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#maldição dos príncipes
thornslikeroses · 6 months
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      ˗ˏˋ 𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 𝐃𝐎𝐑𝐍𝐑𝐎𝐒𝐂𝐇𝐄𝐍
    𝑠𝑙𝑒𝑒𝑝𝑖𝑛𝑔 𝑏𝑒𝑎𝑢𝑡𝑦 ! ´ˎ˗
(ℎ𝑎𝑛𝑛𝑎ℎ 𝑑𝑜𝑑𝑑, 28, 𝑒𝑙𝑎/𝑑𝑒𝑙𝑎) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é 𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 𝐁𝐑𝐈𝐀𝐑 𝐃𝐎𝐑𝐍𝐑𝐎𝐒𝐂𝐇𝐄𝐍, da história A Bela Adormecida! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a SER ESPOSA TROFÉU… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑜𝑠𝑎 e 𝑠𝑜𝑓𝑖𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎, você é 𝑣𝑎𝑖𝑑𝑜𝑠𝑎 e 𝑖𝑛𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: Vendendo Flores na 𝐅𝐋𝐎𝐑𝐈𝐂𝐔𝐋𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐁𝐑𝐈𝐀𝐑.
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𝑅𝐸𝑆𝑈𝑀𝑂
aurora personifica a arte da "falsa ingenuidade" com uma maestria que transcende o comum. embora possua uma sagacidade afiada e uma inteligência astuta, ela habilmente assume uma persona de inocência quando julga conveniente. longe de ser uma vilã, sua ambição é conduzida por um desejo ardente de manter o marido ao seu lado e garantir sua posição privilegiada nos contos de fadas intocados por toda aquela bagunça. criada em um ambiente onde era o epicentro do universo, sua vida foi moldada por pais e fadas madrinhas superprotetores devido a maldição que a envolveu. enquanto os rumores sobre sua gravidez pairam no ar, aurora mantém um silêncio eloquente, deixando o mistério alimentar a intriga ao seu redor. com a chegada dos perdidos, sua angústia em perder a popularidade que tão arduamente conquistou se torna palpável. seu desejo é simples: resgatar seu mundo de encantos, lar, e amado esposo, buscando ansiosamente seu conto de fadas intacto e o "felizes para sempre" que tanto almeja. por trás de sua fachada meticulosamente construída, reside uma alma gentil e compassiva, pronta para demonstrar lealdade e sensibilidade às amigas mais próximas.
+ determinada, confiante, sensível, romântica
— mimada, egocêntrica, controladora, invejosa
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𝐵𝐼𝑂
não havia criança, jovem ou idoso que não conhecesse sua história. nesse mundo ou em qualquer outro. a lenda da princesa que dormiria por cem anos, aguardando o beijo do verdadeiro amor enquanto todo o reino dormia para aguardá-la. a princesa para sempre bela, para sempre jovem, sempre adormecida. por isso foi uma grande sacanagem quando aquelas pessoas surgiram depois do seu final felizes. todos sabem o que acontece após o felizes para sempre. os mocinhos vivem. felizes. para. sempre. aurora não sabia exatamente em qual parte de “para sempre” o narrador havia se confundido, ao trazer aqueles forasteiros para sua cidade, arruinando suas histórias, acabando com famílias, casamentos, com a felicidade das pessoas! no entanto, não adiantava espernear (e ela havia tentado muito!) aqueles intrusos chegaram e não pareciam ir embora tão cedo, nem eles nem as histórias arruinadas que eles trouxeram na mala. 
ela tinha tudo. o palácio rodeados por rosas e peônias cor de rosa e algodão doce, fadas, um mundo que até o ar tinha cheiro de magia, um príncipe bonito que a amaria para sempre a certeza de um final feliz. ela não era como aquelas histórias tristes onde a mocinha precisava se salvar, quão triste e aterrorizante seria aquilo? resolver os próprios problemas! Não, ela havia passado dessa fase, havia merecido o seu destino, haviam lutado e triunfado contra o mal.
Haviam tantas perguntas girando em sua cabeça. Porque essas pessoas apareceram no seu mundo? Porque essa meia-irmã surgira, do nada, noiva do seu marido? Esse sapato combina com esse vestido?
Podia parecer muito drama. Mas tudo o que ela contava havia desaparecido. seu casamento, seu lindo castelo, seu felizes para sempre. ido para os ares. puff. em um piscar de dedos ela havia passado de uma princesa respeitada e adorada para amante do próprio marido. Não só isso, mas o marido agora era noivo de sua meia-irmã, filha de malevóla, como se já fosse ruim o suficiente apenas perder tudo, ela tinha que perder tudo para pessoa que passou toda a sua vida planejando vê-la morta, e agora, ela teria que assistir bem vivinha tudo o que ela se importava ir para os braços de outra pessoa.
E ela não era tão ingênua assim. uma meio-fada, mística, filha da pior vilã de todos os tempos, Phillip podia ser um príncipe, mas era homem, ainda que jurasse de pés juntos de que não a deixaria, Aurora estava nessa sozinha, agora e pelo o que parecia, o resto de suas vidas. Agora ela tinha um emprego, agora ela teria que aprender a se virar sozinha, como uma solteirona e a beira dos trinta, em nome de merlin! 
Haviam princesas, de outros estúdios, acostumadas a esse tipo de aventuras, mas não ela. Ela era uma clássica princesa que esperava que todos resolvessem seus problemas, primeiro seus pais, depois as fadas e então phillip, pensando em retrospecto, aurora não havia decidido uma só coisa em toda sua vida e pior: nem havia cogitado que era algo que deveria fazer. Ela sempre esteve confortável na posição de esposa troféu em que o marido iria resolver tudo para ela, esperançosa, ela iria se deitar, dormir e quando acordasse tudo não passaria de um pesadelo horrível. Sim. era isso. quando acordasse tudo voltaria ao normal. 
narrador: quando ela acordou as coisas não voltaram ao normal!
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𝐶𝑈𝑅𝐼𝑂𝑆𝐼𝐷𝐴𝐷𝐸𝑆
ⅰ 、 aurora possui um medo quase paralisante de adormecer e jamais despertar. essa ansiedade profunda a assombra e parece ter piorado com a chegada dos perdidos, sem seu príncipe o que ela faria? por isso, luta contra o sono, mesmo diante da mais profunda exaustão. como se estivesse presa em um ciclo interminável de vigília, aurora enfrenta uma forma peculiar de insônia que a transporta para uma experiência frequentemente vista por bebês: está cansada, exausta mesmo, mas se recusa a dormir ficando irritadiça e mal humorada pelas manhãs.
ⅱ 、ela não nega e não confirma nenhum boato sobre sua gravidez, porém, ao perceber que seu conto de fadas, seu casamento ou sua vida podem estar em perigo ela não se refrearia de usar isso para manter as atenções em si, além de manter phillip por perto. (bem plot de novela das seis / grávida de taubaté)
ⅲ 、desde que chegou ao reino dos perdidos, merlin encorajou a todos a ter uma ocupação, e aurora abriu uma floricultura adorável em uma viela perto do centro, a floricultura briar é um sucesso e serve para que ela se mantenha ativa, no entanto, ela parece encarar a ocupação como uma distração e torce para que em breve tudo volte a ser como antes.
ⅳ 、como a maioria das princesa, ela também é bastante engajada em causas sociais, e ela parece determinada a cuidar do seu povo contra a invasão dos perdidos, ela pode ser vista em eventos de caridade, angariando fundos para alguma ong, organizando festas com as outras princesas no comitê de festas dentre outras funções principescas que não mais são suas responsabilidade.
ⅴ 、como está a posição dele em relação aos perdidos: chocada, estarrecida, aborrecida, angustiada… quantos sinônimos para completamente devastada podem existir? a princesa estava em cólicas. como aquilo fora acontecer? justo com ela? de novo! ela havia merecido seu final feliz, ela deveria ser feliz para sempre, e quer saber? ela não estava nada feliz agora! parecia uma quebra de contrato, daqueles revoltantes, será que existia algum tipo de procon para os contos de fadas? embora os perdidos tivessem, de fato surgido, aurora parecia acreditar de que eles estavam prestes a invadir a sua casa, levariam sua mobília, arrancaram com os dentes selvagens tudo o que era dela. e phillip… ainda tinha phillip, com aquela outra mulher. sua irmã…  ou melhor dizendo meio-irmã. ela oscilava entre absolutamente furiosa com a traição do marido (ainda que hipotética, mas bastante real para ela) e uma carente reafirmação de que ele a amava e não iria deixá-la. ela queria que as coisas voltassem a ser como antes. queria o seu mundo, sua casa, seu marido, seu conto de fadas, seu felizes para sempre.  ‹  reação da aurora em um gif  ›
ⅵ 、FLORICULTURA BRIAR — virando a primeira direita, depois da avenida principal, você encontrará uma pitoresca viela encantadora, com fachadas ornamentadas e janelas altas que refletem a luz do sol de maneira sublime, e é ali, no número sete, aninhada entre ruas de tijolos que serpenteiam outras lojas como cafés e livrarias que encontramos a floricultura. ao adentrar este pequeno pedacinho perdido de uma floresta encantada, é impossível não sentir o aroma doce e fresco das flores que decoram cada centímetro do espaço. as paredes são adornadas com trepadeiras exuberantes, onde rosas em tons suaves de rosa e vermelho se entrelaçam com campânulas azuis delicadas, margaridas brancas puras e tulipas vibrantes em uma dança de cores e formas. os arbustos são meticulosamente dispostos, criando uma atmosfera de serenidade e beleza natural. as janelas grandes, características de uma arquitetura haussmanniana, permitem que a luz do sol penetre suavemente, iluminando os buquês frescos e arranjos florais exibidos com elegância. cada detalhe, desde os vasos de terracota até os delicados laços de fita que adornam os buquês, reflete o cuidado e a paixão dedicados a cada flor. no interior da loja, prateleiras de madeira exibem uma variedade de plantas em vasos, desde suculentas charmosas até exóticas orquídeas, oferecendo uma ampla gama de opções para os amantes de plantas e jardineiros em busca de algo especial. com seu ambiente acolhedor e aconchegante, a floricultura briar é mais do que apenas uma loja de flores; é um santuário de beleza natural e tranquilidade, onde os clientes podem encontrar inspiração, levar um buquê para a pessoa amada,  ou um presente perfeito seja para um pedido de casamento ou um pedido de desculpas, no entanto, não se esqueçam que as flores têm essa mania inconveniente de serem cruelmente belas, mas possuírem espinhos dolorosos.
ⅶ 、inspo: barbie (barbie, 2023), audrey (descendents), olga (chocolate com pimenta), beth rizzo (grease), veruca salt (charlie and the chocolate factory) miriam maisel (the marvelous mrs. maisel)
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beatricezh · 1 year
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bem-vinda de volta, semideusa. há 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒐𝒓𝒛𝒆 𝒂𝒏𝒐𝒔 (aos 10 anos), você veio ao acampamento pela primeira vez e se apresentou como 𝒃𝒆𝒂𝒕𝒓𝒊𝒄𝒆 𝒛𝒉𝒐𝒏𝒈, foi reclamada por 𝒂𝒇𝒓𝒐𝒅𝒊𝒕𝒆 e hoje já tem 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒓𝒐 anos. nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito 𝒄𝒉𝒂𝒓𝒎𝒐𝒔𝒐, mas ainda persiste em ser 𝒎𝒂𝒍𝒅𝒐𝒔𝒂 em dias ruins. é ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de 𝒉𝒂𝒗𝒂𝒏𝒂 𝒓𝒐𝒔𝒆 𝒍𝒊𝒖 do que antes.
𝒄𝒖𝒓𝒔𝒆𝒅 𝒃𝒚 𝒉𝒆𝒑𝒉𝒂𝒆𝒔𝒕𝒖𝒔.
fúria de hefesto — ou como bea gosta de chamar em seus diários secretos, “a revolta do corno”. ao descobrir que havia uma semideusa muito parecida com a aparência que a esposa, afrodite, assumia em grande parte de seus affairs com o deus da guerra, hefesto precisou aliviar a dor do peso dos chifres… lançando uma maldição na garota que nada tinha a ver com aquela confusão. tudo bem que se Beatrice não tivesse sido amaldiçoada, ela com certeza andaria nos mesmos sapatos da mãe porque, no caso dela, o fruto caiu bem perto do pé, mas não precisava tanto assim! hefesto presenteou a sua “enteada” com uma das condições mais cruéis para uma filha de afrodite: o de nunca poder beijar o seu amor verdadeiro, caso o contrário, ele morrerá. e você pode até argumentar que deve ser fácil driblar essa maldição, afinal, quem acredita em amor verdadeiro no século XXI? mas aí é que está: hefesto deixou bem claro para beatrice que ela não saberá quem é o seu amor verdadeiro, e nem quando ele virá a se tornar de fato o responsável por carregar esse fardo, então pode ser que qualquer pessoa que ela beije, em qualquer momento, simplesmente bata as botas no meio do beijo! é como dizem por aí: corre que o corno ficou puto, ou algo do tipo.
𝒘𝒆𝒂𝒑𝒐𝒏.
pulseira-chicote de ouro imperial — quando usada apenas como joia, é uma pulseira em formado de uma cobra dourada que fica entrelaçada em torno do pulso de beatrice. porém, ao ser ativada, o ouro imperial usado na confecção da pulseira se estica e se molda na forma de um chicote com a aparência de uma cobra viva. dois rubis adornam a cabeça da cobra, como olhos brilhantes. 
𝒑𝒐𝒘𝒆𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒕𝒊𝒆𝒔.
aura da paixão — a semideusa faz despertar em seu alvo uma paixão tão fervorosa que o mesmo não consegue raciocinar corretamente, realizando todos os desejos de beatrice dentro do período de duração do encantamento. em combate, limita-se apenas em proteger a sua fonte de paixão, podendo atacar os seus amigos, não deixando que a filha de afrodite seja ferida de qualquer forma, mesmo que acabe sendo ferido no processo. para que o indivíduo que fora submetido a este encantamento volte ao normal, em casos avançados, basta apenas desacordá-lo.
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕.
Christian Zhong sempre soube a verdade, mas também esperou o momento certo para contar à filha que ela não era apenas a garotinha que gostava de brincar fingindo ser uma princesa a presa na torre alta e coberta de espinhos — porque os monstros de verdade chegariam eventualmente, e não, um príncipe montado no cavalo branco não viria ao seu resgate… Ela teria que lidar com eles sozinha. 
Ele era um bom pai solteiro. Estilista com certo renome, trabalhava por trás de uma marca bastante conhecida nos Estados Unidos e mundo afora, desenhando os vestidos mais deslumbrantes para a sua clientela que ia de pessoas muito famosas à mulheres ricas com dinheiro sobrando para esbanjarem em roupas e, é claro, uma deusa que se interessou por ele para depois abandoná-lo com um bebê no colo. 
Beatrice era o que Christian tinha de mais precioso. Amava a filha e fazia tudo por ela, de modo que a pequena menina viveu desconexa da realidade durante toda a infância. Vestidos de princesas da Disney? Ela tinha todos para ela. Sapatinho de cristal? Tinha também. Todas as bonecas Barbie que estavam na última moda? Com certeza. Qualquer futilidade que uma criança mimada quer? Christian dava um jeito de arranjar. Era um fato, e ele sabia, que fazia tudo isso pela filha porque tinha medo de quando a verdade viesse à tona e ele tivesse que perdê-la para o mundo ao qual pertencia.
E o momento veio cedo. Beatrice tinha os seus dez anos quando foi atacada por uma quimera que se disfarçava como a secretária do ateliê do pai. Por sorte, o sátiro era o estagiário recém contratado e responsável pela segurança de Beatrice enquanto Christian estava ocupado no estúdio… Mas aquela manhã de Sábado que quis levar a filha para trabalhar com ele foi a última que a viu até que o verão acabasse.
Ela não demorou para se adaptar ao acampamento e à nova vida. Considerava um grande orgulho ser filha da deusa do amor e da beleza. Beatrice andava pelo Meio-Sangue com o nariz empinado e toda a vaidade estampada no rosto. Ao longo do seu tempo no lugar, até as portas se fechassem, acumulou uma pilha de corações partidos e fez muitos campistas chorarem — a culpa era dela que nem todos possuíam toda a beleza e charme que ela tinha? Algumas pessoas naquele lugar precisavam arrumar o cabelo, vestirem-se melhores ou serem menos esquisitas, e Beatrice fez questão de apontar isso em suas caras para que melhorassem. Ademais, sempre que voltava das férias no acampamento e vangloriava das aventuras para o pai, Christian se enchia de orgulho pela princesa dele ter se tornado uma rainha. 
Então, o acampamento fechou, e Beatrice foi jogada de volta à realidade do mundo mortal. Não foi tão difícil se readaptar uma vez que o pai já a preparava para trabalhar no ateliê com ele, e ela nunca deixou de sustentar a postura de superioridade entre os mortais também. Ela teria se encaixado direitinho naquela vida normal se não tivesse sido a vítima número um da fúria de Hefesto. O deus do fogo descobriu que havia uma semideusa que espelhava a aparência perfeita que a esposa, Afrodite, assumia durante os seus affairs mais recente com Ares. Irritado e rancoroso como só um deus consegue ser, Hefesto descontou o seu ódio por Afrodite e Ares na garota. E se um dia Beatrice tivera o sonho de se apaixonar outra vez, jamais poderia fazê-lo. 
Cruelmente amaldiçoada por Hefesto, Beatrice voltou para o Acampamento Meio-Sangue quando os ataques se tornaram frequentes e perigosos e as portas do lugar foram reabertas para uma nova era. Sem que ninguém soubesse sobre a sua nova condição, a Zhong assume a mesma personalidade que os campistas um dia conheceram e, assim, acumula duas listas extensas de inimigos e admiradores… A diferença é que agora ela teme que a sua maldição seja descoberta e ela se torne o alvo de maior vergonha para o chalé de Afrodite. Além disso, Beatrice espera encontrar uma solução para a maldição — e se dedica agora para receber uma benção de outro deus que anule para ela.
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cachorrao · 1 year
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     𝖎𝖓𝖋𝖊𝖑𝖎𝖈𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 𝖆̀ 𝖚́𝖗𝖘𝖚𝖑𝖆 ❞ / parte um.
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pov – i just can't wait for love to destroy us, i just can't wait for love, the only flaw... flawless...
menção a @rjabez @henleblanc @arkynhaddock.
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                 :   cw ( mortalidade materna, mutilação, muito drama ) ...
saber que veria seu pai era algo que o deixou ansioso antes mesmo de colocar os pés na festa, sentia saudades mas não queria demonstrar demais, deixa-lo preocupado ou fazer a cabeça do velho começar a bolar planos para tirar o filho de tremerra. lowell não queria ir embora, apesar de tudo gostava daquele lugar e das pessoas que conheceu ali, não queria voltar a viver isolado e escondido na floresta, não era justo viver daquele jeito, preferia morrer, preferir virar julius e ao menos ser amado antes disso. chegava a ser absurdo pensar daquela forma quando tudo que quis quando recebeu seu destino era evita-lo, mas talvez estivesse começando a mudar de ideia e não fosse tão ruim assim. olhava pro seu pai sozinho, sua mãe não estava mais ali e por mais que ele o garantisse que não era sua culpa lowell sabia que era, o corpo dela não conseguiu aguentar gera-lo e sabia que era uma fraqueza pro grande e temido lobo mau porque ele sorria em sua direção ao encontra-lo, perdendo a pose que deveria manter. orgulhar seu pai talvez significasse ser mau como ele e era o que lowell tentava mas não podia engar a bondade em seu sangue, era dela, ele era tão parecido com ela que temia ser doloroso pro seu pai ter o criado mas também gostava de saber mesmo sem nunca tê-la conhecido ela estava ali fazendo parte de si de alguma forma.
━ você tá tão bonito, tá parecendo um príncipe… ━ comentou rindo, era um trocadilho tão ruim que ficou vermelho de vergonha. ━ príncipes usariam mais roupas. ━ declarou um pouco orgulho do próprio feito, se pudesse usaria a menor quantidade de roupas possível mas ainda, por enquanto, não se sentia seguro em se expor demais e sabia que seu pai reparava nisso, as orelhas escondidas assim como o rabo, lowell parecia como qualquer outro daquele salão mesmo que não fosse. inseguranças podiam crescer no silencio. fazendo o lobo mau se questionar se ele se envergonhava de ser quem era, ser seu filho, de carregar no seu dna parte da sua maldição, ele não sofria com a licantropia mas talvez pudesse sofrer por não se encaixar direito, por não ser nem lobo, nem humano, nem lobisomem. ━ o que tá pensando? ━ o mais novo cortou o silencio apertando a pontinha do dedo indicador no nariz do mais velho tentando chamar sua atenção. ━ só.... tô preocupado com você... ━ se talvez ele estivesse sofrendo ali dentro, se as pessoas o tratavam mal e o manwol mais velho sabia que o filho podia ser mais delicado e frágil do que gostava de aparentar. aquele olhar, lowell odiava ele, não queria ser visto daquela forma, podia cuidar de si mesmo ainda que não parecesse. ━ deveria se preocupar com você! tá aqui comigo em vez de fazer aliados. ━ a voz o deixou em um resmungo irritado, paciência não era uma dadiva daquela família. ━ eu acho que eu posso usar um pouco do meu tempo pra matar a saudade do meu filho. ━ uma mão foi estendia em sua direção e ele aceitou, os dois indo até a pista pra dançar.
━ se precisar de qualquer coisa, pode me falar tá bom? eu dou um jeito. ━ as orbes do mais novo rolando o fez rir, sem dar muita moral pra o olhar mortífero que o filho lhe dava em seguida, para o lobo mau era apenas adorável. ━ eu não sou mais um filhote, dá pra parar com isso. ━ um rosnado veio em seguida e a resposta do lobo mau veio em outro, mas não tinha a intenção de assustador lowell, estava dando um trégua, aceitaria as coisas do jeito que o mesmo ditasse, se ele julgava ser o melhor pra si então o apoiaria independe do que pensava sobre. ━ agora me diz... quando você e o raven vão se assumir? ━ a pergunta fez lowell cair em uma gargalhada tão descontrolada que seu pai precisou segura-lo pra não cair no chão. tinha lagrimas nos olhos, o rosto vermelho e a respiração desregulada tentando encontrar as palavras certas para destruir os sonhos de seu pai de ser sogro logo. ━ eu já disse que somos só amigos! mas juro que você e gothel me fazer querer tentar algo com ele. ━ nem seria ruim, gostava muito de raven, muito mesmo, ele deveria ser uma das pessoas mais importantes de sua vida e eles com certeza seriam o um casal incrível. ━ porque ainda não fez isso? ━ lowell fez uma careta incerto da resposta, talvez fosse um pouco inseguro em dar investidas primeiro, acabou só dando de ombros.
━ pai... você acha que... alguém seria capaz de me amar como a andrômeda ama o julius? acha que eu... eu... lowell manwol.. é alguém que merece o que o julius vai ter? ━ a voz saiu em um fio, era um tema que não gostava nem um pouco e era confuso também porque ele sabia que seria o julius mas ainda não era e se fosse o julius ele seria parte lowell também? ━ porque não? ━ foi tudo que o lobo mau disse entre um sorriso. sabia que seu pai não entendia nada de amor, ele não havia vivido mundo dele, o máximo que tivera era um caso com sua mãe que resultou em um filho mas ele era tão sozinho, as pessoas o viam de uma forma que se tornava impossível querer se aproximar, mas lowell não era assim, era muito diferente dele, ainda assim sentia que carregava um pouco daquela má sorte no amor. ━ tá apaixonado? ━ a pergunta o fez negar com a cabeça de forma quase abruta e rir de novo. costumava ficar com algumas pessoas, amigos geralmente, mas a verdade era que estava inseguro desde que henri tinha feito o que fez, tinha algumas coisas passando na cabeça. ━ talvez um dia... quem sabe... pudesse acontecer... eu deveria querer isso? ━ era fácil pra lowell amar mas não sabia se conseguia fazer isso direito, também não sabia como funcionava, parte de si havia tentado se afastar da ideia pra fugir do próprio futuro mas desde a conversa com arkyn se pegou pensando que talvez não pudesse evitar e que o julius já existia dentro de si então o que podia fazer além de tentar entende-lo? mas pra isso precisaria se apaixonar por alguém e a ideia o assustava um pouco.
━ mas tô com medo de me apaixonar sozinho... de não conseguir fazer alguém se apaixonar por mim.
━ acho que isso é impossível criança.
lowell sabia o que o lobo mau estava fazendo, tentando plantar alguma fagulha de esperança em seu coração para que fosse diferente, para que não terminasse tendo uma vida como a dele, porque não sabia se podia ajuda-lo a juntar os cacos quebrados do mais novo quando mal conseguia lidar com os seus. pai e filho. abraçados na frente todos. tão iguais. tão diferentes. talvez aquele fosse o motivo de lowell começar a chorar, baixinho, as mãos grandes do lobo mau o fazendo um cafune tentando acalma-lo para que ele diminuísse a força com que o segurava e cortava a pele por conta das unhas afiadas, o mais velho não se importava com o sangue quente escorrendo, não doía de fato, não mais do que entender o motivo por trás do desespero do seu filhote. as coisas tinham mudado desde a entrada de lowell na academia e dali pra frente só pioraria, sabia que fazia parte do processo do mais novo de se encontrar, descobrir quem ele era mas isso também significava que se afastariam, que talvez deixassem de entender um ao outro e talvez se perdessem em suas próprias histórias, destinados a estarem de lados opostos. vilão e mocinho. seria possível impedir que virassem inimigos? como fazer isso com a própria família. era por conta daquilo que ele tinha pedido pra lowell construir uma matilha ali? ━ não se preocupe criança...
━ you are me...
━ and i am you.
ao menos por aquela noite eles garantiram um ao outro que tudo ficaria bem. não era um adeus, não aquela noite, mesmo que doesse como um.
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alllreturns · 2 months
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Agora, uma história desse mundo...
Afinal, quem é o salmão amaldiçoado? Antes de Ariel e Eric, e antes do navegador e Adella, outra pessoa tentou a sorte para mudar a direção de seu destino, e, igualmente, o preço de sua tentativa não podia sair barato. 
[ task 1: 𝒆𝒙𝒑𝒍𝒐𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝒇𝒖𝒕𝒖𝒓𝒐. ]
𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟 𓆝
Era uma vez... um garoto e seu pai, um pescador, que viviam na costa do reino. O pescador, já senhor, tinha muitas expectativas sobre seu filho, esperando que, assim que tivesse idade o suficiente, ele pudesse seguir com o pai para que deixassem aquele lugar e navegassem juntos, que o filho explorasse o mar da maneira em que ele mesmo nunca pôde.
Ao invés disso… tinha um filho muito mimado. Foi um garoto animado e sorridente, uma vez, mas que acabou mesquinho e arrogante por rejeitar a ideia de viver pelo mar, e acreditava que merecia algo melhor para si mesmo do que o pai desejava. Por muitas vezes, fugiu de casa, buscando por aventuras no reino e por amizades com pessoas melhores, mais importantes, tendo que ser procurado pelo pai, cansado e entristecido pelo desgosto que o filho sentia por si e pelos sonhos que ele tinha para ele.
O garoto, porém, foi muitas vezes envergonhado quando tentava aproximar-se de um nobre, sempre ignorado por suas roupas mais desgastadas e seu cheiro de água salgada, enquanto as outras pessoas do reino comentavam de sua personalidade ridícula, de como rejeitava o pai e queria ser enturmado entre os nobres que não davam a mínima. Um dia, em suas fugas pela cidade, o garoto falou com um jovem nobre, que, em meio a risos, disse que ele deveria pedir à bruxa que morava no reino, para dá-lo a vida que ele queria.
Era um deboche, não era? Foi o que se perguntou, mas logo procurou pela bruxa, pensando que ela, mesmo se não conseguisse torná-lo uma figura de nobreza, poderia ajudá-lo a se livrar da vida presa ao pai para procurar uma aventura de verdade. Assim, procurou a bruxa do reino até encontrá-la, onde fez o seu pedido, “Eu quero que me torne um príncipe, ou qualquer nobre, e me livre do futuro tedioso que eu teria que viver.” A bruxa, portanto, disse-o que conseguia apagar seu o futuro de navegador, mas para que se tornasse um príncipe, de fato, precisaria ser aceito entre os nobres em uma semana, e se não conseguisse, uma maldição cairia sobre si. É claro, não parecia uma tarefa tão difícil, além de ter tempo suficiente para fazê-lo.
Saiu da casa da bruxa, sendo orientado a ir para casa, que no dia seguinte começaria a ver os efeitos do feitiço. Ao acordar, então, deparou-se com um quarto completamente mudado ao seu redor, realmente digno da realeza, parecendo que estava preso a um sonho. Assim que saiu, no entanto, percebeu que havia uma gigantesca estranheza das pessoas ao seu redor acerca de si — não o reconheciam plenamente, sabendo sua posição de nobreza mas não seu nome, e destacavam a cada momento como ele parecia ter surgido do nada naquele castelo, não pertecendo nenhum pouco aquela realidade.
O resto da semana foi quase que igualmente esquisito, e a cada dia mais desesperador: tinha que exercer sua posição, enquanto as pessoas ao seu redor o combravam mais e mais de seus afazeres reais e repreendiam sua falta de etiqueta real. Acima de tudo, mesmo quando tentava falar com nobres mais jovens, que saiam juntos para realmente se divertirem, recebia risos, sendo tratado quase que como um servo na única vez em que aceitaram sua companhia. Era humilhante, e ridículo, e desesperador. Finalmente, no último dia, correu atrás da bruxa, implorando para que ela tivesse piedade de si e revertesse seu pedido.
Ah, quanto arrependimento. A bruxa, no entanto, o encarou e disse que não podia revertê-lo, pois o futuro já havia sido selado. Não se tornaria mais um navegador, isso já era certeza. Confuso, irritado, ele perguntou o que ela queria dizer com isso. Visitou sua antiga casa esses dias? Aterrorizado, o garoto saiu correndo atrás do lugar em que costumava morar, se deparando, no entanto, com uma multidão ao redor de sua casa, que começou a murmurar com a sua chegada. O que um nobre faria por aqui, procurando saber do velho pescador? Ao conseguir entrar na própria casa, encontrou seu pai sendo abraçado por outras pessoas da vila, que também estranhavam sua presença. Tentou aproximar-se de seu pai, sou eu! Você sabe! O seu filho! Mas ao invés de ser recebido calarosamente, seu pai o empurrou e começou a gritar, porque seu filho havia sumido há dias e ninguém o encontrava, como poderia brincar assim com ele? O homem, então, começou a chorar, e pedir que o tirassem dali.
Não, não. Chocado, encarava agora o que seu pedido havia causado, e porquê a bruxa fez questão de que eles fossem garantidos separadamente. Não, não poderia mais navegar junto a seu pai, nunca mais. Ouviu de outro homem que morava ali perto — eles se conheciam! Ele deveria saber quem era, também, mas não sabia — que o pai mal comia nos últimos dias, que estava enlouquecendo pela falta do filho desaparecido, pela maneira como ninguém sabia onde ele estava.
Tentou ir atrás da bruxa de novo, mas era como se ela tivesse sumido para sempre. Somente ecoava algo na sua cabeça… você rejeita o que guardam para você, mas não espera ser rejeitado de volta? Sem saber o que fazer, apenas sentou-se nas pedras perto do mar, chorando e temendo a maldição que com certeza cairia sobre si. Mal via o tempo passar, até que a noite chehou, e sentiu-se perder o ar como nunca antes. Não era pelo seu choro… havia algo tremendamente errado consigo. Tentava andar, mas parecia que suas pernas iam encolhendo, seus braços enfraquecendo e seu peito queimando. Mal conseguia enxergar, e acredita que tropeçou em alguma coisa, talvez numa pedra — e quando acordou… era um peixe. É claro, precisava ser um peixe. Confuso, enfurecido, tentou como pôde encontrar ajuda entre os animais falantes (que dia revelador e estranho aquele foi), mas ninguém tinha ideia de algo que poderia ajudá-lo (além de um baiacu ridículo que sugeriu uma outra bruxa).
Desolado, acreditou que o que lhe restava era aceitar. Seria um peixe para sempre, como punição por ter rejeitado o mar em frente a seu pai. Poderia viver com isso, talvez.
No entanto, nos primeiros raios de sol do dia seguinte, algo ainda mais estranho ocorreu consigo. Não. Não podia ser, podia? Sentiu seu corpo mudar novamente, sem nem saber quão profundamente no mar ele estava, nadando o mais rápido que seu pequeno corpo conseguiu, mas logo a transformação estava completa quando ele ainda estava submerso, tendo passado horas sem respirar apropriadamente. Acordou na praia, tossindo a água para fora de seus pulmões, e contemplou o que havia acontecido consigo e a vida que estava fadado a viver.
Ah, tão engraçada era essa bruxa…
Desde então, tem tentado viver uma vida melhor — na medida do possível, quer dizer. Não dá pra se viver muito bem quando está constantemente perto de morrer asfixiado ou afogado. Passou um tempo apenas circundando a fatídica praia, encarando a casa que costumava morar e vendo ela mudar com os anos, mas eventualmente passou a passar muito tempo em Atlantia, chegando a conhecer o rei e as princesas e descobrir sobre a tal bruxa marinha que parecia ser tão cruel quanto a terrestre. Quando Ariel se meteu numa encrenca parecida com a sua — mas com um final bem mais feliz —, fez o que pôde para ajudá-la em ambos os lados, mas era dificil quando não estava sempre à disposição.
Ao fim de tudo, ainda é cheio de amargura pelo que aconteceu consigo, se sentindo preso a essa posição de serventia que acabou sendo imposta sobre ele pela natureza de sua maldição, angustiado por não conseguir pertencer completamente a lugar algum, já que não é completamente peixe nem completamente humano, mas especialmente sente culpa pelo destino que o pai encontrou pela sua estupidez e arrogância.
Se houver um jeito, qualquer jeito de reverter tudo que ocorreu consigo, obviamente gostaria de fazê-lo. Não é possivel que esse seja o felizes para sempre que está o prendendo, não é…?
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stefiehub · 1 year
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𝐖𝐄'𝐕𝐄 𝐁𝐄𝐄𝐍 𝐃𝐎𝐈𝐍𝐆 𝐀𝐋𝐋 𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐋𝐀𝐓𝐄 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐓𝐀𝐋𝐊𝐈𝐍𝐆 𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕 𝒂𝒏𝒚𝒕𝒉𝒊𝒏𝒈 𝒚𝒐𝒖 𝒘𝒂𝒏𝒕 𝒖𝒏𝒕𝒊𝒍 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒐𝒓𝒏𝒊𝒏𝒈
Era uma vez, porque toda boa história começa assim, um jovem rapaz nascido de Briar, reino agora em decadência na Floresta Encantada e que tem como rainha a jovem Aurora, apesar de nunca ter colocado uma coroa sobre a sua cabeça. Ao lado dele está o reino de Juntez, atualmente é o reino dominado por Malévola, rainha de Moors, desde então vivem em guerra. Stefan Hubert nasceu nessa realidade, vendo os reinos no qual era herdeiro se destruírem por conta das inúmeras tentativas da rainha da fadas em dominar aquela parte da floresta, Stefan não tem muito orgulho de seu nome e nem mesmo daquilo que está para herdar, não entende como ainda existe conflito ali se não há mais nenhuma riqueza, mas entende que foi por isso que acabou sendo impedido de conhecer mais sobre o lugar onde nasceu. Ainda era um bebê quando foi retirado de sua mãe e criado a duras penas por seu pai, o rei Phillip.
Ele tem três tias, adora todas elas, Fauna, Flora e Primavera, que graças aos deuses, não foram designadas aos seus cuidados, ou ele teria morrido na primeira semana. Phillip escolheu viver de maneira mais libertadora com o seu filho, Stefan sempre teve a liberdade de fazer o que quisesse, sendo conhecido como o garotinho curioso de Briar quando colocava os pés nos lugares em Primland, lugar no qual ele foi criado. Então, assim como as características típicas do jovem príncipe eram conhecidos entre os seus vizinhos, outro ponto também era um fator relacionado ao garoto: o seu sono.
O que esperar do fruto de uma relação atordoada como a de Aurora e Phillip, pra começar, a princesa tinha sido prometida ao príncipe assim que nasceu, foi o tratado de paz entre os reinos que se fortaleceu com o passar dos anos. A princesa tinha algo em comum com o seu filho, ela também havia sido impedida de viver ao lado da família, sendo criada pelas fadas e sob a responsabilidade de seres mágicos escondidos em um chalé no meio da floresta, aí está, esse chalé ainda existe e abriga Stefan quando sai em exploração com o seu pai, as vezes em período de sono prolongado e, quase sempre, quando o rapaz decidia fugir da superproteção paterna. Stefan gostava mais dessa herança em si. Porém, o que de fato aconteceu para ele não ter tido o prazer de conhecer a sua mãe e de aprender mais sobre o seu reino? E a resposta está na pequena névoa esverdeada que o rodeia.
Stefan nasceu fruto do mesmo amor verdadeiro que despertou Aurora da maldição que Malévola jogou sobre ela, então essa magia foi a sua herança genética e atravessou a ligação de mãe e filho que havia no cordão umbilical. A diferença parte da intensidade e da maneira como ela se manifesta, porque a magia não era pra ele, então ela veio com menos força e desestabilizada. Há momentos em que ela tá intensa e firme, trazendo a possibilidade do sono eterno ou pelo menos os cem anos de maldição permanente, mas há momentos em que ela simplesmente some, levando com ela, o sono e o cansaço, fazendo com que o garoto não consiga pregar o olho pelo tempo que ela quer. E quando ela continua mergulhada no interior do seu corpo, Stefan não tem uma rotina comum como todos os outros, então ele dificilmente aproveita o dia, dificilmente vê o nascer do sol e nem mesmo consegue participar da vida cotidiana das pessoas.
Foi assim que ele conheceu pessoas diferentes, explorou lugares diferentes, descobriu a sua enorme habilidade durante a noite, entre outras coisas que só se descobre na madrugada, sendo esse o único período que ele pode dizer com certeza que vai estar acordado e disposto. Não é feliz assim, é conformado, muito foi perdido na sua vida curta e ele sabia que não era comum como a maioria das pessoas, não viveu o amor inicial da infância, nem teve aquele primeiro beijo desengonçado como a maioria, encontros nunca acontecem porque ninguém consegue acompanhar o seu ritmo, também não tem uma participação social por nunca ter forças para isso, e a sua maior dificuldade, definitivamente, é no ato de se manter seguro, já que é bem mais fácil agir durante o dia. As fases tem durações longas, insônias que poderiam durar meses assim como o sono prolongado, então é habitual vê-lo por muito tempo e não vê-lo por muito mais. E como acontecia com as fases da lua, Stefan sentiu no último evento que aconteceu em Tremerra, que alguma coisa aconteceria com ele após sentir e ver aquela névoa esverdeada sair por seus polos.
Já foi dito que a magia é instável, certo? Estava pronto para seguir com o cronograma do dia, vestido para os exercícios físicos que tinha e tirar o resto do dia pra estudar, tinha uma bolsa na lateral de seu corpo e uma roupa esportiva confortável, tênis, cabelos alinhados e uma disposição de milhões de pessoas naquele momento, terminou de comer e se levantou para ir até a área de treinamento, quando sentiu algo diferente em seu corpo. Alguns passos tinham sido dados, já estava quase na porta e então a névoa surgiu novamente, algumas pessoas ficaram apreensivas sobre a possibilidade da Malévola aparecer, Stefan ouvia a voz dela ecoando na sua mente, naquele momento, well… well… well… era a forte conexão que tinha com aquela mulher, a presença e a força dela sobre si, a vontade de vê-la e abraçá-la, correr para os seus braços, os olhos ganhando uma coloração verde viva e brilhante, e então as palavras soavam baixas para os outros pela voz de Stefan, mas em sua mente, era ela quem dizia: “Cem anos para um coração firme são apenas um dia… Você terá beleza e graça, mas cairá em sono profundo… basta espetar o dedo no fuso de roca de fiar…”
O baque ecoou pelo cômodo, assustando a todos quando o corpo de Stefan caiu sobre o chão duro do refeitório, fazendo com que alguns alunos se aproximassem dele e confirmassem ali, se iniciava a fase do sono prolongado e o rapaz poderia ficar dias, semanas, meses e, até mesmo, o resto de sua vida sob o poder de um sono profundo, interminável e intenso. Todos poderiam vê-lo sendo levado pela maca até a enfermaria, um caminho que era guiado pelos enfermeiros, porém havia a trilha da névoa esverdeada, fazendo com que todos compreendesse o que estava acontecendo, Stefan agora só poderia se encontrar com as pessoas em seus sonhos, esperava ao menos, ficar um pouco menos do que da última vez, um ano havia sido perdido de sua vida e ele não queria perder mais nada.
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adamthebcast · 3 months
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onde: floresta, acampamento de aventuras. para: @s2shapedbox
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(tw: nada muito específico, só tá muito bad vibes kkjfkk) Adam estava emocional e fisicamente exausto. O combo biblioteca dos espelhos e jardim dos arrependimentos – além da maluquice com os fantasmas possuindo as pessoas e causando pânico generalizado – havia lhe drenado completamente, então nem hesitou em passar pela porta quando ela apareceu, independente de onde fosse levá-lo. O meio de uma floresta escura não pareceria um lugar ideal, mas era exatamente o que ele precisava no momento: ficar realmente sozinho. Procurou brevemente por algum lugar onde pudesse se esconder, já que não confiava muito em si mesmo para se proteger do jeito que estava, e resolveu se abrigar perto do que parecia um aglomerado de rochas.
Não queria ver ninguém. Não queria passar pela situação de ter que disfarçar que estava chorando de novo ou explicar qualquer coisa, porque ele não se sentia capaz de explicar nada. Os fatores externos podiam ter agravado, mas ele sabia muito bem que o problema era ele. Sempre era. Estava tentando seguir alguns exercícios de respiração que o Coelho Branco tinha passado sem muito sucesso quando ouviu o som de um galho quebrando, evidenciando que não estava sozinho. Praticamente prendeu a respiração, tentando emitir o mínimo de barulho possível para que não fosse notado. Porém, quando a figura passou por baixo de um feixe de luz solitário que havia conseguido passar pela copa das árvores, identificou imediatamente quem era. “Derek?” exalou todo o ar preso nos pulmões de uma vez, o que causou um breve acesso de tosse. Ainda não estava nos melhores termos com ele, após a última discussão, mas o imediato alívio que sentiu com a sua presença era inegável. Só duas pessoas no mundo inteiro eram capazes desse feito.
Infelizmente o alívio não durou muito, porque logo lembrou do que estava se esforçando tanto para esquecer – o que tinha visto no jardim dos arrependimentos. Adam era praticamente feito de arrependimentos, mas um dos que mais parecia ter mudado o rumo da sua vida foi a decisão de esconder a maldição de quem, na época, era seu melhor amigo. Não ter vivido tantos anos em isolamento, pensando no seu próprio fracasso, poderia tê-lo tornado o rei que Final State merecia, e não a piada de governante que havia se tornado. Ainda não era a melhor pessoa para solicitar ajuda dos outros, mas agora vinha de um lugar de culpa, e não de pura insolência.
Sabia que tentar esconder dele como estava se sentindo no momento seria um esforço fadado ao fracasso, já que Derek o conhecia tão bem quanto durante a adolescência, um feito memorável se considerasse o quanto ele havia mudado nesse tempo. Ainda assim, tinha que tentar. Não queria que o primeiro encontro dos dois naquela festa fosse marcado por uma melancolia daquele tamanho. “Está perdido? Príncipes precisam saber se localizar em florestas, hein? É meio que parte do pacote.” tentou manter o tom de voz o mais estável e descontraído que pudesse, mas ainda assim soava embargado pelo choro.
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booklovershouse · 1 year
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Oi oi, booklovers!
E vamos de mais livrinhos nacionais pq não são só os gringos que escrevem, né?
Hj nós vamos falar dos contos da Renata Lustosa, mas antes, pra dar uma leve contextualizada, eu gostaria de lembrar pra vcs que a Rê tem três livros: Confissões de uma Terapeuta, Confissões de uma Ex-Namorada e Em Busca do Par Perfeito, esse último tendo todos os contos que eu vou mencionar nesse post.
~ aliás, vcs poderiam por favorzinho dar uma olhada no Um livro, um filme? Postei errado - ainda não tô 100% acostumada com o Tumblr, bati o dedo onde não queria e n tinha como reverter 🥲
💐| Cale-se para Sempre
• Págs: 53
"Seu sonho é ter um casamento feliz. O meu é torná-lo realidade!"
Olívia é dona de uma empresa de organização de casamentos e, depois de um dos clientes dar em cima dela, fica sem saber se deve contar à noiva ou seguir com os preparativos como se nada tivesse acontecido e ganhar seu precioso dinheiro.
🍫| Amor na Loja de Chocolates
• Págs: 66
Sofia é uma viciada em trabalho que mal tem tempo de se divertir pq não consegue deixar sua loja sozinha. Isso até um famoso aparecer por lá, com uma multidão de fãs e a chamar para um encontro do nada.
📚| Um Romance para Chamar de Meu
• Págs: 86
“Sou uma escritora de romances que sonha em encontrar o príncipe encantado, casar, ter filhos e finalmente conseguir o seu próprio final feliz.”
Maitê é uma escritora com um problema sério: não conseguir escrever! Suas amigas do clube do livro resolvem que a única solução para ela é ir em um encontro - o que envolve criar um perfil num app de namoro, coisa que Maitê definitivamente não quer fazer. Mas ela acaba fazendo.
🎄| Contrato de Natal
• Págs: 64
Emília está naquele velho clichê: trinta anos nas costas e totalmente solteira. Com todo mundo enchendo a paciência dela para arranjar um relacionamento duradouro, ela resolve ir na ceia de Natal da família com seu amigo, que aceitou ser seu namorado por um dia.
☂️| Maldito Beijo
• Págs: 38
"— Você é uma boa pessoa, Sam. Burra, mas uma boa pessoa. E qualquer cara teria sorte em ter você — Laura acrescenta, irônica. — Como namorada, e não como conselheira de relacionamentos. Para o caso de não ter ficado claro pra você, sua esquisitona."
Sam não consegue entender pq todo homem que ela beija volta com a namorada no dia seguinte. Para descobrir se carrega ou não algum tipo de maldição esquisita, ela acaba pedindo para sua amiga ir com ela em um de seus encontros. Mas talvez ela descubra algo mais que o motivo de seus relacionamentos fracassados.
💐•🍫•📚•🎄•☂️•💐•🍫•📚•🎄•☂️•💐•🍫•📚•
De todos esses, o único que ainda não li foi Contrato de Natal, mas todos os contos da Rê têm aquela boa dose de humor e é claro, o romance fofinho e clichê que nós amamos ;)
A escrita dela é muito boa, vale a pena dar uma lida! Todos estão disponíveis na Amazon como e-book e no K.U. - Em Busca do Par Perfeito é o único físico, impresso sob demanda.
📚| Já leram alguma coisa da Rê?
Bjs e boas leituras <3
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vladdervampyr · 11 months
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– s t a c h e l d r a h t f r e s s e ;
(( lá vai vladislav dracul, perambulando pelas ruas de ardare sob a lua cheia. conhecido por ser vampiro e ter quinhentos e noventa e cinco anos, o conselho sabe que é egocêntrico e impaciente e corajoso e sensível, então não se deixe enganar por este belo rostinho, ele é a favor diante da volta de lúcifer, afinal! ))
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ficha
personalidade: impaciente, egocêntrico, meio pateta e brincalhão, mas sério quando se trata dos assuntos do clã. criado como príncipe, ele acha que tá certo em tudo, é o centro do universo. trata todo mundo bem e com bastante educação, gosta de evitar desentendimentos e por isso tenta ter uma relação amistosa com outros clãs. mas, também não aceita desaforos e é bem fácil ofender ele. muito sensível, ele acaba sendo um cara bem amoroso e romântico também, tem os sentimentos muito a flor da pele e o vampirismo só aumentou isso. trata os vampiros do clã como se fossem uma família, e exige que os membros tenham essa mesma relação entre eles. tanto é que ele oferece quartos na mansão onde vive.
plots que eu gostaria de desenvolver:
vampiros que vlad transformou na romenia, mais especificamente alguns soldados de vlad iii que morreram em batalha e ele salvou. teriam essa relação de amizade há séculos, então são extremamente próximos. vlad confia quase que 100%. (0/?)
um ex relacionamento de vlad. não precisa ser necessariamente um vampiro. seria um ex, terminaram por desavenças mas por algum motivo estão sempre juntos e tendo recaídas. sempre brigam, algo bem angst. (0/1)
um vampiro que vlad transformou, mas que odeia ele. esse vampiro nunca quis ser assim e considera o vampirismo uma maldição, e guarda um rancor imenso do vlad por conta disso. (0/1)
mas eu costumo aceitar de tudo. se você tem alguma ideia pra desenvolver com o vlad, por favor, me manda na dm pra gente discutir!
sobre respostas:
eu trabalho a semana toda e estudo pra concurso kkk então não to online ou consigo responder o tempo todo. quando os turnos acabam ficando muito grandes, eu tenho a tendencia a diminuir a frequência tbm, por precisar de mais tempo pra desenvolver. isso não quer dizer que eu não queira jogar com você ou desenvolver algum plot, de verdade! por isso acabo dando preferência pra jogos mais curtinhos, que eu consiga responder rápido. mas to sempre na dm e não tenho problema em ter vários turnos abertos com o mesmo personagem.
– d r a c u l e a ;
clã fundado pelo vlad em 1500, após ter transformado alguns vampiros. draculea significa filho do dragão, e como vlad foi um dos membros da ordem do dragão, achou apropriado. além, é claro, de vlad tepes ter adotado o sobrenome eventualmente. são vampiros mais velhos, mais aristocratas e que juraram lealdade uns aos outros. vlad é o líder, mas procura tratar o clã como uma família.
os vampiros que desejam se juntar ao clã passam por uma iniciação e um pacto de sangue, e tem a opção de morar com vlad.
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erikxphantom · 6 months
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with: @espiritoperdido
where: Aventuras literárias
prompt: ❛ sometimes there's things a man cannot know. ❜
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Se a proposta daquele evento era receber os perdidos, então estava sendo realmente bem sucedido, ainda mais para Erik, que considerava todos em geral, pessoas novas para se conhecer, pois uma coisa é a história contada, outra é o que realmente aconteceu e sobre isso ele entendia bem. No momento em que adentrou o espaço do conto de Bela Adormecida na presença de outrem, ele se manteve em silêncio e atento na história e no comportamento alheio, ou era isso que ele pretendia. Pois no instante em que o príncipe beijou a princesa e ela despertou, lhe pareceu estúpido que isso fosse o bastante para quebrar a maldição. Ele murmurou sua revolta, e em replica ouviu aquelas palavras da mais nova, fazendo-o voltar-se para ela. "Mesmo? Gostaria de desenvolver um pouco disso e tentar explicar-me?", indagou, tentando não soar rude, mas ainda existia resquícios de irritação com a história em sua voz.
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ingretel · 1 year
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Flashback. Dunbroch. @mcrdu
A cabana da bruxa exalava um cheio de ervas em poções borbulhantes, uma mistura de magia e especiarias em proporções perfeitas. E isso só era parte do interminável segundo passo da sua lista de três. O primeiro foi queimar a bruxa da maldição depois de extrair o sangue, o cheiro dela sendo barrado pelos internos. O terceiro passo, bem, foi carregar o brutamontes do príncipe para a cama no canto do abarrotado; aconchegá-lo nos lençóis e... Seus olhos reviraram só de lembrar o que tinha feito pelo imbecil desacordado, de que ponto tinha chegado para trocar o raiva em ponto de ebulição pela gentileza de limpá-lo com um pano úmido. Tratar das feridas com emplastro, segurar a cabeça no colo e devagar derramar as poções finais para eliminar os resquícios de urso amaldiçoado. E foi realmente um azar que os olhos dele tremularam quando estava ali, a cabeça dele sobre a coxa e apoiada no abdômen. A colher cheia de caldo sobre os lábios retirada antes que se engasgasse. "Don't you dare."
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escritorvermelho · 1 year
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Revanche, tiferino clérigo História Era uma noite agourenta quando Ralishaz jogou seus dados e decidiu que o filho de uma cartomante rhennee e um mercador baklunish viria ao mundo com a pele vermelha e calombos de chifre na cabeça, herdeiro de Asmodeus. A cartomante enlouqueceu e morreu, crendo-se vítima de uma maldição; o mercador, habituado a viajar e navegar, teve a cabeça aberta para entender que aquela criança com sangue de diabo era meramente seu filho — e o criou, o melhor que conseguiu.
Ralishaz riu da benevolência equivocada do mercador, e azarou seus esforços honestos, e os negócios foram de mal a pior. O mercador foi forçado a recorrer a acordos sombrios e negociatas escusas, a burlar impostos e contrabandear para ter o suficiente para ele e o filho. O menino sofreu a rejeição que todos os tiferinos sofrem, mas persistiu, acreditando que tudo ficaria bem se seguisse os ensinamentos do pai: aprendeu a desarmar o temor das pessoas com o charme, aprendeu a fazer amigos com a bela voz, aprendeu a vender e a levar vantagem. Aprendeu a importância de jogar.
Ralishaz riu do otimismo do rapaz e jogou seus dados de novo: seu pai foi acometido de doença, tanta doença que parecia velhice adiantada. A essa altura, o rapaz já era mais moço, e assumiu os negócios do pai, e trabalhou levando contrabando, e fazendo amigos escusos, e oculto à margem da lei. O tiferino conheceu Valentina, uma promissora estudante das artes arcanas, que se encantava pelo rapagão ousado de pele vermelha e voz profunda, e escapava das tarefas de sua mestra severa para farrar com ele, nas tavernas e ruas escuras da cidade; amavam-se, como se amam os jovens, sem pensar muito. Tudo ia bem.
Ralishaz pegou seus dados para jogar.
Nessa época, a coroa de Keoland levava guerra às fronteiras norte acima, e numa das embarcações de contrabando veio junto um espião das forças inimigas. O espião, que jazia de ferimento de morte, suplicou ao rapaz que levasse um documento a um nobre na capital. O tiferino aceitou, mais pelo desejo juvenil de se aventurar numa missão para atender o último pedido de um moribundo — e que apenas por coincidência era também generoso para lhe pagar uma gorda algibeira cheia de ouro por um mero serviço de correio. O que poderia dar errado?
Ralishaz riu das intenções do rapaz de ser aventureiro. Jogou seus dados, e um inspetor que já não gostava dele (nem de nenhum tiferino) abordou-o, e pressionou-o, e tomou a carta. Escrita em código, em caracteres de Celestial — que o rapaz não sabia ler —, eram informações cruciais do fronte, números de soldados, localização de covis. Era a esperança da rebelião, era a fraqueza final que permitiria a Keoland esmagar seus inimigos. Não houve clemência.
Valentina, que o esperava naquela noite, ficou na janela esperando sem saber.
Naquela noite, o tiferino foi agrilhoado, amordaçado, e levado para um forte numa ilha recém-tomada dos Príncipes do Mar. No lugar, amontoavam-se inimigos do reino, piratas capturados, desafetos da nobreza e miseráveis que não tinham a quem recorrer. Condenados justa e injustamente, inocentes e culpados, ladrões, patifes, mendigos, loucos, tolos e principalmente, inocentes. Ralishaz gargalhava, e o tiferino emudecia.
Na prisão, depois de enlouquecer e voltar à sanidade, o tiferino esqueceu o próprio nome. Lembrava-se apenas de Valentina. Chicoteado, humilhado, vivendo de pão fétido e água de chuva, o rapaz morreu.
Em seu lugar, restou apenas Revanche.
Ralishaz jogou seus dados novamente. Os Príncipes do Mar invadiram o lugar, soltaram velhos aliados e se esbaldaram em soltar também toda sorte de gente inocente e culpada, suja e louca, vil e inocente que estava agrilhoada ali. Revanche escapou junto. Ofereceu seu quinhão de serviços no mar, antes de Ralishaz jogar seus dados e uma tempestade fazer o navio naufragar.
Revanche acordou numa praia, de uma ilha que não estava nos mapas de Keoland e nem nas rotas secretas dos Príncipes do Mar. Nela, um velho em trapos, de cajado, segurava um baralho e um símbolo sagrado: três ossos cruzados. O velho sorriu desdentado, bafejou impropérios. Entregou o baralho e o símbolo ao náufrago, Revanche.
Revanche conversou com o velho. Sobre essa conversa, ninguém sabe nada. Diz-se que foi com ele que aprendeu rituais sombrios, magia dos deuses. Se esse velho era um sacerdote, ou o próprio Ralishaz, é impossível saber.
Alguns meses depois, um homem de manto escuro esfarrapado chegou em Saltmarsh. Arrumou trabalhos escusos. Estivador, capanga, chantagista, punguista, e, depois de semanas suficientes, contrabandista. Fez amigos aqui e ali, tornou-se um rosto conhecido e amigável — mas nunca confiável. Fez muito dinheiro, para gastá-lo todo com apostas, bebidas e mulheres. Nenhuma palavra sobre seu próprio passado; sua fala mansa e enervantemente calma, proferindo adágios sobre a futilidade de planos, de leis, de esperanças.
Olhos escuros como azeviche, de íris brancas como o vazio eterno.
— Vamos jogar, e jogar, e jogar, até perder tudo que temos? Não há diversão melhor.
Aparência física:
Revanche é um tiferino de 1,90m, cerca de 80 kg, largo e fisicamente imponente. Ele possui a pele vermelha clara como sangue e o cabelo preto como basalto. Os chifres são curvados e altos, pretos na base e gradualmente vermelho até pontas totalmente vermelhas. O cabelo é preto e comprido, oleoso, repartido no meio, com mechas longas. Ele possui um bigode e barbicha finos, com resquícios de barba por fazer ao longo do queixo. A expressão facial é sempre neutra ou com um sutil sorriso sarcástico.
No dia a dia, ele parece vestir um manto cor de carvão, cobrindo o corpo totalmente. Ele tem um colar com o símbolo sagrado de Ralishaz: um círculo com três ossos cruzados no centro. Em missão, ele veste uma armadura de escamas, empunha escudo e porta uma maça. PS: Abaixo algumas imagens avulsas pra ajudar a formar a imagem dele na cabeça
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morduforte · 8 months
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The spell... It's happened before. Strength of 10 men... Fate be changed... Changed his fate. Oh, no. The prince became... Mor'du!
( CENTRAL DE CHARS )
character you want?
Mor'du (Valente)
please describe the character for us
O gosto metálico na boca despertou o príncipe de um sono profundo, diabólico. Seus olhos injetados combinando em gênero, número e grau com as costas em brasa. Fogo lambia seus músculos, a pele tremendo contra o frio do porão, uma desorganização inteira de um corpo redescoberto. Ao redor, flechas quebradas salpicadas de marrom escuro formavam um halo destrutivo. Pêlos escuros, Garras lascadas, um canino enorme. Por onde olhasse enxergava mais... Mais... Mais de uma luta que não deveria ter vencedores, nem ele poderia ter saído vivo. Mor'du tentou sair do chão gelado, a umidade incômoda aumentando mais o arrepio que corria dos pés até a ponta dos cabelos. Ele estava nu. Nu, vulnerável, procurando uma saída daquela nova jaula. E aquele som. Retumbante, ecoando pelas paredes próximas demais, de um monstro rosnando com a aproximação. Avisando antes de atacar. O instinto forçou as pernas a funcionar, os braços a trabalharem no equilíbrio, e um flash chamou atenção. Alguém mais estava ali. Arrastando, ainda sem entender o porquê de estar confortável sobre mãos e pés, Mor'du aproximou-se. Pronto para usar tudo que tinha ele estava. Aterrorizado ele ficou. Não me chamo Mor'du? Como me chamo? Quem é esse? O que eu virei? Perguntas que não chegavam a se formar rodopiavam na mente confusa, uma enxaqueca crescendo com a mesma velocidade que tomava consciência de onde estava. Do que tinha acontecido para a pele de alabastro estar coberta de pêlos e sangue. Sangue. Tanto sangue. O homem no espelho colocou a mão sobre o peito e o sentiu vibrar, os dentes meio transformados expostos no esgar de poucos amigos. Era ele... Ele... Que fazia o som da besta. Era dele todas aquelas coisas. E era ele quando virou o rosto para o som perto da porta, reconhecendo o outro homem que entrava com todas as respostas que ele queria.
who will play your character?
Calahan Skogman
personality
Positivas: determinação, resistência, eficiência, percepção. Negativas: explosivo, imprevisível, orgulhoso, arrogante.
who does your loyalty belong to?
vilões
anything else?
A última lembrança do rei é a de cabelos ruivos e uma flechada no ombro. A única do seu período como urso.
Hades o encontrou meio louco, meio enxangue, atravessando as portas do Submundo. Oferecendo uma segunda chance, parte da maldição foi quebrada, permitindo-o voltar ao corpo humano quando está 'mais calmo'.
O olho perdido durante os anos de urso torna-se azul fantasmagórico quando humano, o que indica suas novas habilidades.
Recém contratado da Drink in Hell, como segurança.
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enfionecida · 1 year
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( CENTRAL DE CHARS )
please describe the character for us
Fiona logo se viu confinada a torre, esperando um príncipe que nunca viria. Descrente de tudo o que tinha sido ensinado era nada mais, nada menos, que uma vã esperança. A desistência vinha logo ali, na curva do sonho impossível, e o pior - ou melhor - aconteceu. Afiou a madeira na cama em uma estaca, rasgou os lençóis da cama para uma corda e enfrentou o dragão que a aprisionava.
Morreu? Ficou aleijada? Foi atrás da civilização? Não. Fiona domesticou o dragão e usou para viajar, varrendo a terra dos minions de Rumple até dar de cara com uma concentração de ogros. Sorte a dela estar à noite e eles a reconhecerem como uma deles, porque... ninguém ia acreditar na maldição que carregava.
Por anos Fiona manteve a resistência ogra e sua localização em segredo, ajudando as criaturas mágicas como podia, mas chegou um momento que não era mais suficiente. A sensação clara de que enxugava gelo revelada quando resgatava Biscoito pela terceira vez em um mês.
Fiona teve a ideia quando salvou uma fada e esta deu um presente mágico em agradecimento. Um charm, por assim dizer, capaz de neutralizar a forma de ogro por um tempo (o feitiço tendia a se desgastar se não fosse tratado corretamente!). Fiona transferiu a posição para o segundo em comando, arrumou as trouxas com os vestidos de princesa e arrumou um lugar para ficar em Tão Tão Distante.
Calma, o objetivo disso tudo, certo? Fácil. Encontrar um jeito de derrubar Rumple do poder e entender o porquê de um ogro esquisito não sair da sua cabeça desde aquela festa.
personality
Positivas: corajosa, decidida, justa, cuidadosa. Negativas: esquentada, bruta, solitária, reservada.
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nightmarefausto · 1 year
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POV. | While you were asleep I was surely awake
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Dia após dia, Fausto ainda podia sentir o frio do vidro de sua antiga prisão sob seus dedos. O preço da ganância, da ousadia e do sonho que se tornou seu maior pesadelo. Agora, em liberdade, cada pequena brisa em sua pele o fazia se arrepiar.
Abaixo de si, os aplausos pela chegada do príncipe faziam eco nos arcos do salão nobre do palácio do rei. A festa de aniversário do herdeiro ao trono era pomposa, cheia de convidados; o feérico, por outro lado, estava em sua forma diminuída, escondido com sucesso por entre as sombras das pilastras e tapeçarias do teto. Seus ouvidos capturaram a risada da antiga mentora e seu peito endureceu com ressentimento, bastando tudo de si para que não voasse em sua direção naquele momento. Paciência, como Rumpelstiltskin havia dito e prometido.
Com esforço, passou a procurar por rostos conhecidos – uma missão impossível quando ele é quem havia passado séculos como um passarinho engaiolado e a maioria ali não viveria até os 90. A comida era desinteressante, a música era chata, os convidados eram inapropriados e o feérico se viu desprezando, com risos maliciosos, cada parte daquele evento, varinha na ponta dos dedos desejando por lançar uma maldição a esmo na multidão. Um nariz maior para o nobre mago. Dor de barriga para as irmãs escandalosas. Mãos invisíveis para aquele guloso na mesa de jantar. Cabeça de sapo para aquele garoto tímido que se encolhia entre os convidados.
Suas risadinhas pararam no momento em que três pessoas distintas, seguindo uma jovem simpática de cabelos loiros, chegaram ao salão. A boca de Fausto secou e, saindo de seu esconderijo, foi até o lustre principal a fim de ter uma melhor visão. Sabia sobre muitas das fadas que estavam ali, mas aqueles três lhe despertaram memórias que não gostaria de reviver de seu julgamento. Dentre elas, havia um único de quem esperou por compreensão, a fraqueza que os dias monótonos e silenciosos puderam apertar suas garras e fazer a ferida do enclausuramento doer ainda mais, preso nas memórias de um toque fantasma em sua pele, acolhedor. Até mesmo as fadas poderiam sentir saudades de um toque humano e Fausto desejou que fosse Outono a recolher suas lágrimas uma última vez.
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Esses dias haviam passado e, mesmo que sua garganta se fechasse com um engolir dolorido, voltou seu olhar mais uma vez a Fada Madrinha, animosidade e rancor capazes de fazer os céus descerem sobre a dita cuja se dependesse somente de força de vontade. E quase achou que pudesse ter realmente desencadeado algo ao ouvir as janelas batendo com o vento forte, seguidos de um forte raio roxo. E, menos bizarro que isso foi o príncipe caindo desacordado logo após o primeiro pedaço de bolo, espalhando o temor entre os convidados, que se espalhavam pelas saídas do salão. Fausto acompanhou a figura de um certo feérico até que sumisse mais uma vez na multidão, deixando que levasse com ele os rastros de um sentimento perigoso.
Sua cabeça doía insistentemente, mas nada que um dos truques infalíveis da Fada Madrinha não pudesse resolver, com três toques de sua varinha de condão nos próprios cabelos. O rei berrava por seus homens após resguardar o filho e Fausto voltou a sua forma humana, passos silenciosos ao entrar no escritório do duende mal-humorado. "Vão até a Floresta Proibida e achem uma espada na pedra." Foi o único comando que receberam, dispensados para o lugar selvagem no meio da noite.
Fausto tinha um novo mestre. O primeiro rosto que viu em anos, confundido com a possibilidade de ser mais um delírio de sua mente. A proposta irrecusável de liberdade e vingança, de que tinha algo a oferecer e que o rei estava disposto a comprar. A lealdade tinha um valor, e ambos concordaram com isso. E foi assim que se curvou a Rumpelstiltskin, agarrando com as duas mãos a nova oportunidade de retomar a vida de onde foi forçado a parar. Desta vez, não haveria nada em seu caminho.
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stefiehub · 11 months
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𝐈 𝐇𝐀𝐃 𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌 𝐋𝐀𝐒𝐓 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝒖𝒏𝒖𝒔𝒖𝒂𝒍𝒍𝒚 𝒓𝒆𝒂𝒍𝒊𝒔𝒕𝒊𝒄 𝒂𝒇𝒕𝒆𝒓𝒊𝒎𝒂𝒈𝒆
Like a déjà vu of heaven, yeah I can't remember it so clearly My determination to "become a star" Is the only thing that remained
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Era exaustivo e extremamente desanimador viver assim, era nesses momentos que Stefan percebia como a vida tinha que ser muito bem aproveitado, cada segundo devia ser vivido como se fosse o último. E tinha o medo que pairavam na família Di Rose, a de que a maldição da Malévola fosse se cumprir no seu total e aquele sono do rapaz fosse pelos seus cem anos, Stefan não sabia como era ter cem anos de sua vida perdida, se viesse sobreviver a isso. Estava pulando de sonho em sonho, viu tantos pesadelos que estava começando a achar que a causa era ele, mas entendia que as pessoas tinham uma história e ele estava vivendo e sentindo a história delas.
Quando ultrapassou mais um túnel escuro, ele conseguiu chegar a um lugar que não conhecia tão bem.
Já imaginando que era mais um sonho que invadiu sem aviso prévio, caminhando em um campo extenso que levava a um castelo, atrás dele havia uma floresta que não olhou com muita atenção, porque não fazia diferença estar ali, era só um sonho. Era escuro, em um tom verde musgo pantanoso, Stefan subiu os primeiros degraus e a imensa porta se abriu sozinha, caminhando por entre os galhos de árvores que envolviam a madeira apodrecida que logo se fechou atrás dele, os olhos foram em direção ao que parecia ser a sala do trono, não era Briar e nem mesmo a sua mãe sentada ali, porque se fosse seria o seu sonho e não o de outra pessoa. Stefan caminhou até ali, olhando a sua volta com muita curiosidade e se sentou sobre trono apenas para saber como era a visão, a sensação e era engraçado como parecia ser feito de galhos, com plantas que já tinha visto uma vez em Moors, passava a mão delicadamente sobre o lugar e sentiu o cheiro forte das flores que envolviam o lugar, com aquela luz vindo do teto com uma janela no alto e quando olhou para ela, foi que percebeu onde estava.
Um enorme vitral mostrava a imagem coberta por uma enorme capa, seus chifres longos e o cajado que ele sabia de quem era, ao lado tinha um corvo muito bonito. Aquela era a Malévola, Stefan se levantou rapidamente e fez menção de sair quando se surpreendeu.
— Ora ora! Não precisa se levantar, jovem príncipe! Eu gostei do que vi. - A voz era carregada em uma suavidade quase insana, o garoto paralisou ao notar que ela não estava só no vitral, mas ali também, na sua frente.
“Eu sinto muito, alteza” Foi o que pensou em chamá-la, afinal, ela era a rainha de Moors, não? Stefan pensou que assim seria respeitoso e poderia amansá-la um pouco. “Eu não sabia que estava no seu palácio… de qualquer modo é só um sonho” Sussurrou a última frase com o mais óbvio dos fatos, mas a risada que recebeu em resposta foi de arrepiar a espinha.
— Acredita que está em um sonho, rapaz? Que ingênuo que você é… você atravessou a minha porta e se sentou no meu trono, apesar de não estar em carne e osso, está na minha frente agora.
“Então você não está dormindo agora?”
Stefan sentiu aquele arrepio piorar quando o sorriso dela surgiu, notou detalhes que não eram aceitáveis pro momento, como aquele canino que aparecia em destaque quando ela sorria, os dentes muito brancos e muito bonitos, os olhos brilhantes em um verde vivo, o que deu a entender que ela usava de magia, ao menos imaginou que sim. A mulher se aproximou mais e então ele notou que ela parecia mais alta que ele, ou foi porque ele trocou de lugar com ela, Malévola agora estava parada em frente ao trono e Stefan a dois degraus abaixo, olhando para ela de baixo, como, talvez, ela quisesse ser vista de fato.
— Eu sabia que a minha magia estava em algum lugar de Primland, fazia anos que eu estava buscando por essa… anomalia. - O príncipe ficou incomodado com a palavra usada por ela, mas entendia que não era sobre ele, mas o que tinha dentro dele, tanto era que uma névoa esverdeada se mistura a chama que saía da palma da mão dela, como se ela sugasse um pouco para si e Stefan viu a materialização de suas luvas desaparecerem, e ele percebeu que usava suas roupas de viagem, quando saía para explorar com o seu pai, em busca de seres mágico, o que fez ele perceber que ela sabia dessa ação que ele fazia. - Então a maldição que joguei em sua mãe, está em você… você sabe por que não dorme como a Aurora dormiu quando a abençoei? - Stefan negou com a cabeça em silêncio. - Porque não foi pra você, meu caro, foi para a sua mãe.
Malévola se sentou no trono e fez um movimento para ele se aproximar e se sentar sobre o pequeno apoio de perna que fez surgiu por entre os galhos, acolchoado por rosas. Stefan o fez, ele chegou até ali por um motivo e deveria aproveitar, se sentou e, como lhe foi indicado por ela, deitou a cabeça sobre o seu colo com os olhos focados em seu rosto enquanto recebia um carinho na cabeça como se fosse o seu cachorrinho.
— E como eu sou o centro dessa magia, eu tenho como ter ajudar. - Stefan arqueou as sobrancelhas e sussurrou algo como ‘tem mesmo?’ tal qual a criança curiosa que foi um dia. - Sim, jovem príncipe. Mas não será de graça, claro, e você sabe disso, não é? - Stefan assentiu e a rainha das fadas pediu a mão esquerda dele, segurando o seu dedo anelar com certa força e por alguns minutos, talvez uns cinco minutos, seu dedo começou a arder em chamas e queimar, fazendo com que o garoto não conseguisse conter os gemidos de dor que aquilo lhe causava. - Você pode se livrar dessa maldição, ter paz em Briar e até comida, posso fazer nascer com muita facilidade naquele solo, tudo o que for de alimento para vocês.
Depois que passou a sensação, Stefan estava ofegante e ergueu o olhar para ela de novo, o seu dedo anelar ainda estava escondido por trás da mão tão branca, quase acizentada. “Em troca de que?” E mais uma vez aquele sorriso, ela se curvou e falou suavemente, de um jeito tão doce que Stefan podia jurar que era outra pessoa falando com ele, uma rainha muito bondosa e gentil, e não a senhora do mal.
— Em troca de ser meu servo, assim como Diaval, que estará sob meus cuidados, porém terá que fazer tudo o que pedir. - Um novo arrepio percorreu o seu corpo inteiro, mas a conversa foi logo interrompida.
Stefan foi sugado, as vezes acontecia isso, como se os sonhos ganhassem espaços de vácuo poderosos que faziam o garoto flutuar entre um e outro, através de diversas matérias, sejam poças de água ou ventos fortes, seu corpo inteiro doía com isso e ele ficava cada vez mais cansado quando isso acontecia, porque não era um ou outro, eram vários e ao mesmo tempo. O garoto pareceu rodar, girar em uma eterna mudança constante de cenários, rostos e sons, porém em todos eles havia algo semelhante: um jovem flutuando no ar e gritos, muitos gritos, poderes descontrolados e então ele parou. Stefan sentiu que estava enfim no próprio sonho, mas as mudanças e a forma como tudo parecia irregular mostrava que não, era como se estivesse em um multiverso de situações muito comuns em sonhos ou pesadelos, prédios surgiam e sumiam, o chão se movia como se fosse uma esteira, mas apenas onde não estava pisando, o céu havia uma parte de um jeito e outro de outro, mas acima de tudo, estava o intenso silêncio.
Quando conseguiu chegar próximo a uma figura encapuzada, no qual ele achou que fosse a Malévola onde daria a sua resposta, ele ergueu a sua mão para tocar na pessoa e viu, no seu dedo anelar, a silhueta do que parecia ser o seu capacete, com os chifres e a curvatura que vinha sobre a cabeça dela, como se tivesse sido marcado e ainda estava vermelho, com um filete de sangue deslizando por ali e dolorido, muito dolorido. Ficou tão focado nisso que não percebeu quando a figura se virou e no momento em que desviou o olhar, soltou um grito e caiu no chão, de costas, desesperado para se afastar dele, se arrastando no chão com o grito preso na garganta. Era um cadáver, do mesmo jovem que flutuava naquela sequência interminável de sonhos e pesadelos, o coração estava acelerado e ele tentou ao máximo mudar tudo, quando o seu poder não teve qualquer sinal de que iria aparecer, ele percebeu que era uma lembrança, tão nítida que podia ouvir a voz e entender cada palavra dita por ele, que se repetia forte e intensa em sua mente, de maneira tortuosa e agonizante, no qual fez com que ele entrasse em desespero, chorando compulsivamente até que, finalmente, o grito que estava preso em sua garganta ecoasse com muita força e muita dor.
A escuridão veio e quando percebeu, quando seus olhos se abriram, ele estava na enfermaria sendo abraçado por uma enfermeira enquanto outras pessoas olhavam assustadas para ele, a mão doía muito e ele percebeu o curativo que havia uma grande mancha de sangue, um pouco confuso e sem entender o que acontecia, ele começou a ficar agitado, falando palavras sem nexo e completamente perdidas, isso até receber uma dose forte de medicação na veia, fazendo-o se acalmar aos poucos, se deitar na cama, porém, não dormiu, apenas ficou assim, parado sobre a cama com os olhos focados no telhado e as lágrimas deslizando silenciosas pelo seu rosto, como se estivesse em choque. Ou talvez estivesse mesmo.
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música referência
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sosoawayrpg · 1 year
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𝑨𝒓𝒆𝒏𝒅𝒆𝒍𝒍𝒆
Elsa e Anna eram irmãs inseparáveis que cresceram em um reino governado por seus pais. Elsa nasceu com poderes mágicos que permitiam criar gelo e neve, mas seus pais a ensinaram a esconder seus dons de todos, até mesmo de sua irmã. Um dia, quando as meninas eram adultas, seus pais morreram em um trágico acidente e Elsa se tornou a rainha. Mas, durante sua coroação, Anna descobriu os poderes de sua irmã e tentou convencê-la a compartilhar seus poderes com o mundo. Elsa se recusou e, em uma explosão de medo e raiva, ela acidentalmente lançou um feitiço congelante em todo o reino. Com o reino agora coberto de neve e gelo, Elsa fugiu para as montanhas e Anna partiu em busca dela para tentar trazê-la de volta. No caminho, ela encontrou Kristoff, um lenhador, e seu fiel amigo, um boneco de neve chamado Olaf. Juntos, eles enfrentaram perigos e desafios, incluindo um confronto com um exército de trolls. Enquanto isso, Elsa, que agora se sentia livre para usar seus poderes, construiu um castelo de gelo para si mesma e se isolou completamente do mundo exterior. Ela estava convencida de que seu poder era uma maldição e que nunca seria capaz de controlá-lo completamente. Mas Anna, Kristoff e Olaf nunca desistiram de encontrar Elsa. Eles finalmente chegaram ao castelo de gelo, onde Anna tentou novamente convencer sua irmã a voltar para casa. Mas quando Anna tocou em Elsa, ela foi atingida por uma rajada de gelo que a deixou gravemente doente. Elsa, agora percebendo o verdadeiro alcance de seus poderes, se arrependeu do que havia feito e se uniu ao vilões para encontrar uma cura para irmã.
Rainha Elsa(+25)
Princesa Anna(+21) indisponível
Kristoff (+21)
Olaf (+18)
Príncipe Hans (+21) indisponível
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