Tumgik
#não compre gaiolas
otimarmoreira · 2 months
Text
Te dou liberdade e assino o compromisso com meu enforcamento. Estúpido aquele que dá espaço demais a companheira, logo essa o desfaz do mesmo, praticando irregularidades para com sua relação.
Frouxo! Dizia o 'sábio' vivente em relacionamentos.
Quanto maior é seu autoconhecimento e carrega grandeza na inteligência e no amor, maior será então a liberdade concedida a sua companhia.
Não existe maneira maior que conhecer um outro alguém dando-lhe total autonomia para fazer o que bem entende. Perspicaz é o homem que toma isso como ciência e trata de colocar em prática tal ato válido com sua parceira.
Que compre a mais bela gaiola, mesmo assim, continuará eternamente sendo prisão, independente se existem bem feitorias e 'boa vontade'.
Genuíno amor atende pelo nome de libertação.
Uma mente positiva carrega verdades não interessa por onde passar, do contrário perverso ideal, pouco importa o tamanho do cadeado, dará jeito com certeza, de burla-lo.
-Dei espaço demais, ela me traiu!
Que ótimo! Dessa forma e maneira conheceu verdadeiramente quem caminhava a seu lado. Libertação derruba máscaras, libertação gera paz.
Dê espaço e conhecerá a verdade.
Tumblr media
0 notes
midnight-travel · 2 years
Text
Gostaria de falar um pouco da minha experiência exatamente um mês atrás.
Pouco menos de três meses atrás, ganhei minha segunda porquinha da índia da vida, fazia tempo que eu queria, a primeira foi muito importante pra mim também. Dei o nome de Bijou. Quando foi comprada ela teria cerca de 2 meses segundo o atendente da pecuária, que após o péssimo atendimento e assistência diante das adversidades, não confio mais (na pecuária no caso, o atendente é só um funcionário). Trouxe pra casa, e venho cuidando dela com todo amor. E é com esse amor e carinho que percebi que ela estava um pouco diferente nos últimos dias que antecederam os acontecimentos, mais parada, fazendo uns ruídos estranhos pra um porquinho, bastante gorda... Eu andava considerando de tudo, até vermes, andei me informando sobre vermífugo mas parece que não existe pra porquinho 😂
Ok.
Cheguei do trabalho e ela estava imóvel, achei estranho até pensei que tinha morrido👁️👄👁️. Daí dei couve para ela, comeu muito pouco (estranhíssimo). Acordei no meio da noite e até dormir de novo resolvi ficar um pouco no celular antes de voltar a dormir. Umas 2:30 ouvi um grunhido da Bijou e resolvi me levantar pra ver oque estava acontecendo, e tinha uma coisa estranha preta embaixo dela. Sabe aqueles milissegundos que o cérebro da gente não processa bem a informação e fica te explicando de maneiras mais absurdas impossível, cheguei a pensar que era um tumor, mas o tumor se mexeu 😂
Era uma mini Bijou 🥰🤧😍🐹💓💗🤏🏻🥺
Aí aquela reação né, MDS socorro oque faço sozinha em casa com um animalzinho parindo, eu só tenho 6 anos 😂
Me desesperei primeiramente, e no telefone com a ajuda da minha equipe de parto humanizado (meu namorado, no caso), virei doula😂
Coloquei ela e o bebê na caminha da foto, enquanto limpava a gaiola. Do nada PLOFT outro nenê.
Um pretinho manchado e um marronzinho.
Não fazia ideia se eram machos ou fêmeas, na referida ocasião, para isso precisei aguardar os 21 dias de vida e levar na veterinária, que recomendou separar com urgência da mãezinha. Hoje eles estão na gaiola, enquanto a bonita está de dona do meu quarto, transformando tudo com frequência num grande chiqueiro (HELP). Em breve terei uma segunda gaiola, ampla, para colocar os filhos machos, rebeldes sem causa e brigões, porque eles não se decidem se passam o tempo todo brincando, ou brigando.
Bebês agora com 30 dias de vida, comendo, cagando, conversando (😂), e tentando fornicar com o irmãozinho.
Bijou no final era um forninho, promoção compre uma leve três, Kinder ovo🐹🐹🐹
Cada uma viu.
0 notes
abrahaoyasmim · 2 years
Text
Manual Resumido de Sobrevivência
Tem um problema aqui, outro ali, outro em nós, muitos nós. Seria astuto descrever todas essas linhas, loas de certezas, serenatas de razão. Passe a vida, passe! Reencena os erros, ouse se arrepender, aceite o arrepio. Seja frio! Sim! Frio! No rótulo está escrito: retire de seu cenário todos com defeitos. Os defeituosos são humanos demais para essa solidão. Seja insensível pois o sensível carimba a existência obrigatória. Passe vazio, isento, inconstante, indiferente. Não sinta porque se o espírito para pra sentir, alguém se liberta. Liberdade é prisão em si mesmo... É reconhecer estar preso é... assoviar, sem saber como.
Não é estético.
Há de ser belo, de ser vaidoso, de ser maduro, de ser correto, de ser machista, racista e gritar que não o é. Há de ser babaca mesmo, não é nenhum segredo. Há de ter nojo. Ter nojo dos outros, vomitar receios, esconder os medos, engolir o próprio peito. Sediar em si os insultos de si mesmo. Remoer despejos, estragar os consertos, reconstruir o fim. Findar a vida, reacender o azar. Gritar que tem sorte. Sortear o intuito falho do tempo que simplesmente não foi.
Dizer que vive.
Dizer que é alegre.
Dizer que ama.
Fingir que não ama.
Amar de verdade. Trocar pessoas, alienar a verdade, humanizar os bichos.
Personalizar um filme sem cena na tentativa de mudar o cenário que por trás esconde o cheiro podre. Enfeitar o escuro. Escurecer o enfeite. Assombrar sua mente, pois eles têm razão. Desligue a luz, apague velas, rasgue papeis, compre todas as borrachas que encontrar. Vire apático, ensine a ser egoísta ou a sociedade sucumbirá. Alimente a arrogância, sua soberba precisa desse orgulho daquilo que não tem recheio. O que enche nutre. Seja desnutrido.
E quando estiver vazio, limitado, tolhido, regrado, medicado, sedado, agradeça por estar aqui.
Resiliência é o que salva.
E enfim, esses são os passos, da cria de resistência que empurra milhares de corações famintos de esperança, na gaiola da vida.
O assustador, é andar na contra mão.
Coragem pode matar... é melhor esconder a dor e dizer que é feliz.
0 notes
edsonjnovaes · 3 years
Text
Quem ama, educa!?!
Eduze-se: Elisa de Oliveira Flemer e o Homeschooling, Jovens chineses minimalistas!, Doodle celebrantes the Centennial birthday Paulo Freire, Medalha, medalha, medalha!
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
sleepstation · 3 years
Text
Onde Estiveste de Noite?
Acordei em meio do grito, gritei? Com os olhos ainda flutuando na vaga zona do sono, levantei a cabeça do travesseiro e quis saber onde estava. E que asas eram aquelas, meu Deus?! Essas asas que se debateram assim tão próximas que o meu grito foi num tom de pergunta, Quem é?...
Abri a boca e respirei, tinha que me localizar, espera um pouco, espera: estava sentada na cama de um hotel e a cidade era Marília. Cheguei ontem, sim, Marília.
Tudo escuro. Mas não tinha um relógio ali na cabeceira? Pronto, olhei e os ponteiros fosforescentes me pareceram tranquilos, cinco horas da madrugada. E antes de me perguntar, o que estou fazendo aqui?, veio a resposta assim com naturalidade, você foi convidada para participar de um curso de Literatura na Faculdade de Letras, dezembro de 1977, lembrou agora?
Voltei-me para a janela com as frestas das venezianas ligeiramente invadidas por uma tímida luminosidade. Por um vão menos estreito podia entrever o céu roxo. E as asas? perguntei recuando um pouco, pois não acordei com essas asas? Pronto, elas já voltavam arfantes no voo circular em redor da minha cabeça. Protegi a cabeça com as mãos, calma, calma, não podia ser um morcego que o voo dos morcegos era manso, aveludado e esse era um voo de asas assustadas, seria um pombo?
Ainda imóvel, entreabri os olhos e espiei. Foi quando o pequeno ser alado, assim do tamanho da mão de uma criança, como que escapou dos movimentos circulares e fugiu espavorido para o teto. Então acendi o abajur. A verdade é que eu estava tão assustada quanto o pássaro que entrara Deus sabe por onde e agora alcançara o teto abrindo o espaço em volteios mais largos. Levantei-me em silêncio e fui abrir as venezianas. O céu ia emergindo do roxo profundo para o azul. Olhei mais demoradamente a meia-lua transparente. As estrelas pálidas. Voltei para a cama.
Puxei o cobertor até o pescoço e ali fiquei sentada, quieta, olhando a andorinha, era uma andorinha e ainda voando. Voando. Meu medo agora era que nesse voo assim encegada não atinasse com a janela. Na infância eu tinha convivido tanto com os passarinhos, os da gaiola e esses transviados que entravam de repente dentro de casa e ficavam voando assim mesmo como que encegados até tombarem esbaforidos, o bico sangrando, as asas exaustas abertas feito braços, e a saída?!...
Vamos, pode descer, eu disse em voz baixa. Olha aí, a janela está aberta, você pode sair, repeti e me recostei no espaldar da cama. E a andorinha quase colada ao teto, voando. Voando. Esperei. O que mais podia fazer senão esperar? Qualquer intervenção seria fatal, disso eu sabia bem. Tinha apenas que ficar ali imóvel, respirando em silêncio porque até meu sopro podia assustá-la.
Voltei o olhar para o pequeno relógio. Mas o que significava isso? Uma andorinha assim solta na noite, voando despassarada no meio da noite, de onde tinha vindo e para onde ia? Ainda estava escuro quando ela entrou e começou a voar coroando a minha cabeça com seus voos obsessivos. Que continuavam agora no teto numa ronda tão angustiada. E com tantos quartos disponíveis nessa cidade, por que teria escolhido o quarto do hotel desta forasteira?
Inesperadamente ela conseguiu escapar da ronda em círculos e foi pousar no globo do lustre. E ali ficou descansando num descanso inseguro porque as patinhas trementes escorregavam no vidro leitoso do globo, teve que apoiar o bico arfante num dos elos da corrente de bronze por onde passava o fio elétrico.
Vamos, minha querida, desça daí, pedi em voz baixa. A janela está aberta, repeti e fiz um movimento com a cabeça na direção da janela. Para meu espanto, ela obedeceu mas ao invés de sair, pousou na trave de madeira dos pés da minha cama. Pousou e ficou assim de frente, me encarando, as asas um pouco descoladas do corpo e o bico entreaberto, arfante. Ainda assim me pareceu mais tranquila. Os olhinhos redondos fixos em mim. A plumagem azul-noite tão luzidia e lisa, se eu me inclinasse e escorregasse um pouco poderia tocar na minha visitante. Andorinha, andorinha, eu disse baixinho, você é livre. Não quer sair?
Aos poucos foi ficando mais calma, as asas coladas ao corpo. Continuava equilibrada no espaldar de madeira roliça, mudando de posição num movimento de balanço ao passar de uma patinha para a outra. E os olhos fixos em mim. Mas esta é hora de andorinha ficar assim solta? Por onde você andou, hein?
Ela não respondeu mas inclinou a cabeça para o ombro e sorriu, aquele era o seu jeito de sorrir. Apaguei o abajur. Quem sabe na penumbra ela atinasse com a madrugada que ia se abrindo lá fora? Com a mão do pensamento consegui alcançá-la e delicadamente fiz com que se voltasse para a janela. Adeus! eu disse. Então ela abriu as asas e saiu num voo alto. Firme. Antes de desaparecer na névoa ainda traçou alguns hieróglifos no azul do céu.
Véspera dessa viagem para Marília. E a voz tão comovida de Leo Gilson Ribeiro, a Clarice Lispector está mal, muito mal. Desliguei o telefone e fiquei lembrando da viagem que fizemos juntas para a Colômbia, um congresso de escritores, tudo meio confuso, em que ano foi isso? Ah, não interessa a data, estávamos tão contentes, isso é o que importa, contentes e livres na universidade da cálida Cali. Combinamos ir no mesmo avião que decolou sereno mas na metade da viagem começou a subir e a descer, meio desgovernado. Comecei a tremer, na realidade, odeio avião mas por que será que estou sempre metida em algum deles? Para disfarçar, abri um jornal, afetando indiferença, oh! a literatura, o teatro. Clarice estava na cadeira ao lado, aquela cadeira que comparo à cadeira de dentista, cômoda, higiênica e detestável. Então ela apertou o meu braço e riu. Fique tranquila porque a minha cartomante já avisou, não vou morrer em nenhum desastre! E o tranquila e o desastre com aqueles rrr a mais na pronúncia que eu achava bastante charmosa, desastrrre!
Desatei a rir do argumento. A carrrtomante, Clarice?... E nesse justo instante as nuvens se abriram numa debandada e o avião pairou sereníssimo acima de todas as coisas, Eh! Colômbia.
La Nueva Narrativa Latinoamericana. No hotel, os congressistas já tinham começado suas discussões na grande sala. Mas essa gente fala demais! queixou-se a Clarice na tarde do dia seguinte, quando então combinamos fugir para fazer algumas compras. Na rua das lojas fomos perseguidas por moleques que com ar secreto nos ofereciam aquelas coisas que os brasileiros apreciam... Corri com um deles que insistiu demais. Já somos loucas pela própria natureza, eu disse. Não precisamos disso! Clarice riu e com o vozeirão nasalado perguntou onde ficavam as lojas de joias, queríamos ver as esmeraldas, Esmerraldas!
Quando chegamos ao hotel, lá estavam todos ainda reunidos naqueles encontros que não acabavam mais. Mas esses escrrritores deviam estar em suas casas escrrrevendo! — resmungou a Clarice enquanto disfarçadamente nos encaminhamos para o bar um pouco adiante da sala das ponencias; a nossa intervenção estava marcada para o dia seguinte. Quando eu devia começar dizendo que literatura no tiene sexo, como los ángeles. Alguma novidade nisso? Nenhuma novidade. Então a solução mesmo era comemorar com champanhe (ela pediu champanhe) e vinho tinto (pedi vinho) a ausência de novidades. Já tinham nos avisado que o salmão colombiano era ótimo, pedimos então salmão com pão preto, ah, era bom o encontro das escritoras e amigas que moravam longe, ela no Rio e eu em São Paulo. Tanto apetite e tanto assunto em comum, os amigos. A dificuldade do ofício e que era melhor esquecer no momento, a conversa devia ser amena, que os problemas, dezenas de problemas!, estavam sendo discutidos na sala logo ali adiante. No refúgio do bar, apenas duas guapas brasileñas com pesetas na carteira e com muito assunto. Clarice queria a minha opinião, afinal, quem era mais indiscreto depois da traição, o homem ou a mulher?
Lembrei que nos antigamentes (assim falava tia Laura) a mulher era um verdadeiro sepulcro, ninguém ficava sabendo de nada. Século XIX, início do século XX, Silencio en la noche, diz o tango argentino. Ainda o silêncio porque segundo Machado de Assis, o encanto da trama era o mistério. Na minha primeira leitura (é claro, Dom Casmurro) confessei ter achado Capitu uma inocente e o marido, esse sim, um chato neurótico. Mas na segunda leitura mudou tudo, a dissimulada, a manipuladora era ela. Ele era a vítima. Clarice pediu cigarros, eram bons os cigarros colombianos? Franziu a boca e confessou que sempre duvidou da moça, Mulher é o diabo! exclamou e desatei a rir, a coincidência: era exatamente essa a frase daquele engolidor de gilete do meu conto “O Moço do Saxofone”. Acho que agora elas já estão exagerando, não? Os homens verdes de medo e elas as primeiras a alardear, Pulei a cerca!... Mulher é o diabo!
Quando saímos, os congressistas já deixavam a sala de reuniões. “Olha só como eles estão fatigados e tristes!”, ela cochichou. E pediu que eu ficasse séria, tínhamos que fazer de conta que também estávamos lá no fundo da sala. Ofereceu-me depressa uma pastilha de hortelã e enfiou outra na boca, o hálito. Entregamos os nossos pacotes de compras a uma camareira que passava e Clarice recomendou muito que a moça não trocasse os pacotes das corbatas, na caixa vermelha estavam as corbatas que ela comprara, a camareira entendeu bem?
As recomendações de Clarice. No último bilhete que me escreveu, naquela letra desgarrada, pediu: Desanuvie essa testa e compre um vestido branco!
-
Um momento, agora eu estava em Marília e tinha que me apressar, o depoimento seria dentro de uma hora, ah! essas demoradas lembranças.
Quando entrei no saguão da Faculdade, uma jovem veio ao meu encontro. O olhar estava assustado e a voz me pareceu trêmula, A senhora ouviu? Saiu agora mesmo no noticiário do rádio, a Clarice Lispector morreu essa noite!
Fiquei um momento muda. Abracei a mocinha. Eu já sabia, disse antes de entrar na sala. Eu já sabia.
Lygia Fagundes Telles
3 notes · View notes
Video
youtube
🔥 [APRENDA A ADESTRAR SEU CÃO EM APENAS 10 MINUTOS] 👉 ?https://ift.tt/2zSTGGo LINK DO CANAL, INSCREVA-SE 👉 https://www.youtube.com/channel/UC0V7dqQoRQz99RdwKwyzDWA?sub_confirmation=1 Link deste Vídeo, Compartilhe-o 👉 https://youtu.be/c7vq_qzx-C0 Por mais que os filhotes sejam pequenos, fofos e carinhosos, criá-los corretamente requer muito trabalho. Transformar um filhote em um cachorro bem comportado requer tempo, paciência e muito amor, mas você será recompensado no futuro. Um filhote bem treinado se tornará um ótimo companheiro, sendo que o contrário também é válido: não treinar o filhote resultará em um adulto problemático no futuro. Comece a estabelecer um bom relacionamento com o animal e comece a ensinar os comandos que ele precisará conhecer na vida. Aprendendo noções básicas de treinamento 1° Prepare todos na casa para a responsabilidade de cuidar de um filhote. Por mais que todos fiquem animados com a vinda de um cãozinho para casa, é importante separar os deveres de cada membro da casa no treinamento do animal. Defina regras para todos, pois a disciplina é essencial no treinamento. Por exemplo, caso você decida que o filhote deve dormir na gaiola até ser treinado a fazer as necessidades, não deixe que ninguém permita que ele durma na cama nas primeiras noites. 2° Defina regras claras e fáceis de seguir para o filhote desde o primeiro dia. Por exemplo, se não quer que ele vá para o andar de cima da casa, instale um portãozinho. Se não quer que o cachorro fique pedindo comida na hora do jantar, jamais dê sua comida para ele. Não o repreenda demais para que ele não deixe de confiar em você. 3° Encontre a recompensa perfeita. É praticamente impossível treinar um filhote sem utilizar um sistema de recompensas. As recompensas mais comuns são os petiscos, que devem ser pequenos. Servir petiscos grandes fará com que o cão fique acima do peso e pouco saudável. Utilize petiscos especiais, como um pedaço de peru, ao ensinar novos truques, e petiscos comuns, como a ração, ao reforçar o treinamento. Alguns filhotes respondem melhor aos brinquedos. Caso seu cão ame perseguir brinquedos, jogue uma bola para ele buscar sempre que ele fizer algo correto, por exemplo. Apesar de sua eficácia, o treinamento com brinquedos demora mais, pode distrai-lo ou até mesmo entediá-lo com o tempo. Utilize os brinquedos em treinamentos de agilidade, que devem ser feitos após os 18 meses de idade, época em que os ossos e as articulações do cãozinho já podem realizar essas atividades. 4° Estude a raça do animal. Como cada raça é muito diferente, é importante ler sobre o assunto para saber o que esperar do filhote. Cada raça precisa de treinamentos específicos e é uma boa ideia conhecê-los. 5° Elogie o filhote verbalmente em conjunto com as recompensas físicas. Sempre que o filhote responder corretamente ao treinamento, elogie-o com uma voz gentil e aguda. Os cães costumam responder bem quando você parece estar gostando do que eles estão fazendo. O treinamento com clicker também é muito útil. Compre um clicker e utilize-o sempre que emitir um comando ao cão. Utilize uma voz séria para repreender o cão sempre que ele o desobedecer. É muito importante que ele consiga diferenciar a voz feliz e a voz que informa que fez algo errado. Sempre se reconcilie com o animal após repreendê-lo. 6° Mantenha as sessões de treinamento com até 15 minutos de duração. Os cães costumam ficar entediados, frustrados ou distraídos após um treinamento longo, portanto, seja breve e tente manter o processo novo e divertido. Invente novas brincadeiras e jogos para chamar a atenção do animal e faça uma pausa sempre que perceber que ele não está mais interessado. Caso você fique frustrado, encerre o treinamento. Tente finalizar a sessão de modo positivo, elogiando e recompensando o cachorro, para que ele queira continuar logo. Comprometa-se a realizar uma sessão de treinamento breve todos os dias para que o filhote aprenda novos comandos rapidamente. FONTE: https://ift.tt/3eaRU2f #cachorro #adestramentodecaes #adestramentocanino #adestramentocomportamental #adestramentointeligente Tags como adestrar cachorro como adestrar um cachorro como adestrar seu cachorro como adestrar um cão como adestrar cachorros como adestrar um cachorro filhote by Como Adestrar um Cachorro
1 note · View note
Tumblr media
#OLegadoDoVelhoSafado ❝Não senti qualquer diferença. Mas sabia que muito em breve, como um homem resgatado rapidamente das profundezas do mar, eu seria vítima de um tipo de descompressão bem particular. Eu era como aqueles periquitos desgraçados da Joyce. Depois de viver na gaiola eu tinha saído para o ar livre e voava — como uma bala em direção aos céus. Aos céus? . Comecei o processo de descompressão. Me embebedei e permaneci mais bêbado que um gambá cagado no Purgatório. Cheguei a estar até com a faca de açougueiro na garganta uma noite na cozinha, e então pensei, calma, meu velho, sua garotinha pode querer que você a leve ao zoológico. Picolés, chimpanzés, tigres, pássaros verdes e vermelhos, e o sol incidindo seus raios na cabecinha dela, nos pelos de seus braços, pegue leve, meu velho. Quando voltei a mim, estava na sala do meu apartamento, cuspindo no tapete e apagando cigarros nos pulso, dando risadas. Louco como a lebre de Alice no País das Maravilhas.❞ . - Do Livro "Cartas na Rua".Pág.181 . (Henry Chinaski, Alter Ego de Charles Bukowski, após o fim do relacionamento - 'casamento' na vdd - com Joyce, e saída dos Correios) . Obs. Imagem do Filme "Barfly" (1987). . Boa Noite Bukowskianas e Bukowskianos. É isso aí galera. Mais um Trecho do nosso Velho pra vocês contemplarem. Passagem do Clássico Livro "Cartas na Rua", pela voz de Henry Chinaski, seu alter ego, Bukowski narra suas memórias como funcionário dos Correios no início dos anos 1950 O primeiro Romance de Charles Bukowski. . Porque o Legado não pode Morrer!📖✏ . Gostaram Galera?😍 Então Deixem seu Curtir, seu Gostei ai👍❤ Ajuda a Fortalecer essa Homenagem Ao Legado do eterno Velho Safado.🙏🏻 . ⚠️Imagens com os Trechos, montagens Autorais. #️⃣REPOSTOU⁉️Credite! Obrigado⚠️ . Obrigado à todos por Acompanharem @Bukowski_OLegado.Official. 📚👴🍺 . 🛍📙COMPRE AGORA UM LIVRO DO BUKOWSKI E AJUDE A MANTER VIVO O LEGADO DO VELHO SAFADO👴📚🙏🏻 🔗➡🔸LINK NA BIO🔸 . ⏩A Maior e Melhor Coleção de Trechos do Velho Safado em Português/BR⏪ . #CharlesBukowski #Bukowski #VelhoBukowski #DirtyOldMan #VelhoSafado #BarKowski #BukowskiQuotes #BarBukowski #FrasesDeLivros #TrechosDeLivros #Literatura #Escritor #CartasNaRua https://www.instagram.com/p/Bx3TUtUlDhk/?igshid=w0a3yzf6ywo4
6 notes · View notes
brocolisachocolate · 5 years
Text
#Agosto
Algumas coisas têm momentos específicos para entrar na nossa vida. Tipo conselho de mãe que você adolescente ignora até que você cresce um pouco e percebe a sabedoria do conselho que ela, por sorte, se manteve insistindo em repetí-lo. O livro que eu li por completo que posso considerar como leitura do mês de agosto foi algo parecido. 
Meu mês começou sob uma promessa extraordinária. Terminar as partes que faltaram dos livros do mês de julho e mais um livro novo. Não deu. Agosto foi o mês da recaída. Não tive concentração para ler nada, minha rotina ficou bagunçada e levou junto meu humor. No ápice da crise, já do meio para o fim do mês, cheguei em casa sem vontade de fazer absolutamente nada, com o pensamento silencioso e uma crise de choro sem fim. Liguei o netflix para ver se conseguia ocupar a mente com alguma coisa qualquer e torcer para sentir as lágrimas irem embora, quando um pensamento fixo surgiu. Ler “Comer, Rezar, Amar”.
Tumblr media
Esse livro foi best-seller de 2002, virou queridinho das listas de “leitura obrigatória antes de morrer”, virou filme em 2010 (que eu não tinha visto), foi recomendação de um amigo que, ao falar sobre “Deus" e espiritualidade, revirei os olhos e disse que não iria ler nunca - coisa de ateu, acho que agora estou mais agnóstica. Estamos em 2019 e o tal livro continua sendo recomendado. Não que algum desses argumentos tivessem sido divisores de água para começar a leitura. Acho que o vazio do pensamento deu espaço para essa ideia surgir. Peguei o celular, busquei pela amostra no kindle e comecei a ler. 
Em poucos minutos já tinha acabado a amostra e deixado para baixar o livro completo. Nunca me identifiquei tanto com uma história quanto o que lia naquelas páginas. O livro é uma conversa, como se a própria Elizabeth Gilbert estivesse do seu lado num café contando a vida dela. Coisa que deixou a leitura ainda mais leve e divertida. Lis estava em depressão, sob medicação, num casamento falido vivendo uma vida que pouco se parecia com o que ela alguma vez sonhara para si. Passava noites no banheiro chorando. Numa dessas noites, tomou uma atitude que até se surpreendera: começou a rezar, para um deus desconhecido com o qual não mantinha contato (ou mesmo frequentava os rituais religiosos). 
Ela acaba pedindo o divórcio, o que ela imaginara que seria algo tranquilo, acaba se tornando um pesadelo que não termina, com o esposo se negando aceitar qualquer acordo. Então mergulha de cabeça em outro relacionamento que, passados os dias apaixonados do começo, se mostra ser mais uma versão infeliz do casamento. Mudaram as pessoas, mas o sentimento depressivo solitário e de insatisfação com a vida que leva permaneceram. 
Tempos antes, quando Lis era escritora para uma revista, ela viajara para Bali, onde se encontrou com um Xamã que lera sua mão. Na profecia, ela perderia todo seu dinheiro, conseguiria recuperá-lo de alguma forma, e iria reencontrar com o xamã no futuro quando passaria alguns meses com ele e o ensinaria inglês em troca dos conhecimentos “místicos” dele. Se, no começo, ela tinha dado pouca importância para essa previsão, algo dentro dela no momento de desespero a trouxe de volta. O que se tornou o enredo restante do livro. Ela perdeu muito para o marido no divórcio, conseguiu um adiantamento para o próximo livro que foi o suficiente para que pudesse viver as histórias que se seguem, na Itália, India e Indonésia. 
Sem mais spoilers, eu não poderia ter lido este livro em outro momento. Comecei este ano com ressaca de dois términos mal resolvidos do ano anterior que nem mesmo "tinham começado”. Ainda tenho o sentimento de estar vivendo uma vida que não é nem de perto algo que eu queria para mim. E, bom, o próprio contexto do começo da leitura deste livro se assemelhou muito ao momento que a Lis descreve no banheiro como o divisor de águas para o desenrolar da vida dela: uma crise de choro sem motivos aparentes e um conselho que surge do nada.
Terminei de lê-lo ontem e engatei no filme logo em seguida (mesmo já sendo setembro, considerarei leitura de agosto).
Uma breve análise do filme. Uma bosta! Adoro a Julia Roberts em outros filmes. Neste, não consegui sentir nada por ela, nem pelo que acontece. Vinculo zero com a personagem dela e com os muitos outros aparecem sem contextualização como se tivessem surgido do além. Sem falar que o personagem brasileiro, interpretado por um espanhol com sotaque carregado me deu um pouco de vergonha alheia. Por fim, se no livro é possível perceber uma mudança completa da Lis, de sair de um fundo de poço emocional para ser uma mulher madura, decidida, dona de si e sua própria protetora, no filme, parece que nada do que ela viveu surtiu efeito na personalidade dela, terminando com um drama inexistente do livro que a pessoa que ela se tornou nunca teria feito.  - Conselho não veja o filme! Ou pelo menos não depois de ler o livro. 
Lendo as críticas ao filme, vi muitas pessoas dizendo que era muito sobre “white people’s problem”, e possa até ser. Minha opinião vai mais pelo lado do momento adequado para se envolver com a história da Liz. Da mesma forma que, na apresentação da Oprah Winfrey ao livro “Porque os pássaros cantam na gaiola”, houve uma identificação dela com a autora, a história da Liz pede reconhecimento, empatia e reflexão, nunca uma comparação com “problemas piores”. O livro conta a história dela, mas diz muito mais sobre auto conhecimento, respeito aos próprios desejos e sonhos. Liz sempre quis ser viajante e não desejava ter filhos, estar inserida no contexto fixo em uma cidade e fazendo planos para ter filhos não era algo para ela. As viagens funcionaram para ela. Se seu contexto pede estabilidade, casa e filhos, estar vivendo qualquer vida diferente disso te trará infelicidade, logo você deveria respeitar seus desejos e buscar meios de conseguí-los. Se sempre quis viajar, talvez se lamentar por não ter dinheiro para ir a Paris não seja o melhor caminho, mas, sim, sair da própria cidade um final de semana, planejar uma viagem mais longa para as férias e juntar o dinheiro para ir a Paris em 2 anos. 
Toda a transformação vivida pela Lis pode ser traduzida com duas metáforas citadas por ela. A primeira sobre uma piada italiana de um senhor que todos os dias reza na igreja pedindo para que ganhe a loteria. A imagem a qual o senhor reza então ganha vida e lhe pede que pelo menos compre um bilhete. A segunda é sobre uma filosofia iogue que diz existir duas forças atuando no crescimento de uma planta. A semente em si que todos veem e, uma força mais sutil e não percebida pela maioria das pessoas que é a própria árvore imponente futura que se puxa para fora da semente. Existe um futuro promissor e harmonioso para todas as pessoas, mas elas devem se mover para tal e servir, elas mesmas, como a própria motivação. 
Uma vez, em uma conversa despretenciosa com um amigo, ele me disse algo que me marcou muito: “não é possível mudar quem não quer ser mudado, porque a mudança vem do desejo de cada um de querer ser/viver algo diferente”.
Comer, rezar e amar é sobre isso. Poucas vezes me vi dando risadas para um livro, acho que é o caráter de conversa que ele tem. E pela primeira vez pude dizer com total convicção que um livro é melhor que o filme (nunca acreditei muito nisso porque na maioria das vezes eu via os filmes antes de ler os livros e em casos de ficção os efeitos especiais tem sido muito bem feitos). Sou agora defensora da leitura deste livro antes de morrer, porém recomendaria para pessoas que estão sem muitas esperanças com a vida. Quem já está bem estabelecido, que leia com muita empatia 💛
Bom setembro amarelo para vocês. 
PS: Foi ainda melhor ler um livro escrito por uma mulher, depois de tanto tempo de maioria masculina 😅
- Bom humor restabelecido 🙌🏼
1 note · View note
portalosaber · 3 years
Text
1 note · View note
nixsstuff · 3 years
Text
Onde encontrei cada pensamento, que um dia desertou a escuridão desse céu agitado
Justamente quando fui viver, me esqueci da vida
E pela primeira vez, não tive medo do escuro, abracei a noite, como se brilhasse alguma estrela
Não há preço tão caro, que supere essa solidão
Essa que nunca vai, e sempre volta
Do jeito como falava, dispensava sua reprovação pela incerteza
Me atormentando com este apreço pela imensidão
Dizia, você só quer ser livre,
E embora, voar seja tentador, acha mesmo que o céu é o limite?
Alguma vez, já verificou o chão sob seus pés?
Mais perguntas difíceis
Por que você não responde algumas, para variar?
Às vezes você me faz querer correr para bem longe
Eu não sei, essas dúvidas me causam calafrios
Algumas noites eu apago a luz e corro no escuro
É tão insano quanto parece?
Em tempos de confusão, levamos em conta o que é “melhor para nós”
E esquecemos que o coração não segue os princípios da mente
Se um dia pensei que nada é por acaso, então, por acaso errei em pensar
Fiz errado tantas vezes, que agora que parece certo, ainda pode ser errado
Você foi abandonado, ou esteve sempre sozinho?
Talvez, fora da gaiola, você perceba que nunca aprendeu a voar
Viva um pouco, ou não terá do que se lembrar
Os dias passam rápido, e não estamos aqui para negócios
Ao menos nunca houve um contrato
Venda sua alma e estará fadado à prisão de sua mente
Você se acha especial, mas soa tão fútil e vulgar
Atuando como se fosse uma rara edição limitada dos anos 80
Apenas uma mentira bem contada
Pena que não pode enganar a si mesmo
Acredite, eu conheço essa sensação de que nada da certo
Mas não compre essa ideia, é isso o que eles querem
Não deixe que levem você
Até o inferno tem seu lado positivo
Você só vai precisar de uma cartada de sorte, nessa vida largada ao acaso
Viva um pouco, ou não terá ideias para compor, não terá do que se lembrar, amores para guardar, nem mesmo arrependimentos para se lamentar
Sua vida terá passado
E não haverão histórias para contar
Com isso quero dizer que,
Suas palavras, espero ler e reler, até morrer
0 notes
chavesrevolution · 3 years
Photo
Tumblr media
CAPÍTULO 10 - 7.1
Quando Paty e o restante do exército chegou na área da batalha já não eram mais necessários os combatentes, mas sim uma quantidade absurda de ajuda para recolher os corpos.
Dois pontos foram fundamentais para a vitória dos revolucionários naquela batalha. Os homens de Calvillo, apesar de muito melhor equipados, nunca tinham lutado naquele terreno. Foram surpreendidos pela nuvem de poeira quando a astuta Elizabeth decidiu lançar as bombas e bloquear a visão daqueles soldados. Ela provavelmente tinha reparado que muitos usavam os óculos de aviador, que devem ter sido emprestados do exército de Quico, mas não esperavam o quão desesperador era se lançar em meio a tiro cruzado mesmo sem aquele soco de poeira vir diretamente em seus olhos. Mas tinham vários que não o usavam, talvez por não acreditarem que uma pequena poeira iria irritar tanto seus globos oculares, ou também por Quico não ter óculos suficientes para ceder a todos. A atitude de Elizabeth tinha sido fundamental para segurar os primeiros momentos daquela batalha que era completamente desproporcional.
— Muito inteligente, Elizabeth — Chaves cochichou vendo o corpo da colega estirado no chão com um braço e um dos lados do corpo atingidos por uma grande quantidade de tiros. Devem ter sido disparados em uma única rajada de uma metralhadora de soldado desesperado.
Agora, que já haviam tirado o capacete e o óculos de seu rosto, ele conseguiu reconhecer a mulher. Era uma antiga colega de classe, quando estudava com Girafales. Era a mais inteligente da turma e ele a admirava, e até mesmo invejava a capacidade que ela tinha, chegando uma vez a comprar uma estrelinha de boa aluna que o professor havia lhe dado.
O outro ponto fundamental para aquele resultado menos catastrófico do que Chaves poderia ter previsto foi a chegada de Chiquinha em meio a nuvem de poeira com mais uma leva de soldados. A grande maioria já entrou na batalha com armas de curto alcance, buscando acabar com os inimigos corpo a corpo e evitando matar vários dos seus aliados com balas perdidas, ao contrário do que o inimigo estava fazendo.
Mesmo com esse reforço e a vitória na batalha, a quantidade de perdas foi grande para eles. Eram milhares de pessoas estiradas pelo chão, mergulhadas em seu próprio sangue e eventualmente com sangue de outras pessoas sobre elas. A maioria mortos. Os que não estavam, eram avaliados se ainda poderiam ter condições de viver caso fossem levados ao hospital que estaria operando acima da capacidade. Se não fossem percebidas possibilidades de recuperação, eles eram enviados ao outro mundo com um tiro ou um golpe certeiro, que aliviaria seu sofrimento para sempre. Os inimigos que ainda resmungavam presos a um fiapo de vida, mas não conseguiram fugir, eram todos mortos.
As covas começaram a ser cavadas ali mesmo. Até o fim do dia desejavam deixar todos enterrados com uma cruz sobre a cova. Aquela imagem vista pelo outro lado do rio iria levantar calafrios sempre que os inimigos a observassem, e eles lembrariam do que tinham feito.
Chaves e Chiquinha foram embora. Principalmente ele não estava acostumado a ver aquela matança e toda aquela gente destruída. Caminhava derrubando lágrimas no chão poeirento.
— O que você acha de conversar com alguém sobre isso? — Perguntou Chiquinha. — O professor Girafales sempre conseguiu lhe acalmar quando algo te tirava do sério.
Chaves nem se preocupou em enxugar as lágrimas que manchavam seu rosto misturadas a poeira.
— Era o que eu estava pensando…
— Estava? — Ela se mostrou surpresa.
— Eu sonhei com a bruxa essa noite. Não acredito que tenha controlado nada, e talvez seja só meu inconsciente lançando as coisas que conversamos ontem com o professor, mas…
Ele ficou quieto. Chiquinha estava ansiosa para entender o que havia acontecido.
— Mas eu tenho certeza que aquela bruxa tem alguma ligação com tudo isso. Jaiminho não tem mais aparecido, nem para me avisar sobre os ataques do inimigo. E vi que ela o mantinha preso, assim como eu fiquei. É como se ela tivesse prendido minha alma.
Chiquinha estremeceu. Dificilmente se assustava desde que se tornara adulta, mas aquilo não a deixaria dormir à noite se Chaves lhe contasse antes que fossem para a cama. Era melhor nem lembrar disso à noite.
— Eu preciso controlar o sonho. Eu preciso entender o que está acontecendo. Eu acho que posso conseguir.
 Uma hora depois eles já estavam na biblioteca com o professor. Já tinham tirado o mais grosso de sujeira e sangue de seus corpos enquanto contavam os últimos acontecimentos ao seu mestre. Depois Chaves foi colocado deitado sobre um sofá e Girafales sentou-se em uma cadeira ao seu lado.
Ao lado da cadeira tinha uma mesa e, em cima desta, um velho gramofone. Girafales o investigou e, não encontrando o que procurava, se virou para Chiquinha.
— Por um acaso você não tem um tubo de ar comprimido aí?
Ela balançou a cabeça negando. O professor voltou a se virar para o gramofone.
— Ah, muito bem então… Posso girar a manivela até a hora que meu braço não aguentar mais…
— Isso foi uma indireta? — Chiquinha perguntou em tom de deboche. — Porque se for, eu posso girar isso aí sim.
— Não se preocupe. É até melhor que eu mesmo gire. Assim posso controlar a velocidade da música se achar necessário modificá-la para ajudar na indução.
— Você acha que isso vai dar certo mesmo? — Perguntou Chaves sem expressão alguma.
— Você está com sono?
Chaves negou.
— Então é a única forma que eu achei de tentar te ajudar a entrar em sono REM. A não ser que queira arriscar um novo soco do Seu Madruga.
— Se for necessário, pode chamar ele aqui — Chaves respondeu ainda com o mesmo tom de voz perdido, mas decidido.
Girafales pensou por um breve momento.
— Chamaremos ele caso isso não dê certo. Agora vamos tentar nos concentrar nisso — ele encaixou a agulha do toca-discos no vinil que já estava sobre o prato giratório. — Você se lembra das instruções para controlar os sonhos?
Chaves apenas fez sinal de sim com a cabeça. O professor lembrou de quando o rapaz era apenas um garoto e trocava o sinal de “sim” com “não” quando se expressava com balanços de cabeça. Esperava que ele não tivesse voltado a se confundir.
— Muito bem. Tente não esquecer das instruções enquanto estiver mergulhando no sono senão depois que estiver lá, vai ser mais difícil de lembrá-las.
Ele começou a girar a manivela e uma música maia começou a sair da corneta do aparelho. Era calma e relaxante. Assim que o professor conseguiu manter um ritmo constante, começou a fazer algumas perguntas simples para Chaves com um tom de voz muito baixo. Perguntou seu nome, uma cor, se estava gostando da música e Chaves respondia a todas prontamente.
Deitado ali, ele achava tudo engraçado. Parecia uma sessão de hipnose e tinha vontade de rir pensando no papel de bobos que todos estavam fazendo. Mas então, logo em seguida, ele não pensou mais em nada.
 Chaves reconheceu o lugar. Era aquele subterrâneo da casa 71. A sua frente via barras de ferro e por trás delas conseguiu focar sua visão na bruxa. Na frente dela estava Quico, esfregando as mãos ansiosamente enquanto mostrava um sorriso de orelha a orelha para a velha.
— Aqui está Quiquinho — disse a bruxa entregando alguma coisa nas mãos do garoto. — Vá lá e compre o pirulito que você quiser. Fez um ótimo trabalho!
Chaves não conseguia acreditar que seu amigo o havia traído daquela forma tão descarada. Ele tentou gritar com Quico, mas sua voz não saiu. Quando tentou agarrar aquela grade e colocar sua cabeça entre as barras de ferro percebeu que também não conseguia se mexer.
“Ora bolas, sou um boneco. Um boneco voodoo”
Mas toda a energia que tinha gasto tentando se mover, nem que fosse um mísero centímetro, pareceu ter despertado a atenção de Quico em sua direção. Agora o amigo o encarava.
“Me tire daqui seu desgraçado, ou eu vou arrebentar essas suas bochechas de buldogue velho!”
Quico olhou para as moedas que tinha em sua mão, olhou para Chaves e, em seguida, para a bruxa que já tinha voltado a mexer o que quer que estivesse dentro do seu caldeirão com sua grande colher de pau. Chaves parecia entender o que se passava na cabeça do amigo e pensou que aquilo talvez fosse um sonho. Talvez ele pudesse contr…
Mas antes que Chaves pudesse concluir seu raciocínio, Quico deu uma última olhada para as moedas em sua mão e as lançou na cara da bruxa. Algumas caíram no chão, outras dentro do caldeirão e outras sumiram. Ela gritou como se tivessem jogado óleo quente em seus olhos e os protegeu da mesma forma. Quico aproveitou o momento de distração que havia criado e correu na direção de Chaves. Puxou o trinco daquela pequena gaiola e a abriu.
Chaves deixou de ser um boneco e se rematerializou como o garoto sujo que era, bem na frente da gaiola. Olhou para partes do seu corpo para ter certeza de que realmente tinha voltado ao normal e tornou a olhar para Quico.
— Obrigado!
Quico não demonstrou emoção. Apenas encarou seu amigo por mais um segundo e então se pôs a correr escada acima.
A bruxa gritava um misto de agonia e ódio.
— Seu traidor! Eu nunca mais vou deixar vocês entrarem aqui! Estão ouvindo?
Chaves a ignorou quando viu o boneco de Jaiminho preso em outra gaiola. Correu até lá a fim de libertá-lo, como Quico tinha feito com ele.
— VOCÊS VÃO SE ARREPENDEEEEEER!!!
O grito da bruxa era apavorante e a ameaça que ela fazia parecia já fazer efeito. A realidade começava a se desfazer e Chaves voltou a lembrar que aquilo poderia ser um sonho.
“Não acabe agora. Eu estou quase chegando! Só mais um pouquinho…”
Mas parecia que quanto mais ele corria, mais a jaula do boneco de Jaiminho se afastava. Já estava tão longe que o garoto não sabia dizer se via o boneco dele lá dentro ou se era o próprio carteiro em carne e osso.
— SAIA DAQUIIIIII!!!
 — Ah droga, eu não consigo mais — Disse Girafales fazendo o maior esforço para dar os últimos giros na manivela do gramofone enquanto a música parava.
Chaves levantou assustado e ofegante no sofá. Olhava para todos os lados tentando se localizar.
— Você chegou a dormir, Chavinho? — Perguntou Chiquinha estranhando o pulo que ele deu.
Ele confirmou com a cabeça.
— Eu estava sonhando com a casa da bruxa do 71. Tava quase salvando Jaiminho quando acordei.
— Nossa — Girafales exclamou com urgência enquanto voltava a movimentar a manivela. — Foi tão rápido que achei que nem tivesse cochilado ainda. Vamos voltar a induzir seu sono para continuar isso.
— Não vai adiantar! — Chaves respondeu desanimado. — Ela me expulsou. E sinto que não vai deixar eu entrar de novo.
— E o que você acha que deve fazer então? Sonhar com outra coisa? — Chiquinha perguntou.
— Não. Vocês disseram que ainda tem escombros da vila, não é? Eu sinto que essa construção no subsolo realmente existe e ainda possa estar lá.
— Você acha mesmo?
— Sim! — Ele se levantou no mesmo instante. — Eu vou até lá!
 No caminho que fizeram até a antiga vila, Chiquinha perguntou a Chaves quem era o tal Jaiminho e por que ele deveria ser salvo.
— Eu não sei. Tenho a impressão de que ele sempre esteve presente na vila. Era o carteiro, não lembra? Trazia cartas, de bicicleta… Nunca ninguém viu ele andando nela…
Chiquinha negou.
— Bom, ele é quem traz as informações mais importantes dos sonhos. Se eu não consigo controlá-los, eu preciso, pelo menos, conseguir receber as cartas que ele traz. Mas agora ele está preso. Por isso não recebo mais as notícias privilegiadas nos últimos dias. A bruxa o prendeu!
Ela ri, mas com respeito. Era uma história absurda, mas também era absurdo que Chaves pudesse prever ataques inimigos a partir de sonhos, por exemplo. E aquilo tinha se provado verdade por várias vezes nos últimos dias.
O vento estava agressivo naquele dia e a areia atingia a pele dos dois com tanta força que chegava a doer. Isso também não facilitava a visão da região que estavam.
— Se não me engano, por aqui devia ficar a rua que passava em frente a vila — disse Chiquinha analisando por onde andavam. — Se não fosse essa nuvem marrom na frente já seria possível confirmar, pois poderíamos ver a estrutura da antiga caixa d’agua que abastecia as casas.
Eles continuaram avançando até Chiquinha parar e olhar até onde era possível enxergar a sua volta.
— Acho que é por aqui. Talvez um pouco mais pro lado… Ou talvez pro outro… Veja, aquela viga ali era a estrutura da escada que levava para o 23. Ali ainda tem um pedaço do muro do pátio… Deve ser aqui.
Chaves olhou e concordou. Empunhou firmemente a pá que trazia nas mãos e começou a cavar a terra onde Chiquinha tinha indicado. Ela fez o mesmo.
Algumas horas se passaram. Não estava difícil escavar ali pois a terra estava bem seca, mas não compactada graças ao vento constante do local. Mesmo assim, a área a se explorar era extensa, uma vez que não tinham certeza de onde ficava a antiga casa 71. Na verdade não tinham certeza nem se havia uma construção subterrânea ali.
Mas ao dar alguns passos à frente, remexendo aquela terra em uma nova área, Chaves sentiu sua pá bater em algo. Poderia ser algum resto de estrutura de alguma das casas, como ele e Chiquinha já tinham encontrado duas vezes, mas desta vez a batida veio acompanhada de um som oco de madeira. Chiquinha levantou a cabeça na mesma hora.
— O que foi que você achou aí?
Com rapidez, Chaves foi tirando a terra de cima daquilo, revelando uma estrutura ali no chão. Havia uma corda amarrada em uma das extremidades daquele quadrado de madeira de mais ou menos um metro e meio de largura. Chiquinha se aproximou.
— Puxe! — Ela pediu.
Assim que ele puxou, viram que se tratava de um alçapão que os enviava para uma escuridão abaixo da terra. Chiquinha rapidamente tirou sua mochila das costas e retirou dela duas tochas de mão, entregando-as para Chaves. Em seguida, buscou uma lata de algum produto inflamável dentro da própria mochila e embebeu as pontas das tochas com ele. E finalmente, usando seu pequeno maçarico, ela as acendeu. Colocou novamente a mochila nas costas e pegou uma das tochas das mãos de Chaves.
— Vamos! — Ela disse empolgada.
Chaves se virou e desceu as escadas à sua frente com cuidado, prestando atenção a qualquer armadilha que pudesse ver.
Chegando à base da escada, os dois levaram um grande susto quando um gato preto passou correndo por eles indo alçapão afora. Chaves se aproximou do ouvido de Chiquinha, que estava congelada com o susto, e cochichou:
— É o Satanás!
Ela estremeceu, mas aquilo ajudou a mover seu corpo novamente quando sentiu o arrepio correr-lhe desde o calcanhar até o cocuruto. Voltou a seguir Chaves que acabara de saltar do último degrau daquela escada.
O espaço era exatamente como Chaves se lembrava do seu sonho. Amplo, largo e fracamente iluminado por tochas. A única exceção é que não existia o caldeirão onde a bruxa mexia a gigantesca colher de pau sem parar. Agora, em seu lugar, havia uma mesa de madeira onde a bruxa estava apoiada com os dois cotovelos, sentada em uma cadeira ao seu lado. Ela os cumprimentou com uma voz sem empolgação.
— Parece que fui descoberta, não é?
Os dois a olhavam assustados, sem saber o que responder.
— Mas não importa — continuou a bruxa se encostando sobre a cadeira. — Eu vou me vingar de vocês de qualquer jeito. De vocês e, principalmente, daquele traidor do Quico!
— Se vingar? — Chaves disse aquilo tentando passar firmeza, mas por dentro se derretia em medo. — Como você vai se vingar, sua velha acabada? Estamos em dois aqui e você não tem como escapar.
A bruxa deu uma risada alta que ecoou por aquele cômodo e congelou os ossos de quem a ouviu. Foi longa e estonteante. Assim que terminou ela rapidamente continuou a conversa:
— Vocês estão muito confiantes, minhas crianças. Eu já estou nesse mundo há muito tempo, e não vai ser agora que vou embora dele. Eu poderia acabar com os dois em um estalar de dedos, mas isso não me alimentaria. Morte não mata minha fome. O que eu preciso é de caos, sofrimento, confusão, desordem… Nem que para isso eu precise manter a ordem por algum tempo.
Os dois continuavam na base da escada, assustados e sem saber como respondê-la.
— Eu vou explicar melhor para vocês…
O corpo da velha bruxa se transforma rapidamente em um corpo que usava jeans, camiseta preta e um chapéu por cima da cara de bravo complementada por bigodes e costeletas.
— Papai! — Chiquinha exclamou.
— Vamos ver se assim vocês entendem melhor — disse o homem com aparência do seu Madruga mais novo que se levantou da cadeira e caminhou na direção dos dois. — Vocês já estão condenados. Eu venho trabalhando nisso há anos e tudo está bem amarrado. Todas as ações, todos os momentos que precisei manter o equilíbrio nessa vila para que depois de muito tempo ela eclodisse em pura ira.
Ela se transmutou novamente. Dessa vez se transformando em Quico
— Sinceramente acreditei que tudo aconteceria antes, pois não esperava a revolução que você começou — encostou o dedo gelado no peito de Chaves e este tremeu. — Ver então que cada habitante dessa vila foi para um lado, assim como o próprio dono dela, me fez adiar o plano que estava em andamento, pois o caos que vocês criaram lutando uns contra os outros era suficiente para eu me esbaldar todos os dias. Se eu sentisse fome, era só cutucar um de vocês para que se voltassem contra o inimigo e colocassem várias vidas a se digladiarem para me dar um banquete.
A bruxa se transformou mais uma vez, assumindo a identidade do Senhor Barriga velho, como tinham visto em seus últimos momentos de vida.
— Mas com a quebra de certos vícios, eu senti que minhas refeições ficariam escassas em pouco tempo. Sinto que uma energia diferenciada toma conta do lugar agora e que eu não posso detê-la. Então achei que já era hora de colocar o antigo plano em ação e finalmente completá-lo para enfim partir para o meu próximo objetivo nesse mundo. Já me alimentei bem de vocês.
Seu Barriga velho voltou-se para a mesa e se encaminhou até ela.
— Mas agora não preciso mais manipular vocês. Me manter aqui só poderia fazer com que eu perdesse tudo — ele sentou-se na cadeira e voltou a ser a velha bruxa. — Vocês demoraram para me descobrir. Agora todas as peças já estão no tabuleiro e a cartada final vem em seguida. Calvillo vai resolver isso para mim.
Novamente aquela risada maligna da velha ecoou no ambiente e dentro da cabeça dos dois. Chaves fechou os olhos por um tempo tentando aguentar aquela tortura e quando voltou a abrir ainda podia ver um rastro verde com o formato da bruxa se desfazendo logo acima da cadeira. Era como um ectoplasma ou alguma magia mais avançada que jamais tinha visto. O ambiente estava completamente modificado, completamente escuro, sendo iluminado apenas pelas duas tochas que ele e Chiquinha traziam na mão. Sobre a cadeira, onde no minuto anterior estava sentada a bruxa, agora tinha apenas um velho esqueleto. Chaves se aproximou dele e Chiquinha o seguiu.
— Você acha que esse esqueleto seja dela? — Ela perguntou.
— Não sei — ele olhava profundamente para aqueles ossos. — Eu realmente não tenho ideia.
Os dois se assustaram quando uma das escápulas daquele esqueleto se soltou e caiu sobre o chão. O eco da batida do piso de cimento com o osso fez Chaves ouvir novamente a risada da bruxa. Ignorou o arrepio que lhe correu e então desviou o olhar para o lado.
O ambiente todo estava mais velho, como se há muitos anos ninguém entrasse ali. Provavelmente o esqueleto teria sido a última pessoa que ali tinha entrado. Mas como isso explicava a bruxa poder estar por ali? E o gato preto? Será que também era um fantasma ou alucinação?
Ele iluminou pequenas gaiolas em um dos cantos daquela sala. No interior de algumas eles podiam ver ossos de pequenos animais, que também devem ter se decomposto há muitos anos. Hamsters, ratos, talvez gatos… Algumas estavam completamente vazias e Chaves se lembrou que pareciam ligeiramente com as que havia sonhado.
— Me ajude a abrir todas elas — ele pediu para Chiquinha.
Os dois abriram todas as gaiolas libertando as almas dos animais aprisionados ali dentro. Chaves esperava que assim teria conseguido libertar também a alma de Jaiminho e ele pudesse voltar a visitá-lo nos sonhos.
Não sabia por que, mas gostava daquele homem preguiçoso.
— Acho que preciso voltar a um sono induzido — ele disse para Chiquinha. — Vamos ver o que conseguimos mudar com essa visita.
Os dois saíram sem nem pensar em jogar terra por cima daquele alçapão de novo.
 Já era noite quando eles chegaram novamente à biblioteca. Seu Madruga estava lá esperando os dois. Se mostrava preocupado com o que Girafales tinha contado sobre a forma destemida e determinada que os dois tinham saído dali pela tarde em direção à antiga vila. Agora se aliviava vendo que estavam bem e íntegros.
— Parece loucura — disse Chaves quando soltou sua mochila e seu barril de lado. — Mas ela estava lá.
— Quem? — Perguntou Madruga.
— A bruxa… do 71.
Tanto Seu Madruga quanto professor Girafales não pareceram duvidar, mas se mostraram profundamente assustados com a possibilidade de que aquela coisa realmente existisse. Chaves começou a contar o que aconteceu durante aquele dia dentro daquela sala maldita. Girafales anotava os pontos que achava principais em um papel sobre sua mesa usando uma grande caneta que fazia sons estranhos ao escrever. Quando Chaves terminou todo o relato, o professor olhava para o papel e então começou a fazer as perguntas.
— Eu não sei se vocês lembram, mas na época que aquele senhor, o Seu Calvillo, foi até a vila com a intenção de comprá-la, ele pareceu ter se apaixonado pela Dona Clotilde…
— Caramba, sim! — Exclamou seu Madruga em um surto que o colocou de pé no mesmo momento. — Como eu não lembrava disso? Disse que não tinha memórias daquela velha por muito tempo, mas agora eu consigo até ver a imagem dela na minha casa, conversando com aquele homem. Conversava como se o conhecesse, ou como se já tivesse alguma intimidade. E ele se mostrava muito mais íntimo dela também. Tentou beijá-la em um momento, lembram? Ela saiu da minha casa fazendo um escândalo — ele batia com o punho normal em sua testa. — Como eu não lembrava disso?
Chaves e Chiquinha  ainda pareciam não lembrar desse fato. Girafales apontava para seu Madruga.
— Eu lembro do escândalo dela. Você acha que eles se conheceram nesse dia, ou que já se viam há tempos?
— Eu não sei dizer, mestre… Na época eu não prestava atenção em detalhes mínimos. Mas avaliando o que eu lembro, eles pareciam esconder alguma coisa de todos nós.
— Bom, isso não importa mais. O que importa é que eles estão trabalhando juntos hoje. Talvez desde aquela época. Mas parece que agora eles têm certeza que vão nos expulsar daqui. E então Calvillo estará livre para dominar tanto todo o território revolucionário, quanto os territórios de Quico e Florinda. E depois toda a extensão que era dominada pelo Senhor Barriga, isso se já não o fez.
Os quatro ficaram pensativos. Chaves os despertou daquele silêncio.
— Eu preciso voltar ao sonho! Acho que posso descobrir alguma coisa agora, se conseguir dominá-lo. E quero ver se encontro Jaiminho.
Após alguns minutos de preparação, como naquela manhã, eles já estavam a postos para a nova tentativa à indução de sono para Chaves. Dessa vez Seu Madruga usaria seu braço mecânico para girar a manivela e começar a tocar aquela mesma música.
— Posso fazer isso a noite inteira. Essa coisa não cansa.
E então Chaves entrou em sono profundo.
 Estava sozinho no meio do deserto de pó e areia. Deveria ser onde vivia quando criança, mas agora tudo estava destruído. O céu mantinha uma cor estranhamente amarela e o pó que o vento carregava não machucava seus olhos.
— Isso é um sonho! — Disse o garoto sozinho.
Ele riu. “Isso é um sonho! Isso é um sonho!” foi repetindo por algumas vezes para que ele não se esquecesse. Lembrou de uma das técnicas para garantir que o sonho era lúcido: tentar voar. Ele se abaixou, dobrando levemente seus joelhos e então com um impulso se lançou ao céu azul. Agora voava entre nuvens brancas e conseguia ver toda a extensão do continente. Lágrimas corriam pelo seu rosto achando aquilo incrivelmente lindo.
“E se isso não for um sonho?”
Chaves começou a temer a possibilidade de cair daquela altura e morrer para sempre. Talvez aquilo não fosse um sonho, e se esse fosse o caso, ele estaria correndo um grande perigo.
— Ei Chaves!
Ele olhou em direção a voz e encontrou Jaiminho, que pela primeira vez era visto pedalando naquela bicicleta. Devia ser muito mais fácil fazer as rodas girarem no ar, sem o atrito com a terra.
— Obrigado por ter me libertado — disse o carteiro alegremente. — Tenho uma coisa para você!
Chaves estava sorrindo.
— Uma carta?
— Não — a alegria escorreu do rosto de Jaiminho deixando a feição do velho carteiro séria. — Não é preciso de uma carta para te mostrar isso. Olhe lá embaixo.
Chaves olhou para o ponto que Jaiminho disse. Era engraçado como ele sabia exatamente onde olhar, pois Jaiminho não apontou a lugar algum. Agora ele via com uma aproximação telescópica toda a região da ponte e então milhares de pessoas se reunindo para atravessá-la. Uma atrás da outra em longas filas paralelas que sumiam quando alcançavam o horizonte.
“Ainda bem que isso é só um sonho” ele pensou.
— Isso não é um sonho!
Chaves se assustou ao ouvir isso. Não lembrava mais de Jaiminho ao seu lado e nem teve tempo de admirá-lo antes que seu corpo despencasse em direção ao chão terroso do deserto.
0 notes
reizeus · 4 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
SE VOCÊ QUISER OUVIR O CANTO DOS PÁSSAROS, NÃO COMPRE GAIOLAS PLANTE ÁRVORES!
0 notes
staylikestone · 4 years
Text
Sociedade Pt. 2
Eles estão perdendo seu tempo criando regras bobas
Religiões estupidas  
Criando gaiolas para prender você pela eternidade
Sua mente, sua essência, se vão e você nem vê
Tratando você como argila
Polindo seu corpo
Circulando sua pele e 
Cortando sua carne
Eles se auto intitulam reis, enquanto te jogam aos leões
Eles te fazem acreditar, que é possível voar, 
Mas o que eles não te mostram, são as asas cortadas 
e a corrente no pescoço, prendendo-te ao chão
Eles fingem se importarem o tempo todo,
Mas o que importa, é o dinheiro deles!
Eles riem da sua cara, enquanto assistem você queimar
Assistem sua queda sublime
Não importa quem ou como cai
Tem algo que o dinheiro não compre? Não minta!
Você quer
Você realmente quer, sentir uma vez na vida, o gosto do ouro
o cheiro do dinheiro, o peso da coroa!
Então, você passa a sua vida seguindo regras afiadas
Morrendo por elas
Morrendo por senhores, que te prendem, para tornarem-se parte da realeza. 
Usarem coroas de diamantes!
E eles usam você...
Enquanto você sangra, com os ossos quebrados e o medo estampado na cara,
eles sentam seus traseiros fartos em tronos luxuosos e confortáveis
0 notes
voxveganoficial · 4 years
Photo
Tumblr media
🎁As pessoas se empolgam, ou para "satisfazer" os pedidos das crianças, correm comprar coelhos como se fossem brinquedos... ⠀ ❗MAS ELES NÃO SÃO❗⠀ 💸Vão dar gastos com⠀ 💸Saúde⠀ 💸Alimentação⠀ 💸Cuidados higiênicos⠀ 💸Cuidados veterinários⠀ ⠀ ⌚Vão necessitar de tempo com⠀ ⌚Atenção⠀ ⌚Carinho⠀ ⌚Cuidados⠀ ⌚Brincadeiras⠀ ⠀ ❗SÃO SERES VIVOS❗ Se você não tem ⌚TEMPO, 😡PACIÊNCIA E 💸DINHEIRO, ⚠️não dê animais de estimação⚠️, MUITO MENOS os compre⚠️, afinal por trás do coelho fofo na vitrine, há 🆘MILHARES🆘 sendo explorados e maltratados em gaiolas imundas no fundo de algum quintal ou no escuro de algum quartinho nojento! ⠀ 💞🔄COMPARTILHE🔄💞 Informação gera reflexão! Reflexão pode gerar boas mudanças!🙏 ⠀ #CoelhoDaPascoa #Pascoa #Pascoa2020 #Quarentena #OvoDePascoa #Bacalhau #PascoaVegana #NemPeixe #PeixeTambemSente #AmoPeixe #Peixes #Libertaçãoanimal #VoxVegan #FimDaPesca https://www.instagram.com/p/B-XMYywpK2_/?igshid=s7wzm5nswe6s
0 notes
Text
12 passeios incríveis para curtir o fim de semana em SP ❤
A cena cultural não para nunca! Durante o fim de semana, SP recebe tantos eventos incríveis que fica até difícil de escolher… Mas para te ajudar nessa missão, a Agenda Catraca Livre, em parceria com a Tegra Incorporadora, apresenta uma seleção de rolês sem erro! Vamos lá?
Separe o look, chame os amigos, amigas, crush e a família, porque as dicas são para todos os gostos. Aqui você só encontra passeio cultural, lindo, grátis ou baratinho!
#DicaCatraca: não esquece de dar aquele confere na previsão do tempo e saia pra rua sem medo! O fim de semana está aí para curtirmos sem dó!
Bora descobrir o melhor do fim de semana em SP?
Confira a seleção Catraca Livre + Tegra Incorporadora: 
Março feminista no MIRA | Bloco Eu Acho É Coco!
View this post on Instagram
O time de Hoje na Biblioteca Vicente Paulo Guimarães
A post shared by Eu acho é coco! (@euachoecoco) on Feb 4, 2020 at 11:11am PST
//www.instagram.com/embed.js
Alô, manas! Uma programação feminista ma-ra-vi-lho-sa ocupa o MIRA – aka Mirante 9 de Julho. E pra começar o fim de semana maravilhosamente bem, na sexta-feira rola apresentação do Bloco Eu Acho É Coco!
Criado em setembro de 2018, o bloco feminino e feminista surgiu com a intenção de empoderar e da voz às mulheres, que dentro das manifestações populares, normalmente são minoria. E também com a intenção de passar os conhecimentos da cultura popular, principalmente o coco de roda, que é a maior influência musical do grupo.
Além dos instrumentos de percussão e vocais, o bloco é acompanhado por performances circenses que compõem a grande roda! Coisa linda
Tumblr media
Veja também: Mirante 9 de Julho realiza março feminista com programação incrível
Quando? 6 de março, das 18h às 22h Onde? MIRA – Mirante 9 de Julho | Rua Carlos Comenale, s/n – Bela Vista Quanto? Grátis
Para saber tudinho sobre o evento, clique aqui!
Siga Bem Caminhoneira
Siga Bem Caminhoneira é um bloco de rua composto por mulheres lésbicas e bissexuais que busca garantir um espaço seguro, com acesso à cultura e diversão, antes, durante e depois do Carnaval.
Ocupando as ruas com alegria, autonomia, respeito e segurança, para cantar aos quatro cantos os desejos, anseios e lutas em busca de uma sociedade mais justa e igualitária para as com mulheres lésbicas e bissexuais.
Comandado pela maestrina e multi-instrumentista Jackie Cunha, o repertório contempla clássicos carnavalescos e paródias, como “Ê Sapatão” (Faraó – Divindade do Egito), “Ser sapatão é bom demais” (Ara Ketu Bom Demais) e “Baile do Bloco” (Baile da Gaiola)… Simplesmente maravilhoso!
Quando? 6 de março, das 18h às 20h Onde? Casa de Cultura Chico Science | Rua Abagiba, 20 – Moinho Velho Quanto? Grátis 
Para saber tudo do evento, clique aqui.
“Frida Kahlo – Viva La Vida” na Mooca
Depois do grande sucesso de público e crítica, com temporada esgotada antes mesmo da estreia, o espetáculo “Frida Kahlo – Viva La Vida” volta a SP em curta temporada no Mês da Mulher!
O espetáculo apresenta a mulher humanizada com suas dores, amores e vontade de vivar la vida. O público encontra no palco uma Frida (1907-1954) sofrida, mas também exultante com o prazer de estar viva: pintar, cozinhar e amar. Além de se divertir com seu próprio humor cáustico.
Quando? 7 a 29 de março | Sábados, às 21h; Domingos, às 19h Onde? Teatro Arthur Azevedo | Av Paes de Barros, 955 – Mooca Quanto? Grátis – retirada de ingressos com 1h de antecedência
Para saber mais sobre o espetáculo, clique aqui ❤
Festival SPAM 2020
youtube
O Beiradão, movimento musical amazonense que mistura ritmos como carimbó, lambada, xote, samba, forró e música latina, conduz o tom a terceira edição Festival SPAM, evento que promove intercâmbio entre artistas da cena do Amazonas e de SP.
Na noite, se apresentam Naka & Os Piranha (AM – SP), que mistura o som do Norte com levada pop em terras paulistas; e Alaídenegão (AM), um dos principais expoentes da música regional do Norte do Brasil, que faz uma mistura de ritmos passando pelas toadas do Boi Bumbá, Cirandas, o sotaque amazonense do Beiradão, a Guitarrada e o Carimbó.
Quando? 7 de março, às 21h Onde? Estúdio Bixiga | Rua Treze de Maio, 825 – Bela Vista Quanto? R$ 15 (antecipado) e R$ 25 (na porta)
Para saber mais sobre o festival, clique aqui ❤
Feira de Discos de Reggae #10
A Feira de Discos de Reggae completa três anos de existência em 2020! A entrada é gratuita, a cerveja é sempre geladinha, e a Feira estará pesadíssima, com centenas e centenas de títulos à venda.
Pra botar o som na festa, um time mais que cabuloso: Walds Rocha ft. Sistah Moon, Camis Oliveira e Willian Ornelas… POW!
Quando? 7 de março, das 15h às 21h Onde? Casa Sements | Av. Eliseu de Almeida 1566 – Butantã Quanto? Grátis
Saiba mais detalhes aqui e bora curtir o fim de semana em SP ❤
“Meu Pequeno Universo”
Essa dica é pros pequeninos curtirem o fim de semana em SP: no sábado estreia o espetáculo infantil “Meu Pequeno Universo“, no Teatro Novo.Voltada para crianças de 06 a 12 anos, a peça busca oferecer uma visão concisa, clara e intrigante sobre o lugar onde vivemos.
“Meu Pequeno Universo” foi inspirado pela leitura do Livro “O Grande Projeto” de Stephen Hawking, e conta com linguagem artística de fácil assimilação, música ao vivo, performances e um universo lúdico, para conscientizar o público e principalmente as crianças, sobre a importância do nosso planeta e de que pequenos atos geram grandes resultados.
Quando? 7 de março a 18 de abril | Sábados, às 15h Onde? Teatro Novo | Rua Domingos de Morais, 348 – Vila Mariana Quanto? R$ 10
Clique aqui e compre antecipado.
Vem pro Triângulo – Mulheres
De 7 a 29 de março, sempre aos sábados e domingos, grandes mulheres da história do Brasil e do Mundo vão te levar para uma viagem no tempo na história da cidade, tendo como foco o Triângulo SP!
Entre as mulheres que serão lembradas ao longo do tour de cerca de uma hora pelo centro estão: Inezita Barroso e a cantora Marcia, Índia Bartira, Dona Veridiana Prado, Luiza Galvão Lopes, Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, Nicolina Vaz, Tereza Toledo Lara, Nair Bello, Maria Pia Matarazzo e as gringas Ella Fitzgerald e a Rainha Elizabeth.
Quando? 7 a 29 de março,às 11h, às 13h e às 15h30 Onde? O tour começa na Praça Antonio Prado, passando pelo Edifício Martinelli, o Vale do Anhangabaú, até a Avenida São João Quanto? Grátis – reserva de ingressos antecipada pelo site
Para descobrir tudo, clique aqui. 
Festival do Acarajé + Mercado Místico na Paulista 
Pense num fim de semana saboroso e gostoso! Isso porque a Paulista vai receber o Festival do Acarajé e o Mercado Místico
Tumblr media
O festival recebe vários expositores do quitute dos orixás com os mais variados recheios: camarão, carne seca, bacalhau, vegano, sem contar as outras delícias da gastronomia baiana, como o abará, cocada, cuscuz e muito mais!
E enquanto você mordisca um acarajé aqui, se delicia com uma cocada ali, pode ainda curtir a edição 2020 do Mercado Místico, onde você encontra tudo que precisa nos segmentos esotérico, místico e holístico, como produtos, vivências, serviços, previsões e orientações com principais oraculistas do país, palestras, aula de yoga, limpeza xamânica, apresentações de danças e muito mais!
Quando? 7 e 8 de março, das 10h às 20h Onde? Club Homs | Av Paulista, 735 – Bela Vista Quanto? Entrada Grátis – pague o que consumir
Clique aqui e saiba mais!
Obscênicas, Desculpa e Marabrilhosas
View this post on Instagram
há um ano, neste mesmo HONK! SP, nascia uma ideia. uma ideia obscena e cênica. uma ideia sonora, feminista, performática. uma ideia para dançar, para militar, para se divertir, para pintar as ruas de rosa, amarelo e preto. foi no HONK! que a semente das Obscênicas germinou, e que simbólico foi nos apresentarmos aqui um ano depois! ainda estamos digerindo tudo que rolou, mas uma coisa é certa: foi lindo! obrigada a quem esteve conosco. segura, que ainda tem muito registro vindo por aí! 📸 @barblacerda
A post shared by Obscênicas (@asobscenicas) on Nov 27, 2019 at 3:36pm PST
//www.instagram.com/embed.js
A tradição de reservar uma data para reivindicar a igualdade de direitos da mulher é centenária e, anualmente, no dia 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher na maioria dos países do mundo.
Há somente um ano, neste dia, nasceram as Obscênicas, uma fanfarra debochada, feminina e feminista, que tem como objetivo mostrar que a música também é lugar de mulher e fazer todo mundo dançar e cantar junto.
O repertório, em constante evolução, conta exclusivamente com musicas feitas por mulheres (ou que ficaram famosas na voz delas). Com uma formação totalmente acústica, entre instrumentos de sopro e percussão, tocam uma mistura de jazz e samba, funk e groove, de Elza Soares a Rihanna, pra ninguém ficar parada.
Para completar o time, as Obscênicas convidam as manas das Marabrilhosas e da Desculpa Qualquer Coisa para comandar o som durante todo o dia,
Quando? 8 de março, às 14h Onde? Cervejaria Tarantino – Rua Miguel Nelson Bechara, 316 Quanto? R$ 10
Para saber tudinho sobre o evento, clique aqui!
Funmilayo Afrobeat Orquestra no Sesc Campo Limpo
Funmilayo Afrobeat Orquestra é a única banda de Afrobeat no mundo formada somente por mulheres negras.
O projeto e surgiu da aflição da cantora e saxofonista Stela Nesrine e da trompetista Larissa Oliveira ao perceberem a ausência de um grupo de Afrobeat formado e idealizado por mulheres negras, que tocassem esse estilo essencialmente negro. Diante do desafio, Stela e Larissa começaram a somar forças com outras artistas que abraçaram a ideia.
O nome da banda foi escolhido como forma de homenagear Funmilayo Anikulapo Kuti, professora e uma das ativistas mais importantes da Nigéria, tendo liderado a luta das mulheres por liberdade, pelo direito ao voto e por justiça social. Funmilayo foi mãe de Fela Anikulapo Kuti, músico nigeriano considerado o criador do Afrobeat.
Quando? 8 de março, das 17h às 20h Onde? Sesc Campo Limpo | R. Nossa Sra. do Bom Conselho, 120 – Vila Prel Quanto? Grátis
Para saber tudinho sobre o evento, clique aqui!
Dia da Mulher no MASP
Para celebrar o dia 8 de março, o MASP oferece entrada gratuita para TODAS as mulheres durante seu funcionamento, que é das 10h às 18h.
Além disso, na lojinha, todos os catálogos do museu de artistas mulheres ficam com 50% de desconto e livros de outras editoras sobre mulheres ou escritos por mulheres terão 30% de desconto durante o domingo, dia 8.
Já as mulheres que almoçarem no restaurante A Baianeira, no domingo, ganham um shot de brinde da batidinha da casa, feita com amendoim e catuaba!
E não acabou: durante todo o Dia da Mulher do MASP, basta usar o código 8DEMARÇO para ter 30% de desconto da adesão de qualquer categoria do Amigo MASP, o programa de sócios do museu.
Quando? 8 de março, das 10h às 18h Onde? MASP | Av Paulista, 1.578 – Bela Vista Quanto? Grátis para mulheres
Para saber tudinho sobre o evento, clique aqui!
A Banda Mais Bonita da Cidade na Paulista Aberta 
youtube
Em comemoração aos 10 anos de estrada, a Banda Mais Bonita da Cidade apresenta um show com repertório que vai desde o hit “Oração”, lançado em 2011, até as músicas do terceiro disco “De Cima do Mundo Eu Vi o Tempo” no palco do Domingo na Paulista.
Celebrando também o Dia Internacional da Mulher, a banda convida para a apresentação Ekena, que traz em suas composições temas da mulher contemporânea, como a luta contra o machismo e o empoderamento feminino.
Quando? 8 de março, às 16h Onde? Centro Cultural FIESP | Av Paulista, 1313 – Bela Vista Quanto? Grátis
Para saber tudinho sobre o evento, clique aqui!
Fala sério: o fim de semana em SP não está MARAVILHOSO?! Dá bobeira não e aproveite
Tumblr media
Cinema de segunda-feira é uma bela ideia, hein?
A Cinesala, localizada em Pinheiros, oferece ingressos baratinhos para você:
Veja também: Assista lançamentos do cinema a R$ 8 na Cinesala
12 passeios incríveis para curtir o fim de semana em SP
Tumblr media
publicado primeiro em como se vestir bem
0 notes
poesianuaandcrua · 5 years
Text
O texto mais sincero que já escrevi na vida
Talvez seja um pouco estranho começar esse texto enquanto choro sozinha na cozinha, minhas mãos estão tremendo, nem  mesmo consigo organizar meus pensamentos.  É engraçado como a tristeza nos acomete. Num instante você está admirando as estrelas e se sentindo grato por estar vivo, no outro está questionando o porquê de sua existência. Quando eu era jovem achava que tinha todas as respostas, mas na verdade, eu só não tinha muitas perguntas a fazer. Hoje tenho várias. Acordo me perguntando, mas ainda me deito sem saber. Horas, dias, semanas se passam, à medida que o tempo passa, esse vazio se torna maior, o tempo é diretamente proporcional ás minhas certezas, que se tornam ainda menores. A dúvida me permite compreender a extensão do meu vazio, da minha insignificância. A cegueira me permite sentir toda a escuridão que essa vida, tão ínfima, representa. É quase como uma piada de mau gosto. Jogam-nos neste mundo e querem nos fazer repetir suas próprias verdades, querem que achemos que é tudo tão simples, tão automático, quanto respirar. Tudo isso pra que, quando se dê conta, metade desses dias, que antes pareciam tão lentos, se passem.  Porque, ao contrário do que querem te fazer acreditar, você é não passa de uma sentença. Não, você não é mais do que uma simples vírgula. Sua existência não duraria nem um segundo se comparada a todas as outras. Mas mesmo assim, você se apressa, corre, tropeça, desesperado por um significado, por um propósito que justifique todos esses machucados, que justifique todas as injustiças e sortes que existem ao seu redor. Pessoas com sortes tão diferentes da sua. Com destinos às vezes tão breves, tão pequenos, eles já não estão mais aqui.  Coma, cresça, seja saudável, estude, trabalhe, seja bom em algo, se tiver sorte, se apaixone, se case, tenha filhos, pague sua aposentadoria e compre uma casa na praia, descanse em paz. Descanse.em.paz. Haverão pessoas desse lado que lamentarão sua partida, que aquecerão teu corpo com lágrimas. Mas eventualmente, o mundo permanecerá o mesmo, suas vidas seguirão e você vai ser um pensamento trazido de volta nos aniversários da data de sua partida. Até que não restem parentes para recordarem da sua vida. No final, somos mais do que nada. Um lindo, complexo, imenso nada. Então, por que a pressa? Por que você está correndo? Por que não consegue dormir sem remédios? Por que se importa tanto com o que os outros vão pensar de você? No fim das contas, não somos diferentes de ratos numa gaiola, se tudo o que fazemos é correr de um lado pro outro. Que Deus cruel é esse que te trouxe até aqui só pra correr, se cansar e morrer? Eles não conhecem a sua dor. Ainda não percebeu que estão escolhendo as próprias lutas? A sua dor não te torna especial. Você não é diferente de ninguém que já esteve por aqui. Mas seus sentimentos são só seus. só você pode senti-los. Talvez eles te façam sentir vivo, mesmo que isso te mate aos poucos. Não encontrar pessoas com as mesmas perguntas que você. Apenas essa gente carregando meia dúzia de certeza, com seus sorrisos tão falsos quanto. Talvez eles sejam realmente felizes. Ou talvez apenas estejam anestesiados. Não sou capaz de entendê-los.  Eu nem mesmo me entendo. Quando olho pra minha própria história sinto um pouco de pena por quem eu já fui um dia. Uma garota em pedaços, mas que ninguém conseguia enxergar. Ainda assim, acreditava que tudo se resolveria, como nos livros que ela lia, onde nenhum obstáculo seria grande o suficiente para impedir um final feliz. Demorou um pouco pra eu perceber que ninguém me salvaria do meu próprio caos. Não vai aparecer um mago em seu caminho pra mudar sua sorte. Algumas feridas nunca vão se fechar, você vai ter que aprender a viver com seu passado, suas fraquezas. Nem todos os dias você vai se levantar, mas na maioria deles você vai sorrir como se não houvesse uma tempestade dentro de você. E por mais que você queira se jogar de um precipício, você vai continuar sorrindo. Porque quando as pessoas te perguntam se está tudo bem, elas não querem ouvir que você está se sentindo miserável.  Mantenha as relações. Seja educada. Não incomode os outros. Afinal, eles estão ocupados tentando corresponder às próprias expectativas. Seja uma boa vírgula, faça seu papel e depois desapareça. Mas mesmo que você não faça uma grande diferença, mesmo que não seja mais longo do que um suspiro, é por sentir tudo tão intensamente que você continua tentando. É toda essa confusão de sentimentos que atesta que você está vivo de verdade. É essa angústia que te faz perder a coragem, é o medo que você tem de se tornar um peso, é a solidão que sente quando parece que tudo o que já fez é insignificante. É a delicadeza com que se levanta mesmo depois de prometer a si mesmo que seria a última vez. É o sorriso fraco de uma vida de tentativas. É por acreditar que todos esses sentimentos valem a pena. De alguma forma a dor da minha alma me mantém viva, pulsante como uma estrela, prestes a eclodir. Às minhas angústias dedico esta pequena e insignificante vida...você me trouxe até aqui.
0 notes