Tumgik
#nem preciso dizer porque demorei pra responder né
bat-the-misfit · 1 year
Note
se a Juliana é ISTJ o Tadeu é o que? os tipos delus geralmente se dão bem ou brigam bastante? curiosa :3
desculpa a demora pra responder kkkkk
O Tadeu é ENFP, o tipo oposto da Juliana. Eu achei muito engraçado quando tipei elus dues porque o principal papel literário do Tadeu na história é JUSTAMENTE ser o oposto da protagonista.
Ele é um "foil", que serve pra mostrar um ponto de vista contrário da Juliana pra que ela cresça como pessoa.
(Na minha história a Juliana também é foil do Tadeu, mas como ela é a protagonista, é bem mais evidente o que ele ensina pra ela ao invés do oposto.)
Sobre os tipos se darem bem ou não... não tem muito essa história. Por mais que dê pra prever como duas pessoas vão se relacionar baseado nas funções e no stack delas, não dá realmente pra saber se dois tipos interagem bem porque cada pessoa é diferente.
A internet diz que ENTJs e INTPs se dão bem, mas você pode conhecer duas pessoas com esses tipos que se odeiam.
A internet também diz que ESTPs e INFPs se dão mal, mas você pode conhecer dues que são melhores amigues.
A Ju e o Tadeu são de tipos opostos, ou seja, elus usam as mesmas funções cognitivas mas na ordem invertida. Isso já mostra que elus tem coisas em comum e coisas diferentes ao mesmo tempo.
Elus brigam MUITO (disso você sabe). Mas são unha e carne.
De novo, dá pra usar as funções e ver porque uma pessoa vê a outra daquela forma.
A Juliana, por ser Si dominante, prefere ficar na sua zona de comforto com todas as informações CONCRETAS que ela coletou sua vida toda pra se sentir segura e viver a vida da forma mais segura possível.
Já o Tadeu, por ser Ne dominante, oposto da Si, é justamente o contrário: ele sempre buscar alternativas novas e inusitadas que nem sequer tê comprovação de que faz sentido, que é real ou que funciona.
Só aí já dá pra saber com o que elus podem se irritar ume com ê outre e também o que elus podem sentir uma invejinha dê outre.
Por suas funções auxiliares e terciárias serem as mesmas, mas invertidas (Te aux e Fi tert na Juliana, Fi aux e Te tert no Tadeu) e por essas funções serem julgadoras, elus geralmente se dão bem quando tomam decisões juntes.
Por mais que a Juliana prefira Te e o Tadeu prefira Fi, ês dues (geralmente) não ligam de abrir mão de sua opinião e escutar a outra pessoa (porque as funções auxiliar e terciária são mais equilibradas uma com a outra do que a dominante e a inferior são.)
Enfim, prima, espero que você tenha entendido kkkkkkkkkkk
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hwares · 3 months
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#002 | AS VOZES DA SUA CABEÇA: um guia para vozes de personagem ✦ ⁎
Hala, hala forasteiros! Tempos atrás recebi a seguinte mensagem:
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Demorei para responder porque não somente precisava pensar e elaborar com cuidado, mas a vida fora da internet entrou no caminho. Mas consegui tirar um tempinho para pensar sobre e escrever um guia. 
Admito que esse é um assunto curioso pra mim, também! Já tentei de muitas maneiras mudar as vozes dos meus personagens e não sei dizer se sucedi em alguma. Então, irei fazer um compilado de dicas que coletei ao longo dos anos e adicionar algumas observações! Vou tentar trazer alguns exemplos, também. Antes de começarmos com o guia, precisamos esclarecer dois pontos muito importantes.
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DISCLAIMER | Essas são somente as minhas opiniões. Não estou tentando ditar regras sobre como as pessoas devem escrever ou jogar roleplay. Tampouco tentando me colocar como autoridade ou expert no assunto. Estas são apenas minhas opiniões e inferências sobre o assunto. Todos são mais que bem vindes para colaborar ou discordar por replies, reblogs e asks (com educação)! 
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01. O QUE É VOZ DE PERSONAGEM, HWA?
De maneira básica, a voz da personagem é a personalidade dela. É como aquela personagem se apresenta e se define dentro duma obra ou, no nosso caso, um turno. 
Pensa que você está em um cômodo com um seus amigos, as luzes estão apagadas e uma bruxa enfeitiçou todo mundo para ficar com aquela voz distorcida de testemunha na televisão: como você distinguiria cada um? 
Provavelmente através dos vícios de linguagem (né, hum, tipo…); o uso ou não uso de determinadas palavras e gírias; a entonação; por vezes até a respiração! Tudo isso e tantos outros definem a ‘voz’ das pessoas e, também, das personagens!
Mas é preciso que saibamos a diferença entre a nossa voz enquanto autor da voz da nossa personagem. 
A voz de autor está ligada a estrutura das sentenças, se você é mais descritivo(a/e) ou não, se escreve turnos longos ou pequenos, etc. Cada autor possui sua própria voz — ou, como chamamos comumente, estilo. 
A voz da personagem está ligada com as características de fala e comportamento de cada personagem. Ou seja, se a personagem usa gírias ou não, palavras sofisticadas ou não, se gesticula enquanto fala, etc. Essas coisas são definidas conforme você desenvolve a personagem, estando intrinsecamente conectadas com a história/personalidade dela.
02. PROSSIGA COM CUIDADO, OS ESTERIÓTIPOS!
O segundo ponto importante é o seguinte: quando falamos de voz de personagem, precisamos nos atentar aos estereótipos. 
Há uma linha finíssima entre fazermos associações comuns e inocentes devido a certos detalhes que nossas personagens possuem e cometermos um crime de ódio. Por isso, é necessário atentar-se ao que você escolhe atribuir e pensar no porquê — e principalmente, se é necessário. 
Eu recomendaria afastar-se de estereótipos, contudo, eles não são necessariamente ruins; mas você precisa ter sensibilidade e cuidado ao usá-los. Como assim? 
O Chico Bento, por exemplo. Sendo um personagem da zona rural, ele possui uma fala bem característica / estereotipada de alguém que você associaria ao interior (meu r é igualzinho ao dele, a famosa poRRta). Isso é ruim? Não! O Chico é um ótimo personagem para se ensinar sobre as variações linguísticas brasileiras. E, no caso, ele aparece como uma representação de um tipo de família e criança interiorana — mas é importante destacar que somente funciona pelo Chico Bento ser um personagem bem escrito, e há toda uma sensibilidade na construção dele. Não somente faz sentido ele falar como fala, mas em nenhum momento a sua pessoa é tratada com desrespeito em sua caracterização. Nós não rimos do Chico por ser caipira, nós rimos das situações, da história. E mais de uma vez, o Maurício usou os quadrinhos para dar lições importantíssimas sobre o preconceito linguístico.
Isso não é uma desculpa, porém, para você abusar de esteriótipos ou irá criar uma caricatura. Nem tudo o que você atribuir ao seu personagem precisa de uma razão ou justificativa; mas isso vale para coisas como gostar de chocolate ou desgostar do cheiro de peônias. Se estamos nos referindo a características que podem ser interpretadas como estereótipos, especialmente estereótipos ruins, nós precisamos sim de uma boa razão: se não houvesse uma construção de personagem por trás do Chico Bento, ele poderia muito facilmente ter se tornado uma caricatura. Quando criamos personagens — e principalmente, que são diferentes de nós — precisamos ir atrás de pesquisar o que é ou não considerado um esteriótipo ruim, entender questões culturais e sociais antes de sairmos emprestando coisas. 
Lembre-se: criação de personagem e voz de personagem andam de mãos dadas. Não dá para ter um, sem o outro. Por isso, é necessário prestarmos atenção e fazermos uma boa pesquisa antes de sairmos associando comportamentos porque pode, sim, resultar em algo ofensivo. 
Cientes disso, por fim, vamos às dicas!
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VOZ DE PERSONAGEM
Agora, vamos desmistificar o maior mito: 
Voz de personagem não é diálogo. 
Tudo o que escrevemos como o personagem é a voz dele — é por isso que a voz da personagem está intrinsecamente relacionado com a construção e desenvolvimento dela. E, por isso, precisamos ter uma boa noção de quem a personagem é enquanto a estamos escrevendo. 
Uma boa comparação é pensarmos em atores: os melhores são aqueles que não só mudam a sua voz ou jeito de falar quando estão atuando, mas que se transformam numa outra pessoa. Não dizemos, de vez em quando, algo como “nossa, eu nem reconheci esse ator daquela série! Está tão diferente!”? Ou, outras vezes, “ai, esse ator é sempre a mesma coisa em todo papel!”? Pois bem, a voz de personagem é a mesma coisa. 
Precisamos lembrar que escrita é interpretação — da nossa parte, como escritores, e da parte de nossos partners que irão ler. Não podemos subtrair a maneira como as pessoas vão ler e compreender nossos turnos de como escrevemos eles: e é por isso que voz de personagem, para funcionar, tem que ir além do diálogo. Precisamos deixar descrições, informações… coisas que irão compor a imagem e personalidade da nossa personagem na cabeça de nossos partners. 
Sendo assim, a voz da personagem requer um esforço e atenção maior na escrita. Às vezes escrevemos coisas em turnos e histórias sem pensarmos muito; ou pelo contrário, passamos várias horas procurando algo em específico para colocar quando não ter uma especifidade poderia ser muito mais interessante. Mas como assim? 
Quando pensamos em voz de personagem, precisamos nos atentar na nossa escrita como um todo: precisamos enxergar nosso turno, por inteiro, como a visão da personagem. 
Não adianta meu personagem x e meu personagem y terem diálogos bem distintos, mas escrever o resto igualzinho! 
Pense que nós, como seres humanos, possuímos vivências diferentes. Mesmo irmãos sob o mesmo teto podem ter experiências únicas com seus pais — nós pensamos diferentes uns dos outros, possuímos valores e crenças diferentes. Que, claro, podemos compartilhar uns com os outros, mas o ponto é que temos individualidade. E como mostramos isso? Através de como nos vestimos, como gesticulamos, como falamos, o que postamos ou não nas nossas redes sociais, o que pensamos etc. 
E é isso que compõe a nossa voz — ou, em outras palavras, a personalidade. 
Lembrem-se: a personagem só existe na página. Mesmo que exista um faceclaim, páginas de inspiração e coisas assim, a personagem só existe, de fato, no turno. Na escrita. Se nós não atribuirmos personalidade para ela enquanto escrevemos, ela não tem como ter uma voz. 
Nós, como seres humanos, temos a vantagem que existimos indepdendente de alguém estar nos vendo ou não. E, quando encontramos outras pessoas, elas estão nos assistindo e observando cada detalhe de como agimos; e o mesmo serve para nós, vendo outro ser humano.
Personagens em um turno não possuem essa vantagem. Se nós não escrevermos o que estão fazendo, observando, sentindo ou percebendo, simplesmente não há como saber.
Mas eu acho mais fácil explicar por exemplos!
Então vamos lá atrás do grupo de forasteiros que habitam esse blog! Hoje serão dois exemplos! O primeiro contará com 02 personagens (Hoyun e Nas) e o segundo com outros 02 (Young e Sang). 
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(*) Novamente, esses exemplos foram todos escritos por mim para este guia! Dessa maneira, perdão se não estiverem super bem escritos! O meu foco com esses trechos é sempre tentar exemplificar o máximo possível, mais do que “qualidade”. Mas a gente vai tentando, né?
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EXEMPLO #001
Primeiro, vou dar uma breve descrição das personagens para essa cena (que se passará na Coreia Antiga/um período não especificado da dinastia Joseon): 
Hoyun, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Ninguém sabe, ao certo, sobre seu passado, mas rumores dizem que serviu ao Rei como seu guarda pessoal por anos antes de ser demitido e colocado numa lista de procurados. 
Nas, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Filho de um açougueiro, cresceu como um “intocável” (baekjeong) num vilarejo ao sul da capital. Entretanto, no começo de sua adolescência, caiu nas graças de nobres devido à sua boa aparência e serviços de mercenário, conseguindo sair do vilarejo após a execução de seu pai. 
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Os portões da residência ainda estavam escancarados quando chegaram. Ótimo, não chamaremos atenção. Naquele horário, criados deixavam as propriedades de seus senhores para enviar mensagens, despejar excretos de latrinas ou limpar os enormes pátios. Se precisassem chamar pela criadagem dos Choi para abrirem os portões, certamente olhos curiosos apareceriam por entre frestas das pedras dos muros vizinhos para observá-los — e, naquela tarde, era melhor que não houvesse rastros de sua visita.  Hoyun olhou por cima do ombro, se assegurando que estavam sozinhos na rua. Esperou duas garotinhas sumirem na esquina antes de direcionar sua atenção para Nas, parado ao seu lado. “Vamos,” desamarrou o leque de sua cintura e o abriu num único balançar de mão, “Nosso ganso dos ovos de ouro nos aguarda.”  De nariz erguido, cruzou um braço atrás das costas e passou pelo portão. Criados se moviam pelo pátio acendendo os candeeiros e varrendo as varandas. Do fundo da propriedade, o cheiro de temperos e carne adentrou suas narinas, causando seu estômago a roncar. Sua última refeição havia sido nas primeiras horas do dia, quando ainda estava na estalagem: um mingau melequento, aguado e desprovido de sabor. Fora o suficiente para sustentá-los durante a ‘aventura’ daquela manhã, mas uma ofensa para seu paladar. Passou a língua pelas gengivas em reflexo à memória, tentando afastar a sensação de que ainda havia arroz enfiado por entre os dentes.  Hoyun caminhou pelo pátio vagarosamente, admirando o canteiro colorido enquanto se abanava, aguardando alguém vir atendê-lo — era como os nobres se comportavam. Nunca oferecendo explicações ou justificativas; sempre aguardando que os viessem atender, que estivessem ao seu dispor. ‘É isso o que servos fazem, não é?’. Aquela voz debochada ressoou em sua mente, e sua mão se fechou num punho em suas costas. ‘Você morreria por mim, Hoyun?’. Não mais. “Como posso ajudá-los?” A súbita voz grossa e monótona do guarda pessoal de Hojong — Kyumin, se lembrou — o retirou de sua mente, as memórias se dispersando com a mesma rapidez que haviam aparecido.  Respirou fundo, então se virou para o guarda. “Estamos aqui para ver o Sr. Choi.” Hoyun ofereceu seu melhor sorriso para Kyumin, levantando seu gat para que o homem pudesse ver seu rosto. “Temos horário marcado.” Piscou.  Kyumin permaneceu com a mesma expressão de bosta, apenas assentindo com a cabeça antes de retornar para dentro da residência. O horário, em questão, era duas horas antes, mas sabia que Hojong não reclamaria uma vez que o passasse a informação que obtivera na estalagem: seria sua moeda de troca para conseguir o patrocínio que precisavam para quitar a escritura de servidão de Sang. Então estaremos livres. Por fim, deixariam o passado para trás, e toda aquela porcaria de títulos e status. Uma vez em Jeju, começariam do zero. “Você gosta de laranjas, Nas?” Reabriu o leque, abanando-o contra a própria face. “Ouvi dizer que Jeju é cheio delas.”
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Quanto mais se aproximavam da casa de Hojong, mais guardas caminhavam pelas ruas. Em pares e sozinhos, a mão firme em suas bainhas e os olhos atentos. Ali, estavam mais próximos do palácio, o que significava que qualquer perturbação ocasionaria em dez ou mais guardas se aglomerando para investigar. Precisavam ser cuidadosos, não levantar suspeitas. Nas os cumprimentava com um breve aceno de cabeça e um sorriso, as mãos caídas ao lado de seu corpo, pronto para sacar sua adaga se precisasse. Ou sua pistola, se muito necessário.   Parou ao lado de Hoyun, rapidamente inspecionando a área com os olhos. Duas garotinhas caminhavam em direção ao bosque, cada uma segurando um balde de madeira. Pelas roupas, eram filhas de criados indo buscar água para o jantar. Não conseguiu conter um pequeno sorriso, lembrando de sua própria infância indo à beira do rio buscar água para as sopas de coelho de sua mãe. Retornou sua atenção a Hoyun quando esse falou, assentindo com a cabeça antes de segui-lo para dentro.  Assim que pisaram no pátio, o denso aroma da carne bovina cozida com molho de soja e gergelim o envolveu num morno abraço. Uma carninha para o jantar cairia bem, uma vez que haviam ficado sem almoço. Umedeceu os lábios, e estava prestes a sussurrar para Hoyun sugestões para a refeição daquela noite quando notou a figura de Kyumin se aproximando.   Nas imitou a postura do amigo, cruzando os braços atrás das costa. Embora mais desajeitadamente, precisando de duas tentativas para dobrar adequadamente os braços sem enroscar as mangas do dopo no galho atrás de si. Odiava usar aquelas roupas. As longas mangas de seda eram leves demais, o fazendo sentir como se estivesse com os braços pelado. Por outro lado, o gat com aquele cordão de contas era pesado demais; preferia os chapéus de palha que costumava usar na infância. Mas, obviamente, nunca poderia se vestir como um intócavel num lugar como aquele.  Suspirou, esfregando as contas coloridas entre seu polegar e indicador, sentindo a frieza do marfim enquanto Hoyun conversava com Kyumin. Quando o guarda se afastou, Nas olhou para o amigo, admirando como a seda enquadrava os ombros largos e retos; como caminhava com o peito estufado e queixo erguido usando aquelas roupas que custavam mais que sua escritura de servidão. Ao contrário dele, Hoyun nascera naquele meio, mesmo que não mais pertencesse nele. Fazia sentido, então, o amigo caminhar por aí cheio de confiança usando tecidos e acessórios caríssimos. Nas não era o mesmo.  Se sentia usando uma fantasia como os palhaços que performavam nos mercados, usando máscaras pintadas e imitando comicamente os trejeitos mesquinhos dos yangbans. Um mímico. Um impostor.  Balançou a cabeça, soltando o cordão.  “Tangerinas. Jeju é cheia de tangerinas.” Jeju, a ilha dos exilados. A conhecia bem. Todas as pessoas de seu vilarejo, cercada pelo mar, conheciam. Seu pai costumava trocar as carnes e ervas por lulas e baiacus com os pescadores, que o contavam histórias sobre como Jeju era tão diferente deles. Sobre como pessoas como eles não eram tão diferentes dos outros. “Mas é… gosto.” Disse, distraidamente, mexendo no cordão de seu dopo.   “Hoyun.” O chamou, incerto.  “Você acha mesmo que…” Franziu as sobrancelhas, levantando os olhos para encarar o amigo. “Não sei se deveríamos contar sobre ele pro Hojong.” Pensara sobre aquilo o dia inteiro. Sabia que aquela informação era valiosa, que era o que precisavam para sumirem daquele lugar. Mas não parecia certo. Nas não era o mais inteligente do grupo, sabia disso. Era os músculos, o que mantinha todos seguros. Mas não conseguia parar de pensar que havia algo errado naquilo tudo. “‘Cê não acha melhor esperar um pouco? Só até… não sei.”
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Escrevi um pouquinho mais para deixar mais visível algumas diferenças nas vozes. Vamos retormar: voz de personagem é sobre interpretação. Precisamos pensar na voz do personagem como a maneira que a gente quer que essa personagem seja interpretada. 
Como o Hoyun é alguém cujas pessoas não sabem muito, quis dar um ar mais misterioso para ele. Alguém confiante, um pouco descontraído, mas que guarda um segredo angustiante. O Nas, por outro lado, é um cara simples. 
Será que eu consegui? A verdade é que só vocês podem me dizer. 
Porque, no fim do dia, a gente não consegue controlar a interpretação que as pessoas vão ter de nossos personagens; a gente só pode apresentar elementos e tentar constituir uma cena que transpira essas percepções. Então vamos quebrar em partes:
Para o Hoyun, que cresceu entre a nobreza e serviu ao príncipe herdeiro (com quem tem um passado complicado), o fiz perceber os criados e os afazeres que ocorrem dentro de uma residência nobre. Para o Nas, que cresceu como um intocável (para aqueles que não sabem: a Coreia costumava funcionar num sistema de castas, os intocáveis era a última casta e eram compostas, entre outras coisas, por açougueiros, que viviam separados do resto da sociedade), não há qualquer razão para perceber os afazeres dos criados, ou sequer usar essa nomenclatura: distinguir as pessoas entre títulos é mais uma coisa de quem cresceu entre eles, na minha opinião. Para o Nas, que cuida da segurança de todo mundo no grupo, o mais importante eram os guardas. 
O Hoyun não consegue distinguir a comida específica que está sendo preparada, mas o Nas, filho de um açougueiro, obviamente o consegue. Além disso, enquanto Hoyun pensa na comida sem graça que comeu que, para ele, foi algo “marcante” e ruim sobre seu dia, Nas sequer se importou — somente pensou no que comeria depois. Nas cresceu com pouco, nem sempre comendo as melhores comidas; Hoyun, por outro lado, cresceu provando do melhor. 
O Hoyun não repara em como a vestimenta está, nem como ela cai em si, está acostumado a usá-las; Nas, por outro lado, fica incomodado com o simbolismo daquelas roupas, assim como o modo como elas ficam em si. 
Na lembrança de Hoyun sobre o príncipe, o monarca usa o termo “servo” em contraste com o “criado” de Hoyun. Foi uma maneira de destacar como o príncipe era arrogante; e mostrar como essa arrogância é um ponto de ressentimento de Hoyun. A conversa sobre títulos, sobre como os nobres demandam e esperam coisas — foram escolhas que fiz para mostrar que o Hoyun não se enxerga mais naquele meio, mesmo tendo crescido como um. 
Outro detalhe: Hoyun, que tem um conhecimento limitado de Jeju, usa o termo laranja enquanto Nas, que conhece muitíssimo bem sobre a ilha que é distante deles, sabe que são tangerinas a especialidade de Jeju. Eu, como quem escreve, poderia ter simplesmente deixado Hoyun dizer tangerina ou, até mesmo, bergamota. Mas… ele como personagem saber dizer não faria sentido.
Tentei, também, usar um linguajar mais simples durante o turno do Nas; para o Hoyun, contudo, fui um pouco mais metódico. 
São escolhas sutis. Mas cada coisa que escrevemos importa.
Lembre-se: a voz da personagem não é somente como ela fala. O que notamos ou não em um cômodo ou lugar, quais falas ou objetos nos remetem ao quê, nossas habilidades… tudo está relacionado com quem somos, nossa personalidade, nossa voz.
Se me colocarem num quarto cheio de itens de futebol, fotografias de jogadores e similares, só iria saber reconhecer os jogadores de +10 anos atrás — e, claro, saber o que é uma bola e um gol. Não gosto de futebol. O meu conhecimento é de quando minha mãe era ligadona nos times, e ficava me falando bastante do Kaká (eu tinha uma crush nele), Pato, Ronaldinho… enfim. Então, se eu fosse descrever um cômodo cheio de itens de futebol, sairia algo assim: 
“O cômodo estava cheio de retratos expondo os rostos sorridentes de jogadores os quais não reconhecia. João me disse que as decorações, exclusivas em azul e branco, eram a representação do time o qual aquele estádio pertencia, o qual também não sabia o nome; alguma coisa com G? Ou talvez um F.” 
Vamos ver o segundo exemplo. Dessa vez serão mais curtos, com mais dinamismo:
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EXEMPLO #002
Young, antes de sua mãe abrir um restaurante no pequeno vilarejo em que moravam, eram criados de uma família proeminente da região. Cresceu como qualquer outra criança pobre, servindo as vontades de seus senhores; e quando sua mãe adoeceu e faleceu, poucos anos após abrir o restaurante, se juntou a uma trupe.
Sang, o filho bastardo de um Lorde, o garoto cresceu numa casa de gisaengs — profissão que, em sua adolescência, foi obrigado a exercer. Atualmente, contudo, convive com o bando de mercenários que o salvaram de sua situação.
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Com um longo e alto suspiro, Young esticou os braços acima da cabeça. “Que tédio! Não aguento mais esperar.” Fungou. Apoiou os cotovelos no peitoral de madeira da enorme janela atrás de si, deitando a cabeça para trás. A vista de ponta cabeça era tão entediante quanto a normal. “Se eu fosse um nobre, plantaria várias azaleias no meu jardim. As roxas.” Juntou os lábios num bico, então, deixou a cabeça cair de volta para frente, olhando Sang do outro lado do cômodo. “Não vejo graça nessas plantinhas de lago.” 
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Fazendo uma breve reverência, Sang ofereceu um sorriso para a atendente ao deslizar a porta do cubículo no restaurante onde aguardavam por seus amigos. A mocinha deu uma breve olhada para Young atrás de si, mas retornou a olhá-lo quando, gentilmente, colocou as mãos sobre as dela. “Muito obrigado.” Disse pegando a bandeja das mãos delicadas dela, ignorando as reclamações e barulhos de Young — as bochechas dela enrubesceram e ela rapidamente fez uma reverência, permanecendo com a testa colada ao chão até Sang retornar a fechar a porta de hanji.  “Chū yū ní ér bù rǎn.” Recitou em mandarim conforme colocava a bandeja sobre a mesa, se recordando do ditado que aprendera anos antes. “São flores de lótus.” Prosseguiu a se sentar ao lado de Young, ajustando seu dopo para cair sobre seus joelhos em vez de dobrar sobre seu colo. “Eu gosto delas.”
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Quando as bochechas da atendente avermelharam, Young revirou os olhos, divertido. “Sempre o charmoso e irresistível.” Sorriu, enchendo o saco do amigo. “Me diga, Sang-ah. É difícil ser bonito assim? Hum? Constantemente cercado de garotas que não conseguem esconder a vergonha quando você as toca tão gentilmente.” Com as palavras, deslizou um dedo pelo braço de outrem, parando um pouco antes de atingir a manga do magnífico dopo de seda rosa. Então, o deu um leve peteleco no nariz. “Só lembre que não vou ajudar a cuidar de nenhum bebê.”  Levantou as sobrancelhas com as palavras dele. “Que porra você acabou de me chamar?” O deu um cutucão com o joelho, fingindo estar ofendido. “Yah, Sang. Você acha que pode me xingar em outra língua só porque eu não entendo?” Desencostando da parede, o mostrou a língua. “Acabo com você.” Murmurou com um bico. Young se encostou em Sang, apoiando seu peso contra o braço dele para poder olhar os doces que estavam na bandeja.   
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Tentou fingir que não estava prestando atenção no que Young dizia, se atentando a encher as xícaras com chá e dispondo os pratinhos com biscoitos e doces caramelizados de pêssego sobre a mesa. Se encolheu inteiro com os arrepios que lhe subiram o corpo com o toque do amigo. “Não vai mesmo, porque não vai ter nenhum bebê.” Revirou os olhos, bem-humorado, empurrando-o para longe de si.  Mordeu a língua, segurando o riso. “Crescer da lama imaculado. É um ditado, Young-ah.” Disse a última parte com o tom de quem consola uma criança, o canto de seus lábios se alargando num sorriso. “Lotus florescem na lama e continuam brancas, por isso representam nobreza. Resiliência. Pureza.” Explicou, balançando a cabeça positivamente para dar ênfase às palavras.  Você é tão bonito quanto essas flores, Sang. As palavras do general ressoaram em sua mente, e seus dedos tremeram vagamente com o fantasma do toque dele em sua nuca. “Por que azaleias?” Se apressou a perguntar, espantando as memórias. “Digo, são lindas. E bem perfumadas. Mas parece uma escolha específica.” 
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“Não sei, parecem caros.” Disse, dando de ombros. A madame Kim sempre usava roxo. Young se recordava de como o hanbok da mulher brilhava quando a luz do sol se debruçava sobre ele.  Quando finalmente quitaram o contrato de servitude e deixaram a residência dos Kim, um pouco após abrirem o restaurante, sua mãe comprara um tecido naquela mesma cor de azaleia. Não era tão brilhante quanto o da madame (o tecido não era o mesmo, ou algo assim), mas, em sua opinião, o sorriso da mãe quando o usava a deixava muito mais vezes mais radiante que madame Kim. Pegou um dos docinhos e enfiou na boca, murmurando um hmm com o sabor adocicado do recheio. “Porra, isso é muito bom.” 
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Dessa vez, meu foco estava em criar um constraste entre Young e Sang:
O primeiro, que cresceu pobre e como um criado, é muito mais despojado e solto. É afeituoso e gosta de brincar com seu amigo, não possuindo problema nenhum em cosntantemente tocá-lo. Também é simples, e gosta das coisas meramente porque elas o lembram outras — queria mostrar uma imagem de alguém que é carinhoso, um pouco bricalhão.
O segundo, que cresceu numa casa de gisaengs (cortesãs) e atuou como um por anos, é muito mais contido e refinado. Sang sabe mandarim, a língua dos nobres e grandes homens de Joseon; quais os tipos de doces que estão os sendo servidos. Ele, também, naturalmente começa a servi-los e é sensível ao contato constante de seu amigo — meu intuíto era mostrar alguém mais delicado e educado.
Novamente, somente vocês podem me dizer o quão efetivo foi. As características estão inscritas ali em diferentes maneiras. Talvez, se tivesse mais tempo para elaborar e escrever mais e mais "respostas" desses turnos, talvez conseguisse ir adicionando mais detalhes e pegando o jeito de cada um: porque, de verdade, não existe fórmula mágica para imediatamente termos a voz de uma personagem. Nós a desenvolvemos com o tempo, de pouquinho em pouquinho, a cada nova vez que escrevemos como ela.
Por isso precisamos ter uma boa noção de quem nossas personagem são e usarmos o turno inteiro para montar sua personalidade, sua voz. Somente assim seremos capazes de efetivamente interpretá-las — e, consequentemente, tê-las sendo interpretadas da maneira de queremos.
RESUMINDO…
A verdade é que não há uma fórmula para fazermos a voz da personagem. Entretanto, como vimos, há algumas coisas que podemos nos atentar quando as escrevemos para dar uma ajudada a compor a voz dela.
(1) Dê uma característica chave para sua personagem.
Sang, por exemplo, é um gisaeng.
Gisaengs passavam por treinamentos e, num geral, viviam vidas muito diferentes dos outros cidadãos de Joseon. Apesar de serem da casta dos intocáveis, as mais populares eram tratadas muito bem pelos nobres e viviam confortavelmente.
Sendo assim, há muitas características que posso atribuir a Sang para destacar sua voz e seu desenvolvimento: ele sabe outros idiomas, teve acesso a educação (coisa que só os nobres tinham), sabe sobre o comércio, como servir, dançar e cantar etc. Além disso, é o filho bastardo de um nobre, o que também adiciona uma outra camada que pode ser explorada e definidora da personalidade ele.
(2) Explore essa característica.
Obviamente, não dá para mostrar absolutamente tudo num único turno e, por isso, precisamos ir de pouquinho em pouquinho, sempre prestando atenção em nossos turnos e no que colocamos ou não neles.
Perceba que, em vez de tentar dizer que o Young é despojado, simplesmente acrescentei ações que mostram que ele é despojado. Ele não segue uma etiqueta, está sentado de qualquer jeito, botando defeito nas coisas dos outros etc.
Voz de personagem está muito próxima do conceito de mostrar não dizer, mas não vou me aprofundar sobre isso nesse guia porque é algo muito complicado e delicado (quem sabe num futuro). Mas o importante a se atentar é: nós precisamos botar em nossos turnos o que dizemos sobre a personagem. Se eu quero o Young seja despojado, então ele precisa agir dessa maneira através das ações dele — e isso vai, consequentemente, montando a personalidade / voz dele.
(3) Adicione ações que marcam a personalidade.
Adicionar maneirismos e comportamentos é uma parte muito importante. Muitas vezes acabamos adicionando um monte de coisa em nossos turnos que mostram os pensamentos e sentimentos das nossas personagens… mas nada que mostre como eles se comportam ou como são. E isso é um erro.
Lembrem-se: personagens tem corpo. Dentro do turno são criaturas vivas e, por isso, tem manias e trejeitos.
Gaguejar, colocar as mãos nos bolsos, suspirar, bufar, falar baixo, gritar, olhar nos olhos da outra pessoa, brincar com a barra da camisa, usar gírias, usar palavras mais sofisticadas… tudo isso são pequenos detalhes que fazem a diferença na caracterização / voz da personagem. Explore esses detalhes! Dê coisas diferentes para seus personagens!
Quer saber, vamos brincar novamente!
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EXEMPLO #003
Se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Boa sorte." Disse.
Acabei de inventar esse trecho para que possamos mexer nele um pouco — propositalmente o deixei sem nenhuma marca para que possamos brincar bastante! Já aprendemos que voz não é somente diálogo, e por isso vamos mexer nela adicionando mais corporalidade. Vou tentar adaptá-la para alguns dos personagens que usei nesse guia:
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Abaixando seu gat, Hoyun se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estivera observando a comoção há alguns minutos, mas esperara os guardas reais se afastarem antes de se juntar aos curiosos a lerem o anúncio fixado — as chances de serem algum dos oficiais que conheciam seu rosto era grande, e preferia evitar encrencas depois do almoço. Não fazia bem para a digestão. Deu uma última olhada ao redor, se certificando que ninguém do palácio estava por perto. Não precisou se aproximar muito para conseguir ler, o decreto oficial pintado em grandes letras nos dois idiomas da nação — o que o levou a levantar uma sobrancelha. Anúncios reais sempre vinham em desenhos para a população geral, analfabeta, pudesse compreendê-los; eram raros aqueles que vinham escritos e, principalmente, na língua dos eruditos e nobres que, como todos sabiam, estavam acima da lei. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Os cantos de seu lábio se alargaram num sorriso, e Hoyun não conseguiu segurar um bufo debochado. "Boa sorte." Disse baixinho por entre seu riso, os olhos fixos no nome de Joong. "Estarei ansiosamente esperando por você, ó vossa majestade." Fez uma breve reverência com a cabeça, se virando em seus tornozelos para se retirar do meio da multidão. Juntou as mãos atrás das costas, caminhando pela rua principal com o sorriso ainda em seus lábios. Então era assim que o homem queria brincar. Apesar de toda a oficialidade do decreto, não era nada além de uma ameaça, um aviso. Joong estava procurando por ele — e Hoyun se certificaria de ficar em um lugar onde pudesse encontrá-lo.
EXPLICAÇÃO | Como pré-estabelecido, o Hoyun tem um passado com o Rei. É uma relação complicada, os famosos amigos que se tornam inimigos jurados. Para ele, a situação é um desafio. Além disso, Hoyun é um mercenário confiante em suas habilidades, o ponto, então, é escrever de uma maneira que exponha como tudo é cínico para ele. E, novamente, o uso de certos termos (como analfabeta) para expor que ele um dia já foi parte dos nobres, e ainda tem uma visão marcada por tal: eu, como autor, preferia ter escrito 'desprovida de educação' mas usar o termo analfabeto soou algo muito mais mesquinho e mais em conta com alguém que tem o passado dele.
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Nas não se considerava alguém curioso, mas se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estava a caminho de comprar alguns tanghulus, mas a situação chamou sua atenção. Se enfiou por entre as pessoas, ficando na ponta dos pés para tentar enxergar melhor. Para sua surpresa, porém, em vez dos desenhos detalhados, o papel estava lotado de grandes letras. Sang estivera tentando ensiná-lo a ler, mas as formas ainda eram muito confusas para ele. Assim, cutucou uma das pessoas em sua frente, que afobadamente dava opiniões sobre o escrito. "Hey, uh, você pode me dizer o que está escrito?" Gesticulou com o queixo para o papel amarelado. "O que é que 'tá todo mundo querendo saber?" Limpando a garganta, o homem leu em voz alta: O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Oh." Coçou a nuca com a mão, olhando para o papel. Então o rei estava buscando informações sobre eles? Interessante. Ora, se precisava pendurar um decreto, das duas uma: ou estava desesperado ou aquilo era uma mensagem. Mas o palácio e a agência de investigação eram arrogantes demais para admitir que precisavam de ajuda e pendurar um decreto na praça principal em busca de informações, de uma maneira que somente quem soubesse ler conseguiria entender… é, aquilo era uma mensagem. Afinal, seus patrocinadores e clientes eram apenas nobres, não havia motivo para desenharem para a compreensão geral. Tinham um alvo para aquelas palavras. Balançou a cabeça, rindo baixinho. "Boa sorte." Duvidava que alguém fosse abrir a boca, especialmente para os homens do rei. Talvez devesse ficar preocupado, afinal, o monarca nunca parecera se importar com as ações deles, não dessa maneira. Mesmo que, no passado, tivessem tido alguns conflitos muito mais diretos. Levou a mão para a lapela de seu dopo, onde sua adaga estava escondida: se viessem atrás dele, Nas os mostraria do que era feito.
EXPLICAÇÃO | Nas pode não ser o cérebro do grupinho, como ele mesmo disse antes, mas ele é o lado tático, não é burro e sabe fazer suas associações: obviamente, compreenderia de primeira que é uma ameaça! Não há cinismo aqui, apenas as observações de um homem confiante e simplista.
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"Yah, o que é aquilo?" Apontou para a praça, tentando afastar a atenção do senhor Shim do livro de contas. Eu acho que a guarda pregou um anúncio. O homem explicou, se afastando do balcão para olhar na direção onde havia apontado. Young rapidamente enfiou o objeto no bolso. Iria devolvê-lo em breve, somente precisava alterar algumas coisinhas em seu nome. "Vamos lá ver, então!" Juntos, se aproximaram da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Young juntou as sobrancelhas, abaixando a cabeça enquanto pensava. Sabia que tinham feito um trabalho impecável… não havia como o rei ter descoberto em dois dias que haviam roubado as escrituras. Não, alguém abriu a boca sobre algo. Mordeu o lábio inferior, as mãos se fechando em punhos enquanto repassava os detalhes das últimas noites em sua cabeça. Hojong? Não, ele não falaria nada… seria o mais prejudicado de todos. Mas as cópias eram perfeitas, não havia como o rei saber. 'Ora, pois se estamos falando de recompensa, eu tenho uma informação!'. A voz aguda do senhor Shim chamou sua atenção, quebrando seus pensamentos ao meio. Young levantou a cabeça para olhá-lo atrás de si, deixando um sorriso aparecer no canto de sua boca. "Boa sorte!" Disse, dando um tapinha no ombro do dono do restaurante. "Não se esqueça dos pobres pilantras que enchiam seu bolso quando ficar rico, hein! Há." Deu uma gargalhada e o senhor Shim o acompanhou, dizendo repetidamente 'claro claro' conforme se separavam da multidão de volta a entrada do restaurante. Que tentem. Pensou, colocando a mão sobre o peito, onde a pistola estava escondida debaixo de seu dopo. Não eram um grupo de bandidinhos qualquer — se o rei pensava que podia capturá-los, estava terrivelmente enganado. "Mas, sabe, hein. Parece perigoso… e se você conseguir informações e eles te capturarem?" Arqueou as sobrancelhas, passando o braço por volta do ombro do homem. "Aconteceu com um amigo meu uma vez! Ele foi dar informações e…" Gesticulou na frente do pescoço, imitando uma faca. O homem fez uma expressão de espanto e, então, cuspiu no chão, espantando os mau agouros. "Pois é… eu teria cuidado. Mas viu, e se eu pagassa amanhã a minha conta?"
EXPLICAÇÃO | O Young é um pilantrinha, não tenho mais o que dizer. Ele é o ladrãozinho do grupo e foi o responsável pelo roubo. Apesar de sua aparência toda brincalhona, lá no fundo, ele tem muitas dúvidas sobre si e tem medo de desapontar seus amigos — ou, pior, ser a razão pela qual eles sejam pegos: por isso, a primeira reação dele é a dúvida.
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E aí? Deu para notar algumas diferenças entre as versões de cada um? Como eu disse, só vocês podem me dizer se eu consegui dar personalidade para cada um deles: vocês são os leitores, meu público, as pessoas que estão consumindo o que estou escrevendo. Eu só posso tentar.
Mas espero que entandam que o importante é que você encontre a sua própria maneira de adicionar voz aos personagens, se baseando nessas dicas (e em outras que você encontrar sobre o assunto!)
Acho que isso é tudo que posso oferecer por hoje!
A verdade é que voz de personagem é um conceito mais complexo do que parece: ele realmente exige muito mais de nós como escritores ou jogadores. Mas é uma coisa muito divertida de explorar!
E, honestamente, enquanto elaborava esse guia, percebi que há muitas outras coisas que posso tentar explicar para compreender melhor o conceito e, também, sobre a criação de personagem. Se houver interesse, os farei quando possuir tempo novamente!
Sem mais delongas,
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klimtjardin · 2 years
Note
Olá, klim, tudo certinho? (To pileque enquanto respondo essa)
eu juro pra vc que esse filme tá na minha lista há meses (vou assistir por sua recomendação agora)
uma coisa que eu percebi e eu espero estar seguindo sua linha da raciocínio com verão 127, é que vai ter uma reflexão sobre como eles agem em frente à câmera com a prota? ou não? tipo, considerar ela como uma irmã mais nova quando eles não se conhecem?
pois meu caderno tá na metade, klim kkkkk eu faço resumo sobre todos os textos que eu leio. as pessoas tem diferente formas de aprendizagem, não é? e eu preciso desse resumo+ explicação do prof kkkkkk enfim, vc realmente parece alguém aesthetic e eu admiro isso.
sua irmã tem o arquétipo psicóloga? os meus prof todos tem essa postura centrada e de que toda a vida deles tem uma organização, mesmo os mais ranzinzas. uma seriedade interessante kkkkkkk to amando estudar freud pra minha surpresa.
simm, eu escrevi pouco no diário até agora e eu nunca sei como começar com ele. trato como uma pessoa? Kkkkk enfim, tbm não me sinto próxima dele o suficiente.
bem eu posso (só) imaginar como desse ser terrível ter um TAG. mas eu espero que você esteja melhor, e eu até demorei a te responder porque eu pensei que você precisasse um pouco de espaço pra tornar a ser você outra vez? eu nunca sei agir ou consolar quando alguém parece mal, não quero ser indelicada com você tentando melhorar as coisas? como vc lida com isso, klim? como você acha que pode melhorar quando as crises de TAG vem forte?
mas tudo bem agora, meu bem? eu espero que sim e desejo tudo de bom pra você!!!!
aproveite o outono, acho que por conta de você ter falado sobre o tempo eu tenho prestado mais atenção. aqui estava chovendo muuuito e fazendo frio, agora o tempo tem abrido mais e tá voltando o calor? kkkkk
Enfim, beijinho 💋
Com carinho, Jessie!
Oiê! (amo esse conceito de responder uma carta meio altinha hihihi)
Aproveitando então, lembra quando comentamos algo sobre Studio Ghibli e você não ter curtido tanto assim? vou recomendar outro título que é "Only Yesterday" (memórias de ontem), que não tem nada de fantasia ou mitologia, mas fala sobre algumas experiências que eu creio que sejam universais da infância. Acho esse filme uma obra-prima!
Então, sobre verão 127, pra ser sincera nem eu sei aonde vou com ela KKKKKK, mas pensei em algo nessa linha sim! estou louca para voltar a escrever, pois essa semana foi cheia de compromissos e não tive muito tempo de concentração/foco nas minhas escritas. Eu gostaria de tratar alguns temas específicos nessa fic, mas de forma sutil, sabe? é um teste pra ver ser consigo fazer isso.
Aaah, entendi! 😂 então, realmente talvez você precise de mais cadernos. E obrigada! agora posso dizer que tento ser aesthetic intencionalmente.
Hmmm sou suspeita pra falar pq é minha irmã, né? Não diria que ela tem o arquétipo pq sei dos hábitos dela kkkkk mas ela aparenta ser uma pessoa calma/que não tem problemas, sim.
Bom, costumo apenas escrever o que está em mim, como um monólogo. O trato como se fosse eu mesma, ou parte de mim. É estranho, mas, depois que você acostuma só vai!
Primeiro, achei de uma sensibilidade da sua parte dizer isso, obrigada! Então, antes eu fazia terapia, mas tive que parar. É claro que a terapia ajuda com muitas outras coisas, mas me ajudava a contornar as crises melhor. Parece que a cada dia descubro coisas novas sobre a ansiedade e como é conviver com isso. Porque, obviamente, antes de procurar tratamento psicológico, não fazia ideia de que eu tinha ou como se manifestava. Pra mim, as piores crises são aquelas silenciosas, sem sintomas físicos. As que fico paralisada (ou, literalmente, andando de um lado para o outro) por causa dos pensamentos. Mas tento fazer aquilo de focar no presente e tudo mais (resolve? nem sempre, mas tento). Tento lidar lembrando que é uma doença e que está mentindo para mim, e que isso não me impede de mudar meus pensamentos ou viver uma vida mais leve. Sei que ela me limita, mas não é o fim do mundo. E falando assim, parece que tenho tudo sob controle, mas como eu disse, nem sempre quase nunca as coisas saem legais. Mas tenho fé que com o tempo vou aprender lidar cada vez melhor, uma vez que descobri isso recentemente.
Sobre o outono, vou compartilhar uma entrada do meu diário do ano passado, na mesma época:
19 e 20 de março, 2022 (sáb/dom)
Finalmente entramos no outono!!! Já estou usando moletom, meias e pantufas! E o edredom mais pesado.
estou escrevendo isso de regata e shorts nesse momento 😅 minha cidade resolveu me trollar. Mas mesmo assim, gosto de mudar com as estações e observá-las, percebo que cada vez mais tenho feito esse exercício. Sei que devo soar muito gratiluz natureba, mas a real é que, quanto mais o tempo passa, mais percebo o quanto as coisas que considero importantes mudam, e essa é uma delas.
Espero que você também esteja bem, e que suas aulas continuem empolgantes! tô acompanhando seus relatos no seu blog hehehe ah, uma última coisa: minha fixação dessa semana tem sido criar mundos mágicos (ou melhor, observar os processos de quem os cria). Tá, ok, perdi essa habilidade desde quando saí da infância, e por isso mesmo me intriga quando adultos ainda a tem... Até mais!
Sua Klim, etc.
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changbinnnie · 4 years
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Eu gostaria muito que a vida como rpgista fosse mais fácil, mas simples. Pra quem começou há muitos anos - ali naquela geraçãozinha durante os primeiros filmes de Harry Potter -, a “onda do rpg” já passou por muitas fases, sendo as duas principais divididas entre uma época que as pessoas ainda estudavam ou estavam no começo de seus trabalhos e tinham tempo de sobra pra escrever e jogar sem maiores preocupações em off; e a que veio depois, no qual o off de fato toma conta e o rpg textual se torna o que sempre deveria ter sido: algo que não é prioritário em hipótese alguma, pois há dezenas de coisas mais importantes, urgentes ou até mais divertidas. Aliás, para alguns, mesmo quando era mais movimentado ainda era assim. Menos pra mim. Pra mim sempre foi algo no qual eu coloquei meu sangue. Eu realmente me dedicava a fim de agradar os outros porque eu acreditava piamente que se eles se divertissem no rpg (ou na comunidade criada em torno disso), eles ficariam um pouco mais na minha vida e eu teria alguém com quem conversar ou jogar pois, querendo ou não, muitas das pessoas com quem eu joguei tinham interesses semelhantes. 
O problema era justamente esse: a baixa autoestima e a ansiedade social fortes que me impedia de ter contatos ou amigos pessoalmente transformaram o online e o escrito num falso paraíso onde a eu de antes acreditava que conheceria gente, se divertiria e faria amizades duradouras. Não, não é duradouro. E, minha nossa, só fui aprender isso direito do ano passado pra cá. Aceitar que se já é difícil alguém ficar no seu rpg e jogar com você, é praticamente impossível que os contatos se mantenham. Nem é que eu não tenha tentado. Tentei manter contato com algumas pessoas com as quais deixei de jogar pura e simplesmente porque gostava de conversar com elas de vez em quando. Deu certo? Não. Sei lá. Vai ver eu sou azarada nesse aspecto mesmo. A questão aqui é que de vez em quando é bom a gente só escrever e colocar pra fora algumas coisas. Pra mim, apesar do rpg ser até hoje uma das minhas maiores diversões, eu acredito que passei quase 95% do tempo priorizando os outros que, às vezes, não queriam nada com nada em detrimento da minha diversão.
O meu ponto aqui é lembrar pra mim mesma que por vezes eu fui idiota. As pessoas não ficam na sua vida se você se esforçar até se machucar a ponto de deixá-las “felizes”, se agradá-las. É muito ruim se você - em qualquer aspecto da vida - simplesmente aceitar as reclamações sem fundamento, as coisas ruins que alguns dizem sobre você, as coisas tóxicas. Não é um “aceitar porque doi menos”. É um “abaixa a cabeça e engole porque se você for se posicionar contra, vai ‘perder’ uma pessoa”. Quer saber? É melhor perder mesmo, caramba. Eu vi muita gente com quem eu adorava jogar sair do rpg. Tá certo que em muito foi porque as vidas se tornaram ocupadas, mas também tiveram muitos que saíram simplesmente porque tiveram uma mágoa tão grande que aquela diversão começou a machucá-los. Confusões, tretas, toxicidade tem em toda plataforma. E pra mim isso foi bem ruim, porque perdi colegas de um hobby que até hoje me diverte. Já me disseram pra escrever um livro, já me disseram pra escrever fanfic ou qualquer coisa assim. Mas francamente? O que me dá prazer é escrever “para o outro”. Pensando num personagem, num player. Ter aquela interação que mais parece um belo tango. Ação e reação. É menos solitário do que as outras duas artes. 
Primeiro, passei muitos e muitos anos como player. Muita gente me machucou em termos de jogo. Eu demorei pra superar aquilo (incluímos aqui até mesmo ajuda terapêutica) porque não entendia. Na minha cabeça, eu não tinha feito nada de errado (e não, eu não tinha feito nada de errado), então por que aquilo acontecia? Por que? Esses tantos porques me fizeram abaixar a cabeça ainda mais. Quando virei administradora de forum, eu queria criar um mundinho “saudável”. Um lugar legal para que as pessoas que eram meus conhecidos pudessem jogar em paz. Há! Utopia idiota. Pois praticamente ninguém dos que eram meus companheiros antes veio. Até mesmo aqueles que eu mais considerava diziam “não fico confortável aqui”. O que é terrivelmente estranho, porque não tinha ali ninguém “de fora”. Então “sou eu. Preciso fazer mais e mais e mais e mais”. E esse fazer mais e mais me colocava criando eventos o tempo todo, inventando coisas o tempo todo, fazendo mais do que eu podia fazer, pois acreditava que, se fizesse coisas acontecerem, eventos, o meu rpg seria visto como ativo. Não seria parado, morto ou inativo como era motivo para todo mundo abandonar. De novo, fazia “pelos outros” e não por mim. Nunca por mim. Por mais que eu estivesse postando, escrevendo e desenvolvendo meus personagens, não podia dar nenhum destaque pra eles  por mais que eles merecessem pelo trabalho que eu tive, porque dar algum destaque seria “abuso administrativo”. E isso faria as pessoas sairem pois “ela só dá ênfase para si própria”.
O meu rpg anterior fechou porque eu aceitei de cabeça baixa tretas que foram criadas. Ou melhor, porque eu não aceitei. Pois houve um problema e eu reagi. Nisso de reagir, aí já viu, né?  Enfim, outro rpg foi criado e eu tento e tento e tento. Eu consegui um bom grupo de players e sou muito grata por eles estarem ali. A proposta sempre foi um rpg compreensível com a realidade, que sabe que ninguém tem tempo de sobra pra ficar 24/7 jogando. Um lugar mais calmo, onde cada um pode trazer seu amigo, desenvolver suas histórias, seus ships, etc etc. Num ritmo particular, está funcionando. Agradeço de verdade aos players.
Eu sei que pra maioria das pessoas é só uma atividade à parte, mas pra pessoas como eu com condições como ansiedade social ou outras, esse tipo de atividade é o que muitas vezes nos tira dos buracos negros que são nossas mentes pois permite exercer criatividade. É o que me relaxa depois de um dia de trabalho e estudo. Infelizmente - ou felizmente - a minha jornada pra perceber que, em qualquer atividade (rpg incluido), você não pode se afundar por conta dos outros. Não vá pensando que se esforçar mais do que você pode, que fazer suas mãos sangrar por algo vão fazer com que as pessoas fiquem, porque elas não vão. Nos dias de hoje, é tudo efêmero demais. É tudo passageiro demais. Eu tiro isso porque, mesmo jogando em outra plataforma, tô sempre observando a tag, especialmente pelo trabalho que alguns rph fazem. Eles dedicam algumas horas para ajudar as pessoas e isso é muito legal!  Observando o rpg no tumblr, no twitter, vejo que tudo tem uma durabilidade quase mínima e que muitas vezes tem comentários desagradáveis nas contas de pessoas que se esforçam pra fazer algo legal. Não, ninguém é perfeito ou imune de erros, deslizes ou sei lá. Aliás, nem era pra eu falar de tumblr aqui. Isso era mais um desabafo pessoal mesmo de uma rpgista de fórum. Eu queria escrever pra mim mesma que tá tudo bem deixar o seu personagem mais livre. Tá tudo bem demorar um pouco mais pra responder quando não dá pra responder logo. Tá tudo bem conversar com o outro player e ser sincero quando as coisas não tão avançando. Ou mesmo o oposto! Dizer pra ele que você tá feliz com o que tá rolando na interação. Você não tem obrigação ALGUMA de mudar o seu modo de jogar, o lugar que você criou e cultivou por semanas, meses ou anos só por conta de um fulano que chegou agora e encontra problema nisso ou aquilo. Você tem que ser agradável, não agradar. Ser agradável é ser simpático, educado. Não agir com desrespeito. Agradar o outro pode se tornar se machucar e fingir que tá tudo bem só pra ver se a outra pessoa se mantém na sua vida. Não é saudável. Rpg é pra ser divertido. Não é pra machucar tanto quanto me machucou ao longo dos anos. 
Entretanto, hoje eu posso dizer feliz que, dia após dia, sigo melhor e mais confiante. Jogo por mim, escrevo por mim, crio meus personagens e histórias por mim. Espero que, enquanto eu puder, que as coisas continuem desse jeito.
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someonewholoves · 2 years
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「𝟸𝟸𝟶𝟾𝟸𝟶」 🎉🎊
AAAAAAAAAA 3 MESES AMOR!!! 3 MESES JUNTOS!!!
Nossa hoje faz exatamente 3 meses que eu disse sim ao seu pedido de namoro, aquele que antes de responder me fez gelar cada centímetro do meu corpo e palpitar com tanta força meu coração por não acreditar no que estava acontecendo. E hoje, faz pouco mais de 3 meses que te conheci e não tinha a menor ideia de que hoje estaríamos comemorando isso juntos. Não sabia de maneira nenhuma que iríamos trilhar juntos esse caminho sem volta, e que ao seu lado tudo seria mais interessante e divertido.
Sabe... Hoje eu só quero aproveitar essa data especial e escrever esse texto pra te falar o quanto eu te amo! E eu sei que eu falo isso sempre e às vezes sinto até que essas palavras nem tem mais sentido. Mas é que eu te amo tanto... Mais tanto... Fico muito agoniada por não conseguir expressar o quanto esse sentimento é grandioso e verdadeiro. Às vezes tenho a sensação de que minha alma te ama desde muito antes de você ou eu existir, como se o amor que eu sinto por você fosse tão forte que viesse de outros tempos, minha alma já era sua antes de ser.
São tantos motivos pra te amar, que eu simplesmente não sei qual deles é maior. Eu te amo porque seus olhos são como o universo; eu te amo porque seu sorriso é lindo e sua risada contagiante; te amo porque seu abraço é o melhor lugar do mundo; eu te amo porque seu cheiro me entorpece; te amo porque você faz eu me sentir amada e única; te amo porque você me arranca o riso fácil e me causa arrepios, borboletas e palpitação inexplicáveis; eu te amo porque você sempre está aqui por mim e nas maiores das tempestades você é minha calmaria; eu te amo porque quando penso no futuro eu me vejo ao seu lado; eu te amo porque te amar é a única coisa que faz sentido hoje em dia pra mim; eu te amo porque te amar é a única coisa que sei fazer; eu te amo porque te amar é certo, correto e exato e principalmente eu te amo por você é você, e com você eu posso ser eu mesma.
E te amar é tão fácil que eu nem sei explicar ao certo como e quanto esse sentimento começou a ser algo tão presente e tão crescente em mim. Quando eu percebi já estava calculando a distância da sua casa até a minha. Dos seus braços até os meus. Quando eu me dei conta estava olhando para o meu celular e torcendo para que tivessem notificações com seu nome, e que essas mesmas fossem para dizer "eu te amo". É tão fácil te amar que eu não consigo mais planejar um dia bom sem você, não consigo dormir em uma noite chuvosa sem sentir tua falta e muito menos acordar sem te desejar em meus braços. É tão fácil te amar que chega ser besteira falar de amor sem citar seu nome. E o pior é que eu lembro que teve dias antes de eu assumir esse sentimento, que eu até tentei lutar contra e fingir que na verdade eu não sentia nada… “deixa pra lá, o tempo passa e isso tudo vai embora”. Mas, felizmente, eu não demorei a perceber que simplesmente não dá. Porque realmente é muito fácil te amar, Thiago.
Tenho sentimentos que não sei como tirar de mim e transformar em palavras aqui. Eu amo teu sorriso, eu amo ficar te ouvindo contar sobre qualquer coisa, eu amo estar do teu lado mesmo não estando, eu amo te amar e eu te amo além de tudo isso aqui. Não me canso de lembrar que você apareceu na minha vida quando eu menos esperava por alguém, de um jeito inesperado, e conseguiu tudo de mim de maneira muito inesperada. Até hoje eu não encontrei explicação plausível para a necessidade de te proteger desde o primeiro momento em que você apareceu. Também não achei explicação para a necessidade que senti de falar com você todos os dias, fazendo com que eu mudasse toda a minha rotina para que pudesse ficar por perto o máximo de tempo possível. Eu preciso da sua voz, da sua atenção, do seu amor, do seu carinho, em todos os momentos e assim será para sempre, eu prometo.
É como se, te amar, estivesse me salvando.
Você sabe que eu gosto de ler, né? Principalmente histórias romântica. Mas mesmo assim eu realmente nunca conseguia entender quando lia nos livros sobre as famosas “borboletas no estômago”, ou sobre a sensação de desejar alguém tanto, mas tanto, que estar perto já não é mais suficiente. E então você chegou pegando na minha mão me levando conhecer todos esses sentimentos e muitos outros. Sentimentos esses que eu sem sei se consigo tirar de mim e transformá-los em palavras aqui. Ter te encontrado, foi um daqueles momentos únicos, aquela sorte grande da vida. E isso agora me faz acreditar que o acaso é o universo expressando suas vontades. E depois de te amar tanto me dei conta que te amar a vida toda, me parece tão pouco.
Existem muitas cartas aqui dentro de mim ainda para serem enviadas, todas endereçadas à você. Escrevo uma por dia, mas eu as envio pouco a pouco pois mesmo assim é muito difícil para mim expressar tudo de uma vez só.
Hoje eu só queria que você soubesse que eu te amo porque você é simplesmente incrível em tudo, mesmo que não acredite nisso. A minha melhor escolha foi amar você, e eu faria tudo de novo pra te ter ao meu lado assim como faço qualquer coisa pra te ter aqui. Você não imagina o que eu sinto por você e na verdade nem eu mesmo imagino o que eu sinto por você.
Eu simplesmente te amo. Eu te amo meu amor, eu te amo apenas.
Feliz 3 meses de namoro para nós dois. ❤️
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𝐂𝐨𝐦 𝐚𝐦𝐨𝐫, 𝐬𝐮𝐚 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐢𝐧𝐡𝐚! 💗
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ghiblitalks · 3 years
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ghibli, você pode dar dicas de interpretaçãp no twitter? sou uma das players que acaba achando difícil demonstrar a personalidade do char apenas por tweets
Demorei para responder, estava reunindo informações e decidindo se eu postava um guia ou dava dicas aqui mesmo na ask. Como montar um guia leva tempo (e o de personalidades vem aí), resolvi dar uma prévia aqui mesmo!!
Já avisando que como você não especificou o traço de personalidade (e o que você pode tuitar depende disso), vou fazer um apanhado geral do que eu faço com os meus personagens.
Começando pelo básico: personalidades introvertidas e extrovertidas. 
Quanto aos extrovertidos, não preciso nem dizer, né? A pessoa geralmente responde tudo que é tweet, conversa com todo mundo ou tem facilidade de contar da vida na timeline.
Já vi muita gente falando que planejou um personagem introvertido, mas no fim o boneco conversava até com o trinco da porta. Não é um grande problema, visto que o "anonimato" da internet nos dá certa liberdade... Quem nunca teve um date com alguém que era super falante no zap e quando chegou no cara a cara a pessoa simplesmente ficou toda envergonhada e não desenvolveu bem? Acontece! 
Sempre que eu faço um personagem mais introvertido, eu respondo os tweets sobre assuntos que interessam meu personagem e que são fáceis para ele manter uma conversa sobre. 
Importante é pensar em como você nota os demais personagens também e fazer um paralelo com o seu boneco.
Sou bem detalhista e observadora em alguns pontos, por exemplo, se um estudante começa a tuitar absurdamente nos horários de aula, logo penso que ele não liga muito para os estudos. Pense muito nisso!! Alguém muito dedicado é fiel a seus compromissos e dificilmente vai ficar tuitando no meio de uma reunião ou durante o trabalho.
Personagens que colocam as necessidades dos outros acima das suas, os altruístas.
Comente sobre algo que fez pra alguém, NPC ou não e deixe claro que ele sacrificou algo seu em prol do outro. Por exemplo, o char pegou chuva pra levar um lanche pro @, deixou de estudar pra ir lá ajudar um calouro com a prova, ficou sem bateria no celular porque emprestou o carregador pra alguém, etc.
Eu tenho uma quedinha por personagens que reclamam de tudo. Afinal dizem que o twitter é a rede social para isso, né?
Você consegue expressar um pouco da personalidade do personagem a partir dos gostos e desgostos dele. Pessoas comprometidas e organizadas vão reclamar do oposto em outras pessoas, essas sendo NPC ou não, e vale para a maioria dos traços de personalidade existentes.
Bom lembrar que alguns traços de personalidade são mais difíceis de se demonstrar em tweets.
Pessoas falsas, manipuladoras e mentirosas tendem a ter um desenvolvimento melhor em selfparas. Eu player, sei que Fulano é mentiroso, mas a minha personagem Gertrudes não sabe. Se ele morar em um trailer e falar que vive em uma mansão, ela vai acreditar. Você pode contar mentirinhas na timeline, mas como o seu boneco se sente fazendo isso, dá brecha para um selfpara.
Ajudei??
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Amor de outras vidas-capitulo 45
Lu: Edu eu te trouxe até aqui pra me ajudar com o presente da Clara.(revirando os olhos) Edu: Eu sei sua chata, mas olha aquele boy.(sorrindo) Lu: Eu lá to ligando pra macho cara, vamos comprar logo esse presente Edu: Ao invés de ficar ai cortando meu lance com o carinha, porque não pede um suco, uma agua ou algo pra comer. Lu: Porque eu to 0 fome e porque estou entendiada, vamos logo Edu.(impaciente) Edu: Ta bom menina chata...(se levantando) vamos então. Fabian: Edu...(pigarreando) Edu: Oiii...(sorrindo) ah é você. Lu: Olha só se veio falar merda pro meu amigo, o bicho vai pegar hein babaca eu não... Edu: Relaxa Lu...oi Fabian. Fabian: Desculpa, vi que você estava aqui e vim apenas cumprimentar. Edu: Não precisa se desculpar... Emily: ta perdido Edu.? (sorrindo) Edu: Oi chefinha...(a cumprimentando) deixa eu te apresentar uma amiga, essa é a Lu. Lu: Então essa é a famosa Emily...(a cumprimentando) tudo bem? Emily: Olá...(sorrindo) estou bem e você? Lu: Melhor agora...(sorrindo) Edu: Bom Lu, vamos logo lá comprar o pr.... Emily: Ia chamar vocês pra vir comer com a gente... Edu: A gente não...ai Luana.(dolorido) Fabian: Ta tudo bem Edu?(rindo) Edu: Porque fez isso menina doida? Lu: Tinha um mosquito, acho que era dengue...mas então como eu ia dizendo, acho que não tem problema de irmos comer Edu, eu to com fome. Edu: Mas você disse que... Lu: Eduardo, o que eu digo não se escreve.(o interrompendo) então, vamos? Edu: Ta né...(estranhando) então vamos. Estavamos quase tocando nossos lábios quando Thais pareceu sair do seu transe e me empurrar de leve, onde eu estava com a cabeça, não devia ter dado esse passo, temi que as coisas mudassem entre a gente. May: Desculpa Thata..(sem graça) eu não ia... Thais: Ta tudo bem May...(nervosa) eu pensei que...(pigarreando) eu vou abrir as janelas ta. May: Ta um pouco calor aqui...(ainda sem graça) Thais: Muito mesmo...(abrindo as janelas) Clara: Cheguei gente...(sorrindo) Cadê meu pequeno? Thais: Fala baixo, o menino dormiu...(revirando os olhos). Clara: Ele deu muito trabalho? May: Nenhum pouco...(sorrindo) Max é um principe. Clara: muito obrigada meninas; por ter ficado com ele. Thais: Magina, eu amo ficar com ele.(sorrindo) quando precisar só pedir. May: Ainda bem que chegou, tava precisando falar contigo. Clara: O que? May: Acabei esquecendo de te falar, você reprovou na minha matéria. Clara: Reprovei? como assim..?(assustada) May: Pois é, também fiquei surpresa, mas aconteceu, inclusive eu trouxe a prova para você dar uma olhada.(lhe entregando) Clara: Mas como isso é possivel May? está exatamente como você ensinou.(incredula) May: É mas....ér...bom Clara.(se enrolando) mas fica calma, amanhã vou dar uma revisão antes da P3 e... Thais: Amanhã? (O.o) no sabado? May: É que...a prova já será na segunda. Clara: May, você tem certeza que corrigiu isso aqui direito? minhas respostas estão bem elaboradas.. May: Corrigi, você me conhece, acha mesmo que eu não iria corrigir corretamente, logo a sua prova? (arqueando as sobrancelhas) Clara: Você tem razão...(suspirando) me desculpe... May: Não fica triste Clarinha...(indo até ela) olha, amanhã terá a revisão, é uma nota que pode ser recuperada. Clara: Claro...amanhã eu estarei la.(suspirando) Thais: Justo amanhã May, esqueceu que aman.... May: Sim, amanhã porque como eu disse a prova já será na segunda.(fazendo sinal para Thais) Thais: É...(confusa) Clara: Bom, então eu vou dar uma estudada, afinal, devo não saber de nada da matéria, pra tirar 1,0.(desanimada) May: Tenho certeza que você vai se dar muito bem...(com pena) Clara: Bom gente...(pegando Max) mais uma vez obrigada, eu vou dar uma estudada, e depois vou dormir, May,que horas que vamos? May: Umas 17:00. Clara: Tudo bem...(cabisbaixa) estarei pronta, boa noite meus amores. ambas: Boa noite.. Thais: Nossa, tadinha, ela ficou mesmo chateada com a nota, ai May custava arredondar a nota da garota pra 10? ou 7 pra ela ficar na meta.(lendo a prova) May: Mas ela tirou 10.(pegando seu cel) Thais: Então porque você deu 1,0?(O.o) May: ja te explico.(ligando) Oi Lu... Lu: E ai mana deu certo? May: Deus sim, nossa, fiquei com tanta dó, ela ficou extremamente chateada com a no... Lu: Mayra, sem drama ta, amanhãl ela entende tudo. May: Ta certo? mais e agora o que eu faço? disse a ela que daria uma revisão, mas o que eu vou fazer? Lu: Enrola May, inventa, amanhã vemos isso, olha vou desligar, e vou chegar um pouco mais tarde hoje, estou com o Edu, então, não me espera. May: E eu posso saber onde a senhorita está? Lu: Ai Mayra, eu to no shopping, mas acho que arrumei um lance, e o Edu também. May: Mas que lance? Lu: Mayra do céu, você precisa namorar pra parar de fuxicar minha vida amorosa.(revirando os olhos) vou desligar, beijos mana. May: Beijos, juizo, não se envolva em confusão pelo amor de D...desligou.(suspirando) no barzinho... Lu: Era a minha irmã.(sorrindo) Edu: E ai ela conseguiu? Lu: Sim, disse que a Clara ficou bolada e tudo mais.(rindo) Edu: Ótimo..(rindo) Lu: Inclusive Emily você esta convidadissima.(sorrindo) Edu: Ja havia convidado antes...(u.u) Emily: Posso levar meu maninho comigo?(o abraçando) Lu: Bom, meu convite é oara você.(sincera) já seu irmão eu já não posso dizer o mesmo. Edu: Vamos deixar o passado pra trás..(revirando os olhos) Fabian também está convidado. Fabian: Ah não, não sei se é uma boa eu ir também, a Clara pode não gostar .. Fiquei um pouco assustada com a minha nota baixissima na matéria da May, então fiquei a maior parte da noite estudando e tentando achar onde foi que eu errei, conversei muito com Amanda que me ajudou com as minhas duvidas. No dia seguinte, não falei com Vanessa a manhã inteira, ela havia sumido, soube por Thais que Vanessa havia viajado de ultima hora, estranhei, afinal Vanessa nunca resolvia nada no final de semana, estranhei mais ainda por ela parecer ter esquecido a data de hoje. Edu: Bom dia....(animado) parabéns uh uh, parabéns, hoje é seu dia que dia mais feliz.. Clara: Bom dia Edu.(rindo) Edu: Parabéns meu amor.(a abraçando) Lu: Parabéns Clarinha... Clara: Obrigada gente...(sorrindo) May: Parabéns meu amoor... Lu: Cuidado Clara, o abraço da Mayra é falso, não se esqueça que graças a ela você vai fazer revisão no dia do seu aniversário. Clara: Obrigada May...(sorrindo) ainda não to acreditando nisso. Thais: Parabéns Clarinha..(a abraçando) olha só, Van mandou avisar que teve um contratempo e que só volta na segunda. Clara: Ué, mas como assim? que contratempo?(estranhando) Thais: Ai eu já não sei, ela me disse que foi de urgencia. Lu: E a Fernanda está com ela, disse que as coisas por lá estão tensas. Clara: Mas só foram as duas?(enciumada) Lu: Sim, Fernanda disse que não tinha nem quarto quando elas chegaram, vão ter que dividir o mesmo...(provocando) Clara: Como? eu vou ligar pra Vanessa.(irritada) May: Luana, pra que foi falar isso? Lu: Pra ficar mais real..(rindo) agora vamos Edu, temos que comprar as coisas ainda, a Van já está esperando a gente.(pegando sua bolsa) e vocês duas bico fechado. O restante do dia eu não fiz nada mais além de tentar falar com Vanessa, eu queria saber que história é essa de viagem de ultima hora, e de ficar sozinha com a Fernanda, mas aquilo não era o pior, o pior era porque ela desviava todas as minhas ligações, deisiti de tentar; estava bem chateada com ela, mas precisava focar na revisão de May. Clara: Ué...(entrando na sala) Cadê o resto do pessoal? May: É só a gente mesmo.. Clara: Ta brincando comigo? May: Não, seus colegas tiraram notas muito boas. Clara: Uma sala que tem Cassio e companhia limitada, eu fui a ÚNICA a ficar abaixo da meta? você ta brincando comigo né May?(irritada) May: Calma Clarinha, eu também estou surpresa, juro. Clara: Então vamos começar com isso logo.(visivelmente irritada) Mayra falava, falava, falava e nenhuma palavra era absorvida, até porque, tudo o que ela estava dizendo não era novidade para mim, continuava tentando falar com Vanessa, liguei inumeras vezes pra ela, mas nadae delan me atender ou responder minhas zilhões de mensagem, naquele momento eu já estava querendo mata-la. No ap da May. Van: E ai Lu, tudo certo? Lu: Tudo, a bebida já está toda no congelador e... Van: To falando dos preparativos.. .(revirando os olhos) Lu: A sim, o Edu já cuidou de toda a decoração, já está tudo pronto, agora só falta mesmo a Clara, e o pessoal. Van: E onde esta o pessoal? ela ta me ligando incansavelmente... ~Campainha~ Lu: Olha ai, ja começaram a chegar...(sorrindo) vou lá ver quem é. (Na sala) Edu: Boa noite..(abrindo a porta) tudo bem com o senhor? Alejandro: Tudo sim Edu...(nervoso) posso entrar? Edu: Claro, fica vontade...(lhe dando passagem) Alejandro: Mayra está por aqui? Edu: Não, ela saiu com a Clara... Alejandro: Vai ter festa? (estranhando) Edu: Ér....aniversário da Clara.(sem graça) achei que o senhor sabia. Alejandro: Mayra havia me dito do aniversário, mas não da festa... Edu: É que como era surpresa, deixamos para avisar o pessoal somente hoje, e a Lu ficou encarregada de ligar convidando o pessoal. Alejandro: Então não me surpreende eu não ser convidado. Edu: Mas que bom que o senhor veio.(mudando de assunto) aproveita e fica na festa. Alejandro: Não eu vim falar com... Lu: Quem é Edu?...(animada) affs... Alejandro: Boa noite minha filha... Lu: E ai... Edu: Seu pai veio falar com sua irmã e vai ficar pra festa né Alejandro. Alejandro: Bom eu... Lu: Quem convidou? eu fiz a lista com base na capacidade do apartamento, se mais alguém entrar já considero super lotação. Edu: Luana! (sem graça) Alejandro: Tudo bem Eduardo, de qualquer forma eu não vim curtir festa nenhuma... Lu: E veio pra que então? (cruzando os braços) Alejandro: Preciso falar com a Clara... Lu: Com a Clara?(estranhando) mas porque? Alejandro: Na hora certa você vai saber o motivo filha... Edu: Mas o senhor não ta pensando em...(incredulo) você não pode fazer isso. Alejandro: Ja demorei demais, tem que ser hoje!(convicto) Edu: Pelo amor, isso é uma festa, você quer estragar o dia dela? Alejandro: Porque você acha que vou estragar o aniversário dela lhe contando o que tenho pra contar. Lu: Porque você tem o dom de estragar o dia de qualquer um...(irritada) eu não sei o que é, mas se falar algo que chateie ela não respondo por mim, hoje é aniversário dela, Clara não está tendo um ano bom, está sensivel, e todos nós estamos dando o maximo de amor pra ela, não estrague isso. Alejandro: Não tenho interesse em estragar a noite dela, também vim aqui declarar o meu amor, o que já devia ter feito a muito tempo... Van: O que ta acontecendo gente?(entrando na sala) Lu: Esse safado Vanessa, disse que veio aqui declarar o amor dele pela Clara.(cuspindo) isso é muito nojento, você não tem vergonha na sua cara não? Alejandro: Luana, por favor, contenha-se... Edu: Deixa seu pai falar Lu. Alejandro: Obrigado Eduado..(respirando fundo) bom, eu vim até aqui porque desde que descobri, não tem um só dia que não penso sobre isso, mais uma vez eu tenho que te pedir perdão filha... Lu: Como assim? porque? (impaciente) Alejandro: A Clara, também é minha filha, e vim até aqui exatamente para dar essa noticia a ela.
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6 meses foi tarde pra você perceber que amava.
O meu telefone toca, é ele, que não espera eu responder e já começa falar:
— Oi Ana, me desculpa te ligar depois de tanto tempo. Me desculpa te ligar mesmo depois de você me pedir pra nunca mais te procurar e por favor, não desliga não, você precisa ouvir o que eu tenho pra falar. Semana passada eu estava caminhando pelo parque da cidade, aquele que você me obrigava a ir, eu não entendi porque fui parar no parque que me lembrava você, o mesmo que sempre detestei. Notei que algo doía dentro de mim, um sentimento novo, era como se algo estivesse fazendo falta ali, a Jessica disse que isso é saudade. Você me ensinou a ter saudade, Ana. É muito tarde pra te dizer que eu sinto muito? Sinto muito porque eu devia ter segurado as suas mãos ao invés de soltá-las. Sinto muito porque eu deixei você ir embora, porque eu não fiz nada pra te fazer ficar. Sinto muito porque eu fui um idiota com você. Quando eu percebi você já tinha saído pela porta com a intenção de não mais voltar, você decidiu sair por não aguentar a solidão de um relacionamento a dois. Eu não fui o cara que você merecia, fui o cara que foi babaca com você. Fui o cara que pegou o teu coração e estilhaçou em vários pedaços, eu sei disso. Me perdoa, Ana. O mesmo cara que quebrou teu coração hoje é um arrependido. Me deixa te ajudar a curar o teu coração? Eu quebrei, eu curarei. Ana, eu sei que você nem quer mais ouvir falar meu nome. Encontrei sua amiga e perguntei por você, e ela respondeu que você estava melhor que nunca, e que eu era um assunto proibido na roda de amigos. Liguei pra você na noite que a encontrei, foi direto pra caixa postal. Demorei semanas para conseguir teu número novo, ninguém queria me ajudar a entrar em contato com você. Parece que a bagunça que eu deixei na sua vida foi grande, né? Me disseram também que você mudou, mudou de bairro, de casa, de corte de cabelo, de curso na faculdade. Você mudou e eu continuei parado me lamentando por ter te deixado ir embora. Depois de 6 meses percebi o quão sacana eu fui. Eu eu te quero de volta como nunca, prometo que dessa vez valerá a chance. (...) Ana, você tá na linha? Fala alguma coisa, por favor, o teu silêncio me deixa sem rumo.
Meu coração bate aceleradamente, não por acreditar nesse tal recomeço que ele tanto enche a boca pra falar, mas porque ele é ele. O cara que me fez feliz e triste, na mesma proporção, o tanto equivalente ao que o amei foi o tanto que sofri.
—Oi Eu queria te dizer que agradeço suas palavras, mas hoje já não preciso delas. Você demorou seis meses para perceber a falta que eu fazia na sua vida, e nesses seis meses eu me reergui, me reinventei e me reconheci de volta. Devolvi para mim o amor que antes era seu, só que em dobro. Eu me desfiz do que lembrava nós e o nosso tão confuso relacionamento. Sim, eu mudei, hoje sou a mulher que não aceita migalhas de ninguém, aquela que não se molda para caber em nenhum espaço que — claramente — é pequeno demais para a intensidade que carrega dentro de si, a que quando ver que não adianta mais, deixa para trás. Eu aprendi a deixar para trás, Pedro, e você foi uma das primeiras coisas. Me desculpa mas e vou recusar sua oferta de curar meu coração, eu mesma o fiz, juntei pedaço por pedaço. Ele está intacto novamente. Você passou pela minha vida, deixou rastros e se foi. Hoje você só é uma lembrança, e eu quero que permaneça assim (...) Não precisa mais esperar. Não precisa porque eu não vou entrar pela sua porta e sentar no seu sofá pra jogar teu video-game, como eu sempre fazia. Eu não vou mais te fazer cafuné até dormir, muito menos te ajudar naquela ressaca que você insistia em dizer que não existia. E ah, antes que eu me esqueça, fica uma dica de alguém que passou pela sua vida: tenha responsabilidade com os sentimentos dos outros. Já pode desligar a ligação, eu não vou mesmo voltar.
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Está super ansioso né para ver o Tumblr, e eu estou rindo, pois sei o quão ansioso está, tudo começou do jeito errado, porém um errado que deu certo, você conseguiu tira todo o medo que eu tinha de um dia me entregar pra alguém novamente, você me fez ver o mundo de outra maneira, demorei tanto de perceber que o meu amor estava tão perto de mim, porém não reclamo, as coisas acontecem quando elas tem que acontecer, apesar de ter demorado quase um ano kkkkk, somos amigos a quase um ano é muito tempo, mas dizem que os amores mais sinceros e puros nascem de uma grande amizade né, talvez nosso amor já estava dentro tanto de mim quanto de você, porém ele só era pra ser sentido em uma forma mais intensa agora. Por você valeu a pena esperar cada segundo, por você valeu ouvi tudo que eu ouvir, são 1 mês e 13 dias junto com você, são 11 dias que toda a verdade veio a tona, e se eu te falar que meu amor não mudou você acredita? Na verdade mudou sim, ele fico muito mais intenso, ele fico muito mais completo, não preciso te dividir, tenho seus beijos, carinhos, caricias, abraços somente pra mim,  você me completa de uma forma sem igual, você consegue com que eu te queira mais e cada momento, você faz com que eu te ame cada vez mais a cada segundo, e eu não me canso de dizer a você o quanto eu te amo e sou completamente apaixonada por ti, amor sei que ainda vamos enfrenta muita coisa, mas sei também que vamos ter bastante apoio, mas eu não me importo na parte que vamos ser julgados, por você vai vale a pena ouvir cada palavra, por você vai vale a pena cada obstaculo que vamos enfrentar, por você valeu a pena ouvi cada palavra que eu ouvir calada, por você valer tudo que eu sei que vamos enfrentar. O primeiro beijo, primeiro carinho, primeiro te amo, nada nunca sera esquecido, com você está sendo tudo único a cada dia, eu te amo de um jeito que eu nem sabia que tinha como amar, eu sou sua de um jeito que não quero ser demais ninguém! Saberia em responder o porquê você se tornou tão importante pra mim? Eu até poderia dizer que é o destino. Mas, de verdade? Não quero saber como isso aconteceu, ou de onde surgiu. Eu só sei que nós nos tornamos um parte do outro. E vai continuar sendo assim, sem motivo, sem explicação e sem porque. Vou aproveitando cada momento ao seu lado, sem perguntas, sem duvidas. Apenas com a certeza que é você que eu quero pra toda a minha vida. É como dizem: "O amor é para ser sentido não para ser explicado". E eu concordo absolutamente com isso. Eu amo você!
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uhumharrystyles · 8 years
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One Shot com Harry Styles
Pedido: Olá.Você pode fazer um que eles são casados (o Harry foi obrigado a casar)e tem um filho/a. O Harry traí ela e engravida a moça, a sn pega a criança para cuidar (pq a amante morre).O relacionamento esfria mas no final eles dão um jeito de voltarem.😙
obs: aqui está, espero que goste ❤️
 Dei uma última olhada no espelho e sorri fraco. Hoje é o dia do meu casamento.
Eu deveria estar super feliz, mas não estou. Digo, eu estou feliz, mas não tanto quanto deveria.
Ai você me pergunta: “por que?” e eu te respondo: porque esse casamento está sendo praticamente planejado.
Eu namoro Harry há um pouco mais de um ano, e realmente gostamos um do outro, mas acho que ainda não ao ponto de nos casarmos, pelo menos não pra ele.
Eu odeio dizer isso, e tenho medo de admitir, mas EU o amo.
Mas voltando. Nosso casamento está sendo “planejado” porque há poucas semanas descobri que estou grávida. Até ai tudo bem, mas quando contamos aos nossos pais, eles acharam firmar de vez nossa relação. E para não decepcioná-los, decidimos nos casar.
Passei a mão por meu vestido e pequei meu buquê de rosas.
Respirei fundo umas dez vezes e entrei na limusine com meus pais, que nos levaria até a igreja.
-SeuNome Completo, você aceita Harry Edward Styles, como seu legitimo esposo?
-Aceito! -dei um sorriso fraco e Harry retribuiu-
-Harry Edward Styles, você aceita SeuNome Completo, como sua legitima esposa?
Ele suspirou pesadamente e parecia pensativo. Aquilo me deu um nervoso... inexplicável!
-Aceito! -ele disse depois de uma longa pausa, fazendo com que todos na igreja (inclusive eu) ficassem aliviados-
-Então pelo poder investido à mim, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva!
Harry se aproximou com um sorriso e envolveu minha cintura com seus braços, logo em seguida, me beijando.
 (...)
 Hoje já faz um ano e cinco meses que eu e Harry nos casamos. E até que não foi tão ruim quanto eu pensei que seria. Harry sempre é carinhoso comigo e com nosso filho, Ashton.
Harry disse que hoje a noite me levaria pra jantar. Então aproveitei que Ashton estava dormindo e meu marido ficaria em casa pra sair e comprar uma roupa mais especial.
Demorei mais ou menos uma hora e meia pra escolher uma roupa, mas encontrei. O vestido perfeito! Também aproveitei e comprei uma lingerie nova.
Chegando em casa, estiquei o vestido sobre a cama e deixei a sacola com a lingerie do lado. Fui até o quatro de Ashton e vi que ele ainda estava dormindo, mas percebi que Harry não estava em nenhum desses dois quartos.
Foi ai que eu comecei a ouvir uns barulhos estranhos vindo do quarto de hospedes. Fui até o mesmo mas, quando abri a porta, eu desejei com todas as forças que aquilo fosse só um pesadelo horrível.
-Nossa, vejo que você se divertiu enquanto eu estava fora.. -disse já chorando-
Harry estava me traindo. Na minha casa, enquanto nosso filho estava no quarto ao lado.
-SeuNome? -ele parecia desesperado-
-Quem é essa ai Harry? -a vadi@ perguntou me olhando de cima a baixo com cara de nojo-
Olha, eu sempre imaginei que Harry não me amasse como eu o amo, mas nunca imaginei que ele poderia me trair. Ainda mais porque temos um FILHO juntos.
-Eu sou a esposa dele. Quer dizer, ex... -eu já não tinha controle das lágrimas-
Tirei minha aliança e a joguei no chão. Corri pro quarto de Ash e o peguei, saindo correndo de casa.
 Harry’s P.O.V
Meu Deus... como eu pude fazer isso com a SeuNome? Ela não merecia isso... E ver ela chorando só fez eu me sentir mais idiota ainda.
-O que eu fiz? -resmunguei baixo-
-Hey, esquece ela... -Emma disse aproximando seu rosto do meu- ela não é nada perto de mim! -a olhei furioso-
-COMO É? -ela se assustou com meu grito- A SEUNOME É A PESSOA MAIS ESPECIAL QUE EU JÁ CONHECI NA MINHA VIDA E EU ESTRAGUEI TUDO E VOCÊ VEM ME DIZER UMA COISA DESSAS?
-Também não precisa ficar assim né amorzinho... ela continuou se esfregando em mim-
-SAI DA MINHA CASA AGORA! -levantei e coloquei minha calça e ela ficou me olhando incrédula- NÃO OUVIU NÃO?
-Ok... Eu vou, mas se precisar já tem meu número! -Emma sussurrou no meu ouvido e eu me segurei pra não dar um tapa na cara dela- tchau amorzinho... -ela piscou, depois de vestida, e saiu de casa-
“Amorzinho”... hum... quem ela pensa que é? Espera, amorzinho me lembra bebê e... bebê me lembra.......ASHTON!
Corri até seu quarto mas ele não estava mais lá. Fui até meu quarto e ele também não estava lá. Nem SeuNome.
Olhei para a cama e vi que tinha um vestido em cima. Lindo e sexy. Acho que é o que SeuNome usaria hoje a noite... Também percebi uma sacola de uma loja de lingerie...
Eu nem sei porque fiz isso. Eu nem ao menos gosto ou conheço bem a Emma!
COMO EU SOU IDIOTA, ESTUPIDO, TROUXA, RIDICULO, COVARDE!
Apesar de eu sempre dizer pra mim mesmo que eu não amava completamente a SeuNome, eu sabia que estava errado, e eu precisei perde-la pra perceber isso...
 (...)
 -Oi amorzinho... -atendi o telefone já ouvindo aquela voz irritante-
-O que você quer? -disse sem ânimo algum-
-Te contar uma notícia MA-RA-VI-LHO-SA!
-Fala logo!
-EU ESTOU GRÁVIDAAA!
-Poxa, que legal hein... -disse sarcástico-
-Nossa Harry, é assim que você vai tratar seu filho? -OI?? MEU FILHO?-
-COMO ASSIM MEU FILHO? VOCÊ SÓ PODE ESTAR LOUCA!
-Não... é seu sim! A última relação que tive foi com você!
Isso só pode ser um pesadelo!
 SeuNome’s P.O.V
Um ano já se passou desde que Harry me traiu. É incrível como tudo pode acontecer em apenas de um ano!
-MAMÃE, É PRA VOXE! -Ashton gritou da porta depois de atende-la, já que alguém havia tocado a campainha-
Me levantei e fui até meu filho.
-Quem é meu amor? -olhei pra porta e quase cai dura no chão- vai pro seu quarto Ashton, por favor... -disse ainda paralisada-
Ashton resmungou alguma coisa baixo e foi para o seu quarto.
-Como ele está grande... -Harry comentou-
-O que faz aqui? E quem é esse bebê? -sim, Harry estava com um bebê no colo-
-Esse é o Travis... meu filho -ele engoliu seco e eu arregalei os olhos-
Não pensei duas vezes antes de fechar a porta, mas ele colocou o pé, não me permitindo de fechar a mesma.
-O que você quer comigo Harry? -disse já com voz de choro-
-Eu preciso de ajuda SeuNome... -parecia que Harry também estava prestes a chorar- a mãe dele morreu no parto... -o olhei com certa pena- acabei de sair do hospital... e a primeira pessoa que passou pela minha cabeça que eu pensei que poderia me ajudar foi você...
-Como me achou aqui? -nesse último ano, eu fiquei morando na minha antiga casa, que eu tinha antes de morar com o Harry-
-Sua mãe contou pra minha... e ela...
-Já entendi.. -o cortei-
-Por favor SeuNome... me ajuda!?
Suspirei fundo. Apesar de sentir nojo de Harry e daquela mulher, eu vi que ele realmente precisava de ajuda. Eu nunca gostei e não é agora que eu vou começar a gostar daquela mulher que acabou com a minha vida (claro que também foi culpa do Harry), mas eu nunca desejaria a morte dela, mas infelizmente aconteceu, e ela deixou um filho pra trás...
-Tudo bem Harry... você pode ficar aqui por um tempo...
-MUITO OBRIGADO SEUAPELIDO! De verdade! -ele abriu um sorriso enorme e me abraçou fraco, já que estava com um bebê no colo-
 (...)
 Apesar de Harry estar morando comigo, quase não nos falávamos. Ele até tentava puxar assunto, mas eu o evitava ao máximo. Eu ainda estava MUITO chateada com ele.
E assim se passaram três meses. Ashton sempre fazia perguntas difíceis de responder (mas acabamos confirmando que Harry é seu pai), o clima era sempre constrangedor e Travis não parava de chorar um minuto. Mas eu cuidava bastante dele. Travis já era praticamente meu filho.
Estava de madrugada já, mas eu não conseguia dormir. Então desci até a cozinha e preparei um chá. Me sentei em uma cadeira e fiquei lá, bebendo sossegadamente meu chá, até que ouço passos na escada.
-Também não consegue dormir? -Harry perguntou me olhando, mas logo desviou sua atenção para o armário e pegou uma sachê de chá-
-Não... -disse simplesmente-
-Desculpa SeuNome -ele se aproximou muito de mim- eu não aguento mais! -não deu tempo nem de pensar direito. Quando eu vi, Harry estava me beijando-
Eu tentei resistir, mas não consegui.
O beijo foi ficando a cada minuto mais intenso, e foi ai que eu me dei conta do que estava fazendo...
-Não Harry, por favor... -coloquei minha mão sobre seu peito e nos separei-
-Olha SeuNome, eu sei que errei, e muito, muito feio! Mas eu me arrependo a cada segundo que passa... -ergui uma sobrancelha, duvidando- eu JURO! Quando eu fiz aquilo eu achei que por não te amar, eu não machucaria ninguém... mas quando eu vi você chorando... eu percebi que estava errado sobre tudo. Eu te amava sim, e ainda te amo. Mas eu só percebi isso porque eu te perdi... -nós dois já estávamos inundando a cozinha com nossas lágrimas- me perdoa, por favor... -ele acariciou minha bochecha e colou nossas testas-
-Harry eu... -ele me olhou triste, talvez pensando que eu não iria perdoá-lo- eu te amo... -sorri fraco e ele abriu um sorriso lindo-
Harry não pensou duas vezes antes de colar nossos lábios e iniciar um beijo maravilhoso. O beijo foi se intensificando e clima esquentando cada vez mais. Subimos até o meu quarto sem nos desgrudar.
Não posso dizer que confio 100% nele, mas tenho certeza que com o tempo tudo vai se ajustar. E também, estamos recomeçando da melhor maneira!
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OIEEEEE!!! Mas um one shot pra vcs! Espero que tenham gostado❤️ ficou grandinho até né? Comentem o que acharam!
P.S.: ainda estou aceitando pedidos!
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ninepastnine · 8 years
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Sobre relacionamentos
Desde que eu me entendo por gente, tinha na cabeça que um dia gostaria de me casar. Eu pensava que quando chegasse em certa idade, minha mãe finalmente me deixaria namorar com algum rapaz e eu então teria um relacionamento de conto de fadas. Conversava com minhas amigas e dizia: “Espero que quando eu fizer 15 anos meus pais me deixem namorar”. Puff, pior besteira que eu pude querer naquela época. Alguns meses antes de eu completar meus 15 anos, iniciou-se um complô contra mim (não tem outra forma de nomear o que aconteceu). Minha avó tinha uma amiga que tinha um filho e eu não faço a mínima ideia de como subitamente o cara começou a se interessar por mim. Eu odiava aquela ideia. Eu nunca nem havia mantido uma conversa de 5 minutos com o garoto e queriam me meter num namoro com ele, vai entender… Todo mundo começou a incentivar (minha avó, a mãe dele, minha mãe…) e eu sempre dizia que não queria nada e que uma hora ou outra ele iria encontrar uma menina que gostasse dele também. Um dia queria ir no culto de jovens da minha igreja e minha mãe disse “você só vai se chamar ele”, eu queria ver meus amigos que moravam longe pra caramba e que iam lá nessa noite, então não tive outra escolha. A situação era tão ridícula já no início, que o guri até com ciúme do meu amigo ficou, fofocou pra minha vó dizendo que o meu amigo ficava me abraçando por trás e bla bla bla, that was a lie. Os dias foram passando e ninguém tirava aquela ideia maluca de suas cabecinhas, eu continuava não querendo nada. Um dia ele tomou coragem pra perguntar se eu “queria orar com ele” e essa parada toda que alguns cristãos fazem quando estão afim de namorar alguém. Demorei muito pra responder, minha mãe ficou do meu lado a conversa toda esperando que eu fosse dar uma resposta positiva, depois de muita insistência eu disse o maldito “sim”. Oramos por algumas semanas e um belíssimo dia (depois de aproveitar que meu pai não estava com os braços bons para dar uns murros nele e conversar sobre mim) ele perguntou se eu queria namorar com ele. Eu lembro até hoje a cara péssima que eu fiz e a resposta pior ainda que eu dei: “é né, vamos namorar”. Eu pensei o seguinte, não ia custar nada se eu tentasse seguir com aquilo, se eu desse uma chance para aquela loucura. Aceitar isso foi definitivamente uma coisa horrível de se fazer. Tanta pressão colocada em cima de uma garota de 14 anos e a única saída que eu achei foi essa. Eu desejo hoje que eu pudesse voltar no tempo e dizer “não”. Ok, comecei o tal do namoro mesmo sem gostar do rapaz, tempos depois eu até criei um sentimento por ele, mas muita coisa me impediria de continuar naquilo. Meu primeiro beijo não foi nem um pouco como eu sempre tinha sonhado e prefiro até esquecer porque foi bem bleh. Com o passar do tempo, ele foi se revelando ser um completo pé no saco. Eu me frustrei naquele relacionamento, tudo que eu esperava em um namorado ele não era, toda semana ele achava um motivo para discutir comigo, faltou aos meus espetáculos de Ballet porque eu iria dançar com outro menino (inclusive tivemos uma briga por isso, ele não entendia que aquilo era algo que eu amava e que uma vez ou outra eu teria que dançar com um garoto mas que não tinha nada demais nisso), trezentas crises de ciúmes… e por aí ia. Ele terminou o namoro antes de completar um ano. Eu pensei “tô livre”, mas não foi bem assim, me deixei levar novamente pelas opiniões alheias e reatei a porcaria do namoro. Vale ressaltar que dos três aniversários que ele passou comigo, ele estragou dois. Um por causa de uma amiga, o outro também. Que tipo que cara estraga o aniversário da namorada? Pois bem, durou mais um período esse rolo, vários questionamentos sobre mim, reclamações que incluiam “você não é carinhosa” e mais um punhado de coisas que sempre só eram minha culpa. Então muitas águas passadas depois eu terminei o namoro. A briga começou porque eu fui ao cinema com meus amigos e não contei para ele, eu fiquei tão indignada e fui logo desabafar com alguém (perdão pelo incômodo, bino), depois de muita conversa tomei a decisão. Passado um mês, lá vem o ex insistente conversar comigo, muito bla bla bla e acabamos reatando (mais uma vez…). Eu fico me perguntando porque dei tantas chances para uma coisa que eu sabia que não ia dar certo, o namoro inteiro foi cheio de dor de cabeça e eu só queria ficar livre de tanta pressão, mas mesmo assim insistia nisso. Durou mais alguns meses até chegar o dia do meu baile de formatura. Por uns instantes eu achei que tudo ia ocorrer bem, que não haveriam crises, que não haveria estresse, mas eu estava enganada. Ele levantou às 01:00 da manhã e disse que ia embora para que eu pudesse “curtir a festa com meus amigos” e também disse que “nunca mais iria me atrapalhar”. Que vontade de voltar naquele momento, soltar uma risada na cara dele e dizer “quem está me atrapalhando aqui é você”, eu deveria ter agradecido por ele estar indo embora, mas ao contrário disso, eu só perguntei se ele estava falando sério. E estava. No dia seguinte ele quis conversar comigo, me falou tanta bobagem que nem lembro metade do que ele disse, mas uma coisa eu lembro bem, ele queria que eu escolhesse entre um amigo meu e ele. Essa, provavelmente, foi uma das atitudes mais ridículas que ele teve em 3 anos. E foi a partir daí que eu comecei a pensar, por que eu deveria continuar num namoro desse? Onde só haviam discussões e brigas, 1% de momentos bons e 99% de chatisse. Refleti e cheguei a conclusão que nunca casaria com um cara como ele, um cara que queria opinar nas roupas da minha mãe e do meu irmão, um cara que intrigou com meu irmão que é uma criança, um cara que só via coisas negativas em mim, um cara que achava que sempre era o certo, um cara explosivo, nervoso, um cara que tanto me sufocou e tanto me magoou. Eu me agarrei naquele fio de coragem e depois de 3 anos, dois término, acabei de vez o namoro. Eu disse a ele que nunca meu pai havia levantado a voz para mim, como ele já havia feito, disse que meu pai nunca tinha me tratado mal, como ele já tinha feito. Disse também que nunca sairia de casa para viver com um cara que me tratasse menos bem do que o meu pai me tratava, porque se for assim, eu prefiro passar o resto dos meus dias morando com meus pais. Hoje eu vejo o quanto eu fui burra de ter aceitado tanta coisa sem gostar, é até covardia exigir tanta maturidade de uma menina de 14 anos… Eu poderia ter colocado minha opinião na frente da de todos, poderia ter dito que era não e não, poderia ter evitado tantas chateações, choros (não por ele, por mim), mas agora eu estou me sentindo livre daquelas amarras de me prendiam a uma pessoa que não estava me fazendo feliz. Fico feliz de ouvir da boca da minha mãe que ela se arrependeu de ter incentivado isso, ouvir da minha avó que ele é um idiota (não com essa palavra) e que ele nunca vai achar alguém como eu, não tem preço. Talvez eu possa mesmo não ser a melhor pessoa do mundo para se namorar, talvez eu tenha errado bem mais do que acho que errei, mas quem está ligando para relacionamentos agora? Bem, eu estou. Estou ligando para os relacionamentos saudáveis que eu tenho, com meus pais, com meus amigos (mesmo aqueles dois que me fizeram chorar essa semana), com meu irmão. Não quero mais apressar nada na minha vida, preciso viver o agora, preciso viver as etapas da minha vida como elas devem ser vividas. Se um dia alguém que esteja passando por uma situação parecida ler isso, eu quero dizer que: não se deixe levar pelos outros. Isso é tudo. Digo para mim mesma que quero demorar para entrar em um relacionamento de novo, bem, nunca se sabe o que o amanhã está guardando para mim, mas eu espero, do fundo do meu coração, que eu possa encontrar alguém que principalmente me aceite como eu sou, que não tente me mudar, porque não é assim que a banda toca. Eu não vou deixar de ser tímida, nem de gostar de cachorros (esse é o principal requisito pra me namorar), não vou deixar de gostar das minhas séries, de querer sair, me divertir, de ter amigos, isso nunca. Não vou deixar jamais alguém querer mudar quem eu sou, e eu nem sou tudo isso, sou só uma adolescente cheia de sonhos, uma menina que ainda quer ser feliz, que quer ter um futuro brilhante, e por enquanto, é só isso que eu quero.
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aboliu · 4 years
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LIVRO LEGAL³
5 - fada.
Acordar feliz é uma coisa que eu tenho feito bastante ultimamente. Acho que a adrenalina dessa aposta está me deixando um pouco animada. Eu acho que não sinto nada por ele como paixão, porém existem sentimentos fortes envolvidos. Eu não sei dizer ao certo o que está acontecendo comigo e com ele. Tudo é tão novo, tão emocionante. Ainda mais porque faltam dez dias para tudo acabar e eu não sei muito da vida dele, sei que ele é lindo. Um homem alto que deixam as mulheres loucas. Mas eu me lembro bem de quando eu o vi. Meu dia não estava sendo muito normal então nem peguei com clareza os detalhes, só sei que não fiquei totalmente caída por ele, ainda mais depois que ficou me perseguindo no ponto de ônibus. Louco, essa foi minha impressão de primeira. O Cézar é um cara que parece que sua vida é um livro aberto, sei lá ele expõe a vida dele com uma facilidade que nem parece que já teve um trauma. Poxa os pais dele morreram quase juntos e ele fala numa naturalidade, talvez pelo fato de que já passou muito tempo, mas mesmo assim. Eu sou uma manteiga, choro com tudo, quem me conhece de verdade sabe e se isso acontecesse comigo eu ia chorar toda vez que eu contasse essa história. Às vezes eu fico um pouco assustada com a frieza que ele conta ter perdido os pais tão novo, mas isso vai de cada um. Eu só não entendo porque logo eu ele escolheu, um homem tão poderoso querendo disputar uma paixão assim, eu não queria nada com ninguém, queria ficar na minha e trabalhar na paz, mesmo não sendo o meu lugar. Meu lugar é escrevendo, é pintando, costurando roupas, criando e não trabalhar fazendo planilhas do Excel. Eu já me acostumei. Tudo bem que na época que eu consegui esse emprego eu gostava, só que depois de um tempo eu vi que não tinha nada haver comigo. Sou uma pessoa simples eu gosto do normal e não ligo muito de seguir modinha, não odeio por que eu sou a favor da liberdade, se eu gostei eu posso. Mas não precisa exagerar, tem gente que exagera. Mas voltando a realidade eu queria dizer que desde o dia do almoço eu não vejo o Cézar, ele tem andado muito ocupado por causa do trabalho, aquelas coisas de gente ocupada e rica. Mas ele tem me mandado mensagens, conversarmos horas ontem, falamos sobre musicas e filmes na maioria do tempo. Eu sempre respondo como uma garotinha boba caindo em tentação. Hoje ele me chamou para sair, falou que queria sair pra dar um role. Como eu vivo com fome eu aceitei. A gente nunca se viu sem ser por causa do trabalho, eu acho que hoje eu vou caprichar na minha beleza. Eu acho que ele está ficando muito acostumado com meu cabelo preso, calça e blusa de frio. Hoje eu vou linda para esse role. Fiquei horas procurando uma roupa bonita, mas lá estava eu. Meu cabelo com babyliss que demorei meia hora pra fazer, maquiagem leve que vinha com um vestido e um salto de leve. Eu me pegaria. Espero que não seja um role qualquer por que senão eu vou pagar mico com essa roupa. Amanhã eu conto oque aconteceu.
6 - Onde eu estava com a minha cabeça?
Eu ainda quero entender onde estava a minha cabeça quando eu aceitei essa aposta. Enfim já que estamos aqui para contar tudo então eu vou contar o que aconteceu ontem, que foi um dia que eu pensei "Eu preciso fazer com que esse cara se apaixone por mim, porque eu acho que estou apaixonada." Coisa que ele não precisa saber. Ele precisa se apaixonar por mim primeiro. Essa promoção me salvaria e também  depois ficar com ele não seria uma má ideia. Eu também fiquei pensado que talvez ele fez isso tudo só para chegar perto de mim. Sei lá, vai que ele já está todo apaixonado e fez isso tudo para que eu me apaixonasse por ele também? Foi ele que chegou querendo conversar comigo naquele ponto de ônibus, ele veio atrás de mim. Gente que vê muito filme de romance inventa moda, essa é uma delas. Ontem nós saímos. Ainda bem que foi em um lugar chique por que eu estava muito bonita para ficar em uma pracinha. Quando chegamos confesso que fiquei impressionada, era em um lugar muito bonito, um restaurante que eu nunca tinha entrado. Bom, tudo ia bem até eu entrar e pedir batata frita e filé de boi de churrasco. O melhor churrasco e a melhor batata. Ele me olhou e disse:
_ Batata? _ Ele disse com um tom de desprezo.
_ Não, na verdade eu quero batatas no plural mesmo, várias. Pode trazer a maior porção moço, por favor. _ falei para o garçom que não me olhou com a melhor expressão do mundo.
_ Vou querer o mesmo que ela. _ Olhou para mim e sorriu.
_ Nossa, me surpreendeu. Achei que ia pedir caviá. _ Eu disse isso e ri da cara dele um pouco.
_ Nossa como você é engraçada, se você soubesse que eu nunca comi caviá, você não ia acreditar.
_ Eu acredito, tem uma cara horrível. _ Eu dei um sorriso e ele retribuiu.
_ Então, você escreve por quê?
_Ah, sério? _Eu fiz essa pergunta por que eu não estava muito a fim de responder, mas foi só eu olhar para o rostinho dele que pensei; porque não?
_Sério. Eu achei você por acaso. Fui ler um texto só e me apaixonei pelos outros. Foi uma coincidência você trabalhar aqui na empresa, por isso eu fui atrás de você naquele dia. Porém eu vi que você já estava meio irritada, ai deixei pra lá.
_Agora eu entendi tudo, aquele show todo. _Falei rindo.
_Pois é, pode rir.
_ Eu estou rindo já. _Meu deboche perfurou todo o clima e entrei falando sobre minhas inspirações. _Eu me inspiro na vida, sei lá. Vejo tanta gente vivendo uma coisa tão monótona que fico até com preguiça. Gosto das coisas mais simples e tudo que eu toco tudo que eu vejo me faz querer escrever.
_Uau. _Fez uma expressão de surpresa, mas tinha algo a mais, era tipo uma admiração.
O jantar eu não lembro com detalhes, então vou passar para a parte mais legal, por que conversamos sobre tudo, a aposta, nossas vidas. Ele me falou tantas coisas, ele é bem engraçado por sinal, rimos muito, tinha um clima gostoso no ar, queria ficar ali pra sempre sabe. Gosto disso em homens faz não parecer teatro, eu fico muito admirada com isso. E seguimos conversando e conversando, bebendo vinho que ele mesmo escolheu, teve uma hora que eu me apaguei de todo mundo e parecia que no restaurante só tinha eu e ele, o tempo passou tão rápido que demoramos a perceber que estava tarde.
_ Nossa. Olha a hora, preciso ir embora. Mas antes precisamos parar numa barraquinha de lanche.
_Lanche? _ Me olhou com uma cara do tipo; cara tu acabou de comer.
_ Ai me desculpa, eu estou com fome de novo. Ficamos tanto tempo aqui conversando que minha barriga ta gritando. Vamos, eu te levo num lugar legal.
Estávamos lá, com um pouco de frio, meu salto na minha mão, e ele sempre se importando se eu estava bem e esperando meu lanche comigo, eu até ofereci um pra ele, mas ele não quis.
Ele foi um fofo sempre e eu acho que ele gostou do passeio. Me deixou em casa e se despediu me dando um beijo no rosto.
__ Você está linda hoje.
__ Eu sei.
__ Você não gosta de elogio né.
_ Gosto e assumo que sei. _ falei rindo e saindo do carro.
_ Vamos nos ver amanhã?_ Ele falou que puxando pela mão. (Que mãos em amigos)
_ Não sei, eu acho que não. Se você não for trabalhar, não. _ Sai do carro e entrei em casa.
Quando eu cheguei em casa eu liguei para Diana e contei tudo e ela me chamou de idiota, falou que não deveria ter apostado, por que agora estou caidinha por ele. Mal ela sabe que eu não estou caidinha por ele, isso tudo é encenação, ele tem que gostar de mim, falta nove dias e não se apaixona assim do nada, exige um tempinho de paquera, ele deve ta fazendo o mesmo comigo. Eu falo para eu mesma quantas vezes forem necessárias, eu não vou me apaixonar, ele é só o César.
7 - Lost?
Faltam cinco dias e tem cinco dias que eu não vejo Cézar. Eu estou bem preocupada porque ele também não me responde no WhatsApp,  no Instagram, muito menos Facebook, porque eu nem entro. Não sei o que houve bom eu não sabia até ontem. Ontem eu fui para o trabalho era uma quarta-feira bem fria, fazia 13° graus. Coloquei a blusa de frio bonita, uma vermelha peludinha. Eu imaginava que eu ia ver ele mesmo sem saber dele. Eu me pego pensando nele direto, que burra, eu não tenho que pensar nele. Eu estava na minha mesa já pronta para começar a trabalhar, com um sono descomunal, abaixei a cabeça um pouco, mas eu tinha alguns projetos para resolver e a Diana chegou perto de mim e falou:
_ Joana o chefe tá te chamando na sala dele.
Na hora eu fiquei confusa, fiquei com raiva, porém também fiquei aliviada, afinal ele tinha sumido por cinco dias. Eu jurava que ele tinha gostado do jantar e ele vem com essa de sumir? Fui ver o que ele queria com uma cara de brava e falei:
__ O que houve? Você sumiu.
__ Fui assaltado e eu estava de férias.
__eu não entendi. Férias? Não que deva satisfação, você nem comentou nada e que férias é essa de cinco dias?
_ Bom, na verdade as férias foram de você. _ Na mesma hora eu olhei pra ele com uma cara de nojo sem fim e falei:
_ Você é doido? Eu acho que você é, Cézar. Você fez uma aposta e manda essa de férias, ok. Agora pra ficar longe de mim? Eu quero saber o que ta acontecendo, porque se eu estou te afetando de alguma forma eu preciso saber o que é. _ Enquanto eu falava, ele me olhava com aquela expressão de que estava entendendo nada, porém admirando.
_ Calma. Não precisa disso tudo, eu tive que dar um tempo porque você é perfeita. _ Oque? Meu coração junto com o meu cérebro parou e eu fiquei em choque e enquanto eu estava em choque, ele vinha se aproximando.
_ Não, não sou. Você só pode está doido.
_ Só se for por você. _ Ele veio calmo e com as mãos entre minha cintura me puxou e me beijou. Ai eu acordei do sonho, porque eu dei uma cochilada na mesa do trabalho. Confesso que fiquei triste, mas não é por que a gente não se beijou de verdade, é porque eu ganhei a aposta no sonho. Mas nem tudo são flores e ele apareceu mesmo, só que na realidade foi diferente. Ele passou na minha mesa e disse no tom mais frio do mundo:
_ Joana, tem como você passar na minha sala em cinco minutos? _ Eu olhei aquele rosto sério e parecia sem paciência pra joguinhos e falei:
_ sim, pode deixar. _ tentei disfarçar minha cara de sono, arrumei minhas coisas e fui.
_ Oque foi?
_ Você quer cancelar?
_ Oque?
_ cancelar a aposta.
_ por que você está perguntado isso?
_ por que sim.
_ Não, eu quero saber, por que primeiro você sumiu por cinco porra de dias, e agora vem com essa? Oque houve? _ Ele olhou com uma expressão de assustado, acho que foi por que eu xingei.
_ Você ficou preocupada?
_ Não. _ fiz não com a boca, mas fiz sim com o rosto.
_ ficou sim.
_ Não fiquei. Só quero saber por que quer cancelar, até por que não pode se cancelar uma aposta, apenas ganhar.
_ Foi o seguinte, tive uns problemas e não queria que isso afetasse, então eu achei melhor cancelar, sei lá.
_ Ta entendi a sua, primeiro quero entender o que houve com você, que problemas? E por que você não me compensa esses dias todos sumidos agora que está quase acabando? _ Ele ficou surpreso.
_ Nossa, pra quem estava bem bravinha, até que solucionou bem o problema. Tudo bem, eu te compenso. _ficou um silêncio constrangedor porque eu fiquei esperando ele falar do problema dele.
_ Então? Oque houve que problemas são esses? Não é nada sério não né?
_ Não é nada sério, coisa minha e algumas pendências que meu pai deixou. Mas já está se resolvendo.
__ Tudo bem, você sabe que você pode contar comigo pra tudo, sério mesmo. Apesar desse nosso joguinho besta, eu gosto muito você como amigo. _ Ele olhou pra mim com uma expressão bem desapontada, eu chamei ele de amigo. Ferrou tudo.
_ Entendo, pode deixar que você vai ser a primeira a saber, de qualquer coisa que esteja afligindo seu príncipe aqui. Nada de amigo não, parece doida. _ Não pude segurar o riso, foi engraçado a carinha que ele fez. A minha vontade era de agarrar aquele rosto lindo e dar um beijo nele.
_ Aiai, você nem começa. _ terminei de falar e o telefone dele deu uma tocada e quando ele atendeu
_ oi, meu amor. _ eu fiquei branca como a neve.
Ai eu entendi, ele já tem alguém, com certeza há muito tempo, pra se divertir ele me usou, usou essa aposta merda. Eu fiquei em choque, mas assim que eu entendi a realidade, eu falei:
_ Não precisa me compensar em nada. Eu estou oficialmente saindo dessa aposta. Sua sorte é que não se apaixonou por mim, por que tudo que eu mais quero é distância. _ Ele veio atrás de mim, mas eu voltei e disse mais coisa. (porque eu não parei de falar?)
_ Você é tão cínico que falou que foi resolver problemas do seu pai, por cinco dias, sendo que estava com seu amor, provavelmente. Danesse você, não vem atrás de mim, me deixa em paz. Você sabe o que é isso né? _ Ele armou pra falar alguma coisa, eu no fundo fiquei esperando ele falar, mas ele não disse. Eu simplesmente peguei minha pasta e sai fora. Sentei na minha mesa, terminei o trabalho que eu tinha que fazer e fui pra casa. Coloquei uma musica bem alta no meu fone e curtindo o caminho que o ônibus fazia, e eu sem chorar.
Cheguei na minha casa, deitei na cama, minhas lagrimas inundaram meu olho e eu só conseguia sentir elas saindo como uma torneira quebrada, com certeza. Eu só me sentia culpada, por ser tão burra, gente que ser humano babaca é o Cézar, eu fui tão incrível com ele, eu ganhei oque? Chorei até pegar no sono. Acordei, fiz um leite com biscoito, tomei meu banho e agora eu estou aqui. Não sei o que eu faço. Me sinto uma idiota e eu não quero trabalhar amanhã, não vou, estou cansada. Essa foi à pérola de hoje, Cézar é um lixo humano e eu estou provando.
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minhamar-blog1 · 4 years
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Como eu era antes de você
Gostou do título? Acho que teve um jogo proposital nele (nada óbvio), mas a intenção hoje é tentar falar como eu era antes de você ou pelo menos tentar isso, de qualquer maneira, espero que eu deixe tudo claro aqui. Bom, minha Mar, diariamente conversamos e já se tornou hábito nosso falar que mudamos a vida uma da outra, que nossa relação foi um divisor de águas pra o ruim e o bom e que nossa existência passou a ter um significado, um rumo, após nossa aproximação. Eu não preciso me prolongar em te dizer que minha vida antes não era assim. Logo cedo eu resolvi amaldiçoar o amor, determinei que isso não era pra mim, que as coisas belas do coração não faziam parte do meu e eu sempre conseguir lidar com isso muito bem, manter a frieza, evitar aproximações, guardar minha intimidade e quando menos me dei conta, nem eu sabia mais o que era. Acontece que a cada situação ruim eu bebia, a cada situação triste eu bebia e quando tinha algum momento bom e de calmaria, eu bebia também. Comecei a beber com uns 13 anos, a fumar também, então logo se tornou um hábito, eu sempre lidei com meus problemas bebendo escondido, já escondi garrafas de vodka no quarto e bebia sozinha, a vodka pura e quente. Teve uma época no ensino médio que comecei a fumar cigarro enquanto ia pra casa andando, fiquei nessa durante uns dias, já perdi muitas noites bebendo e quando dava o horário da aula eu ainda tava alta, feliz e acho que por isso se tornou uma característica minha: a menina engraçada que brinca com todos. O que ninguém sabia era que eu fazia isso por trás, até hoje, você foi a primeira pessoa que contei, era um segredo meu porque era uma mania minha. Até aqui já dá pra notar o reflexo de como andava minha alma, tava dormindo em algum lugar frio, sem edredom, completamente nua e muito egoísta. Eu tinha meu lado bom, o problema é que dentro de mim era vazio de tantas coisas, não ao ponto de não ajudar as pessoas ou me preocupar com tudo, mas ao ponto de me esquecer. Eu me forcei a ser fria e consegui, não há ninguém que realmente me conhece, que ouve eu falar de sentimentos, porque eu não sou assim com ninguém, porém em algum canto aqui dentro vazio, eu deixei bem escondido uma promessa que era de amar verdadeiramente a pessoa que conseguisse enxergar aqui dentro, enxergar a Letícia além de tantas camadas, a Letícia que tem algo de bom, não pra fazer por alguém, mas pra fazer por mim e está aí mais uma característica, confiar em mim sempre foi minha maior ambição. Eu não era uma pessoa confiante, nunca me importei com aparência, apesar de desejar ser bonita, nunca consegui manter uns cuidados pessoais. Então mais uma característica, eu era muito desleixada. Eu não tinha um propósito, eu sempre sonhei muito, mas não conseguia fazer nada a respeito, porque eu não confiava em nada, sempre foi assim e ao passar dos tempos eu fui ficando tão desligada de tudo ao meu redor, as coisas aconteciam e eu não fazia ideia, muitas vezes minha mãe e minha irmã pensavam que era proposital, afinal, como posso ter presenciado algo e não ter prestado atenção? Eu nunca soube responder isso, mas o que posso te explicar como funciona aqui é que eu me desliguei, literalmente, de tudo ao redor. Você é meu maior exemplo disso, eu demorei pra entender que uma menina tão linda estava me olhando, mas ainda bem que você foi paciente e não me perdeu de vista, né? Teimosa. Isso com certeza eu era, sempre fui muito cabeça dura, fazia sabendo que ia dar errado e tirava prova do óbvio, quando realmente acontecia. Tinha minhas manias particulares, as vezes gostava de ler ao ar livre, saía sem rumo buscando um canto em que fosse especial, aconchegante e que eu pudesse sossegar nos dias maus. Eu amava em filmes quando alguem personagem não tava bem e tinha um canto especial e só dele, na época eu não tinha o meu e me frustava com isso. Não aceitava muitas saídas, era muito difícil eu sair com amigos, fazia isso mais com meus primos mesmo e tava ótimo pra mim. Enfim, essa foi uma pequena parte de como eu era antes de você, uma pessoa completamente diferente do que sou agora, hoje eu tenho aprendido o que é amor, a ser companheira, a dividir minhas coisas com alguém. Eu finalmente achei meu espaço, é em você, não preciso mais ir na rua sair vagando igual uma alma atrás de nada e coisa nenhuma, é só eu correr dentro de você e encontro tudo. Você não mudou minha vida pelo que fez por mim, mudou por ter enxergado algo em mim e ganhou o direito de conhecer cada cantinho meu, de brinde, o meu coração. Se hoje posso fazer alguma homenagem à gente, é a seguinte: obrigada por ter me tornado "nós". Que esse aqui seja um cantinho pra expor o que tem dentro de mim sobre você, sobre nós e todo esse universo que é nosso, pra você nunca esquecer. Eu te amo, Minha mar.
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