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#ponderações
deennes · 3 months
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Ninguém é quem realmente demonstra ser. O seu verdadeiro eu é sempre apresentado em momentos de extremo estresse, desconforto e perda de controle. Mesmo que você diga que não, ninguém é puramente bom, apenas as crianças, essas sim. Os adultos possuem esse costume fazer com que tudo seja ao seu controle. Não demora muito para que amigos demonstrem seu interesse exclusivo em se aproveitar em outrem. Amores começam a se definhar por um ser abusivo e controlador. Queres ver mesmo como a pessoal realmente é? Simples, tire-a da zona de conforto.
Lembrei da necessidade de externar. Lembrei de amores antigos. de momentos em que fui em que era alguém ruim, outro que fui o atingido. Após muitas cicatrizes, traumas e circulo de amizades infinitamente menor, ao menos vivo.
A dedução é que mesmo revelando o outro, você não irá muda-lo. Apenas conhece-lo por completo. Cabe a nós, agora dito como reveladores, mudar a nós mesmos. mesmo que doa.
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rainhagelida · 4 months
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📍 𝐟𝐫𝐨𝐳𝐞 𝐨𝐯𝐞𝐫 𝐚𝐫𝐞𝐧𝐚 / pós natal.
Dessemelhante quanto fosse aquele momento de sua vida, em especial, ainda seria pouco usual que buscasse por companhia. Não porque assim o desejasse — não, nada tão inevitável quanto o anseio continha-lhe, mas por hábito, solitário e persistente. O familiar, para a monarca, era ambos: um tormento, mas também o que lhe ancorava. Era por isso, inclusive, que não se sentia presa quando sabia que, ali, liberdade não era possível. O que era positivo, se parasse para pensar. Menos frustrante. Foi, então, de sobressalto arrancada das próprias ponderações, as íris gélidas sendo levantadas até a figura de muse. ❛ O que faz aqui? ❜ Não exatamente repreensiva, questionou com curiosidade; as mãos cessando o congelar da área externa da Froze Over Arena. ❛ Não funcionamos nessas circunstâncias, deve saber. Posso te ajudar de alguma outra forma? ❜
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eu tenho que compensar o eu de alguns anos atrás pelo estrago que deixei acontecer na minha vida naquela época. tenho que pegar na mão do garoto assustado que não fazia ideia se iria ou não chegar vivo aos 18 que a ideia de fazer 23 após ter terminado o curso de psicologia se faz cada vez mais real, quase tangível, e de que o futuro ainda é difícil demais de ser imaginado mas tavez valha a pena
que talvez eu possa me deixar sonhar com acordar em um sábado de manhã sem ter a dor de cabeça da ressaca de ter tentado afogar tudo que dói dentro de mim na sexta a noite
e entender que os textos que outrora eram contos do bukowski e histórias do john green deram lugar às ponderações sobre existência do nietszche e à luta de classes de marx
porque viver é um processo constante e talvez -só talvez- se eu tivesse entedido isso mais cedo as coisas teriam sido muito mais fáceis. talvez assim lidar com a morte e com a ideação de morte não tivesse sido uma constante forma de me ausentar do presente e aos poucos apodrecer bem diante dos olhos das pessoas mais próximas a mim
é que é preciso aceitar que eu fui muito duro comigo mesmo, que eu errei, machuquei e tentei destruir tudo de importante pra mim com a desculpa de que era só mais um dia ruim, um mês complicado, um ano não muito fácil. uma vida inteira de auto sabotagem. de fuga.
hoje eu posso me olhar nos olhos e aceitar que estive fugindo. posso pegar minhas versões anteriores no colo e dizer que tá tudo bem. ainda dói. mas tá tudo bem.
uma vez um homem disse que se pode matar duas, três rosas.
mas não se pode impedir a chegada da primavera
e eu vou ser o desabrochar da última rosa.
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zihcn · 1 day
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤwhere the lines overlap .
plot drop pt I & II ━━ pov.
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aquele era o tipo de coisa que, como pai, já tinha passado em sua mente. um incêndio, dentre tantos outros cenários catastróficos, já tinham sido pauta de suas ponderações. o que faria e como faria para garantir o bem estar de seus filhos. como faria para salvá-los em uma situação de risco. claro, nunca tinha imaginado que teria que realmente fazer algo do tipo algum dia. mas tivera de fazer. e a sensação certamente estava encravada em seu ser agora, o medo, o desespero, a insegurança, todos aqueles sentimentos que rodeavam a ideia de não ser capaz de salvar as pessoas importantes para si. por isso, pensava constantemente no tipo de coisa que passava em sua mente enquanto descia as escadas do prédio com bonhwa enrolado na manta, firmemente pressionado contra seu peito. e a mão segurando o braço de hangyu com tanta força para que ele não caísse ou se perdesse ou meramente deixasse o seu lado, já que não podia apenas pegá-lo no colo também, que ele viu as marcas na pele depois.
e se sentiu, ajoelhado no chão do banheiro enquanto via o filho lavar a foligem do corpo. ele estava bem, a salvo, seguro em um apartamento confortável, graças a daniel. mas a sensação de que tinha falhado com ele era enorme, devastadora. e o fazia repensar tudo, cada escolha da vida, mesmo que não houvesse qualquer relação entre os fatos. todavia, hangyu certamente não teria que ter passado por algo como aquilo se tivesse notado que algo estava errado em seu casamento, se tivesse ficado com yoonmi, se ainda morassem em uma casa confortável, em um bairro tranquilo, em vez de um apartamento pequeno em lugar perigoso. pensava em todo tipo de coisa que estava fazendo o filho passar, mesmo com todos os esforços para que ele vivesse bem. era frustrante, mas acima de tudo, muito doloroso pensar que tinha falhado com a pessoa mais importante de sua vida.
iria conversar com ele depois, tentar se desculpar. mas ali não era a hora. deixaria que ele descansasse, que se distraísse, que colocasse o susto para trás primeiro. de todo jeito, se abrisse a boca naquele momento, iria acabar chorando. assim, recolheu a roupa suja e levou-a para a lavandeira. passou na cozinha para pegar a mamadeira de bonhwa que ficara esfriando e seguiu para o quarto que estava dividindo com os namorados, onde o caçula dormia cercado de travesseiros. passou alguns minutos acariciando os cabelos negros do meninos adormecido enquanto o olhava. simplesmente o adorava, amava com todo coração. e seria assim mesmo se seu padrinho estivesse vivo. a relação seria outra, algo mais parecido com irmãos, mas o amaria do mesmo jeito. com bonhwa, a sensação de falha também era presente. ele era sua responsabilidade, afinal. e parecia ter o agravante de que tinha falhado com seu padrinho, também. talvez não devesse ter sido teimoso, devia ter aceitado mudar-se para a casa do padrinho em vez de vendê-la e colocar o dinheiro na poupança de bonhwa.
a vida teria sido outra se jihan fosse apenas um pouco mais ganacioso. se não fosse orgulhoso também. porque, desde o divórcio, vivia com a sensação de que precisava se provar. que precisava provar para as pessoas que podia ter tudo, casa, emprego e os filhos. isso porque ainda era assolado pela sensação de falha que o abandono de yoonmi trouxera. seus sentimentos pela ex-mulher não era os mesmos, não pensava em reatar, em retomar uma vida juntos. não queria isso. mas não podia deixar de pensar que não queria ter passado por tudo aquilo. o coração partido, a desilusão, a insegurança, o medo, tudo o que veio com o "eu quero o divórcio" sussurrado que ouviu em uma quarta-feira de abril, onze e alguma coisa da noite, enquanto tomava chá na cozinha.
depois de um suspiro pesado escapar por entre os lábios, por fim tirou a chupeta de bonhwa e substituiu pelo bico da mamadeira. acabou deitando ao lado do menino e fechando os olhos. não estava com sono, parecia incapaz de relaxar o suficiente para adormecer, desde a explosão no haneul. o motivo eram as lágrimas teimosas e silenciosas que, por fim, transbordaram das linhas d'água.
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alinasjornadas · 3 months
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Indicação Semanal = “A Primeira Guerra Mundial e a Imprensa Brasileira"
🖋 PUBLICAÇÃO DE = Sidney Garambone
📃 PÁGINAS = 112
Avaliação: 5.0 ⭐
O livro concede narrações das percepções da imprensa brasileira sobre as ocorrências globais que inauguraram uma das conflagrações mais exponenciais da humanidade, com enfoque para o cenário da Primeira Grande Guerra Mundial, evidenciando ponderações brasileiras sobre o decurso das divergências mundiais. Iniciando suas colaborações com uma dose de realidade sobre a escassez informacional da época; sem rádios, Televisores e/ou acessos à web, recorrendo à imprensa como o único e validado meio de informação.
#APrimeiraGuerraMundialeaImprensaBrasileira #SidneyGarambone
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db-ltda · 7 months
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Romance e Putaria demais, ou Masturbação Afetiva?
Este amor sobre o qual uns e outros ainda escrevem, é meramente um conceito, um conceito amplo, coletivo e que não toca a individualidade de cada um, senão pela fantasia agradável que ele representa a todos.
Nos polos extremos de duas fantasias irreais onde definitivamente o amor não está:
De um lado encontramos a doçura melada e diabética, de um papinho infantil sobre empatia, como se o ser humano não fosse grotesco e não tivesse tripas e…
Do outro:
A tosqueira total, a intimidade sem pudor nenhum que usa o prazer como passassão de pano, acima de tudo para o fato de que através disso ninguém preenche a falta de carinho em seu coração…
Não há meio termo para exageros sem fim, fantasiar é justamente a liberdade plena de fazer qualquer coisa irreal.
E se digo que em nenhum destes lugares o amor está, é justamente porque sua prática e seu desejo não são sinônimos.
Ora, vejam só, porque a pessoa que deseja empatia não escreve um poema então confessando que espera que o outro aceite que ela tem preguiça de limpar a casa e cumprir com combinados, ou que repetidas vezes irá ser grosseira porque tem dificuldade de pensar para falar?
Vamos lá meu povo, super aceitável isso, embora o sonho doce e melado de um amor mais profundo carregue consigo a diabetes que um dos dois não cuidou e o outro se obriga a cuidar.
As pessoas fazem escolhas, mas sempre é melhor se as fazem desenganadas, sobretudo quando se trata de aceitar que o outro tem defeitos.
Que convite melhor para um pouco mais de empatia, senão, abrindo seu coração a respeito de suas falhas, faltas e erros, incluindo aqueles incorrigíveis?
O que traz mais sofrimento e frustração?:
Amar uma pessoa cega alimentando a esperança de que um dia ela seja capaz de adimirar sua beleza através da visão.
Acreditar na pessoa cega que diz que um dia será capaz de admirar sua beleza através da visão.
As duas coisas são a mesma, com ou sem a promessa do outro, trata-se de alimentar a esperança que a cegueira veja. No entanto, ainda que um cego volte a enxergar, ele ainda precisaria ter uma bola de cristal se quem almeja ser visto não fizer suas revelações.
Se levarmos em consideração então a cegueira como um fator simbólico, haja vista que há quem não seja capaz de ver sua própria beleza. Então a pergunta torna-se ainda mais complexa.
Pois no polo oposto, no lado trash da coisa, onde a proporção escatológica do orgasmo desprende-se de qualquer afeto, nemhuma das alternativas estaria correta.
Porque simplesmente não importaria nada…
Não que não haja respeito, dignidade, intimidade e inclusive uma dose de carinho em qualquer swing de bairro, mas nem todas as pessoas são respeitosas com o outro e consigo mesmas numa proporção exatamente igual.
A satisfação pura do desejo irrefreado e a falta de ponderações que valorizem a vida que há dentro de um corpo, não é algo que apenas encaminha a humanidade para os abusos e violências num sentido sexual, a satisfação e o gozo, a sexualidade em si mesma, são coisas muito mais amplas do que meramente uma questão de Amor e Sexo.
É por gozar de ter a razão sem se importar se ela fere a alguém, ou se convencer de que certas vidas, por um motivo ou por outro são desprezíveis, que vemos a guerra com suas violências e matanças sem fim.
Não raro, alguém perdido em sua falta de afeto e carência recai no entregar-se ao rolê, ultrapassando o ponto de fazer coisas que não gostaria e das quais no fundo se arrepende, seja para si, ou seja para o outro.
Isto porque, estar bem loucão, de droga de tesão ou seja lá do que, não é a mesma coisa que estar consciente nem a mesma coisa que se entregar de verdade as suas mais profundas emoções, desejos e medos.
As fantasias do amor mais empático e com "responsabilidade afetiva" são tão irreais e tão perigosas, quanto as fantasias de que há como transar tanto, tanto, tanto, que amanhã acordará tão satisfeito que não terá desejo outra vez.
As duas coisas são infantis, há situações aliás em que as coisa se invertem por completo, pois a busca da melhor foda do mundo, daquela que esgota o desejo e mata todas as vontades, é tão ridícula, infantil e irreal quanto encontrar um amor eterno.
As pessoas morrem!
E ficam vivas muitos anos também…
Mas é claro que como quem não lava o pau ou a buceta não assume que vai cobrar empatia por isso, quem também diz não se importar exige ao menos ser tratado com o mínimo de empatia.
Os argumentos sempre são vários quando se chega nesse ponto:
"Ah, mas entao você está abordando a questão do respeito!"
Ou
"Ah, mas gostar de putaria não tem nada ver com tolerar abuso!"
Ah, va pra puta que pariu com esses argumentos, não seja idiota, não é sobre gostar mais ou menos de putaria, todo mundo gosta e cada um a sua maneira!
O que é o respeito senão agir de forma a não permitir que ocorram abusos nem consigo nem com o outro?
Qual a régua com qual se mede esse tipo de coisa, senão justamente aquela onde os risquinhos são marcados pelo momento onde alguém se SENTE ofendido?
A negação do afeto, da carência e de outras faltas mais que nos fazem fantasiar com amores românticos, ela é como um caminho em direção a alienação a respeito dos próprios sentimentos, e muitas vezes de quem se é e do que se quer de verdade.
Fantasias sempre são idiotas, loucas e irresponsáveis, elas são sim um norte para nós guiarmos a um pouquinho mais de realização e satisfação pessoal é verdade, mas entregar-se desenfreadamente a elas não é mais que agir feito bicho.
É fato que algum desparate e algum espasmo incontrolável sempre nos acompanharão, que cairemos sim ou sim em fantasias que serão frustradas. Sendo inclusive sinônimo de coragem e responsabilidade tomar partido em realizá-las.
Mas amadurecer enquanto sujeito continua sendo cair um pouco mais na real; pagar um pouco mais de boletos; pedir desculpas por ferir quando se é impulsivo; começar a lavar suas partes íntimas para não ficar doente; alimentar a si mesmo; se dar carinho e amor…(etc.)
Sempre que há uma relação, seja ela real ou fantasiosa, seja de sexo ou de amor, importante mesmo é cuidar para entregar-se e acolher ao outro, seja física ou emocionalmente, ciente de que se está envolvendo alguém.
Outra vida...
Não uma pessoa irreal !
Pois até o médico que deseja demais a cura e esquece que lida com outra vida pode, mesmo partindo de uma boa intenção, envenenar e ou prolongar um sofrimento desnecessário.
A realidade nunca corresponde e nem poderia corresponder totalmente a esperança de ninguém, é sempre preciso cuidar se o que se deseja é um amor mero conceito coletivo, pouco sincero e meramente superficial.
É sempre preciso cuidar, se uma transa que bem ao fim poderia ser uma masturbação rápida, não expõe a intimidade do corpo e da alma de forma grosseira.
Respeitar-se é muito mais que exigir respeito, é respeitar que muitas vezes se deseja muito mais do que se é capaz de realizar, é lembrar que o outro é humano e que também tem seus limites.
É importante diferenciar uma queixa sobre "falta de empatía" de o outro não reconhecer nem validar draminhas fúteis e infantis, bem como, é importante diferenciar uma postura madura e realista da total indiferença e alienação as emoções.
Não se trata de ser mais maduro ou mais duro e vigiar suas fantasias, se trata de parar de ficar emprestando essas palavras e expressões que todo mundo usa pra dizer o que quer como pessoa com sinceridade.
Trata-se da difícil mas necessária tarefa, de tentar ser um pouco mais sensível ao que se passa dentro de si, reconhecendo também que as vezes se é egoísta e vaidoso.
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inutilidadeaflorada · 2 years
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A Dança e a Carapuça
A agonia latente presa em lençóis Marcam os anos de um deus em colapso As odes que sangram devoções, se calam Para dentro da tempestade nudista construída Confesso, estive na boca de Orfeu E era tão satisfatório, doar-me à ele Seus versos densos, eram suculentos A noite de seus olhos libertava-me bestas Renego o presente para me deitar com o passado Ele me conhece, sabe de meus infortúnios e desencantos Apesar de tudo, ainda me aceitas, sem ressentimentos Por isso, o futuro nunca me traiu, o renego em meu estômago Embargado entre insetos ou delírios Desfiando com meus dentes os fios de arpas Eu devo me lembrar de minhas ponderações Os nomes que escondo ou os nomes que destribou Te escuto entre corpos, mas te evito Mesmo que tua pele me atraía, Mesmo que me clames em noites silenciosas No abismo da vã loucura, beijo minhas mãos sujas de crimes Suponho, enquanto eu lhe desmembre O dever de derreter em teu olhos amargurados Seja um pandemônio que todos os outros evitaram Hoje, não me conhecerá amante, hoje sustento bacantes A controvérsia, uma ciranda Envolta dos meus pulsos Me invalidando de ideais de pares Me condenado a prisão dos desejos de outros Não pare a dança, mesmo que sangre Não pare a dança, mesmo que doa Não pare a dança, mesmo que seja um fardo Não pare a dança mesmo que seja oportuno
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hermeneutas · 11 months
Note
Ei, alguém já te perguntou sobre como cultuar escondido? Se sim, gostaria de ter o link. Se não, estou confuso, sei como realizar os cultos mas de uma forma livre, sem ter que esconder. Como meu caso é totalmente diferente, queria saber como começar um culto (Afrodite, Apolo e Dioniso são os que irei começar) de forma escondida. Velas e ofertas são o que mais me chateia, visto que vela não é bem vista pela minha família evangélica e ofertas nem se fala. O que você recomendaria?
Khaire philos!
Certa vez já nos questionaram a respeito disso sim, podes encontrar aqui a resposta que demos na ocasião. Podemos indicar que atos votivos tendem a ser mais inconspícuos, ou seja, realizar algo em nome das divindades conta como oferenda.
Canções e poesia são ofertas aceitáveis aos Sagrados, arte de toda ordem é uma forma de honrá-los desde a antiguidade, especialmente este trio de deidades aos quais tu apontaste. Então usai tua criatividade! Bem como, caso tu deseje buscar algum espaço na natureza onde se sinta mais confortável para fazer teus ritos ou oferendas, sugerimos um altar portátil como possível solução criativa para nossos tempos modernos.
Esperamos que estas ponderações tenham sido úteis!
Erroso, sê forte!
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claudiosuenaga · 2 years
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Conversas e entrevistas de Cláudio Suenaga com o engenheiro eletrônico e ufólogo Claudeir Covo (parte 2 - final)
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Suenaga – O escritor J. J. Benítez é seu amigo pessoal. Quais as ponderações que o senhor faz dele e de suas obras? Covo – Ele sempre entrava em contato comigo quando estava no Brasil. Eu tiro o chapéu para o Benítez como escritor porque ele sabe escrever muito bem e tem a capacidade de cativar o leitor. Ele faz ficção científica em cima de fatos reais e vice-versa. Ele era um repórter de jornal completamente céptico, até que, em 1974, ouviu boatos de que estavam ocorrendo avistamentos programados de OVNIs em Lima, no Peru. Lá ele encontrou o grupo Rama, que era coordenado por José Carlos Paz García-Corrochano e Sixto Paz, respectivamente pai e irmão do publicitário Carlos Paz Wells, que não era “o cabeça” do grupo como costuma propalar. No Congresso Internacional de Ufologia de Curitiba em 1992, um pesquisador argentino convidado testemunhou em sua conferência que integrou o grupo de Sixto Paz e o que viveu lá foi uma espécie de formação de seita junto de um bando de loucos, de lunáticos, de fanáticos que ele criticou violentamente na frente do próprio Carlos Paz, que quase brigou com ele, mas no fim acabou ficando amigo porque tem um ódio mortal do irmão e atribui para si aquilo que na verdade o irmão conseguiu fazer. Benítez, por coincidência ou não, compareceu a um encontro marcado em um local afastado, ermo e deserto, onde os discos voadores costumavam aparecer. Quando saiu do carro, ainda teve de andar uns 100 metros até onde se encontrava o grupo, e de repente apareceu realmente um objeto que Benítez descreve em seu livro 100.000 km Atrás dos OVNIs. O negócio foi tão rápido que ele não teve tempo de voltar ao carro e apanhar a máquina fotográfica. Então, a partir desse instante, Benítez, de cético, se torna um ufólogo e começa a pesquisar e a escrever, lançando em 1975 seu primeiro livro na área. E alguns anos depois ele resolve sair da linha ufológica e falar sobre a vida de Cristo, alcançando um sucesso tremendo e inesperado e virando best-seller. Tanto é que ele planejava lançar apenas um livro e encerrar, mas a própria editora impôs um segundo, um terceiro, um quarto e assim por diante. O Benítez, depois do sucesso, acabou se tornando uma pessoa mais responsável. Digo isso porque os livros de ufologia anteriores contêm muitos dados chutados. Ele recolhia casos e os publicava a esmo, sem nenhuma triagem, sem ir a fundo. Qualquer coisa que lhe narrassem servia. Essa triagem hoje ele faz. Então o próprio sucesso obrigou que se tornasse mais responsável.
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Cláudio Suenaga e Claudeir Covo na sala deste. Foto de Antonio Manoel Pinto.
Suenaga – O que mais você poderia falar sobre a série Operação Cavalo de Troia, que se tornou um best-seller estrondoso? Covo – A série Operação Cavalo de Troia, como disse, é um plágio do quarto capítulo do Livro de Urantia, e os cerca de 1.500 verbetes técnicos que incluiu provavelmente ele pegou da história dos ummitas, seres que estariam vivendo aqui no planeta Terra e que constituem outro capítulo extenso, polêmico e complicado da Ufologia. O Benítez acompanhou todas as análises em torno do Santo Sudário, esteve nos lugares onde Cristo andou e chegou a ir até Caxemira, na Índia, onde, conforme muitos acreditam, Cristo teria vivido e morrido após escapar da crucificação, havendo até um túmulo que lá dizem que é dele. O Benítez tem aproveitado o dinheiro que ganhou com a vendagem dos livros fazendo viagens e pesquisando mais profundamente. Ele ficou praticamente sete anos sem escrever nada sobre Ufologia, período em que se dedicou quase que inteiramente à série Cavalo de Troia. Entretanto, em seu livro Eu, Júlio Verne, ele força a barra totalmente e se põe como a própria encarnação de Júlio Verne. Benítez consegue hoje viver disso, ganhou projeção, ganhou nome. Eu tenho certeza absoluta que se qualquer outra pessoa estivesse na posição dele, agiria da mesma forma. A partir do instante em que você se torna uma pessoa famosa mundialmente, logicamente dentro daquilo que você está se propondo fazer, você vai aproveitar a onda e escrever outras obras. E foi exatamente o que ele fez. Qualquer um de nós faria isso. No Brasil, há um escritor que fez sucesso e não deixa de ser um grande fanfarrão, o Paulo Coelho, pois de mago não tem nada e é um tremendo gozador. Um escritor pra levar uma vida tranquila hoje no Brasil tem de lançar um best-seller a cada três meses, pois quem ganha dinheiro são as editoras.
Suenaga – O que seriam os estranhos objetos brancos que lembram a cauda, o rastro de condensação ou o jet stream dos aviões a jato que aparecem em determinadas fotos? Covo – Não dá para distinguir nada em termos do que estaria gerando esse rabo, a não ser a formação de partículas de gelo. Existem alguns tipos de aviões militares que voam a uma altitude muito elevada, onde se gera essa esteira de condensação. Mas essa esteira não é grudada com o objeto que o acompanha, não é igual daqueles aviões que soltam fumaça. Lá em cima, as turbinas quentes do avião, em contato com o ar frio, produzem esse tipo de esteira. Analisando fotos de aviões a jato convencionais sob o microscópio, nota-se um pontinho preto, que é propriamente o corpo do avião, e aquela esteira na traseira. Já em fotos e filmes tidos como de OVNIs, não se vê esse ponto preto. Ou seja, a tal cauda anda grudada, como que acompanhando o objeto. Eu não posso afirmar com certeza absoluta que se trate de um disco voador, mas a probabilidade é relativamente razoável. Certa vez eu vi uma cauda dessas voando, que devia estar muito alta, a uns 20 km de altitude. Se foi um avião, era um avião especial. Acompanhei-o por bastante tempo e nesse ínterim não deu para discernir nada atrás dele, o negócio todinho ia junto. Achei aquilo extremamente curioso.
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Cláudio Suenaga diante da réplica do calendário mais. Foto de Jefferson Ramos da Silva.
Suenaga – O que pôde apurar de novo pesquisando o Caso Tiago Machado? Covo – Por uns quatro fins de semana viajei com o Tiago à Pirassununga, interior de São Paulo. Filmei-o junto com a mãe dele, o irmão, os vizinhos e testemunhas da época de 1969. Reconstituímos tudo, ele dormindo, a mãe o acordando, ele se levantando, indo pra rua, dando uma olhada, voltando pra casa para apanhar o binóculo, saindo correndo para o local etc. O Tiago é um rapaz muito simples, sem estudo. Ele trabalhou durante muitos anos da TV Cultura de São Paulo como motorista, depois foi trabalhar como caminhoneiro, formou uma dupla sertaneja, gravou um disco, depois o amigo dele morreu e ele acabou ficando sozinho. Ele gravou só um playback, não chegou a gravar um disco, e de vez em quando faz shows.
Suenaga – Você poderia fazer um resumo do caso? Covo – Resumindo o caso, o Tiago, que morava na parte alta da cidade, mais ou menos a um quilômetro de distância do Centro de Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), onde faziam experiências com animais, foi acordado pela mãe. E eles viram lá do alto do morro aquele troço brilhante pousado. A vizinhança discutia se aquilo era disco voador, helicóptero ou para-quedas. O Tiago vestiu a calça, olhou pro morro e achou curioso. Correu em casa, pegou o binóculo, voltou lá e viu que o negócio era interessante. E o que ele fez? Se mandou rapidinho pra lá. Mas, na entrada do Centro de Zootecnia, ele ficou com medo de entrar no mato sozinho e chamou o amigo dele que era porteiro. Ambos foram em direção ao objeto, que não conseguiam ver porque o mato alto e as árvores encobriam. Então resolveram que cada um iria pra um lado. Eles conheciam bem a região, o Tiago vivia caçando passarinho naqueles terrenos. Ele saiu para um canto, foi subindo, subindo, e de repente ele deu de cara com o objeto. E o ser saiu de cima do objeto flutuando e pousou no chão. O Tiago chegou a 4,5 m de distância e, muito nervoso, perguntou: “De onde vocês vêm? Norte, sul, leste ou oeste?” O ser fez um gesto de que não entendeu nada. Aí veio um segundo ser e pousou no chão, flutuando também. O Tiago estava agitado, com medo, e avaliou: “São baixinhos, eu encaro”. Aí de repente ele puxou o maço de cigarros do bolso e botou o fumo na boca, acendeu o cigarro, deu uma baforada, e percebeu que o ser reagiu sorrindo. O Tiago perguntou: “Você quer?”, e jogou ao ser que deu dois passos pra trás. Aí chegou perto do cigarro, pôs a mão por cima, o cigarro flutuou e grudou. Ele disse que o ser encostou o maço na perna, fazendo-o sumir. Não percebeu enfiar no bolso ou algo desse tipo. Nesse ínterim, a mãe do Tiago ficou apavorada e correu pra lá, agitando a vizinhança pra ver o que o Tiago tinha ido fazer. E aquela multidão pegou panela, bacia e começou a fazer um barulhão, ao mesmo tempo em que entrava no mato. Os seres, percebendo que a multidão vinha vindo, reentraram flutuando na nave. E o Tiago ficou naquela expectativa de ganhar algum presente ou recordação. Nisso sai um ser da cúpula, com um aparelhinho que parecia um maçarico. O Tiago, achando que o ser iria jogar aquilo pra ele, abriu os braços e ficou esperando. Aí o ser disparou um tiro de luz vermelha que atingiu a coxa direita dele. No mesmo instante ele caiu. Não chegou a perder os sentidos, não chegou a desmaiar, só “desmontou”. Os seres levantaram vôo e foram parar numa outra fazenda lá perto. Ao encontrarem o Tiago caído e gemendo de dor, a vizinhança imaginou que ele havia sido picado por uma cobra, e o levaram para a Santa Casa de Misericórdia. Lá, o Tiago contou que o disco voador disparou o tiro, mas deram risada e não o medicaram, mandando-o pra casa. Enquanto isso, os oficiais da Academia de Força Aérea (AFA) de Pirassununga, que tinha detectado o objeto no radar ou sido informada por alguém, cercaram o terreno e levaram o Tiago de volta para a Santa Casa, onde ministraram-lhe medicamentos contra a dor. E posteriormente levaram-no para a AFA, e dali o colocaram num avião que o transportou ao Rio de Janeiro, permanecendo por nada menos do que 25 dias na Base da Aeronáutica, período em que ficou manco e praticamente paralítico temporariamente. Fizeram até mesmo um tratamento de acupuntura em sua perna. A Aeronáutica tirou moldes das marcas deixadas pelo disco no terreno, fotografou tudo, e só reabriu o terreno depois de um mês.
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Claudeir Covo diante do armário onde guardava seus equipamentos. Foto de Cláudio Suenaga.
Suenaga – O senhor considera verídico o Caso de Onilson Patero? Covo – Eu considero verídico o que aconteceu com o Patero. Senão, vamos imaginar a hipótese de uma fraude. O Patero ficou durante 2 ou 3 horas deitado na sarjeta, com o rosto quase na água, debaixo de chuva, correndo até o risco de morrer afogado. Ao socorrê-lo, o guarda rodoviário notou algo deveras estranho. Apesar de estar na chuva, a roupa do Patero estava enxuta. Outra coisa curiosa é que, no hospital, para onde foi levado pelo guarda rodoviário, o cabelo dele começou a mudar de cor. E nos dias seguintes surgiram manchas azuladas em seu corpo. Na época, o médico e ufólogo Max Berezovsky, presidente da Associação de Pesquisas Exológicas (APEX), fez uma biópsia de uma das manchas. Portanto, ele não ia ser louco de simular algo desse tipo, abandonando o carro aberto no meio da estrada com documentos, cheques e dinheiro e ficando horas deitado na sarjeta, debaixo de chuva, fingindo de morto pra atrair a atenção de curiosos. Foram dois rapazes numa Kombi que o viram, não chegando perto porque acharam que tinha sido atropelado, e avisaram o guarda rodoviário. Quanto à mudança da cor do cabelo, ele pode até ter tingido, mas e as manchas no corpo? Esse primeiro evento aconteceu em 1973.
Suenaga – Como foi a segunda abdução que ele sofreu? Covo – Onze meses depois ocorreu a segunda, quando ele novamente abandonou o fusquinha e a mala com os documentos na região de Catanduva, noroeste de São Paulo, e ficando cinco dias sumido, reaparecendo em Colatina, no estado do Espírito Santo. A família entrou em desespero pensando que ele tinha sido assassinado, a polícia fez uma busca no local onde o carro foi encontrado, e ele reaparece no alto de um morro, onde passou umas duas horas berrando, gritando por socorro até ser ouvido por pessoas de uma fazenda. Com o dia amanhecendo ele desceu, chegou nessa fazenda, foi socorrido pelo dono e levado à delegacia, onde entraram em contato com a família dele. Eu conversei inúmeras vezes com o Patero, tenho o depoimento dele gravado em vídeo, e ele sempre confirmou a história. De modo que pra simular tudo isso o cara teria de ser completamente louco. Mas o Patero é uma pessoa equilibrada, que não vacila e conta com detalhes. Você sente firmeza, segurança, e o caso dele foi muito bem pesquisado na época pela equipe da APEX, da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV) do Rio de Janeiro, presidida pelo médico Walter Karl Bühler, e do psicólogo Álvaro Fernandes, de São José do Rio Preto. Só um louco varrido simularia uma farsa dessa. Portanto eu aceito o caso como autêntico.
Suenaga – E quanto ao sequestro sofrido pelo norte-americano Travis Walton em 1975, retratado no filme Fire in the Sky (Fogo no Céu) de 1993? Covo – O filme todo é baseado na realidade, com exceção da parte final que mostra a estada de Walton dentro da nave. O próprio Walton declarou que ficou deveras chateado com o autor e produtor porque ele distorceu bastante seu relato. Já o autor do filme se defendeu alegando que como ele ficara cinco dias sumido, pouco se lembrando do que acontecera no disco, havendo, portanto, um lapso de tempo muito grande que nem as hipnoses conseguiram recuperar, ele se valeu da liberdade artística para criar o que em sua visão poderia ter acontecido. O filme não fez sucesso nos Estados Unidos porque assim que foi lançado, os ufólogos e o próprio Walton o desprestigiaram, atacando-o e botando a boca no trombone. No Brasil entrou em circuito nacional em vários cinemas e uma semana depois saiu de cartaz, fazendo mais sucesso em vídeo. O que o Walton conta é que quando acordou se viu com uma pesada placa sobre o peito, deitado numa mesa, rodeado por três seres de cabeça grande e branca e vestidos de macacão laranja. No momento em que se deu conta da situação, ele se assustou, pulou daquela mesa ou maca derrubando a placa que caiu no chão da nave fazendo um barulho desgraçado. Havia um bastão na mesa, que ele tratou de apanhar com a intenção de golpear a cabeça dos que se aproximassem. Os seres fizeram uma espécie de sinal para que se acalmasse. Dois acabaram saindo e só um ficou lá com ele, já mais calmo. Posteriormente ele foi levado para a nave-mãe, ou seja, o disco estava estacionado dentro da nave-mãe. Daí apareceu um ser tipo beta que lhe mostrou o interior nave-mãe, o painel de controle e tudo mais. Acho que foi insensatez do produtor não ter reproduzido essas cenas que foram apuradas nas sessões de hipnose.
Suenaga – O que poderíamos depreender de casos em que homens são abduzidos e forçados a manter relações sexuais com mulheres a bordo de discos voadores? Covo – Se os seres do tipo beta colocarem paletó e gravata e circularem em nosso meio, ninguém notará qualquer diferença. Já os do tipo alfa, esses baixinhos carecas de cabeças grandes e olhos esbugalhados, pelo próprio visual e compleição física seriam logo distinguidos. Uma teoria que eu venho defendendo sobre os casos de relações sexuais é que em todos nos quais o homem foi abduzido e teve relação carnal com mulheres “extraterrestres”, observou-se que essas mulheres são exatamente iguais em todos os detalhes às nossas próprias mulheres. Ou seja, duas pernas, dois braços, cinco dedos, dois olhos, nariz, cabelo, pestana, língua, dentes, seios, vagina, pelos pubianos, etc, iguais aos das nossas mulheres. Eu venho defendendo a hipótese de que essas mulheres não passam de mulheres terrestres que são abduzidas e mentalmente preparadas, como que hipnotizadas, para cumprir essa missão. E durante a relação, os extraterrestres avaliam o comportamento do ser humano em termos de excitação, batimentos cardíacos, orgasmo etc, eventualmente até comparando com a maneira como eles fazem sexo.
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Cláudio Suenaga entrevistando Claudeir Covo na sala deste. Foto de Jefferson Ramos da Silva.
Suenaga – Que ilações o senhor faz do primeiro caso desse tipo, o do caboclo Antonio Villas Boas, ocorrido na cidade de São Francisco de Sales, Minas Gerais, em 1957? Covo – Eu aceito o Caso Villas Boas como padrão. O que eu não consigo engolir é que na hora em que ele estava sendo arrastado pelos seres, já sendo mentalmente anestesiado, ele sobe no disco voador se agarrando numa “cordinha metalizada”. Isso para mim não tem cabimento. Suponho que, na verdade, jogaram um cone de luz em cima dele e o fizeram subir flutuando, mas como isso era fantástico demais e não se coadunava com o que conhecia, a mente dele não assimilou e acabou bloqueando e cortando esse fato. Ademais, se ele contasse isso, quem iria acreditar que ele teria subido flutuando em um facho de luz? Dentro da cultura dele, o normal e aceitável era subir por uma escada, daí a mente dele ter inventando uma escada de cordinha, distorcendo a realidade para que ela se enquadrasse em seus padrões. Eu interpreto dessa forma. É o único relato do mundo que eu conheço que o cara falou que subiu no disco voador por uma escada de cordinha.
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Saiba tudo sobre casos de relações sexuais com extraterrestres a bordo de discos voadores no livro 50 Tons de Greys: Casos de Abduções com Relações Sexuais: Experiências Genéticas, Rituais de Fertilidade ou Cultos Satânicos? (Campo Grande, CBPDV, Biblioteca UFO, 2018), de Cláudio Suenaga.
Suenaga – E quanto ao caso de Antonio Carlos Ferreira, abduzido em 1979 na cidade de Mirassol, interior de São Paulo, e forçado a manter relações sexuais com uma grotesca mulher alienígena? Covo – Eu também o entrevistei e gravei seu depoimento vídeo. Acredito que o primeiro caso que ele narra com bastantes detalhes seja autêntico, no que concordam os pesquisadores originais do caso, Ney Matiel Pires e Álvaro Fernandes. Já as outras 20 e tantas abduções que alegou ter sofrido, não passam de pura fantasia da mente dele, ele inventa muito, conta historinhas, faz uma tremenda salada. Por ser uma pessoa extremamente pobre, sem instrução, que mora em uma favelinha, vivendo de fazer vários tipos de biscates como servente de pedreiro para sobreviver, cada vez que alguém vai entrevistá-lo, acaba ficando com pena e lhe doa algum dinheiro ou lhe compra uma calça ou uma camisa. E isso, na condição dele, é um lucro. Assim, as outras abduções ele simplesmente inventou para continuar tendo prestígio e sendo assediado para dar entrevistas.
Suenaga – Seria a chamada “síndrome do contatado”? Covo – Exatamente. A síndrome do contatado afeta principalmente as pessoas humildes que, da noite para o dia, viram o centro das atenções, tornam-se astros de programas de televisão e são tratados como tal, viajando de avião, hospedando-se em hotéis cinco estrelas, ganhando roupa nova e comendo do bom e do melhor em restaurantes de luxo. Quando a imprensa e os ufólogos deixam de os procurar, acaba o período de glória, de auge, e são obrigados a retornar às suas vidinhas. Não se conformando com isso e com saudades da fama, passam então a inventar novos casos, cada qual mais fantástico e absurdo que o anterior, chegando a ponto de fraudar fotografias. O ego começa a falar mais alto.
Suenaga – Chegou ao seu conhecimento direto algum tipo de espionagem movida por militares ou agências de inteligência do governo contra os ufólogos? Covo – Havia um sujeito que em tudo que era congresso ou evento de Ufologia estava presente. Mas, para nós, ele era mais um curioso da Ufologia, alguém que gostava muito do assunto. No final de 1986, portanto já na Nova República, depois de um congresso que fizemos, começamos a bater papo com ele, a conversar, a trocar ideias, e acabamos indo tomar uns chopes juntos. E para minha surpresa, essa pessoa acabou me confessando que era um agente do extinto Sistema Nacional de Informações (SNI) e revelou que ufólogos como Flávio Pereira, Max Berezovsky, Irene Granchi, Rubens Junqueira Vilela, Jaime Lauda, Carlos Alberto Reis e eu, eram fichados pelo SNI e haviam sido alvos de algum tipo de investigação ou espionagem. O objetivo era verificar se porventura os ufólogos não serviam de fachada para eventualmente encobrirem ou ocultarem ações terroristas. Durante o regime militar o problema mais grave e que mais suscitava perseguições era o comunismo.
Suenaga – O senhor já conheceu alguém que alegou ter inventado ou construído um disco voador? Covo – Em 1972, quando cursava a faculdade, tive um professor de física que inventou e montou um disco voador na forma de protótipo. Ele fazia uma reação química no disco voador, aquilo tinha uns furinhos na parte superior que permitia criar uma pressão negativa em cima, e o troço subia. Ele já tinha feito um contrato com a Estrela, que ia comercializar na forma de brinquedo para crianças. Entretanto, logo depois que ele deu entrada na patente, recebeu a visita de militares e o governo acabou classificando o inocente brinquedo como de segurança nacional. O contrato, obviamente, foi cancelado.
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maisbranding · 7 days
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O futuro do Branding
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Estou lendo o livro da Ana Couto - A (R)evolução do Branding e no cenário atual, o futuro do branding está em constante evolução, impulsionado por uma série de fatores que vão desde avanços tecnológicos até mudanças nas preferências e valores dos consumidores. Esse é um assunto que trás várias ponderações, vou apontar algumas percepções minhas sobre o tema, mas não serão afirmações fechadas. Vamos lá? Segure-se na cadeira e pegue seu café, porque o assunto é muito bacana. O branding, que historicamente se concentrou na criação e gestão da identidade de uma marca, está agora assumindo novas formas e significados à medida que as empresas buscam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e diversificado.
Uma das principais tendências que está moldando o futuro do branding é a digitalização. Com o aumento do uso da internet, das IAs e das redes sociais, as marcas estão cada vez mais presentes no mundo digital, interagindo com os consumidores em múltiplos canais e plataformas. Isso requer uma abordagem integrada, onde a consistência da mensagem e da experiência da marca é fundamental, independentemente do ponto de contato com o consumidor. Além disso, a personalização está se tornando cada vez mais importante no branding e design. Os consumidores de hoje esperam experiências sob medida que atendam às suas necessidades e preferências individuais. As marcas que conseguem oferecer essa personalização estão se destacando, construindo relacionamentos mais profundos e duradouros com seus clientes.
Outra tendência significativa é a crescente importância da autenticidade e da transparência. O público em geral está cada vez mais consciente e exigente em relação às práticas das empresas, desde a sustentabilidade ambiental até as políticas de responsabilidade social. As marcas que são transparentes sobre suas operações e valores, e que agem de forma autêntica e coerente com esses valores, estão ganhando a confiança e lealdade dos consumidores. Gosto sempre de lembrar que o storytelling continua a desempenhar um papel crucial no branding, permitindo que as marcas se conectem emocionalmente com seu público-alvo. No entanto, o storytelling está evoluindo além das narrativas tradicionais para incluir uma variedade de formatos e plataformas, como vídeo, realidade aumentada e realidade virtual, oferecendo novas e envolventes maneiras de contar histórias e envolver sua audiência.
Pois é, o futuro do branding será moldado por uma combinação de digitalização, personalização, autenticidade e storytelling. Gosto muito para finalizar de uma frase do Paulo Sanna:
"O Mundo precisa de interfaces e novas formas de comunicação. è um momento promissor."
As marcas que conseguirem adaptar-se a essas tendências e criar experiências significativas e relevantes para os consumidores serão as que se destacarão em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo.Você concorda? Espero que tenha gostado e até o próximo texto.
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pacosemnoticias · 4 months
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Investigadora afirma que fim do ACM e do SEF pode colocar em causa integração de imigrantes
A investigadora académica Ana Rita Gil criticou hoje a extinção do Serviço de Estrangeiros (SEF) e Fronteiras e do Alto Comissariado para as Migrações (ACM), considerando que um modelo centralizado coloca em causa o trabalho de integração.
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Dantes, existia uma “entidade pública exclusivamente dedicada à integração” e que, em muitos casos, “entrava em diálogo com o SEF para acelerar determinados processos, colocando-se do lado do imigrante, não do lado da administração pública”, afirmou à Lusa a docente da Lisbon Public Law (Centro de Investigação em Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa).
“Quanto a esta divisão de funções, não me parece que foi feita da melhor maneira”, porque a recém-criada Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) assumiu as funções do ACM, um órgão independente do Ministério da Administração Interna, uma circunstância que “era vista lá fora como uma coisa muito positiva, porque normalmente, quem se dedica à integração de imigrantes são a ou as próprias polícias de fronteiras” ou associações privadas.
E “isto era visto como uma boa prática e foi pena terem procedido a esta fusão, porque agora a autoridade administrativa AIMA não é propriamente independente do Ministério da Administração Interna”, afirmou Ana Rita Gil, que critica a entrega do controlo fronteiriço a forças de segurança (PSP e GNR) não especializadas.
“Eu desde o início manifestei-me contra esta extinção, porque sempre achei que, apesar de o SEF ter algumas deficiências”, sobretudo “a nível de formação de muitas pessoas que trabalhavam no terreno, mas sempre vi como positivo ter uma entidade especialista policial em matéria de imigração e controlo de imigração” afirmou a especialista em migrações.
O “controlo da imigração suscita questões de ponderação com direitos fundamentais muito específicos e muito especializados, que não tem nada a ver com as normais manutenções da ordem pública que nós vemos no dia-a-dia”, salientou a jurista.
Por exemplo, um pedido de asilo, implica “ponderações muito específicas sobre o que é perseguição ou o que é o conceito de refugiado”, numa atenção à “delicadeza dos interesses em presença” e contraria “a tendência na União Europeia que é haver uma polícia ou uma entidade específica para lidar com imigração”.
No passado, “nós tínhamos muitas visitas do estrangeiro, que vinham ver os centros de apoio à integração, os centros nacionais e os centros locais” do ACM, que constituíam um “‘safe space’ para os imigrantes”, mesmo que estivessem em situação irregular, porque não havia de partilha de dados a esse nível.
“Agora, tendo a integração na entidade que fiscaliza também as regularizações, as pessoas podem ficar inibidas de querer exercer estes direitos sociais”, considerou.
“Naturalmente que eu tenho visto aqui boa vontade da parte do Governo de abrir mais balcões e de mais contratações” para a AIMA, bem como a possibilidade de o reagrupamento familiar ser feito online.
“Era uma coisa profundamente chocante não haver vagas para reagrupamento familiar permanentemente abertas. Estamos a falar de um direito fundamental que as pessoas têm que é poderem chamar os filhos menores que ficaram no país de origem ou o marido”, salientou.
Apesar disso, esse reagrupamento “não pode ser uma decisão automática” e “tem de haver, em todos estes processos, uma apreciação jurídica de uma pessoa”, tal como nos casos das renovações.
Em muitas destas situações “está-se a passar tudo para a tramitação ‘online’” e “há muitas cláusulas na lei que requerem um juízo de valor”, uma avaliação técnica de cada caso, avisou a jurista.
O processo de extinção do SEF aconteceu em 29 de outubro e as competências deste serviço de segurança foram transferidas para sete organismos. Enquanto as competências policiais passaram para a PSP, GNR e Polícia Judiciária, as funções em matéria administrativa relacionadas com os cidadãos estrangeiros estão agora com a nova AIMA e o Instituto de Registo e Notariado (IRN).
A AIMA, que herdou do SEF cerca de 300 mil processos pendentes de legalização de imigrantes, ficou também com as competências do ACM quanto às questões do acolhimento e integração dos imigrantes.
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textandoaqui · 4 months
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Pensamos tanto nas coisas que queremos que, às vezes, a gente até paralisa, né? Vocês também têm essa impressão? Não deveria ser o contrário? rsrs.
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É sempre custoso arquitetar o próximo passo das coisas mais significativas. É difícil não perder a naturalidade e a compostura diante 'daquela' pessoa. Por vezes aparece uma timidez que nem lembrávamos que existia. Treinamos, ensaiamos tanto, dizemos que vamos fazer e acontecer e...nada!
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Óh céus, que martírio! É muito 'sofrimento'.
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Tudo que é importante envolve um certo medo. Há várias possíveis justificativas, mas, sinceramente, nenhuma boa o suficiente. É o receio do novo, de dar certo, uma autossabotagem meio engraçada até. Rende risadas com os amigos, promessas furadas para o futuro, uns olhares tragicômicos e uns franzidos na testa.
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A gente pensa demais, formula uma série de conjecturas duvidosas e faz umas ponderações que 'pelamoooor'. Torna complexo o simples. Cria um roteiro shakesperiano misturado com dramalhão mexicano. Estrelado pelo Mr. Bean. Constrói uma biografia ora jocosa, ora depreciativa.
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Querer coisas é uma tarefa bem árdua para quem tem a criatividade aflorada. Quem acha graça das agruras e dos pequenos-grandes acontecimentos. Quem não está 'nem aí' para o desfecho, contanto que o 'intervalo' seja de aventuras. O percurso torna-se até mais estimulante que o próprio atravessar da linha de chegada.
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Diversão garantida e frio na barriga também.
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blogcamilarosa · 5 months
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WHO I AM
Torna-se uma tarefa árdua elaborar definições, seja lá qual for o objeto das mesmas. Em se tratando de algo tão abstrato quando o ser humano, a questão toma um rumo um tanto quanto subjetivo.  Mesmo que contemos com o conhecimento científico, mapeamento genético e tantos outros mecanismos existentes, são inúmeras as variáveis que formam um indivíduo. A meu ver o outro, conjecturar faz parte de um processo natural, digamos até de sobrevivência e forma de autoproteção, mas a experiência mostra que nem sempre o que o olho vê e julga ser verdadeiro realmente se confirma.
Voltando esse monólogo para algo de cunho um pouco mais pessoal, existe uma importância um tanto quanto maior em definir a si próprio, não como forma de delimitação, mas sim com a ideia de crescer como indivíduo através do autoconhecimento. Pensar sobre si próprio pode trazer à tona o que muitas vezes não há possibilidade de uma verbalização com um terceiro, por diversos motivos. Muito útil quando é necessário uma tomada de decisão, situação na qual é necessária uma organização mental e ponderações que darão base para um raciocínio que poderá levar a boas escolhas.
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itoblog · 5 months
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ESTER ÁUDIO LIVRO COMPLETO Uma Jornada de Fé e Coragem
ESTER ÁUDIO LIVRO COMPLETO Uma Jornada de Fé e Coragem Sejam todos bem-vindos a este audiolivro especial, onde mergulharemos nas profundezas do Livro de Ester, uma narrativa bíblica de intriga, coragem, fé e providência divina. 📜 Sobre o Livro de Ester: O Livro de Ester é uma das joias do Antigo Testamento, contando a história da rainha judia Ester e seu primo Mardoqueu, que desempenham papéis cruciais na salvação de seu povo durante o exílio na Pérsia. Este livro é uma celebração da intervenção de Deus, muitas vezes de maneiras inesperadas, e da força da fé em tempos de adversidade. 🌟 Destaques do Audiolivro: Narração Cativante: Desfrute de uma leitura envolvente e expressiva que traz vida a esta história épica. Comentários Teológicos: Acompanhe insights e explicações de um Doutor em Teologia, enriquecendo sua compreensão do texto. Contexto Histórico e Cultural: Descubra os detalhes históricos e culturais que dão profundidade e cor à história. Reflexões e Aplicações: Ponderações sobre como os temas do Livro de Ester são relevantes em nossos tempos. 🎧 Ideal Para: Estudantes da Bíblia buscando um entendimento mais profundo do Livro de Ester. Ouvintes que desejam uma experiência inspiradora e edificante. Qualquer pessoa interessada em histórias ricas em fé, heroísmo e providência divina. 🙏 Conclusão: Este audiolivro não é apenas uma narração; é uma jornada inspiradora através de uma das histórias mais poderosas e significativas da Bíblia. Junte-se a nós nesta aventura espiritual e seja transformado pela mensagem eterna do Livro de Ester. 🔔 Inscreva-se no canal para mais conteúdos teológicos e inspiradores! #AudiolivroDeEster #LivroDeEster #Teologia #Fé #Inspiracao
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joseleitefilho43 · 5 months
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Advogada Bruna Santana comenta sobre a competência do divórcio no caso de Ana Hickmann
Advogada Bruna Santana Em uma análise jurídica minuciosa, Bruna Santana, reconhecida por sua expertise em direito de família, esclarece a complexa questão do divórcio envolvendo Ana Hickmann. Em suas ponderações, destaca a inadequação da competência da vara de violência doméstica para esse caso específico. Segundo a advogada, a natureza do litígio não se alinha estritamente aos temas de violência…
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saviochristi · 6 months
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Selfie do segundo lançamento literário de meu pai (21/11/2023)
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Pois então... meu pai, Lourival Antonio Cristofoletti já tinha antes lançado um livro, este de nome Comportamento: Inquietações & Ponderações.
Daí, ele lançou um segundo livro, chamado Parece Que É Assim: Percepções em Sentimentos!
Ele gosta bastante de combinar poesias, prosas, memórias, citações, etc.! Vale bastante a pena ser lido! Bem inspirador, intenso e profundo na realidade!
Até farei resenhas críticas dos dois livros para meu canal do YouTube!
O lançamento dessa nova obra foi na FAESA (Campus Antário Alexandre Theodoro), onde meu pai dá aulas há muitos anos consecutivos!
Meu pai é um homem que escreve bem demais da conta até... e, por sinal, creio ter herdado dele habilidades literárias... pois também sou escritor! Bem legal isso... não é verdade?
Estou atrás de publicar dois romances literários (tenho outros livros mais, para concluir, estes também para ver se publico, ao longo de minha jornada, por de certo): O Desespero de um Solteiro e Confusões Conjuntas: A Grande Viagem.
Sinopse (O Desespero de um Solteiro): Um escriturário desesperado, Frederico Lorenzoni, precisa conquistar uma fotógrafa sonhadora, Juliana Medeiros, para provar aos colegas de trabalho e a si mesmo que não é um triplo doente mental.
Sinopse (Confusões Conjuntas: A Grande Viagem): Uma astrônoma emotiva, Marihá Borges e Carvalho, sua amiga de longa data, uma tradutora e modelo briguenta, Hairan Zucchero, e sua irmã mais nova, uma arquiteta centrada, Anne Borges e Carvalho, devem viajar até a Argentina e o México, para devolver uma maleta, a um senhor misterioso e rabugento, Alfonso Álvarez Asunción.
E, por sinal, quem quiser receber os dois livros (completos, gratuitos e na íntegra) por e-mail, escreva para: [email protected]... daí, se quiser, pode também encaminhá-los a mais pessoas... creio que outra gente também gostará bastante das leituras em si!
Amplexos, povo! E aí?
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