#retintos
Explore tagged Tumblr posts
Text
Dilemas das Ruas
João estava livre naquela tarde de terça-feira e, como de praxe, pegou seu ônibus e saiu do Ribeirão da Ilha em direção ao Centro. Desceu no terminal e foi caminhando sem rumo. Só sabia que, em algum momento da tarde, gostaria de participar de uma missa. Esfomeado, decidiu comer um pastel no Mercado Público. Vislumbrou a possibilidade de comer na parte de fora do estabelecimento, mas ele lembrou dos chatos pedintes e moradores de rua, então resolveu comer na parte de dentro do mercado.
O rapaz tinha seus 32 anos e já tivera problemas graves com moradores de rua. Quase perdera a vida assim. Por isso, tinha uma certa paranoia com isso.
Finalizado o pastel, foi caminhando em direção à parte de baixo da praça XV. Até ali, apenas dois pedintes o incomodaram, o que lhe custou a quantia de dois cigarros.
Tá aqui, parceiro.
“A vantagem de fumar é que você se livra dos mendigos mais rápido”, pensava João.
Ali em frente, havia um espaço aberto, perfeito para os indígenas, que, em um grupo de seis ou sete, cantavam, tocavam flauta, tambores e outros instrumentos. João ficou maravilhado e curtia cada nota da apresentação, até que se aproximaram uns 3 sujeitos suspeitos. Fumavam cigarros de cravo e ostentavam cordões de (aparentemente) prata e ouro. A vestimenta era característica dos traficantes e dos faccionados. Escondiam-se atrás dos óculos escuros e bonés e estavam sérios, compenetrados, com uma postura e movimentos lentos, mas certeiros. Um era negro retinto, outro era pardo e, o último, tinha traços indígenas. Aos olhos de João, o trio parecia estar sob efeito da maconha. Essa foi a deixa para que o nosso protagonista finalizasse o vídeo que gravava e guardasse o celular no bolso, de uma forma que não ofendesse os rapazes. “Não dá mais para bobear no centro”, pensou.
A próxima etapa do percurso desnorteado seria subir a Praça XV por dentro e descansar à sombra da bela figueira. Já no início, nos primeiros bancos do interior da praça, nosso personagem sentiu um forte aroma da maconha. Um frio tomou conta de sua barriga, e o ódio, tal qual nuvens negras pelo céu, tomou conta da alma do rapaz. Apesar de defender a regulamentação dessa droga, ele tinha um problema com ela: seu primo havia desenvolvido esquizofrenia devido ao consumo dela. De fato, o cheiro de maconha é muito forte e mexe com o coração das pessoas. “O mundo seria melhor se os maconheiros se dessem conta disso”, disse consigo João.
O rapaz, incomodado, notaria mais outro grupo fumando erva no centro da praça, onde fica a Figueira. Mas o vento sul começava a limpar o céu. Mais sereno, pensou: ”Tá tudo mudado” e seguiu seu caminho. O número alto de moradores de rua fez nosso rapaz caminhar mais rapidamente, evitando pegar o celular ou demonstrar vulnerabilidade. Mesmo assim, um pedinte abordou, e lá se foi mais um cigarro para os pedintes.
Já na parte de cima da praça, finalmente defronte à Catedral, ele lembrou que os três cigarros fariam falta mais tarde. Aproveitou, então, para entrar na banca de jornal. Olhou e notou que as manchetes mais importantes ele já tinha lido no celular. É uma pena. Pediu um maço de cigarro no balcão e aproveitou o momento para olhar as revistas. Uma delas, cujos donos são banqueiros, dizia: O que será de um país comandado por um fascista? “O mundo tá mudado mesmo”, pensou rindo.
A Praça XV e a Catedral Metropolitana de Florianópolis são um local deveras simplório e caricatural. Ali, é visível que a cidade possui uma história. Essa igreja foi inaugurada em 1773, antes do século XIX, ou seja, na época em que o Brasil ainda era colônia de Portugal. Nessa região, o tempo parece passar em outra velocidade. De fato, desde a Revolução Industrial, a vida vem se acelerando demasiado.
Visitar esses lugares dá um pingo de noção de como era a vida na época e faz os transeuntes sentirem saudade do que não viveram.
Nessa parte, também está o Palácio Cruz e Souza, antigo palácio do governo do estado, que hoje se tornou o Museu Histórico de Santa Catarina, levando o nome do fantástico poeta negro.
A leitura de Cruz e Souza é essencial para os que amam literatura, história, a cidade e que são antirracistas. Até mesmo quem não gosta de poesia vai se encantar pela obra do autor. São poesias influenciadas pelo Simbolismo do parisiense Charles Baudelaire, onde podemos notar elementos de Satanismo e Individualismo.
Imagine a decepção dos fãs ao notarem que haviam retirado a imensa arte do rosto do poeta que tomava a parede de um prédio ao lado!
Ainda na escadaria da Catedral, formava-se uma enorme fila de moradores de rua, para o que parecia ser uma ação social. Mas aqueles não aparentavam estar interessados em incomodar João, demonstraram apenas querer comer seus pães de cada dia. Depois de passar pela fila, virou a rua, e só então acendeu um cigarro, para evitar perder mais um. Entrou na secretaria da igreja e lá descobriu que naquele dia não celebrariam mais missa na Catedral, mas que haveria uma celebração na Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, a dos pretos.
A Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito foi construída por pessoas escravizadas e ex-escravizadas, para depois ser frequentada especialmente por eles: retratando a triste segregação racial da época.
João, branco e de classe média, ficou feliz, pois era uma oportunidade de sentir a espiritualidade católica e afro de forma simultânea. “Isso delimita muita coisa”, pensava. Quando ele chegou, já estava na parte da homilia. O padre, careca, barbudo e meio gordo transmitia seriedade e amorosidade ao público, do qual metade eram negros. O sacerdote, em alto e bom tom, citou Atos dos Apóstolos, Capítulo 10, Versículo 4:
Olhando bem para ele e cheio de medo, Cornélio então perguntou: “O que é, Senhor?” O anjo respondeu: “Suas orações e esmolas subiram como memorial diante de Deus.
A partir daí o padre negro começou a discorrer sobre a esmola de forma hábil e sagaz, inteligente e compassiva. E isso tocava o coração de João.
É uma das melhores homilias que eu já vi.
Após a benção final, ele ficou um tempo boquiaberto, refletindo sobre o evangelho e seus ensinamentos: “Os pobres merecem compaixão e caridade!”
Poucos segundos depois, descendo as escadas, ainda no espaço da igreja, um mendigo negro abordou o rapaz. Esboçou um choro e mil e um motivos para receber uma esmola. João pensou estupefato: seria isso um sinal de Deus? Ou, pelo contrário, o morador de rua apenas queria se drogar? Teria o mendigo a satânica audácia de explorar a fé alheia para conseguir mais uma dose da droga?
As mãos de João tremiam, mas não de medo, da aflição de saber que, talvez, estivesse sendo ludibriado. Só tinha 20 reais no bolso, o que ele sabia que era uma boa quantia para um morador de rua, mas a homilia do padre mexera com o espírito do nosso protagonista. “É preciso ter fé na humanidade” lembrou, enquanto enfiava a mão no bolso. Os olhos do morador de rua brilharam.
O pedinte recebeu a esmola, exultou de alegria e abençoou o doador. João nunca mais iria esquecer daquele momento que, parado e perplexo, observava o homem virar-lhe as costas e caminhar rapidamente, quase correndo, mas, por vezes, mancando, tremulando sua roupa esburacada e mofada, até desaparecer na multidão.
1 note
·
View note
Text
Confissões
Uma das minhas maiores inseguranças é ser trocado. Eu sei que ninguém é insubstituível e também acredito que ninguém mereça tamanha veneração.
O ponto em questão é que desde a minha primeira infância, eu vivi com o medo de terminar sozinho, largado ao relento. Muitos dizem que é drama. Hoje aos 30 anos de idade, sob o céu do meu retorno de Saturno, que de fato forma aspectos tensos com a minha Vênus Natal, trazendo grandes conflitos de auto-estima since ever, consigo enxergar coisas com mais claridade.
Por décadas evitei olhar dentro das minhas feridas, achando que o tempo iria cura-las. Mas se você não colocar remédio, limpar, fazer a assepsia de forma correta, você nunca vai se livrar do problema.
É engraçado, como questões sócio-raciais aparecem nesse enredo. Cresci cercado de mulheres negras, lindíssimas, mas que enfrentavam a mesma dor. O medo de ser rejeitada. Logo, percebi que isso era uma questão muito mais humana, do que de gênero. O preto retinto sempre ficou com a sombra de ser trocado pelo branco tendência ano que vem, seja do cabelo escuro ou loiro, olhos castanhos ou escuros.
Eu sempre tive que me esforçar o dobro para sobreviver e ainda há quem diga que eu não me esforcei o suficiente. Sempre tive um ritmo mais lento de aprendizado, o que é engraçado porque eu tenho o pensamento acelerado (o nome disso é ansiedade).
O menino branco podia ter o fenótipo que quisesse, que ele seria aceito. O negro, tinha que ter o porte gladiador, penis grande, e um ar sexual profundo. Falhei. Por mais que eu faça exercícios, faça dieta e o caralho de asa, eu não vou deixar de beber o meu vinho. Ah mas tem aquele que não deixou e conseguiu fazendo o mesmo que você!! Hora de me respeitar, eu não sou o outro, meu corpo não é o do outro. Eu ainda tenho gordura em minhas ancas.
Quanto ao magnetismo sexual? Falhei! Eu não sinto aquele desejo desenfreado e nem exalo sexo. O pinto grande eu também falhei haha.
Dos meus relacionamentos anteriores, fui traído, por meninos brancos com o mesmo fenótipo que o meu (esguios e magros), que eram tratados como príncipes, e não podiam lavar um copo. Perdão, eu tenho gordura em minhas ancas. Para de beber vinho?! Não! Toma anabolizantes? Pra que ?
É tudo muito estético, e isso não é só de relacionamentos afetivos. Em amizades também presenciei fotos em que todos os brancos estavam sendo postados, e a que eu estava curiosamente ninguém gostou. Ninguém postou. Isso quando realmente não me convidavam.
Em ambientes profissionais eu já me destacava pela minha vestimenta, always classy, era um esforço tremendo pra conquistar admiração, não bastava apenas saber fazer o trabalho. Nunca ninguém sentiu tesao ou flertou comigo no trabalho. Das duas vezes que eu pensei que isso tivesse acontecido, eu escorreguei no tomate bonito, porque eles queriam dormir comigo e sair fora e eu era muito “virgenzinho” e sonhava com o príncipe encantado.
Mas fiz amizades incríveis que carrego na vida.
Não é culpa do meu parceiro se todos os ex dele pareciam parentes e eu sou literalmente diferente de todos, mas todas as vezes que eu vejo uma xerox do passado dele, me causa um medo e uma insegurança de de repente chamar atenção dele e ele for embora.
Medo da rejeição.
Medo do abandono.
É sempre me questionando, o que eu será que eu fiz de errado? O outro era mais engraçado, o outro era mais disponível, o outro era mais simpático, tinha um penis maior, era branco.
Não dá pra fingir que está tudo bem as pessoas mudarem de ideia repentinamente, quando aquilo vai direto nas suas inseguranças e você quem vai ter o trabalho de lidar com aquilo sozinho depois.
Isso tudo é resultado da terapia tá gente? Eu fui fundo em algumas feridas e trouxe isso daí a tona. Acredito que eu não seja o único que se sente dessa forma! Vamos conversar um dia!
0 notes
Text
Medida Provisória.
Assisti pela primeira vez o premiado filme Medida Provisória, e apesar de hoje me reconhecer como negra de pele clara, isso ainda é algo novo. Isso porque aos 28 anos eu só consigo ter essa consciência de maneira “clara” a menos de 1 ano. Entendo que existe um abismo entre um negro de pele clara e um negro retinto no que desrespeito aos preconceitos e também aos privilégios, mas assistindo o filme senti meu coração apertado em quase 90% do tempo. Me senti acuada e eu só estava assistindo, imagino que essa sensação horrível deva ser ainda mais pesada aos negros de pele mais retintas e me pego ainda mais triste com o fato de não me sentir capaz de lutar contra essa maré de preconceitos vividos diariamente. Mas sendo breve nessa reflexão, o final da obra, propõe um fio de esperança e também mostra que apesar de tudo estamos sobrevivendo, lutando e se unindo! E que apesar desse sentimento de impossibilidade individual de fazer algo, existe um coletivo que une e fortifica a luta dos negros!
0 notes
Text
📰🐷🔊AHORA PUEDE ESCUCHAR LAS PUBLICACIONES DE INFOIBERICO.COM AQUÍ👇 [spotifyplaybutton play="https://open.spotify.com/episode/1U5EeXdGnwtBoM35ZOt1Ij?si=BvMgvWC8Qra-DcY3cHgU3w"] El desenvolvimiento en el tiempo de subpoblaciones aisladas adscritas a un mismo tipo racial es el origen de la diversidad natural que surge en toda raza animal enriqueciéndola. El cerdo ibérico no ha sido ajeno a este proceso, acumulando a lo largo de los siglos una gran heterogeneidad intrarracial, reflejada en un valor alto para el índice de fijación entre las subpoblaciones analizadas. En el presente trabajo abordan el estudio de esta diversidad genética interna del cerdo ibérico con especial atención a las 4 estirpes principales (Negro lampiño, Entrepelado, Retinto y Torbiscal), sin descuidar otras estirpes y líneas que la integran. Para ello parten de diferentes estudios de caracterización de las estirpes y líneas del cerdo ibérico. Resaltan no sólo sus diferencias genéticas sino también las habidas entre sus productos para consumo en fresco, en los que la estirpe Negro Lampiño muestra los porcentajes de proteína, capacidad de retención de agua (CRA) e infiltración grasa intramuscular más elevados (23.74, 17.06 y 5.28, respectivamente), definiendo una calidad diferenciada. Finalmente aportan una clasificación que explica la estructura interna del cerdo ibérico. Introducción La evolución en el tiempo de poblaciones aisladas pertenecientes a un mismo tipo racial, es la principal causa de la diversidad interna que se origina en toda raza animal, enriqueciéndola. Este proceso, natural o dirigido por el hombre, ha originado en el cerdo ibérico, a lo largo del tiempo, una gran diversidad intrarracial, que de manera popular, ya era reconocida en el pasado, y que ha llegado a nuestros días en forma de estirpes y líneas. La diferenciación de estas estirpes se ha basado tradicionalmente en criterios morfológicos y fanerópticos. Si bien, de un tiempo a esta parte, diversos autores han estudiado esta diversidad intrarracial a partir de caracteres productivos, reproductivos y de diferencias genéticas, confirmando la gran riqueza interna del cerdo ibérico, sustentada en caracteres que van más allá de los exterioristas, lo que unido a la calidad de sus productos determinan un patrimonio genético singular y autóctono de la península ibérica de incalculable valor. Material y métodos Para la caracterización genética muestrearon 400 animales representantes de las principales subpoblaciones del cerdo ibérico (Alentejano, Manchado de Jabugo, Negro de los Pedroches, Negro Lampiño, Entrepelado, Torbiscal y las líneas Mamellado, Silvela, Villalón y Valdesequera de Retinto). Las muestras consistieron en sangre entera extraída mediante sistema Vacutainer. Tras la extracción del Ácido desoxirribonucleico (ADN) con un kit comercial, amplificaron, mediante una Reacción en cadena de la polimerasa (PCR), un panel de 35 microsatélites del ADN, entre los que se encuentran los recomendados por la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO), para la caracterización de poblaciones porcinas. Los productos de la PCR se sometieron a electroforesis en un secuenciador automático, y se tipificaron los alelos. Mediante software obtuvieron los valores de heterocigosidad esperada y observada, los estadísticos y demás parámetros de diferenciación genética entre las subpoblaciones estudiadas. Para el estudio de las diferencias físicas y químicas, por estirpe, de los productos cárnicos, tomaron el solomillo izquierdo de 10 animales de cada estirpe a estudiar (Negro Lampiño, Entrepelado, Retinto y Torbiscal), así como otros tantos de animales cruzados al 50% con Duroc, en representación del grueso de la producción que se comercializa como ibérico. Los animales fueron criados en sistema semi-extensivo con un mismo manejo y alimentados con un pienso de similar composición. Sobre las muestras se llevaron a cabo las pruebas laboratoriales físicas y químicas que recogen en la tabla 1.
Complementariamente analizaron el comportamiento productivo de estas estirpes en montanera y matadero, comparando sus resultados con los de cerdos ibéricos puros sin adscripción a estirpe concreta (mixtos) que generalmente tienen base genética Retinta. Para ello, se basaron en los registros del núcleo de control del esquema de selección, seleccionando los datos de la última montanera en la que en suficiente número se controlaron animales de las 4 estirpes. Tanto estos registros productivos como los físicoquímicos del solomillo fueron procesados con el programa Statistica. Resultados y discusión Los valores para el estadístico de diferenciación genética (FST) obtenidos mediante el análisis de las frecuencias alélicas en las subpoblaciones estudiadas reflejan en general una alta diferenciación genética entre estas subpoblaciones (tabla 2). Destaca el Manchado de Jabugo por sus elevados valores de FST, presentando a su vez los más bajos de flujo genético (Nm). En el extremo opuesto se sitúa la estirpe Entrepelado. A su vez llama la atención el alto valor de FST encontrado entre Valdesequera y Villalón (0,31), ya que se trata de 2 líneas de la estirpe Retinto a las que se les atribuye un origen común. Por otro lado, los valores de los estadísticos FST, FIS y FIT, medios para las subpoblaciones analizadas en la tabla 3, que denotan no sólo la alta diferenciación genética entre estas subpoblaciones, sino también el importante grado de consanguinidad interno en cada una de ellas. Respecto al estudio de la calidad cárnica de los solomillos por estirpe. En la tabla 4 podemos apreciar como los animales cruzados mostraron los solomillos más grandes (807,69gr) con además el mejor rendimiento respecto de la canal (0,59%). Les siguieron los de Lampiño, que fue la estirpe que presentó los solomillos más pesados (703,65gr), a pesar de su menor peso canal (127kg), con un rendimiento del 0,56%. Esta estirpe contrastó con Torbiscal, que con los solomillos más ligeros (647,05gr) y la canal más pesada de todas (138kg), mostró el valor de rendimiento de solomillos más pobres (0,47%). En cuanto a las pruebas laboratoriales físicas y químicas, cuyos resultados exponen en la tabla 5, concluyeron que la carne de Lampiño, Entrepelado y Retinto se caracteriza por ser más oscura y roja, y por presentar a su vez mayor porcentaje de agua retenida y de mioglobina, que la carne de Torbiscal y del cruce con Duroc. Del mismo modo, y en consonancia con los resultados de otro estudio, este estudio refleja la superior calidad de los productos del ibérico puro (representado por las 4 estirpes) respecto del cruce con Duroc al 50%, evidenciándose por un mayor porcentaje de proteína e infiltración grasa intramuscular (GIM), destacando la estirpe Negro Lampiño por sus mayores niveles. Respecto a la composición lipídica de la grasa intramuscular, encontramos en los solomillos valores similares a los reportados en otros estudios llevados a cabo con lomo. Concluyen que en general, los animales estudiados no se diferenciaron en los ácidos grasos mayoritarios, aunque sí se observaron diferencias significativas en ácidos grasos minoritarios que pudieran influir en las características organolépticas finales de los productos. También destacan que en este estudio, y a diferencia de los realizados con lomo, han encontrado diferencias significativas entre estirpes para el C16:0 (ácido palmítico). Asimismo, en la tabla 5, se aprecia como el grado de poli-insaturación de la grasa fue mayor en los solomillos de los animales puros, mientras que los cruzados mostraron mayor porcentaje de grasas saturadas en su carne, acompañándoles en ello la estirpe Torbiscal, con análogo grado de saturación. Por último, los datos productivos por estirpe (tabla 6) reflejan la supremacía de Torbiscal, que destaca tanto en crecimiento (GMD) como en peso de sus piezas nobles. Si bien, esta estirpe expresa los peores rendimientos, en porcentaje de la canal, de estas piezas nobles. En el extremo
opuesto se encuentra Lampiño, que con los valores productivos más pobres, destaca por el rendimiento a la canal de sus piezas nobles. Retinto y Entrepelado, por su parte, reflejan valores intermedios entre los de Lampiño y Torbiscal, siendo estirpes muy compensadas para los diferentes parámetros productivos. Por otro lado, los denominados “mixtos” (sin adscripción a estirpe) arrojan valores similares a los de Retinto, como cabría esperar, ya que esta estirpe forma la base genética mayoritaria de estos ibéricos “mixtos”. Los resultados hasta ahora expuestos, junto con los obtenidos en diversos estudios morfológicos, avalan la incuestionable existencia de una diversidad intrarracial en el cerdo ibérico bien caracterizada desde diferentes aspectos, destacando las estirpes que recientemente han obtenido un reconocimiento oficial tanto en el Libro Genealógico como en el Catálogo Oficial de Razas de Ganado de España. Finalmente, de forma didáctica exponen una posible estructuración de esta agrupación racial cerdo ibérico (figura 1). Autores I. Clemente; A. Membrillo; P.J. Azor; E. Santos; A.M. Jiménez, y A. Molina. Grupo MERAGEM. Departamento de Genética de la Universidad de Córdoba. España O. Polvillo, y M. Juárez. Grupo MERAGEM. Departamento de Producción Animal, laboratorio de Calidad Cárnica. Universidad de Córdoba. España. E. Diéguez. Asociación Española de Criadores de Ganado Porcino Selecto Ibérico Puro y Tronco Ibérico (AECERIBER).
0 notes
Text
…mas na Bahia, preto retinto, pobre e preto em Salvador não tem vez, por lá é espaçado pela policia, puxa corda, para elite e se diverte na folia profana, trabalhando, mas conhecido como pipoca! Que Brasil é esse???
Agora, graças a Deus, temos o @daviooficialll vencedor, para inspirar tanto meninos e meninas pretas da Bahia e do Brasil inteiro. Viva o Davi.
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
0 notes
Video
youtube
A Night at Retinto in Vilamoura: Meat Memories in the Making
Dive into the essence of Brazil with a dining adventure at Retinto, right in the heart of Vilamoura. 🌟 From the vibrant atmosphere just steps away from the marina to the rich flavors of our Rodizio, we bring you an all-you-can-eat experience like no other. Savor meticulously prepared meats, indulge in our selection of Portuguese wines, and let every bite take you on a journey. With our commitment to quality and value, it's not just a meal; it's an experience. Join us at Retinto and make memories that last. 🥂
0 notes
Text
MIM
queria começar essa história descrevendo quem sou, mermo num sabeno tanto. tenho dificuldade porque, geralmente, nos fazem acreditar que pa ser alguma coisa, alguém tem que te dizer primeiro. por exemplo... sou um artista quando me consagrarem artista; sou professor, porque me formaram professor e tantas outras. é como se nossos corpos e consciências sempre ficassem sujeitas à aprovação de pessoas que num pensam como nós, num falam como nós, num sentem o que sentimos, num se vestem, num cheiram, num comem, num moram como nós nem sonham os nossos sonhos simples de um_ camponês_, de um_ operári_. a vida inteira sou eu e a minha gente dependendo do sistema que a burguesia criou, esperando o “sim.” daqueles que se fartam do que nos falta. e tudo nos falta: primeiro a cor, depoi o cabelo, dinheiro, prazer e o espelho; o último, inclusive, é o padrão quem aponta.
taí, agora posso falar sobre mim. sou um homem negro retinto, meus cabelos crespos têm alguma cor entre o claro e o escuro, com poucos fios cor de ferrugem, outros parecem cobre, sobrancelhas cheias com um sinal na direita, barba muito falha de pelos pretos no queixo, magro encurvado de 175cm de altura. saiba que pa quem diz como devo ser, a minha cor é a razão de existir uma lacuna entre eu e o mundo que vivo; uma fenda enorme ou talvez algo maior que separa e me faz um_ desigual. um abismo onde a queda permanece sendo violenta para mim, meus irmãos e irmãs divergentes.
vejo que o sistema tem coisa suficiente pa justificar seu racismo onde moro, aqui em yapo-yuc (ipojuca), hoje, região metropolitana do recife. esse é o lugar de onde falo. num quero descrever a época, pois pelo que entendo do sistema que estou enfrentano, ele será o mesmo, senão pior, daqui a mil anos. neste momento preciso ser atemporal para quebrá-lo desde a raiz, desestabiliza-lo utilizando o mesmo instrumento que ele, a palavra. um lema resume que a história se repetirá se escolho continuar calado e indiferente, então basta do que me dizem! escreverei sobre aquilo que vivi, lugares puronde passei, pessoas que conheci e sobre mim, zé. mais um cidadão josé que passou muito tempo esperando a minha vez de ser ouvido por Deus sem perceber que Ele sou eu, alquimista do tempo, artesão do verbo.
1 note
·
View note
Text
Queria contar a história. Espero que consiga me lembrar, já que ela se impôs na minha mente várias vezes hoje, atrapalhando meu trabalho.
Tudo começa com um menino que entra pela porta e se depara com seu pai fazendo coisas com a enfermeira. O menino fecha rápido a porta, sai para o quintal e senta embaixo de uma árvore, tentando entender o que tinha visto. Ele sabia que seu pai só devia beijar sua mãe, mas desde que ela não se levantava da cama, tudo havia mudado. Aos 7 anos não há muito o que pensar sobre adultos: eles explicam pouco, pedem silêncio, seguem a vida enquanto as crianças descobrem o que há no mundo ao redor, as coisas palpáveis aos dedos da mão, aos lábios e aos pés.
A mãe do menino morreu jovem. Ninguém ao menos explicou o que era esse negócio de câncer. Ele só sabia que o peito de sua mãe adoeceu e ela definhou. Agora estava morta. Seu pai se casou com a enfermeira, alguns anos se passaram até que ele percebesse o que aconteceu na história enquanto protagonista. Muitas brigas foram geradas antes disso, algumas muito violentas com surra de bambu para o negrinho endiabrado que vivia aprontando. Ele cansou disso, bateu com um bambu nela de volta.
Aos doze, eles foram embora, levaram suas irmãs, uma mais velha que ele e outra dois anos mais nova. Deixaram o menino sem aviso, sem desculpas, sem um ponto final. E ele viveu o suficiente sozinho para um dia querer ter uma família, filhos e uma nova casa, pessoas que o amavam e jamais iriam embora. Não fomos mesmo, estamos aqui pai, junto ao seu bom coração, seus afetos desajeitados com mãos grossas, sua lealdade feroz... Isso me fez questionar de onde veio a força que te habita. Assim descobri que minha vó era cigana, vivia num acampamento na Bahia, acabou caindo na conversa de um homem e foi levada embora. Não terminou bem para ela, infelizmente
Agora eu não tenho uma foto dos olhos de minha vó ou a menor ideia do que a cultura cigana é além do estereótipo no National Geographic Channel. Sei que ela era uma mulher alta, com dentes de ouro, pele clara, olhos claros. Meu avô era um homem negro retinto nascido e criado em Piritiba, Bahia. Eles trabalhavam na roça. Ele gostava de música e morreu na cidade de Morro do chapéu muitos anos antes do meu nascimento.
Quer saber o que sei sobre mim de verdade? Por parte de pai meus avós morreram e não os conheci. Meu pai mal passou a infância com eles, então, somos desde então apenas netos de negros com ciganos.
Observação:
Se vocês tiverem por aí, tia Osmarina Batista de Souza ou tia Ivone Batista de Souza, meu pai, Cicero (naecido em 10/03/1963) te espera em Poço de Uibai, Bahia.
1 note
·
View note
Text
Racismo
Quando falamos em Racismo na internet, parece ser "fácil" para aqueles que defendem a causa virtualmente, e blá blá blá. Entretanto deixa eu te falar uma coisa sobre Racismo, ele está presente todos os dias das nossas vidas, em locais, movimentos, auto aceitação do seu cabelo e de quem você é. Conheço amigos, que são pretos de pele clara que não são aceitos como são, ou simplesmente os outros não respeitam eles, do mesmo jeito que tenho amigos Retintos que não se viam dessa forma, porquê?? A sociedade não tem estudo sobre o colorismo, e automaticamente pessoas negras de pela claras os famosos "Pardos" são esbranquiçadas por uma sociedade desestruturada, porém com informações que não buscam. É ruim quando você sabe de toda essa estrutura de racismo no mundo, mas quando acontece, sempre parece que é a primeira vez, e você volta do início, será que devo simplesmente não me abalar com algo que já vivo sempre ? Ou Realmente isso merece minha energia?! E ficam os questionamentos sobre....
FATOS DESSA SEMANA COMIGO: Passei por uma loja, que estava com uma placa"ACEITAMOS CURRÍCULO DE 25 A 30 ANOS" e então tinha um moço e perguntei: Moço está aceitando currículo ainda? E ele me respondeu: Está sim, só deixar com aquela mulher no Caixa (A MULHER DA CHINA, BRANCA OBVIAMENTE). Então fui até lá, e disse: Moça, posso deixar meu currículo?! E ela respondeu: "Pra você?" (COM UM OLHAR PRECONCEITUOSO) E eu disse: Sim, pra mim! Ela respondeu: NÃOOO!!!! E a gente que é preto sabe muito entender em que momento não aceitaria, e em que momento ela não aceitou por mim ser preto/esteriotipado. (Antes que perguntem, foi aquelas lojas de japonês do centro).
E é muito doido pensar nos nosso processos de cura até aqui, sobre quais traumas a gente superou, e quis eles ainda estão muito presentes até que aconteçam novamente. Por exemplo, eu sempre tive questões sobre mim, sobre ser a única criança negra em uma escola (quando era particular), ou quando era a única pessoa negra em um lugar qualquer, ou entrar em uma loja e se olhado pelos segurança, sobre meu cabelo, mas até hoje, não tanto assim, mas sobre meu cabelo, comecei alisar ele pré adolescente, por sofrer bullying em escola, na minha cabeça ter cabelo liso, eu seria mais "aceitável" diante da sociedade, e continuei alisando, até hoje, porém não com esse pensamento antigo, e mais sobre, eu me aceito sim, acho mó bonitinho meu Black crescendo, mas são tantos anos com um estereótipo que me deixa bem, com outra auto estima, que não é que eu aliso que não me aceito, ou sou me os negro, é por que minhas dores até aqui, ainda não me fizeram ter a noção de que, "NAO, AGORA EU POSSO DEIXAR MEU CRESPO AQUI E NUNCA MAIS VOU ALISAR" e mesmo se eu aceitasse, idai se eu aliso? Se deixo cacheado/crespo? Minha história é diferente de muitos, mesmo sendo Pretos iguais , e sua aceitação agora, não quer dizer que você sempre aceitou. Eu fui criado por pessoas Brancas, ou seja, não tive nenhum exemplo de pretos para me inspirar, crescendo , eu aprendi isso sozinho, lendo, vendo algum famoso, pesquisando. É mais sobre você saber quem você é, e menos, esse cabelo me faz mais negro? Menos negro? Não! Não faz!
No dia seguinte do ocorrido, Fui no Centro de Referência da Igualdade Racial, e fiz a denuncia para já abrir o processo com o advogado, já foi comunicado ao TRT-13 e irei a delegacia também fazer o boletim. Esses casos não podem ser passado pano, pois muita gente sofre racismo, transfobia, homofobia e deixam para lá. Gritar "FOGO NOS RACISTAS" online é fácil, mas não denunciar, é contribuir para que outros casos aconteçam.
1 note
·
View note
Text
O meu 'homem', meu preto, meu macio, xambrinho, shaninho, meu filho amado.
Sinto falta de te ver chegando e desfilando majestosamente Do sonido que mais tinha gestos do que som, mas ainda sim, era a marca registrada do meu filho amado. Todos os dias ainda penso em você, sinto seu pesinho na cama, minha salsishinha linda. O preto retinto mais lindo do mundo, no meu coração só há espaço pra mais um. Não me sinto bem até hoje meu amor, de ter outro em seu lugar, você é e sempre será o único, jamais substituido, jamais comparado. Hoje falhei mais uma vez com você meu amor, e te peço perdão. Antes de você partir, você me deixou três presentes. Um deles hoje, não está bem, passou pela mesma situação que você. Eu não sei o que fazer meu preto, não sei como parar de chorar e como procurar por ele na imensidão desse quintal, sinto que falhei. Mas até sangrei ao agir desesperadamente, na entrada das arvores me arranhando e cortando meus pés, me sujando com as formigas vermelhas miudinhas, que mordem até a alma, tudo isso pra salvar mais um pedacinho teu, meu amor... Mas fracassei. Me perdoa, meu cheirinho.
Da sua mãe, fcs
0 notes
Video
instagram
Always epic watching this 💥 @de.pretoprapreto Estão animados para esse sábado, meu povo? #FreshPrince #2frochicks . . Em grande estilo com a tia Vivian, preta retinta e tão chique, lembrando que a série Um Maluco no Pedaço, vai sofrer um spin-off. . . Estão ansiosos, sim ou claro? . . . #depretoprapreto #artenegra #pretosretintos #retintos #pretos #dança #pretosnopoder #fogonosracistas🔥 #blaclivesmatter #vidaspretasimportam https://www.instagram.com/p/CEFdyHcJB3k/?igshid=iiiptz455xt8
#freshprince#2frochicks#depretoprapreto#artenegra#pretosretintos#retintos#pretos#dança#pretosnopoder#fogonosracistas🔥#blaclivesmatter#vidaspretasimportam
17 notes
·
View notes
Photo

Segura, Brasil! Melanina calibrada e lind@s até sempre passando pelo seu feed. @adjunior_real e @pretararaoficial 🖤✨✊🏿 . . . . #retintos #retintas #negras #negros #influencers #blackpanther #panteranegra #salvador #salvadorbahia #carnaval2019 #carnavalsalvador #carnavaldabahia #influencerdigital #influencianegra (em Carnaval de Salvador) https://www.instagram.com/p/BumdgeAgdjW/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=8qo88xc6ryhx
#retintos#retintas#negras#negros#influencers#blackpanther#panteranegra#salvador#salvadorbahia#carnaval2019#carnavalsalvador#carnavaldabahia#influencerdigital#influencianegra
0 notes
Text
En las últimas décadas el sector del cerdo ibérico se ha intensificado con un aumento de los cruces con duroc con el objetivo de mejorar la productividad y ampliar la gama de productos en base a calidades y precios. El subsector jamonero es un sector clave dentro del sector porcino en nuestro país y ha experimentado un notable crecimiento de la demanda en los últimos años. El ibérico es predominantemente un cerdo charcutero estimándose que las partes nobles constituyen un 25 o 30% del peso de la canal pero un 80-90% de su valor económico. El cruce ibérico x duroc aumenta el peso y el rendimiento de las partes nobles respecto al ibérico puro con el concomitante incremento de la calidad de la canal. A pesar de su interés, los trabajos científicos que estudian la influencia de los diversos factores de alimentación, manejo y genética sobre la calidad de la canal en cruces de ibérico x duroc son escasos. Por ello, se llevaron a cabo 3 ensayos para estudiar la influencia del sexo, el peso al sacrificio (PS) o la línea paterna sobre la calidad de la canal en cruces de retinto ibérico x duroc en intensivo. MATERIAL Y MÉTODOS En el ensayo 1 se utilizaron 360 cerdos retinto ibérico x duroc (1/3 hembras enteras, 1/3 hembras castradas y 1/3 machos castrados) y se consideraron 2 rangos de peso vivo (PV): de 20 a 145kg para cerdos que iniciaron la prueba con 80 días de vida, y de 30 a 155kg para los que iniciaron la prueba con 110 días de edad. Cada 1 de los 6 tratamientos contó con 60 réplicas. En el ensayo 2 se utilizaron 180 cerdos (1/2 machos castrados y 1/2 hembras enteras) del cruce de hembra retinta ibérica pura por duroc danés mejorado (DD), duroc estándar (DE) o por retinto ibérico (RI) con un PV aproximado de 20kg al inicio de la prueba y un PS de 145,5kg. Cada tratamiento se replicó 30 veces. En el ensayo 3 se utilizaron 60 cerdas retinto ibérico por duroc clásico (1/2 hembras castradas y 1/2 hembras enteras) con un PV aproximado de 18kg y 60 días de edad al inicio de la prueba y un PS de 144kg. Cada tratamiento se replicó 30 veces. En todos casos los cerdos se alojaron a una densidad de 1,50m2/cerdo en una nave de ambiente natural y tuvieron acceso ad libitum al agua y al alimento granulado durante todo el ensayo. La unidad experimental fue la canal individual de cada cerdo en todos los ensayos. Las dietas, basadas en cereales blancos y harina de soja, se formularon de acuerdo con las Tablas FEDNA de composición de alimentos. A su llegada al matadero los cerdos se sacrificaron y se pesaron las canales en caliente para determinar su rendimiento. Asimismo, se midió la longitud de la canal, el espesor de grasa dorsal (entre la 3ª y 4ª últimas costillas) y a la altura del m. Gluteus medius y el pH a 2 y a 24 horas post mortem en el m. Semimembranosus. También se analizó el peso y rendimiento en piezas nobles (lomos, jamones y paletas), en fresco y tras el perfilado, de cada canal individual. Análisis estadístico Los datos se analizaron usando el procedimiento GLM de SAS para diseños completamente al azar. El modelo en el ensayo 1 incluyó como efectos principales el sexo, el PS y su interacción; en el ensayo 2 el sexo, la línea paterna y su interacción, y en el ensayo 3 incluyó sólo el sexo. El PS se introdujo como covariable en los ensayos 2 y 3. RESULTADOS Y DISCUSIÓN Ensayo 1 Las hembras enteras tuvieron menor rendimiento en canal (P
0 notes
Photo

"Ao meu redor está deserto Tudo que está por perto E ainda está tão perto ... Por dentro das paredes, pelos quartos, pelos prédios e no portão Até no que eu não enxergo Até mesmo quando eu não quero Eu não quero" #MarisaMonte #AoMeuRedor #melanin #retinto (em Lauro de Freitas, Brazil) https://www.instagram.com/p/B-xqbWbANjA/?igshid=12n7fnqhxllfm
1 note
·
View note
Text
can’t bring myself to find the scrooge from that new netflix movie attractive. idk he’s a bit too polished for my liking i need these old men to have at least a small remnants of being a freak
#ig im not retinto the super posh type#they need to be ether need to be extremely pathetic or stupid as hell then i’ll fuck w them
0 notes