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#senti falta das tonalidades de pele
gettoux · 3 years
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kanene-yaaay · 5 years
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Não respire fundo.
Aviso: Fanfic de Sanders Sides.
Frio... Está tudo frio e azul.
 Por todo o lado, à cada centímetro que eu olho, tem azul. Em mim, ao redor. Tudo frio e azul.
 (Não que eu esteja tentando olhar para muitas outras coisas.
 ... mas mesmo assim...)
 Eu olho para cima. Lá em cima está claro. Está amarelo.
 Amarelo. Quente. Bom.
Todavia está lá. Lá em cima. Longe. Fora do alcance de minhas mãos.
 Sou o cúmulo do engano, não? Um veneno, uma cobra de sangue frio.
 Essa sensação não devia estar me incomodando. Esse frio, esse úmido devia ser o meu normal.
 O que o Virgil sempre dizia quando algo estava errado?
 ‘Respire fundo.’
 Sim. Sim.
 ‘Respire fundo.’
 É. É o que preciso fazer. Isso vai me ajudar. Sempre ajuda. Eu só... só preciso...
 ‘Respire profundamente.’
 - DECEIT!
 Eu não quero abrir os olhos, no entanto é ele... então tudo bem.
 - Deceit, Deceit, olha para mim.
 - Não está tudo bem, Virgil. – Minha voz saiu calma, mesmo com todo aquele frio, mesmo com todo o azul. A pele do de moletom ficava engraçada sob essa cor, seu olhar parecia quebrar todas as barreiras em minha direção. – Eu só não preciso respirar fundo.
 - Não, não, não. Deceit. Não respire fundo. Haja o que houver, não respire fundo!!
 Mas eu queria. Eu queria tanto. Só por um momento, por mais ínfimo que seja! Só um gole. Um único gole de ar.
 - Ele não vai ter muito tempo, caras. – Logan, esse era Logan. Alguma parte do meu cérebro me diz isso, mas todas as outras estão concentradas em meu desejo de respirar fundo. Isso sempre funciona, não? Isso sempre dá certo. É sempre assim. Respire fundo. Continue seu trabalho.
 ‘Respire fundo.’
 - Deceit, Deceit. – Meus olhos voltaram à encarar Virgil, ele parecia alarmado, parecia preocupado. Por que estava assim? Aqui estava frio demais para isso. Para qualquer uma dessas coisas. – Não faça isso, ok? Não respire fundo. Por favor. Só dessa vez.
 - Isso, isso, kiddo. – Patton apareceu, tomando meu rosto em suas mãos, direcionando-o para cima, para o Sol. – Olhe, estamos quase lá! Só precisamos subir mais um pouco, ok? Estamos aqui. Estamos tão perto.
 - F-frio. – E azul. E sem ar, sem um pingo de ar, sem um gole de ar ar ar. Meu corpo gritava por isso. Minha cabeça só se concentrava nisso. Ar. Eu precisava dele. Precisava
 ‘Respirar fundo.’
 Minha voz saiu fraca. Eu nem percebi que estava assim. Só percebia minha falta de ar. Queria respirar mais que qualquer coisa. Mas tinha algo no olhar deles... Algo nas palavras deles... Que ainda me impediam de fazer isso.
 - Não vamos conseguir ficar aqui por muito tempo!! Ele precisa sair... em pouco instantes!
 Algo me agarrou por trás, me impulsionando um pouco para o alto, para cima, para o quente, claro, aconchegante, amarelo e bom.
 - Vamos! Você não irá desistir assim! – A voz de Roman saiu entrecortada por causa do esforço de me levantar.
 A voz dele era boa, queria ouvir mais, entretanto sabia que isso não ia acontecer enquanto ele me carregasse. Elevei um braço e então o impulsionei para baixo, depois o outro, depois o primeiro, e o outro, de novo, e de novo, e de novo.
 Estava doendo. Tudo estava doendo.
 Minha visão estava falhando. Minha garganta fechando. Eu só queria ar. Eu só queria sair dali. Queria o quente, o amarelo, o bom.
 Eu só... Eu só...
 - Não respire fundo, ok? Está tudo bem, vai ficar tudo bem.
 Eu não queria mais esse frio.
 - Está quase lá, querido. Você está fazendo um ótimo trabalho. Você está quase chegando.
 Eu não queria mais todo esse azul. Ar. Ar. Eu queria ar.
 - Vai dar tempo... tem que dar tempo.
 Á cada braçada sinto tão perto. Tudo tão perto. O quente, o quente... o ar.
 - Continue indo para... cima!
 Quente, amarelo, bom e...
 “Não respire fundo.”
 Quente, amarelo, bom e...
 “Uma braçada e depois outra e-”
 Quente amarelo e bom e
 “Não respire fundo.”
 Quente amarelo e bom e
 “Estou quase lá.”
 Quenteamareloebome-
 “Quase.”
 E quenteamareloebome-
 .
.
.
.
Rompi a superfície.
 Ar.
 Tomos bons goles de oxigênio. Longos e demoradas inspirações. O Sol está em meu rosto, esquentando a água que escorria pela minha face. O vento estava levemente frio, mas não tanto quanto lá em baixo, era apenas a sensação gelada o bastante para funcionar como uma lembrança. Encarei o céu, que mesmo com aquela esfera flamejante de um amarelo brilhante, continuava em sua tonalidade calma de azul.
 Talvez o frio e o azul nunca nos deixe de acompanhar.
 - Você conseguiu!! Ah, estou tão orgulhoso de você!!! – Patton pulou, me abraçando. – Você conseguiu, meu pequeno.
 Respondi o abraço, meus músculos braçais ainda em fogo, mas o toque sendo confortante demais para se recusar. Por entre o ato seus olhos se encontraram com o de Virgil, que lhe sorria aliviadamente, as palavras em seus olhos demonstrando que entendia a sensação mais do que gostaria de expressar.
 - Obrigado por confiar em mim.
 Uma mão apertou levemente o meu ombro, me fazendo virar, apenas para encontrar um sorriso cansado e orgulhoso do príncipe, me convidado para um high five.
 - Foi uma boa batalha.
 Sim. Uma batalha.
 Sem querer meu olhar foi atraído para a figura de Logan, que tinha as mãos em seu rosto, pequenas e baixas risadas escapando um pouco abafadas do gesto.
 - Deu tempo. Meu grandiosíssimo e querido Augusto Curry, deu tempo.
 - Conseguimos. – me permiti murmurar, finalmente podendo respirar bem fundo.
 ... Afinal, respirar fundo ajuda em aproximadamente 90% dos problemas.
 Menos quando se está afogando.
 – Conseguimos.
                                                           [~*~]
Nota Autora:
Metáforas! Metáforas everywhere!!
\0\
/0/
\0/
Oie dfghjkgf. Tô aqui embaixo, agora xP.
Beeeem, inicialmente essa ideia era com o Thomas, mas eu meio que não me senti confortável escrevendo isso como o pono de vista dele então acabei ponto o Deceit, já que eu ainda não escrevi nenhuma obra com ele. dfghjkjhgfdefgh.
E siiii. 99% de tudo são metáforas! Levem em consideração o significado oculto das cores, para entender um pouco melhor! <3
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robbyharpia-blog · 5 years
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Castiel estava observando a porta de madeira do quarto de Dean, pensando se era uma boa hora para se falar com o caçador. Claro que ele tinha a noção que ja era de madrugada e sabia que humanos tinham certas necessidades, entre elas uma das mais importantes que é dormir.
Mas ele não conseguia se segurar, primeiro por conta de estar sentindo algo estranho, como se alguma coisa estivesse entalado na sua garganta o impedindo de continuar a fazer suas coisas. E no fundo ele tinha a clara noção que era relacionado ao Dean e precisava falar com ele... Simplesmente ele precisava.
Apurando seus ouvidos para escutar que tipo de som vinha de dentro do quarto para não interromper nada que o outro estivesse fazendo que fosse muito "importante". Dean ja o havia avisado para não aparecer do nada em certas ocasiões, porque existe coisas que ele gosta de fazer e que não seria legal ser pego no meio de uma delas.
O anjo conseguia ouvir um simples ruído bem baixo de musica e sem pensar muito se viu em menos de segundos se materializando para dentro do quarto. Era a mesma coisa de piscar e aparecer em outro plano, algo que ele já estava acostumado. Mas só ele mesmo, porque Dean que estava deitado na cama com seus fones deu um pulo assustado com a aparição repentina do amigo.
-Deus! - Falou retirando os fones de ouvido.
Ele encarava o moreno com os olhos arregalados e Castiel ficou feliz em ver novamente aquele tom de verde que tanto gostava.
-Olá Dean! - Castiel cumprimentou sentindo o sabor daquelas palavras que ele havia achado que nunca mais ia pronunciar em sua existência.
-Cass, eu te avisei sobre aparecer assim! Bata na porta pelo amor de Deus! - O outro pediu se recompondo e ficando de pé. Ele ainda estava com a mesma blusa verde musgo e o jeans surrado desde da hora em que voltou do encontro com Amara.
Castiel observou mais um pouco o outro homem e sentiu a necessidade de falar, de expor aquilo que estava incomodando.
-Me perdoe! Eu so queria te ver.
-Me ver? - Dean se aproximou deixando na cama seu fone.
-Eu achei que aquele dia - Castiel sentiu involuntariamente a garganta se fechar dificultando a saída das palavras - Eu achei que quando a gente se despediu... - Ele tossiu tentando acabar com aquela sensação de enforcamento.
Dean franziu o cenho ao perceber que algo estava incomodando o anjo. Ele encarava os olhos calmos com aquelas iris azuladas sem entender direito.
- Desculpe! - Castiel tossiu novamente e aos poucos sentiu os olhos encherem de lágrimas e a forma de Dean de distorcer por inteiro na sua frente - Eu não sei o que é isso! - Ele piscou sentindo lagrimas caírem de seus olhos e aquela sensação apenas aumentando - Eu senti muito sua falta!
Castiel se entregou ao que não conseguia controlar, de alguma forma ele não estava mais vulnerável aos sentimentos humanos e sentia que quanto mais chorava mais forte aquilo ficava.
Dean ficou sem reação ao ver o rosto que sempre era sereno se contorcer em uma careta de choro, onde lágrimas grossas riscavam a pele do anjo. Os ombros de Castiel também sacudiam no ritmo do soluço.
Sem saber ao certo o que fazer o loiro limpou a mãos na calça, em uma clara demonstração de nervosismo, e assim se aproximou do moreno o abraçando.
Castiel sentiu o caçador envolver os braços em seu corpo e o puxar para perto de si, fazendo seu choro se intensificar. Ele encaixou o rosto no ombro de Dean e deixou as lagrimas caírem, sentindo ao mesmo tempo o cheiro típico do perfume do mesmo.
Sem saber o que fazer, Dean deixou sua mão direita acariciarem as costas do anjo e a outra na parte de trás da cabeça do mesmo. Agora ele podia sentir como todo o corpo do moreno tremia.
-Eu estou tão feliz... - Castiel falava com a voz abafada - Muito feliz por te ver novamente! - E um soluço o silenciou na mesma hora, fazendo o mesmo abraçar mais forte o loiro.
Claro que ele entendia o que o anjo estava sentindo, também estava muito feliz em vê-lo novamente, mas ele não sabia lidar com esse sentimento direito... Dean amava Castiel com a mesma força que amava Sam, porém tinha uma certa diferença que ele não conseguia explicar exatamente o que era.
Castiel sentindo as lagrimas cessarem e começou a se desprender dos braços do loiro. Quando Dean ficou cara a cara com o anjo, notando como seu rosto estava avermelhado e molhado pelas lagrimas que o mesmo não conseguia segurar. Seus olhos adquiriram uma tonalidade mais vivída .
O anjo sentia os olhos arderem de uma forma nova. Ele ainda não havia experimentado essa reação do corpo chamado choro. Olhar de tão perto o caçador fez outra sensação humana aflorar em seu peito, fazendo seu coração acelerar.
Foi então que Dean se aproximou e selou os seus lábios aos do anjo. Castiel sentiu a língua do loiro pedir permissão para se aventurar em sua boca e começou a imitar os movimentos que o outro fazia sorvendo todo o sabor do caçador. Infelizmente a falta de ar fez com os dois se separassem bruscamente.
Ao se afastarem ambos se olharam novamente, o azul celeste se chocando contra o esverdeado em uma intensidade divina. Castiel naturalmente retirou seu sobretudo e deixou ele cair no chão, Dean acompanhando o mesmo retirou sua blusa e como se estivessem em sintonia os dois foram retirando cada peça de roupa até estarem completamente nus.
O loiro beijou profundamente Castiel novamente e o anjo agora sentia algo pulsar em seu baixo ventre, algo que acontecia as vezes e que não entendia. Dean o puxou para deitarem na cama fazendo o moreno ficar por cima e sentir arrepios com suas ereções se tocando.
Dean inclinou para frente selando seus lábios aos de Castiel novamente e agora não precisavam de palavras para explicar o que aquilo significava. Eles apenas precisavam um do outro.
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baekhyunplanetbr · 4 years
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Como Baekhyun colocou a sua essência na Privé Alliance - Allure Magazine
Devon Abelman da Allure sentou-se com a estrela de K-Pop durante sua primeira aparição solo nos EUA para discutir como ele define beleza e estilo em seus próprios termos.
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Se eu não soubesse quem era Baekhyun antes de conhecê-lo em Fevereiro, eu teria pensado que ele era apenas um cara bonito aleatório que eu conheci em uma boate enquanto ele estava de férias em Los Angeles.
Como ele educadamente disse a um garçom que nos oferecia mini cannolis, “Não, obrigado”, eu me vejo acreditando que Baekhyun realmente é esse cara. Eu estou plenamente consciente da sua fama, mas ele não parece ou não faz a parte. Para começar, as pálpebras do Baekhyun não são definidas com olhos esfumaçados habilmente misturados, e os seus lábios não são pintados por um matiz labial de framboesa. Os sinais reveladores de um homem com a descrição de seu trabalho estão claramente ausentes. Nem um único traço de delineador ou salpicos de brilho estão à vista (honestamente, para meu espanto). Uma parte de mim esperava que nos vinculássemos à nossa maquiagem dos olhos.
Deixando a maquiagem de lado, Baekhyun é carregado por uma quieta confiança que é tão modesta que ele parece estranhamente familiar e inacreditavelmente normal comparado aos influenciadores, atores e cantores que nos rodeiam na área VIP. Ele nunca agiu como se ele fosse melhor ou mais importante do que qualquer outra pessoa ali. Em vez disso, ele tem a cortesia do trabalhador de construção civil que acena para mim todas as manhãs no meu caminho para o trabalho ao invés da atitude superior de uma super estrela de Seoul que facilmente atinge notas altas enquanto executa simultaneamente coreografias poderosas. Durante nossa entrevista, eu senti como se devesse perguntar a ele sobre o seu cão ao invés de sua rotina de cuidados com a pele. Se eu não soubesse quem era Baekhyun, eu teria me perguntado o porquê de estar entrevistando ele para a Allure.
O cabelo ondulado de Baekhyun me faz lembrar o porquê desse artigo existir na Internet e não apenas como uma história que eu conto para meus amigos através de mensagens de texto. Partido ao meio e estilizado para dar um visual úmido, as extremidades castanho-avermelhadas são relíquias do mais recente conceito do grupo de K-pop EXO amado internacionalmente. Seu cabelo, para todos os efeitos, é a razão pela qual nós acabamos sentando juntos em uma cabine confortável no canto de trás da seção VIP mal iluminada de um clube em uma noite de Terça-feira. Confie em mim, nenhum de nós frequenta esse ótimo estabelecimento de Los Angeles, localizado próximo ao Museum of Death. Você nem vai me ver em um clube quando estou em casa no Brooklyn. Para falar francamente, eu só estou nesse clube falando com um cara legal porque ele é um membro do EXO.
A conexão com EXO
Se esta é a sua introdução para o Baekhyun, por favor saiba que EXO é um Grande Negócio. Entre sua extensa lista de prêmios e conquistas no topo das paradas, o grupo de nove membros se apresentou nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 em Pyeongchang e  acumulou mais de 100 milhões de visualizações em cada um de seus MVs no YouTube.
Por extensão, Baekhyun - Nome completo Byun Baekhyun, idade de 26 anos - é um Grande Negócio também. Além de ser um artista talentoso com 14,5 milhões de seguidores no Instagram, seu trabalho brilhante de tintura, penteados inovadores e maquiagem experimental nos olhos têm provocado tendências de beleza no K-pop desde a estreia do EXO em 2012. Você pode, mais ou menos, culpá-lo pela influência dos mullets e cabelos pretos com listras vermelhas entre outros ídolos e agradeço a ele pela proliferação da sombra vermelha para os olhos.  Não importa o quão controverso ou dramático o olhar do Baekhyun tente ser, ele sempre o tira com facilidade e jovialidade.
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Voltando para o cabelo castanho-avermelhado do Baekhyun. Como a maioria das estrelas de K-pop, ele constantemente passa por vibrantes tonalidades, como rosa, prata e platina para encaixar nos conceitos do grupo. Para “Love Shot”, o mais recente MV do EXO, ele combinou o seu novo cabelo vermelho Borgonha com uma cintilante sombra no mesmo tom para os olhos e delineador preto fuliginoso. Agora o seu visual é uma versão extremamente simplificada disso.
Sua atual falta de maquiagem deve ser um contraste gritante do olhar audacioso que ele tipicamente usa nos palcos e nos MVs. Mas a sua pele é tão orvalhada como sempre com a ajuda de uma quase imperceptível camada de base. Suas sobrancelhas são provavelmente preenchidas levemente também, mas eu posso estar ficando louca. De qualquer forma, Baekhyun está usando a quantidade padrão de maquiagem para uma celebridade masculina. Apenas o suficiente para aumentar o seu brilho, não o bastante para fazer uma  declaração.
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O brilho do Baekhyun deve-se em parte a um regime consistente. Ele lista toner, loção e hidratante como uma ordem oficial. Mas quantas vezes você lava o seu rosto, eu pergunto, fazendo com que algumas pessoas ao redor na bolha humana de gerentes, publicitários e seguranças rissem. Baekhyun ignora suas risadinhas e responde “Duas” em inglês. (É isso mesmo, limpeza dupla não é uma brincadeira.) “Se eu lavar meu rosto muitas vezes também, fico com problemas de pele”, ele adiciona.
Baekhyun disse que ele não alterou os passos em sua rotina de cuidados com a pele em Los Angeles, ou diminuiu o número de máscaras (sheet masks) que usa. Com EXO constantemente viajando para concertos e eventos “Minha pele se acostuma com o meio ambiente”, ele disse, “Então onde quer que eu esteja, continuo com a mesma rotina de cuidados para com a pele.”
A conexão com a Privé
Como acabei entrevistando Baekhyun em um clube, você pergunta? Vamos voltar para Maio de 2018. Baekhyun entrou na página inicial da Vogue quando ele foi nomeado diretor co-criativo da marca de streetwear, Privé Alliance. Juntamente com Danyl Geneciran, o CEO da marca, Baekhyun ajuda a criar peças que “destacam o básico”, Baekhyun me explica. Mais tarde ele me revela que está surpreso que quase todas as suas ideias tenham sido executadas.
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Minha parte favorita da Privé é como suas ofertas tem uma certa fluidez para eles, muito parecido com a identidade do Baekhyun no palco. Nenhuma das camisas, jaquetas e bolsas da Privé são confinadas em silhuetas ostensivamente masculinas ou femininas, e os mesmos designs estão disponíveis tanto para os homens quanto para as mulheres. “É muito importante que todos sejam capazes de usar as roupas confortavelmente”, Baekhyun explica. “Sem qualquer comunicação oficial, nós concordamos que [a Privé Alliance] será unissex.”
Com o mais novo lançamento da coleção da Privé Alliance em Abril, a marca convidou o público a se juntar a Baekhyun em uma apresentação de moda. Localização: o próprio clube onde estamos sentados. Embora ele não aja do jeito que é (ele se manteve na dele durante a maior parte do evento), Baekhyun é sem dúvidas o centro das atenções. Ele é a razão pela qual o andar abaixo de nós está cheio de pessoas de todo o mundo. Todo mundo está aqui para ver Baekhyun, e não as mais recentes peças da Privé.
A conexão com a identidade
Em retrospectiva, eu deveria ter antecipado que Baekhyun se apresentaria dessa maneira discreta em sua primeira aparição solo nos EUA. Nas campanhas da Privé, ele é geralmente visto como está agora: natural, casual, sem esforço legal. Sua maquiagem é mínima; seu cabelo de cor natural parece como se ele apenas tivesse corrido suas mãos por ele; suas roupas são elegantes. Com tudo isso em mente, pergunto a ele qual seria a cor se pudesse pintar seu cabelo com qualquer uma para a próxima campanha.
Esta é a única questão que Baekhyun não responde em poucas palavras e sem hesitação. “Eu não sei”, ele diz em inglês. Depois de pensar por alguns segundos, ele acrescenta em coreano, “Eu amo o preto”, adicionando “simples” em inglês.
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Esta única palavra - simples - espelha perfeitamente a estética pessoal de Baekhyun. “Básico, mas com muitos detalhes pequenos”, ele explica. “É como se você tivesse acabado de sair de sua casa, mas ainda é legal”. Em outras palavras, ele é o resumo de “Oh, essa coisa velha? Eu apenas joguei fora”. Eu pergunto se ele prefere manter seus cabelos e maquiagem naturais e discretos também, e ele rapidamente responde “sim, sim” em coreano.
O fato da estética da Privé ser semelhante à do Baekhyun é intencional. “Eu coloquei minha identidade e eu mesmo nesta coleção”, ele me conta, repetindo uma fala que compartilhou quando ele fez uma breve aparição no palco antes da apresentação de moda começar. O tema da coleção foi o seu ano de nascimento, 1992, com jaquetas de veludo cotelê e moletons adornados com '92 em texto grande.
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Outro provérbio que ele repete durante a noite é: “Seja corajoso. Seja humilde. (Be Brave. Be Humble.)” As mesmas palavras estão impressas na camisa branca de cetim que ele está usando, em camadas sob uma similar camisa azul-marinho. Após o evento, vi pessoas dizendo que o visual lembrava o da era "Lotto" do EXO, em 2016, quando seu cabelo estava estilizado de forma semelhante e ele usava camisas de colarinho com vários dos botões superiores desfeitos e colares prata. A sombra ônix estava misturada em suas pálpebras naquela época. Os fãs compararam o olhar de Baekhyun naquela noite a um chefe da máfia. (Ver esses tweets me fez rir, porque seu charme está longe de ser desarmado.) Mas para Baekhyun, sua roupa é mais uma questão de conforto. “Eu gosto de como é sedoso”, ele diz. Eu comparei com pijamas, o que o fez rir.
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Baekhyun não ignora o fato de que ele normalmente se apresenta com detalhes elaborados. A performance, ele aponta, é sua forma de auto-expressão, fora do trabalho com a Privé. E vamos ser sinceros, as performances de Baekhyun, que exalam confiança e atração, não seriam as mesmas sem seu cabelo e maquiagem deslumbrantes.
Pegando emprestado uma palavra do Baekhyun, a identidade - e a maneira como nos apresentamos - não é fixa. Por exemplo, o modo como meu melhor amigo descreve minha identidade pode ser muito diferente do que minhas irmãs fariam. A maneira como eu me visto quando vou pegar um bagel em um sábado de manhã (calça esportiva e camiseta) é diferente de como eu me visto para o trabalho (vestidos florais vintage) ou um evento como este (um terno xadrez azul e branco). A maneira como faço minha maquiagem colorida também está evoluindo.
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Frequentemente vemos estrelas do K-pop em situações limitadas e controladas, então nós as definimos de acordo com o que podemos ver. Eu sou tão culpada disso quanto a próxima pessoa, ou seja, assumindo que Baekhyun apareceria com um delineado tão ousado quanto o meu. Quando você tira uma estrela de K-pop de um cenário de K-pop, um lado diferente é revelado. Eles não precisam mais aderir a uma estética grupal, apenas a sua própria. Temos um vislumbre do Baekhyun no aeroporto e nas selfies que ele posta no Instagram, mas a Privé Alliance lhe deu um meio de verdadeiramente mostrar sua identidade em seus próprios termos.
Naquele clube, senti que estava sendo apresentada de novo ao Baekhyun. Quando assisti ao MV do EXO para “Monster” pela primeira vez, eu o vi como parte de um pacote cuidadosamente trabalhado; na segunda vez, eu o vi do jeito que ele se vê.
Trad. eng/pt-br bbhplanetbr Publicação original: Allure
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aposodiluvio · 7 years
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VOCÊ ESTÁ FELIZ CONSIGO MESMO?
Parece uma pergunta fácil de responder, mas não é. Não é um simples "sim" ou "não" relutante que falamos sem pensar muito, porque as vezes dá uma vontade de fugir daquele corpo que você está. Já me senti assim, principalmente na minha época de escola, e tenho certeza que muitos de vocês sabem do que estou falando. 
Sempre fui mais cheia. Gordinha, melhor dizendo. Não era gorda, mas tinha ali uns quilinhos a mais, e como sempre fui impulsiva em relação a comida (e muitas outras coisas) eu sempre estava comendo ou fazendo alguma "gordice". Nunca fui zoada por ser gorda, mas já vi muito preconceito em relação a isso. Já presenciei esse tipo de agressão, e sério... foi a pior sensação da minha vida. Você fica sem reação, e quando pensa no ocorrido acaba pensando que era "só brincadeira". Não é, gente. Brincar com a condição do outro, seja classe social, deficiência, gênero, a raça do outro não é legal. Mas sempre que estou comendo brigadeiro de colher eu penso nesse dia, dia que uma amiga foi atacada por um bando de meninas da escola que se achavam as melhores dali. Fico com remorso de não ter falado umas poucas e boas para elas, pois quando isso acontece, a gente não sabe o que a pessoa agredida está sentindo. Se você se ama do jeito que você, você pode parar de ler o post aqui, independente da sua condição (gorda, magra, negra, etc), mas se você é como eu, que nem que seja por alguns dias se sente para baixo, então, minha amiga, aguente firme até o fim deste post. Pode ser mais um texto que leu na sua vida, ou pode mudá-la. Então fique atenta ao que quero dizer hoje, nessa segunda feira cinzenta. Você é você, com todos os defeitos e qualidades, com todas as dores e alegrias de ser quem é. Isso te basta. As marcas de roupas, manequins, revistas de moda e muitas blogueiras/youtubers colocam isso como regra, mudam, fazem plástica, põe silicone, para fica mais padrão. Não são todas, mas quem faz isso ou pensa em fazer acha que vai mudar seu jeito de ver, e mudança corporal, meus amigos, é vicioso (e pode matar). É a pior droga que mostram e impõem gratuitamente nas mídias e que regram nossas famílias e amigos. Tenho certeza que sua mãe sempre disse que você é bonita, e você é. Não é o corpo de Fulana ou o nariz igual ao de Beltrana que vai te fazer bonita. O mundo é tão diverso, e esquecemos disso tão fácil... que esquecemos as milhões de tonalidades de pele e a quantidade de formatos de rosto que vemos por aí. Só porque você não é bonita como a Paola Oliveira não quer dizer que você não seja bonita, quer dizer que sua beleza é diferente da dela. Então, eu peço a vocês que na próxima vez que se olharem no espelho digam em voz alta que você se basta e que você é linda. Amor, você é linda, e eu não preciso te conhecer para saber, só de você está aqui lendo esse texto, eu sei. E sei que a insegurança é uma merda, porque ela tira toda essa espontaneidade que tem dentro de você e que te faz ainda mais linda. Não precisa colocar maquiagem para ir para escola se não quiser, ou achar que é uma obrigação sua. Você é linda sim. Sua alma, seu sorriso, seu jeito de ser... O que é feio é o "achar" do outros que pensam que para ser bonita você tem que estar com A roupa ou A maquiagem ou TEM QUE SER como Fulaninha. Você é você, e está na hora de mostrar isso ao mundo. Quando deitar em sua cama a noite, apenas com seus pensamentos, olhe para dentro de você e perceba o que eu falei aqui, que você já sabe e está aí em você... só falta você perceber a resposta. ♥
*Este texto foi inspirado na música Pretty hurts (Beleza machuca) da Beyoncé. Espero que eu tenha ajudado você a ver sua beleza real. 💖
** TEXTO RETIRADO DO MEU BLOG, LOGO AOS VINTE
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imperadora · 7 years
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Será que no final de algum cigarro você se lembra de mim? Estava pensando nisso enquanto trago o meu. Acho estranha essa minha “facilidade” em me inserir novamente em algum meio… Como pode uma pessoa ser tão boa em lidar com a vida profissional e acadêmica, e uma exímia negação com o que há, figurativamente, por dentro? Estranho me ver voltando. Mais estranho ainda é saber que voltei mais sozinha do que nunca. Sozinha sem mim, digo. Mais do que a minha metade ficou com ela lá na suíte… Outro pedaço ficou no canto dos olhos do Miguel quando ele se despediu de mim no aeroporto, me chamou e eu não fui capaz de olhar para trás e encarar seus olhinhos de jabuticaba inundados por minha partida, por minha causa, de novo. E o restante de mim procura entrar em harmonia, se juntar até formar um “eu” com os restos. Olhar no espelho e não reconhecer o próprio reflexo se tornou minha rotina. O que vejo ali refletido não condiz com o espelho da minha memória. Esse da minha memória parece um passado distante, de tão distante me confunde se é ou não real. Reconheço algumas marcas roxas, galáxias na minha pele. Marcas de um tempo feliz, em que ter um sorriso bonito fazia algum sentido. Não que não faça sentido hoje porém, paro e penso: pra quê? O que mais ouvi desde que cheguei é “você mudou”, caralho, isso não é bom? Não é algo positivo não ser mais uma mosca morta com carne sangrenta? O que ninguém sabe é que eu sou assim. Eu sou essa criatura distante, ausente, fria. Dia menos dia eu voltaria às minhas raízes, voltaria praquele lugarzinho empoeirado dentro de mim e me fecharia lá dentro. Ouço também que meu cabelo escureceu, que cresci, minha pele ficou mais branca, minhas sardas aumentaram… Sim, minhas sardas aumentaram, amor. Foi bom saber que voltei a tempo do meu irmão poder me ver, me enxergar em cores, poder dizer que ele ama meus olhos “cor de burro quando foge”, dizer que nem a maior distância, nem todos os anos e oceanos tirariam meu posto de bonequinha/bebezinho dele. Ele me chamou de princesa… O que não te contei é que ele sempre me chamou de princesa, mas desde a primeira vez que você me chamou assim, aquilo se tornou só seu. Só de você. Foi o que pedi à ele, “Du, me deixa ser a princesa dela agora, por favor”, ele riu e disse que era um pedido justo. Quando voltei ele me abraçou e disse “minha princesa está da minha altura, mas sempre será meu bebêzinho”. A noite ele se desculpou porque sabe que ainda sou sua princesa. Te contei que meu tatuzinho está treinando karatê? Que “o maior sonho dele é lutar como a madrinha”? E te contei que ele participou de um campeonato? Meu coração acelerou quando o vi no pódio, naquele primeiro lugar em que fiquei tantas vezes. E quando me chamaram para o juramento do atleta, e fui homenageada pelos números (imbatíveis) que ainda me pertencem? Eu não esperava, e foi emocionante ver que a escola em que me formei, com os mesmos mestres e eternos árbitros que me instruiram, foram responsáveis pela primeira medalha do meu pequeno karateca! Tudo bem que ele tem cinco anos (quatro ou seis, nunca sei ao certo, mesmo sabendo que ele nasceu em 2011) e muita coisa vai acontecer, mas, poxa, meu tatuzinho, não é? Claro que me orgulho, e que fico chorosa. Talvez eu nunca tenha pedido algo com força tanto quanto agora: peço à tudo, todo tipo de energia que há no universo, permita-me ter sabedoria, cultivar a sabedoria porque me sinto cada vez mais alta, mais distante. Estou apegada à mulher que a dor moldou. Estou feliz pelas minhas prateleiras organizadas. Satisfeita com a minha neutralidade, feliz com esse amontoado de coisas devidamente etiquetadas que virei. Num dia (quase todos os dias) em que eu me concentrava em economizar energia pra não morrer de frio, saber que ao racionar um marmitex para os outros longos dias me obrigava a abrir os olhos e não sucumbir, entre mais milhões de leões a serem derrotados pra eu ser a única leoa do trono, meditei. Meditei muito até conseguir conversar com os gritos na minha cabeça, com as milhões de tormentas, culpas e dores que tomei pelo mundo, pelos outros como se a culpa fosse minha. Aquelas besteiradas todas, sabe? Quando não se tem dinheiro, mais de uma refeição por dia, gente pra conversar, enfim, um convite quase que irrecusável a conhecer caminhos sem volta. Sempre me orgulhei da minha sanidade em relação à isso, não me decepcionaria agora, não é? Agora sou capaz de deixar as tormentas escorrerem pelo meu rosto, fumarem do meu cigarro, beberem do meu café, em troca delas me deixarem dormir a noite toda (cerca de umas 4 horas, você sabe, eu não durmo muito). Meditei e te escrevi inúmeras cartas, muitas mesmo. Tentava me lembrar de um pouquinho de cada um, cada coisa. Você dominava quase que 90% da porra toda! Quando notei que você fechou sua janela me senti tão sozinha, tão vazia, é algo horrível de se sentir, te confesso. Mesmo assim, você não deixou de me permear, isso porque te deixo solta aqui dentro, não quero te prender. Falando em lugarzinho empoeirado, o que ninguém sabe também, é que aprendi a fingir muito bem. Inclusive finjo que não sinto dor, que não sinto o amor rasgando meu peito. Finjo que não me importo, que não sinto falta, que não entro em desespero silenciosamente quando as lembranças me invadem, me descontrolam. Finjo que não dói mais, quando na verdade quero sair correndo e me enfiar em você como eu fazia. Não posso mais fazer isso né? É uma luta sozinha e constante. Às vezes me pego pensando o que aconteceria se eu não tivesse aguentado tudo e ter vencido no final. Se tudo aquilo acontecesse com você, se os tiros e invasões fossem em você. Só sei que eu não aguentaria… Uma coisa que ele me disse é que se eu não aguentasse, ele faria pior com você. Como eu lidaria com isso? Eu não sou boa em lidar. Eu sou boa em proteger. Consegui te proteger. Meus olhos, cada vez mais míopes, ainda se inundam quando o assunto é você, quando minha cabeça faz maratona de lembranças. Sabe qual é a mais constante? Aquela que você fumava em pé na janela e a única coisa que eu conseguia fazer era te olhar. Lembro das minhas brigas com os seres da noite do teatro mágico, porque quem iria cuidar de você era eu. Lembro de você indo trabalhar, lembro de você voltando do trabalho. Lembro de tudo, absolutamente tudo. O que contradiz minha natureza relapsa. Mas como disse, quando o assunto é você, até minhas células sentem. E você, dona desses olhos pretos marrons escuros? Desse cabelo preto que eu amava misturar com o meu e, dentro do meu mundo de Bob, tentava imaginar como a mistura dessas nossas madeixas refletiriam em nossos filhos. Talvez o Alexandre herdasse seus fios pretos, talvez o Arthur teria fios sazonais como os meus, que num dia são apenas loiros, noutro ele amanheça com uma tonalidade meio dourada. Ou vice e versa, ou os dois teriam cabelos castanhos! E nossa Helena? Ela teria o “toin toin” mais lindo de todos! Um bosque que borboletas coloridas pousariam. Sabe o que eu gostaria que eles tivessem de você? Suas covinhas! E eu? Tenho um gato que me espera a noite, ele já vai até a janela do apartamento, é lá que eu fumo porque as estrelas ainda me prendem, ele arranha minhas pernas até eu tirar minha calça, depois roça minhas pernas e se acomoda nos meus pés. E eu, de novo? Não sei. Só estou aqui. Sim, ainda, sempre. Como é esquecer? Não pensar? Não olhar o céu sem que uma brasa te queime por dentro? É por você a dor da minha saudade. O peso de cada lágrima que insiste em cair quando toda minha força se concentra em contê-la. Você me possui, habita em cada célula do meu ser… E você não imagina como dói. Dói porque eu não te tenho, dói porque tudo é superficial, nada me atinge, dói porque minha casa não te cabe mais. Mas essa casa desajeitada continua aqui, continua sua, em pé. Com uma paciência sem precedentes me sento, abraço meus joelhos e te espero, hoje, amanhã, não importa. Na verdade não importa que você venha no meu último dia, meu último minuto. Meu amor por você é suficientemente forte e grande. E eu te amo o suficiente pra não te esquecer, pra não te deixar, e o suficiente pra te esperar por essa e mil outras vidas. Todo meu amor é seu. E, hoje, não muito diferente de ontem, antes de ontem, senti uma vontade absurda de ouvir sua voz, seu sotaque. Queria te ligar, dizer que não me esqueci que hoje, 28, você completa sua vigésima quinta translação. Te desejar todos aqueles bons votos que constumam nos desejar. Dizer que você sempre será minha serelepe pimpona, apesar de nós. Você é minha. Eu sempre serei sua. No corpo que você pousou, possuiu e dominou, o seu toque jamais será sobreposto. Cê sabe onde e como me achar. Feliz aniversário, eu te amo. Sobre os parágrafos, não gosto de usá-los.
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[MM - Quarto do Ronan (Noite)]
Ambientação: Continuação desse turno
Uno
Carregando o baú pelas alças laterais, me virei na direção do arcano sem chegar a andar por enquanto. - Posso ver que está sonolento, não é bom fazer esforço agora. - Dando uma olhada na porta… Não acho que eu consiga sair com esse baú desse jeito, mesmo se passar de lado. Deveria colocá-lo no ombro?
Senti algo vindo da pulseira e instintivamente meu olhar mirou meu pulso. Não é um sentimento muito bom…
Então dei alguns passos na direção da cama, pus o baú no chão no caminho e o completei, desviando da dragoa no chão. - Algum problema? - parado de pé diante do arcano, toquei seu rosto de leve com as costas da mão direita. - Parece solitário…
Ronan
Eu levei um tempo para perceber que o Uno estava bem próximo de mim, e, quando o fiz, ele tocava meu rosto. Senti certo calafrio, Uno não é quente como um humano, mas também não estava frio como a Eri. - … Solitário…? - Confuso, apenas encarei-o, tentando compreender. Passaram-se alguns instantes até eu perceber que, na verdade, ele havia sentido isso vindo da pulseira. Levei a minha mão até o pulso onde residia a pulseira, tocando-o.
Eu seria egoísta pedindo para ele ficar aqui. Não quero forçá-lo a fazer algo que não deseja.
Encolhi meus ombros, inspirando alguma quantia de ar para, enfim, responder apropriadamente a pergunta. - … N… Não é nada. - … Mas… Eu não queria deixar só por isso… - … Não precisa ter pressa para mudar suas coisas, sabe…? - Depois de tanto tempo longe, acho que fiquei um pouco… grudento? Devo controlar um pouco mais isso, ou vou acabar sufocando o Uno.
Uno
Acabou que ele não me disse sua exata preocupação, mas a insegurança que fluía para mim através da pulseira denunciava que ela existia. - Não estou com pressa de me mudar, só achei que pudesse ser um incômodo para você ter que deixar a porta aberta mesmo quando vai dormir porque eu preciso voltar aqui.
Não que seja realmente necessário quando meu mascote poderia facilmente atravessar a porta e destrancá-la, mas… Ter alguém entrando e saindo do seu quarto enquanto dorme não é uma ideia muito confortável.
Sem muito aviso, sentei na cama ao lado dele, olhando para meus dedos entrelaçados em meu colo. - Eu na verdade não me importaria em ficar por aqui… Mas fico preocupado se te sufoco com a minha vontade de ficar ao seu lado o tempo todo.
Ronan
- Não está sendo um incômodo, não há muita gente que arbitrariamente entraria dentro do meu quarto. - Eu tranco minhas coisas com runas porque chaves só não são o suficiente para conter uma espada amaldiçoada, então acho que não tem muito perigo. Passei minha mão livre pelo meu rosto e, em seguida, pelo meu cabelo. Tudo bem que eu estou no QG da Grand Chase, porém, não seria um guarda real aceitável se não confiasse e desconfiasse, ao mesmo tempo, de quem me cerca. … Não que eu tenha aplicado isso na noite de natal, mas isso não vem ao caso.
Senti o peso extra sobre a cama, junto da presença discreta do Uno ao meu lado. Ele estava tendo a mesma preocupação que eu? Acabei rindo baixo, sentindo meu rosto um pouco quente após ouvir isso. - Acho que estamos com a mesma preocupação. - Um pouco mais aliviado, virei meu rosto para, enfim, encará-lo, sorrindo. - Eu senti a sua falta durante esse tempo todo… Mas obrigado por considerar a minha privacidade.
Uno
.Ainda encarando meus dedos, eu disse: - Acho que… Todo esse tempo de ausência eu meio que desaprendi o limite do quão eu posso ficar perto e qual é a “distância respeitosa”. Será que eu exagerei tentando não exagerar? - foi mais uma pergunta para mim mesmo, solta com um breve sorriso nervoso.
Eu suspirei antes de me virar e deixar nossos olhares se encontrarem. - Tudo bem se eu te beijar agora? - Sussurrei.
Ronan
- Um pouquinho, talvez. - Voltei meu olhar para o teto, mantendo aquele sorriso bobo no rosto, aparentemente por motivo nenhum. Uno estava tentando lidar com as minhas necessidades, e eu estou tentando me impor um pouco mais, talvez com isso nossa relação não se torne algo superficial demais…?
Assim espero.
Levei a mão, que possui a pulseira, até o meu cabelo, enrolando uma mecha no dedo indicador. - Tudo bem. - Por algum motivo, certa ansiedade me abateu.
Uno
Tendo a permissão, avancei sem pressa. Rocei-lhe os lábios num beijo superficial primeiro, sussurrando “amo você” antes de investir no encaixe e num avanço mais intenso.
Apertava as mãos no colo, afinal ainda estava temeroso sobre exagerar em minhas ações. Não estamos completamente sozinhos então preciso limitar meus toques.
Ronan
[Eri, desinteressada quanto ao que se passava por ali, saiu pela janela, deixando-a aberta – uma vez que não tinha bem a habilidade para fechá-la sozinha, ainda. A neve parecia bem mais atraente que ficar dentro daquele quarto.]
Estremeci, sentindo o quarto esfriar-se. Eri deve ter saído por tédio, então, acho que não tem bem o que me preocupar. Os outros dragões do QG não devem ser muito adeptos ao clima frio que domina o lado de fora – e a Eri não é do tipo que fica provocando outros dragões, uma vez que sabe que é perigoso e insensato.
Suspirei, fechando meus olhos quando, enfim, o sanguinário avançou. Parecia calmo e contido, eu não sei se devo aprofundar isso ou deixar como está. … B-bem, tenho meus desejos, mas… Uh, por algum motivo, sinto que agora pode não ser bem a hora… Ou estava sendo só indeciso? Levei minha mão direita até a nuca dele, virando meu corpo para ficar um pouco mais confortável.
Uno
Franzi o rosto com um gemido desconfortável durante aquele beijo quando o ar frio invadiu o quarto de repente. Tomaria aquilo com um sinal para parar se não tivesse tido a nuca agarrada logo em seguida.
Como não faz muito tempo que estivesse lá fora, talvez meu corpo esteja mais gelado que o natural e sentir aquela palma tão quente me fez tremer por um segundo com o choque térmico. Ainda assim uma sensação deveras agradável.
Então rompi nosso contato, afastando-me um distância curta, só o suficiente para recuperar o fôlego e falar; ainda tinha os olhos fechados esperando para tomar o arcano novamente. - Posso te tocar um pouco mais? - pedi num sussurro ansioso. - Está tão frio, e você é tão quente… - justifiquei por fim.
Ronan
… Uh…? Por que se afastou…?
Entreabri meus olhos, a princípio um pouco confuso com a ação do Uno mas bastou algum tempo para ouvir o pedido, proferido em tom baixo. Por algum motivo, aquilo me causou certo arrepio – seja lá a tonalidade ou o conteúdo em si dele.
… Me tocar um pouco mais…?
A justificativa acabou explicando grande parte das coisas. Eu não acharia ruim, e desprender um pouco do meu calor corporal para o Uno não seria problemático. Só aquela janela aberta que me causava certo frio – estava no conforto da minha cama há poucos instantes. - Pode sim. - Respondi-lhe, usando runas para fechar aquela janela. Era um uso provavelmente ridículo para o meu poder, mas… Não é como se aquilo fosse consumir muita energia de minha parte.
Uno
Eu arfei uma vez diante da permissão e então voltei a me aproximar. Parei antes de tocar seus lábios de novo pois o som da janela fechando “sozinha” me distraiu e lembrou de algo.
- Não use magia - eu disse; não é novidade nenhuma ele ficar usando runas pra criar uma aura quente e me aquecer. Por mais frio que esteja, não é o que eu desejo agora - Quero o seu calor, o de verdade.
Findei por fim nossa distância o tomando em outro beijo ansioso, e durante ele movi minhas mãos. Toquei-lhe a coxa em apalpes sutis com a esquerda enquanto deslizava sem pressa para cima deixando clara minha intenção de logo invadir a camisa pela barra. Com a ponta dos dedos da direta toquei a pele exposta pela gola aberta deslizando para dentro da veste e assim afastá-la um pouco para me dar espaço.
Tão quente…
Tendo algum espaço desprotegido entre a base do pescoço e o ombro dele, libertei a boca e migrei para ali. Seria fácil de esconder com as roupas se eu acabasse marcando aquela região, coisa que logo comecei a fazer em mordiscadas cuidadosas.
Ronan
- Hm? - Acabei olhando-o, curioso, quando ele protestou contra usar magia. Mas eu só fechei a janela… Pensei, um tanto quanto confuso, e até ia perguntar quando ele justificou. Ele se referia a aura que eu conseguia estender? … Aquilo costuma ser parte do meu calor corporal, então… não faz muita diferença… ou faz…? Não deixo de ser a fonte de calor, mas acho que o contato físico deve agradar um pouco mais.
Estremeci com os apalpes na minha coxa, junto dos dedos tocando a gola da minha camisa; era um toque gélido num tempo que eu gostaria de ficar mais aquecido. Remexi-me novamente, apoiando a mão livre no colchão para aproximar-me mais do Uno, isso foi pouco antes dele começar a morder próximo do meu ombro. - … Uh, Uno… - Um arrepio correu pela minha espinha, aquilo dava mais gastura do que dor propriamente dita. - Por que não dorme aqui…?
Uno
Soltei o ar num suspiro contra as marcas superficiais que havia deixado junto de um avermelhado sutil na pele branca do ombro dele; aquilo não custaria mais do que alguns minutos para desaparecer. Não quero exagerar nisso. Na verdade quero, só não sei se posso querer.
- Se quiser que eu fique mais uma noite, não me importo de ficar - respondi mantendo o rosto onde estava. Chegava perto de por as pontas dos dedos por dentro da barra da camisa dele e recuava, concentrando-me apenas nos apalpes e agarrões em sua coxa. - Mesmo um cantinho do seu quarto ainda parece mais acolhedor que o meu inteiro. - fui movendo o rosto na direção contrária ao pescoço, até onde a abertura da veste me permitiria expor e degustar; não chegava até o fim daquele ombro largo.
Ronan
Mexi um pouco meu ombro, sentindo leves espasmos nos músculos do meu abdome; as peripécias do outro não deixavam de ser, de certo modo, provocativas. - Não, com “aqui” eu quero que você durma comigo. - Se fosse para ele dormir no chão por minha causa, seria melhor que fosse para o próprio quarto. Que mal há nesse pedido um pouco egoísta?
Uno
- “Aqui”… Quer dizer “na cama”? - murmurei para mim, Pensei por alguns instantes na possibilidade se ser o que ele queria dizer com “aqui”.
É uma oferta tentadora…
Afastei meu rosto de seu ombro o erguendo novamente para diante do dele. - Eu posso mesmo? - perguntei então, como se meu olhar brilhasse com a expectativa. Quero dizer, ao menos o olho visível. Preciso dar um jeito nessa franja incômoda logo ou aprender a prendê-las de um jeito que não obstrua minha visão.
Ronan
- Sim, na cama. - Confirmei a indagação do sanguinário, já esperando uma negação por parte dele. Das últimas vezes, ele havia negado bastante esse meu pedido, mas não seria agora que eu desistiria – ainda mais porque o tempo está bem frio, acho que será melhor para ele que durma comigo.
… Ele está quase aceitando… Eu já esperava por– espera, quase aceitando?
- Por favor. - Abri um sorriso, observando aquele olhar que lembrava um pouco um filhote de cachorro empolgado com algo. Por algum motivo, sentia que aquela noite seria bem longa.
Uno
Eu realmente gostaria de aceitar o convite de uma vez, mas só de pensar no quão problemático eu posso ser... Foi então que me lembrei da conversa com Arme, e que era necessário ceder de vez em quando.
Minha mão direita, usada para manter a gola dele aberta expondo-lhe o ombro, deslizou pela pele desprotegida com a ponta dos dedos, seguindo o contorno do pano até que apenas a ponta do dedo médio se acomodasse no fim envezado do “decote”. Meu olhar acompanhava aquele movimento provocativo.
- Eu posso ficar... mesmo sendo capaz de atacá-lo enquanto dorme? - então meu olhar subiu de volta para o rosto dele, mantendo o brilho de expectativa.
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neumni · 7 years
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O corote do amor estava estragado
Foi através da minha melhor amiga que eu conheci o cara que se encaixava perfeitamente no meu perfil de escolha. Ele era do tipo magrelo, muito branco, que também gosta de rock e tem um estilo único. Todos sabem que quando encontramos uma pessoa que julgamos perfeita o afeto cresce só de olhar pra ela. E era mais ou menos assim que acontecia, por alguma razão eu me sentia uma garota de sorte por ele gostar de mim, e cara, não tinha como parar de notar os detalhes daqueles olhinhos de cílios dourados com uma bordinha amarela e o resto azul - isso fazia com que ele reclamasse na hora do beijo - e olhar a diferença de tonalidade das nossas peles me deixava encantada. 
A cada vez que eu olhava pro rostinho dele eu pensava que tinha achado o cara certo, ele gostava de mim e eu dele, - quando marcamos o casamento? - a unica coisa que me segurava pra não soltar as cordas do meu destrambelhado amor era o medo de como essa pessoa poderia machucar o coitadinho inocente do meu amor. Algum tempo depois, depois de muito bêbada quase vomitando, estávamos deitados esperando a minha tontura absurda passar, foi quando o meu amor louco conseguiu gritar por uma brechinha:
- Eu estou me apaixonando por você! Mas eu ainda tenho muito medo de sofrer. 
No momento seguinte todo meu sangue começou correr 2x mais rápido nas veias, além da bebida, eu achei que iria explodir se ouvisse uma resposta negativa, mas pra minha sorte, ele foi reciproco e eu fui vomitar mais tranquila. 
Mais algum tempo se passou e nós saíamos juntos sempre, todos viam-nos como um casal “fulano e fulana” de lá, “fulana e fulano” de cá. E ai as cordinhas do meu amor iam se danificando. 
Haveria então um cover da nossa banda favorita em um pub acessível para nós, logo, a vontade imensa de ir foi mutua. Como de costume, bebemos muito antes de entrar e ele já entrou com uma vontade imensa de fazer amigos. Nessa socialização sem controle as pessoas perguntavam o que nós eramos e eu sempre ficava retida em responder - ééérr pergunte a ele - e ele por sua vez olhava pra mim e dizia com a convicção de um bêbado: “Somos namorados!” e depois de pensar um pouco: “Há 2 meses? ou mais?” e eu dizia: “Faz 2 meses que a gente se conhe... deixa, é isso aí!” e ai a ferinha dentro de mim pulsava como se não houvesse amanhã. Nesta mesma noite houveram muitos momentos especiais pra mim, compartilhar músicas tão especiais para mim com uma outra pessoa, tornava aquela pessoa e aquele momento duplamente especiais. São motivos para se apaixonar eu diria. O rosto dele, os gestos, as luzes, o som de Refrão de Bolero ao fundo e a boca dele se movendo no mesmo ritmo são fotografias mentais que eu diria que são eternas. 
Nos conhecíamos mais ao mesmo tempo que criávamos nossas piadas internas e qualquer um que observasse diria que foi conexão instantânea, e eu e meu coração tiramos a mesma conclusão também. E ai fomos nos jogando aos poucos no abismo da pequena incerteza. 
Novamente o pub nos oferecia mais um cover de outra banda favorita e naquele dia eu me senti mais viva e conectada à ele como nunca, e o êxtase da minha alma se acendia ao ver ele cantar e também compartilhar suas musicas favoritas comigo. Me senti especial e viva novamente, tão unica e adorada. Havia chegado um ponto que não podia negar para ninguém que eu estava apaixonada. 
Os dias se seguiram e continuávamos a sair e beber e conversar, e todas as vezes voltávamos caminhando e vez por outra invetávamos outra piada interna, mas nunca, em nenhuma ocasião, nós brigávamos. Os domingos na casa dele se resumiam em dormir até à 13:00, fazer amor e comer algo que a mãe dele havia preparado antes de acordarmos. Isso estava tão de bom tamanho para mim que eu me sentia cada vez mais completa naquela relação e vez por outra quando ele bebia, ele dizia que me amava, nunca soube se qualquer dessas vezes ele estava sendo sincero ou fazendo alguma brincadeira que eu não entendi. Nunca vou ter certeza também, pois no dia seguinte ele não se lembrava de nada. Mas na unica vez que eu disse, ele não me deu resposta, e eu fiquei um pouco desanimada. 
A partir daí ele voltou a dizer que tinha medo de gostar demais de mim e acabar se magoando, ele dizia que eu precisaria ter paciência e esperar até que ele estivesse pronto, bom, eu me sentia completa então qual o problema de esperar se tudo ia continuar como está? A única coisa que me cutucava no peito era o motivo para não “oficializar” o relacionamento: Ele tinha medo de que rompendo comigo num relacionamento “oficial” doeria mais do que romper do jeito que estávamos. Mas tudo bem, por aquela relação eu poderia suportar. 
A menos tempo, os eventos que nós gostávamos começaram a ficar escassos, e acabamos ficando monótonos em casa, deitando e  dormindo, foi a partir daí que eu acredito que as coisas desandaram, eu já achava que ele não gostava mais de mim e minha insegurança ia ficando maior que minha paixão e junto com ela, o medo. No meu desespero eu fazia planos ridículos que podiam nos tirar da monotonia e eram rejeitados por mim mesma. 
O pub ia dor outro show, dessa vez de uma banda que gostávamos, mas eu não poderia ir, por falta de dinheiro, já ele, poderia pois tinha um amigo que o ajudaria a entrar, e foi nesse dia que toda essa paixão que eu sentia iria ser interrompida, na manhã seguinte ele veio dizer que tinha feito uma besteira, e que não me merecia.
“ Foi o fim de uma viagem E o guia estava errado”
Sim, ele tinha ficado com outra garota e meu céu caído sobre minha cabeça, posteriormente aos poucos, outras pessoas que sabiam (não a partir de mim) vieram me consolar e sem querer acabaram me quebrando mais.
“Eu tinha visto ele com uma menina uma vez”
“Não aprovo essas coisas que ele faz”
“Ele falou pra ex que tava com vc pois vc parece com ela”
Não posso crer fielmente que tudo isso é verdade, mas não posso me impedir de considerar a possibilidade.
Logo eu era menos eu, menos tudo que eu achava que eram qualidades em mim, auto estima caiu, e tudo mais. Ele não disse “desculpa” em nenhum momento, ele simplesmente rompeu comigo. Eu na minha posição fria e apática apenas concordei. 
Assim acaba a história da terceira vez que eu me apaixonei realmente, e acredito que vou seguir minha lei de não me apaixonar de novo. Sabe depois da terceira a gente cansa de acreditar e confiar.
 “Foi cruel, mas foi melhor assim Sei que dói quando chega o fim”
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tecendomemorias · 8 years
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Miss u
“A vida é um sopro”, eu lhe disse enquanto a luz do sol lutava para adentrar meu quarto pelas janelas fechadas. 
“Eu sei”, ele respondeu. 
Ele não estava comigo, mas pude sentir que somente meu coração batia descompassado, que somente minha visão estava embaçada por lágrimas. Eu podia captar, do outro lado da cidade, que para ele já não importava mais a vida ser realmente um sopro. Ele sempre entendeu muito melhor do que eu que as coisas são finitas. 
Naquele momento, enterrei-me em mim. Durante 24 horas, cultivei um silêncio exterior que só deu mais voz para as dores de dentro. Cada pensamento era uma súplica. De lábios cerrados, eu rezava uma oração pedindo para que ele voltasse a se importar.
Funcionou bem pouquinho. Estou destreinada em matéria de oração. Ou Deus cansou de atender meus pedidos. 
Então, contrariando meus próprios desejos, eu decidi que daria a volta por cima. Eu levantaria a cabeça e faria tudo isso valer a pena sem olhar para trás. 
Pensei pouco e fiz muito. Não derrubei nenhuma lágrima. E a cada nova pequena conquista eu me agradeci por estar tentando fazer a escalada sozinha. 
Mas, sabe, é tudo tão irreal. Sinto como se estivesse andando a dois centímetros do chão. Sei que estou dando passos, mas eles não tocam a superfície. Vagam por aí sem que eu possa de fato sentir o peso de minhas próprias escolhas. 
A única coisa realmente palpável é a saudade. Posso lidar com a tristeza, posso dar cabo no pessimismo, mas a saudade se impõe a despeito de minha decisão de ficar bem. E eu passo os dias a sentir falta. De tudo. Até da forma como minha respiração fica suave em sua presença.
Eu sinto saudade de tocá-lo. Sentir como sua pele parece sempre mais quente que a minha, convidando-me para mais perto. Abandonar meu corpo em seus braços é o impulso natural que vem de dentro do meu ser.
Eu sinto saudade de ouvi-lo. Perceber como sua voz flutua em diferentes tonalidades conforme seus pensamentos fluem. Fechar os olhos e sentir que cada palavra é uma nota que ressoa minha melodia favorita.
Eu sinto saudade de observá-lo. Notar como sempre morde o canto da boca quando está concentrado, como passa os dedos entre os fios de cabelo para realinhá-los, como balança o pé em intervalos espaçados quando cruza as pernas. Perceber cada detalhe de seus movimentos como quem assiste a um filme com a mais bela fotografia. 
Eu sinto saudade de tê-lo. Ao meu lado, nas noites escuras. Sentir que seu corpo repousa próximo ao meu, aquecendo minha cama e minha existência por completo. E em todos os outros instantes em que meu peito se enche de ar, eu sinto falta de senti-lo perto.
Eu sinto saudade de ser quem sou para ele. E eu só percebo isso ao notar que, a primeira vez que chorei, foi de felicidade. Derramei todas as minhas lágrimas contidas ao saber que ele havia conquistado algo que desejou muito. 
Chorei porque ele merecia essa vitória. Mas, logo, chorava porque não podia abraçá-lo, parabenizá-lo, e lhe dizer que eu estava plenamente feliz por ele.
Nesse momento, entre lágrimas e sorrisos, eu percebi: eu posso alcançar o topo de tudo o que me dispuser a fazer, mas só serei a melhor versão de mim enquanto puder ser-me para ele. 
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exame-fic-blog · 8 years
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Camilo
Capítulo 7
Deixei sua pergunta no ar.
– Você quer o mesmo que eu, não é? – eu disse, sério, mergulhando nos olhos dele. Papo reto.
Pareceu estremecer um pouco. Deu um sorriso nervoso.
– Você é bem direto...
– Não, acho que passei da hora contigo.
– Pelo contrário. Se não fosse assim... – e parou.
Não dei tempo pra pensar. Já tinha pensado demais.
– Eu moro aqui perto. Bem perto. Acho melhor irmos lá pra casa.­
Esboçou um sorriso. Depois, ficou mais sério, franziu a testa, desviou o olhar pro lado, pestanejou duas vezes. Camilo remix. Um tesão.
– Demorô – disse, pegando o celular. De repente, estava tão decidido quanto eu.
– Nunca faltei ao trabalho – me explicou, enquanto teclava. – Vão sentir minha falta, mas eles se viram por lá.
Mal desligou o aparelho, voltou-se pra mim:
– Bom, Bom, eu espero que a gente não esteja querendo a mesma coisa não – brincou, meio sacana.
– Te garanto que não.
Disse-lhe pra que fôssemos a pé. Teria que dar uma volta com o carro pra pegar a minha rua, depois procurar vaga e tal. Eu não estava mais ansioso, nem um pouco ansioso. Ele já estava no papo. Era só aproveitar. Dar o melhor de mim pra ele, como ele merecia. E isso ia ser fácil.
No meio do caminho, parou frente ao supermercado.
– Cara, você se importa se eu der uma entrada rapidinho? Tenho que comprar um negócio; é rapidinho mesmo.
Aquiesci. Os caixas estavam sem fila e foi realmente rápido. Já voltou com a compra dentro da mochila – ele, sim, parecia um pouco ansioso. Procurava disfarçar, mas volta e meia baixava o semblante, como tantas vezes no vestiário. Eu conversava relaxado e tentava relaxá-lo também.
Quando o beijei, no hall do apartamento, ele não me abraçou. Não se opôs, obedeceu, mas os braços se conservaram onde estavam. Interrompi; dei um selinho. Sorri.
– Você não está sozinho. Tá comigo. Eu te protejo.
Ele sorriu, meio sem jeito. Seu peito batia forte; percebi quando o tive junto a mim. Levantei seu queixo. Virgem?
Baguncei seu cabelo.
–Deixa que eu cuido de você. Fica comigo.
Abracei, fiz com que recostasse a cabeça no meu peito. Encostou. Acariciei sua nuca. Sua musculatura cedeu. Deixei que repousasse em mim, até que procurou meu rosto. Novamente, cheguei meus lábios nos dele. Era raro eu beijar homens. Já o fizera umas vezes, mas todas para atender a iniciativa do outro. Pô, um cara bacana, gente fina, me dando o cu, nada a ver negar um beijo. Mas sempre fora uma gentileza, não um desejo.
Tinha a boca gostosa, molhada. Ele gostava de roçar os lábios, de envolver minha língua. Beijava bem pra caralho. Descansou seus braços em torno do meu pescoço, seu tronco agora aconchegado ao meu. Acariciei seus flancos, tomei-lhe o corpo vagarosamente. A coisa estava começando muito bem. Ele desviou o rosto mais uma vez pro meu ombro. Recostou ali, não sei se por entrega ou por timidez. Mas seu coração estava mais tranquilo.
– Você é gostoso como eu imaginava – eu disse.
Peguei sua mão e o levei para o quarto. Não nego: o que queria mesmo era montar logo no meu potrinho. Mas eu o desejava inteiro. Não teria isso se atacasse direto.
Ele tocou no meu peito com muito vagar. Afagou; os dedos quiseram entrar entre os botões. Soltei o primeiro; ele fez o resto. Beijou meu tórax; guiei sua mão para o cinto. Fiz-lhe novo cafuné e conduzi sua cabeça. Ele ajoelhou. Cumpriu etapa por etapa, desabotoando a calça, abrindo o zíper, afastando a braguilha, baixando a cueca com habilidade, puxando o cós até a base do saco. Nenhuma dificuldade. Pôs meu cacete pra fora. Admirou, sem tocá-lo. Levantei de novo seu queixo, só com um dedo.
– Você gosta muito dele – não perguntei. Afirmei.
Ele me fitou.
– Há muito tempo – e lambeu a cabeça, devagar. Mas não prosseguiu: foi para meus ovos. Lambeu meu saco.
Ah, potrinho filho de uma puta... Eu ficava doido quando um cara fazia isso. Fiquei vendo aquilo: Camilo aos meus pés, lambendo meu saco. Puta que pariu-iu-iu-iu!
Demorou ali e eu não queria que parasse mais de adular meus culhões. Mas ele voltou ao membro. Duraço. Não protestei.
Senti o calor da sua boca. Não foi sequer à metade e se deteve. Empurrei um pouco sua cabeça, para que aprofundasse mais. Ele procurou atender, mas não conseguiu. Mesmo assim, insistiu mais um pouco. Acabou desistindo, mas não largou a pica: chupava com dedicação, ia sentindo como eu era, o meu gosto, a densidade do membro, a pele macia do caralho retesado que em breve iria abri-lo.
Levantou-se. Tirou a camisa. Eu gostava de ver como fazia: os braços se cruzando, a bainha sendo puxada, os cotovelos se erguendo, o tronco ereto se desnudando das ilhargas ao tórax. Um gestual elegante, próprio dos galãs. Meu potrinho era um galã; era um homem. O primeiro que eu levava pra minha própria casa.
Fiz com que se deitasse. Se sujarmos a colcha, que se foda. Compro cem colchas novas. Chutei os sapatos longe.
Eu estava nu; ele permanecia de cueca. Meu hominho envergonhado. Cueca preta, tipo slip, justa. A bolinha. Ele chegando ao vestiário, o cabelo molhado, os ombros eretos, a postura altiva, o semblante baixo. Meu.
Percorri seu torso. Cheguei à cueca.
– Posso tirar isso?
Ele não respondeu; não negou, não concordou. Baixei suavemente. Os primeiros pelos. Negros, quase lisos; pareciam sedosos. Ele arqueou, levantou um pouco a bunda; facilitava minha tarefa.
Explorei seu corpo todo com os olhos, depois de me livrar da cuequinha. Não queria que ele adivinhasse minha expectativa. Revogar seu mistério, abolir seu medo. E estava ali: moreninho, indolente, pequeno, delicado. Não era nenhuma anomalia; apenas pequeno, miúdo. Gracioso mesmo. Um tesão da porra.
Meu contato com paus tinha sido mínimo, fruto de distração mesmo. Uma perna que roçou, um cotovelo resvalado, toques desatentos. Todo homem tem um pau, mas não era propriamente o pau que me atraia nos homens, embora fosse indispensável. O que me prendia era a possibilidade de aniquilar a virilidade deles e sobrepor a minha. O pau, então, era importante num homem porque concentrava a virilidade a ser vencida. Preteri-lo fazia parte da vitória. Mas o pau de Camilo não era viril. Era terno. Não tinha sentido naqueles termos. Quis tocá-lo, senti-lo preguiçoso na minha boca, represá-lo macio. Mas não o fiz: confundiria meu potrinho; iria amedrontá-lo.
– É pequeno – desculpou-se.
– Eu já sabia, seu bobo.
– Tira teu tesão?
Nem respondi. Encaixei meus joelhos sob suas axilas, afastando seus braços e impedindo resistência. Não me apoiei em seu peito; mantive a pélvis rígida. Ostentei o caralho. Agora, tomava-lhe o rosto, aquecia sua pele. Ele cerrou os olhos. Rocei. Impus. Percorri as sobrancelhas tão marcadas, aquele nariz aprumado; meu cacete esquadrinhando suas feições. Ele arfou. A pele imberbe não me arranhava.
– O meu dá conta por nós dois – sussurrei. – Não tem que se preocupar com isso
Ele deve ter sorrido, mas eu já afastava o membro de sua fronte pra que ele fizesse o que ansiava. Dei-lhe o cacete na boca. Tentou abocanhar inteiro, como antes. Dessa vez, a posição permitia menos ainda.
Deitei-me de lado, fui em direção a seus pés. Puxei-o sobre mim. Ele se deixava, como devia. Fiz com que levantasse a bundinha, as pernas ladeando meu peitoral, meus braços livres, o caralho novamente roçando seu rosto.
Senti ele me agasalhar novamente, enquanto beijava de leve seu cuzinho. Sempre adorei sexo oral. Com homens, fazia pouco. Mas caía de boca numa buceta. Dava uma cheiradinha de leve, antes. Curto cheiro de buceta; me excita muito. Mas mijo não. Se estivesse ok, era a festa. Senão, desviava discretamente; buscava outro brinquedo. Com homens, era bem mais cuidadoso. O reguinho de Camilo recendia a sabonete.
Percorri sua pele com a língua. Meu potrinho gemeu, claro. Sou bom de boca. Um gemido baixinho, mas intenso. Rodeei o buraquinho com os lábios úmidos; ele estava relaxado. Molhei, acariciei com a suavidade da saliva, fiz com que toda a maciez da língua percorresse sua pele. Ele se deleitava com meu pau. Estávamos nos conhecendo.
Seu cu era lisinho, provavelmente depilado, como seu saco – mas aquela suavidade podia até se fingir genuína, já que ele quase não tinha pelos. Talvez fosse mesmo natural. Seu cuzinho era bonitinho, na mesma tonalidade morena do resto da bundinha. Benfeitinho mesmo.
Sempre achei cu mais bonito do que buceta – embora não sejam exatamente as partes mais formosas do corpo. Tudo bem: uma buceta é rica em formas; tem mais variáveis. O cu é só um buraquinho meio enrugado em volta. Mas me parece mais bem acabado. “Menos é mais”, disse van der Rohe, embora não estivesse se referindo propriamente a cus. O de Camilo era a confirmação corporificada do funcionalismo arquitetônico. Camilo era tudo; era a confirmação do universo inteiro.
Tal como beijar, fazer um 69 com um homem não era algo comum pra mim. Não por que não gostasse, mas porque quase sempre  não rolava intimidade capaz disso. Na verdade, um 69 com um cara me dava um tesão até maior do que com mulher, pela clareza da diferença de alvos: eu sentindo sua passividade denunciada pela minha boca; ele saboreando o falo que em breve iria golpeá-lo. Meu sexo era meu caralho, o dele era o cu: me dava gana demais isso.
Mas, além de tesudo, o 69 nessa posição também é vantajoso, tecnicamente falando: ele facilita o acolhimento da pica pelo passivo. A tendência é o cacete entrar cada vez mais, facilitando o alcance da goela – um capricho anatômico que, no meu caso, é mais do que conveniente. Foi também nisso que pensei ao acomodar Camilo: dar-lhe a chance de me aproveitar inteiro, até os pentelhos, até sentir meu saco roçando-lhe o nariz. Eu queria invadir aquela garganta e sabia que ele desejava essa invasão.
Ele se esforçava, mas eu antevia que não seria capaz, pelo menos por enquanto. Mas não lhe faltava vontade. De vez em quando, dava umas paradas – ou porque parecia querer desfrutar mais do feitiço de minha língua no buraquinho, ou para não engasgar, para pegar fôlego. Sabia que, com o tempo, eu o faria engolir tudo; deixaria o cacete lá, sentindo meu potrinho com calma até que ele beirasse o sufocamento; era só questão dele se habituar, de deixá-lo no ponto.
As respostas aos meus estímulos, os gestos, o seu olhar, a postura de seu corpo, a densidade dos toques, sua respiração, tudo nele: desde que eu fechara a porta do apartamento, Camilo foi quase sem freios desnudando sua passividade pra mim. Titubeara, mas ele mesmo sabia que se deixaria levar. Não impetuoso, mas preguiçoso, descuidado, quase negligente. Amoroso. É mais fácil perceber a necessidade da entrega num homem do que numa mulher. Em Camilo, era mais fácil do que em ambos.
Ele ia se mostrando um toureiro às avessas. Não o touro – porque era mais bezerro –, mas o próprio toureiro contraposto. Guardava-lhe o porte altivo, a beleza varonil, a elegância máscula, os meneios tenazes. Mas não almejava espetar bandarilhas em touro algum. Queria tê-las em si mesmo; as lanças cindindo-lhe o corpo nos afã de realizar-se como o homem de outro homem, como toureiro do touro que o derrota. Era o que ele queria que eu fizesse com ele. Era o que ele queria que eu quisesse fazer com ele. Era o que eu queria fazer. E o que eu sabia que faria.
Puxei-o contra mim. Beijei aquela boca que desbravara tanto o meu pau. Não senti o gosto do pau. Senti o gosto de Camilo. Meu Camilo.
Foi longo, mas interrompi. Queria estar dentro dele.
Ele se levantou.
– Cara... desculpe... – pareceu hesitar.
Ah, não. Agora não. A essa altura do campeonato?
Não.
– Posso ir ao banheiro um instante?
Dessa vez, fui eu quem franziu a testa. Ele foi tímido, então:
– Queria que fosse tudo perfeito com você.
Entendi. Sorri.
Foi à sala; demorou um nada. Voltou com a mochila e fechou a porta do banheiro.
Soltei-me na cama. Aquilo era um sonho; o melhor sonho da minha vida. Havia ali uma sintonia que eu nunca partilhara com ninguém.
Levantei-me e saí do quarto. Procurei provocar algum barulho, pra que ele se sentisse mais à vontade, deduzindo que eu me distanciava. Na sala, pus uma musiquinha baixa e me servi de um uísque, para distrair. Caubói mesmo. Estiquei as pernas na mesinha; nada melhor do que não ter um cavalinho de cristal em casa.
Ele demorava mais do que eu supunha. Aquilo me impacientou um pouco, mas logo me deliciei com o prazer da situação: ele se preparava pra mim; era tanto cuidado porque era pra mim. Era comigo que ele queria tudo perfeito.
E logo estava mais do que perfeito diante de mim. Nuzinho, peladinho, pronto pra mim. Corpo lindo, delgado, aquele caramelo acetinado, pedindo pela posse. Abracei-o. Quis tomá-lo no colo, mas hesitei – ele era leve, mas não sei se tanto. Tinha quase a minha altura; não era como uma mulher. Beijei-o, apertei um mamilo de leve, acariciei o bíceps, senti a firmeza do tríceps, afaguei a bundinha – ela se empinou na hora. “Ah, moleque, tu é safado...”.
Encaminhei-o de volta ao quarto. De quatro, pra minha contemplação. Espalmei a mão no meio daquela bunda agora alçada sobre a cama. Ele fechava os olhos. Sabia que eu o admirava. Parecia sereno, absorto na espera, ou talvez no prazer de estar sendo venerado antes da capitulação.
Nenhuma barriguinha. Ombros bem talhados. Os braços contraídos, a musculatura comedida, mas ainda assim evidente. O piruzinho ocioso; discreto, inofensivo.
Cuzinho tenro, macio; a palma de minha mão continuava a deslizar por ele. Não era mais por conta da minha saliva. Ele passara algo ali;sutil, mas perceptível. Meu potrinho, preparado pra mim.
– De frente – fez uma pausa.– Faz de frente.
Insistiu, brando:
– Faz? Por favor.
Claro que eu faria.
Senti um pouco de resistência, mas não precisei forçar muito pra que entrasse. Ele não tirava os olhos dos meus. Sinceramente, ele parecia deslumbrado. Meio atônito, meio entorpecido, ao mesmo tempo concentrado nas minhas expressões. Na primeira investida, franziu levemente a testa. Mas não muito. Fui entrando devagar. Mas ele me pegou pelos quadris e me puxou, fechando os olhos. Assentou mais da metade, com quase violência; assim, repentinamente. Foi como ele decidiu. Não queria machucá-lo. Não naquele momento; se teria de ser, não seria ainda.
Temi por ele. Mas suas mãos permaneceram imóveis, repousadas, sem me afastar. Entendi. Cravei o resto de uma vez só, até a raiz do caralho. Ele abafou um grito. Eu quis, mas não retrocedi. Estava fincado dentro dele.
Pareceu choramingar um pouco, mas não contrariado. Firmei, imóvel, pra que ele se acostumasse com o volume. Comecei com uma cadência lenta – pretendia aconchegá-lo, mas também reconhecer aquela carne que se revelava macia, a textura úmida.
Aumentei o ritmo. Ele correspondeu. Preocupei-me: se ele continuasse daquela forma, eu ia desatinar. Temi machucá-lo; a vontade era muita. Ele agora apertava minhas costas com força; me agarrava. Fui entrando e saindo com mais força. Ele voltou a abrir os olhos; pedia mais. “Caralho, cara, vou te arrebentar; não faz assim”, quis avisar, mas não consegui. Dei uma metida mais funda ainda, agora pra machucar mesmo.
Parei. Ele tinha aguentado. Dei outra. Ele acusou o tranco, mas não recuou. Ele, sim, era um viado dos bons.
Marretei sem me conter. Se era o que ele queria, era o que estava tendo. Enchia-lhe de beijos, percorria seu corpo todo com as mãos, tomava-o pra mim. Aquele viadinho era meu, caralho; meu potrinho ia ter que ser meu pra vida toda. Ele gemia mais e mais, confiante; estava sendo partido ao meio e me queria sem limite. Senti seu cu contrair, depois se abrir inteiro, parecia em seguida querer me expulsar; eram espasmos um atrás do outro. Pus mais, mais, mais, o cara estava tão doido feito eu. Enterrei firme, de vez. Explodi e continuei metendo. Derramei a porra toda dentro.
Joguei-me sobre ele, exausto. Ele também estava ofegante. Brinquei com seu cabelo, de olhos fechados, o rosto recostado em seu ombro.
Sem me dar conta, relaxava cada vez mais sobre ele. Eu estava suado; ele parecia ir serenando. Correspondeu ao meu chamego, desenhando as curvas da minha orelha com a ponta de um dedo.
Dei-me conta de meu peso; pensei em me levantar. Mas fui sacana. Carinhosamente sacana, juro. Queria ver até quando ele me aguentaria. Não reclamou; deixava-me descansar sobre si. Que viado, caralho, que viado maravilhoso eu tinha arranjado. Te amo, cara, te amo pra caralho.
Demorou, mas senti nele um incômodo envergonhado. Libertei-o. Seu pulmão respirou aliviado. Contemplei seu rosto, agora um remanso. Olhava-me lindamente. Ficamos em silêncio.
– Foi a primeira vez que fui pra cama com um cara.
Apenas escutei.
– Obrigado por você ter feito como pedi.
Vacilei um pouco. Mantive o sorriso, pra atenuar o que iria dizer, não ser mal interpretado:
– Você – parei. Mas eu o queria inteiro pra mim: – Você não precisa mentir.
Ele não retrucou, à espera. Fiz nova pausa.
– Essa não foi sua primeira vez. Você não era virgem. Mas isso não tem...
– Não falei que era virgem.
Sua entonação ficou marota:
– Claro que eu não era virgem.
Ficou sério.
– O que eu disse foi que não tinha sido comido numa cama. Nunca trepei deitado. Foi a primeira vez que alguém me fudeu de frente, que me olhou.
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thegrandemasquerade · 8 years
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Fragmento de um relato
…e ela tinha seios pequenos presos em seus vestidos em tonalidades rosa claro, deixando-a com um ar de beata puritana, o que ela não era. Corinne era uma mulher da vida, como as esposas invejosas a chamavam quando seus homens voltavam cheirando aquele perfume doce - camélia. Ela adorava essas flores. Lia constantemente, enquanto aguardava sentada na praça, com seu coque imperturbável, La dame aux camélias, até que um jovem como eu, algum dos homens casados das redondezas, um velho ou até mesmo um pré-adolescente tímido lhe convidar para sair dali. Estive em sua cama duas ou três vezes, me entregando ao cheiro quase nauseante das flores em seu pequeno cômodo em uma pensão qualquer, as coxas quentes chocando-se contra as minhas, em fúria, cercados por nossos suspiros e pequenas palavras obscenas sussurradas. No ano novo, a virada do século, ela desapareceu, tão fugazmente quanto os últimos segundos de 1899.
(…) eu experimentei em Sevilha a cama de mulheres e homens. Toda forma de prazer era válida, regada com a beleza da fada verde e o ópio. Corroíam minhas entranhas. Acho que eu buscava minha morte, minha autodestruição naquela época. Apesar das inúmeras dificuldades em comparecer nas aulas e tirar notas significativas, me formei com vinte e cinco anos em Medicina. Voltei para Madri, onde abri meu consultório particular especializado na doença mais frequente da época – tuberculose. (…) quando ela passou em minha janela, logo no inicio da noite enquanto eu tratava de um paciente que havia tido uma recaída repentina. O inegável cheiro de camélias me enlouqueceu como um cão que fareja a fêmea no cio. Espiei pela janela fosca a silhueta da mulher que caminhava - she walks in beauty, like the night – como diria Byron. Travava-se em um ousado vestido negro, com um decote escandalizador para a época, tampado o busto apenas por algumas delicadas rendas em formato de flor. Os cabelos amarelados soltos em ondas sedosas. Era Corinne novamente! Mais pálida, é verdade, mas com uma estranha vida fúnebre em seus olhos que, por Deus, nunca havia reparado, eram de um profundo violeta. Todas as noites aguardava sua passagem em frente à minha janela e, de fato, ela sempre passava por ali.
(…) estava bêbado naquele bar, como de costume. Era o auge da madrugada, quatro da manhã, e todos estavam saindo lentamente. A não ser eu, olhando fixadamente minha garrafa de absinto em mãos. Estava fraco e provavelmente morreria em breve, a bebida havia acabado com meu fígado e destruía lentamente outras partes de meu corpo. Foi quando e vi novamente a figura loira, dessa vez sem a censura do vidro fosco de meu consultório. Estava sentada perto do balcão sujo, como um anjo, uma antítese de que tudo naquele local não prestava (…) – Eu me lembro de você… – disse eu cambaleante, com o aroma do álcool de a artemisa escorrendo de meus lábios como fel.  - …Corinne. Olhou-me assustada. Senti uma pesada mão em meus ombros, quase me colocando no chão. Um homem muito mais alto que me colocou de joelhos facilmente, apenas com um esforço mínimo. Disse algumas coisas que presumo serem: - Conhece esse bastardo? E como a boa rameira que era ela disse que sim. – Esse daqui não sobrevive muito mais. – continuou falando, um som quase sussurrado entre dentes.
Acordei em um estranho local. Homens e mulheres batiam tambores euforicamente. Trajavam-se de todos os modos imagináveis; longos vestidos negros, roupas clericais, panos maltrapilhas. Eram pálidos em sua maioria, exceto por uma formosa negra que vestia com roupas que eu já havia lido a respeito, utilizada em rituais de origens africanas que se espalharam pelo Brasil e outros locais onde a escravidão foi intensa. Ela ria divertidamente, fumando tabaco mesmo sem tragar, restringindo seu movimento em apenas engolir e soltar da fumaça. Olhei ao meu redor e vi cerca de nove pessoas ao meu redor, todos no mesmo estado que eu. Minha roupa estava em frangalhos, cheia de terra. Então presumi que estive dentro daquela cova, amarrado ao ver profundas marcas roxas em meus pulsos. Levantei minha cabeça e notei Corinne à minha frente, impassível. Minha visão periférica estava nebulosa, mas escutei gritos e um estranho som, como se animais estivessem se alimentando de algo. Imediatamente ela me puxou pela gola da camisa, com uma força tão monstruosa que jamais esperei que ela a tivesse. Olhei de relance em sua boca dois pequenos caninos, mas afiados e brilhantes como pérolas. Não acreditando, ela cravou aquelas pequenas adagas alvas em minha pele. Uma sensação de prazer intenso tomou conta de mim, a maior sensação que já provei, muito maior que qualquer orgasmo em qualquer cama onde passei a noite.
Foi uma questão de pouco tempo até minha visão se tornar mais turva. Últimas coisas que olhei: A mulher negra, me encarando com o cigarro de palha na boca, com um riso de escárnio no canto dos lábios. Odiei essa filha da puta. Odiei Corinne, os homens da música. Eles todos riam daquela cena, como se fosse um imenso ritual – o que de fato era. Prestei mais atenção em um dos que tocava histericamente um imenso tambor e, meu Deus! Ele tinha um pequeno par de chifres e uma espécie de guelra em seu pescoço. Como não havia reparado nisso antes? As sombras também pareciam se mover lentamente. Olhei a de Corinne e percebi que dançava ao som da música como uma demoníaca sacerdotisa. Foi a última coisa que vi antes de morrer. Eu sentia meu coração dar seu último batimento, parando repentinamente. Minha alma parecia estar longe, como num daqueles relatos de viagem astral, onde eu vi do alto que eu não era o único sacrifício. Todos os outros, homens e mulheres, estavam sendo sugados até a morte. Mas eis que senti minha alma ser puxada novamente, ao som histérico do tambor. A mulher negra passava com um estranho Ankh em mãos e uma jarra com um líquido vermelho, dizendo palavras que não conseguia ouvir. Minha assassina marcou o meu corpo imóvel com um símbolo vermelho na testa, invertido, antes de Corinne morder o próprio pulso, de onde verteu o sangue rubro.
Despertei novamente dentro de meu corpo, com um gosto férreo e delicioso na boca. Cada nova gota me revitalizava. Segurei com uma determinação o pulso de Corinne, que me oferecia seu sangue, até ela o afastar com semelhante intensidade. Apenas tive tempo de ver a silhueta do rosto dela, antes de receber um forte golpe em minha cabeça com uma pá. Quando despertei, estava tudo escuro. Sentia uma fome intensa dentro de mim, algo estranho, clamando por alguma coisa. Um peso forte existia sobre meu corpo, entrando em minha boca, em minha narina. Terra? Entrei em desespero, até perceber que não estava respirando mais. Com uma determinação sobre-humana, movido pela fome, escavei furiosamente os sete palmos de solo, como uma besta sedenta. O terreno estava vazio, a não ser por alguns outros que também se levantavam da cova. Os archotes apagados, os tambores desaparecidos. Como uma fera, corri para longe, fugi sem saber para onde. Tinha a necessidade de alguma coisa que desconhecia, um falta sobre-humana e angustiante, antes de me lançar num ataque furioso contra um velho que andava nas cercanias da região rural onde estávamos. Apenas fui guiado por um instinto assassino. Cravei ferozmente minhas presas em seu pescoço, com tal força que a cabeça cedeu para fora antes mesmo de eu terminar – mas eu estava satisfeito com aquilo, mesmo sujo de sangue e terra, como um animal terrível. Olhei ao meu redor ainda atordoado, tomando consciência do que eu estava fazendo. Ouvi então uma risada feminina vinda das sombras e delas surgiu cinco pessoas, entre elas Corinne e o homem do bar.  Mas na frente vinha uma mulher muito mais altiva e com densos cabelos negros trajando uma roupa estranha e antiquada – não se necessitava de muita sensibilidade para perceber o imenso poder que emanava. Todos se vestiam de negro, com anéis de ônix nos dedos. Essa em específico, que ria, levava no pescoço um grande crucifixo em azeviche.
- Bem-vindo ao nosso bando, Juan. – falou, com um forte sotaque que não soube identificar se era francês ou italiano. Percebi que levava em mãos uma pequena caixa de joias aberta, com um anel semelhante aos dos outros. - Meu nome é Jeane-Louise, criadora de sua criadora, Corinne e já temos algo para você provar seu valor. Acredito que necessita de algumas explicações. E de roupas novas.
Juan
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