Tumgik
#show de prêmios
ofertasnaweb · 5 months
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1dpreferencesbr · 1 year
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Please, don't do this bae
A gata aparece dps de mais de um ano como se nada tivesse acontecido kkkkkk. Então! Vamos fingir costume hsuahsua. Tive um surto de imaginação nos últimos dias, e além de escrever quase uma fanfic inteira, fiz vários oneshots 💕 esse aqui ficou gigante! Espero não ter perdido a mão, e que gostem! Por favor, me digam o que acharam, ok? Love ya
Contagem de palavras: 3.022
Inspirei profundamente, fechando meus olhos ao ouvir o nome do meu namorado ser citado mais uma vez pelo alto falante da televisão. E lá ia ele, todo feliz e sorridente receber o quarto prêmio da noite, após abraçar a irmã mais velha e os amigos à sua volta. 
Era sempre assim, eu sempre ficava em casa durante suas premiações, não podia comemorar suas vitórias com ele, não podia torcer segurando a sua mão. Tirando os poucos shows que Harry me levou, e que eu assisti praticamente escondida junto dos seguranças, nunca havíamos estado juntos com pessoas além de sua família e um grupo muito seleto de amigos. 
Dois anos. Quase três. Nessa maldita situação.
E eu me sentia horrível. 
Mas, também sabia que não era sua culpa. 
O empresário levava a carreira de Harry com mãos de ferro, não permitindo que nada "manchasse" sua imagem perante a grande legião de fãs que o acompanham há tantos anos. Por mais que houvessem escândalos aqui e ali sobre Harry com outras mulheres, em sua grande maioria plantados pelo próprio empresário, e que meu namorado insistia em odiar participar.
Thompson era uma péssima pessoa, na frente de Harry ele fingia simpatia por mim, mas quando ficávamos sozinhos ele fazia questão de soltar piadinhas irônicas sobre golpe do baú, alpinistas sociais e outras coisas. 
Uma vez ele até mesmo chegou a me obrigar a entrar em uma lata de lixo, durante uma coletiva de Harry. Nunca me senti tão humilhada. 
E por mais que Harry tivesse surtado quando me viu sair chorando e fedendo a lixo por causa do empresário, ele não tinha muito o que fazer.  Quebrar o contrato com Thompson não era uma opção, o valor de multa era exorbitante demais, e ele obtinha o direito de muitas das músicas de Harry. Por isso relevamos, empurramos toda a situação com a barriga. Mesmo sendo o inferno na terra.
Assim que o último prêmio foi entregue, e sabendo que não havia mais nenhuma indicação, desliguei a tv e me dirigi para o quarto. Já vestia o meu pijama, então apenas entrei para baixo dos cobertores, tentando me forçar a dormir. 
Sabia que Harry iria para o after da premiação, e provavelmente não voltaria tão cedo. 
Senti meus olhos marejarem, e por alguns minutos deixei que os soluços viessem, esperando que assim tivesse algum alívio no aperto que sentia no peito. 
Inútil.
Os soluços vinham cada vez mais frequentes, e então, eu estava em completo pranto. Agarrada no travesseiro com o cheiro do shampoo do meu moreno, que estava em uma festa se divertindo sabe-se lá com quem enquanto eu me acabo de chorar. 
Em algum momento, o cansaço me venceu, e eu apaguei.
Acordei quando senti a cama se afundar ao meu lado, e um corpo com cheiro de banho recente se abraçar ao meu.
Harry beijou meu pescoço, me apertando em seus braços e então deitando a cabeça no travesseiro. 
A sensação de aperto sumiu, ela sempre sumia quando ele estava por perto, quando me tratava com amor mesmo pensando que eu estava dormindo. 
Acordei com meu celular despertando para que eu levantasse, desliguei rápido ao ouvir Harry resmungar e virar o rosto para o lado. 
E então, meu coração parou.
Havia um chupão em seu pescoço.
Não fui eu quem deixou, sempre fui muito cuidadosa com marcas, nunca em lugares visíveis. 
Um nó se formou em minha garganta, minha cabeça começou a doer e o tão conhecido aperto no peito voltou.
Saí da cama em silêncio, vendo-o se esparramar. 
Fui até o banheiro, lavei o rosto e me arrumei para o trabalho.
Não podia lidar com aquilo agora. 
Assim que entrei no escritório, Linda sorriu para mim. Ela era a única em meu ambiente de trabalho que sabia sobre meu relacionamento com Harry, e devia estar feliz sobre as premiações da noite passada. Forcei um sorriso para ele e me dirigi até a minha sala. 
Eu não conseguia me concentrar, precisei ler um contrato pelo menos quatro vezes para entender o que havia ali. 
Após meu horário de almoço, que eu preferi passar trancada em minha sala, decidi que iria para casa. Trabalhar daquela forma só pioraria a minha situação, e eu não gostaria de receber nenhuma crítica depois. 
Assim que passei pela porta, senti cheiro de comida. Era possível enxergar a cozinha de onde eu estava, e um Harry sem camisa, de costas, provavelmente fazendo algo para comer depois de acordar. 
Assim que ouviu o barulho da porta, o moreno se virou, me dando um sorriso aberto e saiu praticamente correndo do cômodo até mim, descalço e vestindo apenas uma calça de moletom.
— Amor. — Ele disse me puxando, me apertando em seus braços. — Chegou cedo. — Selou meus lábios, como sempre fazia. — Ontem foi incrível! — Ele disse com animação, meu coração apertou mais uma vez.
— Imagino. — Falei sem animação, me soltando dos seus braços. Sua expressão mudou no mesmo segundo.
— O que houve? — Perguntou, segurando meu rosto, me obrigando a olhá-lo. — Andou chorando? 
— Dor de cabeça. — Menti. Tentei me livrar dos seus toques, mas Harry não deixou, ainda me encarando.
— Melhor ir a um médico, babe. — Ele tinha seus olhos fixos em meu rosto, e eu imaginava a confusão que devia estar. Passei a noite chorando, e boa parte da manhã também. 
— Não. Só preciso ficar sozinha. — Suspirei, finalmente conseguindo me soltar dele, e me dirigindo para o quarto. 
Tirei meu blazer e o sapato de salto baixo. Estava desabotoando a camisa social quando Harry entrou com um copo de água em uma mão e um comprimido na outra.
— Aqui, vai fazer você se sentir melhor. — Me estendeu, e eu neguei com a cabeça. — Amor, por favor. 
— Eu já disse que não quero, porra! — Falei bufando, e me afastando dele e me dirigindo ao banheiro. Harry largou as coisas no móvel onde estavam nossos livros e me seguiu ao cômodo.
Apoiei minhas mãos na pia, fechando meus olhos com força. Minha única vontade naquele momento era fugir. 
— O que aconteceu? — Ele perguntou, agora com a voz em tom grave. O encarei pelo espelho, um sorriso cínico se abriu em meus lábios.
— Me diz você. — Dei de ombros. — A noite foi boa? — Harry me olhou com confusão, e então eu me virei para ele, cutucando a marca no pescoço com a ponta do dedo.��
Sua expressão era de pura incredulidade. Ele se aproximou mais do espelho, esticando o pescoço para enxergar melhor o que havia ali. 
— Amor, eu não sei o que é isso! — Ele disse agarrando meus ombros. — Eu juro, juro que não fiz nada.
— Tá bom. — Ri com desdém, me soltando dele e voltando para o quarto. Tirei a camisa que parecia me sufocar, ficando apenas com a saia formal e o sutiã branco.
— Amor, eu juro. — Harry disse saindo do banheiro. — Por favor, acredita em mim. — Ele disse segurando minha mão. — Gemma estava lá o tempo todo, você pode perguntar a ela, sabe que ela não mentiria. — Ele tinha os olhos marejados, e sua expressão me fazia acreditar que era verdade. O puxei para a cama, fazendo-o sentar, e ficando em pé na sua frente.
— Eu não posso mais fazer isso, Harry. — Disse, em um sussurro. Ele fez menção de se levantar, mas eu coloquei as mãos nos ombros nus para que ficasse no lugar.
— s/n eu não te traí, eu juro. — Ele disse em tom desesperado.
— Tudo bem, acredito em você. — Falei passando a mão pelo rosto lindo. Já estava chorando de novo, estava doendo demais.
— Então… por que está fazendo isso com a gente? — Ele disse baixinho, seus olhos muito verdes deduravam que ele sentia tanta dor quanto eu. — Você não me ama mais? 
— Eu amo. — Solucei. — Amo pra cacete. Mas eu não posso mais, amor. — Harry levou uma das mãos grandes até o meu rosto, secando um pouco minhas lágrimas e fazendo uma carícia. — Eu não consigo mais. — Admiti.
— Não consegue o quê? Vamos resolver, amor. — Ele suplicou, fazendo doer ainda mais.
— Você não pode. — Sussurrei, passando meus dedos pelo cabelo levemente comprido. — Eu não posso mais esconder o que eu sinto, está me matando.
— Então me fala! 
— Eu não aguento mais. — Falei sentando em uma das suas pernas, os olhos de Harry estavam fixos nos meus, e eu agora acariciava sei rosto mais uma vez. — Eu não aguento mais ser a namorada escondida, não aguento mais não poder torcer e comemorar com você, Harry. — Sussurrei. — Não posso mais fazer isso.
— Amor… — Ele começou, mas eu coloquei meu indicador sobre os lábios rosados.
— Em algum momento isso teria que acontecer. Você nunca poderia me assumir, Harry, sabemos disso. — Fechei meus olhos para não ver a expressão melancólica que ele fazia, sabia que também estava prestes a chorar. — É melhor que aconteça antes que nos odiemos.
— Eu nunca vou odiar você. — Ele disse baixinho, e eu abri os olhos, sentindo a facada de ver a face molhada.
— Vamos odiar a nós mesmos por essa situação de merda. Eu já me odeio. — Admiti. — Me desculpa, amor. — Sussurrei.
— Não faz isso. — Harry suplicou, colando sua testa na minha. — Por favor, não faz isso. — Ele soluçou, me causando a mesma reação.
— Eu te amo tanto. — Sequei suas lágrimas com os polegares. — Vou te amar o resto da minha vida, Harry. — Toquei seu nariz com o meu. — Espero que você seja muito muito feliz. — Harry soltou um soluço de pura dor, e então escondeu o rosto em meu pescoço, me molhando com as suas lágrimas, e me apertando em seus braços.
Ele sabia que não tinha volta. 
Eu também sabia.
Ele sabia que eu o amava com todas as forças.
E eu sabia que era recíproco.
Mas não havia o que fazer. Continuar com aquele relacionamento escondido do mundo só iria nos destruir. Mais do que estávamos agora. 
E eu sabia que ele conseguiria juntar os cacos.
Só não tinha certeza sobre mim. Seria um longo caminho.
Dois meses depois. 
Me ajeitei no sofá pequeno, sentindo meu nariz doer de tanto fungar. Hoje, de todos os dias nos últimos dois longuíssimos meses, vinha sendo o mais difícil de todos. Hoje faríamos três anos juntos oficialmente. Três anos do pedido de namoro com direito a velas, pétalas de rosa e uma canção que só a voz rouca do meu amor poderia fazer. 
Peguei meu celular que vibrou na mesinha de centro.
Linda: o programa do James está per-fei-to hoje haha
Suspirei e decidi dar uma olhada, talvez me distraísse um pouco da fossa na qual eu me afundava profundamente.
Devia estar no meio do programa, passava um quadro clássico onde ele atrapalhava o trânsito. Junto com atores de algum filme musical que eu não conhecia eles faziam uma bagunça enorme, e ver James vestido de princesa me fez dar a primeira gargalhada em dias. 
A câmera passou pela plateia, pegando suas reações, e então parou no par de olhos verdes que fez meu coração pular. 
Eu sabia, devia ser alguma artimanha de Linda para que eu visse Harry, mesmo que pela televisão. Nos últimos meses evitei qualquer tipo de notícia dele. Não usava nenhuma rede social, nem entrava em nenhum site de notícias, até mesmo o jornal local estava evitando.
Pensei em trocar de canal, mas não consegui evitar em ficar mais um pouco, vê-lo mais um pouco. Era tão bom quanto torturante.
— Harry, hoje você apareceu de surpresa por aqui. — James disse, fazendo Harry sorrir olhando para baixo, e confirmar com um movimento de cabeça. — Imagino que não tenha sido só para me ver. — A plateia riu.
— Por mais que eu te adore, não foi esse o motivo. — O efeito que sua voz provocou em mim foi imediato. Meu corpo inteiro arrepiou, minha frequência cardíaca acelerou e meus olhos marejarem. — Hoje… eu estaria fazendo três anos sendo o cara mais feliz do planeta. — Ele disse olhando para James. Minha mente gritava para que eu desligasse a tv, mas meu coração gritava ainda mais alto pedindo que eu o ouvisse mais um pouco. — Mas eu fui um grande covarde, deixando meu amor se afastar. — A plateia fez um "own" e Harry sorriu sem mostrar os dentes, seu sorriso de quando não queria sorrir.
— Bom, você tinha me dito que trouxe uma música nova, não é mesmo? 
— Sim. — Harry confirmou, a plateia gritou. Ele se levantou e caminhou até o pequeno palco do auditório, sentando no banco alto que havia atrás de um tripé com um microfone. — Três anos atrás, eu quase não cabia em mim de alegria. — Ele começou. Olhando fixamente para a câmera, como se pudesse me ver. — Dois meses atrás, deixei que o amor da minha vida fosse pra longe de mim… — Suspirou. — Se eu pudesse voltar no tempo, gritaria para o mundo inteiro ouvir, gritaria para o universo o quanto eu te amo, o quanto você me faz bem. Mas como eu não posso, quero mostrar pro mundo inteiro o quanto meu mundo fica pequeno sem você. — Eu já chorava copiosamente, minha visão estava um pouco turva e eu mal o enxergava na tela. — s/n, você merece muito mais do que um cara cheio de medos, que se deixa levar pelos outros e que se esconde do mundo. Mas, se você deixar, quero te mostrar que eu posso ser esse cara que te merece. Porque eu vou te amar o resto da minha vida. — Harry citou a frase que eu disse durante o nosso término. Meu coração parecia que não aguentaria nem mais um minuto. A plateia gritava enquanto Harry pegava o violão, apoiando em seu colo. 
Ele ajeitou o microfone para a sua altura e suspirou antes de dedilhar os acordes.
— Things haven't been quite the same
There's a haze on the horizon, babe
It's only been a couple of days and I miss you
When nothing really goes to plan
You stub your toe, or break your camera
I'll do everything I can to help you through
(As coisas não têm sido exatamente as mesmas
Tem uma névoa no horizonte, amor
Faz apenas alguns dias e eu sinto sua falta, mmm, sim
Quando as coisas não acontecem como esperado
Você bate seu dedo ou quebra sua câmera
Eu vou fazer tudo o que puder para te ajudar)
If you're feeling down, I just wanna make you happier, baby
Wish I was around, I just wanna make you happier, baby
(Se você estiver se sentido mal, eu só quero te fazer mais feliz, amor
Queria estar com você, eu só quero te fazer mais feliz, amor)
We've been doing all this late night talking
About anything you want until the morning
Now you're in my life
I can't get you off my mind
(Temos tido todas essas conversas tarde da noite
Sobre qualquer coisa que você queira até a manhã
Agora você é parte da minha vida
Não consigo te tirar da minha cabeça)
I've never been a fan of change
But I'd follow you to any place
If it's Hollywood or Bishopsgate, I'm coming, too
(Eu nunca fui um fã de mudanças
Mas eu te seguiria para qualquer lugar
Se for Hollywood ou Bishopsgate, eu vou também)
Por mais que o ritmo da música fosse animado, a letra fazia meu coração apertar ainda mais, já não conseguia mais segurar o choro. Senti meu celular vibrar no colo, achando que devia ser alguma mensagem de linda, porém, era uma notificação do Instagram. 
"@Harrystyles mencionou você em uma publicação."
Eram três fotos. A primeira do começo do namoro, Harry me segurava em seu colo e eu beijava os seus lábios, não era possível ver meu rosto por conta do cabelo. Lembrava exatamente daquele dia, foi no primeiro show em que Harry me levou após o pedido de namoro. Na segunda estávamos jogados em uma cama de hotel, exaustos depois de um passeio por Madri para comemorar nosso primeiro ano de namoro, e também a primeira grande turnê solo de Harry. E a última era recente. Nossa última viagem. Havíamos ido a uma praia, nossos rostos colados e eu fazia uma careta. 
"Três anos inteiros de amor verdadeiro. Sinto sua falta" era a legenda. Em apenas alguns segundos milhões de notificações começaram a chegar, solicitações para seguir meu perfil privado. 
Desliguei meu telefone e decidi que faria uma provável loucura. 
Corri para o meu quarto, tomei um banho muito rápido e coloquei a primeira roupa que caiu do armário. Peguei meu carro e dirigi o caminho tão conhecido até onde um dia foi a nossa casa.
Me sentei nos degraus da pequena escada que dava acesso á varanda. O programa havia acabado há alguns minutos, então sabia que Harry não havia chegado.
Resmunguei sentindo minha pele arrepiar de frio. O dia inteiro foi chuvoso, e agora não era uma exceção. Estava completamente encharcada, sentada ali há mais de uma hora esperando. 
Foi uma péssima ideia, ele não vem pra casa. 
Suspirei uma última vez e me levantei para ir embora. Mas assim que cheguei até o meu carro, vi um par de faróis virar a esquina. 
O carro parou no meio da rua, Harry desceu do lugar do motorista, ficando tão molhado quanto eu. 
Ele se aproximou devagar, parando a minha frente. 
Meu coração batia descompensado. 
Não falamos nada, não era necessário. 
Ergui minhas mãos com receio, mas quando as coloquei em seus ombros, Harry me puxou pela cintura, me fechando em um abraço apertado. 
As lágrimas se juntavam à chuva, e eu não conseguia tirar meus olhos daquele rosto tão lindo.
— Desculpa. — Sussurrei. Harry negou com um movimento de cabeça, me puxando para ainda mais perto, colando sua testa na minha.
— Eu te amo. — Ele disse baixinho. — E se você ainda me amar, o resto todo não importa.
— É claro que eu te amo. — Murmurei. Harry abriu um sorriso lindo, o rosto completamente molhado pelo temporal, o cabelo grudado na testa. 
Fiquei na ponta dos pés e fiz o que sonhei por tantos dias. Beijei os lábios do meu amor.
Harry me apertou contra o corpo molhado, seus lábios se moviam vagarosamente, demonstrando toda a saudade acumulada.
— Feliz três anos, amor. — Ele disse, assim que separou a boca da minha.
— Feliz três anos, babe. — Sussurrei colando nossos lábios novamente.
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seoulitehq · 5 months
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Não é novidade alguma que a RIOT, empresa responsável pelo jogo League of Legends, lança músicas em cada nova temporada do jogo, além de também criarem grupos virtuais com os personagens da franquia. Em 2023 isso não seria diferente, e logo começaram os rumores de que estavam em busca de idols para dar voz aos novos hits de LoL.
Ao mesmo tempo, a RIOT fez uma parceria com as maiores empresas da Coreia do Sul para promover um campeonato de League of Legends entre os idols. O prêmio final? O título de embaixador do jogo.
Esse evento tem duas etapas, então vamos às explicações:
Esse ano a RIOT lançou as músicas Gods e Paranoia, e no nosso universo isso não vai ser diferente. Só que aqui vocês vão dar voz a esses hits!
Para a música Gods, será escolhido 5 artistas femininas através de um sorteio. Para participar, comenta Bad girl woke up and chose violence aqui nesse post mesmo.
Para a música Paranoia, do HEARTSTEEL, novo grupo virtual do jogo, vão ser escolhidos 5 artistas masculinos, sendo eles 2 rappers, para dar voz aos personagens através de um sorteio também. Para participar, basta comentar Imma show you how to crash a party.
Os ganhadores dos sorteios, além de serem creditados na gravação das duas músicas e poderem apresentar elas na final do Campeonato Mundial de LoL, vão ganhar 100 pontos. Os demais que se inscreverem irão ganhar 75 pontos.
Já o campeonato de idols vai formar equipes misturando os artistas de cada uma das grandes empresas.
As equipes são totalmente aleatórias e rotatórias. O seu parceiro de hoje poderá ser seu inimigo amanhã.
O campeonato irá durar do dia 17/11 ao dia 26/11, tanto IC quanto OOC.
Para participar, basta usar a tag slt:league nas interações e posts envolvendo o campeonato.
Através dessa tag, o verdadeiro vencedor do campeonato vai ser escolhido através de um sorteio.
IC, o ganhador será escolhido através de uma votação feita pelos fãs, independentemente do desempenho no jogo.
O prêmio IC para o vencedor será o título de embaixador do LoL, já o OOC será 100 pontos.
Modelos e atores atuarão como os MCs do evento, enquanto a STAFF ficará responsável pelo backstage.
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dhinxtzip · 3 months
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✦ » 𝗇𝖾𝗐 𝗎𝗉𝖽𝖺𝗍𝖾: 𝗮 𝗯𝘂𝘀𝘆 𝗹𝗶𝗳𝗲.
Boa noite, meus amados rockers! Como estão? Demorei para as novas atualizações, não é mesmo? Me perdoem, mas tenho grandes motivos e irei contar tudinho a vocês. Para inicio de conversa, como passaram as festas de fim de ano? Espero que tenham se divertido e aproveitado do melhor jeito, porque por aqui, aproveitei como nunca. É sempre bom estar junto dos meus familiares, vocês sabem bem como eu sou totalmente família e dessa vez, nos dividimos entre Nova Orleans para o natal e Seoul para o revéillon. A parte mais engraçada, para além das festas, é ter que me acostumar com meus avós maternos me chamando pelo nome coreano. Dahye não é muito a minha zona de conforto, mas nada como alguns dias para me acostumar. Algumas vezes eu até me esquecia de responder eles, tadinhos.
O motivo por termos prolongado a viagem na Coréia do Sul, é justamente rotina de agenda cheia. Sim, tudo está bem corrido para nós, contando com eventos e também trabalhos mais internos envolvendo a banda. Estive presente na Pré-estréia do filme 'Alien + Humans', Alienoid 2. O elenco de peso foi um grande destaque, mas em principal, uma das pessoas que tanto me importa, o Leong Woo-bin. Gosto de frisar como a conquista dos meus amigos, também são as minhas, por isso, já imaginem o quão orgulhosa fiquei do inicio ao fim, principalmente quando ele aparecia na telona e eu não conseguia conter os aplausos.
Em comemoração ao evento que foi um verdadeiro sucesso, fizemos um jantar entre amigos na casa do Woobin e Yuri, tendo não apenas um banquete farto de gostosuras, mas uma noite carregada de jogos. Inclusive, o Uno verdadeiramente pode destruir famílias, digo isso pela competitividade entre minhas irmãs.
Aproveitando que as agendas coincidiram, finalmente pude me esbaldar da presença da minha amada Nini, ou como nos chamamos, minha Ding. Assim como eu, ela tem muitos afazeres e constantemente se encontra em viagens a negócio, tendo sua atenção do que tanto faz de melhor, por isso com a oportunidade, saímos em uma tarde adorável por Seul, tendo junto minha caçula linda, Annabeth. Aquele típico papo calcinha que não se pode deixar de lado. Sabem como é? Mulheres quando se juntam, a falação é certeira.
Ainda com a onda de eventos de pessoas incríveis, tive a honra de ser convidada para o Diamond Dreams, concerto da linda Jessica, também conhecida como Hyomin Hirawa, que brilhou como a estrela que é.. Foi uma noite deliciosa, onde também tive a chance de reencontrar amigos que há tempos não via e claro, abracei todos bem forte, porque tenho certeza que agora os verei novamente daqui meses. Escutem o que eu digo.
No âmbito trabalhos da HOB, finalmente lançamos a volta da turnê e a lista de locais que iremos passar. Mais onze shows nos esperam e muitos deles, em cidades que eu sequer estive antes, então imaginem bem como estou ansiosa para tudo o que está por vir. Mesmo em Seul, trouxemos muitos trabalhos da gravadora,ensaios, detalhes burocráticos para a locomoção dos equipamentos e também utensílios que compõe todo nosso palco, além de novas letras. Ultimamente tenho tido bastante inspiração, então aproveito tudo com muito vigor para tirar desses momentos, novas canções. Calma, não fiquem ansiosos, estamos apenas no começo do ano.
Estamos cheias de surpresas, né? E quem diria que FINALMENTE, estaremos concorrendo ao Grammy?! Não tenho palavras para descrever toda a emoção que me cerca, eu realmente quase tive um surto no dia 10, quando a lista oficial foi postada e nos encontramos nas categorias que levam o Rock. Preciso dizer o quão orgulhosa estou? Não é apenas um prêmio, é a convicção de que nesses dez anos, nossa história foi linda e será ainda mais daqui para frente e tudo isso, graças a vocês que nos acompanham e dão toda força do mundo. Obrigada, com todo meu coração e amor, por tanto!
Por hora, é isso meus rockers, prometo não demorar tanto com novas atualizações, principalmente porque a agenda não está parando e amanhã mesmo já estarei pegando o avião novamente. Matt está mandando um grande beijo para todos vocês e para quem perguntou nos últimos dias, ele tem aproveitado bastante as férias em Seul, ganhando presentes e sendo mimado como sempre. Esse mini rockstar, não tem jeito.
Vou me despedindo aqui e desejo uma ótima noite de descanso para todos. Lembrem-se de tomar água e se cuidarem bastante, ok? Os amo e até mais ver.
𝑥𝑜𝑥𝑜, 𝐷𝑖𝑎𝑛𝑎.
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swftpoet · 3 months
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sinceramente fico mal que o Pedro não tenha levado nenhum grande prêmio ainda, é injusto levando em conta que seu maior concorrente está representando um show em têmpora final, é claro que as bancadas e a crítica vão a favor. ("oh pense quando o veremos fazer isso de novo")
Pedrito merece muito cada indicação, e qualquer vitória conquistada.
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dilofilho · 4 months
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Ramones
Banda de punk rock norte americana
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Ramones foi uma banda norte-americana de punk rock formada em Forest Hills, no distrito de Queens, Nova York, no ano de 1974.[1] Considerada como precursora do estilo[2] e uma das bandas mais influentes e importantes da história do rock.[3][4][5][6][7][8]
Ramones
Os Ramones em 1977. Da esquerda para a direita: Joey Ramone, Johnny Ramone, Dee Dee Ramone e Tommy RamoneInformação geralOrigemForest Hills, Queens, Nova IorquePaísEstados UnidosGênero(s)Punk rock
Pop punkPeríodo em atividade1974 – 1996Gravadora(s)Sire Records (1976-1987)
Radioactive Records (1989-1996)
Chrysalis Records (1989-1996)IntegrantesJoey Ramone (falecido)
Johnny Ramone (falecido)
Dee Dee Ramone (falecido)
Tommy Ramone (falecido)
Marky Ramone
Richie Ramone
C. J. Ramone
Elvis RamonePágina oficialRamones.com
No início dos anos 1970 surgiram diversas vertentes do rock nos Estados Unidos e no Reino Unido. O punk rock foi uma delas, tendo no Ramones seu pioneiro e líder que consolidou a base deste estilo musical com suas composições simples, minimalistas e repetitivas.[9] Seu som se caracteriza por ser rápido e direto, com influências do rockabilly dos anos de 1950, do surf rock, das bandas The Velvet Underground e The Stooges, além de bandas de garotas dos anos 1960, como The Shangri-las e Garage.
Em 30 de março de 1974, os Ramones tocaram pela primeira vez,[10] como um trio (Joey, Dee Dee e Johnny). Em 16 de abril do mesmo ano, a banda realizou sua primeira apresentação no bar CBGB, que se tornava o refúgio do rock underground nova-iorquino da época. Ao longo de seus 22 anos de existência, os Ramones totalizaram 2 263 apresentações ao redor do mundo.[4] O último show foi realizado em Los Angeles, Califórnia, em 6 de agosto de 1996.
Em 2 de março de 2002, a banda foi incluída no Salão da Fama do Rock and Roll, em 2004 a revista Rolling Stone elegeu as cem maiores personalidades dos primeiros cinquenta anos do rock, ficando os Ramones em 26º lugar e em 2011 a banda recebeu o prêmio Grammy Lifetime Achievement Award, que premia o artista por toda a sua obra.
Históriaeditar
Formação e primeiros passoseditar
O embrião dos Ramones começou a gestar-se em Forest Hills, um bairro de classe média do Queens, Nova York, onde viviam todos os seus membros fundadores. A esta altura Jeffrey Hyman era um adolescente desempregado, filho de um casamento que havia terminado em divórcio, que passava seu tempo tocando bateria e colecionando discos, enquanto sua mãe tentava lhe colocar na cabeça o interesse pela pintura e seu pai lhe pedia que seguisse com seu negócio de caminhões.[11] Jeffrey sofria de um transtorno obsessivo compulsivo, no que resultou em seu ingresso em um centro psiquiátrico.[12]
John Cummings havia sido aluno de uma academia militar e, como amigo de infância de Jeffrey Hyman, tentou formar uma banda com ele e com outro amigo. Ao fim dos anos 1960 fundou uma banda de garagem, chamada Tangerine Puppets.
Anos 1971–1980editar
CBGB, casa noturna na qual os Ramones iniciaram sua carreira junto a bandas como Television, Blondie, Patti Smith e Talking Heads.
Quando Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. Batizaram a banda de Ramones, e todos passaram a utilizar o sobrenome "Ramone" , como se fizessem parte de uma família. Na verdade tratava-se de uma brincadeira com o fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de "Paul Ramon".[13]
Nos primeiros ensaios, os Ramones tentaram tocar músicas de outras bandas, mas não conseguiram. Então decidiram escrever suas próprias composições. "I Don't Wanna Walk Around With You" foi escrita no primeiro ensaio. Depois eles escreveriam "I Don't Wanna Get Involved With You", "I Don't Wanna Be Learned", "I Don't Wanna Be Tamed" (o título era a letra inteira, mas Joey cantava "timed" no lugar de "tamed") e "I Don't Wanna Go Down to the Basement". Eles não haviam escrito nenhuma música "positiva" (isto é, sem as palavras "I Don't Wanna", que significam "eu não quero") até surgir a música "Now I Wanna Sniff Some Glue". Em seguida, "It's a Long Way Back to Germany", "Blitzkrieg Bop", "I Don't Care" e "Babysitter" foram adicionadas ao repertório.
Após os ensaios ficou claro que Dee Dee tinha dificuldade para tocar baixo e cantar ao mesmo tempo, assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo.[14] A banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey e que procurariam um novo baterista. Fizeram diversos testes no pequeno estúdio Performance Studio, onde trabalhava um velho amigo dos integrantes, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi pegava as baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da banda, e, como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones seria o próprio Erdelyi. Ele adotou o nome Tommy Ramone e entrou para o grupo.
O primeiro show dos Ramones foi feito no Performance Studios, em 30 de março de 1974. Logo a banda passaria a fazer shows na casa noturna CBGB's, integrando uma cena "underground" composta por bandas como Blondie, Television, The Cramps, Talking Heads, The Voidoids e The Patti Smith Group.
Em 1975, conseguiram um contrato de cinco anos com a gravadora Sire Records. Seu primeiro LP, Ramones, lançado em 1976, foi o primeiro disco de punk rock da história,[carece de fontes] inaugurando o estilo com catorze músicas rápidas e curtas — a duração do álbum é de pouco mais de 29 minutos. A banda começou a fazer shows nos Estados Unidos para divulgar o álbum. Na Inglaterra, foi lendário seu primeiro show, realizado em Londres, em 4 de julho de 1976, apoiando os veteranos sessentistas dos Flamin' Groovies, que eram a banda principal no show. Enquanto isto, em Sheffield, estavam presentes os integrantes de bandas que ainda estavam dando seus primeiros passos, como The Clash, em seu primeiro show, e Sex Pistols,[15] que compartilhavam com os Ramones as influências musicais de Stooges, MC5 e New York Dolls.
O ano de 1977 foi intenso para os Ramones. Lançaram Leave Home e Rocket to Russia, excursionaram por toda a América do Norte, tocaram com Iggy Pop e visitaram a Europa no meio e no final do ano. Nesta tour britânica de final de ano, registraram quatro shows para lançar um futuro álbum ao vivo. No show da virada de ano, tocaram no Rainbow Theatre juntamente com os Rezillos e Generation X. Gravado em 31 de dezembro de 1977, It's Alive — que só seria lançado em 1979 — continha 28 faixas englobando os três primeiros discos. Foi o último registro do baterista Tommy na banda, que em 1978 saiu do grupo, por não gostar das longas turnês que a banda vinha fazendo. No seu lugar chamaram o ex-baterista do The Voidoids, Marc Bell.
Bell, agora Marky Ramone, entrou na banda no começo de maio e em algumas semanas já estava gravando o álbum Road to Ruin com o grupo. Seu primeiro show, em 29 de junho, foi após a gravação do disco. Contendo músicas mais longas que os discos anteriores, lançaram um disco com apenas doze faixas.
Os Ramones fizeram 154 shows para divulgar seu quarto álbum, Road to Ruin, em 1978. Nesse ano, o novo baterista Marky se firmaria no quarteto. Em dezembro começaram as filmagens de Rock 'n' Roll High School, uma película dirigida por um clássico diretor de filmes de classe B. A trilha sonora do filme foi lançada em 1979, assim como o disco ao vivo It's Alive. Como recebiam muito pouco dinheiro durante a gravação do filme em Los Angeles, tinham que fazer shows nas cidades próximas para pagar a conta do hotel. Mas no meio dessa correria, conheceram o homem que remixou duas músicas dos Ramones para o filme e que viria a produzir o próximo álbum da banda.
A trilha sonora desta comédia adolescente norte-americana tinha vários artistas, entre eles MC5, Devo, Eddie and the Hot Rods, Chuck Berry e os Ramones, que apareciam com duas versões de "Rock 'n' Roll High School". Trazia ainda músicas ao vivo da banda, de um show de sete músicas dos álbuns anteriores e outra música inédita chamada "I Want You Around", que aparece tanto na trilha sonora do filme como na coletânea All The Stuff (And More!) Volume 2.
Anos 1980–1990editar
Ramones em Oslo, 1980.
No início da década de 1980, conflitos começaram a provocar tensão na banda. Até então Joey tinha pouca participação na composição das músicas — que ficavam praticamente a cargo de Johnny e Dee Dee — mas nessa época ele passaria a ter um papel mais importante nos bastidores.[16]
End of the Centuryeditar
Em uma tentativa de alcançar o sucesso comercial, a gravadora e os Ramones havia chamado o produtor Phil Spector para produzir o próximo disco da banda. Spector se tornou famoso na década de 1960 produzindo discos de bandas como The Ronettes e Crystals, e na década de 1970 produziu diversos discos da carreira solo dos ex-Beatles John Lennon e George Harrison.
1981: Pleasant Dreamseditar
Desde a saída de Tommy, a banda estava sem um líder. Johnny se tornou o líder dos Ramones, pelo menos na questão dos negócios e da administração do dinheiro. Em relação às músicas, Joey e Dee Dee ainda eram os principais compositores. Lançaram então Pleasant Dreams, o primeiro disco em que os Ramones não apresentavam uma versão cover. Também foi o primeiro no qual não apareciam na capa. E foi a partir deste álbum que os créditos das músicas vieram assinadas pelos autores específicos, e não por toda a banda. Pleasant Dreams apresentava sete canções de Joey e cinco de Dee Dee.
1983: Subterranean Jungleeditar
 Ramones durante show em 1983.
O resultado do álbum Pleasant Dreams deixou os Ramones infelizes.[carece de fontes] O álbum seguinte, Subterranean Jungle, foi diferente. Johnny Ramone, que chefiava a parte burocrática da banda, não compunha nada. Johnny recebeu os créditos como coautor de "Psycho Therapy" mas na verdade foi Dee Dee quem escreveu aquela música inteira.[carece de fontes] Se no disco anterior não gravaram nenhum cover, desta vez abriram o álbum com duas versões e no lado B ainda havia mais uma.
Já o problema do baterista Marky com o álcool tinha ficado intolerável[carece de fontes] a ponto de ele faltar a shows, sendo que em Cleveland faltou duas vezes, até acabar por sair dos Ramones no final das gravações de Subterranean Jungle para se tratar em uma clínica de reabilitação de álcool e drogas. Durante a conclusão do álbum estavam à procura de um novo baterista. Tentaram com Billy Rogers, que tocou com The Heartbreakers. Foi Billy quem gravou a bateria de "Time Has Come Today". Mas Billy acabou não ficando na banda. O escolhido foi Richard Reinhardt que se tornou Richie Ramone no dia 13 de fevereiro de 1983. Além de cantar o refrão de "Outsider" — semelhante ao que tinha feito em "53rd & 3rd", do primeiro álbum da banda —, foi neste disco que Dee Dee começou a cantar algumas música de sua autoria. "Time Bomb" foi a primeira música com Dee Dee como vocalista principal.
Na época dos álbuns Subterranean Jungle, Too Tough to Die e Animal Boy, os Ramones contavam com um segundo guitarrista convidado, chamado Walter Lure, que duelava com Johnny Thunders na banda The Heartbreakers.
Too Tough to Dieeditar
De agosto a dezembro de 1983 os Ramones ficaram sem tocar ao vivo. Foi o período mais longo em que a banda ficou sem fazer shows, devido a internações hospitalares de Joey e Johnny. Na noite do dia 15 de agosto, o guitarrista estava num bar e viu uma garota bêbada. Johnny ofereceu assistência à garota, mas em troca recebeu socos, chutes e pontapés na cabeça pelo suposto namorado da bêbada. Houve boatos sobre a necessidade de uma cirurgia no cérebro como consequência da briga, mas Joey desmentiu esta informação, declarando que a extensão das lesões de Johnny foram gravemente exageradas pela mídia. O vocalista, por sua vez, ficou apenas uma semana internado por conta de uma infecção no pé.[17]
Johnny esteve entre a vida e a morte. Após a recuperação do guitarrista, os Ramones começaram a sair juntos novamente, e também resolveram sair em turnê sem namoradas ou esposas. Além disso, resolveram fazer um álbum mais pesado e sem a preocupação de emplacar um hit. Chamaram Ed Stasium e Tommy para a produção. O primeiro álbum com o baterista Richie se chamaria Too Tough to Die, nome da terceira música do álbum. Too Tough To Die ("Muito durão para morrer", em português) foi uma homenagem que Dee Dee fez a Johnny.
Too Tough to Die foi o primeiro dos três álbuns que o baterista Richie gravou. Das doze faixas do álbum, uma tinha sido composta por Richie e duas por Joey — uma deles, "Dangers Of Love", foi a primeira coautoria de Daniel Ray. No restante, Dee Dee era autor ou coautor, juntamente com Johnny.
Animal Boyeditar
No meio de 1985, Joey e Dee Dee se juntaram ao ex-baixista dos Plasmatics, Jean Beauvoir, no intuito de escrever e gravar uma música chamada "Bonzo Goes to Bitburg", um protesto contra a visita do então presidente Ronald Reagan ao cemitério de guerra localizado em Bitburg, Alemanha, onde se encontravam sepultados vários corpos de altos cargos da SS Nazista.
A música foi lançada apenas no Reino Unido, no formato doze polegadas, tendo "Dangers Of Love" e a até então inédita "Go Home Ann" no lado B. A música foi reintitulada "My Brain Is Hanging Upside Down" quando apareceu no álbum Animal Boy, de 1986.
Animal Boy foi o nono álbum de estúdio dos Ramones e foi lançado em maio de 1986. O disco abria com a segunda composição de Richie para os Ramones: "Somebody Put Something in My Drink", que foi inspirada em um incidente verdadeiro, quando alguém teria "deixado cair" um ácido na gim tônica do baterista.[carece de fontes] Joey Ramone contribuiu em apenas duas faixas além de "Bonzo Goes to Bitburg".
Assim como "Eat the Rat", "Love Kills" era cantada por Dee Dee. "Love Kills" foi um tributo a Sid Vicious e foi escrita para o filme "Sid and Nancy", mas acabou não sendo incluída na trilha sonora da película. No último show dos Ramones, em 1996, Dee Dee (já fora da banda) foi convidado para cantar "Love Kills" e o fez à sua maneira, cantando desafinando, fora de ritmo e também deixando de cantar certas partes da letra.
Halfway To Sanityeditar
 Ramones em São Paulo, Brasil em 1987
Halfway to Sanity foi lançado em 1987, ainda com Richie empunhando as baquetas. Não apresentava (assim como os dois álbuns antecessores) nenhum cover. Dee Dee foi quem escreveu a maioria das faixas, algumas ("I Wanna Live" e "Garden of Serenity") co-escritas com o produtor Daniel Rey. Rey era guitarrista do Shrapnel, uma pequena banda punk de Nova Jérsei que abriu vários shows dos Ramones. Daniel Rey também trabalhava como produtor e tornou-se amigo de Joey.
A primeira parceria de ambos surgiu no álbum Too Tough to Die. Em Halfway to Sanity, os Ramones queriam se auto-produzir e chamaram Daniel Rey para comandar a empreitada. Dee Dee continuou compondo seus hardcores como "I Lost My Mind" e "Weasel Face", mas só fez as vozes principais em "I Lost My Mind". Johnny e Dee Dee escreveram "Bop 'Til You Drop". Richie, compôs duas ("I'm Not Jesus" e "I Know Better Now"). Joey continuava contribuindo com poucas: "A Real Cool Time" e "Bye Bye Baby", que foi a música mais longa da banda, com 4 minutos e 33 segundos.
Halfway to Sanity trazia uma convidada especial: Deborah Harry, do Blondie, que fez vocais de apoio em "Go Lil' Camaro Go".
A saída de Richieeditar
Richie foi baterista dos Ramones durante quatro anos e meio e fez cerca de quatrocentos shows. Tocando inclusive em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando a banda visitou o Brasil pela primeira vez no começo de 1987. Enquanto ramone, Richie compôs quatro músicas, uma delas chamada Somebody Put Something In My Drink, que se tornou uma das mais clássicas do quarteto. Richie também fazia backing vocals em shows e nos álbuns. Muitos dizem que o estilo dele tocar bateria não combinava com o básico três acordes da banda.
Richie gravou Halfway to Sanity, mas um pouco antes do lançamento do álbum deixou a banda, sem aviso prévio. Mais desagradável foi a maneira pela qual o baterista saiu do grupo. As coisas estavam indo relativamente bem, até que de uma hora para outra Richie terminou com sua antiga namorada, encontrou outra e repentinamente se casou com a nova garota, uma milionária. Richie achava que os Ramones queriam expulsá-lo da banda, o que não era verdade. A esposa do baterista apareceu em uma limusine, na saída de um show dos Ramones, e ela mesma disse ao empresário da banda que Richie estava deixando o grupo. Richie entrou na limusine e nunca mais seria visto por nenhum ramone ou outra pessoa ligada à banda, mesmo tendo sido procurado diversas vezes. O pouco que se soube é que o ex-baterista trabalhou de golf caddie em Los Angeles, no começo dos anos 1990, e como recepcionista de um hotel em alguma cidade dos Estados Unidos. Hoje em dia é um empresário bem sucedido e toca com uma orquestra nos Estados Unidos e na Europa. Recentemente, em setembro de 2007, entrou com um processo contra a Apple Inc. e a Walmarck por venderem músicas suas (tocadas pelos Ramones) sem autorização prévia ou direitos autorais.
Richie compôs duas faixas em Halfway to Sanity. O hardcore I'm Not Jesus e I Know Better Now.
Elvis Ramoneeditar
Richie deixou a banda no dia 14 de agosto. Cinco shows foram cancelados às pressas. Pressionados por perder um baterista nas vésperas de lançar um novo álbum, em menos de 24 horas a banda chamou o fã da banda Clem Burke, baterista do Blondie e Chequered Past. Clem receberia o nome artístico de Elvis Ramone e fez algumas fotos promocionais para o novo álbum — inclusive uma dessas fotos é uma das mais publicadas em toda história do quarteto — e, no dia 28 de agosto, fez seu primeiro show com os Ramones.
No dia seguinte, Burke fazia o segundo e último show como baterista da banda. Os dois shows com ele foram um desastre; mesmo interessado, o estilo com que ele tocava bateria não tinha nada a ver com os Ramones. O tempo dobrado nos chimbais era algo totalmente estranho para alguém acostumado com a batida bem menos rígida do Blondie.
Mesmo custando a acreditar na recuperação do ex-alcoólatra Marky, a banda resolveu marcar um ensaio para ver como o ex-baterista se sairia. Uma música bastou para Johnny e Joey ouvirem o que achavam que os Ramones deveriam soar sempre. Uma semana após a tentativa com Burke, Marky estava de volta aos Ramones. Cinco dias depois (no dia 4 de setembro) ele faria seu retorno e nenhum show teve que ser cancelado.
O retorno triunfal de Marky, em 1987, foi marcado por uma agenda cheia de shows pelos Estados Unidos e pela Europa — também pela gravação de uma música nova de Joey chamada Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight), que foi lançada na Inglaterra como lado B do single de I Wanna Live; e pela gravação de um show no Ritz que seria usado para o vídeo de I Wanna Live.
Brain Draineditar
Entre 1987 e 1988, os Ramones estavam sendo reconhecidos como uma banda realmente muito importante. Animal Boy e Halfway to Sanity eram citados como álbuns do ano. Não tocavam nas rádios, não apareciam na MTV mas eram mainstream do mesmo jeito. Músicos de bandas consolidadas ou emergentes citavam os Ramones como sua maior influência. Dee Dee lançava seu primeiro registro solo, "Funky Man", um doze polegadas no qual mostrava um rap inspirado em Run DMC, L.L. Cool J, Beastie Boys e Suicidal Tendencies.
No vídeo de I Wanna Live, Joey vestia uma camiseta do grupo punk metal Corrosion of Conformity. No vídeo de I Wanna Be Sedated (que fizeram para divulgar a coletânea Ramones Mania) Dee Dee vestia outra do Motörhead. Circulavam livremente e eram respeitados nas cenas do punk rock, hardcore, hard rock, heavy metal e rap. Os Ramones eram uma banda universal e assim fizeram um show para dois mil surfistas de 64 países num campeonato mundial de surf em Porto Rico.
Foi neste clima que, em maio de 1988, foi lançado Ramonesmania, uma compilação de trinta músicas englobando todos os dez álbuns que já tinham gravado. As poucas raridades ou novidades eram Sheena Is a Punk Rocker, Howling At The Moon e Needles and Pins em versões singles, uma gravação inédita de Rock and Roll High School e um respeitável cover para uma canção de 1969 de uma obscura banda chamada 1910 Fruitgum Company, para promover o lançamento de Ramonesmania, foi lançado o clipe da música "I Wanna Be Sedated", de 1978, do álbum Road To Ruin.
Stephen King sempre foi um grande fã dos Ramones. Certa vez, em 1984, promoveu um show em sua cidade natal no estado de Maine com Ramones e Cheap Trick. Em 1989, Dee Dee Ramone e Daniel Rey escreveram Pet Sematary, música que seria o nome e o tema de um novo filme de Stephen King (cujo nome é Cemitério Maldito no Brasil). Um pouco antes do lançamento do seu décimo primeiro álbum de estúdio, os Ramones lançaram "Pet Sematary" como single (no lado B, "Sheena Is a Punk Rocker", que também fazia parte da trilha sonora). Prevendo que a música seria um grande hit, trataram de gravar um vídeo que foi rodado em uma noite de lua cheia em um cemitério de Nova Iorque, com participações de Debby Harry, Chris Stein, Daniel Rey, Andy Shernoff e Cheetha Chrome dos Dead Boys.
Brain Drain apareceu em maio de 1989 e recebeu a produção de Bill Laswell. Foi o primeiro álbum após a volta do baterista Marky. Das doze faixas (seis compostas por Dee Dee), a primeira de cada lado se destacava: I Believe In Miracles abrindo o disco e Pet Sematary, a primeira do lado B. Depois de três álbuns de estúdio sem covers, ressuscitaram Palisades Park, de 1962. As demais faixas apresentavam parcerias com o Dictators Andy Shernoff, Johnny, Marky e Daniel Rey.
Fechando o álbum, quatro músicas de Joey Ramone, entre elas Merry Christmas, que já tinha aparecido no lado B de I Wanna Live; e Can't Get You Outta My Mind, música que já tinha sido gravada numa demo do começo da década de 1980, no álbum Pleasant Dreams.
A saída de Dee Deeeditar
Brain Drain foi lançado em maio de 1989; "Pet Sematary" já era vídeo e estava começando a tocar com frequência nas rádios comerciais e na MTV. Parecia que finalmente os Ramones teriam o merecido sucesso comercial. Mas após o término de uma turnê americana, Dee Dee resolveu sair da banda. Seu último show foi na cidade californiana de Santa Clara, no dia 5 de julho de 1989.
De 1984 até 1989, Dee Dee permaneceu praticamente longe das drogas pesadas e procurou ajuda em organizações como Alcoólicos Anônimos ou Narcóticos Anônimos, sempre com a ajuda de sua esposa Vera. Após gravar Brain Drain, em que parecia estar totalmente envolvido, parou de tomar os seus medicamentos, terminou o seu casamento de dez anos com Vera e depois abandonou os Ramones na turnê de Brain Drain.
Havia a pressão de intermináveis turnês, gravações e músicas a escrever. Realmente seu destino era a vida junkie. Mesmo quando estava praticamente "limpo", de uma forma ou de outra a sua personalidade obsessiva vinha à tona. Teve uma fase em que a sua coleção de armas ficou extremamente numerosa; teve outra fase na qual colecionava relógios e usava duas em um pulso e três em outro. Suas dezenas de tatuagens foram feitas em pouco tempo, para nunca mais se tatuar. Como não estava de corpo e alma nos Ramones, abandonou a banda. Com Dee Dee era tudo ou nada. Mas o que ele queria mesmo era liberdade, nem que isso significasse uma volta ao vício em heroína, o que culminaria com sua morte por overdose, em 2002.
Após a saída dos Ramones, Dee Dee passou a gravar rap e passou a usar Dee Dee King como nome artístico. Lançou várias músicas e CDs, porém com pouca aceitação do público. Mesmo fora da banda, continuou ajudando na composição das letras das músicas e algumas vezes na organização de shows.
C.Jay Ramoneeditar
 C.Jay Ramone
Com a saída de Dee Dee, os Ramones remanescentes trataram de marcar uma audição para arranjar um novo baixista. Nem passou pela cabeça deles que a banda deveria encerrar as atividades. Mesmo Dee Dee sendo a alma dos Ramones e o principal compositor, eles queriam e deveriam prosseguir. Os testes para um novo baixista foram constrangedores. A maioria dos candidatos compareceram à audição para ver Johnny e Joey de perto. Depois de inúmeras audições, chegou-se à conclusão de que o primeiro candidato era o mais interessante: Christopher Joseph Ward, de 24 anos, tocava bem, tinha estilo próprio e não imitava Dee Dee. Logo recebeu o apelido de C.Jay Ramone.
A primeira apresentação, em 4 de setembro de 1989, em um programa de TV foi um desastre. O batismo de fogo foi no dia 30, na Inglaterra. Um dos principais shows que C.J. fez foi Loco Live, gravado em Barcelona, na Espanha.
Anos 1990: o final do grupoeditar
Joey começou um demorado e trabalhoso, porém bem sucedido, processo de abandono das drogas. Em 1990, parecia um tornado, de tão ativo e intenso. Promovia festas, discotecava em clubes, aparecia em programas de rádio e TV, fazia jam sessions com a nata do rock nova-iorquino, conduzia painéis de discussão anticensura, entre outras causas como aids, ecologia, direitos animais e desemprego.
Agora Joey era visto como um rock star essencial e de espírito elevado. Ainda arranjava tempo para gravar dois vídeos novos: Merry Christmas' e I Believe in Miracles; além de compor várias músicas novas. Mas ainda não era hora dos Ramones lançarem um álbum inédito. Trataram de compilar os dois primeiros discos em um duplo e colocar umas faixas inéditas. All The Stuff (And More!) Volume 1 trazia duas músicas ao vivo, duas em versão demo (I Can't Be e I Don't Wanna Be Learned/I Don't Wanna Be tamed) e a música que entrou no lugar de Carbona Not Glue (Babysitter) na versão britânica do Leave Home.
No ano de 1990, foi lançado "Lifestyle of the Ramones", uma compilação de todos os vídeos que a banda tinha feito, até a data.
Em 31 de maio de 1990, "All The Stuff (And More!) Volume 2" foi lançado. O disco duplo trazia na íntegra "Rocket To Russia" e "Road To Ruin" e mais 4 faixas inéditas. Eram elas: I Want You Around (versão original), Yea Yea, I Don't Want To Live This Life Anymore e S.L.U.G.
A década de 1990 começou com Motörhead compondo uma música chamada R.A.M.O.N.E.S. Joey foi quem se sentiu mais honrado com o tributo prestado por Lemmy. Neste ano também foi lançado outro tributo chamado "Gabba Gabba Hey", com vários artistas norte-americanos, entre eles: Keith Morris, D.I., Chemical People, os irmãos Agnew, Jeff Dahl e duas bandas que estavam entre as prediletas de C.J. na época, L7 e Bad Religion.
Em 1991, os Ramones definitivamente eram uma banda universal. Turnês de dez dias na Austrália, dez na Espanha, três dias seguidos em Tóquio, Buenos Aires ou São Paulo começaram a se tornar rotineiras. Os argentinos eram os fãs mais fanáticos da banda. Chegavam a fechar a rua do hotel e promoviam coros de "hey ho let's go" no aeroporto que davam para ser ouvidos pela banda ainda antes desta sair do avião. Em São Paulo, três apresentações cheias na extinta casa de shows Dama Xoc. Numa das noites pós-show, Joey participou de um programa de rádio e escolheu músicas de seus artistas favoritos: New York Dolls, Stooges, Motörhead, MC5, The Who, David Bowie, Jimi Hendrix, AC/DC, Buzzcocks, Blondie, Alice Cooper, Jane's Addiction e temas dos Ramones.
Em Barcelona, os Ramones reservaram duas datas e gravaram Loco Live, o segundo álbum ao vivo dos Ramones. O álbum saiu em duas versões: europeia e americana. A diferença entre as duas era a capa e umas 5 faixas diferentes entre as 33 presentes. Nesta época os Ramones estavam tocando em um ritmo bem acelerado. C.J. fazia backing vocals certeiros e cantava Wart Hog, Marky comandava o chimbal de forma impressionante, Johnny era perfeito na sua simplicidade e Joey, mesmo atropelando frases, mostrava por que era um vocalista soberbo.
Mondo Bizarro foi lançado no dia 1 de setembro de 1992. Com o sucesso do Nirvana e outras bandas alternativas, as portas estavam abertas para os Ramones, que desta vez esbanjavam credibilidade. Mondo Bizarro era esperado por muitos motivos, pois seria o primeiro registro de estúdio após três anos sem Dee Dee Ramone.
O disco abria com Censorshit, música que Joey compôs anos antes e já vinha tocando em algumas aparições solo. Marky colaborou com dois temas pouco inspirados. Johnny não compôs nada e apenas escolheu que música dos The Doors eles iriam tocar; fizeram uma versão caprichada de Take It As It Comes, com Joe McGinty dos Psychodelic Furs nos teclados.
Dee Dee que, não estava mais na banda, colaborou com três temas: o hit do álbum, Poison Heart, e outras faixas brilhantemente cantadas por C.J.: Main Man e Strength To Endure. Poison Heart ganhou o primeiro clip saído de Mondo Bizarro e era uma música que Dee Dee tinha feito numa época em que ele estava tocando com Stiv Bators e Johnny Thunders. Dee Dee vendeu os direitos autorais dessa música para pagar uma fiança, pois estava preso por porte de drogas. Na verdade, Dee Dee continuou compondo para os Ramones porque precisava de dinheiro e agora os Ramones eram uma banda grande e vendia muito bem.
Produzido por Ed Stasium, Mondo Bizarro foi um enorme sucesso comercial na época de seu lançamento. Mondo Bizarro é definitivamente um álbum de Joey Ramone. Joey, que compôs 7 das 13 faixas, estava há dois anos livre das drogas e do álcool e estava levando uma vida 100% saudável, além de ter mergulhado na medicina holística, homeopatia, quiropatia e até mesmo no yoga. O começo dos anos 1990 foi a época mais feliz e criativa do vocalista. Escrevia sobre diversos temas com maestria: censura, política, solidão, fidelidade de seus fãs (It's Gonna Be Alright), temas ramônicos clássicos como Heidi Is A Headcase e Cabbies on Crack; e para fechar o álbum, Touring, originalmente composta por Joey em 81 e que em Mondo Bizarro recebeu uma nova versão.
Mondo Bizarro foi sucesso de crítica e de vendas. Os Simpsons prestaram um homenagem ao quarteto(chamando-os para cantar "happy birthday" para o personagem Sr. Burns) e a gravadora pediu para que os Ramones gravassem mais algumas versões dos anos 1960, para futuro lançamento de um CD, com o cover Take It As It Comes do The Doors no lado A. O projeto se arrastou. A gravadora propôs algumas faixas para a banda "fazer", então cada ramone escolheu as faixas que mais amavam e que gostariam de regravar, e em 1993 foi lançado Acid Eaters. Os Ramones sempre fizeram regravações de músicas antigas e o resultado quase sempre era animador. Desta vez, elaboraram um álbum inteiro com músicas do final dos anos 1960, a época que mais influenciou Joey e Johnny Ramone.
Algumas escolhidas como Substitute, Somebody To Love e I Can't Control Myself já tinham sido regravadas por Sex Pistols, Agent Orange e Buzzcocks respectivamente. Também escolheram faixas obscuras de bandas clássicas como Out Of Time dos Rolling Stones e When I Was Young do The Animals.
Marky sugeriu a inusitada 7 And 7 Is e C.J. escolheu Have You Ever Seen The Rain? do Creedence Clearwater Revival — o baixista estava com prestígio sobrando e ficou responsabilizado por 3 belos vocais em My Back Pages do Bob Dylan, Shape Of Things To Come dos Yardbirds e Journey To The Center Of The Mind dos The Amboy Dukes, faixa que abria o CD.
Apesar da qualidade indiscutível de mais este álbum, Acid Eaters foi um erro comercial. O momento pós-grunge pedia por novas canções ramônicas de punk rock simples e direto, lacuna preenchida comercialmente pelo estrondoso sucesso de bandas novas como The Offspring e Green Day.
A versão normal do álbum encerrava com Surf City dos Beach Boys, já a versão japonesa continha uma décima terceira faixa também dos Beach Boys, intitulada Surfin' Safari.
Apenas em 1994 os outros Ramones ficaram sabendo que o vocalista Joey estava com câncer. Em 95, Joey deixou claro que os Ramones teriam que parar de fazer shows. O vocalista estava ficando cada vez mais cansado e debilitado, afinal não era nada fácil fazer shows longos e intensos, coberto por jaqueta de couro e iluminação forte.
 Show dos Ramones em Mogi Das Cruzes, São Paulo, em 1996
Além da saúde debilitada do vocalista, o grande problema dos Ramones eram os vários anos de tensão e pouca comunicação entre os integrantes. O fim da banda não era oficializado mas comunicaram à imprensa que um último disco seria gravado. Nesse clima, foi lançado ¡Adios Amigos!. O disco abre com um cover inusitado de Tom Waits. Na sequência, três músicas de Dee Dee, sendo que a Makin Monsters for My Friends e It's Not For Me To Know já tinham aparecido num disco solo do antigo baixista.
Joey aparece com apenas duas faixas lentas e brilhantes. Spiderman aparece como faixa escondida e I Love You dos The Heartbreakers são outros dois covers do álbum. Marky compõe Have a Nice Day, a faixa menos inspirada das 13 listadas. Metade do disco é de autoria da parceria Daniel Rey e Dee Dee, sendo que em Born To Die In Berlin o antigo baixista canta o terceiro verso em alemão, numa gravação feita por telefone. C.J. canta em 4 músicas, e estreia como compositor na banda com duas músicas: Scattergun e Got A Lot To Say.
Do lançamento de ¡Adios Amigos! até o fim da banda os Ramones ficaram um ano excursionando e fazendo os últimos shows pelas principais cidades do mundo. No dia 29 de fevereiro gravaram um show em Nova Iorque, que deu origem ao terceiro álbum ao vivo do quarteto: "Greatest Hits Live" - lançado no meio do ano de 96 e que serviu para promover a participação dos Ramones na turnê Lollapalooza. Como o título sugere, Greatest Hits Live trazia as músicas mais famosas do grupo, mas o atrativo principal era o registro ao vivo de faixas de álbuns recentes como: I Don't Want To Grow Up, Strength To Endure, Spiderman, Cretin Family e The Crusher. Além disso duas versões de estúdio enriqueciam o disco: um cover da sessentista Any Way You Want It e uma regravação de R.A.M.O.N.E.S. do Motörhead.
Logo após este show em NYC o Brasil recebeu pela última vez os Ramones em 6 datas emocionantes. Na sequência, o quarteto fez em Buenos Aires o que seria o último show da história do grupo. Mas um convite para participar do Lollapalooza alterou o curso da história. Neste show em Buenos Aires no estádio de River Plate os Ramones tocaram junto com Iggy Pop e Die Toten Hosen para setenta mil argentinos alucinados.
A TV Argentina transmitia ao vivo o espetáculo para todo o país. Antes de Blitzkrieg Bop Joey vai ao microfone e fala "Don't cry for me Argentina". Dee Dee que morava em Buenos Aires na época ficou de fazer uma participação mas esta acabou não acontecendo. Dee Dee chegou ao hotel na hora dos autógrafos, hora de tumulto e confusão, os seguranças não reconheceram o ex-baixista que se sentiu esnobado. Finalmente a produção achou Dee Dee e o colocou dentro da van que os levariam ao local do show. Mas Dee Dee parecia perturbado e simplesmente pulou para fora da van e sumiu.
O último show dos Ramones aconteceu no dia 6 de agosto de 1996 no Palace em Hollywood. Chamaram vários convidados como Eddie Vedder, Lemmy Kilmister, Tim e Lars do Rancid, Chris Cornell do Soundgarden e Dee Dee Ramone. Dee Dee ficou encarregado de cantar Love Kills mas entrou errado na música e esqueceu quase toda a letra. Foi o show de número 2 263 e deu origem ao álbum e ao vídeo We're Outta Here!. Os Ramones eram a epítome de NYC e fizeram o último show em Los Angeles apenas porque Johnny estava se mudando para lá e queria que assim fosse. A ideia inicial era que o último show fosse de graça no Times Square em NYC.
Após esta derradeira apresentação os Ramones ainda receberam uma proposta irrecusável para fazer seus últimos shows na América do Sul. Joey Ramone não aceitou, fato que deixou Marky e Johnny transtornados, afinal esta única semana de shows pelo Brasil e Argentina dariam muito mais lucro do que as seis semanas que fizeram no festival Lollapalooza. Joey sempre foi a alma dos Ramones e para ele, tudo já tinha realmente acabado. Joey estava mais preocupado com seu projeto solo e sua doença (a voz de Joey nas ultimas músicas do último show aparenta cansaço, não demonstrando o mesmo vigor de antes).
A última vez que eles todos se reuniram (exceto Richie) foi em 99 no lançamento da compilação Hey Ho Let's Go, pela Rhino e antes disso, no final de 1997, no lançamento da caixa We're Outta Here.
Anos 2000 - período pós-bandaeditar
Joey, Dee Dee e Johnnyeditar
 Joey Ramone's Place, em Nova Iorque
Desde o fim dos Ramones, Joey lutava contra o câncer linfático e planejava seu disco solo. No final do ano 2000, o câncer deu uma trégua e o vocalista ainda fragilizado finalizava seu álbum junto com Daniel Rey. Mas em dezembro Joey escorregou no gelo da calçada à frente de seu apartamento e quebrou a bacia. A medicação do tratamento foi interrompida para que uma cirurgia fosse realizada e assim o câncer se alastrou. Num domingo de Páscoa, 15 de abril de 2001, Joey Ramone faleceu. A notícia abalou milhares de fãs do mundo inteiro. Os Ramones eram tudo para Joey, ele era um dos símbolos do punk e um dos vocalistas e personagens mais influentes da história do rock e da música.
Com o fim dos Ramones as músicas de Dee Dee não estavam sendo gravadas e em 97 surge o álbum Zonked!/Ain't It Fun, de Dee Dee Ramone. Neste álbum ele assume os vocais e a guitarra, Marky toca bateria, Daniel Rey toca a outra guitarra e produz o trabalho, Barbara arrisca no contra-baixo e canta em três faixas, e há as participações especiais de Lux Interior (The Cramps) e Joey Ramone.
Depois disso Dee Dee parodiou a si mesmo lançando trabalhos menores como Greatest and Latest, The Ramaiz(Marky, Dee Dee e C. J.) e Hop Around. No dia 5 de junho de 2002 foi encontrado morto aos 50 anos em seu apartamento por uma overdose de heroína. Foi pequeno e simples o enterro do baixista. Lá estavam sua mãe, sua esposa Barbara, Tommy, C.Jay, Johnny, Linda (esposa de Johnny), Danny Fields, Legs McNeil, Daniel Rey, Ed Stasium e alguns músicos que tocavam com Dee Dee na época.
Johnny soube que tinha câncer de próstata em 1997 e após uma longa guerra contra sua doença faleceu no dia 15 de setembro de 2004, aos 55 anos. Morreu em Los Angeles ao lado da esposa Linda e de alguns amigos, entre eles Eddie Vedder, do Pearl Jam. Alguns destes amigos participaram da última empreitada de Johnny no rock.
Seu enterro foi em Los Angeles, com participação de músicos e amigos do guitarrista. Desde o fim dos Ramones, o guitarrista se aposentou por completo mas se juntou ao vocalista Rob Zombie para produzir um tributo ao quarteto nova iorquino "We're a Happy Family: A Tribute to Ramones", que foi lançado em 2003 e se destacava de outros tributos ramônicos por trazer muitos artistas famosos do mundo do rock como Metallica, Kiss e U2. Vale lembrar que o encarte desse tributo foi desenhado por Stephen King.
Los Gusanos e Bad Choppereditar
Depois de três anos nos Ramones C.Jay formou os Los Gusanos apenas para se divertir. Neste quarteto C.Jay era o guitarrista e vocalista. Em 1994, a banda lançou seu primeiro EP, com quatro músicas. Após o fim dos Ramones C. Jay se dedicou à banda Los Gusanos que, em 1998, lançou seu primeiro álbum. Problemas com a gravadora, várias trocas de baterista e a saída do guitarrista Ed Lynch foram alguns dos motivos que fizeram com que a banda acabasse, em março de 2000.
C. Jay conheceu Chessa (sobrinha de Marky Ramone) quando ela tinha treze anos, mas apenas quatro anos depois começaram a namorar. Tempos depois moravam juntos no mesmo edifício de Marky e Marion. As coisas iam bem até Chessa engravidar. Se casaram no final dos anos 1990, tiveram dois filhos e, anos depois, se separaram. Na separação, Chessa levou tudo que C. Jay tinha. Ele vendeu tudo por causa do divórcio. Vendeu sua Harley, algumas armas de sua coleção e equipamentos musicais. Até seu disco de ouro do Ramones Mania teve que ser vendido com seu advogado.
Depois disso C. Jay(que agora é chamado de C. Jay Ward) formou o trio Warm Jets e lançou um compacto 7 polegadas. No meio de 2001, a banda mudou de nome para Bad Chopper, chegando a tocar no Brasil em duas datas do mês de setembro do mesmo ano. No Bad Chopper, C. Jay toca contrabaixo e canta músicas na linha dos Ramones e Stooges.
Em setembro de 2001, na casa de shows Hangar 110, em São Paulo, houve o lançamento mundial da banda. Em agosto de 2008, C. Jay esteve novamente no Brasil com o Bad Chopper, desta vez apresentando seu primeiro álbum, o "Bad Chopper".
Marky Ramone atualmenteeditar
Em 1996 quando os Ramones acabaram Marky já estava com seu futuro trabalho engatilhado. Marky Ramone and the Intruders, álbum homônimo, foi lançado no final do mesmo ano. Junto com Skinny Bones fazendo vozes e guitarra, Marky mostrava o mesmo trabalho percussivo cativante da época dos Ramones. Algumas faixas foram compostas e cantadas por Mark Neuman, ex-Sheer Terror. As letras variavam na trilogia cerveja, garotas e ressentimentos. Entre as 13 faixas do álbum uma nova e pouco interessante versão de Anxiety (anteriormente gravada em Mondo Bizarro), um cover de Better Things dos Kinks e 3 Cheers For You, uma homenagem aos sul-americanos, de Brasil, Chile e Argentina. Não coincidentemente, no final de 1996, Marky Ramone e sua nova banda já se apresentavam no Brasil ao lado de Inocentes e Bad Religion.
Os Intruders vieram para o Brasil mais algumas vezes, mudaram de formação, lançaram um segundo e bom álbum produzido por Lars do Rancid e acabaram. Marky depois formou o Marky Ramone Group que depois se tornou Marky Ramone and the SpeedKings, projeto que lançou dois discos. No início de 2001 resolveu se juntar a Jerry Only e Dez Cadena e com eles tocar Misfits, Ramones e gravar o álbum Project 1950. Atualmente, faz shows esporádicos tocando Ramones, participou do filme "Escola do Rock 2" e finaliza um livro intitulado Faith and the Backbeat.
Em meados de 2004, Marky Ramone lançou um DVD com cenas de bastidores das turnês, gravadas com uma câmera amadora pela banda. RAW contém ainda um show gravado em 1980 na Itália e aparições na televisão, contando com aproximadamente cinco horas de material.
Em 8 de outubro de 2004, Tommy Ramone, C. J. Ramone, Elvis Ramone e Daniel Rey fizeram o show "Ramones Beat Down On Cancer" (Ramones contra o Câncer).
Em 2006, Marky Ramone gravou um CD ao vivo com a banda Tequila Baby, em que eles tocam alguns hits dos Ramones, entre eles, Rockaway Beach, Teenage Lobotomy, I Don't Care, Sheena Is a Punk Rocker, Pet Sematary, The KKK Took My Baby Away, I Don't Want You, Beat on The Brat, Poison Heart, I Believe in Miracles e Blitzkrieg Bop. Marky também gravou com os Raimundos.
Atualmente Marky está no Osaka PopStar, que juntou vários ícones do Punk norte-americano, como Jerry Only (The Misfits), Dez Cadena (Black Flag) e Ivan Julian (Richard Hell & The Voidoids). Sempre que pode, Marky passa pela América do Sul fazendo apresentações.
Integrantes
Influências da banda
Discografia
Concertos no Brasil
Ver também
Referências
Ligações externas
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gaelcastr · 1 year
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PREPARE TO GET STARSTRUCK! Acabamos de ver GAEL CASTTRO passando pelo tapete vermelho! Com seus TRINTA E UM anos, ele é um CANTOR, COMPOSITOR, MULTI-INSTRUMENTISTA conhecido pelos seus fãs por ser muito OTIMISTA E CARISMÁTICO, embora há quem diga que nos bastidores ele possa ser bastante ARROGANTE E INFANTIL. Você ouviu o que os tablóides andam dizendo sobre ele? Não? Ah, eu te conto! Estão dizendo que ELE ENGRAVIDOU UMA EX-NAMORADA! Será que isso é verdade? Hm… esperamos que não comprometa os seus futuros projetos porque realmente gostamos de vê-lo no topo!
INFOS BASICAS
Nome. Gael Pereira Castro.
Data de Nascimento. 16/08/1991 (31 anos).
Lugar de nascimento. Rio de Janeiro, Brasil.
Astrologia. Sol em leão, ascendente em sagitário, lua em cancer.
Orientação sexual. Heterossexual.
Identidade de gênero. Homem cis (ele/dele).
Inspiração Musical. Shawn Mendes.
FC. Chay Suede.
PROJETOS COMO CANTOR
Handwritten (2015)
Illuminate (2017)
Gael Castro (2018)
Wonder (2020)
PROJETOS COMO ATOR
Brianna Santana (2008, paródia de Hannah Montana): Gael interpretou Jamie.
Lemon Mouth (2011, paródia de Lemonade Mouth): Gael interpretou Charles Duarte.
BIOGRAFIA
Gael nasceu na Zona Sul do Rio de Janeiro. Com um pai produtor compositor e apaixonado pela musica nacional, o filho foi criado basicamente dentro da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro. Ainda criança dava para ver a aptidão musical do garoto, já que conseguia aprender a maioria dos instrumentos de forma invejável.
Sua fama começou no YouTube, tendo sucesso com vídeos onde fazia versões de músicas gringas em pagode. Sua carreira deu uma guinada em 2007, quando um agende de um famoso canal de TV que estava atrás de colocar mais diversidade nos programas teve contato com o seu canal no YouTube. Logo Gael estava embarcando em um avião para Los Angeles, onde faria uma participação especial na série adolescente mais famosa da época, Brianna Montana.
Quando seu contrato com a emissora terminou, ele embarcou na carreira solo como musicista, adquirindo prêmios e reconhecimento internacional.
PERSONALIDADE
Gael é conhecido por ser uma pessoa divertida e leve de estar por perto. Ele está sempre animado e de bom humor, aquela pessoa que acorda cedo com um sorriso no rosto podendo até irritar algumas pessoas, mas ele não consegue evitar. Em 2007, quando chegou em Hollywood, tinha até uma inocência perante a industria, ainda não estava acostumado com a sua vida sendo vigiada o tempo todo e por isso acabou criando uma fama de boylixo logo no inicio por causa de uns erros que cometeu. Tenta não dar muita atenção pra isso, pois ele e as pessoas intimas suas sabem que esse rótulo não é bem verdade e muita coisa foi apenas a narrativa que a mídia escolheu. Ainda assim, ele tem seus defeitos, é extremamente arrogante, infantil, inconsequente e muitas vezes se sente intocável, coisas que refletem nas festas que frequenta regadas de álcool e drogas que muitas vezes escapam para as redes de fofoca e só ajuda a compor sua fama. A verdade é que Gael é o tipo de pessoa que não faz mal a ninguém, não de propósito, pelo menos, com um otimismo radiante e muito carismático, faz amigos por qualquer lugar em que passa.
HEADCANNONS
Para conseguir sucesso internacional, ele deixou sua origem no samba um pouco de lado, sendo essa uma idéia de seu produtor. Gael ainda pretende voltar para o samba um dia, mas quer ter um lugar mais consolidado em Hollywood primeiro. Ainda assim, semanalmente faz uma live tocando samba para lembrar aos fãs que o estilo ainda não foi esquecido.
É apaixonado pela sua cachorra chamada Alcione, uma Chow-Chow preta.
É conhecido por tocar todos os instrumentos que são usados nas suas músicas, fazendo a gravação de cada um por vez. Só usa outros instrumentistas em seus shows, pois acha que o som fica melhor se tocado ao vivo.
Sabe tocar violão, guitarra, baixo, violino, flauta, piano, gaita e literalmente qualquer instrumento de percussão.
Por mais que pareça contraditório com o seu estilo de vida, Gael é extremamente católico. Vai a missa pelo menos uma vez ao mês e nunca sai de casa com o terço que sua vó lhe deu.
Sempre carrega um pandeiro na mochila/bolsa caso surja a oportunidade de tirar uma onda.
WANTED CONNECTIONS
baby momma. um ex-namorico que gael teve está gravida, e mesmo antes de falar com ele sobre a possibilidade de ser o pai da criança, foi a mídia divulgar a noticia. gael não negou nem afirmou nada publicamente, está esperando a possibilidade de fazer um teste de dna.
ex namorada. ficaram juntos por uns 3 anos, essa foi a única mulher que gael realmente amou. ainda tem sentimentos por ela e fica mexido toda vez que se encontram, sendo MUSE a única mulher que consegue fazer com que a sua máscara de galã caia. como começaram, terminaram e como está a relação deles agora pode ser decidido com u player.
casinhos atuais. (2/3) que gael é mulherengo, todo mundo sabe. sempre mantém uma média de três mulheres que está se envolvendo atualmente, mas sem nenhuma intenção de chegar a namorar ou assumir alguma delas na mídia. isso tudo é deixado a claro para elas, já que não tem intenção de ser babaca com ninguém, por mais que as vezes a fofoca vaze diferente.
@celenc começaram a flertar em festas meio como uma brincadeira, que evoluiu para uma ficada e agora se tornou algo recorrente. qualquer evento que os dois estiverem presentes, vão acabar escapando da multidão para algum lugar mais reservado quase como um ciclo vicioso, mas é tudo brincadeira.
@tiettando se conhecem de anos, sempre apoiaram a carreira um do outro e agora com uma parceria lançada, é claro que boatos sobre envolvimento entre gael e tietta sempre existiram e seria mentira dizer que eles não são verdadeiros, os dois mantém uma relação de amigos com benefícios.
ex casinhos. (3/?) por mais que só tenha tido uma namorada oficialmente, teve muitos outros envolvimentos desde que chegou em LA. a relação dos dois e se o caso chegou a aparecer na mídia ou não fica para ser decidido com us players.
@glmoregrl (2008) tinha acabado de fazer sua estréia em brianna montana quando a produtora sugeriu que gael chamasse angel pra sair. uma garota bonita como aquela, ele não viu porque não aproveitar a oportunidade. logo que começaram a sair, as revistas teen viviam postando fotos deles e a disney os fez assinar um contrato que manteriam um relacionamento de pelo menos um ano para fins midiáticos. por mais que aquilo parecesse meio estranho, imaginou ser algo normal em hollywood e inocentemente aceitou. porém, como um adolescente vivendo pela primeira vez o glamour de los angeles, ele logo se cansou de angel. no mesmo dia em que o contrato acabou ele mandou uma mensagem para ela dizendo que queria terminar e no dia seguinte já estava nas páginas de fofoca que gael castro tinha sido visto aos beijos com outra mulher. na época ele ficou muito mal falado como boylixo, e hoje em dia reconhece que realmente foi.
@taliasfm (2015-) gael e talia tem o famoso relacionamento on/off, isso porque são duas pessoas que não se fazem bem e sabem disso, mas mesmo assim acabam caindo nos mesmos maus hábitos. quando estão juntos, a relação deles é basicamente baseada em drogas, álcool e festas, algo que não é saudável para nenhum dos dois. era ele que estava com talia quando ela foi internada a força pelos seus avós, coisa da qual em sua opinião era completamente desnecessária e foi ele que a ajudou a organizar a festa quando ela saiu. muitos fãs o culpam até hoje por isso, por mais que talia já usasse drogas muito antes de conhece-lo, enquanto outros romantizam mais do que deveria a relação tóxica dos dois.
@corneliarn (2019) gael sempre deixou claro que não queria nada sério, pelo menos era isso que suas palavras diziam. porém, seu discurso era contraditório com suas ações, já que enquanto estavam juntos passavam basicamente o dia inteiro lado a lado. não é que ele não gostasse dela, mas não era reciproco com a intensidade que cornelia gostava dele. talvez ele tenha estendido essa relação mais tempo que devia e com pouca consideração com os sentimentos dela.
união brazuca. (1/?) sempre fica animado quando conhece alguma outra celebridade brasileira que faz sucesso internacional, ou mesmo quando está começando a se aventurar em terras estrangeiras. alguns não passam de uma ajuda na divulgação e dicas de carreira, outros se tornam amigos intimos.
@tiettando gael amou a música de tietta logo no primeiro álbum e não esperou para divulgar nas suas redes sociais. assim que teve uma oportunidade de ir para o rio de janeiro, não esperou para mandar uma mensagem a ela afim de conhece-la e os dois se tornaram bons amigos. ele deu todo o apoio na sua jornada para música internacional e está sempre divulgando seus novos lançamentos, chegando a fazer uma música juntos agora.
os maus elementos. (2/?) fama e dinheiro podem subir a cabeça de qualquer um, com gael não foi diferente. logo que começou a fazer sucesso na carreira solo passou a se sentir invencível, o que o levou ao álcool, drogas e até algumas passagens na polícia. esse é o grupo de amigos que gostam de fazer as mesmas coisas, se tornando más influencias um para o outro.
@ceciwhite os dois tem uma amizade meio 8 ou 80. quando estão juntos, são os melhores amigos, não se desgrudam, podem ser vistos em parceria em todas as festas. mas basta um incomodo pequeno acontecer pra fazerem um escarcéu. brigam feito crianças e prometem nunca mais olhar um na cara do outro, mas assim como crianças isso nunca dura muito tempo e logo já estão juntos de novo na próxima festa.
@ahininyourarea a amizade é recente, mas já está dando o que falar no fandom do beast boys e arrecadando haters para gael. isso porque o brasileiro tem estado presente até demais nessa nova fase de rebeldia de i.n, sendo considerado uma má influência para o idol.
concorrência. (1/4) por terem um estilo de música parecido, essas pessoas se tornaram concorrências diretas de gael, chegando até a disputar os mesmos prêmios. ele não necessariamente os odeia, mas sente uma competição muito forte, impedindo de ter qualquer interação cordial.
@huntsearsnod
parcerias. shawn mendes tem diversos feats em sua música. se o seu personagem tem como inspiração musical algum desses artistas, podemos pensar sobre como foi essa parceria e qual é a relação deles.
inspiração musical com anitta ft. jão: pilantra - 2023
inspiração musical com ashworth: treat you better (remix) - 2016
inspiração musical com astrid s: air - 2015
inspiração musical com camila cabello: i know what you did last summer - 2015 ; señorita - 2019 ; the christmas song - 2020 - @danieladiaz
inspiração musical com camilo: kesi - 2021
inspiração musical com ed sheeran: diversos - @dalgli3sh
inspiração musical com gryffin: i can't have you (remix) - 2019
inspiração musical com jessie reyez: youth (remix) - 2018
inspiração musical com julia michaels: like to be you - 2018
inspiração musical com justin bieber: monster - 2020
inspiração musical com KAYTRANADA: where were you in the morning? (remix) - 2018
inspiração musical com khalid: youth - 2018
inspiração musical com leon bridges: why (remix) - 2018
inspiração musical com loote: mercy (remix) - 2016
inspiração musical com notd: there's nothing holding me back (remix) - 2017
inspiração musical com seeb: stitches (remix) - 2015
inspiração musical com surf mesa: wonder (remix) - 2020
inspiração musical com tainy: summer of love - 2021
inspiração musical com taylor swift: lover (remix) - 2019
inspiração musical com teddy<3: under pressure - 2018
inspiração musical com zedd: lost in japan - 2018
extras. relações desenvolvidas diretamente com os players.
@amcrfatti amigos de personalidades opostas, ninguém esperaria que se dariam tão bem, yin-yang, o gato preto e o golden retriever.
@ificouldjump eram muito amigos antes da sobriedade de mason, sempre juntos como parceiros de álcool e festas. quando maze decidiu parar de beber, gael apoiou a decisão, mas o afastamento dos dois foi natural já que ele não era a melhor das influências.
@gravechocada foi pra makayla que sua ex foi divulgar a gravidez, saindo a noticia primeiro na choquei antes mesmo dele saber de alguma coisa. ela está tentando tirar alguma informação dele, mas por ordens de seu agente a única coisa que pode responder é "nada a declarar".
@jsmarrero se aproximaram por causa da música e do senso de humor, se tornaram o que chamam de amigos musicais. não é difícil encontrar alguma live onde os dois estão tocando juntos só por brincadeira.
@parapalola se aproximaram por serem ambos percussionistas e compartilharem essa paixão. gael adora mostrar pra ela sons, ritmos e instrumentos brasileiros e já até a levou para o carnaval no rio de janeiro uma vez.
@hereisjay gael sempre admirou o talento musical de jay e quando ele saiu da banda, não perdeu tempo para convida-lo a fazer uma parceria. o problema foi que, ambos orgulhosos e arrogantes, principalmente quando o assunto é suas criações, começaram a ter muitas desavenças criativas e acabou que a música nunca foi gravada, já que não conseguiam concordar em nada. até hoje existe um rancor entre os dois.
@cashxyes os dois sempre foram muito amigos, mas de uns tempos pra cá tem se olhado com outros olhos e um sentimento diferente vem se aflorando.
@averyxpetterson seu interesse na garota começou como qualquer outro, apenas uma mulher bonita que gostaria de se envolver, mas quando levou o primeiro fora sabia que o motivo de avery fazer isso não era por não se sentir atraída, mas sim por um cuidado com a imagem que ela preza muito enquanto ele claramente não liga. desde então, ela virou um desafio que gael precisa conquistar.
@danieladiaz com três parcerias lançadas e sendo vistos frequentemente juntos, é óbvio que a mídia está sempre especulando sobre um possível casal. o que a mídia não sabe é que daniela nem de homem gosta, os dois são de fato apenas amigos íntimos e dão muita risada sobre os rumores que espalham sobre eles. gael até alimenta um pouco, apenas por achar engraçado.
@dionnc depois de gael ter feito uma música para a trilha sonora de hearattack, ele e dionne foram vistos juntos algumas vezes fora do set. nada além de uma nova amizade estava acontecendo ali, até porque, ele sabe que a atriz namora. mas é óbvio que com sua fama, a mídia acabou distorcendo completamente a história.
@jxdeil ambos criaram uma proximidade devido a semelhança entre suas carreiras (vindos do YouTube) e o estilo mais alternativo que Jude coloca nas suas músicas que Gael admira.
estou aberta pra qualquer outra relação de amizade ou inimizade, só brotar no chat e desenvolver.
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inforeinhartbr · 1 year
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Lili Reinhart - Entrevista Grazia Italia
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Na série de TV cult Riverdale, nós a conhecemos como uma heroína sempre destemida, muitas vezes forçada a confrontar os outros e consigo mesma. Mas mesmo na vida real, a atriz americana Lili Reinhart, 26, muitas vezes se viu tendo que olhar para dentro para superar as dificuldades.
Aos 14 anos, quando já estava decidida a seguir a carreira de atriz, foi diagnosticada com uma forma de depressão. Muito jovem, passou por ataques de ansiedade e vários tipos de dificuldades, entre as quais aquela dismorfia corporal que a leva a ver-se diferente dos outros e a sofrer de algumas características físicas que percebe de forma distorcida.
Reinhart tornou-se, assim, a campeã das batalhas pela saúde mental e pela aceitação de diferentes tipos de beleza. Ela não hesitou em se expor até para uma celebridade global como a rainha das redes sociais Kim Kardashian: a atriz descobriu que perder tanto peso e em pouco tempo entrar em um vestido que era de Marilyn Monroe não era um bom exemplo para suas mulheres que têm dificuldade em aceitar seu corpo.
No Women in Film Gala 2022, Lil recebeu o prêmio Max Mara Face of the Future, dedicado a atrizes emergentes. «A minha família», declarou Maria Giulia Prezioso Maramotti, «construiu uma empresa que honra e celebra a mulher, sobretudo nas artes. Queríamos atribuir o prémio a um jovem artista que personifica os nossos valores, mas que ainda está em evolução.O que Lili está seguindo é uma excelente direção a seguir.
Eu conheci Reinhart em Los Angeles, enquanto ela estava enrolada na cadeira do maquiador para a sessão de fotos de moda de Grazia que você vê nestas páginas. Ela permanece muito tempo sentada com as pernas puxadas até o peito, posição que evoca a ternura de uma menina. Mas ela fala comigo sobre assuntos sérios e o faz com honestidade e profundidade, mesmo quando se trata de revelar os aspectos mais íntimos de sua vida. Ela se tornou uma celebridade mundial graças ao personagem de Betty Cooper na série de TV Riverdale, que chegou a sua sétima temporada.
Você já pensou que o sucesso desse papel de alguma forma desacelerou sua carreira como atriz?
“Sou grata a Riverdale por tudo que me trouxe. Se estou sentado aqui com ela agora, é por causa do sucesso do show. Mas em algum momento da vida, é hora de seguir em frente.”
Você sente que tem algo a provar para os outros ou para si mesmo?
“Atuo desde os 12 anos, percorri um longo caminho desde então, mas acho que ainda não alcancei meu potencial. E isso é um desafio para mim. Quero que os atores que me inspiram falem de mim, quero ir longe e mereço. Nos últimos sete anos, tenho feito um programa adolescente, Riverdale, com um estilo que não é necessariamente. o que eu prefiro. Mas Riverdale tem sido incrivelmente bem-sucedido e ocupa praticamente todo o meu tempo, por isso tem sido difícil para mim aproveitar outras oportunidades”
Você teve que fazer muitos cortes de empregos?
Na primavera passada, me ofereceram um papel que eu queria interpretar de todo o coração, mas infelizmente as datas não combinavam com as filmagens do show. Foi devastador dizer não.
Como ela era quando criança? Você imaginava isso quando crescesse?
Era introvertida, vivia no meu mundinho e sempre me senti um pouco isolada. Acho que tenho uma alma velha, com meus colegas me sentia um peixe fora d'água e não entendia bem qual era o lugar certo para mim. Ainda ontem eu estava conversando com minha mãe sobre quando eu gostava de me vestir quando criança. Tínhamos uma caixa cheia de fantasias que colecionamos ao longo dos anos, até trocadas três vezes ao dia. Eu montei peças e peças para minha família, sempre quis atuar. Então, no final, passei do teatro para a televisão e para o cinema.
A performance foi uma forma de se expressar?
Algumas pessoas são naturalmente extrovertidas, engraçadas. Eu senti que só poderia ser atuando. Eu era muito inseguro e atuar me deu a oportunidade de explorar lados da minha personalidade que eu não teria conhecido de outra forma.
E também trouxe à tona um lado muito íntimo e vulnerável ao escrever um livro de poemas, Swimming Lessons: Poems ("Aulas de natação: poemas").
Sim, foi uma época da minha vida em que senti que queria. fazer algo que viesse exclusivamente de mim e sobre o qual eu tivesse total controle criativo. Fiquei muito nervoso no começo, porque era um pouco como compartilhar um diário com pessoas que estavam prontas para julgá-lo e me julgar. Como atriz me sinto segura, como escritora não: daí os comentários negativos sobre o meu. livro fortaleceu meus medos. Sei que ninguém teria dado atenção aos meus poemas se a atriz Lili não os tivesse assinado, mas nunca tive o direito. para me estabelecer como escritor. Sou romântica e só queria compartilhar um lado diferente de mim.
Você não acha que talvez seja muito duro consigo mesmo?
Eu internalizo muito, principalmente as críticas. Afinal, a poesia é a maneira como expresso minhas emoções. O que eu queria transmitir não era: "Olhe para mim, sou um escritor". Queria dizer às pessoas que me seguem que sou um ser humano absolutamente normal: tenho sentimentos, inseguranças, luto e encaro os desafios da vida como qualquer pessoa.
Ela sempre falou sobre suas inseguranças, especialmente as físicas, e é uma porta-voz da "positividade do corpo" para a aceitação de todas as fisicalidades. Você se lembra da primeira vez que a dismorfia, um distúrbio do qual você sofre, se apresentou?
Tenho estatura mediana e, quando comecei a conhecer melhor o mundo da moda e das roupas, conheci modelos com físicos bem diferentes do meu. Houve momentos em que as roupas que eles ofereceram simplesmente não me serviram. Então eu disse a mim mesmo: "Por que não tenho um físico menor?". Quando um vestido desenhado para alguém dois tamanhos menor que você não serve, você começa a achar que está errada e tem que fazer alguma coisa para caber na roupa. Mas em uma jovem, esses pensamentos podem doer muito.
Recentemente, porém, ela vê suas fotos em todos os lugares. O que você sente? Ela gosta de si mesma?
conversei sobre isso com meu terapeuta. Na verdade, sinto que vivo em uma espécie de comparação perpétua com outras versões mais glamorosas de mim mesma. Comecei a atuar quando criança e aprendi que meu corpo está sempre mudando. Hoje eu me aceito mais e me julgo menos, porém Hollywood não quer que você envelheça e te pressiona por isso.
Você não acha que é uma loucura que aos 26 | se preocupar em não ter a mesma cara de quando eu tinha 19 anos? Claro que não tenho!
Mesmo a dessas fotos é certamente uma versão mais bonita de mim: não sou assim todos os dias. Constantemente ter que mostrar uma imagem melhor de nós mesmos pode nos enganar, porque pode nos fazer acreditar que nossa versão cotidiana não é suficiente.
E como ela encontra uma maneira de levar todos ao longo dessas versões de si mesma?
Eu não posso, eles não se dão bem. Existe o meu eu cotidiano que lembra Lili do glamour que só fica assim se estiver cercada de profissionais que maquiam e penteiam seus cabelos. Mas estou aceitando o fato de que primeiro tenho que aprender a ficar bem com cada versão de mim. Por exemplo, agora estou com acne. Quem os vê? Acne sempre desencadeou grave sofrimento mental e emocional em mim. Isso me faz sentir mal e torna difícil para mim aparecer em público ou tirar fotos sem maquiagem, porque sei que minha pele ficaria diferente do que todos esperam. Em vez disso, devo pensar que uma erupção cutânea não me tira nada, não me define. Sou sempre eu. Infelizmente é uma luta constante: vivo em um mundo que exige perfeição e, às vezes, acho que comecei a exigi-la também. Mas aí eu acho que tudo acontece por uma razão e talvez a razão pela qual a acne sempre apareça no meu rosto seja porque eu tenho que aprender a amar cada estação que minha pele e meu corpo passam porque isso mesmo. Sou um ser humano, não um manequim.
Não pude deixar de notar a tatuagem em seu antebraço direito:
Uma flecha. Fiz por volta dos 18, 19 anos. Representa minha batalha contra a depressão: uma flecha só pode ir para frente se for puxada primeiro para trás. É como dizer que, uma vez que você atingiu o fundo do poço, só pode voltar para cima.
Em que direção está apontando então?
Em frente, sempre. Minha saúde mental tem seus altos e baixos e essa flecha me lembra que sempre consigo sair dela, pois sou uma lutadora incansável.
Mas, durante essa luta, espero que ela reserve alguns momentos para apreciar o que conquistou.
Aprecio minhas batalhas, é graças a elas que sou uma pessoa tão forte. Eu não mudaria nada em mim.
Ter passado pela depressão me leva a vivenciar momentos de alegria com mais intensidade e me faz estabelecer relacionamentos mais saudáveis ​​e profundos. Os momentos de desânimo me ensinaram muito sobre mim mesmo e é certo vivê-los e enfrentá-los quando eles surgem, em vez de tentar fugir.
Ela foi escalada como a Max Mara Face of the Future. Como esse reconhecimento faz você se sentir?
É um sentimento complicado de explicar. É difícil para mim aceitar que as pessoas me vejam assim. Quase sinto que tenho a síndrome do impostor, porque acho que ainda não mostrei meu valor como atriz. Eu me expus como ativista pela positividade do corpo e pela saúde mental, mas no meu trabalho acho que ainda não dei o meu melhor. Estou esperando essa oportunidade, que está no horizonte, mas estou esperando. Então, receber o prêmio antes mesmo de poder demonstrar o que acho que posso fazer como atriz é muito encorajador. E sou grata porque esse reconhecimento me faz entender que já estou fazendo algo bom.
-Crédito para lililovebots no Twitter por postar a entrevista.
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urannos · 8 months
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Eu já quis… Praticar zazen, correr, acampar no alto de uma montanha com ventania, cozinhar, escrever poesias, desenhar histórias em quadrinhos, fazer animações, dormir menos, dormir mais, estudar francês, fazer doces, cuidar de crianças, escrever um livro, fazer bordado, ter minha loja, ter 3 cachorros e 2 gatos, fazer ilustrações, costurar minhas próprias roupas, surfar, morar na praia, dar uma casa para minha mãe, ter minha própria casa, andar de bicicleta por muitos e muitos quilômetros, aprender krav magá, nadar como Michael Phelps, ter sonhos lúcidos, ser espirita, viajar para Itália, voar, ter coragem de pular de paraquedas, dirigir, criar algo novo, empreender, cuidar de plantas, ter meu próprio jardim, tomar banho quente numa banheira, ter um fusca (dos moderninhos), ir a 13 shows ao mesmo tempo, começar a faculdade, sair logo da faculdade, não precisar arrancar o siso, não ter dente de leite, não ter cólica, ficar resfriada por tomar banho de chuva, faltar na escola, não faltar na escola, viajar todos os dias, morar em Paris, ter um restaurante, ter um macaquinho com o Pedro, pescar na piscina, ter uma boia do tamanho do oceano Atlântico, não ter filhos, ter dois filhos, tomar café na rede da varanda com a chuva lá fora, ter meu próprio podcast, jogar vôlei, ser sedentária, ter dentes autolimpantes, tomar banho a cada hora, ter um jardim de inverno, ter uma barra de poli dance na sala, ter um pula-pula no quintal, ter a coleção de bonecas Barbie, fazer Scrapbook, ser herdeira, não ter que trabalhar, ter meu próprio trabalho, ajudar pessoas necessitadas, ser amada, amar mais, falar menos, ouvir cada vez mais, estudar todos os dias, aprender por osmose… ter controle das coisas, não ter controle das coisas, não ter rede social nenhuma, ver quatro filmes por dia, não ter celular, ler três livros por semana, ter leitura dinâmica, ser autodidata, ser maromba, ser uma fine afro paty, que chocolate não desse espinhas, fazer um castelo de areia gigante, tomar um café com a Rita Lee e Cassia Eler, parar de tomar café, viver à base de chá, ganhar um prêmio Nobel, escrever uma pesquisa renomada, ter um kitizinho de maquiagem fru-fru, virar uma nômade digital, alugar casas no Airbnb, morar em Camburi, assistir mais novelas mexicanas, fazer cílios coreanos, abraçar minha mãe todos os dias.
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rbd-world · 11 months
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A BANDA: RBD
RBD foi uma banda mexicana de pop, que ficou mundialmente conhecida com a novela "Rebelde", que foi exibida entre 2004 e 2006. O grupo era formado por Anahi, Alfonso Herrera, Dulce Maria, Christopher von Uckermann, Maite Perroni e Christian Chávez. Algumas das músicas mais populares de RBD até hoje são "Sálvame", "Solo Quédate en Silencio", "Nuestro Amor" e "Así Soy Yo".
Apesar de terem se separado oficialmente em 2009, o grupo fez uma reunião em dezembro de 2020, com apenas 4 integrantes - Anahi, Maite, Christopher e Christian - na live "Ser o Parecer". De acordo com o portal Terra, cerca de 2,5 milhões de telespectadores assistiram ao show virtual. Um pouco antes do evento, o RBD também divulgou a música inédita, "Siempre He Estado Aquí".
Há especulações que o RBD pode se juntar novamente para realizar uma turnê presencial, passando em locais como o Brasil. Porém, algumas polêmicas envolvendo Christopher von Uckermann e seu posicionamento negacionista frente à pandemia do coronavírus atrapalharam os planos dos produtores.
Ao longo de sua carreira, o grupo lançou cinco álbuns completamente em espanhol - "Rebelde" (2004), "Nuestro Amor" (2005), "Celestial" (2006), "Empezar Desde Cero" (2007) e "Para Olvidarte de Mí" (2009) -, com milhões de vendas internacionais e certificados de platina e realizou diversas turnês pelo mundo. Um dos maiores shows da carreira do RBD foi no Maracanã, no Rio de Janeiro em outubro de 2006, que originou o DVD "Live in Rio", lançado no ano seguinte.
A banda mexicana acumulou diversas indicações importantes, como seis ao prêmio Billboard Latin Music Awards (com duas vitórias) e duas indicações ao Grammy Latino para "Melhor Álbum de Grupo ou Duo".
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weirdcine · 1 year
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Maila 'Vampira' Nurmi: 100 anos; a sua incrível história de vida e carreira
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ICONOCLASTA AMANTE, HISTÓRICA APRESENTADORA, ESTILISTA MATADORA: MAILA NURMI — DETALHES E FATOS
Há 100 anos atrás, nascia a talentosa Maila 'Vampira' Nurmi. Falarei um pouco, de forma resumida e objetiva, sua carreira dela, e contarei algumas histórias de bastidores que talvez não saibam. Maila Nurmi foi uma figura bastante subversiva e importante na cultura dos anos 1950-1960.
Repudiada e ridicularizada por alguns mais conservadores e amada por outros tantos, ela cravou sua estaca no peito aberto do cinema convencional, apelando para o grotesco, a sensualidade, e usando-se de sua imagem insolente quanto aos costumes de mulheres tradicionais de época.
Basta-se dizer isso: Ela é a nossa heroína. E vai além: qualquer um que ame não só a cultura gótica / de terror, e que pense num mundo menos desigual para as mulheres, deve algo à Nurmi.
ANOS 1922-1940 — COMEÇO DE CARREIRA:
De nome Maila Elizabeth Niemi, Maila nasceu em 1922, na Finlândia, mas foi criada na cidade de Oregon, nos Estados Unidos da América. A sua família se mudou para Ohio quando ela tinha apenas 2 anos. Ela se formou Astoria High School e posteriormente mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, aos 18 anos, em 1940.
A mudança dela não foi por acaso - era a terra da indústria artística e cinematográfica dos EUA. Ela sonhava em ser atriz já desde jovem etinha a esperança de encontrar trabalho na grandiosa indústria de Hollywood, e ela aspirou viés de moda. A jovem Maila trabalhou como modelo para fotógrafos famosos de pin-ups e depois como estilista independente.
ANO 1953 — UMA FESTA MUDA A VIDA DE MAILA:
No primitivo ano de 1953, a ex-modelo, então com 30 anos, trabalhava como guarda-casacos, atendente e pintava gravatas numa boatezinha, ela marcou presença numa badalada festa em Hollywood com seu então marido, um pregresso ator-mirim que virou escritor e roteirista, Dean Riesner (roteirista de filmes como 'Dirty Harry - Perseguidor Implacável' e 'Perversa Paixão'- 1971).
Ela fez sua própria fantasia de vampira, inspirada em desenhos animados de um cartunista norte-americano chamado Charles Addams (da importante revista artística novaiorquina, The New Yorker) com a Mortícia Addams, e utilizou-se de alguns retalhos de tecidos e panos costurados para fazer a fantasia. Mal sabia ela: aquela festa mudaria para sempre a sua vida.
A festa, é claro, era de Dia das Bruxas, e era organizada pelo coreógrafo Lester Horton. E a fantasia dela foi tão boa que ganhou o prêmio da noite, em primeiro lugar.
Quando perguntada sobre a fantasia, ela respondeu: “...Primeiro eu fiz a fantasia. Comprei um pedaço de tecido por 3 Dólares e 67 cents, na loja The Home Silk Shop, na sessão de sobras. Eu não tinha máquina de costura, então cortei e costurei à mão e fiz eu mesma. Eu usava pó verde claro, com unhas compridas - Fiz meu peito achatado ... de modo que fiquei muito esquelética e verde pálida e lá estava eu”.
ANO 1954 — O AUGE DO 'THE VAMPIRA SHOW':
Maila deve ter causado na festa com seu perfil chamativo e um tanto quanto exótico, pois após meses, um participante daquela mesma festa ainda não conseguia tirá-la de sua cabeça. Ele era ninguém menos que Hunt Stromberg Jr., um recém-empossado diretor de produção do canal WABC-TV da grande Los Angeles. Na época (há 68 anos de hoje), os filmes exibidos na televisão eram bastante precários, sendo exibidos com pouca ou quase nenhuma frequência, era tudo muito voltado para o cinema.
Os grandes estúdios e canais não estavam muito interessados em cooperar com a telinha – e de fato, a consideravam uma ameaça mortal para o cinema – então, a maioria dos longas-metragens disponíveis eram de produções de qualidade duvidosa (Monogram Pictures , PRC), faroestes insossos e dramas meia-boca.
A ideia de Stromberg era adicionar nada menos que um apetitoso apelo sexual às exibições de filmes de terror ao seu canal em horários noturnos. Ele lembrou-se então da vampiresca Nurmi, mas não sabia sequer o nome dela ou como entrar em contato com a mesma.
Felizmente, o designer Rudi Gernreich a havia conhecido e lembrou-se de seu nome, aí Stromberg a convidou, contratando-a para criar um personagem com inspiração de uma vampira que, no entanto, não infringisse quaisquer direitos autorais ou marcas registradas existentes na data.
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FOTO: REPRODUÇÃO; IMDb;
Nurmi, então,começou a trabalhar imediatamente na produção de um visual autêntico para a sua mais nova personagem - mal sabendo ela que posteriormente seria nada menos que uma persona e alter ego seu, sendo batizado por ela, simplesmente, de 'Vampira' - a primeira host (apresentadora de TV) feminina da história do gênero Terror.
Ela utilizou-se de elementos que combinavam desde a Rainha Má de 'Branca de Neve', uma senhora de histórias em quadrinho a até modelos de bondage, muitovendidos sem prescrição, na época. Para exagerar sua cintura já animosa, ela prendeu um amaciante de carne em sua barriga com um tubo interno de borracha bem amarrado. Suas medidas de cintura eram nada menos que 43 centímetros e meio.
Em 30 de junho de 1954, o 'The Vampira Show' estreou e foi um sucesso.
Nurmi logo passou a vestir-se como Vampira sempre que saía de casa. Nesta mesma época, uma forte onda de ações publicitárias então foi feita como estratégia de termômetro e divulgação dela e de seu show. Em 14 de junho de 1954, ela emplacou na famosa revista Life - ainda traremos em nosso blogue na sessão de memorabília.
Em 6 de junho de 1954, a emissora chegou a alugar um conversível preto de aparência fúnebre para promover passeios da Maila pela cidade de Los Angeles - tratava-se de um modelo Packard1932; Ela sentava-se confortavelmente na parte de tras, com seu choffer à frente, onde ela carregava sombrinha e distribuía autógrafos.
Não deu outra, ela logo se tornou uma celebridade nas boates e clubes da grande L.A - principalmente de Jazz.
Eventualmente, a personagem Vampira se tornou tão popular que o canal WABC decidiu se apropriar dela e pediu para Nurmi que a transferisse para eles. Ela não quis, e o seu show de TV foi cancelado em novembro 1954, apenas 8 meses no ar.
Quando sua série foi cancelada em 1955, Nurmi reteve os direitos do personagem e levou o programa a uma estação de televisão concorrente de Los Angeles, mas logo decidiu voltar para Nova Iorque e a Broadway.ANO 1955 — O "FÃ" ENSANDECIDO:
Em 20 de junho de 1955, Nurmi foi vítima e alvo de uma violenta tentativa de homicídio enquanto estava em sua casa. Ela atendeu a porta de seu apartamento e um homem desconhecido forçou a sua entrada e a aterrorizou por duas horas (há quem diga que foram quase 4 horas de tortura).
Ela tentou escapar, mas o homem conseguiu pegá-la e trazê-la de volta para o apartamento, onde disse que a mataria até o amanhecer. Ela acabou conseguindo fugir e chamou a polícia com a ajuda de um dono de uma lojinha nas redondezas, ela a encontrou coberta de hematomas, arranhões e vestindo apenas uma calça rasgada.
Mais tarde o bandido foi identificado: tratava-se de Ellis Barber, um doido quem segundo dizem, era conhecido na região como The Vamp (O Vamp).
Maila Nurmi decidiu então que era hora de voltar para a Califórnia.
ANO 1955 — SUPOSTO ROMANCE COM JAMES DEAN:
Quase na mesma época, Maila conheceu os famosíssimos James Dean e Elvis Presley.
James Dean ficou obcecado por ela e por toda a sua personalidade. O sentimento era mútuo. Eles tornaram-se companheiros íntimos. Segundo relatos, eles iam a cafeteria juntos, conversavam por horas a fio, por diversas vezes praticavam natação noturna juntos e compartilhavam histórias mórbidas. Nurmi era incomparável para James neste aspecto, é fato comum que o ator tinha um fascínio pela morte. Mas apesar de tudo, Maila nunca revelou nada a respeito disso, considerando-o publicamente apenas um "amigo".
O fato é: a mídia babaca - como não podia deixar de ser, associou e culpou Maila pela morte de James Dean num acidente de carro em setembro de 1955, por sua imagem gótica, como se ela fosse uma maldita - ainda abordaremos isso aqui no blogue com maiores detalhes.
ANO 1956 — SUPOSTO ROMANCE COM ELVIS:
Já sobre Elvis Presley, um pouco antes de sua explosão de fama nos anos 70, ele deu um show em Las Vegas, em maio de1956 e lá conheceu a excêntrica Maila Nurmi, aos 33 anos de idade.
Mas já falamos a respeito do encontro inusitado aqui em nosso blogue em: 'O romance oculto entre Elvis e Vampira: Teria ele um fetiche gótico?'
. Ambos foram vistos de mãos dadas em público, trocaram afagos e deram o que falar, mas apesar de tudo, Maila, segundo relatos, ainda seguia muito bem casada com o escritor Dean Riesner - certamente, só uma média.
ANOS 1959-1961 — VAMPIRA NO CINEMA, E DEPOIS:
Maila ainda fez aparições públicas e reprisou o seu papel de sucesso no filme 'Plano 9 do Espaço Sideral', um sucesso trash de 1959 - onde contracenou com Bèla Lugosi e fez uma pequena sessão de fotos com o mesmo — Maila atuou no filme com muitas ressalvas e críticas abertas e públicas, "só pelo dinheiro", mas no entanto, um fato que nem todos lembram (ou contam) é que ela relação com o diretor não era tão ruim ou impossível assim pois ela tornou a atuar para ele no interessante 'Acordei Cedo no Dia da Minha Morte' ("I Woke Up Early the Day I Died", 1998), desta vez Ed Wood como roteirista.
O personagem Vampira já havia sido transformado em folclore e já era considerado icônico na cultura e moda gótica e na 'mitologia popular' desde a época. E ela foi sumariamente copiada pela Elvira (também falaremos sobre isso no futuro).
Maila foi casada três vezes: tendo terminado seu primeiro casamento na segunda metade dos anos 1950, e iniciado seu 2º casamento em 1958 - que não durou muito, e tendo vindo a casar uma última vez no ano de 1961.
ANOS 1960-2008 — OS 30 ANOS FINAIS:
O filme citado acima, 'Acordei Cedo no Dia da Minha Morte', foi o último longa-metragem atuado por Maila. Aos 78 anos, ela desistiu de sua carreira como atriz, tendo sido creditada por 20 títulos - incluindo os shows como host. A face original de Vampira faleceu em 2008 de causas naturais, sem muito glamour ou alardes, aos 85 anos, em sua casa-garagem, em Hollywood. Ela foi enterrada no cemitério Hollywood Forever.
O certo é que hoje, após 100 ANOS de seu nascimento, Maila Nurmi agregou muito. Temos de agradecê-la por contribuir com toda a sua criatividade e por toda uma influência gerada por ela na cultura e por todo o papel corajoso que exerceu numa época de muito preconceito e conservadorismo babaca. Seu centenário não poderia passar batido.
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MAILA 'VAMPIRA' NURMI *1922 +2008
FONTES DESTA PUBLICAÇÃO:
-'The Monster Show - A Cultural History of Horror' (1993);
- Biografia oficial de Maila Nurmi;
- Horror Obsessive;
TAMBÉM DESTE BLOGUE:
- Livro: Entrevista sobre "Vampira: Deusa Macabra do Terror";
- Lista: 50 fotos de Maila Nurmi, a eterna Vampira;
PUBLICADO ORIGINALMENTE EM NOSSO BLOGUE EM 12/11/2022
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ofertasnaweb · 10 months
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bourbonstreet · 1 year
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26. Mar | #DOMINGO | 19h30 | @Bixiga70 A Big-Band #Instrumental Brasileira que conquistou o Mundo! Bixiga 70, a Big band paulistana, formada no tradicional bairro que carrega no nome, se apresenta no nosso palco, dia 26 de março, domingo. O grupo explora o território de fusão da música instrumental africana, latina e brasileira em composições próprias e versões de artistas brasileiros como Luiz Gonzaga, Pedro Santos e Os Tincoãs. Em apresentações cheias de energia, os músicos buscam estreitar os laços entre o passado e o futuro através de uma leitura da música cosmopolita de países como Gana e Nigéria, dos tambores dos terreiros, da música malinké, da psicodelia, do dub e de uma atitude despretensiosa e sem limites para o improviso e a dança. O Bixiga 70 já esteve em diversos festivais importantes do Brasil, passando por todas as regiões do país, ganhando prêmios importantes como categoria “Revelação”, no 25o Prêmio da Música Brasileira e também reconhecimento internacional, com turnês e trabalhos em estúdio lançados por selos do exterior. Os lugares para o show já podem ser reservados! Couvert Artístico (1º Lote) : R$ 75 * Por Pessoa / mudança de lote sem aviso prévio Bourbon : 11.5095.6100 @Sympla : https://bileto.sympla.com.br/event/81247/ #Shows #FimdeSemana #MPB #SãoPaulo #Moema #Ibirapuera #Paulista #NoitePaulistana #Moderno #Arte #Metais (em Bourbon Street Music Club) https://www.instagram.com/p/CqJwxSQrKJc/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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DIA DO FÃ
Hoje é dia do fã. Fã que sofre, sorri, vibra, torce.
Reativei meu tumblr e percebi que ao longo do tempo eu fui fã de várias pessoas.. Bandas, cantores(as), atores, atrizes, livros, filmes... Acho que minha vida toda eu fui fã de alguém.
Taylor Swift, Selena Gomez, Miley Cyrus, Jonas Brothers, Thirty Seconds to Mars, Panic! At the Disco, All Time Low, Banda Cine, Nx Zero, One Direction, The Wanted, Now United, Noah Urrea, Josh Beauchamp...
Esses são só alguns cantores(as) e bandas das quais fui fã e continuo sendo (mesmo que algumas bandas já não existam mais).
Ser fã é ser triste por não poder ir a shows, não ser notada, mas é ser feliz por uma música nova que foi lançada, uma tour no seu país (mesmo que você não vá no show).
Ser fã é se dedicar, passar horas votando pro seu ídolo ganhar tal prêmio, é ficar até tarde da noite pra ver uma performance dele em tal programa.
Ser fã é brigar eternamente com os haters, é defender seu ídolo e protege-lo.
Ser fã é triste, é bom, é dedicação. E no fim das contas, ser fã é ser feliz.
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ninaemsaopaulo · 1 year
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Magnólia
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Tem esse cara com quem estou saindo, né. E ontem conversamos sobre a solidão: sobre como todos terminamos e não há controle, vai depender demais de quem você foi, quem acolheu e quem machucou no caminho. Você pode desafiar Deus a vida inteira e morrer dormindo, tal como Saramago. Você pode ser devoto e agonizar até o último instante, não tem como saber. Hoje assistimos um filme que tem muito disso, Magnólia.
Estou em dívida com Paul Thomas Anderson, admito. Diretor genial, mas que ainda não explorei como deveria. Acho que agora vai, porque claramente Magnólia entrou no meu top 5 de filmes marcantes e favoritos - uma lista bem vergonhosa. Gosto de narrativas assim: gente estranha com algum fio condutor, se esbarrando por aí, se encontrando também. Dos mais profundos como Closer, até os tipicamente natalinos (como Love Actually), passando por Third Person (uma obra-prima que ninguém assistiu): esse é meu tipo de história (ignore que os títulos citados são posteriores). Se eu escrevesse um livro, seria assim. Se eu fizesse um filme, seria exatamente assim.
Mas qual o diferencial de Magnólia, já que sua construção não é algo inédito? 
Na Califórnia, nove personagens estão conectados graças a um programa de televisão: “o que as crianças sabem” é sucesso de audiência há trinta anos no ar e, em sua edição recente, onde três crianças competem contra três adultos num jogo de perguntas e respostas, Stanley é um garoto-prodígio cansado da exploração de seu pai, que o obriga a participar desse tipo de show. Jimmy, apresentador do programa, tem dois meses de vida no máximo, já que foi diagnosticado com um câncer em estágio avançado, e apenas sua família conhece a situação. Inclusive, Jimmy informa Claudia, sua filha viciada em cocaína, numa tentativa falha de retomar contato. Claudia incomoda a vizinhança com música no último volume, o que obriga o ingênuo Jim, policial, a lhe fazer uma visita após denúncias. 
Earl, o dono da emissora de televisão, também não vai muito bem de saúde: são suas últimas horas de vida, acompanhado de Phil e Linda. Phil é seu enfermeiro e único amigo - ele não tem vida social, não possui vínculos. Linda, uns trinta anos mais jovem, casou com Earl por dinheiro e passou a vida com problemas de nível psiquiátrico, agora desesperada por não saber o que fazer com a perda de Earl, até mesmo escolhendo abrir mão da herança. Earl tem um filho de seu primeiro casamento, Frank: tão inseguro que usou o problema como profissão e finge autoconfiança para ensinar outros homens a conquistarem mulheres na base do machismo, um coach de fracassos. Com a ajuda de Phil, Earl também deseja rever o filho, com quem merecidamente perdeu contato.
E por fim, temos Donnie, ex-garoto prodígio, grande vencedor de uma das edições de “o que as crianças sabem”, agora um adulto sinônimo de fracasso que não consegue se manter em nenhum emprego e foi roubado pelos próprios pais.
Magnólia tem três horas de duração, vale cada segundo e mostra um dia na vida dessas pessoas.
É raro o que vou dizer, mas o que o elenco desse filme tem de inusitado também tem de especial, e o diretor conseguiu extrair tão bem o potencial dos atores, que cada um deles merecia um prêmio, um Oscar (no mínimo). São tão surpreendentes e até mesmo palpáveis as atuações, que Tom Cruise, o alívio cômico dessa história, foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante no ano 2000, mas perdeu para Michael Caine em Regras da vida.
Tom Cruise, que nunca achei lá essas coisas, no máximo um ator que se dedica e é competente em filmes de ação, claramente se divertiu como o ridículo Frank, ensinando homens a seduzir mulheres da forma mais equivocada possível. As risadas de Cruise são legítimas. O coque samurai, a camisa social ~apertadinha~ e as encenações de relações sexuais no palco para chamar atenção e descontrair seu público, ao telespectador são de momentos constrangedores e maravilhosos. Mas esse não é um filme de comédia e, por causa de Cruise, vamos do riso ao choro em questão de minutos.
Julianne Moore, como Linda, a “depressiva bonita”, traz em si a vantagem da frieza que seu rosto transmite, mas também um desespero incontido de quem é incapaz de resolver problemas alheios por não ter controle da própria vida. A saída mais fácil é tentar suicídio.
Melora Walters, a Claudia, talvez seja a grande revelação dessa história, e com certeza é a personagem mais difícil e complexa. Aquela que deseja a felicidade após um trauma que definiu toda a sua existência, mas tampouco enxerga que merece a superação do sofrimento que vem no formato da possibilidade de um amor cujo nome, Jim, se assemelha ao do seu pai, Jimmy - e não é por acaso. Claudia vive um ciclo que se encerra (ela vai perceber depois) quando Jim decide por ela e ela o aceita. Em O demônio do meio-dia, Andrew Solomon escreveu que a “a depressão é a ausência de amor”, e não há frase que melhor defina essa personagem em busca de redenção. Ela é cheia de faltas e falhas.
E isso só para citar os nomes renomados e também que mais se destacaram nesse roteiro complexo que não é apenas sobre a solidão em sua maneira mais bruta, mas também é um filme que trata a sobrevivência como única escolha. Ninguém está ali escolhendo ser triste, mas eles não sabem como sair do lugar. Magnólia começa com uma análise de coincidências e termina com outra ainda mais inesperada porque, quando todas aquelas pessoas estavam prestes a encontrar uma cura ou a solução de alguns de seus problemas, a resposta literalmente caiu do céu para todas elas - e também para mim, e para você. Pois um evento raro fez o fundo e som ambiente dessas vidas ordinárias e precárias. Algo para Frank dizer: “quando caíram sapos do céu, perdoei o meu pai em seu leito de morte, por todo o abandono de antes”. Algo para Claudia constatar: “quando sapos caíram do céu, aceitei o amor que esperei a vida toda”.
Quando assisti Magnólia, esclareci umas inseguranças minutos depois e o medo da solidão foi embora, porque talvez eu não esteja sozinha de fato.
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angus-tully · 1 year
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imagina não dar todos os prêmios do mundo pro pedro pascal e bella ramsey caras show de atuação desse jeito
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