Bibliografia básica sobre homossexualidade
A respeito da comunidade LGBT, segue uma lista com bibliografias de obras relacionadas ao tema encontrados no Blog Luiz Mott. A proposta do responsável é divulgar artigos científicos, bibliografias sobre a homossexualidade, Direitos Humanos, entre outras fontes de informações. A lista está divida por 5 tópicos indo do geral para específicos, e e nas quais estão organizadas obras em ordem alfabética. Também está disponível uma lista bibliográfica de livros escritos por ele sobre Homossexualidade e Aids (1984-2002), seguindo uma ordem cronológica de publicações.
1. Geral
BURR, Chandler. Criação em separado: como a Biologia nos faz homo ou hetero. Trad. Ary Quintella. Rio de Janeiro: Record, 1998.
CORRAZE, Jacques. L’homosexualité. Paris: Presses Universitaires de France, 1982. (Que sais-je?)
CORY, Donald W. El homosexual en NorteAmerica. Trad. Alfredo S. Luna. México: Compañía General de Ediciones, 1951.
COSTA, Jurandir F. A inocência e o vício: estudos sobre o homoerotismo. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1992.
___. A face e o verso: estudos sobre o homoerotismo II. São Paulo: Escuta, 1995. (O sexto lobo, clínica do social)
COUTO, Edvaldo Souza. Transexualidade: o corpo em mutação. Salvador: Ed. Grupo Gay da Bahia, 1999. (Gaia Ciência)
DAGNESE, Napoleão. Cidadania no armário: uma abordagem sócio-jurídica acerca da homossexualidade. São Paulo: LTR, 2000.
DALLAYRAC, Dominique. Dossier homosexualité. Paris: Robert Lafont, 1968.
DIAS, Maria Berenice. União homossexual: o preconceito e a Justiça. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2000.
DOVER, K. J. A homossexualidade na Grécia Antiga. Trad. Luís S. Krausz. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. Vol. I. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 9. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
___. História da sexualidade: o uso dos prazeres. Vol. II. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque. 5. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
___. História da sexualidade: o cuidado de si. Vol. III. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
FRY, Peter, MACRAE, Edward. O que é homossexualidade. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1985. (Primeiros Passos)
HART, John, RICHARDSON, Diane (orgs.). Teoria e prática da homossexualidade. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, s.d. (Psyche)
HAUSER, Richard. La società omosessuale. Trad. Ugo Carrega. Milano: Longanesi, 1965.
HELMINIAK, Daniel A. O que a Bíblia realmente diz sobre a homossexualidade. Trad. Eduardo T. Nunes. São Paulo: Summus, 1998.
HOCQUENGHEM, Guy. A contestação homossexual. Trad. Carlos Eugênio M. de Moura. São Paulo: Brasiliense, 1980.
HOPCKE, Robert H. Jung, junguianos e a homossexualidade. Trad. Cássia Rocha. São Paulo: Siciliano, 1993.
LAMBERT, Royston. Pederastia na Idade Imperial. Sobre o amor de Adriano e Antínoo.Trad. Jorge de Morais. [S.l.]: Assírio & Alvim, 1990.
LIMA, Délcio M. de. Os homoeróticos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.
MARCH, Sue. Libertação homossexual. Trad. Ubirajara B. Júnior. São Paulo: Nova Época Editorial, 1981.
MARMOR, Judd (org.). A inversão sexual: as múltiplas raízes da homossexualidade. Trad. Christiano M. Oiticica. Rio de Janeiro: Imago, 1973.
MÍCCOLIS, Leila, DANIEL, Herbert. Jacarés e lobisomens: dois ensaios sobre a homossexualidade. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983.
MORENO, Antônio. A personagem homossexual no cinema brasileiro. Rio de Janeiro: FUNARTE, Niterói: EDUFF, 2001.
MOTT, Luiz. Escravidão, homossexualidade e demonologia. São Paulo: Ícone, 1988
Mott, Luiz. Homossexualidade: Mitos e Verdades. Salvador, Ed.GGB, 2003
___. Relações raciais entre homossexuais no Brasil colônia. Revista Brasileira de História, ANPUH, v. 3, n. 10, mar/ag 1985.
OKITA, Hiro. Homossexualismo: da opressão à libertação. São Paulo: Proposta Editorial, s/d.
ORAISON, Marc. A questão homossexual. Trad. José Kosinski. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977. (Experiência e Psicologia)
POVERT, Lionel. Dictionnaire gay. Paris: Jacques Grancher Éditeurs, 1994.
Revista Brasileira de Sexualidade Humana, São Paulo: Iglu Ed., v. 7, edição especial n. 1, mar 1996.
RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danação: as minorias na Idade Média. Trad. Marco Antônio E. da Rocha e Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
RUSE, Michael. La homosexualidad. Trad. Carlos Laguna. Madrid: Ediciones Cátedra, 1989.
SELL, Teresa A. Identidade homossexual e normas sociais. (Histórias de vida). Florianópolis: Ed. da UFSC, 1987.
SPENCER, Colin. Homossexualidade, uma história. Trad. Rubem M. Machado. Rio de Janeiro: Record, 1996. (Contraluz)
SULLIVAN, Andrew. Praticamente normal: uma discussão sobre o homossexualismo. Trad. Isa Mara Lando. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
TREVISAN, João Silvério. Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. (Ed. revista e ampliada) Rio de Janeiro: Record, 2000.
VIDAL, Marciano et alii. Homossexualidade: ciência e consciência. Trad. Roberto P. de Queiroz e Silva e Marcos Marcionilo. São Paulo: Loyola, 1985.
2. Homossexualidade masculina
BADINTER, Elizabeth. XY, sobre a identidade masculina. Trad. Maria Ignez D. Estrada. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
BARCELLOS, José Carlos. Literatura e homoerotismo masculino: perspectivas teórico-metodológicas e práticas críticas. Caderno seminal, Rio de Janeiro, v. 8, n. 8, 2000.
BON, Michel, D’ARC, Antoine. Relatório sobre a homossexualidade masculina. Trad. Omar de P. Duane. Belo Horizonte: Interlivros, 1979.
COUROUVE, Claude. Vocabulaire de l’homosexualité masculine. Paris: Payot, 1985.
DOURADO, Luiz Ângelo. Homossexualismo (masculino e feminino) e delinqüência. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. (Psyche)
GREEN, James N. Além do carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. Trad. Cristina Filho e Cássio A. Leite. São Paulo: Ed. UNESP, 2000.
LASCAR, Gilles. Bastidores: a noite gay. Rio de Janeiro: Mauad, 1996.
LOPES, Denilson. O homem que amava rapazes e outros ensaios. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002.
MOTT, Luiz. O sexo proibido: virgens, gays e escravos nas garras da Inquisição. São Paulo: Papirus, 1988.
3. Homossexualidade feminina
ABRAS, Rosa Mª Gouvêa. A jovem homossexual. Ficção psicanalítica. Belo Horizonte: A. S. Passos Editora, 1996.
BELLINI, Lígia. A coisa obscura: mulher, sodomia e Inquisição no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense, 1989.
CAPRIO, Frank S. Homossexualidade feminina: estudo psicodinâmico do lesbianismo. Trad. Frederico Branco. 4. ed. São Paulo: IBRASA, 1978.
FOREL et alii. Erotologia feminine. São Paulo: Edições e Publicações Brasil Ed., s/d. (Biblioteca de Estudos Sexuais)
MOTT, Luiz. O lesbianismo no Brasil. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987. (Depoimentos, n. 16)
PORTINARI, Denise B. O discurso da homossexualidade feminina. São Paulo: Brasiliense, 1989.
WOLFF, Charlotte. Amor entre mulheres. Trad. Milton Persson. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1973. (Experiência e Psicologia)
4. Títulos afins
ALMEIDA, Ângela M. de. O gosto do pecado: casamento e sexualidade nos manuais de confessores dos séculos XVI e XVII. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
ALMEIDA, Pedro. Desclandestinidade: um homossexual religioso conta sua história. São Paulo: Summus, 2001.
Amor e sexualidade no Ocidente: edição especial da Revista L’Histoire/Seuil. Trad. Ana Mª Capovilla, Horacio Goulart e Suely Bastos. Porto Alegre: L&PM, 1992.
ANDRÉ, Serge. A impostura perversa. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
ANTUNES, José Leopoldo F. Medicina, leis e moral: pensamento médico e comportamento no Brasil (1870-1930). São Paulo: Ed. UNESP, 1999.
ARIÈS, Philippe, BÉJIN, André (orgs.). Sexualidades ocidentais. Trad. Lígia A. Watanabe e Thereza Christina F. Stummer. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
ARILHA, Margareth, RIDENTI, Sandra G. U., MEDRADO, Benedito (orgs.). Homens e masculinidades: outras palavras. São Paulo: ECOS/Ed. 34, 1998.
ASPITARTE, Eduardo L. Ética sexual: masturbação, homossexualismo, relações pré-matrimoniais. São Paulo: Paulinas, 1991.
BARBOSA, Regina Mª, PARKER, Ricahrd (orgs.). Sexualidades pelo avesso: direitos, identidades e poder. Rio de Janeiro: IMS/UERJ-Ed. 34, 1999.
BLOCH, R. Howard. Misoginia medieval e a invenção do amor romântico ocidental. Trad. Cláudia Moraes. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.
BREMMER, Jan (org.). De Safo a Sade: momentos na história da sexualidade. Trad. Cid K. Moreira. Campinas: Papirus, 1995.
CHAUÍ, Marilena. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. São Paulo: Círculo do Livro, s/d.
COSTA, Jurandir F. Ordem médica e norma familiar. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1989. (Biblioteca de Filosofia e História das Ciências, n. 5)
DONZELOT, Jacques. A polícia das famílias. Trad. M. T. Da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
FAURY, Mara. Uma flor para os malditos: homossexualidade na literatura. Campinas: Papirus, 1983. (Krisis)
FLANDRIN, Jean-Louis. O sexo e o Ocidente: evolução das atitudes e dos comportamentos. Trad. Jean Progin. São Paulo: Brasiliense, 1988.
GOFFMAN, Erving. Estigma; notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Trad. Márcia Bandeira de M. L. Nunes. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
GOLDENBERG, Miriam (org.). Os novos desejos: das academias de musculação às agencias de encontro. Rio de Janeiro: Record, 2000.
HECKER Filho, Paulo. Um tema crucial: aspectos do homossexualismo na literatura. Porto Alegre: Sulina, 1989.
HEILBORN, Maria Luíza (org.). Sexualidade, o olhar das Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
HERSCHMANN, Micael M., PEREIRA, Carlos Alberto M. (orgs.). A invenção do Brasil moderno: medicina, educação e engenharia nos anos 20-30. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
KNOLL, Ludwig, JAECKEL, Gerhard. Léxico do erótico. Lisboa: Livraria Bertrand, 1977.
LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Trad. Vera Whately. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
LEYLAND, Winston (org.). Sexualidade & criação literária: as entrevistas do Gay Sunshine. Trad. Raul de Sá Barbosa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
LOURO, Guacira L. (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Trad. Tomaz T. da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
LOYOLA, Maria Andréa (org.). A sexualidade nas Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1998. (Saúde & sociedade)
LYRA, Bernadette, GARCIA, Wilton (orgs.). Corpo e cultura. São Paulo: Xamã, 2001.
MACRAE, Edward. A construção da igualdade: identidade sexual e política no Brasil da “Abertura”. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1990. (Momento)
MARQUES, Vera Regina B. A medicalização da raça: médicos, educadores e discurso eugênico. Campinas: Ed. Da UNICAMP, 1994. (Ciências Médicas)
MATOS, Marlise. Reinvenções do vínculo amoroso: cultura e identidade de gênero na Modernidade tardia. Belo Horizonte: Ed. UFMG, Rio de Janeiro: IUPERJ, 2000.
MAYER, Hans. Os marginalizados. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
NUNES, César A. Desvendando a sexualidade. São Paulo: Papirus, 1987. (Educando)
PAGLIA, Camille. Sexo, arte e cultura americana. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
PARKER, Richard. Corpos, prazeres e paixões: a cultura sexual no Brasil contemporâneo. Trad. Maria Therezinha M. Cavallari. São Paulo: Best Seller, 1991.
PEDRO, Joana Mª, GROSSI, Miriam P. (orgs.). Masculino, feminino, plural: gênero na interdisciplinaridade. Florianópolis: Ed. Mulheres, 1998.
PEREIRA, Carlos Alberto M. Em busca do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Notrya, 1993. (Comunicação & Ensaios)
PEREIRA, Rodrigo da C. A sexualidade vista pelos tribunais. Belo Horizonte: Del Rey, 2000.
PRETI, Dino. A linguagem proibida: um estudo sobre a linguagem erótica. São Paulo: T. A. Queiroz, 1983.
QUEIROZ, Luiz G. Morando. Transgressores e transviados: A representação do homossexual nos discursos médico e literário do final do século XIX (1870-1930). 1992. 198 f. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
RIZZINI, Jorge. O sexo nas prisões. São Paulo: Nova Época Editorial, 1976.
ROCHA, Everardo P. G. et alii. Testemunha ocular: textos de Antropologia Social do Cotidiano. São Paulo: Brasiliense, 1984.
ROUGEMONT, Denis de. O amor e o Ocidente. Trad. Paulo Brandi e Ethel Brandi Cachapuz. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
ROUSSEAU, G. S., PORTER, Roy (orgs.). Submundos do sexo no Iluminismo. Trad. Talita M. Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. (Gênero Plural)
ROUSSELLE, Aline. Pornéia: sexualidade e amor no mundo antigo. Trad. Carlos N. Coutinho. São Paulo: Brasiliense, 1984.
SALLES, Catherine. Nos submundos da Antigüidade. Trad. Carlos N. Coutinho. São Paulo: Brasiliense, 1982.
SHOWALTER, Elaine. Anarquia sexual: sexo e cultura no fin de siècle. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. (Gênero Plural)
SOUZA, Pedro de. Confidências da carne: o público e o privado na enunciação da sexualidade. Campinas: Ed. UNICAMP, 1997. (Momento)
TREVISAN, João Silvério. Seis balas num buraco só: a crise do masculino. Rio de Janeiro: Record, 1998. (Contraluz)
USSEL, Jos van. Repressão sexual. Trad. Sônia Alberti. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
VAINFAS, Ronaldo (org.). História e sexualidade no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1986. (Biblioteca de História)
VARELLA, Luiz Salem, VARELLA, Irene I. S. Companheiros homossexuais perante a Previdência Social; pensão por morte e auxílio-reclusão. Contrato de parceria civil. São Paulo: CD, 2000.
VELHO, Gilberto, ALVITO, Marcos (orgs.). Cidadania e violência. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, Ed. FGV, 1996.
VELHO, Gilberto (org.). Desvio e divergência: uma crítica da patologia social. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. (Antropologia Social)
VEYNE, Paul. A elegia erótica romana: o amor, a poesia e o Ocidente. Trad. Milton M. do Nascimento e Maria das Graças de S. Nascimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.
WINCKLER, Carlos Roberto. Pornografia e sexualidade no Brasil: da repressão à dessublimação. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983. (Depoimentos, n. 6)
WILSON, Colin. Los inadaptados. Trad. Enric Tremps. Barcelona: Planeta, 1989.
5. Homossexualidade e AIDS
ARNAL, Frank. Résister ou disparaitre? Les homosexuels face au SIDA. La prévention de 1982 à 1992. Paris: L’Harmattan, 1993. (Logiques sociales)
DANIEL, Herbert, PARKER, Richard. AIDS, a terceira epidemia: dois olhares se cruzam numa noite suja. Ensaios e tentativas. São Paulo: Iglu, 1991.
DREUILHE, Alain Emmanuel. Corpo a corpo: AIDS, diário de uma guerra. Trad. Cláudia Schilling. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
LOYOLA, Maria Andréa (org.). AIDS e sexualidade: O ponto de vista das Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, UERJ, 1994.
PARKER, Richard. A construção da solidariedade: AIDS, sexualidade e política no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, ABIA, IMS/UERJ, 1994. (História social da AIDS)
___. Na contramão da AIDS: sexualidade, intervenção, política. Rio de Janeiro: ABIA, São Paulo: Ed. 34, 2000.
PARKER, Richard, BARBOSA, Regina Mª (orgs.). Sexualidades brasileiras. Rio de Janeiro: Relume Dumará, ABIA, IMS/UERJ, 1996.
POLLAK, Michael. Os homossexuais e a AIDS: Sociologia de uma epidemia. Trad. Paulo Rosas. São Paulo: Estação Liberdade, 1990.
ROTELLO, Gabriel. Comportamento sexual e AIDS: a cultura gay em transformação. Trad. Laura Machado. São Paulo: Summus, 1998.
SaúdeLoucura 3, São Paulo, Hucitec, 2. ed., 1991.
6. Interface com Profissionais do sexo
ALBUQUERQUE, Fernanda F. de, JANNELLI, Maurizio. A Princesa: a história do travesti brasileiro na Europa escrita por um dos líderes da Brigada Vermelha. Trad. Elisa Byington. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
ENGEL, Magali. Meretrizes e doutores: saber médico e prostituição no Rio de Janeiro (1840-1890). São Paulo: Brasiliense, 1989.
ESPINHEIRA, Gey. Divergência e prostituição: uma análise sociológica da comunidade prostitucional do Maciel. Rio de Janeiro Tempo Brasileiro; Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1984. (Cultura Baiana, n° 1)
OLIVEIRA, Neuza Mª de. Damas de paus: o jogo aberto dos travestis no espelho da mulher. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1994.
PERLONGHER, Nestor. Trottoir: a territorialidade itinerante. Desvios, São Paulo, Paz e Terra, n. 5, mar 1986.
___. Territórios marginais. SaúdeLoucura 4, São Paulo, Hucitec, ag. 1993.
___. O negócio do michê. A prostituição viril. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
RAGO, Margareth. Os prazeres da noite: prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo (1890-1930). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
SOARES, Luiz Carlos. Rameiras, ilhoas, polacas... A prostituição no Rio de Janeiro do século XIX. São Paulo: Ática, 1992. (Ensaios, n. 132)
Bibliografia de Luiz Mott
sobre Homossexualidade e Aids (1984-2002)
· LIVROS
1. Lesbianismo no Brasil. Porto Alegre, Editora Mercado Aberto, 1987
2. Escravidão, Homossexualidade e Demonologia. S.Paulo, Editora Icone, 1988
3. Sexo Proibido: Virgens, Gays e Escravos nas garras da Inquisição. Campinas Editora Papirus, 1989
4. Epidemic of Hate: Violation of Human Rights of Gay Men, Lesbians and Transvestites in Brazil. S.Francisco, IGLRHC, 1996
5. Homofobia: A violação dos direitos humanos dos gays, lésbicas e travestis. S.Francisco, (USA), International Gay & Lesbian Human Rights Comission, 1997
6. Desviados em questão: Tipologia dos homossexuais da cidade de Salvador, Bahia. Salvador, Editora Espaço Bleff, 1987
7. Homossexuais da Bahia: Dicionário Biográfico. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 1999 (lançamento em junho)
8. Violação dos Direitos Humanos e Assassinato de Homossexuais no Brasil, 1999. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 2000
9. Manual de Coleta de informações, sistematização e mobilização política contra crimes homofóbicos. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 2000
10. Violação dos direitos humanos e assassinatos de homossexuais no Brasil. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 2000
11. Causa Mortis: Homofobia. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 2001
12. A Cena gay em Salvador em tempo de Aids. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 2001
13. O crime anti-homossexual no Brasil. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 2002
14. Matei porque odeio gay. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 2003
· LIVRETOS
15. A Penetração do Preservativo no Brasil pós-Aids, RJ, Publicações Técnicas da Bemfam, nº14, 1988
16. A Prevenção da Aids entre os Cegos, Cartilha em Braille, S.Paulo, Fundação para o livro do cego do Brasil, 1990, 12p.
17. Traveca esperta. Cartilha de prevenção da Aids, Ministério da Saúde, Salvador, l995, l6 páginas.
18. Sexo sem Aids. Cartilha de Prevenção da Aids, 10 páginas, Ministério da Saúde, Salvador, l995
19. Manual de Sobrevivência Homossexual, 16 páginas. Fundação Européia de Direitos Humanos/Fundação Norueguesa de Direitos Humanos, Salvador, l995
20. ABC dos Gays: Cartilha para desenvolver a autoestima e prevenção da Aids. Ministério da Saúde - Grupo Gay da Bahia, Salvador, l996
21. As Travestis da Bahia e a Aids, Salvador, Ministério da Saúde, Editora Grupo Gay da Bahia, Outubro, 1997
22. Aidsfobia: a violação dos direitos humanos das pessoas com hiv/aids no Brasil. Salvador, Cadernos de Textos do GGB, n.2, outubro 1996
23. Homossexualidade, Rio de Janeiro, Editora Planeta Gay Books, l998
24. Silicone: A redução de riscos entre travestis. Salvador, Editora Grupo Gay da Bahia, 1999
· CAPÍTULO EM LIVROS INTERNACIONAIS
25. "A Homossexualidade no Brasil: Bibliografia", Latin American Masses and Minorities, Madison, Princeton University, 1987:529-609
26. "Homosexuality in Brazil: bibliography", in Murray, S.O.(Ed), Male Homosexuality in Central and South América, Gai Saber Monograph, nº5, New York, 1987:40-54
27. "Portugueses Pleasures: the gay subculture in Portugal at Inquisition's time", Homosexuality, which homosexuality? History I, Free Univesity, Amsterdam, 1987, p.85-96
28. "Love’s labors lost: five letters from a Seventeenth-Century Portuguese sodamite" in K. Gerard & G.Herkma Eds. The Porsuit of Sodomy, New York, The Haworth Press, 1988:91-101
29. "Brasil" , Encyclopedia of Homosexuality, New York, Garland University Press, 1990
30. "Lo que todo joven deve saber sobre la homosexualidad", in Puentes de Respecto, Santiago, Chile, American Friends Service Committee, 1992:55-59
31. “Das homosexuelle Errbe in Brasilien. Die Liebe, die ihren Namen nicht aussprechen durfte.” Leibing, Anette E Benninghoff-Luhl, Sibylle,(ed), Brasilien – Land ohne Gedachtnis? Hamburg, Universitatspubliklationen, 2001, p.177-191
32. “Ethno-histoire de l’homossexualité em Amérique Latine”, in Pour l’histoire du Brésil. Crouzet, François (Ed), Paris, L’Harmattan, 2000, p. 285-303
· CAPÍTULO EM LIVROS BRASILEIROS
33. "O Negro Homossexual no Brasil e na África", in Roberto da Mota (org.) Os Afro-brasileiros, Recife, Edição Massangana, 1985:128-131
34. "Escravidão e Homossexualidade", in Vainfas, Ronaldo (Ed.) História e sexualidade no Brasil, S. Paulo, Ed. Graal, 1986:19-40
35. "Pedofilia e pederastia no Brasil Antigo", in Mary Del Priore, História da Criança no Brasil, São Paulo. Ed. Contexto, 1991:44-60
36. "Justitia et misericórdia: A Inquisição Portuguesa e a repressão ao abominável pecado de sodomia", in Novinsky, A. & Tucci, M.L. (Eds) Inquisição: Ensaios sobre Mentalidade, Heresias e Arte. S. Paulo, EDUSP, 1992:703-739
37. "As Amazonas: um mito e algumas hipóteses", in Vainfas, R. América em Tempo de conquista, RJ. Zahar Editora, 1992:33-57
38. Abuso sexual ritualístico", in Infância e violência doméstica, São Paulo, Cortez Editora, 1993:119-131
39. “Os homossexuais, as maiores vítimas da violência”, in Gilberto Velho e Marcos Alvito (Orgs) , Cidadania e Violência, Editora UFRJ & FGV, Rio de Janeiro, l996, p.99-145.
40. “Homossexualismo: um triste passado, um futuro brilhante”, in José Sarney (org), O Livro da Profecia, o Brasil no 3o Milênio, Brasília, Coleção Senado, vol.1, l997.
41. "Estratégias para a promoção dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil", in Direitos Humanos no Século XXI, Paulo Sérgio Pinheiro & Samuel Pinheiro Guimarães (Eds), Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Fundação Alexandre Gusmão, RJ, 1998, p.843-874
42. “Memória gay no Brasil: o amor que não se permitia dizer o nome”, in Leibing, Anette E Benninghoff-Luhl, Sibylle, (ed) Devorando o Tempo: Brasil, o país sem memória. São Paulo, Editora Mandarim, 2001, p.190-204
43. “Aids, homossexualidade e exclusão”, in Subjetividade e Aids, Rio de Janeiro, Banco de Horas/IDAC, 2002, p.157-169.
44. “Porque os homossexuais são os mais odiados dentre todas as minorias?”, Correa, Mariza (org), Gênero e Cidadania, Campinas, Coleção Encontros, Uniamp, 2002, p.143-155
45. “Homossexuais: violência, exclusão social e luta pela cidadania:\”, in Morthy, Lauro (org), Brasil em Questão, Brasilia, Editora UNB, 2002, p.253-260
· ARTIGOS EM REVISTAS INTERNACIONAIS
46. "A Gay Atheist of XVIIth Century", Gay and lesbian Atheist Review, S.Francisco. vol. VII, 1984:8-10
47. "Slave and Homosexuality", Quaterly, S. Francisco, nº24, 1985:10-25
48. "Brasil Gay", Revista Gay de Información y Cultura, Bilbao, nº41, maio 1988:13-14
49. "Loves labors lost: five letters from a Seventh Century Portuguese sodomite", Journal of homosexuality, vol.16. nº1/2, 1988:91-101
50. "Impact of condom use to prevent HIV transmission among male homosexuals in Bahia, Brazil", Abstract Publication of VI International Conference on Aids, S.Francisco, 1990 volvi, nº 3075, p.420
51. "Aids in Brazilian Philately", Lambda Philatelic Journal, (Estados Unidos), vol.10, nº2, April-june 1991:8-9
52. "500 Años de Homosexualidad en las Americas", Conducta Imprópria, Lima, nº45, março/1993:21-24
53. "Sexual practices and the use of condoms among transvestites prostitutes in Bahia, Brazil", Abrastact Publication of the X International Conference on Aids, nº 208, Yokohama, 8-1994
54. “The risk of HIV infection among the prostitute transvestite in Salvador, Bahia, Brazil”,
55. Abstracts of the XI International Aids Conference, Vancouver, l996, mod. 602
56. “Leopoldina von Brasilien”, Lambda Nachrichten, Viena, n.2, abri/jun.1997
57. "Etno-história de la homosexualidad en América Latina", Historia y Sociedad, Universidade Nacional de Colombia, Medelin, Dez/l997, p.123-144; História em Revista, Universidade Federal de Pelotas, vol.4, Dez/98, p.7-28
· ARTIGOS EM REVISTAS BRASILEIRAS
58. Pagode português: a subcultura gay em Portugal nos tempos inquisitoriais" Ciência e Cultura, vol.40, fevereiro 1980:120-139
59. "Exibicionismo: doença ou perversão? Um estudo de cm casos em campinas". Ciência e Cultura, nº36, 1984:249-256
60. "Antropologia, População e Sexualidade", Revista Gente, Deptº de Antropologia da UFBa, nº1, jul/dez 1984:87-103
61. "Etnodemonologia: A vida sexual do Diabo no mundo íbero-americano", Religião e Sociedade, nº122, 1985:64-99
62. "Aids: Reflexões sobre a sodomia", Comunicações do ISER, nº17, dez.1985:32-41
63. "Gilete na carne: Etnografia das automulitações dos travestis da Bahia", (co-autoria de Aroldo Assunção), Temas do IMESC, SP, nº4, 1987:47-56
64. "Aids e os médicos no Brasil", Ciência e Cultura, nº1, vol.39, jan.1987:4-13
65. "Desventuras de um sodomita português no Brasil seiscentista", Comunicações do 1º Congresso Internacional da Inquisição Portuguesa, SP, 1987:118-120
66. "A vida mística e erótica do escravo José Francisco Pereira", Tempo Brasileiro, RJ, nº92/93, jan.jun.1988:85-104
67. "Uma Experiência Positiva: o Convênio Bemfam-GGB, População e Desenvolvimento, RJ, nº153, Março/Abril 1989:4-5
68. "Cupido na sala de Aula: Pedofilia na Brasil antigo". Cadernos de Pesquisa, Fundação Carlos Chagas, SP, Maio 1989:32-39
69. "Resposta ao chefe da Gestapo ou Sete Teses Equivocadas sobre homossexualidade", Sexus - Estudo Multidisciplinar sobre Sexualidade Humana, set/out.1989, vol,1. nº 5:20-24
70. "Os direitos Humanos dos Homossexuais", Boletim da Associação Brasileira de Antropologia, nº7, outubro 1989:14
71. "As religiões Cristãs e a Aids", Boletim do Grupo de Apoio e Prevenção ã Aids da Bahia, nº1, Setembro 1989:1
72. "Justitia et Misericordia: A Inquisição Portuguesa e a repressão ao nefando pecado de sodomia", Anais do 17º Congresso Internacional de Ciências Históricas, Comissão de Demografia Histórica, Paris, 1990:243-258
73. "As Amazonas: Um Mito e algumas hipóteses", Revista de História, (Universidade Federal de Ouro Preto/Mariana), vol.1, 1990:13-35
74. “Justitita et Misericordia: A Inquisição Portuguesa e a Repressão ao nefando pecado de Sodomia”, in The role of the state and public opinion in sexual attittudes and demographic behaviour. Paris, CIDH, 1990, p.243-258
75. “Cinco cartas de Amor de um sodomita português do século XVII”, Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura do Centro de Memória da Unicamp, n.1, 1990, p.91-99
76. “Brazil”, verbete na Encyclopedia of Homosexuality, Ed.W.Dynes, New York, Garland Publishing Inc, l990, p.162-164
77. “Impact of condom use to prevent HIV transmission among male homosexuals in Bahia, Brazil”, Abstract Publication , VI International Conference on Aids, S.Francisco, 1990, vol.II, n.3075, p.420
78. “Amores clericais em São Paulo Colonial”, Diário Oficial, Leitura, Publicação Cultural da Imprensa Oficial do Estado de S.P., n.9, vol.101, outubro 1990, p.1-3
79. 8.“As Amazonas: Um mito e algumas hipóteses”, Revista de História, Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto, vol. 1, n.1, 1990, p.13-35
80. 11- “Aids in Brazilian Philately”, Lambda Philatelic Journal, vol.10, n.2, junho 1991, p.8-9
81. 14- “Aids e sexualidade”, Anais da 2a. Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste, Recife, 1991, p.291-303
82. "Relações raciais entre homossexuais no Brasil colonial", Revista de Antropologia, Universidade de São Paulo, vol.35, 1992:170-189
83. "Aids e Sexualidade", Anais da II Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste, Recife, Universidade Federal de Pernambuco, 1993:291-303
84. "Alternativas eróticas dos africanos e seus descendentes no Brasil Escravista", Revista de História, Universidade Federal de Ouro Preto, nº1. vol.3, 1993:176-214
85. "A violação dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil", Boletim da Associação brasileira de Antropologia, nº19, novembro 1993:6
86. "Aids: Informação e Prevenção", Revista Mulher em Movimento, Sindicato dos Bancários/CUT/Bahia, nº1, abril-junho 1994;12-13
87. “De taturana a borboleta: a metamorfose de um antropólogo enrustido em militante gay”, Alteridades, UFBa, n.2, ano II, set-95, p.35-44
88. “Identidade (homo)sexual e a educação diferenciada”, in Dois Pontos: Teoria e Prática em Educação, Belo Horizonte, vol.4, n.31, abril 1997
89. "Minorias Sexuais", in Relatório da 2a Conferência Nacional de Direitos Humanos, Brasília, Câmara dos Deputados , 1998, p.97-123-126
90. "Aids: Antropologia versus Epidemia", Anais da 21a Reunião da Associação Brasileira de Antropologia
91. "O crime homofóbico: viado tem mais é que morrer!", Crime, Direito e Sociedade, Instituto de Criminologia, RJ, 1997
92. "Minorias Sexuais", in Relatório da 2a Conferência Nacional de Direitos Humanos, Brasília, Câmara dos Deputados , 1998, p.97-123-126
93. “A Igreja e a questão homossexual no Brasil”, Mandragora, SP, ano 5, n.5, 1999, p.37-41
94. “Homossexual também é ser humano: a construção da cidadania de gays, lésbicas e travestis no Brasil”, Universidade e Sociedade, Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, ano X, n.22, novembro 2000 (publicada em 2001)
95. “A Inquisição em São Paulo”, Boletim do Museu de Folclore, n.2, março 2001, p.31-43
96. “Os filhos da dissidência: o pecado nefando e sua nefanda matéria”, Tempo, Revista do Departamento de História da UFF, vol.6, n.11, julho 2001, p.189-204
97. Meu Menino Lindo: Cartas de Amor de um Frade Sodomita, Lisboa (1690)
Revista Entretextos, n.4, dezembro 2000, p.95-117; Luso-Brazilian Review, 38 (Winter, 2001), 97-115.
98. “Homossexualidade: uma história tabu e uma cultura revolucionária”, ArtCultura, Revista do do NEHAC, Uberlândia, n.4, vol.4, 2002, p. 10-17.
· RESENHAS BIBLIOGRÁFICAS
99. Homosexuality in Renaissance England, Alan Bray. nº 36, 1984:874- 875.
100. Homolexis: A Historical and Cultural Lexicon of Homosexuality , Wayne Dynes, nº 30, 1986:724-725.
101. Immodest Acts, Judith Brown. nº 39, 1987:224-225.
102. Sodomy and Pirate Tradition, B.R. Burg. nº 37, 1985:1379-1381
103. Sodomy and Pirate Tradition, New West Indians Review, (Amsterdam), nº 59, 1985:262-265.
104. Homossexualidade na Grécia Antiga, Orelha do Livro Homossexualidade na Grécia Antiga, Editora Nova Alexandria, SP, 1994
· ARTIGOS EM JORNAIS E REVISTAS
105. " A Aids na Filatelia internacional", Jornal do Selo, RJ, nº63, abril-maio 1991:9
106. "IV Centenário da Visitação do Santo Ofício ao Brasil", Diário Oficial Leitura, S. Paulo, 10 (10), julho 1991:1-3
107. 9- “A AIDS na filatelia internacional” Jornal do Selo, 1-6-1991
108. “Um preconceito tolerado pela Carta”, Análises e Informações Legislativas (Brasília), setembro l991: , Informativo INESC,
109. 500 anos de homossexualidade nas Américas”, Utopia (Porto Alegre), dezembro 1992.“
110. “Homofobia tem cura!” Jornal de Sergipe, 17-4-1992
111. “A UFBa na luta contra a Aids” Jornal da UFBa, janeiro l993
112. “É possível praticar o sexo seguro?"- O Estado do Maranhão, 23-11-1993
113. "A Aids e a família", Bahia Hoje, Salvador, 1-12-1993
114. “Os Políticos e os homossexuais” Jornal do Brasil, 28-6-1993:
115. “Crise da Aids reprime bissexualidade tropicalista” Folha de São Paulo, 10-11-1993
116. “Mil casos de Aids na Bahia” Bahia Hoje, 13-1-1994
117. "Mil casos de Aids na Bahia", Bahia Hoje, 13-1-1994
118. "A sexualidade no Brasil colonial", Diário Oficial Leitura São Paulo, nº141, fevereiro 1994:6-8
119. "A alforria dos homossexuais", Linha direta, Publicação Semanal do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores, São Paulo, nº 169, 23-3-1994
120. "Em defesa das famílias de fato", Bahia Hoje, 25-3-1994
121. "Em defesa do ser homossexual", Jornal Nós Por Exemplo, julho-agosto 1994:7
122. "Dama de paus", Resenha do livro O Travesti no espelho da mulher, Tribuna da Bahia, 25-8-1994
123. "O último tabu, Revista Sui Generis, S. Paulo, novembro, 1994:34
124. Aids e a Família.” 15- Bahia Hoje, 1-12-1994
125. “Aids e a Família” Jornal do Brasil, 1-12-1994
126. “Carnaval, Aids e camisinha” 18- Bahia Hoje, 21-2-1994
127. amor que Mário de Andrade não ousava dizer o seu nome O Capital (Aracaju), 1-7-1994
128. “O complô do silêncio contra Zumbi”, Zero Hora, P.Alegre, 27-5-1995
129. “O paraíso gay”, Folha de S.Paulo, 6-7-1995
130. “Educação sexual e cidadania plena”, Tribuna da Bahia, 15-8-1995
131. “Os Gays e a visita do Papa”, Folha de S.Paulo, 6-9-1995
132. “Era Zumbi homossexual?”, A Notícia, Florianópolis, 27-9-1995
133. “A caminho do arco-íris”, Gazeta do Povo, Curitiba, 1-10-1995
134. “Violência sexual infanto-juvenil”, Jornal da Tarde, SP, 26-10-1995
135. “Homossexuais lutam pela cidadania” 21- Correio Brasiliense, 5-3-1995:
136. “Raízes da intolerância”, Diário da Manhã (Pelotas), 9-4-1995:
137. “Quilombismo anti-gay”, Folha de São Paulo, 21-5-1995:
138. “A Campanha da Fraternidade exclui os homossexuais” Jornal da Tarde (SP), 9-3-1995:
139. “A polêmica da camisinha” O Estado de São Paulo, 17-3-1995
140. “O mudo amor de Mário de Andrade” Jornal de Natal, 22-5-1995
141. “Educação sexual e cidadania plena” Tribuna da Bahia, 15-8-1995
142. “Revolução sexual”, Brazil Sex Magazine, n.13, out. 1996
143. “Educação sexual e cidadania plena”, Bahia Hoje, 13-4; Correio Popular, 4-4-1996
144. “A tribo dos rapazes de peito”, Folha de S.Paulo, 16-6--1996
145. “Gays e lésbicas na política de direitos humanos de FHC”, Folha de S.Paulo, 3-8-1996
146. “O Corifeu da Homofobia”, Folha de S.Paulo, 11-8-1996
147. “Orgulho Gay”, Estado de Minas, 27-6; Jornal da Manhã, 30-6-1996
148. “O pânico homofóbico”, Estado do Maranhão, 24-9-1996
149. “O pânico homofóbico”, Diário de Natal, 20-9-1996
150. “O pânico homofóbico”, Jornal da Cidade (Aracaju), 13-9-1996
151. “Um mundo, uma esperança”, Folha de S.Paulo, 1-12-1996
152. “Unidos na esperança”, Tribuna da Bahia, 2-12-1996
153. ”Só transo com homem de verdade “, Brazil Sex Magazine, S.Paulo, n.20, 4/1997
154. “O futuro da homossexualidade”, Tribuna da Bahia, 17/5/1997
155. “1897-1997: Centenário do Movimento Homossexual”, Diário de Cuiabá, 3/6/1997
156. “1897-1997: Centenário do Movimento Homossexual”, O Capital (Aracaju), 6/1997
157. “Ex-gays, existem?”, Brazil Sex Magazine, S.Paulo, n.23, 7/1997
158. “Reflexões sobre o prazer anal”, Brazil Sex Magazine, n.24, 8/1997
159. “Homoerotismo lésbico”, Brazil Sex Magazine, n.25, 9/1997
160. “Luiz Mott: Guerrilha moral” Jornal Opção, (Goiânia), 4/10/1997
161. “Os gays e o Papa”, Tribuna do Norte (Natal), 2/10/1997
162. "Estereótipos tupiniquins", Folha de S.Paulo, 18-1-1998
163. “Homoerotismo lésbico”, Brazil Sex Magazine, n.25, 9/1997
164. “Luiz Mott: Guerrilha moral” Jornal Opção, (Goiânia), 4/10/1997
165. "Pedofilia e Pederastia", Página Central, S.Paulo, n.5, 5 maio 1998
166. "Perfil sexual do Brasileiro", Página Central, S.Paulo, agosto 1998
167. "Brasil: campeão mundial de assassinatos de homossexuais", Página Central, S.Paulo, março 1998
168. "Estereótipos sexuais tupiniquins", Diário do Norte, 18-1-1998
169. "Assassinato de homossexuais no Brasil", Tribuna da Bahia, 22-1-1998
170. "O pânico homofóbico", jornal World News, n.13, abril 1998, SP
171. "Jesus era gay?", Página Central, julho 1998
172. "O maior tabu do mundo", Revista SuiGeneris, RJ n.33, maio 1998
173. "Um Herói do Brasil Imperial" Revista SuiGeneris, RJ ano IV n.38, 1998
174. "Travestis: anjos ou demônios?" Revista Brazil Sex Magazine, SP ano IV n. 38, 1998
175. "A Sexualidade dos Brasileiros; um mito tropical" Jornal Homo Sapiens, Salvador, ano 1, n.6, 1998.
Disponível em: http://luiz-mott.blogspot.com/2006/08/bibliografia-bsica-sobre_20.html
1 note
·
View note
CHARS
THE VAMPIRE DIARIES ;; 52
Elena Gilbert as Ethan Gilbert ;; Dave Franco
Damon Salvatore as Danielle Salvatore ;; Mila Kunis/Jaimie Alexander
Stefan Salvatore as Stefanie Salvatore ;; Willa Holand
Katherine Pierce as Kaleb Pierce ;; Dave Franco
Jeremy Gilbert as Jessica Gilbert ;; Victoria Justice
Vicky Donovan as Victor Donovan ;; Chad Michael Murray
Caroline Forbes as Carl Forbes ;; Austin Butler
Bonnie Bennet as Benjamin Bennet ;; Michael B. Jordan
Tyler Lockwood as Tyresa Lockwood ;; Shay Mitchell
Jenna Sommers as James Sommers ;; Jensen Ackles
Alaric Saltzman as Alana Saltzman ;; Sarah Michelle
Matt Donovan as Madison Donovan ;; Teresa Palmer
Mason Lockwood as Maia Lockwood ;; Sophia Bush
Lorenzo (Enzo) St. John as Emmanuelle (Emma) St. John ;; Lea Michele
Annabelle (Anna) Zhu as Antony (Tony) Zhu ;; Taylor Lautner
Malachai Parker as Makayla Parker ;; Naomi Scott
April Young as Phil Young ;; Garrett Clayton
Alexia (Lexi) Branson as Alexander (Lex) ;; Alex Pettyfer
Sheriff Forbes (Liz) as Sheriff Forbes (Liam) ;; Chris Pine
John Gilbert as Joana Gilbert ;; Alyson Hannigan
Carol Lockwood as Carter Lockwood ;; Torrance Coombs
Emily Bennet as Emil Bennet ;; Tyler James Williams
Nadia Petrova as Nando Petrova ;; Adam Lambert
Olivia (Liv) Parker as Oliver (Oli) Parker ;; Toby Regbo
Lucas (Luke) Parker as Luana (Lua) Parker ;; Gabriella Wilde
Meredith Fell as Maison Fell ;; Mark Ruffalo
TEEN WOLF ;; 68
Scott McCall as Sarah McCall ;; Chloe Bennet
Stiles Stilinski as Stella Stilinki;; Lily Collins
Allison Argent as Allen Argent ;; Ezra Miller
Kira Yukimura as Keiran Yukimura ;; Ki Hong Lee
Malia Tate/Hale as Malikai Tate/Hale ;; Evan Peters
Liam Dunbar as Lia Dunbar ;; Chloe Grace Moretz
Peter Hale as Pietra Hale ;; Lena Headey
Jackson Whittemore as Jackie Whittemore ;; Lyndsy Fonseca
Derek Hale as Diana Hale ;; Meghan Ory
Lydia Martin as Lucas Martin ;; Chase Crawford
Isaac Lahey as Izzie (Isabelle) Lahey ;; Imogen Potts
Sheriff Stilinski as Sheriff Stilinski ;; Elizabeth Reaser
Melissa McCall as Malcom McCall ;; Orlando Bloom
Chris Argent as Christina Argent ;; Elizabeth Banks
Aiden and Ethan Carver as Amelia and Emily Carver ;; Kathryn and Megan Prescott
Kate Argent as Kane Argent ;; Mike Vogel
Cora Hale as Cale Hale ;; Matt Lanter
Erica Reyes as Eric Reyes ;; Diego Boneta
Mason Daehler as Madison Daehler ;; Kaya Scodelario
Venon Boyd as Veronica Boyd ;; Samantha Logan
Deputy Jordan Parrish as Deputy Jordan Parrish ;; Dianna Agron
Meredith Walker as Seward Walker ;; Robert Sheehan
Dr. Alan Deaton as Dra. Alana Deaton ;; Tessa Thompson
Danny Mahealani as Danielle (Danny) Mahealani ;; Elizabeth Olsen
Gerard Argent as Grace Argent ;; Meryl Streep
Victoria Argent as Victor Argent ;; Channing Tatum
Jennifer Blake as Jonathan Blake ;; Sebastian Stand
Theo Raeken as Thea Raeken ;; Ashley Benson
Deucalion as Deucalion ;; Angelina Jolie
Kali as Kaio ;; Theo James
Rafael McCall as Rafaela McCall ;; Gal Gadot
Hayden Romero as Hayden Romero ;; Grant Gustin
Tracy Stewart as Troy Stewart ;; Josh Hutcherson
THE ORIGINALS ;; 64
Elijah Mikaleson as Elise Mikaelson ;; Anne Hathaway
Niklaus Mikaelson as Nikole Mikaelson ;; Amber Heard
Rebekah Mikaleson as Robert Mikaelson ;; Chris Hemsworth
Freya Mikaelson as Frey Mikaelson ;; Douglas Booth
Hayley Marshall as Harley Marshall ;; Jared Padalecki
Kol Mikaelson as Kai Mikaelson ;; Eiza Gonzales and Skyler Samuels
Finn Mikaleson as Fernanda Mikaleson ;; Lauren Cohan
Camile O'Connell as Cameron ;; Sam Caflin
Davina Claire as David Claire ;; Robbie Amell
Joshua (Josh) Rosza as Joanna (Jo) Rosza ;; Caitlin Stasey
Marcel Gerard as Marcela Gerard ;; Ashley Madekwe
Vincent Griffith as Violet Griffith ;; Danai Gurira
Sophie Deveraux as Sam Deveraux ;; Gregg Sulkin
Thierry Vanchure as Thereza Vanchure ;; Alexandra Daddario
Diego as Diana ;; Normani Kordei
Gia as Gio ;; Kit Harington
Esther Mikaelson as Ethan Mikaelson ;; Nicolaj Coster
Mikael Mikaelson as Mikaela Mikaelson ;; Nicole Kidman
Hope Mikaelson as Hunter Mikaelson ;; Augusto Maturo
Aurora De Martel as Aaron De Martel ;; Zac Efron
Tristan De Martel as Trisha De Martel ;; Amy Adams
Lucien Castle as Lucia Castle ;; Margot Robbie
Aya Al-Rashid as Ay Al-Rashid ;; Jesse Williams
Kieran O'Connell as Kendra O'Connell ;; Brooke Shields
Jackson Kenner as Jackie Kenner ;; Chyler Leigh
Aiden as Amelia ;; Carlson Young
Oliver as Olivia ;; Natalie Dormer
Celeste Dubois as Celso Dubois ;; Alfred Enoch
Dahlia as Dario ;; Mark Shepard
Ansel as Angel ;; Calista Flockhart
Genevieve as Giovanni ;; Seth Green
Mary Dumas as Maison Dumas ;; Philip Seymour Hoffman
2 notes
·
View notes
Isabela Capeto (Foto: Daryan Dornelles)
“Sou macumbeira. Se vocês forem usar meu nome de uma maneira boa, tudo bem. Se não, vou fazer um trabalho bem violento.” Foi com essa frase que a estilista Isabela Capeto, hoje com 47 anos, encerrou uma dura reunião de negócios em 2011. Na época, disputava judicialmente sua marca com ex-sócios – e desafetos que ela fez questão de tornar públicos –, diretores de um conglomerado para quem tinha vendido a marca dois anos antes. A frase, dita impulsivamente, era, claro, um blefe. “Mas na sequência todos os copos se quebraram. Foi lindo. E botou medinho”, disse Isabela às gargalhadas, em seu apartamento na praia do Flamengo com vista para a Baía de Guanabara, entre tragos de cigarro artesanal e café.
Esse mesmo humor e irreverência que guiaram nossa conversa são a alma das criações de Isabela, que começou a própria marca no início dos anos 2000. A mistura de estampas, cores e bordados logo chamou a atenção das fashionistas cariocas e paulistanas e, mais tarde, francesas, inglesas, japonesas e australianas. No auge do negócio, Isabela geriu 70 funcionários e exportou para 49 países. Fez showroom durante a Semana de Moda de Paris, desfilou no Japão. A virada aconteceu, ela diz, quando vendeu metade da marca para a Inbrands (o conglomerado que hoje reúne marcas como Ellus, Richards e Salinas). “Os investidores não tinham nada a ver comigo.” Fechou lojas, demitiu quase todos os funcionários. Com a derrocada dos negócios, mudou seu ateliê para o subúrbio carioca. “Saí de uma casa deslumbrante, espetacular, no Humaitá, e fui para um galpão em Olaria. Tinha um CV [sigla do Comando Vermelho] enorme grafitado na parede”, diz. Aos poucos, foi fazendo licenciamentos e se capitalizando. Em 2011, recomprou seu nome, retomou o comando da marca e, há dois meses, abriu novamente uma loja própria no Leblon. Filha de um economista e de uma comerciante, foi criada na Zona Sul do Rio e estudou em colégios tradicionais. “Era péssima aluna, pulava o muro da escola, repeti de ano, mentia, falsificava a caderneta.” Acabou em um supletivo. Da mãe, Thereza Christina Wachholz, herdou a habilidade manual. Do pai, Rubens Mario Alberto Wachholz, o interesse pelos negócios. Aos 16 anos, começou a trabalhar. Estudou na Accademia di Moda, em Florença, onde viveu por três anos e meio. De volta ao Brasil, trabalhou em fábricas de tecido cariocas – uma delas em Bangu –, até que foi estagiar na extinta Maria Bonita, de onde saiu para fundar a própria marca.
Sempre tirando sarro de si própria, Isabela diz que nunca ficou deprimida, nem nos momentos mais duros da carreira. Isso porque, acredita, nenhum problema se compara à perda de sua primeira filha, Maria João, que ficou internada na UTI e morreu com um mês de vida. “Quando tudo está duro, sei que ela está comigo e me ajuda”, diz. No ano seguinte, Isabela teve outra filha, a Chica, hoje com 18 anos, que, seguindo os passos da mãe, estuda moda. Em 2015, Isabela se separou do empresário Werner Capeto, com quem viveu durante 21 anos, e agora namora um amigo de longa data, o cineasta Arthur Fontes. A seguir, a conversa franca com a estilista de língua mais afiada do Brasil.
Isabela Capeto nos anos 90 (Foto: Arquivo pessoal)
MARIE CLAIRE – Depois de anos sem loja, você acabou de abrir um ponto no Leblon. É uma retomada?
ISABELA CAPETO – É uma reconstrução. Depois que fechei as lojas antigas do Rio e de São Paulo, fiquei um tempo em um pequeno ateliê no Horto [bairro da Zona Sul do Rio], em uma rua que adorava, mas quase todas as clientes me abandonaram. Quando chegavam lá, diziam para a moça que me ajudava: “Nossa, coitada da Isabela, aqui no meio dessa favela”. Comecei a ir atrás delas, fazer venda em São Paulo, Brasília, Salvador, parecia uma cigana carregando malas. Foi ficando muito cansativo e por isso abri a loja. A inauguração foi um sucesso, bombamos de vender. Foi emocionante.
MC – Vender seu nome, no fim, não foi um bom negócio. O que a levou a tomar essa decisão?
IC – No auge da Isabela Capeto, tinha 70 funcionários, exportava para 49 países. Era tudo confuso, mas funcionava. Eu tinha um caderno e o canhoto do cheque onde anotava as despesas. Diziam que vender seria bom para organizar minha vida. Estava todo mundo vendendo, o Alexandre [Herchcovitch], fulano, ciclano. Um dia apareceram uns homens de camisa rosa no meu escritório e falaram que estavam fazendo uma coisa maravilhosa. Já tinham a Ellus, a Richards, e eu seria a cereja do bolo. Expliquei que meu plano era abrir uma loja no exterior e eles disseram que ajudariam. Eu cederia a administração e continuaria com o estilo. Semanas depois, em Tóquio para um desfile, meu ex-marido ligou para falar que a sociedade seria 50%-50%. Achava que seria um ótimo negócio. Assinei.
MC – Você deve ter levado uma boa grana nisso… Quanto?
IC – Ah, não lembro. Levei, mas não ganhei todo o dinheiro. Foi um adiantamento e depois precisei colocar tudo de volta no negócio. Daí em diante foi uma merda.
MC – Por quê?
IC – Primeiro porque eles queriam vender Isabela Capeto para um público que não era o meu, no Brasil inteiro. Queriam produzir na China, na Índia, que tem um tipo de bordado completamente diferente do brasileiro. Tinha discussões homéricas por causa disso, minha marca sempre foi 100% nacional. Comecei a suspeitar que aquilo não daria certo quando [um estilista famoso], no meio das costureiras, me disse: “Não vai falar que você gosta do Zeca Pagodinho? Por favor! Tenho horror a pobre!”. Era uma gente muito diferente de mim.
MC – Quando teve certeza de que o negócio tinha sido um erro?
IC – Dois anos depois. Eles queriam aumentar a venda no atacado, por exemplo, e me fizeram comprar uma quantidade de tecido absurda. Diziam que eu precisava de uma loja maior. Abri. Que precisava de outra no Iguatemi [em São Paulo], abri. Eles queriam fazer um IPO e abrir lojas, mas estava vendo que a coisa não ia bem. Comecei a ficar desesperada para fechá-las.
MC – A sociedade era meio a meio mas, ao que parece, eles tomaram mais as decisões. Por quê?
IC – Mulher tem essa dificuldade de se impor, de acreditar em si. Eles eram do mercado financeiro, imagina? [irônica]. Eles tinham bilhão… Eu achava que eram uns gênios.
MC – Como desfez a sociedade?
IC – Uma hora falei que não queria mais. Fui lá e falei: “Cara, está uma merda, vamos nos separar”. A essa altura, a gente já tinha dívidas fiscais, que deviam ser de R$ 1 milhão, falei que as assumiria e que me deixassem em paz. Nunca vou esquecer. O cara deu uma gargalhada e falou: “Isabela, volte aqui com uma ideia mais out of the blue [inesperada]. Você vai ter que comprar seu nome de volta”. E a quantia que pediam era nada para eles, mas uma fortuna para mim: R$ 5 milhões mais as dívidas fiscais. Entrei com advogados e fui tendo reuniões semanais. Até que teve um dia que foi uma loucura.
MC – O que aconteceu?
IC – Era uma reunião gigante, com o Werner, meu ex-marido, meu pai, os advogados, eu já estava exausta de tudo aquilo, desesperada, e falei: “Vocês estão cobrando uma fortuna pelo meu nome e sabem que não posso pagar. O que pretendem fazer com ele? Quero saber disso muito seriamente porque sou macumbeira forte”. Nisso meu pai e o Werner me olharam. “Se forem usar de maneira boa tudo bem, mas, se não, vou fazer um trabalho violento para vocês” [risos].
MC – Era verdade?
IC – Mentira. A ideia veio na hora. Só sei que, quando terminei a frase, os copos se quebraram. Juro por Deus. Foi lindo, cena de filme. O meu advogado, seriíssimo, ficou me olhando. Meu pai: “O que é isso, Isabela?”. Respondi: “É gente, tem muitas coisas que vocês não sabem sobre mim”. Sabia que o advogado deles ia se casar, e já emendei uns medos: “Como estão os planos do casamento? Tudo certo?”. Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay, né? Bom, no início queriam que eu pagasse R$ 5 milhões pelo meu nome, depois cobraram R$ 1,5 milhão mais a dívida fiscal que era de não sei quanto milhão, mais não sei quanto de licenciamento por não sei quantos anos. Não aguentava mais e aceitei. Nem lembro quanto foi ao todo.
MC – Agora você está no azul?
IC – Claro que não [risos]. Sou o tipo de pessoa que vive no vermelho. Mas hoje tenho apenas dívidas fiscais. Não devo nada para eles. Em 2015, estava na Rua da Âlfandega [no Centro do Rio] comprando miçangas quando o Michel Cardoso, que trabalha comigo, ligou: “Acabamos de pagar nossa dívida”. Aquilo foi tudo, um alívio enorme.
MC – Todos os estilistas reclamam que é difícil fazer moda no Brasil. Você concorda?
IC – Sim. É foda. A mão de obra é cara e despreparada, não tem tecnologia. E todo mundo gosta do que vem de fora. O Brasil é tão criativo. Não só na moda: na comida, na arte. Tenho orgulho de ser brasileira e ainda mais de ser carioca.
MC – Você dá a entender que agiu influenciada pelos outros, mas no fim as decisões foram suas também…
IC – Não colocaram uma arma na minha cabeça, também acreditava naquilo no começo. Mas tive dificuldade de me impor diante do meu ex-marido – no último minuto, não queria vender a marca. Quando falei em desistir, ele disse que eu estava viajando. E isso acabou prejudicando a relação.
MC – Você o culpa pelo que aconteceu?
IC – Com certeza, totalmente.
MC – Foi por isso que se separaram?
IC – Foi um dos motivos, mas não o principal. Fiquei casada 21 anos, foi ótimo, tivemos uma filha maravilhosa, a Francisca. Viajava muito, três vezes por ano, e ele ficava com ela. Ele foi meu parceiro, fizemos a Capeto juntos. Mas uma hora chegou ao fim. Teve um dia, em um jantar na casa de uma amiga, que um cara começou a dizer que eu era bonita, elogiar meu sapato. Aquilo mexeu comigo e me fez despertar para o fato de que não estava mais a fim de ficar casada. A vida toda trabalhei muito, nunca olhei pro lado. Cheguei em casa e falei que queria me separar. Ficamos um ano tentando, fazendo terapia, mas a verdade é que queria mudar minha vida.
MC – O sobrenome Capeto é do seu ex-marido. Temeu perder o nome pela segunda vez?
IC – Não. No mesmo momento, ele falou para ficar com meu nome. Mas, sabe, gostei de me separar. Existem pessoas que ficam mal, eu não. Comecei uma nova vida. Namorei um, depois outro. Foi legal. Há seis meses, namoro um amigo de longa data, o Arthur Fontes, ele é ótimo.
MC Qual foi o momento mais difícil da sua vida?
IC – A perda da minha primeira filha, Maria João. Eu tinha 28 anos e a gravidez foi excelente. Fiz quartinho, estava superanimada e escolhi esse nome, que acho lindo. Ela nasceu de parto normal, Apgar 9, tudo ótimo, e aí veio o susto. O sangue dela não estava coagulando. Foi para a UTI e fiquei desesperada. Descobriram que era parvovirose, um vírus perigosíssimo para grávidas. E UTI Neonatal é uma coisa tristíssima, via os filhos das outras mães morrerem. Os gritos. Fiquei muito impressionada. Fiz tudo o que você pode imaginar para que ela melhorasse: comi não sei o quê, usava sapato de madeira para levar boas energias. Ela passou por uma cirurgia, tão pequeninha. Até que um dia o pediatra ligou e disse para ir ao hospital. Foi tão impressionante. Ela era gordinha, meio ruivinha, uma graça. Quando entrei na UTI, ela faleceu. Na minha frente. A gente fez um enterro, em um caixão branco, no [cemitério] São João Batista…
MC – E como você ficou depois?
IC – Tinha duas escolhas: ficar muito mal ou tentar tirar o melhor daquilo. Passei a ir à praia todos os dias, tomava sol e mentalmente dedicava tudo a ela. Comecei a desenhar uns manequins compridos, que vendia em uma galeria no Leblon. Tentava ocupar o tempo. Também vivia com uma garrafa de água gigante em que pingava [o floral] rescue – foi a única época da vida em que bebi água, tenho problema de cistite. Fiz terapia e uma longa viagem com o Werner. E fui trabalhando aquilo na minha cabeça. Na verdade, é um trauma que ainda carrego. Quando está tudo muito certo na minha vida, fico com medo. Minha marca, por exemplo: comecei a loja com R$ 5 mil. Quando estava bombando, vendi. Por que fiz essa cagada? Por que não continuei sozinha?
MC – Seus amigos mais próximos dizem que essa é uma característica sua, que não consegue ficar sozinha. É verdade?
IC – Não gosto mesmo, tenho a maior dificuldade. Quando acabei meu casamento, comecei a namorar um, depois outro. Agora, quando dou conta de fazer tudo sozinha, resolver minhas coisas, me sinto mais forte. É a melhor droga.
MC – Você já usou algum tipo de droga?
IC – Maconha e ácido.
MC – É a favor da legalização da maconha e do aborto?
IC – Sou.
MC Como vê a situação política do Brasil?
IC Nossa, não sei nada. Tenho um mundo muito meu. Sei o mínimo e não me envolvo com política. Não sou uma pessoa que pode falar sobre isso.
MC – Se somos fruto das experiência que tivemos, o que foi fundamental para formar a Isabela que está aqui hoje?
IC – Da minha mãe, herdei o gosto pelo artesanal e a importância de reaproveitar as coisas. E meu pai sempre enfatizou a importância do trabalho. Era louca por umas camisetas da Company na adolescência, que custavam um absurdo, e comecei a fazer bombons para vender no colégio e poder comprá-las. Até que uma amiga falou que tinha um emprego maravilho pra gente: ser telefonista do Faustão. Topei na hora. A gente ganhava uma maçã, um Polenghinho, uma bolacha e uns trocados, mas amava porque era a grana do fim de semana. Foi meu primeiro “emprego”.
MC – Qual é o seu maior medo?
IC – Morrer. Tenho muita coisa pra fazer na vida. Sou uma pessoa que acorda feliz. Amo quando viajo e chego a um aeroporto que não tem finger [os túneis de desembarque do avião], tento ir andando na pista de olhos fechados, sentindo o vento no rosto. Quando viajo sozinha, compro um Doritos, uma Coca-cola e faço as minhas coisas. É uma felicidade. Adoro a independência. Sou aquariana, né?
O mais recente desfile de Isabela Capeto, com a coleção 2017, na SPFW. [Maria Laura Neves]
This slideshow requires JavaScript.
“Fazer moda no Brasil é Fø#@”: Isabela Capeto abre o jogo sobre carreira e vida Isabela Capeto (Foto: Daryan Dornelles) "Sou macumbeira. Se vocês forem usar meu nome de uma maneira boa, tudo bem.
0 notes