Tumgik
#tombous
ryusangwon · 11 months
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você viu o ryu sangwon? ouvi dizer que ele tem 21 anos e faz parte do kiss como main dancer e lead vocal. achei ele muito parecido com o park wonbin, mas foi só impressão mesmo.
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nome completo. ryu sangwon. apelidos. woni, ??. idade. 21 anos. data de nascimento. 26 de março de 2002. local de nascimento. seul, coreia do sul. signo. áries. gênero. homem cisgênero. sexualidade. bissexual. ocupação. membro do kiss. idiomas. coreano, inglês.
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bio • trívia • conexões • povs • tags • ooc.
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personalidade.
sangwon não parece a pessoa mais aberta do mundo a primeira vista - tampouco na segunda ou terceira. apesar de ser sorridente e conversar bem, seus dedos roídos demonstram a ansiedade de estar sempre à beira do quase, unindo isso ao seu costume de falar olhando pros lados e mordendo a boca, parece um pouco longe quando está interagindo. os olhos enormes, no entanto, são convidativos e passam uma imagem um pouco mais disponível e confortável, porque de fato não é tão mais que um rapaz tentando fazer acontecer. costuma engatar melhor quando os assuntos são iniciados por outra pessoa, mas é difícil fazê-lo parar de falar quando começa. compartilha demais e expressa demais, talvez um dos detalhes dos quais os managers mais estão tendo dificuldade: controlar sua persona como quase idol para que ele pare de falar pelos cotovelos e ser tão expressivo. mas é amigável, tenta espelhar os gostos de quem conversa usando do que tem em comum como vantagem; não finge, no entanto, ser o que não é, apenas estimula os melhores pontos para não passar despercebido. apesar de sua quietude inicial, é uma pessoa que gosta de ser percebida e gostada, só está tentando encontrar uma maneira de fazer sua personalidade casar com esse desejo. quando fala mais alto ou ri mais desengonçado, talvez seja possível perceber que, no fim das contas, só quer ser apreciado. é um bom amigo, costuma sair da própria zona de conforto quando necessário para o bem dos demais. por outro lado, se irrita facilmente e guarda; seu medo de repetir os erros dos colegas do passado o faz guardar pensamentos e as coisas que o fazem ofendido, porém o tornam muito pior quando finalmente abre a boca. pode ser um pouco desconfortável entrar em uma discussão com ele por conta dessa carga desnecessária que carrega. sangwon pode ser encontrado nas salas de prática por aí ou postando vídeos no tiktok do kiss, seja fazendo alguma trend de dança, uma piadinha boba ou tocando violão.
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somaisumsemideus · 4 months
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Come with me, and we'll make many storms Come with me, and we'll break many laws --- Some call love a curse Some call love a thieft --- But he's my home
Era uma noite comum, como qualquer outra, ou ao menos Héktor acreditava ser. Pouco havia passado da hora do banho, e, apesar do cabelo estar preso em um coque no alto da cabeça, o perfume do sabonete exalava da sua pele, preenchendo o quarto enquanto se preparava para deitar -- ainda que fosse cedo para dormir.
Os olhos castanhos corriam pelas linhas do diário que estava prestes a começar a escrever, enquanto ainda estava fresca em sua memória os momentos com @maximeloi na estufa. As dúvidas que se formaram, as respostas que as dissiparam e a confusão que se alojou nos cantos da sua mente, unto com os pensamentos e questionamentos. A surpresa o tomou quando @ladraderaioss entrou no seu quarto, repentinamente, como um raio que desenha o céu nublado. O clima, igualmente tempestuoso, predominava fora do chalé, trazendo consigo uma brisa fria pela janela com o cair da noite.
"Uma festinha entre os mais chegados", ela disse, puxando-o da cama com empolgação. Quando se deu conta, estava inteiramente vestido pela meia-irmã, que parecia animada com a sua obra. "Se ja está na chuva, por que não se molhar?", pensou Héktor. Alina parecia conhecer bem o seu gosto, pois o vestiu com uma camisa de linho aberta até pouco aberto do peito e um short bege, quase praiano. Do coque, pendia uma única mexha de cacho, seu penteado predileto.
"Vai ser na Caverna dos Deuses", ela o informou quando já estavam do lado de fora do chalé, enquanto ele tentava acompanhá-la. "Mas que animação é essa para uma festinha?", ele perguntou em algum momento, mas ela apenas riu em resposta.
Quando chegaram, alina pediu-lhe para entrar, pois iria esperar as amigas que não demorariam. Héktor assentiu, confuso e ainda perdido pela aleatoriedade com que foi abordado.
Enquanto atravessava os corredores estreitos e pedregosos da caverna, procurava ouvir alguma conversa ou um som, mas o silêncio seria ensurdecedor se não fosse pela água corrente que deslizava para o interior da caverna. Foi então que deu de frente com Eloi. O cenho franziu, e um sorriso de canto se formou, sem entender nada. O filho de Afrodite estava sozinho e não havia sinais de que mais pessoas chegariam, principalmente pelas velas espalhadas e um pequenoa rranjo para duas pessoas, no máximo, organizado atrás do rapaz.
Antes que pudesse formar palavras, ou que as mesmas viessem à garganta, Eloi tomou a frente, estendendo um presente. Foi então que Héktor percebeu do que se tratava. O filho de Hécate aceitou a caixa de bo grado, com um sorriso desconcertado nos lábios. ao abrir a caixa e ouvir Eloi dizer o que era, o sorriso discreto alargou-se em um seu rosto. Seus olhos castanhos fixaram-se em maxime, deixando que terminasse de falar tudo o que aparentemente estava preso, e talvez até um pocuo mais.
Finalmente, a brecha veio, junto com uma pergunta que, por mais que Héktor já soubesse o que estava acontecendo, o convite não fazia parte da sua percepção. - Nossa, eu... - Ele tentou dizer, mas ficou tímido. Um riso anasalado escapou e ele desviou o olhar de volta para a pulseira. - Eloi, isso... - Ele riu novamente. -...isso foi muito legal da sua parte. De verdade. - Disse, por fim, devolvendo a pulseira para dentro da caixa. Sua surpresa maior estava no gesto do rapaz, uma vez que todas as atitudes românticas em seus trinta anos de vida, sempre partiram dele para a outra pessoa e raramente o contrário. - Eu... Aceito, poxa. - Respondeu, finalmente, com um sorriso de orelha a orelha. - É claro que eu aceito.
Ele, então, se aproximou do semideus, tomando o rosto alheio com as mãos, findando a distância entre eles com um beijo suave carregado de fortes sentimentos e emoções, fazendo questão de se demorar, pressionando-o contra a parede. - Uma festinha para os mais chegados... - Ele sussurrou entre os beijos, rindo com diversão. -...a Alina me paga. - Comentou, selando-o com mais beijos em meio a sorrisos, deixando-se levar para o que ele tinha certeza ser um encontro. - Isso aqui está perfeito! - Disse, contemplando o esforço de maxime para terem uma noite só deles, mas, também, contemplando o próprio, que soube perfeitamente como o encantar.
Bônus para a leitura
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creads · 5 months
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⭐️ i want it all. fem!reader x blas polidori
🪐 minha masterlist
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» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; consumo de álcool e cigarro; leitora!virgem e inexperiente; blas!guitarrista; corruption kink; fingering; chupão; um pouco de size kink e dirty talk.
» wn: olha, vou falar a vdd aqui!!! acho que essa ideia tava melhor na minha cabeça, massss eu espero muito que vocês gostem mesmo assim! 💘 escrevi essa ouvindo i want it all do arctic monkeys e ainn como ele é arctic monkeys coded né?? que delícia
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Sentada na área externa da sua casa com seus pais e os convidados, ouvia mas não prestava atenção na conversa do momento, se te perguntassem você não saberia nem falar qual era o tópico da vez. Durante a noite toda, os casais amigos dos seus pais foram muito simpáticos, mas a única pessoa daquele jantar que realmente chamava sua atenção era Blas, filho de um deles. Já conhecia ele há tempos, apesar de nunca terem se tornado amigos que nem seus pais, um friozinho na barriga ao vê-lo sempre existiu, mas hoje, especialmente, depois de duas taça de vinho, não conseguia deixar de reparar o quão atraente ele era: muito mais alto que você, os cachinhos marrons escuro chamavam muito sua atenção, e, apesar dele passar a impressão de ser misterioso e descolado demais em comparação a você, era incrivelmente simpático, com um sorriso que não saia do rosto enquanto vocês conversavam.
Era por isso que estava tão aérea, o garoto tinha sumido. Fazia muitos minutos que disse que iria ao banheiro, que você chegou até a conferir: o lavabo estava vazio, longe de qualquer sinal de Blas. Honestamente, toda a graça e antecipação que você sentia em relação ao jantar tinha sumido junto com o garoto, por isso, pediu licença as visitas e seus pais e disse que ia buscar um casaco no seu quarto, por mais que realmente estivesse com um pouquinho de frio, o maior motivo dessa desculpa é que queria sair de lá, já que a atração da sua noite não estava mais presente.
Subiu as escadas devagarinho, e ao abrir a porta do seu quarto deduz que encontrou o garoto que tinha sumido, já que a pessoa extremamente alta na sua varanda só poderia ser ele. Fecha a porta atrás de você e caminha até a varanda escura, agora conseguindo enxergar a chama fraquinha vinda do cigarro entre os lábios do garoto. Ele não conseguiu ver seu sorriso educado, então se desculpou, “Foi mal por ter entrado no seu quarto sem te pedir. É que eu precisava de um cigarro, e esse foi o único lugar aberto que eu achei longe dos adultos.”
— Sem problemas… Eu entendo. — Você disse num tom doce enquanto se sentava no sofázinho macio da sua varanda, ajeitando o vestido soltinho que usava para que ele não subisse e ficasse mais curto. Observava o garoto que ainda estava em pé fumando, com os braços encostados na grade da sua varanda enquanto te mirava de volta, tombou a cabecinha para o lado ao ouvir o “Eu entendo”.
— Você fuma? — Perguntou curioso, e riu ao você esclarecer que se referia ao fato de querer ficar longe das outras pessoas da casa, e que não, não fumava. Te achava diferente das garotas que ele geralmente ficava, era mais quieta, meiga, o orgulho dos seus pais que em todos os jantares tinham que, pelo menos um pouco, se gabar da filha brilhante que tinham. As outras eram muito mais atiradas, desinibidas, talvez fosse o fato de geralmente conhecê-las nos shows da banda dele, o álcool que elas consumiam e o fato dele ser o guitarrista tornava a conquista muito mais fácil, num nível que com poucos minutos de beijo elas já estavam despidas no camarim dele. Não é como se elas fossem ruins, muito pelo contrário, gostava muito das experiências selvagens, mas sentia coisas diferentes ao ver a filha bonitinha dos amigos dos pais, achava uma graça o jeito que você ficava visivelmente tímida perto dele ou corava quando ele pegava as coisas que você não alcançava nos armários altos da cozinha.
Tragou o cigarro mais uma vez, e ao soltar a fumaça perguntou: “Você toca violão?”. A pergunta sem conexão com o assunto anterior te deixou visivelmente confusa, parece que tinha esquecido completamente da decoração do seu quarto, fazendo com que ele sorrisse de lado ao ter que falar a informação óbvia, “É que tem um ali na sua parede”.
— Ah! Não… É só decoração mesmo…
— Como você tem um violão no quarto e não saber tocar? — Perguntou rindo, num tom que dava a entender que não estava nem um pouco te caçoando, só genuinamente surpreso com a revelação, e encantadinho com o jeito que você mexia as mãos, novamente provando o efeito que ele tinha sobre você.
— Ah… Fica bonito… — Disse com um sorriso envergonhado no rosto, que aumentou quando viu a expressão alegre no rosto dele.
— Peraí — Ele disse e apagou o cigarro, indo em direção a parede do seu quarto que o violão estava preso, tirou ele de lá e trouxe para a varanda, se sentando no sofázinho ao seu lado. — É inadmissível você não saber, deixa eu te ensinar — Mexia nas cordas, vendo se o instrumento estava afinado.
— Eu achei que você só tocava guitarra.
— Não, não… Toco violão também, e a bateria, mas só um pouco. — Ele disse num tom simpático, te deixando mais a vontade. Quando terminou de afinar, as costas antes curvadas se encostaram no apoio acolchoado do sofá, colocou o violão de lado a abriu espaço entre as pernas, “Vem cá”, disse enquanto estendia a mão para ti, te convidando a se sentar entre as pernas compridas. Chegou mais perto timidamente, sentia o coração bater mais rápido ao encostar as costas no torso grande coberto pela blusa preta. Ele te envolveu com os braços, colocando o violão sobre as suas coxas e chegando com o rosto do lado do seu, a boca dele perigosamente perto do seu ouvido e o nariz num lugar que permitia que ele sentisse o cheiro do seu shampoo cheiroso. Ele até te explicava um pouquinho sobre as notas, mas não conseguia prestar muita atenção com as mãos grandes ajustando as suas no violão, te instruindo como pegá-lo da forma correta, só dizendo “aham” enquanto os dedos compridos ajeitavam os seus com paciência sobre as cordas do instrumento.
Ele segurava seus dedinhos contra as cordas, formando uma nota que você não sabia - e não tinha o interesse de saber - qual era, tomou sua mão direita na dele e moveu ela, ocasionando um barulho agradável vindo do instrumento. “Viu só? Olha como você é boa”, ele sussurrou no seu ouvido, arrancando uma risadinha nervosa de ti. Engoliu seco quando a mão dele permaneceu sobre a sua mesmo sem tocar nenhuma corda, não conteve outro risinho nervoso quando sentiu o polegar fazer carinho na pele fina das costas da sua mão, fazendo círculos ali.
— É… Melhor a gente descer, não? Eles podem achar que a gente tá fazendo alguma coisa errada. — Você atropelava suas palavras ao dizer a frase, ainda olhava para o violão numa tentativa de disfarçar o nervosismo, mas o carinho fazia seu rosto esquentar, ainda mais quando as mãos dele subiram pelo seu braço, chegando até seu pescoço e jogando o cabelo para o outro lado, expondo sua pele, permitindo com que ele sentisse mais ainda o perfume que exalava de você.
— Mas a gente não tá fazendo nada de errado, bebita… — Ele sussurrava no seu ouvido enquanto esfregava de levinho o nariz no seu pescoço, e, por mais que pareça contraditório, conseguia ouvir que ele sorria ao dizer a frase, e pelo jeito que ele passou a dar selinhos demorados no seu pescoço, sabia qual era a intenção do garoto, que se divertia ao ver você ficando ofegante, nervosa. A mão que descansava sobre seu braço subiu até seu queixo, virando seu rosto em direção do dele. Te olhava com ternura e desejo, os lábios curvados em um sorrisinho de lado e o olhar fixo na boca entreaberta e meladinha de um gloss de morango. A mão foi até sua orelha, colocando uma mecha de cabelo atrás dela e descansando a palma grande sobre sua bochecha. — Você quer fazer? —
Apesar dele ter demorado alguns segundos para selar os lábios no seu, você não conseguiu nem formar a frase para respondê-lo, estava completamente atônita com a pergunta, e ainda mais pelo fato de que ele te queria da mesma forma que você queria ele, chegando cada vez mais pertinho de ti. A língua dele entrava devagarinho na sua boca, permitindo que você provasse o gostinho do cigarro, te fazendo suspirar ao sentir a mão grande descer até sua nuca a medida que o beijo era aprofundado, ficava cada vez mais molhadinho e ainda no mesmo ritmo: lento, sensual. Nunca tinha sido beijada assim, as vezes que ficou com alguém foram em festas universitárias muito duvidosas que suas amigas tinham te arrastado, nas quais os meninos praticamente te engoliam, moviam a língua rápido demais, a mão que não segurava a caneca do curso agarrava sua bunda de uma forma que te fazia sentir vergonha alheia, sempre queria sair de lá o mais rápido possível. Mas Blas não, ele beijava de um jeito que te deixava desesperada por mais, as mãos grandes tiraram o violão do seu colo e depois subiram pela sua coxa, a outra parou ao redor do teu pescoço e apertou de levinho, os dedos que encostavam na sua mandíbula devido o tamanho tombavam sua cabeça para o lado, expondo a área para que ele pudesse dar beijos molhados ali, fazendo questão succionar a pele, a fim de deixá-la roxinha, para que você se lembrasse dele todas as vezes que se olhasse no espelho.
Quase involuntariamente pressionou as pernas uma contra a outra, a sensação da calcinha ficando cada vez mais molhada era nova. Óbvio: já tinha se tocado antes, mas nunca tinha ficado tão excitada quanto agora, e além do mais, a maioria das vezes foi por tédio, poucas foram por realmente tesão, e essas raras vezes sempre tinham algo em comum, se passavam de madrugada quando não conseguia dormir porque não parava de parar de pensar no garoto que percebeu o movimento e que sabia o que significava. O sorriso aumentou nos lábios que ainda beijavam teu pescoço quando você soltou um gemidinho ao sentir os dedos compridos brincando com a barra do seu vestido, o dono do toque rompeu o beijo e se afastou para que pudesse olhar para seus olhos, só se distraindo pelos seus lábios inchadinhos e entreabertos, mas quando percebeu seu olhar caidinho cheio de tesão só para ele, não conseguia prestar atenção em mais nada. “Posso te tocar aqui, nena?”, perguntou quando os dígitos finalmente subiram até sua buceta coberta pela calcinha já encharcada, te acariciando de leve com a ponta dos dedos, fazendo você se arrepiar.
— Ninguém… Nunca… — Você franzia o cenho, vidrada no sorrisinho safado estampado no rosto do menino, que logo se transformou em um biquinho, “Não?…”. Você não era burra nem nada, conseguia perceber claramente que ele já sabia dessa informação, e gostava muito desse fato. Mas estava muito atordoada de tesão para ligar, ainda mais quando ele aplicou mais pressão no carinho que fazia em ti, passando a fazer círculos largos por cima do tecido, espalhando a umidade e fazendo você encostar a cabeça na curva do pescoço dele, fechando os olhos ao sentir os dedos compridos tocarem seu pontinho inchado e necessitado.
— Vou fazer gostoso, nena… Deixa? — Ele perguntou enquanto deixava selinhos molhados na sua bochecha e dobrava a barra do seu vestido, te fazendo arrepiar ainda mais quando o vento gelado se chocou contra sua intimidade que fervia. Você consentia com a cabeça, e ele até retomou o carinho que fazia antes por cima do tecido, mas o “Não bebita, fala pra mim… Pede que nem menina boazinha…” te fez entender que ele não te aliviaria enquanto você não falasse com as palavras. — Blas… Por favor, me toca… Por favor… — Dizia dengosa, completamente necessitada, e o moreno satisfez seu desejo ao arredar a calcinha para o lado e passar o indicador comprido, para cima e para baixo, recolhendo sua umidade enquanto observava seu rostinho se contorcer em deleite, seus olhinhos fechados e a boca aberta indicavam que qualquer toquezinho na sua buceta sensível e carente te faziam delirar, e a sensação que não era muito diferente para ele: seus gemidos baixinhos desciam diretamente para a ereção coberta pelo jeans, fazendo ele pulsar toda vez que você soltasse um barulhinho manhoso, ou até mesmo quando você mordia o inferior para contê-los, porque, assim, conseguia ouvir melhor o barulhinho molhado dos dedos te masturbando.
— Não consigo entender como uma menina tão lindinha que nem você tem uma buceta tão carentezinha assim… Tá tão molhadinha também, bebita… Tá gostoso, é? — Se sentia vaidoso ao te ver tão atordoada com tão pouco, passou a fazer círculos largos no seu clitóris para ver o quão rápido podia te fazer gozar, se divertiu ao ter que tampar sua boca para abafar um gemido, mas mal sabia que isso te excitava ainda mais, a forma com que a mão dele tocava até nos seus lóbulos de tão grande, e como isso te fazia lembrar o quão errado era fazer isso enquanto seus pais estão lá embaixo. Assentia um sim desesperado com a cabeça, fazendo ele acelerar o movimento e aumentar a pressão que fazia sobre seu pontinho sensível. Ele só retirou a mão sobre a sua boca quando percebeu que você sussurrava algo, chegando até o ouvido perto da sua boca para ouvir você choramingar, “Muito… Gostoso… Eu tô…”, sorria orgulhoso.
— Awn, tá quase? Vai gozar, nena? Já? — Completou a frase em um tom de falsa preocupação enquanto afastava o rostinho do seu só para observar você assentir desesperadinha com a cabeça, até imitava o movimento, franzindo o cenho que nem você, sorrindo ao te caçoar. Mantinha o mesmo ritmo dos dedos, se deliciando com os barulhinhos molhados ficando cada vez mais altos. “Goza então… Goza pra mim…”, te encorajava enquanto te olhava de cima, vendo você se enfiar cada vez mais contra o peitoral dele, tombando a cabeça para trás enquanto a boquinha estava em um formato perfeitinho de ‘o’. Estava hipnotizado pela sua expressão de prazer, o transe só foi interrompido quando você soltou um gemido mais alto que antes, rapidamente tampando sua boca novamente enquanto dizia “Shh…” com um sorriso safado no rosto, baixinho no seu ouvido, te fazendo delirar mais ainda.
Te fez terminar com os dedos com muita facilidade, e, honestamente, mais rápido do que gostaria, queria ficar mais tempo explorando suas dobrinhas, até continuou fazendo círculos preguiçosos ao redor do seu clitóris inchado enquanto você se recuperava do orgasmo, encantadinho ao ver você ter espasmos enquanto o peito subia e descia mais rápido, mas logo cessou o toque para segurar seu rosto com os dedos ainda molhados de você e virar ele em direção ao próprio, selando mais um beijo molhado nos seus lábios, movendo a língua ainda mais devagar do que antes, fazendo você pulsar ao redor de nada.
— Obrigada… — Você agradecia entre o beijo, pensou até em falar sobre a ereção pressionada contra sua lombar, mas a cabecinha estava tão leve de prazer que não conseguia nem formar a frase.
— De nada, guapa… Na próxima eu te ensino a tocar a guitarra, e mais outras coisas também.
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servidas? 🍽 @redinwine @lunitt @enzocoquette @kyuala @imninahchan @barbierecs @geniousbh @przttygirl @lacharapita @cinnas2girl
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artmiabynana · 13 days
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oiiii amooor pode fazer um pipe com uma namoradinha bem sonolenta que dorme o dia inteiro e que quando pum deita no peito dele nao se aguenta e cai no sono e ele todo🥺🥺😭😭 por ela (mandando de novo meu bemmmm obrigada 💋💋💋
Oii, anon!💞
Nós pessoas que somos estudantes i clts, que em qualquer brecha estão tirando um cochilo de 4 horas 😞 olá
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Segundo as vozes da minha cabeça...
Felipe e você tinham começado a namorar no início do ano, indo com calma desde o começo, já que ambos queriam ir bem na vida acadêmica. Felizmente o relacionamento de vocês era calmo e tranquilo, então acabava que os dates de vocês eram tarde de estudos e fins de semana maratonando filmes e séries ☝🏻
Nesse dia em específico, Felipe estava na sala de sua casa tentando entender como seu aplicativo de streamer novo iria ser conectado na televisão. Você tinha passado metade do dia dormindo, já que madrugou no dia anterior, entregando os relatos de leitura, já que como boa academia dependente de nota, fazia a graduação, estágio e projeto de pesquisa (😃🔫).
Quando Pipe finalmente conseguiu ativar o aparelho, ouviu passos curtos na direção da sala e lhe avistou chegar no cômodo. Vestia somente uma camiseta do river - que um um dia já tinha sido do argentino - e um short fininho por debaixo. Tinha a cara inchadinha de sono, apesar dos cabelos molhados, mostrando que você tinha tomado banho.
— Buenos dias, dorminhoca! - Pipe disse sorrindo, abraçando você com as mãos e a puxando pro colo dele.
— Amor, não devia ter me deixado dormir tanto assim... - murmurou ainda sonolenta, abraçando Pipe com as mãos e beijando os lábios dele várias vezes - Odeio quando vem pra cá e eu acabo te deixando sozinho.
— Neña, já falamos sobre isso, e você sabe que eu adoro vir aqui e te ver dormindo. – Explicou, abraçando seu corpo com as mãos e os tombou em cima do sofá. – Não tem tempo de qualidade melhor do que esse. – Garantiu, selando seus lábios rapidamente – Vem cá, podemos assistir aquele filme que você falou e comer uma pizza.
Você concorda e se deita ao lado dele, ficando de conchinha. O garoto mostra os sabores através do celular, e vocês ficam ali por alguns minutos antes de confirmar o pedido.
Assistem o filme durante um tempo, comentando, xingando os personagens e rindo de algumas cenas. Em determinado ponto, após comer a pizza saborosa, vocês voltaram a se deitar no sofá depois de limparem tudo. Você fica mexendo nos cabelos de Pipe enquanto ele conta algo sobre a faculdade, e por mais que tu tente focar nas palavras dele, o sono volta a te atingir e quando vê, já está sobre o peito do garoto.
Pipe ri da cena, negando com a cabeça. Toca seus cabelos com as mãos, fazendo um carinho ali enquanto te olha, pensando no quanto era apaixonado por ti. Sussurra um boa noite meu anjo, e pega no sono em seguida.
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Adoraria tirar um cochilo no peito do pipe 😞😞 nós pessoas cansadas
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kiwiskybe · 3 months
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Ajuda com os estudos...
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avisos: primeiramente, só leia se for +18 (isso é óbvio). fran ajudando a reader em lições 🫦🫦🫦 (fran é gostoso demais), chups chups na butchaca (buceta), os dedos do fran sendo utilizados com propriedade (tenho tesão nas mãos dele, fala sério, tenho hand kink rs), fran sendo cadelinha da namorada, escrita totalmente fajuta (não sei elaborar ideias), termos em espanhol (que eu também não sei), diferença de idade, uso de termos tipo "mami", pq tenho pra mim que o fran curte essas coisas
nota: cadê as one-shot, hc, fics envolvendo o fran? quero ler coisas dele 😭, adoro um homem meio afeminado das artes 🍃🎭
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estava se arrependendo drasticamente de inventar de fazer faculdade. há muitas atividades, por deus! você já havia escrito diversos trabalhos, estava já planejando seu tcc e ainda assim, ainda tinha mais uma montanha de coisas para fazer! a semana de provas estava prestes a começar e por mais que elas sejam on-line, não quer se tornar uma profissional meia boca, então se nega a colar da internet, por isso, precisa estudar. e é exatamente isso que está fazendo agora: estudando para a prova de exatas. sempre foi boa em humanas, mas isso não dá dinheiro e a pressão é grande. por que não conseguir um diploma em algo que dá dinheiro e depois, prestar uma faculdade de história, por exemplo?
seu namorado, que já é alguns aninhos mais velho que você e já nem estuda mais, está tranquilo no sofá azul da casa dele, jogando alguma coisa que olhando de relance, parece muito minecraft. um resmungo alto sai dos seus lábios, chamando atenção de Fran, este que larga o controle e coloca totalmente seu olhar em você.
- ¿que pasa, amor? - um sorriso cansado aparece nos seus lábios ao ouvi-lo falar em espanhol. ele não podia saber, mas ele lhe causava fortes sensações na região escondida pelas pernas ao falar no seu primeiro idioma.
- já fiz esse cálculo diversas vezes e ainda não consegui chegar no resultado. - pegou a borracha, já começando a apagar as contas recém feitas. estava tão cansada, seu maior desejo, no momento, era largar tudo, ir tomar um banho e ir dormir, mas tinha que estudar, as provas irão começar daqui alguns dias e você não se pode dar o luxo de ir mal.
fran largou o controle do xbox e foi até a sua cadeira, puxando seu cabelo para o lado, deixando alguns selares na área do seu pescoço e ombro. se permitiu tombar a cabeça para o lado, afim de dá-lo mais espaço para te beijar, mas tinha que manter o foco.
- hmm.. amor. - você chamou, arrancando um "hm?" dele em resposta, que desceu uma mão para o seu seio esquerdo, o apalpando por cima da blusa. - eu preciso estudar.
- yo se. - sussurou no pé do seu ouvindo. porra, ele sabe o que isso te causa. deve saber. tem cara de idiota, mas de idiota não tem nada. - deixa eu te ajudar de uma forma diferente, ¿nena?
ok, curioso. que forma diferente seria essa com o seu namorado te beijando e apalpando, sussurrando, te deixando bem molhadinha lá embaixo com tão pouco? deve ser o cansaço, mas está excitada pra caralho. ele vai é te distrair. ele encarou seu silêncio como um pedido para que ele prosseguisse.
- eu sei matemática, amor. minha ideia é a seguinte: você refaz as contas, eu te toco com os dedos e com a língua - sentiu seu corpo arrepiar com a última palavra sendo dita arrastada bem no pé do ouvido -, e você só pode gozar quando acertar o cálculo.
você tombou a cabeça para trás para conseguir olhar aquele olhos verdes cor de uva te olhando. o seu olhar desceu para os lábios finos do argentino. até que lhe faria bem um toque dele agora, mas se já é difícil pensar sem sentir a língua habilidosa do fran na sua intimidade, quem dirá com? voltou a olhar para o cadeno já manchado e amassado de tantas tentativas falhas.
- e se eu gozar?
um sorriso travesso apareceu nos lábios do rapaz. ele ficava tão gostoso assim, mas parecia uma criança atentada. talvez, ele devesse andar menos com o matías.
- te como de quatro, o que eu acho que será uma posição pior pra você escrever algo nesse caderno.
touché. o respondeu apenas com um aceno positivo, o que o garoto entendeu como uma bela oportunidade de atacar seus lábios e foi isso mesmo que ele fez. no início era um beijo delicado, sem muitos toques de mão boba, mas logo o ósculo passou a ficar mais afoito, quente. como bons latinos que são, a língua não ficaria de fora e estão sendo muito bem usadas, o que arranca suspiros e gemidos de ambas as partes. fran pegou sua mão direita e a levou para o próprio pescoço, se tem algo que esse homem gosta, é ser enforcado por mulher bonita. ele deixou a própria mão por cima da sua, deixando o aperto mais forte, o que o fazia gemer durante o beijo. e por deus! há algo melhor do que ouvir homem gemendo, principalmente quando é abafado? acredito que não.
ele que separou o beijo, rindo da sua cara de frustração. se ajoelhou e se enfiou no meio das suas pernas, sorrindo travesso. por sorte você só estava usando uma camisa curta, nada por baixo além da calcinha que, por sinal, já estava bem enxarcada. o loiro não resistiu a vontade de passar dois dedos na sua parte ainda coberta, aproveitando para fazer uma pressão ali, você gemeu sofrego em resposta. levou uma das mãos até os cabelos do rapaz, que estavam cheio de cachinhos lindos e fez um cafuné ali. aquilo derretia o fran e você sabia muito bem disso, era quase possível ouvi-lo ronronar de tão gostoso que achava. sem demorar mais, ele puxou sua calcinha para baixo com ajuda do seu quadril levantado que você mesma levantou, ele jogou a pequena peça em algum canto daquela sala. fran passou o dedo indicador e o médio por toda a sua parte, espalhando ainda mais a lubrificação que saía de você e logo depois, levou os dígitos até a boca e os chupou como se fosse um sorvete. aquela cena te fez delirar, capaz de gozar só assim.
- pega o lápis, amor. faz essa conta bem direitinho, ta bom? - ele fala, enquanto deixa pequenos selares no interior das suas coxas. você assente, mordendo o lábio inferior e tentando manter a mente limpa para que conseguisse pensar.
assim que ele viu você começando a fazer a conta ou rabiscar algo no caderno, ele começou a maltratar a sua buceta, arrancando um gemidinho surpreso seu. sua mão prendeu ainda mais nos fios loiros do rapaz, o forçando cada vez mais contra seu sexo enxarcado. ele dava uma atenção especial para o seu pontinho, chupando e lambendo, brincando com a língua e toda vez que ele sugava seu clitóris com vontade, você forçava a cabeça dele pedindo mais, o que fazia gemer manhoso contra sua carne, o que causa uma vibração gostosa.
realmente, é difícil se manter raciocinando algo útil quando se tem alguém te chupando. suas pernas chegariam a tremer, se não estivessem tão firmes no chão (todas as suas forças estão direcionadas a não deixá-las tremerem). ainda não estava nem no começo do cálculo, quando fran começou a te foder com a língua, enquanto fazia movimentos circulares no seu clitóris recém-maltratado. você gemia e apertava o cabelo dele, como forma de descontar o prazer enorme que estava sentindo. você não iria durar muito e ele sabe, sabe pela a forma como o seu corpo já estava suado, o peito subia e descia mais rápido e além disso, sua bucetinha já estava apertando os dedos do homem, que agora, estavam no lugar que a língua anteriormente estava.
- tá quase, mami?
ele te viu revirar os olhos e quando você anunciou que estava quase lá, ele cessou os movimentos e saiu de dentro de você. o sentimento era como se a montanha-russa onde estava tivesse parado bem no momento que iria descer. frustante.
- porra.
ele sorriu. você com a boca aberta, respirando ofegante.
- entendeu como vai ser? - você quis mostrar o dedo do meio, mas não estava em condições.
respirou fundo. ok, tinha que fazer essa merda de cálculo o quanto antes se quisesse gozar naquela boquinha convencida. dessa vez, tinha que acertar o cálculo. diamentes são feitos sob pressão, não é? e se quer gozar, tem que fazer direito.
- ok, ta. - você soltou o cabelo do garoto, que resmungou com a falta do toque. pegou o lápis de novo e leu a questão, fran não demorou para começar a chupa-la com mais vontade do que a vez anterior. - filho da puta! - ele sorriu contra a sua pele, pelo xingamento proferido.
ok, precisa se concentrar. releu a questão várias vezes, pegando os dados importantes dela e começando a fazer a conta. você gemeu surpresa quando dois dedos do garoto entraram em você "repentinamente", mas mordeu o lábio para que não gemesse mais igual a uma cadelinha no cio e continuou fazendo os cálculos.
- vamos, mi amor. - ele deixou um beijo seguido de uma sucção mais forte em seu clitóris, que você reagiu fechando mais as pernas, apertando mais o rosto delicado do homem na sua intimidade.
rabiscou mais algumas coisas, enquanto fran te levava ao céu e voltava. os dedos saindo e entrando de você, o som molhado que isso fazia, a língua quentinha e habilidosa do argentino passeando por toda sua buceta que piscava por atenção, já o apertando novamente.
- da n-noventa e dois... - você disse baixo, abaixando a cabeça com os olhos fechados, a pele suada e a boca entreaberta.
- o quê? - ele sorriu, massageando seu clitóris com dois dedos enquanto te fodida com outros dois, de outra mão. ele admirava a forma como você engolia os seus dedos longos e finos e praticamente babava ao ouvir os barulhinhos da sua lubrificação se espalhando pelo contato.
- noventa e dois, amor.
ele apressou os movimentos sabendo que não duraria muito e de fato, não durou. você gozou nos dedos do loiro, que lambeu toda a extensão dos mesmos, aproveitando e tomando todo o seu melzinho que escorria de você, se deliciando com o presente que recebeu. deixou um beijinho no seu clitóris seguido de mais uma chupadinha. seu corpo ainda dava espamos leves, o que deixou o argentino orgulhoso.
- viu, amor? conseguiu.
você sorriu.
- agora vem aqui que é a sua vez.
ele sorriu e subiu para te beijar.
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renjunplanet · 1 year
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| Vícios e Virtudes Lee Haechan
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haechan x reader; donghyuck meio vibe skatista vagabundo. tem palavrao, erros de digitacao, mencao de leve a drogas e mais de 1k de palavra (provavel q tenha pt2
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O laranja do céu beijava o cenário. O quentinho do sol ia embora aos poucos deixando apenas o fervilhar da euforia dos grupinhos de jovens e adolescentes que se encontravam na pracinha do bairro.
E você, como todas as tardes de sábado — quando tinha oportunidade —, estava lá. Radiante e sorridente.
Ah, se você soubesse como seu sorriso mexia com Lee Donghyuck, o garotinho problema da vizinhança, você pararia de sorrir na hora. Ou talvez não. Depende se você curte brincar com fogo.
Para falar a verdade, você e Donghyuck tinham mais química do que você gostaria de ter. A troca de olhares distantes, a maneira folgada de se aproximar da sua rodinha de conversa entre amigos — amigos quais dividia com ele —, aquele jeitinho galanteador que só ele sabe ter... Ah, se Mendeleev visse a tensão sexual entre vocês, ele teria de estudar e reinventar seu conhecimento sobre química todo do zero.
A leveza que a amizade de vocês fluía era de enlouquecer a cabeça.
Haechan, como os amigos o apelidaram, era todo revoltadinho. Usava e abusava de palavras chulas, trejeitos e sinais rudes e vivia se metendo em problemas, vezes por pichar muros com frases motivacionais que roubava no instagram, vezes por invadir construções da prefeitura para fumar e "encher o cu de cachaça". Segundo ele, era a maneira dele de se aventurar e aproveitar a juventude. Totalmente contrária do garoto maluco, preferia aproveitar a mocidade colecionando pores do sol, conversas e fofocas. Além, claro, de paqueras e sorrisos.
— Ei, princesa. 'Tá livre hoje? — Donghyuck se apoia na ponta do skate, encarando você.
Revirou os olhos como o de costume.
— Já te falei que eu não curto dar rolê de madrugada, bobão.
— Afe... Você é muito chata, boneca... — tombou a cabeça para trás, resmugão — Quando a gente vai poder ter a oportunidade de curtir que nem adoidado? Menina, você tem quase 20 anos. Tem que curtir a vida! — lhe cutucou o ombro, totalmente indignado.
— Ai, seu chato! — massageou a área que levou o cutucão forte e gratuito — Diferente de você, eu curto a vida de uma maneira mais light. Não preciso me embebedar ou me drogar 'pra curtir e ser feliz.
— É essa a imagem que tem de mim? De um cara que vive se drogando e causando problemas? — ele pergunta, com um tom amargo de chateação bem de leve.
— E não é essa imagem de rebeldia que você curte mostrar 'pros outros?
Donghyuck olha nos seus olhos e suspira pesado, desviando o olhar para longe.
— Porra... — solta uma risada irônica, empurrando a língua contra a bochecha; indignado — Valeu mesmo. — te encara mais uma vez e, com raiva e o skate surrado na mão, volta para a pista.
— Ei! — chama por ele, que apenas ignora — Haechan!
E assim postergou Donghyuck de sua presença. Sendo engolido pelas sombras das nuvens e o frio noite, presenciando a tardezinha dar adeus aos poucos.
E dando lugar para novos sentimentos.
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Se ficou na espera do rapaz voltar e lhe receber com um sorriso quentinho, muito se enganou. Estranhamente, o Lee se manteve distante por muito tempo. E, quando digo muito tempo, estou falando de exatos sete dias onde sua presença foi totalmente ignorada.
E lá estava mais uma vez, colecionando outro sábado na praça. Mas este dia em específico parecia uma peça fora do quebra-cabeça. As coisas soavam diferentes, o sol parecia frio em suas cores, o céu não estava vibrante e os sorrisos e conversas soltas pareciam melodias fora do tom.
Na verdade, se sentiu assim a semana inteira. Sentiu saudade do olhar agridoce, da risada suave. Sentiu saudade dos olhos tímidos e envergonhados quando você notava ele errando alguma manobra. Sentiu saudade do calor que emanava suas bochechas quando os braços do moreno se apoiava em seus ombros.
E por sentir tanto, se viu depois do grande encontro pulando a janela de seu quarto às onze horas. Se viu correndo por debaixo da luz da lua até o último quarteirão da rua principal, onde no final da estrada estava a construção abandonada que era sempre o ponto de encontro de Donghyuck e seus amigos.
Se viu parar de caminhar, perguntar ofegante para Mark onde estava Donghyuck e, com a resposta do canadense, se pôs a correr em direção a casa do coreano.
Como um clichê paralelo, lá estava você. Jogando pedrinhas no segundo andar da casa dos Lee, esperando alguma resposta do rapaz.
— Ei! Quem é o infeliz que tá jogando pedra aqui, caralho?! — gritou o pai do moreno, abrindo a janela com força.
Sorte sua que conseguiu se esconder no arbusto antes de ser notada.
— Que foi, pai? — da janela esquerda saiu o Lee mais novo, coçando os olhinhos e com o cabelo bagunçado.
— Tem algum filho da puta tacando pedra aqui. — respondeu o homem totalmente amargurado — Volta a dormir, filhão. — ele fecha a janela novamente.
Assim que o pai sai fora da cena, Donghyuck desliza o olhar pelo pátio, que coincidentemente paira sobre sua presença, fazendo você ser notada pelo garoto rebelde — que estava estranhamente atraente naquela noite.
Ele arregala os olhos e logo após franze o cenho, gesticulando com a boca um "Que porra você 'tá fazendo aqui, sua maluca?".
— Vim me desculpar... — disse num sussurro após se aproximar da parede da casa e falar "perto" da janela dele.
— Quê?
Você rola os olhos, puxa o celular do bolso e envia uma mensagem para ele.
minha boneca ❣️
eu vim me desculpar seu cagao
Olhou para o rapaz na janela que pegou o celular na mão para respondê-la.
donghyuck 103 b
mds sua cabeçyda estranha
isso eh horario pra aprecer na casa dos outros? ainda mais sozinha
porra nao tem medo do perigo nn? o bairro eh tranquilo mas n qr dizer q n existe gente ruim princesa
minha boneca ❣️
deixa de papo furado homi
desce aqui p nois conversa pfvr :(
ta frio
donghyuck 103 b
ta bom chata
perai entao que eu ja vou
Da janela você viu Donghyuck sair correndo, colocando uma calça todo desengolçado e vestindo o moletom que ele sempre usava. Desceu as escadas da casa correndo, aparecendo na frente dela ofegante e procurando por você. Te avistou e foi ao seu encontro e afobado lhe disse:
— Vem comigo. — te puxou pelo pulso e levou seu corpo junto do dele para outro lugar que não fosse perto da janela dos pais e de sua casa.
Andaram por uns 60 segundos até chegarem num banquinho perto da rua principal. Ficaram os dois parados de frente para o banco, de pé.
— Ta vamos logo com isso... — virou para você, apertando as têmporas estressado — O que cê teve na cabeça pra vim até minha casa, tacar pedra na janela dos meus pais e ainda me fazer sair do quentinho do meu quarto só pra conversar contigo?
— Eu tive remorso, ta legal? — disse direta — Eu fiquei mó mal porque tu se distanciou de mim... Sei que é exagero da minha parte, porque foi só sete dias, nada demais. Mas mesmo assim eu fiquei triste. — mordeu os lábios, pensando por um momento e logo após olhando novamente para os olhos amendoados do moreno — Porra, Hyuck... Eu só queria te pedir desculpas pela baboseira que eu falei, eu pensei que tu ia levar na boa como sempre, se eu soubesse que tu ia ficar chateado e parar de falar comigo eu teria pensado melhor antes de dizer aquilo...
O Lee pisca os olhos meio atônito com a confissão. Molhou os lábios e lhe respondeu.
— Po... Eu... — suspira tentando encontrar as palavras certas — Eu que devia me desculpar. — esfregou a nuca meio incerto e envergonhado — Eu não queria ter feito esse drama todo. Porra, eu sei que foi algo bobo e tal, mas me machucou, sabe? Eu... Eu não queria que você tivesse essa imagem ruim de mim. — coçou nariz e desviou o olhar para a estrada — Sei que eu sou todo errado, que eu curto coisas que 'cê não curte. Que eu faço coisas que 'cê não curte... Eu 'tô tentando melhorar esse lado meu, tentando ser alguém diferente. — voltou a te olhar, dessa vez carregando uma mágoa e uma tristeza estranha nas pupilas — Dói demais saber que eu te curto tanto e você não gosta de mim da mesma forma por erros meus...
— Como assim eu não gosto de você? Por que você acha isso?
— Cara, toda vez que eu te convido pra algo você me rejeita... Semana passada te convidei pra um rolê bacana e você me dispensou sem nem pensar...
— Donghyuck, você literalmente me convidou pra um dos seus rolês com os meninos mesmo sabendo que eu não vou nesses tipos de encontros. — levantou as sobrancelhas, dizendo o óbvio — Se você real quisesse sair comigo, tinha me convidado para dar uma voltinha, sentar na areia da praia e fazer um piquenique. Uns treco brega desse tipo.
— Po, gatinha... Agora tu me fez parecer um idiota.
— É porque você é idiota, Donghyuck.
— Porra...
Você ri.
Ah, maldito sorriso bonito. Pensou ele.
O rapaz não aguenta por muito tempo a carranca, sorri de leve para você. Totalmente derretido, porque ele sabia que mesmo no escuro sua risada estranha ainda brilhava para ele. Amava quando você estava assim, alegre. Amava quando você ria para ele e somente para ele.
— Do que você 'tá rindo, estranha? — tomba a cabeça para o lado, balançando fraquinho seu braço que ele ainda segurava.
— De você.
— Por eu ser um idiota?
— Não. — negou com a cabeça ainda sorrindo largo.
— Por que então?
— Porque você consegue ser tão bobo que é adorável. — confessa, vendo os olhinhos brilharem e as bochechas ficando vermelhinhas.
— Cala a boca...
E você ri mais uma vez.
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wintyher · 1 year
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"Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu!"
— ❝Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu; e você foi, mesmo sabendo que ele era o melhor amigo do seu irmão mais velho❞.
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 4.9k
Leitora virgem; dirty talk; sexo sem proteção; traição (pela parte do Jaemin); size kink;
Boa leitura ♡
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(...)
— Você prometeu pra mim! Falsa… — A garota continuava repetindo em seu ouvido. Revirou os olhos, tombou a cabeça em cansaço e a olhou em descrença.
— Eu já disse que estava bêbada! Sua chata… — a outra bufou com a resposta, parecendo pensar sobre, em um instante, se virando novamente com as mãos se enlaçando em sua frente.
— Por favorzinho? Fala sério! O que custa? — O tom carismático das palavras que saiam da boca de sua amiga pareciam te persuadir a cada segundo que passava, se lembrava perfeitamente da promessa totalmente alcoolizada que fizera, mas no momento parecia qualquer outro juramento que iam esquecer após a noite de diversão juntas, porém a loira em sua frente tinha memória fotográfica para lembrar de situações na qual você não gostaria de estar, ou para jogar algo em sua cara, ela sempre tinha a resposta na língua.
Fazia tempo que o juramento de dedinho havia sido feito, em uma noite qualquer que haviam saído para espairecer a cabeça, depois de uma briga estressante com o namorado sobre a “melhor amiga” dele.
Lógico que a traía com ela, logo no início do relacionamento achava estranho, mas a apoiava já que estava feliz.
Mas a “demônia” — apelido carinhoso que você e sua amiga a nomearam — em si já havia virado literalmente o demônio e o maior assunto de vocês, que passavam horas falando do quão ressecado o cabelo da garota era, ou o quão sem vergonha na cara conseguia ser.
E diante disso, a seguinte frase soou no bar onde estavam.
“Sério, você tem que me prometer! Sabe aquele ditado né? ‘Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu’ se aquela demônia vir pra cima do Lele você tem que ser o karma dela!”
E assim, com os dedinhos enlaçados a promessa foi feita, e como pecado da exaltação de bebida na madrugada, agora teria que “ir atrás” do namorado da demônia, vulgo melhor amigo do seu irmão mais velho.
— Tá, mas como vou fazer isso? Você sabe que o atual dela é o melhor amigo do meu irmão... — soou pensativa — além do fato que provavelmente ele nem sequer deve saber que eu existo. — O rosto da garota se estampou em malícia, e já sabendo pelo que aguardava, você apenas suspirou, sabendo da encrenca que havia conseguido se meter. (…)
A babydoll rosinha enlaçava seu corpo perfeitamente, valorizava as coxas avantajadas, a cinturinha marcada, os fios longos que envolviam seu corpo lascivamente, o rosto limpo, acabara de sair do banho, sentindo a fragrância doce de seu shampoo infestar o ambiente.
Espirrou o perfume no pescoço enquanto admirava a imagem no espelho. Respirava fundo, parecendo que todo o oxigênio do mundo estava em falta, o ar ia ralo para os pulmões, em puro nervosismo.
Nunca admitiria isso em voz alta, mas tinha medo daqueles olhos, lhe queimando apenas com as ônix, estava se preparando para uma situação na qual desceria para beber um copo de água, e voltar rapidamente para o conforto do quarto.
Porém, seu nome ecoou, vindo da sala, seu irmão mais velho; Jisung te chamava para pegar a gata da casa.
“Vem logo! Leva a Bella aí pro seu quarto, ela tá enchendo o saco”
O desespero tomou conta de seu corpo, iria descer daquele jeito mesmo? Essa era a situação perfeita apenas para observar, pensar como o conquistaria.
Relutantemente a mãozinha tocou o metal gelado da maçaneta, empurrando de levinho, em passos lentos até a sala.
Quando se fez perto do cômodo, respirou fundo, escutando novamente os mandamentos de seu irmão para que se apressasse, seus olhos se reviraram e depois de tanta apreensão. Escorou-se no batente da porta de onde se encontravam, deslizou os olhos por cada cantinho do local, procurando obviamente pela gatinha, e também pelo seu alvo.
Na Jaemin.
O moreno era absolutamente um perigo, para qualquer menina, sendo um dos mais falados do campus pelo baseball talentoso que o maior dominava. Além da essência "bad boy" que emanava dele.
E de repente a atenção das figuras masculinas não se encontrava em baseball, a pizza ou a quantidade de garotas que haviam ficado na noite passada.
O foco era você, totalmente seu, o eixo da sala se concentrava em sua imagem, na qual os faziam borbulhar por dentro, efervescer o coração, expelir o ar pesadamente dos pulmões. Te deslumbravam com as orbes cintilando, a boca se aguando involuntariamente conforme rolavam os olhos por cada partezinha sua.
Estavam fascinados. Essa era a verdade, a forma que seu corpinho se encolhia relutante no batente, o rostinho com uma expressão nervosa, julgada fofa mentalmente pelos demais, os olhinhos brilhantes, o lábio inferior sendo repuxado, consequência da ansiedade da mais nova, o deixando inchadinho, tingido da cor natural, os delirando com o desejo de tomá-los para si. Não conseguiam deixar de imaginar mil cenários no qual sua boca era a personagem principal, com o quão macia era e o quão bem encaixada ficaria na deles.
O colo bem marcado, a pele leitosa do pescoço, integralmente, literalmente, tudo os deixavam encantados com a sua figura, se perdiam na volúpia, famintos, a babydoll rosinha que marcava tão bem as linhas do seu corpo, e o fato de ser tão curtinha, tão bem moldada, os enchiam do sentimento de competição, possessividade e fascinação.
E obviamente para Na Jaemin não diferiria, estava bobo com a sua chegada, nunca havia te visto ou reparado em você desse jeito. Sabia que Jisung tinha uma irmãzinha, mas pela primeira vez tinha notado o quão ridiculamente atrativa era, do tipo que fazia o peito apertar de angústia pelos outros estarem encarando tanto algo que devia ser descoberta só dele.
Abominava e se xingava mentalmente, tentando desviar o olhar de ti, do seu rostinho inocente, da forma que você parecia implorar para o mesmo pegar-lhe para si, como seria te ter no colinho dele, colar suas bocas, mexer no seu cabelo.
Ele namorava, uma garota que gostava, era bonita, líder de torcida, a mais cobiçada do campus, engraçada, boa de cama e acima de tudo, amiga dos seus pais e conhecida da família, amigos desde a infância.
Mas de repente isso tudo se quebrou em míseros segundos, esqueceu até do nome da parceira, a mente se auto cobrava para parar, mas seu peito almejava a pequena, não conseguia imaginar ou pensar em qualquer outra coisa que não fosse a garotinha apoiada tão delicadamente na porta, com os olhinhos cintilando, o enchendo de arrogância.
— Cadê a Bella oppa? — A pergunta fora direcionada ao Park, que provavelmente agora estava se mordendo de ciúmes da irmãzinha, pelos olhares e comportamentos dos demais jorrando interesse.
O mais velho apontou para o raque da televisão com os olhos, onde a gata estava deitada bem na frente, impossibilitando a visão da tela, e riu sozinha pela fofura do animal.
E é claro que os garotos suspiraram quando a voz meiga soou tão fofa, linda, delicada, eram os adjetivos na qual te julgavam por dentro, o risinho acelerava o coração de um jeito gostoso de sentir, de um jeito no qual sabiam que iriam se obcecar.
A figura andou até onde estavam, contornando o sofá e pegando o animal no colo, os fazendo sorrir sem ao menos perceber.
— Agora vaza pro seu quarto monstrinha — O uso do apelido carinhoso te fez estalar a língua no céu da boca em reprovação.
O biquinho fofo, juntamente com o fato da gatinha ter feito a alça do tecido rosinha cair pelo seu ombro, deixando a pele à mostra, após ter se mexido desconfortavelmente em seu colo, havia sido a gota d’água para as falas confusas e sem jeito começarem a sair da boca dos garotos.
— É... N..não! Não! Fica aqui, joga com a gente, eu.. quer dizer, os meninos... — Renjun, que cursava música começou desajeitadamente, fazendo um ponto de interrogação gigante crescer em cima da sua cabeça.
A sua feição confusa o fazia se perder ainda mais nas palavras, deixando os outros começarem novas frases, te confundindo mais ainda.
— Ahn..? Acho que vou parar de atrapalhar vocês agora, oppa deixa um pouquinho pra mim! — disse se referindo aos pedaços de pizza restantes na mesinha de centro, recebendo apenas uns tapinhas no ar de Jisung, como um pedido silencioso para que fosse embora logo.
O apelido direcionado ao Park despertava cobiça nos garotos, almejavam que a garota os chamassem assim também, mas agora, após terem se embolado totalmente na frente da mais nova, havia se tornado um desafio ainda mais difícil, tendo em conta que mesmo intimidada, a pequena era um grande mistério para eles.
Depois que retornou com a gata para seu quarto, as perguntas incessantes atolaram o mais novo.
Pedidos e mais pedidos para levar algo em seu quarto para que você pudesse comer, a chamar para jogar, sair, conversar, idade, nome e todo o tipo de perguntas possíveis soterraram seu irmão mais velho, que mantinha a expressão confusa no rosto, diante daquelas perguntas de teor duvidoso com sua dongsaeng.
— Não a conheciam? Foi aniversário dela de dezoito anos mês passado... — A dúvida preencheu o mais novo, infestando o ambiente com um silêncio pensativo.
E naquela noite, Na Jaemin apenas desejou engavetar os sentimentos e sensações, mas parecia impossível tendo vista que a cada dez minutos alguém falava sobre ela, cochichava nos cantos, se permitia ficar aéreo nos pensamentos com a garota, ou ele mesmo, imaginar como seria se batesse na porta de seu quarto, entrasse, e a deflorasse, puxasse o tecido rendado para cima, tocar sua pele que parecia tão convidativa, macia, delicada.
Mas se controlou até perder a cabeça, decidiu ir para casa mais cedo, com a desculpa fajuta de sua namorada estar precisando de sua companhia à meia madrugada, dirigiu atônito até a residência, tomou banho pensando na garota, deitou pensando na garota.
E se tocou pensando na garota.
No campus de manhã a irritação o dominava, não queria, repudiava ter feito aquilo, odiava o quão gostoso foi se permitir imaginar os cenários perturbados e ilícitos com a mais nova, mal conseguiu ter uma noite decente de sono. Quando fechava os olhos, conseguia vislumbrar claramente a figura delicada que tanto o incomodava; os olhos grandes, o conjunto lascivo, a perdição do moreno, malinava os pensamentos sem ao menos controlá-los, esparramava a destra nos cabelos, com o intuito de alguma forma dissolver toda aquela imaginação pecaminosa aos ares, e continuava a mentir para si mesmo, que precisava apenas ver sua namorada, transar com ela como quisesse, e após isso recobraria a consciência do óbvio e continuaria a vida, como se nada tivesse acontecido.
Mas não era assim que o universo parecia almejar.
A troca de beijos havia se iniciado já com selvageria, de ambas partes. O Na se forçava a sentir algo pela moça a frente, se esfregava, grunhia palavras e adjetivos nulos, nem ao menos olhava em seu rosto, não queria ver, sentiria nojo, de uma menina tão suja, que aparentemente teria adquirido tudo isso na mente do moreno do dia pra noite, estava a beira da insanidade, maluco, era como se definia no momento, após ver que não conseguiria transar com a própria namorada, por causa da maldita irmã mais nova de seu melhor amigo.
E seu limite foi em mais uma "reunião" na residência do Park, onde novamente o assunto se concentrava em você, que continuava a martelar intensamente na cabeça do Na, realmente estavam discutindo quem levaria a comida ao seu quarto?
— Jisung, por favor, você sabe que eu nunca tentaria nada com a sua irmãzinha, vai! Por favorzinho? — Donghyuck continuava a implorar de joelhos para o mais novo, que rolava os olhos e insistia que ele mesmo fosse.
— Jisungzinho, meu bebê, somos amigos já faz uns dez anos, pelo amor de tudo que é sagrado, me deixa ir, confia em mim, eu só quero o bem pra ela, por favor — Jeno era o segundo que mais pedia, perdendo apenas para Haechan. Incontáveis vezes Jaemin havia presenciado o mesmo lhe lançar olhares maliciosos, apoiar o braço em seus ombros, te prender contra a parede, te convidar a comer com ele e assim prosseguia a lista interminável de flertes definitivamente não sucedidos.
— Já deu disso, estamos a uns quinze minutos falando disso sem parar, como Jaemin hyung namora, vou confiar nele — em um instante todos olharam ao mesmo, que resistiu, mas não conseguiu conter o sorriso de lado que estampava, abaixou a cabeça e tentou segurar, recebendo olhares julgadores dos amigos, que continuavam a gritar e implorar que Jaemin era um psicopata que queria pegar a sua preciosa irmãzinha de si, e que faria tudo de pior com ela naquele quarto, mas Jisung parecia nem ao menos conseguir escutar algo, visto que estavam nessa a tempos.
Silenciosamente, pegou um prato com um pedaço da carne que haviam feito, e encheu um copo de suco de morango que havia na geladeira.
Subiu as escadas e bateu em seu quarto, não obtendo resposta alguma, decidindo abrir apenas uma fresta, para saber se estava acordada.
E a resposta veio rápida quando notou o local iluminado apenas pela luz da lua, o abajur amarelado e a recente fresta da porta feita por ele.
Deixou o prato com o copo em sua escrivaninha, dando atenção ao quarto recheado de bichinhos de pelúcia, os lençóis rosados, o tapete branco felpudo, e finalmente; sua imagem deitada abraçada com um travesseiro.
Engoliu seco e ajeitou as cobertas em seu corpinho, te acordando sem querer, vendo a figura menor abrir os olhinhos inchadinhos para ele, que estava totalmente encantado.
Se sentou na cama, o olhando como se ainda estivesse sonhando. O mais velho riu de seu cabelo meio bagunçado, como podia ficar ainda mais linda desse jeito?
— Sua janta está ali — foram as únicas palavras que a voz rouca do Na foi capaz de reproduzir, você assentiu ainda sonolenta, e se espreguiçou como uma gatinha, engatinhando até a borda da cama, onde Jaemin estava, parado.
— Obrigada... ”Nana" — a vozinha baixa e doce se fez presente, juntamente com o apelidinho tão fofo que acabara de ganhar, o fazendo rasgar um risinho debochado, e apenas sair do cômodo.
E depois desse dia, o apelido reproduzido por ti, virou o som favorito do mais velho, no qual imaginava sair novamente de seus lábios todos os dias, estava ficando louco, literalmente.
Então decidiu que teria que tê-la, era quase como uma necessidade, tinha que a sentir. Estava completamente desesperado pela presença da pequena, e isso só aumentou quando começou a buscá-la todos os dias da recém faculdade, por um pedido do dongsaeng, com o motivo ambíguo de que "a amiga que dava carona para ela está doente".
Apenas, não conseguia mais auto controle quando observava o retrovisor refletindo as coxas roçando no couro do carro esportivo, das sainhas pequenas que usava, do rostinho inocente sorrindo e enchendo a boca para reverberar um "Oi Nana! Como você está hoje?" com aquele jeitinho, meigo, casto, o fazendo se sentir um monstro pelas loucuras na qual se imaginava de madrugada, as maldades que fazia com a garotinha. A irmãzinha do seu melhor amigo.
E parecia ainda pior quando também dava carona para sua namorada, quando selavam suas bocas depois da garota sentar no banco ao lado dele. Do mesmo dirigir com a mão acariciando a coxa dela, sorrindo, mas ainda sim, te espiava pelo espelho interno toda vez que podia. Imaginava você ali, do lado dele, tentava fantasiar que a coxa que ele estava tocando era a sua. Atuava como se amasse o relacionamento e a garota em sua frente, talvez para reforçar a ele mesmo, que tem uma namorada, e que a ama.
O que era uma mentira na qual até você não acreditava mais.  
Mas a atração descontrolada não diferia da dele, adorava, não, amava, amava a intensidade que aqueles olhos lhe secavam sem culpa alguma, de como parecia se perder nos pensamentos quando sorria para o mesmo, e como se sentia cada vez mais confortável perto do mais velho, já não importava mais bobeira alguma que sua amiga falava, se preocupava apenas com qual sainha colocaria, que palavras falaria ao Na e imaginar o que o garoto faria.
E assim, em mais um fim de semana, de madrugada, nas exatas três horas da manhã, o horário te perturbava cada vez mais. Estava na cama, coberta pelos lençóis cheirando ao shampoo adocicado, inerte aos pensamentos, não conseguindo adormecer de jeito algum, era sempre assim quando Jaemin resolvia dormir na residência.
Mas dessa vez, o Na não pousou pelos mesmos motivos de sempre, mas sim por estar maluco por algo, que você, como uma menina boazinha, poderia dar a ele.
Escutou batidas na porta, leves, fraquinhas, parecendo não querer acordar ninguém daquela casa.
Se levantou da cama, tocou o tapete felpudo com os pés descalços, perguntou a si mesma quem poderia ser, e relutantemente, abriu apenas um pouquinho da porta, se deparando com Jaemin ali, a boca se abriu com a presença inesperada em seu quarto.
Inevitavelmente encarou-o nos olhos, trocando ali uma chama efervescente, o moreno empurrou a maçaneta, abrindo um pouco mais, e inconscientemente você deu passos para trás, não por receio, mas sim o dando espaço, convidando para entrar ao cômodo silenciosamente.
O Na adentrou, fechou a madeira atrás de si e deslizou os olhos sobre seu corpinho, agora não se importando em reprimir nem um pouco da atração, deu aquele sorrisinho arrogante que sempre o acompanhava, dando um passo para frente cada vez que você dava um para trás, até que sentiu o suporte da cama bater em sua coxa, e caiu sentada no colchão de sua cama, sentiu seus fios serem puxados por ele, erguendo seu rostinho, te olhando de cima.
— O que você acha que seu "oppa" vai pensar de você quando souber que anda me provocando assim... Hm? — a voz rouca de Jaemin soou baixinho, esquivou os olhos dos dele, e repuxou os lábios, nervosa.
— Que você se comporta feito uma putinha, usa essas roupinhas e me olha com essa carinha.. só pra me provocar… — riu anasalado — imagina o quão decepcionado ele vai ficar com você…
— V...Você vai contar..? Pra ele... — Retornou a olhá-lo, com os olhinhos cintilando, só de pensar no que seu irmão mais velho pensaria de sua atitude suja.
 Jaemin tomba a cabeça pro lado, com uma expressão cínica no rosto, como se tivesse dó.
— Não, não vou, mas só se você me prometer ficar bem, bem quietinha enquanto te fodo — se agacha, tirando a mão de seu cabelo, e  deslizando-a pelo seu rosto, acariciando, analisando cada detalhe seu, de pertinho.
— M...Mas Nana... Você não... — desviou os olhos dos dele, fingindo falso receio, e retornando a encará-lo, com a expressão mais inocente que pôde no rosto — ...Namora?
“Faça a traição valer a pena então, boneca”.
Ele te enlaça pela cintura, te puxando para perto e lhe deitando na cama, ficando em cima de você, suas mãos foram para os braços recheados de músculos do garoto, tocando ali, delicadamente, escutando os estalos dos beijos no seu pescoço, arrastando até seu rosto.
— Já beijou antes princesinha? — perguntou baixinho.
— Hmm... N-não... — afirmou entre arfares, contendo a queimação no ventre que ja lhe preenchia.
— Porra... você chegou toda virgenzinha pra mim, intocável, e vai me deixar te corromper assim… Caralho só faz toda essa merda ficar mais errada — resmungou rouco, segurando a  sua mandíbula, de um jeito que apertava as suas bochechas com os dedos, formando um biquinho de peixe em seus lábios.
Riu rouco pela sua expressao fofa, e apressadamente se aproximou de ti, selando suas bocas. Escorregou a mão pelo seu pescoço, evoluindo para um beijo de língua conforme o ato de intensificava.
Jaemin sentia seus lábios macios roçarem contra o dele, a boca espremidinha, os barulhinhos molhados que fazia, o modo no qual os movimentos desajeitados da sua parte o excitavam tanto, os narizes se tocando de um jeito dengoso, o cheirinho adocicado emanando de você. Tudo isso o levava a loucura, embolou o cós da sua camisolinha, formando um emaranhado de tecido na sua cintura, afastando suas coxas para que ficasse entre as suas pernas.
Afastaram os lábios, dando um tempo para que capturassem mais ar, mesmo parecendo impossível para ti, que mesmo respirando o mais fundo que conseguia, o oxigênio ia ralo aos pulmões, suas pernas tremiam, se sentia sensível com ele entre você, e pior que isso, se sentia cada vez melhor, mais ansiosa por tudo que o Na te oferecesse, os olhos tão intensos e os sorrisinhos arrogantes faziam a sua intimidade formigar, podia sentir sua calcinha encharcada, conforme Jaemin continuava a te tocar tão, tão bem.
Os dedos dele brincavam com a lateral da sua calcinha rendada, puxando e deixando estalar na sua pele, engoliu seco quando sentiu os dedos adentrarem a roupa íntima, te explorando, espalhando a excitação por toda a sua extensão, sentindo o quão necessitada estava.
E isso inflava, amaciava o ego do moreno de um jeito inexplicável, ser o único a ter lhe beijado, um ato que ao ponto de vista dele era algo tão nulo, que não significava nada, ver o quão significativo era para você, mostrava o quão emocional era, afetiva, delicada, o seu jeito tão feminino e tão meigo encantava o garoto, o modo no qual ser o único a ter te tocado, te visto daquele jeito, te explorado, o fazia tão bem, se sentia superior, se enchia de arrogância, um sentimento que só você sabe fazê-lo sentir.
Até porque tudo que ele precisa, está em sua frente. Você.
E nessa altura, ele ao menos lembra se namora ou não, para ele a namorada era a coisa que menos importava no momento, a única coisa na qual ele tinha olhos era você.
Tão suscetível a qualquer coisa que o mesmo fizesse, por baixo dele, a sensação de poder que havia sobre você, do quão vulnerável era, ter a noção que poderia te dividir ao meio se quisesse, tão pequenininha quando com ele, o enchia de tesão, respirava fundo no seu pescoço, e roçava o pau na calcinha molhada, escutando os gemidinhos baixinhos, manhosos vindo de você.
O mais velho em um movimento rápido, rasgou a peça íntima, sem aviso prévio, o que lhe fez soltar um gritinho ao sentir o tecido ser partido, escutando no pé do ouvido um aviso para que ficasse quieta, e logo se concentrou, respirou fundo, e antes que pudesse relaxar de verdade, sentiu dois dedos de Jaemin te adentrando, se contorceu rapidamente e segurou a mão do garoto, impedindo que colocasse.
— Assim vai doer Nana… — Reverberou baixinho, recebendo um risinho arrogante como resposta.
O indicador mergulhou no seu canalzinho, não indo tão fundo, até sentir que estava preparada para levar outro.
Te alargou um pouquinho para colocar o outro dedo, com jeitinho, os gemidinhos de desconforto preencheram o ambiente, enquanto o maior te preparava um pouquinho, sentindo que não poderia ir tão longe por conta do hímen, ainda intacto.
Como nunca havia sequer se masturbado, se sentia sensível, e quando o maior começou a te estimular no clítoris, um espasmo atingiu seu corpo, se revirando enquanto Jaemin ia mais rápido com os dedos, apertou o braço do mesmo, avisando que iria gozar, fazendo o garoto ditar os movimentos ainda mais rápido.
"A minha princesinha bonita já vai gozar? Que gracinha, você assim... Tem que ver o quão linda você fica desse jeito bebê.."
Um gemido manhoso escapou da garganta quando os adjetivos sujos chegaram ao seu ouvido, atingiu o ápice, se sentindo molinha embaixo do mais velho, as perninhas tremiam e sentia alguns fios grudados na testa pelo suor.
O fervor do corpo te consumia, queria se contorcer, agarrá-lo, faminta, mas se limitou a engolir seco e tentar controlar a respiração fraca e relaxar, tombando a cabeça, se esfregando nos lençóis finos da cama aconchegante, enquanto Jaemin tirava as calças juntamente com a boxer, se colocando de joelhos na cama, entre as suas pernas.
E quando viu o tamanho dele, não deixou de morder os lábios e franzir o cenho, aquilo ia literalmente te destruir.
Engoliu seco quando o olhar do mesmo recaiu sobre você, a expressão no qual encarava o membro dele, então, rapidamente pintou a face com uma expressão maliciosa.
“Relaxa meu bebê, você vai levar tudo direitinho não vai? Que nem uma garotinha boa.”
Se encaixou de modo que encostasse o pau teso na sua barriga, notando acabar um pouco antes de seu umbigo, concentrado, puxou suas coxas para mais perto, traçou um caminho do seu clítoris até o buraquinho pequeno, e se forçou um pouquinho.
Sentindo a sua entradinha dilatar conforme Jaemin empurrava contra você, lhe fazia gemer de dor, pulsar em volta dele e se contorcer, apertar e arranhar a nuca do mais velho, sentindo lágrimas ameaçarem a cair de seus olhos.
Se sentia completamente arrombadinha, rígida, parecia não se encaixar com ele, achava muito para você.
E só de ouvir seus chorinhos, gemidinhos, tão pequena sob ele, o garoto se sentia cada vez mais duro, a forma na qual sua expressão de prazer era exorbitantemente fofa, o quão perfeita era em todos os sentidos.
O coração do garoto batia forte cada vez que te olhava, perdia o fôlego, totalmente inerte ao rumo, apaixonado, encantado por cada detalhe, de cada movimento seu, o estômago embolava e qualquer mínima distância de ti parecia o incomodar intensamente, te tocando e conhecendo em todos os lugares de seu corpo.
— Calminha… Calminha meu amorzinho, só falta mais um pouquinho... — O Na tranquilizava com a voz baixinha, respirando pesado, enquanto você soluçava e chorava sem parar.
— Porra eu nunca tive tanta dificuldade de meter numa buceta assim… caralho você é tão apertada… Puta merda pequena — o maior grunhia no pé do seu ouvido, escutando os gemidos sôfregos que preenchiam o ambiente.
Jaemin tampou a sua boca com a mão, e se forçou inteiro contra o corpinho pequeno, frágil, e te preencheu até o talo, te fazendo gritar abafado.
Sentiu-o tocar tão fundo em você, chegar no seu limite, ao menos sabia que poderia acolher tanto, completinha, bêbada com a dor.
— Calma bonequinha... amor...eu tô aqui… você é uma garotinha tão boa, tão pequenininha e levou meu pau todo, você é perfeita... Minha garotinha linda — choveu elogios a sua figura. Seus olhinhos manejados, a face molhada e os lábios anestesiados, vermelhinhos, formando um biquinho de dor. E o garoto novamente não deixou de te contemplar, riu sacana.
— Parabéns gatinha, sente que gostosinho... Ficar cheinha assim… Você gosta... Não gosta? — perguntou cínico, zombando do estado que você se encontrava.
— N..nana.. Hmm.. uhum, é bom — lamuriou manhosa, bobinha, totalmente mole por baixo do moreno.
Sentia-se rígida, toda durinha, pulsando, rasgada, totalmente destruída. Jaemin te agarrava de um jeito carinhoso, explorando seu corpo, parecendo devoto por cada pedacinho, respirava fundo, tentava se controlar, te apertando e esperando que se acostumasse para começar a se mexer.
O garoto começou a pressionar a sua barriga, sentindo a si mesmo apontar ali. Observou o mesmo morder os lábios, não conseguia parar de tocar o local por um segundo sequer.
Ao se acostumar, lamuriou o nome do moreno baixinho, se contorceu ao redor dele, o barulho apenas dos soluços finos e da respiração pesada, o pau saiu de dentro, totalmente melado, cintilando á luz do abajur, o sangue pintou-o de vermelho, misturando-se com o líquido que produzia, pingou no tecido da cama. O garoto franziu o cenho, totalmente inebriado com a visão do quão sujo era, por tirar a pureza da garotinha bonita dele, finalmente estava fazendo isso, depois de várias tentativas de esquecimento da sua figura, descontando os desejos carnais na namorada, ou se tocando, enquanto se imaginava fazendo exatamente o que estava a fazer agora, te destruindo, possuindo e sujando, cada partezinha do seu corpinho.
Beijou seu pescoço, e novamente se colocou dentro, arrancando um gemido sôfrego de sua garganta, seca, e assim continuou, o ritmo de estocadas lentas, te torturando, a fricção das carnes alimentava seu desejo, o barulhinho do sexo molhado, não conseguia reter as lamúrias prolongadas do nome dele, gemia e gemia, chorava e se apertava no talo rijo cada vez mais.
As empurradas se tornaram mais ágeis, os grunhidos roucos e os gemidos abafados pela mão gelada de Jaemin contra sua boca, as lágrimas escapando do canto dos olhos e a face concentrada do garoto, metendo e te vislumbrando, êxito, lambendo os lábios e totalmente possuído pela visão da buceta quente o engolindo tão bem.
Se sentiu molinha debaixo dele, as pernas bambas e as bochechas molhadas pelas lagrímas, iria gozar pela segunda vez, lamuriou o apelidinho que dera ao garoto.
 "Nana..na..na.." descontava o fervor do corpo nos ombros do moreno, fincava as unhas e mordia o lábio inferior, sem dó, o sentindo totalmente inchado, pelas repuxadas insistentes, em uma tentativa falha de ficar quieta, o que claramente era impossível dada a situação, o apertou, sentiu o interior quente pulsar, e o garoto também se desmancha.
Sente o líquido quente te preenchendo por dentro, geme de prazer, e finalmente relaxa o corpo, se deitando sobre o colchão.
Escuta Jaemin respirar fundo e se apoiou nos cotovelos para vê-lo, o garoto passa a destra pelos cabelos, limpando e tirando os fios úmidos da face, e ele daquele jeito, cansado, suado, novamente se pegava totalmente burrinha, tendo nos pensamentos só ele, e o pau que havia acabado de te arrombar todinha.
O rangido da porta ecoou pelo seu quarto, virou o rosto quase que imediatamente, vendo Jaemin replicar a ação, sorrindo arrogante.
"Monstrinha... Eu escutei uns barulhos, tá tudo bem?" 
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idollete · 6 months
Note
tenho um cenário muito tesudo na minha cabeça, e que gostaria que vc dissertasse sobre.
eu imagino o enzo e a reader numa sessão fortissíma de pegação, mas eles ainda tão naquela fase de começo de namoro em que estão descobrindo os gostos um do outro, e a reader descobre que o ponto fraco do enzo são as cochas e os beijos no pescoço, mas principalmente os beijos no pescoço, que deixam ele fraquinho, bobinho e quase fazem ele gozar na calça, assim como os beijos fortes com selinhos no final e reboladinhas desesperadas no colo.
inclusive, eu adoraria ver o enzo gozando na calça depois da reader descobrir os pontos fracos dele.
eu acho que ele acaba ficando sensível, até pelo tempo sem ter qualquer tipo de relação, já que vocês não fizeram nada, então, acaba perdendo um pouco do controle mesmo. ele provavelmente sempre te pedia um tempo quando vocês começavam essas pegações mais intensas, ia até o banheiro e se "acalmava" um pouco, mas chegou num ponto em que ele não queria mais se afastar, ele queria mais. deixou que você beijasse o pescoço dele, estremecendo abaixo de ti, até tombou a cabeça pra trás, te dando espaço pra fazer o que quisesse. inclusive, penso que ele também perde um pouco da noção da própria força, a mão é mais bruta quando te aperta, marca os dedos nas coxas, na bunda, a cintura. e não se dá conta mesmo. fica com aquele semblante sofrido de quem precisa muito de um alívio e quase te pede, quase. é só quando você começa a rebolar contra o pau dele que enzo se permite ir um pouco mais além, vai colocar as palmas por dentro da sua blusa e agarrar os seus seios, aperta, belisca os mamilos. geme quando você quica nele, se amaldiçoa mentalmente pela quantidade de roupas e fica desesperado quando tá perto de gozar, é aqui que ele tira do colo meio desengonçado, abrupto, até te assusta um tanto. e a explicação vem muito direta, "se a gente não parar aqui, eu vou acabar te comendo aqui nesse sofá"
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rickyswift · 1 year
Note
amg faz alguma coisa com a karina sub entrando no sub space com nipple play, finger sucking e uso de strap😸🫶fem!reader
oi anjo! feitinho (⁠◍⁠•⁠ᴗ⁠•⁠◍⁠)⁠✧⁠*⁠。
não revisei a escrita ainda mas espero que não tenha nenhum problema no teu entendimento e que você goste <3
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karina x leitora (pronomes femininos)
gêneros: smut, fluff no final
avisos: sub!bff!karina, softdom!leitora (?), a leitora tem uma vagina, finger sucking, nipple play, uso de strap, muitaaa saliva, masturbação (karina e leitora), amigas coloridas, karina tá MUITO no sub space e tem um "breakdown", cum eating, degradação e palavras sujas, MUITA bagunça, a leitora lambe a vagina da karina em algum momento.
era mais um domingo frio e chuvoso do mês, então nada melhor que ficar em casa com sua melhor amiga karina, não é?
todos achavam que vocês namoravam já que estavam sempre grudadas, mas essa nunca foi a realidade e você no fundo você lamentava.
todas as noites você tentava lembrar desde quando os banhos conjuntos inocentes para poupar tempo tomaram uma outra atmosfera. será que foi no inverno passado quando o aquecedor do banheiro estragou e tiveram que ficar extremamente próximas de baixo do chuveiro, com a pele roçando uma na outra tentando evitar o frio? ou talvez durante o verão, quando karina pediu para você tocar nos seios dela e dizer se eles estavam realmente maiores. você lembra de sentir os mamilos dela endurecendo conforme as sensações contrastavam entre sua mão quente e a água fria do chuveiro. você jurava ter visto as coxas leitosas dela se contraindo contra a intimidade que as separavam.
ou será que está sendo agora?
[...]
vocês assistiram muitos filmes de terror, dançaram kpop, jantaram macarrão instantâneo e agora estavam se despedindo, aliás, amanhã é segunda-feira e adultas como vocês infelizmente trabalham.
na hora que você abriu a porta, um estouro alto foi ouvido e todas as luzes do bairro se apagaram. era noite e estava escuro com os postes da rua apagados, impossível karina, uma mulher, ir embora sozinha nessa situação. eram apenas duas quadras da sua casa até a dela, mas você estava preocupada com sua melhor amiga.
— espera um pouco antes de ir. quem sabe logo arrumam a luz e até lá a chuva para, hm?
— certo... — sua casa também estava sem luz, mas como karina conhecia ela como a palma da mão, não foi difícil achar o sofá e se deitar nele. — quero tomar banho, aquela música do stray kids foi difícil pra caralho de dançar.
— o aquecedor não vai funcionar, rina. não tem luz, esqueceu? — você ria enquanto caminhava até o sofá e deitava ao lado dela. — eu também queria um banho. talvez, só talvez, se fizermos igual aquela vez não fique tão frio, né?
um frio subiu a espinha de karina e ela sentou rapidamente no sofá. — vamos, por favor. — ela estendeu a mão para você e vocês foram até o banheiro, uma vez ou outra batendo em algum móvel.
assim que entraram no cômodo, você tirou as roupas rapidamente enquanto karina ainda estava tirando o suéter. — vamos, karina! eu tô morrendo de frio. — então você se dispôs a ajudar. traçando a mão pelo corpo dela enquanto tirava cada peça de roupa.
karina sempre foi a mais "cara de pau", era sempre ela que te deixava envergonhada e nunca o contrário. na hora de tirar a calcinha, por algum motivo você decidiu se ajoelhar e aproximar o rosto do quadril de karina. naquele momento, um raio caiu e um flash de luz atravessou pela janela, iluminando seu rosto, mas o barulho assustou karina e ela não percebeu o olhar sedento que você tinha. após dar um gritinho de susto, ela perdeu o equilibro e tombou pra frente. se não fosse sua agilidade em segurar firme nas coxas da garota, ela teria caído no chão e o gemido gostoso que ela soltou teria sido de dor e não de prazer como foi agora.
você levantou do chão, em êxtase pelo que acabou de ouvir. como estavam muito próximas, sentiu seus seios roçando nos dela enquanto ambas se encaravam. pela primeira vez, karina foi quem desviou o olhar primeiro. você alojou a mão esquerda na cintura dela e com a direita trouxe o rosto dela de volta para a posição natural. — se você me disser que também quer, eu faço o que você quiser. — você aproximou o corpo do dela, os seios agora ficando espremidos e as intimidades quase se encostando. karina fechou os olhos, abriu um pouco a boca e botou levemente sua língua pra fora, você entendeu o recado e começou a chupar a língua da loira, que gemeu na hora e então você selou um beijo fervoroso e necessitado.
suas mãos se reposicionaram, agora uma estava indo em direção aos seios gostosos de karina e a outra segurava a mandíbula dela. aos poucos a mão foi subindo até o seu dedão finalmentr invadir o beijo. foi a deixa para você se afastar procurando por ar, enquanto karina aparentemente estava disposta a morrer sufocada por você já que chupava seu dedo com vontade, deixando saliva escorrer pelo queixo e gemendo como uma vadiazinha.
ela segurou o seu pulso e realocou sua mão. agora estava rodeando os dedos anelar e indicador com a língua rosinha enquanto revirava os olhos. você observou que a mão que estava desocupada desceu até a bucetinha dela e viu que ela enfiou com facilidade três dedos de uma vez.
— você tava desesperada por isso, não tava? se você queria tanto assim, era só ter me pedido que eu te comia todinha. — karina não dizia uma única palavra, ela não conseguia. a mente estava quase vazia e a única coisa que se passava era a necessidade de ser uma boa garota para você.
ela agora estava chupando quatro dos cinco dedos da sua mão e você sentia, com a outra mão, que tinha saliva escorrendo nos seios da sua melhor amiga. você então se curvou e passou a língua por toda a extensão do colo dela e quando finalmente chegou no mamilo, karina deixou um gemido agudo sair e então caiu de joelhos no chão mas sem parar um segundo de se masturbar, lágrimas rolando sem parar pelas suas bochechas coradinhas.
era perigoso fazer isso no chão do banheiro já que estava chovendo. karina estava no seu estado mais frágil, completamente desligada do mundo e só pensando em ser fodida, você tinha que cuidar dela. segurou ela pelos ombros e cuidadosamente a arrastou até a cama do seu quarto. ela já estava ficando um pouco mais consciente e conseguiu se ajeitar na cama.
— amor — você viu os olhos dela arregalarem com o apelido. — você quer continuar? — karina fez que sim com a cabeça na hora, repetidas vezes. — e o que você quer que eu faça agora?
como ela conhece tudo que tem dentro da sua casa, ela se arrastou de quatro até o bidê ao lado da cama e tirou de lá uma strap nova, que você nunca usou - estava guardando pra uma situação como essa.
— quero que — ela suspirou, se deitando novamente na cama e abrindo as pernas, mostrando a buceta encharcada e as coxas molhadas tanto quanto a chuva que batia na janela. — v-você me foda. — a última parte saiu baixinha, ela estava tímida.
você começou a instalar a strap com um pouco de dificuldade por causa da luz. — eu vou te comer tão gostoso... quero te ver implorando.
— por favor! por favor, fode minha bucetinha, por favor, por favor!
finalmente você conseguiu instalar a strap e começou a esfregar por toda a extensão da intimidade de karina, arrancando gemidos que mais pareciam miados dela. você decidiu brincar um pouco, enfiando e tirando só a cabeçinha bem devagar. enfiou seus dedos que ainda estavam sujos de saliva nela, coletando uma boa parte da lubrificação e enfiando na boca dela, fazendo pressão contra a língua e a vendo se desesperarar tentando chupar.
quando karina pintou o cabelo você foi a primeira a reclamar dizendo que ela teria que gastar muito dinheiro pra tratar e que não valia a pena já que ele também ficava bem com o cabelo natural, mas observando agora... ela parece uma putinha de filme americano com os fios bagunçados grudados na testa, ombros, e peito. o rosto estava meio inchado, talvez pelas lágrimas que ela soltou antes. ela estava fofa ao mesmo tempo que sexy pra cacete e você sentiu sua vagina comprimir o ar imaginando como seria foder ela logo após um sono profundo, com o rosto mais inchado do que agora.
sinceramente, as expressões que ela fazia enquanto limpava seus dedos eram tão tesudas que você não se aguentou e começou a macetar ela devidamente. bem fundo e forte, arrancando seu nome diversas vezes da boca dela. você esticou um dos braços e começou a brincar com o mamilo dela, lambia, chupava, mordia e massageava, tudo junto.
você tirou os dedos na boca dela e ouvir um gemido reclamão. mas quando karina sentiu o outro seio também ser estimulado, ela jogou a cabeça para trás e começou a subir e descer o quadril, desejando que a strap fosse mais fundo. ela gemia coisas incompreensíveis enquanto mordia o lábio inferior com força.
— você é uma vagabunda por mim, não é? você tá levando meu pau tão bem, docinho. olha aqui como ele entra direitinho nessa sua bucetinha apertada...
ela se ergueu com os cotovelos e observou o que a escuridão permitia do pau entrando em saindo. ver a própria buceta vermelhinha de tanto choque entre vocês duas foi suficiente para karina gozar. gozar forte, gozar gostoso, gozar como ela nunca fez antes pois foi com você. — obrigada, obrigada, obrigada! muito obrigada, s/n. — ela estava agradecendo? caralho, ela realmente precisava ser comida por você.
ela fechou os olhos quando sentiu você tirando a strap, achando que agora dormiriam abraçadas e nuas, esquentando uma a outra. porém o teu plano era diferente.
você deixou a strap lambuzada de lado e se abaixou no nível da vagina sensível da amiga, deu uma longa lambida e se ergueu novamente para beijar a amiga. foi um beijo lento, bocas abertas e meio afastadas, linguas para fora se esfregando e por causa da posição, sua saliva misturada com o líquido precioso dela escorriam para dentro da boca de karina.
suas duas mãos voltaram para os seios grandes de karina, beliscando os mamilos dela e prendendo eles entre os dedos. a loira voltou a gemer sem parar. vocês não estavam mais se beijando direito, estavam com as bocas apenas muito próximas mas as vezes chupavam mutualmente as línguas e você sentia o ar que saia da boca dela quando ela reagia aos estímulos.
de repente, você sentiu a mão dela descer e circular o seu clitóris, e também sentiu ela sorrir quando você gemeu.
ficaram assim até ambas gozarem, o seu líquido gotejava nos dedos de karina, escorria pelo braço até chegar na buceta dela e você podia jurar que esse pensamento sozinho te faria gozar de novo. já karina estava com os seios quentes e provavelmente machucados, o lábio inferior devia ter um corte agora do tanto que ela mordeu pra evitar demonstrar que gozou só com você mexendo nos peitos dela.
a luz voltou naquele instante e você sentiu seus olhos revirarem quando confirmou tudo o que achava mas era impossibilitada de ver.
você caiu em êxtase ao lado dela, as duas se comunicavam mentalmente - afinal, estavam sem forças -, questionando o porquê de nunca terem feito isso antes. lentamente conseguiram se abraçar e dormiram assim, suadas, melecadas e quentes.
o frio só começou a bater na manhã seguinte, quando você acordou primeiro e a viu com o rosto inchadinho de sono. você pediu ao universo que te segurasse firme, não para que você não acordasse ela e a fodesse como imaginou ontem, e sim que te segurasse para que você não espremesse ela todinha e enchesse de beijinho. ela acordou logo em seguida por causa do seu movimento - você estava tão empolgada que balançava as perninhas e chutava o ar.
— que horas são? — ela perguntou lentamente enquanto coçava os olhos e sorria para você.
— são 11:46. — silêncio. — ONZE E QUARENTA E SEIS!
vocês caíram na realidade e lembraram que: adultas como vocês infelizmente trabalham e as duas estavam muito atrasadas.
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kitdeferramentas · 3 months
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“Precisamos de uma mortalha. Uma mortalha para um filho de Thanatos.”
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disclaimer: POV de Kit Culpepper dos acontecimentos do plot drop #04: o traidor da magia. Tumblr me tombou antes de fazer qualquer edit (e manterei assim). tw: morte.
Ele falou Tânatos?
Repetiu Kit para quem estava mais perto de si, as mãos sendo recolhidas com cuidado do autônomo que estava modificando. Por todo lado, ele ouvia o crepitar do fogo e os grunhidos de esforço da equipe que cuidava dos ursinhos. Os estalados dos autônomos defeituosos ferindo seus ouvidos naquele desgosto inerente dos filhos de Hefesto: preciso consertar. Mais uma série delicada de ajustes e pronto, as mãos voltaram à forma humana apesar de metálica.
"Sim", confirmou o semideus.
Seu rosto, que até então estava concentrado, começou a entender a mensagem. A seriedade dando espaço para a solenidade de um que deixava o mundo dos vivos. Não era para ser assim. O acampamento deveria ser um lugar seguro para todos. Era para ser a casa fora de casa. Onde podia deitar a cabeça e descansar sem medo. Naturalmente, apenas um olho ficava brilhante de lágrimas. O acúmulo espremendo uma única e gorda lágrima.
Mas...
O rosto de Kit encontrou o de Quíron...
Não.
A facilidade que o nome tinha florescido em seus pensamentos foi tão absurda que o cérebro esqueceu. Descartando o absurdo daquilo tudo. Flynn? Morrer? Era mais fácil acreditar que conseguiria levar o autônomo que trabalhava para o chalé, dissecar sua estrutura e reproduzir em grande escala. Roubar um deus debaixo do seu nariz, fichinha. Mas Flynn? Flynn não era possível.
Então por que Quíron o olhava daquele jeito?
E por que o peito apertava com a percepção de que era verdade?
Os passos começaram hesitantes. Kit balançando a cabeça em negativa. Se não visse, não seria real. Se não colocasse em voz alta, não passava de um pesadelo. Alguém podia tê-lo acertado, não podia? Uma bela cacetada na cabeça o deixando desacordado. Sim, era isso. Uma realidade alternativa provinha daquela conversa de tragédia com Flynn no parque. Totalmente sem pé nem cabeça. Ele e a sua capacidade única de fazer nascer novos fios de cabelo branco em sua cabeça.
"Eu só... sinto que algo pode acontecer. Uma ansiedade boba."
E outra facilidade se desenrolava... O crucificando tão imediato quanto a reconheceu. Estavam juntos, nada podia abalar. Nada podia entrar no meio. De novo, sem conselhos, só a confiança estúpida de quem vinha ganhando apesar do esforço. Os passos se transformaram em corrida. O metal dos pés destruindo qualquer coisa no caminho porque aquele paletó era o de Flynn. Aquele brilho dourado, em forma de coluna vertebral como ele gostava de brincar, era Miz. Seus olhos se enxergam de água, os dentes batendo uma contra os os outros.
Nem tinha chegado perto e ele chorava.
Chorava tanto que a cabeça doía e a respiração falhava, sufocando-o no ato mais simples de respirar. Poderia acabar com aquela intromissão toda virando metal, mas merecia? Merecia ficar frio e sem vida para o mundo quando o melhor amigo estava ali? Deitado, coberto de poeira e... E...
A esperança é um bicho traiçoeiro mesmo, porque ela tinha crescido nesses pouquíssimos milésimos de segundo até chegar perto. Tinha pintado um cenário tão bonito, mas tão quebravel... Tão frágil quando os joelhos ao cederem com o peso do filho de Hefesto.
Flynn?
Chamou numa voz miúda, aquosa. A boca aberta para o ar que entrava e saía com a revolta de uma tempestade. E, mesmo com aquela abertura, ele ofegava. A mão sobre a barriga esfregando a sujeira na blusa branca, sem saber o que fazer. Sem saber o que falar.
Flynn?
Ele chamou de novo, mais doce. Uma versão de si tão nova, meio incerta daquela amizade com o novo filho de Tânatos. A cabeça aparecendo no batente da porta, olhos enormes procurando-o na escuridão do chalé. Aquela voz hesitante, chamando-o para fazer alguma coisa juntos, mas sem saber se ele estava ali. Kit chamava o início da amizade, criando intimidade para entrar e puxa-lo pela camisa.
Flynn?
Os lábios trêmulos ficaram mais firmes, a expressão tentando ficar séria. Agora era mais velho, os braços cruzados na frente do corpo e o pé batendo no chão. Aquele era um Flynn que sabia que estava atrasado e batia em tudo para trocar de roupa. Kit gritaria seu nome de novo e começaria uma contagem regressiva. Tempo nada suficiente antes de entrar como um jogador de futebol americano e carregá-lo para fora como um saco de batatas.
Flynn, por favor.
As mãos passavam pelo rosto do melhor amigo. Afastando os cabelos de seus olhos, firmando atrás da nuca e do pescoço. Levantando-o para se encaixar por baixo e aninhar em seu peito. Flynn estava tão mole, tão... Poderia fingir que estava dormindo e ele, impaciente e carente, tentando forçar que acordasse do jeito mais mirabolante possível. Ora, porque ele tinha toda a pinta de príncipe encantado. Rindo enquanto soprava beijos, espalhando pela testa.
Mas ela estava esfriando.
A falta de reação.
O desespero do choro baixou para uma contemplação muda. Uma criança que não sabia o que tinha acontecido, não sabia o que estava acontecendo. Tocando, sentindo, puxando e agarrando. E dos lábios, o mantra do nome dele continuava sem pausas. Flynn e coisas mais, frases estúpidas que trocavam quando eram mais novos. Você está tão desarrumado, murmurava ao ajeitar a lapela e espanar a poeira das calças. Você nunca foi tão desleixado, com a mão esfregando as dobras amassadas das roupas e colocando os fios escuros num penteado discreto.
Mesmo assim, enfiado naquele estupor de desespero, cada movimento ficava mais difícil. Seus dedos ficavam mais pesados, insistentes, segurando a roupa alheia como se a própria vida escapasse sem dificuldades. Flynn. O nome sofrido saindo sem fôlego, o peito constrito fechando em si mesmo na angústia silenciosa. Os dedos tornaram-se brancos de esforço ao se agarrar e puxar. E trazer pra si. E insistir numa fusão impossível de ser realizada.
Isso só acontece com os vivos!
Quando as almas ainda estavam no mesmo plano e ele tivesse voz para implorar aos deuses. ME LEVE NO LUGAR DELE! Gritaria para os do inferno e da morte. SALVE-O SALVE-O SALVE-O. Choraria para os da saúde e da medicina. TROQUE, ME LEVE. FAÇA O QUE QUISER. Para os do destino e da alma, de trocas impossíveis e preços grandes demais para serem colocados em palavras. POR FAVOR. Para quem ouvisse e sentisse pena, ou que o usasse como fosse para um futuro que ele não ligava.
Porque não era importante o que aconteceria dali pra frente. O que o destino tinha para si quando não tinha quem o acompanhasse? O que podia esperar para ele no dia seguinte- Deuses, para o minuto seguinte se o peito gritava numa dor pior que a morte? Ecoando uma dor difusa e seca, vazia, perdida em si mesma porque... Porque era para ter algo ali e não tinha... Porque ele não tinha porque continuar vivendo uma vida pela metade. Ou sequer uma vazia.
Kit o embalava nos braços. As lágrimas descendo em cascata pelo rosto e caindo no do melhor amigo. Banhando-os do salgado que em nada... Nada... Não podia... Não era possível que o choro expressar a dor... A perda... A tristeza... A angústia... A falta... A ausência... O fim... A morte... Era tanta coisa, tanta coisa. TANTA COISA. E ele se resumia àquele momento, o abraçando com força enquanto esfriava. Chorando e gritando e soluçando e condenado sem perceber. Acabado. Destruído.
Kit Culpepper perdia as palavras lentamente...
Eu te disse que podia contar comigo a vida toda. Eu te prometi.
E não era assim quentinha pensando. Não era uma promessa para doze horas. Para uma parte do dia. Sim, falava no tom mais leve da brincadeira, mas era para toda a vida. TODA A VIDA. Kit o viu no altar, correndo com seus filhos, chamando-o para comprar pão na padaria da esquina. O via no aeroporto antes da viagem, grudado nas costas numa emboscada durante uma trilha. E depois daquele dia... Daquela possibilidade aberta e, pelos deuses, tão óbvia... O futuro prometi era tão mais amplo...
Mas eu devia ter feito você prometer pra mim! Flynn, era pra você ficar comigo até o fim da minha vida também!
Egoísta, tão egoísta. Ou seria covarde? O de querer ser o último para não sentir? Ou esse seria o karma por ter pensado assim? Não quer, pois tome. Sinta. Sofra. Pense em tudo o que podia ter feito, o que poderia ter falado, e veja. VEJA. O desperdício de parar pra pensar, refletir. Pegar todos aqueles vinte anos e enxergar mais, tentar encontrar o momento em que tudo mudou e ficou mais. Mais.
Flynn.
Talvez seja a última vez do último Kit. Daquele encantado, mais uma vez, com o melhor amigo. Segurando seu rosto, amenizando suas preocupações, sorrindo sem parar. De um Kit que sentia o mundo mudar com uma confissão simples, de uma frase. De um amor antigo e descoberto. E... O soluço irrompeu, sacudindo o corpo inteiro, perdendo a força para cair ainda mais sobre o amado em seus braços. E... De um Kit que o amava de volta.
Você me fez amá-lo na hora de ir embora?
Ou era parte do plano de levar alguma coisa consigo?
Porque se fosse assim... Se era isso que queria...
Pode levar. Pode levar. É seu, Flynn. É seu.
O tempo ficou estranho, confuso. Distante. Os sons baixando para nada além de si e do vazio. Da dor que reverbera, da garganta arranhada e seca e sangrando. Suplicando, falando, gritando. Os braços tremendo de esforço em travados, não deixando que o levassem. Quem? Quando? Onde? O esqueçam. Os esqueçam. Desapareçam.
Deixe-o ali.
Apenas... Deixe-o ali, com ele.
Com o seu Flynn.
@silencehq @fantasfly
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pssnboots · 4 months
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៹      𝐨𝐩𝐞𝐧  𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫      :            na  festa  três  ,    luau  encantado    !   
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primeiramente   ,   adorava   festas .   entretanto,   aquela   ali   cheirava   a   sacanagem   .   .   .   e   não   da   gostosa   ,   a   que   ele   gostava   .   secretamente   ,   pensou   em   diversas   hipóteses   .   pensou   tanto   que   a   cabeça   doeu   por   algumas   horas   .   a   verdade   é   que   estava   uma   pilha   de   nervos   ,   os   pelos   do   pescoço   até   se   eriçaram   quando   cogitou   a   ideia   de   layla   ter   a   bunda   chutada   para   fora   do   mundo   dos   perdidos   .   não   ,   ele   precisava   dela   .   um   precisava   do   outro   .   era   sobre   isso   que   ponderava   quando   pegou   aquele   biscoito   mágico   ,   nem   prestou   atenção   e   ,   de   repente   ,   estava   parado   no   meio   de   um   corredor   branco   com   roupas   que   claramente   não   eram   as   que   era   para   estar   vestindo   .   fez   uni duni tê salamê minguê   e   escolheu   a   terceira   porta   .   quando   viu   a   bandeja   de   ostras   fresquinhas   passar   bem   na   sua   frente   ,   a   boca   encheu   de   água   .   se   ainda   tivesse   seu   rabo   ,   todos   veriam-no   mexendo   pra   lá   e   pra   cá   .  
bem   ,   graças   a   merlin   os   óculos   de   abacaxi   ainda   estavam   no   rosto   ,   se   não   ,   as   pupilas   gigantescas   o   denunciaram   lindamente   .   passou   a   mão   pela   saia   de   palha   e   jurou   que   podia   sentir   cada   pedacinho   ,   cada   farpinha   .   o   peixe   em   sua   frente   falava   e   falava   ,   mas   valentin   tão   pouco   prestava   atenção   —   na   verdade   ,   era   melhor   que   o   animal   parasse   de   falar   ,   pois   o   ex   gato   já   conseguia   imaginá-lo   dentro   de   sua   boca   ,   gritando      socorro   ,   socorro   esse   felino   filho   da   puta   está   me   comendo   .   felizmente   ,   para   sua   sorte   ,   muse   apareceu   em   seu   campo   de   visão   e   ,   sem   pensar   duas   vezes   ,   levantou-se   da   areia   e   foi   na   direção   delu   .   não   poderia   cometer   um   assassinato   ,   não   na   frente   dos   outros   e   muito   menos   durante   uma   festa   ,   talvez   deixasse   para   um   outro   momento   mais   oportuno   .   ❛      ei   ,   você   vem   sempre   aqui   ?   ❜   disse   ,   o   sorrisinho   vagabundo   tomando   forma   nos   lábios   .   tombou   levemente   a   cabeça   ,   olhando   para   muse   por   cima   da   armadura   dos   óculos   .   ❛   talvez   esses   perdidos   sejam   a   melhor   coisa   a   já   acontecer   conosco   .   não   acha   ?   ❜
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sunshyni · 1 year
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Docinho azedo
Sinopse: qualquer um podia ver que Mark e Mia nasceram um para o outro. Eles estudaram na mesma universidade, exerciam a mesma profissão e até trabalhavam juntos, no mesmíssimo andar, e o melhor de tudo – que rufem os tambores! – estavam noivos há pouco mais de um mês! A situação muda quando os pombinhos são forçados a competirem entre si num duelo para além de desafiador. O que os faz ponderar: “Em quanto tempo aproximadamente aquele docinho guardado no fundo da geladeira pode azedar?” P.S. Não estamos falando de geladeiras. Gênero: fluffy shortfic. Contagem de palavras: 1.078. Notas: e não é que debutei por aqui? KKKKKK Tô com vergonha de postar isso aqui diante de tanto escritor talentoso no Tumblr 👉👈 Mas bora lá! Originalmente, essa fic era para ser postada somente no spirit (se quiser dar uma olhadinha nela por lá é só acessar o link😉), no entanto resolvi tentar a sorte nesse querido aplicativo, boa leitura e espero que vocês gostem! OBS: me inspirei nos posts de alguns perfis maravilhosos que acompanho, como a @mealcandy e a @ncdreaming🍓 Bônus: playlist da fic 🍪
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Prólogo – Macio feito pêssego 🍑
Mia Berry e Mark Lee eram um casal atípico, enquanto pombinhos desapaixonados ao redor do mundo todo consentiam em apenas uma coisa: papeis de divórcio, o double M, como os amigos mais próximos estavam habituados a se referirem ao casal, dificilmente discordava. Isso não quer dizer, em hipótese alguma, que eles tinham se acostumado, eles, sem a menor sombra de dúvida, se amavam e sentiam prazer em comprovar o sentimento sempre que possível, igual Mark fazia naquele instante.
O Lee desferia beijos na face quente de Berry, “desferia” pois os selares eram violentamente carinhosos, fazendo com que Mia vergasse o tronco para trás, mas não a ponto de cair, já que um braço de Mark a amparou no primeiro sinal dessa possibilidade ser efetuada. Mia puxou o tecido da camiseta branca que o noivo vestia, separando a peça do abdome, ambos molhados devido ao mergulho que eles fizeram no riacho próximo da casa da avó de Mia.
— Pervertida — Ele provocou, os rostos perto o bastante para completar um beijo arrastado, daqueles de telenovela, no entanto Mark tombou a cabeça para trás inesperadamente, contemplando o céu ausente de nuvens, azul feito a cor dos pequenos carros que adornavam uma das camisas sociais preferidas do maior — Me prometa que vamos morar no interior quando envelhecermos.
“Ah então ele vai jogar assim” Mia pensou, sorrindo contra o pescoço do noivo que ofereceu o mindinho da mão direita para selarem a promessa, eles entrelaçaram os dedos mínimos, unindo os polegares em seguida como num carimbo, Mark plantou um beijinho nas mãos ligadas uma na outra, insatisfeito com a validação dupla.
— Já conseguimos convencer minha vó de que dormimos juntos — O rosto dele se iluminou com um sorriso capaz de ofuscar o Sol — O primeiro item da lista já foi riscado, então... Acho que é algo plausível.
— E o restante dos itens da lista? — O Lee inquiriu como quem não quer nada ao mesmo tempo em que retirava de uma sacola, um pêssego rosinha e fresco, um presente do representante da associação dos jovens garotos. Vantagens de ter crescido numa província? Não havia nenhum residente da cidadezinha que Mia não conhecesse, portanto sempre que regressava para sua terra natal, ela era recebida com uma série de presentes como os pêssegos ou até mesmo licores que a faziam choramingar.
— Acho que eu já consigo fazer grandes coisas dormindo com você.
Mark cobriu o peitoral com as mãos, a boca ligeiramente aberta, olhos direcionados para a futura esposa que não fazia a mínima ideia do motivo daquela observação intensa, por esse motivo, durante um bom intervalo de tempo eles permaneceram imóveis, havendo somente o som das águas do rio e o canto incessante dos pássaros entre eles.
— Larga de ser atirada — Com a mão em concha, Mark alcançou a água doce e cristalina que batia nos seus tornozelos (por estarem sentados sobre uma pedra), jogando água em uma Mia espantada com a cabecinha perversa que seu cônjuge poderia ter, ela nem se importou com os pingos de água que acertaram seu pêssego acidentalmente.
— Eu não estava falando com malícia! — Protestou em meio a uma risada contagiante que fez os olhos castanhos de Mark se enrugarem nos cantos. As frutas mordidas voltaram para a sacola, o Lee segurou as mãos um tanto trêmulas de sua noiva, talvez fosse pelas pupilas dilatadas perceptíveis pelos raios solares ou pelo conjunto Mark Lee, paisagem e Sol, existia algo de muito encantador nas bochechas aquecidas e rosadas que recebiam as palmas de Mia com ternura.
— Aham, tô sabendo — Incitou, conduzindo-a para dentro das águas vagarosamente, cada passo para trás acompanhado por sorrisos bobos do moreno.
— Gelado — Ela sussurrou, envolvendo os braços ao redor do pescoço do noivo ao passo que Mark capturava seus lábios naquele beijo suspenso minutos antes, os lábios macios se movendo sobre os dela com volúpia e delonga, hesitante em encerrar o toque suave.
— Docinho — O Lee tinha razão. Não existia melhor palavra que retratasse o amor deles. Mark e Mia viviam um amor docinho de fruta.
[...]
— Deveríamos estar dormindo — Murmurou Mark, se ajeitando sobre as roupas de cama do antigo quarto de Mia — Vamos acordar a sua vó.
— Relaxa — Replicou Mia no mesmo volume de voz, compenetrada — É só não fazer muito barulho.
Havia uma superstição na qual Mia ouvia desde criança que dizia que se você pintasse as unhas do seu amado com bálsamo e a cor persistisse até a primeira nevasca, o casal estava fadado a viver o resto dos seus dias juntos, portanto Mark estava sentado de pernas cruzadas à frente do seu primeiro amor, que espalhava a pastinha rubra no dedo mínimo do garoto com um cotonete.
— Não vai durar até a primeira nevasca — A respiração dele tocou a pele dela quando Berry elevou o olhar.
— Eu sei — Sorriu, finalizando seu trabalho ao cobrir o mindinho de Mark com papel filme transparente a fim da coloração agir mais depressa — Mas e daí? Eu não preciso de muita comprovação pra saber que eu vou me casar com você, eu já tenho isso.
Sacudiu os dedos da mão esquerda, como costumava fazer ao exibir o anel de noivado para colegas, em que uma pedrinha rosa em formato de coração tremeluzia no seu centro. Mark esboçou um sorriso, curvando o corpo de Mia perigosamente até que suas costas encontrassem o colchão, o olhar brincalhão jamais se esvaindo da sua expressão.
— O que foi mesmo que você disse? — Ele questionou, envolto numa falsa deliberação — Ah, é só não fazer barulho, né?
Mia soltou um risinho baixo enquanto Mark em cima de si plantava um beijo na ponta do nariz alheio. Os dois só conseguiram sair daquela névoa de paixão quando o celular de Mia trepidou, sobressaltando-os, ela tateou cegamente em busca do aparelho e quando finalmente o encontrou, seu namorado não ousou mover um músculo, dizendo sem a necessidade de palavras que estava afim de fuxicar o e-mail recente.
— Engraçadinha — Foi a reação do Lee com a imagem de plano de fundo, dele dormindo serenamente ainda vestindo uma de suas gravatas peculiares.
Ambos estranharam o fato da mensagem ter sido encaminhada para apenas o casal.
“Caro senhor Lee e Cara senhorita Berry,
Por favor, preciso que compareçam até o meu escritório amanhã, sem falta.
Cordialmente, Johnny Suh.”
Por que raios o filho do presidente estava enviando um e-mail num domingo à noite? Eles não tinham ideia. Tinham certeza de uma coisa entretanto, a de que eles estavam encrencados aparentemente.
— Merda — Deixaram escapar em uníssono.
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(Créditos para a @ch9xhleye por essa artezinha de pêssego tão fofinha❤️)
Não sei quando vou atualizar, mas é isso! KKKKKK
Beijinhos açucarados! 🍬🍬🍬
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girlneosworld · 1 year
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PAPAI.
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aqui eu coloco toda a minha vontade de ter o tae como maridinho e futuro pai de menina.
tw: altas doses de fofura e Lee Taeyong como um grande paizão.
No exato momento em que o sol deixava o céu e dava espaço para as nuvens alaranjadas e roxas darem a cor que refletia na janela do cômodo, foi o momento em que você tirava o excesso de tinta do pincel no pote d'água apoiado na mesa ao seu lado. Voltou sua atenção novamente para o quadro a sua frente, o lábio entre os dentes enquanto analisava seu mais recente poço de dedicação, uma vez que não saía mais trabalhar todos os dias.
Ouviu um pigarro e olhou na direção que o som vinha, dando um sorriso assim que viu Taeyong parado na batente da porta, um semblante cansado após um dia árduo de trabalho que logo foi substituído por uma expressão de carinho. Esperou que ele viesse até você e se inclinasse para deixar em selar singelo em sua testa. Ele tombou a cabeça para o lado.
— Está tendo sucesso no seu quadro? — O Lee perguntou observando sua pintura. Você deu de ombros, o mindinho afastando uma mecha de cabelo da frente do seu rosto.
— Hm, acho que sim. Mas ainda está pela metade. — Respondeu simplesmente enquanto tentava pegar outra aquarela, tendo um pouco de dificuldade pelo peso que vinha de seu abdômen. — Pretendo terminá-lo antes que sua filha nasça.
O homem riu e olhou diretamente para sua barriga enorme. Estava com 39 semanas exatas de gestação e mal podia aguentar o peso que carregava, mas o que te confortava era saber que a qualquer momento a neném de vocês viria ao mundo. Taeyong ficava completamente encantado, se já te achava linda antes, agora, grávida da filha dele, não conseguia simplesmente achar adjetivos que definissem como estava maravilhosa. E cenas como essa, você com um dos seus marcacões de moletom que começou a usar na gravidez, o rosto sujo de tinta e a luz da tarde ilumindo seu rosto, só contribuiam para que ele se apaixonasse por você outra vez, várias e várias vezes.
— E como está minha garotinha? — Se agachou a sua frente e deixou a mão descansar sobre sua barriga, um toque terno enquanto tentava sentir algum movimento vindo lá de dentro. O olhar do Lee era sempre tão carinhoso em sua direção que te deixava boba.
— Dando bastante trabalho. — Se apoiou no encosto da cadeira estofada, a voz com um pingo de cansaço — Está mais pesada do que nunca, não para de se mexer e está deixando minhas costas doloridas.
Ouviu o que pareceu ser uma risada soprada e arqueou uma das sobrancelhas.
— Você deveria ir descansar, seus pés estão parecendo pãezinhos de tão inchados. — Brincou lhe causando um riso nasal enquanto começava a organizar as coisas para fazer o que ele disse. — Deixe isso ai, eu arrumo. Vá tomar banho.
— Sempre tão prestativo, por isso engravidei de você. — Sorriu antes de deixar um beijinho nos lábios dele, se levantando com uma mão na base da coluna e a outra no topo da barriga. Taeyong logo te ajudou a ir até o corredor. — Sei andar sozinha, Tae. — Disse brincalhona.
— Claro que sabe, amor. Mas tenho medo que seus pés explodam se colocar muito peso neles. — Assim que chegaram na porta do banheiro de vocês, ele abriu a porta e sorriu — Não demore, eu já venho.
— Ok.
•••
Assistiu Taeyong abrir a porta do guarda-roupa e mexer em algumas coisas lá dentro. Estava deitada na grande cama de casal com dois travesseiros abaixo de sua cabeça. Sentiu vontade de rir quando percebeu que mesmo assim ainda não conseguia enxergar seus pés e nem nada que estivesse abaixo da sua virilha. Viu seu namorado voltar para perto de você com um vidro de creme em mãos e se sentar ao seu lado.
— Tenho que passar creme nessa barriguinha. — Ele disse enquanto abria seu roupão de banho. — Hoje é dia de conversar com essa pequenina aqui.
— Mas você fala com ela todos os dias. — Riu junto com ele, que deu de ombros concordando. Taeyong despejou um pouco do creme em suas mãos e começou a espalhar por toda circunferência de sua barriga. — Quem sabe ela fica quietinha se você conversar com ela.
— Ah, eu queria que ela mexesse. — Um bico se formou nos lábios do homem e você não pode evitar de achá-lo adorável. O Lee continuou passando as mãos pela pele dura e esticada quando aproximou o rosto e para sentir o perfume do creme.
— Porque não é em você que ela dança, 'né?!
— Minha linda, ela está apenas imitando o pai dela. Aposto que vai ser uma grande dançarina quando crescer. Não é, neném?
Você revirou os olhos.
— Filha, conta pro papai — Ele começou dizendo — Você vai parecer mais comigo ou com a mamãe quando estiver maior? Tomara que se pareça comigo.
— E por que ela não pode se parecer comigo? — Indagou rindo.
— Está doida? Imagina se ela fica bonita como você, com esse cabelo e esse rostinho? Vou passar por muita dor de cabeça. — Explicou gesticulando com as mãos antes de voltar a falar com sua barriga — Se bem que ela vai ser tão linda se vier igualzinha a você, vão ser as mulheres da minha vida.
— Eu queria que ela tivesse os seus olhos. — Você diz colocando uma das mãos ao lado da dele. — Filha, você vai vir igual ao papai, ou igual a mamãe?
Vocês dois ficaram uns segundos em silêncio, esperando alguma resposta da garotinha dentro de você. E então, como se ela realmente entendesse alguma coisa, ela chutou sua mão. Taeyong abriu um sorriso de orelha a orelha.
— Ah, eu vou sofrer pelo resto da minha vida — Choramingou fazendo drama — Em compensação, você vai ser a menina mais linda e perfeita desse mundo. — Ele deixou um beijinho sobre sua mão, já que era, aparentemente, onde a bebê estava.
Ele pegou mais um pouco de creme para espalhar em você antes de voltar a dizer:
— Mas sabe, filha, você já está ai a muito tempo, 'né? Acho que já está na hora de sair do forninho. — Voltou a passar as mãos na barriga — Sua mãe já está ficando cansada e com dor, acho que você já está grande demais para continuar na barriga da mamãe. E ficando sem espaço para dançar ai dentro. E o papai não vê a hora de ver o rostinho da minha princesinha, de pegar você no colo e sentir o seu cheirinho também. Você precisar sair daí logo para dançar com o papai aqui, e não dentro da sua mãe.
Enquanto ouvia tudo que ele dizia atentamente, você nem percebeu quando seus olhos ficaram aguados. Um sorriso espontâneo decorava o seu rosto com todo aquele amor que Taeyong transmitia e com o carinho que já tinha mesmo antes da bebê nascer. Quando descobriu sua gravidez, a nove meses atrás, não tinha dúvidas de que Lee Taeyong adoraria a notícia, e olhando para a cena que presenciava agora, não conseguia ter mais certeza disso.
— Meu amor, você está chorando? — Foi tirada de seus pensamentos com a voz macia de seu homem. Então notou que as lágrimas já estavam rolando pelas suas bochechas inchadas.
— Argh, são essas drogas desses hormônios. — Resmungou passando a mão pelo rosto. — Estou bem.
Taeyong fechou o vidro que estava sobre o cama e o deixou no móvel ao lado de vocês. O Lee se ajeitou deitando sobre seu busto, tomando cuidado para não deixar o peso em seus seios sensíveis e lotados de leite materno. Ele tornou a colocar as mãos em sua barriga enquanto falava com a voz mais baixa, você fazendo carinho nos cabelos rosa dele.
— Eu fico pensando, em qual o momento isso aconteceu. As vezes eu não sei como isso pode acontecer de uma para outra.
— Você quer mesmo que eu te diga como isso aconteceu? — Ele podia apostar que você estava com as sobrancelhas arqueadas agora e riu com esse pensamento.
— Claro que eu sei como você engravidou. Aliás, fui em quem colocou nossa neném em você. — Revirou os olhos quando ele riu outra vez. — Quero dizer que não sei como as coisas podem ser assim. A um ano atrás nós nem morávamos juntos ainda. As vezes, quando eu estou na sala de prática com o restante dos garotos, eu fico me perguntando: será que eu serei um bom pai?
— Tae, sinceramente, eu nem sei como você chega nesse questionamento. Você já tem um instinto de cuidar e zelar pelos outros, seja comigo, com os meninos do grupo ou com qualquer pessoa que você tenha o mínimo de carinho. Não consigo imaginar como seria diferente com nossa filha. Tenho certeza absoluta que você será o melhor pai do mundo para ela, vai amá-la incondicionalmente e fazer com que ela sinta orgulho de ser sua filha todos os dias.
— Eu te amo — ouviu ele dizer com a voz embargada enquanto se levantava para te beijar carinhosamente, as mãos agora em rosto. Assim que descolou os lábios do seus, ele ficou com o rosto ainda próximo, os narizes se tocando e olhos fechados. — Ah, e falando nos meninos, acabei de lembrar de uma coisa.
— O quê?
— Eles pediram para você ir até lá vê-los qualquer dia desses. Estão com saudades de você e querem te ver grávida antes que ela nasça. Palavras deles.
— Posso ir lá amanhã, se não tiver algum problema.
— Claro, problema nenhum. — Te beijou outra vez antes de você o empurrar repentinamente. — Yah, o que foi?
— Preciso fazer xixi. — Você foi até o banheiro o mais rápido que sua barriga permitia antes que fizesse tudo nas calças, deixando um Taeyong rindo na cama.
•••
Passaram pela porta da sala de prática da SMTOWN e logo uma explosão de comprimentos recebeu vocês. Taeyong estava segurando suas bolsas nas mãos, já que segundo ele, era melhor estar sempre prevenido e nunca se sabe quando você pode começar a entrar em trabalho de parto. Você estava vestindo um dos vestidos longos de alcinha e tecido leve que tinha ganhado ao longo da gravidez e estava com os cabelos soltos ao redor do rosto. Ouviu uma série de elogios do pai de sua filha antes de saírem de casa.
— Até que enfim você veio nos visitar. — Doyoung se aproximou de você e te deu um abraço. — A gente queria mesmo te ver antes da minha afilhada nascer.
— Yah, parece que você engoliu uma melancia — Ouviu Donghyuck dizer e semicerrou os olhos na direção dele enquanto abraçava o outro.
— Muito engraçado, Haechan. — Ironizou para ele.
Terminou de cumprimentar o restante dos meninos e agradeceu aos elogios de todos eles. Mesmo que tenha tido a oportunidade de conhecer os 23 garotos do grupo, com certeza tinha mais afinidade com os membros do Nct 127. Talvez por ser a unit que seu namorado fazia parte, não sabia ao certo, mas os considerava seus amigos também. Nunca se esquecia de como foi quando eles ficaram sabendo da gravidez, até hoje eles discutiam sobre quem seria o padrinho da bebê. Como estavam fazendo agora.
— Pare de chamá-la de afilhada, já sabemos que sou em quem vou ser o padrinho dela — Ouviu Taeil dizer em frente ao espelho da sala, o que causou um alvoroço com o restante dos membros — Sou o mais velho, tenho mais autonomia para cuidar de uma criança.
— Como assim? EU vou ser o padrinho dela, desencana disso ai — Foi a vez de Jaehyun dizer — Eu quem apresentou os dois, portanto, nada disso aconteceria se não fosse por mim.
— Mas eu sou o melhor amigo do pai. — Doyoung retrucou.
— E eu o melhor amigo da mãe. — Yuta cruzou os braços.
— Essa é claramente uma função para mim, quem vai conversar em inglês com essa criança? — Mark pergunta.
— Eu vou! — Johnny e Jaehyun dizem ao mesmo tempo.
— Mas eu fiquei sabendo da gravidez primeiro. — Jungwoo argumentou.
— Ah, parem com isso, ela nem saiu de dentro de mim ainda. — Você interrompeu a discussão, colocou a mão na coluna e fez uma careta. — Preciso sentar em algum lugar antes que a sobrinha de vocês me mate de escoliose.
— Vem cá, amor, senta aqui. — Taeyong te guiou até um dos sofás que havia ali, te colocando sentada confortável. Você soltou um suspiro de alívio quando encostou as costas no assento, mesmo que o desconforto não tenha passado.
— Você já sentou, como podemos notar — Haechan disse fazendo todos na sala rirem e você lhe lançar um gesto nada amigável com a mão. — Nossa, mas 'pra que isso.
O ignorando, você começou a acariciar sua barriga enquanto eles se distraiam com algum assunto que não prestou atenção em qual era, sentindo um incômodo no começo do abdômen. Antes que pudesse se questionar o que estava acontecendo, viu o Nakamoto se sentando ao seu lado.
— Como está? — Ele falou mais baixo, apoiando o rosto na mão. — Ansiosa com a chegada dela?
— Muito, na verdade. — Admitiu. Como ele mesmo já tinha dito anteriormente, Yuta realmente era seu melhor amigo entre todos. Mesmo que tivesse sido Jungwoo a ficar sabendo da gravidez antes de todos, foi o japonês quem te deu coragem a contar para o pai da criança. — Não vejo a hora dela sair daqui de dentro. Mesmo que eu ache que vou sentir falta da gravidez.
— Mas nada vai se comparar a conhecer finalmente a nova integrante da neo city. — Ele sorriu. — Estou muito feliz por você e pelo Taeyong. Certeza que vão ser pais incríveis para ela.
— Obrigada, Nayu. — Sorriu também, mas logo seu rosto foi tomado por uma expressão de dor. — Ah, merda.
— Hm? O que foi? — Yuta perguntou vendo você começar a ofegar.
Sentiu uma pontada de dor se alastrar desde seu ventre até suas costas, uma dor muito mais insuportável do que as que estava acostumada. Sentiu algumas cólicas durante a madrugada mas preferiu ignorar e não perturbar Taeyong com isso, mesmo que ele não se importasse nenhum pouco em te amparar durante a noite. Mas agora estava ficando impossível aguentar, ao ponto de você contorcer todos os músculos do seu corpo com a dor.
— Linda? O que foi? Está passando mal? — Taeyong correu até você quando ouviu seu gemido de dor, vendo que estava apertando os olhos e o estofado do sofá entre os dedos. Ele pegou sua mão a sentindo gelada, os meninos começando a olharem preocupados para você. — Amor, fala comigo.
— Lee Taeyong a sua filha está me dando muito trabalho. — Você gemeu outra vez, a dor ficando mais forte.
— Ok, fica calmo. — Ele sussurrou para si mesmo, um pouco perdido nos acontecimentos. O que ele tinha que fazer mesmo?
— Fica calmo o caralho. Eu te amo muito mas quero te esganar agora mesmo por ter me engravidado. — Colocou ambas as mãos na barriga enquanto os outros, menos Taeyong, riram pelo o que você tinha dito.
Até que, no meio de vários xingamentos e gemidos altos de dor, você sentiu algo escorrer entre suas pernas e molharem o sofá da sala de prática. No mesmo momento, direcionou seu olhar para Taeyong, que arregalou os olhos quando o líquido começou a pingar no chão.
— A bolsa estorou. — Você murmurou ainda estática.
— AH, MEU DEUS! A bolsa estorou! — Taeyong gritou exasperado e em pânico.
— Ah, meu Deus, o meu sofá!
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creads · 2 months
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⭐️ the one. fem!reader x enzo vogrincic
🪐 minha masterlist
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» cw: angst de leve #omg
» wn: quem é vivo sempre aparece neahhh 😝 então por isso voltei com essa escritinha bem aguinha com açúcar (ainda tô meio enferrujada pra putaria perdão) baseada na música the 1 😌 recomento que ouçam durante a leitura!! gostei muito de escrever esse oneshot e também fiquei feliz com o resultado, espero que vocês gostem!! 💗 ah, e vão ter mais dos outros meninos baseados em músicas da taylor! me empolguei com essa ideia e tô me divertindo bastante em escrever eles 😛💐💗🌈
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Das poucas certezas que você tinha na vida, uma delas era que nunca se cansaria da atmosfera de Montevidéu. Visitar a cidade natal do seu marido era sempre uma alegria, principalmente agora, empurrando o carrinho da sua bebê de alguns meses enquanto passeava pelo parque repleto de florzinhas coloridas e algumas borboletas que voavam por ali. As pedrinhas cinzas do chão faziam o carrinho balançar um pouquinho mais do que o normal, fazendo você soltar uma risadinha soprada ao perceber que mesmo assim ela continuava dormindo tranquilamente, tinha o sono pesado que nem você. Tombou a cabeça para o lado ao ver a expressão tranquila no rosto dela, admirando como a união das suas características e as do seu marido criaram a bebê mais fofa que já viu - modéstia à parte.
Você tomou um gole do café que segurava e olhou para frente, logo desviando a sua atenção para o tom bonito de azul que coloria o céu, o óculos escuro impedia que os raios de sol incomodassem seus olhos. Enquanto caminhava em direção a um dos bancos de madeira, um casal de mãos dadas passou do seu lado. Eles pareciam alegres, o sorriso não deixou o rosto de nenhum dos dois e a conversa não foi interrompida quando a menina soltou a mão de seu parceiro para que pudesse destampar o copo que segurava e assoprar o líquido quente. Era bonito de se ver, a cena fez você perceber que o seu café já tinha esfriado, bem como te recordar de quem te ensinou a gostar de café preto. Sorriu com a lembrança e se sentou no banco, posicionando o carrinho na sua frente e balançando ele com a mão livre.
Sentada, observava as pessoas passearem: pessoas se exercitando, crianças andando de bicicleta, adolescentes que gargalhavam alto, uma idosa e seu netinho que parecia que tinha acabado de aprender a andar - caminhando com dificuldade, que nem sua vózinha. Seu olhar novamente caiu sobre sua bebê, observando a borboletinha azul que tinha pousado sobre a tela de proteção do carrinho.
— Nena? — A voz familiar dizendo um apelido antigo fez você olhar rapidamente para o lado, dando de cara com o moreno que você não via há anos.
— Enzo? — Você disse, retirando o óculos para conferir se era ele mesmo. Não tinha como não ser: a camisa branca parcialmente coberta pelo cardigan azul escuro, os fios escuros compridos, a alça da bolsa da câmera fotográfica cruzada no torso e uma sacola reutilizável cheia de mercadorias. Tudo era tão… Ele.
— Caramba! Não acredito que é você mesmo! — Ele exclamou e logo deixou a sacola sobre o banco que você estava sentada, mas rapidamente se levantou para abraçar o homem. Vocês sorriam enquanto os braços envolviam um ao outro, a mão dele fazia um carinho nas suas costas e você apertou ele mais forte quando inalou o perfume cheiroso.
Você e Enzo namoraram por alguns anos há um bom tempo atrás. Durante a faculdade, você recebeu uma oportunidade de fazer um intercâmbio na capital uruguaia e aceitou a proposta sem nem pensar duas vezes, empenhada a fazer com que esse ano fora fosse o melhor da sua vida. E definitivamente foi, principalmente a partir do momento que conheceu Enzo. Sua amiga que é atriz te convidou para assistir a peça que ela fazia parte, e ele também. O espetáculo foi incrível, mas a memória que guarda com mais carinho dessa noite foi na pequena confraternização que ocorreu depois, na qual - depois de alguns minutos conversando com o moreno - ele te convidou para sair de lá para que pudesse te apresentar a melhor lanchonete da cidade. Você tem suspeitas que se apaixonou por ele nesse mesmo dia, em que passaram horas conversando e ele te deu um beijo de boa noite ao te deixar na porta do prédio, te convidando para passear pela cidade no dia seguinte antes de se despedir.
— É… É sua? — O moreno perguntou baixinho ao quebrar o abraço e perceber o carrinho de bebê. Por mais que ele ainda tivesse seu número e vice versa, nenhum dos dois tinha coragem de mandar uma mensagem ou fazer um telefonema, tinham medo dos sentimentos enterrados virem à tona novamente e criar um caos. O término foi devastador para os dois. Por mais que ambos sempre soubessem que a sua volta para o Brasil era inevitável, não conseguiram não se apaixonar perdidamente um pelo outro, e isso fez com que a despedida fosse ainda mais difícil. Até os meses que antecederam ela: com os sentimentos a flor da pele, qualquer coisinha se transformava em uma briga, e sempre acabava em lágrimas, seguidas de um beijo caloroso e desesperado. No final, se resolviam na cama, e com os corpos suados depois de diversas juras de amor, a mesma pergunta sempre vinha à tona, quando estavam abraçados, a sua cabeça no peitoral largo e as mãos grandes que acariciavam seu cabelo: “O que a gente vai fazer?”.
— Sim. Helena. — Você assentiu orgulhosa.
A pergunta tinha diversas soluções, mas nenhuma era simples: você poderia ficar por lá, no Uruguai, mas não podia abrir mão da sua graduação e da sua vida no Brasil. Enzo poderia ter se mudado pro Brasil, ter conhecido sua família e eventualmente voltar para visitar a cidade natal - que nem você fazia com o seu atual marido, também uruguaio - mas ele também não podia abrir mão da sua vida lá, da carreira que estava construído tão lindamente. Então o final foi esse: terminaram, dando adeus para a história bonita que tiveram.
— Ela é sua cara… — Ele disse, com um sorriso derretidinho no rosto, enquanto se agachava para ficar com o rosto mais perto da bebê que dormia pacificamente. Olhou para você em pé, que assentiu um “Uhum…” alegrinha, e logo após se sentou no banco, ficando mais perto dos dois.
Vocês eram uma coisa inigualável. Os dois achavam isso, e, honestamente, todos em sua volta também. Até sua mãe perguntava de vez em quando como Enzo estava, se você tinha novidades do garoto que ela só chegou a conhecer na telinha do celular. A resposta era sempre a mesma: “Espero que bem, mãe”. Você não procurava saber sobre a vida dele, mas ocasionalmente imaginava o que Enzo estaria fazendo enquanto você pensava nele. Tinha devaneios sobre quais projetos ele provavelmente estaria trabalhando no momento, ou quais aventuras ele estava tendo agora que virou uma celebridade. Se pegava pensando até nas mulheres que ele teria conhecido na internet ou em eventos de gala. Sempre pensava que ele estaria fazendo coisas legais, talvez legais demais para você.
E ele estava sim fazendo coisas incríveis, mas também não deixava de pensar em você de vez em quando. Como seria divertido se você o acompanhasse nas premiações, ou como seria gostoso chegar em casa depois de um dia cansativo e descansar no aconchego dos seus braços, ganhando um cafuné nos fios escuros enquanto te contava sobre o roteiro novo que tinha recebido.
Enquanto Enzo analisava a menininha dormindo tranquila com admiração e ternura, resistia a tentação de perguntar se você também pensava que se uma coisinha de diferente tivesse acontecido, talvez tudo seria diferente hoje. Talvez ele seria o pai da sua filha, e talvez ela ainda teria os lábios que nem os seus, mas os olhinhos semelhantes a duas jabuticabas que nem os dele. Talvez o nariz grande também.
Mas, acho que nunca saberão.
— Ela é linda, de verdade. — Ele comentou, baixinho, arrancando uma risadinha soprada de ti e logo depois um “Eu sei…”, fazendo vocês dois rirem com a sua convicção de que tinha parido a bebezinha mais fofa que ambos já viram. Quando Enzo levantou e se sentou ao seu lado - sem nenhum dos dois tirarem os olhos da neném - você perguntou: “Como você tá? Tá no teatro ainda?”
— Eu tô bem. E sim, agora inclusive estamos fazendo uma peça de uma obra da Clarice Lispector. — Ele respondeu alegre, virando o rosto para ti e encontrando o seu olhar. Você sorriu com a resposta, disse um “Ah…” entusiasmado e ergueu as sobrancelhas. Ele te imitou e logo acenou um ‘sim’ com a cabeça. Suspirou antes de perguntar. — E você, como anda? —
— Ando bem…
Por mais que sentissem uma sensação amarga ao ver o outro, sabiam que esse grande amor já tinha se acabado. Mas, mesmo assim, pensavam na relação de vocês como um filme, digno de ser considerado um dos melhores e maiores de todos os tempos, mas que não teve nem tempo de ser executado.
— Alguma novidade? — Ele perguntou, simpático. Você o olhou, olhou para a bebê, e o olhou de novo e logo fez uma expressão pensativa, com direito a “Hmmm…” e um dedo no queixo, arrancando uma gargalhada de Enzo, uma do tipo que ele tinha certeza que não dava há muito tempo. — Além dessa… Óbvio. —
— Pior que sim, comecei a fazer yoga. — Disse alegre, e ele sorriu em resposta. Enzo ficou feliz ao perceber que você tinha hábitos novos, mas o seu jeitinho, a sua essência - tudo que fazia você ser tão você - ainda estava ali. Você ainda era a mesma pessoa por quem ele se apaixonou.
Continuaram sentados ali por um tempo, quase meia hora. As vezes conversando sobre o que acontecia de novo na vida depois de terem tomado caminhos diferentes. As vezes, em silêncio, apreciando a companhia um do outro, matando a saudade na medida do possível. É claro que sentiam saudades, e é claro que uma parte do coração sempre estaria reservada caso o outro decidisse voltar e retomar a linda história de amor que tiveram.
Depois que se despediram, cada um tomou seu rumo: Enzo em direção a própria casa, com um sorriso frouxo no rosto e uma sensação estranha na barriga ao pensar que nunca saberá o que poderia ter sido de vocês dois, e que acordaria sozinho mais uma vez na manhã seguinte.
Já você, em direção a casa da sua sogra empurrando o carrinho de bebê, com o coração mais apertado que o usual. Parou no caminho só mais uma vez ao passar em frente da fonte antiga, relembrando de quando ainda namorava o moreno e todas as vezes que passaram por esse mesmo local. Sempre jogava uma moedinha na água e fazia um pedido. Talvez fosse a desilusão dos 20 e poucos anos, afinal, nem todos seus desejos feitos ali se tornaram realidade.
Mas, teria sido divertido se sim.
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starter para as selecionadas
Suspirou, deixando que o ar que saísse por suas narinas fosse um pouco mais denso, pesado. Alarik nunca havia se quer cogitado estar algum dia naquela posição, e era por isso que ele não podia dizer que queria estar ali, mas ao mesmo tempo, também não queria dizer que ele não quisesse. Era estranho mas como ele poderia saber se nunca havia considerado tal possibilidade? Havia muito em sua mente naquele momento, mas ele lidaria com os pensamentos em algum outro momento. Era hora de aproveitar a noite. Virou todo o conteúdo do bourbon que tomava, e então se levantou, pegou uma taça de champanhe e fez seu discurso iniciando a seleção e quando acabou, saiu da sala. Fazia parte de seu plano que ele trocasse de roupas máscara para não ser reconhecido e então voltou para a festa com a lista que pediu para a governanta responsável pela selecionadas, onde dava detalhes das roupas e máscaras de cada uma, para que ele pudesse reconhecê-las. Rik queria saber como cada uma reagiria a ele sem saber quem ele era, muito menos que ele era o príncipe ali. “Eu tomaria cuidado se fosse você.” - Disso no ouvido da selecionada ao se aproximar por trás dela. Seu tom era baixo o suficiente para causar um arrepio até mesmo nas pessoas mais fria daquele salão, mas auto suficiente para se fazer ouvir por cima da música que tocavam. “Ouvi dizer que a guarda real está a sua procura por roubar o fôlego dos convidados.” - Ele continuou a sussurrar, entre de dar um sorriso arrocha te com o canto dos lábios e então dar a chance para ela se virar para ele. “O que faz aqui sozinha? Não vai me dizer que está a espera do príncipe encantado?” - Tombou a cabeça para o lado de forma suave, demonstrando um extremo interesse. “Talvez eu possa te fazer companhia. O que acha?”
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1dpreferencesbr · 1 year
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Imagine com Louis Tomlinson
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I'm here for you
N/a: Esse imagine é um pedido super antigo, espero de todo coração que gostem dele tanto quanto eu. Confesso que fiquei sensível em escrevê-lo 💖
Avisos: contém menção á luto, conteúdo sexual explicito, palavras de baixo calão, +18
Masterlist
Contagem de palavras: 1,680
O luto é uma coisa complicada de se lidar. As pessoas convivem com ele de formas muito diferentes. Por mais que fosse uma pessoa que em frente aos outros se demonstrava forte, Louis estava destroçado com a morte da mãe. 
Os dois sempre tiveram uma ligação que parecia de outras vidas. Como dois melhores amigos eles riam. Johannah costumava preencher qualquer ambiente em que estivesse com uma alegria quase palpável. Sua partida abriu um rombo impossível de ser cheio novamente. 
Sempre faltava alguma coisa, sempre faltava uma parte muito importante. 
E por mais que eu tentasse suprir pelo menos um pouquinho da falta que minha sogra fazia, sabia que isso seria impossível. Mesmo quase dois meses após um dos dias mais tristes de nossas vidas ainda pegava Louis fungando pelos cantos, disfarçando o choro sempre que algo que lembrasse sua mãe aparecia. Nas coisas mais simples Louis podia vê-la. Desde o pôr do sol que ela adorava observar, até mesmo uma pizza de queijo que eles costumavam dividir para as comemorações em família. 
Louis estava no fundo do poço, era nítido. Ele quase não comia, só dormia quando estava exausto o suficiente para aquilo, fumava tanto quanto uma chaminé e bebia todas as noites quantidades preocupantes.
E, Deus, estava sendo tão difícil presenciar a ruína do amor da minha vida. 
Enfiei as louças da noite anterior dentro da máquina, mais uma vez o prato dele estava intocado em cima da mesa. 
Deixei que as lágrimas escorressem, só me permitia chorar quando estava sozinha, não queria ser mais um motivo para que Louis ficasse triste. 
Mas, Deus, estava tudo tão difícil. 
As lágrimas se tornaram soluços, que vinham cada vez mais fortes, impossíveis de serem segurados. Sentei no chão, sem conseguir mais manter meu peso sobre as pernas. 
Em algum momento, ouvi Louis entrar na cozinha, me assustando. Em um primeiro momento ele não me notou ali, apenas quando fez a volta no balcão atrás de café. 
— Amor, o que aconteceu? — Perguntou alarmado, agachando para ficar de frente a mim. 
— Nada. — Sussurrei a mentira. 
— Algo te deixou assim, me conta. — Pediu com delicadeza, me quebrando ainda mais. Ele era ótimo em confortar os outros, ajudá-los a seguir em frente. 
Não consegui dizer mais nada, o choro se tornou ainda mais forte. Louis entendeu que naquele momento eu não conseguiria falar, então, passou um dos braços por baixo das minhas coxas, o outro sustentava as minhas costas enquanto me levantava no colo. 
Em passos calmos ele me levou até nosso quarto, com cuidado me colocou na cama, sentado à minha frente e fazendo um carinho gostoso nas bochechas, afastando as lágrimas que corriam por ali. 
— Me conte o que aconteceu, babe. — Sussurrou. — Me deixa ajudar você. 
— Está tão difícil, Lou. — Murmurei. — Eu queria ser forte por você, ser a fortaleza que você precisa agora. Mas, porra, está tão difícil. — Solucei. — Não aguento mais ver você assim. — As íris azuis me encaravam com atenção, a tristeza refletida ali. 
— Me desculpa, linda. — Ele disse com sinceridade. 
— Você não tem que se desculpar, Louis. Tem que seguir em frente, meu amor. — Respirei fundo, tentando controlar um pouco o choro. — É o que a sua mãe iria querer. 
— Isso é tão fodido. — Ele proferiu, uma camada grossa de lágrimas se formou em seus olhos, mas elas não escorriam. 
— Eu sei, meu amor. Mas você precisa começar a se erguer. Ela odiaria te ver assim, Lou, como eu estou odiando. — Ergui minhas mãos para acariciar seu rosto. Louis tombou a cabeça para a frente, apoiando-a entre meu pescoço e meu ombro. Senti o tecido fino da minha camiseta molhar, e um soluço sofrido fugiu de sua boca. — Eu te amo tanto. — Sussurrei. — Por favor, volte a ser o meu Louis. 
— Eu vou tentar. — Prometeu. 
O processo era lento. Louis voltava aos poucos a se alimentar e dormir normalmente. Há alguns dias ele decidiu voltar a trabalhar, escrevendo e gravando em seu escritório por horas a fio. Eu sabia que era uma forma de fugir dos pensamentos, mas, pelo menos ele voltava a viver, um passo de cada vez. 
Saí do banheiro sentindo minha pele se arrepiar. O banho havia sido revigorante, mas agora sentia frio. Me esgueirei na cama quentinha, e assim que me coloquei debaixo da coberta Louis desligou a tela do celular e o colocou embaixo do travesseiro. 
Como há muito não fazia, meu namorado me puxou para deitar a cabeça em seu peito. A sensação era familiar, podia sentir seu cheiro e o calor da pele por baixo da camiseta branca do pijama.
Louis infiltrou uma mão por baixo da camisola curta, fazendo um carinho na base da minha coluna. Deixei um suspiro escapar com a sensação gostosa, sentia tanta falta de seus toques, parecia que faziam décadas desde a última vez em que estivemos assim. Com a outra mão, Louis ergueu meu queixo, seus lábios tocaram os meus com delicadeza, fazendo todo o meu corpo arrepiar. 
Fazia pelo menos dois meses que não trocamos um beijo de verdade, que não fosse apenas para confortar um ao outro. Pela primeira vez em tanto tempo Louis me beijava por querer me beijar, e não podia ser melhor. A língua quente acariciava a minha com lentidão, matando aos pouquinhos uma saudade que eu nem sabia que era tão grande. 
— Preciso de você. — Ele sussurrou, migrando beijos molhados pela pele sensível atrás da minha orelha. 
— Estou aqui, amor, sou sua. 
Louis me empurrou com cuidado para deitar no colchão, colocando seu corpo sobre o meu. Com a ponta da língua úmida ele percorreu um caminho da minha mandíbula até o decote da camisola. Ajoelhando-se entre as minhas pernas, e afastando a coberta, Louis levou as mãos tatuadas até a barra  da minha peça de roupa, retirando-a rapidamente pelos meus braços. 
Um gemido alto escapou quando ele abocanhou um dos mamilos sensíveis, sugando-o lentamente. Eram dois meses de abstinência, meu corpo inteiro estava em colapso, sensível demais. 
— Você é tão linda. — A voz doce agora estava rouca, Louis sempre tratou meu corpo com adoração, tornando tudo tão perfeito. 
Tentei erguer meu quadril a fim de ter algum alívio, sentia o tecido fino da calcinha grudar tamanha era a umidade no local, mas Louis segurou meu corpo no lugar. Com um sorriso sacana que fez um estrago ainda maior em minha intimidade, Louis lambeu o vão entre meus seios, subindo a boca para tomar a minha mais uma vez. 
O beijo agora era diferente, pegava fogo. Com a língua afoita, ele me deixava ainda mais necessitada. Levei minhas mãos até sua camiseta, puxando com dificuldade para cima. A pele do peito tatuado ficou exposta, me ergui um pouco, para poder adorá-lo assim como ele fazia comigo. 
Podia sentir o gosto de sua pele em minha língua enquanto passeava com ela por sua clavícula, Tomlinson soltou um gemido baixinho entre suspiros.
— Não vou conseguir esperar. — O moreno voltou a me empurrar para deitar. Ele também estava ansioso por aquilo, tão sedento quanto eu. Louis abaixou a calça de moletom, liberando o membro muito duro e jogando-a para trás. Com a ponta dos dedos, puxou minha calcinha arruinada e deu a ela o mesmo destino de sua roupa. 
Sem conseguir esperar mais, puxei meu namorado pelo pescoço, para que sua boca colasse na minha. Lou afastou os lábios dos meus, com os olhos cravados em meu rosto ele levou uma das mãos entre nós, se posicionando e entrando lentamente. Um gemido alto escapou do meu peito enquanto ele proferia um palavrão. Seus movimentos eram certeiros, fundos e rápidos, atrás de um alívio que nós dois precisávamos. 
— Tão bom, amor. — Ele disse com dificuldade, deixando beijos em meu ombro. — Senti tanto a sua falta.
Afundei minhas unhas curtas na pele de suas costas, uma das mãos fortes segurou minha coxa, apertando o lugar. Louis gemia alto, arfando com dificuldade. Fechei meus olhos com força, a cama fazia um barulho que se misturava com o som de nossas peles se batendo, o orgasmo se formava em meu ventre, o prazer correndo em minhas veias, me levando para a beira do precipício. 
— Não consigo segurar mais, linda. — Ele sussurrou entre gemidos, os movimentos ainda mais rápidos. 
A onda de prazer me rasgou em um rompante, me fazendo gemer seu nome a plenos pulmões. Louis estocava com força, sua boca aberta e o cenho franzido em uma expressão erótica de prazer. Ele entrou uma última vez, até o fundo, e eu pude sentir quando jorrou com força. 
Nos encaramos por alguns segundos, tentando controlar a respiração. 
Louis jogou o próprio corpo com dificuldade para o lado, puxando a coberta para nos cobrir.
— Eu te amo. — Murmurou, passando um dos braços em minha cintura me trazendo para mais perto. 
— Eu te amo. — Respondi deixando um selinho longo em seus lábios. Meu coração ainda batia forte no peito, e um friozinho percorria a minha barriga.
— Obrigado por cuidar de mim, linda. — Enrolou uma mecha do meu cabelo em seu indicador. 
— Vou cuidar sempre. — Sorri. 
— Eu me perdi depois de tudo, mas você é a minha luz no fim do túnel. Eu sou sortudo pra cacete por ter encontrado você. 
— Então somos dois. — Declarei. — Fico feliz que esteja disposto a seguir em frente, ela estaria orgulhosa. 
— De nós dois. — Falou me apertando. — Vamos deixá-la orgulhosa sendo felizes. 
— Você não tem noção de como ouvir isso me faz bem. — Confessei. 
— É a verdade. Eu quero ser feliz com você, S/N, perder a minha mãe me fez notar que eu não quero perder mais ninguém, mesmo que isso seja inevitável. Então, eu decidi que eu quero ser feliz o tempo que nos for permitido. 
— Nós vamos ser. Já somos. 
Meu Louis estava voltando, até mesmo seus olhos pareciam mais azuis do que nos últimos meses. O sorriso que tanto me fez falta estava estampado nos lábios avermelhados pelos beijos, ele fazia carinho em meu cabelo e cantarolava baixinho enquanto o sono se aproximava. Daria tudo certo, juntos poderíamos passar por qualquer coisa e superar qualquer perda. 
Louis era a minha fortaleza, e eu a dele. Apoiando um ao outro, o mundo todo poderia ser nosso.
Gostou do imagine e gostaria de dar um feedback? Ou então quer fazer um pedido? Me envie uma ask! Comentários são muito importantes e me fariam eternamente grata!
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