Tumgik
#toques de cor
gimmenctar · 17 days
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goddamn
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ai, gente, nem me pergunta... MNDI
Jaemin: tá em casa? rs
Você revira os olhos e pausa o filme. Levanta-se do sofá, jogando a coberta de qualquer jeito ao lado. Anda até a porta, bisbilhotando o olho mágico. Pfft. É claro que ele já está ali. 
Considera não atender, mas você é boazinha demais para isso. 
“Eu sei que você tá aí. Abre logo. Tá frio.” Na sorri travesso. 
Isso vai dar merda. 
O sorriso se estende ao te ver de cara fechada. Ele sabe que por dentro, você está feliz ao vê-lo também. Apesar do término recente, apesar do novo lance dele ter chegado aos seus ouvidos como fofoca, apesar de tudo… É impossível se desvencilhar um do outro. 
“Entra.” Você deixa que ele feche a porta, retornando ao seu lugar de origem. “Não te expulsando, mas… você já levou tudo embora. Então por que tá aqui?” 
“Ai, achei que fosse bem-vindo.” 
Só pode ser brincadeira. Você o fita com expressão séria, ele também. Não aguentam, não dá, a risada escapa pelo nariz e a atmosfera fica mais leve automaticamente. 
“Sério, Nana…” 
Ao ouvir o apelido, ele se aconchega do seu lado. Pega a pontinha da coberta e joga por cima dos dois para espantar o frio. 
“Se eu falar que tava com saudade?” O tom de voz é melódico, manhoso até. “Você vai me expulsar de vez?” 
“Talvez.” O olhar dele entre seus lábios e seus olhos te desconcentram. Também está com saudade, mas não daria o braço a torcer. 
“E se eu te beijar? Vai me mandar embora?” Como sempre, direto ao ponto. 
O término não foi doloroso, nem rodeado de brigas, só… não estava funcionando mais. Isso não quer dizer que a atração, a conexão, toda química tenham ido embora. Pelo contrário, por isso as recaídas são recorrentes. É um jogo perigoso, você sabe. Mas é impossível parar de jogar. 
A última vez que se viram foi há quase um mês, quando ficou sabendo que ele foi visto por aí de rolo com uma menina que era completamente o seu oposto. Achou que fosse realmente o fim, porém, se essa visita significa alguma coisa… 
“Pode ser que sim. Você só vai saber se tentar.” Declara, dando permissão que faltava. 
“Vale a pena arriscar.” 
Sendo assim, ele cola os lábios nos seus. É patético, mas suspiram de satisfação no beijo. O toque é tão lento, parece que estão apenas se descobrindo, quando na verdade já sabem tudo e mais. A mente de Na se enche de névoa, não pensa mais em nada senão em você.
“Tava com muita, muita saudade.” Diz, arrastando a voz. Jaemin te traz para o colo dele, quer te deixar confortável. “Me diz que tava também?” Sela seus lábios outra vez, como se pudesse arrancar as palavras da tua boca. 
Saboreia o gosto de morango deixado pelo chiclete que ele mascou. Esse filho da mãe veio preparado. A cada carícia de sua língua na dele, mais perdida você fica, com mais vontade. 
“Uhum, muita.” Você se aproveita dos músculos fortes dos braços do ex, ele marca seu pescoço como se fosse dele. “Sua poeta não tá cuidando bem de você?” 
Jaemin estremece no meio de um beijo, mordendo a área onde estava. Ele ama te fazer ciúmes. 
“Ela não te beija assim, hm?” 
Jaemin está sem palavras. Você segura o queixo dele com firmeza, forçando o olhar dele no teu. 
“Ela rebola assim pra você, amor?” 
É uma tortura ter tantas camadas no meio, mas mesmo assim, é o suficiente para acabar com qualquer impedimento que ainda restava. São dois sem vergonha, isso sim. 
“Responde, Jaemin.” Rouba um beijo do bico formado pela força dos seus dedos no rosto dele. “Ela fica tão molhada quanto eu? Olha, amor.” 
Permite que ele veja a bagunça que vocês estão fazendo. O jeans dele está melado com sua lubrificação, bem em cima da ereção evidente, que sofre dentro das roupas. 
“Você é perfeita, caralho.” 
Ele diz e, finalmente, faz alguma coisa. Levanta-se de supetão, prendendo suas pernas no quadril dele. Jaemin não precisa de guia, sabe o caminho até o quarto de cor. Leva tempo até que cheguem lá porque você não para de desconcentrá-lo, e ele precisa te prender contra a parede e te devolver tudo. 
As promessas que ele faz na tua boca molham mais a calcinha que já está pesando no seu centro abusado pela calça apertada do ex. Você precisa dele urgentemente. 
“Nana, por favor, por favor.” 
Ao chegarem no quarto, ele te deita na cama com delicadeza. Não precisa dizer nada, os olhos dele já dizem tudo. Jaemin tira peça por peça como se estivesse adorando o templo que é o seu corpo. E, de fato, ele adora. Por isso volta para os seus braços, por isso acaba comparando as outras contigo, porque ele é viciado, maluco por você. 
Enquanto ele te admira, preso nas suas curvas nuas, você tira as roupas dele também. Ele sorri, certo brilho intensifica o semblante dele. É sereno, mas tão elétrico. Quase te constrange, se não fosse ele. 
Na se deita por cima, tomando cuidado para não deixar seu peso te esmagar. O beijo que ele rouba dos seus lábios é uma bagunça, completamente desordenado, cheio de saliva; mas você não se importa, é o oposto — está absorta em Jaemin. 
Ele distribui mais beijos, descendo até chegar na sua umidade. Como um dependente, Na deixa que seu cheiro mexa com a própria cabeça, lambendo feito um gatinho para matar a vontade do gosto. 
“Tão doce.” 
Você geme, aprovando e pedindo mais. Uma de suas pernas é colocada sobre os ombros fortes, fazendo com que tudo que ele possa ver e sentir seja você. 
“Essa boceta é minha.” O barulho molhado te enlouquece, e você revira os olhos de tanto prazer.
“Sua, só sua.” 
Você sente a tensão se intensificar, a boca habilidosa do ex te levando ao máximo a cada chupada, mas então ele para. A frustração te faz reclamar, quase chorar, mas Jaemin te acalma com um beijo. 
“Shh, amor, tá tudo bem. A gente tem todo tempo do mundo.” 
O seu gosto, realmente delicioso, toca sua língua conforme ele te beija outra vez. Jaemin não resiste deslizar o pau nos seus sucos, ele precisa de algo também. Se não metesse logo, talvez ficasse doido.
Na alinha a cabecinha na sua entrada, adentrando pouco, lembrando como é apertada, é como se ele não tivesse te comido várias vezes. 
“Você quer, amor?” 
O seu cenho franzido, a boca aberta num gemido silencioso. É claro que quer, mas ele gosta de te ouvir. Ama perceber que ainda te deixa incapaz de proferir qualquer palavra enquanto te parte no meio. Porra, você é a número um. 
“Me fode. Porra, por favor, Jaemin.” É o murmúrio mais delicioso que ele já ouviu. 
Ele enfia com força, um grito fica preso na sua garganta. Era isso que ele queria. Jaemin tira quase tudo, e volta com firmeza pra dentro, uma duas, três vezes. A sensação de estar preenchida arranca você da realidade, está fora de si. 
“Gostosa. Tudo dentro, eu vou te encher de porra.” 
Ele mesmo, no calor do momento, não diz nada com nada. Tudo que importa é sua buceta enforcando o pau dele, seus peitos balançando com o impacto. Tão linda, toda perfeita. 
Parece tão certo assim, ele dentro de você, os dois esquecendo do mundo lá fora. Lágrimas molham o rosto masculino, mas ele se concentra em não pensar no término agora. Pensa em te satisfazer, em te fazer dele de novo, quantas vezes fossem necessárias. 
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imninahchan · 7 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: felipe!namoradinho, rivalidade brasil x argentina, oral fem, strength kink(?), pussy spanking, masturbação fem, fingering, dirty talk, degradação, dumbification. Termos em espanhol — me vulve loco (me deixa louco), boluda (boba), perrita (cadelinha rsrs) ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ pau no uc dos argentino
𓍢ִ໋🀦 NAMORAR UM ARGENTINO LOUCO POR FUTEBOL NÃO É A COISA MAIS SIMPLES NA SUA VIDA AGORA ─────
A faculdade te toma tempo, neurônios. A sua família e os traumas são uma soma instável. Mas Felipe... Pô, Felipe ganha de tudo.
Ele ama futebol. É apaixonado. Se não fosse pelo simples fato de que obviamente precisa fazer outras coisas no cotidiano além de estar num estádio, marcaria presença em todo jogo do time do coração. E não, os problemas não surgem quando é o River quem está buscando a taça do campeonato — nem quando é época de Libertadores, honestamente —, as coisas ficam sinistras ao se falar de nível nacional.
Entenda, ele é argentino... (respira fundo)... a camisa alviceleste combina com a cor dos olhinhos claros, está recitando junto dos outros hermanos os cantos de torcida para alfinetar o adversário enquanto termina uma latinha de cerveja. E você não abre mão da amarelinha. Pode até dizer um êeee parabéns, amor quando o River ganha um jogo, no entanto essa complacência não existe se falando da seleção. Você vai tietar os jogadores, gritar com a TV, jurar que dessa vez a gente ganha e jogar na cara o penta do país do futebol pra qualquer argentino que queira te peitar no bar.
Na última copa, você lembra, foi bem “intenso” pra vocês dois no Qatar. Não vamos falar daquela cobrança de pênaltis contra a Croácia porque desalinha os seus chakras, mas você chorou nas arquibancadas, não chorou? E quando Pipe te abraçou, fazendo acreditar que faria a linha namorado que vai oferecer muitos mimos, mas mandou um agora você pode torcer pra Argentina, cariño, você jura, só não jogou ele arquibancada abaixo pois ficou com medo de ser presa e deportada. Ah, mas o Messi merecia a... Pau no cu do Messi, cara!
Só que tudo ainda ficou pior, né? Implorou ao máximo pros franceses naquela final, oui oui mon ami, esquecendo toda a camaradagem latina, porém não adiantou muito. Felipe ficou insuportável, e como são um casal, bem... sabe como é... as dinâmicas dentro do quarto ganharam um toque especial, vamos dizer assim. Seu namorado começa com o pé direito, com a vantagem. A camisa dez alviceleste ficou o tempo todo no seu torso, mesmo que ele precisasse enfiar as mãos por baixo do tecido para apertar os seus seios. As circunstâncias pra chegar naquele estado, de quatro na cama do hotel pro canalha patife, não era a das melhores, porém o orgasmo foi tão, tão intenso que você esqueceu por um momento a melancolia.
Desde então, que vença o melhor.
— Adivinha quem a gente eliminou das olimpíadas hoje? — Ele sussurra ao pé do seu ouvido, surgindo feito um fantasma.
Você já está com a faca e o queijo na mão pra refutar. Mas a feminina tá classificada! Ele cruza os braços, o bonezinho virado pra trás.
— Mas aí não vale! — alega, pautado numa regra que ele mesmo deve ter inventado. — Ó, te espero no quarto em cinco minutos, bota a camisa dez.
E entre ganhar e perder, os humilhados também são exaltados. Deus é brasileiro, falha mas não tarda, você tem a sua vingança. Abre a porta do quarto, tira o headset da orelha dele, roubando toda a atenção do joguinho de vídeo game, para avisar: ‘tá na presença do novo campeão mundial, respeita.’
Ele descansa o console sobre as coxas, com a maior calma, a cabeça já fazendo que não, no automático.
— É futebol de areia, não vale.
— Independente, irmão.
— Já falei que não vale.
— É o hexa, pai, vai Brasil!
— Não vou fazer nada.
— É, em cinco-oito foi o Pelé~
A ordem é clara: ‘seguinte, bota o manto da nação do futebol que eu tô te esperando na sala, hermano’, e não demora muito pra você desviar a atenção do filme na televisão pra ver a figura do rapaz com o rosto encostado na parede, a carinha de cachorro que caiu da mudança, na esquina pro corredor do apartamento.
Não consegue segurar o sorriso, e ri ainda mais quando ele resmunga um para de rir, boluda. A amarelinha número nove foi comprada especialmente para esses momentos, nas costas largas o nome de Richarlison estampa onde geralmente você costuma ler algum sobrenome em espanhol. Infla o seu ego, não tem medo do perigo.
Felipe se ajoelha sobre o tapete, o corpo entre as suas pernas. Olhar caído, o jeito de estressadinho na forma com que suspira, segurando nos seus joelhos.
— Tá, o que você quer que eu faça? — já vai questionando. — Quer que eu te chupe? Tira o short.
— Calma, hermano. — Pega por cima das mãos dele, impedindo que possa alcançar o cós do seu short jeans. Está gargalhando, provocante. — Vai, dá uma voltinha pra mim. Deixa eu te ver — instiga. Tira o boné da cabeça dele para bagunçar os fios corridos. — Cê fica tão bonitinho de amarelo...
A expressão se fecha na face do argentino, imitando o som da sua risada, gastando. Se levanta, sim, só que é pra pegar nos seus pulsos, dominar o seu corpo por baixo do dele até te trazer pro colo. Ah, que engraçadinha... Tá tão acostumada a perder, né, vida, que não sabe aproveitar quando ganha. E porque é mais forte, facilmente te molda, a mão firma na sua coxa, aperta a carne. Apenas pela indelicadeza de ser manejada já te dá tesão.
— Eu te amo muito, tá? — ele diz. — Porque, senão, eu nunca vestiria uma camisa tão feia.
— Olha, como cê fala da pátria amada...
— Se os caras me virem com essa blusa eu vou estar sujeito a enforcamento em praça pública.
— Inclusive, vamo’ tirar uma foto?
Que foto!, ele estala um tapinha na sua coxa, com cara de bravinho. Os dedos rapidamente seguram no cós do seu short pra puxar abaixo junto da peça íntima. Vai se colocando mais uma vez de joelhos no tapete da sala, ainda sustentando a pose de irritado, de cenho franzido, ao passo que as suas risadinhas se somam. É lindinho de ver, te faz morder o lábio, danada, deixando o rapaz separar as suas pernas, encaixando a parte de trás do seu joelho no ombro dele.
Ele chupa o próprio polegar, antes de levá-lo até o seu pontinho sensível. Tá muito cheia de gracinha, murmura, sem tirar os olhos do que faz, os movimentos circulares lentinhos, Me vuelve loco, perrita.
Um sorrisinho repuxa no canto da sua boca. É um combo de estímulos — a sensação quente na boca do estômago que a masturbação causa, o tom emburradinho da voz masculina e, claro, o termo degradante com o qual já está acostumada a ouvir ecoando pelas paredes desse apartamento. Mas lamuria, fazendo você um dengo dessa vez.
Felipe ergue o olhar pra ti, o nariz empinadinho.
— Cê tá burlando as regras, eu não deveria aceitar — diz, e a voz fica mais baixa, charmosa, pra completar: ‘mas acho que vou ter peninha de você, okay?’
Os seus dedos vão parar nos fios dos cabelos dele assim que o argentino se inclina pra beijar a sua virilha. Enrola as mechas, escuta os estalidos dos lábios na sua pele. Os selares se arrastando pelo seu monte de vênus, até o indicador e o médio dele te separarem em v pra que a língua possa perpassar.
Hmmm, você se contorce de prazer, forçando de leve a cabeça dele entre as suas pernas. Morde na gola da blusa, na falsa crença de vai abafar os gemidos dessa forma. Cerra os olhos, o quadril ganhando vida sobre o estofado, inquieto, remexendo-se contra o carinho que ganha. ‘Lipe, o apelido soando abrasileirado mesmo, a voz mais doce que o normal nesses momentos.
— Hm? — ele murmura com a boca em ti ainda, a vibração da garganta te faz estremecer. — Fala — volta a te olhar, o polegar assumindo a posição que detinha sobre o seu clitóris inchadinho. Você aprecia a visão dos lábios masculinos cintilando de tão molhadinhos, a imensidão tropical nas íris clarinhas feito o mar límpido. Porra, se tinha alguma coisa pra dizer, até se esquece...
‘Nem sabe mais falar’, caçoa, lendo o seu estado aparente. A cara de decepção é fingida, faz parte de um teatrinho junto do tom manso. ‘Já te deixei bobinha, é? Poxa, normalmente você dura mais, nena...’
— Pipe — chama por ele mais uma vez, num sussurro. A natureza da sua personalidade te faz querer rebater cada baixaria que ele te diz, no imediato, apesar de nem saber o que retrucar.
O tapinha que ganha na buceta desencadeia um sobressalto, o seu rostinho de coitadinha para encará-lo. O indicador da outra mão dele colando na sua boca pra te calar, shhh, evitar um gemido depravado, eu sei, bebê, shhh...
— Já tô sabendo — te garante, chegando mais perto. Os lábios molhadinhos beijam na sua bochecha, terno, melam a região. — Tá querendo levar pica, não? Ou serve os meus dedos mesmo? — Desce o toque pra entradinha, desenha a abertura. — Quantos você quer? Dois serve, não serve? Assim, olha... — E uma dupla afunda pra dentro, desliza devagarinho, desaparecendo na quentura do seu corpo. Ele assiste o que faz, até as juntas impedirem de te tomar mais, e volta o foco pra ti. — Ou quer mais um? Se eu meter três talvez te deixo larguinha pra foder depois...
— Sim...
— Sim? — repete, gozando do seu tom. Estala mais um tapa entre as suas pernas, sorrindo quando te vê chiando, agarrada ao antebraço dele, com os músculos travadinhos. — Sou muito feliz por ter uma namorada tão cadelinha por foda assim, sabia? — Dá outro beijinho na bochecha, um afeto suave que contradiz com a penetração profunda dos três dedos de uma vez só. — Quando eu tô te fodendo, e você até baba na fronha do travesseiro de tão burrinha de levar pica, é a coisa mais linda... Até esqueço que tô namorando o inimigo...
— Felipe... — resmunga entre dentes, as unhas cravando na pele dele.
— É, cê não teve culpa de nascer no país errado — ele continua, descarado. O melhor ainda é a expressão de anjinho na face, os olhinhos claros brilhando, parecendo maiores. — Pelo menos, cê achou o cara certo pra te tratar direitinho, te comer bem. — Os dedos escorregam pra fora para que o indicador possa concentrar o carinho no seu clitóris. — Algum brasileiro te fodia assim, hm? Acho que não, né? Se teve que apelar pra um argentino... A gente não tem culpa de ser tão bom, gatinha.
— Felipe — a ênfase na pronúncia é um aviso duplo; as provocações estão fervendo seu sangue nas veias, e o corpo não vai tolerar muito mais tempo sem se derramar em breve.
— Aproveita a sua taça de futebol de areia — zomba, rindo, e vai chegando ainda mais pertinho do seu ouvido pra finalizar: ‘porque aquele seu Neymar vai aposentar sem uma copa.’
— Felipe, eu juro...
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voarias · 5 months
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te sorri num domingo onde nada era certo, por mais que promessas preenchessem todo o espaço em torno de nós. compartilhamos toques tímidos de nossas mãos uma na outra, um beijo meio sem jeito enquanto meus olhos encontravam os teus sob a meia luz do teu quarto. você falou sobre futuro como se tivesse certeza que íamos render incontáveis páginas de um livro de vida inteiro, e eu ri porque nada daquilo poderia acontecer de fato na vida real. compartilhamos segredos pouco antes dos nossos corpos partilharem um ao outro. tua boca percorreu caminhos na minha pele que tua voz logo depois jurou permanência. teu suor se misturou com o meu na medida em que teu cabelo meio molhado destacava a cor dos teus olhos: aquela que sempre foi minha preferida. gritei pela necessidade que senti do teu corpo sem um único som reverberar pela minha garganta; ainda que não acreditasse em um amanhã, desejei tê-lo. ainda que não restasse nós depois da despedida ensaiada de promessas de um futuro, desejei teus dedos mais uma vez em torno dos meus. ainda que soubesse que não tínhamos história para virar livro, desejei te escrever em cada linha que me derramo desde então.
voarias
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ellebarnes90 · 2 months
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warnings: sugar daddy!enzo, smut, daddy k!nk, unprotected sex , não revisado, size k!nk
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Fazia um bom tempo desde que conheceu Enzo em um certo site, ainda se lembra do dia em que se conheceram pessoalmente em um dos restaurantes mais caros da cidade. Se lembra da insegurança por estar em um tipo de lugar no qual nunca teve acesso antes e principalmente para conhecer alguém que você só havia visto por fotos.
Lembra do quão cuidadoso ele foi com você, tão atencioso e gentil, além de ser muito charmoso. Lembra também do choque que foi ao ver a diferença de tamanho entre vocês, e sinceramente você amou ver o quão grande ele era comparado a você.
Se lembra daquele jantar com tanto carinho, a forma que ele te olhava, como se interessava pelo o que você falava, o tanto que ele era educado e inteligente, isso fazia suas pernas tremerem.
Sempre tão bonzinho com você, tão preocupado, sempre perguntando se estava bem ou se precisava de algo, se já havia comido, se havia dormido direitinho...amava esse tipo de atenção. E Enzo não se importava em gastar dinheiro com você, amava te presentear com diversas coisas e te dar grandes quantias de dinheiro para você gastar com o que quisesse, mesmo que você não pedisse.
Lembra de quando ele comprou uma lingerie para você e pediu para que usasse ela quando fossem jantar, pois quando voltassem para casa ele queria ver com os próprios olhos como a mesma ficou no seu corpo.
Era sempre muito paciente e calmo com você, entendia que você tinha a necessidade de o conhecer melhor até ter de fato algo mais íntimo, que passasse de alguns beijos e carícias, além do sexo oral.
Ele não tinha pressa e sabia esperar, achava até fofo e secretamente excitante, adorava ver como você ficava vermelha só de ver o pau dele marcando e implorando pelo seu toque.
Como hoje à noite, a sós no quarto, seu rosto parecia que ia explodir de tão vermelho ao vê-lo se masturbar enquanto te olhava tirar a roupa, a mão grande composta por várias veias subindo e descendo lentamente pelo pau grosso enquanto te via tirar a roupa e ficar apenas com uma calcinha e um sutiã da mesma cor.
Com um simples gesto ele te chamou, sentindo o pau pulsar ao te ver engatinhar até ele. Com o rosto quase colado no dele você sentia seu rosto queimar intensamente enquanto a mão livre dele brincava com o cós da calcinha preta.
As mãos grandes do uruguaio foram até seu rosto fazendo um carinho gentil na pele quente da sua bochecha, admirando cada detalhe no seu rosto e parando os olhos na sua boca. Você não sabia o que fazer, tinha medo de fazer algo e acabar sendo errado e ele se afastar, tinha toda uma insegurança, então decidiu apenas deixá-lo te tocar e admirar como queria.
Enzo amava como você era diferente das outras e sim, tinham outras e você sabia disso, esse era um dos motivos para ser tão insegura. Enfim, Enzo amava como você era, toda bonitinha e tímida, mas ao mesmo tempo muito atrevida quando queria.
Gostava por que era sempre uma novidade, ele nunca sabia se você estaria no modo tímida ou no modo dominadora, que deixava ele curioso. E secretamente ele preferia esse modo seu, o modo tímida que deixava ele fazer o que bem entendesse apesar de gostar do seu outro lado e claro, dos limites.
"me dá a mãozinha, nena" pediu com a voz calma, erguendo a mão no aguardo da sua
Ao pôr sua mão sobe a dele, ainda olhando nos seus olhos ele foi guiando a sua mão até o membro dele, te fazendo segurá-lo do jeito que ele queria, movimentando sua mão da mesma forma que ele fazia com a dele antes. Sentiu um calor maior na sua intimidade ao vê-lo fechar os olhos e soltar um suspiro ao sentir a sua pequena mão o masturbando devagarinho.
"Isso, amor... continua assim, tá?" sem esperar uma resposta sua, o moreno levou a mão que antes estava no seu rosto até o meio das suas pernas, sentindo a umidade do tecido nos dedos dele.
Vogrincic amava como a sua bucetinha recebia bem os dedos dele e sonhava em saber se seria assim com o pau dele, metia dois dedos em você na mesma velocidade que você tocava ele e amava como você massageava as bolas dele e logo depois subia para base voltando a fazer o que fazia antes.
Um tempo depois disso, sentia a língua quente do mais velho tocando a pele exposta do seu seio, chupando o biquinho com os olhos fechados sentindo a textura.
Já tinha te feito gozar e se sentia perto de gozar também, entretanto, foi surpreendido quando você tirou a mão do membro dele e puxou os dios escuros para afastá-lo de você.
"¿qué pasó querida?" pergunta confuso com a voz embriagada
Sem o responder você colou seus lábios nos dele em um beijo curto, mas duradouro o suficiente para sentir a língua dele envolver a sua. Antes de romper o beijo e afastar seus lábios dos dele, se ergueu se sentando no colo dele, sentindo o pau duro do uruguaio tocar a sua intimidade melada.
Enzo entendeu o que você supostamente queria e te olhou apreensivo, levando as mãos até a sua cintura.
"tem certeza disso, ¿muñeca? Podemos fazer o de sempre, não tem problema" questionava receoso com o rosto quase colado no seu, tentando não olhar para baixo
"absoluta..."
Levando a própria mão até o único tecido no seu corpo, o arrastou para o lado fazendo Enzo morder os lábios. Sem mais nenhum receio, o moreno ergueu o membro duro o levando até a sua entrada e pincelando o pau na sua bucetinha, dando algumas batidinhas no clitóris sensível.
"tem realmente certeza disso, princesa?"
A resposta foi um selinho um pouco demorado seguido de um movimento positivo com a cabeça. Sentiu um frio na barriga ao ouvir a risadinha dele, não soube identificar qual tipo de risada era mas sabia que não estava rindo de você.
"não vê a hora de sentir meu pau dentro de você né, chiquita?" zombou com a voz rouca dando uma risada nasalada "tão lindinha" disse ao ver seu rosto retornar ao tom avermelhado que ele tanto gostava.
Erguendo um pouco o corpo para chegar no seu ouvido — ainda esfregando o pau na sua intimidade — você sentiu a respiração pesada dele.
"lembra do que que você ganha quando é boazinha, amor?" te vendo assentir, ele prosseguiu "se for boazinha você vai ter, tá bom? promete ser boazinha?"
"prometo"
Dando alguns beijos pelo seu pescoço e subindo pelo rosto, Enzo passou a pressionar a glande na sua entrada empurrando mais e mais até que só faltasse você sentar nele. Um gemido escapou da boca de ambos, Enzo sentir o coração palpitar com mais intensidade ao sentir o quão apertada você era, se não soubesse da sua vida de antes podia jurar que estava sendo o primeiro a tocar você dessa forma.
Segurava sua cintura com força até que desceu as mãos grandes para a bunda, apertando a carne com vontade vendo sua buceta engolir o pau dele. Estava inclinada e quase deitada em cima dele, o suficiente para que ele pudesse dizer as coisas mais sujas no seu ouvido, chegando a se ofender com algumas.
Amava ouvi-lo gemer no seu ouvido, a voz rouca e baixa com a respiração ofegante e falha, sentia a barba por fazer roçando na sua pele, pinicando assim como os poucos dos pelinhos que ele tinha lá embaixo fazia.
O som das suas peles se chocando e dos seus gemidos o deixava louco, amava sentir você apertando ele e amava mais ainda ver o volume no seu ventre sempre que você sentava com força.
Levou as mãos até o seu rosto retirado os fios de cabelo que colavam na pele graças ao suor, focando nos seus olhinhos que mal se mantinham abertos e em como não só o seu rosto, mas o seu colo estavam vermelhos.
"tá gostoso, tá? era isso que você queria?" disse mantendo os olhos fixos nos seus, sentindo sua buceta apertar o pau dele ao se contrair
"me responde" mandou levando uma das mãos ao seu pescoço, apertando com um pouco de força
"Sí papi..."
Ouvir sua voz manhosa e fraca o fez inclinar a cabeça e te olhar como se fosse a coisa mais fofa do mundo e para ele realmente era, era tão lindo ver você nessa situação, em cima dele gemendo ao sentir o pau grosso rasgando a sua buceta.
Enzo desferiu tapas fortes não só na sua bunda toda vez que você gemia alto demais como também nas coxas e no seu rosto, não sabia porque, mas amava ver a marca das mãos dele pelo seu corpo e sinceramente amava essa coisa de bater.
Estremeceu ao ouvir a sua voz ao dizer que estava quase gozando, só de te imaginar gozando no pau dele o fazia sentir vontade de gozar também.
"Vai gozar, amor? goza 'pra eu te dar leitinho" pediu
Pouco tempo depois (a preguiça de escrever aparecendo) sentiu seu corpo enfraquecer a pondo de cair em cima dele e deitar a cabeça no peito do uruguaio, despejando todo seu melzinho no pau dele. Não demorou muito para ouvir os gemidos mais altos e grossos dele enquanto ele socava com força na sua buceta, sentindo a porra dele ir fundo dentro de você.
Enzo puxava seus cabelos com força enquanto a outra mão apertava a sua cintura a ponto de deixar visível a marca dos dedos dele. Te abraçou pela cintura ao ter certeza de que todo o esperma dele estava dentro de você, mas em momento algum o tirando de dentro de você.
Ficaram naquela posição por bastante tempo, em silêncio, apenas sentindo as carícias e os beijos um do outro.
Horas mais tarde vocês dormiram de conchinha após ele dizer que você era a bonequinha mais linda do mundo e o tanto que ele gostava de você, mas mesmo assim você ainda se questionava:
Se gostava tanto de você, por que tinha outras?
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vcs dps de perceberem que ele é só um homem e nunca vai largar as outras só por gostar mais de vcs
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refeita · 7 months
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você [é] chama e eu vou.
tem data de fim e eu já sabia, mas fui mesmo assim. subi Bahia, desci Floresta, te seguindo por cada rua desta cidade para não arriscar perder um segundo só da sua passagem. te acompanhei metódica e me fiz flexível a sua suavidade, porque quando você chama, eu vou. temendo piscar e perder algo valioso que vai me seguir pelos próximos dias e meses, capturando tudo que há para capturar. me habituando lentamente à gentileza do seu toque, aproximando e despedindo, dando e tirando tudo de mim. pensei que vermelho era minha cor, mas é sua, sempre escondida entre as outras, ardendo como sua alma arde em mim também. levantei as defesas, olhei o calendário e contei os dias, então você gargalhou no meio da avenida no carnaval e eu não pude evitar abrir meus portões. a madrugada curta com a voz ecoando nos fones, o cheiro da flor que você pegou, a sua insistência em acreditar em karma. sua essência me acerta em cheio porque a minha peca na transcendência enquanto a sua sobra. minhas respostas retas e prontas se encerram na sua mania de ir além. meu peito contem as faíscas desde o começo, por medo de fugir do controle e você incendeia. você chama e eu vou. agora o relógio corre mais que antes, dias contados vão passando enquanto procuro algum espaço que me liberte e te coloque aqui de novo. perto. colada em mim. cedo à contagem regressiva mesmo quando seu calor ainda aquece meu corpo em meio a garoa desse começo de tarde, cedo ao fim iminente mesmo enquanto nossos olhos estão próximos e o gosto do chopp ainda na boca, cedo a sua capacidade única de movimentar meu mundo e me obrigar a ser livre porque seu afeto é fogo, labareda, e se você chama, eu vou.
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kiwiskybe · 20 days
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camisola - esteban kukuriczka
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avisos: +18 (não leia se for menor), p na v, esteban doido por peito (isso é canônico, perdão 🙈), sexo sem proteção (NÃO), fotos (nunca mandem se não se sentirem confortáveis), masturbação, esteban fugindo do estereótipo e se tornando um fernando, oral
nota: oi galerinha! bão? gente eu queria TANTO escrever algo com o kuku 🙈 pq ele é tão 😋🫦 sabe? essa carinha de coitado dele é tão anw🫦🫦, queria dar pra ele. ENFIM, não preciso avisar que essa história também tá meia a boca, né KKKKKKKKKK (estou vivendo no cio depois de uns sábados pra cá)
tenho vergonha de escrever putaria, sendo q eu sou a pessoa mais boca suja que eu conheço.
não revisado, pois tenho vergonha do que eu escrevoKKKKKKKK
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a distância é algo que dói quando se está apaixonado por alguém. esteban já havia ficado longe de você por conta do trabalho e acabaram terminando por conta disso, mas hoje ele está apenas algumas horas de distância. as vezes, é um erro mandar mensagem pro ex quando se acaba de tomar uma taça (ou duas, ou três....) de vinho. o que poderia dar de errado? ou o que poderia dar de certo? suas amigas te alertavam para que você esquecesse o loirinho, mas em momentos de puro tesão, o rosto dele era a única coisa que aparecia em sua mente. podiam ter terminado, mas o tesão não acabou.
você está usando uma bela camisola preta, que na parte da saia é de uma cor um pouco mais opaca. a os seus seios estão sendo segurados com a parte da camisola, preta e com brilho. a alça é fina e é aberta atrás. seria ruim demais mandar uma foto para seu ex-namorado as 22h da noite? talvez, mas quem poderia te impedir?
você levantou e pegou seu celular, abrindo o aplicativo da câmera. gravou alguns vídeos e tirou algumas fotos, focando principalmente nos seus seios, pois sabia o carinho especial de esteban por eles. não tardou em enviar as mensagens, recebendo uma resposta logo depois. a que mais te deixou animada foi uma dele avisando que chegaria daqui a pouco. sentiu um calor crescente e forte na região entre as pernas. mas esperaria uma hora e pouco para que ele chegasse? por que, não é? voltou para a cama e levou os dígitos até a sua boceta livre já do pano da roupa íntima. antes que começasse os movimentos, ligou para o argentino e assim que o ouviu dizer "oi", começou a massagear a região do clitóris.
seus dedos iam e vinham no seu clitóris, seus lábios deixavam gemidos escaparem. ouvia esteban xingar durante a ligação. levou um dedo para a sua entrada, ameaçando deixar entrar - a ansiedade e a necessidade de se ter algo dentro de você, a fazia soltar gemidos sofregos.
"amor... por que você não chega logo?", falou entre gemidos e suspiros. deixando que seu dedo penetrasse na sua entradinha molhada. você sabia os efeitos que seus gemidos manhosos tinham sobre kukuriczka, que apertou o próprio pau coberto pela calça jeans, gemendo com o toque. o gemido rouco do seu ex, a deixou mais a vontade para colocar outro dedo. continuou com movimentos de vai e vem, atingindo seu pontinho com a ponta dos dedos e a palma da sua mão, massageava suavemente seu clitóris, causando uma fricção gostosa. não demorou muito para que você chegasse ao clímax, gemendo o nome do mais velho, sujando seus dedos com o próprio mel que escorria entre as suas dobrinhas. "estou chegando. abra a porta." e ele desligou.
de fato, ele estava chegando e chegou pouco tempo depois. por mais que seu corpo estivesse implorando para ficar mais um pouquinho deitado, você se levantou e foi até a porta principal. a abrindo, esteban nem a cumprimentou, atacando seus lábios de forma veroz e necessitada. ele foi te empurrando delicadamente para trás, para que ele conseguisse entrar e fechou a porta com um chutinho. se separou apenas para tranca-la, logo voltando a atacar seus lábios novamente. a língua macia e quentinha do argentino fodia a sua boca com maestria, te arrancando suspiros. suas mãos passaseavam pelo corpo alto e magro do rapaz, tocando e apertando os ombros, braços, passeava os dedos no peito do homem. ele foi te levando aos beijos até o seu quarto, nem precisavam parar o contato já que esteban já havia repetido aquela mesma ação várias vezes, mas claro que uns esbarros aconteciam.
você se deita na cama - ou melhor, esteban a joga -, e o argentino sobe em cima de você. a mão direita e grande apertando seu seio direito, te arrancando gemidos e a fazendo morder o lábio inferior para evitar gemidos mais altos do que seriam aceitáveis dado aos poucos toques que recebia.
um tapa foi desferido no seu rosto. "quero te ouvir, bebita." e obedeceu. quando um homem desse te pede para gemer, você não negaria, certo? esteban deixou selares por toda a extensão do seu pescoço, junto com chupões e mordidinhas. apertos deixados na sua cintura, que a fazem suspirar. "kuku, anda logo...", um arzinho convencido se fez presente. kukuriczka abriu um sorriso nos lábios finos e te olhou, segurando o seu rosto pela lateral com a mão que, anteriormente, estava apalpando seu peito. "tá com pressa, ¿mi amor? vou realizar o seu pedido, fica tranquila, garota". ele se afastou para olhar a camisola que estava usando, sorriu e começou a te beijar dos seios até o seu monte de Vênus.
"essa camisola... é aberta atrás, não é?", ele disse sugestivo e você apenas assentiu. "palavras, amor.", você sentiu o rosto queimar. sempre fora você que ditava as ordens com kuku e agora, é ele quem está mandando. é algo novo. "s-sim.", você respondeu. um sorriso peverso surgiu nos lábios inchadinhos do rapaz. pela camisola com o tecido opaco, ele poderia ver que você não usava calcinha, o que quase como um instinto, o pau dele pulsou necessitado, ainda guardado pela calça. em um movimento perfeito, ele te segura pela cintura e te põe de quatro, a empinando direito para ele.
"vou fazer uma coisa. quero que você mantenha essas pernas bem firmes, ouviu?" , em resposta um "sim" ansioso escapou dos seus lábios, imaginando o que ele poderia fazer. kuku se ajeitou na cama, abaixando o tronco, as mãos grandes segurando suas nádegas e as apertando com força, aquilo deixaria marcas... ele foi descendo até chegar na sua entradinha molhada, se aproximou mais... até que você sentiu a língua quentinha entrar em contato com a sua carne sensível. esteban te fodida com a língua de forma hábil e fodidamente gostosa. enquanto isso, as mãos do argentino maltratavam a pele sem melanina.
os pelinhos da barba e do bigode raspando na sua pele, a língua entrando e saindo... cada toque, estava te levando a loucura. seus olhos se reviravam de prazer, você segurou o lençol com força, tentando manter o equilíbrio. sabia que o loirinho não a deixaria cair, mas é melhor se manter firme. os seus gemidos se intensificaram, junto com os do seu ex-namorado que, agora estava com uma das mãos dentro da calça, apertando o membro duro por cima do tecido da cueca. a vibração dos gemidos roucos e abafados de esteban te causam uma sensação gostosa, poderia sentir seu orgasmo cada vez mais perto. como uma montanha-russa que está começando a descer... mas então, o carinho para.
um resmungo sai dos seus lábios pelo prazer interrompido. kuku te deixa cair no colchão, se pondo de barriga para cima, pôde admirar a imagem do mais alto com os lábios finos molhados e brilhantes, inchados... o rosto corado. descendo o olhar, finalmente percebeu o quão ele estava necessitado. "saudades, amor?", ele te olha de cima, enquanto retira as próprias roupas, "vou te mostrar o quanto, chiquita."
você sentiu seu ventre pegar fogo com a fala, mordendo os lábios, ansiosa. o peito de ambos subiam e desciam, já ofegantes. podiam não admitir, todavia os dois estavam com saudades um do outro. assim que kuku se livrou de todas as roupas, mostrando o corpo magro levemente definido que você tanto ama. o corpo se colocou sobre o seu, colando os lábios em um ósculo que não demorou em ficar mais intenso e com a participação de alguns barulhinhos. kukuriczka deixou uma mordidinha no seu lábio inferior e afastou a boca da sua. o homem segurou no próprio comprimento e o encaixou na sua entradinha pulsante, gemendo quando sentiu o apertando conforme ia te fodendo aos poucos. a boca de ambos abriu com o contato, com um gemido mudo, formando um "o" perfeito. você prendeu as suas pernas na cintura dele, o ajudando a entrar mais fundo em você. a mão esquerda do loiro foi de encontro a sua garganta, apertando-a levemente, intensificando seus gemidos. seus seios balançando levemente conforme ele se movimentava o fazia ficar maluco, ele alternava o olhar entre eles e a sua cara de prazer, com o cenho franzido, mal conseguindo abrir os olhos, as bochechas vermelhas... porra.
após um tempo, seus gemidos intensificam e sabendo o que significava, kuku abaixou a mão que estava a apertando para o seu clitóris, fazendo movimentos circulares com dois dedos. aproveitou para se movimentar mais rápido, mais forte, enquanto deixava chupões e mordidas na área vermelha do seu pescoço. com isso, não demorou muito para que seu orgasmo viesse, fazendo com que o dele viesse logo depois.
saiu de dentro de você, deitando-se ao seu lado. deixou beijinhos delicados pela sua pele - a que conseguia alcançar, sem sair da posição que estava. - seu peito subia e descia de forma mais frenética que antes, havia tido dois orgasmos, está acabada.
"saudades, amor.", esteban confessou, passando os dedos delicadamente pelo seu cabelo bagunçado, o ajeitando. você sorriu, afinal, também estava com saudades dele. "mais uma?" você se virou para olhá-lo, sorrindo. ele devolve o sorriso. o rosto com sardas que desciam até os ombros e o peito, também estava corado, "me dá um segundo.", ele riu, cansado.
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s0llaris · 14 days
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. attention ;
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mingyu x fem!reader • wc: 1k • smut; slice of life. • avisos: ❝curto❞ e sugestivo; mast!m; fotos e vídeos. • notas: Mingyu sendo seu namorado carente e bem dengosinho.
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Mingyu despertou repentino, demorando a se situar no cômodo familiar, tingido pelo fulgor esotérico do led roxo, aos poucos, lembrando-se que havia adormecido em teu quarto. Ele se aconchegou ainda mais em seus travesseiros ao sentir a brisa artificial do ar-condicionado afagar extensões de sua tez descoberta, sentindo vestígios de seu perfume flutuarem remotos sob os tecidos monocromáticos e, naquele instante, Mingyu quase se permitiu sorrir de saudade se não tivesse se atentado aos ruídos ininterruptos dos teus dígitos pressionando as teclas do notebook.
Eram mais de seis e meia da noite, ele constatou ao encontrar seu celular em meio ao pequeno caos de almofadas, e sua raiva – outrora esquecida pelo cansaço da espera – agora multiplicava a cada segundo sempre que um novo click ou tec era escutado por si. Mingyu não tinha a menor intenção de passar a noite de um sábado assim contigo, estava ali desde às duas, sendo paciente e solícito com os seus afazeres acadêmicos, contudo, odiava não só quando você fazia promessas que não iria cumprir, mas, sobretudo, quando o deixava carente de qualquer toque ou palavra afetuosa tua.
“Amor...” , ele entoou sonolento, num timbre que delatava a sua manha. “Benzinho.”, murmurou outra vez, com a voz ainda mais mélica, assistindo tua silhueta oscilar no ritmo da música que reverberava aguda através do fone de ouvido, alheia às suas súplicas. “Linda?”, tentou por fim, apoiando o dorso na cabeceira macia, a carência se metamorfoseando em ira momentânea, corrompendo suas convicções, fazendo-o desejar que, mais tarde, fosse você ali implorando por atenção depois que a fodesse daquele jeito abrupto e moroso que só ele sabia.
Não havia muito o que fazer, Mingyu divagou irritado enquanto abria o aplicativo de mensagens, cogitou ir embora, passar alguns dias sem falar contigo, deixá-la com tanta saudade que não iria conseguir pensar em mais nada a não ser nele. No entanto, não o fazia, permanecia ali, inerte em meio aos teus lençóis, sentindo a fúria se condensar numa sensação diferente ao reler as suas últimas palavras, transbordando em expectativa pela ideia fortuita que começava a corroer e subjugar sua razão.
Mingyu observou fugaz o seu perfil naquele aplicativo de mensagens, sem nenhum indício de que estava online, a fotografia de seu sorriso tímido intensificava aquele sentimento dissoluto em seu peito, e ele não ponderou muito quando selecionou o ícone da câmera, alinhando o celular na altura de suas feições monótonas e irascíveis, tirando uma foto de si apenas para ocupar o armazenamento interno do teu aparelho desgastado.
Um risinho presunçoso ressou baixo da boca bonita, havia gostado da fotografia – ciente de que você também iria e talvez a utilizasse como tela de bloqueio – e foi por isso, sem refletir muito, que ele registrou mais outro ângulo seu, ampliando o zoom, mantendo a correntinha prateada detida entre o lábio inferior e a língua orvalhada de saliva. Mingyu logo enviou a segunda foto, pouco importando se ela havia ficado nítida, sentindo sua frequência cardíaca silenciar suas percepções e o pau enrijecer ainda mais com aquela ideia sórdida.
Ele levantou uma fração do moletom cinza que aquecia seu torso, amontoando o tecido ao longo da própria cintura, incorrendo as pontas dos dedos pelo abdômen delineado com um afago solitário até chegar ao cós da calça de mesma cor, pendendo um pouco mais da peça no quadril esquerdo, tão sossegado que a ereção recém-desperta já não era mais incômoda, e não demorou muito para fazer outra foto sugestiva de si, abraçando o comprimento ainda coberto com um aperto maciço, ansiando que fosse a tua mão ali e não a dele.
Os pensamentos fervilhavam eufóricos, ardiam em cobiça, e Mingyu não escutava nada além de sua respiração desritmada, tentando estabilizar o celular na palma esquerda, o polegar pressionando o círculo vermelho, os segundos sendo contabilizados a partir do instante em que suas digitais livres submergiram através da calça maculada pela necessidade de senti-la. “Viu só como você me deixou, princesa?”, questionou retórico, acariciando o pau que vertia sem parar, dedilhando a glande negligenciada, deixando que um fragmento do íntimo sensível cintilasse sob o brilho violeta e a compressão do elástico, enviando para ti o vídeo de quase um minuto.
“Fiquei tão chateado que você mentiu pra mim, gatinha.”, iniciou outra gravação trêmula, descendo a calça o suficiente para que o pau extenso se libertasse daquela constrição, suspirando sôfrego ao sentir a algidez do quarto contrastar com tepidez de sua pele. “Tão chateado que fiquei duro de raiva.”, confessou num timbre afônico, quase envergonhado, dispersando por toda a sua espessura resquícios do líquido iridescente que entornava incessante, massageando as bolas com diligência, entoando débil o teu nome. “Por um momento, a minha vontade era de te comer em cima dessa escrivaninha, sujar tuas anotações com a minha porra.”, sorriu ao impulsionar os quadris ao ermo, captando o ir e vir arrastado da mão pelo falo grosso. “E tudo o que você iria lembrar nos próximos dias era no meu pau indo bem fundo, lentinho do jeito que cê adora.”
O celular ruiu sobre a cama, encerrando a gravação, absorto o bastante com o próprio desejo para se importar em enviá-la. Mingyu ciciava cada vez mais alto – ora rogava teu nome, ora lamuriava desconexo –, difundindo pelo quarto o sonido molhado do atrito constante de suas mãos asfixiando o pau em ebulição, insciente de que as mensagens outrora enviadas agora foram visualizadas e você o contemplava em silêncio, achando graça de sua inquietação, ansiosa para senti-lo suntuoso dentro de ti.
“Então era essa a atenção que você queria, Mingyu?”, indagou com ironia, sorrindo de seu semblante assustado, caminhando até ele somente para fazer uma carícia branda na glande chorosa, desenhando espirais na tez cálida de seu ventre com as unhas peroladas, sentindo-o estremecer sob seus toques. “Ficou chateadinho por que eu não te dei atenção na hora que cê queria?”, perguntou fleuma, afastando os fios escuros e suados que incidiam sobre a testa dele, contornando a boca cheinha, sentindo os lábios corados deixar um beijinho nos teus dígitos. “Por isso agiu como um mimadinho?”, nada ele disse, apenas anuiu silente com o rosto repousado numa de tuas mãos. “E, amor, o que um mimadinho como você merece?”
“Punição.”
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୨ৎ
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anne-souza · 4 months
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E de repente eu me esquivo entre todos, e me isolo em silencio porque sinto falta de alguém que ainda não chegou. Falta de um ser humano de verdade, que não seja marcante por contar mentiras e me traumatizar , mas sim por me fazer desejar ter outras vidas. Ou simplesmente dar sentido a esta. Sinto falta de ter uma relação daquelas intensas que eu nunca tive... mas nao intensa do tipo "sou casado e n consigo me controlar pq vc é muito gostosa" e sim intensa do tipo "to me mudando de cidade pra poder ficar com você". Todos nós nos tornamos vazios, rochas e estrumes por nao diferenciar o desejo da atração. Por nao identificar quem é pra vida, de quem é pra uma noite. E ainda achar ruim e desacreditar do amor quando tudo desmorona porque queremos escolher demais, e as melhores opções não são escolhas. Elas acontecem. Eu queria que chegasse alguém que fosse profundo como eu e até dramático. Que dramaticasse minha despedida, mais nao me deixasse ir de forma alguma, porque eu seria importante de verdade e viver sem mim não teria sentido. Alguem que escreva textos assim como eu, ou que nao escreva mais que pelo menos leia com vontade, sem esforço. Que seja bom em gravar a cor dos olhos , e a voz de outra pessoa. E nao a bunda ou o peito. Que toda atencao que me dá nao fosse desviada por uma gostosa que passou na frente. Que ainda estaria olhando pra mim como se o mundo lá atrás nao existisse. E eu seria recíproca porque meu carácter é designado a isso. Beleza artificiais e almas podres não ganham minha atenção. Eu sinto que não faço parte da maioria, e nem desse mundo. Eu queria que alguem me dedicasse um album ao invés de uma música do momento. E que soubesse tocar minha musica preferida, ou só colocasse ela como toque de celular quando eu ligasse. Eu sei, parece bobagem de criança, mais eu queria sentir essa conexão de almas gêmeas. Queria que guardasse uma foto minha, ou nossa na carteira e que olhasse todos os dias com olhos de admiração. Que falasse pras estrelas sobre mim. Eu queria uma relação onde o sexo nao fosse so pra apaziguar ou manter, mais que fosse pra satisfazer. Os dois. Que cada centimentro do corpo importasse e que sentissemos a energia do toque como algo impactante e profundo. Que tudo fosse único. Eu queria uma relacao que não acabasse nessa vida, que não tivesse o tempo contado pro fim, que não fosse cobrada e nem padronizada. Algo natural e verdadeiro, que todos invejariam por nao ter e julgariam por nao conhecer. Mas se torna cada vez mais precario encontrar alguem que saiba amar, porque nós também nao sabemos. Porque nossos coracoes esfriaram. Porque amor se tornou 6 relacionamentos em um ano. Porque lembrar de alguém é não ir pra frente. Porque a gente ta sempre se afastando de nós mesmos, e criando muros invisíveis e depois nao entendemos nossa solidão. Porque estamos ocupados com nossa vida pra prestar atenção na vida de quem a gente diz que gosta. Porque os detalhes de outro nao importa mais que o nosso. Porque pra que me render a uma pessoa só se eu tenho só uma vida? Eu queria quebrar essa barreira, e ultrapassar esses limites. Queria alguem que estivesse disposto a isso tambem, sem eu precisar convidar, que aparecesse na hora certa sem forçar, pronto pra me ganhar.
Mary
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sunshyni · 18 days
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wanna be mine
notinha da Sun: eu tava escutando “Can We Go Back” do Dojaejung, inventei na cabeça que é uma história complementar a “Roses” do Jaehyun, e ai lembrei de “Lost” também KKKKK Então como eu já tinha um pedido envolvendo “término”, resolvi desenvolver essa aqui!!
w.c: 1k
avisos: tá triste, mas provavelmente já li coisas mais tristes ainda, vindo da @dreamwithlost então, vish, nem se fala KKKKK
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Jaehyun havia se tornado o homem mais amargurado que conhecia. Ele mesmo havia desistido das redes sociais, sem saber se isso fazia bem para sua mente ou se só o tornava um senhor carrancudo. Mal saía de casa, exceto para o escritório onde trabalhava como arquiteto. Sua mobília havia adquirido um estilo frio, que jamais imaginara escolher. Antes, debochava de magnatas que optavam por preto, cinza e branco. Sempre incluía alguma cor em seus projetos para iluminar os ambientes, mas agora não mais. Sua casa tinha a aparência de um magnata arrogante; tudo era cinza, tudo era triste. Não havia fotos, não havia lembranças. Ele não queria mais pensar em você. Já fazia um ano desde o término, e ele ainda tinha a aparência pálida.
Jaehyun raramente sorria. Seus sorrisos eram tão bonitos e sinceros quando estava com você. Ele gostava de provocá-la em público, de sussurrar ao seu ouvido o que queria fazer quando estivessem sozinhos, e adorava ver seu sorriso contido, suas bochechas corando enquanto comia sua sobremesa preferida de morango. Ele nunca fora fã de doces, então sempre a observava, vendo-a fechar os olhos de prazer. Parecia que suas células eram formiguinhas de tanto amor ao açúcar.
Agora, porém, ele não podia mais te contemplar, não podia te ver, e isso o fez perder o interesse em ver outras pessoas. Não encontrava seus amigos mais próximos havia muito tempo. Quando eles marcavam algo, ele sempre inventava uma desculpa. Preferia o silêncio de seu apartamento, sozinho, acompanhado de um vinho e algum filme estrangeiro. Quando seus amigos o arrastavam para algum bar e seus lamentos já não tinham efeito, ele socializava minimamente, sorria pouco e se concentrava nos petiscos da mesa, na cerveja gelada. Morria de medo de te encontrar por acaso e que você percebesse que ele não estava bem, enquanto você, provavelmente, já havia seguido em frente há muito tempo.
Ele sabia disso, porque você detestava ficar sozinha. Amava a companhia, o toque, e Jaehyun sabia disso melhor que ninguém. Detestava sonhar com você. Eram nesses dias que ele acordava suado, com a respiração acelerada e o coração descontrolado. Definitivamente, não havia te superado. Não conseguia entender como vocês desmoronaram tão rapidamente, como de um casal amoroso, tornaram-se um casal que vivia discutindo, sem chegar a um consenso sobre nada. Jaehyun vivia preso em um ciclo louco de raiva e desejo.
Você o acendia como um cigarro, e ele queria tanto ser tragado de novo que doía.
O aniversário de Doyoung, um de seus melhores amigos, chegou naquele fim de semana. Eles reservaram uma mesa para três em um restaurante cinco estrelas, o preferido do aniversariante.
— Que bom que não deu bolo na gente hoje — comentou Jungwoo, enquanto Jaehyun segurava a taça elegantemente, balançando o vinho suavemente.
— Desta vez, não encontrei uma desculpa convincente. Afinal, é seu aniversário de quase três décadas — Doyoung lançou um olhar irritado, e Jaehyun sorriu de canto, gostando de provocá-lo.
— Para de me envelhecer, ainda falta um ano — resmungou Doyoung. Jaehyun desviou o olhar para além de Jungwoo, observando o ambiente. Notou quando Johnny, um colega de trabalho de Doyoung, entrou no local acompanhado de uma garota. Era claro que Johnny não estava ali para o aniversário, já que o plano era apenas para vocês três. No entanto, Jaehyun não conseguia parar de observar a garota que sorria brilhantemente para o homem alto. Quando seus olhares se cruzaram, ele teve certeza de que a mulher em questão era você, o fantasma que jamais deixaria sua mente e seu coração.
Você disse algo com um sorriso forçado para Johnny, mas ele obviamente não sabia de nada. Não sabia que estava no mesmo local que o cara que costumava te fazer se sentir tão bem, tão completa, tão real. Jaehyun definitivamente não queria parecer um perseguidor, mas te seguiu quando você desapareceu em um corredor que levava aos toaletes.
— Você sabia que Johnny é amigo do Doyoung, né? Podia escolher outra pessoa que não fosse do meu círculo para ficar se esfregando — ele disse, frio como nunca antes. Você o olhou com raiva, o mesmo sentimento que sentia em todas as brigas, pouco antes do relacionamento acabar. Ele conseguia ser tão egoísta, parecia que tudo girava em torno dele.
— Você continua o mesmo, né, Jaehyun? — Você sorriu sem humor, mas o encarou. Ele parecia mais magro desde a última vez que se viram, mas ainda estava lindo em sua roupa elegante, que te remetia aos velhos tempos, quando você tinha vontade de beijá-lo o tempo todo. — Eu não sabia disso. Não estou saindo com Johnny para te provocar, você sabe que não sou assim.
— Gosta dele? — Você o encarou, sentindo seu coração acelerar. Não sabia o que dizer. Não admitiria que sentia falta até das suas discussões. Não era de seu feitio, mas também não podia dizer que se sentia nas nuvens quando Johnny te beijava. Era vazio, frio, sem sentimento. Mas você odiava tanto se sentir sozinha que aceitava qualquer coisa para não ter que lidar com a falta do carinho de Jaehyun, do carinho que ele costumava ter por você.
— Pra que você quer saber? — Você perguntou, e Jaehyun se aproximou devagar. Seu olhar percorreu o rosto dele, seus lábios, os olhos que transmitiam saudade. Queria tanto beijá-lo, mas sabia que aquilo doeria. Agora poderia ser delicioso ceder à vontade, mas depois você choraria, e não estava pronta para encarar a dor da separação outra vez, com a mesma pessoa. Se tinha acabado uma vez, não havia motivo para voltar atrás.
Ele acariciou seu rosto e você quase choramingou, querendo mais, desejando-o de uma forma tão verdadeira que parecia proibido. Era como se ele fosse um ser celestial, intocável. Aquilo te destruía.
— Você não quer ser dele — ele murmurou, encostando a testa na sua. Ambos fecharam os olhos, entregues ao momento, ao sentimento proibido. Você estava comprometida. Jaehyun não deveria estar fazendo aquilo, te desejando com tanto ardor, querendo te ver nua novamente. Não apenas por desejo, mas porque ele queria te ver por completo, corpo e alma, mesmo sabendo que foi ele quem estragou tudo. — Você quer ser minha.
— Jaehyun, eu já fui sua — você sussurrou, o coração acelerado, a respiração descompassada. Ele segurou seu rosto, e você envolveu seus antebraços com as mãos, segurando-se para não chorar. Beijou-o tão delicadamente que Jaehyun se assustou com a possibilidade de você ser uma miragem, de não ser real, de que o calor que emanava de você fosse uma ilusão criada por sua mente saudosa para mantê-lo minimamente são.
— Mas você me perdeu.
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lacharapita · 5 months
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sᴇ ᴅᴇʀʀᴀᴍᴀ ᴇɴ ᴍɪ
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smut - Enzo Vogrincic x female OC! Lucía
soft fingering, blowjob, pet names, curse words
N.A - [voz daquele cupido de enrolados] Opa!!!!!! Chama a polícia que essa morena acabou de roubar... o meu coração. Agora um sonho: passar a noite vendo as fotinhos que o Enzo tirou durante o dia quando a gente tava junto.😭😭
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— Era um apartamento confortável, moderno e bem localizado. As caixas e caixas espalhadas por todos os cômodos estavam deixando Lucía agoniada. A morena estava parada em frente a uma das janelas, um cigarro pendurado entre os lábios enquanto ela observava a melhor vista que poderia ter: Enzo Vogrincic sentado no sofá com as pernas abertas e os olhos focados nas fotos que ele havia tirado na câmera dela naquele dia. Jogando o cigarro em uma das caixas que já estava vazia, Lucía caminhou até que estivesse na frente do uruguaio.
– "Nene, vou tomar um banho. Depois que terminar aí, acha uma coberta nessas caixas e leva no quarto."– Ela pediu calmamente. Jogou a carteira de cigarros sobre o sofá verde escuro e seguiu caminho para o banheiro, porém antes que pudesse chegar lá ouviu Enzo chamando-a.
– "Não vamos precisar de coberta essa noite."– Lucía arqueou a sobrancelha mas preferiu ignorar as palavras desconexas dele.
— O banho quente relaxou todos os músculos tensos e cansados. Secou o corpo com a toalha branca e vestiu uma calcinha branca junto de uma regatinha da mesma cor. Caminhou lentamente até o sofá da sala e, percebendo que Enzo não estava mais lá, se jogou deitada. Lucía cochilou por alguns minutos, acordou com o barulho de passos pelo apartamento. O cansaço do dia era tanto que, quando acordou do cochilo, ela só conseguia pensar em fumar mais um cigarro e apagar pelas próximas dez horas. Porém seus planos tinham um grande obstáculo. Obstáculo esse que estava parado em sua frente, sem camisa, com uma toalha envolta da cintura e com um enorme sorriso no rosto.
– "Cansadinha, amor?"– Lucía fez uma cara de choro e acenou com a cabeça. Enzo se abaixou até que estivesse agachado na frente dela, olhando para ela com aqueles olhinhos brilhantes. Puxando as pernas dela para cima, Enzo se sentou no sofá junto com ela. – "Vem cá."– Ele deu algumas batidinhas no próprio colo. Lucía choramingou e foi até ele, sentando no colo do uruguaio de frente para ele, mas logo escondeu o rosto no pescoço dele. – "Vai deixar eu te comer bem gostosinho, amor? Te deixar toda molinha hm?"– Enzo sentiu como o corpo dela estremeceu com suas palavras. Ele agarrou o pescoço dela, fazendo-a olhar em seus olhos. Aquela carinha de coitada de Lucía deixava ele desconcertado, como se o cérebro dele não funcionasse. – "Responde."– Ele foi rígido. Sua voz era grossa e mandona.
– "Sim..."– Foi um sussurro baixo, quase inaudível. Ela tinha as bochechas vermelhas de vergonha. As palavras sujas de Enzo provocavam a reação dela e ele sorria, sabendo do que causava nela. As mãos dele correram pelo corpo dela até que chegassem entre as coxas torneadas dela. – "Por favor..."– Ela choramingava, pedindo por mais do toque dele.
– "Você já 'tá uma bagunça, morena."– Os dedos dele massageavam o interior das coxas dela, passando tão perto de onde ela mais desejava mas em nenhum momento tocando.– "Da pra sentir você pingando."– Os olhos dela borbulhavam prazer, pedindo silenciosamente por algum toque de Enzo. Os quadris dela se empurravam para frente, na intenção de tirar algum toque dele. O aperto nos lados do quadril dela foi firme, mantendo-os quietos. – "Não seja desesperada. Você sabe que quando quer algo só precisa pedir que eu te dou, morena." – Ele disse baixo, seu rosto se enroscando no pescoço quente dela e deixando beijos suaves. Lucía choramingou, suas mãos segurando os lados da cabeça de Enzo e fazendo um carinho suave. – "Pede pra mim, morena. Hm?"– Ele sorriu contra a pele dela quando ouviu o gemido baixo que ela soltou.
– "Meu amor... toca em mim, por favor."– Os dedos dele correram pelo tecido finíssimo que cobria meramente os lábios úmidos entre as pernas dela. Uma massagem suave enquanto ele ouvia ela cantarolar baixo com o prazer mínimo que recebia. O indicador direito dele afastou o algodão branco e finalmente tocou o que mais ansiava. Os dedos gélidos entrando em contato com a fenda quente deixou o corpo inteiro de Lucía arrepiado, fazendo Enzo deixar um riso baixo.
          – "Viu como é fácil? É só pedir."– O sorriso canalha nos lábios dele fazia Lucía se contorcer por dentro. Olhando para o lado, a câmera jogada no felpo verde musgo do sofá que reluziu nos olhos de Enzo por um momento não demorou pra logo ser puxada para perto dos dois e estar na mão livre dele. – "Senta e abre as perninhas pra mim, morena."– Enzo cuidadosamente tirou Lucía de seu colo e a moça logo se sentou no sofá com as pernas separadas. Enzo se aproximou, os dedos da mão esquerda indo até o meio das coxas e lentamente afastando o tecido de algodão para o lado, expondo os lábios úmidos para ele. – "Posso, nena?"– Enzo perguntou, levantando a mão com a câmera. Ela acenou com a cabeça, com os olhos brilhando e a respiração pesada. A imagem na tela da câmera faria Enzo sonhar por semanas. Os dedos abertos em V expondo toda a bucetinha aberta, o buraquinho apertado que ele anciava para estar dentro, o pontinho avermelhado levemente inchado e as gotinhas esbranquiçadas que escorriam pelos lábios internos. O flash rápido surgiu na sala quando o barulho do clique da câmera foi ouvido. – "Toda mía"– Aquele rosto dele olhando para Lucía fez ela corar desesperadamente. – "Se essa sua boquinha não vai falar nada hoje, vamos dar uma utilidade pra ela, morena. Ajoelha."– Ele foi ríspido. Não demorou para se sentar no sofá enquanto a uruguaia se ajoelhava no chão gelado no meio das pernas dele. As mãozinhas macias dela correram para soltar o pequeno nó da toalha branca enrolada no quadril dele. A ereção bronzeada bateu no estômago dele, a pontinha babada da porra que vazava fez Lucía gemer. – "Quero tirar uma foto sua com essa boquinha cheia de pau e porra, morena."– A mão direita dela segurou firme na base, sua língua se estendeu para fora de seus lábios e suavemente rodearam a pontinha avermelhada vazando. Não demorou para seus lábios, com muito esforço, se enrolarem em todo o pau de Enzo. Os dedos da mão livre dele se enrolavam nos cabelos escuros e rebeldes dela, descendo a cabeça até que o nariz dela encostasse suavemente sobre os pelos púbicos escuros. O engasgo dela fez um gemido alto fugir dos lábios de Enzo, sentindo como a garganta dela se contraiu em volta de seu pau. – "Essa sua carinha de puta... porra, meu amor."– O olhar dela subiu para ele. Uma visão que facilmente poderia ser a causa de sua morte. A boca dela levemente babada e com um sorrisinho malicioso, a mãozinha pequena que não conseguia se enrolar completamente no pau do uruguaio esfregando movimentos contínuos de vai e vem além da pele avermelhada e reluzente. Enzo se sentiu na obrigação de fotografar aquele momento. O clique foi ouvido e logo Lucía voltava a ereção firme dele. Um filete de saliva escorreu pelo comprimento duro antes dele escorregar para dentro da boquinha avermelhada e apertada. Os gemidos de Enzo eram altos, aumentando o tom toda vez que via ela engasgar. A língua dela rodeava a cabecinha sensível, seus lábios pareciam ser feitos para ele. Os dedos compridos entre os fios de cabelo de Lucía logo começaram a ditar seus movimentos e em alguns momentos Enzo estava fodendo a boquinha dela. A pontinha batendo no fundo de sua garganta, a bolinha do nariz batendo em seu osso pélvico, as mãos segurando na coxas bronzeadas dele. Tudo junto foi o suficiente para que ele logo enchesse o interior daquela boquinha gulosa de porra. O líqüido esbranquiçado escorria pelos cantos dos lábios agora vermelhos, fazendo Lucía levar os dedos até ele e empurrar novamente para dentro de sua boca. – "Abre a boca."– Ela fez e mais um clique foi ouvido. Lucia tinha certeza que, até o final daquela noite, Enzo teria lotado a memória da câmera.
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Me encontro assim, obrigada.
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amethvysts · 5 months
Note
ai liv eu amo TANTO o cenário vc e enzo na casa de praia, passam o dia juntos, no fim do dia ficam agarradinhos na rede e depois ele te comendo lentinho 😓 se você desenvolver isso serei feliz pra sempre
ai, diva, pq esse cenário realmente é meu sonho de consumo 🤧
logo no início do relacionamento, vocês decidem sair juntos em viagem. afinal, você só conhece uma pessoa numa viagem, né? então, embarcam numa roadtrip deliciosa pra alguma cidade no litoral. é ele que dirige, mas você toma conta da playlist e a viagem inteirinha é repleta de conversas sobre a paisagem, memórias de infância e um carpool karaoke muito improvisado.
dias de férias são daquele jeito que vocês já estão acostumados. acordar bem cedo pra aproveitar as praias — que o enzo sabe exatamente onde fica porque ele que planejou o itinerário e sabe olhar mapas —, ficar o dia de molho na areia até tarde, voltar pra casa que vocês alugaram, tomar um banho e meter o pé pra aproveitar a cidade e as feirinhas. compram anel combinando e ele sai comprando aquelas camisas de “fui pra não-sei-onde e lembrei de você” pra família.
mas, é claro que no meio da viagem vai rolar aquela vontade de um contato mais íntimo. vocês não são de pedra! e tão viajando justamente pra se conhecer! além disso, não é como se o enzo não ficasse duro sempre que te vê andando pra lá e pra cá com o teu biquininho vermelho. ou se ele não tivesse vontade de só arredar tua calcinha pro lado sempre que te vê paradinha na cozinha de manhã, usando só uma camisa dele e uma calcinha de renda que catou na mala, e te comer contra o balcão.
então, quando vocês transam pela primeira vez na viagem, acontece de forma muito natural, mesmo que estejam um pouco estabanados pelo tesão acumulado. os dias agitados não estavam permitindo que vocês só curtissem uma leseira dentro de casa, descansando, e quando surge a oportunidade, nenhum de vocês vai negar. depois de um lanchinho gostoso no café da tarde, isso é tudo o que vocês dois mais querem.
por isso, ele vai te beijar da cozinha até chegarem no quarto. a boca envolvendo a sua em um beijo lentinho, mas que deixa bem claro que ele quer te comer todinha. as mãos exploram o seu corpo, apertando a polpa da sua bunda até subir pros seus peitos, antes de agarrar sua nuca. ele chega até te olhar de cima, os olhinhos cor de âmbar semicerrados enquanto ele morde o seu lábio, se afastando só pra sussurrar o quanto precisa te foder.
é o tipo de foda em que ele se dedica a admirar e amar cada partezinha do teu corpo. as mãos traduzem em toque o quanto ele te venera e a boca murmura elogios contra a sua pele, já quente por ficar debaixo do sol por tanto tempo. distribui beijos molhados nas marquinhas do seu biquíni, deixa marcas de dente contra o corpo bronzeado, “você não faz ideia do que faz comigo, nena”.
antes de finalmente entrar em você, enzo aproveita pra só encostar o pau contra sua buceta. esfrega, te provoca, quase colocando a pontinha só pra subir e alcançar teu clitóris mais uma vez. apoia suas pernas nos ombros largos e usa da posição pra trilhar beijos ardentes da sua panturrilha até o pé. mas segura os teus tornozelos assim que, pra acabar com a tortura, se afunda em você. joga a cabeça pra trás, deixando um gemido longo e aliviado rasgar a garganta.
é um amorzinho que vai noite adentro. as mãos e as palavras cheinhas de carinho te confortam e te instigam a testar novas posições, a falar todas as sacanagens que surgem na tua cabeça — o que, se fosse com qualquer outro cara, você jamais cogitaria confessar em voz alta. te estufa, pressiona o seu ventre sempre que te sente gozar e coloca as tuas vontades a frente das dele, sempre. os quadris batendo contra os seus, numa foda barulhenta e deliciosa, não querem só te trazer ao ápice, mas enzo quer que você sinta prazer como nunca sentiu antes.
só vai parar quando vocês estiverem realmente muito cansados pra continuar, quando sentir que só de te tocar a pele, você treme e tenta se afastar dele, super estimulada. aí, vai te chamar pra deitar nos braços dele, te aconchegando até recuperarem a respiração, e então, quer te deixar super confortável na cama pra te limpar. “a gente deixa o banho pra amanhã, tá, amor?” não precisa muito pra te convencer, mas as palavras saem com tanto amor dos lábios do uruguaio que você só consegue assentir, com a cabeça vazia.
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louismyfather · 11 months
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Playing Dangerous
"Aqueles que têm medo de se queimar nunca devem se aproximar do fogo. Na situação de Louis, o ditado se refere tanto as chamas de cor vibrante que causam temor pela sua magnitude, quanto as chamas esverdeadas dentro dos olhos cínicos que causam a mesma sensação. "
Tags: Harry bottom, Louis Tops, Louis policial gostoso e gado (7k de palavras)
⸺ Todos sabem que eu sou um bom garoto, senhor policial. 
Louis escutou a afirmação, desviando seus olhos dos papéis espalhados em sua mesa para o rosto pálido com bochechas rosadas e olhos brilhantes que o encaravam de forma pídona ao mesmo tempo que não expressavam nada. 
Aquele garoto deveria ter no máximo vinte e quatro anos, ainda com os traços infantis e uma voz mascaradamente doce.
⸺ Em situações como essa a opinião de terceiro não é relevante, senhor Styles.
Disse o delegado, tentando manter sua voz calma, o que não era uma tarefa muito difícil quando todos seus sentidos se tornaram bêbados pela fragrância de Chanel n° 5 há mais de meia hora preenchendo sua sala. 
⸺ Só quero que acredite de uma vez que a casa já estava em chamas quando eu percebi, não sou um mentiroso. ⸺ Harry afirmou com prontidão e paciência ao escutar a resposta alheia bem posicionada. 
⸺ Senhor Styles, podemos voltar para o que interessa?
Harry assentiu levemente com um pequeno sorriso, passou sem pressa sua atenção do rosto sério do delegado, para suas próprias pernas cruzadas, esquerda em cima da direita, descruzou-as com lentidão apenas para trocar suas posições. 
⸺ Há quanto tempo o senhor se relacionava com John Coleson? ⸺ Louis perguntou tentando manter seus olhos em sua frente, nas chamas verdes em sua frente. 
⸺ Nós nos conhecemos há mais ou menos cinco anos, e entramos em um relacionamento sério há quatro anos e meio.
Ótimo, Louis comemorou mentalmente, eles finalmente estavam conseguindo algum progresso. 
⸺ Me conte, o senhor sempre trabalha sozinho tão tarde da noite? 
Louis novamente desviou sua atenção dos papéis em sua mesa, onde anotava as informações que Harry ditou, quando o garoto o direcionou uma pergunta, em um tom descontraído, como se estivessem em um encontro casual, ao invés de tentando reunir provas para saber quem atentou, com sucesso, contra a vida de uns dos empresários mais ricos e reconhecidos do país.
⸺ Porque a pergunta? Será que podemos focar em seu depoimento?
Louis respondeu, e Harry entreabriu os lábios brilhantes de gloss de cereja, não gostando da resposta que recebeu, mas logo disfarçando o descontentamento com um sorriso.
⸺ Deus, senhor policial, eu só me sinto um pouco desconcertado vestido apenas em minhas pequenas roupas de dormir ⸺ explicou, e Louis encarou seus ombros quase completamente nus, cobertos por duas alcinhas brancas que desciam onde o decote em V rendado se iniciava deixando amostra o colo pálido com pequenas manchinhas cinzentas dado o evento que os levou àquele momento. Harry e seu namorado sofreram um atentado dentro da própria mansão em um condomínio seguro de uma área nobre. A propriedade pegou fogo, John Coleson morreu carbonizado dentro de seu próprio escritório, enquanto Harry teve a sorte de chegar ao jardim antes que o caminho fosse bloqueado pelas chamas.
A estampa de corações pretos tomavam a blusa de tecido fino e marcado e seguiam pelo short que não cobria nem metade das coxas grossas que se descruzaram naturalmente quando Harry observou o olhar do delegado seguindo para sua pele exposta, ele apertou uma perna à outra e tentou amassá-las com seu toque, sendo impedido pelas algemas presas em seus pulsos. 
⸺ O senhor tem mesmo que manter essas algemas tão apertadas em mim? ⸺ Harry questionou choroso, tentando mover os pulsos outra vez, soltando um baixo gemido quando percebeu o quanto elas estavam apertadas. 
⸺ Faz parte do protocolo, senhor Styles ⸺ Louis explicou após um pequeno pigarreio. ⸺ enquanto o senhor não contar tudo o que sabe, o único suspeito desse crime está em minha frente e precisa ficar detido. 
⸺ Não me fará passar a noite aqui, fará? ⸺ Harry pela primeira vez esboçou uma reação espontânea, indignação. ⸺ Minha casa pode ter acidentalmente pegado fogo, mas eu tenho amigos, Coleson tem amigos, ou melhor... Tinha.
Novamente ele foi espontâneo, sereno, ao lembrar de imediato a morte trágica, traumática do homem com quem morava e compartilhava a vida. Ele poderia não ser o único e completo culpado, mas que alguma relação com o "acidente" ele tinha, Louis sabia que ele tinha. 
⸺ Então, senhor Coleson tinha amigos? ⸺ Louis pegou a brecha para retornar ao assunto. ⸺ Quantos ele mantinha contato? Em quem ele confiava? 
⸺ Huh, deixe-me ver… ⸺ Harry murmurou, formando um biquinho em seus lábios, como se realmente pensasse bem no que dizer. ⸺ Bennett era um grande amigo de Cole, sempre andavam juntos.
⸺ Isso é bom, é um ponto de partida ⸺ Louis anotou o nome dito com uma seta apontando para onde escrevia mais informações que pegaria com Harry que, graças ao bom Deus, decidiu de uma vez colaborar. ⸺ de onde John Coleson conhecia esse Bennett? Eram realmente próximos?
⸺ Como amigos de infância ⸺ Harry sorriu, voltando a cruzar as pernas. Louis anotou. ⸺ ele o adotou em um pet shop em Michigan alguns meses antes de nos conhecermos. 
⸺ O que? ⸺ Louis largou sua caneta sobre a mesa, encarando Harry que ainda sorria com nostalgia. 
⸺ Bennett era nosso Husky siberiano, infelizmente tivemos que dar-lo para um afilhado de Cole quando nos mudamos para essa cidade, mas ele era e é um amor.��
⸺ O senhor só pode estar tentando brincar comigo ⸺ Louis lamentou, se segurando para não arrancar seus próprios cabelos. 
⸺ A culpa foi do senhor, senhor policial, por ter deixado a pergunta tão em aberto ⸺ explicou com calma, abaixando o tronco para pegar caneta que o delegado deixou cair em sua breve exaltação, com suas mãos juntas, a colocou de novo sobre a mesa. ⸺ mas, fora Bennett, Cole não tinha tantos amigos não, ele também tinha Mitch.
⸺ Não me diga, um gato? 
Harry sorriu um tanto sugestivo. ⸺De certo modo, mas não. Ele é o afilhado de Cole que ficou cuidando de Bennett. 
Isso Louis anotou.
⸺ E fora Mitch, apenas seus colegas de trabalho, que quando dávamos uma festa estavam lá, mas não chegavam a ser considerados amigos.
⸺ Ainda assim, vamos pegar uma lista com os nomes desses colegas. ⸺ Louis concluiu. ⸺ Sabe se ele tinha alguma inimizade com alguém, ou mais extremamente falando, um inimigo?
⸺ Não ⸺ Harry respondeu pensativo. ⸺ até onde eu sei, não. 
Louis concordou, sem ter muito mais o que fazer por enquanto.
⸺ Será que agora o senhor pode tirar essas malditas algemas de mim? ⸺ Harry perguntou com um pouco menos de paciência.
Louis acordou da nuvem de pensamentos que começou a ter, sentindo uma relutância para soltar o garoto, mas – ainda – não tinha provas para mantê-lo preso ali. Concordou em soltá-lo, caçando a chave nos bolsos de suas calças e bufando ao não achá-la, abriu todas as pequenas gavetas de sua mesa sem sucesso algum em encontrá-la.
⸺ Merda ⸺ Louis xingou, desistindo de caçar.
⸺O que disse? ⸺ Harry perguntou, mesmo tendo escutado claramente o xingamento, achado sexy a voz do delegado falando a palavra baixa. 
⸺ Será que o senhor poderia me acompanhar até o carro? Tenho certeza que deixei a chave das algemas por lá. 
Harry murmurou um som com a garganta indicando que concordava, levantando rapidamente da cadeira que estava acomodado, virando de costas para o delegado, desfilando até a porta em seus shorts que pareciam ainda mais curtos depois de colados à sua pele após o tempo que a região ficou imóvel.
Louis tentou negar para si mesmo que olhou de relance para a marcação das roupas alheias, levantando-se com o olhar baixo, abrindo a porta para que Harry passasse primeiro e os dois seguissem juntos à saída da delegacia. 
O delegado caminhou pela rua com Harry ao seu lado, pararam em frente seu carro e Louis abriu a porta do motorista, encontrando as chaves sobre o banco do passageiro. 
⸺ Levante os pulsos ⸺ Louis ordenou, segurando em seus dedos a chave que abria as algemas.
⸺ Esse é o máximo que eu consigo com minha imobilização desnecessária ⸺ reclamou, erguendo os pulsos um pouco abaixo da cintura, e Louis sabia que aquele não era o máximo que ele conseguia, mas não disse nada, tentando levar a chave à abertura das algemas, fracassando estupidamente ao não conseguir encaixá-las. 
Louis tentou outras três vezes, abaixando levemente o rosto para tentar ver melhor na rua quase completamente escura, rosnou desistindo, pedindo que Harry voltasse a baixar os pulsos no lugar. O delegado se colocou de joelhos em frente as mãos juntas, segurando-as, enfim conseguindo livrá-las. 
Desencaixou as algemas dos pulsos pálidos, vendo-os superficialmente marcados e cometeu o erro de ainda na posição baixa, olhar para cima, encontrando as chamas verdes encarando-o vivas na escuridão. Harry tinha a cabeça inclinada levemente para baixo, os cachos longos de seu cabelo desciam juntos preenchendo os lados de seu rosto, e Louis tratou de levantar de uma vez mesmo com o sorrisinho pretensioso ofertado em sua direção. 
⸺ Está livre por ora, senhor Styles. ⸺ Louis anunciou, com seu rosto quase alinhado ao de Harry, pela breve diferença de alturas. 
⸺ Por ora? Isso foi uma ameaça? ⸺ Harry zombou, interpretando a fala do delegado. 
⸺ Um aviso. ⸺ Pontuou. ⸺ Tenha uma boa noite. 
⸺ Tenha uma boa também, senhor policial. ⸺ Harry desejou, dando um sorriso cortês a Louis, que estava atravessando a rua para voltar para a delegacia, quando a voz momentâneamente rouca chamou sua atenção. Ele observou Harry se aproximando do limite da calçada, levantando os braços para prender seu cabelo em um coque, deixando nua a região onde as mechas cobriam, ele olhou para si sorrindo outra vez ao perceber que era observado, sibilou um "tchauzinho" com a mão direita em seguida indicando para algo atrás de Louis. O delegado saltou para trás ao escutar a buzina do táxi pedindo por espaço para o carro passar, levou a mão para o peito pelo grande susto e quase atropelamento, olhando para Harry uma última vez, assistindo-o entrar no táxi que quase o atropelou. 
.
⸺ É impressionante, eu estou todos os dias aqui e não acontece nada, no dia que eu não venho um empresário bilionário morre carbonizado!
Louis escutou, mantendo suas sobrancelhas arqueadas, seu companheiro de trabalho, Zayn, reclamando sobre ter ficado de folga no feriado.
⸺ Vá por mim, desejaria ter ficado em casa se estivesse aqui ontem. ⸺ O delegado o confortou. ⸺ Em quase uma hora de interrogatório, só consegui tirar no namorado do falecido, que eles tinham um cachorro, um afilhado e estavam juntos a quatro anos e meio. 
⸺ Essa tragédia é um caso pronto ⸺ Lauren, outra policial presente na sala, ditou sua opinião na conversa. ⸺ um empresário bilionário morre em um "acidente" caseiro e a única testemunha, e pessoa ligada ao caso, é seu namorado bonito vinte e cinco anos mais jovem que ele.
⸺ Ele poderia estar preso agora se você quisesse, Louis, todas as setas apontam para uma única direção ⸺ Zayn sugeriu gesticulando para a foto de Harry colada a uma ficha em cima da mesa do delegado, nela Harry sorria com seus cachos ainda mais, muito mais, moldados que na noite anterior, seu pescoço coberto por uma gargantilha de diamantes e duas voltas de um colar de pérolas, ele usava uma camisa de botões de Burberry aberta pela metade e um casaco rosa pesado e chamativo da Prada. 
Somente olhando todo aquele luxo em camadas sobre o corpo escultural, não precisava de muito para concluir alguma coisa, mas Louis não queria se precipitar, nem sequer podia.
⸺ De qualquer forma, se ele tivesse sido preso ontem, antes do amanhecer ele já teria contratado o melhor advogado do país e estaria solto. ⸺ Louis refutou o amigo.
⸺ Isso é verdade ⸺ Lauren concordou. ⸺ mas se ele for mesmo o culpado, as provas não vão demorar a chegar e vai ser um pouco mais difícil conseguir se livrar. 
⸺ Só um pouco mais ⸺ Zayn voltou para a conversa. ⸺ ele é rico, se for verdade o que os jornais estão dizendo sobre ele ter herdado metade do patrimônio mesmo sem ser casado nos papéis com o Coleson, ele nem sequer vai a tribunal. ⸺ Explicou alto para os dois colegas de trabalho, por fim encarando Louis. ⸺ É um caso perdido, Tomlinson, mas se eu conheço seu senso de justiça vai querer levar isso até o fim.
⸺ Ainda bem que me conhece ⸺ Louis sorriu, levando o resto do café em seu copo à sua boca.
.
Harry Styles herdou em torno de três bilhões de dólares e mais do dobro dessa quantia em construções como mansões, casas de praia e apartamentos no mundo todo. 
Era algo absurdo. 
Todos falavam um pouco, o dia inteiro, sobre a morte de John Coleson e a distribuição da herança feita entre seu namorado, Harry Styles, e seu único familiar próximo e vivo, Mitch Rowland. 
Além de quantia considerável para seu antigo pet de estimação, o Husky, Bennett. 
Mas essa última parte só era lembrada pelos programas de fofoca que falavam sobre isso no meio das matérias.
A delegacia passou o dia inteiro cercada de repórteres esperando uma palavra do delegado responsável pelo caso. Todos estavam de saco cheio dos burburinhos e das vozes chamando do lado de fora da recepção, além dos clicks das câmeras, Zayn chegou em seu limite em certo momento da tarde e saiu no meio dos jornalistas contando que a delegacia estava sim no atual momento sendo responsável pelo caso, mas que o delegado Tomlinson estava tratando no assunto no escritório de sua casa para justamente não ter esse assédio da mídia sobre ele.
Louis o parabenizou pela boa mentira, mas o questionou como voltaria para casa sem ser visto. Zayn disse que ao fim do expediente todos iriam embora e o último a sair trancaria a porta deixando ele dentro com uma cópia da chave, e depois ele podia sair e ir para casa. 
Não era uma ideia cem por cento ruim, mas Louis acabou aceitando por não haver outra opção. 
Perto da meia noite, o delegado estava pronto para finalmente terminar seu expediente com o pequeno sentimento de inutilidade vagando ao seu redor. Quase nenhuma nova informação foi apurada, a delegacia tentou entrar em contato com Mitch Rowland para tomar seu depoimento, entretanto sem adquirir sucesso, a lista de colegas de trabalho ainda não havia sido disponibilizada, assim como as câmeras de seguranças da casas ao redor da propriedade que pegou fogo. 
⸺ Senhor policial? ⸺ Louis escutou passos se aproximando de dia sala e imaginou que alguém tivesse esquecido alguma coisa e voltou para buscar, mas ao escutar a voz que já havia guardado em sua mente como algo para lembrar, não teve outra reação além de olhar para a porta, vendo quem a ocupava. 
Harry tinha os braços para trás do corpo, destacando os traços dourados por toda sua camisa fechada e apertada como a calça justa com botões prateados, ambos em tons pretos.
Uma atípica vestimenta de luto.
⸺ O que você faz aqui? Ou melhor, como entrou? ⸺ Louis perguntou, de certo modo irritado pela invasão do espaço.
⸺ Para onde foi o "senhor Styles" da noite passada? ⸺ Foi a única coisa que Harry respondeu. 
⸺ Bom, senhor Styles, o que faz aqui?
⸺ Bom, senhor policial ⸺ Início com o mesmo tom debochado. ⸺ meu namorado morreu há exatas vinte e quatro horas e o senhor é o responsável por descobrir se o que o matou foi um acidente ou não. Vim ver como anda a investigação. ⸺ Harry explicou com toda a calma do mundo, ao fim da última frase adentrando animadamente a sala do delegado, observando tudo, como uma criança em um parque de diversões. 
⸺ Só não perdeu seu tempo porque tudo o que conseguimos o dia inteiro foi investigar o interior da casa e descobrimos algo bem interessante.
⸺ Oh, jura? ⸺ Harry pareceu curioso, sentando na cadeira em frente à Louis, sem perguntar se podia, cruzando as pernas em um movimento quase automático. ⸺ O que descobriram?
⸺ Que a mansão está em um estado considerável, seu namorado estava dentro do escritório quando tudo aconteceu e o fogo se alastrou de lá por todo o resto do corredor que tinha quartos de hóspedes arrumados e o quarto de vocês, tudo neles queimou. Com exceção de suas roupas de grife, senhor Styles, e todas as suas jóias que estavam isoladas em um outro quarto, em outro corredor, como se tivessem sido colocadas ali por segurança. 
A sala foi tomada por um silêncio ensurdecedor.
⸺ O senhor, não tem nada a dizer sobre isso? ⸺ Louis perguntou depois de um tempo, vendo Harry sorrir cerrando os olhos e cruzando os braços.
⸺ Cole e eu estávamos nos mudando para esse quarto em questão, senhor policial.
⸺ Oh, jura? ⸺ Perguntou com uma falsa surpresa.
⸺ Pelo meu Chanel n° 5. Minhas roupas e jóias foram as primeiras a irem porque depois dos móveis, eram as coisas que concentravam mais volume. Parecia prático mudá-las logo. 
Ele explicou com tanta convicção que qualquer um no lugar de Louis desistiria de vê-lo com um possível culpado, mas Louis não, ele preferia continuar clicando na mesma tecla até adquirir um resultado, havia algo nesse garoto que ele não conseguia decifrar e caso um dia conseguisse esse caso estaria resolvido.
⸺ Ainda ficará muito tempo na delegacia, senhor policial? ⸺ Harry fez Louis voltar ao tempo real com sua voz rouca, mas aveludada.
⸺ Não há mais muito o que se fazer por hoje. 
⸺ Poderia me oferecer uma carona até em casa. 
Harry sugeriu, e Louis achou não ter ouvido direito.
⸺ Veio até aqui à pé? 
⸺ Pedi um táxi, mas essa cidade anda muito perigosa para confiar em desconhecidos, meu namorado foi assassinado, e se eu assisti documentários sobre crimes reais o suficiente, eu posso ser o próximo.
Louis deu um longo suspiro sem saber ao certo o que deveria responder, se deveria. 
Soube que muito provavelmente se arrependeria da gentileza, mas concordou em oferecer a carona, Harry sorriu contente e agradecido, seguindo ao lado do delegado em silêncio, até chegarem na rua onde Louis o perguntou em que lugar estava hospedado para seguirem direto ao destino. 
E sem nenhuma piada ou qualquer variante do gênero ou sorriso presunçoso no meio da frase, Harry o informou direto e certo. 
Em frente ao carro preto de pintura brilhosa, Harry se colocou em frente a porta fechada do banco do passageiro e esperou. Louis já iria entrar no lado do motorista quando viu o garoto parado ali, não soube qual o pico de etiqueta deu em si quando seus pés o fizeram dar a volta até estar ao lado de Harry, apenas para abrir a porta para ele.
Assim que ambos estavam devidamente sentados e seguros pela fita do cinto de segurança, Louis deu partida do carro e esperou por uma corrida rápida e de preferência em silêncio.
⸺ É comprometido, senhor policial? Acabei de perceber que não usa um anel em seu dedo. 
Harry só esperou que Louis desse a curva na rua da delegacia para iniciar uma conversa. Suas pernas cruzadas e mãos sobre o joelho, esperando com expectativa por uma resposta. 
Louis foi curto em negar a pergunta. 
⸺ Que coincidência, eu também não. 
Harry retornou em um tom casual. Louis o olhou sério pelos cantos dos olhos. ⸺ E se bem já entendi seu jogo, está querendo me algemar por ter dito isso. 
⸺ Achei apenas um comentário bem corajoso para se fazer na frente do delegado responsável pelo caso do possível assassinato do seu namorado, o mesmo que o considera abertamente o maior suspeito. 
Harry riu anasalado. ⸺ Passei por uma experiência traumática, senhor policial, preciso me manter são de alguma forma, ter um pouco de humor é ela. 
O delegado preferiu se poupar de formular alguma resposta. 
⸺ Mas se preferir pode me perguntar o que quiser, qualquer coisa, independente do que eu disser, essa história não acaba comigo recebendo o veredito de culpado. 
Louis agradeceu ter precisado parar em um sinal, porque precisava de tempo para tentar entender o que aquela fala significava.
⸺ Como pode ter tanta certeza do que diz, senhor Styles? Como um dos policiais envolvidos no caso me disse essa manhã, todas as setas apontam em sua direção.
⸺ E eu posso fazê-las apontar para onde eu bem quiser ⸺ Harry explicou, não exatamente explicando, mas sorriu com a reação confusa do delegado, aproveitando a falta de movimento do carro para tirar seu cinto e encostar seu ombro no de Louis, colocando uma das mãos calmamente sobre sua coxa. 
O delegado observou a mão cheia de anéis com dedos abertos em sua coxa, sentiu um leve aperto, e quase pulou de susto com o som da buzina do carro atrás deles indicando que ele partisse com o carro porque o sinal abriu. Harry riu da expressão assombrada alheia, bombeando ao passar a marcha e acelerar, voltou a se afastar do corpo do delegado, deixando apenas a mão descansando em sua coxa.
⸺ O senhor disse que não está comprometido, algum motivo em particular ou só não se dá bem dentro de um relacionamento? ⸺ Harry perguntou após alguns metros corridos. 
Louis não fez muita questão de dá-lo atenção. 
⸺ Não é educado deixar as pessoas falando sozinhas. ⸺ Harry lembrou, assim que entraram em uma avenida iluminada.
⸺ Se fossemos levar em consideração o contexto que nos levou até aqui, senhor Styles, sequer deveríamos estar conversando. 
⸺ Mas estamos ⸺ Harry retrucou, deslizando sua mão mais para cima na coxa coberta do delegado. ⸺ Ainda não respondeu minha pergunta, senhor policial. 
⸺ Gosto de deixar meus relacionamentos privados e reservados entre meus parceiros, mas uma boa parte das pessoas prefere esbanjar suas vidas amorosas aos quatro ventos, e eu só tive a sorte de conhecer pessoas assim. 
Harry o escutou com atenção absorvendo suas palavras, e Louis ao menos sabia porque realmente o respondeu, simplesmente existia algo naquele garoto que o fazia conseguir criar uma atmosfera casual e familiar onde deveria existir indiferença e um interrogatório sobre um crime fresco que barrava aquela conversa de ser uma simples conversa.
⸺ É uma pena ⸺ Harry respondeu. ⸺ mas o entendo, também não faço o tipo que gosta de se mostrar por aí, mas posso dizer o que eu de fato acho? 
Pelo tom usado por Harry, Louis não tinha certeza se deveria seguir com aquele diálogo.
⸺ Vá em frente.
Harry mordeu seus lábios tentadores e rosados e apertou com força a coxa do delegado, fazendo-o engolir em seco. 
⸺ O senhor me parece a típica pessoa que se afunda no trabalho do início da manhã até o final da noite, a vida é o horário do expediente enquanto o corpo humano só funciona se houver equilíbrio entre todos os interesses.
Louis pareceu abismado com a convicção da fala, interessado em saber para qual lugar esse raciocínio levaria.
⸺ O que quer exatamente dizer com isso? 
⸺ Que é palpável pela rigidez de seus ombros o estresse em seu corpo. Seus olhos estão cansados como suas mãos. ⸺ Harry levou sua mão esquerda, antes firme na coxa do delegado, à destra de Louis no volante, seus dedos tocaram a pele grosseira e calejada que contrastava de modo extremo com a sua macia e delicada. Louis fechou os olhos inconscientemente, e rápido por ainda estar no meio do trânsito, sentiu Harry subir seus dedos lentamente por seu braço coberto, até chegar em seu ombro, para então subir por sua bochecha em um carinho rápido para descer mais um pouco parando em seu pescoço. ⸺ Percebe-se de longe que o senhor não precisa de um relacionamento estável para se sentir bem, apenas de uma boa noite de sexo. 
Louis arregalou os olhos sem realmente esperar que Harry fosse dizer aquilo, seus olhos se perderam rapidamente da rua em sua frente para o queixo de Harry encostando em seu ombro para aproximar a boca de seu ouvido e sussurrar.
⸺ Qual foi a última vez que teve uma transa de passar dias a fio lembrando o quão incrível aquela merda foi, senhor policial?
Harry perguntou, Louis não respondeu.
⸺ Não me lembro a última vez que tive uma foda tão boa assim ⸺ Harry reclamou com um biquinho, tirando a mão que contornava o pescoço do delegado, de volta sua coxa. ⸺ mas lembro a última vez que proporcionei uma a alguém. ⸺ confessou subindo sua mão pela coxa rígida, e Louis parou o carro. ⸺ Lembro como senti os músculos das minhas coxas doerem de tanto… bom, o senhor deve imaginar. Como deixei meus cabelos soltos para que pudessem suar mais rápido minha pele para provar o tamanho do meu esforço. Em certo momento eu me apertei com tanta força que doeu sentir as mãos firmes marcando minha cintura duramente porque aquilo era demais. Sabe o que aconteceu depois?
⸺ O que? ⸺ Louis cansou de fugir do olhar de Harry, virou seu rosto na direção do dele e um sorriso sádico dançou nos lábios alheios, tão próximos de seus.
⸺ Ele veio forte dentro de mim e disse que preferia a morte do que não me ter. 
Ao conseguir sua resposta, o delegado não se afastou, permaneceu no mesmo lugar, os lábios de Harry estavam a centímetros dos seus, a mão dele subiu mais em sua coxa encontrando o início da ridícula marcação dura em sua calça. 
Sua respiração estava ofegante e sequer havia saído do lugar, Harry continuava próximo com seu corpo quente e seu perfume vivo, Louis teria jogado tudo para os ares e beijado-o se o próprio não tivesse se afastado levemente só para se movimentar no banco ficando de lado nele, apenas para segurá-lo pelo queixo e dizer uma única frase. 
⸺ Se você não aguenta o calor, não se aproxime do fogo, senhor policial. ⸺ Se afastou de vez, tirando Louis de seu transe ao abrir a porta e colocar os pés para fora do carro. ⸺ Tenha uma boa noite. ⸺ Resumidamente, eles haviam chegado ao destino de Harry, e Louis sequer percebeu isso. 
A noite acabou com o delegado tomando uma boa ducha de água fria.
.
⸺ Ainda não conseguimos um sinal de vida de Mitch Rowland.
⸺ Tem certeza que os contatos que recebemos dele estavam certos? 
⸺ É claro que estão. Mas tudo sobre esse caso está uma completa bagunça.
⸺ Acho que Louis é o único que ainda sabe o que estamos fazendo. ⸺ A fala desanimada de Zayn acordou o delegado ao escutar seu nome, ele estava em uma espécie de transe em sua mente, olhando para o nada enquanto seus companheiros perdiam a cabeça discutindo sobre o trabalho que precisavam fazer.
⸺ Como disse? ⸺ Louis perguntou, arrumando seu uniforme em seu corpo, se ajustando corretamente em sua cadeira.
⸺ Por Deus, Louis, como só percebi agora que sua cara está péssima, não dormiu ontem a noite? ⸺ Zayn perguntando com sua falta de filtros, fitando firmemente o delegado. 
⸺ Já tive noites piores. ⸺ Retornou, tomando um pouco do copo de café em sua mesa na intenção de acordar, não poderia estar mesmo profissional possível, não só naquela conversa, como desde o momento que acordou pela manhã. ⸺ Sobre o que falavam? Não consegui pegar tudo da conversa. ⸺ Tentou forçar seu lado profissional e focado chegar, como sempre o acompanhava todos os dias.
⸺ O caso de John Coleson ⸺ Lauren fez o favor de explicar paciente. ⸺ Mitch Rowland não dá as caras, a câmera de segurança de nenhuma casa vizinha foi disponibilizada, e Harry Styles segue como a única peça concreta desse jogo. 
⸺ Porque não damos um tempo disso tudo? ⸺ Louis sugeriu em um tom suave de sua voz que sequer conhecia.
Lauren e Zayn o encararam perplexos.
⸺ Perdão, Louis, acho que não entendi. ⸺ Zayn disse.
⸺ Bom… ⸺ Tentou formular sua razão. ⸺ o caso não anda, não podemos seguir apenas na perspectiva que o senhor Styles é o culpado, além das malditas câmeras que não ficam disponíveis. 
⸺ O que você está dizendo, Louis? ⸺ Lauren estava extremamente confusa.
⸺ Que todos os envolvidos na resolução do caso estão dispensados por hoje, não estou fechando o caso, pelo contrário, estou deixando em aberto até que mais provas cheguem até nós.
⸺ Louis, na minha opinião, Harry Styles é um ótimo ponto de partida, podíamos vasculhar o passado dele… ⸺ Zayn tentou argumentar, era uma completa falta de noção querer parar um caso tão acompanhando interna e externamente, cada minuto perdido fazia falta.
⸺ Zayn, quem é o seu superior?
⸺ Você.
⸺ Então estão dispensados por hoje! 
Zayn e Lauren trocaram olhares e não demoraram a recolherem suas coisas e saírem da sala deixando Louis sozinho.
Louis deu um longo suspiro quando se viu sozinho na sala espaçosa e silenciosa, suas mãos tomaram seu rosto e se inclinou sobre a mesa encostando a cabeça na madeira fria, ao virar deitando o rosto de lado, seus olhos encontraram no topo de uma pilha de papéis a ficha de Harry. 
Não demorou a sentar devidamente na cadeira e tomá-la em suas mãos, folheou a ficha, olhou a foto colada na folha e parou ali por alguns segundos, mas sua visão fixou de verdade no número de telefone anotado em uma linha.
Ele não demorou a discar o número em sua linha pessoal, e Harry demorou menos tempo ainda para atender.
Normalmente quando se sabe que está prestes a perder um jogo, a própria mente da consciência e aceitação se não há uma forma de evitar isso. 
Não deveria ser considerado errado ter encontrado Harry uma vez em um momento de confusão, antiprofissional? Talvez, mas não devidamente errado.
Na segunda e na terceira vez, Louis deveria ter ficado em alerta.
E na quarta, quinta e sexta, sabido que havia entrado em problemas. 
Naquela primeira vez, Louis ligou para Harry como um marido frustrado ligava para a amante em busca de algumas horas de alívio, na história contada na metáfora a amante é uma peça fora do jogo principal, logo uma justa e autointitulada escapatória da realidade, Harry não se encaixava nesse papel na vida de Louis, ele estava, ele era, o jogo perigoso no qual o delegado queria fugir, mas se cegou para naquela manhã acreditar que não.   
Harry só… se mostrou alguém completamente diferente da imagem que Louis criou na noite que se conheceram no incêndio, Harry era sincero, verdadeiro, um bom ouvinte, além de ter se mostrado uma pessoa bem doce e que, abrindo parênteses, gostava de fazer doces, o delegado começou a visitá-lo todas as tardes, ele sempre o recepcionava com um sorriso com lábios em abundância de gloss e biscoitos.
Louis começou a duvidar que um dia acreditou que Harry teria tido a coragem de planejar a morte de uma pessoa, a sequência de dias na delegacia o ajudaram a desacreditar nessa hipótese quando algumas câmeras de casas vizinha foram finalmente disponibilizadas e elas não mostravam nada, nada fora uma noite monótona até o fogo começar a ser visível nas lentes. 
Não existia nenhuma prova que culpasse Harry ou qualquer outra pessoa, revendo aquelas filmagens em mais uma noite entediante em sua sala, quando passara uma tarde perfeita beijando Harry, Louis tinha mais que certeza que em breve o caso seria dado como encerrado, diminuído a um acidente doméstico na falta de qualquer outra teoria.
⸺ Boa noite, gostaria de falar com o delegado Tomlinson.
O delegado teve suas indagações interrompidas quando escutou uma voz um pouco baixa, mas firme, em frente a sua porta, não se tratava da voz de Harry, por mais que por um momento Louis tivesse torcido que fosse, muito menos de algum policial ainda presente na delegacia. 
Seus olhos miraram a porta e encostaram a figura de um homem vestido em trajes pretos, quase despojados se não se tratassem de roupas sociais, seus cabelos longos batiam muito abaixo de seus ombros e sua barba feita o dava um ar de seriedade.
⸺ Está falando com ele ⸺ Louis respondeu, não muito depois de analisar o homem dos pés a cabeça.
⸺ Isso é ainda melhor ⸺ o homem respondeu, não se deixando afetar pelo tom descontraído que o delegado usou. ⸺ eu sou…
⸺ Eu sei bem quem você é, Mitch Rowland, tentamos falar com você, ou melhor, com o senhor, há duas semanas, mas fomos completamente ignorados. ⸺ Louis o cortou sem qualquer aviso, deixando o então senhor Rowland momentaneamente sem reação.
⸺ Cada um vive o luto a sua forma. ⸺ Respondeu após um silêncio.
⸺ Quando a morte em questão é calma, ou até sofrida, mas inevitável. Em mortes como a do seu padrinho se deve procurar justiça quando se tem possibilidade dela ter sido premeditada. 
⸺ É por isso que estou aqui. ⸺ Disse em prontidão. ⸺ Eu sei quem o matou.
⸺ Oh! ⸺ Louis deu uma breve risada descrente. ⸺ Deixe-me ver se entendi, o senhor some por duas semanas nos obrigando a fazer das tripas coração para juntar informações e simplesmente aparece sem aviso com a resolução do que nos tem tirado o sonho. O senhor com toda certeza ganhará uma medalha de honra por esse feito, provavelmente…
⸺ Foi o Harry. ⸺ Mitch o cortou como anteriormente o delegado fez. O sorriso de Louis sumiu de sua face e Rowland bufou com aquela reação. ⸺ E provavelmente vocês já sabiam, não sei porque ele ainda não está preso, foi por isso que eu vim até aqui, não posso deixar que aquela vadia saia ileso do que fez, ele não passa de uma maldita puta que sugou o dinheiro de Coleson até não poder mais. 
⸺ Chega! ⸺ Louis levantou irado, tomando a frente de sua mesa para poder se aproximar de Rowland. ⸺ O senhor não está em um puteiro para falar dessa forma, está na porra de uma delegacia. 
Mitch riu. ⸺ A justiça desse país é uma piada, está defendendo ele, fingindo muito mal que não está. 
⸺ Como pode provar que está falando a verdade, senhor Rowland? É muito fácil chegar em uma delegacia fazendo acusações sobre alguém, mas difícil provar tudo o que diz.
⸺ Eu tenho as provas. ⸺ Retrucou com confiança e alcançou um dos bolsos de sua calça tirando de lá um celular, Louis franziu o cenho, logo em seguida imaginando que se existisse mesmo alguma prova provavelmente seria uma foto, que se fosse falsa, poderia com facilidade ser desmentida. Louis ficou quieto quando Mitch virou a tela do aparelho em sua direção aberta em uma conversa de chat entre ele e Harry.
⸺ Harry e eu costumávamos nos encontrar quando meu padrinho viajava a trabalho sem ele, nos tornamos amantes por um curto período porque tínhamos ideais e ambições parecidas, além da questão sexual, é claro. ⸺ Mitch começou a falar, enquanto Louis passava as mensagens para cima. ⸺ Poucos meses atrás a relação deles pareceu esfriar, como se em breve Coleson fosse trocar Harry, foi quando ele veio até mim e sugeriu que planejassemos um "acidente", eu era o único herdeiro em potencial já que ele não tinha ninguém além de nós dois. Eu… eu me arrependo de por um tempo ter aceitado enquanto ele ainda planejava como seria, assim que ele decidiu como executar eu percebi o quanto aquilo era absurdo, contei que não estava mais dentro e tentei esquecer essa ideia infeliz, porque imaginei que ele sozinho também não teria coragem de fazer, no entanto eu estava terrivelmente enganado. 
Louis escutava e lia aquelas informações, e há duas semanas atrás estaria juntando tudo aquilo e preparando um mandato de prisão, mas ali, naquele momento, ele só negava lentamente com a cabeça de um lado para o outro escutando como se ouvisse a distância, Mitch continuar a falar.
⸺ E eu tenho total consciência que também posso ser condenado de alguma forma por ter sabido de tudo isso e não ter impedido. Estou disposto a lidar com qualquer consequência. ⸺ Assegurou e só ao terminar de contar tudo o que estava entalado em sua garganta há duas semanas, percebeu que o delegado parecia não escutar nenhuma palavra sua. ⸺ Delegado Tomlinson?
⸺ Eu agradeço por tudo o que contou para mim hoje, senhor Rowland ⸺ Louis pigarreou, se obrigando a falar mesmo que sua mente não pensasse direito. ⸺ Gostaria que deixasse seu celular aqui na delegacia, ele é a única prova que temos, além de ser a única necessária. Está tarde, mas amanhã organizarei tudo e a justiça começará a ser feita, obrigado pela sua colaboração. 
Mitch sorriu agradecido, mesmo que seus olhos brilhassem somente em arrependimento e culpa. Tudo o que os olhos de Harry em nenhum momento esboçaram. Ele deixou o aparelho eletrônico nas mãos do delegado e agradeceu a ele pela compreensão antes de deixar a sala como entrou e em seguida a delegacia. 
Louis observou pela janela atrás da mesa, Mitch atravessando a rua, entrando em seu carro e dando partida. Assim que ele dobrou a esquina, Tomlinson vestiu seu casaco e deixou sua sala. 
Ele arrancou com o carro como se houvesse uma emergência que custava tempo, o horário era tarde, mas as ruas estavam movimentadas, automóveis iam e vinham e Louis atravessava a frente de todos eles para chegar em seu destino. 
Chegando em frente ao apartamento que Harry estava hospedado, Louis encostou sua testa e suas mãos contra a porta, suspirando de olhos fechados, até começar a bater na madeira com o punho direito. 
Ele ouviu os passos se aproximarem e se afastou assim que ouviu o giro da chave, a porta foi aberta revelando Harry em seus trajes de dormir, o mesmo conjunto pequeno que vestia na noite do incêndio coberto por um robe de mangas curtas. Seus cabelos estavam soltos e bagunçados, denunciando que ele estava deitado, mas não dormindo. 
Ele sorriu afundando duas malditas covinhas em suas bochechas, abrindo a boca para falar o nome de Louis, mas antes que ele terminasse de pronunciar as cinco letras, Louis o empurrou pelos ombros para dentro do apartamento, o colocou contra a parede e prensou seus lábios contra os dele.
Harry não entendeu imediatamente por tudo acontecer muito rápido, mas quando Louis o beijou ele retribuiu. Seus corpos estavam tão próximos que o ar era duas vezes mais difícil de existir por em primeiro lugar terem suas bocas juntas em movimentos sem modo, apenas engolindo um ao outro sem hesitação.
Louis firmou sua mão na cintura de Harry, que gemeu baixo pelo aperto muito forte na pele coberta, com a mão livre, Louis alcançou a porta, batendo-a sem cuidado algum para voltar a forçar suas duas palmas em Harry. Quando voltou a ter toda sua atenção para ele, tratou de levar uma das mãos às costas alheias, subindo-a até encontrar o início dos fios de cabelo ondulado e puxá-los com força para trás. 
Um sorriso tomou o rosto de Harry junto a mais um gemido e o segurou brutalmente pelo queixo, voltando a colar seus lábios. 
⸺ Porque não subimos de uma vez para o meu quarto? ⸺ Harry perguntou com malícia, segurando os fios na nuca de Louis, fazendo-o perceber e encarar as chamas verdes em seus olhos. 
Louis o beijou uma última vez, passeando as mãos por todas as curvas de Harry, chegando ao interior de suas coxas incentivando-o a pular em seu colo, ele não relutou em circular as pernas na cintura do policial, caminhando com ele em direção ao quarto.
As roupas de Harry fizeram caminho no corredor, Louis o jogou em cima da cama e puxou o short minúsculo que era a última peça que o separava da nudez, Harry levantou as pernas deixando que o delegado o despisse e as abriu quando ficou completamente livre de qualquer tecido. 
⸺ Isso não me parece justo ⸺ Harry comentou sobre estar nu enquanto Louis continuava totalmente vestido. 
Mais uma vez, ele não obteve qualquer resposta sobre um comentário seu. Observou o delegado se aproximar e tocar dois dedos sobre seus lábios fechados, entendendo o que ele queria, abriu a boca deixando Louis adentrar os dedos o mais fundo que conseguia alcançar mesmo que Harry tenha engasgado no primeiro contato. Deixou então que ele tomasse conta da situação, chupando seus dedos como provavelmente sugava um pau, o permitiu ficar no controle até que estivessem bem molhados. 
⸺ Porque você matou John Coleson? ⸺ Louis perguntou com calma assim que penetrou os dois dedos lubrificados dentro de Harry. 
⸺ Huh, porque ele era um idiota ⸺ Harry respondeu, apertando a gola da camisa de Louis quando ele começou a movimentar os dedos dentro de si.
⸺ Não foi isso que eu perguntei ⸺ disse deitando ao lado dele, com os dedos fundo em seu interior, aproximando a boca de seu pescoço para lambê-lo.
 ⸺ Ele disse que eu era um aproveitador e  que aquilo não daria mais certo, eu falei que ele nunca encontraria novamente um garoto como eu e ele disse que conseguia encontrar uma vadia que nem eu em qualquer esquina. ⸺ Harry rebolou lentamente sobre os dedos de Louis, mordendo os lábios até ferir quando encontrou sua próstata. ⸺ Bom, ele nunca mais encontrou mesmo. 
⸺ Como teve coragem de cometer um crime como esse? ⸺ Perguntou descansando a cabeça no ombro coberto de cachos desfeitos, movimentando seus dedos ainda rápido. 
⸺ Meu desejo está tão alto quantos as chamas àquele dia, me foda, eenhor policial ⸺ Harry virou o rosto na direção de Louis, selando seus lábios mesmo não conseguindo muito retorno. ⸺ e não é preciso ter coragem para fazer algo assim, apenas vontade.
Louis mordeu o lábio inferior de Harry parando só quando o escutou reclamar, olhou para sua arte e viu a pequena marca vermelha ameaçando sangrar, subiu em cima de seu corpo e viu que seu pau estava ainda mais duro que antes. 
Começou se despir peça por peça com o olhar quente de Harry em seu corpo, viu ele lamber o lugar onde mordeu e em seguida levar os dedos a região, circulou seus lábios rubros e deslizou pela pele do pescoço ao colo, chegando em seus mamilos eriçados e os circulando quando Louis desceu o zíper de sua calça, descendo-a por suas pernas. 
Louis queria odiar Harry por deixar seu pau tão duro.
E a única forma que viu de se vingar foi se enterrando dentro dele de uma vez escutando seu gemido doloroso e prazeroso dizendo o quão ele era idiota e gostoso na mesma medida. Louis sabia que o "idiota" condizia ao fato de saber que por um momento ele acreditou em sua inocência, por achar que nunca teria coragem de ter feito o que foi acusado, Louis viu no sorriso debochado ao chama-lo de idiota vinha de ter sido feito de trouxa por acreditar em sua falsa meiguice. Ele sentiu uma raiva além da compreensão por esse sentimento de ter sido estupidamente enganado e enforcou Harry com sua mão direita, apertando até ele ter lábios entreabertos, pré gozo em sua glande e um corpo fodido sem dó.
Louis deitou seu corpo completamente sobre o de Harry, investindo sem pausa e sem olhar em seu rosto, enterrou seu rosto em seu pescoço e ali permaneceu por um tempo indeterminado, sentiu quando mãos tomaram seus cabelos e levaram seu rosto de frente ao de Harry, que aproximou seus lábios e no instante que eles se abriram ele gemeu em sua boca, pediu que fosse mais rápido e Louis obedeceu.
Juntou os dois pares de mãos e beijou Harry com desejo, tomou seus lábios com atenção e carinhoso pela primeira vez na noite, beijaram-se e permaneceram com os lábios juntos até gozarem sequencialmente, Harry veio primeiro entre seus corpos, seguido de Louis dentro dele. 
Após alguns minutos, Louis saiu de Harry e deitou ao lado dele, o garoto se aconchegou em seu peito e o deferiu elogios. Daquela forma, Louis permaneceu a noite inteira.
Louis entrou pela manhã na porta da delegacia com seu uniforme passado e cabelo bem penteado e arrumado para trás. Cumprimentou seus colegas de trabalho, pegou seu café e seguiu rumo à sua sala, sendo seguido por Lauren. 
⸺ Não vai acreditar no que conseguimos ⸺ Lauren entrou sorridente na sala, colocando em cima da mesa um pen drive. ⸺ É a gravação da câmera da casa atrás da do Coleson no momento que o fogo começou se alastrar.
⸺ Como conseguiu? ⸺ Perguntou, tocando o objeto em sua frente.
⸺ O morador contou que não queria entregar por medo de tentarmos incriminar Harry que segundo ele não tinha nenhuma chance de ser um assassino por ser "bonito e fofo". Acabou mudando de ideia quando assistiu uma série de um psicopata que tinha uma boa aparência e descobriu que pessoas bonitas também podem ser psicopatas. 
⸺ Que história ⸺ Louis comentou com a risada de Lauren no fundo, tentou conectar o pen drive no computador, mas não queria fazer isso com a colega ali. ⸺ Posso assistir sozinho? Qualquer coisa incomum chamo você e o resto da equipe ⸺ Tentou, e Lauren sem nenhuma resistência concordou.
Assim que a porta fechou, Louis tratou de introduzir o pen drive e abrir o arquivo, ele deu play no vídeo longo e por um bom tempo nada aconteceu, avançou no tempo, em algumas horas, para o momento que a lente capturou o fogo começando a refletir, a câmera não era muito útil nesse quesito, quando estava muito próxima do primeiro andar e o fogo se estendeu pelo segundo. 
Foi útil quando a figura de Harry se fez presente na imagem, ele olhava para cima como se admirasse a visão, vestido em sua roupa de dormir, segurando em um das mãos seu celular, provavelmente o que ligou para a ambulância quando já não tinha mais jeito. A outra mão parecia manchada com algo que pela imagem ruim não sabia descrever, mas entendeu assim que ele passou essa mesma mão desajeitadamente sobre o próprio colo, provavelmente as cinzas em seu corpo naquela noite eram forjadas, ele bagunçou um pouco o cabelo e era ridículo a forma como tudo no dia foi convincente. 
O delegado então pausou o vídeo, ele não precisava mais ver aquilo. Ele saiu do arquivo e o apagou. 
Em seguida, abriu sua gaveta de segurança que ficava trancada com um cadeado e de lá retirou o celular de Mitch Rowland dentro de um saco plástico que também foi removido. Ele colocou o celular seguro em cima da mesa e o encarou por alguns segundos, tomou um gole de seu café e colocou o copo plástico meio cheio a alguns centímetros de distância do aparelho. Sem querer todo o café quente caiu sobre o celular que Louis tentou ligar após o líquido inteiro o molhar e infelizmente ele não ligou. 
Louis acabou jogando as duas provas inúteis na lixeira embaixo de sua mesa e levantou para buscar um pouco mais de café.
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refeita · 1 year
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amor fati
minha pele pálida sob o mesmo céu que a tua era um sinal da temporalidade a nosso favor. vendo os mesmos sóis e luas, sentindo o mesmo ar cercar e encher nossos pulmões. te encontrar foi destino. primeiro vi tuas mãos nervosas, depois os olhos cor de café quente, um toque de casa. bebi de seu olhar em momentos roubados, foi o suficiente para meu coração ser preenchido. nossos dedos magnéticos, nossos rostos se encontrando, nossas palavras tão mudas. não precisávamos delas, você sabe. vivi anos em segundos mergulhados nos planos que tracei enquanto te vi pela primeira vez, enquanto me demorei em ti. nos vi nas galáxias distantes e aqui, nesse chão tão conhecido, cheio de gente como nós que só quer ser e viver algo maior que o que cabe no peito. você não me coube no peito. [no lo puedo definir pero hace un instante me enamoraste] após um pequeno instante, uma fração de existência, te quero com tudo que era, sou, vou ser. tua presença expandia pelos meus membros, minha pele, meus ouvidos. foi fazendo de mim casa, morada, lugar de descanso da alma. pintou aquarelas escorrendo suavidade com cores em fusão. os amarelos, os azuis, os verdes. topázios, safiras e esmeraldas. cultivar nossos minutos era natural, precioso, desígnio. contemplando nosso mosaico ainda incompleto, temi o vazio da sua ausência, que fosse embora sem nos dar chance de terminá-lo. nossa sina é morar um no outro, você sabe. [no te vayas de mi vida, déjame quedarme en ti] tudo em mim já era teu desde a chegada, antes de qualquer palavra que pudesse ser dita meus pensamentos já desenhavam nossas linhas se encontrando e tornando-se uma. te entregando minha alma como abrigo.
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kiwiskybe · 3 months
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Ajuda com os estudos...
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avisos: primeiramente, só leia se for +18 (isso é óbvio). fran ajudando a reader em lições 🫦🫦🫦 (fran é gostoso demais), chups chups na butchaca (buceta), os dedos do fran sendo utilizados com propriedade (tenho tesão nas mãos dele, fala sério, tenho hand kink rs), fran sendo cadelinha da namorada, escrita totalmente fajuta (não sei elaborar ideias), termos em espanhol (que eu também não sei), diferença de idade, uso de termos tipo "mami", pq tenho pra mim que o fran curte essas coisas
nota: cadê as one-shot, hc, fics envolvendo o fran? quero ler coisas dele 😭, adoro um homem meio afeminado das artes 🍃🎭
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estava se arrependendo drasticamente de inventar de fazer faculdade. há muitas atividades, por deus! você já havia escrito diversos trabalhos, estava já planejando seu tcc e ainda assim, ainda tinha mais uma montanha de coisas para fazer! a semana de provas estava prestes a começar e por mais que elas sejam on-line, não quer se tornar uma profissional meia boca, então se nega a colar da internet, por isso, precisa estudar. e é exatamente isso que está fazendo agora: estudando para a prova de exatas. sempre foi boa em humanas, mas isso não dá dinheiro e a pressão é grande. por que não conseguir um diploma em algo que dá dinheiro e depois, prestar uma faculdade de história, por exemplo?
seu namorado, que já é alguns aninhos mais velho que você e já nem estuda mais, está tranquilo no sofá azul da casa dele, jogando alguma coisa que olhando de relance, parece muito minecraft. um resmungo alto sai dos seus lábios, chamando atenção de Fran, este que larga o controle e coloca totalmente seu olhar em você.
- ¿que pasa, amor? - um sorriso cansado aparece nos seus lábios ao ouvi-lo falar em espanhol. ele não podia saber, mas ele lhe causava fortes sensações na região escondida pelas pernas ao falar no seu primeiro idioma.
- já fiz esse cálculo diversas vezes e ainda não consegui chegar no resultado. - pegou a borracha, já começando a apagar as contas recém feitas. estava tão cansada, seu maior desejo, no momento, era largar tudo, ir tomar um banho e ir dormir, mas tinha que estudar, as provas irão começar daqui alguns dias e você não se pode dar o luxo de ir mal.
fran largou o controle do xbox e foi até a sua cadeira, puxando seu cabelo para o lado, deixando alguns selares na área do seu pescoço e ombro. se permitiu tombar a cabeça para o lado, afim de dá-lo mais espaço para te beijar, mas tinha que manter o foco.
- hmm.. amor. - você chamou, arrancando um "hm?" dele em resposta, que desceu uma mão para o seu seio esquerdo, o apalpando por cima da blusa. - eu preciso estudar.
- yo se. - sussurou no pé do seu ouvindo. porra, ele sabe o que isso te causa. deve saber. tem cara de idiota, mas de idiota não tem nada. - deixa eu te ajudar de uma forma diferente, ¿nena?
ok, curioso. que forma diferente seria essa com o seu namorado te beijando e apalpando, sussurrando, te deixando bem molhadinha lá embaixo com tão pouco? deve ser o cansaço, mas está excitada pra caralho. ele vai é te distrair. ele encarou seu silêncio como um pedido para que ele prosseguisse.
- eu sei matemática, amor. minha ideia é a seguinte: você refaz as contas, eu te toco com os dedos e com a língua - sentiu seu corpo arrepiar com a última palavra sendo dita arrastada bem no pé do ouvido -, e você só pode gozar quando acertar o cálculo.
você tombou a cabeça para trás para conseguir olhar aquele olhos verdes cor de uva te olhando. o seu olhar desceu para os lábios finos do argentino. até que lhe faria bem um toque dele agora, mas se já é difícil pensar sem sentir a língua habilidosa do fran na sua intimidade, quem dirá com? voltou a olhar para o cadeno já manchado e amassado de tantas tentativas falhas.
- e se eu gozar?
um sorriso travesso apareceu nos lábios do rapaz. ele ficava tão gostoso assim, mas parecia uma criança atentada. talvez, ele devesse andar menos com o matías.
- te como de quatro, o que eu acho que será uma posição pior pra você escrever algo nesse caderno.
touché. o respondeu apenas com um aceno positivo, o que o garoto entendeu como uma bela oportunidade de atacar seus lábios e foi isso mesmo que ele fez. no início era um beijo delicado, sem muitos toques de mão boba, mas logo o ósculo passou a ficar mais afoito, quente. como bons latinos que são, a língua não ficaria de fora e estão sendo muito bem usadas, o que arranca suspiros e gemidos de ambas as partes. fran pegou sua mão direita e a levou para o próprio pescoço, se tem algo que esse homem gosta, é ser enforcado por mulher bonita. ele deixou a própria mão por cima da sua, deixando o aperto mais forte, o que o fazia gemer durante o beijo. e por deus! há algo melhor do que ouvir homem gemendo, principalmente quando é abafado? acredito que não.
ele que separou o beijo, rindo da sua cara de frustração. se ajoelhou e se enfiou no meio das suas pernas, sorrindo travesso. por sorte você só estava usando uma camisa curta, nada por baixo além da calcinha que, por sinal, já estava bem enxarcada. o loiro não resistiu a vontade de passar dois dedos na sua parte ainda coberta, aproveitando para fazer uma pressão ali, você gemeu sofrego em resposta. levou uma das mãos até os cabelos do rapaz, que estavam cheio de cachinhos lindos e fez um cafuné ali. aquilo derretia o fran e você sabia muito bem disso, era quase possível ouvi-lo ronronar de tão gostoso que achava. sem demorar mais, ele puxou sua calcinha para baixo com ajuda do seu quadril levantado que você mesma levantou, ele jogou a pequena peça em algum canto daquela sala. fran passou o dedo indicador e o médio por toda a sua parte, espalhando ainda mais a lubrificação que saía de você e logo depois, levou os dígitos até a boca e os chupou como se fosse um sorvete. aquela cena te fez delirar, capaz de gozar só assim.
- pega o lápis, amor. faz essa conta bem direitinho, ta bom? - ele fala, enquanto deixa pequenos selares no interior das suas coxas. você assente, mordendo o lábio inferior e tentando manter a mente limpa para que conseguisse pensar.
assim que ele viu você começando a fazer a conta ou rabiscar algo no caderno, ele começou a maltratar a sua buceta, arrancando um gemidinho surpreso seu. sua mão prendeu ainda mais nos fios loiros do rapaz, o forçando cada vez mais contra seu sexo enxarcado. ele dava uma atenção especial para o seu pontinho, chupando e lambendo, brincando com a língua e toda vez que ele sugava seu clitóris com vontade, você forçava a cabeça dele pedindo mais, o que fazia gemer manhoso contra sua carne, o que causa uma vibração gostosa.
realmente, é difícil se manter raciocinando algo útil quando se tem alguém te chupando. suas pernas chegariam a tremer, se não estivessem tão firmes no chão (todas as suas forças estão direcionadas a não deixá-las tremerem). ainda não estava nem no começo do cálculo, quando fran começou a te foder com a língua, enquanto fazia movimentos circulares no seu clitóris recém-maltratado. você gemia e apertava o cabelo dele, como forma de descontar o prazer enorme que estava sentindo. você não iria durar muito e ele sabe, sabe pela a forma como o seu corpo já estava suado, o peito subia e descia mais rápido e além disso, sua bucetinha já estava apertando os dedos do homem, que agora, estavam no lugar que a língua anteriormente estava.
- tá quase, mami?
ele te viu revirar os olhos e quando você anunciou que estava quase lá, ele cessou os movimentos e saiu de dentro de você. o sentimento era como se a montanha-russa onde estava tivesse parado bem no momento que iria descer. frustante.
- porra.
ele sorriu. você com a boca aberta, respirando ofegante.
- entendeu como vai ser? - você quis mostrar o dedo do meio, mas não estava em condições.
respirou fundo. ok, tinha que fazer essa merda de cálculo o quanto antes se quisesse gozar naquela boquinha convencida. dessa vez, tinha que acertar o cálculo. diamentes são feitos sob pressão, não é? e se quer gozar, tem que fazer direito.
- ok, ta. - você soltou o cabelo do garoto, que resmungou com a falta do toque. pegou o lápis de novo e leu a questão, fran não demorou para começar a chupa-la com mais vontade do que a vez anterior. - filho da puta! - ele sorriu contra a sua pele, pelo xingamento proferido.
ok, precisa se concentrar. releu a questão várias vezes, pegando os dados importantes dela e começando a fazer a conta. você gemeu surpresa quando dois dedos do garoto entraram em você "repentinamente", mas mordeu o lábio para que não gemesse mais igual a uma cadelinha no cio e continuou fazendo os cálculos.
- vamos, mi amor. - ele deixou um beijo seguido de uma sucção mais forte em seu clitóris, que você reagiu fechando mais as pernas, apertando mais o rosto delicado do homem na sua intimidade.
rabiscou mais algumas coisas, enquanto fran te levava ao céu e voltava. os dedos saindo e entrando de você, o som molhado que isso fazia, a língua quentinha e habilidosa do argentino passeando por toda sua buceta que piscava por atenção, já o apertando novamente.
- da n-noventa e dois... - você disse baixo, abaixando a cabeça com os olhos fechados, a pele suada e a boca entreaberta.
- o quê? - ele sorriu, massageando seu clitóris com dois dedos enquanto te fodida com outros dois, de outra mão. ele admirava a forma como você engolia os seus dedos longos e finos e praticamente babava ao ouvir os barulhinhos da sua lubrificação se espalhando pelo contato.
- noventa e dois, amor.
ele apressou os movimentos sabendo que não duraria muito e de fato, não durou. você gozou nos dedos do loiro, que lambeu toda a extensão dos mesmos, aproveitando e tomando todo o seu melzinho que escorria de você, se deliciando com o presente que recebeu. deixou um beijinho no seu clitóris seguido de mais uma chupadinha. seu corpo ainda dava espamos leves, o que deixou o argentino orgulhoso.
- viu, amor? conseguiu.
você sorriu.
- agora vem aqui que é a sua vez.
ele sorriu e subiu para te beijar.
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marrziy · 6 months
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Wes Hicks x Male Reader
"O que acontece à meia-noite?"
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• Filme: Pânico 5
• Personagem: Wes Hicks
• Gênero: hot (smut)
• Sinopse: Wes, seu namorado, lhe convida para passar a noite na casa dele. Essa é a oportunidade perfeita para finalmente avançarem um passo no relacionamento.
• Narração: 1° pessoa - presente
• Palavras: 1.3k
Esse é o primeiro hot que eu escrevi. É uma história pré histórica, lá dos primórdios onde eu não sabia diferenciar os porquês kkkkk. Corrigi e modifiquei algumas coisas, acho que dá pra passar!
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Qualquer um que já esteve viciado em ver vídeos sobre casos criminais no YouTube, acompanhou threads duvidosas no Twitter sobre os feitos de um serial killer, foi traumatizado por algum documentário do Discovery Channel ou assistiu às desgraças anunciadas em um jornal, sabe que é arriscado andar sozinho nas ruas à noite.
Em Woodsboro, estar em alerta vira mantra para os moradores quando, entre pausas de paz, surgem anticristos mascarados com sede de sangue, ansiosos para matar algum parente ou namorada por motivos estúpidos. Sobra para gente inocente, que leva lambida de faca porque os putos têm um jeitinho criminoso de se divertir.
Acontece que eu tenho menos chances de tomar no rego se estiver acompanhado do gostoso do meu namorado.
Na verdade, as chances de tomar no rego aumentam nesse caso - no bom sentido.
Meu pai só chega do trabalho de manhã, já a mãe do meu gatinho pegou o turno da noite na delegacia. Então...
Wes fez um puta textão listando todos os 13 porquês de eu ter que vir aqui passar a madrugada com ele. Confesso, tive sim um mini surto lendo aquilo, principalmente na quinta colocação. Eu não poderia recusar uma maratona de The Office com o meu namorado!
Mas porra… não consigo focar na tv com uma mão veiuda passeando pela minha coxa. Meu colapso é anunciado quando o movimento para e dá lugar a apertos, tão fortes que esbranquecem a pele, fazendo a cor voltar em tons vibrantes de vermelho.
As cenas icônicas que sempre me pegam, agora não passam de borrão. Todos os meus sentidos estão direcionados às veias destacadas daquela mão, cada vez mais próxima da minha virilha.
É bem óbvio o que ele quer, as intenções são cristalinas, transparentes. Mas nunca fomos tão longe. Fico estático por um tempo, absorvendo e digerindo.
Um raspar de dentes na nuca, seguido de um beijo na mesma região, bem na área dos arrepios, desperta meu corpo do transe.
Wes não é meu primeiro; já transei com outros caras, mas nunca com um namorado. Não quero que seja especial; quero que seja gostoso. Não ligo para as besteiras vendidas por comédias românticas.
Perdão senhora Hicks, juro que não deixo nada manchar suas almofadas!
Me acomodo em seu colo e entrelaço meus dedos em seus fios claros, empurrando sua cabeça para trás e deixando seu pescoço vulnerável. Dou início a uma série de chupões e mordidas que marcam a pele, me prolongando no pomo-de-adão, pois sei que ali é uma área sensível.
— Não sabia que você tinha um lado tão safado. – Wes sussurra com a voz embolada. Suas mãos atravessam vagarosamente o tecido da minha calça. Entre o pano e a carne, suas palmas procuram algo para apertar.
Seus dedos afundam na minha bunda e torna-se impossível controlar os suspiros. O toque é intenso; só consigo pensar nos vergões que vão surgir quando ele passa a arranhar as bandas.
— Eu gostei pra caralho... Por favor, não para! – choramingo, me esforçando para não gaguejar.
Olhando para baixo, vejo o sorriso cafajeste enfeitando seu rosto, o deixando ainda mais atraente.
Paro de brincar com seu pescoço e libero uma das mãos que segurava seu cabelo, mantendo a outra ainda firme nas madeixas e trazendo sua cabeça de volta à linha reta. Dou-lhe um breve selinho antes de levar meus dedos livres até seus lábios.
Aos poucos, desço meu toque, deslizando o indicador por sua garganta, acariciando os ossos ressaltados da clavícula, apertando seu peitoral, beliscando seus mamilos, tudo ao som gostoso de seus gemidos.
Próximo àquele lugar, começo a esfregar a ponta dos dedos entre o cós do seu short e a pele quente que ele aprisiona. Sinto o aperto na minha região traseira intensificar, confirmando que estou fazendo certo.
Encerro as carícias em seu couro cabeludo, puxando novamente os fios dourados para trás. Wes parece atiçado. Consigo notar os efeitos quando ele abre mais as pernas, movendo o quadril para cima, buscando atrito na região necessitada.
Nunca senti um pau tão detalhadamente - pelo menos não com ele ainda coberto. Wes não está usando cueca, tenho certeza disso desde o momento em que ele me atendeu em sua varanda. Estava marcando, mas eu não quis dizer nada. O pano fino do short ajudava bastante, ou atrapalhava, dependendo do ponto de vista.
Minha visão frontal captura um relógio fixo na parede. No ritmo do tic-tac, Wes move os quadris com mais violência. Suas mãos, agora agarrando minha cintura com força desmedida, deixam marcas vermelhas com potencial para se tornarem roxas. Eu não faço tanta questão, afinal, estou puxando seu cabelo e mordendo seu corpo com tanta agressividade, que não duvidaria caso outro fluído pintasse nossos corpos além de suor e porra.
Decido me unir aos seus movimentos desesperados. Rebolando sobre o corpo abaixo de mim, sinto mais do pau pulsando no short cinza.
Nossos lábios finalmente se unem e começa a colisão de gemidos mais deliciosa da qual já participei. A voz rouca de Wes desce pela minha garganta; ele saboreia meus murmúrios manhosos.
A união das bocas é interrompida e o ritmo se encerra. A única coisa que prevalece é o tesão inexplicável que sentimos um pelo outro.
Sinto que vou explodir!
Abaixo o olhar, e creio que foi esse o objetivo de Wes ao retroceder o frenesi.
Me deparo com seu pau liberto. Ele havia abaixado o short e agora exibe tudo, tudinho mesmo! O coleguinha ultrapassa o umbigo, mas apesar do tamanho intimidador, o que realmente impressiona é a grossura.
Se eu já não fosse um cara arrombado, estaria com um puta medo de sentar nessa coisa.
Da cabecinha escorre o líquido espesso. A vermelhidão, junto das veias saltadas e o latejar descontrolado, deixam claro o quanto aquele cacete precisa de atenção.
— Gosta do que vê? – Wes bota as duas mãos atrás da cabeça, adotando uma pose mais folgada, se é que era possível. — Garanto que tocar é mais gostoso.
— Filho da puta… – tiro minha calça em uma velocidade desumana, desafiando a lógica ao fazer isso sem mudar de posição. Wes permanece com o short no meio das coxas, sem a presença da camiseta. Acabo por continuar com a parte de cima por pressa.
A sogrinha não disse a hora que vai voltar. O nosso tempo é incerto.
Me ajoelho com uma perna de cada lado do quadril do loirinho, com meu corpo curvado para frente.
Agarro a ereção abaixo de mim.
Sentindo meu toque em seu pau, Wes suspira pesadamente, próximo do meu ouvido, fazendo com que arrepios serpenteiem pelo meu corpo. Desço vagarosamente, sendo impulsionado pela pressão das palmas dele na minha cintura. Wes está ansioso para se aliviar, sua peça negligenciada chora de vontade.
— Vou fazer muito mais do que apenas tocar.
Com a visão fixa no relógio, consigo ter noção da hora em que cada borboleta bate as asas no meu estômago. À meia-noite, sou abraçado pelo calor interno, sinto a umidez e o fervor de ser invadido lentamente. Meia-noite e um, decidi engoli-lo de uma vez, chocando nossas peles com um estalo. Em um misto inexplicável de dor e prazer, sinto cada um dos 22 centímetros dentro de mim, me preenchendo por completo, sem deixar espaço vazio no meu interior faminto. Paro apenas quando sinto as bolas de Wes pressionando minha bunda, porque, tratando-se dele, minha gula segue os instintos e só se satisfaz ao ter tudo.
No fundo, vindo da tv, a abertura de The Office ilumina nossos corpos suados.
E assim seguiu até a metade da temporada.
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natesoverall · 2 months
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O  look  escolhido  para  𝗣𝗘𝗥𝗧𝗨𝗥𝗕𝗔𝗥 as  𝗘𝗫,  encher  a  cara  até  perder  a  dignidade  e  se  𝗛𝗨𝗠𝗜𝗟𝗛𝗔𝗥  por  uns  dracmas  foi  uma  bermuda  preta  básica,  uma  regata  branca  (que  ele  usa  ou  não,  a  depender  do  lugar),  um  colar  com  uma  pedra  da  𝗟𝗨𝗔,  uma  pulserinha  vermelha  pra  combinar  com  o  bestie  (@tommasopraxis) e,  para  dar  um  toque  de  𝗝𝗔𝗗𝗘 𝗣𝗜𝗖𝗢𝗡,  um  chapeuzinho  de  𝗖𝗥𝗢𝗖𝗛𝗘̂ na cor azul claro e outro mais escuro.
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