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#uma história que faz com que alguém não tenha onde procurar
mayura-chanz · 1 year
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Kagerou Daze VI — over the dimension — Posfácio ~ Uma História que Faz com que Alguém não Tenha Onde Procurar ~
E acabou! Mais um volume! Agora restam 2, yei! Apenas uma notinha, antes de irmos ao posfácio: pelo que pesquisei, a versão japonesa tinha um posfácio do 5° volume, mas que por alguma razão não foi traduzido para o inglês oficialmente. Ou meu volume está com problemas, ou foi por algum motivo que não sei ao certo. Enfim, então não estranhem quando falam do posfácio do livro anterior. Boa leitura!
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
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Jin aqui. É uma honra tê-lo segurando Kagerou Daze VI – Over the Dimension -.
No posfácio do último volume, Kagerou Daze V – The Deceiving —, escrevi o seguinte: “Acho que seremos capazes de lançar o volume VI em breve.” Tee-hee! Verifiquem, verifiquem, verifiquem, caras e moças!! Já faz mais de um ano desde então.
...O quê? O que aconteceu comigo? Bem... quero dizer, ugh, é um ano. Um ano inteiro. Em termos de hamster, isso é, tipo, metade da sua vida. Eu realmente não pude acreditar nisso. Estou produzindo esses livros muito devagar. Aposto que você gostaria de passar por essas páginas e torcer meu pescoço, não é? Não? Bem, (caindo de quatro) eu sinceramente me desculpo por isso.
Embora, em minha própria defesa, tenha sido um ano agitado. Teve o anime, os shows ao vivo e toda a produção musical que tenho feito. Farei um esforço para acelerar o ritmo um pouco mais, então agradeceria (disse ele, em lágrimas) se você não me largasse na beira da estrada ainda.
Então, para todos que estão segurando este volume em suas mãos — mais uma vez, desculpe. O volume VI está pronto.
O herói desta vez foi o Notório Garoto Tímido, Haruka. Esse personagem foi, digamos, um desafio escrever. Foi a primeira vez que eu realmente o enfrentei, mas tentar descobrir como retratar completamente a “pureza” de sua personalidade foi um verdadeiro cão. O que você quer de mim, afinal? Quando estou escrevendo, estou em um lugar tão impuro quanto o impuro pode ser. Positivamente mal, de fato.
Assim, enquanto escrevia, gritei para mim mesmo: “O que o Haruka diria nessa situação?! O quê?! Gaaahhh!!” em mais de um par de ocasiões.
Quando ele e Ayano se conheceram, a primeira frase que eu disse para o Haruka foi: “Cara, você é gostoso, você está no Snapchat?” Infelizmente, meu editor — você o reconheceria na rua, ele é o da máscara de ferro — estava prestes a pegar um alicate e arrancar minhas unhas com ele, então hora de reescrever. E aqui eu pensando que poderia me divertir um pouco para variar!
Não posso deixar de fomentar um carinho pelos meus personagens enquanto escrevo para eles. Hoje em dia, estou perdidamente apaixonado pelo Haruka.
A segunda metade da história tem uma cena em que o Shintaro o visita em seu leito de morte, mas, de alguma coisa, eu gostaria de ser aquele quem aparecesse.
— Uau, Haruka, você está muito animado hoje!
— Obrigado por enfrentar o calor para me ver, Jin.
— Ah, não se preocupe, amigo! (sorriso pretencioso)
Teria sido maravilhoso. Por que eu não poderia me jogar para — Over the Dimension — ? Quando eles vão inventar esse app para mim?
Independentemente disso, agora estou aqui, escrevendo o posfácio do último volume... mas na verdade estou com um pouco de dificuldade.
Uhmm, bem, eu sou um sem-teto (Gasp!).
Eu estava tão ocupado que não consegui encontrar um novo lugar para alugar antes que o contrato do meu antigo expirasse. Graças a isso, atualmente estou em uma sala do escritório, onde me prendi à cadeira para escrever esta novel. Não é o ideal.
Meu coração está com todos os funcionários também. Sabe, quando escrevo uma novel, geralmente me escondo no meu quarto, apenas para escrever sem parar até terminar. Não há uma programação diária rígida e rápida, então pode haver momentos em que estou escrevendo dez horas por dia, ou até mais, se não tomar cuidado.
Isso resulta em muito do que darei o nome chique de “garbaggio” se acumulando pelo quarto. Eu tenho que comer também, então se eu não limpar isso, o “cheiro” fica muito ruim também. Ter esse tipo de coisa ocupando um quarto inteiro em um prédio de escritórios... tenho certeza que não é tão tolerável, não. Já posso sentir todo o “ódio” do resto da equipe. Desculpem pessoal. Mesmo.
Assim. Eu sei que estava mantendo isso um pouco real nos últimos parágrafos, mas ainda tenho que lembra-los de que não poderia escrever isso sem o apoio de todos ao meu redor. Eu realmente não posso dizer coisas boas o suficiente sobre Sidu, cujos desenhos modernos e atraentes decoram todos os volumes desta série.
Eu sei, eu sei. Eu realmente sinto que preciso trabalhar mais nisso. E vou.
A prioridade número um é conseguir um novo apartamento, mas a prioridade número dois é começar a trabalhar no volume VII imediatamente.
Este volume terminou com Shintaro em uma situação em que não temos ideia do que está acontecendo com ele, afinal. Vou tentar resolver isso no próximo volume, então fiquem de olho.
Eu também gostaria de tentar abordar um volume spin-off em algum momento, como sugeri no volume anterior. A história principal vem primeiro, é claro, mas...
Na verdade, discuti com o editor há pouco tempo atrás. Foi assim:
Eu: “Eu gostaria de fazer uma série spin-off com [censurado] como personagem principal, mas...
Editor: “Seu idiota!” [sua maneira de dizer: “Claro, ótimo!”]
Eu: “Ah, Sr. Editor... [lamenta, lamenta, lambe]”
Acho que foi assim, de qualquer forma. Portanto, fique de olho nisso também, mas não fique muito interessado, se você entende o que quero dizer. Na verdade, se você já pensou consigo mesmo: “Quero ler mais sobre esse cara!” avise. Eu adoraria ouvir seu feedback.
Então! Farei o meu melhor para lançar o próximo volume rapidamente, então aqui está para o futuro!
JIN (Shizen no Teki-P)
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dektortv · 1 year
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Kurayamitale | Crônicas em ruínas
PORTUGUÊS [🇧🇷]
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3 contos adicionais para preencher o universo de KurayamiTale. Se você quiser ler a história principal, role para baixo. Por favor aproveite. :)
◇ HEADACHE
Um pouco de tempo se passou desde os eventos recentes e Frisk continuou vivendo com Chara dali em diante. Nas últimas semanas, Frisk não consegue dormir bem à noite. Ele continua tendo pesadelos sobre o que aconteceu com ele no Subterrâneo, às vezes até mesmo durante o dia, dores de cabeça recorrentes e ainda ouve vozes de vez em quando. Uma manhã, Frisk conta para Chara sobre o que aconteceu e como ele se sente atualmente. Chara leva algum tempo para pensar: "Poderíamos falar com alguns guerreiros, todos eles conheciam meu pai, então talvez possamos perguntar a eles. Já que sua mãe fez parte do incidente que quebrou a harmonia entre humanos e monstros, talvez o que quer que estivesse na seringa esteja causando problemas para você também", sugere Chara. Frisk e Chara tomam para si a tarefa de questionar alguns dos antigos guerreiros que participaram da guerra, mas a maioria deles não tinha nenhuma conexão direta com Sun. No entanto, um deles sabia um pouco mais do que os outros e disse: "Nunca levei em consideração falar com Sun sobre qualquer coisa, nós recebíamos ordens e essas ordens sempre eram seguidas. Embora uma coisa que eu tenha percebido é que nossos magos costumavam passar um pouco mais de tempo com Sun, aparentemente ele precisava da ajuda deles para aprimorar sua magia de fogo, mas além disso, sinceramente, não sei, desculpe." Com isso, Frisk e Chara sabiam onde procurar. Eles seguiram em direção aos antigos magos da vila. A maioria deles nos disse exatamente o que o guerreiro havia dito, que ajudaram Sun com sua magia e treinaram um pouco, mas um dos magos se destacou entre todos. Esse mago específico era o melhor deles conhecido como Sairel, o mais experiente de todos. Ele não saiu de sua casa desde que Sun faleceu. Frisk e Chara bateram na porta de Sairel e verificaram todas as janelas, mas não obtiveram nenhuma resposta. Como essa era a única esperança de encontrar evidências, eles decidiram arrombar a porta e entrar na casa. Enquanto Frisk e Chara caminham pela casa, eles notam como está bagunçada e desorganizada. Enquanto procuram pela casa, Frisk de repente ouve um barulho vindo do que parecia ser o porão. Eles descem rapidamente e se preparam para perigos, mas o que encontram faz um arrepio. Eles se entram no porão que parece ser algum tipo de laboratório meio quebrado.
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Eles veem muitas coisas estranhas, como gaiolas, liquidos, cajados mágicos e alguns recipientes de vidro. Quanto mais próximo Frisk fica desses objetos estranhos, mais forte sua dor de cabeça se intensifica, é como se eles estivessem emitindo algum tipo de energia. Enquanto continuam examinando todas as coisas, alguém surge por trás dos recipientes e os assusta, era Sairel.
Ele grita: "Saia daqui! Vocês vieram aqui para tirar minha vida também??" Sairel empunha uma arma mágica parecida com um foice, mas seu agarre é muito instável. "Acalme-se, estamos apenas aqui para lhe fazer algumas perguntas", afirma Chara, mas Sairel não confia nisso. Conforme, Chara dá um passo em sua direção, mas ele mira seu foice em sua direção. "Não se aproxime! A- apenas me diga o que vocês querem!", ele grita. Frisk está muito estressado e não consegue lidar com toda a pressão que Sairel está impondo a ele, então desmaia. "Frisk?!" exclama Chara. Sairel abaixa um pouco sua arma e apenas os observa. Chara está confusa e tenta verificar o que aconteceu.
"O que você fez?!" diz Chara para Sairel. "Eu? Eu não fiz nada ao seu amigo estranho", ele responde. Enquanto os dois discutem, Frisk lentamente se levanta, mas a cor de seus olhos voltou a ser vermelha. Chara e Sairel ficam chocados com a aparência de Frisk. "...Frisk?" diz Chara enquanto segura seu ombro. Foi quando Frisk dá um tapa na mão dela e tenta atacá-la com as mãos. "Frisk?! O que aconteceu com você?", diz Chara enquanto tenta se defender dos golpes de Frisk. Sairel rapidamente agarra os braços de Frisk por trás e o joga dentro de uma das gaiolas do laboratório sem hesitar, trancando-o lá dentro. "Espera!", diz Chara. "Você o injetou com... não, não pode ser. Por que ele de repente está tão agressivo?"
Chara olha confusa para Sairel. "Eu não faço ideia, eu não injetei nada nele", diz Chara. "Então por que vocês vieram aqui?", pergunta Sairel. "Nós queríamos perguntar que tipo de relação você tem com o meu pai, o monstro que meu pai envenenou matou os pais do Frisk e desde então ele vem sofrendo com dores de cabeça, pesadelos e ouvindo vozes, mas nunca chegou a esse ponto do que eu saiba", responde Chara. "Espera, esse garoto é filho de Risk?", diz Sairel, surpreso. "Quem é Risk?", pergunta Chara confusa. "Risk e eu costumávamos liderar os humanos anos antes do seu pai aparecer, ele era o melhor guerreiro e eu era o melhor mago em nossa vila naquela época."
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"Um dia, seu pai apareceu aqui sozinho. Nós o recebemos de braços abertos e o deixamos viver aqui por anos. Ele se juntou aos guerreiros, teve uma esposa e teve você. Mas sua mãe ficou terrivelmente doente em um ponto em que até mesmo nossa magia daquele tempo não pôde ajudá-la permanentemente. Ela acabou falecendo", diz Sairel. "Então... por que vocês não o impediram de se tornar o líder?", pergunta Chara.
"Nunca era tão facíl... eu e os outros magos apenas o ajudamos a melhorar na magia, mas um dia ele me pediu para conversar em particular. Naquela época, eu estava experimentando muito com almas de humanos e monstros, descobri o quão fracas são as almas dos monstros e que seus corpos não suportam a determinação através de vários casos antigos de alguns monstros que a produziam naturalmente, seus corpos simplesmente derretem. Quando seu pai chegou, conversamos um pouco e eu também contei a ele sobre isso. Meu plano era criar um medicamento, algo que pudesse tornar as almas dos monstros iguais às nossas e permitir que suas almas persistissem após a morte também. Ele não gostou da ideia, agiu como se quisesse me ajudar e nos reunimos aqui no porão para começar. Nosso plano era criar nossa própria determinação, uma determinação assim como temos em nossas almas, mas compatível melhor com os monstros, uma determinação artificial."
"Nós dois usamos magia para absorver pequenas quantidades de determinação de nossas próprias almas, modificando-a pouco a pouco e depois combinando-a com o DNA de um monstro que havia caído. Inicialmente, nossa determinação artificial não mostrou nenhuma diferença em relação à original e apenas oscilava lentamente em vermelho. Mas então seu pai fez mais experimentos, até mesmo colocando uma pequena quantidade de seu próprio sangue e usando mais magia, isso foi quando o efeito do brilho vermelho continuou. Fiquei surpreso e queria compartilhar a novidade e começar a testá-la imediatamente, mas então seu pai saiu, levando-a e partindo sem dar resposta. Eu não pensei muito sobre isso e imaginei que ele espalharia a notícia por mim, mas no dia seguinte... a harmonia foi quebrada.
Posso apenas especular que ele injetou aquela substância no monstro do incidente, mas... em vez de derreter, o monstro ficou doido. Se seu amigo aqui é realmente filho de Risk, então provavelmente ele tem um pouco dessa substância fluindo em sua própria alma agora. Ao mesmo tempo, humanos não deveriam agir tão estranho assim porcausa dela... não tenho certeza o que esta causando essa reação nele. Embora você tenha dito que ele não reage assim normalmente..." explicou Sairel. Chara olhou preocupada para Frisk, ele estava lentamente perdendo a consciência novamente depois de morder a barra de metal da gaiola o tempo todo. Sairel olhou para Frisk, e sugeriu algo para Chara: "Eu diria que devemos matá-lo antes que seja tarde demais, ele pode ser perigoso para todos nós se sua determinação artificial se desenvolver ainda mais, não sabemos o que mais ela pode fazer." "Você está louco?! Não vou deixar você simplesmente matar Frisk assim", gritou Chara e abriu a porta da gaiola. "Só... *suspiro* vou cuidar dele", disse Chara e saiu correndo com frisk. Eles voltaram para casa por hoje, e Chara fez um chá para Frisk relaxar.
◇ MYSTERIES
Frisk acorda no meio da noite ainda tendo muita dificuldade para dormir. Ele decide sair sorrateiramente e correr para o subsolo. Papyrus está tentando retomar alguns de seus velhos hobbies, mas está tendo um tempo muito difícil para fazê-lo. Depois de algum tempo, Frisk vem correndo, e Papyrus fica surpreso porque não esperava ver Frisk. "Humano! O que traz você aqui?" Frisk para e olha para Papyrus, contando que não tem se sentido muito bem desde que chegou aqui no subterrâneo pela primeira vez. Papyrus para por um segundo para pensar sobre isso. Então, Frisk pergunta a Papyrus o que ele faz quando se sente estressado. Papyrus parece um pouco surpreso com a pergunta. "Es- Estressado? Ah, veja, eu não tenho muita certeza. Da última vez que me senti muito estressado... Undyne havia morrido, ela era uma guerreira muito forte aqui no Subterrâneo. A lança que eu empunho era dela, na verdade."
Veja, humano, eu nunca quis lutar contra ninguém, de verdade. Eu sempre vejo o lado bom nas pessoas, realmente vejo, mesmo depois de perder meu braço na guerra... eu ainda tinha esperança de que em algum lugar todos esses humanos ainda tivessem algo de bom dentro deles e que eu pudesse ajudá-los! O grande... Papyrus. Mas quando encontramos a lança de Undyne e eu a segurei... é como se eu pudesse sentir exatamente o que Undyne sentia quando estava lutando contra eles. O líder deles... não havia bondade nele, ele nem mesmo fazia isso por todos os humanos, ele só fazia porque sentia prazer em nos machucar. Cada vez que segurava a lança de Undyne, sentia uma parte dela ainda segurando-a, me ajudando na batalha, me dizendo para revidar e não deixar mais ninguém morrer! Mas, recentemente, quando seu líder morreu... isso desapareceu. Como se ela finalmente tivesse encontrado paz. Foi quando todo o meu estresse se dissipou também, me senti melhor e estou feliz por termos conseguido. Agora, parece que você tem um problema interno, e acredito que meu irmão possa ajudá-lo perfeitamente. Sans tem desaparecido bastante ultimamente, mas se você o chamar em Snowdin, tenho certeza de que ele estará lá!
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Frisk assente, apertando a mão de Papyrus para agradecê-lo e depois segue seu caminho para Snowdin. "Ah! Além disso, da próxima vez que nos encontrarmos, traga uma daquelas máscaras de batalha humanas feitas de papel que você sempre usa na cabeça também!!" Os dedos de Frisk começam a congelar mais conforme ele entra em Snowdin. Enquanto Frisk caminha pela cidade, ele vê uma aranha preparando comida para uma criança monstro. A criança monstro dá uma olhada suspeita em Frisk e depois o ignora. Eventualmente, Frisk entra mais fundo na floresta e chama por Sans. Após um minuto de silêncio, Sans aparece. "E aí, garoto, faz um tempinho. E por que você está usando esse saco de papel novamente?" Frisk abre a boca para falar, mas Sans o interrompe. "Eu sei por que você está aqui. Há algo errado com sua alma." Frisk assente e explica a Sans o que ele e Chara descobriram sobre o incidente que aconteceu. Sans se apoia em uma árvore e responde: "Isso explicaria um pouco mais."
"A primeira vez que nos encontramos, sabe por que eu não te matei ali mesmo, assim que você ficou incapaz de lutar? Eu percebi que algo estava errado com você, eu pude sentir. Agora, se o que você está dizendo é totalmente preciso, então no dia em que você começou a perder sua sanidade, os humanos que morreram aqui parecem ter assumido o controle sobre você e o usaram quando você estava mais vulnerável. Sua "determinação" deu a eles um meio de influenciar e interagir com você."
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Frisk está perdido sobre o que fazer ou dizer. Ele olha para Sans e pergunta como pode parar isso. Sans se vira e encara a floresta. "Agora, acho estranho que ainda esteja acontecendo. Deve haver alguns espíritos insatisfeitos por aqui. De qualquer forma, posso te ajudar." Frisk se anima ao ouvir isso e espera que Sans lhe diga como. "Você e eu somos muito diferentes, mas compartilhamos problemas internos, problemas com nossa mentalidade e espírito. Eu consegui superar os meus ao longo dos anos, a ponto de quase não sentir absolutamente nada. Sabe, garoto, já se perguntou quantas versões alternativas de um universo poderiam existir? Acredite ou não, recentemente eu dominei meu espírito a um ponto de me permitir ver e, com bastante foco, até viajar através desses universos."
Eu conheci outros e vi do que nossas almas são realmente capazes. A quantidade de indivíduos que mataram outros apenas para se tornarem mais fortes... é surpreendente. Agora, matei muitos humanos durante a guerra e ainda posso sentir suas almas me concedendo poder, mas aprendi a superar a força delas. Aprendi a encontrar paz na escuridão. Perdi a capacidade de ver com meus olhos, mas aprendi a ver com minha alma. Se não tivesse seguido esse caminho naquela época... teria me tornado um verdadeiro monstro além do poder. Então, deixe-me ajudá-lo agora a evitar esse caminho juntos." Frisk respira fundo enquanto tenta processar o que Sans estava dizendo. Sans coloca sua mão na frente de Frisk. De repente, Frisk vê seu entorno ficar mais escuro. "Não se preocupe, apenas deixe acontecer."
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"Sua alma vai ficar preta e você vai temporariamente perder sua visão agora e ficar cercado por completa escuridão. É apenas uma ilusão. Se você se concentrar, poderá sair dela." O coração de Frisk começa a bater mais rápido ao ouvir a voz de Sans ficando mais distante com o tempo. Ele está assustado. Frisk respira fundo e lembra-se do que Sans disse. Atualmente, ele sente todo o seu corpo tentando fazê-lo cair como se estivesse carregando tijolos.
Os olhos de Frisk estão lentamente piscando em um tom de vermelho, e sua alma está novamente o dominando com "determinação". Frisk ouve vozes semelhantes ao seu redor. Ele fecha os olhos e respira profundamente várias vezes. Quanto mais ele respira, mais as vozes diminuem. Sua alma ainda está inquieta e seus olhos ainda brilham em um vermelho intenso. Frisk fica de pé e luta contra a sensação incômoda das vozes tentando influenciá-lo. Finalmente, ele abre os olhos e, para sua surpresa, a escuridão ao seu redor já desapareceu. Sans fica lá incerto se Frisk conseguiu, pois seus olhos ainda estão brilhando em vermelho.
Frisk fala e diz que se sente aliviado, mas ainda forte. "Essa determinação corrompida que você possui parece conceder-lhe poder. Se você estiver muito estressado enquanto a usa, então os espíritos dos mortos vão querer se aproveitar desse forte fluxo de determinação que você está emitindo. Para nós, monstros, a determinação é perigosa, pois em excesso faz nossos corpos derreterem devido às nossas almas fracas. Essa determinação falsa que os humanos criaram, ela faz praticamente o que diz. Impede que nós, monstros, derretamos e nos concede persistência após a morte."
"Mas em excesso, parece nos enlouquecer. É como uma dor interminável que faz você sentir como se estivesse morrendo, mas não está. Em resposta, acabamos descontando nos outros, esperando que isso chegue ao fim. Foi o que entendi." Frisk respira fundo novamente e seus olhos voltam ao normal, ele quase cai de joelhos por causa da tontura que isso acabou de lhe causar. "No futuro, quando isso acontecer, mantenha-se focado. Caso contrário, você pode acabar machucando alguém."
Frisk agradece a Sans uma última vez, tenta abraçá-lo, mas Sans simplesmente evita o gesto. Com seu conhecimento recém-adquirido, Frisk retorna à superfície e volta para a casa de Chara. Ele finalmente se sente melhor e espera continuar mantendo o controle sobre seu corpo no futuro. Frisk conta a Chara como se sentiu melhor e qual foi a causa de sua reação inicial. "Isso explica então. Fico feliz que tudo finalmente tenha melhorado."
◇ SUNSET
Uma semana depois...
Sairel e muito poucos outros guerreiros foram presos por terem tido um grande impacto na guerra de alguma forma ou ainda tentarem seguir as crenças de sol. Sairel não os culpa. Ele não deveria ter confiado em sol com algo tão instável e novo desde o começo. Toriel está na sala do trono, ensinando a seu filho Asriel como eventualmente se tornar um rei no futuro. "Um dia, todas essas pessoas vão precisar de um bom líder que realmente se encaixe na posição, você não quer isso?" diz Toriel. "Mas quem vai cuidar de todas as flores e plantas quando eu for rei?" Pergunta asriel. "Hahaha, quem disse que você não pode ser rei e cuidar delas ao mesmo tempo?" Asriel sorri. "Então está bem!" ele responde e dá um abraço caloroso em Toriel. Frisk e Chara aparecem coincidentemente também.
"Olá!" Fala chara. Frisk parece um pouco desconfortável ao encarar Asriel. Asriel fala nervosamente. "Ah, err, oi! M-Meu nome é Asriel. Você é Frisk, certo? Desculpe, não nos conhecemos muito bem desde a primeira vez que você apareceu aqui... hehe. Você realmente me assustou... e com razão!" Frisk ri da nervosidade de Asriel e também se desculpa. Asriel então olha para Chara. "E você deve ser Chara, certo? Sans e Papyrus nos falaram sobre vocês dois para nos tranquilizar de que vocês não eram uma ameaça." Chara sorri. "Prazer em conhecê-lo, Asriel! Ouvi dizer que você vai ser o futuro rei? É verdade?" Asriel parece um pouco surpreso e responde: "Bem, ainda não decidi completamente, mas parece que sim." Chara fica feliz em ouvir isso e responde rapidamente: "Perfeito! Veja, eu nunca tive um motivo real para ser uma guerreira, meu pai sempre me forçava. Mas já que você vai ser o rei, que tal eu ser sua futura Guarda? Posso recrutar novas pessoas e te proteger!"
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Asriel fica surpreso. "Uau, você faria isso mesmo por mim?" Chara acena. "Sim! e você, Frisk, quer se juntar ao nosso futuro reino dourado?" Frisk sorri nervosamente e balança a cabeça, dizendo que é melhor não. A opinião de Frisk sobre se tornar um lutador mudou drasticamente desde que eles se conheceram. Toriel ri muito enquanto os dois se afastam, pensando em mais ideias para o futuro. Frisk então continua caminhando pelo subsolo. No caminho, ele encontra um monstro laranja com aparência de dinossauro que ele nunca tinha visto antes, olhando para o horizonte.
O monstro percebe Frisk e acena timidamente. "Ei... err, humano. Você... desculpe, eu sou Alphys." Frisk acena de volta. Alphys se afasta um pouco e responde "Ehm... Ouvi falar um pouco sobre você, obrigado por ajudar nós, monstros hehe. Significa muito." Alphys olha para Frisk por um momento e então fala novamente. "E-eu... ouvi falar da sua alma. É diferente das almas de outros humanos porque sua determinação não é natural. Sempre quis aprender mais sobre as almas porque a forma como elas funcionam é tão interessante, não acha? Nunca tive uma razão para experimentar com elas, mas gostaria de poder, imagino quais possibilidades existem. De qualquer forma, estou falando demais. hehehe, acho que realmente devo ir. Eu- uhm Sempre quis construir um grande laboratório aqui, mas ainda não consegui terminá-lo completamente, então vou fazer isso agora. Até mais!" Frisk acena para Alphys e continua seu caminho.
Ele então passa por Waterfall, onde vê Papyrus treinando com dois outros monstros mais novos. Ele parece feliz e ocupado, explicando muitas coisas sobre luta. Frisk não os interrompe. Sans também está por perto, observando-os antes de desaparecer misteriosamente como sempre. Frisk leva um pouco mais de tempo caminhando por lá. Tudo no Subsolo está aos poucos se tornando muito mais confortável e amigável do que antes. Os humanos não podem desfazer o dano que já foi feito, e os monstros não podem viver em tristeza pelo resto de suas vidas. Frisk tem certeza de que, eventualmente, em algum lugar no futuro, ambas as raças serão capazes de perdoar completamente e viver juntas em harmonia novamente. Ele retorna à superfície, com Chara logo atrás dele, e eles se sentam, contemplando o pôr do sol. "Então... o que você vai fazer para o futuro?" pergunta Chara. Frisk olha para o céu e pensa por um tempo razoável antes de finalmente responder.
Ele, um dia, quer ajudar as pessoas e garantir que, mesmo nos momentos difíceis, sempre haja algo em que possam se apoiar. Mas, por enquanto, viver com todos os seus amigos é mais do que ele poderia pedir. Quase... como uma família. Chara fica feliz ao ouvir isso. "Tenho certeza de que todos vão cuidar bem de nós." Chara franze a testa por um segundo. "Sabe, se nunca tivéssemos exposto as mentiras do meu pai e todas as coisas horríveis que ele fez, então... eu provavelmente teria me juntado a ele e ao seu exército em algum momento. Fui treinada para isso, mesmo que eu nunca realmente quisesse. Para todos nós, ele era quase como um salvador para a nossa raça. Mas, na realidade, tudo não passava de uma mentira." Chara deixa uma lagrima cair mas recupera seu sorriso. "Independentemente das coisas, não devo olhar para trás nisso e estou feliz que, no final, possamos estar todos juntos novamente e esperançosos por um futuro brilhante."
Eles continuam lá, só olhando o pôr do sol para o resto do dia, pensando mais sobre o que o futuro guarda para todos eles.
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Obrigado por ler. <3
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a-fogarias · 18 days
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Voltei depois de uma semana horrível de corrida, tenho muitas novidades pra te contar. Bom, primeiramente vou começar te contando que to na minha semana de revisão pras provas e trabalhos que começam semana que vem, e tá muitíssimo acumulado os conteúdos, quase fiquei louca com tudo isso. Enfim, por isso a demora.
Voltando aos assuntos kkk, não, ele não foi procurar nada no bloco de notas, eu tinha deixado ele aberto e sabe quando dá pra ver os últimos apps que foram abertos? Então, tava aparecendo lá, mas eu tomei rápido da mão dele e inventei uma história de que tava fazendo um texto pra postar em uma foto com meu avô, o que não colou muito, claro. Ah sim, todo relacionamento tem seus altos e baixos né, esse é melhor que o antigo. Aliás sábado passado ele se batizou na igreja acredita, eu quase não acreditei quando vi. Pois é, meu ex assumiu uma menina um mês e quinze dias aproximadamente, depois que terminamos, e ela era ex namorada do primo dele, tinham terminado um mês antes que nós (coincidência né?), mas eu sai por ruim ainda.
Sobre meu horário, não sei se consegui te contar por aqui antes, porque aconteceram tantas coisas que estou levemente perdidas nas informações kkk, mas agora estou trabalhando de manhã, tenho passado todos os dias por frente do lugar onde trabalha as 7:20 e as 2:00 da tarde. Outra coisa, hoje fui fazer a prova pro Tribunal de Justiça, e meu Deus pensa em uma prova horrível de difícil, cinco questões discursivas de conteúdos que eu nunca vi na vida, mas consegui encher linguiça em duas páginas e meia de respostas kkkk. Não estou confiante que passei, e nem muito preocupada com isso, e claro que seria uma benção se acontecesse, mas se não der fica a experiência né.
Mais uma novidade é que larguei a academia kkkkkkkkkk, novidade né? Confessa que já aguardava essa informação. Mas, em minha defesa, larguei por causa do horário, e porque realmente preciso me dedicar mais aos estudos agora, porém, pretendo voltar.
Nossa, tem que ter pique pra cozinhar depois da faculdade em, eu falei que tava fazendo marmitas mas essa semana deixei a desejar e comi pão no almoço por uns três dias kkkk. Minha alimentação da horrível. Bife acebolado? Nossa que delicia, ainda mais feito por você. Nos últimos anos desenvolvi uma vontade muito grande por carne, tipo muita carne, adoro ir em rodízio com meu pai e fazer a festa, diz ele que eu sou companheira pra churrasco, já a minha mãe não compensa nem levar kkkk.
Ah que pena, sei bem como é, as vezes aparece uma vaga que tem tudo pra ser ótima pra gente né, além de ser uma coisa daora vai contribuir nos estudos, mas normalmente os salários são bem baixos, isso chega até a desanimar. Eu procurei estágios em muitos lugares, e nos escritórios a média é em torno de 730 reais, o que se faz com 730 reais?? Não tem como. Estou torcendo pra que tenha muitas vendas esse mês meu bem, afinal, é o seu mês não é? Faz uns bons dias que to contando nos dedos quantos faltam pro seu aniversário, ainda lembro como se fosse ontem do teu aniversário de 15 anos, tão bebezinho.
Olha, avaliando tudo que me disse, e negando as possibilidades que citei aqui kkkkk, que aos meus olhos pareciam viáveis, cheguei a conclusão de que pode ser algo como: vai processar alguém? (não sei o que isso mudaria em sua vida, mas vai saber kkk), está buscando algum direito seu ou da tua família que pode ter consequências boas? Ou, algo relacionado ao seu genitor? Desculpe, não soube pensar em mais nada :(, e se não se sentir confortável eu aguardo o momento certo pra me contar, tudo bem?
Ah sobre a cadelinha, ela morreu, e de uma forma bem trágica inclusive. Por ela ter nascido muito pequena minha mãe levou ela no veterinário no dia que ela nasceu, pra ver o que ela tinha de errado, e ele disse que ela tinha uma doença tipo microcefalia sabe, e que provavelmente não iria sobreviver. Depois disso, minha mãe levou ela pra casa e deixou com a Sascha (cadela mãe), e no outro dia quando foi ver como os bebezinhos estavam, ela viu que a Sascha tinha dormido em cima da cadelinha, e matou ela. Chorei de dó. Mas ainda assim vou ganhar a outra cadelinha, então to esperando suas opiniões sobre os nomes.
Vou adorar te mostrar os resultados, por enquanto não to tendo muito tempo, mas assim que conseguir eu dou um jeitinho de te mostrar. Como falei no início, minha semana tá muito corrida, eu passei quatro dias sem lavar louça acredita, por pura falta de tempo mesmo. Me inscrevi em um grupo de estudos com uma professora que pra poder entrar era necessário fazer um resumo expandido sobre um acórdão de 30 páginas, e eu perdi o prazo e tive que fazer essa merda em duas horas na quarta feira, sai correndo da faculdade às 9:00 pra poder começar o trabalho e terminar até as 11:00 e pouquinho, quase me matei de tanto ler mas no final deu tudo certo! Passei e agora essa semana, além de 7 provas eu tenho que elaborar mais 2 resumos expandidos de cinco páginas cada um, além da apresentação deles, acho que peguei mais B.O pra minha vida kkkkk. Me deseje sorte por favor.
Meu bem, prometo voltar com muito mais detalhes, e espero saber como está. Estou em minha casa, não vou pra casa dos meus pais, e o sono tá bem forte por aqui. Fica bem e se cuida.
-você é e sempre será o meu lugar seguro.
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dianubladonorio · 2 months
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Scratch e sua noz!
Boa tarde, a todos que lêem o presente texto.
Sim, tarde, dessa vez não o escrevo durante uma madrugada de insônia. Finalmente tenho conseguido regular um pouco mais o meu sono e dormir melhor, mesmo que algumas noites tenham sido mais difíceis que outras. A vontade de fazer muito, em tão pouco tempo, me faz querer ficar acordado algumas noites. Mas, o lado bom, é que tenho conseguido progredir e isso me faz me sentir bem.
Cabe ressaltar que o presente texto está sendo escrito como uma série de exercícios indicados pelo meu psicólogo e, não tenho dúvidas, que tais exercícios têm me feito refletir, me conhecer e evoluir um monte. Por isso, o presente escritor humildemente vem indicar a todos que possam procurar ajuda especializada, sem dúvidas, emocionalmente, tem sido extremamente importante para mim no meu processo de recuperação.
Tendo sido feitas essas breves considerações, devo dizer que tive muitas dúvidas a respeito da metáfora que eu usaria hoje e, após uma briga interna muito grande, no fim, o Esquilo e a Noz de a Era do Gelo ganharam.
Veja bem, assim como o esquilo que passa mais de quatro filmes buscando algo que nunca consegue alcançar, talvez, bem talvez, eu esteja repetindo o mesmo padrão, buscando algo inalcançável. Ao escutar um sim, todo o mundo ao meu redor deixa de existir, todas questões gritantes que me afirmam que aquilo não iria dar certo, passam a ser desconsideradas, meu próprios sentimentos, apreciação e estima, interesses, são deixados de lados para serem substituídas pela tentativa sempre falha de manter aquele sim na minha vida.
Existem diversas nozes no mundo, diversas nozes que se parecem mais com aquilo que eu procuro, comigo, com o que eu busco, com o que me faria bem, que tenham os mesmos propósitos. Mas de certa forma, ao escutar aquele sim, eu passo a anular todos esses pensamentos e passo, incessantemente, a ir atrás daquela noz. A história desse importante personagem, que poderia ser o protagonista, se resume a buscá-la por todos os filmes, sem nunca, no entanto, conseguir o seu final feliz.
De onde vem isso, talvez seja trabalho para algumas sessões de terapia e talvez, após descobrirmos a origem dessas questões, consigamos quebrar esse padrão. O intuito desse texto não é descobrir o porquê eu ajo dessa forma e, talvez, nem o objetivo da TCC, como viés psicológico seja este, mas sim, diante do problema, como atuar a partir de agora, ou melhor, o que buscar.
O que buscar?
Primeiro, é importante ter em mente que essa não é uma tarefa para agora, ainda pretendo viver a vida de Aquariano Nato inspirada no Chico Moedas. Apesar de parecer bobagem, esse estilo de vida, no momento, me daria a perspectiva de que existem outras opções no mundo e que a rejeição não é algo desolador e inconcebível e que existe vida após ela. Me apegar emocionalmente no momento, não é algo que eu desejo e, acredito eu que ter consciência disso, saber o que quer, é o primeiro passo para chegar onde se deseja.
Mas quando chegar a hora, o que eu quero?
Quero alguém que, primeiramente, saiba ser feliz, não seja extremamente preocupada e leve a vida mais numa boa da forma como eu levo. Quero alguém que tenha suas próprias metas e próprios sonhos e que eu possa apoiá-la, bem como possa me apoiar nas minhas metas e meus sonhos.
Alguém que seja verdadeira e uma boa pessoa, assim, se preocupe com os outros. Por isso, busco alguém que tenha valores e propósitos parecidos com os meus.
Que ame de verdade e demonstre isso no dia a dia, sem que haja a necessidade de eu implorar ou pedir por esse amor. Dessa forma, busco o equilíbrio, onde duas pessoas se importam e se preocupam uma com as outras diariamente e demonstram isso.
Alguém que goste de bichos e queira ter gatos e cachorros comigo e, quem sabe, uma família.
Alguém que goste de coisas parecidas com as que eu gosto. Se gostar de carnaval, samba, pagode e filmes de super-heróis e for morena, será um diferencial.
E, principalmente, alguém que goste de sair, conhecer lugares, explorar o mundo, ainda que esse mundo seja só a própria cidade. Alguém para passear nos finais de semana, ir ao cinema, museus, trilhas, exposições, cachoeiras, praia e etc. Alguém que saiba que a vida se faz lá fora, assim como eu sei.
Goste dos meus amigos e viva comigo momentos com eles.
Alguém que eu possa compartilhar a felicidade de viver e possa compartilhar os momentos da vida comigo. Alguém para criar histórias, alguém para conversar, alguém que me entenda e que eu possa entender.
Alguém para estar nos momentos difíceis e alguém para estar nos meus momentos difíceis.
Alguém com quem eu possa estar tranquilo, em paz e feliz, seja lá o que a felicidade significa.
Enfim, caro leitor, não são muitos requisitos. Mas são essenciais, principalmente para que eu esteja em um relacionamento tranquilo, talvez não eterno, mas duradouro.
Quem sabe, se estivesse olhando para esses princípios, o esquilo não teria conseguido pegar a noz ainda no primeiro filme, não aquela que ele tanto buscava, mas outra que estava do seu lado o tempo inteiro. Talvez aquela noz, inalcançável, só não seja para ele e está tudo bem.
Me despeço dando a vocês a certeza de que o processo de terapia é um trabalho longo e intenso, principalmente de autoconhecimento e descoberta, mas que vale a pena.
Forte abraço a todos.
Vejo vocês em breve.
Texto escrito por: Gabriel Moreira G. D. e Silva.
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derramarrse · 2 months
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Quinta-feira eu tive minha primeira sessão com a nova terapeuta. Eu tenho dado deprimida ultimamente, tem mais de um mês; mas muito deprimida mesmo e está me assustando um pouco. Fui eu psiquiatra, fiz o exame, ainda não peguei o resultado. Mas fui nessa nova terapeuta e ela me perguntou se, de todos os médicos que eu já passei, todos os terapeutas que eu já passei alguém já falou sobre o transtorno de borderline comigo e eu lembro que a 3 anos atrás, uma terapeuta falou sobre isso, só que eu rejeitei na hora, não quis aceitar de jeito nenhum e fiz um esforço para esquecer. Só que nessa terapia, a forma como ela falou comigo faz tanto sentido. E eu fui procurar saber sobre esse transtorno. E cada vez que eu pesquiso sobre ele, que eu escuto sobre ele, cada vez que eu olho para mim, que eu coloco uma lupa na minha história, na minha infância, na minha pré-adolescência, na minha adolescência, no meu casamento, no meu divórcio, na forma como eu lhe dei com abandono, tudo isso. Eu só encontro uma resposta. Por está sendo muito novo para mim lidar com isso, eu fico me perguntando o tempo inteiro: Será que eu quero ser border ou será que eu realmente sou? Só que ninguém no mundo quer ser border; não tem como querer ser border, não tem como ler sobre esse transtorno e escolher ele; mas eu preciso, eu preciso saber, eu preciso ter certeza, eu preciso ter um laudo para eu poder tratar. Porque é a terceira vez que eu caí em depressão e não faz sentido eu estar com depressão agora, porque eu estou vivendo uma vida incrível, eu estou trabalhando com coisas que eu amo, eu tenho amigos que me amam, eu tenho uma casa boa, eu tenho uma igreja saudável. Porque eu estou tão deprimida? Porque qualquer coisa que as pessoas fazem para mim eu penso que é contra mim? E por que uma coisa tão pequenininha, como quando alguém não atende o telefone quando eu ligo vira uma coisa tão grande tão grande? Por que eu fico com vontade de morrer mas ao mesmo tempo eu quero muito viver? Eu quero muito correr, eu quero viver a vida. Tudo isso o border responde. Isso é novo para mim. Eu vou escrever mais sobre isso, mas por hoje eu já chorei tudo que eu podia chorar e eu quero continuar chorando porque dói saber. Está doendo; não é uma dor de: "meu Deus! e agora? O que eu faço? E agora? Para onde eu vou? Que é isso? Com quem eu falo? Ninguém entende. A maioria das pessoas nem sabe o que é borderline. Como é que eu vou explicar para elas que tudo que eu fiz na minha vida inteira, todos os meus exageros, todas as minhas obsessões, todos os meus excessos, todas as minhas explosões, tudo isso é explicado por um transtorno de personalidade? Significa que não tem cura. Significa que vou ser sempre assim, e que eu fui sempre assim. Eu não sei como, mas Deus vai usar isso para glorificar o Nome dele. Porque, mesmo que todo esse amor, toda essa obsessão que eu tenha por Deus seja por causa do borderline, eu vou continuar amando Ele. Eu vou continuar sendo alucinada e obcecada por Deus. Eu vou continuar querendo desesperadamente agradá-lo e me tornar tudo que ele planejou que eu fosse.
Eu não sou o meu diagnóstico.
Esse não é o fim da minha vida. Esse diagnóstico não é o fim da minha vida.
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denisestories · 9 months
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Oceans
CAPÍTULO QUARENTA E OITO
- É claro que não, só quando for necessário. Agora eu vou na frente e você me segue pela estrada, está bem?
- Ok então. Vamos lá.
Após irem para a estrada, Amy e George param em uma loja para comprar um celular e após a compra George diz:
- Pronto, aqui está o seu celular, quando quiser me ligar, para sua mãe ou qualquer pessoa, use, porque ninguém fica sem ele nesses tempos.
Amy com um leve sorriso:
- Agradeço pelo presente. Usarei sim, não vou deixar mais recados de papel na geladeira.
Mais tarde já dentro da casa do George, Amy se arruma no seu quarto e desce as escadas e avisa para George:
- Eu vou para casa da minha mãe, durante a noite eu volto.
- Está bem, quando você voltar, quero conversar com você.
Amy fica um pouco curiosa:
- Qual é o assunto?
- Não é nada demais, é sobre você mesma.
- Está bem, já que não quer falar agora, estou saindo. Até mais tarde.
- Até logo.
Amy pega o seu carro e vai até a casa da sua mãe, e lá, Marta a recebe com um abraço:
- Oi minha filha, quanto tempo, como você está? Entre para dentro.
Enquanto as duas entram para dentro de casa, Amy fala:
- Está indo bem, mas será melhor quando eu achar o meu filho.
- É o que eu mais quero, mas você já foi procurar em algum lugar?
- Sim, já fui em vários lugares e agora eu parei em uma fundação fora da cidade.
- Como é lá? Conseguiu alguma coisa?
- Lá é um lugar muito protegido, tem muitas regras e os meninos não tem nomes, são reconhecidos por códigos e hoje eu falei com um que se chama D-98. Eu não sei, mas eu tive um sentimento quando eu o vi pela primeira vez.
- O que você sentiu?
Amy dá um leve suspiro, abaixa a cabeça e levanta com lágrimas nos olhos:
- Que ele pode ser finalmente o meu filho que estou procurando.
Marta se aproxima da Amy:
- Eu quero muito que seja, mas tenha cautela para não assustar ele.
- Eu sei disso, ele mesmo disso isso, mas ele tem uma… Enfim, eu vou visitar ele mais vezes até eu ter alguma certeza, eu sei que estou perto e vou conseguir.
- Mas minha filha, você já pensou no que vai trabalhar? Aliás, já pensou no que fazer agora sendo livre.
- Acho que vou continuar com o trabalho que eu fazia na cadeia.
- As suas joias?
- Sim, isso mesmo, mas eu preciso de material para fazer isso e eu não tenho nada no momento.
- Mas o George tem.
- O que ele tem?
Marta sendo meio irônica:
- Ele tem dinheiro Amy, qualquer condição para te ajudar. E também, por que você não abre o seu coração com ele?
Amy fica um pouco envergonhada:
- Mãe, eu não sei. Por que você está perguntando isso?
- Soube do George que você está tendo crises e só vivendo o luto do Drake agora, isso está me preocupando muito e ele ainda disse que toda vez que você olha para aliança ou para algo vermelho no chão, começa a lembrar dele.
- Mas eu estou indo para a terapia, amanhã é a minha consulta com a psicóloga.
Marta pega nas mãos da Amy:
- Filha, não se apegue tanto assim mais, você ainda tem muito o que viver e ainda pode ter alguém no seu lado, eu sei que a vivência e o amor pelo Drake foi muito grande, mas ele não está mais aqui, porém, você está aqui, viva, continuando a sua história. Amar é deixar ir minha filha.
Amy escuta em aquelas últimas palavras e respira fundo:
- Ele disse a mesma coisa antes de ir embora, que amar é deixar ir.
- Então filha, deixe ir e deixe alguém amar você, você merece.
Amy volta para casa onde George está e ele continua no mesmo lugar, no sofá, ao ver ela, se levanta e diz:
- Como foi com a sua mãe?
- Bem, normal. Mas me diga, você quer falar alguma coisa comigo?
- Sim, claro.
- É sobre o que?
George fica um pouco nervoso e começa a travar com as palavras:
- É sobre… sobre… sobre…
- Sobre o que George?
George faz um leve suspiro:
- É sobre o seu trabalho que você fez na cadeia como designer de joias.
- Ah sim, o que tem?
- Então, você poderia criar um portfólio dos trabalhos que você fez e quem sabe arrumar um bom emprego.
- Mas eu não tenho muitas joias, a maioria ficou com as funcionárias, eu precisaria de material e olhar o que tem de tendência novo hoje para fazer outras.
- Eu posso te ajudar em qualquer coisa sobre isso, é só me pedir.
- Mas precisa de muito dinheiro e…
George coloca as mãos sobre os ombros da Amy:
- Amy, você está começando a sua vida no zero e não quero que lute sozinha agora para ter, pelo menos, a metade que teve algum dia. Se eu estou aqui com você é porque quero que você consiga o que puder e não quero que tenha vergonha, você merece ser feliz e tenha outra chance melhor de vida.
- Eu entendo, mas eu não quero te atrapalhar em nada.
- Mas você nunca vai me atrapalhar, pelo ao contrário, vai me ajudar muito. Por favor aceita a minha ajuda e você vai se tornar a melhor designer de joias deste país.
Amy com um sorriso tímido:
- Está bem, eu aceito, mas depois da minha sessão de terapia que é amanhã.
- Tudo bem, amanhã quando eu chegar em casa vamos ver isso com calma.
- Então é isso, boa noite.
- Boa noite, durma bem.
- Obrigada e você também.
Amy volta para o seu quarto e tira a sua aliança e coloca na caixinha e fala bem baixinho:
- Acho que tenho algo para resolver o quanto antes e isso depende somente a mim.
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verss-s · 9 months
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meu amor, me recuso a acreditar que essa sua versão atual é a mesma no qual eu me apaixonei e dediquei meus dias, depois que você partiu todo o meu conceito sobre você se desfez, me assusta ao perceber que amo um outro alguém no qual não reconheço, como posso amar um desconhecido? como posso afirmar que não te reconheço sendo que nossas memórias são como um filme na mente. me dói reconhecer que você me conhecia bem, mais que qualquer outra pessoa, e por me conhecer sabia que eu só tinha você, mas isso nunca te impediu de partir e me deixar sozinha, sozinha rodeada de lembranças, saudades, memórias, dores e a sua falta, que consome todo o meu ser e me deixa sem ar todas as noites. meu domingos se tornaram solitários sem você ao meu lado, ao ponto de querer te arrancar da minha pele, ao ponto de querer te tirar do meu coração, ao ponto de querer esquecer nossa história em alguma gaveta do passado, lidar com o desapego me faz querer sair sem rumo. me sinto fraca ao perceber que você já seguiu em frente e que se encontra feliz com outro alguém, é como se eu nunca estivesse existido pra você, enquanto segue feliz, eu não consigo querer outra pessoa, mesmo que tenha pessoas que se eu desse uma chance fariam valer a pena, mas não quero usar alguém pra te esquecer, prefiro permitir sentir doer, até não doer mais, por mais que pareça que a dor não ameniza com o tempo. quando cê partiu procurei algum ponto em que poderia ter feito diferente pra não ter que lidar com sua perda, mas sabemos que eu me entreguei na nossa relação sem nenhum receio, eu te amei tanto ao ponto de esquecer que também merecia esse amor, hoje eu reconheço que esse amor é mais meu do quê seu. no começo, quando você bateu em minha porta, confesso que me senti meio receosa em te deixar ou não entrar, mas você com seu jeitinho e seus inesquecíveis olhos amoleceu meu coração e foi inevitáve não me apaixonar por você. o que mais me pega são nossos momentos felizes, porque o amor esteve presente em cada segundo que compartilhamos o mesmo ar, o mesmo espaço, o mesmo sentimento, e sabe o que mais intriga e o que mais me dói ? é saber que a partir do momento em que seguir realmente em frente, o nosso amor cairá no esquecimento, não por completo, porque será guardado em minhas lembranças, mas só existirá no passado, sendo que tudo o que sinto por você foi um combustível pra está onde eu estou hoje, como posso seguir sem você? meu coração preenche meus olhos de lágrimas toda vez que me lembro de ti, dos seus olhos, do seu toque quente, do seu esbelto sorriso, do seu eu te amo, dos nossos momentos juntos, cada momento contigo foi precioso. minha mente insiste em duvidar do seu amor " como um dia ele te amou sendo que conseguiu facilmente quebrar o seu coração? " mas meu coração palpita porque ele te amou verdadeiramente e lidar com sua perda, é como viver sem fé no coração. enfim, eu te perdôo por cada sentimento que me destruiu quando descobri suas traições, eu te perdôo por ter me feito duvidar de quem eu sou, mas te agradeço por cada momento em que me fez me sentir amada, por ter me mostrado como é bom amar outro alguém, por ter me apresentado o amor puro e sincero, por ter me permitido te amar. espero e desejo que você seja feliz em sua nova caminhada, que realize tudo que almeja conquistar, que se reencontre e que nunca duvide do seu potencial, você é extraordinário, tem o mundo em suas mãos. se caso algum dia sinta uma necessidade ou desejo de me procurar, que não me procure, não vou afirmar que estarei orgulhosa disso, mas não posso me apegar a alguém que é capaz de partir toda vez em que se sentir confuso, sabemos que eu mereço mais que isso. eu vou ficar bem, por mais que esteja doendo agora, a única certeza que temos é que nada dura para sempre. se cuida nego, saiba que eu amo você e estarei orgulhosa de ti mesmos distantes um do outro.
que papai Oxalá te acompanhe 🤍
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kimcampos · 2 years
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Sua mensagem no meu celular dizendo que sentia minha falta não me incomodou. Pela primeira vez em anos pouco me fez diferença saber que você conseguiu meu número.
Esperei muito por isso, pelo momento que você daria o braço a torcer e diria o que eu tanto queria ouvir: você sentia a minha falta – falta dos meus carinhos, dos meus beijos, das minhas risadas engraçadas, das minhas piadas muito ruins. Falta das minhas crises, da minha histeria, das minhas manias irritantes, de mim – e eu, do lado de cá, não conseguia sentir nem falta de sentir falta de ti.
Talvez você nunca entenda isso. É que o mesmo tempo que te fez ver que eu era importante pra você, passou pra mim. O mesmo ponteiro, a mesma distância daquele mês que tu se apaixonou de novo e eu fiquei aqui. Eu esperei por você todos esses dias enquanto te via se divertir em todos os lugares por onde ia. Você fugia, eu ficava aqui vendo quando é que você iria voltar. Sei que foi na festa daquela garota que eu odiava logo que terminamos, sei que se pegaram, sei que terminaram antes mesmo de começar porque você continua com essa mania horrível de pular fora quando vê que pode se afogar. É tudo medo, aliás, agora eu sei. Medo de se envolver e medo de se perder. E talvez, talvez lá no fundo eu saiba que você tenha medo de conhecer alguém como eu outra vez.
Vi você se apaixonar tantas e tantas vezes enquanto eu ainda tentava limpar a bagunça que me fez, tirando a sujeira dos machucados, indo fazer curativo todos os dias pra ver se cicatrizava. Sem gritar ao mundo minha melhora, mas também silenciando a falta que você me fazia todos os dias antes de ir dormir. Peguei no telefone algumas vezes. Sei teu número tanto quanto você sabe o meu. Escrevi tantas mensagens quanto você escreveu pra mim – e nunca mandei – Não mandei pelo mesmo motivo que você e a gente sabe. Aquela história de que quem sente sua falta te procura é a pior merda que já inventaram. Nem sempre é verdade. Às vezes a falta só não é o suficiente pra você abrir mão de coisas novas pra sua vida e procurar alguém que, você sabe, te fez tão mal. Você me fez tão mal que eu acho que nem sou capaz de colocar em palavras.
Estive ao seu lado todos os dias, te ofertei um ombro, um sorriso, um olhar apaixonado e umas palavras bobas que aprendi em livros bobos que li por aí. Você nunca me deu nada além de sua obrigação de estar comigo. O problema era meu, as dores eram minhas, as perguntas era eu quem tinha que achar as respostas. Estava sozinha. Mas estava com você. E de todos os males que um relacionamento pode enfrentar, o que realmente é capaz de mata-lo é a falta de cumplicidade. A sua falta de cumplicidade nos matou. Não se engane com a minha resposta seca. Você fez parte de meus textos por tanto tempo, disfarçados em novos amores, sempre relembrando você, que não faz ideia e ainda que me lesse não entenderia. Meus amigos distantes ainda citam você nos papos de bar. Mas não dói mais, não incomoda, não tenho vontade de sair correndo toda vez que tocam no seu nome. Encontrei com seus amigos e nem senti vontade de perguntar como você estava. Eu sei que está bem.
Não é coisa da minha cabeça nem de um coração orgulhoso. Mas a verdade é que não faz diferença. Você me entende? Nem a sua dor, nem os seus problemas, nem suas questões, nem seu coração partido, as suas perguntas são suas e só você poderá encontrar suas respostas. Aprendi com você. A gente sempre aprende pelo exemplo, não é isso que sempre dizem? Enquanto você curava sua dor com bebidas e pessoas e festas e felicidade estampada em rede social, eu cuidava da minha deixando você doer inteira, dilaceradora, loucamente em cada canto de mim. Porque eu sabia, se te deixasse chegar até o meu final, nosso final também chegaria. E chegou. Cedo demais pra você. Já escuto as bandas que você me fez gostar sem pensar em você. Já compro uma camisa de botão sem tentar imaginar se você gostaria de me ver vestida nela. Já vou a lugares sem medo de topar com você lá. Se eu topar, também sei, não precisarei sair correndo. Depois que o amor se vai, fica o rancor. Mas quando a raiva de um relacionamento fracassado se acaba não fica nada. Só a amarga indiferença de que não tem mais jeito, acabou, e boa sorte. Como um inquilino que não gostou da casa e saiu dela antes do prazo estipulado. Depois que a bagunça é limpa, depois que a sujeira é tirada, não sobra nada dele ali. Não sobrou nada de você aqui. Dia desses topei com uma nova conhecida sua, e, pelo sorriso dela, sua nova conquista, num bar perdido por aí. Ela me perguntou se eu te conhecia. Bebi minha cerveja com um sorriso sádico no rosto. Dei um sorriso irônico. Pisquei. Então, com uma frieza que assustaria até você, disse que não mais. E sabe de uma coisa? Eu fiquei feliz de não mais te conhecer. No fundo, aqui, bem no fundo onde você ainda pode ser encontrada e as cicatrizes que você fez ainda estão marcadas, eu sei que nunca te conheci. Só te amei. E amei muito, a gente sabe. E acabou. E passou. E já era. E não tem mais volta. E suas saudades de mim não mudam nada. Por isso fui tão seca em minha resposta hoje pela manhã e não disse nem um “sinto muito”. Porque não sinto. Não mais por você. Ali só cabia uma frase, a mesma palavra que você me disse anos atrás e me doeu tanto e hoje já não dói mais: acabou, amor, acabou o nosso amor. E acredite, nada do que fizer, mudará o que eu (não) sinto por você.
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diariodotitas · 2 years
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SEPT
Mandei o meu Curriculum Vitae a umas cinquenta empresas com ofertas de 'empregos' (dizem eles) tão desejáveis como cinema comercial português. Adivinhem quantas responderam? 'Mas estás a candidatar-te a empregos? Olha o hipócrita! "Ah e tal, sou bom de mais para trabalhar..." Quem te viu e quem te vê!' Zero. [1: Sinto-me como se me tivesse atirar a raparigas que não só não acho atraentes, mas mesmo repugnantes, e todas me dessem uma tampa.] Fogo, estou tão chateado por não me deixarem competir para a oportunidade única de estar 3/4 da minha vida acordado na vossa empresa de merda, a fazer coisa tão giras como: manipular pessoas, 'criar' absolutamente nada, tornar a vida dos outros pior... Que chatice. Como é que vou conseguir viver? É preciso ser-se muito muito burro, para a ambição de vida ser gestor/marketeer/financeiro de uma grande empresa. É preciso não ter a mínima noção do valor da própria vida, da beleza do mundo, do prazer de existir, da magia da arte, da literatura... é preciso ser-se mesmo mesmo ignóbil. Ás vezes, quando leio grandes autores, grandes artigos científicos (maioritariamente sobre física), quando fico mesmo à superfície de teorias matemáticas... fico triste por ser burro. Por não ter sido capaz [2: Talvez por razões biológicas, quem sabe. Os testes deram-me sempre um QI alto, mas alguém mediu o QI de quem desenhou esses testes? E o QI de quem é que desenhou esse teste? Ad infinitum. Ou talvez porque não fui suficientemente incentivado na infância a desenvolver certas capacidades. Não sei. Sou demasiado burro para saber.] de ultrapassar as barreiras para ter as competências suficientes para conseguir compreender tais maravilhas (e.g ter preferido passar o secundário a curti-las [3: #noregrets, prefiro vida a conhecimento], em vez de ter sucedido academicamente, impedindo-me de entrar num curso de Física). Mas outras vezes fico triste mas é por não ser suficientemente burro. Já que não vou conseguir compreender as coisas que quero, ao menos que tenha os benefícios da minha burrice. Não sou suficientemente burro para ser valorizado (pelas empresas, pelas mulheres, pelo meu pai, pela minha família...). Porque não me deixo cair em ideologia barata [4: Só na mais cara, até nisso tenho um gosto requintado.]. Porque não imploro em entrevistas para me privarem de viver a vida em troca de aceitação (?) [4:habitação/conforto/estatuto/segurança não é de certeza, que 800€/mês não compram nada disso.] 'Já não chega de falar desse assunto?' Isso pergunto-te eu, Pai! Aparentemente -- Não. Todos os dias há uma história de um filho de não sei quem, que agora faz não sei o quê, foi viver para não sei onde e ganha não sei quanto. Boa -- tente adotá-los. Que em mim não vale mesmo a pena por a esperança. Se me tivesse criado ainda mais burro... - teve azar. [5: Eu trato o meu pai por tu. Isto é puro teatro. Para mim próprio? Qual é o sentido? Se até num texto privado/pessoal é tudo simbólico, é tudo representação, é tudo construído, dependente de outros símbolos, ... Existe alguma coisa que não é encenada? Existe alguma coisa real?] 
Escrever sobre agir NÃO É AGIR. Passaram-se cinco meses e o problema mantém-se INAÇÃO. E não é como se um diário sobre INAGIR seja AGIR. Eu sei que pode parecer um ATO. Porque aparenta-se criativo, escrevo palavras, tenho ideias... mas não. São puros devaneios que pouco servem para o que agora me interessa -- AGIR. Agir é difícil porque todos os incentivos são para a inação, o conformismo, a aceitação. Tantas palavras gastas a perguntar-me: o que quero? E afinal é uma curta palavra: AGIR. Eu quero FAZER! O quê? Não interessa mesmo. Fazer! Quando vejo aquela rapariga gira na rua -- falar. Quando tenho uma ideia para um projecto -- criar. Quando sinto que falta alguma coisa -- procurar. É que apesar de me andar a sentir fisio e psicologicamente bem (algo que durante muito tempo era raro), sinto que falta alguma coisa. Mantém-se sempre a sensação que estou a desperdiçar a minha juventude. Mesmo apesar de fazer aquilo que eu acho que é aproveitar a juventude -- estar com o pessoal, ir à praia, família, festas, criar música/arte: valorizar e ser valorizado (excluindo sexo, que era uma coisa que eu gostava de estar a fazer mas que nunca faço). Não é que me sinta propriamente infeliz. Para mim, estar assim -- bem e vivo e próspero é mais que razão para a felicidade. E sinto-me bem, sinto-me contente, e satisfeito. Mas quero mais qualquer coisa. Quero novidade. Quero pessoas novas com historias novas. Quero pessoas giras, com corpos giros. Quero beijinhos, e sexo, e conversas novas. Quero que me deem valor. Quero que gostem de mim, e quero gostar dos outros. Como é que eu não percebo que estar sozinho deitado na praia a apanhar sol é tão desperdiçar a vida como estar sozinho no escritório da Deloitte? Como é que eu não percebo que passar a noite em casa a escrever textos pseudo-intelectuais, ou sobre-analisar cada pormenor ínfimo da minha vida é tão desperdiçar a vida como estar em casa exausto das horas de esforço laboral? Como é que não percebo que passar horas a fazer músicas que ninguém ouve é tão desperdiçar a vida como passar a horas a fazer power BIs ou Planos de CIM que não servem para nada? Eu não sou especial. Eu também não ajo. E a solução é AGIR. Não escrever textos sobre AGIR. Não ler blogues sobre AGIR. AGIR só. 'Ela parte-me o pescoço...' Como é que isso se faz? É assumir a consequências, e fazer. É sacrificar em busca das recompensas de o fazer. É deixar de ser passivo e ser ativo. Como? 1. AUTO-CONFIANÇA: tenho que assegurar o meu valor. Saber que os outros querem as minha ação. Só tenho a ganhar com agir. Sentir-me atraente/capaz/útil/superior. 2. NÃO PENSAR: não agir pelo meu próprio interesse, mas só por agir. Fazer o que me apetece, independentemente das consequências. Não ficar obcecado com potenciais outcomes. Em tempos eu agia, muito. Fazia parte da minha personalidade, antes de ser corrompida pelo sistema/ideologia/sociedade. Foi o bullying/medos/disciplina que me foram lentamente tornando passivo. Vou deixar de o ser. Ou quero pelo menos.
Se calhar o que eu quero é sexo. Fala-se muito que esta geração (a minha) é a que tem menos sexo. Uns dizem que é a pornografia, outros que é superioridade intelectual. Eu acho que é inaptidão social. Os rapazes são todos uns coninhas, as mulheres umas porcas. E pior, ambos se sentem profundamente sozinhos, e sexualmente insatisfeitos. É rara a pessoa que se diga satisfeita com sexo casual. Sim, podem gabar-se das posições que fizeram, ou das marcas que têm/deixaram. Mas quando se fala do ato em si, é raro que alguém admita satisfação/conexão/gosto. As pessoas não querem fazer sexo, querem ter feito sexo. Querem ser valorizadas pelo olhar externo. Querem aprovação e querem estatuto. O sexo em si é yuckie, e meio degradante. Os homens querem ter estado com o máximo de mulheres possível, e as mulheres com os melhores homens (com os mais desejados=os mais rodados). Mas eu sinto (como sempre) que sou diferente. Eu não quero estar com muitas mulheres. Aliás, eu só preciso de uma. E estou certo que não é por aprovação social. Idealmente, até prefiro que ninguém saiba. Eu quero é estar com uma mulher atraente, que me ache atraente. Imagino os nossos corpos num ato de pura beleza, de partilha de êxtase, de puro deleite estético. E quero usufruir do ato em si -- não das suas consequências. Algo, que honestamente não é capaz de ser assim tão complicado. O que há mais por aí é miúdas que cumprem os meus requisitos estéticos, para umas quantas também devo eu cumprir os seus. Só me falta a coisa mais importante -- agir. 
Será que é isso que vai finalmente fazer-me sentir que não estou a desperdiçar a minha vida? Resposta: não. Não é agir, nem é sexo. É algo que no seu expoente máximo envolve os dois: amar. Como digo numa das minhas músicas antigas, em prístino inglês 'Loving and being loved, such a worth spend of my time'. Porque de facto olhando para trás, se há coisa que nunca me parece um desperdício de tempo de vida é AMAR. Não é sexo, não é estar com os outros, não é fazer músicas/arte, não é dançar/curtir, não é estar deitado na praia -- apesar de poder envolver todos eles. Quando se ama a vida é simples, e é a cura para todas as dúvidas existenciais. É universal. Amam os gorilas, e amam os pretinhos tribais, amam os ocidentais e amam os orientais. Amam os nazis, e amam os islâmicos. Amar é independente de ideologia, é independente de cultura, é tudo. É a única coisa que não é desperdício. Alguém me ensina a amar? E vou amar quem? Como é que isso faz na prática?
Agir parece fácil mas é difícil. Só parece fácil depois de o fazer. Porque as consequências são quase sempre positivas. Regra geral: agir é sempre melhor que não agir. Mesmo que os resultados não sejam os esperados. Ação é controlo. Ação e poder. Não é conhecimento. Nós vivemos a achar que conhecimento é poder. Mas conhecimento é precisamente o contrário. Conhecimento paralisa. Racionalidade é um entrave à ação, porque a maioria das ações (na vida comum) não tem um resultado previsível, e por isso qualquer previsão que queiramos usar para auxiliar a decisão, vai estar necessariamente incorreta. Por isso saber mais implica agir menos. É também por isso que tento sempre arranjar desculpas para a minha inação. Ou é porque as condições não eram as ideais. Ou por causa da inação dos outros. Ou seja o que for. Quando na verdade não há defesa possível. A minha inação é voluntária. Não é medo das consequências, é medo da própria ação. Que eu sinto que em certas fases da minha vida - era inexistente. Eu lembro-me de simplesmente agir. Que pode ser uma deturpação das minhas memórias, e na verdade ter estado altamente consciente das minhas ações e tê-lo esquecido deliberadamente. Ou então de facto, eu agia. Já pensava na vida, já só queria viver. E por isso agia. Hoje só ajo em certas condições = com os copos. Quero agir sempre, outra vez. E amar ainda mais. Sinto que descobri o segredo da vida aos dezanove anos, e que agora me esqueci. Como é que isto se fazia? Tou a romantizar o meu passado como defesa, outra vez? 
Uma coisa é certa, termina setembro e terminam estes diários. São absolutamente inúteis na prática. Sim, podem às vezes parecer cartáticas as ideias. Mas não servem de nada, se não o prazer de escrever e de sobre analisar. Além disso são puramente especulativas, incoerentes e contraditórias, e até somente estúpidas. Identificar defesas, é uma defesa em si. Racionalidade não me vai ajudar a agir, nem a amar, e ainda menos com alicerces tão manhosos. Se é mesmo isso que eu quero (ui, progressos), não é escrever sobre isso que me vai ajudar. Porque escrevo sobre isso à meses e é o que é. Vou ter que descobrir como? Se alguém souber -- digam-me.
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soulvianna · 2 years
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Acorrentado a mim mesmo & a minha irresponsabilidade. 
Na esperançosa e brilhante São Paulo, numa ampla mesa de vidro, 
Dia 18 de Julho de 2022 
Acorrentado a mim mesmo & a minha irresponsabilidade. 
Achei-me maduro e encontrei-me perdido. 
É incrível como me cuidam e me aconselham, mudos. 
Tiveram que ascender para se tornarem o que devo ser. 
É um lance de identificação. 
Depois de uma tempestade avassaladora, passei os dias subsequentes sozinho, conversando comigo mesmo para entender o que parte de mim já tinha entendido no começo disso tudo. Talvez aceitar o que sempre soube?  
Me enchi de tapas na cara. Me enchi de veneno, melancolia e inspirações obscuras.  
Você não tá entendendo nada né? Vou ser mais claro. Eu andava desconectado romanticamente. Embriagando-me de corpos vazios, de rua em rua perdia-se a luz na medida em que me perdiam os sonhos. Ninguém é pueril, nada é geral. Existem muitas “almas gêmeas”, sim. Acredito que a saga para as buscar não deve ser vazia. Pouco me interessam as coisas que aprendeste nos discos, quero risadas leves e harmonias contagiantes. Acredito que consigo te falar o motivo deste texto com uma música, vamos lá. 
Na primeira vez, era a cidade. 
Tentei uma aventura nova, conhecer algo novo, pessoas novas. Fui levado por um amigo a um ambiente novo, algo que nem sabia da existência, mas que estava conectado musicalmente a mim desde sempre. Entre esses amigos, estava aquele ser grego de aparência impecável, moral intacta e imponente figura. E Ela, a qual já havia visto fotografia, mas que era estonteantemente mais bela à vista. Não me dei ao trabalho de tentar “algo” no dia, sempre tento deixar que as coisas ocorram naturalmente (eu sou um idiota lerdo). Óbvio que alguém tomou essa iniciativa. E tudo bem. Não ficara nervoso, mesmo que quando os vi de primeiro momento tenha sido a primeira pontada (que deveria ter ficado por ali?). Não pude evitar de vê-la com olhos atentos e discretos durante a noite, minha sina de observador jamais se cala diante a beleza. Estava vislumbrado com aquele lugar, aquelas pessoas e aquela música. Com certeza, na primeira vez era a cidade, estava embriagado pelas luzes e por um breve momento de alegria após a tempestade que estava passando. Naquele dia, a chuva parou por um momento e fui incapaz de ver a onda que vinha por trás e que mais tarde me levaria a clarificação.  
Na segunda, o cais, eternidade. 
Quando iniciam histórias de amor, principalmente aquelas que se iniciam na vida noturna, dizem: “Eu deveria ter ficado em casa.” mas sinceramente isso não se aplica aquela noite. É a maldição dos que destoam procurar aqueles que entonam com tudo e todos. A música era ótima porquê as pessoas se conectavam.  A bebida descia doce e os cigarros macios. O álcool às vezes faz tudo me ter cheiro de mar, talvez isso tudo seja uma ilusão, perdoa-me. No finalzinho, entreguei a performance da minha vida ao som das músicas mais emocionais que podiam ter tocado. Éramos eu e Freddie no pódio. Quando tudo acabou, não pude evitar buscar o calor dela. O poeta sempre precisa se jogar às brasas. Então deitamo-nos entrelaçados e senti-me vivo, mesmo que fisicamente estivesse morto. Pela manhã, me senti um pouco inconveniente, senti a necessidade de partir. Me pediu pra ficar. Droga. Eu quis muito ficar. Eu fiquei. Aquele dia era indescritivelmente belo, mas eu tento. O céu azul e limpo trazia uma luz quente envolvida por um vento suave do mais quente verão londrino. Aquele dia azul e ensolarado onde o sol ilumina mais do que nunca e não queima a pele de ninguém. Tudo estava sereníssimo. Saímos um pouco daquela cidade e fomos para longe de tudo, em meio a simplicidade da natureza e o silêncio sublime de um lugar longínquo. Sentados sobre a grama, tudo se encaixava. Era linda a maneira a qual os assuntos fluíam e a concórdia escorria dos lábios como mel. Fizemos horas parecerem minutos e o sol descia colorindo o céu de maneira surrealista. Estava encantado, o lugar, os assuntos e a maneira a qual a pele dela reluzia sob a luz do sol me deixavam tranquilo enquanto sabia que meu subconsciente segurava o tempo para que meu encanto escorresse mais devagar. Quando o céu escureceu e subiram os astros para rodear-nos feito vagalumes, encostei-me nela e o silêncio se fez perfeito diante de meus olhos. Como eu amo quando o silêncio é melódico. Na volta pra casa, o simples toque dela me arrepiava como se o magnetismo dela puxasse meu sistema nervoso como ventríloqua e me permiti ficar perdido sobre o toque aveludado.  Na despedida, dei um beijo desajeitado. Isso é raro, nos momentos onde o beijo é só um beijo, fico mais tranquilo. Ainda assim, foi ótimo. Espero ter-lhe feito lembrar de um momento parecido com o meu, os próximos versos serão um pouco mais complicados. Desculpe. 
CONTINUA... assim que eu terminar de viver isso. 
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hstyles-imagines · 3 years
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eu AMO a sua escrita sério pqp perfeitaaaa
Faz um imagine com Harry onde eles são namorados e ele chegou de uma turne e vão para um almoço na casa da família dele,chegando lá tem uns amigos de infância e uma amg de infância dele que resolveram fazer uma surpresa e ele simples esquece de S/N,aí por isso eles brigam mas dps ele reconhece o erro dele é pede desculpas. bem detalhado
Espero que goste! :)
Aproximadamente 2500 palavras.
Masterlist.
Fit in.
Eram duas da tarde quando S/N e Harry deixaram o apartamento da moça. Eles namoravam a pouco menos de dois ano, – e apesar de S/N já ter se encontrado com Anne e Gemma várias vezes, todas essas ocasiões foram em Londres – aquela seria a primeira vez que visitaria o vilarejo onde Harry cresceu e passou a maior parte de sua infância, Holmes Chapel.
Harry havia chegado de Los Angeles há alguns dias e não parava de falar sobre o quão ansioso estava para encontrar com sua mãe e irmã e rever alguns de seus familiares no jantar de boas-vindas de Gemma, que tinha acabado de voltar um intercâmbio de 1 ano e 6 meses na China.
A viagem até lá – que estimativamente deveria durar 3 horas e 30 minutos – foi extremamente agradável. A paisagem deslumbrante do caminho e a música animada que viajava por todo o carro contrastavam da forma mais engraçada possível. O clima era frio, mas não o suficiente para impedi-los de abaixar as janelas do carro e sentir a brisa gelada tocando seus rostos e cabelos.
Quando Kiwi começou a tocar S/N desviou rapidamente sua atenção da estrada para pôr o volume de seu carro no máximo. Harry grunhiu ao ouvir sua própria voz e encostou a cabeça no apoio de seu assento, mas não conseguiu esconder o sorriso quando olhou para a namorada e a encontrou gritando desafinadamente as letras de sua música. Ela estava linda. Seus cabelos antes ondulados foram desgrenhados pelo vento; seu nariz, bochechas e lábios estavam avermelhados graças a brisa fria; ela vestia jeans, botas e o cardigan que ele mais gostava; ela não usava muita maquiagem e, sinceramente, para Harry, ela não poderia estar mais linda. Harry estava apaixonado.
Assim que chegaram à casa de Anne, os dois foram recebidos por seus abraços calorosos – a última vez que a mais velha os encontrou fora há quase 2 meses atrás quando foi visitar o filho – Gemma foi a próxima a cumprimenta-los, com abraços ainda mais apertados e cheio de saudades.
“Hazz, você não vai acreditar em quem ‘tá aqui.” Ela disse subitamente puxando o irmão pelo braço para a parte de trás da casa em que cresceu. “S/N, vem também, você precisa conhecê-los." S/N apenas sorriu para Anne e seguiu os dois irmãos que não paravam de rir e tropeçar nos móveis que viam pela frente – não conseguia deixar de imaginar o quão gratificantes e, provavelmente desesperadores, devem ter sido os dias de Anne com os dois correndo pela casa quando pequenos.
“WOW.” Harry disse e parou por um momento. “Thomas, Noah, Vicky, Lucy... Meu Deus, até o Nathan ‘tá aqui.” Exclamou e correu para abraçá-los. S/N conseguiu reconhecer os nomes da maioria das pessoas de algumas histórias que Harry costumava contar de suas aventuras na infância e adolescência. Era nítido que ele ama o que faz, e que é grato pelo caminho que sua vida tomou, mas também era óbvio o quanto ele apreciava e, de certa forma, sentia falta da vida simples e sem grandes preocupações que viveu ali, com aquelas mesmas pessoas. “Vicky!” Harry disse abraçando a moça, o que inconscientemente fez S/N ficar tensa. Ela sabia quem Vicky era, e sabia que apesar de rápida e cheia de ‘baixos’ Harry e a moça tiveram uma história quando mais novos; conhecimento que não serviu de nada para confortá-la. “O que você ‘tá fazendo aqui?” Ele perguntou ainda surpreso com a presença de todos ali, particularmente dela.
“Ué, Hazza. É um jantar na casa de um dos meus melhores amigos de infância e, não podia perder a chance de ver vocês depois de tanto tempo.” Ela sorriu e ajeitou uma mechinha de cabelo que insistia em cair na testa de Harry, o pequeno gesto fez S/N se sentir ainda mais desconfortável. “Senti sua falta.” Vicky completou e o abraçou mais uma vez. “Eu nem consigo lembrar quando foi a última vez que nos vimos.”
S/N limpou a garganta de forma sutil enquanto esperava ser apresentada às pessoas à sua frente. “Oh, lovie!” Ele disse assim que notou a namorada, e logo tratou de apresentá-la. “Esses são alguns dos meus amigos de infância, tenho certeza que eu já contei várias histórias sobre eles pra você.”
“Espero que só as boas.” Nathan disse, e riu.
“Pode ter certeza que não.” Harry brincou. “Essa é a minha namorada S/N.” Completou um pouco mais sério deixando um beijinho na bochecha da namorada.
“Agora você namora, Styles?” Vicky perguntou sorrindo de canto e Harry apenas deu de ombros, o que fez S/N chegar a um nível desconhecido por ela, de desconforto.
A conversa logo mudou de foco e em minutos o grupo de amigos que não se viam há anos e precisavam correr atrás do tempo perdido estava sentado em uma das mesas dispostas pelo jardim. Apesar do clima animado e descontraído da mesa, S/N não conseguia deixar de notar os olhares e comentários cheios de malícia que Vicky lançava sobre Harry e resolveu se afastar.
S/N nunca foi do tipo ciumenta. Sempre soube que a confiança é a base de qualquer relacionamento e a ideia de que ‘se seu parceiro não é honesto o suficiente para se manter fiel em uma relação, ele nunca foi a pessoa certa para estar ao seu lado’ sempre a confortou. Ela confia cegamente em Harry, ele nunca deu nenhum motivo para o contrário, mas alguma coisa naquela Vicky fazia seu estômago dar cambalhotas em sua barriga, e não era de uma forma boa.
Depois de alguns momentos ela conseguiu se distrair conversando com alguns dos primos e primas de Harry – que surpreendentemente conseguiram fazê-la esquecer por alguns minutos do que estava fugindo. Foi Gemma quem a tirou de sua conversa com Jack – um dos primos mais velhos deles, que contava sobre a viagem que fez pela Ásia há alguns meses atrás e sobre as experiências extremamente diferentes e sensacionais que teve por lá.
“Por que você não ‘tá com o Harry?” Ela perguntou. Suas bochechas estavam coradas pelo álcool que já havia ingerido mas ela ainda estava sóbria.
“Ele ‘tá conversando com os amigos. Não quis interromper.”
“Como assim interromper?”
“Faz tempo que eles não se veem, eles tem muito o que conversar... e... eu não faço parte dessa parte da vida dele.” S/N explicou olhando para o copo em suas mãos, nenhuma de suas palavras passavam confiança.
“S/N, não é assim que um relacionamento funciona. No momento que você aceitou ser a namorada do meu irmão você passou a fazer parte de tudo na vida dele.”
“Pelo visto não dessa parte.” S/N disse quando viu Vicky por uma de suas mãos no braço de Harry enquanto ria de alguma coisa.
//
O jantar estava prestes a ser servido quando S/N resolveu ir procurar o namorado. Haviam chegado há algumas horas e Harry mal tinha conversado com ela; sua atenção parecia estar completamente voltada ao seu grupo de amigos e a Vicky. Ele não fez muito esforço para incluí-la e ela já estava começando a se arrepender por ter ido ao jantar.
Quando ela o encontrou teve certeza que não deveria estar ali; Vicky novamente ajeitava a mechinha rebelde dos cabelos de Harry – cabelos esses que S/N adorava acariciar enquanto estavam agarradinhos assistindo a algum programa aleatório na TV – o gesto, que da primeira vez a deixou desconfortável, agora fez sangue subir para sua cabeça e seus olhos arderem. Eles obviamente ainda tinham um relacionamento muito bom, e além disso o fato dela se encaixar tão perfeitamente na família dele fez todas as inseguranças da moça ressurgirem em sua cabeça.
S/N era uma imigrante que havia se mudado para Londres para estudar, e mesmo depois de conhecer Harry, sempre tentou viver sua vida da forma mais anônima possível. Mas, mesmo não dependendo financeiramente de Harry nem um pouco, e de claramente não fazer questão da fama que o namorado pode proporcionar ela consegue notar alguns dos amigos e até familiares a menosprezando por sua origem e, tinha certeza, que alguns ainda acham que ela só está com ele por seu dinheiro e sucesso.
Talvez o melhor para Harry seja que ele encontre alguém famoso, ou que pelo menos tenha feito parte de sua vida quando ela ainda não tinha se transformado em uma completa loucura. Talvez o julgamento seja menor, talvez faça mais sentido.
S/N só percebeu o que estava fazendo quando se assustou com a voz de Gemma.
“O que você ‘tá fazendo?”
“Oh! Desculpa, Gemma. Mas eu preciso ir.” Respondeu pegando sua bolsa e chaves penduradas em um dos ganchinhos ao lado da porta de entrada.
“O que? Por que? Por causa da Vicky?” Gemma perguntou chateada que o que ela havia fito a S/N mais cedo não tinha adiantado de muita coisa.
“Eu acho que ela se encaixa muito melhor na vida dele.” S/N suspirou. “Melhor do que eu pelo menos.” Ela abraçou Gemma e saiu em direção ao seu carro.
S/N estava dando partida no veículo quando Harry abriu a porta de entrada e correu em direção a ela.
“Lovie, onde você vai?” S/N suspirou e olhou para suas mãos no volante, queria chorar mas não na frente dele. “Lovie, fala comi-...” Ele tentou continuar mas foi interrompido pela voz que S/N já estava cansada de ouvir.
“Harry? Volta aqui, Thómas disse que vai se jogar na piscina.” Vicky gritou da porta.
“Vem comigo, vai ser engraçado.” Disse tentando abrir a porta do carro.
“Não, você pode ir.”
“Lovie, por favor.” Ele pediu mais uma vez.
“Harry! Vem logo.” Vicky gritou mais uma vez.
“Harry, vai. A Vicky precisa de você.” S/N disse irônica – sabia que estava agindo de forma infantil e odiaria se os papéis fossem trocados mas não conseguia evitar, só queria ir embora.
“Babe, por favor, conversa comigo.”
“Eu não quero conversar, Harry.” S/N disse já começando a acelerar, mas Harry logo percebeu e se pôs a frente do carro fazendo a namorada parar. Ele foi rápido ao entrar no mesmo.
“HARRY! Onde você vai?” Vicky gritou quando viu que ele havia entrado no carro.
“Harry, saí do meu carro.” S/N mandou ainda olhando para frente.
“Não até você me explicar o que ‘tá acontecendo.” Harry suspirou assim que ouviu seu nome ser chamado mais uma vez e entendeu de fato o que estava acontecendo. Apesar de nunca terem conversado especificamente sobre isso, ele sabia das inseguranças da moça, e se colocar no lugar dela por alguns segundos foi o suficiente para que ele entendesse tudo que ela estava sentindo. “Lovie. É você quem eu amo.” Colocou uma de suas mãos no rosto da moça fazendo-a o encarar. “Não ela.”
“É Mesmo? Não parece.”
“Babe, não faz assim...” Ele pediu.
“É só que... ela se encaixa perfeitamente na sua família e amigos, Harry.” Lágrimas escapavam de seus olhos. “Ela se encaixa em você...”
“Não, lovie.” Ele foi rápido em negar. “É claro que não.”
“Ah, é? Então por que você passou a maior parte do tempo que estávamos aqui com ela? Por que você deixou ela acariciar os seus cabelos e te chamar de apelidos que eu nem sequer sabia que você tinha.” S/N perguntou exasperada, estava com ciúmes e insegura e, sinceramente, instável. Amava Harry demais, e não queria perdê-lo.
“Não baby, você entendeu tudo errado.”
“Harry!” Ele ouviu seu nome ser chamado pelo que parecia ser a milésima vez e, naquele momento, mais do que nunca ele percebeu o quanto sua namorada tinha razão em estar tão chateada. Se ele estivesse no lugar dela, e algum cara estivesse em cima dela como Vicky estava em cima dele, ele provavelmente já teria dito coisas não tão legais para o dito cujo.
“Harry, por favor, vai. Eu quero ir pra casa.” S/N pediu.
“Não!” Ele disse acionando o freio de mão e mantendo a mão ali para impedi-la de sair. “Você não vai embora assim. Você não vai me deixar aqui. Eu te amo, lovie.” Ele suspirou. “Ela não se encaixa mais na minha vida, ela é só uma memória do passado.”
“Mas ela foi o seu primeiro amor, Harry. Sua primeira vez..,”
“Ela não foi o meu primeiro amor, lovie. O que eu senti por ela não se compara ao que eu sinto por você. E sim, ela foi a minha primeira vez, e eu sempre vou pensar nela com carinho por isso, mas ela nunca vai ser mais importante do que você na minha vida. Nunca. Não importa o quanto ela flerta comigo ou tente trazer à tona histórias do passado.”
“Harry-...” S/N começou mas logo foi interrompida
“Lovie, minha mãe te ama desde a primeira vez que vocês se viram por FaceTime. E a essa altura do campeonato Gemma já prefere você a mim, ela quase me agrediu quando foi me avisar que você estava indo embora.” Ele disse fazendo a namorada rir – ela sabia que Gemma conseguia ser bem agressiva quando queria. “E só em você ter ouvido as histórias do Jake sem reclamar, com certeza 80% da minha família gostar ainda mais de você” Ele disse provando que mesmo sem ela perceber, prestava atenção em tudo que envolvia ela. “E você se encaixa tão perfeitamente na minha vida, apesar do caos e da minha agenda louca eu sei que, no final do dia, só em ouvir sua voz ou ler uma mensagem sua, meu coração acelera. Lovie, desculpa se eu fiz você duvidar disso hoje, mas você precisa saber que você é uma das três pessoas mais importantes da minha vida. Eu te amo.” Harry a beijou.
“Eu também.” S/N disse entre o beijo.
“Amor... Assim não...” Harry reclamou enquanto deixava selinhos nos lábios dela – odiava quando ela respondia assim, ele sempre queria ouvir a sentença inteira, sempre queria ouvir que ela o amava com todas as letras, principalmente em situações como essa.
“Eu também te amo.” Ela disse rindo.
“Voltar comigo?” Perguntou se referindo ao jantar.
“Ok.” Ela disse deixando um último beijo nos lábios dele e saindo do carro depois de secar suas lágrimas e consertar sua maquiagem. Harry agarrou a mão da moça enquanto caminhavam de volta para a casa da mãe e fez questão de deixar um beijinho em cada um de seus dedos. Assim que entraram foram recebidos por Vicky, que pelo que parece estava esperando pelo rapaz.
“Ei, o que aconteceu?” Ela perguntou encarando Harry, sem sequer olhar para a garota em seus braços.
“Só estava conversando com a minha namorada.” Ele disse simples e beijou S/N nos lábios mais uma vez; o beijo foi delicado e intenso e apenas foi interrompido pelo pigarrear de Vicky, que murmurou alguma coisa e voltou para seu grupo de amigos.
“Isso foi mesmo necessário?” S/N perguntou sorrindo com as bochechas coradas, é uma pessoa muito carinhosa, mas esse tipo de afeto em público sempre a deixa tímida e Harry sabe – mas adora o jeito que ela reage, e sempre tenta fazê-la corar.
“Sim, foi.” Harry disse deixando mais um beijinho em seus lábios. “Agora ela sabe que eu sou só seu.”
“Meu.” S/N o surpreendeu o beijando mais uma vez; o beijo tão intenso quanto o primeiro. “Eu te amo.”
“Eu te amo mais.”
Eles ainda tinham muito o que conversar, mas por agora o momento se bastava. Estavam felizes, e seguros nos sentimentos que tinham um pelo outro. Um futuro lindo os esperava e eles estavam prontos para vivê-lo, juntos.
 //
All the love. x
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youngfcs · 2 years
Note
Oi, Cib, como vai? Aqui retorno para perturbar mais uma vez sobre escrita kkkk.
Como você descreveria personagens que são fisicamente fora dos padrões? Eu já perguntei pro meu tumblr favorito de escrita e a dona disse que não poderia ajudar por não descrever nas histórias dela, então vim pro meu tumblr favorito de crackships e opções de face claim.
Eu não achei muito conteúdo em sites e vi um vídeo que a moça disse para usar gordo(a) porque não era uma ofensa. Mas em certas formas de falar ou escrever acaba soando gordofobico, por isso que eu evito usar.
Olá, anon! Estou boazinha e você? Espero que tudo bem! KKKKKK Não tem problema, não sou expert, mas posso tentar ajudar.
Hmmmm, eu concordo com ela! Você pode simplesmente utilizar a palavra 'gordo (a)', porque não é uma palavra ofensiva, as pessoas que colocaram a palavra como tal. Já ouvi de várias pessoas, que chamar alguém de gordo não é um xingamento. É só uma característica do corpo. Eu não conheço nenhuma outra palavra que possa colocar no lugar dessa, porque 'gordinha', 'cheinha', 'grandinha', e outros sinônimos são tidos como gordofóbicos, justamente porque eles querem mascarar o corpo gordo. Também não tenho certeza se sobrepeso seria uma palavra boa, pois tem a questão de tipo, 'qual é o peso ideal pras pessoas?'. Talvez, com muita ênfase no 'talvez' porque não tem certeza, possa usar a palavra plus-size, mas é mais usada para roupas e não sei se faz sentido numa história. São questões meio complicadas ainda, mas que bom que hoje tem mais discussões sobre o assunto.
O que eu acho é que a pessoa que está escrevendo pode fazer é colocar mais características, e não focar no corpo dela (a não ser que tenha alguma relevância para a história e para a construção do personagem), porque tecnicamente, quando o personagem é magro, o corpo dele não tem tanta relevância. Quais são as outras características do personagem? O cabelo? Como tá se sentindo naquele dia? Qual roupa que tá? Essas pessoas são pessoas, elas são mais que apenas o corpo e seu estereótipo, sabe?
Também vi que é sempre bom fugir dos clichês que vários filmes e histórias sempre colocam em pessoas gordas, que não tem autoestima, que não conseguem um amor, que é sempre piada, etc. [A não ser que esses tópicos tenham relevância na história, e seja usado com muita responsabilidade, sem romantizar nem demonizar].
Minha dica é tipo, procurar livros com personagens gordos, onde você possa ver como as pessoas descreveram esses personagens (um adendo para Eleanor & Park, porque tem toda uma discussão que é um livro um tanto problemático, mas não posso dar opinião concreta, pois não li). Se você conseguir falar com escritores que tenham o corpo gordo, ou pessoas ao seu redor e entender como eles se descrevem, pode te ajudar também :)
(cib)
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bts-scenarios-br · 3 years
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Isto é mais um desabafo do que uma ask,
Eu tenho amigos no WhatsApp mas eu desinstalei recentemente não sinto vontade de instalar porque eu simplesmente me sinto sozinha mesmo com 60 contatos que para mim é muito mas eu me sinto sozinha não são mais amigos, sou mais leitores do wattpad. Conversamos sobre algumas coisas às vezes sempre me dá conselhos ou tenta mas o correto é não dar por mais difícil que seja a situação, você nunca consegui criar ou idealizar o que alguém passa em/por uma situação que você nunca passou; mais a maior parte delas tem mais de 23 anos de idade a mais nova tem a idade do Jeon Kkkkk e aí que não sabe me aconselhar muito menos imagine se eu tivesse uma adolescente bom adolescentes eu tenho no meus contatos mas não converso com elas é aquele tipo de pessoa que se fala umas frases elas vão falar assim eu entendo perfeitamente que você tá sentindo mas não entendi porque nunca passou por uma situação pela qual eu tô passando nunca viveu o que eu estou vivendo, é meio errado dizer isso ;-;
Enfim, na terça-feira eu não sei o que aconteceu comigo acho que foi a primeira vez na minha vida que eu tive uma crise de ansiedade eu não sei muito bem como é que se lida com essas coisas,e não sei como é uma crise de ansiedade mas talvez não tenha sido porque eu só queria chorar chorar e chorar nada mais que isso eu fiquei deitada no chão ouvindo músicas tristes e fiquei com essas coisas na minha mente que se eu contasse alguma psicólogo ele diria que eu sou louca, emitiria um laudo para me internar em uma clínica ou hospital psiquiátrico. Mas às vezes eu acho que eu sou um pouco maluca talvez eu não tenho que achar isso porque ninguém no mundo é normal então se uma pessoa disse que é normal ela tá mentindo porque na realidade que vivemos hoje a nossa geração a geração z é totalmente desconfigurada cheia de traumas mesmo que não seja muito fortes mas eles vão crescendo dentro e se tornando uma bolha gigante que quando a gente olha a gente não consegue ou pensa que não consegue passar por tudo aquilo.
Aí eu ouvi Isa dona de mim eu simplesmente é uma aquela música ( estou digitando mas eu estou chorando) ela diz perfeitamente parece que algo para mim como se fosse um recado ou como se ela conhecesse Minha história tudo que aconteceu por que conta detalhadamente como eu sou e o que eu já fiz para quem já ouviu e consegue entender a música e eu chorei bastante eu me senti horrível eu queria morrer :'(
Eu fiquei deitado no chão do quarto imaginando a inúmeras formas de poder me matar e eu fiquei muito agradecida por eu não ter nenhuma lâmina porque se eu tivesse eu teria quebrado a promessa que eu fiz ao Jhope, Jimin, Taehyung e Jeongguk :( Como já quebrei da primeira vez e eu me senti horrível por ter quebrado por mais que tenha sido só dois ou três cortes e os 45 minutos depois eu me arrependi eu me senti mal porque dentro de mim eu sei que me amam, e senti mal por ter trair a confiança de alguém mesmo não sabendo no caso não me vendo porque como diz o filósofo e poeta contemporâneo Kim Namjoon "nós sabemos que você existe só não podemos ver a todos" eu me senti mal eu nunca pensei que ele me senti tão mal daquela forma eu me senti mal pelo Tae,Ji,Jk e mas ainda pelo j-hope, ele foi o meu primeiro ultimate e isso mudou tudo porque no dia que eu conheci o BTS foi no dia 5 de fevereiro de 2020 há umas 6 horas atrás naquele dia ou umas dez não sei mais ou menos o horário, eu ia cometer suicídio só que as pessoas falam que quando você quer fazer alguma coisa você faz e como eu digo também se eu quero fazer alguma coisa eu vou lá e faço eu não falo que eu vou fazer e do nada queria pular de cima daquela ponte só que aí eu fiquei com medo eu fiquei com medo de decepcionar as pessoas que mesmo que não se importam ou não se interessam eu me preocupo com elas eu fiquei com medo de decepcionar quem pouco se importa e mais medo de decepcionar ainda a Deus ( não sei se você crê ou se tem religião, eu tbm n mas acredito muito nele) e eu fiquei com medo de descer de onde tava por quê parcialmente meu corpo tava caindo para fora da ponte qualquer balançar dali, qualquer coisa que eu fizesse eu poderia cair na água então cai na pilastra que tava ali dentro rachar o crânio e morrer como eu não sabia nadar; aí eu liguei para polícia fez uma denúncia anônima como se fosse outra pessoa e a gente conversou depois me tiraram de lá, praticamente todo dia eu vou fazer exercício físico pedaladas caminhadas nessa ponte e não me dá vontade de pular de lá de cima às vezes eu olho para baixo eu fico pensando que poderia pular e acabar com todo meu sofrimento agora mas Eu sempre me lembro do olhar triste do j-hope me faz partir meu coração, eu continuo fazendo caminhadas e pedaladas naquela ponte sempre ouvindo qualquer música do BTS.
E depois daquele dia eu fui para casa, eu fiquei com ódio porque eu me senti fraca por não ter conseguido acabar com minha dor ali e fiquei com mais ódio ainda de mim porque nem sempre consigo fazer as coisas do jeito que eu quero porque eu simplesmente tenho medo de magoar quem não tá nem aí como é que eu estava decidida acabar com a minha vida às 2:30 da noite no caso da manhã isso é que apareceu um vídeo para mim eu fiquei curiosa e eu fui ver esse vídeo na hora que eu vi o j-hope eu chorei muito porque eu não sabia quem era que me fazia muito menos o nome dele só sei que ele tava sorrindo eu nunca mais me esqueço aquilo na minha mente e me doeu, e começou a passar vídeos e vídeos e eu me senti fraca por que por um momento mesmo não sabendo eu vi que tem pessoas que se importava comigo mesmo estando a milhares de quilômetros de distância mares e oceanos dividido isso aí, eu me senti fraca e eu joguei todas aquelas lâminas e venenos fora sem nem pensar direito mas aí eu não tinha prometido a eles quatro que eu não iria me machucar ainda mais; isso eu prometi depois que eu vi um vídeo do jung-kook falando que ele se importava que minha vida é muito preciosa para poder acabar com ela que não queria que me machucasse mais e depois foi o ji-min eu não me esqueço mais aquele dia isso foi depois que eu virei army, e depois veio Taehyung meu mundo parece que tinha desabado e toda vez me dá vontade de ir na farmácia da esquina mas graças a Deus que ela é fechada depois das 10 horas da noite e sempre no dia seguinte eu esqueço de tudo aquilo e eu não quero mais fazer mas às vezes eu penso o porque eu não faço nada para consertar minha vida e quando faço parece que tudo dá errado por alguma culpa minha isso as pessoas me culpam desde quando eu tinha 8 anos de idade, desde quando a minha vó morreu :''( tudo culpa minha se você não tivesse naquela hora naquele lugar nada disso teria acontecido se você não tiver se lá ninguém seria preso ninguém fugiria e todo mundo me culpa por tudo será que a culpa não é minha só passei a vida inteira acreditando que tudo que eu fizesse independente se fosse contra mim ou contra alguém, ou que se outra pessoa fizesse aquilo cairia sobre mim porque ela seria próxima a mim e tudo seria minha culpa e isso me dói até hoje mesmo eu sabendo e tendo plena consciência de que as pessoas fazem não tem nada a ver com influência daquilo na minha vida mas é difícil você colocar isso na cabeça e acreditar de uma hora para outra porque a minha mente foi moldada desde quando eu tenho oito anos de idade acreditar em tudo que acontece pessoas próximo a mim ou comigo é culpa minha mesmo que tudo n tem nada haver comigo,o que aconteceu qnd tinha 8, 12, 15 e 17 anos de idade não foi nada culpa minha eu só estava no lugar errado na hora errada eu não fui lá porque eu quis não tava lá porque eu queria e acima de tudo eles tinham traído a minha confiança.
Mesmo sabendo que o jungkook não vai me ouvir algum dia que isso dói bastante mas eu sei que ele me ama, o jimin taehyung j-hope Namjoon Seokjin e Yoongi, mesmo sabendo das diversas impossível circunstantes eu agradeço de que no dia seguinte eu me esqueço me lembro de que aquilo só foi uma dor passageira como eu sinto sempre e só queria chorar imaginar diversas formas de acabar com a minha vida se eu te dissesse elas eu acho que você me acharia louca ainda bem que eu não vou mais no psiquiatra e não psicólogo eu ia mas aí eu parei de ir porque eu peguei covid uma vez dessas idas neles e não quero repetir isso novamente.
É dolorido saber que você tá sozinha quando sua casa é cheia de pessoas saber que você não tem ninguém quando existe um monte ao redor, isso muito mais ainda saber de que elas ouvi teu choro na madrugada e no dia seguinte não perguntou nada, dói bastante mas como a minha avó dizia "se você sofrer muito que n consegue mais suportar no mundo é porque no final de tudo uma coisa boa de reservar" e eu acredito nisso parece que quanto mais eu sinto vontade de acabar com a minha vida mas eu sinto vontade de viver. Meu nome deveria ser esperança e não nome que eu ( que é horrível)
Enfim é a vida um dia você cai outro dia você levanta Só depende de você se você quiser continuar ali caída abatida pelas porradas que ela te dá era só isso que eu queria dizer era só isso que eu queria desabafar porque eu não quero instalar o WhatsApp de novamente e escrever um texto desse e qualquer uma manda uma figurinha triste ou dizer que é difícil também não importa se você não responder mas o que importa que eu consegui dizer o que eu queria :')
Finalizo essa carta chorando novamente :)
vamos lá que esse é grande, e vamos por partes tbm
Primeiro, sobre as pessoas te aconselharem/nn aconselharam, eu nn vejo problema nenhuma em elas fazerem. Talvez, algumas pessoas realmente te entendam, anjo. Não é preciso passar por alguma coisa para entender, por mais que seja difícil de tu acreditar, é preciso apenas terem empatia de se colocar no teu lugar, e pensar um pouco sobre como seria se estivessem passando por aquilo. Eu sei disso porque eu sou uma pessoa que meus (poucos) amigos costumam procurar para pedirem conselhos ou para desabafar quando precisam, e muitas vezes eu não passei pelo oq eles passaram, mas não deixo de compreender que eles estão mal, que precisam de ajuda, e que precisam ouvir certas coisas para fazer ou deixar de fazer certas coisas. Pra vc ter noção, sempre q meu melhor amigo tem problemas com a namorada dele, ele vem me pedir ajuda, sendo que eu nunca namorei na vida. Então não pense que quem diz isso ou quem te aconselha é inxerido ou não sabe oq está dizendo, tem gente q apenas tem um dom para esse tipo de coisa, mesmo que vc nn compreenda.
O ponto é que talvez não seja esse o reconforto que vc queira em certos momentos, e tá tudo bem tbm. As vezes a gente não quer ouvir conselhos, as vezes a gente quer só que alguém nos ouça, mas nesses casos diga isso pra pessoa. Diz "eu quero desabafar mas nn quero falar sobre isso, então não prolongue o assunto", e pronto.
E sobre tudo oq tu passou/passa eu sinto muito, anjo, de vdd. É foda a gente pensar que chegou tão perto de fazer algo tão triste, e mais foda ainda que essas vontades e pensamentos voltem. Mas vc tem noção de que não quer isso, vc mesma disse, então é só continuar lutando, do jeito que estáva fazendo até agr. Se é o BTS que te mantém sã, então se agarre a eles, se tiver outra música (como a Dona de Min), então use como uma válvula de escape. Sabe, fugir nem sempre é algo ruim, especialmente quando for da realidade quando não estiver mais aguentando ela.
Eu sei que não nos conhecemos muito bem, mas eu acho realmente importante a gente ter alguém que possa nos ouvir quando precisa, então saiba que eu tô aqui sempre que precisar. Sei que não parece muita coisa, mas ser ouvido ajuda, e muito. Pode me mandar ask como fez agr, ou mandar uma msg privada se for algo mais particular, mas manda, está bem? Não guarda isso pra vc, nn e justo que passe por td isso sozinha.
E sobre seu psicólogo, eu acho que talvez devesse repensar voltar, amor. Talvez vá em outro, ou procure algum que faça consultas online (atualmente tem bastante), para nn passar por isso de novo, mas ajuda profissional é realmente importante (e eles não vão te chamar de louca, não, o trabalho deles é exatamente descobrir o que é te fazendo ficar assim e te ajudar a encontrar uma saida)
E ah, não sei oq houve, mas não foi culpa sua, ok? Culpar uma criança por algo assim é doentiu, e claramente teve resultados em ti. Então ignora oq te dizem, ignora td oq dizem, e tenha em mente que vc está vivendo do jeito certo, nn fez nada de errado, então nn tem com oq se preocupar (oq os outros acham de vc nem sempre é uma verdade).
Acho que é só isso, então fica bem, está bem? Se precisar desabafar de novo eu estou aqui, então fica a vontade. E ah! Sempre que eu tenho crises de ansiedade ou apenas estou mal, eu vejo alguns vídeos no YouTube com algumas músicas dos meninos traduzidas/legendadas. As principais são 2!3! e Zero O'Clock, então se precisar de um conforto extra, elas são interessantes.
Até mais, e fica bem!
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averyrevelio · 3 years
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Dark past, poor reputation
AVERY FAMILY: 
A família Avery é uma das sagradas 28 segundo o Diretório Puro-Sangue de 1930. Todos os seus antepassados foram estudantes de Hogwarts, selecionados para a casa Sonserina e eventualmente se tornaram seguidores do Lord das Trevas. Avery I fora um dos seus primeiros seguidores, sendo um dos amigos de infância de Tom Ridle. Seguindo-se pelos seus filhos, Nero e Julius Avery, que também deveriam ter se tornado Comensais da Morte. Embora uma parte do legado de Avery I tenha sido frustrado pelo desaparecimento de Nero após a movimentação para a 2º Guerra Bruxa, Julius tornara-se fiel Comensal da Morte e houve boatos de que morrera na Motim na Copa Mundial de Quadribol. 
Após a queda do Lord das Trevas seus seguidores foram capturados e levados a julgamento com sentença de prisão perpétua em Azkaban. Não se teve notícias de Nero até 2003. No dia em que teoricamente deveria ter feito seu juramento, Nero Avery fugira para a Bulgária, mas não podendo permanecer no mesmo local por muito tempo, aparatava para o mais distante que conseguia, até que fora parar em Atenas, onde conhecera Nice Daskalakis, bruxa grega pela qual se apaixonou verdadeiramente e tiveram seu primeiro e único herdeiro: Niklaus Avery Daskalakis. 
Para preservar a identidade de Niklaus, os pais decidiram enviá-lo para Durmstrang, onde fora a escola de sua mãe no passado, usando apenas seu segundo sobrenome. Somente em 2003 fora descoberto o passado obscuro que circundava a vida do garoto após a morte de Nice por ex-comensais da morte que estavam a procura do Avery perdido. 
NIKLAUS AVERY:
Em Beauxbatons Niklaus evita apresentar-se pelo nome de família, embora todos de Durmstrang já conheçam o seu passado familiar. Em casa a sua identidade nunca fora escondida de si, e sempre encontrava conflitos de personalidade pelas características genéticas que trazia consigo e as influências externas.
Após a morte da mãe o pai entrara em uma depressão profunda. Niklaus se via mais perdido do que jamais estivera pois acreditava que havia sido o causador da morte de sua mãe após ter feito uma barganha com bruxos traficantes para assustar o pai depois que ambos tiveram uma briga.
Sem a mãe para equilibrar o temperamento desequilibrado, tanto por fatores internos como por estímulos externos, o garoto se vê constantemente à beira de um precipício, oscilando entre ser alguém bom que faz coisas ruins, ou ser alguém ruim que realiza bons feitos.
Niklaus escolhe se manter cego diante dos segredos da família Avery, evitando ao máximo procurar saber mais sobre seu passado, sendo a sua zona de conforto as histórias da família grega Daskalakis e seus pequenos feitos principalmente no Quadribol e nas Artes.
@tripontos
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alemdomais · 3 years
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eu queria escrever um livro quando era criança. estranho né? a ideia de ter minha vida como um livro aberto era inspiradora. e ter minhas palavras rolando soltas pra quem quer que fosse ouvir era uma espécie de motivação... hoje frustrada. não sei, hoje não me reconheço mais nisso. minha história, as coisas que conto, estão sempre misturadas a milhares de outras que absorvi e que divididas em partes, também tem um pouco do que minha cabeça consegue criar. fiz tudo isso por um motivo muito simples: fugir da realidade. e não quero pessoas por aí me rotulando como alguém que sonha demais. muito menos que pensem que minha vida é toda exatamente como conto, porque não, não é. minha vida é na verdade todo sentimento que coloco no que escrevo. minha vida é essa necessidade que me faz interromper o que estiver fazendo porque tem alguma coisa em mim que precisa ser colocada pra fora às pressas, às vezes, como hoje, em plenas cinco da manhã. e eu sinceramente ainda quero ser bem mais do que isso. eu quero poder voltar aqui depois da prática e descrever em detalhes o que a minha cabeça foi capaz de suportar ao longo desse tempo todo. e mesmo sabendo não ser a dona da razão e nem dos truques mais mágicos, eu ainda quero poder apontar um caminho que seja, porque sei como é se sentir perdida. eu sei como é esse tormento sufocante que é ter uma voz que fala cada vez mais alto dentro de você te pedindo uma saída que você não sabe onde fica e nem faz ideia de onde começar a procurar. eu sei como é continuar amando mesmo quando não se acredita mais nessas coisas. e sei como é esperar constantemente que alguém chegue virando a mesa e a sua vida toda do dia pra noite, só pra que no dia a dia, enquanto ela não chega, você tenha uma expectativa que, da maneira mais falsa e mentirosa, de algum jeito te acalma antes de dormir. a gente tenta se controlar e organizar os pensamentos. terapia, meditação, um hobbie pra distrair, uma música sempre tocando pra incomodar os pensamentos ruins.. mas a verdade é que o seu subconsciente sabe que eles continuam ali. e que assim que você novamente abaixar a guarda, eles vão voltar. eu quero hoje pode superar parte dessas coisas ou quem sabe, pelo menos encontrar uma forma de lidar com eles. e quero voltar pra escrever sobre isso. pra convencer as pessoas que eu também fui como elas e que sei porque estrada a gente tem que dar o primeiro passo. hoje ainda não é esse dia. eu queria muito escrever um livro quando era mais nova. hoje não. hoje eu só quero continuar levando e mantendo minha vida em off do maior número de pessoas que conseguir. eu quero estar quase que 100% off, me dedicando a quem sei que não caberá julgamentos pro que tenho feito, porque se forem erros, quero poder continuar errando até aprender o que é certo. meu gato e minhas plantinhas que me aguentem. hoje eu quero minha vida como um livro fechado sendo construído aos pouquinhos, no sigilo. sei que não foi o que te prometi, eu de 9 anos, mas no momento, por enquanto, isso é tudo o que tenho para me dar. e quer saber? eu sou humilde, no momento não preciso de muito mais.
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vernonplus · 3 years
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Todos sabem que aquele é VERNON LINSENBRODER andando pelo campus. com seus 19 ANOS, está na lista dos incríveis alunos de altamont academy. atualmente está instalado no alojamento ALA OESTE / WEST WING e faz parte do TIME DE LUTA. dizem pelo campus que é muito CARISMÁTICO, mas que pode ser INCONSEQUENTE em momentos ruins. se quiser ver de perto, é só procurar por quem se parece muito com NICK ROBINSON.
INFORMAÇÕES
»  Nascido e criado em Camden, Vernon James Linsenbroder é filho único da atendente de lanchonete Aurora Linsenbroder, contudo, o quarto filho do renomado advogado, Teseus. Viveu a maior parte de sua vida em uma casa de 60 m² com sua mãe, seu tio Jonas - um fracassado ex-lutador de boxe e, atualmente, dono da barbearia mais antiga e famosa do bairro -  seus primos gêmeos, Fred e George, e a mais nova Cassie, além dos quatro gatos - Steve Rogers, Peter Quill, Jake Peralta e Senhor Gorducho (nome dado exclusivamente por Cassie) - dois cachorros - Bala no alvo e Fiona - e o peixinho chamado peixinho.
»  Por viver em um bairro periférico, Vernon aprendeu a ser astuto porque a vida o ensinou a ser assim. Não é a toa que ele usa do seu carisma para conseguir o que quer, mas isso não significa que sempre consegue. Não somente isso, mas atitudes mínimas como, por exemplo, não andar com o celular na rua para não ser assaltado e sempre estar alerta para qualquer detalhe fazem parte do jeito de Vernon.  
»  A relação com o pai não é uma das melhores. Nunca conseguiu a atenção do pai, sequer recebeu um carinho do próprio, diferentemente de seus três irmãos por parte de pai. Nunca fez questão de passar os finais de semana com Teseus, visto que já se acostumou com a ausência do próprio quando era mais novo, mas o que o motiva a estar presente na vida de seu pai é a conexão forte que tem com um de seus irmãos. Apesar de todas as desavenças e uma relação por obrigação, o homem sempre encontra-se disposto a ajudá-lo quando o homem julga que o próprio realmente precisa (o que acaba sendo em casos de vida ou morte).  
»  Quanto aos estudos, sua vivência nunca foi tão positiva. Não é um ótimo aluno e nunca foi um exemplo bom para turma, mas nunca entendia como conseguia bolsas de estudo para escolas de boa condição financeira. Falta mais do que participa, a detenção é totalmente presente em sua rotina escolar e, claro, pode ter plena certeza de que ele foi o responsável por tocar o alarme de incêndio ou de ter feito alguma loucura na escola. É totalmente desinteressado por qualquer tipo de matéria, apesar de ter  uma enorme facilidade no campo das exatas. Por tudo o que já passou e ouviu, não acredita que os estudos poderão dar uma nova oportunidade de vida para ele mas se pudesse escolher uma profissão seria Engenharia Naval ou a própria engenharia civil.
»   Tem muita facilidade em criar artefatos, por mais idiota que seja. Sabe quando você precisa de um objeto mas não o tem? Vernon consegue improvisá-lo perfeitamente com qualquer utensílio que ache útil para tal. Certamente, o clube de robótica perde sem ele.
»  Tem sérios problemas com agressividade, chegando a ser o ponto que mais precisa ser trabalhado em sua vida. Desde a rua até nas escolas, Vernon acabava envolvido em sérias brigas. Seu histórico de expulsão por mau comportamento é grande, conseguindo até ser expulso de um colégio militar. Essa parte obscura o atormenta por ter tido várias experiências totalmente desagradáveis e deseja imensamente alcançar a melhora nessa questão. Escolheu entrar para o time de luta na sua atual escola justamente por acreditar que o esporte poderá ajudar no seu autocontrole.
»  É apaixonado por séries e no universo marvel, mesmo que não demonstre sua paixão. Tem seus pódios de séries em categorias, mas tem Modern Family e Dark como suas séries favoritas e seu personagem favorito nas HQ’s é o soldado invernal, só por achar que se identifica com partes da história dele, principalmente na questão agressiva.
»  Gosta de dar nome aos seus pertences para torná-los ‘’mais seus’’, como, por exemplo, tem uma caminhonete chamada Gabriella Montez, em homenagem a High School Musical - filme favorito de Cassie que, secretamente, é apaixonado também.
»   Costuma acordar cedo para fazer exercício físico, principalmente correr. Em época de luta, Vernon triplica seus treinos e hábitos matinais.
»   É um péssimo cantor e sabe muito bem disso. Faz muita questão de mostrar suas notas desafinada em um bom karaokê.  
»   Apesar do ambiente que sempre morou, nunca chegou a se envolver diretamente com o tráfico.  
»   Aprecia uma boa maconha e cigarro, gosta de andar de skate e tem uma playlist totalmente aleatória. Em um momento toca rock em seguida toca Breaking Free, e não reclama.
»  Quando se trata de se identificar com personagens de série, diz que é a mistura de James Cook, Phil Dunphy e uma leve pitada de Jake Peralta.
CONEXÕES
AMIZADE
» Ace Of Spades -  Amizade nível James Cook e Freddie. Apesar de não se conhecerem desde pequenos, Vernon e muse parecem se conhecer de outras vidas, como se fossem almas gêmeas. Idiotice é o lema deles e, claro, confusão também. Altamont pode ter sido zoneada por outros alunos, Vernon e muse só continuaram o legado. Compartilham do bro’s code: mulheres não devem ser o fim da grande amizade. Mas tudo estaria por um fio se, em uma aposta idiota, muse 2 fosse o motivo do abalo entre os amigos, não é?
»  Alexander Hamilton - A amizade de karaokê é sempre boa para espantar as amarguras da vida. Surgiu repentinamente,mas foi o suficiente para criarem a noite do karaokê com o repertório mais diverso que existe. Não fazem nada no sigilo, todos sabem que, apesar de serem de ‘’grupos sociais diferentes’’, a música é o que uniu ambos. Não é o dueto mais charmoso do campus, mas tem suas chances de serem os que melhores performam qualquer clipe/musica. RuPaul teria inveja deles.
»  Dont Wait feat Esme -  A amizade da amizade. Vernon nunca imaginou que pudesse criar um vínculo maior com Esme, afinal, ela era irmã de um dos seus amigos mais íntimos. A verdade é que, por causa de Altamont, Vernon criou uma espécie de irmão-não-de-sangue protetor da garota e, por mais que tenham assuntos pendentes, a amizade deles tornou tão grande que Vernon seria capaz de fazer tudo pelo bem de Esme.
»  Hallelujah -  Início de amizade mais inusitado. Em uma das férias com sua vó por parte de mãe, Verno foi obrigado a ir em um evento jovem da igreja, onde conheceu muse. Apesar do ambiente totalmente diferenciado, a amizade dos dois foi uma conexão tão grande que negaram deixar o vínculo morrer tão rápido. Hoje, vivem conversando um com o outro pela internet e só descobriram agora que poderiam viver a experiência escolar juntos.
»    Flying Solo feat Halls -  Todo mundo precisa de um amigo para botar sua cabeça no lugar. Ironicamente, Vernon viu em Halls, uma pessoa na qual ele poderia confiar e que poderia mostrar seu lado quebrado. Talvez fosse pela semelhança de experiências, não sabia ao certo. Claramente, é a amizade da porrada, sem socos, mas com palavras e porrada de ambas as partes. A realidade dói, não é? Mas independente, estão sempre um pelo outro.
ROMANCE
»   Drivers License - E quem nunca chorou enquanto dirigia sozinho? (É perigoso, galera, atenção no trânsito sempre!). Essa história de Vernon com Muse é antiga e deixou algumas feridas em ambos os lados. Por ser o primeiro namoro sério, as emoções eram muito mais intensas, tanto as boas quanto as ruins. O namoro durou poucos meses por causa de *** que fez o relacionamento chegar ao fim, mas os ressentimentos entre os dois perpetuou entre os anos, mesmo se reencontrando em Altamont. Talvez o destino quisesse terminar totalmente esse ciclo de mágoas.
»   Fluorescent Adolescent -  É quase certo de que todo mundo, em algum momento da vida, teve uma relação casual com alguém sem que os outros soubessem. Não seria diferente com Vernon e muse. Meramente casual e escondido porque, claramente, muse não quer ‘’manchar’’ sua reputação por causa do brigão da escola, certo?  
»   My Number One -  aquele romance  mesmo pra dar aquela mexida no coração do brigão a ponto dele dar um surto de choro e fazer o remake histórico do bbb  ‘’Eu gosto de você, que merda! não queria gostar mas gosto! eu vou fazer o que, inferno!“
»   Nostalgic/Amor Pirata -  Os momentos bons que Vernon têm com sua família de parte de pai, sempre se passa nas férias de verão, afinal, viagens, geralmente, aflora o convívio social positivo. Em uma dessas viagens, Vernon conheceu Muse e como todo amor de verão, teve um tempo limitado, Depois disso, perderam totalmente o contato.
INIMIZADES
»   Goodbye, Dear Friend - É triste quando se perde um amigo, é uma dor igual a um término de relacionamento. Muse e Vernon eram unha e carne, mas após um acontecimento delicado entre os dois, a amizade chegou ao fim. Não é que o carinho tenha acabado, podem contar um com o outro e, certamente, já ouvimos que Vernon defendeu Muse em certas ocasiões, mas isso não significa que precisam estar em um mesmo ambiente, certo?
»   Crawling - A famosa briga por nada. São do time de luta, mas não se acertam de jeito nenhum. Quando são postos para se confrontarem, no final, o treino acaba se tornando uma briga de verdade. Talvez seja uma briga de egos e ambos reconhecem, secretamente, o talento que existe um no outro.
»   Escape feat Theo - Não há muitas razões, ainda, para não gostarem um do outro. Simplesmente não se gostam. Contudo, a ironia da vida tornou Vernon e Theodore confidentes um com o outro . Segredos não podem ser desvendados, afinal, a corda envolve tanto o pescoço de Vernon quanto de Theodore.
»   »   ABERTO PARA PLOT E SER ODIADO SEM MOTIVO NENHUM.
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