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#universidade de meiji
geekpopnews · 8 months
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Animes de Fate estão ajudando nos vestibulares? Entenda!
Você já pensou que um anime poderia te ajudar a gabaritar as questões do vestibular? Um estudo diz que isso é possível! Mas como? Confira e entenda! #fate #fgo #animes #crunchyroll
Você já imaginou que um anime poderia te ajudar a gabaritar as questões de história do vestibular? Muita gente também não! Porém, é o que um estudo tem levantado: fãs dos animes de Fate – em especial, os jogadores do game derivado Fate/Grand Order – tem se saído muito melhor nas provas do que os demais estudantes, acertando questões super complexas. Mas como isso é possível? Qual a…
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Sean bienvenidos, japonsistasarqueológicos, a una nueva entrega arqueológica, en esta ocasión os voy a hablar del túmulo Shofuku-ji una vez dicho esto, pónganse cómodos que empezamos. - ¿Dónde se localiza el túmulo Shofuku-ji? Se localiza en la ciudad de Kawanishi, en la prefectura de Hyōgo, localizado a su vez en la región de Kansai. La cámara funeraria se descubrió en la era Meiji. En 1934, el Dr. Sueharu Umehara de la Universidad de Kyoto realizó un estudio de campo y en la década de 1970, se realizó un estudio llevado a cabo por la Junta de Educación de la ciudad de Kawanishi que descubrió un ataúd de madera en la que se enterraron: puntas de flecha de hierro, espadas de hierro. - Data del siglo V y el siglo V y corresponde al periodo Kofun, con una longitud total de 40 m y fue construido a principios del siglo VI. Se descubrió un haniwa, que fue desenterrado durante la excavación, y se hizo de una manera muy similar al haniwa en la región de Owari que corresponde a la actual prefectura occidental de Aichi. - Espero que os haya gustado y nos vemos en próximas publicaciones, que pasen una buena semana. 日本の考古学者の皆さん、ようこそ!今回は、正福寺古墳についてお話します!では、早速始めましょう。 - 正福寺塚はどこにあるのですか?関西地方に位置する兵庫県川西市にあります。古墳が発見されたのは、明治時代です。1934年に京都大学の梅原末治博士が現地調査を行い、1970年代には川西市教育委員会の調査で木棺が発見され、その中に鉄鏃、鉄剣、鉄刀が��められていました。 - 5~5世紀の古墳時代に相当し、全長40m、6世紀初頭に造られたものである。発掘調査で出土した埴輪は、現在の愛知県西部の尾張地方にある埴輪と酷似した作りのものが発見されています。
Welcome, Japanese archaeologists, to a new archaeological instalment, this time I am going to talk to you about the Shofuku-ji tumulus, having said that, make yourselves comfortable and let's get started. - Where is the Shofuku-ji mound located? It is located in the city of Kawanishi, Hyōgo Prefecture, located in the Kansai region. The burial chamber was discovered in the Meiji era. In 1934, Dr. Sueharu Umehara of Kyoto University conducted a field survey and in the 1970s, a survey conducted by the Kawanishi City Board of Education uncovered a wooden coffin in which were buried: iron arrowheads, iron swords, and iron swords. - It dates from the 5th-5th century and corresponds to the Kofun period, with a total length of 40 m and was built in the early 6th century. A haniwa, which was unearthed during excavation, was discovered and made in a very similar manner to the haniwa in the Owari region of what is now western Aichi Prefecture. - I hope you liked it and see you in future posts, have a nice week.
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centralblogsnoticias · 7 months
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Inovação Japonesa: Leitões Clonados Oferecem Perspectiva Promissora para Transplantes de Órgãos em Humanos
Na vanguarda da biotecnologia, a startup japonesa PorMedTec, vinculada à renomada Universidade de Meiji, alcançou um marco significativo ao anunciar a bem-sucedida clonagem de três leitões. Esses animais, concebidos com embriões geneticamente modificados, surgem como potenciais doadores de órgãos destinados a transplantes em humanos, apresentando notável redução no risco de rejeição pelo sistema…
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r-hipatiasblog · 2 years
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CUENTO ZEN: LA TAZA TÉ
Es conocida la historia de Nan-in, un Maestro japonés que vivió en la era Meiji, y lo que le sucedió con un profesor universitario que fue a visitarlo intrigado por la afluencia de jóvenes que acudían al jardín del Maestro.
Nan-in era admirado por su sabiduría, por su prudencia y por la sencillez de su vida, a pesar de haber sido en su juventud un personaje que había brillado en la Corte. Aceptaba en silencio que algunos se sentaran con él al caer de la tarde, pero no debían importunarlo después de la meditación. Entonces, parecía algo serio y hasta hosco, pero no era más que la necesaria readaptación mientras trabajaba en su jardín, pelaba patatas o remendaba la ropa.
El prestigioso profesor se hizo anunciar con antelación haciendo saber que no disponía de mucho tiempo, pues tenía que regresar a sus tareas en la universidad.
Cuando llegó, saludó al Maestro y, sin más preámbulos, le preguntó por el Zen. Nan-in le ofreció el té y se lo sirvió con toda la calma del mundo. Y aunque la taza del visitante ya estaba llena, el Maestro siguió vertiéndolo. El profesor vio que el té se derramaba y ya no pudo contenerse.
– ¿Pero no se da cuenta de que está completamente llena? ¡Ya no cabe ni una gota más!
– Al igual que esta taza, – respondió Nan-in sin perder la compostura ni abandonar su amable sonrisa -, usted está lleno de sus opiniones. ¿Cómo podría mostrarle lo que es el camino del Zen si primero no vacía su taza?
Airado, el profesor se levantó y con una mera inclinación de cabeza se despidió sin decir palabra.
Mientras el Maestro recogía los trozos de porcelana y limpiaba el suelo, un joven se acercó para ayudarle.
– Maestro, ¡cuánta suficiencia! Qué difícil debe de ser para los letrados comprender la sencillez del Zen.
– No menos que para muchos jóvenes que llegan cargados de ambición y no se han esforzado por cultivar las disciplinas del estudio. Al menos, los estudiosos ya han hecho una parte del camino y tienen algo de lo que desprenderse.
– ¿Entonces, Maestro, cual es la actitud correcta?
– No juzgar, y permanecer atento.
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p4zeequilibrio · 3 years
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Nan-In, um mestre japonês durante a era Meiji (1868-1912), recebeu um professor de universidade que veio lhe inquirir sobre o Zen. Este iniciou um longo discurso intelectual sobre as suas dúvidas. Nan-In, enquanto isso, serviu o chá. Ele encheu completamente a chávena do seu visitante, e continuou a enchê-la, derramando o chá pela borda. O professor, vendo o excesso se derramando, não pôde mais se conter e disse: “Está muito cheio. Não cabe mais chá!” “Como esta chávena,” Nan-in disse, “você está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu lhe demonstrar o Zen sem você primeiro esvaziar sua chávena?” 👇Gostou do conteúdo? 📥Salve esse post. 👍Curta. 📤Compartilhe. 🗣️ Marca e envia para um amigo(a) pra ajudá-lo a evoluir. 🌀Siga a criadora: @lari_pazeequilibrio https://www.instagram.com/p/CN9wahHl3Tt/?igshid=14nb3e09naux3
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viejospellejos · 4 years
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Mejor ilusión óptica del 2020
Una vez más, el matemático Kokichi Sugihara de la Universidad Meiji ganó el primer lugar en el concurso Mejor Ilusión del Año. Su "Escalera Schröder 3D" puede romper tu mente hasta que veas cómo se hace ... y luego puede que te rompa la mente. 
Uno de los finalistas nos hace ver la relación con la velocidad de los subtítulos y los tamaños:
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animelista · 4 years
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Referências Literárias
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Bungou Stray Dogs é um mangá escrito por Kafka Asagiri e ilustrado por Sango Harukawa. A maioria dos personagens da série tem o nome de autores literários famosos e/ou personagens em suas obras, incluindo Ryūnosuke Akutagawa, Atsushi Nakajima, Agatha Christie, Osamu Dazai, Fyodor Dostoyevsky, Rampo Edogawa, Edgar Allan Poe, Mark Twain, Natsuhiko Kyogoku, Kenji Miyazawa , Doppo Kunikida e Akiko Yosano.
Atsushi Nakajima nasceu em Tóquio, é conhecido por seus contos poéticos em cenários históricos distantes, em 1941 foi enviado a Palau para ensinar Japonês mas retornou em 1942 por conta de uma asma, morreu neste mesmo ano por Pneumonia, ele escreveu o romance Grande luz ventos e sonhos e Pequenas histórias controversas sobre micronésia.   
Osamu Dazai (1909-1948) foi um autor japonês considerado um dos maiores escritores da literatura japonesa do século XX, ele é conhecido pelo seu típico estilo de escrever irônico e pessimista, ele possuía uma obsessão por suicídio traço marcante em seus livros e na sua vida já que ele se suicidou-se junto de sua mulher afogando-se em um canal que ficava próximo de sua casa. (isso lembra o primeiro episódio do anime em que Nakajima o encontra boiando em um rio.)
Doppo Kunikida (1871-1908) Foi um autor japonês de romances e de poesias românticas durante o período Meiji, em 1892 começou seu diário privado com o nome Azamukazaku no ki que se traduz como " Um registro honesto " que foi publicado após sua morte, o autor contraiu tuberculose em 1907 e veio a falecer no ano de 1908 devido a doença.
Tarõ Hirai (1824-1965) mais conhecido pelo pseudônimo Edogawa Ranpo foi um escritor japonês que teve grande importância no desenvolvimento de histórias de Ficção-mistério, era um grande admirador de histórias de mistério ocidentais em especial do autor Edgar Allan Poe. 
Akiko Yosano (1878-1942) era o pseudônimo da poetisa japonesa Yosano Shiyo, ela foi uma das autoras mais famosas e polêmicas de seu país, ele foi uma feminista pioneira, pacifista e educadora, ela faleceu em 1942 devido a um derrame cerebral aos 63 anos de idade na época seus trabalhos foram bastante esquecidos mas recentemente seu estilo romântico e sensual tem ganhado popularidade.
Kenji Miyazawa (1896-1821) foi um poeta japonês e autor de literatura infantil, ele também era conhecido como um professor de Ciência agrícula, um vegetariano, violoncelista, budista devoto e ativista social, morreu de pneumonia em 1933 e só ganhou reputação após a sua morte e teve seu boom em 1990 e muitos de seus poemas foram traduzidos para outros idiomas e são conhecidos até hoje.
Ryunosuke Akutagawa (1892-1927) é considerado o " pai do conto japonês ", é famoso por seu estilo e histórias ricas em detalhes que exploram o lado negro da natureza humana, cometeu suicídio aos 35 anos por overdose. 
Agatha Christie (1890-1976) foi uma escritora britânica nascida na Inglaterra que atuou como romancista, contista, dramaturga e poetisa, se destacou no gênero romance policial, em sua carreira publicou mais de 80 livros e foi considerada a romancista mais bem sucedida da história da literatura mundial, todas as suas obras juntas venderam mais de 4 bilhões de cópias, em 1971 foi condecorada pela rainha Elizabeth II com o título de dama do império honraria equivalente a de ao feminino de Sir (senhor).
Edgar Allan Poe (1809-1849) foi um autor, poeta, editor, crítico literário americano, integrante do movimento romântico americano, suas histórias são conhecidas por serem macabras e envolverem mistério, é considerado o inventor do gênero Ficção policial e recebeu créditos por suas contribuição ao emergente gênero ficção científica, suas obras influenciaram grandemente a literatura americana e mundial e nos campos de cosmologia e criptografia, morreu aos 40 anos a causa de sua morte é desconhecida. 
  Mark Twain (1835-1910) começou sua carreira com prosas leves e divertidas, evoluindo até se tornar um cronista irreverente das futilidades, hipocrisias, loucuras e maldades da humanidade, no meio de sua carreira com Huckleberry Finn, ele combinou humor refinado, uma narrativa vigorosa, e críticas sociais para formar o romance que é considerado um dos melhores da literatura americana, antes de morrer o autor teria escrito " Eu cheguei com o cometa Harley em 1835, ele vai passar de novo ano que vem, e espero ir embora com ele ", parece que sua predição estava correta, ele morreu um dia após o cometa passa próximo a terra vítima de um ataque cardíaco.
Jun'ichirō Tanizaki (1886-1965) ele foi um dos principais escritores da literatura japonesa moderna e talvez o romancista japonês mais popular depois de Natsume Sōseki. Algumas de suas obras apresentam um mundo chocante de sexualidade e obstruções eróticas destrutivas. Outros, menos sensacionais, retratam sutilmente a dinâmica da vida familiar no contexto das mudanças rápidas na sociedade japonesa do século XX. Muitas vezes, suas histórias são narradas no contexto de uma busca de identidade cultural em que as construções de "Ocidente" e "tradição japonesa" são justapostas. Neve Leve foi seu livro de maior sucesso. Ele foi um dos seis autores na lista final para o Prêmio Nobel de Literatura em 1964, ano antes de sua morte.
Fukuzawa Yukichi  (1835-1901) foi autor, escritor, professor, tradutor, empreendedorista e teorista político que fundou a Universidade Keio. Suas idéias sobre governo e instituições sociais deixaram uma impressão marcante no Japão em constante mudanças durante o período Meiji. Ele foi uma das personalidades mais influentes na modernização do Japão e um dos mais progressistas pensadores do Japão. Ele é considerado um dos líderes da Restauração Meiji. Fukuzawa nunca aceitou uma posição do governo, e manteve-se como um cidadão normal por toda a sua vida. Quando Fukuzawa morreu, ele foi reverenciado como um dos fundadores do Japão moderno.
Fyodor Mikhailovich Dostoievski (1821-1881) foi uma das maiores personalidades da literatura russa, tido como fundador do Realismo. Era epilético e já teve várias crises, e uma delas foi quando soube que seu pai foi assassinado. Em 1849 foi preso por participar de reuniões subversivas na casa de um revolucionário, e condenado à morte. Seu reconhecimento definitivo como escritor universal surgiu somente depois dos anos 1860, com a publicação dos grandes romances: "O Idiota" e "Crime e Punição". Seu último romance, "Os Irmãos Karamazov", é considerado por muitos escritores e especialistas como o maior romance já escrito.
Mori Ougai foi um médico, tradutor, romancista e poeta japonês. Gan é considerada sua obra histórica mais importante. Ōgai Mori, ainda recém-chegado da Alemanha, funda juntamente com Naobumi Ochiai e Kimiko Koganei a empresa S.S.S. Publica "Omokage" em 1890.
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elmundodeanalu · 6 years
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Eraserhead Origins: Memories in the Dark
Quisiera yo escribirlo más para los orígenes de uno de los personajes más populares y uno de los profesores más sensuaaales de BNHA 🦸🏻‍♂️ (Shota Aizawa aka. Eraserhead)  Esa novela sería CANON en la historia original.
Sería dividida en 3 partes: 
1. BEFORE ERASERHEAD: 
CAPÍTULO 1: EL MISTERIOSO ÁRBOL 
Todo empezó en 1895; durante la era Meiji, un militar llamado Mamoru Aizawa (1868-1954) conoció a un científico británico llamado Jacob Martin. Él le había contado sobre que había plantado un árbol especial en su jardín que es capaz de dar poderes a varias personas
Mamoru creía que Jacob estaba loco. 3 años después, se dió cuenta que el menor de sus 5 hijos llamado Goro (1898-1999) nació débil y moriría en algunos días. Así que decidió usar poderes del árbol para curara su hijo. Goro recibió el quirk de ERASURE que consistía en borrar el quirk del oponente, pero el problema es que después de borrar el quirk, no se lo puede devolver y si borra bastantes quirks, se agotaría. Mientras ponía el quirk al niño, el pequeño Goro se recuperó. Mamoru agradeció a Jacob por curar a su hijo.
Goro cuando tenía 7 años conoció a Osamu Ichimoto, hijo de Jacob Martin. Goro habló con Osamu sobre la necesidad de tener un quirk; Ossmu le explicó que su padre está creando un quirk especial como un avance de la química; siendo un gran tesoro (ese quirk sería All for One; el quirk que se le ofrece a él después que su padre estaba en desacuerdo en tener un heredero de la cosecha de árboles de quirks). Goro le dijo que cuando sea adulto, va a ser mejor que su padre; mejorando sus ideologías.
Goro despertó su quirk a los doce años, una noche; Goro encontró a que el primero de sus hermanos es golpeado por cinco delincuentes. Goro los confrontó que la violencia no es la solución. Él empezó a atacar a un hombre que tenía un quirk parecido al de Itsuka Kendo (probablemente sería su bisabuelo). Borró el quirk de su oponente solamente con verlo.
A diferencia del quirk de su bisnieto, los ojos de Goro no se ponían rojos, él borraba un quirk con tan solo tocar con un dedo a su oponente.
CAPÍTULO 2: MISIONES PARA LA GUERRA
A la edad de 18 años, Goro decidió participar en la Primera Guerra Mundial para hacer justicia con Osamu, reuniendo a tres jóvenes más; uno de ellos tenía forma muscular y tenía un quirk poderoso, quien en el presente sería Gigantomachia; otro de ellos tenía el quirk de paralizar, siendo uno de los villanos más terribles de los siguientes portadores del One for All; dándose el nombre de Nerves; el quinto hombre sería un villano que moriría durante la Gran Depresión.
Y así fue, el grupo de cinco justicieros liderados por Osamu mataron a diversos rusos. Mamoru al enterarse que Goro luchaba en la guerra, se enfureció con su hijo acerca del malentendido sobre su quirk. Goro no escuchó a su padre y se unió a All for One. Mientras que Goro recibió su nombre clave: Fantomask, siendo como un vengador enmascarado lleno de venganza y ambición por cambiar el mundo. 
CAPÍTULO 3: DE COMPAÑEROS A ENEMIGOS
Durante los locos años 20, All for One se volvió más fuerte y ambicioso, siendo conocido popularmente por la gente de Japón considerado como un “salvador”. Osamu tenía un hermano gemelo llamado Masaru que sufría de tuberculosis. Goro se dió cuenta de la enfermedad de Masaru, pero Osamu se rehuso a curarlo, ya que él subestimaba a su hermano. En 1923, Jacob Martin escogió a Masaru como heredero de dar poderes del árbol de quirks. A All for One no le gustó la idea y decidió destruir el árbol para quedarse con todos los quirks y destruir a su hermano. Goro se opuso a la idea de Osamu, pero el árbol de quirks decidió matar a All for One para así dar balance al mundo. Para salvarse del ataque del árbol (el quirk de las hojas era Absolute Zero), Osamu le dió uno de sus quirks a Masaru para curar su tuberculosis, creando así el One for All. Pero el One for All duraría en Masaru hasta su muerte debido a un infarto, en 1934.
CAPÍTULO 4: UN NUEVO QUIRK 
El árbol se fusionó con el alma de Jacob, quien había sido asesinado por su propio hijo. El árbol al ser derrotado por los hermanos decidió dividir su alma en 2; dando la parte positiva al primer portador del One for All y la parte negativa a All for One. Goro descubrió que su maestro se convirtió mucho más que un monstruo, descubriendo que hay que hacer lo correcto, salvando vidas, atacando delincuentes, luchando por la justicia.
CAPÍTULO 5: DESPUÉS DE LA GUERRA
En 1927, Goro se casó con una escritora llamada Hiromi Furukawa (1905-1945) con quien tuvo 3 hijos: Satoru (1928) (quien nació con el quirk de espectrismo), Haruko (1931-2007) (nació sin quirk) y Katsuo (1935) (nació con el quirk de su padre). 
Durante la Gran Depresión; Goro vengó de diversos villanos y mafiosos tanto nacionales como internacionales, por ejemplo Al Capone. Fantomask fue conocido como “暴力団の駆除者 (el exterminador de mafiosos) tanto por héroes como villanos. 
CAPÍTULO 6: LA CRISIS MUNDIAL 
Llegada la Segunda Guerra Mundial, Goro decidió participar para luchar a favor del Eje, con ayuda de los Alemanes e Italianos para defender Japón de Los países Aliados. Varios héroes de Japón, además del Segundo (que murió asesinado por un italiano) y el Tercer Portador del One for All decidieron defender el país uniéndose a los Aliados; mientras que los villanos al mando de All for One decidieron matar diversos franceses, británicos o rusos. Desde que Satoru tenía 4 años, Goro y su familia tenían su casa de vacaciones en Nagasaki. Goro se enteró que la Bomba de Hiroshima atacó Japón y decidió poner a salvo su familia, decidieron huir a Argentina. Mientras Goro y sus hijos huyeron fueron en avión; su esposa falleció durante el ataque de la bomba. 
CAPÍTULO 7: ESCAPANDO DEL INFIERNO 
Mientras Goro y sus hijos estaban en Argentina, se enteró que su padre, y dos de sus hermanos fallecieron de leucemia debido al ataque de las bombas de Hiroshima y Nagasaki. Goro y Satoru visitaron al hermano mayor, que era un médico que ayudaba a diversas familias que fueron destruídas por la bomba; pero que no le afectó la leucemia. Satoru habló con su tío que pasó con los héroes de la ciudad. El médico le dijo que el 40% de los héroes fallecieron en respectivas bombas nucleares, siendo que los otros huyeron a otros países para ayudar a las víctimas y salvándolos de campos de Concentración, a pesar de que son enemigos. Mientras que algunos villanos como All for One huyeron a China para experimentar con varios niños pequeños de China, donde estaba plantado otro árbol de quirks.
Días después, Goro regresó a Japón con su primogénito y así Satoru tuvo la idea de ser un héroe como su padre para defender a su familia. 
Regresando a Argentina, Satoru estudió política para relacionar a su vida como héroe profesional. Haruko decidió estudiar enfermería para ayudar a diversas personas y Katsuo estudió tecnologías avanzadas para investigar sobre los héroes y villanos. Al decidir estudiar política, Goro estaba orgulloso de él, ya que quería que su hijo mayor sea más que un héroe, un luchador por la justicia.
CAPÍTULO 8: LOS VÁNDALOS DE ARGENTINA
En su primer día de universidad, Satoru dijo un gran discurso sobre el deseo de ser un héroe y la relación con el estudio. Todos sus profesores aplaudieron. Algunos alumnos se preguntaban sobre si estudiar o ser un héroe. Satoru les dijo que la voluntad depende de ellos.
Mientras estudiaba en la universidad, Satoru decidió unirse al equipo de héroes de “El Capo” (エルカポ), cuyo nombre de pila es Jorge Rodríguez, un héroe profesional argentino que tiene el quirk de estirar su cuerpo, como si fuera un elástico. Al reclutarlo, Jorge le dió el nombre de Spectro (スペクトロ)
El equipo consistía de 5 héroes, Jorge (El Capo), Satoru (Spectro), Giancomo Acquarone (Hydruro), Jerome Gautier (Forte) que es bisabuelo de Tetsu Tetsu y Louise Beauté (Belle Ange).  
En 1955, mientras Satoru terminó su carrera como político conoció a una joven reportera de padre británico y madre china llamada Peggy Song (1930) que estaba siendo asaltada por 2 villanos que querían robarle su cámara. Él la defendió atacando a los villanos, usando su quirk. Con el paso del tiempo se enamoraron y empezaron a salir juntos; dos años después, Satoru pidió la mano a Peggy. Ella aceptó. Meses después de comprometerse, hicieron una boda sencilla.
CAPÍTULO 9: DESTINO O MALA SUERTE
Una mañana de primavera de 1959, nace su primer hijo Naoya. Peggy, desesperada por su hijo, quería saber si una persona con quirk puede curarse y/o regenerarse. Cuando Naoya tenía 5 años, el doctor les contó la mala noticia a Satoru y a su esposa que el niño nació sin quirk pero que viviría como una persona común. 
Naoya tenía una personalidad fuerte, sin embargo no deseaba ser héroe como su padre, pero deseaba ser agente para varios héroes. Cuando estaba en la escuela; a la edad de 9 años, uno de sus amigos llamado Tetsuya Sato, quien más tarde sería el fundador y líder de la organización de agentes C.U.J. (Centro de Unión y Justicia) (ユニオンアンドジャスティスセンター) le dijo que algunos héroes no cumplen sus misiones y la sociedad necesita agentes secretos para detener el crimen y las guerras. En esos días, Naoya y Tetsuya vieron por televisión la Guerra de Vietnam; teniendo la esperanza de detenerlo. 
Finalizando 1970, Satoru le dice a Naoya que va a tener un hermanito. Peggy espera a que el bebé nazca con un quirk, tal y como su padre y abuelo tienen uno.
Una tarde de verano de 1971, nació una niña; a la cual los padres la llamaron Kaoru. Naoya quería que su hermana sea el legado de la familia. Tatsuro desearía que Kaoru sea su ayudante en las misiones contra crímenes. 
Cuando Kaoru tenía 3 años, Satoru la llevó al hospital para saber si la niña tiene un quirk. Pero el doctor le dijo la mala noticia de que su hija tampoco nació con un quirk igual que su hermano mayor. Satoru preguntó al doctor la causa de que sus 2 hijos nacieron sin quirk ya que él sí tenía. 
CAPÍTULO 10: OJOS DE SANGRE
En 1976, Videla dió un golpe de Estado a Argentina, Naoya empezó a tener una pesadilla sobre que varios héroes son asesinados a manos del Tirano; Kaoru tenía el sueño de salvar a varios héroes de la tiranía. 
Una terrible tarde, mientras estaba con el equipo de “El Capo”, varios soldados dispararon al Capo, dejándolo al borde de la muerte. Agonizando, Jorge dijo a sus compañeros que los héroes de Argentina necesitan más apoyo y tener más compañerismo entre sí. 
Pero los héroes se traumaron con la muerte de Jorge y decidieron separarse para evitar ser atacados por Videla. Satoru le dice a su esposa e hijos que deben regresar a Japón para evitar el gobierno militar y una posible masacre de héroes de Buenos Aires. Satoru y su familia fueron al funeral de El Capo. Kaoru pensaría en que la muerte de un héroe es como un legado hacia las siguientes generaciones.
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tanukigishirp · 2 years
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Estamos, enfim, no começo da Golden Week (semana dourada) japonesa. Esta semana é uma das celebrações mais populares e famosas da cultura nipônica, juntamente do Ano Novo e a semana Obon. Seguindo o calendário nacional, teremos uma sequência de quatro feriados muito importantes seguidos, que irão até o dia 5 de maio.
Aqui, temos o calendário oficial da Golden Week:
Dia 29 de abril — Shōwa Day (ADIADO) Dia 3 de maio — Dia do memorial à constituição Dia 4 de maio — Greenery Day Dia 5 de maio — Dia das crianças
Hoje (29/04), durante o primeiro dia, temos o chamado Showa Day (Shōwa no Hi, 昭和の日), dia onde o povo reflete sobre os acontecimentos durante era Showa no Japão. É conhecido também como o aniversário do imperador Hirohito, oficialmente conhecido como o imperador Showa. Durante o dia de amanhã (30/04), com atraso por conta da condição climática, todos os templos estarão abertos à visitação! Às 16h, uma cerimônia em homenagem ao imperador será feita no pátio externo do Santuário Meiji e todos poderão assistir. Aproveitem bastante a semana, residentes!
OOC: Durante a Golden Week, os estabelecimentos estarão fechados! Poderão considerar que seus personagens terão cinco dias livres do trabalho/universidade/escola. Esse feriado também é muito famoso por ser um período comum para as pessoas viajarem, então caso desejem usar isso como plot, será bem-vindo! O evento, apesar de ser anunciado hoje, irá ocorrer APENAS AMANHÃ no Twitter e Discord, então sintam-se livres para postar fotos relacionadas ao evento e utilizem a tag #tkiparty em suas publicações.
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defrag-mx · 2 years
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ByteTrax ▴ Tecnología y Música: Universidad Meiji • Amazon AR/VR • Microsoft Xbox
Nuevo episodio ha sido publicado en https://defrag.mx/podcast-bytetrax-universidad-meiji-amazon-ar-vr-xbox
ByteTrax ▴ Tecnología y Música: Universidad Meiji • Amazon AR/VR • Microsoft Xbox
En la nueva emisión de ByteTrax: • Investigadores japoneses han desarrollado palillos computarizados. • Amazon va a desarrollar un nuevo producto de Realidad Extendida. • Enfriamiento Radiativo / Universidad de Stanford. En la música: “Precious Declaration” de Collective Soul. “There Are Good Times Coming” de Sinead O’Brien. “Roman Holiday” de Fontaines D.C.
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Te recomendamos escuchar los podcasts de Defrag.mx: HotMix – Mixshow de lo mejor de la música Dance, NuDisco, House y Trance.
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expedientesinico · 2 years
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Japão. Investigadores criam pauzinhos que modificam o sabor da comida
Japão. Investigadores criam pauzinhos que modificam o sabor da comida
A Universidade japonesa Meiji e a empresa Kirin Holdings desenvolveram pauzinhos capazes de aumentar o sabor salgado da comida através de estímulos elétricos. A invenção, defendem os seus criadores, poderá ser útil para promover dietas mais saudáveis. A tecnologia desenvolvida pela equipa de investigação e desenvolvimento conjunto consiste num dispositivo equipado com uma bateria que aplica ondas…
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Capítulo 1: INTRODUCCIÓN El japón pre-Jomon.  Sean bienvenidos, japonistasarqueologos, a una nueva entrega, arqueológica, una vez dicho esto pónganse cómodos que empezamos.  -  En esta ocasión nos trasladamos al yacimiento arqueológico Iwajuku, es un sitio arqueológico que está ubicado en lo que ahora corresponde al barrio de Kasuke en la ciudad de Midori, prefectura de Gunma en la región de Kantō, este lugar recibió protección como Sitio Histórico Nacional en 1979 por parte de la unesco y data del paleolítico superior 35.000 -25000 a.C mucho más antiguo que el periodo Jomon estudios recientes lo fechan hace 40.000 años. Las fotos que os mostraré a continuación son del museo de la universidad Meiji, aparte de industria lítica hecha con obsidiana también hay guijarros de piedra.  -  Espero que os haya gustado y nos vemos en próximas publicaciones que pasen una buena semana. Capítulo 1: INTRODUCCIÓN El japón pre-Jomon.  Sean bienvenidos, japonistasarqueologos, a una nueva entrega, arqueológica, una vez dicho esto pónganse cómodos que empezamos.  -  En esta ocasión nos trasladamos al yacimiento arqueológico Iwajuku, es un sitio arqueológico que está ubicado en lo que ahora corresponde al barrio de Kasuke en la ciudad de Midori, prefectura de Gunma en la región de Kantō, este lugar recibió protección como Sitio Histórico Nacional en 1979 por parte de la unesco y data del paleolítico superior 35.000 -25000 a.C mucho más antiguo que el periodo Jomon estudios recientes lo fechan hace 40.000 años. Las fotos que os mostraré a continuación son del museo de la universidad Meiji, aparte de industria lítica hecha con obsidiana también hay guijarros de piedra.  -  Espero que os haya gustado y nos vemos en próximas publicaciones que pasen una buena semana. - 第 1 章: はじめに 縄文以前の日本。 日本の考古学者の皆さん、新しい考古学へようこそ。そうは言っても、気を楽にして始めましょう。 - この度、岩宿遺跡へ移動しました。 岩宿遺跡は、現在の関東地方の群馬県みどり市嘉助地区に相当する遺跡で、平成29年に国の史跡として保護されています。 1979年にユネスコによって認定され、その起源は紀元前3万5千年から紀元前2万5千年の後期旧石器時代にまで遡り、縄文時代よりはるかに古く、最近の研究では4万年前のものであると推定されています。以下に紹介する写真は明治大学博物館所蔵のものですが、黒曜石を使った石工業のほかに石の小石もあります。 - 気に入っていただければ幸いです。今後の投稿でお会いしましょう。良い一週間をお過ごしください。 - Chapter 1: INTRODUCTION Pre-Jomon Japan. Welcome, Japanese archaeologists, to a new archaeological installment. Having said that, make yourself comfortable and let's begin. - On this occasion we moved to the Iwajuku archaeological site, it is an archaeological site that is located in what now corresponds to the Kasuke neighborhood in the city of Midori, Gunma prefecture in the Kantō region, this place received protection as a National Historic Site in 1979 by UNESCO and dates back to the Upper Paleolithic 35,000 / 25,000 BC, much older than the Jomon period, recent studies date it to 40,000 years ago. The photos that I will show you below are from the Meiji University Museum, apart from lithic industry made with obsidian there are also stone pebbles. - I hope you liked it and see you in future posts, have a good week.
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El marxismo y los años rojos en Japón
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Por Selim Nadi
Fuentes: Contretemps
Gavin Walker es profesor asociado de historia en la Universidad McGill. Es autor de «The Sublime Perversion of Capital» (Duke, 2016), editor de «The End of Area» (Duke, 2019, con Naoki Sakai) y «Marx, Asia and the history of the present». También ha editado y traducido «Marx. Towards the Centre of Possibility» (Verso, 2020), de Kojin Karatani. Su nuevo libro, «The Red Years: Theory, Politics, and Aesthetics in the Japanese ‘68», ya está disponible en Verso.
En esta entrevista habla de la riqueza del marxismo en Japón, tan poco conocido en Europa 1/, tanto en el debate intelectual de la segunda mitad del siglo XX como en sus efectos políticos durante los años 50 y 70.
Selim Nadi: En The Sublime Perversion of Capital escribes que “el marxismo fue una de las corrientes más dominantes de la investigación teórica en la vida intelectual japonesa durante la mayor parte del siglo XX”. Escribes algo parecido en la introducción al libro sobre Marx de Karatani: “Probablemente sea poco creíble para la mayoría de los marxistas de América del Norte y Europa Occidental que en el siglo XX podría argumentarse fácilmente que el país más marxista del planeta fue el Japón de la posguerra”. ¿Cómo valorarías la traducción y recepción del marxismo japonés fuera de Japón? ¿Por qué la historia intelectual del marxismo en Japón está tan profundamente relacionada con la recepción japonesa de la obra de Marx?
Gavin Walker: Para empezar, respondiendo a la primera parte de tu pregunta, en lo que respecta a la traducción y recepción del pensamiento marxista japonés fuera de Japón, tendría que decir que ha habido relativamente poco, sobre todo teniendo en cuenta la increíble amplitud y volumen de los escritos marxistas en japonés desde la década de 1920. Algunas figuras de principios y mediados del siglo XX, como el crítico cultural y filósofo Tosaka Jun o el teórico de la economía política Kozo Uno (1897-1977), han tenido, por supuesto, recepciones parciales en inglés, al igual que otros autores de diversos campos, que van desde la historia hasta el estudio de la religión y la literatura japonesa, aunque no han sido necesariamente considerados o categorizados como representativos de la tradición de la teoría marxista en Japón. En inglés y otras lenguas europeas, hubo una serie de pequeñas recepciones localizadas, la muy original, aunque parcial e idiosincrásica, lectura de Uno por Thomas Sekine en Canadá en los años 70 y 80, la más ortodoxa de Makoto Itoh (y el vínculo directo con el propio linaje de Uno) en su importante libro Value and Crisis (recientemente reeditado). También podemos mencionar el papel de historiadores marxistas como Toyama Shigeki, Takahashi Kohachiro y otros en los debates internacionales sobre la transición del feudalismo al capitalismo; el papel de los filósofos marxistas de antes de la guerra como Tosaka Jun o Miki Kiyoshi en la recepción occidental más bien estrecha y en gran medida orientalista de la filosofía de la escuela de Kioto. Pero todo esto representa solo una parte muy pequeña y ecléctica de una vasta tradición. También están las figuras fuera de Japón, pero activas en otras lenguas, que son a su vez en gran medida de orientación marxista y que, por tanto, se remontan a una cierta herencia en la genealogía japonesa del pensamiento marxista, especialmente Harry Harootunian. Quizás el vínculo más importante con la tradición marxista japonesa en el mundo occidental se concentra en la figura de Kojin Karatani, de quien creo que hablaremos más adelante. Estamos intentando aumentar el número de traducciones de textos canónicos de la tradición marxista japonesa, especialmente dentro de la serie de libros de Historical Materialism, pero también en otros ámbitos. Esta es una tarea de suma importancia.
La segunda parte de tu pregunta, por qué la historia intelectual del marxismo en Japón está tan profundamente conectada con la recepción japonesa de la obra de Marx, es una historia mucho más larga y complicada, que no se ha contado realmente como tal y que ni siquiera podemos abordar adecuadamente aquí por razones de longitud, pero que es fundamental para la formación de las humanidades modernas en Japón.
En primer lugar, la temprana recepción de Marx en Japón, que comenzó a finales del siglo XIX y alcanzó un notable grado de influencia en la década de 1920, tuvo un profundo efecto en el resto de Asia debido a la cultura del imperialismo japonés de preguerra en Asia y, por tanto, a la hegemonía del japonés como lengua en la traducción y difusión de textos del resto del mundo. En este contexto, se desarrollaron tres elementos paralelos: 1) el análisis, basado en el escenario histórico desarrollado en El Capital de Marx, de la transición del feudalismo al capitalismo, un proceso que no se entendía fácilmente como totalmente completado en Asia, sino más bien en proceso todavía. Se trataba esencialmente de un modo de investigación sobre el desarrollo histórico de las sociedades asiáticas que habían formado por primera vez estados-nación modernos como resultado de la experiencia del imperialismo y la invasión del capitalismo, en términos de comercio mundial, en términos internos de intensificación de la lucha de clases en el campo y el desarrollo de formas sociales propias de la sociedad capitalista, y esta investigación trató así la obra de Marx como un medio científico para comprender el proceso local de desarrollo en un mundo en el que el capitalismo ya se estaba convirtiendo en hegemónico a nivel global; 2) el desarrollo de la filosofía marxista y de la crítica especulativa, en la que el marxismo proporcionó un modo de análisis social adecuado para comprender los sentimientos, las formas culturales y la vida estética específicamente modernos; 3) la labor de traducción, edición y publicación que se apoyó fundamentalmente en el arraigo del marxismo en la universidad.
En segundo lugar, hubo características específicas del período de posguerra que hicieron que la tradición marxista fuera reprimida en su representación en el extranjero. Tras el final de la Segunda Guerra Mundial, los japoneses, en una ventajosa colaboración entre los conservadores japoneses y la ocupación estadounidense, fueron recreados históricamente como una etnia homogénea limitada más o menos a las primeras expansiones imperiales del periodo Meiji (el Reino de Ryukyu, incorporado como Okinawa, y Hokkaido, la patria del pueblo indígena ainu). Este archipiélago de nueva creación, supuestamente homogéneo, que ahora habría existido desde toda la eternidad, no era en realidad más que una forma de renegar del imperio de antes de la guerra, cuya existencia marcó profundamente el siglo XX asiático, dando lugar a una extraña situación de un nuevo etnocentrismo japonés volcado en el Japón doméstico, mientras que la hegemonía imperial estadounidense heredaba más o menos la hegemonía sobre gran parte del imperio japonés. La representación del pensamiento japonés fuera de Japón, impulsada por los programas de estudios regionales, se hizo en complicidad con una nueva visión fuertemente orientalista de la japoneidad y esta historia del marxismo, de la filosofía moderna y de los bajos fondos intelectuales del imperio, fue sustituida en el apoyo oficial occidental por las traducciones de la UNESCO al servicio de esta imagen del aliado japonés puro: Los criptofascistas, como Watsuji Tetsuro o el misticismo étnico de Daisetz Teitaro Suzuki, fueron ampliamente difundidos, pintando una imagen del nuevo Japón totalmente compatible con la Pax Americana en el Pacífico.
Esta estructura arquetípica de la relación entre Estados Unidos y Japón en la posguerra desempeñó un papel desmesurado en la difusión de la tradición marxista japonesa al resto del mundo. Por supuesto, tras el final de la Guerra Fría, esta estructura comenzó a romperse y surgieron nuevos momentos de internacionalización en relación con la teoría marxista en Japón. Sin embargo, aún queda mucho trabajo por hacer para que este enorme corpus dialogue con sus equivalentes extranjeros, y realmente no es exagerado decir que el idioma japonés es quizás el corpus lingüístico más importante de la teoría marxista después del alemán, el francés y el inglés.
S. N.: ¿Quién es Kojin Karatani? ¿Cuál es su relación intelectual con la obra de Kozo Uno?
G. W.: Kojin Karatani (1941) sigue muy activo: es una figura intelectual notable. Probablemente sigue siendo, sin exagerar, la última figura auténtica de la posguerra en la tradición japonesa, bastante singular, de grandes intelectuales públicos enraizados en la tradición marxista. Karatani, cuya vida política comenzó con la aparición de la primera Nueva Izquierda en Japón en torno al movimiento estudiantil de 1960, surgió como figura pública en el campo de la crítica literaria. Su posterior trabajo sobre Marx a principios de los años setenta le convirtió en un intelectual público clave y en una celebridad, pero fueron probablemente las décadas de los ochenta y noventa las que forjaron su reputación como figura destacada del pensamiento social y de la crítica cultural. Karatani asistió al Departamento de Economía de la Universidad de Tokio, donde recibió clases de Suzuki Koichiro, una figura importante del círculo en torno a la obra de Kozo Uno. Ciertamente, Karatani estuvo influido durante mucho tiempo por Uno, al menos en el ámbito económico, pero también lo estuvieron una gran variedad de figuras del marxismo y de la política de la Nueva Izquierda en los años 50-80. Yo no diría que Uno fue la principal influencia de Karatani, pero sí una influencia. Creo que la influencia de la época de Karatani en Yale, la proximidad a Jacques Derrida, Paul de Man, Geoffrey Hartmann, etc., fue probablemente igual de esencial. La obra de Uno ha sido ampliamente leída más allá de lo que se conoce como la Escuela de Uno, un punto que abordaremos en breve cuando la examinemos con más detalle.
S. N.: Es interesante observar que Marx. Towards the Centre of Possibility apareció por primera vez (1974) en forma de serie como siete artículos en Gunzo, una revista literaria “junto a cuentos y novelas por entregas”. Además, en el prefacio de esta edición en inglés, Karatani escribe que mientras ingresaba en el Departamento de Economía de la Universidad de Tokio, donde conoció a varios miembros de la Escuela de Uno, se dedicó a la literatura y perdió el interés por la economía. De hecho, mientras leía este libro, me llamaron la atención las referencias literarias y la forma en que estas referencias le ayudaron en su lectura de El Capital. ¿Podrías retomar la relación de Karatani con la crítica literaria?
G. W.: El trabajo de Karatani comenzó básicamente en el campo de la crítica literaria o quizás de la crítica en general. No se trata necesariamente de los objetos de su análisis, sino de su estilo y de sus protocolos de lectura (la referencia de Derrida es importante en este sentido). Los ejemplos de Karatani han sido desde el principio críticas como las de Kobayashi Hideo y Yoshimoto Taka’aki, figuras fundadoras en la intersección de la crítica literaria y social. En este sentido, su obra siempre ha versado sobre la escritura, la inscripción, el advenimiento de la lengua nacional, la relación entre lengua y subjetividad, la relación del habla con el texto. Sobre todo, Karatani ha desarrollado una forma de escribir sobre obras sociales, políticas y filosóficas que privilegiaba la textualidad, en una época en la que, por ejemplo, las lecturas dominantes de Marx eran altamente conceptuales. Cabe destacar aquí su propia observación en el nuevo prefacio de la edición inglesa de Marx. Towards the Centre of Possibility, de que escribía bajo la influencia de tres figuras: Yoshimoto Taka’aki, Kozo Uno y Hiromatsu Wataru. Todas estas figuras, Yoshimoto en política y crítica, Kozo Uno en economía, Hiromatsu en filosofía, leyeron a Marx de forma creativa, pero siempre centrándose en conceptos y desarrollos teóricos. Las influencias de Karatani estaban vinculadas, sobre todo en aquella época, a Saussure y al advenimiento y las secuelas del estructuralismo, lo que le llevó a desarrollar una especie de proyecto paralelo a la deconstrucción en la crítica literaria francesa y estadounidense, desentrañando las oposiciones binarias del texto, rastreando las referencias marginales hasta el centro de las obras, dando cuenta de las aporías estructurantes que revelan los textos sobre sí mismos, etc. Creo que si se hubiera traducido hace 45 años Marx. Towards the Centre of Possibility, cuando se publicó originalmente, habría tenido un impacto significativo en el contexto mundial, entre otras cosas porque esta lectura estilística y cruzada de Marx y la crítica literaria posestructuralista no eran todavía un modo de análisis establecido. Tuvo una gran repercusión en Japón, en parte porque mostró otra vía para el pensamiento marxista, una vía que no estaba suturada a la política (en términos de Badiou) tras la implosión de la Nueva Izquierda en 1972-73.
S. N.: El método de Karatani para leer a Marx parece, en algunos aspectos, bastante similar al de Althusser. ¿Se leía la obra de Althusser en la Nueva Izquierda japonesa? ¿Influyó en Karatani?
G. W.: Althusser fue muy leído en Japón y lo sigue siendo. Después del francés, el español y el inglés, el japonés es probablemente la lengua más importante para el estudio de Althusser en el mundo. Importantes pensadores de la izquierda, como Imamura Hitoshi, tradujeron e introdujeron la obra de Althusser en japonés en la década de 1970, incluyendo una importante monografía completa sobre el pensamiento de Althusser ya en 1975 (Rekishi to Ninshiki) [Historia y conocimiento]. La obra de Imamura, desgraciadamente desconocida fuera de Japón, es especialmente importante en este sentido. Yoshihiko Ichida, una figura importante de la teoría crítica y el pensamiento social en Japón (Ichida es, por supuesto, también conocido en Francia por su trabajo sobre Althusser, Foucault, Spinoza y otros), comentó una vez que “al igual que Francia tiene a Jean Hyppolite sobre Hegel, Japón tiene a Imamura Hitoshi sobre Althusser”. Creo que Ichida quería decir algo muy importante con esta observación: el énfasis de Hyppolite en la dimensión lingüística de Hegel en textos como Lógica y Existencia ya a principios de los años cincuenta preparó el terreno para una nueva visión de Hegel en el pensamiento del periodo del 68, del mismo modo que Imamura preparó el terreno para una nueva lectura total de Althusser que solo llegaría a ser dominante décadas después. Desde la década de 1970 se han escrito cientos de libros sobre y en torno a Althusser en japonés, incluyendo el texto esencial de Ichida Althusser: une philosophie de conjonction (2015), una importante lectura basada en un extenso trabajo en los archivos del IMEC (Institut Mémoires de l’Édition Contemporaine). En cuanto a la influencia de Althusser en Karatani, creo que es más ambiental, atmosférica que directa, Karatani comparte ciertamente con Althusser un antihumanismo teórico, pero sus referencias maestras divergen: Spinoza, Maquiavelo, Gramsci para Althusser; Saussure, Wittgenstein, Nietzsche, Freud para Karatani. El pensamiento de Karatani tiene un desarrollo genealógico propio que no deriva del pensamiento francés del 68, sino que es más bien paralelo.
S. N.: El siguiente libro que editaste (The Red Years) trata sobre el Japón de 1968. ¿En qué medida la lectura de Karatani sobre Marx representa una ruptura con el enfoque del 68 sobre el joven Marx, estando Karatani más interesado en la textualidad de El Capital, influido por Saussure pero también por los psicoanalistas?
G. W.: La lectura que hace Karatani de Marx representa una ruptura muy clara con los escritos del periodo del 68 sobre Marx, especialmente los centrados de una u otra manera en la teoría de la alienación. Los trabajos centrados en la teoría de la alienación de los años 60 en Japón, centrados en el joven Marx, fueron una firme reacción ante la vieja izquierda, como lo fueron en Europa y Norteamérica. Alienación pasó a significar todo aquello contra lo que se rebelaba: la vieja izquierda formalista y socialmente conservadora con, en Japón como en Francia, su estalinismo de pensamiento, estilo y cultura; la nueva cultura de consumo de la posguerra; el distanciamiento y la soledad de la sociedad de masas; las cambiantes normas de la vida sexual y estética. Sin embargo, esta alienación condujo no solo a la ruptura con el pasado, sino también a formas de continuidad, sobre todo la fantasía del hombre no alienado, como si, una vez resuelta la alienación, la política fuera innecesaria en el paraíso realizado de la humanidad. Karatani y otros han considerado acertadamente que tales lecturas son ingenuas, prepsicoanalíticas y políticamente utópicas, en el sentido peyorativo del término. La travesía de la fantasía en el escenario analítico no es una especie de cura con un punto final de inversión absoluta, sino un proceso continuo en el que surgen efectos de subjetivación. Para Karatani, está claro que su lectura de Marx se centraba en El Capital y que cualquier discusión sobre el Marx joven debía entenderse desde el sistema teórico y el modo de lectura establecidos en la obra madura de Marx, que proporcionaba un punto de partida completamente diferente al de la teoría de la alienación.
S. N.: Kozo Uno es probablemente el teórico marxista japonés más conocido en el mundo y tuvo un gran impacto en Karatani. En su libro, Karatani explica que la influencia de Uno radica principalmente en su énfasis en el intercambio. ¿Podrías explicar esta idea de que el capitalismo está intrínsecamente mercantilizado?
G. W.: Hay algunos puntos importantes a subrayar sobre el pensamiento de Kozo Uno. En primer lugar, la obra de Uno ha tenido un impacto importante, versátil y amplio en el marxismo y la izquierda en general en Japón, mucho más allá de la Escuela Uno. La obra de Kozo Uno fue leída y apoyada por toda la Nueva Izquierda, desde simples grupos de estudio hasta organizaciones de lucha armada, y tratada como la vanguardia del desarrollo científico y formal del pensamiento económico marxiano. En los años 50-70, si trabajabas dentro del pensamiento marxista en Japón, estuvieras o no de acuerdo con su obra, tendrías que haber tomado partido por el sistema teórico de Kozo Uno, que ya se había rodeado de un conjunto de figuras de gran importancia: Suzuki Koichiro (que enseñó a Karatani), Iwata Hiroshi (cuya teoría del capitalismo global fue influyente en la década de 1960) y muchos otros, no todos los cuales formaron parte de la Escuela Uno como tal. Karatani no es en absoluto un producto de la Escuela Uno en el sentido estricto del término, y su obra está al margen de este tipo de debate interno y altamente escolástico.
Para entender la obra de Kozo Uno, creo que es importante mencionar algunos factores. En primer lugar, el pensamiento y las intervenciones metodológicas distintivas de Uno surgieron del debate sobre el capitalismo japonés del periodo de preguerra. Este debate giraba esencialmente en torno a si el capitalismo japonés era o no un capitalismo plenamente maduro, formado tras la Restauración Meiji de 1868, e incluso si la propia Restauración era una revolución democrático-burguesa o, más bien, una revolución burguesa incompleta que no había logrado modernizar plenamente el espacio nacional, ya que si bien las relaciones de propiedad y los mercados laborales se habían modificado, los elementos esenciales del atraso japonés, como la existencia del sistema del emperador, el carácter regional y familiar de la clase política y las relaciones paternalistas en la industria y el gobierno, permanecían intactos como vestigios del feudalismo. Por supuesto, este debate reflejaba básicamente debates similares en el mundo no occidental, donde había que teorizar la volátil articulación de elementos ostensiblemente premodernos o feudales con el colonialismo y el desarrollo del capitalismo ya en su régimen imperialista de acumulación. En este debate en Japón, Kozo Uno argumentó esencialmente que ambos bandos, uno que se ocupaba de la generalidad del capitalismo y el otro de su trayectoria local y particular de desarrollo, habían malinterpretado la dificultad de aplicar directamente El Capital de Marx a una situación específica, local, nacional o regional. Fue de la confrontación con el estancamiento del debate como nació la base metodológica distintiva de Kozo Uno, la teoría de los tres niveles de análisis: 1) el nivel del principio o capitalismo puro, el capitalismo tomado en su media ideal; 2) el nivel de las etapas o regímenes de acumulación en el desarrollo capitalista, mercantilismo, liberalismo, imperialismo, con sus formas distintivas; 3) el análisis coyuntural de carácter inmediato, empírico y directo de la situación local y actual.
Karatani se ha interesado a menudo especialmente por los debates de Kozo Uno sobre el intercambio como telón de fondo de sus propios desarrollos teóricos, que han culminado en los últimos quince años en su teoría de los modos de intercambio. Kozo Uno ha señalado a menudo que el capital surge de la interrelación, o relación (intercourse), entre dos comunidades y que el intercambio inicial se interioriza luego en cada formación propia. Más concretamente, Kozo Uno ha tratado de concebir cómo es que, en palabras de Marx, “es (…) imposible que el capital sea producido por la circulación y es igualmente imposible que tenga su origen fuera de la circulación. Debe tener su origen tanto en la circulación como en otra parte”.
En este sentido, la obra de Kozo Uno, y en particular sus principales trabajos teóricos de la década de 1950, ha desarrollado todo un análisis lógico de la posición particular de la mercancía fuerza de trabajo dentro de la pulsión del capital, señalando que eso marca el lugar donde el interior lógico del capital y su exterior histórico se interpenetran, generando una fuerza inestable de exceso en el corazón de los circuitos internos supuestamente suaves y puros del capital. Desarrollando en torno a este punto una minuciosa discusión teórica sobre su dinámica de imposibilidad o irracionalidad, Kozo Uno formula una serie de tesis originales desde el punto de vista metodológico sobre el concepto de población, y particularmente en torno a las figuras de lo lógico y lo histórico en el análisis crítico del capitalismo.
S. N.: ¿Se presenta a Karatani como un autor de la teoría crítica japonesa? ¿Cómo definiría esta teoría crítica, forma parte de la Escuela de Fráncfort o debe entenderse en un sentido más amplio?
G. W.: Así como teoría crítica se ha convertido en un término que en inglés rompe en gran medida con la Kritische Theorie, inspirada en la Escuela de Fráncfort, y se ha convertido en una especie de rúbrica comodín para la teoría social, política y estética contemporánea de orientación crítica, en japonés el término que se suele utilizar para ella es gendai shisshisō, literalmente pensamiento contemporáneo. El punto álgido de la teoría crítica en Japón fue probablemente la década de 1980 y principios de 1990. El fenómeno denominado nuevo academicismo (nyū aka) acompañó a una especie de boom de lectores y visibilidad de las principales obras de teoría crítica social y literaria. Este fenómeno, en el que Karatani y el crítico Asada Akira desempeñaron un papel clave, estuvo relacionado con el importante papel de la teoría francesa en Japón, una muestra de la extendida francofilia en el país, especialmente en los campos de la estética y la cultura. Discutir adecuadamente la historia y la función de la francofilia en Japón, que está, por supuesto, intrínsecamente ligada a la japonofilia francesa, al japonismo de fin de siglo, etc., nos alejaría del tema de esta entrevista, pero es importante subrayar que el pensamiento social y político japonés se vio poderosamente transformado tras el 68 por la filosofía y la teoría social francesas del siglo XX. La revista Hihyō kūkan [Espacio crítico] de Karatani y Asada fue un vehículo importante para este trabajo, junto con revistas más explícitamente políticas como Jōkyō [Situación], una revista formada directamente a partir de la experiencia del Zenkyōtō del largo periodo del 68, y Gendai shisō: revista del pensamiento actual, una revista clave en el desarrollo de la teoría crítica en Japón. Esta tradición no es tan fuerte como antes, pero conserva su importancia dentro de la universidad, pero sobre todo en la industria editorial. Yo diría que un rasgo singular del caso japonés es el hecho de que, a diferencia de lo que ocurre en EE UU, donde la teoría francesa y sus desarrollos se limitaron en gran medida a la universidad (aunque el campo de las artes era una cuestión aparte), en Japón la obra de Karatani, o Kōzō to chikara [Estructura y poder –Más allá de la semiótica], de Akira Asada, de 1983 (una importante meditación posmarxista sobre el pensamiento francés en el periodo posterior al 68, Deleuze y Guattari, Lacan, Foucault, entre otros), casi podrían convertirse en bestseller entre el gran público. Este tipo de fenómeno es impensable en la mayoría de los demás países y sus efectos continúan hoy en día, aunque el auge de la nueva academia se agotó en los años noventa.
S. N.: Recientemente has editado un libro sobre 1968 en Japón (The Red Years). En la introducción de este libro escribes que 1968 en Japón fue probablemente el 68 más largo de la tierra, que se extiende desde la renovación del Tratado de Seguridad entre Estados Unidos y Japón (conocido como ANPO, abreviatura de Anzen Hosho Joyaku, Tratado de Seguridad Garantizada) en 1960 hasta el final del Ejército Rojo Unido en 1972. ¿Podrías explicar por qué hablas de un largo 68 para ese período?
G. W.: Yo iría incluso más atrás y sugeriría que los inicios del periodo del 68 en Japón se produjeron en 1955. Llegados a este punto, la credibilidad de tal tesis puede resultar tensa si se sugiere que el 68 es el nombre de un periodo de casi 20 años (1955-1973), pero hay algunas razones esenciales para ello. La primera es que la historia de la nueva izquierda en Japón es muy diferente de la de la mayor parte de Norteamérica o Europa. En general, se considera que la Nueva Izquierda surgió a raíz de las revelaciones sobre Stalin en el Informe secreto de Jruschov al XX Congreso del Partido Comunista de la Unión Soviética a principios de 1956 y la reacción a la invasión soviética de Hungría ese mismo año. La desilusión que siguió a este periodo, junto con la escisión chino-soviética ya en marcha, provocó importantes cambios entre los activistas comunistas de diversas partes del mundo. En cierto modo, esto fue el impulso para la formación de una orientación política comunista al margen de la dirección dirigida por Moscú, e incluso el sentimiento entre muchos jóvenes de que los PC oficiales habían traicionado la causa, convirtiéndose en burocracias osificadas e inflexibles. Evidentemente, las cuestiones históricas y teóricas que plantea este periodo no pueden tratarse seriamente de forma comprimida, y esta es una visión general demasiado simplificada. Pero en Japón este proceso tuvo lugar esencialmente dos años antes y de forma independiente. Los últimos años de la década de 1940 y los primeros de la de 1950 fueron un periodo notable para el movimiento comunista en Japón. La izquierda en su conjunto gozó de un amplio apoyo a pesar de la represión de las fuerzas de ocupación estadounidenses. El éxito de la Revolución china en 1949 había dado un nuevo impulso y una subjetividad victoriosa a la causa comunista en Asia. A principios de la década de 1950, el Partido Comunista Japonés se encontraba en plena mutación, con muchas tendencias políticas en su seno. Bajo la amplia influencia de la línea china, el partido contaba con un sector clandestino y subterráneo e incluso con una preparación para la lucha armada, un coqueteo con la estrategia de guerra popular prolongada emprendida por el partido chino en la guerra de guerrillas contra el imperialismo japonés. El PCJ puso en marcha notables experimentos políticos, por ejemplo, el sanson kōsakutai, o Unidad Operativa de Aldeas de Montaña, en el que jóvenes activistas y cuadros del partido se desplazaban clandestinamente a las aldeas rurales y los campos explotados en la periferia para hacer la revolución. La historia del fracaso de este experimento es complicada y también tiene que ver con las reformas agrarias de la ocupación estadounidense, pero la experiencia de este momento revolucionario clandestino tuvo una larga influencia en la izquierda. En 1955, en el VI Congreso del PCJ, esta experiencia, y de hecho todo el período de organización clandestina o subterránea, fue rechazada por el partido como aventurerismo ultraizquierdista, y una nueva línea parlamentaria se hizo hegemónica dentro del partido. Este repudio afectó a los jóvenes militantes que lo vieron como una asombrosa traición. En este sentido, el paso del PCJ al parlamentarismo en 1955 creó las condiciones para una izquierda comunista al margen del partido oficial, una especie de nueva izquierda que surgió dos años antes de que la situación soviética e internacional hiciera lo mismo a escala mundial. Esta nueva izquierda proporcionó entonces el contexto social para las primeras protestas anti-Anpo y la generación Zengakuren de 1960, que a su vez dio lugar a la generación Zenkyoto de 1968. La época posterior al 68 alcanzó su punto álgido en 1972, descrito en un notable capítulo de The Red Years por Yutaka Nagahara, él mismo uno de los principales intelectuales marxistas del Japón contemporáneo. Tras el incidente del monte Asama de 1972, en el que los militantes del Ejército Rojo Unido tomaron rehenes y se enzarzaron en un tiroteo final con la policía, se revelaron los asesinatos internos de la organización, lo que puso a la mayoría de la sociedad definitivamente en contra de las sectas de izquierda. Los movimientos posestudiantiles fueron admirados por su tenacidad y compromiso, pero en 1972 la ola del 68 había comenzado a desvanecerse. Posteriormente, las organizaciones que surgieron, especialmente el Frente Armado Antijaponés de Asia Oriental y el Ejército Rojo Internacional Japonés en el Líbano, estaban mucho menos centralizadas y se dedicaban en gran medida a acciones armadas simbólicas y nihilistas. Las antiguas sectas de la Liga Comunista, las fracciones Kakumaru (marxistas revolucionarios) y Chūkaku (núcleo central), que habían protagonizado un feroz ciclo de matanzas internas, se replegaron en su núcleo duro sectario. Esto, más o menos, puso fin al 68. Es un punto de inflexión vagamente comparable al giro de finales de los 70 hacia el concepto de guerrilla urbana en Europa, las Brigadas Rojas, la Acción Directa, la RZ, etc. Esto no quiere decir que la orientación política de las sectas y las organizaciones armadas fuera necesariamente mala, sino que era claramente indicativa de una desesperación general por la despolitización y desmoralización del movimiento de masas del 68, que se había mantenido más allá de su propia capacidad y horizonte, cayendo así en una especie de nihilismo. No rechazo este nihilismo como tal, pero está claro que fue una reacción ante el peso aplastante de la derrota.
S. N.: ¿Por qué crees que es políticamente pertinente poner fin a los años rojos japoneses?
G. W.: Creo que es políticamente pertinente por dos razones. En primer lugar, es una forma traducida de decir que debemos poner fin al periodo de los años 90, con su discurso del fin de la historia. En realidad, son los años 80 y 90 los que constituyen el anti-68, un periodo de reflujo, un periodo de caída del poder soviético, de desilusión, de debilitamiento de la fuerza activa del marxismo y, con ello, de los lazos sociales que posibilitaba una fuerte política de resistencia al orden dominante. En segundo lugar, es un rechazo a una estrategia historiográfica muy específica, empleada sin rodeos en la mayoría de las historias de los 60 globales, y caracterizada por su supuesto distanciamiento y sus fantasías de madurez tras las indiscreciones juveniles de 1968. Personalmente, encuentro totalmente repugnante este tipo de narcisismo de mediana edad, obsesionado con justificar la cobardía política y teórica y el paso de la política emancipadora al liberalismo hastiado. Nada es menos seductor que el discurso del maestro de escuela de que la revolución es un producto de la juventud, después de la cual se instala la racionalidad razonable y se puede prescindir del fanatismo inmaduro en defensa de la apatía. Se trata de una traición a todo lo que constituye la política (y el pensamiento) digna de ese nombre: la pasión, la resistencia, la perseverancia, el rechazo, la resistencia, el antagonismo, el valor, la verdad, el compromiso. El análisis histórico de la política revolucionaria es hoy uno de los campos profesionales más deprimentes de la historia social institucional, comprometida con el gran lema del liberalismo: es complicado. Por lo tanto, debemos rechazar este tipo de destrozos descerebrados de la historia de la política emancipadora, pero eso no significa que tengamos que producir hagiografías y relatos heroicos sobre un período de lucha intensa y agotadora. Acabar con el discurso del fin del 68 no es congelarlo en el firmamento como un gran momento; al contrario, es devolverle su dinamismo, su apertura, su impetuosidad, su actualidad.
S. N.: En Alemania Occidental, en los años 60 y 70, hubo un importante debate entre los miembros de la Nueva Izquierda sobre la persistencia del fascismo en la estructura de la Nueva República Federal (algunos maoístas llegaron a desarrollar la tesis de una Faschisierung
[fascistización]
de Alemania Occidental). ¿Hasta qué punto fue la actitud de Japón en los años 30 y 40 (no solo su alianza con la Alemania nacionalsocialista, sino también su invasión de China) un tema para la Nueva Izquierda japonesa?
G. W.: No hay duda de que los restos del fascismo eran un tema importante, incluso central, dentro de la Nueva Izquierda. Al igual que en Alemania Occidental, las autoridades de ocupación estadounidenses en la posguerra, aunque teóricamente se preocuparon de perseguir a los fascistas prominentes, de hecho rehabilitaron a muchas de las figuras del régimen fascista como una obstrucción temporal contra la izquierda, los comunistas, y como parte de la emergente Guerra Fría. En el momento en que la nueva izquierda emergía básicamente como una fuerza social importante, los restos del fascismo se habían reintegrado plenamente en el orden de la posguerra, como lo demuestra el Partido Liberal Democrático, prácticamente el único partido en el poder en el Japón de la posguerra. Durante la emblemática ocupación de la Universidad de Tokio en 1969, las puertas del campus a ambos lados de las barricadas llevaban la famosa frase de Mao “tenemos razón en rebelarnos” en un lado y el lema “destruir la universidad imperial” (teidai kaitai) en el otro. La Universidad de Tokio en el periodo de preguerra y entreguerras era, por supuesto, la “Universidad Imperial de Tokio”, la institución insignia de la educación superior en el vasto imperio japonés; la implicación, por supuesto, era que en 1969 el imperialismo japonés estaba vivo en otras formas. El legado colonial e imperialista del Estado japonés no fue necesariamente en todos los casos un tema prioritario en la vanguardia de la lucha. Dado que el propio Japón se subordinó al imperialismo estadounidense en la posguerra, le resultó fácil dejar de lado su anterior papel de agresor imperialista. Pero el periodo de 1968 también supuso un notable aumento de la visibilidad de las luchas de las minorías, de Okinawa, del pueblo ainu, de las minorías coreanas y chinas residentes y de la discriminación antiburaku o casta inferior.
El año 1968 estuvo marcado, por ejemplo, por el llamado incidente Kin Ki Ro, en el que un coreano-japonés de segunda generación, Kim Hui-ro, tomó como rehenes a un grupo de huéspedes de un hotel en la ciudad de Shimizu, acusando al Estado japonés de discriminar a la minoría coreana y de mantener el “sistema basado en la división” en la península coreana. Este incidente y sus consecuencias tuvieron un impacto duradero, especialmente durante el juicio de Kim. Entre el grupo de apoyo a la defensa de Kim se encontraba Suzuki Michihiko, la traductora de Los condenados de la tierra de Fanon, que argumentaba que la minoría coreana posimperial en Japón se encontraba en una posición imposible, aislada de sus raíces pero privada de la plena japoneidad, que solo podía explotar en violencia revolucionaria. Dos años más tarde, en 1970, el escritor y activista Tsumura Takashi escribió su extraordinario libro Warera no uchi naru sabetsu [La discriminación en nosotros], en el que defendía que la nueva izquierda se volviera de nuevo hacia Asia para arrepentirse del “pecado original” de Japón, el imperialismo y la colonización del continente asiático. Tsumura era bastante brillante y su texto tuvo cierta resonancia, si bien mereció tener una audiencia mayor. En los últimos años de esa temporada de política revolucionaria, surgió la organización de lucha armada llamada Frente Antijaponés de Asia Oriental, con el famoso bombardeo de 1974 de las oficinas de Mitsubishi Corporation en Tokio por parte de la célula Lobo del grupo; y en su estela, las células Colmillos de la Tierra y Escorpión, entre otras, se unieron a su campaña clandestina de bombardeos “antiimperialistas y anticoloniales”. El trabajo teórico y la postura política práctica del Frente Antijaponés de Asia Oriental, también conocido por sus notables manuales de guerrilla urbana, prohibidos durante mucho tiempo, titulados Hara hara tokei [El tictac], fue único dentro de la Nueva Izquierda por su implacable enfoque en el legado colonial del Estado japonés en Hokkaido (Ainu Mosir) y Okinawa. El grupo adoptó la línea decididamente no populista de que nada menos que la destrucción del propio Japón pagaría las deudas de la agresión japonesa en Asia. Su impacto práctico fue pequeño, pero sigue siendo un momento poco estudiado y de notable influencia.
S. N.: ¿Por qué caracterizas estos años rojos como una derrota estructurante?
G. W.: Es imposible considerar 1968 en los países capitalistas llamados avanzados como una victoria. No digo esto en absoluto para denigrar 1968 ni para unirme al coro de reaccionarios que nos dirían que las reivindicaciones por las que luchamos en 1968 eran solo utópicas e infantiles. Creo que lo que estaba en juego en 1968 era mucho y que hay que apoyar la lucha de la Izquierda del Nuevo Mundo. Sin embargo, el hecho es que la Nueva Izquierda, incluso con el paso a la lucha armada, no pudo invertir las tendencias que observaba: la reorganización del imperialismo mundial, las depredaciones de la sociedad capitalista a escala global, la guerra y la destrucción engendradas por la geopolítica de la Guerra Fría, la alienación y el repliegue de todas las formas de comunidad bajo el dominio de la sociedad de la mercancía, la mortificante deriva cultural de la burocracia. Hoy en día, prácticamente todos los aspectos contra los que luchó la Nueva Izquierda son peores, más profundos y cada vez más intransigentes. Por lo tanto, sería una farsa total calificar el 68 de victoria. Es una derrota. Pero creo que Yutaka Nagahara, un crítico marxista brillante y crucial en el contexto japonés, dijo algo muy importante en su contribución a The Red Years. En lugar de tratar el 68 como un posacontecimiento, una especie de emblema de lo que ha sido, fijado ahora a un hecho histórico ya inalcanzable, tenemos que convertirlo en preacontecimiento, un rasgo de nuestra historia que constituye un intento de política emancipadora y liberadora, una base histórica para algo que está por venir, una nueva ruptura anticipada. Nagahara lo llama “dedicar la política a esa derrota”. Estoy convencido de que esto es lo que debemos hacer en cualquier caso: dedicar la política al 68 para que no funcione como un fracaso pasado, sino como una posibilidad presente.
S. N.: ¿Cuál es la situación actual de la izquierda japonesa?
G.W.: No soy el más adecuado para responder porque la pregunta es de carácter práctico y coyuntural inmediato. Los académicos como yo no deberían hacer proclamaciones sobre el estatus de la izquierda, sino más bien proporcionar intervenciones en la historia y la teoría que puedan ser utilizadas en la práctica subjetiva de la política. Creo que hay, en Japón como en todos los países capitalistas avanzados de hoy, un retorno al marxismo, un retorno a la historia del comunismo y un retorno a las direcciones emancipadoras de análisis contra el estancamiento de la política parlamentaria liberal. Está claro que la juventud de Japón, como la de otros países, busca cualquier posibilidad política que reconozca en el orden dominante un camino hacia su eliminación. La crisis climática, agravada en Japón por el continuo encubrimiento empresarial y estatal de la catástrofe nuclear de Fukushima tras el terremoto y tsunami de Tōhoku de 2011, también ha radicalizado a muchos jóvenes contra el esclerótico orden parlamentario burgués de Japón, su rigidez autodestructiva y su deletéreo y brutal despotismo en la cuestión medioambiental. Las nuevas generaciones de marxistas, por supuesto, también existen en el sistema universitario japonés, que siempre ha desarrollado una investigación teórica de muy alta calidad y hay muchos ejemplos importantes, como la masiva participación japonesa en el proyecto MEGA 2/. Dicho esto, una parte del retorno del marxismo hoy en día en Japón, como en otros lugares, consiste en un retorno formalista y escolástico de la marxología, vinculado políticamente a una socialdemocracia conciliadora. Esto es un grave error. Los estériles debates sobre dónde poner las comas en los manuscritos inéditos de Marx no tienen casi ninguna utilidad para la política contemporánea. La tradición creativa y combativa del trabajo teórico y político marxista en Japón, especialmente en los años 50-80, debe ser reactivada. Hay que mantener la tradición de lucha de la Nueva Izquierda. Decir que “los hombres hacen historia, pero no en las circunstancias que ellos eligen” es un recordatorio de que si se puede hacer historia, tampoco se puede escapar de ella. El retorno a Marx debe ser también un retorno al marxismo y sobre todo un retorno a la política, a la política concreta de hacer marxismo en coyunturas específicas; de lo contrario, seguirán siendo debates talmúdicos de interpretación textual. Nuestra tarea es producir un pensamiento de lucha, de combate, y no simplemente mejorar nuestra visión de la historia intelectual del siglo XIX. Si una nueva generación en Japón descubre que la tradición lingüística de este archipiélago contiene una vasta enciclopedia de este pensamiento de la lucha que puede ser una referencia para todo el mundo, sería una herramienta verdaderamente poderosa para la política emancipadora de hoy.
Nota
1/ Mencionemos el número 2 de 1987 de la revista Actuel Marx dedicado a la cuestión y el libro Izquierda y revolución. Una historia política del Japón de posguerra (1945-1972), de Ferran de Vargas (Bellaterra, 2020).
Selim Nadi es doctorando en el Centro de Historia del Instituto de Estudios Políticos de París y es miembro de los comités editoriales de las revistas Période y Contretemps
Fuente: https://www.contretemps.eu/marxisme-japon-gavin-walker/
Traducción de Viento Sur
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atletasudando · 3 years
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Rumbo a Tokio (8) - Recuerdos del 64, Bob Hayes
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Los 100 metros llanos están considerados “la prueba reina” del atletismo olímpico y a lo largo de más de un siglo de historia han cimentado la grandeza de sus máximos héroes como Jesse Owens, Carl Lewis o, más recientemente, Usain Bolt. Pero los Juegos Olímpicos de Tokio en 1964 tuvieron como dueño de los 100 llanos a un fenómeno de igual potencial, llamado Bob Hayes, quien dejó una huella imborrable en la especialidad. Difícil comparar distintas épocas, en especial por las diferencias tecnológicas que existían en el atletismo de los 60 y en el posterior, pero muchos expertos consideran aquellas actuaciones de Hayes en Tokio a la altura de sus sucesores. Bob Hayes se había revelado como uno de los tantos talentos jóvenes que produce el atletismo universitario de Estados Unidos en las pruebas de velocidad cuando militaba en la A @ M Florida y estableció la marca mundial de las 100 yardas (91 metros) con 9s.1, que era la prueba clásica en esas competiciones. Venía de un ambiente marcado por la discriminación racial y en su autobiografía “Run-Bullet-Run”  contó que “cuando llegué a la Universidad ni siquiera nos permitían ingresar a los mismos cines que los estudiantes blancos”. Más adelante, cuando ya era una estrella del fútbol americano -su verdadera pasión- y pudo comprarse un auto “los policías me detenían continuamente. Hasta que me compré una gorra de chofer y les decía que simplemente estaba conduciendo el auto de mi empleador”. Todavía en esos años se utilizaba el cronometraje manual en las carreras atléticas y el récord mundial de los 100 metros se había colocado en los “míticos” 10 segundos, logrados primero por el alemán Armin Hary -campeón olímpico en Roma- e igualados por el canadiense Harry Jerome y, poco antes de los Juegos de Tokio, por el venezolano Horacio Estéves. Este era la gran esperanza sudamericana de llegar alguna vez al podio de los 100 llanos, ya había sido semifinalista en Roma, pero un desgarro lo dejó fuera de los Juegos. Bob Hayes se perfiló rápidamente como el favorito en el Estadio Nacional Meiji, sede de las competencias atléticas en los Juegos, y puesto a punto con las condiciones más modernas para la época, al igual que el resto de las instalaciones olímpicas. Sin embargo, la pista aún era de “carbonilla”. Fue la última vez ya que a partir de los Juegos de México comenzaron a utilizarse las pistas de material sintético, mucho más rápidas y favorables para el desenvolvimiento (y las marcas) de los atletas. Ya se utilizaba un cronometraje electrónico, pero el tiempo se otorgaba de acuerdo al control manual. En las semifinales, Hayes arrasó con una marca de 9s.91 electrónica, que se indicó como 9s.9 manual y que no fue homologada por el fuerte viento a favor: 5,2 metros por segundo, cuando el límite reglamentario es de 2 metros. Pero semejante demostración de potencial, lo dejaba como el gran aspirante a la medalla de oro. Ni siquiera su estilo poco ortodoxo, más bien tosco, bajaba esa consideración. Lo apodaban “The Duck” (El Pato) por ese andar que, entre los grandes sprinters de las últimas décadas, sólo podría atribuirse a un Michael Johnson en la década de los 90. A Bob Hayes le asignaron el peor andarivel para la final, el número 1, que estaba “castigado”: entre la lluvia de los días anteriores y el paso de los corredores de 800 metros en las eliminatorias y los marchistas de 20 mil metros, lo habían dejado en pésimas condiciones. Ni siquiera esa situación lo amedrentó y a partir de los 30 metros, en base a toda su potencia, se fue alejando de sus rivales para terminar con la más amplia ventaja recordada hasta ese momento en una final olímpica de los 100 llanos. El 15 de octubre de 1964 a las 15.30, con un clima ideal de 22°C y una humedad del 51%, Bob Hayes inscribió su nombre en la lista de los campeones olímpicos de 100 metros. Su marca de 10s.06 electrónicos fue informada en aquel momento como 10s.0 manuales, igualando el récord del mundo y estableciendo el récord de los Juegos. El cubano Enrique Figuerola consiguió la medalla de plata con 10s.2, convirtiéndose en el primer atleta de su país en llegar a un podio olímpico (siendo así el precursor de una gloriosa dinastía en este deporte). Y el canadiense Jerome, recordman del mundo compartido, alcanzó el bronce también con 10s2. Si Hayes había ingresado en la historia atlética con esa actuación, lo que sucedió pocos días después no quedó atrás. En la posta de 4x100 metros, Estados Unidos no podía contar con otro de sus finalistas individuales, Mel Pender, lesionado. Formaba con Paul Drayton,- Gerry Ashworth y Richard Stebbin, para rematar con Hayes. Este recibió su testimonio con tres metros de desventaja sobre los equipos de Francia y Polonia, una desventaja muy difícil para cualquier carrera de relevos. Pero directamente arrasó. Según distintas mediciones, que se siguen discutiendo hasta nuestros días, Hayes (lanzado) corrió esa última recta entre 8s.7 y 8s.9, un tiempo increíble que sólo Lewis y Bolt pudieron concretar posteriormente como rematadores de relevos, y en pistas mucho más rápidas. Con ese remate de Hayes, Estados Unidos se llevó la medalla dorada de una de sus pruebas clásicas (el 4x100), implantando un récord mundial de 39 segundos, “clavados”. Hayes tenía apenas 21 años de edad -había nacido el 20 de diciembre de 1942 en Jacksonville- y decidió   volcarse a una actividad más redituable: el fútbol americano. Si el atletismo, amateur, no le dejaba un centavo, como “futbolista” acumuló 12 millones de dólares, una cifra considerable en su época. Y fue campeón del SuperBowl en dos oportunidades con los Dallas Cowboys en 1971 y con San Francisco cuatro años después. Son frecuentes los casos de atletas volcados al fútbol americano, pero Hayes fue el único que pudo enorgullecerse de tener tanto un oro olímpico como el anillo del SuperBowl. Más adelante, la pasó mal, por consumo y tráfico de cocaína, lo que le valió diez meses de cárcel, antes de su rehabilitación. Vïctima de un cáncer de próstata murió el 20 de diciembre de 2002. Mel Pender, aquel compañero de la final olímpica, también estuvo junto a Hayes en los momentos difíciles. Ex soldado en Vietnam, Pender también fue medallista de oro con el relevo en los Juegos de México. Y a la hora del final de Hayes, llevó su féretro en la Florida. También, habló en su funeral: “Bob era un tipo dulce, amistoso. Lo amo como a un hermano, lo extraño”. Entre los velocistas sudamericanos que participaron en los 100 metros en Tokio 64 el más destacado fue el venezolano Arquímedes Herrera, quien llegó a las semifinales. Su compatriota Lloyd Murad quedó en cuartos, mientras que el peruano Gerardo Di Tolla y el colombiano Francisco Gutiérrez participaron en las series.     Read the full article
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lamujerenjapon · 3 years
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Concepciones tradicionales
Un concepto que explica la organización tradicional de la familia japonesa y el lugar que ocupaba la mujer dentro de ella es el de ie, el cual refiere a una estructura multigeneracional basada en el matrimonio y la herencia del patrimonio. Bajo este sistema el hijo mayor era el que heredaba la propiedad y por lo tanto el liderazgo del hogar. La responsabilidad del cuidado de los padres pasaba a ser suya, aunque quien en realidad se ocupaba de esta obligación era comúnmente la esposa, que no solamente se veía sometida ante su esposo sino también ante la familia de este[1].
Durante la era Meiji este sistema se institucionalizó y el modelo familiar patriarcal y jerárquico se fortaleció[2]. Bajo este modelo, a las mujeres se les reducía a su capacidad biológica de procreación, pues continuar con el linaje familiar era la principal razón para contraer matrimonio[3]. Asimismo, los valores confucianos asignaban la posición de la mujer en la sociedad en términos de obediencia al hombre que está presente en cada una de las etapas de su vida, es decir al padre, al esposo, y si quedara viuda, a los hijos[4].
Después de la Segunda Guerra Mundial, se buscó reformar las instituciones tradicionales, entre ellas la familia, es por esto que en 1947 se emitió un nuevo Código Civil. En este se establecía que las relaciones entre hombre y mujer en el matrimonio serían de igualdad y se gozarían con los mismos derechos, rechazando así el sistema ie [5].
Otro de los cambios en este nuevo contexto fue la generalización de una organización nuclear en la familia, en donde se hizo una separación entre los padres y los hijos casados. Esta organización es definida por la Oficina del Censo de Japón, por una pareja, una pareja con hijos no casados o una familia monoparental con hijos no casados[6]. Así, en 1920 el 55.3% de los hogares en Japón lo comprendían hogares nucleares; en 1955 fue del 60% y en 1990 el 59.5% [7].
No obstante, muchas de las características del sistema tradicional prevalecieron, como lo es la asignación de roles específicos para cada género. Mientras que el esposo se encargaba de proveer al hogar a través del trabajo de tiempo completo, la mujer pasó a ser vista como la cuidadora del mismo, la encargada de educar a los hijos y la responsable del esposo. Las posibilidades de que se incorporara al mercado laboral eran muy limitadas bajo este modelo.
De esta manera se considera que esta concepción de la familia era uno de los factores que permitieron el extraordinario crecimiento económico [8]. Asimismo, la idealización y soporte de estos hogares permitieron legitimar el exceso de trabajo en las empresas [9]. Bajo esta idea el desenvolvimiento de las mujeres en la sociedad se reducía a su capacidad reproductiva y del cuidado, mientras que la soltería y la independencia económica no eran cualidades a las que mujeres pudieran aspirar.De esta manera durante la segunda mitad del siglo XX se puede encontrar las tendencias producto de los valores y concepciones tradicionales sobre la familia. Por ejemplo, la edad promedio en la que las mujeres contraían matrimonio era de 22.9 años[10] en 1947, y la edad para tener el primer hijo era 25.7 años en 1970[11]. Asimismo, la tasa de fertilidad registrada en 1947 fue de 4.5, en 1970 de 2.3 para terminar el siglo con un valor de 1.3[12].
_______________
[1] Kumagi Fumiae, Family Issues on Marriage, Divorce, and Older Adults in Japan, Springer, Japón, 2015, p.47
[2]Idem
[3] Ibidem, p.49
[4] Pascall, G., y Sung, “Gender and East Asian Welfare States: from Confucianism to Gender Equality” en Fourth Annual East Asian Social Policy Research Network (EASP), Universidad de Nottingham 2007, p.4, disponible en https://nottingham-repository.worktribe.com/output/704340/gender-and-east-asian-welfare-states-from-confucianism-to-gender-equality fecha de consulta: 20 de abril de 2021
[5] Kumagi Fumiae, op cit, p.47
[6]Ibidem, p.12
[7]Idem
[8] Rosenberger Nancy, “Rethinking Emerging Adulthood in Japan: Perspectives From Long-Term Single Women”, en Child Development Perspectives, vol. 1, núm. 2,Society for Research in Child Development, Estados Unidos, 2007, p.92, disponible en: https://psycnet.apa.org/record/2008-16701-008, fecha de consulta: 20 de abril de 2021
[9] Hashimoto Akiko y W. Traphagan John, “Changing japanese families”, Imagined families, lived families, Suny Press, 2009, p.8.
[10] Ministerio de Salud, Trabajo y Bienestar, “Vital statistics of Japan 2018“, Japón, 2018, p.40, disponible en: https://www.mhlw.go.jp/english/database/db-hw/dl/81-1a2en.pdf fecha de consulta: 20 de abril de 2021
[11]Ibidem, p.22
[12]Ibidem, p.49-50
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arponfiles · 4 years
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Colección “Life in Japan” de Herbert Geddes: transparencias de vidrio coloreadas a mano de la era Meiji
Colección “Life in Japan” de Herbert Geddes: transparencias de vidrio coloreadas a mano de la era Meiji
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https://publicdomainreview.org/collection/herbert-geddes-life-in-japan
Estas transparencias de placas de vidrio que representan la vida en Japón, probablemente obra de varios fotógrafos (nombres desconocidos), fueron recopiladas en Yokohama durante los años 1908-1918 por Herbert Geddes, gerente de una empresa canadiense de importación y exportación. Según la Universidad de Victoria, donde se…
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