Tumgik
#vou no portunhol mesmo
blocosblr · 1 year
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Guapoduo date (canon) (eu era a batata)
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crarinhaw · 4 months
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Curls
Olá estrelinhas! Bem vindes a mais um imagine!!
Vou ser sincera, estou surpresa comigo mesma pela frequência gigantesca que eu estou postando (nem parece que vou fazer um VESTIBULAR essa semana💀)
Espero que estejam gostando e um feliz dia dos namorados para todas as solteiras desse app 🫶🏻
Avisos: Menção a sexo, portunhol duvidoso, muita fofura e a minha incapacidade de escrever dialogos de flerte.
Era de costume que em todos os seus horários livres, a garota fosse até a biblioteca e sentasse sempre na mesma mesa para ler seus livros, ela conseguia ler um por semana e não poderia se sentir mais orgulhosa por finalmente estar cumprindo sua meta de leitura, o livro da vez era "Em Outra Vida Talvez?" da autora Taylor Jenkins Reid.
Aline lia cada palavra com toda a sua atenção, já chegava ao ponto em que tudo e todos ao seu redor já não faziam diferença, como se ela estivesse completamente imersa no universo daquele livro, até que alguém a tira de seus devaneios.
“Com licença, puedo sentarme aquí contigo?” O sotaque e o portunhol chamam a atenção da garota, que levanta a cabeça e se depara com a pessoa mais alta que ela com certeza ja viu.
Blas Polidiori, o intercambista argentino, o calouro que arrancava suspiros por onde passava.
“Lo siento mucho por ter te atrapalhado, é que todas as mesas da biblioteca estão praticamente lotadas então eu pensei que…”Havia algo extremamente fofo em seu tom de voz, que fez Aline ficar totalmente encantada por ele. “Relaxa, senta aí”
Blas esboça um sorriso sem mostrar os dentes e puxa a cadeira de frente a garota, logo se sentando.
Aline nunca foi muito comunicativa, sempre foi a mais calada e tímida, então ela não se importaria muito se o argentino não puxasse nenhum assunto e apenas fosse fazer seus afazeres, e foi isso que aconteceu pelos primeiros minutos. Blas tira o macbook de dentro de sua bolsa e começa a digitar algo no mesmo enquanto Aline retorna sua leitura, até o mais novo finalmente quebrar o silêncio.
“Taylor Jenkins Reid? É uma ótima autora” A brasileira levanta a cabeça, saindo novamente de seus devaneios literários e encarando o Polidiori, tendo simplesmente a visão mais linda que ela ja tinha visto.
A luz do sol poente batia na janela de vidro da biblioteca, que refletia sobre os fios do cabelo de Blas, os deixando em um tom castanho claro perfeito, como ela nunca havia visto. Seus cachos definidos com apenas alguns resquícios de frizz, os cachinhos mais lindos que ela já tinha visto...
Não, não, não, não, não, você não pode estar se apaixonando, caralho!
Mas porra... Sera que ele usava algum creme? Gel? Nem ela com o Salon Line mais forte conseguia deixar os seus cachos tão bem feitos.
“Ótima? A Taylor é perfeita em todas as suas obras, sou apaixonada pelo trabalho dela!”
“Eu também gosto bastante, mas tenho que admitir que Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é um pouco superestimado” A boca de Aline forma um perfeito "O" enquanto sua face inteira demonstrava um sinal de indignação.
“Como ousa falar tais palavras para uma obra prima?” Blas da uma risadinha, esse homem ainda vai me matar de tanta fofura “Anote minhas palavras, esse livro vai se tornar um clássico da literatura”.
Aline aponta a caneta para Blas como se fosse uma ameaça, e o argentino volta a rir, dessa vez contagiando a garota a rir com ele.
Ele não podia negar... Ele havia se apaixonado pela garota desde seu primeiro dia naquela universidade.
Blas era novato, um intercambista vindo da Argentina para cursar relações internacionais em uma das melhores universidades do Brasil. E sendo um calouro recém chegado de um país estrangeiro, foi recebido pelos veteranos juntamente com os outros intercambistas de diversos países latino-americanos.
E lá estava Aline, uma das escolhidas para receber os novatos, mesmo estando apenas no segundo semestre do mesmo curso, se destacando de sua turma por conta de suas notas. Blas se encantou com a brasileira, seu corpo, seu sorriso, sua voz, aquele vestidinho florido que deixava metade de suas coxas a mostra e principalmente... seus cachos, Aline é dona de um cabelo longo com cachos volumosos e definidos, os mais lindos que Blas já viu.
E durante todas as vezes que o argentino via a sua veterana pelo campus, ele não poderia deixar de se imaginar acariciando aquele cabelo macio, sentindo o cheiro de seu shampoo, em momentos inesperados ele pensa em o quanto ele gostaria de puxa-los enquanto a fode de quatro.
A risada vai cessando, até que ambos ficam em um silêncio, que incrivelmente, não é constrangedor, Aline encara Blas ainda com um sorriso no rosto, notando cada detalhe do mais novo que sempre passava despercebido pela mesma, tentando controlar seu olhar que insiste em descer para os lábios do rapaz, ela acaba por olhar diretamente para seus cachos mais uma vez, o que a motiva a quebrar o silêncio.
“Blas”
“Diga, nena”
“Os seus cachos… São lindos”
O coração do argentino acelera na velocidade cinco na dança do créu, como reagir normalmente quando sua paixão platônica o elogiava daquela forma?
“Os seus são os mais lindos que eu já vi em toda minha vida”
Aline abaixa a cabeça envergonhada, sorrindo “Ah, não fala assim, quer que eu me apaixone?” Como se ela já não estivesse toda boba pelo hermano.
“Se for pra retribuir o que eu sinto, yo creo que lo quiero”
Como explicar a união perfeita de dois belos corações juntos no baile funk na batida do créu?
“Me encontra na portaria dos dormitórios as sete?” Polidori pergunta.
“Com toda certeza, gatinho!”
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geniousbh · 5 months
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aii vc alugou um triplex na minha cabeça falando sobre o steban bem shakespeariano tendo amores impossíveis😔
imagino ele se apaixonando por uma loba brasileira enquanto tá hospedado no msm hotel que ela em outro país turistando ou trabalhando, aí quando a viagem acabar tem poucas probabilidades deles se encontrarem de novo ou qualquer outro cenário destinado a dar merda
ai vou passar mal com o último romântico de 30 anos da argentina
o que eu estou prestes a te responder eu vou gostar😈 e vou gostar MUiTo!
nao, mas de verdade quando eu falo coisas do momento e vcs compram eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo embora o fato de olhar pro esteban e pensar "ele seria tão bom numa peça de shakespeare" seja algo NATURAL😌💫 e nossa esteban visitando o brasil nas férias e tendo um romance de quinze dias? os melhores quinze dias da vida dele e depois ficando desolado porque vai embora??? ur brain is so sexy vey que isso
ele te encontra no hotel, você passando uns dias no sul do país, conhecendo a cultura e viajando sozinha, o que te fazia ficar toda animada quando se aproximavam para conversar e participar das atividades turísticas contigo. ele estando sozinho tb viu em ti não só uma mulher encantadora - antes de puxar assunto num dos cafés da manhã -, mas uma companhia para os passeios e para conhecer a culinária dos arredores.
numa dessas saídas você e esteban estão jantando num restaurante com música ao vivo e duas senhorinhas convidam "o casal" para dançar. o argentino fica ❗super❗ sem jeito quando uma das velhas o faz envolver sua cintura e impulsiona seus troncos para ficarem coladinhos. dançam desengonçados, você dando o seu melhor enquanto dá risadas e envolve o pescoço dele, e esteban totalmente desarmado se apaixonando pela vista do seu rostinho tão de perto e pelo som melódico do seu riso - ele meio coradinho de bebida e soprando vários "ay perdóname" sempre que embolava os passos com os teus.
vão voltar a pé pro resort, ele segurando seus sapatos de saltinho e vocês conversando num portunhol enrolado já que ambos querem se fazer entender. o álcool te deixa carente e você pensa que kuku é tão lindo e gentil🍃💓 que quando ele te deixa na porta do seu chalé você para e cora, olhando em volta. "cê já tá com sono...?", pergunta deitando a cabeça no batente da porta (seu jeito meigo fazendo o coração dele acelerar os batimentos 😦*tu-dum*), "no, y tu..?". você morde o lábio e cobre o rosto com as mãos dando um risinho fraco e envergonhado, "qué?.. qué paso, linda?"🥺, vai ouvir ele que se curva mais pra verificar se você não tá com febre da bebedeira. "queria ficar mais um tempo, sabe?...", você diz por fim, esperando a reação do mais velho.
acabam indo pras piscinas aquecidas - nem se dão ao trabalho de colocar roupa de banho, você entra de sutiã e calcinha e o kukuriczka fica só com a samba canção. conversam um monte num slow burn sem enfim, ele descobre sua idade um pouco surpreso por você não passar dos 25 e você se encanta ouvindo ele falar sobre o teatro e os filmes dos quais já fez parte. "você é tão interessante... eu não sou nada", diz com um beicinho no impulso. a expressão dele fica séria e o loiro se aproxima, segurando um dos seus pulsos e te trazendo pra ele. seu coração batendo no mesmo ritmo acelerado que o do homem a sua frente agr... "eres la mujer más hermosa que he conocido, tu magnetismo es surrealista... es imposible resistirse", esteban acaricia sua bochecha com a mão molhada e a próxima coisa que você sabe é que estão se beijando.
e porra vai se foder que homem bom de beijar, a língua dele é lenta e molinha, te deixa ter controle enquanto te prende no lugar pro ósculo perdurar, vira a cabeça sabendo que os narizes se encaixam melhor assim e não te nega quando você sobe no colo dele, ansiosa pra descobrir o que mais ele pensa de você, o que mais ele pensa em fazer com você... e ele mostra, quando as mãos grandes e curiosas brincam com as alças da sua calcinha e ele te sente rebolar sobre a ereção que vinha se formando, antes de afastar o tecido molhado para o lado e dedar seu clitóris com o polegar. você gemendo segurando nos ombros pálidos com suas bocas roçando "e se pegarem a gente...?", "pero lo quieres también, cariño?" (a voz rouca e necessitada🥵😩)
fodem lentinho sendo denunciados obviamente pelo barulho da água e a forma como você geme o nome dele enquanto o abraça deixando o rosto do rapaz enfiado nos seus peitos. e depois disso ficam inseparáveis, ele nem dorme mais no próprio quarto, as noites acabam sempre com vocês transando no seu chalé, na cama ou no chuveiro, ou então em algum lugar beco pelas ruas escurinhas depois da meia noite... se apegam tão rápido um pelo outro, evitando ao máximo comentarem sobre quando vão embora...
e a partida é a coisa mais dolorosa do mundo. você vai primeiro, ele te leva pro aeroporto e lá ficam vários minutos abraçados, os dedos, os braços entrelaçados, a separação causando literal dor física enquanto seguram as lágrimas porque não se permitem sentir tanto por algo que durara ali suas duas semanas... o que ele não espera é receber uma ligação inusitada de ddd 55 depois de dois meses, com a sua voz chorosa para dizer que engravidou dele 🎁✨🤪🤪😝😝
fuii🏃🏃🏃🏃💨💨💨💨
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cncowitcher · 4 months
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38. ENZO VOGRINCIC IMAGINE +18
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 1.568.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? esse imagine é a continuação desse daqui. espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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─ Feliz cumpleaños, mi uruguayo favorito! ─ Toda animada, a brasileira praticamente acordou seu namorado gritando.
Enzo sorriu de olhos fechados ─ pois sua mulher já tinha aberto a janela do quarto ─ e se espreguiçou na cama, se enrolando ainda mais no cobertor não querendo sair dali de jeito nenhum.
─ Muchas gracias, nena. ─ Ele agradece com a voz completamente rouca e abafada. ─ Ven acá, déjame darte un beso. ─ Enzo abre seus braços e em questão de segundos a moça se encontrava entre eles, sorrindo após receber um selinho e abraçando calorosamente o mais novo homem de trinta e um anos.
─ Sua mãe chamou a gente para almoçar lá. ─ S/n fala passando a mão no cabelo de seu namorado que obviamente estava bagunçado e tudo para cima. ─ E é melhor você já ir se arrumando porque já passou das onze da manhã. ─ Ela sai da cama e tira a coberta de cima de Vocgincic, fazendo o mesmo soltar um gemido de reprovação e se encolher na cama.
─ Amor… Só mais cinco minutinhos. ─ Disse Enzo em tom arrastado, todo manhoso.
─ Nem pensar. Vai tomar um banhozinho e vestir aquela roupa que comprou ontem, com certeza vai ficar lindo com ela! ─ A garota praticamente ordena e o mais velho se levanta com um sorrisinho no rosto, coçando os olhos. S/n aproveita e já arruma a cama.
─ Vou ficar lindo? ─ Ele diz e sua mulher sorri ao levantar os olhos e ver as covinhas nas bochechas dele.
─ Vai ficar mais lindo do que já é. ─ Ela se aproxima e rouba um selinho do homem, dando as costas e saindo do quarto. ─ Agora já pro banho, Enzo Vogrincic! ─ Diz em tom alto a garota, levantando seu dedo indicador a passar pela porta.
Enzo sorri e vai até o guarda roupa, pegando uma toalha e já separando a roupa que havia comprado ontem no shopping. Meias brancas, camiseta polo preta, calça jeans cintura alta da cor azul, uma jaqueta jeans da mesma tonalidade, coturno preto e é claro ─ o que não pode faltar ─ seus anéis.
Ao entrar no banheiro, o uruguaio escovou seus dentes e quando terminou, se olhou no espelho com um sorriso pequeno nos lábios.
─ Trinta e um anos… No puedo creer… ─ O homem sussurra. ─ Agora a cantada que vou receber vai ser: Tengo sesenta y nueve por ciento, me falta uno de treinta y uno… ─ Enzo começa a rir sozinho e balança a cabeça lentamente.
Depois de um tempo o casal já estava a caminho da casa do uruguaio e pasmem, foram sim de bicicleta. Pedalaram por quase uma hora e quando chegaram não estavam conseguindo tirar a expressão de surpresa do rosto. Os pais de S/n, assim como sua irmã mais nova também estavam lá. Foi uma loucura e tanto aquele almoço e o portunhol rolava a torto e a direita junto com risadas, abraços, presentes e muitos “feliz cumpleaños” daqui e outros “feliz aniversário” dali para o aniversariante do dia.
A mãe de Vogrincic ficou fora de si quando S/n revelou que não queria ser mãe tão cedo, o que fez Angel, irmão do Enzo sussurrar algo com um sorrisinho torto nos lábios e no mesmo instante levar um tapa na nuca de seu pai. Outro momento marcante do almoço foi quando a mãe de S/n disse que voltaria para São Paulo no mesmo dia, porém o pai do uruguaio insistiu para que eles ficassem ali e fossem embora somente amanhã.
Foi uma missão ─ quase impossível ─ de voltar para o apartamento segurando aquelas sacolas de presentes, o que não dava para segurar Enzo colocou no guidão e tentava não deixá-las cair.
─ Que dia! ─ Enzo comenta com sua namorada assim que chega no apartamento.
─ Pois é… Mas ainda não acabaram as surpresas. Falta o meu presente. ─ S/n fala entrando no elevador. Como de costume, o mais velho tirou uma foto e colocou o celular no bolso, pois já estavam chegando no andar.
Já passava das cinco da tarde. O uruguaio já tinha tomado outro banho, assim com sua mulher, eles ficaram vendo alguns vídeos no TikTok por um tempo até que a brasileira se levantou da cama e disse que iria na cozinha.
Depois que respondeu algumas mensagens de amigos e guardou os presentes que havia ganhado, Enzo mordeu os lábios ao sentir um cheiro gostoso vindo da cozinha. Desceu a escada devagar e se deparou com sua namorada no fogão misturado em alguma coisa em uma panela enquanto movia seus quadris. Sua JBL laranja estava em cima da mesa e Doja CAT cantava So High.
Escorado no batente da sala, Enzo cruzou os braços e ficou observando sua mulher por um tempo. S/n usava uma das camisas do homem e, essa em específico, batia em suas coxas. Ela tinha meias brancas de algodão nos pés e seu cabelo estava preso num coque mal feito. Já o aniversariante usava um short preto, não tinha colocado camisa e muito menos uma boxer…
Enzo caminhou sem fazer barulho e abraçou sua garota por trás, a fazendo sorrir e soltar uma pequena risada ao sentir um beijo no seu pescoço.
─ Tá fazendo o que, nena? ─ Indaga o uruguaio cheirando o cabelo de sua namorada.
─ Camarão frito e um arroz soltinho pra gente. ─ Ela fala desligando o fogo do camarão. ─ Tá quase pronto.
O mais velho se distancia e observa ela ir até o armário, pegando um vinho. Depois volta e pega duas taças, servindo uma boa quantidade para ambos.
─ Um brinde ao amor da minha vida que está fazendo aniversário hoje. ─ S/N ergue sua taça olhando para Enzo. No mesmo instante i'm yours de Isabel LaRosa ecoou da caixinha de som.
─ Um brinde a nós também. ─ Vogrincic fala chocando as taças e tomando um gole do vinho sem tirar os olhos da brasileira.
Quando o arroz ficou pronto, Enzo e sua mulher jantaram enquanto jogavam conversa fora. Nesse intervalo outra garrafa de vinho foi aberta e podemos dizer que a tensão sexual reinava naquela cozinha. O homem encarava profundamente sua garota e ela estava tão boba e aérea por causa da bebida que só sabia rir.
A moça bebeu o restante de seu vinho e quando se deu conta já estava sentada no colo de seu namorado aos beijos lentos com o mesmo e se esfregando nele. As mãos de Enzo percorriam as costas dela e quando voltavam até a cintura, apertava com carinho a pele.
─ Tá na hora da sobremesa, Encito. ─ A garota sussurrou no ouvido do mais velho. ─ Quero que você me coma na bancada.
Os olhos do uruguaio brilharam ao escutar aquelas frases da garota. Ele se levantou com ela ainda no seu colo e foi até a bancada de mármore, colocando sua namorada sentada na mesma.
─ Tá sem calcinha é, amor? ─ Ele perguntou ao afastar as pernas da mulher. S/n sorriu e concordou com a cabeça. ─ Que safada… ─ Enzo murmurou com a voz carregada de luxúria.
O sexo não estava sendo rápido ou com estocadas fortes, muito pelo contrário, Vogrincic metia seu mastro bem lentinho e mantinha a cabeça na curvatura do pescoço de sua namorada, gemendo rouco e xingando também.
Ele não tinha tirado a camiseta que ela usava, mas vez ou outra sua mão fazia um carinho nos seios dela. S/n abraçava Enzo e também estava com a cabeça na curvatura do pescoço dele, gemendo o nome do mais velho e falando palavras desconexas.
Enzo só acelerou um pouco as investidas no interior da garota quando a sentiu pulsando, anunciando que o orgasmo dela também estava chegando. Quando gozaram, o mais velho não saiu de dentro, pegou sua namorada no colo e foi até o sofá da sala, se sentando e sorrindo para ela, que começou a se esfregar no colo do uruguaio.
Alguma música do Chris Brown tocava por agora na caixinha de som. S/n e Enzo se encaravam e sorriam um para o outro, se elogiando e dizendo algumas putarias. A garota só começou a quicar quando Vogrincic levou suas mãos até a cintura dela ─ forma essa que dizia que ele estava perto de gozar.
─ Isso… Desse jeitinho. Não para. ─ Enzo falou olhando como seu pau entrava e saia da boceta de sua namorada, forçando o quadril dela para cima e para baixo, controlando os movimentos e sentindo as paredes dela sufocar seu mastro.
─ Caralho, Enzo. ─ Ela gemeu e suas coxas começaram a tremer.
O homem sorriu e soltou uma espécie de gemido acompanhado de um rosnado enquanto chamava pela mulher.
Ainda completamente tontos por conta do vinho, eles começaram a se beijar. Surpreendentemente não era um beijo com segundas intenções, era um beijo calmo e leve.
─ Feliz aniversário, meu amor. ─ S/n murmura com os lábios de Enzo perto dos seus.
─ Obrigado, cariño. Obrigado pelo presente também. ─ Ele sorri dando um selinho nela e num movimento pouco brusco, deita a mesma sobre o sofá. ─ Consegue fazer seu homem mais feliz algumas vezes?
A brasileira sorri e morde os lábios estando ciente de que o uruguaio se referia a mais rounds.
─ Sempre. ─ A moça responde.
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iridescentchrysalis · 5 years
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me dá vergonha não ser fluente em espanhol, mas fazer o que né; Depois que eu aprender grego eu parto pra língua de metade da minha família toda sadkmaklsd
eu até sei uma boa parte mas quando eu falo eu perco metade do funcionamento normal de meus neurônios, não é bom;;;; 
só escuto mesmo, meu avô falando bastante coisa aleatória e minha avó misturando português e espanhol é bem engraçado,,,, Portunhol é a nossa língua quando a gente tá lá pra o sul, mistura todo mundo e toda fala também, as pessoas olham tão estranho pra a gente
quando eu tava em puerto iguazu, um grupo de brasileiro passou por mim pedindo ‘permiso’;;; mas na defesa deles eu tava tomando terere e tudo mais, e minha mãe notavelmente não estava falando português - - - Compreensivel ao fim de tudo
mas enfim já tentei aprender tanta coisa que sei escrever em hangeul e também ler cirílico e grego, e um pouco de mandarim também, bem pouco. deveria sim me dedicar a algo e eu tava bem animado com italiano mas coisas aconteceram
vou aprender grego mesmo que se foda
grego é legal, bem legal mesmo
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primeirafonte · 6 years
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BLADE RUNNER
EL DIA QUE TE QUISE
ELAINE PEREIRA
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El día que me quieras
La rosa que engalana,
Se vestirá de fiesta
Con su mejor color.
Y al viento las campanas
Dirán que ya eres mía,
Y locas las fontanas
Se contarán su amor.
Já iam dois anos desde a última vez que estive em Buenos Aires e eu já tinha me esquecido do porquê eu havia prometido a mim mesma não voltar mais. Porém a memória é curta e eu, ingênua avessa ao calendário gregoriano, sugeri uma "passagem de ano novo tranquila".
De fato, missão dada, missão cumprida, não sei se pelo resfriado que me atacou sorrateiro depois de um primeiro dia de chuvas e as drogas (lícitas) que usei para ameniza-lo, consegui dormir bravamente pelo que chamam de "passagem".
Mas minha esperança era ainda sair do ambiente tupiniquim para algo remotamente melhorzinho. Tolinha. Tenho uma amnésia pós-porteña cada vez que volto daqui, espero ter aprendido desta vez.
O Brasil está de doer e não é de hoje. Nem vou entrar nesse mérito porque há tempos minha paciência esgotou, e não fosse por algumas poucas pessoas e ideais eu já teria aberto mão até da nacionalidade.
O que eu quero mesmo registrar para mim mesma é - haja paciência para o drama porteño. Cai uma chuva por meia hora, o jornal anuncia dilúvio, dia que virou noite, enchentes. Temperatura real, 25 graus centígrados. Sensação térmica: 65, depois da chuva torrencial de dez pingos, 15 graus. Não sei mesmo como é essa sensação, provavelmente igual à falta de notícia que obriga o jornal a repetir 30 vezes a mesma coisa, caso haja alguém distraído que não tenha ouvido as primeiras 29 vezes.
A cidade que um dia foi a Europa latina, coitada, ainda não entendeu que isso acabou há uns 50 anos. O que ainda sobrou de bonito, prédios com pretensão parisiense, só olhando para cima e de longe para gostar. No alcance do nariz não há como gostar de Buenos Aires, que cheira a lixo e glórias passadas.
O chão, coitado, cheio de buracos, buracos que vão até a alma porteña que, coitadinha, diz que o Brasil é hipócrita e fascista. E tem a Fundação Kirchner, cultural. E a militância- pasmem - peronista. Isso me faz pensar o que leva um povo a ser refém de quem o oprimiu? Tenho teorias, mas minha boca fica mais bonita fechada.
Uma coisa de mulher agora - as porteñas são feias, mal tratadas, quando tentam uma maquiagem parecem um arremedo de máscara (e eu sei ZERO de maquiagem, vivo de cara lavada, amém). E as lojas de calçados - venho aqui há anos e isso não muda, é o gosto local - se não fornecem, deveriam fornecer porte de arma condicionado à compra. Que medo das mulheres que pisam duro com seus calçados perigosos.
A falta de educação com o turista é surpeendente. Do que vive uma cidade turística? Buenos Aires, aparentemente, de latidos. Que língua é essa? Ninguém se esforça para entender o portunhol dos turistas, se virem. Mais um motivo para eu me cansar em dois dias desse sotaque horrível que um bom espanhol deve abominar.
Há exceções? Raríssimas, que não bastam para definir uma cidade que em grande parte depende do turismo, como acolhedora. O povo é mal educado, azedo, a mídia é tendenciosa, são todos dramáticos.
Eu abriria uma exceção muito honrosa para o Parque de Palermo, justiça seja feita.
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E digna de menção é a estação ferroviária - é entrar e pôr o pé na Itália. Lindíssima e bem conservada.
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Uma pena as coisas boas serem exceções. Pelo menos tem vinho decente. Alfajor não, obrigada.
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starswerealigned · 3 years
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o tanto que eu já ri desse gif KKKKKKKK such a mood. o meu cérebro ficou assim e fica de vez em quando também
mas hi, queria dizer pra ti que por mais que eu esteja gostando de conversar com você, eu vou dar um break pra mim mesma e me custa Muito fazer isso pq eu to sempre silenciando essa 'voz' e por eu ser um pouco teimosa também no final nunca dá bom. acho que é a primeira vez em muito tempo que eu faço isso e nunca tive a coragem necessária pra fazer tal coisa e falar com você esses dias me ajudou um pouco a me ligar que isso é importante. um dos padrões que eu tenho é de sempre ir atrás de novas pessoas pra conversar pra tentar preencher esse vazio que eu tenho ou em busca de algo a mais porém at the end of the day it never goes away, é claro que não e esse não é o modo certo de fazer isso e nunca vai ser. tem uma frase que define bem o que isso é pra mim "instant gratification is my drug of choice and i painfully pine after things, after people." ajuda sim, muitas vezes é o que me ajudava a levantar da cama mas também depois de um tempo me cansa muito pq eu to sempre presa nesse ciclo já tem uns dois anos e esse conta três e me assusta a pensar que talvez eu tenha sido assim a minha vida inteira e não sabia? talvez no passado não fosse com tanta intensidade e como eu era mais ocupada, nao acontecia sempre, mas só de uns anos pra cá que tomei consciência e consegui ver esse padrão se repetindo. e não é de hoje que eu já sei disso não, mas continuo silenciando por nao querer aceitar só que ao fazer isso eu nao me permito pausar um segundo e eu sei que eu to muito machucada pra tentar iniciar qualquer coisa. uma das coisas que eu percebo é isso, antigamente eu conseguia conversar horas a fundo e hoje.. se eu consigo mandar um oi é muita coisa. e eu nao quero continuar assim i want to get better mas se pra isso eu precise respeitar um pouco o que to sentindo no momento... so be it. espero que você entenda e saiba que eu irei ler o que você responder sim e que voce conseguiu fazer com que eu me sentisse especial com a tag, obrigada de verdade <3
ps: quando voce disse my heart, body and soul me lembrou de king of my heart! nao sei se foi proposital mas eu lembrei kkkkk ♡ e falando na lenda happy bday to her! and yes, i follow you.
eu não sou acostumada em misturar línguas digitando, às vezes me acontece quando eu estou falando. uma vez, misturei inglês com francês. e claro, o clássico portunhol. nunca silencie essa "voz", deixe ela falar e escreva o que ela te pede, vai te ajudar se você for trazer isso em uma terapia. é sempre muito importante entender o que é querem trazer pra ti, mesmo sendo algo "bom" ou "ruim", você vai perceber e decidir por si qual caminho seguir. essa frase que você usa como "gasolina" pode ser algo ruim, viu? sempre agradar aos outros nunca vai lhe levar para suas razões e emoções genuínas, você vai sempre ter que fingir. você já se levantar da cama já é muito que você possa fazer. foi bom, também, conscientizar e perceber que tem algo lhe incomodando e querer mudar isso. eu não falo muito da minha vida pessoal por aqui tampouco a profissional, mas lhe admito que eu também me senti desse jeito, mas não vou entrar em muitos detalhes - só se você quiser saber; e sim, eu completamente compreendo o que você está passando, mas o que eu posso lhe dizer é o mesmo que eu havia dito antes de que o "hoje" pode não ter sido tão bom, mas o "amanhã" pode trazer alguma coisa que vá lhe fazer mudar. caso queira que eu troque o emoji, eu troco! mas, honestamente, gostei mais do floquinho de neve pois eu perguntei o inverno pra botar ele ou um sol, caso você morasse em um lugar que ainda fosse veronal. ou botar uma florzinha, já que estamos ainda na primavera. ah, foi proposital! eu amo essa música dela. vou futricar meus seguidores e descobrir quem você é! brincadeirinha, vou aquietar meu lado de detetive. vai que eu erre e assuste todo mundo.
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jukjec · 4 years
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Post 7 - Diário do Caminho de Santiago de Compostela - Etapa 2 - Parte 2
Dia 2 – PARTE 2
Data 30/04/2017
Etapa: Guillena à Castiblanco de los Arroyos, Espanha
Distância: 19 km
Tempo: sol -> nublado -> sol -> nublado -> chuvisco -> tempo aberto
     Sim, estávamos no meio do caminho até Santiago de Compostela, na verdade, bem no começo dele, aspirando horas, dias, quiçá até um mês, de meditação caminhante quando um grupeto de 3 espanhóis irrompe o silêncio da jornada. Não somente falavam alto, o que pode ser um pleonasmo para o povo espanhol, mas um deles, no caso, uma mulher, portava um aparelho de som portátil preso ao ombro através de uma tira. Apesar da estética “oitentista”, estávamos em 2017.
    Futuramente, falarei de outro caso em que um peregrino me disse escutar música ao longo do caminho, longe de mim dizer o que está certo e errado na peregrinação, ditar regras e determinar como o espírito meditativo se obtém. No entanto, a experiência é única, provavelmente mais de 95% do caminho é em meio à natureza ou área rural, este último, praticamente o que há de mais “natural” para habitantes das urbes. Ou seja, você pode escutar a sua música preferida em qualquer dia da sua vida, porém, não é sempre que se tem tempo, recursos e saúde para peregrinar, e, quando os planetas se alinham, alguém o faz com trilha sonora artificial?
    Não há nada de mais verdadeiro senão o cantar dos pássaros (e em breve das cegonhas), o farfalhar das folhas das árvores que fazem coro ao sopro do vento da primavera. Admito que por vezes, eu quebrava o silêncio para enviar áudios para amigos para relatar trechos do caminho, mas jamais perto de outro peregrino. Creio que a lei do silêncio é soberano. Quando não falamos, pensamos, quando pensamos, meditamos e assim segue o peregrino, ou, pelo menos, este que vos fala.
    Neste caso, o absurdo do desperdício do caminho era ainda maior pela imposição ao outro. Assemelha-se ao bárbaro que leva uma caixa de som à praia para atrapalhar o sossego de todos, obrigando o mundo a escutar o seu gosto musical. Sim, a mulher nos obrigava a ouvir sua música sem qualquer pudor.
    Fiquei revoltado, assim como fico agora ao lembrar do momento. Peregrino não é santo, seja pelo desrespeito de alguns e falta de paciência de outros (eu).
    Embora tenhamos nos conhecido há pouco tempo, nem uma hora atrás, entreolhamo-nos, os 2 senhores e eu, e nos comunicamos pelos olhos. Desaceleramos o passo até que a música se dissipasse a nossa frente.
    Seguíamos subindo, o meu guia impresso indicava que a inclinação era próxima daquela sofrida horas antes, entretanto, sem o atoleiro, o trecho atual parecia um paraíso. A trilha era de chão batido e ainda limitada por cercas nos 2 lados, estávamos num túnel sem teto. A caminhada rendeu, tanto em quilômetros como em conversas. Descobri que um dos senhores, o mais velho, provavelmente perto dos 60 era alemão, enquanto o outro, um holandês de 50 e poucos. O primeiro falava inglês, já o segundo, pouco. Eles se comunicavam basicamente em alemão e qualquer conversa entre o holandês e mim ocorria através do senhor alemão. (Para não confundir o hipotético leitor dessas memórias, chamarei esse holandês de holandês fotógrafo pois ele possuía uma câmera fantástica).
    O senhor alemão contou que esse caminho peregrino não era seu primeiro, já era seu segundo (ou terceiro?) e que os 2 haviam se encontrado no primeiro caminho quando o senhor alemão saiu da Alemanha em direção à Santiago de Compostela e o holandês fotógrafo fez o mesmo, mas saindo de sua cidade na Holanda. Sim, eles caminharam aproximadamente 3 meses. Não se espante, é “comum” entre os europeus fazerem isso.
    Neste trecho, passamos por diversas portelas (ou portões de fazendas) por onde deveríamos passar. Sim, estávamos passando por propriedades privadas, o importante a notar aqui é o respeito que os peregrinos possuíam com aquilo que não é seu. Deixar um portão aberto poderia acarretar na fuga de animais, o que irritaria os donos das propriedades e provável proibição passagem de peregrinos por elas. Peregrinos são santos? Não, só no último dia entenderia o vandalismo dos “santos” caminhantes que enxergaram um souvenir único ao passar pelos miliários. Mas mantenhamos a ordem dos fatos.
    Depois de uma parada para comer e mais alguns quilômetros, deixamos o barro para trás e chegamos numa estrada asfaltada. Cruzamos ela e seguimos paralelamente a ela. Tec, tec, tec. Não precisou andarmos muito para chegarmos num povoado chamado de Urbanización da Colina, depois por um belo hotel no lado direto da estrada (será que já deveria queimar as fichas aproveitando uma cama confortável e ter o silêncio como companheiro de quarto?).
    Seguimos reto até chegarmos em Castiblanco de los Arroyos, povoado pequeno, até menor que Guillena. Não faltou muito para chegar no albergue municipal no começo da tarde. O prédio de 2 pisos era maior do que do albergue do dia anterior. Aparentemente, a construção dividia espaço com outro órgão local, talvez escola. Ao ver o tamanho do local, relaxei, pois sabia que espaço não faltaria para mim ali.
    Na entrada, havia alguns homens, 3 ou 4, e um deles era o muito solícito JM. Sim, era assim que deveríamos chamá-lo. Falei solícito? Bem, foi depois da comprovação de que éramos peregrinos. Precisamos mostrar nossa credencial de peregrino para que ele começasse a falar do lugar e das regras do local. Depois de assinarmos o livro do albergue, pagarmos a modesta taxa para ficar ali e termos nossas credenciais seladas, ou carimbadas, JM nos mostra o local.
    O térreo não seria utilizado. Subimos as escadas. Primeira coisa que vimos foi o móvel de madeira onde as botas (com e sem chulé) deveriam permanecer. Recebemos jornal para rechear as botas e assim sugar sua umidade. Tanto no lado direito quanto esquerdo atrás da escada, havia banheiros. No lado direito, uma porta onde ficava o alojamento com os beliches. No lado esquerdo, uma porta levava à cozinha e, através dela, o terraço com o tanque para lavar roupa e o varal.
    Momento para seguir com a rotina de todo recém-chegado no albergue: banho, comer e lavar roupa. Bem, não tão rápido. Os 2 banheiros tinham fila para tantos peregrinos. Quando entrei, vi que o banheiro era amplo com chuveiro, privada e pia. Havia ganchos na porta para pendurar os pertences. Nessa hora que os chinelos que não soltam as tiras e não dão cheio (não falarei a marca) entram em cena para garantir um pouco mais de higiene para os pés. Não sei se tanto assim, ao menos a consciência ficou mais tranquila. Acredite, o lugar é limpo e bem cuidado, mas é muita gente passando em pouco tempo. Então, melhor garantir.
    Fui ao terraço para dar uma olhada. Lá vi um holandês com “mangas” vermelhas. Sim, aspas na palavra mangas porque, na verdade, eram seus braços (muito) queimados pelo sol da Andaluzia espanhola. Conversei com ele e tentei falar o óbvio de que ele deveria cuidar com o sol e passar protetor solar. Além disso, sugiro utilizar mangas compridas para proteger os braços. Mais quente, sim, mas como a peregrinação demanda horas por dia de caminhada, o calor era um dos cuidados a serem tomados e que pode ser remediado de outras formas. Esse homem branco, talvez mais do que eu, responde-me com um sorriso largo ao olhar para os braços, “agora eu já tenho mangas compridas”. Ok, ele estava levando na esportiva. Quem seria eu a querer dar de pai. Vi que uma de suas pernas estava esticada, ele comenta que possui um sério problema no joelho e que isso lhe dava muita dor ao caminhar, mesmo assim, não deixava de fazer seu caminho.
    Antes de continuar, não se confundam com os personagens reais dessa jornada. Já cruzei por 3 holandeses, o jovem holandês que me abandonara no caminho, o holandês fotógrafo e, agora, o holandês das “mangas”. Não utilizarei seus nomes, não por receio de ser cobrado por direito de imagem, bem, citação, mas por outro motivo a ser dito no término do livro.
    Os 2 senhores com quem caminhei me chamaram, o senhor alemão e o holandês fotógrafo. Comer seria em breve, primeiro, precisaríamos ir ao mercado para comprar mantimentos para o dia seguinte pois era domingo e essa pequena cidade não possuía nenhuma grande rede de supermercados com horário estendido de atendimento.
    Não tivemos muito sucesso na primeira venda, fomos num outro. Pego frutas (maçãs e bananas, água, pão e outros). Ali, bato papo com o espanhol da venda enquanto os demais faziam suas compras. Ele me diz que eu tenho um espanhol europeu. Provavelmente por não usar termos e sotaque comuns entre os cisplatinos e vizinhos do cone sul. Só deixo claro que fui com um portunhol bem do mequetrefe. Ok, nunca se deve negar um elogio.
    Voltamos ao albergue, deixamos os mantimentos para, já em seguida, almoçar. Decidimos ir no restaurante de tapas que passamos para ir ao mercado. Sentamos no lado de fora, os 2 senhores e eu. Ao redor outras mesas eram ocupadas por locais que falavam alto. O restaurante tinha um “jeitão” de restaurante espanhol pela decoração e atmosfera. Ao longo do caminho, veria vários lugares como esse. Difícil de explicar, mas indo em um, entende-se.
    Somos atendidos por um homem nos seus 30 anos que nos pergunta o que queremos para beber. Um dos senhores, o alemão, vai direto ao ponto e pede uma radler. O que era isso? Cerveja com suco de limão, normalmente, improvisado com xarope de limão. Depois aprenderia que isso era na verdade uma cerveja bebida por ciclistas na Alemanha. A palavra radler quer dizer ciclista em alemão. Ok, vamos provar, 2 radlers. O holandês fotógrafo pede um refrigerante tipo cola (a primeira de muitas que o veria bebendo).
    Vamos no menu do peregrino. Tudo estava ótimo, tamanho da porção e sabor, terminamos com um café. Sinto algo, acho que a ensaladilla (salada de batatas ou a nossa maionese) não caiu muito bem. Dou uma desculpa e deixo os 2 senhores para poder voltar para o albergue para poder ir ao banheiro. Pensando agora e sabendo o que eu sei, quanto aperto por algo tão simples...
    Vou ao banheiro “correndo”. Depois de lidar com as necessidades fisiológicas, era hora de cuidar da roupa. Nada bom, já eram quase 4 da tarde e o tempo estava nublado. Lavo a roupa e as penduro para secar. Havia vento, mas não era quente.
    Volto para o alojamento, deveria haver uns 20 a 30 peregrinos. Sim, estava nessa onda que me acompanharia nos primeiros dias até que começassem a ter a primeiras “quebras” ou os mais apressados querendo fazer mais quilômetros por dia. Em outras palavras, o espaço em albergues poderia ser um problema nos próximos dias. No entanto, não deveria pensar nisso agora, como dizia meu mantra “um passo por vez, uma etapa por dia”.
    Faço o que todos fazem, tirar um cochilo pós-almoço. Levanto depois de 30 minutos ou 1 hora. Vou no varal, roupas bem úmidas ainda. Isso não seria bom. Decido tirar as roupas dali pois o tempo parecia indicar chuva.
    Os 2 senhores se levantam e me chamam para jantar. Sim, jantar. Já estava ficando escuro.
    Voltamos para o mesmo restaurante do almoço. Não queria gastar com mais um menu peregrino. Entretanto, 1 prato individual do menu custava pouco menos que o menu inteiro. Então, vamos comer tudo de novo: entrada, prato principal e sobremesa. Com uma radler para acompanhar e um cafezinho no final.
    Novamente, sinto “algo” no estômago. Volto para o albergue. Vou ao banheiro. Abuso dos remédios que tinha comigo e bebo muita água para hidratar. Dia seguinte teria quase 30 quilômetros de caminhada e não poderia ter contratempos intestinais.
    Volto ao varal para pôr a roupa para secar novamente sabendo que teríamos uma noite nublada e fresca. No alojamento, falo com a dinamarquesa do dia anterior. Após conversar sobre bolhas no pé e afins (sim, isso é papo de peregrino), ela pergunta se pode se unir ao nosso grupeto de caminhada do dia seguinte. Claro, eu acabara de entrar num outro grupo horas antes. Todo mundo seria bem-vindo, bem, quase todo mundo.
    Nesse papo com ela, também aprendo algo importantíssimo para o peregrino, como cuidar dos combros ao se usar mochila. As mochilas de caminhada possuem uma fixação que abraça a cintura para que o peso da mochila seja apoiado no quadril e não nos ombros. Ela diz que ao prender corretamente, fica-se com 1 a 2 dedos livres entre os ombros e as alças da mochila. Depois disso, as dores passariam em poucos dias (spoiler, funciona). Uma coisa é a mochila do dia a dia com um laptop pesando alguns quilos em breves deslocamentos na cidade, outra coisa é carregar de 8 a 10 quilos por 15 a 30 quilômetros. Os detalhes fazem a diferença.
    Hora de dormir, comecei os preparativos para organizar as coisas para o dia seguinte. Ali percebo uma de minhas genialidades cair por terra. Sim, o menino gênio e engenheiro que vos fala teve a maravilhosa ideia de usar sacos plásticos com fechamento zip lock para embalar, organizar e separar camisetas, meias, cuecas e calças dentro da mochila. Eu tinha 2 receios: 1) querer puxar uma coisa na mochila e vir as outras juntos, 2) caso chovesse, garantir que as roupas ficassem secas. A prova da redundância dos itens “e se...”. A mochila, apesar de permeável, seria a primeira proteção contra chuva. Além disso, eu possuía uma capa para ela e uma capa para mim que também ficaria sobre a mochila. A ideia era boa, mas sacos plásticos num alojamento daquele fazem tanto barulho quanto uma bomba. Sim, todos olhavam para mim quando mexia em minhas coisas. Em respeito aos peregrinos daquele dia e dos futuros, deveria dar um jeito nisso.
    O tal jovem holandês que na noite passada havia desenroscado a lâmpada que o incomodava, utilizava uma lanterna de cabeça com luz vermelha para ler seu livro. As luzes já haviam sido apagadas e ele achava que sua luz vermelha não era luz. É verdade que o efeito é outro, mas é luz. Ponto final. Esperar que o mundo seja coerente é a maior das ilusões.
    Coloco o despertador para mais cedo do que o planejado para ter mais tempo para o intestino funcionar na manhã seguinte antes de sair para a caminhada (já adianto, não funcionou).
    Fecho os olhos e durmo, mas sem antes sofrer com os roncos emitidos em frequências que os protetores auriculares não protegem. A noite de sono não foi boa, acordei por diversas vezes, ademais dos ruídos noturnos, creio que ainda não estava acostumado a dormir no saco de dormir.
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gabriellessrs · 7 years
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[Resenha] Viva - A Vida É Uma Festa (sem spoilers)
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Viva - A Vida É Uma Festa é o décimo nono título de longa metragem do estúdio de animação Pixar. A produção estreou no Brasil em 4 de janeiro de 2018, alguns meses após a estreia mexicana (20 de outubro de 2017) e mundial (22 de novembro de 2017). O filme arrecadou até o momento mais de 680 milhões de dólares no mundo todo apenas com a exibição; não é possível saber a receita gerada pelo filme como um todo pois a Disney não divulga a arrecadação com merchandising (produtos temáticos) de seus títulos, por exemplo.
Por carregar o nome da Pixar, a animação musical já prometia visual estonteante e carga emocional intensa, duas características muito presentes em praticamente todos os filmes já produzidos pelo estúdio. Viva - A Vida É Uma Festa é o filme da Pixar de maior duração de produção, tendo levado mais de seis anos (2011-2017) entre o esboço inicial e as telas do cinema do mundo todo. O filme foi apresentado inicialmente pela Disney como “Día de Los Muertos”, uma das celebrações mais importantes da cultura mexicana, o que levou a duras críticas da comunidade global, acusações de apropriação cultural e tentativa de lucro em cima da cultura latinoamericana. A companhia preferiu retroceder em relação ao título e anunciou, na E3 de 2015, o filme sob o novo título: Coco.
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A história acontece inicialmente na pequena cidade de Santa Cecília, no México, e acompanha Miguel Rivera, um garoto de doze anos que ajuda sua família de sapateiros engraxando sapatos. Desde muitas gerações passadas, a família de Miguel tem aversão à música e todos são proibidos de ter contato com qualquer tipo de melodia. Como é de se esperar, o protagonista sente uma afeição sem igual pela música e por um cantor em especial, Ernesto de la Cruz, em quem se inspira, sonhando em um dia se tornar um grande músico. A aventura começa quando Miguel, após um desentendimento com sua família por causa de sua paixão incompreendida pela música, se vê preso no Mundo dos Mortos com os seus familiares já falecidos. Ele precisa percorrer um longo caminho para voltar pra casa, e aprende lições sobre amor, música e família.
A qualidade técnica da animação é a melhor apresentada pelo estúdio até hoje, como é de se esperar.  A quantidade de luzes que compõem a cidade ultrapassa os sete milhões, entre postes, prédios, praças, luzes dos bondes, entre outras. As cores escolhidas para ajudar na composição das cenas são extremamente vivas - trazendo uma associação à morte que não é comum para a maioria das pessoas: ao abusar da iluminação, cores vivas e brilhantes, cada cena atribui ao Mundo dos Mortos vida e alegria, tornando aquele universo uma festa convidativa e animadora. A Pixar explora, através do Mundo dos Mortos, milhares de variações das cores, utilizando-se de grande parte do arcoíris e fazendo uso de cores que até então eram inéditas nas animações do estúdio e nas animações no geral. Essa técnica cria cenários únicos e marcantes, que ajudam a compor a beleza da narrativa e da exaltação de um momento cultural tão rico. 
A imagem abaixo é de uma cena do filme em que Miguel e seu cachorro Dante atravessam a ponte que liga o Mundo dos Vivos ao Mundo dos Mortos. É notável a força visual da iluminação e dos tons escolhidos para transmitir a mensagem sobre ambos os lugares. A ponte em que Miguel caminha traz um efeito que é realmente transcendental, como a passagem entre os mundos seria.
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Uma das características técnicas dos filmes do estúdio é a tecnologia da animação, que se desenvolve de forma experimental e é aprimorada a cada título. Os desafios de se animar objetos, cenários e personagens sempre esteve presente no cotidiano da Pixar: desde Luxo Jr. (o curta das luminárias), o estúdio se reinventa e evolui, estabelecendo o nível de qualidade das animações. Em Monstros S/A (2001), toda a penugem de Sully foi inserida manualmente, fio de cabelo por fio de cabelo, totalizando mais de dois milhões de pêlos, que eram animados individualmente para compor a aparência do personagem e conferir naturalidade ao balanço da penugem, e isso aconteceu há 17 anos. O estúdio aprimorou suas técnicas e venceu os desafios da animação, dando cabelo longo a Violet (Os Incríveis, 2004), criando água cristalina e convincente (Procurando Nemo, 2003), movimentando polvos de sete tentáculos (Procurando Dory, 2016), entre outros desafios que incluem até sacos de lixo, surpreendentemente. Uma dificuldade muito conhecida do estúdio sempre foi a animação de humanos no geral, algo que começou em Toy Story (1995), e continuou por anos e filmes, resultando em simplificações da anatomia humana, como a ausência de dedos do pé (Ratatouille, 2007). Após se desenvolver e atingir a animação de humanos com maestria (DivertidaMente, 2015), a Pixar elevou o nível novamente e encontrou, em Coco, o desafio de animar esqueletos humanos. Além dos movimentos dos personagens e a composição de 127 ossos por esqueleto (que precisaram ser coloridos e sombreados individualmente), era preciso conferir personalidade a cada um dos personagens, para que fossem individuais e conseguissem captar a afeição do público, algo difícil de se atingir tendo caveiras como grande parte dos personagens.
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O estúdio optou por modificar a feição óssea dos personagens, dar-lhes olhos grandes e expressivos, perucas, chapéus e uma decoração típica das caveiras mexicanas, com detalhes delicados e coloridos.
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A textura da pele humana chega muito perto da perfeição, principalmente nos personagens idosos. A evolução da pele é notável quando comparamos Carl Fredricksen (Up - Altas Aventuras, 2009) e Mamá Ines.
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Um detalhe que confere aplausos mentais ao estúdio é a fidelidade com a qual a animação tratou a música. Toda a questão técnica musical é perfeita, como tocar violão, em que os acordes e notas são fieis ao que ouvimos. Quando Miguel toca seu violão, a interação entre seus dedos e o instrumento produziria o mesmo som na vida real. Houve a preocupação da Pixar em conferir realidade até aos detalhes que poderiam ser facilmente esquecidos.
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O visual dos personagens tocando instrumentos não é o único aspecto encantador sobre a música no filme. A trilha sonora é fortemente baseada em diferentes estilos musicais mexicanos, e tem carga emocional suficiente para levar às lágrimas a maior parte do público.
Fazia muito tempo desde que a versão brasileira da trilha sonora de um filme da Disney não me conquistava tanto quanto a original. Eu gosto das versões brasileira das músicas de Frozen - Uma Aventura Congelante (2013) e Moana (2016), mas sempre acabei ouvindo e me afeiçoando pelas versões originais ou de outros países (como esta versão de How Far I’ll Go em italiano). Com Viva - A Vida É Uma Festa, as traduções não só encaixaram perfeitamente na melodia como fizeram jus ao conteúdo das originais. Uma vantagem do nosso idioma que foi muito positivo para o título é a proximidade entre o espanhol e o português. Assim, foi possível misturar ambos os idiomas nas músicas, fazendo um uso excelente do portunhol, sem perder a essência mexicana e permitindo o entendimento do público brasileiro. 
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A dublagem ficou por conta do estúdio Tv Group (Zootopia, Gravity Falls, O Bom Dinossauro), trazendo novos nomes e participações especiais, como Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest. Ele dubla Gustavo, um dos músicos do Mundo dos Mortos. Rogerio ainda ficou responsável pela versão single do tema do filme, Lembre de Mim. A versão original da música teve indicação ao Oscar e é a minha favorita pra vencer a categoria.
Um dos itens da minha lista de afazeres para 2018 é assistir ao filme dublado em espanhol, para imergir ainda mais na história e na cultura envolvendo a tradição do Día de los Muertos.
Avaliar o filme como um todo foi uma das minhas maiores dificuldades como aspirante a crítica de audiovisual. Não dá pra ser imparcial com esse filme por diversos motivos. Um desses motivos é o meu amor pela Pixar, que data do início do século. Com exceção de Carros (e seus derivados), todos os filmes e curtas do estúdio me encantam. O outro motivo, mais relevante nesse caso, é a temática do filme: ele lida com a importância da família, o amor por aqueles que se foram e o luto de uma maneira geral. Após uma perda recente, não tem como assistir cada minuto do filme sem pensar nos nossos familiares que se foram - especialmente meu irmão. Eu escutei a música tema dezenas de vezes e não consegui conter as lágrimas em nenhuma delas.
Lembre de mim Hoje eu tenho que partir Lembre de mim Se esforce pra sorrir Não importa a distância Nunca vou te esquecer Cantando a nossa música O amor só vai crescer Lembre de mim Mesmo se o tempo passar Lembre de mim Se um violão você escutar Ele com seu triste canto Te acompanhará E até que eu possa te abraçar Lembre de mim
É o primeiro filme de animação que eu assisto que me deixa com essa sensação agridoce. Talvez eu esteja em um grupo específico do público alvo, a quem a mensagem do filme vai além. O apelo emocional do título se evidencia no final, em que você pode se emocionar pela trajetória do filme, pela sua própria vivência em relação ao tema ou pelas duas razões.
Viva - A Vida É Uma Festa é um universo em particular, uma jornada luminosa e colorida pela essência da vida e a importância da família. O filme lembra o público, de forma carinhosa, o quão importante é cultivar as memórias que temos com nossos amigos e familiares, para nos lembrarmos deles com amor e respeito, mantendo vivo o sentimento e a lembrança.
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O filme talvez seja o melhor da Pixar até agora e já é um favorito. Como 10 é a maior nota possível, fico com ela.
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[Música] galera estamos de volta e com mais um vídeo no canal e os roubados abaixo do canal arte companhia brasil garcia colocado como ela fala então isso aí hoje nós estamos de volta foi de banda que ficou muito mata o nosso [
primeiro vídeo da série do anime que vai ao ar hoje está indo ao ar agora a nova série de anime então o primeiro a me que eu fiz não foi um boom criança ou muito massa então vou mostrar pra vocês a orla valeu continue dando light já chega para aqueles chutão não deixei também nos comentários pautam a língua preferida do qual você quer ver então é só deixar aqui que eu vou fazer 
em breve então você já sabe toda quinta-feira desenho já mim toda quinta de todos os sábados desenhos também então tem de ser para todo mundo valeu então isso aí galera só acompanhar para eu fui [Música] então é isso aí galera linha vamos lá vamos fazer aqui ó o google criança né vamos lá vou usar essa
 lapiseira e vou usar a borracha valeu o papel papel sulfite neto tamanho a4 papel comum a gente leva e propor é difícil não vamos lá vamos começar aqui no rostinho do morro fazer bem rapidinho pra vocês vão fazer o passo a passo bem fácil se desenha bem fácil todo mundo vai conseguir fazer bilateral do 
roxinho aqui a bochecha e o queixo dele aqui ó ou subir aqui a mesma coisa que eu fiz um lado até o queixo a mesma coisa que eu fiz aquele lado vou fazer aqui a base é essa aqui a base da cabeça dele é ó agora a galera vou começar
 aqui a a orelha dele o amor fazer uma orelha na mesma reta vou fazer a mesma coisa é um pouquinho abertas mesmo com crianças a orelha bem grande assim por dentro da orelha bem fácil avisa que na esquina voltinha que essa volta de cima o que eu fiz um lado estou fazendo do outro beleza agora 
nós vamos começar no cabelo cabelo aqui ó aqui o pezinho do cabelo né e vou começar o sempre com as pontas um círculo não quiser faz outra ponta essa aqui vai essa aqui é do meio naquela maior se fosse uma barbatana de tubarão é um círculo que eu falei você aquela como se fosse um ano a barbatana de tubarão né essa já virei ou fazer outra que parecida com aquela do outro lado e
 um pezinho dele é que o pezinho do cabelo ao fezinha o cabelo é meu pezinho dele não perde o cabelo a lei como ficou legal beleza show de bola agora vamos fazer a parte de cima vou fazer se á o que que só uma parte só nessa parte que já fazer redondinho ficou pequena vou apagar vou fazer um 
pouquinho maior começa aqui e até aqui um só essa parte que a gente vai usar é redondinha e agora começamos o cabelo dele o cabelo dele contudo como se fosse aquela barbatana maior do tubarão onde ó só esse que é diferente ele tem essa ponta ele é quebrado aqui ó eu vim até aqui não vou e até aquele 
círculo não né vou fazer outra barbatana aqui mas se fosse uma barbatana aqui outra ponta e vou fazer uma outra agora aqui ó nessa reta da orelha aqui ó essa é a menor já tinha beleza fechou esse lado o outro lado é mais fácil só voltou a acertar daqui ó aumentar um pouquinho só tava muito deitada agora a galera 
esse lado aqui vou fazer três vou fazer uma maior aponta maior op mesmo vou fazer uma média e uma menor zinha mesma coisa que eu fiz o melhor mesmo é na mesma direção da outurela só que menor zinha beleza pessoa participaram fazia parte de baixo e bem rapidinho o pescoço dele mas as duas voltinha aqui aquela parte de cima da trave koné feito dele um gol agora vou fazer agora aqu
i ó tipo a bola né ela aberta usa de livre e aberto não é aberta pior tipo ver o time do coração né só que aqui ó eu vou apagar essa parte que essa aqui é reta que ela vai decidir ela já é essa aqui ó aqui ela vai virar um pouquinho beleza o resto da divisão aqui no peito dele beleza não fazia parte que ó da gola com sacola com quimono na roupa dele acho que não lá que o nome acho que mônaco que vocês deixem no comentário que eu entendo pouco de amigos eu 
gosto muito de desenhar vamos lá então a galera já sabe né como deixei no início do vídeo galera coloca nos comentários o anime preferido o que tiver mais o aik o que tiver mais comentário e vai ser o próximo da quinta feira valeu 
durante a semana vão ser outros desenhos na quinta feira mas seu desenho só anime beleza agora vou fazer a faixa aqui ó voltando para o desenho é uma faixa que eu vou fazer aqui ó aquela voltinha que ele era bispo que eu faço é 
como se fosse um tribunal só para fechar o desenho não vai dar para fazer o corpo inteiro não vou fazer essa linha que obviamente fechar o desenho não vou dizer até só essa linha vou fechar aqui só com fazer mas o braço dele eo avô de seu braço dele vamos colocar lá ele é o time dele a criança mas ele já é bem mais curioso no desenho que eu estou vendo aqui na internet eu abri uma 
imagem na internet mas pra mim fazer aqui o pau pra fazer um desenho negócio muito massa vamos começar com o primeiro o primeiro nosso o nosso primeiro desenho animado o goku eu adoro o grupo já pisou cubek eu já fiz vários desenhos animados galera tá sempre pedindo só que agora é a nova 
série de toda a quinta feira então toda quinta feira vai ter desenho de amigo esse foi um primeiro e agora a galera vai deixar um comentário qual o próximo beleza office um brasil que eu fiz lá eu vou fazer a mesma coisa desse lado a está como se estivesse segurando ele a faixa dele né acho que ele tomou pintar de preto vamos fazer aquele a paradinha beleza e aqui como se estivesse segurando lá maneira com massa beleza já está pronto essa partitura agora vamos fazer vou fazer uns riscos aqui que eu não fiz agora vamos para o 
mosquito muito fácil vamos fazer sim como se fosse uma bichinha de e olhou para começar aqui ó bem grandão e tacuru regalado eu já tinha feito outro estava zangado e se ele está mais alegre já fiz um outro também ele com um botão aberto isso vai ficar com a boca aberta num olhão bem arregalados e faz essa partitura e depois vai ser branca por dentro eu deixo vazado assim mesm
o a uma beiradinha de dodô e lado o olimpo fazer aqui ó bolinha preta bem coladinho aqui olha como é fácil dizer faço galera vai tirar de letra não vai conseguir fazer bolinhas a lápis o outro de beleza primeiro vou fazer a 
sobrancelha vou fazer a sobrancelha aqui e vou fazer a outra mesma coisa do outro lado agora que eu vou fazer o nariz vintage na hora já fazer o narizinho emília narizinho como falei com você como se fosse um v de cabeça para baixo a sua voltinha ea boca dele eu vou fazer só assim não só vou fazer acordo com
 a sala mais um portunhol beleza vou fazer um esquilo que baixa entre a boca eo queixo beleza fechou o desenho está pronto é isso aí agora a galera eu comecei a contornar mas eu não vou contornar primeiro não e não vou pintar usando essa canetinha que essa canetinha stylus aquela coopcana não é da 
marca público no estilo coop a gente vai pintar o primeiro fazer sombra a parte que eu estou fazendo aqui quase marrom claro marrom claro né a gente vai fazer sombra sob as sombras depois eu vou pintar a pele dele com bege aqui ó rosto dele também vai fazer sombra saque na orelha dele também só algumas partes da que a gente faz aqui no na pilha no cabelo também para fechar no cabelo agora vou ver qual com um beijo ao bege mais claro ele está escuro agora mas depois que eles já que ele fica mais claro posso até passar por cima
 desse outro mamãozinho também é para ficar um pouco mais escuro olha que legal ainda estou pegando o jeito dessas caretinha ainda não têm muita experiência com essa canetinha estou pegando o jeito ainda beleza a gente é novo viajante à frente aqui galera com vermelho escuro eu vou fazer a mesma 
coisa mesma curva das sombras né estou fazendo as sombras aqui da blusa agora com vermelho mais claro eu vou pintar na blusa toda olha que maneiro mas já dá um efeito legal né agora que no punho que investiga o acidente e não fui eu vou usar o azul e agora sim agora vou contornar com a mesma canetinha ela até ponta grossa eu não gosto muito de contornar com canetinha ponta grossa mas vou contar com essa queda tinha também o mesmo canetinha 
então é isso aí galera a olha que maneiro galera que não conhece nosso nossos outros canais o kauai art o instagram eu gostei de desenhar no instagram sempre posto antes né galera ver como ficou o desenho como está 
ficando a proposta do psol só um pedaço da proposta de toda a galera vai em baixo na descrição em todas nossas redes sociais têm o material que eu usei na então é isso aí vai lá na aba no instagram segue lá vai na nossa página no 
facebook olha que madeira estão terminando a pintar a faixa dele aqui vou pintar aqui ó para terminar para finalizar o nosso desenho de preto agora vou 
fazer um fundo eu gosto de viver de água desde ontem 11 ele só vou fazer algumas os riscos aqui ó para não ficar todo branco dá para ficar maneiro olha que massa está ficando o nosso desenho olha que o show de beleza agora a galera vou assinar meu desejo é meu nome é padrão mas tudo e é isso aí ó tá aí o nosso gol com criança olha que massa ficou espero que goste dele deixa 
ele lá e de maneira a ajudar nosso canal você que não é inscrito não deixa de se inscreverem com partida às redes sociais da mostra pra galera da escola é isso aí galera grande salve grande abraço e até o próximo vídeo [Música] o
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averdadesobretudo · 5 years
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QUANDO O PEDRO ME AMOU
Isso aqui não é uma novela. Não é algo supostamente duvidoso. Isso aqui não é um motivo pra alguém perguntar se está tudo bem. Às vezes não está mas nem por isso vou falar. Isso aqui é um anexo de coincidências que eu esqueci que sempre acontecem...
Há umas semanas atrás recebi uma carta de um autor que amo. Pra ser mais sincera, existem três autores que eu gosto, porque eles simulam a vida próxima do que me atrai, e tudo com uma voz muito própria. Mas algumas vezes, anos atrás, uma amiga cismava que eu pensava e falava como o Pedro. Ela dizia que eu escrevia e as vezes até lia com voz dele. Eu nunca tinha lido nada do cara e então comprei o que compunha um romance em tres partes: trilogia suja de Havana.
Passei uma semana devorando o livro. Ele tinha frases e formas de concluir textos. Jeitos de falar sobre sexo, de putaria e de amor, que eram similares inclusive os temas. A forma pueril como ele via o banal. Era muito parecido. Muito inacreditável como era parecido comigo. Mas era facil desvendar: ambos de países tropicais. Apaixonados pela vida e pelo cotidiano de luzes e sons e pela utopia da felicidade. Mas ele via atrás do véu o que eu nunca conseguia ver com a minha jovem idade, um homem que escrevia aos 50, talvez agora 13 livros depois de minha vida. Muito mais experiência que qualquer rock star fazendo um pacto com o diabo. O véu da podridão. Da observação. Da fraqueza e da estupidez humana. Do amor real. Do poliamor.
De qualquer maneira, abaixo na íntegra, a carta que ele me escreveu depois de ter lido um manuscrito meu sem um final. Esse manuscrito era o primeiro rascunho do primeiro livro que lançarei um dia e que da todo sentido essa carta aqui.
"Caríssima hermana brasileira,
Aqui quem fala é o Pedro. Recebi seu texto curiosamente sem fim. Uma tática duvidosa para quem é ansioso cardíaco. Posso morrer entre um copo e outro, mas não culparei os textos sem fim. Culparei você. Vaca.
Gastei todo meu portunhol lendo e acho que captei o cerne do que parecia ser a parte mais fatal. Demorei para responder por morar longe e a postagem demorar pra chegar. Sim, Havana é linda, mas é sempre Havana. Deve ser uma espécie de Rio, mas irei relembrar em breve se é.
Obrigado pelo amor nas palavras, carinho. Tenho amor por ti. Como me amas.
Lembre-se sempre. Você não pode se livrar daquilo que amou. Nem poderá se livrar de mais amor. Nem das dores que ficam nem as eminentemente próximas. Se cartas não são objetos quasisexuais de amor, não faz sentido sofrer por um papel que tem o mesmo cheiro de saudade que tantas outras coisas têm.
Não se prenda ao cheiro de nada. Termine seus textos, não busque razões pro fim apenas escreva-o.
Perdão pela espera disso e nos encontramos na vida.
......
A tiempo: O perro é um lobo? Não me responde. Pensei numa solução mesmo sem ser solicitada. Uma rinha onde ele entra no centro e luta pela vida do cão é o processo natural. Claro. Sem deus ex trombadinha. Nem que seja sozinha... Mate os putos sem piedade. As putas principalmente.
Ou morra por aquilo que eles amam.
Eu morreria."
Além de uma mulher maravilhosa que existe agora, cada palavra que escreverei é dedicada ao Pedro. E espero que todos vocês entendam.
E que acima de tudo, gostem.
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polyglotpearl · 7 years
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Oi, Pérola, tudo bem? Acabei de encontrar seu blog e eu tô apaixonada! Maravilhoso, adoro que vc mistura posts sobre o Brasil com coisas studyblr. Mas o que eu queria mesmo te perguntar é se vc tem algumas dicas para aprender espanhol. Mais especificamente, desvincular o espanhol do português e não ficar se apoiando no "portunhol", sabe? Já tem um tempinho que eu estudo espnhol, mas ainda tenho um pouco dessa dificuldade de pensar no espanhol como um língua própria... Beijinhos!
Oi, Letícia!!! Tudo bem comigo, e como você está?? Fico muito feliz que goste do meu blog, tento sempre trazer o melhor pra ele!!
Nossa, a sua pergunta é interessantíssima!!! Muitas vezes já me encontrei nessa mesma situação, pensar o espanhol como língua própria era muito difícil, isso justamente devido a similaridade das palavras e da gramática, o que pra muitas pessoas é o que torna o idioma mais fácil! Mas sei bem como você se sente e vou tentar te ajudar com algumas coisas que eu fiz (e faço até hoje!)
A dica primordial que eu te dou é aprender vocabulário. Existem muitas palavras parecidas entre o português e o espanhol, o que faz nos torna mais propícios a falar portunhol do que o idioma de verdade! Pra isso eu indico você estudar tabelas com falsos cognatos para distinguir os significados das palavras, separei algumas pra você aqui  e aqui! Claro que também é preciso aprender outras palavras que não são falsos cognatos, e pra isso existem inúmeras resources como Memrise, Duolingo, dentre outras. Mas também indico ler livros em espanhol e destacar as palavras que você não conhece para procurar os seus significados, além de que você vai estar aprendendo gramática “por osmose” hahaha!! xD Aqui, aqui e aqui tem alguns sites nos quais você pode encontrar livros em espanhol em pdf! 
Ademais, também indico outros livros específicos para falantes de português que aprendem espanhol, já que eles têm dicas que facilitam o aprendizado da gramática, da qual já temos uma base. Os livros são Mucho Español para Brasileños, Español para Brasileños, e Gramática de Español para Brasileños. Todos esses livros específicos para falantes de português são ótimos! Inclusive uma vez dei de cara com um da editora Saraiva que parecia muito bom, mas era super caro então ficou lá mesmo rsrs! Os livros que mencionei você pode encontrar na Estante Virtual por um preço baratíssimo, é so digitar Español para Brasileños na barra de pesquisa que vão aparecer um monte de opções pra você escolher! :D
Por fim, a dica mais velha e óbvia que existe, ouça muito!! Com músicas, você pode treinar sua audição pra falar melhor e também aprender vocabulário! Você também pode ver séries dubladas ou reassistir Rebelde como nos velhos tempos!! 
E ah! Dá uma olhada nesse folheto que achei com as maiores dificuldades que brasileiros têm com o espanhol e como melhorá-las, e também nessa ask com vários masterposts de espanhol, é a partir do inglês, mas talvez sirva pra você também! 
Espero que tenha te ajudado, e se precisar de mais alguma coisa é só perguntar!!
Beijão!!
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seasickpoetry · 8 years
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diário de fluxo mental noturno p.2
tem um poeta amigo meu que calhou de me contar uma história no dia que a gente sentou pra beber uma naquele bar novo lá no centro, aquele que todo mundo vai. ele me disse que queria que eu conhecesse um professor de filosofia que anda fazendo umas palestras na cidade, me disse que o cara tem um papo legal, que somos ambos meio esquerdalhas, e apesar do Lenin avisar sobre a doença infantil, nem sempre é fácil ser o maior comunistão, as vezes a gente só quer beber uma e calar a boca. ele foi lá chamar o cara pra sentar na mesa e voltou de cabeça baixa - encheu o copo e reclamou da vida. ''cadê o cara?", perguntei.
''o cara não quer trocar ideia com você'', tomou um gole.
puta que pariu. que que eu fiz nessa porra. todo mundo nessa cidade {itálico}ainda{/itálico} me odeia?
''não cara, não é isso, é que você tem uma fama sabe. fama de que curte uma treta.'' eu tomei um gole e refleti. se pá era verdade, se pá não era, eu queria trocar ideia com aquele mano mas do jeito que as coisas tavam era capaz d'eu virar o próprio Lenin e começar com aqueles meus papos políticos esquisitos que morrem na cama quando eu deito. tenho medo de briga, no fim das contas, sou meio cagão -
eu não ia escrever sobre isso, não no meu diário, até porque já faz um tempo. tem uns meses, foi nas férias, eu era um cara diferente - o tempo passou muito rápido e um buraco negro abriu no meu peito. cê viu interestellar? perto do buraco negro a gente vive anos em horas, e todo mundo parece que caiu de velho do meu lado. resolvi entiozar* pra dar aquela acompanhada.
acontece que outro poeta amigo meu me mostrou um vídeo do Parolini numa autocrítica irreal da poesia. aquelas coisas que a gente que escreve sussurra nos saraus e depois dos goles de vinho. que a gente nunca assume. aquele tipo de argumento que a gente tenta esquecer depois do almoço - a ideia de que fazemos uma arte morta. quando chega o interesse amoroso de qualquer parte e a pose de poeta salta ''veja só, sou um prolixo de merda cultivando uns caras mortos que ninguém mais lê'', mas na verdade a gente tá desesperado por atenção, ou quando entra na saraiva querendo um livro do Afonso Romano e só acha na sessão da L&PM. na única estante com poesia tem três livros: o toda poesia do Leminski, o poeta morto da vez e agora a coletânea da Ana Cristina Cesar. ah, e tem o ''eu me chamo antônio'', puta que pariu como a gente decaiu.
meu professor de população afirmou categoricamente que os poetas inventaram nações no passado. é, tipo Dante com a Itália e a popularização do Toscano. tipo Goethe na Alemanha. porra. naquela época era um vale tudo contra o absolutismo, o estado moderno parecia uma boa ideia, deu tudo errado e tudo no fim é culpa nossa. uns treteiros da porra.
éramos nós que cantávamos baladas e criávamos musas. éramos nós os caras que sentavam no canto. até Platão escrevia poemas. a gente tinha fama de pensador quando pensador era o contrário de vagabundo. sinceramente não tem coisa lá muito mais subversiva hoje do que ser chamado de vagabundo, mas nem isso eu consigo ser. sou um nerd da porra, faço pesquisa pra fapesp e participo de grupinho de estudo. minha média é 8.1, podia ser melhor, mas sinceramente, eu não consegui. isso porque teoricamente vivemos numa época de vazio existencial, devíamos ter uma função social, sei lá ou algo do tipo. eu meio que só tenho amigos poetas. nós não estamos muito bem na fita.
daí eu fiz um curso de poesia e xamanismo. devia chamar 'poesia e bibliografia', porque conheci livro pra caralho. anotei as coisas no meu grimório - gostei da parada de reciprocidade, mas me perdi na vibe de que para ser xamã tem que colar só na natureza. o poeta é um ser natural cagado pelo Espírito da Razão e levado pela Grande enxurrada da descarga, a gente aponta as merdas porque no fundo no fundo a gente fede. saca? eu queria ser um xamã de poetas. me conectar com esses seres com reciprocidade alcoólica. eu queria ser o Constantine. mas não, eu criei um movimento junto com outros poetas. um movimento que na sua proposta deve ..nascer morto.
eu sei, eu sei, tô indo longe demais, misturando as coisas. mas fiquei realmente bolado com aquela coisa do professor de filosofia. e ainda por cima terminei um namoro de três anos - o buraco negro aumentou. tô sugando tudo. o antidadaísmo faz parte disso, a coisa tá perdendo o controle, não sei como alguém botou fé. não sei mesmo. ou sei.
é porque eu prometi novidade. poetas amam novidade, apesar do saudosismo, é só aparecer uma coisinha nova e a gente se assanha. só que a poesia de hoje tá cambaleando e respirando por aparelhos, não porque não existem pessoas ótimas escrevendo, mas porquê a gente não consegue vender livro. tá faltando empreendedorismo nessa porra, não? não.
mas qual foi a história contada pelo primeiro amigo poeta? era sobre um mano que não gostava de falar português e vivia arranhando num portunhol safado que era o máximo que ele conseguia arrumar. isso, tipo chamando as gurias de chicas e puxando o L, tentando ser Antônio Banderas e conseguindo no máximo um capanga B do Wagner Moura naquela série sobre o Escobar. meu mano conheceu esse cara na padaria que ele mais curte - porque lá o wifi é aberto pros clientes.
eu tô tipo esse cara. tentando falar outra língua. na real tentando inventar uma, saca? coisa de vanguardíssima. como se eu valesse alguma merda. o futuro é brilhante demais pra que um trouxa controle tudo, então eu soltei a fita pro mundo e a razão máxima do antidadaísmo se resumiu naquele puta argumento sobre o hang loose. as pessoas riem de nervoso quando eu explico. o papo é sério mas não se leva a sério de propósito -
tem que estimular esse buraco negro antes que a gente se engula, sei lá, e vire tiozão de vez.
ouve aê My Jelly Roll da Sweet Emma Barret. vem comigo na vibe, vou sair pela noite agora. é, na minha cama mesmo. eu ronco.
* en tio za mento: processo de se tornar tiozão
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burgundie · 7 years
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#porto and the human hability of language I WANNA HEAR ABOUT THESE THINGS
(vou escrever em portugues porque é mais facil, e vou publicar só para ter guardado no meu blog)
todos sabemos que falamos linguas diferentes, com sotaques e dialetos diferentes, mas ao fim e ao cabo vem tudo a Capacidade de Linguagem, que nos é inata. o ser humano é um ser social, e é de esperar que, em conjunto com a sua complexidade de socialização venha uma complexidade na forma de comunicação, que se traduz na linguagem e nas linguas (nunca te perguntaste se os cães têm sotaques?).
o ser humano pegou em todos os sons que consegue fazer, deu-lhes sentido e aplicou-os na comunicação. e é um sistema tão complexo que, a separação de dois grupos por no mínimo dois séculos é capaz de tornar os grupos incapazes de se comunicarem. palavras semelhantes podem ter significados completamente diferentes (até na própria lingua, pensa camara fotografica vs. camara municipal) e apenas o contexto lhes dá significado. por exemplo o portugues e o espanhol, são linguas vindas da mesma fonte, o latim, e portugal e espanha estão mesmo ao lado um do outro, sempre conectados na sua historia, e hoje em dia um portugues vai para sevilha a armar-se em bom e cai nas garras do malfadado portunhol. pequenas influencias (galaico vs. castelhano) conseguiram mudar a maneira como as pessoas dizem as palavras. (ja para nao falar nas diferenças que noto entre o nosso sotaque nortenho vs. o padrão lisboeta. a gente do sul não sabe abrir vogais?)
foi uma evolução gradual dos sons primitivos às palavras complexas de hoje. e no entanto, na maioria das línguas, a palavra para mãe involve ma, mostrando o quão conetados estamos todos, por mais longe que estejamos.
e como disse antes, a lingua é um conceito social. ninguém pode pegar num monte de sons escolhidos a toa, sem senso, e chamar-lhes de língua. conlanguers podem criar a sua propria lingua, sim. mas é um trabalho duro, criar uma lingua de raiz, e mesmo assim o sentido é que a lingua seja partilhada. ninguem cria uma lingua complexa e contem-la so para si.
enfim, acho que já escrevi de mais. se tivesse as minhas notas acho que conseguia explicar com mais coerencia e congruencia.  só de pensar que morro a estudar para passar a linguística
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melhoresdestino · 5 years
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Embora seja o maior terminal aeroviário do Brasil, o aeroporto de Guarulhos nunca teve uma estrutura complementar que fizesse jus à sua imponência.
Esse contexto abrangia, sobretudo, a falta de uma conexão direta com o transporte sobre trilhos para facilitar o deslocamento dos passageiros.
Para não ser injusto e dizer que havia um total de zero possibilidades, a única alternativa disponível para chegar ao sistema metrô/trem era embarcar em um ônibus da EMTU e encarar o percurso de mais ou menos 55 minutos até a estação Tatuapé (parece pouco atrativa, né?).
Mas para o alívio das mais de 42 milhões de pessoas que passam por Cumbica anualmente, esse cenário desalentador começou a mudar a partir de 31 de março de 2018, quando foi inaugurada a linha 13-Jade da CPTM.
O ramal de 12,2 km liga o trem do aeroporto à zona leste de São Paulo, começando na estação Aeroporto-Guarulhos (meu ponto de partida nessa jornada) e terminando na estação Engenheiro Goulart.
A partir de Engenheiro Goulart é possível fazer transferências (ou baldeações, como se fala em SP) sem precisar desembolsar qualquer valor extra.
Ou seja, saindo do aeroporto, você pode percorrer toda a Região Metropolitana de São Paulo usando o sistema metroviário por apenas R$ 4,30 – tarifa de junho de 2019.
Além dessa opção tradicional que faz parada em todas as estações, também existem outras duas alternativas para o público oriundo do aeroporto: o Airport Express e o Connect (falo deles no final do texto).
Por que escolhi o trem para sair do aeroporto de Guarulhos?
Eu fui acionado pela firma para uma viagem a São Paulo, então passei algumas horas procurando por um voo razoavelmente bacana, até que encontrei um LATAM chegando às 16h de uma segunda-feira.
Se fosse possível, eu teria escolhido um horário no meio da manhã ou mais para as 21 ou 22 horas, assim até daria para tentar escapar do rotineiro congestionamento paulistano.
Mas conhecendo bem o modo ogro da cidade, às 4:00 PM era praticamente impossível cumprir a missão inglória de atravessar a metrópole sem perder umas duas horas no trânsito.
Por esse motivo, preferi declinar os pedidos de carona e resolvi apostar em qualquer outra possibilidade de transporte.
Como eu chegaria muito próximo do horário de pico, isto é, um período do dia hostil para se locomover pelas vias entupidas de SP, achei que seria a oportunidade perfeita para testar o serviço de trem da CPTM.
Para você entender como foi a minha viagem, vou deixar aqui o Mapa do Transporte Metropolitano, assim você pode se guiar pelas linhas e estações do sistema (o mapinha também pode ser útil para você no futuro).
Meu ponto de partida foi a estação Aeroporto (linha 13-Jade) e meu ponto de chegada foi a estação São Paulo-Morumbi (linha 4-Amarela). A distância entre as duas chega a estrondosos 47 km (!).
O mapa completo da rede metroviária de São Paulo (fácil ou difícil de entender?)
Como chegar ao ônibus que leva à estação Aeroporto-Guarulhos
Embora eu tivesse a intenção de utilizar o trem para sair do aeroporto, não fiz nenhuma pesquisa prévia sobre o serviço. Eu sabia tão somente que existia um ônibus que levava os passageiros até a estação.
Não tinha pesquisado os horários, nem mesmo o local que eu deveria me dirigir para embarcar no ônibus.
Preferi encarar esse desafio como se fosse um turista desavisado chegando à cidade pela primeira vez (eu moro em Recife há dois anos, mas meu berço é São Paulo).
Para ser sincero, eu esperava alguma dificuldade para encontrar o local de parada do ônibus, mas o aeroporto fez um bom trabalho de sinalização.
Tão logo deixei o local de restituição de bagagem, já pude conferir as placas indicando a direção certa – bastava seguir até a saída (como se fosse para o estacionamento do aeroporto), virar à direita e seguir adiante.
De fato, o ponto para embarcar no ônibus circular fica a mais ou menos 250 metros da saída.
Há mais placas indicativas pelo caminho, e também tem um totem informativo instalado no local em que o ônibus estaciona para pegar os passageiros.
Apenas tome cuidado para não se confundir e entrar no ônibus errado!
Antes de chegar à parada do ônibus que se dirige à estação Aeroporto, inevitavelmente você passará pelo ponto do ônibus da EMTU.
Esse ônibus da EMTU, que faz a linha 257 – Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo)/São Paulo (Metrô Tatuapé), tem a pintura branca e cobra tarifa de R$ 6,45 (tarifa de junho de 2019).
O ônibus que eu peguei para a estação Aeroporto é verde e tem as inscrições do GRU Airport – e o melhor de tudo: é gratuito.
O “verdinho do aeroporto” é circular, parte da estação de trem a cada 20 minutos e percorre os três terminais de Cumbica. Ele opera diariamente, entre 4h19 e 0h35.
Inclusive tem um mapinha legal para você entender como funciona a circulação do ônibus circular.
Esse é o mapa do Aeroporto de Guarulhos que indica a localização dos 3 terminais em relação à estação de trem
Eu acabei dando sorte no dia, pois literalmente precisei esperar apenas um minutinho por ele.
Foi tão rápido que nem consegui tirar uma foto do totem (mas consegui fazer um registro honesto do ônibus!).
O ônibus verdinho (ou seria amarelo?) do aeroporto no ponto de embarque do terminal 2
Horários de partida do ônibus entre os terminais
Embora o serviço funcione diariamente entre 4h19 e 0h35, existe uma escala de partida entre os terminais que muda de acordo com o horário do dia.
O ônibus parte a cada 5 minutos (entre 5h00 e 0h00) e a cada 1 hora (entre 0h00 e 5h00).
Se você vai chegar em Guarulhos depois da meia-noite, é bom se programar para não ficar muito tempo esperando pelo circular.
Trajeto entre o terminal 2 do aeroporto e a estação Aeroporto-Guarulhos
O modo de operação do circular do aeroporto é igual aos dos ônibus de linha convencionais. Assim que todos embarcam, ele parte em retirada. Então, ele levou pouco menos de um minuto para sairmos rumo ao terminal 3.
Quando eu entrei, o ônibus já estava cheio porque havia passado pelo terminal 1 antes. Pelo que pude notar, quase nenhum passageiro tinha bagagem – a maioria das pessoas pareciam ser funcionárias do aeroporto.
Eu estava com uma mala de bordo, uma mochila e uma sacola, e consegui me acomodar no fundão.
Fiquei em pé, mesmo, já que o ônibus tem menos assentos do que os modelos tradicionais – acredito que eles adotaram essa configuração para poder acomodar mais bagagens.
O percurso entre os terminais 2 e 3 durou apenas três minutos. A maioria dos passageiros ficou no terminal 3, esvaziando o ônibus e liberando praticamente todos os lugares para sentar.
Depois dessa parada super rápida, seguimos em direção à estação. E então os 2,9 km entre meu ponto de partida e a estação de trem foram vencidos em apenas 9 minutos. Achei um tempo muito bom.
Chegada à estação Aeroporto da CPTM
Depois de uma travessia tranquila, cheguei à estação Aeroporto de Guarulhos
Ao passar pelo portão de acesso da estação, segui em direção à escada rolante que leva à passarela construída sobre a rodovia Hélio Smidt. Terminando essa travessia rápida, virei à esquerda para chegar à bilheteria. Você pode acompanhar meus passos dessa rápida travessia no videozinho que eu registrei no dia.
Saltou aos meus olhos a escassa circulação de pessoas pelos corredores da estrutura. Eu esperava um fluxo mais intenso, sobretudo pelo horário (16h40).
Quando cheguei à bilheteria, havia apenas um guichê aberto e só uma pessoa sendo atendida. Para a minha surpresa, não havia fila, o que podemos considerar um fato inédito em SP.
Depois de pagar R$ 4,30 pelo meu bilhete, passei pela catraca e fui informado por um dos agentes da CPTM que os trens partiam em intervalos de 20 minutos. Um deles havia acabado de sair às 16h40, então o próximo só às 17h.
A área de acesso para o embarque na estação Aeroporto-Guarulhos
Embarque na estação Aeroporto-Guarulhos
Logo em seguida, subi as escadas que levam à plataforma e pude confirmar minhas impressões iniciais. Consegui contabilizar um total de 9 pessoas aguardando a chegada do trem. De fato, um número absurdamente aquém do que a estação pode comportar.
Naturalmente, conforme o horário de partida se aproximava, mais pessoas se fizeram presentes, mas ainda assim estimo que não mais que 30 passageiros embarcaram.
Um deles era o Sergio, um colombiano de meia-idade que viajou pelo Brasil para acompanhar as partidas da Colômbia pela Copa América.
Vista do Aeroporto de Guarulhos a partir da estação (em primeiro plano, o Terminal 1)
O Sergio acabara de chegar de Salvador e estava totalmente confuso com o mapa de estações do Metrô/CPTM.
Ofereci ajuda e perguntei em qual parada ele ficaria. Ao descobrir que se tratava da estação Pinheiros, respondi que eu estava indo para a mesma direção (a Linha 4-Amarela), que vai até a zona oeste de São Paulo.
Contudo, sofrendo para gastar meu portunhol claudicante, deixei claro que apesar de ser um cidadão paulistano, essa seria a primeira vez que eu faria o percurso de trem saindo do aeroporto.
Em outras palavras, quis deixar ele ciente de que eu estava propenso a cometer algum deslize pelo caminho.
Às 16h58, dois minutos antes do horário programado, a composição da CPTM percorreu os metros finais de trilhos até parar na estação Aeroporto.
Tempo entre o embarque no ônibus circular até o embarque no trem: 38 minutos
O trem chegou! (essa pessoa de mochila amarela nas costas é o colombiano Sergio)
Estação aeroporto até estação Engenheiro Goulart
As pouco mais de 30 pessoas que embarcaram no trem se dispersaram entre todos os vagões, o que forneceu condições favoráveis para a primeira etapa desbravando os trilhos paulistas.
Com a maioria dos assentos vagos, pudemos nos acomodar com tranquilidade para seguirmos viagem sentados – e assim permanecemos até o final da linha.
Vale muito ressaltar que o trem é novo, confortável e limpo, o que acrescentou mais um ponto positivo à experiência.
O mais curioso nesse momento foi o fato de o trem ter chegado antes do horário previsto (16h58) e ter partido depois do horário estipulado (17h02). 
Mas mesmo que ele tenha saído com os dois minutos de atraso, no restante do percurso não houve qualquer imprevisto. Nem mesmo houve o mínimo sinal de lotação, já que poucos passageiros subiram na estação Guarulhos – Cecap.
Chegamos ao ponto final da linha 13-Jade às 17h13.
Tempo entre as estações Aeroporto e Engenheiro Goulart: 11 minutos
Primeira transferência e trajeto até a estação Brás
Neste ponto precisávamos fazer a baldeação para a linha 12-Safira, e a viagem começou a ganhar uma atmosfera mais aventureira.
Como eu não conhecia a estação Engenheiro Goulart, fiquei receoso em errar o local da transferência.
Mas graças à boa sinalização, minha preocupação não se confirmou: as placas são bastante claras e ajudam muito as pessoas que repentinamente se sentem sem rumo.
Naquele momento do final da tarde não havia uma concentração considerável de pessoas circulando entre as estações, então, em apenas dois minutos estávamos na plataforma aguardando o trem que nos levaria até a estação Brás.
E ele custou pouco a chegar: com pouco mais de 1 minuto de espera, já pudemos notar seu letreiro luminoso apontando no túnel.
Dessa vez não tivemos a mesma comodidade que encontramos na linha Safira. Apesar de não estar abarrotado, o vagão estava cheio, e não conseguimos assentos vagos.
No entanto, vale ressaltar que isso não foi um problema para mim, que não custa lembrar, estava circulando com uma mala, uma mochila e uma sacola.
Eu fiquei surpreso mesmo foi com o tempo de viagem (na verdade fui iludido pelo mapa da CPTM). Por se tratar de apenas duas estações, imaginei que seria uma viagem rápida.
Mas me enganei: saímos de Engenheiro Goulart às 17h16 e chegamos ao ponto final da linha, no Brás, às 17h32.
Tempo entre as estações Engenheiro Goulart e Brás: 16 minutos
Transferência entre Brás e Luz
A saída do trem na estação Brás foi, digamos, a parte mais emocionante da viagem. Tão logo as portas se abriram, uma verdadeira avalanche humana avançou sobre nós e se apoderou dos vagões em questão de segundos.
Naquele momento de tensão desenfreada, eu usei minha mala como escudo e concentrei todas as forças para conseguir sair do trem.
Acabei sendo expelido para a plataforma e voltei minha atenção para encontrar meu companheiro de viagem colombiano (quem saberia dizer onde ele estaria depois de enfrentar aquele tsunami de gente?).
Depois de retomar às condições normais e conseguir localizar o Sergio, meu próximo objetivo era localizar a plataforma da linha 11 – Coral, cujo trem nos guiaria até a estação da Luz. Não foi tão difícil, afinal, era só seguir as placas novamente.
Porém, como nesse horário havia realmente MUITA gente na estação Brás, a travessia foi forçosamente mais lenta, e levamos aproximadamente 5 minutos para chegar até a plataforma certa.
Uma vez lá, esperamos apenas 2 minutos pela chegada do nosso transporte, e partimos às 17h40.
Trajeto entre as estações Brás e Luz
Como já era o fim da linha, os vagões estavam com uma lotação mediana: nem muito cheios, nem muito vazios.
Novamente não tivemos a sorte de encontrar lugares livres para sentar, mas isso ficou bem longe de ser um problema. Mesmo ficando em pé, a viagem foi confortável.
De novidade nesse percurso, pudemos notar a presença de alguns ambulantes ofertando seus produtos aos passageiros – essa é uma prática frequente nos carros da CPTM, e por esse motivo eu esperava ter visto mais vendedores nos outros trens.
O trajeto em si foi tranquilo e sem paradas inesperadas. Chegamos na Luz às 17h44 para fazer a transferência até a linha 4 – Amarela do metrô e, enfim, entrar na reta final da viagem.
Tempo entre as estações Brás e Luz: 4 minutos
Transferência entre CPTM e Metrô
Era um horário crítico quando chegamos à estação da Luz, e eu já imaginava que teríamos um cenário parecido (ou até mais caótico) ao enfrentado na estação Brás.
A Luz é uma parada estratégica com ligação para uma porção de linhas da CPTM e do Metrô, por isso seus corredores estão sempre empanturrados de pessoas circulando a passos acelerados para fazer as baldeações.
Tal fato gritou aos olhos do Sergio, que não conseguiu esconder o ar de estupefação ao presenciar o volume intenso de passageiros circulando pra lá e pra cá.
Na Luz é mais ou menos assim: quem não está familiarizado com as direções pode ser perder com facilidade, ou simplesmente pegar um caminho errado depois de ser sugado pelo mar humano que toma forma na estação. Então, o conselho é ter calma e seguir a sinalização com cuidado.
Como eu já havia passado muitas vezes por lá quando morava em São Paulo, não tive problemas para encontrar o rumo certo até o Metrô.
Mas mesmo conhecendo o local, admito que fiquei aliviado por ter deixado aquele pandemônio para trás.
Enfim, conseguimos fazer a travessia em questão de 5 minutos, e tivemos que aguardar apenas 1 minuto pela chegada do metrô.
Os ponteiros do relógio marcavam 17h50 quando partimos em direção à estação São Paulo-Morumbi.
Trajeto entre as estações Luz e São Paulo-Morumbi
Entre todos os ramais do Metrô paulistano, a Linha 4-Amarela é a que possui o projeto mais recente. É nela que estão os carros mais modernos de toda a rede, inclusive contando com a inovadora tecnologia de trens sem condutores.
Os vagões têm ar condicionado, são limpos e confortáveis, e se você partir da estação da Luz, dificilmente terá o azar de não conseguir um lugarzinho vago para se sentar – nesse dia não foi diferente.
Mas vale lembrar que estávamos em pleno horário de pico, logo, não passamos ilesos pela lotação habitual que se forma nessa fração do dia.
O espaço disponível diminuía à medida que avançávamos pelas estações, proporcionando uma condição um pouco desconfortável para quem estava de pé – sobretudo quando chegamos à Paulista.
Contudo, mais ou menos 70% dos passageiros desembarcaram na estação Pinheiros. Essa era também o destino do colombiano Sergio, que agradeceu pela ajuda e seguiu seus passos em carreira solo por São Paulo.
Apenas mais duas paradas me separavam do desfecho da minha peregrinação pelos túneis paulistanos. A essa altura, o metrô já estava praticamente desocupado. Dali em diante, foram mais uns 5 tranquilos minutos de trajeto.
E então, minha viagem chegou ao fim quando o relógio apontava exatamente 18h07.
1 hora e 47 minutos após meu embarque no ônibus do aeroporto, eu desembarcava na estação São Paulo-Morumbi são, salvo e com a consciência de que havia feito um bom negócio ao usar a rede metroviária para me locomover.
Tempo entre as estações Luz e São Paulo-Morumbi: 17 minutos
Meu ponto final: a estação São Paulo-Morumbi (linha 4-Amarela)
Vantagens em usar o trem do aeroporto
Indubitavelmente, o fator econômico é o benefício mais gritante em defesa ao uso do trem. Eu percorri quase 50 km do aeroporto até a zona oeste de SP com apenas R$ 4,30.
Uma corrida de táxi ou de Uber ficaria na base de R$ 130 para fazer o mesmo trajeto.
Se você quiser ter conforto por um preço mais justo, pode pagar R$ 39 pelo Airport Bus Service, os ônibus executivos de pintura azul e vermelha que partem de Cumbica para esses destinos:
Aeroporto de Congonhas
Avenida Paulista
Praça da República
Rodoviária do Tietê
Rodoviária da Barra Funda
Alugar um carro no aeroporto também é uma alternativa. Você terá mais mobilidade e autonomia, mas uma diária deve sair por pelo menos R$ 45 – isso sem contar o combustível.
Em relação à duração da viagem, de fato o trem não é o mais rápido, mas ainda assim não fica longe das outras opções de locomoção mais cômodas.
Levei 1h47 para chegar ao ponto final, contra 1h40 que seriam gastos de carro, por exemplo (estimei o tempo de viagem pelo Google Maps).
Mas mesmo sendo (um pouco) mais demorado, me surpreendi com a eficiência do serviço. Em todas as estações, fiquei pouquíssimo tempo esperando pela chegada dos trens.
Pelos padrões famosos da sempre atrasada São Paulo, esse é um ponto extremamente positivo que deve ser registrado.
Desvantagens em usar o trem do aeroporto
A tarifa de R$ 4,30 é excelente, mas a economia cobra seu preço. E o principal deles é a falta de comodidade.
Não que ela inexista por completo, mas usando o trem você não terá seu lugar lindo e confortável te esperando, nem um motorista que vá te levar ao seu destino sem fazer nenhuma parada pelo caminho.
Fazer as incontáveis transferências entre as estações, subir e descer escadas com bagagens, andar entre multidões e correr o risco de se perder talvez sejam os fatores que afugentem o público do trem do aeroporto.
Esses entreveros ainda podem ser potencializados se a pessoa vem de um voo cansativo – nesse caso, escolher entre um Uber ou um táxi seria muito mais confortável.
Além disso, a questão do tempo de viagem também tem sua influência negativa sobre o uso do trem.
Em horários de pico ele até pode ser uma boa opção, mas em momentos do dia com menos tráfego nas ruas, o trajeto de carro pode ser bem mais rápido.
Aí você vai ter que se fazer a velha pergunta Tostines: gastar menos e demorar mais ou gastar mais e demorar menos?
Tudo é uma questão de ponto de vista – e de aperto no bolso.
Uma falha importante: falta conexão entre o aeroporto e a estação de trem
Um ponto que levanta questionamentos dos passageiros (com razão) é a inexistência de uma ligação direta entre os terminais do aeroporto e a estação de trem.
Para quem não sabe, essa obra foi inaugurada envolta a uma espessa camada de controvérsia. Ou melhor: antes mesmo de ser entregue à população, ela já causava polêmica. Tudo por conta de um atraso obsceno de 14 anos.
Quando foi lançado o plano de viabilidade dessa estação, a expectativa de entrega era 2004. Mas as promessas foram se arrastando no curso do tempo.
Depois, todos esperavam que a construção ficasse pronta para receber os turistas que chegariam a São Paulo para a Copa do Mundo de 2014. Mas o que se viu foi a repetição do fracasso. #epicfail
Foi preciso esperar o tempo de acontecer outro mundial de futebol para, enfim, o projeto sair do papel e ganhar vida. Mas ainda assim, foi entregue sem uma ligação direta com o aeroporto.
A alternativa encontrada pela administração do GRU Airport foi ceder os ônibus circulares para levar o público dos terminais até a estação – e vice-versa.
A boa notícia, no entanto, é que novas obras foram anunciadas para melhorar a locomoção dos passageiros. Uma linha de monotrilho será construída para interligar os três terminais do aeroporto à estação de trem.
A expectativa de entrega do novo trecho é maio de 2021. Depois de tantos atrasos, só nos resta torcer para que o prazo seja cumprido.
Quais são as outras opções de trem para sair do aeroporto de Guarulhos?
Quem quer fazer uma viagem de trem mais rápida e confortável, pode optar entre duas alternativas oferecidas pela CPTM que se diferem do sistema tradicional que eu utilizei.
Airport Express
O primeiro deles é o Airport Express. Esse serviço percorre o trajeto entre o aeroporto e a estação da Luz, na região central de São Paulo, sem fazer paradas. O tempo de percurso é de apenas 35 minutos.
Eu até gostaria de ter utilizado o Airport Express, mas ele tem uma desvantagem determinante: opera em apenas cinco horários durante os dias de semana e em três horários aos fins de semana e feriados.
Como meu voo havia aterrissado às 16h00, eu teria de esperar até as 21h00 para pegar o trem (sem chance).
Horários de segunda a sexta
Sentido Aeroporto-Luz
9h00, 11h00, 13h00, 15h00 e 21h00
Sentido Luz-Aeroporto
10h00, 12h00, 14h00, 16h00 e 22h00
Horários aos fins de semana e feriados
Sentido Aeroporto-Luz
7h05, 12h05 e 17h05
Sentido Luz-Aeroporto
8h00, 13h00 e 18h00
A tarifa do Airport Express é R$ 8,60. Atenção: o pagamento só pode ser feito em dinheiro.
Connect
Já o Connect é um serviço que percorre o trecho entre as estações Brás e Aeroporto.
A principal diferença em relação ao sistema tradicional é que você não precisa fazer a transferência na estação Engenheiro Goulart – essa foi a primeira baldeação que fiz na minha viagem.
Contudo, no restante do trajeto ele vai parando em todas as outras estações. Não vi muita vantagem no Connect, então nem considerei essa opção.
Além disso, assim como o Airport Express, ele só funciona em horários espaçados.
Horários de segunda a sexta
Sentido Aeroporto-Brás
5h40, 6h20, 7h00, 7h40, 8h20, 17h20, 18h00, 18h40, 19h20, 20h e 0h00
Sentido Brás-Aeroporto
5h45, 6h25, 7h05, 7h45, 8h25, 17h25, 18h05, 18h45 e 19h25 e 20h05
Horários aos sábados
Sentido Aeroporto-Brás
5h40, 6h20, 7h00, 7h40, 8h20 e 0h00
Sentido Brás-Aeroporto
5h45, 6h25, 7h05, 7h45 e 8h25
A tarifa do Connect tem o mesmo valor do bilhete comum da CPTM: R$ 4,30 (também só aceita dinheiro).
Vale a pena usar o trem do aeroporto de Guarulhos?
Enfim, chegamos ao ponto de origem deste post: vale a pena usar o trem do aeroporto de Guarulhos?
Antes de decretar minhas impressões e dizer por que o trem do aeroporto me surpreendeu, procurei ponderar alguns pontos importantes sobre o uso do transporte público em São Paulo.
Eu sei que nem todos têm o mesmo desejo, anseio, ou até mesmo um certo grau de coragem para se locomover por uma cidade desconhecida sem ter um guia por perto – ou pelo menos sem ter a companhia de alguém conhecido.
Para quem tem essa característica, acredito que escolher outra opção um pouco mais confortável talvez seja mais sensato.
Por outro lado, se você tem desenvoltura para circular por lugares desconhecidos e, sobretudo, não quer gastar muito dinheiro com transporte, não vejo motivos para não apostar no trem do aeroporto.
O serviço se mostrou seguro, eficiente e relativamente rápido, mesmo sendo utilizado em um horário de maior movimento.
Por isso, seguindo as minhas impressões e intuições, acho que vale muito a pena dar uma chance ao (pelo menos até agora) impopular trem do aeroporto de Guarulhos. Você não vai se arrepender.
Agora que você chegou ao final do texto, quero saber sua opinião: você pretende usar o trem quando desembarcar no aeroporto de Guarulhos? Já usou? Gostou da experiência ou achou difícil? Usaria de novo?
Escreve o seu relato aqui nos comentários. E se você tiver alguma dúvida, pergunta para mim que eu prometo responder o mais rápido possível!
via Melhores Destino
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misantropoeta · 6 years
Text
Rodoviária
Nos encontramos em cuba, apesar de morarmos relativamente perto, foram as oportunidades do destino que me fizeram chegar próximo de ti, e desde o segundo primeiro, fui seu.
Viajamos por mais de 12 horas nos dois últimos bancos de trás até o aeroporto, e por sua presença, desejei que a viagem tivesse sido um pouco maior.. o clichê faz-se sem esforço ao seu lado.
Saímos embarcados em um avião, em direção a Brasília, capital do país que me acolherá por 36 meses! E magicamente estive ao seu lado, oferecendo meu peito a ti como travesseiro, como porto, como seu apoio e como segurança nos momentos turbulentos de nossos devaneios marcados, ou, sem poesia, do avião.
E afagando os emaranhados que já se faziam nas linhas de ti, dei-me imaginando nós dois casados, cuidando dos nossos filhos, nomeando-os quando em uma felicidade absurda ouviria você a me dizer que nosso amor deu frutos e eles irão vingar!
E o avião aterrissou.
O perfume pungente e seco da capital foi sentido pelo meu corpo no mesmo momento que nada disso mais importava, eu descia do avião com a certeza no rosto e sua mão na minha me permitia continuar a voar, com o sorriso que abraçava de asa a asa o maior avião daquele lugar.!
Seguimos em um ônibus para assinar os papéis, fazer nossos documentos e acertar os detalhes que ainda eram turvos a nossa visão.
Fomos alocados em uma pousada, homens para um lado e mulheres para outro.. Mas a nossa paixão efervescia quando o sol se punha e não deixávamos o gás se esvair sem iniciar uma chama ardente que durava as noites mais rápidas que tive, em sua pele desenhei meus sonhos e isso me cobrava horas de sono, que com alegria entregava a ti.
Foram semanas mágicas, tudo foi mais bonito por ter-te comigo.
Acordamos de manhã para nosso café e fomos avisados que sairia naquele dia nossas designações, o coração não coube em mim, sabia que isso julgaria nossos futuros e poderia inviabilizar nossos corpos de se afundarem em um ritual onde nós éramos os mocinhos e vilões das nossas próprias fantasias..
Ela foi para SP,
Eu fui para PR,
E as lágrimas já queriam cometer suicídio de meu corpo, Pará era incrivelmente longe de São Paulo e eu já comecei mentalmente minha organização para decidir de quanto em quanto tempo iria poder deleitar-te, amor meu!
Quando já tinha-te no abraço sofrido, seu rosto complacente virou a mim e disse “mas, ainda bem que é o estado do lado, não é tão longe assim!!”. a
Aí tomei por mim que o tal PR era Paraná, e então extasiei-me a alegria de poder-te mais!
Nos despedimos naquela tarde, com beijos curtos de quem já beijou demais, de quem já aceitou o amor que ocupa um lugar maior no coração, foram beijos pacientes, beijos de até logo..
Não tínhamos celular ainda,
Nossa comunicação fixou-se no online.
Embarquei para o tal “Pará” de perto, alegriando-me por ter te conhecido e em tão pouco já ter-te tão para mim, como para ti sou!
Me estabeleci em um hotel, dormi com um imenso peso de cansaço em mim.
Na manhã seguinte acordei e meu desejo era falar com a minha musa cubana.. Fui correndo a alguma LanHouse e dei meus trocados do almoço para ter meu acesso.
Esbranquisei-me. Não havia mais meu login.
Meu Facebook foi excluído por algo, por alguma razão que não sei e uma montanha de lama vem me corroendo e travando meus passos enquanto meus dedos gelados tentam digitar pela sexta vez meu usuário e senha, sem sucesso..
E a cada vez a verdade fica mais transparente e meu consciente mais turvo, minha pressão foi para os pés, minha alegria para a lona.
Era a única forma de comunicação, e eu me perdi nos labirintos de mim mesmo tentando te achar.
Pedi ajuda ao amigo que liberou-me o acesso ao computador, pedi auxílio, expliquei a ele no meu portunhol o quão importante era para mim esse contato..
Solícito, o menino ainda sem barbas me ajudou, mas, não consegui falar com ela nesse dia, não a encontrava, deveria estar com o mesmo problema.
Meu estômago doía, mais de saudade e de falta de borboletas que de fome, dores que jogavam meu fel a boca, que catarateavam meus olhos, enrugava minha pele e deixava-a sensível, tal uma queimadura de grau maior.. Talvez as descrições não sejam tão tangíveis como foi a dor de dormir sem a certeza de você.
Acordei no meio da noite, com o estômago agora ruindo em vontade de ter algo para quebrar as enzimas e produzir ATP, ou talvez meu próprio corpo se negue a dar-me energia sem minha motriz.
Acordei novamente na alvorada, lembrando de como eram lindas as flores e os pássaros que saudavam sua beleza no primeiro fóton caído sobre sua pele alva, sobre teus olhos de caramelo que me lançavam energias arrepiantes sempre que postos em mim por mais de alguns segundos..
E aguardei do outro lado da rua a LanHouse abrir.
Quando o trinco se virou por dentro, levantei e fui ajudar a subir a porta de aço que se sustentava baixa, mas que com esforço de dois, sucumbiu a se enrolar em ai mesmo sob os letreiros do lugar que mal estava ligado.
Senti aquele primeiro cheiro de computadores ligados a noite toda, de estanho queimado, de alguns cigarros..
Fui informado por um outro menino que em 5 minutos tudo estaria online e me pediu para aguardar.
Sentei, liguei, cliquei, digitei, entrei.
E uma solicitação havia para amizade. As borboletas voltaram com passarinhos e com todos os bichos da floresta para visitar meu estômago! Senti náuseas até..
Era ela, linda ela, perfeita ela, ela, era ela!
E os dedos que agora gelados estavam pela temperatura de primeiros números primos puseram-se a bater nas teclas e tentar nos avanços desordenados formar uma frase de reencontro sintetizando toda a vontade curtida e transformada em saudade amargurada por essas horas que cobraram toda rapidez que se atropelaram quando eu estava com ela,
E digitei um “oOi”
Enviei sem querer, cliquei errado e já fui me julgando idiota quando o “ooi” apareceu na minha tela após um rapidíssimo “digitando” quis comer meus órgãos internos..
Perguntei se tudo estava bem e como ela estava,
Um número retornou.
Pedi para o menino do balcão alguma forma de obter uma ligação, esse me emprestou o telefone da empresa que sofreu alguns apertos rígidos que emanavam o “pii” característico de uma paixão sendo reromada, um coração sendo analisado, um ônibus de ré.
“Olá” disse a voz calma do outro lado, “Olá” que foi repetido do lado de cá.
E todas as lágrimas juntas saltaram para a camisa sem medo e sendo empurradas por mais lágrimas atrás, as vozes trêmulas e balbuciadas tentavam em um espanhol cubano achar algum entrevero nessa salada de emoções para exprimir o que o “oOi” não foi capaz de transmitir..
E perguntei a ela se queria me ver, e como ainda tinha uma semana para entrar em exercício, perguntei se queria ver-me logo!
Ela disse que sim! Então, abusando da boa vontade e pedindo um papel, rabisquei seu endereço e seu número, agregando ao pedaço branco de celulose um valor imenso! E para não causar descontento, me despedi e desliguei.
Fui sem rodeios para a rodoviária, fui para comprar a passagem de liberdade que me levaria a pessoa causante de todas as dores, e desejos, e amores.
Embarquei naquele mesmo dia, fui até algumas cidades desconhecidas e pedindo informações cheguei ao ponto de encontro, após longas 12 horas de meditação em movimento..
E essa foi a primeira viajem desses 17 meses que estou aqui no Brasil, menino..
Sempre que posso, vou a ela, e sempre que ela pode, vem a mim..
Voltaremos juntos para Cuba, no mesmo dia, se tudo der certo, casaremos!
Mas, permita-me a despedida, minha rodoviária é a próxima, e são longas as horas longe do meu amor!
História real de um Médico Cubano no Brasil.
Obrigado por compartilhar comigo uma história tão intensa de amor.
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- F.H.
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