Tumgik
#Carlos Filho
geekpopnews · 10 months
Text
Entrevista | Lírio Ferreira e Natara Ney, de Cafi
Entrevista com Lírio Ferreira e Natara Ney, diretores do documentário Cafi. #cafi #lírioferreira #nataraney
Lírio Ferreira e Natara Ney chegam aos cinemas, na última quinta (16), com o documentário Cafi. O longa retrata a vida e obra do fotógrafo brasileiro Carlos Filho, o Cafi, numa produção regada a Música Popular Brasileira. A parceria entre os diretores já viajou por alguns lugares do mundo, sendo premiada no Los Angeles Brazilian Film Festival, e, agora, chega aos cinemas de seis estados…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
esqueletosgays · 7 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
ESPELHO DE CARNE (1985)
Director: Antônio Carlos da Fontoura Cinematography: Carlos Egberto Silveira
17 notes · View notes
whileiamdying · 1 year
Text
Norma, sem normas
Tumblr media
Para a nova geração, ela foi a Deise Coturno no humorístico global “Toma lá, dá cá”. Para os mais velhos, com boa memória, ela foi vedete de Carlos Machado. Para os cinéfilos, uma das maiores atrizes do Cinema Novo. Para os cineastas, uma diretora de muita inspiração. Para os leitores de “Norma Bengell” (Editora nVersos, 352 páginas), a autobiografia póstuma da atriz, uma mulher vanguardista, que viveu sem receios. “Sou tão mortal quanto qualquer um, sou humana, da espécie dos que têm o dom de sorrir e chorar, muito além do meu dom de fazer rir e chorar. Sou invencivelmente frágil. Um sobrevivente que vive com intensidade”, escreveu ela, que não viu o livro pronto. Sua entrega a tudo e a todos não lhe permitiu que vivesse mais de 78 anos. Vitimada por um câncer de pulmão, em 2013, ela teve suas cinzas jogadas das pedras do Arpoador, em direção ao mar, logo depois de um velório esvaziado, sobrando apenas 15 pessoas no momento do fechamento de seu caixão.
Norma Bengell, a mulher que arrancou suspiros de toda uma geração, conheceu a pobreza e também as rodas mais luxuosas. Desfrutou das festas mais badaladas, mas também da casa vazia de amigos. Conquistou homens com o corpo escultural, as longas pernas, as mesmas que um dia paralisaram. “Certo dia, durante uma gravação do humorístico semanal da TV Globo, ‘Toma lá da cá’, com Miguel Falabella, ao ouvir a palavra ‘ação’ não consegui me levantar da cadeira. Não consegui mais andar. E passei a usar cadeiras de rodas. Mesmo assim, queria continuar trabalhando. E continuei gravando, mas só podia aparecer sentada. Eu ainda queria ser diretora. Afinal, poderia dirigir da cadeira. Mas todos sumiram. Todos sumiram”, conta, em tom bastante emocionado, sobre seu triste fim.
Redigido em sequência cronológica, e totalmente fragmentado, o relato de Norma segue fluido como as memórias a que ela escolheu se lembrar. Sem meias palavras, não abre mão dos autoelogios, mas também não enfeita para esconder seus fracassos. Com um curioso álbum fotográfico de mais de 90 páginas, o livro surpreende ao revelar a magnitude e amplidão de uma artista múltipla, que gravou quatro discos durante sua trajetória, entre eles “Ooooooh! Norma”, um precursor da bossa nova.
Na cama com Alain Delon Filha de uma família simples, com os pais vivendo intensa crise, aos 15 anos, Norma entrou para o teatro de revista. Autodidata, chamava atenção pela falta de pudores, num tempo em que às mulheres muito pouco era permitido. “As atrizes do rebolado, como eram chamadas as vedetes, foram o grande chamariz desses números musicais. Ser vedete era sinônimo de ser bonita, sensual e, em alguns casos, famosa. Ser vedete era a glória”, conta a atriz, que se inspirou nas “heroínas dos musicais da Metro” (atual MGM). O que a artista também se recorda é que ser vedete era ser marginal. Ainda assim, foi convidada para desfilar na Casa Canadá, uma das mais famosas lojas de moda do Rio de Janeiro. Foi aquela carreira de pequenas e elitizadas passarelas que lhe rendeu frutos nas artes dramáticas.
Elogiada como cantora, ela logo foi exaltada pela dramaticidade com que entoava as palavras. “Quando comecei a frequentar o grupo do Cinema Novo, me sentia muito burra. Quer dizer, eu sabia que era inteligente, ou, pelo menos, muito viva, mas não era um poço de cultura. Eu era uma moça que lutou muito e não teve tempo de estudar; tudo o que aprendi foi sozinha”, escreveu. Alçada à fama internacional por “O pagador de promessas”, de Anselmo Duarte, com quem namorou, ela foi para o Festival de Cannes, quando recebeu o prêmio principal, e demorou anos para voltar. Intérprete do primeiro nu frontal do cinema brasileiro, ela conheceu e trabalhou com cineastas do porte de Alberto Lattuada.
Em sua estadia pela Itália, envolveu-se com o eterno galã Alain Delon. “Um romance clandestino e delirante. Não era só um caso, como com os que eu estava habituada. Era mais fresco e jovem. Nós ríamos muito de tudo, corríamos, olhávamos a lua, felizes. Tudo escondido, o que dava mais sabor. Tinha muita paixão, entrega e curtição, mas sem idealismos, sem romantismo. Amávamos um ao outro loucamente e apenas enquanto estávamos juntos. Alain era escorpiano, um amante inigualável, insaciável. Ele realmente gostava de mulher, apesar de seu comportamento ambíguo”, recorda-se a mulher que fez 16 abortos, todos declarados publicamente, e chegou a se casar com o ator italiano Gabriele Tinti.
Dias frios
Atriz de emblemáticas peças nacionais, Norma foi obrigada a depor para a ditadura militar em 1968, ano em que apresentou “Cordélia Brasil”, de Antônio Bivar, nos palcos paulistanos. Décadas mais tarde, voltaria a se desentender com o Governo, mas por conta do filme “O guarani”, que lhe custou um indiciamento pela Polícia Federal de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e apropriação indébita, já que nas prestações de contas feitas com o Ministério da Cultura foram encontrados diversos problemas. A carreira de diretora, elogiada por “Eternamente Pagu”, de 1988, estaria terminada, bem como a fama da atriz. Com a saúde debilitada e as finanças comprometidas, a estrela foi pouco a pouco se apagando.
“A partir dos anos 1960, Norma Bengell foi a cara, o corpo e a alma do cinema brasileiro”, comenta o diretor Daniel Filho, em apresentação do livro. “Em 2012, fui a um aniversário da Norma em que havia muitos lugares para convidados, mas muito poucos presentes. Ali entendia o significado da palavra solidão”, conta o documentarista Silvio Tendler. “O texto de Norma não é apenas a narrativa das aventuras artísticas de uma menina que conseguiu furar a barreira do anonimato e saltar o muro enganoso da fama: é uma narrativa cheia de lances humanos e, poderíamos chamar, de saudável caldo humanista, em que a emoção e os sentimentos mais profundos da alma estão à flor da pele”, conclui o produtor Luiz Carlos Barreto. Sem normas, a atriz mostra, com o livro, que, acima de tudo, morreu desconhecida de todos.
4 notes · View notes
edsonjnovaes · 1 month
Text
És louca?!?
“Quando te disserem que és louca, lembre-se que a 6 de novembro nasceu Juana de Castela, uma rainha que nunca foi louca, nunca! Sidcley Jamaica – Facebook. 19 ago 2024 Juana foi casada de 16 anos com um menino que chamavam de lindo, (Felipe El Hermoso), embora não fosse. (Segundo os retratos, era feio) O cara beneficiou desde o primeiro dia de todas as damas da corte. Joana ficava furiosa…
0 notes
mulherama · 7 months
Text
New Post has been published on Dicas De Mulher
New Post has been published on https://dicasdemulher.tk/2024/03/5-dicas-para-acertar-na-escolha-de-luzes-e-cores-para-a-sua-casa/
5 dicas para acertar na escolha de luzes e cores para a sua casa
Veja como combinar esses dois elementos para criar ambientes harmônicos, aconchegantes e alegres
Com o advento do trabalho híbrido e a crescente busca por ambientes que proporcionem bem-estar e versatilidade, a escolha cuidadosa das cores se tornou uma ferramenta essencial na criação de espaços que atendam às diversas demandas do cotidiano.
Ao optar por tonalidades, texturas e luzes que promovam uma atmosfera agradável, é possível transformar não apenas a estética, mas também a funcionalidade dos ambientes.
A equipe da Yamamura, loja de iluminação online, apresenta o apartamento de 108 m² do arquiteto Bruno Moraes, destacando a importância das cores e da iluminação para promover conforto e bem-estar. Confira a seguir!
1. Combine as cores com o estilo
O apartamento de estilo contemporâneo apresenta toques de cor e algumas características industriais, que contribuem para dar vida e funcionalidade aos espaços. Na sala de TV e no lavabo, por exemplo, Bruno intensificou as tonalidades de azul; já na área gourmet , a cor terracota ganha destaque. Como o apartamento possui ambientes integrados, uma preocupação foi a perfeita harmonia entre os cômodos.
2. Psicologia das cores
Com relação aos materiais como paredes, revestimentos, móveis e acessórios, o arquiteto buscou tonalidades que trouxessem as melhores sensações, sempre de acordo com seus objetivos. Portanto, para quem está estudando quais tons deve incluir no lar, vale a pena conhecer mais sobre a psicologia das cores, em que cada escolha é responsável por diferentes reações emocionais e efeitos práticos no dia a dia, podendo contribuir para a evolução pessoal e o equilíbrio familiar.
De forma resumida, o azul tem ação calmante e está ligado à segurança. O verde e os tons de terra contribuem com a reconexão com a natureza. O amarelo promove a alegria e a descontração. O vermelho é sinônimo de energia e criatividade. O rosa inspira afeto e romantismo. O roxo está intimamente ligado à espiritualidade. O laranja traz entusiasmo e vitalidade. O branco remete à paz e à tranquilidade, enquanto o preto imprime formalidade e elegância.
3. Aposte na cromoterapia
Outra opção é a cromoterapia, uma prática capaz de utilizar as diferentes cores de luzes no tratamento de diversos problemas, sendo a solução perfeita para reequilibrar as energias, algo essencial para a saúde física e mental. Nesse caso, os itens de iluminação que possuem o sistema RGB realizam uma série de combinações de cores.
4. Combine iluminação e ciclo circadiano
Para garantir uma noite de sono reparadora, assim como um dia de trabalho produtivo, é essencial seguir o ciclo circadiano – responsável pelas percepções e regulações do corpo humano, com relação ao dia e à noite. Basicamente, ele está alinhado com o relógio biológico desde os primórdios, sendo responsável por coordenar a fabricação dos hormônios. Exatamente por isso, a escolha da iluminação correta é bem importante.
“Se você colocar uma luz muito forte no seu quarto à noite ou ficar utilizando o celular antes de dormir, isso poderá interferir na qualidade do seu sono. Da mesma forma, se você incluir uma iluminação muito fraca no ambiente de trabalho, isso poderá atrapalhar a sua concentração e produtividade”, comenta o arquiteto Bruno Moraes.
Sendo assim, a melhor forma de alcançar uma boa qualidade de vida é mesclando a luz natural e a artificial na rotina, criando ambientes que conversem com o meio externo e mantenham um cenário interno parecido com a luz solar, ou seja, mais estimulante pela manhã e início da tarde e mais ameno ao cair da tarde para a noite.
Para isso, uma boa solução é investir na tecnologia, a partir de luminárias dimerizáveis (que aumentam ou diminuem a intensidade de luz), RGBs ou que permitam a variação de temperatura de cor, além da criação de diferentes cenas.
5. Temperatura de cor
Com relação à iluminação artificial, existem três temperaturas básicas de cor que são determinadas pela escala Kelvin. Primeiramente, o branco quente (de 2400K a 3000K) fornece sensação de aconchego, portanto é indicado para espaços que necessitam de tranquilidade, como salas e dormitórios.
A temperatura de cor neutra (em torno dos 4000K) é utilizada mais para fins práticos e que não interfiram na tonalidade da cor dos objetos. Já no caso da temperatura de cor branco frio (5000K a 6500K), a luz traz mais sensação de agitação e frieza, logo é muito indicada para locais que exijam a concentração dos usuários, como no caso de escritórios, cozinhas ou lavanderias.
0 notes
filhosepoesia · 10 months
Text
Quem são os filhos do príncipe Charles?
Veja quem são os filhos do príncipe Charles. Além disso, descubra quem são os netos do agora monarca, Rei Charles III. Ainda mais, saiba como funciona a linha de sucessão dos herdeiros ao trono britânico. Quem são os filhos do príncipe Charles? William e Harry são os dois filhos do príncipe Charles com a princesa Diana. Dessa forma, com a morte da rainha Elizabeth em novembro de 2022, Charles…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
ABL: Ciclo de Conferências Áfricas
Ciclo de Conferências Áfricas, coordenação geral Antonio Carlos Secchin e coordenação do ciclo Domício Proença Filho. Antonio Carlos Secchin, no Facebook (Meta). Com a obra de própria autoria “A Escravidão”, Laurentino Gomes vai fechar o ciclo “Áfricas”.
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
delgadomkt · 2 years
Text
Plano 100: Governo Federal prevê 39 ações prioritárias para facilitar escoamento da safra
Por meio do Ministério dos Transportes, haverá entregas e retomada de obras, licitações, assinatura de ordens de serviço e dos trabalhos de manutenção nas principais rotas para garantir a logística de exportação melhorando o escoamento da safra Por meio do Ministério dos Transportes, o Governo Federal estabeleceu 39 ações prioritárias para melhorar as rodovias brasileiras e garantir o escoamento…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
amethvysts · 3 months
Text
Tumblr media Tumblr media
DEAREST READER — F1 GRID.
#sumário: headcanons sobre os pilotos inspiradas no universo bridgerton, e também nessas fotos aqui. #pilotos: carlos sainz, charles leclerc, george russell, lewis hamilton, max verstappen. #avisos: 7k de palavras então tá longo! algumas tropes são inspiradas em bridgerton (duh), e, muito provavelmente, existem algumas inconsistências históricas. só papo de casamento. não tive criatividade pra criar um título bonitinho pros divos, então é tudo na base do nome. não tá revisado.
💭 nota da autora poderia ter escrito um drabble pra cada um? SIM! but i didn't want to *laser eyes*. então, fiz uns headcanons que tão bem grandinhos porque simplesmente não consegui parar de digitar. tem uns que eu tinha desenvolvido muito mais, mas ficou simplesmente gigantesco, então cortei pela metade. gostei bastante de escrever esses, então espero que vocês gostem também! todos os créditos para a parte do russell e do sir lewis vão para a musa @imninahchan ♡ espero que gostem!
Tumblr media Tumblr media
1 – O FAMILIAR CONDE VERSTAPPEN.
♡ㆍA família Verstappen havia se mudado para a propriedade ao lado há pouco mais de dez anos. E desde então, é impossível pensar em uma vida onde Max Verstappen não faça parte. 
♡ㆍVocê, a mais jovem entre seus irmãos, e ele, o herdeiro ao título do pai, tornaram-se amigos rapidamente. Pela idade similar e o interesse mútuo em cavalos rápidos de corrida, a ligação havia sido instantânea, mesmo que reclamasse da competitividade do garoto sempre que assistiam a uma corrida juntos. 
♡ㆍCom o passar dos anos, estabeleceram que eram melhores amigos. Não que não fosse óbvio aos olhos alheios, mas foi como firmar um contrato verbal. Um arranjo para a vida.
"Você é a garota mais legal que já conheci," ele declarou, na tenra idade de onze anos. Estavam escondidos embaixo da mesa do escritório do seu pai, dividindo uma travessa de doces que haviam surrupiado da cozinha. Mesmo tão jovem, já era uma pessoa difícil de jogar elogios por aí, e talvez por isso, seus elogios fossem tão ruins. Mas você o conhecia bem o suficiente para saber que o que dizia era sincero.
"Que bom," responde, distraída enquanto retira o recheio de cereja do bombom. "Porque você é o garoto mais legal que já conheci". 
♡ㆍA propriedade dos seus pais rapidamente se torna o refúgio de Max, uma maneira de fugir das expectativas e implicância do pai e viver como um jovem comum. Descobre a felicidade de fazer nada com você, após passar a manhã se esforçando para completar as lições de seus tutores. Leem livros e discutem sobre os enredos e seus personagens favoritos, conversam sobre os eventos da alta sociedade e também sobre suas expectativas para a corrida de cavalos daquele fim de semana.
♡ㆍPassam os momentos mais relaxantes juntos, mesmo com as discussões que surgem quando escolhem equipes opostas para torcer. Longe dos teatros da corte, podem ser genuínos um com o outro. Você não precisa fingir ser alguém que não é quando está com ele. Não precisa monitorar a altura das suas gargalhadas, a quantidade de biscoitos que come, ou a maneira que está sentada. 
♡ㆍE percebe que ele também não se importa em ser aquilo que o pai o obriga a ser durante todos aqueles eventos rigorosos. Em sua companhia, ele deixa o futuro título de lado e pode ser apenas o Max. O seu melhor amigo que já quase se afogou quando caiu no lago de patos da sua propriedade, salvo por você, e que em troca, te salvou de quase cair do seu cavalo quando saíram para passear pelo bosque. 
♡ㆍMas o tempo, às vezes, também pode ser traiçoeiro. Antes, aquele que os tornou inseparáveis também tornou-se motivo de distância. Ao atingir a idade adequada para começar a lidar com os negócios da família, o seu Max foi tirado da sua vida de forma abrupta e dolorosa. 
♡ㆍVocê nunca ignorou a maneira a qual o pai de Max, o Conde Verstappen, tratava o filho como se fosse nada mais do que seu herdeiro, uma pedra preciosa que necessitava ser polida para os seus próprios jogos políticos. Era difícil não perceber o peso da responsabilidade nos ombros de seu amigo, que assim que atingiu a idade considerada apropriada pelo pai, se fechou totalmente. 
♡ㆍAo visitá-lo em sua residência, quando sabia que Conde Verstappen não estava por perto, você era sempre recebida da mesma forma: a preceptora de Max, com aquela cara azeda, tinha o prazer de atendê-la apenas para te dizer que "o herdeiro Verstappen está muito ocupado no momento, senhorita". E mesmo com sua insistência, o máximo que conseguia era apenas deixar uma mensagem que nunca era repassada. 
♡ㆍEntão, com sua estreia, passaram a se encontrar apenas nos eventos da alta sociedade. Por um tempo, sentia tanta raiva do rapaz que mal conseguia encará-lo por muito tempo, e procurava sempre escapar de qualquer possibilidade de interação.
♡ㆍEssa necessidade de evitá-lo fazia com que você se tornasse alheia a atenção, sempre tão dedicada e repleta de anseio, do rapaz. Os olhos azuis te acompanhavam pelo salão, morosos e ardentes, carregados da saudade que só você seria capaz de identificar.
♡ㆍE, apesar de ser um dos homens mais cobiçados do recinto, Max havia ganhado uma reputação que nada lembrava aquele que você conhecia. Dava a impressão de ser um recluso, sempre afastado e desagradável. Passava a noite conversando com os amigos de seu pai, todos relacionados a política, e recusava ser apresentado a qualquer moça, raramente participando das danças. 
♡ㆍNão surpreendia que, mesmo com toda a popularidade que ganhou sendo um Verstappen, ele ainda não tivesse garantido uma esposa, já em sua segunda vez participando ativamente dos eventos da temporada. Claro, sendo um homem, as suas tentativas não seriam contabilizadas. 
♡ㆍVocê, ao contrário de seu velho amigo, teria fazer valer a pena cada dança, conversa e trocas de olhares nos salões que frequentava. Tinha sempre seu cartão de danças preenchido, dando o seu melhor em qualquer coreografia e tornando até os piores pares em uma companhia agradável. Havia se tornado uma das estreantes mais populares, e por isso, o seu valor aumentava cada vez mais. O que te leva a crer que foi justamente por isso que Max Verstappen decidiu se aproximar de você mais uma vez. 
♡ㆍPreenchia um copo de ponche para acalmar os nervos após ter dançado uma fervorosa quadrilha junto de um jovem lorde, e respirou fundo quando notou que os pés doíam depois de tanto esforço (e pisoteadas). Mal havia levantado o braço para bebericar quando percebe a chegada de alguém a mesa que estava. 
♡ㆍ"Ainda tem espaço para uma dança?" Max, é claro. A voz parecia mais madura, mas ainda reconhecível. Não sabia se seu coração havia acelerado por nervosismo de, finalmente, conseguir conversar com ele novamente, ou se por pura raiva. Talvez um pouco dos dois.
"Felizmente não," responde com uma mentira, mais seca do que intendia. Geralmente, ao lado de homens da alta sociedade bonitos e solteiros, você era simpática, tão doce que doía os dentes. Mas esse não era um rapaz qualquer. Era Max, seu antigo melhor amigo, que foi covarde o suficiente para quebrar seu coração sem justificativa.
Sua resposta pareceu desestabilizá-lo por alguns segundos, e você pôde acompanhar o brilho nos olhos azuis desaparecer após sua rejeição. A possibilidade de cutucá-lo com a mesma adaga que te machucou parecia interessante em seus secretos planos de vingança, mas realizá-los, de fato, não surtiu nenhum prazer.
Bebeu um pouco do ponche, e distraída, perdeu o momento em que os olhos do rapaz conseguiram avistar um bloco em branco do seu cartão. Sem mesmo pedir licença, Max segurou o pequeno objeto em sua mão, capturando a pequena caneta e deixando sua assinatura ali. "Podemos dançar a valsa," anuncia, deixando claro que não teria outra opção. E então, te faz uma curta cortesia, se despedindo, "Lady". 
♡ㆍFoi assim que, contra a sua vontade, por uma mudança ridícula do destino, você finalmente teve Max Verstappen de volta em sua vida. Passara anos desejando a presença do rapaz, e quando finalmente conseguiu… tudo estava diferente.
♡ㆍApesar de sua latente desconfiança, que sempre se erguia como uma barreira em sua reaproximação, estar perto de Max era como voltar a sua infância, e por mais que odiasse a afeição que borbulhava em seu peito, não podia evitá-la. Encontrava conforto em saber que o seu Max ainda existia por baixo daquela máscara estoica que usava em todos os bailes, e que surgia sempre quando entravam em uma discussão sobre a corrida da semana, agora ainda mais sarcásticos e maduros. Tudo ainda estava ali, adormecido, parecendo apenas esperar que o causador de tais sentimentos voltasse para revirar tudo novamente. ♡ㆍO cortejo público poderia não ser mais do que uma estratégia, mas quando estavam juntos, dividindo uma conversa ou uma dança, você sentia que talvez estivesse enganada acerca de suas suspeitas.
Tumblr media
16 – O MUSICAL PRÍNCIPE CHARLES.
♡ㆍVocê não morava embaixo de uma pedra. Todos comentavam sobre o príncipe estrangeiro que havia chegado para cortejar a escolhida da rainha naquela temporada, e você, contra sua própria vontade, sabia tudo sobre vossa alteza real. 
♡ㆍEra fato conhecido de que a cor favorita de Príncipe Charles era o vermelho, que faz parte do emblema de sua dinastia. Por isso, todas as debutantes (e solteironas, no geral) aderiram a detalhes vermelhos em seus vestidos para o primeiro baile da temporada. Dizem, também, que vossa alteza é um amante de animais, e você pode jurar que até a mais frígida das moças da sociedade adotou um cachorrinho. 
♡ㆍNão que você estivesse fazendo diferente, já que a noção de ter alguém diferente frequentando os mesmos espaços te despertava mais curiosidade do que deveria. Mas também estava ciente da dura realidade que enfrentava: agora, iniciando a sua terceira temporada consecutiva, não poderia esperar mais do que um lorde com poucas posses como marido. E mesmo assim, esse cenário ainda é muito otimista para sua situação. O mercado casamenteiro é impiedoso. 
♡ㆍPor isso, tentava não criar expectativas como as outras garotas da sociedade. Enquanto elas sonhavam em agarrar a atenção do príncipe para longe de sua prometida, você se contentava com o destino que sabia que não poder fugir. Pelo menos, tinha mais chance em ganhar os olhos dos outros aristocratas e, quem sabe, conseguir laçar um marido logo.
♡ㆍNão que tivesse pressa, mas saber que poderia se tornar um peso a mais para os seus pais era algo que não saia de sua cabeça ultimamente. Ainda mais sabendo que estavam realizando um grande esforço ao patrocinar o primeiro baile da temporada na propriedade da família, fazendo de tudo para que conseguissem se destacar no meio de tanto furor. 
♡ㆍE então, na noite que daria o pontapé para o início da nova temporada, todos são surpreendidos com a reviravolta: o príncipe não estaria presente naquela noite. Os membros da alta sociedade, tão arrumados e reunidos no salão de bailes do casarão de seus pais, são pegos de surpresa com a notícia. As mulheres escondem o suspiro de surpresa com seus leques, enquanto os homens conversam entre si, acordando que, certamente, teriam menos competição pelo resto da festividade. 
♡ㆍA notícia, no entanto, chega para você como um soco no estômago. Não tão decepcionada pela ausência, mas pelo grande ato de babaquice real. O grande baile que seus pais haviam planejado foi minado pela notícia de última hora, que fez com que os presentes se sentissem desanimados. A atração principal havia cancelado, e o que seria da noite?
♡ㆍTalvez pela abrupta mudança de planos e a confusão generalizada causada por ela, onde todos os convidados pareciam meio perdidos – o que apenas mostrava a rigidez desses eventos, onde todo tipo de interação é previamente ensaiada –, você conseguiu escapar da multidão de vestidos e paletós que cobria o salão para a sala de música, cômodo vizinho.
♡ㆍDecerto, não esperava nada ao entrar na sala e encostar-se contra a porta, soltando uma respiração aliviada. Mas ouvir a melodia das teclas de marfim do piano te alcançou desprevenida. Alguém daquele salão teve a mesma ideia que você, e ainda não sabia se isso era bom ou ruim. Pelo menos, não tocava como um ogro. 
♡ㆍA sala era pouco iluminada, apenas com alguns candelabros acesos, mas que faziam pouco para clarear o espaço amplo. Era capaz de observar uma figura elegante sentada à frente de seu piano – todas as moças devem ter, pelo menos, algum tipo de talento, foi o que sua mãe disse ao te ensinar as escalas do instrumento, quando ainda tinha nove anos. O cavalheiro parecia ter cabelos castanhos, iluminados pelas velas amarelas em seu entorno. O nariz pontiagudo e a covinha em sua bochecha eram sombreados, mas os olhos estavam escondidos pelos cílios grossos. Até o momento em que levantou a cabeça para te encarar. Sem perceber, você acabou prendendo a respiração mais uma vez.
♡ㆍSentiu o coração dar um solavanco contra o peito. Pensou ser porque estava na companhia de um completo estranho, em uma sala, sozinhos. E então, adicionou isso ao fato de estar diante do completo estranho mais bonito que já viu em toda sua vida. Aí, o coração errou uma batida. 
♡ㆍ"É um bom piano, não?" é a pergunta que sai dos lábios do estranho, uma maneira de quebrar a atmosfera que pesava a sua volta. Os olhos dele pareciam esverdeados à distância. Talvez castanho, também? Impossível de dizer de onde estava parada. 
♡ㆍA pergunta ecoa em sua mente por alguns segundos. Ele também não fazia ideia de quem você era, se não, já estaria se levantando e pedindo desculpas por tocar em algo que te pertencia. Mas essa ideia não te incomodava tanto, pelo menos não quando o escutou dedilhar um trecho de uma de suas sonatas favoritas. O toque a fazia soar mais suave do que realmente era. 
♡ㆍ"Sim," concorda e, antes que pudesse perceber o que fazia, já dava passos na direção do seu instrumento. Ou melhor, para o estranho que o tocava.
♡ㆍ"A senhorita se interessa pelo piano? Toca?" a voz dele era suave, como se não quisesse atrapalhar o som que os próprios dedos produziam. As mãos se moviam com destreza sob as teclas, e a agilidade dos movimentos a encantavam. No entanto, os olhos do rapaz não saiam de seu rosto, que estava queimando embaixo de tão devota atenção. Você consegue apenas assentir, o que ele responde com um sorriso animado. E então, outra pergunta, "Me acompanha?"
♡ㆍEnquanto toca, chega um pouco para o lado, te dando espaço suficiente para sentar-se a frente da região grave. Retirando sua mão esquerda, o som fica incompleto até você, de fato, ajudá-lo a completar a melodia. Uma maneira um tanto inortodoxa de conhecer alguém, mas completamente divertida.
♡ㆍDurante alguns minutos, permanecem dividindo as teclas e misturando os sons. Quando a canção que ele iniciou termina, você traz uma nova para que ele te acompanhe. É um desafio acertar as composições com apenas algumas notas inacabadas, mas é um joguinho que deixa os dois entretidos por um bom tempo. E, depois de algumas vezes, percebe que têm um gosto extremamente parecido. Seguem sempre o caminho das melodias mais delicadas, um tanto etéreas. 
♡ㆍDão risada quando as canções intercaladas passam a ficar mais complexas, e suas bochechas queimam quando suas mãos se tocam ao alcançar a região central das teclas. Consegue sentir o calor da mão do rapaz na sua, mesmo que esteja coberta por sua luva. Em um momento, chegam até a quase entrelaçar os braços, trocando as escalas. Isso é o que mais rende risos, porque a posição apenas torna tudo mais difícil. Mesmo que em silêncio, parecem trocar ideias bem ali, nas teclas de seu sagrado piano.
♡ㆍFoi um daqueles momentos em que o coração guarda com carinho, mas que você entende ter que acabar. A última canção se encerra naturalmente ao compartilharem a nota final. Você levanta os olhos, animada, e percebe que, enquanto estava encarando as teclas de marfim, o olhar do rapaz já estava em seu rosto há tempos. Isso faz um calor subir de seu peito até as bochechas.
♡ㆍ"Preciso me retirar, milady," ele se desculpa, mesmo que não faça nenhum movimento para se levantar do banco que dividem. Com os olhos dele sob os seus, você pensa: azuis com castanho. Combinação estranha… e mais encantadora que já vi. No entanto, responde com um murmúrio positivo, algo entre 'tudo bem' e 'eu entendo'. 
♡ㆍE apenas após escutar sua aceitação, mesmo que nem um pouco animada, o rapaz se prepara para partir. As duas mãos abotoam seu paletó, e você observa uma pequena insígnia no anel que leva no dedo indicador. Cavalo rampante. 
♡ㆍAlgo em seu peito incomoda ao vê-lo andar pela sala, para longe de você. Sem conseguir se segurar por muito tempo, decide dar um fim ao mistério que os rondou durante o tempo que compartilharam. Depressa, se introduz, revelando que era a filha dos donos da propriedade em que estavam, a filha do Conde.
♡ㆍSeu coração reage com mais um solavanco mal-comportado ao vê-lo sorrir, esperto. "Oh, eu sei," ele responde, como se você não tivesse que se preocupar com isso. "E eu sou o Charles". Céus.
Tumblr media
44 – O SURPREENDENTE DUQUE HAMILTON.
♡ㆍTodos da alta sociedade conheciam Duque Hamilton. Não apenas por sua elegância natural, que faz com que pareça Adônis reencarnado em qualquer roupa que vista, e nem só por sua riqueza e propriedades, mas, principalmente, por seu estilo de vida hedonista. 
♡ㆍDesde quando estreou na sociedade, no ano passado, percebeu que as aparições do duque eram raríssimas. Poucas foram as vezes que chegou a vê-lo nos salões de baile que frequentava, e menores ainda foram as oportunidades que teve para sequer interagir com ele – surpreendeu-se apenas por imaginar que ele sabia de sua existência. 
♡ㆍMas, quando conversavam, sempre mantendo a distância de desconhecidos, mas a educação daqueles que querem se conhecer, você imaginou que todas aquelas histórias mirabolantes sobre o duque e seus pernoites eram apenas rumores sórdidos. Certamente, seria impossível que um homem tão cortês causasse tanto estrago. Mal conseguia imaginá-lo em uma das festas ensandecidas que as más línguas descreviam.
♡ㆍNo entanto, sua opinião mudou radicalmente logo no final da temporada passada, durante uma belíssima ópera patrocinada pela Rainha. Ao se ausentar para ir ao banheiro, foi surpreendida pela visão do Duque Hamilton com uma das cantoras, que interpretava um dos papéis menores no espetáculo.
♡ㆍCom os olhos esbugalhados e o sentimento de desespero que crescia por flagrar um casal em um momento íntimo, acabou se escondendo atrás de uma das grandes pilastras. Uma decisão a qual se arrependeu amargamente.
♡ㆍAinda era capaz de escutar tudo, e sentia o nojo se espalhar por suas entranhas ao escutar o som molhado dos beijos que compartilhavam, bem no meio do hall do teatro. Com as portas principais fechadas, ninguém podia vê-los e estavam distantes o suficiente para que o som do espetáculo fosse abafado. 
♡ㆍAté que escutou a voz melódica do duque dizer uma sequência de palavras sedutoras, sem dúvidas as mais apetitosas que já ouviu um homem falar em sua vida. Caíram como explosivos em seus ouvidos inocentes, e despertaram muito mais do que sua curiosidade. Sentiu seu peito arfar, como se tudo o que Duque Hamilton estivesse falando fosse direcionado para você.
♡ㆍDeixou-se devanear por alguns segundos, se perdendo na própria imaginação ao escutar o barulho que o casal fazia, apenas alguns passos atrás da pilastra, até serem interrompidos. Sua acompanhante para a ópera, a sua dama de companhia, abriu as portas que separavam o hall da plateia e o barulho acabou por sobressaltar tanto você quanto o duque. 
♡ㆍ"Como a senhorita demorou!" ela anuncia ao te encontrar, escondida como um ratinho (e sentindo-se tão suja quanto) atrás da pilastra. Ao fundo, conseguia escutar o barulho apressado dos passos do casal, provavelmente procurando um local mais reservado para que pudessem continuar suas atividades. 
♡ㆍDesde esse dia, não duvidou dos rumores que passavam por seus ouvidos, e também não conseguiu mais parar de prestar atenção em tudo o que o duque fazia. Alguns argumentariam que estava apaixonada por ele, como todas as jovens mulheres da sociedade, mas você gostava de acreditar que seu interesse era um resultado puro de sua própria curiosidade. 
♡ㆍMas em momento nenhum ousou sonhar que seria, um dia, quem sabe, cortejada pelo belo duque. Essa era uma ilusão que não queria alimentar de forma alguma. Mesmo assim, você não conseguia parar de pensar nele.
♡ㆍE isso se seguiu até o início da nova temporada. No começo, foi difícil para de procurar pelo duque em todos os lugares que ia. Sentia-se frustrada por ele não estar presente para vê-la tão arrumada, tão linda. Decepcionava-se ao ter que gastar mais um belo vestido para conhecer outros pretendentes que não eram ele. E seguiu dessa forma pelos primeiros bailes, até, finalmente, conseguir direcionar sua atenção para outro homem.
♡ㆍLorde Burton era um visconde de posses pequenas, mas valiosas. Era simpático o suficiente para manter uma conversa interessante e tinha boa aparência. Te elogiava constantemente, ao ponto de se tornar um tanto inconveniente, e parecia gostar realmente de você. Um pouco demais. 
♡ㆍNo início, falhou em se atentar na emboscada que havia caído. Era uma boa combinação, o suficiente para que você não fosse considerada mais uma na fila das solteironas da sociedade, e também para te tirar daquele fascínio pelo duque, um homem que você sabia estar fora de cogitação. 
♡ㆍMas esqueceu de pensar que Lorde Burton, por mais benquisto que fosse, jamais manteve um cortejo por tempo o suficiente, apesar de seu histórico dizer que já havia tentado muitos. A essa ponto, deveria imaginar que o homem estava tão desesperado para se casar a ponto de se agarrar a você como sua última esperança. 
♡ㆍO que foi, outrora, ameno, agora estava se tornando uma amolação. Não conseguia escapar de seus braços durante os bailes e tinha que suportar suas intermináveis conversas sobre o seu casamento – que não havia sido acordado por sua parte. Lorde Burton era extremamente carente por sua atenção, e sua paciência era curta. 
♡ㆍEm um dos eventos realizados na casa de uma das amigas da Rainha, um baile luxuoso e muito bem frequentado, você se sentia sufocada ao lado de seu… galanteador. Mesmo após três taças de champanhe e o uso de seu leque, sentiu que não conseguiria passar mais um minuto sequer ao lado de Burton. 
♡ㆍFazendo charme, tocou o braço do homem para alertá-lo que não estava se sentindo nada bem, e que precisava se retirar do salão para recuperar-se por alguns instantes. Enquanto Lorde Burton ainda pensava em se oferecer para te acompanhar, você imediatamente o calou, alegando que passava por problemas femininos – a desculpa perfeita para manter qualquer homem afastado. 
♡ㆍAssim que recebeu um olhar de preocupação, mas compreensivo, do seu par, não esperou nem um segundo para sair do salão. Apenas não correu porque ainda precisava manter a pose debilitada. 
♡ㆍAproveitou os momentos que tinha antes de, inevitavelmente, Lorde Burton vir ao seu encontro, para passear pelos corredores próximos. Não fazia a menor ideia de por onde ir, já que a residência era imensa. Decidiu que seria melhor manter a exploração aos ambientes próximos à festa, assim, poderia caminhar de volta sem muito esforço.
♡ㆍEntrou em um extenso corredor, repleto de retratos e pinturas paisagísticas. Foi o que te distraiu o suficiente para que não visse que uma nova pessoa havia entrado no mesmo lugar que você, e estava tão aéreo quanto. Sem perceberem, acabam por se esbarrar bem no meio do corredor, enquanto hipnotizados por um dos quadros pendurados na parede.
♡ㆍ"Me desculpe," você nem havia encarado o rosto da pessoa a qual falava e já pedia desculpas. Quando seus olhos finalmente se encontraram, suas bochechas queimam ao completar, "Duque Hamilton". E oferece uma curta cortesia com a cabeça, a que ele retribui rapidamente.
"Senhorita," te dá um sorriso encantador, e você sente o coração disparar dentro de seu peito. Parecia até uma garotinha, admirada por tudo o que esse homem fazia. "Acredito que esteja tão perdida quanto eu". 
"Um pouco," admite, ainda um tanto desnorteada. Estão mais próximos do que deveriam, devido ao esbarrão. Sente a saia de seu vestido roçar contra os joelhos do duque. "Não quis me afastar muito do salão".
"Decisão sábia," oferece uma risada, então, em um tom confessional, diz, "Estava à procura do toalete, mas acabei aqui". 
♡ㆍÉ um momento simples, mas que te deslumbra. Enquanto ri, aproveita para apreciar a maneira com que os olhos do duque se fecham ao sorrir, e como ele parece tão à vontade criando uma conversa fiada – depois de tantos anos na sociedade, deve ser um mestre. 
♡ㆍNo entanto, antes que pudesse responder a sua revelação, vocês são pegos de surpresa com a chegada de um novo integrante à conversa: Lorde Burton. Como era de se esperar, após ter demorado tanto para retornar à festa, o seu pretendente havia iniciado a sua busca – mais cedo do que o imaginado, contudo. 
♡ㆍVocê deixa escapar um suspiro de consternação, alto o suficiente para que o duque te encare com um olhar confuso. Ele imediatamente nota como o seu corpo pareceu tensionar com a chegada do cavalheiro. E parece não gostar da maneira com que Lorde Burton o ignora, dirigindo-se diretamente a você, como quem procura tirar satisfação. 
♡ㆍ"Aí está você!" exclama, em um tom falsamente bem-humorado. Um sorriso contido, mas sabichão, aparece nos lábios do lorde, fazendo seu estômago revirar de irritação. Era melhor que tivesse se perdido naquele casarão. Então, com um olhar de soslaio para Duque Hamilton, completa: "Pensei que estivesse lidando com problemas femininos, mas vejo que já está bem melhor, não?"
♡ㆍEstava claro que falava aquilo em voz alta para te constranger na frente do duque, uma maneira de te dar o troco por fazê-lo esperar, sozinho, no salão. Você se retrai e olha para baixo, evitando contato visual com ambos.
"Já es-," antes que pudesse completar a sua frase, complacente, é interrompida pela voz do duque. Ele ajeita a própria postura, e parece crescer diante de seus olhos. Os olhos castanhos se estreitam enquanto encaram Lorde Burton, intensos. 
"A senhorita sente-se muito bem, meu lorde. Apenas precisava de um momento longe do tumulto," é como se roubasse todas as desculpas da sua mente. "E não é necessário se preocupar, todos os problemas femininos já foram resolvidos". Ou talvez não todas. 
♡ㆍSeus olhos se alargam ao escutar a réplica do duque, e é preciso morder o próprio lábio para não deixar que uma risada incrédula te escape. Curiosa, sua atenção cai imediatamente sob Lorde Burton, que parece mais atribulado que o normal, chocado tal insolência. Ao voltar seu olhar para Hamilton, percebe que ele encara o lorde como se perguntasse, silencioso, 'o que vai fazer?'.
♡ㆍFoi respondido em apenas um segundo. Lorde Burton olha para os dois, e ainda nervoso, bate o pé em retirada do corredor. Seu rosto parecia vermelho como um tomate, e bufava.
♡ㆍAssim que o homem se distancia o suficiente, você e o duque se encaram e, sem se comunicar, desatam de rir ali mesmo. Sente a sua barriga doer e lágrimas escorrerem por seus olhos, que seca com os dedos assim que se acalma.
♡ㆍ"Obrigada," agradece ao duque, mesmo que, no fundo, soubesse que havia arranjado um grande problema para resolver. Em troca, ele faz uma pequena cortesia com a cabeça, ainda rindo. Passam alguns segundos em quietos, o silêncio sendo interrompido apenas pelas respirações pesadas após a crise de risos. 
"Não é preciso me agradecer," responde, mas logo se contradiz, ao sugerir, "Ou talvez… a senhorita queira me agradecer me concedendo uma dança?"
Tumblr media
55 – O ENCANTADOR MARQUÊS SAINZ.
♡ㆍSer de uma família do campo, de renda modesta, nunca pareceu um impedimento para qualquer coisa em sua vida. Você foi criada e educada sem a ajuda de criados, fazendo as tarefas para ajudar seus pais, e em conjunto com seus irmãos. Aprendeu a ler e foi bem-educada na arte da conversação com a ajuda de sua mãe, mas também aprendeu a lidar com os animais da fazenda com seu pai. 
♡ㆍNunca aspirou casar-se com ninguém fora de seu círculo, e já sabia que teria que se contentar com algum rapaz de boa aparência, tolerável e com escassas terras em seu nome. Uma garota do campo como você raramente teria grandes chances em subir socialmente.
♡ㆍNo entanto, sua madrinha, que morava na cidade e pareceu nunca ligar muito para sua existência, tinha outros planos. Lady Federline havia acabado de perder o marido e também perdia as esperanças de conseguir um casamento próspero para as duas filhas solteironas, que embarcavam em sua quarta temporada na sociedade. Pediu para que seus pais concedessem a sua guarda para que, finalmente, obtivesse sucesso no mercado casamenteiro. 
♡ㆍ"É meu dever como madrinha," foi o que a mulher disse, mesmo que tivesse muitas outras obrigações que jamais cumpriu. Mal se lembra da última vez em que a viu, mas decidiu aceitar o ato de boa vontade – não que tivesse muita escolha, já que seus pais ficaram deslumbrados pela oportunidade de sua filha se casar com um homem de boa fortuna, que pudesse melhorar o estilo de vida da família. No fundo, você sabia que era apenas mais uma tentativa da mulher não se afundar ainda mais perante àquela sociedade tão crítica. Com dois fracassos em uma mão, talvez um casamento bem-sucedido pudesse salvar um pouco de sua reputação. 
♡ㆍEm sua chegada na cidade, rapidamente fora escoltada para a modista, que se tornou um de seus lugares favoritos. Não pelas roupas, que apesar de lindas e glamourosas, não enchiam seus olhos. Foi ali, enquanto tirava suas medidas e ajustava alguns vestidos disponíveis, em que pôde saber mais das histórias da alta sociedade. Fofocar era um hábito que não morreria tão cedo em você.
♡ㆍDescobriu que sua teoria estava mais certa do que gostaria. Uma das filhas de sua madrinha havia se envolvido com um rico político, já casado, e trouxe escândalo para o nome da família. Enquanto a outra era tão antipática que poucos conseguiam manter uma conversa por mais que alguns minutos. Você já era considerada um achado diante de seus pares. 
♡ㆍE como era de se esperar, a sua popularidade também trouxe a inveja das filhas de sua madrinha, já cientes dos destinos muito diferentes que teriam. Mesmo com a preferência óbvia de Lady Federline, isso não as impedia de te tratar como nada mais do que uma intrusa dentro da residência da família. Não chegavam nem a vê-la como uma igual, e constantemente te rebaixavam a uma posição inferior. 
♡ㆍPor mais que fosse fácil de sempre vencer uma discussão, visto se importavam com pouco além da própria mesquinhez e com a fortuna herdada de seu pai, você não poderia se indispor completamente com as duas. E por saber disso, iniciaram uma campanha de pequenas sabotagens para te prejudicar. 
♡ㆍTinha imaginado que as irmãs do mal tentariam te envergonhar logo na cerimônia de apresentação à rainha, mas o que te aguardava era definitivamente muito pior. A rivalidade, unilateral, chegou em seu ápice pouco tempo depois, no primeiro grande baile da temporada. 
♡ㆍSua diversão, alimentada pelas consecutivas danças e conversas que tinha com os lordes e grupos de moças que pareciam interessados o suficiente em conhecer a garota do campo, teve um fim sórdido no meio do salão. E, para piorar, foi no momento mais feliz de sua noite.
♡ㆍDisputada por boa parte dos solteiros naquela noite, você foi surpreendida quando, enquanto tentava se livrar de um rapaz um tanto inoportuno, sua conversa foi interrompida pelo ilustre Marquês Sainz. Um tipo que você jamais imaginou sequer te notar, devido ao grande prestígio e popularidade que havia acumulado na alta sociedade. O conhecia apenas por nome e reputação, já que sua madrinha e as más-línguas na modista haviam sussurrado sobre o espanhol. Ele havia viajado para a cidade para resolver os negócios do pai, e acabou por se mudar para uma residência não muito distante do centro, e tornou-se um dos solteiros mais cobiçados pelas moças.
♡ㆍAo saber de sua existência, pensava que o marquês havia conquistado tal fama por sua fortuna, mas, estando cara a cara com o homem, entendeu que era muito mais que isso. Era tão bonito que te fazia sentir o peito queimar. E aquele sotaque! Fazia a sua interrupção ainda mais bem-vinda.
♡ㆍ"A senhorita já tem um par para a próxima dança," ele anuncia para o cavalheiro que lhe importunava. Não foi uma mentira bem contada, porque Sainz imediatamente te encarou como se pedisse a sua permissão para tal, mas fez com que o rapaz que tentava chamar sua atenção se afastasse. Você apenas assentiu, com um sorriso grato nos lábios. 
♡ㆍAo iniciarem a dança, com sua mão enluvada sobre a dele, você sente que não conseguiria manter-se séria embaixo do peso dos olhos do marquês. Pareceu não notar seu óbvio encantamento – talvez já estivesse muito acostumado com as pessoas se derretendo sob seu olhar –, e apenas disse, "Peço desculpas pela interrupção, senhorita. Mas não acho que uma mulher bonita como você deveria suportar as chatices do Lorde Calder". É o suficiente para render uma risada, e a partir daí, a conversa se desenrola durante o resto da música. 
♡ㆍDistraída demais conversando com o marquês – que logo mostra que, por baixo de toda a pompa, é extremamente gentil e um tanto adorável –, mal percebe que uma das irmãs aproveitou a oportunidade de te ter vulnerável na pista de dança para pisar na barra de seu vestido com o salto. E, envolvida em sua dança, você se move para frente e o tecido, frágil, fica para trás. O barulho de sua saia rasgando parece ecoar três vezes mais, interrompendo sua conversa e trazendo a atenção de todos do salão para você. O ofego surpreso das pessoas ainda ressoa na sua mente. 
♡ㆍDe imediato, seus olhos se enchem de lágrimas. Não por sentir-se triste, mas humilhada. Estava com metade das pernas expostas para a nata da sociedade e envergonhando-se na frente do marquês, até então a pessoa que mais gostou de conhecer durante sua estadia na cidade. Mal conseguiu encará-lo, mantendo a cabeça baixa e tirando suas mãos das dele, agarrando a barra do vestido antes de correr para fora do salão. 
♡ㆍSentiu-se cega e surda por alguns segundos, com a cabeça girando e as lágrimas pesando. O mundo parecia ruir à sua volta e seus pulmões doíam de tanto segurar o choro. Permaneceu de cabeça baixa até se distanciar o suficiente da festa, terminando sua corrida da vergonha na entrada do jardim. Apenas ali, se deixou chorar.
♡ㆍEra terrível sentir-se tão imponente e a mercê. Estava distante de tudo o que conhecia, por uma decisão de terceiros e ainda havia sido humilhada na frente dos maiores predadores da cadeia alimentar. Um pesadelo total.
♡ㆍEnquanto sentia o lábio inferior tremer, não querendo deixar os soluços rasgarem sua garganta, foi surpreendida por aquele mesmo sotaque que te fez rir há alguns minutos, "Ei," o tom é suave, quase como se quisesse te confortar. No entanto, o marquês mantém a distância, mesmo que seus olhos castanhos mostrem límpida preocupação. Suas mãos estão estendidas, como se quisessem te tocar. Pareceu não saber o que falar agora que tinha a sua atenção, vendo o seu rostinho tão infeliz. "Quer… Precisa que eu chame a sua carruagem, senhorita?"
♡ㆍA expressão que tinha em seu rosto era fascinante. Ao mesmo tempo que parecia amargo por te ver daquela maneira, também procurava te encorajar a aceitar sua sugestão. O marquês Sainz não parecia ter muita experiência em lidar com mulheres com vestidos rasgados, mas certamente fazia um esforço para tentar te consolar naquele momento. Não suportava vê-la assim. 
♡ㆍTe ofereceu um sorriso caloroso ao te ver acenar com a cabeça, aceitando o alento. Então, estendeu a sua mão para que segurar a barra do vestido para você e, em seguida, o braço para que segurasse para acompanhá-lo até a entrada da residência.
♡ㆍ"Uma pena o vestido ter sido arruinado dessa forma," ele comenta enquanto caminham. Você não podia evitar, em meio de suas fungadas, de exprimir um murmúrio positivo, concordando. Sainz te encarou de rabo de olho, percebendo que continuava tão abalada quanto antes. "Você não deveria se preocupar. Minhas irmãs viram o que a senhorita Federline fez. Ela será sortuda se conseguir sair do salão com o vestido intacto até o final da noite", e suas palavras foram seguidas de uma piscadela. Isso a fez rir, e ele sorriu, satisfeito com a realização. 
♡ㆍConversaram sobre algumas peculiaridades da festa até chegarem em seu destino, e ele pareceu querer te distrair mais do que tudo. Procurava dizer alguns gracejos para te manter sorrindo, ou te incitando a dizer coisas piores. Ao chegarem ao local em que os cocheiros estavam reunidos, a mão do homem pareceu segurar a barra de seu vestido com ainda mais força, e se manteve um pouco à sua frente, te escondendo dos olhares curiosos e furtivos daqueles homens.
♡ㆍTe surpreendeu ao chamar a carruagem de sua família ao invés da Federline. Uma ação um tanto chocante, se não imprópria, mas, parada ali com seu vestido rasgado, não se importava com polidez – de qualquer forma, tudo no marquês te dizia que ainda se veriam muitas vezes… ou você queria acreditar que sim. 
♡ㆍTão tarde da noite, a chegada à residência Federline foi mais rápida do que ambos esperavam, e tiveram que interromper mais uma conversa. Não era possível expressar em palavras o quão grata se sentia pelo ato de gentileza de Sainz, e a tristeza de ter que deixá-lo seguir sua viagem sem você. 
♡ㆍDe qualquer forma, ficou com a lembrança do sorriso e do som da risada do marquês, que repetia a cada momento como uma forma de suportar os dias seguintes, sem nenhum evento em que pudesse revê-lo. No antro de seu ser, já estava convencida de que o homem havia se arrependido, e nem mesmo falaria com você caso se esbarrassem nas ruas da cidade, ou mesmo em outro baile, na frente de todos. 
♡ㆍTalvez por estar tão cega por seu pessimismo que se surpreendeu ao receber uma encomenda endereçada a você. Ao abrir, se deparou com um vestido da mesma cor daquele que usou no baile, no entanto, mais leve e ainda mais bonito e rico. Preso à caixa, um bilhete que dizia: "Espero que chegue aos pés do arruinado. Por que não usá-lo em um passeio no parque? Talvez na próxima quarta-feira, digamos que às três. Cordialmente, Mr. Sainz". 
Tumblr media
63 – O MESQUINHO CONDE RUSSELL.
♡ㆍVocê nunca imaginou que a vida de casada seria tão detestável. Tinha o exemplo de seus pais que, mesmo tendo se casado por uma estratégia de negócios, haviam achado o amor em sua união e permanecido juntos e felizes durante todos esses anos.
♡ㆍEssas são palavras que você jamais se atreveria a dizer sobre a sua própria união com o jovem Conde George Russell. Nutriam um desprezo tão grande um pelo outro que, por vezes, imaginava que a palavra ódio seria incapaz de descrever sua relação. 
♡ㆍDesde que suas famílias acertaram sua união – por sua parte, para benefício financeiro para os negócios de seu pai, e para a parte de George, para assegurar sua herança –, vocês dois haviam se jurado de morte, recusando até mesmo a passarem tempo junto durante o noivado. Seria torturada diariamente, então por que se submeter a tal flagelo antes de ser estritamente necessário? 
♡ㆍA aversão do rapaz não te afeta mais, porque não é como se seu marido alimentasse afetos por toda a sociedade. Muito pelo contrário, o seu jeito um tanto mesquinho o faz criar apatias latentes, quase sempre unilaterais. Diz não gostar de Lorde Brooke porque vive a se gabar por seus resultados no críquete, mas mal sabe segurar o taco corretamente. Evita engajar em conversas com Lady Evans porque não sabe pronunciar seus 'r' e, quando eram solteiros, parecia se jogar nos braços de George em qualquer oportunidade.
♡ㆍNão que duvidasse da popularidade de seu marido, pois a testemunhou de perto. Todas as mulheres solteiras da região sonhavam em conquistar o rapaz por rumores de sua recheada herança, então, a família Russell esteve alerta para evitar possíveis oportunistas. 
♡ㆍComo seus pais, Lady e Lorde Russell puseram o coração à frente da razão, dando a oportunidade que o filho escolhesse uma mulher a qual pudesse se apaixonar e viver uma vida feliz. E George pareceu levar tal preocupação a sério até demais; passadas três temporadas, o rapaz ainda não havia escolhido uma esposa e parecia colocar defeitos até na mais perfeita e doce das debutantes.
♡ㆍA demora trouxe uma nova consternação à tona: o herdeiro Russell assumiria seu título sem uma esposa? Tal possibilidade não agradava o lorde nem um pouco, que logo estabeleceu que o filho apenas teria acesso a sua herança e a sua posição caso se casasse… e com a lady que eles escolhessem.
♡ㆍSe a união foi um castigo para George, você não faz ideia. Mas sabe que certamente pode ser considerado um para você. Afinal, como ser feliz em uma residência em que mal encontra outras pessoas? E que sempre quando esbarra em seu marido, ele faz de tudo para te evitar? De todos os empregados, apenas as suas damas de companhia tinham coragem de conversar com você, e rapidamente tornaram-se suas únicas confidentes. 
♡ㆍQuando estava perto de George, mal conseguia passar cinco minutos sem discutir sobre alguma coisa completamente irrelevante. Mas já era um avanço, porque nos primeiros meses do casamento, não eram capazes nem de dividir a mesma mesa no café da manhã – o que terminou em uma acalorada troca de comida… que acabaram esfregando um na cara do outro. 
♡ㆍEnvergonhada, pediu desculpas apenas aos empregados que acabaram limpando a bagunça que deixaram na mesa da sala de jantar, enquanto ainda estava coberta de suco de laranja. Pelo menos, saiu tranquila por saber que tinha deixado seu marido muito pior após esfregar uma bandeja de ovos poche em seu precioso cabelo. 
♡ㆍAgora, pelo menos, conseguiam brigar com menos impulsividade – também ajudava que, durante as refeições, permaneciam quietos. Terminavam as discussões com um "humpf" ou deixando o outro falando sozinho, saindo batendo o pé por não suportar dividir o mesmo ambiente. 
♡ㆍRaramente tinham momentos em que se sentiam em paz com a presença do outro, mas estes geralmente aconteciam quando faziam visitações em conjunto às casas do condado. No início, sabiam que era necessário manter as aparências e fingir que estava tudo sempre florido no relacionamento de vocês. Por isso, mantinham sorrisos e disfarçavam a vontade de se esganar. Pensavam no bem-estar e na segurança da administração.
♡ㆍMas era difícil não deixar se encantar pelo charme natural que George emanava sempre que conversava com algum dos habitantes. Por mais irritante e mesquinho que fosse a portas fechadas, ele sabia exatamente o que fazer para conquistar as pessoas ao seu redor. Doía admitir, mas sempre o achava mais atraente quando se fazia de bom moço, tão educado e simpático com todos que o buscavam.
♡ㆍTornava-se ainda mais complicado quando o via interagir com alguma criança do vilarejo. Elas sempre eram privilegiadas por George, e pareciam nutrir uma admiração pelo conde que você jamais pensou existir. 
♡ㆍConforme o tempo passou e as visitas se tornaram mais frequentes, você passou a perceber que tudo aquilo não era apenas charme, ou uma máscara que seu marido colocava para encantar os súditos. Era ele. Apenas ele. E a verdadeira fachada era aquela que ele apresentava para a sociedade. Uma reviravolta surpreendente… mas extremamente agradável. 
♡ㆍ"Eles parecem gostar de você," George te disse, um dia. Era a primeira vez em que falava diretamente com você há dias, depois de mais uma briga. O peso de seus olhos azuis pesava contra sua face enquanto ele parecia te analisar, tentar discernir se você era boa o suficiente para receber aquela atenção. Um acesso de ciúmes, foi o que você pensou. "Isso é bom". 
♡ㆍFoi a primeira vez em que mostrou algum tipo de reação positiva a algo que você fazia. Seu peito se encheu de um novo senso de vaidade, sentiu-se feliz por receber um elogio do rapaz, geralmente tão crítico. Mas, tão rápido quanto se instalou, também foi embora. Você não precisava da aprovação de George para nada, tentou se convencer. Mas era tão bom…
"Eles gostam de você, também," observa, porque não sabia o que responder. 
"Eu tento," responde, e por mais que suas palavras tenham soado um tanto ríspidas, você se surpreende ao notar um certo tom de humildade nelas, algo parecido com uma vulnerabilidade que era nova entre vocês. 
♡ㆍSe encararam, um tanto desconfiados. Essa situação era nova e vocês não tinham ideia de como navegar por ela. Deveriam continuar conversando? Fingir que isso não havia acontecido e levantar um motivo para uma nova intriga? As perguntas rondaram sua mente até o momento em que George assente levemente para você, mas os orbes azuis brilhavam com reconhecimento. Você não pode evitar e retribui o gesto.
♡ㆍ"Deveríamos jantar juntos," ele diz, de repente. "Uma das senhoras foi gentil o suficiente em fazer um guisado. Acredito que não o comeria inteiro". E com isso, te fez uma curta cortesia com a cabeça e voltou a andar pelo vilarejo, te deixando para trás, atônita.
91 notes · View notes
tecontos · 3 months
Text
Amo levar no cuzinho
By; Tereza
Oi, me chamo Tereza, sou casada, tenho 28 anos e essa é minha historia.
Desde muito nova, gostava de namorar e ficar no amassa-amassa nos escurinhos da praça. Tive um namoro muito rápido com Carlos, que vivia comendo minha bunda muito mais do que minha xoxota… O pior que eu gostava. Mas o namoro não deu certo, e eu muito safadinha logo fui arrumando outro e mais outros namorados, até que depois de passar na mão de vários, fui me casar com Heleno que terminava a faculdade de engenharia e era de uma família muito tradicional na cidade.
Dois anos depois, minha irmã mais nova, a Aline, casou-se justamente com o Carlos… Mas ninguém da minha família soube do meu namoro com ele. Morávamos em uma bela casa em um condomínio de classe média, onde tínhamos no quintal todo murado, uma pequena piscina. Heleno que adorava fazer um churrasquinho de vez em quando, sempre convidava pessoas da minha família e da dele nos finais de semana: carne, cerveja e piscina… Aline e Carlos normalmente também apareciam.
Heleno e Carlos foram ficando muito amigos, e passaram os dois a irem sempre juntos no estádio de futebol ver jogos do time da nossa cidade.
Quando Carlos, mesmo sem minha irmã, começou a aparecer em casa apenas devido à amizade com meu marido, comecei a ficar preocupada. É que, do jeito que eu tinha minhas lembranças da época das pegações, tinha certeza de que Carlos também não tinha esquecido.
No domingo que tinha jogo, eles combinavam e Carlos ia sozinho pra minha casa e às vezes ficávamos na piscina, almoçando carne de churrasco e algumas coisas que eu deixava pronto desde o dia anterior. A tarde se arrumavam e iam pro estádio.
Mas antes do ocorrido que pretendo narrar, foi em um dos churrascos onde tinham alguns parentes, inclusive minha irmã Aline, estava de biquini na cozinha salgando algumas carnes pra levar pro Heleno, quando apareceu Carlos me abraçando por trás e agarrando meus peitos e se esfregando na minha bunda.
– Sabe que eu sinto saudades dessa bundinha gostosa?
– Você é louco?
Ele teve a audácia de puxar meu biquini um pouco pra baixo e passar a mão direto na minha bunda, chegando a passar o dedo no meu cuzinho.
– Sou louco é pra comer esse delicioso cuzinho!
– Seu filho da puta… Vai comer o cu da sua mulher, vai!…
– Sua irmã não gosta de dar o cu, igual você gostava! Fiz ele me largar.
– Pode chegar alguém seu cachorro!…
E essa de Carlos ir às vezes sozinho, eles combinaram de irem ver futebol a tarde e Carlos apareceu quase na hora do almoço. Eu novamente na cozinha preparando o arroz e o vinagrete pro churrasco que Heleno começava a colocar na brasa, Carlos novamente me agarrou por trás e beijando meu pescoço.
– Vamos combinar um motel, vamos?
Eu praticamente vendo Heleno lá perto da piscina ocupado com as carnes, dei uma esfregada de bunda na virilha do Carlos.
– Não sei Carlos, tenho medo!…
Ele praticamente desceu meu biquini até o meio das minhas coxas, e tirando seu pau pra fora começou a esfregar na minha bunda.
– Te garanto que não tem perigo… Conheço um motel bem discreto.
Quando levei a mão segurando seu pau duro.
– Cuidado Carlos, o Heleno não pode te ver desse jeito.
Ele já começando a querer colocar na minha bunda.
– Não Carlos, aqui é perigoso!…
Pedi pra ele ficar de olho no quintal, e abaixando na sua frente comecei a mamar no seu pau pra evitar do meu marido vê-lo de pau duro. Eu mamando com vontade, pois sempre sentia falta de chupar quando lembrava de alguns dos meus namorados.
– Isso sua safadinha, vai, chupa, chuuupa!!!
Eu mamando e lembrando dos velhos tempos, nem me importei dele gozar na minha boca me obrigando a engolir tudo. Nós dois se recompondo.
– E o motel Tereza?
– Vou pensar Carlos, depois a gente combina!
Quando vi o Heleno vindo na direção da cozinha, pedi pro Carlos voltar pro banheiro e fingir que estava saindo naquela hora. Mas a surpresa foi que Heleno com o celular na mão, falou que tinha recebido uma ligação e que tinha que levar uns documentos (plantas) até uma obra.
– Mas hoje é domingo!
– Mas lá estão trabalhando hoje pra adiantar o serviço.
– Mas é só levar, não é?
– É sim… Mas devo demorar uns 40 minutos pra ir e voltar.
Carlos até que foi atencioso e perguntou se Heleno queria que ele fosse junto.
– Não meu amigo, fica aí aproveitando a piscina que pretendo não demorar.
Escutamos Heleno saindo de carro da garagem, e passados uns 3 minutos, eu olhei pro Carlos e Carlos também me olhando, se aproximou e me abraçando me beijou.
– Vamos aproveitar Tereza!
Eu já levando a mão no seu pau.
– Só na bundinha, tá bom?
– Mas é justamente isso que eu quero hoje!
E ali mesmo na grama, o safado arriou meu biquini, pediu pra eu lubrificar seu pau com minha saliva e veio com tudo no meu rabo, empurrando com força… Depois de tantos anos sentir novamente um pau duro entrar na minha bunda, fui voltando no tempo da minha adolescência.
– Hhhhuuuuummmmm! Enfia tudo Carlos! Arrebenta meu cuuuuu!
E ele passou a socar com força que a impressão de que seu pau chegava lá na minha barriga. Carlos ficou mais de 10 minutos metendo no meu cu, me fazendo ficar em várias posições antes de gozar.
Fui rapidamente ao banheiro me recompor, e não demorou não outros 10 minutos pra ouvirmos o barulho do carro entrando na garagem. Fui pra pia da cozinha e Carlos correu pra varanda deitando em uma rede. Logo estávamos os três se divertindo na piscina como se nada tivesse acontecido.
Na segunda-feira, na parte da tarde, o celular tocou e ao atender era o Carlos.
– E o motel, já resolveu?
– Ainda não seu maluco… Tenho medo da gente ser descobertos.
E Carlos voltou a ligar na terça-feira e na quarta-feira insistindo no motel. Quando resolvi arriscar e ele falou de me pegar na minha própria casa na parte da tarde de quinta-feira, quase que falei pra ele ficarmos na minha casa, já que Heleno estava trabalhando, mas vai que ele por algum motivo resolva pegar alguma coisa em casa?
Concordei, e muito nervosa, no horário combinado (13:00 hs) fiquei atrás do portão até ouvir a buzina do carro. Entrei rapidamente, e em dez minutos estávamos entrando no motel. Aquele meu medo de ser apanhada traindo meu marido, foi me deixando com mais tesão ainda.
Ficamos umas 4 horas na cama do motel, onde Carlos acabou me deixando impressionada com seu vigor sexual: meteu na minha buceta umas três vezes, me fazendo ter gozar muito gostoso, me fez chupar seu pau antes de novamente meter no meu cuzinho por vários minutos me fazendo urrar igual uma cabrita levando ferro.
Quase todas as quintas-feiras, quando Carlos não estava trabalhando, ele me levava pro motel me transformando naquela putinha de quando a gente namorava. Quando Heleno arrumou uma obra fora do nossa Estado e passou a viajar constantemente ficando alguns dias fora, foi quando eu e Carlos passamos a trepar na minha própria cama. Ele chegava na quinta-feira cedo e só saia a noite, me deixando muitas vezes com o meu cuzinho todo ardido.
Mas como tudo que é bom muitas vezes também acaba, Carlos mudou-se pra longe me deixando muito triste. Até pensei em voltar a ser apenas a esposa do meu maridinho Heleno, mas, foi só começar a frequentar uma academia, pra me encantar com o proprietário que era um coroa boa pinta, que sempre procurava me orientar nos aparelhos. Mesmo nas segundas-feiras que a academia não funciona, passei a ir só pra deixar o coroa me foder, principalmente comer meu rabo.
Enviado ao Te Contos por Tereza
72 notes · View notes
aguillar · 1 month
Text
Tumblr media
𝒘𝒊𝒏𝒅𝒔𝒉𝒂𝒅𝒐𝒘.
it's a story of love, of hatred, and of the dreams that live in the shadow of the wind.        — CARLOS RUIZ ZAFÓN
STATS
𝐭𝐲𝐩𝐞: espada de uma mão 𝐥𝐞𝐧𝐠𝐭𝐡: 72cm 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚𝐥: ferro estígio 𝐚𝐜𝐜𝐞𝐧𝐭𝐬: a arma é deliberadamente simples para facilitar o manuseio 𝐡𝐢𝐝𝐝𝐞𝐧 𝐟𝐨𝐫𝐦: quando não está em uso, se converte em uma dracma preta, e reaparece na carteira de Santiago sempre que perdida
Tumblr media
HEADCANONS
𝐈. A espada é sua arma preferida, e a que desembainha primeiro durante uma batalha. A ganhou de presente de uma das crias de Hades, após salvar sua pele em uma missão, e rapidamente se apegou à lâmina devido ao bom balanço e leveza quando a empunha.
𝐈𝐈. Foi supostamente um presente do próprio deus do submundo à sua prole gerações antes, e vem sendo passada para semideuses do Acampamento desde então–Santiago tem quase certeza que essa parte é história para boi dormir.
𝐈𝐈𝐈. A espada foi forjada há quase um século, durante tempos de batalha, em um contexto onde se fazia necessário que cada filho de Olimpiano se armasse até os dentes. Na base de seu cabo, o ano 1933 está gravado em alto relevo em numerais romanos, um fato estranho e que o mata de curiosidade. Santi tentou pesquisar a data em questão nos arquivos anos antes, mas descobriu um apagão na história documentada que começava ali e ia até 1948, e que veio a ser explicado por Circe como o período da guerra esquecida.
𝐈𝐕. Apesar de não haver documentação nenhuma sobre a lâmina em seus 91 anos de existência, há relatos de história oral contados nas fogueiras pelos campistas mais velhos, que os ouviram de seus veteranos. Dizem que a espada foi feita sob medida para um filho de Hades capaz de afinar o véu entre o plano em que estavam e o submundo, e que reapareceu no arsenal do Acampamento após o desaparecimento de seu primeiro dono.
𝐕. Até onde sabe, Santiago é o primeiro filho de outro deus que não o do submundo a empunhar a lâmina. O filho de Hades que o presenteou com a espada confessou ter se desfeito dela por ser uma sensação estranha sempre que a erguia em batalha, como se a arma fosse amaldiçoada, mas Santi nunca teve nenhuma experiência do tipo ao usá-la para fatiar monstros.
𝐕𝐈. Segundo Santiago, o design simplório da lâmina é intencional: por ter sido produzida em uma época em que os ferreiros estavam fazendo hora extra, deduz que a decisão foi tomada para evitar gastar tempo com ornamentações que não a tornariam mais eficaz em tirar vidas. Não há nada que confirme sua teoria mas, como bom leonino, esta é a história para justificar o destoar da espada quando comparada ao restante de suas armas espalhafatosas.
𝐕𝐈𝐈. Windshadow não era o nome original da espada, é claro–este foi perdido para a história como tudo mais a seu respeito. Santi escolheu o nome devido à sua própria herança divina, combinada com o fato de que o ferro estígio da qual a arma é feita é negro como a noite, e quase parece absorver a luz em certas ocasiões.
𝐕𝐈𝐈𝐈. Pelo que já aprendeu com a experiência, a espada não tem poder especial nenhum para além da lenda que a acompanha. Curiosamente, alguns dos monstros com os quais lutou ao longo das décadas a pareceram reconhecer, mas era sempre difícil encontrar tempo para fazer perguntas a respeito quando estava tentando sobreviver.
𝐈𝐗. Quando o assunto é a arma, tem um ciúme e possessividade fora do comum. Não gosta que ninguém a toque, e o sentimento parece piorar ainda mais quando a espada está em sua forma oculta de dracma.
𝐗. Filhos dos três grandes não são exatamente comuns, mas nem todo filho de Hades parece aceitar o fato de que a lâmina que é sua herança familiar tenha sido passada para o filho de um deus comum. As reações a respeito são variadas, e nem todas são boas.
28 notes · View notes
geekpopnews · 10 months
Text
Crítica | Cafi
Cafi, de Lírio Ferreira e Natara Ney, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta! #crítica #cafi #documentário #cinemanacional
Nesta quinta-feira (16), chega aos cinemas Cafi, documentário produzido por Lírio Ferreira e Natara Ney. O longa retrata a vida e obra de Carlos Filho, fotógrafo brasileiro conhecido por colaborar em capas dos discos mais conhecidos da música brasileira.  Carlos Filho, o Cafi Nascido no Recife, em 1950, o fotógrafo Carlos Filho, carinhosamente chamado por Cafi, mudou-se para o Rio de Janeiro…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Text
Quando ela vier hoje a noite vamos fazer nossos planos diários para o futuro, é uma mania nossa,tem dias que planejamos viagens pelo mundo,em outros morar em uma ilha deserta e viver só de amor e sonhos, ontem iríamos nos casar e construir uma casa no meio de um riacho só para dormir com aquele barulhinho gostoso das águas sobre as pedras,já fizemos planos absurdos de ter um time de futebol de filhos e colocar nomes compostos neles para confundir os avós, pais e tios,tipo Carlos Alberto, Armando Augusto, Alberto Augusto e Armando Carlos,seria hilário, também tivemos planos suicidas como morar com os pais dela e os meus na mesma casa e também os cunhados, não daria certo com certeza, falando em filhos como temos gêmeos dos dois lados da família, imaginamos ter meninas quintuplas e comprar roupinhas parecidas e dar nomes de flores a elas, Rosa, Jasmim, Margarida,Tulipa e Dália seriam os nomes,já eu como sou ruim em diferenciar gêmeos as chamaria de coisa um,coisa dois, coisa três,coisa quatro e coisa cinco,sem saber se estava falando com a coisa certa, realmente nossos planos são bem diferentes para o futuro,o importante é que nos amamos hoje,os planos são sonhos e podemos sonhar com qualquer futuro que quisermos, ansioso para os de hoje a noite em meio aos risos, beijos e afagos.
Jonas R Cezar
45 notes · View notes
Text
THE WOLF OF SNOW | Ben Florian x OC
Tumblr media
Em uma ilha onde a escuridão reina e o caos é uma constante, Nyaxia Badwolf, uma jovem de 20 anos, estava destinada a ser nada mais do que a filha do notório, cruel e imprevisível Grande Lobo Mau, levando uma vida relativamente tranquila em meio a roubos, caos e terror aleatórios e outras coisas sombrias em geral.
Determinada, corajosa e com um toque peculiar de humor, Nyx embarca em uma viagem imprevisível e um tanto indesejada para Auradon, ao lado de Mal, Evie, Carlos e Jay, filhos de alguns dos maiores vilões que o reino já viu… não que Nyx concorde com essa descrição.
Quando ela finalmente se acostuma com os frufrus, as palavras delicadas e um quarto extremamente rosa, Nyx começa a ver que algo estranho está acontecendo no reino: alguém, também conhecido como Mal, vulgo, Lagartixa Júnior, quer acabar com Auradon e todo o seu próspero império.
Agora, além de tentar não cortar a cabeça da lagartixa júnior, ela também precisa descobrir como executar seu próprio plano enquanto tenta não babar no futuro rei de Auradon.
Tumblr media
Capítulos:
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
15 notes · View notes
skzoombie · 2 months
Text
Gostaram das primeiras publicações do especial de formula 1??? Por favor mandem a opinião de vocês 🙌🏻
Eu sei que muitos de vocês não assistem formula 1, então vou deixar algumas fofocas dos pilotos que vou escrever, só para conseguirem pegar as referências nos one shot que tô postando.
1° Quase todos eles traem as namoradas, tipos uns 70% tem essa fama.
2° O Carlos sainz tem fofocas dele traindo a namorada na cara dura em festa, ela é modelo e há diversos boatos que eles tão namorando no contrato mesmo, porque parecem realmente foda-se um pro outro ás vezes.
3° Charles Leclerc é o MAIOR TALARICO da formula 1 e isso já virou uma piada pra todo mundo, porque as namoradas dele sempre são amigas das exes dele kkkkk eu racho o bico com a cara de pau do menino.
4° O lewis hamilton namorou a nicole scherzinger do pussycat dolls por 8 anos, mas boates que eles terminaram porque ela queria formar uma família e ele preferiu focar na carreira, depois do término ele nunca mais assumiu ninguém. Acho que ficou traumatizado o menino kkkkkk
5° Lando Norris foi o mais novo da formula 1 por uns três anos, ele é um adolescente em corpo de adulto, bem menininho mas ao mesmo tempo tem uma mente maliciosa, ele e o carlos são melhores amigos. Lando só assumiu uma vez um relacionamento com uma portuguesa, mas depois que terminou ficou com essa fama de ter "muitas namoradas".
6° Max Verstappen acho que é o piloto mais odiado atualmente, ele vem ganhando todas as corridas e campeonatos a uns três anos, ai a galera criou um ranço dele. Porém, vamos dar muito carinho pra esse querido, ele brigou algumas vezes fora das pistas mas sempre reforça que é amigo e adora todos os pilotos, mesmo o pai dele incentivando rivalidade dele com os outros desde que era pequeno. Todos os anos surgem histórias horríveis do pai do max, por exemplo dele ter sido preso por bater na própria mulher, por ter ameaçado vários mecânicos e também de ter humilhado o filho quando pequeno. O max ainda ta que bem da cabeça, pra quantidade de coisa que sofreu na infância.
7° A maioria deles se conhecem desde pequeno, já que seguiram as mesmas etapas. Kart -> F3 -> F2 -> F1.
8° George Russel é a Regina George da formula 1, ele provoca todo mundo e faz piadas com tudo, tem uma frase famosa dele "quer me ultrapassar? vai pelas pedra então".
9° Lance Stroll é um caso engraçado de piloto porque ele nunca ganha corrida ou pontos pra equipe, é basicamente inútil no esporte, mas ai a galera lembra que o pai dele é milionário e comprou a equipe do filho só pra deixar ele entrar na formula 1.
10° Tem uns três pilotos que nasceram na Inglaterra mas representam países que tem descendência, o que sempre acaba causando uns burburinho. Como por exemplo o Alex Albon, que nasceu na Inglaterra mas tem descendência tailandesa, ele já comentou que formula 1 só leva em consideração ele ser britânico quando ele ganha um troféu, fora isso todos sempre tratam o menino como diferente. Pasmem que todos os pilotos comentam que o Alex era o melhor piloto de kart e das outras formulas, mas quando entrou na atual, a galera simplesmente desmereceu toda a jornada do menino e ele está uma equipe péssima, com carros péssimos e que parece que nunca vão fazer ele se destacar.
Bônus: Tem uns três pilotos que já tem família formada e filhos.
8 notes · View notes
dispelzine · 7 months
Text
Tumblr media
Walls / Avenida Carlos Caldeira Filho, Sao Paulo, Brazil.
12 notes · View notes