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#Cinema Independente
mycrystalball · 6 days
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Domênica, Toda de branco... (2024), dirigido por Maria Clara Portela e Raíssa Anjos
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myfamilycinemapremium · 3 months
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Tipos de Gentileza: Um Filme Que Explora a Complexidade das Relações Humanas
Descubra tudo sobre "Tipos de Gentileza", o novo filme de Yorgos Lanthimos com Emma Stone. Saiba mais sobre a trama, elenco e onde assistir online gratuitamente após o lançamento no My Family Cinema.
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Introdução
"Tipos de Gentileza" é o mais novo filme do aclamado diretor Yorgos Lanthimos, conhecido por seus trabalhos únicos e provocativos. Estrelado por Emma Stone, o filme promete explorar as complexidades das relações humanas de maneira profunda e cativante. Vamos mergulhar na trama, conhecer os principais personagens e descobrir onde assistir ao filme online após seu lançamento.
Sinopse e Trama de Tipos de Gentileza
O filme segue três histórias interligadas de personagens que navegam por diferentes aspectos da gentileza e da humanidade. Um homem tenta retomar o controle de sua vida, um policial lida com o retorno inesperado de sua esposa que havia desaparecido no mar, e uma mulher busca respostas para um segredo familiar sombrio. Essas histórias se entrelaçam em um enredo que mistura drama, mistério e comédia​​​​.
Elenco e Produção
"Tipos de Gentileza" marca a quinta colaboração entre Yorgos Lanthimos e Emma Stone. Além de Stone, o elenco conta com Willem Dafoe, Jesse Plemons, Margaret Qualley, Hong Chau, Joe Alwyn, Mamoudou Athie e Hunter Schafer. O roteiro foi escrito por Lanthimos em parceria com Efthimis Filippou, trazendo a mesma intensidade e profundidade de suas obras anteriores​​​​.
Curiosidades e Recepção Crítica
O filme estreou no Festival de Cannes e recebeu aclamação da crítica, alcançando uma aprovação de 100% no Rotten Tomatoes. Críticos elogiaram a habilidade de Lanthimos em provocar e fazer escolhas ousadas, criando um filme que, embora não siga uma narrativa convencional, envolve profundamente o espectador. Alguns críticos destacaram que o filme pode parecer incoerente à primeira vista, mas suas camadas de significado se revelam aos poucos​​​​.
Temas e Questões Frequentes
Quem são os principais atores de Tipos de Gentileza? O filme é estrelado por Emma Stone, Willem Dafoe, Jesse Plemons, Margaret Qualley, Hong Chau, Joe Alwyn, Mamoudou Athie e Hunter Schafer​​.
Qual é a data de estreia no Brasil? "Tipos de Gentileza" está programado para estrear nos cinemas brasileiros em 22 de agosto de 2024​​.
Sobre o que é o filme? O filme explora três histórias interligadas que abordam diferentes aspectos da gentileza e das relações humanas, misturando drama, mistério e comédia​​.
Onde posso assistir "Tipos de Gentileza" online? Após o lançamento nos cinemas, o filme estará disponível para assistir gratuitamente no My Family Cinema, uma plataforma que oferece uma vasta seleção de filmes e séries​​.
Onde Assistir Tipos de Gentileza Online
Para aqueles que não puderem assistir ao filme nos cinemas, "Tipos de Gentileza" estará disponível no My Family Cinema. Esta plataforma permite que você assista a filmes e séries online gratuitamente, incluindo lançamentos recentes como este.
Conclusão
"Tipos de Gentileza" promete ser uma adição marcante ao catálogo de Yorgos Lanthimos, oferecendo uma exploração profunda e multifacetada das relações humanas. Com um elenco estelar e uma narrativa intrigante, este filme é imperdível para os fãs de dramas complexos e inovadores. Não perca a chance de assistir a esta obra cinematográfica única.
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geekpopnews · 10 months
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São Paulo Film Festival acontece no fim de semana
Festival de cinema em São Paulo acontece neste fim de semana, no Petra Belas Artes! #sãopaulofilmfestival #cinemaindependente
Na próxima sexta-feira (9), dá-se início ao São Paulo Film Festival, festival de cinema independente que acontecerá em um dos cinemas de rua mais famosos do Brasil, o Petra Belas Artes, em São Paulo. O festival chega a sua 6ª edição com uma variedade de categorias e filmes concorrentes a prêmios. Os longas foram inscritos na premiação pelos próprios cineastas independentes de todo o Brasil.…
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coelhogeek · 1 year
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anaangeleu · 1 year
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Making of do curta Céu de Estrelas
(primeiro lugar no LabCurta 2023)
Equipe
Direção: Ana Angel
Roteiro: Ju Miyoshi
Direção de fotografia: Gabriel Guimarães
Direção de Arte: Dri monteiro
Som: Marcelo Souza
Montagem: Rique Schnabl
Elenco: Nathalia Fabris e Ruy Duarte
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edsonjnovaes · 4 months
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Libreflix 1.2
Libreflix Desenvolvido por Guilmour Rossi e colaboradores, o Libreflix é uma “plataforma de streaming aberta e colaborativa que reúne produções audiovisuais independentes, de livre exibição e que fazem pensar“. AS ESTRELAS NA TERRA – 2017 nov 05 Os criadores do projeto defendem novas formas de compartilhamento da cultura. Formas que atinjam todas as pessoas, principalmente as que não podem…
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aloquengaral · 2 months
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"Billy Boy": Uma Jóia do Cinema Independente
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"Billy Boy" é aquele tipo de filme que te agarra pela gola e não solta até o fim. Com uma trama que gira em torno de um jovem lutando para deixar seu passado criminoso, o filme mergulha o espectador em um mundo onde a violência e a tensão são palpáveis. O que torna "Billy Boy" especial é sua abordagem direta: a história não faz rodeios, revelando seus segredos cedo e de forma didática, o que pode ser um respiro de ar fresco para quem está cansado de reviravoltas previsíveis.
A atuação principal é mais do que apenas uma performance; é uma força motriz que dá vida ao filme. A narrativa não linear, com cenas que se desdobram de trás para frente, adiciona uma camada extra de complexidade, desafiando o espectador a juntar as peças do quebra-cabeça enquanto admira o panorama artístico que o filme pinta.
Para um filme de categoria B, "Billy Boy" se destaca por sua construção sólida e produção caprichada. É um testemunho do que é possível alcançar com paixão e criatividade, mesmo fora dos grandes estúdios. Para os aficionados por dramas que buscam algo fora do circuito mainstream, "Billy Boy" é um achado que prova que o saldo final de uma produção independente pode ser, sem dúvida, positivo.
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thezzett · 3 months
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Pretendo fazer um curta-metragem em breve, por hora; só tenho ideias e um pastel com caldo de cana.
Music: The Righteous Wrath of an Honorable Man
By: Colin Stetson.
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unspokenmantra · 8 months
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The next movie to you all watch to... Watch this movie, guys! Original title: C'est Pas Moi, Je le Jure! in US: It's Not Me, I Swear! Título no Brasil: Não Fui Eu, Eu Juro!
You're welcome. 🖤
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camposdeguerra · 10 months
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Cidade de Cristal
Projeto Integrador VI - Centro Universitário Senac Direção e roteiro: Lucca Girardi e Marcelo Machado Produção: Olívia Murin Direção de fotografia e colorização: Gabriel Hessel; Martin Justo Quintairos e Michael Ludeman Som direto: Daniela Guerra Campos e Stephanie Garcia Edição de som: Daniela Guerra Campos; Lucca Girardi e Stephanie Garcia Montagem: Marcelo Machado
2018
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kyuala · 5 months
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Não consigo parar de pensar em um Pipe que engravidou a namorada na primeiríssima semana de namoro (era a primeira vez que eles estavam fazendo sexo também) 😞💭
BITCH THIS IS CINEMA
nossa nossa NOSSA ele não ia ser nada menos do que super responsável, presente e maduro, tenho certeza. não só pq eu acredito fielmente que se ele iniciou um namoro é pq ele tem 100% de certeza que quer ficar com a pessoa pelo tempo que for possível independente de qualquer coisa, mas tbm pq hj mesmo cravamos que ele simplesmente É assim 😞💔
teríamos um choque, claro, inicialmente (ele assim 🧍🏻‍♂️ estático na sala de casa e depois jurando pros amigos que nunca mais vai transar no pelo) mas depois ele ia se acostumar com a ideia e se adaptar super bem - não ia ter nenhum momento de dúvida sua pq ele não ia deixar ou alguma declaração do tipo "eu assumo! 🫡" como se fosse mto heróico da parte dele pq na cabeça dele??? isso é óbvio????? tem nem o que falar.
mas ai pensando mto aqui que, apesar de toda a certeza de vcs dois em relação ao outro antes mesmo de começarem a namorar, é no namoro que a gente mais conhece e descobre coisas da outra pessoa né então imagina tudo isso rolando ao mesmo tempo que os DOIS estão passando por essa experiência nova (e que experiência!) e se descobrindo como pais além de parceiros também 😭 meu deus q depressao
seria muito uma mistura das duas descobertas rolando ao mesmo tempo. vcs tendo o date de comemoração de 3 meses de namoro no consultório de obstetrícia. ficar sabendo qual é a fruta favorita dele enquanto quebram a cabeça tentando montar o gaveteiro da criança. descobrindo histórias da família um do outro quando discutem possíveis nomes. explorando juntos sexualmente pq além de aprender o que o outra gosta ainda têm que se adaptar ao sexo na gravidez
claro que teria momentos difíceis, como toda gravidez E início de relacionamento, mas acho total que ele só se tornaria mais maduro com isso tudo, seria bondoso e paciente como foi jesus 🙏🏼 (mesmo que ele precise xingar até sua quarta geração na cabeça dele pra extravasar). e acho que isso só fortaleceria o laço e o amor entre vcs! certeza que ele ia dar risada e falar algo do tipo "se eu aprendi a lidar com vc justo com os hormônios à flor da pele, o resto das nossas vidas vai ser fichinha"
bônus: quando o nenê nascesse e vc finalmente se recuperasse ele ia comemorar muito não só pq o amor da vida dele chegou mas pq agora ele pode meter sem dó 🥳🎉
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xexyromero · 7 months
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xexyyy, vc pode por favor fazer headcanon dos meninos visitando o brasil pela primeira vez? onde eles iriam, o que cometiam, o que eles mais gostariam daqui? uma parada bem fofinha e bem brasileira. obrigadaaa!
wn: demorou mais chegou! acho que me empolguei demais kkkk espero que goste <3
meninos do cast x primeira vez no brasil.
fem!reader headcanon
tw: menção de uso de drogas ilícitas!!!!
enzo:
apesar de ter ficado tentado por são paulo, preferiu visitar minas gerais. cidades históricas, inhotim, muito museu e espaço cultural. além do povo receptivo e gentil. 
ia tentar te arrastar para todos os dias de um festival de cinema independente que encontrou na internet. 
e nada de praia, que fique claro. ia escolher uma época com o clima mais frio, se possível.
mas não negaria também visitar salvador e sua cultura exuberante. pretende ir ao pelourinho algum dia, sim. 
é encantado pela culinária contemporânea brasileira - então iria em grandes restaurantes, assinados por chefs brasileiros de renome. mas claro, não perderia a oportunidade de experimentar toda e qualquer comida de barraquinha que lhe parecesse interessante. 
agustin:
é praia atrás de praia, papai. viu um itinerário na internet que passa por várias praias incríveis do nordeste em uma rota só, começando no ceará e terminando em pipa. 
inclusive, a vibe da viagem é essa: roadtrip. pernoite em pousadas pequenas, sem muito luxo.  
vai tentar falar com as pessoas em português depois de fazer três lições no duolingo pra pedir desconto. e vai falhar miseravelmente.
você não sabe COMO, mas ele arranjou um contato de maconha. e diz que a brasileira é mais gostosinha que a da argentina, tá?
comida de praia! vai se apaixonar pela farofa, pirão e peixe frito. e pelo picolé pardal depois do almoço. 
matías:
é são paulo! sempre foi são paulo! afinal, além de achar a capital interessantíssima, tem um ritmo que combina com o próprio matías. 
não só isso, mas ele gosta dessa coisa da cidade grande e acha são paulo muito parecido com buenos aires, de alguma forma.
vai querer explorar o restante do estado também, tá? 
gosta sim de visitar os museus (vai adorar o museu da língua portuguesa, por exemplo), mas a vibe dele é andar pelas ruas e ir acompanhando o movimento. vai adorar o circuito gastronômico de baixo do copan. 
comida de rua! finger food de barzinho. vai adorar os salgados do estadão. 
fran:
fran sinceramente não consegue decidir pra onde quer mais ir - então resolve ir, aos poucos, por centros mais afastados das capitais.
tipo campos do jordão ou jalapão, por exemplo. ele dá uma evitada nas praias ou regiões de maior calor porque não gosta muito, mas corre pra cima das áreas verdes. 
ele adora a vibe da cidade, adora a vibe do movimento e dos museus contemporâneos, mas a pegada que deixa fran feliz é a natureza e o movimento mais tranquilo. 
ele vai pirar nas fotos, nos espaços culturais (mesmo que pequenininhos), nas trilhas, parques, etc. 
fran come de tudo e vai querer comer de tudo. dá prioridade aos estabelecimentos mais familiares/pequenos do que a restaurantes grandes e famosos. 
kuku:
esteban é turista, adora turistar e não tem a menor vergonha disso. em uma primeira viagem, vai escolher o destino mais turista possível, sim. depois ele vai começar a explorar os demais locais. 
ou seja: é rio de janeiro neles. 
mas não vai ficar só na capital não, tá? vai fazer daqueles passeios completos com direito a petrópolis e búzios. quer ir de uma ponta a outra, descobrir tudo que ele puder descobrir, do mais badalado ao mais local. 
vai comprar um cristo redentorzinho, imã de geladeira do aquário, chaveiro pra distribuir, foto paga no pão de açúcar, calçadão de copacabana, etc etc etc. 
fã declarado e de carteirinha da culinária brasileira daquela clássica que a gente vê na tv. vai procurar os restaurantes mais tradicionais e pedir dica de outros locais que possa comer uma boa feijoada, por exemplo. 
pipe:
independente do lugar, é importante deixar claro que pipe vai encontrar um estádio de futebol e vai fazer questão de assistir um jogo - com preferência pra alguma rivalidade clássica entre times da cidade.
ele é da praia, assim como o agustin, mas de uma praia mais cidade. iria ser muito feliz visitando alguma capital nordestina litorânea.
numa vibe mais badalada como jericoacoara no ceará (que fica perto de fortaleza pra ele poder assistir um clássico rei, por exemplo). 
é da comida típica e vai querer provar de um tudo, mas também é fã de ver as diferenças entre as redes de fast food. sim, ele vai querer provar um bigmac pra ver se o gosto é o mesmo. 
apesar da carinha de hétero top, pipe é muito ligado a cultura, viu? então ele vai querer visitar sim todos os museus, centros culturais e cinemas de rua que puder. quanto mais local, mais ele prefere.
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claudiosuenaga · 4 months
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Robert Maxwell iniciou a censura na ciência?
Robert Maxwell (1923-1991), o conhecido magnata judeu checo que se tornou um agente duplo logo após a Segunda Guerra e morreu de maneira misteriosa quando navegava em seu iate, deu início ao seu Império editorial com os apoios financeiros tanto da KGB como do M16.
Objetivo: "controle do conhecimento".
O certo é que nos anos 50, Maxwell já dominava o mercado editorial na área da Ciência, Tecnologia e Medicina por meio de sua Pergamon Press. Curiosamente, Pergamon é o local do trono de Satanás segundo Apocalipse 2:12-13.
Seria esta a origem da sempre crescente censura que se tem verificado na área das publicações científicas em relação a tudo que não esteja alinhado com a "Ciência Oficial"?
Censura essa que atingiu extremos paroxísticos com as narrativas Covid e das mudanças climáticas (antes referidas como aquecimento global).
Por sua vez, a filha de Robert, Ghislaine Maxwell, também se tornou uma empresária de sucesso, já não na área do "controle do conhecimento", mas na área da pedofilia, distinguindo-se como braço direito do pedófilo Epstein, cuja ilha era frequentada, entre outros, por Bill Gates e o Príncipe Andrew.
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Ghislaine, Robert e Betty Maxwell no Festival de cinema de Cannes em 1987. Foto: Steve Wood/Rex/Shutterstock.
Por Gloria Moss and Niall McCrae (em 22 de maio de 2024)
Tradução de Cláudio Suenaga
Fonte: TCW Defending Freedom
A PUBLICAÇÃO de resultados de pesquisas, proposições teóricas e ensaios acadêmicos não é algo gratuito. Tal como demonstrado pelo dogmatismo em torno das alterações climáticas e da Covid-19, os céticos lutam para publicar artigos impressos. O guardião é o sistema de revisão por pares, que as pessoas consideram um processo de triagem para garantir o rigor da literatura científica.
Nem sempre foi assim. Pelo menos até a década de 1950, a decisão de publicar era tomada pelos editores de revistas acadêmicas, que eram normalmente professores eminentes em suas áreas. A revisão por pares, por outro lado, implica que o editor envie um manuscrito anonimizado a revisores independentes que indicam se a submissão deve ser aceita, revisada ou rejeitada, embora o editor tome a decisão final. Isto pode parecer justo e objetivo, mas na realidade a revisão por pares tornou-se um meio de controlo do conhecimento – e como argumentamos aqui, talvez esse sempre tenha sido o objetivo.
Você pode se surpreender ao saber que o instigador da revisão por pares foi o magnata da mídia Robert Maxwell. Em 1951, aos 28 anos, o emigrado checo comprou três quartos da Butterworth Press por cerca de meio milhão de libras em valor atual. Ele a renomeou como Pergamon Press, com seu negócio principal em periódicos de ciência, tecnologia e medicina (science, technology and medicine, STM), todos os quais instalaram o sistema de revisão por pares. De acordo com Myer Kutz (2019), "Maxwell, justificadamente, foi uma das figuras-chave – se não a figura-chave – na ascensão do negócio de publicação de periódicos comerciais STM nos anos após a Segunda Guerra Mundial."
A empresa de Maxwell conquistou outras editoras e sua influência foi enorme. Em 1959, a Pergamon publicava 40 periódicos, aumentando para 150 em 1965. Em 1996, um milhão de artigos revisados por pares haviam sido publicados. No entanto, apesar do aumento dos meios de comunicação, as oportunidades para escritores com análises ou argumentos contrários à narrativa predominante são limitadas. Maxwell foi fundamental para que a revisão por pares se tornasse um regime para reforçar as doutrinas e o poder prevalecentes. Sete anos após o lançamento da Pergamon Press, Maxwell mudou-se para Headington Hill Hall, uma mansão de 53 quartos em Oxford, que alugou da Câmara Municipal de Oxford.
Mas como ele conseguiu adquirir inicialmente a Butterworth Press? Em 1940, Maxwell era um jovem de 16 anos, sem um tostão, de origem judaica, tendo deixado a Tchecoslováquia em busca de refúgio na Grã-Bretanha. Seus talentos linguísticos atraíram os serviços de inteligência britânicos. Em uma missão em Paris em 1944, ele conheceu sua esposa huguenote, Elisabeth. Após o fim da guerra, em 1945, ele passou dois anos na Alemanha ocupada, no Ministério das Relações Exteriores, como chefe da seção de imprensa. Quatro anos depois, sem nenhuma atividade lucrativa em seu nome, esse jovem encontrou dinheiro para comprar uma editora britânica estabelecida. De acordo com Craig Whitney (New York Times, 1991), Maxwell fez da Pergamon um negócio próspero com "um empréstimo bancário e dinheiro emprestado da família de sua esposa e de parentes na América".
Outra pista é dada por um videoclipe da BBC (2022) sobre as ligações de Maxwell com redes de inteligência. Enquanto trabalhava como agente do KGB em Berlim, apresentou-se ao MI6 como tendo "estabelecido ligações com cientistas de renome em todo o mundo". Segundo o jornalista investigativo Tom Bower, "inacreditavelmente, o que ele realmente queria era que o MI6 o financiasse para abrir uma editora". Este ponto é corroborado por Desmond Bristow, ex-oficial do MI6, que afirma que Maxwell pediu ao serviço secreto de segurança para financiar o seu empreendimento. Se foram os serviços de inteligência (britânicos e/ou russos) que financiaram a Pergamon Press, o seu motivo poderia ter sido garantir o controlo do conhecimento após os tremendos avanços da Segunda Guerra Mundial (tais como a física nuclear e as armas de destruição maciça).
A escolha do nome da editora por Maxwell é interessante. O antigo local de Pérgamo era supostamente o local do trono de Satanás (Apocalipse, 2:12), e um cínico poderia sugerir que o sistema de revisão por pares de Maxwell transformaria a ciência do Iluminismo para uma nova Idade das Trevas.
Uma estratégia de Maxwell foi rotular seus periódicos como globais: em vez do paroquial "British Journal of. . ." era sempre "International Journal of..." Em 1991, Maxwell vendeu seu império editorial acadêmico para a editora holandesa Elsevier por £ 440 milhões. Nessa altura, ele tinha alcançado o seu objetivo – e talvez o dos seus patrocinadores secretos – de uma imprensa acadêmica controlada globalmente.
Se uma conspiração de censura parece absurda, consideremos o caso da revista de pensamento crítico Medical Hypotheses. Fundada pelo estudioso britânico David Horrobin em 1975, esta revista publicou ideias novas e radicais sobre saúde que provavelmente seriam rejeitadas pelas revistas convencionais. Um único editor decidia o que publicar, sem painel de revisão. No obituário do British Medical Journal de 2003, Horrobin foi descrito como "uma das mentes científicas mais originais da sua geração".
Em 2009, as Hipóteses Médicas tornaram-se uma causa célebre. Bruce Charlton, que sucedeu a Horrobin como editor-chefe, aceitou um artigo altamente controverso do virologista Peter Duesberg, de Berkeley, que contestou a base do HIV na AIDS e argumentou que o governo sul-africano estava certo em não administrar medicamentos anti-retrovirais a pessoas que sofrem de AIDS porque a ligação HIV-AIDS permaneceu sem comprovação. A publicação causou furor no mundo científico. Cientistas associados aos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA ameaçaram remover todas as assinaturas de títulos da Elsevier da Biblioteca Nacional de Medicina. A exigência deles não era apenas que a Elsevier retirasse o artigo, mas também que instituísse a revisão por pares na revista.
Elsevier concordou e dispensou Charlton. Mehar Manku, que o substituiu, garantiu que a revista agora "tomaria cuidado para não entrar em assuntos controversos", o inverso do que Horrobin pretendia. Charlton comentou mais tarde: "A revista que atualmente se autodenomina Medical Hypotheses é uma farsa desonesta e uma caricatura da visão legada pelo fundador, Professor David Horrobin; e, como tal, deveria ser encerrado – e, tendo em conta as tendências atuais, certamente o será."
Consideremos o caso do cientista britânico Rupert Sheldrake, cuja investigação sobre a ressonância mórfica desafiou os princípios fundamentais da ciência normal. Sheldrake foi alvo de intensa hostilidade por parte de John Maddox, editor-chefe da Nature, a revista científica de maior prestígio do mundo. Num editorial infame em 1981, Maddox denunciou o primeiro livro de Sheldrake, A New Science of Life (Uma Nova Ciência da Vida), como um "tratado enfurecedor" e "o melhor candidato para ser queimado que existe há muitos anos". Em 1999, Maddox revisou o livro de Sheldrake, Dogs That Know When Their Owners are Coming Home (Cães que Sabem Quando Seus Donos Estão Voltando para Casa), que apresentava evidências convincentes de poderes psíquicos em pássaros e animais, e declarou: "Rupert Sheldrake é firmemente incorrigível no sentido particular de que ele persiste no erro. Essa é a principal importância de seu oitavo e último livro. Sua principal mensagem é que os animais, principalmente os cães, utilizam a telepatia nas comunicações rotineiras. O interesse deste caso é que o autor era um cientista regular com um doutoramento em bioquímica em Cambridge, até escolher atividades que se relacionam com a ciência, tal como a medicina alternativa faz com a medicina propriamente dita."
Como o leitor perspicaz notará, Maddox joga com o homem e não com a bola, recusando-se, no seu ataque ad hominem, a se envolver com as evidências de Sheldrake. Esta não é uma abordagem científica, mas sim censura ideológica, com a vingança pessoal de "cancelar a cultura". Esse pensamento de grupo opressivo é facilitado pelo sistema de revisão por pares e não é aplicado apenas a teóricos "extravagantes" como Sheldrake.
Conforme explicado em Green in Tooth and Claw (Niall McCrae, 2024), o uso mais significativo de revistas acadêmicas para propaganda é com a agenda ecológica. O consenso supostamente esmagador sobre as alterações climáticas antropogênicas é um mito, uma vez que o número frequentemente citado de 97% dos cientistas foi derivado de quatro estudos, todos eles falhos. A ciência não é uma sondagem de opinião, e uma reformulação apropriada da afirmação seria que 97% dos cientistas acreditam em tudo o que lhes dá financiamento. A revisão por pares tem sido explorada pela indústria farmacêutica. Os medicamentos antidepressivos têm sido consistentemente endossados em revistas médicas desde que o Prozac foi introduzido na década de 1980, apesar da segurança e eficácia duvidosas. O marketing acadêmico dos produtos da Big Pharma atingiu seu apogeu com as vacinas Covid-19.
Para o bem da humanidade, precisamos regressar a um empreendimento científico aberto e objetivo. Tal como muitos desenvolvimentos supostamente progressistas na sociedade, a revisão por pares trouxe mais problemas do que soluções. O fato de ter sido iniciado pela figura desonesta de Robert Maxwell, com financiamento secreto, sugere um design ulterior.
Este artigo foi publicado na Country Squire Magazine em 17 de maio de 2024 e foi republicado com gentil permissão.
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A Rainha Elizabeth II cumprimenta Maxwell e sua filha Ghislaine em 1983. Foto: Bettmann.
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Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell em 1995. Foto de Patrick McMullan.
A CIÊNCIA VAI BEM, OBRIGADO!
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colinodonoghuebrasil · 7 months
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TRADUÇÃO: Entrevista para a Collider
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Em conversa com Maggie Lovitt, para o site Collider, Colin O'Donoghue conversou sobre o novo projeto - The Xavatar Show -, metaverso, um pouco de música e também sobre Once Upon a Time.
A entrevista original pode ser encontrada CLICANDO AQUI, ou continue lendo para conferir a tradução do COBR:
Colin O'Donoghue, mais conhecido por interpretar o Capitão Gancho (ou Killian Jones) na série de sucesso da ABC Once Upon a Time, embarcou numa nova aventura este ano. Uma aventura que o levou ao metaverso. No início deste mês, foi anunciado que O'Donoghue seria um dos anfitriões do The Xavatar Show, uma experiência imersiva de talk show hospedada no reino virtual do metaverso. Após este anúncio, o Collider teve a oportunidade de conversar com O'Donoghue e com o criador do programa, Jason P. Rothberg, um antigo executivo da área da música, sobre o projeto e, claro, sobre Once Upon a Time.
Depois de Once Upon a Time, O'Donoghue esteve em vários projetos como ator de voz, incluindo Trollhunters: Rise of the Titans, a série de curta duração Trollhunters; os seus spin-offs 3Below: Tales of Arcadia e Wizards: Tales of Arcadia; e The Great North. Para além dos projetos de animação, começou também a fazer podcasts durante a pandemia e tornou-se co-apresentador do The Sync Report, que se centra na produção de filmes e na indústria musical. Com isto em mente, questionei O'Donoghue sobre como tem sido estar mais em contato com a sua voz por tantos projetos do gênero.
"Não sei bem. Acho que é apenas a minha voz, mas acho que aprendi a tentar falar um pouco mais claramente e a não murmurar tanto, e a tentar parar de dizer 'eh' e 'ehm' tanto quanto possível, o que não estou a fazer muito bem aqui. Mas não, é uma coisa diferente. Tive a sorte de fazer uma animação para a Netflix que o Guillermo del Toro estava na produção, e tive bastante trabalho nisso, por isso foi muito divertido. Você meio que aprende a usar o microfone, e é um pouco mais exagerado [na atuação], enquanto isto [entrevistas] é um pouco diferente, porque somos basicamente eu, o Jason e a Rose [Ganguzza] e o nosso som. Por isso, tem sido divertido."
E continuou, explicando como surgiu o Xavatar: "O Jason entrou em contato comigo durante a pandemia. Tínhamos trabalhado juntos num filme - bem, o Jason era o supervisor musical do filme, e estava preparando este podcast, e então me perguntou se eu estaria interessado em participar". Acrescentou: "Adoro música, adoro atuar, adoro cinema, e foi uma oportunidade de falar com criadores incríveis e coisas do gênero, foi muito divertido. E agora estamos a expandi-lo para um talk show animado, essencialmente".
Como é que foi passar de entrevistado a entrevistador?
Com o The Sync Report e agora com o The Xavatar Show, Colin O'Donoghue deixou de ser objeto de entrevistas sobre a sua carreira de ator para ser ele a fazer as perguntas. É sempre fascinante ouvir como é essa mudança dinâmica para os artistas, e O'Donoghue estava ansioso por saber como é que isso mudou as coisas para ele. "Acho que tento ser muito menos estranho. Acho que não sou muito bem sucedido, mas tento ser muito menos desajeitado do que sou quando tenho de responder a perguntas". Uma boa piada para alguém que deu respostas eloquentes durante toda a entrevista, incluindo o resto da sua resposta.
"É interessante. Acho que a diferença entre o que esperamos alcançar é que o Jason esteve envolvido na indústria da música durante muitos anos e a Rose é uma grande produtora independente de cinema e produziu filmes de grande dimensão. Obviamente, sou apenas um ator que teve a sorte de conseguir alguns trabalhos - mas tentamos abordar de uma forma ligeiramente diferente, porque estamos essencialmente na indústria sobre a qual estamos falando com as pessoas. Descobrimos que, com o podcast e outras coisas, estávamos começando a ter respostas ou conhecer a pessoa de uma forma um pouco diferente do que se fosse apenas alguém com um pacote de pesquisa e depois fazendo estas perguntas prontas, porque todos nós temos uma compreensão bastante profunda do que é a indústria do entretenimento e do que se trata, e das dificuldades em que se encontram".
E acrescentou: "Muitas pessoas veem, sabe, as pessoas que entrevistamos que são incrivelmente bem sucedidas, mas não se tocam de que tiveram de trabalhar muito, muito mesmo. O que todos sabemos é que, de um modo geral, são profissões incrivelmente difíceis de tentar e de ter sucesso. Acho que é bom para as pessoas perceberem que não é algo que se dá de mão beijada a muita gente e que é preciso trabalhar muito".
Como é que o Metaverso funciona?
Tal como muitas pessoas que estão lendo esta entrevista, eu sabia muito pouco sobre o metaverso antes de começar esta conversa, por isso estava ansiosa para perguntar a Rothberg como funciona o The Xavatar Show. "Quando estávamos mudando para esta realidade Zoom, por causa da pandemia, [notei que] não gosto de estar à frente das câmeras; estou atrás do talento, atrás da mesa de mixagem, e essa é realmente a minha zona de segurança", Jason explicou. "Por isso, todo o trabalho parou durante três anos e a única coisa que tínhamos eram webinários. A ideia com os meus dois sócios era criar uma solução divertida, utilizando avatares para videoconferência." Rothberg continuou a explicar os pormenores do início do projeto.
"Depois, percebemos que a tecnologia estava a fazer animação em tempo real, o nosso sócio, Kevin Sharpley, que é o visionário por detrás do metaverso da Web3, não parava de me sussurrar: 'Metaverso, metaverso'. E eu dizia: 'De que você está falando?' Isto foi antes de meta ser meta, certo? Ninguém estava falando sobre o metaverso. Sabíamos que a Web3 estava chegando e o Gianfranco [Bianchi], o nosso outro sócio, é um mestre em XR, VR, AR, todas estas formas alternativas de ver imagens, especialmente com animação."
Rothberg continuou: "E para mim, tal como o Colin disse, era muito importante para nós termos um programa de televisão terrestre com uma ligação à rádio. Esses são os meus meios de comunicação favoritos. Mas foi o Kevin que pensou: 'Cara, isto é uma apresentação no metaverso'. Porque, como membros do público, vemos as pessoas deixarem de ir aos teatros e ver televisão para, tipo, receber clipes de 15 segundos nos seus celulares. Acho que estão fazendo isso porque sentem que é uma ligação mais profunda. Vindo do feed do Elvis Costello ou de qualquer celebridade que você siga. Por isso, o metaverso, penso eu, proporciona essa ligação mais profunda e, através do nosso programa, estamos unificando estes diferentes meios. Portanto, é verdadeiramente multimídia".
Ele continuou a elogiar O'Donoghue: "Mas tenho que voltar e dizer uma coisa: Colin é um grande mentiroso. Ele não só é um músico incrível, o que o coloca em ambos os lados, como também é produtor do programa. Ter a orientação dele, sabe, e eu trabalhei no setor por muitos anos, mas a visão dele sobre produção é incrível. Fiquei chocado ao ver o nível de seu conhecimento e sua visão, e isso realmente manteve a equipe em movimento. Desculpe, Colin, mas tive que deixar esse pequeno momento de dois segundos para a Maggie, para que ela entenda que ele [Colin] é muito mais…" O'Donoghue interrompeu as palavras gentis com uma risada: "Eu só minimizei a situação para que ele [Jason] dissesse algo bom sobre mim. Só isso".
Com a menção de sua carreira musical, fui rápida em apontar que eu sabia tudo sobre o antigo, e ainda ocasional, envolvimento de O'Donoghue com a banda irlandesa The Enemies, e o pressionei para saber se ele estaria retornando ao setor. "Talvez. Estou sentado em minha sala de guitarras no momento, então tenho todas elas lá em cima". Parece que Rothberg está ansioso para empurrá-lo de volta nessa direção: "Temos planos muito grandes e empolgantes para o material musical de Colin". O'Donoghue apenas riu: "Estou dizendo que veremos. É isso que estou dizendo". E quando eu brinquei que isso soava como uma situação de "mais por vir", ele concordou. "Mais por vir".
Como o público pode se envolver com o "The Xavatar Show"?
Como eu, você deve estar se perguntando como o público pode assistir a algo como o The Xavatar Show. O aspecto metaverso implica que o público poderá assistir ao talk show ao vivo, como qualquer outro programa de entrevistas diurno no ar atualmente. Parece que é exatamente isso que O'Donoghue e Rothberg planejaram para o projeto e, sinceramente, parece muito legal.
"Bem, crescendo nos anos 70, você sempre ouvia, por exemplo, The Jeffersons ou Good Times gravados em frente a um público de estúdio ao vivo, e não queremos ter risadas e palmas enlatadas", explicou Rothberg. "Na verdade, acho que há de 30 a 60 assentos em que os membros da plateia poderão ouvir e reagir, e alguns deles poderão participar fazendo perguntas, ou os convidados. Mas, acima de tudo, trata-se da ativação dos fãs e das histórias, dos filmes e da música que estão sendo criados para o entretenimento, que terão essa nova maneira de experimentar e se conectar". Ele continuou a compartilhar detalhes sobre a gravação com Elvis Costello.
"Gosto muito de contar o exemplo de Elvis Costello. Já gravamos alguns artistas, mas Elvis foi um dos que tivemos uma entrevista incrível. Em um determinado momento, ele está nos contando a lembrança que teve ao ser chamado para a música Cold Mountain. Acontece que ele estava no Bel-Air Hotel e ligou para seu amigo, T-Bone Burnett - quem não ligaria se fosse seu amigo? - e T-Bone entra no Bel-Air Hotel, eles encontram um piano de cauda e, em 20 minutos, sentam-se e escrevem a música. Assim, quando você entrar no Xavaverse, poderá entrar no ambiente do Bel-Air, encontrará o piano e haverá um jogo parecido com o Guitar Hero, em que você terá de aprender a ajudar Elvis a compor a música de Cold Mountain."
Ao encerrar a explicação, Rothberg acrescentou mais detalhes sobre o que está por vir: "São esses tipos de coisas. Haverá jogos baseados em memórias e histórias. Potencialmente, haverá apresentações ao vivo e encontros. É claro que haverá todos os tipos de oportunidades maravilhosas de venda. Você poderá comprar ingressos para shows ou parafernálias da banda. Depois, acho que o outro lado é a conexão com outros membros do público que também são fãs e querem conversar e se conectar uns com os outros. Portanto, são várias camadas de como estamos tentando satisfazer o público e proporcionar a ele uma conexão mais profunda".
Virando a página de 'Once Upon a Time'
Na metade da conversa, aproveitei a oportunidade para falar sobre Once Upon a Time, depois que O'Donoghue confundiu meu Alligator Loki de pelúcia com um crocodilo muito bem feito. Mal sabia ele - embora eu tenha revelado mais tarde - que tenho muitas mercadorias com o tema do Capitão Gancho guardadas. Também contei que havia comprado um adereço de Once Upon a Time há alguns anos. Não era nada muito empolgante (os papéis de alistamento de Liam Jones no episódio "Good Form"), mas O'Donoghue se animou imediatamente. Antes que eu tivesse a chance de perguntar se ele guardava alguma coisa da série, ele se ofereceu para me mostrar apenas "uma coisa". Com a câmera na mão, ele foi para outro cômodo de sua casa, onde seu icônico casaco do Capitão Gancho estava pendurado na frente de uma cômoda, como se estivesse esperando por esse momento.
"Na verdade, ele [o casaco] está lá porque o encontrei no fundo do guarda-roupa e pensei: 'É melhor pendurá-lo ou vai ficar todo amassado'. Na verdade, tenho minha espada. Tenho algumas coisas. Tenho minha espada aqui. Tenho todo o meu traje, e não sei por que estou fazendo um tour. Tenho um capacete ali que usei em um dos episódios, tenho todo o meu traje e tenho meu gancho lá embaixo. E tenho a espada Excalibur. E tenho uma réplica do meu navio".
A cada menção a um acessório, ele o erguia para que eu o visse com alegria nostálgica. "Eu fiquei com muitos [objetos]. Bem, a ABC e a Disney gentilmente me deixaram ficar com meu figurino. Eles meio que aprovaram. Quero dizer, acho que não serviria em mais ninguém. Para ser sincero, nem sei se caberia mais em mim. Quero dizer, olhe, eu interpretei o personagem por tempo suficiente. Acho que mereço levar algumas coisas". A partir daí, ele se lançou em uma descrição apaixonada do motivo pelo qual fazer parte do programa foi uma experiência tão incrível e continua sendo, dizendo:
"Foi uma série incrível. Foi uma experiência incrível fazer parte de algo que, até hoje, significa tanto para tantas pessoas. É muito raro ter programas que famílias de todas as idades - sete, oito, nove, até os avós - possam assistir juntas, e há pequenas partes para todos. Eddie [Kitsis] e Adam [Horowitz] foram muito claros quando eu me lembro de ter perguntado a eles que, na época, tudo era sombrio, tudo tinha de ser corajoso, e isso e aquilo outro, e eles disseram: "Bem, decidimos que queríamos fazer o oposto e criar algo que tratasse apenas de esperança".
O'Donoghue acrescentou: "Quero dizer, não me entenda mal, Once Upon a Time pode ser incrivelmente sombrio às vezes, mas fazer parte de algo que é basicamente sobre positividade, aceitação e esperança foi algo muito, muito importante. Até hoje, as pessoas adoram a série e estão descobrindo-a novamente. O que está acontecendo agora é que vi que há pessoas que talvez tenham sido adolescentes no meio ou no final da adolescência e que agora têm filhos ou crianças pequenas, o que quer que seja, e estão começando a assistir novamente com seus filhos, e então estão encontrando um público totalmente novo. Então, sim, foi uma experiência incrível."
Está no horizonte uma reunião de 'Once Upon a Time'?
Embora eu não tivesse a intenção de compartilhar o que Once Upon a Time significava para mim, mencionei que a série teve um impacto muito grande em minha vida. Diante disso, O'Donoghue perguntou descaradamente quem era meu personagem favorito. É claro que a resposta foi Hook e Emma. Captain Swan. A isso, ele respondeu: "Aí está! Isso é tudo o que eu queria saber". Para escapar de sua provocação brincalhona sobre todos os meus produtos do Hook estarem guardados, perguntei o que ele achava do potencial de uma reunião de Once Upon a Time agora que a série - e alguns de seus melhores episódios - ultrapassaram a marca de 10 anos.
"Acho que o programa poderia voltar a ser exibido. Quero dizer, é uma decisão para Eddie e Adam, na verdade. Falei com eles e com algumas outras pessoas sobre isso, e acho que o melhor de Once é que vocês poderiam voltar e continuar de onde pararam, ou seja lá o que for." Rothberg sugeriu que eles poderiam realizar a reunião no metaverso, o que divertiu O'Donoghue.
"Ou uma reunião no metaverso. Mas, veja bem, o que era ótimo em Once Upon a Time, e o que era ótimo em trabalhar na série, era que a cada episódio havia algo novo, fresco e diferente. Havia um mundo diferente, havia personagens diferentes, havia diferentes tipos de aspectos da Disney e dos contos de fadas. O fato é que os contos de fadas nunca sairão de moda. Há centenas de anos não saem de moda, e não os vejo saindo tão cedo. Além disso, não há séries como essa no momento, entende o que quero dizer? Quero dizer, não me entenda mal, há toneladas de projetos realmente incríveis. Mas não há nada parecido com isso, em que as famílias estavam literalmente empolgadas para se sentar em um domingo à noite para assistirem juntas, passarem tempo umas com as outras e conversarem sobre o assunto. A comunidade de pessoas que se uniu por causa de Once Upon a Time é simplesmente incrível, como uma família."
Embora um reencontro possa não estar nos planos da série no momento, O'Donoghue ainda gosta claramente de relembrá-la. Observei que o final de Once Upon a Time marcou o fim da era das temporadas com 22 e 23 episódios. A série terminou em 2018, bem no momento em que o streaming começou a dominar as conversas e, com isso, deu início a um mundo de temporadas de 6 e 8 episódios, espalhadas por anos demais para manter uma fã base viva.
"Acho que fizemos duas temporadas de 23 episódios. É incrível pensar nisso. E são episódios de uma hora de duração, episódios de 50 ou 55 minutos", lembrou O'Donoghue. "Mas posso entender como seria incrivelmente difícil para os roteiristas tentarem continuar com isso. Mas, sim, não há programas que estejam fazendo isso agora. Quero dizer, acho que Grey's Anatomy ou esses tipos de programas são capazes de fazer isso por causa da base de fãs e do desejo por essas coisas. Estávamos perto de ser o último tipo de programa a ter essas longas temporadas." Perguntei se ele aprendeu alguma coisa com o trabalho na série (que foi filmada em Vancouver, na Colúmbia Britânica) que pudesse levar para outras séries, como The Right Stuff, e acabamos brincando sobre o frio e a umidade das filmagens no Canadá. No entanto, como ele ressaltou, o clima da Irlanda não é tão diferente.
"Estou acostumado com isso. Eu estava usando uma blusa preta no meio de uma chuva torrencial. Mas o que isso nos ensina é que, bem, primeiro, eu já havia feito alguns filmes e fiz um filme realmente grande com Anthony Hopkins, então eu sabia como era estar em algo grande. Mas eu não entendia muito bem o escopo do tamanho de Once Upon a Time quando entrei no programa, porque não tinha visto a primeira temporada. Naquela época, não estava no ar na Irlanda. Então, entrei no set e estava literalmente entrando em um navio cheio, com centenas de figurantes, Robert Carlyle bem na minha frente, barcos enormes com guindastes, e estávamos navegando no mar. Eu pensava: 'Mas o que…?' Sabe, eu estava usando calça de couro e delineador. Eu pensava: 'O que está acontecendo?' Mas isso me deu uma boa compreensão da TV e desse mundo e, essencialmente, de como ele funciona. Então, acho que isso foi o mais importante. O outro lado da história é que foi muito divertido. Consegui interpretar um ótimo personagem, então foi ótimo."
Embora ele não esteja mais lidando com maldições, crocodilos em forma de Rumplestiltskin ou navegando na Jolly Roger (se você sabe, você sabe), O'Donoghue pode ser encontrado no The Xavatar Show no metaverso, que é um reino mágico por si só. Mais informações sobre a Xavatar e sua abordagem inovadora de mídia podem ser encontradas no site oficial.
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undertheiron-sea · 7 months
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Poor things, Pobres criaturas, filme do meu diretor favorito Yorgos Lanthimos saiu e eu estava ansiosíssima. Ele é para mim o David Lynch que decidiu incomodar as pessoas.
O que escreverei aqui não é uma análise crítica de uma especialista em cinema ou estudiosa do tema, minhas palavras serão mais próximas do que um indivíduo inserido na sociedade sente quando entra em contato com arte.
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Bella Bexter é a nossa criatura, nosso experimento saído diretamente de uma ficção científica. Depois de seu suicidio, por estar grávida, o cérebro de seu filho é implantado em seu corpo, só para, assim, ver o que acontece.
O que não esperávamos é que essa criatura se tornaria independente e ávida por experiências. Sabe quando somos crianças e queremos explorar? O problema é que Bella é uma mulher, e que afronta ela querer viver experiências sexuais em outros países, experimentando cheiros e sabores afrodisíacos antes de se casar! Seu criador a deixa ir. Ele sabe que algumas coisas fogem de seu controle.
Aqui, alguns spoilers serão dados.
Ao aceitar o convite de um mulherengo que apenas usa suas parceiras e, quando elas se apaixonam, ele simplesmente as estilhaçam como uma porcelana frágil, essa tática não acontece com Bella. Ela não foi criada como uma criança do sexo feminino, obedecendo as normas sociais. Por que diabos ela falaria que a comida está boa se ela não está? Por que ela falaria palavras educadas se ela acha a outra pessoa uma chata? Mais ainda, por que ela seria obrigada a conviver com pessoas que não a completam ou compartilham? E por que ela ligaria para um homem que só quer se divertir com ela? Ela também, oras.
Mas isso não cabe na pequena cabecinha de seu amante, que quando vê sua tática sendo usada nele de forma quase ingênua, enlouquece. Literalmente, indo parar num manicômio porque Bella é uma mulher malvada e sem sentimentos. Assim como ele foi com tantas outras.
Ele chega a indagar que nossa protagonista precisa casar com ele ou ele a matará. Bella pergunta: então são essas as minhas opções? Casar com você ou ser assassinada? Como uma criança que passou a maior parte da primeira infância indo e voltando da delegacia da mulher, isso jogado no meu colo foi uma bomba.
E esse não é o único homem que vê Bella como uma afronta. Ela não pode ser ingênua e ao mesmo tempo curiosa. Ela não pode sentar ou dançar do jeito que quiser, pois não são as normas. Ela não pode experimentar todos os jeitos de sexo possível pois será uma puta. Ganhar dinheiro com isso? Jamais! Ela tem uma função social ditado pelo seu órgão sexual. E a parte que mais me impressiona não foi ela ter passado anos e anos se descobrindo como uma mulher sexualmente ativa e que quer ter prazer na cama, nas refeições, nas relações, foi que diversas pessoas ficaram impressionadas quando a Emma Stone disse que ela quis as cenas de sexo explícito. ELA tinha uma história para contar. Que a deixem ter as rédeas da narrativa.
Isso me lembra muito quando minhas fotos vazaram. Nem quando eu decido expor meus corpo a partir das minhas regras, ele não é meu, porque os homens não nos enxergam assim. Somos corpos pertencentes aos ideais deles.
Mas não somos não.
Ao descobrir o que o criador fez com Bella, ela volta a casa onde foi concebida. Sim, ela fica triste com o que aconteceu, mas não horrorizada. Ela fica triste por não terem contado a ela.
Minha mãe teve esse sabor que a protagonista sentiu no peito ao saber, apenas com mais de 30 anos, que era adotada. Isso é um roubo de identidade. Mas ao invés de raiva e ódio, ela decide que gosta de quem Bella é, de suas experiências que formaram sua personalidade e decide se casar com o único homem que parece ter algum tipo de senso, mas não estou aqui pra defender homem nenhum. Essa história não é deles.
No dia do casamento, vem a tona quem Bella era antes: Victoria, esposa de um geral excepcionalmente cruel com as pessoas que cuidam de seu pequeno palácio. O que me lembrou muito a história da Elizabeth Bathory, a inspiração para o Conde Drácula.
Bella abandona o casamento mas não por não querer se casar, e sim por curiosidade de saber quem era Victoria e porque ela cometeu suicidio carregando uma criança em seu ventre.
Ao perceber que Victoria era uma mulher cruel que, ao engravidar, foi assombrada pela dimensão do que ela era para seu marido, um território que deveria ser conquistado, domado e apenas utilizado para a procriação, ela não gosta nada disso. E, assim como sua eu do passado, Bella também prefere morrer do que viver daquele jeito e não trazer um monstro, seu filho, para aquele mundo absurdo, do qual, talvez, ele se tornaria igual ao pai.
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Yorgos fez o seu papel que foi deixar meu cérebro fervilhando durante a semana. A parceria com Emma como produtora só elevou a esquisitisse a fúria de ter que ser mulher. Me lembrou também constantemente como uma amiga diz que percebe que é levada mais a sério quando se veste com roupas mais adequadas.
Me lembrou como já fui criticada por defender de forma calorosa o que acredito e evidenciar de forma mais fervorosa ainda as falhas de algumas ideias. Me lembrou dos meus: e por que é estranho eu fazer isso? Por que eu não posso? Quem foi que disse? Quem inventou essas regras? E por que quem tem que seguir fielmente aos status são as mulheres, enquanto os homens quebram regras e são tidos como pioneiros e gênios?
Eu, a partir de hoje, vou ser mais Bella.
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anaangeleu · 1 year
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Curta-metragem Eles ousam Dizer o Nome
(adaptação de O beijo no Asfalto de Nelson Rodrigues)
Direção: Ana Angel
Roteiro e atuação: Dri Monteiro
Co-direção: Camila Lino
Fotografia: Gabriel Guimarães
Som: Bernardo "Dedão" Hintz
Assistente de fotografia: Marcelo Souza
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