Tumgik
#Essa rede social é feita para mim
Text
Para mim, rede social é para conhecer novas pessoas e explorar culturas, ideias e conteúdos diferentes. Eu nem preciso interagir com todo mundo, mas quero ver o que me interessa. Se não gosto, simplesmente deixo de seguir. O que não faz sentido é essa mentalidade de que rede social é só para amigos, parentes e conhecidos. Cara, eu já conheço essas pessoas na vida real, e muitas vezes elas nem torcem por mim. Elas não curtem, não comentam, não ajudam meu crescimento na rede – só estão ali ocupando espaço.
Rede social é feita para expandir, não para ficar preso a um círculo que não agrega. E outra: não é um site de relacionamento. Tem gente que acha que, só porque alguém seguiu, já está interessado em algo romântico. Redes como Instagram, Facebook ou TikTok não foram feitas para isso. Facebook até tem uma extensão para namoro, mas ele propriamente não é uma rede de relacionamento. Para isso, existe o Tinder. Acontece, sim, de a gente conhecer alguém por acaso e acabar se relacionando, mas esse não é o propósito dessas plataformas. Para mim, rede social é para desconhecidos, para novos ares. Conhecidos, eu já vejo quando quero, e na maioria das vezes, nem faço questão.
Neide Torres
0 notes
ocombatente · 5 months
Text
Senado ouve jornalistas citados por Musk para atacar Moraes e o STF
Tumblr media
A Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado ouviu, nesta quinta-feira (11), dois dos jornalistas responsáveis pela reportagem Twitter Files Brazil (Arquivos do Twitter do Brasil, em tradução livre). O texto foi usado pelo empresário Elon Musk, dono da plataforma X, antigo Twitter, para acusar o Judiciário brasileiro de censura na rede social que ele controla. Foram ouvidos os jornalistas David Ágape, que é brasileiro, e o estadunidense Michael Shellenberg. A reportagem é baseada em e-mails da equipe jurídica do antigo Twitter, nos quais advogados da empresa reclamam de uma suposta interferência do Judiciário, em especial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nos conteúdos da rede social. Shellenberg disse que é um ativista pela liberdade de expressão e que luta contra a desinformação. “Para mim, é um prazer combater a desinformação”, afirmou o jornalista, que ficou conhecido também por escrever um livro que nega as mudanças climáticas. A reportagem, apelidada de Twitter Files, associa as supostas interferências do TSE à ação do ministro Alexandre de Moraes. Porém, os e-mails divulgados são de 2020 a março de 2022, e Moraes assumiu a presidência do TSE apenas em 16 de agosto de 2022. O jornalista publicou, no dia 9 de abril, que Moraes e “outros funcionários do governo” ameaçaram processar um funcionário do Twitter caso ele não entregasse informações privadas e pessoais. Porém, nesta quinta-feira (11), Shellenberg corrigiu a informação e pediu desculpas. “Não tenho provas de que Moraes tenha ameaçado processar criminalmente o advogado brasileiro do Twitter”, afirmou. A reportagem publicada no perfil de Shellenberg foi compartilhada por Musk e teve ampla repercussão na plataforma X, chegando a 29 milhões de usuários na rede. Oposicionistas compartilharam as informações, que estão dominando o ambiente digital, sobretudo entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-presidente é investigado em diversos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Shellenberg negou que a reportagem tenha sido feita em coordenação com Musk. “Nem minha esposa, nem o Elon Musk sabiam que íamos publicar o Twitter Files”, afirmou. O jornalista publicou a história no dia 3 de abril, três dias antes dos ataques de Musk a Moraes e ao STF. Na comissão, o jornalista David Ágape ressaltou que as denúncias de Musk sobre pressões extrajudiciais para liberar dados da plataforma ainda precisam ser confirmadas. “Muito do que o Musk tem falado agora ainda precisa ser investigado”, disse ele. “Por enquanto, isso é apenas uma denúncia do Elon Musk.” O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), informou que tem colhido assinaturas de senadores para encaminhar as acusações à Procuradoria-Geral da República, para que a entidade investigue o caso. “Como as denúncias são graves e, sem prejulgar, até porque precisamos saber se realmente essas provas existem e se vão ser apresentadas. Se forem apresentadas, é muito grave”, comentou Marinho. Nenhum parlamentar governista ou crítico à posição do bilionário Elon Musk se manifestou na reunião de hoje da comissão. Twitter Files A advogada Estela Aranha, especialista em direito digital e consultora das Nações Unidas (ONU) para Inteligência Artificial, analisou a reportagem Twitter Files e apontou falhas na tese apresentada pelos jornalistas. Estela demonstrou que os e-mails citados apontam casos diversos, mas fazem parecer que todos se referem a decisões do ministro Alexandre de Moraes. “Ele mistura um monte de coisas. Na verdade, ele não tem cuidado. Ele mistura as pessoas fazendo críticas às decisões judiciais e tenta dizer que são todas em relação à liberdade de expressão envolvendo o ministro Alexandre. E não é nada disso”, afirmou. Segundo Estela, não há documentos judiciais, apenas comunicações internas da plataforma. “Não tem documentos, tem trechos de e-mails tratando da opinião de funcionários do Twitter sobre processos judiciais. E esses processos judiciais não são todos do Alexandre.” Sobre a afirmação do jornalista Shellenberg, posteriormente desfeita, de que Moraes teria ameaçado um funcionário da companhia, a especialista comentou que esta é uma estratégia comum de desinformação das redes. “Existe um famoso método usado na propaganda política, de causar um enorme buzz, disseminando acusações sem base fática, e, portanto, sem provas, para depois se desculpar pelo equívoco”, disse a advogada. O buzz é uma estratégia de marketing focada em gerar comentários e engajamento nas redes sobre algum fato, opinião ou marca. O professor de Comunicação da Universidade de Brasília Paulino de Oliveira comentou o caso com a Agência Brasil, dizendo que é preciso entender qual o interesse da fonte da informação que passou os supostos e-mails dos advogados do Twitter para os jornalistas ouvidos no Senado. "Existem situações nas quais a própria empresa, ou seu proprietário, tem interesse em ceder dados para atender os seus interesses. Nessas situações,  o jornalista deve ficar atento para não servir apenas como um instrumento de poder político ou econômico de quem aparenta inicialmente ser uma fonte desinteressada de conteúdos", destacou o professor. Para Paulino, nesses casos, o jornalista pode acabar contribuindo “com a propagação de desinformação ou de conteúdos estratégicos para organizações poderosas que tentam colocar em xeque a democracia”. Entenda No último sábado (6), o empresário Elon Musk afirmou que não respeitaria mais as decisões da justiça brasileira referentes à suspensão de contas investigadas no chamado Inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4.874). Tais perfis são acusados de incentivar, nas redes, a ruptura violenta do Estado Democrático de Direito, crime previsto na Lei 14.197 de 2021. Em resposta, Moraes incluiu Musk nas investigações. Juristas ouvidas pela Agência Brasil consideraram que a decisão de Moraes tem fundamento, uma vez que as investigações conduzidas no STF apuram a ação de grupos organizado para promover uma suposta tentativa de golpe de Estado, o que teria culminado no quebra-quebra do dia 8 de janeiro de 2023. Fonte: EBC Política Nacional Read the full article
1 note · View note
da5vi · 5 months
Text
Descobrindo Todd Graff
Tumblr media
Se você é como eu, provavelmente é uma das poucas pessoas que ainda possuem (e guardam com muito carinho) sua cópia em DVD de um filme de 2009 chamado Bandslam. Estrelado por Gaelan Draper, Aly Michalka e Vanessa Hudgens, o longa é mais conhecido hoje por ser a última atuação de David Bowie antes de seu falecimento em 2015.
Como um bom adolescente educado pela televisão, filmes e séries geralmente eram sinônimo de um escapismo que parecia bastante necessário. Devotava horas a ler sobre essas produções ou consumi-las, desejando sempre que minha realidade cruzasse a linha da ficção e pudesse enfim viver uma aventura como a de Ferris Bueller ou do rapaz em Quase Famosos.
Nem preciso dizer que Bandslam era um desses filmes-conforto. Foi ele que apresentou ao The Velvet Underground, me transformou num fã de Bowie e, através de Will Burton e Sa5m, me compreendia de maneira singular -- assim como esses personagens, tinha dificuldades de me encaixar e geralmente me alienava dos demais. Com pais também divorciados, morar com minha mãe significava que ela seria bem mais superprotetora que a Karen (Lisa Kudrow) em minhas tentativas frustradas de desenvolver uma vida social.
Meu pai nunca dirigiu alcoolizado, mas não tínhamos uma boa relação devido a sua personalidade explosiva. Me sentia tão distante dele e simultaneamente tão próximo de John Hughes que, tal qual Will Burton, senti a necessidade de fingir que meu pai era outro. Consequentemente, naquela época, era comum me encontrar em redes sociais sob o alter ego Davi Hughes, uma homenagem ao homem que me enviava inúmeras mensagens de acolhimento e conforto mediante diálogos cinematográficos.
Amigos diziam que meu jeito de falar do que sou fã era bastante passional, e logo me sentia como o Will Burton numa tarde qualquer, descrevendo seu álbum preferido do Velvet Underground. A ansiedade social era algo que também tínhamos em comum, e sempre imaginava que meu primeiro beijo seria tão vergonhoso e esquisito quanto o que acontece aos 49 minutos e 07 segundos. Além disso, passava horas lendo livros e evitando pessoas, como Sa5m.
youtube
Quanto mais as horas passavam, mais eu lia artigos sobre Bandslam na internet. Assistir as cenas excluídas e ouvir (mais) músicas de Aly & AJ se tornaram coisas habituais. Me chateava muito que um filme estrelado por Vanessa Hudgens pós High School Musical não era gigante, e alguns sites de entretenimento especializados culpavam a Summit Entertainment e sua péssima divulgação do longa pelo ocorrido. Foi aí que meu espírito adolescente inflou-se com a necessidade de "espalhar a palavra": Davi Hughes se tornou Da5vi (o cinco é mudo), este discípulo meio doidinho de Todd Graff que vos escreve até hoje.
Fui chamado para escrever no jornal da cidade -- e é claro que escrevi sobre Bandslam. Se tinha uma brecha para falar sobre algo no blog dos meus amigos? Era sobre Bandslam. Consegui até que algumas publicações nacionais e sites teen falassem sobre na época! Mas acho que o ápice da minha loucura foi quando o DVD do filme enfim chegou na minha casa: preparei uma "atividade" para a aula de inglês da professora novata e entreguei Bandslam para a professora assistir com a minha turma.
Nem preciso dizer que meus colegas ficaram pê da vida e se recusaram a fazer uma atividade feita por mim. E foi assim que, pela primeira vez em minha nobre vida estudantil, parei na sala da coordenação.
Os anos passaram, e eu me tornei professor de inglês. Aí, seja por filme ou literatura (o roteiro de Bandslam virou um reader maravilhoso da MacMillan), sempre incluia o filme como uma atividade extra do semestre. Adorava esperar a reação dos alunos para minhas cenas favoritas, e me perguntava se a trilha sonora mudaria a vida deles da mesma forma que mudou a minha...
Também sentia a necessidade de encontrar alguém por aí que amasse Bandslam tanto quanto eu, sabe? E me perguntava periodicamente se Todd Graff tinha ciência de que, em algum lugar do planeta, havia este ser (ou mais) que amava seu filme pra caramba. Sempre quis dizer isso a ele por que, na minha cabecinha, talvez compensasse pelo fato do filme não ter se tornado o próximo Juno.
Mas ele não existia em redes sociais, e estava visível apenas nos extras do DVD do filme ou através de comentários no encarte da trilha sonora. Imaginava que ele fosse tal qual Will Burton, pois ele aparentava também ser intensamente apaixonado por música em geral, mainstream ou underground.
"Será que a vida dele era como a de Will?" e "Quão pessoal era Bandslam?" eram algumas das perguntas que circulavam minha mente naqueles dias.
Com a quantidade de informações sobre ele reduzidas aos créditos em sua página no IMDb e algumas fotos da estreia do filme, as opções para este contato pareciam inexistentes. As vezes pentelhava o Gaelan ou a Aly no Twitter... outras vezes Elvy Yost, Scott Porter e Charlie Saxton, também atores do filme, entravam na minha mira de interação... e sempre que podia eu continuava minha busca por Todd Graff em alguma rede social...
Mas nada aparecia.
Seria ele fruto de minha imaginação? Esperava que não.
2020 chegou, e o coronavírus também. Estava em lockdown e, como todo mundo, me atendo aos sinais de que "dias melhores viriam" colhidos de filmes-conforto, como Bandslam, tal qual fazia em minha adolescência. Foi assim que, mais uma vez, me vi investido nesta antiga tarefa de encontrar o Todd Graff e dizer pra ele que eu AMAVA aquele filme.
Devo ter enviado um "oi" pra um Todd Graff de Cincinatti no Facebook, pois seu perfil tinha um ar misterioso... Revirei o Twitter e o Instagram mais uma vez... acessei todas as páginas Google possíveis e até consegui uma conta temporária no IMDb Pro para tentar encontrar meios de contatá-lo.
Nada apareceu.
Por que diabos este homem era tão difícil de se encontrar?
Foi então que lembrei de seu cônjugue: um homem latino alto, negro e possivelmente dono de um tanquinho que o acompanhava em fotos da estreia de Bandslam. E em algum site dos que visitei tinha o nome do cara...
Com novas informações em minhas mãos, retomei minha busca em redes sociais, e no Facebook, acabei encontrando um tal de Jhon Lafaurie cujo a foto de perfil parecia uma versão "congelada no tempo" do rosto do homem na premiere de Bandslam. E assim, munido com meu espanhol aprendido com RBD e Lali, escrevi uma mensagem para o cara, na esperança de ter conseguido me expressar de forma adequada o suficiente para que nada esquisito acontecesse.
Os dias passaram e eu? Jurava que Jhon tinha me dado um belo de um block, mas foi quando estava prestes a jogar a toalha pela última vez que acordei com uma notificação no celular que me deixou estatelado no chão, imóvel, vestindo uma camiseta preta com os dizers "I CAN'T GO ON*", tal qual Will Burton...
Uma mensagem.
Em inglês.
Do próprio Todd Graff.
E ele era tão nerd de música quanto pensava. Não tem como alguém vivo competir com o conhecimento musical deste cara -- a não ser que estejamos falando de grupos meio obscuros de bubblegum pop dos anos 2000. No auge da minha inocência, jurava que conhecia bandas underground do século passado porque ouvia Fotomaker e The Restless Virgins, enquanto isso Todd estava viciadíssimo numa banda chamada Mission of Burma. Parece até o nome de algum jogo de tabuleiro bastante demorado, né? Mas o álbum deles, Vs, é na verdade bom pra caramba!
Gosto de pensar que se o CBGB ainda existisse, Todd estaria lá, segurando a mão de Jhon enquanto curte o som das bandas indies e comenta pros amigos próximos sobre como o currículo acadêmico de seu marido é extenso, e como ele também é dono de um tanquinho invejável.
No entanto, devo dizer que a vida de Todd não tem muito a ver com Bandslam ou Will Burton. Seu filme Camp, de 2003, talvez seja um retrato mais fidedigno de sua adolescência como nerd da Broadway, visto que o roteiro é baseado em suas experiências no acampamento Stagedoor Manner, onde ele deve ter conhecido a pessoa que inspirou a personagem Sa5m.
Mas sendo bem sincero, cantar no primeiro LP do Sesame Street, fazer parte do Short Circus, escrever um filme para a Fran Drescher e concorrer a um Tony Award é bem mais interessante que ser chamado de Dewey.
Seu hobby preferido é um jogo de música (claro), e fui convidado a jogar com ele algumas vezes no Zoom. Isso quer dizer que de dia eu estava vivendo a minha vida normal, dando aulas e tal... mas a noite lá estava eu, o brasileiro perdido no meio de várias pessoas aleatórias de Hollywood (incluindo atores de Bandslam), dando meu sangue para vencer no Beat the Intro.
Ele até organizou uma reunião de dez anos do elenco para uma das minhas aulas, tipo... será que meu Will Burton interior algum dia iria se recuperar do tanto de coisa legal que estava acontecendo?
Já faz alguns meses desde nossa última interação por e-mail e, desde então, descobri que Bandslam couldn't go on, but went on: uma banda teen das Filipinas fez uma cover IRADA de Amphetamine pro YouTube. E descobri várias pessoas no Twitter que também consideram Bandslam um de seus filmes preferidos -- tem até esse cara da Tailândia que, assim como eu, tem um alter ego inspirado na Sa5m!
youtube
Foi assim que, por um instante, o mundo parecia um lugar feliz novamente. E foi assim que o ano mais deprimente desta década (até aqui) me deu um presente maravilhoso: finalmente conheci Todd Graff. E embora ele não fosse a pessoa que imaginava, certamente era a pessoa que meu Will interior precisava naquele momento.
E sim, caso esteja se perguntando, Wichita Lineman de Glen Campbell tem sim o poder de acalmar crianças e ajudá-las a focar em atividades. Uma dica valiosa!
youtube
0 notes
borboletanandal · 9 months
Text
Tumblr media
Falando sobre minhas leituras de 2023.
Alerta de Spoiler, aqui tem conteúdo sobre livros que li nesse ultimo ano.
Tudo sempre tem um inicio e um fim, pois para mim não existe fim até que termina o livro e começa um novo e outro novo até me deixar com uma ressaca daquelas.
Eu sempre começo com livros que me chama atenção ou lendo ebooks, mas apesar que bem tudo tem realmente um começo, vou dizer que esse 2023 foi um ano de leitura que vai me deixar com saudade de ler o ACOTAR, Flores Feitas de Espinhos, Ás de Espadas, Um Ano Solitário, outras leituras incríveis.
Universos maravilhosos que encheu minha estante de livros, descobrir a diversidade da literatura mostrou a liberdade e pontos de vistas únicos de personagens marcantes.
Em um ponto de vista, me inspirou até escrever essa opinião boba e sem graça, que todo mundo faz, mas a leitura que está me prendendo ainda mais é o Portador da Espada, eu estou gamada no Conor realmente é um dos personagens que gosto muito.
Mas também no ACOTAR, eu conheci realmente um pouco o Rhys no primeiro, na minha opinião achei um babaca lindo e maravilhoso, eu fiquei cega pelo Tam, até ler o ACOMAF e ver a realidade, Feyre realmente mostrou um pouco minha raiva da personagem, mas gosto de personagens fortes, o ACOTAR foi a primeiras boas vindas do universo da J Maas que comecei a me apaixonar por feéricos.
Mas também tem a Oseman que mostrou em seu livro Um Ano Solitário, um livro incrível viciante e cativante, mostra a vida de Tori, realmente mesmo sendo uma jovem triste, não a acho triste, mas vi realmente que nem toda adolescência é algo como uma série de comédia romântica clichê, eu gostei do ponto de vista mais sério e as questões de jovens, que comecei a ler o Heartstopper, realmente é um quadrinho incrível.
Esses são minhas leituras, se pudesse falaria de todas, mas vou deixar essas por hoje, mesmo assim foi um ano inesquecível de leituras que me fez, rir, amar, chorar, raiva uma mistura de emoções únicas, eu espero pelo menos encerrar minha lista de livro, pois essa lista nunca acaba.
Pois, também tem romances picantes, na maioria quando leio romance que tem teor maior de 18 anos, eu não coloco as cenas fortes do livro, pois quero manter uma boa imagem do livro, mas o que me pegou foi O Rei da Terra do Nunca, o ebook.
Eu fiquei intrigada, curiosa e pensativa sobre o ebook para definir minhas emoções, diria que foi um romance dark para uma primeira vez a entrar em romances dark, foi muito, mas muito picante, estou sendo sincera dessa vez.
Agora outro romance que mais gostei foi A Hipótese do Amor, da Hazelwood foi realmente um livro incrível e adoro colecionar os romances da autora genial que Hazelwood é, realmente Olive e Adam são meu casal favorito e eu adoro uma releitura do Star Wars.
Mais Quente Que Fogo, o meu primeiro ebook que foi quase de graça quando comprei ele, abriu as portar para eu ler no meu celular, eu adorei o Roth e a Layla, mas o final não me agradou muito, eu virei muito uma fã do Roth e menos no Zayne, sei que todo mundo deve gostar do Zayne, mas ele não me agradou muito. Dark elemental, não é muito um romance dark, apenas no nome sendo sincera, mas é um bom ebook, eu pensei em comprar varias vezes o livro, mas ai veio o ebook e comprei o ebook.
Depois de tantos os livros que mais quero em 2024 vai sair em ebook, vou tentar o máximo, mas tem tantos livros que quero em 2024, mas sei que vou levar o CC3 em ebook, já tenho o CC2 em ebook, agora eu vou levar o Fourth Wing / Quarta Asa da Yarros em livro físico.
Bem eu disse que tem muitos livros que quero esse ano, mas até lá vou deixar por enquanto que não sou de dar noticia sempre fico de vigia no meu insta por livros que quero muito, bem tive uns probleminhas com meu instagram, mas tudo voltou ao normal.
Não sou muito fã de rede social, mas preciso me flexibilizar e deixar a rede social entrar em minha vida, eu noto que tanto instagram, tiktok e outros meios de publicação, ajudam na hora de saber mais sobre livros, mercado editorial, animes e outros, em breve vou falar muito mais por aqui, até agora boas festas a todo mundo.
E boa leitura, esse ano para 2024.
1 note · View note
obsesseddiary · 1 year
Text
JORNADA PESSOAL
Olha só, vou comentar algo do fundo do meu coração um momento de reflexão sobre minha jornada pessoal.
Ao longo do tempo, percebi que os relacionamentos amorosos não são a única fonte de felicidade e realização na vida. Descobri que posso ser incrivelmente feliz sem estar envolvido romanticamente com alguém. Neste momento da minha vida, estou descobrindo – mesmo que essa compreensão possa evoluir com o tempo – que não fui feita para relacionamentos amorosos. Prefiro me permitir ficar em paz e aproveitar a minha própria companhia por um longo tempo. Ao longo da minha jornada, percebi que me perdi várias vezes ao me envolver em relacionamentos, e isso afetou negativamente minha saúde mental, o que agora compreendo ter sido desnecessário. Optar por permanecer sozinha é uma decisão consciente, pois reconheço que há outras prioridades e problemas pessoais que requerem minha atenção antes de pensar em qualquer tipo de relacionamento. É tempo de focar em mim mesma, no meu bem-estar e no meu crescimento pessoal, para encontrar a verdadeira felicidade dentro de mim antes de considerar qualquer tipo de envolvimento emocional com outra pessoa.
Prefiro dedicar meu tempo e energia ao estudo e trabalho em minha área, desfrutando da tranquilidade do meu quarto, que é meu verdadeiro refúgio. Aqui é posso me aprofundar em minhas paixões, como ler fanfics sobre meus ídolos e mergulhar em músicas que me fazem imaginar momentos especiais com eles. Além disso, maratonar séries, especialmente k-dramas, e assistir filmes com minha mãe é algo que valorizo imensamente, pois esses momentos fortalecem os laços com minha família e me trazem alegria. Decidi que prefiro vivenciar as emoções do romance através dessas histórias fictícias, filmes e livros, em vez de me expor a possíveis sofrimentos reais em relacionamentos amorosos. Encontrar satisfação em minhas paixões e no convívio familiar é o que verdadeiramente me completa e me faz feliz no momento.
Decidi deletar o Tinder, pois percebi que esse tipo de aplicativo não se alinha com quem eu sou e com o que realmente acredito. Acredito que a essência de um relacionamento genuíno vai além de apenas falar sobre mim e sair o tempo todo, o que é um desafio para mim devido à minha fobia social. A verdade é que sair com pessoas do Tinder sempre foi uma experiência desgastante, e, na maioria das vezes, eu recorria ao álcool para enfrentar esses encontros, algo que definitivamente não quero mais em minha vida.
Atualmente, minha presença nas redes sociais é praticamente inexistente. Além do WhatsApp, não tenho mais nenhuma outra rede social ativa, pois percebi que não há nada significativo em minha vida que eu queira mostrar ou compartilhar publicamente. Não sinto a necessidade de ter uma presença online extensa, pois valorizo minha privacidade e prefiro focar em minha jornada pessoal. No lugar das redes sociais tradicionais, criei esse diário pessoal, onde posso desabafar e expressar meus pensamentos de forma mais íntima e particular. Esse espaço se tornou uma maneira terapêutica de me conectar comigo mesma e também de falar sobre meus ídolos, que são uma fonte de inspiração e felicidade em minha vida. Embora eu possua uma conta no Twitter e, ocasionalmente, visite o Pinterest, ambos têm um propósito específico relacionado aos meus ídolos. Essas plataformas me permitem acompanhar notícias e atualizações sobre eles, mas não há nenhum conteúdo pessoal ou informações sobre minha vida pessoal, já que as reservo para meu diário. Essa escolha de minimizar minha presença nas redes sociais me trouxe uma sensação de liberdade e paz interior. Não tenho certeza se voltaria a usar outras redes sociais no futuro, pois no momento, não vejo necessidade para isso. Meu foco está na minha saúde mental, no meu crescimento pessoal e na felicidade que encontro em minhas paixões, e isso é o que realmente importa para mim neste momento da minha vida.
Gostaria de deixar bem claro que minha vida está passando por uma fase de mudanças e transformações, e percebi que não é o momento adequado para me envolver emocionalmente com alguém. Minha prioridade é focar em mim mesma e em colocar minha vida em ordem antes de considerar a possibilidade de compartilhá-la com alguém mais. Acreditem, minha vida atual é uma verdadeira bagunça, e tenho consciência de que isso poderia afetar não apenas a minha vida, mas também a de qualquer pessoa que estivesse comigo em um relacionamento.
Agradeço a todos vocês pelo apoio e compreensão. O mais importante agora é cuidar de mim mesma, investir no meu crescimento e buscar a plenitude em minha própria jornada. Quem sabe no futuro eu mude de ideia, mas por enquanto, prefiro seguir adiante, estudando e mergulhando no meu mundinho.
0 notes
acidez-filosofica · 1 year
Text
A pergunta é: A quem você serve ?
A Estimulação do Senso Comum, Anula o Senso Crítico da Maioria das Pessoas, Fazendo com que Elas Haja por Rebanho e não Como Indivíduo Pensante ."O Poder está No Pensar e sua Prática no Conhecimento Adquirido"
Tumblr media
Por mais que  você pense estar no comando vai sempre existir algo ou alguém controlando sua mente nem que seja indiretamente 
Manipulando com ideias fazendo você acreditar que aquilo pode ser uma verdade absoluta 
Um prisioneiro pode estar enclausurado preso a uma masmorra ou presidio acorrentado ou em uma cela longe da luz do sol 
Tumblr media
Mas acredite se perguntar a qualquer um que já esteve por lá gostará de estar livre pois o corpo pode estar preso mas a mente não 
Agora quando a mente é aprisionada de uma forma psicológica acredite ela não se importará se está ou não presa 
Na verdade e a perguntar como se sente ela dirá que se sente bem 
É muito fácil notar isso  por exemplo em religiões ,quando se olha de fora e percebemos que determinada religião está ludibriando seus seguidores  a pagar dizimo 
Tumblr media
 Ou quem sabe a garota que casou com um rapaz e descobriu um desejo por garotas então aceita ser corna para poder sentir seu orgasmo que antes era reprimido
Ela mesma irá dizer na frente do marido que ama ser feita de corna mansa e ver o marido com a garota mas no fundo a amante é dela e ela que permite q o marido disfrute um pouco afinal é ele que continua bancando ela e agora tem uma despesa a mais para se comprometer 
Há também o rapaz que finge ser escravos de uma garota que vai aparecer em sua rede social dizendo ser uma dominadora de Bdsm então ele entra no jogo dela e se submete a tais  jogos provocativo sabendo que em algum momento será recompensado  
Ela não é uma dominadora de verdade ela quer apenas vender suas fotos e vídeos e ele por outro lado se compara com aqueles  rapazes que na década de 80′s tinha apenas as bancas de jornais para conseguir uma revista de garotas peladas para correr no primeiro banheiro e bater uma punheta 
Tumblr media
Então porque não juntar o útil ao agradável
Ela finge ser uma domme  mas no fundo é uma puta virtual vendo pornografia 
Todos sabem que não existem um produtos um figurino comercial que leve o contexto a sensualidade de uma marca  nem tão pouco um fotografo qualificado 
Tumblr media
São fotos simples tiradas do próprio celular  no seu quanto a maioria das vezes ou transando com o próprio namorado que aceita e assume esse sim a posição de corno da historia por oferecer sua namorada mesmo que de forma virtual para satisfazer o desejo de outros lobos  punheteiros por bunda peito um buraco om curvas e silhuetas que o estigue por alguns minutos  
Não há sentimentos de nenhum lado 
Apenas cada um com um desejo  por algo que o outro possui 
E esse rapaz que finge ser escravo mas no findo apenas está lá  explorando a sexualidade da outra pessoa que lá tb fingindo ser uma domme mas no fundo quem dita as regras quase sempre é o escravo que fica  exigindo coisas como dança pra mim tira a roupa agora rebola  finge estar fazendo um boquete nesse consolo  isso vadia continua que esotu quase gozando 
E vai nesse discurso de insultos onde cada qual finge acredita ser algo que não é  
Mas existem a moda  também sim  criando figurinos e formas de como você deve ou não se vestir  
E quando se é jovem não precisa de muito para se ver bonito diante os outros o pouco que se faz já causa um bom impacto 
De fato nem precisaria de moda ou regras de etiqueta para isso o ato de estar jovial  já é algo sex e provocativo  
Na verdade os velhos que deveriam se preocupar em como ou não se vestir de forma atraente para se sentir mais  vividos 
No entanto nunca é o que acontece  pessoas mais velhas não se preocupam com a moda já possuem uma mente mais  evoluída e a vivencia da vida lhe mostra que o que importa esta dentro de si e não no que as pessoas podem vê-las 
E acabam se vestindo do jeito que eram jovens mas são velhos
Enquanto os jovens aderem a um estilo quase sempre ridículo mas que na quele momento é totalmente descolado e  legal   
Mas essa manipulação de como se vestir  mostra que a pessoa por mais centrada e sabia for tb corre o risco de estar aderindo a algum tipo de ritual de moda 
Tumblr media
Mesmo porque as pessoas sentem a necessidade da fazer parte de algum grupo e isso já é o suficiente para criar essa forma de manipulação 
Bem com isso a todo momento podemos notar que vai existir alguém ditando regrar para um outro grupo seguir e se sentir bem 
E você  quem toma conta da sua vida 
Toma não me desculpe afinal você é livre  não é mesmo  
Mas vamos reformular melhor essa ideias 
Quem você segue ,que grupos você faz parte, que equipe você gosta e admira 
Qual homem ou mulher você gostaria de ser ou ter ao seu lado  
0 notes
Photo
Tumblr media
Eu sei, eu sei. O tumblr é uma rede social morta, mas eu não pude resistir a tentação de começar um novo espaço aqui. 
Pensei em refazer o meu blog, mas a verdade é que eu sinto saudade das postagens do tumblr, das noites que eu passava em claro vendo fotos por aqui enquanto conversava com as amigas pelo MSN. Claro que as coisas já não são como antes, hoje absolutamente nada me faz passar a noite claro, apenas emergências familiares, mas o cantinho, o aconchego, eu ainda posso simular de alguma forma. 
Como mencionei no Instagram, acredito que esse tempo off das redes sociais fará bem pra mim. Eu quero poder focar melhor nas minhas leituras, na minha infinita lista de filmes para ver, nos meus momentos de pintura com a Luiza e tudo o que eu tenho curtido e que acalma o meu coração nos últimos tempos. Também, quero criar postagens sobre leituras feitas com o Dokushoka. Ter mais espaço,  tempo e calma para escrever será excelente! E deixarei essas postagens como um espaço para podermos discutir nos comentários, assim, cada um pode ler ao seu tempo, sem ser bombardeado pela pressão continua do Instagram que vive nos relembrando que estamos sempre pra trás.
Espero que gostem daqui e sejam muito bem vindos!
0 notes
ricardofonseca · 2 years
Text
FOTOJORNALISMO: DITADURA DO BEM OU DEMOCRACIA SEM LIBERDADE DE EXPRESSÃO?
Tumblr media
Fotomontagem capa da Folha de SP de ontem (19/01) por Gabriela Biló. 
Numa rede social, a polemica em torno da foto “FEITA COM MÚLTIPLA EXPOSIÇÃO” do Presidente Lula ajeitando a gravata e sorrindo por trás de um vidro estilhaçado (capa do jornal  Folha de São Paulo ontem), ganha corpo, cabeça, membros e uma enorme crítica da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA - ABI. 
Sob o título de “Fotomontagem da capa da Folha é um atentado ao jornalismo”, com Jornalismo em letras minúsculas mesmo, a matéria desnuda a mente fértil de pessoas que se dizem democratas, mas no âmago do seu coração são apreciadoras de uma pseudodemocracia vermelha travestida de ditadura do bem. 
Veja a nota da ABI na íntegra aqui: 
http://www.abi.org.br/fotomontagem-na-capa-da-folha-e-um-atentado-ao-jornalismo/?fbclid=PAAaaX6KvGol-UD2CGSmRoImUtHU13vLmQpnXVG15RcUWdRg9z_Cs3de8Mcww
“Nós, do Coletivo Fotógrafas e Fotógrafos pela Democracia, em luta pelos valores democráticos, repudiamos, com indignação, a fotografia publicada na capa da Folha de S.Paulo, de 19/01/2023. A montagem produzida pela fotógrafa Gabriela Biló fere os princípios da ética jornalística. A imagem, uma sobreposição de duas cenas, induz o eleitor à percepção de violência contra o Presidente da República, o que vai ao encontro do movimento golpista do último dia 8 de janeiro. Esta fotografia, somada à manchete criada pelos editores, converte-se em mais um ataque irresponsável à Democracia”.
“Como eu já previa, o hate ,veio forte com essa foto do Lula: na foto tem quem veja morte, tem quem veja resistência, só um trincado, tem quem veja um sorriso atrás, o Lula arrumando a gravata. Não vou dizer o que vc tem que ver. Fotojornalismo não feito pra agradar. Minhas fotos são o espelho do meu olhar. Essa só é a forma como eu vejo o mundo. Você pode ter o seu olhar, discordar do meu, tudo bem, o mundo é plural. Para mim, fotojornalismo é arte. Arte pode incomodar e fotojornalismo não é feito para agradar”, se defendeu a fotógrafa Gabriela Biló.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou uma Nota condenando a publicação da fotomontagem:
“É lamentável que o jornal Folha de S.Paulo tenha produzido e veiculado uma imagem não jornalística sugerindo violência contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no contexto dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Trata-se de uma montagem, por não retratar nenhum momento que tenha acontecido.”
O Blog Propagando no dever do jornalismo responsável e ético procurou um médico cardiologista, para verificar se a foto sugere um “tiro no coração” do presidente, como diz a nota da ABI no parágrafo abaixo:
A foto do presidente Lula superposta por vidro em que o ponto do estilhaço está na altura do coração do mandatário vem causando alvoroço nas redes jornalísticas e sociais em geral. É primeira página de um dos ainda chamados grande jornal que vem se notabilizando pela orgânica cumplicidade com o golpismo disfarçada de flerte pela edição de matérias que levam a pensar tratar-se de veículo imparcial. Como se houvesse imparcialidade em qualquer meio de comunicação.
CHECAGEM DA FOTOMONTAGEM 
Tumblr media
Caso o centro do estilhaço (sugerido na nota da ABI) fosse feito por uma arma de fogo (por bala), certamente não alcançaria o coração de Lula como mostra a fotomontagem acima.  Segundo um cardiologista consultado pelo Blog disse: 
“Se houvesse um tiro nessa superposição que mostra a fotomontagem, a bala certamente não atingiria o coração (se a topografia for normal), mas sim o pulmão”. O que não pode em hipótese sugerir um óbito, a não ser que acertasse grandes vasos do tórax”, finalizou. 
Tumblr media
“Como a autora da foto, aceito as críticas. Ninguém é obrigado a ver o mundo da mesma forma que eu. Respeito as diversas leituras e dores [que] causou. O debate sobre a dupla exposição no fotojornalismo é válido e rico. Não precisa ser fechado. E por hoje chega." disse Biló em seu Twitter. 
Portanto, está derrubada a hipótese de “incitação a violência contra o presidente”. O mais engraçado que esse Coletivo  Fotógrafas e Fotógrafos pela Democracia, não repudiou quando viralizou um vídeo feito em computação gráfica, onde mostrava o assassinato do presidente Jair Bolsonaro por uma flecha numa motociata. Ou seja, o vídeo não era um “atentado a democracia”. Reveja o vídeo aqui:
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/video-encena-morte-bolsonaro-flechado-motociata-repercute-redes/ 
TEMPOS SOMBRIOS
Em 20 dias de governo Lula, pós atos repugnantes e antidemocráticos em Brasília, ninguém pode pensar diferente ou se manifestar que vira automaticamente fascista e inimigo da democracia, da lei e da ordem e pasmem! é duramente criticado por haters ou processado por autoridades, sob o risco até de ser preso. 
"O que a fotografia reproduz ao infinito só acontece uma vez" - Roland Barthes. 
Na fotomontagem da corajosa fotojornalista Gabriela Biló, se vê claramente o presidente Lula sorrindo e ajeitando a gravata, coisas antagônicas a quem sofre um atentado e leva um tiro, como sugeriram as críticas mais ácidas a jovem.  
Vivemos tempos difíceis, onde somos testados diariamente a provar que repudiamos atos de vandalismo onde quer que seja, que somos democratas, mas não podemos como robôs concordar com essa ditadura do bem ou democracia sem liberdade de expressão. 
Me solidarizo a Gabriela Biló pelo brilhante trabalho, que foi muito mais uma crítica aos atos que destruíram parte dos prédios 3 poderes no Distrito federal no dia 08 de janeiro, mostrando o presidente incólume atrás do vidro estilhaçado, ajeitando a gravata e sorrindo ao fundo, do que suscitando um atentado imaginário. 
Todo cuidado é pouco, quando se discorda do atual sistema implantado no início deste ano. O ESTABLISHMENT é impiedoso e vermelho de raiva. Talvez queiram vingar-se de tudo aquilo que o outro ESTABLISHMENT fez com Lula e o PT num passado pouco distante. 
Deus tenha piedade e misericórdia desse Brasil. 
Ricardo Fonseca é jornalista e editor do Blog Propagando. 
0 notes
gazeta24br · 2 years
Text
Uma ótima novidade! São Paulo receberá amanhã, quarta-feira, 18 de outubro, às 14h, com entrada franca, uma sessão extra do inovador “Festival de Cinema Acessível Kids - a serviço da inclusão educacional”, que foi aprovado para a 36ª e, agora, também para a 37ª. edição do “Criança Esperança”. O projeto, que conta com a chancela da Unesco, aproxima da sétima arte as crianças com deficiência visual, deficiência auditiva e com deficiência intelectual, e mostra como educação, cultura, tecnologia e solidariedade podem ser agentes de transformação e inclusão social. O filme exibido será “Divertidafestival Mente”, (2015, 1h35, animação, EUA), dirigido por Pete Docter. A exibição é feita com três tecnologias de acessibilidade: a Audiodescrição, LIBRAS e Legenda Descritiva, no CEU Tiquatira, à avenida Condessa Elizabeth de Robiano, S/N, na Vila Moreira, na zona Leste de São Paulo. A entrada é franca. O projeto nasceu há oito anos no Rio Grande do Sul, como Festival de Cinema Acessível, idealizado pelo empreendedor e musicista Sidnei Schames, o Sid, presidente da OSC Mais Criança (a proponente do projeto) e diretor da empresa Som da Luz. Logo na estreia, em 2015, seu filho, David, então com oito anos, não pode entrar no cinema, por não ter a idade necessária. Acabrunhado, exclamou: “meu pai criou um Festival Acessível para os outros; mas não é acessível para mim!”. Logo depois, transformou a indignação em projeto: “Pai, que tal a gente criar também um festival para as crianças? Já tenho até nome e slogan: ‘Festival de Cinema Acessível Kids, leve seu pai ao cinema!’” Esse é o projeto que foi lançado em 2017 e este ano saiu dos limites do Rio Grande do Sul e ganha o País, encorpado em algumas datas pela oficina “Educadores +Inclusivos” (para educadores de escolas da rede pública e privadas a serviço da inclusão educacional). No início de junho e em setembro, o Festival de Cinema Acessível Kids esteve em São Paulo, na Unibes Cultural, no clube “A Hebraica” e em três unidades do CEU. Ontem, 18 de outubro, o projeto voltou à maior cidade do País, para uma única sessão, no teatro J Safra, à rua Josef Kryss, 318 na Barra Funda, mas felizmente surgiu a oportunidade da realização de mais essa sessão. No começo de agosto, esteve em Natal, no Campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte e em setembro em Brasília, no Auditório Senador Antônio Carlos Magalhães, situado no edifício Senador Ronaldo Cunha Lima, anexo do Senado Federal. O “Festival de Cinema Acessível Kids - a serviço da inclusão educacional” tem o apoio da Bem Promotora, Total Seguros, Selesforce, OSC Mundo Melhor e Senado Federal e, nas sessões de São Paulo, também da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, Secretaria Municipal de Educação, Studio.Z, Teatro J. Safra, além dos restaurantes Outback Steakhouse, Ráscal e Consulado Mineiro.           Até hoje, em suas versões adulto e infantil, o Festival de Cinema Acessível foi assistido por cerca de 19,2 mil pessoas, em 37 cidades (32 no Rio Grande do Sul, duas em Santa Catarina, uma em São Paulo, uma no Distrito Federal e uma no Rio Grande do Norte), em 103 apresentações presenciais; além de quatro online, em 2021. O Festival de Cinema Acessível Kids traz como diferencial a adaptação de obras cinematográficas infanto-juvenis, mas que fazem sucesso com a família toda. Oferece conteúdo acessível de qualidade para uma parcela da população privada do direito de ter acesso à magia do cinema. As ações de inclusão cultural para o público das pessoas com deficiência são raras e, quando existem, invariavelmente assistencialistas. De acordo com Schames, os filmes têm audiodescrição das cenas para quem não enxerga, janela de libras para quem não ouve e legendas descritivas para quem não sabe Libras. “Para chegar às telas de cinema com toda a acessibilidade necessária, tudo é gravado em estúdio. É preciso de tecnologia e muita sensibilidade”, diz. E acrescenta: “Todos somos diferentes, mas podemos compartilhar uma mesma sala de cinema.
Nas sessões tem o pai com deficiência visual, com o filho que enxerga; a filha com deficiência auditiva com a mãe que escuta, crianças com deficiência intelectual ou mental...e todos estão juntos se divertindo dentro do cinema”.  David, hoje com 15 anos, diz: “criamos o Festival para todo mundo ser igual. Não igual no sentido de ter as mesmas características, mas os mesmos direitos e possibilidades. É um momento de inclusão estar todo mundo, pessoas com e sem deficiência, assistindo ao filme.” Quando David e Sid contam sobre pessoas sem deficiência, se referem também a quem vai às exibições como um exercício de aprendizado e empatia. “Fizemos sessões em escolas, onde as crianças assistem aos filmes de olhos fechados para sentir como é um mundo sem imagens. Assim, esses alunos se colocam na posição do Outro e aprendem a entender e respeitar as diferenças”, reflete Sid. Além dos filmes, em algumas sessões e cidades são dadas oficinas para educadores. “Se conseguirmos contribuir com os educadores para fazer o acolhimento de forma adequada, estaremos cumprindo uma função muito importante, já que aumentaremos a velocidade dessa mudança na sociedade. Se mostramos que a inclusão é perfeitamente possível, ela se torna natural. Estamos fazendo parte de uma história importante, do caminho da acessibilidade, do tudo para todos”, diz Schames, que para 2023 espera atrair mais cidades e apoiadores à medida que o projeto se tornar mais conhecido.   Sobre o Festival de Cinema Acessível Kids O Festival de Cinema Acessível Kids é um projeto inovador, de inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência, nas áreas de educação, cultura e lazer, que se apoia em duas grandes ações: capacitação de professores para a inclusão social e o Festival de Cinema Acessível Kids (com acesso universal). O Festival, que tem entrada franca, possui três tecnologias assistivas. Proporciona o convívio de pessoas com e sem deficiência nas salas de projeção e permite iguais oportunidades de entendimento, diversão e emoção, além do uso de outros recursos como vendas para os olhos e personagens em forma de bonecos, para uma experiência táctil. A ideia do uso de máscaras é propor um exercício de colocar-se no lugar do outro, com vistas à inclusão. Nascido no Rio Grande do Sul, em 2015, como Festival de Cinema Acessível e, a partir de 2017, também com a versão Kids, em 2022 foi expandido, através do projeto proposto pela OSC Mais Criança. As obras do Festival contam com os recursos de audiodescrição, legendas descritivas e Língua Brasileira de Sinais. A audiodescrição permite ao público com deficiência visual (pessoas cegas ou com baixa visão) ter acesso aos filmes através da descrição dos elementos visuais da obra. Pesquisas demonstram que esse recurso beneficia, ainda, espectadores com autismo, Síndrome de Down, déficit intelectual e dificuldade de concentração. As legendas e a janela de Libras trazem acessibilidade ao público com deficiência auditiva. Além dos filmes acessíveis, o Festival promove uma recepção acolhedora do público, para que todos se sintam bem e possam aprender uns com os outros a partir das sessões de cinema. “Tivemos casos de pessoas que fizeram curso de Libras para poder se comunicar com pessoas surdas a partir da experiência que tiveram nas edições anteriores. O Festival Kids é muito mais do que a exibição de filmes acessíveis. Trata-se de uma oportunidade de troca e aprendizado”, afirma Schames. Os eventos recebem também a presença de familiares, crianças, adolescentes e jovens não PCDs, para que possam vivenciar a mesma realidade e favorecer o exercício da empatia e a oportunidade de repartir momentos de lazer e cultura. “Com a visibilidade do projeto, esperamos atrair mais parceiros e apoiadores e, assim, percorrer muitas outras cidades do País”, afirma Sid Schames. No Criança Esperança acontece, no âmbito educacional do projeto, a oficina de educadores inclusivos. O projeto tem como foco desencadear um processo de inc
lusão educacional e social das crianças, adolescentes e jovens com deficiência; LGBTs e com HIV/AIDS, tendo em vista a grande evasão causada pela pandemia. Para valorizar a educação e lutar contra a evasão escolar, o projeto busca atuar de forma mobilizadora e fortalecer os vínculos de alunos e professores, através de atividades lúdica que despertem o interessante de crianças e jovens no convívio entre os diferentes. “Decidimos inserir o Festival de Cinema Acessível Kids a serviço da educação, alicerçado em duas grandes ações: a oficina para professores das escolas públicas em inclusão social, de seis horas, para grupos de até 25 professores; e a exibição de filmes acessíveis com um debate após a sessão”, conta a coordenadora da técnica do projeto, Cintia Bonder, mestre e doutora em Serviço Social e vice-presidente a OSC (Organização da Sociedade Civil) Mais Criança. “O investimento na formação das crianças garante uma sociedade melhor no futuro. Ações como esta do Festival possibilitam que as crianças e jovens já cresçam em um contexto que acolhe e respeita as particularidades de cada indivíduo. Estar em um ambiente com pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência, com todos assistindo a um filme de forma independente, provoca de maneira efetiva o pensar no que realmente podemos e sobre o que precisamos para exercer o nosso direito à cidadania. O acesso à cultura é fundamental. É notável a diferença na formação do adulto se já na infância houver a convivência e a troca entre crianças com e sem deficiência”, diz o presidente da Mais Criança e diretor da Som da Luz, responsáveis pelo Festival. Lei de Inclusão Em dezembro de 2015, a Lei Brasileira da Inclusão surgiu para reforçar o direito das pessoas com deficiência quando, em seu primeiro artigo, diz que “é instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania.” A participação das pessoas com deficiência é um direito inquestionável, porém ainda não é concreto e pleno. “As leis existem, mas na prática não são cumpridas. Por isso entendemos que projetos como esse, que promovem a acessibilidade e inclusão de todos, ainda são fundamentais. O Festival de Cinema Acessível Kids oferece conteúdo acessível de qualidade para uma parcela da população que é privada do direito de ter acesso à magia do cinema. As ações de inclusão cultural para o público das pessoas com deficiência são raras e, quando existem, invariavelmente assistencialistas”, diz Schames. O Festival de Cinema Acessível Kids, assim como o Festival de Cinema Acessível, segue os direcionamentos presentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU. Contribui diretamente para a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promove a oportunidade de aprendizagem, crescimento inclusivo e sustentável da sociedade e oportuniza trabalho digno para todos (pessoas com e sem deficiência). “Estamos alinhados com os objetivos do desenvolvimento sustentável - ODS 4, ODS 8 e ODS 10 – e participamos diretamente da agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável”, conta o presidente da Mais Criança. Títulos do acervo da Som da Luz na edição Kids Malévola; Meu Malvado Favorito; Universidade Monstro; Frozen Uma Aventura Congelante e Divertida Mente.
0 notes
blue22m · 2 years
Text
Passando só para relatar 😉tava olhando meus últimos posts e além da parte que só estou usando para desabafar eu vi que disse que ia postar mais coisas como análises , letras músicas (na verdade são tipo uns poemas ) ,mas enfim não sei quando vou realmente voltar a fazer isso ultimamente tenho me ocupado com outras coisas então algum dia talvez é isso bye.
0 notes
Text
You betrayed me!
Situação: namorado!Harry Styles x Leitora
Contagem de palavras: 2863
Avisos: +18; linguagem imprópria; conteúdo sexual explícito.
Pedido: https://vm.tiktok.com/ZMeaB79K6/ quero um imagine com o Harry q a S/N vê isso e acha q o Harry traiu ela, fica puta com ele e dps eles se resolvem com pedido de desculpa fofo e hot no final
N/A: Adorei o pedido, anjo! Muito obrigada por mandá-lo e espero que você goste. Boa leitura 🖤
Tumblr media
Exausta, dos pés à cabeça, S/N não sabia com que forças destrancou a enorme porta da casa de Styles em Los Angeles. Ao finalmente deixar as chaves em cima da poltrona ao lado do cabideiro, a sensação de que este fora o dia mais pesado e cansativo de toda a semana pesou sobre cada parte do corpo dela, e hoje era apenas terça-feira.
Todas as luzes estavam apagadas e silêncio absoluto sobressaía pelo lugar, o que não era algo comum. Sendo assim um ponto de interrogação sutil surgiu no rosto da mulher ao conferir o horário no relógio de pulso prateado, o qual marcava nove e meia da noite.
- Ué.. ele ainda não chegou? - perguntou a si mesma, tendo a testa franzida e um leve estranhamento no rosto ao descobrir que seu namorado não estava em casa a esta hora da noite.
Por mais que Harry normalmente voltasse do novo trabalho artístico antes das sete, S/N não se preocupou tanto com isso quando percebeu o atraso do mesmo. Ela sabia que o rapaz tinha algumas gravações a noite, as quais eram avisadas por mensagem mais cedo. No entanto, ao conferir as notificações no smartphone logo após colocar a bolsa vermelha no sofá, nenhuma delas eram de seu namorado.
Aquilo a deixou um pouco inquieta. Raras foram as vezes que Styles não avisou aonde ia para a namorada, visto que o relaciomento deles era um livro aberto. Por esta razão ela decidiu fazer uma ligação. Contudo, quando estava prestes a discar o número sua cabeça latejou fortemente, obrigando-a a espremer os olhos com a pontada pesada na lateral e os músculos das pernas fizeram questão de marcar presença no mesmo instante, exigindo que S/N descansasse. A tela do celular foi bloqueada e a moça simplesmente largou o aparelho na estante, a caminho do banheiro do quarto, a fim de tomar um longo e desejado banho.
A garota permaneceu praticamente trinta minutos sentindo a pressão da água quente cair sobre o corpo tenso e enfim desfrutar da paz e alívio corporal que tanto almejava nas últimas horas de trabalho. Ao sair do box embaçado pelo vapor e secar-se com a toalha branca pendurada na haste fina de inox presa aos azulejos azuis claros, ela andou calmamente até o guarda-roupa à procura de seu pijama curto de malha fria e de botões na parte frontal. O cabelo molhado precisou do secador para dar a sensação completa de limpeza, e por fim uma boa garrafa de vinho na adega da cozinha fez o papel perfeito no quesito relaxamento quando encheu a taça e encaminhou-se, ou melhor, jogou-se no sofá da sala.
Todo o "ritual" levou cerca de uma hora, e S/N ainda não tinha sinal do namorado. Entretanto foi só entrar no aplicativo do passarinho para que compreendesse perfeitamente o que estava acontecendo.
Ver seu nome e o de Harry nos trending tops do Twitter acelerou o coração da jovem, que arregalou os olhos, procurando mais informações ao cair de paraquedas em tweets suspeitos e confusos. Mas não demorou nem cinco minutos para encontrar um vídeo bastante comprometedor, ao seu ver, rolando na web.
S/N tinha as mãos trêmulas e olhar fixo na tela digital, jurando para ser uma montagem muito bem feita de seu namorado entrando no mesmo trailer da diretora do filme que ele estrelava. E ao que tudo indicava, o tal vídeo suspeito era de hoje.
Apesar das cenas gravadas por alguém tivessem pirado a mente dela, o que de fato funcionou como o combustível para realizar um fogaréu em sua cabeça foram as diversas teorias absurdas feitas pelos fãs, baseada na certeza de que o cantor traía S/N com Olivia. O vídeo e os tweets de milhares de pessoas explicavam muitos dos motivos pelos quais ela questionou o desaparecimento esquisito de Harry. Não estar em casa após as sete da noite, não ter avisado aonde estava e o que aconteceu justificavam a hipótese dita na rede social. E o fato do rapaz não atender o telefone quando a mulher finalmente ligou transformou todas as teses hipotéticas em verídicas.
Os olhos da garota ficaram marejados e ela simplesmente não ignorou o choro preso na garganta. Seu coração doía imesamente ao imaginar o que Harry fazia com a cineasta lá dentro, ou então em outros lugares do set. Pensamentos assim transformaram a tristeza em raiva profunda, a qual fez S/N permanecer acordada até o namorado chegar. Isso foi as onze e cinquenta da noite.
- Oi, amor. - Harry tinha os olhos baixos, feição sonolenta e carregava uma mala de mão da gucci, provavelmente com as roupas para trocas no backstage. Talvez o cansaço fosse tanto que ele sequer reparou que a namorada estava quieta na sala aparentemente escura, se não fosse pela luz fraca do abajur. - Ainda acordada? - S/N não respondeu. Apenas encarava a televisão desligada com as pernas cruzadas e taça de vinho na mão direita, contendo o último gole da bebida. Demorou alguns bons segundos para Styles reparar o cenário inédito e o comportamento anormal de sua garota com ele. - Tudo bem? - indagou com uma expressão confusa no rosto ao deixar a mala em cima da mesa de vidro de jantar, juntamente com as chaves. - Ei, tô falando com você. - cantarolou entre risadas quando se aproximou da mulher no sofá, sentando-se nele, e então puxou um pouco a cintura dela para beijar o pescoço. Mais uma vez S/N não disse nada e ele suspirou. - OK, o que aconteceu para você estar me ignorando?
- Me diz você.. como foi o encontro no trailer da Olivia? - os olhos dela deixaram lentamente a frente da tevê e procuraram a figura masculina ao seu lado, a qual tinha uma feição de estranhamento que se formou na face do cantor assim que a pergunta da moça foi feita. Mas a expressão enigmática logo desapareceu ao lembrar do ocorrido, mencionada por S/N, mais cedo.
- Você esteve no set? - questionou surpreso, como se estivesse com medo. Tal atitude foi como um prato cheio para S/N ter certeza do que não queria acreditar.
- Uau.. essa expressão apavorada comprova tudo! - a risada cínica e a voz levada pela vontade de chorar ficou evidente quando a fala saiu de sua boca, e então ela direcionou-se para cozinha na intenção de se acalmar por meros segundos.
- Do que você tá falando? - Harry foi atrás dela, sem entender absolutamente nada.
- Não abriu seu celular hoje? - ele realmente não tinha entrado em nenhuma rede social ou algo do gênero, e a negação com a cabeça fez a moça revirar os olhos, aumentando a fúria e novamente caminhar para outro cômodo.
- Volta aqui! - disse ele ao segui-la até o quarto. - Para com esse joguinho e me explica o que está havendo.
- Quem me deve explicações é você! - S/N não se importou com o horário e muito menos com os vizinhos quando gritou, encarrando um Harry assustado para então procurar as provas do crime. - Que porra de vídeo é esse? - a irritação era nítida. - E os fatos absurdos de traição vindas de você em tudo que é canto? - ela jogou o celular com o vídeo em questão aberto na cama e Styles logo o pegou, vendo a evidência que a moça jurava ser verdade.
- Ela me convidou para falarmos sobre um assunto. - contou calmamente, dando de ombros ao pôr o smartphone no mesmo local aonde pegou.
- Não minta para mim.
- Eu não estou! - o rapaz ergueu as sobrancelhas e levantou as mãos com as palmas para cima, sinal de que não tinha o que esconder.
- Harry..
- Você está comigo há dois anos e parece que não me conhece. - as pontas dos dedos encontraram alguns dos fios de cabelo ao passá-las pelos cachos, na intenção de manter a calma.
- Que assunto era esse? - S/N questionou cruzando os braços e cerrando os olhos.
- Não importa. - novamente o riso sarcástico dela ecoou pelo ambiente.
- Como quer que eu acredite em você se não me diz o que realmente aconteceu nessa droga de trailer!
- E eu te disse: estávamos conversando sobre um assunto.
- Então fala a porra do assunto!
- Não é nada demais. - o moreno direcionou o olhar para o chão de carpete. Embora não estivesse visível, Styles estava nervoso.
- Diz logo. - silêncio total. - Estou te dando uma chance de me contar e então pensar se devo te desculpar. Tem certeza que vai continuar com o segredinho?
- S/A.. - ele torcia para ela desistir da insistência e então esquecer este assunto de uma vez por todas ao chamá-la de modo calmo e piedoso. Caso contrário, ele também perderia a paciência.
- Fala, Harry!!
- Ela estava me ajudando a te pedir em casamento, cassete! - S/N simplesmente travou. Harry elevou a voz em um tom alto que a fez arregalar os olhos, e ele no mesmo instante arrependeu-se ao contar a surpresa que guardou por meses, tendo Olivia como confidente desde que ela o viu pesquisando sobre anéis de noivado na internet, em uma das pausas entre as gravações do longa.
- Amor.. eu..
- Não! - falou ríspido ao levantar o dedo indicador e evitar enxergá-la ao virar a cabeça para o lado.
- Eu não sabia..
- Óbvio que não sabia, porque era uma surpresa! - o moreno tinha a frustração e raiva superanddo todos os outros sentimentos quando olhou para S/N de novo. - Agora foi tudo por água abaixo porque você não acredita em mim!
- Não é bem assim.
- Qual é então? Acreditar nas merdas ditas sobre mim na internet? - indagou ironicamente. - Porque se for assim, eu devo me preocupar bastante com o que leio por aí, já que muita gente afirma com todas as letras que você não me ama de jeito nenhum! - aquele argumento foi o suficiente para calar a boca de S/N imediatamente. Além de machucar seu ego e caráter. - Duvidar de mim? Justo de mim, S/N?
- Por que chegou tão tarde e não me avisou como sempre faz?
- Saí com o Jeff e Mitch para resolver a papelada dos shows pós pandemia.
- Custava me avisar?
- Meu celular quebrou.
- Fala sério.. - o riso irônico e fraco escapou, acompanhando a virada de cabeça para a janela, mostrando não acreditar novamente no namorado.
- Olha aqui, porra! - de imediato o moreno jogou o iPhone com a tela trincada sob os lençóis, comprovando mais uma vez a falta de confiança de S/N nele. - Quer mais alguma prova?
- Não. - respondeu culpada, com cara de cachorrinho sem dono.
- Ótimo. - sair batendo os pés não era do seu fetiche, contudo o rapaz deixou o quarto exatamente assim. Para completar a cena enfática, Harry resolveu também bater a porta ao sair do dormitório, fazendo S/N sentir-se extremamente mal por ter criado e acreditado em situações que ela mesmo diz e aconselha Harry a ignorar.
A garota permenceu alguns minutos no quarto, elaborando um pedido de desculpas sincero em sua mente e encontrando uma maneira de aparecer ao namorado de um jeito que ele não a rejeitasse. Ou então começasse outra discussão.
- Tem lasanha de ontem na geladeira.. - ela comentou quando alcançou a cozinha sorateirramente e o viu preparando um sanduíche de geleia de amora. Harry sequer olhou para a moça. - Me desculpa por ter sido hipócrita e duvidado de você, amor. Não sei o que deu em mim.. - coçou os olhos. - Talvez o dia estressante que tive ajudou a minha cabeça criar essa situação absurda e então acreditar nela. - a sinceridade ganhou a atenção de Styles, que deixou de encarrar a fatia de pão para olhar a namorada, com uma feição nada boa. - Enfim.. perdão por ter desconfiado de você, babe.
- Tudo bem. - disse seco, voltando a passar a pasta roxa no pão.
- Mesmo?
- Ah, eu fiquei chateado.. - era possível sentir a decepção no tom de voz. - Sabe que eu nunca trairia ninguém, muito menos você, que é o amor da minha vida. - o rapaz olhou para a mulher, desta vez mais calmo porém sentido. - Eu só não queria que soubesse da minha proposta.
- Mil desculpas, babe. De verdade. Estou muito arrependida. - admitiu entrisitecida, desviando os olhos para as unhas coloridas, as quais ela raspava o esmalte.
- Venha cá. - Harry lançou um olhar para a namorada de forma meiga, visto que a garota tinha uma expressão chateada no rosto. O abraço envolvente dado por ele confortou S/N de seu comportamento precipitado e transformou a atitude em algo além do perdão. O contato dos corpos levou a um beijo calmo e suave, o qual foi ganhando consistência e vontade a medida que as línguas se encostavam delicadamente.
Styles, o mais empolgado da dupla, logo pegou a mulher no colo e caminhou com ela até o quarto, sem tirar seus lábios dos dela. O ambiente tinha apenas a luz do corredor ligada, contudo suficiente para enxergarem a cama e caírem feito penas na maciez que o móvel oferecia.
- Nada melhor do que um sexo de reconciliação para fazermos as pazes, certo? - o moreno comentou com um sorriso safado no rosto no instante que deitou S/N, a qual emboçou um riso sapeca antes de ter os lábios puxados por Harry.
Imediatemante os botões da parte de cima do pijama preto de bolinhas brancas que a moça vestia foram desabotoados lentamente, enquanto o rapaz dava uma atenção especial ao pescoço da jovem arrepiada. A cada estalo leve na pele lisa, os pelos levantavam e uma sensação gostosa tomava conta dela. Styles, por sua vez, via-se com o membro mais duro a medida que os segundos passavam e explorava uma nova parte do copro já conhecido muito bem por ele, mas que amava um pouquinho mais a cada vez que o sentia, e principalmente via as curvas femininas que só a sua garota tinha.
- Quer fazer as honras? - ele perguntou ao cochichar de forma seduzente no ouvido dela. S/N não deu uma resposta falada, mas seu olhar repleto de malícia deixou bem claro qual seria o veredíto.
A mulher simplesmente empurrou o namorado contra o colchão, abriu o botão da calça jeans clara que ele vestia e observou o volume enorme por debaixo da cueca branca.
- Vou tirar a minha parte de baixo para fazer meu trabalho mais a vontade.. - provocou mordiscando o lábio e com o tronco inclinado na direção dele, tendo as bocas bem próximas. - Você se importa? - Harry sentiu uma pressão ainda maior em seu pênis a partir daquele questionamento altamente sexy. O riso sem graça contudo cheio de desejo foi o máximo que ele deu a ela, visto que estava afetado demais para elaborar uma tentação à altura.
Devagar, a garota deslizou o shorts e a calcinha de renda vermelha pelas pernas, deixando as vestimentas na barriga do rapaz. S/N foi a personificação perfeita da sedução quando deitou na horizontal, empinou o bumbum para cima e com as mãos bobas abaixou a cueca até jogá-la no canto do cômodo. O rapaz suspirou ao sentir o início da masturbação e logo percebeu a língua da namorada percorrer a glande bem lentamente, dando uma leve apertada no membro ereto com a mão livre. Segundos depois ela já tinha o pau na boca e a movimentação acompanhava a mão firme, deixando o moreno completamente louco por bons minutos, até sentir o gosto dele descer a garganta dela.
- Já, amor? - indagou ao limpar o canto da boca com o polegar.
- Vem aqui agora que eu quero te fuder bem fundo! - Harry puxou S/N pela cintura e a deitou na cama. Por cima ele passou a mão direita pela intimidade molhada dela e em pouquíssimo tempo penetrou de uma só vez. A garota gemeu alto, arqueou as costas e fechou os olhos com a investida profunda. Além das estocadas rápidas, ela tinha o seios sendo chupados por Styles, aumentando ainda mais o tesão daquela transa deliciosa que em poucos minutos levou a mulher ao ápice perfeito que fez o corpo estremecer e dar a Harry o segundo orgasmo da noite, quando liberou o esperma na coxa da namorada.
- Babe.. - S/N o chamou quando a respiração voltou ao normal.
- Sim?
- Você ainda vai me pedir em casamento? - o moreno não fez nada a não ser rir do questionamento fofo dela, que olhava para ele de forma meiga, tímida e ansiosa para uma resposta. Harry emboçou um sorriso tranquilo pois sabia que aquela era a mulher de sua vida. E mesmo que quissesse pedir sua mão de uma maneira especial, tê-la tão ela, exalando a essência pela qual o Styles se apaixonou perdidamente despertou um sentimento único nele, não tendo a chance - ou vontade - de ignorá-lo. Sendo assim o rapaz retirou seu anel localizado no dedo anelar da mão direita, aquele com a pedra vermelha, e segurou pela parte prateada, encarando-o ao virá-lo tantas vezes bem devagar.
- Olha, não é o anel que eu queria te dar mas.. você aceita ser minha noiva, senhorita S/N/C?
- Ai meu Deus, mais é claro! - entre risadas e euforia compartilhada, Harry colocou a própria joia no dedo pequeno da moça e por fim beijaram-se apaixonamanente e inteiramente felizes com o rumo que a vida a dois traçava seu caminho de união, carinho e muitíssimo amor.
__________________________________________
Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
125 notes · View notes
ocombatente · 5 months
Text
Senado ouve jornalistas citados por Musk para atacar Moraes e o STF
Tumblr media
A Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado ouviu, nesta quinta-feira (11), dois dos jornalistas responsáveis pela reportagem Twitter Files Brazil (Arquivos do Twitter do Brasil, em tradução livre). O texto foi usado pelo empresário Elon Musk, dono da plataforma X, antigo Twitter, para acusar o Judiciário brasileiro de censura na rede social que ele controla. Foram ouvidos os jornalistas David Ágape, que é brasileiro, e o estadunidense Michael Shellenberg. A reportagem é baseada em e-mails da equipe jurídica do antigo Twitter, nos quais advogados da empresa reclamam de uma suposta interferência do Judiciário, em especial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nos conteúdos da rede social. Shellenberg disse que é um ativista pela liberdade de expressão e que luta contra a desinformação. “Para mim, é um prazer combater a desinformação”, afirmou o jornalista, que ficou conhecido também por escrever um livro que nega as mudanças climáticas. A reportagem, apelidada de Twitter Files, associa as supostas interferências do TSE à ação do ministro Alexandre de Moraes. Porém, os e-mails divulgados são de 2020 a março de 2022, e Moraes assumiu a presidência do TSE apenas em 16 de agosto de 2022. O jornalista publicou, no dia 9 de abril, que Moraes e “outros funcionários do governo” ameaçaram processar um funcionário do Twitter caso ele não entregasse informações privadas e pessoais. Porém, nesta quinta-feira (11), Shellenberg corrigiu a informação e pediu desculpas. “Não tenho provas de que Moraes tenha ameaçado processar criminalmente o advogado brasileiro do Twitter”, afirmou. A reportagem publicada no perfil de Shellenberg foi compartilhada por Musk e teve ampla repercussão na plataforma X, chegando a 29 milhões de usuários na rede. Oposicionistas compartilharam as informações, que estão dominando o ambiente digital, sobretudo entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-presidente é investigado em diversos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Shellenberg negou que a reportagem tenha sido feita em coordenação com Musk. “Nem minha esposa, nem o Elon Musk sabiam que íamos publicar o Twitter Files”, afirmou. O jornalista publicou a história no dia 3 de abril, três dias antes dos ataques de Musk a Moraes e ao STF. Na comissão, o jornalista David Ágape ressaltou que as denúncias de Musk sobre pressões extrajudiciais para liberar dados da plataforma ainda precisam ser confirmadas. “Muito do que o Musk tem falado agora ainda precisa ser investigado”, disse ele. “Por enquanto, isso é apenas uma denúncia do Elon Musk.” O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), informou que tem colhido assinaturas de senadores para encaminhar as acusações à Procuradoria-Geral da República, para que a entidade investigue o caso. “Como as denúncias são graves e, sem prejulgar, até porque precisamos saber se realmente essas provas existem e se vão ser apresentadas. Se forem apresentadas, é muito grave”, comentou Marinho. Nenhum parlamentar governista ou crítico à posição do bilionário Elon Musk se manifestou na reunião de hoje da comissão. Twitter Files A advogada Estela Aranha, especialista em direito digital e consultora das Nações Unidas (ONU) para Inteligência Artificial, analisou a reportagem Twitter Files e apontou falhas na tese apresentada pelos jornalistas. Estela demonstrou que os e-mails citados apontam casos diversos, mas fazem parecer que todos se referem a decisões do ministro Alexandre de Moraes. “Ele mistura um monte de coisas. Na verdade, ele não tem cuidado. Ele mistura as pessoas fazendo críticas às decisões judiciais e tenta dizer que são todas em relação à liberdade de expressão envolvendo o ministro Alexandre. E não é nada disso”, afirmou. Segundo Estela, não há documentos judiciais, apenas comunicações internas da plataforma. “Não tem documentos, tem trechos de e-mails tratando da opinião de funcionários do Twitter sobre processos judiciais. E esses processos judiciais não são todos do Alexandre.” Sobre a afirmação do jornalista Shellenberg, posteriormente desfeita, de que Moraes teria ameaçado um funcionário da companhia, a especialista comentou que esta é uma estratégia comum de desinformação das redes. “Existe um famoso método usado na propaganda política, de causar um enorme buzz, disseminando acusações sem base fática, e, portanto, sem provas, para depois se desculpar pelo equívoco”, disse a advogada. O buzz é uma estratégia de marketing focada em gerar comentários e engajamento nas redes sobre algum fato, opinião ou marca. O professor de Comunicação da Universidade de Brasília Paulino de Oliveira comentou o caso com a Agência Brasil, dizendo que é preciso entender qual o interesse da fonte da informação que passou os supostos e-mails dos advogados do Twitter para os jornalistas ouvidos no Senado. "Existem situações nas quais a própria empresa, ou seu proprietário, tem interesse em ceder dados para atender os seus interesses. Nessas situações,  o jornalista deve ficar atento para não servir apenas como um instrumento de poder político ou econômico de quem aparenta inicialmente ser uma fonte desinteressada de conteúdos", destacou o professor. Para Paulino, nesses casos, o jornalista pode acabar contribuindo “com a propagação de desinformação ou de conteúdos estratégicos para organizações poderosas que tentam colocar em xeque a democracia”. Entenda No último sábado (6), o empresário Elon Musk afirmou que não respeitaria mais as decisões da justiça brasileira referentes à suspensão de contas investigadas no chamado Inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4.874). Tais perfis são acusados de incentivar, nas redes, a ruptura violenta do Estado Democrático de Direito, crime previsto na Lei 14.197 de 2021. Em resposta, Moraes incluiu Musk nas investigações. Juristas ouvidas pela Agência Brasil consideraram que a decisão de Moraes tem fundamento, uma vez que as investigações conduzidas no STF apuram a ação de grupos organizado para promover uma suposta tentativa de golpe de Estado, o que teria culminado no quebra-quebra do dia 8 de janeiro de 2023. Fonte: EBC Política Nacional Read the full article
0 notes
olympustalk · 3 years
Note
Olympus, o que são essas contas sendo suspensas em massa?? É o twitter sendo uma bosta mais uma vez, ou será que é um grupinho desocupado que tá denunciando elas?
Sobre essas contas suspensas, confesso que estava acompanhado a situação da Hansei por meio dos comunicados, sendo que viemos a saber do ocorrido através de uma mensagem no chat... De qualquer forma, desde o começo o panteão concordou entre si que muito provavelmente era apenas uma daquelas suspensões em massa feitas pela própria própria rede, não o trabalho de um hacker ou grupo de desocupados vingativos querendo derrubar centrais e seus jogadores. Mas como não me contento apenas em dizer algo que, com alguns momentos de pesquisa, pra mim se tornou óbvio, vou "descascar" essa conspiração pra você:
Por que não acho que se trata de um piquenique em cima do botão de denúncias?
O processo de denúncia pelo Twitter não é concluído imediatamente, mesmo sendo realizado por várias pessoas. Perdi as contas de quantas vezes eu me pus a denunciar uma daquelas contas que postavam TW! autom*tilação, abuso de an*mais, etc, que chegavam a entrar nas tendências pelo tanto de pessoas denunciando em massa! Portanto, sei que o Twitter tem esse sistema onde você "acompanha" o andamento da sua denúncia. Afinal, se você denuncia, é por algum motivo, e a rede vai analisar a veracidade dessa solicitação — ou seja, verificar se a conta de fato violou as políticas de conteúdo da rede — antes de chegar a suspender alguma coisa. Demora horas e horas, às vezes dias. "Após o envio da denúncia, você receberá uma mensagem de confirmação de nossa parte informando que recebemos sua denúncia (pode levar até 24 horas para que você receba essa mensagem). Analisaremos a conta, as Listas, as Mensagens Diretas e/ou os Tweets denunciados." (Central de Ajuda do Twitter) Então, a não ser que a central e tantos de seus jogadores tenham falado ou postado algumas merdas que não deveriam, duvido muito que a rede social teria essa urgência de derrubá-los como se fossem criminosos. Sejamos razoáveis, não é?
E por que acredito que o Twitter é o vilão da história?
Porque eu pesquisei e cheguei a essa conclusão, pura e simplesmente. Se você colocar "conta suspensa" ou termos relacionados na search do Twitter, vai ver muitos tweets de reclamações sobre isso acontecendo com pessoas desde alguns dias para cá. Ou seja, não é um problema acontecendo só com uma comunidade e seu círculo. Afetou outros usuários e de diversos meios: contas off, fan accounts, etc.
Agora, vamos às estatísticas. Fiz uma pesquisa do termo "conta suspensa twitter" no Google Trends, que mostra os mais populares termos buscados em um passado recente. Como filtros, coloquei a pesquisa desse termo para abranger apenas o Brasil, dentro dos últimos 30 dias. E esse gráfico é o que obtive:
Tumblr media
Os "picos" se referem às datas 10, 14, 16 e 21 de junho. ("Os números — no caso, aquele 99 mostrado no print — representam o interesse de pesquisa relativo ao ponto mais alto no gráfico de uma determinada região em um dado período. Um valor de 100 representa o pico de popularidade de um termo. Um valor de 50 significa que o termo teve metade da popularidade. Uma pontuação de 0 significa que não havia dados suficientes sobre o termo.")
E o que aconteceu nas outras datas que possuem esse mesmo nível de interesse? Bom, uma delas foi fortemente noticiada:
"Em ação contra o uso de robôs, Twitter suspende contas" (CNN Brasil, 14 de Junho de 2021)
Mas voltando ao caso da comunidade em questão, o primeiro comunicado sobre a suspensão da central e da conta de alguns personagens ocorreu no dia 22 de Junho, mas foi descrito pela moderação que eles "acordaram e se depararam" com tal situação, o que significa que pode não ter acontecido naquele dia especificamente, mas na véspera dele, que coincide com outro pico mostrado no Google Trends, do dia 21 de Junho. Não tenho informações suficientes pra saber quando e que horas exatamente a central caiu, mas por esse conjunto de fatores, foi assim que eu acabei convencido — e continuo convencido — de que o Twitter foi a causa das suspensões em massa.
Tumblr media
Espero ter te ajudado um pouco, anônimo.
No final, essas são apenas as minhas suposições.
6 notes · View notes
outubro-de-2010 · 4 years
Text
Eu sou muito fraca. Eu não consigo.
Quero te dizer algumas coisas que só não disse antes porque eu estava fazendo o que aprecio fazer: dar uma pensada no itinerário. Então vou do início para não gerar muitas dúvidas.
Lembra quando tu me chamaste lá na rede social vizinha respondendo um story meu? Você disse que curtia Seu Pereira e que gostava de todas as bandas que eu curtia, além de mencionar que ficou bêbado não sei quando e etc. Aí tu resolveste perguntar do meu dia e eu falei que fui à igreja. Você mudou toda conversa de bêbado e bandas para um papo mais religioso. Você era de fato um religioso procurando conversar com alguém no Instagram e acredito eu, que deva ter respondido os stories de muitas meninas aleatórias procurando papo também. O resto é história.
Veja, é muito fácil gostar de alguém que mostra paixão e temor por Deus. Você é assim. Não é nada difícil gostar de você. Acontece que, e agora vou falar de mim nesse contexto aqui e depois volto a te incluir, provavelmente eu tenha sido levada pelas minhas emoções e por alguns minutos não tomei cuidado para não viver paixões relâmpagos.
Desde muito cedo aprendi a controlar todas as emoções e impulsos, provavelmente pela graça de Deus. Então eu sou muito boa com isso, até já te falei. Sofro, entro em desânimo, choro, desabo, caio e penso em desistir apenas por alguns minutos e depois estou de volta pro jogo que é a vida. Sou boa em dar tchau. Sou ótima com partidas.
Eu sou a filha das expectativas dos meus pais. Não à toa, sou a filha para quem meu pai liga ou manda áudio contando como está difícil a vida. A filha madura e inteligente que está sempre tomando boas decisões e deixando a família orgulhosa. A que está sempre se desviando das ciladas e que raras são às vezes em que é enganada.
Mas aí, meu bem, você apareceu, e, claro, o que mais tem nesse mundo é gente aparecendo toda hora, mas ninguém apareceu jogando bíblia na minha cabeça e se mostrando mais crente que eu. Você deve saber que eu amo a ideia de ter um homem de Deus perto de mim e esse homem de Deus ser você. Poder compartilhar uma vida inteira com alguém capaz de se ajoelhar e orar comigo e chorar comigo e rir comigo e errar comigo e acertar comigo e um universo de coisas comigo debaixo da graça, da misericórdia e da bondade Deus.
Você também deve saber que o tempo, esse período contínuo no qual os eventos se sucedem (eu acho que li isso no dicionário), é um especialista em ir trazendo à tona inúmeras coisas que ainda não tinham sido reveladas e em ir colocando as coisas em ordem. E foi graças ao tempo, que não para (já dizia Cazuza), que você conseguiu, mesmo que pouco, quase nada na verdade, me mostrar que é cheio de marcas, traumas e dores de um relacionamento passado. E até aí tudo bem, em cada esquina desse mundo que Deus criou tem milhares de pessoas cheias de resquícios de dores trazidas de algo que aconteceu no passado (olha o tempo aí de novo. Ele realmente nunca para).
O problema, querido, é que você ainda não seguiu em frente e eu entendo, é muito recente, só que eu não sabia. Como eu poderia saber? O problema é que a menina "madura" e "inteligente"  não se deu ao trabalho de perguntar sobre isso, pois a menina "madura" e "inteligente" creu que estava lidando com alguém que parecia parecer com ela. O problema é que tenho vivido minha vida guardando meu coração da melhor forma possível, esperando encontrar alguém que esteja fazendo o mesmo que eu.
Certa feita, te contei sobre como os homens têm medo de liderar mulheres fortes, entretanto nunca disse que eu era forte, mesmo parecendo que estava falando de mim. Sou fraca demais. Eu sou tão fraca que preciso me mostrar forte, isso porque estou caindo toda hora de fraqueza, Deus sabe. Eu sou tão fraca que quando eu entendi que você ainda vive um pouco no passado, meu pensamento era de arrumar um jeito de parar com o que a gente estava tendo porque não poderia lidar com isso. Eu seria melhor lidando com isso sendo só sua amiga e te aconselhando tal qual faço com tantas pessoas por aí.
E agora vou precisar voltar um pouco na linha do tempo (o tempo) para o dia em que te contei que "derramei lágrimas enquanto orava por você”. Bom, nesse dia eu estava pensando muito (a gente falava muito de uma vida a dois) em como seria extremamente difícil eu mudar minha rotina ministerial, entre outras coisas, se nós dois déssemos certos juntos. Foi isso que me fez fechar os olhos e orar  por você, porque, veja, não era só eu que teria que abrir mão de um monte de coisas. Então orei porque meu pensamento era extremamente egoísta, eu orei porque existia você há alguns quilômetros de distância que precisava de descanso. Eu realmente me senti egoísta. Chorei muito. Agradeci demais a Deus e pedi com muita sinceridade que a vontade dele prevalecesse (sempre prevalece, né), que se não tivesse que ser, Ele desse um jeito de começar a me mostrar as coisas que me deixam sem forças pra saber se eu conseguiria ir adiante com você.
Óbvio que você não era só essa fortaleza que todos os dias eu enxergava, claro que não era, então eu realmente precisava de amostras para minha vaidade desfalecer. Eu não fazia ideia que você tinha saído de um relacionamento tão recente e que tinha (têm) muitas memórias sobre isso. Então no dia que você me mostrou e eu te falei que era tudo muito precoce e daria um tempo com esse amor romântico, era justamente porque isso é minha fraqueza, isso é tudo o que eu não desejo para mim: alguém cheio de marcas de outras histórias vividas. Minhas orações nesse ponto são para não aparecer ninguém que tenha memórias afetivas com outra pessoa e isso as fizessem sofrer, pois são coisas que não consigo lidar. Isso porque me guardei sem me mutilar, sem me defraudar e pedi o tempo todo por alguém sem marcas e traumas, mas você não chegou assim (eu deveria saber) e eu te amo e tenho medo de não ser suficiente. Como eu poderia amar alguém que já foi amado diferente? Que ainda revive e não supera o que já foi?
Eu sou muito fraca. Eu não consigo.
E até nisso eu me sinto egoísta. Queria ser a melhor pessoa para você e queria te dar milhões de motivos para você ser feliz e te ajudar a superar muita coisa. Mas eu paro, penso e sinto que não consigo aceitar alguém assim. Não faço ideia de como foi sua história, nem de como foram pesadas as suas dores. Meu desejo é dar solução a todas elas. No entanto, lembro que sou fraca. Lembro que quero compartilhar a vida com alguém que já não tenha compartilhado a vida com uma outra pessoa e por ter compartilhado a vida com outra pessoa, não consiga viver sem ficar juntando pedras do passado. 
Fraca e egoísta. A desgraça inteira.
A mania de eu olhar para mim e esquecer da minha vaidade, vai me levar para alguns níveis de solidão em algum momento. Meu último relacionamento (desculpe falar tanto de mim, mas é só para você entender essa carcaça egoísta) foi há mais ou menos 5 anos atrás, durou cerca de 3 anos e alguns meses. Foi bom, mas não era pra ter acontecido, já que não deu em nada, observe.
Nesse relacionamento eu noivei com esse rapaz (pastor). É um rapaz bom em muitos aspectos. Nós terminamos porque ele estava querendo avançar muito e se eu não parasse ali iria gerar um ninho de gato sem precedentes. Eu gosto do fato de sempre escolher Deus ao invés das tentações que nunca param. Eu ainda estava na faculdade, não queria casar tão cedo e  por mais que o rapaz fosse tão bom, ele não tinha muitos propósitos alinhados com os meus. Então, como eu não sabia matemática básica na época (eu ainda não sei), nem fiz a conta, só falei com Deus e terminei o relacionamento. Hoje já é casado, frequenta uma das igrejas da denominação que eu faço parte aqui na cidade e sempre que nos encontramos nos tratamos cordialmente e com muito carinho. Amo sua família e sou próxima da esposa desse. 
Eu chorei por esse relacionamento alguns minutos: pelo que deu certo, pelo que poderia ter dado e por todas as coisas que poderíamos ter construído juntos. Depois não lembrava mais. Nunca fui caçar memórias e sempre soube que amor é decisão, não sentimento. Ciclos se encerram, se fecham e há outros rumos a serem desvendados. Engraçado que eu orava questionando a Deus por que  eu não sofria tanto. Todo mundo de luto por mim e eu vivendo em Deus.
Acontece que por ser assim, eu achava que todo mundo era igual. Mas todos são diferentes. 
Descobrir marcas (todo mundo tem) em você, me causou uma insegurança absurda. Toda hora eu fico pensando se nós vamos funcionar juntos. Sou muito leal, ou seja, palavra dada é palavra confiada. Nos últimos dias eu tenho pensado e me perguntado: tenho eu perdido tempo com alguém que é cheio de inseguranças e que não tá nem aí para se livrar delas? Esse alguém é capaz de encarar algumas distâncias por mim? Estou orando sozinha? Estamos nos distanciando? Será que ele já encontrou uma outra pessoa por aí nos story da vida e ainda não me deixou ir? Ele tem sido sincero comigo?
Bom, nada disso era para estar passando pela minha cabeça. Eu não quero perder tempo com essas questões. Só quero viver a vida com alguém que esteja disposto a viver comigo tbm e que esteja disponível a me contar dos medos, alguém para quem eu possa correr quando precisar. Eu realmente não quero perder tempo pensando se você está nessa ou não. Não quero perder tempo pensando se você está brincando de escolher pessoas aleatórias em alguma rede social para ver se vai dar bom. Eu estou velha o suficiente para ter que gastar tempo pensando nisso. E olha a ironia, estou perdendo tempo pensando. 
Por fim, querido, esse continua sendo o meu questionamento por dias, e o questiono com certa veemência: "eu e ele vamos funcionar juntos?" Até o fato de estarmos distante dificulta tudo. Eu realmente, com sinceridade na alma, não queria perder você. Na verdade, creio que nunca te tive. É fato que foi um privilégio me esbarrar com você nessa jornada, mas eu preciso baixar o freio de mão e pisar no acelerador.
Nosso lance (lance???) está em Stand by e eu não sei mais como proceder. 
 Meus pais perguntaram de você ontem. Eu mostrei uma foto sua. Você continua lindo.
Luana Paiva.
10 notes · View notes
hiddenspeakyeasy · 3 years
Text
Sobre Lázaro, vingadores sociais e espiritualidade.
Esperando o timing adequado para comentar sobre tal questão, acredito que agora, após o frenesi dos vingadores sociais ter acalmado, posso finalmente entrar no assunto. Adianto aqui que não sou do tipo que passo a mão na cabeça, bajulo ou defendo condutas de indivíduos transviados para a criminalidade. Adianto também que, em caso de legítima defesa minha ou dos meus, que estejam na condição de vítimas de delitos atentados contra sua vida, eu não hesitaria nem por um segundo sequer em fazer uso de um equipamento letal a fim de cessar a injusta agressão. Fora essa exceção, consigo sim enxergar que o criminoso é alguém como nós. Cheio de defeitos mas também possuidor de virtudes. Certa vez no evangelho ouvi uma frase que agora faço questão de carregar e me indagar sempre: será que existe mesmo alguém tão pobre que não tenha nada a oferecer e, alguém tão rico que não tenha nada para receber?
De uns meses para cá tenho exercitado mais a minha espiritualidade, tentando me ajustar, tentando melhorar minha existência, entendendo meus processos evolutivos para poder ser melhor para mim e consequentemente para os outros. Todo processo de mudança deve começar primeiro em nós, correto? Pois bem, por estar um pouco mais inserida nesse processo espiritualista e tentando desenvolver uma visão mais transcendental, o caso Lázaro e todos os comentários que ouvi e vi, seja no ambiente de trabalho, seja nas redes sociais, me assustaram um pouco e ao mesmo tempo me impulsionaram a escrever sobre. É assustador como o ser humano pode ser desinteressado pelo outro. 
Me chama atenção a forma como a sociedade como um todo externa sua visão e sua revolta pelos indivíduos delinquentes, os tratando como inumanos ou coisas. E nesse diapasão esperam que eu, por estar policial, me posicione da mesma forma.
“Mas você tá defendendo? Não acha que tem que morrer?” “Quem poupa o lobo sacrifica a ovelha” “Você não mataria uma criatura dessa?”
E aí eu pergunto: E por que você mesmo não mata?
É aí que entram em cena os vingadores - quem é Thor perto desses abençoados? - e todo seu discursinho típico de eugenia social batido de “não mato porque não posso ter uma arma” ou “ se eu fosse policial não iria sobrar um desse para contar história”. Falam como se o indivíduo que tendeu para o lado criminoso fosse outro ser, criatura de outro planeta, outro DNA.
Mais uma vez, não estou aqui querendo colocar criminosos como coitados e nem passar a mão na cabeça de ninguém, mas será mesmo que esses vingadores sociais pensam dessa forma? (se pensam, temos um grande problema aqui. O que difere você de um psicopata?) Será mesmo que os vingadores são possuidores de vontade de matar, extirpar, esquartejar, trucidar, torturar alguém que cometeu um ou vários crimes? Ou será que apenas externam um sentimento de repulsa e um desabafo acalorado por causa de uma ação que macula a vida em sociedade e nos impede de viver harmoniosamente e por saber que, naquele momento, não existe a menor possibilidade de estar ali e ter que decidir entre a vida e a morte de uma pessoa. Sim, uma pessoa. Sinceramente, tento crer que as falas estejam mais permeadas nesses sentimentos do que crer que sejam de uma dissociação absoluta e não comiserada para com o equivocado agir alheio.
Entrando um pouco na religiosidade e espiritualidade, como eu disse, nunca fui muito de exercitar isso em mim, mas venho tentando de uns meses para cá. Sempre tive minhas crenças, sempre tive minha fé na existência de algo maior, mas não do jeito convencional imposto por alguns templos religiosos. Nunca acreditei em um Deus vingativo e intransigente, Deus este que talvez tenha sido necessário para povos antigos e que talvez até hoje seja necessário para alguns que ainda acreditam na educação através do medo, que acreditam que o castigo funciona efetivamente como um sistema de troca... “se não fizer isso, Deus castiga”. Quero passar aqui uma visão de Deus/Deuses mais amorosos, justos e tolerantes. Por qual motivo seriamos colocados aqui nesse plano espiritual separados em grupos? Os que são bons em sua totalidade VS os que são totalmente ruins (os demônios encarnados).
O que é ser uma pessoa boa, do bem? E será que exercemos de fato essa bondade? será que nos policiamos quando notamos o menor deslize sequer? O que é ser uma pessoa ruim? As pessoas ruins já nascem assim? São entidades infernais encarnadas? São pessoas que foram predestinadas a vir com essa chaga moral?
Ou será que fomos colocados aqui todos juntos, na mesma sociedade falida, na mesma vivência para nos tolerarmos, ajudarmos, procurarmos entender o outro e suas questões, procurarmos entender o motivo de ocorrer tais crimes, o motivo pelo qual um delinquente age de tal maneira e por fim resolvermos essa dificílima equação social e jurídica? Ou, como na visão espírita, será que não fomos colocados aqui todos juntos para nos reencontrarmos com pessoas de vidas passadas para juntos resolvermos pendências, acertar pontos, aprender sobre perdão e finalmente evoluir?
Sobre Lázaro, observando sua linha do tempo, o cara foi preso pela primeira vez em 2007 por duplo homicídio, mas fugiu. Em 2009 foi preso novamente, dessa vez por estupro, roubo e porte ilegal de arma. Fora emitido um lado psicológico apontando sobre suas condutas agressivas e impulsivas. O que foi feito? Nada. Dois anos após progredir para o regime semiaberto fugiu novamente. 2018 voltou a ser preso por estupro, roubo e porte ilegal de arma. ADIVINHA!? Fugiu novamente. E continuou com sua sequência de crimes por suas próprias motivações até ter toda atenção do país e só aí foi feito algo cinematográfico, uma caçada digna de filme hollywoodiano. Após todo o descaso e erro cometido pelo Estado. Me pergunto quantos Lázaros não existem anonimamente no Brasil e me pergunto também qual foi o erro que deu o pontapé inicial na saga Lázaro. Quem é o verdadeiro culpado pelo primeiro erro? Lázaro, psicopata atestado há 12 anos atrás. DOZE ANOS! ou a culpa é do Estado pela falta de interesse em agir logo no início, pela falta de interesse em buscar maneiras alternativas de lidar com criminosos dissidentes? Se Lázaro é o lobo que foi poupado por 12 anos a culpa com certeza não é da natureza do lobo, mas sim do pastor que não protegeu suas ovelhas. 
Enfim, não acredito que tudo tenha que ser resolvido com violência, punições abusivas e morte. Acredito que muita coisa pode ser resolvida com um acolhimento, uma conversa externando palavras de conforto e tranquilidade, tentando entender o outro, tentando entender os motivos pelos quais ele foi levado a fazer o que fez. Tentando uma ressocialização de presidiários que fosse eficaz, ao invés dessa falsa resolução. Até porque, podemos até ser egoístas e olhar para os presidiários como inimigos, como nós contra eles, mas deveríamos lutar por uma ressocialização eficaz porque quando eles saem de lá, voltam a conviver com a gente e quem sofre as consequências somos nós. Nesse caminhar de apuração de crimes, onde a vida do inquisidor é, tão ou mais triste e vazia do que a do indigitado, muitas vezes, pelo contexto de nascimento e criação, nem nós, os “seres do bem”, escaparíamos às tentações da dilapidação do bem jurídico alheio.
Sendo assim, acredito que talvez seja melhor tratarmos os espíritos errantes de igual para igual. Desejando que seja aplicada a medida justa, desejando que seja feita uma ressocialização de verdade, desejando que esse ser se cure, entenda seus processos e evolua. E não os tratando como inumanos e não merecedores de dignidade humana básica. Afinal, é uma vida... não deixa de ser. E imagino eu, que estes seres já se encontram em um “inferno particular”. Imagino também que quando estão presos, nas condições totalmente precárias que se encontram os nossos presídios, estes já vivenciam como é a região umbralina, purgando e buscando rendição por suas falhas e omissões até a difícil missão de finalmente libertar-se do ciclo de desamor que o levou a criminalidade. Ou só seguem sendo espíritos vagantes dentro de um corpo-matéria aqui nesse plano. 
Penso assim porque hoje eu estou aqui como uma pessoa de bem, mas eu não posso dizer o que vai acontecer mais lá na frente. E se as condições de vida se inverterem? Eu não iria gostar nem um pouco de ser tratada como lixo da sociedade. Nem iria gostar nem um pouco de ver um dos meus sendo tratado dessa forma. E não penso assim por medo do que possa acontecer comigo, mas por compaixão e por saber me colocar no lugar do outro.
É isto.
3 notes · View notes
cbccat · 4 years
Text
O que é Little Witch Academia
Tumblr media
Oi, Tumblr.
Nesse momento estou produzindo conteúdo, e não só “reblogando” coisas ou tendo observações aleatórias. Sabe, achei bom dissertar sobre algo que gostei e testar mais minhas habilidades de escrita... Embora tenham resenhas muito melhores dessa série por aí, uma atenção a mais é sempre válida. E escolhi falar sobre esse anime específico porque é até bem fácil em comparação a outros: praticamente todo mundo que vê gosta. Ele consegue agradar vários públicos, então esse seria um bom começo para o blog. Enfim.
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Ficha técnica
Ano 2017
Direção/design de personagem Yoh Yoshinari
Estúdio de animação  Trigger
Temporadas/episódios 2/25
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Antes de tudo, vou esclarecer que essa análise é dividida em duas partes: uma que apresenta o que existe na história com o objetivo de recomendar a quem possivelmente não viu, e outra com comentários mais “apurados”, por assim dizer. Nessa última parte vou dar minha opinião sobre o que achei como um todo, então naturalmente ela vai conter revelações do enredo, os famosos spoilers. Não sei exatamente se essa foi uma boa escolha de estrutura, mas vou sinalizar a quebra entre cada parte, já que vou usar essa divisão.  
Bom, chega de papo furado. Vamos começar pela sinopse básica da série: uma garota japonesa comum, inspirada pela performista Shiny Chariot, ícone de sua infância, decide trilhar o caminho da magia ensinada pelas bruxas. Para isso, ela tem que entrar na Academia Luna Nova, que reúne jovens garotas de famílias bruxas de todo o mundo e as forma nessa área. Pense em um Harry Potter da vida, só que com apenas mulheres. É algo bem parecido se visualizarmos assim, mas existem grandes diferenças entre a narrativa que cada franquia tomou para si.
O aprendizado dessa menina acaba sendo complicado desde o início, por ela não possuir tanto talento quanto as demais alunas, além de ser um tanto desastrada. Mas eventos interessantes ocorrem, e somados a esse azar da pequena bruxa, há o início de uma jornada para ela conquistar o que quer, baseada nos ideais do ídolo que tanto venera, ao lado de suas companheiras.       
Tumblr media
Vale dizer que esse anime se originou de dois OVAs curtos divertidíssimos, que assisti quando o seriado ainda não tinha sido feito, e assim me deu uma bela surpresa quando dei de cara com o lançamento dele. O primeiro especial, também entitulado Little Witch Academia, é quase um protótipo do que viria a ser a obra na posterior encarnação, com a mesma premissa e elementos gerais. Isso em 2013. Em seguida, no ano de 2015, houve a realização de uma sequência para a pequena história, com o subtítulo The Enchanted Parade, a partir de um financiamento coletivo no Kickstarter. Bem moderno.   
Com o sucesso, uma temporada no formato de seriado de anime tradicional foi feita em 2017, e logo depois outra. Ainda foram criados dois jogos e dois mangás derivados. Os jogos, Chamber of Time (Play Station 4, Windows) e Broom Racing (VR), seguem aventuras isoladas nesse universo, enquanto os mangás adaptam os acontecimentos da série à sua própria maneira. A primeira versão dele, de Terio Teri, teve apenas um volume e é praticamente um rascunho da série em si, porque foi publicado antes dela, a partir dos OVAs existentes. A segunda versão já conta com três volumes e é mais detalhada. Ela foi trazida para o Brasil pela editora JBC. Tenho o primeiro volume (minha foto abaixo) e posso dizer que é lindo! O responsável pela arte dele foi Keisuke Sato. É o nome de um personagem da série Dino Girl, não é não?!
Tumblr media
A maior parte da equipe dele também trabalhou em Tengen Toppa Gurren Lagann(do extinto estúdio Gainax),fundando o Trigger, responsável por Kill la Kill, Inferno Cop, Kiznaiver  e mais recentemente BNA, dentre outras obras. É um estúdio que faz muita autorreferência, então estejam atentos. Embora Little Witch Academia seja um recomendável início no mundo das animações japonesas, se você tiver um pouco de conhecimento nesse meio, peço que veja pelo menos Gurren Lagann antes, pra pegar melhor uns momentos de homenagem. Dito isso, está aqui uma breve apresentação das primeiras personagens mostradas no programa:
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Atsuko (Akko) Kagari
Tumblr media
 É a dita garota japonesa e claramente a protagonista. Ela segue o papel típico de herói azarão, mas que nunca desiste. Impulsiva e um tanto ingênua, acredita que pode conquistar o que quer da sua maneira, usando o otimismo como guia. Entitula-se a maior fã da Shiny Chariot. Alegre e sincera.
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Sucy Manbavaran
Tumblr media
  A primeira conhecida de Akko em Luna Nova, possui o oposto de sua personalidade: ela é cínica e irônica. Mesmo assim, não deixa de ser leal e uma boa companheira. É colecionadora de objetos venenosos, especialmente cogumelos, e realiza experimentos com eles... De alguma forma, é a garota que mais passa a imagem de uma bruxa tradicional. Mas é a esquistona que todo mundo gosta. Nascida nas Filipinas, rola uma polêmica sobre a família dessa menina no cânone. A primeira versão do mangá mostra ela com sua família biológica, mas a segunda a insere em uma grande família adotiva. Isso gerou uma situação de vida nebulosa para ela, que permanece misteriosa para alguns fãs, e resulta na criação de certas teorias a respeito disso. Ela é tão popular que participou do elenco do anime Uchuu Patrol Luluco, do Trigger, em um episódio (recomendo que vejam, inclusive).
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Lotte Jansson
Tumblr media
 Em primeiro lugar, usei “Jansson” porque foi o sobrenome oficializado no mangá, pelo menos. Existem controvérsias sobre ele: em alguns lugares é dito “Hanson” ou “Yanson” como a escrita dele. Sobre a personagem, podemos afirmar que é outra amiga de Akko, muito doce e gentil, capaz de invocar espíritos por meio de música. Faz parte de uma família finlandesa simples, e é de certa forma a intelectual do trio principal de personagens. Leitora ávida e entusiasta da saga literária “A Noite Cai”, também chamada de “Night Fall”, que é basicamente uma paródia de Crepúsculo.
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Diana Cavendish
Tumblr media
  A rival da protagonista que não chega a ser antagônica de fato. É arrogante e vem de uma família tradicional de prestígio da Grã-Bretanha, além de ter duas capanguinhas, no maior estilo Draco Malfoy mesmo. Só que, em comparação, é menos debochada e bem mais diva. O que é uma baita qualidade, na minha opinião. Ela é uma personagem que desperta sentimentos diferentes para espectadores diferentes, então vou deixar a lacuna dela mais aberta.
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Ursula Callistis
Tumblr media
 A professora bondosa e desastrada, que vai auxiliar a heroína em um papel protetor e quase maternal. Muito importante para incentivar a Akko, já que ninguém mais espera algo dela, ou deposita qualquer esperança na pobre da menina.
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Dadas as personagens de inicial relevância, quais são as razões para você, leitor, acompanhar a história delas? Várias, várias mesmo. A primeira, de cara, são as próprias personagens. Personagens em si talvez sejam o principal pilar de uma obra ficcional. Podemos suportar um péssimo enredo pela presença de personagens carismáticos, mas quase nunca conseguimos acompanhar uma trama digna de nota com personagens pelos quais não conseguimos desenvolver empatia. Little Witch Academia, muito felizmente, tem carisma de sobra, e a parte em que menos poupam nisso é justamente o poder de cativar a audiência com o elemento mais básico que uma série pode ter.
Isso nos leva ao segundo ponto da coisa: o visual, que reflete perfeitamente o estilo único de cada personagem, e a própria narrativa descontraída, livre de formalidades. Sou suspeita pra falar, mas o design do Trigger arrasa nessa série, assim como em todas as outras. O traço me agrada bastante pessoalmente, até porque ele é cheio de personalidade e cor. É algo que atualmente está em falta em certos animes, por isso as produções do estúdio são um excelente refresco diante da pouca diversidade e do design genérico em personagens de light novels adaptadas. Já até ouvi dizerem por aí que Little Witch Academia se parece mais com cartoons ocidentais do que animes em questão estética, o que não está errado. É bem por aí, com expressões visuais mais exageradas e caricatas, de certa forma até infantis. Mas infantis no sentido positivo, de algo inventivo, lúdico, criativo. Então dá pra dizer que a parte artística é tudo de bom, juntamente com a produção e a direção, ambas extremamente competentes.
Uma nota a mais! É aqui que você vai encontrar as figurantes mais fofinhas de qualquer lugar. Elas são um charme. Imagens a seguir.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Mas e aí, e a narrativa? O enredo, a história, o plot de tudo é de fato bom? Minimamente interessante? Isso já vai pra concepção de cada um, porque cada pessoa pode achar o desenvolvimento do anime bom, ruim, apressado, lento... Levando em consideração a proposta inicial, acho que ele até quebra positivamente nossas expectativas. Mas isso é uma questão de ponto de vista, já que alguém pode esperar um desenvolvimento qualquer que não vai ser realizado, e se decepcionar. Já vi críticos que consideram a série rasa!
Bem, toda opinião tem seu fundo de razão, mas devemos considerar que isto não é nenhum seinen da vida (aquelas obras mais realistas e pesadas, voltadas para público adulto). É um mahou shoujo, digamos, familiar. É para todas as idades. Dá pra dizer que a série quer atingir o público infantil? Também. Estou focando no “familiar” porque existem histórias de determinadas demografias que querem atingir um público mais velho do que se espera. O magnífico Madoka é mahou shoujo e voltado para uma audiência mais madura, por exemplo. Little Witch Academia não quer subverter nada, nem causar choque. É totalmente descontraído, como já citei, e livre para todos os públicos. Tá, na classificação está 10 anos, mas vai por mim, aquilo tem o mínimo de violência ou coisa do tipo. O porquê dessa dessa escolha eu não sei. Talvez uma cena com um personagem mostrando um celular que tinha palavrões da língua inglesa em uma rede social? Um homem usando charuto numa cena curta? É, deve ter sido. E isso de ser uma série quase infantil não é maneira alguma defeito. Por mim, é uma grande qualidade que uma história não queira apelar para um artifício excessivamente adulto no roteiro só para fisgar pessoas “maduras”. A produção do projeto tinha plena consciência de que essa história deveria ser absolutamente acessível, e assim foi feito. Gostei da sinceridade com que a jornada em questão foi retratada, sem forçar a barra, sem tentar ser algo mega profundo. Na realidade, precisamos de mais coisas assim.         
E longe de dizer que o desenvolvimento é pobre. Não é, ele apenas é simples, e mesmo assim consegue carregar o emocional do espectador de forma ao menos satisfatória. Isto é, não é um negócio “qualquer coisa”, que você se esquece depois de um tempo; é uma história bem marcante, com elementos que até viraram ícones do estúdio de animação. Trilha sonora inclusa, viu? Músicas reconhecíveis e que dão o tom da série são grandes qualidades, porque tornam a obra memorável, e esse é o caso. Little Witch Academia realmente tem uma alma, e uma boa mensagem. Vale muito a pena conferir.
Assim terminamos a primeira parte da análise! Foi uma compilação dos pontos positivos da série e de razões para consumi-la (se bem que esse termo é polêmico, né). Se você ainda não viu, veja, e vamos para as observações que têm a ver com o fim do anime. 
AVISO!
  Revelações sobre o enredo à vista- tal qual a Wikipédia diz! Sabendo disso, é claro que não aconselho quem não viu o final a ler o resto. Eu queria colocar o botão de “continuar lendo” na postagem, mas quando se usa HTML não dá mais pra inserir. Desculpa. Vamos dizer que a barrinha é o limite entre as duas partes, então.
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Uma das coisas que podemos notar de cara é que existe uma divisão relacionada ao foco da série. Uma metade dela é episódica, mostrando aventuras soltas e aparentemente aleatórias, enquanto outra procura focar na narrativa maior, de significado mais emblemático que as demais tramas. Talvez a marcação disso seja o início da segunda temporada, que começa com as contextualizações mais importantes e episódios mais conexos, embora as historinhas laterais não desapareçam por completo. Realmente entendo quem enxerga um problema nessa estrutura diversificada, mas não chego a concordar. A maioria das críticas relacionadas a isso vem de quem idolatra roteiros super bem planejados e amarrados, então despreza pedaços de uma história que não sirvam para um bem maior, assim digamos.
Porém, caráter episódico não é algo negativo. Pode até ressaltar qualidades da apresentação imersiva do funcionamento de um mundo, e isso ocorre com excelentes obras de arte. Pense no clássico Cowboy Bebop, que só teve a ganhar com essa diversificação de temas. Ainda estamos falando de uma série mais singela, mas os propósitos são os mesmos: mostrar diferentes situações paralelas para demonstrar que aquele ambiente é vivo, e todas as personagens presentes nele também. Principalmente os primeiros episódios servem para consolidar o carisma das personagens relevantes, o que é uma ótima escolha. Caso contrário, como iríamos seguir a jornada de garotas com quem não nos importamos? Por isso, o anime começou a contar com pelo menos um episódio em que cada uma das amigas da Akko está sob os holofotes, antes de apontar um andamento mais profundo daquelas situações quando chegar à segunda metade. É aí que está a parte boa! Visto que todos os pequenos momentos são significativos, parte da magia do programa é revelada a partir dessas interações entre as personagens. Eu pessoalmente gostaria mesmo que houvesse um pouco mais disso. Por exemplo, não teve um episódio da Jasminka, mesmo com focos na Amanda e na Constanze... Foi um potencial desperdiçado. Alguns episódios foram gastos com a presença do Andrew no lugar de algo que poderia ter sido feito com ela, não acham? Calma, o tema do Andrew é delicado, vou voltar nele depois.
Tumblr media
Acerca dos episódios: meu favorito absoluto foi o da Constanze, que tem a Caçada Selvagem! Eu gostei muito do desenvolvimento da personagem e da relação que ela eventualmente construiu com a Akko. Além de, claro, o robô gigante vindo diretamente de Gurren Lagann. O conflito externo desse capítulo nem é lá essas coisas, inclusive é confuso, mas foi uma prova de que lições importantíssimas como cooperação e tolerância estão sendo dadas no decorrer do anime. Achei muito bonitinho. E também é o maior exemplo do quão potente é o carisma das personagens, porque a bruxinha da vez virou minha personagem preferida desde então. Tem outros episódios que não ficam muito atrás, como o que se passa na mente da Sucy, o da abelha-cupido e o do Santo Graal.
Tumblr media
Uma coisa muito boa que dá pra notar é a presença desse elenco feminino diverso e totalmente orgânico. Ainda existem os clichês, mas não há uma série de fetiches diferentes em forma de pessoas, tal como uns animes aí...  foi uma bela surpresa que pôde ser notada desde os OVAs. Isso não significa que não tenham personagens homens, até que tem um com certa importância. Mas é aí que começa a parte das confusões e dos defeitos. 
Durante a apresentação das personagens, considerei colocar o famigerado Andrew Hambridge junto. Afinal, percebi nessa última vez que vi que ele recebe certo destaque, mais do que eu me lembrava. Só que ele também não chega a ser um símbolo da obra, uma peça-chave nela. Tanto que nem lembrava do nome dele até rever tudo de novo há pouco tempo, além dele nem sequer existir nos filminhos. Tá, a Croix também não estava neles, e é perfeitamente aceitável que planejem mais detalhes para a franquia posteriormente, mas eu ainda não consigo conceber, sabe?
Pessoalmente, é um daqueles personagens com altos e baixos, no sentido de que ele tem uma função meio complicada, mesmo não tendo um terrível caracterização, nada de odiável. Olha, talvez tenha. Ele não é exatamente uma boa pessoa, mesmo não sendo alguém horrível. Ele é bem qualquer coisa, pra falar a verdade. Isso me soa bem esquisito, porque ele esteve presente em ótimos episódios, dois do que citei acima. Também representa uma ideia que acrescenta para a discussão da mensagem. O problema é que essa mesma ideia é trabalhada na própria Croix posteriormente, então pra que criar dois personagens diferenciados com o mesmo propósito textual? Uma crença popular sobre a existência dele é a de que ele é meramente um artifício para criar a impressão de um possível par romântico com a Akko, afastando assim qualquer indício de interações “shoujo-ai”, comuns em histórias ambientadas nos internatos femininos etc. É, é essa impressão que me passa também, a de uma “garantia” de companheiro da protagonista. Tudo na base da suposição, porque nada de romance acontece na realidade, já que a interação entre os dois é praticamente mínima. Sem contar que boa parte da personalidade dele é igual à da Diana, o que já diz bastante coisa. Não diria que ele é inútil, até foi uma ferramenta necessária em alguns momentos, mas ainda pareceu um recorte do comportamento da Diana com as crenças da Croix, personagens muito melhores. O resultado foi o rapaz filho de político e leitor de 1984 que deixa de ser fechado e preconceituoso quanto à magia aos poucos, dando a entender que desenvolveu uma paixonite pela heroína da série, ou algo assim.
Tumblr media
Pegando o assunto das crenças de personagens, outro ponto a ser levantado é o quanto consegue-se abordar de questões excelentes e contrastantes, embora não se dê destaque a elas. Verdade seja dita, as lições ensinadas em Little Witch Academia são básicas. Isso ainda não é ruim, pois como dito antes, algo não deve ser desmerecido só porque seu público-alvo é infantil. Boa parte das mensagens trazidas pela descoberta das palavras tem a ver com conselhos simples de vida: ter paciência; ser alegre; unir aprendizados tradicionais e inovadores; por aí vai. Existem discussões fora dessa moral, que evidenciam o embate entre a magia e a tecnologia, exemplificando bem o tema da tradição e da inovação, e até chega-se a comentar sobre reações de ódio em cadeia, mas não há um aprofundamento de nada disso. Se isso fosse feito, agregaria mais à obra, só que ela não se propõe a ser profunda de qualquer maneira. É um ponto que poderia ser melhorado, entretanto é subjetivo e acredito que não vá estragar por completo a experiência de alguém.
Falando no óbvio... a revelação da Ursula foi um pouco óbvia demais, até pra um público infantil. Acho que essa é minha única crítica objetiva a qualquer coisa do roteiro, até porque ele é bem feito e sem inconsistências- às vezes só é simplório mesmo. Mas isso da Chariot ser a Ursula foi num nível de algo simplório tão descarado que me soou muito fraco. Era algo que uma pessoa mais espertinha podia pegar já no primeiro episódio. E alguém menos espertinho, no decorrer da própria temporada. Fica na cara o tempo todo e não gera a mínima dúvida no espectador. No episódio da fonte de Polaris (logo o sexto), quando ela salva a Akko, o cabelo vermelho real dela já fica claramente visível, então de certa forma a série não quer em momento algum esconder isso da gente. É a única alternativa possível. Mesmo assim, seguindo essa interpretação, ainda seria muito chato demorar tanto para deixar essa informação explícita. No fim das contas foi algo conveniente.
Tumblr media
Ainda que goste bastante do ritmo episódico, o foco aplicado na reta final foi extremamente necessário para esclarecer a prioridade da série em si e o que ela quer passar. Foi um dos finais mais legais, empolgantes e bonitos que já vi. E olha que não costumo gostar do final das coisas por completo, sou meio chata com isso. Tudo se fechou de modo sensacional com aquele salvamento da Terra do último episódio, e a cena de tranquilidade depois de tudo foi muito bem-vinda. Ainda mais com as primeiras palavras que escutamos da Constaze. E é aquela coisa, né, não gostaria que houvesse nenhuma continuação, mas se rolar algo da franquia, mesmo parecendo uma aberração de enredo, eu vou lá e vejo.
Agora, falando da exibição e de como esse anime foi concebido, saibam que é uma produção comprada pela Netflix, portanto está em exclusividade por lá. Em termos de alternativas legais, pelo menos. Em aspectos gerais, não sei dizer se tudo está ok. Veio com uma ótima dublagem, então é um atrativo, mas para quem quiser assistir no idioma original, há um pequeno problema. Posso estar errada ou paranoica no que observei, mas o texto das legendas não é diretamente traduzido do japonês, e sim escrito a partir da dublagem inglesa. Percebe-se que certas frases não batem com as palavras exatas da língua japonesa, e nem com as da versão do áudio em português- o que já seria ruim, e acontece com outros desenhos que chegam na Netflix. E, parando para checar, vi que a tradução para as legendas foi das vozes americanas, com a maioria das falas iguais em estrutura ou expressões utilizadas. Pois é, algo infeliz que não deve mudar. Claro que isso não altera o entendimento geral de quem assiste, mas fica o alerta.
Vamos, então, iniciar os comentários finais!
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
Tumblr media
Prós
Personagens cativantes e divertidas
Design e ambientação lindos
Ótima trilha sonora 
História coesa e leve
Variedade de temas apresentados
Carrega marcas da “personalidade” do Trigger
Boa porta de entrada para quem quer conhecer animes
Disponível com boa dublagem 
Acessível para qualquer idade
Tumblr media
Contras
Não conta com tanto aprofundamento das questões tratadas ao longo da narrativa
Para quem desfruta de pura comédia, principalmente a do início da série, a reta final é demasiado dramática
Para quem prefere narrativas lineares e muito dinâmicas, demora bastante até haver um foco e grandes progressões na série
Certos episódios e personagens poderiam ser melhor aproveitados
Legendas sem a tradução mais fiel possível (nisso aí, você pode procurar... não vou incentivar pirataria, deixa.)    
Então, o que afinal é Little Witch Academia? É uma diversão cheia de magia. Isso ficou bem piegas, mas é verdade. Dá pra passar uns bons tempos vendo sem se preocupar com a vida. Este é um daqueles programas ao estilo sitcom: você pode pegar qualquer episódio avulso e entender o que está acontecendo, achar graça, rir das piadas. Grande parte da forma que o anime tomou é assim, e é bem gratificante ter algo relativamente popular de tão alto nível circulando por aí. Ainda não é uma daquelas experiências surpreendentes, que mudam sua vida, mas possivelmente vai ficar na sua memória afetiva, como dizem. Também é uma obra que se sugere sentir mais do que observar friamente. Claro que seria mais interessante ainda se o universo se estendesse e mostrasse a situação de outros locais do mundo, eu adoraria e faria a série ficar melhor, mais deslumbrante. Mas nem na saga original de Harry Potter isso acontece, como é que eu vou exigir isso de algo de 25 episódios que não se compromete a ser magnânimo desde o começo?
Em suma, achei incrível. Minha avaliação final é de: 
★★★★☆
 4 estrelinhas! Se eu manjasse desses símbolos da computação, seria 4 estrelas e meio, mas não achei uma estrela meio cheia. Nem no AniList dá pra colocar uma meia estrela também, que chato.
━━━━━━ • ✿ • ━━━━━━
E como eu disse anteriormente que existem melhores resenhas por aí, não vou ser hipócrita de não demonstrar. Lê essa aqui, que representa muito do que eu sinto sobre a série:
https://quintacapa.com.br/critica-little-witch-academia-e-realmente-divertida/
Outra coisa e se levar em consideração é que ainda não me decidi ao certo sobre a parte estética que vou ter nas postagens. Nessa, usei tanto imagens estáticas quanto GIFs, não sei se o efeito de um fica melhor sobre o outro. Ou se continuo mesclando. Queria colocar aquelas cortininhas bonitas nos posts do futuro também. Uma dúvida é isso de HTML, porque o "continuar lendo" era muito necessário. Acho que não vou usar mais os códigos, mesmo sacrificando as fontes coloridas. Já na parte da linguagem, tentei detalhar tudo que pude (daí os parágrafos longos), mas ao mesmo tempo não quis deixar o texto repetitivo, então uns sinônimos peculiares apareceram. Fiz o que considerei melhor no final, e pretendo avançar nesse quesito, porque é impossível alguém não ter seus vícios de linguagem, mas devemos todos melhorar, certo? Pelo menos eu quero. 
Tumblr media
Aí está um GIF da personagem que eu mais gostei como forma de despedida. Me diverti muito revendo a série e escrevendo meus pensamentos! Vou continuar fazendo resenhas das coisas que vi. A próxima vai ser de uma animação latino-americana infantil que gosto bastante e não é muito conhecida. Aguardem!
Abraços,  
✿『cbccat』✿ 
12 notes · View notes