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#Filosofia Antiga
menterefletida · 6 months
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Problema do Mal - Ponto de Vista Niilista
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Paradoxo de Epicuro, Niilismo e a existência de um Deus onisciente, onipotente e benevolente.
Introdução
Ao ligar o Paradoxo de Epicuro com o Niilismo em uma tentativa de resolvê-lo, é possível notar as várias semelhanças que ambas correntes filosóficas possuem. De acordo com o niilismo – uma doutrina filosófica com uma visão cética e pessimista em relação à realidade – se a morte e o sentido de todas as coisas perderam seu sentido, qual valor teria a resolução de tal paradoxo? Se no fim a finalidade pouco importa, por qual motivo a resposta para essa pergunta seria relevante?
Gianteresio "Gianni" Vattimo, um filósofo niilista Italiano, tem a perspectiva de que o niilismo poderia ser considerado um movimento positivo, pois é responsável por revelar a ausência de verdades, mostrando que nada é garantido. Por outro lado, os pontos negativos seriam a destruição e a rejeição de imagens religiosas (chamado também de iconoclastia).
Niilismo e Deus
Se o homem é livre, foi Deus que o deu tal liberdade por não querer interferir ou por não poder? O niilismo existencial diz que a vida não tem sentido, e se nossas próprias vidas não têm sentido, qual propósito teria a existencia do bem e do mal e, acima de tudo, Deus? Por estarmos jogados no universo, buscamos “inventar” o que significa estar aqui e o que significa* saber*, afinal, são as fantasias que nos permitem continuar vivendo, mesmo que seja apenas uma pausa temporária do mundo físico.
O niilismo passivo (ou niilismo incompleto) diz que gastar o seu tempo de vida buscando sempre ter esperança de que ganhará algo, mesmo que esse algo seja um sentido para a vida, é desperdício. Do ponto de vista niilista, a esperança incansável de que Deus sempre estará nos observando para nos salvar um dia é uma crença desnecessária, visto que isso poderia fazer com que vivêssemos nossas vidas fixados em uma mentira. Nos resta então esperar pela morte ou buscá-la nós mesmos.
“Aquele que quer chegar até a felicidade do céu deve também se preparar para ser triste até a morte?”  – Nietzsche, Gaia Ciência.
Se o homem nega os valores de Deus, cabe a ele mesmo criar seus próprios valores, caso contrário, como poderíamos continuar existindo sem algo para nos fazer seguir em frente?
“Deus está morto!” – Nietzsche, Gaia Ciência, p.125.
O niilismo negativo nos mostra que criar um Deus parece mais uma brincadeira de mal gosto do que um gesto para nos trazer conforto. Nietzsche concluiu que Deus está morto como uma verdade absoluta e eterna, como o condutor do mundo, como um ser benevolente, como criador e como razão da nossa existência, independente se ele existe ou não. Deus está morto como um ser divino que exige obediência dos seus criados.
“Se digo: “Deus existe?”, não é um problema. Não disse o problema, onde ele está? Por que coloco tal questão? Que problema está por detrás disso? As pessoas querem colocar a questão: “acredito ou não em Deus?” Mas ninguém liga se acreditam ou não em Deus, o que conta é: por que dizem isso, a que problema isso responde? E que conceito de Deus elas vão fabricar.”                                                       – Deleuze, Abecedário.
Conclusão
Para complementar, podemos também trazer o deísmo – uma categoria do teísmo – que crê na criação do universo por uma inteligência superior (podendo ser Deus, ou não), através da razão e rejeitando qualquer crença religiosa. Um deísta que muitos estudantes da filosofia conhecem seria Voltaire. Ele acreditava que para chegar a Deus não era preciso ir à igreja, mas sim a razão. Os deístas acreditam que o criador não intervém no mundo que criou e que o mesmo não recompensa ou castigue as pessoas por seus atos. Mesmo após explorar tantas correntes filosóficas, afinal, como podemos dar um fim para o Paradoxo de Epicuro? O Deus aristotélico é a saída que temos desse paradoxo. Para concluir:
“Deus não se interessa pelo mundo, apesar de o mundo interessar-se por Deus. Interessar-se pelo mundo, argumenta Aristóteles, é ser imperfeito, pois significa sujeitar-se a emoções, deixar-se mover por preces, pedidos ou imprecações e até chegar a ponto de modificar o próprio espírito, em virtude das ações, desejos ou pensamentos alheios. Mas Deus, ser imutável e perfeito, não é movido por paixão. Move o mundo como um amante move o objeto amado.” — Disponível em: https://arazao.org/deus-segundo-aristoteles
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raizesestoicas · 24 days
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Neste vídeo, você aprenderá a importância de desenvolver a empatia, cultivar a paciência e praticar a autocompaixão. Essas práticas são essenciais para melhorar suas relações e viver de maneira mais equilibrada.
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conatus · 3 months
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Entenda o conceito de Pathos na Filosofia
O conceito de “pathos” é central para a compreensão das emoções e da persuasão na filosofia, retórica e psicologia. Originário da Grécia Antiga, “pathos” refere-se a uma gama de experiências emocionais e afetivas que influenciam o comportamento humano e a tomada de decisões. A palavra grega “πάθος” pode ser traduzida como “sofrimento”, “paixão” ou “emoção”, e seu significado evoluiu ao longo do…
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cadernos-alquimicos · 7 months
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"Que não creiam senão no próprio testemunho desde que tenham examinado bem o que cada coisa é na sua essência e que se persuadam de que as coisas que são examinados por meio de um intermédio qualquer nada possuem de verdadeiro, e pertence ao gênero do sensível e do visível enquanto que elas vêm pelos seus próprios meios é inteligível e, ao mesmo tempo invisível" - Platão, p.94, §84a
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dansiqueira · 1 year
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História da Filosofia Antiga - Uma introdução sobre o surgimento da democracia ateniense
A democracia ateniense é considerada uma das primeiras formas de governo democrático na história ocidental. Ela surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, por volta do século V a.C., em um período de grande efervescência cultural, política e social. Naquele momento, Atenas havia se tornado a cidade mais importante da Grécia, graças ao seu poder econômico e militar. A democracia ateniense surgiu em um…
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yourcinnamoncake · 1 year
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Santo
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Jisung x Leitora
Sinopse: Você é uma professora de filosofia muito requisitada e foi contratada para lecionar em um seminário para padres.
Warning: Smut com plot, Jisung virgem, oral (ele recebe), sexo sem proteção (não se arrisquem, amadinhos).
Ambientação: Dark Academia
Notas do autor: Então gente, meu primeiro smut. Tentei me aproveitar de uma ideia antiga, a intenção era ser algo fofo, mas acabou assim. Espero que gostem.
Naquela pequena cidade, onde todos conheciam a todos, existia apenas uma igreja católica. Suntuosa por dentro e por fora, suas torres eram altas, esguias e pontudas, apontando sempre para aquele que está além da visão humana, grande para lembrar a todos o quão pequenos e inferior eles eram; com muitas portas e vitrais coloridos e as abóbodas estreladas pintadas de um azul tão bonito e majestoso, com detalhes dourados. Tudo feito com detalhes tão pequenos e bonitos, resultado de anos de construção através de doações dos fiéis. Além disso, aquela cidade era onde a maioria dos seminaristas, dedicados a se tornar um padre, gostariam de estudar, pois a cidade, além de pacata, quase sempre acometida por um clima chuvoso e frio, tinha uma verdadeira devoção aos padres daquela igreja e os tratavam muito bem, dando presentes e deixando que eles consumam o que quiserem sem precisar pagar; fora a casa onde moram e estudam, grande e confortável, que fica logo atrás da igreja e, também, somente os melhores padres e professores lecionavam ali. Era o que chamavam de verdadeira benção.
Ao menos, para você, era uma verdadeira benção ter sido contratada, mesmo que temporariamente, para lecionar naquela igreja. Você é uma professora universitária de filosofia a três anos, cujo o trabalho de conclusão de curso foi admirado por doutores na área e hoje é material de estudo na universidade em que você se formou. Não existia pessoa mais bem preparada para dar aula aos seminaristas do que você, mesmo assim, os padres estavam relutantes, pois seria a primeira professora mulher daquele local, ainda sim a universidade fez questão de te enviar, seria mais uma grande conquista para o seu currículo perfeito. Mesmo que você não acredite em algo divino, seu respeito por quaisquer crenças religiosas era louvável, os padres não tiveram problemas com você. Mas você tinha problema com um deles, um problema que você lutava para afastar da sua mente todos os dias, Park Jisung.
Park Jisung era um dos muitos seminaristas intercambistas que tiveram a sorte de serem selecionados para estudar ali, ele levava seus estudos muito a sério, era o seminarista que todos colocavam muita fé, inclusive você. Sua presença não era um problema até que notaram que Jisung estava passando muito tempo com você. Não era nada daquilo que eles estavam pensando, Jisung apenas gostou muito de suas aulas, ficava cheio de perguntas que ele mesmo respondia e você só o ajudava a chegar nas respostas e quando isso acontecia, você o elogiava, Jisung gostava disso. Gostava de conversar com você e te surpreender com um novo questionamento porquê, entre tantos seminaristas inteligentes, você havia notado ele e o elogiou. Mas claro, ele gostava apenas de suas aulas e não do seu cabelo preso que dava o vislumbre para o colar delicado de perolas em seu pescoço, muito menos do rastro de seu perfume que o trazia a sensação de conforto, nem do seu sorriso quando a turma compreendia o que você tinha a dizer e muito menos das risadas que você soltava quando os seminaristas faziam alguma piada filosófica para descontrair a seriedade de suas aulas, e menos ainda das suas saias abaixo do joelho e nem das meia calças que cobriam suas pernas e seus óculos escorregando pelo nariz, não mesmo, sem contar que ele não gostava das suas camisas de botões que ele arduamente tentava tirar da mente a imagem dele abrindo botão por botão. Ele só gostava das suas aulas, era o que Jisung tentava se convencer toda vez que chegava perto de você, mas sentia que podia desmaiar de tanto que seu coração acelerava.
Não era você, você só estava lá, fazendo seu trabalho, sendo gentil em ajuda-lo e isso o afetava tanto. Era errado, não por você ser mais velha, a diferença de idade de vocês era de seis anos e ele, com vinte e dois, já era maior de idade, mas era errado porquê ele era um futuro padre, vivia o celibato e queria orgulhar seus pais e concluir essa etapa, fazer valer a pena o dinheiro que investiram em sua vida sacerdotal. Jisung se sentia tão afetado por você, que precisava enfiar suas mãos no bolso da batina para não tocar em você. Quando era dia de se confessar, Jisung não tinha coragem de dizer ao padre o que estava sentido, o que ele precisou fazer quando sonhou com você. Você estava o deixando sufocado.
Por outro lado, você só gostava da participação dele em suas aulas. Não era como se você gostasse do sorriso que ele dá, apertando os olhinhos, muito menos de sua voz, quiçá das suas mãos; não é como se você gostasse de ele ter muitas perguntas só para ir conversar com você, nem dos passeios que davam pelos arredores da igreja, filosofando. Você até passou a frequentar a missa no domingo quando ele estava escalado, porquê era adorável vê-lo servir. Mas você, de certo, não gostava de como ele te deixava toda boba quando conseguia chegar na própria conclusão, você não o poupava de elogios justamente por não gostar da forma como ele sorri particularmente para você. Você não gostava do seminarista Park Jisung, era o que você tentava se convencer.
Vocês não se gostavam e ainda sim as coisas saíram do trilho quando, sozinhos em mais um dos passeios matinais antes das aulas, em que ele tirava duvidas com você, sob as gotas de orvalho da manhã, ele te beijou e você teve a coragem de beijá-lo de volta. Jisung passou bons minutos no banheiro tentando tirar o rastro de seu batom rosado de seu rosto e do colarinho de sua batina, mas tinha um sorriso tão grande no rosto porquê seus lábios eram exatamente como ele imaginou, macios e deliciosos. Vocês se encontravam todos os dias nesse horário e depois da missa, quando você dizia a um dos padres que iria ajudar a arrumar a igreja, os seminaristas sempre iam embora mais cedo e vocês dois se enfiavam na cabine de confissões para se beijarem de novo, de novo e de novo. Jisung te secava a aula toda e quase não conseguia disfarçar, você também não conseguia esconder um sorriso tímido quando o pegava olhando para seu rosto. Mas todos estavam concentrados de mais em entender Tomás de Aquino para perceber que você só queria beijá-lo de novo.
Vocês estavam trilhando um caminho sem volta pois Jisung ainda não pretendia abandonar o seminário, mas ainda te queria o mais profundo em sua alma, e você não pretendia ficar naquela cidade sabendo que estava terrivelmente apaixonada por alguém que você não poderia ter. Vocês tiveram uma briga e, naquela noite, você não ficou para ajuda-lo na igreja, você saiu e foi direto para a pousada onde estava morando, de baixo da chuva forte mesmo, sendo protegida apenas por um frágil guarda-chuva que havia levado para a missa. Decidida, você começou a arrumar suas malas, iria pegar o primeiro trem da manhã e dele enviaria uma carta ao pároco da igreja, pedindo sua demissão. Você não suporta a ideia de se apaixonar por alguém e esse alguém partir, não de novo.
Porém, não completou meia hora que você havia entrado em seus aposentos quando escutou uma batida na porta. Você abriu a porta e se deparou com a velha mulher que deixou que você morasse ali, ela estava muito sorridente e animada.
— Um seminarista quer te ver, disse que é aluno seu e precisa de ajuda urgente. — Ela disse, saindo a sua frente. Foi naquele momento que você percebeu que o povo acredita demasiadamente no corpo clérigo da cidade para acreditar que, em plena nove horas da noite de um domingo, um seminarista viria procurar ajuda com a matéria que estuda. Você sabia que era Jisung e ainda sim desceu, mas parou na metade da escadaria quando o viu e cruzou os braços.
— Preciso da sua ajuda, professora. Não consigo resolver esse exercício. — Jisung disse, não estava usando batina, mas somente a camisa preta e a calça de alfaiataria de mesma cor, quase um uniforme para eles. Estava encharcado da cabeça aos pés, os olhinhos tristes enquanto segurava o caderno envolto em uma sacola plástica para não molhar. Vocês tinham um código para se comunicar, precisar de ajuda com a matéria era um deles, significa que ele precisa muito ver você.
— Mas é claro que ela ajuda, não é? — A velha se intrometeu e você soltou um suspiro pesado, sua vontade era de gritar e dizer que ele era um pervertido que só estava querendo colocar a boca na sua uma vez mais. Mas não o fez.
— Tudo bem, vamos lá. — Você deu as costas para ele e subiu a escada de volta ao seu quarto, ou um apartamento improvisado. Ele te seguiu e deixou os sapatos molhados do lado de fora para não molhar o seu carpete, não que adiantasse muita coisa.
Jisung entrou, tremia de frio, o que fez você se compadecer pois estava chovendo muito lá fora e ele atravessou tudo isso só para estar aqui. Você pegou uma de suas toalhas grandes e o cobriu, fazendo ele se sentar no chão, próximo a lareira e você se ajoelhou ao lado dele, usando a toalha para esfregar os cabelos molhados. Se preocupava com ele, sua saúde, porquê o ama e não tinha como negar, mesmo que estivesse brava com ele, mas ele te olhava com aqueles olhos pidões, Jisung havia notado a mala sobre a cama, algumas roupas tiradas da gaveta, ele sentiu que você estaria escapando de suas mãos se não fizesse alguma coisa.
— Me perdoa, noona. — Jisung disse, apoiando as mãos tremulas de frio em sua cintura, enquanto você ainda trabalhava arduamente em secá-lo, resmungando sobre como ele era imprudente por ter saído no meio de uma tempestade. Você não o respondeu, muito pelo contrário, esfregou o cabelo dele com mais força, arrancando uns fios de cabelo na toalha. Jisung imediatamente segurou seus pulsos. — Vai me deixar calvo desse jeito.
— Você bem que merece. — Respondeu, afastando-se um pouco dele para sentar-se sobre os joelhos, de frente para Jisung. Você não conseguia ficar brava com ele por muito tempo, não quando ele te olhava daquela forma, você levou uma mão até o rosto do rapaz e acariciou sua bochecha com o polegar. — Eu te perdoo, mas isso não vai me fazer ficar. Jisung, eu amo você e eu jamais pediria para você desistir de algo por mim.
— E eu jamais te pediria para ficar e sofrer, eu só não podia deixar você partir sem saber que eu realmente te amo. — Ele explicou. Já estava parando de tremer, aquecido não só pela lareira, mas pelos sentimentos que ele nutria por você. Ele segurou seu rosto com ambas as mãos e fechou a distancia entre vocês com um beijo um pouco afobado, desesperado por assim dizer. Ele explorou seus lábios como se nunca tivesse te beijado antes, ainda sim com uma destreza que te impressionou, pois foi você que o ensinou a te beijar da forma que você gosta, prendendo seu lábio inferior entre os dentes suavemente; logo você estava erguida sobre seus joelhos de novo, porém, entre as pernas de Jisung, que te abraçava pela cintura, apertando sua pele através do tecido de sua blusa e você, com os braços apoiados em seus ombros, passeava os dedos entre os fios escuros do mais novo, puxando de leve. Quando a necessidade do ar se fez presente, ele separou apenas os lábios, mas continuou abraçado em sua cintura, carente, como se sobreviver dependesse da forma carinhosa que você o tratava.
— Hm, eu posso te pedir uma coisa? — Ele disse ofegante, você puxou o cabelo dele, apenas para que ele pudesse olhar para você enquanto faz o pedido. Você imaginou de tudo, até mesmo que ele pediria para você ficar mais uma semana, menos o que ele realmente queria pedir. — Você pode ser a minha...hm, pode me fazer homem?
A pergunta te fez rir internamente, mas não por ter sido engraçado, mas por ter sido fofo a escolha das palavras. Você ainda acariciava seus cabelos e não pode deixar de sorrir toda boba, pelo pedido que ele fez, você respondeu positivamente com a cabeça. Alimentava seu ego saber que você o ensinaria fazer o que você, especificamente, gosta e que seria a única.
— Senta no sofá. — Você pediu, Jisung te obedeceu na velocidade da luz. Se você soubesse que bastava usar esse argumento para que ele te obedecesse, você teria o feito a muito tempo para que ele prestasse mais atenção nas aulas dos outros professores. Jisung sentou-se no sofá e você se sentou no colo dele, com uma perna de cada lado. Ele ficou nervoso e tremeu novamente, principalmente quando você levou as mãos até a camisa de botões, ele fantasiou com aquilo desde que você chegou, por isso segurou suas mãos e você olhou para ele em duvida se devia tirar a camisa ou não.
— Eu posso fazer isso por você? — Ele indagou esperançoso, mas não conseguia olhar em seus olhos, você abaixou as mãos, apoiando-as nos ombros de Jisung.
— Quer me despir? — Você perguntou de volta e ele respondeu positivamente com a cabeça. Você se levantou do colo dele, ficando parada a frente de Jisung. — Pode despir.
O mais novo se levantou, havia pouco espaço entre vocês, mas era o que você queria, sentir o calor do corpo dele contra o seu e a respiração dele contra a sua. As mãos de Jisung avançaram até os primeiros botões, estava nervoso e isso era um pouco óbvio pela forma que suas mãos, de tão tremulas, se atrapalharam ao abrir, mas a partir do momento que sua pele, pouco a pouco fora se revelando, ele sentia que ia beirar a insanidade se não colocasse a boca em todo lugar que descobria em seu corpo. Jisung inclinou o rosto em sua direção e beijou o meio de seu pescoço, descendo em linha reta até o meio entre as clavículas, fez questão de beijar os ossinhos e prender a pele fina entre os dentes; então ele abriu mais sua camisa, revelando o colo de seus seios projetados devido ao bojo do sutiã simples e rendado e ele inspirou profundamente, roçando o nariz por eles, querendo gravar na mente o seu perfume, sentia aquela euforia na beira do estomago descendo para sua calça, o sufocando de amor, Jisung beijou cada um dos seus montes, prometendo a si mesmo que voltaria para os seios depois. E ele continuou abrindo sua camisa até chegar em seu abdome, onde ele deixou uma serie de beijos antes de puxar as barras da camisa que estavam enfiadas no cós da saia. Ele deu a volta em você, parando em suas costas só para deslizar a camisa por seus ombros e por fim em seus braços, jogando a peça em qualquer lugar, as mãos grandes de Jisung deslizaram em sua pele de seus ombros até seus braços enquanto ele deixava beijos em suas costas estreitas, em sua nuca, atrás de seu ouvido, em todo seu pescoço. A essa altura você sentia que poderia desmaiar se ele continuasse com esses beijos, te provocando mesmo sem saber porquê ele só queria te sentir nos lábios. Suas pernas pareciam geleia, a qualquer minuto você sentia que iria cair, mas em resposta a tudo isso você apenas choramingou muito baixo. Mas Jisung ouviu, ele gostou daquele som que você fez, se perguntou se poderia fazer mais alto, com certeza ele iria tentar, e logo as mãos dele desabotoou seu sutiã, ele deu a volta e parou a sua frente, finalmente o tirando e a cara de espanto de Jisung te rendeu boas risadas interna, ele parecia maravilhado e um pouco afobado, hesitou em colocar as mãos, como se quisesse guardar para depois. Jisung então se colocou de joelhos e levou a mão até o zíper de sua saia, abriu e a puxou por suas pernas, vendo através da meia calça escura, a calcinha que ele julgava ser da mesma cor do sutiã. Ele se apressou e começou a puxar a meia calça e, quando finalmente suas pernas estavam livres do tecido, ele acariciou sua pele, apertando a parte de trás de suas coxas, querendo chegar até sua bunda e esmaga-la em suas mãos, mas estava concentrado de mais subindo beijos de seus joelhos para o meio de suas coxas, que institivamente te fez afastar um pouco as pernas para dar espaço a ele. Jisung estava sério ali em baixo, com os olhinhos fechados, mal percebeu quando seu nariz já estava pressionado contra sua calcinha, roçando as dobrinhas por entre o tecido, estava tão bom. Ele abriu os olhos, vendo você de baixo, com os olhinhos apertados, o rosto rosado, mordendo a ponta do polegar enquanto olhava para ele, segurando mais daqueles ruídos que você fez e ele queria ouvir. Jisung olhou para a peça que você vestia, começando a criar uma mancha escura e depois olhou para você como quem pergunta o que deveria fazer para te agradar. Você achou adorável a forma que ele queria te agradar mas você se afastou, sentando no sofá em que ele estava sentado, com as pernas um pouco abertas para ele.
— Você não vai se despir para mim? — Você perguntou, com uma falsa inocência na voz. Você olhava para Jisung de uma maneira muito carinhosa, ele faria tudo para te agradar, qualquer coisa. Ele se ergueu do chão, deu um passo até estar a sua frente e você imediatamente levou as mãos para o quadril de Jisung, puxando para mais perto ainda, ao ponto dele se posicionar entre as suas pernas. Ele começou abrir a camisa com um pouco de afobação, pressa, vendo seus olhos brilhando ao olhar para ele e rapidamente Jisung se desfez da camisa a jogando em algum canto, as mãos dele foram para o cós da calça, mas você o impediu. — Eu faço isso por você.
Jisung tremeu, ele não sabia como lidar, estava ficando tonto só de imaginar a mulher bonita que você é o despindo. Você reparou na “cabana” que formava na calça do mais novo, estava tão ansiosa quanto ele, primeiro você abriu o cinto, iria ensiná-lo a usar aquilo em você outra hora, em seguida você abriu o botão da calça e o zíper e abaixou a calça, ele foi prestativo e te ajudou a tirar também a cueca, deixando seu pau finalmente livre para você. Sua boca salivou quando o colocou na mão, sentindo-o pesado em sua palma, você imaginava que era grande, mas tinha ressalvas. Sua mente vagou nas diversas formas que poderia fazer Jisung de gato e sapato naquela noite, suas mãos começaram a mover no falo duro, usando o polegar para rodear a cabecinha rosada, vazando pré gozo, a cada vez que voltava para cima. Você o escutou gemer pela primeira vez e céus, isso te deixou eufórica. Você não esperou mais, projetou a língua para fora e deixou lambidas curtas na glande, como se estivesse provando, antes de finalmente afundar sua boca lentamente no pau de Jisung, levando seu tempo para que sua garganta relaxasse até que ele estivesse batendo nela. Jisung soltou um gemido arrastado, fechando os olhos e mordeu os lábios para se segurar, poderia ter gozado naquele momento, mas não queria que você o visse como apressado. Mas você queria, queria ver o quanto ele conseguia aguentar e começou a chupá-lo verdadeiramente, sua boca deslizava com tanta facilidade, era quente e confortável para ele, a saliva começou a vazar pelas laterais de seus lábios, escorrendo pelo seu queixo e pelo pau do garoto, pingava. Jisung, estava perplexo, mal conseguia pensar direito, só Deus sabia o quanto ele queria você salivando no pau dele. Jisung sentiu um arrepio descer a espinha e acabou forçando o quadril contra sua boca, te fazendo engasgar. Preocupado, ele afastou de você, mas você rapidamente o trouxe de volta.
— Pode socar. — Você disse, o tranquilizando, tinha um sorriso maldoso nos lábios avermelhados. Jisung não sabia de onde veio aquela coragem, mas todas as suas fantasias pareciam ganhar vida agora.
Jisung segurou seu cabelo com ambas as mãos enquanto você voltava a engolir o falo como se fosse a coisa mais deliciosa desse mundo e ele não se segurou. Empurrou o quadril contra sua boca uma vez, para testar, depois de novo e de novo, até que ele estabeleceu um ritmo próprio, se esquecendo totalmente de que você poderia engasgar a qualquer momento. Rápido e carente, ele gemeu seu nome, apertando mais seu cabelo entre os dedos e você gemia de volta, as lágrimas acumulando nos cantos dos seus olhos, como se seu cérebro estivesse virando geleia. Você abriu um pouco mais suas pernas, enfiando a destra entre elas e começou a esfregar o nervinho já sensível por cima da calcinha, gemendo contra o pau do garoto até que sentiu os jatos quentes em sua garganta, um atrás do outro. Ele se afastou de você, ofegante enquanto você engolia o gozo que ele te deu, mas seus gemidos não pararam, você continuava a esfregar seu clitóris inchadinho por cima da calcinha, repousou as costas no encosto do sofá, deixando as pernas bem abertas para ele ver e afastou a calcinha de lado apenas para colocar seus dedos lá dentro. Jisung achou que estava acabado, mas seu pau doeu quando viu você daquela forma, era sensual e céus, sua buceta esta pingando e ele sedento por mais. Ele não esperou que você o chamasse, se colocou entre suas pernas de novo, o que te surpreendeu, abaixou um pouco ao ponto de apoiar as mãos no encosto do sofá e cutucou a entradinha preenchida por seus dedos, você rapidamente os tirou e Jisung empurrou para dentro, sem cerimonias, mas lentamente porquê te sentia apertar envolta dele.
Você gemeu arrastado com a forma que ele estava abrindo suas paredes, passou seus braços envolta do pescoço do garoto, olhando em seus olhos quando ele chegou no fundo, ele poderia gozar só pelo contato visual, Jisung sentia isso. A respiração dele estava pesada sobre a sua, o suor começava a acumular em suas peles, você estava tão bonita sob ele, queria te ver assim para sempre. E você o beijou, deslizando os lábios entre os dele em um beijo desleixado, carente, movendo o quadril contra o dele para ver se ele começa a se mover também. Jisung entendeu o que você queria e começou o vai e vem implacável, muito mais rude ao ponto de você não ter tempo de questionar de onde ele havia tirado tudo isso porquê parecia que seu cérebro havia voado para fora de sua cabeça. Você gemeu alto, quase gritou na verdade quando ele atingiu um pontinho que fez você ver estrelas e ele gravou sua expressão, porquê iria tentar fazer de novo.
— Ji...assim! — Você gemeu, arqueando as costas embaixo dele quando o sentiu naquele lugar novamente. Você agarrou os fiozinhos de cabelo na nuca de Jisung com a mão esquerda e a destra você levou ao nervinho pulsante, o massageando, se sentindo sobrecarregada com as sensações.
— Ah meu...Deus! — Jisung tentou dizer entre os gemidos, mas a ideia de clamar por Deus enquanto estava cometendo o maior pecado de sua vida foi uma estamina a mais para que ele continuasse implacável.
Foi quando Jisung te surpreendeu novamente, saindo de você apenas para sentar-se do seu lado e te puxou para o colo dele. Você o entendeu, colocou uma perna de cada lado e se afundou no pau melado de Jisung, começando a cavalga-lo desesperadamente, agora o sentia mais fundo. Jisung apertou seus seios, os dois, sem delicadeza alguma, esquecendo-se que você não era de brinquedo e poderia sentir dor, mas a dorzinha fez você revirar os olhos e quicar mais forte, arrancando mais gemidos manhosos do garoto que, querendo se controlar e durar mais, abocanhou um de seus seios e o chupou como se fosse bala, foi de mais para você. Você começou a tremer em seu colo, choramingou e gemeu, se ele não estivesse te segurando, você provavelmente teria desabado, sua buceta o apertava, tentando o expulsar de lá durante seu orgasmo, enquanto você tentava desesperadamente sair do colo dele, sentindo a sensibilidade se abater contra você. Mas Jisung não entendeu, na verdade, nunca tinha presenciado aquilo, e não deixou você escapar, continuou mamando seu peito, empurrando o quadril contra você, além do seu orgasmo até que ele sentisse que estava perto e gozou dentro, totalmente alheio a esse fato, respirando pesado enquanto te segurava, com medo de você ir embora. Você o abraçou, tentando se acalmar, acalmar seu corpo que ainda tremia, enquanto fazia carinho em seus cabelos molhados de suor.
— Ji... — Você o chamou, o fazendo erguer a cabeça pesada e os olhinhos cansados até você. — Você sabia que é assim que se faz bebês? — Você indagou em um tom de brincadeira com o fato de ainda sentir o esperma dele em você. Você não estava preocupada de fato, você se cuidava o bastante para isso, mas seria engraçado ele pensar que sim.
— Eu sei...Vamos ter bebês. — Ele respondeu, não estava pensando coisa com coisa, em completo êxtase com o que você fez com ele. Naquele momento ele pensava que Deus só poderia ser mulher e só poderia ser você, porquê aquilo com certeza foi divino. Você riu, deixando um beijo entre seus cabelos.
— Quer continuar aqui dentro um pouco mais? — Ele acenou a cabeça positivamente e você deixou que ele escondesse o rosto na curva de seu pescoço, descansando um pouquinho, mantendo seu falo aquecido.
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Era por volta das cinco horas da manhã quando o despertador ao lado da cama vibrou suavemente. Esse é o horário que você acorda para começar a se arrumar para trabalhar, mas a preguiça tomava conta de você e não só ela, como Jisung que estava dormindo quase em cima de você, com a cabeça apoiada em seus seios. Você acariciou seus cabelos, sentindo os fios exalar o cheiro do seu shampoo e isso te lembrou da noite anterior, você o fez tomar banho e comer antes de dormir e ele te fez prometer que não ia embora. Você pensou que depois disso era ele quem estaria na palma da sua mão, mas foi você quem acabou se rendendo aos caprichos dele, porquê o amava e queria acordar mais vezes com ele junto a você.
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beasladies · 1 month
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Charlie Campbell: Book rec
ou os oito livros de cabeceira de uma filha de Atena
As Ondas Virginia Woolf
As ondas, considerada uma das mais importantes obras de Virginia Woolf e do século XX, oferece uma visão única e emocionante sobre a vida humana, a natureza da identidade e a importância da conexão. A história é contada por meio de uma série de monólogos interiores ― os fluxos de consciência ― que seguem a vida de seis amigos, da infância à idade adulta. Cada personagem tem sua própria voz e uma perspectiva única, que, juntas, criam uma imagem profunda e complexa da experiência humana. Ao longo do romance experimental, Woolf explora temas como amizade, amor, solidão, autodescoberta, feminismo e espiritualidade a partir das inquietações e sensações íntimas de suas personagens principais, tecendo uma história poderosa e emocionante com a qual é impossível não se envolver.
2. Alice No País Das Maravilhas Lewis Carroll
Conta a história de Alice, menina que cai numa toca de coelho e vai parar num lugar fantástico, povoado por criaturas estranhas que lembram seres humanos. Um universo nonsense, com uma lógica do absurdo, que remete ao mundo dos sonhos, numa narrativa pontuada por paródias de poemas populares infantis ingleses daquela época. Nesse lugar, Alice enfrenta estranhas e absurdas aventuras, passa por situações incomuns, conhece seres extravagantes, é submetida a perguntas e situações enigmáticas ou desprovidas de sentido lógico, aumenta e diminui de tamanho... e vive tudo com naturalidade e muita, muita curiosidade.
3. Antígona Sófocles
Na lendária Tebas, Creonte, um novo tirano, ordena que sejam dados tratamentos desiguais aos dois irmãos de Antígona. Sua imposição é didática. Se aquele que lutou ao lado da cidade deve receber as honras do sepultamento, o outro, que atacou as muralhas, deve ser jogado no ermo para que sirva de exemplo aos opositores. A ordem, no entanto, não é aceita por Antígona. Ela se insurge contra o édito, honrando seu irmão, defendendo os ritos sacros devidos aos deuses, pondo em risco sua própria vida, trazendo à tona a herança e a verve da antiga estirpe dos Labdácidas. Composta por volta de 442 a. C., Antígona é ainda hoje uma peça conturbada e polêmica. É uma tragédia que pontua os limites do poder, o seu lugar e as suas instâncias, e que oferece o espetáculo grandioso da vontade, do sentimento de estirpe, da piedade e da justiça.
4. A Divina Comédia Dante Alighieri
Escrito no século XIV,  A divina comédia , o poema épico de Dante Alighieri é considerado também um dos textos fundadores da língua italiana. Nele, o escritor apresenta uma jornada inesquecível pelo tormento infinito do Inferno e a árdua subida da montanha do Purgatório até o glorioso reino do Paraíso. Dante conseguiu fundir sátira, inteligência e paixão em uma alegoria cristã imortal sobre a busca da humanidade pelo autoconhecimento e pela transformação espiritual.
5. O Mundo de Sofia Jostein Gaarder
Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões-postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo. Os postais são enviados do Líbano, por um major desconhecido, para uma certa Hilde Møller Knag, garota a quem Sofia também não conhece. De capítulo em capítulo, de “lição” em “lição”, o leitor é convidado a percorrer toda a história da filosofia ocidental, ao mesmo tempo que se vê envolvido por um thriller que toma um rumo surpreendente.
6. Eu Sei Por Que O Pássaro Canta Na Gaiola Maya Angelou
RACISMO. ABUSO. LIBERTAÇÃO. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
7. Hamlet William Shakespeare
Um jovem príncipe se reúne com o fantasma de seu pai, que alega que seu próprio irmão, agora casado com sua viúva, o assassinou. O príncipe cria um plano para testar a veracidade de tal acusação, forjando uma brutal loucura para traçar sua vingança. Mas sua aparente insanidade logo começa a causar estragos - para culpados e inocentes. 
8. Amor Nos Tempos Do Cólera Gabriel García Márquez
Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garcia se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse.
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marginal-culture · 1 year
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POR QUE A CORUJA É O SÍMBOLO DO OCULTO?
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A coruja tem a capacidade de enxergar na escuridão, conseguindo ver o que outros não veem.
A constituição física do seu pescoço permite que ela enxergue tudo em sua volta. Essa seria a pretensão da filosofia, por meio da razão poder ver racionalmente e entender o mundo, mesmo nos seus aspectos mais obscuros. E ainda, enxergá-lo sob os mais diversos ângulos. ‘O sábio enxerga coisas que os ignorantes não veem.’
Na mitologia grega, a deusa Athena (que corresponde à deusa Minerva na Roma antiga) tinha como mascote um pássaro que era uma coruja. Athena é considerada a deusa da sabedoria, das ciências e das artes. Também é patrona da cidade de Atenas – uma das cidades-estados mais desenvolvidas no aspecto cultural na Grécia antiga.
Associar a coruja à deusa da sabedoria contribuiu para que essa ave se tornasse símbolo da filosofia. Contudo, tal simbologia se consolidou quando um importante filósofo alemão, chamado Hegel (1770-1831) pronunciou uma célebre frase que dizia que “... assim como a coruja de Minerva (Athena) levanta voo ao entardecer, a filosofia somente avança sobre a história humana desde que ela tenha ocorrido”, isto ��, a filosofia ocorre de modo a racionalizar a história e a cultura.
A filosofia, por analogia, possui faculdades ‘idênticas’ às da coruja. Realiza um ‘voo’ sobre todas as realidades que cercam o homem.
O filósofo é chamado a alçar voo no seu pensamento; ele tem os sentidos aguçados sobre as coisas, ele não é melhor do que outros, mas realiza a sua missão de enxergar de cima todas as coisas.
A sabedoria tem olhos grandes, não para cobiçar, mas para ver os detalhes, pois a sua visão deve ser completa.
A coruja é a ave soberana da noite. Para muitos povos, significa mistério, inteligência e sabedoria. Simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo.
Os gregos consideravam a noite como o momento propício para o pensamento filosófico. Por sua característica de animal notívago (noturno), a coruja era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento.
Enquanto todos dormem, a coruja fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, ela representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.
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oii todo mundo! to super feliz com as impressões de vocês, n imaginei que alcançaria tanta gente então bem vindos ao meu cantinho maluco!
hoje nossa aula foi sobre o problema do ser em Descartes a partir da análise de Alquié, foi super interessante e a materia de filosofia moderna ta sendo melhor do que eu imaginei. logo eu, amante da filosofia antiga…
depois da aula dei uma passeada no shopping em que trabalho pra conhecer melhor ja que quase nunca tenho tempo, hoje acabei me permitindo fazer isso. dei uma olhada numa loja chamada camicado e fiquei apaixonada por tudo que tinha la, to montando minha casinha com meu marido e estamos vendo suprimentos lindinhos e de boa qualidade. 🖤
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Hi, everyone! I'm super happy with your impressions, I didn't imagine I would reach so many people so welcome to my crazy little corner!
Today, my class was about the problem of being in Descartes from the analysis of Alquié, it was super interesting and the subject of modern philosophy is being better than I imagined. So I, lover of ancient philosophy...
after class, i took a walk around the mall where i work and i looked at a store called “camicado” and i reeally feel in love with all things that i find. i’m setting up my little home with my husband and we’re seeing beautiful and good quality supplies. 🖤
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menterefletida · 3 months
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Livro II - A República
Divisão dos bens
No livro II, Sócrates argumenta com Gláucon e expõe a tríplice divisão dos bens.
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A tríplice divisão dos bens
Primeira classe de bens cuja posse aspiramos, não pelo efeito que produzem, mas por eles mesmos.
Segunda classe de bens que são desejáveis não só em si mesmos, mas também pelos seus resultados.
Terceira classe de bens, todos esses nos beneficiam, mas nos são penosos e ninguém os escolheria por si mesmos, senão unicamente pelos ganhos e outras vantagens que deles resultam.
Gláucon desafia Sócrates a provar que o homem justo é melhor do que o injusto. Gláucon diz que todos que praticam a justiça o fazem contra sua vontade
Seguindo essa linha, Gláucon define a origem e essência da justiça como um meio termo entre:
o maior bem → cometer injustiça sem sofrer castigo
o maior mal → sofrer injustiça sem poder castigá-la
Segundo Gláucon:
A justiça é aceita não como um bem, mas como algo que se respeita devido à incapacidade dos homens para cometer injustiça sem poder castigá-la.
Não há maior perfeição na injustiça do que fazer-se passar por justo sem o ser.
Quem é mais feliz, o justo ou o injusto?
Gláucon propõe dar poder e reputação para o injusto, e o justo terá tudo menos a sua justiça retirada de si. Tendo o injusto e justo chegado ao extremo, poderão decidir qual dos dois é mais feliz.
Sócrates então diz que é mais fácil ver a justiça no Estado do que no indivíduo, pois a natureza da justiça nos Estados e nos indivíduos diferem-se.
Sócrates sugere a criação de um Estado para que ambos possam observar como desenvolve-se junto dele a justiça e injustiça.
Na opinião de Sócrates, um Estado nasce das necessidades dos homens, pois ninguém basta a si mesmo, mas todos precisam de muitas coisas.
As grandes necessidades da vida e as classes de cidadãos que lhes correspondem
Provisão de alimentos
Habitação
Vestuário
Divisão do trabalho por aptidão, cada pessoa trabalha melhor dedicando-se a apenas um ofício.
Sócrates acha necessário a educação do corpo e da alma. O corpo com a ginástica e a alma com a música.
Sócrates fala também da necessidade de líderes chamados "guardiões". Para manter a ordem e proteger o Estado, Sócrates acha necessário que durante o ensinamento aos guardiões, façam a censura de mitos e fábulas que retratam a indecência dos deuses. Um guardião crescer ouvindo mitos e fabulas sobre deuses que matam uns aos outros e vivem na corrupção não seria o ideal para o processo de civilização do Estado.
Segundo Sócrates, se a divindade é boa, só é causa do bem. Não deve-se deixar que explique males como obra divina, e se fizer, terá de fazer o mesmo com coisas boas.
A divindade não é autora de todas as coisas, mas unicamente das boas.
A divindade não pode ser modificada por outra coisa, nem deseja modificar-se.
Para finalizar o livro II, Sócrates fala dos dois tipos de mentiras:
A verdadeira mentira (ignorância que existe na alma do enganado)
A mentira expressa por meio de palavras
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raizesestoicas · 1 month
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Luto Silvio Santos - Como os Ensinamentos Estoicos refletiu em Sua Jornada Hoje, prestamos uma homenagem a Silvio Santos, um ícone da televisão brasileira, que nos deixou aos 93 anos.
Em uma análise inspirada na filosofia estoica, exploramos como sua trajetória reflete os ensinamentos de Marco Aurélio, Sêneca e Epicteto.
Descubra as lições de vida que podemos aprender com sua história de sucesso e como aplicar os princípios estoicos para viver de forma mais plena e consciente.
Assista até o final e aproveite para curtir, se inscrever e compartilhar este vídeo.
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conatus · 3 months
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Entenda o conceito de Mythos na Filosofia
O conceito de “mythos” remonta à Grécia Antiga e desempenha um papel fundamental na compreensão da forma como as culturas interpretam o mundo e articulam suas narrativas. “Mythos” originalmente referia-se a um tipo de discurso ou relato, frequentemente contrastado com “logos”, que significava razão ou lógica. No entanto, ao longo do tempo, o conceito de mythos evoluiu e adquiriu uma profundidade…
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cadernos-alquimicos · 7 months
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Princípios Aristotélicos para o pensamento
1. Universalia ante rem: a essência da forma antes de ser incorporada na coisa singular
2. Universalia ante re: a forma essencial nas coisas.
3. Universalia post rem: as formas essenciais abstraídas das coisas aparecendo na cognição como experiência interna da alma, através da relação recíproca da alma nas coisas.
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dansiqueira · 1 year
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O contexto sócio-político na Filosofia da Grécia Antiga
O contexto sócio-político da Filosofia da Grécia Antiga está ligado à formação das cidades-estado (polis), à democracia, à guerra e à busca pela sabedoria e pelo conhecimento. A Grécia Antiga foi marcada por conflitos entre as cidades-estado, como Esparta e Atenas, que tinham diferentes sistemas políticos e sociais. A democracia ateniense, por exemplo, permitiu a participação política de seus…
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irunevenus · 3 months
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Análise completa do Livro japonês O Cortador de Bambu.
Não foi possível a continuação do conto pois seriam vários dias necessários para concluir, então preferi criar esse resumo detalhado e abrangendo diversos temas. Espero que gostem!
Título Original: 竹取物語 (Taketori Monogatari)
Autor: Anônimo
Período: Heian (794-1185)
Resumo:
"O Conto do Cortador de Bambu" é uma antiga obra da literatura japonesa, muitas vezes considerada o primeiro romance japonês. A história começa com um velho cortador de bambus chamado Taketori no Okina, que encontra um minúsculo bebê brilhante dentro de um tronco de bambu. Ele e sua esposa, que não têm filhos, decidem criá-la e dão-lhe o nome de Kaguya-hime (Princesa Kaguya).
À medida que Kaguya-hime cresce, sua beleza se torna incomparável, atraindo a atenção de muitos nobres e até do imperador. Cinco nobres de alta estirpe se aproximam de Kaguya-hime, pedindo sua mão em casamento. Para afastá-los, ela lhes impõe tarefas impossíveis, como recuperar relíquias míticas e objetos lendários. Cada nobre falha em sua missão, revelando sua natureza gananciosa e desonesta.
O próprio imperador, Mikado, também se apaixona por Kaguya-hime e tenta conquistá-la, mas ela gentilmente o recusa, explicando que não pertence a este mundo. Com o tempo, Kaguya-hime revela a seus pais adotivos que ela é, na verdade, uma princesa da lua, enviada à Terra como punição. Apesar de suas súplicas para ficar com eles, sua permanência na Terra está chegando ao fim.
No final da história, emissários celestiais vêm buscar Kaguya-hime para levá-la de volta à lua. Apesar da tristeza e do lamento de seus pais adotivos e do imperador, Kaguya-hime aceita seu destino e parte, deixando para trás uma carta de despedida e uma elixir da imortalidade para o imperador. Devastado pela perda, o imperador ordena que o elixir seja queimado no Monte Fuji, simbolizando sua rejeição à imortalidade sem Kaguya-hime.
Temas Principais:
Natureza Efêmera da Vida: A transitoriedade da beleza e da vida humana é um tema central, refletindo a filosofia budista que permeia a obra.
Futilidade das Riquezas e Poder: A narrativa demonstra que riqueza e poder são insuficientes para conquistar o amor verdadeiro ou alcançar a felicidade duradoura.
Misticismo e Sobrenatural: Elementos sobrenaturais, como a origem celestial de Kaguya-hime e as tarefas impossíveis, conferem um caráter mítico à história.
"O Conto do Cortador de Bambu" não é apenas uma peça fundamental da literatura japonesa antiga, mas também uma reflexão profunda sobre a natureza humana, amor, e o destino. Sua ressonância continua a inspirar adaptações e interpretações, solidificando seu lugar como um tesouro literário atemporal.
Os Mistérios de "O Conto do Cortador de Bambu"
1. Autoria Desconhecida: Apesar de sua importância na literatura japonesa, o autor de "O Conto do Cortador de Bambu" permanece anônimo. Especulações sugerem que a obra pode ter sido escrita por um aristocrata da corte ou até mesmo por uma mulher, um conceito revolucionário para a época. A falta de registros históricos concretos apenas adiciona ao enigma.
2. Origens Temporais e Influências: A data exata da composição do conto é incerta. Acredita-se que tenha sido escrito durante o Período Heian (794-1185), mas não há consenso. O conto pode ter sido influenciado por mitos e folclore mais antigos, tanto japoneses quanto estrangeiros, incluindo contos chineses e budistas.
3. Temas Sobrenaturais e Simbolismos: A natureza celestial de Kaguya-hime e suas origens na lua levantam questões sobre o simbolismo e as influências religiosas e filosóficas do conto. A história incorpora elementos do budismo e do xintoísmo, refletindo a visão do mundo e as crenças da época. A presença de tarefas impossíveis, criaturas míticas e objetos lendários sugere um simbolismo profundo, que continua a ser debatido por estudiosos.
4. Motivações de Kaguya-hime: As ações de Kaguya-hime, especialmente sua recusa em casar-se e seu retorno à lua, são enigmáticas. Sua tristeza ao deixar a Terra e seus pais adotivos sugere uma luta interna entre o dever celestial e os laços emocionais humanos. O motivo exato de sua punição e envio à Terra nunca é claramente explicado, deixando espaço para interpretação.
5. Final Ambíguo: O final do conto, onde o imperador queima a carta e o elixir da imortalidade no Monte Fuji, levanta questões sobre a rejeição da imortalidade e a aceitação da mortalidade. Este ato pode ser visto como uma metáfora para a efemeridade da vida humana e a busca por um significado mais profundo além da imortalidade física.
6. Interpretações e Adaptações: Ao longo dos séculos, "O Conto do Cortador de Bambu" tem sido sujeito a inúmeras interpretações e adaptações. Cada adaptação, seja no teatro Noh, na literatura moderna ou no cinema, oferece uma nova perspectiva sobre os mistérios e simbolismos do conto. A versão cinematográfica de 2013 pelo Studio Ghibli, "O Conto da Princesa Kaguya", por exemplo, aprofunda os aspectos emocionais e filosóficos da história, destacando a luta de Kaguya-hime entre o dever celestial e seus desejos humanos.
Conclusão: "O Conto do Cortador de Bambu" é mais do que uma simples história antiga; é um mosaico complexo de mistérios e simbolismos que continua a intrigar e fascinar leitores e estudiosos. Cada camada do conto oferece novas questões e interpretações, garantindo que sua relevância e mistério perdurem por gerações futuras.
Kaguya-hime: Entre a Virtude e a Malícia
9 de julho de 2024
Tóquio, Japão — "O Conto do Cortador de Bambu" continua a ser uma fonte de fascínio e debate, particularmente em relação à personagem central, Kaguya-hime. Alguns leitores a veem como uma figura caprichosa e cruel, enquanto outros a interpretam como uma mulher sábia e prudente. Este dilema é evidenciado pelos desafios que ela impõe aos seus pretendentes, o que levanta questões sobre a verdadeira natureza das suas intenções e a moralidade de seus atos.
Os Desafios Impossíveis
Kaguya-hime estabelece tarefas aparentemente impossíveis para seus cinco pretendentes aristocráticos, que vão desde recuperar relíquias míticas até encontrar objetos lendários:
A tigela de pedra de Buda da Índia.
A árvore de joias do Monte Horai.
A pele de um rato de fogo da China.
O colar de dragão do mar.
A concha de andorinha.
Essas tarefas não são apenas extraordinariamente difíceis; elas também testam a sinceridade e o caráter dos pretendentes. Cada um deles, em vez de se empenhar verdadeiramente na busca, tenta enganar Kaguya-hime com falsificações ou delega a tarefa a outros. Isso revela a superficialidade de suas intenções, já que eles estão mais interessados em sua beleza e no prestígio social do que em seu bem-estar ou felicidade.
Pretendentes e Suas Falhas
Mikado, o Imperador: Embora genuinamente encantado por Kaguya-hime, Mikado também não consegue compreender ou aceitar a verdadeira natureza de seu amor, evidenciado pela sua insistência em tê-la como consorte, ignorando seus próprios desejos e sua conexão celestial.
Os Cinco Pretendentes:
O Príncipe Ishizukuri: Tenta enganar Kaguya-hime com uma tigela de pedra falsa.
O Príncipe Kuramochi: Forja uma falsa árvore de joias.
O Grande Ministro de Direita Abe no Miushi: Apresenta uma pele de rato comum, alegando que é a pele de fogo.
O Grande Conselheiro Otomo no Dainagon: Simplesmente desiste e admite sua incapacidade.
O Conselheiro Iso no Kami no Maro: Mente sobre sua busca pela concha de andorinha.
Através dessas ações, fica claro que nenhum dos pretendentes estava disposto a sacrificar-se ou a demonstrar verdadeira devoção, optando por atalhos e enganos para ganhar a mão de Kaguya-hime.
Kaguya-hime: Sabedoria ou Malícia?
A postura de Kaguya-hime pode ser interpretada de várias maneiras:
Proteção e Autopreservação: Kaguya-hime pode ser vista como alguém que, sabendo de sua origem celestial e do seu destino inevitável, tenta proteger-se de um casamento sem amor e assegurar-se de que os pretendentes não estão interessados apenas em sua beleza ou no prestígio social que ela traria.
Teste de Caráter: Ao impor desafios, Kaguya-hime avalia o caráter dos homens que desejam casar-se com ela. Suas ações desmascaram a superficialidade e a desonestidade dos pretendentes, revelando que não merecem seu amor ou lealdade.
Autonomia e Respeito: Kaguya-hime demonstra uma forma de resistência e autonomia em uma sociedade que geralmente não permitia tal liberdade às mulheres. Seus desafios podem ser vistos como uma forma de exigir respeito e reconhecimento de sua agência.
Conclusão:
O dilema moral em torno de Kaguya-hime, sua suposta malícia ou sabedoria, é central para o fascínio contínuo de "O Conto do Cortador de Bambu". Ao estabelecer desafios impossíveis, Kaguya-hime não apenas protege sua própria integridade e felicidade, mas também expõe a hipocrisia e a superficialidade de seus pretendentes. Seu comportamento pode ser interpretado como uma busca pela verdade e autenticidade em um mundo onde aparências e status frequentemente ofuscam os valores genuínos.
Em última análise, Kaguya-hime não é uma vilã caprichosa, mas uma figura complexa que desafia normas sociais e busca preservar sua própria dignidade em meio às expectativas de uma sociedade patriarcal. Sua história continua a ressoar, oferecendo uma rica tapeçaria de temas para reflexão e debate.
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lejeunelouis · 8 months
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OOC DISCLAIMER * Todas as connections podem ser utilizadas independente de gênero! É só chegar no meu chat pedindo por alguma delas — e, se a que você quiser estiver fechada, só me avisar e plotamos algo especial.
I. (open) MUSE é a pessoa mais próxima de Louie desde que ele chegou no Acampamento, quando ele tinha apenas onze anos. Se dão bem e estão sempre se ajudando independente do assunto, com uma confiança mútua e muito bem vinda.
II. (open) Apesar de lutar com espadas desde pequeno, ele não é o melhor espadachim de todos. Enquanto isso, MUSE precisa de ajuda para melhorar sua agilidade e velocidade. São parceiros de treino: enquanto elu ajuda Louis a melhorar seus golpes, Louie ensina a se esconder e ser mais veloz.
III. (open) Louis tinha o hábito de trocar cartas com pessoas diferentes, ainda mais por se mudar constantemente e ficar anos no CHB. Acabou reencontrando MUSE no Acampamento, seu antigo pen-pal, e precisam se atualizar sobre todas as coisas que mudaram em suas vidas.
IV. (open) Muito mais certinho do que MUSE, Louis é o anjinho no seu ombro, tentando convencer que tem meios melhores de fazer as coisas além de quebrar as regras. No entanto, MUSE quer que Louis se liberte ainda mais e está trabalhando ativamente para isso.
V. (open) Tomar conta dos outros é um instinto para Louis, que colocou MUSE debaixo de sua asa. Independente de idade ou de experiências de vida, está fazendo o seu melhor para garantir que essa pessoa fique saudável e não cometa auto sabotagem.
VI. (open) MUSE nunca deu sorte com amor e Louis não é um filho de Afrodite, mas vendo a situação de sua amizade, está disposto a tentar. Louie vem marcando vários blind dates no nome de MUSE para ver se elu finalmente desencalha, mas isso só acarreta em situações engraçadas (e beirando a tragédia).
VII. (open) Apesar de estarem no Acampamento há muito tempo, MUSE e Louis só se aproximaram durante o tempo que ambos estavam em Nova Roma, vivendo uma vida consideravelmente normal. Agora, compartilham a sensação esquisita que é voltar para as colinas, com o medo de uma profecia antiga sobre suas cabeças.
VIII. (open) Louis é uma lembrança fixa de que o tempo passa e as coisas se perdem. MUSE fica extremamente nostálgico quando fica perto dele, ainda mais quando o semideus comenta coisas de filosofia clássica. Ambos costumam ter conversas muito profundas, mas também gostam de falar besteira para ver se melhora o clima.
IX. (open) MUSE e Louis foram designados para uma missão há anos atrás, que deu parcialmente certo. Apesar de voltarem bem machucados, ambos estavam inteiros quando chegaram e se tornaram amigos desde então. Vivem brincando que gostariam de estar numa missão de novo (e podemos plotar como foi a missão deles!)
X. (open) Louis é bem calmo e tranquilo, mas MUSE é a única pessoa do Acampamento que o tira do sério. Não costumam brigar abertamente, mas ambos trocam farpas se estão no mesmo lugar. O motivo dessa implicância é desconhecido pela maioria dos campistas, e honestamente? Acho que esses dois também não se lembram mais de onde isso começou, mas continuam se implicando.
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