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#Ordem dos Arquitetos
klimtjardin · 2 months
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✨ A jornada de um artista ✨
capítulo seis - os olhos do artista
Nesse capítulo abordarei o meu assunto preferido de todos no que tangencia arte: o diário do artista.
Olá, caras e caros leitores! Espero que todos se encontrem bem e se sintam confortáveis em mais uma de nossas trocas de cartinhas artísticas, que pegue sua bebida quente e o seu cobertor e tenha uma boa leitura!
Sketchbook, journal, caderno de arte, caderno de artista, diário gráfico... Esse item um tanto subestimado recebe várias nomenclaturas, mas aqui chamarei de diário, porque também escrevo nele. Meu TCC foi exclusivamente sobre essa querida ferramenta que uso desde criança, então creio que tenho boa propriedade para falar sobre.
Antes de se preocupar com que material começar a usar na sua prática, digo que o primeiro e mais importante item que um artista deve adquirir/fazer é um diário. O diário de um artista poderia facilmente ser chamado de "os olhos do artista". E você nem precisa desenhar, pode ser que você seja da dança ou da música, ou só queira viver de forma mais criativa. O diário é de ótima serventia para refletir sobre a sua prática. Imagine um lugar onde você compila todas as suas referências, tanto internas quanto externas, pode avaliar seus desenhos em ordem cronológica e ainda, de lambuja, pode levar para qualquer lugar, como se você tivesse um ateliê no seu bolso.
Um dos meus maiores arrependimentos é não ter registrado tanto em fotos meu processo de crescimento como artista, de cada trabalho feito, mas então lembro que tenho registros nos meus diários! Penso num profissional da dança, escrevendo sobre seus desafios, sobre sua prática diária. De um arquiteto saindo por aí desenhando as estruturas que mais o interessam na sua cidade. As possibilidades são inúmeras. E se você é multimídia então, é ainda mais interessante o quanto se pode mesclar todas as áreas e isso te ajudará a criar algo único.
Não tem problema que a sua arte se perca no meio dos seus pensamentos cotidianos, escritas, listas, textos despretensiosos; na verdade acredito que essa é a melhor parte. Leu um poema e gostou? Um papel de bala que achou bonito? Enfim, tudo pode virar material para o seu diário, ele é um filtro entre o que você vê, sente, e o que sai de você.
Além disso, o fato de ser analógico o torna uma ótima ferramenta para quem busca se desconectar um pouco. Ele te traz o benefício de se fazer presente e se tornar observador das coisas ao seu redor.
Os cadernos de tamanho pequeno talvez não sejam uma boa escolha para quem desenha e é muito detalhista, mas são ótimos para serem levados para qualquer lugar. Os cadernos de tamanho médio são meus favoritos, pois permitem um bom uso e ainda assim podemos transitar com eles com alguma facilidade. Já os cadernos grandes, prefiro para quando me desafio a fazer alguma peça grande, já que eles são os mais chatinhos de carregar por aí.
Quanto à gramatura da folha, tudo depende da sua intenção. Se você é mais da escrita do que do desenho, um caderno de gramatura até 100 faz um ótimo papel. Mas se você quer testar vários materiais, pensa em trabalhar com tinta, recomendo gramatura acima de 180. Existem cadernos com folhas coloridas, com linha, sem linha, texturas diferentes, enfim, tudo vai da sua intenção! Se você tiver a possibilidade de fazer/montar um caderno, essa personalização fica ainda mais especial, já que se pode escolher folha por folha.
Sou muito suspeita para falar, pois dediquei uma pesquisa acadêmica inteira à estes queridos, mas realmente acredito que se todas as pessoas tivessem um diário, independente da sua profissão, nos tornaríamos muito mais conscientes do que absorvemos, do que sentimos e do que vemos.
Espero que tenha gostado dessa carta endereçada a você 💓 até a próxima!
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Ai meu Pai Divino, quando eu penso que não existe mais coisas para inventar, vem os desenhistas em 3D e manda essa, a torre Mais famosa de Paris é uma grande antena de comunicação Extraterrestres 👽 👽 👽.
Com tanta coisa para melhorar, o que aumenta no mundo é a confusão. Não duvido que logo haverá lives falando sobre mais essa conspiração.
Ao menos o desenho está surreal. Bem feito!
Eiffel, a torre de Babel de ferro.
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Para quem não sabe, esse é o cara que idealizou e construiu essa torre. O arquiteto Gustave Eiffel.
Uma outra história sobre a Torre é que no topo dela ficava a sua casa secreta e que Thomas Edson, o inventor da lâmpada, reunia-se com Eiffel frequentemente.
Há aqueles que acreditam que a torre é uma construção da Maçonaria. A França é um país importante para a história dessa Ordem, tendo um dos membro mais ilustre, o francês, François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, importante filósofo do movimento iluminista. Voltaire é um espírito que é e longe um dos mais importantes do planeta, mas esse assunto é para outra hora.
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Outro contador de estórias, o Simpson, já fez previsões sobre a torre. Há um episódio sobre sua visita!
Por hoje é só...
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claudiosuenaga · 11 months
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Sacrifícios em massa da Cabala Satânica
Por Cláudio Suenaga
Assassinos em massa, psicopatas doentios e perversos, são os que estão no comando desse reinado de terror.
Enquanto as pessoas assistem entre pasmas e bestializadas tantos horrores desenrolarem-se diante de seus televisores, estão sendo submetidas a um rito mágico e oculto que transforma para sempre as suas mentes, naquilo que é chamado de controle mental por trauma.
Enquanto os mísseis atingem seus alvos, as chamas e a fumaça sobem, as vítimas choram e gritam e os jornalistas alarmam os seus telespectadores, aqueles que orquestraram essas matanças sacrificiais chafurdam no sangue que derramaram e deleitam-se com a dor, o medo, a paranoia e a carnificina. Como a culpa por esses ataques é sempre rapidamente atribuída à parte oposta, os verdadeiros conspiradores e seus bajuladores políticos deleitam-se nas sombras.
As monstruosas aberrações responsáveis por esses crimes contra a humanidade, os lobos vorazes que nos têm atacado e prejudicado de todas as formas sem qualquer traço de consciência, culpa ou remorso, são cabalistas que estão imbuídos em fazer cumprir as piores profecias.
Em meio a tal Grande Tribulação que eles criaram, as pessoas se perguntam, com razão, se a Terceira Guerra Mundial já começou. Qual será o próximo alvo, a próxima desgraça, a próxima tormenta?
Aparelhos de televisão lançam encantamentos e feitiços dementes sobre todos os espectadores que ficam paralisados, congelados de medo. Num estado de medo primordial, estes feiticeiros e propagandistas cabalísticos tomam posse das massas vitimadas. Neste preciso momento, a lavagem cerebral, a programação de traumas e a condução psíquica atingem o seu auge de eficácia.
Mais sirenes, chamas, prédios desabando, fumaça infernal, alertas de terror em todos os canais e números crescentes de mortes. O mundo já está há décadas imerso em um Inferno tenebroso, em um pesadelo sem fim, em um estado do qual nunca mais poderemos voltar para onde estávamos.
Os arquitetos da Nova Ordem Satânica transformaram o planeta em uma autêntica prisão, em um imenso campo de concentração e extermínio onde corpos são empilhados aos milhares.
A escuridão espiritualmente maligna de todas essas atrocidades roubou a vida das nossas famílias e destruiu as heranças culturais e espirituais autênticas.
Eles são destruidores, víboras de uma espécie desumana, e nunca esqueceremos o que eles nos têm feito.
Saiba o que está por trás dos últimos acontecimentos no meu Patreon: https://www.patreon.com/suenaga
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DIÁRIO DE PLANEJAMENTO, Interlúdio: Como eu NÃO Planejei meu Livro, por @egbraga
Olá, como vai? Hoje quero fazer uma resposta ao post da @gbraga, (vão lá e vejam o texto dela^^) ela fez uma contribuição ao nosso projeto, o que me gerou vários questionamentos e divagações. Então, hoje, farei algo diferente, algo parecido com um fluxo de consciência organizado.  Eu simplesmente adorei o texto dela, desde a experiência dela na escrita e como o processo dela se dá. Vou fazer alguns comentários, o que no fim se tornou algo muito mais sobre mim mesma do que sobre ela, já que apenas reparamos, somos impactados ou nos incomodamos com coisas que ressonam com nosso interior.
Na verdade, não tenho qualquer crítica negativa, foram coisas que me fazem lembrar dos meus primeiros anos no campo da criatividade. Eu já disse que sempre quis desenhar e nunca tiver o talento? É um tipo de inveja branca, porque sei que talento é nada mais que prática, uma prática que eu não tive a motivação de me empenhar. A diferença entre nós é que você é bem mais corajosa se aprofundando no mundo da escrita bem antes do que eu.
Sinceramente, você está indo muito bem. Não há certo ou errado na escrita, apenas desenvolvimento, ou às vezes, uma pausa que todo escritor merece tirar de tempos em tempos. É algo que eu finalmente entendi, já que se forçar a algo nunca é um bom sinal, e que no meu caso, foi um sinal de desespero e de burnout junto com a síndrome de impostor, sabe? Pensava se eu não escrever logo vão se esquecer de mim. Se eu não continuar, nunca vou terminar essa história. Até eu entender que isso está dentro da minha cabeça demorou anos.
E eu concordo completamente com você, não planejo minhas histórias até que eu sou forçada a fazer de qualquer jeito. Quer dizer, já fui jardineira e já fui arquiteta, hoje sou um misto dos dois. Gosto de ter uma ideia geral e ir escrevendo, o planejamento é culpa da minha memória de mosquito que sempre precisa ficar se relembrando das coisas. È apenas um lembrete para onde quero direcionar minha história.
Assim, não vejo a estrutura narrativa como algo engessado. Eu a uso para guiar minha escrita, sendo que eu posso mudar o rumo das coisas a qualquer momento. Se eu precisar adaptar algum acontecimento, é bem mais fácil se eu souber qual é o destino da minha história. O que é diferente de pegar uma estrutura e montar os passos de acordo com ela. Muitas vezes pulo várias etapas ou mudo a ordem de lugar. A estrutura complementa minha história e não, minha história é baseada em uma estrutura, sabe? É uma coisa louca, eu me acostumei tanto com estruturas narrativas que já escrevo com elas em mente sem precisar consultá-las ou colocar em detalhes no papel. Por exemplo, qual seria o arco desse personagem? Que tipo de ambientação preciso para que seja verossímil? Qual o plot principal? São pequenas coisas que facilitam a escrita das minhas história, assim, raramente corto cenas e apenas quando estou prestes a terminar a história me volto para as estruturas buscando algum furo narrativo ou algo que possa ter faltado.
Mas o que realmente são furos narrativos? É alguma cena que você não quer se aprofundar? Ou será aquele bloqueio criativo? Ou... ou outra coisa? Já que se você identificou o furo, será que é realmente um furo ou você apenas tem um certo... apego a suas palavras e não quer modificá-las? 
Falo isso porque eu fui uma dessa pessoa, nada podia ser modificado, nada poderia ser jogado fora. É só que... eu ficava tão orgulhosa com cada palavra que... eu virava a mulher intocável. O que era triste já que o trabalho das minhas betas era jogado fora. Mas, novamente, esse texto é sobre mim, mesmo que você tenha me feito lembrar desses tempos longínquos, há mais ou menos dez ou quinze anos. O importante a se notar é: ser jardineiro ou ser arquiteto, temos a tendência a mudar durante a vida, pois já fui os dois. No meu caso, se eu não me forçar um pouquinho, fico apenas na parte criativa e nunca termino minhas histórias. Então, talvez, maturidade seja ignorar as distrações ou ideias que ficam pipocando e fazer o que é preciso fazer., seja revisar, editar, jogar fora ou começa tudo de novo. Ou pelo menos é o que vem acontecendo nos últimos meses comigo. Ou, talvez apenas seja onde nossas prioridades se encaixam. Às vezes, os estudos e o trabalho serão mais importantes, e em outros casos, a arte. E está tudo bem. O importante é avançar.
Teve um trecho onde você fala que desenhar é como ar. Para mim é imaginar. Nem sempre é escrever, pois é muito demorado o processo de passar a imagem nos meus pensamentos para o papel. Já imaginar? É como um sonho, fácil e fluído, uma miragem, é como um filme onde eu sou a diretora, cinegrafista e editora. É tão fácil como respirar e tão leve como as nuvens. Se eu me deixar levar, fico o dia inteiro parada, apenas imaginando uma cena atrás da outra, montando dentro da minha cabeça os mais diversos enredos com começo, meio e fim. Talvez eu tenha feito isso uma ou duas vezes e perdido dias inteiros onde eu deveria ter gastado em outras coisas. É nesses momentos onde minha persona escritora e a persona planejadora se unem, aí quem perde é o meu editor interno que fala: “O que vocês estão fazendo? Como eu vou colocar tudo isso no papel?” No fim, isso serve mais como um exercício de escrita que em algumas vezes vai para um caderno de ideias que eu raramente consulto, mas se eu tiver a sorte de sonhar com minha história atual é a garantia de meses sem qualquer tipo de bloqueio criativo.
Ah, eu preciso mencionar minhas inspirações. Elas são diversas e nem sei mais de onde elas vêm. A primeira vem do Harry Potter, depois de alguns brasileiros, como Capitães de Areia, passando por alguns americanos, muitas fanfics em diversos fandoms e até em novels e bls. Apenas sei que preciso ler alguma coisa que envolva histórias e literatura todos os dias. Já mencionei a importância da leitura? O problema disso tudo é que costumo ler em inglês. Sendo que seu texto é tão bom quanto aquilo que você lê... como é que eu fico se eu esqueço de ler coisas no idioma que escrevo? Um texto um pouco mais pobre do que eu estava planejando. Esse é um pequeno lembrete para mim mesma. Leia livros em português! Não importa o gênero. Apenas leia!
Para encerrar gostaria de voltar ao assunto principal desse projeto, o planejamento. Gostaria, sinceramente, que vocês mantessem a mente aberta para as possibilidades. O planejamento não precisa ser algo engessado que vá te estagnar. Pois, para mim, é o exercício do “e se?” E se duas pessoas se conhecessem dessa forma? E se um mundo caótico visse a esperança ressurgir? No momento que começamos a pensar em nossas histórias já estamos planejando e no momento que começamos a formar nossa primeira cena já estamos escrevendo. Resolvi escrever esse texto porque a @egbraga me fez lembrar por qual razão comecei a escrever, sinto que temos muito em comum e consigo me ver nela, pois um dia também já pensei assim e escrevi assim. É muito nostálgico, o que me fez lembrar, nessa época eu me sentia muito sozinha, como se ninguém fosse me entender. Uma época onde havia poucos espaços assim que nos permitia compartilhar e receber apoio em troca, me fez relembrar porque comecei esse blog e por que ainda continuo aqui, mesmo com os trancos e barrancos da vida. Espero que todos se sintam bem-vindo nesse meu espaço e que isso te incentive a continuar escrevendo o tanto que me incentiva.
Até a próxima,
Ana.
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portugalisrael · 2 years
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📍O Real Mosteiro de Santa Maria de Belém, mais conhecido por Mosteiro dos Jerónimos, por ter sido destinado à Ordem de São Jerónimo, foi mandado construir por D. Manuel I, em 1501. Foi projetado e dirigido por um notável conjunto de arquitetos e mestres de obras nacionais e estrangeiros. Uma obra que levou cerca de 100 anos a ser edificada, tornou-se numa obra-prima da arquitetura portuguesa, de estilo manuelino e intrinsecamente ligado à epopeia dos Descobrimentos. A igreja acolhe os túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões. 👉🏼Em 1907, foi classificado como Monumento Nacional e inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO, em 1983. 📷@ivan_deviaje 📍The Real Monastery de Santa Maria de Belém, commonly known as Jerónimos Monastery, for being destined to the Order of Saint Jerome, was order to be built by D. Manuel I, in 1501. It was designed and headed by a remarkable group of national and foreign architects and master builders. A work that took about 100 years to be built, it became a masterpiece of Portuguese architecture, in a Manueline style and linked to the Discoveries epic. The church houses the tombs of Vasco da Gama and Luís de Camões. 👉🏼In 1907, it was classified as a National Monument and included in UNESCO's World Heritage List in 1983. #lisboastorycentre #lisboa #lisbon #visitlisboa #mosteirodosjeronimos #belem #historiadeportugal #patrimoniodeportugal https://www.instagram.com/p/CnKrk7GthP7/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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humanessenc-e · 2 days
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A MEDULA ESPINHAL E A DANÇA DOS NEURÔNIOS
Ao ajustar a lâmina da medula cervical sob o microscópio, senti que estava diante de algo muito além do físico. Enquanto ajustava o foco e a posição, as formas minúsculas e quase invisíveis dos neurônios se revelavam, dançando em uma harmonia perfeita. Neurônios que, embora silenciosos e invisíveis a olho nu, controlam cada aspecto da nossa existência, do movimento à consciência. Ao observar esses detalhes com atenção, me veio à mente a filosofia de Aristóteles, que via na natureza um *telos*, um propósito inerente, uma finalidade. Para ele, a natureza não era caótica, mas guiada por uma ordem superior, algo que podemos ver claramente quando olhamos para a perfeição do corpo humano.
Aristóteles argumentava que toda forma de vida possui uma causa final, um propósito que guia sua existência. Aplicando essa visão à medula espinhal, a complexidade de suas estruturas neuronais parece refletir uma ordem direcionada: uma ordem que, se minimamente alterada, poderia desintegrar a harmonia do organismo. Essa noção aristotélica de que tudo tem uma finalidade certamente se alinha com a crença cristã de que Deus é o arquiteto de toda a criação.
Ao observar a complexidade dos neurônios e refletir sobre sua interconexão, recordo-me das palavras de Paulo aos Colossenses: "NEle foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele." (Colossenses 1:16). A ciência revela o invisível, as coisas que nossos olhos não captam a não ser com auxílio de um microscópio. Mas esses detalhes, que parecem quase triviais à primeira vista, possuem um papel crucial no funcionamento do corpo humano. Assim, a ciência e a fé se entrelaçam, mostrando que aquilo que é invisível aos nossos olhos ainda faz parte da ordem divina.
Leibniz, filósofo e matemático, também oferece uma reflexão útil sobre a perfeição da criação. Ele propôs a ideia de que Deus criou "o melhor dos mundos possíveis," onde cada parte está em perfeita harmonia com o todo. Se um neurônio estivesse fora de lugar, se a ordem perfeita fosse alterada, o corpo deixaria de funcionar como deveria. Nesse sentido, a medula cervical, com seus neurônios precisamente posicionados, testemunha essa perfeição divina, um exemplo da harmonia que permeia toda a criação.
Outro versículo bíblico que ecoa essa reflexão está em Salmos 139:14: "Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas, digo isso com convicção." Esta passagem reconhece a maravilha da criação humana, e quando olhamos para o sistema nervoso, para os neurônios essenciais que coordenam nossa existência, não podemos deixar de admirar essa obra. A ciência nos permite desvelar os detalhes dessa criação, mas a perfeição e a interconexão de cada célula, cada sinapse, apontam para algo muito maior: a mão de Deus.
Assim, ao ajustar o microscópio e observar esses neurônios em seu perfeito funcionamento, não vejo apenas a complexidade biológica. Vejo o reflexo de uma inteligência superior, uma ordem divina que orquestra cada parte de nós.
Não há como acreditar que isso seja fruto de mera coincidência ou do acaso. A ciência nos permite explorar e admirar essa complexidade, mas é a filosofia e a fé que nos ajudam a compreender que essa perfeição aponta para algo além do físico: o divino Criador, a mente que está por trás de toda a criação.
📝: Jaciara Silva
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wipmargarida · 30 days
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Ok então o meu plano inicial era que a margarida usasse henrique para o henrique e fausto para o arquiteto, um hábito que ela adquiriu chamando-o de lorde Fausto na frente das outras pessoas para manter o disfarce, e que meio que pegou. Só que a cena pra incluir isso meio que nunca chegou, e na única cena que dava pra incluir isso de forma orgânica ela fala diretamente com o fausto, então a forma de tratamento é sua graça.
(pensando aqui eu até poderia adaptar)
Tentando resolver esse problema eu achei a oportunidade no capítulo 12 eu acho, na hora em que eles estão se despedindo a noite, e escrevi um parágrafo bem engraçadinho dele falando que arquiteto é só uma tradução do seu nome e dizendo o nome verdadeiro pra ela. Eu gostei do parágrafo, só que ele tem algumas implicações complicadas
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Aqui uma foto embaçada do parágrafo.
Então, se a gente sabe que ele tem um nome e que não gosta de ser chamado de arquiteto, a única solução que não soe muito desrespeitosa da parte da margarida de formas que podem ser comparadas com preconceitos reais é ela nunca mais chamá lo de arquiteto e sim pelo nome que ele disse. Só que eu não queria inventar um nome para ele pq errr ainda é uma entidade não humana (e pq eu odeio nomes inventados de interesse romântico de romantasia ok eles são sempre idiotas). por outro lado, a insistência dele em ser chamado pelo próprio nome pra mim reforça que ele quer ser visto como uma pessoa. Quer dizer, é humanizador ter seu próprio nome. Também mostra o quão desconectada do passado a ordem se tornou, de fazer esse erro de tradução. E a margarida se esforçar para aprender o nome dele depois de lembrar do Adriano e se dar conta de que er maybe nomes tem grande significância e eu deveria ouvir como ele quer ser chamado (ok que no contexto se compara mais com tipo, errar um nome étnico, mas vc entendeu) limparia um pouco a imagem de pessoa terrível dela.
Por outro lado por outro lado, eu ainda gosto da ideia dela chama lo de fausto em algum momento quando eles começam a ficar mais próximos, porque meio que é trocar o nome dele pelo nome do amigo dela, e isso tem implicações ruins e divertidas.
Vou ver o que eu faço
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IDENTIDADE FALSA COMPRAR
No tecido intricado da sociedade moderna, existem às vezes fios soltos que desafiam a ordem estabelecida. Um desses fios é a identidade falsa, uma expressão clandestina de liberdade ou necessidade, dependendo da perspectiva.
Imagine uma rua escura, iluminada apenas pelas piscadas intermitentes dos letreiros de neon. É lá que se encontram os negociadores de identidades falsas, os arquitetos da ilusão. Sob o véu da noite, transações secretas são feitas, e novas histórias são tecidas. Uma identidade falsa não é apenas um pedaço de papel; é um novo começo, uma máscara que permite mergulhar nas águas profundas da anonimidade.
Mas por que alguém escolheria uma identidade falsa? As razões são tão variadas quanto as estrelas no céu noturno. Para alguns, é uma questão de sobrevivência, uma tábua de salvação em um mar de adversidades. Para outros, é uma busca por aventura, uma forma de experimentar a vida através de diferentes lentes. E há aqueles que veem a identidade falsa como uma ferramenta de resistência, uma forma de desafiar as fronteiras impostas pela sociedade.
No entanto, a identidade falsa vem com um preço. Cada transação é um jogo perigoso de gato e rato, uma dança delicada entre segredo e revelação. Uma identidade falsa pode ser desmascarada a qualquer momento, trazendo consigo consequências que vão desde a vergonha até a perda de liberdade. E, no final das contas, há sempre a questão da autenticidade perdida, a sensação de viver uma mentira em um mundo que já está cheio o suficiente delas.
Mas, apesar de tudo isso, a identidade falsa persiste, uma sombra fugaz na paisagem da existência humana. É um lembrete de que, mesmo nas fronteiras rígidas da sociedade, há sempre espaço para a reinvenção, para a busca da verdade em um mar de ilusões. E, talvez, seja essa a verdadeira essência da identidade falsa: não apenas um ato de engano, mas uma busca incessante pela autenticidade em um mundo que muitas vezes parece feito de mentiras.
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A Arquitetura Histórica de Curitiba: Uma Viagem no Tempo
Curitiba, a capital paranaense, é uma cidade que encanta não apenas pela sua modernidade, mas também pela riqueza de sua arquitetura histórica, que reflete diferentes períodos e estilos arquitetônicos. Neste artigo, convido você a fazer uma viagem no tempo e explorar alguns dos principais monumentos e construções que contam a história da cidade. E para uma estadia confortável e conveniente durante sua visita, a Nacional Inn oferece acomodações de luxo e uma localização privilegiada no coração de Curitiba.
Rua das Flores: Iniciamos nosso passeio pela Rua das Flores, um dos principais cartões-postais de Curitiba. Essa rua pedonal é famosa por sua arquitetura eclética, com edifícios históricos que datam do século XIX. Ao caminhar pela Rua das Flores, você poderá admirar belos exemplares de arquitetura neoclássica, art nouveau e art déco.
Palácio Avenida: Localizado no centro da cidade, o Palácio Avenida é um dos prédios mais emblemáticos de Curitiba. Construído no início do século XX, o edifício se destaca por sua imponente fachada e pelos detalhes arquitetônicos inspirados no estilo neorrenascentista. Atualmente, o Palácio Avenida abriga um famoso espetáculo de Natal, que encanta moradores e visitantes todos os anos.
Universidade Federal do Paraná (UFPR): Fundada em 1912, a UFPR é a mais antiga universidade do Paraná e uma das mais importantes instituições de ensino superior do Brasil. Seu campus histórico, localizado no centro de Curitiba, é composto por belos edifícios de estilo neoclássico e eclético, que conferem um charme especial à região.
Teatro Guaíra: Inaugurado em 1884, o Teatro Guaíra é um dos mais importantes espaços culturais de Curitiba. Sua arquitetura imponente, inspirada no estilo neoclássico, e sua programação diversificada fazem dele um ponto de referência para os amantes das artes cênicas na cidade.
Museu Oscar Niemeyer (MON): Conhecido como "Museu do Olho" devido ao formato de sua estrutura, o MON é um ícone da arquitetura contemporânea em Curitiba. Projetado pelo renomado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, o museu abriga uma impressionante coleção de arte moderna e contemporânea, além de exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais.
Catedral Basílica de Curitiba: Construída no século XIX, a Catedral Basílica de Curitiba é um dos principais monumentos religiosos da cidade. Sua arquitetura neogótica e seus vitrais coloridos atraem visitantes de todas as partes do mundo, que se encantam com a beleza e a grandiosidade desse templo religioso.
Rua 24 Horas: Inaugurada em 1991, a Rua 24 Horas é um dos pontos turísticos mais populares de Curitiba. Seu projeto arquitetônico arrojado, que inclui uma estrutura em formato de arco, e sua variedade de lojas, restaurantes e cafés fazem dela um local imperdível para quem visita a cidade.
Memorial de Curitiba: Localizado no Largo da Ordem, o Memorial de Curitiba é um espaço dedicado à preservação da memória e da cultura da cidade. Sua arquitetura contemporânea se integra harmoniosamente ao conjunto arquitetônico histórico da região, proporcionando aos visitantes uma experiência única de imersão na história e na cultura local.
Mercado Municipal de Curitiba: Inaugurado em 1958, o Mercado Municipal de Curitiba é um verdadeiro paraíso gastronômico, onde é possível encontrar uma grande variedade de produtos típicos da região, como frutas, verduras, queijos, embutidos e doces artesanais. Sua arquitetura tradicional e sua atmosfera animada fazem dele um ponto de encontro popular entre moradores e turistas.
Parque Tanguá: Encerramos nosso roteiro pela arquitetura histórica de Curitiba com uma visita ao Parque Tanguá, um dos parques mais bonitos e visitados da cidade. Construído em uma antiga pedreira desativada, o parque impressiona pela sua beleza natural, seus lagos, suas trilhas e seus mirantes, que oferecem vistas deslumbrantes da cidade.
Esses são apenas alguns dos lugares imperdíveis que você pode conhecer em Curitiba. Com sua rica história e sua arquitetura diversificada, a cidade oferece uma experiência única para todos os tipos de viajantes. E para uma estadia confortável e conveniente durante sua visita, escolha a Nacional Inn, que oferece acomodações de luxo e uma localização privilegiada no coração de Curitiba. Para mais dicas e informações sobre viagens, visite nosso blog da Nacional Inn.
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gazeta24br · 9 months
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Murilo Rocha, Cleide Andrade, Clélia Monasteiro e Estevão Rocha Para quem gosta de viajar, a experiência durante a hospedagem faz toda a diferença! Guardar memórias positivas ou negativas, para quem está viajando a passeio ou a negócio, está relacionada à concepção do projeto de um hotel. Prevendo para os próximos anos a construção de 90 novos hotéis e pousadas e outras 11 implantações e vislumbrando o desenvolvimento do nosso estado, o Centro Universitário Christus (Unichristus) coloca a sua principal ferramenta, a educação, para capacitar arquitetos e engenheiros por meio da Pós-graduação “Projetos Arquitetônicos em Hotelaria”. Ministrado pela professora Cleide Andrade e convidados, o curso será apresentado para o público-alvo no próximo dia 16 de janeiro, às 19 horas, no auditório do Campus Dom Luís. De acordo com Cleide Andrade, responsável por 660 UHs (Unidades Habitacionais) concluídas, entre desenvolvimento de novos padrões e implantações no Ceará, “um projeto que começa errado pode amargar um prejuízo para os investidores na casa dos milhões. E isso já aconteceu aqui no estado”. Sua experiência no ramo hoteleiro para as redes Accor, Atlantica Hotels, Holiday Inn, Blue Tree, Bristol Hotels, Estanplaza Hotels, Meliá, Renaissance Hotels, Summerville Beach Resort, Lakeside Hotel, Costa do Sauípe, Novotel Hotel & Resorts, Garbos Soleil Hotels, Oscar Inn Eco Resort e Brascan, será o grande diferencial do curso pioneiro da Unichristus, com previsão de início da primeira turma em fevereiro. Segundo o Pró-reitor de Extensão da Unichristus, Murilo Brasil de Carvalho Rocha, “as oportunidades por meio de investimentos privados no setor hoteleiro estão batendo na nossa porta e quem estiver preparado terá um perfil profissional muito valioso, além de contribuir com as melhores experiências de turistas e executivos que chegam ao nosso estado”. Ocupando a segunda posição no ranking do Nordeste e a sexta no país, o Ceará terá a maior ampliação prevista no setor de acordo com o relatório “Panorama da Hotelaria Brasileira de 2023”. No cenário geral, o Brasil receberá investimentos da ordem de R$ 5,7 bilhões até 2027, o que comprova a importância da hotelaria para a economia do país e local. Serviço:Evento de apresentação da Pós-graduação “Projetos Arquitetônicos em Hotelaria”Tema: “Como otimizar tempo, recursos e riscos na elaboração de um projeto para hotelaria”Convidados: João Fiúza (presidente da Diagonal Engenharia) e Ricardo Ary (diretor-executivo da BTB Engenharia)Local: Unichristus Campus Dom Luís (Auditório)Endereço: Avenida Dom Luís, 911, Meireles, Fortaleza/CEData: 16/1 (terça-feira)Horário: 19 horasPúblico-alvo: arquitetos e engenheirosInscrição para o evento: http://portal.unichristus.edu.br/hotelariaEstacionamento liberado** Pós-graduação: Projetos Arquitetônicos em Hotelaria
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saopauloape · 9 months
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A cidade e o medo que não pode existir
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[Originalmente publicado em 30 de outubro de 2018 aqui]
Não é de hoje que a manipulação da ideia do medo existe na dinâmica das cidades e países, envolvendo principalmente o debate sobre segurança. Curioso como andar a pé, dentro desse cenário, parece um dos maiores absurdos, uma ideia de malucos, enquanto soluções simplistas e violentas propostas por alguns políticos, não.
Para estimular um olhar crítico sobre o assunto e dar energia para seguir em frente buscando cidades mais igualitárias, caminháveis, separei trecho de livro do italiano Francesco Careri sobre o qual falei em post da semana anterior, "Caminhar e Parar". Está presente nele o atentar ao medo, ao modo como ele afeta nossas vidas e gera reflexos.
Uma manhã, na Universidade Católica, aproxima-se de mim um rapaz. Apresenta-se: El Kike. É baixinho, magrela, de cabelos compridos e camisa branca. É o chileno que não acreditava mais encontrar. Parece saído de uma foto em branco e preto e tem muita vontade de falar. Seus pais estavam no mítico Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR), mas me diz que dessas coisas nunca se falou muito antes, mesmo na casa dele, porque eram coisas de gente grande, verdadeiros segredos que podiam levar à tortura depois, porque não se pode lembrar todo dia os demasiados amigos mortos. Assim, não falamos disso; tudo foi intuído, mais do que explicado, e ia-se adiante carregando o luto dentro de si. Acima de tudo, El Kike contou-me haver realizado uma obra de arte urbana algumas noites antes, numa grande praça quadrada onde cada dia se instala o mercado. Entrou lá de noite, sem ninguém saber, no largo escuro e vazio, e desenhou a giz algumas linhas brancas, percursos que, partindo dos portões de entrada, atravessavam o espaço obliquamente. Na manhã seguinte, foi verificar e se viu diante de algo inesperado: as bancas do mercado não seguiam mais as direções costumeiras das fileiras paralelas, mas se haviam instalado segundo o seu desenho.Os vendedores protestavam entre si, não sabiam explicar quem pudesse ter dado uma ordem tão absurda, mas — de qualquer maneira — haviam obedecido sem mais, todos em posição de sentido diante da primeira manifestação de poder, do arquiteto ou, quem sabe, da polícia. Não sei se El Kike compreendeu até o fundo a obra que realizou. A mim pareceu uma fotografia importante da realidade de Santiago, da relação que existe aqui entre espaço público e controle do poder, da submissão muda e obediente dos cidadãos, ainda prontos, hoje em dia, a sofrer qualquer forma de abuso, mesmo o mais absurdo. Em um gesto, el Kike materializou o medo que ainda existe, mesmo se ninguém falar dele." (do texto Santiago de Chile – 2005-2012)
Pensando em outras leituras sobre o tema, e para que a gente sempre possa falar sobre todos os assuntos sem medo, separei uma pequena lista inspiradora:
-"Cidades rebeldes", de David Harvey
-"Cidades para pessoas", de Jan Gehl
-"Elogio aos Errantes", de Paola Berenstein Jacques
-"O centro da cidade do Salvador", de Milton Santos
-"Walkscapes, o caminhar como prática estética", de Francesco Careri
[Originalmente publicado em 30 de outubro de 2018 aqui]
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nossasenhoraaparecida · 11 months
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🙏✝️25 DE OUTUBRO✝️🙏
🙏✝️Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o Frei Galvão✝️🙏
✝️Origens✝️
Frei Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, atual cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba. A vila estava na região chamada Capitania de São Paulo, hoje, Estado de São Paulo.
Frei Galvão era o quarto de dez filhos de uma família muito religiosa, rica e nobre. Seu pai, Antônio Galvão de França, português, era o capitão-mor (prefeito) da vila, comerciante que pertencia à Ordem Terceira Franciscana. A mãe de Antônio Galvão era Isabel Leite de Barros.
✝️Adolescência✝️
Frei Galvão, aos 13 anos de idade, foi enviado pelos pais ao seminário jesuíta Colégio de Belém, em Cachoeira, na Bahia, para estudar ciências humanas. Ele estudou no seminário de 1752 a 1756, onde progrediu nos estudos, especialmente na construção civil e na prática cristã.
✝️Frei Galvão: o padroeiro dos engenheiros, arquitetos e construtores✝️
✝️Mãe espiritual: Sant’Ana✝️
Em 1755, recebeu a notícia da morte prematura de sua mãe. Esse fato fez com que ele assumisse Sant’Ana (Santana), de quem era devoto, como mãe espiritual. Tanto que seu futuro nome de religioso será “Frei Antônio de Sant’Anna Galvão”.
✝️Franciscano✝️
Tornou-se franciscano, no convento de Macacu, em Itaboraí, Rio de Janeiro. Em 11 de julho de 1762, o frei foi ordenado sacerdote e transferido para o Convento de São Francisco na cidade de São Paulo. Lá, ele continuou os estudos de filosofia e teologia.
✝️Esplendor do convento✝️
Em 1768, foi nomeado confessor, pregador e porteiro do convento. Era um cargo importante na época. Frei Galvão se destacou nesse cargo de tal forma, que a Câmara Municipal lhe deu o título de o “novo esplendor do Convento”. Em 1770, foi convidado para ser membro da Academia Paulistana de Letras. Isso porque ele compunha peças poéticas em latim, odes, ritmos e epigramas.
✝️O pedido de Jesus✝️
Entre 1769 e 1770, Frei Galvão recebeu a missão de ser confessor no Recolhimento de Santa Teresa, um tipo de convento que abrigava devotas de Santa Teresa de Ávila em São Paulo. Lá, ele conheceu a Irmã Helena Maria do Espírito Santo, uma freira penitente que dizia receber um pedido de Jesus: a fundação de um novo Recolhimento. Num tempo em que construções de conventos de ordens religiosas e até de igrejas estavam proibidas em todo o império pelo marquês de Pombal, Frei Galvão assumiu as consequências e fundou o novo Recolhimento, chamado Recolhimento Nossa Senhora da Luz.
✝️A Fundação do Recolhimento Nossa Senhora da Luz✝️
✝️A resistência da fundação✝️
A fundação foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1774. A identidade espiritual da nova fundação era baseada na Ordem da Imaculada Conceição. Ele escreveu os estatutos, as regras e deu todo o amparo necessário. Um governador novo havia chegado a São Paulo e quis fechar o recolhimento. Frei Galvão obedeceu, mas as irmãs se recusaram a sair de lá. O governador então começou a agir com violência, enviando tropas e ameaçando destruir tudo. Mas o povo se revoltou e o governador teve que ceder. Assim, Frei Galvão voltou a liderar a construção e o recolhimento. O povo queria o Mosteiro da Luz. A construção demorou 28 anos e deu origem ao Bairro da Luz em São Paulo.
✝️Mestre dos voviços✝️
Ao defender um homem, o frei acabou sendo preso. Mas o povo, as irmãs e o Bispo de São Paulo, Dom Manuel da Ressurreição, recorreram ao superior provincial, escrevendo-lhe que “nenhum dos habitantes desta cidade será capaz de suportar a ausência deste religioso por um único momento”. Depois, em 1781, Frei Galvão foi nomeado mestre de noviços em Macacu e, em 1798, assumiu o cargo de guardião do Convento de São Francisco. Em 1811, Frei Galvão fundou o Convento de Santa Clara em Sorocaba.
Grande orientador e caridoso, Frei Galvão
Onze meses depois, voltou para o Convento de São Francisco, em São Paulo. Ali, atendia o povo, orientava, aconselhava, rezava pelas pessoas e ensinava as irmãs. Era um homem de muita e intensa oração. Por isso, alguns fenômenos místicos em sua vida foram presenciados por testemunhas. Fenômenos como o dom da cura, dom de ciência, bilocação, levitação foram famosos durante sua vida, sempre em vista do bem de doentes, moribundos e necessitados.
✝️As pílulas✝️
Certa ocasião, Frei Galvão foi à Guaratinguetá para pedir recursos para a construção do Mosteiro da Luz. Terminada sua missão, tinha de regressar por causa de compromissos no convento. Nisso, alguns homens vieram pedir que ele fosse até uma fazenda distante rezar por um amigo deles que estava padecendo com uma pedra no rim há dias. O homem estava quase morrendo. Impossibilitado de ir até lá, Frei Galvão teve uma inspiração: escreveu num pedacinho de papel uma frase do ofício de Nossa Senhora: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”. Frei Galvão embrulhou o papelzinho em forma de pílula e deu aos amigos do doente dizendo que ele tomasse aquilo em clima de oração, rezando o terço de Nossa Senhora.
✝️As pílulas de Frei Galvão: inúmeras graças alcançadas✝️
Mais tarde, espalhou-se a notícia da cura daquele doente. Tempos depois, o Frei foi procurado por um homem aflito. Sua esposa estava em trabalho de parto há quase um dia e corria risco de morte. O religioso fez três pílulas e deu ao homem com as mesmas recomendações. O homem levou as pílulas para a esposa, que as tomou e conseguiu dar à luz um filho com saúde. Daí em diante, a fama das pílulas de Frei Galvão se espalhou. O povo começou a procurá-las de tal maneira que ele teve que pedir às irmãs do Recolhimento que produzissem as pílulas. Depois, ele as abençoava e as irmãs distribuíam para o povo. Desde esse tempo, há inúmeros relatos de graças alcançadas através das Pílulas de Frei Galvão.
✝️Páscoa✝️
Frei Galvão faleceu no Mosteiro da Luz, em 23 de dezembro de 1822, poucos meses depois da independência do Brasil. Faleceu na graça de Deus, com fama de santidade. Uma multidão de luto veio se despedir do santo que encantou a cidade de São Paulo. Ele foi sepultado na igreja do Mosteiro da Luz. Até hoje, o seu túmulo é destino de peregrinação de fiéis que vêm pedir e agradecer as graças recebidas pela sua intercessão.
✝️Via de santificação✝️
Em 1998, Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II, recebendo os títulos de Homem da Paz e da Caridade e de Patrono da Construção Civil no Brasil. De seu processo de beatificação constam 27.800 graças documentadas, além de outras consideradas milagres. Em 2007, foi canonizado por Bento XVI, tornando-se o primeiro santo brasileiro.
🙏✝️Minha oração✝️🙏
“Poderoso santo brasileiro que, através da tua intensa devoção mariana, alcançaste milhares de prodígios, sede o nosso protetor, nosso padroeiro, nosso pai espiritual. Dai a nós o mesmo amor a Maria para que sejamos santos como tu. Amém.”
🙏✝️Frei Galvão, rogai por nós!✝️🙏
Fonte: Canção Nova
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mnflorestas · 1 year
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A ecologia florestal
O estudo da ecologia florestal auxilia na compreensão do fluxo da vida ao nosso redor, além de proporcionar aos amantes e estudiosos da natureza a compreensão do funcionamento dos ecossistemas (que beiram a sua autossuficiência).
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Foto de Andres Iga na Unsplash
A ecologia é uma casa bem planejada
Amigo leitor, usando uma analogia para entender melhor, imagine uma casa que foi bem elaborada e organizada pelo arquiteto; em que o engenheiro e seus construtores, a partir de sua planta, executaram e estruturaram o projeto. Desse modo, cada componente será responsável por sua sustentação e equilíbrio devido aos eficientes sistemas de esgoto, drenagem, eletricidade etc. Todos esses componentes possuem o seu próprio sistema e a somatória disso resulta na bela e eficiente casa construída.
Semelhantemente, são os ecossistemas com suas estruturas e funções bem definidas e que formam a biosfera. Não à toa, o nome ecologia deriva de duas palavras grega do qual uma delas é oikos, que quer dizer casa e a outra, logos (estudo).
Ademais, é uma ciência que estuda as relações bióticas e abiótica (componentes vivos e não vivos) de todo o planeta, a saber, a biosfera (ou ecosfera). Logo, é importante conhecer os envolvidos dessa cooperação recíproca pela vida.
As definições a seguir foram redigidas de acordo com as aulas de Ecologia ministradas pela Doutora Eunice G. Macedo, no curso de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
O nicho ecológico
Cada organismo,
naturalmente, vive em seu próprio → habitat
e é integrante de um conjunto de indivíduos de mesma espécie conhecido como → população
que compartilha o mesmo meio ambiente com outras espécies, assim formando uma → comunidade.
Em suma, a partir disso nasce a disputa pela sobrevivência num ambiente agora chamado de → nicho ecológico, isto é, o local onde vários organismos extraem a energia da qual necessitam para a regulação da vida enquanto interagem entre si. (MACEDO, 2023a).
As leis da termodinâmica
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Foto de Mr. Marco na Unsplash
A vida no ecossistema obedece às leis naturais. A exemplo da primeira e segunda lei da termodinâmica (lei da conservação da energia e a lei da entropia, nessa ordem). Já que a primeira lei é aquela que diz que a energia não pode ser criada ou destruída, só que pode ser transformada em outra. Em seguida, a segunda lei diz respeito ao processo decorrente dessa transformação espontânea, em que a energia não é eficientemente convertida em cem por cento noutra, pois há uma perda significativa dela durante o processo.
As plantas realizam a fotossíntese devido a energia obtida da luz solar. No entanto, cerca de 30% dessa luz é refletida de volta ao espaço. Do que é retida no nosso planeta (inclusive, muito da energia proveniente da radiação solar é convertida em energia térmica), menos de 1% é aproveitada na fotossíntese e transformada em energia química, por outras palavras, em forma de alimentos ou nutrientes. (MACEDO, 2023).
Os seres autótrofos e heterótrofos
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Foto de Avel Chuklanov na Unsplash
Nesse sentido, é preciso considerar os organismos que são aptos a produzir o seu próprio alimento, assim como aqueles que não o são. Os que produzem os seus alimentos são chamados de autótrofos, como é o caso das plantas que realizam a fotossíntese para se alimentar. Esses também são chamados de produtores primários na cadeia trófica.
Também temos os organismos heterótrofos, que são os que necessitam consumir outros organismos para a obtenção de sua energia, é o caso dos consumidores na cadeia alimentar (geralmente são os predadores).
A cadeia trófica
Na cadeia trófica, em termos gerais, acontece a passagem do fluxo de energia que parte dos produtores primários em direção aos muitos níveis tróficos existentes de consumidores. Ou seja, é o caminho unidirecional percorrido pela energia no meio biótico. Quanto mais longe na cadeia os organismos consumidores estiverem dos produtores primários, consequentemente menos energia estarão disponíveis a eles e mais terão que consumir. Verdadeiramente explicado pela lei da entropia.
Os decompositores
Todavia, há outro componente biológico tão essencial quanto esses últimos e que está presente em todos os níveis tróficos da cadeia alimentar: são os decompositores. Esses configuram os microrganismos que, por sua vez, são responsáveis pela ciclagem de nutrientes na natureza ao degradarem a matéria orgânica. A função deles é devolverem nutrientes na forma inorgânica ao meio ambiente, assim como água e dióxido de carbono, que outrora formavam os complexos compostos químicos das células de outros organismos.
O ciclo biogeoquímico
Com efeito, a ciclagem de nutrientes recebe uma nomenclatura especial que busca resumir um longo e vasto processo geológico, químico e biológico que ocorre nas florestas, chamado: ciclo biogeoquímico. É através dele que acontece a entrada e a fixação de nutrientes no solo, a transferência de elementos químicos do solo até as plantas e animais, bem como a transferência de nutrientes internamente na biota florestal. Constitui um movimento cíclico no biossistema que assegura a sistematização da vida e a constituição de toda a biomassa de uma determinada região.
Por isso, qualquer sutil mudança abiótica pode gerar um impacto ambiental negativo a todo o ecossistema. Porque cada organismo integrante, por minúsculo que seja, está intrinsecamente adaptado e inserido ao meio ambiente, cumprindo bem o seu papel determinado.  Todas essas definições são apenas parte de um conhecimento muito superior e que ainda continua em expansão. Certamente, a natureza é capaz de providenciar o necessário à sua própria sobrevivência e garantir a sua resiliência. 
Conclusão
Em síntese, a ecologia é uma ciência que estuda as diversas relações entre o meio ambiente e os seres que o compõe, explicando o papel de cada envolvido na conservação da própria floresta. 
Dica:
Aproveitando que falamos da luz do Sol, sugiro a leitura de um texto curioso sobre uma nebulosa que tem uma estrela muito potente, chamado “Una compañera invisible podría explicar la fuerte emisión de rayos X de la Nebulosa del Esquimal" (IRyA, UNAM, 2019), publicado no site do Instituto de Radioastronomia e Astrofísica da Universidade Nacional Autônoma do México, basta clicar aqui. E se o espanhol for um problema para você, então use a função de tradução automática do seu navegador da Web favorito.
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Foto de NASA na Unsplash
Referêncial Bibliográfico 
MACEDO, E. G. Fundamentos de Ecologia. 2023a. 30 slides.
MACEDO, E. G. Fluxo de energia. 2023b. 106 slides.
IRyA, UNAM. Una compañera invisible podría explicar la fuerte emisión de rayos X de la Nebulosa del Esquimal - IRyA, UNAM. 2019. Disponível em: <https://www.irya.unam.mx/web/es/noticias/archivo/352-una-companera-invisible-podria-explicar-la-fuerte-emision-de-rayos-x-de-la-nebulosa-del-esquimal>. Acesso em: 10 jul. 2023.
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desatka · 1 year
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era uma vez
um garoto pequeno que sonha com vários sonhos, e escolheu ser o maior arquiteto do mundo, e nessa história houve vários caminhos pelo qual ele andou e continua andando até se encontrar, quando ele se achar, quero ouvir "ele se acha" nesse conto de criança, me pergunto o que é criança?
cresci fazendo perguntas e os adultos não sabiam responder.
a criança é o mesmo que a criação, ela é criada, cria um mundo interior, e quando o bruto, o caos se torna equilibrado, as energias fluem em direção a ordem.
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edisonblog · 1 year
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The fish-eye, one of over 350 pages of the Codex Seraphinianus
The Codex Seraphinianus is an enigmatic and surreal illustrated encyclopedia that was created by Italian artist, architect, and industrial designer Luigi Serafini. It was first published in 1981, and to this day, it remains one of the most mysterious and intriguing works of art and literature.
One of the most fascinating elements of the Codex is its unique and entirely invented script. The book is written in a mysterious and beautiful script that appears like a flowing, cursive language. However, despite its elaborate appearance, the script is entirely unintelligible and has not been deciphered to date.
The Codex is renowned for its lavish and imaginative illustrations. It features detailed, full-color drawings that depict an array of bizarre and surreal scenes, ranging from peculiar plants and animals to intricate machinery and strange human-like figures engaged in various activities. The illustrations are both whimsical and nightmarish, adding to the book's enigmatic allure.
The Codex Seraphinianus is structured like a traditional encyclopedia, with sections dedicated to different subjects. However, since the text cannot be understood, the meaning of these sections and the order of information presented remain elusive.
Despite numerous theories and speculations, Luigi Serafini has never fully explained the meaning or purpose behind The Codex Seraphinianus. Some believe it to be an elaborate art project, while others speculate that it might be a form of coded communication, an exploration of the subconscious, or simply an exercise in creative expression without a specific message.
The Codex Seraphinianus has had a significant impact on various fields, inspiring artists, writers, and researchers alike. Its dreamlike illustrations and mysterious nature continue to captivate audiences and fuel discussions and interpretations.
The original publication of The Codex Seraphinianus was released in a limited edition, making it a rare and coveted collector's item. It has been reprinted over the years, but the true essence of the original edition lies in its exclusivity and the mystique surrounding it.
#edisonmriotti 
edison mariotti
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O olho de peixe, uma das mais de 350 páginas do Codex Seraphinianus
O Codex Seraphinianus é uma enciclopédia ilustrada enigmática e surreal que foi criada pelo artista, arquiteto e designer industrial italiano Luigi Serafini. Foi publicado pela primeira vez em 1981 e, até hoje, continua sendo uma das obras de arte e literatura mais misteriosas e intrigantes.
Um dos elementos mais fascinantes do Codex é sua escrita única e inteiramente inventada. O livro é escrito em uma escrita misteriosa e bonita que parece uma linguagem cursiva e fluida. No entanto, apesar de sua aparência elaborada, a escrita é totalmente ininteligível e não foi decifrada até hoje.
O Codex é conhecido por suas ilustrações luxuosas e imaginativas. Ele apresenta desenhos detalhados e coloridos que retratam uma variedade de cenas bizarras e surreais, variando de plantas e animais peculiares a maquinário intrincado e estranhas figuras humanas envolvidas em várias atividades. As ilustrações são excêntricas e assustadoras, aumentando o fascínio enigmático do livro.
O Codex Seraphinianus está estruturado como uma enciclopédia tradicional, com seções dedicadas a diversos assuntos. No entanto, como o texto não pode ser compreendido, o significado dessas seções e a ordem das informações apresentadas permanecem indefinidos.
Apesar de inúmeras teorias e especulações, Luigi Serafini nunca explicou totalmente o significado ou propósito por trás do Codex Seraphinianus. Alguns acreditam que seja um projeto de arte elaborado, enquanto outros especulam que pode ser uma forma de comunicação codificada, uma exploração do subconsciente ou simplesmente um exercício de expressão criativa sem uma mensagem específica.
O Codex Seraphinianus teve um impacto significativo em vários campos, inspirando artistas, escritores e pesquisadores. Suas ilustrações oníricas e sua natureza misteriosa continuam a cativar o público e a alimentar discussões e interpretações.
A publicação original do Codex Seraphinianus foi lançada em uma edição limitada, tornando-se um item de colecionador raro e cobiçado. Foi reimpresso ao longo dos anos, mas a verdadeira essência da edição original reside na sua exclusividade e na mística que a envolve.
@edisonblog
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pacosemnoticias · 1 year
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1,1 milhões de euros para novo centro de formação e comando da GNR
O projeto de conceção do novo Centro de Formação e do Comando Territorial de Portalegre da GNR, apresentado naquela cidade alentejana, conta com um investimento a rondar os 1,1 milhões de euros.
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A apresentação do resultado do concurso público de conceção, realizado em cooperação com a Ordem dos Arquitetos, decorreu no atual Centro de Formação da GNR em Portalegre, depois de o procedimento ter sido lançado em 24 de junho de 2022.
Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de apresentação, a secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, escusou-se a avançar um prazo para a conclusão da obra, sustentando que “há ainda prazos indicativos” a ultrapassar nesta fase.
“Este é um investimento decidido na anterior lei de programação do investimento em infraestruturas e equipamentos, passou para a segunda lei, que já está em curso, no sentido de que é uma obra em que o Ministério da Administração Interna está empenhado em manter e chegar até ao seu final”, disse.
As próximas etapas deste projeto passam pela tramitação pré-contratual do ajuste direto, pela celebração do contrato e pela submissão do documento ao Tribunal de Contas.
Após o visto do Tribunal de Contas inicia-se a execução contratual, com o estudo prévio (com um prazo de 60 dias), o anteprojeto (prazo de 120 dias), o projeto de execução (prazo de 240 dias) e a assistência técnica, no prazo correspondente à evolução de execução da empreitada.
Após o fim do projeto de execução, seguir-se-á o procedimento de lançamento da empreitada.
O concurso público foi ganho pelo gabinete Miguel Saraiva Associados - Arquitetura e Urbanismo, que arrecadou um prémio no valor de 25 mil euros.
Inicialmente o Governo indicou que o novo Centro de Formação e Comando Territorial da GNR em Portalegre contava com um investimento de 25 milhões de euros, mas a secretária de Estado da Administração Interna escusou-se hoje a indicar um valor total para o investimento, acrescentando apenas que “há uma estimativa”.
“Os preços de mercado alteram-se com alguma frequência, porque nós sabemos que o preço por metro quadrado hoje está quase o dobro do que estava há quatro, cinco anos”, disse.
“Só a apresentação do projeto de execução demora pelo menos um ano, portanto vamos aguardar. O Ministério da Administração Interna está preparado para avançar com este investimento, é o maior investimento previsto na lei de programação”, acrescentou.
A nova infraestrutura vai contar com um conjunto de 22 edifícios e instalações de apoio, e uma praça multifuncional no interior, estando este equipamento dimensionado para acolher um efetivo de cerca de 1.210 pessoas, entre oficiais, sargentos, guardas, civis e formandos.
O atual Centro de Formação da GNR em Portalegre está instalado no Convento de São Bernardo, ao abrigo de um protocolo de cedência entre os ministérios da Defesa e da Administração Interna.
As novas instalações do centro de formação e do destacamento territorial ocuparão um terreno com 11 hectares, na zona industrial, assegurando o município a cedência do terreno, tal como a infraestruturação e acessibilidades.
O investimento da Câmara de Portalegre neste projeto, que implica também a expansão da zona industrial, é de três milhões de euros, comparticipado em 85% por fundos comunitários.
“Nós vamos ter a obra [infraestruturação e acessibilidades] pronta até ao final de dezembro, temos esse compromisso”, disse, na cerimónia, a presidente do executivo, Fermelinda Carvalho.
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