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#Programa espacial Apollo 11
jartita-me-teneis · 2 months
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El ingeniero aeroespacial alemán Wernher von Braun posa ante cinco motores F-1, componentes esenciales en el programa espacial de Estados Unidos. Cada motor, de 5,7 metros de altura y 3,8 metros de diámetro, estaba diseñado para quemar 15 toneladas de oxígeno líquido y queroseno por segundo, generando una fuerza de 6,5 MegaNewton (MN). El S-IC, primer prototipo que incorporó estos motores, evolucionó en el Saturno V, el cohete que permitió la misión Apollo 11 y llevó al hombre a la Luna en 1969, marcando un hito en la exploración espacial y demostrando el poder de la ingeniería avanzada.
Conocimientum
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claudiosuenaga · 8 months
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Lançamento de Lua de Pedreiro: A Apoteose do Impossível - A Farsa das Missões Apollo e o Lado Oculto da NASA
Os famosos pousos na Lua foram simulados pela NASA? Desde o primeiro voo tripulado em órbita até aos dias de hoje, têm havido graves anomalias na narrativa oficial da conquista do espaço, e a alegação de que homens foram levados à Lua está tão repleta de inconsistências e contradições que não chega a satisfazer os requisitos mínimos da lógica ou do método científico.
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O historiador Cláudio Suenaga disseca a história das viagens espaciais nos mínimos detalhes, começando com as primeiras missões russas no início dos anos 1960, até o projeto lunar americano final da Apollo 17 em 1972, e seguindo até os pousos americanos planejados no futuro. Usando métodos forenses de investigação, ele monta um quebra-cabeça complexo para revelar uma imagem perturbadora de mentiras, falsificações e simulações.
Ele não apenas lança sérias dúvidas sobre a possibilidade de humanos algum dia terem pousado na Lua, mas também revela um catálogo de inverdades e propaganda para manter a humanidade presa a uma teia de ilusões.
Suenaga produz uma série de evidências científicas que exige uma reavaliação de tudo aquilo que se pensa conhecer em relação à história da exploração espacial. A verdadeira história, sugere ele, é muito mais sinistra.
Sob o pretexto de viagens espaciais, os verdadeiros objetivos da NASA, bem como as suas origens ocultas, têm sido discretamente ocultados da consciência pública. Poucos sabem que as origens da NASA estão ligadas ao mais "perverso" de todos os praticantes do ocultismo da história moderna, o satanista Aleister Crowley. E para não esquecer, seu discípulo Jack Parsons, um engenheiro químico e ocultista thelemita, foi um dos principais fundadores do Jet Propulsion Laboratory [ou “Jack Parsons Laboratory” (JPL)] e da Aerojet Engineering Corporation, precursoras da NASA. Os mais altos escalões da administração da NASA foram e são até hoje dominados por iniciados da Maçonaria, incluindo ex-membros da SS Nazista, mais notavelmente o engenheiro Wernher Von Braun, o pai do Programa Apollo e do foguete Saturno 5 que levou os primeiros homens à Lua. Esses ocultistas de alta tecnologia usaram secretamente as missões lunares Apollo não para promover a ciência, e sim para sacramentar a sua devoção à Casa de Osíris e aos deuses misteriosos do antigo Egito.
Foi essa irmandade oculta que chantageou Stanley Kubrick para enganar milhares de técnicos e cientistas e bilhões de espectadores. O seu filme de terror O Iluminado, é uma confissão codificada dos 18 meses que passou trancafiado em um estúdio em Cardington filmando as missões Apollo 11 e 12 à Lua, sendo Jack Torrance o alter-ego do próprio Kubrick, e tal como ele, pactuado com o hermético, conforme revelado explicitamente em De Olhos Bem Fechados, o filme que lhe custou a vida.
Cláudio Suenaga é mestre em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde defendeu a primeira tese de mestrado sobre o Fenômeno OVNI no Brasil. Professor, jornalista investigativo e explorador, há mais 40 anos vem realizando pesquisas nas mais diversas áreas e escrevendo incessantemente para jornais e revistas.
Suenaga cresceu como um entusiasta devoto dos alegados pousos na Lua, mas ao longo dos anos, gradualmente começou a reconhecer a sua infeliz falsificação. A afirmação de que os astronautas caminharam na Lua logo na primeira tentativa com tecnologia antiquada e não testada da década de 1960, quando hoje, com cinco décadas de tecnologia mais avançada, a NASA só consiga enviar astronautas a um milésimo da distância até a Lua, simplesmente desafia a lógica. Com seis alegadas alunissagens bem-sucedidas, a probabilidade de que nenhuma das várias formas de provas credíveis prontamente disponíveis fosse produzida é infinitamente pequena. Esta falta de provas verificáveis é uma prova, por si só, além de qualquer dúvida razoável, de que os pousou na Lua foram uma fraude. A maior conquista científica da história deve ser verificável e reproduzível ou será manifestamente ridícula.
Suenaga está absolutamente convencido de que qualquer pessoa racional que avalie objetivamente o pouso na Lua com base inteiramente nas evidências (ou na falta delas) deve descartá-lo como controle das massas patrocinado pelo Deep State por meio de operações psicológicas e propaganda (por exemplo, o assassinato de JFK, os atentados de falsa bandeira do 11 de Setembro, etc.). Até que a fraude da aterragem na Lua e muitas outras sejam devidamente expostas, os governos de todo o mundo continuarão a controlar, manipular, enganar e escravizar as pessoas e mantê-las sob seu estrito domínio.
e-book em formato PDF com 678 páginas e mais de 300 imagens oficiais.
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LEIA UMA PRÉVIA
INTRODUÇÃO: POR QUE NÃO VOLTAMOS À LUA?
Eu cresci como um grande fã e entusiasta das missões espaciais e acreditava piamente nos pousos lunares da Apollo de 1969-72. Reconheço que só comecei a acordar para as mentiras do governo e da mídia um tanto tardiamente, após o 11 de Setembro de 2001. Resolvi então mergulhar a fundo nas chamadas “teorias da conspiração” a partir daquele momento. Até então eu era um cético que se limitava a investigar as ocultações e manipulações dos governos em relação aos OVNIs, tendo desenvolvido a primeira dissertação acadêmica no Brasil sobre o assunto pouco antes (de 1993 a 1999). Foi como abrir a Caixa de Pandora.
Compelido a investigar as alegações de fraude do pouso na Lua, no início resisti a quebrar o “encanto” da programação mental e da lavagem cerebral a que havia sido submetido pela mídia e pelo sistema educacional que me condicionaram a tomar a autoridade como sinônimo de verdade, quando na realidade não é. A verdade é determinada por evidências, dados e raciocínio lógico com base nas evidências, e não pela autoridade em si mesma.
Por fim concluí que a maior parte, senão tudo o que foi apresentado ao público como sendo genuínos pousos na Lua foi falsificado. Senti-me desenraizado da ingenuidade da minha infância e juventude. Foi como se descobrisse que meus pais não eram realmente meus pais. Eu tinha estado iludido e enganado quase o tempo todo. Jamais iria olhar para a ciência da mesma forma.
Se me perguntam se eu acredito em tudo o que a NASA (National Aeronautics and Space Administration ou Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) diz ter realizado, eu respondo: “Não duvido e não confio de maneira alguma”. Isso porque se de um lado há evidências científicas de que a NASA realmente realizou um pouso lunar tripulado em 1969, por outro há muitas outras indicando que grande parte do registro imagético da Apollo foi falsificada, encenado apenas para entreter o público. Ou seja, talvez já estivemos na Lua, mas não da forma como está sendo contada. Alguns defendem que era sim tecnicamente possível desembarcar homens na Lua já naquela época, mas não com a tecnologia convencional conhecida. A Apollo teria sido assim apenas uma distrição de relações públicas para esconder uma missão lunar oculta que empregou tecnologias avançadas secretas em benefício apenas de uma “elite iluminada”.
Das duas uma: ou o Projeto Apollo foi uma farsa mirabolante e nunca fomos à Lua, ou fomos à Lua, mas a NASA sentiu a necessidade de falsificar todas as informações divulgadas sobre o que aconteceu. O que me parece mais provável é que a humanidade nunca passou da órbita baixa da Terra, e tudo o que sabemos do espaço mais além nos foi proporcionado pelas sondas robóticas.
Como qualquer um de nós pode realmente saber o que acontece no espaço? Só pelo que nos dizem, por meio das agências espaciais oficiais. Eles controlam as notícias e, portanto, podem controlar a verdade. Não se pode confiar na NASA nem em qualquer outra agência espacial, tampouco em qualquer órgão ou instituição governamental, científica, religiosa ou de qualquer espécie. Nem em ninguém. Cabe a nós mesmos buscarmos a verdade por nós mesmos. Não podemos ter certeza absoluta de nada do que acontece lá em cima, a menos que subamos e vejamos com nossos próprios olhos.
Se o homem foi à Lua, então por que foi necessário inventar tantas mentiras e falsificar tantas fotos e filmes? As fotos e os filmes feitos na Lua podem ter sido reais, mas algumas das evidências foram grosseiramente falsificadas, como recriações em estúdios, bem longe de olhares indiscretos. Fazendo um paralelo com o assassinato do presidente John Fitzgerald Kennedy (de 1961 a 1963), se Lee Harvey Oswald (1939-1963) foi quem realmente atirou nele, então por que foi necessário falsificar evidências para incriminar um homem culpado e ainda por cima matá-lo para que não testemunhasse?
Cientistas da NASA sabiam no início dos anos 1960 que uma missão tripulada à Lua estava muito além de suas capacidades técnicas e, portanto, seria impossível em 8 anos. Quem admitiu isso foi o próprio engenheiro aeroespacial da NASA que estabeleceu o Centro de Controle de Missão em Houston, Christopher Columbus Kraft Jr. (1924-2019): “Quando Kennedy nos pediu para fazer isso em 1961, era impossível”.
O salto para a Lua na década de 1960 foi algo impossível, portanto. Quando em 25 de maio daquele ano o presidente Kennedy pediu ao Congresso que enviasse americanos à Lua antes do final da década, ele estava obrigando a nação a fazer algo que simplesmente ninguém podia fazer. Não havia ferramentas, equipamentos, foguetes, plataformas de lançamento, trajes espaciais ou computadores. E não só não tinham o que precisavam, nem sabiam o que iriam precisar. Não havia sequer uma lista, ninguém no mundo tinha uma lista. O que havia era um enorme descompasso e um total despreparo para a tarefa. Ninguém sabia como voar até a Lua, que curso seguir para chegar lá e como voltar. A NASA não tinha foguetes para lançar astronautas à Lua, nenhum computador portátil o suficiente para guiar uma espaçonave até a Lua, nenhum traje espacial para usar no caminho, nenhuma nave espacial para pousar os astronautas na superfície, muito menos um jipe lunar, nenhuma rede de estações de rastreamento para conversar com os astronautas.
Após o assassinato de Kennedy em 22 de novembro de 1963, Lyndon Johnson foi informado por comitês científicos de que a ciência estava há pelo menos 30 anos de ser capaz de realizar tal proeza. O fato é que eles estavam bastante otimistas. Aqui estamos nós depois de 60 anos e ainda não temos condições de enviar um homem à Lua e devolvê-lo em segurança à Terra.
Não obstante, era imperativo, dado ao quadro geopolítico da época, que as palavras de Kennedy se tornassem reais, e para tanto um plano para falsificar os pousos na Lua foi posto em operação: o Apollo Simulation Project (ASP). Os poderes que decidiram esta fraude concluíram que como eles não podiam enviar um homem à Lua e trazê-lo de volta em segurança, teriam de usar os bilhões de dólares dos contribuintes que estavam sendo generosamente canalizados para o programa espacial para tal projeto, e com todo o aparato, know-how e experiência da indústria de filmes de Hollywood como uma máquina de propaganda durante a Segunda Guerra Mundial, havia a confiança necessária para a sua consecução.
Não é por outro motivo que desde que o programa Apollo foi encerrado em dezembro de 1972, a NASA vem enfrentando tremendas dificuldades técnicas para levar adiante a exploração humana do espaço e, mesmo contando com muito mais recursos, conhecimentos e tecnologias, particularmente na área de ciência da computação, jamais conseguiu repetir um feito de tamanha magnitude, o que atesta que o homem provavelmente nunca esteve além da órbita baixa da Terra.
É sine qua non que toda atribuição de descoberta ou realização científica, por regra e definição, para ser autenticada, deve ser duplicada independentemente. Os pousos lunares nunca foram duplicados independentemente por ninguém. Todas as grandes conquistas tecnológicas da história foram repetidas em bem menos de 50 anos, todas exceto uma. Menos de 50 anos depois de Cristóvão Colombo (1451-1506) ter chegado a América em 1492, milhares de outros europeus fizeram o mesmo. Menos de 50 anos depois de Santos Dumont (1873-1932) ter voado sobre o Campo de Bagatelle em 1906, milhares de outras pessoas fizeram o mesmo. Menos de 50 anos depois de Thor Heyerdahl (1914-2002) e sua tripulação cruzarem o Oceano Pacífico com uma jangada de balsa em 1947, dezenas de outros navegadores fizeram o mesmo. Menos de 50 anos depois de Sir Edmond Hillary (1919-2008) chegar ao cume do Monte Everest em 1953, centenas de outros exploradores fizeram o mesmo. E menos de 50 anos depois de Iuri Gagarin (1934-1968) ter orbitado a Terra em 1961, muitos outros fizeram o mesmo. No entanto, 50 anos depois que 12 homens pisaram na Lua, ninguém mais conseguiu repetir a proeza. Há alguma lógica nisso?
Durante o Projeto Apollo, seis naves tripuladas altamente complexas pousaram na Lua, decolaram e retornaram à Terra usando um nível relativamente baixo de tecnologia. Uma taxa de sucesso de 86%. Desde a Apollo, 25 naves simples e não tripuladas com níveis cada vez mais altos de tecnologia tentaram cumprir suas missões em Marte. Apenas sete conseguiram. Uma taxa de sucesso de apenas 28%.
Desde as missões Apollo que enviaram astronautas a 384.400 quilômetros para a Lua e dali de volta para a Terra seis vezes, ninguém jamais foi mais alto do que 560 quilômetros acima da Terra. Mesmo as missões dos ônibus espaciais ficaram bem abaixo disso. Em 1969, a NASA conseguia enviar homens 768 vezes mais longe do que hoje.
Se a NASA enviou homens à Lua, a tecnologia espacial retrocedeu em vez de avançar. E em uma magnitude extrema. Isso parece um tanto ilógico e bizarro considerando os tremendos avanços da tecnologia. É claro que a tecnologia espacial não retrocedeu.
No relatório Ride Report (nome informal do relatório intitulado NASA Leadership and America’s Future in Space: A Report to the Administrator, publicado em 1987), liderado por Sally Ride (1951-2012), a primeira mulher norte-americana a ir ao espaço em 1983, foi feita uma estimativa de quanto tempo levaria para fazer uma viagem tripulada à Lua. O relatório concluiu que se a NASA fosse totalmente financiada em 1987, talvez pudesse pousar homens na Lua até 2010, ou seja, em nada menos do que 23 anos, algo que levou apenas 8 anos nos anos 60, com bem menos know-how e tecnologia.[1]
Em 1999, essa estimativa mudou. Douglas R. Cooke, gerente do Escritório de Desenvolvimento Avançado (Advanced Development Office) no Johnson Space Center, Houston, e administrador associado da Diretoria de Missões de Sistemas de Exploração (Office of Exploration Systems Mission Directorate), responsável por gerenciar o desenvolvimento de sistemas de hardware de voo para futuras explorações humanas além da órbita baixa da Terra, o que inclui o desenvolvimento de tecnologias críticas, novos recursos e pesquisa humana para apoiar futuras naves espaciais humanas e missões de exploração, calculou que o homem só poderá voltar à Lua em um prazo de 100 anos.
Em 2004, o presidente George Walker Bush (de 2001 a 2009) deu não oito, mas 16 anos para um retorno tripulado à Lua, embora as tecnologias para isso já tivessem sido desenvolvidas 40 anos antes. Em 2010, o presidente Barack Obama (de 2009 a 2017) cancelou este plano.
Donald Roy Pettit (1955-), engenheiro químico e astronauta norte-americano veterano de três missões espaciais, declarou em uma entrevista em 2018 que “Eu iria para a Lua em um nanossegundo. O problema é que não temos mais tecnologia para fazer isso. Nós tínhamos, mas destruímos essa tecnologia, e é um processo doloroso reconstruí-la novamente.” (“I’d go to the Moon in a nanosecond. The problem is we don’t have the technology to do that anymore. We used to but we destroyed that technology and it’s a painful process to build it back again.”).
Em 18 de setembro de 2019, durante uma audiência do subcomitê espacial do Comitê de Ciências da Câmara sobre os programas de exploração da NASA, o ex-astronauta Kenneth Dwane “Sox” Bowersox (1956-), veterano de cinco missões no ônibus espacial e então administrador associado interino para exploração e operações humanas, foi perguntando pelo deputado Bill Posey “quão confiante” ele estava de que “teremos botas na Lua até 2024”, ao que respondeu: “Quão confiante? Eu não apostaria no presente de aniversário do meu filho mais velho ou algo assim”.[2]
Os defensores da NASA argumentam, em contrapartida, que poderíamos sim voltar à Lua com bastante rapidez e facilidade, mas o problema é que a NASA e o governo nunca permitiriam isso no nível de risco tolerado durante a Era Apollo. Ou seja, todos esses testes estariam sendo feitos, toda uma nova tecnologia estaria sendo desenvolvida, não porque nunca houve uma antes, mas porque os padrões de segurança hoje são muito mais rígidos do que nos anos 60. Tal argumento é, no mínimo, uma admissão de que os astronautas da Apollo foram enviados em missões praticamente suicidas, e só retornaram vivos graças a Providência Divina. Há ainda os que argumentam que não é uma questão de tecnologia, já que temos uma tecnologia melhor agora, mas simplesmente de dinheiro, que é muito e nenhum político quer gastar.
53 milhões de dólares por dia ou cerca de 19 bilhões de dólares por ano. Era este o orçamento da NASA em 2016 – que saltou para 22,5 bilhões em 2020 e 26 bilhões para 2023 –, suportado pelo imposto dos cidadãos, aos quais se deveriam prestar contas em relação às contrapartidas desse investimento. Verifica-se, contudo, que os projetos da NASA são tudo menos abertos, e o pouco que chega ao público é fortemente filtrado, censurado e manipulado. Nas raras ocasiões em que são questionados, os cientistas e as autoridades responsáveis mostram-se pouco à vontade, oferecendo respostas titubeantes, nada convincentes e contraditórias. Que a NASA sempre esteve a esconder a algo, ninguém duvida.
O fato é que a NASA, até este momento, ainda é incapaz de enviar uma missão tripulada à Lua, e a radiação do Cinturão de Van Allen e a gravidade lunar agora são grandes reveses. É como se a Apollo e as experiências acumuladas na área da exploração humana do espaço nunca tivessem existido.
A própria NASA admite que ainda não tem compreensão suficiente da radiação. A radiação e a falta de conhecimento sobre os seus efeitos biológicos vêm sendo apontadas como o fator mais limitante e o maior obstáculo para a exploração desimpedida do Universo pela humanidade.
Sem contar que não tendo nenhum know-how anterior real com um escudo térmico necessário para viagens espaciais profundas e reentradas, a NASA expressou incerteza sobre os resultados de novos experimentos nesse campo. Quando testado em dezembro de 2014, o escudo térmico foi considerado insuficiente para viagens espaciais profundas e reentradas, no que nos perguntamos como as missões Apollo foram possíveis sem esse escudo.
A saída da superfície da Lua, que não era um problema durante a Era Apollo, agora é devido às dificuldades de mecânica orbital, em sair do chamado “poço de gravidade profunda” ou “poço gravitacional”, o campo potencial em torno de um corpo massivo. Quanto mais massivo o corpo em questão, maior e mais profundo o seu poço gravitacional.
Ora, como a própria NASA reconhece, qualquer missão é uma cadeia complexa de operações essenciais, e se faltar apenas um elo crucial da corrente no programa, todo ele fica comprometido e se torna impossível.
Se foi tão fácil decolar da Lua em nada menos do que em seis ocasiões, da Apollo 11 a 17, não bastaria simplesmente reatualizar e aperfeiçoar essa tecnologia adrede desenvolvida? Por que não usamos a tecnologia dos anos 60 para voltar à Lua? Mas parece que os cientistas de hoje não são mais capazes de emular o que foi feito em um passado não tão distante assim e propõem o desenvolvimento de espaçonaves que exigem uma renovação conceitual radical antes que possamos enviar de volta um homem à Lua e trazê-lo em segurança à Terra.
A NASA e outras agências espaciais estatais, sem contar as privadas pertencentes a bilionários que enxergam na exploração do espaço oportunidades para expandirem seus negócios, como a Virgin Galactic, de Richard Branson, a SpaceX, de Elon Musk, e a Blue Origin, de Jeff Bezos, estão a projetar e desenvolver em seus programas, praticamente a partir do zero, um foguete de carga pesada, um módulo de pouso lunar, além do equipamento para reentrada segura na atmosfera da Terra, todos eles já alegadamente utilizados no projeto Apollo.
Incapaz de “devolver” humanos à Lua, tendo ainda de fechar as lacunas em seu conhecimento relacionado à exploração espacial humana além da órbita baixa da Terra, a “saga” da Apollo 11 é lembrada com saudosismo, como uma façanha de proporções míticas que igualou os astronautas da NASA aos antigos heróis sobrenaturais, a semideuses imortais. Os pousos na Lua foram a maior manifestação do progresso norte-americano do pós-guerra e pareciam indicar que os Estados Unidos poderiam realizar qualquer proeza, tanto que ninguém duvidava àquela altura que já no final dos anos 70 teríamos desembarcado em Marte e até construído bases lá.
O clima político desastroso que varreu os Estados Unidos no ano perigosamente turbulento de 2001: Uma Odisséia no Espaço, não deixava escolha. O Pentágono se afundava cada vez mais no Vietnã, os protestos contra a guerra e pelos direitos civis abalavam cidades em todo o país, forçando o presidente Lyndon Johnson a retirar sua candidatura para a reeleição, Martin Luther King e Bobby Kennedy foram ambos assassinados (em 4 de abril e 6 de junho), e Richard Nixon, que venceu por pouco as eleições presidenciais naquele ano, precisava desesperadamente de algum tipo de evento espetacular para restaurar o prestígio e a dignidade norte-americana. O fracasso da missão da Apollo 11 não era uma opção.
No contexto de todas as convulsões dos anos 60, as famosas palavras de Armstrong sobre o pequeno passo do homem e o grande salto da humanidade uniram por alguns breves momentos o planeta dilacerado por revoluções e conflitos. Uma placa deixada no local de pouso dizia: “Aqui, pessoas do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua, em julho de 1969 d.C. Viemos em paz para toda a humanidade.”
Do desafiante propósito nacional inicial – uma corrida espacial a qualquer custo e risco – seguido por reveses e desastres até o glorioso ending do pouso da Apollo 11, tudo seguiu um espetacular script hollywoodiano. A Apollo tornou-se o símbolo primordial da cultura secularizada-cientificista-tecnocrata-racionalista do século XX a nos conduzir a uma sociedade cada vez mais materialista, artificial, tecnológica e desumanizada.
Quanto mais artificial e organizada a vida se torna e novas necessidades vão se juntando às de sempre, um aprimoramento nos meios de controle social se faz necessário às castas governantes. Se vivemos hoje uma realidade muito mais virtual do que real, se nossas vidas não passam de meros simulacros em uma realidade cada vez mais simulada, se a antiga arte da ilusão se aprimora com a demanda das necessidades sob controle, talvez seja porque sejamos a consequência natural e produtos diretos daquilo que foi a maior ilusão, a maior enganação de todos os tempos, que sintomaticamente terminou com o escândalo Watergate que levou à renúncia de Richard Nixon em cujo mandato (1969 a 1974) se desenrolou todo o programa Apollo de missões tripuladas. Se “só Nixon poderia ir à China”,[3] apenas Nixon poderia encampar os desembarques simulados na Lua.
A Apollo não foi apenas uma mentira “conveniente” e corrosiva: remodelou a realidade, e para pior.
NOTAS
[1] Ride, Sally. NASA Leadership and America’s Future in Space: A Report to the Administrator, 1987 [https://history.nasa.gov/riderep/main.PDF].
[2] Foust, Jeff. “House members skeptical about NASA’s approach to returning humans to the moon”, in SpaceNews, 2019-09-19 [https://spacenews.com/house-members-skeptical-about-nasas-approach-to-returning-humans-to-the-moon/]
[3] Provérbio que se originou antes da visita real de Nixon à China em 21 de fevereiro de 1972, em uma entrevista do US News & World Report dois meses antes com o líder democrata do Senado Mike Mansfield, que dizia: “Apenas Nixon poderia ir à China”.
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iceebook · 11 days
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La misión Apollo fue un ambicioso programa espacial liderado por la NASA que tuvo como objetivo llevar al ser humano a la Luna y traerlo de vuelta de manera segura. Este proyecto fue una respuesta directa a la carrera espacial entre Estados Unidos y la Unión Soviética durante la Guerra Fría. El momento más icónico del programa llegó el 20 de julio de 1969 con el Apollo 11, cuando los astronautas Neil Armstrong y Buzz Aldrin se convirtieron en los primeros humanos en caminar sobre la superficie lunar. El famoso "pequeño paso para el hombre, un gran salto para la humanidad" de Armstrong quedó grabado en la historia como un símbolo del ingenio y la capacidad humana para superar desafíos aparentemente insuperables.
Entre 1961 y 1972, el programa Apollo realizó once misiones tripuladas, seis de las cuales aterrizaron en la Luna. Estas misiones no solo lograron explorar y estudiar el satélite, sino que también impulsaron importantes avances tecnológicos y científicos. La misión Apollo 13, aunque no logró aterrizar en la Luna debido a una explosión en uno de sus tanques de oxígeno, fue otro ejemplo de éxito al demostrar la capacidad de improvisación y resolución de problemas en situaciones de vida o muerte. El legado del programa Apollo sigue vivo, inspirando las misiones espaciales actuales y el interés por la exploración más allá de nuestro planeta.
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Secret Space - The Illuminati's Conquest of Space - Espacio Secreto-Conquista Illuminati del Espacio
Table of contents in the description with time links.
Índice de contenidos con vínculos de tiempo y la descripción en Español, bajo la Inglesa.
The images that you will be able to see, or have never seen or if you have, will be pieces out of context and many of you will have considered them incredible, therefore, here, being in their context and being images filmed by NASA or its namesake in the USSR, you will verify its veracity. This documentary by Chris Everad brings up several questions about the secret space program: what it is, who is behind it and why Is there a human civilization living off-world with highly advanced technology and knowledge about the existence of aliens. It reveals the hidden history of NASA and its connection to the network of Illuminati secret societies. It exposes how the Nazis were a crucial part in the development of the American space program, anomalies in the Apollo missions and UFO sightings recorded before World War II, until 2006 and during space missions.
 Index of contents:
• Prologue and Secret Space ………………...………….00:00:00
• Part 1 - The beginnings and their protagonists……00:11:28
• Brief contextualization of David Ike………….…….00:15:28
• Part 2 The beginning of the revelations……00:22:00
• Radiation………………………………………………………00:28:41
• Suppressed Inventions…………………….…….…..00:32:27
• Tests; videos of contacts with Aliens and Governments….….00:37:51
• NASA's Biggest Secret (Expansion of the previous videos)..00:42:01
• Space Snakes……………………………………………...00:43:21
• Where is the MIR Space Station?..................................00:47:42
• STS80 Space Shuttle mission very, very strange…………………00:51:40
• NASA and the Pentagon in the Secret Space War……………….00:57:56
• Mission STS-75 E.M. Tether full video…………………………..01:02:13
• NASA expenses and how to justify them………………….……..01:04:51
• Report of the President Elect of the AD HOC Space Committee..01:14:32
• NASA astronauts & UFOs………………………………..……...01:15:25
• 1.5 km long "Sperm Creature" filmed 1991…………………..….01:22:02
• Are there alien abductions in Russia?..........................................01:24:52
• Masonic Moon………………………………………..………….01:28:47
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Las imágenes que podrán ver, o jamás habrán visto o si lo han hecho, serán trozos fuera de contexto y muchos los habréis dado por increíbles, por eso, aquí al estar en su contexto y al ser imágenes filmadas por la NASA o su igual en la URSS, comprobareis su veracidad. Este documental de Chris Everad plantea varias preguntas sobre el Programa Secreto Espacial: qué es, quién está detrás de él y por qué hay una civilización humana que vive fuera del mundo con tecnología altamente avanzada y conocimiento sobre la existencia de los extraterrestres. Así mismo, revela la historia oculta de la NASA y su conexión con la red de sociedades secretas illuminati. Se expone como los Nazis formaron parte crucial en el desarrollo del programa espacial estadounidense, las anomalías en las misiones Apollo y los avistamientos de OVNIs registrados desde antes de la 2da. Guerra Mundial, hasta el 2006 y las misiones espaciales.
 Índice:
• Prologo y Espacio secreto ………………...………………….00:00:00
• Parte 1 - Los comienzos y sus protagonistas…….00:11:28
• Breve puesta en contexto de David Ike…….00:15:28
• Parte 2 El comienzo de las revelaciones……00:22:00
• Radiación………………………………………………………00:28:41
• Inventos Suprimidos…………………………………..00:32:27
• Las pruebas; vídeos de contactos con Aliens y Gobiernos…….00:37:51
• El Mayor Secreto de la NASA (Ampliación de los vídeos anteriores)..00:42:01
• Serpientes Espaciales…………………………………………..00:43:21
• ¿Dónde está La Estación Espacial MIR?........................00:47:42
• STS80 misión Espacial Shuttle muy, muy Extraña………00:51:40
• La NASA y El Pentágono en la Guerra Secreta Espacial…….00:57:56
• Misión STS-75 Incidente E.M. Tether vídeo completo…..…..01:02:13
• Gastos de NASA y como Justificarlos………………….……..01:04:51
• Informe del Presidente Electo del AD HOC Comité del Espacio…01:14:32
• Astronautas de la NASA & OVNIs…………………………...01:15:25
• "Criatura Esperma" de 1,5 Km de largo filmada 1991……….01:22:02
• ¿Hay abducciones Alienígenas en Rusia?...........................01:24:52
• Luna Masónica……………………………………………….01:28:47
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zack4x4 · 1 year
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El 11 de abril de 1970 despegó el Apolo 13
El 11 de abril de 1970 despegó el Apolo 13 El viaje del Apolo 13 es una de las historias más famosas de la exploración espacial y, en particular, del programa Apollo de la NASA. El 11 de abril de 1970, la nave espacial Apolo 13 despegó de la Tierra con tres astronautas a bordo: Jim Lovell, Jack Swigert y Fred Haise. Sin embargo, dos días después del lanzamiento, la nave sufrió una explosión en…
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HUNTERS
Sinopse e personagens:
Nos anos 1970, um grupo de caçadores nazistas descobre que a criação de um quarto Reich está sendo planejada em Nova York, em busca de justiça e vingança, uma equipe é montada para evitar que o pior aconteça. (adorocinema.com)
Al Pacino como Meyer Offerman Logan Lerman como Jonah Heidelbaum Jerrika Hinton como Millie Malone Lena Olin como The Colonel Saul Rubinek como Murray Markowitz Carol Kane como Mindy Markowitz Josh Radnor como Lonny Flash Greg Austin como Travis Leich Tiffany Boone como Roxy Jones Louis Ozawa como Joe Torrance Kate Mulvany como Sister Harriet Dylan Baker como Biff Simpson
Oei pessoal, bom antes de começar falar da série queria trazer para vocês um pouco de história e mostrar que realmente existiram caçadores de nazistas, eles rastreavam e reuniam informações sobre supostos ex nazistas, membros da SS e colaboradores envolvidos no Holocausto, para uso em julgamento por acusações de crimes de guerra e contra a humanidade, entre eles se destacam Simon Wiesenthal, Tuviah Friedman entre outros.
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Os métodos utilizados pelos caçadores de nazistas incluíram a oferta de recompensas para informações, a revisão de imigração e registros militares e o lançamento de ações cíveis. Nas décadas posteriores, os caçadores encontraram maior cooperação com o ocidente assim como com os governos latino americanos e o estado de Israel. Até o final do século 20, a busca de ex nazistas diminuiu, porque a maioria da geração ativa na liderança nazista tinha morrido, um dos maiores nazistas capiturados por esses agentes foi Adolf Eichmann, seu papel principal foi de coordenar as atividades práticas da implemetação da "solução final", em outras palavras, era ele quem carimbava as passagens de homens e mulheres de origem judaica forçados a partir com destino a lugares como Auschwitz, treblinka , Birkenau e outros.
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Hunters foi produzida por Jordan Peele, a trama tem como foco um grupo de caçadores de nazistas que descobriram que existem muitos deles infiltrados nos Estados Unidos tentando organizar o Quarto Reich, que envolve uma nova hegemonia. Passando-se nos anos 1970, mais precisamente em 1977, a série traz de forma divertida todas as referências da época e da cultura nova iorquina. A equipe de caçadores, alguns deles bem caricatos, trazem todos os estereótipos setentistas, como a estética, a popularidade dos quadrinhos e seus heróis, a série e também aborda questões sociais, como o crescimento do movimento negro.
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Em meio às histórias, outras cenas em paralelo vão acontecendo como se fossem quadros de programas de televisão, que acabam ficando um pouco aleatórios e não fazendo muito sentindo com a forma em que a trama é conduzida, entre essas cenas, que lembram bastante filmes do tarantino, estão algumas explicações sobre como os nazistas se sentiam perante aos judeus, tudo mostrado como uma forma bizarra de humor, a caçada contra os nazistas acaba se desvirtuando da questão histórica, entrando em um dos personagens de mais destaque do lado dos vilões, um norte americano chamado Travis leich. O rapaz simpatiza com o nazismo e tem papéis importantes na missão do quarto Reich e não tem pena de matar quem precisar para se sentir poderoso. Mesmo tendo crescido com uma vida comum, com tudo o que quer e com a melhor educação possível, como os próprios pais deles dizem ao final da série, de nada adiantou e ele se tornou a pessoa fria e calculista que mostra ser.
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Essa crueldade que existe dentro do personagem também bate de frente com Jonah, que sente dificuldades em matar e fica se questionando se realmente é o certo a ser feito com base em tudo o que acredita. Mas quem se destaca nesse assunto é a personagem Millie Morris, uma policial que, mesmo sendo negra e lésbica, acredita que a violência não é a melhor forma de se vingar contra o nazismo. Em cenas pesadas, ela recebe ofensas extremamentes racistas e homofóbicas difíceis de assistir, e mesmo assim ela se mantém de pé em suas convicções.
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Hunters tem uma premissa muito atraente ao ponto de superar problemas na série principalmente como o roteiro, além disso tem objetivos claros que algumas vezes chegam entrar em conflito entre si, a série quer ser uma lembrança angustiante do sofrimente do holocausto, mostrar uma vingança satisfatória mesmo que não passe de fantasia. As interpretações nos campos de concentração e as torturas são dolorosas de se ver, mas fogem da romantização e pode se tornar necessárias para a conscientização sobre o assunto. Apesar disso o Memorial de Auschwitz fez duras críticas a uma das cenas. " Auschwitz era cheia de uma dor horrível e um sofrimento documentados nos relatos de sobreviventes. Inventar um jogo falso de xadrez humano para Hunters não é apenas uma loucura e uma caricatura perigosa. Também acolhe futuros negadores. Honramos as vítimas, preservando a precisão factual".
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A série, porém, acerta ao colocar o dedo numa antiga ferida americana (ou não tão antiga), a Nasa contratou diversos nazistas após a segunda guerra. A operação Paperclip, fundada para garantir que os Estados Unidos chegassem à lua antes da União Soviética, cooptou cerca de 1.600 cientistas, engenheiros e técnicos alemães, todos protegidos de processos judiciais na época, com permissão para continuar trabalhando, e aprovados pelo Departamento de Estado americano. O caso mais emblemático foi de Wernher Von Braun, o engenheiro comandante do programa de mísseis de longo alcance de Adolf Hitler, que supervisionou a criação dos temíveis foguetes V2, uma arma que matou milhares na Inglaterra, contruída com mão de obra escrava em campos de concentração, estima-se que 20 mil pessoas morreram durante o trabalho forçado. Nos Estados Unidos, Von Braun se tornou um dos nomes fortes dentro da Nasa, participou de todo o processo que culminaria no Apollo 11, projeto que colocou o homem na lua, e até foi condecorado com a medalha nacional de ciências, honraria entregue pelo presidente americano a grandes personalidades no país. Para selar seu status de celebridade, o engenheiro ainda fez comerciais do programa espacial americano e participou de um filme infantojuvenil da Disney, chamada Man in Space.
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Sem tempo para respirar, os episódios vão entregando seus segredos em meio a muita violência e comédia, em uma mistura bizarra que parece querer discutir segregação de modo contundente, mas sem conseguir parar de fazer piada das situações. Ao final, as últimas revelações são tão loucas que até fazem Hunters parecer original, mas isso passa rápido, mesmo com Al Pacino no elenco e Jordan Peele na produção, a série não escapa de parecer um mosaico de referências de terceiros, organizadas numa estrutura muito segura. A reconstituição da época está primorosa, os diretores se preocuparam bastante com os figurinos e os cortes de cabelo da época. O pôster divulgado pela Amazon Prime, lembra muito os filmes de ação blacksploitation como Shaft e Cleópatra Jones.
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A reta final dos anos 70, foi uma época pródia para a música pop, sobretudo em NYC. Nos guetos e quebradas alternativas floresciam a disco music entre o público gay e negro nas festas de galpão e o punk rock com a molecada branca suburbana, nas ruas, a cultura hip hop dava seus primeiros passos com uma nova dança de rua, o break, ao som de fitas tocadas no ghetto, tudo isso está embutido na trilha de Hunters, tem muita coisa bacana do período presente na série. A série também traz curiosidades interessantes, listei algumas para vocês, a Fanta foi inventada na Alemanha nazista em 1940 porque vários embargos impediram a importação dos ingredientes necessários para  a fabricação da Coca Cola. O número mais alto atribuído a um prisioneiro de Auschwitz foi 202.499, todos os prisioneiros e sobreviventes da série possuem números maiores, garantindo assim, que nenhum número existente seja retratado na série.
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O gás usado nas câmaras de gás nazistas era um inseticida e veneno para ratos chamado Zyklon B, apesar de fictício, o Banco Mundial de Zurique apresentado na série, retrata o "habito comum" entre os bancos da Suíça na épocam que costumeiramente "lavava" o dinheiro roubado pelos nazistas. A Suíça lavou centenas de milhões em dinheiro e bens roubados dos Judeus, bem como o dinheiro roubado de bancos em territórios ocupados pela Alemanha.
"Neste país, a justiça pode ser cega para todos, mas, para muitos de nós, ela também é surda".
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claquetevirtual · 5 years
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Analisando o trailer de O Mandaloriano na D23
Centro das atenções da D23 2019, o Disney+ estreará nos EUA em novembro com um catalogo de opções respeitáveis e que deverá crescer mais ainda para encarar a já profetizada “guerra” dos serviços de streaming que se aproxima no horizonte. Entre as cartas iniciais que a Disney colocará na mesa desde o “day one” buscando causar o maior impacto possível na concorrência e já entrar na frente do confronto estará o primeiro seriado live-action de Star Wars: “The Mandalorian”. Produzido pela Lucasfilm com a promessa do mesmo investimento que a ex-empresa do George Lucas dispõe para os longas da franquia, O Mandaloriano é criação do ator e diretor Jon Favreau (de Homem de Ferro) em parceria com o veterano nas questões jedimaníacas, Davi Filoni (de Clone Wars e Rebels), ambos se conheceram nas dependências da ILM quando o cineasta supervisionava os efeitos especiais de seu longa da Marvel - e pontapé inicial – do MCU nos cinemas e na época o amigo estava para começar seus cultuados desenhos baseados no universo de Guerra nas Estrelas.
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Amantes da saga, o ponto que os uniu imediatamente e que levou a uma participação de Favreau (dublando um líder de clã em Mandalore) nas Guerras dos Clônicas foi exatamente a obsessão dos dois pelos Mandalorianos, mais precisamente, o fascínio que tinham pelo popular personagem Boba Fett da trilogia clássica, ou seja, não chega a ser uma surpresa que sua atual tabelinha não foge da temática e entrega um programa sobre um similar caçador de recompensas (com armadura característica, ambientação e todos os apetrechos). Revelado durante o grande evento da Disney em Anaheim, o trailer do Mandalorian nos dá um gostinho de uma galáxia “sem lei”, ao melhor estilo western americano, o Império caído pós-Retorno de Jedi não gerou automaticamente um governo republicano estruturado e presente nos cantões do universo e a confusão reina com focos de resistência imperial aqui e ali e possibilita o aumento da atuação dos sindicatos do crime e esse caos generalizado é um cenário perfeito para quem lucra na área da caça de recompensas.
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A peça abre com os capacetes dos Stormtroopers enterrado na areia ou postados em estacas, é a decadência da condição atual desses mundos distantes do reformulado centro político. A Razor Crest cruza os céus de um desses ambientes, já mudando de planeta, a nave estacionada nos arredores se posta diante do Mandaloriano (do título) adentrando numa cidade. Em uma mesa, Greef Carga (vivido pelo “Apollo Creed” Carl Weathers) está aparentemente contratando os serviços do citado Bounty Hunter, cuja citada nave espacial vemos na sequência atravessando a paisagem e depois tendo sua rampa aberta para ele aterrissar em seu destino. Entra um rápido close em Cara Dune, ex-soldado rebelde (interpretada por Gina Carano) e somos apresentados a um Ugnaught montado em um Blurrg (criatura criada para o 2º telefilme dos Ewoks, A Batalha de Endor, lá nos anos 80) e uma Twi'lek, que não é a Hera Syndulla, sendo possivelmente uma outra caçadora de recompensas parça piscando para a câmara e presumidamente para o protagonista.
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Ainda na pegada faroeste, vemos o Mandalorian (cujo rosto nunca é mostrado, mas que é encarnado pelo ator Pedro Pascal de Game of Thrones), andando no horizonte desértico. A edição muda para uma mulher abraçando uma criança com seus corpos já meio submersos em água, os Death Troopers, de Rogue One, surgem em uma fileira apontando seus blasters, um take mostra o coldre de alguém (em mais uma referência ao velho oeste), entra na imagem Moff Gideo (na pele de Giancarlo Esposito), uma liderança desses focos imperiais que permaneceram de pé mesmo após a morte do Imperador. Detalhes do capacete do personagem principal são destacados, assim como uma luz descendo do céu escuro e uma speeder bike se aproximando e desacelerando. Igualmente extraído do Episódio VI, temos um At-St se postando no terreno e atirando em meio ao breu da névoa que paira no ar. Pessoas em desespero fugindo de explosões são sucedidas de uma porta sendo tombada com a chegada do Mandaloriano e um companheiro de profissão, IG-11 (clara homenagem a IG-88, Bounty Hunter de Império Contra-Ataca), que terá a voz de Taika Waititi, diretor de Thor Ragnarok (e que também assumirá a direção de um dos oito episódios da temporada inicial de The Mandalorian, com Filoni e a atriz Bryce Dallas Howard inclusos na lista).
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A Razor surge gingando no espaço em alta velocidade e sendo atacada por uma embarcação inimiga, seu dono atira com um canhão em terra, IG-11 usa suas mãos robóticas para atirar em dos sentidos opostos contra um bando não caracterizado de antagonistas. Dentro de uma edificação, Stormtroopers cercam o “Mandalorian” da vez, armado com a arma que o Sr. Fett usou em seu debut no famigerado segmento animado do Especial de Natal do Star Wars em 1978 (dois anos antes de sua participação oficial no Episódio V, é muita nerdice lembrar). Em outra briga, o “novo Boba” detona uns alienígenas em algum bar (a lá Cantina de Tatooine) e usando de suas armas variadas, amarra com seu gancho umas das pernas do alien que está fugindo e o derruba na porta, atirando nos controles para fazê-la se fechar - provavelmente cortando “sua presa” ao meio! Ademais “abates” estão presos em Carbonita em sua nave (aparentemente, a manobra improvisada lá na Cloud City se tornaria operação comum no aperto de imobilizar os capturados).
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Sobe a única fala do comercial inteiro (da boca de Werner Herzog, famoso diretor e ator alemão), comentando sobre como deve ser duro essa vida de caçador de recompensa. Com o instante final mostrando o “herói” que dá nome a série se virando para encarar o expectador, segundos antes dos letreiros tomarem a tela e confirmarem que a estreia do programa será mesmo no dia 12 de Novembro. Quando o Disney+ já estiver disponível nos EUA para essa nova campanha de dominação mundial da empresa dona de Mickey & Cia e que já está preparando uma segunda temporada para O Mandaloriano, além de uma série centrada em Cassian Andor e K2SO e outra recém-anunciada sobre Obi-Wan kenobi após A Vingança dos Sith e que a exemplo do programa com as duas figuras do 1º derivado de Star Wars, terá a volta do ator original que o interpretou nos prelúdios: Ewan McGregor! Ou seja, teremos muita Guerra nas Estrelas para garantir a vitória da Dona Disney nessa “Guerra dos Streamings” (que está só começando & sem data de encerramento)!
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universo-genial · 5 years
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Em homenagem aos #50anosdohomemnalua ! . Em 1957 a antiga União Soviética foi o primeiro país a colocar um satélite em órbita, o Sputnik1 e em 1961 a URSS também foi a primeira enviar um homem ao espaço, o astronauta Yuri Gagarin, a bordo da Nave Vostok. . A resposta americana veio com a criação da NASA, sigla de National Aeronautics and Space Administration (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço), em 1958, e lançamento do Programa Mercury. Mercury, programa que tinha o nome do deus Mercúrio, o deus da velocidade, tinha o objetivo de começar o desenvolvimento não apenas da tecnologia capaz de levar o homem ao espaço, mas também dos meios de conseguir garantir uma segura exposição fora da atmosfera terrestre e um seguro retorno a essa mesma atmosfera. Para tanto, foi necessária a criação da medicina aeroespacial. . Ao Programa Mercury seguiram-se outros programas com os mesmos objetivos. Entre eles, destacaram-se o Programa Gemini, que durou de 1963 a 1966, e o Programa Apollo. Foi com esse último programa que começaram as maiores apostas para levar o homem à Lua. No projeto Apollo convergiam exploração aeroespacial, geopolítica e conquista científica. A primeira expedição a conseguir orbitar com tripulação de astronautas a zona de influência da Lua foi a Apollo 8, em 1968. . Em 1969, em 16 de julho, a Apollo 11 foi lançada às 9h32m na base de lançamento 39, no Cabo Kennedy. Essa nave espacial levava consigo o módulo lunar Eagle (Águia). Às 17h17m, horário de Brasília, do dia 20 de julho de 1969, a base da NASA recebeu o primeiro contato dos dois astronautas que primeiramente pisaram na Lua: Neil Armstrong e Edwin Aldrin. Armstrong foi o autor da primeira pegada (que pode ser vista na imagem de topo do texto) na superfície lunar. O pequeno gesto de pisar a Lua representava, segundo depoimento do próprio astronauta, um grande “passo para a humanidade”. O empreendimento total para que tal feito acontecesse girou em torno de 136 bilhões de dolores e mobilizou cerca de 400.000 pessoas. ➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖ 🚀Marque seus amigos, e sigam o @universo.genial ➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖ #universogenial #ciencia #astronomia #fisica #quimica #biologia ➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖ https://www.instagram.com/p/B0HEblbjlTl/?igshid=tqmb3t0l0e12
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exococina · 6 years
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Adolfo Suárez y el Día de la Tortilla pandimensional
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«1980 - 25 de Febrero. Anochecer. Desde avión del 401 Escuadrón en vuelo Alemania-Madrid, con el presidente Suárez a bordo, observada luz extraña por los pilotos y pasajeros».
El fragmento anterior figura en el expediente, desclasificado a mediados de los años noventa, del incidente vivido desde el avión presidencial y documentado por el Ejército del Aire como parte de sus Expedientes OVNI. Desde el 2016 puede consultarse, junto a otros 80 informes, en la Biblioteca Virtual del Ministerio de Defensa español.
Según el documento, este fenómeno fue registrado desde la base aérea de Torrejón de Ardoz (Madrid), una de las cuatro grandes bases militares que los americanos instalaron sobre la piel de toro, a consecuencia de los Pactos de Madrid de 1953 entre los Estados Unidos de Eisenhower y la España Una de Franco; a fecha de entonces (1980, en plena transición democrática) todavía gestionada por la Fuerza Aérea de Estados Unidos. Muchos episodios ufológicos acaecidos en esos tiempos de la Libertad sin ira, como los de las islas Canarias entre 1976 y 1979, fueron finalmente revelados como pruebas secretas de misiles estadounidenses. Otros, como el “caso Manises”, que provocó el aterrizaje de urgencia en el aeropuerto valenciano de un avión comercial con 109 pasajeros a bordo, siguen siendo un misterio.
A Adolfo Suárez, a la sazón el primer presidente de la monarquía parlamentaria española, además de llamarle “el Kennedy español” por su carisma y pintas de galán cinematográfico en el papel de falangistilla de provincias, le apodaban también “el Chuletón de Ávila”, por chulesco y presumido, siempre bien afeitado, con su estilismo de corte italiano al dejar el primer botón de la americana desabrochado, y no por afición al filete. Al contrario, debido a un problema en la encías, el líder de UCD no podía hincar el diente a las suculentas carnes bovinas de su tierra, y es bien sabido que comía muy poco, limitando su dieta a «tabaco negro, café a granel y tortilla francesa», plato que cenaba cada noche.
Retengan estos datos: bases americanas, Adolfo Suárez, OVNIs y tortillas. Sobretodo tortillas.
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El Air Force One ibérico no solo ha transportado tortillas en su bodega. Durante la era Aznar se fletaba solo para llevar, allí donde estuviera el mostachudo presidente, su postre favorito: helado Häagen-Dazs de café.
A escasos kilómetros de Torrejón de Ardoz se encontraba la Estación Espacial de Fresnedillas de la Oliva, un conjunto de antenas instaladas por la NASA para ayudar en las comunicaciones aeroespaciales del programa Apollo, desarrollado para propulsar al Hombre (americano y blanco nuclear, of course) a la Luna en el marco de la carrera espacial con la URSS durante la Guerra Fría. Se había inaugurado en 1964 como consecuencia de los citados Pactos de Madrid, firmados una década antes para integrar a España en la ofensiva geoestratégica contra la Unión Soviética a cambio de la legitimación del régimen franquista, armas de segunda mano y la ayuda americana al hambriento pueblo español en forma de leche en polvo y queso de lata: las migajas del Plan Marshall. La antena de Fresnadillas fue desmontada años después y reubicada en la Estación Espacial de Robledo de Chavela, el Madrid Deep Space Communications Complex o MDSCC, hoy día la única instalación de la NASA en España en colaboración con el INTA (Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial Esteve Terradas).    
En las proximidades de estas gigantescas antenas de la NASA, así como en los alrededores de la base militar de Torrejón, son tan numerosos los avistamientos que se han venido sucediendo a lo largo de los años que han situado al «poblachón manchego» (como calificó Paco Umbral a la capital del Reino) en el mapamundi de los avistamientos OVNI. De estos misterios rinden buena cuenta tanto los archivos desclasificados por el Ministerio de Defensa español, como por los documentos que desclasificó EEUU en 2014, conocidos como Project Blue Book. Lean, lean: En la década de los sesenta se produjeron cuatro avistamientos desde la base de Torrejón de Ardoz. A principios de los años ochenta fueron dos los casos significativos en Robledo de Chavela: en el primero, cuatro luces silenciosas se pusieron a girar sobre la torre de la iglesia parroquial para, después, alinearse y dirigirse a la estación espacial; en el segundo, un OVNI triangular con una extraña estela roja posterior a modo de bengala, siguió también la susodicha dirección. Este último artefacto había sido visto previamente sobre la Estación de Chamartín (Madrid), tras lo cual siguió en dirección oeste, hacia Robledo (hubo una reseña al respecto en el diario El País). En los años ochenta, un extraño ser humanoide, de gran altura, fue observado mientras salía de lo que algunos testigos denominaban una especie de "huevo" (¡!), en una zona forestal situada entre Robledo de Chavela y Valdemaqueda. En la década del 2000 se llegó a ver desde Robledo el supuesto OVNI en forma de misil que recorrió las Españas y fue objeto de noticia en varios noticiarios. También se los ha visto salir y sumergirse en los cercanos pantanos de Valmayor en San Lorenzo de El Escorial y de San Juan... No en vano, de estas antenas proceden las primeras fotografías de la Tierra tomadas desde las cercanías de la Luna. Además, afirmó el peregrino Neil Armstrong que «Sin las vitales comunicaciones mantenidas entre el Apolo 11 y la estación madrileña de Robledo de Chavela, nuestro aterrizaje en la Luna no habría sido posible». Por si fuera poco, desde estas instalaciones se ha seguido también el aterrizaje de las sondas Viking en Marte y fue uno de los pocos radiotelescopios que logró conectar con el robot Spirit cuando perdió contacto con la Tierra... ¿Son Torrejón de Ardoz y Robledo de la Chavela hubs satelitales, telepuertos que conectan lo castizo con el Deep Space? Pero el patrimonio cultural inmaterial que une a estas localidades no acaba ahí.
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La antena original en Fresnadillas
Desde tiempos inmemoriales, estas localidades madrileñas celebran el tradicional Día de la Tortilla, festividad consistente en ir a comer tortillas de patatas al campo acompañadas con vinos de la tierra. En algunos municipios la celebración coincide con el día de comienzo del carnaval (o el inicio de la Cuaresma cristiana), de modo que la celebración tiene su origen en la necesidad de gastar alimentos grasos y calóricos como los huevos, la leche o el azúcar antes del inicio del ayuno litúrgico, es decir, con el jueves Lardero. De ahí que esta fiesta esté emparentada con el Dijous gras (jueves graso) catalán, en el que es tradicional la butifarra d'ou, o, incluso, la tautología gastronómica que supone una truita de butifarra d'ou. En otras latitudes la celebración recae en el Mardi Gras (martes graso, día que antecede al Miércoles de Ceniza), como en New Orleans.
Es en esa misma fecha que los calendarios de la Commonwealth señalan el Shrove Tuesday (jueves de ceniza) o Pancake Day, la festividad anual que los anglosajones dedican a la tortita o panqueque. Cuenta la leyenda que una pretérita ama de casa, de la localidad de Olney, se encontraba tan ocupada guisando tortitas que se le fue el santo al cielo sin alertarle de la inminencia de la misa, de modo que, cuando oyó las campanas de la iglesia, salió corriendo con fervorosa urgencia y recorrió las calles, sartén en ristre, volteando su torta al aire con acróbata pericia durante el recorrido hacia la misa. La Pancake Race (carrera del panqueque) es hoy en día una tradición en Inglaterra, en la que multitud de personas imitan a la apresurada comadre de Olney por las resbaladizas calles británicas. Tal vez la leyenda (o la misma señora) llegaron a la meseta ibérica, porque allí al acto de llevar la tortilla al campo le llaman «correr la tortilla». Pero competiciones de medio fondo a un lado, otros argumentos hermanan al pancake con la españolísima tortilla de patatas. Parafraseando a Pepe Carvalho, el proteico detective inventado por el no menos proteico escritor Manuel Vázquez-Montalbán: «Así como hay una koyné lingüística y podemos precisar el origen común de las lenguas arias en el indo-europeo, hay una koyné gastronómica evidente.» Uno de cuyos síntomas científicos es la tortilla de patatas, cabe añadir. En De re coquinaria, el recetario en latín atribuido a Marco Gavio Apicio, gastrónomo romano que gozó epicúreamente del s. I d. C., aparece una receta titulada Ova spongia ex lacte (tortilla de huevos con leche), para cuya preparación, explica, se le debe de dar la vuelta. Las voces 'tortilla', 'tortita' y 'torta' provienen así del latín torta: “volteada”. De la semiótica a la mesa: la tortilla encuentra un sinónimo, una etimología gastronómica común, la tortita o el pancake.
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Corriendo la tortilla por las calles de Olney.
Vale. Viajemos ahora por el espacio-tiempo. Wisconsin, Estados Unidos. La mañana del martes 18 de abril de 1961 en la que el granjero Joe Simonton interrumpió su desayuno al escuchar un sonido «similar al de neumáticos frenando sobre pavimento mojado» para, en consecuencia, asomarse al soportal y encontrar un objeto plateado suspendido a ras del suelo de su patio. Salieron del vehículo tres hombrecillos de piel aceitunada y vestidos con trajes de diseño avanzado «azul oscuro o negro», que Simonton describiría a la prensa como «bien afeitados y de apariencia italiana». Le extendió, uno de ellos, una jarra plateada de un material similar al de la nave, haciendo un gesto a Joe para que la llenara. Solícito, el hombre entró en la casa y escuchó, mientras vertía el agua, el crepitar de algo siendo cocinado desde la nave. De vuelta, los extraterrestres le correspondieron con tres tortitas, tortillas o panqueques, regresaron al platillo, despegaron y desaparecieron rápidamente dibujando una parábola de luz en el cielo. Acto seguido, Simonton mordisqueó la tortita sideral y resolvió que sabía «a cartón quemado». Este curioso intercambio de comida de tercer tipo fue bautizado por la prensa de la época como el Eagle River Close Encounter.
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La exhaustiva investigación de la que fue objeto este inopinado desayuno, en la que llegaron a intervenir los eminentes astrónomos Dr. J. Allen Hynek y Jaques Vallée, fue archivada como «inexplicable», pero llevaría a Vallée a formular su «Hipótesis extraterrestre» en sus dos primeros libros sobre el tema, para, después, rebatirla alumbrando la «Hipótesis interdimensional» en su vademécum ufológico Pasaporte a Magonia (1969). En este texto, Vallée especula con la posibilidad de que esos misteriosos objetos que congestionan nuestro cielo encuentren explicación a través de entidades multidimensionales que coexisten con nosotros más allá del espacio-tiempo, pudiendo manifestarse ante nosotros de distintas formas. También Robert Anton Wilson (RAW) dice algo parecido a Vallée en El martillo co��smico I: El último secreto de los Illuminati. Lo expresa en estos términos: «Una raza alienígena que nos lleve diez billones de años de ventaja evolutiva bien podría haber desarrollado una tecnología de la comunicación y unas cualidades psiónicas que les permitieran monitorearnos, y haber estado usándonos de conejillos de indias y/o ayudando a nuestra evolución y/o jugando juegos ontológicos con nosotros durante millones de años, proyectando cualquier forma que desearan cómodamente desde sus casas. [...] Si un vendedor de Virginia Occidental y un estudiante universitario en Washington, D.C. pueden compartir la misma “alucinación” de la abducción OVNI a un planeta llamado Lanulos donde todo el mundo va desnudo, entonces tal vez hay una emisora interestelar que transmite este tipo de drama educativo. Tal vez.»
Llegados a este punto, recapitulemos:
Adolfo Suárez, cuya imagen asociamos a la del galán meridional: tez aceitunada, bien afeitado, traje de corte italiano, etc., sobrevuela, un anochecer de febrero de 1980, el espacio aéreo de las bases americanas en suelo español mientras, probablemente, cena lo de cada noche: tortilla. Durante la cena a bordo, el avión presidencial es acosado por unas intensas luces de origen desconocido.
En las proximidades de las bases de Torrejón de Ardoz y las antenas de la NASA, en Robledo de Chavela, se cuentan por docenas (como los huevos) los avistamientos de OVNIs que se han venido sucediendo a lo largo de los años y de los que rinden buena cuenta los archivos desclasificados por el Ministerio de Defensa y el Project Blue Book. Esta localidad actúa como un hub satelital, un telepuerto que conecta a la capital del Estado con el Deep Space.
Según comparten muchos teóricos y estudiosos del fenómeno OVNI como Hynek, Vallée o RAW, el fenómeno de los encuentros cercanos con entidades biológicas podría explicarse a través de seres multiformes y pandimensionales: “agentes externos” capaces de sintonizar con los inconscientes de los terrícolas a partir de una suerte de emisora interestelar.
La festividad popular y gastronómica más destacable tanto en la localidad de Torrejón de Ardoz como en Robledo de la Chavela es el Día de la Tortilla.
El Día de la Tortilla encuentra su homónimo anglosajón en el Pancake Day, de igual modo en que tortillas, tortas y panqueques pertenecen a una misma familia común.
Joe Simonton, un granjero americano, protagoniza en 1961 un encuentro cercano con una nave espacial que, pudiendo manifestarse de muchas formas, lo hace en forma de foodtruck de tortitas regentada por italianos.
El granjero define a los tripulantes/cocineros como «de piel aceitunada, bien afeitados, con trajes de diseño de color azul oscuro o negro, y de apariencia italiana»: una definición que encaja, asombrosamente, con la de Adolfo Suárez (tengamos en cuenta que el granjero muy probablemente no había visto nunca a un español y que su concepción de “apariencia italiana” engloba a los rasgos de todo el sur de Europa.) Además, los congéneres espaciales del tortillófilo presidente del gobierno español obsequian a Simonton con su plato favorito: panqueques o tortillas.
¿Se abrió durante el 25 de febrero de 1980 un vórtice espacio-temporal que conectó el avión de Suárez con el patio de Joe Simonton de 1961? ¿Fue el presidente español quien le ofreció tortilla? ¿O tal vez fueron los “agentes externos”, esos seres pandimensionales capaces de haber desarrollado una tecnología de la comunicación y unas cualidades psiónicas que les permitieron monitorear las localidades de Torrejón y de Robledo a través de las gigantes antenas, y así manifestarse ante Simonton en la forma de españoles devoradores de tortillas? ¿Eran los extraterrestres que vio Joe Simonton una alucinada metáfora de la demanda de ayuda americana al hambriento pueblo español a inicios de los años 60?...
Saquen sus propias conclusiones, pero puedo prometer y prometo que Transición, ufología y tortillología van de la mano. Tal vez eso también explique porqué un año después, el 23 de Febrero de 1981, Suárez no se amedrantara y permaneciera sentado en su escaño, mientras las balas silbaban a su alrededor, durante la invasión del Congreso por parte de unos hombrecillos de verde (en una casi efeméride curiosa: el avistamiento de un OVNI desde el avión presidencial fue el 25 de febrero del año anterior. El golpe de Tejero resistió hasta el mediodía del 24, pero hay que tener en cuenta que 1980 fue año bisiesto: por tanto, en la misma noche en que el avistamiento de Suárez cumplía un año, él se encontraba retenido en el Congreso durante el golpe de Estado). Pero esa es otra Historia.
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astroimages · 2 years
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AMOSTRAS DO LANDER CHINÊS CONFIRMAM A ORIGEM DA ÁGUA NA LUA!!!
INSCREVA-SE NO CIÊNCIA SEM FIM, CIÊNCIA NA VEIA TODA SEMANA: https://www.youtube.com/c/Ci%C3%AAnciaSemFim INSCREVA O SEU FILHO DE 7 A 14 ANOS NO PROGRAMA SÓCIO-MIRIM DO AEITA E ELE VAI PASSAR 1 DIA DE ENGENHEIRO ESPACIAL EM SÃO  JOSÉ DOS CAMPOS: https://www.sociosmirins.com/ VISITE A SPACE TODAY STORE A PATROCINADORA OFICIAL DO CANAL SPACE TODAY!!! https://spacetodaystore.com Amostras do Oceanus Procellarum da Lua, um antigo basalto de égua cujo nome se traduz em "Oceano de Tempestades", podem ajudar a determinar a fonte da água lunar. O módulo lunar da China Chang'E-5 entregou a primeira confirmação definitiva em tempo real e no local do sinal de água nas rochas e solo do basalto por meio de análise espectral a bordo em 2020. A descoberta foi validada por meio de análises laboratoriais de amostras que o módulo de pouso retornou em 2021. Agora, a equipe Chang'E-5 determinou de onde veio a água. Os pesquisadores publicaram seus resultados em 14 de junho na Nature Communications . "Pela primeira vez no mundo, os resultados da análise laboratorial de amostras de retorno lunar e dados espectrais de pesquisas de superfície lunar in-situ foram usados ​​em conjunto para examinar a presença, forma e quantidade de 'água' em amostras lunares ", disse co -autor correspondente Li Chunlai dos Observatórios Astronômicos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências (NAOC). "Os resultados respondem com precisão à questão das características de distribuição e fonte de água na zona de pouso Chang'E-5 e fornecem uma verdade para a interpretação e estimativa de sinais de água em dados de pesquisa de sensoriamento remoto." Chang'E-5 não observou rios ou nascentes lunares; em vez disso, a sonda identificou, em média, 30 partes de hidroxila por milhão em rochas e solo na superfície da Lua. As moléculas, feitas de um átomo de oxigênio e um átomo de hidrogênio, são o principal ingrediente da água, bem como o resultado mais comum das moléculas de água reagindo quimicamente com outra matéria. Apesar de representar o que Li chamou de "ponto fraco das características de hidratação lunar", a hidroxila é para a água o que a fumaça é para o fogo: evidências. As amostras foram coletadas durante a parte mais quente do dia da Lua, em temperaturas próximas a 200°F, quando a superfície estaria mais seca. O momento também coincide com ventos solares baixos, o que pode contribuir para a hidratação em potência alta o suficiente. Mesmo com essas condições desidratadas, os sinais de hidratação ainda apareciam – então, os pesquisadores perguntaram, de onde eles vieram? Detectado pela primeira vez pelo espectrômetro mineralógico lunar a bordo do módulo de aterrissagem em 11 amostras de rocha e solo e confirmado por cinco análises laboratoriais de várias partes adicionais em oito das amostras, o hidroxil foi encontrado como originário de duas fontes diferentes. Uma pequena porção apareceu em material vítreo feito por ventos solares interferindo na superfície lunar, assim como aconteceu em uma amostra da Apollo 11 coletada em 1971 e testada no início dos anos 2000. Mas a amostra Chang'E-5 continha apenas cerca de um terço da quantidade de vidro gerado pelo vento solar, contendo hidroxila, como a amostra Apollo. Isso sugere que o vento solar ainda contribuiu, embora fracamente, para os teores de hidroxila observados no local de pouso de Chang'E-5. A maior parte da hidroxila nas amostras de Chang'E-5 estava contida na apatita, um mineral cristalino rico em fosfato encontrado naturalmente na Lua, assim como na Terra. "Esse excesso de hidroxila é nativo, demonstrando a presença de água interna de origem lunar nas amostras lunares de Chang'E-5, e que a água desempenhou um papel importante na formação e cristalização do magma basáltico lunar tardio", disse Li, referindo-se à composição do local de pouso Chang'E-5 no basalto mare de Oceanus Procellarum. "Ao investigar a água lunar e sua fonte, estamos aprendendo mais sobre a formação e evolução não apenas da própria Lua, mas também do sistema solar. Além disso, espera-se que a água lunar forneça suporte para futuros recursos lunares humanos in-situ. " Os pesquisadores estão planejando explorações lunares subsequentes com os sucessores de Chang'E-5, Chang'E-6 e Chang'E-7. De acordo com Li, eles continuarão pesquisando a água lunar por meio de sensoriamento remoto, detecção no local e análise de laboratório para entender melhor a fonte, distribuição e variação temporal da água lunar, incluindo o gelo polar. FONTES: https://phys.org/news/2022-06-china-lunar-lander-evidence-native.html https://www.nature.com/articles/s41467-022-30807-5.pdf #MOON #WATERONTHEMOON #CHANGE5
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moragaitan · 4 years
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Nombres relacionados con el uso de la tecnología (2)
Chelsea Manning
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Chelsea Elizabeth Manning una exsoldado y analista de inteligencia del ejército de los Estados Unidos.
El ejército de los Estados Unidos acusó a Manning de haber filtrado el video conocido como Collateral Murder (asesinato colateral), en el que se ve cómo un helicóptero estadounidense mata a un grupo de civiles en Irak del que formaban parte dos periodistas de la agencia Reuters, otros documentos secretos que derivaron en las publicaciones de los Diarios de la Guerra de Afganistán el 25 de julio de 2010 y de los Registros de Guerra en Iraq el 22 de octubre de 2010, además de la filtración de cables diplomáticos. En total casi medio millón de registros de las guerras de Irak y Afganistán, y más de 250 000 cables diplomáticos, que Manning reconoció haber divulgado.
Esta acusación fue posible debido a que el hacker estadounidense Adrian Lamo delató a Manning, ya que en una conversación vía chat Manning le manifestó haber conseguido cables de guerra secretos referidos a las invasiones en Medio Oriente.
Tras tres años de prisión provisional luego de la denuncia hecha por el Pentágono, un tribunal militar le condenó en agosto de 2013 en primera instancia a cumplir una pena de 35 años de prisión y a su expulsión del ejército con deshonor.
Edward Snowden
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Edward Snowden es un consultor tecnológico estadounidense, informante, ex espía de la Agencia Central de Inteligencia (CIA) y de la Agencia de Seguridad Nacional (NSA).
Snowden es conocido mundialmente por haber copiado y filtrado documentos clasificados de alto secreto (top secret) a la prensa internacional sobre cómo funcionaba un sistema de espionaje masivo de Estados Unidos. Estos demostraban la vigilancia que principalmente las agencias de inteligencia de Estados Unidos, en colaboración con otros países aliados, han estado ejerciendo de manera masiva sobre la población mundial. Las víctimas potenciales de este espionaje podrían cuantificarse en miles de millones de personas alrededor del mundo. Además, revelaba que cientos de líderes mundiales, incluyendo jefes de Estado e importantes empresarios, fueron o están siendo vigilados.
Los informes pusieron al descubierto y demostraron la existencia de una compleja red de colaboración entre decenas de agencias de inteligencia de varios países con el objetivo de expandir y consolidar una vigilancia globalizada.
Los documentos extraídos por Snowden, que en conjunto superarían los 1,7 millones, además de miles de documentos secretos de las agencias de inteligencia de Estados Unidos, también contendrían miles de archivos secretos de países como Australia, Canadá o Reino Unido, gracias a su acceso a la exclusiva red Five Eyes.
Lo revelado por Snowden es considerado por algunos el mayor escándalo diplomático de la historia. El gobierno estadounidense le revocó el pasaporte y lo tildó de traidor a la patria. Recibió asilo político en Rusia, lugar donde vive exiliado al día de hoy.
Julian Assange
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Julian Assange, es un programador, periodista y activista de Internet australiano conocido por ser el fundador, editor y portavoz del sitio web WikiLeaks.
En 2006 creó WikiLeaks, una web que publica documentos e imágenes confidenciales, generalmente filtrados por fuentes no identificadas públicamente con el fin de develar escándalos y casos de corrupción.
Ganó fama mundial por haber expuesto cientos de miles de informaciones confidenciales en el sitio web. Una de las publicaciones más impactantes puso en jaque al gobierno de Barack Obama. Se trató, primero, de la divulgación de 77.000 documentos militares y, meses más tarde, la publicación de 400.000 informes sobre la guerra en Irak. El mundo pudo ver imágenes de torturas y asesinatos deliberados a civiles por parte de los soldados norteamericanos.
Actualmente enfrenta el juicio en Londres donde se juega su extradición a Estados Unidos.
Katherine Johnson
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Katherine Johnson nació el 26 de agosto de 1918 en White Sulphur Springs, Virginia Occidental, y ya desde muy pequeña demostró su talento para las matemáticas. Desgraciadamente las leyes de segregación racial que imperaban en los Estados Unidos en aquella época hacían que una afroamericana no pudiera estudiar más allá de octavo curso en su condado natal. Decididos a que sus hijos e hijas tuvieran una buena educación, los progenitores de Katherine decidieron mudarse a Institute, donde estaba el West Virginia Colored Institute para afroamericanos. Se graduó a la temprana edad de 14 años y con 15 años continuó sus estudios superiores en la denominada West Virginia State College, donde consiguió sus grados en Matemáticas y Francés a la edad de 18 años.
Corría el año 1950 cuando se enteró que la NACA (National Advisory Committee for Aeronautics), predecesora de la NASA (National Aeronautics and Space Administration), buscaba mujeres afroamericanas para tareas de cálculo en el Departamento de Guía y Navegación. Durante la II Guerra Mundial las agencias gubernamentales estadounidenses contrataron a miles de mujeres para realizar diferentes actividades. Después de la guerra, la NACA siguió aplicando dicha política, especialmente cuando la carrera espacial dio su pistoletazo de salida con el lanzamiento del Sputnik 1 por parte de la Unión Soviética años más tarde. Aunque no pudo conseguir el trabajo en 1950 por estar lleno el cupo de contratación, Katherine empezó a trabajar para la NACA en 1953.
Fue la encargada de llevar a cabo los cálculos del Proyecto Mercury desarrollado por la ya NASA entre 1961 y 1963. Calculó la trayectoria parabólica del vuelo espacial de Alan Shepard, el primer estadounidense que viajó al espacio a bordo del Mercury Redstone 3 en 1961. Este vuelo suborbital fue realizado veintitrés días después del primer vuelo orbital de la humanidad del cosmonauta Yuri Gagarin.
Su magnífico trabajo no acabó ahí. Calculó la trayectoria del Apollo 11 que llevaría el hombre a la Luna en 1969. Además sus cálculos ayudaron a sincronizar el módulo lunar con el módulo orbital.
También participó en el programa Space Shutlle y en planes de misión a Marte hasta su jubilación, en 1986, después de treinta y tres años de servicio en la NASA.
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lolaen40tena · 4 years
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Personas importantes en el mundo de la tecnología: Parte 3
Trabajo realizado con Lara Stella y Martina Moyano
Edward Snowden
Edward Snowden es un consultor tecnológico estadounidense, informante, ex espía de la Agencia Central de Inteligencia (CIA) y de la Agencia de Seguridad Nacional (NSA).
Snowden es conocido mundialmente por haber copiado y filtrado documentos clasificados de alto secreto (top secret) a la prensa internacional sobre cómo funcionaba un sistema de espionaje masivo de Estados Unidos. Estos demostraban la vigilancia que principalmente las agencias de inteligencia de Estados Unidos, en colaboración con otros países aliados, han estado ejerciendo de manera masiva sobre la población mundial. Las víctimas potenciales de este espionaje podrían cuantificarse en miles de millones de personas alrededor del mundo. Además, revelaba que cientos de líderes mundiales, incluyendo jefes de Estado e importantes empresarios, fueron o están siendo vigilados.
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Los informes pusieron al descubierto y demostraron la existencia de una compleja red de colaboración entre decenas de agencias de inteligencia de varios países con el objetivo de expandir y consolidar una vigilancia globalizada.
Los documentos extraídos por Snowden, que en conjunto superarían los 1,7 millones, además de miles de documentos secretos de las agencias de inteligencia de Estados Unidos, también contendrían miles de archivos secretos de países como Australia, Canadá o Reino Unido, gracias a su acceso a la exclusiva red Five Eyes.
Lo revelado por Snowden es considerado por algunos el mayor escándalo diplomático de la historia. El gobierno estadounidense le revocó el pasaporte y lo tildó de traidor a la patria. Recibió asilo político en Rusia, lugar donde vive exiliado al día de hoy.
Julian Assange
Julian Assange, es un programador, periodista y activista de Internet australiano conocido por ser el fundador, editor y portavoz del sitio web WikiLeaks.
En 2006 creó WikiLeaks, una web que publica documentos e imágenes confidenciales, generalmente filtrados por fuentes no identificadas públicamente con el fin de develar escándalos y casos de corrupción.
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Ganó fama mundial por haber expuesto cientos de miles de informaciones confidenciales en el sitio web. Una de las publicaciones más impactantes puso en jaque al gobierno de Barack Obama. Se trató, primero, de la divulgación de 77.000 documentos militares y, meses más tarde, la publicación de 400.000 informes sobre la guerra en Irak. El mundo pudo ver imágenes de torturas y asesinatos deliberados a civiles por parte de los soldados norteamericanos.
Actualmente enfrenta el juicio en Londres donde se juega su extradición a Estados Unidos.
Katherine Johnson
Katherine Johnson nació el 26 de agosto de 1918 en White Sulphur Springs, Virginia Occidental, y ya desde muy pequeña demostró su talento para las matemáticas. Desgraciadamente las leyes de segregación racial que imperaban en los Estados Unidos en aquella época hacían que una afroamericana no pudiera estudiar más allá de octavo curso en su condado natal. Decididos a que sus hijos e hijas tuvieran una buena educación, los progenitores de Katherine decidieron mudarse a Institute, donde estaba el West Virginia Colored Institute para afroamericanos. Se graduó a la temprana edad de 14 años y con 15 años continuó sus estudios superiores en la denominada West Virginia State College, donde consiguió sus grados en Matemáticas y Francés a la edad de 18 años.
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Corría el año 1950 cuando se enteró que la NACA (National Advisory Committee for Aeronautics), predecesora de la NASA (National Aeronautics and Space Administration), buscaba mujeres afroamericanas para tareas de cálculo en el Departamento de Guía y Navegación. Durante la II Guerra Mundial las agencias gubernamentales estadounidenses contrataron a miles de mujeres para realizar diferentes actividades. Después de la guerra, la NACA siguió aplicando dicha política, especialmente cuando la carrera espacial dio su pistoletazo de salida con el lanzamiento del Sputnik 1 por parte de la Unión Soviética años más tarde. Aunque no pudo conseguir el trabajo en 1950 por estar lleno el cupo de contratación, Katherine empezó a trabajar para la NACA en 1953.
Fue la encargada de llevar a cabo los cálculos del Proyecto Mercury desarrollado por la ya NASA entre 1961 y 1963. Calculó la trayectoria parabólica del vuelo espacial de Alan Shepard, el primer estadounidense que viajó al espacio a bordo del Mercury Redstone 3 en 1961. Este vuelo suborbital fue realizado veintitrés días después del primer vuelo orbital de la humanidad del cosmonauta Yuri Gagarin.
Su magnífico trabajo no acabó ahí. Calculó la trayectoria del Apollo 11 que llevaría el hombre a la Luna en 1969. Además sus cálculos ayudaron a sincronizar el módulo lunar con el módulo orbital. También participó en el programa Space Shutlle y en planes de misión a Marte hasta su jubilación, en 1986, después de treinta y tres años de servicio en la NASA.
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bit-to-bit · 4 years
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La NASA tenía (mucho) sentido del humor
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La llamada Apollo Guidance Computer (AGC) fue un ordenador instalado en cada módulo de mando (CM, Command Module) y también en cada módulo lunar (LM, Lunar Module) y se encargaba del guiado, navegación y control de la nave espacial.
El software utilizado fue ensamblador, y constaba de un sencillo sistema operativo en tiempo real con un sistema de planificación por lotes llamado Exec que se combinaba con la llamada waitlist (lista de espera), un componente dirigido por interrupciones que iba añadiendo tareas a la lista de ejecución de programas en el sistema.
Se han empezado a descubrir por ejemplo cosas como el particular sentido de humor de los programadores de la NASA, que en la línea 666 comentaban con un "numero mysterioso" y que en la rutina de despegue hacían referencia al "BURN_BABY_BURN" utilizada por la estación de radio de los 60 Magnificent Montague, que usaba esa frase cuando ponía una nueva y prometedora canción.
Fuente: Xakata
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universo-genial · 5 years
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Você Sabia!? . Há 50 anos atrás, em 16 de julho de 1969, o programa espacial Apollo 11 entrava em ação, e enviava os primeiros homens à superfície lunar. Quatro dias depois do lançamento, no dia 20 de julho, às 20h17min UTC, o módulo da Apollo 11 aterrissava na Lua (ou alunissava). A missão teve um total de 195h18min (8 dias, aproximadamente), onde 59h30min foram usados para orbitar a Lua para diminuir a velocidade da nave e alunissarem com segurança. Os três astronautas que compunham a tripulação da nave, Neil Armstrong, Edwin "Buzz" Aldrin e Michael Collins ficaram cerca de 21h31min na superfície lunar, antes de voltarem para a Terra. Dentre outros objetivos da missão, os astronautas coletaram aproximadamente 21,5kg de rochas e poeira lunar para serem analisados, o que possibilitou uma maior compreensão sobre a estrutura geológica que compõe a Lua. Os astronautas também instalaram sismógrafos, afim de estudar melhor o comportamento sísmico de nosso satélite. Também foi instalado um equipamento que funciona como um espelho, que reflete raios lasers emitidos da Terra, o que pôde trazer informações sobre oscilações no eixo da Terra, possibilidade de variações na constante gravitacional G, além de medir a distância entre a Terra e Lua com precisão astronômica (fato esse que proporcionou a descoberta do afastamento de cerca de 3,78cm anuais da Lua). ➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖ 🚀Marque seus amigos, e sigam o @universo.genial ➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖ #universogenial #ciencia #astronomia #fisica #quimica #biologia #personalidades #curiosidades #universo #cosmos #vida #astrofisica #genial #astronauta #nasa #cosmologis #vocesabia #leia #livro #facebook #instagram #twitter #tumblr #science #astronomy #sorteios #correnteastronomica #live #followme #sigame ➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖ Créditos @universo.genial ➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖ https://www.instagram.com/p/B0EEcgEjpfk/?igshid=1uksnmhsd4qha
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rodadecuia · 2 years
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supreme-sep · 7 years
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alien-girl apollo 20 mona lisa
126-APOLLO 20: MISION MONA LISA
abril 29, 2014
La historia del Apollo 19 y 20 es una de esas que hay que tomar con pinzas y mirarla en detalle con lupa, resulta difícil saber hasta qué punto es verídica. Oficialmente es negada pero hay testimonios de astronautas y personal retirado del ejército, fotografías y grabaciones de video. Posiblemente el testimonio de mayor peso en relación a las misiones Apollo 19 y 20 lo tenga William Rutledge, hoy en día retirado y viviendo en Rwanda, África. Rutledge fue astronauta, el afirma haber trabajado en al menos dos misiones a la Luna, incluyendo el fracaso del Apolo 19 y el Apolo 20, que fue lanzado clandestinamente en agosto del 1976 desde la Base Vandenberg de la Fuerza Aérea de EE.UU. Según Rutledge, ambas fueron misiones conjuntas y “clasificadas” como resultado de la colaboración entre los gobiernos de EE.UU. y la Unión Soviética, por lo que no aparecen en ninguna lista de misiones oficiales de la NASA. Aparte de William Rutledge, la misión contaba con Leona Snyder, ex CSP de los laboratorios Bell/NASA, y Alexei Leonov, el cosmonauta soviético del “Apollo-Soyouz”. De acuerdo a la información de Rutledge, la tarea del Apollo 19 y posteriormente el 20, era investigar la zona de impacto de una nave de proporciones gigantescas estrellada probablemente hace miles de años en el lado oscuro de la luna, fotografiada por el Apollo 15 y posteriormente por el 17. Sobre las fotografías tomadas por el Apollo 15, que posteriormente publicó la NASA. William Rutledge expresó que estas imágenes fueron el motivo de que existieran las misiones Apolo 19 y 20. El “objeto” se encontró en la cara oculta de la luna, en la región Izsak D, al sureste del cráter Delporte. El “Station 1″ o primer lugar de aterrizaje del Apollo 20 en la Luna fue “The city” (La ciudadela); el “Station 2″ fue “The ship” (La nave). Cuando se menciona “La ciudadela” es porque ese fue el nombre que le dieron a lo que supuestamente son las ruinas de una ciudad en la Luna. El astronauta norteamericano cuenta que ellos lograron alunizar muy cerca de la gigantesca nave y que entraron en ella. “Ciertos artefactos fueron descubiertos y recuperados, entre ellos dos cuerpos que presuntamente eran los ‘cosmonautas’ – uno se encontraba en excelentes condiciones y era de sexo femenino. El segundo cuerpo estaba demasiado deteriorado y sólo la cabeza fue recuperada“. Rutledge dice que la mujer fue apodada “Mona Lisa”. “Algunas partes del cuerpo se encontraban en condiciones inusuales de preservación, (como el pelo) y la piel estaba protegida por una delgada capa transparente. La mujer, humanoide, de 1.65 metros, con genitales, cabello, y seis dedos. Cuya función se cree era piloto, fue encontrada con dispositivos de navegación fijados en los dedos y los ojos. Tuvimos que cortar dos cables conectados a la nariz. Leonov tuvo que cortar los dispositivos conectados a los ojos. Concreciones de sangre o líquidos biológicos fueron derramados a través de la boca, la nariz, los ojos y algunas partes del cuerpo. No tenía ropa, traje espacial o vestimenta alguna. Como dijimos al control de la misión, por su condición, no parecía estar ni muerta ni viva. No teníamos entrenamiento médico, por supuesto, pero Leonov y yo realizamos una prueba fijando nuestro equipo biomédico en el cuerpo de la mujer, pero para sorpresa de todos, la telemetría recibida y verificada por uno de los médicos del equipo del control de la misión en la Tierra fue positiva. Aparentemente se encontraba en un profundo estado de hibernación o animación suspendida.Ella (“Mona Lisa”) está actualmente en la Tierra y no está muerta. Esta mujer tenía rasgos asiáticos y en su frente se nota algo que recuerda una operación llevada a cabo para abrir “el Tercer Ojo”. “El Tercer Ojo” se define a la facultad de ver el Aura de los seres vivos, en este caso a través de despejar el acceso a la glándula Pituitaria. Esto recuerda los escritos sánscritos (“Mahahbarata”) que nos relatan sobre civilizaciones asiáticas, capaces de volar, y destruidas en guerras con armamentos que recuerdan las armas nucleares que hoy conocemos.“También encontramos un segundo cuerpo, prácticamente destruido, pero trajimos de vuelta la cabeza. La piel era de color azul-gris, azul pastel. La piel tenía algunos detalles extraños por encima de los ojos y la parte delantera, además tenía una correa alrededor de la cabeza, sin ninguna inscripción. El ‘cockpit” de la nave nodriza estaba lleno de escrituras y estaba formado por largos tubos semi hexagonales.” “También entramos en otra nave triangular que se encontraba dentro de la gran nave. La exploración determinó que se trataba de una nave nodriza muy antigua, que navegó el espacio hace por lo menos 1.5 millones de años” Agrega Rutledge. El cuerpo, la ciudad y la nave tenían un aspecto muy antiguo, las estimaciones (1500 millones de años) fueron hechas basándose en la cantidad de polvo lunar que lo recubría y en los impactos de meteorito de su fuselaje. También según Rutledge, esta nave ya había sido explorada antes de que la primera expedición humana alcanzara esta zona lunar. Rutledge continua con sus afirmaciones: “Habían muchas señales de biología en su interior, encontramos vestigios de antiquísima vegetación en una especie de “motor” en la sección donde estaban. También encontramos rocas especiales triangulares que emitían “lágrimas” de un líquido amarillo que aparentemente tienen algunas propiedades medicinales especiales y por supuesto, restos de otras criaturas extra solares”. “También encontramos restos de pequeños cuerpos alienígenas (10 cm) que yacían en una enorme red de tubos de vidrio a lo largo de la nave. Dicha red fue llamada “Ciudad” aquí en la Tierra, poco después de nuestro regreso. Pero el gran descubrimiento, -aparte de la monstruosa nave- fue el de los dos cuerpos, uno de ellos prácticamente intacto. La “Ciudad” fue también llamada “Estación Uno”, pero estaba tan deteriorada que parecía ser una red de tubos conteniendo verdadera basura espacial, llena de chatarra y piezas de oro. Sólo una construcción parecía intacta, la cual nombramos la “Catedral”. Tomamos fotos de cuantas piezas de metal encontramos, y de cada parte donde había muestras de caligrafía. La “Ciudad” parecía ser tan antigua como la nave”.Aparte de la gigantesca nave, pudieron dar con algunas estructuras subterráneas, aparentemente alguna clase de “base”. Al parecer, también en el año 69 un científico ruso de nombre Lev Mohilin atravesó con su hijo la frontera de Turquía para refugiarse en Francia. Posteriormente daría unas declaraciones diciendo que el 5 de junio de 1968 Rusia lanzó desde la base de los Urales una nave tripulada de nombre Marx I, sus tripulantes eran Ilya y Eugini; su destino: el lado oscuro de la luna. De acuerdo a las polémicas declaraciones, dicen haber encontrado restos de construcciones de lo que fue quizás una civilización antigua. Oficialmente, las misiones Apolo de la NASA tuvieron fin con la número 17. Seis de ellas se posaron en la superficie lunar, del número 11 al número 17 inclusive con la excepción del Apolo XIII. Se supone que, después de la número 17, tres cohetes Apolo fueron usados en misiones posteriores, pero fuera del Programa Apolo y sin tener por objetivo la Luna, sino una trayectoria de recorrido más corta: enviar tripulaciones a la estación espacial Skylab. Y una más para la misión Apolo-Soyuz. Sin embargo, lo que William Rutledge afirma es que el Apolo 17 tomó, entre otras, la fotografía de la nave alienígena abandonada, lo cual condujo a que las tres misiones de alunizaje posteriores fueran secretas y se realizaran en cooperación con los soviéticos. De las tres misiones, la Apolo 18 habría orbitado la zona a fin de confirmar los datos, la Apolo 19 habría sufrido errores de telemetría que le impidieron alunizar y la Apolo 20 habría logrado lo inimaginable: obtener evidencia palpable de vida extraterrestre.
RECOPILACION INVESTIGATIVA: ING. REYNALDO PEREZ MONAGAS
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