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#ataque carro-forte
divulgamaragogipe · 9 months
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Suspeito de ataque a carro-forte é liberado em audiência de custódia
Decisão judicial alega necessidade de acompanhamento ao filho autista Nesta quarta-feira (13), Adailton Oliveira Brito, também conhecido como ‘Binho Negão’ e apontado como integrante de uma facção criminosa, foi liberado em audiência de custódia. O suspeito havia sido detido no dia anterior no distrito de Nagé, em Maragogipe, no Recôncavo Baiano, por equipes da Rondesp Recôncavo, com apoio da…
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pirapopnoticias · 1 year
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thearios · 8 months
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉 JEON WONWOO? não! é apenas JULIAN CRESCENT MOON, ele é filho de APOLO do chalé SETE e tem VINTE E SETE ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL TRÊS por estar no acampamento há DEZESSEIS ANOS, sabia? e se lá estiver certo, JULES é bastante PACIENTE mas também dizem que ele é DISTRAÍDO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
I. BIOGRAFIA
A Costa Oeste como um todo era a casa de Lily Rose e Phoenix, que nunca paravam no mesmo lugar por muito tempo. Ambos seguiam o sol e a música, vivendo como nômades inseridos numa comunidade hippie. A vida não era cheia de regalias, mas a filosofia sempre foi forte. Paz, em primeiro lugar, e a alegria seria consequência. Foi assim que o casal Moon chamou a atenção de um músico forte, com quem passaram dias incríveis dançando ao redor de fogueiras. Eles não ficaram tristes quando o homem sumiu — pessoas eram passageiras, iam e vinham como o vento —, mas definitivamente não esperavam que o encontro rendesse algo tão permanente como Julian.
Sua mãe sempre teve impressão de que Jules era diferente dos irmãos, como se tivesse nascido com uma aura muito forte dentro dele, cheio de luz. E, bem, não demorou muito tempo para notar que sim, aquilo era literal e atraía espíritos ruins. Incensos, flores, cristais, tudo foi usado para afastar os maus agouros e a qualidade nômade da comunidade protegeu o pequeno semideus de mais ataques de monstros. Lily Rose entendeu muito rápido o que estava acontecendo e fazia o possível para proteger o garoto, além de proteger os mortais que viviam com eles. Eram uma família e iriam manter todos seguros, independente do que acontecesse.
Jules foi levado para o Acampamento Meio Sangue numa viagem muito peculiar pelo país, com um carro cheio demais e algumas multas na conta de seus pais. Para quem morava pulando de camping em camping, se adaptar ao estilo de vida de um semideus foi tranquilo, tirando a parte em que precisava lutar pela sua própria vida. Como alguém que preferia ficar na enfermaria do que nos campos de treinamento, sua aptidão para administrar poções curativas virou a sua especialidade. 
Se juntou aos Curandeiros e, após seus anos de campista, passou a cuidar e a ensinar os mais novos. É uma pessoa muito responsável para quem cresceu numa rotina muito libertária, e tenta ao máximo guiar seus irmãos pelo caminho certo, seguindo uma filosofia bem mais pacífica e colocando a vida e segurança como prioridades. Além de tudo, está extremamente acostumado a ter irmãos: é o filho do meio de sete, o único semideus entre os filhos de Phoenix (mas isso nunca fez Jules se sentir menos filho de seu pai mortal), além de ser um dos muitos filhos de Apolo residindo no chalé 7.
Quando ficou velho demais para o Acampamento, encontrou uma casa em Nova Roma. Lá, começou a aprender Medicina de uma maneira um pouco mais acadêmica (e não “ei, tem alguém morrendo aqui na sua frente agora, faz alguma coisa!”), mas não chegou a terminar o seu curso: com o chamado de Dionísio, voltou para o chalé que costumava chamar de lar.
II. PODERES.
[ MANIPULAÇÃO SOLAR ] — Sendo filho do Deus Sol, Julian consegue manipular raios solares se passa o dia sob o sol se recarregando. Seus cabelos ficam loiros ao usar o poder e, caso esteja à noite, sua luz é um pouco mais fraca e pode se esvair completamente. Se sente mais enérgico e forte quando exposto ao sol, e é quando suas habilidades físicas estão em melhores condições.
III. HABILIDADES.
Fator de cura acima do normal e previsão.
IV. ARMA.
[ SUNBEAM ] — Um arco de bronze celestial com detalhes de sóis, a aljava e suas flechas também são decoradas com os mesmos motivos. Quando a corda do arco é puxada, o portador da arma concentra os raios de sol numa mira luminosa que somente Jules consegue ver e, assim, sabe exatamente onde acertar. A mira acompanha a flecha e, caso esteja com energia solar disponível em seu corpo, pode acabar parcialmente queimando o seu alvo.
V. BENÇÃO.
[ BÊNÇÃO DE ASCLÉPIO ] — Jules foi abençoado pelo deus Asclépio, deus da Saúde e da Medicina, por conta de seus anos trabalhando para curar outros semideuses. Em específico, Julian acabou salvando outro companheiro de enfermaria quando este foi enviado em missão, criando um antídoto para um veneno de monstro em tempo recorde. A bênção o permite fazer medicamentos com ambrosia, néctar e outros materiais, além de saber administrá-los na dose certa para não acabar acidentalmente matando um semideus. Seu objetivo é manter o máximo de pessoas saudáveis e reverter casos graves.
VI. CARGO.
Jules é um dos Curandeiros de Apolo responsáveis pela Enfermaria, e já participou do trabalho por um longo tempo antes de ir para Nova Roma. Retomou o posto agora e o leva muito à sério.
VII. TRIVIA.
Julian tem mais seis irmãos que não são semideuses: Breeze Quarter Moon, Saffron Full Moon, Juniper Eclipse Moon, Arlo Dark Moon, Zephyr Earthshine Moon e Onyx New Moon. Ele nasceu entre Juniper e Arlo (sendo o quarto filho de Phoenix e Lily Rose), e acha engraçado ter o nome mais comum sendo o único semideus do bando.
Inclusive, toda essa história é uma bagunça. Sim, seu pai por DNA e o que torna um semideus é Apolo, mas Phoenix é seu pai mortal que o criou junto de sua mãe. Eles não são casados — já que Phoenix e Lily Rose são alérgicos à monogamia — mas se dão muito bem, moram juntos e amam muito seus filhos. Inclusive, o casal também amam muito Apolo e, se o Deus não tivesse uma carruagem do Sol para cuidar, os Moon estariam em seu acampamento hippie o esperando de braços abertos.
Ao contrário dos pais, Jules e os irmãos são bem mais caretas. Jules é o segundo mais careta de todos, perdendo a coroa apenas para Breeze, a mais velha. Ela é a adulta funcional dos Moon que tem casa, emprego fixo e geralmente é o porto seguro dos mais novos.
E também contrariando os pais, Julian é muito monogâmico e sonha com um casamento digno de livros. Mesmo com a dislexia e o déficit de atenção, o garoto sempre amou ler e se perdia no mundo da fantasia, sem ter muita noção que a sua própria vida era um pouco fantástica demais para a realidade.
Apolo já o visitou nas férias, levando um presente de aniversário para o semideus quando ele tinha quinze anos. Estava começando a sofrer com as consequências de seu poder e sua mira no arco e flecha estava piorando, então seu pai levou um arco para que pudesse conviver com isso. Sunbeam tem esse nome por ser uma mira feita de luz do sol, especialmente para combater a vista cansada de Jules.
Também para combater esse problema, pediu para seus amigos do chalé de Hefesto trabalharem num óculos que pudesse filtrar um pouco mais do que só luz azul. Tem um par de óculos relativamente normais, eles só tem uma proteção à mais por conta da manipulação de luz solar.
Em certo ponto de sua vida no Acampamento, virou o embaixador oficial dos Skittles. Isso é: ele quem saía em missões e voltava com vários doces mundanos para o seu chalé. Como deixou de ser conselheiro, essa responsabilidade não é mais dele.
Inclusive, passou um bom tempo em Nova Roma, estudando Medicina de uma maneira mais mundana e menos mágica. Ser um garoto grego no meio dos romanos era meio tedioso, por isso encontrou outros alunos dispostos a entornarem bebida e fizeram canecas personalizadas combinando com uma águia. Era o mascote deles.
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wisteriars · 2 years
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PRINCESS + YERI!
— warning. vanilla sex, yeri!bottom, fem reader, uso de dildo, smut, sexo lésbico, nipple play e mais. . .
— word count. 1.518K
— plot. yeri é a sua menina especial, atende todos os seus pedidos, até mesmo os mais indecentes possíveis, mas vem sendo uma menina muito malcriada.
• • •
o que houve com a sua yeri fofinha? que obedecia todas as suas ordens e não te deixava sem o seu agradinho, a sua garota estava longe demais rindo alto e jogando papo fora com algumas “amigas”.
primeiro que você havia deixado bem claro que essas amigas delas não eram boa companhia, segundo que o combinado era apenas vocês duas, apenas vocês, mas não adianta nada, sempre faz isso para provocar você, mas hoje, você promete que ela não escapa, nas outras vezes ela usava algo como desculpas esfarrapadas ou os olhinhos de gatinhos fofos.
— “ye, vamos hum? temos que sair amanhã, não podemos chegar tarde em casa” avisou para a mulher calma e baixinho apenas para ela ouvir, mas a mesma levantou e falou mais alto. — “eu não quero ir agora, você pode ir na frente e eu peço para a joy me levar” falou e você logo levantou também, queria levar ela para casa e fazê-la pagar por isso, sempre faz questão de mencionar o nome da garota que você mais tem ranço de todo aquele grupinho, pois ela está sempre dando em cima da sua menina e faz de tudo para que aconteça uma briga entre o casal, inclusive a mesma já teve um caso com a sua yeri, viu quando ela tinha um sorriso quase invisível em seu rosto, ela amava quando isso acontecia, logo a mesma levantou e fingiu uma preocupação. —“pode deixar que eu levo ela, eu avisei que ela poderia ir comigo, mas se isso for atrapalhar é melhor ela ir com você..” falou passando o braço por cima dos ombros da garota em sua frente, já a yeri não ficou nada contente com a fala da amiga. — “mas jojoy… eu quero ver os seus peixinhos novos que você comprou” a mesma falou com um biquinho nos lábios, você apenas respirou fundo e ignorou as falas da mesma estava tão irritada, mas tão irritada que poderia matá-la naquele momento. — “bom, se for assim, você pode ir com a sooyoung, mas caso mude de ideia rápido, eu vou estar esperando no carro apenas por cinco minutos!” falou e pegou a bolsa, yeri achou que você iria demonstrar mais ciúmes ou que ia ter um ataque, mas você ignorou todas as táticas dela.
já dentro do carro estava querendo voltar lá e fazer a garota pagar da pior forma possível, mas desistiu quando escuta a porta abrir e bater não tão forte rapidamente, já olhando para mesma sente o cheiro horrível de bebida barata invadir o seu nariz e o perfume horrível da joy, olhou para o rosto dela que tinha um sorrisinho idiota no rosto. — “achei que fosse explodir lá, quando chegar em casa vai me bater?” você apenas a ignorou e deu partida no carro, olhava de vez em quando para a figura ao seu lado com um olhar mortal, estava querendo matá-la ali mesmo, yeri sabia disso, queria te irritar o máximo para que depois descontasse nela. — “vai me ignorar agora? só porquê eu preferia ir com a jojoy?” continuou dirigindo. — “sabe amor, naquela hora que você saiu ela tinha me chamado pra ir na casa dela pra fuder e voltar a ser a bonequinha dela… mas eu desistir” você apenas murmurou um “hum” e continuou dirigir, a garota que estava do seu lado estava inquieta, sempre soltava indireta ou subia mais o vestido para provocá-la. — “você desliga o carro, eu vou entrar.” apenas falou isso e saiu do carro.
ambas já haviam tomado banho, cada uma em um banheiro diferente, você com os cabelos úmidos penteava os mesmo, olhando para o espelho e percebia que a mulher atrás mexia no celular e soltava algumas gargalhadas altas. — “ye, eu estou tão cansada… você poderia fazer massagem em mim?” falava mas a garota ignorou você, odiava quando isso acontecia, já estava perdendo a paciência com ela, levantou rápido a cada passo era possível demostrar o ódio que estava sentindo dela. — “eu não estou pedindo, eu estou mandando kim yerim” falou pegando a mas nova e apertando o pescoço. — “você sabe que odeio essa sua malcriação, o que eu fiz ein? o que deu em você pra ficar me desobedecendo!?” estava com raiva muita raiva. — “mamãe… eu gosto quando você me fode com raiva, é bem melhor…” a mais nova falava com dificuldade, apenas soltei seu pescoço e deitei na cama.
deitou de costa para mesma na tentativa de dormir ou pelomenos estava querendo dormir, mas o ser que estava do seu lado não queria saber disso. — “yeri, me diga o que você quer, você está se remexendo e está me atrapalhando!” a mais nova te abraçou e tocou em seus seios por cima da blusa, sabia muito bem o que era. — “eu quero mamar mamãe” falava manhosinha, você apenas se virou pra ela e a olhou brava. — “vai lá pedir a sua ‘jojoy’ eu não vou te dar peitos…” yeri soltou uma risada um pouco escandalosa, ela sabia que você estava brava. — “mas amor… eu não quero ela, eu quero você e apenas você, deixa eu mamar neles, hum?” falava isso enquanto subia um pouco a blusa acima dos seus seios, como estava sem sutiã a mais nova aproveitou, deixou beijinhos na barriga e subia cada vez mais. — “eu não sei se devo fazer isso, está tão malcriada, você não merece meus peitos…” falava mexendo nos cabelos dela. — “eu prometo voltar a ser a sua menina linda, prometo que serei a sua menina especial…” falava com os olhinhos brilhantes, logo puxou os cabelos dela pra que botasse na boca os seus seios. — “eu quero suas massagens aí… seja uma menina boazinha e me obedeça”.
depois de um tempo a mais nova estava à cada vez mais solta, mordia, lambia e chupava forte, os seus seios, você apenas murmurava baixinho o nome dela, ela amava, estava bom, a garota estava em cima de você passeava a mão pelo seu corpo, a única coisa que cobria vocês era o lençol que estava em cima de ambas, enquanto isso a mesma se esfregava em uma das suas coxas gemia baixinho, estava sentindo molhar ela cada vez mais. — “vem cá… deixa a mamãe ver como está a sua bocetinha, hum?” falava passando as mãos pelos cabelos loiros, a mesma apenas parou de chupar murmurava algo que você não conseguia escutar, mais sabia que ela não havia gostado, com a boceta da mesma na altura de seus seios, te fez suspirar, estava molhada tão molhadinha, que tolinha, estava assim apenas esfregando nela? passou um de seus dedos pela boceta da mais nova e ela estremeceu. — “está assim tão rápido? aposto que não vai aguentar eu fudendo você ou vai?” os olhos da garota se tornaram cintilantes, você sorriu para a mesma também, enfiou dois dedinhos, o que fez a mais nova suspirar. — “eu aguento mamãe… você pode meter em mim, eu deixo” você sorriu, como assim. — “haha… você é tão engraçada minha menininha, você deixa? quem disse que você manda aqui?” parou os movimentos e deu um tapa em cima do clítoris inchado. — “a sua boceta é minha, quem manda aqui sou eu!”
tirou a mais nova de cima de você com cuidado e abriu a gaveta onde escolheu um dos brinquedos que ela gosta e um plug anal. — “anda vira o rabinho pra mamãe” falou e logo a mesma fez o que você pediu, passou o plug pela a sua boceta na intenção de molhar com o mel da garota, o que deixou todo molhadinho. — “eu vou enfiar devagarinho tá amor?” falou enfiando devagar, mas ela estava impedindo. — “amor, solta, solta bebê…” falava alisando as nádegas da garota. — pronto bebê, já foi, já foi” desferiu beijos entorno da bunda da mesma, ela logo se virou pra você com os olhinhos chorosos. — “logo vai passar bebê, agora senta aqui amor” falou apontando para baixo. — “mas vai doer…” você pegou a garota e deixou beijinhos pelo rosto da mesma.
— “mamãe… mais rápido, mais, mais ma-mãe” a garota falava em baixo de você, já tinha comido ela em todas as posições possíveis, de lado, costa, frente, todas. — “ mais? você quer mais minha princesa?” falou indo devagar fazendo com que ela não gostasse. — “então fala pra mamãe, fala, fala pra mamãe que eu sou a melhor que aquela idiota da sooyoung, hum? fala e a mamãe faz o que você quiser” parou as estocadas deixando beijinhos pelo pescoço da mesma. — “mamãe…não fale assim da joy” falava defendendo a amiga. — “então se prefere a sua amiguinha eu vou pa-” a mais nova te interrompeu. — “mamãe… eu te amo” falou, você sorriu. — “mamãe, você é melhor que a sooyoung…. mas por favor mais rápido” enfiou na mesma dessa vez mais rápido e forte o que a fez soltar um gemido alto, desferindo beijos pelo pescoço e peitos da menor, chupava a carne da garota.
— “a mamãe promete ser mais cuidadosa na próxima” falou fazendo carinho na garota que te abraçava, estava tão boba e incapaz de falar se quer uma única palavra. — “não quero que isso aconteça de novo, okay? você é minha e apenas minha!”
⟣───────── ⟨ ⟡ ⟩ ─────────⟢
notas. foi o primeiro pedido que eu entreguei, eu espero que o anon tenha gostado 💜, estou um pouco nervosa por ele ser o primeiro que eu fiz, mas é isso, um beijo da maior reveluv do site :)
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pascaltesfaye · 6 months
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TAKE MY SOUL
Chapter 2 - Hola, Chile!
Eu não sei dizer quanto tempo se passou desde a ligação de meu tio até o momento em que me encontro terminando de assinar a papelada para a realização do funeral. Era como se eu agora vivesse apenas dentro de minha própria existência e o mundo seguia fazendo seu ciclo lá fora.
Fiquei responsável por fazer a parte burocrática enquanto tio Hank fazia a identificação dos corpos porque eu não conseguiria. Eu realmente não conseguiria.
Voltei dos meus pensamentos enquanto chegava a capela para preparar tudo, desde o início Anna esteve ao meu lado me ajudando com tudo, não sei se sozinha eu daria conta.
Depois de deixarmos tudo pronto, me sentei em um banco na área externa da capela, apoiei meus braços em meus joelhos e ao segurar minha cabeça, fechei os olhos lembrando de meus pais. A dor que eu sentia em meu peito jamais poderia ser descrita, mas era como se algo queimasse dentro de mim, me rasgando por inteira e em algumas vezes me impossibilitando de respirar.
Meus pensamentos novamente foram interrompidos quando avistei tio Hank e mais dois ex colegas também aposentados do meu pai vindo em minha direção.
- Lena - Apelido carinhoso que tio Hank me dera quando eu nasci - A gente precisa conversar.
- Por favor, chega de notícias ruins! - Me levantei e os encarei preocupada
- A causa da morte dos seus pais não foi um acidente de carro - Adam tomou a palavra, eu lembrava vagamente dele em algumas reuniões que meu pai me levava - Foram achados fragmentos de bala em seus corpos. Helena, seus pais foram assassinados!
Senti meu corpo todo formigar e me sentei rapidamente antes que caísse no chão. Tio Hank se sentou ao meu lado e me abraçou fortemente enquanto um grito desesperado saia de meus lábios.
- Helena, eu sei o quanto isso deve estar sendo dolorido pra você - Adam se abaixou na minha altura e segurou meu rosto - Mas você vai ter que ser forte. A gente teme que você corra perigo também.
- Eu corro perigo? Por que? - Perguntei confusa
- O pessoal do escritório fez uma pesquisa e nós acreditamos que tenha sido um ataque planejado, a mando de alguém que seu pai colocou na cadeia.
- Lena, a gente acha melhor você sair do país, eu te ajudo a vender a casa e…
- E eu vou para o Chile!
- O que? Não! - Hank se levantou - Se foi alguém que tinha algum problema com seu pai, provavelmente é do Chile.
- Por isso mesmo! - Levantei e firmei a voz - Eu quero saber quem matou meus pais, eu não vou deixar isso assim.
- Lena….
- Talvez - Adam o interrompeu - Talvez seja uma boa ideia. Ninguém vai imaginar que ela vai pro Chile, sem falar que ela pode ficar aos olhos dos nossos agentes de lá, você sabe que eles são os melhores - Hank concordou com a cabeça - E ela também terá o apoio da família materna.
- Lena, você tem certeza disso? Essa não me parece uma boa ideia - Hank me encarou e eu pude ver a preocupação em seus olhos misturada com a dor, ele havia perdido seus melhores amigos e temia perder sua afilhada também.
- Eu vou para o Chile, vai ficar tudo bem, eu prometo! - O abracei com força e ele retribuiu
Voltamos para dentro da capela e logo a cerimônia se iniciou, honestamente eu não consigo me lembrar de nada pois meus pensamentos lotaram minha cabeça durante todo o tempo. Fiz um pequeno discurso e após enterrarmos os dois, encontrei Anna na saída.
- Eu vou pra casa com você - Ela segurou minha mão
- Não, tá tudo bem! - Sorri fraco - Eu preciso ficar sozinha um pouco, preciso colocar a cabeça no lugar.
- Você tem certeza? - Assenti com a cabeça - Se você precisar de qualquer coisa, me liga, tá bom?
- Tá bom!
- Você promete?
- Prometo!
Nos abraçamos e tio Hank se aproximou
- Lena, vou te levar pra casa. Anna, quer uma carona?
- Claro!
Fomos em silêncio durante todo o percurso, após me despedir de tio Hank ele segurou meu braço antes que eu descesse do carro.
- Lena, pensa direito nessa história, eu acho isso muito arriscado.
- Não tem o que pensar, eu vou para o Chile - Falei firme e ele abaixou a cabeça - Vai ficar tudo bem, lembra do que o Adam disse, lá eu ficarei mais protegida do que aqui. Eu preciso saber quem fez isso com meus pais. E se eu precisar de algo, eu sei que posso ligar para o tio mais foda que existe - Ele me olhou e sorriu
- Você me liga e na mesma hora eu embarco pro Chile, combinado? - Assenti com a cabeça - Me dá duas semanas para eu organizar tudo, quando você chegar lá já vai ter um lugar pra ficar e tudo pronto.
- Certo - Sorri e o abracei - Obrigada por tudo tio Hank, eu amo você!
- Também amo você!
Essas duas semanas passaram voando, talvez pelo excesso de coisas que tive que fazer. Confesso que trancar minha faculdade foi uma das mais fáceis, antes mesmo de tudo isso acontecer eu já estava pensativa sobre o meu futuro e agora isso já não é mais uma das minhas maiores preocupações.
Sentada no saguão do aeroporto, ouço a voz nos alto falantes chamar para o início do embarque do meu voo.
- Eu realmente não acredito que você vai me deixar - Anna me abraçou chorando - Se cuida, por favor! E se você se esquecer de mim, eu vou atrás de você naquele país!
- Eu jamais vou esquecer de você e de tudo o que você fez por mim, Anna. Você é como uma irmã pra mim, eu prometo que vou te mandar mensagem todos os dias. - Ela sorriu e enxugou as lágrimas ao nos soltarmos
- Bom, acho que tudo que eu tinha que dizer eu já disse - Hank me abraçou - Quando você chegar lá, Frank vai estar no aeroporto te esperando, ele é um grande amigo meu e de seu pai, ele vai te ajudar no que precisar. E Lena - ele segurou meu rosto com as duas mãos - Por favor, se cuida. Você não tem ideia com quem pode acabar mexendo, eu não posso perder você também.
Terminei de me despedir dos dois e segui para a sala de embarque, logo em seguida entrei no avião. Me acomodei em meu lugar, coloquei meus fones e tomei um remédio para dormir, o que não demorou muito para acontecer e acabei acordando quando já estávamos pousando no Chile.
Assim que a saída do avião foi liberada, peguei minhas malas e fui em direção a sala de desembarque, logo avistei um homem loiro com o distintivo da DEA, ao prestar mais atenção pude notar que havia outro homem também da DEA junto a ele.
- Bem vinda de volta ao Chile, Sra. Helena! - O homem loiro que eu acredito ser Frank pegou minhas malas com a ajuda do outro homem.
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gabsverse · 1 year
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aproximar-se de Matthew não estava exatamente nos planos do veterano, mas foi uma consequência inevitável quando se dispôs a protegê-lo um bom par de vezes. Billy não era o mais influente por ali, não tanto quanto os riquinhos cujos pais doavam milhares de dólares para reformas na estrutura do campus. e ele até tinha certa popularidade com as garotas, mas o olhar delas nunca brilhavam muito ao vê-lo chegar com a Pick-up antiga, como quando viam os carros luxuosos que a maioria desfilava pelos arredores da universidade. mas uma coisa William sempre soubera: como impor respeito (ou o mais próximo disso), especialmente por vias um pouco mais… agressivas. a parte boa de não ter nada na vida, era que não poderia ficar pior. as ameaças dos rapazes de que seus pais poderiam destruir o Baker se quisesse se tornavam vazias quando percebiam que o rapaz nada tinha a perder. em compensação, o rosto bonito daqueles garotos teriam certa dificuldade em se recompor caso entrassem em uma briga. alguns até o fizeram, suficiente para que a fama de Billy se espalhasse. ele não era do tipo que deviam irritar, simples assim. e os que se atreveram a fazê-lo, acumulavam histórias desastrosas que terminavam em seus narizes sangrando. William era carismático o suficiente para ter um adequado número de colegas com quem se dava bem, mas reservado demais para chamar muitos deles de amigos. não ajudava muito que Billy tivesse conseguido irritar a versão masculina da Regina George da universidade. em sua defesa, não fazia ideia de que a morena com quem passou interessantes horas dentro de seu carro era namorada de Lewis Ford - o sobrinho do reitor. e mesmo que aquilo tivesse acontecido no segundo ano, era o motivo de ter uma ou outra dor de cabeça por ali. e quando Lewis não conseguia atacá-lo, resolvia atacar quem era próximo de si. assim, sua aproximação de Matthew era quase como uma faca de dois gumes. ao mesmo tempo que diminuía os ataques, também o colocava no radar de Ford.
nas últimas semanas, especificamente, parecia que Lewis fazia questão de ser o mais insuportável possível. não era como se Billy pudesse estar perto de Matt sempre, e mesmo que pudesse, também não era o seu cão de guarda (termo esse usado por Ford diversas vezes). entendia, ainda, que o mais novo também não apreciava a imagem de coitado que não sabia se defender, por isso apenas intervinha quando necessário. como, por exemplo, naquela manhã. a raiva de William já borbulhava desde cedo pela discussão que tivera na noite anterior com o pai — que resultara, inclusive, em um corte feio no antebraço quando o mais velho lhe atirou uma garrafa. não quis checar o quão feio era o ferimento, pois independentemente, não teria dinheiro para se atrever a pisar em um hospital. no fim, seria só mais uma cicatriz entre as outras. mas o corte coberto pelas três voltas de fita crepe não o impediu de socar com força considerável o rosto de Ford quando este ultrapassou o limite de sua paciência. admitiria que descontara a raiva do pai naquela ocasião, mas o loiro engomadinho merecia e muito aquela surra. o problema? o feito lhe rendera uma suspensão bem na semana de provas; o que significava que ele precisaria compensar algumas aulas durante o verão. se soubesse desse resultado, tinha batido ainda mais forte no universitário babaca.
como aquela notícia foi parar no ouvido da mãe de Matthew, Billy não sabia bem. talvez o próprio reitor tivesse entrado em contato com ela, se não tivesse sido Matt mesmo. William não imaginava com clareza a relação que o jovem teria com os pais, mesmo que sempre falasse muito bem da mãe, o que indicava que havia uma boa relação ali. não era como se os dois rapazes se abrissem muito um com o outro, por mais que àquela altura fossem grandes amigos. o único amigo de verdade que William tinha, se fosse sincero. e o rapaz não se importava com o que Matthew decidia ou não contar, e o que a família dele pensaria do brutamontes briguento que quebrava narizes por aí. nem mesmo Matt sabia que aquele número era maior que aparentava, se somasse as brigas clandestinas que lhe rendiam considerável grana. não pensou, porém, em qualquer momento, que receberia um jantar de agradecimento. com exceção do dinheiro que recebia nas lutas, suas brigas não eram recebidas de forma muito positiva pela maioria das pessoas. mas… bem, fazia sentido que a mãe do rapaz estivesse aliviada pelo jovem ter sido protegido. Billy imaginaria que assim deveria ser as mães com os devidos instintos maternos ajustados. quando negar o convite não funcionou, tentou ao menos parecer apresentável. usava o seu melhor jeans, e a camiseta branca continha uma manga que ia até metade do antebraço — suficiente para esconder o jeito ridículo que lidara com seu corte, se não se movesse demais. quando Matthew abriu a porta, um sorriso pequeno se fez no rosto do mais velho, que bagunçou o cabelo do mais baixo antes de entrar na casa. era… enorme. Billy já tinha dado inúmeras caronas para Matt, mas nunca entrado na residência. parecia até algo saído de um filme. o olhar foi logo na direção da mesa de jantar, que estava posta e muito bem decorada. “isso tudo é para mim?” a pergunta saiu antes que ele pudesse prender as palavras dentro da boca. ora, por que seria? talvez teriam outros visitantes? ou arrumavam a mesa daquele jeito sempre. que tonto! o pensamento se dissipou quando o amigo disse que sim, e que havia avisado a mãe do possível exagero, mas ela havia insistido. ainda observava a decoração da mesa quando ouviu a voz feminina. “senhora Galbraith, não precisava disso tudo não, eu…” a fala foi interrompida quando terminou de virar na direção da voz, e se deparou com o que ele tinha certeza que era a mulher mais bonita que já havia visto. não sabia quantos segundos ficou em silêncio, parado como um idiota, mas de repente o cérebro pareceu enviar a mensagem para que as mãos agissem, e Billy a ajudou com a travessa que parecia pesada. “aqui, eu ajudo” disse, tomando a tigela das mãos da mulher e a colocando no centro da mesa. aproveitou para limpar o suor da mão na calça jeans antes de esticar o braço direito para cumprimenta-la. “é um prazer conhecê-la, senhora Galbraith. Sou Billy. Billy Baker” seu nome de repente soava patético. mas imaginava que tudo pareceria patético perto de alguém como ela, mesmo.
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auroraescritora · 1 year
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NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO X
Ahhhhhh eu disse que não ia voltar até agosto, mas consegui escrever e ficou tão fofinho que eu teve que compartilhar. Me desculpem os erros. Espero que você gostem!^^
Boa leitura!
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX
PS: Vou voltar a escrever capítulos curtos até 3 mil palavras, assim me sinto menos pressão, mesmo que essa pressão seja eu mesma que coloco em mim. E se vocês acharem que esse capítulo foi apressado ou apareceu do nada, me desculpe! Não sei quando terá novo capítulo, provavelmente na semana que vem.
— Você está pronto? Não contei que a gente vinha. — Percy pegou em sua mão e o puxou para fora do carro.
Nico nem podia acreditar que estava de volta na casa onde suas melhores memórias foram feitas. Essa era a casa de sua infância, o lugar que ele tinha descoberto que o amor e carinho ainda eram possíveis depois que sua mãe morreu. Era o lugar que ele tinha descoberto que o amor podia vir em diversos tamanhos e formas e ser expressado de jeitos simples ou complicados.
— Talvez a gente devesse voltar depois?
— Ela vai adorar te ver. 
— Você tem certeza?
— Nico, essa é sua casa também. Sempre vai ser.
Nico teve que respirar fundo, parando em frente a porta de entrada. Ele se sentia tão culpado! Percy não foi a única pessoa que ele tinha deixado para trás. Sally também tinha sido uma delas. Sua segunda mãe, a pessoa que ele podia contar tudo depois de Percy, sempre oferecendo um abraço apertado e uma cozinha aberta a ele.
— Percy, eu--
— Shhh. — Percy apertou sua mão, sorriu para ele e enfim empurrou a porta da casa, o guiando para dentro. — Mãe! Chegamos!
Não demorou muito e logo ambos puderam ouvir o som de saltos pelo chão de granito branco, e aparecendo de uma das portas que Nico sabia dar na cozinha, Sally veio quase correndo e com tanta energia que por um momento Nico se viu no passado, na primeira vez que ele tinha entrado por aquela mesma porta, vendo a decoração simples, porém, elegante. Sofás cor creme, paredes num azul quase branco, puffs e cobertores espalhados pelo cômodo e uma grande televisão. O cheio era o mesmo, a mesma fragrância de comida recém-feita, açucarada e agridoce, o fazendo sorrir imediatamente.
— Nico, meu filho. — Foi tudo o que ouviu antes do ataque de Sally vir, braços magros e fortes o rodearam e cabelos longos e castanhos escuros caíram sobre ele, o perfume de Sally ainda era o mesmo. 
— Deuses, olha como você cresceu! E essas bochechas, hm? Tão bonito.
— Mãe!
— Percy, olhe para ele? Vocês já se resolveram? Espero que sim! Você sumiu por três dias! É o mínimo.
— Sally. — Nico finalmente disse, sorrindo, e se inclinou em direção a ela, recebendo mais um abraço de Sally com prazer.
— Não acredito que vou ter meu assistente de volta! Nosso cardápio sofreu muito com sua partida. Que tal discutirmos isso amanhã? Você vai ficar hoje conosco? Que pergunta! É claro que você vai ficar.
Sally segurou em sua mão, o puxando em direção a cozinha e Nico olhou para trás, vendo Percy dar de ombros. Ele sabia que agora demoraria para Sally se cansar dele. E como diz o ditado, “tal mãe, tal filho”, ou algo assim. E como não adiantava lutar contra nenhum dos Jackson, Nico se deixou ser levado por Sally, não que ele se importasse; era sempre divertido passar algumas horas na companhia de Sally Jackson, comida gostosa, conversa descontraída e um ombro amigo para desabafar.
***
Fazia tempo que Percy não andava pelas ruas do bairro. Elas não eram o que costumavam ser, pois de quietas e humildes, se tornaram cheias de prédios altos e carros barulhentos devido à linha de metrô localizada há poucos quarteirões de sua casa. O bom nisso tudo é que agora praticamente em cada esquina tinha uma loja ou mercado, ou até um shopping center. Exatamente o que ele estava procurando. Andando despreocupado, foi diretamente a uma loja de papelaria e logo encontrou o que procurava, um diário de couro escuro e de aparência delicada e bonita, exatamente como Nico. Ele pagou, deu uma volta pelo shopping e se viu parando em frente a uma relojoaria familiar, se lembrando de ter entrado naquele lugar anos atrás e comprado algo especial, mas nunca ter prosseguido com seu plano. Agora, algumas horas depois, voltava para casa. Imagina sua surpresa ao ver os ajudantes de sua mãe entrarem com sacolas atrás de sacolas com comida e panelas. Percy nem se surpreendia mais. Na verdade, era uma visão familiar, mas que ele não presenciava desde que Nico tinha ido embora, a casa cheia e o aroma de doces e salgados permeando o ar.
Bem, parecia que seu presente teria que esperar.
Sem ser visto, foi até seu quarto, deixou a sacola em cima da cama e abriu a primeira gaveta da cômoda, entrando os anéis que tinha comprado. Será que esse era o momento que vinha esperando? Afinal, eles já tinham deixado claro que se amavam, então, por que não dar o próximo passo? Tinha aprendido que o melhor a fazer era nunca assumir nada, e se não se expressasse, como Nico poderia saber? Percy mal podia esperar para ver a reação de Nico. Assim, trocando os anéis pelo diário, pegou a caixinha com as alianças e colocou o diário dentro da gaveta, se sentindo confiante. Saiu do quarto e foi em direção a cozinha quase trombando com uma garota que usava um avental do restaurante de sua mãe. Ela pediu desculpa e continuou apressada para fora da casa, sem a bajulação usual. Ele esperava que essa durasse mais do que as outras. O caso não era sua mãe ser uma chefe ruim, o problema é que a maioria das pessoas não tinha o mesmo entusiasmo que ela ou Nico tinham quando se tratava de culinária.
Percy enfim entrou na cozinha e se deparou com um banquete completo. Ele viu carnes assadas, fritas, cozidas, grãos e massas de vários tipos, sem contar os doces e comidas salgadas nem tão saudáveis.
— A gente vai ter um jantar de gala ou o quê? — Ele teve que perguntar assim que entrou na cozinha. Era até engraçado. Sally e Nico, além de vários ajudantes, cobertos de farinha e outras coisas que Percy não conseguia identificar, todos vestindo aventais idênticos e andando de um lado para o outro de uma forma tão organizada que pareciam formigas operárias.
— Você tem razão, querido! — Sua mãe exclamou. Ela limpou a mão em uma toalha, tão energética como ele não via há muito tempo, ou pelo menos não nesse nível de “criança que comeu muito açúcar” e o abraçou apertado para logo em seguida, voltar a andar pela cozinha checando o forno e vendo se tudo estava em ordem. — Chame seus amigos! Chame os amigos dos seus amigos. Não, melhor, também chame os pais dos seus amigos.
Ele não tinha certeza sobre isso. Será que se quer ainda tinha tantos amigos assim? Percy deu de ombros, prestes a fazer o que a mãe tinha pedido quando Nico apareceu em sua frente, tentando encontrar um lugar para colocar uma espécie de bolo esbranquiçado na mesa.
 — Eu te ajudo. 
Percy moveu algumas coisas ao redor e enfim achou um espaço, pegando a travessa das mãos de Nico e a colocando em cima da bancada.
— Aqui está meu bebê. Onde você se meteu?
— Eu não sou seu bebê.
— Não é?
Será que agora era um bom momento? Não importava como Nico estivesse vestido, com o uniforme da escola ou com suas calças justas, e mesmo agora com farinha dos pés a cabeça, Nico sempre seria a coisa mais bonita e fofa que Percy jamais encontraria, principalmente quanto tentava não se constranger pela demonstração de afeto em público. 
Percy colocou a mão no bolso, tocando na caixinha e observou por mais um momento, vendo Nico abaixar a cabeça, seus cabelos negros protegidos por uma redinha de cabelo permitindo que ele visse o rubor se espalhar com força na face de Nico, descendo pelo pescoço longo e elegante. Percy não se reprimiu, segurou na nuca de Nico e o puxou para perto, o beijou devagar e longamente, e só parou quando ouviu um gemido e o repentino silêncio que se seguiu; os murmúrios ao redor deles pararam e o barulho de panelas batendo também.
— Per. — Nico sussurrou numa voz quase inexistente e segurou em seu braço, seu rosto agora pegando fogo. Tão tímido e tão doce, ele pôde sentir o açúcar na língua de Nico e a doçura em seu toque suave. Mas quando ele achava que Nico iria se afastar, como ele comumente faria no passado, Nico apenas ficou ali, agarrado a seu braço e olhando para ele sem saber o que fazer. Talvez esse não fosse o momento indicado, porque, se com somente um beijo Nico tinha reagido assim, pego despreparado e todo ansioso, o que Nico faria se ele se ajoelhasse no meio da cozinha? Infelizmente quando isso acontecia, Nico não sabia o que fazer, o garotinho costumava congelar dos pés á cabeça. Era como se Nico não tivesse um script para tal situação e preferisse não fazer nada com medo de errar.
— Lindo. Me dá um abraço, hm?
Nico piscou lentamente e mordeu os lábios, parecendo indeciso. No fim, Nico fez o que Percy pediu. Colocou os braços ao redor da cintura de Percy e o abraçou forte por longos momentos, Percy o abraçando de volta e acariciando seus cabelos.
— Certo. — Percy levantou a cabeça e ainda abraçando Nico, olhou ao redor e encarou cada um dos ajudantes de sua mãe, o que teve o efeito desejado. 
Todos começaram a se mover como se fossem um e o ambiente voltou ao normal. Ele pensou em se desculpar para Nico, mas só o pensamento de Nico entender que beijá-lo na frente de outras pessoas era errado, embrulhava seu estômago. Nico era um ser bem perceptivo, e se ele entendesse que estava fazendo algo errado, nunca mais faria tal coisa, como na vez que eles estavam conversando com algumas pessoas, Nico riu muito alto e alguém o repreendeu, depois disso demorou meses para ele ver Nico sorrindo em público.
— O que você fez de gostoso?
— Já comeu bolo japonês? — Nico pareceu aliviado com a mudança de assunto e largou de sua cintura. Ele pegou na mão de Percy e o levou até um bolo leve e de textura esponjosa, diferente de tudo o que ele já tinha comido.
Nico cortou um pedaço e colocou em um prato para ele. Assim que levou uma garfada na boca, o bolo se desfez em sua língua, algo tão gostoso que Percy não sabia explicar, então ele apenas gemeu, fechando os olhos de prazer.
— Tão bom assim?
— Tudo o que meu bebê faz é exemplar.
— Obrigado.
Percy parou de comer e prestou atenção em Nico. De verdade, ele parou e o observou. Nico parecia feliz e contente em seu avental e roupa suja de farinha. Ele parecia um pequeno chefe de cozinha, orgulhoso de um trabalho bem feito.
— Eu vi num restaurante em Verona e quis tentar.
— Lindo.
— Você devia estudar culinária. — Dessa vez quem falou tinha sido Sally que estava terminando uma torta de chocolate, os observando discretamente. Ela se aproximou deles e colocou um de suas mãos sobre os ombros de Nico. — Você já pensou sobre isso?
***
— Você devia estudar culinária. Já pensou sobre isso?
Nico piscou lentamente, tentando se concentrar em qualquer coisa que não fosse o jeito que Percy olhava para ele, que quase perdeu o momento onde Sally se aproximou do canto onde eles estavam.
— Hm?
— Já se decidiu sobre a faculdade?
— Ah. — Nico olhou de canto de olho para Percy, mas se focou em Sally. — Eu não sei. Hades quer que eu faça administração.
— Por que não algo que você tenha talento? Como música e culinária? Artes?
— Eu… eu gostaria muito. Não sei se Hades iria permitir.
— Sabe, outro dia desses, esse senhor educado e simpático trouxe a família para jantar. Ele disse que o lugar onde ele trabalha tem um curso excelente de culinária. — Ele olhou bem para Sally, tentando desvendar o que isso significava. — Por que você não faz uma graduação dupla? Tenho o contato dele se você estiver interessado.
— E também fica perto de casa. — Percy completou.
Nico parou tudo e se apoiou na quina da bancada, tentando não criar expectativas.
— Eu não poderia.
— Querido, você não precisa se preocupar com os detalhes. Dê uma olhada, sim? Eu cuido de tudo. 
— Não, Sally. Você não precisa… eu nunca--
— Deixe disso. Dinheiro não é problema. — Então, Sally sorriu para ele toda radiante e o pegou desprevenido mais uma vez, o abraçando forte. — Não importa o que você escolha. Vamos te apoiar, agora e sempre. 
— Oh. — Foi tudo o que escapou de sua garganta, um som engasgado e abafado contra o ombro de Sally. Sua visão ficou embaçada e sua garganta se apertou, mas seu coração batia forte, um calor gostoso aquecendo seu peito, ao mesmo tempo em que as mãos de Percy o tocaram nos ombros, abraçando ele e a Sally de uma vez só.
— Mamãe está certa. Vamos te apoiar não importa o que aconteça, mesmo que eu tenha que ir para a Itália com você.
— Vocês planejaram isso? Me surpreender para não me deixar pensar sobre o assunto?
— Nico, é claro que não! — Sally exclamou toda energética e segurou em seus ombros, seus grandes olhos castanhos claros o acertando em cheio no meio do peito. — Percy fez alguns testes vocacionais e de aptidão ano passado e desde então estamos procurando as melhores opções. Você também tem que fazer, eles são bastante certeiros. Semana que vem parece bom? Ah, nós temos tanto a fazer!
E assim, como se conversar sobre seu futuro fosse algo corriqueiro, Sally continuou, voltando a bater com uma espátula algo em uma grande travessa de vidro.
— Então, está certo. Faculdade decidida. Teremos um casamento?
— Ca-casamento?
— É claro! Quanto mais cedo marcarmos a data, melhor! E uma casa? Vocês vão ficar perto da gente, certo? E… Percy ainda não falou com você?
Nico não sabia se estava pronto para um passo tão grande, ele ainda nem sabia se conseguiria terminar o colégio sem se auto destruir, quem dera um… um casamento.
— Mãe! — Percy resmungou. — Ela está brincando. Não escute o que ela diz.
Era Percy que dizia isso, mas seu olhar era intenso sobre ele, pensativo e analítico. E… talvez… talvez Sally não estivesse brincando, se fosse pela expressão decepcionada no rosto de Percy.
— Desde quando você vem planejando essas coisas?
— Desde que…
— Desde quando?
— Desde que entendi que acordar do seu lado todo dia era a melhor parte do meu dia.
Nico achava que tinha algo estranho em seus olhos, eles não paravam de lacrimejar. Devia ser sinusite, só podia. Sim, era isso. Talvez uma alergia.
— Você não vai dizer nada? — Percy insistiu, e de repente, o mundo sumia e só eles dois importavam; o som de panelas batendo e sussurros sumiram, e até os murmúrios apressados ao redor deles desapareceram.
— O que eu devia dizer? Você está me pedindo em casamento?
Esse era o melhor e o pior momento de sua vida. Percy sorriu para ele e colocou a mão dentro do bolso, tirando de lá uma caixinha em veludo delicada. E então, o pior veio, Percy se ajoelhou no chão cheio de farinha e açúcar, e abriu a tal caixinha, lhe mostrando que dentro havia dois anéis idênticos banhados a ouro e com um pequeno diamante no centro, um grande e o outro menor, com delicadas gravuras ao redor das alianças, os anéis tão delicados que Nico tinha medo de tocá-los.
— Você não pode estar falando sério!
— Eu comprei eles antes de você fugir para a Itália. Queria ter te contado antes. Tinha medo que isso fosse te afastar mais uma vez.
E sem pedir permissão, Percy segurou em sua mão e deslizou a menor das alianças em seu dedo anelar da mão direita.
— Esse anel é a prova do meu comprometimento e fidelidade a você. É a promessa que eu faço de sempre estar a seu lado e sempre dar o que você precisar e desejar. Não importa o que seja ou onde seja.
— Percy, para com isso! Agora mesmo! Você não quer isso. — Nico se afastou das mãos de Percy e tentou tirar o anel, se sentindo ansioso, mas não foi tirá-lo. Algo dentro dele o impediu.
— É claro que eu quero. Eu te amo. Quero passar o resto da minha vida com você. — Percy continuava sorrindo e continuava ajoelhado, como se pagasse por seus pecados em prece enamorada. Percy se arrastou de joelhos até estar novamente perto o suficiente para tocá-lo e ofereceu a caixinha a Nico, dizendo: — É sua vez de colocar em mim. Você aceita se casar comigo?
— Deuses! — Nico choramingou, aquele aperto no coração e quentura no peito se alastrando feito chamas infernais por suas veias. — Você vai se arrepender disso. Vai se arrepender tanto. Depois não me culpa pelo o que acontecer.
— Eu tomo toda a responsabilidade.
Fungando, Nico se ajoelhou também e fez o mesmo que Percy, colocou o anel no dedo anelar da mão direita de Percy e observou suas mãos juntas. Nem em seus sonhos mais selvagens Nico poderia imaginar algo assim.
— Satisfeito agora?
— E o meu beijo, hm?
Ainda se sentindo ansioso e trêmulo, Nico pulou no colo de Percy e o beijou com tudo o que ele tinha, sendo recebido pelos abraços fortes da pessoa que ele mais amava no mundo.
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Obrigada por ler! Sua presença é sempre um prazer.
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zsrn · 2 years
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in the end everything collides, my childhood spat back the monster that you see
                  Zoya Svetlana Romanov vs Javali Erimanto
Zoya amava passar o dia no acampamento meio-sangue, mas ela sabia que não poderia voltar tão tarde ou ficaria ainda mais perigoso. Quando era por volta de duas horas, ela já havia se despedido de todos os amigos e já estava indo embora. Para a surpresa de todos e para sua felicidade, tirar carteira de motorista foi extremamente fácil e no acampamento Júpiter sempre tinha quem emprestar um carro.
Estava quase chegando no seu destino e tudo correu muito bem, até que algo bateu contra a lateral direita do carro, assustando a semideusa que rapidamente parou o carro e desceu para ver o que havia acontecido. O sol agora estava distante e o céu alaranjado, uma bela cor que ela não pode admirar, já que em sua direção vinha um javali erimanto. Zoya havia lido sobre eles há um tempo, mas nunca imaginou que ficaria cara a cara com um.  Sem tirar os olhos da criatura, Zoya começou a dar passos para trás, girando seu anel no dedo e logo o tirando, vendo sua arma aparecer diante de si. Ela havia lutado pouquíssimas vezes com monstros e nunca estava sozinha, por isso seu coração batia ainda mais forte que o normal. Ao mesmo tempo que estava nervosa, uma voz em sua mente dizia 'você consegue, Медовый '.  Era seu pai. Não, ela não estava delirando, mas pensar que ele a acompanhava lhe reconfortava.
❛           você já era, уродливый. ❜ a menina sussurrou, arrumando sua foice e indo em direção ao monstro, que em nenhum momento hesitou em vir até ela. As mãos da jovem estavam soando e, quando fez o movimento com sua arma, a foice escorreu, passando centímetros de distância da cabeça da fera, o que não a abalou nem um pouco, na verdade, pareceu enfurecer ainda mais a fera, que com seus enormes chifres vieram em direção a perna direita da semideusa, que com maestria desviou, sentindo apenas o jeans de sua calça rasgar.
  ❛            you fucking cunt. ❜ A menina resmungou, observando que com o por do sol, a sombra do monstro estava ficando a seu favor. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios e a semideusa manipulou a sombra para atrapalhar a visão do javali, que por alguns segundos ficou completamente cego, dando margem para que a semideusa cruzasse o outro lado, enquanto se locomovia, o javali novamente tentou feri-la com seus chifres, mas por conta das sombras não conseguiu acertá-la.
Se não estivesse tentando escapar, a russa teria dado uma risada, mas invés disso, ela preferiu deferir um golpe com sua foice, pegando na pata traseira do animal que ainda estava de lado. Se não fosse a situação, a semideusa provavelmente faria uma dança comemorativa pelo acerto do ataque, mas a sombra já dissipava e o javali parecia ainda mais enfurecido com ela.
Semelhante a uma cabra, o javali abaixou a cabeça e correu em direção da semideusa, que conseguiu desviar por pouco. Zoya deu a volta no carro para conseguir uma distância entre os dois, conseguindo colocar seus pensamentos em ordem. Quando percebeu uma presença atrás de si, a semideusa tentou deferir um chute na direção da criatura, porém acabou tropeçando e caindo. O monstro percebeu a bela brecha deixada pela semideusa, já que apontou novamente seus chifres para ela e, devido ao fato dela estar se erguendo, os chifres lhe acertaram na costela, fazendo com que a semideusa urrasse de dor.  A semideusa usou a parte curva da foice para afastar o monstro de si, usando o resto de sua força para empurrá-lo, o que ainda sim gerou um pequeno dano nele. Aproveitando o momento, a semideusa rastejou até o carro, onde no banco do passageiro estava sua mochila, ela apenas pegou a bolsa e correu cambaleando para longe, enquanto abria a mochila para pegar uma poção que lhe ajudaria a terminar o dia viva.
Enquanto estava distraída consumindo a poção, o javali investiu fortemente contra ela, fazendo com que a menina fosse para o chão novamente. O choque aconteceu na lombar, fazendo com que Zoya caísse de rosto no chão. A menina sentiu uma dor ardente na coluna e um líquido quente escorrer por sua face. Quando percebeu que o animal se preparava para investir novamente, a semideusa controlou as sombras ao seu redor, atingindo-o novamente.
A poeira dourada logo se fez presente e o javali não estava mais ali. Passos e vozes foram ouvidas, certamente os semideuses romanos perceberam que algo acontecia, afinal, ela estava extremamente perto de seu lar. Ela sentiu alguém a pegar no colo, mas a escuridão estava a tomando por completo, Zoya se quer viu quem a ajudou.
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abraaocostaof · 1 month
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Apontado como especialista em perfurar blindagens e atingir aeronaves a uma distância de até 2 km morre em confronto na Bahia
Cleilson Dantas, conhecido como ‘Mamão’, era foragido da Justiça e suspeito de ataques com explosivos contra bancos e carros-fortes em 2024, no Maranhão, Pernambuco e Paraíba. Cleilson Dantas de Sales era suspeito de ataques com explosivos contra bancos e carros-forte em 2024, nos estados do Maranhão, Pernambuco e Paraíba. Divulgação/SSP-BA Um homem apontado como “operador de metralhadora calibre…
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caiminstitutehq · 2 months
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POV: Medidas de Segurança.
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Em um local próximo ao farol da ilha de Majak, Soraya Aguirre, a diretora do Instituto Caim, observava com olhar tenso a movimentação dos guardas e oficiais de Selcouth. Carros se aproximavam da orla da praia, onde pequenos botes faziam o transporte deles para a ilha do Farol Abandonado. Desde o domingo da invasão, o acesso ao lugar era controlado de forma modesta, mas nesta noite, foi necessário força maior.
“Diretora Aguirre?” Uma voz chamou a atenção dela. Jorge Guzmán, irmão do guardião perdido e líder de Selcouth, descia de um carro blindado. “Já se passou uma semana. O portal ainda não foi controlado?”
“Temo que os últimos acontecimentos tenham agravado a situação” Soraya acenou para que ele a acompanhasse para longe do movimento. “Pela manhã, recebemos uma neblina incomum para o nosso clima. Hoje à tarde, uma das criaturas atravessou o portal... A situação foi controlada, mas não sabemos se pode piorar novamente. Guzmán, temos que fechar o portal.”
“Fechar!?” O homem a encarou, surpreso com a fala. “Não seja tão ríspida! Esse portal é uma oportunidade para desvendar os segredos de Aravia! Se dependesse apenas de mim, os alunos estariam explorando o outro lado agora mesmo.”
“Explorando?” Foi a vez de Soraya o encarar com surpresa. “Os alunos sofreram um ataque há poucos dias! E agora, coisas estranhas estão acontecendo por toda a ilha, colocando todos em risco. Se nem aqui estamos seguros, temo que os alunos possam não voltar se atravessarem o véu… Seu irmão jamais concordaria com isso.”
O olhar dela era severo como as palavras, mas os olhos de Jorge brilhavam com as possibilidades guardadas no farol abandonado.
“Meu irmão é a maior prova de que é possível sobreviver em Aravia. Pense, Soraya! Se ele estivesse morto, outro já teria herdado os seus poderes.” O homem gesticulava, animado com as próprias palavras. “Eu digo que os enviemos para explorar a região, nada mais!”
Os dois foram interrompidos pela chegada de Makoa Ka’ana’ana, o chefe de segurança do instituto. Sua carranca era ainda mais evidente com o curativo feito no topo da testa, fruto de um confronto com o kuei invasor. Ele acenou brevemente para Jorge Guzmán antes de falar, sem paciência para o decoro exigido pela presença do líder.
“Não pude deixar de ouvir a conversa, diretora. Em hipótese alguma podemos permitir que os alunos atravessem o portal! Não sabemos o quão perigoso é o lugar ou quantos kueis nos esperam lá” Ele parou a fala apenas para gritar ordens aos outros guardas “Tenho homens posicionados na orla e dentro da ilha. Os alunos estarão seguros aqui.”
Soraya acenou em um agradecimento silencioso e Jorge bufou com a petulância do chefe de segurança.
“Não devemos tomar essa decisão sem antes entender os perigos da situação” Soraya completou. “Nossa prioridade deve ser a segurança de todos. Se os efeitos adversos continuarem, não teremos outra escolha a não ser fechar o portal.”
Um som alto ecoou do farol abandonado, chamando a atenção de todos. O brilho do portal ficou mais forte por alguns segundos, antes de se apagar novamente entre as árvores. Jorge olhou uma última vez para os dois, acenando com a cabeça e seguindo de volta para o seu carro. Soraya e Makoa se entreolharam. A preocupação clara em seus olhos. 
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irunevenus · 2 months
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A história de Demi Lovato com as drogas.
Introdução: Luzes e Sombras da Fama
Em meio ao glamour de Hollywood, a vida de Demi Lovato parecia um sonho. Mas, por trás dos holofotes, ela travava uma batalha silenciosa contra o vício em drogas. Esta é a história não contada de sua luta, seu relacionamento com Joe Jonas, e a força que encontrou para continuar.
Os Primeiros Anos: A Dor Silenciosa
Desde cedo, Demi enfrentou bullying implacável na escola por causa do peso. Isso abalou sua autoestima, levando-a a buscar conforto no álcool e, eventualmente, nas drogas. Aos 12 ou 13 anos, após um acidente de carro, foi apresentada aos opiáceos, iniciando um caminho sombrio de dependência.
Os opiáceos são substâncias derivadas do ópio e, portanto, estão incluídos na classe dos opioides - grupo de fármacos que atuam nos receptores opioides neuronais. Eles produzem ações de insensibilidade à dor e são usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda de alta intensidade.
Estrela em Ascensão: Fama e Tentação
Com a ascensão de sua carreira, as pressões aumentaram. A vida noturna de Hollywood era tentadora e Demi, buscando escapar do estresse da fama, recorreu à cocaína e outras substâncias. Em entrevistas, ela revelou como as drogas eram uma fuga das pressões constantes e das expectativas irreais impostas sobre ela.
O Relacionamento com Joe Jonas: Amor e Turbulência
Em meio ao caos, Demi encontrou amor em Joe Jonas. Eles se conheceram nos bastidores de "Camp Rock" e logo se tornaram um dos casais mais queridos da Disney. Mas as lutas internas de Demi colocaram uma enorme pressão sobre o relacionamento. Em entrevistas, Joe falou sobre como tentou ajudá-la, mas a situação se tornou insustentável. Eventualmente, eles terminaram, mas Joe e seus irmãos continuaram sendo um apoio crucial na vida de Demi.
Ponto de Ruptura: A Explosão em 2010
O ponto crítico chegou em 2010, quando, após uma discussão com um dançarino, Demi organizou uma festa descontrolada regada a álcool, maconha e Adderall. A situação saiu do controle, culminando em uma agressão em pleno voo. Este incidente foi um sinal de alerta para sua família, que imediatamente a enviou para a reabilitação.
Caminho para a Recuperação: Recaídas e Resiliência
A recuperação de Demi foi repleta de altos e baixos. Ela enfrentou múltiplas recaídas, mas sempre encontrou forças para continuar. Um pilar importante nesse processo foi Nick Jonas, que permaneceu ao seu lado. Demi compartilhou sua jornada no livro "Stay Strong", onde detalha sua batalha e as ferramentas que encontrou para manter a sobriedade. Em entrevistas, ela destacou a importância da terapia e do apoio de amigos e familiares.
Overdose de 2018: Um Milagre de Sobrevivência
Em 2018, Demi sofreu uma overdose quase fatal, resultando em três derrames e um ataque cardíaco. Este momento foi um ponto de virada. Sobrevivendo milagrosamente, ela se comprometeu novamente com sua recuperação. Em suas próprias palavras, Demi revelou como a experiência a fez perceber a fragilidade da vida e a importância de lutar por sua sobriedade.
Conclusão: Esperança e Inspiração
A história de Demi Lovato é uma poderosa narrativa de resiliência e esperança. Seu relacionamento com Joe Jonas, suas lutas e suas vitórias mostram que, mesmo nos momentos mais sombrios, é possível encontrar a luz. Hoje, Demi continua a inspirar milhões com sua música e sua história, lembrando-nos que, como em "Skyscraper", podemos nos erguer das cinzas, mais fortes do que nunca.
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motorsportverso · 2 months
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Como foi a última passagem do Fia WEC em Interlagos há 10 anos
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O regulamento era bem diferente , o curioso que as quatro categorias que correram há ultima edição das 6h de São Paulo nenhuma delas existe mais, a LMP1 com Audi, Porsche, Toyota , Rebellion , Lotus; LMP2 com carros com chassis da Morgan, Ligier e Oreca , e a LMGTE dividida em Pró e AM , com Ferrari, Aston Martin, Porsche.
De Brasileiros tivemos , Lucas Di Grassi(Audi), Emersson Fittipaldi(Ferrari #61), Fernando Rees(Aston Martin)
A pole da LMP1 e geral foi do Porsche 919 Hybrid #20 com Weber\Hartley\Bernhard, LMGTE Pró, o Aston Martin #97 com Turner\Mucke, na LMGTE AM com Lana\Lamy\Nygaard com Aston Martin #98.
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Na largada os dois Porsche 919 se mantiveram na frente com ataque dos dois Toyota TS040 Hybrid
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Os dois Aston Martin #97 & 99 se mantiveram na frente LMGTE Pró
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Disputa da 3ª posição entre o Oreca da SMP Racing e o Ligier da G-Drive Racing
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A disputa da 2ª posição entre Toyota #8 e o Porsche #14
A batida do Ligier da LMP2
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Dai foi colocada bandeira amarela na pista inteira
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A Disputa da LMGTE PRÓ  entre o Aston Martin #99 e a Ferrari #51
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E a disputa continuava muito forte pela liderança da LMGTE Pró
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A disputa da 2ª posição entre o Porsche #14 e o Toyota #8
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A escapada da Ferrari e o Porsche da LMGTE AM
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O líder nesse momento era Porsche #20
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Disputa entre o Audi #15 e o Porsche #20 pela liderança
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A disputa entre os Aston Martin na LMGTE AM continuava
O Morgan LMP2 tinha problemas e colocava bandeira amarela na pista inteira
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Momento em que o Audi #1 passou o Porsche #20
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E depois o Toyota #7 também passava
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Faltando 1h para o final da corrida a disputa estava entre a Porsche e Toyota pela vitória
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A panca do Porsche #20 com Mark Weber e trouxe o sefety car na pista           
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O Porsche 919 Hybrid #14 foi último vencedor das 6h de São Paulo, em 2024 o retorno após dez anos fora do calendário, com as categorias Hypercar e LMGT3 , com a presença dos Brasileiros Nicolas Costa(Mclaren 720s GT3 Evo)e Augusto Farfus(BMW M4 GT3) infelizmente não teremos nenhum piloto Brasileiro na Hypercar , porcausa de questões de contrato não teremos , Felipe Nasr (Porsche 963) e Pipo Derani (Cadillac V Series) , até tinha a remota possibilidade da Cadillac Racing\Chip Ganassi Racing com a presença do Brasileiro no carro #2, e que pena que não possa  ter inscritos por fora do campeonato , para colocar o Porsche 992 GT3 R da Sttugart Motorsport que corre no Endurance Brasil, na LMGT3.
Resultado:
LMP1
1-14-DUMAS\JANI\LIEB-Porsche 919 Hybrid-Porsche LMP1 Team-249 Laps
2-8-Davidson\Buemi-Toyota TS040 Hybrid-Toyota Racing
3-1-Di Grassi\Duval\Kristenssen-Audi R18 e-Tron Quattro-Audi Sport Team Joest +1 Lap
LMP2
1-47-KCMG-Howson\Bradley\Imperatori-Oreca 03R-Nissan-225 Laps
2-27-SMP Racing-Zlobin\Minassian\Mediani-Oreca 03R-Nissan
LMGTE Pró
1-97-Turner\Mucke-Aston Martin Vantage GTE-Aston Martin Racing-221 Laps
2-92-Makockie\Pilet-Porsche 911 RSR-Porsche Team Manthey
3-71-Rigon\Calado-Ferrari 458 Italia GTE-AF Corse
LMGTE AM
1-98-Dalla Lana\Lamy\Nygaard-Aston Martin Vantage GTE-Aston Martin Racing-219 Laps
2-95-Poulssen\Hansson\Thim-Aston Martin Vantage GTE-Aston Martin Racing
3-81-Wyatt\Rugolo\Bertolini-Ferrari 458 Italia GTE-AF Corse
Brasileiros
3-1-LMP1-Lucas Di Grassi-Audi R18 e-Tron Quattro
5-99-LMGTE Pró-Fernando Rees-Aston Martin Vantage GTE-Aston Martin Racing
6-61-LMGTE AM-Emersson Fittipaldi-Ferrari 458 Italia GTE-AF Corse
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madneocity-universe · 3 months
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Problematic Fave: Kota Nissan
Ele achou tão fofo quando ela correu atrás dele pra tentar se explicar sobre o motor que ela destruiu na pista, como ela tentou se encontrar nas próprias palavras pra dizer que sentia muito e que não era a intenção dela naquela corrida, que achou difícil não aceitar as desculpas dela na sala de reuniões mais próxima do padoque.
No momento que colocou os olhos em cima de Ellie Colt, era difícil não imaginar seu corpo menor inclinado em cima de alguma superfície, com sua bunda a mostra e as pernas separadas só pra dar lugar pra ele foder sua buceta por trás, como estava fazendo agora em cima daquela mesa bagunçada, ouvindo ela choramingar e gemer a cada estocada funda.
Claro que a realidade era muito melhor que o cenário sujo que passou por sua cabeça, claro que ela era mais molhada e mais apertada ao redor dele agora, e claro que ela era uma putinha safada o apertando mais por dentro a ponto dele perder completamente o juízo e a noção de que todas as pessoas naquele lugar agora, sabiam o que eles estavam fazendo.
— Se você queria que eu te comesse feito vagabunda, era só ter pedido e não destruir a porra do seu carro. — Gemeu quase enfurecido, perfurando sua buceta com ainda mais força, batendo as bolas pesadas na bunda vermelha e dolorida de tanto levar tapas pesados dele também. — Eu sempre quis te foder, porra, olha essa buceta pegando meu pau todo.
A visão do cacete desaparecendo dentro dela e ela ficando tão molhada que começa a encharcar ele também, é que o faz martelar mais forte e fundo, fazendo a mesa bater contra a parede e competir com os gritos da garota debaixo dele que só sabe gemer seu nome. As mãos dele ficam presas na cintura dela a segurando no lugar, como se ela fosse fugir do ataque violento de seus quadris e tirar o conforto delicioso daquela buceta macia e quente de perto dele, naquele momento se sentia quase possessivo, ao se inclinar pra sussurrar no ouvido dela com o pau enterrado bem no fundo.
— Se vai continuar destruindo a porra do seu carro, ninguém além de mim vai destruir sua buceta. — O tom em sua voz era duro, enquanto sentia ela tremer por baixo dele, gozando tão bonita que ele quase se desfez também. — Ninguém vai comer essa bucetinha gulosa além de mim.
Ele acha que o aviso não foi suficiente, então mal a deixa respirar antes de virar seu corpo e afundar na buceta inchada de novo, martelando os quadris com a mesma intensidade de antes, tomando o cuidado de deixá-la empalada com cada centímetro dele enquanto assiste ela revirar os olhos e soluçar. Ele sabia que acertava todos os pontos sensíveis assim, só pela carinha de puta que ela fazia pedindo por mais enquanto vazava ao redor dele, como sabia que ela aguentava ele botando lá dentro com pressa e fome sem reclamar, só gemer feito uma cadelinha desesperada por aquele cacete. Ele sabia também que se fechasse a mão no pescoço dela, ia fazê-la esguichar e molhar ele todo enquanto usava a outra mão pra circular seu clitóris sensível. Então foi o que ele fez. Sem apego algum, até sentir ela o apertar com tanta força que só podia gozar dentro dela.
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vilaoperaria · 3 months
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Operação das PMs do Paraná e Minas Gerais Prende Suspeito de Ação Criminosa em Guarapuava Paraná e Minas Gerais Prende Suspeito de Ação Criminosa em Guarapuava Uma operação conjunta das polícias militares do Paraná (PMPR) e Minas Gerais (PMMG) resultou na prisão de um suspeito de 34 anos, na cidade de Betim (MG), na madrugada desta quarta-feira (26). O indivíduo é investigado pelo envolvimento direto no ataque à base de valores de Guarapuava, ocorrido em abril de 2022, que culminou na morte do sargento Riciere Chagas, da PMPR. Além do ataque em Guarapuava, o suspeito também é acusado de participação em roubos nas cidades de Itajubá (MG) e Caxias do Sul (RS). Em Caxias do Sul, um policial da Brigada Militar do Rio Grande do Sul foi morto durante um assalto a um carro-forte no Aeroporto Hugo Cantergiani. O crime resultou no roubo de pelo menos R$ 15 milhões. A prisão do suspeito foi possível graças à cooperação entre as agências de inteligência das várias instituições envolvidas. No momento da prisão, o suspeito portava R$ 13.156,00 em cédulas novas, aparelhos telefônicos de última geração e um veículo recém-adquirido com um pagamento de entrada de R$ 60.000 em espécie, além de outros objetos de interesse para a investigação. O detido foi encaminhado à Polícia Federal (PF) de Belo Horizonte, onde seu mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Guarapuava foi cumprido. As investigações continuam, com a expectativa de identificar e prender outros envolvidos nas ações criminosas. Em Guarapuava, o ataque à base de valores em abril de 2022 foi realizado por mais de 30 criminosos fortemente armados, que tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores e o 16º Batalhão da Polícia Militar simultaneamente. Os criminosos fugiram sem levar dinheiro da empresa. Em 2023, a Justiça condenou sete pessoas pelo envolvimento no ataque, totalizando penas de 344 anos de prisão. Outras 13 pessoas ainda respondem por participação na tentativa de assalto. A operação reforça o compromisso das polícias do Paraná e Minas Gerais no combate ao crime organizado e na busca por justiça para os crimes cometidos. A cooperação entre os estados é essencial para o sucesso das operações e para garantir a segurança da população. Perguntas Frequentes Quem foi preso na operação conjunta das PMs do Paraná e Minas Gerais? Um homem de 34 anos, suspeito de envolvimento no ataque à base de valores de Guarapuava e em outros roubos em Itajubá (MG) e Caxias do Sul (RS). Qual foi a importância da cooperação entre as agências de inteligência das polícias? A cooperação foi crucial para identificar e localizar o suspeito, resultando na sua prisão e no avanço das investigações. O que foi encontrado com o suspeito no momento da prisão? O suspeito portava R$ 13.156,00 em cédulas novas, aparelhos telefônicos de última geração e um veículo recém-adquirido com pagamento de entrada em espécie. Quantas pessoas já foram condenadas pelo ataque à base de valores em Guarapuava? Até agora, sete pessoas foram condenadas, com penas que somam 344 anos de prisão. Outros 13 réus ainda respondem por participação no crime. Quais crimes o suspeito é acusado de ter participado além do ataque em Guarapuava? Além do ataque em Guarapuava, o suspeito é acusado de participação em roubos em Itajubá (MG) e Caxias do Sul (RS). Qual foi o resultado da operação no Aeroporto Hugo Cantergiani em Caxias do Sul? Os criminosos roubaram pelo menos R$ 15 milhões e um policial da Brigada Militar foi morto durante a ação.   https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Operacao-das-PMs-do-Parana-e-Minas-Gerais-prende-suspeito-de-acao-criminosa-em-Guarapuava#&gid=1&pid=1
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osmarjun · 3 months
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SAS - SERVIÇO AÉREO ESPECIAL - NORTE ÁFRICA 1942 - BREVE HISTÓRICO
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SERVIÇO AÉREO ESPECIAL  
SAS
“Era noite de 26 de julho de 1942. A pista era iluminada pela lua. O aeroporto do campo alemão de Sidi Ennich estava em atividade como de costume. A lua desapareceu sem atrapalhar as nuvens. A luz de um bombardeiro que ia pousar ali procurava a pista. A noite transcorreu silenciosamente como se não tivesse sido em tempo de guerra. Era inacreditável que a base alemã localizada longe da frente estivesse à beira de um grave desastre. Não havia sentimento de inquietação. Levantando uma poeira seca, as rodas do bombardeiro tocaram o solo, quando metralhadoras pesadas de repente produziram ruídos ensurdecedores e os motores dos carros começaram a rugir. A pista foi tomada por uma violenta rajada negra e jogada em desordem. O SAS sob o comando de David Stirling iniciou um ataque surpresa. Eles tinham vindo aqui de além do mar de deserto a dezenas de quilômetros de distância. Sidi Ennich foi um dos aeródromos mais importantes para Rommel. Havia ali um grande número de Stukas, Junkers JLJ52s, Heinkels quase metade dos aviões de Rommel.
Disparando suas metralhadoras, 18 jeeps em formação próxima cortaram o caminho pela pista. Aviões alemães pegaram fogo um após o outro e seus tanques de combustível explodiram. As chamas avermelharam o céu sobre Sidi Ennich e dezenas de aviões alemães impiedosamente destruídos foram deixados no chão. O SAS é a abreviação de Special Air Service. Esta foi uma unidade de serviço especial organizada em 1941 pelo jovem oficial britânico David Stirling e esteve em atividade no deserto do norte da África. A única missão do SAS era enfraquecer o inimigo, infiltrando-se profundamente através das linhas inimigas e assediando a retaguarda. O SAS fez movimentos evasivos. Eles se moveram além do deserto que se estendia por centenas de quilômetros e atacaram o inimigo em momentos inesperados de maneiras inesperadas. Chegaram a saltar de paraquedas à noite. Foi relatado que alguns estabelecimentos militares e aeródromos dos alemães localizados na retaguarda estavam em constante medo e tinham que forçar todos os nervos a todo momento.
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Nunca foi fácil para o SAS atravessar o deserto que se estende por centenas de quilômetros. A natureza severa do deserto rejeitava positivamente os homens e estava cheio de perigos para a vida. Durante o dia, o sol escaldante queimava as areias e a temperatura muitas vezes eram altas demais. Não havia árvores para proteger os homens do sol. À noite, o solo rapidamente se tornava tão frio quanto o gelo e a temperatura muitas vezes caiam abaixo de O° C. Uma vez que uma tempestade de areia caiu, os homens tiveram que se deitar no chão e esperar na areia até que ela findasse. Epidemias e insetos venenosos eram outra ameaça para os homens. Muitas vezes infligiam um golpe de morte àqueles que estavam enfraquecidos pela natureza severa. Era quase impossível encontrar água no deserto e só podia ser obtida em locais limitados. Mesmo quando uma fonte era encontrada, sua água às vezes não era boa para beber porque estava muito contaminada pelos corpos podres de soldados e animais que vagavam em busca de água e morriam ali. Além disso, o inimigo, ou seja, o alemão do Afrika Korps e as forças italianas, estavam em alerta para o SAS.
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Naturalmente, o SAS era composto apenas por membros bem escolhidos, tinham um corpo forte endurecido por treinamento em luta real, bem como um espírito indomável, cada um deles era um verdadeiro profissional de guerra no deserto. Dizia-se que o SAS se comparava favoravelmente com uma brigada blindada em habilidade.
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JEEP
O jeep que a SAS utilizava como principal meio de transporte era o Chevrolet 30 CWT 3.ton Truck, ele foi usado na fase inicial da guerra antes de aparecer no demais campos de batalha e mais tarde na fase posterior, principalmente para transporte. Apesar de inferior ao Chevrolet Truck em capacidade de carga, o Jeep com capacidade cross-country superior era o mais adequado para a missão do SAS. Para suportar e sobreviver sob a natureza severa do deserto, eles tributavam sua engenhosidade em com adaptações de várias maneiras. A água não tinha preço no deserto. Se seu motor refrigerado a água superaquecesse, o Jeep pararia nas areias e a água inestimável no radiador evaporaria em ar seco à toa. Era muito difícil obter a água para o radiador. Assim, eles cortavam todos as partes da grade dianteira, exceto duas, para facilitar a entrada de ar e obter maior eficiência de resfriamento. Na frente da grade eles fixavam uma pequena lata cilíndrica, que era conectada ao radiador por uma mangueira. Isso foi para evitar o desperdício de água. A lata sempre continha um pouco de água, e a água do radiador fervida e evaporada passava pela mangueira, entrava na lata, era resfriada ali e depois retornava ao radiador novamente. Esse dispositivo foi chamado de condensador.
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Um protetor de areia foi fixado no carburador para evitar que a areia entrasse no motor. O para-brisa foi removido para evitar o reflexo da luz solar. O jipe que atravessava o deserto sem caminho era como um pequeno barco navegando pelo oceano. Um movimento na direção errada significava a morte. Para encontrar seus rumos, eles fixaram um dispositivo chamado Sun Compass no quadro de instrumentos. Indicava a direção pela posição da sombra de um fio de piano no centro projetada pelo sol na face de um mostrador marcado em rolamentos. O dispositivo simples foi muito útil enquanto o sol brilhava no céu. Eles também usaram um teodolito para encontrar seus rolamentos com mais precisão. Canais de areia também eram indispensáveis para o jeep no deserto. Eram placas de ferro em forma de U de cerca de 1,5m de comprimento. Quando o Jeep era pego pelas areias, eles as colocavam sob as rodas para que ele pudesse se mover facilmente. Vários tanques e bolsas de couro contendo água para beber e tanques de combustível sobressalentes eram montados no capô, na traseira, nas laterais e em outras possíveis partes da carroceria. Uma rede de camuflagem para esconder o veículo do inimigo e um mapa também eram itens necessários. O pequeno veículo também transportava todos os itens de primeira necessidade, como sacos de dormir, cobertores e alimentos. Cada veículo do SAS estava equipado com todos os itens necessários, mas em nenhum caso agiu de forma independente. Para evitar perigos e contingências, eles sempre atuavam em um grupo de pelo menos dois ou três veículos.
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Uma metralhadora Browning e uma única ou duas armas Vickers 'K' eram montadas geralmente no escudo e na parte traseira da carroceria, sendo qualquer uma delas montada adicionalmente na lateral de alguns veículos como uma terceira arma. Schmeissers, Lugers, etc. e carregadores de metralhadora foram colocados à mão. Naturalmente, o SAS usou plenamente tais armas capturadas dos alemães. Os membros do SAS usavam uma camisa com mangas de meia distância, calças de joelho, casaco de babado, roupa de aviação, turbante, etc., de acordo com sua preferência. O armamento e os equipamentos dos jeeps também variavam de acordo com a finalidade das operações e a preferência dos integrantes. Não havia veículos que transportassem o mesmo armamento e equipamentos da mesma forma. Eles pareciam ter sido colocados no veículo de maneira desordenada, mas na verdade estavam dispostos da maneira mais razoável, com facilidade de uso. Esta era a sabedoria combinada daqueles que tiveram que lutar sob as condições desfavoráveis do deserto.
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 No próximo post o início de um novo trabalho!
Forte Abraço
Osmarjun
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gazeta24br · 5 months
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Fórmula E anuncia chegada do GEN3 EVO
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O Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E revelou hoje de manhã (25), com o apoio da Fédération Internationale de l'Automobile - FIA, a nova atualização dos carros elétricos da categoria em um evento no Principado de Mônaco, local da próxima etapa da competição neste sábado (27). O lançamento oficial aconteceu em um local especial, a coleção de carros privados do Príncipe Albert II, de Mônaco. O GEN3 Evo totalmente elétrico será capaz de atingir 0 a 60 mp/h ou 96 km/h em apenas 1,82 segundos. O desempenho é 30% mais rápido que um carro de F1 e 36% em comparação com o modelo atual, utilizado nos E-Prix da décima edição do Mundial. Os carros da versão EVO estarão disponíveis apenas na próxima temporada. O modelo atualizado visa o futuro do automobilismo, incorporando avanços tecnológicos e um compromisso com a responsabilidade ambiental, características da Fórmula E. ''É um capítulo inovador na evolução da Fórmula E, incorporando nossa dedicação à inovação e alto desempenho alcançado de forma sustentável. Com uma aceleração sem precedentes e um design aerodinâmico avançado, o carro que tive a honra de revelar em Mônaco está pronto para aumentar a emoção de nossas corridas", disse Jeff Dodds, CEO da Fórmula E. Como parte do cronograma técnico do Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E, todos os powertrains serão recém-homologados para a temporada 11, permitindo que os fabricantes e suas equipes implementem otimizações do GEN3 em seus novos carros. Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, disse que a Federação e a Fórmula E estão trabalhando arduamente no processo de desenvolvimento deste novo carro de corrida GEN3 Evo, que representa mais um avanço significativo na tecnologia de corrida elétrica. ''Gostaria de agradecer às equipes da FIA e da Fórmula E pelo trabalho árduo que sublinha o nosso compromisso partilhado de ultrapassar os limites do esporte a motor sustentável, ao mesmo tempo que proporcionamos corridas competitivas''. Os números apresentados pela Fórmula E indicam que o EVO é mais rápido, forte e ágil, além de ter melhorias de desempenho proporcionando um ganho estimado de 2% em relação ao GEN3 atual, equivalente a uma volta de qualificação cerca de 2 segundos mais rápida no circuito de Mônaco, por exemplo. Um novo kit de carroceria projetado para ser mais forte, robusto e aerodinâmico, proporcionando corridas mais acirradas. Uma novidade para um carro de Fórmula E, disponível durante duelos de qualificação, largadas de corrida e modo ataque. Esse recurso maximiza a aceleração e o controle, aumentando a emoção dos momentos críticos da corrida e intensificando as rivalidades entre os pilotos. A tração nas quatro rodas aprimora tanto o desempenho quanto a estratégia, proporcionando corridas equilibradas. O EVO terá maior aderência com pneus Hankook iON otimizados para todas as condições climáticas, fornecendo 5-10% mais aderência, feitos com 35% de materiais reciclados e sustentáveis - +9% em relação à especificação do GEN3. Read the full article
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