Tumgik
#autores suicidas
death-can-take-us · 1 year
Text
Desabafo de uma quase suicida.
A gente não precisa ouvir que vai ficar tudo bem, se ficar tudo bem... é melhor, mas também na maioria das vezes são promessas vazias porque a gente sabe que ninguém pode dizer o futuro. a gente só precisa de um abraço.
Nada de "vai passar", ou de "vc não precisa ficar triste por isso, pensa que poderia ser pior" isso é menosprezar a nossa dor. isso nos faz sentir menos compreendidos. um simples abraço faz mais do que qualquer coisa, um abraço de irmão, com amor, pq somos todos irmãos perante o criador do universo.
Sem palavras. mas se quiser dizer algo pra melhorar a situação, e estiver realmente disposto, é só dizer "estou aqui e você não precisa passar por isso sozinho(a)" mas diga somente se for verdadeiro e compreensivo.
Não se diz isso pra depois sumir e fazer com que a gente veja que tivemos mais uma promessa vazia.
Se dizer que está aqui, realmente esteja. mesmo que fale pra um estranho, você pode estar ali pra ele, se realmente quiser.
Nao minta e prometa o que não tem intenção de cumprir. palavras falsas machucam mais do que estar sozinho.
Não faça com que tenhamos esperança por um segundo de ter alguém. a gente não quer morrer, a gente só quer que pare de doer.
Não diga que Deus vai nos condenar se cometermos tal ato fatal. isso é julgar e se colocar no lugar do mesmo.
Se Deus existe e é pai, e é bom, ele conhece a dor em nosso coração, por mais "fútil" que possa parecer pra você essa dor.
Ele deve de perdoar, visto que ele conhece a nossa dor e sabe como nos afeta.
Como nós lutamos o máximo de tempo que conseguimos suportar apenas por querer acreditar que isso é uma lição por mais que muitos não sejam merecedores de tamanha dor.
Que isso de alguma forma, como ouvimos 90% das vezes de crentes emocionados:
"Faz parte da vontade dele"
Se ele criou tudo e o destino já está escrito...
O destino nos coloca a corda no pescoço também.
Não precisamos nesse momento, em que nos encontramos com a corda no pescoço, ser julgados como dramáticos ou exagerados.
A minha dor é diferente da sua, você passou coisas piores? Que bom que foi forte.
Isso não quer dizer que eu sou.
Mas você pode usar o seu sofrimento de lição e me ajudar.
Julgar não é ajudar. Julgar e dizer que tenho que ser forte, que você passou por situações piores... Isso não diminuiu ou vai fazer minha dor sumir. Isso só faz com que eu me sinta mais fraco e mais sozinho, visto que a sua condenação e julgamento só me mostram que novamente, ninguém me entende.
Ou sequer tenta.
Não se condena a dor do outro, isso só o faz decair mais e mais.
Se for pra condenar, saiba que ele coloca a corda no pescoço, mas quem o empurra....
É você.
- Alessandra Ruchel.
02/09/2023
12:20pm.
6 notes · View notes
dentrodasestrelas · 1 year
Text
Tumblr media
Livro: Suicidas
Autor: Raphael Montes
D.D.E
Minzy
55 notes · View notes
miumiudolls · 4 months
Text
Faz de conta que é 2014
Pelas redes socias vemos que a geração atual anda consumindo e tentando recriar a estética e as tendências presentes no início de 2010 e disseminadas no Tumblr, por quê isso está acontecendo?
Tumblr media
(Foto: Autor desconhecido/Pinterest)
No meio dos anos 2010, a rede social Tumblr, plataforma de blogging que permite aos usuários publicarem textos, imagens, vídeo, links, citações, e áudio, alcança sua maior popularidade. Lá era o lugar onde adolescentes que se sentiam diferentes dos demais, costumavam ir para se conectar com outros jovens passando por problemas parecidos.
Jaquetas jeans, calças pretas “skinny” rasgadas e camisetas de bandas, eram o uniforme dos jovens presentes no Tumblr. O modelo e influenciador digital, Lucas Pegoraro, também conhecido pelo seu nome de usuário nas redes @sugarrluck, revela que o Tumblr aflorou sua criatividade na hora de se vestir e impactou demais sua relação com a moda. As meninas, também usavam coroas de flores, mini saias xadrez e podiam ser encontradas em suas mãos letras de músicas tristes de artistas influentes na rede, como: Artic Monkeys, Lana Del Rey, Marina and the Diamonds, The XX, Lorde, The 1975 e Sky Ferreira. O gênero musical indie pop, teve grande influência no estilo dos adolescentes presentes no Tumblr e na estética soft grunge – mais do que um estética visual e sonora – influenciava jovens a falarem abertamente de maneira melancólica sobre sua depressão e seus pensamentos suicidas.
Os usuários costumavam a publicar letras de músicas, imagens e até relatos sobre suas vidas que faziam uma certa romantização do transtorno depressivo. O Tumblr era obcecado pela estética da “garota triste”, consiste em jovens mulheres deprimidas ou à beira da loucura, que possuem comportamentos autodestrutivos – faziam uso de drogas, álcool e cigarros. Ela também está presente no mundo musical. Em 2014, a cantora Lana Del Rey, lançou seu terceiro álbum de estúdio chamado “Ultraviolence”, presente nesse álbum estava a canção “Sad Girl”, que como a cantora colocou em entrevista para a Genius “a faixa é sobre ainda ser uma garota triste, que há coisas que estão fora de seu controle e também é sobre ela fazer coisas que quer, ao invés do que deveria fazer”. Lana, que ganhou popularidade graças ao Tumblr em 2012, é uma artista que transforma suas tristezas em músicas, que acabam ressoando com muitas pessoas, especialmente com essas jovens. Ela canta como se a depressão fosse algo que ela aproveitasse de alguma forma. O que influencia meninas, para o bem ou mal, a reformular como elas veem a depressão, vendo como algo que não é debilitante e sim algo artístico ou necessário. Até hoje, podemos ver essa estética presente no estilo e comportamento de jovens mulheres e recém adultas. Em 2023, usuários da rede social TikTok, criaram o termo “bed rotting”, algo que muitos costumavam chamar de procrastinação, foi batizada pela geração Z como “apodrecimento na cama”, que consiste em ficar horas após acordar, deitado na cama mexendo no celular, ouvindo música, vendo filmes ou até lendo. Esse comportamento pode piorar sintomas de ansiedade e depressão e a “garota triste”- ainda presente nos dias atuais- tem também esse tempo para ficar deitada na cama não fazendo nada de produtivo. O conceito da “garota triste”, não é novo. Ao longo da história e da literatura, já foi muito explorado por autores como Shakespeare, Sylvia Plath e Virginia Wolf.
Tumblr media
Lana Del Rey posa em frente a bandeira dos Estados Unidos (Foto: Getty Images)
A escritora Pip Finkemeyer, escreveu um artigo para a Harper´s Baazar, com o título que faz analogia a música “Sad Girl” da Lana Del Rey, “Garotas tristes, garotas loucas, garotas más: A evolução da tropa literária”, no qual ela discorre sobre o ganho de popularidade de livros com protagonista femininas depressivas e problemáticas. Ela diz que essa personagem é geralmente branca, privilegiada – para que ela tenha tempo de “apodrecer na cama” - e pertence a geração millenium – que foi a geração mais presente durante o pico do Tumblr. Nesse artigo, ela diz a frase “A internet está cheia de pessoas expressando ou performando uma tristeza, não literal, mas sim uma estética dela, para ser trocada por simpatia e identificação”. No Tumblr, foi popularizado por essas comunidades, o compartilhamento de sintomas psicológicos, diagnósticos e a exposição de familiares e amigos que queriam ajudar essas pessoas a melhorar mentalmente, eles que ninguém mais os entendia, então, muitas pessoas que não possuem depressão mas são extremamente impressionáveis, ao serem expostas a esse tipo postagens de pessoas romantizando transtornos mentais, elas podem sentir que para ser interessantes elas precisam ter algum tipo de transtorno mental, já que todos estavam se conectando pelos seus problemas. Além de pessoas que sofriam de problemas psicológicos, poderiam sentir que a depressão era o que tornava elas interessantes.
O influencer Lucas Pegoraro, diz que já caiu em perfis de jovens meninas que praticavam automutilação e compartilhando mensagens negativas. “Era uma coisa muito glamourizada, uma coisa maluca!” diz. Ele sentia que pela quantidade que ele consumia daquelas postagen, aquilo começaram a afetá-lo. “Ser triste era um glamour”. Hoje, Lucas nos diz que olha para isso e vê a problemática.
A volta do Tumblr
Hoje, uma das redes sociais mais usadas pelos jovens é o TikTok, onde são compartilhados vídeos curtos. O aplicativo tem tanta influência na geração atual, que chega a popularizam as tendências de moda e comportamento. Nessa rede, a hashtag “2014 Tumblr”, tem mais de 126 milhões de visualizações, provando que a fascinação por essa era está crescendo novamente, mas por quê?
A nostalgia é um sentimento melancólico que aparece quando relembramos experiencias passadas que nos são significativas. Quando passamos por grandes mudanças na vida, sentimentos de tristeza tendem a ser gerados ao lembrar-se de quando tudo era mais simples e com menos desafios. Então, esse sentimento de nostalgia se apresenta quando queremos de volta o período das nossas vidas em que tínhamos menos preocupações, suporte emocional e que a diversão ainda era inocente. Existe um fenômeno psicológico chamado de viés de efeito de desvanecimento, em inglês chamado de “Fading Affect Bias” (FAB), que consiste em nosso cérebro enxergar as memórias adquiridas ao longo da nossa trajetória com um filtro e escolhermos o que guardar de determinadas experiências, isso acontece por conta do fardo de termos de carregar nosso passado conosco, mesmo ele possuindo eventos tristes e doloridos, e isso seria insuportável se essas memórias doessem tanto quanto a experiência em si.
Existia uma teoria de que tendências de moda costumam voltar após de 10 anos de seu pico, o que costumava acontecer a cada 20 anos, mas devido ao consumo da sociedade andar tão acelerado, isso está inclinado a diminuir cada vez mais. Essa teoria é comprovada ao abrir o Instagram e se deparar com uma postagem da cantora e uma das maiores influenciadoras do TikTok, Addison Rae, segurando um IPhone 5 – celular de desejo no início da década passada - em frente ao espelho e aplicado um efeito muito popular durante os primeiros anos da criação da rede.
Tumblr media
Influenciadora Addison Rae em frente ao espelho com seu novo Iphone 5 (Foto: Addison Rae/Instagram)
“Eu super estou voltando a consumir esse conteúdo, inclusive até entro no Tumblr para pegar umas referências, também para fugir um pouco dessa bolha da internet que está tudo a mesma e nada muda” diz o influenciador Lucas Pegoraro a respeito da reascensão da estética presente na rede social.
Toda essa comoção da Geração Z mais velha e dos Millenials mais novos, se torna uma espécie de paradoxo curioso: apesar da volta da estética associada ao Tumblr, a rede em si não teve o crescimento correspondente, talvez por conta da sua interface não ser tão dinâmica e sua funcionalidade não ter avançado ao longo dos anos. A plataforma teve uma decaída significativa de usuários em 2018, após a implementação de uma política rigorosa de conteúdo adulto, fazendo com que esses que estavam lá por conta do conteúdo livre e variado, migrassem para novas redes.
De qualquer forma, as tendências dissipadas no TikTok duram pouco e aparecem novas delas todos os dias. Então, tudo leva a acreditar que essa é só mais uma, passageira como as outras.
13 notes · View notes
abr · 6 months
Text
Nei primi secoli del cristianesimo vi fu una diatriba a volte accesa sulla necessità o meno di studiare gli autori greci e romani (si pensi a san Girolamo o a sant’Agostino), durante il Medioevo e soprattutto nei monasteri prevalse una mentalità sostanzialmente aperta.
Bonifacio, apostolo della Germania, compose un’Arte della grammatica nella cui prefazione sosteneva che lo studio dei classici è indispensabile alla formazione religiosa. Ancora, Gerberto, divenuto poi papa col nome di Silvestro II (999-1003), che come direttore della scuola cattedrale di Reims riteneva «impossibile per i suoi allievi elevarsi all’arte oratoria senza conoscere le tecniche di elocuzione che si possono imparare soltanto leggendo i poeti». Insomma, da Gregorio Magno fino ad Alcuino, emblema del Rinascimento carolingio, fu tutto un susseguirsi di lodi verso la cultura classica.
Altro che secoli bui (...). Come l’eccezionale esperienza del Vivarium, il monastero fondato da Cassiodoro, che nel VI secolo «fornì le basi per una compiuta sintesi tra saperi pagani e sapienza cristiana». O il meno noto monastero di Eugippio, abate a Castellum Lucullanum vicino a Napoli, che già alla fine del V secolo consolidò la pratica di copiare e conservare i manoscritti antichi. Per arrivare a Rabano Mauro, che guidò l’abbazia benedettina di Fulda in Germania, autore di uno studio sull’arte del linguaggio e difensore della grammatica, e a (...) Alcuino, al quale si devono due trattati sulla retorica e sulla dialettica, ritenuti fondamentali per lo studio, ma anche per l’evangelizzazione.
Poi si spazia dall’elogio da parte di Agostino dell’aritmetica e dei numeri in quanto voluti da Dio come fondamento dell’ordine dell’universo alla passione di Boezio e di Gerberto per la geometria, per finire con l’astronomia di cui si è già riferito e con la musica, la «scienza del misurare ritmicamente secondo arte» ancora per sant’Agostino, autore di un trattato apposito, il De musica. Boezio poi la riteneva «connessa non solo con la speculazione, ma con la moralità». Un lungo percorso approdato nell’XI secolo a Guido d’Arezzo e alla sua codificazione delle note musicali.
via https://www.avvenire.it/agora/pagine/la-cultura-monastica-luce-del-medioevo
Come in tutte le rivoluzioni del pensiero, anche il cristianesimo rischiò nella sua infanzia l'implosione suicida causa massimalismo fondamentalista, cancellatore di tutta l'eredità del passato nel nome di una nuova ripartenza.
Mentre ad es. islam, blm, wokismo e ambientalismo ci cascano come pere e ne sono fatalmente vittime, il pensiero cristiano dopo qualche iniziale tentennamento - iconoclastia etc. - si salva da se sin dai primi tempi, lasciando tutti i freni fondamentalisti auto imposti alla ortodossia orientale e celebrando Dio per mezzo della CURIOSITA' DEL SAPERE, originando quindi dal suo interno e ponendo le premesse per tutto il successivo progresso positivo del mondo, dal capitalismo al liberalismo alla scienza.
23 notes · View notes
cazevedo6 · 2 months
Text
Poeta apático
Tumblr media
Poeta apático Não sou um poeta. Estou muito longe de ser assim, Acho que esta alcunha não recai sobre mim até porque um poeta eu nem sei definir...
Jamais imaginei o meu nome e sobrenome no começo de textos, muito menos ao fim.
Esta também nunca foi a minha intenção, sempre dei muito mais voz pra razão do que pra emoção. Só agora então, passei a ouvir a minha parte mais lírica só agora passei a dar razão pro meu coração.
Nunca imaginei que algum dia meus monólogos virariam poesia ou que alguém se importaria. Menos ainda que leriam, minhas escritas repletas melancolia.
Contudo, é entre tantas palavras perdidas que encontrei respostas para dúvidas que nem sabia que tinha. De alguma forma, elas sempre são respondidas dentro das minhas estrofes e linhas.
Talvez essa seja mais uma alternativa. Uma espécie de tentativa, para uma pergunta que antes me fora esquecida:
“Se o poeta é aquele que tudo sente e que mais se expressa será que ele também pode sentir apatia?” Já começamos errado.
Como se define um poeta? Como não sei a definição certa procurei amparo no dicionário nele dizia:
“é o autor cuja a obra é impregnada de poesia”
Mas, além de uma definição rasa ela também é vazia.
Preciso de uma coisa mais íntima. Porque só isso não resolve problema nenhum.
Portanto, apelei para o senso comum poeta é aquele que escreve os versos de forma subjetiva
É aquele que se expressa entre verdades, entre metáforas e entre mentiras. É aquele que faz arte, aquele que brinca com sons, brinca com ritmo e brinca com rima. É aquele que faz poesia com tanta devoção que canaliza sentimento em forma de expressão e faz você sentir o valor e o peso de cada emoção.
É quase como se fosse magia! Essa sim, é uma definição bonita. Por isso. Nunca imaginei que seria algo assim nessa vida. Mas me diga: o que pensa quando lembra de um poeta?
Talvez, uma pessoa culta e bem vestida, que fala de forma difícil e segue todas as regras da língua? Talvez uma pessoa inteligente e criativa? Talvez uma pessoa reservada e analista? Talvez uma pessoa introvertida? Ou talvez alguém que distribui sorrisos de forma expressiva? Será que ainda é tempo de falar com poesia ou já é algo que ficou no passado?
Para você o poeta é um preto e branco como coisa antiga? Ou um arco íris cheio das cores mais vivas? Aqui vai uma interpretação minha: Na verdade, o poeta é um bardo sonhador que idealiza um mundo cheio de utopias todo mundo vira poeta quando se fala de amor. Por isto, o poeta é o melhor ator.
O poeta é melhor fingidor ainda repleto de melancolia, pode falar com alegria, mesmo com medo, pode falar com valentia.
O poeta fala do baixo enquanto está em cima fala sobre perdão, mesmo com uma alma vingativa fala do altruísmo, mesmo sendo um egoísta e pode falar sobre amar a vida mesmo sendo um potencial suicida. O poeta é o melhor fingidor finge com tanto fervor que é contradito pelas próprias linhas. Aquilo que escreve é uma paixão intensiva ou não passa de uma grande ilusão dolorida? Não saber me causa um certo pavor.
“Pois o poeta é melhor fingidor finge tão perfeitamente que não sabe se é dor ou amor aquilo que sente.”
O que me faz pensar: “talvez de um poeta eu não seja tão diferente.” Para ele o amor e a dor não são coisas tão distintas, todos são sentimentos. Sentimentos de mesmo peso. Fugindo do clássico clichê do vermelho daremos respectivamente, ao amor e dor as cores de branco e preto. E ele as mistura como se fosse tinta pode pincelar em todas as cores e em todos os tons de cinza. E esse é meu ponto de partida. Essa sua habilidade, essa inerente capacidade de ver as coisas com “apatia” de ver as coisas com indiferença permite ao poeta dar a todos os sentidos sua verdadeira equivalência. Tendo de princípio que o amor é mais reverenciado é mais aclamado é mais procurado e mais desejado que a dor Quem em sã consciência conseguiria ver beleza onde normalmente só se enxerga tristeza? Quem mais o faria? Quem mais assim seria? Quem mais, se não o poeta. Aquele que tem o dom da apatia Aquele que mais sente e mais se expressa. Eu poderia muito bem acabar por aqui. Mas antes que me julgue de louco e queira me ensinar o real significado de apatia lhe adianto, eu sei o que está palavra significa.
E eu entendo a contradição. Em sumo, apatia representa:  “Apaixão” “Um estado da alma, insuscetível a interesse, comoção ou emoção” Agora em minhas palavras. Para os estoicos, céticos e filósofos é: “um estado de insensibilidade emocional, uma displicência causada pela compreensão de que sentimentos são apenas uma questão de interpretação. Um desbotamento sentimental” Em palavras mais chulas O estado de apatia, se resumiria em: “Se é bom ou ruim, não faz diferença alguma. Não há diferença entre os acontecimentos. Não há uma distinção do tempo. Não há importância se estamos no começo, no fim ou no meio. Não há nada, a não ser este sentimento. Em palavras mais chulas é como se fosse o grande foda-se dessa nossa cultura.” Depois de tudo isso seria ironia dizer que o poeta sente apatia? Antes que a resposta seja dita Quero lhe dizer uma coisa “A vida é cheia de escolhas. Algumas mais difíceis que outras independentemente, tudo são escolhas. Se você vai dormir cedo essa noite Se você não vai dormir cedo essa noite ou se você se recusa e escolhe que simplesmente Não vai dormir essa noite. É tudo uma questão de escolha. De toda forma. No dia seguinte arcará com o que foi escolhido.” E se eu lhe apresentasse três caminhos, três caminhos para o mesmo destino. Um vai pela direta, outro pela esquerda e mais um pelo meio, qual você escolheria? Você tem alguma preferência? Te adianto, todos tem o mesmo tamanho e todos tem o mesmo final definido. Não há nenhuma diferença. Por qual voce seguiria? Ainda que não faça diferente, é necessário que escolha Pois: “Para quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho lhe serve.” Por fim. Quero te levantar um pensamento não escolher é uma opção certo? Então, caso se desvincule de cada comoção, se afaste de cada sensação e deixe de lado emoção. Não sobraria ao poeta nenhum sentimento? Não. Mesmo que não tenha nada. Mesmo que não derrame lágrimas. Mesmo que não se comova perante as falhas. Mesmo que tenha tantos traumas. Mesmo que tenha perdido a alma. Mesmo que tudo dê errado, e que esteja tudo escorrendo pela palma da sua mão. Mesmo que sinta que tudo seja em vão O poeta ainda pode sentir apatia. Não como uma solução, e sim talvez como do sofrer uma saída. Não sentir já é uma espécie de sentir não ter é mesmo de um nada possuir. Declaro então, que apatia nada mais é que apenas mais um sentimento. E se o poeta é aquele que TUDO sente e mais se expressa. Então sim, o poeta pode escrever com apatia. É contraditório como o niilismo. É contraditório como o gato de Schroedinger. É contraditório como a verdade e mentira do Pinóquio Por isso o Poeta apático, é o meu preferido paradoxo. Cazevedo, 04 de janeiro de 2024.
3 notes · View notes
begnocire · 1 year
Text
Ya poca Palestina queda. Paso a paso, Israel la está borrando del mapa.
Eduardo Galeano
Para justificarse, el terrorismo de Estado fabrica terroristas: siembra odio y cosecha coartadas. Todo indica que esta carnicería de Gaza, que según sus autores quiere acabar con los terroristas, logrará multiplicarlos.
Desde 1948, los palestinos viven condenados a humillación perpetua. No pueden ni respirar sin permiso. Han perdido su patria, sus tierras, su agua, su libertad, su todo. Ni siquiera tienen derecho a elegir sus gobernantes. Cuando votan a quien no deben votar, son castigados. Gaza está siendo castigada. Se convirtió en una ratonera sin salida, desde que Hamas ganó limpiamente las elecciones en el año 2006. Algo parecido había ocurrido en 1932, cuando el Partido Comunista triunfó en las elecciones de El Salvador.
Bañados en sangre, los salvadoreños expiaron su mala conducta y desde entonces vivieron sometidos a dictaduras militares. La democracia es un lujo que no todos merecen. Son hijos de la impotencia los cohetes caseros que los militantes de Hamas, acorralados en Gaza, disparan con chambona puntería sobre las tierras que habían sido palestinas y que la ocupación israelí usurpó. Y la desesperación, a la orilla de la locura suicida, es la madre de las bravatas que niegan el derecho a la existencia de Israel, gritos sin ninguna eficacia, mientras la muy eficaz guerra de exterminio está negando, desde hace años, el derecho a la existencia de Palestina. Ya poca Palestina queda. Paso a paso, Israel la está borrando del mapa.
Los colonos invaden, y tras ellos los soldados van corrigiendo la frontera. Las balas sacralizan el despojo, en legítima defensa. No hay guerra agresiva que no diga ser guerra defensiva. Hitler invadió Polonia para evitar que Polonia invadiera Alemania. Bush invadió Irak para evitar que Irak invadiera el mundo. En cada una de sus guerras defensivas, Israel se ha tragado otro pedazo de Palestina, y los almuerzos siguen. La devoración se justifica por los títulos de propiedad que la Biblia otorgó, por los dos mil años de persecución que el pueblo judío sufrió, y por el pánico que generan los palestinos al acecho. Israel es el país que jamás cumple las recomendaciones ni las resoluciones de las Naciones Unidas, el que nunca acata las sentencias de los tribunales internacionales, el que se burla de las leyes internacionales, y es también el único país que ha legalizado la tortura de prisioneros.
¿Quién le regaló el derecho de negar todos los derechos? ¿De dónde viene la impunidad con que Israel está ejecutando la matanza de Gaza?
El gobierno español no hubiera podido bombardear impunemente al País Vasco para acabar con ETA, ni el gobierno británico hubiera podido arrasar Irlanda para liquidar a IRA.
¿Acaso la tragedia del Holocausto implica una póliza de eterna impunidad? ¿O esa luz verde proviene de la potencia mandamás que tiene en Israel al más incondicional de sus vasallos?
El ejército israelí, el más moderno y sofisticado del mundo, sabe a quién mata. No mata por error. Mata por horror. Las víctimas civiles se llaman daños colaterales, según el diccionario de otras guerras imperiales.
En Gaza, de cada diez daños colaterales, tres son niños. Y suman miles los mutilados, víctimas de la tecnología del descuartizamiento humano, que la industria militar está ensayando exitosamente en esta operación de limpieza étnica. Y como siempre, siempre lo mismo: en Gaza, cien a uno. Por cada cien palestinos muertos, un israelí. Gente peligrosa, advierte el otro bombardeo, a cargo de los medios masivos de manipulación, que nos invitan a creer que una vida israelí vale tanto como cien vidas palestinas. Y esos medios también nos invitan a creer que son humanitarias las doscientas bombas atómicas de Israel, y que una potencia nuclear llamada Irán fue la que aniquiló Hiroshima y Nagasaki.
La llamada comunidad internacional, ¿existe? ¿Es algo más que un club de mercaderes, banqueros y guerreros? ¿Es algo más que el nombre artístico que los Estados Unidos se ponen cuando hacen teatro?
Ante la tragedia de Gaza, la hipocresía mundial se luce una vez más. Como siempre, la indiferencia, los discursos vacíos, las declaraciones huecas, las declamaciones altisonantes, las posturas ambiguas, rinden tributo a la sagrada impunidad. Ante la tragedia de Gaza, los países árabes se lavan las manos. Como siempre. Y como siempre, los países europeos se frotan las manos.
La vieja Europa, tan capaz de belleza y de perversidad, derrama alguna que otra lágrima mientras secretamente celebra esta jugada maestra. Porque la cacería de judíos fue siempre una costumbre europea, pero desde hace medio siglo esa deuda histórica está siendo cobrada a los palestinos, que también son semitas y que nunca fueron, ni son, antisemitas. Ellos están pagando, en sangre contante y sonante, una cuenta ajena.
(Este artículo está dedicado a mis amigos judíos asesinados por las dictaduras latinoamericanas que Israel asesoró.)
12 notes · View notes
itacoisa · 1 year
Text
Tumblr media
Em busca do suspense do ano
Eaí.
Então, uns anos atrás (quando sobrava tempo) eu inventei moda e passei escolher o melhor livro de suspense lido naquele ano e nomeá-lo com o título de SUSPENSE DO ANO.
Na verdade, não queria limitar apenas a suspenses, por isso também está aberto para policiais, terror, horror, enfim, livros de crimes, mesmo assim o nome continua sendo SUSPENSE do ano, rs.
Acontece que, como agora não estou tendo tempo para ler muitos livros e escolher o melhor suspense do ano de forma mais natural, eu paro minhas leituras para pegar os suspense que tenho aqui (ou que comprei) e decidir entre eles. A busca agora é ativa.
Por isso, as minhas próximas leituras vão ser desse gênero e, se você quiser acompanhar, vou passar a usar a tag #embuscadosuspensedoano2023 nos diários de leitura das leituras desse projeto.
Vamos falar sobre cada um dos ganhadores anteriores:
Ratos - Gordon Reece (2015)
Esse livro, acredito, que nem dê mais para comprar diretamente pela Amazon, só de segunda mão. E, sinceramente, não sei como explicar esse livro direito, já que não lembro mais o que pode ser considerado spoiler ou não.
A história é sobre uma mãe e uma filha que se isolam em um cabana afastada, após passarem por uns acontecimentos bem pesados, até que ALGO ACONTECE. Então, a partir disso, a gente acompanha todo a "consciência pesada" e a paranoia que as consequências desse acontecimento causa.
Ótimo para ler em um dia.
Caixa de Pássaros - Josh Malerman (2016)
Esse todo mundo deve conhecer.
Mas, caso você tenha ficado preso em uma caverna nos últimos anos, esse livro é sobre uma pandemia desconhecida, rs. Imagine que algo está à solta no planeta, só que sempre que um ser humano avista esse algo, ele se suicida. Basicamente isso.
Outro ótimo livro para ler em um dia.
Misery - Stephen King (2017)
Outro que todo mundo conhece.
Mas, caso você tenha ficado preso em outra caverna nas últimas décadas, Misery conta a história de um autor que sofre um acidente e é socorrido por sua fã número #1.
O problema é que ele levava o último livro da série que ela ama e, quando ela o lê, odeia o que foi escrito e fala a torturar o autor!!!!!
Sinceramente, não achei a leitura dessa tão fácil quanto a dos outros dois, é um pouco difícil entrar no clima, mas depois que entra...
A mulher da Janela - A. J. Finn (2018)
Foi por causa desse daqui que inventei esse troço de suspense do ano, porque fiquei obcecado nele.
O livro é sobre uma mulher que tem fobia de sair de casa, acontece que a coitada assiste um assassinato...
Esse eu lembro bem qual foi a sensação de ler e é uma crescente, no começo é legal acompanhar o dia-a-dia dos personagens, mas como a história vai prosseguindo, a ansiedade que a gente sente vai aumentando.
Muito bom pra ler debaixo das cobertas, hahaha.
Prisioneiros de Inverno - Jennifer McMahon (2019)
Dessa lista, é o que menos gosto.
O livro se passa na zona rural e possui todo um mistério sobrenatural envolvido, não me recordo direito.
O começo é muito, muito, muito bom, só que quando alguns mistérios vão se solucionando, a magia vai acabando. Mas, de qualquer forma, vale muito a leitura.
Está disponível do Kindle Unlimtd!!!!!
Confissões - Kanae Minato (2020)
É um livro sobre vingança. Uma professora resolve se vingar de seus alunos por causa da morte de sua filha.
A sinopse é ótima e o livro sustenta.
O único defeito é que, por possuir mais de um ponto de vista, ele se torna um pouco repetitivo.
É um dos meus preferidos.
Penitência (2021) - Kanae Minato
Sim, sou um Minatolover. A querida conseguiu 2 suspense do ano em sequência!!!! E, entre os dois, não sei dizer qual o meu favorito.
Dessa vez, Kanae resolve contar sobre um assassinato de uma criança enquanto brincava com suas amigas e como isso afetou cada uma delas.
Incrível, apesar de estranhar um pouco a cultura japonesa retratada aqui.
As coisas que perdemos no fogo (2022) - Mariana Enriquez
Um livro de contos argentino.
Alguns com pitada sobrenatural, outro bem psicológico, mas incrível. E o pior, tem coisas muito reais aqui, acredite.
///
É isso. Eu poderia comentar mais sobre cada uma dos ganhadores, mas é um pouco complicado devido aos spoilers, preguiça e falta de memória.
Com o tempo, pretendo fazer com que esse post seja o "ponto central" desse projeto, sempre atualizando com os ganhadores e com os posts, veremos...
-----> #EmBuscaDoSuspensedoAno2023
Book Haul | Updates: #1 | #2 | #3 | #4 | #5 | #6 | #7 | #8 | #9 | Resultado
INCLUSIVE! Se você estiver lendo isso, indica um livro bom de suspense aí, pelo amor de Deus.
19 notes · View notes
Text
INTRODUÇÃO
NOTA DO AUTOR: 
O transtorno de personalidade borderline é um transtorno grave.Os sintomas incluem instabilidade emocional (mudanças súbitas de humor), irritabilidade, sensação de vazio e solidão, medo do abandono, impulsividade, insegurança, agressividade, comportamento autoagressivo (como prática da automutilação), comportamentos de dependência (química ou afetiva) e pensamentos suicidas. Dados apontam que 75% das pessoas com esse transtorno tentam suicídio ao menos uma vez na vida e que 10% destas pessoas completam o ato.
Apesar da comicidade colocada nesta obra, não é minha intenção banalizar ou ridicularizar o TPB (Transtorno de Personalidade Borderline). Tendo convivido com este transtorno dentro de mim ao longo da vida, sei de sua gravidade.
Se você tem TPB e está em busca de ajuda, procure um profissional da saúde desta área (psiquiatra) ou ligue para o Centro de Valorização da Vida(disponível 24 horas), através do número 188.
Para todos aqueles que já sentiram o Grande Vazio, espero que este livro preencha vocês com um pouquinho de alegria.
2 notes · View notes
joseandrestabarnia · 8 months
Text
Tumblr media
Título: Suicidio de Lucrezia Autor: Alessandro Leone Varotari, conocido como Il Padovanino Fecha: 1620-1625 Medio: Óleo sobre lienzo Dimensiones: 160 x 150 cm Ubicación: Museo di Capodimonte, Nápoles, Italia
Descripción El Suicidio de Lucrezia es una pintura al óleo sobre lienzo de Padovanino, realizada entre 1620 y 1625. Se encuentra en el Museo di Capodimonte de Nápoles, Italia. La pintura representa el momento en que Lucrezia, una noble romana, se suicida después de haber sido violada por el hijo del rey Tarquinio el Soberbio. Lucrezia está sentada en su cama, con un puñal en la mano. Su rostro es de dolor y desesperación. La composición de la pintura es sencilla, con un foco en la figura de Lucrezia. Padovanino utiliza una técnica de pincelada rápida y vigorosa, que confiere al cuadro un aspecto dramático y conmovedor.
Información de Bard, imagen de mi autoría realizada en la Gallerie degli Uffizi.
3 notes · View notes
quiero-leer-en-paz · 6 months
Text
Tumblr media Tumblr media
La campana de cristal (1963), Sylvia Plath
Qué libro. Clásico indiscutido. De esos que, cuando los leés, lográs entender por qué es tan admirado. Tengo poco para decir que no se haya dicho ya. El verdadero: “Qué mujer”.
Debi admitir que tuve varios problemas con la traducción. Leía siendo consciente de que el texto estaba traducido. Pensaba: “Ojalá estuviera leyendo esto en inglés”. No me pareció una buena señal, definitivamente voy a intentar conseguir una copia en inglés para disfrutar de toda la riqueza original de la prosa de Plath.
Así y todo, me gustó mucho la lectura. Por cuestiones de la vida personal, me sentí demasiado identificada con Esther (salvando importantes distancias, por supuesto). Desde su descripción física hasta su elección de carrera y ambiciones literarias, sus preocupaciones, su desorientación. Yo también me siento ante ese árbol de higos, cada uno representando un futuro igual de interesante y posible, paralizada porque no sé cuál elegir, queriendo comerlos todos. Tiene algo de reconfortante saber que en los años ‘50, en la otra punta del continente, ser una chica atravesando los 20 y el camino hacia la adultez podía ser una experiencia igual de tumultuosa que ahora.
Más allá de lo que me toca en lo personal, es sin duda un libro magistral. Un interesantísimo e íntimo estudio sobre lo que significaba ser mujer (y mujer deprimida) en la cultura plástica de los años ‘50 norteamericanos. Esther es una mujer que quiere “los mejor de los dos mundos” en un contexto que no se lo permite, que no la entiende y que acaba por enloquecerla. El final ambiguo deja la puerta abierta a la posibilidad de una mejora, acaso a la felicidad. Pero también es posible que una Esther nunca pudiera encontrar realmente su lugar en ese mundo y siguiera los pasos de su creadora. Será el lector quien se decida por una u otra. En mi mente conviven las dos.
Acompañé esta lectura con la relectura de otro texto: el prólogo de El dios salvaje (1971), de Al Alvarez, un ensayo sobre el suicidio. En ese prólogo, Alvarez rememora el breve tiempo en el que conoció a Plath, durante sus tres últimos años de vida. Una relación no muy cercana pero de mucho respeto mutuo. Ella valoraba enormemente la opinión de Alvarez como crítico. Él supo reconocer el genio poético de Plath, aunque fue (acaso intencionalmente) ciego al creciente malestar de la escritora. El autor se opone por completo al mito de la poeta maldita y suicida, cosa que comparto. Sylvia Plath fue una persona en constante conflicto consigo mismo, con la vida y con la muerte. Su novela, con tantos rasgos autobiográficos, es testimonio de su vivacidad y ambición por una vida completa. Su suicidio, por cautivante que sea, es un mero detalle ante la grandeza de su genio. “Así como el suicidio no añade a la poesía nada de nada, el mito de Sylvia como víctima pasiva es una perversión total de la mujer que ella era. […] La pena no es que haya un mito de Sylvia Plath; es que el mito no sea, simplemente, el de una poeta de talento enorme a quien la muerte le llegó por descuido, por error, y demasiado pronto”, afirma Alvarez. No puedo más que darle la razón.
Tumblr media Tumblr media
5 notes · View notes
notasfilosoficas · 7 months
Text
“Mientras hagas una identidad para ti a partir del dolor, no puedes estar libre de él”
Eckhart Tolle
Tumblr media
Es un escritor alemán nacido en febrero de 1978, famoso por sus libros de auto ayuda denominados “El poder del ahora” y “Una nueva tierra”.
Vivió con su padre en Alicante España hasta los 13 años y a la edad de 20 se mudó a Inglaterra.
Sin una preparación formal, estudió en las noches para poder ingresar a la universidad.
A los 29 años, tras pasar por un periodo de ansiedad y depresión suicida, dice haber recibido una revelación la cual desató  su despertar espiritual, así como su labor como consejero y maestro, abandonando su tesis doctoral y viviendo de sus ahorros, pasando varios años de vagabundo en un estado de paz interior y gozo profundo antes de convertirse en maestro espiritual y mudarse a Canadá.
En su opinión, el presente es la puerta de acceso a una elevada sensación de paz. Afirma que "Ser Ahora" conlleva una conciencia que está más allá de la mente, una conciencia que ayuda a trascender el "cuerpo-dolor" que es creado por la identificación con la mente y el ego.
Sus enseñanzas, profundas pero sencillas, se centran en el significado y el poder de la Presencia, el estado despierto de conciencia que trasciende al ego y el pensamiento discursivo, el cual ve como el siguiente paso esencial en la evolución humana.
Se le considera uno de los autores espirituales más populares de Estados Unidos.
Fuente Wikipedia y eckharttolle.com
6 notes · View notes
enterfilm · 7 months
Text
vimeo
The Magnificent Ambersons es la película más íntima y personal de Orson Welles, también su preferida junto a Falstaff – Chimes at Midnight.
Welles no tuvo control sobre el montaje final por no contar con la aprobación del público tras proyectarse en Pomona y la película pierde algo más de 43 minutos. Los 88 restantes resultan tan discontinuos, desconcertantes, enigmáticos y brillantes, que reconvierten la experiencia en un paseo por las ruinas de lo que había o habría sido (David O. Selznick no consiguió que delegasen una copia íntegra al Museo de Arte Moderno de Nueva York). Se nos ha negado, por tanto, su compleción. Esta mutilación deviene en una misteriosa narrativa que evoca The Searchers, The Wings of Eagles, El Sur o casi cualquier película de Mizoguchi (entre tantos otros ejemplos). 
El año en que se estrena, Stefan Zweig se suicida con su esposa en Brasil, desesperados ante la posible propagación mundial del nacionalsocialismo. Casualmente, tanto Letter from an Unknown Woman (novela corta del autor llevada al cine por Max Ophüls) como la película de Welles atesoran algunas de las mejores secuencias que se hayan filmado jamás sobre personajes que transitan escaleras (como podréis comprobar en el vídeo que acompaña esta publicación). A colación de lo anterior, conviene recordar a Tourneur, que también rodaría ese año otra portentosa película en el mismo decorado por el que deambulan los Amberson.
Algunos planos picados de la película recuerdan aquello a lo que tan admirablemente aludía Clarín en La Regenta. De ese mundo contemplado desde las alturas en clave alegórica, nos vamos a otro distinto en los falsos contrapicados, al de Tierra, de Aleksandr Dovzhenko. 
Shakespeare, Proust y Chéjov casi siempre están presentes en las películas de Welles, como también el ideario que subyace tras aquella célebre aserción elegíaca de Cocteau: filmer la mort au travail, cuya aplicación y extensión más representativa podría encontrarse en el personaje de Jedediah Leland en Ciudadano Kane.
Se han mencionado grandes autores con los que Welles establece diafonías y correlaciones, pero me resulta inevitable citar el hilo invisible que une esta película con buena parte del cine de Paul Thomas Anderson, ya que su adyacencia a nuestra contemporaneidad quizá no resulte tan evidente. El contrapunto podría localizarse en la primera aproximación a la novela de Tarkington en la que se basa The Magnificent Ambersons y que lleva por título Pampered Youth (adaptación en la que su director, David Smith, estuvo trabajando aproximadamente durante los años 1924 y 1925).
En la escena que figura a continuación, Orson Welles enclaustra dos corolarios fundamentales: la falta de autoridad en el seno de los Amberson y el sometimiento fantasmagórico y opresivo con el que George pretende dominar a su madre, alentado por su convencimiento de que Eugene —tal y como describe Shakespeare en Hamlet— se había precipitado con premura al tálamo incestuoso. En previsión de dicha catástrofe, decide acechar con vigía y desde una atalaya sombría mientras conspira para perpetuar la materialización de sus convicciones aristocráticas. Bernard Herrmann ilustra y enfatiza la insidia del personaje con su particular Ostinato.
Dado que el paso del tiempo y el tiempo perdido podrían considerarse dos de las obsesiones preponderantes y recurrentes en la filmografía de Welles, sirva de homenaje al esplendor y posterior decadencia de los Amberson esta joya poética de Manuel Alcántara: 
"Yo no sé qué voy a hacer cuando se me vaya el tiempo y no pueda irme con él. Tengo los días contados, y él ha perdido la cuenta del futuro y del pasado. El tiempo siempre es presente y pasa mientras se queda, por eso nunca se entiende. Jamás es pronto o después, por más que pasen los años no pasa el tiempo por él. Ni lo pierdas ni lo ganes, el tiempo sabe que tiene todo el tiempo por delante. No sé qué va a ser de mí el día que yo me vaya, y él no se quiera venir"
3 notes · View notes
bibliotecaemcasa · 2 years
Text
RAPHAEL MONTES - AUTOR BRASILEIRO
Tumblr media Tumblr media
Raphael Montes nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. Escritor e roteirista, publicou os suspenses Suicidas, Dias perfeitos, O vilarejo, Jantar secreto e Uma mulher no escuro, vencedor do Prêmio Jabuti 2020. Seus livros estão traduzidos em mais de 25 países e têm os direitos de adaptação vendidos para o teatro e o cinema. Escreveu os filmes Praça Paris, A menina que matou os pais e O menino que matou meus pais. É criador, roteirista-chefe e produtor-executivo de Bom dia, Verônica, série de sucesso na Netflix, vencedora do Prêmio APCA 2020 nas categorias melhor ator, melhor atriz e melhor dramaturgia.
15 notes · View notes
worldofbooks1304 · 1 year
Text
Mario Benedetti
Nacio para la literatura en 1945 con su libro inicial, La víspera indeleble, emblema además de la andadura de la generación uruguaya que lleva el nombre de aquel año (como «la generación crítica», en palabras de Ángel Rama, se la conoce también), que tiene en nuestro autor una de sus más altas figuras literarias y que encontró su epicentro en el gran semanario Marcha de Carlos Quijano. Desde entonces, Benedetti ha desarrollado un trabajo intelectual que abarca todos los géneros y pone en práctica una amplia variedad de registros: él es el poeta de Cotidianas, Poemas de otros, Viento del exilio, Las soledades de Babel y los demás libros reunidos en los sucesivos volúmenes de Inventario; es el gran novelista de Quién de nosotros, La tregua, Gracias por el fuego, Primavera con una esquina rota o La borra del café; el excelente cuentista de Montevideanos, La muerte y otras sorpresas, Con y sin nostalgia o Geografías, y el dramaturgo de El reportaje, Ida y vuelta o Pedro y el capitán. Pero Benedetti es también el escritor político de Crónicas del 71 o Terremoto y después, el mordaz humorista de Mejor es meneallo, el brillante ensayista de El escritor latinoamericano y la revolución posible o La realidad y la palabra, y el intelectual comprometido (en todos los sentidos: un hombre de su tiempo que se niega a cerrar los ojos y dice lo que ve) artífice de esa trayectoria de lúcidas reflexiones sobre la literatura y la realidad que se inició con Peripecia y novela y el polémico El país de la cola de paja, y se consolidaría con los imprescindibles Articulario, Literatura uruguaya siglo XX y El ejercicio del criterio, recopilaciones en las que no está todo, pero está lo que su autor considera fundamental.
Tumblr media
Ahora un poema de nuestro gran poeta...
Defender la alegría 
Defender la alegría como una trinchera
defenderla del escándalo y la rutina
de la miseria y los miserables
de las ausencias transitorias y las definitivas
defender la alegría como un principio
defenderla del pasmo y las pesadillas
de los neutrales y de los neutrones
de las dulces infamias
y los graves diagnósticos
defender la alegría como una bandera
defenderla del rayo y la melancolía
de los ingenuos y de los canallas
de la retórica y los paros cardiacos
de las endemias y las academias
defender la alegía como un destino
defenderla del fuego y de los bomberos
de los suicidas y los homicidas
de las vacaciones y del agobio
de la obligación de estar alegres
defender la alegría como una certeza
defenderla del óxido y de la roña
de la famosa pátina del tiempo
del relente y del oportunismo
de los proxenetas de la risa
defender la alegría como un derecho
defenderla de dios y del invierno
de las mayúsculas y de la muerte
de los apellidos y las lástimas del azar
y también de la alegría.
2 notes · View notes
groennuuk · 1 year
Text
Tumblr media
Rara avis de la actual narrativa cubana, Mouche, Margarita García Alonso Por AMIR VALLE, en OtroLunes Revista Hispanoamericana de Cultura
GRACIAS INMENSAS POR este ESCRITO, AMIR VALLE, EN Otro lunes, testimonio de FE.
Hacía mucho tiempo no leía una novela tan original, tan rompedora, tan distinta. Una novela que, al tiempo que construye un complejísimo mundo de traumas humanos, atrapa al lector y lo va conduciendo por un singular mundo que me hacía recordar esos universos propios tan vivos que construyeron, por sólo citar dos casos antagónicos, los autores de Alicia en el país de las maravillas, el polémico Lewis Carroll o de El reino de este mundo, el gran Alejo Carpentier.
Hablo de Mouche, de Margarita García Alonso, publicada por Ediciones Exodus en Miami.
Lo primero que llamó mi atención es el particular uso del absurdo cotidiano para definir la psicología de su protagonista: Linsana Mouche, inmigrante ilegal, niña, sonidista, cantante, cuya obsesión es grabar sonidos, entender sonidos, singularizarse a través de ese mundo distinto… Se trata de un absurdo que vincula aspectos muy del día a día, los sueños, por ejemplo, las alucinaciones postraumáticas luego de un accidente, las muy selectivas miradas que esta muchacha lanza sobre esos otros que la rodean, llámense Hermes o Martín, Sabetodo De La Cuadra o Laumi… Es, y es lo que más importa, un absurdo que podemos experimentar todos, está ahí, lo vivimos, lo encontramos en cada paso que damos, pero solamente llegará a nosotros (como llega a Linsana) si decidimos ver nuestra realidad también con esas perspectivas. Un absurdo natural, nada forzado, que brota alrededor del personaje y, en muchas ocasiones, llega a definirlo.
Lo segundo es la capacidad de traslación, una especie de don de ubicuidad mediante el cual la protagonista logra revivir casi al mismo tiempo ante nuestros ojos diversos momentos del pasado y presente de ese conflicto existencial que ella va viviendo: salto de un ojo inquieto podríamos decir, con esa ligereza y esa agilidad expresiva que simula el aleteo de una mosca (porque Mouche es mosca en francés y ese apellido en la protagonista es un leitmotiv con el que la escritora juega en toda la novela)… sus amigos, su familia, momentos definitorios en su existencia, van a surgir a lo largo de la trama como pequeños manantiales  de sentido que nos ayudarán a responder o, al menos, a entender las preguntas que Linsana se va haciendo. Y esa capacidad de movimiento escénico, montado sobre las alas de ese particular absurdo del que hablábamos antes, y además enriquecido gracias a un virtuosismo narrativo que nos permite ver lo que vamos leyendo, imprime aún más distinción a esta novela.
El tercer aspecto es justo ese virtuosismo. Margarita García Alonso demuestra en esta obra que es una excelente poeta. Y es que el aliento poético de cada escena, las descripciones que hace Linsana de los escenarios que frecuenta, sus contradicciones humanas mostradas a través de ese lenguaje específico tan elegíaco que tiene el mundo del sonido van edificando capítulo a capítulo el corpus lírico que define la personalidad compleja, soñadora, rebelde,  de Linsana Mouche.
Complementan el mundo de esta novela, y de su peculiar protagonista, referencias sutiles y casi siempre volátiles a Cuba, alusiones a los traumas del exilio, insinuaciones sobre el complicado reto de comprender y fundirse en otras culturas, puntadas críticas a la deshumanización que envenena el espíritu de ciertas sociedades europeas… Pero lo que importa es la lucha del personaje porque se produzca esa caída de las máscaras, esa insistencia suicida en vivir ahogados en las convenciones sociales, esa doblez de la especie humana que ella observa curiosamente como una mosca posada en una repisa. 
3 notes · View notes
Text
La URSS y los exiliados
Tumblr media
El periodo entre guerras trajo consigo las ideas totalitarias; en Alemania se gestaba el nazismo; en Italia el fascismo; en España el Franquismo; y en la Unión Soviética y todos los países del este el comunismo. La primer guerra mundial fue el primer escenario globalizador, desde mi punto de vista, la preparación de lo que vendría para el siglo XX. El mundo no ha conocido la paz y los regímenes siguen gestándose a través del globo.  
De lo que no se habla, porque somos de occidente, es de la cultura literaria comunista, porque a pesar de que estamos en una parte del mundo “libre", no se nos ha permitido conocer o reconocer a los autores de la ideología contraría a nuestro régimen, si es que se puede llamar así al capitalismo. La literatura se rige por la realidad, y nuestra realidad es el consumo, no la revolución.  
La literatura es una ficción de la realidad que brinda ideas, formas y creaciones de percibir el mundo; es una representación de un contexto histórico en donde la memoria de los pueblos es guardada y representada como un producto estético. La literatura permite recolectar las anécdotas, las memorias, los hechos y las voces que construyen un relato histórico que permite una visión estética acerca de los hechos.  
La producción literaria está relacionada con los acontecimientos que sucedieron en una realidad determinada. Entre los años de 1914 a 1945 fue un periodo complicado, es decir, con una carga histórica muy importante que hasta nuestros días sigue teniendo repercusiones.  
Fue mucho lo que se escribió acerca de las guerras, infinidades de historias de los países vencedores, pero qué fue de aquellos que se encontraban detrás de la cortina del este. Anna Ajmátova, por ejemplo, en su poemario Requiem denunciaba la violencia institucional del stalinismo, de esta forma fue exiliada y censurada, Nikolái Gumiliev fue arrestado y fusilado por la Checa por ir en contra del régimen soviético, Ósip Mandelashtam produjo tres grandes obras poéticas, pero fue arrestado por su poema Epigrama que iba en contra de Stalin y muere en un campo de trabajo en 1938. Marina Tsvetáyeva fue considerada como una de las representantes literarias de su época, su poesía apasionada, con sintaxis inusual e influencia de canciones populares, intimidad y psique femenina, eso la diferenciaba de los demás, sin embargo, fue acosada por el régimen y se suicida en 1941.  
Los países de la cortina del este censuraron, persiguieron y fusilaron a sus poetas, inclusive se piensa o se estima que el régimen comunista mató a más personas que el régimen nazista, lo importante es, rescatar los nombres, los poemas, las travesías, las voces que callaron al nombre del comunismo.  
Otros de los nombres que es necesario rescatar es Sruguéi Yesenin, él participó en un círculo de poetas campesinos y fue un exponente del imaginismo, y a pesar que brindó su apoyo la revolución, fue acosado y arrestado por el régimen soviético por su obra Desilusión en la Rusia soviética, y termina suicidándose.  
La economía de la URSS comienza a tener grandes transformaciones, pasando de una situación agrícola a una situación industrial, esto hace que la literatura de los países que conformaban a la Unión soviética se adentrarán a un nuevo realismo, Chejov ya había brindado relatos acerca de la vida social campesina, pero ahora se había transformado a un realismo socialista y mostraba un nuevo estilo de vida. En el año de 1934 se estableció un congreso de escritores soviéticos en donde se hablaron de contenidos, formas y pautas que deberían apegarse todos los intelectuales que querían ser validados por el régimen. No había libertad para la escritura, y gracias a Andrei Zdhánov se impuso un discurso de realismo socialista a todos los escritores.  
Maksim Gorki, reconocido por su novela: los bajos fondos, en la cual mostraba los estratos más bajos de la sociedad soviética. También dramaturgo con su obra: La madre, en donde describe la conciencia revolucionaria, muere de forma poco clara, a pesar de que romantiza el realismo socialista.  
La consecuencia de la segunda guerra mundial fue la polarización del mundo, divididos y censurados unos de otros, la parte occidental no podía hablar de revolución, mientras que la oriental imponía un régimen en donde se exaltaba los valores revolucionarios que poco a poco fueron decayendo a lo largo del siglo XX.  
Referencias.  
Trotsky, L. (1924) Literatura y revolución. Proyecto Espartaco. Disponible en: https://ceip.org.ar/Capitulo-II-Los-companeros-de-viaje-literarios-de-la-revolucion. 
Yégorov, O. (2018) 5 datos sobre Iliá Ehrenburg, que predijo Hiroshima enfureció a los nazis y bautizó una época. Rusia Beyond. Disponible en: https://es.rbth.com/historia/81460-5-datos-ilia-ehrenburg  
2 notes · View notes