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okbuy99 · 2 months
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Presenteie alguém especial com o Colar Relicário Coração Banhado a Ouro 18k
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cassiesemijoias · 6 months
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imperiostore · 6 months
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Anel Moissanite Prata Esterlina 925, Banhado a Ouro 18K Branco🔥
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Let me explain to you what it is to live in a bog where it has been constantly storming for the last month or so:
I just heard geese. There are no bodies of water near my house. There are geese calling outside.
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admiradoradeaves · 5 months
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Marreca-ananaí e Galinha-d'água (ao fundo) / Por: Alline M.
Ratão do banhado participando da conversa.
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birdirectory · 1 year
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short-eared owl (Asio flammeus) by Ivo Ghizoni-Jr.
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imninahchan · 3 months
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 3some, friends to fuckers(?), masturbação fem e masc simultânea, humping, um golpe de cinto, um uso de ‘papai’, muita dirty talk (degradação, dumbification), spit kink(?), tensão, menção a sexo sem proteção (tem que usar camisinha fml). ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ nada a declarar ─ Ꮺ !
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AO FIM DA NOITE, SÓ RESTA VOCÊ E ESTEBAN no apartamento de Fernando. As garrafas de bebida se somam na mesa; os pratos, os copos, e as cartas do joguinho que outro amigo próximo trouxe denunciam o quão divertida a noite de sábado foi. Você vai ganhar uma carona, por isso não tem muita pressa.
“Mas essa coisa do sexo…”, Fernando introduz a visão dele sobre o assunto em pauta agora. Recosta na cadeira, o cotovelo apoiado na beirada da mesa, “...eu acho que não consigo transar com alguém sem, tipo, sentir algo por essa pessoa. Só transar por transar, sabe?”, no que você e Esteban acenam positivamente, uhum, compreensíveis, “Posso conhecer a pessoa mais atraente do mundo, que me chame a atenção, mas… Não consigo levar ela pra cama, por exemplo. Precisaria de um café e uma conversa primeiro, sei lá, vai que a pessoa é uma maníaca”, e vocês riem.
Então, você não deve transar muito, né?, Esteban brinca, entre os sorrisos, ao que o Contigiani torce o nariz, ah, e você sim, também com bom humor. 
Você derrama no seu copo o restinho de cerveja que sobrou numa das garrafas, “Entendo, Fê, entendo”, diz, “às vezes eu sou assim… outras vezes o tesão fala mais alto.”
Fernando sustenta, agora, ambos os cotovelos sobre a mesa, numa postura que sozinha já revela o interesse masculino nas suas palavras. “Mas você consegue mesmo?”
“Transar sem sentimento?”
“É, com um estranho. Assim, se um cara chega em ti numa balada, sei lá.”
Você bebe um gole da cerveja. O gosto desce mais amargo, não tão gelado quanto você gosta. “Ah, às vezes, sim. É que tem uns caras que você olha pra eles e fala, nossa, esse eu queria que me pegasse, me botasse de quatro e me desse um tapa na cara, sabe?”, e eles gargalham, principalmente Esteban, que vai ficando vermelho, vermelhinho, que nem um moranguinho com aquelas sardinhas no rosto. “E outros que você quer pedir pra botar um filho em ti, de tanto que ataca o útero da gente… Aí, não dá pra esperar um cafezinho, sabe como é.”
“Meu Deus…”, o Kukuriczka murmura, enxugando uma lagrimazinha no canto do olho, “...não sabia que você era dessas…”
“Ah, porque você é um anjo. Nunca fodeu uma buceta sem antes saber o nome da dona, né?”
“Eu pergunto o nome porque eu sou um cavalheiro.”
E você quase rebate um mas não lembro de você perguntando o meu!, porém engole a réplica, contém os lábios. Vocês dois são amigos há tempos, aquela noite foi só um descuido banhado à muita bebida alcoólica e um baseado que ganharam de um conhecido. Nem pensaram na amizade, ou em contar pra Fernando, uma vez que vocês são a tríplice inseparável do círculo social que dividem do teatro. E não é por falta de conforto, de abertura para dialogar sobre o assunto. Já se pegou tendo conversas bem mais complicadas com ambos. Talvez, só estivesse com medo de Fernando ter ciúmes…
E qual é a gente?, a pergunta ecoa justamente dele. Hm?, você resmunga, tornando os olhos para a figura do Contigiani, o qual descansa o queixo nas costas da mão, o corpo pendendo pro lado enquanto te olha. “Você deu dois exemplos de caras que fazem você querer transar com eles automaticamente”, ele explica, “Qual é a gente?”, repete a questão, “Quando olha pra nós… qual desses dois tipos nós somos?”
A curiosidade do argentino desperta um silêncio quente no ambiente. Esteban coça a nuca, claramente se fazendo de lezadinho com aquele olhar perdido. Já você desvia o seu, cabisbaixa. Morde o lábio inferior para conter um sorriso, a mente fervendo com termos diferentes para formular uma resposta. Não sente timidez, óbvio que não. Levanta os olhos de novo, dessa vez direcionando-os para Kuku. Aperta as vistas, feito analisasse. Para, boba, ele se queixa, rindo por cima da face coradinha. “Você…”, começa, o indicador aponta no ar, “...você, Senhor Kukuriczka…”, tropeça na pronúncia do nome dele, a língua enrolando depois de tanta bebida, o que o faz rir, soprado, “...você, com essa carinha de bonzinho, passa muito essa vontade de te pedir pra me foder no liso, sem nada, só pra ser a mãe dos seus filhos e nunca mais perder contato”, e o homem parece que vai derreter sobre a cadeira da mesa, ardendo por dentro como se a temperatura da noite nem fosse uma das mais confortáveis desde o começo do verão. Uau, exclama, incapaz de deter o sorriso de orelha a orelha, é essa a energia que eu tenho?, e o pior é que foi exatamente assim que vocês foderam naquele dia. A sensação dele latejando dentro de ti, metendo até gozar e assistir a porra escorrendo do seu buraquinho só porque achou bonitinho. 
“E você…”, sua próxima vítima é o Contigiani, que, ao contrário do amigo, não esboça nem um pingo de acanho. Está com o foco em ti, os músculos da face relaxados, se arrisca até a dizer que o brilho nas íris escuras é pura luxúria. Te desconcerta um pouco, não dá pra negar. Faz esquecer o que queria dizer e gaguejar, engolindo a saliva para disfarçar o baque. E eu?, ele te encoraja, não vai folgar enquanto não escutar a sua versão dele. “Você”, a sua voz soa mais firme, após um suspiro. O observa. Os cabelos pretos curtinhos, a barba por fazer sombreando a pele. “Você me dá muita vontade de ser fodida igual uma puta.”
Ele nem aparenta afetado pelas suas palavras diretas, enquanto que Esteban ergue o sobrolho, cômico. “De pedir pra você só botar em mim. Sem muito carinho, sem muita conversinha. Só meter, sabe?”
“Hm”, Fernando acena com a cabeça, “mas não iria te machucar? Teria que estar bem molhadinha, não teria?”, e você retruca, na mesma hora e você acha que eu já não estaria bem molhadinha só de estar com você?, reproduzindo a mesma ênfase que o homem. Ele ri, soprado. “Claro”, diz, “E o que mais? Se olhar pra mim te faz querer ser fodida feito uma puta, não é possível que vai querer só que eu bote com força.”
Esteban cruza os braços, levando o olhar para ti na espera da sua resposta. Se o perguntar, não vai saber explicar o que essa conversa está causando em seus sentimentos. Separa mais as pernas, luta contra a própria vontade de descer uma das mãos até a braguilha do jeans. 
“É, eu ia querer mais”, você afirma. Tipo?, Fernando quer saber. “Tipo…”, os seus olhos viajam da face do argentino para a mão dele espalmada sobre a coxa, “...tipo levar uns tapinhas seus. A sua mão é grande, ia doer mas ia ser tão bom…”
Minha mão é grande?, ele ecoa, numa falsa dúvida. Está fazendo de propósito, canalha, quando estica a palma da mão no ar, por cima da mesa, pra cobrir a sua bochecha e comparar os tamanhos. Faz que sim, uma expressão de coerência com o seu desejo sórdido, “é, é bem grande mesmo”, admite em voz alta. Não coloca intensidade, faz como se ensaiasse, batendo de levinho umas duas vezes sobre o local, “acho que ia doer, é, mas você parece que gosta da dor, né? Quer foder com força, levar tapa na cara… É só vontade momentânea de ser maltratada, ou é você que é uma putinha mesmo?”
Você sorri, de canto. “Só fodendo comigo pra descobrir”, e, pra sua surpresa, o Contigiani se vira para o outro, ela é mesmo uma putinha na cama?
Esteban quase se engasga com a saliva, tão pego desprevenido que até se apruma melhor na cadeira, escondendo as mãos por baixo da mesa. Entreabre os lábios, mas só sai ar, nenhuma frase ao certo reverbera. “Eu, ahm… É…”
“Não, não tô bravo, não”, Fernando tranquiliza, a mirada quente vai retornando para ti, “só acho que, se você olha pra mim e tem vontade disso tudo, nena, podia ter me chamado pra um ménage…”
Esteban troca um olhar contigo, boquiaberto ainda. 
Você se levanta, dá a volta na mesa, encarando Fernando por cima. Se aproximando, o barulho do salto da sua sandália estalando no piso da sala conjugada. Uma mão apoia na beirada da mesa; a outra, na ponta do encosto da cadeira, se inclina para sussurrar, com charme, “e se você estivesse lá”, instiga, “se tivesse fodido comigo e com o Esteban… O que garante que você realmente ia atender às minhas fantasias?”. O argentino dá de ombros, resoluto embora com a aproximação repentina, só fodendo comigo pra descobrir, te imita.
Um sorriso se estende no seu rosto, devagarinho. Como colegas, você sempre ouviu uma conversa ou outra sobre a vida sexual do seu amigo. E não minta, já chegou a invejar algumas das meninas com as quais ele dormiu, com as quais te contava o que fazia com elas. “E o Esteban?”, a voz de veludo do Contigiani introduz o questionamento, “Ele é como você idealizou?”
Os seus olhos captam a figura do Kukuriczka. Mais um motivo para sorrir. “O Esteban…”, vai caminhando na direção do argentino. Esteban até verga a cabeça pra trás para não quebrar o contato visual, segurando no seu braço quando você se posiciona atrás dele, o envolve. A sua bochecha colando na bochecha masculina, “conta pra ele, Kuku”, pede num sopro, “conta pra ele como foi.”
Esteban tem que evitá-los por uns segundos, só pra recuperar a confiança que tem lá no fundinho — a mesma confiança descarada que usou pra te comer daquela vez, te guiando pra cama feito um vadio inconsequente. Engole o sorriso bobo, mirando Fernando sentado à diagonal. “Acho que atendi aos requisitos dela, sim”, alega, “Fodi no pelo, enchi de porra”, está olhando pra ti, com um sorriso doce, enquanto a sua mão desliza pelo torso dele para apertar o pau por cima dos jeans, “e foi você mesma que pediu, não foi, cariño?” 
Você recebe um beijinho na bochecha, o faz soltar o ar dos pulmões, relaxado sob o seu carinho, mesmo que sobre o tecido pesado da calça. “Ouviu, Fernando?”, provoca, encarando o outro, sem vergonha nenhuma de praticamente masturbar Esteban na frente do amigo, “e ele me encheu tanto, mas tanto”, até revira os olhinhos ao reforçar, “que eu acho que ainda deve ter muito dentro de mim”. E eu iria te dar mais e mais, todos os meus filhinhos, pra gente nunca mais perder contato, princesa, Esteban brinca com a sua fala, maroto, mas com certo tom de espontaneidade. 
Fernando exibe um sorrisinho pequeno, aquele olhar carregado prendendo você e o Kukuriczka no campo de visão. “E você, Fê?”, o seu caminhar calculado te deixa no espaço entre a cadeira de um e do outro. Encosta a lombar na mesa, “O que faria se estivesse lá?”, pergunta, num tom doce, feito não quisesse provocar, “Tô curiosa. Não seja tão malvado, me diz se iria atender às minhas fantasias, vai”, com o pé, sobe pelo tornozelo dele até pairar o salto no joelho desnudo. “Hm?”
Ele olha pro seu pezinho adornado pela sandália dourada, mas não faz nada sobre isso, opta por trazer o foco de volta para o seu rosto. Você percebe a movimentação das mãos alheias; o desabotoar do botão único da bermuda, o fecho sendo desfeito. “Eu?”, a voz masculina soa rouquinha. A mão buscando pela ereção por baixo das peças para massagear a si próprio ali mesmo. “Eu poderia ser tudo o que você quer… Mas qual é a graça nisso, não é mesmo?”, molha a ponta dos dedos na língua, para umedecer lá embaixo, na cabecinha inchada, “Você merece ouvir um não pra deixar de ser tão mandona. Só precisa de alguém pra te comer bem e logo abaixa a bola.”
Você arqueia a sobrancelha, admirada com a ousadinha. “Ah, é?”, incita de volta. Se inclina na direção dele, os lábios formando um biquinho para que o filete de saliva possa escorrer e cair por cima da ereção. Levanta os olhos, “Ser mal comigo não iria acabar com a minha marra, Fê, só me deixar com mais tesão.”
“Ah, eu sei”, ele circula a cabecinha com o punho cerrado, misturando a sua saliva com o pré-gozo, espelhando pelo comprimento rígido, “É tão fácil foder uma putinha que nem você porque qualquer coisa é suficiente pra molhar essa buceta.”
Você finge desgosto, teatral, os lábios crispando e tudo. Agarra a barra do vestido soltinho, torce de qualquer forma na cintura, “toca aqui”, estimulando, “vê se eu fiquei muito molhadinha assim que nem cê diz”, e Fernando não hesita antes de levar a mão para entre as suas pernas, o indicador mergulhando nas suas dobrinhas, por cima do tecido tão ensopadinho que chega a umedecer a pele dele também. Daqui a pouco tá pingando perna abaixo, não deixa de te alfinetar. 
“É que toda essa conversa tá me deixando com vontade…”, você se justifica, numa entonação manhosa que estica a pronúncia do ‘toda’. Se vira, o meio das pernas encaixando na quina da mesa e a bunda empinando sugestivamente, aí o vestido embola fazendo a barra parecer mais curta que o normal. Se esfrega, encontrando prazer na pressão que a ponta da madeira causa. Os olhos de ambos vão parar ali, enfeitiçados. O som metálico do cinto de Esteban sendo desafivelado te causa um sorrisinho, ainda mais quando ele usa a tira pra surrar as suas nádegas. 
Seu corpo retesa, a expressão de dorzinha — esses olhinhos cerrados, o cenho franzido e os lábios comprimidos — logo é substituída pelo riso sem-vergonha, a língua empurrando os dentes. “Aposto que tá tão melada que levaria nós dois no mesmo buraquinho…”, Esteban acusa, despudorado.
“Uh, pode levar tudo isso, nena?”, Fernando quer saber, com clara gozação. Se levanta, fica mais pertinho de ti, a ponto do pau resvalar na sua nádega, molhando a pele por onde roça. “Pode, não pode?”, os olhos estão vidrados nos seus, “cê paga de inteligente mas a sua cabecinha de putinha burra só consegue pensar em pica, eu sei. É por isso que dá pra qualquer um”, toca no canto do seu rosto, porém desce com a mão por trás da sua orelha até pegar na sua nuca, dominante, “é por isso que vai levar dois paus em qualquer buraquinho seu nem que pra isso tenha que ficar toda larguinha depois, com saudade de pica.”
Esteban alisa a tira na sua nádega, parece que quer muito desferir outro golpe, só que se contenta primeiro em apreciar a visão da sua calcinha com detalhezinhos de renda enfiada entre as bandas, seduzido. “Sabe…”, murmura, mordendo os lábios, “...eu meio que tô com receio da gente meter nela”, passa a mão, mordisca a carne, a língua molhando por onde fez arder tão cruelmente há pouquinho, “tenho certeza que nunca mais vai achar um só o suficiente. Se prepara pra receber mensagem, fotinhas, ligação de madrugada, com aquela vozinha de gatinha no cio pedindo pra gente passar na casa dela e dar um trato pra ela dormir quietinha.”
“É, acho que cê tá certo”, Fernando concorda. O olhar recai na sua boca, vadio, “Olha só pra ela”, fala, como se você nem pudesse ouvir, como se nem estivesse murmurando as palavras contra o seu rosto, “tem ou não tem a cara de que, se eu colocar pra sentar no meu colo, é capaz de me chamar de ‘papai’ e gozar na primeira sentadinha.”
Você ri, viperina, não vai deixar passar batido, “Fê, se você me colocar pra sentar no seu colo, é você que vai estar gemendo e gozando na minha primeira sentada.”
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mysteriouslybitch · 2 months
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spoiler de uma possível one
–Se ele te visse assim agora, ele ficaria louco– disse Harry, ofegante com a proximação. Ela sempre ficava desestabilizada quando Louis chegava tão perto; era desconcertante até para uma mulher linda como ela.
Louis soltou um riso irônico, fazendo o hálito quente, banhado a conhaque, tocar o rosto de Harry. As pontas dos narizes dançavam um sobre o outro, como uma dança lenta e apaixonada. Não era um beijo de esquimó, mas equiparava-se em sentimentos conflitantes.
–Ele não faria nada– soltou Louis, afastando uma mecha do cabelo ondulado de Harry do rosto. Ele gostava de fazer isso; gostava de poder ver o rosto delicado e lindo pelo qual não deveria ter se apaixonado.
–Ele faria. Ele é louco por mim e pouco importa se você é filho dele– disse Harry, fechando os olhos quando sentiu os dedos macios —cujos quais nunca trabalharam pesado na vida— tocando a derme de sua bochecha.
–E isso te excita, princesa? Saber que nós dois entraríamos em uma briga para te ter?– questionou o mais novo, mirando cara detalhe, escultural ou não, da face a sua frente. Saber que essa mulher não baixava a guarda desse jeito para mais ninguém alimentava seu ego, mas, mais do que isso, aquecia seu coração –Seja honesta comigo, Harry.
Ainda com os olhos fechados, permitindo-se ser tocada de maneira tão singela e pura, ela negou com a cabeça. Se fosse honesta sobre tudo, jogaria tudo para o ar e fugiria com Louis —convite nunca lhe faltou, o garoto sempre reforçava na calada da noite, quando Harry esgueirava-se para seu quarto e deitava em sua cama depois de horas de um sexo bem feito e prazeroso. Mas ela arriscou muito para estar ali, para ter o que tinha; jogar todo esse conforto fora para ter uma vida de incertezas? Ela ainda não sabia se valia a pena, por isso não podia de ser tão honesta quanto gostaria.
Sobre a pergunta, no entanto, ela podia:
–Me excita saber que você brigaria para me ter– confessou, em um sussurro trêmulo quando sentiu os dedos descendo para contornar seus lábios –Não ligo para mais nada que não seja você, Louis.
–Sabemos que você liga, Hazzy...
O dinheiro sempre seria uma questão entre eles.
–Não ligo para mais ninguém que não seja você, Louis– corrigiu-se, abrindo os olhos para afirmar a veracidade de suas palavras. Encarou o azul que sempre a cativou e deixou-se perder neles quando encostou os lábios sobre os do outro, como um leve selar.
Os olhos continuaram conectados, mas como se fossem dois imãs com polos iguais, que se afastam mas sempre há uma força maior empurrando-os tentando fazê-los ficar juntos. É idiotice pensar assim, pois eram polos opostos; Harry era o total oposto de Louis e, ainda que se forçassem a ficar juntos, sempre um repeleria o outro.
Era impossível ficarem longe, no entanto. Harry sempre seria —magneticamente ou não— atraída por Louis e vice-versa. Como agora, mesmo com a implicidade da esquiva de Harry, Louis ainda mantinha uma mão sob sua cintura, segurando-a para si, e a outra no rosto, acariciando com a simplitude de que a deixaria ir.
–Ter você apenas de vez em quando não é mais o suficiente, Hazzy– disse, baixinho, confessando seu segredo ao tempo que deitava a testa na da mulher –Queria que tivesse me conhecido antes.
Harry soltou uma risada que mais soou como suspiro.
–Não teria gostado de mim antes– disse Harry, desvancilhando-se do toque de Louis. Ela deu alguns passos para trás, virando de costas para ele, abraçando o próprio corpo –Eu era pobre...
–Não é sobre dinheiro, Haz-
–Não é porque você tem. Eu era muito diferente, Louis– cortou Harry, virando apenas a cabeça para trás, observando de relance o rosto franzido do amante –Está acostumado a me ver com roupas de marca e usando dos melhores produtos para cabelo. Iria achar graça de mim se me visse na rua antes, Lou... Até eu acho quando lembro dessa minha versão.
–Você não é só linda por fora, Hazz. Claro que também por fora, mas por dentr-
–Você não iria nem me notar.
Essa fala de Harry irritou Louis. O que a faz pensar que ele era tão mesquinho assim?
–Meu pai notou, por que acha que eu seria diferente?– perguntou, com as narinas dilatadas, dividido entre ficar ofendido e realmente puto.
–Você nasceu rico, Louis. Seu pai veio de baixo, não tinha nada, assim como eu. Ele viu além de uma garotinha que usava roupas doadas e que teve que largar a faculdade para se sustentar– desabafou Harry. Ela não queria estar sendo tão dura quanto estava sendo e ela não precisava, Louis não era o tipo riquinho babaca que a desprezaria, mas sabia que também não olharia para ela.
–Por que no final é tudo sempre dinheiro? Eu te amo! Você não consegue entender isso?– Louis se exaltou, dando um passo a frente para alcançar o corpo encolhido de Harry.
Ela virou para encará-lo, também exaltada.
–Acontece que amor não enche barriga, Louis!
–E você acha que eu te deixaria passar necessidade?!
–Louis, sejamos sinceros, você nunca trabalhou e sua única fonte de renda é seu pai. Se ele descobrisse que eu fugi com você, ele cortaria sua mesada e ainda te tiraria do testamento– esclareceu Harry, cansada, os ombros murchando a cada fala. Ela odiava ter esse papo com Louis, não só porque era desgastante, mas também porque sentia que isso o afastava –Eu também te amo, Louis, mas eu não estou disposta a passar aperto de novo por isso. Desculpa mas não estou.
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moonlezn · 29 days
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are you in?
jaemin x leitora isso vai tomar outros rumos meio inusitados, não desistam de mim. primeira vez q eu escrevo nesse estilo, quero testar. aproveitem!
parte dois
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jaemin na sempre foi o orgulho da família. o bebê precioso dos pais sempre tirou notas altas, foi uma grande estrela no taekwondo até os dezoito anos, quando precisou se mudar para outra cidade para frequentar a mais renomada faculdade do país. porém, entre os amigos, sua fachada era completamente oposta. jaemin na era o centro das atenções das chopadas, o cara que não parava na de ninguém e quebrava corações toda semana, inimigo do fim.
você e ele traçaram caminhos opostos. 
você nunca foi paparicada, muito pelo contrário. já começa pelo fato de que é a filha mais velha entre cinco irmãos, sua mãe não teve outra opção senão trabalhar fora, deixando muitas responsabilidades de adulto nas mãos de uma garotinha frágil que não teve tempo de ser menina. nenhuma de suas conquistas foi comemorada por ninguém se não por si mesma até encontrar bons amigos ao longo do tempo, especialmente na faculdade, época na qual trabalhou e estudou para crescer na vida. foi difícil, mas deu certo. 
como vidas tão diversas se encontraram? tudo aconteceu muito naturalmente. ainda se lembram de quando se conheceram numa festa simples de aniversário na casa do amigo-quase-namorado-ficante-premium-plus da sua mais próxima amiga de faculdade, larissa. naquela época, jamais teriam imaginado que se encontrariam numa viagem de estudos ao sul da europa.
fora logo após a formatura, jaemin ganhara a oportunidade de presente do padrinho empresário; já você tinha guardado dinheiro das aulas particulares de gramática que havia dado por um longo tempo. 
por acaso escolheram a mesma escola de inglês, onde acabaram na mesma turma, começaram no mesmo dia e ficariam lá, no mesmo alojamento perto do centro, por três meses. você chegou a pensar que tudo parecia mais do que mera coincidência, mas não compartilhou com jaemin, haja vista a superficialidade do coleguismo que tinham. 
pelas recorrentes eventualidades, vocês foram quase obrigados a se conhecerem melhor. além do mais, um rosto familiar num país desconhecido cujo idioma estavam ainda desbravando era mais do que bem-vindo. a companhia para acordar cedo e caminhar até à escola amenizava a saudade dos amigos que haviam deixado por aquele tempo, sem contar, é claro, que almoçar juntos enquanto enfrentavam a sempre enorme tarefa de casa deixava tudo mais leve. pouquíssimo tempo depois pareciam melhores amigos, como se nunca tivessem sido estranhos. 
assim, como dois mais dois são quatro, como o sol nasce todos os dias, como as ondas das praias de malta iam e voltavam, você se apaixonou primeiro. fácil, simples, rápido. 
jaemin demorou a se apaixonar porque não entendeu os próprios sentimentos, mas foi de cabeça. por que ele estava contando as horas para te ver de novo? por que ele levantou de repente no meio da madrugada e caminhou automaticamente até a porta do seu quarto no andar de cima? por que ele não teve medo de te acordar e pedir para dormir contigo? por que ele passou minutos em silêncio te olhando admirado e permitiu que você o beijasse num ritmo lento e quase agonizante? 
quando foi que o velho jaemin mudou tanto? ele não saber dizer, mas sabe por quem mudou. 
em malta viveram um conto de fadas. o romance fora banhado pelo sol brilhante e pelas águas salgadas. e, apesar da certeza de que o que estava sendo construído era tão firme e bonito como as montanhas intocadas da ilha, a volta para casa traria dificuldades. 
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omeulirico · 2 months
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faux
minha vida sempre foi uma incansável sequência de erros desde os meus dez anos, e depois de muito tempo eu admito que é por minha culpa. não que eu tenha idealizado me tornar uma casca vazia e fútil, apenas foi inevitável o contágio hollywoodiano na construção improvisada do meu eu.
por fora tão linda e fascinante quanto dentes brancos como pérolas incandescentes e por dentro, um buraco tão negro e vazio e desconhecido como aqueles estudados por cientistas que dedicam sua vida para entender os "segredos mais escuros do universo". mas o que poderia se esperar de uma garota criada no subúrbio, com uma coroa de plástico falsa, óculos vermelho com aro em formato de coração e filmes deturpados sobre a realidade famigerada da vida?
ao menos mamãe conseguiu me ensinar algumas coisas sobre viver, embora eu tenha desprezado receber tal conhecimento antes, agora entendo toda a analogia com cera de vela derretendo como a juventude de jovens arrogantes o suficiente para não perceberem que no fim das contas, alguma coisa sempre vai importar. não que eu seja velha o suficiente para entender sobre o mundo, só que é meio óbvio que até coelhinhos fofos podem ter dentes de ferro enferrujados esperando o momento certo para rasgar uma boa fatia de carne do predador.
às vezes eu tenho vontade de atirar fogo na doce mentira e nos sonhos dourados e inocentes da garotinha ingênua e incapaz que eu consegui me tornar, a questão é que eu sou egoísta o suficiente para admitir e tentar corrigir meus próprios erros, mesmo que eu seja a única sofredora do bizarro conto de fadas que eu transformei minha vida.
talvez meu egoísmo consiga me matar, não é como se vestidos, laços e cetim não fossem tão ofensivos quanto enguias elétricas gigantes dentro de pequenos aquários. uma hora ou outra a princesa cai da carruagem diretamente em uma cova rasa feita a colher. talvez eu consiga encontrar um pouco de alegria em uma daquelas fantasias debilitantes embaladas em pacotinhos plásticos em alguma banheira de hotel de quinta.
a questão é que, na verdade, não importa o quão fundo eu vá no abismo que eu me tornei, a imagem ilusionária de uma garotinha beijada por lábios flamejantes com a pura inocência sempre vai ficar sobreposta a carne pútrida. é mais fácil aceitar uma farsa criada por curtas de duas horas, do que dentes afiados banhados em toxina botulínica.
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ava-starlight · 18 days
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Momentos cativantes banhados pelo brilho da manhã ☀️, onde o nosso amor floresce como flores beijadas pela madrugada🌸.
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cassiesemijoias · 7 months
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wmphotomode · 20 days
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Em um cenário banhado pela penumbra, a jovem Ellie se encontra imersa nas profundezas do Hospital dos Vaga-lumes. No ar paira um silêncio sepulcral, apenas quebrado pelo eco dos passos hesitantes da protagonista. A luz bruxuleante de uma lanterna mal ilumina o ambiente.
E é nesse cenário sombrio que encontramos Ellie, envolta em uma aura de melancolia. Sua sombra, projetada na parede, assume uma forma quase fantasmagórica, como um reflexo de sua alma atormentada. O peso da perda, da luta pela sobrevivência e da busca por vingança a acompanha a cada passo, moldando sua própria essência.
Observemos com atenção essa captura, imortalizada no modo fotográfico de The Last of Us Part II Remastered. Mais do que uma simples imagem, ela é um portal para a alma de Ellie, um convite para desvendarmos as profundezas de seus sentimentos e motivações. Cada detalhe da cena contribui para a construção dessa narrativa visual, desde a penumbra do ambiente até a postura curvada da protagonista.
🚀 Mas essa jornada não se limita a essa única captura. Para aqueles que desejam mergulhar ainda mais na história de Ellie e desvendar os segredos de The Last of Us, convido-os a seguir meu perfil. Aqui, encontrarão mais capturas épicas, análises aprofundadas da trama, e reflexões sobre os temas que permeiam esse universo fascinante.
📷 Imagens capturadas no modo fotográfica de The Last of US Part II Remastered, por @wmphotomode no Playstation 5
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birdirectory · 1 year
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short-eared owl (Asio flammeus) by Carmen Lúcia Bays Figueiredo
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butvega · 1 year
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anjo, pouquíssimo tempo aqui no site, mas já sou apoxonada pela sua escrita. também te acompanho no spirit 💖 enfim, você é incrível! queria te perguntar, se você já pensou em escrever com os neos em um cenário de campo/fazendo, sabe? eles sendo capataz, peão, coronéis...algo assim, sacou? imaginei isso e simplesmente impregnou na minha mente 😧 uma perturbação
TAL DO JOHNNY — johnny suh.
warnings: johnny!bigdick, size kink, sexo sem camisinha, enemies to lovers?, praise kink, johnny caipira, creampie.
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— Você faz favor, minha filha, pede ao John que prepare o trovão pra mim. Quero cavalgar um pouco. — é o que seu pai diz.
Bom, trovão é o manga-larga marchador que seu pai usa para cavalgar pelo vasto campo da fazenda da família. E John, John Suh, é o capataz, e segundo você: mal educado, insuportável, caipira, e despreparado. Para seu pai, ele era o melhor trabalhador da fazenda. Forte, alto, carregava peso como se fossem novelos de lã. O trabalho braçal era seu forte, o cuidado com os animais, e a proteção das terras. Era obviamente muito bem pago para todas as tarefas, inclusive com uma grande picape que ganhou para rodar todo o território com mais rapidez.
— Sério, pai? Você sabe que eu não gosto de perder meu tempo nem papeando com aquele ogro.
— Eu não estou pedindo, estou mandando. E já tá mais do que na hora de você parar com essa implicância besta com o moço. Ele é um bom rapaz.
Você solta um muxoxo, completamente descontente com a leve bronca. Não gostava de falar com Johnny, mas os motivos não era muito bem sua implicância grátis com o moço, e sim o fato da maior parte do tempo ele estar sem camisa, com o peitoral másculo bronzeado, sempre banhado pelas luzes do sol, com as gotículas de suor descendo, brilhando. Os cabelos negros e espessos molhados, jogados para trás, o sorriso travesso nos lábios sempre que te vê, e as piadinhas bobas unidas ao sotaque caipira que fazem sua calcinha molhar.
Com as botas de cavalgar, você vai batendo os pés pelo piso de madeira do casarão da fazenda, estressada. Caminha até o celeiro, onde o encontra de costas, acariciando a cabeça de sua égua, Summer, e oferecendo uma cenoura à ela. Revira os olhos, e se aproxima devagar, mansa, nada parecida com a garota de alguns minutos que reclamava com o pai sobre ter que permanecer no mesmo recinto de Johnny.
— John? — murmura. Ele te olha de soslaio, e solta um daqueles sorrisos de iluminar o universo inteiro.
— Ara, sô. O que traz a princesinha aqui, huh? — sente um leve deboche.
— Meu pai pediu pra você preparar o trovão. Ele quer cavalgar.
— Só ele? — se não fosse a pitada sarcástica, e o deliberado cinismo, você não teria entendido o duplo sentido na frase dele. Mas entendeu.
— Você é ridículo, já te falaram isso?
— Geralmente me falam o contrário. — é o que diz, com um sorriso levinho, deixando Summer de lado, e indo até Trovão, prepará-lo.
— Você... Vai na festa da colheita esse fim de semana? — você pergunta, é cautelosa, os passos são curtinhos.
— 'Ocê tá querendo puxar assunto? — novamente o enorme sorriso aberto. Você revira os olhos, e se põem de costas para ele, afim de deixar o celeiro, e a ideia maluca de conviver em paz com Johnny.
Só que seu corpo é virado com força e rapidez, como se você fosse apenas uma bonequinha de pano. Johnny te vira pela cintura, e cola seu corpo no dele. A diferença de altura é notável. Te agrada o cheiro amadeirado, misturado com cheiro de capim fresco, e o másculo cheiro de suor. Desta vez não está rindo, e sim bem sério, com os olhos negros encarando sua alma através de suas orbes amedrontadas e curiosas.
— 'Ocê tá querendo o que, garotinha? Dá 'pra sentir de longe que 'ocê tá querendo um chameguinho comigo, uh?
Ele dizia devagar, baixinho, com a boca escorregando de sua bochecha, até seu pescoço, onde teceu beijos molhados, seguidos de chupões leves.
— Johnny... — você murmura, tão bobinha, não sabe ao menos o que dizer. Só revira os olhinhos enquanto permanece nos braços fortes dele.
– 'Ocê sempre vem aqui toda mandona... Vou ter que domar você igual eu faço com as 'égua braba aqui, viu? — ele ri baixinho, e torna a sussurrar em seu ouvido. — Nada que uma surra bem dada de pau não resolva.
Seu corpo se arrepia, amolece ao toque do homem, que percebe, e te agarra com mais força. Te segura com uma mão em sua cintura, e a outra em sua coxa, assim consegue te pegar no colo, e te por em cima da mesa onde havia a papelada com os documentos veterinários dos cavalos da família. Ali estava quente, e não era apenas pelo sol.
Johnny tira a camisa xadrez, permanecendo apenas com a calça jeans e o enorme cinto que enfeitava sua cintura bonita. Rude, toma novamente seu corpo em seus braços fortes, e encaixa a boca na sua. O contato é cru, viril, ele ao menos pede passagem com a língua, ele a invade, e o melhor: ele sabe que você deixa. Sabe que toda sua marra não passava de desejo. O beijo é rápido, invasivo, molhado, e gostoso. Você agarra os cabelos de Johnny em uma falha tentativa de ditar o ritmo, mas era obviamente inútil. Johnny mandava.
Ele encaixa a pelve na sua, força o suficiente para que sinta a ereção sufocada dentro do jeans apertado. A mão calejada pelo árduo trabalho na roça desce por sua mini saia jeans, até a calcinha de renda ensopada. Você o sente sorrir cafajeste entre o beijo, a medida que ele põem a calcinha para o lado, e entra com facilidade com o indicador, enquanto o polegar massagea seu pontinho.
— Tão molhadinha 'pra mim... Sempre soube que você não vinha aqui pro celeiro pra ficar só proseando... Vou te comer tão gostoso, que você vai ficar uma semana sem sentar direito, e sem poder andar de cavalo.
— John, cala a boca, e me come logo. — você resmunga, totalmente rendida, mas ainda marrenta. Ele ri, e em um só golpe arrebenta sua calcinha.
Com seus olhinhos fechados, consegue ouvir o cinto sendo aberto com rapidez. Acredita que ele tenha abaixado a própria calça, e em seguida sente a cabeça grande e inchada menear por sua fenda necessitada. Quando ele impulsiona o quadril pela primeira vez, você aperta forte os olhinhos, sente a dor de ser invadida. Ele é tão grande, tão grosso. Não sabia se caberia afinal.
— Êta bucetinha apertada. — ele murmura, o cenho semi cerrado, concentrado.
— Muito grande, John. — você resmunga de levinho, remexendo o quadril afim de se ajeitar com ele dentro. Ele sorri, usufrui de uma falsa compaixão.
— Muito grande, é? Mas vai caber tudinho, prometo.
E ele passa a meter com vontade, rapidez, volúpia. Respira fundo, a respiração obviamente afetada enquanto se movimenta. Tapa sua boca com a mão grande quando você começa a gemer alto demais. Não poderiam chamar atenção. O barulho de suas bolas pesadas batendo contra você é obsceno o suficiente. A mão ligeira trata de cuidar de seu clitóris, enquanto ele massagea seu interior com o próprio cumprimento. Tão bom. Você parece ver estrelas, o pescoço se arrepiando, quase revira os olhinhos quando sente o ouvido zumbis, e todos os problemas desaparecer.
Você goza deliciosamente no pau do capataz, enquanto ele se concentra para não jorrar em você. Se retira quando percebe seu corpo mole, termina se punhetando, e jorrando em jatos longos e espessos no interior de suas coxas. Você está destruída. Toda suada, com as coxas sujas de porra, e sua calcinha rasgada e melada de gozo. Mas vale a pena, quando você repara Johnny, com a boquinha vermelha, a pele dourada de sol com riscos vermelhos feitos por sua unha, o suor escorrendo pela testa, e a franja negra jogada para trás. Parece tão cansadinho quanto você, e até meio manhoso.
Escutam passos, e um leve burburinho próximo ao celeiro. Mesmo contrariado, Johnny sobe novamente a calça, e afivela o cinto. Coloca novamente a blusa xadrez, mas sem fechar os botões, deixando o peitoral a mostra. Põem o chapéu em sua cabeça, e volta para os cavalos. Claro, não antes de dar um selinho casto em seus lábios.
— Eu vou pra festa da colheita sim. E eu vou com 'ocê.
Você sorri bobinha, esfrega uma perna na outra afim de prolongar a sensação de sensibilidade, e logo vê seu pai pronto para montar.
— Ah, meu amor, você 'tá aí. — sorri pra você, dando um beijinho em sua bochecha. — Já parou de implicar com o Johnny?
— É, até que ele é legal. — você murmura, sorrindo um pouco. Seu pai ao menos repara seu cabelo bagunçado, sua pele suada e suas bochechas vermelhas. Caminha até John, e bate em suas costas amigavelmente.
— Que isso, Johnny, todo arranhado? Brigou com um gato?
— 'Ocê acredita que aquela gatinha réivosa da Dona Ivone fugiu de novo pra cá, e me 'rranhou todo?
E você ri, negando com a cabeça. A gatinha réivosa era você.
ok. esse plot alugou um triplex ENORME da minha cabeça. eu só queria dar pro johnny peao da fazenda MEU DEUS
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inutilidadeaflorada · 4 months
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Lady Of Sorrow
As lágrimas que escorrem pesadas Expressam imagens espessas A devassidão encolhida Por químicas e vantagens suspiradas
Todos os nomes e todas as viúvas Essas palavras são véus sem intenções Surripiadas por meninos e meninas dos olhos de ninguém Costuravam noivas, doutores e punhais sem logotipos
Romance e devoção contrariados Excessivo jogo com o corpo Como se um planeta perdurasse barganhas Envolvê-los em rituais a teu encanto
Um circo ou qualquer teatro marginal Contesta-me com seus totens masculinos Rezando uma cartilha que teme e venera a imagem Por favor me resgate desse recorte insosso
Todo bom homem carrega consigo a performance: Fetos de crianças de plástico nos bolsos Um crucifixo banhado a ouro abraçando o pescoço Uma biografia embaixo do braço, emulando uma bíblia
O passado samba a sombra do desconhecido Escapando da cripta das memórias por uma fissura Uma saudade arde, uma memória muscular teima em resistir E fora preciso desmentir a afirmação de sua morte à estranhos
Toda essa idealização era um insulto Envernizado pelo óleo dos desamores rompidos Ao pé do cemitério de todo o meu exuberante fracasso Mais conhecido como a prática de inflar elefantes brancos
Atravessa-me com tuas mãos, incendeia-me com tuas mãos Intoxica-me nessa solução química envolvida a adoração O desprezo atirado em minha pele escorre e forma um oceano Capaz de cegar os olhos e me amaldiçoar com sorrisos desbotados...
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