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#casarão
nosbastidoresdopier · 1 month
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Veja como ficou casarão atingido por incêndio no Centro de Joinville
Um incêndio destruiu um casarão no Centro de Joinville na madrugada desta quarta-feira, 14. Na manhã desta quarta-feira, é possível ver que o local, que não estava ocupado, teve o teto e o telhado mais danificados pelo incêndio. As paredes não foram visualmente danificadas pelas chamas; porém, conforme relatórios dos Bombeiros Voluntários, a área teve perda total. A ocorrência foi registrada por…
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nullheaven · 2 years
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cubojorbr · 2 months
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Encontro Cultura Viva: Celebração e Troca de Saberes no Casarão Laborarte
Durante os dois dias de evento, os participantes terão acesso a uma programação diversificada que inclui oficinas e palestras com temas que abordam a dança e a música, iniciativas culturais e o papel da cultura popular na sociedade
Nos dias 30 e 31 de julho, o Casarão Laborarte será o palco do Encontro Cultura Viva – Maranhão, um evento que promete reunir uma rica diversidade de expressões culturais e proporcionar um espaço de aprendizagem e compartilhamento de conhecimentos. O evento é gratuito e promovido pelo Escritório do Ministério da Cultura no Maranhão, pelo Pontão de Cultura Laborarte e conta com o apoio do Solar…
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cherryblogss · 3 months
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AFTER MIDNIGHT (blurb)
+18!!! avisinhos: relacionamento proibido, penetração vaginal, fingering, masturbação, size kink, nao revisado pq tenho sono, raso ne, meus erros de digitação.
notinha: o povo clamou e eu atendi☝️ logo aqui está uma antologia do blurb Enzo namorado pobrete com a reader rica. Amo que só conseguia pensar na musica uptown girl escrevendo isso☠️
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"Para, Enzo! A gente não pode fazer barulho." Responde rindo quando Enzo pula em cima de você deitada na cama.
Depois de uma semana separados, hoje você tinha chegado de uma viagem ao exterior e ambos não aguentaram a saudade, então impulsivamente chamou Enzo para vir até sua casa no meio da madrugada.
Apesar do casarão ser grande e seu quarto ficar no fim do corredor pararelo ao dos seus pais, tinha muito medo de qualquer pessoa escutar a voz do homem que seus pais desprezavam.
Enzo nunca havia sequer pisado em um lugar tão luxuoso, não conseguia parar de admirar o jardim enorme quando ele entrou pela porta dos fundos ou os lustres no teto da sala. E claro, seu quarto parecia ter saído de um castelo, grande e espaçoso, com tudo exalando extravagância. Mas ele amava como tinha um canto onde ficava umas pinturas e poesias que ele tinha te presenteado. Como seus pais não sabiam que vocês namoravam, Enzo sempre te dava as coisas que fazia pensando em você, já que não podia ter uma foto ou qualquer objeto relacionado a ele.
Entretanto, no momento ele só conseguia focar na maior preciosidade do mundo, que era a namorada lindinha dele com os olhos murchos de cansaço, mas com um soriso apaixonado. Ele segura seu rosto com as duas mãos gigantes e você passa os dedos pelos cabelos sedosos.
"Eres tan hermosa, mi amor." diz te encarando profundamente que suas bochechas esquentam com a intensidade do olhar e elogio.
Selando a distância entre vocês, Enzo roça o nariz grande no seu, logo em seguida inclina a cabeça e deixa um selinho demorado nos seus lábios. Insatisfeita, você encurta a distância novamente e agarra os fios lisos para beija-lo, passando a língua pelos lábios carnudos e massageando a boca dele com a sua, geme dengosa quando o moreno pressiona a ereção no short do seu pijama.
Os beijos começam a ficar mais desesperados assim como as mãos, você puxou a camisa dele até tirar e revelar o corpo malhado, enquanto Enzo acaricia sua cintura e barriga por baixo da sua blusa. O mais velho desce uma mão para dentro do seu shortinho de dormir, acariciando sua calcinha umedecida, fazendo círculos na região sabendo que os dedos grandes dele conseguiam massagear toda a sua intimidade.
Extasiada, você joga a cabeça para trás, por finalmente sentir os dedos dele te tocando onde mais necessitava. Cansado de te provocar, Enzo enfia a mão na sua roupa íntima passando dois dedos pela sua buceta molhada. Ele fazia círculos precisos no seu clitóris, admirando de perto cada expressão no seu rosto. O tempo separados parece ter te deixado mais afetada por ele, você apertava os biceps torneados e remexia os quadris contra a mão habilidosa.
"Que saudade que eu 'tava dessa bucetinha, chiquita." Enzo fala enquanto recolhe a umidade e volta a massagear seu pontinho inchado.
Seu namorado continua brincando com a sua bucetinha que piscava ansiosa por um orgasmo, você gemia baixinho e se contorcia empurrando seu grelinho inchado nos dedos do uruguaio, que tinha um sorriso malicioso no rosto ao te ver tão desesperada quanto a primeira vez que ele fez isso.
Enzo sentia muito prazer em te dar prazer pelo fato de você ser totalmente desinibida, não tinha vergonha de se esfregar nele ou pedir por mais, toda transa de vocês sempre acabava com ele te dizendo que você é uma gatinha no cio.
"Brinca com seus peitinhos pra mim, vai." Diz dando um tapa na sua coxa com a outra mão e depois levanta sua camisa acima dos seus seios.
Seu rosto esquenta com o pedido do moreno, mas obedece porque adora fazer um showzinho para ele. Segura os dois peitos e pressiona um contra o outro, amassando-os e beliscando os biquinhos levemente, gemia baixinho enquanto massageava a carne macia e remexia a pele de vez em quando. Sua performance parece agradá-lo, pois Enzo fica hipnotizado com a boca entreaberta fitando os movimentos das suas mãos.
Repentinamente, Enzo se curva um pouco e cospe nos seus peitinhos. Grunhe quando você pega a saliva dele e espalha pelos mamilos com toques suaves. A mão dele acelera os círculos na sua bucetinha, tudo estava sendo demais para você, sentia sua calcinha e os dedos de Enzo totalmente melados com os seus líquidos.
"Me fode logo, Enzo." Fala com uma voz ofegante, implorando pra ter aqueles dedos grossos dentro do seu buraquinho.
Enzo cessa os movimentos, para te dar um tapa nos seios babados e te fazendo soltar um choramingo alto pela mudança súbita de comportamento.
"Uma semana e você já perdeu toda a educação?" Questiona tombando a cabeça para o lado como se zombasse de ti. "Se quer ser fodida igual uma puta safada vai ter que pedir direitinho."
"Quero seus dedos dentro da minha bucetinha carente, papi." Pede com uma voz manhosa enquanto pressionava seus seios um no outro tentando atiçar mais ele.
Enzo tira os dedos do seu clitóris abusado e enfia tudo de uma vez na sua entradinha pulsante.
"Tá vendo? Se pedir do jeito que o papi ensinou vai ter tudo o que você quer, princesa." Enzo diz com um olhar satisfeito ao te ver abrir mais as pernas e franzir o cenho com a sensação de ter a buceta cheininha pelos dedos grossos.
O moreno prontamente curva os dedos buscando te fazer gozar rápido, porque ele também estava desperado para meter o pau inchado em você.
Mordia os lábios para conter os sons que teimavam em escapar ao sentir os dedos do Enzo socando a parte mais sensível da sua intimidade. O pulso do mais velho já tinha cãibras de tanta força que ele aplicava ao te dedar, sentia sua buceta se contraindo mais e mais, até um que um jato de líquidos manchou a sua calcinha e sujou a dele.
"Pelo visto ela sentia muita saudade de mim, gatinha." Enzo diz com um sorriso arrogante, enfim deitando sobre você, te esmaga com os músculos e te sufoca com o cheiro do perfume amadeirado.
Ele remove seu short e calcinha estragados e tira o pau babado de dentro da cueca. Ele pincela a ponta por toda a extensão molhada das suas dobrinhas até chegar no seu outro buraco mais apertado.
"Enzo!!! Aí não!" Fala aflita em uma voz meio alta que Enzo logo tapa sua boca com medo de alguém ter te escutado. Ele pressiona o rosto no seu pescoço rindo baixinho com seu desespero, mas o uruguaio sabia que era só uma questão de tempo até você pedir para ele foder seu cuzinho.
"Era brincadeira, amorcito." Diz quando retira a mão da sua boca, em seguida escuta você resmungar e te vê fazer um biquinho emburrado.
Tentando te amolecer, Ele enfia a cabecinha do membro grosso na sua buceta e deixa beijinhos carinhosos ao redor do seu rosto. Ele mete devagarinho saboreando como você o aperta, o pau tremia só ter suas paredes espremendo-o com a penetração. Quando Enzo começa a estocar lentinho para te alargar mais ainda, suas mãos vão para as costas dele, arranhando a pele bronzeada.
Enzo passa a ondular os quadris, gemendo contra os seus mamilos com a maneira que sua buceta engolia o pau dele, melando toda a circunferência avantajada com o seu melzinho. Para ele, era sempre um encontro de almas estar dentro de você, não só pelo prazer, mas sim porque realmente parecia que eram feitos um para o outro.
"Que buceta gostosa, amor." Diz em meio aos grunhidos, acelerando os movimentos e passando a criar um som estalado toda vez que ele socava tudo dentro de ti.
"O que foi, bebita?" Pergunta no seu ouvido quando você murmura algo contra o cabelo dele.
"Me ensina a sentar em você, por favor?" Pergunta com uma vozinha tímida com medo de ter estragado o momento.
Enzo solta um gemido grave impulsionando o pau contra a sua entradinha arrombada só de imaginar como seria te ter sentando nele.
"Claro, mi amor." Diz ao dar um beijinho na pele entre seus seios. Inverte saus posições sem sair de dentro da você.
Rapidamente, vocês se encontram grudados, com o seu corpo por cima e seus cabelos caindo ao redor do rosto dele. Enzo afasta suas madeixas e segurando os fios em um rabo de cavalo improvisado. Procura alguma dúvida nos seus olhos, mas quando não encontra nada, te puxa para um beijo longo e amoroso.
Te instrui a sentar totalmente no colo dele, sua buceta ardia um pouco pelo ângulo profundo, então remexia os quadris agoniada por algum alívio.
A visão do seu corpo em cima dele era paradisíaca, o seu rostinho, os seus peitos, as suas curvas e o modo como tudo no seu quarto parecia inocente em comparação com o momento ilícito. Além disso, a região que vocês estavam unidos era uma imagem que com certeza estaria em todos os sonhos selvagens dele, a sua bucetinha parecia engolir o membro grosso, a pele corada ao redor totalmente esticada.
Você apoia as mãos no peitoral suado e as mãos grandes seguram sua cintura, te ensinando como subir e descer. Vocês dois respiravam pesadamente com a forma que o pau dele preenchia tudo dentro do seu canal estreito. Logo você pega o ritmo certo, começando a se esfregar na virilha coberta por alguns pelos toda vez que descia. Alternava entre rebolar no colo dele e quicar rapidamente.
A cama rangia por conta da movimentação intensa adicionando um ar mais erótico ao se juntar com os sons dos suspiros pesados. Você sentava mais rápido e desengonçada, precisando da ajuda do uruguaio que impulsionava os quadris, te fodendo por baixo.
Tudo parecia te estimular nessa posição, por isso contorceu o rosto ao suprimir um gritinho ao gozar, criando uma bagunça ainda maior no meio das suas pernas. Com o aperto da sua buceta, Enzo solta uma série de palavrões junto com o jato de porra pintando seu interior. O líquido viscoso te deixava com uma sensação mais cheia ainda e vazava na virilha do seu namorado.
Você cai sobre o corpo dele enterrando sua cara no pescoço grosso e Enzo retira o membro melecado da sua buceta que já ardia por conta da intensa atividade.
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amo q sou meio paty💅 e ter um cara assim na mimha cama é meio que um desejo obscuro
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geniousbh · 5 months
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⸻ ❝ 𝒓𝒆𝒂𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏 𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒕𝒊𝒐𝒏 ❞ PARTE 2💫
esteban kukuriczka ₓ f.reader
wc.: 4,2k
prompt: depois de responder as mensagens do loser!esteban no whatsapp pedindo pra te ver você diz que só se ele terminasse sua i.c🤪 o que era impossível, né? ninguém se sujeitaria.. certo? certo?!!
obs.: enrolei mas veiooo a parte dois 💋🎉🎉🎆🎁 fiquei muito feliz que vocês gostaram da primeira e me incentivaram pr continuar! é tão gostosinho escrever uma reader que se impõe mais hihi! e nessa daqui ela realmente dá as cartas viu! shout out pras queridas @idollete e @creads e todas as minhas girlies do coração que hyparam muito a continuação! special thanks pra vc camilinha que aloprou muito no chat falando dele <3 whore to whore conversation at its best ❤️‍🔥💅 enfim, eu revisei algumas vezes, mas sei que vão ter errinhos etc, ent me desculpem por isso! boa leitura, nenas! fica mais legal se tiver lido a parte 1
tw.: smut, fem!dom (a reader é meio tsundere lá pro final), virgin!esteban, linguagem chula, degrading kink (por parte do esteban xiiii), sexo oral (male receiving), SIZE KINK, face fucking, masturbação (m & f), uma unidade de tapa🫢, sexo desprotegido (não pode, vidinhas), p in v, creampie. se tiver algo a mais me avisem!!! MDNI
tudo o que você precisou para responder as mensagens de esteban foram algumas margaritas na casa de cinthia. combinou com as colegas de curso para fazerem uma noite das meninas bem bagunçada regada à bebidas e histórias de fodas absurdas. inclusive, ficara sabendo sobre um tal de fernando contigiani sendo um super stalker - o que na verdade só acrescentava para o charme dele, mas não vinha ao caso. chegou em casa completamente passada, tendo que tomar um banho quentinho e demorado até voltar a estar decente. quando saía de roupão e toalha no cabelo passava pelo notebook sobre a cama, aberto no whatsapp web, e via o pop-up verdinho de um número que não estava salvo; sem foto pra variar. revirou os olhos, e seguiu para a cozinha pegando algo para beber e imaginando o que deveria ser. tinham alguns dias desde o sete minutos no paraíso fatídico no casarão da república, onde você recebera o melhor oral da vida de um cara que jurava odiar... o dia seguinte à isso tinha sido horrível, não parara de pensar um segundo no ocorrido, na boca dele babada, na sensação do nariz grande roçando no seu pontinho, só de relembrar seu corpo todo arrepiava. nisso, você tinha perdido tempo demais sem conseguir se concentrar na merda do trabalho conclusivo de sua iniciação científica, o que te deixava com quase nada de prazo. agora estava ali, sentada na beira da cama, encarando as mensagens na tela. (número desconhecido) [27/04/24 02:14]: é o esteban, você me passou seu número (número desconhecido) [27/04/24 02:18]: primeiro queria dizer que a história da calcinha foi um mal entendido e na mesma hora um sorriso maldoso crescia nos seus lábios, te fazendo mordiscar a borda da taça de vinho, qual tinha se servido, e descansar o objeto entre as pernas antes de se curvar para digitar a resposta. eu [27/04/24 02:19]: qual das vezes? porque você ficou com uma calcinha da última também (número desconhecido) [27/04/24 02:20]: ... eu [27/04/24 02:21]: kk pq q você não manda logo o que quer e ai me deixa quieta? (número desconhecido) [27/04/24 02:22]: você não considera tentar entender o que aconteceu anos atrás? eu [27/04/24 02:23]: se você for bom em resumir sim, caso contrário não, não me interessa (número desconhecido) [27/04/24 02:25]: naquela época uns garotos armaram, me chamaram pro vestiário e quando eu vi jogaram a sua calcinha pra eu pegar enquanto eles filmavam tudo (número desconhecido) [27/04/24 02:25]: eu nunca faria algo daquele tipo eu [27/04/24 02:26]: você é um idiota mesmo pqp eu [27/04/24 02:26]: e cê quer que eu faça O QUÊ com essa informação? que eu diga "nn tudo bem, vamos ser amiguinhos agora"??
(número desconhecido) [27/04/24 02:28]: queria te ver de novo sua boca que estava entreaberta em nervosismo fechava e seu coração errava uma batida antes que sua expressão se retorcesse com frustração. ele não tinha o direito de mexer contigo daquela forma, fazendo tão pouco. sua reputação inabalável seria arruinada, assim como ele tinha feito no colégio. eu [27/04/24 02:30]: faz o seguinte, seu merdinha. se quiser me ver, é bom que você apareça com a tese da minha i.c pronta aqui em casa. eu [27/04/24 02:30]: se não for assim trata de apagar o meu contato e não fala mais comigo eu [27/04/24 02:31]: e vsf tb era óbvio que ele não faria, o pobre coitado sequer sabia o tema ou onde você morava. era só uma desculpa inescrupulosa pra que ele não mandasse mais mensagens e te deixasse ainda mais dividida entre o que mandava sua cabeça e o que pedia seu coração. por isso abaixou a tela do aparelho em seguida se jogando pra trás no colchão tentando relaxar, precisava urgentemente dormir porque a semana que estava entrando seria cheia. tinha várias coisas pra fazer. teria duas provas na terça, médico na quarta - o qual sua mãe tinha marcado pra ti faziam meses já que se dependesse da sua pessoa você só descobriria se estava com problemas no leito de morte - e PRECISAVA, sem desculpinhas, terminar de digitalizar a tese. nem era tão difícil assim, mas estava passando por um bloqueio horrível no desenvolvimento, então sempre que sentava para dedicar um tempo pro trabalho acabava distraída com outras coisas. por isso quando a quinta-feira chegava você estava uma pilha de nervos. já não bastasse as provas terem pedido um conteúdo nada a ver com o que o professor tinha dado em sala, tinha levado sermão do doutor que tinha pego seus exames para avaliar por quê não sei isso não sei aquilo de beber mais água e parar de fumar... porra! dá um tempo, você era universitária se não fizesse aquilo acabaria explodindo. e o estado irritadiço triplicou quando, ao subir o último lance do prédio do dormitório encontrava ele ali, paradinho - tendo um deja vu -, com uma pasta em mãos. vestia a mesma combinação de moletom e jeans de sempre e os cabelos estavam meio bagunçados, como se ele não tivesse lembrado de pentear. — tá de sacanagem comigo? tá fazendo o quê aqui?! — indagava grosseira depois de colocar os dois pés no andar, parando a poucos metros do garoto. quando esteban te olhava parecia desconcertado a princípio, mas depois te estendia a pastinha com várias folhas dentro. e aquilo não podia ser o que você estava pensando. por isso ignorou, sem pegar da mão dele, ainda o encarando com o sobrancelha erguida. então quer dizer que ele achava normal ter entrado no fórum do seu curso de novo e futricado até achar os projetos científicos em andamento? e também não diria nada sobre, muito provavelmente, ter perguntado a algum colega seu endereço? o fitava mortalmente, e ele, apesar de desviar os olhos sem graça permanecia ali.
— pega. — eu não vou aceitar isso, esquece! — rebatia e bufava procurando suas chaves na bolsa. — aliás, pode ir embora, eu não tô com tempo pra baboseira. — você não tem escolha, o prazo final é amanhã. — ele soprava quando você passava esbarrando para abrir a porta. e aquilo era verdade também. mas, como ele tinha a pachorra de usar isso contra ti? — disse que se eu fizesse você conversaria comigo... m-me deixaria te ver! — "m-me me me" — se virava rapidamente olhando para cima e remedava de maneira exagerada quando ele gaguejava, tomando o objeto toda indelicada para ver se estava escrito direitinho... e para sua infelicidade, estava melhor do que você sonharia em escrever. ele tinha não só feito um sumário e introdução perfeitos, como o desenvolvimento parecia muito bem separado e as páginas estavam enumeradas. cretino, vagabundo!!! mordeu o interior da bochecha não querendo dar o braço a torcer. — acha que fazendo isso aqui rápido vai me humilhar? é isso?? — questionava erguendo o tom e forçando o material contra o peitoral do argentino. — não! eu fiz porque queria te ver de novo! — ele respondia depressa, afobado com a ideia de que você o interpretasse erroneamente outra vez. — me ver pra quê, ahn? o que é que você quer comigo, porra!? — exaltava. — acha que vamos nos entender assim do nada? em que mundo você vive, esteban?!! ao notar que ele parecia perdido, sem palavras, recolhia o braço - que ao mesmo tempo em que o agarrava o moletom o mantinha afastado -, se virando e murmurando algum xingamento para enfim empurrar a porta destrancada e entrar para dentro de casa; se ele não tinha mais nada para argumentar podia desaparecer. entretanto, antes que pudesse fechar a passagem, o kukuriczka colocava o pé na frente, espalmando a mão na tábua de madeira, não deixando. — eu quero te beijar de novo! — dizia depois de juntar toda a coragem que tinha em seu ser, te encarando com os olhos cor de mel oscilando e o pomo de adão subindo e descendo. era injusto que aquela carinha de sonso dele fosse tão atraente e que a voz dele ficasse deliciosamente esganiçada quando ele aumentava um decibel que fosse do tom. era desumano que ele tivesse um perfume tão suave e gostoso de sentir que a sua vontade fosse enfiar o rosto naqueles fios avoaçados pra inspirar o aroma. e por isso, era muito mais fácil reagir negativamente, com desdém, com estupidez e negar qualquer aproximação, mas estava sendo difícil naquele momento... — acorda, cara. me beijar? por quê eu ia querer beijar um nerdinho igual a você? pra começar, você não teria nem as bolas p- e num flash, o loiro te segurava com ambas as bochechas findando a distância entre vocês - que antes já era pouca - num selinho desesperado. ele de olhos fechados, bem apertados, e você com os seus abertos, assistindo tudo enquanto pedia internamente para que quem reagisse fosse seu cérebro e não seu coração.
mas seu cérebro já estava tão exausto da semana, como ele podia fazer qualquer coisa agora? você se impulsionava contra ele, largando o trabalho no chão, fazendo as folhas de dentro se espalharem enquanto seus braços rodeavam o pescoço do garoto, ficando na ponta dos pés para capturar a boquinha fina num beijo de verdade. era ainda mais voraz que o primeiro que tinham compartilhado; estando no seu dormitório e ainda sozinha, nada impedia que você arrastasse ele para dentro e batesse a porta para prensá-lo ali. esteban demorava até avançar com as mãos em sua cintura, entretido com a forma como sua língua experiente chamava e brincava com a dele. você ia fundo, ele conseguia notar bem de levinho um gosto mentolado do paiero que você tinha fumado antes de entrar pro prédio. e arfava quando você o conduzia a descer mais as mãos, enchendo elas com a carne macia de sua bunda farta; boa de apertar. — vai se contentar com isso? — você perguntava baixo, roçando os inferiores, segurando o rostinho inocente com as unhas compridas o espetando a tez suave. — rápido, me responde. — não... — ele soprava, com os olhinhos caídos quase cerrados, tornando a fechá-los para voltar a te beijar. sem cessar, o puxava aos tropeços até sua cama. era um modelo de casal grande, mas não tanto, com algumas almofadinhas e colchas roxas; apostava que era muito diferente do quarto dele e que ele nunca teria se imaginado naquela posição, pobrezinho... empurrava o corpo magro para trás e assistia ele caindo apoiado nos cotovelos. te fitava todo vendido e você aproveitava para tirar a blusa, revelando um sutiã com estampa de laços que estava usando por baixo. subia sobre ele, fazendo com que o kukuriczka se arrastasse para trás, - sempre fugindo quando era você quem o perseguia - até encostar na cabeceira de metal e se segurar numa das barrinhas. — quê foi, ratinho? não era o que você queria? – provocava. — é-é que eu... eu nunca fiz... — respondia, embaraçando as letras daquele jeitinho patético que só ele parecia ter. e honestamente? não era surpreendente, estaria mentindo se dissesse que não esperava por isso, mas ainda assim a informação te fez sorrir ladina, passando uma das pernas sobre ele e sentando bem encaixadinha no colo do rapaz. — nunca fez, é? mas também... você é tão frouxinho pra conseguir alguma garota... — sentia as mãos dele que haviam ido parar no seu quadril agora apertando a carne já que ele não tinha culhões de retrucar. — me diz, estebinho... quer fazer? a vez do closet tinha sido a primeira em que tinha tido controle de tudo e mandado num homem. e não era apenas um homem, poderia ser matías por exemplo, que era conhecido por ser o primeiro homem lésbico da terra, ou pelo menos da faculdade. esteban era sério, reservado, alto, tinha mãos com os dedos longos e bonitos, o nariz monumental... ter poder sobre alguém como ele te deixava doente, querendo muito mais do que podia lidar.
ele suspirava fraquinho e assentia, mas você negava, segurando nos fios claros e puxando com força, fazendo ele encostar nas grades enquanto te fitava. — quando eu te perguntar alguma coisa, você usa as palavras. — se curvava para soprar perto da orelhinha dele e então rebolava de leve, sentindo o membro abaixo de si começando a endurecer. — então o que vai ser? vai querer foder? sim ou não? — ss... sim, eu... uhum, quero. — ele confirmava ansioso se jogando para frente tentando te beijar de novo. você desviava. — pra me foder, seu pau precisa estar bem babadinho. — arrastava o quadril e ele tremia, te segurando firme e tentando impedir que replicasse a moção; era tão divertido. — então vou te chupar... e deixa eu adivinhar, nunca recebeu um boquete também? — ria. saiu do colo e se ajoelhou na cama, abrindo o botão e descendo o zíper da calça de outrem enquanto fazia contato visual, acompanhando as bochechas dele ficando rosadas e a respiração acelerando conforme descia a peça com alguns trancos até que pudesse deslizar para fora das pernas e lançar ao chão. quando os olhos caíam sobre o pau coberto ficava surpresa com o tamanho do pacote. "andava" com a pontinha dos dígitos pela pelve dele que aparecia graças à blusa ter subido um tiquinho até chegar onde queria, amaciando o membro por cima da boxer e mordendo o inferior. jesus... ele parecia ser grande. se curvou mais, sem parar os carinhos e beijou sobre a glande que soltava pré-gozo, melando a cuequinha branca e deixando o tecido transparente. segurava o cós para descer, mas dessa vez era impossível olhar para o argentino quando o pau dele praticamente saltava, completamente ereto e fodidamente enorme. fez uma expressão desacreditada e deitou entre as pernas do maior que se segurava nos lençóis, sem saber o que fazer já que sua cabecinha sequer conseguia imaginar o próximo passo; tudo sendo muito novo. — um pau grande assim e você nunca usou? nossa... só deve ficar batendo punheta pra mulherzinha de jogo, né? — ele apertava os lábios envergonhado e assentia sem nem ligar mais. ralhou maliciosa e então segurou pela extensão, fazendo pressionar contra sua bochecha. estava quente e podia sentir as veias pulsando. era lindo, a cabecinha circuncidada e bem rosinha, além de ser praticamente do tamanho do seu antebraço. bem que suas colegas diziam, os magrelos eram sempre os mais bem dotados. dava batidinhas com o falo na própria cara e tirava a linguinha pra fora para lamber, torturando o outro. — quanto você mede? — questionava descarada. — vinte... — esteban sussurrava.
— porra, vinte centímetros de rola e você todo carentão e virgem? — caçoava e então chupava a pontinha como se fosse um pirulito, só testando. — não sei se consigo colocar tudo... minha gargantinha é estreita, sabe... — formava um biquinho e o apertava forte com mão que segurava o comprimento, ouvindo um chiadinho lesado dele. — ah, e se você me tocar enquanto eu te mamo, eu paro e você volta pra casa, ouviu? esperava a confirmação antes de colocar na boca de novo, dessa vez se permitindo sentir o gosto de verdade e a textura macia da pele fininha, fazendo o músculo ágil e molhado escorrer ao redor e espalhar saliva, preparando. se empenhava, ficando toda empinada e fechando os olhos enquanto sentia os centímetros deslizando para dentro, roçando o sininho no céu da boca e fazendo o canto dos lábios arregaçarem pela grossura. esteban observava com os olhos vidrados. nunca tinha sentido nada parecido. o pau sumia na sua cavidade, reaparecendo cada vez mais molhado, brilhoso. o coração galopava dentro do tórax e o saco latejava inchando. por vezes, ficava prestes a desmaiar, principalmente quando você começava a punhetar os centímetros que não conseguia envolver, dando atenção pra ele todo. — eu... não vou durar — avisava negando repetidas vezes, piscando os olhos com delay e se desesperando quando segurar a fronha da cama não estava mais sendo suficiente para dissipar a tensão. cobria o rosto com as mãos jogando a cabeça pra trás. — p-por favor! você ignorava. levava seu tempo, aproveitando como ele era gostoso, enorme e estava duro como pedra. chupava e deixava os caninhos pontiagudinhos roçarem nele, ouvindo um gemido manhoso do latino, se divertindo sozinha com as reações. lambia com a língua esparramada e se distanciava só para cuspir sobre ele e voltar a colocá-lo até a goela, aumentando o ritmo do vai e vem. a pressão da sucção começando a soar pornográfica e encher o quartinho com uma sinfonia de "mwacs", "hmm" e "a-ahh". "desculpa", era a última coisa que o loiro soprava antes de segurar sua cabeça e começar a guiar os movimentos. já estava tão absurdamente perto e fora de si que aguentar seu ritmo era impossível. emaranhava os dedos nos seus cabelos e te forçava contra a base, revirando os olhos quando a glande inchada batia contra o fundinho de sua garganta. você engasgava e o deixava lhe foder a boquinha, todo aflito, sendo caridosa pela primeira vez; sabendo que podia acabar com a brincadeira a qualquer momento. sentia como se ele pudesse cutucar seu cérebro com o cacete teso e você provavelmente morreria feliz com a lobotomia diferenciada. o apertava as coxas e se lambuzava toda, sentindo a baba escorrer pelo pescocinho e vão entre seus seios apertadinhos pelo sutiã. o meio de suas pernas? arruinado, sua calcinha que há muito tinha deixado de ser suficiente para conter a lubrificação que você liberava, molhava o shortinho já.
ele atingia o ápice, te mantendo pressionadinha contra a púbis, se esvaziando todo, te obrigando a tomar todo o leitinho quente que despejava ali dentro. era porra saindo pelo seu nariz - formando até bolhinhas -, vazando pelas extremidades dos lábios, e as lagrimazinhas nos seus olhos escorrendo enquanto aos poucos esteban perdia a força do agarre se amolecendo, sofregando e murmurando com a voz sibilante. endireitava a postura e ria rouca puxando fôlego, num misto de raiva e tesão. estava completamente suja, e seu grelinho tilintava querendo um pouquinho de atenção. passava a mão pelo rosto tirando o excesso da mistura de fluídos e chupava os dedos melecados, secando-os no linho da peça de baixo antes de chamar a atenção do rapaz a sua frente. silvava a mão pesadamente no rostinho aplastado dele que chegava a virar a cabeça com a força do tapa e devido a palidez, fazendo uma marca surgir quase instantaneamente no local. — isso, é por ter sido um cachorro no cio e me desobedecido. — cuspia as palavras antes de puxá-lo pela gola do moletom. — e isso é por ter um pau tão bom. voltava a beijar o argentino que se atrapalhava, se recuperando do oral intenso e do impacto repentino - que ele tinha achado, infelizmente, muito sexy. incentivava-o a tirar o resto de suas roupas, mas o impedia quando ele desgrudava dos seus lábios fazendo menção de tirar o próprio agasalho. — não. — deslizava as mãos pelos ombros largos e cobertinhos dele, sorrindo. — vai me foder com essa roupinha tosca e... — olhava para trás vendo os pés dele. — de meia. — provocava. já ia erguendo o quadril para encaixar a cabecinha em sua entradinha, mas esteban intervia. — eu não tenho camisinha. — falava preocupado. — se eu gozar dentro- — mas quem disse que você vai gozar? eu não deixei. — o olhava se fingindo, ardilosa, tendo o prazer de ver a expressão mais penosa do mundo se formar no semblante do maior; tão lindo, puta merda. — por quê? — as sobrancelhas caíam. — porque você não merece. — dava de ombros e então aproveitava a distração dele para endireitar o membro de novo e sentar aos poucos. kuku engasgava no meio da súplica, sentindo os primeiros cinco centímetros deslizarem para dentro do que parecia ser mais um buraquinho de minhoca do que uma bucetinha. não conseguia sequer olhar para ver o quanto seu sexo estava dilatando para recebê-lo, sofrendo enquanto o canal era expandido pelo tamanho avantajado. caía com a testa no seu ombro choramingando quando você tinha mais da metade dele.
— porra, você vai me deixar toda arrombadinha... — manhou franzindo o cenho e levando a mãozinha até entre as pernas para estimular o clitóris e conseguir terminar de tomar ele inteiro. sentadinha, com o caralho enfiado até o talo. — puta que pariu, esteban... ele te completava como nada, nem ninguém, tinha feito antes. ficava complicado até de respirar, mas aos poucos se apoiava nele para começar a cavalgar bonitinha. sussurrava pedindo que ele te olhasse e apanhava o rostinho febril, querendo que ele mantivesse as orbes focadas em ti. nessa altura todos os toques dele eram mais brutos e sabia que ficaria com as digitais marcadas na lombar por algum tempinho - e que isso consequentemente te faria lembrar sempre que fosse se lavar ou trocar de roupas. — me deda... — pedia começando a ficar afetada. — chupa o polegar e coloca no meu pontinho... — instruía. — mexe assim... — mostrava. tão meiguinho e bobinho, que ver esteban se esforçando para não passar mal ali e te masturbar enquanto o membro do mesmo beijava sua cérvix a cada vez que você descia parecia errado, como se tivesse roubando a inocência de um anjinho. mordia o inferior arqueando as costas e segurava um chorinho, não querendo dar o prazer de que ele te ouvisse. porém, quando o garoto capturava um de seus biquinhos eriçados era o fim. a combinação do pau, dos dedos e da língua era demais. olhava para baixo vendo o ventre cheinho. — tá gostoso? — perguntava, controlando os gemidos e continuando a quicar no ritmo moroso, sentindo cada contorno dele, dando tempo que suas paredes se moldassem no formato do loirinho. não tinha resposta. esteban estava em êxtase, babava, e murmurava coisas desconexas, ora abrindo os olhos e ora fechando, tocando todas as partes que te alcançava, te trazendo mais pra ele; te apertava os seios, as costas finas, a bunda, aproveitando para puxar as bandinhas e deixar você ainda mais arreganhada. a única coisa que saía compreensível eram os pedidos implorando para deixar ele gozar, quais você respondia com um não adorável. ele estava por uma merrequinha de fio e quando gemia arrastado era incentivo para que você contraísse propositalmente, fazendo várias vezes até que ele estivesse tremendo e te abraçando a cintura, repetindo como um mantra por favor, por favor, por favor. o quadril começando a forçar para cima e te estocar assim, por baixo. — pede direito — o encarava, com os narizinhos coladinhos, as respirações mesclando e os corpos suados atritando. — fala que quer guardar seu gozo em mim... que vai me lotar de bebezinhos, fala... — insinuava, enquanto os biquinhos babados - por ele - roçavam no tecido felpudo cobrindo o peitoral alheio. — eu quero... p-puta madre... — ele xingava na língua materna antes de urrar entredentes — me deixa colocar meus bebês em você, por fi... lo necesito tanto... e como negar?
deixava de lado todas as marras e o apertava nos bracinhos, afundando o rosto na curvinha do pescoço do mais alto, permitindo que ele te segurasse pelas coxas, te erguendo um bocado, e metendo no ritmo acelerado que desejava, fazendo seus peitos pularem, macetando seu ponto g a cada investida - não que ele tivesse como errar já que ele ocupava todo seu espacinho. gozavam juntos gemendo e engolindo os gemidos um do outro enquanto estavam com os lábios relando. arranhava a nuca dele e soltava um miadinho que estava guardado notando como ele liberava o gozo em ti, em várias quantidades, te deixando pesadinha e transbordando. fazia questão de rebolar mais um tiquinho depois que os movimento de esteban paravam, terminando de ordenhar ele dentro de si e ouvindo os soluços dissimulados que o escapavam. tinha deixado o rapaz acabado. não tinha nem tempo de zombar uma última vez antes que ele apagasse em sono profundo, ficando deitada sobre o mesmo, observando a expressão serena enquanto dormia. enrolava uma mechinha do cabelo claro nos dedos e se esgueirava só para fungar mais do perfuminho bom. saía com o maior cuidado, vendo a porra gotejar. estava toda sensível. pegava uma toalhinha úmida para limpá-lo e cobria o corpo grande com o edredom de florezinhas antes de ir tomar um banho. ele acordava horas depois, enquanto você lia a tese - teve que catar as folhas e arrumar na ordem de novo - que estava perfeita. ele era muito inteligente e por vezes tinha arrancado um sorriso genuíno seu mostrando que estudara mesmo para fazer o favor. ouvia o farfalhar da cama e olhava do sofá pra lá. o kukuriczka totalmente sem jeito, mexendo no cabelo e se situando. — ainda bem, achei que tinha te matado com uma sentada. — desculpa, eu não tinha intenção de — tá tudo bem, esteban. — assegurava e então levantava indo até ele, se sentando na beiradinha. — obrigada. — soprava antes de deixar uma bitoquinha nele, que olhava fixo, desentendido, provavelmente porque esperava que você o enxotasse brava do apartamento. — o que isso significa? — o garoto perguntava baixinho.
e você poderia dizer que apesar de ele ser patético, desajeitado, tímido e muito ingênuo, gostava dele. nunca tinha odiado na verdade... contudo, se limitou a negar e apontou para o restante das roupas dele, dobradas sobre uma cadeira. — ainda dá tempo da gente sair. pra tomar um sorvete, comer algo, o que você quiser. — explicava, sem perguntar se aquele seria o primeiro encontro dele também, porque era óbvio que sim. — você não me odeia mais? — ele franzia o cenho te fazendo rir. — um pouquinho. — gesticulava com o indicador e o polegar e dava de ombros decidindo mexer com ele uma última vezinha; repetindo uma frase conhecida já. — mas, vai logo antes que eu mude de ideia.
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crarinhaw · 3 months
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Eternamente Minha
Oioii estrelinhas, a quanto tempo!! Bem vindes a mais um imagine!
Essa com certeza foi a one shot mais longa que já escrevi, 3k de palavras, da pra acreditar??
Quero fazer um agradecimento muito mais que especial para as divas @daylighthts e @caahdelevingne que foram as duas mentes de titânio que me inspiraram a escrever essa one maravilhosa. Amo vcs, muito obrigadaaaa ❤️❤️
Avisos: Enzo!Vampiro, sexo sem proteção (já sabe né??), age gap, spit kink, nipple play, oral sex (fem. receiving), acho que um pouco de dark romance e angst se encaixam aqui também!
Vocabulário: Cisplatina: Antiga capitania brasileira que hoje em dia é o país Uruguai.
Mudar de cidade pode significar muitas coisas, se abrir para algo novo, iniciar uma nova fase, deixar o que passou para trás, para Hanna foi tudo isso e mais um pouco. Sair de sua cidade natal por mais que tenha doído como mil facadas foi ao mesmo tempo um despertar para novas manhãs com mais brilho e liberdade.
Não estava em seus planos sair do seio familiar assim que estreou seus dezoito anos, mas como tudo na vida pode virar de cabeça para baixo, e a famosa Lei de Murphy parece nunca falhar para a jovem, se viu expulsa de casa após revelar sua sexualidade aos seus genitores, como se a bissexualidade fosse um bicho de sete cabeças que destruiria a honra da família.
Hanna decidiu deixar para sempre o passado, saiu da pequena cidade de interior, saiu da Paraíba, saiu do Nordeste, saiu do Brasil. Carregou consigo apenas uma mala com suas coisas e a alegria que costumava irradiar em seus tempos de infância, uma criança conhecendo o mundo pela princesa vez, sem traumas, sem remorso, mas também sem perdão. Montevidéu nunca foi sua primeira opção, mas com certeza a mais rápida e barata para sair de seus demônios do passado.
Depois de meses morando em albergues e procurando por emprego, conquistou sua segurança financeira e alugou um apartamento, pouco a pouco sendo transformado em seu mundo, da cor da parede até a colcha de cama. Voltou a estudar, passou no vestibular, foi promovida em seu emprego e pode finalmente dizer que estava livre.
Mas havia algo que desde o dia em que havia se mudado a incomodava, seu vizinho.
Ao lado do prédio em que morava, havia um casarão que com certeza havia sido construído no século passado, não lhe transmitia medo, mas emanava um silêncio descomunal. Durante todo o dia, portas e janelas sempre fechadas, durante a noite, apenas uma janela aberta, um quarto iluminado apenas por uma fraca luz amarelada, coincidentemente sendo a janela frente a frente com a janela do quarto da garota. Hanna podia jurar que ja chegara a ouvir a melodia de um violino tocar durante a madrugada, calmo e sereno, tocando musicas que pareciam ser apenas para ela.
Seu espírito curioso e explorador não a iria deixar apenas ao suspense do casarão, por isso, a brasileira buscou sua vizinha mais querida e também a primeira moradora do prédio, a Sra. Gonzalez, puxando o assunto do lugar sombrio com a idosa em uma das diversas tardes de chá que elas tinham.
"Esse casarão aí?" A idosa ri "É da família Vogrincic, uma das mais ricas do país, eles são ricos desde os tempos da Cisplatina*, esse casarão já foi residência deles por séculos, mas agora eles o largaram as traças depois que um dos filhos do Conde morreu, lá pelos anos cinquenta" A grisalha então faz uma pequena pausa dramática e se aproxima da jovem sussurrando "Dizem que ele é mal assombrado, e que o coitado do filho do Conde nunca morreu e na verdade virou um vampiro, que anda pela cidade como uma pessoa normal de manhã, e de noite procura sua próxima vitima que vai ceder seu sangue".
Um arrepio percorre na espinha de Hanna, que ri de nervoso com a revelação da senhora e bebe uma boa quantidade de chá, tentando aliviar a tensão que sentia.
"É brincadeira, bobinha, o herdeiro dos Vogrincic realmente mora lá mas ele é muito reservado, nunca vi a cara daquele sujeitinho, mas nunca se sabe né?"
Por mais que acreditasse fielmente que tudo aquilo era apenas uma historinha boba da Sra. Gonzalez, afinal, ela nunca teve medo de histórias de terror, a jovem passou a prestar mais atenção na mansão solitária, e com isso passou a perceber coisas novas.
A janela que sempre se abria à noite agora estava aberta em pleno meio dia, não conseguia ver o tal Vogrincic em momento algum, mas podia ver um pouco do que se havia no cômodo.
Um piso de azulejos centenários, uma cama que exibia um belo enxoval completamente preto, o violino que tanto ouvia preso na parede como um item de decoração.
Hanna imaginava que o Vogrincic poderia ser um herdeiro idoso milionário sem descendentes e destinado a viver os últimos anos de sua vida sozinho no casarão. Mesmo pensando que poderia estar totalmente enganada, seu coração bondoso e espírito comunicativo a levou a agir impulsivamente.
Preparou então uma torta de maracujá com brigadeiro, especialidade de sua vó, a única familiar que a brasileira sentia falta, a única com qual ela guardava apenas boas lembranças, tirando o fato da sua morte, é claro.
Decidiu que levaria a sobremesa para o homem solitário como forma de apresentação, atitude de boa vizinhança, assim como a Sra. Gonzalez fez com a mesma meses atrás. Poderia ser rejeitada, ignorada, ou nem mesmo ser atendida, mas precisava arriscar pois necessitava mais do que tudo descobrir quem era o homem.
Usando seu vestido preferido, um par de tênis brancos e uma tiara de florzinhas na cabeça, Hanna vai até o casarão, as mãos tremem enquanto segura a travessa com a sobremesa e o coração bate aceleradamente em um ritmo anormal.
Quando ela se aproxima do casarão, a jovem passa a perceber os detalhes que nunca havia visto, por mais que a residência parecesse velha e abandonada de longe, de perto se apresentava bem mais polida e arrumada, pequenos canteiros de flores perfeitamente podados guiavam o caminho até o grande portão de madeira maciça, com detalhes talhados adornando o brasão da família Vogrincic, também talhado na madeira.
Um pouco surpresa, percebe que havia uma campainha ao lado do portão, que ela logo aperta, sem excitação.
Um minuto, dois, três minutos, Hanna até cogita tocar a campainha mais uma vez quando repentinamente o portão se abre, revelando a imagem de um homem extremamente belo. Não aparentava ter mais de trinta anos, cabelos negros um pouco longos jogados para trás dando destaque para seu rosto de traços marcantes, nariz alongado, sobrancelhas grossas, boca perfeitamente delineada, a garota pisca incontáveis vezes em poucos segundos apenas processando a imagem divina que se materializou em sua frente.
"Bom dia, no que posso ajudar?" Pergunta o homem, com uma voz que certamente poderia desestabilizar qualquer um.
Hanna gagueja, se esforçando ao máximo para recuperar sua sanidade e agir normalmente.
"Bom dia, eu me chamo Hanna, sou nova na vizinhança, gostaria de falar com o senhor Vogrincic, por favor"
O rapaz sorri de lado, coçando a nuca "bem... eu sou o senhor Vogrincic, o que deseja"
Abençoados sejam os músculos da brasileira que não permitiram que a mesma derrubasse a travessa da sobremesa de tão surpresa que ela ficou ao ouvir tais palavras. Nunca em hipótese alguma conseguiria imaginar que o tal herdeiro solitário fosse um homem tão jovem e tão... Ridiculamente lindo.
"Ah, é que eu cheguei aqui na vizinhança tem alguns meses e eu não sabia que você morava aqui, então eu pensei em trazer essa torta como uma forma de me apresentar como sua nova vizinha"
A jovem libera de uma vez tudo o que queria dizer e estendo a travessa para o homem, que hesita um pouco antes de a tomar de suas mãos.
"Obrigado, tenha um bom dia, senhorita" Subitamente a porta se fecha, deixando Hanna parada em choque por alguns minutos, muita coisa aconteceu em pouco tempo para que fosse devidamente processado em sua mente.
Sem conseguir fazer mais nada pelo resto do dia, a garota se deita em sua cama mais cedo do que o habitual, mas nem dormir foi capaz ja que todos os seus pensamentos se voltavam ao homem, sua beleza estonteante e o mistério envolto de sua existência.
Meia noite e meia em ponto, e a melodia do violino ecoa da janela do casarão, o som saia baixo, como se fosse tocado para que apenas ela pudesse ouvir, tocando o fundo de seu corpo e sua alma, fazendo seu sangue congelar.
O dia seguinte foi ainda pior em seus pensamentos, acordou com uma carta sobre sua escrivaninha, desconhecendo completamente a sua origem. A folha de papel amarelada era selada com um carimbo de cera nos tons de vermelho e... Com o brasão da família Vogrincic marcada sobre ele.
Com as mãos tremulas e o coração palpitando, Hanna abre a carta que continha apenas uma frase.
"A torta estava deliciosa, obrigado.
E. Vogrincic.”
Não podia ser, como aquela carta havia parado ali? Sorte da jovem por estar de ferias do trabalho e da faculdade, pois ela não tinha ideia de como sobreviveria em seus afazeres quando seu apartamento foi possivelmente invadido.
Sem se importar muito com as vestes que usava, caminhou a passos largos até seu vizinho, tocando sua campainha freneticamente a medida que sentia seu coração se aproximar de sua boca, mas dessa vez, sem repostas, nem sinal de vida do bonitão sinistrão.
Voltou pra casa derrotada, preparou um café e tentou relaxar, colocando em sua mente que tudo não passava de uma simples loucura de sua cabeça e que logo logo iria acordar tranquila de seu pesadelo. Caminhou até seu quarto com a caneca em mãos, sentou na cadeira de sua escrivaninha e logo sentiu seus músculos enfraquecerem, deixando a caneca com o líquido quente cair e se dividir em diversos pedaços pelo chão.
Era outra carta, idêntica a anterior, deixada exatamente no mesmo lugar.
"Sei que está assustada, não se preocupe, venha em minha casa hoje as 20hrs e te explicarei tudo.
E. Vogrincic"
Passadas horas e horas agonizantes e torturantes finalmente o momento chega, não sabendo o que a esperava na casa ao lado, Hanna pôs seu vestido preto de alças finas que descia até a metade de suas coxas, um par de sandálias da mesma cor e arrumou seus cabelos em um meio rabo de cavalo.
Poucos segundos após o tocar da campainha, o Vogrincic abre o portão de madeira trajando as roupas mais elegantes e incrivelmente pretas que a jovem ja viu, diferentemente dela, o homem estava calmo e com um sorriso terno em seu rosto.
(hora de dar play nessa perfeição aqui!!)
"Seja bem vinda a residência dos Vogrincic, senhorita" Ele abre passagem e a garota entra, se deparando com uma sala de entrada altamente luxuosa, detalhes dourados do chão ao teto que com certeza são de ouro maciço, castiçais e lustres iluminado cada lugar da casa que sempre se mostrou tão sombria.
Não sabia o que esperar daquela noite, dando conta de que poderia muito bem ser sequestrada e morta a qualquer momento, xingando mentalmente por ter aceitado entrar no mausoléu do estranho que conheceu no dia anterior e que supostamente invadiu sua casa duas vezes.
Caminharam pela propriedade até chegarem a sala de jantares, totalmente iluminada por castiçais de velas espalhados por toda a mesa, diversas opções de pratos salgados e doces incluindo a sobremesa feita pela própria Hanna, porém em uma travessa prateada e sendo o único prato que ja estava comido pela metade, pelo visto ele havia realmente gostado.
"Peço perdão por ter sido tão evasivo e não ter sequer me apresentado devidamente, sou Enzo Vogrincic, senhorita, mas pode me chamar apenas de Enzo, é um prazer em te conhecer"
Enzo estende sua mão e Hanna a aperta em cumprimento, sentindo o toque extremamente gélido da pele dele contra a sua.
Depois das apresentações feitas, o homem puxa a cadeira para que a jovem se sentasse, se sentando em frente a ela logo após.
"Como forma de retribuir sua sobremesa maravilhosa, decidi te proporcionar esse jantar, espero que seja do seu agrado"
Estranho como o homem parecia estar... preso no século passado, ou seria apenas polidez ao extremo?
"Você fez tudo isso?" Hanna pergunta
"Em partes, sim"
"Então recebeu ajuda? Possui empregadas então? Nunca vi ninguém nessa casa"
"São muitas perguntas, vamos com calma"
"Quem é você, Enzo Vogrincic, ou melhor, o que você é?"
Enzo respira fundo.
"Um vampiro, satisfeita? Venho notando sua curiosidade ao extremo por minha propriedade e por minha pessoa, coisa que ja havia tomado todos os cuidados para que ninguém fizesse, mas você, garota, desde o dia que se mudou para aquele apartamento que sinto que não tenho mais paz, sinto seus olhares mesmo quando não pode me ver, sabia que cedo ou tarde chegaríamos a esse ponto"
Hanna entra em choque, de todas as possibilidades que passavam por sua mente nunca imaginaria que seu vizinho fosse ser um vampiro.
"E o que vai fazer então? Me matar e beber meu sangue?"
Enzo ri, gelando o sangue de Hanna mais uma vez quando expõe seus dentes caninos extremamente afiados. Puta que pariu.
"Nunca te mataria, seria um desperdício para o mundo perder uma mulher tão linda, mas beber seu sangue não seria uma má ideia"
Isso foi um flerte? Jesus Cristo a jovem havia acabado de receber uma cantada de um vampiro!
"Você não está ajudando, Sr. Vogrincic"
"Te ajudaria se eu dissesse a verdade?"
"Com toda certeza"
"Então tá, te conto a verdade. Tudo que aquela sua vizinha te contou sobre mim e minha família é verdade, exceto a parte que eu procuro vitimas pra tomar o sangue delas, isso foi hilário" Ele bebe um gole do seu vinho, uma taça que magicamente havia surgido em sua mão "Minha família morou aqui por muitos anos, mas depois que eu "morri" de um mal súbito, nos anos cinquenta, deixaram a propriedade abandonada, mas eu não morri, fui atacado por vampiros que me transformaram em um deles, e fiquei aqui, sozinho, até que não é tão ruim, admito, me acostumei com minha vida e sei muito bem como me disfarçar por entre as pessoas por todos esses longos anos, mas o sentimento de solidão vem me atingindo mais que o normal, e foi desde sua chegada, Hanna, desde quando te vi pela primeira vez da janela de meu quarto venho sendo perturbado por você, venho desejando que me conheça e que me faça companhia, toco violino apenas para você, apareço apenas para você, e sinto muito por ter usado de meus poderes para entrar em seu quarto mas quando tocou minha campainha pela primeira vez não soube como reagir e tive que usar disso para que me buscasse novamente, eu quero você Hanna, quero que seja minha"
As palavras do vampiro tiram de Hanna todo o ar existente em seus pulmões, e por mais que ela tente, é incapaz de esboçar qualquer reação verbal.
"Não precisa dizer nada, se quiser sair as portas estarão abertas, pode ir e prometo que lhe deixarei em paz por toda minha eternidade"
Mais uma vez, o silêncio.
Hanna não sabia como explicar que uma onda de desejo pelo homem havia a atingido depois daquelas palavras, como um fogo subia de seus pés a cabeça.
"Acho que ja sei sua resposta"
Sorrindo de lado, num piscar de olhos Vogincic surge por trás da jovem, pondo seus cabelos de lado expondo a lateral de seu pescoço, ele cheira a pele e a beija com seus lábios gélidos, causando arrepios na mais nova.
"Me diz que me quer também, nena"
"Eu... Eu quero você Enzo"
Como um salto, Hanna sente suas costas colidirem com um colchão macio, percebendo que acabara de ser teletransportada magicamente para o quarto de Enzo.
"Enzo, mas que porra..."
"Shhh... Quietinha, vai ser a única vez que usei meus poderes, prometo"
O indicador do homem tocava os lábios dela, rapidamente substituídos pelos lábios dele, sem pressa, apenas desejos sendo aliviados.
O corpo do vampiro se deita completamente sobre o de Hanna, a prendendo entre ele e a cama, as mãos livres da jovem vão de encontro a camisa dele, sendo retirada de seu corpo expondo o abdômen dele que vai perdendo sua palidez a medida que vai recebendo arranhões da mulher.
Após beijos que se tornavam gradativamente mais ferozes, Enzo passa a descer seus beijos para o pescoço da brasileira, trilhando por sobre os ombros até chegar nas alças do vestido, que são retirados delicadamente por ele, ate que ela fique apenas com sua calcinha de renda.
"Sem sutiã, gatinha? Por essa eu não esperava"
Sem hesitar, Vogrincic passa a estimular os seios dela, utilizando de suas mãos e boca para a proporcionar um prazer humanamente impossível. Hanna sentia sua calcinha encharcar a medida que os estímulos passaram a ser mais intensos, Enzo sabia o que fazia, e fazia muito bem.
Sem aguentar mais, o vampiro continua sua trilha de beijos até a virilha da moça, e sem pedir autorização rasga a calcinha da mesma, arrancando dela um gritinho de surpresa. Vogrincic observa o quão molhada Hanna estava, sinal de que qualquer toque deixado ali seria motivo de seu delírio.
"Enzo... Por favor...”
Foram as primeiras palavras proferidas pela garota após longos minutos apenas de gemidos, tudo soando como musica para os ouvidos de Enzo, que não tarda em começar a chupar aquela buceta tão necessitada. Sua língua deslizava sobre todos os pontos sensíveis, enquanto ele controlava seus caninos que ameaçavam tocar a carne da garota.
Enzo interrompe quando percebe que Hanna se aproxima de gozar, o que a leva a soltar um gemido de reprovação.
"Tenha calma, querida, queria apenas te deixar preparada, o melhor ainda está por vir"
Ele levanta, apenas para retirar o resto de suas roupas e deixar a mostra seu membro enrijecido e vazando o pré semen, deixando a jovem salivando para ter pelo menos um pouco dele em si.
Como se lesse sua mente, Enzo fala.
"Gostou do que viu, nena? É todo seu, e você terá o quanto que quiser, ou aguentar"
Magicamente, a taça de vinho surge na mão do vampiro, que bebe um gole lentamente, com movimentos sensuais feitos de propósito para excitar ainda mais a mulher. Da mesma forma como o recipiente surgiu, ele some, quebrando sutilmente a promessa feita por Vogrincic.
Se encaixando entre as pernas de Hanna novamente, Vogrincic passa a estimular o clítoris inchado da mulher usando da cabeça de seu pau, aos poucos deslizando até a entrada apertada. Enzo penetra aos poucos, para que a jovem aguente toda a extensão entrando em si e alargando suas paredes internas.
“Caralho, tão apertadinha”
O quarto de infesta com o barulho sexual ecoado pelo casal, os gemidos de Hanna se uniam com os grunhidos roucos de Enzo e com o colidir de seus quadris. A mão direita do vampiro vai até o rosto da jovem, apertando levemente suas bochechas mantendo a boca da mais nova aberta, embriagado de prazer, ele cospe, sua saliva caindo sobre a língua dela, a obrigando a engolir o líquido que continha um leve gosto metálico.
Acho que Hanna já deveria imaginar que o que continha naquela taça não era vinho.
Era sangue.
A medida que as estocadas se tornavam mais rápidas e violentas, o orgasmo de ambos se aproximava, a jovem puxa Enzo pela nuca o pedindo por mais um beijo, que é aceito de bom grado pelo vampiro.
“Enzo… eu tô quase…”
“Eu sei, princesa, goza para mim como a putinha que você é”
As palavras sujas são o estímulo final para que Hanna goze, levando Vogrincic ao seu ápice logo depois, despejando seu esperma quente dentro da mesma.
O vampiro da um tempo para que a mulher se recupere, deitando-se na cama e a puxando para se deitar em seu lado com a cabeça em seu peitoral enquanto acariciava seu cabelo.
“O jantar, esquecemos completamente” Hanna fala rindo.
“Relaxa, meu amor, teremos todo tempo do mundo para comermos tudo o que quisermos”
“Bem, eu acho que todo tempo do mundo já é um exagero, preciso voltar pra casa, amanhã terei compromis-”
A fala da jovem é interrompida quando o homem fica sobre o corpo dela novamente, selando seu pescoço e sussurrando em seu ouvido.
“Nada disso, você é minha agora, bebita, por toda a eternidade”
E, finalmente, Enzo Vogrincic finca seus caninos afiados na pele macia do pescoço de Hanna, fadando seu destino a ser eterna, eternamente dele.
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saopauloantiga · 1 month
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Casarão antigo em estilo neocolonial na avenida Angélica, esquina com avenida Higienópolis
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sunshyni · 8 days
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7 days | Zhong Chenle
❝você pode me ligar a qualquer momento, vou correr pra você imediatamente❞
✦ resumo | onde Lele se certificaria de te dedicar uma música diferente a cada dia da semana. Pelo resto de suas vidas.
w.c | 0.4k
✦ notinha da Sun | “7 days” é uma das minhas músicas favoritas do Dream. Hoje eu só queria um amorzinho na minha vida, então surgiu esse texto pequenininho com o Lele! Espero que isso torne o dia de vocês mais docinho!
boa leitura, docinhos! 🍯
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— Terminei — você disse, olhando satisfeita para o quadro à sua frente. Chenle estava a seu lado até aquele momento, abraçado a você enquanto pintava uma obra que você pediu para ele não observar o processo. Quando Chenle se virou, o sorriso que apareceu em seus lábios e em seu olhar foi impossível de esconder.
— Parece que tô olhando no espelho — ele afirmou, paralisado, você sorriu e deu um beijo doce na bochecha dele, manchando seu rosto com tinta acidentalmente. Mas ele nem se importou; ainda absorvia a beleza da tela, sua obra de arte inspirada em outra obra de arte.
Você adorava estar naquele casarão distante da cidade. A luz do sol entrava pelas grandes janelas de madeira, e suas roupas brancas estavam cheias de tintas de diferentes cores. Esses eram seus momentos favoritos, quando podia fugir da agitação da cidade grande e desfrutar de seu namorado longe de todos.
Era egoísta, queria-o só para si o tempo todo.
— Sério? Deveria ter deixado um olhinho torto, então — ele finalmente se mexeu, atacando você com cosquinhas que fizeram vocês caírem no chão. Você se encolheu, rindo alto, tentando segurar a mão dele para que parasse, mas não tinha forças suficientes para isso.
— É a minha vez de fazer um quadro seu? — ele perguntou por cima de você. Você negou com a cabeça e ele ergueu a sobrancelha de forma desdenhosa. — Você acha que não sou tão bom quanto você? Tá me desafiando, senhorita?
— Prefiro que você me dedique uma música — você respondeu, ajeitando uma mecha do cabelo dele. A luz do sol fazia seus cabelos loiros brilhar ainda mais. Você o amava profundamente; parecia que viviam um conto de fadas, mesmo que às vezes quisessem se esbofetear.
— Só uma? — ele perguntou, dando um beijo leve, os lábios apenas se tocando e fazendo um barulhinho ao se separarem. Você o puxou novamente pela nuca, envolvendo-o pelos cabelos e beijando-o com ternura incomparável. Você o adorava e o procurava como o ar que respirava.
— No mínimo umas 7 — você respondeu, e Chenle fez uma cara confusa pela quantidade tão específica. Você deu de ombros e explicou prontamente — Uma para cada dia da semana.
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✦ notinha da Sun² | meu Deus, eu amo mesmo esses homens 😭
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kyuala · 5 months
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♡ sonho molhado ♡
par: enzo vogrincic x leitora | palavras: 1.5k | notas da autora: estava ouvindo a maior que temos enquanto nação brasileira (banda uó) e uma certa música me trouxe alguns pensamentinhos… espero que gostem <3 | avisos: comportamento obsessivo, invasão de privacidade, linguagem sexual.
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enzo abre a porta de entrada do casarão, adentrando a grande sala de estar. à esquerda, a parede coberta com estantes ostentando diversos prêmios o enche o olhar, o sentimento de orgulho que nutre por você nunca falhando em preencher o peito do homem. passa pelos troféus e estatuetas já conhecidos com um sorriso discreto no rosto, seguindo em direção às escadas e ao segundo andar, ansioso pela surpresa que vai te fazer hoje.
já no quarto principal, joga a bolsa que carrega no ombro na cama king size impecavelmente feita, caminhando em seguida até o closet. abre gavetas e mais gavetas atrás de roupas, até achar a que procura num cesto de vime escondido pela porta. sente tantas saudades de você desde o desentendimento de vocês, desde que recebeu a notícia de que você não queria mais vê-lo, que leva a peça cor-de-rosa até o nariz, inalando teu cheiro que tanto deseja. enzo até se perde um pouco no tempo, voltando a si no momento em que lembra da banheira de hidromassagem no banheiro da suíte.
de volta ao quarto, lança a roupa em direção à cama, se despindo e aproveitando para se servir do champagne exposto na bandeja que repousa sobre o frigobar no caminho para o banheiro. liga a torneira da banheira e, enquanto ajusta a temperatura da água, espirra um pouco do perfume importado que encontra na prateleira para se lembrar do teu cheiro, e finalmente se senta, submerso do peito para baixo, e pode relaxar.
leva os pensamentos até você: teu cabelo, tua voz, teu sorriso tão lindo, teu corpo que o fascina, o mantém acordado noite após noite, incapaz de conseguir dormir quando é dominado pelos pensamentos assim. é inevitável pensar em você a cada hora, a cada minuto e a cada segundo de cada dia - e mesmo que pudesse evitar, jamais escolheria fazer isso. enzo não sabe como seria capaz de sobreviver sem as memórias que tem de você, tão vibrante e contagiante quando ele te assiste conversar com outras pessoas, tão viciante quando ele pensa em como poderia estar te tocando agora, aqui nesse banheiro, te dando prazer no chuveiro e se deliciando com os teus gemidos e expressões faciais. a mão inevitavelmente acompanha os pensamentos, escorregando torço a baixo em direção à intimidade do uruguaio, contribuindo para deixar o corpo completamente relaxado, beirando o estado sonolento de tanto cansaço após o choque que recebeu mais cedo. enzo fecha os olhos e se entrega ao prazer, aos pensamentos de você, ao sonho molhado com o teu calor.
assim que passa pela porta da sala, você se certifica de não fechá-la completamente para evitar qualquer barulho que possa denunciar tua presença. o andar de baixo da tua casa parece normal, completamente imperturbado. segue então a passos silenciosos até o andar de cima, confirmando o conteúdo da notificação que recebeu no aplicativo do sistema de segurança há vários minutos atrás, quando ainda estava na casa de uma amiga.
ALERTA DE SEGURANÇA: Uma presença foi detectada pela cerca elétrica de sua residência. A polícia foi acionada.
deve ter sido algum erro, pensa, algum bicho que passou pela cerca, sei lá. chegando ao segundo andar, percebe que ele também tem sua aparência normal, na maior parte - não fosse pela luz vindo de dentro do teu quarto para o corredor, que você tem certeza de ter desligado quando saiu mais cedo; deve ter esquecido, como já aconteceu algumas vezes. o celular treme na tua mão e você sente o coração chegar na boca quando recebe uma segunda notificação, claramente atrasada, agora que o celular finalmente está conectado no wi-fi de casa.
ALERTA DE SEGURANÇA: O sistema de segurança está apresentando falhas na entrada principal de sua residência. A polícia está a caminho.
sente suas pernas vacilarem quando se lembra que, de tão preocupada com as notificações de segurança, nem se atentou ao fato de não ter colocado a senha no painel ao lado da porta da sala, como sempre faz, e nem ter ouvido o alarme que deveria ter soado ao abrí-la. de repente, o silêncio da casa passa de reconfortante, pois presumia a falta da presença de outras pessoas, a preocupante e a luz acesa não parece mais apenas um lapso de memória ou um acidente.
a curiosidade e o desejo de provar para si mesma que está tudo bem e isso é tudo um grande engano - e de não ter que lidar com a polícia mais uma vez em tão pouco tempo - superam o medo avassalador e você se força a caminhar até o quarto, agora certificando-se de dar passos ainda mais silenciosos do que antes, e mais uma vez congela ao se deparar com a cena que encontra no cômodo. uma bolsa grande e preta que não reconhece repousa tranquila e ameaçadoramente sobre sua cama e, ao conseguir finalmente se aproximar, repara que está aberta. pelas colunas de zíper, percebe a imagem de uma figura muito familiar e estica a mão para puxar várias revistas contendo teu rosto sorridente na capa, revelando ainda mais edições estampadas por você embaixo. sente as pontas dos dedos grudarem nas páginas pegajosas e, com nojo, joga as revistas em cima da cama, percebendo ao acompanhá-las com o olhar uma calcinha cor-de-rosa a não muitos centímetros de distância da bolsa. leva as mãos pegajosas ao rosto num susto, se recordando de ter colocado a roupa íntima usada, que já exalava um cheiro forte da tua intimidade, no cesto de roupa suja na noite anterior.
mas o horror maior vem quando percebe a trilha de roupas escuras, grandes que enfeita o caminho até o frigobar; o espaço vazio na bandeja, que é sempre ocupado por uma garrafa de champagne e uma taça para te relaxar dos dias estressantes, embrulha teu estômago. a porta ao lado, que sempre fica fechada, está escancarada, revelando a luz que emana do banheiro, acompanhada pelo aroma do perfume que costuma usar, tão forte e enjoativo que parece que alguém espirrou o vidro inteiro pelo cômodo. tenta vencer o medo mais uma vez e, a passos pequenos e vacilantes, chega até a segunda porta, arrependendo-se imediatamente quando se depara com alguém dormindo tranquilamente na banheira e, no susto, deixa o celular escapar da mão, acordando a pessoa com o barulho do aparelho atingindo o chão. teu coração gela e todos os sentidos do teu corpo parecem anestesiados, o estado de choque causando uma pressão nos teus ouvidos e te desorientando quando reconhece o rosto que te encara de volta.
é ele.
o homem que se apresentou como teu maior fã para você em um evento de lançamento do teu último filme há algumas semanas. você se lembra de rir, sem jeito e lisonjeada pela declaração do rapaz. se lembra também de tê-lo encontrado em vários outros eventos após esse - eventos demais. ao redor do segundo ou do terceiro encontro, percebeu que aquilo parecia algo a mais do que um amor de fã, um carinho de quem acompanha teu trabalho. percebia o olhar vitrificado do rapaz quando sempre repetia a mesma declaração, de que era teu maior fã, teu maior paparazzi, o que te preocupou e cruelmente se provou como verdade no curso das próximas semanas, quando passou a encontrar o homem até fora de eventos oficiais da tua agenda. ele sempre vinha falar com você, passando a tentar puxar assunto com informações sobre tua vida pessoal que você se questionava se já tinha mencionado alguma vez em público - quando foi que declarou em alguma entrevista que tinha uma banheira de hidromassagem no banheiro? já tinha começado a pensar em pedir a ele que parasse de te seguir, explicando que aquilo te deixava desconfortável, te fazia sentir uma insegurança que não tinha certeza se já havia sentido antes na vida. mas não houve tempo para o diálogo.
a gota d'água veio dias depois, quando você estava se trocando no teu banheiro após um banho relaxante e, pela janela aberta, viu algo refletir por cima do muro cercado da propriedade. pouco se esforçou para identificar o que era: a lente clara de uma câmera fotográfica. quando demonstrou o choque que você sentia, a pessoa que estava segurando o equipamento também se assustou, abaixando-o e revelando somente a parte de cima do rosto; mesmo assim, não foi difícil fazer a identificação do sujeito para o boletim de ocorrência que daria início à busca pela ordem de restrição. reconheceria aqueles olhos castanhos em qualquer lugar apenas pela forma como te olhavam, te endeusavam de maneira doentia.
"finalmente, meu amor," mal ouve as palavras repugnantemente doces do homem na banheira por cima da pressão que sente nos tímpanos e do som cada vez mais próximo das sirenes. "te esperei por tanto tempo," ele sorri macabramente, a face iluminada pelas luzes alternadas, vermelhas e azuis, que iluminam o cômodo pela janela e os olhos castanhos agora tão vidrados em você que parecem não te ver realmente, não reconhecer tua expressão de mais completo e puro terror. "agora nada vai nos separar de novo."
masterlist principal | masterlist de lsdln
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nosbastidoresdopier · 2 years
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Casarão no centro de São Vicente guarda mistérios do “além”
Sede do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente possui histórias de arrepiar
Acesse: https://nosbastidoresdopier.com.br/jwlw
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mcflymax · 2 months
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❝Rua dos Corvos❞
Quem foi que pediu uma capinha preto e branco pra uma fic Tim Burton vibes com Xiaojun de Conde e muito mistério? Pois aqui ela está! Quis colocar o casarão de fundo e muitas árvores secas, pois é ali que se passa toda a estória. Nosso lindo Dejun em dobro pra mostrar quem é que manda, muitas rosas e uma fonte bem classuda. Espero que tenha conseguido passar a vibe... P.s: Quem é aquela mulher misteriosa no canto? 👀👀
Para ler a história, clique aqui: 📖
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edouardlermite · 4 months
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starter aberto (fechou) Baile 100 anos da Kappa Phi
Descia as escadas do segundo andar para o saguão principal do casarão, o cabelo brilhante, a barba feita há alguns dias ainda não impunha aquele ar desleixado que Edu costumava transmitir, hoje ele estava completamente alinhado, refrescante... o caimento da calça perfeitamente alinhado ao sapato lustrado, o tecido fino da gravata borboleta, uma fivela bonita. Parou por alguns instantes analisando o corrimão pelo qual escorregava a mão; de cima, em vista privilegiada de todos que passavam pelo saguão, avistou um rosto familiar, não era o primeiro da noite, sorriu tímido e, tomado de vergonha pelo tempo que permaneceu em completa reclusão daqueles que algum dia dividiram casa com ele, engoliu o sorriso e abaixou a cabeça por alguns instantes. Talvez não fosse mais reconhecível para os demais, talvez o olhar cansado e a barba o tornassem indistinguível. Tornou a olhar novamente. Decidiu ir de encontro, seguiu o rastro das vistas cruzadas até o ponto que poderia falar sem que as batidas da caixa de som anulassem sua voz. - Quanto tempo, hein! - coçou a nuca e sorriu meio sem jeito. - é... o que tem feito? - não sabia o que falar para aquela pessoa que, talvez, não fosse mais a mesma de outrora.
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windynwild-archive · 3 months
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✦ ・ POV : YOU'RE ON YOUR OWN NOW, KID Task 03: Defeito fatal
Sawyer Cho tinha sono leve. Talvez, há alguns meses, isso não fosse uma verdade, mas desde seu problema com o furacão e depois as noites sem dormir pelo trauma da missão fizeram com que a filha de Éolo fosse desperta pelo mínimo barulho. E, naquela noite em específico, a confusão que se espelhara pelo Acampamento poderia ser chamada de tudo, menos de mínima.
Sentou em um ímpeto, os olhos arregalados pelo barulho, e nem se preocupou em trocar seus pijamas antes de ativar sua lança e correr para fora. Tudo era caos; vários campistas em diversos estados de vestimenta corriam de um lado para o outro, todos procurando a fonte dos gritos. Tentou se concentrar e utilizar seu poder de ecolocalização para descobrir o problema, mas a confusão era grande demais para ter uma noção precisa do estrago.
Então ela piscou e, de repente, não estava mais no Acampamento: estava novamente no Marrocos, com Alix ao seu lado. Uma alegria sem tamanho invadiu seu peito pela visão de sua mãe, alguém que temeu jamais ver novamente, e aquilo foi o suficiente para que esquecesse o que estava acontecendo instantes antes, a realidade totalmente centralizada naquele momento que, apesar de ser incapaz de perceber, não era verdadeiro.
"E aí, espertalhona, qual vai ser a nossa aventura de hoje?", sua mãe perguntou, e a mente de Sawyer se encheu de possibilidades. Queria se divertir com Alix como sempre faziam, se arriscar em uma louca aventura que depois de tornaria uma boa história para contar para os outros. "Ouvi falar que há uma casa mal assombrada por aqui. O que você acha de explorarmos?"
Sawyer, como semideusa, sabia o que sua mãe não podia entender: as histórias macabras dos mortais geralmente tinham origem em atividades de monstros. Ela sabia que era perigoso levar uma mortal até um possível covil de monstros, mas ela estaria com Alix. Que mal faria explorar um pouquinho?
"Quem achar um fantasma primeiro vai ganhar um drink do perdedor", desafiou a mãe com um riso e, quando deu por si, estava dentro de uma casa abandonada. Seu cérebro, envolvido na ilusão causada por magia, não foi capaz de computar essa falha na realidade, e a filha de Éolo apenas saiu andando pelo casarão antigo, em meio a risos e gritando provocações para sua mãe. Sua sede por aventura, sua imprudência a cegaram para todos os perigos, para a névoa negra que se espalhava por dentre seus pés, e ela só foi capaz de perceber seu erro quando viu sua mãe à sua frente, flutuando pouco acima do chão com a névoa envolvendo seu pescoço, a sufocando. Os olhos de Alix estavam arregalados em terror, e sua voz saiu fraca, assustada:
"Sawyer? O que nós fizemos? O que você fez?"
A filha de Éolo tentou gritar, mas sua voz não saiu; ela também estava sendo sufocada. Tentou puxar o ar, encher seus pulmões, estendeu a mão na direção da mãe para tentar salvá-la, mas era tarde demais. Sua visão escureceu aos poucos...
...e então ela estava em seu enterro. Seu caixão era abaixado para dentro de um buraco fundo, e pouquíssimos estavam por ali. Ela era totalmente incorpórea, apenas uma consciência flutuante, e quando ela se aproximou dos poucos expectadores, pôde ver suas expressões.
Seus olhos foram primeiro para Nati, que cochichava algo no ouvido de Love, e o que quer que ela disse fez as duas caírem em uma gargalhada alta. Nenhuma delas parecia particularmente incomodada com o enterro, e era como se estivessem em qualquer outro lugar, completamente indiferentes.
Bee mexia no celular, com a expressão entediada, enquanto Lip e Maeve jogavam cartas ali por perto. Ninguém parecia triste por sua morte, ninguém parecia se importar. Pouco depois, todos se levantaram e foram embora, desaparecendo no horizonte. Sawyer, agora sozinha, se aproximou de sua lápide para ver o que havia nela. Talvez algo sobre seus serviços aos deuses, sobre suas conquistas, sobre qualquer coisa que a tornasse única e especial?
SAWYER CHO LADRA, MENTIROSA E PROMÍSCUA PARA SEMPRE ESQUECIDA, JAMAIS RESPEITADA
Sawyer ficou parada, flutuando sobre o próprio túmulo por o que pareceu um longo tempo até acordar ajoelhada no gramado do Acampamento, lágrimas escorrendo pelas bochechas.
Havia sido só uma alucinação. Mas seria ela tão diferente da realidade assim?
Levemente catatônica, Sawyer se levantou, bateu a sujeira dos joelhos e voltou para o chalé 23, em um silêncio sepulcral como a morte que, por alguns minutos, ela vivenciou.
Semideuses mencionados: @lottokinn @magicwithaxes @mindkiler @memoryremainsl @ghcstlly
@silencehq
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saopauloantiga · 2 months
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Casarão antigo na rua Itamarati, bairro do Pacaembu
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sunshyni · 4 months
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✧ ˚𝓷𝓸𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓪 𝓼𝓾𝓷 ·    .meu rascunho ficou diferente dessa versão final, mas achei o resultado interessante e diferente. Contém menções a coisas que eu gosto, vou listar sem compromisso: Jane Austen, Carina Rissi, Henry Golding em “Podres de ricos” e se tiver mais alguma coisa, podem me perguntar! A Lina sou eu (vocês vão entender por que KKKKKK), a personagem principal é descrita como cacheada, meio br!au e acredito que seja só isso!
✧ ˚𝓬𝓸𝓷𝓽𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓭𝓮 𝓹𝓪𝓵𝓪𝓿𝓻𝓪𝓼·    .1.4k
boa leitura, 𝓭𝓸𝓬𝓲𝓷𝓱𝓸𝓼! 🍷
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— Essa cabine de fotos no meio de um cenário feito esse é como um teclado em pleno século XVIII — Você disse, enquanto revirava uma caixa de acessórios que os responsáveis pela cabine deixaram junto a ela, retirou de lá um cachecol de penas colorido e envolveu-o no pescoço.
— É que a gente precisa de um ambiente instagramavel — Lina, a sua melhor amiga e a grande responsável por trazê-la para as preparações daquele mega evento, que aconteceria naquele casarão imponente que era o “Solar das palmeiras”, defendeu o ponto — Mas se você parar pra pensar, faz sentido unir o novo ao clássico num evento pró restauração de patrimônios históricos.
Você ponderou por um instante e assentiu, ajudando-a a estender uma toalha na mesa e a cobrir as cadeiras com capas brancas considerando que tudo parecia sóbrio no lugar, as paredes altas, os detalhes dourados e em arabescos conferiam ao ambiente um ar de magia que você, como estudante de “história da arte” e grande amante de Jane Austen e Carina Rissi não poderia deixar passar fácil assim.
— Obrigada, Lina — Você agradeceu a sua amiga que trabalhava numa agência de organização de eventos como aquele, juntamente ao namorado Donghyuck que também era seu segundo melhor amigo. Estudavam em cursos completamente divergentes um com o outro, Lina estava no segundo semestre de filosofia enquanto Hyuck estava no quarto semestre de arquitetura, porém de alguma forma doida vocês se aproximaram e aqui estavam — Por persuadir todo mundo só pra me colocar como assistente de tudo isso.
Lina dispensou seu agradecimento com um gesto de mão como se dissesse: “Você acha mesmo que eu me esqueceria que 'cê ama toda essa quinquilharia?” e roubou um óculos de lentes falsas e roxas da caixa da cabine de fotos, encaixando-o em seus cabelos como se ele fosse uma tiara.
— E olha só quem tá alí, não é o nosso principal investidor? Zhong Chenle?
— Lele? Investidor? — Você perguntou, duas vezes mais confusa do que o normal, seu coração começou a martelar forte nos seus ouvidos, como se vocês realmente tivessem voltado no tempo e um cavalheiro retirou suas luvas ou desfez seu penteado repleto de cachos na ausência de uma dama de companhia. A verdade é que todo mundo sabia de vocês dois, dos beijos frequentes no campus da universidade ou na frente da pensão da sua mãe, no carro esportivo que ele vivia ostentando num bairro não nobre como o seu, já que ele constantemente gostava de prolongar a sua companhia, ainda que depois ele tivesse que fazer todo o caminho oposto pra chegar no apartamento planejado na zona sul.
— Eu não quero que ele me veja — Confessa, mas ninguém te dá muita credibilidade porque seus olhos não conseguem se desfazer da figura masculina no saguão do casarão que contava com um lustre chique e duas escadarias nas laterais.
— Por que? — Lina perguntou ainda que lá no fundo já soubesse a resposta levando em conta de que ela sempre fora sua alma gêmea.
— Porque toda vez que eu olho pra ele, eu quero desesperadamente beijá-lo — O que era um problemão e você não tinha dúvidas disso, Chenle era praticamente um príncipe de um grande conglomerado da China, a lá Nick Young em “Podres de ricos”, que preferia viver a vida longe dos holofotes mesmo aparecendo com frequência nos trending topics e nos perfis de fofocas do Instagram. A verdade é que você aparecera em uma dessas postagens recentemente e de uma hora para a outra, suas diferenças de classe começaram a afetar diretamente o relacionamento de vocês.
— Tá com medo de ser a versão feminina do ex-marido da princesinha da Samsung? Aí! — Lina soltou um gritinho quando Hyuck apareceu de repente, abraçando-a por trás, o exclamar foi suficiente para Chenle ignorar um dos funcionários com quem conversava para procurar a pessoa que o observava sem descanso, que nesse caso era você mesma, com o cabelo cacheado domado por um coque descolado e uma jardineira manchada de cloro propositalmente.
— Choppzin mais tarde? — Donghyuck questionou e você encontrou um motivo para desviar o olhar do de Chenle, mesmo sabendo que ele ainda te encarava daquele jeitinho dele, como se você fosse difícil de entender, complicadinha, o que você realmente era quando se tratava dele, mas ele não precisava saber disso, não quando você sentia vontade de ajudá-lo a te desvendar com uma quantidade absurda de beijos e mãos bobas por toda parte.
— Topo se a gente for naquele mesmo barzinho da sexta passada — Droga, Chenle estava cada vez mais próximo de vocês e você sem saída, pensou até em se esconder debaixo da mesa mas seria óbvio demais, então antes mesmo de ouvir o “Combinado, senhorita” do Lee, seu corpo já estava dentro da cabine de fotos. Roía as unhas com um esmalte preto lascado como se estivesse num filme de terror, prestes a ser capturada pelo serial killer.
— Vai continuar me evitando até quando, linda? — Chenle afastou a cortininha vermelha e adentrou sem pedir. Deus, ele era perfeito, um tanto quanto dissimulado às vezes mas fazia parte do charme — O que foi que eu fiz de errado?
— Tudo, Chenle. Tudo — Chenle continuava muito perto de você devido ao tamanho diminuto de uma caixinha que era a cabine, como o monitorzinho e a webcam não estavam ligados, teoricamente vocês estavam no escuro, na prática a luz do sol que invadia o grande salão invadia também a caixinha de fósforo, o que criava como se fosse uma áurea ao redor do Zhong, delimitando seus ombros e tornando visível até alguns fios teimosos do cabelo liso que se eriçavam como o Cebolinha — Odeio como você nunca teve que tomar banho de canequinha porque faltou água naquela semana, odeio que você nunca tenha pegado um ônibus e depois um metrô cheio porque você mora no fim do mundo.
— E odeio mais ainda o fato de você querer fazer cada uma dessas coisas que eu tô listando só pra provar que gosta de mim — Ele riu baixinho, a mão encostando na sua de leve, numa discreta tentativa de unir as suas mãos da forma mais natural possível, e mesmo tendendo a dizer que ele era um playboyzinho de primeira classe, seus dedos roçaram nos dele suavemente, e quando se deu conta, suas mãos já tinham se encontrado e os corpos de forma involuntária haviam se aproximado um do outro.
— Quem te disse isso?
— Eu queria tanto saber como te ignorar, Chenle. Tanto, eu te odeio tanto — Com a mão vazia, Chenle segurou a alça da sua jardineira jeans, puxando-a e unindo os lábios com os seus antes que você repetisse a palavra “odeio” ou alguma conjugação dela mais uma vez em menos de 5 minutos, Chenle segurou seu rosto irrequieto porque ele queria mais, queria mais de você toda vez que estavam juntos, no entanto sempre havia alguma barreira não necessariamente física, a que existia na sua linda cabecinha o fez finalizar o beijo com dois beijinhos carinhosos.
— Para de pensar. Por que tudo com você tem que ser tão difícil, hien? — Ele suspendeu a alça da sua roupa e afastou sua camiseta branca só para te beijar próximo a clavícula — A gente não tá mais no século XVIII, eu não sou um visconde, barão, conde e tão pouco marquês. Eu não tenho nenhum título.
— Você meio que tem sim — Você interviu e Chenle revirou os olhos, nem parecia que os seus pais estavam tentando desesperadamente colocá-lo na linha de sucessão da administração da empresa de hardwares em Shenzhen, e ele estava sossegado aqui, no outro lado do mundo, se engraçando com uma universitária que tinha o encantado desde a primeira vez que se viram, num museu de arte, fissurados pela mesma obra — E eu não sei se vou conseguir reagir bem o tempo todo com cada matéria que surgir sobre o príncipe chinês e a gata borralheira. A cinderela é a minha princesa favorita, mas mesmo assim...
— Só fica comigo... — Ele te beijou vagarosamente, tentando gravar na sua cabeça cada palavra que tinha pronunciado e até aquelas que sentia dentro de si mas tinha medo de ser cedo demais para proclamar — E deixa o povo falar...
— Mas... — Chenle riu, o rosto escondido no seu pescoço, se livrando do cachecol colorido para deixar breves selos por alí, você tateou o corpo dele subindo até alcançar o seu rosto para alinhá-lo na sua direção, porque gostava de ver aquela covinha escondida e tímida que enfeitava o rosto dele ocasionalmente.
— E me deixa te beijar em paz, sua chata.
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Intacto
Quando dançamos, dançamos constrangimento Saía pela rua míope o frequentador do casarão Intimidaria uma noite de mãos dadas com panos velhos O prisma é o incenso das flores ressentidas
Eu não sou mais capaz de desobstruir navios A intimidade é um espelho que não vejo mais Reencena uma limpeza, reencena um teatro Um objeto imaterial, talhado do corpo a dissonância
Um jogo linguístico se faz nesse domicílio Há um hóspede para cada desejo sórdido Experimentado pela população Uma casa, um circo, uma agulha e um abutre
É idílica o sumo da tua testemunha Põe em sonhos nobres, um continente Ambicionando cada beijo que tenho encravado Um perdão temido e exagerado
Faz dez meses, tão tácito Um toque e o corpo atravessa a vida Reinventa uma pátria de esfinges Devoro-te ou deformo-te
Um céu da boca sem subtexto Percorrer uma língua-adaga Esvaziada de todo heroísmo Encontrará apenas um labirinto hermético
Nem mil olhos são capazes de prever Este módulo configurado a sujeitos ocultos O peito de todos nessa cidade espelhada Eram esquifes para Narcisos de múltiplas ocasiões
Essa matéria orgânica fragmenta um ouro sutil Capaz de adquirir costumes de reis e ciganos Haviam intrigas para agradar visitas Um misto de ameaça e sussurro inaugurando a vinda
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