Tumgik
#com reconquistar
cartasparaviolet · 7 months
Text
Eu desisti de ser guerreira. Há mais nobreza em um estado de espírito puro. Posso usar minhas asas com maior leveza. O horizonte parecia distante com o peso da armadura, hoje, está a um palmo do meu alcance. A vida é sobre como você a encara. Eu desisti de ser guerreira, abandonei a trincheira, devolvi as armas. Prefiro uma caneta à mão para escrever uma nova história. Prefiro conectar-me a minha essência e deixa-la fluir. Eu desisti de ser guerreira, o fardo é pesado demais e não compensa. Qual estratégia daria certo em um campo de batalha? A vida, com certeza, não é uma guerra. Eu desisti de ser guerreira, acalmo o meu leão interno e acesso o lobo que uivando dentro de mim clama liberdade em noites de Lua Cheia. Eu desisti de ser guerreira, porque é cansativo ser todos menos eu mesma. Há um loop infinito nessa forma de caminhar sobre a vida, uma batalha encerra-se hoje, outra começa ao amanhecer. Eu desisti de ser guerreira, há um brilho no olhar inexplicável para aqueles que permitem-se de corpo e alma seguir no fluxo do rio da existência. Eu desisti de ser guerreira e com sua máscara foi-se a necessidade de ser heroína do mundo ou a vítima dele. Hoje, salvo somente a mim. Olha que esse papel sim é sagrado. E difícil. Eu desisti de ser guerreira para reconquistar meu próprio reino que estava deixado ao léu. Com as bênçãos do céu, é possível seguir por diferentes caminhos bem mais compatíveis com o amor.
@cartasparaviolet
85 notes · View notes
myifeveruniverse · 11 months
Text
LUTO PÓS TÉRMINO
Nos primeiros dias doeu, doeu como se tivesse uma faca rasgando meu peito, chorava e gritava, porque doía tanto, sentia um buraco tão grande e profundo no peito, achava que ia morrer de amor, mas afinal ninguém nunca morreu de amor né? Mas eu achava que morreria por amar, eu estava em completo estava de negação, não aceitava que aquilo estava acontecendo comigo, sentia como se tivesse ganhado na loteria o prêmio de um amor recíproco e tivesse sido roubada. Me culpava a cada segundo por tudo de ruim, não conseguia parar de pensar, meus pensamentos me consumiam, minha mente era minha maior inimiga. Sentia sua falta, não queria me afastar, quis te manter ali de qualquer forma, uma amizade talvez? Mas de nenhum ciclo que não foi curado tem chance de nascer um outro ciclo saudável com a mesma pessoa, e eu demorei meses para entender isso.
E talvez ali tenha dado início ao próximo passo da minha fase de luto, eu comecei a sentir raiva, sentia uma fúria absurda, me sentia abandonada ou rejeitada, sentia tanta raiva por estar vendo nossos planos desmoronando, sentia raiva pelo destino ter sido tão traiçoeiro com nossa história, mas isso também passou, como eu poderia culpar o destino? Toda escolha há uma consequência, para cada ação há uma reação né? Então quando os picos de raiva passavam eu tentava a todo custo expressar o que sentia por você porque acreditava que você poderia ficar, eu fiz maluquices para te reconquistar, só queria nosso relacionamento de volta, eu prometi que tudo ficaria bem de novo, e ali estava eu, vivendo a terceira fase do meu luto amoroso.
Quando tudo foi se tranquilizando comecei a sentir uma tristeza profunda, por tudo, por ter te perdido, por você ter ido embora, pelos planos que não vamos viver, pelo futuro que não teremos, por termos criados laços que viraram nós impossíveis de desatar, era uma tristeza paralisante, eu só queria ficar deitada em posição fetal chorando olhando recordações, fotos e vídeos nossos, relendo declarações de amor que fizemos juntas, mas a cada dia que passava eu estava mais entregue a tristeza e a vida passando. Então resolvi despertar, vesti minha armadura e sai do casulo para enfrentar a vida, não tem sido fácil, cada dia tem sido uma luta diária, mas acredito que cheguei a última fase e gabaritei o bingo do luto pós término, cheguei na aceitação…. quando chegamos naquele momento em que pensamos: “até aqui eu fiz tudo que podia, eu dei tudo de mim, eu tentei…” comecei a fazer coisas que me deixassem feliz, voltei a focar em coisas que me fazem bem, resolvi renascer
E o mais louco de tudo isso??? É que tudo isso não é um evento linear, não é um processo cronológico, vivo todas as fases do luto diversas vezes todos os dias de forma embaralhada e esse é o jogo mais enigmático da vida, saber equilibrar tudo sem deixar cair.
-gabbs
108 notes · View notes
zmarylou · 3 months
Text
Tumblr media
→ THE BECKETT FAMILY;
Dhalia Beckett:
Dhalia, uma aeromoça dedicada, certa vez capturou o olhar de um piloto famoso durante uma de suas viagens. Esse piloto, que mais tarde foi revelado como ninguém menos que Zeus, o rei dos deuses, ficou encantado pela beleza e pelo espírito livre de Dhalia. Seu caso romântico durou cerca de um ano, um período marcado por paixão e segredos, até que Zeus, como de costume, partiu, deixando Dhalia com um vazio que jamais seria preenchido.
Mesmo com o fim do relacionamento, Dhalia nunca conseguiu esquecer Zeus. Havia uma parte dela que sempre o amaria, um sentimento que a acompanharia pelo resto da vida. Tentou retomar a rotina com o marido, um homem que a amava profundamente e que estava disposto a perdoar suas ausências emocionais. No entanto, essa tentativa de normalidade foi abalada quando Dhalia recebeu a notícia devastadora de que estava grávida, sabendo que a criança não era do seu marido.
Mary-Louise, ou Mimi, como era carinhosamente chamada pela família, nasceu como um lembrete constante do romance proibido de Dhalia. Apesar de seu marido não saber que não era o pai da criança, Dhalia não conseguiu evitar que a presença de Mary-Louise reacendesse as memórias do único homem que realmente amara. Como resultado, Mary-Louise se tornou o bode expiatório de sua mãe, uma figura que, embora amada por outros, era um constante lembrete da culpa e das emoções conflitantes que Dhalia carregava. Crescer sob essa sombra foi um desafio. Mary-Louise se viu em uma posição complexa, tentando constantemente buscar a aprovação e o amor de sua mãe, ao mesmo tempo em que lidava com a rejeição e a culpa que não eram suas.
Hector Beckett(padrasto):
Hector Beckett, um renomado advogado no Arkansas, sempre sentiu o peso de manter o status e a reputação associados ao seu nome. Oriundo de uma família tradicional e bem-sucedida, ele sabia que suas ações e escolhas seriam constantemente escrutinadas pela sociedade e pelos seus próprios padrões elevados. Esse senso de responsabilidade e a busca incessante por excelência foram pilares que moldaram sua carreira e sua vida pessoal.
Em sua relação com Dhalia, Hector inicialmente acreditava que o amor e a estabilidade que oferecia seriam suficientes para construir um futuro sólido juntos. No entanto, a pressão e o peso das expectativas externas, somados à natureza exigente de suas carreiras, começaram a desgastar o casamento. Em um ponto crítico de sua vida, Hector percebeu que estava à beira de perder tudo o que amava. Foi então que tomou a decisão mais significativa de sua existência: abdicou de suas ambições e focou seus esforços em reconquistar o coração de sua esposa, Dhalia, determinado a reconstruir seu relacionamento.
Dessa tentativa de reconciliação nasceu Mary-Louise, ou Mimi, como era carinhosamente chamada pela família. Hector acreditava genuinamente que a menina era fruto do amor renovado entre ele e Dhalia. Desde o primeiro suspiro de Mary-Louise, Hector sentiu uma ligação profunda e inquebrantável com ela. Para ele, Mimi não era apenas uma filha; ela era a razão pela qual ele encontrou forças para enfrentar desafios pessoais e profissionais. Ele jurou que protegeria a menina com todas as suas forças, independentemente das circunstâncias. Essa determinação se traduziu em uma luta constante para garantir o bem-estar e a felicidade de Mary-Louise, mesmo que isso significasse confrontar Dhalia, que, em seus momentos mais sombrios, via a criança como um lembrete do amor perdido por Zeus. Sua dedicação ia além das obrigações comuns de um pai; ele investiu emocionalmente em sua filha, garantindo que ela se sentisse amada e valorizada, mesmo quando a dinâmica familiar se tornava difícil.
Matthew, Michael e Martin Beckett:
Michael e Martin Beckett, os gêmeos, nasceram quatro anos depois de Mary-Louise, e desde cedo tornaram-se figuras marcantes na dinâmica familiar. Eles eram conhecidos por sua energia inigualável e por uma disposição natural para travessuras e aventuras. A conexão entre os dois era evidente em todos os aspectos de suas vidas; eles compartilhavam um vínculo que transcendia a mera fraternidade, parecendo muitas vezes dois lados da mesma moeda.
Apesar da diferença de idade, os gêmeos desenvolveram uma relação única com Mary-Louise. Desde pequenos, Martin e Michael tinham uma inclinação peculiar para se meter em encrenca, e muitas vezes encontravam em sua irmã mais velha a vítima perfeita para culpar. Se um vaso era quebrado ou um brinquedo estava misteriosamente desaparecido, a responsabilidade frequentemente recaía sobre Mary, que, em diversas ocasiões, se viu injustamente acusada das peripécias dos irmãos mais novos.
Dois anos após o nascimento dos gêmeos, a família Beckett deu as boas-vindas a Matthew. Diferente dos travessos Martin e Michael, Matthew desde cedo mostrou uma natureza mais calma, dócil e contemplativa. Ele não apenas se destacava por sua diferença de temperamento, mas também por uma proximidade especial com Mary-Louise. Em uma casa onde as travessuras dos gêmeos muitas vezes monopolizavam a atenção, Matthew encontrou em sua irmã mais velha uma aliada e uma confidente.
Matthew e Mary desenvolveram uma amizade profunda e significativa. Enquanto os gêmeos eram os reis da confusão, Matthew era a presença tranquilizadora que Mary podia recorrer em momentos de turbulência. Ele era o único, além de Hector, que oferecia um espaço seguro e compreensivo dentro da família, proporcionando a Mary um refúgio onde ela podia ser ela mesma sem o medo constante de julgamentos ou repreensões.
Zeus:
Desde pequena, Mary sentia uma conexão inexplicável com uma presença que a acompanhava em seus sonhos e a envolvia em momentos de prece e contemplação. Essa presença era reconfortante e poderosa, e ela a identificava com a figura de um deus protetor, alguém em quem podia confiar plenamente.
Em tenra idade, Mary-Louise ouvia uma voz em seus sonhos, uma voz que era ao mesmo tempo paternal e autoritária. Essa voz a guiava, a aconselhava e lhe oferecia um sentimento de segurança que transcendia a realidade cotidiana. Para a pequena Mary, essa voz era uma manifestação divina, a voz de um deus benevolente que a protegia e a amava incondicionalmente. Não era raro que, após um sonho particularmente vívido, ela acordasse com uma sensação de paz e uma certeza inabalável de que estava sendo cuidada por uma força maior.
Além dos sonhos, Mary frequentemente sentia um pressentimento na base do pescoço, uma sensação que ela só conseguia descrever como uma espécie de alerta divino. Esse pressentimento era particularmente forte em momentos de crise ou perigo, funcionando como um aviso de que algo significativo estava prestes a acontecer. Mary sempre acreditou que essa sensação era uma forma de comunicação de seu pai divino, uma maneira de ele se fazer presente em sua vida de uma forma tangível.
Um dos momentos mais impactantes de sua vida foi a queda do avião em que estava quando criança. Durante os minutos angustiantes em que o avião perdia altitude, Mary-Louise, aterrorizada e sem saber o que fazer, instintivamente rezou para a voz que a acompanhava nos sonhos. Implorou por proteção e, de maneira quase milagrosa, sentiu como se estivesse sendo amparada pelo próprio céu. A brisa que a envolveu e a suavidade com que foi levada de volta à segurança reforçaram sua fé de que essa presença era real e poderosa.
Não muito tempo depois, a verdade sobre sua origem finalmente veio à tona. Mary descobriu que o deus que ela venerava e a quem se sentia profundamente conectada era, na verdade, Zeus, o pai de todos os deuses. A conexão que sentia fazia agora todo o sentido, e a figura de Zeus, antes um enigma, tornou-se uma presença ainda mais poderosa e significativa em sua vida.
Hoje, Mary-Louise mantém uma relação profunda e significativa com Zeus. Ela confia nele com todo o coração e se dedica incansavelmente a honrá-lo e a não decepcioná-lo. Zeus continua a ser uma figura central em sua vida, uma presença que ela reverencia e a quem se sente eternamente grata. Para Mary, cada desafio e cada conquista são uma oportunidade de demonstrar sua lealdade e devoção ao pai, a quem ela considera a fonte de sua força e propósito.
22 notes · View notes
kyuala · 6 months
Note
Minha contribuição para Simon com pagode
Se ele e a leitora brigassem, O SIMON OBVIAMENTE ia ouvir um pagode sofrido e só imagino ele em um buteco enchendo a cara ou cantando (aos berros) olhando pra leitora "Sinto sua falta" do ferrugem.
"Fomos um casal de invejar
Nós tínhamos defeitos tão perfeitos
Difícil acreditar, pra mim não acabou"
AMG SE EU TE DISSER QUE TIVE QUASE O MESMO PENSAMENTO APENAS OPTEI PELA ROTA MAIS ROMÂNTICA 💭 nós divas aqui do tumblr compartilhamos apenas uma ☝🏼 unidade de neurônio, incrível
o simón pagodeiro VIVE E RESPIRA pagode, tudo pra ele é pagode e ele acredita piamente que simplesmente não existe uma emoção no espectro humano que não possa ser expressada através de um pagodinho então ele ta sempre usando um som assim pra se comunicar 👇🏼
ele tá a fim de vc e quer te conquistar?
começaram a ficar no off?
ele sem querer acabou se apaixonando por vc?
tá querendo investir em algo a mais entre vcs mas vc não quer?
finalmente começaram a namorar e ele tá louco de amores?
brigaram por ciúme seu e ele tá querendo se desculpar?
ele é o homem mais feliz do mundo ao seu lado e vai falar isso pra quem quiser (e quem não quiser tbm!) ouvir?
agora se vcs terminarem e continuarem frequentando os mesmos rolês... se prepara. ele vai começar com essas aqui e vai fazer de tudo pra te reconquistar
mas se não der certo... vai fazer QUESTÃO de cantar e te olhar toda vez que tocar eternamente feliz do art popular, teu segredo do jeito moleque, sonhos e planos dos travessos, colecionando cicatriz do pra valer... e claro, só as maiores pedradas do péricles 🛐 esse homem não tem PUDORES e vai ser o CÃO
Tumblr media
35 notes · View notes
nominzn · 11 months
Text
The Story Of Us — Final
— Um amor para a vida inteira Segundo Ato: All of The Girls You Loved Before
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
notas: o final do último capítulo... uau. chegou mesmo! espero que gostem, e aguardem com tanta esperança o epílogo.
Tumblr media
A claridade faz seus olhos doerem por um breve segundo, fazendo com que cerre as pálpebras novamente. Esqueceu de fechar a janela. O brilho do Sol e o vento gélido entram e bagunçam as cortinas, você se aperta contra o torso entrelaçado no seu, aninhando-se mais no peito em que adormeceu. 
O cheiro tão único preenche seus sentidos, e você sorri para si mesma. Levanta o rosto, abrindo os olhos já confortáveis com a luz, encontrando os dele preguiçosamente fechados. 
Desde que Renjun admitiu que ainda te amava até hoje, um caminho longo foi percorrido. De início, você escolheu não acreditar. Até fugiu para casa de sua mãe por uma semana, o tempo máximo que Kun conseguiu encobrir as faltas sem justificativa no trabalho. 
Depois disso, fugiu dele novamente; evitando-o, no entanto, dessa vez. Não respondia as mensagens direito, não estava aberta a conversas, fingia que nada daquilo era real. A verdade é que a confusão na sua cabeça estava te sabotando, dando muito trabalho ao namorado. Mas ele conseguiu. 
Custou um pouco até que conversassem, porém valeu a pena cada investida. Cada vez que ele apareceu de supetão na porta do seu apartamento, no escritório, que te levou para jantar, que jogou cantadas idiotas entre as esquinas vazias da cidade para te reconquistar. Custou muito, só que foi justo. Estar contigo é valioso demais. 
— Bom dia… — a voz manhosa interrompe o filme que passa na sua cabeça. — Acordou tem muito tempo? 
Você balança a cabeça ainda sorrindo, afastando os cabelos desgrenhados dos olhinhos pesados. 
É real. Demais.
— Que foi, hein? — ele se ajeita, chegando o tronco para cima para poder te ver melhor. — Panqueca em troca do que você tá pensando. 
— A gente concordou em parar com o suborno, Jun. 
Ele solta uma risada sincera. Como algo poderia preencher sua mente senão este som, este sorriso, esta vida que escolheu reconstruir com ele? 
— Já entendi. — o carinho no seu braço arrepiado aquece a área. — Mas vou fazer panqueca mesmo assim porque você merece. — os lábios desenhados deixam um selar amoroso nos seus, e ele deixa o quarto para cumprir a missão quase diária do café da manhã na cama. 
Não demora até que volte, mas o capricho na bandeja te anima na manhã de Sábado. As panquecas douradas no seu prato estão adornadas com morangos cortados em formato de coração e um pouco de mel, além da companhia do café preto frutado que é o seu favorito. 
— Obrigada, chef. Tá muito bonito. — diz ao passo que oferece ajuda para colocarem a bandeja no colchão sem derramar nada. 
Renjun espera ansioso pela sua primeira garfada, ama quando você aprecia a comida dele. Por isso, sorri grande quando te vê fechar os olhos em apreciação e deixa alguns beijinhos na sua bochecha quando você rasga elogios para ele. 
— Você pensou sobre… aquilo? — ele indaga enquanto mastigam, após um silêncio confortável ter caído sobre o cômodo. 
Seus olhos batem na caixinha preta que exibe o diamante solitário sobre a cômoda ao lado de Renjun. 
Se não fosse o calmante que Jaemin o forçou a tomar, com certeza teria desmaiado. Mal teve tempo de calcular tudo, quando viu, já estava com o joelho no chão, com a pequena caixa revestida de veludo aberta e com o estômago revirando à espera do seu sim. 
Por volta do quarto mês do segundo namoro, Renjun decidiu te provar mais ainda que não estava brincando sobre o quanto te amava. Comprou o anel, te levou ao encontro mais privado possível e, quando não se aguentou mais, fez a pergunta que estava entalada na garganta. 
Apesar das lágrimas emocionadas e da cara de choque, você ainda não tinha certeza se responder era o certo. Ajoelha-se e tira a caixa da mão dele, sem saber o que fazer e calculando cada palavra que viria a seguir. 
— Meu amor, eu te amo tanto… — afaga as bochechas do namorado, que tem o olhar aterrorizado. — Ainda tem muito tempo pra gente… pra gente fazer isso. 
— Você quer terminar?
— Claro que não, Jun. — suspira nervosa. — Só preciso de tempo pra pensar. 
— Me perdoa, eu… eu estraguei tudo, né? 
— Para de pensar besteira. — aperta as mãos dele nas suas. — Vamos dar tempo ao tempo. 
Foi difícil por umas semanas, Renjun ficou com vergonha. Quem teve de reconquistar foi você, mas logo tudo ficou bem de novo. Às vezes ele tinha medo de tocar no assunto por receio de parecer que estava te pressionando a algo, portanto, nunca mencionava. 
Entretanto, aquela caixinha vinha o assombrando demais nos últimos dias, por isso tomou coragem de lembrar da pendência que estava coberta desde então. 
Você aperta os lábios, respirando fundo. Não é segredo que a insegurança de tomar decisões sempre fora um defeito seu, já machucou muitas pessoas por isso, também a si mesma. Queria fazer diferente daqui para frente. 
Não foi há muito tempo que decidiu sua resposta, custou um choque de realidade e um tempo sozinha com os monstros da sua cabeça para enfrentá-los e enxergar o certo. 
Voltou para seu quarto com a xícara quente de chá para Renjun, que encarava a parede tomada por inúmeras fotos que você havia tirado. Repousa a mão sobre o ombro forte, entregando-o a bebida com cuidado. Ele sorri em agradecimento, bebericando o líquido quente e voltando a mirar as memórias expostas no mural. 
— Você é muito boa nisso. Essa é minha favorita. — ele aponta para uma de suas primeiras fotos, a borboleta exibindo suas asas coloridas no banco do parque. 
— Tem um tempo que não tiro foto, devo ter perdido a mão. — sorri sem graça, corando com o elogio. 
— Quem é esse? — Renjun joga a cabeça para o lado, pousando o indicador numa das fotos que tirou de Jaehyun na cabine de seu avô.
Ele estava rindo como uma criança de algo que passava na TV, as covinhas e as rugas no nariz seduziram sua lente em segundos, você se lembra. 
— Um… amigo? Nem eu sei. 
— Vocês, é… vocês namoraram? — ele bebe outro gole do chá na esperança do comichão na barriga ir embora. 
— Não foi muito bem isso. É uma história longa. — você confessa. — Não sei o que essa foto tá fazendo aqui ainda. — um pouco irritada pela lembrança, arranca a foto da parede e substitui por outra rapidamente. 
— Tá tudo bem, ei… — Renjun abandona a xícara na escrivaninha e acaricia seu rosto para acalmá-la. — Eu também tive situações que terminaram mal. 
— Sério? — com um risinho triste nos lábios, você o instiga a continuar a falar. 
— Uma menina da Polônia… É complicado. — bufa e revira os olhos, odiava essa parte de sua vida. — A gente saiu uns dias, ela ficou meio obcecada, mas eu não vi isso na época. Inventou que tava grávida de mim, a família dela forçou um casamento… 
— Renjun Huang, você é divorciado? — a risada que dá é nervosa, falsa que só. O coração apertou ao ouvir as palavras grávida e casamento. 
— Não. Não! — aproxima ainda mais seus corpos, percebendo que você tinha tomado uma distância. — Acabou que o cara que era o pai da criança apareceu com teste de paternidade. O pai dela quase me deu um carro de presente pra pedir desculpas. 
— Meu Deus… 
A sua cara de susto aciona um alerta na mente de Renjun. Ele afrouxa o aperto e você vira de costas para ele, refletindo o que acabou de ouvir. Não está julgando, claro que não. Mas… quase casamento… uau. 
— Tá… tudo bem? 
Não estava. E não ficou por uns dias. Nem você entendia o motivo pelo qual aquilo tinha te abalado tanto. Ciúmes? Medo? O que exatamente era aquilo?
Como ironia do destino, em uma das noites que decidiu caminhar para espairecer, o clima frio beijava seu rosto quando avistou ao longe Jaehyun, sua agora esposa e… um bebê. Eles estavam saindo da loja, o homem com o filho no colo enquanto a mulher trancava a porta e ajeitava o carro. Antes que pudesse dar meia volta, a cena te prendeu mais uns instantes, e ficou impressa na sua mente por mais algumas horas. 
As luzes das ruas se apagavam à medida que o alvorecer tomava conta do dia. A noite mal dormida lhe rendeu um coração arrependido depois de ter se lembrado do tempo que passou com Jaehyun. Ele foi quem te fez perceber mais ainda, na época, que Renjun foi quem mais te fez sentir amada. E ainda faz. 
A história do casamento parecia tão pequena agora. 
Assim que ficou pronta, saiu com pressa na direção contrária da editora, seu destino era outro. A agência mal tinha aberto as portas quando você chegou lá. Jaemin olhou assustado para a entrada, sem saber o que a teria levado ali tão cedo. 
— O que hou… 
— O Renjun tá aqui? 
Ouvindo sua voz, Renjun aperta os passos e atravessa a porta que separa a área restrita da parte da frente do recinto. Ele te fita, você está esbaforida e o cabelo foi arruinado pelo vento. Ainda assim, nunca esteve tão linda. 
— Me desculpa, Jun. Eu fiquei com ciúmes e… nossa, fui uma babaca. Me perdoa, eu não ligo pra nada disso, pra ninguém que veio antes de mim porque… porque eu te amo mais. 
Ele sorri e passa as mãos pelos cabelos. Como é bobo. 
— Eu te amo mais do que qualquer outra pode ter amado, Renjun. E pra mim… sempre foi você.
Renjun limpa a garganta, nervoso com o seu silêncio. Ainda aguarda que você diga algo. 
— Você pensou ou…?
Controlando um sorriso, você se levanta e pega a caixinha, voltando para a cama com ela em mãos. 
— Pensei, Jun. — entrega o objeto para ele, suspirando. O olhar esperançoso dele se desfaz aos poucos, entendendo tudo errado. 
— Olha, eu… eu entendo. Tá tudo bem. 
— Do que você tá falando? — você pergunta rindo. Estende a mão para o namorado, balançando os dedos. — Eu quero me casar com você. 
Ele arregala os olhos, seguindo seu sorriso. Renjun toma você nos próprios braços num enlace apertado, nunca mais te deixaria escapar. Entre muitos beijinhos, ele abre a caixinha e põe o anel perfeito no seu dedo anelar. 
— A gente tá noivo! — ele exclama baixinho, quase explodindo de felicidade. 
Um dia antes do casamento, você esconde o vestido às pressas ao ouvir os passos de Renjun se aproximando do seu quarto bagunçado. A caixa com as pastas está na cama à espera dele, que insistiu para que você tomasse coragem para abrir.
— Por que não abre logo? — Ele indaga, escorado no batente da porta do quarto. Sorri de canto, mordendo os lábios, tímido. — Até eu tô curioso.
— Não vai ficar com ciúmes? — Você implica, fazendo o noivo revirar os olhos. Ele dá alguns passos até você, afasta a caixa para o lado e se senta na sua frente. Entrelaçam os dedos delicadamente, o carinho te acalma por inteiro.
— Talvez... — O homem estala os lábios, parece pensar no que dizer. Quer te convencer a tirar o band-aid de uma vez. — Vou te confessar que eu tô muito ansioso pra saber o que você escreveu sobre mim, sobre quando namoramos a primeira vez. — Ele esconde o rosto com as tuas mãos, rindo de nervoso.
— Então você tá me rondando por isso, é? — Gargalha quando ele expressa a culpa na face bonita. — E eu achando que você tava tentando me ajudar!
— Também. Todas essas memórias... — Ele acaricia tua mandíbula devagar, olhando cada detalhe teu. — Te trouxeram pra mim. Do jeito que você é.
As borboletas bem conhecidas despertam no teu estômago. Este homem é, sem dúvidas, o amor da tua vida. Por isso que, ao reencontrá-lo, não deixou que ele escapasse novamente.
Então, por que reviver o passado? Como ele disse, além de ele mesmo ter um espaço reservado dentro da caixa para o que viveram há algum tempo atrás, tudo aquilo te ajudou a descobrir o caminho até o teu agora, que em breve seria para sempre.
— Promete que não vai rir, nem me julgar, nem ficar com raiva, ou com ciúmes? — Você pede, quase abrindo a tampa. Sabia que ele riria em algum ponto e também que não te julgaria. Mas...
— Você vai me deixar ver? Sério? — Os olhos brilham de animação. Você apenas assente, e ele se aproxima ainda mais.
Deixa a tampa de lado depois de tirá-la e sorri, se lembrando da própria organização. As pastas coloridas, uma para cada amor, dispostas por ordem cronológica te trazem nostalgia, e você nota a garganta embargar. Já fazia algum tempo do último contato.
Pega a primeira de todas, rosa bebê, e lê o nome Jaemin Na na fronte, escrito com tua caligrafia adolescente. Nunca abriu esta pasta antes, apenas a fez para se lembrar do teu primeiro amor e a guardou. Olha para o noivo, que balança as pernas com nervosismo.
— Vamos começar pelo começo, então…
Passam por todos os seus amores, sem nenhum peso distorcendo suas memórias desta vez. Abrir a pasta de Renjun foi divertido, e não doloroso. Principalmente por saber que estariam juntos para sempre.
58 notes · View notes
be-phoenix · 7 months
Text
Se algum dia aquele coração inalcançavel que eu amo decidir me amar, tenho plena consciência que deve me amar por quem sou e pelo que sente por mim, por estar em paz tranquilo e por gostar dessa convivência e evolução lado a lado, qualquer coisa que desvie desse objetivo não vale a pena alimentar, sempre ficou tudo muito claro desde o momento que consegui entender esse tipo de sentimento... conexão real e amor é algo único e raro não dá pra sair e desperdiçar por aí em qualquer esquina, por mais que o mundo inteiro adore fazer isso a cada segundo sem qualquer objetivo... E se precisar fazer companhia ou reconquistar esse mesmo coração a cada novo dia, farei com a mesma empolgação e felicidade que o conheci até que me falte o ar, poucas coisas realmente importam na vida mas essa com certeza é uma delas...
44 notes · View notes
idollete · 5 months
Note
juju pé de caju, venha comigo nessa noitinha quase friorenta e aproveite cinquenta centavos de fanfic:
matías recalt indo apoiar e fazer uma palhinha no show do rocco, a namoradinha dele que pros outros é meio que a bff ou amizade colorida, vai acompanhar eles e fica toda emocionadinha🥹🥹 😽😽😻vendo ele se atrapalhar todo no ritmo, com um copinho na mão super paradinho🧍🏻🧍🏻🧍🏻 ele meio que sussurrando “sempre caigo lento” e quando quase chega na parte de “mi anhelo es verte brillarrrrr” olha beeeeem nos olhinhos da leitora e ai ele larga o microfone e 🚶🏻🚶🏻🚶🏻 vai pertinho dela, sussurrando a musica e no final da varias bitowuinhas 👩🏻‍❤️‍💋‍👨🏻👩🏻‍❤️‍💋‍👨🏻👩🏻‍❤️‍💋‍👨🏻👩🏻‍❤️‍💋‍👨🏻👩🏻‍❤️‍💋‍👨🏻 e o povo assim 🤷🏻‍♂️🤷🏽🤷🏻‍♀️🤷🏻‍♀️🤷🏽🤷🏻‍♂️🤷🏽🤷🏻‍♀️ é o rocco lá no fundinho assim 🤭🥳😄 bem proud papa
a verdade é que o matí já tava meio altinho 🌫️🌫️ de erva e antes do show, ele meio que tinha sido um bruxo com a leitora, porque a male tinha enchido a cabeça dele de abobrinhas e ele acabou descontando na leitora, que só queria ir embora, voltar pra casinha dela 🥺😖 o rocco que é de fato o bff dela, separa os dois da briga (lê-se o matífalando umas merdas e a leitora ☹️) o matí altinho de ervas e com o coração pesado fica pedindo mil e uma desculpas pra ela, falando que agiu como um palherma e que ele não merecia ela, mas era só uma segunda chance e ele ia provar pra ela que ele era o homem da vida dela!!!! (pq ela é a mulher da vida fele)
manuzinha pé de pinha por aqui não tá fazendo esse frio todo, tá é um calor mas eu vou com você mesmo assim 🌷
MATÍAS CANTANDO PRA TODO MUNDO VER E SE DECLARANDO ORA VOCÊ!!!!!!!!!!!! MATÍAS QUE VACILOU CONTIGO MAS VOLTA COM O RABO ENTRE AS PERNAS PORQUE É DOIDO POR TI!!!!!!!! tudo desse cenário é simplesmente egot winer demais, porque pra mim o matías é muito do tipo que realmente fica com a consciência pesada quando passa dos limites e que morre de medo de te perder, então ele sempre vai apostar em big romantic gestures porém meio lowkey pra te reconquistar, principalmente se você for do tipo tímidazinha ou que não tá acostumada com essas demonstrações de afeto, ele quer te mostrar o quanto ele te ama e que ele não se envergonha nada disso. E TE DIGO!!!! ☝🏻 se mais tarde, quando vocês estivessem sozinhos e você pedisse pra ele cantar pra ti de novo, ele ficaria morrendo de vergonha, tipo vergonha de corar, tá?! mas faria todo coisadinho, sussurrando bem baixinho no pé do teu ouvido enquanto te faz cafuné no cabelo
also eu vi no seu blog que você deu reblog em coisitas do hotchner 😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫 SLAY QUEEN ele é gostoso demais não aguento ele faz sentir coisas de garota 🎀 o mesmo pro reid afffff sou apaixonada demais por criminal minds
24 notes · View notes
u-emo-r · 26 days
Text
Tumblr media
𝑹𝑶𝑴𝑬𝑼 𝑴𝑶𝑵𝑻𝑬́𝑸𝑼𝑰𝑶.
Atenção,  atenção,  quem  vem  lá?  Ah,  é  ROMEU  MONTÉQUIO,  da  história  ROMEU  E  TADEU!  Todo  mundo  te  conhece…  Como  não  conhecer?!  Se  gostam,  aí  é  outra  coisa!  Vamos  meter  um  papo  reto  aqui:  as  coisas  ficaram  complicadas  para  você,  né?  Você  estava  vivendo  tranquilamente  (eu  acho…)  depois  do  seu  felizes  para  sempre,  você  tinha  até  começado  a  ESCREVER  UM  DIÁRIO…  E  aí,  do  nada,  um  monte  de  gente  estranha  caiu  do  céu  para  atrapalhar  a  sua  vida!  Olha,  eu  espero  que  nada  de  ruim  aconteça,  porque  por  mais  que  você  seja  CARISMÁTICO,  você  é  EMOCIONADO,  e  é  o  que  Merlin  diz  por  aí:  precisamos  manter  a  integridade  da  SUA  história!  Pelo  menos,  você  pode  aproveitar  a  sua  estadia  no  Reino  dos  Perdidos  fazendo  o  que  você  gosta:  ESCREVENDO  DARK-ROMANCES  ERÓTICOS  DE  FANTASIA  MEDIEVAL. 
𝐇𝐂
░░░ “Mr. Moore Owens Rivers Travis Elandurian” ou apenas “M.O.R.T.E.” é o tenebroso pseudônimo que Romeu Montéquio escolheu usar para a publicação dos seus romances. Assolado pelo horroroso fato de que o fim da jornada se aproxima, o jovem Montéquio canaliza seus sentimentos mais pesados através de contos que ... poderiam muito bem ocupar as prateleiras do Wattpad! — se isso fosse uma possibilidade para ele;  o homem fadado a morrer antes de conhecer o tal “Wattpad” apropriadamente… Veja bem. Na segunda-feira, Romeu estava feliz em um relacionamento saudável, com a pessoa amada (Tadeu) e uma xícara (sua xícara favorita azul) de café com leite logo à mesa. Na terça-feira, ele encontrou um amontoado de pessoas vestidas com roupas engraçadas e, meio minuto depois, experimentou a sombra do destino se fechar ameaçadoramente sobre sua garganta. A xícara, nas mãos trêmulas do dono, quebrou com um baque violento no chão. É claro que o homem odeia os "Perdidos"! Foram eles que arruinaram tudo — até mesmo, pasmem: o seu amado feliz-para-sempre casamento! 
░░░ Isolado do resto do mundo, Romeu passou as últimas semanas (meses) trancado no seu escritório — The Almost-Deceased’s Office —, sem dar a ninguém o som de qualquer palavra; ou mesmo o som de qualquer suspiro. Ao que parece, o mundo está tentando encaixar esse bando de alienígenas no sagrado curso das histórias e Montéquio se opõe com todas as forças à tentativa. Mas por mais miserável que isso soe, uma formiga solitária não ergue um formigueiro; o que significa que Montéquio vêm abrindo a porta do escritório com maior frequência e, acredite ou não: interagindo cada vez mais com os outros! Não por desejo do seu bondoso coração, é claro, mas porque concluiu que seria mais simples unir-se aos inimigos do que enfrentá-los sozinho. Obviamente que ele têm as suas reservas quanto à empregar um dos perdidos, mas a hipótese de ter um servo particular já não parece tão amedrontadora — especialmente se esse servo estiver disposto a ajudá-lo a reconquistar o coração de Tadeu…
░░░ The Almost-Deceased’s Office.  Era uma vez… um lugar iluminado. Repleto de esperança e sonhos e esboços de histórias felizes em que o par principal sempre termina com sorrisos de orelha à orelha. Então, um míssil teleguiado metaforicamente falando entrou pela janela do lugar e explodiu tudo — tudo; abandonando ruínas do que um dia foi o escritório do estimado e honrado (talvez não-tão-honrado) Romeu Montéquio. Com as persianas abaixadas e apenas a luz fraca da lamparina iluminando a mesa, você dificilmente pode chamar o lugar de “escritório", mas as coisas são como elas são. Montéquio mantém à direita uma pilha gordurosa de pratos usados e, à esquerda, uma pilha de canecas sujas. O chão foi coberto com papel sulfite, amassado ou apenas jogado: todos eles rascunhos de projetos que o escritor há muito tempo abandonou. Após o infeliz término com Tadeu, o interior do cômodo se tornou seu novo mundo; ou pelo menos a única companhia que ainda o aceitava: suas próprias paredes.
░░ Agora, Romeu odeia a luz do sol. E o amor. 
░░ Sofre pelo ex-marido sete vezes por semana. 
░░ Não superou e, na verdade, é um pouquinho tóxico com esse lance desesperado de reatar o relacionamento… 
░░ É meio (muito) patético e prefere roupas pretas como se vivesse no tumblr de 2015.   
░░ Irá (e eu digo isso com propriedade!) ameaçar os intrusos (os perdidos) com a elegante caneta que usa no dia-a-dia.
░░ Bissexual.
11 notes · View notes
thecampbellowl · 20 days
Text
Tumblr media
✦ ・ POV : THIS IS HOW HEROES ARE MADE ou o treinamento do poder desperto (nível 1)
Tumblr media Tumblr media
Depois de dias se martirizando pelo poder recém-adquirido e fazendo o possível para evitar o mundo, Charlie encarou o espelho pela primeira vez. Os seus olhos brilharam prateados pela identificação de outro olhar, mas nada aconteceu com ela; pelo visto, a semideusa era imune ao próprio poder. Aquilo não importava, porém, não quando simplesmente não era capaz de se reconhecer no espelho com aqueles olhos fantasmagóricos. Era isso que era agora? Uma ameaça para quem quer que tentasse olhá-la diretamente?
Não podia viver assim, decidiu, se escondendo do mundo, usando de métodos paliativos para proteger as pessoas que amava de si mesma. Ela não era mais a menininha assustada que um dia fora, paralisada pelo medo e pela ansiedade; ela era Charlotte Campbell, conselheira do chalé de Atena, semideusa experiente em missões e sobrevivente de uma guerra. Se os deuses decidiram agraciá-la com aquele novo poder (ou talvez amaldiçoá-la seria a palavra certa?), bem, então ela aprenderia a usá-lo.
E o que seria de uma prole de Atena sem um bom plano de ação? Sentou em sua cama com um de seus muitos cadernos em branco abertos à sua frente e escreveu bem grande na primeira página: PODER DESPERTO. Em seguida, escreveu todas as observações que tinha feito de seu poder até então e, em seguida, começou a pensar nos passos necessários para um bom treinamento. Ela era instrutora de estratégia, afinal de contas, e uma das boas; também fazia parte da equipe de estrategistas. Se alguém poderia conduzir o próprio treinamento de maneira competente, essa pessoa era ela. E foi assim que ela dividiu o treinamento inicial em três passos, com três instrutores diferentes que ela escolheu depois de muita consideração:
PASSO 1: Preparação
Charlie sabia que, antes de começar a pensar em mexer com o seu poder, ela precisava reconquistar a estabilidade mental que possuía antes do choque da descoberta. E quem melhor para ajudá-la com isso do que um de seus amigos mais próximos que também era instrutor de meditação, Damon Addams?
É claro que o filho de Nyx aceitaria ajudá-la; depois de tantos anos de parceria, aquela era apenas uma das formas que os dois mostravam apoio um ao outro. E assim começaram as sessões diárias de meditação guiada, onde o mais velho usava sua voz calma e familiar para induzir Charlie a estados de tranquilidade e auto aceitação. A princípio, a filha de Atena teve dificuldade em entrar em estado meditativo graças ao seu turbilhão mental, mas nada que persistência da parte de Charlie e a infinita paciência de Damon não vencessem.
Ao fim da primeira semana de meditação diária, Charlie já conseguia se mover com calma e certeza pelo Acampamento, os óculos escuros ainda protegendo seus olhos, mas uma esperança renovada em seu plano de treinamento a perseguindo. Graças a isso, se sentiu segura para seguir para o passo seguinte de seu plano, ainda continuando com as sessões diárias de meditação.
PASSO 2: Conhecimento
Para a segunda parte de seu treinamento, Charlie não precisou procurar muito longe de casa: pediu ajuda à sua irmã, Annabeth Chase. Não era segredo para ninguém que Charlie possuía uma grande admiração pela pessoa e líder que a irmã mais velha era, e tentava seguir os passos alheios para ser uma conselheira tão competente quanto a outra havia sido um dia. Pediu ajuda de forma meio tímida, mas seu pedido foi recebido com um sorriso caloroso e com um entusiástico sim.
Annabeth trouxe à sua atenção que, antes de pensar em tentar controlar seu poder, ela precisava conhecê-lo e de fato senti-lo. As sessões de meditação haviam a ajudado a se acalmar, mas o medo do estrago ainda era presente. Quando confessou isso, a mais velha lhe lembrou que, quanto mais evitasse entrar em contato com seu poder, mais perigosa ela seria, como se carregasse uma bomba dentro de si que ela não era capaz de desativar, ou controlar o timer. Uma vez que ela aceitou que estava na hora de entrar em contato consigo mesma, as duas começaram a pensar em estratégias para criar esse conhecimento. Foi aí que Annabeth teve uma ideia... interessante.
A semideusa mais velha vestiu seu boné da invisibilidade e mandou Charlie tirar os óculos. Estranhando, a mulher o fez, e sentiu a mesma sensação estranha do dia com Kitty. Ouviu a risada incorpórea da irmã que tinha acabado de descobrir uma brecha no poder da mais nova: quando ela olhava nos olhos de Charlie enquanto invisível, o poder se ativava, os olhos da garota se iluminando em prateado, mas Annabeth simplesmente não sentia nada. Aquilo era certamente esquisito, mas criava uma oportunidade interessante para treino.
A atividade que elas desenvolveram era muito simples: Annabeth, enquanto invisível, andava ao redor de Charlie, e a mais nova tinha que encontrar onde a outra estava usando seu poder ou, mais especificamente, a sensação que tinha em seu corpo quando ele era ativado, nos momentos em que seus olhos encontravam os da mais velha. Ironicamente, naquele momento, sua visão era inútil; ela precisava se conectar consigo mesma e se concentrar para ouvir o que seu corpo queria lhe dizer. A princípio, a atividade era difícil e exaustiva, mas logo Charlie conseguia identificar onde Annabeth estava logo no primeiro instante que seus olhos se conectavam e a sensação esquisita na boca do estômago se manifestava.
Charlie ainda não era capaz de controlar o poder, mas agora ela o conhecia. E, depois de mais uma semana de treinamento, estava pronta para o próximo passo.
PASSO 3: Controle (do poder ou de si?)
Uma vez que se encontrava em controle de suas emoções e já conhecia intimamente seu novo poder, Charlie passou para a parte mais difícil: a de aprender a lidar com ele. Diferentemente dos outros professores, esse foi mais difícil de achar: ela precisou de uma extensa pesquisa para encontrar alguém com um poder semelhante ao seu e, não somente isso, mas que o controlasse muito bem. O candidato perfeito se mostrou em Maxime DuBois.
Apesar do efeito de seu poder ser o total oposto, a fonte e a forma de funcionamento não eram tão diferentes assim. A grande dúvida de Charlie era se ele aceitaria o seu pedido de treiná-la; os últimos tempos não estavam sendo fáceis para ele e, apesar de desapontada, ela entenderia se ele negasse ajuda... o que ele, para sua alegria e alívio, não fez.
Graças aos seus mestres anteriores, Charlie não sentiu culpa em usar o poder em Max quando ele pediu que ela o fizesse, já que sabia que era necessário para que ele entendesse a sua intensidade e duração. De qualquer forma, foi estranho; desde Kitty, não havia realmente usado seu poder em ninguém a não ser Annabeth e, por ela estar invisível, ele era inefetivo. Agora ela podia ver os olhos arregalados de Maxime, o corpo rígido e paralisado, e foi então que ela entendeu com certeza que precisava dominar aquele poder. O que ela tinha em mãos agora era perigoso, era grande e agressivo, mas era ela. E talvez, apenas talvez, não fosse tão monstruoso assim.
Maxime planejou sessões de treinamento para os dois na arena, usando da tecnologia do lugar para criar um ambiente que era capaz de tirar Charlie de sua concentração e neutralizar seu poder se ele se tornasse intenso demais para o professor. Max explicou com paciência para Charlie que aquilo era agora parte dela e que o segredo não era controlá-lo ou colocar uma coleira nele, mas sim controlar a própria mente para trazê-lo à superfície apenas quando necessário. Para isso, o segredo era aprender a criar barreiras mentais e mantê-las levantadas enquanto não quisesse usar seu poder. Aquilo não era fácil, com certeza não; mas com sua mente fortalecida graças às sessões de meditação que ainda ocorriam e com a intimidade com o próprio poder que desenvolvera, era algo possível e alcançável.
Aquela parte do treinamento com certeza foi a mais intensa, difícil e, por muitas vezes, frustrante; sabia que seu mestre, apesar de mais acostumado ao efeito de seu poder, começava a parecer cansado. Talvez, porém, justamente a dificuldade e frustração pelos erros tornaram os acertos cada vez mais gratificantes, as vitórias mais prazerosas, a evolução mais visível. Era irônico, ela pensava consigo mesma, que justo o filho do amor lhe ensinaria a lidar com aquilo que a fazia temer nunca ser amada.
Talvez ela não fosse um monstro. Talvez ela fosse mais forte do que jamais tinha imaginado.
Instrutores: Damon Addams (@sonofnyx), Annabeth Chase e Maxime DuBois (@maximeloi)
Semideusa citada: @kittybt
@silencehq
10 notes · View notes
creedslove · 1 year
Note
Oi Mari, tudo bem? Quando li o que você escreveu envolvendo o Joel e a esposa dele se reencontrando um tempo depois, eu pensei em algo tipo: ele procurando por ela no cenário caótico e aí ele a encontra (não sei quanto tempo depois) mas ela sofreu uma queda que a deixou com amnésia, não lembra dele e ele precisa reconquistar a reader de novo? Ai já imagino esse homem fantástico de banho tomado e cabelo penteado dançando com ela uma música e contando que foi a música do casamento deles. (fique à vontade pra me ignorar, acabei de tomar 500ml de açaí ESTOU AGITADA)
Post outbreak!Joel Miller x f!reader
"(...)I've been thinking about Joel looking for his wife in that chaotic scenario, he finds her but she fell down and now is suffering from amnesia and can't remember him, so he needs to win her back? I can already imagine that man, showered, combed haired and dancing with her to a song and telling her it was their wedding song..."
• KINDA LIKE A PART TWO OF THIS REQUEST HERE
A/N: amiga, vc quase me matou com essa ideia, é simplesmente perfeita ❤️ eu sou mais da versão sem outbreak do Joel, mas essa sua ideia me cativou demais... E não se preocupe sobre só açaí, eu tomei um milkshake ontem de 500ml e até agora tô sentindo os efeitos 🤣
Tumblr media
• it was such a bitter sweet feeling for Joel when he found you. On one hand you were alive, you managed to survive after all those years the world had gone to shit, of course you were strong, but he was so used to losing the ones he loved, he assumed you were gone like everyone else too
• but you were there, alive, well, a few scratches and scars here and there but overall you were alright, and looking just we beautiful to him as the last time he'd seen you
• there was just one problem: the doctors in Jackson advised him you had memory loss, they didn't know what was the extent without being able to perform exams, they assumed either your memory would be back some time or it wouldn't
• and of course Joel was relieved and happy to know you were alive and well, but it gutted him to see you didn't remember him, no matter how many times he tried approaching you and talking to you, you would just be confused
• you were even a little afraid of him at first, he was a big, rough guy and for whatever reason he kept following you all over, which made you slightly afraid
• eventually you calmed down, but you didn't understand why he was after you, he was so sweet and kind, which was the total opposite of how he treated other people in town, you'd already noticed it
• he even asked you out for drinks, you'd said no at first, but then you changed your mind and decided to give it a try, maybe it would be nice
• Joel was so sweet all the time, you had heard from many people how he didn't talk much about, well... Anything, and yet there he was, telling him all about his life before the outbreak, about the beautiful wife he had, and the amazing daughter he lost and how good his life was
• you didn't know exactly what it was, but you felt low-key jealous of him, because you wanted to have lived a life like that, and even if what he had told you sounded somewhat familiar, you couldn't actually remember anything from your past
• and there was the fact he was able to order exactly what you loved: the drinks, the beer, the appetizers... Everything
• normally, you would get pissed off at a guy ordering things for you, but not Joel, he made you feel safe, as if he knew you
• and maybe you'd met him before?! You knew your head wasn't the same after you had a real bad fall from the horse during patrol, but where would it be from?
• when you looked at him, it was like your heart raced and you felt something for him... Of course it could be a crush, even if Joel was a middle-aged man, he was still very handsome and he dragged a lot of attention from the women in Jackson
• but it was like something more, as if you knew him, as if you had loved him once...
"you must've really love your wife... I'm sorry you lost her too"
• you told him, caressing his hand gently, hoping the touch wouldn't be too inappropriate
• but he took your smaller hand into his big one and caressed it softly, smiling at you
"I haven't lost her, she just needs to remember me.."
• then he leaned forward and tried kissing you, but you took a step back, a little weirded out but you caressed his cheek gently, and Joel leaned towards your touch even more
• the next day, he asked you to come visit him at his place, he had managed to ditch Ellie somewhere as he was going to try something after he borrowed Tommy's old radio and managed to find a CD that had exactly the song he needed
• he showered, for a long while, wanting to look spotless clean for you, he combed his hair back and though he couldn't change his grays or his lines, he tried finding some clothes that looked as similar as the ones he wore the day he married you
• you walked inside and the record was already playing, being welcomed by a very well-groomed Joel, who took your hand and asked you to dance with him
• that was weird but there was also something so familiar, so sweet in it and you couldn't simply say no, you took a step closer and let his arm fall on your waist, pulling you closer, feeling as if you knew the steps even if you didn't
"we danced to this song... At our wedding, many years ago, when life was good and the world hadn't ended, when you were my bride and I was your husband and we had a beautiful daughter together... I know it's been ages, but I'd like you to remember, because having you by my side makes everything a little less shitty, you know?"
• your eyes watered at his beautiful words and at that and you had the impression of remembering a younger Joel, sweet smile holding you closer
• you kissed his lips, feeling how good they felt, how they felt like something you'd forgotten for a long time: love
• but there it was again, your love for him and his love for you
"I don't remember everything, be patient with me Joel, please..."
"I'll always wait for you, darling, until my last breath. I love you, always have, and always will"
____
Tumblr media
70 notes · View notes
inutilidadeaflorada · 4 months
Text
Explodindo Dálias
Infle o tempo dessa valsa Hipnotizará a corja Com teus testemunhos Marchará álibis
Era tudo um exagero de ruídos Se prolongando em minutas Agindo para o louvor de fornalhas Uma enxurrada de deuses múltiplos
Consolidarei véus Em minhas veias Eram prematuras As chances absolvidas
A boca que cruza com viadutos Murcha perdas e hostilidade Não há espaço entre minha cabeça e a tua Uma desavença criando fagulhas afrodisíacas
Às vezes eu me alimento de piedades Para evitar que essas vontades me domem A loucura é uma enxurrada intangível Estímulos tingem as cores de órgãos
Adormecer após o jantar Sonhando com o fóssil Teu amor tragado violentamente No humo que refinam petr��leo
Pertencer aos pavões da desobediência As onomatopeias percorrem os músculos Sobrando essas imagens ígneas Moldadas por línguas-adagas e materiais orgânicos
Possessão e desmantelo ao reconquistar a memória Ali, teria a certeza, teria enfim sua Veneza Incrustrada nas bibliografias escondidas Quase, entalhadas junto as notas de rodapé
14 notes · View notes
nvghtmcres · 10 days
Text
Tumblr media Tumblr media
Não é nenhuma surpresa ver WALDEN HOFFMAN andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o HUMANO precisa ganhar dinheiro como SOLDADO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de VINTE E SETE ANOS, ainda lhe acho DISCIPLINADO e LEAL, mas entendo quem lhe vê apenas como DESCONFIADO e GANANCIOSO. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, DEAN cansa de ouvir que se parece com TOM BLYTH.
Tumblr media
BASICS
nome: walden hoffman. apelido: dean. idade: 12 de abril de 1997, 27 anos. local de nascimento: lichendorf, alemanha. espécie: humano. ocupação: soldado. pronomes: ele/dele. sexualidade: hetero. altura: 1,85. cabelo: castanho. olhos: azuis.
ABOUT
Tão velha quanto a própria Lichendorf, a família Hoffman é conhecida por sua bravura e lealdade. Todos os homens que carregam o sobrenome devem, por tradição, se tornar soldados de Arcanjo Miguel. Não só isso, como também devem honrar essa responsabilidade. O sonho de Oswald e sua esposa era dar continuidade ao legado, mas depois de três filhas mulheres, parecia que a sua linhagem seria o fim da tradição. Isso até o nascimento de Walden. 
O caçula dos Hoffman cresceu com muitas expectativas sobre os seus ombros. Por algum motivo, seu pai acreditava que ele poderia ser o melhor dos guerreiros. Ainda que dedicassem a vida ao trabalho de proteger Arcanum, a família de Walden desprezava todas as criaturas sobrenaturais. Oswald sonhava que um dia os humanos pudessem retomar o poder da cidade e ninguém menos do que seu filho seria o responsável por tamanha revolução. O problema era que Walden nunca levou jeito para coisa. Quando criança morria de medo de todos aqueles monstros e na adolescência mostrou completo desinteresse pela guerra. 
Apesar de sua personalidade, não havia outro destino para um Hoffman que não fosse a guarda mortal. Começou seu treinamento aos 18 anos e aos poucos seu corpo foi ganhando forma, enquanto sua mente absorvia todas aquelas táticas de guerra. O medo foi disfarçado por um semblante arrogante. Quanto mais antipatia transbordasse, menos teria que lidar com aquelas criaturas horripilantes, pensava ele. Tudo seguia bem, na medida do possível até a chegada de Lúcifer na cidade. Walden nunca pensou que a vida pudesse piorar, mas agora que os outros soldados cochicham sobre uma nova disputa de poder, só consegue pensar que deve existir uma maneira de escapar desse lugar. 
CONNECTIONS
001. MUSE 1 (humano) — É alguém que Walden conhece desde de criança. Viviam frequentando a casa um do outro e brincando por aí, mas o tempo os afastou. É uma amizade que ele quer reconquistar. 
002. MUSE 2 — Podemos dizer que é a pessoa mais próxima de Walden. É a única que sabe de suas covardias e verdadeira personalidade, mesmo que viva tirando sarro dele por conta disso. 
003. MUSE 3 (sobrenaturais) — Desde que se entende por gente, Walden evita o máximo que pode todos os monstros de Arcanum. Mas há algo nesse ser que deixa o rapaz muito curioso e com vontade de arriscar. 
004. OPHELIA CARSTAIRS — Esta foi a única namorada de Walden. Por mais que muitos digam que a falta de relacionamentos do soldado seja por causa de sua arrogância e dedicação integral ao trabalho, a verdade é que ele nunca mais encontrou o amor depois dessa pessoa. 
005. AZAZEL — De todas as criaturas que assombraram a sua infância, essa é a que Walden chama de pesadelo. Ele simplesmente tem pavor! Por mais que tente esconder, é nítido que quase molha as calças quando esse ser está por perto. 
006. MUSE 6 — É alguém que não suporta a forma como Walden deixa claro que não gosta dos seres sobrenaturais. Essa pessoa vive questionando suas atitudes e se ele é mesmo qualificado para o posto de soldado.
8 notes · View notes
Text
"Liga Às Tias" (Tias #1)
Tumblr media
Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Uma antiga maldição faz com que os homens abandonem as mulheres Chan. Para voltar as costas ao destino, a família muda-se para a Califórnia e monta um negócio de organização de casamentos. A maldição acaba por atingir Meddy, e a mãe entra em ação, encontrando nas redes sociais um pretendente para a filha. O encontro às cegas termina mal, mesmo mal, com um morto no porta-bagagens do carro de Meddy, ameaçando arruinar o grande evento do fim de semana. Pragmáticas, diabolicamente inventivas e ferozmente protetoras umas das outras, as mulheres Chan organizam-se para se livrarem do corpo. Infelizmente, o cadáver revela-se difícil de descartar, em particular quando segue inadvertidamente junto com o bolo de casamento para o resort de luxo onde vai decorrer a festa. Mas nada, nem mesmo um cadáver, vai atrapalhar a perfeição idealizada. As coisas vão de inconvenientes a angustiantes quando o grande amor — e enorme desgosto — de Meddy faz uma aparição surpresa no caos do evento. Será possível escapar das acusações de assassinato, reconquistar o ex e ainda preparar um casamento deslumbrante no mesmo fim de semana?
Aᴜᴛᴏʀ: Jesse Q. Sutanto.
-------------------------------------------------------
ALERTA SPOILERS!
-------------------------------------------------------
O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Atormentadas por uma maldição que mata os homens da família, as mulheres Chan deixam a sua casa rumo à Califórnia, esperançosas que a longa viagem baralhe tanto a desgraça que ela se perca. Ao chegar a solo americano apercebem-se que de facto a viagem baralhou a maldição, mas que não a afastou, e o resultado acaba por ser pior: em vez de morrerem, os homens na vida das mulheres Chan abandonam-nas sem aviso. Pais, filhos, maridos...ninguém é exceção e a Mãe e as Tias de Meddy sentem-no na pele. Quando chega a sua vez de ir para a faculdade, Meddy não tem coragem de causar outro desgosto às mulheres que a criaram e escolhe ficar na Califórnia, abdicando de construir a sua própria vida. Oito anos depois Meddy trabalha no negócio de organização de casamentos da família, que se prepara para o maior evento até à data: a união de dois milionários. E é aí que entra o conflito principal do livro, para recompensar a dedicação de Meddy, a Mãe surpreende-a com um encontro com o dono do hotel de luxo onde se vai passar o casamento. Meddy concorda encontrar-se com o Jake e as coisas correm bem até ele mostrar as suas verdadeiras cores e a obrigar a tomar medidas drásticas. Acabam num acidente de carro e certa de que o Jake não sobreviveu e de que vai ser culpada por isso, Meddy esconde o corpo na mala e conta à família, que a conforta e jura silêncio. Juntas, as Chan engendram um plano para se livrarem do corpo mas este sai pela culatra quando a arca frigorífica que o continha é levada com o bolo para o casamento. No hotel, Meddy encontra um fantasma do passado, Nathan, o amor que a maldição lhe roubou e o coproprietário do edifício. Uma data de peripécias e um cadáver no altar depois, Meddy tem de lidar com a confusão que criou e resolver as questões de que foge à tanto tempo, tudo sem arruinar o casamento.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É básica, corrida e forçada, o que se prova no insucesso dos apelos emocionais, nos discursos que deveriam ter impacto mas que acabam por ser vazios e confusos e na estranheza das cenas românticas.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: O enredo falha. O livro é publicitado como uma comédia romântica envolta em mistério que ainda lida com os tumultos internos que vêm com ser filha de imigrantes asiáticos. Visto assim, o livro parece super completo e atrativo (além de se dizer que é absolutamente hilariante). De facto, são abordadas as dificuldades da protagonista, que se sente presa na obrigação de agradar ao máximo as mulheres da família, há um homem interessado em Meddy, efetivamente aparece um cadáver e não faltam "piadas". Perante isto, é difícil ver o que pode haver para eu reclamar, está lá tudo o que é prometido, mas é essa a questão com este livro. As ideias existem, mas estão bem executadas, são propriamente expandidas para se tornarem mais do que um elemento usado para publicitar o livro? Não. O que me incomoda mais no enredo é o facto de todo ele ser evitável, o livro poderia acabar antes de chegar às 100 páginas, estendendo-se desnecessariamente devido a decisões estúpidas e mal pensadas. A autora dá as desculpas mais esfarrapadas possíveis para a protagonista nunca verificar o cadáver e para as Tias passarem 50 páginas de um lado para o outro com uma arca frigorífica que não engana ninguém sem serem interrogadas, o que prova pouco esforço na narrativa porque sem essas duas situações, o livro teria acabado mais cedo. A Meddy só não é logo presa devido à mistura de uma sorte incrível com a burrice e cegueira extrema de todos os que estão à sua volta, se houvesse um único personagem capaz neste livro, era bye bye protagonista. Havia potencial no livro e é frustrante que não tenha sido utilizado, porque há partes agradáveis de ler que são arruinadas por situações como a reviravolta final, que parece ter sido atirada para o papel para os comentadores das redes sociais poderem pôr uma setinha no post a dizer" representação LGBT" e atraírem mais leitores. (Só uma notinha, nada contra a comunidade LGBT, mas a forma como a autora juntou as duas mulheres no final do livro foi, honestamente, tosca e insípida) Ah e a grande maldição, lembram-se dela? Pois, em vez de ser resolvida foi simplesmente colocada sobre uma nova perspetiva lamechas que não se alinha com nada do que foi antes estabelecido. A maldição era uma oportunidade DE OURO para mostrar que o peso que a imigração teve nas gerações anteriores de mulheres, que foram encurraladas no papel de cuidadoras uma vida inteira até que a pessoa por trás desaparecesse, foi tão grande que acabou por sufocar todas as suas relações, causando a saída dos homens. Essas mulheres nunca tiveram espaço para olhar para o seu trauma então atribuíram a culpa da sua solidão a uma entidade religiosa ou espiritual da cultura. Podia ter sido toda uma analogia que a autora, por ter vivido numa situação assim, poderia ter desenvolvido com muitas mais camadas do que eu conseguiria enumerar, mas isto só prova que sentir não iguala a saber refletir ou a expor um tópico propriamente (e isto aplica-se a muitos autores que usam o facto de terem passado por algo como desculpa para a a sua inabilidade de deixar o texto falar por si).
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Meddy passa o livro inteiro a reclamar da cultura, da família e de os outros não confiarem nela, tem sempre algo a culpar. Há literalmente uma parte do livro em que ela se passa porque está farta de ser tratada como alguém frágil e incompetente e quer ser ouvida. Tudo legítimo, até sabermos que Meddy está a reclamar porque o suposto amor da sua vida lhe disse que ia ficar tudo bem enquanto ELE está a ser algemado pelo crime DELA. O homem está a reconfortá-la enquanto perde tudo porque a ama e a primeira coisa que ela se lembra de fazer é lançar-se num discurso sobre como está farta de ser infantilizada, coisa que não é, sendo que a forma como os outros a tratam está em absoluta coerência com a pessoa que ela todos os dias escolhe ser em público. Ela aborrece-se porque os outros não conseguem ler-lhe a mente. Daí vem outro problema, a Meddy dramatiza tudo e é HORRÍVEL a comunicar. Ela escolhe ser infeliz. A relação com o Nathan só acabou da primeira vez porque, quando ele quis tornar as coisas mais sérias, ela foi buscar a desculpa da sua família para justificar a sua cobardia e se fez de mártir, mentindo-lhe para "o seu bem". Tudo à base da suposição de a família não conseguir aceitá-lo, o que se prova imediatamente falso quando as Tias e a Mãe descobrem que eles estiveram juntos. Essa situação poderia ter sido toda evitada se ela tivesse FALADO sobre o que sentia com as pessoas que a amam, mas ela nunca faz isso. Também há o facto de ela ter matado um homem de uma forma horrível por não parar para raciocinar e de, ao fim de um livro inteiro, acabar por ser recompensada por isso, saindo da situação com um namorado e uma família mais aberta. Dizer que ela é uma má protagonista é pouco, ela acaba com a mesma quantidade de defeitos que tinha no início mas além de ter uma vida melhor que não fez nada para conquistar, também tem os seus problemas de não marcar limites com a família resolvidos por ela quando o Nathan entra em ação. Relativamente às Tias, também é uma desilusão. Consideradas pelos leitores "hilariantes", estas mulheres são apenas uma caricatura altamente estereotipada de imigrantes asiáticas, o que é o oposto do que a autora diz querer fazer. Em 300 páginas toda a informação que recebemos sobre as Tias são os seus empregos, o facto de andarem às turras por serem irmãs e a hierarquia de conhecimento da língua inglesa entre elas. Ah, e todas as suas ações são o que Sutanto crê como o que qualquer pessoa sino-indonésia faria, elas não podem ter motivações fora da sua cultura. Elas são adereços cómicos e se ridicularizar personagens inspiradas na própria família é o que a autora entende como comédia...então ela precisa de revisitar o conceito. Passa-se o mesmo com o polícia que fica encarregue do assassinato no hotel, como já referi, é só pelo facto de ele ser completamente incapaz e de ter crenças ignorantes que a Meddy se safa, a autora não podia ter escrito um detetive que desafiasse a sua protagonista, nem pensar. Por último, o Nathan, o rapaz perfeito, tem a personalidade duma porta e só existe para atirar tudo ao ar sempre que a Meddy se lembra da sua existência. Não há um único traço que ele tenha que não gire à volta da Meddy e o único sonho que ele tem é insignificante à beira de um beijo da protagonista, por isso ele está pronto a desistir dele. Ele nem pisca os olhos perante o facto de a Meddy ser uma assassina, porque faria ele isso? Só o facto de ela estar ao lado dele é uma dádiva, não é como se ele tivesse tido uma vida e alcançado sucesso enquanto ela não estava lá, não. O homem está tão encantado pela memória da sua ex-namorada incrivelmente baixa (porque isso parece ser importante) que fica mais ofendido com a ideia de ela beijar outro do que com o facto de ela ter um cadáver na cama.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Além do que já disse, o romance da Meddy com o Nathan não funciona porque falha na sua estrutura. A dimensão trágica que Sutanto quer atribuir à separação do casal nos tempos de universidade (por Nathan supostamente ser o único que ouve e permite a Meddy ser quem ela é) acaba por cair no ridículo, ficando mais a parecer que Meddy escolheu o rapaz mais banal que encontrou para silenciosamente desafiar as expectativas da sua família, ou seja, ele é um ato de rebeldia. Quanto à Maureen e à Jacqueline, é o cliché mais sem sentido que poderia haver. (Como é que o primeiro raciocínio de uma mulher adulta é "Vou roubar os presentes de casamento e apontar uma arma a uma fotografa qualquer no dia especial da minha melhor amiga como confissão dos meus sentimentos para que possamos fugir em direção ao pôr do sol juntas"?)
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: As decisões da Meddy confundem-me, as piadas sobre gazes e peitos entre ela e o Nathan dão-me dores de cabeça e as Tias não conseguem dizer uma frase sem uma expressão qualquer em indonésio que as faz parecer crianças que viveram fechadas numa torre a vida toda. Foi um esforço terminar o livro.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Vou lembrar-me deste livro por um bom bocado, principalmente pela exaustão que foi analisá-lo.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: 17 ou 18 no mínimo. Sexo, palavrões, o assassinato macabro... Não chega a acontecer mas a Meddy quase é violada então atenção a isso caso sejam sensíveis.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Fora os raros momentos onde a leitura é agradável, é irónico que um livro que fala tanto de uma maldição acabe por sofrer uma, a maldição do BookTok, que por ser tão obcecado pelas "tropes" e pela "aesthetic" de ler, se esquece de valorizar escrita a sério e acaba por encher livrarias de livros que nem cumprem os requerimentos básicos de uma narrativa. NÃO RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Liga às Tias, Jesse Q. Sutanto - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
35 notes · View notes
bpcybhk · 5 months
Text
Tumblr media
Olá!
Eu sou a Tata, e estou aqui para te convidar para uma jornada de coração e alma. Minha nova história, "Apenas sete dias - Sete noites de redenção" (Chanbaek), já está disponível no Wattpad e promete ser uma viagem inesquecível.
Imagine ter apenas sete dias para reconquistar o amor da sua vida. É isso que Chanyeol enfrenta após meses de trabalho incessante que o afastaram de Baekhyun, o homem que ele ama. Agora, com o divórcio batendo à porta, Chanyeol pede sete dias para se despedir, mas em seu coração, ele tem um plano secreto para reconquistar Baekhyun.
Cada capítulo é um dia na contagem regressiva dessa emocionante história de amor, perda e redenção. Será que Chanyeol pode reverter o destino e salvar seu amor? Junte-se a nós para descobrir!
Para começar a ler, basta procurar por "Apenas sete dias - Sete noites de redenção" no Wattpad ou visitar meu perfil @bpcybhk. Não esqueça de deixar suas estrelas e comentários; adoraria saber o que você pensa!
Com carinho,
Tata! ♡
[𝐄𝐌 𝐀𝐍𝐃𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎]
7 notes · View notes
livrosemepub · 2 years
Text
Tumblr media
Os Primos – Karen McManus
Descrição do livro
Toda família tem segredos, mas os primos estão prestes a descobrir que os da sua são diferentes. Da mesma autora de Um de nós está mentindo.
Milly, Aubrey e Jonah recebem um convite inusitado: passar o verão no resort da avó que nunca viram na vida. Seus pais acreditam que é a oportunidade perfeita para fazer as pazes com a rica e excêntrica Mildred Story, que cortou relações com todos há mais de duas décadas sem maiores explicações. Mas ao chegarem lá, os primos percebem que a família guarda muitos segredos. E eles irão tentar desvendar todos.
Mildred Story deserdou todos os filhos por meio de cartas que apenas diziam: “Vocês sabem o que fizeram.” Agora, novas cartas, escritas com a mesma frieza, convidam os três netos para trabalhar e morar no resort da família durante o verão para que ela possa finalmente conhecê-los. Sem terem certeza se a melhor opção para as férias é passar tempo com quase que estranhos, os três hesitam.
Mas seus pais são enfáticos: não ir está fora de cogitação. A oportunidade de reconquistar a mãe – e parte da fortuna – é grande demais para ser desperdiçada. Quem sabe eles até consigam descobrir o que a fez simplesmente parar de falar com todos. Afinal, os pais juram que nada de errado aconteceu para justificar o comportamento de Mildred há mais de vinte anos.
Só que ao chegarem à ilha Gull Cove, os primos têm uma surpresa, a avó não parece estar tão satisfeita assim em vê-los. Os primos se acomodam em seus empregos e passam a se conhecer melhor, mas não demora a começarem a suspeitar de que há um segredo obscuro conectado à história da família Story. E quanto mais tempo permanecem na ilha, mais percebem que seja lá o que tenha acontecido, ainda não terminou.
|✦|
|📚| epub
64 notes · View notes
nihstyles · 1 year
Text
Tumblr media
Traitor — Niall Horan
Deixe seu ❤️
Me diz o que achou.
Faça seu pedido.
Narrador
O sol brilhava intensamente, pintando o céu de azul enquanto S/N voltava para casa após um longo dia de trabalho. Seu coração estava leve, cheio de amor e expectativa por reencontrar Niall Horan, seu namorado.
Ao entrar em seu apartamento, ela percebeu que seu celular vibrava incessantemente em cima da mesa de centro. Intrigada, S/N desbloqueou o aparelho e abriu a mensagem de um número desconhecido. Seu coração parou por um momento quando viu as fotos que foram enviadas.
As imagens mostravam Niall em uma festa, cercado por pessoas desconhecidas. S/N sentiu o chão se abrir sob seus pés quando uma foto específica chamou sua atenção: Niall estava beijando uma modelo desconhecida.
Lágrimas brotaram em seus olhos enquanto a dor se instalava em seu peito. Ela tentou ligar para Niall, mas ele não atendia. S/N se sentiu sufocada com a traição que as fotos mostravam. Seu coração partido precisava de respostas.
Dias se passaram desde aquela descoberta dolorosa. S/N e Niall finalmente se encontraram em um parque tranquilo, onde o vento sussurrava as memórias do amor que uma vez compartilharam.
S/N encarou Niall, seus olhos cheios de dor e desilusão.
— Eu recebi as fotos, Niall. Eu vi você beijando aquela mulher. Como você pôde fazer isso comigo? Com o nosso amor?
Niall abaixou a cabeça, sua expressão repleta de culpa e arrependimento.
— S/N, eu... eu cometi um erro terrível. Eu não posso nem explicar o quanto lamento. Fui fraco, deixei a fama e as tentações me cegarem por um momento, mas eu nunca quis te machucar.
As lágrimas escorriam pelo rosto de S/N enquanto ela lutava para entender o que havia acontecido.
— Niall, você quebrou a confiança que tínhamos. Eu te amava com todo o meu coração, e agora tudo parece desmoronar. Como posso acreditar em você novamente?
Niall se aproximou dela, segurando suas mãos com ternura.
— Eu sei que será difícil reconstruir essa confiança, mas estou disposto a fazer tudo o que for necessário para merecer seu perdão. Eu estava errado, e me arrependo profundamente. Você é o amor da minha vida, S/N, e eu não posso imaginar viver sem você.
S/N olhou profundamente nos olhos dele, seu coração dividido entre o amor que ainda sentia e a dor da traição.
— Niall, eu não sei se consigo superar isso. Não sei se consigo apagar as imagens da minha mente. Eu preciso de tempo para pensar, para entender o que é melhor para mim.
Niall assentiu com tristeza, aceitando a decisão dela.
— Eu entendo, S/N. Seja qual for sua escolha, estarei aqui, disposto a enfrentar as consequências das minhas ações. Eu te amo, e sempre vou amar, mesmo que isso signifique seguir em frente sem você ao meu lado.
S/N respirou fundo, sentindo seu coração se apertar diante da possibilidade de deixar o amor que compartilhava com Niall para trás. No entanto, ela sabia que precisava ser honesta consigo mesma e colocar sua felicidade em primeiro lugar.
— Niall, não posso negar o que senti por você e o quão especial nossa relação foi. Mas a traição deixou marcas profundas em meu coração. Preciso de espaço e tempo para me curar, para descobrir se consigo perdoar e reconstruir nossa confiança.
As palavras dela atingiram Niall como uma faca afiada. Seus olhos encheram-se de lágrimas, sabendo que sua própria falha poderia ter arruinado tudo que eles tinham.
— S/N, por favor, me dê a chance de me redimir. Eu farei o que for necessário para reconquistar sua confiança e provar que você é a única pessoa que eu amo e quero ao meu lado. Eu aprendi minha lição e prometo ser um homem melhor.
S/N encarou-o, vendo a sinceridade em seus olhos e a dor que ele estava carregando. Por um momento, o amor que ela sentia lutou contra a traição que havia sido exposta.
— Niall, eu preciso de tempo para processar tudo isso. Não posso prometer que encontrarei a capacidade de perdoar, mas posso prometer que não vou esquecer o que tivemos. Se for para ficarmos juntos novamente, será necessário um longo caminho de reconstrução e confiança.
Niall assentiu, respeitando a decisão dela. Ele sabia que a estrada para a reconciliação seria difícil e incerta, mas estava disposto a enfrentar qualquer obstáculo para recuperar o amor de S/N.
— Farei o que for preciso, S/N. Eu vou esperar por você e trabalhar para me tornar o homem que você merece. Se você decidir que não podemos seguir juntos, então aceitarei sua escolha, mas saiba que meu amor por você nunca vai desaparecer.
S/N deixou escapar uma lágrima solitária, sabendo que a decisão que ela tomaria afetaria não apenas sua própria vida, mas também a de Niall. O destino de seu relacionamento permanecia incerto, mas uma coisa era certa: a cicatriz da traição deixaria sua marca e o amor entre eles seria testado como nunca antes.
Enquanto eles se separavam, cada um carregava consigo uma mistura de esperança e medo, sem saber o que o futuro reservava para eles. O tempo se tornou um aliado, oferecendo a oportunidade de cura e discernimento. E, no final das contas, apenas o destino poderia dizer se o amor entre Niall e S/N seria capaz de superar a traição e florescer novamente.
2 anos depois...
Dois anos se passaram desde que S/N e Niall seguiram caminhos separados. Durante esse tempo, eles se esforçaram para curar suas feridas emocionais e reconstruir suas vidas. Ambos encontraram novos relacionamentos e aprenderam a confiar novamente, mas um sentimento inegável de saudade e o desejo de reencontrar seu antigo amor permanecia em seus corações.
Por um acaso do destino, S/N e Niall se encontraram em uma festa. O choque inicial de vê-los lado a lado foi substituído por um olhar de reconhecimento e nostalgia. Eles compartilharam um sorriso tímido, sabendo que tinham muito a dizer, mas sem saber como começar.
Finalmente, Niall se aproximou de S/N, seus olhos carregando uma mistura de emoções.
— S/N, posso falar com você? Há tanto que eu gostaria de dizer.
Ela concordou, curiosa para ouvir o que ele tinha a dizer. Encontraram um lugar tranquilo, onde podiam conversar sem interferências.
— Niall, o que você queria dizer?
Ele suspirou, buscando as palavras certas para expressar sua gratidão e arrependimento.
— Quero que saiba que, nos últimos dois anos, tenho pensado muito em nós e em tudo o que aconteceu. Reconheço o erro que cometi e a dor que causei a você. Eu estava perdido naquela época, mas agora percebo o quanto te amava e como você era importante para mim.
S/N ouviu com atenção, sentindo-se tocada pelas palavras dele.
— Eu também passei por um processo de cura e crescimento, Niall. Não posso negar que o que vivemos foi especial, mas a traição deixou marcas profundas em mim. Porém, também aprendi a perdoar e seguir em frente.
Niall abaixou a cabeça, compreendendo a profundidade de suas palavras.
— Eu entendo. E quero que saiba que respeito sua decisão. Mas gostaria de ter uma chance de ser seu amigo novamente, se você permitir. Não espero que você volte a confiar plenamente em mim, mas quero que saiba que estou aqui para você, independentemente do que aconteça.
S/N olhou para ele, vendo a sinceridade em seu olhar e sentindo que havia chegado a hora de deixar o passado para trás.
— Niall, é verdade que houve muita dor, mas também houve amor entre nós. Se podemos reconstruir uma amizade baseada no respeito e no apoio mútuo, então estou disposta a dar esse passo.
Um sorriso genuíno se formou nos lábios de Niall, e eles se abraçaram como amigos. Os anos de ausência desapareceram em um instante, enquanto ambos sentiam a conexão única que sempre compartilharam.
Os encontros entre S/N e Niall se tornaram mais frequentes, e a amizade floresceu. Eles se apoiavam em suas jornadas pessoais e celebravam as conquistas uns dos outros.
25 notes · View notes