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#décio pignatari
garadinervi · 4 months
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Sérvulo Esmeraldo, A.D. : From Monogram to Metagram, (book containing 9 woodcuts), Text by Décio Pignatari, Foreword by Álvaro Luiz Montenegro, Afterword by Carlos Albuquerque, Printed at the Sérvulo Esmeraldo's studio, Fortaleza, Ceará, 2013, Edition of 13 copies on 300gr Hahnemühle paper [Desapê. © Sérvulo Esmeraldo]
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nsantand · 1 year
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Marina Tsvetáieva – Um poema em duas traduções
A tradução de um poema de Marina Tsvetáieva por Augusto de Campos e Décio Pignatari
Tentativa de ciúme –Trad.: Augusto de Campos Como vai você com a outra?Fácil, não é? — Um golpe de remo! —E de pronto a linha da costaSe foi e você já nem se lembra De mim, ilha flutuante(No céu, por certo, não no mar)!Almas! Almas! — antes amarComo irmãs, não como amantes! Como vai você com a mulherComum? Sem nada de divino?Sem soberana, sem sequerUm trono (você foi o assassino), Como vai,…
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quetiapinnapark · 10 months
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some weird ass art i created using only HTML with 98.css, a library that's just basically win98 but make it web
read more 4 context!
the text is basically:
two concrete poems from brazillian authors Décio Pignatari and Haroldo de Campos
the "quem é você?" part is just a joke about the divisiveness between humanities and exact sciences and how design sits just in between and is kinda like the science for artsy lost kids
the "don't be evil" part is just me subtly saying fuck you to google lol
to be honest I think the biggest inspo for this thing is Form Art (1997) by Alexei Shulgin, but make it colorful, not as intense (since its gonna work as a banner) and kinda play with the collective idea of what an interface is.
there's not much to interact with in the raw HTML file, but just in case anyone wants to mess with it, here's a link to the project's github page!
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Sobre
Pensando na materialidade do livro, busca-se explorar os desdobramentos físicos, formais e conceituais que houve acerca dos materiais impressos que hoje circulam como publicações editoriais. Há o resgate dos sentidos físicos que potencializam o significado das narrativas através desta materialidade que hoje se categoriza em inúmeras divisões: livros interativos, livros de artistas, livros objetos, etc.
  Diversos autores no decorrer do século XX tentaram sistematizar essas produções. A partir dos anos 60, com a influência do conceitualismo, as autoras Riva Castleman, Johanna Drucker e Anne Moeglin Delcroix publicaram estudos com mapeamentos de produções impressas que fogem do cânone da construção do livro. É no fim do século passado que começa haver exposições levantando debates acerca de trabalhos de exemplares únicos, publicações experimentais, livros que apresentam uma forma altamente mutável.
  No Brasil, o cenário paulista tem destaque com a poesia concreta, em particular, as experiências de Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos, com a participação de Julio Plaza. Este último, inspirado na escrita de Cárrion, inicia o debate institucional com suas publicações, acerca das produções marginais literárias, como a arte postal, mas também os termos que podem ser usados para diferenciar esses trabalhos e assim, assimilar melhor tais objetos. É importante destacar a obra de Plaza, Caixa Preta (1975), que com a parceria do poeta Augusto de Campos, materializa o que a poesia concreta buscava como uma “arte geral da palavra”, ou seja, a integração do som, visualidade e sentido de cada vocábulo. Ao estudar a interatividade do objeto livro, estes autores e artistas expostos pretendem falar da interação tátil e visual que se pode ter com o objeto, independente de seu conteúdo textual ou iconográfico.
  Com pouca bibliografia acerca das obras brasileiras, é papel do pesquisador ir além deste cenário paulista concreto e procurar mapear produções de outras regiões não só deste contexto, mas também publicações contemporâneas que são pouco valorizadas pelo mercado e instituições.
  A produção editorial independente contemporânea lida hoje com novas formas de se fazer o livro, a fronteira entre editor, design gráfico e autor está cada vez mais difusa, o que é curiosamente instigante. Editoras de uma pessoa só, de autopublicações, produção de livros de baixo orçamento, circulações marginalizadas, feiras independentes, livros digitais, livros que não se encaixam na concepção canônica do que se é entendido como livro. Borrar as fronteiras e a materialidade do livro democratizou a possibilidade de se experimentar fazer e comercializar seu livro.
  Considerando algumas produções editoriais com características mais comerciais percebe-se que há espaço para a exploração da materialidade do livro interativo. A exploração desta linguagem pode ser exemplificada em algumas publicações como a trilogia Griffin e Sabine (1991, 1992, 1993) do autor inglês Nick Bantock, um romance epistolar que é desenvolvido entre cartas e postais trocados pelos personagens, sendo as cartas removíveis das páginas, trazendo maior interatividade do leitor. A interação física com os envelopes e as folhas das cartas escritas pelos personagens da trama, a violação da página estática e como somente suporte textual demonstra que há modos de se fazer perceber a subjetividade no contexto gráfico do livro.
  O livro Fachadas (2017), produção contemporânea publicada pela editora independente brasileira Lote42, apresenta desenhos de casas antigas e surrealistas, que dispostas em formato de livro sanfonado, quanto mais você olha para os conjuntos de fachadas, mais histórias daquela rua vêm à tona. A encadernação interativa e distinta torna física a proposta de leitura. Além de apresentar diversas opções de cores de capa, cabendo ao leitor escolher qual lhe agrada mais, e assim, integrando cada vez mais quem irá ler a obra e dando espaço para este tomar decisões acerca do objeto livro.
  O contato com estes livros exemplificados ocorreu durante o projeto do Pibiart 2020, Vicissitude Gráfica, que estudou as transformações da palavra e suas manifestações e isto englobava a sua impressão na página, no livro. A partir desse projeto, foi possível explorar o mapeamento entre design gráfico e artes visuais com enfoque na tipografia, no decorrer do século XX, no qual estudou-se cartazes, revistas, poemas, manifestos, livros, cartas e montouse um acervo digital deste material. Agora se busca aprofundar os estudos acerca do objeto livro (livro enquanto objeto) e de subversões feitas em sua construção (capa, texto, capítulos, encadernações, etc) que dispõe a passar com mais eficiência a proposta de leitura, possibilitando assim, montar um repertório de referências que poderão atender aos interessados no tema.
  Através destes estudos e entendendo a carência que existe acerca do tema no Instituto de Artes e Design (UFJF), ou melhor, no âmbito acadêmico da UFJF, já que é uma pesquisa que se tange com o campo da Letras e Comunicação, busca-se promover uma ação que enriqueça a interdisciplinaridade na formação estudantil, desse modo, possibilitando para todas as áreas a oportunidade de aprofundamento teórico e prático sobre algo tão comum a nós: o livro.
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testandolivromaju · 1 year
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o projeto
sobre
   Pensando na materialidade do livro, busca-se explorar os desdobramentos físicos, formais e conceituais que houve acerca dos materiais impressos que hoje circulam como publicações editoriais. Há o resgate dos sentidos físicos que potencializam o significado das narrativas através desta materialidade que hoje se categoriza em inúmeras divisões: livros interativos, livros de artistas, livros objetos, etc.
  Diversos autores no decorrer do século XX tentaram sistematizar essas produções. A partir dos anos 60, com a influência do conceitualismo, as autoras Riva Castleman, Johanna Drucker e Anne Moeglin Delcroix publicaram estudos com mapeamentos de produções impressas que fogem do cânone da construção do livro. É no fim do século passado que começa haver exposições levantando debates acerca de trabalhos de exemplares únicos, publicações experimentais, livros que apresentam uma forma altamente mutável.
  No Brasil, o cenário paulista tem destaque com a poesia concreta, em particular, as experiências de Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos, com a participação de Julio Plaza. Este último, inspirado na escrita de Cárrion, inicia o debate institucional com suas publicações, acerca das produções marginais literárias, como a arte postal, mas também os termos que podem ser usados para diferenciar esses trabalhos e assim, assimilar melhor tais objetos. É importante destacar a obra de Plaza, Caixa Preta (1975), que com a parceria do poeta Augusto de Campos, materializa o que a poesia concreta buscava como uma “arte geral da palavra”, ou seja, a integração do som, visualidade e sentido de cada vocábulo. Ao estudar a interatividade do objeto livro, estes autores e artistas expostos pretendem falar da interação tátil e visual que se pode ter com o objeto, independente de seu conteúdo textual ou iconográfico.
  Com pouca bibliografia acerca das obras brasileiras, é papel do pesquisador ir além deste cenário paulista concreto e procurar mapear produções de outras regiões não só deste contexto, mas também publicações contemporâneas que são pouco valorizadas pelo mercado e instituições.
  A produção editorial independente contemporânea lida hoje com novas formas de se fazer o livro, a fronteira entre editor, design gráfico e autor está cada vez mais difusa, o que é curiosamente instigante. Editoras de uma pessoa só, de autopublicações, produção de livros de baixo orçamento, circulações marginalizadas, feiras independentes, livros digitais, livros que não se encaixam na concepção canônica do que se é entendido como livro. Borrar as fronteiras e a materialidade do livro democratizou a possibilidade de se experimentar fazer e comercializar seu livro.
  Considerando algumas produções editoriais com características mais comerciais percebe-se que há espaço para a exploração da materialidade do livro interativo. A exploração desta linguagem pode ser exemplificada em algumas publicações como a trilogia Griffin e Sabine (1991, 1992, 1993) do autor inglês Nick Bantock, um romance epistolar que é desenvolvido entre cartas e postais trocados pelos personagens, sendo as cartas removíveis das páginas, trazendo maior interatividade do leitor. A interação física com os envelopes e as folhas das cartas escritas pelos personagens da trama, a violação da página estática e como somente suporte textual demonstra que há modos de se fazer perceber a subjetividade no contexto gráfico do livro.
  O livro Fachadas (2017), produção contemporânea publicada pela editora independente brasileira Lote42, apresenta desenhos de casas antigas e surrealistas, que dispostas em formato de livro sanfonado, quanto mais você olha para os conjuntos de fachadas, mais histórias daquela rua vêm à tona. A encadernação interativa e distinta torna física a proposta de leitura. Além de apresentar diversas opções de cores de capa, cabendo ao leitor escolher qual lhe agrada mais, e assim, integrando cada vez mais quem irá ler a obra e dando espaço para este tomar decisões acerca do objeto livro.
  O contato com estes livros exemplificados ocorreu durante o projeto do Pibiart 2020, Vicissitude Gráfica, que estudou as transformações da palavra e suas manifestações e isto englobava a sua impressão na página, no livro. A partir desse projeto, foi possível explorar o mapeamento entre design gráfico e artes visuais com enfoque na tipografia, no decorrer do século XX, no qual estudou-se cartazes, revistas, poemas, manifestos, livros, cartas e montouse um acervo digital deste material. Agora se busca aprofundar os estudos acerca do objeto livro (livro enquanto objeto) e de subversões feitas em sua construção (capa, texto, capítulos, encadernações, etc) que dispõe a passar com mais eficiência a proposta de leitura, possibilitando assim, montar um repertório de referências que poderão atender aos interessados no tema.
  Através destes estudos e entendendo a carência que existe acerca do tema no Instituto de Artes e Design (UFJF), ou melhor, no âmbito acadêmico da UFJF, já que é uma pesquisa que se tange com o campo da Letras e Comunicação, busca-se promover uma ação que enriqueça a interdisciplinaridade na formação estudantil, desse modo, possibilitando para todas as áreas a oportunidade de aprofundamento teórico e prático sobre algo tão comum a nós: o livro.
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atriptothefuture · 2 years
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youtube
Cinco, José Lino Grunewald, 1964
Velocidade, Ronald Azeredo, 1957
Cidade, Augusto de Campos, 1963
Pêndulo, E.M. de Melo e Castro, 1961/62
O Organismo, Décio Pignatari, 1960
Director: Christian Caselli.
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glitchphotography · 4 years
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autocompleta coca cola [2015] \\\ autocomplete generated remix of  Décio Pignatari iconic concrete poem
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marcogiovenale · 3 years
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una scheda sulla poesia concreta [framm.] / clementina greco. 2019
una scheda sulla poesia concreta [framm.] / clementina greco. 2019
“La poesia concreta è un fenomeno di difficile datazione e categorizzazione a causa della sua natura proteiforme. Ad ogni modo, è possibile rinvenirne la nascita nel 1943 con la pubblicazione di Tipogrammi per Marinetti e di Parole per la guerra di Carlo Belloli, il quale agisce come precursore e diffusore di una poesia che egli chiama visuale, contrassegnata dalla semantizzazione del carattere…
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ffooom · 6 years
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Noigandres
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garadinervi · 4 months
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Sérvulo Esmeraldo, A.D. : From Monogram to Metagram, (from a book containing 9 woodcuts), Fortaleza, Ceará, 2013, Edition of 13 copies on 300gr Hahnemühle paper [Desapê. © Sérvulo Esmeraldo]
Text: Décio Pignatari Foreword: Álvaro Luiz Montenegro Afterword: Carlos Albuquerque Printing: Sérvulo Esmeraldo’s studio, Fortaleza, Ceará, August 2013
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nsantand · 2 years
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Charles Baudelaire - A Giganta
Pois quando a Natureza, em seu capricho exato, / Gerava estranhos seres raros, dia a dia, / Uma giganta moça – eis do eu gostaria, / Para viver-lhe aos pés com a volúpia de um gato... Charles Baudelaire - A Giganta
Pois quando a Natureza, em seu capricho exato,Gerava estranhos seres raros, dia a dia,Uma giganta moça – eis do eu gostaria,Para viver-lhe aos pés com a volúpia de um gato. Ver seu corpo florir com a flor de sua almaE crescer livremente em seus terríveis jogos;Ver se não teria no peito alguma oculta chama,Com as chispas molhadas que mostra nos olhos. Percorrer à vontade a realeza das…
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thegetty · 7 years
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Beba Coca Cola (Drink Coca Cola), 1957, Décio Pignatari.
English translation: drink         coca cola drool                  glue drink           coca(ine) drool        glue shard shard glue                   cesspool
Concrete Poetry: Words and Sounds in Graphic Space is on view through July 30, 2017 at the Getty Research Institute
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artbookdap · 3 years
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Spreads from 'Adam Pendleton: Pasts, Futures, and Aftermaths, Revisiting the Black Dada Reader,' published by @daba_press & @buchhandlungwaltherfranzkoenig⁠ ⁠ In 2011, Pendleton (born 1984) assembled 'Black Dada Reader,' a compendium of texts, documents and positions that elucidated a practice and ethos of "Black Dada." Resembling a school course reader, the book was a spiral-bound series of photocopies and collages, originally intended only for personal reference, and eventually distributed informally to friends and colleagues. The contents—an unlikely mix of Hugo Ball, W.E.B. Du Bois, Adrian Piper, Gertrude Stein, Sun Ra, Stokely Carmichael, Gilles Deleuze—formed a kind of experimental canon, realized through what Pendleton calls "radical juxtaposition." In 2017, Koenig Books published the 'Reader' in a hardcover edition, with newly commissioned essays and additional writings by the artist. A decade later, Pendleton has composed another reader, building upon the constellation of writers, artists, filmmakers, philosophers and critics that emerged in the first volume.⁠ ⁠ Source texts by Sara Ahmed, Mikhail Bakhtin, Toni Cade Bambara, Amiri Baraka, Augusto de Campos, Hardoldo de Campos, and Décio Pignatari, Angela Davis, Gilles Deleuze, Julius Eastman, Adrienne Edwards, Clarice Lispector, Achille Mbembe, Philippe-Alain Michaud, Charles Mingus, Piet Mondrian, Leslie Scalapino, Leonard Schwartz and Michael Hardt, Juliana Spahr, Cecil Taylor and Malcolm X.⁠ ⁠ We recommend this as supplementary reading for 'Adam Pendleton: Who Is Queen,' currently on view @themuseumofmodernart — whose official MoMA Reader releases October 12.⁠ ⁠ Read more via linkinbio.⁠ ⁠ #adampendleton @pendleton.adam #pastsfuturesandaftermaths #blackdada #blackdadareader https://www.instagram.com/p/CULeUDyJB_S/?utm_medium=tumblr
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adelantecomunicacao · 3 years
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Poesia Experimental Portuguesa em exposição no Centro Cultural São Paulo. 18set-14nov2021
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Exposição celebra 60 anos da poesia pós-verso portuguesa, exibindo obras em variados formatos e mídias
O Centro Cultural São Paulo, equipamento da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, recebe, de18 de setembro a 14 de novembro de 2021, a exposição "Poesia Experimental Portuguesa", no Piso Flávio de Carvalho O compilado de obras apresenta, pela primeira vez ao público brasileiro, um panorama da poesia experimental realizada em Portugal desde os anos 1960 até os dias atuais.
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[Abílio-José Santos. Corte, s.d. Colagem sobre papel e eletrografia, 15 x 21 cm]
São cerca de 80 trabalhos de 18 artistas portugueses, com curadoria de Bruna Callegari e Omar Khouri. A coletânea percorre uma trajetória de seis décadas de produção poética em diferentes formatos e suportes: impressões, pinturas, caligrafias, fotografias, objetos, áudios e vídeos.
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[E. M. de Melo e Castro. Tontura, 1962-2018. Reprodução em adesivo. Publicado em Ideogramas, 1962]
Apelidada com as iniciais de Poesia Experimental, a PO-EX nunca se configurou como um movimento fechado e teve pouca visibilidade no Brasil, embora ambos os países compartilhem da mesma língua e os portugueses tenham sido influenciados pela Poesia Concreta brasileira. Na exposição, destacam-se obras de artistas como E.M. de Melo e Castro, Ana Hatherly, António Aragão, Salette Tavares, Silvestre Pestana, António Barros, Fernando Aguiar, Abílio-José Santos, entre outros. Falecido no ano passado, o poeta E. M. de Melo e Castro, pai da cantora Eugénia Melo e Castro, recebe homenagem especial da curadoria.
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[Ana Hatherly. O homem invisível, s.d. Tinta da china s/ cartolina, 14,5 x 14,5 cm]
A Poesia Experimental sempre se configurou como uma prática artística de resistência e transgressão. “Esta poesia nasce e se desenvolve no que se pode chamar Era Pós-Verso, instaurada pela Poesia Concreta, nos anos de 1950. Os experimentais são poetas que valorizam as visualidades todas, assim como as técnicas que as possibilitam. Fizeram uso de todos os media que se apresentaram acessíveis”, explica o curador e poeta brasileiro Omar Khouri.
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[Silvestre Pestana. Atómico Acto, 1968-2018. Publicado em Hidra nº2, 1968]
“É uma poesia que, desde o início, teve como característica a desmaterialização, praticada à margem, que utilizou meios e materiais frágeis e de pouca circulação, mas que se fundou em um conceitualismo muito forte”, explica a curadora Bruna Callegari. Em suas viagens a Portugal, Bruna encontrou com artistas, colecionadores e instituições de arte e recolheu um variado material, que compreende desde revistas independentes, documentos, obras em papel, colagens, arte-postal, registros em vídeo e objetos. “Apresentamos na exposição um recorte significativo, com materiais originais que marcam todas as décadas desde os anos 1960 até obras feitas em 2018. É um material rico e panorâmico dessa poesia, que atravessou os tempos, tendo preservado e expandido o seu projeto de resistência cultural e de radicalidade da linguagem”, declara a curadora.
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[António Nelos. Ali é nação, 1980. Eletrografia]
A exposição visa resgatar e evidenciar o histórico dos artistas e de sua valiosa produção cultural. Ao longo do período expositivo, será lançado um livro-catálogo, com edição de textos dos autores portugueses E.M de Melo e Castro, Ana Hatherly e Fernando Aguiar, além de reprodução das obras em exposição, em sua maioria nunca publicadas no Brasil. Estão previstas ainda lives com os poetas Fernando Aguiar e Silvestre Pestana.
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[Emerenciano. Mão, 2015. Tinta acrílica sobre papel]
Sobre a Poesia Experimental Portuguesa
A Poesia Experimental Portuguesa surgiu na década de 1960, desafiando métodos e convenções pré-definidas na cena artística portuguesa. Reconhecida em outros países como concreta, visual, espacial ou intersemiótica, autodenominou-se, em Portugal, Poesia Experimental com o lançamento, em 1964, de revista de mesmo nome, a qual alcançou o seu segundo número em 1966.
Dois acontecimentos antecederam o aparecimento em Portugal de manifestações originais da Poesia Experimental: primeiro, a rápida visita a Lisboa do poeta concreto brasileiro Décio Pignatari em 1956 e, segundo a publicação em 1962, pela Embaixada do Brasil em Lisboa, de uma compilação da Poesia Concreta do grupo brasileiro Noigandres.
Em cerca de 60 anos de existência, a Poesia Experimental segue em atividade. Cada artista desenvolve uma maneira diferente de expressão da visualidade na poesia. Ao longo dos anos, as novas gerações de poetas deram continuidade às experimentações, mantendo sempre o princípio da invenção. Tudo pode virar poesia: poemas-objetos, poesia visual, poesia-performance, poesia-cinética e videopoesia.
Artistas na exposição Abílio-José Santos Américo Rodrigues Ana Hatherly António Aragão António Barros António Dantas António Nelos César Figueiredo E. M. de Melo e Castro Emerenciano Fernando Aguiar Gabriel Rui Silva Jorge dos Reis José-Alberto Marques Nuno M. Cardoso Rui Torres Salette Tavares Silvestre Pestana
Imagens para divulgação: https://adelantecomunicacao.tumblr.com/tagged/po.ex www.espacoliquido.com.br/caixa/Poex-ImagensDivulgacao.zip Serviço: Exposição: "Poesia Experimental Portuguesa" Local: Centro Cultural São Paulo - CCSP Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - CEP 01504-000 - Paraíso - São Paulo - SP Período expositivo: de 18 de setembro a 14 de novembro de 2021 Horários: de terça a domingo, das 11 às 18 horas Entrada gratuita Classificação indicativa: livre para todos os públicos Acesso para pessoas com deficiência Telefone: (11) 3397 4002 Idealização e produção: Espaço Líquido Apoio: Consulado Geral de Portugal em São Paulo Realização: Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – ProAC Editais Mais informações para a imprensa: Décio Hernandez Di Giorgi Adelante Comunicação Cultural 🔗 adelantecomunicacao.tumblr.com/ 📩 [email protected] 📱 (+ 55 11) 98255 3338 Imagens para divulgação: https://adelantecomunicacao.tumblr.com/tagged/po.ex www.espacoliquido.com.br/caixa/Poex-ImagensDivulgacao.zip
[Foto do topo do texto: Fernando Aguiar. Ensaio para uma nova expressão da escrita, 1980. Fotografia]
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comporsilencios · 4 years
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~ Décio Pignatari
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whovillanelle · 4 years
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o infinito dos seus olhos me faz encontrar o infinito dos seus olhos.
décio pignatari
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