Tumgik
#depois na tempestade
depoisnatempestade · 2 years
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Carta aberta.
Esta é uma carta sobre uma situação atual, pessoal, sobre pensamento e sentimentos, escrever esta agora significa aliviar um peso no meu coraçao que já tenho carregado a alguns meses.
Parte 1; Porquê esta com uma pessoa que me fere, não parece fazer nenhuma questão de mim ou meus sentimentos, simplesmente parece acordar e decidir que aquele dia vai me odiar e no outro dia ou depois pede desculpas e nem temos os mesmos príncipios?! Ainda diz que se não der certo comigo, não tentará com mais ninguem, sendo que nem parece está tentando de verdade, agindo como um completo estupido em um dia no outro uma pessoa boa e diferente, mas duvido muito que se comportando assim saiba realmente valorizar e entender o sentimento dos outros, mesmo o outro sendo a namorada que supostamente quer passar a vida, e ainda me culpa por não acreditar, so se eu não tivesse cerebro pra não por na balança! Parte 2; E eu sou uma pessoa que sei la mais pq quis voltar a me abrir a novas pessoas, pq sei muito bem que meu emocional ta fudido, tenho burnout e nem é so no trabalho que ja é muito dificil para mim manter rotina etc, é muito frustrante não conseguir fazer o basico e necessario para a minha propria sobrevivencia e isso me preocupa o tempo inteiro sem saber o que vai ser de mim e cansada de todo sofrimento e esforços incessantes, e ainda tem o esgotamento emocional, psicologico, minha pessima saude tudo issso me deixa no meu extremo, qualquer coisa por menor que seja me coloca no fundo do poço novamente, não consigo comer, dormir, fazer nada da minha rotina, tudo parece me custar mais que o dobro, me faz me sentir doente por dentro e reflete no corpo e acho que seria mais facil para todos a minha volta entender se fosse algum documentario emocionante relatando tudo isso que estou falando, do quê eu mesma por mais que eu tente explicar ou vejam com os proprio olhos. Uma Hipocrisia terrivel, mas so tento sobreviver! Parte 3; Devo a mim mesma um pouco de tranquilidade, felicidade e seria bom sim um pouco que seja de parcerismo/companherismo por mais que eu venha por todos esses ano negando a mim mesma, e por muito tempo tenho trocado minha felicidade por proteçao e ate hj não acho que fiz errado, so quero algo me me faça se sentir viva e me mantenha assim, já tive muito em mim de morte. Eu me devo isso e prometia meu avó e Gabriel me ensinou a sempre procurar o melhor em mim e não aceitar menos de ninguem!
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angellicus · 3 months
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Passion et Armes♡
"A introdução poderia ser fatal, mas como ele poderia saber?" – Louis.
"Uma década passou como uma tempestade, restou os resquícios da destruição." – Harry.
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Aviso; Larry
Máfia francesa, a família.
Um breve rascunho, que pode ser publicado.
Ltops/Hbottom.
DarkRomance.
Diferença de idade não explícita, ambos maiores de idade.
Descrição: O destruidor de um mundo, o desalinho do destino o convocou. Uma década após terríveis decisões, juntamente do massacre na Itália, Harry se encontrava nos braços do francês que o matou, Louis o conduzia como o diabo que ministrava o inferno.
🕸♤
A fraca neblina começava assombrar aqueles desamparados. A garoa respingava levemente sob as folhas esverdeadas do imenso jardim "Mon coeur est tien" – Meu coração é seu, juntamente da fresca ventania que lá rodopiava. Como a ventania se fazia presente no jardim, a sala de visitas acolchoadas estava quente pela a lareira, lá que iluminava completamente. O rodopio da ventania apenas admirava o rodopiar dos corpos suados e grudados. Louis conduzia Harry em um dança majestosa, seduzindo os poucos olhares presos em si, a atenção deixava o clima mais quente, e a lareira lá queimava. O cheiro do mormaço aumentava gradativamente, mas não assombrava aqueles aparados.
A melodia suave ecoava na sala de visitas, juntamente dela a respiração de cada ser presente naquela apresentação, uma mera sedução, não tão barata como em teatros, uma dança formosa era vista, no silêncio os corações falavam mais que os olhares cheios de lágrimas em direção ao casal. A suavidade da condução deixava Harry simplesmente sem fôlego em seus pulmões corrompidos pela a nicotina cara entre seus dedos, a leveza que seus pés conseguiam acompanhar Louis o deixava sem chão, mesmo que ele pudesse sentir o gélido. Louis, o chefe da família francesa o olhava com tanta devoção e clamor, paixão e ódio na mesa proporção. O azul de seus olhos estavam em um escuro admirado pelo o céu, aquele escuro de tempestade que quase ninguém poderia sobreviver para a contar o depois.
Essa seria a ocasião especial, o depois estava iminente como o final da dança, a sedução chegava ao fim esplêndido, deixando espaço para a lágrimas rolarem nas bochechas avermelhadas de Harry, lembranças inundaram sua mente desgastada, a música, a dança, Louis... Louis e seus olhos famintos por ele, por vingança, paixão e rancor. Harry deixou as lágrimas rolarem, ele não poderia fazer muito, ele não queria mais esconder-se, o cansaço de uma década finalmente o atacou. O consumia como Louis fazia, mas essa forma era mortífera, não tinha prazer.
— A sua punição será a tortura da paixão. – Louis proferiu com tamanha delicadeza ao som clássico do violino que preenchia abertamente na melodia, a queimação de seu dedos na cintura marcada de Harry o deixava insano. Louis viu o arrepio levemente presente no pescoço do seu amado, ou ex-amado. O chefe da família francesa viu quando Harry deixou ainda mais lágrimas rolarem pelo o seu rosto bonito, as bochechas vermelhas como o sangue que poderia ou não está escorrendo de sua cintura pelo o aperto.
Harry tentava não desmaiar nos braços do homem que o destruiu, a sensação angustiante da queimação em suas costelas ele ainda poderia sentir, sentia o gélido se tornando quente e vendo seu sangue ferver ao descer na lâmina cravada em suas costelas marcadas por ele, seu amado passado, Louis.
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cartasdenoah · 8 months
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Querida Julie.. Tem tempos que não te escrevo, tem tempo que não tenho compartilhado sobre minha vida. Eu reencontrei alguém. Você a conhece tão bem quanto eu conheço e sabe que eu não estaria em mãos melhores do que as quais eu estou. Julie, sinto meu coração estar sendo curado pedacinho por pedacinho, sinto que a terra em que eu piso é forte e sólido. Não me sinto mais pisando em areias movediças. Não sinto estar me afogando em águas turbulentas, não sinto que meu amor está a deriva em meio a tempestade. Julie, olhe para mim, eu que me considerei a vida inteira não merecedor de amor, estou segurando o coração dela em minhas mãos e sinto como se fosse a pedra mais preciosa deste mundo e talvez seja. Se eu parar para falar dela, você com toda certeza dirá que estou apaixonado demais para concluir isso tudo, mas, eu sinto que passei todos os anos da minha vida esperando para viver este momento, esperando parar viver o nós, novamente, e pode acreditar, eu esperaria mais mil anos se fosse necessário. Depois de tantos anos, tantas pessoas, tantos relacionamento tóxicos em que ambos passamos, nos reencontramos, no lugar certo, no momento certo e na hora certa. Eu disse "sim", anjo, eu disse sim! Eu mergulhei de cabeça, eu me joguei sem pensar e sinto meu coração estar sendo abraçado, sinto meus medos estarem sendo acalmados, sinto tudo, eu estou sentindo tudo! E como é maravilhoso sentir. Julie, voltarei a te escrever, porque eu juro, estou sendo a melhor versão de mim, minha mãe estaria orgulhosa de ver o quanto eu estou vivendo isto, até porque, eu também estou. Estou feliz, eu estou bem. E isso, não há dinheiro, bens, diplomas, que pague.
Carta de Noah para Julie.
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hotmomrry · 1 year
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— Mother's Day
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Onde Harry está grávida e a atração por seu obstetra é maior do que o esperado. Em uma consulta, tudo o que consegue imaginar é Louis, seu médico, a fodendo. E, a partir daí, seus desejos podem ser realizados.
Hpussy
Harry grávida
Louis médico
Um pouco de sadismo e humilhação
porn with plot
7 mil palavras
🍓🍓🍓🍓
Subestimar é um verbo que refere-se ao ato de não valorizar ou dar a devida estima para algo ou alguém por achar que esta possui um valor abaixo do que realmente apresenta. E, sem dúvidas, Harry deveria começar a subestimar as pessoas.
Era difícil estar em uma balança entre o bem e o mal, entre o verdadeiro e o falso, entre a realidade e uma utopia. Mas era tão mais difícil não ser amado, não ser valorizado. No quesito amor, até mesmo um breve sinóptico era o suficiente. Aliás, quem media amor? Quem realmente preferia a solidão ao mínimo?
Para Harry o ato de amar existia. Ela amava Brandon, ela idolatrava-o. Não importa se o noivo emanava perfume feminino misturado com gim ao que chegava em casa. Não importa se a caixa de bombom que recebeu no dia dos namorados veio com alguns chocolates faltando na forma de coração. Não importa, não importava e não importaria jamais que Brandon usava de sua boca durante a noite e logo depois ia dormir no quarto de hóspedes. Porque, apesar disso, o homem dizia que a amava, dizia que seriam uma família feliz, que o bebê no ventre de Harry era fruto de uma paixão, e nem mesmo se importava em Harry ter engordado alguns quilos, ou sobre como soava tão irritante sua carência nas vezes em que estara em casa.
Estava chovendo lá fora, os pingos brutos na janela alertavam que a tempestade ia e vinha. O pequeno limão dentro de sua barriga - apelidado carinhosamente por seu obstetra conforme o bebê crescia - não parava por um segundo. As trovoadas não ajudavam, fazendo-o se agitar a ponto da garota soltar gemidos incômodos.
Harry olhou para seu relógio, era pontualmente 16h da tarde, o que significava que seu noivo estara meia hora atrasado. Mas Styles entendia, ele era muito ocupado cuidando de seu restaurante. O único detalhe que não conseguia entender era porque não subestimava o poder do homem de perder quaisquer compromisso que fizesse parte da vida do bebê e, até mesmo, da vida de Harry.
"Aconteceu alguns imprevistos, não vou poder levar você na consulta hoje. Até mais tarde xx"
Previsível.
Em todos seus 23 anos jamais se sentira tão humilhada como agora, na época de sua gravidez. Perguntava vez ou outra se a culpa era do bebê, se aquela pequena coisinha de 16 semanas estava arruinando sua vida. No seu emprego todos elogiavam, na sua casa não era nem mesmo desejado. Brandon mesmo disse que transar com Harry beirava ao tédio, que toda aquela barriga, os enjoos, os desejos, tudo aquilo o fazia querer sair de casa.
Neste instante, acariciando sua barriga enquanto estara sentada no sofá, perguntava se alguém no mundo a fora o faria se sentir desejada, ao mesmo tempo que respondia-se que era impossível.
Trajando shorts curtos jeans, uma camisa preta do Linkin Park que marcava os mamilos enrijecidos, uma calcinha rendada por baixo e seus cabelos em uma cascata de cachos, estava frustrada. A gravidez a fez odiar qualquer roupa que não fosse confortável o suficiente, e todo o trabalho que tivera estara arruinado, porque quem receberia o presente não iria aparecer aquele dia nem mesmo para borrar um pouco do seu gloss.
Quando tomou coragem de sair de casa, chamou um Uber. O caminho fora deprimente, ainda mais quando o senhor que dirigia o carro perguntou onde estava o sortudo que era pai do seu bebê. Ela queria, genuinamente, chorar.
Para melhorar ainda mais seu dia, a rua que dava ao consultório estara interditada, fazendo com ele precisasse descer e caminhar na chuva forte pela calçadada. E então, destruir-se. Ótimo, agora seu obstetra a veria ainda mais destruída - não que o senhor Tomlinson fosse alguém não compressível.
— Senhorita Styles, você está bem? — Lucy, quem costumava recepcionar os pacientes no consultório, chegou perto de si. Ele estava no hall do prédio, pronto para subir.
— Não se preocupe, foi apenas uma chuva. — Sorriu docemente, pegando o elevador junto à ela, que trabalhava no consultório de seu destino. Os olhos esverdeados olhavam sorrateiramente para a recepcionista, rezando para que ela não fizesse mais perguntas, já que amava bater longos minutos de papo.
Com muita sorte, Lucy não falou mais. Assim que as portas metálicas se abriram, as duas saíram. Doutor Tomlinson tomava um pouco de café na recepção enquanto distraidamente mexia em seu celular. Havia um óculos na ponta de seu nariz, e uma tensão consideravelmente grande em sua tempôra, além dos lábios rosados entreabertos.
Ele não pareceu notar as duas, a não ser que tenha preferido ignorar a presença em seu consultório. Todavia, no momento em que guardou seu celular no bolso do jaleco, abriu um sorriso para Harry e Lucy, esta que andou para trás de seu balcão assim que o telefone da recepção começou a tocar um pouco escandalosamente.
— Harry, pensei que não viria mais hoje. — Tomlinson a ofereceu aquele sorriso. Não simplesmente um sorriso, mas a porra do sorriso que a fazia esquecer da aliança em seu dedo.
— A chuva fez com que eu me atrasasse. — Aproximou-se timidamente, podendo sentir as gotículas gélidas escorrerem por suas costas, lembrando-se da chuva que havia tomado.
— Ah, claro! — Pareceu se martirizar por algo. — Como pude não oferecer uma toalha? — Perguntou retoricamente. — Vamos, preciso cuidar de você e do limão. — Sorriu, deixando-a passar meio sorridente em sua frente, enquanto sentia a mão deliciosamente quente e confortável se apoiar no fim de suas costas.
O médico encostou a porta, mas avisando à Lucy sobre a consulta. Ele foi rápido e preocupado em pegar uma toalha, oferecendo-a ao outro, que apenas agradeceu e entendeu que deveria ir se trocar.
Já era uma rotina estar ali e saber o que fazer. Harry entrava no banheiro do consultório, trocava sua roupa para a descartável e saía, deitava na maca e tinha alguns toques que precisava se controlar para não pedir mais. Louis costumava a elogiar para distrair, pensando inocentemente que a expressão distorcida no rosto alheio era desconforto. Na última vez ele disse sobre seus peitos, respeitosamente.
"Está passando a pomada que eu receitei para seus mamilos? Eles já estão bem mais macios." foi essa pergunta junto ao toque no biquinho enrijecido que fez Harry soltar a primeira gota de leite e, secretamente, sentiu-se molhar em sua intimidade.
Ela não aceitava ser culpada daquilo. Estava cheia de hormônios, sem conseguir gozar desde a descoberta da gravidez e, para piorar, Louis Tomlinson era uma perdição com seus toques, seus olhares e suas perguntas que variavam de "Você se alimentou hoje?" até "Me disse na última consulta que não está conseguindo chegar a um orgasmo, já tentou se tocar sozinha?". Harry sabia que era tudo parte do profissinal, ela não era burra, mas era uma grávida com necessidades que seu noivo não cumpria.
— Caso queira esperar suas roupas de secarem, posso mandar para a lavanderia aqui perto. — Harry abriu os olhos, vendo que Louis ajeitava a luva descartável em suas mãos.
— Sem preocupações, Doutor, vou sair daqui direto para casa.
— É claro que eu me preocupo. Já tivemos muitas preocupações durante a gravidez, não podemos ter mais. — Styles assentiu, sem querer voltar no assunto.
O caso das rotinas quase semanais tinham motivo: os riscos que apresentavam. A garota e seu bebê já haviam passado por sangramentos, resultados falsos, a espera duas vezes de exames que detectariam doenças ou anomalias, e claro, a própria rotina de Harry contra a ansiedade e seu estresse interminável com Brandon.
— Vou agendar uma transvaginal de novo para a próxima semana, okay? Só por precaução. — O doutor se sentou no banquinho, abrindo as pernas de Harry, que já estara deitada. Apoiou seus pés nos suportes da maca e levantou um pouco a roupa. — Você tem feito exercícios?
— Às vezes... A barriga está muito incomoda para a hidroginástica e o pilates. — Mordeu seu lábio inferior, sentindo os dedos de Tomlinson na entradinha de sua intimidade.
— Isso é preguiça, Harry. — Chamou sua atenção. Ele levantou o corpo para que pudesse olha-la, sorrindo. — Você está muito bonita hoje, querida. — Talvez ele disesse aquilo pelo desabafo de Harry algumas semanas atrás, alegando que sentia-se horrível. Mas lá no fundo ela desejava que ele achasse mesmo. — Como tem ido com Brandon?
— Um desastre, sinto que é mais fácil ele fazer outro filho em mim durante a gravidez do que me fazer go- —Sua fala fora interrompida com um gemido baixinho, Louis a distraia enquanto inseria o espéculo dentro dela, abrindo-o dentro de si e afastando as paredes internas da bucetinha apertada.
Ele foi rápido em fazer o exame, coletou o material de seu útero com o cotonete e guardou para mandar ao laboratório. No entanto, quando estava prestes a tirar o espéculo de Harry, as pernas se fecharam, fazendo com que ele entrassem ainda mais dentro dela, vindo junto a um gemido alto enquanto suas mãos apertavam a maca.
Louis estava sem reação, receoso e com medo dela ter se machucado, enquanto pensava se era aquilo que Styles queria. Quando olhou em seu rosto, ela estava se olhos fechados, os lábios entreabertos e suas bochechas vermelhas como pimentões. O material da roupa descartável deixava amostra como os mamilos estavam tão duros, se esfregando lentamente contra o plástico.
— D-desculpa. — Foi a única palavra que saiu dos lábios de Harry. Estava tão fodidamente envergonhada.
— Preciso tirar antes que você se machuque, querida. — Tentou afastar as pernas, mas a mulher mantinha firme.
— Tá tão bom, doutor. — Murmurou, fazendo-o engolir a seco. — Me desculpa. — Manteve o tom de voz, abrindo as pernas e deixando-o terminar seu trabalho.
Louis estava calado porque não havia palavras, e o maldito constrangimento pela ereção que se formava na calça social era pior ainda. Quando voltou a se sentar no banco, pôde ver as gotas do pré-gozo escorrendo até seu cuzinho. Harry estava insano, fazendo o obstetra se questionar do porquê Brandon não fazia seu trabalho certo tendo-a em casa.
O espéculo fora retirado com calma, já que estava ainda mais fundo. A bucetinha se contraia no nada, vermelha e molhada, tão irresistível que Louis precisou tocar. Dois dedos desceram pelos grandes lábios, subindo pelos pequenos lábios rosados. Tomlinson tinha pena de Harry quando o bebê passasse por ali, porque aparentava ser tão apertada.
Os dedos continuaram, agora, em seu clitóris inchado. Massageou, tocou e pressionou, focado em cada uma das reações das pernas de Harry. Ele apertava seus dedos com força, assim como contraia as coxas grossas excitado.
— Louis... - Gemeu imersa ao tesão, sentindo o látex da luva em seu interior, mas era tão pouco, era o começo de um maldito dedo que não a fodia. — Me chupa, eu sei que você quer me chupar. — Tudo o que a cabeça da cacheada conseguia imaginar era os lábios mamando em seu clitóris, a língua molhada entrando e saindo de si, ou a pontinha do nariz arrebitado se esfregando no seu pontinho enquanto era comido por aquela boca.
Tomlinson realmente queria enfiar seu rosto no meio daquelas pernas, mas ele não faria. Não faria ainda, na verdade.
— Nossa consulta acabou, senhorita Styles. Mas não saia daí, tenho dois presentes para você. — Ele se levantou, deixando um tapa pesado em sua buceta. Harry praticamente gritou, olhando para Louis finalmente, só para assentir ao seu comando.
Aquilo parecia ser uma brincadeira. A mulher estava fervendo de tesão e Louis havia sumido. Não que tivesse esperança que algo acontecesse. Seus presentes deveriam ser meias para o bebê como da última vez, ou talvez a polícia para o retirar de lá. Mas ao mesmo tempo que queria correr, ela queria respeitar Louis. Então, seu único movimento foi sentar, as pernas ainda abertas, deixando com que ele pudesse se esfregar na maca em busca de algum contato.
Sentia-se em um filme pornô por conta das circunstâncias. Sua xotinha era razoavelmente estimulada pela maca coberta com um papel que já estara completamente molhado. Seu quadril ia para frente e para trás com um pouco de dificuldade, enquanto uma mão segurava no apoio de pés e a outra se apoiava em sua barriga.
Ela cavalgaria em um pau se tivesse Louis ali, ela até mesmo ajoelharia só para receber seu gosto com a garantia de que seria fodida. Sua cabeça estara tombada para trás, deixando visível pequenas gotículas de suor descendo por seu pescoço. Gemia sem se importar com quem entraria por aquela porta, prestes a arrancar a roupa incômoda. A mão que antes estava na barriga, tocava seu seio, apertando forte até que o mamilo estivesse deixando o leite quentinho molhar seus dedos.
— Me come, Lou. Eu deixo você gozar dentro de mim. Deixo você acabar comigo. — Gemia quando ouviu a porta se abrir novamente. No entanto, quando abriu seus olhos, Lucy estava de queixo caído dentro da sala, e a figura de Louis chegou segundos depois atrás dela.
Harry não queria mais nada além da morte, a vergonha era muita para que ele pudesse lidar.
Tudo foi rápido, porque em um piscar de olhos a mulher já não estava mais lá e Louis ria em sua frente. Como ele podia fazer uma coisa dessa?
— Porra, bebê. Você estava gemendo tão alto que ela deve ter ficado preocupada. - Os olhos verdes estavam claramente assustados.
Queria gritar com Louis, bater em seu peito e falar que nunca mais voltaria a se consultar com ele. No entanto, o doutor havia vencido, porque agora Harry recebia um leve carinho em seu rosto, enquanto era trazido para mais perto do corpo de Tomlinson, ficando sentadinha na maca e tendo o outro entre suas pernas.
— Abre as pernas, tenho que verificar se a minha bucetinha está bem. — A cacheada pôde sentir a pele quente de Louid, já que agora não usava mais a luva. A massagem de seus dedos era tão superior a se esfregar em qualquer outra coisa. Porque nada poderia segurar seu cabelo firmemente enquanto beija seu pescoço como Louis estava fazendo.
Ele arrastou a boca por seu maxilar, sentindo os dedos com as unhas pintadas segurando em seu braço. Os lábios fininhos capturaram o inferior de Harry, chupando enquanto trazia-a para um beijo quente. Ainda a masturbava lentamente, ficando com os dedos ainda mais molhados quando deferiu dois tapinhas seguidos em seu clitóris, guardando a xotinha em sua mão conforme a deixava em forma de concha sob ela.
— É tão bom, seus dedos são tão bons... — Gemeu contra Louis, começando a rebolar nos dedos de forma desesperada. — Eu quero gozar assim — Murmurou, fechando as pálpebras trêmulas.
— Você está tão desolada, não é, putinha? — Riu, vendo-a assentir. — Tão desesperada que não se importa de ser chamada de puta. Você é uma vergonha. Sujando toda a minha sala. — O que Harry não esperava era que receberia um tapa tão forte em seu rosto que engoliria um choro que estava prestes a sair.
— Não faz isso. — Choramingou, acariciando seu rosto avermelhado.
— E por quê eu não faria? Me diz. — Cravou as unhas em seu maxilar, não parando os movimentos, até que sentisse ela pulsar em seus dedos. — Eu deveria encher você até engravidar de novo, sabia? Porque é só pra isso que você serve, cadela. — Sorriu sádico em seu rosto, parando os movimentos e se afastando. — Não fecha a porra dessa perna.
A cacheada estava com seu coração acelerado, e Louis já deveria ter notado que nada do que ele fizesse diminuiria o tesão dela, muito pelo contrário. Ela tremia, literalmente. Não sabia se era porque estava perto do seu limite, porque queria mais ou de tanta vergonha misturada com excitação. Iria enlouquecer antes de sair dali. E, para piorar a sua situação e melhorar a de Louis, seus peitos vazavam como nunca. Eram tantos estímulos que não conseguia se controlar.
Desesperada, desamarrou a roupa, tirou e amassou, cobrindo apenas seus seios para conter o leite que sujava a pele. Quando Louis voltou em alguns segundos, ela o olhava com os olhos marejados. Suas pernas abriram ainda mais e o doutor tinha uma caixa de presente em suas mãos. Ela era completamente preta com alguns detalhes em dourado, os olhos azuis a incentivavam a abrir a caixa, fazendo-a levar uma mão até o fecho e abrir.
Sua mente ficou genuinamente confusa. Havia ali uma corrente, tal que Styles não fazia ideia para o que servia, e na outra partitura havia um vibrador. Era o vibrador, na verdade. Rosa, com três partes. Esse, Harry conhecia. O vibrador em formato de pênis no meio, um vibrador ondulado grande e fino para seu cuzinho de um lado e um estimulador de clitóris do outro. Louis não queria apenas o dar prazer, queria que ele fizesse se sentir bem outra vez e, principalmente, consigo mesmo.
— Eu estava guardando há um tempo e tentando ganhar coragem para presentear você. — Beijou sua bochecha com um selar úmido.
— Não acredito, Lou... Obrigada. — Sussurrou risonho, negando com a cabeça. — O que é isso? — Apontou para a corrente, fazendo Tomlinson pressionar seus próprios lábios e deixar a caixa ao lado da mulher, pegando as correntes.
— Feche os olhos e me deixe ver seus peitos, bebê. — Afastou a roupa amassada dos seios fartos. Estavam ainda mais gostosos por conta da gravidez, empinados e com seus biquinhos vazando gotinhas esbranquiçadas.
Styles estava de olhos fechados quando sentiu o primeiro beliscão. Mas, diferente de beliscos dados com dedos, era gelado e dolorido, amassava o mamilo sensível, fazendo uma lágrima escapar de seus olhos. A segunda dor
veio ainda maior em seu outro mamilo, as mãos fracas marcando os braços de Louis por cima do jaleco.
— Uma palavra, bebê.
— Morango. — Previsível para quem tinha uma tatuagem de morango em uma nádega.
Uma corrente gelada passava por sua barriga, a mão de Louis escorregou até a xotinha, abrindo e prendendo seu clitóris. Dessa vez, Harry gritou. Não soou como um gemido ou um resmungo, era um grito em alto e bom som, acompanhado do orgasmo que a fez se contorcer e se jogar não braços do doutor, ofegantemente.
— Dói... — Choramingou, se agarrando ao corpo e chorando quando os mamilos estavam contra o peitoral de Louis. Este, por outro lado, acariciava suas costas lentamente, sentindo apenas a respiração contra sua pele e as lágrimas quentes. — Dói muito.
— Vai passar, bebê. Você até mesmo gozou, não foi? Eu estou tão orgulhoso do meu bichinho. - Beijou seu pescoço.
— Está mesmo?
— Muito. Como não estaria?
Afastou Harry apenas para selar seus lábios, sorrindo quando a olhou de baixo a cima. Um beijo carinhoso fora deixado em sua testa, com Louis arrumando os cachos bagunçados.
— Vá se vestir, uh? — Arrastou a pontinha de seus narizes. — Preciso atender outra paciente. Mas não tire os prendedores, seja boazinha. — Harry assentiu, se arrastando na mão de Louis como uma gatinha carente.
A cacheada respeitou a vontade de Louis. Ela vestiu sua roupa, olhou-se orgulhosa no espelho e saiu do banheiro, vendo o outro limpar sua bagunça. Sem dizer nada com a boca mas muito com o olhar, deixou um beijo na bochecha do homem, pegou a caixa do presente e saiu, sendo impedido de correr por conta das correntes. Aliás, elas ligavam seus seios ao seu clitóris, fazendo qualquer movimento ser demais.
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Já era noite quando Brandon chegou em casa. Parecia estar puto como sempre, reclamado de um lado para outro e falando para Harry que a marca roxa em seu maxilar era porque havia batido o rosto em uma parede por acidente.
Harry não ligava, na verdade. Ele estava radiante e o pequeno limão parecia compreender aquela felicidade. Styles não poderia estar mais feliz enquanto tomava uma taça de suco de uva para enganar seu cérebro. Fazia a janta com o maior prazer — nos dois sentidos —, servia os pratos na mesa e terminava de cortar a salada quando sentiu o noivo afastar os fios achocolatados de sua nuca e beijar com calma.
— Está tão animada hoje, tenho algum crédito por ontem? — Harry riu.
— Claro, amor. Claro que você tem.
Ele jamais teria crédito. Mas alimentar o ego de um homem egoísta era bom, ainda mais quando estava o enganando. Harry detestava a ideia de trair, acabando por ser apegar a outro detalhe: você não pode trair o que nunca foi seu.
— Mas hoje não vai rolar, okay? — Suspirou com desgosto ao sentir as mãos apertarem sua cintura, fazendo o robe de seda subir. — Ainda estou muito dolorida por ontem. O doutor disse que é bom dar um tempo de sexo também. Por conta do bebê, entende, meu amor? — Virou-se para ele, beijando sua bochecha e sorrindo inocentemente.
Em partes a cacheada não estava mentindo, ela realmente encontrava-se dolorida. Entretanto o motivo era que ainda estava tão apertada pelos prendedores. O banho havia sido uma tortura, em uma ponte da dor para o prazer sempre que precisava lavar sua intimidade, ou quando a água gelada caía com pressão em seus seios extremamente sensíveis. Não queria provocar Louis, mas depois do banho tudo o que pôde fazer fora o mandar uma foto enquanto roçava a buceta no porcelanato da banheira.
A parte ruim disso foi quando recebeu uma ordem de que não deveria nem mesmo ousar pensar em gozar.
Ela cumpriu.
E, mesmo que não aguentasse mais tanta pressão em pontos tão sensíveis, ela continuou. Durante o jantar, encontrava-se incomodada com os apertos vez ou outra, ousando gemer baixinho mas justificar que o bebê estava se mexendo. Não que seu noivo se importasse, estando muito focado entre dividir sua atenção na comida e no celular.
Quando notou que não teria nada além de uma janta, Brandon deixou seu prato na pia e subiu, ao menos desejando uma boa noite de sono à noiva.
Schopenhauer foi um homem inteligente. Ele acreditava que a vida era uma oscilação de tédio e sofrimento, que a felicidade existente era momentânea. Costumava citar que o homem mais feliz era aquele que buscava pela solidão e que o amor era terrível, dilacerante, mas fundamental.
Tudo o que passava na cabeça de Harry enquanto se acomodava em seus lençóis recém lavados era que, por muito tempo, acreditou que Schopenhauer fosse pessimista além do limite, que sua filosofia não era nada mais que uma utopia de sua cabeça. Era a realidade dele, a vontade dele, o mundo idealizado na cabeça dele.
Mas, talvez, quem passou tempos vivendo em outra realidade era Harry. Schopenhauer nunca esteve errado.
Os fragmentos de felicidade da cacheada estavam existindo e eram momentâneos, enquanto o amor terrível e fundamental era resumido em seu relacionamento. As pessoas estão e sempre estarão destinadas a ganhar parcelas de ápices de alegria, mas nunca uma vida inteiramente feliz. Aliás, qual seria a graça de viver sem sangrar?
E, por mais solitário que soasse, Harry e seu pequeno limão estavam em busca daquilo. A solidão soa melhor quando a única outra opção é desagradável.
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A semana foi uma completa tortura, mas todo dia cansativo era recompensado durante a noite. Harry ligava para Louis e eles conversavam durante um tempo antes que fosse impossível aguentar a excitação que cada suspiro de Tomlinson trazia ao seu corpo. Então, com ambas as partes já sabendo o quão previsível eram, Harry usava o dildo que fora presenteado.
A sensação de ser preenchido ao mesmo tempo enquanto tinha o pontinho doce estimulado era, sem dúvidas, incrível. A mistura dos prazeres não conseguiam ser contidos, ainda mais quando Louis sussurrava do outro lado da linha, não deixando de foder sua mão tão rapidamente. Os dois sempre chegavam juntos, ou com a cacheada explodindo em um orgasmo e pingando até o último segundo do prazer do outro.
Eles precisavam se encontrar, isso era óbvio. Mas haviam tantos empecilhos. Como, por exemplo, Louis trabalhar o dia todo, ou como Harry estava participando da semana de organização para a comemoração do dia das mães com seu grupo de apoio. Já era sexta e em apenas dois dias se comemoraria o dia das mães. Seria seu primeiro dia carregando um bebê e sendo mamãe. No próximo ano poderia estar com o bebê em seu colo e receber oficialmente felicitações da comemoração. Ela estava ansiosa com isso.
Como tudo não era e nunca fora flores, havia também Brandon. Ele estava insuportável e aflorando tantos sentimentos ruins em Harry. Na noite de quarta ficou parado em sua porta enquanto via a garota se deleitar em seu prazer. Por sorte, não estava conversando com Louis, mas para seu azar, o noivo queria participar no lugar do dildo que vibrava dentro de si. Dizia que aquilo era inútil, assim como disse à Harry quando ele se recusou a transar com ele.
Era um caso complicado. Ninguém era Louis, muito menos Brandon. Aquilo ocasionava brigas e gritarias, estresse e o noivo pegando dias de folga para ficar de olho em Harry. Agora nem mesmo seu banheiro tinha trancas. Era como viver sufocado por aquele maldito homem enquanto sua liberdade era suprida toda madrugada por uma ligação secreta.
Naquele dia, em uma sexta-feira calorosa, Harry terminava de contar os conjuntos de mesa e cadeiras dentro do salão da instituição que usavam para as reuniões em grupo. Já estava prestes a escurecer, algumas meninas ainda estavam por ali, algumas com seus 8 meses de gravidez e outras com apenas poucas semanas.
Quando finalmente acabou, pegou sua bolsa e foi para a rua chamar um táxi. Estava cansada, mas ainda era cedo. Se saísse naquele exato momento, ainda poderia enrolar Brandon. Então, sem se importar, chamou pelo carro de taxista que passava e mudou seu trajeto, indo para o outro lado da cidade.
Precisava ver Louis, mesmo que sua consulta tivesse sido adiada para segunda-feira por conta da agenda cheia e a confusão de Lucy com os horários. Harry se perguntava às vezes se todas aquelas mulheres iam atrás da melhor consulta da cidade ou atrás dos toques deliciosos do médico.
Mesmo não confessando, Styles era um tanto possessivo. Não seria muito diferente com Tomlinson, já que as perguntas em sua cabeça se resumiam a: Louis fazia ligação com todas? Dava presente para todas? Dizia como queria se lambuzar do melzinho de todas? Ou as palavras eram apenas para si?
Nem mesmo sabia se Tomlinson era comprometido, apesar de qualquer tipo de anel ou aliança se ausentar em seus dedos.
Se fosse um amante, pelo menos todas às vezes que gritou quando sem querer puxava a corrente dos prendedores quando estava absorto ao prazer da voz de Louis, teriam valido a pena. Ou todas as vezes em que sua mente fetichizava o doutor em sua sala fodendo sua buceta com instrumentos enquanto comia seu cuzinho com o pau grosso e quente.
Era, definitivamente, um fetiche de sua imaginação ter o seu médico trabalhando consigo daquela forma. Faria até mesmo consulta todos os dias.
Como agora, descendo do táxi após o deixar com o troco, subindo o elevador do prédio vazio e parando no consultório que conhecia muito bem. Assim como no hall do prédio, ali também não havia ninguém, mas as luzes estavam acesas. O computador estava desligado e o telefone fora do gancho, o que significava a ausência de Lucy.
Harry foi sedenta para a sala do homem, entrando e vendo que estava vazia. Louis teria que estar ali. E caso não estivesse, obrigaria Harry a implorar até que ele voltasse. Mas do que vale súplicas quando se tem fotos dos seus peitos?
A garota se livrou de suas poucas roupas, soltou seus cachos e se deitou na maca macia. Suas pernas estavam abertas o suficiente, os biquinhos dos peitos sendo acariciados com a ponta de seus dedos, fazendo a xotinha piscar. Poderia ficar nisso a vida toda, apenas esperando pelo seu homem chegar. Os peitinhos estavam tão empinados, mas pareciam tão judiados pelo uso recorrente dos prendedores. E, depois que passou a usá-los, seu clitóris estava sempre durinho, fazendo com que fosse uma tortura andar de calcinha ou shorts mais apertados, uma vez que ele insistia em se arrastar no pano a cada passo dela.
Ser gostosa, grávida e com tesão não cabiam na mesma pessoa.
— Certo, querida. Papai fala com você mais tarde. — Louis chegava perto, concentrado em suas palavras e em olhar para baixo, até que encontrou com os olhos o vestido florido jogado em seu chão. — Tchau, amor. — Suspirou pesado, desligando o celular e deixando-o em sua mesa.
Estava vidrado naquela cena. Tudo o que conseguia pensar em seu dia era Harry, Harry e Harry. Agora, ele estava ali. Sem muitas mudanças, mas sempre mais gostosa.
— "Papai"? — Questionou, soltando uma risadinha. — Pensei que apenas eu o chamasse assim. — Mordiscou o lábio inferior ao vê-lo se aproximar. — Diga a sua fi-
— Cala a boca. — Mandou, desferindo um tapa forte em sua coxa. — Vou dizer a minha filha para jamais ser uma vadia suja como você que tem a coragem de me esperar toda abertinha. — Subiu a mão por onde ganhava cor pelo tapa, apertando quando seu polegar encostou na virilha alheia. — Não conseguiu mesmo se segurar até segunda. — Riu, negando com a cabeça.
Como era possível estar a tão poucos segundos com Louis e já estar prestes a estourar em prazer?
Tudo o que conseguiu captar foi o cinto sendo arrancado rápido da calça, assim como o botão abrindo e o zíper descendo. Engoliu a seco, olhando nos olhos azuis completamente desconcertada.
— Ajoelha, que merda você tá esperando? — Falou tão rudemente que estremeceu o corpo. Mas Harry estava estática.
Tomlinson parecia tão determinado a acabar com ela quando agarrou seus fios e puxou de forma forte, até que tivesse o corpo fora da maca, encarando em seu rosto.
— Não me venha com a desculpinha que não aguenta ajoelhar. Ou eu vou precisar te mostrar todos os vídeos que eu tenho? — Ela negou com a cabeça, quase derretida. — Você adora esfregar essa sua bucetinha, o seu cheiro deve estar pela casa toda. No banheiro, no travesseiro, até no braço da cadeira. — Harry tentou ser forte, mas um gemido baixinho saiu antes que pudesse perceber.
— Eu quero que meu cheiro fique em você. — Sussurrou, beijando seu maxilar e se ajoelhando.
Se Louis fosse uma religião, Harry seria o maior devoto. Mas, apesar de não ser um Deus, Harry sempre seria regido por ele, para sempre seria fanático por sua figura.
As unhas pintas de vermelho, propositalmente, arranhavam a v-line lisinha conforme Louis se livrava de sua camisa e a boxer era a abaixada pela garota. Ela beijava a pele até que o cacete estivesse batendo em seu rosto, fechando brevemente os olhos. Arrastou a bochecha no comprimento, prestes a ronronar, lambendo sua glande com lambidas de gatinho, sentindo seu couro cabeludo arder com os dedos puxando brutalmente. Mas não reclamou.
Ela engoliu tudo de uma vez, engasgando no pau e saindo de pressa para tossir. Não teve tempo para olhar para Louis, sentindo o sapato social chutar sua intimidade, fazendo-a morder tão forte seu lábio que o gosto metálico fora sentido.
— Se você fizer isso de novo eu vou te chutar até que a porra dessa buceta esteja em carne viva e arrombada com o meu sapato. — Puxou com impacto sua cabeça para trás. — Ouviu?
— Sim, senhor. — Persistiu olhando em seus olhos, voltando a chupar o pau como um pirulito gostoso. Sua mão bombeava e sua boca engolia cada centímetro, fazendo a garganta se apertar nas veias pulsantes. Os olhos verdes rolavam em prazer e ao mesmo tempo uma dor suportavelmente deliciosa, fazendo-a pingar.
A cacheada se contraia no nada, começando a rebolar devagar no sapato impecável. Louis deixava chutinhos prazerosos em seu clitóris, começando a foder sua boca sem pena.
Cada vez que a glande batia na garganta da mulher, sua buceta se contraia e soltava mais do melzinho. Ela não suportava mais o ar em seus pulmões, eles queimavam como o inferno, assim como todo seu corpo e as coxas de Louis que eram maltratadas pelas unhas curtas.
— Maltrata meu pontinho! — Gritou manhosamente, estava tão perto. Chupava só a glande, seus dentes raspando com cuidando em seu falo. Louis continuava gemendo em deleite, maltratando sua intimidade com a ponta no sapato e segurando seu cabelo, mesmo que perdesse o controle.
Os lábios gordinhos mamaram nas bolas inchadas, uma por uma, até que as duas coubessem em sua boca e fossem molhadas por sua saliva. Lambeu entre elas e esfregou a língua sob a pele, deixando-a se arrastar por todo o pau até a glande. Mais uma chupada e Louis se afastou, com Harry cavalgando em seu sapato encharcado. Seu rosto se contorcia tão bem, prestes a gozar.
Os jatos de porra foram deixados no rosto angelical, e o sapato fora tirado de perto dela, fazendo-a cair de quatro pela pressão e formigamento em sua grutinha. A porra se misturava com as lágrimas que deixavam sei rosto, as duas quentes e escorrendo pela pele branquinha. Ele soluçava, uma agonia em seu peito e em seu ventre. Sua agitação fez o bebê se agitar também.
— Não é justo! — Gritou chorosamente, olhando com raiva para Louis. Ele tirava seus sapatos e a calça com a boxer.
— Para ser ingrata, vagabunda. — Pisou nos dedos de sua mão, vendo o choro aumentar. — Uma coisinha chorona e egoista. Eu deveria ter enchido essa boca de porra pra você ficar quieta. — Harry engolia o choro, as pálpebras trêmulas e a mão dolorida depois que Louis pisou.
Foi quando Styles abaixou a cabeça para continuar o patético choro que a mão firme segurou em sua nuca, puxando-a para cima e tendo as costas alheia contra seu peito.
— Não chora, princesa.
— Eu não tô chorando, Lou. — Se esfregou contra ele. — Eu tô sorrindo, não vê? — Sorriu grande, com as covinhas aparentes. Seus olhos ainda estavam vermelhos pelo choro, assim como as bochechas.
Louis puxou um lenço de papel, limpando o rostinho com calma, tendo alguma beijinhos desferidos no pescoço alheio. Sua outra mão acariciava a barriga, acariciando com amor e sentindo o bebê se mexer com calma.
Quando acabou de limpar, beijou os lábios maltratados, chupando-os e beijando lentamente, provando do seu gosto, vez ou outra os narizes de arrastando e as línguas se encontrando em sicronia. A língua quente de Louis passou por um vestígio de sua porra na bochecha corada, levando até a cacheada para que experimentasse.
— Me diga onde está doendo, eu vou sarar pra você. — Selou uma última vez seus lábios, suas mãos subindo de sua barriga até os seios inchados, estimulando os biquinhos duros.
— Minha bucetinha dói, Lou. — Tomlinson soltou um risinho, apertando mais seus peitos até ouvir seu gemido. As mãos foram até seus ombros, desceram por seus cotovelos e até duas mãos, apoiando as mesmas na maca.
Havia um problema com Louis. Ele não queria beijar e ter superficialmente o gosto de Harry em seus lábios. Ele queria prova-la, lamber seu corpo, morder seu corpo, comer a cacheada com a boca, cada pedacinho daquele corpo
Por isso, os lábios e a língua chuparam a nuca levemente úmida pelo suor, correu em sua espinha dorsal até seu cóccix e até suas nádegas.
Ele ainda estava ali, o pequeno morango desenhado em linhas pretas e finas, com suas sementes desenhadas, o cabinho da folha e seu formato comum. A tatuagem não era pintada, e isso fazia toda a diferença.
Sua boca chupou a "fruta", seu gosto era ainda melhor. Cheirava e tinha o sabor de Harry. Sabor de um leve hidratante de baunilha com a pele quente de sua nádega. Harry se empinou mais para ele, quase esfregando em seu rosto a bunda durinha.
Louis desferiu um tapa no morango, seguido de outro e mais outro, vendo as coxas se contrairem, os gemidos manhosos serem praticamente gritados e suas pernas se abrirem mais, deixando o cuzinho a vista enquanto a grutinha pingava.
Era como se tivessem injetado adrenalina nas veias de Harry. Ou, se fosse um animal, poderia ser facilmente considerado como um maldito cio.
A fruta tatuada estava vermelha, ganhando a cor forte nos próximos tapas desferidos, onde a língua de Louis era uma barreira dentro da boca da cacheada, impedindo-a de gritar mais. Ela não parava, nem mesmo com as unhas cravadas na pele ou quando a boca do doutor foi substituída por dois dedos fundos em sua garganta.
Os dedos foram usados para saciar a vontade de tocar Harry, sem cerimônias estando dentro dele, enquanto sua língua estava concentrada em lamber sua entradinha. Os dois buracos eram estimulados, fazendo Harry segurar nos fios do doutor desajeitadamente e o afundar mais.
— MAIS! — Gritava desesperada. — Mais forte, me come mais forte. — Rebolava nos dedos, ganhando um a mais. Harry praticamente quicava nos três dedos, apertando seus próprios na cama até que estivessem pálidos.
Louis descobriu que a mulher era, realmente, insaciável.
Ela gozou tão fortemente em seus dedos que os expulsou da xotinha. Mas não parava de se contrair, pulsando como se seus batimentos cardíacos estivessem controlando sua intimidade.
Quando Harry virou o pescoço, ofegante, seu rosto estava completamente vermelho, sua testa com um pouco de suor, suas pupilas dilatadas e os lábios entreabertos. Uma verdadeira bagunça deliciosa pra caralho. E bom, Louis não estava diferente. Com saliva escorrendo por sua boca, as bochechas vermelhas, o cabelo bagunçado e um sorriso nos lábios com sabor de Harry Styles.
A cacheada se virou, descendo as mãos pelo peitoral nu do mais velho, até estar bombeando seu pau enquanto saboreava sua boca, sendo tão bem agarrada pelas mãos em sua bunda. Era impossível não sorrir durante o beijo, e impossível não brincar com a glande em seu corpo, deixando-o com vestígios molhados.
Os braços se entrelaçaram no pescoço de Louis, que entendeu o recado quando uma coxa passou pela cintura alheia. O homem fez questão de pega-la no colo, mesmo com um pouco de dificuldade. Harry só precisava se sentir amada, se sentir desejada, sentir que o peso não era um empecilho, que sua barriga não dificultava as coisas, assim como seu desejo de estar nos braços de alguém não deveria ser tão difícil.
Tomlinson beijava seu pescoço, encaixando a glande e entrando de uma vez só, sentindo o gemido mudo que fora deixado em seu ouvido. A bunda de Harry fora parcialmente encostada na maca, apenas para que pudesse ser comido ainda melhor. Louis metia fundo, acariciando sua cintura e apertando um de seus seios, vendo-a delirar de prazer.
— Você é tão gostosa, bebê. Porra, eu poderia te comer a vida toda. — Louis disse roucamente, encantado com aquela beleza e com a excitação fora do normal que haviam criado naquela bolha.
O mais velho apertou sua coxa, acariciando a parte interna enquanto afastava as pernas para que a bucetinha ficasse ainda mais aberta. As bolas eram pesadas batendo em sua bunda, e seu interior era surrado tão bem.
Os braços de Louis não continham apenas as tatuagens, sendo marcados com os cortes dos arranhões que as unhas vermelhas faziam. Ele metia e era retribuído com marca dos seus dedos e gemidos altos, até mesmo com suas pernas tentando abrir mais do que o possível.
— Faz mais bebês em mim, Lou! — Sentiu seus fios serem puxados até que estivessem cara a cara, sendo separados apenas pelo caralho que saía e metia com tudo outra vez. Descendo os olhos para a visão perfeita de seu pau entrando e saindo dela, tudo o que podia notar era a vermelhidão e a bagunça de gozo que Harry fazia. — Eu quero seus bebês, porra! Eu quero todos eles dentro de mim.
E ela veio, chorando fortemente e com sua buceta pingando, melando completamente o pau de Louis que continuou até ir fundo e enche-la com a sua porra, respirando ofegante contra seu rosto, sem ponderar em beijar os lábios.
— Gozou bem fundo, amor? — Soltou uma risadinha, ajeitando a franja de Louis, deixando beijinhos em seu rosto.
— Uhum. Se conseguissemos fazer um bebê durante outra gestação, você já estaria grávida, bebê. — Beijou a pontinha do seu nariz.
— Então não sai de dentro de mim, fica mais um pouco. — Bocejou. — Eu estou cansada. — Se aconchegou no corpo, abraçando.
— Estou aqui, moranguinho.
Suas próximas lembranças foram um completo apagão. Apenas Louis deitando atrás de si e ainda dentro dela, se mexendo devagar enquanto metia com calma, mais alguns beijos em seu corpo e um leve acariciar em sua barriga.
🍓
O som alto do toque de celular praticamente berrava dentro do quarto, ecoando na cabeça cacheada como um megafone em seu ouvido. Aquela ligação interrompia seu momento de paz, após uma noite tão agitada e estressante.
Estressante porquê a gravidez deixava tudo mais intenso, também porque a cota de aguentar Brandon já havia sido estourada. Agitada porque, após a saída do homem pela porta, ela ligou seu som alto enquanto dançava pela casa e mandava mensagens convidando Louis para a festividade que aconteceria no parque no outro dia.
Mas tudo parecia tão mais leve. O noivo era ex-noivo, sentia-se liberto. Suas roupas encontravam-se na porta de casa. A casa de Harry, afinal. Seus pais haviam a deixado morar lá com o noivo depois que se mudaram para os Estados Unidos.
Foi uma briga intensa. Carregada com gritos do homem e alguns pratos quebrados pela garota, além do vaso de plantas que atingiu a testa de Brandon. Mas, no final, ele aceitou o término do noivado dizendo que não queria que Harry o procurasse, muito menos o "verme" em sua barriga.
Styles faria isso com prazer. Nem ela e nem o pequeno limão mereciam passar por isso. E, como uma mãe protetora, ela mandou Brandon se foder, dizendo que o bebê não era dele. A raiva do homem aumentou, esmurrando a porta que tinha sido fechada em sua cara após a notícia — mesmo que falsa.
— Oi, mamãe. — Harry pegou seu celular na cama, atendendo a mãe que ligava sem parar. Anne era um pouco insistente. — Feliz dia das mães!
Enquanto esperava Anne descobrir onde ficava o viva-voz, Harry desenrolava a toalha de seu cabelo, passando pelas gotículas do torso nu. Andava com liberdade em sua casa, se ajeitando para logo sair e se encontrar com Louis.
— Feliz dia das mamães, boneca! — Ouviu os pais gritarem no celular, fazendo-a rir.
— Obrigada papai, obrigada mamãe. Eu estou bem feliz com isso. — Falou genuinamente risonha, penteando se eu cabelo em frente ao espelho.
— Estamos muito felizes também, filha. Como estão as coisas por aí?
A cacheada explicou a noite anterior, recebendo total apoio de seus pais. No entanto, assim que seu pai saiu, a mãe questionou se havia outro alguém, fazendo-a negar até o último segundo, mesmo com um sorriso em seu rosto.
Bom, é o que é. Mas Anne não precisava saber ainda.
Quando desligou a chamada, vestiu-se. Usando um vestido vermelho apertado que marcava sua barriga, tênis confortáveis e brancos, um sobretudo cinza por conta do dia um pouco frio. Louis iria adorar, assim como ele.
Vermelho era a cor dos dois.
Isso poderia ser comprovado quando, assim que o carro estacionou em frente a sua casa, Louis saiu segurando tulipas vermelhas e uma blusa da mesma cor, com um sorriso tão grande que fora possível sentir durante o selar de seus lábios, sujando os finos com o gloss que usava.
— Meus dois bebês estão bem? — Beijou sua bochecha, indo até o outro lado para abrir a porta do passageiro.
— Melhores do que nunca. — Sorria bobo. — Ela está aí? — Questionou tenso.
— Está esperando por você e pelo limão. — Permitiu que Harry entrasse no carro. No banco de trás, estava a garotinha de apenas 4 anos. Ela sorria grande para Harry, segurando uma caixinha de presente.
— Feliz dia das mães, Harry! — A menina de olhinhos azuis gritou, entregando o presente para a mulher. Harry olhou encantada, virando-se para Louis com os olhos molhados.
— Feliz dia das mães, bebê. — Selou a pontinha de seu nariz.
Seria, definitivamente, o começo de uma nova vida.
🍓
Espero que tenham gostado ♥️🎀 mandem mais sugestões na ask! Perdão por qualquer erro.
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lembraciar · 6 months
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Intensidade. Eu. Você. Nós. Depende do significado. Mais confesso que depois de você essa palavra teve um significado diferente. Eu fui intensa, em tudo. No amor, no sonhos, na vontade e na reciprocidade. No viver, no pensar, no falar e até mesmo no silêncio. Você foi intenso de uma forma bem peculiar sobre nós, lembro dos planos que você fazia, das promessas que dizia, das vontades, do sexo gostoso que fazíamos. Eu só não contava que a sua intensidade iria me arruinar um dia. A intensidade da dor e do abandono. Da saudade, do vazio, do sofrimento, da ausência. Intensidade que você mesmo colocou e que te assustou na mesma proporção. E de repente restou a saudade, dos momentos que vivemos juntos, da sua voz, da sua risada, das músicas que tinha nossa história em cada trecho escrito e do seu abraço casa que acolhia toda minha tempestade. De certa, acalmava todos meus demônios em questão de segundos e eu acreditava ao teu lado era meu porto seguro. Um lugar que eu poderia me sentir segura de todos meus medos, minhas angústias e minhas inseguranças. E mal sabia eu, você na minha vida foi algo mais inesperado quanto foi o dia que decidiu ir embora sem dizer adeus e pensar como me arruinaria com tua partida.
@lembraciar e @deeclinio
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louddydisturb · 1 year
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There you are
Parte 3 de playing dangerous
Harry tentou seguir com sua vida depois do fatidico dia, mas mesmo depois de 18 meses ela se vê deitando nos braços confortaveis novamente
Harry, 19
Louis, 41
Tw: age gap, h!inter, sexo anal, menção a estrupo (não tem detalhes), family issues, spanking, bondage, spit kink (levinho), praise kink, stalking
Preservem a saude mental pra não acabarem como a sol aqui!
Vou ser boazinha e postar logo pq eu odiei a dos momrry e louddy
Boa leitura!
23 de setembro, fim oficial do verão no hemisferio norte e aniversario de harry
Ela acordou com taylor e niall na porta de seu quarto com um bolo decorado e com velas formando um '18'
Ela levantou animada indo tomar café com os melhores amigos planejando oque fariam no dia
Eram exatas 15:00 horas quando sua campainha tocou
"Olá, srta. Styles?" A cacheada assente "então isso aqui é pra você" o entregador entrega um buquet de rosas brancas junto com uma carta e uma caixa de seus chocolates favoritos
Ela pegou agradeçendo mesmo que confusa
Feliz 18° aniversario, harry
Espero que tenha um bom dia
A carta não estava assinada mas ela conhecia aquela caligrafia, e no mesmo instante ela sentiu todo o almoço voltando de seu estomago, correndo para despejar tudo no banheiro e deixando taylor e niall confusos na sala
31 de outubro, harry trabalhava na lanchonete, era quase fim do outono e uma tempestade de neve inesperada atingiu a cidade
Ela estava atrás do caixa quando viu uma viatura estacionar ja frente das portas de vidro da lanchonete
Um cara desceu do banco do co-piloto caminhando até a cacheada
"Olá" disse simpatico "vou querer um latte macchiato, um chá de hibisco, um croassaint de manteiga e dois mufins de oreo"
"O chá é com leite?"
"Um momento" ele fala e aperta um botão no walkie talk "chá com leite, tommo?" Harry pode ouvir um 'não' baixinho "não, e tudo é pra levar"
A cacheada assente finalizando o pedido
"Tudo fica 11,95"
"Pode ficar com o troco" ele entrega uma nota de 100 libras e caminha para o outro balcão para esperar o pedido, ignorando as perguntas de harry
1 de janeiro, um vinho junto com uma carta de feliz ano novo chegaram na casa de harry
2 de janeiro, harry bloqueou louis
Fazia alguns varios meses desde que harry sumiu no mapa para louis, ele chegou a ve-la no supermecado dois meses depois mas quando a garota o viu ela simplesmente sumiu entre as estantes
No inicio foi doloroso, louis se divorciou algumas semanas depois e no fim do verão seu filho se mudou para fazer faculdade na escocia. Sua unica distração era o trabalho, ele passava praticamente o dia e a noite toda na delegacia
Harry por outro lado passou em uma universidade na cidade e trabalhava meio periodo em uma lanchonete, agora com 19 anos ela já economizava para se mudar o mais breve possivel
Louis estava brincando com uma caneta em sua sala, já passava das 1 e meia da manhã quando ele começou a ouvir gritos na frente da delegacia
Ele levantou indo ver oque estava acontecendo empunhando a arma caso precisasse
"Por favor me ajudem! ele é louco!" E para a sua surpresa lá estava ela, harry, em carne e osso.
A cacheada chorava tremendo sendo amparada por uma das policiais que estava de plantão na noite
"Oque aconteceu?" Ele observa os olhos verdes arregalarem e ela baixar a cabeça chorando baixinho
"Um homem estava seguindo ela, ele tentou agarra-la e... estrupa-la" a ultima parte sai quase como um sussurro
"Malik, pede os arquivos das cameras aos arredores, pede para a viatura 2 fazer uma ronda pelo bairro. Deem um jeito e localizem o filho da puta" ele coloca a arma no suporte em seu cinto "harry preciso que venha fazer o boletim de ocorrencia" ele fala calmo observando a garota sentada em sua frente, ela tremia enquanto bebia agua e tinha algumas marcas em seu braço "A oficial anna pode vir junto" ele tenta ao ver que a garota nao se mexeu
Ela assente se levantando e andando acompanhada da policial até a sala de louis
"Preciso que me fale com o maximo de detalhes, pode tomar o tempo que precisar" ele fala concentrado no computador em sua frente "começamos por nome completo e idade"
✨️
Harry chorava encolhida no sofá no canto da sala de louis, ela tinha contado tudo mas não tinha condições de ir para casa
Eles estavam sozinhos na sala, louis respeitando o espaço da garota sabendo que era um momento dificil, por mais que quisesse largar tudo e a abraçar para ninguem a machucar, nunca mais
"Como tem ido?" Ele tenta distrair a garota que parecia um pouco mais calma
"Fora isso, bem" harry se limita a dizer
"Sinto muito por tudo que aconteceu" harry sabia que ele não falava apenas do acontecimento de horas atrás
"Uma hora ou outra eles acabariam sabendo" ela abraça os joelhos
"Eu poderia ter resolvido, não precisava ter se afastado"
"Louis, você é pai do meu ex-namorado e casado. Eu fui humilhada naquele dia, não era como se eu fosse esquecer de uma hora para outra e viver contigo como se eu não tivesse que ver a cara do meu ex todo os dias"
"Eu sei que foi dificil, eu não que-"
"Não sabe louis, voce nao tem a minima ideia" ela encara a parede "eu fiquei gravida" o tom tão baixo quase como um sussurro
"Oque!? Como? Você tomava.." O tomlinson levanta da cadeira encarando a garota atônito "porque não me-"
"Eu não queria aquela criança, alguns dias depois do meu aniversario eu começei a me sentir muito mal e fiz o teste, deu positivo e a ultima pessoa que eu tinha dormido era você. Eu abortei na mesma semana" ela tinha os olhos grudados no chão "eu não amava aquele feto" ela fica alguns segundos em silencio "pilulas não são 100% eficazes, é raro mas pode acontecer"
"Harry..." ele não se segura em abraçar a garota aconchegando-a em seu peito "eu sinto muito, eu sinto muito pelo oque teve que passar por minha culpa" ele afagava os cachos sentindo a garota soluçar contra seu peito, uma lagrima escorrendo pela sua propia bochecha "isso não vai apagar tudo oque teve que passar mas me desculpa" ele segura o rostinho choroso limpando as lagrimas de sua bochecha molhada "não vou te pedir uma segunda chance, eu sei que errei no momento em que te levei para o meu quarto, eu poderia ter te polpado todo esse estresse" ele beija a testa suada
"Ta bem, eu aceitei, tenho uma parcela de culpa" ela da de ombros
"Harry, não. Você era querendo ou não era uma criança, 17 anos harry. Adolescentes fazem merdas, eu me desculpo por ter cooperado com uma merda tão grande"
Harry tinha parado de chorar, agora ela respirava calma encolhida no peito de tomlinson "vamos achar esse idiota, ok?" Ela assente
Harry tentou fugir de toda a situação por muito tempo, muito mesmo. Ela desde de pequena teve que crescer mais rapido e mudar algumas atitudes "infantis", aos 7 seu pai saiu de casa depois de passar um ano completo chegando bebado e ameaçando a ela e sua mãe, e depois sua mãe não foi uma das melhores simplesmente deixando harry de lado e dizendo como ela destruiu o casamento dela, ela conheceu adrian em uma aula conjunta com a turma da sala ao lado, ela tinha quase 15 anos e ele tinha 15 anos recem completos. Não demorou muito para eles começarem a namorar, no inicio adrian era como um principe que a salvou da torre na floresta, mas infelizmente isso não era uma versão de enrolados. Ele a tratava bem mas o rei entra na historia, ele dava a atenção paterna que ela não tinha e ela não pode deixar de se levar pelos labios fininhos
Depois de 18 meses e algumas sessões de terapia ela se sentia pronta para deixar o vento levar tudo definitivamente
Mas como uma mera brincadeira do destino ai estava ela, deitada contra o peito de louis sentindo o perfume forte a envolver e uma aurea confortavel pairar envolta dos dois
"Vem, vou te levar em casa" ele se afasta da garota levantando e pegando seu casaco no encosto da cadeira
Harry caminha ao lado de louis, ela ainda tinha medo que o cara louco aparecesse mas ela tambem sabia que louis não deixaria nada acontecer
Ela entrou na viatura sentindo as memorias de como tudo começou a invadir, a cacheada apoiou o pés no banco se apoiando no joelhos e se encolhendo ali
Louis dirigia concentrado, apertando o volante até os nós de seus dedos ficarem brancos mas diferente daquele dia depois da festa a aurea que pairava no carro não era nada sexual. louis sentia raiva, raiva por si, raiva do babaca que assediou harry, raiva de ter deixado harry ter passado por tudo isso -- mesmo a garota tendo se fechado em uma bolha segura para não se ferir mais --
"Prontinho, se precisar de algo pode me ligar ou ligar pra delegacia" ele estaciona o carro na frente da casa branca
"Obrigada, louis." Ela sai do carro caminhando ate a porta da casa e tirando as chaves do bolso do casaco
Louis deu partida ouvindo seu celular tocar assim que chega na esquina
"Sim?" Ele atende sem olhar o nome do contato
"Louis, pode dormir aqui? E-eu to sozinha e não sei se consigo dormir" o tom de voz tremulo de harry fez seu coração se quebrar em mil pedacinhos
"Eu estou voltando" ele manobrou o carro de qualquer jeito não demorando para estar na frente da casa de harry novamente
O tomlinson deu dois batidas na porta e harry não demorou muito para abrir a porta, os braços magros envolvendo o torço de louis
"Shh... vai ficar tudo bem" ele afaga os cachos a levando para dentro da casa
Eles caminham ate o quarto de harry e louis ajuda a garota colocar um pijama confortavel -- sem qualquer segunda intenção -- e então senta cadeira giratoria observando harry encolhida na cama
"Pode deitar aqui" ela se afasta deixando um lado da cama livre, louis deita meio sem jeito ao lado de harry sentindo a garota o abraçar. O mais velho travou, se sentindo um merda com toda a situação
Ele afagou os cachos observando harry repousar tranquilamente em seu colo ela parecia agora sensivel e sem defesas, louis tinha medo de se aproximar de novo e a quebrar
✨️
Harry levanta ouvindo gritos ecoando pelo corredor, ela caminha atordoada vendo vidros serem arremessados pela sala, sombras de pessoas passavam de um lado por outro gritando e rodeavam harry
Ela sufocava nas sombras, se afundando em um breu, se perdendo na escuridão
"NÃO!" Ela acorda sentando na cama, ela suava e tinha a respiração desregulado
Ela olha em volta percebendo que era só o sonho que a assombrava todas as noites, sua casa estava silenciosa e sua cama vazia
"Louis?" ela levanta caminhando até a sala, encontrando o mais velho deitado no sofá espaçoso "lou..." ela deita em seu peito sentindo as lagrimas voltarem as escapar, escorrendo pelas bochechas rosadas
"Hazz? Oque houve?" Ele senta abraçando a garota em seu colo "ta tudo bem"
"Eu não aguento mais" ela limpas as lagrimas com as costas das mãos "me ajuda a esquecer, lou" ela puxa a gola da camisa de louis aproximando seus rostos
If you hold me without hurting me, you'll be the first who ever did
(Se você me segurar sem me machucar, sera o primeiro que o fez)
"Harry..." ele contava com todo seu auto controle para não beijar os labios rosinhos da cacheada
"Pode me beijar, pode fazer oque quiser" os braços magros rodearam os ombros de louis "faz com que eu me sinta viva de novo"
Hug me, love me, touch me, honey. Be the first who ever did
(Me abraçe, me ame, me toque, amor. Seja o primeiro que o fez)
"Harry, eu não quero te machucar" ela tenta a afastar mas ela se segurava firme em seu pescoço
"Não vai me machucar" ela tira a blusinha do pijama encarando os olhos de louis "me ama, lou" ela beija os labios fininhos
Louis segura o queixo delicado de harry antes de a puxar em um beijo necessitado e deita o corpo pequeno no sofá macio
"Pode me deixar depois se quiser" ela fala baixinho sentindo os chupões descerem pelo seu pescoço
"Nunca" louis desce os beijos parando na cintura da garota "mas vamos fazer devagar agora" ele puxa o short do pijama "ir etapa por etapa" harry sente os beijos calmos no interior de suas coxas "vamos pular a etapa do jantar agora mas te levo depois" a barba ralinha roçava no interior de suas coxas trazendo uma sensação boa e uma vermelhidão no local "não quero que sofra mais, harry" a lingua quentinha traça uma linha por toda a bucetinha molhada
Harry arqueou as costas ao que louis chupou o clitoris sensivel e gemeu alto apoiando suas coxas no ombro de louis, o prendendo contra si
Os olhos azuis encontraram o olhar choroso e necessitado de harry que maltratava seus peitinhos enquanto mordia os labios vermelinhos na tentativa de abafar os gemidos
"Não quero que me trate como tratava a sem graça da sua ex-mulher"
"Não vou, amor. Vou tratar cem vezes melhor" ele se afasta "Você me deixa louco, amor" ele observa a garota soltar suspirar sentindo falta da lingua quentinha a chupando "não se apegue em memorias passadas, nenem. Você não precisa delas" ele acaricia as bochechas vermelhas antes de abaixar a calça jeans liberando o pau que vazava aos montes na cueca cinza
Louis se ajoelha na altura do peito de harry, deixando-a entre suas pernas e com o rosto a centrimetros de seu pau
Harry levou as mãos para o falo duro em sua frente começando uma punheta lenta enquanto lambia a cabecinha vermelha fazendo louis gemer rouco em cima de si
"Você sempre é tão boa, amor" harry pressiona uma coxa com a outra sentindo sua buceta pulsar "tão boa que me deixou todos esses meses a beira de começar uma investigação para te acharem e te trazerem pra mim, mas eu sempre soube onde esteve, todos esses 18 meses" ele estoca devagar contra a garganta da garota "eu achava que estava bem, pelo menos aparentava" ele acaricia os cachos cor de chocolate usando de apoio para as estocadas "fiquei orgulhoso quando vi que passou em medicina" harry tinha os olhos marejados "sempre soube que você era minha menina inteligente. Mas não gostava de te ver indo para as festinhas universitarias, aqueles caras todos se aproveitando pra passar a mão em você. Eu arriscaria dizer que sei com quantos dormiu" a garota começou a engasgar e bater contra as coxas de louis em busca de ar "mas eu sabia que você voltaria para mim, amor." Ele se afasta observando o rostinho choroso de louis
Harry sentia sua lubrificação molhar suas coxas apenas em ver o outro lado de louis
"Porque acha que estava tão perto da delegacia?" Ele espalha com o dedão a mistura de baba e pré-porra que molhava as bochechas coradas, parando em seus labios inchadinhos, fazendo-a chupar "você me enganou, harry" louis aperta as bochechas de harry fazendo um biquinho se formar nos labios machucados, um pequeno coração se formando entre os labios "você disse que iria esperar" ele cospe, em seguida dando duas batidinhas na bochecha fazendo-a engolir
"Ficou recentido? Tristinho?" Ela fala sentindo um tapa acertar sua bochecha
"Agora é minha hora de falar" ele observa a marca de sua mão aparecer na bochecha sensivel "eu deixei você achar que tinha se livrado por todo esse tempo, eu deixei com que vivesse. Mas eu já estava resolvendo tudo antes mesmo de me deixar como um idiota olhando para a porta da casa depois que saiu, eu ja iria me divorciar dela"
"Como se fosse facil assim, não tem como se divorciar do seu filho"
"Ele saiu do país no mês seguinte" louis sai de cima de harry subindo sua calça antes de caminhar até a cozinha pegando um whiskey já aberto "Sobe para o quarto" ele diz seco
Harry suspira levemente irritada, ela se sentia mais proximo de um orgasmo do que esteve em todos esses meses, mas faz oque foi pedido
✨️
Harry sentava no meio da cama quando louis entrou no comodo, um cigarro aceso -- já pela metade -- em uma mão, a garrafa de whiskey na outra, a camisa preta estava em seu ombro e a calça ainda tinha os botões abertos
"Ja tem dezenove, pode beber" ele vira a garrafa um tanto quanto agressivo na boca da garota "de quatro e mãos na cabeceira" ele deixa a garrafa na mesa de cabeçeira e deixa o cigarro entre seus labios para tirar o cinto preto da calça, ele prende os pulsos pequenos da garota na grade da cabeçeira "respondendo sua pergunta, sim fiquei triste, harry" ele amarra a camisa contra a boca da garota fazendo-a grunir abafado "fiquei muito triste, mas eu sabia que tinha como te achar. Uma adolescente de 17 anos não consegue ir tão longe, a mulher que te achou na praça, lana, conhece? Ela é uma policial que trabalha comigo, eu que mandei ela te achar e te deixar em segurança em casa" harry sente as mãos de louis apertarem as bandas de sua bunda "sabe da vez que dormiu na casa daquele tal de chris? Depois acordou e não sabia onde estava. O cara que te ajudou quando saiu na rua sem rumo e sem bateria no celular, luke, eu quem mandei" ele deixa um tapa ardido contra o lado direito da bunda branquinha "eu sempre te protegi, harry" outro tapa "e você foi ingrata o suficiente para me bloquear em todo meio de comunicação possivel" outro tapa "mas nunca apagou meu numero, certo? Não perguntou quando eu te deixei aqui mais cedo" ele fala rente a orelha da garota, sentindo-a arrepiar embaixo de si "você me pediu para te ajudar a esquecer, mas para esquecer você tem que lembrar e depois deixar o vento levar tudinho" ele deixa outro tapa, agora na coxa de harry e traga o final do cigarro "lembra como achou que me deixou como um idiota te procurando no supermecado? Ou quando saiu pela portas dos fundos depois que me viu fazendo ronda em uma festa?" Ele puxa os cachos e pressiona sua pelves contra a bunda harry "depois de tudo isso você continuou acabando aqui, implorando por mim de madrugada"
Harry sente louis se afastar de si e os olhos verdes o encontrar tirando um potinho de lubrificante da mesa de cabeceira
Harry gemeu contra o tecido da camisa ao que sentiu dois dedos de louis invadirem seu cuzinho
Ela puxou as mãos fazendo o couro do cinto afundar em seu pulso, choramingando no processo
"Shh amor, não seja apressada" ele continua dedando harry em uma velocidade tortuosamente lenta
Foram 5 longos minutos em uma quase tortura e louis se divertia vendo harry desesperadinha embaixo de si
Louis substituiu seus dedos pelo seu pau fazendo harry se molhar tanto que parecia que ela tinha gozado, mas julgando pelos choramingos abafados e como ela estava desesperada, ele sabia que ela estava segurando o orgasmo
"Você sempre vai ser melhor do que qualquer outra, hazza" ele estocava em uma velocidade consideravel sentindo os pézinhos de harry baterem contra o colchão "quer gozar, amor?" A garota acena com a cabeça "tão desesperadinha" uma mão de louis desce para o clitoris inchadinho enquanto ele beija o ombro palido e investia contra a bunda vermelinha da garota "goza, mas goza sabendo que eu não vou parar nenhum segundo" harry tremeu embaixo de louis, seu baixo ventre revirando, sua cabeça pendendo entre seu braços, ela choramingava e esquichava molhando todo o colchão embaixo de si "puta que pariu" ele aumenta o ritmo da estocadas fazendo harry puxar seus pulsos e bater as pernas na cama, completamente desesperada e sensivel mas ela sentia como se pudesse ter um orgasmo ali mesmo
Louis gozou no cuzinho da garota gemendo rouco contra o ouvido da mesma e encaixou o plug que achou na mesa de cabeceira guardando toda a sua porra ali
O de olhos azuis desamarrou a camisa da boca de harry e soltou os pulsos -- agora vermelhos e marcados pelo cinto --
Harry virou na cama, ainda sensivel pelo orgasmo que foi tão adiado
"Fode minha bucetinha" ela puxou o rosto de louis para perto do seu fazendo o mais velho se encaixar entre suas pernas e consequentemente roçar o pau nos labios da buceta sensivel
O moreno se ajoelha entre as pernas de harry, ela parecia tão destruida.
"Mesmo depois de tudo que fiz eu continuo te aceitando" ele penetra o penis ja rijo na entradinha molhada "eu continuo fazendo de tudo por você" harry arqueia as costas sentindo as investidas lentas de louis, esse que apoiou uma mão na cabeceira e a outra na coxa vermelinha de harry a puxando de encontro contra si
A garota arranhava a costa de louis buscando algum apoio ao que as estocadas ficavam cada vez mais agressivas
Harry gemia alto sentindo seu baixo ventre revirar e louis mordiscava todo o pescoço já não tão branquinho da cacheada
"Isso lou... me faz gozar" um tapa é desferido na coxa ja vermelha fazendo harry puxar os lençois ao seu lado "só o lou sabe cuidar de mim" ela leva as mãos para o rosto do outro em cima de si
Louis sentia que poderia gozar só com a imagem abaixo de si, harry toda suadinha com os cachos espalhados no traveseiro, as bochechas vermelhas -- especialmente o lado direito por causa do tapa -- e com rastros de lagrimas, a boquinha inchadinha e vermelha, os olhos marejados. Harry era perfeita em muitos sentindos.
"Goza, amor. Goza com o lou" louis sentiu seu baixo ventre revirar enquanto ele gozava em harry que apertava e molhava seu pau em um outro orgasmo "te amo tanto" ele beija a testa suada da garota que tinha os olhos verdes fechados e a respiração desregulada "te amei da primeira vez, da ultima e te amarei pra sempre" ele deita puxando harry para seu colo, essa que já estava sonolenta praticamente dormindo ali "só não me deixa te machucar, hazz"
I love you the first time, i love you the last time, i love you forever
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sunshyni · 7 months
Note
vamos lá!
pensei em um roommates to lovers com o jeno! ele tem um crush na roommate dele e tenta ignorar isso, nunca flertou com ela nem nada, até que um dia ele acidentalmente flagra ela trocando de roupa e vê que ela tem uma tatuagem, aí ele não consegue tirar isso da cabeça e decide se declarar pra ela
é uma ideia louca, mas consigo imaginar muito o jeno nessa situação
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ㅤㅤㅤㅤㅤchristmas tattoo
notes: FINALMENTE!!! Era pra eu ter postado isso no domingo, (geralmente posto atualização no final de semana) mas não consegui 😔
Foi um tanto quanto difícil escrever isso (por isso, se estiver ruim, relevem KKKK) porque eu não 'tava conseguindo encontrar um contexto bom pro Jeno e pra pp, mas acho que no final deu tudo certo.
(OBS: tive que adicionar uma personagem e o apelido dela é “Lala” porque eu costumo chamar uma pessoa muito especial de “La” mas achei que ia ficar muito vazio KKKK)
w.c: 1.6k
warnings: o final tá um pouquinho sugestivo porque eu 'tava com “The boy is mine” da Ari no fone e eu acho que é isso!!!
boa leitura, docinhos!!! 🎁
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Você e Jeno dividiam as despesas de um apartamento próximo do campus da universidade de vocês desde que você estava no terceiro semestre do seu curso e ele no primeiro, a verdade é que Jeno havia deixado passar as datas de solicitação de um quarto no dormitório masculino, então o seu anúncio de que precisava de um colega de apartamento com urgência foi como um grande milagre para ele, que até começou a trabalhar meio período numa cafeteria para arcar com as contas.
A princípio, você hesitou quanto aceitar dividir a casa com ele, afinal Jeno era um verdadeiro colírio para os olhos, deveria ser o tipo de calouro que traria uma garota diferente para casa todas as noites, foi o que você pensara, no entanto o Lee te mostrou o contrário, ele costumava ser calado e compenetrado, e mesmo depois de ter conseguido um estágio remunerado numa grande empresa de tecnologia, não havia trazido ninguém para casa para comemorar. Na ocasião, ele comprou um vinho caro e você fez um brownie de chocolate que quase assou demais, comeram a luz de velas porque uma tempestade despencava lá fora enquanto Jeno se fartava feliz de uma sobremesa que nem estava tão deliciosa assim.
Jeno nunca tentara nada com você, mas sempre teve uma quedinha pela veterana do curso de publicidade, afinal desde que começou a morar contigo, ele tinha consciência do longo relacionamento que você tinha com um carinha do curso de nutrição, mas o quadro mudou agora que já faziam seis meses desde que você terminou com o homem em questão.
— Qual você prefere? Essa ou essa? — Jeno alternou o olhar entre as velas aromáticas nas suas mãos — Essa é de torta de maçã e essa é de cookies.
— A de cookies é mais natalina, né? — E lá estava, aquela agitação e falta de fôlego quando os dedos de Jeno roçaram suavemente com os seus quando ele segurou a vela escolhida, e ainda para ajudar, você optou por luzes baixas naquele natal, então as únicas luzes que iluminavam seus rostos na sala de tv era a do pisca-pisca da pequena árvore de natal recheada com alguns presentes que vocês tinham preparado.
Você engoliu em seco e Jeno seguiu com o olhar o movimento da sua língua que umedeceu o lábio inferior de forma automática, como se de repente percebesse que estava com sede, e realmente estava, com o Lee diante de você te secando sem hesitar.
Era por isso que você ultimamente evitava a todo custo tocá-lo, mesmo que minimamente, afinal o mínimo dos toques já estava se mostrando bastante desastroso.
— Eu tô pensando num negócio faz tempo... — Jeno quase soprou no seu ouvido, não ajudava o fato da sua voz adquirir do nada um tom grave extremamente atraente, do tipo “vou arrancar os cabelos se não beijá-lo nesse instante” — Eu meio que...
A campainha tocou antes que o Lee pudesse começar, como consequência da súbita interrupção ele pigarreou e se afastou do seu corpo, até aquele momento você não tinha percebido o quão próximos um do outro vocês estavam, o que te deixou um tanto quanto zonza quando ele se afastou de uma só vez para abrir a porta do apartamento com um sorriso contente.
— Quem é esse Jaemin e porque eu tenho a impressão de que ele flerta até com as paredes? — Jaemin era um dos amigos mais próximos de Jeno e sim, ele poderia facilmente não só flertar como conquistar uma parede. E Lala, a responsável pelo questionamento se tratava da sua amiga do ensino fundamental — Eu realmente espero que aquele presente embrulhado de forma bem desleixada seja do Dodo.
E era, vocês três eram amigos desde o início da faculdade, tinham feito o trabalho de conclusão de curso juntos e receberam elogios de todos os professores na época. Vocês também tinham uma tradição de natal que envolvia presentear uns aos outros com presentes bregas, e dessa vez você decidira presentear o garoto de óculos e cashmere com um suéter colorido feito a mão com a inicial “D” posicionada bem no centro da roupa.
— E como você tá? Digo, em relação àquela geladeira Eletrolux bem alí — Sua amiga questionou baixinho, obviamente se referindo a Jeno que conversava animadamente com Jaemin. Você instintivamente guiou o olhar na direção dele, que não tardou em sentir seus olhos queimarem sobre sua pessoa, acenando com a cabeça para você enquanto respondia alguma fala de Jaemin com um sorriso pintado nos lábios.
— Eu continuo muito ferrada.
— Mas essa história toda não é super conveniente? Vocês dois se gostam e ele é um bom garoto.
— Porque você acabou de se referir ao Jeno como se ele fosse um cachorro? — Doyoung finalmente se uniu a vocês depois de beliscar algumas entradas em cima da mesa e tirar sua atenção nas miniaturas natalinas dispersas pela casa.
— É que ele parece um cachorro Samoieda — Lala disse sem titubear.
— Tem razão — Você e Dodo assentiram ao mesmo tempo enquanto os três olhavam para Jeno em conjunto.
O restante da noite seguiu de forma tranquila, vocês presentearam um ao outro à meia-noite, Jeno te deu uma câmera Polaroid porque ele sabia como ninguém há quanto tempo você estava namorando aquele item numa vitrine de uma loja que com frequência vocês passavam pela frente.
Você o presenteou com um moletom que sabia que ele amaria, tanto ao ponto de vesti-lo assim que o teve em mãos. Agora, só restavam vocês novamente no apartamento aconchegante, Jeno estava numa ligação característica de ocasiões especiais com a sua família, e raramente você compreendia alguma palavra que saía da sua boca, só entendia aquelas que por curiosidade ele havia lhe dito o significado.
— Aquele também é seu — Você arrumou a postura na cadeira da mesa de jantar quando Jeno falou, dessa vez numa língua comum a vocês dois. Você olhou para trás, debaixo da árvore só existia um embrulho solitário de uma loja de jóias que você conhecia bem — Não tá curiosa pra saber o que é?
— Mas você já me deu um presente.
— Esse é o segundo — Jeno afirmou com confiança e você não teve escolha a não ser tornar visível a caixinha de um colar com uma pedrinha azul brilhante no seu centro. Você ergueu o olhar na direção do Lee que retirou o colar dalí com delicadeza e te pediu para virar de costas para ele com o mesmo tom de voz grave de antes.
— Quando foi que você fez isso? — Ele claramente estava falando sobre a tatuagem de borboleta gravada na sua nuca que você havia feito há umas duas semanas, mas que havia se arrependido e por isso, dificilmente prendia o cabelo num rabo de cavalo ou num coque bagunçado. Você segurou o cabelo para ajudar o Lee no processo de fechar o acessório no seu pescoço, no entanto quando você fez menção de soltar as mechas, Jeno enrolou seu cabelo delicadamente em volta do próprio punho — Esse desenho ficou na minha cabeça desde...
Ele não precisava terminar a sentença, você sabia que ele estava falando do incidente recente em que você deixou a porta do quarto aberta numa troca de camiseta e Jeno acabou vislumbrando mais do que deveria, certamente foi por se recordar desse evento que você fechou os olhos e sentiu as bochechas esquentarem, e não porque naquele momento, Jeno havia acabado de pressionar os lábios sobre a pele da sua nuca de forma suave.
— Foi uma bobagem...
— Eu achei perfeita — O Lee te cortou ao passo que a mão enlaçava sua cintura por trás, te fazendo prender o fôlego involuntariamente, o colar só era uma desculpa esfarrapada para ele poder visualizar mais uma vez a tatuagem e poder te tocar daquela forma íntima pela primeira vez.
— Você sabe que eu gosto de você, né? — Ele soprou no seu ouvido, descansando o queixo sobre o seu ombro ao mesmo tempo que as mãos estavam repousadas na sua cintura. Você resolveu se virar de uma vez, olhando nos olhos dele que cintilavam, as pupilas dilatadas, as bochechas coradas por todo o vinho tinto ingerido e até um tanto quanto abobalhado, muito diferente do Jeno silencioso que poderia facilmente intimidar qualquer um, ele cutucou gentilmente o pingente no seu pescoço, despreocupado, como se não tivesse se confessado na sua última fala — Gostou disso?
— Acho que eu gosto de você — Jeno te olhou com admiração, sorrindo e achando adorável a forma como você retribuiu a coisa, ele te beijou suavemente nos lábios, envolvendo seu rosto com as palmas das mãos e te beijando loucamente, mesmo que não tivesse experimentado ainda utilizar a língua no ato.
Você nem percebeu como foram parar no sofá, mas lá estava Jeno, tornando todos os seus pensamentos em borrões sem sentido dentro da sua mente, fazendo você se repreender internamente porque existiam duas barreiras têxteis dessa vez por causa do moletom que você havia o presenteado, mas vocês não tinham pressa alguma, o que dava pra perceber com cada beijo preguiçoso que o Lee te dava ao passo que o quadril simulava contato com o seu de forma extremamente perversa.
— Foi a tatuagem que te deixou desse jeito? — Você inquiriu sem fôlego, e Jeno sorriu de uma maneira tão radiante que seus olhos se tornaram duas luas minguantes adoráveis, ele beijou os seus lábios e com os olhos ainda semicerrados de desejo, ele sibilou bem perto da sua boca.
— Não só a tatuagem.
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angelic-girl · 1 month
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Meus 30 anos....P.S: trintouuuu 🤭❤️
Eu mudei muito com tudo que aconteceu comigo, mas aprendi cada lição, que mudaria minha vida. Confiança que dei algumas pessoas foram quebradas, e mostraram sua verdadeira face, mas isso tudo e aprendizado, eles dizem, lidar com a dor, e bem difícil, às vezes queremos só morrer, para ver se ela passa, mas, na verdade, ela não passa, o tempo não cura nada, ele ameniza a dor, mas você se fortalece, como um aço inquebrável. Suas cicatrizes se tornam belas obras de arte, e você se torna o que sempre deveria ser. Tudo que aconteceu estava escrito no meu livro da vida, e a partir de agora uma nova fase se inicia, bem-vindo 30 anos, chegamos até aqui, com belas cicatrizes, ainda acreditando que eu posso sim ser feliz, e que colocar limite em pessoas sem noção e um máximo, e não aceitar mínimo, pois somos o máximo e sempre vamos querer o máximo da pessoa que está ao nosso lado. A felicidade vai bater na porta, abra ela, e deixa ela entrar, pois você merece, depois da tempestade vem o arco iris, ele finalmente apareceu para você, seja feliz, viva a vida intensamente como sempre fez, e seja intensa como sempre foi, e não deixe ninguém tentar te destruir, pois furacões tem nome de mulheres porque eles causam destruição e não são destruídos. Seja imbatível, e mostre para eles que você, está melhor sem eles, seja mulherão da porra que você é. Parabéns para mim, e venha ótimos momentos, e NÃO desistir de amar e nem ser amada, aqui se inicia um novo começo. Bem-vinda nova Inny, desfrute dessa nova fase com muito orgulho de ser quem você é não mudar por ninguém.
@angelic-girl
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m3tamorfos3s · 12 days
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"Não se apaixone por pessoas como eu.
Eu te levarei a museus, e parques, e monumentos, e te beijarei em todos os lugares bonitos, para que você nunca volte neles sem sentir meu gosto como sangue na sua boca.
Eu vou te destruir das formas mais belas possíveis. E depois eu vou te deixar, e você finalmente vai entender porque tempestades recebem o nome de pessoas."
...
Caitlyn Siehl
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depoisnatempestade · 1 year
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Mas claro que não sou indefesa né... Ter gentileza e o mínimo de bondade possível exige um certo nivel de dureza pq as pessoas em geral vai querer se aproveitar e massacrar por isso!
L.A
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biancavogrincic · 22 days
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Prólogo - Ensejo de Paixão
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Sabe quando sua vida perde todo sentido pela falta de uma pessoa? Bem, foi isso que aconteceu com Enzo, depois da morte de sua esposa Carol, ele ficou sem foco algum.
Ele desistiu do maior clube do mundo, o Real Madrid, onde se sagrou campeão de três campeonatos importantes como Mundial de Clubes da FIFA, Champions League e Copa Rei para voltar para a América do Sul com sua filha e sogra.
De forma alguma abrir mão do contrato bilionário com o maior clube do planeta o prejudicou, Enzo possui a própria marca e próprio negócio, ele nunca passaria por dificuldades financeiras mesmo que desistisse da carreira, ele sabe como gerir empresas, foi ensinado a comandar grandes corporações pelos pais ainda na infância, pois seus pais são donos do maior polo de telecomunicações do Uruguai.
Ao contrário de muitos jogadores de futebol, Enzo nasceu em berço de ouro e escolheu a profissão de futebolista por puro amor ao esporte, o jogador nunca passou dificuldades financeiras e sempre foi atrás das suas oportunidades sem precisar se submeter a situações precárias como muitos garotos, ele chegou a jogar no Brasil aos 18 anos, mais especificamente no Cruzeiro, foi onde acabou conhecendo Carol e se apaixonando perdidamente.
Carol era uma mulher negra retinta e os pais de Enzo nunca aceitaram bem o casamento dos dois ou o nascimento da neta e para proteger as duas, ele não hesitou em se afastar dos pais, tudo estava perfeito até o dia em que houve uma tempestade fora do normal na cidade de Madri e ele estava dirigindo para casa, como a pista estava escorregadia, um outro carro conduzido por um jovem alcoolizado bateu no veículo dele ocasionando o acidente que tirou a vida da esposa.
Mesmo usando a raiva de perder a esposa como motivação para entrar em campo e dá o seu melhor, o mesmo estava em luto, pois não estava aguentando mais ficar na cidade que o amor de sua vida faleceu, ele acabou voltando para o Brasil.
Enzo decidiu no dia do funeral da esposa que jamais iria se apaixonar por outra mulher novamente, nem mesmo se casar, ele morreria sendo um pai solo e que não teria nenhuma mulher mais em sua vida, ele detestava que falassem para ele seguir em frente.
Atualmente ele mora em São Paulo, sempre teve estabilidade financeira porque além do futebol investiu em outras áreas, como a de modelo, ele é uma febre entre as mulheres e homens, possui milhões de seguidores nas redes sociais.
Enzo é um dos nomes do futebol que mesmo com pouco tempo de carreira construiu uma fortuna bilionária graças a visão para os negócios.
— Sospecharía del intento de tus padres de acercarse a ti y a Luna. — Giorgian De Arrascaeta, um dos melhores amigos de Enzo comenta pensativo.
Os dois eram da mesma categoria de base no Uruguai e até jogaram um tempo juntos no Cruzeiro antes de Enzo ser vendido para o Real Madrid. Eles sempre conversam por videoconferência, principalmente agora que um está em Minas Gerais e o outro em São Paulo.
— Sé que no lo haré, nunca olvidaré las cosas horribles que le dijeron a Carol el día que la presenté como mi novia. — Enzo murmurou preocupado.
— Pero estuvo bien que vinieras a Brasil, las personas que se preocupan podrían ayudarte más fácilmente, Luna necesita crecer rodeada de todos, mi única preocupación es su padre.
— Lo sé, este intento de acercarlos también me preocupa, algo están tramando y son poderosos, Gio. — engoliu em seco.
— Son poderosos en Uruguay, aquí en Brasil las cosas son muy diferentes. — relembrou tentando tranquilizar o amigo. — Pero ya te estás Tratando de encontrar a alguien con quien sali por ahí?
— No y no lo haré. — disse sisudo.
— Sé que es difícil, pero tener al menos una aventura sin condiciones no te matará y salir con alguien sería bueno para ti en lo que respecta a Luna, ella necesita una figura materna.
— Luna no necesita una figura materna, ya tiene a su abuela.
A lógica de Arrascaeta fazia sentido, mas Enzo era cabeça dura, isso sem contar que mesmo sabendo que sua sogra estava doente devido a um câncer de mama, ele não cedia nem mesmo a ideia de contratar uma babá para cuidar de Luna, ele tinha medo que alguém pudesse machucar.
— La señora Marilene no se encuentra bien, cuidar a Luna la mayor parte del tiempo debe ser agotador, incluso si no vas a tener una cita, busca a alguien en quien confíes.
— ¿Y cómo haría eso?
— Debe haber una mujer en el edificio donde trabajas que conozca a una niñera.
— No confío en nadie para que cuide a mi abejita, no es como si confiara en alguien para que se quede a dormir en mi casa con mi hija mientras estoy fuera por trabajo.
Enzo largou o futebol para cuidar da sogra doente, mas ele sempre precisa viajar por causa dos eventos ou das empresas.
— Tu necesidad no te da opciones. — o moreno deu de ombros. — Piense conmigo, la Sra. Marilene se desmaya durante la noche debido a los medicamentos fuertes, alguien necesita vigilar a Luna al menos en las primeras horas de la mañana.
— ¿Y a quién contrataría para que hiciera esto por mí?
— Ya dije esta parte, lamentablemente eso depende de ti, lo que sea, haz un período de prueba con alguien, estás en São Paulo, la gente dice que es fácil encontrar gente dispuesta a trabajar allí. — o homem riu concordando com o amigo, minutos depois eles desligaram a ligação.
— Papá, faz pipoca doce pra mim. — Luna apareceu na sala e pulou direto no colo do homem.
Enzo falava um "portunhol" quando não estava conversando com seus amigos do Uruguai, mas no normal ele precisa sempre falar em português, já que todos à sua volta só falam a língua oficial brasileira.
— A senhorita precisa ir dormir, não é hora de pipoca não, abejita. — ele sorriu acariciando o rosto da pequena.
Enzo ama os traços da filha, ela é bem parecida com a mãe,a única diferença é o tom de pele de Luna que é mais claro, mas os cabelos crespos cacheados castanho claro, olhos castanhos escuros, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, ele acha a filha uma boneca de porcelana e é um pai coruja.
— Mas eu queria tanto.
— Luna, a vovó já tinha colocado você na cama para dormir. — Marilene, a sogra de Enzo, apareceu na sala atrás da neta. — Eu achei que a senhorita estivesse dormindo.
— Minha barriguinha tá querendo "mimida", abuela. — a pequena fez uma careta manhosa. — Queria pipoca doce.
— Isso mesmo, queria, agora não quer mais e você já escovou os dentinhos. — ele abraçou a pequena três anos de idade.
— Eu posso escovar de novo. — argumentou.
— Está tarde para você ficar acordada e comendo besteira, minha princesa.
— Olha, amanhã o papai faz pipoca e assiste A Princesa e o Sapo com você quando voltar do hospital com a vovó, está bem? — a pequena assentiu se empolgando.
Ela deu um beijo no rosto do pai, saiu da sala e voltou para o quarto, a sogra de Enzo sentou-se no sofá e o analisou rapidamente.
— Temos que conversar.
— Se for sobre a enfermeira, eu não abro mão, você vai ter alguém cuidando de você o tempo inteiro e eu matriculei a Luna no ballet, minha filha ficará bem e com a mente ocupada. — ele garantiu, suspirando pesadamente.
— Não é sobre a Luna, confio em você inteiramente, você é um bom pai, quero tratar sobre alguém para poder me ajudar aqui em casa com Luninha e sobre você começar a ver uma forma de seguir em frente…
— Eu estou seguindo em frente, não preciso de ninguém.
Enzo suspirou pesadamente, era um assunto que não poderia fugir, apesar de contratar uma cozinheira e uma faxineira, ainda tinha alguém para poder ajudar com Luna, mas esse assunto era delicado.
Sua sogra estava fazendo tratamento contra o câncer, prestes a fazer uma cirurgia na mama, não consegue fazer muitas atividades domésticas, tendo dificuldade até de fazer coisas básicas, ela precisa de alguém para cuidar da neta.
— Veja com suas amigas do prédio se tem alguém para indicar. Eu pago o que for preciso.
— Tem uma menina chamada Bianca, Isabel a indicou, ela faz faxina na casa desde os 16 anos, é muito dedicada e se dá bem com crianças, posso pedir para ela vir aqui amanhã conversar com você?
Marilene já tinha combinado tudo com Bianca anteriormente, ela viu muito de sua filha e dela mesmo na garota, adorou saber que ela também é baiana, mas precisava convencer Enzo a concordar com a ideia. Bianca foi aprovada na faculdade há poucos dias, mas está procurando um emprego para poder ter estabilidade e alugar um local para morar sozinha durante o curso.
Pelo que ela percebeu ao conversar com a garota, ela é muito doce, mas tem personalidade forte e sempre está disposta a aprender.
— Está bem, pode falar para ela vir aqui. — cedeu suspirando pesadamente.
— É só até eu vencer essa doença maldita, só quero que minha neta seja protegida e cuidada.
— Eu sei, Mari. Eu sei.
Enzo saiu e foi para o quarto da filha, Luna estava sentada na cama brincando com seu ursinho favorito.
— Achei que a abuela tinha sido clara sobre você ir dormir. — ele se aproximou da pequena e deitou na caminha da mesma.
— O Fulipeco queria brincar comigo. — contou se referindo ao amigo imaginário.
Luna começou ir para escola tem apenas uma semana e não tem amigos ainda, para suprir essa solidão, a menina criou esse amigo imaginário.
— Diga a ele que você precisa dormir para ir para escolinha amanhã.
— Está bem. Boa noite, Fuli. Boa noite, Papá.
Ela deitou a cabeça no peitoral do mais e o abraçou apertado, Luna não sabe o que é amor materno desde os 9 meses quando a mãe morreu. Além disso, o próprio Enzo reconhecia que ele entendia muito pouco sobre as experiências da filha sendo uma menina negra.
Na zona norte da capital, em uma realidade totalmente diferente das casas luxuosas de Moema, Bianca, a jovem indicada ao emprego na casa estava chegando em casa após um dia de trabalho fazendo faxina em apartamentos de luxo, já sabendo o que enfrentaria ao chegar na residência suspirou pesadamente e se forçou a pensar que logo as coisas melhorariam para ela, pois logo ela sairia daquela casa para morar na própria casa.
— Isso lá são horas de chegar em casa? — Carlos, esposo da tia de Bianca, perguntou mais uma vez implicando com a garota.
— Eu estava trabalhando, a casa da dona Isabel é longe. — respondeu revirando os olhos internamente e tentando manter o tom cordial para não apanhar dele ou da tia.
— E isso é motivo para chegar às nove horas da noite? — Juliane, prima de Bianca, lhe indagou querendo levianamente que a prima apanhasse dos pais.
— É um apartamento na região do Ibirapuera, hoje o trânsito estava um caos por causa daquele acidente na marginal Tietê, por isso cheguei agora. — explicou, olhando para os próprios pés e rezando para que isso não fosse motivo de implicância e posteriormente uma surra.
— Nossa, nem precisava falar desse jeito ignorante com ela. —  Juliano, primo de Bianca, comentou tentando fazer com que a garota entrasse em problemas.
— Se você falar assim com minha novamente quebro sua cara, Bianca. — Janaína, tia dela, ameaçou.
— Desculpa. — pediu já acostumada com o tratamento injusto e hostil.
Janaína apenas brigou pela guarda de Bianca porque tinha interesse na pensão que a previdência social daria para ela devido a morte da mãe, mas ela nunca gostou da sobrinha, a mesma tem ciúmes, especialmente porque o marido não a procura mais porque encontrou o alvo perfeito para os seus abusos, na cabeça doente e retrógrada da mulher, Bianca tem seu corpo violentado porque quer, ela nem mesmo ver a situação como estupro.
A vida de Bianca se enquadra perfeitamente no que o mundo conhece como violência doméstica e abuso sexual de vulnerável, desde a morte de sua mãe quando a garota tinha 10 anos de idade, ela passou a ser "cuidada" pela tia, irmã de sua mãe, já que seu padrasto a quem a mesma via como um pai não pode ficar com a guarda dela, o mesmo só conseguiu a guarda dos dois irmãos dela que são filhos biológicos dele.
O marido de sua tia é um homem extremamente violento, sua tia mesmo é uma vítima dos abusos constantes dele, embora ele seja o típico retrato do cidadão de bem, que trabalha, vai a igreja e é o chefe de família, em casa ele é um monstro horrível. Bianca é tratada pior que um animal dentro de casa e serve de saco de pancadas de todos dentro da residência, ela não tem vida desde os 11 anos, nunca pôde experimentar nada que uma adolescente poderia viver.
O máximo que Bianca sabe sobre festas e danças se dá porque ela ia catar latinha para vender e conseguir alguns trocados em bailes funks, festas da terceira idade  com samba e algumas festas com tema envolvendo baile charme e forró, ela via os movimentos e imitava de longe até se aperfeiçoar, mas nunca pôde dançar.
Até os namoradinhos eram proibidos para ela, mas isso nunca a impediu, mas depois de ter sido ameaçada de morte pelo tio misógino por namorar escondido um rapaz da escola,  ela nunca mais ficou com ninguém ou se permitiu se apaixonar.
— Tia, a senhora assinou as declarações pra enviar na faculdade? — Bianca questionou esperançosa.
— É para quando?
— O último dia de prazo é sexta-feira agora.
A semana estava apenas começando, mas a burocracia de documentação da Pontifícia Universidade Católica para o programa do governo federal ProUni era complicada e a única coisa que faltava para a garota que acabou de fazer 18 anos eram as declarações assinadas pela tia.
— Não sei porque esse negócio de faculdade, você não vai conseguir ser aprovada mesmo. — Carlos murmurou con segundas intenções, ele não queria isso para que Bianca não mudasse de vida e ficasse sempre sendo abusada por ele.— Você deveria era pensar em trabalhar ao invés de estudar.
— Pensar em trabalhar para ser igual o senhor? — perguntou não aguentando.
Às vezes, Bianca respondia não por malcriação, mas por raiva de ser colocada para baixo o tempo inteiro.
— O que você falou, sua rampeira? — o homem levantou e foi na direção dela. — Você me respeite e procure seu lugar! — ele deu um tapa em seu rosto, isso fez a garota cair no chão com o lábio cortado. — Culpa sua que essa mal agradecida é respondona assim. 
A tia, vendo uma oportunidade de descontar sua raiva do dia, foi até o quartinho no quintal que a jovem dormia, pegou os documentos que faltavam levar para universidade e rasgou, após isso voltou com uma bainha de facão e avançou contra a sobrinha.
A pobre garota só pôde gritar pedindo socorro enquanto ninguém ousava interferir, seja dentro de casa, seja fora de casa, nenhum vizinho interferia, embora discordasse do que faziam com a garota.
— Só porque você foi malcriada, não vou assinar porra nenhuma, sua mal agradecida. — a mulher disse parando de bater na menina finalmente. — E vai lavar a louça logo antes que eu meta a porrada em você novamente, sua preguiçosa.
A garota levantou com dificuldade e assentiu, ela sabia que após todos dormirem, seria pior, pois ela acordaria no meio da noite com o tio fazendo o que não deveria em seu corpo.
No meio desse caos, Bianca se lembrou que Edilene, a mulher que era empregada doméstica há décadas em um condomínio de luxo no bairro de Moema e que era um anjo na vida da garota, uma viúva que batalhou muito para criar filhos e netos que hoje estão todos formados na universidade e com bom emprego, a mulher trabalhava com Isabel que gostava muito de Bianca também.
Bianca fazia companhia de segunda-feira a sexta-feira desde que tinha 15 anos para a patroa de Edilene e ajudava a mulher a limpar a casa e fazer comida, Edilene disse que se a tia não desse as declarações, ela mesma faria isso pela garota e deixaria a mesma morar na casa dela uns tempos até ela conseguir um cantinho.
Isabel era uma mulher de 75 anos que vivia com o neto em um apartamento, ela foi ajudada casualmente por Bianca quando a mesma passou mal na rua, logo ela quis recompensar a garota que explicou que seus tios queriam que ela arranjasse um trabalho, então ela fez a proposta da mesma fazer companhia e ajudar a empregada da casa que já é uma de idade também a limpar o apartamento.
Dona Isabel e dona Edeline, a empregada da casa, logo gostaram de Bianca e viram futuro da menina, então Isabel começou a presentear a garota com livros e ao ver que a menina realmente estava lendo e se interessando pelas histórias, passou a lhe ensinar etiqueta, postura, línguas estrangeiras como inglês, francês e espanhol, a entender sobre cultura erudita e moda.
Enquanto Edilene ajudava a garota a ter o que comer, a conseguir as coisas no mundo quando ela se visse totalmente sozinha, Edilene era única que tinha uma mínima noção de como a vida da menina era complicada e sempre a ajudava como podia para fugir da família abusiva, ela chegou até a denunciar, mas como Carlos tinha contatos por causa de membros da igreja que ele frequenta, nada foi feito.
Nos dias seguintes, Enzo continuou pensando sobre os conselhos de Giorgian, especialmente no dia em que foi conversar com o advogado sobre a liminar que obriga o plano de saúde a cobrir a cirurgia e todo tratamento de câncer da sogra.
— O que eu quero unicamente é que minha sogra faça o tratamento, não existe justiça nesse país? — Enzo esbravejou para o advogado.
— Eles não podem negar, o código de defesa do consumidor proíbe, mas para ser mais incisivo, vou entrar com uma liminar. — o advogado explicou.
— E por que isso não foi feito antes? — Enzo murmurou impaciente. — Cada dia é precioso para saúde da minha sogra.
— Já foi feito. — o mais velho disse calmo. — Mas o juiz não decidiu ainda, infelizmente não controlamos os juízes.
Enzo acabou tendo uma ideia, um de seus amigos aqui no Brasil era desembargador, como um homem criado para ser poderoso, ele sabia que sempre é preciso ser amigo de juízes e desembargadores, ele irá entrar em contato com esse amigo.
Depois da reunião com o advogado, Enzo ligou para esse amigo, que disse que iria conversar com o juiz do caso para agilizar o processo. Ele poderia jantar com o homem, mas preferiu usar o horário de almoço para poder evitar conversar com a babá que seria contratada.
Enquanto isso, Bianca comemorava com Edilene e Isabel a sua aprovação na faculdade, ela era a primeira de sua família a conseguir ingressar no ensino superior, o curso escolhido era Direito, desde criança todos a achavam bem incisiva quando o assunto eram injustiças.
— Eu sabia que você iria conseguir, Bibi. — Edilene abraçou a garota de lado.
— Eu não conseguiria se a senhora não me ajudasse e se a dona Isabel não me desse os livros para estudar para o Enem. — a garota sorriu.
— O esforço não foi nosso, foi todo seu, o mérito da conquista é todo seu, Bi. — Isabel murmurou orgulhosa.
— Mas assim não é porque você conseguiu passar na faculdade que é para nos abandonar, viu, mocinha?
— Oh, dona Edilene, eu nunca vou abandonar vocês, sempre serei extremamente grata e vou vim aqui todos os dias pra te ajudar e fazer companhia para dona Isabel antes de ir para faculdade, quando eu me formar eu quero as duas indo pegar o diploma comigo e quando eu me tornar uma advogada quero mostrar a carteirinha da ordem primeiro para as duas. — a garota murmurou sincera.
— Me deixa tão feliz sabendo que você não vai esquecer de nós, minha filha. — Isabel a abraçou apertado.
— Bem, o que eu perdi? — João Victor, o neto de Isabel chegou em casa depois de passar dias fora de casa indo para festas da atlética da faculdade.
Ele também é um estudante de direito, mas ele já está no terceiro semestre e tem 19 anos, ele está segurando o notebook formatado que será doado a Bianca para que ela possa estudar, desde os 16 anos ele nutre uma paixão secreta por Bianca, mas nunca se aproximou da garota e a mesma nunca o olhou com outros olhos, na verdade, ela nunca teve interesse em ninguém.
— Oi, meu neto. — Isabel disse, se afastando o abraço. — Trouxe o que eu te pedi?
— Trouxe sim. — falou, entregando a caixa com o eletrônico para a mais velha. — Saiu a lista dos calouros das turmas de direito, você passou?
— Sim, meu primeiro dia na faculdade será amanhã.
— Estamos comemorando isso, Bibi passou e vai para a faculdade. — Edilene respondeu orgulhosa.
— Eu sabia que você iria conseguir, sua cara de CDF nunca me enganou. — o garoto disse sincero. — Parabéns, Bi.
A garota estranhou seu comportamento, ele nunca a chamou pelo apelido, mas apenas agradeceu as congratulações.
— Você já tem um vade?
— Ah, ainda não, eu vi que está bem caro, vou juntar dinheiro até conseguir comprar. — respondeu suspirando pesadamente.
— Eu tenho dois um desse ano, posso te dar um, eu nem uso um deles.
— Sério? — o garoto assentiu. — Obrigada mesmo, seu João. Que Deus te abençoe grandemente.
Edilene percebeu mais uma vez que o olhar de João era diferente, um olhar apaixonado e Isabel notou também, a avó do rapaz não aprovava, pois sabia que João não era homem de namorar e iria machucar Bianca.
— Ah, eu tenho um presente para você. — Isabel entregou o caixa com o notebook para Bianca.
Bianca pegou a caixa e abriu vendo o notebook, os olhos da garota brilharam, ela estava querendo comprar um notebook para ajudar nos estudos, mas nunca conseguiu porque o dinheiro que ganha vai todo para a família.
Ela abraçou a mais velha apertado e sorriu.
— Muito obrigada! — ela exclamou. — Eu nem sei como agradecer, Deus te abençoe, dona Isabel. — agradeceu sincera.
— Não é novo, mas por enquanto vai te ajudar. — ela concordou.
— Você tem carona para faculdade hoje? — João perguntou, tentando se aproximar.
— Eu vou de ônibus e metrô.
— Eu te levo de carro.
— Não precisa se preocupar, seu João.
— Eu insisto. — ele sorriu. — Pode ir descendo, eu te vejo na entrada do prédio, vou só trocar de roupa. — ela assentiu.
— Eu tenho que ir, mas amanhã estou de volta para contar tudo. — disse abraçando as duas. — Muito obrigada por serem uns anjos na minha vida.
Ela organizou o que ganhou na mochila e saiu do apartamento, ela pegou o elevador e foi para o térreo, mas acabou sentindo falta do celular e das chaves de casa, então foi procurando na mochila e nem se atentou direito ao caminho.
Nesse momento Enzo estava trocando mensagens com o advogado e também não prestou atenção no caminho enquanto estava caminhando para o elevador.
A desatenção dos dois fez ambos se chocarem, o impacto fez com que Bianca quase caísse no chão, mas Enzo a segurou com firmeza.
Enzo sentiu como se uma corrente elétrica passasse pelo seu corpo, uma energia surreal estava em suas articulações, ele encarou a mulher a sua frente e sentiu seu coração acelerando freneticamente, uma sensação que ele não tinha desde a morte de sua esposa.
Bianca teve uma sensação diferente, medo e dor. Como ele segurou seu braço machucado pela surra que ganhou de seus tios, isso fez a mesma soltar um gemido de dor e o medo da jovem estava atrelado ao fato de que ela tinha medo de toque físico vindo de homens.
— ¿Estás bien? — perguntou preocupado quebrando o silêncio. — ¿Se lesionó? — ele percebeu a inquietude da garota com o seu toque e notou um certo medo.
— Yo estoy bien… — Bia respondeu, soltando o ar dos pulmões que ela nem havia percebido que estava prendendo. — Lo siento, estaba distraída buscando algo en mi bolso. — ela explicou, voltando a procurar o celular e a chave, finalmente achando no meio das nécessaires.
— Yo también estuve desatento, no te preocupes.. — o homem sorriu gentil.— ¿Habla español? — Enzo indagou empolgado.
— Sí, quiero decir, mato mi lengua más de lo que hablo. — ele riu da resposta descontraída dela.
— Se sentir mais confortável, pode falar em português comigo, é que eu fiquei tão preocupado pelo susto que acabei falando espanhol no automático. — explicou, fazendo Bia sorrir timidamente, olhando para os pés. — Eu me chamo Enzo. — Bianca o encarou novamente.
— Eu me chamo Bianca.
— Espera, eu iria fazer uma entrevista de emprego com você hoje. — ele sorriu empolgado, de repente ele quis muito está próximo a ela e ir conversar.
Aquele sorriso fez a garota sentir uma corrente elétrica pelo corpo, dessa vez não tinha medo e sim conforto.
— A dona Marilene falou que o senhor teve um imprevisto hoje e não poderia me entrevistar, aí eu já ia embora.
— Você está disponível agora?
— Não exatamente, eu vou precisar ir para minha faculdade resolver algumas burocracias.
Enzo queria misteriosamente ficar perto da garota, como se seu corpo fosse metal e ela o ímã, algo dentro dele implorava para que ele a protegesse de alguma forma.
— Se você não ver problema, eu posso te levar na faculdade e nós vamos conversando no caminho.
Bianca ponderou muito, ela estava com medo de ficar num carro sozinha com um homem desconhecido, mas infelizmente ela precisava passar nessa entrevista com esse homem desconhecido para poder finalmente sair da casa dos tios.
— Tudo bem…se isso não for atrapalhar o senhor.
— Bi, eu estou te esperando um tempão. — João se aproximou e abraçou a garota de lado marcando território. — O CAA só fica aberto até às 19:30, está trânsito e você vai acabar se atrasando. — o garoto acariciou o rosto de Bianca propositalmente, ela se sentiu desconfortável e o afastou.
João percebeu o olhar de interesse e encantamento vindo de Enzo e o mais velho ficou incomodado com a atitude de João.
"Que desgraçado de sorte, ele namora com ela. " Pensou o homem, encarando fixamente o outro. Enzo não entendia esse sentimento parecido com ciúmes, muito menos a inveja que sentiu ao deduzir isso, ele não poderia sentir isso por ninguém, ele havia prometido a Carol.
— Seu namorado?
— Não. — Bianca respondeu prontamente.
Enzo ficou mais aliviado em escutar isso, enquanto João não gostou muito.
— Seu João, eu vou fazer a entrevista com o seu Enzo, vejo o senhor depois, combinado?
Enzo sorriu inconscientemente ao notar que a relação dos dois era puramente profissional.
— Se você for fazer a entrevista não vai conseguir fazer a carteirinha pra entrar na faculdade e vai perder o primeiro dia de aula amanhã.
— Eu vou levá-la, não se preocupe, Seu João. — Enzo murmurou com um leve tom de deboche.
Internamente ele não entendia porque estava se comportando de uma forma tão infantil por alguém que acabou de conhecer.
João olhou para Bianca pedindo a confirmação e ela assentiu.
— Você vai ficar bem? — ela assentiu. — Te vejo amanhã no campus então. — deu um beijo em sua bochecha. — Cuidado no caminho, Bibi. — ele saiu.
Enzo sentiu uma raiva tão grande vendo a cena, ele realmente não estava entendendo como uma desconhecida estava fazendo ele ter comportamentos de um homem atraído ou apaixonado por alguém e o pior, ele não entendia o fato de ter inveja de um homem que estava tocando uma mulher que ele está encontrando a primeira vez na vida dele.
Algo que ele não entendia de forma alguma era como ele estava sentindo isso por outra mulher após prometer a si mesmo que nunca mais se sentiria atraído, apaixonado ou encantado como nenhuma outra mulher que não fosse sua falecida esposa.
Bianca, por outro lado, estava se sentindo mal, pois a pequena disputa de ego entre Enzo e João fez com que ela se sentisse como se fosse um objeto prestes a ser leiloado, ela não gostou do comportamento dos dois e via um perigo muito grande no futuro chefe claramente tendo interesse nela.
Enzo não tinha maldade dentro de si, ele não via Bianca com desejo sexual embora achasse a jovem muito bonita, ele sentiu mais um sentimento de proteção, cuidado e amor, ele estava com desejo de viver algo romântico e nada sexual com ela, era um desejo subconsciente, mas que a garota de sorriso acolhedor lhe despertou.
Bianca havia sido a razão pela qual ele sabia que claramente não iria conseguir cumprir a promessa que fez a esposa, isso fazia ele se sentir culpado e um ser humano horrível.
A jovem passou a ter medo de que o homem propusesse algo sexual em troca da oportunidade de trabalho, isso fez a mesma ter se arrependido de ter aceitado fazer a entrevista com ele, mas na situação em que estava, ela não tinha muito escolha, era isso ou aguentar mais tempo dentro de um lar tóxico e abusivo.
Ambos estavam em conflito, mas por motivos diferentes.
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meuemvoce · 1 day
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Ainda insisto em quebrar a minha cabeça pra tentar entender o que houve de errado entre nós. Onde erramos? Onde falhamos? O que faltou pra chegarmos nessas perguntas sem respostas? Será que eu errei em te amar demais? Qual o sentido de ainda estar lutando por alguém que já não é mais meu?  Os meus olhos vermelhos e tristes respondem por mim. me sinto exausta de tantos questionamentos e tantos “porquê”. me sinto exausta em tentar entender como conseguimos nos afundar no nosso próprio barco e como largamos o remo tão facilmente por alguém que não faria o mesmo por nós. Sinto que a minha missão terminou, lutei com as armas que tinha, sobrevivi a tempestades por dias pra conseguir enxergar um pouco de luz no meio da nossa escuridão. respeitei o processo da dor e da paciência pra poder compreender onde erramos e quem errou primeiro.
A minha consciência me diz que já está na hora de parar de tentar algo sozinha. não tenho controle e muito menos o domínio sobre as ações e as reações de alguém. não posso fazer você me amar. não posso fazer você voltar pra mim. não posso segurar na sua mão e dizer “vem comigo, vamos fazer dar certo desta vez. a nossa história ainda não acabou. não é o fim". não tenho controle sobre nada em relação a você. não posso mandar em nada, mas posso mudar a minha situação e me retirar. posso passar a madrugada inteira colocando meus pensamentos em ordem de como renunciar a você sem me quebrar no processo, porque sei que vou me quebrar, mas pelo menos vou tentar de alguma maneira acertar em alguma coisa sem me machucar ainda mais.
É difícil estar aqui por alguém e esse alguém não nos procurar. é difícil renunciar a algumas coisas pra fazer esse alguém se sentir bem. a gente acaba se esquecendo e se perdendo pra tentar pelo menos ganhar um sorriso no final do dia. a gente move montanhas pra dar o horizonte pra essa pessoa. lutamos e no sacrificamos pra despedida não acontecer, mas sabe o que acontece no final de tudo? nada. não ganhamos nem um tapinha nas costas e muito menos a reciprocidade de mover montanhas por nós. mais talvez esse seja o segredo, se esforçar por nós mesmos, escalar montanhas pra ver o horizonte e se sentir bem ao olhar pra ele. ver o pôr do sol e sentir que ainda há esperança e dias melhores. aprender pensar mais em nós, ser egoísta pra cuidarmos mais de si. chegou o momento de olhar com mais carinho pra si mesmo e deixar a vida menos triste e menos dolorosa. primeiro você, depois o próximo.
Elle Alber
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folklorriss · 17 days
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rain, flowers and colors | ln4
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{ lista principal }
pov: lando te mostra cores em um dia chuvoso de londres.
- avisos: narração em terceira pessoa, relação saudável, rotina de casal, um pouco de sentimental.
- wc: 1.457
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
O estrondo vindo do lado de fora fez a garota acordar em um susto, sentando-se na cama com a mão no peito e os olhos bem abertos. O relâmpago iluminou o quarto através da cortina meio aberta, e o barulho do trovão ecoou pelo ambiente, perdendo a força segundos depois e dando lugar ao som da chuva que batia intensamente na janela.
“Puta que pariu” ela sussurrou e fechou os olhos, respirando fundo para acalmar a respiração.
Londres era chuvosa; todos sabiam e estavam acostumados. Mas a última semana estava ultrapassando os limites do costume, pois deixará de ser uma chuva chata e se transformara em tempestades todos os santos dias. E ela, que sempre odiou tempestades, relâmpagos e trovões, não poderia estar mais infeliz com a situação.
Abrindo os olhos, agora acostumados com a penumbra do quarto, procurou pelo namorado em seu lado da cama. Estava vazio e frio, denunciando sua ausência há algum tempo. Ela esfregou os olhos e pegou o celular, sem nenhuma mensagem ou recado. Onde Lando havia ido naquela chuva?
Com uma espreguiçada que esticou todos os seus músculos, jogou as cobertas para o lado e deixou a cama quente para ser abraçada pelo gelado ar do apartamento. Na poltrona ao lado da cama havia um moletom de Norris, ela o vestiu por cima do pijama e calçou as pantufas, saindo do ambiente escuro e acolhedor para encontrar a claridade monótona do dia banhando o pequeno apartamento que dividia com o piloto.
Ela parou em frente à grande janela da sala, aonde o vidro ia do teto ao chão e oferecia uma visão da cidade. Londres estava nublada, cinza, triste, como se a cidade estivesse mergulhada em uma melancolia sem fim. A forte chuva tornava quase impossível enxergar os arranha-céus e carros que nunca paravam nas ruas lá embaixo. A garota gemeu de frustração. Sentia falta do sol, do brilho, da vida que Londres entregava aos seus habitantes e turistas.
Como se tivesse ouvido suas preces por um pouco de calor, o seu sol particular entrou no apartamento. Ela se virou em direção à porta e encontrou Lando, encharcado dos pés à cabeça. Ele usava um short de corrida preto, que antes era solto, mas agora grudava-se ao seu corpo por conta da água, e um corta-vento da mesma cor. O capuz estava sobre a cabeça, mas pouco ajudou a bloquear a chuva. Quando ele o tirou, a água escorria de seus cachos como uma torneira aberta.
A garota cruzou os braços e sorriu para o namorado que tirava os tênis molhados ao lado da porta.
“Sem chuveiro em casa e escolheu tomar banho na rua, Norris?” ela brincou, e ele ergueu o dedo do meio para ela, um sorriso de canto surgindo em seus lábios.
“Saí para correr. Era só uma garoa e do nada” enfatizou, encarando-a com os olhos bem abertos. “Do nada mesmo, começou a cair uma tempestade. Odeio essa cidade, juro.”
“Nem parece que mora aqui a vida toda. Nunca se sai de casa sem um guarda-chuva, tolinho.”
Ele bufou e soltou algumas sacolas no balcão, então balançou o cabelo, se livrando do excesso de água, enquanto abria o casaco.
“Lando Norris! Pelo amor de Deus, você tá molhando tudo!” ela resmungou e apontou para o local onde ele estava parado. Uma pequena poça se formava no chão de madeira clara.
“Não me diga o óbvio, amor. Estou encharcado aqui.” Ele apontou para si mesmo.
“Sim, mas tá piorando tudo ficar se chacoalhando como um cachorro.”
Lando parou o movimento de se livrar do casaco. Usava uma camiseta branca por baixo, que estava igualmente encharcada, marcando seu abdômen e peito bem definidos. A garota engoliu em seco ao ver a camiseta grudada no corpo, agradecendo mentalmente aos céus de Londres pela chuva repentina e visão maravilhosa.
“Do que você me chamou?” Lando levantou uma sobrancelha e voltou a retirar a peça lentamente.
“De cachorro?” ela perguntou, confusa, e se remexeu no lugar quando ele soltou o casaco e começou a caminhar lentamente em sua direção. “Sim, ótimo, molhe todo o resto do apartamento!”
Lando sorriu como uma criança levada.
“É só água, amor...”
“Sim, mas isso estraga o chão, você sabe.” Ela divagou sobre o piso, sem se dar conta da proximidade. “Daí depois infiltra, vamos ter que trocar e vai ser um saco. Nossa casa vai ficar cheia de pó e estranhos e... LANDO!”
Em um movimento rápido, o piloto a puxou para si, envolvendo-a em um abraço apertado. Ela gritou e tentou o empurrar, mas Lando apertou o agarre e esfregou o cabelo molhado contra o pescoço dela, fazendo com que ela se encolhesse e soltasse uma risada, se contorcendo em seus braços.
“Você tá gelado! Me solta!” tentava, sem sucesso, se livrar do abraço do piloto.
Ele apenas riu e distribuiu beijos na pele quente dela, que se arrepiou instantaneamente com o toque. Ela sentia o moletom absorver a água do corpo de Lando, enquanto suas pernas desnudas ficavam igualmente encharcadas.
“Juro, eu vou te matar!” ela ria e o empurrava em vão.
“Mas pelo menos agora estamos todos molhados. Eu, o chão e você.” Ele riu e se afastou dela, mas sem soltá-la. A garota deu um tapa em seu braço.
“Você é ridículo, te odeio.” Ela revirou os olhos, mas estava sorrindo.
Lando sorriu de volta e se aproximou, beijando seus lábios delicadamente. Estavam gelados, mas com o gosto típico dele de menta. Ele sempre tinha aquele gosto e certamente era o preferido dela.
“Você vai me odiar menos e me desculpar pelo chão quando eu disser que também saí para comprar café pra você?” ele resmungou entre os beijos.
“Hm, não sei, continue falando.” Ela enlaçou os braços ao redor do pescoço dele e sorriu contra seus lábios. Lando riu e apoiou sua testa na dela, encarando-a sob os cílios úmidos.
“Cappuccino com canela e uma colher de açúcar, do jeito que você gosta em dias chuvosos.” Ele sorriu, e ela sentiu seu coração se aquecer. “Ah!” O piloto se afastou e correu até o casaco caído, quase caindo quando sua meia molhada deslizou pelo chão.
A garota se aproximou, agora sem se importar com o chão.
“Também achei essa sobrevivente no caminho.” Lando se virou, mostrando uma pequena flor rosa na palma da mão. Estava um pouco amassada, mas sua cor ainda era viva. “Esses dias você reclamou que não via mais cor nessa cidade, que até as flores tinham morrido por causa da chuva e sua coleção havia parado por isso.” Ele deu de ombros. “Pensei que você ia gostar dessa fofa aqui.”
Ela encarou a flor, e sua habilidade de falar pareceu desaparecer. Amava flores e tinha o hábito de colecioná-las, ou suas pétalas, entre as páginas de um caderno, chamando-o de “caderno das flores”. O objeto existia desde seus 16 anos e sempre anotava algo sobre o dia em que as encontrava ou ganhava. Eram diversas as pétalas que vieram de flores que Lando lhe havia dado.
Erguendo os olhos para ele, ela o observou. Pequenas gotas escorriam pela pele bronzeada, e o cabelo molhado o deixava com um ar muito mais jovial. Os olhos verdes transmitiam vida, calor e a encaravam com expectativa. Ele sorria de leve, com uma pequena covinha em sua bochecha direita. Prontamente, toda a frustração que sentira ao observar a cidade sumiu do peito dela, dando lugar a uma torrente de ternura e afeto que fez seu coração se derreter dentro do peito. Era tão, tão sortuda por tê-lo. Ele era, definitivamente, seu Sol naquela cidade nublada. Não havia cinza, não havia frio, nem tristeza quando Lando estava por perto; ele era calor e alegria, e era dela.
“Porra.” Ela sussurrou e se jogou contra ele, abraçando-o com força e escondendo o rosto na curva do seu pescoço.
Lando, mesmo confuso, retribuiu o abraço.
“Te amo.” Ela sussurrou. “Muito. Nunca mude.”
“Não vou.” Ele riu e se afastou o suficiente para ver seu rosto. “Você gostou?”
“Eu amei.” Ela sorriu e deu um selinho nele, afastando-se para pegar a flor da mão dele.
“Ótimo. Suponho que estou perdoado também.” Ele ergueu um sobrancelha e tombou a cabeça para o lado, sorrindo de forma meiga pra ela.
A garota limitou-se a revirar os olhos e dispensá-lo com a mão, o sorriso nunca abandonava seus lábios.
“Vai tomar um banho. Eu vou esquentar nosso café.”
Lando a deu um beijo rápido e foi em direção ao banheiro. Ela o observou e quando o viu entrar no banheiro, correu até a estante de livros para pegar seu caderno das flores.
Em uma página em branco, colocou a pequena flor rosa e anotou: “Do dia que Lando me mostrou cores que não posso ver com mais ninguém.”
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itseawitch · 24 days
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🔮 ㅤㅤㅤㅤAtenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ÚRSULA, da história LITTLE MERMAID! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a CRIAR SUNTUOSAS JÓIAS MÁGICAS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ASTUTA, você é MANIPULADORA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: REALIZANDO DESEJOS EM TROCA DE ALGO QUE A SATISFAÇA E CUIDANDO DE UMA LOJA DE JÓIAS, SOUL STONES.ㅤㅤㅤㅤ
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🔮 ㅤTRAÇOS RELEVANTES: ㅤㅤㅤㅤpersuasiva, confiante, carismática, cruel, vingativa, ambiciosa e arrogante.
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🔮 ㅤESTÉTICA:ㅤㅤㅤㅤflores mortas, oceano em meio a tempestade, roxo, vestido "tubinho", sapatos com salto finíssimo, monstros marinhos, música jazz e blues, escuridão e sombras, caldeirões, poções, sonhos roubados e destruídos, choro e gritos alheios.
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TRIVIA.
35 anos.
Proprietária do Soul Stones.
Bissexual.
Odeia peixes e caranguejos quando vivos. Em sinal disso, ela adora adicionar os dois tipos de animais em suas refeições.
É uma ótima cantora e cantarolar para seus clientes é seu passatempo favorito.
Fumante assídua. Se receber reclamações, pois bem, seu personagem receberá uma baforada generosa de fumaça na cara.
Obcecada! Úrsula não esconde o ódio e amor que sente pela "família".
Altamente exigente! Qualquer erro nas linhas de produção, e a pobre alma responsável deve se preparar; ela não terá misericórdia!
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HEADCANONS.
Antes das mudanças nas histórias, Úrsula possuía conhecimentos antigos sobre a magia que protege os livros. Ela sempre esteve ciente de que alterar os livros seria impossível, mas suspeitava que havia uma brecha, um segredo que até Merlin desconhecia. Agora, com o surgimento dos "perdidos", ela vê a oportunidade de explorar essa brecha para ganhar vantagem.
Embora a nova vida tenha cativado Úrsula, ela sente a necessidade de controlar tudo o que está ao seu redor. A incerteza que os perdidos trouxeram a incomoda, e ela canaliza essa frustração para reforçar suas manipulações. Cada barganha que ela faz é um passo para restaurar o controle que sente que pode estar escapando.
Apesar de se sentir inclinada a adotar seus velhos hábitos, Úrsula mantém uma fachada de respeitabilidade na Soul Stones. Ela se apresenta como uma empresária astuta e uma conselheira confiável, enquanto nas sombras ela explora os desejos mais profundos dos perdidos e dos habitantes antigos. Essa dualidade se torna um jogo para ela, onde ela mede quão longe pode ir sem ser descoberta.
Úrsula acredita que as mudanças nas histórias estão corrompendo lentamente as regras comuns da magia. Ela sente que a magia obscura que pratica está se tornando mais poderosa e imprevisível, o que a intriga e a assusta ao mesmo tempo.
SOUL STONES.
As joias da Soul Stones não são apenas peças de luxo; cada uma é criada a partir de desejos e emoções capturados de seres do fundo do mar e de outros reinos. Úrsula utiliza sua magia para solidificar esses desejos em pedras preciosas, tornando cada peça única e profundamente conectada ao portador.
As paredes de abalone da Soul Stones não são apenas decorativas; elas têm a capacidade de revelar o verdadeiro eu dos visitantes. Quando alguém olha para o seu reflexo, a superfície do abalone mostra vislumbres de suas ambições mais sombrias e seus medos mais profundos, permitindo que Úrsula compreenda o que seus clientes realmente desejam.
Úrsula é mestre em criar ofertas que parecem boas demais para serem verdade. Ela sempre oferece exatamente o que o cliente mais deseja, mas há sempre um preço oculto, algo que a pessoa valoriza mas não percebe até ser tarde demais. Esse preço é sutilmente mencionado nos Termos e Condições encantados.
A maldição mencionada nos Termos e Condições encantados é real. Aqueles que não conseguem pagar o preço de uma joia ou quebram suas promessas acabam presos nas masmorras do palácio dos seus sonhos, um lugar sombrio e sufocante onde o tempo não passa e as esperanças desaparecem lentamente.
Úrsula sempre se viu como a verdadeira Rainha dos Mares, e a Soul Stones é uma extensão de sua ambição. Cada joia vendida é um passo a mais para consolidar seu poder e influência.
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OOC name: ㅤㅤㅤㅤNand!
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wagconts · 1 month
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( a ) 𝗺𝗮𝗿 !
um em versão português já que eu odeio traduzir, porque modifica muitas palavras, algumas dela ficando até sem contexto.
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𝗺𝗲𝗱𝗶𝗻𝗮 𝗽𝗼𝘃' ❀
Me aproximei da minha esposa com dois cocos na mão para que pudéssemos tomar enquanto aproveitávamos a tarde na praia de Maresias. Ela encarava o mar enquanto as ondas quebrava e os turistas mergulhavam.
─ Está muito pensativa. ─ me sentei a sua frente. ─ No que tanto pensa?
─ Nada de importante. ─ ela disse enquanto tomava um gole.
─ Não minta para mim, (seu nome). ─ me encarou. ─ Você esteve muito pensativa esses últimos dias, quando não te encontro aqui na areia observando o mar, te encontro na varanda olhando para cá. O que está acontecendo?
─ Ah é só uma coisa que anda rodeando minha cabeça. ─ ela disse reciosa, apenas olhei para ela incentivando a continuar. ─ Tem uns cinco dias seguidos em que eu sonho que estou competindo novamente.
─ Talvez seja um sinal para que você voltasse amor! ─ segurei sua mão.
─ Não! Não é, é só bobagem da minha mente.
Tem uns três anos em que (seu nome) parou de surfar depois de um acidente em que sofreu em Nazaré.
[ 🇵🇹 ]
Estava acontecendo um campeonato especial em Portugal e (seu nome) decidiu participar. Já eu não participei, mas acompanhei a viagem dela para poder vê-la nas ondas.
Infelizmente não aconteceu tudo conforme o esperado. Na sua bateria, ela viu uma onda se formando e foi em direção dela para que pudesse fazer um tubo.
Nazaré é simplesmente um pesadelo, vários surfistas surfam nas ondas daqui com medo das grandes tempestades que ocorrem.
Vi minha esposa entra na onda tentando se manter firme para finaliza a manobra, mas a onda à cercou a fazendo se desequilibra e cair. Na mesma hora vi que a "cordinha" que conecta a prancha a nossa perna se soltou do tornozelo dela a fazendo voa.
Na mesma hora meu coração bateu mas rápido, ainda mas quando a onda baixou e não consegui vê-la. Olhei para os lados e vi os socorristas correndo em direção dos jetski para irem até o ponto em que ela caiu.
Não pensei duas vezes antes de correr para entrar na água mas fui impedindo pelo pessoal da segurança que colocaram o braços em minha frente.
─ O senhor precisa se manter aqui, ordens de segurança. ─ um deles disseram.
─ Ficar aqui? Parado. É minha esposa que está lá. ─ disse alterado enquanto me debatia para que me soltassem.
─ Sabemos senhor Medina, mas infelizmente não podemos fazer nada, a não ser esperar pelos socorristas.
Olhei para a água e vi que eles estavam apenas rodeando o ponto com os jet ski. Nenhum sinal de (seu nome).
─ Então me deixem entrar lá, por favor. ─ implorei.
Todos os turistas estavam próximos de mim e da costa da água curiosos através de notícias. Senti uma mão encosta no meu ombro, olhei pro lado e vi que era João.
─ Nem adianta 'cara, não vão deixa. ─ respirei fundo.
Alguns minutos se passaram; que pareciam horas. Toda hora eu estava com o meu olhar focado no mar, eu só queria um sinal dela.
Minha vontade era de entrar e ir até o ponto que ela caiu, mas era impossível já que os seguranças estavam me rodeando.
Vi um dos socorristas presta atenção num ponto fixo, e num piscar de olhos, ele puxou (seu nome) para que se acomodasse.
Suspirei. Na mesma hora os seguranças se afastaram de mim e foram abrir espaço entre o restante do pessoal. Minha esposa estava desacordada, naquele momento passou milhares de coisas em minha mente, tentei afasta os pensamentos ruins e me corri em direção da mesma.
Com cuidado, deitaram (seu nome) na areia enquanto a ambulancia não chegava.
─ (seu nome)! Acorda meu amor, eu estou aqui, você já está salva. ─ passei a mão em seu rosto.
─ Ei amigo, vai com calma, ela acabou de sair do mar. ─ escutei alguém dizer. 𝘐𝘨𝘯𝘰𝘳𝘦𝘪.
Ela abriu os olhos e começou a tossir e cuspiu um pouco de água que tinha em sua boca, depois em que vi ela acordada, suspirei totalmente aliviado. 𝘋𝘦 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘢 𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢 𝘦𝘭𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 "𝘣𝘦𝘮".
─ Meu amor, você me preocupou tanto. ─ me ajoelhei para que ficasse frente a frente dela. ─ Você não tem noção do alívio que estou sentindo.
Ela me encarou firmente, não dizia nada, apenas ficava quieta e me olhando. Aquilo me preocupou.
─ (seu nome), diga alguma coisa. Quero escutar sua voz, amor.
Nosso momento foi cortado com os médicos que haviam chegado com uma maca para que ela pudesse deitar. Tentei entrar na ambulância para ir junto com ela, mas novamente dificultaram meu esforço e me proibiram.
[ .... ]
Foram longos meses para ela se recuperar, tudo havia mudado. Ela começou a frequenta uma psicóloga já que desenvolveu um grande trauma do mar. Ela contou em uma das sessões de terapia que ela ficou minutos desacordada embaixo do mar, e antes de desmaiar, ela se lembra dos momentos de sufoco em teve para que conseguisse voltar a superfície.
Na hora em que a "cordinha" se sentou de seu tornozelo, o choque da onda bateu fazendo com que seu pé fosse para o lado, assim quebrando seu tornozelo; o que à dificultou de nadar para à superfície.
(seu nome) não queria voltar a surfar nem tão cedo, só de escutar o barulho das ondas já a causava gatilho e crise de ansiedade. Foi um longo período, ver minha esposa tendo trauma daquilo em que ela passou anos de sua vida se dedicando não foi fácil.
Ela passou um tempo também sem me acompanhar nos campeonatos por conta do trauma, fazia uns seis meses em que ela tinha voltado a me acompanhar nos campeonatos e nas praias.
Lembro em quando ela me disse que achava que já estava pronta para acompanhar novamente nas praias, foi um dia que ficará marcado. Ela só não estava pronta para entrar no mar, mas, já era um grande avanço.
[ 🇧🇷 ]
𝘝𝘰𝘭𝘵𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘳𝘴𝘢 𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵á𝘷𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘵𝘦𝘯𝘥𝘰 ─ Não acredito que possa ser coisa da sua mente, (seu nome). Essa é a primeira vez que você tem algo referente ao mar depois de tempos.
─ É... Mas acho que possa ser porque estou acompanhando você ultimamente, deve ter ficado preso em minha mente.
─ Pode ser! ─ confirmei. ─ Não se preocupe, tudo será no seu momento.
Ela abriu um sorriso me fazendo sorrir junto.
Ela se levantou da cadeira e veio até mim para selar nossos lábios em um beijo.
[ .... ]
Observava minha esposa prender seu cabelo enquanto eu passava parafina em nossas pranchas, eu estava com um sorriso maior que o normal. Dessa mesma noite, (seu nome) me acordou em plena duas da manhã com um sorriso de ponta a ponta.
Ela me disse que tinha sonhado pela sexta noite seguida em que estava no mar surfando pela wsl. Depois da conversa que tivemos pela tarde de ontem e ainda com o mesmo sonho se repetindo, ela estava se sentindo segura para enfrentar as ondas novamente.
─ Você está tão sorridente que vai contagiar qualquer um que passar você. ─ ela disse se aproximando de mim.
─ Da pra perceber tanto assim? ─ concordou. ─ Mas é para perceberem mesmo a minha felicidade.
Entreguei a prancha à ela, que encarou alguns segundos antes de desviar o olhar e se direciona para mim.
─ Você se sente pronta mesmo? Não quero força-la.
─ Eu acho que nunca me senti tão pronta que nem estou sentindo agora. ─ ela acariou meu rosto me fazendo descansar em sua mão.
Repassei alguns movimentos para ela ainda na areia, para que sua memória se refrescasse. Ela me assegurou de que pudéssemos entrar na água; então, entramos no mar ainda deitados de barriga para a prancha em busca de ondas.
A todo momento fiquei ao lado de (seu nome), quando uma pequena onda se formou fui em direção dela para demostra-la e para que ela conseguisse tomar coragem.
Vi ela fechar os olhos e suspira fundo, apontei para a direção das ondas menores e ela seguiu até lá. Fui para a mesma direção mas sempre mantendo uma pequena distância, não queria colocar pressão sobre ela, queria que ela fizesse por sua própria coragem. Mas claro, sempre por perto para caso acontecesse algo.
Ela se levantou e manteve sua postura para pode se equilibrar na prancha, quando ela percebeu que já podia ir; foi e conseguiu driblar as ondas e finalizou com um pequeno aéreo.
Ela se jogou na água e olhou para mim com um sorriso, totalmente desacreditada. Comecei a gritar e aplaudi-la.
─ Eu disse que você conseguiria. ─ me aproximei dela e dei um abraço aperto enquanto enchia seu rosto de beijos.
─ Eu não estou acreditando ainda que eu fiz isso. ─ ela disse ainda sorrindo.
─ Você é incrível! ─ deixei um selo em sua boca. ─ Olha, suas rivais que se preparem porque a melhor surfista que conheço está de volta.
─ Vamos calma Gabriel, calma! ─ ela disse com um pouco de humor me fazendo ri. ─ Agradeço todos os dias porque você ter ficado ao meu lado e te me ajudado em todo esse tempo, eu te amo.
─ Eu te amo muito mais, morena.
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pseudopronoia · 6 months
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Nosso encontro não foi por acaso, eu tenho certeza. Nossa conexão foi espontânea. Estávamos vibrando na mesma frequência. Era pra ser.
Eu achei que você seria a resposta para todas as minhas perguntas, que você apaziguaria a agonia de uma vida inteira, eu enxerguei em você a solução de tudo, o futuro prometido, a restauração de coisas que você nem pode imaginar, eu coloquei tanta expectativa, fui com tanta sede ao pote. Não passou pela minha cabeça que somente um ano depois tudo mudaria.
O problema é que eu esqueci que tem dores que só podem ser curadas por quem as causou, que por mais que você tenha me entregado tudo eu não tinha nem metade de mim pra te dar de volta. Eu não posso culpar alguém, não posso dizer que é culpa de um passado traumático ou coisa e tal, a verdade é que relacionamentos exigem comprometimento, indenpender um pouco de si pra conseguir depender um pouco do outro, amadurecer e saber que ter um relacionamento a dois é ter uma vida a DOIS. E eu só sei ser sozinha.
Eu tinha certeza que estava pronta, mesmo depois de perceber que não, ainda lutei por isso, não aconteceu de uma hora pra outra, não acredito que o fim é assim. Por mais que nosso início tenha sido instantâneo, o fim começou lentamente com pequenos desencantos, com tropeços que deixavam pedaços de sentimentos para trás. E a linha de chegada (ou partida) tá ali, na minha frente a muito tempo e eu não quero alcançar, porque é dolorido. Pode não parecer com muitas das minha atitudes/falas mas eu sou um poço de dores sensíveis, minhas e dos outros, as vezes são tantas coisas que eu finjo que não aconteceram ou que não me quebraram todinha e ninguém nunca vai saber ou só vão saber a versão leve e cômica.
Mas, por mais que doa, eu vou atrasavessar, e dessa vez serei egoísta em dizer que por mais que te ame, não te deixo livre por você, e sim por mim. Porque esse amor deixou de ser como um caminho esperançoso e bonito e começou a ser tempestade que destrói tudo e antes que nos destrua eu quero que pare. Pare enquanto é bonito, mesmo que um pouco bagunçado, pare enquanto é saudável. Existem amores que não são feitos para vida inteira, mas são uma história inteira. E toda história tem um fim.
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