Tumgik
#deselegante
bthump · 5 months
Note
tbh, as much as i love berserk, i've already given up on it. i think this is gonna be a nothing burger. it's sad how many shows/books/movie series extend themselves for longer than they should instead of ending with a bang at the time they've reached their peak—but then the dead horse keeps on getting beat. like golden age berserk really was the golden age of berserk, huh, even if i liked some things that came after. but also i think this continuation of the manga should really just have been like an interview or a magazine piece where mori just tells the readers (maybe with some art panels by the ppl miura was working with) about the way miura intended to continue and finish this story. instead we're getting a boring continuation that's likely to drag on for another like five to eight years or smth. goddamn i miss it when berserk made me feel things, but now i probably will only get my catharsis in the distant future, if that (hoping against hope).
Yeah that's fair, I don't blame anyone for losing interest at this point. I'll probably keep reading new chapters for the foreseeable future and having opinions on them, but yeah the very slow trickle of chapters, the new team working on it without Miura, and the boring direction the story is going so far makes it hard to be invested in the current story.
At least we'll always have the Golden Age!
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marrziy · 8 months
Text
Jim Hopper x Male Reader
"Delinquente"
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• Série: Stranger Things.
• Personagem: Jim Hopper.
• Gênero: hot
• Sinopse: M/n é um jovem adulto que constantemente se mete em encrencas. Ele e seu grupinho são conhecidos por vandalizar a cidade nas madrugadas monótonas e cometer furtos em lojas pequenas. Mesmo sendo pego várias vezes no flagra, M/n quase nunca pisou na delegacia de Hawkins, mas em compensação, ele conhece muito bem o carro do delegado.
• Avisos: homofobia e xenofobia (nada tão extremo, apenas falas de uma personagem jurássica no início do imagine)
• P.s: leitor estrangeiro (nacionalidade em aberto)
• palavras: aproximadamente 4.3k
• Narração: 3° pessoa - presente.
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Você, do lado de fora do mercadinho, observa o próprio reflexo na vidraça enquanto adorna os lábios com gloss de pimenta. O pinicar é quase imediato, a pele brilhosa dilata com a composição ácida, dando a sensação de inchaço. Você manda um beijinho seguido de uma piscadela para sua figura refletida na grande janela.
É o que você quer que pareça, pelo menos.
Dentro do estabelecimento, Jim, trocando ideia com a senhora atrás do caixa, captura seu estalo de lábios e bater de cílios. Ele te observava de canto de olho desde que sua forma bem arrumada espelhou na janela fixa.
Você gira os calcanhares, balançando os quadris para longe, sabendo que o delegado o encara do modo modesto e minucioso de sempre, perdurando aquele olhar discreto que ele lhe deu há dois meses, quando o viu pela primeira vez, no dia em que você explorava Hawkins após a mudança.
— Aquele é o ratinho? — a senhora ajusta os óculos fundo de garrafa, mirando na mesma direção que Hopper, observando sua silhueta distante. — Com esse andar de viado, deve ser... — ela balança a cabeça, como se desaprovasse a sua existência.
A mente obsoleta é a grande razão.
Entretanto, um ocorrido lhe rendeu um apartamento na cabeça ignorante da senhora, no andar da implicância, onde a única opção de aluguel é ser mercê de falácias e ofensas.
Sempre que passa pelo mercadinho, você se lembra daquela sexta-feira muito louca.
"Você é mesmo um rapaz? E essas roupas... parece uma prostituta."
"E você parece uma uva passa, minha senhora."
Esse foi o único diálogo recíproco que você compartilhou com a idosa. Você continuou frequentando o estabelecimento, sempre cumprimentando-a com um bom dia ou noite e exibindo um largo sorriso, pois sabia que isso a irritava.
Desde então, ela faz questão de destrinchar seu nome pelas costas, normalmente acentuando a sua nacionalidade, sexualidade ou vestimenta.
É exatamente o que ela faz agora, na companhia do delegado.
— Ratinho... — Hopper sussurra o apelido, franzindo o nariz. — De onde surgiu esse nome? — ele não faz questão de disfarçar o quanto repudia o coletivo de Hawkins que coloca determinadas pessoas em um pódio de linchamento.
Antes da sua chegada na cidade, era Eddie Munson no topo desse pódio, reluzindo com os sucos das frutas podres atiradas contra si.
Você fodeu com ele uma vez, em uma mesa de piquenique no meio da floresta. Foi gostoso.
— Não sei, mas combina com ele. — após o que Hopper julga ser uma eternidade, a senhora finalmente lhe entrega seus cigarros. Ela sequer precisava ter pego o produto que descansava na bancada, ela se apossou da caixinha porque somente isso faria o delegado ficar e ouvi-la descarregar frustrações. — Assim como os ratos, ele e sua familiazinha infestam Hawkins. Diria até que são da mesma espécie.
Jim evita o contato visual, seria deselegante encará-la com tamanho desprezo acumulado no olhar.
— Tenha uma boa noite. — Hopper, enjoado de tanto ouvir absurdos em sequência sobre sua vadia predileta, encerra o assunto, caminhando rumo a saída do varejo.
Mas ele para ao som do sininho quando abre a porta, somente para ouvir a primeira informação útil compartilhada pela senhora. — Fiquei sabendo que o bando de delinquentes vai se juntar pra vandalizar as placas na entrada da cidade... Segue eles, Jim! Ninguém vai se importar se você usar da sua posição pra corrigir alguns jovens arruaceiros.
Ao longe, Hopper vê você entrando em um carro com outros garotos. — Eles acabaram de sair. Não se preocupe, vou cuidar disso. — o sorriso no rosto do delegado passa despercebido pelas orbes míopes da grisalha.
Jim vai corrigir um deles, mas não do jeito tradicional. Muito pelo contrário.
. . .
Que tipo de infrator fica feliz ao ver a porra da polícia?
Você se pergunta, sorrindo largo para a imagem distante do carro do delegado, pouco visível devido ao nevoeiro que devora Hawkins naquele temporal de chuva iminente, mas ainda reconhecível, pelo menos para você, que já explorou e foi explorado em cada canto daquela viatura.
Um juramento foi feito no passado, escrito nas páginas de um diário quando sofrer à flor da pele era uma rotina inquebrável. Após sua primeira decepção amorosa, você prometeu a si mesmo nunca deixar-se ser encoleirado por outro homem.
Mas aqui está você, agitado, com as mãos suadas e os pés inquietos, delirando por um cara que sabe fazer de você, sua vadiazinha chorosa, que com um simples sussurro te deixa fraco e ao te tocar, faz você interpretar aquele juramento como uma blasfêmia, afinal, se você cumprisse com as próprias metas, não teria aquele corpo grande em cima de si... Dentro de si.
Você corre para avisar os outros que a polícia está vindo, instaurando o caos premeditado no grupo de rapazes. Percebendo sua plenitude e falta de ação enquanto o senso de urgência generaliza, um deles pergunta se você não irá junto. Bastou dizer que vai passar pela floresta, pois sua casa está próxima, que todos deixaram de te ver ali, preocupados demais com os próprios rabos enquanto correm apressadamente rumo ao carro, fazendo o pneu cantar para longe, sem sequer questionar a veracidade de suas palavras.
Eles estavam tão afoitos que esqueceram alguns pertences no local. Dentre os bens, uma jaqueta vermelha, a qual você pega para si.
Era de Tommy, seu parceiro de furtos. Na sua cabeça cintila o ditado "ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão", e sua culpa quase inexistente se converte em motivação.
Você está um colírio. Se arrumou não para dar um passeio ou dar uma de transgressor, está deslumbrante para dar, apenas.
Porque você gosta de ser a visão estonteante de um cara enquanto ele geme em cima de você, adora fazer cena nos sonhos molhados deles e ama quando eles vem pedir reprise, pois passaram a semana toda com você na cabeça, batendo punheta com sua bela imagem no imaginário.
Mas com Hopper é diferente.
É você quem o chama.
Se você não dá motivos para ele te foder com força, ele não vai te foder.
E além do seu instinto natural de se meter em encrencas, a vontade de transar com Jim, que a cada novo dia configura vício, é o impulso que te leva a infringir as leis do lugar.
Hopper estaciona, mantendo os faróis acesos por um tempo, querendo perdurar sua aparência reluzente à luz amarela. Ele aperta o volante, se remexendo no banco, movendo vagarosamente o quadril para cima, inconscientemente buscando fricção. O tecido da calça de Jim estica com o volume protuberante que cresce entre suas pernas. Ele fica duro só por te ver, tamanha raiva e tesão o deixando rijo.
Ele te acompanha com os olhos, abaixando o vidro no instante em que você se curva na altura da janela. — Que merda vocês rabiscaram na placa dessa vez? — Hopper percebe você encarando a ereção dele e abre mais as pernas, te olhando nos olhos com o semblante sério, fingindo normalidade enquanto dá a você, ampla visão da grandeza que ele carrega. — O gato comeu a sua língua? Me responda quando eu falar com você, pirralho.
— Você fez duas perguntas, delegado. Qual você quer que eu responda primeiro? — Sua cabeça pende para o lado, seu torço curvado parcialmente para dentro do carro, descaradamente próximo do mais velho. — Sobre as pichações ou sobre o gato?
— Se você tá falando, então posso supor que nenhum gato comeu a sua língua. — Jim abandona seus olhos para se perder nos seus lábios. O brilho deles roga pela atenção do oficial. Hopper está tão tentado e acredita mais do que nunca em milagres quando ele mesmo não te puxou pela nuca e devorou a sua língua, pois essa era a sua maior vontade até então. — Desembucha.
Antes de se afastar, você deposita um beijo estalado na bochecha do outro homem. A face dele permanece impassível, fechada e dura.
Faz você querer revirar os olhos, mas ao mesmo tempo te faz cogitar pedir um tapa.
Piranha.
— Eu desenhei a logo da Disney. O cabeção do Mickey, sabe? Na minha cabeça, enquanto eu tava lá desenhando, parecia um lance super simbólico, já que a maioria das pessoas nesse pedacinho de inferno não me conhecem, mas todos sabem quem é o ratinho estrangeiro do sotaque estranho. — sua pupila distante encara o nada, e o nada nesse caso, é o pau de Hopper. — Mas agora só parece tosco mesmo. — você decide desconversar, não crendo que seja a hora certa para tocar na ferida e preferindo o percurso onde você geme no final. Mas Jim ter suavizado a face com seu ligeiro desabafo ainda vai lhe render muitos suspiros.
Com os cotovelos apoiados na guarnição da janela e as bochechas repousando nos punhos, você prossegue. — Os outros escreveram algumas frases de Rocky e Karatê Kid. Uns foram bem genéricos e desenharam vários pintos e bucetas. Inclusive, um desses pintos ficou próximo do meu desenho, parece que meu Mickey tá chupando uma rola, ele virou um baitola boqueteiro e sinceramente? Ficou mil vezes melhor.
Um ensaio de sorriso decora os lábios de Hopper. Ele acha encantadora a sua dissertação a partir de uma pergunta tão simples. — Pelo menos vocês não rabiscaram a parte da frente da placa. Seu Mickey boqueteiro com certeza espantaria as pessoas.
Mas mesmo com a descontração do momento, a raiva do delegado é uma das principais razões dele estar ali e é o motor que bombeia seu sangue direto para a virilha. Ele pensou que após a última noite na traseira do carro, quando te viu voltar para casa mancando e com a mão no quadril, você aprenderia a andar nos trilhos.
Jim estava errado, e no fundo, ele se encontra feliz por isso, pois gosta de punir você.
— Entra no carro. — Hopper é seco e direto, não quer ouvir nenhuma palavra de "a" a "z" e espera que você obedeça sem questionar.
Ao presenciar aquela carranca rígida, as sobrancelhas cerradas em zanga e o olhar de gana em sua direção, tão impetuoso e exigente, você toma a decisão certa...
Você obviamente o contraria.
— Pra quê?
Afinal, a punição que Hopper inflige não passa de embrulho para algo que você considera um presente.
— Pra eu socar nesse seu rabo até ele decorar o formato de cada veia do meu pau. — Hopper coça o bigode, apontando para o banco traseiro. — É assim que vadias como você aprendem alguma coisa, né? Então seja uma vadiazinha obediente e talvez eu me esforce pra ser bonzinho com você. — Jim sorri ladino, eriçado com a própria imaginação perversa. — Ore para que isso aconteça, garoto, porque o que eu mais quero agora, é bagunçar suas entranhas enquanto te fodo nessa porra de carro.
. . .
— Por que eu tenho que ficar algemado? — você pergunta, se arrastando no assento até estar com as costas apoiadas na porta e a cabeça deitada na janela. — Não é cruel demais? Até pra mim? — seu lábio inferior, estirado em um beicinho pidão, implora, mas seu olhar malicioso não contribui com o sul da face. Hopper desabotoa o uniforme e você, mesmo com os pulsos presos, vai de palmas abertas até o peitoral do mais velho. — Peitudo.
— Você ainda tá falando? — o delegado aperta sua cintura com tanta força, que os dedos fazem pressão na sua costela. Além do cropped preto, você não usa nada, sua pele está à mercê do toque de Hopper. — Pichar área pública sem permissão é crime, moleque. Não é a sua primeira vez fazendo isso, sem contar os furtos! — Jim te puxa, colidindo seus corpos. Você, livre de qualquer tecido inferior, sente seu pau pulsar contra a barriga de Hopper, lambuzando a pele do delegado com seu pré-fluído. Com as mãos calejadas ao redor da sua cintura, Jim te mantém parado, esfregando a ereção que ele ainda mantém dentro das calças contra as suas coxas nuas. — Você devia estar atrás das grades... Ter uma bunda gostosa te livra de muita coisa.
Antes mesmo de cogitar responder, Hopper te empurra no banco. A velocidade com que sua cabeça afunda no estofado é tão potente que nem a maciez da superfície fofa foi capaz de amenizar o choque. Seus pulsos, unidos pelas algemas, são contidos por uma das mãos de Hopper, presos acima de sua cabeça. — Espera aí, Hopper! Eu também quero te tocar! — o frio na barriga te fez murmurar. Você está agitado num nível onde tudo que constitui o seu ser, se encontra trêmulo e ansioso.
Esse é você sob o efeito Dilf.
Talvez você tenha uma preferência...
— Hoje vai ser um pouco diferente.
— Diferente? como assim, dadd... — sua fala é cortada pela pressão da mão de Hopper sobre seus lábios.
— Puta merda... — Jim fecha os olhos, soltando um longo suspiro. Uma veia saliente na testa. — Eu juro por Deus, se você me chamar disso de novo, te jogo na estrada e passo com o carro por cima.
Ele odeia esse apelido e você sabe disso.
Hopper sente seus lábios curvando em um sorriso contra a palma dele, o levando a sorrir também, mas de incredulidade.
Jim separa os seus joelhos, se posiciona entre as suas pernas e curva-se sobre você enquanto aperta seus pulsos com força e te mantém calado. — É o seguinte... — ele sussurra no seu ouvido. O bigode dele roça na sua orelha e te deixa eriçado da cabeça aos pés. — Eu tô aqui pra me satisfazer. Ao meu ver, você não merece gozar, mas não vou te impedir. Se quiser ficar satisfeito, vai ter que se esforçar, porque quando eu gozar, eu vou embora.
Você quer protestar, xingar Hopper, mas a mão dele assegura que sua voz esteja cativa. Nesse caso, o seu olhar mortal expressa as mil ofensas que você tem para dar.
— Não fica bravinho. — Jim solta seus pulsos, o que não significa nada, já que as algemas preservam o aperto. — Isso é melhor do que passar um tempo atrás das grades, não é? Seu pai com toda certeza te arrebentaria caso soubesse que você continua aprontando, mesmo depois da surra que ele te deu. — Hopper usa o mindinho da mão sobre sua boca para erguer seu lábio superior, expondo a cicatriz em sua gengiva e a fenda que substitui o molar. — Você não quer perder outro dente, quer?
O quão cruel é te lembrar do dia em que seu pai, mesmo não precisando se dar ao trabalho, foi te buscar na delegacia e terminou em uma cela, por não aguentar esperar chegar em casa e descontar a raiva ali mesmo, te espancando em público?
Hopper é tão maldoso quando fode com raiva.
Te deixa duro como pedra.
— Eu nunca estive tão excitado. — o delegado desce a palma livre, explorando suas curvas, dando uma pausa no trajeto para adentrar teu cropped e apertar seus mamilos. Seu corpo, nu do peitoral para baixo, se funde com o calor da pele de Hopper. A constituição dele, parcialmente exposta devido a camisa desabotoada, cobre a sua por inteiro. Você ama estar por baixo deste homem. — Cê acha que eu consigo alcançar até onde? Eu chuto que chego até aqui... — Jim afunda os dedos no seu abdômen, pressionando um pouco acima do seu umbigo.
O toque repentino te faz solavancar para frente. Hopper sorri com sua reação.
O mais velho pousa os lábios no seu pescoço, beijando e mordiscando, com uma das mãos ainda lhe impedindo de falar, pois você é do tipo que provoca, e Jim não quer enlouquecer.
O coitado já se sente entorpecido demais com você calado.
— Por favor, não me peça pra parar. — o tilintar do metal ecoa pelo espaço limitado ao passo que Hopper desafivela o cinto e abre o zíper da calça. — Se você pedir, eu vou parar. — ele leva a mão para dentro da cueca, bombeando o comprimento ainda dentro dos limites de pano. Você dobra o pescoço e consegue ver o volume e a mancha de pré-sêmen na cueca de Hopper enquanto ele se acaricia com pressão. Os dedos dele estão firmemente rodeados na grossura. — Mas por favor, não peça.
Jim tira o pau da cueca e, sem oferecer qualquer tipo de preparação, se posiciona na sua entrada. Ele descansa o corpo em cima do seu, ofegando no seu pescoço ao guiar a ereção com a mão, pincelando a ponta inchada na sua fenda enrugada, umedecendo o seu anel de músculos com o fluido esbranquiçado que vaza da cabecinha sensível.
Hopper empurra com uma lentidão torturosa, não tirando os olhos do seu buraquinho, tão pequeno em comparação ao tamanho dele. O delegado adora ver como sua entrada estica em volta da circunferência grossa, engolindo com dificuldade o que ele lhe dá.
A glande é inserida. Sua borda está sensível, avermelhada devido a pele esticada e esbranquiçada graças ao pré-sêmen de Hopper, que vaza da uretra e se acumula na sua passagem sufocada.
Do lado de fora, as gotas caem das nuvens escuras, batendo na lataria da viatura. A chuva vem tímida, se fortalecendo aos poucos. O céu noturno é iluminado e rasgado com relâmpagos e raios longínquos.
O choro dos anjos imita o suor dos corpos fervendo no interior acalorado do veículo, escorrendo pelas janelas assim como o fluxo da transpiração escorre na carne excitada.
Hopper não avisa, ele enfia o pau inteiro no seu orifício. — Cacete! — ele geme, com o quadril roçando o seu e as bolas pesadas esmagadas contra a sua bunda.
Você aperta as coxas em volta da cintura dele, os dedos dos pés se curvam e seu gemido sôfrego ecoa através das frestas da mão que lhe amordaça. Você já o sentiu dentro, mas agora, com todo o comprimento alojado sem preparo, parece maior... Você nunca se sentiu tão largo.
Dói, mas é bom demais.
Hopper firma a palma na sua barriga, somente para sentir a projeção que o pau dele faz no seu estômago. — Eu sabia que iria passar do umbigo! — Jim parece orgulhoso enquanto acaricia a protuberância que ele mesmo cria em você, de dentro para fora. O volume some e surge conforme Hopper enfia. É tão evidente que, ao fazer pressão contra seu abdômen, ele sente o contorno do falo entre os dedos.
Entretanto, ao encontrar seu olhar choroso, essa luxúria animalesca desvanece da matéria trêmula que define Hopper, substituída por ombros caídos, testa franzida e um lento arrastar para fora do seu canal judiado, que agora lateja em volta do nada.
Suas lágrimas deixam Jim preocupado. Ele se martiriza, prestes a pedir desculpas por ser tão bruto e te machucar, mas no momento em que ele retira a mão que tapava sua boca, ele topa com os seus lábios esticados em um lindo sorriso, porém do tipo mais filha da puta existente. A vontade de bagunçar o seu interior volta a assolar a carne do delegado.
Com as pernas serpenteadas no quadril de Hopper, você o puxa para si novamente.
A cabeça grossa penetra sua circunferência nervosa e você engole o gemido que quase atropela suas palavras. — Que foi? Tá com medo de me machucar? Se poupe, Hopper. Eu tô acostumado com coisa maior.
Não, você não está.
Mas ver a feição enfurecida de Hopper é impagável.
Você ficou com raiva quando ele parou. Sua maior vontade é ser fodido até apagar e provocar Jim é um dos meios para conseguir isso.
Hopper ri soprado e sorri ardiloso, te encarando com as pupilas vultosas. — Eu já devia ter me acostumado com esse seu espírito de puta, mas é sempre surpreendente o jeitinho que você implora pra ter um pau atolado no seu cu. — Jim agarra suas coxas com rigidez. A hostilidade dos dedos com certeza deixará marcas. — Já que você insiste... vou socar tanto que nenhum outro pau vai ser o suficiente, só o meu cacete vai se ajustar nesse buraco arrombado.
Ele mantém suas pernas abertas e sem mais delongas, retorna para dentro. Hopper não dá pausa, ele volta ao vai e vem sem qualquer tipo de restrição, batendo o quadril contra o seu em um ritmo bruto, tão forte que torna cada novo movimento um evento, e rápido ao ponto de manter o choque das investidas anteriores na memória de cada músculo.
Mesmo estando no centésimo choque de peles, é intenso e emocionante como o primeiro.
Você lembra do aviso de Hopper e, com medo de sair desse encontro profano sem atingir o ápice, passa a movimentar o quadril para cima, roçando sua dureza intocada na barriga do delegado.
Hopper saca o seu objetivo e quase sente pena. Ele gosta da sensação, então lhe dá um mimo, tornando você o recheio entre ele e a superfície estofada.
Os movimentos de ambos intensificam o friccionar. O estímulo no seu membro, que fica cada vez mais sensível enquanto é pressionado entre os corpos, juntamente do prazer esmagador que é ter a próstata dilacerada pelo comprimento assustador de Hopper, resulta no óbvio.
Você goza antes dele.
O seu gemido, similar ao ronronar de um gato, vem acompanhado de cordas brancas, que pintam o seu abdômen e o de Hopper. O líquido quente é espalhado pela pele ao passo que Jim, motivado pelo som estimulante que você deixa escapar e por suas paredes o esmagando, se movimenta erráticamente, buscando pela própria liberação.
Felizmente, é madrugada e nenhuma alma viva passa na rodovia. Caso contrário, qualquer um que visse a viatura balançar tão descaradamente, saberia o que está acontecendo ali dentro.
— Desgraçado... você ainda conseguiu gozar. — Jim comenta entre gemidos roucos, perdido na onda eletrizante que domina seus nervos.
Você está superestimulado, não consegue focar em nada além do prazer bizarro que te cega e emburrece. — Hop...Ho-Hopper... é muito! Eu a-acho que... que... Hopper! — sua boca é um autofalante de gemidos e murmúrios.
Ouvir o próprio nome vazar de sua boca trêmula também emburrece Hopper. O pau dele lateja dentro do seu orifício e você consegue sentir cada veia pulsar entre seus limites esticados e além, pois Jim não é pequeno e enfia até o talo, ultrapassando qualquer placa de pare no seu corredor úmido.
Ver aquele volume projetado no seu estômago é assustador e excitante ao mesmo tempo. Você não consegue evitar de pensar que isso não é normal e que Hopper está tecnicamente te estraçalhando por dentro, mas também não consegue evitar de desejar isso.
Jim alcança seus lábios, iniciando um beijo afoito. O pinicar do bigode te arrepia.
Você sabe o que isso significa... Hopper só beija você durante o sexo quando está prestes a explodir.
Ele fica parado, com cada centímetro profundamente fincado no seu interior. Os gemidos manhosos do delegado se juntam ao beijo e você pode sentir as bolas dele convulsionando, pressionadas contra a sua entrada. Jim urra, se contorcendo em cima do seu corpo menor enquanto libera a porra quente da glande inchada, pintando suas paredes com o fluido espesso.
O quadril de Hopper e o seu são um só. O tecido da farda do mais velho esfrega nos seus glúteos e o zíper da calça cáqui aranha a sua pele, criando vergões na carne suada. — Se escorrer porra no meu banco, vou te fazer limpar com a língua, então aperta bastante e mantenha tudo dentro. - Jim aconselha.
Você contrai, dando o máximo de si, mas não consegue muito naquele estado exausto.
Você nem precisa, pois Hopper está tão fundo em você, que as cordas grossas de sêmen sequer tem acesso ao lado de fora.
— Tô tão cheio... — seus olhos estão pesados e o seu corpo está dormente. Você nem percebe quando Jim liberta os seus pulsos das algemas.
O líquido viscoso esquenta as suas entranhas. O som molhado de Hopper se arrastando para fora do seu buraco pulsante te rouba um gemido cansado.
Jim deixa a cabecinha dentro enquanto sua dureza amolece. — Acho que tô viciado em você. — ele leva a mão até o seu rosto, deslizando os dedos pela sua bochecha.
Os dois sorriem um para o outro, com o carinho em foco e a malícia em segundo plano.
. . .
— O que você tem com o Hargrove? — a voz de Hopper soa após minutos confortáveis de silêncio.
Depois que a chuva passou, Jim saiu do veículo para refrescar a pele escaldante. Você permaneceu dentro da viatura, sentado no banco traseiro, porque ficar de pé é uma tarefa impossível agora. A porta do seu lado do assento ficou aberta, permitindo a entrada do vento gélido.
— O Billy? — você pergunta, e Hopper assente. Você não entende a razão do questionamento, mas a resposta está na ponta da língua.
Billy jurou que acabaria com a sua raça se você contasse a alguém sobre o lance de vocês.
Você riu da ameaça.
— A gente transa de vez em quando. — você informa, simples e direto. — Mas por que a pergunta? — com a sobrancelha arqueada, você encara Hopper, curioso quanto ao assunto repentino que cresce entre os dois.
Jim acende um cigarro, te irritando com a demora para responder. — Percebi que vocês estão bem próximos ultimamente. É você que come ele? — Hopper sopra a fumaça, te oferecendo um trago. Você recusa, e ele revira os olhos. — Fresco.
Você aponta o dedo do meio para o delegado. — Não. Uma vez eu bati na bunda dele e chamei ele de popozudo, daquele jeito sugestivo, sabe? Ele virou um bicho na mesmíssima hora e quem saiu de perna bamba fui eu.
Entretanto, a resposta de Hopper não te convenceu, serviu apenas para te deixar mais desconfiado.
— E o segundo porquê? Eu não sou bobo, sei que você tem outro motivo pra perguntar isso.
— Ele tem os mesmos privilégios que você. — Jim encara seu rosto, esperando por sua reação enquanto você soma os fatos. Hopper sorri largo ao testemunhar seus lindos olhos arregalados. — Ele se livra das consequências na traseira dessa viatura, assim como você. — Jim dá três tapinhas na lataria do veículo. — Eu sei o quanto você ama ser fodido, agora imagine esse gosto triplicado... esse é Billy. Por trás das máscaras, uma vadiazinha.
Em um passe de mágica, sua dor some e você está de pé, colado em Hopper, exigindo detalhe por detalhe.
O seu eu maligno está ansioso, mal esperando para atormentar Billy sobre essa persona secreta que você recém descobriu.
. . .
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natesoverall · 3 months
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ㅤㅤㅤ ⊹ㅤ.ㅤ. T A S K 01
ㅤㅤㅤㅤㅤ O diário de um Semideus
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Nathaniel Soverall
Idade: 23 anos
Gênero: Masculino cisgênero
Pronomes: Ele/Dele
Altura: 1,80
Parente divino e número do chalé: Filho de Apolo, chalé 7.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Aos 12 anos.
Quem te trouxe até aqui? Vim junto a outro semideus que me encontrou.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei um pouco no chalé de Hermes, mas não demorou muito para que acontecesse. Já era um pouco óbvio pra todo mundo de quem eu era filho.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Nunca larguei a vida mortal, pois não poderia abandonar minha família. Mas foi depois de crescer que passei a ver mais valor na vida normal e foquei em minha carreira por escolha própria. Entre os mortais, tenho um longo histórico de não me importar muito com a injustiça de usar meu treinamento contra eles... Mas antes que me julgue, eu utilizava apenas a violência física, nunca os poderes!
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Indiscutivelmente o elmo das trevas. É muito maneiro.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Eu gosto de acreditar que elas nunca são uma certeza inevitável.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: As rajadas solares podem ser definidas como... bem, é quase como uma bomba, mas eu não gosto de descrever dessa forma. Soa descontrolado, agressivo e deselegante.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Os reflexos rápidos ajudam a ter uma agilidade melhor com o arco e flecha e é bem útil para várias coisas que exigem uma reação rápida. Além disso, meu fator de cura é acima do normal, pois uso o sol para repor as energias.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim, foi um pequeno acidente que não causou grandes estragos, mas me deixou muito receoso de usá-los novamente daquele jeito. No entanto, não levou muito tempo para que eu percebesse a parte boa de causar uma destruição, pois se eu usasse nos momentos certos entre os mortais, ninguém suspeitaria que veio de mim. Não seria possível, não é?
Qual a parte negativa de seu poder: Por ser um poder diretamente ligado as minhas emoções e eu não ser exatamente a pessoa mais equilibrada do mundo, acontecem alguns acidentes quando as rajadas saem sem querer.
E qual a parte positiva: É legal incendiar as coisas. Além de bonito e maneiro, é muito útil para me defender de um ataques.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? A graciosidade do arco e flecha sempre me encantou.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Ganhei meu arco após uma missão em que obtive sucesso. Foi um presente de Apolo.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Não me dou muito bem com armas pesadas e de curto alcance, mas também não acho que combina comigo. São muito simplórias e violentas.
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? A primeira foi ir atrás de dois semideuses para recrutá-los e salvá-los dos monstros que os perseguem lá fora.
Qual a missão mais difícil? A missão era recuperar um item que foi roubado. Era razoavelmente simples, mas os monstros que apareceram eram demais para minha equipe lidar e o Oráculo de Delfos fez uma previsão que mais atrapalhou do que ajudou.
Qual a missão mais fácil? Uma das vezes que trouxe um semideus para o acampamento.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Sim, na mais difícil. As vezes gostaria de não ter escapado mesmo.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Pessoalmente não, mas não que eu nunca tenha dado motivo.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Isso é pessoal, não acha? Maldição
Qual deus te deu isso? Circe.
No caso de maldições, se não foi um deus que te deu uma maldição, que situação ocorreu para você receber isso? Bom, parece que Circe não curte muito quando ofendem a honra dela. Quando mentem usando o nome dela e tomam vantagem em cima disso. Não que eu tenha feito...
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? Não que eu saiba.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Apolo, é claro.
Qual você desgosta mais? Dionísio. Principalmente os filhos.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Eu costumava achar Zeus maneiro pela grandeza que representa, mas conhecer seus filhos me fez perceber que não é tão legal assim... Acho que me encaixo perfeitamente como filho de Apolo mesmo, mas Zeus ainda seria a melhor segunda opção.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Sim, já conheci Apolo e alguns outros mais superficialmente. Eu não gosto da forma como não se pode ferir o ego de um Deus, então prefiro evitar, porque dependendo do caso é meio impossível não soltar alguma farpinha. Alguns, como no caso de Afrodite, eu admiro e me comporto como um príncipe encantado. A benção dela é sempre bem vinda.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Trato os deuses como iguais, a menos que eu precise deles — e nesse caso finjo muito nem. Mas eu tenho uma adoração pelo sol e uma admiração por alguns deuses.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? A mantícora, pois além de aterrorizante eu já levei uma surra traumatizante.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Filhos de Dionísio.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Drakons, pois são gigantes e flechas não parecem muito eficientes.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (x) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (x) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses (x) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra (x) OU Dracaenae ( )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Sim, pois acho que vale a pena entrar para a história. Covardes nunca são lembrados.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Depende muito... Não estou disposto a sacrificar as pessoas que gosto, mesmo que isso signifique deixar algumas centenas de outras pessoas morrerem. Não consigo. Mas com certeza sacrificaria meus inimigos e, se realmente valer a pena, a mim mesmo.
Como gostaria de ser lembrado? Como um Deus. Gostaria principalmente de ser bastante lembrado; que erguessem estátuas em minha homenagem e chorassem bastante em meu túmulo.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: O campo de tiro ao alvo é sempre calmo e reconfortante.
Local menos favorito: Hmm... A enfermaria. É sempre bom evitar.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Qualquer um serve para isso, desde que haja alguma privacidade. Acho que isso seria considerado blasfêmia, mas até o local de oferendas pode ser bem romântico se os dois estiverem dispostos.
Atividade favorita para se fazer: Praticar com arco e flecha, é claro. Especialmente se houver uma competição para animar.
@silencehq ai meu pai, tinha esquecido de marcar
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gojo127 · 26 days
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gente pode usar isso aqui como twitter mesmo ou eh deselegante
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ifdimpeul · 1 year
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✦ | 𝗣𝗘𝗗𝗜𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗖𝗔𝗣𝗔 — “Correio Deselegante” de halfhope.
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conjugames · 1 day
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Olha quem apareceu nas notas.
Bem vindo esponsal.
Para ele "boas vindas" para mim acusação de cárcere privado, que deselegante!
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tetrafelino · 1 year
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Um estralo no coração
Pela primeira vez no nosso correio, um atentado que não é ao pudor, mas sim ao @notgwene, enviado por @corrupted-willy
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"correio DESelegante pra @notgwene
rosas são vermelhas
o queijo do churras é o coalho
ô arqui-inimigo
vai pra casa do caralho
💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥"
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klimtjardin · 11 months
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Golden Age
NCT Fanfiction | Capítulo 9
{isso é ficção! atenção, esse capítulo contem: consumo de álcool; recapitulando: anteriormente, você pensa em dar uma chance para o outro melhor amigo de Doyoung, será que vai dar certo?}
Você passa a aceitar cada vez mais o fato de que não gosta de Taeyong. Gostaria de poder aceitar com mais resiliência, mas o lado que você ainda deixa ser comandado por uma criança sente um incômodo. E o que te incomoda é que: não é pelos motivos quais deveria.
Deveria desgostá-lo porque ele faz coisas das quais aprendeu em sua formação na Academia que são completamente deselegantes.
Chegou à Academia CT sabendo apenas que gostaria de estudar arte. Apesar de conhecer o prestígio do lugar, não sabia de toda a história de tradição que carregava no nome. A Academia ensina tudo o que é considerado clássico. Você não concordava com algumas das regras, ainda podia ter algum senso crítico, e uma das coisas com as quais teve preconceito foi justamente as tais das aulas de etiqueta.
Por que perderia tempo aprendendo sobre como usar garfos e facas?
Até compreender o valor das boas maneiras, você relutou bastante. É terrível e incrível ao mesmo tempo pensar que quase rodou nessa mesma matéria. Você pensava que ter etiqueta era sinônimo de ser arrogante, se colocar num pedestal e julgar todos os outros que não faziam o mesmo que você. Jurou nunca deixar que as boas maneiras te transformassem em alguém assim. Ao longo da sua formação entendeu que é uma bobagem pensar dessa forma. A etiqueta serve do contrário - é para deixar a todos mais confortáveis em qualquer situação.
Entretanto, contudo e todavia, é aí que cabe Taeyong.
Ele põe à prova essa mesma jura feita quando você finalmente alcançou uma nota decente na matéria. Não houve um momento em que olhou para ele e não pensou "ah, se ele fizesse isso ao invés daquilo", "ah, se ele se comportasse mais dessa forma". É por isso que desgosta dele - no fundo, ele aponta para um grande defeito seu.
Quando o vê, entra em contato com uma parte sua que é dura de admitir. Aquela parte que julga que, se ele fosse um pouquinho mais assim ou assado, ele seria melhor.
É a mesma sensação de quando você olha para uma coisa feia e sente que se ela fosse de outro formato ou outra cor, você poderia gostar mais. Se você pudesse, você a mudaria. Se o colocasse mais para esquerda ou para direita na estante, então estaria melhor. Talvez não perfeito, mas definitivamente melhor.
Detesta admitir isto.
— Não deve tá acostumada com esse tipo de lugar, né? — Taeyong sorri.
Julga perceber um tonzinho de deboche na pergunta do rapaz.
— Porque você pensa isso?
— Hm, talvez porque não te conheço muito bem. Tô errado?
— Tá. Tá bem errado.
Taeyong endireita a postura, não para parecer mais alto ou respeitoso. É porque leva um susto ao te ouvir falando de forma coloquial. Mais do que um susto: ele se pergunta o motivo. Descobre ali que não faltará assunto pela noite.
O rapaz escolhe um bar quase à beira da lagoa para te levar, bem aonde os marinheiros e pescadores costumam ir para um Happy Hour, mas, cujo recentemente os jovens também descobriram os encantos. Com um rápido vislumbre percebe que este é o público que ali frequenta: os velhos que não tomam cuidado com o que sai pela boca e os jovens que muito menos. Diante de vocês dois, na mesa, há um petisco gorduroso e uma caneca de chopp para cada.
— Agora que já respondi, você me responda: por que é tão importante me ver bêbada?
Taeyong também não consegue disfarçar emoções; na verdade, foi a primeira coisa que você descobriu sobre ele. Ele arregala os olhos e bebe para mascarar.
— É legal ver as pessoas mais vulneráveis. Faz eu te respeitar mais do que te ver nessa casca de menina perfeita.
A última colocação desce tão amarga quanto a bebida. De novo Taeyong te faz pensar: "ah, se ele pensasse como eu... ah, se ele soubesse o que sei..."
— O que te faz pensar que visto uma casca? De forma alguma penso ser perfeita, mas não visto uma casca. — Atropela.
— Porque eu já fui como você. Já fingi ser uma pessoa responsável e certinha pros outros. E chega uma hora que cansa. — Ele aponta com o dedo livre porque os demais seguram o copo.
— Verdade. Se você faz para os outros — Se sente acalorada. — Só pode cansar.
É nítido que Taeyong não gosta da insinuação, até perceber que foi ele mesmo quem se traiu. O peixe morre pela boca, afinal.
— Mas estou certa de que você teve seus motivos. Não quero te julgar; não gosto de fazer julgamentos, apesar que às vezes... Às vezes são inevitáveis.
— É mais forte que a gente.
Você concorda; ambos assentem com a cabeça como se chegassem a uma conclusão.
— Eu entendo. — Você afirma, talvez o álcool já esteja tomando conta da sua cabeça. — Que você teve de ser adulto antes do tempo. Você deve ter se forçado a amadurecer quando era mais novo. Por isso está vivendo uma adolescência tardia.
— Eu não tô! — Recusa, perplexo. O seu tempo de ligação - ou para criarem uma - parece sair pela culatra.
— Então se comporte como tal, Taeyong. A forma como você se veste, sua linguagem, sua postura. Você é um adolescente.
— Ah, como você é... — Ele resmunga. — Não sabe nada sobre mim, por isso é tão difícil gostar de você.
— Tudo bem, tudo bem. Não existem tantas regras assim, não precisa se magoar — Estende o braço para dar tapinhas sobre a cabeça dele como faria com uma criança.
Ah, se você estivesse sóbria de consciência estaria tão envergonhada agora, sobre o quão prepotente você soa ao despejar seus julgamentos todos sobre o rapaz... Você e sua mania de achar que tem razão sobre qualquer circunstância. Porém, é tarde demais. Não consegue refrear a língua e quer muito jogar em Taeyong a impressão mais forte que obteve dele no tempo em que conviveram:
— Não sou uma menina, você sabe bem que não. — Aponta para sua testa, meio grogue. — É por isso que não gosta de mim, Taeyong. Porque eu sou uma mulher.
E você não sabe lidar com isso, quis concluir. Mas acaba despencando sobre a mesa. Sempre foi fraca para bebidas, afinal.
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bthump · 10 months
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what even is the point of introducing the looming threat of the beast of darkness potentially taking over guts when all it leads to is just him killing some random npcs, the random npcs dying has no impact on the story nor do their deaths ever cast any aspersions on guts' morality so how is it supposed to convince us that the beast of darkness is a genuine problem. even worse if he's rescued from himself yet again for the nth time. like stop foreshadowing something that isn't gonna happen
lol well it looks like it hasn't even led to killing random npcs at this point. I still think it is gonna happen, like it can't not, it's the equivalent of cutting to a close up of chekhov's gun 50 times, but like
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hurry the fuck up
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queenietheredqueen · 1 year
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um casamento! finalmente uma festa onde queenie poderia continuar com todo seu glamour e aproveitar das coisas boas, mas não pode evitar colocar o pé para alguns tropeçarem ou sujar as roupas que ela acha extremamente deselegantes.
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inutilidadeaflorada · 2 years
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Emudecido
Esse terreno é infértil Varrido por lágrimas rancorosas Afoga qualquer trevo que teime Em submergir do solo Para te esquecer, incendiei minha memória Te lembrei com tanta força, até que aos poucos Me esqueci do teu rosto, depois teu corpo E hoje não me lembro do teu nome Me embebi de terrenos e mitologias Para trazer minha torrente Acima das marés e desperdiçar meu viço Por cima de outro corpos, tal uma maldição Eu teimo em acreditar que a espuma do mar Engolirá minhas românticas dores estúpidas Me conformando no alívio e no extraordinário Teatro vazio que rouba pesares da embriaguez Deixe trocados por estórias resmungadas Põe os olhos na barriga dos corpos de vidro Dança a melodia invertebrada da conspiração Senhor desanuviei de mim todas as químicas apóstrofas Desmembro cada linha do índice Meu bem, eu sou contraindicado Leia-me como se decorasse sintomas Tateie-me como se fosse tua bula predileta Cuspo com toda a força vaias ao engenho da vaidade Até o sangue inundar a língua, até a visão falhar Morte e vida afrodisíaca nos resquícios de meus dedos Desonre-os no catálogo deselegante e outras formigas nunca dedetizadas Saturo Saturno nas cores da miséria A fome que o irrompe canta em meu púbis Anjos se esculpem de fora para dentro com rapidez Louvam a repreensão de uma dor sem volta
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sigasendoluzoficial · 2 years
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🌷Não use roupas que deixem muitas partes do seu corpo à mostra. Seu corpo é templo do Espírito Santo, não é uma vitrine liberada para todos admirarem e cobiçarem. Tenha respeito por si mesma e lembre-se do valor que você tem em Cristo. 🌷Tenha respeito pelos seus irmãos na fé, e pelos homens, em geral, à sua volta. Não use roupas que te torne uma pedra de tropeço para eles. Sim, existem homens que têm suas mentes tão corrompidas que não precisarão de incentivo nenhum para pecar, mas não deixe que tal pecado recaia sobre você, não seja a causadora de tamanho mal. 🌷Use roupas que sejam apropriadas para a sua idade. Se você é uma adolescente, se vista como tal. Deixe as roupas de adulta para quando você for adulta. Não queira pular etapas. 🌷Use roupas que chamem atenção para o seu rosto e não para o seu corpo. Não queira ser o centro das atenções. Deseje que as pessoas, quando olhem para você, vejam Cristo. Que elas almejem conhecer o seu Senhor e não o que está embaixo do seu vestido. 🌷Use roupas bonitas! O nosso Deus é um Deus de beleza. Ele se deleita nisso. Nunca pense que modéstia é sinônimo de desleixo, desarrumação, preguiça, feiúra. 🌷Não se masculinize. Dentro do seu estilo, use roupas que demonstram que você é o que é - uma mulher e não um homem. 🌷Aprenda a reconhecer no seu corpo as partes que podem te levar à sensualidade. Por exemplo, se você tem o quadril muito largo, um bumbum grande, evite roupas justas nessa área; se você tem seios grandes, evite decotes e transparências, etc. 🌷Lembre-se de que o que deve guiar sua forma de se vestir não são as circunstâncias, mas um coração submisso à vontade do Senhor. Se o seu coração estiver assim, você saberá como se vestir/portar com modéstia em todas as ocasiões e lugares. 🌷Tenha muito cuidado com a "moda evangélica" atual. Vestidos "à vácuo" não são modestos. É feio, é deselegante, e é pecado! 🌷Por fim, tenha cuidado com o legalismo. A Bíblia não diz que só existe um único tipo de roupa certa para a mulher cristã. Ela apenas nos ensina que devemos nos vestir com modéstia e feminilidade. Foque nos princípios e esqueça as regrinhas que não produzem santidade nenhuma! { Michelle Motam } 🌷 https://www.instagram.com/p/Ckja9OmOg9A/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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silencehq · 8 months
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e as missões? 👀
Um semideus morreu e vocês preocupades com missões!!! Que deselegante! Post de missões está prontissimo esperando que tenham um tempo para digerir o drop, tirar qualquer dúvida. Será postado ainda hoje, apenas dando esse intervalo de tempo mesmo pra se houver alguma dúvida sobre o drop.
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whoisnicolaas · 8 months
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Eu tive um descontrole IMENSO e cheguei nos 53.35kg sendo q eu tava com 49.70kg a uns 4 dias atrás, antes de eu chutar o balde. Estou em NF agora, me purificando e eliminando tudo o que eu ganhei com essa merda de descontrole.
Eu nunca mais quero chegar a esse ponto, porque o jeito que eu to grotesco é impossível de descrever. NÃO vou ser mais transtornado gordo, porque é deselegante e eu quero ser um gay delicado 👍
Vou me pesar no final do NF e falar quantos kgs eu perdi, mas eu não quero nem pensar em quebrar o NF pq eu to me sentindo extremamente sujo e nojento.
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urbanfeelings2 · 2 years
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Sou um pequeno ponto, com uma imensidão dentro de mim
As vezes contento, às vezes não tô afim
Os outros me olham mas realmente ninguém vê, que eu queria ser mais do que eu posso fazer
Gostaria de me sentir gigante, chegar até as portas do céu, mas me sinto deselegante, coberto por um véu
Gostaria de andar reto, fazer a coisa certa, falar para todo mundo ouvir
Mas quando penso que estou à caminho, do lugar eu não consigo sair
Quero ser mais perfeito
Quero ser mais direito
Quero ser mais bonito
Mas em nada disso eu acredito.
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somethingsto · 1 year
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tudo. até agora
Eu pensei em te contar isso. Mais isso. Assim como eu te conto tudo. Desde que, ha quatro anos te conheci e você sabia quase-tudo, junto há uns seis meses atrás, que te contei que “te gostava” (rindo, é quase cômico usar “gostar” pra isso tudo) e você descobriu também o “quase”. Não contei. Vou contar a Deus, que é meio que você, onisciente e bom ouvidor. Se escrevo, ele-tu ouve.
Há anos eu te amo. Mais de um ano, hoje. Trato, tratamos isso como um certo animal deselegante, meio peludo e de um horror cômico, a ser resolvido. A paixão pelo Guilherme é uma patologia e ponto! Há de ser resolvida. 
Mas, penso há uns dias que, apesar da resolução ainda ser o melhor caminho, a via da utópica remissão dos suicidios grandes e pequenos que me seduzem, o animal de horror cômico é uma careta que desenhamos. Talvez por que seja mais fácil apontar uma espingarda no intuito de  explodir a cabeça de um animal deformado do que de uma das crianças de olho claro de Vênus.
É uma careta porque acredito, veramente, que te amo. Genuinamente. Que todas as vezes que te olho e vejo o menino mais atraente que já vi é porque pra mim você o é, de fato. Que senti por meses e meses que as conversas com você eram as melhores e mais fluidas porque realmente eram. Que te namorar seria uma das experiências mais bonitas que eu teria. Que eu seria um bom namorado ou, pelo menos, o melhor que poderia tentar ser.
Defendo uma tese: trato meu amor por você porque ele me sangra dia-sim-dia-não e em algum momento me convenci que não vale a pena hemorragiar por amor. Mas não por que ele é, de fato, o problema. 
Acredito que te amo. 
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