Tumgik
#ex ficante
creads · 5 months
Note
creadzinha você poderia humildemente ajudar essa mulher em período fértil e discorrer sobre o simón na skin aquariano nato tirando a virgindade da lobinha? vou estar admitindo que o lance do matías me deixou abaladissima!!!!
claro, diva!!! eu também estou no período fértil eterno então pensei em uma coisa muito forte aqui (e me empolguei NOVAMENTE. abram os portões da yappinglândia)
» cw: masturbação masc; fingering; oral fem recieving; perda de virgindade; sexo sem proteção; simon!amigo do irmão; menção a creampie; um irmão misterioso (influenciado pela minha querida @geniousbh)
acontece no dia em que você está na casa dos seus pais na sua cidade natal. você se mudou de cidade para fazer faculdade, apesar de seus pais terem insistido em você continuar em casa e estudar por lá mesmo, que nem seu irmão. por mais que você estivesse em casa nesse feriado, seus pais já tinham planos de passarem dois dias na fazenda de um casal amigo, então restou apenas você e seu irmão. na verdade, era pra ser isso, porque quando você tinha acabado de colocar um blusão e short de pijama e estourar uma pipoca pra ver um filme na sala, seu irmão te informou que ia sair com os amigos e que simon já estava na porta esperando ele. então ficaria sozinha durante a noite e a madrugada, o que estava tudo bem, não se importava de dormir na casa sozinha e, além disso, ia dormir no quarto vazio e confortável dos seus pais, já que o seu tinha sido transformado em um escritório.
o que você não esperava era que seu irmão chegaria às 23:00 da noite, muito mais cedo do que o esperado, por ter bebido demais. seu irmão foi carregado por simón até a porta de casa enquanto não falava nada com nada. “a ex dele tá namorando outro agora, aí ele misturou tudo que tinha direito e agora tá assim. burro” simón reclamava enquanto carregava seu irmão para o quarto dos seus pais, que era no primeiro andar da casa. vocês dois deixaram ele na cama, só tiraram o sapato, e ele capotou ali mesmo. bem, pelo menos o quarto dele também é confortável.
“tem problema eu tomar um banho? suei a beça carregando o idiota” ele te perguntou com as mãos na cintura, tinha reconquistado a sobriedade ao ter que cuidar do seu irmão. você viu simón pela primeira vez no aniversário de 18 anos do seu irmão mais velho, eles eram da mesma turma da faculdade e se tornaram melhores amigos desde a calourada deles. desde que o conheceu, achou simón muito atraente: era charmoso, descolado, sabia conversar muito bem e, obviamente, muito bonito. sempre ouvia seu irmão falar sobre as ficantes do amigo e sempre o encontrava em aniversários ou resenhas que aconteciam na sua casa, por isso, já conhecia muito bem o traço de personalidade mais marcante dele: ele não valia nada.
“claro, vou pegar uma toalha pra você, vem comigo” você disse e subiu as escadas a caminho do quarto do seu irmão, com o moreno te seguindo logo atrás. quando chegaram lá, você entregou a toalha para o garoto, e quando ele entrou no banheiro da suíte, se sentou na cama. mexia no celular para não cair no sono, afinal, tinha que trancar a porta da casa depois que simon fosse embora.
você só se deu conta que ele não tinha roupas limpas quando ele saiu do banho: o torso bronzeado estava úmido, o cabelo preto molhado, e para terminar de desgraçar sua mente completamente, tinha a toalha ao redor do quadril, numa posição que permitia que você visse a entradinha e o happy trail do garoto. sua garganta secou ao ver o amigo gostoso do seu irmão praticamente pelado. ele caminhava com tranquilidade em direção do guarda roupa. “o pipe não vai ligar se eu pegar uma blusa emprestada, né?” ele perguntou, você tinha a leve impressão que enxergava um sorrisinho malandro no rosto dele, mas qualquer pensamento na sua mente foi pro beleléu quando você viu o piercing no mamilo marronzinho e os ombros definidos. tossiu, nervosa, “não claro que não, imagina” disse ao desviar o olhar. “e seu namorado não vai ligar de você me ver assim, não?” ele disse enquanto virava de costas para você, abrindo as portas do armário, conseguia até ver leves marcas de arranhados nas costas, canalha.
“eu não tenho namorado” você respondeu, mais rápido do que deveria, caiu certinho na armadilha dele e nem se deu conta. simón parou de procurar a blusa, virou para você, “ah não? nossa… mas cê é tão bonitinha… como não tem namorado?” perguntou enquanto caminhava em direção a cama, se sentando do seu lado. apoiou as mãos na cama, inclinando o torso um pouco para trás. te olhava fixamente, por isso viu você dar uma olhada rápida para a toalha que cobria as coxas separadas e marcava direitinho o pau. não conseguiu nem responder, cada segundo a mais que ele te olhava, só ficava mais nervosa
“mas ainda bem que você não tem namorado então… porque eu tô doido pra te dar um beijo… posso?” ele disse enquanto chegava mais pertinho de você, colocou a mão na sua coxa, fazendo círculos com o polegar. você fez um sim com a cabeça e ele sorriu antes de colocar a mão na tua nuca e te aproximar para selar os lábios, enfiando a língua devagarinho. o beijo lento e o jeito que ele te segurava arrancaram um gemido de você, sentiu um sorriso se formando nos lábios que te beijavam. “que boquinha gostosa, princesa… olha só o que ‘cê fez comigo… só de te beijar” ele disse pertinho da sua boca, enquanto pegou sua mão e colocou ela sobre a ereção coberta pela toalha, ainda segurando mãozinha enquanto fazia movimentos de vai e vem. “não quer me ajudar com isso não? hm?” ele te beijava, lambendo seus lábios e puxando o inferior de levinho com os dentes.
“é que… eu nunca fiz isso…” você disse, envergonhada. ele se afastou do seu rosto ao ouvir a frase, você percebeu que a expressão mudou dele mudou um pouco, apesar de que os olhos continuaram cheios de luxúria. “você é virgem?” perguntou no tom de voz mais tranquilo possivel, não queria fazer você se sentir mal em relação a isso, e quando você confirmou com a cabeça, “tranqui, nena… vou cuidar direitinho de você… tá?”. depois que você concordou de novo, ele voltou a te beijar, com um pouco mais de profundidade, mas com a mesma velocidade de antes. a sua mão continuou sobre a ereção dele, você até continuou o carinho ali por conta própria, até ele romper o beijo de novo, “olha, vou te ensinar”, ele desfez o nózinho da toalha, finalmente libertando a ereção debaixo dela. ele pegou sua mão e colocou ela ao redor do pau, fazia movimentos de sobe e desce com a mão ainda sobre a sua. “isso…”, soltou a mão da sua, permitindo que você continuasse os movimentos por conta própria. você assistia atentamente o que fazia, sentia a calcinha umidecendo ao ver a cabecinha suja de pré-gozo, e ainda mais quando ele soltava gemidinhos baixos de aprovação. “tá gostando, nena?” ele disse, sorrindo ao ver sua carinha hipnotizada. “aham… mas tá bom pra você?” você perguntou, preocupada. “tá sim, mas tem como ficar melhor ainda…”, ele se ajoelhou no chão, se colocando no meio das suas pernas, puxava o short de pijama devagarinho para baixo, soltou até uma risadinha ao ver sua calcinha que tinha uma mancha umida.
passou o polegar por cima do tecido molhadinho antes de retirar a calcinha, “posso te chupar?” ele perguntou enquanto dava beijos na parte interior da sua coxa, conseguia ver nos olhos dele que ele já sabia qual seria a resposta, só queria ouvir ela de você. quando você consentiu, puxou sua calcinha e você para mais perto da beirada da cama, colocando suas pernas por cima dos ombros. te chupava de uma forma bagunçada, molhando toda sua virilha, se afastou enquanto chupava seu clítoris, fazendo um barulho de estalinho quando soltou ele da boca. olhou para cima, queria te olhar enquanto aplicava pressão com o dedo no seu buraquinho apertado, enfiou um dedo lentamente e sorriu ao ver sua boca ficar em formato de ‘o’, “dói?” ele mantinha o dedo parado, mas lambia seu clitóris lentamente enquanto esperava ouvir sua resposta, ainda te olhando. continuou mexendo o dedo longo quando você respondeu que não, passou a chupar seu clítoris, usando e abusando da lubrificação que você soltava, conseguia até ouvir os barulhinhos molhados que a boca dele fazia contra sua intimidade. apertava suas coxas forte à medida que seus gemidos se tornavam mais altos, ofegantes, desesperados, sabia que você estava gozando.
depois do seu orgasmo, simon se levantou e voltou a te beijar, enquanto te deitava na cama, e logo após em cima de você. “você toma pílula?” ele se preocupou, sempre usava camisinha então o único risco de transarem sem proteção agora era de uma possível gravidez. você sentia os dedos dele tocarem sua buceta, passeando e fazendo carinho por lá se aproveitando da lubrificação abundante, era muito gostoso, teve até dificuldade de falar que sim. sentir o pau duro contra sua coxa te deixava louca, e quando ele começou a beijar seu pescoço, não contentou um gemido sofrido, arrastado. “por favor, simón…”, ele riu contra seu pescoço, levando a boca até seus lábios, te permitindo sentir teu gostinho ainda na língua dele. “calma, bebita…” ele disse contra seus lábios enquanto enfiava um dedo novamente dentro de você, ficou vaidoso ao sentir você pulsar ao redor dele. “se doer me avisa, tá bom?”, enfiou mais um, queria te preparar pelo menos um pouco antes de levar o pau dele. por mais que não tivesse a intenção, te fez gozar novamente.
simon ficou em cima de você, interrompeu o beijo para cuspir na mão e passar na cabecinha do pau, sabia que você estava sensível dos últimos dois orgasmos então queria facilitar ao máximo a entrada dele em você, não queria que você sentisse dor. “se doer me fala que eu paro, tá bem?” ele disse enquanto guiou o pau até sua entrada, pressionando só a cabecinha ali. colocou suas pernas ao redor dos quadris dele, enquanto deixou um beijinho na sua testa, se empurrando devagarinho para dentro de você. ouvia atentamente seus gemidos, caso houvesse algum sinal de dor. simón movia os quadris para trás e para frente devagarinho, gradualmente entrando mais em você. “pronto… foi tudo” ele te beijou novamente antes de voltar a se mover, e quando finalmente fez isso, te fodia devagarinho. “caralho, você tá me apertando muito…” te beijou novamente, com mais intensidade, queria descontar o prazer que sentia pelo menos no beijo, já que não queria meter bruto em você. “simon… tá muito gostoso…” você gemeu, sentia até o olho lacrimejar de tanto prazer. “é?”, instigou, enquanto começava a acelerar o ritmo só um pouco.
“na próxima vez… eu quero você sentando no meu pau… te ensino” ele segurava sua nuca, falou contra a sua boca antes de enfiar a língua ali de novo, te beijando novamente.
quando ele rompeu o ósculo para te olhar e soltar um gemido, você perguntou: “vai ter próxima vez?”
“é óbvio… depois que eu encher essa bucetinha apertada de porra não vou querer mais nada nessa vida”
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sunshyni · 5 months
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౨ৎ penn u – haechan ౨ৎ
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౨ৎ notas: eu sei que vocês não aguentam mais ler a palavra “Haechan” nesse perfil, mas eu precisava, necessitava mesmo escrever isso, tanto que ficou um pouco maior do que eu imaginava, até pensei em dividir em duas partes como geralmente faço nesses casos, mas eu só conseguiria entregar pra vocês na semana que vem, então como eu sou ansiosa preferi escrever todo o plot num único capítulo 🙏
(OBS: não tá tão bom quanto poderia estar e devem existir muitos erros, mas por favor relevem KKKKKK)
౨ৎ w.c: 2.4k
౨ৎ avisos: algumas referências a Penn U – Mark pt.2 (Final), alguns palavrões, um friends to lovers típico, o Hyuck é um nenê 🥰
Boa leitura, docinhos! 🌮
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— Eu vim representar o meu cliente, Yangyang. Ele sente muito pelo mal entendido — Haechan disse para Jaemin e Mark, se inclinando sobre a mesa da lanchonete com uma pegada antiga, apenas para afastar a franja do amigo e poder visualizar melhor o hematoma — Isso tá horrível, cara.
— Ah, eu não tinha reparado. Obrigado, cara — Mark respondeu sarcástico, e tocou seu machucado com as pontinhas dos dedos, esboçando uma careta com o contato cru — E trouxe o Andy com você pra que? Ele é seu discípulo?
— Na real? Ele odeia vir aqui — Andy, mais precisamente Park Jisung – o apelido do garotinho de “Toy Story” passou a existir quando ele percebeu que absolutamente todo mundo errava a pronúncia do seu nome coreano ou ficava receoso em dizer – proferiu, a voz rouca depois de certo tempo sem falar compenetrado num jogo RPG que ele tinha descoberto naquela madrugada. Jisung tossiu, limpando a garganta antes de falar novamente, no entanto as suas mãos continuavam a envolver o celular na horizontal — Eu insisti dizendo que era a coisa certa a fazer.
— Tão maduro — Haechan bagunçou os cabelos do Park desesperadamente como se dissesse “Quer me colocar numa fria?”, e mesmo inicialmente sem a intenção era exatamente isso que Jisung estava fazendo, porque do outro lado da mesa Mark tinha um sorrisinho sacana nos lábios por já ter noção do quanto o Hyuck detestava frequentar a Penn U.
— É por causa daquela sua ex, né?
— Que ex? — Jaemin no mesmo minuto moveu os olhos do cardápio virtual para o Lee ao seu lado, questionando sua fala. A expressão de Haechan perdeu o brilho e imediatamente, só de se recordar que você estudava na mesma universidade que aqueles dois jogadores de hóquei nos quais ele dividia uma mesa numa lanchonete próxima do campus, ele sentiu o incômodo, a ansiedade em te ver e não te ver ao mesmo tempo.
— Ex-amiga. A gente nunca teve nada além de amizade — E essa era uma das coisas que o atormentava, afinal ele era lindo, divertido, às vezes falante demais, às vezes hiperativo demais, mas ele te fazia rir um montão e por que diabos ele não poderia ser alguma das suas opções para ficantes? Embora ele desejasse o título honorário de seu namorado — Enfim, eu realmente peço desculpas pelo o que aconteceu. O Yangyang foi um babaca, mas você deveria ter me dito que 'tava de rolo com a ex-garota dele que ele não conseguia superar, seu idiota.
— E como eu ia saber que ele era ex dela? Eu nem sabia da existência de um ex, pra falar a verdade — Mark mexeu a água que ele pediu antes de Haechan e Jisung chegarem, com um canudinho de plástico, bebericando o conteúdo do copo antes de prosseguir, lançando um olhar para Jisung quando o parceiro de carreira aumentou o volume do celular um bocado sem querer, e de repente parecia que os três atletas estavam cuidando de um garotinho pentelho no auge dos seus dez anos de idade — Mas, no final...
Mark sorriu bobinho, escondendo o rosto no ombro de Jaemin ao seu lado como se já não estivesse bastante perceptível que ele estava rendido, perdidamente apaixonado como nunca esteve antes.
Obviamente Haechan sentiu inveja do relacionamento estável do Lee, da forma que seus olhos brilhavam sem cansar e agradeceu aos céus quando Jaemin chamou a garçonete mais próxima com um prévio contato visual, pelo menos Mark não começaria a ser um meloso dizendo o quão bom era namorar alguém que você realmente gosta e o sentimento ser mútuo e genuíno.
Jaemin leu daquele jeito charmoso dele o nome da garçonete presente numa plaquinha em seu uniforme e Haechan quase se escondeu debaixo da mesa, e lá estava você com toda a sua simpatia e um sorriso gentil cobrindo-lhe os lábios, Hyuck queria puxar os cabelos, arrancar alguns fios e te implorar de joelhos naquele piso brilhante para vocês voltarem a ser amigos, porque ele sentia a sua falta, sentia falta de te ver estudando na escrivaninha do seu quarto enquanto ele seguia deitado sobre a roupa de cama rosa a ler algum mangá duvidoso, quando parte do tempo ele estava te observando, vendo-a prender o cabelo com uma caneta e sem saber porque aquele simples ato parecia tão sexy. Entretanto, mesmo desejando se ajoelhar perante os seus pés, ele decidiu adotar uma atitude indiferente, revirando os olhos quando você o reconheceu, afinal se tinha alguém que devia desculpas, esse alguém da história em questão era você.
— Lee Donghyuck, não provoca — Você praticamente pediu por misericórdia enquanto anotava os pedidos dos demais garotos num bloquinho de anotações minúsculo. Só de olhar para ele você tinha um vislumbre vívido do menininho de oito anos que você sempre achou o máximo, achava que era por ele ser dois anos mais velho, no entanto o tempo se passou e mesmo assim você mantinha o mesmo olhar sonhador toda vez que o via, Haechan sempre fora sua estrelinha, mas agora ele estava chateado com você e você não sabia qual era a melhor forma de concertar as coisas, então vocês viviam nessa guerra fria sempre que se encontravam — E você? Qual vai ser o seu pedido?
“Que a gente volte a ser amigo”, o coreano quis dizer, mas no lugar disso arrumou a postura no sofá vermelho, típico de lanchonetes que pareciam ter saído da série “Riverdale”, e respondeu simplista:
— Pode ser um milkshake... — Chocolate, ele não iria pedir outro sabor além do que ele era obcecado só para te contrariar — de morango.
[...]
Haechan tinha uma prova importante na próxima semana, por isso estava na biblioteca da universidade num sábado à tarde na companhia de uma pilha de livros de calhamaço, ele nem tinha certeza se conseguiria pegar todo o conteúdo em tão pouco tempo, mas estava dando o seu melhor, concentrado em criar palavras-chaves da sua leitura e enquanto isso pensava em algumas táticas para aplicar com a equipe que enfrentariam semana que vem com um jogador a menos, vulgo Yangyang.
Falando no diabo...
— Ela é linda, né? — Ele sussurrou praticamente enfiando o celular na cara do Lee que se afastou para retirar os óculos de armação quadrada que eram apenas de descanso, mas que ele utilizava em toda ida a biblioteca por pura romantização da vida e também porque lhe caia bem.
— Vai sair com ela? — Donghyuck questionou, analisando aquela sua foto de perfil num restaurante chique na qual ele tirou para você, muito diferente da garotinha de seis anos que jurava que iria se casar com ele quando vocês crescessem, Haechan estava mesmo morrendo de saudades de você porque bastou olhar para uma mísera foto para ele lembrar de tudo, das noites em que vocês passaram acordados e ele te ajudou a estudar o conteúdo extenso do vestibular, em como ele estava ansioso para que você entrasse na mesma universidade que ele, assim vocês passariam todos os dias juntos, comeriam juntos, estudariam juntos e ele finalmente poderia te dizer o quanto se sentia apaixonado por você, e talvez depois da conclusão do seu MBA vocês poderiam se casar e ter filhos.
Mas você escondeu de Haechan que havia passado na universidade em que ele estava, no entanto no final acabou escolhendo outra e isso o deixou extremamente triste, para não dizer arrasado, afinal todos os planos dele tinham ruído de forma tão veloz.
— Vou — Yangyang respondeu, sentando-se na cadeira vazia bem ao lado do Hyuck.
— E vocês vão aonde? Que horas?
— E isso é problema seu? — Yangyang questionou unindo as sobrancelhas desconfiado.
— Para de ser cuzão e fala logo.
— Num restaurante mexicano aqui perto — Provavelmente tinha sido você quem sugerira o lugar, porque Haechan sabia exatamente onde ficava, era um restaurante que vocês dois encontraram por acaso com música ao vivo, geralmente um reggaeton antigo ou algum recente que envolvia vocês dois numa dança característica porque Donghyuck era um mestre quando se tratava em conduzir uma dança, o que te fazia lembrar dele na adolescência quando começou a fazer aulas de dança, e de alguma forma passou por todos os estilos, do balé clássico até o reggaeton que você tanto adorava — Acho que ela é latina, sei lá.
Haechan nunca tinha dado uma de stalker até aquela noite, ele largou seus livros, sabendo que sofreria com as consequências mais tarde e foi para o mesmo restaurante que Yangyang comentara, escolheu um dos bancos altos do bar e pediu uma pina colada já que chegara no lugar de uber, tinha uma visão boa da mesa de vocês mas nada muito óbvio. Ele intercalava o olhar entre o encontro de vocês dois e o seu feed tedioso do Instagram enquanto sorvia a bebida alcoólica aos poucos embora a visão o fizesse querer virar alguns shots de tequila.
— Aquele idiota — Hyuck murmurou para si mesmo, querendo muito ajudar Mark e presentear o taiwanês com um segundo soco, ainda que ele não fizesse o menor ideia de que a garota com quem estava saindo era definitivamente o amor da vida de Donghyuck.
Haechan respirou fundo quando a sua música preferida começou a ser performada pelos musicistas presentes, e imediatamente ele soube que você convidaria Yangyang para dançar, mesmo ele sendo claramente horrível nessa arte, o que causou um riso sincero em Haechan que observava as tentativas falhas de Yangyang de seguir o ritmo estabelecido por você.
Em algum momento, você adornou os lábios com um sorriso lindo apenas para Yangyang, e Haechan se viu a beira das lágrimas quase abrindo o berreiro.
Felizmente, Yangyang te deixou sozinha caminhando em direção ao toalete e o Lee simplesmente não podia perder a chance de te abordar, capturando a sua mão antes que você voltasse para a mesa de antes.
— O que? O que você acha que tá fazendo, Donghyuck? — Você perguntou assustada, talvez até atônita quando ele envolveu uma de suas mãos com as duas dele, beijando o dorso como se você fosse uma persona indescritivelmente famosa que se encontra com um fã de carteirinha pela primeira vez.
— Por que ele, hien? Me diz! Por que tinha que ser ele? Tem tanto cara gostoso na universidade que você estuda, podia ser qualquer um deles, Mark, Jaemin, Jaehyun ou Tem. Então, por que ele? — Haechan te puxou para perto, unindo os seus corpos e começando a dançar involuntariamente, mesmo totalmente confusa você o seguiu nos passos, tentando com afinco não pisar no pé dele de propósito porque aparentemente ele tinha enlouquecido.
— Ele me chamou na DM, a gente conversou e achei que seria legal marcar um encontro — Você respondeu, mas parou de dançar no mesmo instante, desacreditada com o que ele tinha dito — Olha aqui, eu não te devo nenhuma explicação, senhor Lee. A gente não conversa há meses.
— Você deveria ter me avisado... — Ele disse baixinho, de repente com vergonha de si mesmo.
— E você? Vê se me avisa também dessas bocas que você têm beijado — De fato, desde que vocês brigaram, Hyuck estava saindo e frequentando mais festas do que o normal, ficando com pessoas aleatórias apenas para ser gravado e postado nos stories de algum babaca que você seguia nas redes sociais, ele queria que você o visse e encontrou a forma mais imatura para isso. Mas a culpa não era totalmente dele, foi por isso que Haechan se aproximou novamente de você, mas agora não estavam dançando, apenas encaravam um ao outro, o ar se tornando escasso entre vocês e você meio bêbada com o perfume docinho que dele provinha.
— Foi você quem começou, escondendo que tinha passado na universidade que eu 'tava pra escolher uma outra. Por que você não me disse nada?
— Eu não te contei exatamente porque sabia que você reagiria desse jeito.
— Foda-se. Deveria ter me contado — Ele disse visualmente chateado, mas sem se afastar de você — Tô beijando um bando de gente pra chamar a sua atenção, boba. Parece que não me conhece desde os meus 8 anos.
Você só tinha olhos para ele, as luzes baixas do ambiente tornando o rosto e a pele levemente bronzeada ainda mais bonita.
— Eu queria muito estudar no mesmo lugar que você. Porque assim nos veríamos todos os dias e seria muito mais fácil te dizer que eu...
— Que você? — Você o incentivou, sentindo o nervosismo invadir todos os seus pensamentos, esperando ele dizer o que você há tempos gostaria de ouvir saindo da boca dele.
— Que eu te amo, porra — Haechan começou a chorar feito um bebezinho, feliz que tinha dito aquilo depois de tanto tempo imaginando como seria, seus olhos derramavam lágrimas e lágrimas que não pareciam que cessariam em breve, e você só pode segurar o rosto masculino, limpando as gotas gordinhas que rolavam pela sua bochecha com os polegares — Te amo pra valer. Quero me casar com você, ter filhos com você, eu quero tudo isso.
Você segurou a mão de um Donghyuck aos prantos e o levou até uma mesa aleatória vazia do restaurante, não aquela que você ocupava com Yangyang, gentilmente sentou-o em uma das cadeiras e pôs-se de pé a frente dele, elevando seu queixo e beijando a pontinha do nariz vermelho dele.
— Para Haechan, não chora assim — Você envolveu as bochechas dele com as palmas das mãos mais uma vez, ouvindo-o fungar feito uma criança — Desse jeito, parece que eu sou a vilã.
— E você é, caralho. Eu só... Eu só quero tanto te beijar, te sentir, ter você só pra mim, mas você vive me afastando e... — Num ato de puro impulso, você uniu os lábios de Haechan nos seus, ainda segurando as bochechas quentes mantendo o rosto dele elevado, ele afastou as pernas, fazendo você ocupar o meio entre elas e pôs as mãos na sua cintura, querendo muito te colocar sentada em seu colo, mas desistindo da ideia ao se recordar do local em que estavam.
— Para tá? Eu também te amo. E não é porque estudamos em universidades diferentes que não podemos namorar, nos casarmos ou termos filhos no futuro — Você afirmou e Haechan fez bico, o que provocou um sorriso nos seus lábios.
— Lembra que eu estudei teatro por alguns meses na adolescência? — Você fez que sim com a cabeça, ainda segurando o rosto lindo dele, os olhos levemente inchados de tanto chorar — Então, eu chorei de propósito pra ver se você me beijava logo.
Aquela frase te fez sorrir ainda mais, foi por isso que você deixou um beijo casto e carinhoso nos lábios dele mais uma vez.
— Tá bom. Vou fingir que acredito nessa, Lee Donghyuck.
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skzoombie · 11 months
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-Mark - ela chamou em um tom manhoso e quase soando como um gemido.
O menino finalizava de vestir a calça militar enquanto olhava para a menina que estava deitada na cama enrolada no cobertor fino. Ele sorriu para ela e caminhou até a poltrona pegando a camiseta branca e vestindo com facilidade.
-Quando você vem me ver de novo? - s/n perguntou com a cabeça deitada no travesseiro e admirando o abdômen do ficante sem piscar.
-Gatinha, sabe que dependo da empresa, não consigo te falar um dia exato - ele respondeu caminhando até a cama e sentando ao lado dela. - Prometo tentar voltar essa semana.
Ela soltou um som de choramingo, enfiou a cabeça no travesseiro e abafou o grito de frustração que estava trancado na garganta. Mark soltou uma gargalhada e como reflexo levou a mão nas nádegas dela, bateu forte e acariciou em seguida.
-Não faz assim que eu fico magoado - respondeu fazendo um biquinho enquanto olhava para corpo seminu deitado.
-Mentira - ela respondeu levantando o rosto com os cabelos todo bagunçado - Você fica flertando com as queridas e nem lembra de mim depois.
-Pode parando que a senhorita sabe que estou a semana toda em contato com você - ele retrucou com um fingimento de indignação na voz - Pode ser que não acredite, mas sinto falta do seu cheiro, carinho, corpo coladinho no meu, cabelo caindo no meu rosto enquanto gemi em cima de mim.
Ela sorriu para ele com os cabelos ainda nos olhos e levou a mão até a nuca do garoto, puxou o rosto dele para perto e iniciou um beijo selvagem.
-Quando vai me dar o seu número de telefone? - perguntou docemente e acariciando os fios colorido da cabeça.
-Você sabe que não posso passar, elas vão descobrir - ele respondeu tristinho.
-Ai gatinho, não aguento mais ter que fica mandando mensagem para um celular reserva do donghyuck, ele demora mil anos para ler e entregar o recado - fingiu choro jogando a cabeça no travesseiro novamente.
-Não exagera que não demora assim, tanto que já falei que a primeira coisa que faço quando chego no dormitório é ver se você mandou mensagem - disse revirando os olhos com o exagero.
-Não sei se quero continuar ficando com você, é muita burocracia só pra transar umas horinhas - respondeu com teimosia e virando de costas para o menino.
-Certeza que é só sobre transar umas horinhas - se aproximou do corpo, deixou uns beijos nas costas nua e comentou baixo no ouvido - E aqueles momentos que você fica agarradinha no meu corpo, falando palavras amorosas e implorando pra mim ficar mais um pouquinho?
-Mark, eu só quero ter um relacionamento minimamente comum, não quero ficar sempre implorando por atenção e cuidado.
O menino suspirou alto, levou a mão até os dedos dela e acariciou com carinho, sorriu fraco e pensou por alguns minutos se não deveria de uma vez por todas revelar seu desejo em assumir o relacionamento, mas não pode se submeter a esse luxo. Não este momento da carreira.
-Desculpa gata! - a única frase que ele conseguiu soltar naquele momento.
-Eu te amo - ela soltou pela primeira vez sem estar sobre o efeito de um orgasmo - Essa é minha maior maldição, você me fez esquecer o meu ex em duas semanas e eu odeio você por isso.
Ele abriu a boca com surpresa e riu alto com a confissão, jogou o corpo em cima dela e deixou beijos na boca da menina.
-Juro que um dia vou assumir tudo, só tenha paciência.
-Paciência é o que mais estou tendo - soltou suspirando e empurrando ele.
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ataldaprotagonista · 4 months
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- esse demora, é compridin pq juntei pt 1 e pt 2 :) - você e kuku
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É ético pra caralho...
Desde sempre relacionamento entre pessoas que trabalham juntas não é ético.
Bom, pelo menos pras que se conhecem no trabalho e cometem atos em ambientes inadequados e para aqueles que são diferentes na escala trabalística (?).
Isso faz sentido?
Tipo... um chefe e uma estagiária. Ou uma professora e um aluno de faculdade. Não é ético, ele exerce um poder sobre ela, pode tornar se repressivo. Ela exerce um poder sobre o aluno, pode, também, ser repressivo.
Ética, ética, ética.
Por isso, entre outros motivos, você nunca cogitou a possibilidade de ficar com nenhum dos atores e atrizes das peças que você dirigiu.
Nem com os diretos das peças que você atuou.
Ator com ator, ocorreu, mas você não queria lembrar.
Ética.
Que merda! Essa vinha sendo a palavra que rodava sua cabeça desde essa nova produção em que trabalhava.
"Call me by your name" no teatro. Não era fácil transformar um livro e um filme super famoso em uma peça. Era trabalhoso e gostaria de tudo perfeito.
Agora que tinha a autorização de Luca, o diretor do filme, tudo ficou mais fácil. Montou sua equipe técnica, então começou a seleção de atores.
Matías Recalt, seu amigo e ex-ficante, seria Elio.
Ele daria um bom Elio Perlman.
Os outros atores foram sendo escolhidos pela equipe de casting com você dando a cartada final.
A mãe, o pai, outros integrantes, estavam tudo ok, mas ninguém parecia bom o suficiente para representar o Oliver que você queria.
Não até um amigo de Matí aparecer na jogada...
Recalt te ligou em uma madrugada de bebedeiras, você estava cochilando depois de dias trabalhando nessa nova peça.
" - Está bem, corazón? - você perguntou assustada pelo horário, apesar de ser uma sexta feira.
- CHICA! - berrou ele feliz do outro lado da linha - Quero que conheça um amigo para a peça.
- Que amigo, Matí?
- Kuku! - disse ele bêbado como se fosse óbvio quem era o amigo - É um ator excelente e gatucho, ja trabalhei com ele antes... em La sociedade, si?
Você tinha visto esse filme e amado cada segundo dele, principalmente os atores...
- Oh! Manda meu contato, diz para ele aparecer lá no teatro segunda às quatro."
...
Segunda às quatro você jurou que conheceu o amor da sua vida. Esteban Kukuriczka era o nome completo.
E assim que bateu os olhos nele imaginou sua bocas grudadas e o pau dele bem fundo dentro de você.
Ética, caralho.
- Muito bem, senhor Kukuriczka - ele havia te explicado três vezes como pronunciar o sobrenome dele, mas você não aprendeu.
- Pode ser só Kuku - deram uma risadinha.
- Tudo bem, Kuku. Conseguiu ensaiar o monólogo que te passei?
- Sim, sim.
- Ótimo - apontou para o palco que possuia um único foco de luz no centro,
observou ele se encaminhar até lá. Nossa.
Foca, porra.
- Quando estiver pronto... - respondeu observando-o controlar a respiração. Sabia que não era fácil estar ali, mas ele parecia um bom profissional. Respirou mais algumas vezes e iniciou a interpretação do texto.
E, com certeza, ele não foi escolhido porque era gostoso. Esteban Kukuriczka era um excelente ator assim como Recalt havia dito. Lembra dele como um dos primos Strauch, mas ele interpretava tão bem o Oliver que você imaginou, que esqueceu de todo o resto.
Quando ele terminou respirou fundo e você.... você aplaudiu. Ele agradeceu constrangido e você se sentiu uma boba.
- Uau - suspirou nervosa - Isso foi... uau!
- Obrigado.
- Bom, muito obrigada por participar da seleção. Te mando mensagem mais para frente com os resultados.
Ele agradeceu a oportunidade, conversaram mais um pouco sobre teatro e você se enxergou a paixão de Esteban pelo teatro, era lindo.
Mais uns minutos e ele foi embora, você teve a certeza de que era ele.
O amor da sua vida ou aquele que interpretaria Oliver na peça em que lutou anos para poder dirigir.
Ninguém faria Oliver como ele e você nunca foi do tipo emocionada, nem acreditava em amor à primeira vista, então tomou sua decisão.
...
Ele ficou emocionado quando conseguiu o papel e em menos de uma semana os atores receberam o roteiro adaptado.
Duas semanas depois já estavam passando a primeira parte, você se mantinha muito profissional em tudo, mesmo sentido aquela vontadinha de arrancar suas roupas, deitar no meio do palco e falar: ME FODE!
Matías não era bobo, percebeu, desde o primeiro ensaio, as trocas de olhares intensas entre vocês dois.
Esteban estava vidrado em você, chegou a perguntar de tudo para o amigo. Daonde você veio, o que gostava de fazer... se era solteira.
" - Se liga, cara. Ela é muito profissional - respondeu seu amigo - Pode até rolar tesão entre vocês, mas ela não vai passar essa barreira. Não enquanto a peça estiver rolando... - o de sardinhas deve ter feito uma cara esquisita - Tipo, umas paradas de ética ou algo assim, ela falou um dia, não que eu saiba...
Matias corou de leve porque você falou sobre ética, sim... falou depois de uma transa selvagem que tiveram nas coxias de um teatro, alguns poucos anos atrás, depois de uma peça.
- N-não estou interessado, só queria saber mais... ela parece alguém legal.
- Legal? Ela é foda pra caralho! Uma das melhores atrizes e diretoras que eu conheço. Ama muito o que faz, ama mais do que a si mesma... eu já falei pra ela... "Tem que deixar de ser assim, garota... tem que se permitir amar uma vez ou outra." Mas "Nãão, eu só amo o teatro, ele não me decepciona nunca." - ironizou sua voz.
- Entendi."
E era bem assim, você sempre uma diva profissional fugindo da tentação que era Esteban Kukuriczka.
Os ensaios eram intensos, as vezes todos juntos, as vezes só Matías e Kuku, as vezes só você e um deles. Esses eram os piores porque ele olhava tão profundamente para você que era inevitável não corar.
Esteban estava admirado por você, tanto conhecimento, carisma e beleza reunidos em um único serzinho. Serzinho esse que mandava nele.
Ele estava adorando muito tudo isso.
...
Uns dias antes da peça estreiar os atores  ensaiaram umas 3 vezes. E você e sua equipe aplaudiram quando tudo acabou.
Matí chorando e gritando: "Elio, Elio, Elio..." do jeitinho que você tinha criado e dirigido.
- Lindos, LINDOS! - berrou animada - Por hoje é isso pessoal... Eu anotei alguns pontos, mas como estão muito cansados eu finalizo essas questões na quinta.
Aos poucos eles foram se despedindo, indo pro camarim e então embora, a produção organizou o palco e se mandou também.
Finalmente sozinha, você e o palco.
Sua casa.
Todos os dias depois dos ensaios tinha o costume de deitar no palco e pensar, pensar e pensar. O que deveria incluir? O que deveria tirar?
Respirou fundo bem no meio do chão de madeira com cortinas vermelhas e centenas de cadeiras a sua frente.
A luz estava apagada.
Bom... estava, até ela acender sozinha.
O foco de luz, bem em você.
Você se ajoelhou. um pouco assustada, tentando entender o que caralhos tinha acontecido e por que a porra da luz tinha ligado.
Não demorou muito para ouvir passos, nas escadas e com luz no seu rosto foi difícil distinguir a silhueta no escuro.
Difícil até ver ele subindo as escadas para o palco.
- Kuku?
- Oi - falou dando um sorrisinho.
- Achei que já tinha ido...
- É... ensaio passado deixei minha carteira no camarim e acabei passando por aqui. Você estava deitada aí - apontou para o meio do palco onde você mantinha ajoelhada- Aí fiquei me perguntando se estaria aqui hoje.
Você respirou fundo, por quê ele estava ali afinal?
- Eu estava certo - se aproximou, quase chegando onde a luz alcançava. Por quê isso te pareceu tão sensual?
Eram tantos "porques".
- E-eu costumo ficar aqui... consigo respirar.
- Matí comentou que sua vida era teatro, teatro e teatro.
Você riu e ficou de pé, ele se aproximou e então estavam os dois no foco de luz amarelada no centro do ambiente.
- É, meio que é isso mesmo. Não me vejo sem essa loucura.
Ética.
- Eu também - um silêncio se instalou, ele deu um passo mais perto e você, involuntariamente, trancou a respiração -  Mas estou tendo um problema com essa peça.
- Ah é? - fechou a cara preocupada - O que aconteceu? - ele colocou uma mecha de seu cabelo para trás de sua orelha.
- É que... é que eu estou apaixonado por uma mulher que tem o coração totalmente preenchido por outra coisa. Me entende?
"Ele amava outra mulher?" pensou, nossa S/N, que burrinha!
- A-acho que não, nunca passei por isso...
- O amigo dela me disse que Ética no seu trabalho era muito importante, ela sente tesão em mim, eu acho...
Eu ri.
- Temos uma conexão que esta se tornando palpável.
Seus olhos marejaram e sentiu as mãos dele em sua cintura.
- E eu não consigo segurar mais, a peça que ela estava dirigindo maravilhosamente está chegando mas não vou esperar essa temporada passar.
E então te beijou.
Começou com um selinho delicado e você se arrepiou por inteira. aaquele beijinho percorreu toda sua espinha, da cabeça aos pés.
O resto do corpo amorteceu quando sentiu a língua dele, a partir dali só queria mais.
Ético ou não, foda-se.
Você tinha beijado Esteban Kukuriczka.
Você iria foder com Esteban Kukuriczka.
Continuaram se beijando por mais um tempo, até você se afastar.
Sentiu falta do calor do aperto dele ao seu redor assim que deu dois passos para trás colocando a mão na boca.
- E-eu não sei se a gente devia ter feito isso, Esteban.
- Sabe que a gente devia, linda. Você também não ia durar muito sem isso... - deu um passo para frente levando a mão direita ao seu rosto. - Acho que todo mundo percebeu, e, deixa eu te contar: nenhum deles está ligando. Não estou te pedindo em casamento... ainda. O que quero agora é te beijar, sentir o seu sabor, ouvir o som dos seus gemidos e te foder... e isso é ético pra caralho.
Você riu.
- Ético pra caralho?
- É sim. Que coisa é mais bela que duas almas se encontrando? - disse poéticamente - Ainda mais aqui - apontou para o meio do palco iluminado.
Você observou aquele rosto bonito, suas sardinhas pareciam todas destacadas pela luz amarelada que vinha do teto, os lábios vermelhos e inchados por conta dos beijos, os olhos piscando suavemente esperando sua resposta...
Não demorou muito para tomar sua decisão.
Pulou nos braços do mais velho encontrando sua boca com a dele, Kuku passou os braços ao seu redor e você sentiu ele sorrir contra seus lábios.
Voltaram a se beijar com mais intensidade que antes.
O rapaz sentiu sua abertura para o toque e se permitiu escorregar as mãos para a lateral do seu corpo, puxou-a mais pra perto como se não estivessem grudados o suficiente. Suas mãos brincaram com a parte de trás do pescoço e cabelo.
Ambos estavam arrepiados.
Era como se libertar da prisão depois de anos na solitária.
E te parecia... certo.
Parecia que seus corpos foram feitos para estarem juntos.
Ele afastou suas bocas o suficiente para murmurar entre os seus lábios:
- V-você quer deitar? Se não podemos ir pra outro- você o cortou.
- Aqui está perfeito, Esteban - e já foi se abaixando, ele berrou um "GRAÇAS A DIOS" que te fez rir e se tacou no chão sobre você.
- Acho que não consegueria esperar mais, linda. - voltaram com os beijos e como ele estava esparramado sobre você, mais especificamente entre suas pernas, sentiu o membro inferior de Kuku endurecendo. Imaginava que ele tivesse um pau bonito, mas aquele tamanho a assustou um pouco.
Assustou para o bem, claro.
Quando Esteban desceu beijos pelo seu pescoço você só conseguiu gemer, deixou-o ainda mais excitado e "mentendo", sarrando em você, mesmo de roupa. Depois de uns minutos já sentiram a necessidade de arrancar a roupa um do outro e quando você ficou só da combinação de calcinha e sutiã. Ele se afastou um pouco, de joelhos, para te observar.
Que vergonha!
Como pode? Uma atriz e diretora de peças teatrais, que já fez cenas peladas e piores do que agora, envergonhada por estar vulnerável a frente de um homem! Tá... não era qualquer homem, era Esteban Kukurizca.
- LINDA - gritou - Linda, linda, linda, linda - disse a medida que voltava para cima do seu corpo estirado no chão. Acareciou os seios, beijou o vale entre eles e desceu beijando até ali embaixo. Você o encarou no fundo dos olhos castanhos que brilhavam com as pupílas dilatadas e sorriu... Kuku estava tirando sua calcinha... com a boca.
Ele encarou sua parte e lambeu os beiços, como se fosse a refeição mais gostosa do dia... e na cabeça dele era mesmo.
Quando ele intercalou beijos, com lambidas, com chupadas na sua boceta você derreteu. Gemia e segurava a cabeça dele, o mais velho estava se esbancando naquele banquete que você se tornou de pernas abertas no meio do palco.
- Esteban... - gemeu puxando o cabelo dele, o rapaz estava maluco com tudo, seu corpo, suas expressões os sons que produzia - Vou gozar! - essa foi a deixa para ele se afastar - O QUÊ?
Ele te beijou.
- Calma, minha princesa. Vou te fazer gozar milhões de vezes se Deus permitir, mas hoje quero que goze junto comigo... enquanto eu estiver dentro de você.
Quando ele abaixou a cueca e você teve a visão completa do pau dele, a vontade que deu era cair de boca e engasgar, mas você deixou Esteban Kukuriszca controlar a situação... por hoje, pelo menos. Sentiu a necessidade de beijar cada uma das sardinhas ali.
Ele viu seu olhar para o negócio dele e sorriu.
- Caaalma, vamos ter outras oportunidades para você fazer o que quiser comigo.
Você quis berrar um "AMÉM", mas não achou apropriado.
Ele se aproximou masturbando de leve o pau rígido e você se arreganhou mais.
- Mete em mim - implorou com os olhinhos brilhando de ansiedade.
- Só por quê você insistiu, linda - respondeu divertido mas a diversão acabou quando ele começou a passar toda sua lubrificação natural no pau dele. Massageou sua boceta com aquele trem enorme e encaixou só a cabecinha na sua entrada.
Você ia fechar os olhos.
Ia.
Ele te impediu.
Segurou seu rosto com a mão livre e falou "olhos em mim enquanto eu meto em você" e você obedeceu. Ambos gemeram sincronizados quando os primeiros centímetros entraram em você. Porra, por que ele era tão gostoso? E se contorceu todinha quando o resto todo entrou em uma estocada.
Ele entrou e saiu devargazinho mais algumas vezes.
Você queria reclamar pela urgência, mas aceitou ter a sensação do pau dele te invadindo com calma, ele mantinha as mãos dele ali, emoldurando aquele movimento e observando-o como se fosse um quadro.
Essa foi uma das coisas mais sensuais que alguém ja fez com você.
- Esteban.
- Queria poder pintar essa cena, Chiquita. Você aguentando tudinho aí desse jeito, mordendo os lábios, toda molhada pra mim. Linda demais - você sorriu, quantas vezes ele te chamou de linda só ali e agora? Ficou com o rosto um pouco corado - Agora vou dar o que você quer.
E então começou a meter forte, entrava fundo, tirava pra fora e voltava. Até decidir que meter sem parar era o melhor para o prazer dos dois. Ele sustentava o peso de seu corpo com um cotovelo apoiado do lado da sua cabeça e a outra mão dele brincava com seu seio, beliscava o mamilo e massageava o contorno.
Ele te fodia forte e os dois gemiam quase que sincronizado.
Você aproveitou a sensação gostosa que te consumia e trancou ele com suas pernas, ele sorriu e desceu o rosto pra te beijar. Pequenos selinhos na sua boca e rosto. Esse gesto te encheu ainda mais de tesão, apertou ao redor dele e passou os braços ao redor do pescoço do homem.
Isso deu um gás para o das sardinhas meter mais e mais rápido.
Esteban estava uma loucura, quase suando pelo esforço, mas cheio de tesão. Queria te beijar por inteira, te colocar em cima de alguma coisa e te observar por horas para então te foder de novo. Ele apreciou cada pequeno detalhe seu e colocou na mente que queria descobrir todos os outros detalhes.
Não demorou muito para os gemidos se tornarem trancadas na respiração, estavam quase lá.
- Goza comigo, por favor - implorou e beijou sua boca. Não demorou muito para finalizarem grudados um ao outro. Ele, ainda dentro, massageou seu clitóris sensível por mais uns segundos, esticando seu prazer ao máximo possível.
Quando se deu por satisfeito ele... ele simplesmente deitou em você, com o pau ainda dentro, os dois ainda pelados e a luz ainda acesa. A boca brincando perigosamente na curvatura do seu pescoço.
- Por quê não fizemos isso antes? - ele questionou contornando, com os dedos, a sua pele desnuda, e então ironizou - Por questão de ética? 
- Foda-se a ética! Quero que foda todos os dias em qualquer lugar - assumiu fazendo carinho no cabelo dele, que riu.
-  Muito bom que pense assim, ia até comentar que... see é bom pra você ou não, não importa... não vou conseguir parar de querer te amar assim para sempre.
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 14
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Posso te fazer uma pergunta? Alguém já te beijou em uma sala lotada? E cada um de seus amigos estava tirando sarro de você. Mas quinze segundos depois eles estavam batendo palmas também?
OBS: Não consegui revisar o texto completo, então se encontrarem algum erro, por favor relevem. Queria ter mais tempo pra revisar, mas como falei que postaria hoje, vou cumprir com minha palavra. Aproveitem 💖
Avisos: linguagem imprópria.
Palavras: 9,4 k (Tenho que me controlar!)
Enquanto está na frente do espelho se arrumando, e se preparando para sair e comemorar sua mais nova conquista (o que na verdade nada mais era do que uma desculpa esfarrapada para sair e poder beber com suas amigas), você começa a pensar no rumo que esta noite poderia tomar. A primeira opção, era de que realmente seria apenas um programa das garotas, com risadas, histórias e uma boa conversa repleta de fofocas, ou a segunda, que era a que te deixava com um maior frio no estômago. Pensando que essa seria a noite na qual você encontraria alguém bonito, e atraente, e o traria para casa.
Afinal, era uma sexta à noite, e vocês estavam indo em um pub, e como sua amiga fez questão de frisar, lá é repleto de “gatinhos”. E mesmo você nunca tendo sido o tipo de pessoa que transa no primeiro encontro, ou algo do tipo, depois da frustração sexual que anda tendo por causa de um garoto de cabelos castanhos em particular, ainda mais depois do que houve naquela droga de sala de aula, você poderia muito bem abrir uma exceção e tentar se divertir esta noite.
Talvez você não conseguisse ir até o final, mas queria ao menos dar e trocar alguns beijos, para se sentir querida, desejada, e até mesmo amada, enquanto estivesse acariciando eu tocando outra pessoa, mesmo que todo esse “amor incondicional” fosse apenas fruto de sua imaginação e existisse somente em sua cabeça no momento de luxúria com outro algúem.
Queria que pelo menos por alguns instantes, a pessoa que estivesse nos seus braços fosse somente seu e se entregasse por completo. Obviamente você não encontraria o seu cavaleiro de armadura brilhante, e cavalo branco no fundo de um pub em uma sexta feira à noite, mas com sorte conseguiria ao menos alguns amassos fascinantes e beijos de tirar o fôlego.
Com um suspiro conformado, tomando a decisão de que você não correria atrás, mas também não iria recusar os avanços de algum cara que achasse atraente caso ele chegasse até você, começa a escolher sua roupa, querendo optar por algo sexy, mas também não muito revelador.
Se recusava a se sentir culpada por querer encontrar conforto em outra pessoa. Era o que Matías havia feito, e pelo menos você teve a decência de terminar o relacionamento primeiro antes de sequer pensar em procurar alguém novo. Não é como se estivesse o traindo, mas ainda assim o sentimento de culpa estava lá, e assim que ele aparecia, você fazia questão de se lembrar da quão pouca consideração o rapaz teve por você quando foi transar com a ex namorada, então era óbvio que a única que se preocupava com os sentimentos do parceiro naquela relação era você, e já estava na hora de pôr um fim nisso.
Abrindo a sua gaveta, na procura de algo que te agrade, você encontra o par ainda não utilizado de lingerie que comprou há meses atrás e sequer teve a oportunidade de usar. Você comprou para impressionar o na época ficante, e agora ex namorado, mas nunca realmente teve a coragem e ousadia para fazê-lo, e olhando para trás agora, percebe que o garoto nem sequer valia o seu esforço. Provavelmente Malena, a garota mais velha, usava coisas muito mais elaboradas e escandalosas para aquele imbecil. Fazia coisas que você jamais conseguiria pensar, e era uma versão mais experiente, interessante, e confiante do que você jamais conseguiria ser.
Mas isso era passado, e querendo mostrar a si mesma que de agora em diante, poderia fazer o que quisesse, sem se importar com a memória do garoto, você agarra o conjunto delicado e decide que hoje seria o dia em que finalmente iria usá-lo. Pois quem sabe algum sortudo acabasse te tirando dele no final da noite. Mas independente do que fosse acontecer, sabia que não adiantava mais guardar esta peça de roupa, como se estivesse no aguardo de que Matías voltasse e apreciasse como ela ficaria em seu corpo. Ele não iria voltar, e você não iria deixar. Já passou da hora de se desgarrar de suas antigas ambições com relação a ele, e seguir em frente.
Essa noite era sua, e ele não iria atrapalhar isso de jeito nenhum.
Assim que chegam no pub, com você se sentindo super confiante em seu vestido escuro, e curto (o qual te rendeu assobios, e elogios de suas amigas assim que te viram), vocês todas se dirigem até uma das diversas mesas no local, para fazerem os seus pedidos, e começarem com a rodada de drinks que ainda viriam pela frente.
O lugar era muito bonito, com a iluminação baixa e intimista, o que tornava o ambiente mais aconchegante, e passando um ar de sofisticação. Tinha bastante espaço, e as mesas se encontravam espalhadas aos arredores, estando ocupadas pelas pessoas, e alguns atendentes que deixavam os pedidos e bebidas para eles. Esta noite não estava particularmente lotada, o que você gostou, até tinha um número considerável de pessoas, mas nada que fosse incomodar ou fazer muito barulho. Em um canto, localizado mais ao centro, havia um pequeno palco e alguns instrumentos, junto com um cara cantando e tocando violão para acompanhar a música.
Por mais que fosse a primeira vez que estivesse no estabelecimento, já sabia que iria voltar, pois ele realmente te passou a impressão de ser um lugar agradável. Mas quando avista um rapaz se encaminhando para o lado de fora do Pub, para acender um cigarro, só conseguia imaginar um Matías reclamando do fato de que ele não poderia fumar ali dentro, e dizendo que esperava que pelo menos a comida fosse boa para compensar. E por mais que ele evitasse fumar quando você estava por perto, pois sabia que você não gostava muito, ele sempre trazia isso à tona para te provocar, e te irritar com a personalidade descontraída e ousada que ele possuía. Essa era a linguagem de amor dele, te deixar louca, no limite, e na ponta do abismo a cada sorriso maroto que ele te lançava.
Você estava começando a ficar perdida em pensamentos, e atônita ao que acontecia ao seu redor, até que é cutucada por uma das garotas sentadas ao seu lado, te trazendo para a realidade:
-O que você acha desse? É muito bom - Diz uma das meninas apontando para uma das opções de petiscos no cardápio, e você só concorda com a recomendação dela, não se importando muito com o quer que fosse que chegasse à sua mesa.
Você não percebe como o tempo passa com o tão feliz e distraída está, finalmente leve e tranquila depois de tantas semanas em um exílio de sofrimento. Vocês comem, riem bem humoradas, e claro, bebem muito. Mas não estão ainda nem perto de estarem bêbadas. Você conta mais sobre seu futuro trabalho, falando de suas expectativas e como foi a experiência até agora, e em troca recebe parabenizações e conselhos das outras garotas. Também tiram fotos no espelho do banheiro, quando precisam fazer uma parada nele rapidinho, e depois seguem com a noite no mesmo ritmo descontraído.
Quando retornam para a mesa, com as bebidas à vista e a porção que te dá água na boca posicionada no centro da mesma, não consegue se conter e já cai matando para comer logo, agradecida pelo bom gosto das meninas em sempre escolherem algo saboroso dentre tantas opções. Em meio a degustação da comida, uma das meninas se pronuncia:
-E então? Falou com o Matias? - Pergunta sua colega, a mesma que te abandonou para te deixar conversar com ele, enquanto leva um dos petiscos à boca.
-Não muito. - Você responde, com as bochechas corando ao se lembrar da “conversa”, e no resultado dela. Também fica grata a iluminação do lugar ser mais baixa e discreta, assim não deixando tão aparente a vermelhidão que começa a querer se espalhar em seu rosto, e assim evitando perguntas para as quais você não queria responder.
-Como assim? Você foi falar com o seu ex? O que ele queria? - Questiona sua outra amiga que não estava sabendo do ocorrido. E antes que perceba, o olhar de todas as meninas na mesa estão em você, e mesmo sendo somente quatro pares de olhos, ainda assim era muito intimidante.
Você sabia que a única maneira de se livrar disso, seria às dando o que elas queriam, então conta brevemente o que aconteceu, mas é claro, omitindo alguns fatos. Não conta a respeito da traição, mantendo a história de que terminaram por divergência de opiniões, e também, é claro, não conta como estava prestes a deixar ele te devorar em uma das instalações da faculdade, como se fossem dois animais no cio.
Elas escutam com atenção, e você jura que consegue ver as engrenagens girando na cabeça de cada uma, enquanto elas formam uma opinião a respeito:
-Amiga, se ele mudou e quer tentar… - Começa uma delas, a mesma da apresentação, e você não precisa escutar mais nada para saber que ela está do lado do rapaz, acreditando na encenação de bom moço, e arrependido que ele fazia.
-Não - A corta no meio da frase - Somos passado - Conclui, a lançando um olhar que diz que não está aberta a falar mais desse assunto, ou qualquer coisa que tenha a ver com o garoto em questão.
Sua outra colega na ponta da mesa abre um sorriso com a sua atitude, e decide entrar na conversa:
-Bom, já que você e ele não são mais nada, você não vai se importar de ir falar com algum dos outros caras aqui, certo? - Ela pergunta, enquanto leva o copo à boca para engolir o restante da bebida em um único gole, e arqueia a sobrancelha na espera de sua resposta.
Você tenta não se encolher com o tom de desafio que ela acabou de te lançar, e tenta se manter firme enquanto se arruma desconfortavelmente em sua cadeira:
-Bom, não - Você consegue dizer, com o máximo de convicção que consegue. E antes que uma delas abra a boca para arquitetar um plano mirabolante, ou bancar uma de cupido com o primeiro cara que aparecesse na frente, você as interrompe: - Mas só se alguém legal aparecer e vier até mim - Começa explicando ,e levantando o dedo indicador para as repreender - Eu sou péssima em flertar, e não vou ficar me atirando no primeiro homem que eu vir. - Termina, frustrada e soltando um suspiro cansado.
Com essas palavras ditas, você se joga mais em sua cadeira, apoiando todo o peso nas costas da mesma, e cruza os braços, enquanto fecha os olhos se sentindo sufocada. Você tinha se esquecido de como era ruim ser o alvo da vez. E mesmo que soubesse que elas só estavam querendo te ajudar, e que aparentemente o tempo de “luto” pelo seu relacionamento passado já havia terminado (no máximo um mês, segundo elas), ainda assim era esmagador lidar com toda essa situação.
Você sente um toque calmo em seu braço, te puxando de volta para a realidade:
-Calma aí - Ela fala e te encara - Não precisa fazer nada que você não queira ou não se sinta pronta - Ela começa e te dá um sorriso sincero - Desculpa se te pressionei - Ela se desculpa e prossegue - Eu só tinha falado isso antes porque… - Ela fala e dá uma pausa -Talvez hoje seja o seu dia de sorte. - Continua ela, te lançando um sorriso malicioso.
As desculpas são esquecidas, assim que você escuta o final da frase dela:
-Porque? - Questiona na mesma hora sem entender o que ela está implicando.
-Tem um cara que não para de olhar pra cá. - Ela responde e aponta com a cabeça discretamente para uma mesa que está atrás de você.
Finalmente pela primeira vez na noite, você começa a reparar nos rapazes que haviam por ali, tentando encontrar de quem ela estava falando. Mas mesmo fazendo uma busca rápida com os olhos, não encontra nada:
-Quem? - Você pergunta ao não achar o dito cujo.
-O loiro, com outros dois rapazes na mesa vinte e três atrás de você. Mas disfarça. - Ela fala, e você concorda.
Se virando para trás levemente, como se estivesse olhando para alguns dos detalhes nas paredes, ou procurando alguma garçonete, você percorre os olhos pelo local e finalmente avista o rapaz de quem ela estava falando, e seus olhos se arregalaram no mesmo instante quando o reconhecimento passa por você. É ele. O rapaz de mais cedo, a alma bondosa que te guiou e você sequer perguntou o nome.
Ele está conversando com os amigos na mesa, com um sorriso lindo nos lábios, e os cabelos loiros em ondas perfeitas. Quando ele passa a mão para tirá-las de perto dos olhos, pois deveria estar incomodando, você jura que perde o ar ao ver a cena. Como ele fica lindo correndo os dedos pelas madeixas claras, você se pergunta se os fios eram tão macios como você imaginava, aumentando o desejo inexplicável de tocá-lo e senti-lo.
-Ele não estava flertando - Você diz, e por algum motivo se encontra mais desanimada do que pensou que ficaria com tal constatação - Ele trabalha na mesma empresa que eu, inclusive me ajudou hoje, quando me perdi. - Começa a explicar - Provavelmente está tentando ver de onde ele se lembra de mim. - Termina, voltando a se virar para frente e abandonando a visão dele atrás de você.
-Ah sério? Ele parecia fofo. - Sua amiga fala desapontada, e você não quer admitir ainda que compartilha do mesmo sentimento que ela.
O olhar que ele deveria estar te lançando, deveria ser apenas para te reconhecer, não por um interesse genuíno. Ou talvez pior, talvez ele nem se lembre de você, e estava na verdade olhando para alguma das outras garotas na mesa, provavelmente se interessando por uma delas.
Você tenta não se sentir enjoada com essa probabilidade. Afinal, suas amigas eram lindas, e por mais que todas elas tivessem parceiros, isso não as impedia de receber olhares de cobiça. Mas você queria, lá no fundo, que ao menos dessa vez fosse você.
Talvez seja porque depois de tudo o que aconteceu entre Matias e Malena, você queria sentir que ainda tinha algum valor, e não se sentir como um brinquedo que foi usado, e depois descartado quando ele encontrou algo melhor.
Você varre os olhos pelo local, e vê várias garotas e mulheres espalhadas, uma mais linda que a outra em cada mesa, e solta um bufo frustrada, de que ao menos por um segundo, você acreditou que realmente alguém que estivesse aqui, e visse todas essas criaturas majestosas iria querer você.
Que patética.
Ainda ocupada se depreciando, e se dando um puxão de orelha mental, enquanto brinca com a comida, e notando que seu copo já está vazio, não percebe a garçonete chegando por trás de você, e deixando uma bebida nova a sua frente:
-Deve ser engano, eu não pedi nada. - Você fala negando, e esperando que ela retire o pedido e o leve para a mesa correta.
-Está certo - A garçonete insiste - O rapaz da mesa vinte e três pediu pra te entregar como cortesia, junto com isso - Ela retira um papel do bolso e te estende.
Você pega o bilhete ainda um pouco hesitante, e quando o desdobra, vê que é um número de telefone, junto com um nome rabiscado:
“Santi”.
Você não consegue evitar que um sorriso surja em seu rosto, mas imediatamente tenta contê-lo. Afinal, não sabia se era realmente dele, pois tinham mais outros dois caras na mesa vinte e três, e mesmo se fosse ele, talvez só estivesse tentando ser gentil. Então não era bom ficar criando muitas expectativas em relação a isso. Ainda assim, mesmo com seu cérebro tentando ser racional, e te alertar, isso não conseguiu impedir o seu coração de começar a bater mais rápido em seu peito, ou de suas mãos suarem com ansiedade e expectativa.
-Hmmmmm- Suas amigas provocam alto ao ver sua reação, e você sabe que já é tarde demais para contê-las. Você estava sendo muito transparente em relação a sua afeição pelo rapaz, mesmo que não quisesse e nem percebesse o que estava fazendo.
-Qual deles, moça? - Pergunta sua colega parecendo ler sua mente, e querendo tirar sua dúvida se era realmente o garoto de olhos penetrantes, e comportamento gentil que havia te enviado esse agrado.
“Por favor, seja ele”. “Por favor, seja ele”. “Por favor, seja ele”. Você começa a implorar em sua mente, e rezando para qualquer que fosse a divindade que estivesse te escutando, para que concedesse essa vontade.
-O loiro - A garçonete responde com a expressão neutra.
“Isso!!!” Você comemora internamente.
-Eu sabia! Ele te quer. - Sua amiga comemora também, só que em voz alta e cantando vitória do próprio acerto. Você revira os olhos, achando graça da reação dela.
A garçonete se retira de perto de vocês e volta ao trabalho, deixando a bebida em sua frente, e junto com ela, todo o significado por trás.
-Fiquem quietas - Interrompe a comoção das garotas, enquanto dobra o papel e o guarda na parte interna do vestido na região dos seios, com cuidado para não perder - Ele está olhando? - Você pergunta, sabendo que os gritinhos delas, poderiam ter chamado a atenção dele.
-Melhor - Diz sua amiga - Ele tá vindo pra cá.
— —
-Boa noite meninas - Você escuta o garoto, que agora você sabia que se chamava Santi, dizer enquanto se aproxima de sua mesa, e cumprimenta as garotas.
Um arrepio passa por sua espinha com a voz grossa e aveludado dele, soando tão próxima de seu corpo. E agora que está o vendo de mais perto, consegue observar melhor sua beleza. Ele está todo de preto, com um sorriso leve nos lábios, e o melhor de tudo: com os olhos focados completamente em você.
-Muito boa noite, melhor agora que você tá aqui. - Provoca sua colega, arrancando uma risadinha das outras garotas na mesa, e deixando você e Santi mais acanhados.
-Oi - Ele diz ignorando a provocação dela, e se dirigindo diretamente para você, com as bochechas coradas, mas sem vacilar em suas palavras.
-Oi - Você responde não muito diferente dele, e tentando conter toda sua empolgação com a expressão o mais neutra possível, para não surtar ali mesmo.
-Porque você não senta um pouco com a gente? Nossa amiga quer te conhecer melhor. - Sua colega interfere, e você sente a vontade de desmaiar passar por você na mesma hora, pois além dela ter insinuado que você estava interessada nele, também tinha o fato dela de novo, tentar dar uma de cupido em sua vida. O que você até poderia gostar, se não fosse o fato de você ter certeza de que elas se aproveitariam disso para passar os próximos minutos fazendo um interrogatório com o coitado.
-Na verdade, eu queria saber se a amiga de vocês não quer ir tomar algo comigo lá na frente? - Ele diz contornando a situação educadamente, e apontando para uma mesa localizada mais perto do balcão de bebidas.
Uma mesa pra dois.
Suas amigas relaxam e esperam pela sua resposta, com um olhar do tipo “você quer ir? Se tiver mudado de ideia nós vazamos com ele daqui agora!”
Você tem vontade de rir, sabendo que se você desse um sinal, mesmo que com um olhar discreto, elas fariam exatamente isso. Mas não era necessário, pois o que você queria agora mais do que tudo, era se juntar a ele.
-Tudo bem - Você concorda, às assegurando de que estava tudo certo ,e se levantando para pegar sua bolsa, e sua bebida, para segui-lo até a mesa indicada.
Santi obviamente sendo o perfeito cavalheiro que tem se mostrado até agora, puxa a cadeira para você se sentar assim que chegam no lugar. Você não consegue deixar de se lembrar que Matías só havia feito esse gesto para você apenas uma vez, e foi quando estavam brigados conversando no café, e ele queria se redimir pelo que havia feito, não porque achava que você merecia ser tratada como uma princesa.
E no fim, tudo se tratava apenas disso. Ele só fazia algo gentil quando era pra pedir desculpas. Fossem os bilhetes com poemas, as flores, ou o pedido de namoro depois de você ter terminado as coisas pois havia cansado de ser uma amiga de foda pra ele. Mas não adiantava ficar comparando as demonstrações de afeto escassas dele com as abundantes do garoto à sua frente. Ele era passado, e iria continuar assim.
Deixando isso de lado, você decide tomar a iniciativa, e começar a puxar conversa com o garoto de cabelos claros, não querendo que ficasse um silêncio constrangedor entre os dois:
-E então Santi, tá me seguindo por acaso? - Brinca com ele, tentando amenizar o clima que os primeiros encontros sempre tem. Não que isso fosse um encontro, é claro.
-Não - Ele diz soltando uma risadinha bem humorada, o que faz seu estômago dar cambalhotas - Mas fiquei feliz de ter te encontrado. - Ele acrescenta, te fitando com afinco e convicção em seu olhar.
Você cora com isso, surpresa com a honestidade dele. E com um engolir em seco, decide ser sincera do mesmo modo.
- Eu também. - Você admite timidamente, e desvia o olhar do dele.
Você não sabe mais o que dizer após isso, e sua mente te repreende por você ser o tipo de pessoa que não consegue se deixar levar, e cativar as pessoas para manter uma simples conversa. Mas antes que pense demais, ele recomeça:
-Então deu tudo certo na entrevista? Tirando a parte que você se perdeu pelos corredores, é claro - Ele questiona te provocando com o tom de voz, e você volta a relaxar na presença dele.
-Sim, deu tudo certo - Concorda com um sorriso pela audácia dele, e continua - Na verdade, eu passei e começo na segunda. - O avisa, com um sorriso orgulhoso no rosto, e estufando o peito.
Pode até ser impressão sua, mas o olhar dele parece se iluminar com suas palavras, e é então que você percebe. Ele está genuinamente feliz por você. E ele nem ao menos te conhecia.
Assim como você, simplesmente o fato de terem se encontrado, já era o bastante para sentirem que isso viria a ser algo a mais. Mas o que? Uma amizade verdadeira entre dois amigos? Colegas de trabalho, já que vão se esbarrar na empresa? Ou o seu pior trauma: amigos que fazem sexo sem alimentar sentimentos um pelo outro? Não tinha como saber ainda. Na verdade, não tinha como saber nem ao menos, se ele estava realmente interessado em você de alguma forma romântica. Ele te pagou uma bebida, mas e daí? Talvez fosse apenas um gesto amigável. Mas esperava realmente que até o final da noite, as intenções dele fossem claras.
-Parabéns - Ele te parabeniza, te tirando de seus pensamentos.
-Obrigado. - Você diz em troca.
Após isso, vocês conversam aproximadamente por mais ou menos meia hora. Surpreendentemente, os assuntos surgem naturalmente, sem precisar pensar muito.
Boa parte disso é pela personalidade despojada e gentil do rapaz. Santi te conta superficialmente desde a família, até o seu cachorro, que ele tinha desde que era criança, e era muito apegado. Você achava adorável o amor e carinho que ele transmitia ao falar de todas essas pessoas. Mas depois de um tempo, ele diz que já está bom de falar dele, e que agora era a sua vez. Ele pergunta coisas a você, se mostrando realmente interessado em te conhecer e conhecer as pessoas que você ama. Vocês obviamente não entram em assuntos complexos, como por exemplo, você não fala de seu ex escroto, mas em algum momento da conversa, deixam explicitamente claro de que ambos estão solteiros. Mas isso foi um acaso, claro.
O papo continua a todo vapor, sem dar indícios de que iria parar. Até que de repente são interrompidos, pela voz do microfone ficando mais alta, e o vocalista que estava cantando uma música calma com o violão, decidisse se pronunciar:
-A próxima música, é dedicada para todos os casais presentes - Ele começa a falar, e recebe uma salva de palmas das duplas animadas de namorados que tinham ali - Mas antes disso, nós recebemos um pedido especial - O homem fala, fazendo uma careta maliciosa. - Casal da mesa oito, perguntaram aqui se vai sair beijo ou não? - Ele questiona, chamando a atenção de todos.
Sentindo pena de quem quer que fosse o casal em questão, mas ao mesmo tempo querendo saber o desenrolar da história, você começa a correr os olhos pelo local, se atentando às placas das mesas, para encontrar a tal mesa oito. Mas infelizmente, não encontra nada. Frustrada, você se vira para encarar Santí, e perguntar se ele encontrou a tal placa, para poder ver quem eram os sortudos.
Mas quando faz isso, seu queixo quase caiu no mesmo instante ao ver um oito, perfeitamente visível bem a sua frente, no meio da mesa. Era óbvio que você iria procurar em todo lugar, menos embaixo do seu nariz.
Os olhares das pessoas ao seu redor são atraídos para a sua mesa como se fossem ímãs, grudados e com expectativa na figura sua e do garoto te acompanhando. Suas mãos começam a suar e seu batimento cardíaco aumenta em uma velocidade alarmante, e não é preciso checar em um espelho para saber que suas bochechas estão escandalosamente avermelhadas e coradas.
Você engole em seco em constrangimento, se sentindo envergonhada e presa nessa situação, mas por algum motivo, não é por causa da plateia ou dos rostos desconhecidos te encarando, e sim pelo medo da rejeição. E se ele não quisesse isso?
As pessoas começam a ficar impacientes com a falta de ação de vocês, e começam a ordenar o que aparentemente, todos os clientes estavam querendo: Entretenimento, e pegação gratuita!
“Beija! Beija!” - As vozes falavam com veracidade, te deixando mais embaraçada a cada segundo. Você só fica atônita, perdida e claustrofóbica no ambiente os escutando.
Mas então, de repente, você se desperta de seu estupor quando sente um toque de leve em sua mão direita que se encontrava estendida sobre a mesa. Você sente o calor reconfortante e agradável emanando da palma de Santi, querendo se segurar e se prender a sua, mas claro, sem forçar ou impor sua vontade em você. E querendo mostrar a ele que está tudo bem, e que o gesto é bem vindo, você aceita o toque, e junta ambas as mãos rapidamente, querendo nunca mais se soltar.
Parecia tão certo. Tão bom. Como se já pertencesse ali, e o destino tivesse finalmente unido os dois. Você se sente aliviada quando ele entrelaça os seus dedos com os dele, te passando segurança e uma certa estabilidade. Você finalmente toma coragem de erguer a cabeça e encontrar os olhos dele, e se surpreende imediatamente com o que encontra ali. Obviamente havia os sinais de nervosismo, fossem o rosto corado, ou os olhos surpresos, mas também havia algo a mais neles. Você conseguia enxergar o anseio, excitação e desejo que eles continham.
Ele te queria, e você conseguia enxergar isso agora.
Repentinamente sua boca fica seca, e você não consegue evitar de morder o lábio inferior ansiosa e inquieta com a nova informação descoberta, o qual ele rapidamente nota, e prende o olhar com luxúria em sua boca. Ele aperta sua mão com mais força, mas não o bastante para te machucar, e com um suspiro determinado, e expressão decidida, ele finalmente diz:
- Você não precisa fazer isso se não quiser - Ele te afirma sincero, e com a maior compreensão que você já viu - Mas caso você queira, e estiver tudo bem, eu também quero, só pra você saber - Ele fala com um sorriso casto nos lábios, acariciando sua pele com a ponta dos dedos, e deixando a escolha em suas mãos.
- Vamos lá pombinhos, não temos a noite toda - Cobra novamente o cara em cima do palco com o microfone esperando um pouco de agitação.
Ignorando as palavras irritantes do cara aspirante a cantor, você se concentra no rapaz lindo a sua frente, e tenta não surtar demais ao mesmo tempo em que precisa tomar uma decisão. Se fossem só vocês dois aqui, e ele já tivesse deixado bem claro que queria isso (o que ele deixou!), você iria querer também?
Você já sabia a resposta.
Não demora mais do que um segundo para que você se incline, e leve as mãos ao pescoço dele, o trazendo para mais perto de você. Com os rostos agora próximos, e a essência masculina agradável que ele está usando, chegando ao seu nariz, é a junção perfeita para te deixar fraca e impotente. E lançando um último olhar para ele, antes de fechar suas pálpebras, você se entrega ao momento, e finalmente planta um beijo molhado nos lábios dele.
No começo é meio confuso. Afinal, não se conheciam ou tinham intimidade o bastante para fazerem isso, ainda mais na frente de várias pessoas. Mas de alguma forma, ainda assim vocês encontram um caminho navegando em direção um ao outro, e conseguem se nortear. Vendo o seu consentimento com toda essa questão, Santi finalmente pede passagem com a língua, e você o deixa, para que ele assuma a situação, e você possa se permitir ser dominada por ele.
Isso com certeza, não era o que você esperava. Era muito melhor. Suas bocas estão unidas em um conjunto de harmonia que você parece nunca ter sentido antes. E mesmo quando uma pequena voz, enterrada no fundo de sua mente, grita que isso é mentira, você decide ignorá-la e não a dar ouvidos. Santi leva a mão até seu maxilar, e segura o seu rosto com cuidado, para acariciá-la e aprofundar mais o beijo. Todo o momento ele é gentil, cuidadoso, e muito, muito bom no que está fazendo.
Você se inclina mais ao toque dele, se doando e aproveitando ainda mais a sensação. E antes que se dê conta, já está totalmente perdida e mergulhada nos encantos do garoto. Os lábios são urgentes um contra o outro, e a respiração está começando a ficar arfante devido a intensidade do ato. Ele leva a mão que está em seu rosto, em direção ao seu pescoço, e pressiona habilmente a área sensível, te fazendo dar tudo de si para não soltar um gemido ali mesmo:
-Já está bom casal, podem parar agora. - O homem adverte, interrompendo e repreendendo os dois, te fazendo saltar para longe do rapaz com a surpresa - Vão procurar um quarto! - Ele termina, arrancando risadas de todos os outros espectadores, e te deixando mais envergonhada ainda.
A música recomeça, e com isso a atenção de todos são levadas para suas respectivas bolhas, ou para o show oferecido a eles pelo vocalista e seu violão. Você olha com receio para Santí, com medo de qual reação você iria encontrar após isso. Mas o sorriso gracioso dele, parecendo o de uma criança que acabou de ganhar o presente que tanto queria, te tranquiliza, e te conquista ali mesmo. Você nota que suas mãos, as que não usaram para se acariciarem durante o beijo, ainda estão juntas, e você e nem ele parecem ter a intenção de se soltarem:
- Eu tenho que admitir, isso pode ter sido culpa minha. - Ele fala, parecendo envergonhado com o que vai dizer a seguir - Eu contei pros meus amigos que tinha te achado linda, mas não sabia se você iria querer algo comigo, então eles deram um jeito de nos aproximar, sinto muito. - Ele se desculpa, e honestamente, você não poderia achar a cena mais fofa.
Você também fica corada com a admissão dele. Então ele realmente estava olhando pra você. Ele tinha te achado bonita, e tinha te enxergado em meio a multidão de mulheres aqui. E como ele poderia pensar que você não iria querer ele? O garoto parecia ter saído diretamente de uma revista, e o melhor de tudo, ele era um perfeito cavalheiro.
- Tá tudo bem, fica tranquilo - Apazigua ele, dando um aperto reconfortante em sua mão - Tenho certeza de que as minhas amigas também tiveram participação nisso, então tá tudo certo - Ele concorda com as suas palavras, ainda parecendo incerto, e você aproveita a deixa - Eu também te achei bonitinho, desde a primeira vez que te vi na verdade. - Admite a ele - Então até que estou feliz deles terem se intrometido. - E como comprovação de suas palavras, você aponta com a cabeça para a mesa de suas amigas, que agora, estão com os dois amigos dele compartilhando o espaço juntos.
Eles estão conversando mais afastado de vocês, provavelmente após entraram em um consenso de dar privacidade ao “casal”.
Antes que pense demais, decidindo ser mais ousada esta noite, você se levanta, pegando sua bolsa, e agarra Santi pela mão, o arrastando para o desconhecido. E mesmo ele não sabendo para onde você está o levando e confuso com isso, ainda assim, ele se deixa ser levado e guiado por você, te seguindo onde você for.
Você o leva para o banheiro feminino, o que por sorte não tinha ninguém à vista, e o empurra na primeira cabine que encontra, jogando a bolsa no canto, trancando a fechadura, e se jogando sobre ele assim que termina, para unir novamente suas bocas. Enquanto faz isso, você reza internamente para que ninguém precise usar o lugar nos próximos minutos. Pois agora, ele estava mais do que ocupado, e você iria se aproveitar muito bem esse tempo.
Vocês voltam a se beijar, e dessa vez é muito mais avassaladora do que foi quando estavam sendo assistidos, pois agora, tinham a privacidade para fazerem o que quiserem sem serem julgados. E Santi se aproveitando disso, não pensa duas vezes, antes de te segurar, e te puxar para ele com urgência, fazendo com que você entrelaçasse suas coxas na cintura dele, e soltasse um gemido abafado pelos lábios do rapaz quando sentisse o corpo másculo pressionado contra o seu.
Os seus braços se entrelaçam no pescoço dele, enquanto ele te mantém presa entre a porta e sua figura dominante sobre você. Em meio a tudo isso, o seu vestido subiu um pouco em suas pernas, deixando cada vez mais partes de sua pele expostas. O que ele parece apreciar ao agarrar e apalpar sua coxa desenfreadamente. Suas mãos vão de encontro a nuca do garoto e puxam o cabelo loiro que se encontra ali, mostrando a necessidade, o desejo, e a luxúria que estava te consumindo. E assim como você pensava, as madeixas loiras eram tão ou mais macias quanto você tinha fantasiado, e sonhava em correr os dedos por ela.
Quando o resultado de ações tão rápidas e urgentes como essa, não poderia ser outra, a não ser ficar sem fôlego rapidamente, Santi decide te dar um tempo para se recuperar, e leva a boca habilidosa para outras áreas de seu corpo, a fim de te satisfazer do mesmo modo. Ele desce os lábios pelo seu queixo, até chegar em seu pescoço e ir deixando uma trilha de beijos molhados pelo seu ombro. Ele refaz esse caminho várias vezes, te deixando à beira de perder a sanidade, e o controle. Mas quando ele se encolhe na curva de seu pescoço, e finca uma mordida que seria dolorosa se não fosse tão excitante, você sabe que esse garoto vai ser sua perdição.
Santi erguendo o olhar e vendo sua reação positiva, fosse você mordendo o lábio inferior com força para não deixar um gemido escapar, e chamar atenção, ou sentindo a parte interna de sua coxa ficando mais molhada de excitação, ele não hesita em aumentar a intensidade, e deixar mais várias marcas em sua pele ao redor do colo, o que você tem certeza de que vai ficar vergonhosamente escancarado no dia seguinte.
E isso te deixa mais perdida em luxúria ainda. Saber que ele está te marcando, te tomando como dele, e o fato de que isso era tudo o que você sempre quis. Mesmo que por apenas alguns instantes, você pertencia a alguém. Alguém que te achou bonita e não teve medo de demonstrar isso na frente dos amigos. Alguém que mesmo estando tímido, teve o cavalheirismo de te comprar uma bebida e quis saber mais sobre sua vida. Em momento algum ele se esquivou de suas perguntas, ou quis te manter escondida e um segredo de todos. E de alguma forma, se esse fosse o caso, você saberia que não poderia aguentar isso por uma segunda vez.
Mas Santi não era assim. Você conseguia sentir que ele era diferente assim que pousou os olhos nele. E com isso em mente, decidindo ir mais além, você começa a puxar a roupa dele, e tentar tirá-la do corpo do rapaz. Infelizmente, a reação que você esperava, não poderia ser mais diferente do que a que de fato aconteceu.
Santi interrompe os beijos repentinamente, e se afasta um pouco, mas ainda te mantendo firme entre a porta e o corpo quente. Se recompondo e engolindo em seco, ele finalmente se pronuncia:
-Eu quero fazer isso certo - Ele sussurra, com a ponta do nariz tocando o seu, e suas respirações misturadas no pequeno espaço - Te levar pra jantar, e te conhecer melhor. - Explica, um pouco acanhado, talvez com receio de que você pensasse que isso seria um caso de uma noite só.
- Eu também quero isso - Você concorda, e com o momento de prazer agora quebrado, você volta a consciência, e fica envergonhada com seu comportamento impulsivo - Pode não parecer, mas eu não sou assim, de já ficar com alguém na primeira vez que vê a pessoa. - Admite, assim que ele volta a te pôr no chão, e te olha com doçura.
- Eu também não - Ele responde, também em embaraço - Mas você me deixa louco - Ele admite, corando e correndo a mão pelos cabelos.- Eu não quero que façamos tudo muito rápido, podemos ir com calma. - Finaliza dizendo, esperando a sua resposta.
Você sabe o que ele está querendo dizer. Ele quer te conhecer primeiro. Quer se aprofundar em você de uma maneira mais funda do que somente o sexo. Quer se envolver em sua vida, em um patamar em que estejam fazendo isso porque já tem uma ligação um com o outro, e não somente porque querem um alívio rápido no banheiro de um lugar qualquer. Tem uma pergunta implícita dele para você no ar: Você concorda ou quer somente um escape momentâneo da realidade?
E por mais que você estivesse mais do que disposta e entregar o seu corpo para ele esta noite, você também compartilhava com ele o desejo de se conhecerem melhor e depois levarem as coisas adiante. E queria deixar isso claro para o garoto:
-Tudo bem. - Você concorda com um aceno de cabeça. - Mas ainda podemos nos beijar mais um pouco, né? - Questiona bem humorada, voltando a entrelaçar os braços no pescoço dele, e o lançando um olhar de cachorrinho perdido.
- Com certeza - Ele afirma com uma risada gratificante, e com isso, voltando a juntar a boca na sua, porém dessa vez em um gesto mais calmo e tranquilo.
Vocês continuam com suas carícias por mais alguns minutos, até que sentem algo vibrando no bolso do garoto. Ele relutante em se afastar de seu calor, infelizmente se deixa ceder, e agarra o aparelho lendo a notificação de mensagem que acabara de ser enviada.
O rosto dele cora instantaneamente, e ele ergue o olhar até o seu:
-Meus amigos já estão indo - Ele explica, obviamente omitindo a parte que com certeza era uma provocação dos outros caras - E eu sou o motorista da vez, tenho que ir embora.- Ele diz chateado, não querendo se separar de você.
-Tudo bem. - Você responde baixo, tentando esconder o seu descontentamento em vê-lo indo embora, mas também se lembrando de algo na mesma hora.
-Vai me mandar uma mensagem? - Ele pergunta agora alegre, ao te ver pegando o pequeno papel do vão entre seus seios, e pegando o celular em sua bolsa no canto do banheiro, para salvar o número dele no telefone.
-Vou pensar no seu caso. - Você diz, jogando o celular junto com o papel de volta em sua bolsa, enquanto saem da cabine apertada, e arrancando uma risada do mesmo.
Após ele se despedir de você, e também fazer questão de se despedir de suas amigas, você assiste com um sorriso no rosto enquanto ele vai embora, e leva as mãos às bochechas, tentando conter o vermelho delas. E com um olhar sonhador, você olha pela porta uma última vez, antes de vê-lo sumir pela noite.
Equivocada, é pouco para expressar o seu erro em pensar que poderia passar por esta noite completamente lúcida e sóbria. Depois dos amassos no banheiro com Santi, não demorou muito pra você se deixar levar, e devido ao seu animo mais alegre depois do que aconteceu, era óbvio que você iria exagerar, e acabar se excedendo na bebida.
Quando a sua fala começa a ficar embolada, e o corpo mais mole parecendo gelatina, e você já não consegue mais diferenciar o certo do errado, e suas outras colegas parecem estar tão ruins ou até piores, sua outra amiga, a que foi a única que ainda estava estável, decide que era hora de encerrarem a noite. Então entre tropeços, passos vacilantes, risadas sem motivo aparente, e olhos turvos, todas conseguem se acomodar no veículo enquanto ela começa a deixar cada uma em suas respectivas casas.
Chega um momento que no veículo só fica você, a motorista sóbria, e sua outra amiga que estava o completo oposto dela, com a cabeça escorada em seu ombro, enquanto tentava não vacilar nas próprias palavras cuspidas sem nexo algum. Você não conseguia ver muita coisa com a cabeça encostada contra o vidro da janela do carro, só conseguia sentir tudo mais leve, e abre levemente o vidro para sentir a briza da noite em seu rosto.
-Amiga tenho que fazer xixi - Reclama a colega ao seu lado, levantando a cabeça do travesseiro provisório, que no momento, era você.
-Agora? - Retruca a garota, com atenção no volante enquanto segue pelas ruas da estrada.
-Sim. - Ela responde, e considerando que ela estava quase se entregando ao sono depois de tanto tagarelar, e quase desmaiando no carro, o pensamento dela acabar se aliviando ali mesmo passa pela sua cabeça, e arranca uma risada sua.
O mesmo pensamento deve passar pela cabeça da responsável da vez, já que mesmo torcendo o rosto em um descontentamento óbvio e aparente, ela decide ceder às vontades da menina:
- Vou parar nesse posto de gasolina, e te acompanhar ao banheiro. - Ela diz, enquanto leva o carro até uma das vagas - No seu estado não acho bom te deixar sozinha - Ela diz e começa a se soltar do cinto, depois de desligar o carro.
- Ok - Concorda a mesma, também se soltando com as mãos vacilantes, sem entender o que estava acontecendo, só concordando com tudo.
Você começa a se soltar também mas é interrompida pela voz autoritária da mais velha:
- Não, não! A mocinha fica no carro - Ela fala, te fazendo parar com o ato - Vou trancar e já desliguei também por segurança. Você vai ficar quietinha bem aqui. - Ela diz e te aponta o dedo indicador, para mostrar seriedade.
-Tá bom “mãe” - Você a pirraça, não querendo discutir e discordar neste momento, e voltando a se acomodar em seu lugar, enquanto ela apoia sua amiga no corpo, e tranca o carro te deixando sozinha no veículo.
Você começa a brincar com a barra de seu vestido para se distrair, mas em poucos segundos fica entediada, e decide pegar o celular para ver se melhorava. Começa vasculhando e olhando as fotos que tiraram esta noite, fossem as imagens no espelho do banheiro, ou as fotos que tiraram dos drinks bem elaborados. Mas conforme, vai rolando uma a uma, acaba parando em uma imagem que jurava que tinha deletado.
Você e Matías, na arquibancada do campo de rugby quando ele te pediu em namoro.
O seu peito se aperta imediatamente, e você começa a lutar contra as lágrimas. Isso não era justo. Você estava bem, não estava? Tinha acabado de ter uma noite incrível, e conhecido um cara legal que a propósito beijava muito bem. Então porque simplesmente não conseguia deixar isso pra lá?
Rapidamente o sentimento de angústia é substituído pela raiva quando percebe que independente do que faça, por mais que ele saia de sua mente por algumas horas, a memória dele se recusava a te deixar permanentemente. E antes que possa pensar melhor, você desbloqueia o contato dele, e disca na mesma hora, levando o aparelho ao ouvido.
Ele atende no segundo toque:
- Alô - Responde a voz de Matías do outro lado da linha.
- Oi - Você começa a dizer. - Eu shó liguei pra te dizê que voshê é um cuzão.- Você fala, e repentinamente é recebida com a vontade de rir, achando graça de suas palavras - Hahaha um cuzzão, entendeu? Um cuzzão do caramba. - Consegue falar, enquanto mais uma leva de risadas toma conta de você.
A linha fica em silêncio por um instante, sem uma resposta imediata dele.
- Você tá bêbada? - Ele questiona, ficando com a voz tensa.
- Calah a bocca qui eu não termineih! - Você o corta - Vosshê é um mentirozzo e-estúpido ,e babaca pra caralhoo. - Continua, com a língua cada vez pesando mais em sua boca.
- Já chega! Onde você tá? - Ele te pergunta, e você escuta um farfalhar do que parece ser ele pegando as chaves. - Eu vou te buscar agora, me passa o endereço - Ele ordena com a voz séria.
- Não é da sshua conta, onde eu to! - Fala com raiva.
-Para de graça, já está tarde, e você não pode ficar assim por aí.
-EU POSSO! E vou - Retruca, ficando irritada - Vosshê não mainda em mim, e como agorah eu tô solteira, eu possu fazê o que eu quizer.- Diz a ele.
-O que você quer dizer com isso? - Matías pergunta, ficando alerta.
Mas antes que você possa falar alguma coisa, você escuta pelo telefone, o som de alguém se aproximando, e por ser tão tarde da noite, imaginava que só poderia ser uma pessoa:
- Rghh!!!, ela está aí não está? - Você questiona, soltando um grunhido de raiva no processo, nem deixando que ele responda - Não vou mais atrapalhar a shua noite, bom proveiito seu otárioh. - Diz e desliga com força na cara dele.
Você mal terminou de guardar o seu telefone na bolsa, após seu surto quando percebe suas amigas retornando, e vocês voltando a se dirigirem para casa. É claro que você não comenta nada com elas, pois em seu estado vago, em poucos minutos a conversa no celular foi esquecida por você, e empurrada para o fundo de sua mente por conta do álcool.
O restante do trajeto é tranquilo, e felizmente sem mais nenhum incidente. Ignorando que a sua casa é a próxima parada, e que provavelmente seria mais sensato ficar alerta para quando fosse descer do carro, você está pouco se importando e quase pega no sono ali mesmo. Mas quando sente o carro parando abruptamente, e sua amiga soltando um soluço de surpresa, enquanto desliga o motor, você fica mais desperta:
-Matias? O que está fazendo aqui? -Sua amiga diz conforme sai do carro, depois de estacionar na frente do prédio, ao invés de entrar na garagem do edifício.
O nome te chama atenção, e seguindo o olhar dela, você se depara com Recalt parado na frente da fachada do seu prédio, com um olhar nada alegre, e de braços cruzados, completamente zangado.
- Ela me ligou agora pouco - Ele a responde, e se aproxima vindo em sua direção, enquanto você também sai do carro. - Sabe como eu fiquei preocupado? Eu pensei que algo podia ter acontecido, não pode sair assim por aí assim. - Ele te repreende veemente, mal te dando tempo para respirar quando você sai do veículo.
-Vossê é um chatu. - Diz para ele, enquanto cambaleia em direção a portaria, e parecendo uma criança birrenta, mostra a língua para o garoto.
O rapaz fica ainda mais irritado com a sua falta de autopreservação, e está prestes a te soltar mais sermões, quando é interrompido por sua amiga, tocando o ombro dele, para acalmá-lo:
-Matias ela não vai te escutar agora, ela tá bêbada, e precisa descansar, vou levar ela pra cima. - Ela diz com razão, e solta do ombro dele, para passar o braço por sua cintura e te levar para cima.
Você não discute, e ele também não. Era melhor você ir pra casa, e mesmo ele ainda estando bravo com você, ele ao menos sabia que você estaria segura, então concorda. Mas quando são interrompidos pelo som de sua outra amiga, que de algum modo conseguiu sair do carro, e levar um tombo bem no meio da calçada, sabem que tem de arranjar alguma forma de contornar isso.
-Ai! - Ela reclama - Acho que eu caí - Ela constata, e continua no chão.
Matías vê o sofrimento no rosto da mais velha, tendo que lidar com duas bêbadas inconsequentes de uma vez só, e decide que ao invés de achar graça, seria melhor ajudá-la, ainda mais quando uma das bebidas inconsequentes em questão era você.
-Pode ir pra casa, eu levo ela pra cima. - Ele diz, enquanto ajuda a garota a se levantar do concreto, oferecendo ajuda e uma saída a mais velha.
Ela parecia indecisa, mas sabia que era o melhor. Se você fosse com o Matías, ela poderia levar logo a garota para casa e encerrar a noite, e em uns quinze minutos estaria em uma cama confortável e quentinha, livre dos saltos altos e do cheiro de bebida emanando das duas.
-Tudo bem, mas é bom manter seu pau dentro das calças, e não tentar nenhuma gracinha. Se não eu te mato - Fala agressivamente, fazendo o garoto se encolher.
-Meu Deus! como você julga mal o meu carácter. - Matías reclama, torcendo a cara.
-Só o seu não! De todos os homens. - Ela fala, como se tivesse nojo de todos do sexo masculino.
-Não vou fazer nada, prometo. - Ele diz, cedendo, e a falando o que ela queria ouvir. Ele nem sonharia em tentar algo com você neste estado. Nunca.
- Ótimo. - Ela concorda, e te entrega para o rapaz, enquanto recebe o corpo de sua outra colega, e apoia o braço dela no ombro,para que não fosse de cara novamente no chão.
Ambas pareciam bonecas de pano de tão mole que o corpo se encontrava, e dessa forma, você cai nos braços do rapaz sem resistência alguma, se entregando a segurança do aperto dele.
Suas amigas vão embora, e ele te leva até a portaria. Surpreendentemente, você não resmunga ou discute que seja ele quem esteja te levando para casa, e ele gostava de pensar, que na realidade, você estava até contente que fosse ele quem estivesse ao seu lado em um momento como este:
-Ah então você voltou? - Pergunta o porteiro, que obviamente estava contente em rever o rapaz depois de tanto tempo.
Eles trocam um aperto de mão simpático enquanto a outra mão de Matías está descansando em sua cintura para te sustentar em pé, evitando de você cair e se espatifar no chão como sua amiga:
-Pois é, vou levar a bonita lá pra cima. - Ele diz, arrancando uma risada do porteiro.
Eles começam a conversar entre si, e você acha que pode ter escutado a palavra “peso-leve” e “fraca” na mesma frase, o que só te deixa mais irritada, e ansiosa para poder descansar e entrar em casa:
-Vamuss logo, eu istou cansadah. - Reclama, cedendo mais ao cansaço e apoiando sua cabeça no ombro do rapaz, e levando o rosto até o pescoço do mesmo, se aconchegando e inalando o cheiro já tão familiar do perfume dele.
-Tá bom, mandona. - Matías responde, e se despede do senhor simpático.
Você não se lembra nem de entrarem no elevador ou de o entregar as chaves, mas quando se dá conta, já estão na sua casa, e ele está acendendo as luzes da sala, para poder se movimentar entre ela sem esbarrar em algo:
-Vou te colocar na cama rapidinho e já vou embora. - Ele diz, enquanto te leva até o quarto.
Você faz um esforço e consegue se manter sentada na cama, enquanto ele é gentil o bastante para pegar e guardar sua bolsa em um canto na cômoda, e depois se ajoelhar à sua frente para te ajudar a tirar os saltos dos pés. Você sente um arrepio passar pelo seu corpo com a sensação gostosa das mãos dele em seu corpo, mas infelizmente é tudo muito rápido, e ele se afasta assim que retira o último calçado.
Ele sai do local, te deixando sozinha ali, e você o escuta se dirigindo para a cozinha. O som da água correndo, te avisa que ele deve ter ido pegar algo para beber, e enquanto isso, você tenta se retirar do vestido, para colocar um pijama mais confortável.
Seus esforços são em vão. Talvez fosse porque você estava um pouco tonta, e não estava com a melhor das coordenações motoras nas mãos, mas sabia que aquele zíper estava se recusando a descer e te livrar do tecido justo. Matías retorna ao seu quarto, com um copo de água e uma cartela de comprimidos na mão, ele já tinha ficado tanto em sua casa, que já sabia onde você mantinha os remédios. Ele os coloca sobre o criado mudo, e depois volta a atenção a você, e se posiciona atrás de seu corpo:
-Posso? - Ele pergunta baixo, com o rosto próximo de seu pescoço, e você consegue sentir a respiração quente dele em atrito com a sua pele, estremecendo por conta disso.
-Pode. - Você diz com a voz falha, o dando permissão.
Mas quando as mãos deles pousam em seu pescoço para trazer o cabelo para frente de seu ombro, você pode jurar que sentiu ele ficando tenso neste instante e paralizado. Ele fica sem reação por um momento, e antes que você possa lhe perguntar qual era o problema, ou o que havia acontecido, escuta o zíper deslizando facilmente por seu corpo, e em poucos segundos você está apta a se livrar da peça de roupa. Ele não faz nenhum movimento a mais, mantendo a palavra de que não iria tentar nada com você neste estado.
Retirando as alças do vestido pelos braços, se desprendendo e deixando o tecido cair no chão, o que forma uma poça escura em seus pés, você finalmente se vira, e procura pelo o olhar dele. Matías está prendendo a respiração, completamente pego de surpresa e em choque com a sua vestimenta, pois ele nunca tinha te visto ser tão ousada assim.
- Nossa - Ele finalmente diz se recuperando do choque inicial - Você é uma caixinha de surpresas mesmo né? - Ele tenta brincar enquanto coloca uma distância segura entre ambos os corpos.
-Eu comprei pra você - Consegue dizer, em meio a neblina de pensamentos em que se encontra.
-Acho que não iria servir em mim. - Ele retruca fazendo graça, embora você possa sentir uma onda de nervosismo fluindo vindo dele.
-Eu comprei pra usar pra você, mas já faz muito tempo - Você admite, ignorando a tentativa dele de desconversar ou ignorar o assunto - Achei que você ia me achar mais sexy ou interessante se eu me vestisse assim - Confessa, abaixando o olhar e de repente se sentindo estúpida agora que falou isso em voz alta.
Ele se aproxima e segura em seu rosto com delicadeza, levantando o seu olhar até o dele - Você poderia vestir qualquer coisa, que ainda assim eu te acharia sexy - Ele afirma - E pode acreditar, você é a pessoa mais interessante que eu já conheci. - Ele te afirma.
- Claro- Você diz azeda, sem acreditar, e se soltando do aperto dele para colocar o primeiro pijama que encontra pela frente. Você pega qualquer um e retira a lingerie, sem se incomodar de pedir para ele se virar, ou ver a reação dele. Ele já tinha te visto nua tantas vezes, que uma a mais, ou uma a menos, não faria a menor diferença.
Quando já está vestida, com o corpo aquecido pelo conjunto de algodão, que te envolve como uma nuvem, ele te ajuda a deitar na cama, e te cobre com os cobertores, aproveitando para arrumar seu travesseiro em uma posição confortável para sua cabeça. Ele passa as mãos por seus cabelos, te afagando e acariciando, e você sabe que não vai demorar muito até cair no sono. Então, ainda em seu estado de alucinação, decide ser sincera:
-Foi divertido o que tivemos, mesmo sendo tudo mentira.
E com essas últimas palavras, você solta um suspiro e dorme, se entregando a um mundo de fantasia e sonhos, e deixando um garoto inquieto e muito confuso ao seu lado.
Não sei porque eu nunca vi muitas fanfic do Santi aqui na plataforma, então quis colocar ele pois acho ele uma gracinha, e sinto que ele se encaixa na história 🙈 na minha cabeça ele é um nerd fofo sim! Espero que tenham gostado e até o próximo 😚🩵
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todo7roki · 2 months
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oi amg, faz uma smut do jay bem hardzinho com direito a tudo possível? 😬
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melhor amigo!jay que fica feliz quando você liga de madrugada após brigar com seu namorado, porque assim ele pode te foder.
avisos: smut, melhores amigos fazendo sexo, traição, superestimulação, dirtytalk, oral!m, alguns palavrões, jay meio possessivo.
notas: oii! eu estava com muita saudades de vocês e peço perdão por ter dado esse chá de sumiço por aqui, infelizmente eu tô bem ocupada com faculdade, trabalho, vida amorosa e uns outros problemas da vida adulta. mas estou postando esse conteúdo principalmente para agradecer a todos pelos 1000 seguidores, amo vocês <3
O Telefone de Jay estava tocava enquanto o relógio marcando uma e vinte e cinco da madrugada, ele provavelmente ficaria puto e logo recusaria a ligação, porém ele viu o seu nome no identificador de chamada e atende.
"Boa noite princesa, qual foi o pesadelo da vez?" O motivo da pergunta era bem claro, você costumava ter alguns pesadelos e perdia o sono, sempre ligando para seu amigo (que é uma pessoa noturna) e vocês passam horas e horas conversando.
"JayJay, preciso de você." Jay despertou e se sentou na cama quando escutou um barulho de soluço vindo de você logo seguido de uma fungada de nariz. "Você consegue vir para meu apartamento agora? Se não puder tudo bem, eu entendo e..."
Você realmente fala demais "Chegarei em vinte minutos." Ele não deixou vode terminar a frase, desligando o telefone e pegando as chaves de sua moto e partindo para sua casa. Ele não perguntou o que aconteceu e você também nem sabe se conseguiria contar tudo sem chorar.
Seu amigo estava na sua casa, tirando sua jaqueta e jogando no sofá. Ele olhou para seus olhos que agoram estavam vermelhos e inchados, sem lágrimas, porém tristes.
"Quer me contar o que aconteceu?" Depois de alguns minutos se olhando, a voz marcante dele soava como um vento frio batendo em sua pele desnuda. Você não sabia como contar a ele, como falar algo que parecida vergonhoso ao seu ver.
"Você tinha razão, essa noite eu terminei com Victor depois de uma discussão."
"E te um motivo?"
"Você." Ele te olhou surpreso e antes que falasse algo, você se pronunciou. "Não exatamente VOCÊ, mas seu nome foi um dos tópicos centrais."
A conversa evoluía enquanto você contava tudo para ele, em alguns momentos risadas leves soavam e outros um silêncio ensurdecedor. Explicar para jay que seu agora, ex namorado era um babaca total, não foi tão vergonhoso quanto você imaginou. "Obrigado por me ouvir, e perdão por te ligar por causa de algo tão idiota"
"Nada é idiota quando vem de você" Ele coloca a mão sobre a sua. Seus olhos fixados no dele, fazendo seu esqueleto tremer. Jay é tão apaixonado por você.
"Não me olhe assim, princesa. Você me faz querer te beijar.
"Então me beije, JayJay"
"Você sabe, amigos não se beijam."
"Amigos também não sentem tesão um pelo outro e estamos aqui."
"Essas são as lágrimas que quero ver nos seus olhos." Ele falava enquanto empurrava sua cabeça contra o pau dele, fazendo você se engasgar e perder o ar algumas vezes. "Minha princesa chupa pau como uma puta, isso me faz sentir ciúmes pois você está bem treinada.
Ele te ama, ele tem certeza que voce ama ele também. Ele consegue sentir o amor que você transmite através da sua garganta até o pau dele.
Ele quer te arruinar, ele quer fazer voce esquecer todos os outros caras, todos os ex namoradinhos e ficantes, ele quer que você saiba que tudo que você precisa, ele tem para te oferecer. "Eu quero comer você." Ele te pega pelos braços e te beija, agarrando suas bochechas e a deixando um pouco dolorida por conta da força. "Não, na verdade eu quero fazer amor com você, quero que sinta todo amor que eu sinto por você, quero que você veja o quanto eu preciso de ti e quando você precisa de mim."
Abaixando as calças do seu pijama e tirando sua calcinha em uma fração de segundos, você sente a mão gelada dele na sua cintura, os dedos tocando a sua bunda enquanto seus olhos estão conectados como ímãs. Ele te deita na cama, abrindo sua pernas se posionando na sua frente, você fica tímida por um instante pois não é um visão rotineira.
Park Jongseong está prestes a te chupar, na sua cama e com os olhos ardendo de tesão.
Você treme, sua unhas estão cravadas no colchão e seus olhos não conseguem ficar aberto, mesmo que você queira muito olhar o que Jay faz com sua buceta.
"JayJay por favor...eu preciso de mais." Você pede mais, como se estivesse em transe, com vontade de explodir.
Você quer gozar e ele percebe isso, mas ele ainda não terminou com você.
"Amor..." Você pede, ele entende mas não atende seu pedido.
"Eu ainda não acabei de me divertir com você, Princesa.
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tecontos · 8 months
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Voltando a comer a ex-ficante
By: Victor
Moro em uma cidadezinha de interior e fiz faculdade na Unaerp, em Ribeirão Preto. Sempre namorei e sempre tive recaídas pela mesma pessoa.
Estava há mais de 3 anos sem nenhuma aventura, comendo a mesma buceta da pessoa que amo, mas que não tem aquele espirito de puta na cama que realmente prende qualquer cara.
Tenho 23 anos e sou tarado por sexo, se pudesse faria 4x ao dia, sem problemas. Minha namorada já não tem a mesma tara que eu.
Nessa história que entra a Dani. Dani é uma bissexual que ama sexo e, principalmente, gosta de sexo comigo há pelo menos 8 anos. Isso mesmo, desde os meus 15.
Às vezes, mesmo estando os dois namorando, sempre fodiamos como animais, mordendo, gemendo, gozando um no outro e repetindo, repetindo e repetindo.
Dani mudou para Ribeirão e perdemos o contato, até que descobri que ela se mudou para o prédio exatamente atrás da universidade.
Desde que soube, sempre que lembrava, ficava de pau duro, rememorando as fodas com aquela vadia.
Dani tem peitos enormes e cintura fina, o que, de frango assado, enlouquece qualquer homem. Uma buceta carnuda e suculenta e um gemido abafado e delicioso.
Não me contive e marquei de tomar uma com ela. Simples assim. Para mim, Dani nunca foi difícil. Marcar e transar sempre foi muito fácil e natural, como deveria ser uma boa foda.
Entre tantas cervejas, eu alisava a perna dela lembrando das vezes em que elas estiveram em meus ombros, enquanto eu socava naquele paraíso molhado e imediatamente sugeri levar ela embora.
Cortamos caminho por dentro da universidade e fui bolinando aquela bunda branca por todo o caminho, até chegarmos na outra ponta, perto de onde ela morava.
Dani virou para um lugar escuro, me jogou na parede e me beijou do jeito que gostávamos, mordendo e machucando a boca um do outro, enquanto eu sentia a renda da calcinha que nada cobria daquela bunda maravilhosa.
Fazendo parte do conjunto, liberar aqueles peitos do sutiã de renda não foi difícil, e em um movimento apenas eu estava mordendo e chupando peitos do tamanho da minha cara, peitos que eu já usei para meter e gozar na cara dela. Qualquer pau se maravilha numa espanhola com Dani.
Ela tirou meu pau para fora e se ajoelhou. Fiz minha parte, agarrei o cabelo daquela puta com força e a fiz engasgar.
Dani adora chupar minhas bolas e eu adoro permitir, mas o que ela realmente gosta é olhar com cara de safada enquanto espera os jatos de porra na cara e na boca, sempre deixando todo limpo, sem frescuras ou desperdícios.
Dani me deixou de pernas bambas, então chegou minha vez. Dois dedos eram capazes de arrancar um squirt dela sem esforço e não precisei de mais que 5 minutos para fazer aquela garota se desmanchar na minha mão. Não existe sensação melhor, de prazer e satisfação.
Dei outro beijo em Dani e me despedi, sem sentir aquele mel da buceta dela escorrer pelo meu pau e hoje, 2 anos depois, ainda quero meter e terminar o serviço daquele dia.
Enviado ao Te Contos por Victor
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nominzn · 6 months
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izzy por favor faça qualquer coisa que envolva os dojaejung eu imploroooo
as formas do amor I dojaejung
n/a: pensei em fazer uma parte contando a história de cada um. querem?
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você olha para a câmera com nervosismo, por que é que aceitou isso? tudo bem que o dinheiro que lhe ofereceram fora ótimo, mas agora se questiona se realmente valia a pena.
antes que pudesse desistir, o time que conduz o experimento chama sua atenção, dizendo que o vídeo já fora iniciado. não tem mais jeito.
"é muito simples. nós vamos te fazer algumas perguntas, como uma entrevista. a gente só quer produzir esse conteúdo pra mostrar ao pessoal do canal como o amor pode variar ao longo do tempo." o diretor explica.
"tudo bem." você suspira, se preparando sem saber o que viria pela frente. tudo que sabe é que vai falar sobre experiências amorosas.
"então, primeira pergunta." uma jovem anuncia, sendo seguida por alguns barulhos de tambor improvisados pelos colegas.
todas as câmeras capturam sua reação tensa, bem enquadradas no seu rosto.
VOCÊ ESTÁ APAIXONADA ATUALMENTE?
você sorri aliviada, deixando um pouco de ar escapar pelo nariz. uma das câmeras flagra o momento exato que sua postura relaxa e muda da água para o vinho. "sim."
um coro de 'aw' preenche o recinto, e você esconde o rosto com as mãos.
POR QUEM?
"pelo meu noivo, kim jungwoo." pronuncia o nome com delicadeza, aproveitando para mostrar o anel de diamante para as câmeras. só de pensar nele fica visivelmente mais feliz e à vontade, permitindo que sua personalidade fosse vista pelos pesquisadores.
QUANDO SE CONHECERAM?
o sorriso bobo aumenta as expectativas dos ouvintes, que além de registrarem as mudanças na sua linguagem corporal para explicar melhor o experimento aos inscritos no canal quando o vídeo saísse, também prestam o máximo de atenção simplesmente por curiosidade.
"foi há alguns anos, eu tinha acabado de terminar com o melhor amigo dele."
uma das meninas deixou uma expressão surpresa escapar, fazendo todos rirem ao fundo, te levando junto também.
"o jungwoo morava fora quando eu namorava o dito cujo, então a gente nunca se encontrou. eles eram próximos, então acabou que criei uma amizade com ele também. quando terminei, continuei amiga do jungwoo, até que ele voltou pra casa, e a gente saiu junto como amigos." o risinho disfarçado não engana ninguém.
SÓ AMIGOS?
"tá..." você confessa com timidez. "confesso que quando eu o vi pessoalmente pela primeira vez, eu fiquei meio balançada. ele é lindo de doer, qual é." pausa para rir com gosto, a lembrança é muito feliz. "demorou até que eu admitisse que tava gostando dele, também não sabia como ele ia reagir. não é todo mundo que aceita ser talarico assim." você ri mais, porém se arrepende da piada e olha para uma das câmeras. "desculpa, amor, é brincadeira." o time te acompanha na risada. "ele odeia que eu fale isso."
COMO VOCÊS COMEÇARAM A NAMORAR?
"isso é engraçado porque, como eu disse, eu não queria admitir. só que a gente começou a passar tanto tempo junto que os nossos amigos repararam que tinha alguma coisa ali. eu, boba, não vi que ele também gostava de mim. daí ficamos nesse joguinho até que a gente brigou feio porque ele achava que eu tava com ciúmes da namorada nova do jaehyun." ao pronunciar o nome do ex, você põe as mãos na boca. "meu Deus, censura o nome dele."
o staff da produção ri de tudo que você diz, e isso te ajuda a se abrir, mas também faz cosquinha no seu ego, fica se achando.
"enfim... socorro." toma um gole d'água na garrafinha disponibilizada para você. "a gente brigou feio, discutimos na frente de todo mundo num churrasco. no dia seguinte ele tava na minha porta com cara de cão arrependido, me pediu desculpas e me beijou."
outro coro, desta vez de urros de comemoração, te interrompeu.
"pois é, né. passamos por todas as fases: ficantes casuais, ficante sério, premium, premium plus... e, finalmente, namorados."
E O PEDIDO DE CASAMENTO?
"ai, olha..." sente as pálpebras arderem, e pede um momento para se concentrar. "pra começar, foi em Paris. a viagem foi um presente de dois anos de namoro, e é aquilo né... ele me deu uma viagem romântica de presente ou ele vai me pedir em casamento? eu tentei fugir das expectativas, mas no fundo a gente sempre sabe. foi no nosso quarto do hotel, na nossa penúltima noite na cidade. eu tava na varanda admirando a vista pra torre, e ele me surpreendeu com o anel."
nesse momento, algumas lágrimas já haviam caído. a entrevistadora se levantou, te deu um abraço e ofereceu um lencinho de papel antes de voltar ao seu lugar.
JUNGWOO É O AMOR DA SUA VIDA?
você concorda com a cabeça enquanto se recompõe. "com toda certeza."
PARA ACHAR O AMOR DE VERDADE, A GENTE PASSA POR POUCAS E BOAS. VOCÊ SE ARREPENDE DE NAMORAR COM O SEU EX?
"não, não o jaehyun." olha em volta, buscando uma reafirmação de que o nome dele seria cortado. "se não fosse ele, eu não teria conhecido o jungwoo." você ri junto com a produção. "não, mas, sério... jaehyun foi um cara legal. ele não foi o cara, mas..." balança os ombros.
ESSA HISTÓRIA É PRA OUTRA HORA.
"mistérios..." você gesticula para a câmera, fungando logo depois, ainda se recuperando do chororô recente. "tem muita história pra contar."
SE VOCÊ NÃO SE ARREPENDE DESSE EX, DE QUEM VOCÊ SE ARREPENDE?
a pergunta te pega completamente desprevenida, fazendo com que engasgasse com a água, tossindo com a ansiedade que a resposta já definida te causou.
"que perguntas são essas, misericórdia." você brinca para esconder o desconforto com as memórias, mas as expectativas da resposta já estão altas.
outra vez, a mudança na linguagem corporal é notada. o jeito que você ajeita a postura e cruza as pernas não passa despercebido pelo time, nem a inquietação nos dedos que batucam o joelho. se antes você estava feliz e relaxada, agora não era mais a mesma.
"vocês me garantem que os nomes não serão expostos?" recebendo a confirmação pela enésima vez, você sorri amargamente. "o meu maior arrependimento sempre vai ser ele, kim doyoung."
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xurianana · 2 days
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Por gentileza, quero um Pipe otaño tóxico sabe? Daqueles loucos que fazem até clonagem de celular 😍😍😍😍
precisamos falar sobre Felipe otaño 🙏🏻😔 esse branquelo é um homem saboroso.
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você e Felipe se conheceram através de alguns amigos em comum, durante uma festa da faculdade vocês foram apresentados por um amigo seu. A princípio não rolou nada entre vocês dois ,apenas alguns flertes discretos e alguns olhares com segundas intenções, suas amigas perceberam que rolava uma tenção sexual entres vocês e já te avisaram da reputação de felipe , que ele era tóxico e possessivo com as antigas namoradas e até com ex ficantes, segundo elas o homem era louco e ficava obcecado sempre que se relacionava com alguém mas vc alegava que nada ia acontecer e que essa tal tenção era apenas coisas das cabeças delas. Mas em uma festa de um colega de vcs a situação saiu do seu controle e vcs acabaram se pegando no banheiro da festa ,rolaram apenas beijos e umas mãos bobas aqui e ali porém depois dessa festa você não teve paz ,felipe te enchia de mensagens perguntando se vc tava com outro cara, perguntava o pq de vc não responder as mensagens dele e chegou até a tentar clonar seu whatsapp pra ver se tinha outra pessoa. O que você não esperava é que ele ia aparecer na porta da sua casa insistindo pra vc falar com ele e como o homem era um manipulador de primeira e com uma beleza que amolecia qualquer mulher na terra você acabou aceitando e deixou ele entrar. Durante a conversa ele tentava ao máximo se aproximar de vc mesmo vc tentando manter a postura,era muito difícil não cair nos encantos do rapaz e vocês acabaram se beijando, era um beijo intenso,molhado e até meio agressivo, Felipe parecia descontar toda a raiva por você ter ignorado ele na sua boca,ele puxava seu cabelo e mordia seu lábio inferior como se fosse de fato de devorar e quando você se deu conta já estava no colo dele rebolando pra tentar aliviar um pouco da pressão que sentia no meio das suas pernas. Felipe já percebendo o quão necessitada vc estava já foi enfiando a mão no seu shortinho leve e tocando sua bucetinha já toda melada e quase gemeu ao perceber que você estava sem calcinha,ele pressionava seu clitóris com pressão te arrancando grunhido manhosos e acelerava cada vez mais até parar e enfiar dois dedos grandes na sua entradinha apertada, socando cada vez mais forte te fazendo impulsionar o quadril em direção ao dedos dele,ele aumentou os movimentos fazendo tudo ficar mais insano e os barulhinhos molhados ecoavam pela sala, até você se contorcer e gritar pelo nome dele melando os dígitos dentro de vc.
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creads · 5 months
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pensando aki 💭💭💭 um matias ex ficante da sua amiga que “terminou” com ela na festa mais insalubre de todas quando ela tava super bêbada, fazendo com que você tivesse que cuidar e consolar ela a noite toda depois dele ter sido super babaca com ela, pega mais raiva dele do que ela mesma. desde então, você não suporta ver matias na sua frente, ele todo engraçadinho, abusado, escandaloso, boca aberta. ainda mais quando ele e sua amiga simplesmente se tornam colegas de novo, já que ela perdoou ele e logo depois começou a namorar um dos amigos do matias. e pior ainda quando ela tenta fazer com que você se torne amiga dele também???? vsf irmã esse cara te fez chorar a festa inteira e agora quer que eu fale com ele????
e PIOR AINDA o dia que o matias dá em cima de você em uma festa: você estava conversando com um cara do mesmo curso do matias, super gatinho e bom de papo, quando chega o taz mania e coloca o braço ao redor do seu ombro, agindo como o mr simpatia, entrando no assunto com muita facilidade, você tem que esconder a cara de nojo, né? não quer que o menino ache que você é antipatica. até o momento que matias fala que um amigo de curso deles estava procurando por ele, fazendo com que o seu possivel rolinho da noite vá embora. milésimos depois do garoto virar de costa para vocês dois, você tira o braço de matias do seu ombro, “qual é o seu problema, garoto?”. ele só dá um risinho safado, tira um cigarro do bolso e diz “meu problema é isso aqui apagado, tem isqueiro?”, você nem acredita na audácia do garoto, revira os olhos e dá o isqueiro na mão dele enquanto já se vira pra ir embora, quando sente a mão dele agarrar seu braço te impedindo de ir mais pra longe, voltando você para a frente dele. “peraí… acende aqui pra mim” ele mantém a mão no seu braço e coloca o cigarro entre os lábios. você bufa, coloca a mão na cintura e tomba a cabeça pro lado, talvez mais expressiva do que o normal, mas a culpa é da bebida de qualidade duvidosa servida na festa universitária, “tá de sacanagem, matias?”. “não ué, você me odeia tanto, não quero nem correr o risco de você, sei lá, me acusar de roubar seu isqueiro”, o cigarro só não cai da boca enquanto o sorrisinho malicioso cresce no rosto do garoto pq ele o segura com os dentes.
você franze o cenho e abre a boca, ia até falar alguma coisa mas existe um problema que ainda não foi mencionado: você achava matias muito, muito gato. ainda mais agora: levantou as sobrancelhas, num sinal de “vai, fala”, o que te fez esquecer completamente as palavras que ia dizer. você fecha a boca, solta um ar pesado pelo nariz, e acende o cigarro, não dá nem tempo de ver se de fato acendeu e vira para ir embora, mas ouve um “valeu, gatinha”.
pronto, lembrou. se vira e vai em direção a ele com um dedo levantado, “escuta aqui, seu merdinha. minha amiga pode ter te perdoado mas eu não perdoei não, tá? você é um imbecil por achar que eu quero ser sua amiguinha, ainda mais se acha que empatando a minha foda é um jeito bom de fazer isso”. seu peito sobe e desce mais rápido, e seu dedo está pertinho do nariz do garoto, as sobrancelhas dele estão levantadas mas o sorrisinho entrega que não levou nem um pouco a sério o que você disse, vê o fogo do cigarro brilhar mais forte, e então ele leva os dedos até ele, retirando o fumo da boca e não desvia da direção do seu rosto ao soltar a fumaça. “cê só não parou pra pensar que eu empatei sua foda pq eu quero ser sua foda, né?”, você fica tão chocada com a informação que não percebe a mão dele apertando sua cintura, só volta a realidade quando ele te puxa por ali e te dá um beijo. empurra o garoto, olha a carinha de tesão dele com uma expressão brava, quando você vai ver: deu um tapa, forte, no rosto dele. “vai se fuder, matias”, você diz enquanto olha o rosto dele virado e, apesar de estar escuro, consegue ver uma mancha vermelhinha no lugar na bochecha que recebeu o tapa. apesar de deduzir que doeu por conta disso, o rosto dele não transparece nenhum tipo de dor, na verdade, ele sorri com a língua encostada na parte de dentro da bochecha, a mão ainda na sua cintura. “eu queria que você fizesse isso, bebita”
e aí old que ele vai te beijar de novo e dessa vez você beija de volta pq o ódio e o tesão andam juntos e alguns minutos depois tal qual a música where is my mind opa WHERE IS MY CALCINHA pq ele vai SIM te comer num lugar escurinho da festa ouuu fazer você sentar nele no banco de trás do carro dele e falar no seu ouvidinho que esse tempo todo você só precisava de uma surra de pau pra ficar bem mansinha 🎀🎀🎀 (mim dê 🙏🏻🙏🏻😭😭🕊🕊🕊🕊🕊🪦🪦🪦💧💧💧💦💦 e ele ficou SIM com mais tesão ainda depois de ter levado um tapasso na cara fontes não foram precisas
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hansolsticio · 2 months
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solie deixa eu te contar uma fofoca
meu ficante engravidou a ex dele enquanto estavamos juntos, ele disse q isso aconteceu antes deles terminarem mas eu tenho certeza q ele mentiu sobre isso e sobre outras coisas tbm
enfim, homens nao prestam
amor, não existe um dia em que eu não seja de lembrada do quanto eu odeio homens..........
com esse comportamento sinto muita pena da menina que tá grávida desse traste (e pensa comigo: ainda bem que não foi você 😶), veja tudo isso como um grande livramento!!!!
espero que dê tudo certo, be! e que você encontre um homem que preste no futuro! não jogando praga, mas eu acho que nem existe... brincadeiras a parte, realmente desejo tudo de bom pra ti ♡.
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viviverso · 25 days
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Arremessando a bolsa como uma bola de basquete sobre a carteira vazia a qual sempre sentava, correu atrás de Sarah em busca de seu caderno de anotações antes que esta fosse para a sua próxima aula a qual não compartilhavam naquele semestre. Maeve ainda podia sentir o joelho lesionado dolorido mesmo após alguns anos. Por isso, retornou em passos lentos e preguiçosos depois de conseguir recuperar o seu caderno. Porém, antes que pudesse pensar em entrar no auditório e se esconder atrás da algum objeto inanimado, fora barrada ainda na porta por Olivia, sua ex-ficante, a mesma a qual Maeve preferia encontrar o diabo, mas nunca encontrá-la. "Fugindo de mim, Savre?" Aquela frase lhe causou um arrepio gélido, forçando-a girar os calcanhares na direção da outra loira, tentando controlar suas expressões. "Olivia!" Exclamou, forçando um sorriso amigável para camuflar seu desconforto. "Nossa, quanto tempo, né? Não lembro a última vez que nos vimos." Preferindo não responder sua inquisição optou por recorrer ao seu charme, que ocultava perfeitamente o seu desconforto. Até mesmo a auxiliava em desassociar completamente daquele dialogo, percebendo que continuava a trocar meia dúzia de palavras com Olivia apenas quando ouviu um pedido de licença e enfim se deu conta que travava a passagem da porta de entrada para o auditório. Ao encostar no ombro da loira e trazê-la para o canto, notou que se tratava de Arden e o olhar que trocaram por meio segundo a deixou ainda mais travada. "Olivia, a gente pode conversar uma outra hora? Sabe como é, a minha aula já vai começar."
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kyuala · 4 months
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simplesmente NÃO TEM como não pensar Nele https://www.tiktok.com/@eualineflorencio/photo/7368158799250672901
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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK PELO AMOR DE DEUS isso é TAO simón ex ficante q virou amigo.... antes de vcs perceberem que foram feitos um p outro e engatarem um romance de vez 💭🕊️
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sereiaadella · 2 months
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got a long list of 𝙚𝙭 𝙡𝙤𝙫𝙚𝙧𝙨, they'll tell you i'm 𝗶𝗻𝘀𝗮𝗻𝗲.
...e ela é mesmo!
antes de todos terem os seus finais felizes, adella viajava pelos mares e conhecia rapazes em diferentes reinos. ela ficava com eles, alguns mais sério do que outros; mas todos tinham algo em comum: logo depois que se relacionavam com adella, eles encontravam os seus amores verdadeiros ou simplesmente decidiam dar um pé na bunda nela sem mais nem menos. logo ela, que além de bonita, sexy, inteligente e charmosa, era também uma princesa sereia. e rica! muito melhor que qualquer princesa que lavava o chão, convenhamos. agora que adella está sendo obrigada a conviver com todos os ex namorados e ficantes que a trocaram por princesinhas ou decidiram que eram melhores sem ela, a sereia decidiu que se vingaria de todos. foi assim que roubou um artefato de úrsula e, sem saber como usá-lo, saiu amaldiçoando os seus exes por aí!
aqui está a lista de exes e maldições para eles! essa é uma conexão aberta à longo prazo. caso tenha interesse em colocar uma maldição boba no seu personagem, fala comigo no chat para ser ex da adella. as maldições são realmente bobinhas e não têm efeito por muito tempo, até porque ela não sabe manusear a magia da úrsula. as maldições não tem um prazo para serem desenvolvidas também, vocês podem considerar que já aconteceram ou que ainda vão acontecer! ou que simplesmente não aconteceram, a adella só tentou e falhou.
@lykostrophy — ele vai latir como cachorro pra lua por alguns dias.
@adamthebcast — vai ter mais depressão (brincadeira) ele vai tomar ainda mais decisões erradas.
@talesofeugene — o cabelo dele vai cair e ele vai ficar calvo.
@phillipxasleep — ele vai cair no sono em momentos aleatórios do dia, em qualquer lugar.
@wcstcrgaard — a voz dele vai afinar toda vez que estiver flertando/jogando seu charme por aí.
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journaldemarina · 2 months
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Quarta-feira, 17 de julho de 2024
Das alegrias de se ter uma péssima memória é poder sentir o próximo sentimento sem tanta influência do anterior. Claro que somos humanos e nada é tão linear assim, mas na minha cabeça num geral é. Estou feliz, estou triste, as vezes os dois ao mesmo tempo, mas aí quando se sobrepõe fica confuso e eu fico ansiosa. Prefiro uma coisa de cada vez, mesmo que horrível. O bom fica melhor. Não sei transar triste, não sei lidar com agridoce. Mas divago. Falo isso para registrar que o início de uma coisa que ainda está por vir se confirmou, uma coisa muito boa, uma coisa que eu ansiava por meses, uma coisa que me faz pular pela casa. Uma coisa que eu ainda não vou falar por aqui. Mas certo, essa coisa feliz está acontecendo, no gerúndio, o que no momento anula a tristeza sem fim que senti no final de semana. Não vou me alongar a respeito, acho que não quero relembrar a sensação, mas chorei e chorei e chorei no meio da pista da festa, um lago de lágrimas escondidas debaixo da máscara que eu usava. Ninguém me viu, sumi, não quero mais isso.
Não tenho nada para acrescentar a respeito de trabalho, nem de ex namorado, nem ficantes, nem festas, nem transas aleatórias. Nada. E qualquer coisa que eu falar agora vai ser só para fingir assunto, uma prosperidade e esperança que no momento estão fajutas. Sei lá. Não tô lendo nada, não falo com ninguém, comecei a terceira temporada de Succession e vi But I'm a cheerleader outro dia. É bom tomar posse da minha insignificância, ordinariedade e, porque não, burrice. Sei lá, sei lá. Só sei que tem essa uma coisa que no momento me faz feliz. Bom que fico feliz com pouco.
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kazsas · 3 months
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piwon e suas redflags
oii👋 aqui é a kaz!
tava aqui no meu quarto ouvindo um Justin Bieber enquanto jogava the sims e tive esse ótima (péssima) ideiaKKKKKKKKK me desculpa gente
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테오
vai parar de te responder do nada, te dar um ghosting de 7 horas e postar stories como se nada estivesse acontecendo porque ele simplesmente não se importa.
기호
vai fazer você se sentir única, te prometer o mundo e as estrelas e depois de 1 semana vai aparecer namorando outra, mas vai continuar investindo no lance de vocês como se ainda fosse solteiro.
지웅
se importa mais com o trabalho do que com o andar do relacionamento, vai dar te dar bolo em todos os encontros pra passar mais tempo no estúdio produzindo o novo álbum e ainda vai colocar a culpa em ti dizendo que já sabia que ia ser assim desde o início.
인탁
vão ficar por 7 meses, mas toda vez que o papo de namoro surge vai fugir dizendo que não tá preparado e que são novos demais pra se prender em relacionamento. dois meses depois vai voltar pra ex.
소울
vive numa eterna coitadolândia. só te procura pra reclamar e te usar como tapa buraco das outras ficantes, vai se escorar em ti sempre que precisa de algo mas vai sumir quando VOCÊ disser que precisa dele pra algo.
종섭
dá trela pra outras pessoas e se você descobrir vai falar que tá doida e que isso nunca aconteceu, que foram elas que vieram atrás dele, que são apenas amigos e que nunca rolaria algo, puro gaslight
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lembrando que isso aqui é uma obra de ficção gente, nada disso é real, eu não tenho intenção de ofender os meninos do piwon muito menos o fandom.
lembrando que críticas, adendos, elogios, xingamentos, sugestões, ameaças podem ser postadas nos comentários ou no inbox.
muito muito obrigada por ter lido até aqui!
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