Tumgik
#guardando seu rosto pra lembrar de você
gigglesoup · 4 months
Text
2 notes · View notes
renhy6ck · 2 years
Note
toda vez q leio o seu smut jeno bully eu fico imaginando mais cenários quando acabo de ler, e um dos q mais amo é da leitora criando coragem pra perguntar o porquê dele ser tão ruim pra ela, o motivo de tanto ódio se ela nunca fez nada pra ele sabe... a expressão cansada no rosto dela como se tivesse chegado ao limite do limite eu não consigo descrever mas queria compartilhar 🥺
Tumblr media
esse cenário 😞 eu consigo transformar ele em sexual rapidinho.... o jeno dando um passo a frente, chegando perto dela e logo levando o indicador pro queixo dela, forçando pra que o rosto dela se levantasse e os olhos encarassem os dele.
“essa carinha... nada me deixa mais duro do que ver essa carinha, boneca” ele umidifica os lábios, guardando na memória cada detalhe do rosto entristecido. “chegar em casa todo dia e lembrar de como eu acabo com você me dá um motivo pra continuar levantando toda manhã”
12 notes · View notes
intensidade-livre · 2 months
Text
Não quero mais dormir do teu lado Prefiro ficar acordado Guardando o teu rosto Pra lembrar de você, lembrar de você Lembrar de você Tu tens uma cara de quem vai fuder minha vida E o seu olhar é um caminho sem saída O seu corpo é um caminho sem saída Então só entro
🎶🎶🎶🎶🎶
0 notes
Eu sei que você nunca gostou de prometer nada desse assunto , mas promete pra mim que quando eu tiver coragem de sair da sua vida independente da forma que seja, você vai continuar me amando e me guardando ai dentro ?
Promete que vai guardar uma foto minha pra sempre lembrar que eu estive na sua vida e nunca esquecer meu rosto?
Promete que não vai se culpar por nada e que não vai ter medo de amar outra pessoa?
Promete que vai ser feliz e continuar vendo seus vídeos malucos quando chegar do trabalho?
Promete que vai se lembrar dos momentos bons que um fazia o outro rir?
Promete que vai se lembrar das nossas tardes de domingo e das nossas brincadeiras de lutinha ?
Promete que vai se lembrar do quanto eu amava falar "eu te amo" e que sempre perguntava " você me ama?" Só pra ouvir você falar que sim?
Promete que vai continuar se cuidando e se mantendo forte como sempre foi?
Promete , por favor , promete que vai manter viva pelomenos a memória que tem de mim...
0 notes
nana-lullaby · 1 year
Text
No final eu preferi atirar em mim mesma do que apontar a arma pra você
Tumblr media
Você me perguntou se eu alguma vez lhe dera um apelido
Foi a primeira impressão que vc passou pra mim. Eu tava ouvindo música e eu não esperava mt já que as pessoas costumam postar fotos que não condizem com a realidade (eu mesma faço isso). Mas eu levantei o olhar sem mt compromisso pois achei que vc ainda iria demorar só que vc já estava vindo na minha direção. Bem, literalmente a primeira frase que me veio na cabeça foi “nossa, que gatinho”
Desde então, toda vez eu te chamo de gatinho na minha cabeça. Mas você não ficou tempo o suficiente pra descobrir isso
Eu estava certa, vc se calefez e levou um pedaço do mar junto. Era inevitável. Mas quando senti a pele rasgar novamente, não gritei com a dor para que você não ouvisse meu sofrimento. Engoli tudo até que vc estivesse longe o suficiente e quando eu desabei, foi uma humilhação na frente de todo mundo. Mas não me arrependo, pois vc foi embora sem mais esse peso na sua consciência. Vc não precisava disso… meu anjo, nessa noite eu bebi como nunca. Era o jantar de formatura de alguma medicina longe daqui. Na minha quinta caipirinha, meu salto virou uma agulha e com toda a maestria, rodopiei nos braços do pai de alguém. Naquele ponto, eu já não me importava… queria beijar qualquer boca. E infelizmente ele chamou minha atenção por ser seu oposto e ainda assim lembrar tanto você, meu bem. Parecia uma versão mais velha de ti, porém rude e mulherengo. O homem me puxou pra área de fumante e, nesse ponto, eu não tinha a menor noção do que estava acontecendo. Só senti beijos e mãos que eu claramente não queria que me tocassem. Acho que alguma parte de mim esperava que vc aparecesse na festa e o tirasse de cima de mim. Foi quando lágrimas brotaram em meus olhos… mas por que caralhos você estaria nessa formatura aleatória? Lembrei também de todas as razões pelas quais eu nunca pude lutar por você. Eu afastei aquele homem com asco e, ao me ver chorar, ele entrou em desespero. Ele pediu desculpas, perguntou o que estava acontecendo e se ele havia me machucado. Olhei nos olhos dele e descobri que não era o vilão que eu pintei… era só um cara que beijou uma mina bonita em uma festa… ele parecia demais contigo, moço… eu solucei ainda mais enquanto aquele pai de família tentava me acalmar. Tudo ficou lento e senti o sangue gelar. O homem recebeu um belo soco no rosto e caiu me derrubando junto. Olhei na direção de onde veio o golpe, mas as lágrimas não me deixaram ver detalhes. Felizmente, reconheci os olhos puxados a tempo… antes que XXXXXXX conseguisse fazer mais alguma besteira, eu levantei e me coloquei na frente… eu chorava copiosamente enquanto tentava explicar o ocorrido, porém antes mesmo que eu pudesse parar de soluçar, o segurança nos colocou pra fora… meu bem, eu desabafei com ele tudo o que eu quis falar para você… eram coisas bonitas, leves, intensas, pessoais… coisas que eu ia soltando aos poucos como um caminho de pétalas até o meu coração. XXXXXXX ouviu com paciência e disse que eu estava sendo egoísta por não te contar como me senti de verdade… mas eu ainda acredito que seria descuido meu te empurrar mais um peso nas costas… então, eu ando escrevendo frases soltas em lugares aleatórios sempre que quero lhe dizer algo. Assim, eu me sinto mais leve. Esse texto, além de uma explicação do que aconteceu para os meus amigos muito próximos, é para que eu tenha a consciência limpa de que se for pra você ler isso eu poder dizer que estou bem. Eu sinto sua falta, eu estou aqui, mas também estou me divertindo, passeando, festejando e guardando esses momentos de tristeza só pra mim. Pq acho que é comigo que eles devem residir… fiz besteira em deixar me expor assim numa festa e aprendi a lidar com esses sentimentos… moço, só quero que vc saiba que eu sou forte e um tanto otimista (só não mais do que você)… mas que não sou boba e reconheço o quanto vc me machucou ao tentar me poupar. O problema é que não é pq sua intenção foi boa que suas ações seguiram o mesmo curso…
Essa foi a última foto que vc tirou minha
0 notes
meutrevodasorte · 2 years
Text
Não quero mais dormir do seu lado.
Prefiro ficar acordado. Guardando seu rosto pra lembrar de você.
#Playlistparticular. 16
0 notes
aportavermelha · 2 years
Text
Capítulo 10 - Sem Olhar Para Trás
Tumblr media
“Alcancei dinheiro e independência muito nova, ainda adolescente, com a mãe gananciosa que eu tenho, isso me colocou em posições que eu preferia não ter estado. Eu queria viajar a passeio, relaxar, sair com as amigas, paquerar em paz. Mas era tanto trabalho o tempo todo! Quando conheci o Isaac, ele foi o que nunca tive, era presente e carinhoso, sabia me agradar e me fazer sentir segura como ninguém. Meu casamento e minha família são meus pilares e eu tenho três homens maravilhosos na minha vida. Mas isso nem de longe é o bastante pra mim.” [Flashes de Nicole posando para fotos em estúdios, sendo produzida por maquiadores e cabelereiros, provando e tirando roupas, andando de braços dados com Isaac e depois os dois junto dos filhos]
  Após o banho, o casal de moças se vestia para dormir, Natasha passava hidratante nas pernas enquanto Mitch passava o secador no cabelo de frente para o espelho.
 Mitch — Hoje foi legal, né? Precisamos sair mais vezes.
Natasha, a abraçando por trás — Ah, eu não gosto muito de tumulto.
Mitch — Lá não tava tão lotado assim, meu bem, e a energia tava ótima.
Natasha — Você e seus misticismos…
Mitch — Você e seu ceticismo…
 Beijaram longamente.
 Natasha, dando espaço para Mitch na cama — Então, você viu como o Derek ficou nervoso quando eu perguntei de quem ele gostava?
 Mitch, se acomodando — É, ele se atrapalhou todo.
Natasha — Você não vê como ele te olha?
Mitch não entendeu.
 Natasha — Fala sério...
 Mitch, sorrindo — Amor, deixa de bobagem, o Derek é uma criança. Parece que nunca nem saiu da puberdade. (Cobriu-se) E ele é meu amigo. Então, não.
 Natasha, apertando o nariz de Mitch — Eu acho que você é a crush dele…
Mitch, se debruçando sobre Natasha — Pois eu acho que sou a ‘crush’ de outra pessoa...
 Com as palmas macias, Mitch percorreu o corpo liso de Natasha enquanto a beijava sem pressa. Natasha mordiscava os lábios da namorada e lhe soltou as tranças que reluziu ao chocar com a meia-luz do quarto. Tudo era observado pelo pequeno buraco da fechadura, Derek estava agachado, nervoso de excitação e, ao mesmo tempo, seu peito doía de tristeza.
 Ouviu o chamarem lá de baixo, subiu com a desculpa de usar o banheiro do corredor superior, já que o inferior estava ocupado com uma das garotas que Zac havia convidado. Esfregou as mãos no rosto, se reprimindo e ao mesmo tempo desejando mais que tudo estar naquele quarto. Com Mitch. “Idiooota!”. Desceu a escada rangente e foi direto em direção ao próprio quarto, depois da cozinha. Pediu que Zac esperasse. Fechou a porta e tirou da gaveta da escrivaninha uma caixa não tão maior quanto uma caixa de fósforos. Despejou o pó branco sobre a da mesa e, com um cartão, endireitou a carreira. Cheirou toda de uma vez. freneticamente.
 Zac, sentado na poltrona, com uma das garotas no colo — Ei, cara, vai me deixar sozinho com as meninas aqui?
 Derek, sentando no sofá, a 60 cm da outra garota — Desculpa, eu tava arrumando umas coisas.
 Garota 1 — Então, Zac, essa é a famosa “República da Porta Vermelha” (Derek riu).
 Zac — É isso aí, gata. Como pode ver, nosso lar é simples, mas cabe todo mundo.
 Garota 2 — E quando vão fazer outra festa daquela?
 Garota 1 — Verão passado foi maravilhoso!
 Zac — Vocês estavam aqui?
 Garota 2 — Sim, mas você não deve lembrar de nós, estava muito bêbado.
 Garota 1 — E tinha muita gente também.
 Derek — Bem, nós estávamos pensando em fazer outras festas antes de o verão acabar, sim. Temos tempo. Precisamos ver o DJ, o espaço que vai ficar aberto pro pesso… (Zac e a garota começaram a se agarrar ali mesmo). Melhor deixar pra lá. (Virou-se para a outra garota) Quer dar um tapa?
 Por volta da meia-noite e meia, Taylor estava guardando a fiação e arrumando o palquinho. O lugar só fechava às 2h, mas ainda tinha muita gente lá. Ele guardou o violão e, passando entre as pessoas, encostou no bar. Rachel não o viu de imediato, estava na outra extremidade do balcão, servindo drinks.
 Taylor — Ei! E aí?
 Rachel, sacudindo o colarinho da camiseta — Hoje tá complicado aqui, viu.
 Taylor — Dá pra ver, você não para quieta um minuto. (Ela riu).
 Rachel — E as gorjetas, foram boas?
 Taylor — Incríveis U$62.
 Rachel — O Albie lá tá nos fundos, ele vai te pagar.
 Taylor — Tá bom. Vou logo lá.
 Rachel, estendendo o punho fechado — Até amanhã.
 Taylor, rindo — Boa noite, Rachel. (Bateu de leve com o punho no dela).
 Ao dar partida no carro e sair do estacionamento do bar, Taylor notou que alguns rapazes com jaquetas de universidade o encaravam. Não deu importância. “Os atletas de sempre.”. Ao chegar em casa, já notou um movimento diferente. Juntou algumas latas vazias que estavam pela sala, lavou as louças e reposicionou o sofá e a
poltrona. Ouviu o barulho vindo do quarto de Zac e riu consigo, “O cara não perde uma mesmo.”.
 Depois do banho, deitou na cama e olhou para o lado. Era estranho não pôr Becky para dormir e bagunçar o cabelo de Noah. Saudade dos filhos, saudade da esposa. Abriu a gaveta do móvel ao lado da cama e lá estava a aliança grossa e dourada. Pegou e ficou olhando, até pôs no dedo anelar esquerdo, enquanto a cena que acontecera meses antes se reproduzia outra vez na sua mente. As noites que Bethany chegava mais tarde em casa, com as crianças já dormindo, alegando estar no trabalho quando Taylor ligava para o escritório e todos já tinham saído. As mensagens sempre apagadas no celular, ligações furtivas aos domingos.
 Taylor nunca foi do tipo que ficava no pé, mas queria ter sido, talvez não teria sido feito de idiota. Suas cobranças nunca eram levadas a sério por Bethany. Um dia, Taylor chegou em casa e ela estava na sala, esperando por ele. Era um final de tarde, ele lembrava, estava nevando lá fora e aquela cena atípica o deixou curioso.
 Taylor, tirando as luvas e o casaco — Ei, amor, você já está em casa. Isso é novidade.
 Bethany, bem séria — Taylor, precisamos conversar. (Ele sentou no sofá menor, à frente dela).
Taylor — Sobre o quê?
 Bethany — Não é óbvio? Sobre a gente. (Ele se afundou mais no sofá, e a encarou). Nosso casamento não está mais… Funcionando. Acho que você também já percebeu isso.
 Taylor — Bethany, numa relação se algo quebra, não é como se não tem conserto. Eu venho tentado conversar contigo e resolver essa situação, desde que a Becky nasceu, você…
 Bethany — Eu conheci outra pessoa, Taylor.
 A expressão de Taylor congelou. Arregalou os olhos azuis e apoiou os cotovelos nos joelhos, com a cabeça entre as mãos. Levantou e ficou de costas para Bethany por um momento.
 Taylor — Quem?
 Bethany — Não vejo imp…
 Taylor, virando pra ela — QUEM É?
 Bethany — Ronald. Do escritório.
 Taylor, alterado — Aquele… O que eu simpatizei na festa da sua firma, o que cantou Jay-Z comigo no karaokê? Ele não é casado? (Natalie fez que sim com a cabeça) Mas que porra é essa, Bethany?! Que dupla vocês fazem, hein! (Deu um soco no sofá e andou pela sala). Há quanto tempo?
 Bethany — Taylor.
 Taylor — HÁ QUANTO TEMPO, Bethany?
 Bethany — Alguns meses. Desde o meio da gestação.
 Taylor, rindo, nervoso — Um bebê recém-nascido em casa e você transando com seu colega de trabalho?! E como você pôde, como teve estômago pra continuar tendo um caso mesmo grávida de mim? Como vocês dois conseguiram? Que nojo!
 Bethany ficou calada. Deixou que ele pusesse para fora.
 Bethany — Taylor! Dá pra parar um segundo? Não foi nada  Eu estava cansada, eu ESTOU cansada... de você, disso tudo! Acomodado, desleixado, se contenta com qualquer coisa! Essas coisas foram... foram sufocando a atração que eu tinha por você! Você não me via mais! Aliás, via como eu andava cansada e resmungava que eu não te dava atenção! Você acha o quê, que eu simplesmente decidi não gostar mais de você?!
 [Música de fundo, It Will Rain – Music Love Travel ft. Francis Greg – 00:00 – 01:40]
 Taylor a encarou com os olhos lacrimejados e o coração batendo forte, e pela primeira, não fazia ideia de quem era aquela mulher na sua frente, certamente não era a mulher com quem ele havia se casado. Mas ela não estava errada. Deu dois passos para trás e pôs as mãos nos bolsos. Encostou-se ao vão da porta entre a sala e a cozinha.
 Taylor, com lágrimas escorrendo — Bethany, eu estava me esforçando… Por que não me disse antes? Por que não conversamos? Eu... (Bethany também chorava, e limpava os olhos com as mãos) O que vamos fazer? Meu Deus, o que eu faço agora?
Bethany — É melhor que eu me afaste por um tempo. (Só então, Taylor viu as malas ao pé da escada). Taylor — Você vai embora? Assim, sem mais nem menos?
Bethany sentou-se novamente, ainda chorando, mas tentando segurar.
Bethany — É melhor. Pra nós e pras crianças. Taylor — E onde elas estão?
Bethany — Becky está dormindo no berço e o Noah está na casa dos meus pais. Taylor — Eles ficam comigo. Meus filhos não vão sair de perto de mim.
Bethany — Acredito que seja melhor pra eles mesmo. Você é um ótimo pai, Taylor, você adora ser pai. Pela manhã minha mãe vem deixar o Noah.
Taylor, de braços cruzados — Eu vou buscá-lo daqui a pouco. Ele vai dormir em casa.
[Música de fundo, It Will Rain – Music Love Travel ft. Francis Greg – 03:00...]
Bethany se levantou e Taylor foi até ela, puxou-a com força, tentando beijá-la. Bethany cedeu e os dois se agarraram. “Fica.”, Taylor sussurrou, antes de Bethany sutilmente se afastar e ir em direção da porta. Ela não olhou para trás, pegou as malas e saiu. Taylor fechou os olhos ao lembrar-se da porta batendo. Tirou a aliança do dedo, pondo de volta na gaveta e virou-se para dormir.
Por causa da rotina de trabalho, Isaac era muito ansioso para dormir, mas uma vez dormindo, só uma britadeira para acordá-lo (ou o toque estridente do despertador). Nicole já tinha o sono mais leve, então enquanto o marido roncava, foi ela quem acordou com o telefone dele vibrando ao lado do abajur. A tela estava bloqueada e ela não sabia qual era o código, mas viu no canto superior da tela um pedaço da mensagem que acabara de chegar: “… Outra vez, sim. Mal posso esperar. Bjs, F.” Sentiu um frio na barriga e voltou a deitar-se. Nicole não tinha motivos para desconfiar do esposo até então. Isaac era um bom marido, um pai presente, não deixava faltar nada para ela ou para os filhos e a frequência de viagens corporativas não era normal para o tamanho dos seus negócios. Porém, algo naquela mensagem não estava certo.
0 notes
ampaganini · 2 years
Text
Carta 002: Leia quando sentir medo.
Tumblr media
"Olá você,
alguma vez na vida  já se deparou com a seguinte pergunta dentro de sí: E se der medo? Tente lembrar...Pois eu já me deparei com ela várias vezes ao longo dos meus vinte anos. A resposta que geralmente damos a esse questionamento quanto a esse sentimento é parar, deixar de fazer algo, retroceder e ficar na nossa zona de conforto para não enfrentar aquilo que muitas vezes é novo pra gente, por isso surge o medo. Resultado? vivemos uma vida limitada. Sim, é verdade. Pode parecer que estamos nos guardando apenas de algo ruim, que talvez, em nossa imaginação, pode acontecer, mas muitas vezes estamos nos privando de viver coisas incríveis por medo do novo, medo do que a gente não conhece e por medo de não sabermos lidar com a situação, mesmo que ela não seja ruim, não sentimos que estamos preparados para fazer tal coisa, realizar um sonho, e colecionar momentos e histórias dentro de nós. Gosto muito da música Risco da Marcela Tais, se você ainda não ouviu, assim que terminar de ler corre pra escutar, que expressa muito bem essa questão de viver longe do medo, se arriscando, não deixando que ele seja o seu empecilho de viver coisas incríveis. Tudo só é dificil até fácil se tornar, como ela diz na música e isso é uma verdade. Lembra da primeira vez que foi andar de bicicleta? Se não lembra, pergunte aos seus pais como foi, você estava com medo, mesmo que empolgado com a primeira bicicleta, havia um medinho no fundo, medo de cair de ralar os joelhos, mas você foi, venceu, e embora tivesse algumas quedas durante o processo de aprendizado não desistiu, seguiu em frente, caia mas levantava ainda com o joelho sangrando e adorava aquela sensação de fazer algo novo, não é verdade? Eu tinha muitos medos e isso me privava de seguir em frente. Um dia, eu imprimi vários curriculos e disse para mim mesma: você não vai deixar de entrar em nenhum lugar porque do medo, você vai, com medo mesmo e com um sorriso no rosto. Passei em frente a um mesmo lugar mais de 5 vezes, tentando vencer o medo, porque eu tinha medo de ser tratada mal, ou que não me levassem a sério, mas eu parei, respirei fundo, contei até dez e finalmente consegui entrar e depois desse primeiro passo entregar os outros foi fácil, porque eu sabia como fazer, até se me tratassem mal. Outro medo que eu tinha e ainda tenho, mas que agora não me priva mais é o falar em público. Eu sempre preferi escrever do que falar pra muita gente até que no ensino médio eu tive que me desenvolver quando eu fazia o trabalho escrito mas ninguém estudava pra apresentar, eu precisava de nota então tinha que falar, como também em relação ao canal, nos stories e pessoalmente, quando se tratava de ministrar, eu ainda sinto o friozinho na barriga, mas isso não vai me parar, já me desenvolvi muito quanto a isso, não da pra voltar atrás. Não sei qual é o seu medo hoje, se é entrar na faculdade, saltar de paraquedas como na foto, tirar carta de habilitação, viajar sozinha, cortar o cabelo curtinho, iniciar um blog ou um projeto quem sabe,de falar em público, de expor seus sentimentos, conhecer pessoas novas ou quem sabe fazer algo que sempre sonhou fazer. Embora hoje parece ter muitas coisas ocultas a você e por isso sente medo de tentar, porque não sabe o que realmente virá após o primeiro passo, não desista, não deixe o medo te vencer mais uma vez. O medo existe não para te privar de algo, acredito que ele existe para que você saiba que o que está lá na frente é algo muito imenso e que é preciso dar um passo de cada vez, pois aquilo realmente vale a pena tentar. Pode não dar certo, mas você só vai saber se tentar, e geralmente a graça da coisa não é vê-la pronta é o processo que se passa até chegar o resultado. A caminhada vai agregar muito em quem você é, por isso, não deixe de viver nada por causa do medo. Se for algo bom aos olhos, vale a pena tentar. Coloque Deus na sua frente sempre e se der medo, vai com medo mesmo, mas vai."
Com amor,  Amanda.
0 notes
say-narry · 3 years
Text
Tumblr media
Moral of the Story: Capítulo 2
Capítulo 1
Após chegar no aeroporto, Louis fez questão que eu viajasse com ele até Los Angeles.
Estávamos eu, ele e seus assessores no avião, junto com seus seguranças.
— Como você se sente? - A voz de Louis saiu baixinho. — É uma pergunta estúpida, eu sei, mas tem algo que eu possa fazer?
— Não Lou, já está fazendo mais do que o necessário. — Sorri sentindo meus olhos lacrimejarem.
Ele assentiu e desviou o assunto, xingando Niall com seu sotaque inglês que me fazia rir às vezes.
Em poucas horas pousamos em Los Angeles, Louis queria que eu fosse pra casa dele, mas agradeci e peguei um táxi para meu antigo apartamento.
Era em um bairro mais humilde em L.A, um condomínio fechado que há muito tempo eu não visitava. Em meus momentos de folga sempre ficava na casa de Niall, que até então eu acreditava ser meu lar.
O sol já estava se pondo, passei pela portaria me apresentando e caminhei até o prédio do meu apartamento.
Entrei no elevador e cliquei no botão para ir até o andar do meu apartamento, vi uma família correndo e segurei a porta.
A moça se parecia comigo, junto com um rapaz de cabelo castanho e de pele bem clara, de mãos dadas com ele havia um garotinho de olhos azuis que balançou a mãozinha pra mim.
Sorri o cumprimentando de volta e segurando o choro que subiu pela minha garganta.
— Você é nova aqui? — A mulher perguntou com um sorriso simpático.
— Não muito, tenho apartamento aqui há algum tempo, mas não venho muito pra cá. - Respondi baixo.
— Entendi. Se precisar de algo, sou Lauren, esse é Nicolas — apontou para o homem — E esse é nosso filho, Mathew.
Meu coração derreteu, eu meu via ali naquela família com Niall. Eu me via com filho quando sempre rejeitei crianças, mas gostaria de ter um fruto de amor com ele.
Balancei a cabeça positivamente e me despedi saindo do elevador.
Caminhei pelo corredor e parei em frente a porta branca do número “182” dourado e procurei minhas chaves na bolsa, as peguei abrindo a porta e pela primeira vez em horas, me senti confortável.
Meu apartamento era pequeno, os móveis forrados com lençóis brancos para protegê-los.
Bati a mão no interruptor e fechei a porta. Me virei a trancando e retirei a chave, colocando na mesinha ao lado.
Tirei a bolsa de meu notebook dos outros a deixando no chão, suspirei profundamente e comecei a retirar os lençóis tentando deixar o ambiente mais aconchegante possível.
🍂🍁🍂🍁
Depois de retirar o mais grosso da poeira, peguei meu celular que marcava pouco mais de meia noite. Meu corpo dolorido começava a reclamar novamente de todo o esforço.
Deslizei o dedo pela tela devido a inúmeras notificações até ver o nome dele.
Cliquei na notificação e desbloquei o celular, vendo as mensagens.
Tumblr media
Revirei os olhos já marejados lendo aquelas mensagens. Eu sempre deixei claro a respeito de traição, mas ele foi e fez. Não teria volta. Não teria.
Bloquei o celular sem responde-lo. Peguei algumas roupas limpas na mala, precisava ligar para Simon me enviar minhas roupas que haviam ficado na casa de Niall.
Liguei o chuveiro do pequeno banheiro e comecei a soluçar, em 4 dias era pra ser o dia mais feliz da minha vida e agora eu estava me debulhando em lágrimas.
Lavei meu corpo e meus cabelos, sai do box após desligar o registro, minha cabeça estava latejando de dor. Coloquei meu pijama e deixei tudo como estava, deitei na cama do meu quarto e me encolhi, desejando dias melhores.
🍁🍂🍁🍂
Abri os olhos lentamente, estiquei meu corpo ainda confusa de onde eu estava. Olhei para as paredes brancas e como um tiro, todos os acontecimentos das últimas 42 horas passou por meus pensamentos.
Um som baixo ecoava, virei para o lado contrário da cama buscando por meu celular e ele não estava ali.
Me arrastei pra fora da cama, descalça, cambaleei até a sala onde havia deixado meu celular.
Era Kristen, minha ajudante na produção, havia mais 9 chamadas perdidas até seu nome brilhar na tela do aparelho novamente.
— Oi Kristen.
— (S/A)... onde você está? Pelo amor de Deus, te mandei inúmeras mensagens, todos estão loucos atrás de você, inclusive ele. - Kris disparou sem tomar fôlego.
— Eu pedi demissão, Kristen. — Disse sucinta.
— Onde você está? — Ela repetiu.
— No meu apartamento. — Encostei o corpo na porta de entrada e deslizei até o chão.
— Em Los Angeles? Estamos indo pra aí.
— Estamos quem, Kristen? Se você ainda me respeita e tem consideração por mim, não vai aparecer aqui. — Falei mais alto.
A ouvi suspirando do outro lado da linha e alguns grunhidos.
— Amor... — Ouvi a voz Niall e fechei os olhos, segurei minha cabeça com uma mão e fechei os olhos.
— Cadê a Kris? — Chieei.
— Amor, me escuta. — Niall murmurou.
Fechei os olhos e a dor na minha cabeça veio com tudo novamente.
— Pelo amor de Deus, pare de me ligar ou tentar contato comigo, Niall! Eu estou te pedindo com a pouca paciência que me resta. Acabou, entendeu? — Disse da melhor maneira que consegui.
— Me dê, Niall! — Ouvi a voz de Kris. — (S/N), desculpe ele pegou meu celular quando ouviu seu nome. Eu entendi, se precisar de algo só me ligar, está bem?
— Ok. Tchau. — Coloquei o smartphone na minha frente e desliguei.
Suspirei alto. O que ele queria? Não tinha mais nada a ser tratado. Ele fez o que fez, eu não estou errada, ele é que está.
Me levantei com as poucas forças que me restavam e voltei pra cama. Meu estômago estava dolorido, mas definitivamente eu não conseguiria engolir nada.
2 dias depois...
— Maya... por favor... — Lamentei através da videochamada, Liam estava fazendo um biquinho de choro nos fazendo rir.
Fazia 3 dias que eu estava na cama, algumas embalagens de comida japonesa ocupavam espaço na escrivaninha. Simon havia me ligado e enviado as minhas coisas para o apartamento, mas eu sequer havia aberto as caixas.
Eu podia ver alguns paparazzis de plantão no meu condomínio, Niall não havia mais tentado entrar em contato, para meu alívio e aperto no coração, eu sabia que sua insistência não iria longe, até porque ele tinha Hailee agora.
Liam, Maya e Louis sempre me ligavam, Kristen mandava mensagem de texto falando a loucura que estava tudo aquilo, mas eu levava mais como um desabafo do que uma súplica para que eu voltasse.
Agora, Maya havia me convidado para um jantar pois após uma pequena separação, ela e Liam irão noivar novamente e agora, vão direto pro casamento em algumas semanas.
Como eu os havia convidado para meu casamento com Niall, eles sentiram que deveriam me chamar para a comemoração deles, agradeci e recusei, mas eles insistiam.
— Liam, em nome dos anos de banda, acho que deveria chamar Niall, sabe? Eu adoro vocês e sou grata por todo apoio, mas...
— Sem mas (S/A), Niall provou não ser confiável para ser nosso padrinho. Tem outra pessoa que fará par com você, por favor! Bear sente sua falta e nós ficaríamos muito felizes! — Liam disse e Maya concordou com a cabeça dando um joinha.
Revirei os olhos e concordei. Eles gritaram em comemoração.
— Vou pedir pro meu motorista ir te buscar, querida! Esteja pronta as 7. — Concordei com a cabeça novamente — Um beijo! — Ele disse em português e acenaram, até encerrar a chamada.
Bloqueei a tela e suspirei tentando arranjar forças.
Levantei da cama e comecei a arrumar meu quarto. Joguei as embalagens no lixo, puxei os caixotes que Simon havia entregue e comecei a reoorganizar meu pequeno closet.
Havia algumas camisetas de Niall no meio de minhas roupas, sentei no chão e coloquei contra meu rosto. Ainda não tinha acreditado em como tudo acabou, havíamos chegado tão perto...
Senti o perfume que tanto amava e meus olhos se encheram novamente. Deitei no chão e me permiti chorar mais um pouquinho.
Solucei alto, ao lembrar da notícia, da foto dele no carro, da voz dele me chamando de “Amor” na ligação.
Utilizando meus braços como escora, levantei ficando sentada novamente.
Dobrei as camisetas dele que por vezes eu usei e deixei no canto. Iria deixá-las no fundo do armário, bem como meus sentimentos por ele.
Recolhi o restante das coisas, as guardando em seus respectivos lugares.
Peguei uma calça preta social, uma blusa de seda rosa de alcinhas e um casaquinho bege. Quanto menos chamativo, melhor. Fui ao banheiro e comecei a maratona de me preparar para o jantar de Liam e Maya.
🍁🍂🍁🍂
Duas horas e meia depois, eu estava pronta. Havia gasto boa parte da minha maquiagem para esconder as olheiras, a pele esquisita e o cabelo amarrotado depois da minha hibernação-pós-luto-de-relacionamento.
Havia solicitado a Lauren que comprasse algumas coisas pois não queria sair de casa naquele período, logo ela ligou os pontos e soube quem eu era e o motivo do meu retorno.
Trocamos poucas palavras, mas ela havia me servido como um ombro amigo e graças a ela, minha despensa estava cheia e havia algumas coisas como edredoms, toalhas, pratos, talheres e utilitário novos em meu apartamento.
Peguei uma água com gás e fui bebendo até que o porteiro anunciasse que o motorista de Liam estava alí pra me buscar, o que não demorou muito.
Peguei minha bolsa com documentos, dinheiro e celular, tranquei a porta e desci.
Pela minha sorte, os paparazzis haviam ido embora, então não precisei me preocupar com isso.
Cumprimentei o motorista de Liam e entrei no carro. Eu batucava os dedos rapidamente, eu não queria encontrar Niall, mas algo dentro de mim falava que ia acontecer algo essa noite.
🍁🍂🍁🍂
A meu pedido, o motorista de Liam entrou pelos fundos da enorme casa do meu amigo. Havia um som agradável e inúmeros fotógrafos na frente do condomínio mais luxuoso de Los Angeles.
Suspirei agradecendo e me dirigi até a porta de entrada da casa. Maya estava deslumbrante com um vestido rosa claro com alguns brilhos bem como Liam, com gravata e colete escuro.
Os abracei tentando abrir um sorriso. Eu estava feliz por eles, mas internamente parecia que estava revivendo tudo com Niall.
— Ficamos felizes que veio, (S/A)! Fique a vontade, daqui a pouco o jantar será servido. — Maya me disse e pediu licença, indo cumprimentar outros convidados.
— Como se sente? — Liam me deu uma taça de champanhe, a peguei molhando os lábios.
— Bem, na medida do possível. — Falei passando os olhos pelo lugar, havia alguns conhecidos, acenei brevemente e sem sinal de Niall, para minha sorte.
— Fique tranquila, ele não virá. Nós o convidamos, mas ele aparenta estar tão mal quanto você. — Liam seguiu meus olhos e também acenou.
Suspirei e Liam pediu licença pois iria ver onde Bear estava, fui caminhando com a taça na mão e cumprimentando brevemente quem eu me recordava.
Achei uma porta aberta que dava ao enorme quintal com uma piscina iluminada. Havia balões com as letras M e L com alguns corações.
Caminhei entre as pedras fincadas na grama descendo até a área da piscina, chegando perto das espreguiçadeiras marrom escuro. Me sentei em uma delas e encarei a água reluzente da piscina.
Havia algumas pessoas conversando ao redor, mas parecia que eu estava invisível ali, o que me deixou mais calma.
Balancei a taça de champanhe que já estava sem gás.
O céu estava limpo e estrelado, era uma bela noite... E pensar que, internamente eu ainda estav fazendo a contagem regressiva pro meu não casamento... Ri da minha própria desgraça.
Comecei a cantarolar Night Changes devido a situação.
— Does it ever drive you crazy... — Senti o choro descer entre o caminho já conhecido, minha bochecha e caindo no meu colo. Solucei abaixando a cabeça, como tudo aquilo ainda doía.
— Just how fast night changes... — Ouvi uma voz um pouco mais rouca do meu lado.
Vestido num terno rosa de camursa impecável, com uma camisa social preta com os 3 primeiros botões abertos, também acompanhado de uma taça com champanhe e anéis... lá estava ele.
— Harry.
Ele sorriu e por algum motivo, minhas pernas bambearam.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Espero que tenham gostado! Comentem aqui suas opiniões, elas são importantes pra mim
51 notes · View notes
imagine-a-marvel · 3 years
Text
Até o Final
Tumblr media
Personagens: Bucky Barnes x Leitora
Pedido: "Imagine ser a doutora que cuida do Soldado Invernal e vcs acabam se apaixonando e Rumlow para ter mas controle sobre Bucky bate em vc na frente dele"
Avisos: Drama, violência explícita, sangue, morte, suicídio.
Número de palavras: 2066.
Suas características: Neurocirurgiã, médica da Hidra.
Notas: Devia ter mais paixão, mas a mente faz o que a mente quer fazer :3 Se passa durante os eventos de Capitão América - Soldado Invernal.
Tumblr media
O Soldado não conseguia se lembrar de nada além dessa última semana. Nada de concreto, pelo menos. Flashes vinham e iam quando ele fechava os olhos por mais que poucos segundos, mas nada que fizesse muito sentido, nada que se conectasse. Isso estava começando a o incomodar. Ele sentia que devia tentar se lembrar, mas não tinha muito no que se aprofundar dentro da própria mente.
Ele tinha a estranha impressão de que já havia vivido essa última semana em algum tempo do passado, mas não tinha como ter certeza. E se tivesse? Que importância tem isso? Ele tem uma missão. Isso é tudo o que importa. Certo?
Uma pontada de dor na cabeça dele o desorientou um pouco, embaçando a visão. Ele estava ferido, isso significa que ele te veria de novo. O primeiro rosto que ele viu quando acordou. A gentil, e estranhamente deslocada, Doutora. Ninguém o olhava com real preocupação, além de você. Ninguém mais em volta dele sorria, além de você. Ele via todo tipo de reação a ele. Raiva, medo, nojo, indiferença, mas nunca preocupação. Por que alguém se preocuparia com ele? Por que você se preocuparia com ele?
Ele sempre se sentia seguro com você por perto, confortado pelo seu doce sorriso e mãos gentis. Bem, sempre quer dizer essa última semana. Mesmo ele tendo a impressão de ter te visto antes disso, nada concreto, só flashes...
''Vocês não podem colocar ele naquela máquina agora.'' Ah, aí está você. A Doutora. ''Ele levou uma pancada forte na cabeça. Se fizerem ele passar por isso, sem eu o examinar, vão piorar a situação.'' Preocupada com ele, como sempre. Gentil.
Ele ignorou a meia dúzia de agentes armados que entraram para se juntarem ao monte que já estavam lá dentro, guardando ele. Ignorou os outros doutores, e até o Superior. Concentrando todo o foco em você. De alguma forma, o Soldado sabia que não te veria mais depois disso.
''Isso é uma opinião profissional ou emocional, Doutora?'' O Superior te perguntou, com um sorriso sínico.
Com isso, sua postura mudou, você ficou em pé mais reta e levantou o queixo. Desafio.
''Profissional. Mas se dúvida de mim, vá em frente, reinicie ele.'' Seus olhos encontraram os dele por uma fração de segundo. ''Mas faça sabendo que pode perdê-lo.''
O Superior olhou para os outros doutores, procurando uma segunda opinião, mas todos simplesmente assentiram em acordo. Fazendo só isso, ainda conseguiram transparecer medo e submissão. Fracos. Nada como você.
''Muito bem, vou reforçar a segurança. Tratem disso o mais rápido que puderem, ele não pode ficar fora do congelamento por muito mais tempo.'' O Superior ordenou, e logo depois saiu.
Assim que isso aconteceu, você foi até ele.
''Posso te tocar?'' Você perguntou, gentilmente, quando parou na frente dele.
Por um segundo, ele se sentiu perdido. Uma pergunta simples, com uma resposta mais simples ainda, mas que só era perguntada por você. Os outros hesitavam na hora de o tocar, por medo, faziam tudo vagarosamente para não o sobressaltar, como se ele fosse um animal selvagem. Mas não você. Nunca você.
Ele assentiu.
Se curvando um pouco, você segurou o queixo dele com uma mão, e com a outra segurou uma pequena lanterna na frente do olhos dele, a movendo de um lado para o outro. Por instinto, ele a seguiu, sabendo que era isso que você queria. Mesmo que a luz estivesse o machucando. Qualquer coisa para te manter tocando ele.
"Está sentindo algum desconforto?"
Ele assentiu novamente.
Você apagou a luz imediatamente.
"Ele sofreu uma concussão. Preciso de uma radiografia, pra ter certeza que não é trauma."
"Isso tá fora de questão. Em algumas horas ele vai ficar bem."
"Se eu não tiver uma noção precisa dos danos, não tenho como tratá-lo. E se eu não tratá-lo, vocês vão ter que lidar com o Capitão América sozinhos. Acha que dá conta, Rumlow?"
"Escuta aqui, sua-"
O Soldado se levantou, pronto para atacar, quando Rumlow de um passo ameaçador em sua direção. Todas as armas do local estavam apontadas para ele, enquanto Rumlow e você o olhavam surpresos.
"Fale pra ele se sentar." Rumlow estava com a mão no coldre da coxa, preparado para sacar a própria arma. Ele pode tentar.
"O quê?" Você olhou entre ele e o Soldado, que estava estalando as placas do braço de metal, cerrando os punhos. Pronto.
"Fala. Pra ele. Se sentar."
"Soldado?" Você chamou, hesitante, mas calma. Assumindo uma posição de sentinela, ele esperou, observando as reações mistas de todos na sala. Medo, confusão, surpresa. "Pode se sentar. Está tudo bem."
Olhando ameaçadoramente para Rumlow, o Soldado obedeceu.
"Parece que arranjou um bichinho."
"Eu preciso da máquina." Você insistiu, ignorando o comentário.
Rumlow passou a mão no rosto, respirando fundo. Frustrado.
"Ok." Ele gesticulou para dois guardas, que deixaram a sala.
...
Depois da meia noite, o Soldado estava deitado no chão de concreto, em seu quarto/cela improvisada, com nada além dele lá dentro. Tinha algumas horas para se preparar, e talvez até dormir, antes da próxima missão. Graças a você, eles não o reiniciaram. Pelo menos essa dor ele não estava sentindo.
Vozes soaram do lado de fora da espessa porta de metal trancada.
"Está na hora de eu dar esse medicamento ao Soldado, e ver como ele está." Doutora.
"Não disseram nada sobre isso."
"Eu sou a médica dele. Eu digo quando ele tem que tomar medicamentos. E acabei de dizer."
Depois de alguns segundos, ele ouviu as trancas destravarem, e lá estava você. Assim que colocou os pés dentro da cela, a porta bateu e se trancou atrás de você.
Um misto de tristeza e raiva apareceu no seu rosto, ao observar o ambiente em que ele estava.
"Eu trouxe isso pra você." Ele olhou para o minúsculo copo de plástico na sua mão, e estendeu a mão direita dele. Ao invés de só entregar o copo, você se ajoelhou na frente dele, o que o fez franzir as sobrancelhas. "Bucky." Ele parou o movimento que começou a fazer para engolir as pílulas, te olhando como um filhote de cachorro, quando lhe chamam o nome. Atento e esperançoso. "Bucky, você quer saber quem era o homem da ponte?" Ele assentiu, ansioso. "O nome dele é Steve Rogers, o Capitão América, seu melhor amigo." Flashes dançaram na frente dos olhos abertos dele. O homem da ponte, mais novo, menor, brigando com outro homem em um beco vazio. O Soldado queria o proteger.
A próxima imagem que ele viu, não foi dentro da própria mente. Ela estava em sua mão.
Pegando o celular da sua mão, ele inspecionou a imagem. O quê? Como? Quando?
"Você não precisa matar ele. Essa missão é errada. Bucky." Ao som desse nome, ele tirou os olhos do celular. Algo no peito dele gritava que só havia verdade nas suas palavras, e ele escutou. "Toma." Sentindo algo pesado, ele olhou para a própria mão, vendo uma pistola e um canivete. "Eu vou te ajudar a sair daqui. Vou distrair os guardas." Quando você começou a se levantar, ele segurou o seu pulso, o sentindo começar a acelerar. Medo.
"Não."
"Bucky-"
"Não. É muito perigoso. Eu consigo sair sozinho." O Soldado sentiu você relaxar um pouco.
Vendo um argumento se formar nos seus olhos, ele apertou mais a mão direita. Você não sairia dali se insistisse em se envolver.
"Tem certeza?" Ele assentiu. "Tudo bem. Eu não vou mais me envolver." Convencido, ele te soltou. "Toma cuidado." O coração do Soldado acelerou quando sentiu sua mão na bochecha, e os seus lábios na testa dele. Fechando os olhos, ele absorveu o seu carinho. Cedo demais, você se afastou, se levantou, e vocês deram uma última olhada um no outro.
Escondendo os objetos perigosos atrás das costas, Bucky esperou você sair, e se afastar, para começar a agir. Não foi difícil arrombar a porta, e isso não o surpreendeu. Eles estavam contando com o mini exército de guardas para o deter. Idiotas.
A contagem de corpos foi aumentando conforme ele avançava até a saída. Corredor após corredor. Porta após porta. Ninguém conseguiu o parar. Alguns estavam até desistindo. Largando as armas e correndo quando viam ele, coberto de sangue, marchando em suas direções.
Até aquela porta.
Rumlow te segurava com o braço em volta do pescoço, na frente dele, a arma contra a sua têmpora.
"Para, ou a sua queridinha aqui morre." Os olhos do Soldado se arregalaram, e ele parou imediatamente, arma na mão. O que fazer?  "Eu prometo que não vou machucar ela. Afinal, ela se provou bem útil." Útil contra ele. "Vamos voltar ao laboratório, você vai se sentar naquela maldita cadeira, e quando o seu cérebro estiver bom e fritado, eu a solto, e deixo ela cuidar de você." Rumlow gesticulou para as feridas de bala na barriga e na perna do Soldado. "Do jeito que você gosta." Ele ouviu o seu choramingo de dor quando a arma foi pressionada com mais força. "Ou eu posso espalhar os miolos dela nesse corredor. O que vai ser?"o
O Soldado fez contato visual com você. Ele podia ver medo nos seus olhos, mas eles também continham raiva. Determinação. Você estava pronta para morrer. Mas ele não estava pronto para deixar isso acontecer.
Lentamente, o Soldado abaixou a arma, e viu a sua incredulidade quando ele a jogou no chão, perto dos seu pés.
"Não!" Você se debateu.
"Shhh! Não seja estúpida!" Rumlow parou os seus movimentos, apertando mais o braço em volta do seu pescoço.
Pânico estrangulou o Soldado. Ele não queria te esquecer. Ele não queria esquecer. Mas ele não queria que você se machucasse. Não você. A única lembrança totalmente real e inalterada de que ele é humano. Não uma arma descartável. Um homem.
Eles podem usar você contra ele. Eles não vão se livrar de você. Você é ainda mais importante para eles agora. O Soldado se tranquilizou, e aceitou o próprio destino. Coisa que você não fez.
"Bucky!" Ele assistiu, chocado, você tirar umas das mãos que estavam no braço apertado de Rumlow, e a levar até a arma apontada para a sua cabeça. "Acaba com todos eles!"
Pah!
Por um instante, Rumlow ficou desorientado, sentindo o seu sangue acertar o rosto dele, e o seu corpo amolecer. Mas assim que seu corpo bateu no chão, ele apontou a arma para o Soldado, que marchava em direção a ele, como um cavalo de guerra. Rumlow não teve chance. Caiu morto em um minuto, irreconhecível.  
Exausto emocionalmente, o Soldado se ajoelhou no chão ensopado de sangue, ao seu lado, virando o seu rosto sem vida para ele, e acariciando sua bochecha com o polegar, tentando inutilmente o limpar um pouco. Fechando os seus olhos sem brilho, ele devolveu o beijo que você deu na testa dele, demorando com os lábios contra sua pele que já esfriava. Depois de uma última olhada melancólica na sua forma caída, ele se levantou.
O Soldado seguiu em frente. Ele tinha uma missão, acabar com todos eles.
...
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
'Doutora S/N S/S   | **/**/** - 10/04/2014 |   Lutou até o Final '
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Bucky leu e releu a inscrição na lápide. A data da sua morte, há exatamente um ano atrás.
Ele tinha aprendido tantas coisas sobre você nesse tempo. Aluna brilhante que sonhava alto. Alcançou os objetivos lutando e atravessando barreiras. Conseguiu ser uma das melhores neurocirurgiãs do país. Incomodou as pessoas erradas, caiu nas garras delas, e foi obrigada a trabalhar para elas, para manter as pessoas que amava seguras. Protetora, fiel, justa.
Uma boa pessoa em um lugar ruim.
Você sabia os movimentos que estavam sendo feitos contra a Hidra, e fez de tudo para ajudar na queda deles. Virou uma das maiores armas deles contra eles. Você não esperava sair daquela situação viva, porque isso colocaria as seus entes queridos em perigo. Você salvou tantas pessoas... Incluindo ele.
Bucky lamentou a sua morte, queria ter tido a chance de te conhecer de verdade. A pessoa que tocou o coração gelado dele, e o trouxe de volta à vida. No fundo da mente dele, Bucky sentiu o Soldado chorar.
Notas: Se acham que eu devo adicionar mais algum aviso no início, me deixem saber.
31 notes · View notes
ignacio1100 · 3 years
Text
Desde o comeco eu sabia q “Vc tem uma cara de quem vai fuder minha vida”
E mesmo assim eu mergulhei ja consciente do momento final chegar, e até q valeu, 5 meses intensos, fortes, me entreguei e me doei, o primeiro forte e intenso amor, o problema é q estou guardando seu rosto pra lembrar de voce
Quase 365 dias se passaram e a sua falta ainda é intensa, me envolvi com outras, tive outras, estou com uma, me fixando com uma, mas sua cara fudeu muito minha vida
A dor é forte no peito, varios bares e vários porres, ouvir baco na qual me fazia tão bem hj me remete ao luto e a dor, mas o problema é essa dor ser um abraço, me fazer chorar e ter nostalgia de nós, o problema é saber q nunca mais vai voltar
Nós seguimos, mas algo me prende a maldição q você deixou no meu peito, sempre mistica e misteriosa, o mistério q foi atirado em mim dói e martiriza, jamais isso vai sair de mim e me libertar em paz pra abraçar o futuro? 03/01/22
Baco no som, cigarro entre os dedos e o cheiro de amor antigo amava fuder contigo, baby, voce fudeu comigo
Vivi entre drogas e bebidas pique aqueles filmes
2 notes · View notes
bts-scenarios-br · 4 years
Text
Reaction - Quando outro membro parece te conhecer melhor.
JIN
O seu namorado tinha te chamado para ir visitá-lo em um dia de ensaio dele e dos meninos. Nesse momento eles tinham acabado de terminar de passar uma coreografia, e iriam fazer uma pausa para descansarem um pouco.
“A dança está incrível, meninos!” Você diz, abrindo espaço para o Jin se sentar do seu lado.
“Obrigada S/N.” O Hoseok disse, se sentando no chão na frente de vocês.
“Você podia tentar dançar ela com a gente, qualquer hora!” O Jimin se aproximou, sentando ao lado do Hoseok. “Acho que consegue pegar ela bem fácil.” O seu namorado soltou uma risada baixa, fazendo todo mundo se virar para ele.
“Desde quando a S/N dança?” Ele perguntou em tom de brincadeira.
“Ué, faz muito tempo.” O Jimin te olhou confuso. “Não é?”
“Uhum.” Você concordou, e o Jin te olhou com os olhos arregalados.
“Como assim?”
“Eu fiz aulas durante anos.” Deu de ombros. “Parei a alguns anos atrás por causa de um machucado.” Ele parecia ainda mais chocado.
“É eu vi alguns vídeos das apresentações.” O Jimin completou. “Ela era incrível, hyung, precisa ver.”
“Por que você nunca me disse isso?” Ele franziu a sobrancelha.
“Eu não falo muito sobre isso” Disse, tentando acabar com a conversa.
“E como que o Jimin ficou sabendo?”
“Porque o assunto surgiu, Jin.” Suspirou. “Será que a gente pode falar disso depois?” Apontou com a cabeça para os meninos, que estavam apenas observando tudo em silêncio.
“Claro.” Ele disse seco, se levantando e indo pegar uma garrafa de água.
“Desculpa, S/N, eu não quis causar nenhum problema.”
“Não se preocupe, Jimin, a culpa não foi sua.” Suspirou.
Você continuou lá até eles terminarem todo o ensaio, e durante o resto das horas não trocou uma única palavra com o seu namorado, que ficou emburrado com o que tinha acontecido.
“Você realmente vai ficar bravo comigo por causa disso, Jin?” Disse, entrando no carro, e não recebendo resposta nenhuma, fazendo você suspirar e encostar a cabeça no vidro da janela.
Depois de alguns minutos em silêncio, ele também soltou um suspiro, finalmente abrindo a boca para falar alguma coisa.
“Desculpa, jagiya.” Você levantou a cabeça para olhar para ele. “Eu acho que fiquei com ciúmes bobo.”
“Tudo bem.” Você soltou uma risada fraca. “Desculpa nunca ter te contado também.” Ele te olhou rapidamente, voltando a cabeça para a estrada logo em seguida. “Eu não gosto muito de falar sobre isso, mas eu deixei escapar isso com o Jimin e acabei contando para ele.”
“Tudo bem.” Ele deu um sorriso fraco. “Mas eu vou querer ver os vídeos depois.” Disse, fingindo estar bravo.
“Você vai.” Disse com uma risada. “Se quiser eu danço até ao vivo, mas estou meio enferrujada.” Dessa vez ele que riu.
Tumblr media
YOONGI
Os meninos já estavam no final da turnê, esperando para pegar o último avião para voltar para casa. Como ainda tinham um tempo antes do voo, eles estavam andando pelas lojas do Duty Free. O Yoongi estava na parte onde tinham os perfumes, e achou que seria uma boa ideia escolher algum para te dar como presente.
Depois de sentir o cheiro de alguns dos perfumes, ele escolheu o que mais achou que combinaria com você, e estava prestes a ir pagar, quando o Taehyung se aproximou.
“É pra S/N?” Ele pergunta, e o seu namorada apenas concorda com a cabeça. “Eu acho que ela ia gostar mais desse aqui, hyung.” Ele apontou para outro vidro, e o Yoongi o olhou com a testa franzida.
“O que?”
“Ela gosta mais de perfumes doces, esse que você escolheu é muito forte.”
“Ela é a minha namorada, Taehuyng, acho que eu sei mais do que você do que ela gosta.”
“Tá bem, tá bem.” O Tae coloca as mãos para cima. “Mas se ela não usar depois, não venha dizer que eu não avisei.” Deu de ombros, indo para outro lugar.
O Yoongi ficou observando o mais novo se afastar, um pouco ofendido por ele achar que te conhece melhor. Mas assim que ele começou a pensar melhor, ele percebeu que você realmente apenas usa perfumes doces e suaves, e nunca algo como o que ele queria levar para você.
Por isso, depois de lutar internamente com o próprio orgulho, ele deixou o que escolheu de lado, e, conferindo ao redor para ter certeza de que o Tae não iria ver o que ele estava fazendo, ele pegou o perfume que o amigo tinha recomendado, o pagando e guardando na mochila o mais rápido que conseguiu.
Quando finalmente se encontrou com você, algumas horas depois de ficar dentro do avião, ele tinha se esquecido completamente do presente, achando mais importante matar as saudades que estavam um do outro. Apenas no dia seguinte, quando ele foi procurar o fone de ouvido na mochila, foi que ele viu a embalagem e decidiu te entregar.
“Eu não sei se você vai gostar.” Ele disse, coçando a cabeça.
Você levou o frasco até o nariz, fechando os olhos e fazendo um barulho dramático de satisfação.
“Meu Deus, esse cheiro é maravilhosol!” Disse, o dando um abraço logo em seguida. “Muito obrigada, amor.”
“Ah, que bom que gostou.” Ele disse, um pouco sem graça por não ter sido o verdadeiro responsável pelo presente que gostou tanto.
Mesmo assim, ele se recusou a te falar que quem tinha escolhido o perfume, assim como não contou para o Tae que acabou o ouvindo e que ele estava certo. O orgulho dele ainda era maior do que a gratidão.
Tumblr media
HOSEOK
Você tinha saído para almoçar com o Hoseok, seu namorado, o Jin e o Namjoon. Já tinham todos terminado a comida, e você precisou ir ao banheiro, por isso deixou eles sozinhos na mesa.
“Eu já vou ir pagando.” O Hobi diz, pegando a carteira.
“Vocês não vão pedir sobremesa?” O Namjoon o perguntou, levantando uma sobrancelha.
“Não.” Ele deu de ombros. “Eu já estou cheio e acho que ela não vai querer.”
“Mas é claro que ela vai.” O Jin falou. “A S/N sempre pede a sobremesa.”
“Não pede não.” Seu namorado, com um olhar confuso.
“Pede sim.” O mais velho disse. “Ela está voltando, por que não pergunta para ela?”
Você se sentou de novo, e olhou para eles, estranhando terem ficado em silêncio de repente.
“Então.” O Hoseok disse. “E já vou pagar, okay?” Você olhou para ele.
“E a sobremesa?”
“Você vai querer?” Ele te perguntou com uma sobrancelha levantada.
“Mas é claro que eu vou.” Falou como se fosse algo óbvio. “Eu sempre peço a sobremesa.” Disse praticamente as mesmas palavras do Jin, o que fez com que o Namjoon segurasse uma risada, e o seu namorada virasse o rosto indignado para o mais velho, que apenas o olhou com as sobrancelhas arqueadas. “O que?” Perguntou, confusa.
“Nada, nada.” O Hobi disse, dessa vez cerrando os olhos para o hyung dele. “Vamos pedir a sobremesa então.”
“Tá bom.” Falou.
“Eu disse.” O Jin falou, abrindo o cardápio, e o seu namorado olhou nervoso para ele.
Você olhou para o Namjoon, em uma tentativa de entender alguma coisa, mas ele apenas fez um movimento com a mão, como se dissesse para você ignorar o que estava acontecendo, mas você ignorou o conselho dele.
“O que está acontecendo?” Perguntou para os dois outros homens.
“Você realmente sempre pede a sobremesa?” O Hoseok perguntou.
“Sim.” Respondeu, um pouco confusa. “Por que?”
“E você sabia disso e eu não?” Ele te ignorou, se virando mais uma vez para o Jin.
“Não é nada demais, parem com isso vocês dois.” O Namjoon disse, e, por incrível que pareça deu certo, mas não sem antes ouvirem um resmungo vindo do Hobi.
“Sempre pede sobremesa.” Ele falou em um murmúrio. “Sobremesa nem é tão importante assim.” Vocês riram.
Tumblr media
NAMJOON
Você estava acompanhando o seu namorado em um show, e no momento estava conversando com o Taehyung enquanto eles terminavam de se arrumar. O Namjoon estava em outro lugar, terminando de fazer a maquiagem, quando o Jungkook apareceu do lado dele perguntando onde você estava.
“Eu acho que ela está falando com o Tae.”
“Ah, é que eu baguncei o meu cabelo e queria que ela me ajudasse a arrumar.”
“Por que quer que ela arrume o seu cabelo?” Ele olha para o mais novo confuso.
“Porque ela é boa nisso e se eu pedir de novo para a minha staff acho que ela me bate.” Ele olha ao redor. “Ah, eu achei ela.”
O seu namorado fica tentando se lembrar de qualquer situação em que você tenha dito que sabia mexer com cabelos, mas nada veio à cabeça dele.
“Ela já ajudou a gente algumas vezes.” A maquiadora disse, como se tivesse lido a mente dele. “Parece que ela já fez um curso de cabeleireira ou algo assim.” Ela deu um último retoque embaixo dos olhos dele. “Pronto, já pode ir.”
Ele se levantou, depois de agradecer, e foi direto procurar aonde você estava, te encontrando mexendo no cabelo do Jungkook, e, pelo menos para ele, você parecia uma profissional. Ele se sentou em um sofá atrás de vocês, esperando que terminasse para poder falar com você, mas assim que o maknae se levantou, o Jimin se sentou no lugar dele, pedindo que você ajeitasse o cabelo dele também.
“Você já está pronto?” O Jungkook perguntou, se sentando do lado do Namjoon, que apenas concordou com a cabeça. Ele acompanhou os olhos dele e percebeu que ele estava te olhando. “Você não sabia que ela sabe mexer com cabelos?”
“Não.��� Ele falou um pouco decepcionado.
“Ah.” O mais novo falou, vendo que isso tinha deixado o seu namorado um pouco chateado. “Mas eu só fiquei sabendo porque eu já vi ela ajudando algumas das staffs antes, também.” Disse. “Não é sua culpa que não descobriu, só não teve a oportunidade.” Tentou consolar o amigo.
“É, talvez seja isso.” Ele deu um sorriso fraco. “Mas eu ainda vou perguntar sobre isso para ela.” O mais novo concordou com a cabeça. “Não sei porque ela nunca me falou isso.”
“Talvez nem tenha passado pela cabeça dela.” O Jungkook deu de ombros, e logo depois ouviu o nome dele ser chamado por alguém, deixando o Namjoon sozinho no sofá, ainda observando como você trabalhava.
Tumblr media
JIMIN
Você e o Jimin iam sair para jantar em um restaurante que queriam conhecer, mas antes disso, ele teve que passar no dormitório dele e dos meninos para pegar algumas coisas que ele queria levar para sua casa depois. Ele foi até o quarto dele e você ficou sentada na mesa da cozinha, esperando que ele terminasse para poderem irem.
No começo você estava sozinha, mas pouco tempo depois viu o Namjoon chegar. Ele te cumprimentou, e não demorou muito para vocês começarem a conversar sobre uma exposição de artes que estava tendo em uma galeria que conheciam.
“Pronto, S/N.” O seu namorado disse, se aproximando. “Ah, oi hyung!” Ele cumprimentou o amigo.
“Oi Jimin.” Ele respondeu com um leve sorriso.
“Estão falando sobre o que?” Se sentou do seu lado.
“Um exposição de artes que a gente quer conhecer.” O Namjoon respondeu, e o seu namorado te olhou confuso.
“Você se interessa por artes, jagiya?” Te perguntou.
“Sim.” Respondeu. “Eu gosto bastante na verdade.”
“Ah.” Ele disse, um pouco surpreso, mas logo se levantou. “Já está ficando tarde, acho melhor a gente ir indo.”
Você concordou e, depois de se despedirem do Namjoon, saíram do apartamento. Quando entraram no carro você estranhou ele estar em silêncio, mas decidiu ignorar. Quando estavam quase chegando onde queriam, não aguentou mais, e acabou tentando falar com ele.
“Está tudo bem?” Perguntou.
“Uhum.” Ele respondeu, virando uma rua.
“Jimin.” O chamou, sabendo que ele estava escondendo alguma coisa.
“Não é nada, jagiya.” Ele suspirou. “Eu só estou pensando que você nunca me disse nada sobre gostar de artes.”
“Ah.” Você falou. “É, eu costumo conversar sobre isso só com quem eu sei que gosta tanto quando eu.” Deu de ombros.
“Então você acha melhor conversar sobre isso com o Namjoon do que comigo?” Ele ergue uma sobrancelha.
“O que?” Exclama. “Não, claro que não.” Suspira. “Eu só não gosto de incomodar os outros com assuntos que talvez não gostem.” Disse a última parte um pouco mais baixo.
“Jagiya.” Ele falou, com a voz mais suave dessa vez. “Você nunca vai me incomodar com nenhum assunto, ainda mais se é algo que goste tanto!” Disse. “Pode conversar sobre qualquer coisa comigo. Na verdade eu ia adorar aprender um pouco mais sobre arte!”
“Tem certeza?” O perguntou, ainda um pouco insegura.
“Claro que eu tenho!” Ele respondeu. “E a gente pode ir nessa exposição que vocês estavam falando, o que acha?”
“Eu ia adorar!” Disse, com um sorriso no rosto.
Tumblr media
TAEHYUNG
O seu aniversário estava chegando, e o seu namorado estava tentando pensar em alguma coisa que ele pudesse te dar de presente, mas não conseguia pensar em nada que pudesse te agradar.
“Eu acho que vou comprar alguma roupa, mesmo.” Ele falou para o Hoseok.
“Ah!” O mais velho exclamou. “Eu acho que sei o que pode dar para ela!”
“O que?” Seu namorado franziu o cenho, e o Hobi o mostrou uma foto de um tênis de marca que ele nunca tinha visto antes. “Não sei se ela ia gostar muito, Hyung.”
“Ia sim, ela que me disse.” O Tae o olhou confuso. “A gente estava conversando e ela falou que queria muito esse tênis. Eu até ia comprar para ela de presente, mas acho que posso pensar em outra coisa.” Ele sorriu para o mais novo.
“Hm, não, pode dar esse para ela, eu consigo achar outra coisa.” Disse, ainda achando que aquele tênis não iria te agradar.
Alguns dias se passaram, e seu aniversário tinha finalmente chegado. Você tinha ido até o prédio da empresa se encontrar com o Taehyung para poderem ir jantar em algum lugar. Ele estava em um dos estúdios quando você chegou.
“Oi Tae!” Disse entrando no lugar.
“Oi aniversariante!” Ele disse sorrindo e te puxando para um abraço. “Pronta pra ir?” Você concordou com a cabeça, e só então ele percebeu que estava segurando uma sacola. “O que é isso?”
“Ah.” Você sorriu. “Eu encontrei o Hobi no caminho, e ele me deu isso de presente.” Mostrou o par de tênis para ele. “Eu falei a um tempo atrás para ele que queria comprar, mas nem percebi que ele tinha prestado atenção.” Riu fraco.
“Ah, você queria esses tênis?” O seu namorado te perguntou, um pouco envergonhado.
“Sim, muito.” Respondeu. “Por que?” Ele suspirou.
“Não é nada, é só que ele tinha me dito para te dar isso de presente porque você queria, mas eu não acreditei nele.” Ele coçou a parte de trás da cabeça. “Se eu soubesse que ia gostar tanto assim eu tinha aceito o conselho.”
“Ah, Tae.” Disse rindo. “Mas eu adorei o seu presente também!”
“Não tanto quanto esse.” Ele fez um biquinho.
“Quem disse?” Levantou uma sobrancelha. “Mas de qualquer maneira, isso não importa, para mim te ter como namorado já é um presente incrível.” Você riu da cara que ele fez.
“Que melosa, jagiya, não estou nem te reconhecendo.” Ele te puxou para te dar um selinho. “Mas da próxima vez, fala para mim o que você quer, não para o Hobi hyung.”
“Tudo bem.” Respondeu, rindo mais uma vez.
Tumblr media
JUNGKOOK
Você estava namorando com o Jungkook há alguns meses já, e vocês se conheceram por conta do Yoongi, que era um dos seus melhores amigos. Como ainda estavam no começo do relacionamento, tinham muitas coisas que ainda não sabiam um do outro, mas estavam sempre trabalhando para se conhecer melhor.
De qualquer maneira, recentemente o seu namorado perguntou se você não queria que ele te ensinasse algumas coisas de boxe, e você acabou aceitando. O problema é que você não é muito fã de esportes e atividades físicas em geral, mas decidiu dar uma chance, e até o disse que já queria aprender isso há bastante tempo.
“O que vai fazer amanhã?” O Yoongi perguntou para o Jungkook.
“Ah, eu vou tentar ensinar a S/N algumas coisas sobre boxe.” Ele respondeu animado, e o seu amigo tentou segurar uma risada. “O que é?”
“Você está falando sério?” O mais novo concordou com a cabeça. “Mas a S/N detesta essas coisas.”
“Não detesta não.” Ele franziu a testa. “Ela me disse que já queria aprender isso há um tempo já.” O Yoongi riu.
“Não, ela não queria, acredite em mim. Deve ter concordado só porque é com você.”
“Você acha?” O Jungkook o perguntou, um pouco chateado, e o mais velho logo percebeu que tinha falado demais.
“Sim.” Ele suspirou. “Mas isso não é algo ruim, Jungkook.” Ele levantou uma sobrancelha para o Yoongi. “Ela aceitou fazer algo porque sabe que você gosta, e talvez ela também acabe gostando no final das contas.” Deu de ombros. “E além disso, você é a primeira pessoa que eu vejo que conseguiu convencer ela fácil assim a fazer algo que não gosta, isso é algo para se orgulhar.”
“Mas eu não queria que ele tivesse que mentir para mim.” Olhou para baixo.
“Ela só está querendo te agradar.” O Yoongi disse. “E talvez ela até esteja empolgada de verdade com isso, não acho que teria aceitado algo que realmente não quer fazer.”
“Espero que não.” Ele coçou a parte de trás da cabeça. “Acha que eu devo falar com ela sobre isso?”
“Se você quiser.” Ele deu de ombros. “Só não fala que fui eu que te falei, ela vai ficar brava comigo.” Ele olhou um pouco desesperado para o Jungkook. “Ela ainda não me perdoou de quando eu te falei que ela roncava.”
“Tá bom, hyung.” O Jungkook disse rindo. “Mas você realmente fala muito dela.”
“Desculpa.” Ele coçou a cabeça. “Meu cérebro acha que essas informações vão ajudar, e acabo falando sem pensar duas vezes.”
“Tudo bem.” O seu namorado falou, sentindo o celular vibrar no bolso. “Ah, é ela.” Ele disse, olhando para a tela. “Vou perguntar para ela se quer mesmo fazer isso comigo.”
“Não esquece que não é para falar que fui eu!” O Yoongi disse antes que ele te atendesse.
Tumblr media
Oi oii, como estão??
Eu não sei se o react ficou do jeito que queriam, maas eu espero que gostem mesmo assim, e desculpe por qualquer erro!
79 notes · View notes
akaemilia · 3 years
Text
Tumblr media
[G̲̲̅̅i̲̲̅̅r̲̲̅̅a̲̲̅̅s̲̲̅̅s̲̲̅̅ó̲̲̅̅i̲̲̅̅s̲̲̅̅ ̲̲̅̅d̲̲̅̅e̲̲̅̅ ̲̲̅̅V̲̲̅̅a̲̲̅̅n̲̲̅̅ ̲̲̅̅G̲̲̅̅o̲̲̅̅g̲̲̅̅h̲̲̅̅]
youtube
Te engravido toda noite
Só para ver o sol nascer
Te engravido toda noite
Só para ver o sol nascer
Não quero mais dormir do seu lado
Prefiro ficar acordado
Guardando seu rosto pra lembrar de você
Lembrar de você, lembrar de você
Cê tem uma cara de quem vai fuder minha vida
O seu olhar é um caminho sem saída
O seu corpo é um caminho sem saída
Então só entra
Cê tem uma cara de quem vai fuder minha vida
O seu olhar é um caminho sem saída
O seu corpo é um caminho sem saída
Então só entra
Na rua ouvindo A$AP Rocky
Pelados no bairro como se fosse Woodstock
Outro bar, outro porre
Somos livres como girassóis de Van Gogh
Gira, gira, girassóis de Van Gogh
Gira, gira, girassóis de Van Gogh
Gira, gira, girassóis de Van Gogh,
Girassóis de Van Gogh, Girassóis de Van Gogh
Girassóis de Van Gogh, girassóis de Van Gogh
Girassóis de Van Gogh, girassóis de Van Gogh
Girassóis de Van Gogh, girassóis de Van Gogh
Girassóis de Van Gogh, girassóis de Van Gogh
Girassóis de Van Gogh, girassóis de Van Gogh
Girassóis de Van Gogh, girassóis de Van Gogh
Girassóis de Van Gogh, gira, gira girassóis de Van Gogh
5 notes · View notes
Note
Oi amiga, poderia fazer um com o liam ou o niall, que ele é professor dela da faculdade e eles namoram, aí um dia as meninas da sala dela ficam comentando cm ele é lindo, gostoso e etc e uma delas diz q ainda vai levar ele pra cama e tal. daí ela fica muito chateada e eles acabam brigando pq ela se sente insegura nesse relacionamento ai no final o boy da uma aliança de namoro que tinha comprado pra ela e se declara. no dia seguinte as meninas comentam da aliança e tal e ela fica feliz ? obg 🥰😘
Amore espero que não se importe de fazer com Liam, amei seu pedido😍
Masterlist • Cronograma
Tumblr media
Imagine com Liam Payne “ My Teacher”
“Meu Deus." Jane dizia o encarando. “ Por que tão gostoso?”
“Eu sei,” Leticia concordava, com seus olhos vagando para a figura do homem de quase meia idade, escrevendo na lousa.
Ele se curva sobre a mesa para ler o que estava escrito em suas anotações, seus dedos deslizando pelo papel, ele suspira pesadamente com a testa franzida em concentração, sua língua apontando para fora pra levemente molhar seus lábios.
Ao seu lado direito de S/n Leticia prende a respiração, Jane tinha sua caneta entre os dentes a mordendo com um pouco mais de força, só o observando. Ele passa a mão pelo cabelo castanho, mostrando o quão definido eram seus braços para um homem de quase 40 anos .
“ Ouvir dizer que ele namora.” S/n timidamente se pronuncia entre as amigas.Elas dão de ombros, finalmente tirando os olhos do homem.
“ Duvido, ele não tem nenhum anel em seu dedo.” Samanta, sua colega que sentava atrás se aproxima delas com uma sobrancelha levantada. “ Mesmo que fosse, ainda eu tiraria um pedaço.” Comentou e quase simultaneamente todas concordaram menos S/n revirou os olhos.
“ O que foi S/n? Vai me dizer que você não gosta de homens mais velhos?” Jane aponta.
“ Não é isso.” Ela rebate voltando a sua escrita.
“ Você não acha o senhor bicípes perfeito bonito?” S/n odiava com todas as forças esse apelido ridículo dado por suas amigas.
Isto não era de fato uma mentira Liam tinha ombros largos que tensionam contra sua camisa, bicípes definidos e antebraços com suas mangas enroladas, o dicando tão sofisticado. Sua vestimenta realmente deixava qualquer uma louca e pensamentos impuros, com seu peletó justo e sua calça xadrez ressaltando suas coxas e a bela bunda.
A garota sentada ao seu lado esquerdo se inclina para sussurrar. “Ele é gostoso, não é? Ouvi dizer que ele está se pegando com uma aluna daqui” S/n ergue as sobrancelhas em estado de choque, do fato de alguém possivelmente saber sobre eles.
“ Quem lhe disse isso? Ela rapidamente a questionou.
“ A mulher da limpeza me disse.” Isso a fez lembrar de todas as aventuras que tiveram naqueles andares da faculdade quando ninguém olhava.
“ Aí, eu te garanto até a formatura eu ainda levo ele pra cama.” Jane admitiu mordendo os lábios enquanto a encarava.
“ Pare de ser tão vadia.” Leticia a repreendeu rindo.
“ Ah! Vai dizer que você não deixava que Liam Payne fizesse o que quisesse com você na cama? Ou naquela mesa ali mesmo?” Jane falou e fez o estômago de S/n revirar, ela não aguentou mais ficar ali, saiu correndo da sala direto para o banheiro.
“ Baby?” A voz grave de Liam a procurava pelas portas do banheiro.
“ Liam? O que faz aqui ?” Ela saiu entre uma delas, com os olhos marejados.
“ O que aconteceu? Por que está chorando ? Vi você saindo daquele jeito me deixou preocupado.”
“ Nada .....”
“ Hey amor, me diga.” Ele aproximou-se passando o dedos em sua bochecha direita, secando algumas lágrimas.
“ Eu só... acho que não posso mais.” Ela soluçava entre as palavras.
“ O que isso quer dizer com isso?” Questionou incrédulo.
“ Estou terminando com você.” Liam .
“ O que?” Ele a segurou firme em seus dois lados do rosto. “ S/n, por favor não faça isso.”
“ Liam, desculpe.” Ela soltou-se dele e saiu do local.
***
“ Será que da para parar de bater?” Ela dizia assim que abriu a porta, depois de muita insistência. “ Vá embora Liam.”
“ S/n, por favor, você está estranha, terminou com seu namorado sem nenhum motivo, eu mereço uma explicação.” Suplicou.
“ Namorado? Pelo menos nós teríamos que ter algo além de sexo ou ficar se escondendo pelos cantos pra sermos isso, eu não sou sua namorada Liam, nunca fui.” Aquelas palavras doíam tanto em sua alma, saber que não era sua por inteiro, talvez ele quisesse uma mulher mais nova apenas para foder de vez em quando e nada mais.
“ Por que está dizendo isso?” Ele entrou mesmo sem pedir, fechando atrás de si, assim que viu suas lágrimas caíram.
“ Eu não aguento mais Liam, me esconder, ter ouvir praticamente todas querendo dar para você e se jogar pra cima de você todos os dias, até a diretora da universidade tem um queda por você. Eu fico com medo que talvez você possa me trocar por não ser a mais bonita e mais sexy.” Ela colocou suas mãos no rosto afastando-se dele. “ Ou da idade certa para você.”
“ Quem fica falando isso? S/n, eu te amo, você é a única que eu quero.”
“ Eu não sei.”
“ Abre os olhos, olha pra mim, por favor meu amor.” Seu olhos abriram, ela encontrou Liam de joelhos, uma caixinha vermelha, um lindo anel dentro.
“ O que é isso Liam?” Ela tinha seus olhos inundados, suas mãos na boca, seu olhar arregalado.
“ Você me aceita de volta? Me aceita como seu namorado de verdade? Eu estava guardando faz um tempinho, até terminar esse último semestre para te dar, assim ninguém poderia nos impedir de estarmos juntos, porque queria que fosse especial, eu te pediria no dia da sua formatura, daqui a duas semanas, te levaria pra um jantar naquele seu restaurante favorito, onde nos conhecemos antes de descobrir que seria seu professor lembra? Mas você é tão apressada e teimosa que não pôde esperar.” Ele tinha um sorriso largo em seu rosto. Ele levantou-se e foi até ela, olhando bem em seus olhos. “ S/n! Diga alguma coisa.” Ela ficou alguns minutos paralisada, só tentando assimilar todas as coisas que acabou de ouvir.
“ Eu não sei o que dizer.”
“ Diga que sim meu amor.” Liam deixava varios beijos em seu rosto. “ Sei que teremos que aguentar mais essas duas semanas mais logo seremos só eu e você.” Ele beijou sua testa, a puxando para seu peito em seguida.
“ Sim... sim.” Ela pulou em seus braços “ Eu te amo Liam.” Ela selou seu lábios aos dele. “Promete que nunca vai me trocar? Mesmo que outra mulher mais velha ou mais bonita que eu de em cima de você?”
“ Oh! Minha pequena .” Liam sempre a chamava assim pela diferença de idade que tinham. “ Você é e sempre será a única pra mim.” Ele colocou o anel em seu dedo e beijou sua mão.
*****
“ S/n, amiga eu preciso te contar, nós estamos todas surtando.” Samanta a puxa rapidamente para a sala de aula.
“ O que foi menina?”
“ Liam Payne está usando uma aliança, repito perdemos nosso senhor bicípes perfeito por alguma aluna daqui segundo a mulher da limpeza, precisamos saber quem é a sortuda, estamos pensando em suborna a tia da limpeza.” Ela falava como se aquilo fosse a coisa mais importante a se fazer, S/n riu um pouco quando olhou para frente em direção a Liam em sua cadeira.
“ Boa noite meninas, vamos sentar vou começar a aula.” Ele Sorriu de canto olhando diretamente S/n, um olhar malicioso, lembrando da noite anterior.
“ Boa noite professor.” Ambas disseram simultaneamente.
“ Oh! Meu Deus S/n, você viu aquela olhada.” Ela puxou a mão da sua amiga para sentarem e um lindo anel brilhante a chamou a atenção. “ O que é isso? É uma ..., ela parece com a de ... Você ...Liam?” Ela gaguejava em suas palavras perplexa.
“ Shiu.” Ela rapidamente tapou a boca de sua amiga soltando em seguida. “ Não surta.”
“ Oh! God você e o .....S/n! Como? Quando?” Ela falava rapidamente.
“ Se você não falar pra ninguém eu juro que te conto tudo depois.”
48 notes · View notes
silhuetismo · 3 years
Text
so i'm leaving out the side door - everlark one shot
Tumblr media
so i'm leaving out the side door. wc: 2755 palavras. +18
"É aí que ela tem uma epifania. E é estúpido que não haja fogos de artifícios, pessoas a parabenizando e tapinhas em suas costas no momento em que ela faz a grande descoberta de sua vida." One shot inspirada por Exile da Taylor Swift e parte da série ‘Panem’s Folklore’. 
n/a: sexo desprotegido (usem camisinha, gente, sério!!!). conversa suja durante o sexo. rough sex (genuinamente não estou conseguindo lembrar como traduzir isso). menores de idade, NÃO INTERAJAM!
exile
Os braços de Katniss o envolveram com força, o agarrando como se ele fosse o último vínculo dela com a realidade. Seu objetivo era os unir de forma que as leis da física fossem postas à prova.
– Mais forte, Peeta! – Ela demandou, a voz falhando em meio às estocadas ávidas dele, que era o que ela carecia; a impetuosidade, a vivacidade, a sensação de que ela viveria e morreria dentro daquele quarto e lá dentro somente. O seu corpo ansiava pelo embate com o dele e pelo prazer que viria a seguir. Pelo estupor oriundo do orgasmo.
– Assim? - Ele gemeu rouco, tirando os braços de Katniss de seu pescoço para que as pernas dela assumissem o seu lugar. Ele beijou o calcanhar dela antes de meter, com força, fazendo com que o corpo dela fosse para trás e ela levasse as mãos à cabeceira da cama para prevenir uma concussão.
– Isso! Me fode, Peeta! – Ela arfou. Ela necessitava de mais. Dele. O mais perto que conseguissem estar.
Mais do que qualquer outra coisa, ela precisava gozar. Ser consumida por ele, tanto quanto o odor deles consumia todo o ar do ambiente, fazendo com que o único cheiro passível de inalação fosse o de sexo.
As unhas dela alcançaram a bunda dele quando a luz do orgasmo se aproximou. E ela contraiu a vagina ao redor de Peeta, desesperada pela fricção.
– Você vai me fazer gozar, Katniss - ah, droga, ela quem iria gozar se ele continuasse.
– Conti... nue. – Ela exigiu. – Fala comigo, Peeta. Me toca.
Ele segurou os pés dela - que, àquela altura, estavam entrelaçados ao redor do pescoço dele numa posição muito desconfortável - com uma só mão e apertou um de seus mamilos com força, arrancando gemidos dela.
– Sentir você ao redor do meu pau é delicioso. Eu adoro quando você me aper... porra, isso! – Ele respirou fundo, entrando e saindo de dentro dela cada vez mais rápido. – Oh, fuck, Katniss, eu perco a cabeça quando você faz isso. Você é tão sexy, tão linda, e tão gostosa. Eu amo você.
O orgasmo dela veio quase que instantaneamente.
Ela devia ter apagado por alguns segundos - ou minutos -, pois, ao retomar a consciência, Peeta estava deitado na cama ao lado dela de olhos fechados. Pela forma como respirava, ainda estava acordado, mesmo que aéreo. Ele tinha um sorriso cansado nos lábios e os cabelos loiros grudados na testa com o suor.
O sêmen dele escorrendo por entre as pernas dela a despertou do transe e ela murmurou que iria ao banheiro. Ele assentiu, segurando sua mão para oferecer um beijo casto em seu dorso.
Ao terminar de se limpar e usar o banheiro, Katniss seguiu pelo corredor em direção às escadas, sedenta. Até sobressaltar ao notar a iluminação inusitada. A luz proveniente das janelas do quarto de Prim, cuja porta estava aberta por razões que ela não conseguia identificar.
De uma hora para outra, suas narinas não eram mais capazes de sorver oxigênio. Suas mãos tremiam e, junto com elas, o seu joelho, que sucumbiu sob um peso invisível que a sufocava. Seus pulmões queimavam com o esforço.
Nos seus pesadelos à noite, Prim sempre jogava a última pá de terra que a enterrava viva. Katniss tentava buscar, sem sucesso, qualquer coisa que a ancorasse de volta à realidade, que a trouxesse de volta deste que era um de seus maiores horrores a engolindo. Mas nada o fez.
E ela ficou sentada no chão, tentando respirar, tentando levantar, tentando fazer seu corpo reagir, porque tudo o que ela precisava era sair daquele corredor. Daquela casa.
Aquela maldita casa. O que ela ainda estava fazendo lá ela não conseguia entender.
O que se seguiu foi uma mera epifania, que, como toda epifania, tem o poder de mudar tudo.
O que ela ainda estava fazendo lá?
**
Ela não dormiu naquela noite, só fingiu para não inquietar Peeta.
No momento em que o dia deu os primeiros indícios de que estava para nascer, ela se levantou e se dirigiu à floresta, onde passou dois dias na cabana de seu pai, buscando alguma coisa intangível e fora de seu alcance. Talvez fosse felicidade, talvez fosse sentido. Ambos os sentimentos inconcebíveis a alguém como ela.
Retornar à Aldeia dos Vitoriosos não a ajudou a se orientar, mesmo sabendo que Peeta estaria de volta em breve. Katniss caminhou para a cozinha, procurando pelo bilhete que ele sempre deixava quando ela sumia por mais de um dia na floresta sem paradeiro.
"Estou na padaria. Assei esses pães de queijo na manhã de terça feira. Pode ser que ainda estejam frescos quando você decidir voltar.
Amo você,
Peeta."
O barulho do telefone tocando a tirou do estado de torpor. Não era o dia da terapia de nenhum dos dois e eles não costumavam receber ligações que não do Dr. Aurelius.
Katniss estava determinada a não atender, todavia ela rapidamente perdeu a paciência com o ruído - e a insistência do outro lado da linha - e decidiu parar de se torturar.
– Alô? Senhorita Everdeen? – Perguntaram.
– Sou eu.
**
– Katniss? - Peeta a chamou, suas passadas graves ecoando pelas escadas. – Katn... Katniss, o que você está fazendo?
Ela não moveu um músculo na direção dele, focando na única tarefa que tinha em mãos naquele momento: empacotar.
Ainda assim, ele se aproximou dela, parando ao seu lado e absorvendo a cena que se desenrolava a sua frente.
– Ei, ei! – Ele disse, mais alto dessa vez. Peeta tocou o braço dela, suplicando sua atenção. – Você precisa falar comigo. O que você tá fazendo?
Ela suspirou, embrulhando e guardando a foto de casamento de seus pais. Quando os olhos dela encontraram com os dele, eram como o céu em dia de tempestade. Ela teve de desviar o olhar, repentinamente assustada com a destruição que aquele temporal iria trazer.
– Eu não posso, Peeta. Eu não posso mais fazer isso.
Peeta franziu as sobrancelhas.
– Isso? O que seria isso? – Ele questionou, sem entender. Em resposta, ela o fitou com aquelas as órbitas cinzas que, de uma hora para outra, se tornaram incompreensíveis para ele. – O que você não pode mais fazer?
– Eu não posso mais – ela assegurou.
– Katniss, olha pra mim! Por favor, olha pra mim – as palavras tiveram o efeito desejado, penetrando a barreira que ela ergueu entre eles há cerca de dois dias. Como a gentileza dele sempre parecia o fazer. – Katniss, o que tá acontecendo?
– Eu tô indo embora – ela respondeu, retomando a sua tarefa.
– Indo embora? Para onde?
– Para longe, Peeta. Não sei para onde, eu só estou indo embora.
Ele levou alguns segundos para processar o fato e responder:
– Tudo bem. – Ela poderia confessar que aquela não era a resposta que estava esperando. – Eu vou arrumar minha mala.
Ela largou as duas camisetas que segurava, o encarando. Somente aquelas palavras tinham o poder necessário para tirá-la do ritmo frenético em que se encontrava.
– Não, Peeta. Eu tô indo, você não. A sua vida é aqui.
– O quê? Katniss... Não! Isso... Isso não faz o menor sentido. A sua vida também é aqui...
– Peeta! – ela gritou, interrompendo-o. – Eu não posso continuar brincando de casinha com você. Isso aqui sequer é a minha casa! – ela não sabia dizer se algum dia havia sido. – E essa definitivamente não é a minha vida. – Ela murmurou a última parte, mas, em seu íntimo, sabia que Peeta ouvira cada letra.
E a verdade era que ela não se importava. No estágio em que estava, não havia muito com que ela se importasse.
– Katniss, será que a gente pode falar sobre isso? Conversar como dois adultos?
– Não, Peeta, não! A gente não pode! Nós não somos dois adultos, nós temos 19 anos! E eu estou cansada disso. Dessa casa, dessa rotina, dessa terapia maluca... De agir como se eu ainda estivesse nos Jogos e fosse parte de todo o teatro dos gêmeos siameses. Cada passo que eu dou, você está lá. Se você anda numa direção, eu vou junto. – Ela esbravejou. – Isso não pode ser normal.
A lágrima escorrendo pelo rosto dele fez o coração dela apertar. No entanto, além do choro, as pupilas dilatadas de Peeta também chamaram a sua atenção. Em breve, ele nem seria ele. Seria a versão bestante, assassina dele. E ela não tinha tempo para aquilo, o próximo trem sairia em uma hora e ela deixaria no Distrito 12 todos os seus fantasmas.
– Isso é normal. Nós dois é que provavelmente não somos – ele disse, parecendo cansado. Peeta estava lutando mais de uma batalha naquele momento; a maior delas contra ele mesmo.
– E é por isso que eu preciso sair daqui.
– Você não vai me escutar, vai?
– Não. – Ela disse, pondo a mochila num dos ombros. – Mas você também não iria me escutar.
Ela não disse adeus ao passar pela porta e deixar tudo para trás. A pérola na cabeceira da cama era despedida o suficiente.
**
Muito embora o exílio dela houvesse sido suspenso há mais ou menos quatro meses, Katniss ainda estava tão perto de encontrar o que estava procurando quanto esteve no instante em que pisou na plataforma de trem do Distrito 12 sem rumo.
Sentada à beira do oceano, ela tentava não pensar em nada. Mas, nessa batalha de tentar esquecer tudo, ela lembrava de todas as coisas com muito mais intensidade.
Lembrava de Prim e suas tranças loiras. De Finnick e o domínio dele sobre aquele mesmo oceano em que ela estava. De seu pai e seu cheiro de carvão e pinho. Das florestas das quais ela havia fugido. Mais do que quaisquer outras pessoas, momentos e lugares, ela pensava nele.
Nas mãos dele, nas sobrancelhas, nos cílios, na boca, nos braços. Não havia nada que ela não sentisse falta, especialmente à noite, quando ela desejava correr de volta para tudo que havia abandonado. Não demorava muito para ela descartar a ideia. Ele devia estar melhor sem ela, de qualquer forma. Sempre esteve.
Bastava olhar para ele por um segundo para ver aonde ela o levara e, agora, deixara.
Era estranho, ela ponderou. Pensar em como ela se sentia ainda mais presa agora que estava livre do que quando estava exilada. Ela queria tanto entrar no mar e se perder no fundo do oceano, mas correntes invisíveis a impediam todas as vezes.
**
– Eu sei que não posso mudar a sua cabeça, mas eu preciso perguntar. Você tem certeza, Katniss? – a mãe dela perguntou, acariciando a sua trança. Um dos únicos gestos maternais que Katniss permitiu durante os quase treze meses que passou lá.
– Tenho – ela respondeu, erguendo a cabeça com uma confiança que não sentia. Do que ela tinha certeza naquele ponto? Nada.
– Me liga quando chegar.
Katniss subiu na plataforma com o coração nas mãos. Estava começando a considerar a possibilidade de que não importava para onde ela fosse, sempre se sentiria assim pois o problema era com ela.
Depois de tudo, talvez ela apenas não tivesse o direito de ter nada bom outra vez. E estava na hora de aceitar.
**
Ela está no quintal limpando um dos inúmeros coelhos que matou. É verão, a melhor época do ano para caçar, e Katniss aproveitou cada minuto. As suas aquisições estão sobre a mesa para provar.
Ela sobressalta ao ouvir passos altos, que denunciam o visitante. O susto dá lugar a uma sensação quente em seu corpo ao reconhecer o dono antes mesmo dele estar a 20 metros de distância.
As mãos dela tremem quando ela solta a faca, limpa as mãos e se vira para cumprimentá-lo. Ela não consegue respirar por um momento.
– Peeta – ela diz, quando ele se aproxima.
– Oi, Katniss – ele responde, enfiando as duas mãos no bolso da calça, como se eles tivessem 16 anos de novo e nenhum dos dois soubesse o que fazer nem o que dizer. Eles, de fato, não sabiam.
– O que você...?
– Haymitch me contou. – Ele dá de ombros, como se isso explicasse tudo. Contudo não explica, porque ela não fala com o antigo mentor deles há quase tanto tempo quanto não fala com o homem que está na sua frente.
– E você invade propriedades privadas agora?
– Só quando eu preciso – ele brinca, sorrindo. Ela prende a respiração, sem entender nenhuma das reações físicas de seu corpo a Peeta Mellark.
– Eu... – os dois começam ao mesmo tempo. E não conseguem dizer nada além, mesmo com 10 anos de distância entre eles.
Ainda assim, quando o olhar deles se encontra, é como se eles tivessem tendo a primeira conversa da vida deles, mesmo que nenhuma palavra seja proferida.
"Você nem ouviu o que eu tinha para te dizer"
"Não. Você nem percebeu os sinais."
"Você nunca deu sinais."
"Eu dei tantos sinais."
"Eu nunca aprendi a ler a sua mente, acho."
"Você não poderia mudar nada."
"Eu nunca consegui mudar as coisas mesmo."
"Eu também não."
"Bem, acho que não importa. Nós sempre andamos numa linha muito fina. Qualquer passo em falso, ela iria arrebentar."
"Arrebentou."
Peeta suspira.
– Como você está?
Katniss hesita. Pergunta ardilosa.
– Bem - ela mente. – Você?
– Bem também.
É como se eles tivessem voltado da Turnê da Vitória outra vez. A diferença, agora, é que eles não podem quebrar o gelo nem aquecer para que as conversas parem de ser constrangedoras.
Katniss se força a perguntar, porque não pode aguentar outro minuto de escrutínio e porque há uma espécie de dor pungente onde o coração dela se encontra:
– Como estão as coisas no Distrito 12?
– Diferentes. Está florescendo como nunca antes. – Ele garante, coçando o queixo. Há uma barba cheia ali, que ela nunca viu antes. Mas estes são eles agora: duas figuras estranhas, até surpreendentes, que não sabem nada um do outro. – Acho que você gostaria de ver.
Katniss abre a boca para responder, sem saber o que, quando ela ouve o som da porta da frente abrir e fechar e se prepara para a colisão. Salva e encurralada pelo gongo.
– Esse é o...? – Peeta começa.
Katniss assente com a cabeça, sussurando um quase inaudível:
– Sim.
E os dois ficam nesta posição esquisita, de dois amantes que não sabem mais o que é amar, enquanto esperam.
– Catnip?
– No quintal, Gale!
Gale atravessa a porta segundos depois, com um ar brilhante. Ele é a epítome da beleza em seu uniforme, em sua a polidez e na sofisticação que um homem com o cargo dele teria.
Com um sorriso no rosto, ele vai em direção à Katniss e a cumprimenta com um beijo. Quando se separam, ele finalmente disponibiliza toda a sua atenção à visita.
– Peeta – ele cumprimenta, estendendo a mão para que o homem possa apertá-la. – Bom te ver.
– Bom te ver também, Gale. Você parece ótimo.
Gale sorri cortês. Ele talvez seja o único dos três que, de fato, pareça que bem.
– A companhia ajuda a manter o bom humor – ele afirma, abraçando Katniss pelos ombros. Ela sorri, ainda assim parece faltar algo nos olhos dela quando ela e Gale se fitam. – Bem, eu vou tomar um banho e já volto para ajudar no jantar. Você vai ficar, certo, Peeta?!
Ele hesita, encarando Katniss, pedindo por permissão, a opinião dela, mesmo depois de todo este tempo.
É aí que ela tem uma epifania. E é estúpido que não haja fogos de artifícios, pessoas a parabenizando e tapinhas em suas costas no momento em que ela faz a grande descoberta de sua vida.
Ela achou o que há tanto tempo procura: sentido. Amor. Casa.
Nos olhos de Peeta, ela encontra tudo aquilo que sempre fora seu. Ela também distingue a ironia de tudo aquilo, se dando conta de que não há para onde ir, para onde fugir. Ela não pode voltar para ele e, consequentemente, não pode ir a lugar algum.
Porque, que a verdade seja dita, a casa dela é ele. E ela não pode culpar a ninguém, a não ser ela mesma, por se encontrar em eterno exílio.
Gale pigarreia, perguntando outra vez se Peeta vai ficar para o jantar.
A resposta dele é uma lenda.
5 notes · View notes
alwaystiredof · 3 years
Text
For you!
Primeiro eu queria falar que você é uma das pessoas mais importantes pra mim e sim eu falo isso sem pensar duas vezes eu consigo contar no dedo quantas pessoas são importantes para mim. Eu quero que você saiba que eu odeio brigar contigo de verdade, eu gosto quando a gente está na paz só conversando sobre coisas aleatórias é uma das coisas que eu mais gosto. Caralho, eu sei quantas vezes eu te disse isso mas eu amo teu sorriso e caralho esse sorriso sempre vai estar guardado na minha memória, as vezes eu fico pensando sobre a gente voz alta sozinho e as vezes penso que eu sou doido, porque eu nunca fiz isso antes e eu estou gostando pra caralho. Então, amor quando estiver lendo isso se acalma, ler com calma, eu espero que você acorde bem e de verdade não toma mais esse remédio, você não precisa dele para dormir bem, você tem eu e vai ter enquanto eu puder cuidar de você, você sabe que eu nunca vou te deixar sozinha. As vezes me bate uma tristeza e o que mais me deixa feliz é saber que eu tenho alguém que eu posso contar tudo e de ler os textos que você faz para mim, de verdade isso é muito especial pra mim, as vezes eu só queria um abraço seu e ficar sentindo o cheiro do teu cabelo. Quando eu estou com você, nada mais me importa, todas as coisas ruins desaparecem e fica tudo em uma paz e uma leveza que eu a tempos não sentia, eu iria para qualquer lugar com você. Jamais pensa que eu vou te trocar por qualquer que seja a pessoa, pra mim você é única. sim única e eu não estou falando isso dá boca pra fora, toda vez que eu vejo uma estrela eu penso em você, porque parece que você caiu do céu. Eu amo contar historias para você dormir, canção de ninar ou ficar te enchendo o saco até você dormir e se você estivesse aqui comigo, eu cantaria para você mas estou a KM de distancia de você, mas eu consigo ver as estrelas e eu sempre lembro de você, agora você sabe e sempre vai lembrar quando ver uma estrela eu também vou está vendo ela e lembrando de você. Então abre teus olhos e agradece o destino por ter nos juntado agradece que nossos horizontes se cruzaram e espero que todas as noites as luzes te guiem para perto de mim, cada vez mais. Eu sei que você tem medos e é normal, eu sei que você tem inseguranças e também é normal, jamais te julgaria por isso. Você tem cicatrizes que irão sangrar um dia mas você não vai estar sozinha, eu vou estar aqui pra você e com você, minha pequena. Espero um dia que eu possa falar que nossos corações acreditam que tudo que a gente passou foi para que a gente pudesse se encontrar e agora todas as estrelas irão nos guiar para casa. Eu sei que isso pode parecer estranho, mas as vezes eu fecho os olhos e eu posso ouvir seu coração, todas as vezes que eu ouço "Outra vida, Desenho de Deus, Girassóis de van gogh" eu lembro de você, eu lembro da gente. Um dia eu quero que você deite do meu lado e eu olhe você dormir, porque eu prefiro ficar acordado guardando seu rosto pra lembrar de você. Espero que um dia eu possa pegar na sua mão e falar vamos meu amor, vamos sair e a gente sair simplesmente para algum lugar calmo que ambos gostem e passar o dia juntos cuidando um do outro e sentindo um ao outro. Nunca se esquece das estrelas, quando eu estou com você meu coração bate mais forte, e se isso acabar em chamas, então, nós deveriamos queimar juntos. Espero que um dia a gente possa ver o pôr do sol de uma colina, seria muito especial para mim. Você me faz se sentir real. Bom dia meu amor, sempre que se sentir triste lembra de tudo isso. E sim fala alguma coisa.
1 note · View note