Ah moço, se cuida, mas se cuida de verdade. Sabe aquele cuidado que você tem com os outros? Então, tenha por você. Você é lindo, sua alma é toda florida, seu sorriso é todo encantador. Então, cuide de você.
se tem algo sobre relacionamentos (românticos e não românticos) que nunca me ensinaram é a confiança no outro, aquela coisa de você não precisar ter medo de contar algo ou ser quem você é com o outro.
as minhas relações e o jeito com que me relaciono com as pessoas mudou completamente depois que minha mãe faleceu, em 2021, e depois que eu comecei a conviver diariamente com a minha família materna. aconteceu, também, de eu ganhar uma autoconfiança absurda em relação a mim (a quem sou e o que quero da vida), e isso começou a refletir nas minhas relações, que estão muito mais abertas e verdadeiras. até os 30 anos, fui uma pessoa que não sabia lidar com as emoções ou expressá-las, mas a terapia começou a romper esses padrões. me tornei muito mais comunicativa - claro, sempre me autopreservando, também, pois há situações em que o silêncio é a melhor resposta.
mas o ponto é que, antes disso, nunca haviam me ensinado a confiar no outro, ou que o amor (romântico ou não) passa pela autenticidade. porque no amor você não tem medo de se expor - seja as suas piores falhas, ou os seus piores traumas.
falar de amor (de qualquer tipo) sempre me lembra do poema de andrew london, chamado definition of love, que descobri há uns bons dez anos. alguns versos que ainda me recordo com clareza são: "você sem saber colocou sua vida, colocou seu coração nas palmas das mãos de outra pessoa e disse: aqui. faça o que quiser." recentemente, pude ouvir o autor joão silvério trevisan e ele disse algo também sobre o amor: sobre isso ser divino, pois envolve pessoas que escolheram dizer sim e abrir suas portas umas para as outras. acho que nunca mais vou me esquecer disso, e me pego pensando quantas vezes quisemos dizer sim, e dizemos não; ou quantas vezes o outro quis dizer sim, mas disse não - pelo medo da desconfiança. pelo medo de ser insuficiente. pelo medo do julgamento.
acho que, no fundo, é por isso que, até então, eu nunca compreendi muito bem o amor (especialmente o romântico, já que sou greyarromântica).
quando você esquece de ser perfeito para o outro é que você começa a entender melhor o amor, talvez. porque você aceita as falhas, as histórias, e vê o que o outro tem para te oferecer. saber que o outro vai te conhecer nos seus dias de tristeza, que a bagagem dele é pesada demais, ou que nem sempre vocês vão estar conectados é sobre a confiança. é continuar dizendo sim.
quantas portas você nunca nem abriu porque ninguém te ensinou sobre a confiança?
A mentoria de escrita criativa é um serviço que estou oferecendo, afinal estou desempregada e preciso ajudar a pagar as contas de casa. Contigo, eu vou:
- Para quem tiver com um projeto não terminado de ficção, eu ofereço uma leitura crítica do material já escrito, incluindo anotações de ideias.
- Te ajudo a criar metas realistas e criar uma rotina para você atingi-las e terminar seus projetos.
- Te ajudo com outline e brainstorms, independente de qual tipo o seu processo criativo é.
- Caso seja necessário e/ou desejado, te darei aulas de escrita criativa semanalmente. Com exercícios e teoria de narrativa. Tudo adaptado ao que você quer e precisa.
- Acompanhamento semanal dos seus projetos.
Extra: análise crítica de textos terminados.
O pagamento é mensal e, pela quantidade de coisas que estou oferecendo, o preço é 250 reais
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Tá, mas quem eu sou?
Meu nome é Bia Sá, nasci em 28 de novembro de 1995. Sou formada em Letras – Produção Textual e pós-graduada em Literatura, arte e pensamento contemporâneo, pela Puc-RJ. Dou aulas de escrita criativa desde 2019, pesquiso sobre escritoras mulheres e, de vez em quando, escrevo crônicas, poesias e artigos sobre escrita e literatura para o médium e para o substrack.
Escrevo space opera, hopepunk, fantasia épica, mulheres LGBTQIA+ protagonizando aventuras em qualquer lugar, em qualquer tempo, sempre com bastante drama e questões pessoais. E tbm escrevo poemas, crônicas e ensaios. Ah, e, aparentemente, voltei a escrever fanfics de Percy Jackson.
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PROJETOS PUBLICADOS:
Uma rachadura entre nós (2021):
Uma mulher cede ao pedido de três adolescentes e conta a história de como suas mães se conheceram. Uma história de mundos paralelos, duas melhores amigas e um amor não correspondido. Uma história que começou quando um aplicativo de socialização interdimensional foi criado e a Terra deixou de ser uma.
Essa noveleta faz parte da coleção Espectros de roxo e cinza, uma coleção com protagonistas assexuais e escrita somente por escritories ace.
Para conhecer um pouco mais sobre esse projeto.
Na tempestade vermelha (2023):
A minha publicação mais recente é também sci-fi, dessa vez escrito para a antologia Sai-fai: ficção científica à brasileira, organizada pelo Museu do Amanhã.
O meu conto se chama Na tempestade vermelha. Em formato de podcast, Ruby conta a história de como sobreviveu à maior tempestade de Júpiter.
Palavras inacabadas (2023 - atual):
Essa é a minha newsletter no Substrack. Lá, escrevi e publiquei crônicas às 18h, aos sábados. No momento, estou reformulando as ideias para ela, por exemplo, quero muito escrever uma coluna sobre Bullet Journal e uma sobre crítica literária feminista, além de manter as crônicas, só mudar a periodicidade.
Enquanto isso, você pode ler o que já está lá.
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Você tbm pode me encontrar:
- Instagram
- Twitter
- Youtube (tem uns vídeos que eu editei lá)
E é isso... Sintam-se à vontade para me chamar no privado para conversar sobre a mentoria ou sobre qualquer outra coisa XD
Solo fotos viejas de un eclipse de luna del 2019 o 2021, no recuerdo bien, ni anoté la fecha. Fue un espectáculo muy bello, aunque no se trate de una bonita luna creciente dorada, como la descrita por W. Ospina en el poema que comparto como acompañamiento.
La Luna del Dragón
Hablábamos de los dones de la tiniebla. De los amores muertos. Cuando se perfiló sobre el Oeste El oro espeso de la media luna. "Mira: es la Luna del Dragón" me dijiste. Y los dos la miramos como si algo terrible pesara sobre el mundo.
El hemisferio gris parecía lleno de hondos presentimientos. No había una estrella sobre el mar en calma de humaredas y torres.
Nadie dijo: "Es la luz que hace al Dragón visible". Nadie dijo: "Es la casa donde el Dragón habita". Nadie dijo: "Es la luna que ampara a los dragones" Miramos simplemente el cuerno rojo. La sobrehumana forma que doblegaba al cielo. Y pensamos acaso en los terrores de la culpa y la fiebre.
"Sólo es la Luna del Dragón" me dijiste. Pero algo negro ascendió de mi infancia y di gracias a Dios de no estar solo.
Seguimos en silencio Mientras las nubes negras cercaban en la hondura Aquel objeto de alta magia y belleza. "Tal vez el nombre viene de las baladas celtas". "Yo no sé por qué pesa y aflige como un sueño".
Era la Luna del Dragón, y nadie parecía comprenderlo. Iban las multitudes, bulliciosas, urgentes, Atentas sólo a su pequeño misterio, Mientras sobre las hondas avenidas un oro atroz vertía su intemporal influjo, y algo terrible y bello batía sus alas rojas como un polvo impalpable sobre las tristes tierras.
Una casa de madera sobre piedra volcánica en una isla caribeña. Mantenerla en pie y hacer de ella un lugar habitable requiere determinación y tiempo —que se le roba a otros sueños—, establecer prioridades sin resignar lo importante: los pequeños placeres, la atención hacia el amor y sus múltiples movimientos. Un vocabulario exuberante de especímenes animales y vegetales anida en la humedad de los versos. La exploración iniciática de una hija a través del lenguaje, con sus accidentes gramaticales y su poder de autoafirmación, estimula la propia glándula verbal. En las horas extra, Mara Pastor edifica poemas sólidos donde es posible guarecerse de la tormenta.
Mara Pastor nació en San Juan, Puerto Rico, en 1980. Es poeta, editora y profesora. Ha publicado una decena de poemarios, entre ellos Poemas para fomentar el turismo (Secta de los Perros, Puerto Rico, 2011; Neutrinos, Argentina, 2016), Arcadian Boutique (Punto de Partida, México, 2015), Sal de magnesio (Astrolabio, México; Secta de los perros, Puerto Rico, 2015) y Deuda Natal, con traducciones de María José Giménez y Anna Rosenwong (The University of Arizona Press, EEUU, 2021), merecedor del Premio Ambroggio de la Academy of American Poets. Parte de su obra ha sido traducida al inglés, portugués, árabe, polaco y esperanto. Recibió el premio Letras Boricuas en 2022, otorgado por la Fundación Flamboyán y The Andrew W. Mellon Foundation. Actualmente dirige el Programa de Escritura Creativa y Literatura de la Universidad del Sagrado Corazón en Santurce, Puerto Rico.
Minha autoestima é baseada em 70% opinião alheia, odeio isso em mim, eu sei que sou uma gostosa, mas se as pessoas constantemente não falarem isso, eu não me sinto uma gostosa, o que faz minha autoestima cair, deve ser por isso que eu tenho um tumblr só de foto 🔞, para receber a validação que eu sou uma gostosa. Eu adoro ficar recebendo elogios e as pessoas perguntando se eu tenho Onlyfans ou privacy querendo ver o meu corpinho nu. Nessa hora que eu penso que eu deveria me valorizar mais. Só que é engraçado, porque o mercado de consumo de produtos de beleza sempre faz odiarmos de alguma forma o nosso próprio corpo, criando um padrão beleza tão inalcançável pelo Photoshop, que eu não sigo esse padrão, mesmo que queira muito, eu nunca serei esse padrão e tudo bem. Eu comecei a gostar de mim faz pouco tempo, em 2019, eu era insegura com o meu corpo e hoje tenho um tumblr só pra postar foto do meu corpo, olha a evolução kkkk
Hoje eu vim escrever sem ter muito o que falar, só gostaria de dizer que sobrevivi ao celibato e pelo amor de Deus, alguém me chama para transar, destino, por favor, mexa seus pauzinhos que eu não transei com ninguém desde a última vez com o LP, 🙏🏻🙏🏻🙏🏻 eu rezando para aparecer qualquer um, como que pode isso.
Agora que transformei meu tumblr antigo em livros, eu tô lendo e tirando as exposições das pessoas né, aí tipo tinha um post em específico que eu juro, eu tava desejando o momento atual da minha vida, isso foi em 2021 e posso dizer que aconteceu, eu só tinha pedido uma vida sexual ativa e foi isso que arranjei. O mês já tá acabando e parece que não vou cumprir o padrão que anda se seguindo, falta 9 dias para o final do mês e não transei com ninguém novo. Se bem que não procurei, mas pelo visto, vou quebrar o padrão que criei e seguir com a vida. Não sei porque tenho essa mania de criar um padrão em tudo que eu faço, sério. Odeio ter adquirido esse lado sistemático da minha mãe. Mas tudo bem, ando muito sei lá com a vida. LP vai chegar e eu nem comecei a fazer o presente dele. Preguiça que fala. E pensar que há exatos um ano eu já tinha feito o presente do PA com 2 meses de antecedência. É a vida.
Eu percebi que gosto de expor muito a minha vida em todos os âmbitos, pensamento, corpo, cotidiano. Só me falta ser famosa kkkk mas nunca busquei fama… queria falar de algo específico que eu estava encucada esses dias, mas agora que peguei para escrever não lembro…
Eu tava comparando a minha escrita do passado com o jeito que escrevo agora, senti uma diferença de pensamentos e algumas coisas continuam igual, mas eu tenho a impressão que eu sentia mais as coisas no passado, parece que há uma profundidade maior naquelas palavras do que nas que escrevo hoje, talvez a frequência afete a profundidade, porque antes eu só escrevia com a certeza de algo martelando dentro de mim, agora abri o tumblr e saio escrevendo tudo que penso. Percebo que meus pensamentos eram mais confusos e mudavam a todo instante. Agora ele segue uma linearidade maior, mas ainda assim mudo de assunto do nada. É engraçado pois não posso chamar de evolução, não sinto que evolui na minha escrita, só que antes era bem mais livre, tinha vários poemas e eu nem sei fazer poema, se algum dia vocês quiserem ler um poema meu, recomendo: “um deus do sol aí”, capítulo do meu livro de 2020, link na bio haha. Mas esse capítulo não tem nada demais, só que de alguma forma ele me toca, claro, foi eu que escrevi, não é nada como Clarice Lispector, nem nenhum grande escritor de renome, inclusive fiquei repetindo palavras para rimar, mas gostei. Falava de um menino que eu nunca conheci pessoalmente, mas troquei mensagens com ele em abril de 2020, quando fiz uma peregrinação pelo tinder em todos os cantos do Brasil em busca do meu milésimo match, que eu consegui e depois fiz um relatório e no final das contas foram 3 mil matches. Como que pode né, eu dei 3 mil matches e nunca namorei ninguém. E um desses matches era o AF, agora ele namora e parece estar feliz, morando em Porto Alegre, inclusive, depois que conheci LP, aparentemente todo mundo mora lá agora. Mas o AF era de Novo Hamburgo, uma cidade próxima, ele tava se formando em designer gráfico senão me engano, nem lembro mais do que a gente conversava, mas estranhamente, ainda sinto um carinho por ele, mesmo nunca tendo o conhecido pessoalmente, mesmo agora ele apenas sendo um seguidor do insta, gosto dele, um querido.
Un Thundercat desvirgó a mi Barbie
en la repisa, junto a la porcelanita china.
La puso en cuatro patas,
con el látigo al cuello, la levantó
y la ensartó gravemente.
Ella lloró después un ratito.
Se paró. Se miró al espejo.
Se pintó los labios. Sonrió
y salió a la ruta.
Rubia como todas quisieran ser,
de ojos claros. Siempre sonriendo, Barbie
espera a Kent o a John. O a Barbie.
Barbie no puede dormir. Tiene que tomar el té
sentada en pequeños sillones
inflables anaranjados y verde manzana.
Barbie no puede cambiar
de nombre. Barbie
no puede ser actriz.
Barbie es Barbie.
Salvo cuando es pelirroja
o morocha. Así, Barbie no
es Barbie.
Barbie, claveteada,
enclavijada y deportiva.
Barbie, zapatillas tiesas
acordonadas al blancor
de tu figura esbelta
que quiero tener y
no puedo esperar.
Barbie. Barbie. Barbie.
Tantas loas a tí y a tu rubviedad.
La guerra nos atravesaba como
el amor, las miradas desde
el extremo de la mesa. Las
ganas de abrazarte me llevaban a
buscar el juego de la prisión, del
horror. Y entre una multitud de
pinceles y sillitas bajas sonaba
un disco de Rafaela Carrá que
no podía dejar de bailar. Desenfrenadamente.
Koji Kabuto se sienta en la tercera fila,
contra la pared del aula. Mantiene
su mirada esquiva, concentrado
en la misión de salvar al mundo.
Algunos compañeritos
dicen que soy Afrodita, encubierta.
Imaginan misiles en mis tetas,
armas de fuego.
Mercedes Gómez de la Cruz (Rosario, Argentina, 1974) Escribe poemas, crónicas, relatos y otras cosas. Su libro de poemas “Soy Fiestera” tiene ya su tercera edición (Le Pecore Nere, 2021) También publicó los libros Roca Madre (2019) Caudal (2019) Tres poemas (2018) 100 muñecas (2004) y Lo que huye (2003). Integra antologías como La Visita (2018) Danke (2016) Nada que ver (2012) Las 40. Poetas Santafesinas 1922-1981 (2008) entre otras. Fundó la editorial junco y capulí junto a Gabriela M. Rodi (2004-2006). Fue editora de la revista Viajeros de la Underwood (1997-2000). Hizo muchas cosas más.
Um dia que é como fotografia de outro dia
um poema escrito pela manhã
na sala de espera de um consultório médico
que é como um poema escrito à noite às pressas
num guardanapo
um amor novo que é como a memória de um amor antigo
um sábado que é a lembrança de um domingo
e uma praia que é como o postal da praia de outro mar
o mundo é como um dicionário fora da ordem alfabética
ou uma lista de compras que inclui coisas que não estão
[à venda
insistes nele, no mundo,
no entanto,
como se as mudanças de estação
os protocolos de segurança
a didascália
os lapsos de memória
as palavras públicas com as quais tentas exprimir
coisas privadas
e que restam depois como guimbas de cigarros
fumados a dois
as casas abandonadas às pressas
e as pedras, que não foram batizadas,
fossem coisas feitas para ti
para o teu entendimento
*
Minha cabeça arruinou minhas mãos
minhas palavras arruinaram meu corpo
meu corpo arruinou-se
batendo contra o tempo
Algumas partes de nós
morrem primeiro:
é veloz como a dos cães
a idade do coração
*
Uma casa amarela divide a infância
em duas uma noite vermelha divide
a adolescência em duas uma viagem
verde que era também dourada corta
a vida ao meio
No es mentira, cuando digo que no hablo con nadie, no necesito llenar vacíos con gente que no me interesa.
gente que no me intersa gente que no me interesa bad bunny gente que no me interesa bacardi gente que no me interesa cita gente que no me interesa conocerte gente que no me interesa caer gente que no me interesa el komander gente que no me interesa fernanfloo juegagerman gente que no me interesa grupo firme gente que no me interesa ivan cornejo gente que no me interesa jay wheeler gente que no me interesa karaoke gente que no me interesa karmaland gente que no me interesa karina gente que no me interesa karma gente que no me interesa los bukis gente que no me intersa interesan gente que no me interesa ñengo gete que no me interesa ñengo flow gente que no me intersa interesas gente que no me interesa usted gente que no me interesa wisin y yandel la gente no me importa yo sigo guarachando y no me interesa gente que no me interesa zumba gente que no me interesa zacarías ferreira gente que no me interesa zaramay gente que no me interesa 1 hora gente que no me interesa 1 hour gente que no me interesa 1h gente que no me interesa 10 horas gente que no me interesa 2022 gente que no me interesa 2021 gente que no me interesa 30 segundos gente que no me interesa 3 horas gente que no me interesa 3 meses gente que no me interesa 4 horas gente que no me interesa 4u gente que no me interesa 5 horas gente que no me interesa 5 minutos gente que no me interesa 6 horas gente que no me interesa 6 rings gente que no me interesa 60 segundos gente que no me interesa 7 rings gente que no me interesa 8d gente que no me interesa 8d audio gente que no me interesa 9 años no es mentira no es mentira dalu no es mentira que te amo los hijos del rey no es mentira que te amo no es mentira los hijos del rey no es mentira santiago ojeda no es mentira que yo te adoro no es mentira que te amo maria jose ospino no es mentira los primos del este no es mentira cuando digo que te quiero no es mentira david devia no es mentira pero tampoco es verdadero no es mentira amor en custodia no es mentira amor en custodia letra y no es mentira asi eres tu vallenato no es mentira dalu amor en custodia no es mentira que a dios yo le pido hoy no es falso asado no no es mentira voy adorarte no es mentira que te quiero mi amor y no es mentira que soy afortunado porque te conozco amor de pobre no es mentira no es pecado alberto barros me cuesta creer que no es mentira amor en custodia no es mentira aitana si no es mentira que te echo de menos aspirante el amor no es mentira el amor no es mentira es una mentira al decir que no te quiero salsa no es mentira bobby valentin bebe no es mentira todo lo que digo me cuesta creer que no es mentira bronco me cuesta saber que no es mentira bronco bronco me cuesta creer que no es mentira bronco me cuesta tanto creer que no es mentira bronco me cuesta creer q no es mentira bronco me cuesta saber que no es mentira banda ms no es mentira bobby valentin no es mentira na no es verdad eso es mentira yung beef amar en la vida no es una mentira los bukis como dicen en mi colmena la mentira no es buena y no es mentira banda legal no es mentira contigo me siento no es mentira camilo no es mentira chencho no es mentira cuando digo que no hablo con nadie canelita que no es mentira cuesta creer que no es mentira compadre eso no es mentira cancion y no es mentira que yo te adoro canción no es mentira camilo no es mentira quisiera creer que no es mentira no es mentira dellafuente no es mentira dalu letra no es mentira dalu karaoke no digas no que es mentira niña pastori dalu no es mentira dalu no es mentira letra dellafuente no es mentira dime que no es mentira dalu no es mentira karaoke dime que este amor no es mentira david devia no es mentira dalu no es mentira en vivo lo que te digo no es mentira los hijos del rey no es mentira no es mentira eduar morelo no es mentira en inglés no mentiras en vivo hoy no
… Mirad, y ved si hay dolor como mi dolor que me ha venido… (Lamentaciones 1:12).
En la canción Míralo, el compositor mexicano Rubén Sotelo describe a Jesús en la cruz. Nos invita a mirarlo y estar callados, porque, en realidad, no hay nada que decir frente a la clase de amor que Él demostró allí. Por fe, podemos imaginar la escena descrita en los Evangelios: la cruz y la sangre, los clavos y el dolor.
Cuando Jesús exhaló su último aliento, «los que estaban presentes en este espectáculo […] se volvían golpeándose el pecho» (Lucas 23:48). Otros «estaban lejos mirando» (v. 49). Miraban y estaban callados. Sólo uno, el centurión, habló: «Verdaderamente este hombre era justo» (v. 47).
Canciones y poesías se han escrito para describir este gran amor. Muchos años antes, Jeremías escribió sobre el dolor de Jerusalén tras su devastación: «¿No os conmueve a cuantos pasáis por el camino?» (Lamentaciones 1:12). Pensaba que no había mayor sufrimiento que ese. Pero ¿hubo alguna vez un sufrimiento como el de Jesús?
Todos pasamos por el sendero de la cruz. ¿Miraremos y veremos el amor de Cristo? Que en esta Pascua, cuando las palabras y los poemas no alcanzan para expresar nuestra gratitud y describir el amor de Dios, apartemos un momento para reflexionar en la muerte de Jesús; y en el silencio de nuestros corazones, expresémosle con susurros nuestra más profunda devoción.
— Keila Ochoa
Si nos trasladáramos a los tiempos de Cristo hoy sería uno de los días de preparación, preparó su alma, su cuerpo, su mente, dejó indicaciones, instruyó a todos, dejó dicho que iba a suceder, los consoló y anunció una vez más su muerte, como imitadores de Cristo preparémonos también, preparemos nuestro ser para sentir su amor, su muerte y su misericordia, todos sabían que resucitaría pero nosotros que no estuvimos ahí sabemos que lo hizo, párate a la Vera de un camino imaginario por donde pase Cristo con su cruz, y alábalo no sólo jueves, viernes o sábado santo o domingo de resurrección ...que tengas un excelente día y que Dios bendiga tu vida y la vida de los tuyos...¡Shalom!
El cielo estaba limpio, el sol
hervía el agua y no se movía
ni una hoja.
Era un domingo
el río estaba poblado
cuerpos caían desde piedras
salpicaban rondas
de mates dulces y bizcochitos blanqueados.
Adonde no haya nadie, dijimos
y anduvimos cortaderas corriente arriba
hasta un pozo encajonado
al pie de una sierra con cabras
que dejaban de masticar
las jarillas y subían.
El agua trajo ramas, palitos
y al buscar la referencia
la marca en la piedra
estaba desbordada
y turbia.
De un salto al monte
cabritos abrojados a las espinas, trepamos
y vimos llegar la ola
con la fuerza de un nacimiento
a treinta kilómetros de tiempo
donde reventaba una tormenta, que no se miraba
en nuestro cielo pulcro.
Fue ese domingo
con un sol de domingo
que en invocar la infancia insiste
cuando conocí
cómo sopla y cómo huele
el aliento de las parcas
sobre el rugido de una ola.
Nido
El camino que lleva a las casas
suena a sequía bajo la suela
una familia de ciervos habita el inicio
y me acerco deseándolos
pero no, no son las astas del venado mi guía
es el aire húmedo en la curva
donde años pasados hubo aguas
que ahora viven en el viento
son pinchazos en los poros
un reclamo de la tierra. La frialdad
de la curva se endereza
en el bosque de caldenes que aún
ensortijan sus pellejos. Caldén
árbol de hojas caducas, chiquitas
una espina a cada lado custodian las semillas
que suenan en la vaina
duermen en corazas
¿cuántos años demorarán otros frutos?
qué difícil a la semilla acorazada competir
con las livianas y permeables siempre verdes extranjeras
hiedras y ligustrines trepadores
habituados a los años de foráneos
conquistan suelos
las blanduras de su germen
en los climas invertidos.
Bosque dije, pero cuánto es bosque
al menos siete alcanza
nunca tanto como esas catas
ellas cortan el cielo
tan fluorescentes y coquetas
han migrado hace unos años,
han cambiado la fronda de los árboles
y las sombras de verano. Sus enormes nidos enjambran
la gesta inacabada
de quien llega a la noche sin miedo
y chillan en relojes tardíos
a destiempo con los gallos y tonadas
ocupan cables, pintan calles sus desechos
invaden el silencio que la calandria sabe porque es calandria.
Color ceniza, esta vista nublada
el paico seco enmarca el camino
deja espacio a la carqueja, la tierra late
finge luego la alegría de todas las verbenas
hasta el cartel que dice otra venta
entre negruras chamuscadas por el fuego
amarrado por la mano del hombre que contó
la ceniza sin tiempo ni sudor. El rastro de la llama
anuncia una nueva casa
alguien que quizá quiera huir y desconoce
su refugio erguido sobre el despojo
y un nuevo verdeo.
Camino.
Suena el silencio a tierra seca bajo las suelas
huele el silencio a resina de jarilla en las salamandras.
sabe el silencio a la amargura de la carqueja. Palpa
la respiración del venado que no miro
mira
los huecos de las ramas raquíticas de este invierno
que aún helado dejan al sol colarse
y al pie del caldén
crece un musgo también verde
de nuevo trabajará la tierra
un nido frágil
también es nido.
Clara Bennardis
Es periodista, docente y bailarina. Nació en Buenos Aires, en el barrio de La Paternal, pero vive desde muy pequeña en El Trapiche, San Luis.
Fundó la librería La Puebla, gestiono la Biblioteca Popular Liliana Bodoc y los eventos culturales del Paseo Martín Grillo. Es parte del programa de radio semanal “Paremos la rueda” en la FM El Trapiche. Mediadora de lectura literaria, comparte talleres y trabaja en cursos de formación docente en el Ministerio de Educación de la Nación en el área de Alfabetización Inicial. Desde el 2021 forma parte del elenco de la obra de danza teatro “Amores libres” dirigida por Keko Barrios y producida por Casa Azul Periferia del Arte de San Luis Capital.
Publicó crónicas, entrevistas y poesías en revistas digitales. Forma parte de la antología “La guerra y la paz, a 40 años de Malvinas” editada por la Secretaría de Extensión de la ULP. Publicó el libro de poemas “La fuerza de un nacimiento” editado por Perniciosa Ediciones de la Ciudad de San Luis.
6 notas. Fecha de publicación: 29 de enero de 2022
4
No sé quien me lea pero si me lees quiero decirte, gracias.
-Rosynel A
7 notas. Fecha de publicación: 20 de marzo de 2022
3
¿De qué sirve escribir una carta?, de esmerarse tanto, de buscar las palabras adecuadas, hermosas palabras para ti sino las lees, sino las ves, sino las sientes.
- Rosynel A
8 notas. Fecha de publicación: 28 de noviembre de 2022
2
Aún no sé, dónde estaré mañana ni en diez años, pero espero sea donde mi mente deseo estar.
- Rosynel A.
13 notas. Fecha de publicación: 30 de enero de 2022
Mi publicación más popular de 2022
El espacio es inmenso, es como un gran salon de fiestas, todos bailan al son de la gravedad y al ritmo del silencio.
- Rosynel A.
15 notas. Fecha de publicación: 6 de enero de 2022
"VENCER O DESAMOR" A VIDA ADORA NOS GOLPEAR/PARA VER SE SOMOS CAPAZES DE LEVANTAR/APRENDENDO A DEIXAR PARA TRÁS A DOR/DIA A DIA LUTANDO PARA VENCER O DESAMOR/ABRINDO O CORAÇÃO PARA A SUPERAÇÃO/ENFRENTANDO TODOS OS OBSTÁCULOS/QUE SÃO COMO TENTÁCULOS/QUE GRUDAM EM NÓS E TENTAM NOS AFUNDAR/REFRÃO/TODOS NÓS PODEMOS VENCER O DESAMOR/TODOS NÓS DEVEMOS RENASCER QUANTAS VEZES FOR/VAMOS NOS ELEVAR PARA OUTRO PATAMAR/ONDE AS TRISTEZAS E AS FRUSTRAÇÕES NÃO POSSAM ALCANÇAR OS NOSSOS CORAÇÕES/FIM DO REFRÃO/SEI MUITO BEM QUE VENCER O DESAMOR/NÃO É NADA FÁCIL/MAS O CORAÇÃO NOS ENSINA A LUTAR/E A NOSSA FORÇA DE VONTADE NÃO NOS DEIXA FRAQUEJAR/ENTÃO JUNTAMOS OS NOSSOS PEDAÇOS/REMENDAMOS OS NOSSOS LAÇOS/RECOMEÇAMOS QUANTAS VEZES FOR PRECISO/PARA CHEGARMOS ATÉ O PARAÍSO/REPETE REFRÃO/REPETE REFRÃO 3X/8X TODOS NÓS PODEMOS VENCER O DESAMOR [feita quarta 28/09/2022 em homenagem à novela mexicana VENCER EL DESAMOR feita entre 2020 e 2021 e que estreou dia 3 de outubro no Brasil nas novelas da tarde do sbt] #MÚSICA #MUSIC #MUSIQUE #AMOR #LOVE #LAMOUR #AMORE #CANÇÃO #CANCIÓN #SONG #EMO #GOTHIC #BOANOITE #BUENASNOCHES #BONNENUIT #BUONANOTTE #GOODNIGHT #HASHTAG #INSTAGRAM #HASHTAGS #BOASVIBRAÇÕES #BUENASVIBRACIONES #GOODVIBES #VENCERODESAMOR #VENCERELDESAMOR #SWEETDREAMS #COMPARTILHE #POESIA #POETA #POEMA https://www.instagram.com/p/CkHUtnkJXQN/?igshid=NGJjMDIxMWI=
Paisagens Luso Brasileiras em Movimento, Deambulações de António Botto pelas ruas de Lisboa, 2021
Poema Reportagem in Ódio e Amor, 1947
https://wp5.libware.net/autores/antonio-botto/deambulacoes-pelas-ruas-de-lisboa/
https://maislisboa.fcsh.unl.pt/lisboa-noturna-aos-olhos-de-antonio-botto-uma-cidade-triste-e-pobre/
Es al recordarte, que mi pensamiento vuela hacia ti , mi corazón se acelera e inmediatamente lanza suspiros al viento , con la esperanza de acariciar tu corazón y darle un beso a tu alma .
Incluso al estar leyendo un libro , encuentro una situación que te recuerde .
Solo puedo pensarte , desearte a mi lado , para amarte , acariciarte , escribir un bello poema en nuestra piel , con el roce de la yema de nuestros dedos , con el roce de nuestros labios mientras nos quema la pasión .
Es tu piel lienzo perfecto para escribir los más bellos poemas de amor .
Tu cuerpo es marcó perfecto para tan bella obra .
Es tu mirada la que me hechiza , acelerando los latidos de mi corazón con solo contemplarla .
Pero lo que más te amo , es por esos hermosos sentimientos que posee tu corazón .
Por la nobleza de tus actos , de tu caminar por los senderos de la vida .
Un bello ángel que bajo a la tierra , con vertida en mujer y caminar a mi lado .
Una hermosa jugada del destino o casualidad cruzar nuestros caminos , pero en todo momento disfrutando de su compañía .
Es por eso que siempre le susurro al oido : TE AMO ANGEL MIO .