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#pov: sussurros de uma noite
luvdeathrobots · 8 months
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POV: Yoruwahonoka (Sussurros de Uma Noite).
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   Em breve.
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apavorantes · 5 months
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POV ⸻ a magical heist, part one.
Missão: encontrar e trazer o Grimório de Hécate escondido na Caverna dos Sussurros @silencehq. Equipe: Mary Ann Bishop, @littlfrcak, @zmarylou & @thxverenlim.
Bishop havia se convencido de que fora enviada em uma missão como punição. Não estava sendo nem um pouco discreta quanto ao seu desgosto pelas ações de Quíron e Dionísio, tampouco pela presença de Petrus, então talvez aquela fosse a maneira de calar-lhe a boca e impedir que espalhasse ainda mais suas opiniões pelo Acampamento. A reputação dos diretores já não estava das melhores antes, e as revelações no almoço do dia em que as novas missões foram atribuídas só os afundaram ainda mais na lama — Bishop, inclusive, teve que se conter para não bater palmas de pé para Yasemin, Veronica e Lynx.
Poucas horas foram descansadas na noite anterior à sua saída e, nessas, foi perseguida por pesadelos que não deixavam sua mente relaxar. Imagens das guerras nas quais lutara antes se repetiam como um DVD arranhado; memórias de missões às quais quase não sobrevivera e rostos de semideuses que nunca vira outra vez. Sangue em suas mãos, cerimônias de queima de mortalhas, músicas ao redor de uma fogueira. Os olhos marejados e exauridos de Lucian.
O cansaço escondia-se por trás da maquiagem pesada na manhã seguinte, e a postura séria e contida era tanto para não alarmar os colegas de equipe quanto para persuadir a si mesma de seu controle sobre a situação. Seus preparativos envolveram, além da organização de uma mochila com comida e roupa para alguns dias, selecionar algumas de suas melhores poções — que, àquele ponto, não eram muitas — e descolar um pouquinho de néctar com os Curandeiros, como prevenção para os piores cenários. Também levava Rakshasa, sua espada japonesa de quase um metro, na bainha que carregava nas costas e por trás da mochila. Ademais, arranjara um dicionário surrado de espanhol na biblioteca do Acampamento e conseguira, com filhos de Hermes, um panfleto da República Dominicana e um mapa do parque nacional que era seu destino.
Felizmente, o caminho era a parte mais simples da missão. Devido à presença de Mary-Louise e Sasha, filhos de Zeus e Hades, respectivamente, viagens marítimas e aéreas estavam fora de jogo, e ir até a República Dominicana de ônibus não parecia uma decisão muito inteligente ou prática. Sendo assim, foi aconselhado que eles chamassem o táxi das Irmãs Cinzentas, e assim o fizeram. Bishop sentiu o café da manhã dar voltas em seu estômago algumas vezes, mas o quarteto finalmente foi deixado pelo trio de senhoras próximo a uma floresta, que cruzariam para chegar à caverna no Parque Nacional Cotubanamá.
Embora não houvesse dito uma palavra sobre — e provavelmente não diria, mesmo que a perguntassem —, ter sido convocada não era a única coisa que a deixava apreensiva quanto à missão. Era que, nas semanas que se seguiram após a primeira leva de semideuses partir, ela tinha se preparado para um cenário em que sua possível convocação seria como líder da equipe. Estava no Acampamento Meio-Sangue há mais de uma década, havia lutado nas últimas duas guerras enfrentadas pelos deuses, era instrutora de mitologia e, apesar dos acontecimentos recentes, nunca havia apresentado comportamento que não fosse excelente para os diretores. Mas, aos olhos deles e de Zeus, a filha de um deus menor jamais teria as mesmas qualificações que um dos Três Grandes.
Não que tivesse algo contra Sasha. Na verdade, o adorava: eram amigos e se entendiam em suas heranças paternas, filhos de deuses que eram menos que gentis, e com os quais nem sempre — ou, no caso de Bishop, nunca — concordavam. Sabia que as competências dele iam muito além de um pedigree divino. Mas aqueles meses no Acampamento Meio-Sangue estavam ressuscitando todas as inseguranças e incertezas que sentia sobre si mesma, incluindo o medo de que, se não fugisse o mais rápido possível, seria apenas mais uma no mar de semideuses que viviam vidas heróicas em segredo e morriam como qualquer um.
As outras duas já não conhecia tanto. Mary-Louise roubava olhares indiscretos e assustados com seus olhos claros e arregalados, como se caminhasse junto a um animal selvagem, mas tentava disfarçar seu desconforto na presença da filha de Fobos e nervosismo pela missão com comentários bem humorados e sanduíches. Já por Verena sentia somente pena e preocupação, pois a garota sequer havia feito um ano completo como campista. A configuração daquela equipe parecia destinada à falha: dois filhos dos Três Grandes, que atrairiam monstros com seu cheiro desde Long Island até o Caribe; uma semideusa inexperiente, que estava dando o seu máximo para não parecer completamente apavorada; e uma quebra do número que os deuses e semideuses tinham quase como sagrado para missões — estavam em quatro pessoas, não em três. 
Ainda assim, e deixando suas inseguranças e insatisfações de lado, Bishop surpreendeu-se quando o início de sua jornada na Caverna de Sussurros correra tranquilamente. Nenhum dos semideuses estava acreditando que aquela aventura seria fácil e, por isso, a calmaria os deixava ainda mais alertas. Foram espertos em sua desconfiança: eventualmente, alcançaram uma bifurcação de três caminhos e, preferindo não gastar muito tempo ali dentro, dividiram-se em duas duplas para explorar dois caminhos, deixando o terceiro como última opção, caso os outros fossem os errados.
Sasha e Bishop perambularam por um corredor rochoso pelo que pareceram horas, até acabarem dando de cara com Mary-Louise e Verena novamente, no mesmo ponto do qual partiram. O primeiro empecilho era um loop. 
Os quatro, então, uniram-se para passar pelo terceiro túnel e, para seu alívio, este acabou em um fim diferente. Contudo, o segundo empecilho surgiu ali: do chão, dos buracos entre as rochas, do teto, besouros começaram a brotar e escalar os semideuses, picando-os, subindo por dentro de duas roupas, cobrindo-os.
Bishop quase foi levada pelo desespero, batendo nas próprias roupas, braços e pernas para afastá-los, mas seus poderes entraram em ação na hora correta — naturalmente resistente a influência mental, a filha de Fobos possuía uma vantagem contra ilusões e controle que ia além do olhar esclarecido dos semideuses, mesmo diante das enganações poderosas da Névoa feitas por Hécate. Quando olhou para os besouros sem o medo de ser coberta por eles, foi exatamente isso que viu: uma ilusão. Percebeu, então, as runas secretamente espalhadas pelo chão da caverna, que ativavam aquela armadilha.
“É uma armadilha! Eles não são reais, são ilusões! Olhem para o chão!” Exclamou para a equipe. Após todos eles entenderem o que estava acontecendo, descobriu que cada um deles estava vendo algo diferente — ilusões que tomavam a forma dos medos individuais de suas vítimas. A ironia não passou despercebida por Bishop, que tinha poderes tão similares.
Quando o quarteto enfim chegara ao fim daquele maldito corredor, ela já tinha perdido ao menos metade de sua paciência e disposição. No entanto, também tinha plena ciência de que estavam longe de concluir sua missão. O Grimório de Hécate ainda não estava à vista e ela duvidava que estaria desprotegido. Bishop checou Sasha, Mary-Louise e Verena, para ter certeza de que estavam todos bem, e esperou-os para prosseguir. Na melhor das hipóteses, lidariam com mais algumas armadilhas que tentariam despistá-los do caminho certo. Na pior, estavam seguindo diretamente para a toca do monstro. Em uma terceira, pior ainda, só continuavam ali porque Hécate não tinha pretensão de que saíssem.
E, mesmo com aquelas opções em mente, ela ainda se viu perplexa ao encontrar o que os esperavam à frente.
Ao seu lado, em um murmúrio apressado, Bishop ouviu Sasha dizer:
“Desliguem as lanternas, tapem os ouvidos.”
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CONTINUE.
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santoroleo · 4 months
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POV 01; pray for me tw: ansiedade
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Toda dificuldade que tinha em colocar os sentimentos para fora em palavras não dizia que não sabia as identificar quando vinham, e neste momento, tudo o que sentia era nada mais nada menos que puro nervosismo. Desde a perna pulando até o corpo tenso na cadeira da enfermaria, tudo indicava que estava prestes a ter um colapso mental após anos fingindo que não estava por vir e não conseguia evitar as mãos tremendo ao segurar ao segurar uma das de Veronica, que parecia dormir tranquilamente pela primeira vez desde que chegou.
A vida que levava no acampamento fazia com que tivesse que esconder uma grande parte de quem realmente era, uma personalidade era criada dentro na frente das câmeras e com o tempo ergueu uma parede tão grande entre seus sentimentos que acabou se esquecendo quem era por muito tempo. A volta para o lugar que foi mais sincero consigo possível trouxe uma rachadura ali e os últimos acontecimentos fizeram com que desabasse por completo, todos os tipos de emoções purgando qualquer pensamento coerente que conseguisse ter no momento.
Desde muito novo esperavam muito do semideus e não ceder a pressão que era imposto sempre foi um dos maiores ensinamentos de seus pais, sempre pronto para mais uma corrida, mais uma luta, mais uma guerra. Era a única forma de viver que conhecia; como um predador com faminto dando o bote em sua próxima refeição sem nem mesmo hesitar. E apesar do animal irracional e perigoso que todos o viam como, teve as duas pessoas com que mais se importa no mundo perdendo algo que julgava ser tão importante em suas vidas em uma questão de poucos anos de diferença e nem pode fazer algo para mudar aquilo, era quase uma piada sem graça. Uma ironia do destino, a real divina comédia.
O rosto sempre erguido agora se encontrava tão abalado que recebeu alguns olhares preocupados de outros semideuses no local, afinal, ele mesmo ainda se encontrava tão doente que ainda podia sentir o queimar do veneno nas veias; teve que tomar cuidado para não acordar quem segurava de forma tão forte como se fosse fugir ao se afastar para sair da cabana, a cabeça girando e a bile subindo sem saber ser dos efeitos do veneno ou pura ansiedade. A mente espiralando com pensamentos, a expressão aliviada de Victor mais cedo por o ver vivo e a de pura tristeza de Veronica ao contar algumas coisas que havia esquecido se paralisou por alguns segundos, um vácuo enorme tomando conta de seu peito com cada centímetro de sua pele parecendo gelar em contraste com a febre que sabia que ainda tinha.
Niké o criou como um vencedor mas se sentia tudo menos aquilo no momento, os olhos encharcando com lágrimas que lutavam para sair ao se sentar na escada para sentir a brisa suave da noite de onde, pela segunda vez em sua vida, pedia ajuda para deuses que sabia que nunca ouviriam; todas as tentativas de se recompor falharam até que permitisse a angustia sair em forma de uma risada de escárnio e algumas lágrimas "Mais uma decepção pra conta, fico feliz que não esteja presente." o sussurro quebrado para o vazio da presença de sua mãe foram as últimas palavras que proferiu por horas depois, voltando apenas ao amanhecer para perto de onde a melhor amiga dormia para se sentar novamente e deitar a cabeça sobre a cama. Finalmente se permitiu descansar desde que acordou dos pesadelos terríveis que teve com o desmaio por conta do veneno, as pálpebras pesadas fechando com o cansaço que substitui a determinação sempre fora presente, se sentia mais sozinho do que nunca apesar do calor que a loira emanava; por alguns segundos pensou em o quão irônico seria se morresse sem que os amigos soubessem como realmente tinha se sentido últimos anos, que ficariam em luto por uma pessoa que não era de verdade. Os dedos finos acariciando seus fios antes de dormir foi tudo que precisava para se sentir pronto para mais uma luta.
semideuses citados: @mcronnie, @victorferrariforever
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fanfiiction-world · 6 months
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•| ⊱Capítulo 16: Noites sombrias - Parte 1⊰ |•
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Pov de Alexs
Tudo estava acontecendo muito rápido, o ataque surpresa que sofremos não estava deixando ninguém pensar direito, mas de uma coisa eu tinha certeza, eu não queria perder o Louis. Eu sei que nossa amizade é de pouco tempo, mas eu já o considerava muito e perdê-lo sabendo que temos a chance de ainda o termos ao nosso lado, não me fez nem questionar.
_ Faça Harry! Rápido! Nós vamos perdê-lo! - Eu disse tentando manter o controle.
Então sem pensar em mais nada, Harry levou seu pulso em sua boca, mordeu e assim que seu sangue começou a descer ele colocou nos lábios de Louis.
_ Beba Louis...
Nisso, Louis bebeu e não demorou muito para que ele começasse a gritar, era como se ele estivesse sentindo muita dor e depois de algum tempo em agonia ele simplesmente desmaiou.
_ Deu certo? - Perguntei afoita. Eu estava muito agitada.
_ Vamos embora. - Harry disse pegando-o no colo.
Rapidamente saímos do lugar e em vinte minutos estávamos chegando a mansão do Styles. Ele teve todo o cuidado com Louis e o levou até seu quarto. Fui pra cozinha beber água, eu estava tremendo de nervoso.
_ Hey, calma. Tudo vai se resolver. - Josh disse colocando sua mão sobre a minha.
_ Se ainda quiser continuar vivo, tire suas mão dela. - Liam disse em um rosnado.
_ Agora não Liam. - Eu disse irritada, é serio que ele vai ter um ataque de ciúmes logo agora? Eu estava vendo que nossa noite seria longa.
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Pov de Harry
Ver Louis deitado desacordado em minha cama era surreal, nunca pensei que isso aconteceria. Antes de conhecer Alexs, eu notava como Louis era um humano lindo, delicado, nem preciso dizer que seu sangue sempre me deixou louco, não é? E por causa disso sempre mantive distância dele e vê-lo assim tão vulnerável estava sendo demais pra mim.
Ele vem de uma família grande, como ele faria pra ficar longe pra manter o nosso segredo? Eu estava pensando nisso quando finalmente ele abriu os olhos.
_ Oi. - Eu disse em um sussurro. - Você está bem?
_ Oi... - Ele disse tímido, o que era novidade pra mim. - O que aconteceu? - Ele disse olhando ao redor.
_ O que você lembra?
_ De uns doidos que apareceram do nada e nos atacaram... Dor... Muita dor... Seus olhos... E depois tudo ficou escuro.
_ Você tem noção do que ocorreu? Do que atacou você?
_ Sim...
_ Você foi atacado... Não queríamos te perder...
_ Então você me transformou? - Ele disse em duvida.
_ Sim. - Eu disse com receio.
_ Puta merda! - Ele disse sentando-se rápido e batendo a mão na testa. - O que eu vou falar pra minha mãe?
_ Calma. - Eu disse lhe fazendo carinho no rosto. - Eu posso dar um jeito nisso, mas preciso saber se você está de acordo em vir morar aqui na mansão comigo.
_ Minha mãe não vai deixar, ela vai surtar!
_ Eu tenho meus meios, não se preocupe quanto a isso.
_ Por mim tudo bem.
_ Liga pra sua mãe e diga que você vai dormir na casa da Alexs e deixe o resto comigo.
_ Você não vai machucar minha família não é?
_ Você confia em mim?
_ Sim...
_ Então deixe tudo comigo. Descanse agora e mais tarde você liga pra sua mãe, eu vou ter que sair e resolver algumas coisas, mas o pessoal está na sala. Por enquanto fique aqui, não queremos você entrando em briga com o Liam.
_ Ok e obrigado.
_ Não por isso. - Eu disse dando um beijo em sua testa. - Agora descanse que mais tarde vamos sair pra caçar.
Logo ele se deitou e eu saí do quarto o trancando, não quero um Louis faminto andando pela casa. Passei na sala e deixei recado com o pessoal e logo saí, eu precisava resolver a questão da família de Louis.
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Pov de Alexs
O que foi que eu fiz? O que passou pela minha cabeça quando aceitei que Louis nos acompanhasse em uma investigação sendo ele um humano normal? O que vou dizer a ele agora? E a família, como vai ficar? Eu estava em um conflito interno terrível quando sinto braços quentes me envolverem em um abraço de conforto.
_ Foi minha culpa. - Eu disse começando a chorar.
_ Não foi... Ele foi porque ele quis, ele tinha a escolha de pegar as coisas dele e ir pra casa.
_ Eu como amiga tinha que impedir. Agora com que cara eu vou olhar pra ele? Eu levei ele pra morte, você entende isso?
_ Com a mesma de sempre. - Louis disse aparecendo na nossa frente.
_ Me perdoa Louis! - Eu disse me soltando de Liam e o abraçando. - Eu juro... Se eu soubesse o que iria acontecer eu jamais te deixaria ir.
_ Relaxa garota! Agora que estou no meio dessa bagunça o jeito é continuar e eu jamais deixaria uma amiga na mão.
_ Não era pra você estar no quarto? - Liam disse desconfiado. - Você é recém criado.
_ Só estou com a garganta queimando, fora isso de boa, não é como se eu quisesse matar vocês. Sem contar que estou ansioso demais pra dormir.
_ Seu autocontrole é incrível. - Josh disse se aproximando.
_ Certo, mas não vamos abusar. - Liam disse o afastando de mim.
_ Para com isso Liam, já está me irritando esse seu ciúmes besta.
_ Agora entendo o porque do Harry te chamar de cachorro... - Louis disse fazendo uma careta.
_ Olha o respeito defunto, eu ainda mando nessa cidade.
_ Liam, já chega! Para de ficar com essa pose de macho Alpha! Temos coisas mais importante pra resolver no momento!
_ Tudo bem amiga, eu não ligo pelo o que ele fala e não tenho medo também. Ele não é louco de encostar um dedo em mim.
_ Tá me provocando, baixinho?! - Liam disse começando a tremer.
_ O Louis está certo, o Liam não seria louco de encostar nele. - Harry disse se aproximando da gente. - E o que você está fazendo aqui em baixo?
_ Não consegui ficar lá trancado... E por falar nisso... Me desculpe, acho que quebrei a maçaneta da porta.
_ Não esquenta. Agora eu tenho que sair pra caçar com você e te ensinar algumas coisas, Alexs, leve o Liam daqui antes que ele faça alguma besteira, mais tarde eu te procuro.
_ Ok.
Então apenas peguei na mão de Liam e fui o tirando dali, eu só queria evitar algo pior.
『Próximo』
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orion-hq · 3 years
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EVENTO DE ABERTURA — NIGHT ALL DAY.
Depois dos diversos e esquisitos acontecimentos envolvendo os frequentadores da Órion, alguns meses de paz pareceram pairar sobre a instituição e a própria ilha. Os treinos se mantinham firmes, mas as visões aleatórias, os teletransportes repentinos, as cabanas assombradas, as fumaças escuras e os alunos desaparecendo pararam sem aviso prévio. Ninguém conseguiu descobrir como tudo começou e muito menos como tudo terminou - ou apenas pensavam que havia terminado. Ninguém tinha respostas, nem mesmo a tão destemida e inteligente diretora. 
Bang SuA interditou cabanas, aumentou a segurança, procurou em todos os livros proibidos e buscou por respostas com seus informantes, mas nada, ninguém sabia de nada. Nem mesmo o próprio Conselho de Magia se envolveu nas investigações, fingindo que tudo havia sido apenas uma histeria coletiva. E com tais respostas, o que os moradores poderiam fazer? Tobias Yuddh e Moneta Trujillo se juntaram à diretora, e depois de uma longa conversa, decidiram baixar a guarda em junho de 2021, em busca de acalmar toda a população. 
21/09/2021, 7h00. 
Aos poucos, alunos, funcionários e professores acordavam para começar mais um dia. As aulas começariam como sempre às 8 da manhã e um café da manhã gratuito fora ofertado para todos no refeitório a partir das 6 da manhã. Não era um evento normal, não desde que a alimentação havia sido privatizada, por isso, muitos aproveitavam para economizar o próprio dinheiro e acordar cedinho para aproveitar um banquete saudável logo pela manhã. 
Tudo parecia normal, mesas lotadas no refeitório, frutas frescas, panquecas, pães, sucos e cafés liberados como um self service. O caos de vozes misturadas devido às conversas paralelas, risadas tranquilas e brincadeiras entre colegas. Era um dia de sol e clima fresquinho, aumentando o bom humor de qualquer bruxo que se prezasse. Até que o dia virou noite. 
Foi de repente quando o céu escureceu e o sol sumiu, deixando Hawwah coberta pela noite às 7 da manhã. Todos estranharam, parando seus afazeres para checar as grandes janelas do local: Estrelas não eram vistas, apenas uma avermelhada lua no topo do céu e nuvens tão escuras quanto passando por ela. Alguns comentaram ser um eclipse, mas a realidade era que nenhum aviso prévio havia sido postado e o céu se manteve daquela forma por mais de uma hora. As aulas, clubes, esportes e treinos foram cancelados e os alunos mandados para seus apartamentos e cabanas, orientados a ficarem trancados até que tudo fosse resolvido. 
O que menos esperavam era que não era apenas o céu que havia mergulhado na escuridão. 
TASK DE ABERTURA — CONHECENDO CADA BRUXO. 
Um pouco mais descontraído e com a intenção de cada bruxo se conhecer um pouco melhor, um formulário com 67 perguntas foi distribuído por toda a Órion no dia 20/09. Os resultados serão analisados para a determinação de cada witch buddy e os resultados estão previstos para sair após uma semana de avaliação.
Questionário de apresentação.
OOC. 
Usem as tags #orpoints para ambos, #orintro para a task e #ornightallday para o evento.
O evento acontecerá no dia 21/09 e durará até a manhã do dia 22/09, quando o céu voltará ao normal. Podem postar povs, turnos e tudo mais sobre sem data limite.
A task é obrigatória e vocês podem postar como uma intro dos seus personagens aqui no tumblr do dia 20/09 até o dia 27/09. São perguntas bem simples e ajudam muito a montar/conhecer melhor seu próprio personagem! 
Durante a escuridão, gritos, sussurros e choros podem ser ouvidos nos apartamentos, cabanas, casas e qualquer estabelecimento de Hawwah.
Alguns personagens serão sorteados para situações específicas durante o evento e serão divulgados no HTI durante o dia. 
Apesar dos alunos serem enviados para seus apartamentos e cabanas, fugas são esperadas, se aproveitem e usem da criatividade! 
Professores e funcionários serão solicitados para investigação e resolução do problema, no entanto, nem mesmo Cepheis, Andromedaes ou Cassiopeiaes conseguirão mudar o cenário assustador da ilha pelo dia. 
Criaturas permanecerão agitadas por toda a data do evento, seja no centro de pesquisa e preservação, na área dos animais ou até mesmo os independentes. 
Se divirtam!
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sorenotsoren · 4 years
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. 𝐭𝐚𝐬𝐤 𝟎𝟎𝟓  —  𝒕𝒉𝒆 𝒉𝒆𝒓𝒐'𝒔 𝒋𝒐𝒖𝒓𝒏𝒆𝒚 .
Depois de muito debater, decidi postar esse pov. Ele é uma continuação do que aconteceu com o Soren após ele e Saxa se separarem aqui. Peço perdão de antemão por qualquer confusão que o texto possa causar, mas o que vale é a intenção.
Agradecimentos especiais a @itsautumnstein, @lleroisoleil, @yourhghness e @sxweselton por me aguentarem e incentivarem a criação... Disso kkkkkk Bem, boa leitura! 
                                                                       Saxa.
A palavra ainda ecoava em sua mente, tendo sido a última coisa que havia dito antes de perder completamente o rastro na duquesa. Não por displicência ou covardia, simplesmente não podia ir atrás da Weselton.
                                                         ✦ ✦ ✦
Ao murmurar sobre a energia caótica emanando da floresta, seguramente não esperava receber um muro de hera como réplica. Um muro alto, vivo, extremamente determinado e rápido. Muito rápido. Entre xingamentos e longas tragadas de ar, Soren começava a cogitar a possibilidade da avó ter previsto seu futuro, já que realmente morreria pela boca. Sim, sim, havia escutado todos os avisos sobre as árvores esconderem não somente ouvidos, como garras e presas — contudo, escutar e absorver o que se era dito, eram coisas distintas. Além do mais, como poderia imaginar que o preço de deslize tão insignificante, seria ser perseguido por um amontoado de folhas?
Puta que pariu.
Precisou somente de um breve olhar sobre o ombro para testemunhar, embora preferisse que não, a implacabilidade daquela manifestação mágica. Não existiam conceitos como desvio ou obstáculos no vocabulário da floresta, aparentemente. As gavinhas agitadas simplesmente envolviam e tomavam tudo, não permitindo que nada permanecesse em seu caminho, fosse isso inanimado ou não. E elas o estavam perseguindo. Não podia ressaltar o bastante aquele absurdo. Perseguido, acossado, caçado, acuado. A lista se repetia uma e outra vez em sua mente, enquanto mantinha-se em movimento constante. A distância entre Fitzherbert e a ameaça inesperada não era muita, visto que só um deles se tratava de ser inesgotável — e os músculos queimando na coxa, deixavam claro que aquele não era ele. Ah, sua sorte... Ela nunca haveria de mudar, huh? E, como se para provar os melindres do destino em sua fatídica vida, um trecho de mata fechada surgiu bem à frente.
Obviamente, Soren sempre fora dado a atitudes e declarações dramáticas, mas não estaria exagerando ao assegurar que encarava a viva imagem da morte no concentrado de árvores. Sua morte, para ser exato. Sabia em seu íntimo que entrar ali seria seu fim, embora não houvessem muitas opções disponíveis além daquela. A respiração entrecortada, se possível, tornou-se ainda mais irregular. Não podia se deixar cair, não quando tinha que encontrar Saxa --- e ele ia. Recusava-se a pensar que a duquesa… Não. Não.
A mera sugestão de pensamento fez com que uma nova onda de adrenalina se alastrasse por suas veias, incitando-o a acelerar apesar do corpo fatigado. Seu plano até o momento se resumira a manter distância do muro, estratégia fadada ao fracasso. Não conhecia seu inimigo, pelo Narrador, não fazia ideia do que aquilo era. Uma pequena parte de Soren lhe dizia que estava condenado, entretanto, o rapaz não tendia a dar ouvidos sequer a própria razão — o que se mostrou deveras útil, pois só então lembrou das palavras do pai durante um de seus treinamentos. Quando deparado com um beco sem saída, crie uma. Claro, Eugene se referia a algo mais simples na época, ocupado em ensinar furtividade a ele e Louis, porém, a lição lhe serviria bem ali. Virando-se com uma mão estendida, o herdeiro de Corona encarou a parede de hera indo em sua direção e, dedicando cada partícula de ar remanescente em seus pulmões, proferiu um desesperado encantamento.
“Redigendum Cinis!”
A magia cortou a distância entre o príncipe e o arbusto com um silvo crepitante, queimando tudo em seu caminho até o alvo. Subitamente, o som de galhos, folhas e gavinhas sendo ferozmente consumidos por fogo invisível, para Soren, tornou-se a personificação do alívio. Finalmente, pensou, ao se permitir cair de joelhos, já não suportando o próprio peso. Se sentia tão, tão exausto… Criar sua própria saída havia o esgotado, mas pelo menos tinha funcionado. A Criatura havia parado. Um arfar particularmente sôfrego deixou seus lábios, as palmas encontrando o chão quando o corpo de curvou. Provavelmente aquela era toda a sorte que teria no dia — não que estivesse reclamando. Talvez pudesse descansar um pouco ali, recuperar o fôlego, esperar que seus membros quisessem obedecê-lo novamente.
No entanto, um sibilar colérico preencheu a noite. Por um átimo de segundo, desejou que se tratasse de cobras e não do ruído de mil folhas se agitando. Abrindo os olhos que sequer percebera ter fechado, encarou irado a parede sobrenatural sacudir, assemelhando-se mais a um animal que qualquer outra coisa. Um animal furioso. Bom, aquilo fazia dois deles.
Dessa vez não teve forças ou tempo para reagir. Numa retaliação medonha, o muro avançou sobre o aprendiz, cuja última visão fora um desprezível tom de verde salpicado do laranja cintilante das chamas.
                                                        ✦ ✦ ✦
A primeira coisa que notou foi a dor insuportável em sua cabeça. O latejar incessante parecia vir de todos os lados, embora a mão tenha se erguido para pressionar as têmporas num esforço inútil, visto que nenhuma melhora viria do gesto. Estava além de qualquer tipo de raciocínio lógico, tendo sequer decidido se estava vivo ou não. Uma ingestão aguda de ar e um franzir de cenho depois, decidiu que sim, estava bastante vivo e sangrando — bem, sangrando mais do que antes. Com dificuldade, abriu os olhos, sentindo até mesmo os cílios doerem. Claramente, uma ressaca mágica era mais potente que as de dez Calanmai juntos. Soltando um longo suspiro, Soren tentou relaxar o corpo contra a árvore, inclinando a cabeça para trás e... Calma, o que!? A percepção tardia de onde estava veio com um sobressalto, as orbes quase saltando para fora ao se ver sentado comodamente contra um tronco milenar — do qual se afastara como se queimado pelo contato, chegando a sentir uma leve vertigem devido a velocidade do movimento.
Ah, grande coisa... De fato! Para alguém que fora literalmente engolido por uma montanha de plantas, despertar daquele modo era enervante, revoltante mesmo. Estava desnorteado o suficiente para não conseguir formar uma teoria objetiva, porém, tinha plena convicção de que estavam o provocando. Como poderia pensar de outro jeito? Um olhar para as roupas intactas e seu posicionamento não deixavam dúvidas: havia sido arrumado tal qual uma marionete. Ou uma presa, corrigiu-se, ao desviar a atenção para seu entorno.
A clareira se abria num círculo quase perfeito, sendo pontilhada por pequenos amontoados de rocha aqui e ali. Não conseguia discernir um padrão na disposição, apesar do empilhamento certamente não ser natural. As irises castanhas logo passaram a analisar tudo com cautela, tanto quanto a luz da lua lhe permitia. Da relva curta às macieiras ladeando todo o espaço, tudo irradiava... Morte, putrefação. Soren contraiu as mãos em punho com o pensamento. Teria ele…? Não. Não era forte o bastante para criar algo tão mórbido e assombrado. Não seria capaz. Uma risada histérica ameaçou tomar seus lábios, mas um menear o impediu, a dor na cabeça se mostrando incrivelmente eficaz na contenção de qualquer ato além de um gemido baixo. O ruído mínimo, no entanto, revelou a altura do silêncio que o envolvia, ganhando novamente seu foco. Estranho. Por instinto, alcançou a bota, encontrando conforto na textura fria da sua adaga. Pelo menos aquilo tinha permanecido consigo, pensou, erguendo o corpo com dificuldade. 
O barulho da folhagem seca esfarelando sob seus pés a cada passo lentamente dado, denunciavam sua incapacidade de seguir ritmo mais acelerado. Além dos cortes oferecidos de boa vontade pelos nagas e o muro de hera, suas costelas pareciam ainda piores do que no after ogros, a pressão exercida no peito dificultando que se movesse com agilidade ou atingisse uma posição ereta. Precisava urgentemente de um bom descanso, no mínimo --- o que, infelizmente, não deu certo da última vez. Assim, decidiu que enfrentar a dor era uma alternativa melhor a ficar desprotegido em campo aberto, à mercê do quer que habitasse aquela terra estéril. Como era típico de sua natureza, o pensamento mal havia se formado e já se embrenhava floresta a dentro. Não tinha tempo a perder, não com Saxa e Aurae perdidas em algum lugar daquele matagal infernal. 
Uma ingestão de ar repentina marcou o momento em que um espinho cravou sua palma. Como se já não tivesse perdido sangue o suficiente ali. 
"Criatura vingativa", murmurou sob a respiração, irritado. Não podia falar nem pensar enquanto no terreno assombrado? Ótimo. Perfeito. Reprimindo outro xingamento, redobrou os esforços para não tocar em arbustos ou troncos, evitando árvores e cipós igualmente. Sua recém adquirida animosidade em relação ao verde não o ajudava em nada. Decerto, alguém mais sábio teria aprendido a partir dos erros com os duendes, não se arriscando uma segunda vez na mesma noite --- era uma pena, realmente, que o conceito nunca pudesse ser associado ao Fitzherbert. 
Pressionando a ferida para interromper o fluxo pegajoso contra os dedos, continuou seu caminho apenas para parar bruscamente após poucos metros. Podia não ser sábio, mas possuía uma visão treinada para o escuro --- habilidade que lhe valia muito mais agora, pois se não estivesse enganado, o pequeno amontoado de roupas encolhido nas raízes grossas era…
"Aurae", o nome deixou seus lábios num sussurro angustiado, sua intensidade tornando irrelevante se fora gritado ou não. O suéter creme e dourado da irmã era inconfundível. 
Não pensou que podia ser um equívoco ou uma armadilha, sua mente fatigada só poderia lidar com uma alternativa por vez, e essa era que estava certo. Entre tropeços e ofegos, aproximou-se da gêmea o mais rápido que pôde. Já não ligava sobre ter sido engolido por espécie semelhante às que o cercava, sempre e desde que o ajudassem a chegar ao seu objetivo. Aurae. Aurae. Aurae. Pelo Narrador, não conseguia pensar em nada além de seu nome, se estava bem, viva. A aura funesta do pequeno bosque nublava sua percepção, deixando-o depois de 19 anos, sem saber se algo ou alguém ainda respirava; se ela respirava. Portanto, foi num frenesi ansioso que alcançou o corpo delicadamente encolhido, virando-o para si. Só então a respiração presa foi solta num arquejo dolorido, o som refletindo a angústia de ver sua outra metade inconsciente e fria, os lábios perdendo a cor conforme ela perdia a vida.
"Aurae", repetiu, sem ar. "Aurae, meine schwester, wach auf", implorou, não recebendo resposta. As mãos puxavam o corpo gélido contra o seu, aninhando-a, tentando inutilmente aquecê-la ao esfregar as palmas sobre cada canto que conseguia. Era uma ação frenética, desajeitada, puramente ligada a incapacidade de manter a calma. Como podia!? Achava estar preparado para tais momentos, acreditava ser forte o suficiente… Ledo engano. Nunca estaria pronto para encarar perda tão definitiva. Com delicadeza destoante ao comportamento mostrado, tocou a face da princesa, depositando leves batidas contra a tez macilenta. “Ich bitte sie, wach auf.” E, talvez, ainda houvesse em si resquício dos poderes da mãe, pois ante o último contato, as pálpebras outrora imóveis, tremularam.
Alívio foi algo que sentiu ao dar cabo dos naga ou mesmo quando pensou ter se livrado da Planta Mortífera; a emoção o inundando a medida que assistia Aurae despertar, entretanto, era indescritível. Como um torno solto de uma só vez, seu peito fora liberado do agarre impiedoso da angústia. A lógica já escassa, escapou-lhe por completo ao encarar irises de um raro e límpido tom de verde. Embora desbotados, arrancaram um ruído surpreso de sua garganta.
"Aurae!" Exclamou, envolvendo-a num abraço apertado, aconchegando o próprio rosto nos fios loiros. Tinha certeza que sua expressão se via tão torturada quanto se sentia — não que tivesse importância. Ela estava viva.
“Sor-” a voz enrouquecida falhara, o som áspero enviando um arrepio espinha abaixo.
“Sssh, não se esforce… Pelo Narrador, não se esforce. Irei tirá-la daqui, schatz” prometeu, repentinamente ciente do seu estado. Aos poucos, partes subjugadas do seu cérebro voltavam a funcionar, tornando-o novamente capaz de raciocinar. Afastando-a, segurou seus ombros com delicadeza, os olhos passando pelo corpo diminuto e, finalmente, assimilando sua condição deplorável. “O que fizeram com você?” 
O sussurro do anileno morreu no instante que delineou um fino corte na têmpora alheia,
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huntingfallingstars · 4 years
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Make Your Wish
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Yaaaaaaay!!! 
Nem era pra ser hoje mas acabou que foi hoje mesmo então... 🥰
Boa Leitura!  
                                                                                       ♡  I̶n̶t̶e̶n̶s̶a̶r̶m̶y̶l̶y̶  ♡
Rated R
Genre: drama, romance, comedy, mystery
POV’s: Lynn
Words: 3,274
|Prologue| |1| |2| 
CAPÍTULO 3 
Gemidos ecoavam pelo ambiente abafado até meu cotovelo por acidente se chocar de leve com a porta metálica, deixando meu braço um pouco dormente e me arrancando uma exclamação inoportuna. 
— Shh tenta fazer menos barulho — Jungkook murmura baixinho contra meus cabelos e corre com sua mão sobre meu corpo até alcançar a minha boca, mas intercepto seu braço antes que consiga me calar.
— Me ergue — sussurro me virando de frente para ele que logo arqueia uma sobrancelha em minha direção. 
— Tá... Vem cá... — Ele me levanta em seus braços e fica me encarando de um jeito engraçado enquanto tento não cair.
— Segura aqui... — Aponto com a cabeça e sua mão logo alcança o local onde antes estava a minha — Isso — lhe digo, e apenas com o olhar ele me questiona o que deve fazer a seguir. — Vai, enfia logo esse negócio aí — resmungo óbvia olhando para baixo e o moreno ri.
— Tsc, você não fica quieta. — diz ainda rindo, mas para rapidamente pois tapo sua boca com minha mão assim que ouvimos um ruído lá fora. Logo ele passa a tirar alguns dos fios suados da minha franja de meu rosto, me fitando aflito, sem nem piscar.
— Anda logo com isso Jeon! — sibilo assim que tudo parece ter ficado silencioso novamente. 
Uma gota de suor escorria pela minha testa vincada enquanto eu focava meu olhar em uma fraca luz que escapava por entre as frestas da porta de nosso esconderijo. Via a poeira bailar sobre nós como uma chuva de purpurinas, com uma preocupação a mais de sermos descobertos, pois Jungkook de minuto em minuto dava indícios de que queria espirrar. E prendia seus risos com muito custo, mirando minha cara apreensiva assim que a vontade passava e nada acontecia.  
— Mais rápido, mais rápido... — repito sem parar e mais um som estranho é ouvido.
Nesse momento a respiração de Jungkook parece acelerar e aperto minhas unhas em seus ombros, o agarrando pelo pescoço e o puxando para mais perto, o fazendo grunhir contido.
Um estrondo na porta de entrada do escritório logo se faz presente. Meu estômago se embrulha com o susto e tudo o que consigo ver são os olhos arregalados de um Jungkook estático em minha frente, que pareciam reluzir em meio ao breu.
— Lynn… — sussura sem desviar seu olhar do meu, mas não me deixo levar por sua inquietação, tentando me manter firme. 
— Jeon Jungkook não se atreva a sair daí que eu tô quase… 
— Mas que merda é essa? — Uma voz desconhecida berra descontrolada. 
��� Eu posso explicar… — Outra voz soa mais baixa e diminuindo cada vez mais. 
Gritos e mais gritos então reverberam e se afastam ao mesmo tempo em que solto um suspiro de alívio. Jungkook continua parado meio atônito me observando, e sorrio descendo de seu colo com uma câmera em uma mão, e alguns fios enrolados na outra, lançando um olhar cúmplice em sua direção. 
— Vamos — digo abrindo a porta sorrateira, correndo meus olhos por todos os lados, e ele parece despertar um pouco, pois prontamente passa a me seguir. 
Nos esgueiramos silenciosos pelos corredores, com o melhor modo ninja que conseguimos reproduzir, até alcançar a saída de emergência. A temperatura gelada nos fazendo tremer assim que colocamos os pés para fora do prédio.
— Como você sabia que isso aconteceria? — Ele pergunta e ainda me parece tão desnorteado quanto um filhote longe da mãe. 
— Isso o quê? — questiono fechando o zíper de meu casaco. 
— Como assim isso o quê Lynn? — ele me olha estupefato — Que porra foi essa que acabou de acontecer ali dentro? 
— Ahh o Jake e sua festinha? — sorrio maléfica — Digamos que meu chefe tenha algum fetiche bizarro por mulheres casadas e que, sim, seja super normal a secretária dele denunciar isso pros maridos que aparecem pra tirar satisfação… — Sinalizo com a cabeça em direção ao outro lado da rua e sem demora passo a atravessá-la, sendo seguida de perto pelo moreno que mantém sua total atenção em mim —  Pelo menos é o que diziam os boatos. Que agora sabemos serem verdadeiros — lhe faço um sinal de positivo.  
— Ela deve gostar dele ou algo assim — murmura meio perdido.
— Você acha? — pergunto em uma curiosidade fútil, sem realmente me importar com as peculiaridades que envolviam o pseudo relacionamento entre o diabo ruivo que era Mina e o filho de uma boa mãe do meu chefe. Jungkook dá de ombros. — Bem, não importa, o que me interessa é que já tenho o que precisava.
— Por que você quer chantagear o seu chefe mesmo? — solta de repente, e noto como essa era uma pergunta que ele vinha segurando desde o início. 
Sinto minhas memórias voltarem em um rebobinar como as antigas fitas VHS com a pergunta, me mostrando cenas daquela manhã. Revejo o momento exato em que meu chefe carrasco enviou um áudio me parabenizando pelo esforço no projeto mas disse que provavelmente não o implementariam de fato na empresa, pois eu ainda era “carne nova” por ali e isso não passava credibilidade alguma, a menos que alguém — vulgo ele — me desse uma ajudinha. 
E quando eu neguei veemente, talvez pela milésima vez, tentando deixar claro de uma vez por todas que se eu fosse promovida deveria ser pelo meu próprio esforço. Fez questão de dizer que eu não deveria esperar por promoção alguma, que ser dedicada ao trabalho era minha obrigação. 
E o porco ainda riu em deboche de mim. Ele riu! Pois é claro, sei bem o tipo de dedicação que ele espera. O tipo de dedicação que envolve abrir minhas pernas pra ele. E isso está totalmente fora de questão. 
O ódio que vem com a lembrança me faz tremer como um pinscher. Esse maldito poderia muito bem ter deixado isso claro semanas atrás. Não ter iludido a mim e aos meus colegas de trabalho com uma falsa ideia de que seríamos recompensados por nosso esforço. Que eu nem teria perdido meu tempo e quase me arrebentado trabalhando em vão. 
— Pra ele aprender a não ser um babaca miserável com os funcionários pequeno Jeon — Ergo meu indicador para dar ênfase ao que digo, com a raiva transbordando venenosa por meus lábios, mas quando o olho e vejo o quão hilária é sua careta perante minha fala, suavizo de imediato, não conseguindo controlar uma crise de risos. 
— Pequeno? — O moreno resmunga indignado e me fita inexpressivo assim que percebe que não paro de rir. Ele aguarda pacientemente até eu secar as lágrimas que escorriam pelo canto dos meus olhos, respirar fundo e enfim me recompor. 
— Estou completamente disponível para refrescar sua memória — ele sorri de lado, logo retornando ao seu alter ego sou-um-gostosão-e-sei-disso, todo cheio de si. 
— Controle seu animal interior Jeon —  digo e ele ri sacana enquanto bato com meu ombro no seu, o empurrando.
— Sabe, quando me convidou pra sair não era bem isso que eu tinha imaginado… — Começa meio incerto enquanto seguimos caminhando lado a lado por ruas precariamente iluminadas pelas luzes amareladas dos postes. 
— Não diga — Reviro meus olhos com a lerdeza de Jungkook. 
É claro que não era bem nisso que estava pensando quando o chamei também. Apenas quando a ideia me ocorreu subitamente no meio do caminho, entre o apartamento e o parque, sua ajuda me pareceu vir bem a calhar. 
Eu estou lhe dando casa, comida, roupa lavada... 
É isso. 
Ele me deve isso. 
É o mínimo. 
Não é? 
Tento me convencer de que sim, é justo. 
— Nada contra voyeurismo nem nada, é só que… — Jungkook continua a dar voltas e mais voltas sem dizer logo o que realmente quer dizer. 
— Que? — lhe incentivo a completar sua linha de raciocínio. 
— Você é engraçada — comenta simplesmente.
— Tipo palhaça? — Pergunto meio aérea enquanto meus dedos se movem frenéticos sobre a tela de meu celular, contando para Hana sobre tudo o que acabamos de filmar. 
— Não... Tipo estranha? — O olho séria e ele passa a balançar suas mãos em negação rindo —  É, mas um estranho bom, sabe? — Quase que imediatamente completa.
— Hum, sei... — resmungo.
— E agora? — O moreno pergunta e não disfarço minha confusão. 
— E agora o quê? — questiono e ele me olha como se eu fosse uma fórmula matemática muito complexa. 
— Pra onde vamos? — Ele fala lentamente, como se conversasse com uma criança — Não sei você mas essa sua brincadeira de espião me encheu de fome… — Sinto a indireta mais que direta no ar. 
— Bem, já resolvemos um item importante da minha lista de pendências e — checo a tela de meu celular — ainda são nove e meia, então... Acho que agora podemos partir pro nosso encontro de verdade — pisco para ele que sorri. 
Sem primeiras, segundas ou terceiras intenções. 
Apenas um sorriso. 
Um sorriso lindo.
E penso que nunca antes me senti tão satisfeita por simplesmente ver alguém sorrir. 
 ...
 Quando Hana finalmente deu as caras no nosso apartamento novamente, no dia seguinte, ela esboçou duas de suas muitas facetas de maneira realmente relevante. 
A primeira delas foi a da melhor amiga super animada. 
— Olá Lynn e hey-namoradinho-gostoso-da-Lynn-que-eu-ainda-não-conheço-direito, tira os pés da mesa! 
— Ele não é meu namoradinho — sussurro entre dentes e ela abana a mão no ar sem dar a mínima. 
— Uma pena, tá, caso de uma noite — ri debochada e continua — ou duas — me olha maliciosa —  tanto faz, só lembra que ele tem que sair daqui antes que a intrometida descubra que tem homem na área e venha expulsá-lo…  Isso se já não souber, do jeito que ela é já deve saber que cueca está usando, onde fez o primário e até quantos fios de cabelo tem na cabeça e AI MEU DEUS LEMBRA DO QUE ELA FEZ COM AQUELE CARA RUIVO QUE A JILL DO QUARTO ANDAR TROUXE NO MÊS PASSADO?! — grita e gargalha como nunca, levando alguns minutos para se acalmar e voltar a falar enquanto lhe encaro com impaciência — Lynn, você precisa mesmo tirar ele daqui o mais rápido possível e-   
— Espera Hana, me escuta, eu tô com um problemão aqui — tento chamar sua atenção antes que ela continue a falar sem parar mas não obtenho sucesso. 
— Amiga, não sei se você percebeu, mas tá praticamente escrito em caps look  "moreno, alto, bonito e sensual, talvez eu seja a solução dos seus problemas" na testa do homem no teu sofá e não na minha — Hana cantarola enquanto enumera as qualidades em seus dedos finos repletos de anéis sem se importar se o tal “moreno, alto, bonito e sensual” estava bem ali, a apenas uns cinco passos de nós, ouvindo tudo. 
— Por favor só cala a boca e me escuta — peço chorosa. 
A explosão cor-de-rosa que era minha amiga logo se vira rindo como se estivesse assistindo a um show de stand-up. 
Assim que consigo fazê-la focar em mim e ouvir minha explicação do real motivo para ele estar ali àquela hora da manhã entretanto, só faltou jogar a Jungkook e a mim com sofá e tudo, pela sacada do prédio. 
Ali estava a segunda faceta. 
A da melhor amiga brava-pra-caralho-prestes-a-ter-um-colapso-nervoso. 
Não sossegou enquanto não lhe contei toda a situação — a qual ela custou muito em acreditar, inclusive. 
E nem depois disso também. 
Não estou exagerando, ela queria mesmo me matar. 
Tipo, mesmo. 
— Ele não tem pra onde ir... — eu repetia pela enésima vez.  
— E a gente tem algo a ver com isso por qual motivo mesmo? 
— Não podemos colocar ele na rua! — digo e noto como nossa discussão era um disco arranhado fazia quase uma hora. 
— Ele não pode ficar aqui Lynn… — ela recomeça com o sermão. 
— Eu sei… — minha vontade é de chorar por nem saber o porquê de eu mesma estar insistindo tanto para que ela aceite que Jungkook fique em nossa casa.  
— E então? — Hana tem seus braços cruzados em frente ao peito, batendo o pé direito e segurando uma expressão séria, como uma mãe raivosa com a filha desobediente. 
— Não posso fazer isso. Tô me sentindo esquisita, sei lá, me sinto meio que, responsável por ele, entende? — digo finalmente, deixando escapar um pequeno fragmento do titã que era o caos que formava tudo o que estava sentindo no momento. 
— Não! Não entendo! Não é como se você fosse a causa dos problemas dele ou tivesse pedido pra ele ficar sem ninguém no mundo além de você! — Tenho seu dedo apontando pra minha cara como da vez em que me acusou de roubar e vender toda a sua coleção de action figures. 
Coisa do Taehyung, jamais entenderemos, não me perguntem mais nada sobre isso...  
Automaticamente um pensamento bizarro passa por minha cabeça, me levando em um piscar de olhos ao exato momento em que fiz um pedido para um tal gênio. Eu me via de fora, como se assistisse a cena de um filme enfadonho, sozinha em meio a um aglomerado de corpos dançantes. Bêbada e risonha no balcão de um bar fuçando no celular. Mas logo trato de afastar isso de minha mente com uma sessão de sacudidas frenéticas de um lado ao outro. 
— Talvez tenha pedido… — resmungo sem ao menos me dar conta de que viajo em voz alta, mas os ouvidos aguçados de Hana me ouvem e muito bem. 
— Pediu o quê criatura? — sua sobrancelha se arqueia tanto que imagino que poderia voar de seu rosto como um bumerangue a qualquer momento. 
— Aparentemente acho que pedi um cara — quase fora de mim, sorrio cínica, apontando teatralmente com as duas mãos para o garoto no meu sofá como se estivesse em uma propaganda de sabão em pó — e antes mesmo de concluir a frase em voz alta percebo que estou perdendo completamente a noção. 
— O quê? — O sol bate em Hana e ilumina todo o ambiente, me deixando desnorteada. Mas não tanto quanto ela mesma parecia estar. Seu macacão azul claro e cabelos rosados, são como aglomerados de algodões doces repletos da mais pura confusão. 
— Nada, esquece… — suspiro e fico lhe encarando esperando que a situação toda se resolva sozinha. Em um passe de mágica, de preferência, para me poupar da fadiga. 
Decido nem compartilhar minhas teorias e esquisitices com Hana, pois além de tudo isso que já estamos passando, ainda tenho uma enorme certeza de que ela nunca pararia de me encher com um belo de um arsenal de zombarias sobre esse assunto. 
— Você bateu com a cabeça Lynn? — ela suspira e me olha estranho. 
— Hana eu não podia simplesmente deixá-lo na rua — esfrego minha mão sobre a testa me sentindo zonza. 
— Sabe o inferno que a Cho vai fazer assim que der de cara com o seu amiguinho ali né? 
— Ela não precisa vê-lo, ele prometeu nem respirar... — insisti. 
— Aham — ela aponta com a cabeça sorrindo em deboche e seguindo seu olhar vejo Jungkook gargalhando no sofá de algo que passava na TV. 
Pego uma almofada da poltrona de Trist, a arremessando sobre sua cabeça. Assim que o moreno é atingido me olha confuso, e lhe faço um sinal de silêncio que ele prontamente obedece, com um sorriso sem graça e a maior cara de culpado do mundo. 
— Hana por favor, vão ser só por alguns dias, a gente consegue — lhe lanço meu olhar mais pidão e ela logo bufa contrariada.  
— Tá… — Ela segue em direção à cozinha me olhando torto e entendo que devo segui-la, me aproximando bem quando ela passa a cochichar — Mas que fique claro que não concordo com nada disso. E essa história dele de repente estar na rua? Isso não faz o menor sentido. E outra, ele não tem amigos? Ninguém mesmo pra ajudar numa hora dessas? Tem mesmo que ser você? O que você sabe afinal sobre ele Lynn? Não sei se acredito nisso de… Você chegou a confirmar se o que ele falou é verdade? 
— Merda Hana, e você acha mesmo que eu já não tentei isso? — reclamo indignada — Fui lá no endereço dele hoje cedo e conversei com algumas pessoas, todas elas falavam sobre o maluco que tentou arrombar o apartamento de uma tal de Lola. 
— Mas… Sei lá… — Ela começa a andar em círculos no meio da cozinha, arriscando uma espiada ou outra em nosso hóspede. — Isso tá muito esquisito, que história mais mal contada, ele pode muito bem ser um assassino — Arregala os olhos claros — Lynn, acho que não fui com a cara dele.
— Ontem você parecia ter ido com a cara dele sim! — Aponto meu dedo indicador em sua direção acusadoramente — Tipo, totalmente! 
— Ontem você só estava finalmente se dando a oportunidade de sair com um cara gostoso Lynn, e hoje você tá me dizendo que ele na verdade vai morar aqui por tempo indeterminado — ela joga suas mãos pro alto e tenho que desviar para não ser golpeada.  
— Vou resolver isso tá bom? — junto as mão em frente ao rosto como que implorando. 
— Tá… — Hana se rende claramente contrariada. 
— Amo você? — pergunto tentando abraçá-la. 
— Sai pra lá! — diz e me empurra enquanto ri — Taehyung jamais concordaria com isso, ele vai te esganar quando descobrir. E provavelmente vai me esganar por te ajudar também. 
— Tsc, por falar nisso, cadê o Taehyung, hein? — pergunto e sou atingida por uma sensação estranha.  
— Menina, não falo com ele desde sexta — Ela revira o conteúdo da geladeira e me olha intrigada. — E, agora que você tocou no assunto, isso é bem estranho, não é? 
Concordo com a cabeça, mas por dentro eu só conseguia pensar que de todas as coisas estranhas que tem acontecido, essa é só mais uma para entrar na lista. 
...
Estava sentada no balcão da cozinha. Enquanto Hana testava mais uma de suas receitas estranhas, passei um bom tempo encarando Jungkook que fazia carinho em Trist. Esse gato traíra mal deixava que eu fizesse carinho nele! E agora lá estava todo entregue aos carinhos de um estranho! A visão estava me indignando tanto que estava prestes a reclamar com Hana e quem sabe tomar uma atitude a respeito, mas me interrompo quando percebo que, minha amiga não só está calada, como exibe uma expressão preocupada no rosto ao mesmo tempo em que seus dedos não param um só segundo de se mover pela tela de seu celular. 
E as palavras Hana, calada e preocupada em uma só sentença, acendem um sinal de alerta imenso em minha cabeça.  
— Tá, você tá me assustando — murmuro quando ela finalmente me olha após sem razão aparente, correr para a direção dos quartos e voltar ziguezagueando pelos cômodos, até alcançar novamente a cozinha e checar nossas polaroids da porta da geladeira soltando um suspiro perturbado. 
— Acredite, ninguém aqui tá mais assustada do que eu — fala e percebo que seja lá o que for não é brincadeira, apenas pela palidez em seu rosto e a tremedeira de seus lábios. 
— Como assim? — não consigo evitar de perguntar. 
— Taehyung sumiu. 
________________________________________________________________
Beijo, beijo e, até a próxima? 😘
Avisos:
Esta é uma obra ficcional por mim criada, os acontecimentos aqui dramatizados e a personalidade dos indivíduos por trás dos nomes por ventura citados no decorrer da trama e que dão vida aos personagens não possuem vínculo algum com a realidade.
PLÁGIO É CRIME de acordo com o Art. 184 – Código Penal, acerca da Violação aos Direitos Autorais: Violar direitos de autor e os que lhe são conexos implica a: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
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exooneshots · 5 years
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One Shot Exo Kyungsoo
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POV Kyung
Acordo sentindo a quentura do sol que entra pela fresta da porta do bangalô que ficou aberta. Coço os olhos tentando espantar o sono da noite mal dormida, a qual não me arrependo de forma alguma.  Tento levantar, mas não consigo, um peso me impede de levantar. Passo os olhos e vejo aquela que finalmente posso com todas as letras dizer  que é minha mulher.
Olho para a aliança reluzente em seu dedo que repousa sobre o meu peito.  Beijo sua testa afastando seu cabelo bagunçado e em seguida dou um selinho casto em sua  boca que forma um biquinho como se pedisse um beijo.
Lentamente tento desentrelaçar nossos dedos e pernas para fechar a porta, mas se transformou uma missão praticamente impossível, já que a mesma se aconchegou mais a mim. Faço uma leve procura rápida pela minha cueca, e a encontro em cima da poltrona ao lado da cama. Sorrio ao lembrar de como ela foi parar lá.
Com um pouco mais de afinco consigo me desvencilhar dela. Visto minha cueca  e fecho a porta com cuidado para não fazer barulho. Caminho novamente para a cama  e me perco olhando para a minha esposa deitada, abraçada com meu travesseiro enrolada no lençol que só tampa o suas partes intimas, me dando a bela visão de suas pernas e costas nuas.
Afasto os cabelos que cobrem o seu pescoço me dando livre acesso. Pequenos selares  são depositados. Ainda posso sentir o cheiro dos sais de banho de algodão com frutas vermelhas em seu corpo. Levemente dedilho sua espinha e a mesma se encolhe por sentir cócegas. Um pequeno sorriso surge em seus lábios, me alertando de que está acordando.
- Bom dia meu amor! – sussurro em seu ouvido. – Tá na hora de acordar. – Continuo meu selares por sua costela.
- Ainda não. Está muito cedo. – responde manhosa. – Quero dormir mais um pouco.
- Meu amor, hoje é o nosso primeiro dia como casados. Quero aproveitar cada momento com você. Temos tantas coisas para fazer. Peguei o folheto das atrações turísticas que tem por aqui.  – falo animado me jogando em cima dela.
- Sai de cima. Vai me amassar deste jeito. – responde escondendo o rosto em meu pescoço.
- Ontem quando eu estava em cima de você , não ouvi reclamações. – Digo malicioso, passando minha mão em sua coxa, apertando logo em seguindo.
- Aigo, não diga isso Oppa. – fala com o rosto levemente corado.
- Você fica uma graça com vergonha. E fica mais linda quando me chama de Oppa! Diga de novo, hum… – afirmo cheirando seu pescoço e roubo – lhe um beijo.
- Eu não escovei os dentes ainda, Kyungsoo. Deixa eu levantar, depois que eu estiver mais apresentável  podemos fazer o que você quiser, ta bom?. – afirma empurrando levemente meu peito.
Seguro suas mãos em cima de sua cabeça.
- Oppa… – suspira soltando o ar lentamente, como se fosse um soluço.
- Por quê?hum…  Para que eu vou deixar você ter todo esse trabalho se depois vamos ter que tomar outro. – dedilho seu corpo lentamente. – Você me deixa louco Jagiya. Se você soubesse o poder que tem sobre mim quando me chama de Oppa, ou quando me olha com essa cara inocente, sua bochecha rosada e os lábios vermelhos de tantos beijos e entre abertos.
Continuo minha trilha de beijo pelo seu pescoço e vou descendo por seus seios onde fico um tempo admirando, encho minhas  mãos com eles. Parecem que foram feitos no tamanho perfeito.  Vou mais a frente, beijo sua barriga que a cada beijo se encolhe e sua pele arrepiada confirma que ela está totalmente entregue.  Afasto suas pernas seguindo para o paraíso. Levanto uma perna e vou deixando pequenos  selares pela mesma até ter a visão que me deixa entorpecido. Como uma linda flor, desabrochando em minha frente.
Segundos, minutos, horas… não sei quanto tempo se passou. Só sei que não me canso. Seu gosto é maravilhoso, seus gemidos baixinhos são como o combustível para minha excitação. Vê – lá jogada na cama, se contorcendo, gemendo meu nome, não tem preço. Ao chegar ao ápice meu nome sai da sua boca com tanta vontade e deleite que me dou por satisfeito somente com isso. Volto os beijos por seu corpo fazendo o caminho até sua boca. ( S/n) se contorce em baixo de mim. Um ósculo carregado de sentimento, de amor e carinho.
- Agora é minha vez. – ( s/n)  diz fraca com a mão lentamente passando por meu corpo até chegar em meu membro.
- Agora não. Depois, primeiro você. Você sempre será minha prioridade. – deixo um beijo casto em sua testa. - Saranghayeo Jagiya! – digo olhando no fundo de seus olhos.
- Saranghae, Oppa!
-Adminis Cris
Obs.: Nenhuma das imagens são de minha autoria, ou seja, todos os créditos a seus devidos donos.
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maekar-v · 5 years
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POV.1 - Pesadelos e devaneios
                                                                                          03:46 da manhã
Noites diferentes, mesmo sonho. Uma forte angústia lhe aflige o peito e a dor o acomete por inteiro, o consome… cada fibra dos seus músculos, cada veia e artéria do seu corpo penetrando-lhe a pele alva que absorve o veneno tal como uma folha deixa-se ser penetrada. Tantas vozes. Tantas pessoas a sua volta gritando, berrando, com tanta raiva e fervor nas palavras que não consegue entender nem mesmo uma única sílaba… Tantas de uma só vez, ao seu redor. As faces cravejadas de muito ódio e rancor. Maekar é, novamente, a criança que costumava ser, mas em seu corpo de dezoito anos de idade agachado em meio a multidão com as mãos sobre os ouvidos. Tantas vozes. A claridade branca começa a piscar num tom de vermelho sangue e as pessoas mudam suas formas humanas para formas cadavéricas e em meio a elas, Maekar o vê.
Aperta os olhos, fechando-os em seu máximo “saia daqui. Saia, por favor”, ele resmunga sem querer sobressair-se das vozes que o rodeia. O cenário muda. Maekar se vê, em pé, defronte um campo a perder-se no horizonte tão verde, tão vívido, mas tanta beleza não dura. Uma explosão, tão longínqua, leva tudo à terra árida salpicada com fogo e destruição a toda volta. No céu olhos amarelos se abrem junto de um sorriso aterrador. Maekar corre para o lado contrário, corre para uma luz em um corredor que parece não querer terminar. O corredor se alonga cada vez mais e seus passos desaceleram contra sua vontade.
A roupa de cama está empapada de suor assim como ele por inteiro. Os fios loiro-platinados estão colados na testa cuja face é de dor e medo. A sua volta os móveis estão arrastados, caídos, jogados, empurrados, puxados… De todas as formas sobre o chão. Ele bufa de cima da sua cama. A janela aberta deixa uma suave brisa fria preencher todo o quarto enquanto as cortinas venezianas batem e chacoalham em movimentos arrítmicos com o barulho das janelas se chocando com seus batentes. As vozes ainda o atormenta.“Faça elas pararem”, sussurrou em um estado entre o sono e o despertar.
Os corredores se tornam longos e com curvas sinuosas, portas vem e vão, bifurcações, curvas para a direita, curvas para a esquerda, escadas que sobem e descem. Já cansado Maekar desiste de correr e encontrar uma saída - Mas eu estava dormindo. - Diz para si mesmo. Estava?… Estava… estava?… Tava… Es… estava? - ME DEIXA EM PAZ. - Ele vocifera para o alto rodando no próprio lugar a procura dos olhos e sorriso malignos. O silêncio é tomado por uma risada estrondosa e tão aterrorizante que suas pernas tremem. - Eu preciso sair daqui. - Crianças riem a sua volta, muitas delas, risadas de desdém, de desgosto como se estivessem se deleitando pelo que vêem. Seu corpo inteiro arrepia. Obrigado, ele diz, com a voz diferente e macabra e elas começam a rir de novo. Obrigado, ele sussurra. Um sussurro que ecoa por todos os lados.
As lágrimas irrompem a barragem que as seguravam. Seus olhos, vermelhos e marejados, derramam o líquido salgado que escorre pelas maçãs do rosto. - Não… Você nunca vai ter o controle? - Ele diz. Não?… Não… ão… Não? Ele sussurra de volta com seus ecos e logo vem o silêncio. EU JÁ O TENHO, este, aprisionado, grita a plenos pulmões levando a mente de Maekar ao limite, então se vê escondido, novamente, em seu esconderijo que passou anos da sua vida. Seu maior pesadelo, o seu quarto. Todavia o pior disso tudo é estar preso.
Ele desperta. A roupa de cama está empapada de suor assim como ele por inteiro. As mechas loiro-platinadas coladas na testa são afastadas pela mão de dedos finos e esguios. À sua volta os móveis estão arrastados, caídos, jogados, empurrados, puxados… De todas as formas sobre o chão. Ele bufa de cima da sua cama. A janela aberta deixa uma suave brisa fria preencher todo o quarto, esta, que parece chamá-lo até o batente e assim ele o faz, curvando-se sobre o espaço vazio, apoiando a cabeça nas mãos. As vozes o deixaram. As vozes não mais o atormentam. Ele sorri.
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1Shot- Zayn Malik
pedido: "Será que você poderia fazer um com o Zayn em que ela é modelo da Victoria's Secret e ele canta na noite do desfile e quando ela entra ele fica alegre e o público grita e depois eles vão pra after party e curtem a noite. Eles já namoram"
(s/n) POV'S ON
-maquiagem pronta meninas ? precisam se preparar- nossa ajudante gritou em bom som no camarim anunciando que o desfile iria começar, a coleção de lingeries hoje era "candy", era o último momento de todo o evento, nós precisávamos estar impecáveis. Como todas as meninas eu tremia, minha perna parecia que ia criar vida própria, meu estômago estava embrulhado, mas a sensação de alívio veio quando ouvi a voz do Zayn no fundo, ele quem cantaria essa noite, não havia como ser melhor o meu "best day"
ZAYN POV'S ON
O palco escureceu e a fumaça de gelo cego tomou o salão, o cenário estava repleto por doces e confetes, refletores coloridos focavam e desfocavam a todo momento, porém tudo que eu quero era ver minha namorada, minha linda namorada passando por mim esbanjando beleza e exalando perfume.
Ouço a batida inicial e respiro fundo
Not tryna be indie
Not tryna be cool
Just tryna be in this
Tell me, are you too?
Can you feel where the wind is?
Can you feel it through
All of the windows
Inside this room? [...]
Mulheres cruzam e pousavam pra fotos com asas enormes sustentadas por suas costas, mas nenhuma era a que eu esperava, a música estava prestes a terminar e nada da (s/n) aparecer. Fecho os olhos na pausa da música e continuo mais uma vez.
Girl, give love to your body
It's only you that can stop it
Girl, give love to your body
It's only you that can stop it
Girl, give love to your body
It's only you that can stop it
Girl, give love to your body
(Girl, give love to your body) [...]
E então sinto o perfume que eu tanto gostava preencher minhas narinas era ela, a minha musa. Abro os olhos e sorrio tirando o microfone do pedestal, ouço aplausos e gritos vindos da platéia, ela estava impecável como sempre, interagimos por segundos e ela seguiu até o fim da passarela com as mãos apoiadas na cintura e mandou beijos pelo ar pra quem quisesse.
Termino minha música e agradeço saindo do palco.
[...]
Saio do carro e seguro a porta pra que (s/n) saísse também, os flashes faziam nossos olhos arderem, isso me irritava, porém eu não poderia estragar a noite da minha namorada, aliás, sei vestido agora era longo coberto por brilhos e tinha um tom vinho, minha cor favorita. Passo o braço por cintura e caminho até o painel dos patrocínios com ela ao meu lado.
-eu prometo que vou te recompensar por estar se esforçando- ouço seu sussurro e sorrio largo olhando as câmeras.
-eu espero que sim- digo rindo e sigo em direção a entrada do salão, caminho até o bar e sento pedindo duas bebidas.
-você estava lindo hoje- sua mão percorre meu rosto enquanto um sorriso estampa seu rosto.
-e você de todas essas garotas é e sempre será a mais linda- selo nossos lábios e puxo-a pra mais perto.
-tenho planos pra gente depois que sairmos daqui- sua respiração quente choca contra minha pele e me arrepio ao sentir seus lábios no meu pescoço. -mas agora é hora de dançar vem comigo- pego as bebidas entregando a dela e sigo até a pista.
Ela sabia como me enlouquecer e provocar, seu vestido justo desenhava suas curvas e seu corpo chocava contra o meu enquanto seu quadril rebolava no ritmo da música, estava excitado o suficiente para sair dali e foi o que fiz, peguei seu pulso e a puxei pra saída privada até o estacionamento.
-eu não vou aguentar até chegarmos em casa- destravo o carro e entro com ela na parte de trás.
-e você pretende fazer o que comigo aqui ? e se nos verem ? tá maluco ?- ela indagava inquieta enquanto travava as portas.
-eu só quero ganhar minha recompensa e matar o desejo que eu tenho de você- sorrio sacana e deito ela no banco iniciando um beijo calma que de intensificou no decorrer de poucos minutos...
Ali então comemoramos a noite da melhor forma, compartilhando nosso amor a dois.
Nota: espero que gostem, pedidos ainda estão abertos. ❤️
Música- Dusk Till Dawn (Zayn feat. Sia)
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sogotme1d · 6 years
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One shot - Jonah - we were immature.
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S/n's POV
Cumprimento minha velha amiga do colegial que estava se formando na faculdade e resolveu dar uma festa, fui até o bar do local e esbarrei com alguém, ergui a cabeça para me desculpar e fiquei sem palavras assim que a pesso ficoi sem reação ao me ver.
Flashback on
-Sai da minha frente seu drogadinho. - gritei dando um soco no peito de Jonah que não me deixava passar-
-Não vamos sair daqui até me dizer qual foi a filha da putagem que você fez que a Lizi não quer papo comigo.
-Que merda nem sei quem é essa coisa, e por que diabos eu iria fazer essa coisa se afastar de você , até porque né querer ficar com você tem que ser um aliem mesmo.
-Porque você é o diabo vestida de anjinho, de anjo só tem a fuça mesmo.
-Olha como fala comigo imbecil. - dei um tapa em seu rosto ja de saco cheio desse insuportável-
-Vagabunda, não encosta mais essa mão suja no meu rosto de novo se não eu te mando pro hospital, eu vou preso mas que você vai pro hospital você vai.
Flashback off
-Desculpa. - sua voz grave me fez despertar e suspirar -
-A culpa foi minha.
-Não eu que estava distante, foi mal mesmo.
-Você sendo educado, isso me surpreende.
-Convenhamos que eramos muito imaturos aquela época.
-É digamos que sim.
-Eu.. To precisando respirar um pouco, to querendo ir pra um lugar mais calmo pra fugir um pouco dessa bagunça o que acha de ir comigo?
-Bom acho que...
-Trocar uma ideia, passar uma borracha no passado e quem sabe me passar uma ideia feminina.
-Ta precisando de conselhos é?
-Talvez.
Jonah's POV
Ela estava a mesma, um pouco mais bonita, eu havia recem terminado com a minha namorada e ela seria uma boa pra conversar.
-Você parece diferente. - ela disse se sentando ao meu lado na beira da piscina -
-Eu amadureci um pouco.
-Quer desabafar?
-Meio estranho né? Logo você que era a minha inimiga.
-Não existe inimigos quando precisamos de conselhos, eu não quero ficar brigando, vamos começar do zero.
-Ok, bom eu terminei com a minha namorada, estávamos juntos a 6 meses e eu terminei porque estava de saco cheio dela, é normal gostar de alguém e ficar de saco cheio dela?
-Se ficou de saco cheio não gostava dela de verdade.
-Eu gosto de abraçar ela, de estar com ela, beijar ela só que.. Ela me irrita muito.
-Você está carente e não gosta dela, está dando chances pra ela, porque você sabe que ela gosta de você e se você chutar ela, ela vai sempre voltar.
Suspirei e a encarei, ela estava certa, ela na verdade era incrível e eu não sabia o porque nunca nos demos oportunidade de nos conhecer.
-Porque a gente brigava tanto? - perguntei a vendo sorrir-
-Você me irritava, se achava o máximo, o garotinho perfeitinho da escola mas era um imbecil.
-Não - gargalhei a levando junto- você que era uma nerdizinha que não estava nem aí pra mim.. E eu achava que não havia nascido pra não ter todos nos meus pés.
-Ta vendo, você e sua mania de achar que todo mundo tinha que babar por você.
Sorri e a encarei, ela observava a piscina e o reflexo de luzes com a água da piscina iluminavam o rosto dela, ela era incrível e eu perdi a oportunidade de conhecer ela a minha vida toda, tive ela ao meu lado e ao invés de ter ela perto eu a chingava e a afastava porque meu ego é maior, porque eu temei que se não tivesse ela em meus braços pra beijar ela eu a teria para apontar o dedo, na verdade a gente sempre quis ter isso entre nós mas não sabiamos como.
-Eu.. Vou jogar um foda-se pro meu ego..
Comentei a fazendo olhar pra mim e a beijei, a beijei como eu queria e deveria ter feito a muito tempo atrás, ela pareceu estar em choque mas logo correspondeu, me afastei dela e a encarei nos olhos, e eu a beijei mais uma vez dessa vez mais profundo sem medo da reação dela.
-Você bebeu, não sabe o que está fazendo! - ouvi sua voz falha assim que paramos o beijo-
-Bebi e sei o que estou fazendo, deixando de ser aquele garoto mesquinho do ensino médio, deixando de ser aquele muleque que paga de mulherengo, você obviamente tinha mais maturidade que eu, e estava certa, não deveria se entregar assim pra um garoto estúpido que prefere o ego do que o sentimento.
-Jonah...
-E hoje eu, na verdade só queria você, me encantei por você, e eu só descobri isso hoje quando te vi e tive a certeza de que eu não odiava você, eu amava você, amava te provocar e te trazer pra perto de mim..
Ela me interrompeu se sentando em meu colo e me beijando, senti suas mãos nos botões da minha camisa social e segurei suas mãos.
-Acho que aqui não é o lugar adequado.
Falei com a voz falha e a vi olhar em volta, ela se levantou e me puxou pela mão entrando em um quartinho ali, uma espécie de lavanderia a empurrei contra a parede assim que ela fechou a porta, e a beijei novamente dessa vez apressado, suas mãos abriam minha camisa desesperadamente, abri meu próprio cinto da calça e senti suas unhas em meu peito arranhando me fazendo gemer entre o beijo, ergui seu vestido deixando sua bunda coberta pela calcinha de fora, apertei sua bunda de leve enquanto ela tentava abaixar minha calça o mais rápido e desengonçada, mordi seu lábio puxando a vendo arfar, e sorri, abaixei minha cueca e sua calcinha e peguei suas pernas a erguendo, penetrei a fazendo gemer baixo, beijei seu pescoço e senti suas unhas em minha nuca, penetrei com força e comecei os movimentos.
-Jonah céus, porque não tomou essas atitudes na época da escola? - sua voz saiu falha e eu não pude deixar de sorrir-
-Porque no fundo eu sabia que assim seria mais gostoso. - falei logo enfiando com força aumentando a volocidade, a vi jogar a cabeça pra trás me deixando seu pescoço totalmente livre e deixei um leve chupão ali-
-Vai Jonah. - sua voz saiu quase que um sussurro -
-Você é tão gostosa. - a vi se contorcer e nos virei a colocando sentada sobre um balcão ali, a vi apoiar as mãos no balcão e arquear as costas jogando a cabeça pra trás, gozei logo depois dela, gargalhamos um pouco e a vi se levantar se arrumando e eu fiz o mesmo-
-Já bebemos bastante, acho que..
-Que podemos ir lá beber mais e ir pra minha casa pra uma segunda vez mais confortável? - mordi seu lábio a vendo rir-
-Isso está sendo um convite? E sua ex?
-Sim é um convite, e ex? Eu tenho ex? - sorri a levando junto-
-Vamos beber?
-Daqui a gente só sai se me prometer que vai passar a noite comigo.
-Eu não seria louca de recusar.
A beijei de novo e saimos de la vendo alguns casais se pegando do lado de fora, voltamos pra festa pra beber, beber e acordar no dia seguinte tendo a certeza de que a gente na verdade não se odiava, a gente se amava!
-Lil 🐻
Ihaaaa Jonaaaaah seu delicia, me chama de s/n e faz isso comigo 😂
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blueishhh · 3 years
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short history
lu keran x jung hoyeon
lu keran pov
a quanto tempo eu estava com a linfan? tempo o suficiente pra fazer planos com ela, planeja finalmente pedir ela em casamento depois do casamento do yibo com o chanhee mas meus planos foram por água abaixo. no dia do casamento deles, eu vi a linfan com uma garota do lado de fora do salão, ela não estava na lista de convidados o que me deixou aflita? acho que essa é a palavra certa. duas horas depois eu peguei as duas no jardim do salão aos beijos, mas eu não ia fazer um escândalo, não queria acabar com a festa de casamento do meu melhor amigo. mas no fim, as coisas acabaram, eu voltei pra coreia junto com o yibo e o chanhee e tentei seguir a minha vida. mas foram anos jogados no lixo, era difícil seguir em frente
pela primeira vez eu estava feliz por não estar na China, aquele lugar poderia ser um dos maiores países no mundo mas quando se está dentro dela ela é o menor lugar do mundo. talvez, naquele dia as coisas fossem mudar pra mim, depois de muito tempo estava de novo com o yibo em um ensaio fotográfico, fazíamos parte da china line de uma revista famosa e depois que o yibo casou era a primeira vez que aquela revista chamava ele pra uma ensaio
- Ei, viu aquela modelo ali?
no meio da ensaio? mesmo? yibo me surpreendia e eu sempre ficava surpresa com o quão indiscreto ele podia ser, não que eu não fosse assim mas poxa vida, podia comentar quando fôssemos retocar a maquiagem
- O que tem ela?
- Tá olhando pra cá, acho que é pra você
- Deve ser pra você
- Garota eu sou casado!
- Ué, e desde quando aliança foi impedimento? Viu o que a Linfan fez comigo né?
- Agora Hoyeon, você tira as fotos com a Linfan e Yibo pode ir trocar de roupa
- Se não pegar o número dela eu entro em cena, tô avisando!
eu nunca fui tímida, apenas quando as pessoas descobrem que não gosto do que o yibo tem parece qua quando descobrem as pessoas comentam aos sussurros sobre e isso me incomoda. mas naquele momento eu estava tímida, tinha pegado mais mulher do que o diretor poderia contar, dava perdido nos staffs e nos seguranças pra ir pedir o número de alguém foi assim com a linfan, mas agora...agora eu estava com medo
é só fingir que não sabe nada de coreano e falar em chinês, simples e fácil
mas se eu fizer isso o yibo vai fazer isso por mim e ele tá doidinho pra retribuir todas as vezes que eu tranquei ele com o chanhee em alguma sala da empresa. droga!
- Seu nome é Hoyeon né? Já vi você em várias capas de revista lá na empresa
- E você é a Keran né?
ok, pulamos a parte das apresentações. já sabíamos quem era quem. calma keran, é só uma mulher o máximo vai ser um não
- Então...Hoyeon voc-
- Quer sair hoje a noite? Tem um restaurante incrível no centro da cidade
ah? ah? ah? foi tão... rápido.... tão fácil...
- Sim! Eu quero!
eu pareci mais animado do que queria, yibo estava sentado em uma cadeira enquanto algumas maquiadoras retocavam a maquiagem dele, fiz um sinal de positivo. iria sair com ela e ela é incrivelmente linda, talvez nas fotos fosse possível ver o quão corada em estava
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lmagines1d-blog · 7 years
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Imagine Harry Styles (hot)
Pedido:  Faz um do Harry que ele tem um sonho hot e acorda com tesão, e vai pra de baixo das cobertas chupar e ela acha que é sonho e transa, acorda com um lindo café da manhã 😍😍
Gente eu nunca escrevi um hot, então perdoem a tia aqui hahah
Harry Pov’s
Acordo com a respiração ofegante, tremendo e suando muito. Respiro fundo algumas vezes na tentativa de me acalmar, mas isso é quase impossível depois de um sonho daqueles.
Sonhei que estava transando com minha namorada (S/N). No sonho ela dançava e rebolava sensualmente em meu colo, e a cada vez que eu tentava tocá-la, recebia uma mordida. Após me torturar desta forma ela começou a me masturbar. No começo seus movimentos eram apenas um vai e vem lento com as mãos, mas em um movimento rápido ela abocanhou meu pênis e o ritmo acelerou.
Tamanha era a vontade com que ela me chupava. Seus movimentos intercalavam. Ora eram lentos, ora eram mais rápidos que o flash.
Mas é aquele ditado. Tudo que é bom dura pouco, pois quando eu estava prestes a gozar, bum, acordei. E acordei cheio de tesão.
Viro para o lado e assopro o rosto de (S/N) tentando acorda-la. Não posso ficar assim e somente ela pode me ajudar.
“(S/A) acorda amor, preciso de ajuda com uma coisa.” Sussurro em seu ouvido, mas ela sequer se mexe.
Bufo completamente frustrado. O que vou fazer?
De repente uma ideia surge em minha mente. (S/N) (S/S) nunca foi uma mulher de negar sexo, então vou acorda-la da melhor forma possível, ou seja, com sexo.
Entro embaixo das cobertas e me posiciono com a cabeça entre suas pernas. Devido a transa de algumas horas atrás ela está sem calcinha, o que facilita meu acesso a sua vagina.
Começo distribuindo beijos e mordidinhas pela região. Ela suspira e fecha as pernas por reflexo, mas eu as abro e continuo com o que estava fazendo.
“Harry.” Ela geme meu nome assim que começo a chupa-la.
Aumento a intensidade dos movimentos e a penetro com dois dedos. Logo sinto seus dedos agarrarem meus cabelos.
Levo minhas mãos até seus peitos apertando-os enquanto continuo a chupa-la. Não demora muito para que ela goze.
“Harry.” Ela me chama com a voz rouca. Levanto a cabeça para encara-la, mas seus olhos continuam fechados.
“Me diz o que você quer.” Mordo seu pescoço assim que me posiciono no meio de suas pernas, já protegido pela camisinha.
“Eu quero você Harry.”
“Quer? E quer que eu faça o que?” Roço meu membro em sua entrada e ela morde o lábio.
“Quero que me foda.”
“Seu pedido é uma ordem.”
Começo a penetra-la lentamente, saindo e entrando. Ela resmunga e arranha minhas costas.
“Mais rápido.” Pede e eu aumento a velocidade dos movimentos.
O som de nossos gemidos e dos corpos se chocando um contra o outro poderiam ser ouvidos na casa toda. Tamanho era o tesão que eu sentia e (S/N) não estava tão diferente.
Em um movimento repentino ela inverte as posições ficando por cima. Os cabelos castanhos caindo como cascatas e os olhos azuis me fitando repletos de malicia.
Ela rebola em meu membro da mesma forma que rebolava em meu sonho, mas desta vez estou bem acordado e posso toca-la.
Sinto meu corpo começar a formigar então inverto novamente as posições e dou estocadas fortes, gozando logo em seguida. Caio na cama exausto e completamente satisfeito. (S/N) se aninha em meu peito e pegamos no sono.
 POV’S S/N
Acordo com o maravilhoso aroma de café passado e encontro uma bandeja farta de gostosuras para o café da manhã.
“Bom dia meu amor.” Harry entra no quarto usando apenas um shorts de moletom. “Para você.” Me entrega uma rosa e deposita um beijo suave em minha testa.
“Pra que tudo isso?” Pergunto cheirando a rosa.
“Achei que você merecia um café da manhã reforçado depois da nossa noite.” Fala logo após morder um morango.
“Sabe, eu sonhei com você.” Pego o morango de sua mão e coloco de volta na bandeja, empurrando-a para longe. Volto meu olhar para Harry e mordo o canto da boca, soltando o lençol que antes cobria meus seios, deixando-os expostos. “Ops!”
“Me conte mais sobre este sonho.” Ela avança sobre mim, iniciando um beijo quente e cheio de paixão.
Nem preciso dizer que meu sonho se tornou realidade. E se depender de Harry todos os sonhos assim serão realizados.
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kwakgaeul · 3 years
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𝐒𝐓𝐔𝐏𝐈𝐃 𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍 𝐑𝐀𝐂𝐄.
POV
⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀  ⠀⠀ ⠀ 18 de Abril. Entre 23:15 e 01:50 AM. ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀  ⠀⠀ ⠀ FLORESTA.
Ter a mente invadida por uma deusa desconhecida durante seu sono lhe dava uma sensação de exposição imensa. Odiou aquilo. Os outros deuses não sabiam seus limites? Deméter simplesmente apareceu em seus sonhos lhe dando ordens para que realizasse um tipo de sacrifício em nome da sua patrona. Bullshit. Gaeul sabia que a grande raposa de nove caudas pouco se importava com aquelas coisas. Flor carnívora e pertences significativos? Bullshit again. Kumiho gostava mesmo era de coisas que lhe trouxessem prazer e poder, e aqueles objetos estavam longe de ser algo que agradasse a entidade coreana.
Conhecendo sua patrona melhor do que ninguém, Gaeul optou por realizar seu sacrifício semanal a ela mais cedo naquela semana. Afinal, todos pareceram ter seguindo as ordens da deusa grega e ele não queria que Kumiho se sentisse ofendida ou deslocada por não receber nada naqueles breves dias. Sabia que o orgulho das divindades era sensível como cristal e a última coisa que queria era ferir aquela que tanto lhe dava.
Por essa razão, o norte coreano caminhava com sua daemon pelo terreno negro, agora repleto de cinzas e esqueletos de árvores, do que havia restado após o incêndio na floresta sagrada. Aquele era seu lugar preferido em toda Avalon, onde se sentia mais próximo da raposa de nove caudas e por isso sabia o real significado do título “sagrado”. Porém, algum mentecapto conseguiu destruir tudo aquilo num piscar de olhos. Seja por acidente ou vontade própria, o idiota iria pagar mais cedo ou mais tarde. Sabia disso.
O cheiro das cinzas no ambiente externo era mistificado pelo intenso e agradável petricor que exalava da terra úmida. As lágrimas do céu estavam frias e intensas naquela noite. O que Gaeul achou ótimo, pois assim teria menos chances de ser visto ou atrapalhado. Usava um casaco negro impermeável e o capuz  deste cobrindo os seus fios vermelhos. Em um dos ombros carregava uma grande bolsa multiuso, que mais parecia um saco de dormir com alguém dentro. Qualquer olhar curioso acharia aquilo no mínimo suspeito. Mas o príncipe duvidava que houvesse alguém mais por ali e, mesmo que estivesse errado, a chuva e escuridão eram o suficiente para mantê-lo invisível no ambiente em que praticamente se camuflava.
Os pelos de Bora já se encontrava completamente molhados aquelas horas, dando a ela a aparência de que era ainda menor do que o habitual. E a raposa, como sempre, guiava seu humano através daquele cemitério que a floresta havia se tornado. E se transformaria ainda mais, literalmente.
Caminharam por quase uma hora até chegarem num pequeno barranco, que se formou devido as chuvas constantes na região. Gaeul e Bora deslizaram com habilidade na terra escorregadia, como se já estivessem habituados com aquela parte do terreno. Contaram exatos doze passos até ficarem de frente para uma abertura arredondada. Uma toca de raposa.
Gaeul precisou usar os poderes para diminuir a altura do corpo e também a largura dos ombros, assim podendo adentrar na toca arrastando a sacola sem problemas. O lugar era escuro e fétido, mas nada ele fez além de um leve franzir no nariz. Então, após engatinhar por poucos metros, a passagem se abria para um espaço maior, no qual ele já conseguia ficar de pé com aquela estatura. Os sapatos molhados tocaram o chão e o ruído seco de algo sendo quebrado sob eles ecoou por toda a escuridão. O príncipe já saberia reconhecer o que era aquilo mesmo sem a visão noturna que lhe era natural. 
O chão estava repleto de ossos e restos de animais predados que ele vinha deixando por lá desde o início da graduação. Em um ritual constante de sacrifício e idolatração para sua patrona. Porém, o daquela noite era bastante especial.
Gaeul acomodou o saco sobre a parte mais alta e limpa daquele solo, sendo que ele e  Bora se colocaram em lados opostos da oferenda para realizarem suas preces em agradecimento a Gumiho; esta acabou terminando com um: “Humans are the worst. Make them pay.” vinda de ambos.
O deslizar do zíper sendo finalmente aberto era gritante e ribombava nas paredes lamacentas do lugar. Aquele som irritante o fez lembrar do último clamor daquele que tinha carregado nos ombros até ali. Mas Gaeul olhava para o interior do saco sem qualquer emoção ou remorso. Afinal, os dois não se conheciam e aquele era apenas um qualquer que vivia bêbado pelas ruas do submundo de Avalon. Não tinha família. Eram apenas ele e a daemon ratazana. 
— Ninguém vai sentir sua falta.  — A voz inexpressiva saiu em sussurro. O príncipe então se levantou para remover a corpulência alheia do saco e o deixar ali em meio ao mar de ossos, logo refazendo seu caminho de volta para a floresta de onde então seguiria para o dormitório da Loraj. Lá, teria uma noite tranquila  e confortável numa cama quente e dividida com sua noiva. Sendo essa uma realidade completamente diferente daquela do individuo desmaiado que ele estava deixando para trás: solitária, fria e úmida. E se ele tivesse sorte, Kumiho seria rápida e piedosa.
Enquanto Gaeul terminava de engatinhar pelo corredor de saída da toca, logo atrás de Bora, e finalmente escutava o barulho da chuva lhe recebendo de volta, o nortenho pensou: Isso é algo que temos em comum.
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Introdução:
"Vou contar-vos uma história.
Sobre um rapaz.
Que não queria crescer.
Sobre um pirata.
Que desejava matá-lo.
Sobre una ilha.
Onde as fadas vagueavam.
Mas, esta não é a história.
que já ouviste falar antes.
Porque, por vezes,
Os amigos começam como inimigos,
e, os inimigos começam como amigos.
Por vezes, para se compreender verdadeiramente
como as coisas acabam.
Temos de saber primeiro
como eles começam." - narradora
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Pov Peter:
Como sempre, desde que fui deixado à porta do orfanato, nunca ninguém me foi buscar novamente. Ainda tenho esperança de que os meus pais me consigam reaver...
Não tenho muitos amigos aqui infelizmente, apenas o Nibbs. O meu único parceiro das confusões...
Se acham mau já a própria palavra 'orfanato', experimentem viver num! As irmãs detestam-nos, como estamos em guerra a comida não presta, poucas condições...e o pior?! O desaparecimento estranho de órfãos.
-"Peter, acorda!" - diz Nibbs a andando-me violentamente até que caio no chão
-"Fogo Nibs, não conseguias ficar calado?! Ainda é tão cedo. - eu respondi, levantando-me do chão e enfiando-me dentro da cama novamente
-"Levanta-te!!!."- sussurrou Nibbs
Quando era hora do almoço
-"Como assim já não à bacon?" - eu pergunto à cozinheira
-"Peter...estamos em tempo de guerra. Tens sorte por teres sequer comida." - diz a cozinheira condescendente
eu suspiro e aceno com a cabeça
Eu sento-me na mesa do refeitório com Nibbs no lugar à frente do meu.
-" Quanto apostas que a Madame Barnabas é quem está a tirar a comida toda só para ela" - sussurro agresivamente a Nibbs
-"Cuidado que ela ouve"- ele respinde meio amedrontado
Eu olho à volta...
-"Não está mais vazio?"- eu pergunto estranhando a falta de Billy e Nelson.
-"O quê?"- pergunta Nibbs confuso
-"O refeitório Nibbs!! Onde estão Nelson e Billy?"- eu interroguei
-"Dizem que foram para o Canada. Mas de facto está bem vazio...será que também vamos para o Canada?"- diz Nibbs a tentar avaliar a situação
-"Espero que não. Já sabes esperar pelos nossos pais é o principal."- eu tento-o relembrar da nossa missão
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(Quebra de tempo)
-"Agora! Subam para o telhado e limpem aquelas caleiras imundas"- diz Madame Barnabas friamente
-"É seguro?"- eu pergunto a temer pela vida
"Bem...Eu não o testei sozinha, não recentemente. Mas toda a papelada está em ordem, se dois órfãos sofrerem uma queda...não me incomodará muito. Agora, subam lá acima! Enquanto estiverem no alto,e mais próximos do nosso Senhor, podem refletir sobre as vossas almas apodrecidas. As vossas almas que apodrecem assim como as folhas." - Respondeu Madame Barnabas furiosamente
Enquanto limpávamos, observamos tudo à volta
"Eu estava certo! Ela está a acumular todas as comidas. Onde é que ela terá escondido?" - eu disse animado
"O seu escritório. Nunca ninguém esteve lá dentro. Ouvi um rumor. Está armadilhado." - respondeu Nibbs
"Silêncio, disse eu! Silêncio!"- disse Madame Barnabas
Despois de algum tempo pensamos no belo plano de entrar no escritório para roubar alguma comida.
- "Vá lá!"- eu disse chamando Nibbs
- "Não gosto disto."- respondeu Nibbs acobardado
Fort Knox.
O covil do dragão.
"Uau! Anda cá. Põe aí as tuas mãos e preciso do seu sapato, amigo."- eu disse murmurando a Nibbs
- "Será que podias..."- tentou dizer Nibbs, mas foi interrompido
- "Silêncio!"- eu sussurrei
-"Certo. Dezanove, vinte. Peter!!- ele diz tentando abrir a porta
-"Ugh! Que freira velha e suja."- eu digo vendo o lugar à minha volta
-"Ugh! Isto é tão pouco higiénico. Porque é que a Virgem Maria está tão limpa?" - pergunta Nibbs com um tom enojado
Mas de repente, ouve-se um estrondo e Nibbs cai num buraco
"- NIBBS?" - eu chamei preocupado
- "Aqui em baixo!" - ele grita
-"Bingo! Apanhado com armadilhas. É um tesouro." - eu digo entusiasmado
-"Peter! São os registos. Peter!"- chamou Nibbs encontando algo- "É o teu ficheiro.Tem uma carta... é da tua mãe? O que diz?"
"Não consigo...sou deslexico"- eu admito - "Podes ler?"
Nibbs pega na carta e lê para dentro
-"Quis dizer em voz alta."- digo um pouco irritado
"Meu querido Peter, Tudo o que eu fiz, fiz porque eu te amo. Anseio pelo dia em que voltarei por ti, e te explicarei tudo. Não duvides de mim, e mais importante, não duvides de ti próprio. Tu és extraordinário...Mais do que possas imaginar. Eu prometo que me voltarás a ver. Neste mundo ou num noutro."- leu Nibbs
"Vamos lá!"- eu disse quando ouvi algo
Tarde demais, quando olhamos para cima e subimos estava lá Madame Barnabas
-"Essa é a minha propriedade privada! Devolvam-na!" - gritou Barnabas e tirou das minhas mãos a carta - "Sabes, Peter, todo o órfão sonha que é especial, que é único, que a mão os vai buscar. No entanto, a tua mãe não te vai buscar. E, porquê? Porque não és especial, Peter. Nem sequer é especial, à tua própria maneira. És apenas um pequena criatura., abandonada pela mãe, que se esqueceu que tu existes. - disse Barnabas em tom de gozo
Eu involuntariamente começo a serrar os punhos e puxo da carta de volta para mim
"Seu selvagem! Mãos! Vocês os dois!" - ela manda, puxando das nossas mãos para dar reguadas
"Ele não fez nada!"- eu digo tentando mostrar o quão injusta a situação é.
"Ele é culpado por associação." - ela termina de dizer começa a bater
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(Quebra de tempo)
-"Arnold e os gémeos. Quando foram?"- eu pergunto a Nibbs
-"O meu palpite, foi ontem à noite."- responde Nibbs
-"Todas as crianças desaparecidas."- eu digo pensando no quão vazio o orfanato anda
-"Toda aquela dinheiro, escondido no seu escritório."- relembra Nibbs
-"O que anda Barnabas a tramar?"- eu pergunto acausando a horrosa da Madame
-"Ela está a vender órfãos." - afirma Nibbs
-"Eu sabia!"- exclamo-...Quer dizer, ela está? Isso não é simpático."- digo novamente lembrando-me de que a situação não é nada favorável
-"Mas quem no mundo compra órfãos durante a noite."- pergunta Nibbs curioso e obviamente assustado
-"Isso é o que temos de descobrir." - eu exclamo entusiasmada- "Agora! Vá lá! Vamos fazer um plano. Vai ser divertido."
-"Já ouvi essa antes. Quem adivinhou?"- diz Nibbs sarcasticamente lembrando-se das reguadas
-"Nibs!!!" - eu grito
-"Nem pensar. É uma estupidez."- conclui Nibbs
Este era definitivamente um plano estúpido.
"Vou voltar para a cama."- diz Nibbs
-"Vá lá!"- eu imploro
- "Boa noite."- ele finaliza, deitando-se
-"Boa noite."- eu respondo, percebendo como não ganho no argumento
- "NIBBS!!"- eu chamo, acordando-o
-"Peter!!!"
-"Eu sabia que iria acontecer esta noite!! Estava certo."- eu afirmo freneticamente
-"O quê?"- ele pergunta confuso e bêbado de sono
Dirigimo-nos para as escadas.
-"Vai!"- ele diz
-"Nibs! Vem"- eu chamo
-"Adeus, Peter!"- ele conclui
- "Ah não!! Tu vens comigo!"- eu chamo desesperado
Quando nos veem, piratas raptam-nos para dentro de um barco.
-"Peter!"- grita Nibbs
Santo pudim!
"Preparem-se para zarpar!"- diz um pirata
-"Temos de sair daqui. Temos de saltar."- planeja Nibbs, vendo que ainda tem tempo de aetrrar no telhado do orfanato
-"Não posso!"- eu digo vendo a altura...já disse que tenho medo de alturas?
-"Teremos de saltar!"- grita Nibbs
-"Nibs!!!"- eu grito vendo-o a saltar
-"Amigos até à morte! Peter salta"- grita Nibbs do orfanato, mas foi tarde demais...o barco começou a zarpar
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- Desimpeçam o convés! Preparem as vossas espadas!"- gritaram piratas
Ouvia-se estrondos e aviões. Ótimo...a guerra começou e ia quase caindo do barco
-"Saiam. Não morras. És uma carga preciosa."- disse um dos piratas
- "Ai sou?"- perguntei confuso
-"Alguém pensa que sim."- ele repondeu friamente
-"É a minha mãe?"- eu perguntei novamente com esperança...mas rapidamente morreu com o riso de gozo do pirata
"Vai subir!"
Whoa!
-"Apontem este navio para a doca. Despachem-se!"- dizem piratas- "Vá lá! "
Eu quero ver isto! Estava muita gente à frente mas do meu campo de visão foi possível ver um pirata com roupas excêntricas e mais duas raparigas de lado.
♪ Olá. Olá.
Olá. Quão baixo? ♪
Olá. ♪ Olá. Olá.
Olá. Quão baixo? ♪
-"Será que estou no Canada?"- perguntei para mim mesmo
♪ Apague as luzes. ♪
♪ É menos perigoso. ♪
♪ Aqui estamos nós agora. ♪
♪ Entretenha-nos. ♪
♪ Sinto-me estúpido. ♪
♪ E contagioso. ♪
♪ Aqui estamos nós agora. ♪
♪ Entretenha-nos. ♪
♪ Ei! ♪
♪ Olá. Olá.
Olá. Quão baixo? ♪
-"Canta, miúdo!"- manda um dos piratas
♪ Olá. Olá.
Olá. Quão baixo? ♪
Olá. ♪ Olá. Olá.
Olá. Quão baixo? ♪
-"Ajoelhem-se!" - diz novamente
-"Eu não me ajoelho a ninguém."- eu respondei certo do que dizia
-"vais-te ajoelhar a ele!" - grita o pirata furioso- "Ele é o pirata todos os piratas temem! O pesadelo original! O homem a quem chamam Barba Negra!"
♪ E esqueço-me do porquê do meu gosto. ♪
♪ Sim! Acho que
faz-me sorrir. ♪
♪ Achei difícil,
por isso, difícil de encontrar. ♪
♪ Bem! Tanto faz!
Não interessa. ♪
♪ Olá! Olá!
Olá! quão baixo? ♪
♪ Com as luzes apagadas. ♪
♪ É menos perigoso. ♪
♪ Aqui estamos nós agora. ♪
♪ Entretenha-nos. ♪
♪ Sinto-me estúpido
e contagiosa. ♪
-"Canta para o teu mestre!"- grita novamente o pirata e eu permaneço calado
♪ Aqui estamos nós agora. ♪
♪ Entretenha-nos. ♪
-"Doces! Crianças gentis. Chorais pérolas fundidas de lágrimas inocentes. Sequem-nas, queridos mamíferos. Eu dei-vos da vida um calabouço cruel. E, por este meio, concedo a vossa liberdade! Não sofram mais. Vinde ter comigo. Estão em casa. Aqui se juntam os órfãos, de todos os cantos do globo, de todas as raças, credos e cores e de todas as idades e épocas. Vocês são pioneiros. Corajosos criadores de uma nova sociedade. Para isto...Os meus poppets, é uma terra de oportunidade! A minha justiça é divina. As minhas leis são tão simples. Poderia escrevê-las na orelha de um porco...de facto já o fiz!"- discursa Barba Negra- Vamos então ditar as regras. Leonor?"- diz Barba Negra dirigindo-se à rapariga mais velha...que aparenta ser da minha idade
-"A lei: Número um, Aqueles que trabalham com brilhantes com vigor e honestamente, serão recompensados com prémios". - ela diz
"E com troféus". - diz a outra mais nova - "E confeitaria!"
-"A lei: Número dois, Aqueles que falham no que toca a trabalhar arduamente, que se desviam ou afastam-se do que é correto...conhecerão por este meio o choro majestade da nossa desaprovação. Marquem-nos bem. Não temos piedade. Não existem segundas oportunidades. No entanto, lembrem-se... Não se esqueçam de se ajudarem a vocês próprios." - discursa a mais velha segura do que diz
Barba Negra olha para as duas raparigas orgulhoso
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dreamzevil · 4 years
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plotdrop: the substitutes, 11/05 - 15/05.
pov’s: 11/05.
I: with weiyu.
Honestamente, Dohyun não estava dando a mínima para esse lance de professores substitutos. O alarde do pessoal parecia tão desnecessário e exagerado que era possível a qualquer momento perder os olhos de tanto que os revirava, a situação toda o estressa profundamente. É só uma semana, para quê essa agitação toda? E mais, não era como se eles não tivessem passado por coisas iguais e até mesmo piores que isso. Iriam sobreviver, mesmo que alguns professores os fizessem pensar o contrário.
Durante o dia, tentou ignorar o máximo aquele drama. Não tinha a mínima paciência para essas coisas, talvez sua alma de “velho demais” estivesse no controle mais do que nunca. Sem querer ofender os velhos, claro. Passou a maior parte do tempo na biblioteca, tinha alguns projetos da faculdade para preparar e, felizmente, todos os livros e demais coisas que precisaria encontrava facilmente ali. Era até melhor do que se deslocar para a cidade, e ele agarrava toda e qualquer oportunidade de ficar o mais perto possível de “casa” e longe das pessoas. 
Lembrando que ele não estava dando a mínima para o novo caos, e continuaria assim se não fosse o maldito filho de Éris, Feng Weiyu. Pensar que passaria despercebido aquela semana seria, mais uma vez, um doce engano. Definitivamente, ter paz no Olimpo nunca era uma opção. Nunca mesmo, o final de semana havia sido pesado e agora teria mais uma coisa para encher o saco do filho de Hades. Esbarrou com o chinês na saída do refeitório, estava seguindo a rota para a sala de aula quando a voz alheia alcançou sua audição: “Eu ouvi um boato de que você vai aterrorizar as pessoas desse lugar, mas parece que só vai durar até a meia noite... uma pena." 
II: with bomi and seokyung.
Então foi plantado a discórdia. Dohyun agora estava sob o controle mental de Weiyu, usando o poder herdado do Deus do submundo. Aquele inferno de aura do temor, para aterrorizar quem quer que cruzasse o seu caminho. E não bastava só o campo de energia ruim, a aparência também mudava um pouco: os olhos, especificamente. As orbes se tornavam escuras, entre intensos nuances soturnos tais como breu, essa mesma coloração tingia as veias do rosto, mais forte na área próxima dos olhos e esmaecendo na medida em que se espalha para outras partes. Para quem gosta de filmes e cultura pop, pode parecer clichê o filho de Hades com uma habilidade que o faz ter a aparência de um demônio daqueles filmes de terror bem meia-boca.  
E a primeira pessoa que o encontrou naquele estado, deveria ser uma das que nunca o veria assim. Era Bomi, a semideusa mais… entusiasmada? que ele conhecia e nutria um certo carinho, por mais que o jeito implicante dele mostrasse o contrário, Dohyun realmente gostava e se importava com a garota. Tanto que esteve preocupado com ela durante o final de semana, já que a mesma sumiu e não deu uma notícia sequer, fazendo todo tipo de pensamento negativo passar pela mente do rapaz. E ela aparecer na segunda-feira como se nada tivesse acontecido, de fato o aborreceu — o que foi motivo para respondê-la com certa rispidez, reforçando a aparência e aura aterrorizante. — O que você quer? — Como citado, o tom soou rude. Virou sua atenção para a garota que o chamava e, bom, já era de se esperar aquela expressão e os passos recuando. 
Não faria isso por vontade própria, por mais duvidosa que fosse a personalidade e intenção da prole de Hades, mostrar aquela imagem para pessoas próximas e quem ele considerava importante estava fora de cogitação. A aura já havia sido um grande problema no passado, não era algo que ele gostaria de vivenciar novamente. Entretanto, é bom enfatizar mais uma vez que ele só se sente assim em relação a pessoas que ele gosta, e não é qualquer um que consegue isso. 
Enfim, Dohyun continuou seu caminho, mas ignorou completamente a ideia de assistir às aulas, estava simplesmente vagando sem direção certa e deixando seu rastro em forma de terror por onde e por quem passava. Mais tarde, em um um dos inúmeros corredores, acabou encontrando com a menina recém-chegada. Não lembrava exatamente o nome dela, e nem teria tempo ou interesse para perguntar, a mesma paralisou quando o viu e o rapaz simplesmente ignorou a reação, prosseguindo com os passos longos e sumindo do campo de visão ao entrar no corredor leste. O relógio acabara de marcar pouco mais das 21h, e até a meia-noite ainda tinha muita coisa para acontecer.
pov’s: 12/05. 
III: with weiyu.
Feng Weiyu já podia encomendar o próprio funeral. Desde que saíra do controle mental do filho de Éris, Dohyun estava furioso, ele odiava ser manipulado e ainda mais daquela forma tão estúpida. O jeito desinteressado da prole de Hades parecia esconder bem a impaciência, mas não precisava muito para tirá-lo do sério e, depois disso, o semideus não se importava nem um pouco em se descontrolar e descontar o ódio que sentia em quem havia atiçado o mesmo. 
Deu sorte de encontrar o chinês no refeitório, pelo menos não teria que sair por aí procurando-o. — Weiyu. — Chamou, e sem prestar atenção em qualquer que fosse a resposta alheia, fechou a mão em punho e acertou-o no rosto. Óbvio que já esperava uma reação, veio em forma de empurrão e um soco; mas aquilo não era o suficiente para fazê-lo recuar, pelo contrário, só instigou ainda mais a fúria dele. Dohyun não dava a mínima atenção para os olhares curiosos e comentários encorajando a confusão, só avançou em cima da prole de Éris com mais um soco, em seguida agarrou-o pelo colarinho e igualou as alturas. — Espero que tenha sido divertido. — Praticamente cuspiu as palavras na cara dele, empurrando-o contra uma das mesas e aplicando mais um golpe — dessa vez na costela. 
Para quem tinha reagido a primeira investida, Ekon estava muito quieto com o desenrolar da confusão. Ruim para ele, Lykos não se importaria de encher o cara de porrada até que alguém interferisse. E, bom, pensou cedo demais sobre isso. Com a expressão de deboche no rosto alheio e o dispersar das pessoas, o sul-coreano percebeu que alguém se aproximava — e não foi o suficiente para fazer ele parar, já tinha plena consciência de que seria punido e, honestamente, estava ansioso para conhecer melhor os Deuses substitutos. Começaria com Hipnos, pelo visto, já que fora ele quem resolveu se intrometer ali. 
IV: hipnos’ room.
Embora estivesse ciente de que seus atos acarretaria em um resto de dia infernal, Dohyun não se arrependia nenhum pouco de ter feito o que fez. Na verdade, se arrependia de não ter esperado uma oportunidade melhor que pudesse extravasar a irritação até sentir-se satisfeito. Seguiu para a sala de Hipnos em silêncio, travando a mandíbula e respirando fundo como forma de neutralizar a corrente de fúria que ainda corria em suas veias; fazia até um longo tempo em que não se sentia tão sedento por sangue assim, nunca procurou saber se era algo provindo da sua linhagem ou ele só era um tanto quanto... perturbado, mesmo.
Adentrou o cômodo familiar, a sala que outrora pertence a Morfeu, agora estava sob o comando do pai dele. Se acomodou na cadeira, permanecendo em silêncio e encarando os olhos azuis de Hipnos — era a mesma coisa de estar olhando para Morfeu, chegava a ser assustadora a semelhança. Esperou o professor tomar iniciativa e começar a advertência, mas, para sua surpresa — ou nem tanto, afinal era um Deus ali totalmente imprevisível —, ele apenas perguntou o que exatamente havia acontecido.
Lykos não mente. Ele suspirou impaciente e, em seguida, explicou tudo nos mínimos detalhes. Contou desde o momento em que esbarrou com Weiyu na saída do refeitório na noite anterior, o sussurro do desgraçado incentivando-o a sair pelo instituto com a aura do temor até a meia-noite que fez com o que o sul-coreano também quebrasse o horário de recolher... Tudo. Felizmente, conseguiu voltar para o quarto sem nenhum flagra, porém não conseguiu conter a raiva que sentia do outro semideus a ponto de fingir que nada tinha acontecido e seguir com a rotina normal, livre das punições e sabe-se lá o que mais estava acontecendo. — Agora você sabe o que aconteceu. — Disse, levando a mão até o queixo e massageando a área que doía levemente devido ao soco de mais cedo. E como esperado, foi mandado para a detenção com um dos gêmeos de Ares, Phobos.
V: underworld's voices.
Tudo que Dohyun não precisava naquele momento era o seu pai reclamando na sua cabeça. Fazia algum tempo desde que o Deus do submundo havia o contatado, sendo a última vez através de um espírito que seguiu o rapaz um dia inteiro até finalmente resolver passar o recado que tinha. E não era nada relevante, mas já estava tão acostumado com aqueles joguinhos que nem se importava mais. Hades, entretanto, sabia escolher bem os momentos mais inoportunos para tirar sua prole do sério. Começou com murmúrios de lamentação quando o garoto ainda estava na sala de Hipnos, usando aquele tom de sarcasmo insuportável para lembrar de como ele havia sido descuidado e incompetente ao cair num truque tão estúpido quanto controle mental. 
“Eu não te criei assim, filho.” A falsa decepção na voz fez o estômago do sul-coreano revirar. Você não me criou, covarde do caralho. Pensou, sabia que seria ouvido e entendido sem precisar proferir nem uma palavra sequer. Era assim que funcionava, afinal o Deus estava tão farto de ser ignorado que invadia até os pensamentos do filho para obter alguma resposta. “Não fale assim comigo.” O senhor dos mortos continuou com aquela entoação desonesta, perturbando a paz — já inexistente — de Lykos; que tentou se distrair com qualquer outra coisa enquanto seguia o caminho para a detenção, mas realmente estava sendo uma tarefa difícil ignorar as vozes. Porque, não bastava ter só o pai ali, este ainda havia chamado alguns dos seus subordinados para acompanhá-lo. 
Não era de se espantar o desprezo que os filhos de Hades sentiam por ele, o dito cujo não se dava o trabalho de ser menos detestável ou de no mínimo tentar. E era bem possível aquela escolha dos professores substitutos ter sido parcialmente ideia dele, Dohyun tinha certeza que o pai não perderia uma oportunidade sequer de brincar com a sanidade da cria. “Não teria sido facilmente manipulado se me deixasse ajudar você.” Compreendia que relembrar o momento em que Lykos esteve sob o controle alheio enfurecia ele, mas a sua intenção era realmente fazê-lo perder a cabeça e o pensamento do sul-coreano de que jamais aceitaria a ajuda só o fez intensificar as vozes — estas agora sussurravam coisas aleatórias em todos os idiomas possíveis. O semideus de tão orgulhoso e inflexível, não era comum ceder àquela pressão; porém se sentia tão esgotado que o rei do mundo inferior estava perigosamente perto de conseguir o que queria. 
VI: detention with phobos.
( tw: aranhas; vermes; insetos. )
Dohyun já adentrou na sala com a impaciência típica dele, batendo a porta e atraindo olhares enquanto caminhava a passos curtos na direção do assento, jogando o corpo ali e encarando o professor responsável pela detenção: Phobos. A princípio, o Deus não parecia tão cruel quanto haviam comentado pelos corredores, muito pelo contrário, tinha uma aparência normal até demais — na percepção do rapaz, claro. Ele não era de se intimidar com facilidade.
No entanto, tinha coisas que julgou mais importante para lidar no momento: a voz ensurdecedora de Hades e outros seres. Tentou se concentrar nos próprios pensamentos a fim de calar o pai e aqueles espíritos insuportáveis, alguns ainda obedeciam a hierarquia do submundo e acataram a ordem de silêncio do "príncipe" ou qualquer que seja a expressão usada para se referir a prole de Hades no mundo inferior. Sinceramente, Dohyun não poderia se importar menos com isso, só queria paz; nem que fosse unicamente na cabeça dele. E como se já não bastasse a tortura que era ter de ouvir seu pai, o sul-coreano começou a sentir algumas cócegas na perna. Passou a mão pelo local, a sensação sumiu e ele imaginou que não deveria ser nada demais. Segundos depois, algo picou a sua nuca e, por reflexo, levou a mão até a área afetada capturando o que quer que tenha causado aquilo: uma aranha. Lykos olhou ao redor, para cima e para baixo, procurando por teias ou lugares que denunciasse a presença daqueles bichos ali. Quando seus olhos miraram o lado esquerdo, se assustou com a quantidade de vermes que escalaram o seu braço e esse foi o momento crucial para desencadear uma infestação de pragas que tomaram todo o seu corpo.
Passava as mãos pelos braços e pernas com rapidez, tentando se livrar daqueles bichos, mas parecia que a cada verme e aracnídeo jogado no chão, o triplo surgiam. Não demorou muito para sentir a dor das picadas desferidas em sua pele, a ardência era insuportável; assim como a agonia que o veneno causava ao se espalhar na corrente sanguínea. O mais estranho era só ele estar sendo atacado, tantos outros alunos na detenção e só Lykos teve o azar de atrair aquelas pragas. — Filho da puta… — Talvez fosse um pouco tarde para julgar aquilo como uma ilusão, aos poucos o rapaz foi perdendo a força, a dor que sentia era absurda, daquele tipo que atordoa e chega um momento em que o indivíduo não sabe descrever ou identificar o local exato. Dohyun estava se sentindo anestesiado ao mesmo tempo em que seu corpo gritava de dor.
Parecendo despertar de um pesadelo, abriu os olhos e inspirou o máximo de ar possível para encher os pulmões, se pondo de pé e checando se não tinha mais daqueles bichos passeando e espalhando veneno pelo corpo. O semideus rosnou de raiva, para quem pensou que conseguiria sobreviver aquela semana sem nenhum incômodo, já estava prestes a explodir de tão furioso ainda no segundo dia.
pov’s: 13/05.
VII: Zombies, snow and... lamps.
( tw: zumbi )
Acordar e se deparar com um monte de pessoas em pânico por causa dos visitantes novos no Olimpo era, de fato, desanimador. Os mortos-vivos, ou zumbis como estavam chamando aquele exército de cadáveres, caminhavam pelo instituto em todas as direções possíveis, sendo a maioria seguindo a rota para a academia. Dohyun, como filho de Hades, se dispôs a ajudar no controle da situação mesmo com um total de zero habilidades úteis para controlar os mortos, porém lembrava de ter aprendido alguns feitiços que poderiam ajudar. 
Saiu do quarto ainda sonolento, mal tivera tempo de realmente despertar e já estava fora do dormitório indo atrás dos ressuscitados. Se certificou de seguir a orientação de não atacar a não ser que fosse necessário para se defender, mas bem que o rapaz iria adorar usar a espada para sair cortando todo mundo. Tentou conversar com a grande maioria dos que encontrou, explicando a situação e conjurando o feitiço de paralisia para impedir que continuassem vagando por ali. Acabou conseguindo juntar uma quantidade considerável, arrastando-os até o campo de batalha onde prenderam outros. Quem podia estava ajudando a resolver a situação. Eventualmente tudo foi voltando ao normal, ou era isso que parecia, até começar a cair flocos de neve. Não era época de inverno ou algo do tipo, então talvez fosse mais uma gracinha dos deuses substitutos. E realmente tinha a ver com os novos professores, mas não da forma que pensou, o Hipnos que havia feito um pedido para a Deusa Deméter dar um dia de inverno para os alunos… relaxarem? Algo assim. Bom, Lykos só imaginou que o clima estava perfeito para voltar ao quarto e dormir. Ou pelo menos fingir. 
O histórico insone não deixaria o sul-coreano cair no sono como bem entendesse, então se contentou em ler um livro e assistir a neve cair pela janela. Parecia que finalmente estava experimentando um pouco de paz, até mesmo as vozes na cabeça havia sumido — só não podia comemorar muito, elas voltariam em outra hora. No final da tarde, conseguiu o tão desejado cochilo, mas que não durou quase nada e o rapaz foi acordado com um barulho de algo quebrando. Para ser mais exato, a lâmpada do quarto tinha estourado. Ele apenas revirou os olhos, suspirou cansado e virou para o lado oposto, não estava com a mínima vontade de participar do que quer que estivesse acontecendo. 
pov’s: 14/05.
VIII: hipnos + deimos.
(tw: sangue; afogamento )
Tinha a sensação de que perderia um monte de coisa, os dias estavam bem mais agitados que o normal e toda hora acontecia algo novo  — às vezes nem tão novo, mas surpreendente de uma forma ruim; porém, como o bom não-estou-nem-aí-pra-nada que era, Dohyun aproveitou a preguiça da quinta-feira para dormir a tarde toda. Ou pelo menos algumas horas, já que era quase impossível dormir à noite. Também não estava suportando tanto drama por todos os lados, tinha consciência de que várias pessoas estavam passando por maus bocados, mas, honestamente, não era dever dele se preocupar. Antes do seu desejado tempo de sossego, ouviu murmúrios nos corredores sobre uma tal briga entre Hipnos e Deimos em que o Deus do sono havia lançado a cria de Ares pela janela. Parece que até o senhor chá perde a paciência. Pensou, rindo baixo ao imaginar a cena.
Em seguida, não demorou muito para estar sobre o conforto da sua cama, mexendo nos aplicativos que tinha no celular até adormecer. A propósito, assistir vídeos aleatórios antes de dormir havia se tornado um hábito mais frequente nos últimos dias — assim como séries e filmes. O sul-coreano logo pegou no sono e… sonhou. Um acontecimento estranho, vale enfatizar. Não era comum o rapaz ter sonhos, e se tinha nunca conseguia lembrar deles. Pelo menos, parecia ser algo bom. 
A princípio, Dohyun estava na Coreia do Sul com a sua mãe. Ambos pareciam felizes e o rapaz até aparentava estar numa idade mais jovem, provavelmente entre seus 15/17 anos — teve um momento difícil nessa fase, mas no sonho estava tudo diferente. Era uma atmosfera boa e aconchegante, porém, de repente, tudo virou cinzas. O apartamento no qual morava estava todo queimado, o céu visto pela janela estava em um tom vermelho sangue e suas mãos estavam cobertas com chamas negras. O filho de Hades correu pelos destroços a procura de Areum, e o desespero aumentando por não encontrar a mulher em nenhum lugar. 
E a sono seguiu assim, conturbado, cheio de sonhos bons e ruins sobrepondo um o outro. Até o momento em que despertou, a respiração descompassada e o suor escorrendo pela testa demonstravam o descanso caótico que tivera. — Mas que porra foi essa? — Tentou se controlar, sendo que de alguma forma acabou pegando no sono de novo e, ao acordar pela segunda vez, teve a impressão de estar boiando na água. Abriu os olhos preguiçosamente, enquanto a sensação de estar aos poucos submergindo num lago quente se fortalecia; voltou a si em um piscar de olhos quando deu falta do oxigênio, a boa notícia era que estava em seu quarto e não no meio da água, a péssima notícia era que o cômodo estava inundado de sangue. Sim, sangue. O líquido preencheu todo o ambiente, Lykos tentou mergulhar em todas as direções procurando um espaço livre para poder respirar, mas parecia impossível conseguir escapar daquela enchente. Os pulmões clamavam por ar e, quando sentiu a própria força se esvair gradativamente, a imagem do Deus do horror surgiu diante dos seus olhos. 
Dessa vez despertou de verdade do que quer que fosse aquilo, sonhos, pesadelos ou ilusão, xingando todos os seres possíveis pelo que havia acontecido.
pov’s: 15/05. 
IX: with enio. 
Maldições e feitiços era uma das disciplinas que mais interessava Dohyun, o rapaz sempre sentiu uma certa afinidade com as artes místicas, aprender conjuração e ter sucesso na prática era, de fato, satisfatório. Ênio estava responsável por essas aulas na ausência de Mei, e talvez o semideus não estivesse tão à vontade aprendendo com ela. Diferente dos demais colegas, ele não se sentia intimidado ou nutria algum tipo de ressentimento, nesse caso, era até um tanto quanto indiferente em relação a nova professora, mas tinha algo ali que o incomodava. 
Como havia faltado algumas aulas na semana, resolveu procurar Ênio no período da tarde; como os horários eram divididos em matutino e noturno, julgou que após o almoço e até a hora da janta seria o tempo livre da deusa. "Livre", já que se certificaram de avisá-lo que a mulher não era muito receptiva com visitas. Entretanto, o rapaz arriscaria mesmo assim, precisava esclarecer algumas coisas e não iria esperar até as próximas aulas com a professora Nêmesis enquanto tinha uma pessoa ali que poderia fazer isso. 
Dohyun então foi até a sala de Ênio, bateu na porta para anunciar a chegada e adentrou o cômodo. Logo de cara notou a expressão incomodada da mulher, mas como já esperava, apenas ignorou e se aproximou com seus questionamentos; estes que aparentemente a irritou ainda mais. Ela pareceu não gostar das perguntas e contra argumentos do filho de Hades, que sem ousar recuar acabou ganhando mais um grupo de vozes irritantes na cabeça. 
Estava acostumado com as provocações do pai, mas a maldição da Deusa era mais agonizante. Longe de ser apenas espíritos balbuciando, as vozes eram mais estridentes e repetitivas. Dohyun saiu da sala com passos furiosos, em poucos tempo a cabeça do rapaz já latejava de dor e nada que tentasse fazer conseguia amenizar a situação. — Que inferno de Deusa. — Murmurou à si mesmo, pegando um dos remédios que ocasionalmente tomava para dormir na esperança de apagar até o barulho em sua mente desaparecer.
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