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#roma cidade aberta
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Roma, Città Aperta (Roberto Rosselini - 1945)
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sonhosdeescritor · 2 months
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Sendo assim eu deixo.
Vá se lascar garoto, olha para ti, eu e a sua love somos donas dos nossos narizes viu.
Pronto começou a sindicalização das mulheres empresárias.
Que seja, nós chegamos e para ficar. Risos dos 3 e Jordana faz sinal de porta aberta saindo jogando beijos a eles, já no seu quarto suíte, ela liga o som nos ritmos dos anos 80, logo Luis e Cássio entram.
O que foi?
O que a gente vai comer?
Que tal pizza?
Já foi na quarta.
Sério, o que vocês querem
Janta.
Sério, digo eu, vocês me querem no fogão?
Só hoje mãe.
Tá bom, o que eu não faço por vocês, seus crioulos lindos da mãe. Minutos depois ela ali de blusinha e shortinho bem curto, coloca feijão para cozinhar, prepara arroz, frango frito na air, salada de alface com tomate, sobremesa uma mousse de abacate estocada na geladeira há dois dias quando sua mãe, Nalva estivera para lá de folga de 3 dias. Janta na mesa e todo mundo reunido, comendo e se divertindo em família quando toca o celular de Luan, ele atende e logo muda de expressão.
O que foi?
Já eu falo. Ele termina ali na ligação e olha para todos.
O pai chegou.
Quando?
Agora a pouco.
Como?
Veio de avião. Jordana olha para ele e não termina o prato, sai da mesa colocando o mesmo na pia.
Mãe, ele esta vindo para cá.
Por que, ele não tem que vir aqui.
Mãe, é o nosso pai.
Eu sei filho, mais isso não quer dizer que aqui seja o lugar para vir.
Ele não tem onde morar.
Você acredita nisso Luan? Alguns minutos e Luan e Jordana vão até a cidade vizinha onde Helton esta a espera numa rodoviária.
Filho.
Pai. O abraço de Luan com o pai fez em certo momento Jordana amolecer até que ela tem as lembranças das noites em brigas, surras, facas e outros objetos que aquele homem negro de mais de 2 metros lhe fizera passar, até ficar noites fora de casa escondida com os filhos enquanto ele recebia outras mulheres para saciar desejos e até deixar provas de sexo na cama do casal.
Oi Jordana, você esta bem bonita, jovem.
Entra, eu tenho que trabalhar amanhã.
Me desculpa é que eu cheguei assim.
Entra. O filho ajuda o pai a colocar as bagagens dentro do porta malas, no carro, Jordana e Luan na frente, Helton no banco de trás. Quase uma hora até chegar na casa, os outros garotos ficam alegres, Fabi já fora embora com a promessa de ir para o salão logo cedo. Helton conta várias passagens de sua estadia por dois anos em Milão e Roma.
Pai você ganhou muito?
Eu, mais ou menos, eu não consegui guardar muito, o custo é bem alto.
Trouxe presentes? Luis é mais incisivo e vai logo ao ponto, Helton tira de uma sacola, 3 embrulhos, um para cada filho, Jordana assiste aquilo de certo incrédula em saber que aquele homem ali na sua frente fora o responsável por aqueles 3 garotos maravilhosos mais também ele a provocara dois abortos em agressões sucessivas. Terminado o lanche que os filhos fizeram para Helton ele é informado por Jordana que ficará a dormir no sofá da sala, ela traz a coberta, travesseiro para ele.
Obrigado Jordana.
Amanhã falaremos melhor.
Tudo bem, obrigado mesmo. Jordana olha para os filhos que entendem ser a hora de ir para a cama, beijos no pai e seguem para o quarto, Jordana entra no seu trancando a porta, liga para Jonas.
Amor.
Oi amor.
Preciso te ver.
Estou indo ai.
Vem logo. Poucos minutos, Jonas chega ali e já NOTA AQUELAS MALAS E SACOLA POR ALI NA SALA, OUVE BARULHO DE ÁGUA NO BANHEIRO EXTERNO E SEGUE PARA O QUARTO DE jORDANA.
amor.
Que bom que você veio.
O que aconteceu?
Viu as mensagens?
Não, depois que você sair não parei de atender.
O pai dos meninos.
O Helton?
Ele veio, esta aqui.
Como?
Vou te explicar. Jordana conta tudo para Jonas que fica mais que surpreso com aquilo porém sempre tendo total confiança na mulher que ele escolheu para ser sua. Terminado a explicação, fica aquele silêncio no ar, porém logo preenchido el beijos e caricias.
Quer que eu vá?
Ficou louco, quero você aqui comigo.
Te amo.
Eu sei meu amor. Jordana abre o zíper da bermuda de Jonas que logo pula seu menbro para a degustação da mulher que cai de boca fazendo o cara delirar em gemidos que logo são abafados em beijos, Jonas tira a calcinha de Jordana e cai de língua na xoxó dela deixando a mulher em delírios até que inicia-se sussurros de palavras bem safadas, agora bem pronta, molhada ela cavalga aquele homem que allisa o pescoço e seios fartos da mulher. Já fora, Helton termina o banho e segue de toalha no corpo para a cozinha, bebe água e olha tudo ali no refrigerador até ouvir algo que lhe chama atenção. Segue descalço até o corredor dos quartos onde cola o ouvido ao quarto de Jordana, ele ouve muito pouco, porém o necessário para saber que ela esta transando com alguém, ele sai para fora e logo vê o carro de Jonas ali no quintal.
Então já tem outro. Amanhece, Luis é o primeiro que acorda, seguido de Luan, eles preparam o café, Helton logo surge em calça e camisa.
Oi pai.
Bom dia filhos.
Vai comer o quê?
Que tal irmos naquela oficina de pães?
Sério?
Sim, vamos?
Vou chamar o Cássio, a mãe. Luis todo alegre diz aquilo quando abre a porta do quarto de Jordana que sai de camisola junto de Jonas de bermuda sem camisa.
Bom dia a todos.
Bom dia. O olhar de Helton para eles é fulminante, Luan sente o cllima e apressa o pai.
Como é vamos ou não para a oficina de pães?
Sim filho. Cássio vem logo em seguida e recebe muito bem a noticia que irão para a oficina de pães, assim eles saem, Jordana vê aquilo com certa afronta de helton que esta tentando usar os filhos contra ela.
Pare querida, que bom que eles possam ficar um tanto com o pai.
Você acha querido?
Sim, eu acho, olha a gente tem a casa só para nós.
Bobo, vamos logo beber o café e ir, temos de trabalhar.
Nossa, que mulher que gosta de trabalho hein. Ali eles brincam enquanto tomam café puro e depois seguem para seus trabalhos. No salão, após abrir, Jordana logo vê Fabi se aproximar.
Bom dia.
Bom dia querida.
O que foi Jordana, esta preocupada?
O Helton.
E ai o que houve, depois que eu fui?
ele veio, bem, nós fomos busca-lo e eu agradeço por ter ficado com os outros.
Nada, você mesma diz somos família.
Pois é, olha Fabi eu não sei quando e como mais sei, logo o Helton vai querer se aproximar de você com o apoio do Luan.
E?
Tome cuidado, ele é ardilozo.
Fique tranquila, sou time Jordana.
Obrigada. Logo chegam as primeiras clientes e Jordana segue o atendimento com o apoio de Fabi. Helton paga a conta do café dos filhos e troca olhares com a moça do caixa, tudo observado por Luis.
Bonita né pai?
Bem linda.
Que bom que veio para a gente.
Eu sei filho, agora quero me estabilizar por aqui.
O que vai fazer?
Ainda não sei acho que vou abrir uma oficina. Luan ouve aquilo e indaga ao pai.
Mais o sr trouxe dinheiro para isso?
Sim eu tenho o necessário para começar.
Mais o sr entende de carros pai?
Fiz cursos por lá e posso contratar um mecânico competente no assunto.
Sabe que isso custa um tanto pai?
O que foi filho, acha que o pai veio todo fallido?
Não é bem assim, você disse que tinha pouco ontem e…………. Helton muda a feição olhando sério para Luan que resolve largar o assunto mais Cássio dá a martelada ferrenha.
Se o sr tem todo esse dinheiro por que quis ficar na casa da mãe? Helton desconversa e Luan já tem o olhar aos irmãos que entendem, seu pai não esta com boas intenções.
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gazeta24br · 1 year
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Miguel Falabella, Camila Farani e Gerson Camarotti são alguns dos palestrantes do encontro, que irá debater o presente e o futuro do varejo Estão abertas as inscrições para o “Inova Varejo BH”, evento gratuito que irá apresentar tendências, inovações e novas perspectivas econômicas, tecnológicas e de gestão do setor varejista, com o objetivo de preparar empresários de micro e pequenas empresas do comércio sobre o futuro. O encontro, realizado pela Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio MG), Sesc e Senac, com apoio do Sebrae, será no dia 05 de outubro, quinta-feira, a partir das 9h, no Minascentro. O dia 5 de outubro celebra também o Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas, que representam nove entre dez estabelecimentos comerciais em Minas Gerais O evento contará com a presença de autoridades, economistas e palestrantes de renome. Confira a programação: 9h15 – Painel Tributário com os economistas Fábio Bentes e Gilberto Alvarenga da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para o debate estarão presentes o presidente da Fecomércio MG, Sesc e Senac Nadim Donato, o senador Carlos Vianna e o deputado federal Reginaldo Lopes. 10h15 – Mesa redonda “O Perfil do Consumidor Moderno”, com os jornalistas Gerson Camarotti, Luciano Pádua e Raquel Brandão. 11h15 – Palestra “O Novo Consumo Digital”, com a influencer de moda Isa Domingues. 13h30 – Palestra “Tendências de Mercado”, com pesquisador, consultor e palestrante Fred Rocha (auditório A) 13h30 – Palestra internacional “Turismo, Gastronomia e Hospitalidade”, com o professor da Universidade Tor Vergata de Roma, Itália, Ernesto Di Renzo (auditório B) 14h – Palestra “Inovação no Consumo” com a empresária e apresentadora do Shark Tank, Camila Farani. 15h – Palestra magna “Reinventando o presente”, com ator, diretor e escritor Miguel Falabella 19h - Noite de premiações – O presidente da Fecomércio MG, Sesc e Senac Nadim Donato, dará início à solenidade de premiação do varejo. 20h - Empresários de destaque do comércio mineiro receberão o Prêmio Mercúrio e a Medalha Ordem do Mérito Comercial. Inscrições em https://fecomerciomg.org.br/noticias/vem-ai-o-maior-evento-empresarial-de-minas-gerais-o-inova-varejo-belo-horizonte/ Inova Varejo BH O Inova Varejo chega à capital depois de ser realizado em 11 cidades do interior do estado, desde março deste ano: Teófilo Otoni, Ipatinga, Cataguases, Juiz de Fora, Santos Dumont, Ituiutaba, Uberlândia, Araxá, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Sete Lagoas. O encontro acontece em um momento histórico para o novo varejo que busca desmistificar, para incorporar de fato, inovações e tecnologias do comércio introduzidas especialmente no período de pandemia. O Inova Varejo BH vai discutir o presente e o futuro do varejo em Minas Gerais, em um encontro inédito e inovador que reunirá empresários da capital e do interior com direito a prêmios e medalhas aos cases de sucesso do comércio mineiro. O evento em BH vem com um histórico de forte contribuição dos debates sobre o varejo e inovação realizados no interior de Minas Gerais. O Inova Varejo faz parte do projeto itinerante denominado “Fecomércio MG na Rua” Além do evento específico voltado para os empresários do comércio com palestras, workshops e debates sobre o varejo, o “Fecomércio MG na Rua” realiza, em cada cidade onde é realizado, uma temporada de ativação do comércio local por meio de promoções e liquidações. É um momento em que o Sistema Fecomércio MG se apresenta em toda sua potência ao unir empresários e sindicatos do comércio em promoções e no Inova Varejo juntamente com as carretas do Sesc e do Senac que levam serviços e cultura à população local. O Inova Varejo BH também marca um ano da gestão da atual diretoria da entidade que assumiu em agosto de 2022. No espaço de pouco mais de um ano, a Fecomércio MG tem se reposicionado como instituição que representa o setor do comércio de bens, serviços e turismo em Minas Gerais. O Inova Varejo BH é simbólico da atuação da entidade
que tem sido proativa na busca de soluções que fortaleçam o setor terciário por meio da inovação e que também contribuam para a consolidação da representatividade do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais. Sobre a Fecomércio MG A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo, a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais. Há 84 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.
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ambientalmercantil · 1 year
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=”[ A GRANDE CLAVÍCULA -: LIVRO QUATRO ( QUARTO ) ]”=
-:”{ SECÇÃO H, em sua SUB- SECÇÃO H- BETA , Continuação de H- Alpha }”-:
=”( Continuação do Tratado, Rito e CHAMADA E TRIBUTO À PERSÉFONE ) “-:
“ KHERIDDWEN: CERIDDWEN...,
que por Vós, o Abrir Destas Portas se Vertam para o Abrir das Portas dos Reinos, Mundos e Distintos de Natureza Feérica ou Elemental, no por Detrás desta Terra e Além (...)-:
SANEP PORTS KETHER LUX PAX ENT SANEP PORTS . MARILUX CATZ ONE ME SANEP CREON MAX DZINI : IGNIS , AÉRIS , AQUAE , TERRAE , CIÉLLU -: ULTRA : JINAS : KHYARESH : AES SIDAE : AES SIDHES (...)-: EM SIC PAX LUX BENE SENE ORDS (...)-:
OHOOOHAATHAN : IGNIS : ASH : ONOMAZETHAI ( ONOMAZETHÁI ) : SUR !
THAHAOELOJ : AÉRIS : ROUACH : LEST !
THAHEBYOBEAATHANUN : AQUAE : MAIN : OEST !
THAHAOOTHAHE : TERRAE : ARETHZ : NORT !
RAMPADAX , YAMPADAX , VAMPADAX , LAMPADAX !-:
ZI : ATH : AKASHA , ÉTER TRI-UNO , A QUINTESSÊNCIA...,
EXPLÊNDIUM E OUTROS ELEMENTOS DA MAGNIFICÊNCIA PRÓPRIA DA NATUREZA...,
DJIN , PARALDA , NICKASA , GOB : KITICHI ...,
NORT , SUR , LEST , OEST -:
IERESCUE, BALAY , CORAT , GALDEL...,
EGYM , BAYEMON , AMAYMON , MAGOA -: ORIEN , HARITHON (...)-:
SAMAEL , MAHAZAEL, AZAEL ET AZAZEL (...)-:
Ante Vossas Portas Abertas :
KHERIDDWEN : CERIDDWEN (...)!-:
TIAMAT (...)-:
ANSHAR ET KISHAR (...)-:
ANNA ET KIA (...)-:
E- TEMEN - NA- KI (...)!-:
BABILÔNIA: BABALON : BABYLON: CHIOA : ZHYON (...)-:
LILITH (...)!-:
GOG ET MAGOG ! “
E Houve que Foi HÉSTHER HÁLGAMAS HÉLLIONDRAH, do Mais Além desta Terra, em Quanto a seu Reflexo Espelhado que Concorreu à ser a Semi-Humanizada Rainha da Babilônia SEMÍRAMIS , Quem no ULTRA... Acionou com sua Insígnia, o Desaparecer da Área Elegida pelas Forças Superiores do Mais Além desta Terra, as Cidades de SODOMA e GOMORRA , e MARGENS...,
Que Foram Tele- Transportadas para Outra Faixa em dada Frequência, Dentro da mesma Dimensão Designada Física, seus Habitantes Seletos Desapareceram , Ficando Apenas os que Deveriam Ficar ou Morrer...,
e os Relatos Antigos com Textos e Mais foram Apreendidos pelo Index próprio da Igreja de Roma , ante o Acréscimo de Fraudes Remotas , Re- Ajustadas pelo Index que Forjou a Coletânea de Textos que Chamaram Bíblia e os Apócrifos, alguns Inseridos em Época Remota para serem encontrados na Posteridade...,
Ficando no que Forjou o Index , a Retratação Apenas de SODOMA e GOMORRA, Não das Margens, ante a História Forjada e as Fraudes Remotas e Posteriores Históricas que se Fusionaram a História Convencional...,
a Retratação do Index Atacou a Cidade de SODOMA e GOMORRA alegando que DEUS as Destruiu por causa da Degradação que está em Toda a Parte em Meio a este Mundo Infértil...,
Entretanto -: SODOMA e GOMORRA Desapareceram em Meio a uma Grande Explosão, Acionada por HÉSTHER HÁLGAMAS HÉLLIONDRAH (...)! “
Vinde, Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
“Àdiante Concorrendo até mim, Aquela ASTARTÉ... , Coroada de Chifres e com sua Armadura Brilhante , também Chamada Ashtaroth- Ashtoreth- Karnaïm , que em sua Apresentação Outra é a mesma Aglaonice, a Grande Bruxa da Tessália , de Nome Ethérea, a Helíade..., que Liderava os Covens Secretos de Bruxas Formados de Seletos humanos e Feéricos , e com o Nome Aglaonice Sem Falar de sua Relação com os Covens Secretos e Sem Revelar seu Nome Ethérea...,
Frequentou Centros de Filosofia e Ciências próximo a Tessália , e Ensinou Astronomia , Filosofia e Ciências ...,
Para depois Retornar ao Mais Além da Terra, se Desvanecendo no Ar ante ter deixado sua Sucessora aos Covens Secretos da Tessália...,
Astarté com Vossa Coroa Mesclada com Brilhante Grinalda, que Simula algumas Características de Metal , mas Não é Metálica, e da qual Brotam Exuberantes Chifres parecidos com os de um Gamo , e que se Eriçam : Levantam Mais para Cima do que se Envergam para os Lados , Resplandecentes em Dourado - Ouro , que é a mesma Côr de sua Augusta Coroa- Grinalda...,
Que no mesmo Simultâneo se Verte ao Puríssimo Branco, como se cada Cor estivesse em Frequência Distinta , onde que o Dourado – Ouro Asperge seu Transfulgurar Através do Branco que Brilha como um Diamante...,
Vós Astarté, que Trajas Vossa Armadura Aberta , Semelhante a das Lendários Guerreiras , com Símbolos e Sinais Emblemáticos que se Destacam pelo Brilho Aterradora para uns e Encantador para Outros...,
Distendendo Vossa Armadura Brilhante por Vossos Braços, Ante- Braços e Pernas , ante Vosso Manto Púrpura e Vosso Cajado Majestoso de Cujo Extremo se Destaca uma Esfera entre Dois Crescentes Entrelaçados Equiparados a Chifres , o de Cima Apontando para Baixo e o de Baixo Apontando para Cima...,
Vós Astarté, que sois um dos Reflexos Espelhados de ZÊMORA ÉHZIRANNAIPH ATHLAÍSLLAN (...)!”-:
Atendei (...)!-:
URRHIIHU , SHERRH , ULHUMRHO !-:
Com os Maskhim-Hul : Masqim-Xul que são Sete vezes Sete vezes Indizíveis -:
Senhores Malígnos...,
Senhoras Malígnas...,
Quem são (...)?-:
Os Masculinos são Reflexos Espelhados de NERGAL , em desde o Ante Qingú: Kingú...,
No Fora dos Panteões quais Sejam , e Concorrentes ao Panteão Referido de Culturas Inter- Associadas ...,
Os Femininos são Reflexos Espelhados de ERESHIKHIGAL também Chamada NINNKHIGAL...,
em desde o Ante -: TIAMAT...,
Onde Já dentro do Quadro Metafórico ligado a Cosmogonias, Culturas e Panteões Inter- Relacionados Foram Posicionados como Filhos de Anu...,
Ante -: Anu..., Enlil e Enki : El : Ea: Hea -: do qual de Hea Ligado a Ab- Zu : Apsu a Oceano -: Dagon é um de seus Reflexos Espelhados...,
Vinde, Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
e aqui se Àdiante Concorrendo até mim...,
“Aquela de Nome ALCIONE , também Chamada ALLY... , a Deusa dos Mares e do Grande Oceano dos Oceanos , a que Revitaliza , Renova a Vida e Cura , Vós que Destacado um Azul Intenso em Vossas Vestes , que tende ao Índigo, embora Vertente a uma Tonalidade Outra de Azul Mais Claro, Vossas Vestes com Partes Lustrosas e Outras Não, e algumas Tendentes a Nebulosas , mas Bem Definidas com Diferentes Acentuações de Azul que Variam entre as Tonalidades Azuladas Mais Claras e as Mais Escuras...,
Alcione, Deusa das Águas, que de Vossas Vestes se Esvoaça Sútil e Sobressalente Semi- Desdobrado e Tendentes a Transparência Semi-Enevoada, Assim Vosso mesmo Manto , como Alastrantes Ondas por Detrás do Azul Transparente que no mesmo Simultâneo se Verte ao Branco Luminoso que se Esvoaça e do qual Aspergem Fagulhas ou Centelhas Semelhantes a Estrelas Multi Coloridas , enquanto em Vosso Manto se dá Ornado de Exóticas Conchas Marinhas Dispostas como um Colar na sua Parte Superior, e em Toda a Extensão do Manto hão Pérolas de Tamanhos Diversos, cada uma com o Cintilar que Traduz uma Côr, de um Espectro Cromático Mais que Amplo , com Cores Desconhecidas neste mundo , um Espectro Cromático que se Equipara ao Indizível...,
Pérolas Interpostas , Sem se darem Incrustradas ou Cravadas ...,
Ante Sobre Vossa Fronte , uma Coroa Majestosa Prateada com Pedras Preciosas Incrustradas e Pontas que Terminam em Esferas Lapidadas como Diamantes e que se Transformam em Luzeiros , como Estrelas , que Cintilam com uma Côr Branca que se Asperge para a Côr Azulada e que Co- Irradia um Galo Azulado por Dentre as Aspersão de Reflexos Dourados...,
Vós Alcione, Deusa das Águas, que em Meio ao Azul na Dianteira Superior de Vossas Vestes, Há o Destaque no Lustroso , da Figura Colorida e Emblemática de uma Sereia...,
Vós Alcione, Deusa das Águas, que sois um dos Reflexos Espelhados de HEZAHLLÍEDRAH HAVIDRAHMÁH HARTHALLÍAHZEAN (...)!- :
Sêde propícia , Atendei (...)!”-:
“ JUSTE JUDEX ULTIONIS !-:
NEMYSS (...)!-:
BAHLASTI ! OMPEHDA !-:
CONFUNTATIS MALEDICTIS !!!-:
Venha CHORONZÓN : o Guardião do Umbral !
Venha CHAVAJOTH : o Cavaleiro Negro, que dentre os Enfáticos desta Terra e de Tal Mundo , há Específicos que Ante o SHECKINAH os o Livro de Liturgia, de dadas Sociedades Secretas , dos Dissidentes chamam Chavajoth com a Foto de Traidores ou Implicados ante um Laço que Molham no Fel , misturado com Mel e Sangue de Bóde que Tiram antes através de Outros com Seringa, Sem Sacrificar o Animal , e Ante Velas e Signos e o Mais Ritualístico entregam os Condenados para Chavajoth...,
Muitas vezes Chavajoth Pune quem faz os Pedidos , se Injustos...,
NÃO SE FAZ JUSTIÇA ATRAVÉS DE INJUSTIÇAS...,
Assim Chavajoth Pune quem Merece...,
Chavajoth, o Cavaleiro Negro e Guardião dos Arcanos Sagrados ...,
Vem com a Grande ASHERAH , este Reflexo de PÂHNDOLLA HÉXTHRIASSIAX AVILLAMÁH...,
De Cujo Semblante é a Face da Morte...,
E com NÊMESIS , que em sua Outra Apresentação é ADRASTHÉIA -: este Reflexo de VALLÁSKYA MESSAYSLLAÍNNA HEXÔMERAHLLNNEAX...,
Já com sua Espada Terrível Empunhada (...)-:
JUSTIÇA (...)!!!-:
ALLAHU AKBAR (...)!!!! “
Vinde , Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
e se Adiante, vindo até mim ...,
“ Aquela , de Nome ANDRÔMEDA...,
Vós Andrômeda , que Vens com o Símbolo Solar do Escaravelho Disposto entre Dois Aros , Semelhantes a Crescentes , que Não se Chegam a Definir como Crescentes , e que Formam seus Traços como um Contorno , o Crescente de Baixo à Atravessar o Outro, e Eleva suas Pontas Acima as Envergando para os Respectivos Lados, o de Cima com as Pontas para Baixo, à Fazer o mesmo , só que na Oposição Invertida...,
Para Formarem um Ôlho , com a Pupila sendo o próprio Escaravelho Reluzente, que Não se Dá como Luminoso em Meio ao Centro de Vossa Coroa Mesclada com Grinalda, de Material Inquebrável que Plagia Metal , Mas Não se Dá como Metálico...,
Sendo o Reluzente Ôlho de Côres Características deste Símbolo Solar , Porém em uma Versão Grego – Romana Diferente do Estilo Egípcio...,
À Enaltecer Vossa Fronte Majestosa, como um “ Terceiro Ôlho...,”
Andrômeda de Vestes Brancas , com Bordados de Dourado nas Bordas Extremas Ondulantes que se Pendem da Crista de cada Onda como um Zique Zaque , Ondas Brancas e Semi-Transparentes Intercaladas com Traços alguns de uma Côr , Outros de Côr Outra , à se Destacarem o Azul e o Púrpura -: Pigmentados em um Lustroso Brilhante , Uns Traços Intercalados , Outros Não à Formarem Desenhos Brilhantes ...,
Com um Emblema Multi Colorido de um Pavão Real na Dianteira Superior de Vossas Vestimentas que Irradiam Beleza Exótica...,
Andrômeda , Jamais Tocada pelo Envelhecer , pelas Doenças ou pelo Morrer ...,
Porque Vos Não tem a Natureza humana , e Não Procedeis desta Terra...,
Não está Submissa ao Ciclo do Nascer e do Morrer , ao qual foram Ligados os humanos Enfáticos desta Terra, e de Tal Mundo...,
Andrômeda, que sois um dos Reflexos Espelhados de HÁLLIHPHAX HÁVIDRANNHÄUSER HEAVRELLEPHÉUX...,
Atende (...)!-:
“ CANAMAL , AMADAMA , NADADAM , ADANADA , MADADAN , AMADAM , LAMANAC ! “...,
“ KELIM , EQISA , LIVOK , ISOGA , MAKAM !”...,
“ CASED , AZOTE , BOROS , ETOSA , DEBAC (...)! “
Ante LÓKI ( LOKI ) , Também Chamado -: LOPTR : HUEDRUNGR (...)-:
Nidhöggr ..., que Representa a Ciclo – Renovação Contínua Expressa à Insurreição do Simbolismo que Envolve o Referido a própria -:
YGGDRASIL (...)!!!
Se Adiante FENRIR (...)-:
FENRISÚLFR -: o que Habita os Pântanos...,
o Lobo Voraz da Escuridão (...)!!!!-:
E Quem é FENRIR, Também Chamado FENRIS (...)?-:
FENRIR, que no Panteão Arcáico Germânico é Masculino, onde FENRIR é o Reflexo Espelhado do mesmo Lóki ( Loki ) , Desdobrado ante Lóki e Ajustado a Magnitude Menor, com Aparência Definida Co- Demoníaca e Variante Expressiva Antropomorfa que Traduz ao Lobo Voraz da Escuridão...,
Como de Lóki , Sutr : Surtur de Musspelheim é Outro de seus Reflexos...,
"( Continua na Sub- Secção H- Gama )"
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luiz-henrique · 1 year
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=”[ A GRANDE CLAVÍCULA -: LIVRO QUATRO ( QUARTO ) ]”=
-:”{ SECÇÃO H, em sua SUB- SECÇÃO H- BETA , Continuação de H- Alpha }”-:
=”( Continuação do Tratado, Rito e CHAMADA E TRIBUTO À PERSÉFONE ) “-:
“ KHERIDDWEN: CERIDDWEN...,
que por Vós, o Abrir Destas Portas se Vertam para o Abrir das Portas dos Reinos, Mundos e Distintos de Natureza Feérica ou Elemental, no por Detrás desta Terra e Além (...)-:
SANEP PORTS KETHER LUX PAX ENT SANEP PORTS . MARILUX CATZ ONE ME SANEP CREON MAX DZINI : IGNIS , AÉRIS , AQUAE , TERRAE , CIÉLLU -: ULTRA : JINAS : KHYARESH : AES SIDAE : AES SIDHES (...)-: EM SIC PAX LUX BENE SENE ORDS (...)-:
OHOOOHAATHAN : IGNIS : ASH : ONOMAZETHAI ( ONOMAZETHÁI ) : SUR !
THAHAOELOJ : AÉRIS : ROUACH : LEST !
THAHEBYOBEAATHANUN : AQUAE : MAIN : OEST !
THAHAOOTHAHE : TERRAE : ARETHZ : NORT !
RAMPADAX , YAMPADAX , VAMPADAX , LAMPADAX !-:
ZI : ATH : AKASHA , ÉTER TRI-UNO , A QUINTESSÊNCIA...,
EXPLÊNDIUM E OUTROS ELEMENTOS DA MAGNIFICÊNCIA PRÓPRIA DA NATUREZA...,
DJIN , PARALDA , NICKASA , GOB : KITICHI ...,
NORT , SUR , LEST , OEST -:
IERESCUE, BALAY , CORAT , GALDEL...,
EGYM , BAYEMON , AMAYMON , MAGOA -: ORIEN , HARITHON (...)-:
SAMAEL , MAHAZAEL, AZAEL ET AZAZEL (...)-:
Ante Vossas Portas Abertas :
KHERIDDWEN : CERIDDWEN (...)!-:
TIAMAT (...)-:
ANSHAR ET KISHAR (...)-:
ANNA ET KIA (...)-:
E- TEMEN - NA- KI (...)!-:
BABILÔNIA: BABALON : BABYLON: CHIOA : ZHYON (...)-:
LILITH (...)!-:
GOG ET MAGOG ! “
E Houve que Foi HÉSTHER HÁLGAMAS HÉLLIONDRAH, do Mais Além desta Terra, em Quanto a seu Reflexo Espelhado que Concorreu à ser a Semi-Humanizada Rainha da Babilônia SEMÍRAMIS , Quem no ULTRA... Acionou com sua Insígnia, o Desaparecer da Área Elegida pelas Forças Superiores do Mais Além desta Terra, as Cidades de SODOMA e GOMORRA , e MARGENS...,
Que Foram Tele- Transportadas para Outra Faixa em dada Frequência, Dentro da mesma Dimensão Designada Física, seus Habitantes Seletos Desapareceram , Ficando Apenas os que Deveriam Ficar ou Morrer...,
e os Relatos Antigos com Textos e Mais foram Apreendidos pelo Index próprio da Igreja de Roma , ante o Acréscimo de Fraudes Remotas , Re- Ajustadas pelo Index que Forjou a Coletânea de Textos que Chamaram Bíblia e os Apócrifos, alguns Inseridos em Época Remota para serem encontrados na Posteridade...,
Ficando no que Forjou o Index , a Retratação Apenas de SODOMA e GOMORRA, Não das Margens, ante a História Forjada e as Fraudes Remotas e Posteriores Históricas que se Fusionaram a História Convencional...,
a Retratação do Index Atacou a Cidade de SODOMA e GOMORRA alegando que DEUS as Destruiu por causa da Degradação que está em Toda a Parte em Meio a este Mundo Infértil...,
Entretanto -: SODOMA e GOMORRA Desapareceram em Meio a uma Grande Explosão, Acionada por HÉSTHER HÁLGAMAS HÉLLIONDRAH (...)! “
Vinde, Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
“Àdiante Concorrendo até mim, Aquela ASTARTÉ... , Coroada de Chifres e com sua Armadura Brilhante , também Chamada Ashtaroth- Ashtoreth- Karnaïm , que em sua Apresentação Outra é a mesma Aglaonice, a Grande Bruxa da Tessália , de Nome Ethérea, a Helíade..., que Liderava os Covens Secretos de Bruxas Formados de Seletos humanos e Feéricos , e com o Nome Aglaonice Sem Falar de sua Relação com os Covens Secretos e Sem Revelar seu Nome Ethérea...,
Frequentou Centros de Filosofia e Ciências próximo a Tessália , e Ensinou Astronomia , Filosofia e Ciências ...,
Para depois Retornar ao Mais Além da Terra, se Desvanecendo no Ar ante ter deixado sua Sucessora aos Covens Secretos da Tessália...,
Astarté com Vossa Coroa Mesclada com Brilhante Grinalda, que Simula algumas Características de Metal , mas Não é Metálica, e da qual Brotam Exuberantes Chifres parecidos com os de um Gamo , e que se Eriçam : Levantam Mais para Cima do que se Envergam para os Lados , Resplandecentes em Dourado - Ouro , que é a mesma Côr de sua Augusta Coroa- Grinalda...,
Que no mesmo Simultâneo se Verte ao Puríssimo Branco, como se cada Cor estivesse em Frequência Distinta , onde que o Dourado – Ouro Asperge seu Transfulgurar Através do Branco que Brilha como um Diamante...,
Vós Astarté, que Trajas Vossa Armadura Aberta , Semelhante a das Lendários Guerreiras , com Símbolos e Sinais Emblemáticos que se Destacam pelo Brilho Aterradora para uns e Encantador para Outros...,
Distendendo Vossa Armadura Brilhante por Vossos Braços, Ante- Braços e Pernas , ante Vosso Manto Púrpura e Vosso Cajado Majestoso de Cujo Extremo se Destaca uma Esfera entre Dois Crescentes Entrelaçados Equiparados a Chifres , o de Cima Apontando para Baixo e o de Baixo Apontando para Cima...,
Vós Astarté, que sois um dos Reflexos Espelhados de ZÊMORA ÉHZIRANNAIPH ATHLAÍSLLAN (...)!”-:
Atendei (...)!-:
URRHIIHU , SHERRH , ULHUMRHO !-:
Com os Maskhim-Hul : Masqim-Xul que são Sete vezes Sete vezes Indizíveis -:
Senhores Malígnos...,
Senhoras Malígnas...,
Quem são (...)?-:
Os Masculinos são Reflexos Espelhados de NERGAL , em desde o Ante Qingú: Kingú...,
No Fora dos Panteões quais Sejam , e Concorrentes ao Panteão Referido de Culturas Inter- Associadas ...,
Os Femininos são Reflexos Espelhados de ERESHIKHIGAL também Chamada NINNKHIGAL...,
em desde o Ante -: TIAMAT...,
Onde Já dentro do Quadro Metafórico ligado a Cosmogonias, Culturas e Panteões Inter- Relacionados Foram Posicionados como Filhos de Anu...,
Ante -: Anu..., Enlil e Enki : El : Ea: Hea -: do qual de Hea Ligado a Ab- Zu : Apsu a Oceano -: Dagon é um de seus Reflexos Espelhados...,
Vinde, Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
e aqui se Àdiante Concorrendo até mim...,
“Aquela de Nome ALCIONE , também Chamada ALLY... , a Deusa dos Mares e do Grande Oceano dos Oceanos , a que Revitaliza , Renova a Vida e Cura , Vós que Destacado um Azul Intenso em Vossas Vestes , que tende ao Índigo, embora Vertente a uma Tonalidade Outra de Azul Mais Claro, Vossas Vestes com Partes Lustrosas e Outras Não, e algumas Tendentes a Nebulosas , mas Bem Definidas com Diferentes Acentuações de Azul que Variam entre as Tonalidades Azuladas Mais Claras e as Mais Escuras...,
Alcione, Deusa das Águas, que de Vossas Vestes se Esvoaça Sútil e Sobressalente Semi- Desdobrado e Tendentes a Transparência Semi-Enevoada, Assim Vosso mesmo Manto , como Alastrantes Ondas por Detrás do Azul Transparente que no mesmo Simultâneo se Verte ao Branco Luminoso que se Esvoaça e do qual Aspergem Fagulhas ou Centelhas Semelhantes a Estrelas Multi Coloridas , enquanto em Vosso Manto se dá Ornado de Exóticas Conchas Marinhas Dispostas como um Colar na sua Parte Superior, e em Toda a Extensão do Manto hão Pérolas de Tamanhos Diversos, cada uma com o Cintilar que Traduz uma Côr, de um Espectro Cromático Mais que Amplo , com Cores Desconhecidas neste mundo , um Espectro Cromático que se Equipara ao Indizível...,
Pérolas Interpostas , Sem se darem Incrustradas ou Cravadas ...,
Ante Sobre Vossa Fronte , uma Coroa Majestosa Prateada com Pedras Preciosas Incrustradas e Pontas que Terminam em Esferas Lapidadas como Diamantes e que se Transformam em Luzeiros , como Estrelas , que Cintilam com uma Côr Branca que se Asperge para a Côr Azulada e que Co- Irradia um Galo Azulado por Dentre as Aspersão de Reflexos Dourados...,
Vós Alcione, Deusa das Águas, que em Meio ao Azul na Dianteira Superior de Vossas Vestes, Há o Destaque no Lustroso , da Figura Colorida e Emblemática de uma Sereia...,
Vós Alcione, Deusa das Águas, que sois um dos Reflexos Espelhados de HEZAHLLÍEDRAH HAVIDRAHMÁH HARTHALLÍAHZEAN (...)!- :
Sêde propícia , Atendei (...)!”-:
“ JUSTE JUDEX ULTIONIS !-:
NEMYSS (...)!-:
BAHLASTI ! OMPEHDA !-:
CONFUNTATIS MALEDICTIS !!!-:
Venha CHORONZÓN : o Guardião do Umbral !
Venha CHAVAJOTH : o Cavaleiro Negro, que dentre os Enfáticos desta Terra e de Tal Mundo , há Específicos que Ante o SHECKINAH os o Livro de Liturgia, de dadas Sociedades Secretas , dos Dissidentes chamam Chavajoth com a Foto de Traidores ou Implicados ante um Laço que Molham no Fel , misturado com Mel e Sangue de Bóde que Tiram antes através de Outros com Seringa, Sem Sacrificar o Animal , e Ante Velas e Signos e o Mais Ritualístico entregam os Condenados para Chavajoth...,
Muitas vezes Chavajoth Pune quem faz os Pedidos , se Injustos...,
NÃO SE FAZ JUSTIÇA ATRAVÉS DE INJUSTIÇAS...,
Assim Chavajoth Pune quem Merece...,
Chavajoth, o Cavaleiro Negro e Guardião dos Arcanos Sagrados ...,
Vem com a Grande ASHERAH , este Reflexo de PÂHNDOLLA HÉXTHRIASSIAX AVILLAMÁH...,
De Cujo Semblante é a Face da Morte...,
E com NÊMESIS , que em sua Outra Apresentação é ADRASTHÉIA -: este Reflexo de VALLÁSKYA MESSAYSLLAÍNNA HEXÔMERAHLLNNEAX...,
Já com sua Espada Terrível Empunhada (...)-:
JUSTIÇA (...)!!!-:
ALLAHU AKBAR (...)!!!! “
Vinde , Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
e se Adiante, vindo até mim ...,
“ Aquela , de Nome ANDRÔMEDA...,
Vós Andrômeda , que Vens com o Símbolo Solar do Escaravelho Disposto entre Dois Aros , Semelhantes a Crescentes , que Não se Chegam a Definir como Crescentes , e que Formam seus Traços como um Contorno , o Crescente de Baixo à Atravessar o Outro, e Eleva suas Pontas Acima as Envergando para os Respectivos Lados, o de Cima com as Pontas para Baixo, à Fazer o mesmo , só que na Oposição Invertida...,
Para Formarem um Ôlho , com a Pupila sendo o próprio Escaravelho Reluzente, que Não se Dá como Luminoso em Meio ao Centro de Vossa Coroa Mesclada com Grinalda, de Material Inquebrável que Plagia Metal , Mas Não se Dá como Metálico...,
Sendo o Reluzente Ôlho de Côres Características deste Símbolo Solar , Porém em uma Versão Grego – Romana Diferente do Estilo Egípcio...,
À Enaltecer Vossa Fronte Majestosa, como um “ Terceiro Ôlho...,”
Andrômeda de Vestes Brancas , com Bordados de Dourado nas Bordas Extremas Ondulantes que se Pendem da Crista de cada Onda como um Zique Zaque , Ondas Brancas e Semi-Transparentes Intercaladas com Traços alguns de uma Côr , Outros de Côr Outra , à se Destacarem o Azul e o Púrpura -: Pigmentados em um Lustroso Brilhante , Uns Traços Intercalados , Outros Não à Formarem Desenhos Brilhantes ...,
Com um Emblema Multi Colorido de um Pavão Real na Dianteira Superior de Vossas Vestimentas que Irradiam Beleza Exótica...,
Andrômeda , Jamais Tocada pelo Envelhecer , pelas Doenças ou pelo Morrer ...,
Porque Vos Não tem a Natureza humana , e Não Procedeis desta Terra...,
Não está Submissa ao Ciclo do Nascer e do Morrer , ao qual foram Ligados os humanos Enfáticos desta Terra, e de Tal Mundo...,
Andrômeda, que sois um dos Reflexos Espelhados de HÁLLIHPHAX HÁVIDRANNHÄUSER HEAVRELLEPHÉUX...,
Atende (...)!-:
“ CANAMAL , AMADAMA , NADADAM , ADANADA , MADADAN , AMADAM , LAMANAC ! “...,
“ KELIM , EQISA , LIVOK , ISOGA , MAKAM !”...,
“ CASED , AZOTE , BOROS , ETOSA , DEBAC (...)! “
Ante LÓKI ( LOKI ) , Também Chamado -: LOPTR : HUEDRUNGR (...)-:
Nidhöggr ..., que Representa a Ciclo – Renovação Contínua Expressa à Insurreição do Simbolismo que Envolve o Referido a própria -:
YGGDRASIL (...)!!!
Se Adiante FENRIR (...)-:
FENRISÚLFR -: o que Habita os Pântanos...,
o Lobo Voraz da Escuridão (...)!!!!-:
E Quem é FENRIR, Também Chamado FENRIS (...)?-:
FENRIR, que no Panteão Arcáico Germânico é Masculino, onde FENRIR é o Reflexo Espelhado do mesmo Lóki ( Loki ) , Desdobrado ante Lóki e Ajustado a Magnitude Menor, com Aparência Definida Co- Demoníaca e Variante Expressiva Antropomorfa que Traduz ao Lobo Voraz da Escuridão...,
Como de Lóki , Sutr : Surtur de Musspelheim é Outro de seus Reflexos...,
"( Continua na Sub- Secção H- Gama )"
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gabrieloamorim · 2 years
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Assisti o Piloto de Still Star-Crossed
     Foi difícil conseguir encontrar, aliás. Já queria ver essa série desde que estreou mas por algum motivo ela foi esquecida por mim. Star-crossed é um termo shakesperiano para se referir aqueles que o destino (as estrelas) não favoreceu, fazendo com que houvesse um conflito um tanto trágico em seus caminhos. O rolé acontece em Verona, depois da morte de Romeu e Julieta deixando a Rosalina como protagonista. A série é americana mas eu jurava que era britânica por conta do sotaque e por ter encontrado o ator que fazia o Giles de Buffy, o ator se chama Anthony Stewart Head.      Não sei ainda como vai desenrolar o resto mas a trama é bem novela (ou minissérie), porém eu curti bastante e me arrependi de não ter começado antes, mais uma pro meu catálogo de aleatoriedades que eu me amarro.  Me chamou atenção a mesclagem étnica do elenco sem nenhuma preocupação com árvore genealógica dos personagens. Entretanto, não dá pra associar a cor com os perrengues que Livia e Rosalina passam, ambas mulheres negras e primas da Julieta. Parece que a série levou isso em consideração ao transformá-las em criadas Capuleto quando se tornaram órfãs. O primeiro episódio começa com o casamento de Romeu e Julieta, e as coisas se desenrolam a partir dali sem tanta fidelidade a obra original de Shakespeare. A série é baseada num livro de mesmo título, quem sabe um dia eu leio para reparar nessas diferenças também e ver melhor como está lá.      Também gostaria de ver referência a outras obras dele no desenrolar da série. É interessante e importante essa visitação ao plot do casal, durante o casamento, que havia pretensão de ser informado em algum momento em breve, Rosalina fica como testemunha junto com Benvólio. Outras diferenças do texto original é que após matar Teobaldo vingando a morte de Mercúcio (ele fala a frase "procure por mim amanhã..." como no original), Romeu foge ao invés de ser exilado. Porém há uma discussão política em cima da lei que pune com execução quem cometer assassinatos, o Príncipe Escala também ganha um destaque na série, que traz bastante política e também me faz na situação de Roma naquela época com as famílias fundando cidades e esses locais serem tão vulneráveis a ataques e invasões para serem conquistados que nem um morro tomado pelo poder do tráfico e facções.      Tudo acontece bem rápido e breve, o objetivo é dar uma resumida no que ocorreu com Romeu e Julieta para dar sentido ao que virá em seguida. Frei Lourenço só faz besteira, e por um momento eu achei que o pai de Romeu iria matá-lo. Culpado por casar os adolescentes proibidamente apaixonados e de dar a poção pra Julieta. Só observo o Padre envolvido com poção... Romeu também fala a frase "me despeço com um beijo" como no original, mas tem um duelo com Paris antes. E Julieta toma o veneno ao acordar e encontrar seu marido morto, que no original havia tomado o veneno todo. A questão deles serem casados ganha muita pauta ali.      Até o final do episódio algumas revelações são feitas, o Príncipe e Rosalina se amam, mas ordena que ela case com Benvólio para unir as casas a fim de fortalecer Verona contra ataques de fora. Então vemos um governante abrir mão do amor de sua vida em prol do povo e em prol de (na cabeça dele) dar uma vida mais segura a sua amada. Rosalina traz um desejo de liberdade, contra aquele sistema vigente. É sutil como uma série antiga de TV Aberta, mas o suficiente para me fazer curtir.
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pacosemnoticias · 2 years
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Confessionários da Jornada Mundial da Juventude vão ser construídos por reclusos
Os confessionários a utilizar no Parque do Perdão da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, em agosto, vão ser construídos por reclusos dos estabelecimentos prisionais de Coimbra, Paços de Ferreira e Porto, informou o Comité Organizador Local (COL).
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Para o efeito, foi estabelecido um protocolo de colaboração com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, informou hoje o jornal digital 7Margens, que divulgou a imagem das 150 estruturas que ficarão instaladas no Jardim Vasco da Gama, em Belém.
"Com esta colaboração pretende-se contribuir para a promoção da reinserção social destes reclusos aquando do seu retorno à vida ativa, através da sua capacitação profissional, do trabalho e da interação com a comunidade", justificou o COL, citado pelo 7Margens.
A maior parte dos confessionários não terá nem genuflexório nem grade ou divisória fixa entre penitentes e confessores (à exceção de 20 das 150 estruturas), assentando numa "estrutura simples e de pequenas dimensões", com uma silhueta a remeter para o desenho de uma casa aberta.
O Parque do Perdão, que integra a chamada Cidade da Alegria da JMJ, funcionará entre 01 e 04 de agosto, entre as 10:00 e as 18:00, com padres de múltiplas nacionalidades.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 01 e 06 de agosto deste ano, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.
O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. Este gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa.
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postersdecinema · 2 years
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Viagem em Itália
(Viaggio in Italia)
I, F, 1954
Roberto Rossellini
7/10
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Cenas de um Casamento
Rossellini filma Nápoles e arredores aos olhos de um casal de turistas britânicos, em plena crise conjugal. O que poderia ser uma simples viagem de negócios e turismo, torna-se num percurso de redescoberta do próprio casal, que reencontra entre as ruínas e os cadáveres do passado um sentido essencial para a vida em comum.
Um filme sobre o amor e o casamento, sob a égide milagrosa de San Gennaro.
É uma obra à primeira vista simples, que destoa do impacto dos filmes do pós-guerra que deram a fama ao realizador (Roma Cidade Aberta, Germania Anno Zero, Stromboli). Mas tem um charme que cresce no espectador. O modo frio como mostra a violência do passado contrasta com a fé e o otimismo do povo napolitano, que acaba por contagiar a frieza do próprio casal britânico.
Um olhar otimista e esperançoso sobre a vida.
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Scenes from a Marriage
Rossellini films Naples and the surrounding area through the eyes of a couple of British tourists, in the midst of a marital crisis. What could be a simple business and tourist trip becomes a journey of rediscovery for the couple themselves, who rediscover among the ruins and corpses of the past an essential meaning for their life together.
A film about love and marriage, under the miraculous aegis of San Gennaro.
At first sight, it is a simple work, which differs from the impact of the post-war films that made the director famous (Rome Open City, Germania Anno Zero, Stromboli). But it has a charm that grows on the viewer. The cold way in which it shows the violence of the past contrasts with the faith and optimism of the Neapolitan people, which ends up infecting the coldness of the British couple themselves.
An optimistic and hopeful look at life.
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petrosolgas · 2 years
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URGENTE: Companhia Brasileira de Serviços de Infraestrutura (CBSI) abriu 538 novas vagas de emprego para início IMEDIATO em Volta Redonda, no Rio de Janeiro
Para essa terça-feira, (29/11), a Companhia Brasileira de Serviços de Infraestrutura (CBSI) está com mais de 500 novas vagas de emprego sendo ofertadas para Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Todas as oportunidades são para início imediato, portanto, não perca mais tempo e confira o cronograma para as entrevistas. Caso possua interesse, basta continuar lendo esse artigo e saber tudo sobre o processo seletivo!
Quais são as vagas de emprego abertas para os profissionais do Rio de Janeiro?
No total, foram disponibilizadas 538 novas vagas de emprego, distribuídas nos seguintes cargos: líder de limpeza industrial, auxiliar de limpeza industrial, auxiliar de medicação e técnico de segurança do trabalho.
Dessa forma, caso possua interesse e experiência em alguma das funções citadas acima, basta comparecer ao local onde as entrevistas irão acontecer. Devido ao número de vagas e aos cargos abertos, que geralmente são muito disputados, o processo seletivo ocorrerá por meio de entrevistas.
Para que todos possam participar, os participantes podem se encaminhar para uma das 18 unidades do Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade.
De antemão, ressaltamos que não será necessário realizar nenhum procedimento online, seja agendamento de entrevista ou envio de currículo. Basta se dirigir até o Cras mais próximo de você, no horário de funcionamento, que seria das 8h às 12h e de 13h às 17h. No dia, em que for para a entrevista, é imprescindível estar com a Carteira de Trabalho, a cópia do RG e seu currículo o mais atualizado possível.
Um adendo importante a ser feito é que, para conseguir participar das entrevistas e concorrer as vagas de emprego abertas, o candidato deverá possuir a idade mínima necessária, que seria 18 anos.
Confira o cronograma de entrevistas para concorrer as oportunidades na Companhia Brasileira de Serviços de Infraestrutura
O processo de entrevistas para o preenchimento das 538 vagas de emprego teve início nessa terça-feira, (29/11) e seguirá até a próxima sexta-feira, (09/12), nos 18 Cras.
Sendo assim, aqueles que possuírem interesse, seja por que estão desempregados ou porque buscam uma oportunidade melhor, devem se dirigir ao local mais próximo portando a documentação indicada e o currículo.
Veja o cronograma com o Cras e o turno de funcionamento:
Terça-feira (29)
Cras dos bairros Retiro (manhã) e Siderlândia (tarde).
Quarta-feira (30)
Cras dos bairros Vila Brasília (manhã) e Santa Cruz (tarde).
Quinta-feira (1°)
Cras dos bairros Volta Grande (manhã) e Água Limpa (tarde).
Sexta-feira (2)
Cras dos bairros São Sebastião e Caieiras (manhã).
Segunda-feira (5)
Cras dos bairros Roma (manhã) e Monte Castelo (tarde).
Terça-feira (6)
Cras dos bairros São Carlos (manhã) e São Cristóvão (tarde).
Quarta-feira (7)
Cras dos bairros Açude (manhã) e Jardim Belmonte (tarde).
Quinta-feira (8)
Cras dos bairros Santo Agostinho (manhã) e Três Poços (tarde).
Sexta-feira (9)
Cras dos bairros Dom Bosco (manhã) e Padre Josimo (tarde).
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wrightedgar · 5 years
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Roma città aperta (Rome, Open City) 1945 dir. Roberto Rossellini
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Roma, Cidade Aberta (1946) - Roberto Rossellini
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aloneinstitute · 2 years
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Palácio e Galeria Colonna, Localizado em Roma, Itália
Trata-se de um dos maiores e mais antigos palácios particulares de Roma.
Sua construção começa no século XIV por iniciativa da família Colonna que aqui reside permanentemente há oito séculos.
A família Colonna remonta ao século XII e provém do povoado de Colonna, nas redondezas de Roma, de onde leva seu nome.
A construção das várias alas do Palácio Colonna protraiu-se por cinco séculos, o que levou à sobreposição de diferentes estilos arquitetônicos, internos e externos, que o caracterizam e que refletem as diferentes épocas às quais pertence.
Desde 1300 a 1500 se apresentava como uma verdadeira fortaleza de família. Oddone Colonna, eleito papa no dia 11 de Novembro de 1417 e assumido o nome de Martinho V, destina o Palácio a Sede Pontifícia e aqui mora desde 1420 a 1431, ano de sua morte.
Nas Salas austeras do Palácio Colonna, Papa Martinho V planifica e realiza, durante 10 anos, um grande plano de renascença cultural, urbana e administrativa da cidade de Roma que jazia em condições ruinosa após o atormentado período do exílio em Avinhão e o cisma do ocidente.
Em 1527, durante o saque de Roma, realizado pelas tropas do Imperador Carlos V, o Palácio Colonna não só é um dos poucos edifícios que não são incendiados, graças às boas relações da família com o Império, mas oferece também um abrigo seguro a mais de três mil cidadãos romanos.
Ao longo de 1600, o Palácio assume a forma de um grande palácio barroco, por iniciativa de três gerações da família, cujos expoentes principais são Filippo I, o Cardeal Girolamo I e Lorenzo Onófrio que se confiam a arquitetos e artistas de grande habilidade e notoriedade.
Prestam, de fato, seus serviços, Gian Lorenzo Bernini, Antônio del Grande, Carlo Fontana, Paolo Schor e muitos outros.
A esta época remonta também a construção da esplêndida e majestosa Galeria Colonna que se debruça, por 76 metros, sobre Via IV Novembre; autêntica jóia do barroco romano, é hoje aberta ao público e é possível visitar os apartamentos mais representativos e de maior valor artístico do Palácio. Nos apartamentos, que abrigam as Coleções de Arte da família, notificadas e vinculadas pelo fidei-comisso de 1800, podem-se admirar obras-primas de excelência absoluta, executadas pelos principais artistas italianos e estrangeiros entre o século XV e o século XVI.
Entre eles, Pinturicchio, Cosmé Tura, Carracci, Guido Reni, Tintoretto, Salvator Rosa, Bronzino, Guercino, Veronese, Vanvitelli e muitos outros.
A Galeria Colonna é aberta ao público todos os sábados das 9.00 às 13.15.
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Querida eu adoro seu tumblr, já sigo a tempos e queria dizer que Harry Styles deixou minha libido ativa desde o dia 18 hauahua. Você pode fazer um hot com ele da primeira lista de diálogos? É o número 3 ok? Tenho certeza que você não vai me decepcionar. Bjs xuxu xx
Quando em Roma
Inspirado música Watermelon Sugar 🍉
Sinopse: Ele leva S/n para conhecer Roma e também novas experiências.
Categoria: Namorado!harry, conteúdo explícito,sexo oral, leitora recebendo.
Frase:“ O que você quer? Minha língua?!Dedos ou ambos?”
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Roma parecia mais bela desta vez, poderia se dizer que era por causa dela, S/n realmente trazia um charme e elegância a qualquer lugar, Harry sempre estara encantado por seu jeito, mesmo depois de um ano estando ao seu lado, apaixonava-se por ela todos os dias, cada vez que a olhava e a admirava de uma nova perspectiva.
Seu coração sentiu-se mais aquecido após trazê-la em um lugar que era desconhecido para à mesma, observá-la entusiasmada com cada detalhe sórdido da cidade era gratificante, sua boca entreaberta, seu olhar fixo e brilhante logo que avistava uma coisa que lhe agradasse instantaneamente surgia um sorriso 'Ah aquele sorriso'.Este lhe trazia paz, lembranças boas, amava vê-lo após acordar, quando voltava de um tempo longe ou enquanto sentia seu pênis por completo dentro dela, em um sexo preguiçoso pela manhã. — Como ela atrevia-se a sorrir para ele daquela maneira, uma ousadia que ainda deixava-o mais instigado a fode-la com mais força, até estar satisfeito ao ver suas feições chorosas implorando para mais.
"Amor?" Uma doce voz ecoou aos ouvidos de Harry o trazendo de volta à realidade.
" Sim?"
" Tudo bem? Está distante." Às mãos delicadas deslizaram para a coxa exposta dele.
" Sim, estava apenas pensando."
"Posso saber no que ?" Pôs seu óculos em cima da cabeça virando para observá-lo.
" De como é tão bom tê-la aqui comigo."
" É bom estar aqui com você também meu amor." Suas coxas novamente sentiram o vento refrescante após S/n tirar suas mãos dali voltando ao cochilo da beleza.
Ela estava deitada em uma cadeira de praia do Hotel, sua pele bronzeada e brilhante que reluziam ao sol, seu biquíni branco e cabelos molhados pela água da piscina que esteve mais cedo, um dos óculos de Harry cobriam seu olhos, um chapel grande cobria seu rosto, seu bronzeador exalava um cheiro exótico de morangos.— Deixando-a ainda mais envolvente, Harry amava frutas, seus cheiros, gostos, texturas, tudo que traziam a sua mente formas de poder usá-las no sexo como uma uma deliciosa refeição sexual. A forma que uma coisa cotidiana facilmente transformava-se em algo erótico para si estava quase em seu DNA.
Agora sua atenção mantinha-se toda nela, especificamente em seu fino tecido sobre os seios, tão fino que seu mamilo enrijecido convidavam-se para ser tocado, seu piercing prata implorando para ser visto, com facilidade os pensamentos e a ereção de Harry cresciam.'Morangos doces e Chantilly, passados ao topo de seus excitante mamilos seriam uma bela sobremesa após o jantar' Imaginou enquanto gotinhas de água da piscina que escorriam lentamente sobre a pele quente dela deixavam mais propícia a imaginação de Styles em querer fode-la bem ali, com o sol reluzindo em sua pele ou como seu esperma ficaria tão bonito escorrendo entre sua boceta molhada á luz solar.
Sentado ao lado da sua namorada, Harry estava apenas com seu pequeno shorts amarelo que a alguns minutos atrás não estivera tão apertado quanto após seus pensamentos sujos sobre ela, afim de esconder sua excitação evidente, pulou na água novamente para refrescar-se. — Ele até poderia pedir para ela que o ajudasse resolver isto, mas já havia estado dentro dela pela manhã, no jantar da noite anterior. E  S/n já havia lhe repreendido sobre não estarem aproveitando tanto a viagem como gostaria, por estarem trancados no quarto transando, Harry tentou manter seu pênis dentro das calças pelo menos até o jantar.
Ele não sabia exatamente o que era, o que o corpo dela tinha para instigá-lo tanto a sempre estar dentro dela ou entre suas pernas que só de pensar em estar com a cabeça enterrada entre elas, lambendo seu clitóris vagarosamente, deslizando sua língua para cima e para baixo em sua boceta, o faziam delirar, ele adorava o gosto dela, chupa–lá era uma de suas coisas favoritas no sexo, vê-la estremecendo implorando por mais, ele adorava também explorar novos lugares que pudesse chupá-la como todas as camas de hotéis antes de deitarem para dormir, no chuveiro de joelhos logo pela manhã ou na banheira enquanto tomavam um banho relaxante, no balcão da cozinha com corpo dela deitado sob o mármore frio e os dedos segurando as coxas abertas para ele, no sofá em um domingo preguiçoso enquanto tentavam ver algo que passava na televisão, dar prazer a ela o satisfazia da mesma forma como se estivesse a fodendo ou mais, pois tinha certeza que depois disso ainda poderia enfiar seu pau na boceta recém fodida por sua língua e ouvir seus gemidos que soavam mais como doce uma melodia, uma música que o deixava em ruínas.
"Babe, vamos subir?" Ela inclinou-se para Harry que nem fazia questão de disfarçar que seus olhos estavam em seus peitos. "Harry?" Ela jogou uma toalha para ele assim que percebeu, Harry aproveitou a deixa para enrolar-se e sair sem que notassem seu estado. O que não foi fácil esconder até o quarto, pois S/n não ajudava nenhum pouco com seus beijos molhados no elevador, vê-la jogar seu biquíni no chão logo que adentraram no quarto, ouvi-lá chamar seu nome para o banho, sentir seu corpo nu colado ao seu enquanto a água escorria, ouvir sua risada fofa por ele ainda estar duro.— Ele estava tentando, como estava. Mas ao observar nua olhando para dois vestidos jogados sobre a cama, tentando escolher qual usar para o jantar, foi impossível de suportar.
" Você é linda." Atrás dela apenas vestindo sua box branca, Harry abraçou-a.
"Você que é meu amor." Riu dos arrepios que o bigode dele faziam em seu pescoço.
"Qual deles meu amor?" Inclinou-se pegando as peças e virou-se para encara-lhe.
"Me deixe ver." Pegou as peças da mão dela, fingindo olhar depois as jogou no chão a emburrando para a beira da cama, fazendo ela deitasse.
" Harry." O repreendeu quando seu peso sobre si. " Nosso jantar."
" Desculpe, eu juro que tentei amor, mas não consigo aguentar até depois" Seus lábios passeavam sob o pescoço exposto para ele.
" Você é um pervertidomesmo." Murmurou entre os beijos.
" E você adora." Voltou a beijar-lá " Diga que você adora que eu foda você." Mordeu levemente a pele fina de seu pescoço. " Admita que você adora implorar para eu foder essa boceta gostosa."
" Harry... eu amo quando você me fode, você é tão bom nisso." Choramingou sentindo a língua quente dele descendo pelo seu corpo. "Eu sempre vou implorar para ter seu pau."
Como ele adorava ouvir isto, era sua motivação para continuar, ele girou a língua ao redor do mamilo fez com que S/n soltasse um longo gemido, ele queria prova-lós, lamber, chupar, mordiscar-lós desde a piscina e fez isso, não teve pressa em poder desfrutar dos dois seios deliciosos de sua namorada.
" Você gosta disto?" perguntou.
" Mhmmm, amor." Saiu dificilmente de sua boca, seus mamilos sensíveis em contato com os lábios dele já lhe traziam um certo prazer. A deixando mais desesperada pelo que vinha a seguir. " Por favor"
" Diga." Harry observou o rosto dela ficar vermelho de vergonha. " O que você quer? Minha língua?!Dedos ou ambos?"
"Língua, dedos, seu pau, Harry eu quero você." Gemeu.
"Qualquer coisa para você", assegurou-lhe.
Seus lábios começaram a viajar até chegarem em suas coxas a qual ele passou os braços para mantê-la no lugar. A respiração de Harry ficou presa no fundo de sua garganta quando viu todo o corpo dela entregue para ele, bem entre as pernas sua linda boceta aberta, suculenta e vermelha, suas dobras brilhando em sua excitação.
"Relaxe, amor"- ele disse suavemente, esfregando as palmas das mãos nas suas pernas até alcançar a pele macia de sua bunda, as carícias leves torturado-a, pois ela sabia que era apenas o começo. Ele moveu os lábios pelas coxas dela mordendo a pele até que sua língua se encontrou lentamente com sua boceta, dando-lhe uma lambida lenta e torturante, a provando, sem querer os olhos dela se fecharam batendo a cabeça contra a cama, sua mão desceu e apertou os cabelos de Harry, sua perna direita subindo em cima do ombro dele e seu calcanhar cravado nas costas dele procurando algum apoio para não contorcer-se. Harry deu uma chupada mais forte no seu clitóris, olhando para ela, uma de suas mãos bateu simultaneamente na sua bochecha levantada, a fazendo gritar e abrir os olhos de volta.
"Mantenha-os abertos ou vou parar" Ele ordenou. " Quero que olhe como eu como sua sua boceta tão bem, querida."
Mas ela não estava conseguindo e ele estava se divertindo demais, à vendo se contorcer e implorando por mais. Harry não pôde deixar de se esfregar na cama do hotel quando ouvia soltar gemido após gemido.
" Porra" ela choramingou quando sentiu Harry deslizar os dois dedos em sua entrada, enquanto ainda chupava seu clitóris, saboreando sua boceta encharcada, que brilhava para ele, Harry a conhecia tão bem que facilmente foi capaz de encontrar o ponto de prazer escondido, começando a estimula-lo, sons molhados saíam da boceta dela com a boca dele, os gemidos manhosos que S/n dava faziam cada vez mais Harry esfregar seu pênis sob a cama, o atrativo delicioso que isto estavam lhe causando o fazia soltar alguns gemidos sob sua boceta.
"Olhe pra mim." Ordenou fazendo-a abrir os olhos "Quero que esteja olhando nos meus olhos guando gozar entendeu?."Ele chupou seu clitóris com mais força e ela gemeu concordando. " Boa garota."
Foi mais que o suficiente para S/n começar a espasmos contra seus dedos, gemendo seu nome olhando fixamente para Harry que continuou a meter seus dedos nela a desmoronando sob eles, recebendo a tão esperada sensação de prazer enorme tomar conta de si, Harry manteve seus dedos entrando e saindo vagarosamente ajudando-o a prolongar seu orgasmo pelo maior tempo possível.
Quando a respiração dela voltou ao ritmo normal, ele deslizou-os  para fora dela, sugando sua excitação, observando-a, S/n estava tão bonita e desgastada, seus olhos fechados tentando recuperar-se e ele adorava vê-la dessa maneira. — Sem dúvida Harry poderia ter gozado apenas à chupando, na verdade ele ficou à beira de deixar escorrer todo seu gozo em sua cueca. Mas Harry havia planejado tudo, isto foi à entrada, fode-la na volta para o Hotel seria o prato principal e lamber mamilos lambuzados de chantilly com morangos seria sua sobremesa.
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vozdodeserto · 4 years
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Uma Doença Chamada Protestantismo IV
A Riqueza Deste Papa É Franciscana
Chegamos à parte mais analítica destes textos de um anti-católico primário. Não esqueça que é analítica na medida do possível, sem esquecer que, sendo criaturas do Génesis 3 num mundo que quer parar no 2, temos sempre análises muito discutíveis. Ainda assim, são tentativas sinceras de ler o mundo—viver nele sem o tentar ler seriamente é a pior tragédia que nos pode acontecer. O Inferno começa assim, com pessoas criadas pela palavra que se recusam a reconhecer o texto que escrevem. Avante, portanto!
Vou resumir a minha leitura em três pontos essenciais, neste caso negativos. Isso não me deve impedir de reconhecer aspectos positivos, que tentarei notar. Mas tenho de tentar ser o mais objectivo possível quando estamos encharcados em elogios ao Papa Francisco e a esta última encíclica. Geralmente esse excesso de elogios lida muito pouco com o texto em si. Compreendo e aceito o que o Alfredo Teixeira disse quando afirmou que, com Francisco, a verdadeira encíclica é ele mas, com este Protestante obcecado com a palavra, têm de se aguentar à bronca: calhou-me a mim a tarefa de ter de prestar alguma atenção ao que o texto do “Fratelli Tutti” realmente afirma.
No fundo, um Protestante julga que vive num filme criminal americano: “tudo o que diz pode ser usado contra si”. É isto mesmo. Palavras leva-as o vento? As palavras são o que nós mais realmente somos. Até falarmos, ensaiamos. Quando falamos, agimos como não agimos sem palavras. Também por isto Jesus disse que: “porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mateus 12:37). Isto não significa que as palavras não podem ser usadas como disfarce do que realmente somos. Certamente que podemos aprimorarmo-nos na hipocrisia, discursando mentiras. No entanto, não é pelo facto de a palavra poder ser uma simulação que ela perde o seu carácter sagrado, de constituir a realidade mais real. Vamos lá então ao ponto um.
I. A riqueza deste Papa é franciscana
Quando Jorge Bergoglio escolheu um nome o resultado foi Francisco. Não há Papa Francisco sem Francisco de Assis. A coerência deve ser entendida mas não deveria ter-se tornado uma exclusividade. Se é facto que logo ao ponto 1 de “Fratelli Tutti” Francisco não esconde as cartas, receio que isso acarrete esconder tudo o que está além de Francisco de Assis. Ancorar em Francisco de Assis “o essencial de uma fraternidade aberta” é, para todos os efeitos, optar por ouvir sobretudo uma voz única em relação ao assunto da fraternidade, em vez de optar por ouvir mais umas quantas. Nessa medida, há uma contradição: até que ponto é que ter a “abertura” de Francisco de Assis é fechar a porta a muitos outros que, na história diversa da Igreja, não enquadram o assunto da fraternidade da mesma maneira?
No ponto 2 prossegue esta ingenuidade hermenêutica ao usar com tão poucas qualificações a ideia do Francisco de Assis, “que se sentia irmão do Sol”, numa época com simpatias praticamente panteístas que dificilmente caracterizavam a época de Assis. Nós, que estamos hoje tão prematuramente dispostos a relativizar o valor dos seres humanos, colocando-os ao nível dos animais (e outras criaturas de Deus), não mereceríamos do Santo Padre alguma explicação na linha de: “atenção pessoal que Assis dizer-se irmão do Sol não é bem a mesma coisa de dizermos o mesmo em 2020”? Parece-me que Assis se dizia irmão do Sol para que os cristãos do seu tempo valorizassem a Natureza, coisa provavelmente árdua na altura. Hoje o nosso problema é provavelmente o oposto, ao idolatrarmos a Natureza como a divindade mais acessível que o velho Deus Pai, Filho e Espírito Santo não consegue ser. Aqui o contexto pode ser tudo. Deixem-me elaborar mais.
Chesterton dizia, ao escrever sobre Tomás de Aquino e o nosso próprio Francisco de Assis (!), que cada santo confrontava os pecados do seu tempo*. “Um dos paradoxos da história é que cada geração é convertida pelo santo que se encontra mais em contradição com ela. E assim como S. Francisco se dirigia ao Século XIX prosaico, assim S. Tomás tem mensagem especial a dirigir à nossa geração, um pouco inclinada a descrer do valor da razão”. Como quem diz: o contexto é muito importante. Deixem-me fazer por isso algum, vasculhando rapidamente na história.
Francisco de Assis (1182-1226) faz parte de uma época logo posterior à Primeira Cruzada (Alexius I Comnenus, Imperador Bizantino, 1081-1118, tinha feito campanha para ela, resistindo ao avanço islâmico)**, ***. Isto significa que a época de Francisco de Assis é marcada por uma cristandade que se afirma muito pela força das armas, da manutenção de uma cultura cristã em oposição à expansão muçulmana. Não é de estranhar portanto que, numa cristandade com licença de porte de armas, apareça uma forma de pacifismo como reacção. O lugar de Assis deve ser apreciado tendo em conta este contexto. A Francisco de Assis deve ser reconhecido o mérito real de ter ido contra à corrente.
Hoje, só com muito anacronismo ou ignorância histórica alguém diria que o cristandade passa pelas mesmas tentações. Onde existem em 2020 expressões cristãs armadas? Nem os rednecks evangélicos, exagerados pelo horror europeu, abrem fogo quando Trump perde, contrariando as teses que demonizam o sul norte-americano porque é sempre mais fácil quando as pessoas que odiamos têm um arsenal pronto a balear os mártires das nossas simplificações morais. Logo, e voltando ao Papa Francisco, ter uma autoridade na cristandade que faz um zoom heróico numa figura como Assis sem panorâmica, corre o risco de banalizar o contexto dele (em que, de facto, sobressaía da maioria) e o nosso (que dificilmente se distingue dessa maioria). Simplificando mais ainda: para uma cristandade que até dificuldade tem de compreender um momento histórico em que a expressão da fé cristã andava de mãos dadas com acções militares, o que ganhamos com uma expressão pacifista descontextualizada? Para nós, precocemente convencidos de que religião nunca casa com resistência física, termos mais de uma mensagem pacifista é, mais do que pregar para o côro, levar areia para a praia. A menos que tomemos as nossas conclusões de 2020 como superiores às do passado (um problema Católico Romano, de crer numa revelação progressiva através do Magistério da Igreja, que não temos agora como explorar devidamente)…
Mas deixem-me dar mais contexto ainda: se, no final do Século X e no início do primeiro milénio, os Papas eram essencialmente figuras decorativas, submissas aos senhores Italianos e Alemães, com o início do Século XI, e graças a movimentos de reforma interna e intelectual como o de Cluny, estávamos então perante uma Igreja que se repensava e com o poder político a crescer. É nesta altura que, por exemplo, os Papas jogarão com o poder que têm de excomungar como uma arma de destruição maciça. Nós, que somos portugueses, deveríamos ter a noção disto até porque só pudemos ser país quando o Papa nos deixou. O zénite deste processo vê-se quando Inocêncio III declara poder espiritual e temporal absoluto, no Século XII. Também é por isto que coisas como a Magna Carta acontecem, procurando-se sistemas de controlo do poder numa época em que ele facilmente se absolutiza, mesmo dentro da Igreja. Caramba, se não acreditam em mim, pelo menos dêem-se a uma rápida e semi-envergonhada busca na Wikipédia, minha gente!
Ora, é neste contexto que Francisco de Assis atinge uma pertinência especial. Quando a Igreja é tentada em mandar em todos os homens, é de facto incrível que um homem dentro dela se equipare aos bichinhos. As coisas não acontecem num vácuo. Assis tenta evangelizar o Sultão do Egipto, como expressão valente de outra maneira de fazer cruzadas. Ao contrário dos Papas do seu tempo, Francisco dedica-se aos pobres e a ele mesmo ser pobre. Hoje, o Papa assumir no Século XXI um pressuposto que é praticamente exclusivo a Francisco de Assis convida a que continuemos às voltas com o tempo, não acertando em nenhum. Se num tempo em que a Igreja era tentada em mandar em todos os homens era especial um Assis que se equiparava aos bichinhos, talvez não seja absurdo dizer que, num tempo em que todos os homens estão equiparados aos bichinhos, valia a pena a Igreja tentar realmente mandar em algum deles.
Não vale a pena indicar mais exemplos em “Fratelli Tutti” porque Assis é um pressuposto: quando não está explícito, está implícito. Verifiquei e já escrevia isto quando li “Laudato Si”, a encíclica de Francisco de 2015:
“A inspiração constante a partir de Francisco de Assis, como exemplo de desapego e generosidade, desequilibra frequentemente o tom para um semi-panteísmo. (…) Abreviando muito: como Roma tende a enfatizar o pecado como uma coisa que acontece sobretudo na carne das pessoas (sobretudo no domínio do sensual), a cabeça das pessoas e a criação tornam-se áreas aparentemente mais desinfestadas de pecado. Por isso, mais facilmente Roma cai em idealizações acerca da pureza do campo e da pureza dos nossos cérebros (olá, lei natural!), ao passo que os protestantes orgulhosamente constroem cidades e malham na reputação da filosofia. Apesar de o Papa dizer com a cabeça que o problema não começa nos lugares mas em nós, é como se com o coração acabasse a sugerir que a terra, bem abraçada por nós, nos pode dar já o paraíso. Essa é uma das razões que tornam Francisco de Assis frequentemente difícil de aturar. Dá vontade de dizer: casa-te lá com os passarinhos e deixa o povo da cidade trabalhar em paz! Talvez haja uma romantização do campo exagerada em frase como: “Não é conveniente para os habitantes deste planeta viver cada vez mais submersos em cimento, asfalto, vidro e metais, privados do contacto físico com a natureza” (no ponto 44).
Para não dizerem que fiz este trabalho com má vontade (numa determinada acepção, claro que o fiz com má vontade porque má vontade é o meu estado por defeito), comparei com Bento XVI. Reli o “Deus Caritas Est”, esse sim, um trabalho de Teologia, de exegese, de escrita enxuta e envolvente, sem um momento de redundância. Reparem, o assunto é o amor, completamente dentro do território da fraternidade e da amizade social, objectivos desta “Fratelli Tutti” (daqui a pouco, no terceiro ponto, já regresso a Bento para intensificar o assunto de uma distinção conceptual importante, acerca do amor universal e se acerca de todos os homens pode ser dito, na interpretação Católica Romana, serem irmãos). No ponto 40 de “Deus Caritas Est” escreve Bento****: “Figuras de Santos como Francisco de Assis, Inácio de Loyola, João de Deus, Camilo de Léllis, Vicente de Paulo, Luísa de Marillac, José B. Cottolengo, João Bosco, Luís Orione, Teresa de Calcutá — para citar apenas alguns nomes — permanecem modelos insignes de caridade social para todos os homens de boa vontade”. Junto com Francisco de Assis estão mais nove—que falta que nos fazem nas linhas deste Papa argentino. Que pena que é que Francisco seja tão exclusivamente franciscano no modo como apresenta a riqueza da sua igreja.
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Bibliografia 1. “São Tomás de Aquino”, G. K. Chesterton, 1933. 2. “Charts Of Ancient And Medieval Church History”, John D. Hannah, Zondervan, 2001. 3. “Chronological And Background Charts Of Church History”, Robert C. Walton, Zondervan, 1986. 4. “Deus Caristas Est”, Bento XVI, 2005.
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Sete Minutos, Parte I:
“O Julgamento”
A vida é uma variante especial de um espetáculo de ópera onde os atores principais e os coadjuvantes contracenam uns com os outros, cercados por um redemoinho de palavras, sentimentos, juízos, risos, choros e ideias, sob luzes e sombras, sons e silêncio, que dão o tom reinante, que vai desde a comicidade ingênua até a dramaticidade intensa, passando ainda por episódios de doce calmaria. Enquanto que a ópera possui um autor conhecido, título, script, diretor, protagonista, atores e atos predefinidos, a vida, em contrapartida, é uma obra coletiva, inominada, destituída de um roteiro, com personagens anônimos, e completamente imprevisível e aberta – a tudo e a todos. O mais importante é que ontem, hoje ou em 2021, a vida continuará sendo o que sempre foi – um eterno, cíclico e enigmático retorno.
O Ser imortal, ao descer ao mundo para manifestar sua inteligência, justiça e amor – administrando, legislando e julgando a humanidade – não pode, em absoluto, transformar ou negar sua essência interior ou sua singular natureza sobre-humana, para em um repentino e milagroso passe de mágica, se tornar, pensar, sentir e agir apenas e simplesmente como um ser humano.
O Ser supremo, de tempos em tempos, e em ocasiões especiais e decisivas, onde sua intervenção pessoal e direta é necessária e conveniente, reveste e oculta a sua intangibilidade debaixo de sete véus e, sem deixar de ser o que essencialmente é, passa a viver neste planeta como um homem – ou pelo menos o mais próximo possível disso.
O Ser insondável, agora vivendo sob a égide do tempo e do espaço, anonimamente oculto entre os homens, realizará – pela décima vez – em 2031, uma intransferível e magnânima missão, onde manipulará o tempo e o espaço, e cederá também um pouco mais de si mesmo e do seu grande amor à humanidade, durante sete longos e preciosos dias – que representam apenas sete minutos de seu próprio, singular e mágico tempo.
PRIMEIRO ATO
Saint George – Ilhas Bermudas
A pequena ilha, neste domingo, primeiro de agosto, amanheceu com as ruas enfeitadas – com flores multicoloridas adornando os postes de iluminação e bandeirolas de papel de seda tremulando nas fachadas das casas – desde o porto até o centro comercial do vilarejo. As pessoas da localidade e os visitantes conversavam animadamente e transitavam sem parar pelas ruas de mãos invertidas, – a pé, de lambretas ou a bordo de pequenos automóveis elétricos – onde as casas multicoloridas de estilo vitoriano, com seus telhados pintados de branco, se destacavam da paisagem natural. Nas ruas centrais ou na costa Atlântica – de límpido céu azul e águas da cor de esmeralda – o assunto era um só: a grande oportunidade de assistir a um evento único, significativo e inusitado – um renomado concurso cultural de âmbito internacional – que seria realizado na ilha, pela primeira vez.
Desde o primeiro minuto deste dia, em pleno verão no hemisfério Norte, um imprevisto e cinzento nevoeiro em forma de redoma havia tomado conta de toda a região marítima que circunda o arquipélago, a partir de cento e vinte milhas da costa. Devido a esse singular incidente climático, o restante do mundo ficou incomunicável com o arquipélago – o porto e aeroporto de Saint George foram fechados, a travessia de embarcações e a decolagem de aeronaves foram suspensas e, curiosamente, a comunicação via satélite simplesmente deixou de existir, do mesmo modo que os sinais de rádio e de televisão.
A comunicação avançada através de internet, telefonia celular e fixa não funcionava, e a ilha era o retrato fiel da incomunicabilidade e do isolamento absoluto – cercada por águas, nevoeiro e uma barreira eletromagnética! Não era possível dizer com precisão se era o restante do mundo que se encontrava isolado em relação à ilha, ou se estava acontecendo o contrário!    
Enquanto isso, no interior do auditório central da ilha, ouvia-se como música de fundo “Os Mestres Cantores de Nuremberg” – em sua abertura –, notando-se que todo o cenário para o concurso cultural já estava montado, e no palco, observava-se algumas cadeiras esculpidas em madeira bruta – ainda vazias em volta da mesa – e que atraíam a atenção da plateia que, curiosa, aguardava que as cadeiras fossem ocupadas e o esperado evento tivesse seu início.  
Neste primeiro domingo de agosto e por um período de três horas, três dentre os maiores sábios do planeta darão início à disputa do inédito e esperado “Desafio dos Sábios” – um concurso cultural realizado a cada ano em um país diferente –, onde serão analisados assuntos relacionados ao mundo em geral, ao comportamento humano e à ciência, sendo que um desses especialistas – aquele que obtiver o melhor desempenho no desafio, segundo avaliação de um júri, composto por onze membros – será declarado o vencedor.
Neste desafio em particular, os sábios participantes foram escolhidos pela Fundação Rockefeller, que os selecionou dentre as cem personalidades mais influentes do planeta, sendo cada um deles reconhecidamente um perito em uma determinada área – Finanças, Física ou Religião – e os três competirão entre si, numa disputa intelectual de conhecimentos avançados. Para tanto, a comissão organizadora da UNESCO selecionou trinta temas diferentes que foram informados aos três sábios, com sessenta dias de antecedência, para que todos pudessem estar devidamente preparados e em igualdade de condições para a disputa. Dos trinta temas selecionados, foram sorteados os oito temas que resultaram nas questões do presente concurso, que será realizado em três dias consecutivos.  
Os sábios foram chegando, um a um. Primeiro o de Finanças e depois o de Física, que ocuparam seus lugares à mesa e preencheram as respectivas fichas de inscrição. O relógio do auditório marcava duas horas e trinta minutos da tarde. Duas cadeiras permaneciam desocupadas – uma destinada ao mediador do evento e a outra reservada ao especialista em Religião. O regulamento do concurso determinava que, obrigatoriamente, deveriam participar três pessoas, além de obviamente o mediador local, para que o evento pudesse ser realizado.
Desde 1957 – o ano em que ocorreu o primeiro concurso, na cidade de Roma – nunca se registrou a ausência de um dos convidados ou de seus eventuais substitutos regulamentares.
Já passava das três horas da tarde e o público presente no auditório demonstrava ansiedade e impaciência com a demora. Um dos sábios – o de Religião – simplesmente não havia comparecido e, segundo o regulamento, deveria ser substituído por alguém dentre os habitantes locais ou forasteiros, a ser convidado pelo mediador do desafio. Devido a esse inesperado fato, um a um, os populares foram convidados a participar do desafio. Todos, de pronto, recusaram o convite. Nem mesmo as autoridades locais – o prefeito e a juíza – aceitaram a honraria, cientes da responsabilidade que estariam assumindo perante todos.
Os forasteiros, da mesma forma que as demais pessoas da comunidade, recusaram-se a participar do desafio, pois sabiam que era muito mais cômodo e muito menos arriscado ser um simples ouvinte – passivo e atento – e obter, sem grande esforço, conhecimentos vindos diretamente de pessoas sábias em Finanças, Física e Religião.  
Estava criado um impasse inédito. Nos 74 anos de realização do desafio nunca havia faltado um dos sábios, e não poderia ser desta vez que o evento deixaria de ser realizado. Não haveria uma segunda chance para a ilha. O cancelamento do concurso seria a maior humilhação coletiva a ser sofrida e tinha que ser evitada – a qualquer preço. A multidão que se aglomerava nas galerias do auditório já fazia demonstrações de desconforto e de incredulidade com a situação criada. Ninguém aceitaria de bom grado aguardar uma vida inteira para ouvir as ideias e pensamentos dos sábios e, melancolicamente, sair de lá de ouvidos e mentes vazias.
O mediador do debate, Kadmon, dada a situação desagradável, saiu do auditório e caminhou em direção ao pequeno templo, em busca de privacidade, paz e principalmente de socorro. Adentrou o local – vazio – e procurou um dos últimos bancos para se sentar. Fechou os olhos e fez sua silenciosa oração. Sentia-se envergonhado pelo iminente fracasso que não conseguiu evitar, apesar de todos os seus esforços. Ao abrir os olhos e fitar o altar logo à frente, Kadmon notou um homem de aparência jovial sentado em posição de lótus, com os olhos cerrados, parecendo meditar. Não se parecia com nenhum dos membros da comunidade local, mas poderia ser algum turista que se desgarrou dos demais forasteiros. Kadmon estranhou o fato de não ter percebido a presença do desconhecido vestido com uma roupa azul-celeste e que calçava um par de sandálias de couro cru, assim que adentrou o átrio do templo, pois o altar situava-se em plano elevado em relação aos bancos do templo.
Essa talvez fosse a derradeira ocasião para Kadmon completar a mesa dos sábios, com um voluntário, qualquer um que fosse e vindo sabe-se lá de onde. Kadmon, sem hesitar, se levantou do banco e caminhou até o altar, ficando lado a lado com o estranho de pele morena, olhos castanhos e cabelos da cor de cobre. O relógio do auditório já marcava três horas e trinta minutos da tarde, quando então Kadmon dirigiu-se ao estranho com as seguintes palavras: “Jovem visitante, perdoe-me a intromissão, pois noto que parece estar absorto em seus pensamentos. Meu nome é Kadmon. Penso que, como todos os outros forasteiros, você esteja aqui para presenciar o desafio anual dos sábios. Estou certo?”
Abrindo os olhos e fitando gentilmente Kadmon, o estranho então respondeu: “Sim. Sou Govinda e vim até este pequeno paraíso para ver e ouvir a palavra dos sábios. Devo ter me descuidado com a meditação e perdi a noção do tempo. Agradeço que tenha vindo me alertar quanto ao início do desafio.”
Kadmon, um tanto embaraçado, respondeu: “Não me agradeça. Eu é que espero lhe agradecer. O desafio corre o risco de não acontecer pela ausência do terceiro sábio.”
E Govinda respondeu: “Não sabia disso, mas qual é o terceiro sábio?”
E Kadmon emendou de imediato: “É o especialista em Religião.”
Govinda, então pensativo, disse: “Em religião? É uma pena, mas sinto lhe dizer que nunca recebi o título de Ph.D. em religião. Quem está aqui, neste momento, é um simples médico indiano, muito mais pronto para observar e ouvir do que para falar.”
Kadmon, em tom conciliador, passou a falar pausadamente, fitando o estranho: “Jovem Govinda, peço que se acalme e ouça o que tenho para lhe dizer. Preciso de qualquer voluntário, ainda que seja uma pessoa comum, caso contrário o desafio será cancelado. Não tenho mais nenhuma opção a não ser você! Se aceitar, você terá apenas que preencher uma breve ficha de dados pessoais, que se encontra sobre a mesa de debates, e responder às questões que serão levantadas.”
Ouvindo essas palavras em tom quase de súplica, Govinda respondeu: “Kadmon, não se desespere. Desejo tanto quanto você que o desafio seja realizado e se para tanto for necessário que eu componha a mesa, farei isso, mas apenas para socorrê-lo e não por que eu me considere algum tipo de sábio religioso.”
Ditas essas palavras, os dois interlocutores, juntos, caminharam apressadamente em direção ao auditório, onde os onze jurados já estavam a postos em suas cadeiras situadas no lado direito do palco. Govinda entrou no auditório, subiu até o palco, ocupou a quarta cadeira da mesa central, pegou a caneta e passou a preencher, com seus dados pessoais, a ficha de inscrição que estava a sua frente.  A terceira cadeira foi ocupada por Kadmon que vinha logo atrás e rapidamente pelo microfone, preparou-se para anunciar o início do desafio.
Kadmon, o anfitrião, às quatro horas da tarde, abriu o evento com as seguintes palavras: “Sejam todos bem-vindos a este tão esperado evento. Sou Kadmon, o mediador deste desafio. Gostaria de agradecer a presença de todos, salientando que, esta é a primeira vez que este concurso é realizado em nossa ilha, reiterando ainda que a língua inglesa foi a escolhida como o idioma oficial do evento. Neste ano, o prêmio a ser pago pela Fundação Rockefeller, a patrocinadora oficial do desafio, será de consideráveis cem mil dólares, que reputo como de pequeno valor em comparação com o reconhecimento internacional que a vitória proporcionará ao ganhador deste ano. O vencedor deste desafio receberá também uma bolsa de pesquisa, doada pela Universidade Imperial de Londres, no valor de setenta mil libras esterlinas, além de um diploma emitido pela UNESCO – a organizadora do evento deste ano. O primeiro sábio – Henry Whiteman – que se encontra na primeira cadeira à minha direita, é professor catedrático de Finanças da Universidade de Harvard e conselheiro do Fundo Monetário Internacional (FMI). O segundo sábio – Louis Smith – que se encontra na segunda cadeira também à minha direita, é titular de uma cátedra em Física Quântica na Universidade de Oxford e consultor especial da Agência Espacial Americana (NASA). O terceiro e último sábio – Govinda Gopala – que está na primeira cadeira à minha esquerda, é um médico indiano formado na Universidade de Calcutá, tendo sido escolhido para substituir o Cardeal Carlo Antonioni, professor titular de Teologia da Universidade de Roma e especialista em Religiões do Vaticano, que esta manhã não pôde voar de Miami até aqui, devido ao forte nevoeiro que aparentemente fechou portos e aeroportos dos Estados Unidos. Esse incidente repentino impediu a presença do Cardeal, bem como o envio de um substituto do Vaticano, que pudesse chegar a tempo de participar da abertura deste desafio. Entretanto, os fatos citados são apenas suposições, já que as telecomunicações estão bloqueadas. Como já é de praxe, anunciarei as oito questões escolhidas e de conhecimento exclusivo da comissão organizadora do debate, que deverão ser respondidas na língua inglesa, por cada um dos sábios, na sequência previamente sorteada – primeiro o financista, depois o físico e por último o médico. Lembro que o tempo máximo permitido para cada resposta é de improrrogáveis dez minutos. Solicito aos jurados que fiquem atentos ao comportamento e ao teor das respostas dadas por cada um dos presentes, e anotem suas avaliações nas respectivas planilhas. Cada questão respondida terá o valor máximo de cinco pontos. Em hipótese alguma serão permitidos ataques, críticas, apartes ou descortesias de caráter pessoal entre os participantes, que poderão ser penalizados em razão de comportamento ou atitude antiética, com perda de pontos, a critério exclusivo dos jurados.”
Kadmon lançou então a primeira questão do debate, dizendo em voz alta e clara, ao microfone: “Lembro-lhes que cada um dos senhores tem o tempo máximo de dez minutos para sua explanação, iniciando-se conforme sorteio, na seguinte ordem: primeiro o financista, depois o físico e por último o médico. Solicito aos participantes que expressem o que pensam ou sentem sobre o Início da Vida.”
O financista refletiu por alguns segundos e calmamente passou a falar: “O início da vida está relacionado à criação do universo e a teoria mais difundida é a do Big Bang, em que a vida se iniciou de uma grande explosão, 13,7 bilhões de anos atrás, e que nos primeiros momentos o universo não era composto por matéria, mas por energia sob forma de radiação e com imensa geração de calor. Em seguida o universo passou por um longo processo de expansão e resfriamento. Os pares de partícula/antipartícula eram criados e destruídos em grande quantidade. Com a queda da temperatura a matéria iniciou a formação de hádrons, do mesmo modo que a antimatéria iniciou a formação de anti-hádrons, já que matéria e antimatéria foram criadas em quantidades iguais. Porém, o que se observa é que no universo só existe matéria. Então, onde está a antimatéria que foi criada em associação a esta matéria? Até este momento, ninguém conseguiu responder a esta questão. A existência do Universo é algo fantástico, já que no encontro da matéria com a antimatéria, ocorre o processo contrário da criação, onde ambas são aniquiladas e há geração de energia luminosa. Para que a vida tenha sido possível, pelo menos uma pequena fração de matéria sobreviveu a esse extermínio precoce, devido a algum processo não conhecido, que separou a matéria da antimatéria. Especula-se que podem existir regiões do universo em que a antimatéria e não a matéria seja mais abundante, mas até este momento nenhum experimento conseguiu ir tão longe.”
O físico, com um ar compenetrado e com cautela, iniciou seu discurso: “Concordo com as explicações do colega Henry. A Teoria do Big Bang é a mais aceita pela comunidade científica, pelo menos até o momento. Alguns resultados experimentais e teóricos indicam que existe a possibilidade de que a natureza trate de modo discretamente diferente a matéria e a antimatéria, o que possibilitaria que uma pequena fração da matéria inicialmente criada tenha sobrevivido e formado o universo conhecido por nós. A Física de Partículas Elementares é a disciplina que estuda os constituintes básicos da matéria através do Modelo Padrão que diz que a matéria tem dois tipos de constituintes, os quarks e os léptons, sendo que os quarks não são observados isoladamente, mas se agregam para formar os hádrons. Os hádrons mais conhecidos são o próton e o nêutron, formados por três quarks, sendo que os hádrons são os principais constituintes dos núcleos atômicos. Os quarks mais abundantes na natureza são o up e o down. O lépton mais conhecido é o elétron, responsável pela ligação entre os átomos que formam moléculas. O neutrino é outro lépton muito difícil de ser observado e que não possui carga elétrica. Essas quatro partículas (quark up, quark down, lépton e neutrino) formam a primeira geração e constituem todos os corpos que nos rodeiam. O Modelo padrão também prevê a existência de antipartículas, antiquarks e antiléptons. Uma antipartícula tem a carga elétrica oposta à da partícula e se destrói ao se chocar com seu parceiro, transformando massa em energia. O processo que se conhece para a criação de partículas e antipartículas é a produção de pares, que é o contrário do mecanismo de aniquilação, e nessa produção, uma determinada quantidade de energia é usada para criar ao mesmo tempo, uma partícula e uma antipartícula. Agora, falando especificamente sobre matéria e antimatéria, sabe-se que quando ambas colidem, a energia liberada pela sua aniquilação é cerca de dez bilhões de vezes maior que a energia química liberada pela combustão de hidrogênio e carbono, que é o combustível usado pelo ônibus espacial da NASA. As reações da colisão matéria/antimatéria são mil vezes mais potentes do que a fissão nuclear e 300 vezes mais poderosas do que a energia da fusão nuclear. Para se ter uma idéia da dimensão da antimatéria, apenas dez gramas de antiprótons seriam combustível suficiente para enviar uma espaçonave tripulada até o planeta Marte em um mês. Hoje, uma espaçonave não tripulada, leva quase um ano para chegar até lá!”
O médico pensou um pouco e disse: “Só me resta falar um pouco sobre o início do cosmos. Quando digo cosmos, estou me referindo apenas à dimensão material, visível e grosseira que estamos ocupando neste exato momento, nada mais do que isso! Parece-me que a grande explosão que deu início ao universo material, foi uma grandiosa explosão de luz ou uma “big light” que não foi espontânea e não veio do nada, sendo fruto da decisão e da vontade de uma inteligência superior, ainda desconhecida para a maioria dos homens. Além de tudo o Big Light ocorreu muito tempo antes do que se convencionou cientificamente, pois alguns bilhões de anos não explicam o estágio atual da vida – mais próximo de 150 trilhões de anos solares –, que representam pelo menos mais de 50% do período total de expansão da vida universal considerando-se as doze dimensões existentes. O mais interessante é que 70% de tudo o que existe no universo material é composto por uma energia escura, cuja origem, composição ou propriedades são desconhecidas cientificamente, mas essa energia desconhecida é a responsável pela acelerada expansão do universo, através do afastamento contínuo de galáxias e nascimento de mais e mais sistemas solares. Um fato notável é que as estrelas nascem em verdadeiros berçários nos confins do universo, sob temperaturas baixíssimas (120 graus Celsius negativos), a partir de nuvens de hidrogênio e em torno de 25% de hélio e outros elementos mais pesados em pequena quantidade. Desculpem-me os cientistas, mas o processo de prospecção da idade do universo que está sendo utilizado atualmente é precário e impreciso. A Terra, bem como sua galáxia mãe – a Via Láctea – são apenas partes do todo e a contínua expansão cósmica é como uma linha que se estica ao mesmo tempo para a esquerda e para a direita, até finalmente se fechar num cículo ou esfera. Se o universo material tivesse apenas 13,7 bilhões de anos seria considerado como um cosmos-bebê que deixou o ventre materno e nasceu há poucos minutos, porém ele já está no início de seu quarto dia de existência – e é um universo-adolescente –, restando-lhe todo este dia e mais três longos dias, para que o processo da vida amadureça e esteja completo. Daqui a cem anos a Ciência estabelecerá que o cosmos é mais antigo do que se pensava e estimará sua idade em cem bilhões de anos. A Ciência de hoje observa e avalia indiretamente e por suposição, a radiação de fundo do universo a partir do suposto Big Bang, e a luz emitida por fósseis – estrelas de galáxias que já morreram há bilhões de anos – para tentar estabelecer uma idade compatível para o universo! Até mesmo o renomado físico alemão Albert Einstein desistiu de tentar descobrir a origem do Universo, passando a declarar que o Universo sempre existiu – e se sempre existiu não tem início, meio e fim. Mas Einstein estava errado pois o Universo tem início, meio e fim, e os Universos se sucedem uns aos outros. Outro físico, Stephen Hawking, falecido no ano de 2018, nunca logrou explicar a origem do Universo, mas soube dizer erroneamente que num “Universo como o nosso a existência de Deus é impossível.” Impossível? No entanto, se não houve um Big Bang e sim um Big Light todo esse trabalho da Ciência tem sido inútil e pura perda de tempo!”
O público presente murmurou algumas palavras de espanto e surpresa com as declarações do médico. Os conceitos emitidos por ele pareciam ter o efeito de uma bomba despejada sobre a plateia, que não sabia se acreditava ou rejeitava informações tão espetaculares quanto improváveis.
Kadmon aguardou que o público cessasse sua manifestação e falou: “Peço aos sábios que opinem a respeito da Humanidade.”
O financista refletiu por alguns instantes e iniciou sua fala: “Minha resposta será feita por intermédio de alguns fatos históricos recentes que provocaram e ainda causam repercussões e desequilíbrios globais com reflexos prejudiciais à humanidade. Vamos iniciar pelo fenômeno da globalização que permitiu muitos avanços e alguns retrocessos, porém, não permitiu, absolutamente, que cada habitante do planeta pudesse escolher livremente o lugar onde gostaria de viver, trabalhar e formar sua família. Nesse sentido a União Européia e os Estados Unidos têm fechado, cada vez mais, suas fronteiras, para imigrantes de países pobres, numa atitude nada democrática ou ética.
Outro foco de tensão está presente no Oriente Médio e se reflete em todo o mundo. Todos sabem que a cidade de Jerusalém, atual capital religiosa do Estado de Israel, é considerada sagrada pelas três principais religiões do planeta – o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo – sendo esse talvez o único ponto em comum entre elas, além da questão de que todas essas religiões disputam o domínio de Jerusalém, para que seja sua sede exclusiva.
A partilha da Palestina, em dois estados, um árabe e outro judeu, há mais de setenta anos, tem provocado crises e conflitos bélicos infindáveis, não se vislumbrando, pelo menos para os próximos anos, solução final e paz duradoura entre palestinos e israelenses, provocando destruição e perda de vidas humanas dos dois lados – muito mais para os palestinos.
A criação do Estado de Israel, reunindo judeus espalhados por todo o mundo, numa única pátria, foi como um pedido de desculpas de todos os povos, pelo sangrento holocausto ordenado por Adolf Hitler, que ninguém conseguiu evitar. Alguns anos antes, em 1938, o físico judeu, nascido na Alemanha, Albert Einstein, quase que profeticamente, expressou seus temores diante do crescimento do nacionalismo judaico, através das seguintes palavras:
“Eu queria muito mais ver um acordo de paz com os árabes na base de uma vida em comum em paz do que a criação de um Estado judeu. Fora considerações práticas, meu conhecimento da natureza essencial do judaísmo resiste à ideia de um Estado judeu, com fronteiras, Exército e uma certa quantidade de poder temporal, não importa quão modesto. Estou temeroso dos danos internos que o judaísmo sofrerá, especialmente os provenientes do desenvolvimento de um estreito nacionalismo dentro do Estado judeu. Já não somos mais os judeus do período macabeu! O retorno a uma nação no sentido político da palavra seria equivalente a voltar as costas à espiritualização de nossa comunidade, a qual devemos ao gênio de nossos profetas.”
As palavras de Einstein, por si só, já expressam tudo e dispensam maiores comentários.
Outra triste constatação é que o mundo, nos últimos setenta anos, aceitou ser tutelado pelo império anglo-americano, e agora, infelizmente, sente os efeitos negativos dessa concessão ilimitada de poder sobre os destinos coletivos. O estado atual da humanidade – em crise moral e financeira – é apenas um reflexo de erros e mais erros cometidos. Não é o caso de ser pessimista ou otimista, mas de ser apenas e tão somente realista.”
O físico, um pouco tímido, deu uma curta resposta: “Em relação à humanidade, pode-se afirmar que há dons meramente humanos, e há também aqueles que supostamente são divinos. O homem prudente busca aqueles dons que lhe são característicos e afins e se satisfaz com eles. O imprudente, ao contrário, deseja aquilo que não lhe é característico e não lhe pertence. Três destes dons, supostamente divinos são: a onipotência, a onisciência e a onipresença. Homens e governos imprudentes pensam que têm o poder de fazer tudo o que quiserem, de possuírem o conhecimento de tudo, e de terem a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Sabe-se que o poder absoluto corrompe absolutamente. Porém, essa verdade é rejeitada por aqueles que se julgam senhores absolutos a respeito de tudo e de todos, e que acreditam pairar acima do bem e do mal. Acredito que a humanidade esteja perdida e sem um rumo definido, pois os líderes e as elites mundiais falharam redondamente acreditando que seu poder era inquestionável e que cabia à grande massa apenas cumprir sua dupla obrigação como força de trabalho e consumidor alienado. O comunismo faliu do mesmo modo que o capitalismo também sucumbiu à realidade da vida e do mundo. Nenhum dos dois regimes políticos conseguiu melhorar o homem ou o mundo. Agora estamos presenciando a vigorosa ascensão de uma nação híbrida – a China – que é comunista na política e capitalista na economia. São paradoxos de difícil compreensão e aceitação em uma sociedade desigual e com pouquíssima liberdade de opinião e de expressão, que ainda executa os seus dissidentes!”
O médico encarou a platéia e com naturalidade passou a falar: “O tempo é a matéria-prima da História e a transformação é sua essência. O que se sabe é que a História não é linear nem evolutiva. Desse modo não se pode afirmar, categoricamente, que a humanidade tenha se aperfeiçoado. A história da humanidade tem registrado incessantemente, que o homem, um ser comprovadamente superior e racional, utiliza seu instinto agressivo, não somente como defesa às mais variadas ameaças, mas também como arma de poder, domínio, exploração e extermínio. O livre-arbítrio e a inteligência humana, através dos séculos, ao invés de conduzirem a humanidade à cooperação, igualdade e paz, têm conduzido a conflitos, desigualdades e guerras. Os animais vivendo em seu habitat natural, ao contrário dos homens, utilizam seu instinto agressivo e matam apenas em situações críticas envolvendo sua sobrevivência dentro da cadeia alimentar, a autodefesa e a defesa contra ameaças à sua prole e território. A humanidade, neste século, está passando pelo terrível ciclo da “síndrome da comunicação”, onde as pessoas buscam freneticamente estar conectadas umas às outras o tempo todo e em todos os lugares, através da internet e de telefones móveis, como se isso fosse uma solução instantânea para todos os problemas individuais que existem. Uma coisa é certa: essa febre conectiva não passa de diversão compulsiva e dispensável que não aproximou ou humanizou as pessoas, conseguindo apenas expor a intimidade individual e familiar à sanha de curiosos e aproveitadores. A maior ameaça à sobrevivência da humanidade diz respeito a algo de magnitude global que é a gradual destruição do meio ambiente. As geleiras árticas do polo Norte, neste verão, já apresentam os menores níveis de gelo dos últimos vinte anos, como resultado direto do derretimento provocado pelo aquecimento global. Algumas civilizações muito antigas do Peru, Mesopotâmia e Suméria foram extintas completamente por grandes cataclismos provocados pelo fenômeno climático denominado “El Ninho” em grandiosas proporções, conforme dados de pesquisas climáticas e meteorológicas confirmadas por estudos científicos com núcleos de gelo de grandes geleiras. Como todos devem saber o “El Ninho” é um fenômeno que ocorre nas águas do Pacífico e que altera as condições climáticas em diversas partes do mundo. Quando ocorre um aumento da temperatura na superfície do mar nas águas do Pacífico Equatorial – principalmente na região oriental – há uma redução na pressão da região e aumento na temperatura e na umidade do ar local, causando uma mudança drástica de direção e velocidade dos ventos a nível global, fazendo com que as massas de ar mudem de comportamento em várias regiões do planeta. Com isso há a ocorrência de secas no sudeste asiático, invernos mais quentes na América do Norte, temperaturas elevadas na costa oeste da América do Sul (prejudicando a atividade pesqueira no Peru) e secas na região Amazônica. Se o “El Ninho” passar de frequente a permanente sua força será cada vez mais devastadora, provocando secas severas em algumas regiões e chuvas intensas em outras. Para os próximos 33 anos está previsto um aumento do aquecimento global entre 1 e 5ºC, que se não for detido a tempo, criará o “El Ninho Permanente” e um dos piores efeitos disso no hemisfério Sul será a seca generalizada e a destruição da floresta amazônica, que sozinha absorve 20% do dióxido de carbono emitido no planeta. Será o caos do ar respirável, das terras férteis, das águas potáveis e da vida em geral em todo o planeta.”
Kadmon observou a agitação da platéia, esperou alguns momentos e disse: “O último sábio – Govinda Gopala – ultrapassou o limite de tempo estipulado para sua resposta, que durou dezesseis minutos. Devido a essa infração, os jurados poderão penalizá-lo com a perda de pontos. Agora pergunto aos sábios: Qual é a importância do Conhecimento?”
O financista foi o primeiro a falar: “Conhecimento pode ser definido como a atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa. Segundo Platão, conhecimento consiste de uma crença verdadeira e justificada. Há sete modalidades de conhecimento: sensorial, intelectual, empírico/popular, científico, filosófico, teológico e intuitivo. Os veículos de comunicação de massa deste novo século – rádio, televisão, internet, jornais e revistas – por seu turno, são fontes mais populares que mesclam conhecimento com diversão, e se projetam de maneira clara e inequívoca no sentido de se tornarem veículos especializados nas áreas de entretenimento e diversão coletiva, de qualidade oscilante e muitas vezes duvidosa, deixando em segundo plano a difusão do conhecimento. O conhecimento não pode ser confundido nem com diversão e nem com o “lixo midiático” – um bombardeio de notícias, informações e conteúdos duvidosos veiculados pelos já citados veículos de comunicação, vinte e quatro horas do dia. Esse festival de futilidades deve ser descartado, já que não é fonte de conhecimento ou de diversão, sendo antes de tudo um combustível de péssimo gosto destinado a criar um exército de consumidores alienados, ignorantes e manipuláveis, ávidos por notícias, fatos e eventos que vão desde o inútil até o aberrante, que por sua vez fazem com que esses mesmos consumidores deixem de exercer a preciosa capacidade humana, de analisar, refletir e escolher o que for melhor, frente aos mais variados estímulos sensoriais presente na vida.”
O físico, sem muitos rodeios, complementou: “A vida de cada pessoa é uma experiência singular, inédita e desafiadora. De um modo muito particular, cada pessoa tem expectativas, ideias, percepções e sentimentos em relação à vida, que são diferentes daqueles vivenciados pelas demais pessoas à sua volta. Entretanto, o que há em comum entre todas as pessoas, é que a vida pode ser medida objetivamente por alguns parâmetros como: longevidade, saúde, felicidade, bem-estar, intensidade dos relacionamentos, qualidade das experiências vividas, sucesso familiar ou profissional, bens adquiridos ou conhecimento obtido. Em maior ou menor grau, todos os fatores citados têm sua importância, porém o conhecimento obtido, dentre todos, é infinitamente o que mais se destaca e contribui para o sucesso dos demais parâmetros de vida. Isso quer dizer que todo o conhecimento que é absorvido individualmente, tem o poder de intervir no progresso intelectual, na qualidade de vida e na visão de mundo de cada pessoa em particular. A vida em sociedade, as relações humanas e as experiências vividas são importantes fontes de conhecimento informal, pois sua função é a de contextualizar, complementar e solidificar tudo aquilo que é obtido por intermédio da educação, da cultura e da pesquisa.”
Coube ao médico, o último dos participantes o fechamento da questão: “Desta vez abreviarei meus comentários para não prejudicar o bom andamento do desafio! Para mim fica um pouco mais difícil falar sobre conhecimento. Os oradores que me antecederam, expuseram com brilhantismo, quase tudo o que se sabe sobre o conhecimento. Penso que conhecimento é o bem coletivo mais significativo dentre os demais bens universais, sendo ainda a mola propulsora do processo contínuo de transformação social desta civilização bem como das que a precederam. As fontes de conhecimento mais tradicionais e acessíveis estão localizadas nas universidades, escolas, academias e principalmente nas bibliotecas. A importância das bibliotecas na difusão do saber foi reconhecida inequivocamente pelo homem mais rico dos Estados Unidos no início do século XX – Andrew Carnegie – considerado “o Barão do Aço”, que utilizou parte de sua imensa fortuna pessoal na construção de 3.000 bibliotecas. Só me resta, como um livre-observador da vida, dizer que os museus, teatros e exposições são também boas fontes de conhecimento que é transmitido ao público por intermédio das artes visuais, teatro, música e dança. Os laboratórios, centros de pesquisa e sítios arqueológicos são outros geradores de conhecimento, cujo acesso está restrito aos círculos acadêmicos e não ao público comum, porém suas descobertas, com o tempo, acabam sendo aplicadas na vida cotidiana.”
Kadmon aguardou alguns momentos, encarou os sábios e lançou um novo tema para o debate: “Neste momento, solicito que os participantes falem sobre a Pobreza.”
O financista, com firmeza, iniciou seu discurso: “A pobreza mundial é um assunto muito discutido e polêmico. As ações humanitárias de organizações internacionais são muito bem-vindas, porém não surtem efeitos duradouros, tendo em vista que não combatem as raízes essenciais da pobreza, da doença e da fome, e assim sendo, os bolsões mundiais da pobreza da África, Ásia e América Latina aumentam dia a dia. A cada ano, no mundo, morrem oito milhões de pessoas vitimadas pela miséria, e na África, além das trinta milhões de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS (2/3 dos casos mundiais), ocorre a morte de uma criança a cada dez segundos. Os vilões dessa sinistra realidade são a desnutrição crônica e as doenças – Aids, tuberculose, malária e diarréia –, que se proliferam ainda mais em locais sem saneamento básico e sem programas de saúde pública. As nações mais ricas do planeta têm sido exaustivamente cobradas pela perenidade da pobreza mundial, porém não são as responsáveis por esse flagelo social. A grande verdade é que, desde tempos imemoriais, sempre existiram as minorias ricas e as maiorias pobres no mundo. Nenhuma revolução popular conseguiu mudar essa realidade, típica de uma civilização desigual, onde cada um deve realmente ocupar o seu devido lugar – e a sociedade indiana de castas é um bom exemplo disso!”
O físico, sem muitos rodeios, disse: “A África tem sido o continente mais negligenciado pelos países centrais, pois o único interesse real pelos africanos é a exploração das riquezas naturais do continente, onde se destacam os metais e pedras preciosas, as madeiras exóticas e o petróleo. A China tem realizado negócios com alguns países africanos – a maioria deles governada por ditadores – e tem até fornecido empréstimos comerciais, não por solidariedade do governo chinês em relação ao sofrimento dos africanos, mas tão somente por interesses comerciais e lucros, visando ainda consolidar sua expansão geopolítica, projetando-se muito além das fronteiras asiáticas, num caminho rumo à liderança global. A China já ocupa a segunda posição no ranking das maiores potências econômicas, cujo líder ainda é provisoriamente os Estados Unidos. O que se sabe é que não existe um mínimo resquício de solidariedade nas ações governamentais dos países ricos em relação ao continente africano, já que os famintos não são tratados como pessoas, mas tão somente como “estômagos inservíveis.”
Coube ao médico, complementar o assunto, com as seguintes palavras: “O círculo vicioso da pobreza nunca será vencido, pois grande parte dos países africanos – da chamada África Negra –, como foi dito pelo colega físico, é governada por ditadores, pouco atentos ao desenvolvimento de novas técnicas agrícolas de subsistência e muitíssimo interessados em comercializar as riquezas naturais do solo e subsolo, que lhes têm garantido altíssimos lucros ilícitos, ainda que isso tenha um custo humanitário e social irreparável. Outro fator agravante é a grande quantidade de conflitos tribais que desestabiliza ainda mais a frágil paz interna e a economia de vários países africanos. Nos dias atuais, a grande verdade é que a guerra está concentrada, cada vez mais, nos países pobres, e um dos motivos disso, além do fator institucional de fragilidade do controle governamental sobre os conflitos, é porque seus habitantes não têm a possibilidade de suprir suas necessidades básicas, ao contrário do que ocorre nos países ricos. Uma em cada cinco pessoas do planeta sobrevive com uma renda de menos de um dólar por dia, ou seja, abaixo da linha da pobreza. Poderá o G. 20 resolver isso?”
Kadmon, fitando o público presente, encerrou o primeiro dia de debates, dizendo: “Por hoje o desafio está encerrado. Conto com a presença de todos amanhã, para prosseguimento das discussões. Obrigado.”
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