Tumgik
#socrático
eufoniasdelarteemm · 2 years
Text
🫂 Recuerda:
Muestra respeto por tu persona ⚔️
Mantente abierto a la corrección 🪄
Interpreta la realidad con sabiduría 🧠
Expresa tu gratitud con sinceridad 🫀
Recuerda que algún día morirás 🫧
Tumblr media
0 notes
bocadosdefilosofia · 8 months
Text
Tumblr media
«Por lo que se refiere al número y a la especie de tal principio, no dicen todos lo mismo, sino que Tales, el introductor de este tipo de filosofía, dice que es el agua (de ahí que dijera también que la tierra esta sobre el agua), tomando esta idea posiblemente de que veía que el alimento de todos los seres es húmedo y que a partir de ello se genera lo caliente mismo y de ello vive (pues aquello a partir de lo cual se generan todas las cosas es el principio de todas ellas) —tomando, pues, tal idea de esto, y también de que las semillas de todas las cosas son de naturaleza húmeda, y que el agua es, a su vez, el principio de la naturaleza de las cosas húmedas.»
Aristóteles: Metafísica. Editorial Gredos, pág. 81. Madrid, 1994.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dias-de-la-ira-1
4 notes · View notes
conatus · 5 months
Text
Quem são os filósofos pré-socráticos monistas
Os filósofos pré-socráticos monistas, como Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes, são assim chamados devido à sua busca por uma única substância primordial como princípio fundamental do universo. Nesse sentido, “monistas” refere-se à sua crença em uma unidade subjacente que constitui a realidade, em contraposição à pluralidade de elementos proposta pelos filósofos posteriores. Esses…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
zia-80 · 2 years
Text
0 notes
notasfilosoficas · 7 months
Text
“Solo la sabiduría es el bien para el hombre, la ignorancia el único mal”
Sócrates 
Tumblr media
Fue un filósofo clásico griego, considerado como uno de los más grandes de la filosofía occidental y universal, nacido en Alopece Atenas en el año 470 a.C.
Sócrates fue maestro de Platón, quien a su vez tuvo a Aristóteles como discípulo, siendo estos tres pensadores, los representantes fundamentales de la filosofía de la antigua Grecia.
No existe alguna evidencia de que Sócrates haya publicado algún escrito de su autoría, y los detalles de su vida, son conocidos gracias a tres fuentes contemporáneas: Los diálogos de Platón, las obras de Aristóteles y los diálogos de Jenofonte.
Se le considera padre de la filosofía política y de la ética, y se dice que su contribución mas importante al pensamiento occidental es su modo dialéctico de indagar o método socrático.
La base de sus enseñanzas fue la creencia en una comprensión objetiva de los conceptos de justicia, amor y virtud, así como el conocimiento de uno mismo. 
Asumiendo una postura de ignorancia, Sócrates interrogaba a la gente para luego poner en evidencia la incongruencia de sus afirmaciones; a esto se le denominó “ironía socrática”, de la cual su frase “Solo sé que no se nada” es un vivo reflejo.
Recibió una educación tradicional, y se familiarizó con la dialéctica y la retórica de los sofistas y tuvo por maestro al filósofo Arquelao, de quien se sabe poco y quién lo introdujo en las reflexiones sobre la física y la moral.
Sócrates era de pequeña estatura y de vientre prominente, de ojos saltones y nariz exageradamente respingona, la cual en ocasiones era motivo de burla. Se casó con Jantipa quien le dió tres hijos y de quién algunos autores afirman trataba muy mal al filósofo, aunque al narrar la muerte de Sócrates en el Fedón, se describe una relación normal y hasta podría decirse que buena.
Aunque durante la primera parte de su vida Sócrates fue un patriota y hombre de profundas convicciones religiosas, al final sufrió la desconfianza de muchos de sus contemporáneos al tomar una postura critica, en cuanto al estado y la religión que de Atenas se tenía, por lo que en el año 399 a.C. fue acusado de introducir nuevos dioses y de corromper la moral de la juventud, alejándolos de los principios de la democracia, situación que al parecer era un motivo infundido, y mas bien la causa de fondo para llevar a juicio a Sócrates según Jenofonte, fue que este abrió sus puertas como discípulo a Critias, quien como otros discípulos de Sócrates era miembro de una facción pro-espartana, quienes se hicieron con el poder en Atenas tras la guerra del Peloponeso.
Sócrates fue juzgado y declarado culpable en el año 399 a.C. y fue ejecutado por envenenamiento por cicuta, método empleado para los sentenciados a la pena de muerte. 
Murió a la edad de 71 años aceptando serenamente su condena. Según relata Platón en su apología, Sócrates pudo haber eludido la pena de muerte, sin embargo prefirió acatar la sentencia y morir.
Fuente Wikipedia
14 notes · View notes
dianubladonorio · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media
Quem sou eu?
Seria eu definido pelas coisas que gosto?
Mas se for, deixarei de ser eu, se deixar de gostar dessas coisas?
Seria eu as certezas que tenho?
Mas quando eu duvidar dessas certezas, deixarei de ser eu?
Seria eu aquilo que eu acredito?
Mas se eu desacreditar, não serei mais eu mesmo?
Assim, diante dos pensamentos que me consomem nessa madrugada, prefiro acreditar que essa pergunta jamais poderá ser respondida, fechada ou concluída.
Se for para ser definido por esses fatores, quem eu sou, não é quem eu era antes, nem quem eu posso ser, me tornar. Portanto, nenhum deles será eu e todos eles serão. Entende?
Assim, acredito que seja como eu ouvi em uma dessas meditações genéricas que você encontra no Youtube, eu não sou o que eu gosto, sou quem gosta, não sou o que penso, mas quem pensa, não sou o que acredito, mas quem acredita. É genérico e até simplista, mas alugou uma casa enorme na minha cabeça.
Esse eu, é um indivíduo em constante mutação, composto por todas as experiências que eu já vivi, um indivíduo que se permite gostar e desgostar, acreditar e desacreditar, ter certezas e destê-las. Um indivíduo disposto a se conhecer e se aceitar.
E isso me tira um peso, um peso que talvez é nos colocado desde a infância e às vezes reafirmado por pseudos conhecedores da psiquê humana. É quando o "o que você vai ser quando crescer?" se torna o "Quem é você?".
Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, disse uma vez que "nenhum homem toma banho duas vezes no mesmo rio, porque, quando volta, nem o homem é o mesmo, nem o rio o é", ou algo assim. E isso é a mais pura verdade, a cada segundo somos pessoas diferentes, como a água de um rio que continua a fluir a todo instante.
Ao leitor que chegou até aqui e acha que estou completamente perdido, calma, não se engane, eu não estou, ou talvez esteja.
A bem da verdade é que algumas coisas sobre mim eu sei e posso lhes dizer, coisas que dificilmente irão mudar, não disse impossível, mas é bem difícil.
E por mais paradoxal que seja, foi me afastando tanto do que eu vivia que eu pude me conhecer. Assim, esse humilde escritor recomenda fortemente a quem está lendo e quer se conhecer, virem a vida de vocês ao avesso e chegarão o mais próximo de saber quem são.
Primeiramente, saberão do que são capazes, adaptar-se exige força e sim, vocês descobrirão que tem essa força dentro de vocês. Somos capazes do impossível, só ainda não sabemos.
Segundo, perceba em si as coisas que, mesmo após terem suas vidas viradas do avesso, permaneceram igual, inalteradas, reafirmadas. Talvez não definam exatamente quem você é, mas te ajudem a encontrar a sua essência, seus valores, o que lhes guiam nessa vastidão humana que é a vida.
Assim, só me resta responder:
Qual é minha essência?
Carioca, eram assim que me chamavam enquanto eu morava em outro estado. E, ainda que a visão de outras pessoas não seja o melhor parâmetro para se auto definir, foi dessa forma que me reconheci.
Um carioca desses estereotipados mesmo. Malandro, sambista, com samba no pé, pandeiro na mão, flamenguista (leia-se os "s" com som de "x"), pagodeiro, alegre, que ama carnaval, escolas de samba e, assim, claro, a Grande Rio, a tricolor de Caxias. Que é tranquilo, até demais, e leva tudo numa boa. Que veio ao mundo pra curtir isso que chamamos de vida. Aliás, a vida se faz lá fora, esse é meu lema.
É, cara! Tá maneiro!
Um carioca apaixonado, que olha para vida como a porta-bandeira olha para o seu pavilhão. Um carioca apaixonado, que ama intensamente, freneticamente e ardentemente, tal qual o calor de 40° em um domingo de verão e sol em Copacabana que bronzeia a pele da nossa gente.
"O Sol que bronzeia a morena
Revela em seus olhos o brilho do mar"
Grande Rio 2014
Enredo: Verdes Olhos Sobre o Mar, No Caminho: Maricá
Compositor: Dere / Hugo / Rafael Ribeiro / Robson Moratelli / Toni Vietnã
Um aventureiro, disposto a se jogar na vida, assim como entra em trilhas desconhecidas, que não sabe onde vão dar, ali na Floresta da Tijuca. Às vezes encontra a paisagem, às vezes se perde, mas sempre encontra o caminho de volta pra casa.
O Carioca do centro, urbano, da cidade grande, do movimento, da gema, do calor, água de coco, da cerveja gelada do bar da ixquina e do paxtel de feira, mas também dos shoppings, das praias, do mar, cachoeira, dos museus, da arte e exposições.
Dos pontos turísticos da Zona Sul, às quadras de escolas de samba e trens e ônibus do subúrbio e Zona Norte.
Que cidade, agradeço todos os dias por ter nascido aqui e tenho orgulho de ser Carioca. É esse sentimento de pertencimento que é o mais próximo daquilo que poderia definir a pergunta "Quem eu sou?", caso ainda insistam em me perguntar.
Adicione a tudo isso um pouco de filmes de super-heróis, um senso de justiça, um bom coração, pizza de pepperoni, torta de limão, camarão frito, caipirinha, Transtorno Borderline, ansiedade e a insônia que me consome hoje.
A receita perfeita para eu mesmo. Mas afinal, quem sou eu? né?
Esse caro escritor se despede com um samba, como o bom sambista que sou, deixando a vocês a certeza que nas próximas insônias terão mais textos e reflexões. Quem sabe isso não se torne um livro um dia.
Enfim, adeus. Como são 6:11 da manhã desejo a todos um Bom Dia! Bom Dia!
"Quem sou eu? De onde vim?
Pra onde vou?
Se eu morrer vai ser de amor?
O tempo devora meu corpo,
Amar é a minha missão
Guerreiro é o meu coração"
Unidos de Padre Miguel 2014
Enredo: Decifra-me ou te Devoro!
Compositor: Arlindo Neto.
Texto Escrito por: Gabriel Moreira G. Dutra e Silva.
7 notes · View notes
Text
A cura pela relação - Antífon
A felicidade consistia em uma vida plena de harmonia, de paz, sossego e tranquilidade. Para se chegar a esse estado era preciso que o pensamento se livrasse de suas contradições, de seus conflitos internos, de suas perturbações.
Antífon foi um filósofo grego que viveu supostamente no século quarto antes de cristo. Inimigo de Platão, incluído na ignóbil categoria de pré-socrático, foi um sofista, mestre da retórica e da persuasão. Atomista – corrente filosófica precursora do materialismo atual – ele é o pai fundador da psicanálise. Embora pelo que eu saiba, nos escritos de Freud não haja nenhuma citação a ele, é inegável…
Tumblr media
View On WordPress
3 notes · View notes
cosechadesoledades · 11 months
Text
IN MEMORIAM
Yo soy de los afortunados
Que aprendí a leer dos veces
La primera, morosa, delicada, lúdica
mi mamá me ama
Primeras letras, primeras cifras. 
Años después llegaron Don Salvador y el sarampión
Maestro adusto y socrático (don Salvador, claro) 
Y enfermedad que me regaló fiebres y tiempo
Y maestro que me regaló libros, que a su vez me regalaron mundos. 
Me volvió a enseñar a leer libros
Que me hablaron de las miserias de la guerra y los que las pierden, 
De las vidas grises, o no tanto, 
De gente emigrada como yo mismo. 
De misterios cósmicos y de cómicos misterios. 
Me abrió aquel hombre tantas puertas
Que ya nunca supe cerrar... 
Por todo esto, por él
In memoriam. 
4 notes · View notes
elcitigre2021 · 1 year
Video
youtube
JUNG (1) – INCONSCIENTE COLETIVO | SÉRIE PSICOLOGIA ANALÍTICA
Da natureza e do inconsciente coletivo...
O conceito de natureza é um dos conceitos fundamentais do pensamento filosófico e, mais ainda, da inteligibilidade humana. Nos Pré-socráticos, em Platão e Aristóteles e ao largo de toda a história do pensamento ocidental, a palavra "natureza" ocupou um lugar capital e tomou vários significados ao longo da história das ideias. Para compreendê-lo, é necessário por às claras o que é o principal nele e despojá-lo de conotações secundárias.
Tecendo comparações entre as várias tradições religiosas e filosóficas da cultura ocidental e oriental, e amplificando os símbolos, na tentativa de melhor compreender a alma humana, sempre dentro da prática empírica, Jung redescobriu a ideia muito antiga da correspondência entre o microcosmo humano e o macrocosmo divino. E foi dentro do conceito de Natureza pensada pelo romantismo alemão, que a noção de inconsciente na psicologia de Jung teve seu amparo histórico-filosófico. Foram os românticos os primeiros filósofos a pensar a interioridade humana como Natureza, como veremos.
Para Jung o inconsciente é o mesmo que Natureza, e o projeto da psicologia analítica é integrar a Natureza em nós, estabelecendo um profundo diálogo com ela, e não extirpá-la ou fazê-la calar. Isto fica claro ao lermos a seguinte passagem de sua obra:
Vivemos protegidos por nossas muralhas racionalistas contra a "eternidade da natureza". A psicologia analítica procura justamente romper essas muralhas, ao desencavar de novo as imagens fantasiosas do inconsciente que a nossa mente racional havia rejeitado. Essas imagens situam-se para além das muralhas; "são parte da natureza que há em nós" [...], e contra qual nos entrincheiramos por trás das muralhas da ratio (razão) (JUNG, 1991,§739.
No sentido de entendermos a nova aliança com a Natureza, estabelecida por Jung, teremos que percorrer história do conceito, sem a pretensão, no entanto, de exauri-lo, mas de trazer os marcos importantes da sua história.
Ao longo da história do pensamento, o termo Natureza (do grego, Phýsis, do latim, natura) foi definido dentro da Filosofia pelos seguintes conceitos principais: princípio de movimento e substância; ordem necessária ou conexão causal; exterioridade contraposta à interioridade da consciência; o macro e o microcosmo formando uma unidade, como também aquilo que singulariza algo existente, ou seja, seu princípio ou sua essência ou princípio diretivo.
A noção da natureza como princípio de vida e de movimento de todas as coisas existentes é a sua mais antiga e venerável noção, e os primeiros representantes dessa visão foram os pré-socráticos.
Os filósofos pré-socráticos, chamados mais costumeiramente de physiológoi ou kosmólogoi, foram os primeiros pensadores do Ocidente, que, a partir do século VI AC, iniciaram uma nova forma de explicação do universo, de maneira racional e não mitológica. Com eles o mito deixa de ser a forma de explicar a realidade e o logos passa a ser a nova forma de discurso.
Estes primeiros filósofos começaram a indagar sobre a arché da realidade. A palavra arché, por sua vez, designa não somente o início de algo, mas é a fonte inaudita de tudo que é, e de onde tudo brota incessantemente; é também o poder, a força, o princípio constitutivo, a matéria prima ou substância primeira, do que estes pensadores chamavam Phýsis. O interesse fundamental dos pensadores pré-socráticos foi pensar a arché da Phýsis. Neste sentido, Phýsis e arché não são conceitos que podem ser separados, antes disso, denominam dimensões de uma mesma realidade em perpétuo devir.
A palavra grega Phýsis, "é um derivado da raiz phy, que quer dizer brotar, crescer. O sufixo sis, em grego, corresponde ao tione, em latim, e ção, em português. [...] Podemos dizer, então, que Phýsis significa 'brotação', isto é, o ato dinâmico de nascer e de brotar" (MURACHCO, 1996a, p. 14). Phýsis carrega, portanto, o sentido de devir, de tornar-se, de vir a ser. Designa o crescimento espontâneo de algo não por um fator extrínseco, mas pela força que lhe é intrínseca. Designa a própria experiência do devir de tudo que existe. Por isso, a palavra Phýsis tem um sentido muito abrangente, pois abarca tudo que é em qualquer nível de ser: o céu, a terra, um animal, uma pedra, uma planta, o ser humano, mas também um sentimento, um deus, tudo que é, é uma expressão de Phýsis: "À Phýsis pertencem o acontecer humano como obra do homem e dos deuses, e os próprios deuses, como a expressão mais brilhante da Phýsis, sua ontofania" (UNGER, 2006, p. 26).
Poderíamos afirmar que a intuição essencial dos pensadores pré-socráticos é a unidade profunda e dinâmica de tudo que é, vale dizer, da Phýsis.
Outra palavra que se adere ao conceito de Phýsis dentro desse período na Grécia é a palavra kósmos. A concepção de Phýsis induziu os pré-socráticos a trabalhar a palavra kósmos, que significa ordenação e beleza. A Phýsis é um kósmos, isto é, a natureza é vida dotada de movimento e ordem intrínseca a ela mesma. E já que para os gregos o que é dotado de movimento próprio é divino, em sendo assim, a Phýsis ou Natureza é divina. Nesse sentido disse Heráclito: "Esta ordem do mundo (a mesma de todos) não a criou nenhum dos deuses, nem dos homens, mas sempre existiu e existe e há de existir: um fogo sempre vivo que se acende com medida e com medida se extingue" (KIRK; RAVEN, 1994, p. 205).
Outra definição de Natureza como substância ou essência necessária encontra-se na Metafísica de Aristóteles (384-322) que envolve o conceito de matéria e forma (essência-ousia). Duas ideias básicas dominam o conceito de Natureza em Aristóteles, a gênese das coisas e a substância (ousia), isto é, a essência das mesmas, bem como a de movimento. "Nisto se revela a dupla carga semântica da raiz Phy, da qual procede a palavra Phýsis, a do ser e a de tornar-se ou vir a ser" (PANNIKAR, 1972, p. 56).
A Natureza para Aristóteles, portanto, é "a substância das coisas que têm o princípio do movimento em si próprio em quanto tal" (1998, v.4 4, 1015a13).
Neste sentido, a Natureza não é só causal, mas causa final, ela é teleológica, ela tende a um fim. A tese do finalismo da Natureza compreende um princípio movimento teleológico inerente à Natureza, ao qual Aristóteles deu o nome de enteléchia: a realização plena e completa de uma tendência, potencialidade ou finalidade natural, em qualquer um dos seres animados e inanimados do cosmos.
A segunda concepção fundamental de Natureza é a de ordem e necessidade e finalidade. Se Platão e Aristóteles tinham já formulado uma concepção teleológica do cosmos, os estoicos vão mais além, pois acentuam a regularidade e a ordem do devir à qual a Natureza preside. "Trata-se do fato estoico, que é a necessidade absoluta da ordem cósmica estabelecida por Deus (Pneuma, ou Zeus). Essa concepção de natureza necessária para os estoicos levou-os a pensar a Natureza como destino, como necessidade inelutável, denominada de Hiemarméne" (REALE, 1994, v.3, p. 316).
Devemos esclarecer que durante a Idade Média, período que se estende entre o século V e o XV, culturalmente abarca filósofos árabes, judeus e cristãos como em nenhum outro momento da história da filosofia. Tal fato torna difícil enquadrar uma única posição a respeito da filosofia da natureza nesse período. Mas com certeza, a ideia de correspondência entre a ordem macrocósmica e a ordem microcósmica permanece. O homem ainda é parte de um macrocosmo divino, suas raízes ainda estão plantadas na Natureza que é divina, mesmo quando é compreendida como "exterioridade" do espírito e por isso imperfeita e descaracterizada, como é o caso de Plotino (2002) e de toda teosofia medieval.
Mais à frente na história das ideias, no período renascentista, o naturalismo renascentista recorreu ao sentido de Natureza como Deus mesmo, dado a virtude divina que se manifesta nas coisas, portanto, a Natureza é divina. A Natureza é compreendida como um sistema vital de conexões necessárias. Já o aristotelismo renascentista retoma o conceito de Natureza como ordem, como necessidade absoluta da ordem cósmica estabelecida por Deus. Essa noção de natureza fundamenta as primeiras noções da ciência moderna sem, no entanto, desenraizar o homem dela. Em Copérnico, Kepler e Galileu, a concepção da natureza é entendida ainda como ordem necessária, mas de caráter matemático, porém perde a noção finalista.
Esse sentido de Natureza atravessou todo o naturalismo renascentista até o século XVII, quando, nesse século mesmo, começou a contraposição entre o homem e a Natureza com René Descartes, ao dar início à filosofia moderna, processo que já havia sido iniciado um século antes com Roger Bacon, empirista inglês.
Desde a Grécia arcaica, os sábios e os filósofos elaboraram um modelo de cosmos, como podemos ver, no seio do qual prevaleceu a correspondência entre o microcosmo humano e o macrocosmo divino. Esse esquema teve sua autoridade no Ocidente até a ruptura instalada com o advento das primeiras manifestações da ciência moderna, com os empiristas ingleses, depois com Descartes e para finalizar com Kant.
René Descartes (1596-1650), filósofo francês do século XVII, foi o pensador que demarcou as bases do pensamento da ciência moderna. Sua filosofia teve profundo impacto no Ocidente. Suas ideias influenciaram muito a relação do homem com a natureza, pois Descartes foi o primeiro filósofo a romper com a tradição e a desenraizar-se de tudo que fosse história, como parte de seu método de conhecimento. Seu desenraizamento foi tanto que ele chegou a se pensar como apenas uma substância, cuja essência é "pensar", destituindo-se de toda materialidade (corpo) e espaço. Como disse em suas meditações: "De sorte que, esse eu, isto é a alma, pela qual sou o que sou, é inteiramente distinta do corpo e de fato é mais fácil de conhecer do que o corpo, e, ainda que nada fosse, ela não deixaria de ser tudo o que é" (DESCARTES,1983, p. 47).
Esta citação de Descartes marca a transformação da Natureza num mero espaço geometrizável, o lugar sem sacralidade e valor, além disso, marca a cisão entre a Natureza e o pensamento.
Com Descartes, a tradição da filosofia entra em um processo de aniquilamento e com ela a mais venerável noção de Natureza como divina, e do homem como parte da Natureza. A dessacralização da Natureza, agora compreendida como res extensa separada da res cogitans, é pensada como substância que não pensa, extensa, imperfeita, finita e dependente, passa a ser alvo de manipulação e especulação físico matemática, o que desencadeou um longo processo histórico de domínio e manejo da natureza, cujas consequências podemos sentir em nossos dias. Iniciou-se assim, a quebra da tradição milenar do cosmo estético-religioso da cultura ocidental.
O desenraizamento do homem da natureza ganha um plus com Immanuel Kant (1724- 1804). Kant é famoso, sobretudo, pela elaboração do denominado idealismo transcendental. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. Diferentemente de Descartes, Kant reduziu o ser à razão, negando totalmente existência da realidade exterior quando coloca a sua total dependência em relação ao sujeito conhecedor.
Como o grande crítico da metafísica parmanece dogmática, para Kant a ideia de alma, de mundo, unidade absoluta da experiência externa, e de Deus são conceitos necessários da Razão, e não realidades em si, pois deles não podemos ter conhecimento objetivo, isto é, que envolva sensibilidade e entendimento. Portanto, a cosmologia pensada pela metafísica permanece dogmática que culmina com a ideia de Natureza como cosmos, para Kant é uma das ilusões transcendentais (KANT, 1997, p. XVII).
Segundo ele, pela expressão natureza entende-se apenas o conjunto dos fenômenos que só existem segundo regras necessárias ou leis do pensamento. A natureza para Kant não é um princípio metafísico, um sistema vital divino de conexões necessárias, mas a possibilidade da Razão, ou das leis universais originárias da Razão, graças às quais é possível a experiência empírica.
Estava instalado assim, o paradigma moderno, leitura do ser, do conhecer e do homem. Dentro desse paradigma o homem agora centrado na Razão soberana, desintegrou-se da Natureza.
O movimento romântico, do final do século XVIII e início do século XIX, assinalou um momento decisivo na filosofia europeia. O movimento romântico foi um movimento contra iluminista, sendo assim, questionar o paradigma moderno foi a grande tarefa filosófica do Romantismo alemão. Um novo paradigma nasce com o Romantismo, em que o ser, o conhecer e o homem são pensados em novas bases filosóficas, escapando do empirismo experimental, sem consistência e sem fundamento, e do idealismo crítico incapaz de respeitar a autonomia da realidade.
O objetivo da Naturphilosophie, assim denominada pelos românticos, foi pôr em evidência o organismo total da Natureza. Para eles a Natureza existe por ela mesma, e este realismo é sincronizado com o idealismo, "dado que a natureza é o organismo visível correspondente àquele que existe invisivelmente no nosso entendimento" (GUSDORF, 1993, p. 419). Para os românticos, a totalidade, ou seja, a Natureza, este grande organismo ou sistema vivo, é um princípio ontológico, e não um produto lógico do pensamento, como pretendeu Kant. A tese de seus trabalhos é que a consciência não é homóloga à alma. Esta última possui uma expansão igual àquela do universo; ela emerge, das profundezas onde a vida se desdobra sem consciência da vida.
A primeira frase do livro Psyche de C. G. Carus (1789-1869), filósofo romântico alemão, revela: "[...] a chave para o conhecimento da essência da vida consciente da alma se encontra na região do inconsciente" (1846, 2ª ed. apud GUSDORF, 1993, v.2, p. 160).
Fica claro que, para estes filósofos, Natureza é o mesmo que inconsciente. Esta filosofia suprime, assim, a dualidade entre o res cogitans e a res extensa, afirmando como fez Schelling: "que a atividade consciente é primitivamente idêntica ao inconsciente" (1797, apud GUSDORF, 1993, p. 418).
Para F.W. Schelling (1775-1854), filósofo que sistematizou as concepções da filosofia romântica, o Absoluto é o princípio divino condicionando o real total, é a harmonia, a identidade, a unidade sintética dos contrários, unidade vivente onde se encontra o germe de toda a diversidade existente. Segundo ele, o real pensado como organismo é compreendido como um Todo preexistente às suas partes, dotado de sentido e movimento próprio. Compreendeu a Natureza como um sistema teleológico em processo, resultante de uma força inteligente criativa nela mesma. Sendo assim, a primitiva aliança do homem com a Natureza fora restaurada, o que Schelling chamou, de "estado de natureza da filosofia" (1797, apud GUSDORF, 1993, v.2, p. 460).
Para Schelling, o homem é um complexo de matéria e espírito, imerso nesse Organismo, a Natureza, inteligente em perpétuo devir. Para ele não há um fio misterioso que liga nosso espírito à natureza, ou um "órgão" intermediário através do qual a natureza fala ao espírito e o espírito à natureza, como pensou Descartes, mas: "A Natureza deve ser o Espírito visível, e o Espírito a Natureza invisível" (1797, pp. 45-46, apud GUSDORF, 1993, v.2, p. 460).
Portanto, a consciência e a razão humana foram vistas como a floração própria de sua estação, isto é, do seu momento histórico. A consciência humana representa um momento no devir da inteligibilidade da Natureza em busca da sua própria perfeição. Por isso, a respeito do conhecimento, se o espírito é Natureza e Natureza é espírito e, se a consciência humana é a revelação da inteligibilidade da Natureza, decorre daí que o espírito conhece a Natureza, pois é Natureza. E foi a partir da redescoberta da linguagem simbólica, a que se dá através da imaginação criativa e da intuição pura, que se percebeu que a Natureza fala de uma maneira tanto ou mais inteligente que o nosso pensamento reflexivo1.
Assim sendo, desta perspectiva, a nossa consciência pressupõe uma inteligibilidade unitária com aquilo que é seu fundamento ontológico. Essa unidade liga indissoluvelmente a consciência conhecedora e a realidade conhecida. Tal visão de mundo reconecta a humanidade a uma totalidade originária preestabelecida e restabelece o sentido da vida humana, na medida em que assegura a existência de sua vida interior pela eternidade. A humanidade: "[...] é uma força num sistema de todas as forças, um ser na imensa harmonia de um mundo de Deus" (1962 apud GUSDORF 1993, p. 423).
Esta visão da Natureza abrange o sentido grego de theós, "uma projeção, uma ideia, uma visão pela mente" (MURACHCO, 1996b, p. 75). Ou como disse Schelling, opondo-se ao criticismo, "[...] o verdadeiro sistema não pode ser inventado, pode apenas ser encontrado enquanto um sistema em si; a saber, no entendimento divino, já existente" (1985 apud SCHUNBACK, 1998, p. 130).
A hipótese de uma harmonia preestabelecida da Natureza e do espírito recobrou com os românticos aquela imagem tão antiga do divino como Phýsis. O mundo retomou, para os românticos, a antiga imagem de uma realidade preordenada, vital e infinita em perpétuo devir. Esta intuição se afirmou, parece-nos, em todos os tempos e lugares e, segundo Schelling:
[...] Esta ideia é tão antiga e se manteve sob formas as mais variadas até nossos dias de uma forma tão constante (nos tempos mais antigos, acreditava-se que o mundo inteiro estava penetrado por uma alma chamada alma do mundo, e na época de Leibniz atribuía-se uma alma a cada planta) que se é obrigado a supor que há no próprio espírito humano uma razão para essa crença de vida da natureza. E é realmente assim; [...] é por essa razão que o espírito humano concebeu a ideia de uma matéria organizando-se ela mesma e, como a organização só pode ser representada pelo relacionamento com um espírito, temos que admitir que o espírito e a matéria estão desde sempre indissoluvelmente unidos nas coisas (1797, apud GUSDORF, 1993, v. 2, p. 471).
Schelling, relembrando os físicos pré-socráticos e a cosmologia tradicional, descobriu o pressentimento dessa verdade permanente, ou seja, da ordem da Natureza. Então, pensamos que essa ideia permanente é uma expressão arquetípica pertencente à própria natureza humana, e que as ciências ditas positivas só mascararam a verdade essencial que habita o universo. A flor azul romântica, emblema do Romantismo, representou um novo valor de vida, pois, a seu modo, o romantismo retomou a Grécia, tentando restaurar a tradição milenar do cosmo estético-sagrado.
Como herdeiro do romantismo, formular uma visão unificada de mundo também foi preocupação de Jung, sendo grande sua contribuição para a psicologia nesse sentido, ao formular uma concepção mais ampla de inconsciente, vale dizer, como psique objetiva ou inconsciente coletivo.
Jung, aprofundando sua compreensão do inconsciente coletivo, em 1931, num artigo cujo título original é Die Entscheierung der Seele traduzido para o português como O problema fundamental da psicologia contemporânea, introduz o termo "psique objetiva", que é o equivalente a inconsciente coletivo, para mostrar que o inconsciente é uma realidade em si mesma, ou como ele diz: uma realidade objetiva. Cabe ressaltar que Jung, no entanto, como médico da alma, chegou a conceber o inconsciente como realidade autônoma e objetiva a partir de sua práxis como médico, e argumenta que pensar o inconsciente como fonte de vida parte da "experiência" de sua autonomia. Pois, "[...] De onde surgem o entusiasmo, e a inspiração e o exaltado sentimento de vida" (JUNG, 1911, §668)? Nós sentimos a presença desta realidade misteriosa e temível toda vez que "traímos" nossas intenções conscientes, e toda vez que subitamente somos tomados por um sentimento de medo ou de vida inspirador, e não sabemos de onde vem. Como disse nosso venerável mestre, Jung:
O psiquismo aparece como uma fonte de vida, um "primum movens" (motor primeiro), uma presença espiritual que tem objetiva realidade [...] o psíquico não é [...] a quintessência do subjetivo e do arbitrário; é algo objetivo, subsistente em si mesmo e possuidor de vida própria (JUNG, 1991, §666).
Fica evidente a aproximação, neste parágrafo, de inconsciente com o conceito romântico de Natureza, fonte inaudita de tudo que é e de onde tudo brota incessantemente, a prima matéria de tudo que existe. É o que os pensadores gregos chamavam de Phýsis, e os românticos, de Natureza, como já vimos.
Podemos ler o inconsciente coletivo desta perspectiva em várias passagens de sua obra. Recolhemos alguma delas no sentido de demonstrar sua aproximação com o romantismo alemão, em relação ao inconsciente como Natureza. Citando Jung, percebemos que o inconsciente:
É o mundo da água onde todo o vivente flutua em suspenso, onde começa o reino do "simpático" da alma de todo ser vivo [...].O inconsciente coletivo é tudo salvo um sistema pessoal fechado, é uma objetividade vasta como o mundo e aberta ao mundo inteiro. [...] Lá, no inconsciente coletivo, eu estou ligado ao mundo numa ligação tão mais imediata que eu esqueço muito facilmente quem eu sou em realidade (JUNG, 2000, v.1, §45 e 46).
Tumblr media
Esse trecho mostra a viva ideia de que o inconsciente coletivo é muito mais que um legado histórico, a somatória da experiência da humanidade, ou seu legado filogenético. Jung, ao dizer que o inconsciente coletivo é uma "objetividade vasta aberta ao mundo inteiro", concebe-o como uma vida objetiva, como espécie de uma tessitura invisível onde todos os seres, e não só os homens têm seu ser. Assim compreendido, o inconsciente coletivo é o fundamento de toda espécie de existência, alma de tudo o que vive, ele é Natureza como pensaram os românticos.
Em outro trecho, em que o inconsciente coletivo aparece como a metáfora do oceano e dos peixes nele contidos, podemos ver a mesma ideia de Natureza como um sistema, a invisível interdependência de toda vida no cosmos. Leiamos:
Enquanto o não-ego (inconsciente) parece ser oposto a nós, naturalmente o sentimos como um oposto, mas depois entenderemos que o inconsciente coletivo é como um vasto oceano, com o ego flutuando sobre ele como um pequeno barco. Então, quando vemos isto, surge a questão se estamos contidos no oceano. [...] os peixes são unidades vivas no oceano; eles não são absolutamente como ele, mas estão contidos nele; seus corpos, suas funções, estão maravilhosamente adaptados à natureza da água, a água e o peixe formam um "continuum" vivente. [...] Quando aceitamos este ponto de vista temos que supor que a vida é realmente um "continuum" e destinado a ser como é, isto é, toda uma tessitura na qual as coisas vivem com ou por meio uma da outra. Assim, árvores não podem existir sem animais, ou animais sem plantas, e talvez animais não possam ser sem o homem, ou o homem sem animais e plantas, e assim por diante. E sendo a coisa inteira uma tessitura, não é de admirar que todas suas partes funcionem juntas [...] porque são partes de um continuum vivo" (JUNG, 1976, p. 180).
Não podemos deixar de ver aqui presente ideia de um organismo, de um todo orgânico, de um grande sistema em que cada ser individual está mergulhado, é onde nos movemos, vivemos e temos nosso ser. Este relato traz a ideia de que entre a vida do grande todo e a vida humana existem uma relação de englobamento ou de pertença, tônica distintiva da Naturphilosophie.
A compreensão do inconsciente coletivo como continuum vivente reúne o subjetivo com o objetivo, o indivíduo com o mundo, o fato exterior com a imagem interna, o corpo com a alma, matéria com o espírito, o múltiplo com o uno, em outras palavras, é onde os opostos se anulam e fazem parte de um círculo intacto.
Esta ideia exprime que as coisas são em conjunto e evidencia a qualidade do inconsciente coletivo como Natureza. Nós estamos na psique e não ela em nós; nossas raízes estão mergulhadas na Natureza, o que vale dizer, no inconsciente. Leia mais aqui. Sobre o inconsciente coletivo.Pdf
2 notes · View notes
ka1rosnan · 2 years
Photo
Tumblr media
꧁El Club Socrático ꧂ 20 de noviembre La Biblia en un año: Ezequiel 14–15; Santiago 2 … estad siempre preparados para presentar defensa […] de la esperanza que hay en vosotros (v. 15). Lee por favor: 1 Pedro 3:13-18 En 1941, el Club Socrático se estableció en la Universidad de Oxford para alentar el debate entre los creyentes en Jesús y los ateos y agnósticos…da clic en el enlace para leer todo, gracias. 👇🏾 https://iglesiakayros.es.tl/ ༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎༒☦︎︎ https://www.instagram.com/p/ClMg8RwOoyR/?igshid=NGJjMDIxMWI=
2 notes · View notes
bocadosdefilosofia · 9 months
Text
Tumblr media
«De los que primero filosofaron, la mayoría pensaron que los únicos principios de todas las cosas son de naturaleza material: y es que aquello de lo cual están constituidas todas las cosas que son, y a partir de lo cual primeramente se generan y en lo cual últimamente se descomponen, permaneciendo la cantidad por más que esta cambie en sus cualidades, eso dicen que es el elemento, y eso el principio de las cosas que son, y de ahí que piensen que nada se genera ni se destruye, puesto que tal naturaleza se conserva siempre, al igual que tampoco decimos que Sócrates “se hace” en sentido absoluto cuando se hace hermoso o músico, ni que “se destruye” cuando pierde tales disposiciones, ya que el sujeto, el mismo Sócrates, permanece: del mismo modo tampoco podrá (decirse respecto de) ninguna otra cosa, pues siempre hay alguna naturaleza, sea una o mas de una, a partir de la cual se genera lo demás, conservándose aquella.»
Aristóteles: Metafísica. Editorial Gredos, págs. 80-81. Madrid, 1994.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dias-de-la-ira-1
5 notes · View notes
conatus · 5 months
Text
O papel da filosofia pré-socrática
Na esteira do pensamento filosófico, antes mesmo de Sócrates iluminar as praças de Atenas com suas elucubrações socráticas, as margens do pensamento humano foram delineadas pelas reflexões dos pré-socráticos. Eles eram os pioneiros, os desbravadores da mente, mergulhando nas profundezas do cosmos e do pensamento, desprovidos das amarras da tradição e da autoridade. O papel da filosofia…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
jgmail · 6 days
Text
Spengler y la segunda religiosidad
Tumblr media
Por Naif Al Bidh
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
Naif Al Bidh explora el concepto de los ciclos de la civilización de Oswald Spengler, examinando cómo surgen gradualmente fenómenos culturales como la “Segunda Religiosidad” en figuras como Rudolf Steiner y Nikola Tesla, quienes contribuyeron a una síntesis entre la ciencia y la espiritualidad a medida que la sociedad lidia con las tensiones entre la modernidad y un retorno a la naturaleza y el misticismo.
Un análisis minucioso de los ciclos de la civilización de Spengler arroja luz sobre la forma en que un fenómeno social se extiende a través de la trama de una sociedad a lo largo del tiempo. Lo que resulta evidente es que un fenómeno o tendencia cultural, una vez que nace, no obtiene instantáneamente una amplia aceptación y dominio sobre la psique colectiva, sino que se parece más bien a una serie de olas que gradualmente crecen hasta que acaban inundando la conciencia colectiva de una cultura respectiva. Por ejemplo, las tendencias racionales que fructificaron en la etapa otoñal de la cultura grecorromana con Sócrates fueron vistas primero como una amenaza por las tendencias estivales dominantes y más orgánicas, de ahí que Sócrates fuera condenado a muerte. Dicho esto, estas mismas tendencias, una vez introducidas, acaban apoderándose de la cultura y se convierten en la norma en la fase tardía de una civilización con el surgimiento del “hombre socrático” como arquetipo de esta nueva tendencia. Lo mismo podría decirse del crecimiento y consolidación del fenómeno social que Spengler denominó la “Segunda Religiosidad” y que se produce en las últimas etapas de todas las culturas.
Las manifestaciones de este fenómeno se consolidaron durante los siglos XX y XXI con el auge del movimiento Nueva Era y la contracultura de la década de 1960, aunque también ha encontrado expresiones en las formas religiosas formales de Occidente, a saber, el cristianismo. Sin embargo, incluso antes de los hippies y los movimientos de la Nueva Era, Occidente ya había dado nacimiento a figuras que fueron más o menos precursores de estos movimientos. Sin embargo, la falta de conciencia histórica en un mundo hipermoderno orientado hacia el futuro conduce a una falta de comprensión y reconocimiento del pasado, de lo histórico y de nuestra continuidad con el pasado. La metodología de Spengler trasciende estas limitaciones específicas relativas al conocimiento histórico debido a su afirmación de un continuo pasado-presente-futuro. La historiografía alemana se ha visto en gran medida moldeada por el historicismo, en su libro Prophet of Declin John Farrenkopf arroja luz sobre cómo Spengler se vio en cierto modo influenciado por tales tradiciones, a pesar de que su enfoque y modelo son únicos en comparación con los historiadores profesionales y filósofos de la historia alemanes del siglo XIX. El historicismo es un término vago que los especialistas encuentran difícil de definir, pero normalmente es definido como la corriente que sostiene que todos los fenómenos son, en cierto sentido, históricos y, por lo tanto, para comprender la esencia de un fenómeno sociocultural es necesario conocer su desarrollo a lo largo del tiempo histórico.
Tumblr media
El movimiento del Lebensreform, reforma de la vida, fue un movimiento social que surgió en Europa a finales del siglo XIX como consecuencia del agotamiento colectivo y mental producido por la sociedad industrializada y la urbanización. El Lebensreform era una protesta contra el creciente consumismo, la mecanización y la globalización, así como contra la aceleración de la vida asociada a las sociedades industriales modernas. También tenía en cuenta el creciente alejamiento de la naturaleza como consecuencia de la industrialización. Como fenómeno sociocultural el Lebensreform no tuvo una orientación política específica y se extendió por todo el espectro político, con grupos que tendían hacia la derecha y la izquierda, así como otros que eran apolíticos. Irónicamente, muchas de las tendencias que hoy vinculamos a la política de izquierdas, como el ecologismo y el vegetarianismo, eran seguidas por muchos grupos vinculados a la extrema derecha dentro del espectro político, lo que los convertía esencialmente en “hippies de derechas”. Como fenómeno civilizatorio, la Segunda Religiosidad trasciende lo político y lo ideológico, manifestándose en todas las facetas de la sociedad. Spengler vivió para presenciar el auge y la caída del movimiento de reforma de la vida. En El hombre y la técnica, predijo el renacimiento de este fenómeno en Occidente. A este respecto, escribió: “Pero hace ya decenios que, con claridad creciente, está cambiando todo esto en los países de gran industria y antigua técnica. El pensamiento fáustico comienza a hartarse de la técnica. El cansancio se propaga, una especie de pacifismo en la lucha contra la naturaleza. Siéntese el atractivo de formas vitales más sencillas, más próximas a la naturaleza. Los jóvenes se dedican al deporte en vez de dedicarse a los ensayos técnicos. Cunde el odio a las grandes ciudades; se aspira a sacudir el yugo de las actividades sin alma, a eludir la esclavitud de la máquina, a disipar la clara y fría atmósfera de la organización técnica. Justamente los talentos más fuertes y creadores se desvían de los problemas prácticos y de las ciencias prácticas y se dedican a la pura especulación”.
Tumblr media
Graham Hancock describió una vez a los humanos como una especie con amnesia, una descripción que encaja bastante bien con los extraños ciclos de progreso y regresión que se pueden observar en los movimientos sociales que hacen parte de la Segunda Religiosidad. La amnesia colectiva que sufren los humanos no tarda en repetirse en ciclos generacionales. Pues, aunque el Lebensreform fue una reacción contra la primera ola de la industrialización, la modernidad, como fuerza anticultural, se consolidó aún más con la segunda ola de la industrialización. En el siglo XX, a medida que las generaciones más viejas eran sustituidas por las más nuevas en el ciclo generacional, la modernidad se apresuró a cegarlas con su inmensa y dinámica fuerza, adormeciendo de nuevo a la sociedad con el mito del progreso y su vanguardia: el culto a la ciencia. Sin embargo, el hombre, aunque paradójicamente sea un ser técnico prometeico que desafía a la naturaleza – el macrocosmos –, es también un ser que pertenece a la naturaleza y actúa como fuerza opuesta a la modernidad. En el eterno choque dialéctico entre naturaleza y cultura-modernidad, el hombre se sitúa en el centro, por lo que en las fases de mecanización y progreso material anhela un retorno a la naturaleza, a Dios y al alma. Sin embargo, en los periodos de tranquilo letargo de la naturaleza, cae presa de la interminable amnesia que padece y el ciclo se repite una vez más. Así, las guerras mundiales y la segunda fase de la industrialización que se produjeron simultáneamente adormecieron una vez más el inconsciente colectivo.
La dinámica naturaleza fáustica de la cultura occidental hizo que cada fase sucesiva de mecanización y ateísmo fuera más fuerte que la anterior. El resultado es un agotamiento colectivo que conduce a una forma más radical de reacción espiritual, pero también más expansiva y transformadora.
La Segunda Religiosidad fue un fenómeno social occidental, aunque el Lebensreform surgió en el interior del corazón de esta civilización, a saber, Alemania. El mismo fenómeno social se manifestó en Estados Unidos con el Tercer Gran Despertar. Sin embargo, la segunda oleada de religiosidad y retorno a la naturaleza de la década de 1960 se expandió hasta abarcar todo Occidente, manifestándose en toda Europa y América con la Generación Beat, la contracultura hippie y los movimientos de la Nueva Era, a medida que la “Generación Silenciosa” del periodo de entreguerras agotaba sus energías creativas tras la Segunda Guerra Mundial. El movimiento se ralentizó cuando las tendencias racionalistas y materialistas de la Generación Silenciosa o Tradicionalista volvieron a pasar a primer plano durante las guerras mundiales, pero los escritos y enseñanzas de místicos e intelectuales preservaron las tendencias del Lebensreform y el Tercer Gran Despertar allanó el camino para el renacimiento durante la posguerra de la década de 1950 y 1960.
Como fenómeno civilizatorio, estos movimientos trascienden lo político y vemos a místicos de toda clase implicados en la preservación de las tendencias antimodernas y espirituales en sus obras a lo largo del periodo de entreguerras. Entre ellos se incluyen las obras de Helena Blavatsky y el movimiento teosófico, Rudolf Steiner y el movimiento antroposófico, y místicos nacionalistas de derechas como Guido von List y Adolf Lanz, que allanaron el camino para un renacimiento del paganismo germánico: la ariosofía y el wotanismo. En la extrema izquierda del espectro, quizá uno de los pensadores más influyentes del movimiento Lebensreform fue el anarquista tolstoiano Wilhelm Diefenbach y la continuidad de sus enseñanzas en las obras de Gustav Gräser y Hugo Höppener que tuvieron impacto en los movimientos contraculturales de la década de 1960.
Como sostenía Spengler en La decadencia de Occidente, las tendencias artificiales y racionalistas de una cultura que envejece acaban encontrándose con el surgimiento de contraculturas que presentan características similares en todas las culturas. La bohemia y el vagabundeo, el rechazo de los modos de vida convencionales, fueron en aumento en Europa durante el siglo XIX y principios del XX. Durante la segunda oleada se manifestó a escala mundial con el auge del movimiento hippie y el escautismo. El vegetarianismo, el ecologismo, el minimalismo y la vuelta a la naturaleza en contraposición a la ciudad y la vida urbana son características de este tipo de movimientos, tal y como reflejan sus homólogos en culturas anteriores. Los cínicos grecorromanos presentaban características similares y también fueron moldeados por movimientos y cultos espirituales equivalentes, como los órficos y los pitagóricos.
Los Misterios de Eleusis, que eran esencialmente rituales de iniciación en algunos cultos griegos, también hacían uso de psicodélicos y sustancias que alteran la mente, como el kykeon, para alterar el estado de conciencia en tales contraculturas. Los recientes trabajos de Brian Muraresku y Ammon Hillman han arrojado luz sobre el uso de psicodélicos en los cultos mistéricos grecorromanos, que nos dan una mayor comprensión de la Segunda Religiosidad que se había producido en esa cultura respectiva. La cultura mágica o judeo-cristiana-islámica en Oriente Medio fue testigo de la aparición del sufismo y la proliferación de grupos esotéricos secretos como los Hermanos de la Pureza. Algunos grupos de los musulmanes nizaríes incorporaron el hachís a su tradición, que siguió formando parte de su estilo de vida con el surgimiento de los Hashashin-Asesinos durante las Cruzadas.
Spengler hizo hincapié en que las culturas atraviesan ciclos vitales similares, pero el símbolo primordial único o ethos de cada cultura conduce a la manifestación de estos fenómenos sociales a través de formas diferentes. Occidente reflejó precisamente eso con el uso de psicodélicos durante el auge de la contracultura en la década de 1960, como el LSD y las setas de psilocibina. Otro rasgo común de la Segunda Religiosidad es el surgimiento de religiones sincréticas, o movimientos espirituales, por los que la cultura no sólo revive la fe y los sistemas de creencias primordiales, como el paganismo germánico y celta en Occidente, sino que también absorbe formas espirituales de otras culturas vecinas y las fusiona con las formas religiosas contemporáneas. El dinamismo extremo del espíritu fáustico ha conducido al surgimiento de una forma radical de sincretismo en Occidente, que se observa en el hecho de que movimientos como el Lebensreform, los Grandes Despertares estadounidenses y los movimientos New Age absorbieron elementos del hinduismo, el cristianismo restauracionista, el budismo, el taoísmo, el sufismo, el paganismo y las religiones nativas americanas. A este respecto, Spengler dijo: “Empiezan a resucitar el ocultismo y el espiritismo, las filosofías indias, las cavilaciones metafísicas de matiz cristiano o pagano, todas cosas que eran despreciadas en la época del darwinismo. Este es el talante de Roma en la época de Augusto. Por ahitos de vida, huyen los hombres de la civilización y buscan refugio en continentes más primitivos, en vagabundajes, en el suicidio. Comienza la fuga de los directores nativos ante la máquina”.
El movimiento del Lebensreform y las contraculturas de la década de 1960 han dejado su huella en la cultura occidental, pero la naturaleza amnésica del hombre ha conducido a otra fase de mayor mecanización y progreso tecnológico con un retorno a las tendencias hiperracionales y materialistas. Según el modelo de Spengler, sin embargo, esto también conducirá a otra oleada de Segunda Religiosidad. Para Spengler, todas las culturas, como todos los fenómenos orgánicos, no son inmortales y en algún momento tendrán que enfrentarse a su muerte o realización. La religiosidad enérgica e ingenua de una cultura joven acaba siendo sustituida por la racionalidad de su fase de crecimiento. A medida que una cultura se acerca a su vejez y se da cuenta de la realidad de la muerte, vuelve de nuevo a la espiritualidad y a la naturaleza. Además, según Spengler, los ciclos dialécticos del materialismo y la espiritualidad que se vienen produciendo en Occidente desde el siglo XIX se necesitan irónicamente el uno al otro. Según él: “El materialismo no estaría completo sin la necesidad de libertarse en algunas ocasiones de la tensión espiritual, incidiendo en místicas contemplaciones, practicando cierto culto, para gustar, en intima liberación, el encanto de lo irracional, de lo extraño, de lo raro y, si es preciso, de lo absurdo”.
La época actual, impregnada de tecnología, es una época de extrema tensión intelectual. El crecimiento exponencial de la modernidad y su carácter expansivo también han extendido esta tensión por todo el mundo. A ello seguirá, sin duda, otro retorno a la espiritualidad y a la naturaleza, que el estado de ánimo actual anhela. Aunque dialéctico en su forma inicial, el choque entre los racionalistas y las tendencias espirituales acabará con una victoria de la religiosidad a medida que Occidente se acerque a su etapa invernal. Esto conllevará un cambio de paradigma de proporciones significativas que, en esencia, repercutirá en los muchos otros órganos de la cultura occidental, como las formas políticas y científicas. En ese frente, Spengler predijo ambiciosamente la caída de la ciencia, que irónicamente se produce desde dentro del mundo científico.
En la revolucionaria obra de Thomas Kuhn sobre la historia de la ciencia, La estructura de las revoluciones científicas, se dice que la concepción moderna de la ciencia, como un desarrollo lineal-progresivo, era errónea y no reflejaba la verdadera naturaleza cíclica del desarrollo científico. Kuhn sostenía que las ciencias atraviesan ciclos, empezando por una fase de pre-paradigmática o pre-científica, que se caracteriza por la falta de consenso en cuanto a la metodología y la incongruencia de sus propuestas teóricas. Sin embargo, llega a su punto álgido en el periodo de “ciencia normativa”, cuando la comunidad científica tiene consenso sobre un paradigma general, un marco teórico y una metodología. En este período, el modelo tiene éxito hasta el punto de que las anomalías que antes eran incomprensibles se aclaran y, por lo tanto, el paradigma gana respetabilidad intelectual. Con el tiempo, el paradigma se acerca a un periodo de crisis en el que determinadas anomalías no pueden explicarse mediante el enfoque científico dominante y acaba siendo sustituido por un nuevo paradigma a través de una revolución científica o cambio de paradigma. El modelo de Kuhn es compatible con el argumento de Spengler sobre la transformación de las ciencias occidentales en el siglo XXI. Spengler sostenía que el fin de la ciencia racional se producirá cuando “caiga sobre su propia espada” y ese fue precisamente el programa de unificación de las ciencias que impulsaron los Positivistas Lógicos en su momento: “La física teorética, la química, la matemática, consideradas como conjuntos de símbolos: he aquí la superación definitiva del aspecto mecánico por una visión cósmica que vuelve a ser religiosa. Es la última obra maestra de una fisiognómica en la cual se deshace la sistemática, como expresión y símbolo”.
La convergencia de las ciencias acabará dando lugar a un cambio de paradigma que reintegraría las ciencias con las tendencias intuitivas de la Segunda Religiosidad. Al igual que las contraculturas que surgieron durante los siglos XIX y XX, se han producido simultáneamente desarrollos que podrían considerarse precursores de este cambio de paradigma científico. Entre ellos están los trabajos de Nikola Tesla, que no estaba convencido de las teorías de su época sobre la electricidad y el magnetismo y sostenía que, aunque una teoría pudiera explicar hechos con exactitud, no deberíamos asumir que es necesariamente cierta. Con respecto a la electricidad, Tesla argumentó: “Me adhiero a la idea de que existe una cosa a la que hemos tenido la costumbre de llamar electricidad”. Sugiere que esta “cosa” es el mítico éter, el quinto elemento: “Lo que es más importante, la teoría electromagnética de la luz y todos los hechos observados nos enseñan que los fenómenos eléctricos y etéreos son idénticos. Por lo tanto, la idea de que la electricidad podría llamarse éter surge de inmediato”.
Más allá de Tesla, las obras de Walter Russell también arrojan más luz sobre este tema específico de la transformación y la unidad de las ciencias en Occidente. Su libro The Secret of Lightes más o menos un manifiesto de la nueva ciencia que se avecina. Russell proporcionó una nueva y controvertida tabla periódica de los elementos que sintetiza todos los elementos en una unión holística, lo que supone un cambio radical respecto a la tabla periódica estándar aceptada por los químicos profesionales. Russell hizo algunas afirmaciones radicales, como la noción de que “toda la energía [viaja] en ondas” y que el universo consiste en “ondas en movimiento” y que “no existe otra cosa sino las vibraciones”. Russell sostenía que la unidad y el matrimonio de la ciencia y la religión allanarían el camino para la evolución espiritual de los seres humanos en la “Nueva Era”.
Tumblr media
Steiner también hizo aportaciones específicas en este frente concreto como defensor de la concepción de la ciencia de Goethe: la ciencia goetheana. Spengler distinguió entre lo que denominó la “ciencia newtoniana” y la “ciencia goetheana”. La primera disecciona para comprender como funciona el fenómeno natural y se basa en el principio de la causalidad y estudia la lógica del espacio como las “cosas-que-son”. La segunda observa el fenómeno natural como forma y no como función, se basa en “la idea del destino” y observa la lógica del tiempo como las “cosas-que-serán”. Lo que Spengler está describiendo podría observarse en la crítica o escepticismo de Goethe hacia la teoría del color de Newton, como se ve en su Teoría del Color, que se basa técnicamente en la experiencia humana en contraposición al enfoque teórico de Newton, que según Goethe no nos permite comprender el fenómeno tal y como es. El choque entre estas dos formas de ciencia se observa también en la diferencia entre las concepciones de la evolución de Goethe y Darwin. Spengler sostenía que el estudio morfológico de la “Naturaleza viva” de Goethe excluía la idea de causalidad, que era, por supuesto, un principio crucial en la teoría evolutiva de Darwin y su concepto de selección natural, que Spengler denominaba una “zoología pragmática”.
A medida que nos acerquemos al final de lo que Spengler llamó la “concepción materialista del mundo, el culto a la ciencia, la utilidad y la prosperidad”, las ciencias separadas se acelerarán unas hacia otras y convergerán hacia una conclusión y un resultado armonioso: “Vamos a una perpetua identidad de los resultados y, por lo tanto, a una mezcla de los mundos de formas. Esta síntesis representa por una parte un sistema reducido a escasas fórmulas fundamentales compuestas de números funcionales; por otra, un pequeño grupo de teorías quedan nombres a esos números. Por último, estas teorías serán reconocidas como mitos encubiertos, nacidos en la época primera de la cultura; y a su vez podrán y deberán reducirse a algunos rasgos esenciales de carácter imaginativo, pero de significación fisiognómica”.
Esto se explica en términos sencillos imaginando la fusión de la ciencia goetheana con las obras de Russell y Tesla, lo que conduce a una nueva forma científica que es innatamente multidisciplinaria y armoniza todas las ciencias. Este proceso armonizador se expande a la tecnología, y se conecta simultáneamente con una nueva cultura emergente encarnada quizás por la Segunda Religiosidad. Los resultados de la convergencia de las ciencias conducirán finalmente a una suma de símbolos, que ya es evidente en la obra de Steiner, Russell y, hasta cierto punto, Tesla. En otras palabras, Spengler sostenía que el cambio de paradigma encontrará esencialmente un vínculo entre las teorías y leyes científicas occidentales y el simbolismo propio de la cultura occidental durante su primavera. Esto dará lugar a nuevas preocupaciones. En lugar de plantear las preguntas habituales de las ciencias dominantes, la tarea consistirá en preguntarse por qué surgieron estas formas en la cultura occidental fáustica, de dónde proceden y cuáles son los significados ocultos tras estos símbolos y formas.
Karl Jaspers acuñó el término “edad axial” para describir las revoluciones filosóficas y religiosas ocurridas en el mundo euroasiático entre los siglos VIII y III a.C., que han dado forma a todas las religiones del mundo. Jaspers la describió como “un interregno entre dos épocas de gran imperio, una pausa para la libertad, una respiración profunda que alberga la conciencia más lúcida”. Más allá de la primera edad axial, Jaspers también describió el potencial de una segunda edad axial, que comenzó alrededor del siglo XVIII y continúa hasta este periodo, que acabaría allanando el camino para un cambio de paradigma cultural a escala planetaria. Steiner también introdujo su propia filosofía de la historia, determinada por entidades espirituales superiores: los “Archai” y los “Arcángeles”. Irónicamente, su propio modelo se solapa casi a la perfección con la Decadencia de Occidente de Spengler y la era neoaxial de Jaspers, ya que también sostenía que nos encontramos en la cúspide de una nueva época. Sin embargo, Steiner era más optimista que Spengler. Al igual que Jaspers, creía que la humanidad tenía la capacidad espiritual de elevarse a un nivel superior de conciencia. Ese es también el caso del historiador británico Arnold Toynbee, a quien a veces se considera el equivalente británico de Spengler. Tras una serie de desafíos y de respuestas a estos desafíos naturales o sociales, una sociedad acaba acercándose a la decadencia, a la que entonces se responde con cuatro posibles respuestas: el arcaísmo, el futurismo, el desapego y la trascendencia. Para Toynbee, los dos primeros enfoques, que proliferan de forma bastante significativa en la actualidad, no hacen sino acelerar el declive, aunque por medios diferentes; el tercero es también una aceptación pasiva del declive. Sin embargo, el último, que está relacionado con la Segunda Religiosidad de Spengler, puede que no prolongue la vida de una sociedad, pero potencialmente podría sembrar las semillas para que surja una nueva cultura orgánica.
Fuente: https://www.arktosjournal.com/p/spengler-and-the-second-religiousness?utm_source=publication-search
0 notes
notasfilosoficas · 2 years
Quote
“Buscando el bien de nuestros semejantes encontraremos el nuestro”
Platón
Tumblr media
Fue un filósofo griego seguidor de Sócrates y maestro de Aristóteles. Nació hacia el año 427 a.C. en Atenas en el seno de una familia aristocrática ateniense. Era hijo de Aristón, quien se decía descendiente de Codro, el ultimo de los reyes de Atenas.
Según recoge Diógenes Laercio en “Vida de los filósofos ilustres”, durante la primera mitad del siglo III, el verdadero nombre de Platón era Aristocles, y al parecer Platón es un apodo que le puso su profesor de gimnasia y que significa el de anchas espaldas.
De su niñez se elogia su rapidez mental, su modestia y su amor por el estudio, y durante su juventud se habría interesado por artes como la pintura, la poesía y el drama.
Según Diogenes Laercio, Platón conoció a Sócrates a la edad de 20 años, aunque otros investigadores aseguran que pudo haber sido antes.
Platón desarrolló sus doctrinas filosóficas mediante mitos y alegorías, y sostuvo que el mundo sensible es solo una “sombra” de otro mas real, perfecto e inmutable, del cual provienen los conceptos universales que estructuran la realidad a partir de la “idea del bien” y el alma humana, la cual es inmortal pero esta se encuentra “encarcelada” en el cuerpo.
Platón es también considerado como uno de los fundadores de la filosofía política, al considerar que la ciudad justa estaría gobernada por “filósofos reyes”, e intentó poner en práctica su proyecto político sin éxito.
Para Platón, pensar es un diálogo con el alma misma, los personajes de sus diálogos son generalmente personajes históricos como Sócrates, Parménides de Elea, Gorgias y Fedón de Elis. En sus primeras obras, los personajes discuten un tema haciéndose preguntas y Sócrates figura como un personaje prominente y por eso se denominan “Diálogos Socráticos”, y los últimos diálogos mas bien tienen forma de tratados, en donde Sócrates aparece callado y ausente.
Platón distinguía tres tipos de mitos, el primero, considerados mitos falsos, eran los que relataban historias de dioses sujetos a pasiones y sufrimientos humanos, luego, consideraba aquellos mitos que se basaban en el razonamiento verdadero, y por tanto verdaderos, y finalmente estaban los mitos no verificables, por encontrarse fuera del alcance de la razón humana, pero que contenían parte de verdad. En los mitos de Platon, se distinguen dos tipos de contenido, los relativos al origen del universo y los de la moral y destino del alma.
Platón murió en el 347 a.C. a los 80 años de edad, dedicándose en sus últimos años a impartir enseñanzas en la academia de su ciudad natal.
Fuente: Wikipedia.
28 notes · View notes
ammumtobeg · 6 days
Text
Pré-socráticos e Sofistas
http://dlvr.it/TDFq9n
0 notes
Text
El Impacto de Sócrates en el Derecho Moderno
“` El Impacto de Sócrates en el Derecho Moderno Descubre cómo las ideas de Sócrates han influido en el derecho moderno, moldeando principios y prácticas jurídicas contemporáneas. A lo largo de la historia, el pensamiento socrático ha dejado una huella imborrable en la filosofía y, por supuesto, en el campo del derecho. En este artículo, analizaremos en detalle cómo las ideas de Sócrates han…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes