Tumgik
#to rindo sozinha alguém me para
alicentminty · 2 years
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conexões: algumas estão escritas no masculino apenas pela facilidade, mas o gênero de cada conexão está especificado em negrito ao lado delas.
                                          ( obs.: Minty, Ali e Menta são apelidos para a Alicent.)
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platônicas
De tanto pagar detenções como auxiliar no refeitório, você virou quase que um aprendiz da Alicent. Começou lavando os pratos, mas foi demonstrando certa curiosidade pelas receitas, curiosidade essa rapidamente percebida por ela, que agora não mede esforços em te ensinar dicas e, por vezes, até te deixa picotar legumes com seu faqueiro chic de bronze celestial. Ainda há um longo caminho até que possa mexer nas panelas, mas você está quase lá! ( m / f - open )
ideia de interação: você chega para mais uma detenção e é recebido com uma folha de receita de ensopado e uma colher de pau. Parabéns! Hoje é você o chef e a Menta é apenas sua mera e humilde ajudante. O que ela deve fazer em seguida?
Vez ou outra, você aparece no chalé de Dagda depois do toque de recolher e Alicent te recebe com uma cama forradinha (afinal, é tarde demais para ficar perambulando por aí!) e um prato de sopa. Ela tenta outra vez descobrir o que você faz fora do seu quarto à essa hora, enquanto, é claro, compartilha descaradamente as fofocas ouvidas em meio ao burburinho do refeitório. ( closed )
Você era um jovem em apuros seis anos atrás, e Alicent, em meio ao próprio luto, praticamente te adotou como um filho. Hoje você não é mais um adolescente indefeso, mas ela simplesmente não consegue te ver como um adulto. Em sua mochila de missões sempre enfia alguma marmita sorrateira com as comidas favoritas em formato de animais, coisinhas bobas desse tipo, e por mais que você a adore pela proteção e pelo esforço em te fazer se sentir acolhido, você acha que está mais do que na hora dos dois terem uma conversa séria sobre limites. ( closed )
Um soco da Menta e você acordou na enfermaria. Isso deveria ter criado uma tremenda rixa entre vocês, mas tudo o que você sentiu foi... empolgação? Até que enfim alguém que conseguia te nocautear! Desde então, vocês treinam luta corpo a corpo juntos. ( closed )
românticas
Você foi o pai do filho da Alicent, ou quase. O relacionamento de vocês desmoronou depois de tudo o que aconteceu e ela te pediu espaço. Hoje em dia, seis anos após o ocorrido, são bons amigos, e uma vez ou outra ela costuma aparecer no seu chalé com uma travessa de alguma coisa gostosa só pra se certificar de que você ainda está comendo direitinho -- velhos hábitos custam a morrer. Mas há algo dentro dela que insiste em acreditar que, no fundo, você a odeia. ( m - open )
Se chamam de melhores amigos, mas há um clima diferente de admiração e carinho na amizade de vocês que é notável, se gostam mais do que gostariam de admitir. Você tem seus motivos para não se entregar à emoção e a Alicent tem os dela, mas isso não apaga o desejo e nem tampouco a eventual troca intensa de olhares quando estão sozinhos. ( closed )
O relacionamento de vocês é leve e descomplicado, booty call, alguns poderiam chamar assim. Uma coisa é certa: você sabe muito bem como acender o fogo dela, e ela tem perfeita noção de quais botões seus pressionar. Dormem juntas com frequência. ( f - open )
Você foi a primeira paixão da Ali, quando eram novinhas e ainda estavam nos anos de treinamento. Até hoje Alicent tem um déficit tremendo em Grego de tantas aulas que matou para encontrar você às escondidas (muito embora o pretexto sempre fosse ajudá-la a estudar línguas, hehe). Até que você terminou o relacionamento e Minty nunca entendeu exatamente o motivo, apesar de ter respeitado a decisão. Hoje, lembra dessa época, e de você, com notas boas de carinho, saudade e também curiosidade. Vocês duas conhecem grandes segredos uma da outra, embora obviamente não todos, disso Minty está certa. ( closed )
ideia de interação: seu passado volta pra te assombrar, e a Ali acaba vendo. Agora, ela é uma confidente e também uma ajuda.
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babydoslilo · 1 year
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My Delicate Boy
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Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso. 
Essa oneshot contém: Louis cis girl (mulher cis, mas não mudei o nome); Harry sendo homem cis delicadinho; Sexo hetero; Desuso de camisinha; Revezamento; Praise Kink (sentir prazer com elogios); Uso de brinquedos sexuais; Overstimulation. 
WC: + 8K 
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– Vai! Um, dois, três, quatro. – O som das duas baquetas batendo uma na outra pelas mãos do rapaz deram início à contagem e logo depois o deslizar dos dedos magrinhos nas cordas metálicas da guitarra seguiram o rumo que foi combinado, dando início a mais um dos muitos ensaios que a dupla fazia naquela garagem.
O ambiente seria totalmente escuro se não fosse pela fita de led azul que rodeava o teto branco ao longo de toda extremidade, deixando um ar moderno e divertido no local. Pela falta de janelas, dificilmente quem estava ali dentro teria uma noção das horas sem que precisasse olhar no celular, e isso era um dos motivos para eles ficarem ali dentro por horas e mais horas sem se preocupar com a vida fora das paredes grossas e meio mofadas. 
Enquanto estavam ensaiando as músicas preferidas e as que tinham mais dificuldade, os celulares ficavam desligados e dentro de uma gaveta do móvel velho que servia de apoio para algumas partituras, letras de música, canetas e latas da cerveja mais barata. Talvez esse fosse o momento mais esperado da semana para os melhores amigos, quando eles podiam finalmente se encontrar, trancar o portão de ferro do cômodo e passar a noite inteira, talvez um pedaço da madrugada também, tocando sem parar, sempre agradecendo pelo isolamento acústico que os pais do maior fizeram questão de colocar ali após meses sem conseguir dormir e recebendo reclamação dos vizinhos.
– Ok! chega por hoje, eu preciso muito comer alguma coisa agora senão vou desmaiar e você vai ter que me carregar no colo para o hospital. – a garota falou rindo assim que o solo que estava treinando foi finalizado. Deixou a guitarra branca em cima do sofá antigo que tinham ali e se jogou ao lado, pronta para atacar as duas caixas de pizza que estavam em cima da mesinha em sua frente. 
– Você sabe que eu te largaria sozinha aqui até alguém achar esse corpo magrelo podre no chão, né? – O outro falou com uma voz engraçada enquanto bagunçava os fios lisinhos castanhos da menina, sem notar os movimentos dela e sendo lento em se abaixar, acabou recebendo uma rodela de pepperoni colada em sua testa. As duas bocas se abriram em espanto ao mesmo tempo e os olhos se encararam arregalados, mas não durou três segundos até que risadas escandalosas tomassem conta do local. 
A amizade deles era tão simples e bonita que não parecia real. Se conheceram ainda quando crianças em uma escolinha de ensino fundamental, quando ambos tinham noção da existência do outro, mas não conseguiram se afeiçoar ou criar uma intimidade, mesmo sem motivos. Por isso, não se aproximaram até o ensino médio, que foi quando realmente passaram a cultivar um laço mais próximo. 
Começaram a ter mais contato por causa de amizades em comum, a menina, Louis, era amiga de uma amiga de Jhonny, que facilitou a convivência dos dois até que ela se afastou deixando seus dois amigos para trás. Por sorte, eles tinham tanta coisa em comum que não foi difícil aprofundar a intimidade e virarem cúmplices de uma maneira totalmente natural e impensada.
Algumas pessoas não conseguiam enxergar verdade em uma amizade entre um homem e uma mulher, então desde o colégio essa relação era vista de maneira diferente da realidade sempre que eles passavam mais tempo juntos e os boatos de namoro ou outra coisa do tipo só pioraram ao que a menor começou a visitar com muita frequência a casa alheia. Era chato receber os olhares de curiosidade e de julgamento sempre que andavam juntos na rua ou, ainda, notar os vizinhos de Jhonny espiando pela janela toda vez que entravam na garagem tarde da noite, mas Louis meio que já estava acostumada com isso, já faziam alguns anos, afinal.
De qualquer modo, assim que ela entrava na casa quentinha e aconchegante do amigo e era recebida com carinho pelos pais e irmão dele, como se fosse da família, tudo valia a pena. 
A família de Jhonny sempre foi muito simpática, os pais dele trabalhavam muito e tinham turnos longos e cansativos, mas sempre que estavam em casa traziam lanches e chamavam todos ali para assistirem algo juntos. O irmão dele, por sua vez, era um pouco mais reservado e tímido. Por ser um pouco mais novo, Harry ainda frequentava o cursinho pré-vestibular, planejando entrar no curso de medicina veterinária, por isso saía de casa geralmente no horário que Louis estava chegando, umas 19h, e voltava quase meia noite. 
Era uma rotina tão puxada e estressante que o menino chegava exausto, se jogava na cama ou sofá, dependia do quão disposto ele estivesse para subir as escadas até seu quarto, e dormia até estar tarde demais para ver seus pais saírem pro trabalho. 
Algumas vezes, mais comum do que deveria, o irmão de Harry ficava até o dia estar quase amanhecendo trancado na garagem com a amiga e quando o caçula acordava e descia para almoçar, já que quase nunca acordava a tempo pro café da manhã, dava de cara com um corpo feminino magrinho e encolhido dormindo no sofá. Os finais de semana, principalmente, eram repletos da mesma cena.
Os cabelos curtos desfiados e castanhos geralmente estavam tão bagunçados, os fios apontando para todos os lados, a boca fina meio aberta e em um bico sempre que soltava uma respiração pesada no auge do sono, uma das mãos entre uma das almofadas fofinhas do sofá e a bochecha amassada e a outra mão no meio das pernas, dormindo de lado. Cada dia ela estava com uma roupa diferente, mas sempre algo muito estiloso e escuro, o menino só não sabia como ela conseguia dormir confortável com os acessórios em volta do pescoço e aquelas peças de roupa apertadas.
Harry não queria cair no clichê de criar uma paixão platônica pela melhor amiga do irmão mais velho, até porque se achava desinteressante demais para receber ao menos um olhar dela, por isso costumava passar a manhã inteira dormindo, a tarde estudando no próprio quarto e a noite no curso, só descendo para a sala ou cozinha quando era estritamente necessário nos dias em que a menina estava ali. E não era como se a presença dela o deixasse desconfortável na própria casa, só era da sua personalidade estar mais recluso e não socializar demais. 
Outra característica da sua personalidade era o jeito meigo e delicado com que ele costumava andar e até se vestir, sempre preferindo babados, golas e pulsos rendados, mangas bufantes e camisas sociais estilo cropped, tudo muito clarinho e esbanjando elegância. Mesmo dentro de casa ele gostava de se sentir bonito, ainda que não fosse sair do quarto ou se mostrar para ninguém. 
Nada disso tinha a ver com sexualidade, pelo menos até então Harry não sentia a necessidade de se rotular ou sair por ai ficando com várias pessoas até entender do que ele gosta, na verdade não havia sentido em se limitar dessa forma e a própria timidez o impedia de explorar tanto assim. Para ele era melhor se envolver com quem gostava ou tinha o mínimo de afeto, não importando a identidade de gênero da pessoa.
Foi assim com seu namoradinho de infância, com quem perdeu a virgindade aos 15, e foi assim com uma ficante que teve pouco tempo atrás, já com 17 anos. Ele não enxergava um padrão entre seus amores, o ex namorado era o típico popular do colégio, fazia parte do time de basquete, era grande e forte demais para a idade e não foi tão delicado com o cacheado.. Já a ex ficante era um amor, tão meiga que eles pareciam irmãos, eram muito fofos juntos e ela o deixou confortável para explorar um outro lado da vida sexual que ele não imaginava que iria gostar até então. 
As duas únicas experiências e parceiros sexuais que teve eram distintas. O garoto lhe tomava sem cuidado e com pressa, típico para a idade que tinham, sem muito conhecimento ou resistência, e quase não se preocupava com o prazer do outro. Com a menina Harry aprendeu aos poucos a ficar por cima, era tudo calmo e próximo, com direito a selinhos delicados e muito tempo rolando nos lençóis. 
Por isso se sentia muito confuso com a amiga do irmão. 
Louis frequentava constantemente sua casa há pelo menos 4 anos e há poucos meses atrás ele passou a se sentir tímido quando pegava ela jogada dormindo no sofá, às vezes com a blusa larga embolada acima do umbigo ou então com as alças do body rendado caindo pelos ombros, quase mostrando demais dos montinhos empinadinhos e bem apertados, ou quando se esbarravam na porta de entrada ao sair a noite. 
Ela era diferente de tudo que ele já se atraiu e por isso não entendia o que mudou no seu olhar para vê-la de uma maneira diferente só agora, sentindo as bochechas corarem e o estômago revirar com o mínimo contato visual. Além disso, não queria deixar o clima estranho para ela caso percebesse o que o mais novo estava sentindo, nem queria prejudicar a amizade tão longa e duradoura do próprio irmão. 
Infelizmente só lhe restava gaguejar um pouco ao cumprimentá-la e depois apressar o passo morrendo de vergonha por isso. 
°°°°°
Mais um sábado tinha chegado e, como sempre, a menina estava já com os dedos doloridos e machucados por estar há horas tocando os fios grossos e rígidos da guitarra enquanto o amigo, totalmente suado e sem camisa, já sentia os músculos do braço e costas pedirem por uns minutinhos de sossego. 
Finalizaram a última música da noite e pararam para reabastecer as energias com uma boa dose de salgadinhos e cerveja de qualidade duvidosa, respirando lado a lado jogados no pequeno sofá.
– Você vai passar a noite aqui, né? Meus pais não estão em casa hoje, teve alguma emergência no trabalho eu acho.. então dá pra dormir o quanto quiser sem se preocupar. – Jhonny falou assim que viu o horário na tela do celular. A amiga não dormia sempre ali com medo de incomodar os pais dele, mas já passava das 2h da manhã e não era seguro ir para casa tão tarde assim. 
– Pode ser então.. só preciso avisar que vou ficar, espera ai um minutinho. – Levantou para mandar mensagem pros próprios pais, não que eles estivessem preocupados, sabiam que ela estava bem e provavelmente já estavam dormindo, mas era sempre bom garantir. – Você não vai sair daqui assim né? – fez uma careta olhando para o torso nu e todo suado do amigo. – suas vizinhas já falam sem ter motivo, imagina se verem a gente saindo daqui essa hora e com você desse jeito.
– Ah, cala a boca.. – levantou rindo. – Eu sei que seu sonho é que os boatos se tornem verdade. Vem aqui, vem. – começou a correr atrás da amiga simulando sons de beijos com os lábios. Ambos estavam rindo demais para uma madrugada silenciosa e só pararam ao entrar na sala de casa, ofegantes e com sorrisos largos nos rostos, e ao perceber uma presença deitadinha no sofá. 
O sorriso largo nos lábios finos de Louis se transformou em um sorriso terno quando viu que Harry tomou um susto com a baderna dos dois que entraram ali e agora estava com as bochechas pegando fogo e as pernas encolhidas, sentado no sofá espaçoso da sala. Aparentemente ele estava aproveitando o final de semana para maratonar filmes sem preocupação com a hora de dormir e sequer lembrou que o irmão estava com companhia na garagem. 
Na verdade, o cacheado sabia que Louis iria em sua casa naquele dia, só não imaginava que sem seus pais para convidá-la para dormir ali, ela mesmo assim passaria a noite. Por isso agora ele estava sentindo seu coração falhar as batidas, lembrando que estava vestindo uma camisa social branca de botões dourados com detalhes delicados de renda na gola alta e uma cueca da mesma cor por baixo. A camisa era larga e cobria até o início das suas coxas, o tecido leve, fino e molinho tão confortável que ele amava dormir apenas assim. Confortável e bonito como um príncipe.
Assim que tomou ciência de como o mais novo estava delicado e tão bonito, os olhos azuis demoraram analisando cada pedacinho exposto para si. As pernas longas nuas e dobradas com os joelhos próximos ao peito, as canelas juntas que taparam a visão da bundinha coberta pelo tecido branco da boxer, os dedos das mãos grandes que estavam ansiosos e aflitos tentando puxar mais para baixo o tecido da blusa, na tentativa de fugir pelo menos um pouco dos olhos afiados da mais velha, o peitoral subindo e descendo r��pido e sem ritmo, chamando a atenção de Louis para aquela parte do corpo do menino onde o tecido era levemente transparente, dando o privilégio de ver duas sombras mais escuras onde ficam os mamilos dele. 
Aquela tensão inicial durou poucos segundos mas para os dois pareceu que não iria acabar tão cedo. Assim que entrou de vez no cômodo e o amigo mencionou que iria comer algo rápido e “capotar” na cama, falando ainda algo sobre a amiga já ser de casa e que poderia se sentir confortável ali, Louis estava agindo no automático, suas pernas grossas a levando para sentar no sofá macio ao lado do cacheado que ainda estava petrificado de vergonha. 
– Acho que essa vai ser minha cama hoje, príncipe. – A voz fininha rasgou a garganta seca e Harry pareceu sair do transe em que estava. O menino abriu bem os olhos verdes, olhou para o espaço acolchoado entre eles e de volta para as orbes azuis, entendendo que ela iria dormir ali. 
– Ah, claro. É, hm.. claro, eu já vou subir. – tentou sair dali sem movimentos muito bruscos para não subir o tecido que lhe cobria, mas uma mão com anéis grossos pousou em sua coxa esquerda o impedindo de levantar. A respiração travou imediatamente na sua garganta.
– Eu ainda não estou com tanto sono assim e o sofá é bem grande, sabe.. Você pode terminar de assistir o filme se quiser. Não precisa ir só por minha causa. – Deu um leve aperto na carne lisinha sob seus dedos e soltou, deixando de notar como o músculo se tornou tenso e a pele arrepiada com esse contato. 
– Hm, é.. – Harry engoliu em seco, cogitando mesmo ficar ali mais um pouco. Suas pernas estavam tão moles e sua cabeça rodando tanto que não tinha certeza se conseguiria subir as escadas até o próprio quarto sem passar um vexame maior. – Sim.. eu posso ficar, quer dizer, eu vou assistir mais um pouco. 
O maior tentou focar os pensamentos em como o convívio com a garota ao seu lado era normal e não tinha motivos para ficar nervoso, afinal ela o conhecia desde que ele era um pirralho e se soubesse do seu interesse provavelmente iria dar risada. Analisou também como as roupas deles eram diferentes, estilos tão opostos.
Louis estava com uma saia plissada de estampa quadriculada em tons vermelhos por cima de uma meia arrastão e com uma blusa de cetim e manga longa preta, o coturno provavelmente esquecido em algum lugar no caminho da garagem até ali. Não dava pra ver alças de lingerie ao longo do tecido que pendia dos ombros magrinhos, mas a blusa era folgada o suficiente para não marcar os seios desnudos. 
Harry só percebeu que estava olhando demais para a garota ao seu lado quando sua análise minuciosa de tudo que compunha o visual dela subiu o suficiente para encontrar os olhos azuis já lhe encarando e um sorriso de lado presente nos lábios rosados. Ele tentou virar o rosto e desviar o olhar rápido o bastante, projetando um barulho forçado na garganta, para disfarçar. Mas era tarde demais. 
– Tudo bem, gatinho. Você pode me olhar o quanto quiser. – Tranquilizou o menino ao ver como ele parecia mais nervoso a cada segundo. – Você também é tão bonito que eu passaria horas encarando se isso não fosse te deixar muito vermelho. – Seu tom de voz era baixo para combinar com a fragilidade do momento. A garota foi obrigada a soprar um riso ao que o garoto corou extremamente forte assim que ela terminou de falar. 
– E-eu sou? Digo, você acha mesmo? – As duas covinhas que despontaram pelo rosto corado fizeram Louis se sentir ainda mais atraída.
Fazia algum tempo, pelo menos desde que Harry terminou o último caso em que ele estava envolvido, que ela vinha o observando. O jeitinho educado e sempre gentil dele faziam ela querer estar sempre por perto, mas pela última namorada que o garoto teve, e por ela ser tão diferente de si, nunca cogitou ter a mínima chance. 
– Sim, príncipe.. Você é a pessoa mais fofa e linda que eu conheço. – Louis falava se aproximando ainda mais do outro, até que as pernas estivessem coladas lado a lado. – Eu posso te beijar, Haz? 
As orbes azuis não tinham outro foco senão os lábios gordinhos e vermelhos de Harry. A respiração quente que saía pela boca entreaberta batia no rosto da garota ao que ela encurtava a distância entre eles. 
– Ahn.. si-sim, é.., pode, Lou. – Ele não sabia se fechava bem os olhos para sentir a carne quentinha e molhada deslizar pela sua boca ou deixava-os bem abertos para ter certeza que nada disso era um sonho. 
Louis ainda deu um sorrisinho de lado antes de juntar totalmente seus lábios ansiosos aos do menino. As mãos pequenas e cheias de anéis foram parar na cintura fininha e macia, percebendo como a blusa alheia já estava embolada ali pela agitação do mais novo. Deslizou os dedos por dentro da camisa, apertando a pele quente com pressão suficiente para ouvir um ofego manhoso ao que Harry precisou separar do beijo para gemer livremente. 
Ver como o garoto estava manhoso e totalmente entregue às suas mãos foi o passe livre que Louis precisava para tomar com mais fome a boca alheia, fazendo as línguas se encontrarem ainda fora dos lábios, totalmente molhadas e sedentas. O ritmo era febril e envolvente, as mãos do cacheado bem presas no rosto fininho ditavam a direção e intensidade que queria ser beijado, ele sentia seu tronco queimando a cada centímetro que as mãos da menina subia desde a cintura até o peitoral delicado, resvalando sem pretensão nos mamilos amarronzados extremamente durinhos. 
Uma das pernas do mais novo estava jogada por cima das pernas grossinhas e cobertas pela meia-calça, a cueca branca que ele usava há muito tinha sido descoberta e todos os beijos e toques pelo seu corpo estavam deixando ele muito necessitado. Necessitado ao ponto de tomar impulso com a perna que ainda estava sobre a menina e a outra dobrada no sofá que estavam sentados, para esfregar sua extensão rígida na coxa de Louis. Ele fazia tudo sem perceber e assim que teve o pescoço branquinho chupado com força, sabendo que iriam ficar marcas ali, o menino se viu montando inteiramente no colo alheio. 
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso. 
O problema era que com a única outra mulher que ficou ele não se sentia assim. Não queria ser fodido por ela como queria com Louis. Porém, não sabia se a menina iria lhe entender e gostar desse seu lado ou simplesmente ia rir da sua cara, vendo que o mais novo não sabia como agir estando com uma mulher.
– Ei, gatinho, olha pra mim. – percebendo como a respiração do outro estava acelerada e ele parecia estar surtando internamente, Louis falou. – Tá tudo bem, sim? Eu posso cuidar de você, Haz.. um menino tão lindo no meu colo, estou me sentindo lisonjeada. – os olhinhos verdes brilharam com a fala e os dentes do maior capturaram o próprio lábio inferior, ainda estava envergonhado, mas gostava de ouvir tais elogios. 
– D-desculpa, eu não sei o que deu em mim. – Tentou descer do colo da mais velha, sem sucesso. As mãos que tinham se afastado durante esse tempo, voltaram seguras para as coxas claras, tendo certeza que o maior não iria para lugar nenhum. 
– Só relaxa, tá tudo bem. – Louis falava à medida que ia depositando beijinhos curtos na pele do pescoço que estava tão bonita já com algumas manchas avermelhadas, vendo como ele tremia a cada novo contato. – Você é tão gostoso, Haz.. suas pernas ficam tão bem em cima de mim – aproveitava para esfregar a palma por toda a extensão longa das pernas dele, até chegarem na bundinha empinada e ainda distante, pressionando um pouco para que ele chegasse mais perto. – Sua bunda cabe tão bem nas minhas mãos, gatinho, você vê? Tão, tão delicioso rebolando pra mim.
As palavras tinham produzido efeito, afinal. Harry sentia seu pau cada vez mais duro e molhado, as orelhas quentes e o corpo inteiro arrepiado, não conseguia parar de se mexer inquieto sobre Louis e rebolar devagarinho no colo dela. As mãos lhe apertavam em todos os lugares disponíveis e a boca nervosa que ia deixando beijos estalados e pequenas mordidas pelo pescoço que estava estendido para trás, para facilitar o acesso, mordia também as clavículas tatuadas. O mais novo deixava sons manhosos e baixinhos deslizarem pelos lábios enquanto fazia uma bagunça no visual da garota, deixando os fios totalmente despenteados com suas mãos inquietas e as roupas amassadas com seus movimentos cada vez mais intensos. 
– Eu vou cuidar de você hoje, quero ver os olhos mais lindos do mundo revirando e chorando de prazer. Você quer, gatinho? Quer que eu faça você gozar bem gostoso na minha língua ou você prefere meus dedos?
O tecido branco ia deslizando pelo corpo de Harry enquanto Louis abria com uma lentidão agonizante cada botão, os detalhes da roupa raspando no mamilo sensível do garoto, ocasionando ainda mais gemidos após toda a fala da menor. Uma série de “sim” e “Lou” saíam baixinhos dos lábios vermelhos e o quadril do maior não parava o atrito, que pegava cada vez mais velocidade, sentindo seu pau pressionando a barriga magrinha de Louis e suas coxas arderem por causa das linhas da meia-calça arrastão que raspavam ali a cada vai e vem.
Assim que Harry só tinha a cueca cobrindo seu corpo, Louis tomou impulso com as coxas e virou eles no sofá, deixando o garoto deitado de frente para si. Os cachos escuros revoltos no topo da cabeça dele faziam contraste com o tecido claro do móvel, os braços longos rapidamente puxaram a menina de volta para o meio das pernas desnudas e as bocas se encontraram, mas não por muito tempo. 
Louis passou a descer os beijos e lambidas largas por todo o peitoral magrinho, dando atenção aos montinhos rígidos que imploravam pela sua língua e dentes. Os mamilos amarronzados pulsavam em dor a cada mordida que ela dava e logo depois esquentavam ao que a saliva espessa escorria por ali, deixando tudo molhado. Harry sentia que podia gozar apenas assim de tão sensível que estava e por isso prendeu com força as coxas ao redor do quadril largo da mais velha e infiltrou suas mãos pelos fios curtos, segurando com firmeza a cabeça dela à uma distância segura para que pudesse ter algumas respirações completas. 
– Espera.. espera só.. – Louis deu um sorriso convencido ao encarar o estado do mais novo. 
– Olha só para você, amor. Eu tô encantada com esses olhinhos brilhantes, você parece a porra de uma obra de arte, gatinho. – Louis notou o corpo sob ela ficar ainda mais ofegante, se possível, e as pernas agitadas, esfregando sem controle ao seu redor. – E os seus gemidos? Eu poderia te ouvir assim por horas sem parar, são tão manhosos que-
– Não, não.. Shh.. por-por favor, hm.. – Harry se sentia como um elástico, tão esticado que estava prestes a romper. Não sentia mais os batimentos do próprio coração, sem saber se estavam tão rápidos para notar ou se tinha finalmente parado depois de tudo isso, só sabia que lágrimas gordas escapavam pelos olhos claros e que seu corpo todo tremia.
– Você está indo muito bem, amor. Vou te ajudar, tá? Você pode gozar quando quiser, não quero que se segure. – tranquilizou o garoto com dois beijos na bochecha e na testa antes de se direcionar até a única peça restante no corpinho delicado. A cueca branca estava tão molhada na frente que parecia que o garoto já tinha gozado, mas o líquido claro da pré-porra não deixava enganar.
Ao perceber como o maior estava perto demais de esporrar tudo sem que ela chegasse aonde realmente queria há muito tempo, Louis tratou de retirar rapidamente o tecido molhado, liberando a extensão rígida e arroxeada do maior, que tinha a cabecinha tão babada que dava água na boca. Ela não iria passar vontade, portanto colocou a língua para fora e direcionou até o membro duro, vendo ele pulsar sozinho e liberar mais uma gota incolor, um átimo antes dela lamber toda a carne quente. 
A língua molhada deslizava desde a glande sensível até a base tensa, sentindo o gosto adstringente e o peso da extensão na ponta da língua, até preencher a boca quente por completo, engolindo até onde conseguia sem engasgar.
Estava tão concentrada em chupar e dar o seu melhor para o cacheado que perdeu o momento em que os olhos verdes reviraram na própria órbita e Harry levou as mãos aos cachos, puxando com força e descontando todas as sensações ali, deixando, também, que gemidos altos soassem pelo cômodo. O pescoço branquinho e com manchas vermelhas redondinhas e molhadas, estava totalmente estendido, com o topo da cabeça apoiado no acolchoado macio do sofá e o montinho sobressalente que era seu pomo de adão subia e descia sem parar, engolindo a saliva e deixando sons obscenos e graves escaparem do fundo da garganta. 
Harry sentia o músculo molhado girando ao redor da sua extensão ainda dentro da boca tão habilidosa da outra, mas seu mundo pareceu parar quando as lambidas foram direcionadas mais para baixo. A garota passou a deixar beijos estalados pela base do membro do cacheado, lambeu uma listra gorda pelas bolas pesadas e cheias e desceu até encontrar a entradinha que piscava em ansiedade.
Louis encarou os olhos verdes para ter a confirmação de que poderia seguir em frente, então deixou um beijinho leve em cima do buraquinho, vendo o menino tremer imediatamente e a pele alva se arrepiar. Não demorou para estar sugando e lambendo de cima a baixo, chupando e pressionando a língua até vencer pelo menos um pouco a resistência do maior e conseguir penetrar a pontinha da língua.
Bastou essa pequena invasão para que o pau do cacheado pulsasse involuntariamente, as veias quase explodindo pelo sangue concentrado ali, e ele gozou. A porra branquinha manchando o dorso magro e suado, as pernas tremendo e aprisionando a cabeça da garota que ainda estava ali, a tensão imperando sobre os músculos antes de relaxá-los por completo, deixando o garoto com membros moles, respiração descompassada e olhos fechados, jogado no sofá.
 – Que delícia, gatinho. Você é tão bom, gozou tão gostoso pra mim.. que privilégio, meu bem. – Sussurrou engatinhando para cima até estar cara a cara com o garoto sorridente e feliz pelo recente orgasmo. 
– E você.. hm, eu- eu posso? – Harry falou, manhoso. Não sabia das preferências de Louis, mas queria retribuir da forma que ela deixasse. 
– Eu fiquei tão molhada de te ver.. Você quer sentir? – Sorriu com a pressa com que obteve a resposta. A cabeça cacheada balançando em afirmação antes mesmo de terminar sua fala e as mãos ansiosas precisaram ser contidas antes que ele adentrasse a saia dela. – Eu vou gozar gostosinho nos seus dedos, tá? Vamos ser rápidos hoje, mas depois eu quero aproveitar tudo de você com muita calma. 
Harry não podia estar mais feliz com a declaração. Saber que iriam ter uma próxima vez quase podia lhe deixar duro novamente.
Logo o menino teve sua mão direita sendo guiada por baixo da saia, sentindo na ponta dos dedos o tecido da meia arrastão e da calcinha que Louis usava. A própria garota enganchou os dedos na borda do tecido totalmente encharcado pelo líquido viscoso da lubrificação, afastando para o lado e liberando espaço suficiente para os dedos magrinhos e gelados do maior encostarem na bocetinha, tendo como barreira apenas os fios esparsos da meia. 
Louis viu que não precisava, mas se sentia melhor guiando e direcionando os dedos alheios em sua grutinha. Estava entre as pernas de Harry, ainda por cima dele, e com a própria mão por cima da mão do garoto, que lhe masturbava tão bem. Os fios grossos que raspavam vez ou outra pelo clitoris, sendo uma textura que só agregava ainda mais em tudo que estava sentindo. 
Logo o quadril largo da mais velha passou a simular estocadas enquanto tinha toda sua bocetinha sendo esfregada cada vez mais rápido. O orgasmo tão próximo que a única alternativa para não soltar gemidos escandalosos era chupar e mordiscar os lábios gordinhos do outro, judiando também o pescoço e mamilos sensíveis que estavam à sua disposição. 
Harry estava nas nuvens. O corpo tão leve após ter um orgasmo, os dedos quentinhos e molhados, sendo tão útil em ficar deitadinho com as pernas jogadas ao lado da mulher sobre si, deixando ela se esfregar na sua mão como gostava até uma rebolada mais forte e intensa, seguida das pernas tremendo e uma expiração longa, indicarem que ela também tinha gozado. 
°°°°° 
Poucos dias passaram desde o primeiro contato íntimo e a tensão que já era complicada, ficou ainda mais difícil de esconder. Os olhares demoravam um no outro, as lembranças na mente os deixavam com sorrisinhos cúmplices e sugestivos, e a proximidade fora do comum entre eles era explícita.
Talvez não fosse a melhor ideia, mas quando Louis soube que Jhonny teve que ir dirigindo o carro para levar os pais na cidade vizinha e que não iria voltar até a manhã seguinte, ela preparou uma pequena mochila com algumas coisas que poderia precisar e partiu ao seu destino de todo final de semana, só que agora com um objetivo diferente. 
Não foi surpresa quando a porta foi aberta por um cacheado bastante confuso e vestindo um shortinho solto rosa bebê e uma blusa larga estilo cropped branca. Os olhos verdes, um pouco desacreditados, analisaram a mulher do outro lado da entrada de casa, ela parecia pronta pro abate. Nos pés um coturno pesado, uma calça de couro pouco mais larga que as pernas grossas e bunda farta e uma blusa que podia ser definida como nada menos que obscena. 
As pernas pálidas do cacheado se forçaram uma contra a outra, esfregando a pele quase nua, quando seus olhos focaram na regatinha muito justa e totalmente transparente, parecia feita por aqueles tecidos de tela furadinhos e com glitter esparsos, deixando os peitos pequenos e redondos à vista de qualquer um. As jóias prateadas que enfeitavam os biquinhos rosados deixaram a língua do garoto mais pesada e consciente dentro da boca. 
Um impulso ciumento tomou a mente dele ao imaginar quantas pessoas tiveram a mesma vontade de chupar os piercings metalizados durante o caminho da casa de Louis até ali. No mamilo direito a argola era do tipo que dava a volta por cima do biquinho em dois chifres, como as tiaras de diabinho de halloween, e no esquerdo apenas duas bolinhas podiam ser vistas em cada lado, típico das jóias retas. Por isso, Harry se viu puxando a garota com rapidez para dentro do imóvel antes mesmo que uma palavra fosse despejada por algum deles. 
– Oi pra você também gatinho, muito bom te ver.. – Louis sorriu encurralando o maior numa parede próxima a entrada, sabendo muito bem o efeito que causava,  vendo como ele não conseguia desviar os olhos dos seus seios e levantava as mãos em rendição. – Soube que está sozinho hoje.. um garoto tão bonito precisa de companhia, não acha? Eu trouxe algumas coisas que te prometi da última vez. – Sorriu com os dentes à mostra e só assim Harry se deu conta da bolsinha de lado que tinha a alça suspensa pelo ombro pequeno dela. 
– Sim, é.. Oi Lou – Sorri tímido. – V-você quer entrar, quer dizer, você já entrou, digo, você quer tomar alguma coisa? Uma água e.. tal. – A fala dele era nervosa e meio sem jeito, as mãos juntinhas na frente do corpo alto e os pés inquietos, se movimentando para frente e para trás sem sair do lugar e sem conseguir olhar diretamente para as orbes azuis. 
– Ei, relaxa príncipe. – juntou os corpos com calma, colocando uma das mãos pousadas acima da cintura que era moldada tão bem pelo elástico do short e dava a visão completa da V-line bem marcada do garoto, e a outra apoiou no rosto dele, levantando o queixo e direcionando o olhar para que lhe encarasse. – Sou só eu aqui, não precisa ficar com vergonha. Você tá tão fofinho hoje, meu bem.. esse shortinho rosa combina tanto com sua pele branquinha.
Após tal fala o corpo de Harry relaxou quase imediatamente, ele sentia as pernas ficarem mais leves e o rosto mais pesado no apoio firme que era a mão pequena lhe segurando. Percebendo que o menino começou a entrar no clima e dispersou o nervosismo, Louis puxou com delicadeza a mão dele e o guiou até as escadas, subindo para o quarto alheio como se fosse seu.
Louis nunca tinha entrado em tal cômodo, mas assim que bateu os olhos nos móveis claros tão bonitos e a cama bem arrumada, percebeu que era exatamente o que imaginava para Harry. Mas não iria perder tempo analisando o local e, por isso, tratou de colocar o mais novo na cama, caindo por cima dele e juntando os lábios. 
O beijo, diferente da primeira vez, não era mais inseguro e calmo, agora eles conheciam a forma de se encaixar, de movimentar a cabeça, os lábios e a língua, bem como sabiam quando morder, suspirar e gemer. As mãos da garota exploravam mais uma vez o corpinho delicado que tanto sentiu saudade, aproveitando o pedaço de pano faltante na barriga para infiltrar sua mão por ali, dedilhando de levinho toda a região para ver como Harry prendia a respiração e contraía o abdômen magrinho. Não foi surpresa para ela sentir duas mãos meio trêmulas subirem pela sua cintura até encostar de leve nos peitinhos expostos, o polegar ansioso para brincar com os mamilos enfeitados, e o maior separou do beijo que trocavam com um gemido ao sentir o metal geladinho na ponta dos dedos.
Um sorriso pretensioso surgiu nos lábios finos e a mais velha se levantou, deixando o outro ainda deitado e lhe olhando com as orbes brilhantes. Em poucos movimentos já tinha retirado os calçados e descia a calça pelas pernas, sem pressa nenhuma, até estar apenas com a blusa transparente e uma calcinha lisa preta. Olhou para o cacheado que agora sustentava uma bela ereção entre as pernas e esfregava a palma das mãos nas próprias coxas, como se quisesse descontar em algo sua ansiedade.
– Você quer ficar nu pra mim, gatinho? Ou prefere que eu tire cada peça do meu jeito? – Louis falou, voltando a subir pelo corpo grande enquanto Harry abria e fechava a boca sem conseguir formular palavras coerentes para responder. Devia ser uma escolha bem difícil para ele e por isso não conseguiu decidir, apenas suspirou quando sentiu beijos longos serem depositados por toda a pele da sua barriga e peito, não percebendo que o tecido da sua blusa subia junto com a garota. – Deixa que eu vou cuidar do meu menino delicado, não é? Você já é tão perfeito deitadinho por baixo de mim, que não precisa se esforçar para me deixar pingando de tesão. 
– Si- hm, sim Lou, por favor.. – a saliva acumulada no fundo da garganta não ajudava, fazendo o menino se engasgar em meio aos gemidos. 
Assim que a parte de cima já não impedia a visão das clavículas tatuadas e dos mamilos amarronzados, os beijos molhados se direcionaram até a parte de baixo. Os dentes afiadinhos da menor contribuindo para descer o elástico rosa junto com as mãos habilidosas, percebendo que o cacheado não usava nada por baixo assim que Louis sentiu a extensão bater pesada em sua bochecha ao que foi liberada sem cuidado nenhum. Travou por um segundo, direcionou os olhos azuis até os verdes que já estavam com o foco sobre si e virou a cabeça o suficiente para que o pau deslizasse por sua boca aberta, não perdendo tempo com preliminares tímidas e já cobrindo o que podia aguentar com a boca molhada e quentinha. 
Harry se viu sem força alguma, o que já era esperado quando se tratava de sexo com Louis, e só abriu ainda mais as pernas que estavam estendidas no colchão e deixou que a língua da garota lhe deixasse totalmente fora de órbita. A cavidade lhe abrigava tão bem, sobrava muito pouco da sua extensão para as mãos pequenas darem conta, os lábios rosados totalmente esticados desciam e subiam com confiança, aumentando a velocidade à medida que Harry se sentia cada vez mais perto e quando ele estava prestes a segurar bem os fios castanhos e gozar naquela boquinha, a menina fazia questão de apertar bem a base do seu membro, retirar totalmente da boca e deixar que só a respiração dela batesse contra a glande sensível. 
Essa espécie de brincadeira sádica que a mais velha estava fazendo com ele se repetiu tantas vezes que os gemidos de Harry já estavam desesperados e chorosos, estava há tanto tempo no limite que demorou alguns segundos para registrar os dedos molhados se esgueirando pela sua entrada, rodeando o músculo tenso até ele relaxar e se deixar ser penetrado ao menos um pouco. O maior abriu os olhos que nem sabia quando tinha fechado e teve que piscar algumas vezes para liberar as lágrimas que tinham se acumulado nos cílios grandes, e assim que olhou para baixo pôde notar alguns objetos em cima da cama que nem sabia de onde haviam saído. 
Ao lado da sua perna direita tinha um plug metálico com uma pedrinha roxa na base, nunca tinha usado nada do tipo, mas sentiu seu estômago gelar com a possibilidade. Do outro lado, apoiado próximo a uma das mãos de Louis, tinha um consolo, por esse sim Harry se sentiu nervoso. O brinquedo devia ter em torno de 15cm, tinha uma cor também roxa por dentro e uma capa peniana transparente e de silicone por cima, algumas texturas compunham a peça, fazendo com que o pau do cacheado pulsasse sozinho nas mãos da mulher que parou o que estava fazendo para entender o que tinha ocasionado tal reação. 
– Gostou do meu brinquedinho, amor? Ele vai estar em você daqui a pouco, vai te preencher tão bem, te deixar tão cheio e satisfeito.
– Lou.. – respirou fundo tentando focar no que queria dizer e não se distrair com a mão que ainda apertava forte ao seu redor e os dois dedos deslizando em seu interior. – Tá doendo tanto-humf, eu-eu tô tão sensível.. por favor.. eu preciso gozar, me deix- deixa, por favor? – a voz ofegante e manhosa estava tão desesperada que o fazia se gaguejar com a afobação. 
– Aguenta só mais um pouquinho, Haz.. você está indo tão bem, sendo tão bom pra mim. – deixou um beijinho na ponta vermelha da glande e retirou por completo os dedos da entradinha do outro, ouvindo um resmungo baixinho e impaciente.
Com esse pequeno momento de sossego, Harry finalmente percebeu o que era o líquido quentinho e pegajoso que Louis usou para lhe deixar pronto para uma penetração. O brinquedo fálico estava sendo direcionado pela mão pequena até o meio das coxas grossas e bronzeadas da garota, que havia tirado a calcinha em algum momento enquanto o cacheado estava preso no próprio delírio, e agora passava a extensão siliconada por toda a grutinha molhada, espalhando a lubrificação dela por todos os lados até sentir ser o suficiente. 
O pau de Harry despejou uma quantidade absurda de pré-porra com a visão e ele precisou fechar as pernas com força, pressionando as próprias bolas entre a carne macia, para se controlar e não gozar intocado. No entanto, seu alívio foi momentâneo e de repente sentiu seus joelhos serem dobrados e afastados, dando a visão completa do buraquinho que se contraía para a menina, ainda vazio. 
Louis não sabia se essa era a primeira experiência com um pênis de brinquedo para o maior, mas preferiu prevenir e subir beijinhos pela lateral do membro rígido e com as veias grossas ao mesmo passo que direcionava a cabecinha macia e lubrificada até a entrada dele. Harry se sentiu contrair antes mesmo dela conseguir penetrar alguns centímetros, sorte que a distração tão gostosa em seu pau e a mão desocupada da garota que subiu até apertar seus mamilos conseguiram lhe deixar relaxado até estar completamente preenchido. Fazia um tempo desde que teve essa sensação com o namorado da adolescência e ele estava com medo de movimentar qualquer parte do corpo, por isso seus músculos enrijeceram e algumas gotas de suor frio se acumularam na raiz do cabelo. 
Percebendo que o nervosismo de Harry poderia o deixar desconfortável, a mais velha subiu totalmente seu tronco até ter os peitinhos durinhos na direção da boca vermelha do cacheado, ainda com a mão direita movimentando devagar a extensão que conseguia vencer a resistência dele aos poucos, entrando e saindo calmamente com a ajuda de toda lubrificação que estava ali. 
– Meu gatinho.. É tão gostoso te foder assim, olha como você se alarga direitinho para receber tudo o que eu te dou. – Elogiava, observando os olhos verdes ficarem vidrados e a boca gordinha se abrir ao que ela exibia e esfregava os montinhos levemente bronzeados nos lábios alheios. – Você quer me chupar, amor? Tão sedento em me agradar, ansioso por um elogio, não é?! – Sorriu orgulhosa com o gemido mais grave e mais alto que o menino soltou, guardando na mente a visão dos olhos fechados com força e a boca totalmente aberta. Também fez questão de lembrar de que jeito sua mão estava posicionada para alcançar o ângulo que o fez gemer estridente. 
A partir daquele momento Louis sabia que definitivamente não iria demorar para que Harry gozasse muito forte dado o tempo que estavam nesse joguinho de ir até o limite e parar com todo o contato. Foi pensando nisso que ela retirou, uma última vez, tudo que estava dando prazer ao maior, deslizando o objeto de silicone para fora da entradinha que já estava vermelha e alargada. Até ouviu um choramingo, muito parecido com um choro de verdade, mas não se importou muito, sabendo que ele iria preferir o que estava por vir. 
Pegou o plug que estava sobre a cama, molhou com a própria saliva dessa vez e se apressou em penetrar Harry novamente, aproveitando para tirar a própria blusa que ainda vestia enquanto via a gota de metal deslizar para dentro do menino até ter apenas a pedrinha roxa enfeitando a bundinha pálida. 
– Eu quero você sentado, príncipe. Consegue fazer isso por mim? – deu um sorriso terno e segurou as mãos grandes e instáveis.
– E-eu não sei, Lou. – A pupila negra já tinha tomado conta das orbes verdes e era visível o quanto ele estava afetado, devia estar se segurando tanto e Louis se sentia privilegiada por isso. – A-acho que, hm.. eu posso? É.. acho que si- ah! – O gemido saiu gritado assim que o garoto sentou e sentiu a pontinha atingir justamente a sua próstata. O corpo ficou travado e os olhos arregalados até se acostumar com a sensação de ter aquele pontinho especial atingido sem intervalo, de modo que não conseguia respirar completamente, ficando cada vez mais ofegante e manhoso. 
Após ver que ele estava confortável na medida do possível, Louis passou as pernas pelo quadril de Harry, posicionando uma em cada lado, masturbou o membro sensível dele, espalhando a lubrificação que estava acumulada na glande rubra, e direcionou a extensão até sua bocetinha, descendo sobre ela e deixando todo o membro bem quentinho e molhado dentro de si. 
Harry levou as mãos até o quadril da garota em uma velocidade absurda e apertou a carne dali com muita força, tentando descontar na pele morena tudo que estava sentindo. Seu pau estava tão sensível que ter a menina bem encaixada, recebendo todo o membro nas paredes apertadas, causava dor. Jogando a cabeça para trás para respirar melhor, pois se sentia tonto e sufocado, quase perdeu o equilíbrio de tão desnorteado que estava. 
A intensidade do que estavam fazendo pareceu triplicar assim que a menina passou a se mover, descendo e subindo pela extensão, rebolando pra frente e para trás a fim de ter seu clitóris friccionado pela virilha do maior, ocasionando, consequentemente, que o plug ainda dentro dele pressionasse com mais frequência e mais força a entradinha do cacheado. Ele não sabia mais em que parte do corpo estava seu foco de prazer, sua mente tão nublada que virou tudo uma coisa só e ele precisou abocanhar o mamilo rosinha que estava em sua frente para não gritar mais do que já estava fazendo. Em verdade, ele deixou de ouvir e ver o que estava acontecendo ao seu redor, já que se viu muito focado em ter sua boquinha preenchida pelo metal gelado, sua próstata surrada e seu pau fodido. 
– Lou! Lou! E-eu, não.. hm.. não, espera- oh, porra! – Harry estava confuso com os próprios desejos. Sabia que iria gozar, queria um tempo para respirar, mas não conseguia largar o tronco da menina, que tinha acabado de abraçar forte enquanto implorava para parar. – Eu- Lou! E-eu vou gozar, por- por fav – engasgou com a própria saliva, ainda sem perceber que a garota, assustada, estava paradinha desde que ele começou a ficar tão agitado e era seu próprio quadril que impulsionava para cima e voltava a sentar com força. 
– Vem amor, goza bem gostosinho para mim. Você foi um menino tão bom, aguentou tudo tão bem.. pode gozar, gatinho.
Louis seguia falando palavras de afirmação, encantada com a forma que o garoto estava entregue em seus braços. A cabeça cacheada apoiada em seu abdômen e os braços longos lhe apertando em um abraço desajeitado, algumas lágrimas molhavam seu umbigo, e o movimento das estocadas em sua grutinha não paravam, se tornando ainda mais frenéticos a cada segundo. 
A garota sentia seu clitóris arder pelo atrito ininterrupto e gemia abertamente direto na orelha do maior enquanto seus dedos faziam um cafuné nos cachos bagunçados apoiados em seu peito. Estava quase lá e deu um sorriso largo quando o aperto em seu tronco se tornou mais intenso, seu grelinho foi pressionado com mais força na pélvis do cacheado e sentiu o pau dele o mais profundo possível, uma última estocada antes de sentir jatos quentes serem esporrados no seu interior ao mesmo tempo em que as paredes da bocetinha se estreitaram ainda mais, liberando o orgasmo da garota.
Tudo tão intenso que Louis teve que apoiar a testa no ombro suado do maior, que ainda estava na mesma posição, encolhidinho como podia, e deu uma risada desacreditada. Nunca passou pela sua cabeça que aquele garotinho delicado lhe proporcionaria o melhor sexo da porra da sua vida. 
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idollete · 6 months
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nossa amiga pensei no fato de que durante a gravação do filme eles ficaram em um hotel, e tem uma foto dos meninos de roupão no elevador ou seja, provavelmente tinha piscina/jacuzzi lá… aí fiquei pensando, um dia em q a leitora vai pra lá e um dos meninos vai atrás na intenção de dar em cima dela… vc poderia hablar um da estratégia de cada um pra conquistar a loba? 🎤🎤🎤
simón: honestamente, ele já vinha flertando contigo há muito tempo, percebia as olhadas que ele te dava, como era cheio de toque pra falar contigo, não tinha vergonha de te elogiar, então, não foi uma surpresa quando ele apareceu minutos depois de você entrar na jacuzzi, também em um roupão. ele vai te perguntar se a água tá gostosa (e ele pergunta isso com um sorriso muito maldoso no rosto, nem é da água que tá falando mesmo) e você só diz que ele precisa entrar e descobrir por si só (porque você também é A Loba e sabe ter homem na palma da sua mão). ah, e ele adora ouvir isso de ti. vai jogar conversa fora só pra não chegar dando pinta de quem tá desesperado, mas ele vai se aproximando de ti até que tá pertinho, com um braço na borda e a outra mão fazendo uma carícia muito despretensiosa no seu joelho. "e, me diz, lá no brasil, como é que faz pra beijar uma mulher bonita que nem você?" "lá no brasil tem que pedir com jeitinho e aí, quem sabe, você talvez consiga o beijo" "ah, é? então..." aqui ele se aproxima ainda mais, prefere ficar na sua frente, te encurralar, mas ainda não te pega, deixa as mãos apoiadas na borda, te encara com um sorriso cafajeste e continua "me deixa te dar um beijo, linda?
esteban: ele chega com uma toalha na mão, diz que é pra você não sentir frio quando sair molhada, a estratégia dele é ser simpático. vai se sentar na borda, do seu lado e só vai deixar os pés na água, puxa conversa sobre coisas casuais até chegar na tua vida, pergunta sobre como era o brasil, sua família, mas o que ele quer saber é sobre a vida amorosa. "e o namorado? sente muita falta". ele só tá jogando o verde pra colher o maduro, fica todo feliz quando você diz que não tem um, nem disfarça o sorrisão e diz que é difícil de acreditar que uma mulher como você tá solteira. "ah, é que eu acho que ainda não achei o cara certo, sabe? tô procurando por aí" "e o que o cara certo precisa ter?" aqui ele já tá falando mais baixinho, já chegou mais perto de ti, não conseguindo mais desviar a atenção dos seus seios no biquíni "precisa ser respeitoso, inteligente, divertido, maduro...e, claro, precisa saber como foder de verdade. conhece alguém assim?" ele vai ativar a persona mais canalha do mundo pra te dizer que conhece sim, "mas você precisa descobrir se ele é fode de verdade mesmo"
matías: aproveita que finalmente conseguiu ter um tempo contigo sozinha e fala na lata mesmo, não tem papas na língua e sabe que o máximo que pode acontecer é ele levar um fora. então, entra na jacuzzi contigo e confessa que quer muito te beijar, desde o primeiro dia que te viu no set. vai te agarrar ali mesmo, acaba te fodendo dentro d'água, depois no chão e ainda dorme no teu quarto
enzo: ele vai com uma desculpa também, mas a de que você vai acabar ficando resfriada se ficar tanto tempo na água assim. te olha de cima, com as mãos nos bolsos da calça e estende a mão para que você saia, vai te acompanhar até o quarto e para se encostando no batente da porta. só um olhar é preciso pra deixar claro as intenções dele, mas você quer palavras, então, continua em silêncio, arrancando uma risadinha dele, que vai balançar a cabeça em negação antes de dizer "vai me fazer dizer mesmo?" aí ele chega pertinho, te segurando pelo queixo, "dame un beso, nena"
fernando contigiani: ele é mais romântico, vai chegar lá e perguntar se tem espaço pra mais um, diz que tá curioso pra te conhecer melhor, te faz inúmeras perguntas e você tá rindo tanto, distraída com o papo tão gostoso que nem percebe quando já estão próximos demais e a mão dele tá perigosamente perto do seu pescoço. quando a risada vai morrendo, ele te diz o quanto você é linda, tão linda que ele não consegue tirar os olhos de ti. vai chegar bem pertinho, roçar o nariz na tua bochecha, beija o cantinho dos seus lábios e só então te puxa pra um beijo de verdade
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little-big-fan · 7 months
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Imagine com Zayn Malik
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Addiction
N\a: Em minha defesa, eu não escrevo só putaria, são vocês que pedem KKKKKKKKK Enfim, eu PRECISAVA ESCREVERUMA PUTARIA COM O ZAYN DEPOIS DAS MENSAGENS DELE VAZAREM (no pedido, queriam um soft hot, mas eu não sei se consegui fazer issoKKKKKKKK)
Situação: !garoto de programa!x Zayn Malik x !Cliente! Leitora
Contagem de palavras: 2,507
Avisos: +18; linguagem sexual explícita
“Transferência feita” Era o que a mensagem de S\N dizia. Suspirei, sem deixar de me sentir culpado. 
Faziam pelo menos três meses que a estrangeira pagava pelos meus “serviços”, mas nunca realmente utilizou deles. 
Tudo começou quando a garota perdeu uma aposta durante uma festa da universidade, e foi desafiada a chamar um garoto de programa. Como uma das presentes já era minha cliente, não exitou em fazer a indicação. 
O que eu não esperava era o rosto vermelho e o inglês gaguejado que me esperava. S\N era virgem, e os idiotas com quem estavam se acharam no direito de brincar sobre aquilo, colocando-a naquela situação. 
Ofereci apenas ficar no quarto e sair de lá dizendo que aconteceu, o que a deixou mais tranquila. 
Como precisávamos ficar tempo o suficiente para que acreditassem, passamos a conversar. O assunto fluía tão perfeitamente entre nós dois que as duas horas passaram que percebêssemos, saindo do nosso mundinho quando meu celular despertou. 
Uma semana depois, ela me chamou novamente. Estava bêbada e chorando. Disse que se sentia sozinha e que precisava de alguém para conversar. 
Desde lá, nossos encontros começaram a ficar frequentes, e nem sempre era ela quem dava o primeiro passo. Mais de uma vez, me vi negando serviço para poder sair em uma tarde tranquila e assistir um filme qualquer, ou apenas passar a madrugada conversando sobre todo e qualquer assunto. 
O que me incomodava era o fato de ela sempre pagar. Mesmo quando eu negava. Ela vinha com um papo de “você poderia estar trabalhando e está aqui perdendo tempo comigo” e então simplesmente fazia a transferência. 
Isso fazia eu me sentir um grande idiota. Gostava do nosso tempo juntos e me sentia péssimo em receber por aquilo.
— Olá, querida. — Falei quando a porta foi aberta. — Feliz aniversário. — Estendi o pacote. S\N arregalou os olhos grandes, o vermelho atingindo suas bochechas de forma encantadora.
— Z, não precisava. — Murmurou envergonhada. 
— Precisava sim! Abre logo. — Brinquei, empurrando seus ombros para poder entrar no apartamento. 
Era o aniversário de 23 anos de S\N, data que ela geralmente passava sozinha desde que saiu do Brasil. Tirei a noite inteira de folga, ignorando os apelos da dona da boate em que costumava ficar, já que era final de semana. 
Pendurei minha jaqueta no cabideiro e caminhei até a sala. Havia uma caixa de pizza fechada sobre a mesinha e uma garrafa de vinho.
A garota sentou no sofá, abrindo o papel decorado com cuidado e mais uma vez arregalando os olhos. 
— Zayn! Meu Deus, eu não posso aceitar. — Estendeu o tablet de desenho em minha direção. 
— É seu. 
— Isso é caro demais. — Negou com a cabeça. 
— Não importa o valor, é seu aniversário e você não pode negar o presente. — Ela fez um biquinho, encarando o presente com olhinhos brilhantes antes de me olhar mais uma vez. 
— Obrigada, eu amei. 
Boa parte da pizza já havia sido consumida, assim como uma garrafa inteira de vinho. Estávamos sentados os dois no chão, bebendo a segunda. Rindo de alguma coisa aleatória e ouvindo uma música qualquer que tocava. 
— Por que sempre fica sozinha no seu aniversário? 
— Ah… — Suspirou, bebendo mais um gole do líquido roxo. — Não gosto muito de festas. 
— Nos conhecemos em uma. — A olhei de lado. 
— E olha o que aconteceu. — Deu de ombros. 
— Está reclamando? — Belisquei sua bochecha, o que a fez rir alto.
— Não! Mas foi desconfortável… e quando eles descobriram sobre minha virgindade me obrigaram a ligar para um gp, minha sorte é que era você. 
— Acho que eu quem tive sorte aquele dia. — Divaguei. 
— Zayn? — Ela chamou depois de ficarmos algum tempinho em silêncio. 
— Hum? 
— Você me acha bonita? — Franzi o cenho, virando para olhá-la. 
— Claro que sim. 
— Quero que seja sincero. Você me acha bonita? — Talvez fosse o efeito do vinho, mas encarei seu rosto com atenção. 
S\N não era bonita. Era absolutamente linda. 
Seus olhos eram grandes e brilhantes, capazes de lerem a minha alma com uma facilidade assustadora. Suas bochechas estavam vermelhas pelo vinho, assim como os lábios cheios e bem desenhados. 
— Esquece… — Ela suspirou, sorrindo envergonhada. 
— Eu acho você linda. — Ela me encarou. — Você é absurdamente linda. 
— Nós… somos amigos? — Perguntou temerosa. 
— É claro que sim, S\N. — Vi como seu corpo se aproximou mais do meu no sofá, sentindo meu coração bater mais forte dentro do peito.
— Posso fazer um pedido estranho? — Assenti, imerso na imensidão de seus olhos. — Eu quero… quero… — Ela suspirou, nervosa. — Quero perder a virgindade. 
— O que? — Engasguei. 
— Não me faça repetir. — Resmungou. 
— De onde saiu isso? Alguém falou algo a você de novo? 
— Não. Eu quero. 
— Você deveria esperar a pessoa certa, S\N, alguém especial. 
— Você é especial, Zayn. E eu não consigo pensar em ninguém melhor do que você. 
— Você tem certeza? — Perguntei, sem saber se queria que ela dissesse sim ou não. S\N prendeu o lábio inferior entre os dentes e assentiu de leve. 
Como a porra de um adolescente, prestes a tocar uma garota pela primeira vez, segurei seu queixo com os dedos. 
S\N fechou os olhos, deixando os lábios convidativos entre abertos. Observei suas feições perfeitas antes. A forma como seus cílios compridos enfeitavam os olhos fechados, o vermelho de suas bochechas a deixando ainda mais linda, quase como uma aparência angelical de tão inocente. 
Deixei que a vontade me dominasse, e toquei sua boca com a minha. 
Tentei ser o mais delicado possível, mesmo que tudo dentro de mim lutasse contra isso. Mas meu autocontrole se esvaiu quase por inteiro quando a ponta da língua doce tocou meu lábio inferior. 
Segurei sua nuca, empurrando a língua contra a sua e me embebedando ainda mais com o gosto de vinho. 
S/N suspirou, abrindo ainda mais a boca. 
Desci os beijos por seu pescoço, lambendo sua pele e sentindo seu cheiro. Ela não era do tipo extremamente vaidosa, nunca passava perfume demais. Deixando apenas o cheiro do sabonete e de sua própria essência para me enlouquecer ainda mais. 
As mãos pequenas agarraram meus ombros, apertando o tecido da camiseta entre os dedos. 
Sua pele arrepiava a cada novo toque, totalmente entregue a mim. 
Enfiei as mãos por baixo do moletom cinza, segurando sua cintura com força. A garota jogou a cabeça para trás, com os olhos fechados, revelando ainda mais o pescoço agora avermelhado pelos meus beijos. 
— Você tem certeza? — Perguntei uma última vez, me agarrando ao máximo ao último fio de autocontrole. 
— Tenho. Eu quero você, Zayn. — Puxei seu corpo para ficar sobre o meu, me erguendo em seguida. — O que está fazendo? 
— Sua primeira vez não vai ser em um sofá. — Voltei a tomar sua boca, caminhando em passos cegos até a porta que sabia que era do seu quarto. 
Nunca havia entrado lá, mas o cômodo combinava perfeitamente com a dona. 
Deitei S/N sobre a cama arrumada, espalhando seus cabelos sobre o travesseiro. 
A luz que entrava pela porta aberta e um pequeno abajur em sua mesa de estudo eram o suficiente para iluminar o ambiente. 
Nos encaramos por alguns segundos, com a respiração irregular pela ansiedade. 
Tirei os tênis de seus pés, junto com as meias. E depois me livrei dos meus. Subi na cama, indo devagar em sua direção. 
Segurei a barra do moletom e S/N ergueu os braços para ajudar a tirar. 
O sutiã branco combinava perfeitamente com sua pele imaculada. 
Distribuí beijos molhados, me deliciando com os gemidos e suspiros baixos que escapavam de sua boca. 
Beijei sua barriga, ao lado do umbigo antes de puxar para baixo a calça que combinava com o moletom. 
Precisei fechar os olhos com força ao ver a mancha molhada em meio à renda branca. 
Mesmo vestindo roupas íntimas, a garota parecia um anjo, e eu estava prestes a corrompê-la. 
— Eu quero ver você. — Ela sussurrou. 
Puxei a camiseta por trás, jogando para algum canto e sentindo meus músculos tensionarem enquanto seus olhos passeavam pela minha pele. Ela ajoelhou na cama, e com o indicador dedilhou as tatuagens do meu peito. 
— Você gosta? — Perguntei baixo. 
— São lindas. — Ela sorri. 
Ataco sua boca, com fome. 
Sem me conter, passo as mãos pela pele quente, querendo manter em minha memória cada parte daquele corpo que parecia desenhado para mim. 
Levei os dedos até o fecho de seu sutiã, deixando que a peça escorregasse em seus braços. 
Os bicos durinhos e rosados me encaravam, pedindo por atenção. Rolei a língua por cima de um deles, sorrindo ao ouvir um praguejar baixinho fugir de sua boca. 
Nunca fui do tipo viciado em seios. Gostava de todos os tipos. Mas, porra, eu poderia passar o resto da minha vida sugando os seios dessa mulher apenas para vê-la como veio agora. 
Ainda com a boca contra sua pele, empurrei seu corpo com cuidado para que voltasse a deitar. 
Toquei com a ponta dos dedos em seu centro, soltando um palavrão ao sentir o quão molhada e quente ela estava. 
Puxei a calcinha para fora de seu corpo, e ela fechou as pernas, ficando com o rosto ainda mais vermelho.
— Não se esconda de mim, linda. — Pedi, deixando um carinho por suas pernas. Ela não demonstrou resistência quando tentei abrí-las. Beijei suas coxas, e praticamente rosnei quando o cheiro de sua feminilidade preencheu minhas narinas. — Eu quero que relaxe. — Sussurrei. Com uma calma que não tinha, passei a língua por sua extensão. — Porra. — Grunhi. 
S\N conseguia ser doce por todos os lugares. 
Eu não faço sexo oral com clientes, a possibilidade de pegar uma doença é absurda. Mas a vontade de chupar essa garota era tanta que estava me consumindo completamente. 
Suguei o clitóris inchado com gentileza, ouvindo-a murmurar coisas sem sentido e empurrar mais a cintura em minha direção. 
Me perdi em seu gosto, nas sensações que corriam por meu corpo cada vez que ela gemia e se entregava ainda mais. 
Puxei uma das mãos pequenas até o meu cabelo, e sorrindo quando ela os puxou sem nenhum temor. 
Sua respiração ficava cada vez mais acelerada e ela ficava inquieta. Estava perto e não sabia como lidar com isso. 
Segurei sua coxas, mantendo-a no lugar e me empenhei em fazê-la se sentir bem. 
Meu pau implorava dentro da calça e eu podia sentir a cueca úmida pelo pré-gozo. 
S\N explodiu em um orgasmo, chamando meu nome. 
Estendi um pouco mais suas reações, sem afastar minha boca, recebendo de bom grado todo o mel que escorria. 
Quando fiquei de pé, abaixando a calça e a cueca, vi como ela suspirou, mordendo o lábio. Era como a visão do paraíso pra mim. Os cabelos revoltos espalhados pela cama, o corpo suado e a expressão de prazer ainda presente em seu rosto. 
Ainda com os olhos cravados aos seus, rasguei o papel laminado da camisinha e a estiquei. 
S\N lambeu os lábios e preencheu meus pensamentos com imagens suas, ajoelhada na minha frente e me engolindo. 
Respirei fundo, afastando a fantasia e subindo na cama. 
— Eu não prometo que não vá doer. — Comecei a falar baixinho, espalhando sua lubrificação com a minha glande, soltando um palavrão em seguida. — Mas vou fazer você se sentir bem, okay? — Ela assentiu rápido. — Quero que me diga se não gostar de algo, tudo bem? — Mais uma vez, ela assentiu. 
Baixei meu corpo sobre o seu, segurando o rosto pequeno em uma mão para que ela me encarasse. S\N abriu a boca em um “O” quando empurrei, com lentidão. Suas sobrancelhas se franziram e a respiração ficou entrecortada. Prendi o lábio inferior com força, sentindo o quão apertada e quente ela era. 
Fui um pouco mais e ela levou as mãos até meus ombros, me fazendo parar no mesmo segundo. Ficar parado estava me matando e meu pau ficava ainda mais duro a cada segundo. Deixei beijinhos em seus lábios até que ela relaxasse em meus braços e investi mais uma vez, rompendo a barreira de sua inocência. 
S\N soltou uma lamúria, e eu voltei a beijá-la. Beijei suas bochechas, apagando as lágrimas solitárias que tentou escorrer, beijei sua testa, seu nariz, seu queixo e sua boca.  
Arrisquei me mover, indo devagar. 
S\N fechou os olhos com força e puxou o ar. 
— Quer que eu pare? — Falei preocupado.
— Não, não. — Negou. — Isso é bom. — Investi um pouco mais forte. — Oh, meu deus… — Apertou meus ombros. 
Não consegui conter o sorriso. Ela não estava daquela forma por sentir dor, e sim prazer. 
Lambi seu pescoço, começando a me mover em um ritmo mais lento. O prazer corria em minhas veias. Segurei um dos seios que cabiam perfeitamente em minha palma, apertando o mamilo com as pontas dos dedos. 
— Zayn… — Resmungou, me enlouquecendo ainda mais. 
— Me diga o que quer, linda? — Sussurrei beijando seu queixo em seguida. 
— Mais rápido, por favor. — Murmurou, escondendo o rosto em meu pescoço. 
— Você não precisa ter vergonha de me dizer o que quer, S\N. — Beijei seus cabelos e a fiz deitar novamente. Segurei uma das suas coxas com força, aumentando o ritmo drasticamente, mas ainda tomando cuidado. A garota revirou os olhos. — Assim, amor? 
— Porra, sim. Isso é bom. — Sua resposta fez o monstro dentro de mim se sentir orgulhoso. 
Ajoelhei na cama, puxando sua cintura para que a bunda redondinha ficasse sobre as minhas coxas. A garota me encarou com curiosidade e eu não consegui evitar o sorriso malicioso. 
Entrei de uma vez, indo mais fundo pela posição, o que a fez engasgar. 
Meti com calma algumas vezes, deixando com que ela acostumasse á nova posição. E então voltei para o ritmo anterior, batendo meu corpo contra o seu e causando estalos pelo quarto. 
Queria vê-la perder o controle. 
Coloquei a língua para fora, lubrificando meus dedos antes de descer a mão e acariciar o clitóris sensível. 
S\N gritou. Ela colocou os braços sobre o rosto, gemendo meu nome sem parar. Seus seios balançavam conforme minhas investidas e ela choramingava cada vez que eu ritmava o carinho em seu ponto sensível com as metidas do meu pau. 
Senti seu canal ficar ainda mais estreito, vi como a camada fina de suor deixava seu corpo ainda mais lindo, como se ela brilhasse. 
S\N sussurrou meu nome uma última vez antes de me estrangular com a boceta e convulsionar a minha volta, me obrigando a gozar junto com ela. 
Ainda sentindo seu aperto, deixei meu corpo cair para a frente. Beijei sua boca e seu rosto, estranhando o sentimento que começava a encher meu peito. 
Eu não dormia com clientes. Eu ia embora assim que terminava tudo. 
Mas depois de carregar a garota até o banheiro e fazer questão de banhar seu corpo, deitei ao seu lado na cama. 
Ela sorria abertamente, fazendo meu coração pular cada vez que fazia isso. 
Eu estava fodido. 
Como ia tocar o corpo de outra mulher depois do que acabou de acontecer? 
Eu não conseguiria, sabia disso. 
“estou fora” 
Foi tudo que digitei para a dona da boate antes de encaixar meu rosto na nuca da minha garota e puxar seu corpo para encaixar no meu.
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Taglist: @cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
Comentários e opiniões sempre me ajudam a continuar a escrever! Espero muito que tenham gostado desse imagine <3 Estava morrendo de saudade de vocês!
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meuemvoce · 21 days
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Ao passar o café da tarde minha mente divaga em perguntas do porquê temos que passar por certas situações, será que é algum teste? Será que a vida sempre será assim entre trancos e barrancos para aprendemos sobre como viver a vida? É apenas uma fase em que temos que acostumar com o limiar da dor? Hoje o meu peito apertou pior mais do que ontem, parece que tinha alguém esmagando a minha caixa torácica em tempo real. os meus olhos queriam arder e começou a doer apontando que as lagrimas já estavam a caminho, tive que me conter, segurar em algum lugar para não cair e desmoronar porque sabia que se caísse, não conseguiria mais levantar. sabe o que é tudo isso? saudade. simplesmente saudade. eu não sei o que é pior, olhar para o lado e ver que me sinto sozinha ou olhar para mim e ver que sou feita de você, de nós. acho que todas as opções são ruins.
O cheiro de café me desperta e me traz um pouco de conforto, a caneca em minhas mãos trazem um calor acolhedor já que tudo dentro de mim está frio, gelado e oco por dentro, completamente vazia. as tarde sempre são as mesmas, tristes, arrastadas e dolorosas, beira ao insuportável. o que anda me acompanhando é apenas a aceitação de que certas coisas não há resposta, não tem como inverter e não há o que ser compreendido, sentada nesse sofá em meio ao silêncio da sala de estar percebo que os meus dias daqui pra frente serão assim, dias de saudades, lágrimas sendo limpas constantemente para ninguém perceber além do meu reflexo no espelho. ao fechar os olhos a escuridão me abraça e sua imagem aparece, tão lindo, parece um anjo, pele branca, sorriso meigo, olhos de uma criança e o meu sorriso é instantâneo porque não me sinto só nesse momento.
Não quero abrir os olhos, desejo ficar assim pra sempre e ter a sua imagem constantemente só pra mim, imaginar você tomando café comigo e rindo de coisas banais, sentir sua presença, toque de suas mãos, ouvir o som da sua voz e as nossas respirações no mesmo ritmo. não estou preparada pra ficar sem você até em pensamentos, não estou preparada pra me despedir, sei que tenho que abrir os olhos e enxergar as coisas como elas são, uma vida sem você e uma casa triste e vazia. o meu café esfriou, isso sempre acontece porque todas as vezes me encontro assim, sentada em algum lugar da casa, olhos fechados, sorriso bobo e uma caneca na mão que não será digerida. prefiro perder o gosto do café quente a perder a facilidade que é em imaginar você aqui comigo, pelo menos assim posso te ver todas as vezes em que quiser mesmo sabendo dá realidade que vivo, uma vida sem você.
Elle Alber
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wolvesland · 1 year
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𝐊𝐈𝐒𝐒𝐈𝐍𝐆 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐓𝐀𝐓𝐓𝐎𝐎𝐒 ֪
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→ Kim Sunwoo x Leitora
→ Palavras: 3k
→ Sinopse: E se você e Sunwoo fossem amigos íntimos? Próximos o suficiente para desfrutar de alguns benefícios extras.
Desde que esse acordo começou vocês dois acham que têm sido muito bons em não confundir essas linhas e manter os amigos e os benefícios estritamente separados. Afinal de contas, sexo é sexo e amizade é amizade.
Para manter o acordo agradável para todos vocês dois obviamente estabeleceram algumas... Regras? Alguns sim e não.
Por exemplo, não havia problema em conhecer outras pessoas, mas o acordo seria colocado em pausa indefinidamente por respeito pela outra parte. Mesmo que fossem apenas os "estágios iniciais".
Vocês também concordaram que se um dos dois desenvolvesse sentimentos por outra pessoa, vocês conversariam sobre isso. Ambos já tinham ouvido falar de relacionamentos que foram arruinados ou prejudicados pela falta de comunicação e ambos concordaram que preferiam saber sobre esses sentimentos do que ser mantido no escuro.
E, na maioria das vezes, funcionava. Tudo estava indo bem, muito bem. Nenhum de vocês pedia mais do que o esperado. E você achava que poderia se orgulhar disso, mas aparentemente não.
NOTAS: fluffy?, sugestivo, amigos com benefícios.
📌 masterlist
© all rights reserved by @onceuponabloom
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Sunwoo e você tiveram sua cota justa de encontros e relacionamentos de curta duração, se é que se pode chamá-los assim. Estava tudo bem, estava indo muito bem. Pelo menos para você, tinha conhecido algumas pessoas legais, alguns parceiros potencialmente invejáveis. Mas você não saberia, pois assim que ficava entediada, Sunwoo era a primeira pessoa para quem você mandava mensagem. Quando seus parceiros diziam ou faziam alguma coisa, você se lembrava de Sunwoo, quando eles não faziam nada, você pensava no Sunwoo. Ele estava aqui, ali e em toda parte. Você sempre acabava nos braços dele.
Da mesma forma, ele poderia estar com os amigos e não deixaria de enviar mensagens para você, ele raramente deixava suas mensagens sem resposta. Na verdade, ele provavelmente a importunava com bastante frequência por não responder com rapidez suficiente. Ultimamente, ele não tem gostado muito de você explorando o campo, mas no momento em que você ligava para ele depois de cada encontro fracassado, dizendo-lhe para abrir a porta, as dúvidas dele deixavam de existir. Principalmente quando ele a colocava contra a porta, a janela, a bancada, em todo lugar. Perto o suficiente para inspirá-la e engoli-la inteira. Naquela época, definitivamente não havia reclamações.
Este, infelizmente, não é um desses momentos.
Imagine que você está sentada em um banco ridiculamente desconfortável esperando que o barman prepare sua bebida. Você não tem certeza de onde exatamente estão todos os outros, mas sabe que seus amigos estão espalhados pelo clube mal iluminado, possivelmente bêbados, mas estava tudo bem, eles estão bem. Você lança ao barman um sorriso gentil e pega sua bebida graciosamente antes de se virar para examinar a sala. Ao bebericar, seus olhos, sem querer, pousam em uma figura familiar cercada por corpos menos familiares. Claro, lá estava Sunwoo, com garotas penduradas em cada lado dele, uma delas estava até se inclinando sobre a mesa, desesperada para ficar mais perto. Você revira os olhos enquanto elas riem um pouco demais de qualquer bobagem que ele esteja dizendo.
"Controle-se, ele não é tão engraçado assim." – Antes que seus pensamentos possam se aprofundar, você é interrompida por um tom familiar de provocação.
— Hey, gostosa, você está sozinha?
— Cale a boca, Juyeon. – Você ri antes de perguntar. — Onde estão os outros?
— Essa é uma boa pergunta. Quando você tiver a resposta, me avise.
Você está rindo com Juyeon pelos próximos minutos e apenas olhando de relance para Sunwoo a cada 20 segundos, ou a cada 10. Quando, de repente.
— Na verdade, s.n, já que você está aqui, eu queria que você conhecesse alguém.
O tom astuto dele contém uma ponta de culpa que imediatamente lhe diz que não há como escapar, e como se fosse a deixa ele aparece.
— Este é o Minho.
Qualquer reserva que você tenha sobre conhecer esse rapaz pode, ou não desaparecer um pouco quando você o vê. Afinal de contas, ele é agradável aos olhos e quem é você para recusar um pouco de atrativo? Ele definitivamente não é bonito como Sunwoo, mas isso não importa. Ele tem um charme diferente, um que a deixa feliz por estar na companhia dele. Um que pode fazer com que sua calcinha caia até os tornozelos se ele jogar as cartas certas, um que, de alguma forma, faz com que você dê uma risadinha e se incline para ele neste exato momento. Mesmo sob o olhar intenso de Sunwoo da mesa.
Ele está irritado, para dizer o mínimo, com a visão que tem diante de si, mas ele não fica muito tempo sozinho em sua irritação, porque logo Juyeon, Eric e Hyunjae se juntam a ele, juntamente com algumas garotas que Sunwoo não pode dizer com segurança que reconhece.
— O que o deixou de mau humor? – Pergunta Eric, e caramba, era a coisa errada a se perguntar.
— Não estou de mau humor. – O tom de Sunwoo é frio e cheio de irritação. — Só preciso de uma bebida. – Acrescenta ele, tentando suavizar o tom e falhando miseravelmente.
Ele não deveria estar descontando no Eric. Não é ele que está flertando com você, não são os músculos dele que você está apalpando com verdadeiro espanto, não é a mão dele que você está segurando enquanto se dirige à mesma mesa em que Sunwoo e companhia estão sentados.
Ele está convencido de que tudo isso é intencional quando você faz contato visual direto com ele antes de se inclinar para sussurrar - pelo menos é o que Sunwoo espera que seja - no ouvido de Minho.
Logo você está sentada bem em frente a Sunwoo e o brinquedo dele para a noite, com seu corpo agarrado ao lado de Minho. Você apresenta Minho a todos os que estão sentados com você - exceto Juyeon, que obviamente já é amigo dele - e felizmente eles o recebem rapidamente. Todos, exceto Sunwoo, que poderia estar fazendo muito mais para ser um pouco mais cordial. Em vez disso, ele revira os olhos para tudo o que Minho diz, fazendo comentários sarcásticos em voz baixa, que a música felizmente abafa.
A atenção de Sunwoo logo é roubada pela loira que está em seu braço, pois ela pede que ele abra o botão superior de seu vestido, alegando que estava sentindo muito calor e que era muito difícil alcançá-lo.
Você tenta não se concentrar no modo como as mãos de Sunwoo demoram um pouco demais, ou na forma como os lábios dele pressionam a nuca dela, ou nos sons sujos que saem da boca dela, os quais você pode acrescentar, estão definitivamente sendo exagerados.
"Eu não me importo" - Você tenta se convencer.
Afinal, por que você deveria? Você raciocina consigo mesmo. Não há razão para que você não possa lidar com isso.
No entanto, parece que seus amigos pensam o contrário. Porque, de repente Eric grita.
— Arrumem um quarto!
— Bem em frente a uma senhora? Em público! Tenham um pouco de respeito! – Diz Kevin, agitando os braços para dar um efeito dramático.
— Que vergonha para sua honra! Que vergonha para o seu nome! – Eric finge desmaiar, e uma série de risadas e aplausos de bêbados soam ao redor da mesa.
No entanto, suas palavras têm pouco efeito sobre Sunwoo. E assim, com as palavras finais de Kevin.
— Não quero ver você manchar... Bem, nada, então tchau. – Todos saem, um após o outro.
Sunwoo e a loira - você acha que o nome dela é Krista? - são obrigados a se separar para deixá-los sair. E então eram quatro, você, Minho, Sunwoo e Krista? Que belo grupo de indivíduos. Há um momento de silêncio constrangedor, interrompido apenas quando Sunwoo pede mais bebidas para todos.
— Oh, vamos jogar um jogo! – Krista sugere muito animada.
Sunwoo e você estão prestes a rejeitar a ideia quando Minho concorda. E antes que percebam, vocês já estão jogando "Eu Nunca" com seis shots.
— Eu nunca... Hmm... Fiz uma tatuagem! – Esse é o shot número sete para você, mas não está sozinha, você sabe, sem olhar, que Sunwoo também está tomando um shot.
— Você tem uma tatuagem? Isso é tão sexy! – Você zomba do quão óbvia ela está sendo quando um par de lábios roça em sua orelha.
Sunwoo não consegue ouvir muito bem a conversa, especialmente com a loira em seu braço falando sobre a vez em que ela quase fez uma tatuagem, mas, por algum motivo, não fez. Observe que ele tem plena consciência de que, se realmente prestasse atenção, seria capaz de recitar os detalhes literalmente, já que se tratava de uma história simples. Mas como Sunwoo poderia se concentrar em qualquer coisa quando você está sentada em frente a ele, parecendo positivamente deliciosa, nos braços de outro homem? Só esse pensamento já é suficiente para enlouquecer um homem, então imagine como ele deve estar se sentindo insano por isso estar acontecendo com ele.
— Uma garota nunca revela tudo no primeiro encontro. – Sunwoo consegue ouvir e sente o punho cerrado quando Minho repete as palavras mais alto, aproximando-se de você também, como se estivesse provocando Sunwoo.
— Primeiro encontro?
— Sim. E as senhoritas certamente não revelarão muito mais antes disso também. – Seu tom é brincalhão enquanto dá um tapinha na bochecha de Minho antes de se afastar.
E Sunwoo sente todo o seu ser relaxar com a nova distância.
— Então, Minhyuk. Sem tatuagens? – Sunwoo sabe que está sendo infantil, mas não se importa.
Não quando seus olhos estão fixos nele. Você sabe que ele está testando a sua paciência, ele quer que você se irrite e ele sabe que você está ciente desse fato.
Felizmente para você, Minho é muito gentil para entreter Sunwoo nem um pouco.
— Não, mas não estou me opondo a fazer nada. Só não encontrei nada que valha a pena ser pintado.
Antes que Sunwoo possa responder, Krista entra em cena.
— Sunwoo, você tem tantas tatuagens. – A mão dela vai acariciando o peito dele enquanto ela continua. — Aposto que eu poderia encontrar todas elas, sem problemas.
Um pequeno zumbido é a única resposta de Sunwoo. Ela passa os dedos no cós da calça dele, e antes que alguém perceba os lábios dela estão beijando o rosto dele com vontade.
— Vamos lá, querido, você pode me dizer se estou perto.
Você sabe que não deveria ficar olhando, mas não consegue evitar. A medida que as mãos dela se abaixam e os lábios se elevam, cada vez mais perto da tatuagem que Sunwoo fez contigo, você aperta o maxilar com mais força. E antes que perceba você derrama sua bebida sobre ele.
— Que merda! – Ele grita.
Krista se afastou dele, surpresa com a reviravolta dos acontecimentos.
— Foi um acidente! – Você grita de volta. — Não seja idiota. – Sunwoo revira os olhos enquanto se levanta para se limpar.
— Eu vou ajudá-lo. – Você informa Minho e Krista e sai na direção em que ele foi antes que qualquer um dos dois possa questionar por que ele precisaria de sua ajuda.
— Sunwoo? – Você o chama por causa da música alta. — Sunwoo? Sun... Oh, porra!
Você exclama ao ser puxada para dentro do banheiro. Instintivamente, você se contorce e se debate, tentando escapar do aperto do seu raptor quando, de repente ele o solta.
— Mas que diabos... – Você começa, mas não consegue terminar.
Quentes, carnudos e suculentos. Você está muito familiarizado com os lábios que tomaram os seus como reféns.
Uma mão a aperta com força contra a porta do banheiro, enquanto a outra desliza para dentro do seu cabelo macio. Você tenta puxar a cabeça dele para mais perto de você, mas ele está o mais próximo possível, enquanto está enfiado em sua garganta e ainda assim não está perto o suficiente. Então, você puxa e repuxa e mordisca o lábio inferior dele. Você precisa de mais e quase acha que está prestes a conseguir exatamente isso, mas ao em vez disso Sunwoo pressiona os lábios com firmeza, e de repente você está choramingando contra os dele.
Ele se afasta e quando seus lábios seguem os dele, ele segura seu queixo com uma das mãos, apertando suas bochechas, a mantendo no lugar.
— Hmm, tão carente. – Ele diz. — Do que você precisa? Vá em frente, me diz.
Você poderia se derreter com a doçura da voz dele, mas então ele acrescenta.
— Querida. – E isso não deveria afetá-la tanto, mas o tom dele é tão baixo, tão frio, tão maldoso.
Estava zombando de você. Isso dá um nó no seu estômago, o calor se espalha em você, enquanto sua calcinha encharca. Você quer dizer "você", na verdade, você quer gritar com ele antes de implorar para que ele a foda tão bem e com tanta força, mas ao em vez disso você solta um pequeno guincho e a risada de Sunwoo é sarcástica.
— O quê? Nada a dizer? Você tinha muito a dizer para o seu brinquedinho lá fora! O que foi aquilo, hmm? Quer que eu o traga aqui? Talvez isso faça seu cérebro funcionar.
Normalmente, você o atacaria naquele momento, mas não esta noite, pois algo se rompe quando ele fala de Minho e tudo o que você quer fazer agora é discutir. Não é possível que ele fique bravo com você quando ele estava a dois segundos de, no mínimo, uma punheta pública.
— É mesmo? E quanto a você e a senhorita barbie ali. Kristen? Krista? Seja qual for o nome dela. Você não estava perdendo um segundo com ela agora a pouco, estava? – Você não se dá conta de como sua voz ficou alta até que Sunwoo iguala seu volume.
— Não seja arrogante comigo quando você estava praticamente enfiado a bunda no Marco! E quem diabos é Krista? O nome dela é Kayla!
— É Minho! – Você grita em frustração, empurrando Sunwoo de cima de você. — Mas você está ocupado demais sendo um idiota para se importar.
Você passa a mão no cabelo, andando de um lado para o outro do banheiro, o que não é muito longe, considerando o espaço minúsculo. Sua garganta está começando a ficar seca e irritada por causa de toda aquela gritaria.
— Pelo amor de deus, Sunwoo. – Sua voz ficou mais suave, um pouco rouca. — Por que eu gosto de você? Mesmo agora, quando você está sendo tão idiota.
Lágrimas se acumulam nos seus olhos e você tenta enxugá-las antes que caiam.
— Eu não posso fazer isso. – Você sussurra enquanto passa por Sunwoo para ir embora.
Você gosta dele? Claro que gosta. Como não percebeu antes? Você poderia ter evitado tudo isso, que bagunça você fez.
Sunwoo estava atordoado. Você está gostando dele?
Você gosta dele!
E agora você acabou de sair, quase chorando por causa dele.
Caramba.
Sunwoo sai correndo pela porta, procurando por você na boate, ele localiza sua silhueta, indo em direção à saída. Ele corre, corre até você. Ele consegue alcançá-la, te agarra pelo braço pela segunda vez naquela noite, puxando-a para o corpo dele antes que você possa resistir, te envolvendo nos braços dele em torno de você com tanta força.
— Meu Deus, s.n, você não sabe? Você não pode simplesmente dizer a um cara que gosta dele e ir embora. – Ele se afasta um pouco para inclinar seu rosto para o dele. — Especialmente não antes dele dizer o quanto está apaixonado por você.
— Sunwoo, não estou a fim de ouvir suas piadas. – Você resmunga, tentando não desmoronar.
— Eu juro. Não estou brincando. – Ele se apressa. — Sei que fui um completo idiota esta noite, mas não aguentei ver você com aquele cara! Não quando você ainda não era minha. Eu não suportava a ideia de você escolher ele em vez de mim, mesmo que fosse só por um momento. Eu sinto muito.
O modo como ele acaricia sua bochecha com tanta delicadeza que parece uma pluma. Você provavelmente nem perceberia se ele não irradiasse tanto calor. O polegar dele passa sobre uma lágrima que consegue escapar, e você jura que o toque dele queima.
— Eu me apaixonei por você, s.n. – A voz dele é firme e ao mesmo tempo tão vulnerável.
Basta olhar em seus olhos para saber que é verdade, ele está apaixonado, ou algo muito próximo disso.
E assim, você admite.
— Ainda bem que eu também estou apaixonada. Caso contrário, isso seria muito estranho. – Você ri entre lágrimas.
Sunwoo te abraça com tanta força que sua risada é sufocada pelo alívio.
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Não importa como você chegou lá, mas lá estava você no banheiro dele.
Você seca o cabelo com a toalha e se lembra das confissões anteriores. De repente, está sorrindo para o seu reflexo como uma adolescente apaixonada, você ainda não consegue acreditar que ele gosta de você.
Quando você chega em Sunwoo, ele está sentado no sofá, com o cabelo pingando do banho que tomou mais cedo.
— Achei que tinha dito para você secar o cabelo direito. – Você repreende pegando a toalha no ombro dele e secando o cabelo.
— Você disse, mas eu prefiro que você faça isso. – Você não consegue ver o rosto dele direito, mas sabe que ele está orgulhoso de si mesmo.
Suspirando em sinal de irritação você se dedica a pentear o cabelo dele, ouvindo suas divagações sobre o novo jogo que ele comprou e como ele acha que Eric tem uma queda por seu amigo.
Tudo isso parece tão familiar.
E você não consegue evitar, pois sua mente vagueia por todas as sessões de estudo estressantes que você teve e que acabaram se transformando em uma sessão de fofoca. Todas as noites de jogos que resultaram em discussões e só puderam ser resolvidas com um sorvete às 3 da manhã.
Seu dedo passa suavemente sobre a pequena tatuagem atrás da orelha esquerda dele, sem se importar com o fato de que a respiração dele se contrai levemente ao seu toque.
— Sunwoo. – Sua voz é distante, suave e carinhosa.
— Hmm?
— Lembra o que eu disse a você quando fizemos essas tatuagens?
— Como eu poderia esquecer? – Ele ri. — Se você fizer a mesma tatuagem que eu, vou dizer a todos que você quer se casar comigo. – Fala te imitando. — E no dia seguinte, você fez exatamente isso e estamos noivos desde então.
— Bem, você me copiou. A justiça tinha que ser feita! – Você exclama.
— Como eu poderia saber o que você estava fazendo? Você nem sequer me disse!
— Apenas diga que está obcecado por mim e vá embora! – Você esbraveja contra a atitude defensiva dele.
Com isso, Sunwoo imediatamente puxa você para o sofá e para o colo dele. Ele se inclina para perto de seus lábios.
— Estou obcecado por você. – Ele murmura antes de envolvê-la em um beijo profundo.
Gemidos suaves escapam de seus lábios e a língua dele explora sua boca e as mãos dele deslizam por baixo da bainha da camisa, que ele te emprestou, para traçar padrões leves em sua cintura.
Você afasta os lábios dos dele para deixar marcas ao longo do pescoço e da mandíbula, ao chegar no espaço atrás da orelha dele você mordisca gentilmente o lóbulo antes de avisar, sedutora.
— Só eu posso beijar você aqui. – E pressiona um beijo na tatuagem dele. — E aqui.
Você traça a tatuagem da costela dele através da camisa.
— E em qualquer outro lugar onde você possa tê-las. – Você se inclina de volta para os lábios dele, deixando propositalmente um espaço. — Está bem? Ninguém mais vai fazer isso. Nem Krista, nem Kayla, nem ninguém.
Você pergunta, certificando-se de passar seus lábios sobre os dele.
Sunwoo está tão fascinado por você, tão excitado pela sua súbita possessividade, que o cérebro dele esquece momentaneamente como funciona. Mas, quando você começa a se afastar, ele a puxa de volta e se embaralha dizendo.
— Sim, tudo bem. De agora em diante, ninguém além de você vai beijar as minhas tatuagens. – Então ele acrescenta. — Nossas tatuagens. Agora, querida, deixe-me fazer você se sentir bem.
E ele fez.
E em meio à adrenalina você se sente grata pelo fato da confissão não ter mudado nada entre vocês.
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imagines-1directioner · 8 months
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The Way I Loved You - with Louis Tomlinson
Situação: ex!namorado!Louis Tomlinson x Leitora
Contagem de palavras: 1475
Sinopse: Imagine baseado na música ‘The Way I Loved You’ - Taylor Swift
N/A: Trazendo uma das minhas canções queridinhas e transformando em história! Espero que gostem e me digam o que acharam
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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Ajeito meu cabelo pela quinta vez em menos de cinco minutos, sinal claro de nervosismo. Respiro fundo e fecho meus olhos, tentando conter seja lá qual fosse o sentimento que esmagava meu peito.
- Que porra tá acontecendo.. - falo sozinha enquanto chacoalho minhas mãos e pescoço na intenção de livrar a tensão do corpo. No segundo seguinte escuto a campainha e instantaneamente um sorriso brota em meus lábios pintados com um vermelho vivo e aveludado.
- Meu Deus.. como você consegue ficar mais bonita do que você já é? - o rapaz diz deslumbrado assim que abro a porta, com a bolsa já em mãos e envergonhada de certa forma. Ele sabia me deixar sem graça enchendo-me de elogios.
- Obrigada, babe. - sorrio e lhe dou um selinho rápido antes dele abraçar minha cintura, envolvendo a cabeça em meu pescoço para enfim deixar um beijo arrepiante ali.
- Que cheirosa!
- Graças ao perfume que me deu semana passada.
- Gostou dele?
- Uhum, combina comigo.
- Claro, você é perfeita. - novamente ele me tira um sorriso tímido e eu empurro-o devagar.
- Vamos embora antes que eu prefira ficar em casa com você do que ir ao aniversário da Janete.
Logan era incrível. Moreno alto, lindo, cabelo sedoso e com um aroma fantástico que eu tenho quase certeza ser o seu cheiro natural de tão perfeito que ele é. Ele é bom de papo, sensato, divertido e todas as minhas amigas solteiras têm inveja de me ver com esse homem. Estamos juntos há seis meses e é como se eu não pudesse pedir por nada melhor.
- Por favor, ‘Mademoiselle’. - assim como um cavalheiro, Logan abre a porta de seu carro para eu entrar.
- Merci, ‘Monsieur’. - sento no banco do passageiro e ele fecha a porta, dando um piscadela antes de realizar a ação.
- Sério, você está linda esta noite!
- Obrigada, amor. Você também está. - respondo o elogio acariciando seu rosto que foi comtemplado com um pequeno sorriso após meu ato carinhoso. Eu me sentia perfeitamente bem com ele.
Chegamos na casa de nossa amiga em comum cerca de dez minutos e logo nos enturmamos com os convidados que ali estavam. O jardim de sua casa nunca esteve tão cheio, e por mais que eu não conhecesse muitos dali, meus olhos fitaram uma pessoa em específica que me arrepiou dos pés à cabeça.
- Então ele realmente veio? - questiono Taylor, minha amiga mais próxima e confidente número um, enquanto meu olhar está fixo ao rapaz rindo a poucos metros de mim.
- A Jan deixou claro que ele vinha, S/A.
- Eu sei.. - suspiro fundo e bebo o final da minha cerveja. - É que sei lá.. tinha esperança dele não vir.
- Tem certeza? - ela pergunta sorrindo e eu franzo minha testa, não entendendo o que quis dizer. Ou querendo disfarçar que não sabia do que ela estava falando. - Vestida desse jeito? - a loira aponta para o meu vestido preto colado, que ia até um pouco menos que a metade da coxa, e que tinha um decote um tiquinho exagerado. Mas eu estava linda.
- Logan amou.
- E garanto que o Lou também vai.
- Para de graça, Taylor.
- Aqui está a garota mais linda do mundo! - de repente sinto alguém me abraçar por trás e sorrio quando vejo que é meu namorado. - Ela não está magnifica, Tay?
- E como! - minha amiga sorri.
- Amor, eu vou jogar uma partida de sinuca com os meninos ali na sala, tudo bem?
- Claro, meu bem.
- Não se importa de te deixar por alguns minutos?
- Vai se divertir, amor. Não nascemos grudados. - solto uma risadinha e ele ri também, dando-me um beijo na bochecha em seguida.
- Volto já. - assenti e vejo ele andando com pressa até a mesa de sinuca na sala de jantar de nossa amiga, rodeado de nossos amigos.
- Ele te ama demais, né? - confirmo arregalando os olhos. Esse amor tão forte as vezes me sufocava.
- Acho que o único defeito dele é ser tão perfeito.
- Como isso pode ser um defeito?
- Acredita que a gente não teve nenhuma discussão até agora? Ele nem mesmo sente ciúmes quando me visto assim. - dou ênfase na última frase deslizando as mãos sobre meu corpo.
- - Engraçado, você só ama aqueles que te magoam, não te dão valor.
- Ei, eu amo o Logan! - corto sua insinuação.
- Não como você amou o Louis.
- Opa, cheguei na hora certa! - atrás de mim surge uma voz familiar e milhares de borboletas adentram meu estômago.
- E eu estou de saída. - Taylor se afasta acenando, deixando-me “à sos” com meu ex namorado, de propósito obviamente.
- Posso saber por que meu nome estava no assunto de vocês?
- Nada não. - disfarço ao pegar outra cerveja no cooler azul ao meu lado.
- Tá bom.. - ele ri de forma irônica e bebe a long neck encarando-me com um sorriso cínico. - Então, já namorando?
- É sério que vai entrar nesse assunto?
- Quero ouvir da sua boca para finalmente acreditar.
- Estou. - digo de forma firme e fitando aqueles olhos azuis viciantes.
- Uau..
- Por que a surpresa?
- Porra, ainda pergunta? - Tomlinson responde de maneira indignada.
- Louis, eu não tô afim de brigar, muito menos aqui. - ele concorda e olha para os pés que percebo estar inquietos.
- Eu também não, só queria conversar, numa boa. Desculpe indagar assim. É que.. - ele suspirou nervoso e desconfortável. - Não tem nem um ano, S/N.
- E você queria o quê? Que eu ficasse todo esse tempo chorando e desiludida no fundo do poço? Minha vida pode andar sem você.
- Eu sei disso, mas ainda acho muito rápido a sua recuperação. A minha ainda nem acabou!
- Problema seu. - ser dura com ele na minha cabeça faria me sentir melhor, mas no segundo em que disse percebi que agir assim não combinava e nem me fazia bem.
- É, talvez a minha intenção de ser amigável não vai dar certo nunca. - minha consciência pesa e impeço-o de sair dali ao segurá-lo. E meu coração imediatamente acelera quando toco às mãos que me tocaram durante anos.
- Desculpa, tô na defensiva. - o rapaz assente. - Você me magoou muito, Lou.
- Não te culpo por agir assim. Sei que errei, e já pedi um milhão de desculpas.
- E eu aceitei todas elas.
- Por isso achei que estava tudo bem entre a gente.
- Desculpe.. vamos começar de novo. - olho em seus olhos e ele lança-me um sorrisinho. - Quer outra cerveja? - o moreno assentiu e então engatamos em uma conversa que durou três cervejas inteiras. Suficiente para me deixar mais a vontade e um pouco bêbada.
- Mas e aí, tá sendo bem cuidada?
- Até demais. - brinco com um tom de verdade.
- Jura?
- Ele é bem carinhoso, charmoso, cativante. - digo enquanto olhávamos Logan de longe, jogando sinuca.
- Parece mesmo.
- Ele respeita meu espaço e nunca me faz esperar. - mando uma indireta e Louis ri.
- Vai me alfinetar mesmo?
- E ele liga exatamente quando diz que vai ligar.
- Ah, qual é! Você odeia falar por ligação! - ele me arranca uma risada porque é verdade, não tenho paciência para ligações.
- De vez em quando é bom para matar a saudade.
- Quando eu viajava eu te ligava!
- Dizia que ia ligar e sempre esquecia. Não vamos mentir agora que estamos separados.
- Tá, tá, eu posso ter esquecido alguma vezes mas nunca foi por mal. - eu concordo enquanto bebo outro gole da bebida na garrafa. - E sua família gosta dele?
- Ele é bem próximo da minha mãe e fala sobre negócios com meu pai.
- Eu perguntei se eles gostam dele.
- Ainda é cedo para dizer. - Louis dá uma gargalhada vitoriosa.
- Admita, seus pais sempre me amavam.
- Até você quebrar meu coração. - o silencio predominou. Depois que o rapaz me traiu meus pais ficaram extremamente decepcionados.
- Sinto tanto por ter feito o que fiz com você.
- É, não foi nada legal… mas eu sinto falta de gritar e brigar com alguém, e depois se desculpar com um sexo de reconciliação. - ao tempo que falava memórias do que vive com Louis vinham em minha mente. - Sinto falta de fazer certas loucuras, de beijar na chuva, de sair escondido durante uma festa, de viajar de madrugada para uma praia paradisíaca. - olho para Tomlinson e vejo-o sorrir, provavelmente lembrando das cenas que comentava. - E são duas da manhã e eu estava amaldiçoando seu nome porque você esqueceu nosso aniversário de namoro, ou então porque me trocou por um jogo de futebol. - nego rindo e ele me acompanha. - Esse foi o jeito que eu te amei.
- Você só pode ser maluca em sentir saudade disso.
- Até agora estou tentando entender porque prefiro sentir que estou em uma montanha russa rápida do que não ter meu coração quebrado.
- Por que se sentia assim comigo?
- Porque você era louco, selvagem.. sinto falta disso, de viver um amor intenso. Depois do que vivi com você, o básico não me satisfaz mais.
- Então você não o ama?
- Amo.. mas não do jeito que eu te amei.
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xoxo
Ju
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notdiabolika · 8 months
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“Isso não é um encontro.”
Mas com certeza parece ser.
| Estrelando: Ayato Sakamaki e Yui Komori.
Muito inspirado no Mangá da Antologia do Anime (seja lá o que isso signifique), capítulo 2 do Ayato.
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Tema 5: Primeiro Encontro.
Desde o momento em que vim morar nesta grande mansão, fui tratada como presa por cada um dos vampiros que vivem nela. Comentários rudes foram ditos a mim todos os dias, noite após noite.
Os irmãos Sakamaki nunca mostraram piedade.
– Eu não sou comida! – Tentei dizer inúmeras vezes, e ninguém queria ouvir. 
Aos poucos, ia perdendo a esperança de ser escutada e ficava cada vez mais solitária. Até um deles aparecer para me questionar.
– Que foi, panqueca? – A presença de Ayato era recorrente, para onde quer que andasse, eu seria confrontada pelo vampiro de cabelos vermelhos. – Você está suspirando sem parar ultimamente.
Ele pergunta isso e ainda usa um de seus apelidos grosseiros, como sempre. Porém, o respondo.
– É só que… faz tanto tempo desde que tomei ar fresco. – Outro suspiro exacerbado sai das minhas narinas, meu olhar vagando para o teto. – A mansão é abafada demais, e começo a pensar em ir para algum outro lugar. Como um parque ou um jardim fora daqui.
Ninguém me deixaria sair, era simples assim.
– Um parque? – Com um único passo, Ayato se coloca bem na minha frente. Sua testa estava franzida. – Para quê? Você quer ter um encontro lá ou algo assim? – seu tom era notório de zombaria.
– Quê? Não, eu nunca disse isso!
Rindo da minha cara, ele fica me olhando de cima.
– Sabe, a sua reação diz tudo. – Caminha ao meu redor com um sorriso de escárnio em seus lábios. – Claro que ninguém te convidaria, com esse seu peito plano.
– O meu peito não tem nada a ver com isso!
Com a pouca liberdade que tenho, seria impossível encontrar alguém nesse sentido. Nem quero me relacionar com qualquer pessoa agora.
– Tem muito a ver. – Determinado, dá um passo para frente, me desafiando a retrucar. – Pan-que-ca.
Sei que, caso o respondesse, apenas receberia outra de suas piadas. Ayato é realmente cruel. 
Egoísta, e uma eterna criança.
Queria somente que me ouvisse, sem distorcer as minhas palavras ou dar risada do que tento lhe falar. Qualquer mudança dele parecia boa demais para ser possível.
– … com licença. – Me viro de costas, pegando ele desprevenido ao partir para o lado oposto.
Estou indisposta para lidar com esse tipo de discussão hoje. Permaneceria evitando problemas até o amanhecer, por mais que odiasse vagar pela escuridão. Antes sozinha do que mal-acompanhada, afinal.
Quando a escola começa, me sento na área externa ao topo do prédio, deixando a ventania embaraçar meus cachos loiros. Deveria estar na aula, só que a minha concentração nos estudos havia se desfalecido junto com quaisquer resquícios de determinação.
Em noites como esta, a solidão é minha única inimiga.
Faz frio aqui fora. Tenho que abraçar os joelhos para conseguir algum conforto.
Gostaria de olhar para o céu, mas as estrelas estão escondidas entre as nuvens. A única coisa que sobra é a brilhante lua cheia.
Mesmo se insistisse em alcançá-la com a ponta dos dedos, jamais iria conseguir. Era um daqueles sonhos que estavam condenados a serem esquecidos.
No entanto, eu ainda não havia abandonado os meus por completo.
– O que cê tá fazendo aí? – e ele também se lembrara de mim.
Quando ergo o queixo, encontro o menino presunçoso de antes, incomodado. Sua habitual camisa branca com três dos botões desabotoados, o casaco preto, e uma das pernas tendo a calça apoiada no joelho.
– Nada… – Duvido que se importaria caso lhe dissesse.
Suas sobrancelhas se juntam, como se tentasse adivinhar o que queria dizer com isso.
– Tch. – Sua mão pousa em minhas costas, me afastando do canto. – É chato quando tu desaparece de repente.
Havia apenas uma razão pela qual Ayato se importaria com isso.
– Uhum. – Meu lábio inferior estremece um pouco. – Você sempre se incomoda quando a presa some.
As palavras soam desafiadoras na minha cabeça, embora a voz saia pequena e entristecida. Me levanto com seu apoio, observando a expressão temerosa dele através das minhas íris cor de rosa.
Ele parece pensar por algum tempo, sem saber como responder ao notar a melancolia.
– O seu sangue é alimento para vampiros. – Claro que Ayato diria disso. – Seria estranho te tratarem de qualquer outra forma.
– Tá bem… – Nem quero discutir, minha mente está exausta demais para tal feito. 
Tento me desvencilhar dele, com pouca vontade de usar a força. 
Continuo no lugar.
– E isso aqui, “tá bem” também? – seus braços se entrelaçam no meu quadril, de repente me puxando para si.
– Eh?!
Antes de ter qualquer reação, a sola dos meus sapatos deixa o chão. As correntes de ar que se chocam contra mim se intensificam, e quando vejo…
– A-Ayato. – Cerro os olhos. – Volta lá para baixo, estamos indo a-alto demais.
Me esqueci que vampiros podiam voar em noite de lua cheia, e nunca imaginei que ele fosse me agarrar e levantar voo assim, do nada!
– Quem disse que é para fechar as suas pálpebras? – murmura, com certo aborrecimento. – Se está com tanto medo de cair, tudo que precisa fazer é segurar firme.
Seguindo seu conselho, começo a apertar suas roupas. A risada abafada que se eleva no peito dele forma um burburinho estranhamente agradável contra a minha pele. Nós ascendemos no céu noturno.
Meus suspiros vão se tornando leves à medida que deposito pedaços da minha confiança nele, apesar de ainda estar com medo.
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Aos poucos, o ambiente ao meu redor se torna suave e lento, indicando que Ayato havia – enfim – parado de subir. 
Seu aperto em minha cintura se torna sólido, como uma garantia de que continuaria me carregando. 
O corpo dele mal emite calor, porém, me passa uma sensação reconfortante quando o seguro com rigor. A coragem floresce em meu peito, uma curiosidade de espiar o que tanto ele queria me mostrar. 
Na intenção de saciar essa ansiedade, meus cílios se levantam um a um.
Achei que a altura fosse me assustar, no entanto, estava errada. As luzes da cidade são belas, tão claras quanto o dia em meio a penumbra. O fôlego escapa dos meus pulmões, e minhas palmas se arrastam até seus ombros.
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– Lembro de você dizendo que não gostava do escuro uma vez, então… – ele volta a cabeça para cima, esquecendo de terminar a frase. – Oh, é mesmo, tu tava querendo um parque.
Meu coração se enche de felicidade ao perceber que havia de fato prestado atenção no que falei. Nem lembrava de ter compartilhado essa informação com o Ayato, mas parece que ela havia sido guardada com cuidado em seus pensamentos.
– Tem um parque de diversões. – Aponta com o indicador, orgulhoso da própria descoberta. – Logo ali.
Seguindo a direção pela qual seus olhos verdes se guiam, vejo uma roda gigante e outros brinquedos acesos, além de largos portões guardando o local. Nenhum grupo de pessoas lá dentro.
– Deve estar fechado a essas horas. Temos que voltar—
Ele corta a minha fala ao me pressionar contra si.
– Para de ser careta! Você vai poder experimentar o que quiser lá dentro. – Um sorriso brincalhão se forma em seus lábios, a ideia cintilando em suas pupilas. – Vamos já.
– Não, espera!
WHOOSH—
Ayato finge que nem escuta e sai voando. Enterro meu rosto em seu ombro, um gritinho fino escapando da minha garganta.
O agarro com firmeza ao cruzarmos o vasto oceano de construções urbanas, que mais se assemelham a vultos e sombras se movendo ao nosso redor. Quando alcançamos o piso azulado, tenho a impressão de que meu estômago virou do avesso.
– …  para quê fazer isso? – puxo o ar com certa dificuldade, antes de soltar.
Essa noite está ficando radical demais para mim. 
– Se eu te deixasse falar, tu ia ficar reclamando. – Murmura, aliviando a pressão de seu abraço. – Foi a sua primeira vez matando aula, a gente tem que comemorar de algum jeito!
Isso, em contexto nenhum, deveria ser motivo para comemoração.
– Não tem como aproveitar um parque de diversões fechado. – Uma brisa serena transita, e eu desfaço o nosso abraço. – Alguém pode ver e chamar a polícia por estarmos invadindo.
Ele ri.
– Até parece que vão nos achar! – A confiança em suas afirmações permanece inabalável. – Em último caso, te pego e saio voando. Sem problemas.
Esse vampiro nunca muda. No entanto, tenho que admitir que essa pequena aventura levantou os meus ânimos.
Tem uma seção com um campo de flores artificiais e o mapa do parque atrás dele. Mesmo que sejamos os únicos aqui, todas as atrações listadas me dão gosto de explorar mais.
– Tudo bem. – Confirmo em tom de hesitação. – Vamos tentar ser discretos, seria péssimo se acabassemos danificando alguma coisa.
Na adrenalina do momento, quase deixo de notar o ruivo convencido enchendo o peito, satisfeito.
– Heh, sempre soube que você não era tão certinha quanto parecia.
Me surpreende que um vampiro tenha conseguido me arrastar para uma confusão dessas, o que me faz contemplar as suas verdadeiras intenções. Porém, quando paro para questionar o porquê, uma possibilidade bem peculiar vem à mente.
Ela me faz ficar quieta por algum tempo, até ter a coragem de falar:
– Ayato… você me trouxe aqui porque queria ter um encontro comigo? – Fazia sentido. Era o que ele tinha me perguntado antes em tom de chacota, e poderia ser o verdadeiro motivo.
O vejo piscar, pego de surpresa pela pergunta. Nenhuma resposta sai de sua boca.
  Momentos de quietude se estendem entre nós. 
– O que cê tá dizendo? – de repente, seu rosto começa a ficar sério. – É óbvio que eu te trouxe aqui para ter uma refeição com seu sangue.
Meu coração se despedaça. 
Dou alguns passos para trás, quase trombando em um cavalo de carrossel por acidente.
– Ah… 
Claro. Nem sei porque pensei que seria diferente. 
– Vamos, faça aquela sua coisa. – Os lábios dele formam um sorriso maldoso, revelando suas presas afiadas. – Feche os olhos.
Fui tola em pensar que suas intenções seriam boas. Deixo minhas pálpebras caírem sobre os olhos, me encolhendo no aguardo de uma mordida.
O silêncio se torna mil vezes mais insuportável do que era há alguns segundos atrás.
Até sentir um sopro dentro do ouvido.
– Ai! – cubro a orelha, abrindo os olhos com irritação. – Ayato, se você vai me morder, não machuque a minha audição!
Os risos dele ressoam na minha mente, e eu, sem entender, assisto ele dar um passo para trás.
– Você acha que no meio de todos esses brinquedos, eu vou escolher te morder?! – de repente, sua mão segura a minha. – Ton-ta. Tu tá se achando demais.
Fico pasmada com esse desenvolvimento, até sentir o puxão vindo dele e ter meus pés arrastados para sabe-se lá aonde Ayato está indo.
– Hoje, vamos nos divertir. – Apesar de enxergar apenas sua nuca, tenho certeza de que Ayato está sorrindo. – Então fique quieta e não faça perguntas desnecessárias. 
A ventania passa por nós, balançando os tecidos e os fios de cabelo soltos enquanto os dedos dele se entrelaçam nos meus. Seu toque é gentil.
O ocasional – e discreto – olhar para trás do dono da cabeleira ruiva me diz…
… isso é definitivamente um encontro.
| EXTRA: Layout bobinho.
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‹━━━━━━━━━━━ .☆. • ☪ • .☆. ━━━━━━━━━━━›
Girei um dado digital de 30 lados para ver qual tema ia cair, mas esqueci de contar o bônus. Era para ter girado um de 31. Me lasquei.
Esta oneshot é uma participação do desafio #diabolik otp challenge. Dêem uma força lá <3
Esse chibizinho do Ayato foi renderizado por Lefreet, peguei de uma das postagens do blog.
(@yuriko-mukami) <— Sigam a conta que criou esse desafio!
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xolilith · 2 years
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Before Midnight - Jung Jaehyun
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n/a: olá! gente, essa é inspirada na forma que normalmente acontecem os filmes dessa triologia? é só uma conversa normal 👉👈 talvez eu faça outros nesse molde porque eu acho interessante!
Era eufemismo dizer que ser manager de um grupo de Kpop mundialmente famoso era cansativo. Era cansativo e todos os adjetivos possíveis que existem sobre também ser desgastante. Ainda mais no meio de uma tour como acontecia nos últimos meses.
Eram raros os momentos em que você podia respirar e ouvir os próprios pensamentos. Porém, durante aqueles dias em que estavam passando por seu país de origem, você resolveu se dar pelo menos algumas horas de férias.
Sentou-se na cobertura do hotel, a paisagem desenvolvida e luminosa de São Paulo enche seus olhos, fazem par com o som aconchegante e intenso da sua playlist de Jazz/Blues. Você tem uma taça e uma garrafa de vinho que recém fora aberta e uma vasilhinha redonda também jaz no seu colo, cheia de algumas frutas como uvas, ameixas e morangos.
Respira fundo, fechando os olhos ao sentir a brisa quente do verão brasileiro. No entanto, entreabe-os outra vez ao sentir a presença quieta que se põe ao seu lado, desvia sua atenção aos olhos castanhos que a olham tímidos.
– Jaehyun-ssi... – Murmura, alarmada ao vê-lo ali. – Tudo bem?
– Sim, tudo bem... Eu posso me sentar aqui? – Aponta para a outra cadeira ao seu lado.
Você assente com a cabeça, ajeita a postura.
– Desculpa, eu não queria atrapalhar seu momento sozinha.
– Tudo bem – Você garante, oferece das frutas e vinho, que é negado educadamente. – Sem sono?
– Sim. Acho que é o fuso horário.
– Entendi.
– E você, tá gostando de estar em casa?
– Muito, mesmo que parcialmente em casa.
– Eu sinto muito. Deve ser horrível ficar tanto tempo longe de casa, e mesmo tão perto, você não pode ir.
Você da de ombros, não era grande coisa afinal.
– Ossos do ofício. – Responde, simples.
Ficam em silêncio, enquanto outra música recomeça.
– Etta James. – Jaehyun afirma, ao escutar a voz potente e irônica de I want to make love to you. – Eu adoro ela. – Fita seu rosto. – Não imaginava que gostasse desse tipo de música.
– Que tipo de música você acha que eu gosto?
– Hm, algo como Pop.
– Eu gosto de todo tipo. Adoro a Etta porque as músicas dela me fazem sentir num dia chuvoso e solitário.
Você esclarece.
– Pura melancolia.
– É... – Confirma, rindo. – Mas eu também adoro Chet Baker. Acho que é o contrário dela, apesar de ser, basicamente, quase o mesmo gênero.
– Não mesmo! – Exclama desacreditado. – O Chet Baker é um dos meus favoritos. E você tá certa. Enqunto a Etta traz um sentimento intenso, um tanto quanto triste e, às vezes, irônico. O Chet baker é suave e aconchegante.
– É um equilíbrio perfeito... – Concorda. – Eu tinha visto em alguns dos seus vlogs esse seu gosto pelo blues.
– Você assiste aos meus vlogs?
Dá de ombros.
– Faz parte do meu trabalho conferir.
– O quanto você me conhece, então?
– Eu nunca disse que conhecia. – Responde, rápida. – Tudo que eu sei sobre você é o que você mostra aos fãs. Isso não é conhecer alguém.
– Você tem um ponto.
– Ainda mais você. – Pontua. – Você é muito... – Franze o cenho, pensativa. – Ah! qual seria a palavra? – Pergunta a si mesma. – Reservado. Um dos mais reservados do grupo. Um enigma.
– Um enigma? – Indaga, surpreso e você murmura em concordância "Aham". – Eu não acho que eu seja um enigma. Okay. Você pode fazer qualquer pergunta pra mim agora.
– Você quer que eu te conheça, então?
Indaga, risonha. E obtém uma resposta rápida e assertiva.
– Quero.
Aperta os olhos na direção dele. Porém sorri, presunçosa.
– O que você teria sido se não cantor? – Reitera. – Por que cantor?
Ele gargalha, joga a cabeça para trás.
– De todas as perguntas, você quer saber isso? – Assente. – Quer dizer, você não considera o caminho artístico um bom caminho?
– Não é isso. – Ri, um pouco envergonhada e se retrata – É só que o caminho artístico é como um tiro no escuro, não basta só você se achar talentoso, as outras pessoas também tem que te verem da mesma forma. E pra ser sincera, você é muito talentoso, Jaehyun. E o que eu quero saber é só se além de ser um artista, você nunca cogitou outro caminho.
– Eu queria ser um pai. – Responde, simples.
Você estala a língua no céu da boca. Ri.
– Sem essa, Jaehyun.
– É sério! Eu queria ser um pai, um marido. Acho que eu sempre admirei a forma como o casamento dos meus pais funcionava, como eles me criaram. O companheirismo entre eles me fez desejar me sentir assim com alguém também.
Você escuta com atenção e em silêncio. Assente com a cabeça, compreensiva.
– Você nunca pensou em ter alguém assim?
Jaehyun quer saber.
– Eu? Bem, acho que durante um tempo eu pensei em como seria amar alguém assim, e dividir uma vida, e ter filhos. Mas eu perdi boa parte do encanto e não vejo mais uma vida assim como algo incrível ou essencial. Na verdade, eu não espero encontrar alguém com que eu possa dividir uma vida.
Jaehyun assente com a resposta. É compreendida. O silêncio recai, ao passo que vocês bebericam o vinho, e você mastiga alguns morangos.
– Mas não é solitário pensar dessa forma? A maioria dos humanos tem a necessidade de amar.
– Eu nunca disse que não queria amar. Eu só não quero dividir minha vida, ou ter filhos, mas eu amo. Até demais, inclusive.
– Eu não imaginaria isso de você.
– Tá vendo? Você também não me conhece.
– É... – Sopra uma risadinha com seu tom divertido. – Mais uma coisa em comum.
Em silêncio, observam o começo do cair do outro dia. Meia noite é o que você vê no visor do celular ao ver a hora. Murmura num gemido cansado "já é tão tarde"; fita-o.
– Nós deveríamos ir descansar.
Jaehyun diz. Levantam-se, caminham até a saída do terraço. Uma breve despedida antes de se separarem e, antes de se afastarem, você vira-se.
– Ei! Jaehyun!
Ele aproxima-se outra vez, as mãos no bolso da calça. Encosta-se na parede para ouvir o que você tem a dizer.
– Tem um cantor, brasileiro, que é bem parecido com seu estilo.
– Qual o nome?
– Tim maia.
– Tim Maia? – Repete, com o sotaque forte, como se tentasse gravar o nome.
Você assente.
– Isso. Tim Maia. Você não vai se arrepender.
– Eu tenho certeza que não. – Sorri, acentuando as covinhas; acena com a mão antes de começar a se afastar outra vez. – Boa noite.
– Boa noite, Jaehyun.
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skzoombie · 2 years
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Você pode escrever sobre esse vídeo aqui https://twitter.com/wooblush/status/1623688330960330752?s=46&t=hqkrXQ4273v-wAJJ1gJxJg onde vc manda um bilhetinho pro woo pedindo pra ficar com ele dps da facul e ele é todo tímido que ama praise 😭😭😭
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Jungwoo nunca foi muito bom na hora de esconder seus sentimentos, não conseguia disfarçar a atração que sentia por você, os amigos tinha que ficar advertindo ele nas aulas da universidade quando o menino ficava tempo demais encarando. Seus momentos favoritos da aula era quando tinha apresentações em grupo, jungwoo não tentava entrar no seu grupo e nem nada do tipo, na verdade ele preferiria fica como telespectador, sabia que poderia ficar te encarando e ninguém suspeitaria.
Ele sabia um pouco da sua rotina na universidade, por exemplo que você tinha costume de almoçar no restaurante de lá por ser barato e conseguia ficar sozinha porque ninguém acabava querendo se aproximar por ter expressões mais sérias. Isso pode ser bem irônico já que você tinha muitos conhecidos das festas universitárias e na rotina diária não andava com quase ninguém apenas cumprimentava e seguia sua vida.
Jungwoo no fundo sabia que tinha medo de ser rejeitado, sentia uma pouco de intimidação, teve uma vez que ele te encontrou em um pub da cidade através do taeyong, um amigo dele que conhecia você, jungwoo puxou bastante assunto o que acabou rendendo uma conversa de um bom tempo mas na hora de ir embora você não tomou nenhuma atitude.
Simples assim, não tomou atitude e nem nada do gênero, o menino ficou frustrado ao máximo por você não ter feito nada mas por ele também saber que poderia ter mostrado mais interesse.
-Woo, uma pessoa pediu para entregar para você - jaehyun disse sussurrando no ouvido do amigo, estavam na sala de aula em quase total silêncio.
-O que isso? - respondeu pegando o pedaço de papel rasgado na mão, jaehyun levantou as sobrancelhas com tom de malícia e incentivou o amigo a abrir e ler.
"Me encontre no estacionamento atrás do prédio da Medicina, no fim da aula"
Ambos os amigos se observaram e jungwoo não entendeu nada, a pessoa não havia deixado nome, o papel tinha passado pela mão de várias pessoas até chegar nele, o que significava que ninguém nem sabia de quem era, apenas foram entregando de mão em mão.
-Quem você acha que escreveu? - jaehyun perguntou curioso, woo levantou os ombros sem saber e foi correndo os olhos pelas classes da sala procurando alguém que estivesse observando ele, até parar na pessoa mais inesperada do local, não poderia acreditar que você estava encarando o menino séria e depois piscou o olho voltando atenção para o próprio material.
-Meu Deus - os dois "sussurram" um tanto quanto alto juntos e todos olharam para eles, ambos pediram desculpa com a cabeça, perceberam o seu corpo de costas mexendo um pouco por estar rindo.
-Finalmente você vai ter sua chance - jaehyun disse feliz pelo amigo e sorriram juntos.
-Espero! - disse com um tom tanto quanto desconfiado talvez.
Parecia uma eternidade mas finalmente a aula tinha terminado, jungwoo organizou o material rapidamente, jaehyun riu mas o incentivou a guardar tudo e chegar no lugar antes para não deixar você esperando.
[...]
O menino ficou escorado no próprio carro que por acaso estava naquele estacionamento, esperou uns dois minutos e em seguida percebeu você se aproximando.
-Oi - ele falou tímido quando você escorou no carro ao lado e colocou a mochila no chão.
-O que achou da aula de hoje? Não sei para você mas parecia que não passava nunca para mim - iniciou a conversa enquanto pegava um pacotinho de mentos de hortelã.
-Sim, verdade! Parecia uma eternidade, não aguentava mais esperar. - respondeu com um tom tímido, estava tão nervoso que não conseguia prosseguir com a conversa.
-Esperar para o que? Me encontrar? - perguntou com um tom irônico e um sorriso sacana enquanto oferecia o mentos, o menino sorriu involuntariamente concordando levemente. - Imaginei, você é péssimo tentando disfarçar.
-Meus amigos já me disseram isso várias vezes - rebateu rápido e sem jeito, concordou com o pedido da bala e esticou o braço para pegar uma mas você impediu ele de retirar.
-Você está agindo exatamente como o taeyong me descreveu - comentou baixo e foi se aproximando mais dele.
Ficaram com os corpos colados um no outro, jungwoo estava preso entre o seu corpo e o carro, você aproximou o rosto e colocou a mão atrás do pescoço dele, levantou os pés um pouco e puxou o rosto dele para baixo. Jungwoo ficou estático nos primeiros segundos mas sentiu você pedindo passagem com a língua para dentro da boca, o menino cedeu e o beijo ficou mais intenso, as línguas travam o que parecia uma guerra, estavam sedentos por aquele momento, a bala de menta andava junto com a saliva dos dois.
Você cortou o beijo e sorriu levemente para o menino, ele abriu um sorriso de felicidade, estava explodindo internamente, não imaginava que você fosse uma pessoa com tanta atitude quanto realmente aparentava no dia-a-dia.
-Hortelã é o melhor sabor, não acha? - jungwoo ficou com expressão confusa até perceber que o mentos estava na sua própria e não mais na dela.
-Ah, sim, claro, mas não acho que você sentiu o sabor do jeito certo - ele disse tentando ao máximo parecer confiante e com atitude, através da sua cintura colou o corpo de vocês novamente.
-Hum, quem vê não acredita que é o mesmo menino de minutos atrás - comentou levantando a sobrancelha rindo e puxando para um beijo novamente.
-Seu rosto é muito bonito, jungwoo - falou cortando o beijo e acariciando a bochecha dele, levou o dedo para os lábios do menino e foi contornando - Principalmente a boca.
-Como você sabia? - ele perguntou com um sorriso pequeno e observando você.
-Você não sabe disfarçar, soube desde a conversa que tivemos no pub meses atrás - foi sincera e riu sozinha enquanto lembrava do momento.
-Então por que não fez nada?
-Queria saber o quão longe aguentaria sem tomar nenhuma atitude, você foi bem resistente mas não sabia disfarçar muito bem, então decidi que eu teria que tomar o primeiro passo e realizar o seu sonho - os dois riram juntos e concordaram lembrando as atitudes tímidas demais que o menino tinha perto de você.
-Isso é um sim para... você sabe - ele perguntou baixo e sem jeito, queria saber se poderia seguir em frente com as investidas e quem sabe tentar algo a mais.
-Calma, menino! Vamos deixar tudo acontecer naturalmente - respondeu sorrindo e abraçando corpo dele pela cintura.
-Mas é que eu já esperei tanto tempo - respondeu com uma voz frustrada.
-Entendo mas agora eu estou aqui com toda a minha atenção virada para você - ele concordou e puxou o seu rosto para voltar com o beijo até serem interrompido com alguém tossindo forçado.
-Jungwoo, desculpa atrapalhar mas é que eu precisava da sua carona hoje - doyoung, um amigo de outra aula do jungwoo comentou próximo dos dois. - Oi s/n!
-Oi doyoung, como vai o seu irmão mais velho? ele conseguiu passar na matéria? - perguntou virando para o menino enquanto se afastava de jungwoo, que puxou seu corpo para perto e deu um abraço pelas costas.
-Sim, ele só quis fazer um drama aquele dia, não faltava tantos pontos assim - riram e concordaram.
Jungwoo não sabia que ambos se conheciam mas também não deu muita importância, queria seguir a seção de amassos sem ninguém atrapalhar.
-Estou indo embora porque está tarde - você disse se afastando do menino e ele fez um bico manhoso.
-Não vai ainda não, doyoung pode pedir uma carona para o jaehyun - comentou com uma voz manhosa e quase implorando para o amigo ir embora.
-Como assim? Você mora no mesmo prédio que o meu, jaehyun mora do outro lado da cidade - doyoung resmungou sem se importar se estava atrapalhando o rolo do menino.
-Amanhã a gente vai se ver de novo, gatinho! Tenha calma, temos todo o tempo do mundo - você comento dando um último selinho nele e pegando a mochila para seguir embora. -Tchau, doyoung!
-Tchau s/n, até amanhã de noite no mesmo horário - vocês dois riram pelo duplo sentindo da frase e como sabia que se encontrariam os três novamente no mesmo lugar e com a mesma situação.
-Por que você fez isso? Sabe que eu sempre sonhei com esse momento - jungwoo reclamou para o amigo enquanto entravam dentro do carro.
-Não acredito que você realmente me deu aquela opção, sem noção da sua parte - rebateu.
Ambos continuaram a discussão enquanto você caminhava até seu carro e sorria pensando no dia de amanhã.
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melliemendez · 2 years
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escolha um e delete o outro
beber sozinha em casa era solitário demais, então Melinda teve a brilhante ideia de ir beber sozinha ao ar livre, porque não? talvez teria pessoas por ali e ela não se sentisse tão sozinha mesmo que não fizesse questão de socializar com ninguém. em que momento ela foi parar na praia não saberia dizer. a garrafa já estava quase no fim e ela tropeçava descalça pela areia da praia. que horas eram? também não sabia, mas já estava escuro. uma pausa para tomar o último gole. “é isso que você chama de amor senhor presidente?” esbravejou ao vento terminando a garrafa e tropeçando em direção a água, caindo quase que de cara no mar. o frio do oceano serviu para despertá-la de seu torpor bêbado, mas não foi o suficiente para interromper seu fluxo de raiva e frustração. mergulho e emergiu girando dentro d’água. “que grande merda de vida você tá me proporcionando né senhor presidente?”.
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estaria Mellie se tornando a bêbada da cidade? talvez. ela até preferia beber sozinha em casa e não chamar atenção, só que... estava cansada de ficar sozinha. tudo que preenchia sua vida ficou para trás: seus amigos e seu trabalho. o que lhe restava agora? um bando de gente estranha. sim, era um erro chamar atenção daquela forma, o álcool havia tirado todo o seu bom senso e a mulher só queria se divertir. talvez fosse pedir demais que fizesse algum amigo de verdade ou que o universo enviasse alguém que pudesse acolhê-la. ela não devia merecer ser feliz. aquela altura alguém a tinha desafiado carregar um copo de wiskey nas costas sem derrubar e era por isso que estava de quatro sobre o balcão, engatinhando e rindo enquanto tentava manter o copo equilibrado. “se eu sentir uma mão na minha bunda mais uma vez vou quebrar o copo na cara do primeiro que eu ver”. o riso deu lugar a irritação e indignação, ainda que infelizmente não soasse tão séria quanto gostaria devido a quantidade de bebida ingerida. 
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🍸 escolha uma emoção e um lugar para um starter fechado com a Mellie (up to 3)
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100reasonsto · 10 months
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No dia que completei trinta anos de idade eu chorei mais do que esperaria da data. Mas não foram lágrimas de alegria, gratidão ou amor pela vida. O céu que desabou sobre mim era de solidão.
Um estado de profundo desequilíbrio entre minha mente e corpo, pois as sensações de pequenez, insuficiência e indiferença frente a vida alheia contradiziam todas as minhas vivências recentes. Sou constantemente elogiada no trabalho, tenho relações saudáveis e amorosas com meu companheiro e familiares, trabalho minha espiritualidade e sigo me aprimorando na formação acadêmica. Em suma, aparentemente nada está fora do lugar.
Ainda assim, solidão.
E a angústia me doeu ainda mais forte ao me dar conta que apenas quatro pessoas se lembraram da data no dia correto e apenas duas estavam fisicamente presentes para me abraçar. Para alguém que já estava se sentindo sozinha, ressoava em silêncio os pensamentos: "tá vendo? a sua existência pouco importa; sequer seu aniversário foi lembrado pelas pessoas do seu cotidiano e amigos; você não é querida, tampouco amada; a sua presença passa despercebida e você nunca está nas memórias das pessoas". E quanto mais aquilo vinha, mais eu chorava por saber, racionalmente, que aquilo não era - não podia - ser verdade. É como se houvessem duas forças lutando pela minha consciência: uma tentando me relembrar de dias felizes e outra me empurrando pra um umbral mental onde planta nenhuma floresce. E não foi a primeira vez no ano; em dois outros momentos eu estava cercada de pessoas se divertindo, rindo, brincando até que, de repente, essa linha de raciocínio tomou vazão e as lágrimas começaram a escorrer incontrolavelmente dos meus olhos.
Felizmente nessa última vez, tendo tempo e conhecimentos de limpeza pra esse tipo de sensação, tomei meu banho de ervas e fui me preparar para a última gira do ano. Nesse ponto, já havia refletido se até mesmo as entidades que trabalham comigo iriam se afastar de mim, mas deu tudo certo. As orações, velas e danças me reforçaram que, do lado de lá, eles sempre virão me acudir. Entretanto, minha questão ainda era: e do lado de cá? De toda forma, os dias foram se passando.
Até que, quatro dias depois, fui para o congá horas mais cedo e fiquei conversando com um irmão de santo quando ele me disse uma coisa que funcionou como um estralo na minha cabeça. Eu não sabia, mas tudo o que eu precisava ouvir era que eu sou especial. Que sou amada pelo o que sou e não pelo o que faço. Que a minha vida é importante e muita gente foi colocada no meu caminho pra me guiar até o presente pra que eu também possa guiar muitos outros. Não é porque eu sou professora, é o jeito que eu ando, o formato da minha letra, a escolha das minhas palavras. Não é porque eu sou filha ou namorada, é porque eu gosto de conversar de política, de cozinhar junto, de contar os meus sonhos.
Mas se fosse alguém muito próximo que me dissesse isso, eu pensaria que foi por um tipo de "obrigação". Precisava vir de alguém que escolheu usar quatro horas do seu dia pra conversar comigo sobre a própria vida. E só agora me dei conta do por quê ele iluminou tanto o meu dia. O meu sentimento interpretado como solidão, na realidade, é falta de conexão. É a falta de desenvolver memórias conjuntas, de estabelecer relações que façam diferença. É a falta de sentir que alguém de fora do meu dia-a-dia simplesmente gosta da minha presença e valoriza as minhas ideias a ponto de trocar o raríssimo tempo da sua vida somente para estar comigo, ainda que não estejamos fazendo nada de incrível.
E, é claro, esse texto não tá aqui para culpar ninguém, incluindo eu mesma. Não é falta de esforço meu ou de outros. Conexão não se paga, não se planeja, nem se cobra. Apenas se sente nas idas e vindas da vida. Mas é preciso esforço e escolha rotineiros. É preciso escolher a vida todos os dias. É necessário escolher o movimento. É essencial conviver com novas pessoas, pois sempre surgirá uma nova oportunidade de gostar de novos alguéns por aquilo que essas pessoas são. E, além disso, é preciso expor, falar, extravasar o próprio 'eu'. É maravilhoso saber que uma pessoa te admira em detalhes que, muitas vezes, sequer nos damos conta. É revigorante saber que você foi lembrado num dia aleatório por um amigo antigo. A afinidade pode até não existir mais, mas a alegria que toma o nosso corpo ao saber que alguém carrega momentos carinhosos conosco é indescritível. Até porque ninguém é sólido, inconstante ou existe ao nosso bel prazer. Cada um está na sua caminhada individual, derradeira e, em muitos momentos, tortuosa, buscando viver a verdade intensa da sua alma, encontrando e reencontrando a si e o mundo.
Por isso, se você chegou até aqui, eu sinceramente posso dizer que te amo pelo cuidado e dedicação à distância!!!! Muito possivelmente você foi ou é uma pessoa querida por mim e, se você quiser, compartilhe aqui nos comentários alguma lembrança afetuosa comigo para que a Mariana-dos-dias-solitários possa reler quando precisar relembrar da raridade da vida. Agradeço!
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allieland · 1 year
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❛ i can’t do this without you . ❜ (sebastian & hana)
― ❛ inbox ❜ ↬ accepting !
❝ i can’t do this without you . ❞
song : willow by taylor swift.
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ela queria uma promessa de seu comprometimento e ele podia entender porque . na primeira vez que estiveram nessa situação , a resposta imediata dele foi negação - a deixou sozinha na tempestade, na montanha russa de emoções e no turbilhão de chances - , claro, tinha suas razões mas soltar de sua mão havia sido um erro que o ainda o atordoava e não queria repetir seus erros . NÃO IRIA .
quando a ideia de um bebê veio a tona, ele admite, sentiu-se despreparado . pois tinha o sonho recorrente dos freios do carro serem cortados e sentia que significava que a vida ainda estava fora de controle ; mas talvez porque quando acordava , peito arfando sem conseguir trazer ar aos pulmões, e ela respirava consigo, segurava suas bochechas e repetia doces nadas em seus ouvidos, corpo abraçado com o dele para que sentisse o coração dela bater, ele tivesse considerado a ideia & pensou, por um longo tempo, que seria o sentimento mais sincero que poderia ter, as batidas do coração dela sob suas orelhas em dias de tempestade o som mais puro que poderia guardar no coração .
contudo, quando a médica tocou o pequeno aparelho ao estômago da esposa e ouviu o som do batimento cardíaco do filho, a prova de que estava vivo e quase pronto para estar entre eles , entendeu que seria aquela - a memória mais sagrada , tudo de bom que eles já fizeram , seu tesouro divino e de repente , apenas assim , estava preparado para viver e morrer por esta pequena vida . pensou que jamais amaria alguém tanto quanto amava hana, mas ali soube que usaria a mulher de escudo humano para defender o pequeno ; não que ela precisasse saber.
então quando a doutora deixou os dois a sós , ambos tolos com os olhos cheios de lágrimas de pura alegria , ele entendeu que talvez o pânico súbito tivesse chegado para ela , a realização que jamais seriam o que foram & sequer podiam ser. ele era simpático a dúvida , mas queria que ela entendesse que estava ali para ficar e nada, nem mesmo a morte, mudaria aquele sentimento sublime .
"you don't have to." limpou o líquido cristalino manchando o rosto e os traços harmoniosos antes de pegar em uma das mãos dela, apertando forte . "god, you'll never have to." secou com as costas da mão livre, de forma gentil, as lágrimas da outra embora nada as impedisse de cair. "you and this baby are everything to me. you'll always be everything to me."
beijou a palma dela e fechou os olhos com força, mais agua derramando e escorrendo pela extensão do braço da esposa. "i don't have a foot out the door. not anymore, not ever."
nada jamais poderia tocá-los , ele não deixaria. ele pensou por um momento, que agora os pesadelos iam parar - talvez o medo de nunca ser o suficiente não poderia ser afogado ou jogado a costa , mas ele tentaria seu melhor. enquanto vivesse , enquanto os três corações batessem em sincronia , não se deixaria levar nunca mais.
"you're my home." rindo bobo, agora lhe acariciando os cabelos, levemente inclinado a ela na maca , sebastian, permitiu que a felicidade que sentia & que temeu por tanto tempo o invadisse por completo . "thank you for giving me everything."
anos depois, quando o filho tivesse andando pela primeira vez na casa grande para qual se mudaram , e sendo ' perseguido ' pelos tios , eugene rindo como jamais havia ouvido enquanto hana contava pela décima quarta vez que jamais iria parir um filho dele de novo , o homem lhe seguraria pela cintura, beijando o pescoço e sussurrando : "look what we did. " e não pensaria no que significou da última vez que falaram aquelas palavras, pois no momento, significava cada coisa abençoada que ganharam.
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warmthsea · 1 year
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Desabafo.
Deve ser estranho pra gente aprender a ser sozinho, sabe? É duro, difícil e muito exaustivo.
A cada ano que passa, vejo as marcas de expressões do meu rosto, as marcas de acne que me atormentaram a minha adolescência inteira e o meu corpo ficando enrijecido... É uma coisa que não sara e você sabe que dia após dia, será assim.
Por exemplo: estou com 24 anos. Pode ser que daqui a 10 anos (44 anos), eu esteja rindo dessa poesia ridícula...
Mas afinal, o que é ridículo? Eu fingir que gosto de ser sozinha ou simplesmente, aceitar isso.
Por que as pessoas têm que ir embora?
Por que eu não posso simplesmente quebrar as barreiras dessa coisa chamada "vida" e trazer a pessoa que eu amo de volta?
Por que eu amo alguém que eu nem sequer conheci???
Sabe, são muitas dúvidas, perguntas, julgamentos infundados que não sei porque, simplesmente, brotam na minha cabeça ansiosa.
"Ok, mas você é jovem, vai aprender muita coisa. Não viveu absolutamente nada." Tá, mas e daí?
Não posso ter os meus por quês?
Sei que não sou mais uma criança, mas, eu tenho minhas curiosidades.
Oras, o jovem é assim. Instigante e até um pouco, manipulador...
Mas eu espero que este desabafo sirva para que eu talvez encontre as respostas das minhas perguntas.
E se eu não encontrar...
- Beatriz Ferreira
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meuemvoce · 4 months
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Meu coração esperava por você
Gosto da parte de me sentar na minha poltrona com uma taça de vinho na mão e um caderno onde escrevo coisas que deveria ter falado e não tive coragem. Meu coração grita o tempo inteiro implorando para você ficar de vez na minha vida, mas tenho ciência de que seria egoísmo demais te querer só para mim e apesar de amar tanto você, existe a parte que tenho que entender sobre os riscos que me coloquei quando tomei essa decisão. Posso passar a madrugada inteira escrevendo sobre tudo o que o meu peito guarda e tem vontade de lhe dizer, mas também existe a parte que não posso te prender a mim porque você é um pássaro livre e só de imaginar dentro de uma gaiola seu canto será interrompido e não é isso que quero. Fazia algum tempo que não escrevia sobre como é amar alguém e hoje escrevo sobre você nas entrelinhas com uma caneta e um caderno velho com folhas amarelas que me remetem a um amor contemporâneo. Fazia tempo que o meu coração esperava a sua chegada e quando aconteceu ele não acreditou, porque não acreditávamos no amor, então você me ensinou que podemos amar em questões de dias, semanas, minutos ou horas, sempre estou de olho no relógio esperando a sua volta, ouvir a sua voz, sua risada e o momento que você diz que me ama, sorrio de canto de lado porque apesar de existir dúvidas sobre os sentimentos que vem surgindo, consigo me sentir em casa, amada e escolhida por alguém. Fico rindo sozinha pelos cantos da casa, suspirando feito uma adolescente e com os olhos brilhando só por pensar em você, imaginar te encontrar em um aeroporto cheio de gente e te procurar em todos os lugares possíveis e não posso culpar o álcool porque até mesmo sem ele, almejo o nosso encontro, sentir seu abraço, seu cheiro, sua voz perto do meu ouvido, sentir sua pele, seu gosto em minha língua e meu coração bater de encontro ao teu. Mais olhando para a realidade daqui da janela sei que existem situações com prazo de validade e horário marcado de algo ser terminado, mas tenho vontade de burlar o destino, enganar, me esconder e ter o controle sobre o que deve ser terminado e se eu pudesse andaria quilômetros até a sua casa, andaria de bicicleta por dias para chegar ao seu encontro, pegaria carona em uma carroça e ficaria olhando os dias passarem até te ter em meus braços, cada suspiro que dou ao escrever cada palavra é como se o meu coração estivesse em uma maratona só por pensar em você e como de costume os batimentos se aceleram de uma forma difícil de controlar. É tão fácil amar você e mesmo sabendo que corro o risco de me magoar, ainda insisto em querer ficar e sentir o que deve ser sentido, estou somente na primeira taça e parece que ainda existem palavras a serem escritas, mas vou confiar que nos próximos capítulos irei escrever sobre a nossa história quando finalmente estivermos juntos.
Elle Alber
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poppywrights · 2 years
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@meredithdardenness​ — maddie & forrest.
após separar-se de seraphine na multidão, maddie acabou decidindo por procurar um local mais quieto dentro da casa - decorada como mal-assombrada, mas que não passava de um dos diversos residenciais estudantis do campus - para ver se encontrava a melhor amiga, ou pelo menos conseguia descansar um pouco os pés. depois de passar boas horas no evento e dançar tudo o que seu vestido permitia, os saltos começavam a causar um desconforto de considerável tamanho, só não fazendo com que repensasse suas escolhas de vida por estar simplesmente adorando estar vestida de christine. era uma fã do musical (de musicais como um todo, na verdade) e mal acreditava que era a sua primeira vez fantasiada como uma das personagens que gostava do gênero. contudo, uma coisa a deixava inquieta sobre christine: por que diabos todos perguntavam se não sabia onde estava seu par? estava sozinha por lá - além da companhia de seraphine -, afinal. enquanto se encostava na parede atrás de si e se entretinha observando um casal muito peculiar próximo de si - salsicha do scooby-doo e algo que imaginava ser michael corleone -, acabou notando alguém passando bem em sua frente que chamou totalmente sua atenção: a fantasia dele completava a sua! “ei, fantasma... era de você então que todo mundo falava a noite toda?” lançou a pergunta, rindo baixinho e abrindo um sorriso simpático. “realmente não achei que ia ver um fantasma da ópera no halloween daqui, mas... acho que já tá em tempo de me acostumar que tem gente bem criativa aqui. enfim, adorei sua fantasia.”
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