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#tudo é justo na ficção
amethvysts · 5 months
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depois de ter a minha semana dominada por conteúdos de fórmula 1, estou alimentando um novo cenário na minha cabeça: enzo e leitora como pilotos de corrida de equipes adversárias, em que a rivalidade antes levada a unhas e dentes se torna uma linha embaçada entre o ódio e a paixão depois de uma noite que passam juntos no hotel.
isso tudo porque o enzo é o rei de mandar sinais mistos. ao mesmo tempo em que ele corre com sangue nos olhos, te empurrando pra fora da pista e alegando que “faz parte do esporte” com aquele sorrisinho ridículo durante as entrevistas no pós, ele também é o primeiro a ir atrás de você, despistando a imprensa e com um pedido de desculpas sincero.
vejo o relacionamento dos dois como mais do que só uma transa casual. certamente, o contato íntimo deixa tudo muito confuso, mas a vulnerabilidade que vocês compartilham durante as noites que ficam acordados até tarde deixa tudo pior. você tenta se convencer que só tá nessa situação porque ele te conhece, que vocês só são próximos porque entendem o outro passa. mas você sabe que é muito mais do que isso.
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bla-attitude · 11 months
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Quantas coisas, que temos por certas ou justas, não são mais que os vestígios dos nossos sonhos, o sonambulismo da nossa incompreensão! Sabe acaso alguém o que é certo ou justo? Quantas coisas, que temos por belas, não são mais que o uso da época, a ficção do lugar e da hora? Quantas coisas, que temos por nossas, não são mais que aquilo de que somos perfeitos espelhos, ou envólucros transparentes, alheios no sangue à raça da sua natureza!
Quanto mais medito na capacidade que temos de nos enganar, mais se me esvai entre os dedos lassos a areia fina das certezas desfeitas. E todo o mundo me surge, em momentos em que a meditação se me torna um sentimento, e com isso a mente se me obnubila, como uma névoa feita de sombra, um crepúsculo dos ângulos e das arestas, uma ficção do interlúdio, uma demora da antemanhã. Tudo se me transforma em um absoluto morto de ele mesmo, numa estagnação de pormenores. E os mesmos sentidos, com que transfiro a meditação para esquecê-la, são uma espécie de sono, qualquer coisa de remoto e de sequaz, interstício, diferença, acaso das sombras e da confusão.
Nesses momentos, em que compreenderia os ascetas e os retirados, se houvesse em mim poder de compreender os que se empenham em qualquer esforço com fins absolutos, ou em qualquer crença capaz de produzir um esforço, eu criaria, se pudesse, toda uma estética da desconsolação, uma rítmica íntima de balada de berço, coada pelas ternuras da noite em grandes afastamentos de outros lares.
Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado um com o outro. Cada um me contou a narrativa de porque se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou as suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão. Não era que um via uma coisa e o outro outra, ou que um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exactamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao do outro, mas cada um via uma coisa diferente, e cada um, portanto, tinha razão.
Fiquei confuso desta dupla existência da verdade.
Fernando Pessoa
livro do desassossego por bernardo soares
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caimpromo · 3 months
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mods queria mto um rp de fantasia mas to achando o tema de vcs bem complicadinho :( espero que simplifiquem um pouco.
Ô, nony. Entendo sua questão, mas te digo com tranquilidade que o tema não é complicado, é só uma história original. Na prática, estamos falando sobre um instituto para pessoas com poderes mágicos.
Acho que é justo fazer alusão a todos os universos mágicos que nós já lemos ou assistimos: no início, com pouca informação sobre o universo, não dá para saber mesmo como as coisas funcionam por lá. Ninguém entendeu todo o universo de Star Wars no primeiro filme, o Wizarding World nos primeiros capítulos do livro de Harry Potter, nem o Riordanverse no primeiro livro Percy Jackson. E o grishaverse, então? Acho que boa parte demorou para entender do que se tratava. Mas no fim, depois de ter acesso a tudo sobre esses universos, nem parece que algum dia você achou confuso, certo?
Os spoilers que demos até agora são apenas sobre o contexto e o passado do universo que criamos! Reforço que na prática não vai ser nada complicado, vai ser só... novo, mesmo! Mas em um ambiente que todo mundo que joga fantasia e ficção na tag já está habituado: um instituto para pessoas com poderes especiais, numa sociedade onde nem sempre eles são bem aceitos e que além de ter um conflito guia para o jogo coletivo, vai ter muita chance de desenvolvimento de conflitos internos e individuais para cada personagem a partir de vários pontos chaves dessa história.
Sei que muitas vezes queremos o conforto de jogar algo que já conhecemos há muito tempo, mas achamos que a criação de um roleplay original é uma oportunidade muito boa para ver as pessoas soltando ao máximo a sua criatividade. Grande parte dos universos de magia e fantasia pré-existentes já foram explorados de muitas maneiras e quando nós criamos esse cantinho aqui, pensamos em dar aos players a possibilidade de inovar, de mostrarem a criatividade para fazer o que quiserem um ambiente ainda inexplorado. Porque em um universo novo, até a coisinha mais trivial pode se tornar um plot e tanto, aguçar pontos da criatividade que você nem sabia que existiam... Porque se é novidade, até o simples é inexplorado e gera curiosidade!
Mesmo com tudo isso, posso te garantir que a Central vai ser bem completa para que vocês possam entender tudo sobre o jogo (o spoiler de hoje também deve ajudar a clarear um pouco as coisas). Mas se ainda assim você continuar com dúvidas sobre qualquer coisinha que seja, saiba que tem uma moderação muito paciente e aberta pra tirar qualquer dúvida que seja, porque o que mais queremos aqui é dar um canto confortável para todo mundo jogar.
Sei que me alonguei muito nessa resposta, mas espero que depois de ler isso, você tenha outra visão! Não pretendemos nada complexo e nem ousamos tentar ser uma base complicada. Mas se mesmo quando vier tirar suas dúvidas e a central sair completinha, você continuar achando que aqui não se encaixa com o que espera de um rp de fantasia, eu espero que encontre um cantinho do jeito que você gosta para poder jogar e se sentir confortável, nony!
Beijinhos da mod Estelar!
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pietroboy · 6 months
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Inconsequentemente me apaixonei por uma pessoa ridícula com um ego ridículo, todas as vezes que eu precisava elogiá-lo tinha que dizer ao contrário para que o seu ego não se inflasse demais, quando o amava dizia que o odiava, quando eu queria dizê-lo que era o homem mais lindo que eu conhecia, tive que dizer que era o homem mais feio que existia nesse mundo, e pensando muito bem tudo isso foi muito justo porque desde o início ele também não foi claro comigo sendo confuso e também me confundindo. Ele é como o sol radiante, cheio de energia e capaz de dar vida a flores murchas. Eu sou como a Lua melancólico, gótico, esotérico e preciso da luz do Sol, tal qual as flores mortas. Digo que foi inconsequente, pois de fato, construi um sentimento que não estava nos meus planos, corriqueiro de pequenas doses diárias de dedicação tempo, espaço e conversas sentimentais olho no olho. No início o ignorei e deixei claro que não sentia nada, pois minha amiga Maria Colombina estava apaixonada por esse Alerquim, mas ele não queria dedicar tempo a ela pois ela havia um caso indeciso e mal resolvido com um peão. Eu e alerquim passamos a nos encontrar todos os dias, conversávamos muitas coisas, eu explicava pra ele como eu era triste e melancólico resultado de uma relação estreita e conturbada com a minha família e eventos que me trouxeram a me tornar quem eu sou hoje, e ele me explicava como tinha muita vontade de viver, como tem muitos sonhos, vontades e o quanto de amor tem de sobra por sua família.
Vezes em sempre ele sentia o ar romântico entre nois dois e logo que sentia fazia questão de me lembrar que não aconteceria nada entre a gente, e eu orgulhoso que só, também fazia deixar claro que mesmo que eu fosse gay eu não sentia atração nenhuma e não tinha intenção nenhuma de abordá-lo de forma romântica ou sexual, pois bem, isso era frustrante.
A minha aproximação de alerquim teve como resultado o nosso afastamento de Maria Colombina, que resolveu voltar a se dedicar ao romance com seu peão.
Alerquim sempre se mostrou incomodado com o peão, não entendia bem, por vezes expressou vontade de viver algo com Maria para o incomodá-lo.
Em uma semana Alerquim se sentia confuso em relação a mim, ele nunca verbalizou, mas eu deduzi isso depois que ele precisou mandar meu nome completo e data de aniversário completo para sua mãe que era uma bruxa cigana, jogar os búzios, ler as cartas e entender que conexão era essa que tínhamos, afinal ele era um cara heterossexual e eu um garoto gay.
Os dias se passavam e a gente não ficava mais sozinho, pois eu sempre fazia questão de sua presença e ele da minha.
Bebemos muito vinho juntos, acho difícil um pirata superar-nos por exemplo.
Lembro que sempre no auge da embriaguez Alerquim gostava de falar muito próximo a mim coisas sussurradas que não eram românticas e nem sobre mim e nem sobre nós, mas bruxarias e caminhos que guardiões espirituais nos mostravam através de sinais, mas combinado com o vinho e olho no olho aquilo sempre fez o meu coração bater forte.
Ele me dizia sobre uma mulher de longe a qual trocava cartas, mas nunca havia visto, por cartas ela prometia a ele ser uma mulher linda, a ideal de seus sonhos, que casaria com ele viveriam uma vida como de contos famosos, porém eu o incentivei a vê-la já que eu estava convencido que ela não era quem dizia ser, nunca tive ciúmes dela, eu sentia que era alguém o enganando. Ele marcou de a ver e ela não apareceu, pronto, a confusão em sua mente estava plantada, pois quem o prometia o mundo não existia, hora de recalcular a rota, um bom sinal era que quando estava em minha companhia não pensava em mandar cartas para ninguém, é, isso eu percebi também. Eventualmente o expliquei que eu gostava de escrever cartas para mim mesmo, poemas de um amor incompreendido que nunca seria vivido, em forma de livro, em forma de ficção, um romance que existia na minha cabeça, mas que nunca poderia chegar ao seu devido destinatário, ele me olhou nos olhos e disse "entendi.", ele entendeu mesmo, eu sei, foi a primeira coisa que eu o disse que fez o entender que nem tudo que acontecia na minha cabeça eu exteriorizava.
Ele perguntou se era um personagem na minha história e se eu estava escrevendo sobre ele, eu disse "não, sou um poeta triste e romântico e ninguém pode ler os meus textos e poemas", de certa forma isso o fez ter certeza que sim, eu estava escrevendo sobre ele.
Foi quando me disse que a princesa distante também gostava de escrever e que também escrevia histórias que pra ela seria possível, então percebi que ele era o meu karma e eu o karma dele, que a minha personalidade era perfeita para o seu amor, mas a minha figura e gênero não.
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schirs77 · 10 months
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Romeu teve que morrer por Rodrigo Schiavini
Um novo gênero de ficção: a promédia (a união da prosa com a comédia). Unidos por um estilo de texto em formato de esquetes cômicos amplamente utilizado pelo SNL (Satuday Night Live), um dos programas de comédia mais populares da América e considerado um dos 50 maiores programas de TV de todos os tempos. Para quem gosta de comédia e também de texto em prosa
Romeu
Esposa
Padre
[Romeu parecia ser um cara legal... Parecia. Ele era amado na cidade e em seu bairro. Todos gostavam dele: sempre quando ele realizava uma festa todos os vizinhos eram convidados. Romeu era mestre churrasqueiro de respeito. O cheiro da carne na chapa levava seus convidados ao paraíso e a picanha que ele preparava derretia na boca como manteiga. Romeu era um bom anfitrião também... As crianças, por exemplo, adoravam ele. Até hoje não se sabe se elas gostavam dele por causa do seu talento em lidar com o público infantil ou por causa da sua cara de mistura de ingredientes batidos num liquidificador. Vários tipos poderiam ser identificados em apenas um rosto: orelhas de lobisomem, nariz de tucano, dentes de vampiro, careca de palhaço e pele cinzenta de extraterrestre... Pois é... Acho que um rosto assim devia despertar graça nas crianças que visitavam sua casa. Não sei... Mas enfim... Todos na cidade o amavam: empresário generoso, gentil com seus funcionários, pagava a eles muito além do que a lei exigia, caridoso com os mais humildes e conhecido municipalmente como um respeitoso pai de família. No entanto só sua esposa poderia saber de fato quem era o verdadeiro Romeu na intimidade sagrada do lar. Quando o seu time de coração (flamengo) perdia... Meu Deus... Rufavam os tambores na selva. Baquetas em forma de punhos batiam com ímpeto na espinha dorsal de sua esposa que ele considerava como o seu tambor favorito a compor uma melodia harmoniosa a acalmá-lo nos momentos de fúria. Acontece que essa canção sua esposa já estava fatigada em ser obrigada a ouvir e como bênçãos caídas do céu, Deus ouvira suas preces: Romeu morrera em um acidente de carro. Assim subitamente... Na flor da idade de seus trinta e cinco anos e após dois meses ininterruptos de um casamento infeliz. A cidade em peso comparecera ao seu velório, é claro]
No funeral, o padre começa a encher o falecido de elogios:
Padre: Só pedimos a Deus que receba esse homem de braços abertos, pessoa maravilhosa que encheu nossa existência de magia e alegria. Sua marca jamais será apagada, passe o tempo que passar, e a saudade para sempre fará parte de nossas vidas. Confiável e justo, generoso amigo e acima de tudo um marido amável, bondoso e carinhoso! Um exemplo a ser seguido.
[Na mesma hora, a viúva interrompe o funeral e pede ao coveiro que lhe faça um favor]:
Esposa: Moço, abre a tampa do caixão, por gentileza! E depois me confirma se é mesmo o Romeu que está aí dentro.
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ddb-celiapalma · 10 months
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Greta Livraria
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"A Greta é uma livraria feminista especializada em livros escritos por mulheres."
Greta significa fenda, fresta, e desde o início que pensei que [o projecto] seria como uma abertura para livros de mulheres, que têm uma venda muito menor que a dos homens, não só porque são menos publicadas, mas porque não aparecem muito nas vitrines das livrarias. Se não são visíveis, fica mais difícil a venda”, lamenta Lorena. “É preciso mostrar às pessoas que existe muita publicação e há muito tempo. São livros fantásticos, com diferentes perspectivas sobre o que é ser mulher, que devem ser lidos. É lógico que ainda não li tudo o que tenho [em stock], mas estamos a falar de autoras que já sei como pensam em relação ao feminismo e que têm um pensamento mais progressista, interseccional, o que é importante, porque não tenho intenção de vender uma visão retrógrada, não. - Lorena Travassos
Projeto de Lorena Travassos, fotógrafa, doutorada em Ciências da Comunicação e professora de Cultura Visual/Fotografia em cursos livres e universidades, a livraria tem nas estantes “livros escritos por mulheres (cis ou trans)”, de várias áreas (ficção, banda desenhada, livros infantis, história, estudos de género, poesia), e também revistas, zines e artes gráficas.
A Greta é uma livraria e espaço para venda de material produzido por mulheres, livros escritos por mulheres, independente da área de concentração.
A prioridade é “disponibilizar livros que foram publicados em pequenas editoras ou por autopublicação e que, por isso, não estão disponíveis nas grandes livrarias“, lê-se na página.
O objetivo é refletir “os problemas de género” da atualidade e “tornar acessível a publicação de grande qualidade que está sendo produzida [sobre o tema], mas que não tem espaço”.
A livraria especializada acolherá conversas, oficinas e lançamentos de livros, assumindo-se como “um lugar seguro para o encontro e debate de temas que sejam remetidos às comunidades LGBTQIA+, imigrantes e afrodescendentes de todos os lugares do mundo”.
A literatura à venda será exclusivamente da autoria de mulheres, mas o espaço é aberto a qualquer pessoa que busque “um mundo mais justo e ético”.
Além de livraria, a Greta é também um “clube”, no qual, através de uma assinatura anual, os seus membros poderão receber livros em casa — nalgumas modalidades, escolhidos com a curadoria da própria Lorena Travassos, doutorada em Ciências da Comunicação e especializada em arquivos coloniais e estudos de género.
fonte: https://www.gretalivraria.com/
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renegado9 · 1 year
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Ficção ou Realidade!?
- Para com isso nem sempre vai ser tudo ou nada - diz ela...
- São palavras repetidas, "nem sempre vai ser tudo ou nada", "eu sempre vou está aqui" "eu não vou sair da sua vida" "eu sou diferente, não sou da raça que pisa e sim da que é pisada"... desculpe eu não acredito mais nisso.
- Não é justo, eu vou pagar o preço so porque uma mentirosa fez isso antes de mim, não posso ser julgada pelo erro dos outros (indaga ela)...
- Você gosta do que não tem, enquanto eu for inacessivel, enquanto eu não te quiser da forma que voce quer, voce sempre ira me amar e ficar em minha vida, você gosta porque assim toda vez que a gente se beija, transa, se diverte... pode ser a ultima vez, e isso faz tudo ser melhor na sua cabeça, então sim você vai pagar pelos erros de outra pessoa, e se não tiver dinheiro suficiente, pode apenas deixar de comprar.
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gazeta24br · 2 years
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Em "Avessos da Vida", autor mineiro Valter de Oliveira retrata amizade, segredos familiares e legado para gerações futuras Um alerta sobre a importância da empatia e da preservação ambiental, um convite para raciocinar sobre o que a humanidade tem feito pelo mundo e uma história de amizade. Com tons de fábula, esta é a narrativa de Avessos da Vida, obra escrita por Valter de Oliveira. Carla e Marluce se conheceram no colégio e em pouco tempo se tornaram amigas inserparáveis. Apesar de serem de classes sociais semelhantes, as famílias de ambas possuem hábitos de vida muito diferentes. Tudo isso fica muito evidente quando Carla vai passar as férias escolares na casa de Marluce, que mora em um lugar bem inusitado: um castelo no centro da floresta, que pode ser acessado apenas por um túnel secreto. Mergulhadas em uma aventura fantástica, as páginas de Avessos da Vida apresentam a história de duas garotas que aos poucos começam a adquirir consciência sobre questões importantes da sociedade contemporânea. A partir da ficção, Valter de Oliveira traz uma visão de que é possível transformar o mundo e torná-lo um lugar justo para todos.  — Pode ficar tranquila, minha querida, ninguém nunca viu nenhum animal nem mesmo próximo daquela cerca, sabemos que eles existem, mas nunca apareceram. Enquanto a floresta estiver preservada, eles não precisarão sair de lá. A floresta tem tudo que eles precisam. E tem outra coisa, se houvesse perigo, nós não permitiríamos que vocês fossem fazer esse passeio. E mais, se um dia eles tiverem necessidade de sair de lá, nós, aqui, também estaremos correndo perigo. Um dos nossos objetivos é preservar a floresta, preservar a biodiversidade que existe nela. Aquela cerca é só uma segurança a mais, eu te garanto. Esse assunto, de qualquer maneira, não iria passar em branco, iria ser esclarecido, sua preocupação faz sentido, mas a natureza é sábia. (Avessos da vida, p. 63) Avessos da vida levanta questões importantes sobre causas sociais, preservação da natureza e amizade por instrumento da imaginação em uma trama leve e vivenciada por personagens cativantes. Ficha técnica Título: Avessos da Vida Autor: Valter de Oliveira Editora: Viseu ISBN/ASIN: 9786525401164 Páginas: 102 Preço: R$ 43,89 Onde comprar: Amazon Sobre o autor Valter de Oliveira é o segundo dos cinco filhos de Geraldo de Oliveira e Maria Augusta de Oliveira. Natural de Juiz de Fora, Minas Gerais. Formado em Eletromecânica, pelo Colégio Técnico Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Sempre foi amante das letras, da comunicação perfeita e da palavra bem colocada. Considera sua facilidade de criação um dom de Deus. Conheça as redes sociais do autor: Instagram | Facebook
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kelioliver · 3 years
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LITERATURA DE HORROR NO BRASIL
 Texto retirado do blog:https://livroecafe.com/2019/09/13/livros-nacionais-de-terror/
A literatura brasileira ainda precisa alcançar novos espaços e temas! Pensando nisso, elaboramos uma lista com livros nacionais de terror. Dos clássicos aos contemporâneos, dos contos aos romances, até chegar nas HQs! Tem de tudo um pouco para conhecer, compartilhar e ler urgente! 😉
Livros nacionais de terror: contos
1. Demônios (Aluisio de Azevedo)
Demônios é o primeiro volume de contos de Aluísio Azevedo (1857 – 1913). Publicado em 1893, o livro reúne pequenas narrativas e um conto mais longo que dá nome ao livro. A maioria dos contos se passa no Rio de Janeiro e trata de temas urbanos como o anonimato, a mulher assalariada e encontros casuais entre desconhecidos. A obra do autor está em domínio público e você pode ler o conto Demônios aqui ou compre o livro na Amazon.
2. Venha ver o pôr-do-sol (Lygia Fagundes Telles)
Lygia Fagundes Telles é conhecida como uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX. Os contos deste livro retratam situações insólitas em que o dramático e o fantástico se misturam, alterando o cotidiano de pessoas comuns. Revelando a profundidade da alma humana, eles vão mexer com as emoções do leitor, fazendo-o refletir sobre a magia que se esconde nos detalhes do dia a dia. No conto que dá título ao livro, um rapaz leva sua ex-namorada a um jazigo de família abandonado. Confira a resenha aqui. Compre na Amazon
3. Horror em gotas (Karen Alvares)
Karen Alvares é de Santos e nasceu em 1987. O livro Horror em gotas é uma coletânea de contos que, primeiramente, fizeram parte de um projeto de publicação de um conto de terror por dia e os delas foram publicadas nas sextas-feiras. Segundo o autor Eric Novello, “Karen Alvares é uma voz promissora do terror nacional. Sua escrita direta e ambientação primorosa conseguem levar o leitor do conforto ao medo em uma simples virada de página.” O livro é gratuito no Kindle Unimited.
4. Noite na taverna (Álvares de Azevedo)
Publicado em 1855; o livro de Álvares de Azevedo é um clássico da literatura brasileira. Contém cinco contos narrados amigos que estão se abrigando em uma taverna. É um dos mais populares e influentes trabalhos da ficção gótica na literatura brasileira. Durante a conversa, os amigos contam uns aos outros experiências mórbidas e difíceis de superar. Antropofagia, incesto, traição, violência e necrofilia são o lugar-comum dessas narrativas de mistério e terror. Compre na Amazon
5. Medo imortal (coletânea organizada por Romeu Martins)
Produzidos entre a segunda metade do século xix e a primeira metade do século xx, os contos representam os primeiros cem anos de produção do terror em nosso país. São ao todo treze autores, escolhidos entre os patronos, os fundadores e os primeiros eleitos para ocupar os salões da Academia Brasileira de Letras. Alguns nomes presentes na coletânea Aluísio de Azevedo, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Coelho Neto, Fagundes Varela, Machado de Assis, entre outros. Compre na Amazon
6. A dança dos ossos (Bernardo Guimarães)
“A dança dos ossos” consta no livro “Lendas e Romances”, publicado em 1871. O livro menos conhecido de Bernardo Guimarães (o seu livro mais conhecido é Escrava Isaura) narra, com construções sintáticas e expressões bem brasileiras, três aventuras de natureza diversa. O terceiro conto é “caso de assombração” com sabor folclórico. Compre na Amazon
Livros nacionais de terror: romances
7. Gog Magog (Patrícia Melo)
A barbárie e a crueldade que o título evoca nas diversas lendas e recontos religiosos são os temas centrais do novo romance de Patrícia Melo. O truculento embate com a polícia nas manifestações rotineiras de greve, o casamento tóxico com a enfermeira Marta, que gosta de fotografar seus doentes terminais, ou a realidade violenta que enfrenta na escola pública onde leciona biologia para analfabetos funcionais – que ameaçam e espancam professores com frequência assustadora – não são capazes de alterar o ethos resignado e pacífico do professor e protagonista sem nome dessa narrativa insólita. Compre na Amazon
8. A superfície da sombra (Tailor Diniz)
Poblado Oriental e Passo do Catí são duas cidades separadas pela Avenida Internacional, que delimita também a fronteira de Brasil e Uruguai. Diz-se que se uma carta de um lado rua for colocada no correio endereçada ao outro lado, demorará um mês para chegar, porque deverá seguir ao Rio de Janeiro ou a Montevidéu, e depois voltar. Quando dá por si está comprando uma faca, está participando da Noite das Mascaradas, um antigo ritual pagão para trazer boa sorte. E observando tudo, pelas ruas dos dois países, caminham as Sete Viúvas da Calle de los Desengaños, que rezam pelas almas dos desamparados. Compre na Amazon
9. Dia de matar porco (Charles Kiefer)
Ariosto Ducchese escapou de uma morte por hemorragia depois de sangrar por dias. No quarto do hospital, ele vê sua mãe, já falecida — o fantasma dela ou efeito dos medicamentos? Com isso, ressurgem também todas as memórias e assombrações da vida no campo deixada para trás há mais de trinta anos, as relações familiares, os rituais — incluindo o dia de matar porco, quando os meninos se credenciam para as atividades da vida adulta. Dia de matar porco é o primeiro romance publicado por Kiefer depois de um hiato de 12 anos sem lançar uma narrativa longa inédita. Compre na Amazon
10. Os sete (André Vianco)
Em uma lista de livros nacionais de terror tem que ter André Vianco! Ele é um dos nomes mais comentados quando se fala de literatura de terror nacional. Então, para compor esta lista, nada mais justo que colocar um dos livros mais conhecidos do autor. Em Os Sete, lançado em 1999, o autor apresenta seres poderosos, com natureza monstruosa e sanguinária. O resultado é um livro envolvente, repleto de ação e reviravoltas, que em pouco tempo ocupou seu merecido lugar entre os mais importantes livros de terror e fantasia brasileiros. Compre na Amazon
11. Bom dia, Verônica (Andrea Killmore)
Andrea Killmore faz sua estreia com um livro que está destinado a se tornar uma referência na literatura policial brasileira. A personagem, com sua habilidade e sua determinação, ela vê a oportunidade que sempre quis para mostrar sua competência investigativa e decide mergulhar sozinha nos dois casos. No entanto, essas investigações teoricamente simples se tornam verdadeiros redemoinhos e colocam Verônica diante do lado mais sombrio do homem, em que um mundo perverso e irreal precisa ser confrontado. Compre na Amazon
12. O segredo de Yankclev Schmid (Julio Ricardo Rosa)
Alemanha, 1945. A guerra chega ao fim. Os ingleses estão às portas do campo de extermínio de Bergen-Belsen. Os nazistas cometem seus últimos crimes na tentativa de calarem as vítimas do Holocausto. Yankclev Schmid, um jovem prisioneiro judeu, consegue escapar da morte. O retorno para casa se mostra penoso, o país está destruído, e Yankclev tenta manter seu segredo, sua segurança, sua sanidade. Porém, onde quer que esteja, os fantasmas nazistas voltarão a persegui-lo. Décadas mais tarde, no Brasil, ele e um jovem médico veem suas assombrações se juntarem, em uma trama que envolve identidades falsas, perseguições e sombras da ditadura. Compre na Amazon
13. Jantar secreto (Raphael Montes)
Um grupo de jovens deixa uma pequena cidade no Paraná para viver no Rio de Janeiro. Eles alugam um apartamento em Copacabana e fazem o possível para pagar a faculdade e manter vivos seus sonhos de sucesso na capital fluminense. Mas o dinheiro está curto e o aluguel está vencido. Para sair do buraco e manter o apartamento, os amigos adotam uma estratégia heterodoxa e se envolvem em uma espiral de crimes. Compre na Amazon
Leia a resenha:
Dias Perfeitos (Raphael Montes)
Livros nacionais de terror: HQs
14. Cantigas no escuro  (várias autoras)
Cantigas no Escuro é uma coletânea que reúne seis autoras brasileiras de literatura young adult fazendo uma releitura de cantigas de infância. Ambientada nos tempos atuais, as origens sombrias e fantásticas dos contos de fada são relembradas em contos recheados com as figuras que ambientam o imaginário popular. Organizada e editada por Laura Pohl, a coletânea reúne as vozes únicas de Iris Figueiredo (Confissões On-Line e Céu sem Estrelas), Emily de Moura, Solaine Chioro (A Rosa de Isabela), Jana Bianchi (Lobo de Rua) e Gabriela Martins. Compre na Amazon
15. Dora (Bianca Pinheiro)
A primeira tiragem do quadrinho chamou atenção da crítica especializada. O jornalista Marcelo Naranjo escreveu: “Se os quadrinhos de terror são tradição longíqua da HQ nacional, impressiona uma estreia no gênero no qual se fuja dos principais clichês, atingindo em cheio o que deveria ser o mote de qualquer obra que se dispõe a entreter: contar uma boa história. Parece fácil? Não é”. O trabalho de Bianca Pinheiro em Dora também impressiona pelo contraste com seus títulos mais famosos. É uma proposta antagônica aos ares infantis da série Bear (Nemo) e do mais recente volume da coleção Graphic MSP, Mônica: Força (Panini). O tom sombrio do quadrinho relançado pela Mino tem diálogo explícito com o clássico Carrie, a Estranha do escritor Stephen King. Compre na Amazon
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blogdaliga · 3 years
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Repost: Elementar, meu caro Watson
Por: Ingrid
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A tradução nossa de cada dia – parte 1
Pois bem, como o assunto é gigante, nada mais justo do que um post gigante. Porém não se preocupem, caros leitores, porque será dividido em duas partes e terá um foco maior em uma certa história de detetive.
“Elementar, meu caro Watson”
Está aí uma frase que você provavelmente nunca lerá no livro, mas certamente já ouviu em um filme. Como boa fã/amante de romance policial, tia Rebel não poderia deixar de dedicar um post a tudo com o que entrei em contato a respeito desse detetive consultor, o primeiro no ramo e que inventou o cargo também.
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                              Ilustração de Sidney Page para a Strand Magazine
Tá, e o que tudo isso vai ter a ver com tradução?
Tudo a seu tempo muahahaha na verdade, meu post será dividido em duas partes justamente por isso. Nos estudos da tradução, temos uma variedade de abordagens possíveis, aquela pela qual sou mais apaixonada é a tradução intersemiótica, ou entre meios, que trata da tradução de um livro para um filme ou vice-versa, de um filme para um jogo, de um jogo para um parque temático... as possibilidades são bem variadas.
Infelizmente, em se tratando de dedicação de programas acadêmicos, esse ramo ainda é o “primo pobre”, como se servisse apenas de “pretexto” para se chegar a outro campo, um mero detalhezinho ali nas ciências humanas. Massss como bons apreciadores das artes, temos que ter em mente que esse negócio de tradução é complicado, requer tempo para se entender e, principalmente, reconhecimento de que o campo interfere de um jeito gigante nos produtos que chegam até nós!
Para que falar disso e Sherlock Holmes juntos? (Sim, o post é sobre Xeroque Romes!)
Pelo “simples” fato de que é uma das histórias mais traduzidas, adaptadas, transmidiadas de todos os tempos. Dê uma pausa aqui e conte quantos Sherlocks você já conheceu na vida.
Cada um desses moços pode ser entendido como uma tradução diferente daquela história publicada na Strand Magazine, a qual podemos tomar como o “texto de partida” para tantas outras interpretações do detetive que vieram depois.
Feitas essas explicações, no post de hoje, vamos nos deter mais em compreender um pouco do Xeroque de partida. No post seguinte, vou falar um pouquinho das muitas traduções dele para as telonas e telinhas de TV.
Warning! Muitas infâncias podem ser destruídas com o que se segue.
Sherlock Holmes (SH) foi criação de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930), médico e escritor britânico, nascido na Escócia, que falava sobre assuntos muito diversificados, até ficção científica, e conseguiu se destacar com o detetive mais peculiar já criado e que conquistou uma legião de fãs. E sim, caros leitores, Sherlock é criação de Conan Doyle, não foi alguém que realmente existiu.
*Pausa para o choro da infância destruída*
Com base na edição definitiva comentada e ilustrada – maravilhosa! – da editora Zahar, temos 56 contos e 4 romances protagonizados por Holmes e escritos por seu fiel companheiro de investigação Dr. John Watson, que serviu no Afeganistão e, no tempo em que se passam as histórias com Holmes, trabalhava por conta, quase como um médico aposentado; afinal, para acompanhar grande parte das investigações e se meter nas confusões que as tais criavam, ele precisava de muito tempo!
Os contos eram escritos a fim de serem publicados em revistas, a que mais expandiu a leitura foi a Strand Magazine, e o primeiro romance a ser publicado foi Um Estudo em Vermelho em 1887; ainda existem divergências entre os pesquisadores, que, por sinal, são muitos, sobre a ordem cronológica dos eventos relatados em todos os contos.
O cânone – sim, Holmes possui um cânone próprio! – é composto pelos conjuntos de contos intitulados As Aventuras de Sherlock Holmes, As Memórias de Sherlock Holmes, A Volta de SH, O Último Adeus de SH e Histórias de SH; e pelos romances Um Estudo em Vermelho, O Signo dos Quatro, O Cão dos Baskerville e O Vale do Medo. O leitor pode partir de qualquer ponto para se aventurar junto ao detetive, não importando a ordem de leitura, já que cada história tem uma contextualização – muitas vezes turva e quase impossível de se relacionar a uma época real da história do mundo – logo no início e algumas pistas de casos anteriores também estão perdidas no meio do texto.
Em Baker Street – os livros e o personagem
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                                Atual 221b – Baker Street e o Museu SH ao lado
Quanto aos aspectos da história, um cenário constante é 221B Baker Street, um número que se tornou bem famoso e ainda existe em Londres, local do apartamento que Holmes e Watson dividiam; fora este, múltiplos espaços aparecem, cada um com uma peculiaridade a se arrastar pelo caso, como em O cão dos Baskerville, onde a fazenda de Henry Baskerville tem todas as características – e também pessoas – dispostas a criar a ilusão de um cão demônio gigantesco que procura vingança.
Também temos personagens recorrentes além dos protagonistas, como a Sra. Hudson, que é a senhoria do apartamento e governanta de Holmes e Watson; Mycroft Holmes, irmão mais velho de Sherlock, com um cargo influente que nunca é especificado e que se envolve em alguns dos crimes também sem nunca declarar a quem está disposto a ajudar.
O professor James Moriarty é o grande antagonista, não tendo muito espaço nos livros (sua única aparição direta é no conto O problema final), mas ganhando importância nas adaptações cinematográficas como “o vilão com o gênio do herói” e [SPOILER] sendo o responsável pela aparente morte do detetive, a qual nos livros justifica seu sumiço de alguns anos – para depois realizar seu triunfante retorno no volume 3 dos contos – e na vida real de Conan Doyle representa o tempo em que este deixou de lado as histórias de SH para se dedicar a outros gêneros de escrita.
Irene Adler também é uma personagem que ganhou notoriedade, mesmo aparecendo apenas no conto Escândalo na Boêmia, sendo referida por Holmes como A Mulher, já que foi a personagem que frustrou os planos de Sherlock, ou seja, foi a vilã que conseguiu escapar do detetive. Temos também Lestrade, inspetor da Scotland Yard, que recorre a SH quando seus casos estão em um nível impossível de resolução, e também possui um acordo mútuo que Sherlock o ajuda, mas nunca leva o crédito pela resolução do mistério.
Como detetive consultor, os casos de Holmes são selecionados e a clientela vem até ele na “surdina”, sendo o pedido de sigilo sempre uma das características. O próprio Holmes tem vários meios, alguns ilícitos, de conseguir informações e impedir de tragédias ocorram, como a rede dos meninos de rua que servem a ele como informantes dos fatos que nem mesmo os clientes tem coragem para lhe contar.
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Fiquem quietos! Não se mexam! Não falem! Não respirem! Estou tentando pensar! (Sherlock – BBC)
Holmes geralmente é descrito como uma pessoa arrogante e sem muitos sentimentos para com alguma coisa. Frequentemente nas histórias, ele age friamente com os clientes, mesmo as mulheres que ainda na época, infelizmente, eram bastante submissas e vinham lhe pedir ajuda para livrar os maridos de problemas. Ainda assim, sua capacidade de raciocínio é incrível e qualquer problema, mesmo que de aspecto sobrenatural, é resolvido por um simples encadeamento causal; seus conhecimentos de Química e das ruas e lugares de Londres é extraordinário. Toca violino e se gaba por ter um Stradivarius, em muitos casos tem comportamentos estranhos como ficar sem dormir, apenas fumando seu cachimbo e pensando, além de algumas vezes Watson mencionar seu vício em cocaína.
Mesmo Watson também o julgando como egoísta, a preocupação e cuidado de Sherlock para com o doutor é notável, sutilmente. Os dois passam por vários episódios de conflito emocional, e Watson em muitas histórias diz que está morando por conta própria ou está casado – os pesquisadores também adoram tentar descobrir as identidades das esposas do doutor, sendo a mais recorrentemente citada a tutora Mary Morstan.
Na edição da Zahar, as notas ao final dos contos mostram esses aspectos curiosos e que são pesquisados, bem como clubes e sociedades sherlockianas que cruzam referências e por muito pouco não conseguem provar de vez que o Dr. Watson realmente foi um amigo de Conan Doyle e a veracidade da vida de Holmes. Esta edição é ótima para adentrar profundamente no mundo de Sherlock no final do século XIX, mesmo você ainda não conhecendo nada do detetive, eu mesma não conhecia muita coisa até obter os livros, e foi amor à primeira vista. <3
Por hoje é isto, amados! Não percam a próxima parte que iremos falar das adaptações e traduções, espero que tenham gostado até aqui! ^^
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Oii amore , tudo bem? Amo sua escrita! Eu queria um com Zayn que eles são melhores amigos o n° 8 e 15.
Espero que goste 😍
N8“Não é óbvio? Eu estou apaixonado por você!” N15 “Você não pode contar a ninguém sobre isso”
Masterlist • Cronograma
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Zayn Concept#4 “ The Secret”
“Céus, por que você sempre tem que agir como um adolescente?” Revirou os olhos. “ Você já é adulto Zayn Malik, tem que agir como tal.” Passou para o outro lado do balcão da cozinha.
“ Mas eu não quero ir.” arqueou a sobrancelha “Apenas quero evitar situações de stress.” Tomou um gole de chá de sua xícara.
“ Bom, se queria evitar situações como essa, não tivesse um filho com ela.” Zombou rindo da feição brava de seu amigo.
Já faziam dois anos e meio desde o término com sua namorada Gigi, depois que seu bebê nasceu, ouve muitas discussões e brigas e resultou num término doloroso que sua melhor amiga S/n teve que ajudá-lo a superar. Desde que conheceu Zayn quando ainda eram garotos, ela esteve presente na vida do moreno mesmo que mais afastada durante algum tempo. Quando três anos e meio atrás ela foi morar em Londres, eles voltaram a se reaproximar e seu elo juvenil tornou-se mais forte, após essa reviravolta em sua vida, o pequeno apartamento de S/n era seu refúgio para esquecer um pouco a realidade.
“ Isto não é justo, eu amo nosso bebê, ele não tem nada a ver com a história, é ela que me odeia.” Observou-a sentar-se ao balcão junto à ele.
“ E não é para menos eu também te odiaria se me deixasse com um bebê de 6 meses.” Riu.
“ Mas é que eu percebi que não amava mais ela.” Suspirou “ Eu não poderia ficar com alguém que eu não amava mais.”
“ Nisso você tem razão.” Admitiu, mordendo um pedaço de sua panqueca.
“ Você gostava dela?” Observava-a atentamente.
“ Não acho relevante, se você estava feliz por mim já era suficiente.” Sorriu “ Se você está feliz me faz feliz.” aquelas palavras trouxeram um tremendo impacto a Zayn.
Fazia apenas algum tempo atrás que começou sentir algo mais por S/n, no começo foi tudo tão confuso, como se estivesse sentindo aquilo por carência e falta da sua antiga vida, mas ao passar dos dias seus sentimentos foram se tornando mais forte e não pôde negar a si mesmo que havia sentimentos reais por ela, sentimentos estes que estavam lhe sufocando por não poder transmiti-los. Afinal como poderia contar a ela? Seu medo estava submergindo seu coração, ele nunca esteve tão confuso.
“ Eu não sei o que eu faria sem você.” Deu-lhe seu melhor sorriso. “ Eu te amo.” Seu coração apertou-se a dizer isto de uma maneira que não gostaria de dizer mais.
“ Eu também te amo.” Riu “ Você está estranho hoje.” Encarou-o “ Aconteceu algo ?”
“ E por que deveria ter algo?” Desviou o olhar.
“ Porque eu lhe conheço e o que te deixou assim não é pelo aniversário de hoje, é algo mais profundo.” Afirmou tomando sua bebida.
“ Se você gostasse de alguém, alguém que não deveria gostar ou estar apaixonado o que faria.?” Era tão estupida a forma que ele ainda precisava dela para ajudar-lhe a contar que estava apaixono por ela.
“ Que tipo de pergunta é essa?” suspirou surpresa. “ Eu não sabia te dizer isto, eu sou péssima em relacionamentos.”
“ Apenas curiosidade.” Riu nervoso. “ Fico feliz que não tenha ninguém pois aí eu tenho você só para mim.” Suas bochechas queimaram pela vergonha.
“ Sabe que isso uma hora vai acabar, ambos vamos conhecer alguém nos casar ter filhos e eventualmente vamos nos afetar como fizemos antes.” Admitiu.
“ Mas nos voltamos um pro outro.” Sorriu ao vê-la sem jeito. “ Eu sempre volto pra você, não é estranho? Ou destino.”
“Se o destino for eu ter curtido suas fotos e ter chamado no direct ele está fazendo bem seu trabalho.” Argumentou “ Não existe isto foi apenas uma coincidência que talvez nunca teria acontecido Zayn.” Ela era tão incrédula.
“ Isto é o que você diz.” Foi ao seu encontro deixando um leve beijo ao topo da sua cabeça antes de colocar a xícara na pia. “ Vamos comigo hoje?”
“ Oh não.” Retrucou.
“ Por Favor?! Preciso de você lá.” Implorou “ É o aniversário de três anos de James, ele ama você.”
“ Tá, apenas por ele.” Brincou ao ser empurrada.
*****
S/n torcia a barra de seu vestido sentada a beira da grande escada da antiga casa de Zayn, apenas observando de longe todas aquelas crianças brincando e se divertindo.
“ Hey! Você sumiu.” Zayn sentou-se ao lado dela.
“ Não sumi, apenas estou apreciando minha comida em silêncio.” Riu ao mexer no pequeno prato ao seu colo. “ Sente saudades daqui?” Sua pergunta soou suave, mesmo que tão direta.
“ Da casa?” perguntou confuso.
“ De tudo? Afinal foram anos.” Encarou-o
“ Acho que não mais, sei que sempre vou ter meu filho e bom, meu coração já se sente em casa em outro lugar.” Suas bochechas coraram ao vê-la tão confusa, ela não tinha idea “ Acho que finalmente consegui seguir em frente.”
“ Uau! Fico feliz por você.” Seu coração apertou, em pensar mais uma vez que iria vê-lo ser feliz com outro alguém. “ Fico mesmo.” Mas não é assim quando se ama alguém? querer que a pessoa seja feliz independente de ser consigo. “ E posso saber quem é à coitada?” Brincou, mesmo com seus olhos querendo derramar algumas lágrimas.
“ Não é óbvio? Eu estou apaixonado por você!” Os olhos dela não poderiam estar mais brilhante neste momento.
“ Eu... não sei o que dizer.” Havia um sorriso enorme em seu rosto.
“ Apenas diga o que me disse no dia em que parti, e me mudei para Londres quando tínhamos 17 anos?!” Segurou seu rosto com delicadeza alisando sua bochecha rosada. “ Aqueles sentimentos ainda estão aí? Talvez desta vez possamos fazer dar certo.”
“ Sempre estiveram, eles nunca foram embora.” Sussurrou em seus lábios dando permissão que seus lábios fossem beijados por ele.
“ Papai?” Um menininho todo lambuzado de bolo estava parado à frente dele. “ O que está fazendo?”
“ James!” Ele murmurou alguns palavrões. “ O que você viu?”
“ Você com a boca na tia S/n” Fez uma cara estranha “ Eca.” Mostrou a língua.
“Você não pode contar a ninguém sobre isso.” Abaixou-se olhando bem no fundo daqueles olhinhos “ Tudo bem?”
“ Tá “ deu os ombros e saiu cantarolando.
“ Ele vai contar né?” Ela riu após ver garoto sumindo entre as outras crianças.
“ Oh! Com certeza.”
* Não tenho nda contra Gigi, isto é apenas uma ficção q seu nome foi citado para dar enredo história***
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olympustalk · 3 years
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Olá, panteão. Quero saber sobre a opinião de vocês. Uma vez eu vi por cima uma treta que aconteceu em uma cmm por causa de fc asiático (?) fazendo um plot da mitologia e parecia ser errado. Parece ter acontecido racebending. Perdoe não dizer com clareza porque não lembro-me bem. Pensando nisso, fazer um fc asiático em plot de semideus seria errado? Nunca cheguei a pensar nisso e nem mesmo cheguei a fazer um bg assim mas tenho curiosidade e queria saber melhor, já que não sei muito sobre mitologia. Poderiam ajudar? A pergunta pode parecer estranha mas não queria desrespeitar nenhuma história por causa de etnia, mesmo sendo para algo fictício. No mais, obrigado se quiserem compartilhar suas opiniões.
Olá, Anon! Claro que podemos, estamos aqui para te auxiliar como pudermos.
Então, eu meio que sei exatamente de qual caso você está falando. Porque eu entrei nessa comunidade em questão bem no dia em que a treta estourou *risos nervosos*. Eu vou tentar ser o mais cuidadosa possível com as minhas palavras ao explicar, porque sei que esse é um assunto um pouco complexo, e não quero que entendam errado. Seguinte... Quando você insere mitologia dentro de um universo, você vai precisar estruturar esse universo de modo que a inserção de certos tipos de personagem seja viável ali dentro. E vai depender muito mesmo de qual mitologia você está querendo abordar. Porque existem crenças num geral que são extremamente importantes para os povos que as cultuam ― exemplo disso é a mitologia hindu e a chinesa, ou mesmo a mitologia japonesa. Que são pertencentes a povos daquela etnia, daquela cultura, com seu significado que é gigantesco para esses povos.
Se a gente estiver falando de um universo ala Percy Jackson, Percy Jackson foi adaptado para que a mitologia grega pudesse abraçar um número grande de personagens diversificados. Porque o enredo conta que diferentes locais daquele país (Estados Unidos nesse caso) possuem ligações divinas com diferentes panteões, e esses diferentes panteões possuem mecânicas diferentes para serem seguidas. Os gregos tem semideuses, mas os egípcios por exemplo nessa mecânica possuem devotos. Os deuses gregos deste universo não partilham genética e podem aparecer para os mortais de formas diferentes, com aparências diversas. Os deuses nórdicos, por outro lado, que são um pouco mais humanizados, já tendem a partilhar genética, mas ainda assim não quebra a lógica de que pode haver personagens de grande variedade étnica no plot, especialmente porque a própria aparência dos deuses foi moldada pelo autor para que tivesse inclusão de uma maneira respeitosa. Então respondendo a sua pergunta: não tem problema algum fazer um personagem asiático que é filho de um deus grego, nórdico ou o que for. Inclusive é interessantíssimo tentar fazer um link com as culturas de forma que haja apreço e respeito, é algo que eu gosto muito de fazer; você não precisa se limitar a fazer asiáticos apenas em plots com as mitologias pertencentes a alguma etnia asiática. Agora em quesito da mitologia egípcia, chinesa, japonesa e etc, é uma outra questão.
Em As Crônicas dos Kane, por exemplo, os egípcios possuem devotos, magos. Isso significa que você não precisa ser de uma etnia certa para pedir devoção aos deuses. Basta você querer servir aqueles deuses e respeitar aquela crença, aquele mundo. Eu diria que dá pra fazer algo parecido com as mitologias asiáticas, porque é sempre muito legal explorar pessoas que não são ligadas por sangue aos deuses, mas sim por um voto de lealdade. Isso acaba permitindo com que possa haver mistura de etnias e também inclusão de etnias diferenciadas no plot sem que seja apropriação ou racebending. Apesar que se você quiser fazer um personagem mestiço (exemplo: negro e asiático), também é super válido, até porque tem opções de faceclaims que vão casar perfeitamente com a sua exigência, já que estamos falando em termos de roleplay!
Outra ótima sugestão é você trabalhar com deuses patronos e com bênçãos num geral, visto que os deuses são bastante imprevisíveis. Qualquer um que for digno ao olhar deles vai acabar sendo agraciado, então acaba por ser algo seguro de se trabalhar também contanto que haja coerência em todos os pontos.
Concluindo meu pensamento para que fique mais claro, é importante que o universo seja moldável para permitir que haja essas inclusões de maneira coerente e respeitosa. A apreciação de uma cultura é diferente de você apropriar-se de algo e tirar a voz de um povo, vamos nos lembrar disso. Agora, eu vou tentar explicar a situação em que essa comunidade se encontrou e o motivo de tudo ter sido levado pra um lado tão problemático.
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Na comunidade em questão, um player criou um personagem que nas palavras de algumas pessoas, se tratava de um faraó chinês. Outras pessoas disseram que não era assim e que não tinha nada disso na ficha da pessoa. A moderação também chegou a defender a pessoa nesse quesito porque tudo foi devidamente discutido na DM para a criação do plot, mas acabou não pegando nada bem. A moderação dava prioridade a fcs de etnias negras para a criação de personagens que fossem semideuses de deuses egípcios; não era proibido usar um faceclaim branco ou asiático, mas a prioridade sempre foram os fcs negros, o que é mais do que justo, ainda mais considerando a quantidade escassa de pessoas que aplicam personagens negros. Assim como é óbvio que quando falamos de mitologia chinesa, vamos dar prioridade para faceclaims de etnia chinesa para serem semideuses, o que é básico.
Acabou que esse personagem pegou super mal na comunidade porque as pessoas disseram que não fazia sentido. O plot daquele personagem se passava na antiguidade, e muita gente argumentou que era meio absurdo que colocassem uma chinesa lá no meio dos egípcios porque os fatos históricos não batiam. Aqui na Olympus, nós já falamos a respeito de ficção. Existem coisas que podem ser facilmente abraçáveis na ficção, ainda mais quando estamos falando de um universo que aborda mitologia; e especialmente quando se trata de deuses que podem muito bem sequer ter uma forma humana, ou mesmo serem como os humanos. Não é crime algum viajar um pouco na ficção, contanto que você tenha prudência.
Soooooo.......... Gente, é complexo. Eu mal lembro de como era a tal da backstory do personagem então nem tenho como relatar mais profundamente a respeito, se foi realmente muito péssimo ou se não foi bem assim. Então quem se lembrar ou souber de algo e quiser me dar um toque a respeito, por favor dê.
A lua, a primavera, a guerra, o céu e o submundo agradecem calorosamente por confiar em nós para te entregarmos nossa opinião a respeito dessa questão. Foi uma ask complicada de responder, mas eu diria que foi ao mesmo tempo muito boa para que eu refletisse enquanto escrevia.
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universoe · 3 years
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Os Melhores Filmes de 2020
Enfim, 2020 acabou. Como tudo o quê envolveu o ano passado, a minha (mais singela do que nunca) lista de melhores do ano também foi afetada pela pandemia que nos assolou e ainda nos assola. Afetada não só em sua finalização ao adotar a premiação do Oscar como parâmetro de início e término de um ano cinematográfico, mas também me afetou como um consumidor de filmes.
Cinema sempre foi algo que consumi "na rua". Em casa, as prioridades sempre foram outras: séries, livros e competições esportivas. Filmes eram vistos em menor quantidade e, em sua grande maioria, em revisões. Nunca que a tônica doméstica seriam filmes inéditos. Não em sua essência.
Daí, desde março de 2020, o Cinema virou um grande My French Film Festival (festival de cinema francês contemporâneo pioneiro na realização de mostras online. Realizado sempre em janeiro, teve sua 11ª edição esse ano). Com um detalhe: se nos cinemas os filmes se mantinham à nossa disposição durante o tempo que estivessem em cartaz, em casa (salvas algumas exceções) eles se acumulam em watchlists. Assim, sigo tentando conciliar páginas, episódios e longas nessa nova rotina, embora confesse que hábitos não são assim tão fáceis de se modificar.
Agora, deixando o chororô de lado, vamos falar sobre os meus favoritos da temporada. Ano atípico. Escolhas atípicas. Formato atípico. Regras atípicas. Explico a seguir:
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- Meu ano 2020 cinematográfico balizado sempre pelo Oscar se iniciou em 10 de fevereiro de 2020 e se estendeu até o longínquo dia 24 de abril de 2021. Pode ter durado mais de um ano no calendário, porém, hiatos em que nenhum filme foi visto foram tantos que o período considerado se equiparou praticamente a um ano mesmo.
- Para ser justo, não constaram entre os 189 filmes vistos nesse período os longas documentários do 26º É Tudo Verdade que ocorreu entre 08 e 18 de abril. Estes já considero como parte da temporada 2021.
- Os títulos válidos para o ranking de Melhores Filmes são aqueles que estrearam comercialmente ou foram apresentados em festivais no Brasil (fisicamente ou de forma online).
- Se sempre trago aqueles 15 filmes considerados por mim os melhores da temporada, o ranking de 2020 se limitará a 10 títulos. A predominância da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo é avassaladora nesse ano, 80% dos escolhidos vieram dela (curtir intensamente a Mostra, mesmo que de casa, foi um hábito que não se alterou na pandemia). Os outros dois títulos foram estreias "convencionais" em serviços de streaming.
E, antes de apresentar os escolhidos, mais uma vez presto a minha singela homenagem ao maior incentivador desse meu compilado de todos os anos, meu amigo Alexandre Arroyo do site De Cinéfilo para Cinéfilo, um incansável entusiasta do Cinema e uma das minhas maiores referências na área!
MELHORES FILMES DE 2020
10) A Morte do Cinema e do Meu Pai Também [The Death of Cinema and My Father Too - Israel/França, 2020]
O amor pelo Cinema compartilhado pelo pai e filho rende discussões calorosas aqui. Uma homenagem metalinguística que transita entre o real e a ficção.
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(visto na Mostra Internacional de Cinema SP)
9) Ema [Idem - Chile, 2019]
A vingança é um combustível e tanto para quem está disposto a se alimentar dela. Um prato frio servido com um visual deslumbrante!
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(visto no Mubi)
8) Gatilho [Trigger - Rússia, 2020]
A natureza do ASMR explorada com propriedade pelos aspectos técnicos do filme. Uma imersão sensorial que deságua num grande dilema vivido pela protagonista.
[sem trailer disponível]
(visto na Mostra Internacional de Cinema SP)
7) Emicida: AmarElo - É Tudo Pra Ontem [Idem - Brasil, 2020]
É um documentário de bastidores. É um show. E também é uma poética e potente aula de história.
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(visto na Netflix)
6) La Chancha [Idem - Argentina, 2020]
Traumas do passado não têm prazo de validade. Não importa quanto tempo passe, eles serão capazes de desestabilizar até a mais centrada das pessoas.
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(visto na Mostra Internacional de Cinema SP)
5) Pai [Otac - Sérvia/França/Alemanha/Eslovênia/Croácia/Bósnia e Herzegovina, 2020]
A resiliência e a retidão comoventes de um pai humilde determinado a reaver a guarda de seus filhos.
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(visto na Mostra Internacional de Cinema SP)
4) 17 Quadras [17 Blocks - EUA, 2019]
Vinte anos. Quatro gerações de uma família negra tão próxima do cerne político americano (17 quadras distante do Capitólio) e mais próxima ainda da violência.
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(visto na Mostra Internacional de Cinema SP)
3) A Terra é Azul Como Uma Laranja [The Earth is Blue as an Orange - Ucrânia/Lituânia, 2020]
Um ambiente familiar criativamente instigante num cenário desolador: o documentário se passa numa cidade ucraniana sitiada pela guerra civil.
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(visto na Mostra Internacional de Cinema SP)
2) A Saída dos Trens [Iesirea trenurilor din gara - Romênia, 2020]
Um filme-memorial cru em homenagem aos milhares de judeus romenos mortos no Massacre de Iasi em 1941.
Aqui, o documentário em dois tempos: 1º) um dos inúmeros depoimentos que compõem a produção e em 2º) imagens externas do massacre.
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(visto na Mostra Internacional de Cinema SP)
1) City Hall [Idem - EUA, 2020]
Os bastidores esmiuçados daquela responsável por administrar/organizar o espaço e a vida daqueles que o ocupam: a prefeitura. Para quem gosta e é entusiasta do assunto esse documentário é um prato cheio.
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(visto na Mostra Internacional de Cinema SP)
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qmnan · 4 years
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Solo no Solo Sob Meu Solado
Sou justo com todos, menos comigo mesmo 
Acho que mereço sofrer por que por dentro ainda sou o mesmo 
Mas então aparece você e me desarma não é mesmo? 
Faço meu solo na minha própria sinfonia 
Solidão é minha razão mas você aparece e me ilumina 
Todos deveriam cair sobre minha melodia 
Mas tu me recorda sempre que existe uma lua que ilumina a noite 
E um sol que brilha no pior dos dias 
Seu calor parece ficção 
Te contemplo e as vezes penso ser ilusão 
Como pode me amar se por vezes eu não posso 
Como pode me fazer voar quando quero me retorcer no solo 
Sou um soldado de dor sob meu solado esta eu mesmo 
Eu me pisoteio 
E você é inconveniente e destrói tudo que penso sobre mim mesmo 
Há sempre espaço em teu seio 
Você é meu maior anseio 
Não tenho certeza de amanhã algum 
Mas hoje, a certeza é que te beijo
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ninaemsaopaulo · 4 years
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Não é novidade que cansei. E no início tinha cansado de viver mesmo. Teve aquela semana que só levou bons escritores embora (não era justo, eu não aceitava). Depois começaram a morrer demais artistas, artistas que fundaram o Brasil, morrendo de Brasil (de covid-19, de suicídio). Foi horrível abrir isso aqui e ver o show de horrores no perfil do Sergio, e também um pouco pior vocês defendendo o Sergio indo lá xingar aquela gente absurda e orgulhosa de ser tão escrota. Depois, a Olga foi embora um dia antes do meu aniversário, da mesma forma que o Sergio. Todos os dias, quando eu tentava o mínimo contato com o mundo externo, lia notícias ruins. Hoje, por exemplo: 1.179 mortes no Brasil sem ministro da saúde, sem presidente. Uma criança morta por policiais (que se teve notícia, né).
Então decidi, aos poucos, me afastar e me alienar, já que não sou corajosa o bastante para dar fim ao meu cansaço. Queria levar 2020 ao estilo do livro Meu ano de descanso e relaxamento, só que infelizmente também não vai rolar. Condenamos Marisa Monte quando ela decidiu se recolher ao próprio jardim com o cenário político da época (risos, isso foi ano passado), mas veja só quem tem razão.
Estou adoecendo, as pessoas que amo estão adoecendo. Que legal, todo mundo no mesmo barco enquanto tento salvar alguns. Só que as pessoas se afastaram e eu me afastei delas. Tá todo mundo precisando de um pouco de tempo. Também cansei de brigar com a vizinhança, mesmo que eu esteja fazendo a quarentena esperando a quarentena começar.
Semana passada, vocês compartilharam bastante o vídeo “leveza”, do Greg News. É bonito mesmo. Começa com o circo sem graça da Regina Duarte, reclamando de “enterrar mortos”, na televisão fora da ficção e cantando hino da ditadura; mas termina com Gregório e sua família cantando Tom Zé ironizando e resistindo a ditadura. No meio disso, Gregório lista as coisas que o fazem sobreviver nessa pandemia, além do isolamento. Decidi listar as minhas também:
1. Eu tô conhecendo todos os discos da Gal (nunca é tarde). Ouço um por dia. Quando terminar, vou ouvir todos os discos do Gil. Quando terminar, escutarei todos os discos da Bethânia. E vou passar o Caetano porque já conheço os discos dele muito bem, vocês sabem que sou uma enciclopédia das canções do meu conterrâneo favorito. Vez ou outra também assisto lives dos artistas que gosto (já foram três só do Zeca Baleiro, porque “Bandeira”, afinal, é tudo que a gente precisa escutar com atenção agora) e shows antigos, sucessos que o tempo não apagou, um flashback mais sem-vergonha que o outro;
2. Gregório, também revejo as entrevistas do Jô Soares, melhor programa que já tivemos na televisão brasileira, tanta gente que admiro e conheci por causa dessas conversas, estou falando de você mesmo Rogério Skylab. Ariano Suassuna, pessoa que teve a melhor forma de expressar sabedoria, é um afago ouvir suas sínteses e críticas;
3. Meu tempo de leitura está dividido entre “livros sobre o fim do mundo” e meus romances favoritos. Estou na primeira categoria. Fiz dívida na Amazon sim, porque também cansei da ideia de “não vou comprar livros para não me firmar em São Paulo e depois ter que transportar uma biblioteca”, que ideia idiota;
4. Por falar em literatura, parte do meu trabalho em home office é bastante automática, o que também é sinônimo de “chata”, porque não sou burocrática, sou criativa. É nesse momento que ouço algum episódio do Litterae, podcast da Anita Deak e do Paulo Salvetti: para escritores, para leitores e principalmente para quem se encontra nesse meio-termo de “quero-escrever-mas-não-consigo” (oi meninas, turupom?). Não quero culpá-los pelo aumento da minha dívida com a Amazon, mas é isso aí, as sugestões literárias são tão boas que está acontecendo. Mais do que ler livros, gosto de ler, ouvir e conversar sobre livros. O Litterae conta com temas específicos e convidados especiais. Meu episódio favorito até agora foi o “Palavra: modos de usar” e recomendo esse se você começar a ouvir o Litterae. Tem um depoimento lindo da Mariana Salomão Carrara sobre a sua relação com as palavras, desde a infância; depois o Paulo cita trechos de canções que também são meus trechos favoritos em canções, tipo “os escafandristas virão”, porque a minha relação com a literatura é, antes de tudo, uma relação musical; e termina com a Anita lendo um trecho do seu novo livro;
5. Outro podcast que estou gostando, até mesmo pela naturalidade, pela não-necessidade de ter um roteiro tão “certinho”e por ter essa cara de conversa franca é o Rizzenhas, da Taize Odelli. Se você acompanha literatura pela internet, com certeza já ouviu falar da Taize, leu alguma de suas resenhas. Acompanho essa moça há anos. Não é um podcast de resenhas, mas é sobre mercado editorial, relação do leitor com o autor (e vice-versa), festas literárias, romances de entretenimento, etc. É sobre tudo (e mais um pouco) que envolve literatura. Esses dois podcasts estão disponíveis no Spotify e se você ama ler, vai se identificar muito;
6. Estou bebendo cerveja, todas as noites;
7. Tô lendo sobre sonhos e viagens no tempo. Isso inclui tudo que eu possa encontrar sobre: de textos acadêmicos a creepypastas em grupos secretos de Facebook nos quais você não pode reagir com “haha”. Deus abençoe o Alexey Dodsworth Magnavita, que é uma das melhores pessoas que leio, não apenas por ele ser absurdamente inteligente, mas também por não temer qualquer assunto obscuro ou “facilmente invalidado” por intelectuais - eu fui lá no inbox, com medo de incomodá-lo, pedir recomendações de leitura e ele foi um doce. Há questões mais urgentes no mundo pedindo comprovação científica, isso não é tão urgente assim e pode ser divertido conhecer;
8. Voltando a falar da Amazon, assinei o sistema Prime deles e consegui terminar duas séries pendentes desde 2018, começar e terminar outra, vi um filme com a Keira Knightley (que é tipo ver filmes com a Audrey Hepburn, só que em 2020) e pretendo assistir mais. Então, mais ou menos esses serão os meus temas daqui por diante, seguindo a recomendação da secretária de cultura, “sejam leves”. E sei que parece cruel e piada de péssimo gosto, mas me digam aí vocês qual a melhor forma de lidar com isso, porque não sei. Eu também não quero contar os mortos, sabe, o luto é um tanto quanto autodestrutivo e o sentimento é de impotência, estou me entregando a quem está nos matando por falta de opção, até. Eu quero falar de arte mesmo que ninguém escute.
Acho que estou me afogando em paliativos para ver o desenrolar dos meses e pensar em atitudes drásticas ou trágicas, no final. Entre uma crisezinha de pânico e outra, tenho aí esses momentos: distrações de duas horas; de meia hora debaixo do sol, de manhã, lendo um livro (recomendação da psicóloga); em dias genuinamente alegres, sou capaz de investir em restaurantes caros que entregam a domicílio, isso, claro, quando consigo comer. Apetite é vontade rara por aqui.
Estou na linha tênue entre enlouquecer e me manter sã, na corda-bamba. Não é um lugar confortável.
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viajandoentrelinhas · 5 years
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Originais x Fanfics: existe mesmo diferença?
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Uma fanfic original (Créditos)
Depois de uma pesquisa no tio Google e ler e reler diversos sites a respeito disso, fiz um compilado de informações e trouxe para vocês. Deixo claro que esta é uma matéria parcial (até porque, nada é 100% imparcial), tendo em vista que esse assunto tem um viés pessoal muito grande, aka vai da opinião de cada um; por isso, aviso que irei interferir em dados pontos com a minha visão, mas tendo uma base clara do que estou falando (ou quase isso), seja pela pesquisa, seja por experiências pessoais.
Para início de conversa: o que é fanfiction?
Fanfiction é uma palavra em inglês que significa ficção de fã. Basicamente, trata-se de histórias, contos, ou outras produções literárias, como mangás amadores e quadrinhos, feitas por fãs de determinada série, filme, desenho, livro, etc, sem a obtenção de qualquer lucro por sua produção. Em geral, apresentam enredos alternativos que ocorrem em universos conhecidos, mas também podem ser histórias com personagens já conhecidos em universos alternativos.
O início das fanfictions se deu principalmente por meio de convenções de fandoms; nelas, era comum a distribuição de fanzines (revistas de fã, em tradução livre) que continham uma seção de histórias feitas por fãs da série ou filme, mas sua divulgação também podia ser feita por correio. Contudo, lá pelos anos 1950, essa moda se espalhou pela internet, tendo início com uma fanfiction de Star Trek - fandom ao qual se atribui o estouro delas - cuja protagonista se tornou um estereótipo evitado por praticamente todo autor: Mary Sue. Em poucas palavras, ela era uma personagem perfeita, que sabia artes marciais, era boazinha com todo mundo, vivia alegre e o principal - era desejada por dois personagens da série ao mesmo tempo.
De lá para cá, o fenômeno das fanfictions explodiu, tendo tomado ainda mais força nos últimos tempos. Tal coisa tem relação direta com a questão da produção midiática; no formato da chamada mídia tradicional (televisão, rádio, jornal, etc), o papel do emissor (‘quem fala’) e do receptor (‘quem escuta’) é bem definido. Consequentemente, a mídia só é produzida por um dos lados da conversa, ou seja, apenas as emissoras e agências de comunicação a fazem. Todavia, com o advento da internet, o acesso à produção de conteúdos e a difusão da cultura de massa ficou cada vez mais fácil, iniciando-se com blogs e chegando atualmente ao YouTube - e as fanfictions fazem parte disso. Fãs que antes precisavam mandar seus enredos para uma fanzine que seria lida somente por outros fãs da mesma série agora podem ter uma maior visualização de seus escritos de maneira fácil e prática.
Atualmente, sites como Nyah! Fanfiction, Spirit Fanfics, AO3 e Fanfiction.net são as principais referências quando se fala em fanfics, porém, nada impede que elas sejam postadas em outros locais, como Wattpad, Widbook (apesar de ser mais comum ver originais por lá) e até mesmo em páginas específicas de fórums de fandoms - como na Wikia, por exemplo. 
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Uma das maiores obras de todos os tempos (Créditos)
Dentre os milhares de tipos de fanfiction, existe um subtipo chamado fic. Basicamente, é uma história original - sem universos ou personagens já prontos. O que faz muitos a classificarem junto das fanfictions é o fato de serem postadas gratuitamente e não visarem nenhum lucro.
Agora que falamos um pouco das fanfics, vamos entrar mais fundo na conversa e falar dos originais.
Histórias originais, resumindo a definição, são aquelas em que tudo é criado da cabeça de alguém. Em suma, usa-se universos próprios com personagens próprios. Aqui podemos citar diversas: Matrix, Harry Potter, Senhor dos Anéis, Jogos Vorazes… A lista é enorme.
Só que… Muitas obras ditas originais (muitas, não todas) são, na verdade, fanfics.
Sim, isso mesmo que você leu. São fanfics extremamente bem feitas, algumas vezes produzidas por grandes produtoras de filmes e/ou autores que, por ficarem famosas mundialmente, são chamadas de originais. Porém, como diria Chacrinha, “Nada se cria, tudo se copia”. Em outras palavras, não podemos falar de quase nada original hoje em dia. Isso porque tudo o que você pensar já foi feito por alguém algum; existem tantas vertentes literárias, obras, peças, etc, que, querendo ou não, acabam nos inspirando - e aí surgem determinados elementos dentro das nossas histórias ‘originais’ que na verdade são interpretações nossas, mudanças que fazemos de dado personagem e/ou evento.
George R. R. Martin, por exemplo, se inspirou na Guerra das Duas Rosas para fazer o conflito entre Starks e Lannisters; Suzanne Collins teve inspiração grega para construir Jogos Vorazes - Percy Jackson então nem se fala; porém, o exemplo mais gritante de todos é 50 Tons de Cinza, uma fanfic escrachadíssima de Crepúsculo - que, by the way, continua praticamente igual, à exceção de que não tem vampiros e incluíram BDSM - que virou livro e ganhou as telas de cinema. Alguns podem dizer que a história é original; se pararmos bem para analisar, o enredo de uma jovem que atrai a atenção de um ricaço bonitão e estranho que faz um contrato com ela para terem relações sexuais é algo ‘original’; contudo, se lembrarmos que ela é uma fanfic de Crepúsculo, não.
Porém, se algumas obras originais são fanfics, por que as pessoas as amam e odeiam as fanfictions?
Simples: visualização. As originais que são fanfics costumam ter uma estruturação melhor, uma produção mais profunda, sem falar do investimento monetário que geralmente recebem. Já as fanfictions, por não terem retorno financeiro, são vistas como um aproveitamento da ideia de outra pessoa, isso sem mencionar o fato de que muitas delas apresentam uma escrita mais amadora e pobre, mal estruturada, com bem menos preparação. 
Então, existe originalidade?
Laurence J. Peter diz o seguinte:
❝ Originalidade é a fina arte de lembrar-se do que ouviu mas esquecer onde ouviu. ❞
Basicamente, o que ele quer dizer é que a originalidade se constrói a partir de inspirações que temos. Sejam elas do dia-a-dia, da história mundial ou de enredos fictícios, é a partir delas que construímos as nossas tramas ditas ‘originais’.  É claro que, ao interpretar determinadas coisas a seu ver e alterá-las, o autor as transforma, tornando-as algo diferente do que eram antes. Então, a originalidade do século XXI não se trataria de pegar algo que nunca foi feito, mas sim pegar o que já existe e fazer uma releitura própria, de modo que, quando olhada de fora, pareça algo totalmente novo.
Fanfic ou Original?
Indo então ao assunto direto do post, temos que originais e fanfics, no fundo, podem não ser tão distantes assim. O que as diferencia, então, seria o fato de que as ditas ‘originais’ não têm referências claras a nenhum universo e/ou personagem já pronto e podem visar o lucro de quem produz, enquanto a fanfiction possui fortes referências, sendo bem mais voltada a um público específico - no caso, determinado fandom - e não tem objetivos financeiros por trás.
Mas caso ainda não tenha conseguido de convencer dessa semelhança, separei aqui alguns pontos interessantes sobre o assunto.
“Escrever fanfiction é mais fácil que escrever original”
Ahnn…. Não. Não é não.
Eu nunca escrevi uma fanfiction diretamente (diretamente, porque muitos personagens meus têm inspiração em algum que eu vi) e isso tem uma razão: usar personagens e mundos de outrem. A questão toda é que cada personagem tem sua personalidade; no caso, se alguém escreve uma fanfiction, usualmente precisa seguir essa personalidade - a não ser que deixe explícito que aquele enredo não tem conexão com o universo original, o que traz o fenômeno do OOC (Out Of Character), em que um personagem age de modo diferente do cannon (e, se formos parar para analisar, boa parte das fanfictions hoje em dia são OOC). 
Nas originais, nós temos que criar o mundo, os personagens e etc. Ou seja, parece mais difícil - só que não. Pessoalmente, acho bem melhor criar algo seu do zero do que ter que usar um já pronto. Porque um autor sabe como seus personagens e seu mundo funcionam; o dos outros não. 
Só que, se o foco for fazer algo bem feito, não existe caminho mais fácil. A pessoa vai ter que sentar, pensar, repensar, ler, fazer, refazer, etc. Independente se fanfic ou original.
“Quem dá mais view?”
Aqui chegamos na questão que eu queria e que vou sentar mais textão em vocês.
View, view, view… Hoje em dia, a internet se resume em views, likes e seguidores - e com as histórias não seria diferente. Seria hipocrisia minha se eu dissesse que há escritores que não se importam com view de jeito nenhum e se você se acha uma dessas pessoas, desculpa, mas tenho algo a te dizer:
Você se importa com views sim.
Todo mundo que expõe alguma mídia na internet, seja texto, vídeo, foto, música, etc, quer ter view. Isso porque as views significam que tem alguém dando valor ao seu trabalho - o que é mais do que justo; essas views podem vir ainda acompanhadas de likes e/ou comentários, o que deixa tudo melhor. 
Entretanto, essa coisa da view pode acabar com produtores de conteúdo, e escritores não fogem disso. A razão é simples: existe uma lógica de mercado (isso vale para fanfics e originais) que dita o que faz mais sucesso. Por exemplo, na época em que as distopias futuristas estavam em alta, títulos como Jogos Vorazes, Divergente (nem tanto) e similares faziam sucesso para todo lado; na época de Percy Jackson, mitologias estavam em alta. 
No entanto, se existe algo que sempre faz sucesso é romance romântico. Crepúsculo, por exemplo: fez um baita sucesso na época em que foi lançado, puxando a fila para outras histórias semelhantes - a saber Fallen, que teve filme lançado essa semana e basicamente é Crepúsculo com anjos. 
No mundo das fanfictions, isso não é diferente. Histórias com casais no centro são muito mais acessadas do que outros gêneros. Isso se mostra um problema, pois há diversas histórias mal escritas, mal formatadas, com diversos problemas de todo o tipo que tem milhares de acessos apenas por se tratar de um shipp, enquanto outras, bem melhor escritas - e às vezes até de shipp também - ficam no limbo, tudo porque não são aquilo que a maioria quer que seja.
Então, se seu foco for pura e simplesmente a view, eu te diria para escrever uma fanfiction de um shipping bem famoso repleto de cenas hot. Pode ter certeza que vai dar bom. Agora, se seu foco for escrever porque gosta, então te digo que escreva o que quiser, que terá o seu reconhecimento. 
Para complementar, deixo aqui esse post da Liga dos Betas sobre histórias originais.
Até mais!
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