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viennabooks · 3 years
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[RESENHA] Recursão | Blake Crouch
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[RESENHA] Recursão | Blake Crouch SINOPSE: Barry Sutton é policial em Nova York e convive com a tristeza da morte da filha. Ao ser acionado para intervir em uma tentativa de suicídio, ele se depara com uma mulher que sofre da Síndrome da Falsa Memória, uma doença misteriosa que planta na cabeça de suas vítimas lembranças de vidas que elas nunca tiveram.A neurocientista Helena Smith está desenvolvendo uma tecnologia para a cura do Alzheimer. Inesperadamente, um dos homens mais ricos do mundo se oferece para financiar sua pesquisa. Helena vê surgir a chance de propiciar um grande bem para a humanidade. No entanto, não poderia estar mais enganada… A tecnologia que deveria salvar vidas acelera a marcha galopante do caos, gerando uma guerra pelo poder e criando recursos que começam a esfacelar a realidade. O tempo não é mais como o conhecemos, e Barry e Helena terão de se unir se quiserem sobreviver — e salvar a todos nós. Título: Recursão Autor: Blake Crouch Quantos corações eu dei: ♥♥♥♥ Quote favorito: “É nisso que consiste ser humano: a beleza e a dor, pois uma não tem significado sem a outra.” Livro mais doido que eu já li. Essa é a parte mais importante, a princípio. Não sou muito de ler ficção científica mesmo sendo um gênero que me interessa muito. Ainda não li muitos, mas acho que Recursão foi um bom começo. Eu comprei esse livro porque um dia no trabalho eu estava falando sobre o Efeito Mandela com um colega e começamos a pesquisar eventos e coisas relacionadas, e então me deparei com esse livro. Confesso que nem li a sinopse, só quis ler logo de cara porque prometia falar sobre o Efeito Mandela, que eu acho fascinante. Pra quem não sabe o que é o Efeito Mandela/Síndrome da Falsa Memória: isso surgiu porque uma mulher acreditava que Nelson Mandela havia morrido na cadeia em 1983. Ela se lembra das notícias, da esposa do Mandela dando entrevista sobre, lembra de detalhes mínimos. Seria apenas um equívoco se somente ela acreditasse nisso, mas logo foi descoberto que muitas pessoas tinham as mesmas lembranças que ela. Mas na verdade, Nelson Mandela morreu como um homem livre em 2013. Existem vários outros exemplos, mas esse é o que deu nome ao efeito. Começamos o livro conhecendo Barry, um investigador, que se depara com um caso de SFM e começa a ficar curioso, e decide investigar a história que essa mulher em questão contou. Em outra linha do tempo, mas no mesmo livro, estamos conhecendo também Helena, uma cientista que começou a estudar como as memórias funcionam por conta de sua mãe que sofre de Alzheimer. (Eu tinha uma aluna de 60 e poucos anos que falava para mim que estava estudando porque tinha medo de o alemão pegar ela, o alemão era o Alzheimer. Toda vez que mencionam essa doença eu lembro da Dona Rosely) Logo ambos descobrem que a máquina que a Helena criou, não é apenas um registro de memórias, mas sim uma máquina do tempo que te leva para o momento exato da sua memória, para que você possa vivê-la novamente e consequentemente reviver toda a sua vida a partir daquele momento. Recursão é o tipo de livro em que a atenção é primordial. Se você não prestar atenção, do nada você está em uma nova linha do tempo. Mas ao mesmo tempo não é uma escrita que te deixa confuso e faz você pensar que talvez você seja analfabeto. Não, longe disso. As explicações científicas são simples e de fácil compreensão. Mesmo sendo completamente leiga, eu consegui entender como tudo funcionou. Como que cada linha do tempo foi criada e como poderia ser o desfecho desse problema. A escrita de Blake Crouch é fortemente influenciada pela sua outra ocupação. Blake escreve roteiros e Recursão é um roteiro pronto. Não é atoa que vai virar filme e série, e vai ser de doer, porque Shonda Rhimes está envolvida e essa mulher sempre encontra formas novas de me machucar. Esse livro te leva a muitas reflexões. O que eu faria de diferente se eu pudesse voltar no tempo e reviver minha vida? Eu decidiria mudar um evento histórico para salvar milhares de vidas? Eu seria egoísta ao ponto de mudar minha vida inteira só para conhecer coisas novas, pessoas novas? A partir de qual lembrança eu gostaria de viver? Qual a minha lembrança mais marcante? E ao mesmo tempo o livro te leva a pensar que a humanidade nunca estaria pronta para um dispositivo assim. Somos egoístas demais, somos ingênuos demais, conhecemos muito pouco. E quem garante que se eu impedir essa situação de acontecer, uma situação pior possa vir a ser a realidade? O andamento do livro é angustiante. É cheio de tentativas e erros, muitos erros. Você descobre uma coisa nova a cada capítulo, descobre que talvez você nem saiba qual é a linha do tempo original. Mas isso te prende até o último minuto. Você fica o tempo todo querendo adivinhar como esse problema vai ser resolvido, como eles vão salvar o mundo. É o tipo de livro que você lê pelo plot, e não pelos personagens. Os personagens são mínimos em comparação com a importância dos acontecimentos da história. Eu terminei o livro com o seguinte pensamento: será que só vivendo múltiplas vidas que a gente entende o sentido de tudo isso? Eu sei lá viu. Mas gosto de pensar que tô vivendo exatamente o que eu tenho que viver. E vou ficar torcendo para ninguém nunca inventar uma máquina do tempo. De Volta para o Futuro continua sendo meu filme favorito, mas depois de ler Recursão, só posso dizer que viagem no tempo é uma péssima ideia. PS: o filme e a série vão ser da Netflix então aguarda aí que logo logo chega, certeza que vocês vão pirar na história. LN
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viennabooks · 3 years
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[RESENHA] Uma chama entre as cinzas | Sabaa Tahir
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[RESENHA] Uma Chama entre as Cinzas | Sabaa Tahir SINOPSE: Laia é uma escrava. Elias é um soldado. Nenhum dos dois é livre. No Império Marcial, a resposta para o desacato é a morte. Aqueles que não dão o próprio sangue pelo imperador arriscam perder as pessoas que amam e tudo que lhes é mais caro. É neste mundo brutal que Laia vive com os avós e o irmão mais velho. Eles não desafiam o Império, pois já viram o que acontece com quem se atreve a isso. Mas, quando o irmão de Laia é preso acusado de traição, ela é forçada a tomar uma atitude. Em troca da ajuda de rebeldes que prometem resgatar seu irmão, ela vai arriscar a própria vida para agir como espiã dentro da academia militar do Império.Ali, Laia conhece Elias, o melhor soldado da academia — e, secretamente, o mais relutante. O que Elias mais quer é se libertar da tirania que vem sendo treinado para aplicar. Logo ele e Laia percebem que a vida de ambos está interligada — e que suas escolhas podem mudar para sempre o destino do próprio Império. Título: Uma chama entre as cinzas Autora: Sabaa Tahir Quantos corações eu dei: ♥♥♥♥ Quote favorito: “Eu convivo com a culpa. Mas existem dois tipos de culpa, garota: o tipo que te afoga até você se tornar um inútil, e o tipo que inspira sua alma para um propósito.” Eu estava precisando de uma saga assim! Pura aventura do começo ao fim, um mundo distópico muito bem apresentado. A realidade deles é cruel, para todos os lados. O jogo político do sistema deles é brutal. Nesse quesito me lembrou muito de Jogos Vorazes, por ser realista e honestamente possível de acontecer um dia, tirando a parte da magia, é claro. Eu já gosto muito de histórias contadas em vários pontos de vista. O principal motivo de eu gostar desse formato é porque me faz imaginar o mesmo acontecimento de dois jeitos, pelo lado da pessoa que faz a ação e da pessoa que sofre a ação. A voz da Laia e a voz do Elias são viciantes, você quer saber mais sobre, quer entender mais sobre o passado deles, sobre o que eles pensam, quais são seus medos e anseios. Você termina o capítulo da Laia ansioso pela continuação dela, mas assim que o Elias começa o dele você quer saber dele. E assim segue o livro todo. O mais legal de como esse livro é construído é que o tempo não pula de um capítulo para outro. Acontece algo com o Elias e quando chega no capítulo seguinte, ele volta e mostra o que estava acontecendo com a Laia no mesmo instante. Isso é genial e foi uma das coisas que me prendeu ao livro. Não é um livro que você demora para engatar, pelo menos para mim não foi. Li o primeiro capítulo e já quis entender tudo sobre tudo e todos. A ambientação dos primeiros momentos da história é incrível e devastadora. É um começo forte e impactante, mas extremamente necessário para o desenvolvimento dos personagens. E mais necessário ainda para te fazer ficar intrigado com a história. O romance é tímido, e não sei dizer onde pode se encaixar. Não é um enemies to lovers, porque socialmente eles são inimigos mas desde o momento que eles se encontram a energia que irradia deles é tudo menos isso. Mas acho que deixa muito espaço para desenvolver e crescer nos próximos livros. Nenhum dos dois outros interesses amorosos foram interessantes para mim. Posso tomar um tombo por isso? Sim! Mas vou falar mesmo assim, Helene fascista, chatona, não gosto dela. Keenan é outro falso, não consigo acreditar nele. E na boa, o personagem mais intrigante da história toda? A cozinheira! Mano do céu, como eu quero saber mais sobre ela e sobre o passado dela. Acho que de um jeito ou de outro ela vai ser fundamental para a história. E queria muito que ela matasse a comandante, mas né, talvez não aconteça. Seria poético se a morte da comandante fosse pelas mãos da cozinheira. Recomendo essa saga para todos os cantos! E só li o primeiro livro. Espero que os outros se superem ou que ao menos estejam a altura. Que a Laia descubra a Leoa dentro dela! Não digo a mãe dela porque ela parece ser péssima também, mas sim a força que é extremamente óbvio que ela tem dentro dela. LN
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viennabooks · 3 years
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[RESENHA] Simplesmente Acontece | Cecelia Ahern
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SINOPSE: Você acha que é possível existir amizade verdadeira entre um homem e uma mulher? O que acontece quando duas pessoas que foram feitas uma para a outra simplesmente não conseguem ficar juntas? Desde crianças, Rosie e Alex viviam juntos. Todo mundo achava que eles tinham nascido para ser um casal. Todo mundo menos eles mesmos. Grandes amigos desde criança, eles se separaram na adolescência, quando Alex se mudou com sua família de Dublin para os Estados Unidos. Os dois não conseguiram mais se encontrar, mas, através dos anos, a amizade foi mantida através de e-mails, mensagens de textos, cartas, cartões-postais... Ele se tornou um cirurgião renomado... Ela continua correndo atrás do sonho de trabalhar em um hotel luxuoso. Os desencontros, as circunstâncias e uma absurda falta de sorte os mantiveram longe um do outro – até agora. Mesmo sofrendo com a distância, os dois aprenderam a viver um sem o outro. Só que o destino gosta de se divertir, e já mostrou que a história deles não termina assim, de maneira tão simples. Resta saber se eles vão ter coragem de apostar tudo, inclusive a própria amizade que os une, num amor para a vida inteira. Que tipo de surpresa o destino reserva para eles desta vez? Título: Simplesmente Acontece Autora: Cecelia Ahern Quantos corações dei: ♥♥♥♥♥ Quote favorito: “Você merece alguém que te ame com todo o seu coração, alguém que pense em você a todo momento, alguém que passe cada minuto do dia se perguntando o que você deve estar fazendo, onde você está, com quem está e se está bem. Precisa de alguém que te ajude a realizar os seus sonhos e que possa protegê-la dos próprios medos. Alguém que te trate com respeito, que ame cada parte de você, especialmente seus defeitos. Você deveria estar com uma pessoa que possa te fazer feliz, andando nas nuvens de tanta felicidade.” Essa história tem um impacto pessoal e diferente para mim. Eu nem sabia que era livro, mas assisti o filme em 2014 quando foi lançado. Naquela época, 7 anos atrás, eu assisti o filme com alguém que eu pensei que me via como a Rosie dele e eu pensei que ele era meu Alex. Eu estava enganada, mas não deixei de amar história onde grandes amigos secretamente se amam e finalmente têm a coragem de fazer algo sobre. Depois de tudo que aconteceu com essa pessoa em questão, eu completamente evitei esse filme e essa história porque me lembrava de uma fase difícil, de insegurança e me dava um sentimento muito ruim. Mas a cura é algo de extrema importância. Mais uma vez, gostei mais do livro do que do filme. O filme é ótimo, mas o livro é realista. Com o livro, você vê como foi difícil a jornada da Rosie como mãe solo. Não é algo que se mostra muito no filme. Os personagens do livro são melhores, mesmo que no filme eles tenham aparecido mas de uma forma repaginada. Reparem que disse repaginada, e não melhorada. A forma como o relacionamento deles desenrola faz muito mais sentido no livro, não é preciso inventar que o filho não era do Alex. O livro mostra como uma traição afeta a confiança de uma mulher, e também mostra que se você decide perdoar a pessoa, a escolha é toda sua. Quem decide sua vida e onde você coloca seu perdão, é você mesma. O livro mostra responsabilidades, e problemas também. Aqueles problemas que nós, pessoas normais da vida real, enfrentamos. Um familiar fica doente e sempre tem aquela porra de parente que não faz porra nenhuma querendo dar pitaco. Viver com aquele emprego que a gente odeia mas infelizmente precisa. Aqueles momentos em que tudo dá errado e você não sabe para qual lado correr. A insegurança de dar o próximo passo, as brigas com os amigos, os amores com finais ruins. Aqueles momentos horríveis em que você se sente culpado de colocar os sentimentos dos outros a frente dos seus, mas sabe que se sentiria mais culpado ainda se os seus sentimentos viessem em primeiro lugar. O livro é realista e é muito fácil se identificar. Esse livro é uma terapia e uma reflexão constante. Eu sempre achei que um dos pilares mais fortes e necessários de uma relação amorosa é a amizade. É onde a base se cria, onde o amor pode nascer e perdurar. É onde nasce a compaixão e compreensão. A amizade do Alex e da Rosie é a parte mais linda do livro e do relacionamento deles, mesmo que os sentimentos deles estivessem ali no cantinho o tempo todo, querendo gritar para se tornar conhecido e visto. Mas mano, que angústia e que nervoso! Você fica verdadeiramente chateado com todos os desencontros deles. A mensagem que eu levei disso, foi apenas para afirmar mais ainda uma das minhas maiores crenças. Tudo acontece na hora certa, e não somos nós que definimos quando é isso. Ela se apresenta quando julgar necessário. Como é falado na minha série favorita: quando você tem química com uma pessoa, vocês só precisam de mais uma coisa...O tempo certo! A Rosie e o Alex tinham química o tempo todo, e o tempo certo chegou. E veio o mais rápido que pode. Eu pensei que eu não fosse gostar de ler um livro que é inteiramente escrito em mensagens, cartões, cartas, e-mails, chats e tudo mais. Me surpreendi. Foi uma leitura rápida, leve e gostosa. Eu conseguia imaginar ao mesmo tempo a pessoa digitando a mensagem e também o que estava sendo contado na mensagem, dava para ter as duas perspectivas de uma forma muito clara. Uma outra coisa que me fez gostar mais do livro do filme foi que é em Dublin, eles têm sotaques irlandeses invés de britânicos. Teria dado um ar tão incrível para o filme, mas o filme não deixa de ser ótimo. Essa história retornou a minha vida na hora certa, num momento em que estou me sentindo muito sozinha e precisando de curas. Voltei a amar a história e criei um novo sentimento, não terei lembranças ruins quando pensar sobre. Vou lembrar desse livro como uma história de esperança, de amor verdadeiro e de mais uma vez, o timing! Por mais que seja uma das minhas maiores crenças, ainda tenho dificuldade em esperar a hora certa das coisas acontecerem. Agora, sempre que eu ficar ansiosa por esse tipo de coisa, vou lembrar do amor da Rosie e do Alex, da Katie e do Toby. Vou me esforçar para ter paciência e entender que o que é meu vai encontrar seu caminho para mim, na melhor hora, para que seja do jeito que o destino escreveu. O silêncio vem, que nem a Taylor fala em uma das melhores músicas dela. “O silêncio que apenas vem quando duas pessoas se entendem.” A moral que a história deixa é que a gente sempre vai achar o caminho. Aquela luz que nos guia uma hora aparece e nos leva pro lugar certo, na hora certa, para a pessoa certa, para o destino certo! E o recado que eu deixo é: se vocês amam alguém, falem. Mesmo que talvez a pessoa não te corresponda. Se você está emanando amor, é isso que o universo vai te dar em troca. Não percam suas chances, não esperem 10, 20, 30 anos para finalmente ter ou apenas correr atrás do que vocês querem. É um conselho que vou me convencer a seguir, com as coisas que quero da vida. Vou fazer esse esforço daqui, vocês fazem daí. Tenham fé, que prometo que as coisas simplesmente acontecem.
Love, Leticia.
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viennabooks · 3 years
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[RESENHA] The Kiss of Deception | Mary E. Pearson
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SINOPSE: Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas – menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? Título: The Kiss of Deception: Crônicas de Amor e Ódio - Vol. 1 Autora: Mary E. Pearson Quantos corações dei: ♥♥♥ Quote favorito: “As verdade do mundo desejam ser conhecidas, mas elas não se forçam sobre a gente como as mentiras fazem. Elas vão nos cortejar, sussurrar para nós, brincar por trás de nossas pálpebras, deslizar para dentro de nós e aquecer nosso sangue, dançar ao longo de nossas colunas e acariciar nossos pescoços até que a pele fique toda arrepiada.” Eu fui burra, é essa a primeira coisa que eu tenho para falar. Mas eu já explico sobre o porquê eu fui bem burra e como isso quase estragou a história para mim. A premissa da história é muito boa. Uma princesa fugitiva, o príncipe de quem ela fugiu e um assassino que tem a missão de matá-la. Isso já me deixou muito intrigada e me fez comprar o livro. A Lia é uma personagem incrível! Amei ver o amor que ela tem pela Pauline, pelos irmãos dela, pela liberdade dela. A autora pinta uma imagem muito clara de uma mulher forte quando descreve a Lia, quando conta sobre o passado dela e como a vida dela foi conduzida. Faz com que você torça pela Lia, que anseie tanto quanto ela pela liberdade. Eu sendo quem eu sou, a prinicipio me interessei pelo assassino, só porque me pareceu mais interessante ela se aproximar de alguém que estava planejando o assassinato dela. Mas o príncipe! Príncipe ladrão roubou meu coração. Mas eu gostaria de ter tido mais cenas deles “duelando” por ela, ou mais momentos, onde eles estão em busca da atenção da Lia ao mesmo tempo. Agora vamos falar o porquê fui burra e também da minha maior crítica ao livro. Eu me confundi. Pensei que o Kaden era o príncipe e o Rafe era o assassino. Porque o momento em que eles revelam os nomes é muito confuso! Nós não conhecíamos nenhuma característica deles antes de eles serem apresentados, então quando eles se nomeiam, não dá para saber quem é quem. Como eu deveria saber a diferença? Então passei mais da metade do livro me confundindo sobre quem era quem. Só fui ver que eu estava errada na parte em que tudo começa a dar errado, que fica óbvio quem é quem. Honestamente, quase desisti de ler o livro porque eu tinha interpretado tudo errado. Mas voltei, reli algumas cenas e mesmo puta da vida, continuei a ler. O bom é que a história só fica boa mesmo depois do momento em que tudo começa a dar errado. Você começa a ansiar pelo desfecho da história, você quer muito saber como vão sair dessa situação, quais são as consequências dos atos deles. E mais importante, é também quando começamos a entender o propósito maior da história. Que não é apenas sobre um casamento arranjado, mas sim sobre uma força maior e também muitas mentiras políticas, muitos segredos escondidos para que a sociedade deles viva de uma certa forma, dentro de um certo padrão. Nós vemos o quão “ingênua” a Lia pode ser em relação a vida que ela vivia e tudo que ela conhecia, que ela tomava tudo aquilo como a mais pura verdade. Nós vemos a transição dela de um mundo para o outro, de uma crença para outra e isso eu achei genial. O romance é um pouco raso e não mostra muito sobre um processo de se apaixonar por alguém, parece tudo muito repentino e intenso do dia para a noite. Isso me incomodou um pouco, mas acredito que isso possa se desenrolar de uma forma melhor nos próximos livros. Quero aqueles momentos específicos em que você lê e pensa “é aqui que ele percebeu que amava ela”, sabe? Esses momentos são sempre os meus favoritos. Vejo que o universo de Morrighan tem muita coisa para apresentar. As canções de Venda, a tribo de Gaudrel, os idiomas e dialetos, os segredos do Reino de Morrighan. São muitas coisas extremamente interessantes para explorar e pelo o que dá para entender, a Lia é a chave para tudo isso. Não vejo a hora de ler o resto, e ler também o spin off que tem. Eu me interessei primeiro pelo spin off porque a edição do livro é linda. A edição de The Kiss of Deception também é linda, Darkseid não costuma errar. Mas me expliquem uma coisa: por que a moça na capa aparenta ser loira se a Lia é descrita com cabelos escuros? Sigo nessa dúvida. Prometo que vou prestar mais atenção e não vou mais fazer burrice. Peço perdão pelo vacilo! LN
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viennabooks · 3 years
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Porque nos apaixonamos por personagens fictícios e porque elxs deveriam ser o nosso padrão
Não sou formada em psicologia e sei que a psicologia tem muitas explicações para isso. Com certeza está relacionado aos vários traumas que mulheres/homens modernos adquirem ao longo da vida. Porque né, não sei vocês, mas o que não me falta é trauma! E me assusta o quanto isso é comum e “normal” hoje em dia, mas isso é assunto para uma outra hora. Minha vontade de escrever sobre isso veio de um dos meus maiores hobbies adquiridos na quarentena: gastar horas e horas da minha vida no TikTok. Veio especificamente de dois TikTok’s. O primeiro era de uma moça perguntando “como é ter um relacionamento saudável com um homem hetéro? Isso realmente existe?” e uma garota duetou esse vídeo e falou sobre o relacionamento dela. Onde ela namora um cara, que essencialmente, tem características de personalidade que são normalmente associadas a mulheres. Ele é um cara sensível, com facilidade de comunicação, que renega qualquer tipo de traço de masculinidade frágil e que também se retira de ambientes onde a masculinidade frágil é predominante, que procura saber sobre feminismo e sobre fluidez de gênero, e várias outras coisas. O segundo TikTok foi uma garota que fazia a seguinte pergunta (não lembro corretamente das palavras que ela usou, mas essa era a ideia que ela tava passando): “Você realmente gosta de homens ou gosta de homens que foram escritos por mulheres?” As informações desses dois vídeos te impactaram da forma que me impactaram? Porque pra mim, parecia que meu cérebro tinha explodido. De um jeito bom, como se fosse uma revelação enviada pelo Universo, ou Deus, ou sei lá qual seja a divindade disponível no momento. Gosto de homens, me sinto atraída sexualmente e romanticamente por homens, mas todos os meus homens favoritos são fictícios. E a grande maioria deles foram escritos e criados por mulheres. E eu me apaixono tão fácil por personagens fictícios que chega a ser ridículo.   Por que isso acontece com a gente? A minha explicação é a mais simples. Uma mulher entende muito melhor do que qualquer homem qual é o tipo de cara perfeito, porque nós mulheres sabemos o inferno que passamos na mão de homens medíocres, para não precisar xingar muito. Nós sabemos o que realmente importa, o que realmente faz diferença. O que faz a gente ficar com borboletas no estômago, por mais bobo que isso possa soar. Sabemos como arquitetar o homem perfeito e o cenário perfeito para isso acontecer. Porque já conhecemos todos os erros, e tudo que já nos machucou. Vários personagens, que são os favoritos do público, podem ser muitas vezes aquele clichê do bad boy, que trata todo mundo mal menos a garota que ele gosta. Hoje em dia é até comum ver personagens masculinos que são toda a brutalidade, mas que sabem respeitar os direitos das mulheres e sabem reconhecer seu lugar e posição na vida de uma mulher forte. Isso é literalmente o mínimo do mínimo que a gente deveria esperar de homens. Mas nas páginas da literatura moderna, esses homens são tratados como reis e são adorados. Não me excluo dessa narrativa. Muitas vezes a nossa expectativa para homens é tão baixa que qualquer cara que é minimamente respeitador faz com que a gente se apaixone. Na vida real e na ficção. Isso é bem errado mas é a realidade no momento. Mas a minha principal indagação é a seguinte: existem homens iguais aos que eu leio nos meus livros favoritos, na vida real? Não esses que fazem apenas o mínimo. E se sim, onde encontrá-los? Se eles existem, será que já estão todos comprometidos? Devo dizer que a minha fé nisso está abalada, pelo o que já vivi e conheci. Mas por mais que esteja abalada, minha fé não deixa de existir.  Eu acho que o nosso padrão deveria sim ser muito alto. Eu deveria esperar encontrar um Rhysand para chamar de meu. Porque é o que eu mereço sendo uma mulher incrível. Mereço alguém que esteja no mesmo patamar que eu, em todos os aspectos. Merecemos alguém que vá mover o mundo por nós, que vá nos ver como uma rainha, como tudo de mais importante. Eu mereço alguém que pareça que saiu das páginas dos meus livros para viver uma linda história de amor comigo. Stephen Chbosky disse uma vez que aceitamos o amor que achamos merecer. Isso não é necessariamente ruim, pode ser uma coisa muito boa. Desde que você saiba do seu valor. Espero que personagens fictícios virem o padrão. Os homens da vida real tem muito que aprender ainda, sobre muita coisa. Mulheres continuarão escrevendo homens fictícios que são tão incríveis, que fazem com que a gente pense que não é possível existir, e nós continuaremos lendo e nos apaixonando por eles. E quem sabe a gente andando por aí em uma esquina qualquer, trombe com a perfeição saída das páginas de ficção. Sonhar é de graça e não faz mal a ninguém, mas lembrem que existe a lei da atração. Manifeste a pessoa que você quer se tornar, porque esse é o primeiro passo. Depois, se você ver necessidade e tiver espaço na sua vida, manifeste a sua pessoa ideal. Espero que seja tudo que você espera.   LN
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viennabooks · 3 years
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[RESENHA] Como Sobreviver a Realeza | Rachel Hawkins
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SINOPSE:
O livro conta a história de Daisy Winters, uma adolescente americana de cabelos vermelhos que trabalha em uma loja de conveniência e é completamente comum. Exceto pelo fato de que sua irmã mais velha (e perfeita), Ellie, está noiva do herdeiro da Coroa escocesa. Apesar do esforço de se manter longe da nova vida de sua irmã e dos holofotes, Daisy acaba indo parar nas manchetes dos tabloides e é convidada ― ou melhor, intimada ― pelo palácio a passar suas férias na Escócia. Para se adaptar à nova realidade, o charmoso Miles é escalado para ensiná-la tudo sobre o mundo da família real. A Coroa fará de tudo para transformar Daisy em uma dama... mas ela pode acabar reescrevendo o livro de regras seculares da realeza.
Título: Como Sobreviver a Realeza Autora: Rachel Hawkins Quantos corações dei: ♥ Quote favorito: “Desde que você se lembre que tudo que importa é a verdade que você conhece e aqueles que te amam e te conhecem.”
Ai ai, o clichê! Por que tão necessário? Minha primeira palavra para definir Como Sobreviver a Realeza é clichê. O pior é que eu amo um clichêzinho. Uma garota comum, desbocada, determinada se vê num mundo novo em que ela não gosta e não se adapta com um garoto que ela também não gosta, e ainda envolvendo a realeza. O que mais poderia acontecer?
Desde que eu li e comecei a assistir Outlander, tenho um fascínio pela Escócia, por homens escoceses e pelo sotaque. Que sotaque, meus amigos! Imaginar todos os personagens com um sotaque britânico ou escocês deixou o livro bem mais legal. Mas tem uma coisa que eu gostaria que tivesse acontecido. A Daisy visitou vários pontos turísticos da Escócia e não vimos nada disso, fiquei só na vontade. Ok, o livro não era sobre isso. Era sobre a realeza e o amor.
A segunda palavra que tenho para definir Como Sobreviver a Realeza é engraçado. A Daisy é hilária, o pai dela também. Eles são os melhores personagens do livro. A grande maioria pareceu chata e verdadeiramente sem graça. E tudo acontece muito rápido. Por ser um livro curto, não nos aprofundarmos na história, ou nos personagens. É tudo direto e rápido. Sabe aquela fanfic que você abre para ler porque você sabe que vai ser rápido e legal? O livro é basicamente isso.  E não tem nada de errado com isso, se é algo para te distrair por um tempo.
É muito estranho ler sobre uma americana sendo julgada por estar se casando com um estranjeiro da realeza, depois de todo o escândalo que tivemos esse ano envolvendo o mesmo assunto. A Ellie é o padrãozinho perfeito, loira do olho azul e ainda era julgada. Dá para imaginar o quão pior deve ter sido para a Meghan? Como esse universo todo pode ser cruel e insensível.
Sobre o romance, gostaria de ter mais tempo. Esse livro é a definição de slow burn, se é isso que você gosta, pode ler que vai ter exatamente isso. E quem é que disse que não dá pra ter plot twist inesperado em história clichê? Até tem, eu pelo menos não esperava, mas acontece o plot twist e fica por isso mesmo. A gente não fica sabendo o que saiu disso, ou como aconteceu, ou o que pode acontecer. Isso me deixou meio frustrada.
É um livro legal, é aquela fanfic bobinha que você lê para se distrair. Tô mais interessada em ler o segundo, já que é uma história LGBTQIA+. Mas posso dizer que levei desse livro a seguinte moral: quem é que liga para um príncipe quando o cara que realmente importa é aquele que vai te defender no momento necessário? É isso, amores!
LN
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viennabooks · 3 years
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O que eu espero da adaptação de ACOTAR
Não é segredo para absolutamente ninguém o quanto eu me apaixonei por essa saga, pelos personagens, pela história, pelo universo feérico, etc. Virou minha saga favorita, do dia para a noite. Para mim, adaptações de livros são sempre 8 ou 80. Ou simplesmente acertam tudo e deixam tudo muito bom, ou cagam inteiramente com a história, descrição dos personagens, excluem cenas e enredos importantes. Não acho que existe um meio termo, vejo só dois extremos e no meio estão os leitores que querem muito algo que dê certo, mas ao mesmo tempo, morrem de medo de algo cagado. Acho que HULU foi uma ótima escolha, a adaptação de Handmaid 's Tale é impecável. Minha maior preocupação é o orçamento que vai ser oferecido para a série, porque precisamos de ÓTIMOS efeitos especiais. Não dá pra ser um bagulho tipo tela verde do Chaves, a gente tem que ver o Tamlin sendo a fera mesmo. Tem que ser assustador, a magia tem que ser linda. A primeira coisa que espero é que as pessoas tenham a mesma sensação que tivemos com o primeiro livro. Quero que as pessoas gostem de Tamlin e Feyre, quero que se apaixonem por eles, quero que torçam por eles da mesma forma que eu torci quando li pela primeira vez. Pelo menos nos primeiros capítulos, pelo menos até chegarem Under the Mountain, porque aí já foi embora toda a vontade de defender o Tamlin.  Porque eu acho que o tombo em uma série de TV vai ser maior do que é no livro. E olha que no livro, o tombo é ENORME! Eu quero o Rhys como vilão. Aquele vilão gostoso que todo mundo ama odiar.Quero a cena que eles se conhecem tirada diretamente do livro, quero a frase icônica dele. Mas espero que mostrem e se aprofundem mais no trauma do Rhys, algo que eu acho que é superficial nos livros. Isso é algo que me incomoda um pouco nos livros, por conta de os traumas da Feyre serem uma parte tão forte da história enquanto os do Rhys não são conversados direito, não é tratado de uma forma aberta. Quero que pintem a Amarantha como a perfeita vilã, quero que mostre a história dela. Quero o flashback de ela matando o Jurian. Eles precisam deixar o bait do Rei de Hybern desde o momento em que a Amarantha aparecer. Outra coisa que espero são atores novos, ou anônimos para os personagens principais. Não gosto muito da ideia de atores veteranos, conhecidos e reconhecidos por outras coisas interpretando algo tão único e tão marcante (se bem feito, é claro). Acho que seria muito mais interessante levar atores veteranos para papéis como o Rei de Hybern ou a Amarantha, ou até as Rainhas Mortais. Mas gostaria de ver rostos novos interpretando o Inner Circle. Espero que eles levem a sério a idade dos personagens humanos, a Feyre é uma jovem adulta, 20 anos apenas quando tudo começa. Tem que ser alguém da faixa etária certa. E por favor, que a série seja para maiores de 18! Que não coloquem cenas de sexo superficiais e bobinhas, que nem a maioria das séries e adaptações. Gosto demais da escrita de smut da SJM para que sejam cenas PG13. Mas ao mesmo tempo espero, que não sejam absurdamente explícitas, ao ponto de vermos a envergadura de tamanho considerável dos Bat Boys. Acho que certas coisas são melhores se deixadas para a imaginação. Ao olhar para os Bat Boys, o que não falta é imaginação. Não consigo pensar em um dream cast, mas quero muito que tentem seguir ao máximo todas as descrições dos personagens. Na minha cabeça, a Amren é asiática, o Cass não é branco, a Mor é aquela loira de parar o trânsito de tanta curva no corpo, a Feyre é bem alta, a Nesta e a Elain tem que ser aquele tipo de beleza que te deixa sem ar. Mas sendo bem sincera, não consigo pensar em nenhum ator que esteja no nível de beleza que eu imagino para os Bat Boys. Espero que eu seja surpreendida de uma forma muito positiva. Quero também que consigam retratar a mudança de uma corte para outra, a diferença de atmosfera e magia. Ai, meu pai, imagina o Tarquin! O Helion! Fico até sem ar. Quero que retratem Under the Mountain e a prisão do pior jeito possível, que passe a mesma angústia que a descrição da SJM passa nos livros. Na boa, minha maior expectativa é que seja bom. E que abra as portas para mais pessoas conhecerem a mágica que é o universo da SJM. Vamos torcer também para que se bem feito, quem sabe um spin off aqui e ali. Trono de vidro, sabe? Um crossover, ou uma menção. Ai, seria incrível! Hulu, SJM, não me decepcionem! Não fujam da história, ela já é ótima, por isso somos fãs. Se é para fazer adaptação, que seja do jeito certo.  LN
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viennabooks · 3 years
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[RESENHA] Six of Crows | Leigh Bardugo
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[RESENHA] Six of Crows | Leigh Bardugo SINOPSE: A OESTE DE RAVKA, ONDE GRISHAS SÃO ESCRAVIZADOS E ENVOLVIDOS EM JOGOS DE CONTRABANDISTAS E MERCADORES......fica Ketterdam, capital de Kerch, um lugar agitado onde tudo pode ser conseguido pelo preço certo. Nas ruas e nos becos que fervilham de traições, mercadorias ilegais e assuntos escusos entre gangues, ninguém é melhor negociador que Kaz Brekker, a trapaça em pessoa e o dono do Clube do Corvo.Por isso, Kaz é contratado para liderar um assalto improvável e evitar que uma terrível droga caia em mãos erradas, o que poderia instaurar um caos devastador. Apenas dois desfechos são possíveis para esse roubo: uma morte dolorosa ou uma fortuna muito maior que todos os seus sonhos de riqueza.Apostando a própria vida, o dono do Clube do Corvo monta a sua equipe de elite para a missão: a espiã conhecida como Espectro; um fugitivo perito em explosivos e com um misterioso passado de privilégios; um atirador viciado em jogos de azar; uma grisha sangradora que está muito longe de casa; e um prisioneiro que quer se vingar do amor de sua vida.O destino do mundo está nas mãos de seis foras da lei – isso se eles sobreviverem uns aos outros. Título: Six of Crows: Sangue e Mentiras Autora: Leigh Bardugo Quantos corações dei: ♥♥♥ Quote favorito: “Não havia nada nele que não tivesse sido quebrado, que não houvesse se curado da maneira errada, e não havia nada nele que não tivesse ficado mais forte depois de quebrar.” Vou começar dizendo que cometi o meu erro mais constante, mais uma vez. Me apaixonei de novo pelo homem de cabelo preto, maxilar marcado, misterioso, inteligente, calculista, aleijado emocionalmente (nesse caso fisicamente também) e o mais importante, fictício. Ai ai, Kaz Brekker, não sei nem o que eu te falo! Demorei muito para engatar na história, muito mesmo. Eu não sabia exatamente por onde eu deveria começar com o universo Grisha, mas preferi começar por Six of Crows, porque a história me pareceu mais interessante. Achei uma mistura doida de magia, se encontrando com Truque de Mestre e misturando Peaky Blinders. Três coisas do qual gosto muito. Em uma realidade alternativa, o Kaz facilmente usaria aquelas boinas e teria o sobrenome Shelby. Voltando ao porquê eu demorei para engatar na história. É bem confuso! Os nomes, os idiomas, os termos, os tipos de Grisha, como o Barril e Ketterdam funcionam. É muitíssima informação e acho que não é verdadeiramente explicado, você só segue o ritmo do livro e vai entendendo o que pode. Quem sabe se eu tivesse começado por Shadow & Bone, eu teria um entendimento maior. Todos os personagens são muito interessantes, e é mais interessante ainda as partes em que conta o que aconteceu com eles, para eles serem o que são. A história do Kaz é aterrorizante e verdadeira. A história da Nina e do Matthias é linda, o verdadeiro enemies to lovers que a gente não cansa de amar. Não gostei muito de que a história passada da Inej é contada em detalhes a partir do momento em que o Kaz entra na vida dela. Gostaria de saber mais. Do Jesper e do Wylan também. Acho que essa é a minha maior crítica a história. Mas acho que isso pode ser resolvido no próximo livro, que ainda não comprei mas não vejo a hora de ler. Eu que sou uma mulher que sofre de ansiedade, fiquei angustiada quase que o livro todo. Sem saber qual era o próximo passo, se o plano 1 daria certo, se o plano 2 daria certo, ou mais quantos planos e truques eles poderiam ter. É plot twist atrás de plot twist, é vixe atrás de eita, é eita atrás de minha nossa senhora. O livro te deixa ansioso e com medo do que tem por vir. Mas você sente vontade de continuar lendo. É bom livro! Dentro de um universo, que imagino eu, tenha muito o que explorar. Eu amo uma revolução e gostaria muito de saber mais sobre o Segundo Exército, sobre os Grishas e como o povo deles é. Sobre a luta deles. Os Druskelle me pareceram fascistas então eca! Não quero saber nada deles. Volto em breve para falar mais sobre quando eu ler Crooked Kingdom. Até lá, universo Grisha, lembre-se: sem luto, sem funerais. LN
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viennabooks · 4 years
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TBR!
Por acaso algum leitor realmente consegue seguir sua TBR? Tal pessoa realmente existe? Porque eu não conheço e tô muito longe de ser essa pessoa. Sustentei isso por apenas dois meses na minha vida e foi estressante. Também me estresso comigo mesma quando não sigo minha TBR, então pode-se dizer que sempre estou sentindo estresse.  TBR é um abreviação em inglês, que significa To Be Read, traduzido livremente como “para ser lido”. A sigla também é pronunciada com as letras em inglês, pode falar ti bi ar. É basicamente uma lista onde você coloca os livros que você pretende ler dentro de um certo período de tempo.  Dito isso, você pode montar a sua escolhendo uma quantidade que você queria de livros e um período no qual você vai colocar como meta ler todos esses livros. Pode ser um período de um mês, um semestre, um ano, sei lá. O período que você quiser e a quantidade de livros que você julgar necessário. O meu erro começa quando eu não sei estabelecer um tempo para a minha TBR. Eu só vou comprando livros como uma noia indo na biqueira e quando chegar a hora ler eles, eu vou ler e é isso. Mas esse ano meio que criei uma meta para mim mesma. Eu li 43 livros no ano passado, e só voltei a ler em Junho de 2020. Então considero que foi um quantidade boa. Agora que voltei com o habito e simplesmente não consigo mais largar, e nem quero, estou lendo desde o primeiro dia de Janeiro. Assim que eu termino um livro, eu inicio outro.  Minha meta para esse ano são 80 livros. Eu acho plausível porque consegui ler 43 em sete meses e tive algumas pausas entre livros. So far eu li 13, estou no décimo quarto agora. Vou colocar aqui a lista de lidos: 1. Corte de Nevoa e Fúria 2. Corte de Asas e Ruína  3. Amor & Gelato 4. Bad Reputation: A Verdade 5. Rainha do Nada 6. Corte de Gelo e Estrelas 7. A Court of Thorns and Roses 8. A Court of Silver Flames 9. A Court of Mist and Fury 10. Os 7 maridos de Evelyn Hugo 11. Livraria de Achados e Perdidos 12. Amor & Sorte  13. A Troca Agora estou lendo Six of Crows e já estou na metade. Acho que termino em dois dias e já posto a resenha sobre. Agora vamos ao porquê estamos aqui, minha TBR! Já avisando que não tem livros suficiente para chegar em 80, mas é um número considerável já. Aqui vamos nós: - Como Sobreviver a Realeza | Rachel Hawkins - Simplesmente Acontece | Cecelia Ahern  - The Kiss of Deception | Mary E. Pearson  - Recursão | Blake Crouch  - Daisy Jones & The Six | Taylor Jenkins Reid - A Princesa Prometida | William Goldman - Anjos e Demônios | Dan Brown  - Trono Destruído | Victoria Aveyard  - A Lamina da Assassina | Sarah J. Maas - Mulheres que correm com os lobos | Clarissa Pinkola Estés - Uma chama entre as cinzas | Sabaa Tahir  - Cidade da Lua Crescente: Casa de Terra e Sangue | Sarah J. Maas - De Volta para o Futuro: Os Bastidores da Trilogia | Caseen Gaines - Trono de Vidro: Coroa da Meia-Noite | Sarah J. Maas - Tarde Demais | Colleen Hoover  - É assim que acaba | Colleen Hoover  - Novembro 9 | Colleen Hoover  - Lovely War | Julie Berry - Serpent and Dove - The Deal | Elle Kennedy  - The Song of Achiles | Madeleine Miller  Não vou saber seguir uma ordem certa, vou pegando para ler o que der mais vontade. Sei que provavelmente vou deixar Colleen Hoover por último porque sei que ela vai me destruir e não tô tão bem da cabeça ainda para permitir isso. Também sei que o momento que eu retomar a saga de Trono de Vidro, eu só vou querer ler isso então fudeu. Mas vou mantê-los, meus queridos leitores, atualizados sobre o andamento da minha TBR.  Espero que sintam a inspiração de começar a sua, ou de fazer a sua. É muito difícil seguir a TBR mas é tão gostosa a sensação de terminar mais um livro e se sentir com a meta batida. Faz bem demais pro coração e para a alma, recomendo! Torço também para que vocês sejam melhores nisso do que eu! hahahaha  Quem quiser me recomendar livros, tô sempre disponível. E se você já leu algum que está na minha TBR, me conta o que você achou mas evita spoiler, tá? LN
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viennabooks · 4 years
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[RESENHA] A Troca | Beth O’Leary
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SINOPSE: Leena Cotton tem 29 anos e sente que já não é mais a mesma. Eileen Cotton tem 79 e está em busca de um novo amor. Tudo de que neta e avó precisam no momento é pôr em prática uma mudança radical. Então, para colocar suas respectivas vidas de volta nos trilhos, as duas têm uma ideia inusitada: trocar de lugar uma com a outra.Leena sabe que precisa descansar, mas imagina que a parte mais difícil será se adaptar à calmaria da cidadezinha onde a avó mora. Cadastrada em um site de relacionamentos, Eileen por sua vez embarca na aventura com a qual sonha desde a juventude. Dividindo o apartamento com dois amigos da neta, ela logo percebe que na cidade grande suas ideias mirabolantes não são tão complicadas assim.Ao trocar não só de casas, mas de celulares e computadores, de amigos e rotinas, Leena e Eileen vão descobrir muito mais sobre si mesmas do que imaginam. E se tudo der certo, talvez destrocar não seja a melhor solução. Título: A Troca Autor: Beth O’Leary Quantos corações eu dei: ♥♥ Quote favorito: “Eu não teria conseguido me descobrir se não tivesse me tornado outra pessoa.” Eu comprei esse livro porque gostei da ideia de uma história entre neta e avó. Minha avó é uma das minhas pessoas favoritas no mundo todo. E foi isso que me convidou à história, a princípio. Não sei dizer qual Eileen é a minha favorita. Leena ou Eileen são personagens muito profundas e personalidades parecidas mas ao mesmo tempo distintas. Posso dizer que me identifiquei mais com a Leena. Ambas perderam uma pessoa muito importante e lidam com o luto da forma que faz mais sentido para elas. A minha forma é muito parecida com a da Leena, focar em algo completamente diferente e se forçar a manter tudo intacto, ser forte o tempo todo. Assim como ela, eu aprendi que o melhor jeito é enfrentar o luto de cara porque só assim você vai aprender a viver com ele. A troca delas é fantástica, mostra como a nossa forma de levar os problemas podem ser muito mais leves se a nossa perspectiva muda. Mostra também o quanto não é cedo ou tarde demais para mudar, é sempre na hora certa. Tudo acontece na hora que tem que acontecer. E mesmo sentindo que a gente sabe de tudo, sempre tem coisas a mais para descobrir. A Eilleen aprendeu a se virar na cidade, encontrar novos amores e mexer num Iphone. A Leena aprendeu a lidar com sua dor e seus sentimentos, aprendeu a levar um cachorro para passear e finalmente fazer brownies que não queimem. A velocidade em que as coisas acontecem no livro me incomodaram um pouco, parecia que o começo estava muito arrastado, mas quando percebi já tinha passado quase que todo o tempo da troca delas. Sem mostrar mais afundo coisas mínimas que elas fizeram. Se o começo não tivesse sido tão arrastado, creio que teria mais tempo para mostrar mais coisas, que deixariam a história mais legal ainda.  Gostaria de ter conhecido mais dos personagens secundários que são tão importantes para o andamento e crescimento das duas em sua nova vida. Queria saber mais sobre o Fitz, sobre a Martha, da Letitia, do Arnold, até da Yaz. Dei apenas duas estrelas porque é uma história legal e é isso. É um livro que pode te ajudar a lidar com o luto, e com ressentimentos. O livro até trata de problemas mentais causados pelo luto, mas não se aprofunda muito neles. Trata até sobre violência doméstica, mas novamente não vai muito fundo no assunto. Quem sabe se tivesse se aprofundado mais, eu teria gostado mais. Teria me sentido mais próxima à história e aos personagens. A grande mensagem que esse livro deixou para mim é que nunca é tarde para correr atrás do que você quer, ou que tudo bem você mudar de profissão, mesmo que sua profissão parece ser tudo na sua vida. Me fez ver que mudanças podem ser muito boas, e que tudo bem mudar sua perspectiva e se convencer a seguir em frente. Winston Churchill uma vez disse “Se você está passando pelo inferno, continue andando.” Sinto que a Eileen e a Leena conseguiram fazer isso, e sair disso de mãos dadas e melhores do que eram no começo. Então vamos terminar com um brinde. A ser a melhor mulher que podemos ser! LN
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viennabooks · 4 years
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Se é para ser polêmico, vamos falar de After
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Primeiro, podemos concluir que uma adaptação de livros para filmes pode sim ser ruim, mesmo com a autora dos livros estando 100% envolvida no projeto. Eu assisti o primeiro e a falta de diálogo me irritou profundamente. Assisti só algumas cenas do segundo e falo com total convicção, que só pessoas que não leram os livros gostaram do filme. Segundo, eu gosto de After. Bastante até. A primeira vez que eu li Hardin Scott era Harry Styles. Sou fã de One Direction desde que eles surgiram e grande parte dos meus 14/15/16/17 anos foram devotos a fanfics sobre eles. After foi uma delas e eu lembro de ser apaixonada pela versão extremamente tóxica que era retratada de Harry Styles. Eu era apaixonada pelo “Hardin”, queria um na minha vida. Em minha defesa, eu era bem novinha e não tinha vivido muita coisa. Uns anos depois eu tive um relacionamento longo e sério. Aí eu comecei a entender um montão de coisas. Eu reli After com 21 anos, depois de ter terminado meu relacionamento. Não me entenda mal, meu ex é um cara legal, somos amigos até hoje. Mas enquanto eu relia After eu me identifiquei com muitas situações, que eu sofri e que eu causei. Às vezes eu via as coisas pela perspectiva da Tessa e me sentia no lugar dela, outras eu me via agindo como o Hardin, possessiva, controladora e tóxica. Não trato a Tessa como santa, longe disso. Acho que ela tem muitos e muitos traços tóxicos também, que são consequência dos traumas que ela também tem. Não podemos levar o Hardin como o único errado, por mais que ele erre em algo a cada dois capítulos. Eu não conseguia julgar nenhum dos dois. Quem já esteve em um relacionamento abusivo ou já foi abusivo, sabe como é difícil ter essa perspectiva estando ainda dentro do relacionamento. É mais difícil ainda sair desse relacionamento e deixar de ter comportamentos tóxicos e destrutivos, com você e com qualquer outra pessoa que você possa se relacionar. Essa noção demora a vir, e quando vem é como se você tivesse levado um soco na cara de um lutador profissional de MMA. Demora quase que a saga toda para que o Hardin e a Tessa realmente entendam que precisam ficar separados, mesmo que por um tempo. Nesse meio tempo entre o momento da lua de mel do relacionamento e o dia em que o lutador de MMA dá um soco na sua cara, você vive uma turbulência. A Tessa e o Hardin viam os sinais vermelhos um no outro e decidiram continuar. Continuaram se machucando e se amando de um jeito que estava longe de ser saudável. A gente vê os sacrifícios e também as situações que preferem não ceder. E a gente vê o ressentimento nas duas situações. A gente vê os traumas sendo a terceira pessoa do relacionamento deles. Em alguns casos, não são só os traumas que viram a terceira pessoa envolvida. Muitas vezes tem uma verdadeira terceira pessoa envolvida, criando novos traumas. Na maioria dos casos, na verdade né. Quem não foi corno não tem história para contar, e se você ainda não foi, a estatísticas mostram que é bem provável que você seja um dia. Mesmo com tudo isso, eu torci durante todos os livros para que eles se acertem. Seja ficando juntos ou não. Como leitora e alguém que passou por algo parecido, eu só queria ver os dois felizes, sem me importar de onde viria essa felicidade. Mas os livros muitas vezes são sufocantes, porque você sente vontade de ajudar os dois, de fazer tudo ficar bem. O porquê disso é que a gente faz o mesmo esforço na vida real, porque a gente sabe muito bem como é difícil estar no lugar deles. O amor é muito, mas nunca vai ser o único fator. Um relacionamento envolve tanto, que por mais que você ame muito alguém, não quer dizer que esse amor vai sustentar tudo. É preciso confiança, amizade, compreensão, compaixão. O Hardin é um dos meus personagens literários favoritos, quer saber o porquê? Porque eu acredito na evolução e reconstrução dele, eu queria que ele passasse por tudo isso e errasse esse tanto, para que ele chegasse do outro lado uma pessoa melhor. E também porque a história de amor de Hardin e Tessa me curou de alguns dos meus traumas. Enquanto eu relia os livros, eu entendi o porque eu agia da forma que agi e compreendi meu ex-namorado também. Assim eu aprendi a perdoar e saber que foi necessário que eu passasse por certas coisas, porque a pessoa que eu virei depois é uma pessoa que eu sinto muito orgulho de ser. Não estou romantizando personagens, histórias e relacionamentos tóxicos. Jamais. Hoje entendo a versão de amor que eu quero viver e tá uma caralhada de km de distância do que é o amor do Hardin e da Tessa. Mas posso dizer que acho que esses personagens e histórias são sim muito relevantes, para ajudar pessoas que como eu, já estiveram na mesma situação. Ou para mostrar para alguém que nunca esteve como o amor NÃO deve ser. O amor é leve e deve te deixar assim. Eventualmente, o Hardin e a Tessa chegaram nesse ponto e parabéns para eles. Mas isso não quer dizer que você deveria passar por tanta merda, só porque acha que eventualmente vem a calmaria e a paz. Sabe aquela história de “obrigada pelos ensinamentos, mas preferia ter ficado burra”? Eu não consigo concordar 100% com isso. Gostaria de não ter passado pelas coisas que já passei mas não me arrependo de ter vivido nenhuma delas. Me trouxeram para um lugar melhor, para uma pessoa melhor. Vou terminar esse texto citando uma música que mudou minha vida e é de uma das mulheres que mais admiro no mundo. “I’ve met someone else We’re having better discussions I know they say I move on too fast, but this one gon’ last ‘cause her name is Ari, and I’m so good with that” Assim como a Ari, no meio disso tudo, relendo uma história com uma nova perspectiva e superando algo traumático para mim, eu conheci a Lets e na boa, ela é uma mina muito legal e forte. Posso agradecer a mim mesma, ao Hardin e a Tessa por isso. (Anna Todd, seu agradecimento também está aqui) LN
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viennabooks · 4 years
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[RESENHA] [SPOILERS] A Court of Silver Flames | Sarah J. Maas
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SINOPSE: Nestha Archeron sempre foi orgulhosa, rápida em odiar e lenta em perdoar. E, desde que foi forçada a entrar no Caldeirão e se tornar Grã feérica contra sua vontade, ela se esforçou para encontrar um lugar para si mesma no mundo estranho e mortal em que ela habita. Pior, ela não consegue superar os horrores da guerra com Hybern e tudo o que perdeu nela. A única pessoa que inflama seu temperamento mais do que qualquer outra é Cassian, o guerreiro marcado pela batalha, cuja posição na corte noturna de Rhysand e Feyre o mantém constantemente na órbita de Nestha. Mas seu temperamento não é a única coisa que Cassian inflama. O fogo entre eles é inegável, e só queima mais quente quando eles são forçados a se aproximar um do outro. Enquanto isso, as traiçoeiras rainhas humanas que retornaram ao continente durante a última guerra formaram uma perigosa nova aliança, ameaçando a frágil paz que se estabeleceu sobre os reinos. E a chave para detê-las pode muito bem depender de Cassian e Nestha enfrentarem seu passado assustador. Contra o pano de fundo arrebatador de um mundo assolado pela guerra e atormentado pela incerteza, Nestha e Cassian lutam contra monstros por dentro e por fora, enquanto procuram por aceitação e cura nos braços um do outro. Titúlo: A Court Of Silver Flames Autora: Sarah J. Maas Quantos corações eu dei: ♥♥♥♥♥ Quote favorito: "That's the key, isn't it? To know the darkness will always remain, but how you choose to face it, handle it... that's the most important part. To not let it consume. To focus upon the good, the things that fill you with wonder." She gestured to the stars zooming past. "The struggle with that darkness is worth it, just to see such things.” PRECISAMOS FALAR SOBRE A NESTA Chegamos ao grande momento. Vou falar sobre A Court Of Silver Flames. Eu descobri a saga nem 6 meses atrás, e eu sabia muito bem desde o momento que li a primeira frase, que eu ia amar. Virou uma das minhas sagas favoritas. Até tatuei a silhueta de Velaris no braço. Sarah J. Maas, estou em eterna dívida com você. Vou contar um segredo. Eu não suportava a Nesta. Achava ela um verdadeiro porre de pessoa, mal humorada, mal educada, mas nunca chata, isso a gente deixa para a Elain. Como prometi, aqui vem a sinceridade. Achei o plot inicial de dar um ultimato para a Nesta muito besta. Se eu fosse a Nesta, eu com certeza ia mandar um “Quer me colocar no mundo mortal de novo? Bora, vamo lá. Quero ver quem tem coragem” Eu achei realmente besta e me pareceu um plot meio forçado. Mas né, graças a um plot forçado ganhamos um ótimo livro. Eu acho a minha personalidade muito parecida com a da Feyre, grande parte do tempo. Mas passando pelas dificuldades que estou passando e vendo o que a Nesta estava sofrendo, eu me vi nela. Chorei com ela, comemorei com ela, torci muito por ela. A grande diferença entre eu e Nesta é que eu não tenho um illyriano de 1,93, com uma envergadura de asa de tamanho mais do que considerável, sendo obcecado por mim e me querendo a todo momento. Deus tem suas favoritas, obviamente. Uma coisa que eu não recomendo é: ler esse livro em público. Se tem algo que eu me orgulho com mais de 10 anos de carreira de fanfiqueira e leitora de smut, é que eu sei muito bem como esconder minhas reações quando tô lendo em público. Então ainda bem que eu li ACOSF no escuro do meu quarto de madrugada, onde ninguém conseguia ver minha cara vermelha, ou eu com os olhos arregalados, ou eu tendo que colocar o kindle de lado porque era muita informação, e eu precisava processar e imaginar a cena toda na minha cabeça. Inúmeras vezes. Foi uma montanha russa de emoções. Eu chorei de soluçar com a cena da Nesta confessando tudo que ela sentia no topo da montanha. Chorei literalmente por 30 minutos inteiros. Sem parar. Chorei porque como ela, eu quero muito enfrentar e escalar as minhas montanhas. Quero me ver lá no topo, despedaçada e me reconstruindo. Mas quero me ver lá. Por mais que eu não gostasse da Nesta antes, as chamas prateadas dela me fizeram gostar. Me fizeram admirar até. Me vi brava com o Rhys pela forma como ele trata ela, fiquei PUTA com a Amren quase que o livro todo, mesmo sabendo que talvez a Amren esteja certa em alguns pontos. Minha parte favorita do livro? Nesta, Emerie e Gwyn. Cara, como eu queria ter um grupo de amigas para ter um rolê onde a gente senta e fica cada uma lendo um livro, e trocando recomendações e compartilhando traumas. A jornada delas é impecável. A amizade é verdadeira e nada forçada. O propósito delas é claro, a motivação é clara. E o mais incrível, o propósito e a motivação delas não se trata de nenhum homem. Se trata apenas delas. Se trata de obstáculos, dificuldades, se trata de superação, apoio, força de vontade,  empoderamento. Se trata de mulheres de verdade com traumas causados pela vida e sua crueldade. Agora vamos falar sobre a grande idiotice do livro:  Rhys e Feyre fazendo um acordo para que caso um morra, os dois morram juntos. Ai, gente! Pelo amor! E olha que eu sou fã de Romeu e Julieta. Mas tipo nem o Romeu ou a Julieta eram pessoas tão importantes para o universo deles. O Rhys e a Feyre são High Lord e High Lady de uma corte inteira. Tem um povo, uma corte inteira dependendo deles. Nossa, eu fiquei revoltada com isso. Mas é claro que ficou tudo bem, porque a personagem que foi melhor construída na saga toda salvou o dia. Isso mesmo, tô falando bem assim da Nesta. O baby Nyx veio ao mundo e se algum dia for feito um filme sobre ACOSF, espero profundamente que a gente não tenha uma versão 2.0 da Renesmee. A história de amor da Nesta e do Cassian é diferente em muitos aspectos. A linguagem de amor que os dois têm é diferente. Por isso gostei tanto, por isso gosto deles como um casal mas peço que a Sarah não invente de fazer a Nesta como mãe em um futuro próximo, porque seria muita coisa para assimilar. O que eu acho que vai acontecer com a saga: VAMOS GANHAR O LIVRO DO MEU HOMEM SIM! O capítulo extra do Azriel deixa tanta coisa para pensar. Deixa o arco do triângulo amoroso prontinho esperando pra gente ler. Mesmo que eu acho que não tem competição nenhuma entre Gwyn e Elain. Gwyn é campeã do meu coração e vai ser do Az também. Eu vejo a relação do Az e da Elain apenas como vontade física. Sabe aquela vontade absurda de uma coisa só porque você sabe que não pode? Então, é isso. Acho que o futuro da Elain envolve coisas maiores. Não foi à toa o tanto de indício que a Sarah colocou sobre a Corte Primaveril ser um bom lugar para a Elain. E também quando falam de que caso um High Lord morra, o título não precisa ir diretamente para alguém da família. Pode completamente fugir da linha de sangue original. Eu gosto muito da ideia de a Elain se tornar uma vilã. Imagina que incrível. Tamlin morre (ihu), Lucien se torna High Lord da Corte Primaveril e Elain sendo a interesseira que é, vai finalmente reconhecer o laço de parceria deles. Mas imagina se o Helion morre também, e o Lucien sendo filho dele de alguma forma vira High Lord de duas cortes e decide começar uma guerra, com Vassa e Jurian do seu lado. Seria possível ser High Lord de duas cortes? Sei lá, mas seria legal. E vamos ser honestos aqui, Sarah não faz nada a toa. Vocês realmente acham que não vão revisitar a ideia de um High King? Ah vão sim, e acho que a guerra vai ser por isso. O que eu mais quero que aconteça é ver meu Inner Circle feliz. Ver o Az feliz! Com a Gwyn, óbvio. Independente do que a Sarah faça, eu vou ler e tem grandes chances de eu amar. Como eu amo qualquer coisa que essa mulher escreve. Mas voltando ao assunto original, obrigada por ter me mostrado tanto, Nesta. Vou escalar a minha montanha, prometo. Eu também imagino menages com o Cassian e com o Az, tamo junto, linda! LN
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viennabooks · 4 years
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Porque a nova geração deveria dar mais atenção à saga Percy Jackson do que Harry Potter
Não me entendam mal. Sou fã de Harry Potter há anos. Já li todos os livros inúmeras vezes, em inglês e em português. Sei quase todas as falas dos filmes. Sou sonserina de coração e acredito em mágica do fundo da minha alma. Continuo esperando minha carta de Hogwarts até hoje, mesmo já tendo passado da idade faz um bom tempo. Faço maratona dos filmes uma vez por ano e coleciono coisas relacionadas a saga. Eu achar que a nova geração deveria se importar mais com Percy Jackson do que Harry Potter não tira meu amor pelo universo mágico, de forma alguma. Bom, qualquer pessoa que não viva numa bolha, sabe os maus bocados que o fandom de Harry Potter passou nos últimos tempos, tudo por conta da autora que não deve ser nomeada. Certos comentários polêmicos e extremamente insensíveis da dita cuja abriram nossos olhos para a falta de representatividade na saga. Vamos lá, quantos personagens de cor temos na saga de Hogwarts? Poderíamos citar o Kingsley, Dino Thomas, Cho Chang, Padma e Parvatti, Lino Jordan. Isso eu falo dos atores que foram escalados para os filmes. E repare que nenhum deles são protagonistas. Há quem diga que a Hermione é negra pela descrição apresentada no livro e na peça de The Cursed Child sabemos a polêmica que foi quando uma atriz negra foi escalada para o papel. E você consegue pensar em algum personagem LGBTQIA+ em Harry Potter? Já sei o que vocês vão falar. “Ai, Lets, o Dumbledore é gay” A autora apenas confirmou a sexualidade de Dumbledore depois do lançamento de todos os livros e se você procurar bem, só em as Relíquias da Morte que podemos começar a cogitar que Dumbledore seria gay. Mas nos livros, não é abertamente falado, não é discutido. Olha o queerbaiting ai, galera! Apesar de algumas falhas em representatividade, em uma saga onde se trata da história de um povo lutando contra um “ditador” com ideias elitistas e separatistas, Harry Potter continua sendo ótimo e sei que é uma história atemporal.  Mas vamos falar de Percy Jackson. Erraram feio nos filmes, feio é pouco na verdade. (Logan Lerman eu te amo profundamente, apesar disso, tá?) Eu acredito que a “falta” de fama de Percy Jackson é muito por causa dos filmes que foram pessimamente executados. Mas quem conhece a história de verdade, queria ter nascido um semideus. Mesmo que o Percy nos avise desde o começo que não devíamos desejar isso.  A saga original é ótima, para dizer o mínimo. Mas na saga dos Heróis do Olimpo que a coisa fica LINDA! Do nada nos vemos no meio da mitologia greco-romana. Conhecemos Jason, a verdadeira representação do boy padrão. Loiro, olho claro, bonitão, não comete erros nunca, é adorado por todos, filho do todo poderoso Júpiter. Mas logo em seguida vem a parte boa. Somos apresentados a estrela da saga (na minha opinião), Leo Valdez. Menino baixinho (short king), desengonçado, tagarela, latino de descendência mexicana, que habla español muy bien e filho de Hefesto. E depois conhecemos a rainha da beleza e filha da deusa Afrodite, Piper McLean, que é descrita como dona de uma beleza abundante, de origens indígenas. Toda na vibe Pocahontas, a da Disney, não sei se na vibe da funkeira.   No segundo livro, conhecemos Frank Zhang, descrito como chinês, gordinho, super sensível e ao mesmo tempo forte, e intolerante a lactose, porque até essa representação é válida. Um filho do Deus da Guerra que é delicado. E conhecemos a mocinha dos diamantes e pedras preciosas, Hazel Levesque, filha de Plutão, uma garota negra de New Orleans que foi criada nos anos 40. Ah, e não posso esquecer do nosso lindinho, Nico di Angelo, que apenas nessa saga temos a emocionante cena de o Nico se abrindo em relação a sua sexualidade, e se declarando homossexual.  Minhas expectativas para a serie que a Disney tá produzindo de Percy Jackson já estão nas alturas, porque realmente espero que a nova geração cresça com esses personagens e se vejam neles. Se sintam representados e acolhidos. E que isso aconteça com maior frequência. Titio Rick e Disney, não errem nessa, por favor! Tem muitos fãs contando com vocês.   Bom, posso terminar recomendando que quem ainda não leu, pare e leia as três sagas mencionadas aqui. Harry Potter, Percy Jackson & Os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo. Você não vai se decepcionar com nenhuma delas, mas é bom ter olhos críticos.  LN PS: Leiam as outras sagas de Rick Riordian, a representatividade não se limitou a apenas Os Heróis do Olimpo. Fica melhor ainda! 
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viennabooks · 4 years
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[RESENHA] Os Sete Maridos de Evelyn Hugo | Taylor Jenkins Reid
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SINOPSE: Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas. _______________________________________________________ Titulo: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo Autora: Taylor Jenkins Reid Quantas corações eu dei: ♥♥♥♥ Quote favorito:  “Ah, eu sei que o mundo prefere mulheres que não tem noção do próprio poder, mas eu estou de saco cheio disso.” A primeira coisa que eu tenho para dizer é: eu acho que eu queria ter nascido Evelyn Hugo. Eu amo mulheres glamorosas e cheias de si. Evelyn é o que eu imagino que poderia ter sido de Marilyn Monroe, de quem eu sempre fui muito fã. Sempre levei como referências mulheres femme fatale.  Eu entrei na história desse livro esperando muito, e simplesmente não me decepcionou. Eu achava que eu ia ler a história de uma celebridade e seus segredos sujos, como se eu fosse conhecer os bastidores que todos os tabloids tentam mostrar do jeito mais sujo possível. O que eu ganhei em troca foi uma história de ambição, de amor a prova do tempo e adversidades, e muita força de vontade de conquistar tudo.  Evelyn faz você acreditar que você pode muito, e a gente vê isso na Monique Grant, que conduz a história e é responsável pela forma como ela será contada. Do nada, eu senti vontade de enfrentar meus medos, lutar pelo o que eu quero e fazer com que as pessoas vejam meu valor, que eu veja o meu valor. Mas a Evelyn teve anos e anos de prática numa indústria cruel, machista, homofobica e elitista.  Se isso não serve como inspiração, não sei o que poderia te ajudar.  Conhecemos os sete maridos, e honestamente não lembro o nome de todos. Se você falar que lembra o nome do primeiro e do terceiro sem olhar no livro, você tá mentindo. A última frase do livro te faz entender o porque que os maridos nem são tão memoráveis assim.  Tudo que a Evelyn fez foi por amor, e por ambição, mesmo que esses dois sentimentos nem sempre caminhem bem juntos. Ela tira a mistificação de que celebridades são perfeitas. A Evelyn erra e erra muito. Assim como nós, meros mortais, ela se cobra por seus erros, muito mais do que devia. Evelyn me faz pensar numa fala da Madonna: “I'm tough, I'm ambitious, and I know exactly what I want. If that makes me a bitch, okay.”  Traduzindo livremente, a Madonna diz: “Eu sou durona, sou ambiciosa e sei exatamente o que eu quero. Se isso faz de mim uma vadia, então okay”.  A Evelyn erradia essa energia, mas no fundo ela é como qualquer pessoa no mundo. Ela quer amor e felicidade. E nossa, como você vai torcer para ela ficar com o amor da vida dela! Você não tem ideia! É impossível não se apaixonar por esse amor e por essa história, e mais impossível ainda não ter raiva quando algo dá errado.  E para aquelas que gostam de um bom plot twist, também tem, viu! Daqueles que você desconfia o livro todo que tem alguma coisa ai e quando você descobre o que é, o choque é enorme e te faz querer devorar o resto do livro. Conheçam a história de Evelyn Hugo, e de Monique Grant. Vocês vão se ver nelas em vários aspectos. Vocês vão sonhar com um mundo onde todo mundo possa ser livre para amar e ser quem a gente quiser.  Reformulando minha frase inicial, eu queria ter nascido Evelyn Herrera.  LN   PS: eu sendo a boa larrie que sou, sonho com o dia em que teremos uma história parecida do meu casal favorito, 1bj. 
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viennabooks · 4 years
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Antes de qualquer coisa, prazer em conhecê-lx
Olá. Não sei exatamente o porquê mas quase sempre prefiro um Olá, do que um Oi. Ou qualquer outra variação.  Meu nome é Letícia, mas quase todo mundo me chama de Lets. Alguns de Lê, e tem até gente que me chama pelo meu sobrenome, Nassu. Ótimo sobrenome, né? É meio que italiano e um erro de digitação/pronunciação/compreensão auditiva. É uma ótima história. Eu gosto de livros. Mas gosto mesmo, do jeito que virou mais que um hobby, virou uma necessidade. Já ouviu falar do termo escapismo?  escapismo substantivo masculino 1.tendência para fugir à realidade ou à rotina, esp. a coisas vivenciadas como desagradáveis, desviando a mente para outras ocupações ou entretenimentos. 2.esse desvio ou digressão mental de defesa. Podemos considerar o meu gosto por leitura como escapismo? Com certeza. Eu me orgulho disso? Não muito, depende do dia. Estou tentando fazer com que isso seja algo produtivo? Bastante. Por isso tô aqui.  Meu caro leitor que talvez demore a existir, vou sempre ser sincera. Isso é algo que me esforço muito para ser. Então vou te falar o porquê estou fazendo isso.  Faz um tempo em que não estou bem. Sabe aquelas crises em que a vida te coloca onde você não tem muita certeza das coisas que está fazendo ou quem você está se tornando? Tô na minha versão mais duradoura dessa crise, nos meus plenos 24 anos. Eu poderia muito bem culpar a pandemia, mas existem muitos outros fatores.  Estou aqui na tentativa de me curar, de não escapar dos meus problemas e demônios mas enfrentá-los de uma forma positiva e é claro, sem deixar minha completa obsessão por livros para lá. Porque, afinal, se é para ser obcecada por algo, por que não livros e lindas histórias?  Apesar da fachada de durona que eu amo mostrar, eu sou muito romântica e grande parte do que eu leio trata de romance. Uma das minhas histórias favoritas no mundo todo é Romeu e Julieta (clichê, eu sei, pode falar!) e não por causa da tragédia e todo o drama. Mas sim porque eu acho incrível e completamente louca a ideia de existir um amor tão absurdamente forte, que anula o resto do mundo. E parte de mim quer muito sentir esse tipo de amor.  Então eu leio, e me apaixono perdidamente por lugares, e personagens fictícios (Alô Azriel, te amo lindo), e vidas que eu gostaria de viver. O que eu vou fazer aqui é dar minha opinião, da forma mais sincera e pura que eu conseguir. Espero que minhas palavras cheguem à alguém, mas se não chegar, tá tudo bem. Eu só preciso muito falar.  Se quiser, fica por aqui. Se não quiser, pensa de novo e tenta ficar.  LN (O N é de Nassu. Meu tataravô veio da Calábria, sobrenome dele era Ignácio, mas ele não falava português bem quando foi registrar o filho dele, que era meu bisavô. E para ajudar mais ainda, ele vivia com um cachimbo na boca, então ninguém entendia o que ele falava. Então de Ignácio eu virei Nassu. Continuo sendo italiana?) (É Nassú, ok? Só que sem o acento) 
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