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#Descrito como um filme épico
depredando · 2 years
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James Cameron lançará 4 filmes para dar sequência a “Avatar” (2009): é crível uma leitura decolonial e antimilitarista deste blockbuster em série?
 LEIA O ARTIGO EM A CASA DE VIDRO: https://acasadevidro.com/avatar
"O cineasta canadense James Cameron – nascido em 1954 em uma província de Ontario – é um fenômeno de bilheteria como poucos na história da indústria do entretenimento: Avatar (2009), com rendimentos de quase 3 bilhões de dólares, e Titanic (1997), que faturou 2 bilhões e 200 milhões, estão entre os 3 filmes mais rentáveis de todos os tempos. Agora, ele anuncia seu plano de lançar mais 4 sequências de seu maior sucesso: The Way of The Water (2022), The Seed Bearer (2024), The Tulkun Rider (2025) e The Quest for Eywa (2027). Na iminência desta enxurrada de Avatares, pareceu-me uma boa ideia reconsiderar criticamente o filme que agora nos aparecerá como o primeiro de uma série de 5 arrasa-quarteirões." - Leia no site d' A Casa de Vidro o artigo de Eduardo Carli de Moraes >>> https://acasadevidro.com/avatar
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“O que me surpreendeu no arrasa-quarteirão e papa-dólares Avatar, lá em seu lançamento em 2009 (que em 2022 vive um revival nas salas de cinema), foi a surpresa de perceber nele vibrações “decoloniais”. O filme que à época levou Cameron para além das alturas de sucesso comercial e crítico que tinha conquistado com o épico melodramático e papa-Oscar Titanic, tinha o curioso caráter de denúncia contra uma certa cultura hegemônica no meio social do qual o filme é proveniente. Avatar é uma estranha obra cultural que eclode dentro de uma indústria movida a lucro mas que surpreendentemente mostra-se como um soco no estômago do que Angela Davis chamaria de “o Complexo Industrial Militar”.
Curioso fenômeno: um crown-pleaser, vendedor de ingressos a rodo, não costuma confrontar o establishment ideologicamente. E Avatar ousa ser claramente um acusação contra a invasão imperial que os seres humanos machos e estadunidenses, fundamentalistas de mercado e fanáticos do extrativismo, realizam no Planeta Pandora. É uma hecatombe ecológica e um etnocídio brutal o que estão em tela. Os seres humanos, no filme, aparecem como ecocidas vomitadores de chamas e balas, perpetradores de genocídio e desmatamento. Eles buscam acalmar suas consciências pesadas pelo fardo do assassinato em massa cometido contra as populações nativas do planeta invadido perguntando: ora, não são apenas árvores, não são apenas índios, que importa massacrá-los?!?
Emblema fílmico do colonialismo, a obra é “didática” ao mostrar a invasão dos humanos como algo visto pelo viés dos Navi (as criaturas de peles azuladas e olhos verdes que povoam Pandora) como uma chocante intervenção alienígena. O desfecho do filme Avatar – atenção pro spolier! – mostra os humanos tomando um pé na bunda e sendo enfiados num foguete de volta pra casa. Os Navi dão um chega-pra-lá no imperialismo. Vazem, canalhas! Os minérios são nossos! A Resistência anti-colonial triunfa (ao menos por enquanto).
A graça do filme começa por aí: os seres que mais se parecem conosco, os espectadores, são os vilões do filme, e nós somos interpelados com um chamado ético para identificar-nos com os Navi. O “povo indígena” invadido e ameaçado, que vê a biodiodiversidade que sustenta sua existência coletiva começar a ser massacrado pelo ecocida invasor, é não apenas descrito com deslumbrância acachapante, mas sua sabedoria ecológica supera em muito a humana.
Os humanos é que são aqui os aliens. Com ganância nos corações e atirando muitas balas por seus rifles, estes trigger-happy humans representam para os Navi a hecatombe na forma de uma força bélica alienígena, vinda de fora do mundo.
Jake Sully, o protagonista do filme (interpretado por Sam Worthington), já de partida é descrito como alguém que foi moído pelo status quo da máquina bélica da Yankeelândia: está numa cadeira de rodas, seu irmão morreu recentemente, e ele vê-se confrontado com toda a prepotência tóxica do general que manda e desmanda nas tropas. Tem hora que Avatar beira a vibe de Full Metal Jacket de Kubrick – as opressões relacionadas com a rigidez da hierarquia militar fazem com que sujeitos subjugados a esta maquinaria busquem rotas de fuga.
Avatar é a rota de fuga de Jake Sully neste épico espacial, nesta odisséia em Pandora. Seu alter-ego, seu avatar, a partir de quem ele pode andar, voltar a pular e a corre com uma agilidade que sua condição de paraplégito impede, o seduz como uma fuga para um mundo melhor. Ele é um militar mutilado, sugado pelos assuntos da guerra por ser um peão nela. Mas… vive nesta guerra a posição rara, extraordinária, do invasor que acaba aliado ao povo invadido e que acaba por liderar a Resistência contra o invasor. Não apenas sua mutilação, suas pernas imóveis, seus ferimentos de batalhas pregressas, conduzem-no a uma consideração negativa do belicismo dos U.S.A. (United States of Aggression), mas também o enamoramento em que ele sucumbe diante da mocinha Navi chamada Neytiri (interpretada por Zöe Saldaña).
Avatar mostra o conluio do fundamentalismo de mercado com o Estado capitalista imperial invadindo o mundo Pandora de maneira semelhante ao que ocorre na conquista de Marte descrita nas Crônicas Marcianas de Ray Bradbury (obra-prima da literatura fantástica). Jake Sully consegue esquivar-se do destino comum do soldadinho máquina-mortífera, exterminador de quem difere dele, pois sua disability, sua deficiência, o torna muito mais um objeto de chacota dos outros soldados do que alguém que tenha “glória” no Exército. Se Avatar certamente pode ser descrito como sci-fi, como estou convicto, não é apenas pelo futurismo envolvido nestas star wars, mas é também pois o filme questiona o campo científico que está enrolado no rolê todo. A ciência é descrita aqui como mancomunada ao aparato bélico, mas também é mostrada em seus ímpetos de biohacking, de reinvenção da carne, numa ânsia de formar uma Cronenbergiana new flesh.
Neste seu O Vermelho e o Negro futurista, Jake Sully é seduzido por estes dois mundos: o Exército e a Ciência. Eles o puxam em suas direções, mas ele também, neste meio campo onde está sendo disputado pelas Forças Armadas e pelo Laboratório de Ciências Cibernéticas, está em sua própria jornada existencial de busca por “redenção” – e novas pernas, de preferência.
Este paralítico das pernas, este ser que não anda senão por procuração (através de seu avatar), quer ser Ícaro. Seu avatar poderá planar nos céu sobre dragões. Mas ele, Jake Sully, morreria sem oxigênio se precisasse andar 10 passos até a máscara – como naquela dramática cena, no fim do filme, em que ele quase morre sem ar com a máscara de oxigênio a poucos centímetros de distância. O filme coloca em tema, pois, o que sociólogos tem chamado de gameficação, ou seja, o desejo de fuga ou escape de condições degradadas ou mutiladas de existência, causadas justamente pelo predomínio do capitalismo heteropatriarcal belicista, fugas estas que envolvem uma outra vida que o sujeito “comanda” a partir de seus avatares eletrônicos. Só que Cameron dá concretude a isto ao invés de propor apenas um simulacro.
Parece-me que Jake Sully, por seu corpo queer, é um corpo um pouco estranho ao sistema de guerra: por ser um mutilado ainda imiscuído nos combates, uma cicatriz viva das agruras bélicas e das feridas fundas que estão em sua carne, ele é atraído pela ciência alternativa dos indígenas.
Jake Sully se interessa no que ela pode ter de mais interessante para ele, pragmaticamente: a cura. A xamânica cura de quem está conectado à Internet da Natureza. Há quem taque pedras em James Cameron por este seu suposto “eco-sentimentalismo”. Mas vejamos mais a fundo. A jornada toda de Jake controlando remotamente seu Avatar evidencia, é claro, sua pertença à classe dos militares – ele se apresenta aos Navi como warrior. Mas ele parece muito mais atraído pela classe científica e também pela classe dos médicos ou curandeiros. Apesar das desavenças que possui com a cientista-chefe interpretada por Sigourney Weaver, vê-se que Jake está mais alinhado a ela do que ao general.
Ele prefere enlaçar-se em afetos ardentes com uma Navi, que talvez possa curá-lo, muito mais do que adere ao projeto do Exército. Ele é um pouco como um corpo estranho no setor bélico onde desenham-se os últimos modelos de robôs de guerra a serem comandados no combate contra os Navi, em prol de seu deslocamento forçado, para que os poderes colonizadores se apossem dos recursos minerais. Se não quiserem sair do caminho, serão chacinados – dizem os humanos ao Navi. Não surpreende que Jake fique um pouco envergonhado por ser humano e passe para o lado dos Navi, como um herói da resistência anti-colonial. Ironia da história, que a História registra muitos episódios parecidos.
Avatar, assim, fala sobre o passado: ensina de maneira acessível o que significou a Conquista da América, ainda que seu enredo esteja situado no futuro. O passado da invasão imperialista do “Novo Mundo” – também maravilhosamente cinematografado por Terence Mallick em The New World, um dos que rivaliza com Cameron pelo posto de mais impecável cineasta tecnicamente falando.
Está em Avatar também uma ressonância da invasão da América no massacre dos nativos, a chacina dos indígenas (Navi). Matá-los não é algo que o poder invasor-imperial se proíba. Para acessar as riquezas minerais do subsolo, os humanos-alienígenas impõe em Pandora um regime de genocídio. Ou os Navi vazam daquela terra, ou os humanos vão torrar tudo com seus mísseis teleguiados e lança-chamas. Tem hora que Avatar quase fede a gás lacrimogêneo (se o cinema apelasse a nosso olfato, em algumas cenas passaríamos mal de tanta tosse!). E a gente acaba torcendo pelos Navi – cheios de piedade pelos indígenas de pele azulada que os humanos desapiedados massacram sem dó em prol dos lucros.
Para além disto, o filme inclui ainda pitadas de ecologismo e doutrinas hippie-chique: Cameron irá descrever os Navi como profundamente conectados com a biodioversidade de seu mundo – e os invasores humanos como destruidores do ecossistema deslumbrante onde os Navi existem. Ou seja, Avatar talvez participe de um movimento que inclui Greta Thunberg, Fridays for Future, New Green Deals: prepara o terreno para uma espécie de tomada do mainstream pela cultura pop environmentaly conscious.
Os que estão cientes das monstruosidades relacionadas ao desmatamento, ao extrativismo, à extinção de espécies animais e vegetais, podem encontrar em Avatar enredo que enreda os sistemas produtivos humanos, e as ideologias a eles grudadas, na teia mortífera de uma destrutividade insana. Avatar registra estas atrocidades com aquelas cenas perfeitamente coreografas, maravilhosamente montadas, que fazem Cameron superar o excesso de Rambices de Aliens (o segundo filme da série inaugurado por Ridley Scott com Alien – 8º Passageiro). Deixando Tarantino no chinelo, chutando para escanteio o cinema ultra-violento do autor de Kill Bill, Cameron faz um uso da violência fílmica que é ético e pedagógico.
Agora, ao fim de 2022, James Cameron pousa novamente no cenário cinematográfico. Traz na bandeja a sequência de Avatar, O Caminho das Águas, e promete ainda outros dois (pelo menos). Teremos, assim, no mínimo uma tetralogia – como Matrix já é. Reassitir o filme de 2009 vale a pena, por todas as razões que tentei expor acima, mas por uma última que me parece crucial: este ecologismo hippie-chique que o filme veicula com seus deslumbrantes efeitos visuais fala sobre o amor inter-espécies, aproximando-se assim do que Donna Haraway conceitua sob o nome de “espécies companheiras”. Jake Sully e sua namoradinha Navi simbolizam um pouco deste amor que atravessa a fronteira da espécie. Um amor para além do especismo. O filme ainda sugere em Pandora a existência de algo parecido com o Reino dos Fungos em nossa Terra: no subsolo, uma espantosa Internet conecta o mundo vegetal numa web que é quase world wide. Os Navi de Pandora estão plugadões nesta Internet que não necessita de modem, mas sim de uma cosmovisão que nos antene e sintonize com o cosmos complexo que habitamos.
Para os Navi, como Jake aprendeu, a energia não se possui, a energia só se usufrui provisoriamente. A energia flui. Nossos corpos interdependentes dançam na realidade e a interconexão não é wishful thinking, é fato da existência. A interconexão é coisa da Vida. Teria Joseph Campbell adorado este filme?
James Cameron nos fornece representações muito vívidas disto, da interconexão como fato da vida. Por isto as chamo de cenas “pedagógicas”, no sentido de que tem o poder de ensinar, ou a pretensão de educar, quando mostra por exemplo a conexão entre os Navi e seus “dragões de estimação”. Há operando em Avatar um sistema de plugagem biológica, organismos plugando-se uns nos outros, e é isto que Jake Sully, o forasteiro do mundo humano, paraplégico em busca de redenção, começa a tentar dominar, tendo sua namorada por mestra, iniciadora, parceira xamânica. Ele que em Pandora “esconde-se” por dentro, como piloto oculto, de uma criatura feita à imagem e semelhança de um Navi.
Avatar parece pintar diante de nossos olhos, através das funduras de seu 3D, uma espécie de Antropoceno modelo exportação: a humanidade levando para outros rincões do Universo o que fudeu seu planeta de origem, entregando às corporações mineradoras e ao aparato industrial-militar do Estado neoliberal-neofascista os destinos do povo infeliz que leva sua vida em meio à Árvore Sagrada,sob a qual as toneladas de riqueza mineral de mais de 1 trilhão de dólares repousa, convocando a carnificina.
Não sabemos pra onde irá o enredo de Avatar, mas James Cameron parece ter apostado as fichas do resto de sua vida na transformação da série de filme no seu Star Wars, rivalizando com Lucas, ou no seu magnum opus potencialmente “triunfador” sobre a tetralogia Matrix.
Com seu gosto pela bombast, seu ecologismo hippie-chique, seu “lirismo” neo-romântico e tecno-xamânico, o “cara” vem aí para balançar de novo o cinema mundial com sua megalomania. Neste caso, estamos diante de um artista com poder raro de enfeitiçar as massas e de consagrar-se como autor de alguns dos maiores sucessos comerciais da história da 7a arte, pau a pau com Spielberg.
Por tudo isto aqui esboçado, fiquemos atentos! Avatar é mais que o popcorn descartável com que normalmente a indústria de Hollywood nos empanturra. Algo do destino da consciência das massas no futuro imediato está inextricavelmente linkado com a recepção que centenas de milhões de consciências, plugadonas na cultura pop contemporânea, farão desta re-entrada em cena de Avatar. Ela se faz em um momento chave do Antropoceno, quando estamos perto do ponto-de-não-retorno e onde o cinema talvez se alce à pretensão de que não pode mais se esquivar: ensinar alguns caminhos para fora do buraco do já-corrente Caos Climático.
Os caminhos que nos serão sugeridos, é evidente, estejamos prontos a criticá-los! Mas sem ignorar que a maioria dos espectadores irá sugar estes filmes com os afetos mais do que com o cérebro, com a ânsia do coração mais que com a frieza de uma razão criticante. E que talvez esta seja a lição que Avatar nos lança: através da ficção científica, pode-se ensinar algo relevante para nossa sobrevivência em meio à teia de interconectividades que as atitudes hegemônicas de extrativismo, desmatamento, poluição, ecocídio e genocídio estão aniquilando.
Por Eduardo Carli de Moraes Outubro de 2022
QUERO LER MAIS!!!
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universomovie · 2 years
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Anne Hathaway e Michaela Coel serão casal em Mother Mary, novo filme da A24
Descrito como “épico de melodrama pop”, longa terá canções escritas por Jack Antonoff e Charli XCXGIOVANNA BREVE Michaela Coel & Anne Hathaway  O Indie Wire divulgou hoje (21) que o estúdio A24 fará um “épico de melodrama pop”, intitulado de Mother Mary e contará com Anne Hathaway (Os Miseráveis) e Michaela Coel (I May Destroy You) como um casal no longa. Não foi revelado detalhes sobre a…
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brasilsa · 2 years
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altairlira · 2 years
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Reposted from @revistaebanobrasil Família, escutem este recadinho da @violadavis… e vamos fazer um combinado de lotar os cinemas nos primeiros dias de estreia. ✊🏾 Viola Davis está tentando promover uma verdadeira transformação em Hollywood com ‘A Mulher Rei’. O filme, estrelado, produzido e dirigido por mulheres negras é uma raridade nas grandes telas do cinema mundial. Davis deseja que a presença de mulheres negras em grandes produções seja normalizada, mas para isso, o público precisa apoiar. “Se vocês não comprarem ingressos no fim de semana de estreia, vocês não verão mulheres negras liderando um filme novamente”, disse a Davis através das redes sociais. Aclamado pela crítica, ‘A Mulher Rei’ estreou no topo dos cinemas norte-americanos, gerando mais de U$ 19 milhões, um número sólido, mas suficiente para garantir o topo. No Brasil, o longa estreia no próximo dia 22 de setembro. Descrito como um filme épico, o novo longa acompanha Nanisca (Viola Davis) que foi uma comandante do exército do Reino de Daomé, um dos locais mais poderosos da África nos séculos XVII e XIX. Durante o período, o grupo militar era composto apenas por mulheres, entre as guerreiras está a filha de Nanisca, Nawi, juntas elas combateram os colonizadores franceses, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. @violadavis Vídeo: Etalk Edição: eolor Via @eolor | #revistaebanobrasil | #ebanobrasil | #ebanokids | #povopreto | #mulhernegra | #violadavis | #violadavisnobrasil | #thekingwoman | #amulherrei | #cinema | #thewomanking | https://www.instagram.com/p/CiqUYFvJNmqZrmICt2fh7ySPYoDymiviaa9MQk0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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cinema-neilton1962 · 3 years
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Credits: @kiinopix Foi divulgado o primeiro pôster de The Northman, novo filme do diretor Robert Eggers, de A Bruxa e O Farol. O longa é estrelado por Alexander Skarsgard e Anya Taylor-Joy. O filme é descrito como um terror "épico violento viking" e narra a jornada de vingança e justiça de um príncipe contra o assassinato de seu pai; assista acima. A produção ainda conta com Nicole Kidman, Ethan Hawke, Willem Dafoe e Björk. The Northman tem previsão de lançamento para abril de 2022. #kinopix #thenorthman #anyataylorjoy #alexanderskarsgard #roberteggers #terror #filmesdeterror #filme #filmes #filmes2021 #cinema #instafilme #instacinema (em Tijuca, Rio De Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/CXv8P_lM0Gr/?utm_medium=tumblr
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thehenchmanfanzine · 4 years
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Birds of passage
This film has been described as an epic crime filme, centered in an indigenous american ethnic group, the Wayuu. They mostly inhabit the northernmost part of colombia and the northwest part of Venezuela.
The film explores the rise of a Wayuu man and his family as they enter the drug trade, whilst losing touch with their roots, traditions and former way of life.
Directed by Ciro Guerra and Cristina Galego.
Este filme foi descrito como um filme épico de crime, centrado num grupo étnico nativo americano, os Wayuu. Habitam principalmente o norte da Colômbia e no noroeste da Venezuela.
O filme explora a ascensão de um homem Wayuu e sua família quando eles entram no comércio de drogas, enquanto perdem o contato com suas raízes, tradições e modo de vida.
Dirigido por Ciro Guerra e Cristina Galego.
#thehenchman #thehenchmancomes #thehenchmanzine #zines #fanzine #underground #art #culture #music #photography #illustrations #keepdiggin #portugal #lisbon #birdsofpassage #waairu #zineculture #zinecommunity
https://www.instagram.com/p/B_UvB0dpvAn/?igshid=xpyx90k83sij
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O que mudou no cinema nesta última década
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Costumava ser tão simples. Se você queria ver um filme, ia ao cinema e assistia aos atores dizendo suas falas em um cenário construído. Agora, porém, talvez o cenário não exista, exceto na tela de um computador. Talvez os atores também não existam. Quanto ao cinema, por que ir quando você pode assistir ao novo filme de grande orçamento de Hollywood na TV ou no telefone? A indústria cinematográfica foi mais abalada nos anos 2010 do que em quase qualquer outra década - e as ondas de choque não diminuíram. É difícil dizer se o cinema estará presente no final da década de 2020 e qual será seu formato, se houver. Mas há uma grande chance de que, até 2030, um avatar digital de Marlon Brando tenha estrelado como o Homem-Aranha em uma aventura de realidade virtual transmitida diretamente para um canto do seu cérebro pertencente à Netflix. Ainda assim, não vamos nos preocupar com a próxima década ainda. Vamos lembrar o quão revolucionária foi essa década com o nosso guia.
Streaming vira mainstream
Por mais difícil que seja de acreditar, a Netflix só lançou seu serviço de streaming em 2010 e não produziu um filme próprio até Beasts of No Nation, em 2015. Desde então, Netflix e Amazon foram responsáveis por alguns dos melhores lançamentos da década. Nem todo mundo aprova: o Festival de Cinema de Cannes se recusa a deixar filmes entrarem na competição se eles não tiverem uma exibição adequada aos cinemas. E há aqueles de nós que ainda insistem em comprar DVDs e Blu-rays, mesmo que estejamos ficando sem espaço para guardá-los.
Realidade virtual
As imagens geradas por computador podem não ser novidade, mas a extensão em que estão sendo usadas certamente é. Somente no último ano, tivemos Samuel L Jackson velho em Capitão Marvel, Arnold Schwarzenegger de idade avançada em O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, Will Smith mais velho em Projeto Gemini e Robert De Niro idoso em O Irlandês. Antes disso, tivemos Peter Cushing e Carrie Fisher digitais em Rogue One: Uma História de Star Wars e agora temos a perspectiva de um James Dean digital em um próximo drama da guerra do Vietnã. Outros avanços tecnológicos incluem o formato de altas taxas de quadros (mais quadros por segundo) na trilogia O Hobbit e Projeto Gemini e o desenvolvimento da realidade virtual, que agora tem sua própria vertente de competição no Festival de Cinema de Veneza. Se você tem medo de que todos vivamos agora na Matrix, não se esqueça de que o filme Tangerina, de Sean Baker, foi filmado com três iPhones, então a tecnologia do século 21 às vezes pode ser usada para capturar a realidade em vez de substituí-la.
Diversidade
Quando Ridley Scott estava lançando o épico bíblico de 2014 Êxodo: Deuses e Reis, ele decidiu que as pessoas ideais para interpretar um grupo de egípcios antigos seriam Christian Bale, Joel Edgerton, Sigourney Weaver e Aaron Paul. Quando foi apontado que nenhum deles parecia especialmente egípcio, Scott argumentou à revista Variety: "Não posso montar um filme com esse orçamento e dizer que meu ator principal é Mohammad fulano de tal, simplesmente não vou ser financiado". E isso teria sido uma tragédia, não é? Imagine se Êxodo: Deuses e Reis não tivesse sido financiado! cott estava seguindo a tradição hollywoodiana de embranquecimento, mas estava atrasado. A falta de diversidade nas indicações ao Oscar de 2015 levou a campanha #OscarsSoWhite; Ghost in the Shell foi condenado por escalar Scarlett Johansson em um papel que se originou no Japão e a Disney teve o cuidado de escolher atores de ascendência polinésia para darem voz a Moana no filme de mesmo nome. Enquanto isso, sucessos como Creed - Nascido para Lutar, Pantera Negra e Homem-Aranha lembraram aos produtores que estrelas não caucasianas poderiam atrair o público em massa; Moonlight - Sob a Luz do Luar ganhou o Oscar de melhor filme, diretores mexicanos se tornaram presença comum no Oscar e racismo foi o tema de Histórias Cruzadas, 12 Anos de Escravidão, Django Livre, Selma, Green Book: O Guia, Infiltrado na Klan, Harriet (ainda não lançado no Brasil) e muito mais. O Oscar não é mais tão branco agora.
O futuro é feminino
A queda do produtor Harvey Weinstein, acusado de assédio sexual, coincidiu com a ascensão dos movimentos Me Too e Time's Up. Mas a campanha que se seguiu não foi apenas para interromper o abuso sexual na indústria cinematográfica, mas também abordar disparidade salarial, subrepresentação feminina nos filmes e outros sinais insidiosos de sexismo institucional. Antes de as acusações de assédios em série de Weinstein serem expostas, já havia uma tendência por thrillers de ação com heroínas, como Lucy, Star Wars: O Despertar da Força e Jogos Vorazes. Posteriormente, festivais e estúdios prometeram promover o equilíbrio entre filmes dirigidos por homens e mulheres para perto de 50/50. As coisas estão mudando lentamente, mas estão mudando.
A década da Disney
Os historiadores do cinema se lembrarão dos anos 2010 como a década da Disney. A exploração do próprio catálogo por parte do estúdio tem sido incrivelmente inspiradora. Mês após mês, há live-action (ou, no caso de Rei Leão, uma espécie de live-action) remakes de seus desenhos animados clássicos, como Aladdin, Dumbo e Mogli. Mas o golpe de mestre da Disney foi comprar os direitos de outras empresas, principalmente as franquias Star Wars e Marvel. Como resultado, o filme de maior bilheteria em oito dos últimos 10 anos pertence à Disney, seja ele marcado como Marvel (quatro), Star Wars (dois), Pixar (um) ou um dos desenhos animados do estúdio (Frozen). A Disney também assumiu a 20th Century Fox e acaba de lançar seu próprio serviço de streaming. A década de 2020 também poderia ser a década da Disney.
Super-heróis
Para aqueles de nós que crescemos lendo histórias em quadrinhos de super-heróis no século 20, foi estranho nossos interesses de nichos se destacarem no entretenimento em massa. Agora parece que não passa um mês sem a Fox lançar um filme dos X-Men, a Sony lançar um filme do Homem-Aranha ou a Warner lançar um filme sobre Super-Homem, Batman, Mulher-Maravilha ou o Coringa. Mas nenhum deles consegue igualar o triunfo da Marvel Studios, cuja onda de sucessos de bilheteria varreu tudo à sua frente. Atreva-se a dizer que você não está impressionado com a qualidade, como fizeram Martin Scorsese e Ethan Hawke, e prepare-se para a reação dos vingadores das mídias sociais. Filmes que eram teoricamente de outros gêneros, como Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw, Doutor Sono e Frozen II eram na verdade filmes de super-heróis disfarçados, e todos os estúdios tentavam copiar o modelo de 'universo compartilhado' da Marvel, no qual vários filmes separados acontecem na mesma realidade.
Filmes de terror
Os anos 2000 foram uma década assustadoramente ruim para o terror. O sucesso de Jogos Mortais e suas sequências anuais levou a uma série de filmes de 'pornografia de tortura' que eram mais nojentos do que assustadores. E houve inúmeros esforços para vender personagens antigos para novos públicos, por exemplo, Halloween: Ressurreição, Freddy vs. Jason e Sexta-feira 13. Na década de 2010, por outro lado, o horror renasceu como um dos únicos gêneros em que dramas originais, com histórias provocantes e conceitos ousados podem ser feitos com um orçamento razoável e passam a ser abraçados por críticos e público. Os exemplos principais são Corra! e Nós, de Jordan Peele, Hereditário e Midsommar - O Mal Não Espera a Noite, de Ari Aster, A Bruxa e O Farol, de Robert Eggers, Corrente do Mal, de David Robert Mitchell, Um Lugar Silencioso, de John Krasinski, Grave, de Julia Ducournau, e O Babadook, de Jennifer Kent. Apenas não chame isso de 'horror elevado' - um termo esnobe que faz com que os fãs de terror busquem estacas de madeira afiadas.
Comédia romântica
Sempre que um filme como Doentes de Amor vai moderadamente bem, fãs de comédia romântica declaram que o gênero que amamos está de volta. Mas é hora de deixarmos esse relacionamento para trás e seguir adiante com nossas vidas. A rom-com (termo em inglês para comédias românticas) floresceu até a década de 1990, azedou nos anos 2000 e secou nos anos 2010. Resumidamente, foi substituída pela comédia de amigos e amigas, em que se apaixonar por aquele ou aquela importa menos do que sair com a galera, como Missão Madrinha de Casamento. O fato é que a própria comédia caiu de posição na lista de prioridades de Hollywood. Em 2004, por exemplo, era possível ver Todo Mundo Quase Morto, Team America, Meninas Malvadas, Sideways- Entre Umas e Outras, O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy e Com a Bola Toda - prova de que a indústria estava levando a sério ser engraçada. Mas a última década viu atores de comédia como Ben Stiller e Vince Vaughn se mudarem para o drama e diretores de comédia se voltando para a televisão, docudrama político e filmes de super-heróis. Em 2006, Anthony e Joe Russo fizeram Dois é Bom, Três é Demais; em 2016, eles fizeram Capitão América: Guerra Civil. Isso não quer dizer que as comédias de Hollywood não sejam mais produzidas. Eles são. Mas as comédias mais notáveis dos últimos anos foram mais sombrias e esquisitas do que aquelas do tipo de Will Ferrell, e muitas vezes filmadas longe dos EUA. A Lagosta, Anomalisa, Toni Erdmann e Parasita farão você rir, mas será uma risada inquieta e nervosa.
Mais estranho do que ficção
Os dias do documentário de sucesso estão para trás. Houve alguns exemplos de não-ficção nos anos 2010 que atraíram público, como O Ato de Matar e Procurando Sugar Man, mas nada comparável a filmes como Tiros em Columbine e Super Size Me - A dieta do palhaço na década anterior. A nova casa do documentário é o podcast, em que casos de assassinato são descritos em centenas de episódios. Quando Hollywood quer contar uma história verdadeira, opta por um tipo chamativo de docudrama, que não apenas dramatiza os eventos, mas acrescenta estatísticas, rompe com a ideia da quarta parede, acrescenta interjeições das pessoas reais de que trata a história. Isso significa que esses filmes são mais precisos do que os filmes tradicionais "inspirados em eventos reais"? A julgar por A Grande Aposta, Sem Dor, Sem Ganho, Eu, Tonya, American Animals, Vice, A Lavanderia e O Escândalo (estreia prevista para 30 de janeiro de 2020 no Brasil), a resposta é não. Mas eles podem ser mais divertidos.
O fim do mundo
Os anos 2000 se encerram com um bando de filmes ambientados em terrenos pós-apocalípticos: A Estrada, Eu Sou a Lenda, Zumbilândia. Também havia muitos deles nos anos 2010 - sendo o maior Mad Max, mas muitos cineastas de ficção científica adotaram uma visão ainda mais sombria do futuro. Filmes como Interestelar e Alien: Covenant sugeriram que seria melhor abandonarmos completamente o planeta e começarmos de novo em um sistema solar distante ou em uma estação espacial de luxo. Ainda assim, talvez possamos ter algum conforto em saber que já passamos do tempo em que De Volta Para O Futuro Parte II e Blade Runner se passavam - outubro de 2015 e novembro de 2019, respectivamente. E nosso próprio mundo não está tão ruim quanto o daqueles filmes. Ou está? Fonte: BBC NEWS Read the full article
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grandeshiperboles · 5 years
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Dylan*
Toda e qualquer história que escreverem sobre Robert Allen Zimmerman, Bob Dylan, Jack Frost ou qualquer um dos vários pseudônimos pelo qual Dylan caminhou sobre a terra, será exagerada, fantasiosa, cheia de revira-voltas e truques dignos de um mágico, de um Houdini. Em vias de completar 71 anos, 50 anos de carreira, cinco dezenas de discos com seu nome, Dylan carrega na voz o peso de estar entre os maiores artistas que pisaram na terra. Bob Dylan inventou sua própria vida, trocou a infância em Minnesota, interior dos EUA, pela vida dura de um órfão trabalhando num circo. Suportou a mentira até ser desmascarado por um jornalista na véspera de seu primeiro grande show em Nova Yorque. Sua origem foi apenas a primeira de um número impossível de vezes que o artista Dylan se reinventou. A lenda diz que, em 1961, Dylan cruzou os Estados Unidos viajando em um trem de carga em direção à Nova Yorque com a intenção de visitar o cantor Woodie Guthrie, que definhava num hospital psiquiátrico. Guthrie era ídolo da classe operaria e de quem Dylan se orgulhava de ter lhe roubado tudo: o visual operário, as letras de protesto, o jeito de cantar e tocar. Nesta época, o mitológico Greenwich Village - área boemia e decadente da cidade de Nova Yorque - vivia uma explosão artística e existencial promovida pelos filhos da 2ª guerra mundial e pela geração Beat – movimento literário que movimentou os anos 50. Vários artistas chegavam à cidade com a finalidade de se nos apresentar vários cafés do Village. Dividiram palco com Dylan, artistas como o comediante Woodie Allen, o poeta Willian Burroughts e a cantora Joan Baez. Até ser descoberto pelo empresário Albert Grossman, o rapaz Robert Dylan, então com 20 anos, viveu de favor em quartos emprestados na casa de outros artistas enquanto se apresentava pelos bares e cafés - quase sempre em troca de cigarros e comida. Dylan gravaria seu 1º disco ainda no inverno de 1961. “Bob Dylan” – foi lançado em 1962 e não vendeu muito. Recheado de canções Gospels e temas tradicionais - entoadas por negros nas lavouras dos EUA, o disco trazia apenas uma única canção escrita por Dylan foi “Song for Woodie”, homenagem à Woodie Guthrie. O “Folk” - caracterizado por voz, violão e gaita de boca, era considerado um estilo musical duro e dramático demais para as rádios populares que preferiam ritmos, digamos, mais alegres. Antes do sucesso de Dylan, as gravadoras não tinham o costume de lançar novos artistas com canções originais, nem artistas que compunham suas próprias canções. As canções de protestos ficavam restritas a pequenos grupos, tinham uma própria parada musical, sua própria estação de rádio. “Blow in the Wind” tratou de quebrar essa divisão entre os estilos musicais e elevando Dylan ao status de artista mais influente do inicio dos anos 60. A canção abria “Freewheelin’ Bob Dylan” (1963). O segundo disco de Bob Dylan rompeu com os parâmetros das paradas musicais, tirando Dylan do nicho “folk” e lhe dando status de herói mundial. O álbum trazia alem de “Blow in the Wind”, "A Hard Rain's a-Gonna fall”, "Don't Think Twice, It's All Right”, canções escritas por um rapaz de 21 anos que estavam muito alem de um mero espírito de uma época esperando por mudanças, elas colocavam os dias atuais e a literatura dentro do universo da musica pop pela primeira vez. Dylan carregava o titulo de herói as custa de “Hard Rain's a-Gonna fall”, “The Times They Are a-Changin” e de suas aparições em eventos políticos. Agüentou encenar o papel de cantor de canções de protesto por mais dois discos até romper com o violão, com a musica “folk”, brigar com seus próprios fãs, era preciso - como ele mesmo diz em suas crônicas autobiográficas. Em 1964, Dylan conheceu os Beatles – com eles a eletricidade e assim a 1ª de suas varias mudanças musicais radicais. A “Beatlemania” levava o reino unido a loucura desde 1962, mas apenas em 1964, os Beatles chegavam aos EUA, direto ao horário nobre - ao Ed Sullivan Show. O lendário encontro entre Dylan e Beatles é descrito por estudiosos da cultura pop ocidental como um “Big-Bang” que transformaria o universo cultural para sempre. Ambos os lados sairiam modificados: os Beatles abandonariam as letras fáceis e ingênuas de canções como “love me do” e “she love you” e iniciariam uma viagem pela introspecção e existencialismo – presente principalmente nas canções de John Lennon e George Harrison. A influencia do Iê, Iê, Iê sobre o trabalho de Dylan apareceu logo no álbum “Bringing It All Back Home”, de 1965, 5º álbum de do cantor e o primeiro utilizando uma banda de apoio. O lançamento deste álbum gerou vários protestos de seus fãs e do segmento purista da música folk. Dylan havia escolhido o festival de Newsport – tradicionalmente dedicado à música folclórica, onde Dylan já havia se apresentado varias vezes. A lenda diz que Dylan e sua banda foram recebidos às vaias pelo público presente. Enquanto a banda executava a primeira canção elétrica do festival, o organizador do evento Peter Segger tentava cortar a energia do palco utilizando um machado. Aos detratores de sua carreira, Bob Dylan dedicaria “Highway 61 Revisited” – gravada e lançada ainda em 1965, com sua incrível abertura “Like a Rolling Stone”. Sozinha, esta canção era uma resposta a todos haviam o acusado de traidor enquanto estes permaneciam bem acomodados em suas vidas. Fãs, amigos, inimigos, Dylan acertou em todos. Like a Rolling Stone é uma emblemática justificativa sobre como as mudanças da carreira do cantor afetaram não apenas Dylan, mas todo o cenário da música pop dos anos 60 até hoje. Após a seqüência de discos elétricos monumentais (Bringing It All Back Home, “Highway 61 Revisited” e “blonde on blonde”) entre 1965 e 1966, Bob Dylan mudaria de planos novamente, gravando discos cada vez mais caseiros e enigmáticos. Sua a carreira musical oscilaria para sempre entre o violão e a guitarra; entre as turnês sem fim e a calmaria da vida em família, entre o eremita cristão e o astro do Rock’n Roll. “- Judas!” - o mitológico grito de um rapaz na platéia durante um show no Reino Unido (documentado no filme “No Direction Home”, de Martin Scorsese) encerraria a saga do herói Bob Dylan na historia da Cultura pop ocidental. Para a música restaria outro Dylan, o cantor/compositor de dezenas de discos e centenas de canções. Essas histórias sobre Bob Dylan - verdadeiras lendas dentro do universo da música pop - estão devidamente documentadas nos diversos livros sobre o cantor, em sua autobiografia “crônicas vol.1” e no documentário-biografia realizado por Martin Scorsese “No Direction Home”. Vale citar também o filme “I’m Not There” (em português “Não estou lá”), dirigido por Todd Haynes, um filme onde a trajetória de Dylan foi romanceada e transformada em um épico com várias historias, personagens e épocas e óticas diferentes com o objetivo de contar a vida de um mesmo homem, Bob Dylan.
* Escrevi esse texto em 2012 sobre os 50 anos de “Bob Dylan” para o Sesc onde trabalhava e o texto ficou meio apaixonado, meio explicativo, meio forçado (o inicio foi chupado da abertura de "O apanhador do campo de Centeio") e me dando ao luxo de ignorar Blood on tracks e todo os anos 70 do homem, enfim, a versão sem revisão e sem cortes de Bob Dylan para iniciantes.
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claquetevirtual · 7 years
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Análise do teaser de Vingadores: Guerra Infinita
O decantado trailer de Vingadores: Guerra Infinita chegou fazendo barulho na internet e prometendo um épico que reunirá todos os principais super-heróis dentro do MCU em uma história que encerrará em Vingadores 4 essa enorme saga começada em Homem de Ferro de 2008. A peça começa em órbita de um planeta não identificado e com os Vingadores mais conhecido repetindo em Off o discurso de Samuel L. Jackson (o Nick Fury) sobre a ideia de reunir essa equipe de figuras extraordinárias para enfrentar desafios fora do comum, o vídeo é acompanhado pela música tema de Avengers de Alan Silvestri e ajuda a vender imediatamente a ideia de que o filme está se construindo em cima dos outros e desses 10 anos de ‘Universo Marvel Compartilhado’.
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Outra coisa rapidamente vendida ao expectador é a carga dramática que o título “Guerra Infinita” já denota, com um sofrido Robert Downey Jr. (o Homem de Ferro) aparecendo em meio ao que parece ser um ambiente alienígena e emocionalmente bem abalado, nessa toada, um abatido Mark Ruffalo (Bruce Banner, o Hulk) surge na cratera formada por sua queda/aparição, no que tudo indica ser o Sanctum Sanctorum do Doutor Estranho (vivido por Benedict Cumberbatch), que está acompanhado do parceiro Wong (feito por Benedict Wong) no momento de receber o  inesperado “invasor” caído. A cena chega a homenagear o início da trama das joias do infinito nos quadrinhos, onde o Surfista Prateado tromba de forma semelhante no famoso endereço (177a da Bleecker St.) para avisar os heróis da Terra sobre a chegada do perigoso Thanos.
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Em outra residência, temos um momento de maior intimidade entre o Visão (interpretado por Paul Bettany) e a Feiticeira Escarlate (a atriz Elizabeth Olsen), desenvolvendo nas telonas o relacionamento amoroso nutrido por eles nos gibis e que podem render boas tramas e conexões, considerando a capacidade da moça de mudar a realidade (algo que as joias conseguem) e da revelação que veremos aqui o ser sintético advindo do programa Jarvis em forma humana e ainda com a gema em sua testa. Thor (encarnado de forma engraçada por Chris Hemsworth) ganha um rápido take de costas e diante de monitores ou janelas mostrando alguma localidade em chamas, possivelmente, em resultado dos ataques das forças do alien roxo & sedento de poder.
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Ruffalo/Banner volta a imagem ao lado do braço da Hulkbuster e em Wakanda, onde uma agora loira Viúva Negra (a loira Scarlett Johansson tentando passar “despercebida” como a ruiva Natasha Romanoff, que segue foragida do governo americano) também se encontra, se levarmos em consideração o restante do comercial, cuja vinheta de abertura e créditos reflete justamente essa união e atual tamanho da Marvel na sétima arte; uma "establishing shot” mostra Nova Iorque e a velha torre dos Vingadores de fundo, quatro heróis (Wong, Estranho, Hulk e Homem de Ferro) se voltam para a movimentação e caos que estão notando fora da residência do Mago Supremo, em um trem, o sentido de aranha dispara e é bem ilustrado pelos pelos nos braços de Peter Parker (o jovem ator Tom Holland) ficando eriçados, quando ele se vira e vê da janela uma enorme nave circular ou estrutura pairando próxima e de forma impositiva, noção aumentada pelos prédios abaixo que começam a ruir enquanto seus cilindros internos se movimentam. O quarteto descrito acima agora já está no meio da rua, testemunhando de frente os alarmantes acontecimentos passando diante de seus olhos, com Downey usando um óculos high-tech estiloso.
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Depois, corpos estão ao chão em meio a destruição do que pode ser a nave que vimos zarpar de Asgard no final do Ragnarok, Loki (interpretado pela 5ª vez pelo ótimo Tom Hiddleston) é quem está andando entre eles, pelo visto, e mostra o Tesseract que roubou da sala de troféus de Odin, o entregando para Thanos ou um de seus lacaios, quem sabe, até para se salvar do ataque ou poupar o restante de seu povo. Um portal se abre e dele finalmente temos o primeiro aperitivo do novo visual do vilão vivido pelo ator Josh Brolin e cuja face está mais visível no bem animado ser criado com a ajuda da computação gráfica, totalmente desenvolvida e não aparentando ser um mero gráfico de videogame, ao fundo dele, temos um território que é parecido com aquele que Tony Stark se encontra (em seu desespero) no início da prévia. De Volta ao lar, o Homem-Aranha de uniforme renovado, vestindo a "Iron Spider Armor” brevemente surgida em seu filme solo, salta no mesmo maquinário que seu alter-ego acabou de ver pairando sobre a cidade que defende, seus olhos luminosos se ligam e deixam nítida a alta tecnologia da vestimenta retirada das revistinhas.
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Em outro canto da trama, presumidamente, Thor está tentando parar ou mesmo fazer funcionar a força outra peça tecnológica, quem sabe, produzindo um portal para retornar a Midgard. Como denotado pelos acontecimentos de seu último longa, ele está usando um tapa-olho, algo que havia sido mantido em segredo na divulgação de Vingadores 3 e 4 para não revelar maiores spoilers antes da chegada de Ragnarok as salas escuras. Um dos generais de Thanos lança sua lança (há!!!) em direção a uma figura nas sombras, que mostrando grande destreza, desvia e a pega no ar, em close, o rei e Pantera Negra (na pele do excelente Chadwick Boseman) dá ordens e preparando seu povo para a batalha e entregando sua melhor linha de diálogo: “deem um escudo a esse homem”, dando a deixa para notarmos que o sujeito na penumbra é ninguém mais, ninguém menos, do que o Capitão América, o astro Chris Evans barbudo e com uma roupa escura que indica que adotou seu lado Nômade dos gibis (e em linha aos ocorridos com o supersoldado Steve Rogers em Guerra Civil). Feiticeira Escarlate volta ao foco, usando sua “energia” e em meio a uma nítida sensação de dor, Hulkbuster também retorna, refeita e inteira e cruzando as paisagens da avançada nação africana escondida do restante do mundo, Viúva é outra que se junta ao Capitão contra os generais e filhos “adotados” de seu maior inimigo cósmico.
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Entre esse take e a de veículos alienígenas se chocando contra o chão para lançar sua horda de invasores, temos um ligeiro close do Doutor Estranho abaixando as mãos e a magia, claramente, com o semblante preocupado. Capitão e seus amigos estão na continuidade em um campo aberto, enfrentando o exército de criaturas que se espalha, Pantera e sua guarda real estão juntos e usando as forças de Wakanda para proteger o território, a edição muda para Thanos segurando e batendo o Aranha contra o chão e na sequência o rosto de Stark sofrendo em close retorna para dar o tom das perdas que acontecerão em meio aos embates por tudo quanto é canto, seus olhos estão vermelhos e lacrimejantes, mudando outra vez, temos o Visão no ecrã, deitado e rendido e tendo sua joia na testa sendo tocada pelo cetro em posse de um dos membros da Ordem Negra, ele grita em desespero e não fica nítido se a gema está sendo tirada ou somente manipulada, mas seja lá o que estiver acontecendo, o resultado não é nada bom pra criação de A Era de Ultron.
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Thanos now tem uma das gemas em sua mão e a coloca na manopla – que já tinha outra, totalizando duas das seis – sua sombra recai sobre o Homem de Ferro vestindo a versão atualizada de sua armadura, serrando os punhos e desferindo com a outra mão, desnuda, um cruzado que derruba violentamente o herói milionário. Enquanto isso, Bucky, o Soldado Invernal (Sebastian Stan), está acordado em Wakanda e prepara suas armas junto as forças locais, lideradas por T'Challa e suas garras, o Falcão (Anthony Mackie) sai voando e atirando contra um número incontável de soldados extraterrestres, que saem do meio das árvores para o campo de batalha preenchido rapidamente pelos guerreiros do secreto país no coração da África negra. O trecho culmina com uma "money shot” com vários Avengers correndo em direção a câmera (ou voando, como no casa do Máquina de Combate, “vestido” por Don Cheadle), na esperança de salvar o dia e na liderança dos Wakandians na linha de defesa do Planeta. Eis que surge o nome da película, “Avengers: Infinity War” no original, e a já comentada música de Silvestre empacota a sensação de que a franquia segue firme, forte e sentada nos bons resultados dos capítulos prévios.
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Na despedida, sobre uns segundinhos de Thor, bastante desgastado e com o já comentado tapa-olho, indagando “quem diabos são vocês?”, a bordo da Milano, que, lógico, revela os Guardiões da Galáxia em sua formação do Vol 2, com o time posando para o “fade” e deixando o cartão de visita com o recado de que não perderão essa gigantesca festa marvete por nada. Nós também não. Evidentemente, muita coisa ficou de fora, Homem-Formiga (Paul Rudd), Vespa (Evangeline Lilly) e Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), por exemplo, não deram as caras, o mesmo para o decantado instante em que Thanos reúne uma pequena “Lua” e a arremessa em direção ao Iron Man, instante visto na montagem exclusiva para quem esteve no painel da D23 e da SDCC 2017, porém, o comercial é suficiente para manter ou aumentar a excitação por esse que é um dos projetos mais esperados de 2018. E não é por menos. A Marvel Studios de Kevin Feige está colhendo o que plantou nessa década cheia de sucessos cinematográficos. Que devem seguir encantando e deleitando os fãs do gênero. E não apenas pelo futuro próximo. Esse não é o começo do fim, mas um fim que trará um novo começo para seus maiores ícones, adaptados pras telonas dos cinemas.
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re-velationss · 5 years
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Você é parecida com aqueles filmes antigos, que por mais que sejam preto e branco, me encantam de alguma forma. Talvez seja o vocabulário, os trajes, a simplicidade, o riso leve, o olhar doce, o jeito apaixonante, ou a ideologia de um amor puro e épico. Não sei o que me prende a...você? aos filmes? Deveria ter descrito os filmes, mas como de costume me confundi e voltei a falar de ti. Você é aquele tipo de filme por qual compraria um vídeo-cacete só pra rever mais uma vez.
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bloglivre-blog · 5 years
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Cinema: Estreias de 2017
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Cinema: Estreias de 2017
Pôster de Dark Tower, adaptação do dinamarquês Nicolaj Arcel da série livros de Stephen King
Quais serão os melhores filmes de 2017? Prever o futuro é impossível, mas com certeza longas que ninguém espera vão roubar a cena. Uma das primeiras surpresas do ano nos Estados Unidos é Corra! (Get Out), filme que utiliza o preconceito racial como metáfora em sua trama de terror. Após a lista de indicações das dez novas séries que estreiam neste ano, chegou a vez do Cinema Transcendental focar na sétima arte.
As produções baseadas em quadrinhos da Marvel (Homem-Aranha: De Volta ao Lar, Guardiões da Galáxia 2 e Thor: Ragnarok), da DC (Mulher-Maravilha e Liga da Justiça), além de propriedades intelectuais de outras editoras como Kingsman: O Círculo Dourado, não foram incluídas por constituírem um universo próprio que já conquistou seu público. O mesmo critério vale para o esperadíssimo Star Wars: O Último Jedi.   
1 – DUNKIRK
O novo filme de Christopher Nolan conta a história de um grupo de soldados britânicos, belgas, canadenses e franceses que são cercados pelo exército alemão nas praia de Dunquerque na França, durante a Operação Dínamo de evacuação de soldados aliados em 1940, na Segunda Guerra Mundial. Nolan, que também assina o roteiro, filmou sequências de Dunkirk em IMAX, o que contribui para a experiência cinematográfica.
Após  a trilogia do Batman e a ficção científica Interestelar, Christopher Nolan nos traz um épico de sobrevivência na guerra que reúne Tom Hardy, Kenneth Branagh e Mark Rylance no elenco. Como de costume, o diretor tentou usar o mínimo de CGI em Dunkirk, utilizando-se de maquinários de guerra reais e efeitos visuais práticos. Descrito por Nolan como o filme mais experimental de sua carreira, a narrativa segue três grupos de soldados distintos: os que ficaram em terra e permanecem presos por uma semana, os que batalham por um dia inteiro nas águas e os pilotos de caças que só tinham uma hora de combustível no ar.
2 – ALIEN: COVENANT
Ridley Scott é um diretor de cinema veterano que já passou por diversos altos e baixos em sua carreira. Ele decepcionou os fãs da franquia Alien em 2012 com o filme Prometheus. Porém, depois do êxito recente de Perdido em Marte (2015), Scott investiu seus esforços para a realização de Alien: Covenant, o segundo filme de sua trilogia de prelúdio do original Alien: O Oitavo Passageiro (1979). Para o diretor a única sequência da franquia que vale é Aliens, O Resgate (1986), de James Cameron.
O enredo mostra um grupo de casais que viaja na nave de colonização Covenant para um planeta distante que parece ser um paraíso. James Franco, Michael Fassbender, Katherine Waterston, Danny McBride e Guy Pearce são alguns dos atores do filme. A aparição do icônico alienígena Xenomorfo criado pelo artista H.R. Giger, e apresentado no primeiro longa de 1979, está confirmada.
3 – BLADE RUNNER 2049
Ridley Scott também é um dos responsáveis por Blade Runner 2049, primeira continuação do clássico Blade Runner: O Caçador de Androides. O primeiro filme, de 1982, que cativou cinéfilos com sua mistura de ficção científica com policial noir. Desta vez Scott atua como produtor executivo enquanto Dennis Villeneuve (A Chegada) dirige o filme. Harrison Ford retorna como o velho Rick Deckard e pelo que tudo indica desvendará um misterioso caso ao lado do caçador de androides K, interpretado por Ryan Gosling.
Blade Runner 2049 tem Michael Green e Hampton Fencher como roteiristas. Vale destacar que o argumento da sequência é de Fencher, que já tinha trabalhado adaptando a obra de Philip K. Dick no filme de 1982. Jared Leto, Robin Wright e Edward James Olmos (que encarna o antigo parceiro de Deckard) também integram o elenco. Pelas imagens do trailler é possível notar o apuro técnico característico da fotografia de Roger Deakins e a trilha sonora de Jóhann Jóhannsson, que emula a atmosfera sonora futurista desenvolvida por Vangelis em Blade Runner: O Caçador de Androides.
4 – EM RITMO DE FUGA
Em Ritmo de Fuga é a tradução escolhida no Brasil para Baby Driver, o novo filme de Edgar Wright, que conta a história do jovem Baby (Ansel Elgort) um exímio motorista que participa de assaltos a bancos sempre escutando músicas.  A influência de filmes como Caçada de Morte (1978), de Walter Hill, e Driver (2012), de Nicolas Winding Refn, é notável tanto no visual quanto no texto de Em Ritmo de Fuga. Mas quando Baby conhece a bela Deborah (Lily James) ele decide que é hora de se afastar da vida de crimes, mas justamente em virtude do seu talento como piloto de fugas isso não acontecerá de maneira fácil.
O filme só estreia em agosto, mas já foi exibido em março no festival South by Southwest, onde recebeu críticas positivas. Kevin Spacey interpreta o chefe da quadrilha, enquanto Jamie Fox, Jon Hamm, Jon Bernthal e Flea (baixista do Red Hot Chilli Peppers) são os assaltantes. Edgar Wright desenvolve o projeto desde 1994 e chegou a adaptar a ideia do filme para outra mídia quando dirigiu o clipe da música Blue Song, em 2003, para o grupo Mint Royale.
5 – A TORRE NEGRA
Idris Elba e Tom Taylor durante as filmagens de A Torre Negra
Descrito por Stephen King como o seu Senhor dos Anéis, a série de oito livros A Torre Negra ganha sua primeira adaptação para o cinema. Com direção do dinamarquês Nicolaj Arcel, o filme vai seguir um caminho diferente da obra original. A Torre Negra tem o diferencial de se conectar com outras criações do autor, como A Dança da Morte e A Hora do Vampiro, além de desenvolver e expandir a sua própria história e mitologia.
No enredo, o Pistoleiro Roland Deschain (Idris Elba) segue os rastros do vilão Randall Flagg (Matthew McConaughey) e busca a mítica torre do título, que poderia ser a salvação do nosso mundo fadado ao declínio. O menino Tom Taylor interpreta Jake Chambers, que por algum motivo acompanha Roland em suas aventuras. Uma curiosidade é que nos últimos livros da saga um personagem chamado de Stephen King aparece.
6 –  BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL
Baseado em uma História Real, livro escolhido para adaptação de Roman Polanski
Roman Polanski faz parte de um grupo seleto de diretores que parecem não se deixar abater com a idade e que continuam a produzir filmes inventivos. Após os excelentes Deus da Carnificina (2011) e A Pele de Vênus (2013), Polanski aposta na adaptação do livro Baseado em uma História Real, da escritora francesa Delphine de Vigan, em seu vigésimo primeiro longa-metragem. O drama de uma escritora que após o lançamento de um livro – odiado pelos fãs e pela crítica – é perseguida por uma admiradora obsessiva lembra elementos do livro, que também virou filme, Louca Obsessão, do escritor Stephen King.
A atriz Emmanuelle Seigner vive a escritora que ainda enfrenta um bloqueio criativo e Eva Green interpreta a fã louca. As duas se conhecem durante uma sessão de autógrafos. Baseado em Uma História Real foi filmado na França e está sendo anunciado como um thriller ou suspense, gênero que Roman Polanski domina como poucos. O diretor Olivier Assayas adapta junto com Polanski o romance para as telas.
7 – THE SHAPE OF WATER
O cineasta Guillermo Del Toro em seu escritório
The Shape of Water é a sexta colaboração entre o diretor Guillermo Del Toro e o ator Doug Jones e mantém a tradição de caracterizá-lo como um personagem fantástico. Desta vez Jones dá vida a uma criatura humanoide que é estudada pelo exército norte-americano durante o período da Guerra Fria na década de 1960. Del Toro já trabalha nesse projeto há alguns anos e para finalmente realizá-lo teve que abdicar da direção da continuação de Círculo de Fogo.
A atriz Sally Hawkins interpreta Elisa, uma faxineira que se apaixona pelo estranho ser que parece uma homenagem à criatura do filme Monstro da Lagoa Negra (1954). Guillermo Del Toro assina o roteiro na companhia de Vanessa Taylor, baseado no argumento original de Daniel Kraus. Os indicados ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvantes deste ano Michael Shannon e Octavia Spencer também atuam no longa-metragem.
8 – LAST FLAG FLYING
Os atores Bryan Cranston, Laurence Fishburne e Steve Carell
Last Flag Flying, assim como Blade Runner 2049, é a sequência de um filme antigo o longa-metragem A Última Missão (1973), dirigido por Hal Ashby e estrelado por Jack Nicholson. Ambos são adaptações de livros do escritor americano Darryl Ponicsan. O cineasta Richard Linklater, que dirige e escreve o roteiro de Last Flag Flying, escolheu os atores Bryan Cranston, Steve Carell e Laurence Fishburne para os papéis principais.
Na trama os oficiais da marinha sacanas Buddusky, Mulhall e Meadows estão na Guerra do Iraque e ajudam um homem a recuperar o corpo do seu filho morto no conflito. A Amazon Studios é responsável pela produção e distribuição do filme, uma combinação de drama e comédia.
9 – MOTHER!
A atriz Jennifer Lawrence durante as filmagens de Mother!
Após o épico Noé (2014), o cineasta Darren Aronofsky decidiu escrever e filmar uma história intimista em Mother!. O suspense é centrado no relacionamento de um casal que enfrenta problemas depois que convidados inesperados se hospedam em sua casa. O elenco de Mother! é composto por Jennifer Lawrence, Javier Bardem, Kristen Wiig, Michelle Pfeiffer, Ed Harris e Domhnall Gleeson.
A respeito do filme Darren Aronofsky comentou em uma entrevista na Islândia: “Eu acho que todos os meus primeiros filmes eram sobre ideias. Quando chegou em Noé, havia uma clara declaração ambiental no antigo testamento, o que era interessante para seguir adiante. O meu último projeto provavelmente possui intenções políticas similares por trás dele, mas a responsabilidade principal de um cineasta narrativo é fazer algo que é emocional e que possa se conectar com o público”.
10 – LOGAN LUCKY
Os atores Adam Driver e Daniel Craig e a atriz Riley Keough no set de gravação
A comédia Logan Lucky marca o retorno de Steven Sodenberg ao cinema, que chegou até a anunciar sua aposentadoria das telonas e nos últimos anos havia se ocupado com a direção de todos os episódios da série The Nick. A comédia narra a tentativa de dois irmão de cometerem um assalto durante uma corrida da NASCAR, tema que Sodenberg conhece bem pois, para quem não se recorda, ele foi diretor da trilogia Onze Homens e Um Segredo.
Participam do filme Adam Driver e Channing Tatum como os irmãos, e também Daniel Craig, Katherine Waterson, Sebastian Stan, Seth McFarlane, Katie Homes, Hilary Swank e Riley Keough. Logan Lucky é roteirizado pela estreante Rebbeca Blunt.
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tesaonews · 5 years
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Novo filme de Christopher Nolan será um épico de espionagem
Após anunciar parcialmente seu elenco e data de estreia, o novo filme de Christopher Nolan (trilogia “O Cavaleiro das Trevas”, “A Origem” e “Dunkirk”) finalmente ganhou seu título oficial e teve seu elenco completo anunciado. O projeto por enquanto se chama “Tenet” e é descrito como um épico de ação que se passa no mundo …
O post Novo filme de Christopher Nolan será um épico de espionagem apareceu primeiro em B9.
Veja matéria original
O post Novo filme de Christopher Nolan será um épico de espionagem apareceu primeiro em Tesão News.
source https://tesaonews.com.br/noticia-tesao/novo-filme-de-christopher-nolan-sera-um-epico-de-espionagem/
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cinestesias · 6 years
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O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (The Lord of the Rings: The Return of the King) [2003]
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“O Retorno do Rei” completa tudo aquilo que se havia iniciado n’A Sociedade do Anel. O confronto entre bem/mal, verdade/folclore, lenda/mito tem, nas terras de Sauron, seu desfecho decisivo. Historicamente, algumas das maiores cenas de batalha acontecem neste épico de três horas e vinte que tem tudo para ser a mais impactante e completa finalização de um enredo da história do Cinema. Poderoso, ágil e inteligente, “O Retorno do Rei” revisita os desenvolvimentos de “As Duas Torres” com maestria e encerra-os, dando cabo de todas as experiências dos personagens que introduzira nos filmes anteriores. Um personagem, porém, merece maior destaque na minha análise. O Sméagol, no final das contas, é o retrato da ambição humana na sua forma mais degenerada. Não se trata apenas de uma relação yin-yang entre ele e o Anel, porque não é exatamente isso, mas uma relação de plena dependência e miserabilidade diante dos próprios vícios, e dos elementos exteriores que nos deterioram. Acima de Aragorn, Gandalf e mesmo Sauron, acredito que este pequeno Hobbit, que se corrompeu pela ganância a ponto de naturalizá-la inteiramente, é o personagem de maior destaque na trilogia, perdendo apenas para Frodo. Da forma como vejo, o caminhar de Gollum é o mesmo caminhar dos errantes, aqueles que não encontram um objetivo, uma ambição. Os marginalizados, os perdidos, os que “caminham pelo vale das sombras”. Querendo ou não, THE LORD OF THE RINGS bebeu muito da fonte da Bíblia, tendo em vários de seus desenlaces referências diretas a livros como Gênesis, Juízes e Sabedoria. O mito da criação, as conquistas da terra prometida, a mística e a magia do inacreditável – o que os habitantes da Terra Média vivem, no final das contas, se assemelha bastante aos processos territorialistas dos israelitas descritos no outro livro. Não são citações diretas, mas discretas, a histórias do Antigo e do Novo Testamento, e as vidas daqueles que compõem a Sociedade do Anel (ou os Apóstolos, se você quiser ser um pouco subversivo) são releituras daqueles que acompanhavam O Escolhido, o Alfa e o Ômega, o “Javé”. Frodo, “aquele-que-carrega-o-anel”, parte por toda a Terra Média para extirpar o Mal e os cânceres da sociedade que se desenvolve, e toda a história daquele povoado, e dos que se seguiriam, é reestruturada entre antes de sua vida e depois da sua partida para as terras eternas – uma marca temporal e atemporal nas vidas daqueles povos. Destruir o Anel é pregar o Amor, o Respeito, a Igualdade. Reconhecer as diferenças e coexistir, conviver, congregar Elfos e Anões, Homens e Hobbits, Magos e Orcs. Entrar em comunhão com o Divino, fazer parte dele, sê-Lo. Frodo e a Sociedade do Anel procuram destituir o Mal de sua única forma física – a violência, a negação, a morte das esperanças passageiras. Para Tolkien, entrar no templo de Sauron para destruir a única presença viva da danação dos homens equipara-se com o ensinamento que aquele judeu lá do Império Romano pregou, e tornou-se legado para a Humanidade que se seguiria: a vitória do Bem sobre o Mal, o retorno à origem primitiva dos seres inocentes, e por isso mesmo belos; a incorruptível vitória do Amor sobre o Ódio e toda a maldade que existe. Destruir o Anel é vencer a mortalidade e tornar-se uno, e ser-se todo uma só eternidade. No fim, é apenas tudo aquilo que devemos buscar na nossa própria saga. Incrível.
“Pippin: I didn't think it would end this way. Gandalf: End? No, the journey doesn't end here. Death is just another path... One that we all must take. The grey rain-curtain of this world rolls back, and all turns to silver glass... And then you see it.” Nota: 10,0.
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tesaonews · 5 years
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11 Monstros míticos que você não gostaria de encontrar por aí
Os livros e filmes estão repleto de monstros e criaturas horripilantes, e alguns chegam a nos chocar de verdade. Quem nunca ouviu um mito ou uma lenda urbana que o fez ficar boquiaberto? Veja abaixo uma lista de 11 mitos antigos e suas curiosidades macabras.
1 – Dybbuk (Mitologia judaica)
Os dybbuk são espíritos ruins, semelhantes a demônios, que se instalam nas almas de pessoas boas e honestas, causando terror e destruição por onde passam. Eles não possuem uma forma física, mas em sua confusão e tormento acabam forçando suas vítimas a grandes atos de loucura.
2 – Dames Blanches (Mitologia francesa)
As “damas brancas” atuam de forma parecida com as bruxas. Elas são mulheres muito bonitas com vestidos em tons claros, que esperam por jovens e vigorosos homens que tentem cruzar suas pontes. Quando um deles se aproxima, ela pede para que ele dance com ela. Aos que dizem sim, ela deixa passar intactos. Já aqueles que rejeitam essas belas mulheres podem ser arremessados da ponte, atacados por duendes e gatos ou ainda serem torturados durante um longo período.
3 – Nachzehrer (Mitologia alemã)
Uma mistura de vampiro com uma espécie de zumbi, o Nachzehrer é oriundo do norte da Alemanha. Esse monstro sai de seu túmulo com o objetivo de devorar a alma de seus descendentes. Ele é igualmente fatal para desconhecidos, bastando o contato com a sua sombra para que alguém morra. Um sino tocado por esse monstro também levará todos que o ouvirem a uma morte precoce.
4 –  Ichneumon (Mitologia medieval)
As fuinhas geralmente não são perigosas. No entanto, seus parentes medievais não parecem ter sido tão bonzinhos. O ichneumon era o único inimigo natural dos poderosos dragões, usando sua agilidade e esperteza para derrotar a fúria flamejante dos répteis lendários. Segundo algumas das fontes medievais, ele se cobria de lama e entrava pelas narinas dos gigantes cuspidores de fogo. Uma vez lá dentro, eles simplesmente cavavam para fora.
5 – Kelpie (Mitologia celta)
Os kelpies são descritos como seres parecidos com fortes cavalos que assombram os rios e lagos da Escócia e Irlanda. O animal pode ser identificado por sua crina constantemente encharcada, pingando sem parar. Sua pele tem uma textura similar à de uma foca, lisa e macia, mas gelada como um cadáver.
De acordo com as lendas, o Kelpie atrai as pessoas, especialmente crianças, para que montem nele. Uma vez posicionadas, ele gruda as vítimas ao seu corpo e mergulha em grandes porções de água, afogando e devorando seus alvos. Há também quem afirme que ele é capaz de se transformar em uma bela mulher para atrair homens.
6 – Tigre-homem (Mitologia chinesa)
Os chineses possuem uma lenda bem peculiar: o tigre-homem, semelhante às histórias de lobisomem. As lendas falam sobre muitas formas de se tornar um meio felino, que vão desde maldições passadas de geração para geração até ser morto por um tigre. Uma versão peculiar desses mitos fala que todas as outras raças além da chinesa na verdade eram animais que haviam se esquecido de quem realmente eram em meio às névoas do tempo, incluindo os tigres.
7 – Strigoi (Mitologia romena)
O Strigoi pode ser o ancestral de muitas das histórias de vampiros. Uma alma perturbada, o monstro se levanta de seu túmulo para se alimentar do sangue dos vivos e recuperar suas forças. Entre seus muitos poderes, ele é capaz de ficar invisível e assumir a forma de um animal. O ser é tão temido na Romênia que há relatos de locais onde covas ainda são abertas para eliminar a ameaça.
8 – Lestrígones (Mitologia grega)
A “Odisseia” de Homero é cheia das mais variadas criaturas lendárias da mitologia grega, mas os lestrígones estão entre as mais bizarras. Tratam-se de gigantes canibais raivosos. Na lenda, eles viviam na cidade de Lamos, em Teléfilo, e receberam a esquadra de navios do herói Odisseu com uma chuva de pedregulhos. Batedores enviados para explorar a região foram devorados e muitos homens foram perfurados por lanças gigantescas. Os sobreviventes tiveram que fugir em meio a uma nova chuva de rochas.
9 – Gugalanna (Mitologia suméria)
O Gugalanna é oriundo de um poema épico e é um deus monstruoso baseado na constelação do Touro. Inanna, uma dinvidade, se enfureceu quando Gilgamesh, o grande rei, a rejeitou, e para se vingar, ela enviou o monstro para matá-lo, causando destruição por muitas cidades e o assassinando milhares de pessoas.
10 – Black Annis (Mitologia inglesa)
A lenda da Black Annis se assemelha a nossa lenda do Homem do Saco. O ser maligno perambula pelo interior de Leicestershire, na Inglaterra, se alimentando de ovelhas e crianças. Quando consegue pegar uma pequena criança, ela tinge sua pele e a usa em torno de sua cintura, formando uma espécie de cinto macabro. Sua casa é uma caverna que ela escavou usando suas garras de ferro. Os pais do século XIX forçavam seus filhos a se comportarem afirmando que seriam levados pela Black Annis caso não se comportassem.
11 – Koschei, o Imortal (Mitologia eslava)
Koschei, o Imortal é o sujeito que rapta a esposa do herói e tenta conquistá-la. Só existe uma forma de acabar com a vida da criatura: destruir sua alma. Mas é claro que isso não é nada simples, já que ele a escondeu na forma de uma agulha, enfiada em um ovo que está dentro de um ganso. A ave, por sua vez, foi colocada dentro de uma lebre. Não bastando isso, o animal foi trancado dentro de uma caixa de ferro, que foi enterrada sob um carvalho na ilha mística de Buyan.
Fonte: Mega Curioso
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