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Black Adam (prt: Black Adam[1]; bra: Adão Negro[2]) é um filme de super-herói americano baseado no personagem da DC Comics o Adão Negro. Produzido pela New Line Cinema, DC Films, Seven Bucks Productions e FlynnPictureCo., e distribuído pela Warner Bros. Pictures, o filme é um spin-off de Shazam! (2019) e Shazam!: Fúria dos Deuses (2022), e décimo primeiro filme do Universo Estendido DC. Dirigido por Jaume Collet-Serra e escrito por Adam Sztykiel, Rory Haines e Sohrab Noshirvani, o filme é estrelado por Dwayne Johnson como Teth-Adam / Adão Negro ao lado de Aldis Hodge, Noah Centineo, Sarah Shahi, Marwan Kenzari, Quintessa Swindell, Bodhi Sabongui, Carmen D Hummel e Pierce Brosnan.
Johnson estava ligado ao Shazam! (2019) no início do desenvolvimento, e confirmou que ele interpretaria o vilão Adão Negro em Setembro de 2014. Os produtores decidiram dar ao personagem seu próprio filme em Janeiro de 2017, e Sztykiel foi contratado em Outubro. Collet-Serra ingressou em Junho de 2019 para uma data de lançamento planejada para Dezembro de 2021, mas esse cronograma foi adiado pela pandemia do COVID-19. O elenco adicional ocorreu no ano seguinte, inclusive para membros da Sociedade da Justiça da América (JSA), e o roteiro foi reescrito por Haines e Noshirvani. As filmagens ocorreram de Abril a Agosto de 2021 no Trilith Studios em Atlanta, Geórgia, e também em Los Angeles.
Black Adam está programado para ser lançado nos Estados Unidos em 21 de outubro de 2022.
22 de setembro de 2022 No cinema / 2h 24min / Histórico, Drama, Ação
Direção: Gina Prince-Bythewood
Roteiro Gina Prince-Bythewood, Dana Stevens
Elenco: Viola Davis, Thuso Mbedu, Lashana Lynch
Título original The Woman King
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Nanisca (Viola Davis) era a comandante do exército do Reino de Daomé, um dos locais mais poderosos da África nos séculos XVII e XIX. Durante o período, o grupo militar era composto apenas por mulheres, entre as guerreiras está a filha de Nanisca, Nawi (Lupita Nyong’o), juntas elas combateram os colonizadores franceses, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. 
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Os jogadores que desempenham papéis em filmes são chamados de atores (homens) ou atrizes (mulheres). Existe também o termo “extra”, que é usado como um papel secundário no filme com poucos personagens. Isso é diferente do papel principal, que está se tornando cada vez mais importante. Como ator, deve-se ter o talento de atuação correspondente ao tema do filme em que desempenha o papel principal. Em algumas cenas, o papel do ator pode ser substituído por um dublê ou dublê. A presença de atores substitutos é importante para substituir atores que interpretam cenas difíceis e extremas, normalmente comuns em filmes de ação.
Os filmes também podem ser usados para transmitir certas informações sobre o produtor do filme. Algumas indústrias também usam filmes para transmitir e representar seus símbolos e cultura. A produção de filmes também é uma forma de expressão visual, pensamentos, ideias, conceitos, sentimentos e emoções em filmes. Os filmes em si são em sua maioria fictícios, embora alguns sejam baseados em histórias reais ou histórias reais.
Existem também documentários com imagens originais e reais ou filmes biográficos que contam a história de uma personagem. Existem muitos outros tipos populares de filmes, incluindo filmes de ação, filmes de terror, comédias, filmes românticos, filmes de fantasia, thrillers, filmes de drama, filmes de ficção científica, filmes policiais, documentários, etc.
Estas são algumas informações sobre filmes ou a definição de filmes. Essas informações foram citadas de várias fontes e referências. Espero que seja util.
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Seu primeiro programa de TV foi experimental, esporádico e, desde a década de 1930, só pode ser assistido bem perto do mastro. Programas de TV, como os Jogos Olímpicos de Verão de 1936 na Alemanha, onde o rei George VI foi coroado. No Reino Unido em 19340 e com o lançamento do famoso David Sarnoff na Feira Mundial de Nova York em 1939, esse meio continuou a se desenvolver, mas a Segunda Guerra Mundial paralisou seu desenvolvimento após a guerra. O filme mundial de 19440 inspirou muitos americanos, e eles compraram a primeira televisão. Em 1948, a popular estação de rádio Texaco Theatre tornou-se o primeiro programa de variedades semanal da TV. O programa apresentava Milton Berle e recebeu o título de “Mr. TV”, provando que Este tipo de mídia é estável e pode atrair anunciantes em formas modernas de entretenimento . Em 4 de setembro de 1951, a primeira transmissão nacional de televisão ao vivo nos Estados Unidos, quando o presidente Harry Truman (Harry Truman) fez um discurso sobre o cabo transcontinental da AT&T e o sistema de retransmissão de microondas no Tratado de Paz do Japão em São Francisco, ele já havia falado com o mercado local Empresa de radiodifusão. sim
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brasilsa · 2 years
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chameprocorre · 3 years
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⊹ ⠀𓍢   ━━  𝗚 𝗔 𝗟 𝗟 𝗘 𝗥 𝗬 ( C H A N E. B A H A R I A. // kingdom.                                                  @mohlinda​
𝖍𝖎𝖘𝖙𝖔́𝖗𝖎𝖆
Os embates entre as potências bélicas do mundo — dando início às últimas grandes guerras mundiais — reverberaram por todo o mundo. No continente africano, não fora diferente. As tensões geopolíticas já existentes se expuseram em feridas que transformaram o local em campo de guerra que, além de culminar na perda de muitas vidas, remodelou a configuração daquelas terras.
Moçambique, Quênia e Tanzânia travaram suas próprias batalhas ao longo dos anos, contudo, cada qual possuía seu próprio recurso que, em meio ao caos da guerra, tornaram as nações expostas para a invasão de vizinhos do continente, assim como rivais europeus. Diante dos riscos que corriam de retornarem ao patamar de colônias de exploração, assim como a observação do estado social e econômico das nações no pós-guerra, a unificação política tornou-se a melhor opção de sobrevivência.
Devido à proximidade com a nova nação existente, Madagascar, que travara dificuldades econômicas desde sua povoação, aderiu à nova unidade política, tornando-se parte do novo “Reino da Tanzânia”.
Apesar de ser reconhecido em território africano, demandou tempo e esforço diplomático e político para que os interessados nas terras do reino reconhecessem o mesmo enquanto uma nação legítima com um governo legal.
Desde o momento em que fora estabelecido, o clã Baharia assumira o poder, trabalhando muito mais com a diplomacia para que seu governo fosse fortalecido do que a força — embora esta não tenha sido deixada totalmente.
A motivação culminou em uma aceitação mais passiva — não inteiramente, já que existem diversos grupos na Tanzânia que não reconhecem o governo, embora estes não sejam tão expressivos — do clã Baharia fora a força da família no período pré-guerra, detentores de terras e minas.
Diferentemente de muitos reinos, a Tanzânia não se divide em castas, embora haja locais com maior índice de desigualdade social. No entanto, existe uma hierarquia implícita no que tange às formas de trabalho e a atuação de cada cidadão na sociedade. A reorganização das atividades agrícolas, sob o comando do novo governo, diminuiu a insegurança alimentar do novo reino e o problema — tão comum no passado — deixou de assombrar os habitantes daquelas terras, após séculos de uma nação marcada pela desnutrição.
O exército é composto por mulheres e homens e possui cerca de 100,000 mil militares ativos, pouco menos de 10% da população total. O mesmo possui diversas armas em seu arsenal, embora não exista nenhuma com efeito nuclear. O Reino da Tanzânia, desde sua proclamação, tem se mantido distante de conflitos mundiais, preocupando-se com a própria reorganização. Atualmente, possui fronteiras abertas para receber exilados políticos e possui parcerias comerciais com diversas nações, embora seja possível identificar aliados mais fortes no próprio continente africano.
𝖎𝖓𝖋𝖔𝖗𝖒𝖆𝖈̧𝖔̃𝖊𝖘 𝖙𝖊𝖗𝖗𝖎𝖙𝖔𝖗𝖎𝖆𝖘
A Tanzânia é o reino em que estão algumas das maiores belezas naturais da África, dentre elas a montanha mais alta do continente e o segundo lago mais profundo do planeta. Na região norte fica a cratera de Ngorongoro, a maior caldeira vulcânica intacta do mundo. A rica vida selvagem do país é protegida em muitos parques nacionais. A região central do reino é quente e seca. A costa e as ilhas recebem a maior quantidade de chuva.
O isolamento geográfico da ilha de Madagascar favoreceu o desenvolvimento de espécies únicas de flora e fauna: a maioria dos mamíferos e das plantas e metade dos pássaros de Madagascar não existem em outro lugar da Terra, ou seja, são espécies endêmicas.
O território do Quênia é “cortado” pela linha do Equador, fazendo com que a porção sul pertença ao Hemisfério Meridional e a porção norte, ao Hemisfério Setentrional. O país abriga belas paisagens naturais, com destaque para as praias, savanas, florestas, desertos, planaltos elevados e o monte Quênia.
Moçambique é permeado de praias conhecidas, como Tofo, e de parques marinhos perto da costa. No arquipélago Quirimbas, uma faixa de 250 quilômetros de ilhas de corais, a ilha do Ibo, coberta por manguezais, tem ruínas da era colonial que sobreviveram desde o período do domínio português. O arquipélago de Bazaruto, mais ao sul, tem recifes que protegem espécies marinhas raras, como os dugongos.
𝖎𝖓𝖋𝖔𝖗𝖒𝖆𝖈̧𝖔̃𝖊𝖘 𝖕𝖔𝖑𝖎́𝖙𝖎𝖈𝖆𝖘
Quênia, Madagascar e Moçambique possuem seus próprios governadores da província que obedecem ao chefe do governo, ou seja, os reis e rainhas do reino.
Chefes de governo:
População: 102 milhões de habitantes.
Línguas oficiais: Suaíli, inglês e português.
Moeda oficial: Xelim.
Taxa de mortalidade infantil: 17 para 1000 nascidos vivos.
PIB: 1,655 trilhão USD.
𝖈𝖚𝖑𝖙𝖚𝖗𝖆, 𝖈𝖔𝖘𝖙𝖚𝖒𝖊𝖘 𝖊 𝖙𝖗𝖆𝖉𝖎𝖈̧𝖔̃𝖊𝖘
Diante da unificação de quatro nações distintas, o reino da Tanzânia é reconhecido por suas diversas manifestações culturais, visto que há influências, também, de civilizações passadas. A aparência das pessoas, assim como suas tradições e hábitos religiosos, varia muito de uma região para a outra. Os ancestrais são parte do presente e não só do passado; em várias regiões a tradição e os costumes se misturam com “magia” ancestral.
Apesar do respeito às tribos, algumas interferências em tradições do passado se fizeram necessárias. Tornou-se terminantemente proibido o casamento com menores de idade, atos de violência contra a mulher e quaisquer mutilações em nome de religiões — problemáticas comuns no passado — e, agora, são permitidos que agentes governamentais inspecionem até comunidades isoladas para banir e/ou punir quaisquer hábitos que vão contra os direitos humanos. Felizmente, são poucos aqueles que ainda insistem nas práticas, pois os rituais e concepções de matrimônio foram gradualmente modificados com o passar dos anos.
O sistema educacional da Tanzânia é regido pela Lei Nacional da Educação Básica que garante a obrigatoriedade da oferta da educação dos 6 aos 14 anos, que compreende o 1º (6 a 10 anos) e 2º Ciclos (11 a 14 anos). Caso os responsáveis de uma criança não informem o motivo pelo qual a mesma não está frequentando a escola, será notificado à Guarda Nacional. O 3º Ciclo, que compreende o Ensino Médio, também é ofertado de forma pública e o ingresso é mediante o Exame Nacional que definirá o restante da escolarização dos alunos: aqueles que obtiverem notas mais altas serão enviados a uma formação voltada para o trabalho intelectual enquanto se resguarda aos alunos com notas mais baixas uma formação técnica, voltada para o mercado de trabalho. Mesmo tendo feito o Exame Nacional uma vez, é possível refazê-lo caso o desejo do estudante seja adentrar nos cursos superiores. O Ensino Superior na Tanzânia ainda é privado.
No que concerne à educação das tribos existentes no reino, há diretrizes nacionais de educação que orientam como os profissionais podem executá-la, sempre respeitando as tradições, dialetos e sua forma de organização. O calendário escolar se difere do calendário tradicional, aplicado na educação urbana, pois tem como principal objetivo respeitar as datas comemorativas dos povos, seus resguardos e suas atividades de subsistência.
Diante da diversidade de línguas oficiais, compreendendo o suaíli, o português e o inglês, as crianças são alfabetizadas nos três idiomas, a depender da região que reside. No entanto, é mais comum encontrar falantes de português no território de Moçambique.
Diversas celebrações podem ser encontradas pelo reino, mas a maioria delas são de cunho regional. Dentre as celebrações de nível nacional destacam-se os seguintes feriados:
Dia da Unificação: O feriado mais importante da Tanzânia é o dia da unificação. O mesmo tem o intuito de lembrar a aliança realizada pelos quatro países em prol da prosperidade do povo. São realizadas paradas de carros alegóricos em todo o país com representações dos quatro países que formam o reino, com celebrações que evidenciam as tradições culturais de cada região. Por se tratar de uma celebração que comemora a união, tornou-se uma tradição o preparo de um prato típico de cada uma das regiões para um banquete especial em sua comunidade. É praticamente impossível que se encontre algum cidadão do reino comemorando o Dia da Unificação sozinho, sendo comum que não apenas familiares, mas amigos de outras partes do reino se reúnam para a celebração. É comum a reprodução de músicas e danças durante as celebrações, e aqueles recebidos por um anfitrião tem como tradição levar-lhe um presente em agradecimento pela hospitalidade e para selar aquela união.
A grande migração do Serengeti: Um dos eventos mais impressionantes que você pode vivenciar na Tanzânia é a grande migração de animais selvagens. Começa em abril com a chegada da primavera. Milhares de animais pastando migram em busca de boas pastagens e água doce e você pode ver milhares de antílopes, zebras, gazelas e gnus viajando em rebanhos. Este enorme êxodo oferece uma grande oportunidade para os predadores, que estão sempre à espreita. É comum que existam balões de ar quente, onde poderá ver os diferentes grupos de animais se movendo em rebanhos. Para os moradores da Tanzânia, é uma atividade apreciada, pois os remete a superação das mazelas passadas, tendo uma atividade natural, como a migração dos animais, retornado ao reino após o cessar-fogo.
𝖕𝖗𝖎𝖓𝖈𝖎𝖕𝖆𝖎𝖘 𝖆𝖙𝖎𝖛𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘
Dentre as principais atividades econômicas do reino, destaca-se no setor primário a mineração de pedras preciosas, como bauxita, ouro, rubis, safiras e a raridade tanzanite (que só pode ser encontrada no Monte Kilimanjaro) e atividade agrícola, com a produção de milho e mandioca liderando os produtos de maior exportação, chegando à milhões de toneladas, embora haja também outras produções expressivas como a cana-de-açúcar, algodão, banana e arroz. A pecuária também compreende o setor primário no reino tanzaniano, sendo o reino o décimo produtor mundial de mel.
Já no setor secundário compreende a pesca (principalmente de camarão), exploração de gás natural, a indústria e o turismo. Também, desde a unificação, o reino tanzaniano se tornou um grande expoente no setor petrolífero, embora ainda não seja reconhecidamente um dos maiores produtores no mundo, apesar da extração do mesmo ser suficiente para abastecer o mercado interno.
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osmarjun · 3 years
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‘Bella Ciao’, a história por trás do hino da liberdade e da resistência na comemoração da libertação do fascismo. A canção se transformou num símbolo, cujo verdadeiro significado é muitas vezes desconhecido Por: Alessandro Leone Cupello (Itália) - 25 abr 2020 - 14:48 BRT Bella Ciao (traduzida popularmente em português como Querida, Adeus) é uma canção anônima, e não existe nenhum dado que esclareça definitivamente sua procedência. Há apenas semelhanças textuais e musicais com antigas composições. Ela é o resultado de uma longa jornada, que foi definindo este hino à liberdade até a versão conhecida por todos e entoada em cerca de 40 idiomas. Na Itália, seus acordes não ecoam apenas nas manifestações das “sardinhas”, o grupo heterogêneo que até há poucos meses protestava nas praças do país inteiro sobretudo contra a retórica de Matteo Salvini; também marcam presença cada 25 de abril, o dia em que se comemora a libertação do fascismo em 1945. “É um hino dos Partisans [membros da resistência]”, afirma com segurança Carlo Ghezzi, da Associação Nacional dos Partisans da Itália (ANPI). A resistência era formada pelas diversas correntes do antifascismo: havia democratas-cristãos, comunistas, socialistas, monarquistas e republicanos, entre outros. Um conglomerado de ideias diferentes que superaram suas discrepâncias ante a necessidade de combater “o invasor”. “O comandante da resistência era Raffaele Cadorna, um monarquista, e seu vice-comandante Luigi Longo, comunista. O antifascismo representou a página mais importante deste país, e Bella Ciao dá voz a tudo isso”, diz Ghezzi. Por esse motivo, Bella Ciao acabou se tornando a música da resistência, a canção que celebra a heterogeneidade reunida que levou a Itália à libertação. De fato, em sua letra não há nenhuma referência ideológica, ao contrário de Fischia Il Vento (Sopra o vento), cantada sobretudo por partisans garibaldinos e comunistas. A melodia, que hoje é muitas vezes considerada uma canção de esquerda no país, foi entoada em diversas ocasiões públicas por políticos da Democracia Cristã (DC), como Benigno Zaccagnini e Franco Marini. Além disso, durante os protestos de 1968 os manifestantes não a cantavam, como explica Carlo Pestelli, autor do livro Bella Ciao: La canzone Della Libertà (Bella Ciao: a canção da liberdade): “Eles consideravam que era uma canção para os que não queriam manchar as mãos.” Em seu lugar, preferiam outros hinos reivindicatórios como Per i morti di Reggio Emilia (Para os mortos de Reggio Emilia), de Fausto Amodei, nascido durante os protestos contra o Governo formado pela DC em 1960 com os votos da extrema-direita, ou Contessa (Condessa), de Paolo Pietrangeli, dedicada a Paolo Rossi, estudante assassinado em 1966 após um confronto com um grupo de jovens extremistas. Pestelli acredita que existiu um módulo musical sobre o qual elaborou-se o texto de Bella Ciao. Os ancestrais mais reconhecíveis são duas canções populares do norte da Itália do século XIX: Fior di tomba (Flor de tumba) e La bevanda sonnifera (A bebida sonífera). Da segunda, entre outros aspectos, procede a reiteração do “ciao”; mas a primeira, herdeira de Complainte de la Dame a la Tour et du Prisonnier, uma canção francesa de 1536, nas versões de Novara (Piamonte) e Venecia (Vêneto), começa e termina exatamente como Bella Ciao. Em ambas as composições, o tema central é o amor. Segundo alguns relatos reunidos por Cesare Bermani, especialista em música popular italiana, uma das primeiras versões reivindicatórias de Bella Ciao remonta à Primeira Guerra Mundial. Era uma espécie de protesto contra o sistema militar após o fracasso da batalha de Caporetto, concluída com uma vitória dos exércitos austro-húngaro e alemão em 1917. De fato, a palavra “invasor” é substituída por “desertor”. Mas as duas variantes mais importantes se difundiram no período do segundo conflito mundial. Uma delas, embora a letra tenha aparecido apenas em 1951, é narrada pela voz das mondine (arrozeiras), as mulheres que trabalhavam de forma temporária nas colheitas de arroz. É provável que a outra, ou seja, a partisan, fosse curiosamente entoada em três regiões italianas distantes entre si: Montefiorino (Emilia-Romanha), onde um médico conhecido como Fiore poderia ter escrito a letra original; Abruzos, onde a Brigada Maiella poderia ter entoado também a versão mondina graças à volta das mulheres locais que haviam colhido arroz no norte; e Alba (Piemonte), segundo uma pessoa que disse a Pestelli que a cantou em 1944, quando tinha 11 anos. As três localidades viveram uma situação de estancamento e isolamento do combate. Isso explicaria, segundo a teoria de Pestelli, o fato de que fosse interpretada uma canção que transmitia alegria e que para as crianças de Alba servia como contraposição ao mundo adulto. Essas duas almas se encontraram finalmente no Festival dei Due Mondi (Festival dos Dois Mundos), de Espoleto (Úmbria) em 1964, onde a ex-arrozeira Giovanna Daffini apresentou a letra feminina (“Esta manhã, eu acordei/Ao arrozal devo ir [...] E entre os insetos e os mosquitos um trabalho duro devemos fazer”), seguida pelo partisan. O espetáculo, que levava o nome de Bela Ciao, foi repetido 10 vezes entre 21 e 29 de junho e marcou o ponto de partida para o renascimento da canção popular. O sucesso foi tão grande que também houve tentativas de se apropriar da sua autoria, como no caso de um militar, Rinaldo Salvatori, que dizia ter escrito Bella Ciao inspirado em outra composição, que dedicou a uma cantora francesa da qual se apaixonara. Mas ninguém pôde resolver o mistério que envolve este hino tão famoso. “Bella Ciao tem sido utilizada de diferentes formas porque é uma canção popular. É contra um invasor e a favor de algo que todos gostam, a liberdade”, afirma Pestelli. Todo ano é ouvida num contexto diferente, como nas manifestações após o atentado do Charlie Hebdo, em 2015, nos estádios sob a forma de cântico e em séries como La Casa de Papel. Além disso, vários artistas a interpretaram, como Manu Chao, Woody Allen e Tom Waits. É a consequência de um sucesso internacional que nunca terminou. E que provavelmente começou quando um grupo de jovens da região da Emilia-Romanha apresentou a canção no Festival da Juventude de 1947 em Praga, coroado depois com o disco de Yves Montand (pseudônimo de Ivo Livi) de 1963, um italiano de espírito francês que cantava Bella Ciao com o título de Chant des Partisans mudando a pronúncia original. Nas últimas duas décadas, Bella Ciao se tornou símbolo da esquerda comunista, sobretudo do ponto de vista da direita. Matteo Salvini, líder da Liga, e sua companheira de coalizão, Giorgia Meloni, do partido Irmãos da Itália, criticam com frequência sua representação. Por exemplo, quando alguns socialistas a entoaram no Parlamento da União Europeia. Meloni escreveu no Twitter que aquilo era “escandaloso” e “ridículo”, e falou de “União Soviética Europeia”. Sobre essa questão, para Ghezzi não há dúvida. “Está claro que a direita não gosta em absoluto dos valores do antifascismo, mas essas polêmicas começaram no dia seguinte à libertação. Nós não discutimos sobre isso desde 25 de abril de 1945”.  L’estaca Pestelli encontra muitas semelhanças entre Bella Ciao e L’estaca, o canto catalão antifranquista de Lluís Llach, composto em 1968. Foi utilizado pelo sindicato Solidariedade na Polônia e traduzido também ao occitano (língua falada no sul da França) pelo grupo musical Lou Dalfin, entre outros. “Bella Ciao e L’estaca compartilham uma certa alegria melódica e são canções populares. Além disso, ambas têm a ver com um elemento da natureza: por um lado, a flor; por outro, uma árvore. São símbolos de uma nova vida através da lembrança”, explica.  A Canção Traduzida para a Língua PortuguesaAssista: 
https://www.youtube.com/watch?v=TquP4K1whdU
Fonte: Artigo retirado do site jornalístico "El País"   https://brasil.elpais.com/cultura/2020-04-25/bella-ciao-a-historia-por-tras-do-hino-da-liberdade-e-da-resistencia.html?fbclid=IwAR1l9Wiqd1oqYQ47x89cqtN8YQcb1VwPza7aEuxozTV585YCdzrU2_mIz1o
-.-.-.-.-.-.-.-
Até o próximo post com a seuqência do um novo trabalho...
Forte Abraço!
Osmarjun
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tretarec · 4 years
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Seis filmes originalmente pernambucanos ou ambientados por aqui e aclamados mundialmente que talvez você ainda não assistiu.
Pernambuco sabe fazer filme bom sim e vou te mostrar na lista a seguir!
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Baile Perfumado é um filme dirigido por Lírio Ferreira e Paulo Caldas lançado em 1997 baseado no documentário do libanês Benjamin Abrahão acompanha a vida diária do cangaceiro “Lampião” e todo seu bando, mostrando como o documentarista conseguiu ser aceito pelo grupo, registrar depoimentos e filmá-los em ação. É considerado um marco da retomada do Cinema Pernambucano. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. O elenco composto por Duda Mamberti (Benjamin Abrahão), Luiz Carlos Vasconcelos (Lampião), Aramis Trindade (tenente Lindalvo Rosas), Chico Díaz (coronel Zé de Zito), Jofre Soares (Padre Cícero), Cláudio Mamberti ( coronel João Libório), Zuleica Ferreira (Maria Bonita).
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Amarelo Manga é um filme de drama dirigido por Cláudio Assis lançado em 2002. O longa retrata a vida de alguns moradores do centro histórico de Recife, guiados pelas suas paixões e frustrações do dia a dia. Inspirado no curta “Texas Hotel” do diretor.
Vencedor do prêmio Ministério da Cultura do Brasil para filmes de baixo orçamento, foram gastos o valor de apenas 450 mil reais para realização do filme também venceu o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Fotografia e recebeu doze indicações nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte e Melhor Montagem. Matheus Nachtergaele, Jonas Bloch, Dira Paes, Chico Diaz, Leona Cavalli estão no elenco.
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Dirigido por Marcelo Gomes e lançado em 2012, Era uma Vez Eu, Verônica retrata a história de Verônica (Hermila Guedes) tem 24 anos e vive uma fase de transição. Ela mora com o pai, José Maria, e acabou de se formar em Medicina. Sem tempo para a agitada vida que tinha quando era estudante, ela agora se dedica ao início da vida profissional em um ambulatório de hospital público de Recife. As condições são precárias e o cotidiano muito cansativo, não apenas pelo trabalho em si mas também por ouvir os problemas de dezenas de pacientes todo dia. Uma noite, ao voltar para casa, ela resolve usar o gravador para falar de seus próprios problemas. O início segue o melhor estilo dos contos de fadas, com o clássico “era uma vez”.
Este é 3º filme do diretor. Os anteriores foram Cinema, Aspirinas e Urubus (2005) e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (2010). Além de Hermila Guedes, João Miguel W. J. Solha Renata Roberta fazem parte do elenco.
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Tatuagem é um drama dirigido por Hilton Lacerda ambientado entre Olinda, Recife e Cabo de Santo Agostinho que conta a história de um grupo de artistas que chocam a moral e os bons costumes pregado pela ditadura militar nos idos de 1978.
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Paulete (Rodrigo García) , a estrela de um ousado grupo de teatro, recebe a visita de seu cunhado militar, o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa). Surge um tórrido relacionamento entre os dois, e agora o soldado precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura. O filme trás Ariclenes Barroso, Sílvio Restiffe, Sylvia Prado e Irandhir Santos. Ganhou o Kikito de Melhor Filme, Melhor Ator – Irandhir Santos, Melhor Trilha Musical – DJ Dolores no Festival de Gramado além dos Prêmios FIPRESCI de Melhor Longa Latino-Americano, Melhor Longa-metragem Ficção – Prêmio do Público, Melhor Ator – Jesuíta Barbosa, Melhor Ator Coadjuvante – Rodrigo García e Prêmio Especial do Júri – Ficção no Festival de Cinema do Rio em 2013.
Aquarius é um longa de drama e suspense escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho coproduzido por Walter Salles e estrelado por Sônia Braga, Humberto Carrão, Maeve Jinkings e Irandhir Santos. Ambientado em vários bairros do Recife, bem como na Praia dos Carneiros, a 80 quilômetros da capital pernambucana. O roteiro fala da historia de Clara (Braga) que é uma viúva de 65 anos e a última moradora do edifício que dá título ao longa na orla da praia de Boa Viagem, no Recife.
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Esse eu já tive o prazer de assistir e posso falar com propriedade. Somos convidados à entrar na vida daquela viúva bem sucedida e acompanha-la no seu dia a dia através dos relacionamentos com seus amigos, familiares junto ao acréscimo de uma construtora de imoveis que quer comprar o prédio a todo custo, visando erguer um mais moderno no local. No sub texto da película são abordados temas pré-concebidas sobre a vida e sexualidade de uma mulher na terceira idade além da especulação imobiliária, passagem do tempo e memórias eternizadas através de uma trilha sonora poética e cativante.
Alias, a trilha sonora aqui em Aquarius é um personagem a parte e bem importante no desenvolvimento da trama pois Dona Clara é fã de discos de vinil e possui uma vasta coleção em sua instante na sala de estar do pequeno apartamento que reside e eu como fã de artistas musicais também tenho uma singela coleção de CD’s com quase 100 na minha prateleira e pretendo aumenta-la brevemente. Então, me identifiquei bastante com a personagem nesse aspecto. O filme foi exibido pela primeira vez em maio de 2016 no Festival de Cannes onde concorreu à Palma de Ouro (o Oscar francês). Foi muito bem recebido pelos críticos, que elogiaram sua direção, roteiro e a atuação de todo o elenco — particularmente a de Braga, considerada por alguns como uma das melhores de sua carreira. E realmente Aquarius é uma obra espetacular. Foi um sucesso de público, atingindo meio milhão de espectadores entre Brasil e França. Vai lá assistir na Netflix!
Os moradores de um pequeno povoado do sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade. Quando carros se tornam vítimas de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Acácio (Thomás Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Falta identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.
Pronto, essa é a premissa desse visceral faroeste nacional que sem duvidas foi um dos melhores filmes que tive a oportunidade de assistir no cinema em 2019 que conta com a rápida participação da nossa talentosissima artista pernambucana Lia de Itamaracá.
Na verdade, as filmagens aconteceram na povoação de Barra no município de Parelhas e na zona rural do município de Acari, no Sertão do Seridó, Rio Grande do Norte mas para a trama transcorrer adequadamente, o diretor Kleber Mendonça Filho (responsável por Aquarius já citado acima) em parceria com Juliano Dornelles aderiram à ideia de dar esse nome ao filme por causa do último ônibus que circula nas madrugadas do Recife, e pela origem do nome de uma ave de hábitos noturnos comum nos sertões brasileiros, que era chamada pelos povos tupis de wakura’wa.
Clique aqui para assistir Bacurau
O surrealismo arrebatador e brutalidade poética de Bacurau o fez conquistar o Prêmio do Júri no Festival de Cannes ano passado sendo assim o segundo filme brasileiro da história a vencer na categoria geral, após O Pagador de Promessas (1962) de Anselmo Duarte e ganhou diversos prêmios nos festivais de cinema ao redor do mundo e foi até exibido no Festival cinema de Nova York. É conceito, coesão e aclamação que você quer? Tá tendo sim!
Bacurau segue em cartaz em salas de cinema de arte, aqui no Recife você ainda pode vê-lo por apenas 10$ lá no Cinema São Luiz (foi lá que eu assisti!). Espero que tenha gostado das minhas dicas regionais e boa sessão!
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Mulheres ganham menos até em funções em que são maioria, diz IBGE
 A maioria das mulheres sempre recebeu salários mais baixos do que os homens, mesmo quando exercem funções idênticas. A novidade é que agora é possível constatar que isso ocorre até em atividades profissionais em que elas são maioria, como professoras de nível fundamental, secretárias e vendedoras de cosméticos.
De um modo geral, em 2018, o rendimento médio das mulheres ocupadas com idades entre 25 e 49 anos de idade (R$ 2.050) equivalia a 79,5% do recebido pelos homens (R$ 2.579) nesse mesmo grupo etário. A população ocupada de 25 a 49 anos totalizava 56,4 milhões de pessoas no Brasil em 2018. Esse contingente era composto por 54,7% de homens e 45,3% de mulheres.
O estudo “Diferença dos rendimento do trabalho de mulheres e homens nos grupos ocupacionais - Pnad Continuada 2018” mostra que no grupo dos profissionais classificados como ciências e intelectuais a participação das mulheres é  63%, mas os rendimentos equivaliam a 64,8% da remuneração dos homens.
As mulheres também representavam maioria, 60%, no grupo dos trabalhadores de apoio administrativo, mas o percentual do rendimento, embora superior ao registrado no grupo dos profissionais das ciências e intelectuais, equivaliam a 86,2% da remuneração dos homens. Eles são minoria no setor de cosméticos, mas ganham mais. As mulheres eram 59% do contingente de trabalho nessa área,  mas no final do mês recebiam o equivalente a 66,2% da renda masculina.
A participação das mulheres era maior entre os trabalhadores dos serviços domésticos em geral (95,0%), professores do ensino fundamental (84,0%), Trabalhadores de limpeza de interior de edifícios, escritórios, hotéis e outros estabelecimentos (74,9%) e dos Trabalhadores de centrais de atendimento (72,2%).
Em cargos altos de diretoria e gerência as mulheres estão em desvantagem. Elas receberam o equivalente a 71,3% da remuneração dos homens e representavam apenas 41,8% dos cargos de comando. È a primeira vez que o IBGE desmembra os dados da Pnad por categoria. O IBGE analisou as horas trabalhadas, a cor, a raça, a idade e o nível de instrução das mulheres ocupadas de 25 a 49 anos. Os dados da série histórica (2012 a 2018) são dos 4º semestres de cada ano.
A única exceção é com relação a membros das forças armadas, policiais e bombeiros militares. Neste caso, as mulheres receberam 100,7 da remuneração dos homens no período analisado. De acordo com o IBGE, isso ocorre porque as mulheres possuem escolaridade média mais alta dos que a dos homens e não ingressam na carreira no primeiro nível de hierarquia. A maioria começa na frente, aumentando a média salarial.
As mulheres da ocupação de Agricultores e trabalhadores qualificados em atividades da agricultura (exclusive hortas, viveiros e jardins) - que mostravam a menor proporção de mulheres (23,8%) -, recebiam 64,2% do rendimento dos homens. Nas ocupações de Médicos especialista e Advogados,  que mostravam relativo equilíbrio da participação feminina (em torno de 52%) e demandam nível de instrução mais elevado em ambos os casos, a diferença de rendimento aumentava, com percentuais que diminuíam para 71,8% e 72,6%, respectivamente.
O  estudo “Diferença do rendimento do trabalho de mulheres e homens nos grupos ocupacionais - Pnad Contínua 2018” analisou, em nível Brasil, as horas trabalhadas, a cor ou raça, a idade, o nível de instrução das mulheres ocupadas de 25 a 49 anos. Também foi estudada a distribuição por sexo nos grupamentos ocupacionais e as diferenças de rendimento médio real entre mulheres e homens. Os dados são do 4º trimestres.  
Valor da hora trabalhada: Em 2018, o valor médio da hora trabalhada era de R$ 13,0 para a mulheres e de R$14,2 para os homens, indicando que o valor do rendimento da mulher representava 91,5% daquele recebido pelos homens.  Em média, homens trabalharam 42,7 horas e as mulheres, 37,9 horas, ou seja, 4,8 horas a menos na jornada semanal da mulher.
·         Cor e Raça
O estudo mostrou diferença importante na desagregação dos dados por cor ou raça da população ocupada. O rendimento médio da população ocupada de cor preta ou parda correspondia, em média, a 60,0% daquela de cor branca. Dirigentes e gerentes (64,1%) e Profissionais das ciências e intelectuais (60,4%) tinham as maiores proporções de pessoas brancas, enquanto os das ocupações elementares (69,1%) e dos Trabalhadores qualificados, operários e artesões da construção, das artes mecânicas e outros ofícios (60,3%) registravam as principais participações de trabalhadores da cor preta ou parda.
·         Intrução
O nível de instrução da população ocupada de 25 a 49 anos tem aumentado ao longo da série da Pesquisa (2012-21018), com crescimento da proporção de pessoas com pelo menos o ensino médio completo e nivel superior. Em 2012, 13,1% dos homens ocupados tinham o ensino superior, passado para 18,4% em 2018. Entre as mulheres essa estimativa foi de 16,5% (2012) para 22,8% (22,0%).
·         Jornada
Em média, a jornada de trabalho semanal da mulher era 4,9 horas inferior à jornada dos homens. Essa diferença era menor nos grupamentos de Dirigentes e gerentes (-2,0 horas), dos Técnicos e profissionais de nível médio (-1,9 hora) e a de Trabalhadores de apoio administrativo (-1,2 hora). Por outo lado, as mulheres dos grupos de Trabalhadores qualificados da agropecuária, florestais, da caça e da pesca e dos Trabalhadores qualificados, operários e artesões da construção, das artes mecânicas e outros ofícios trabalhavam, em média, 7,0 horas a menos que os homens.
·         ONU Mulheres estimula empresas a praticar equidade
Organizações Internacionais estão convocando empresas a assumir um compromisso público pela igualdade de gênero. De acordo com a ONU Mulheres, uma das organizações responsáveis pela ação, 198 empresas já aderiram ao Princípio de Empoderamento das Mulheres, iniciativa que conta com instrumentos para que as próprias empresas façam um autodiagnóstico em uma plataforma online.
As informações que as empresas incluem na ferramenta são confidenciais e serão usadas posteriormente para estudos. O objetivo imediato é que as próprias empresas façam seu diagnóstico e avaliem suas práticas, políticas e programas pela  perspectiva de gênero, de forma que possam estabelecer planos de mudança com foco na igualdade. Ainda não há um balanço de quantas empresas, das que participam da iniciativa, já incluíram seus dados na plataforma. Ainda neste ano, a ONU Mulheres pretende divulgar um balanço das melhorias que a ação gerou no ambiente organizacional das empresas, com relação à equidade de gênero.  
Unilever, Furnas, Itaú, banco Santander e Grupo Boticário são exemplos de grandes grupos que aderiram à iniciativa, que inclui também startups. Além da plataforma, as empresas contam com a assistência das organizações participantes, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a União Européia,e têm acesso a planos de trabalho para transformar a cultura organizacional, indicadores de progressos e intercâmbio de boas práticas de gênero em comunidades de negócios.
Em outro programa, o "Ganha-Ganha: Igualdade de Gênero Significa Bons Negócios", com foco no Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Costa Rica e Jamaica, essas organizações internacionais promovem o intercâmbio entre empresárias e empreendedoras latino-americanas e europeias.
“Mulheres do mundo inteiro enfrentam obstáculos para o acesso a direitos econômicos, trabalho decente e proteção social. O empoderamento econômico das mulheres é uma das estratégias capazes de remover obstáculos e criar as condições para desenvolver toda a sua potencialidade das mulheres”,  afirma Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres no Brasi. Segundo ela,  o desenvolvimento profissional das significa o incremento do PIB. Segundo dados do Banco Mundial, divulgados pela ONU Mulheres, uma maior projeção profissional das mulheres causaria um impacto de 3,3% no Produto Interno Bruto, seriam cerca de R$ 382 bilhões a mais na economia.
Um dos benefícios da ação, segundo Ana Carolina, é que as grandes empresas têm o poder de influenciar as cadeias produtivas, espalhando a mudança de cultura em todos os setores e classes sociais.
A desigualdade de gênero no mercado de trabalho gera uma perda média de 15% nas economias dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com informações da ONU Mulheres.
 Ø  Diferença salarial entre homens e mulheres atinge todas as classes sociais
 O mercado de trabalho brasileiro ainda é injusto e abusivo com as mulheres tanto em relação às vagas disponíveis, quanto aos salários pagos pelos empregadores. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), relativa ao 4º trimestre de 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no período foi de 11,6%, mas com diferenças significativas entre homens (10,1%) e mulheres (13,5%).
A diferença ocorreu nas cinco regiões do país, com destaque para o Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (22,9 pontos percentuais), e para o Sudeste, com a menor diferença (17,7 pontos percentuais).
Já o estudo País Estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras, produzido pela Oxfam Brasil, em 2018 com dados de 2017, a diferença de salários entre os gêneros atinge todas as classes sociais.
De acordo com o estudo, em 2017, as mulheres receberem 70% dos rendimentos dos homens. A diferença ficou ainda maior do que em 2016, quando as trabalhadoras receberam o equivalente a 72% dos salários pagos aos homens. Os valores se referem à remuneração média paga a todos os trabalhadores brasileiros naquele ano.
No recorte do estudo que considera os 50% da população brasileira mais pobres, as mulheres tiveram renda equivalente a 75% da média obtida pelos homens neste segmento. Na classe mais rica, ou seja, a parcela de 10% dos trabalhadores, a variação foi ainda pior. Em 2017, as mulheres receberem o equivalente a 60% dos salários dos homens, enquanto em 2016,  foram 69%.
De acordo com o coordenador de campanha da Oxfam Brasil, Rafael Georges, a principal causa para os resultados desiguais no meio de trabalho vem da estrutura cultural brasileira e do preconceito. “O Brasil avança muito devagar no que tange a políticas de empoderamento feminino”, afirmou.  “A mulher ainda é a figura que tem obrigação de ficar em casa para cuidar dos filhos e das tarefas domésticas”, completou.
·         Falta suporte
“A mulher quase sempre cuida de criança e de idosos. Isso devia ser provido pelo Estado”, completa. Para ele, o Estado deveria dar mais suporte para a mulher ingressar no mercado de trabalho. Ele considera que esse problema poderia ser reduzido com a disponibilidade de mais creches. “No Brasil,  a regra é o homem ficar pouco tempo dentro de casa, e a mulher, disponível para a criança, sem tempo para a carreira dela”, comparou.
A presidente da Sempreviva Organização Feminista (SOF), Maria Luiza da Costa, aponta outros problemas, como a dupla jornada de trabalho que as mulheres enfrentam, o que limita o tempo disponível para elas se dedicarem à carreira. Ela lembra, ainda, que a média de ingresso das mulheres no mercado de trabalho coincide com idade média da maternidade. Além disso, Luiz acredita que a falta de representatividade feminina em cargos altos nas centrais sindicais resulta numa baixa progressão para as mulheres. “O mundo sindical ainda é bastante masculino. A maior parte das decisões nesse âmbito são tomadas por homens. É natural que não sejam previstos os problemas das mulheres”, explicou.
Para Luiza, a desigualdade de gênero vem ganhando espaço nos fóruns de discussão na sociedade. No entanto, ela acredita que as discussões ainda não se traduziram em ações práticas e políticas públicas. “Ainda falta organização e ação conjunta”.
Segundo a professora do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB) Débora Barem, as mulheres são as primeiras a sofrer as consequências durante as crises econômicas. Para ela, a reforma trabalhista aprovada durante o governo Michel Temer, em 2018,  afetou mais as mulheres. “Como elas já são o lado mais frágil no mercado de trabalho, acabam sendo as primeiras a serem demitidas ou empurradas para a informalidade”.
Para Débora, as mulheres deveriam ocupar mais os espaços de discussão e somar esforços para ocupar mais as cadeiras no Congresso Nacional. Nesta nova legislatura, elas representam apenas 10,7% dos parlamentares. Ainda é pouco, mas é o dobro do que há 20 anos.
 Fonte: Correio Braziliense
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altairlira · 2 years
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Reposted from @revistaebanobrasil Família, escutem este recadinho da @violadavis… e vamos fazer um combinado de lotar os cinemas nos primeiros dias de estreia. ✊🏾 Viola Davis está tentando promover uma verdadeira transformação em Hollywood com ‘A Mulher Rei’. O filme, estrelado, produzido e dirigido por mulheres negras é uma raridade nas grandes telas do cinema mundial. Davis deseja que a presença de mulheres negras em grandes produções seja normalizada, mas para isso, o público precisa apoiar. “Se vocês não comprarem ingressos no fim de semana de estreia, vocês não verão mulheres negras liderando um filme novamente”, disse a Davis através das redes sociais. Aclamado pela crítica, ‘A Mulher Rei’ estreou no topo dos cinemas norte-americanos, gerando mais de U$ 19 milhões, um número sólido, mas suficiente para garantir o topo. No Brasil, o longa estreia no próximo dia 22 de setembro. Descrito como um filme épico, o novo longa acompanha Nanisca (Viola Davis) que foi uma comandante do exército do Reino de Daomé, um dos locais mais poderosos da África nos séculos XVII e XIX. Durante o período, o grupo militar era composto apenas por mulheres, entre as guerreiras está a filha de Nanisca, Nawi, juntas elas combateram os colonizadores franceses, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. @violadavis Vídeo: Etalk Edição: eolor Via @eolor | #revistaebanobrasil | #ebanobrasil | #ebanokids | #povopreto | #mulhernegra | #violadavis | #violadavisnobrasil | #thekingwoman | #amulherrei | #cinema | #thewomanking | https://www.instagram.com/p/CiqUYFvJNmqZrmICt2fh7ySPYoDymiviaa9MQk0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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boletimelenao-blog · 6 years
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[RESUMO] Enquanto parte importante da definição de fascismo depende do cumprimento de promessas, uma já foi realizada: a ampliação do espaço de verbalização e prática da violência, argumenta o autor, para quem não é preciso esperar a posse como presidente para definir o candidato do PSL como um fascista.
Na bibliografia sobre o fascismo, nas diversas tentativas de definição do fenômeno, geralmente aparecem referências à importância de aspectos como o elogio à violência, a xenofobia, a expressão do desejo de retorno a um estado anterior, a misoginia e o culto à hipermasculinidade, a vontade de punir e erradicar sexualidades periféricas, a narrativa de vitimização, a oposição à democracia e a louvação do autoritarismo.
Também é comum a menção à necessidade de identificar de maneira inequívoca culpados para o estado de coisas do presente, estimulando a passagem da ansiedade ao ódio, com esses mesmos responsáveis em seguida requeridos como o sacrifício necessário para a recuperação de uma pureza perdida.
A dificuldade de definição, então, não resulta de uma ausência de consenso sobre os elementos básicos a que se refere o termo, embora persistam divergências importantes entre a crítica (por exemplo, sobre a relação entre fascismo e liberalismo).
A dificuldade parece derivar de uma característica do próprio fenômeno que se busca delimitar. Composto por um conjunto de ameaças e promessas, o discurso fascista parece exigir do analista uma avaliação da probabilidade de que sejam cumpridos os juramentos feitos (e não apenas no contexto de uma campanha eleitoral).
Com a ampla circulação de discursos fascistas e falas de ódio na atualidade, orientados por ações políticas de força destrutiva, interpretar seu sentido seria um exercício inglório, pois requereria que se avaliasse quais, afinal, das numerosas ameaças deveriam ser levadas a sério.
O que pensar do brado que propunha fuzilar grupos de adversários políticos? E a garantia de que o ativismo seria exterminado? E o canto da torcida no metrô? E a inscrição de suásticas em portas, muros e peles?
Como escreveu Theodor Adorno em sua “Minima Moralia”, o dilema daquele que se vê diante da necessidade de determinar o alcance efetivo de ameaças é que não há exame razoável e ponderado de proposições que, sendo capazes de produzir movimentos paranoicos, serão necessariamente deslizantes e expansivas, gerando sempre novas presunções causais e culpabilizações.
Não há, sobretudo, como ter confiança de que se sabe quais serão exatamente os limites de uma manifestação paranoica qualquer, ou quais os limiares que não serão ultrapassados. (Como no romance “Graça Infinita”, de David Foster Wallace, a pergunta aqui também é: claro, sou paranoico, mas como saber se estou sendo suficientemente paranoico?)
Entretanto, se é verdade que só poderá haver certeza da existência de uma base real para um receio extremo num momento posterior, não há, ao mesmo tempo, a opção de aguardar para descobrir se as bravatas eram apenas isso, ou se algumas sim e outras não. (Mas quais?)
Mas há outro aspecto que caracteriza o discurso fascista que permite uma avaliação mais segura a respeito do movimento em curso no país.
Entre as possibilidades de significação desse discurso, está o fato de que a promessa principal é justamente a abertura de um espaço para a multiplicação vertiginosa de novas promessas de violência, contra sujeitos diversos, e nesse caso a promessa em si já deve ser entendida como um acontecimento.
No caso da variante contemporânea, seria importante reconhecer, tanto para entender suas características principais como para determinar o tipo de resposta que ela exige, que sua principal promessa já foi cumprida, com o alargamento do espaço disponível na sociedade para a prática e a verbalização crua da violência, neste caso com a repetição de convenções que incluem alusões à morte, à desaparição e à expulsão do território de grupos sociais vulneráveis.
Nesses termos, por mais relevante que seja aquilo que Bolsonaro pode fazer caso seja eleito à Presidência, não é necessário aguardar uma eventual posse para julgar se ele pode ser definido como fascista.
Uma característica adicional desse discurso é que a atração que ele gera se deve precisamente a seu excesso.
Em relação à ditadura, então, o que se ouve agora não é uma defesa ambivalente e envergonhada que busca tergiversar, afirmando, de modo já familiar entre nós, que o regime militar cometeu erros, mas também teve seus acertos, ou que era necessário naquele contexto porque a ameaça era grave. Não, a forma do discurso é a celebração do suplemento excessivo, do elemento mais brutal do regime: a tortura.
Da mesma forma, em vez da argumentação aparentemente razoável ressaltando o suposto caráter brando da ditadura brasileira, se comparada às de países vizinhos, o que se encontra é a asseveração infernal de que o erro da ditadura foi ter sido insuficientemente violenta, isto é, o equívoco foi não ter matado mais.
Um dado da construção do discurso a ser compreendido, aquele que parece ser responsável pela adesão arrebatada, é esse gesto excessivo, o prazer presente nesse excesso, mais do que uma noção convencional de “interesses” que seriam satisfeitos ou não após uma eleição.
Como tem escrito a respeito de Donald Trump o antropólogo William Mazzarella, não é, então, que os eleitores estivessem enganados ao preferi-lo, votando contra os próprios interesses (embora isso também ocorresse). É que seu desejo era pelo gozo do excesso, algo que se revela na disposição para até mesmo botar fogo no circo todo.
(Existem, certamente, algumas semelhanças entre Trump e Bolsonaro; a diferença decisiva, no entanto, como tem sugerido Marcos Nobre, entre outros, é que Trump, quando quer elogiar regimes autoritários, não consegue encontrar exemplos na história de seu país e precisa apontar para a Coreia do Norte e a Rússia. No Brasil, o apelo a voltar 50 anos no tempo encontra na história nacional uma ditadura militar plenamente instaurada.)
É esse o ponto em que o vínculo criado nessas relações pode parecer imune à crítica que aponta um erro no cálculo feito pelos envolvidos a respeito de seus verdadeiros interesses. A oposição ao fascismo precisaria também buscar intervir nessa experiência afetiva, substituindo-a por outra, contrária a ela, uma experiência baseada em outras possibilidades afetivas, algo diferente das comunidades criadas a partir do exercício da crueldade com os mais vulneráveis.
Também está programada na operação paranoica a possibilidade de sempre acusar o outro de exagero; primeiro provoque a raiva da vítima, para então acusá-la de reagir com exagero. E é por isso que a ascensão do humor machista, homofóbico e racista nos últimos tempos parece agora uma antessala para a situação atual.
Exigindo para si não exatamente o direito à expressão, embora assim se apresentasse, mas o direito a um dizer monológico, a um dizer sem resposta, a piada ofensiva também se reservava o direito de, diante de qualquer reação à violência implícita nela, agir explicitamente.
Como também ocorre com a lógica do humor, o discurso fascista busca se blindar com seu caráter excessivo, com sua fachada caricaturesca, até com a figura do bufão, que, convenhamos, certamente não poderia estar falando sério (ou, mesmo que estivesse, não teria a competência necessária para a implementação das políticas destrutivas que prega).
Nesse sentido acaba sendo útil que o líder fascista tenha algo de jocoso, até mesmo algo de risível, aumentando ainda mais o prazer que gera entre seus seguidores, sobretudo se esse mesmo elemento cômico (a cena de um tripé mimetizando uma metralhadora) gerar não o riso, mas a ira de seus opositores.
Como escreveu Lili Loofbourow, as proposições de rebaixamento e humilhação do diferente, configuradas em excesso, permitem provocar dor nos outros e ainda deslegitimar ou zombar de seu sofrimento, em cenário em que a crueldade parece ser um fim, não um meio.
A promessa não é evidentemente a de fornecer uma solução para a crise; é, na verdade, o compromisso com o provimento de bodes expiatórios, esses elementos estranhos e estrangeiros que na estrutura sacrificial estariam impedindo uma restauração do que teria sido perdido.
Essa promessa será infinitamente renovável, pois, dada a permanência da sensação de falta, o dedo que aponta os culpados poderá passar dos índios aos LGBTs aos imigrantes bolivianos aos negros aos ambientalistas às mulheres aos professores... Em contextos de crise, a fixação no obstáculo, e o prazer derivado dessa fixação, também ajuda a evitar que a energia crítica se dirija a esforços que busquem modificar o quadro existente.
Assim, embora indefinições e incertezas possam existir em relação, por exemplo, à extensão do programa de privatizações a ser implementado, ou quanto aos tipos de reforma pelas quais passará a educação, e por mais que a captura do Estado pelo movimento paranoico seja relevante, num aspecto crucial, aquele que não é negociável nesse quadro e o que tem se mantido estável ao longo da campanha, é possível dizer que já sabemos o que pode ocorrer com a eleição.
Inclusive porque essa forma de estimular e disseminar a destruição, que é velhíssima, já foi instaurada por todo o país nas últimas semanas, com a propagação de episódios de violência contra grupos específicos da população.
Foi cumprida a promessa, reorganizando o campo de tal maneira que um homem se sente autorizado a gritar da janela do ônibus, no meio de uma quinta-feira de sol em São Paulo, ameaças de morte às travestis que caminham pela calçada. No mesmo dia, mais tarde, numa feira perto dali, uma freguesa dirá à imigrante haitiana que trabalhava lá que o Bolsonaro estava chegando e ia mandá-la de volta ao Haiti.
Como responder à lógica do fascismo sem se tornar paranoico, sem espelhar a paranoia? Afinal, é preciso habitar o delírio para tentar antecipar seus próximos alvos. A violência que ecoa discursos fascistas que já estavam em circulação, mas legitimada hoje pelo nome de Bolsonaro (enunciado em muitos atos de violência), permite antecipar um fluxo de violência cada vez maior no país nos próximos anos.
Só depois saberemos quanto estávamos certos, mas o custo de subestimar o seu alcance é alto (e se descobrirmos, tarde demais, que a proposta meio tosca de implementar educação a distância no ensino fundamental —que essa, sim— era de verdade?).
A estudante sentada ao lado do homem que se debruçara para fora da janela do ônibus para gritar seus vitupérios fecha o volume da “História da Sexualidade” que vinha lendo, esconde-o discretamente na mochila. O que tinha que começar já começou.
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dellamonica · 4 years
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ABAIXO TODOS OS FASCISMOS E FASCISTAS DO MUNDO. Já passou da hora !
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https://youtu.be/TquP4K1whdU
A Itália comemora hoje o 75º aniversário da libertação do fascismo. A canção se transformou num símbolo, cujo verdadeiro significado é muitas vezes desconhecido
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Partisans em Milão depois da libertação do fascismo. ALESSANDRO LEONECupello (Itália) - 25 ABR 2020 - 14:48 BRT Bella Ciao (traduzida popularmente em português como Querida, Adeus) é uma canção anônima, e não existe nenhum dado que esclareça definitivamente sua procedência. Há apenas semelhanças textuais e musicais com antigas composições. Ela é o resultado de uma longa jornada, que foi definindo este hino à liberdade até a versão conhecida por todos e entoada em cerca de 40 idiomas. Na Itália, seus acordes não ecoam apenas nas manifestações das “sardinhas”, o grupo heterogêneo que até há poucos meses protestava nas praças do país inteiro sobretudo contra a retórica de Matteo Salvini; também marcam presença cada 25 de abril, o dia em que se comemora a libertação do fascismo em 1945. Bruno Neri, o jogador antifascista que virou herói da resistênciaSalvini: “O Governo italiano é incapaz de lidar com a emergência do coronavírus”Giuseppe Conte: “Se voltasse atrás, faria tudo igual. Agora é hora de ação, depois faremos contas e críticas”Coronavírus inverte os papéis históricos do norte e do sul na Itália “É um hino dos Partisans ”, afirma com segurança Carlo Ghezzi, da Associação Nacional dos Partisans da Itália (ANPI). A resistência era formada pelas diversas correntes do antifascismo: havia democratas-cristãos, comunistas, socialistas, monarquistas e republicanos, entre outros. Um conglomerado de ideias diferentes que superaram suas discrepâncias ante a necessidade de combater “o invasor”. “O comandante da resistência era Raffaele Cadorna, um monarquista, e seu vice-comandante Luigi Longo, comunista. O antifascismo representou a página mais importante deste país, e Bella Ciao dá voz a tudo isso”, diz Ghezzi. Por esse motivo, Bella Ciao acabou se tornando a música da resistência, a canção que celebra a heterogeneidade reunida que levou a Itália à libertação. De fato, em sua letra não há nenhuma referência ideológica, ao contrário de Fischia Il Vento (Sopra o vento), cantada sobretudo por partisans garibaldinos e comunistas. A melodia, que hoje é muitas vezes considerada uma canção de esquerda no país, foi entoada em diversas ocasiões públicas por políticos da Democracia Cristã (DC), como Benigno Zaccagnini e Franco Marini. Além disso, durante os protestos de 1968 os manifestantes não a cantavam, como explica Carlo Pestelli, autor do livro Bella Ciao: La canzone Della Libertà (Bella Ciao: a canção da liberdade): “Eles consideravam que era uma canção para os que não queriam manchar as mãos.” Em seu lugar, preferiam outros hinos reivindicatórios como Per i morti di Reggio Emilia (Para os mortos de Reggio Emilia), de Fausto Amodei, nascido durante os protestos contra o Governo formado pela DC em 1960 com os votos da extrema-direita, ou Contessa (Condessa), de Paolo Pietrangeli, dedicada a Paolo Rossi, estudante assassinado em 1966 após um confronto com um grupo de jovens extremistas. Pestelli acredita que existiu um módulo musical sobre o qual elaborou-se o texto de Bella Ciao. Os ancestrais mais reconhecíveis são duas canções populares do norte da Itália do século XIX: Fior di tomba (Flor de tumba) e La bevanda sonnifera (A bebida sonífera). Da segunda, entre outros aspectos, procede a reiteração do “ciao”; mas a primeira, herdeira de Complainte de la Dame a la Tour et du Prisonnier, uma canção francesa de 1536, nas versões de Novara (Piamonte) e Venecia (Vêneto), começa e termina exatamente como Bella Ciao. Em ambas as composições, o tema central é o amor. Segundo alguns relatos reunidos por Cesare Bermani, especialista em música popular italiana, uma das primeiras versões reivindicatórias de Bella Ciao remonta à Primeira Guerra Mundial. Era uma espécie de protesto contra o sistema militar após o fracasso da batalha de Caporetto, concluída com uma vitória dos exércitos austro-húngaro e alemão em 1917. De fato, a palavra “invasor” é substituída por “desertor”. Mas as duas variantes mais importantes se difundiram no período do segundo conflito mundial. Uma delas, embora a letra tenha aparecido apenas em 1951, é narrada pela voz das mondine (arrozeiras), as mulheres que trabalhavam de forma temporária nas colheitas de arroz. É provável que a outra, ou seja, a partisan, fosse curiosamente entoada em três regiões italianas distantes entre si: Montefiorino (Emilia-Romanha), onde um médico conhecido como Fiore poderia ter escrito a letra original; Abruzos, onde a Brigada Maiella poderia ter entoado também a versão mondina graças à volta das mulheres locais que haviam colhido arroz no norte; e Alba (Piemonte), segundo uma pessoa que disse a Pestelli que a cantou em 1944, quando tinha 11 anos. As três localidades viveram uma situação de estancamento e isolamento do combate. Isso explicaria, segundo a teoria de Pestelli, o fato de que fosse interpretada uma canção que transmitia alegria —e que para as crianças de Alba servia como contraposição ao mundo adulto. Essas duas almas se encontraram finalmente no Festival dei Due Mondi (Festival dos Dois Mundos), de Espoleto (Úmbria) em 1964, onde a ex-arrozeira Giovanna Daffini apresentou a letra feminina (“Esta manhã, eu acordei/Ao arrozal devo ir E entre os insetos e os mosquitos um trabalho duro devemos fazer”), seguida pelo partisan. O espetáculo, que levava o nome de Bela Ciao, foi repetido 10 vezes entre 21 e 29 de junho e marcou o ponto de partida para o renascimento da canção popular. O sucesso foi tão grande que também houve tentativas de se apropriar da sua autoria, como no caso de um militar, Rinaldo Salvatori, que dizia ter escrito Bella Ciao inspirado em outra composição, que dedicou a uma cantora francesa da qual se apaixonara. Mas ninguém pôde resolver o mistério que envolve este hino tão famoso. “Bella Ciao tem sido utilizada de diferentes formas porque é uma canção popular. É contra um invasor e a favor de algo que todos gostam, a liberdade”, afirma Pestelli. Todo ano é ouvida num contexto diferente, como nas manifestações após o atentado do Charlie Hebdo, em 2015, nos estádios sob a forma de cântico e em séries como La Casa de Papel. Além disso, vários artistas a interpretaram, como Manu Chão, Woody Allen e Tom Waits. É a consequência de um sucesso internacional que nunca terminou. E que provavelmente começou quando um grupo de jovens da região da Emilia-Romanha apresentou a canção no Festival da Juventude de 1947 em Praga, coroado depois com o disco de Yves Montand (pseudônimo de Ivo Livi) de 1963, um italiano de espírito francês que cantava Bella Ciao com o título de Chant des Partisans mudando a pronúncia original. Nas últimas duas décadas, Bella Ciao se tornou símbolo da esquerda comunista, sobretudo do ponto de vista da direita. Matteo Salvini, líder da Liga, e sua companheira de coalizão, Giorgia Meloni, do partido Irmãos da Itália, criticam com frequência sua representação. Por exemplo, quando alguns socialistas a entoaram no Parlamento da União Europeia. Meloni escreveu no Twitter que aquilo era “escandaloso” e “ridículo”, e falou de “União Soviética Europeia”. Sobre essa questão, para Ghezzi não há dúvida. “Está claro que a direita não gosta em absoluto dos valores do antifascismo, mas essas polêmicas começaram no dia seguinte à libertação. Nós não discutimos sobre isso desde 25 de abril de 1945”. L’estaca Pestelli encontra muitas semelhanças entre Bella Ciao e L’estaca, o canto catalão antifranquista de Lluís Llach, composto em 1968. Foi utilizado pelo sindicato Solidariedade na Polônia e traduzido também ao occitano (língua falada no sul da França) pelo grupo musical Lou Dalfin, entre outros. “Bella Ciao e L’estaca compartilham uma certa alegria melódica e são canções populares. Além disso, ambas têm a ver com um elemento da natureza: por um lado, a flor; por outro, uma árvore. São símbolos de uma nova vida através da lembrança”, explica.Adere a Read the full article
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falesambando-blog · 5 years
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Beca de Malandro!
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Noel Rosa cantou: "Com que roupa que eu vou, pro samba que você me convidou..." “Vesti meu terno branco de domingo, lenço de seda no pescoço e com ar de bom moço, morro eu desci.” Assim, João Nogueira retrata bem a roupa do malandro!
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Os primeiros Malandros,  os capoeiras das maltas (grupos), nagoas - do povo nagô, ou,  Guaiamus - do Tupi-Guarani, trocavam ensinamentos de manuseio de armas brancas e acessórios como bengalas e navalhas para luta, pelo conhecimento de capoeira. Usavam roupas comuns de época (coletes suspensórios e calças de sacos de batata,chapéus de palha ou tecido),  sendo marcado como diferença, apenas a fita no chapéu, que eram de cores diferentes em representação das maltas. A vestes toda branca, tinha duas razões: para mostrar habilidade e maestria já que, durante o jogo de capoeira, pernada ou tiririca, quem se sujasse não poderia merecer o titulo de malandro bamba  e também protesto, já que a sociedade aristocrata da época, se vestia de cores mais escuras baseados na sua descendência Europeia. O uso da camisa com listras, surgiu porque negros alistados no Serviço Militar Obrigatório, tornaram-se marinheiros, cujo uniforme era composto por camisa listrada azul e branca e calça branca. Ao desembarcar em terra firme,  apenas trocavam seus chapéus. Daí surgiu o malandro de camisa listrada. Assim, os Sambistas das Gafieiras se dividiam entre os que eram marinheiros (usando camisa com listras azul e branco com blazer branco por cima) e os que  não eram marinheiros vestindo-se com camisas de listras vermelha e branca. Como nessa época não havia fotografia colorida, apenas preto e branco,  muitos acreditam até hoje que as “litras” eram em preto e branco. A “beca” com ternos Brancos , na maioria Linho S120,  foi adotada por sambistas, como Moreira da Silva, Paulo da Portela entre outros. Dentre os Malandros da Lapa, eram utilizados lenços de seda no pescoço e camisa de seda, para evitar cortes de navalha, pois seda não desfia. Com o passar dos anos, algumas variações foram surgindo: um grande malandro de Madureira, defensor das mulheres e grande mestre de capoeira Chamado Miguel “Camisa Preta”, se vestia sempre de camisa de linho ou seda preta e uma fita vermelha no chapéu em homenagem ao seu time de futebol o Vasco da Gama, segundo um jornalista que o conhecerá. Já Bezerra da Silva, se vestia de Camisa estampada e de Boina. E, nas Escolas de Samba, os malandros passaram a vestir camisas listradas ou de seda com as cores da escola. Mesmo com estas variações, permaneceu a tradição da calça branca, do sapato bem engraxado que compõem a elegância do bom e velho malandro que se destaca, não apenas pela beca, mas pela ginga, pelo samba no pé que o tornou personagem marcante da nossa cultura. Read the full article
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BEATRIZ BORGES
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Beatriz Borges, brasileira, nasceu na cidade do Recife, Estado de Pernambuco, no dia 1 de abril de 1964.  É advogada e escritora. Sua obra “Remédio para a Alma” foi o livro de maior vendagem no ano de 2018, no Brasil e no exterior,  e a autora é considerada um fenômeno literário.  
BIOGRAFIA
Filha de João Borges e Ana Amélia Lira Borges, nasceu no dia 1.º de abril de 1964 em meio às tumultuadas agitações políticas brasileiras que culminaram com um golpe militar e encerrou o governo do presidente João Goulart.  Enquanto sua mãe Ana Amélia estava em trabalho de parto, no Hospital Português; o pai, Dr. João Borges, encontrava-se na sede do Governo pernambucano com o então governador, Miguel Arraes.  O momento era crucial para a democracia brasileira, as tropas do IV Exército cercavam a sede do governo,  o Palácio das Princesas, e exigiam a renuncia de Arraes, sob ameaça de prisão. Naquele mesmo dia, o governador, legalmente eleito por vontade popular, foi detido no 14º Regimento de Infantaria do Recife.  Em virtude dos acontecimentos políticos e ânimos acirrados, João Borges só conheceu a filha cinco dias após o nascimento. 
Nos primeiros dias após o golpe, em todo o país, especialmente no Nordeste, muitas pessoas foram presas de modo irregular.  João Borges, no dia 28 de abril daquele fatídico ano, enquanto participava de movimento de resistência, foi detido, acusado por crime de “subversão”, torturado. Faleceu no cárcere, em setembro de 1964.  
Após a morte do esposo, Ana Amélia Lira Borges, mudou-se para Paris, com os dois filhos, João Borges Júnior e Beatriz Borges, esta com um ano de idade e aquele com três anos. 
De abril de 1965 a 1970,  Beatriz Borges morou no segundo andar,  do número 159, na rue du Faubourg Montamarte, em companhia da mãe e do irmão. No andar superior morava seu tios Antônio Borges, que estava exilado, em Paris. Ana Amélia arrumou emprego na Galeria Lafayete,   na função de vendedora, e matriculou os filhos na escola maternal Nursery School de la Grange Betelière, situada na Rue da Grange Betelière, próxima a residência. 
Em 1970, sua mãe, Ana Amélia Lira Borges, casou com o cunhado Antônio Borges e a família se muda para o  número 23, do Boulevard Poissonniére.  
Beatriz Borges, com 06 anos, ingressou no primário, e passou a estudar na Elementary School Martel, localizada na rue Maetel. Beatriz cursava o segundo ano do  ensino médio, no Lycée Cénéral et Technologique Jacquard,  na rue Bouret, quando, no Brasil,  foi  sancionada a Lei Da Anistia permitindo o retorno à vida político-partidária dos anistiados. O padrasto, a mãe e o irmão, este com 18 anos e idade, retornaram ao Brasil. Ela, no entanto, recusou-se a abandonar a França.  Pretendia cursar Direito na Sorbonne e acreditava que teria mais sucesso na prova  baccalauréat, equivalente ao vestibular brasileiro, que permite acesso ao ensino superior, se concluísse o ensino médio em escola francesa. A mãe arranjou para ficar hospedada em casa de um casal amigo até completar a maior idade. 
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Recife, Pernambuco
No final do mesmo ano, 1979, Beatriz foi de férias ao Brasil e não mais voltou a morar na França, convencida de que o melhor lugar para se viver é no seio da família. Concluiu o ensino médio no colégio Marista, em Recife. 
Morando na cidade do Recife, graduou-se em Direito, pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP, em 1986. Em 1996, diploma-se no curso de Direito Lato Sensu, da Escola Superior da Magistratura de Pernambuco – ESMAPE. Em 2000, prestou concurso para Juiz de Direito Substituto – Tribunal de Justiça Estado de Minas Gerais, sendo aprovada. É nomeada, assume a comarca, porém em 2001, com apenas seis meses de exercício da função, pede exoneração e passa a se dedicar à advocacia. Monta um escritório, na sua cidade natal, em sociedade com o irmão.   Em 2006, concluiu o curso de pós graduada em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, pela Faculdade Maurício de Nassau - UNINASSAU, com louvor e é convidada a lecionar naquela instituição de ensino.  
LITERATURA
Desde garota, gostava de escrever. Mantinha um diário, cadernos de contos e poesias; contudo, não acreditava que seus escritos tivessem valor literário. Não os mostrava a ninguém.  Em 2010, passou a frequentar um grupo de amigos que se encontravam no restaurante La Cousine, no bairro de Boa Viagem, composto por advogados e escritores.  Conhece os escritores   Wellington Melo, Flávia Suassuna, Olivia Beltrão,  Melchiades Montenegro, Telma Brilhante, Ariadne Quintella  e outros.
Incentivada por estes amigos, em 2011, publicou um livro de contos, intitulado “Voo Secreto”, o qual foi bastante aplaudido, inclusive premiado em concurso realizado pela Academia Pernambucana de Letras - APL.  Empolgada com o resultado da primeira publicação, no ano seguinte, 2012,  publicou o segundo livro de contos “Nas asas da imaginação” e um livro de poesias “Identidade Secreta”. Também,  começou a planejar o primeiro romance “Coração de Pedra”, concluído em 2013. Com esta obra ganhou o Prêmio Jabuti/2013. 
Ainda em 2013, associou-se a União Brasileira de Escritores – UBE/PE.  
A enfermidade do irmão, em 2014, acometido de doença  neurológica grave e irreversível, Esclerose Lateral Amiotrófica, afastou-a do mundo das letras.  Dedicando-se exclusivamente ao escritório de advocacia, em sobre-jornada, e cuidando do irmão, o romance que havia começado “Felicidade Eterna” fica suspenso.  Durante um período de três anos nada criou, apenas, por insistência dos amigos, publicou, poesias e contos antigos, em antologias e revistas literárias. 
O irmão faleceu em janeiro de 2017.  No mês seguinte, Beatriz fecha  o escritório, vende o apartamento e mudou-se para um menor. Decide querer menos dinheiro e mais qualidade de vida. Devota-se ao que realmente lhe dá prazer, a literatura. Em três meses escreveu o romance “Remédio para a Alma”, que foi lançado em junho/2017, pela Editora Helvetia, no Brasil e na Suíça.    
A obra “Remédio para a Alma” já acumula mais de 100 milhões de cópias vendidas em 45 países.  E existe um projeto para transformá-lo em filme. 
Em 2008, Beatriz foi eleita para as academias: ALANE - Academia de Letras e Artes do Nordeste e ALB - Academia de Letras do Brasil. 
LIVROS PUBLICADOS
Voo Secreto – Contos - Editora Helvetia
Nas asas da imaginação – Contos - Editora Helvetia
Identidade Secreta – Poesia - Editora Helvetia
Coração de Pedra – Romance - Editora Helvetia
Remédio para a Alma – Romance - Editora Helvetia
ANTOLOGIAS E REVISTAS
Revista Letras e Artes no 23, da ALANE – Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, lançada em 2018.  Participa com publicação do conto A Moça  da Casa ao Lado, às fls. 51/56;
Revista Letras e Artes no 21, da ALANE – Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, lançada em 2015. Participa com publicação do conto Jeriquaquara, às fls. 47/50;
Tributo ao Sertão, antologia lançada em 2018, Editora Helvetia. Participa com o poema O Gorjeio, às fls. 179/180.
Faz de Conto, antologia lançada em Praga, em 2016, Editora Helvetia, edição bilíngue português/inglês.  Participa com publicação do conto O Velório, às fls. 78/80;
A Vida em Poesia, antologia lançada em Lisboa, em 2016, Editora Helvetia.  Participa com publicação do poema Rocha Ígnea, à fl. 85;
Ardente & Caliente, antologia lançada em 2016, Editora Illuminare, edição bilíngüe português/espanhol.  Participa com publicação do conto O Reencontro, às fls. 65/67;
Psicopatas, antologia lançada em 2016, Editora Illuminare.  Participa com publicação do conto Por Amor Sem Amor, às fls.81/83;
Alquimia Literária, antologia lançada em 2016, Editora Helvetia.  Participa com publicação do conto Jeriquaquara, às fls. 87/90;
Textos Selecionados, antologia lançada em 2016, Editora Helvetia. Participa com  publicação dos poemas: Canção do Ipê, Anéis e Estrada de Ferro, às fls. 65/68;
Contos & Reencontros,  antologia lançada em 2015, Editora Illuminare, edição bilíngue português/espanhol. Participa com publicação do conto Por Uma Noite, às fls.62/63;
Mulheres & Meninas, antologia lançada em 2015, Editora Illuminare.  Participa com publicação dos poemas: Colar de Mariscos, O Vôo Romântico da Andorinha,  Mundo Sem Muros, Ilusão Derradeira e Simplicidade, às fls. 90/96;
Palavra é Arte - 62ª Edição, antologia lançada em 2015.  Participa com publicação dos poemas: Divino Romance das Rosas, Amor Claro e Ardente, Amor Que Chega Para Amar, Abraço Confortável, Rendição, Pulando Muros, Novo Habitat, Canto da Princesa Acordada, Dança Cigana, Ametista, Sem Tempo, Simone e Paul, Regresso, Carnaval do Acho É Pouco e Danúbil, às fls 09/25;
Quartas às Quatro II, antologia lançada em 2015, Editora Novoestilo. Participa  com publicação dos poemas: Jardim Rosado, Travesseiro de Pedra, Escultura em Ônix (para Jair Martins) e Noite Silenciosa; às fls.186/190;
MANGWANA - Agenda 2017, CEMD Edições, divulgada em Lisboa. Participa com publicação do poema: Mulher Velada;
MANGWANA - Agenda 2016, CEMD Edições, divulgada em Lisboa. Participa com publicação dos poemas: Paisagem Retratada, Fascinação, Lua Desaparecida e Mudei.
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reaconaria · 7 years
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Os gêmeos terríveis, por Winston Churchill
Setembro de 1939, revista COLLIER'S. Leiam uma introdução neste post.
Churchill, novamente Lorde da Marinha no Gabinete de Guerra Britânico, enviou este artigo para a revista Collier poucas horas antes do início da Guerra. Desconfiado desde o início da política de apaziguamento, ele não perdeu a chance de alertar o mundo do desastre que se avizinha. Aqui estão suas opiniões, dadas com eloquência, sobre o pacto entre Hitler e Stálin
O senhor Chamberlain descreveu o anúncio do pacto Nazista-Soviético como bombástico. Foi certamente um evento marcante e que lançou raios sinistros mas reveladores em muitas direções. Foi com grande dificuldade e pressionado pelo perigo que o partido Conservador na Inglaterra chegou a tolerar a idéia de negociar ou mesmo se aliar com a besta fera do bolchevismo mas, quando afinal o governo britânico acreditou que seria uma opção inteligente tentar levar a Rússia a uma frente de não-agressão, os elementos dominantes na Inglaterra obedientemente engoliram a dose.
O “comportamento” russo, pra usar uma palavra neutra, não era bombástico para as forças conservadoras na Inglaterra ou na França. Pela primeira vez em muitos anos eles podiam gritar, alegremente, “Eu avisei!… “O que vocês esperavam”, perguntavam exultantes, “quando tentaram persuadir um crocodilo, que não fosse uma mordida destruidora?”
Mas novamente, algumas vozes da direita no Reino Unido, França e nos EUA – já que essas reações afetam todos os países – ficaram genuinamente desapontados pois o querido Herr Hitler havia traído a causa anti-Comunista ou anti-Bolchevique. Leitores de meus artigos na Collier se lembrarão que sempre apontei as muitas semelhanças entre o Bolchevismo e o Nazismo. Comparei ambos aos pólos Norte e Sul: se você acordar em uma manhã em qualquer um deles, não saberia em qual está. Podem haver alguns poucos ursos polares em um e pinguins no outro, só que eles só apareceriam gradualmente el, quanto ao resto,  haveria neve, gelo e as terríveis rajadas de vento.
Mas esses dois credos de ódio, as duas formas de tirania, ambas idiotologias marcham juntas na destruição dos direitos das pessoas comuns e exaltando um ídolo que, guardado por sacerdotes armados com metralhadoras, decide a concepção do estado. Ambos estão prontos para destruir toda a história e tradição que repousa sob a marcha da humanidade.
Ambos ansiavam repudiar a revelação cristão, ambos exaltaram a corrosão dos padrões da sociedade. Ainda assim eles eram inimigos entre si; Se apresentavam como os dois supremos antagonistas sob os quais todas as pessoas razoáveis e decentes no mundo deveriam se organizar.
Há quão pouco tempo temos ouvido que o futuro seria uma luta entre o comunismo e nazismo! Cada um, estávamos seguros, teria que se decidir se ele ou ela – porque mulheres têm algo a ver com isso – apoiariam a revolução de Karl Marx ou a reconstrução da sociedade por Adolf Hitler.
Agora esses lados opostos estão se abraçando. Reconheceram a grande lista de afinidades perdidas; a suástica com a foice e o martelo caminham lado a lado. A União Soviética se juntou ao Pacto Anticomintern. A Alemanha nazista mimou os comunistas.
Quanto maior a visão que temos desse surpreendente evento, mais devemos avaliá-lo como extremamente vantajoso para a humanidade. Ele conseguiu, com um simples chacoalhão, despir o comunismo russo e o anti-comunismo nazista de suas credenciais, de seus meios de apelo à mente e espírito humanos. Em lugar de duas poderosas e, para certos tipos de pensamento, cativantes filosofias (se é que podemos usar esta palavra) nós tivemos dois conjuntos de gângues rivais juntando forças em uma empreitada, agrupando sua sorte e tentando disparar com tudo que conseguirem pilhar como os G-Men(1) da civilização.
Eu nunca considerei o movimento nazista, com Thor, Odin and Wodin incluídos, como algo além de exploração, sob a agonia da derrota, feita por um pequeno grupo de homens maus. Entre a dócil população alemã, a idéia de ficar contra os horrores da revolução comunista ganhou uma abrangente e sincera aceitação. Os pastores podem se desviar mas o rebanho fica perplexo e perturbado. Eles levantaram suas cabeças e gritaram na noite fria.
Mas o conceito comunista russo representava uma escola de pensamento muito mais profundamente enraizada . Milhões de homens espalhados por muitos países têm a doutrina do comunismo como seus princípios para a vida. Ainda que sejam almas pervertidas, distorcidas, doentias e diminutas, ao menos eles têm uma motivação. Grandes forças em todas as nações se levantam contra a desigualdade de riquezas materiais e as velhas regras de respeito pela propriedade privada pelas quais, por milhares de anos, a raça humana tem, lentamente e aos tropeços, se afastado do barbarismo.
Duas estradas para o mesmo destino
Outros elementos duros e auto-afirmativos declararam que apenas pelo Socialismo Nacional ou Nazismo se poderia atingir esta meta. Essa deveria ser então a batalha da nova geração. Agora eles estão todos misturados em uma névoa de desesperança e excitação, e esse é o momento em que aqueles que se apegaram firmemente aos princípios da democracia livre, dos governos representativos e parlamentar; que sustentam os direitos do indivíduo contra o estado; que respeitam a continuidade da história e valorizam a variedade e originalidade na evolução humana; que lutam por uma família honrada e fiel, pelas relações sociais, pela boa fé e moral tanto na vida privada quanto pública, são deixados em posse exclusiva do campo intelectual
Agora sabemos que para seus líderes o comunismo é apenas um truque pelo qual grandes massas de pessoas pobres são reduzidos a uma forma de servidão, e que o nazismo é o reverso do mesmo truque pelo qual outro grande número pode ser reduzido à mesma condição melancólica. Os dez mandamentos ficam de fora. Os princípios dos direitos individuais contra a autoridade arbitrária ficam de fora, os processos de coleta dos desejos e opiniões dos cidadãos comuns e trabalhadores através de eleições livres, liberdade de expressão e instituições parlamentares; fica de fora toda a mensagem do povo que fala inglês pelo mundo. Essas falsas filosofias têm se difamado e atacado em uma fusão ridícula: Stálin-Hitler, Hitler-Stálin, às avessas e de cabeça para baixo.
É demais para os aspectos ideológicos esta meia-volta. Será um alívio para as nações livres ver seus antagonistas, campeões de formas opostas de tirania, assim neutralizadas, expostas e privadas de todas as credenciais nos domínios teóricos.
Mas as consequências na esfera da ação também precisam de muita atenção. Os governos francês e britânico estavam prontos para se aliarem com a União Soviética para conter a violência da Alemanha nazista. Estavam prontos porque cada um deve enfrentar os perigos e dificuldades da vida com um espírito prático.
Tenho sido questionado muitas vezes sobre quem é pior, o comunismo ou o nazismo. Respondo que qualquer um que esteja próximo de dominar qualquer país a qualquer momento. Ainda que os russos vistam uma máscara comunista, um grande número deles é composto por pessoas boas, decentes, carregando uma carga pesada e ansiosos por fazerem o melhor que podem para si mesmos, suas famílias, seus vizinhos e seu país. Todos devem ser muito cuidadosos na distinção entre a imagem apresentada pela panelinha dominante em qualquer país e as pessoas de boa índole, generosas, pobres e confusos seres humanos que ficam desamparados sob controle deles.
A massa de pessoas oprimidas pelo trabalho pesado e absorvidas pelos prazeres limitados e servidão da vida diária têm quase o mesmo sentimento em relação a políticos em todos os lugares, mas se não forem educados por um bom tempo sobre os firmes princípios da liberdade, lei e justiça, e ensinados a trabalhar por esses objetivos, são então presas fáceis para diversos tipos de obsessões monstruosas e desumanas. Também entre essas massas surgem o amor ao país, o orgulho da raça, a esperança por dias melhores e, quando tudo foi dito e feito, essa força nacionalista e de interesse nacional se torna mais forte, mais persistente, mais profunda e mais enraizada que qualquer uniforme ideológico que o governo tenha ordenado os cidadãos a vestir.
Pode durar muito tempo a controversa questão sobre a possibilidade de um acordo entre as democracias ocidentais e o sistema russo-stalinista. Muitos pensam que se no início, logo após a captura de Praga ou, melhor ainda, antes, os governos francês e britânico tivessem se dirigido aos soviéticos com espírito cordial, o grande peso da Rússia como contrapeso poderia ter sido direcionado contra os nazistas.
Nenhuma pessoa bem informada poderia esperar que os exércitos russos lutassem a batalha da civilização ocidental. Lá existiam grandes exércitos contados em milhões. Eles aparentavam se erguer como um fator nos assuntos europeus. Comunistas em todos os países e em todos os partidos da esquerda e centro-esquerda viam essas massas russas armadas como um meio de intimidar Hitler, e todos esperavam que ele seriam um meio de prevenir a guerra, mas os especialistas militares sempre tinham dúvidas se no caso de uma guerra, essa pesada massa russa poderia se mover.
A Polônia não queria os russos
Havia um entendimenro generalizado de que eles (os russos) não conseguiriam se mover muito além de seu país. Eles tinham que defender suas fronteiras. Eles certamente seriam formidáveis nos recuos de sua vasta terra, mas nenhum especialista francês ou britânico imaginou que eles agiriam ofensivamente contra as tropas regulares alemãs. Todos os seus melhores generais haviam sido assassinados. Tukatchevsky(2), o hábil marechal, foi assassinado por Stálin tentando fazer dois anos antes o que Stálin fez agora. Seu corpo descansa ardendo no túmulo mas sua alma marcha agora no coração de seu executor.
Os poloneses, que estavam tão próximos dos russos quanto dos alemães e estavam vital e mortalmente interessados na conclusão, eram os mais determinados em não permitir tropas russas em seu território. Qualquer coisa, pensavam eles, seria melhor que isso. Se foi uma decisão sábia, não sabemos. Foi o ponto exato em que as conversas militares cessaram. Os generais russos conversando com as missões militar, naval e aérea da França e do Reino Unido, disseram que se quisessem resistir à ameaça alemã efetivamente eles deveriam avançar e bloquear as duas linhas de avanço alemão na Rússia que ficam nos dois lados da ampla barreira formada pelos pântanos de Pripiat.
Dum ponto de vista puramente técnico, esses eram propósitos razoáveis, mas os poloneses não queriam tropas russas, como expliquei na Casa dos Comuns (3). O que eles queriam não era mais tropas russas mas sim mais munições e suprimentos russos. A Polônia não sofria da falta de soldados corajosos e leais. Ela possuía mais do que podia equipar e manter em campo de batalha. Qual seria o benefício de bloquear as ferrovias polonesas vindas da Rússia com equipamentos das divisões russas quando esses mesmos suprimentos poderiam ter sido encaminhados diretamente às linhas polonesas que enfrentavam a invasão alemã?
Neste caso, para todos os efeitos, houve uma diferença natural de opinião, mas foi ela a causa do colapso ou havia uma  má-fé dos soviéticos guiando todos os seus passos? Isso certamente cai mal para os russos. É claro que uma pessoa pode trapacear e vencer, ainda que a longa experiência da humanidade seja a de que a honestidade é a melhor política. Mas foi certamente uma situação que nenhuma sociedade humana justificaria quando a comissão militar anglo-francesa discutia ações contra a Alemanha dia após dia com ministros e generais russos enquanto ao mesmo tempo esses mesmos ministros e o mesmo alto comando negociavam um pacto com a Alemanha, hostil aos britânicos, à França e mais perigoso ainda, à Polônia.
Há uma máxima muito parecida entre comunistas e nazistas de que nenhuma fé pode ser mantida em países ou pessoas fora de suas crenças particulares. Hitler deixou isso bem claro em seu Mein Kampf (Minha Luta), mas também por suas ações, que uma promessa ou um pacto só tem validade enquanto servir à sua conveniência. E na raiz das doutrinas comunistas há a de que não apenas nenhuma fé precisa existir mas de que nenhuma fé possa ser mantida entre não-comunistas.
É portanto muito difícil lidar com esses nobres pois são poderosos, armados e vivem em grandes números no mundo em que habitamos. É necessário ter uma permanente tentativa de estabelecer relações; encontrar uma linguagem no qual, seja em paz ou em guerra, negociações possam ser mantidas em todo o golfo. Mas precisamos ter plena certeza que no longo prazo, a fidelidade e estrita observância dos acordos sejam honrados como meio de sobrevivência e vitória e que o contrário apenas leva a uma convulsão bárbara e miserável.
Devemos ver essa verdade ilustrada nos próximos anos. Tenho lidado com as profundas reações, para qual nenhum homem consegue ver o fim, produzidas pelo acordo Hitler-Stalin sobre os sinceros comunistas e anti-comunistas por todo o mundo. Eles estão privados de qualquer liderança e assunto. Foram deixados apenas com seus apetites, oportunismo e, não nos esqueçamos, armamentos.
Estranhamento japonês
Mas o efeito da reviravolta desesperada de Herr Hitler já está surpreendentemente marcado nos países que tentaram se identificar com a crença nazista. É válido traçar essas repercussões nos vários países relevantes, quaisquer que sejam suas posições sobre o tratamento soviético à Grã Bretanha e, sobretudo, à França, com quem eles assinaram um acordo.
Não pode haver dúvida de que o tratamento dado por Hitler ao Japão atinge os mais altos níveis de cinismo e traição. Nesse caso ele é o requerente. Ele persuadiu o Japão a se juntar a um bloco Anti-Internacional Socialista e os militares de lá estavam ansiosos por transformar esse compromisso numa aliança definitiva pelo qual os nazistas estavam pressionando. Todo o processo de convencimento do Japão estava sendo realizado de forma sedutora. Agora os japoneses vêem  subitamente a Alemanha trabalhando em harmonia com o grande poder dos exércitos siberianos, que apontam ameaçadoramente ao Japão pelo norte.
Do ponto de vista britânico, podemos esperar sem sombra de dúvidas um alívio de nossas dificuldades no extremo oriente. Os militares japoneses, tendo sido insultados e traídos pelo seu parceiro europeu, devem começar a se lembrar da Grã Bretanha e dos EUA, de quem nunca receberam qualquer coisa em sua ascenção e modernização, exceto ajuda e boas intenções.
Se eles estranham hoje ao mundo que fala inglês, é apenas porque investiram numa política de agressão e conquista na China. Eles devem desistir de sua cruel e ambiciosa política, pela qual o sucesso é em hipótese alguma certo, e encontrar o caminho de volta à sanidade e segurança.
Eu nunca considerei o fascismo italiano como no mesmo nível que o nazismo, e todos foram atingidos pela grande deterioração na posição da Itália após a violenta expansão alemã no norte. Esse não é o momento para profecias que podem ser falsificadas no mesmo momento em que são impressas, mas ninguém pode duvidar que toda a base ideológica da associação entre Berlim e Roma foi destruída, e nenhum sentimento ou interesse junta esses eixos de poder.
Hitler e Stálin, aliados e causadores da II Guerra Mundial – Clique para ampliar
Como a Democracia saiu vencedora
Vamos então avaliar toda a cena e tentar aferir as consequências do acordo Nazi-soviético no sentido político.
Não há necessidade de frustração no campo das relações externas. As democracias ocidentais ganharam um alívio no extremo oriente e há possibilidades de outro no Mediterrâneo. Hitler não iria contra as convicções de sua vida se ele não tivesse sido forçado a açÕes desesperadas. O fato de que ele desejava apertar essas mãos que ele havia desprezado e estigmatizado, a ruptura nos princípios sobre os quais suas concepções políticas se firmaram, provam quanto mortais são suas necessidades e desejos. O fato da União Soviética recuar da cena européia dessa maneira e nesta conjuntura foi a causa de liberação de todas essas calamidades mundiais que ninguém consegue medir agora. Mas entre as profundas reações que seguiram dessa estranha e abrupta mudança nenhuma é mais importante do que a clara luz jogada sobre a causa da liberdade, agora desafiada como nunca antes.
Tudo que os arquitetos da Constituição Americana levaram além do oceano e encarnaram na estrutura do novo mundo está envolvido, mas além dessas grandes idéias e sistemas de governo livre e da força do cidadão individual eleva-se em gigante esplendor e simplicidade a questão moral. Ela pode ser julgada em qualquer homem com sua própria consciência. O caminho pelo qual a raça humana tem seguido foi muitas vezes obscuro e cheio de obstáculos, mas os faróis da honestidade, justiça, misericórdia e boa fé nunca arderam com tanta intensidade. Seguindo-os, certamente conseguiremos seguir nosso caminho adiante para as terras altas em que teremos espaço para todos e onde os homens de todos os lugares serão úteis para todos os outros.
Nós nessa velha ilha não tememos que os poderes absolutos confiados ao governo do rei sejam exacerbados. Eles não serão explorados poor nenhum partido ou interesse de classe. Eles serão devotados apenas a serviço da grande causa e olhamos o futuro confiantes para o dia em que nossos direitos e liberdades, dos quais abrimos mão voluntariamente, serão reestabelecidos à nação britânica e quando estiver ao nosso alcance compartilhá-lo com outras raças e povos para quem essas bênçãos são desconhecidas.
(1) Sucesso de bilheteria nos anos 1930, “G-MEN” era um filme que apresentava um agente do governo combatendo bandidos. O sucesso do filme fez nascer a gíria G-Man, que designaria agentes do governo. Leiam sobre o filme no IMDB. 
(2) Leiam mais sobre Mikhail Tukhachevsky na Wikipédia.
Os gêmeos terríveis, por Winston Churchill was originally published on Reaçonaria
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amalgamahq-blog · 8 years
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EVENTO: #001
ARCO: AVENGERS LEAGUE VERSUS X-MEN [1/3]
ENVOLVIDOS: Atlas (Winterblazze), Burkhard, Cecilia (Spark) Dorian (Kratos), Joseph (X-Man),  Kalifa (Blackwonder), Kurt (Static Punch), Lysander, Miguel (Demian), Pandora, Rheya (Firefrost) Robert (Static Spider), Samira (Justice), Thea
Todos estavam de pé, na sala de conselhos da Avengers League, a única larga o suficiente para acolher toda aquela quantidade de heróis. Nada havia no cômodo exceto uma grande parede de vidro reforçado que propiciava uma visão singular de Nova Iorque, uma mesa de madeira escura que se estendia por metros e cadeiras a rodeando. Todos os membros atuantes da Liga estavam ali, assim como metade da Sociedade.
Amanda W. Coulson, o elo entre o governo e as equipes, chegou com uma dúzia de pastas em sua mão. Espalhou-a entre os membros mas nenhum deles se propôs a ver o conteúdo. Não até Amanda explicitar que se podia; era do senso comum conhecer a história da mulher, mais velha que todos ali, e a respeitar como uma superior. Amanda retirou seus óculos escuros e os pousou na mesa, deixando exposta a cicatriz em seu rosto.
“Cerca de uma hora atrás, recebemos a informação de um general da polícia sobre um superhumano que libertou todos os prisioneiros da Prisão de Média Segurança de NY, em seguida, mais outras duas de mesmo nível e está seguindo para uma de Segurança Máxima.” A mulher disse, pautando a situação caótica de uma forma clara e firme. “À luz desse fato, fui obrigada a organizar essa convocação de emergência. As situações estão sendo dominadas conforme o possível pelas forças policiais locais, mas não podemos, em hipótese alguma, deixar com que este indivíduo chegue à prisão de segurança máxima. Se ele conseguiu abrir três cadeias de níveis medianos com tamanha rapidez, duvido que vá encontrar dificuldades em soltar todos os presos de apenas uma unidade de segurança máxima.” Não deixou transpassar qualquer emoção enquanto dizia, reportando o enunciado como um tenente faria para seus soldados. Era visível que nem todos ali não gostavam da relação vertical entre eles ou o tom militar de Amanda. Ela não se permitia notar isso, porém.
“E como faremos para conter os fugitivos das outras cadeias?” Dorian Blake perguntou, abrindo a pasta com as imagens do circuito interno de uma das prisões. Eram muitos os que conseguiram escapar de acordo com as fotografias. “Estamos em uma clara desvantagem numérica, não tem como nos dividirmos em quatro grupos distintos para defender todas as cadeias abertas e impedir que ele vá para essa última.”
Um pequeno sorriso formou-se no rosto de Amanda. “Eu usei do fundo econômico da Liga para ajudar vocês em nisso. Contratei as Aves de Aluguel para tomar conta de uma das unidades que foram arrombadas. As outras três ficam por conta de vocês.” Samira ergueu-se com uma sobrancelha arqueada. “E fez isso sem me consultar?” “Foram medidas desesperadas para uma situação de urgência, Sam. Não há espaço para discussão aqui.” Após responder à líder da equipe, Amanda virou-se para o resto do conjunto. “Todas as outras informações necessárias estão nas pastas. Apressem-se, as forças policiais não tomarão conta de tudo por muito tempo.”
O esquadrão formado para deter o último inimigo era composto de Samira, Kalifa, Dorian e Atlas, e os acompanhando, Joseph, Rheya e Burkhard. Assim que chegaram – de helicóptero – foi fácil achar o foco do problema. No meio da rua cercada de prédios imensos, um homem de quarenta e poucos anos, comandando uma pequena tropa de vinte prisioneiros consigo, fazia seu caminho pela cidade em direção à prisão de segurança máxima.
Justice e Firefrost formaram a linha de frente, uma vez que os poderes de ambas possuíam um alcance bem vasto. Winterblazze cobria a retaguarda de sua antiga mentora, e X-Man fazia o mesmo com os inimigos que atacavam por trás de Rheya. Dorian, Kalifa e Burkhard aproveitaram a distração causada pelos relâmpagos e bolas de fogo da infantaria inicial e seguiram para a fonte de todos aqueles problemas. O homem que seguia acima dos meros peões e os controlava mantinha uma expressão tranquila, avançando sem preocupações.
Blackwonder derrubou com facilidade quatro adversários em uma sequência de golpes que afastaram os inimigos e deixaram o caminho livre para seus aliados. Burkhard foi reto, proferindo um punhado de palavras e hieróglifos egípcios surgiram a sua volta, e uma poderosa rajada de energia avançou contra o homem.
Mas ele desviou a rajada com um dedo, direcionando-a para o céu. Burkhard e Kalifa se entreolharam, incrédulos. E em segundos, usando de sua supervelocidade, o homem estava na frente de ambos, iniciando um combate corpo-a-corpo. A Blackwonder conseguiu manter o nível de seus golpes e de seus desvios a par de seu inimigo, mas Burkhard não possuía a maestria de sua companheira, e foi levado ao chão por um chute. Kratos então avançou, com o seu escudo em riste, dando uma investida para afastar o vilão de perto do companheiro.
Burkhard proferiu outro encantamento, para uma estratégia que o trio havia planejado quando ainda sobrevoavam a rua. Quatro portais se abriram, dois à frente de Blackwonder e Kratos, e dois ao redor do adversário. Kalifa e Dorian entraram nos portais e saíram nos que rodeavam o homem, cada um de lado, e Burkhard avançou pela frente. Era um ataque triangular que não havia forma de escape.
O homem girou em si mesmo, criando um pequeno furacão que repeliu os heróis. Kalifa foi arremessada para longe, mas conseguiu se manter de pé. Os prisioneiros vieram em massa em cima da mulher, porém, e ela teve de usar seu chicote para batalhar contra todos eles.
Burkhard e Kratos ainda se mantinham perto o suficiente do inimigo. O homem correu, preparando um soco para atingir Burkhard. Ao notar a fadiga de seu companheiro, Dorian saltou e lançou seu escudo de vibranium na direção do adversário, o que causou a interrupção de seus movimentos. O homem capturou o escudo ainda no ar, e Kratos não podia acreditar no que via – com uma mão, ele estava entortando o disco feito de um dos metais mais duráveis que o soldado conhecia.
Ele lançou o escudo – destruído – de volta para Kratos e em um piscar de olhos graças à supervelocidade, estava frente a frente com Burkhard, que estava paralisado. O homem tocou levemente em sua testa com a ponta de seus dedos.
Os olhos de Burkhard mudaram de cor e suas pernas falharam, o deixando de joelhos. Um grito do herói ecoou na rua, ao passo que suas mãos subiram para sua cabeça, a mantendo no lugar. Joseph e Samira voaram até ele, o carregando para longe da batalha.
Fora dali, na laje de um prédio, eles observaram Burkhard se enrolar em uma bola no chão e urrar de dor, ao passo que seus músculos se expandiam. “O que está havendo?” A mulher perguntou, cessando o farfalhar de suas asas ao pousar no solo. “Não se preocupe, eu… Eu cuido dele. Aqui, rapaz, vamos.” O X-Man estendeu a mão para o parceiro, mas Burkhard, em puro descontrole, atacou o companheiro de equipe com um soco que o arremessou para longe, fazendo Joseph atravessar a parede de outro prédio. E então, vociferou palavras mágicas e se teletransportou.
Escondida atrás de uma saída de ar, Kalifa observou todas as ações se desenrolarem.
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Ao decorrer dos dois dias de congresso 2 mil pessoas compareceram ao evento que ocorreu na capital paulista
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CPAC Brasil – Com o sucesso do congresso conservador que reuniu 2 mil pessoas em São Paulo o movimento conservador se consolida no Brasil, demonstra sua força e dá sinais de que veio para ficar, já programando o próximo encontro em 2020 em terras verde e amarelas.  Por consequência dos movimentos de rua, dos ativista mobilizados, o movimento conservador começou a se levantar e a se organizar no Brasil. Mundialmente o movimento conservador busca se organizar e expandir suas bases de apoio.
A abertura do evento, que ocorreu na noite do dia 11, foi realizada pelo Deputado Federal Eduardo Bolsonaro e pelo presidente da União Conservadora Americana (ACU- sigla em inglês). Em sua palestra Matt Schlapp, defendeu a necessidade de união entre os conservadores ao redor do mundo para evitar o avanço do socialismo e do comunismo. Segundo ele, apenas com o trabalho conjunto será possível avançar nessa agenda. Matt ainda defendeu que a direita precisa se mobilizar cada vez mais para ocupar espaços na política. “Se motivarmos as pessoas a de fato trabalhar na política, venceremos. Temos que trabalhar juntos, aprender uns com os outros, usar as melhores ferramentas”, disse o estrategista político americano.
Já Eduardo Bolsonaro, que foi aclamado pelo público em sua subida ao palco, iniciou sua fala agradecendo e exaltando a importância da realização do CPAC no Brasil. Em seguida ele repetiu o gesto de Donald Trump abraçando a bandeira brasileira e ainda ressaltou que o CPAC não é o Foro de São Paulo invertido “A nossa sede não é de poder, a nossa sede é de saber quem somos, saber nos organizar”, pontuou. E lembrou que  em 1964 os militares impediram o comunismo no Brasil “sem dar um tiro” , disse o Deputado Federal que fez um apanhado histórico até a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, lembrando da tomada cultural ensinada pelo italiano Antonio Gramsci.
O Segundo dia do congresso conservador foi marcado por muita animação do público que lotou o espaço até às 22h. O evento iniciou às 8h45 com a exibição de um vídeo produzido pelo Brasil paralelo sobre a independência do Brasil com a leitura de um carta de José Bonifácio, um dos maiores nomes conservador da história do país. Em seguida o ministro Ernesto Araújo proferiu sua palestra onde criticou a atuação da ONU e pontuou que “O totalitarismo é o oposto de conservadorismo”, disse o Chanceler que ainda que firmemente rechaçou palavras proferidas contra a soberania do país “A esquerda diz, nossa casa está em chamas. Em primeiro lugar não é a sua casa! Em segundo, não está em chamas”. Quem o sucedeu no palco foi o professor e historiador Rafael Nogueira que lembrou da atuação da esquerda em sua época de estudante universitário. Coube a ele conceituar o que é ser conservador e a contar a história do conservadorismo e do partido conservador no Brasil que foram enterradas com o advento da República em 1889.
Em seguida subiu ao palco o Ministro Onyx lorenzoni que lembrou a história do Brasil desde o fim do período militar, passando pela era petista em 2003 até a eleição de Bolsonaro. O Ministro que emocionou muitos na plateia ressaltou que “Nós não somos obra do acaso” lembrando do atentado sofrido pelo atual Presidente e terminou dizendo que Jair Bolsonaro era o presente e Eduardo o futuro. A Amazônia foi tema do Príncipe Dom Bertrand, autor do livro “Psicose ambientalista”, que chegou a chamar o atual Presidente francês de “Micron”, e disse que “Há sim uma ofensiva contra a nossa soberania na amazônia, essa é a realidade” pontuou. Ele ainda falou sobre a questão indígena “Nós não queremos viver num zoológico humano” disse, relatando a fala de um índio brasileiro.
A Bernardo Kuster coube expor o sínodo da amazônia e o movimento comunista dentro da Igreja Católica. Ele ressaltou a importância dos youtubers dizendo que a internet é superior a mentira da mídia. Quem o sucedeu no palco foi o Deputado Fernando francischini, que fez um análise histórica dos direitos humanos e dos índices de criminalidade, lembrando que esquerda se apropriou dos direitos humanos com o discurso de defender as minorias. O Deputado Luiz Phillippe de Orleans e Bragança participou junto com o comentarista da Fox News, Walid Phares, de um painel onde falaram sobre a crise na Venezuela e sobre as questões que estão ocorrendo no oriente médio. Kassy Dillon que é comentarista política e criadora do movimento conservador Lone Conservative que atua em universidades norte-americanas, fez uma comparação entre EUA e Brasil sobre o que tem acontecido nas universidades e na mídia dos dois países e falou sobre o conservadorismo na visão jovem. Ela lembrou que foi a primeira a escrever um artigo justo sobre Bolsonaro nos EUA. Kassy colabora com veículos como FOX News, The Wall Street Journal e Daily Wire.
A Ministra Damares Alves fez uma explanação sobre a luta dos conservadores no Brasil, desde quando este era um grupo pequeno que batalhava no congresso nacional revelando o chamados “jabutis” contidos em diversas leis que tramitavam, “Nós vamos precisar ser inteligentes e articulados, e trabalhar com estratégias muito bem elaboradas” disse a Ministra. A seguir os alunos do professor Olavo de Carvalho: Rafael Nogueira, Taiguara, Filipe Martins e Flávio Morgenstern, falaram numa mesa redonda sobre como estão aplicando seus ensinamentos em suas ações. “Nós temos um Presidente que o povo ama e que o establishment odeia” disse Filipe Martins.
Um dos painéis mais aguardados do público sobre Fake News, composto por Charles Charles Gerow, que é brasileiro, chamado de “O conservador mais bem relacionado politicamente de Harrisburg” e assessorou Ronald Reagan por 25 anos, por Mercedez Schlapp que atuou como Diretora de Comunicações Estratégicas da Casa Branca no governo Donald Trump e atualmente é estrategista da campanha de reeleição do Presidente norte-americano e por Matt Schlapp presidente da ACU. Mercedes falou sobre a batalha com a mídia que presenciou quando trabalhava na Casa Branca. Sem se atentar aos fatos reais os repórteres eram agressivos e distorciam aquilo que acontecia e as falas do Presidente Americano e ressaltou a importância das mídias sociais, lembrando a relação do Presidente Trump com o twitter “Ele realmente entende a importância de conversar diretamente com as pessoas” ressaltou a estrategista. Eles também falaram sobre a relação da família com o Presidente Trump e como lidam com o dia-a-dia sendo ambos muito atarefados e pais de 5 filhos.
Em seguida subiu ao palco o Senador Americano Mike Lee, que é advogado e cientista político. “Estou convencido de que o movimento conservador tem um futuro brilhante no Brasil”, o Senador ainda convidou a todos para irem ao CPAC em Washington DC “Precisamos do que vocês têm aqui” disse o Senador que falou sobre conservadorismo, patriotismo e sobre a luta contra o comunismo. Christine Wilson que é comissária da Federal Trade Commission desde 2018, nomeada pelo Presidente Donald J. Trump falou sobre a situação econômica do EUA durante o governo Trump. Já o especialista em Liberdade Econômica e Crescimento, editor da seção Estado de Direito e Liberdade Monetária do Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation, James M. Roberts, falou sobre liberdade econômica e as perspectivas para o novo governo Brasileiro.
Bene Barbosa que é considerado um dos maiores especialistas em segurança do Brasil falou sobre a política de desarmamento, comparando Brasil e EUA. Lembrando que Martin Luther King teve o porte negado. Ana Paula Henkel, conhecida como Ana Paula do vôlei, abordou a questão da ideologia de gênero no esporte “no esporte o gênero é biológico”, disse a ex-jogadora de vôlei. Coube a professora e Deputada Estadual Ana Campagnolo abordar o feminismo e a doutrinação nas escolas. Campagnolo fez um abordagem histórica da revolução sexual desde a revolução francesa “não precisávamos do movimento feminista se tínhamos o liberalismo” disse. Segundo ela o que o socialismo quer é contestar a natureza humana, o socialista quer sempre construir o novo homem, já o feminismo quer construir a nova mulher, ou seja acabar com a identidade da mulher. Ela ressaltou que o divórcio não é uma conquista feminista, lembrando que Moisés já concedia carta de divórcio “Não existe sofrimento pior na vida de uma mulher que se casou, do que o divórcio” disse. “Nós conservadores gostamos do sexo oposto, não os entendemos como inimigos, queremos construir família e por isso é necessária a identidade de gênero.”, abordou Campagnolo.
Quem encerrou o dia de palestras foi o Ministro Abraham Weintraub. Antes de sua palestra foi exibido um vídeo produzido pelo Brasil Paralelo sobre a desconstrução da sociedade ocidental iniciada na década de 60. O Ministro, conhecido por politicamente incorreto, fez um balanço do aparelhamento, feito pela esquerda, da educação no Brasil. Ele falou sobre o monopólio e  afirmou que poucas famílias controlam segmentos inteiros da economia e estão ligadas a movimentos totalitários de esquerda a fim de fazer mudanças culturais “ a classe média é inimiga desse grupo” disse ele, lembrando da fala de Marilena Chaui, que disse odiar a classe média.
O evento também contou com um segundo auditório, a sala interativa, onde o jornalista Allan dos Santos entrevistou vários palestrantes. O ponto alto dessa sala foi o bate-papo com a Ministra Damares Alves que empolgou a plateia que lotava o local naquele momento. Também ocorreu uma mesa de debate com representantes da mídia independente.
Durante palestra Matt Schlapp disse que “Organismos internacionais não podem dizer ao povo americano o que devem ou não fazer”, acrescentando que veio ao Brasil para ver “o que está acontecendo” aqui. “Eu quero que os brasileiros tomem suas próprias decisões”, afirmou. Ele ainda ressaltou que países como Japão, Austrália, Coreia do Sul e Reino Unido enfrentam riscos.
Eduardo Bolsonaro, Charles Gerow, Matt Schlapp assinaram o termo de cooperação, que garante o intercâmbio de conhecimento e apoio para a realização do CPAC no Brasil. Após a assinatura, o Deputado Federal anunciou a realização do CPAC Brasil em 2020 o que levou o público ao êxtase.
  Confira a galeria de fotos do CPAC Brasil 2019
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Rafael Nogueira
Bene Barbosa
Matt Schlapp
Taiguara
Conservadores
Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro
Mercedes Schlapp
Mercedes Schlapp
CPAC Brasil 2019
Sala Interativa – Walid Fares e Allan dos Santos
Matt Schlapp
Senador Americano Mike Lee
Damares Alves
Assinatura do termo de adesão
Abraham Weintraub
Ernesto Araújo
Assinatura do termo de adesão
Abraham Weintraub
Damares Alves
Eduardo Bolsonaro
Assinatura do termo de adesão
Bene Barbosa
Ana Paula do vôlei
Eduardo Bolsonaro
Charles Gerow
Assinatura do termo de adesão
Sala Interativa
Ana Paula do vôlei
CPAC Brasil 2019
Ana Campagnolo
Senador Americano Mike Lee
Onyx Lorenzoni e Eduardo Bolsonaro
Walid Fares
Kassy Dillon
Luiz Phillippe de Orleans e Bragança
Abraham Weintraub
Bernardo Kuster
Onyx Lorenzoni
Com edição confirmada em 2020 CPAC Brasil consolida movimento conservador no Brasil Ao decorrer dos dois dias de congresso 2 mil pessoas compareceram ao evento que ocorreu na capital paulista…
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15 filmes disponíveis na Netflix que todos deveriam assistir
Com um catálogo extenso, a Netflix possui boas opções de filmes para todos os gostos. Mas, para aqueles que são apaixonados pela sétima arte, existem títulos obrigatórios no serviço de streaming, clássicos de diferentes épocas do cinema. A Revista Bula vasculhou o acervo da plataforma e reuniu em lista 15 ótimos exemplares. Entre eles, destacam-se o premiado “Assunto de Família” (2018), de Hirokazu Kore-eda; “A Estreita Faixa Amarela” (2015), de Celso García; e o documentário “Paris is Burning” (1991), dirigido por Jennie Livingston. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não obedecem a critérios classificatórios.
Assunto de Família (2018), Hirokazu Kore-eda
Depois de cometerem alguns furtos, Osamu e seu filho Shota se deparam com uma garotinha abandonada. Mesmo relutantes, eles abrigam a garota e a esposa de Osamu concorda em cuidar dela. Embora a família seja pobre e roube para sobreviver, todos vivem felizes juntos. Até que a justiça descobre os segredos que eles escondem. O filme foi o ganhador da Palma de Ouro, principal prêmio do Festival de Cannes, em 2018.
Quien Té Cantará (2018), Carlos Vermut
Lila era uma cantora famosa nos anos 90, mas precisou se aposentar. Agora, por questões financeiras, ela planeja uma volta triunfal aos palcos. Um pouco antes de seu grande retorno, ela sofre um grave acidente e acorda com amnésia, sem saber como se apresentar. Para contornar a situação, ela contrata uma cantora de karaokê que a imita com perfeição para ensiná-la a performar novamente.
My Happy Family (2017), Nana Ekvtimishvili e Simon Groß
Membros de três gerações de uma mesma família vivem juntos na Geórgia. Ao fazer 52 anos, a matriarca desse lar sufocante, Manana, choca a todos quando decide sair de casa e morar sozinha. Cansada da rotina e de seu casamento infeliz, ela percebe que precisa de mudança para reencontrar alegria na vida. Agora, ela terá que se reinventar para aprender a viver longe da família
Sete Minutos Depois da Meia-Noite (2017), Juan Antonio Bayona
O garoto Conor tem enfrentado muitos problemas. Seu pai é ausente, a mãe sofre com um câncer em fase terminal, e seus colegas da escola o maltratam. Mas, antes de dormir, exatamente sete minutos depois da meia-noite, Conor tem o mesmo sonho com uma árvore que lhe conta histórias encantadoras e, em troca, ouve seus desabafos. Ao lado da árvore imaginária, o garoto se sente corajoso para superar suas tristezas.
Agnus Dei (2016), Anne Fontaine
Durante a Segunda Guerra Mundial na Polônia, a enfermeira francesa Mathilde descobre que as freiras de um convento local foram estupradas por soldados e muitas delas estão grávidas. Apesar de ser escalada para cuidar somente dos franceses, Mathilde ajuda as irmãs secretamente. Ela tem que lidar com o julgamento das próprias freiras, que se sentem culpadas pensando que violaram o voto de castidade, e não aceitam que seus corpos sejam tocados.
Capitão Fantástico (2016), Matt Ross
Nas florestas do estado de Washington, Ben cria seus seis filhos longe da civilização, rejeitando o sistema capitalista e a educação formal. As crianças escalam, plantam, caçam, leem e debatem obras clássicas. Mas, após a morte de sua esposa, que estava internada na cidade, Ben se vê obrigado a viajar para o funeral com os filhos, que encaram o mundo pela primeira vez. A viagem traz antigos conflitos familiares à tona, desafiando a capacidade de Ben como pai.
Divinas (2016), Houda Benyamina
Dounia vive com sua mãe em uma comunidade carente, dominada pelo tráfico, nos arredores de Paris. Ela frequenta a escola ocasionalmente e pratica pequenos roubos. Com o objetivo de melhorar sua vida, ela decide trabalhar para a traficante local, Rebecca. Para isso, ela tem a ajuda de Moimouna, sua melhor amiga. Em meio ao perigo, as duas se apoiam e sonham com o dia em que terão tudo que sempre desejaram.
Julieta (2016), Pedro Almodóvar
O filme narra a história de Julieta, uma mulher de meia idade que está preparando sua mudança de Madri para Portugal. Por coincidência ela se encontra com Beatriz, uma antiga amiga de sua filha, Antía. Após o encontro, Julieta desiste repentinamente da mudança e resolve ir atrás da filha, que não vê há anos. Ela se muda para o antigo prédio em que vivia e começa a escrever uma carta para Antía, relembrando o que houve no passado entre as duas.
O Cidadão Ilustre (2016), Gastón Duprat e Mariano Cohn
Daniel Mantovani é um escritor argentino que recebeu a maior das láureas: o Prêmio Nobel de Literatura. Radicado há 40 anos da Europa, ele é convidado para voltar à sua cidade natal, a pequena Salas, para receber o título de Cidadão Ilustre. Ainda que Daniel tenha um certo desprezo pelo povoado onde nasceu, ele aceita o convite. Mas, sua visita desencadeará uma série de situações complicadas entre ele e o povo local.
Sully: O Herói do Rio Hudson (2016), Clint Eastwood
Em 2009, logo após decolar do aeroporto em Nova York, o avião pilotado por Chesley “Sully” Sullenberger é atingido por uma revoada de pássaros. Em um ato de coragem, Sully consegue pousar no Rio Hudson, salvando a vida dos 150 passageiros que estavam a bordo. O piloto se torna um herói nacional, mas a companhia aérea, alegando que era possível voltar ao aeroporto, inicia uma investigação contra Sully.
<strong>A Estreita Faixa Amarela (2015), Celso García</strong>
Cinco homens são contratados para pintar uma faixa amarela de mais de 200 quilômetros em uma estrada que conecta duas cidades do México. O pagamento será bom, mas o serviço precisa ser feito em apenas 15 dias. Viajando em um caminhão, esses homens solitários trabalham sob um sol escaldante. Mesmo sendo muito diferentes, eles precisam aprender a conviver quando o veículo deles é roubado.
Warehoused (2015), Jack Zagha Kababie
Após 39 anos trabalhado no armazém de Salvaleon, o sr. Lino está se preparando para a aposentadoria. Sua tarefa, agora, é treinar Nin, seu substituto, por uma semana. Os dois logo percebem que não há nada para se fazer no armazém e esperam uma encomenda que nunca chega. Enquanto sr. Lino se envolve com as pequenas rotinas de trabalho, Nin passa o tempo desocupado, fazendo seu supervisor achar que ele não é qualificado para o cargo.
Mil Vezes Boa Noite (2014), Erik Poppe
Rebecca é uma das melhores fotógrafas de guerra em atividade e se dedica completamente à profissão. Mas, cada vez que ela viaja, seu marido, Marcus, e suas duas filhas ficam angustiados, temendo pela vida da fotógrafa. Após uma explosão, Rebecca se fere e Marcus lhe dá um ultimato: ela deve escolher entre seu trabalho e sua família. Rebecca promete que jamais voltará a uma zona de conflito, mas não sabe se conseguirá cumprir a promessa.
Elena (2012), Petra Costa
Nesse documentário, a diretora Petra Costa remonta as lembranças que guarda de Elena, sua irmã. Elena parte para Nova York com o sonho de ser atriz de cinema, abandonando uma infância vivida na clandestinidade, durante a ditadura militar. Duas décadas depois, Petra, já atriz, também viaja para Nova York, em busca da irmã, com quem não tem contato. Consigo, carrega as únicas pistas do paradeiro de Elena: fitas de vídeo, recortes de jornais, diários e cartas antigas.
Frances Ha (2012), Noah Baumbach
Frances divide um apartamento em Nova York com sua melhor amiga, Sophie. Ela é aluna de uma companhia de dança e se esforça para integrar o elenco de bailarinos. Quando sua amiga decide de mudar, Frances precisa buscar um novo lugar que se adeque às suas finanças, que não vão bem. Mesmo com todos os desafios da fase adulta, ela sonha com uma vida melhor e encara as dificuldades com muita alegria e leveza.
Paris is Burning (1991), Jennie Livingston
Este premiado documentário explora a cena das drag queens Ballrooms de Nova York durante os anos 1980. O grupo, composto pela população LGBT de origem afro-latina, surgiu no final dos anos 1950 e permaneceu na ativa ao longo dos anos. A diretora Jennie Livingston entrevistou as drags e as observou enquanto se preparavam para competir, mostrando com detalhes a cultura vibrante e criativa das performistas.
15 filmes disponíveis na Netflix que todos deveriam assistir publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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