Tumgik
#Nossa ’ Eu estava Em Círculos
docitoos · 2 years
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ㅤㅤㅤㅤDrenagem ໋◌ * Cardíaca
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hansolsticio · 4 months
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ᝰ.ᐟ na jaemin — "nana".
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— colega de faculdade ! jaemin × leitora — gênero: fluff — conteúdo/avisos: uma tentativa de friends to lovers, roomate haechan, mark e giselle aparecem, linguagem imprópria, ciúmes, "nana". — word count: 1992 + 3 prints. — nota da autora: parece que eu peguei todos os clichês do mundo e enfiei aqui, vocês me perdoem.
"Não precisa ficar assim também. Só tô dizendo que toda brincadeira tem um fundo de verdade.", Hyuck — que estava jogado no chão do seu quarto — tenta fazer o 'controle de danos', você sempre ficava meio exaltada quando alguém tocava nesse assunto.
"E eu tô dizendo que você é muito emocionado! Fica vendo coisa em tudo.", o notebook no seu colo já havia sido esquecido há muito tempo, nem lembrava mais o que estava escrevendo. A mente voava longe e pousava nos ombros de um certo moreninho do sorriso bonito.
"Eu até concordaria contigo. Mas não sou só eu quem percebe, tá bom? Você sabe que não.", os polegares habilidosos não paravam quietos, ele jogava algum joguinho bobo no celular, nem parecia estar interessado na conversa.
"Não tem nada 'pra perceber, Donghyuck. O Nana é assim com todo mundo.", você se referia à personalidade galanteadora de Jaemin que, na sua opinião, era carinhoso com todos os seus amigos. Porém Hyuck não parecia pensar da mesma maneira.
"Nana.", imitou o tom açucarado que você usava para pronunciar o apelido. Haechan sentiu o corpo tirar um 'print' assim que o travesseiro fofinho voou em direção ao rosto dele, dando um gritinho meio cômico. "Ô inferno, 'cê quase me fez perder, tá vendo?!", levantou o torso com pressa, ficando sentado, não desgrudava o olho da tela.
"É? Achei que 'cê tivesse mais preocupado em ficar falando besteira.", as palavras saindo atropeladas, Hyuck conseguia ser uma praga. "Espero que você lembre que o prazo do relatório só vai até meia noite, cabeção.", alfinetou, sabia que ele não tinha nem começado.
"PUTA QUE PARIU!", ele levantou aos tropeços.
𐙚 ————————— . ♡
Você nunca havia parado para questionar a sua amizade com Jaemin, pelo menos não até os últimos dias. Pois desde que Haechan começou a insistir que tem algo a mais entre vocês dois — tal qual um diabinho sentado no seu ombro —, sua mente perdeu a habilidade de ficar em paz.
Jaemin entrou na sua rotina junto com a vida acadêmica. Não deu para se esquivar do moreno simpático que sempre passava por você nos corredores, já que ele adentrou seu círculo social sem dificuldade alguma. Quando você foi capaz de perceber, vocês já pareciam amigos de longa data — mesmo que só se conhecessem há alguns semestres. Nana era um dos homens mais fofos que você já conheceu, muito afetuoso e meio esquisitinho, mas você ria muito com o jeito excêntrico dele.
A afeição que você nutria por ele parecia ser retribuída na mesma intensidade. Você não era burra, sabia que Jaemin demonstrava um tipo de carinho diferente por você, mas atribuía esse comportamento ao fato de você ser mulher — querendo ou não, era algo que influenciava. Bom, você costumava pensar assim até Lee Donghyuck deixar as coisas estranhas.
𐙚 ————————— . ♡
Quem passasse por perto seria capaz de ouvir a conversa inteira sem um pingo de esforço, as vozes ecoavam pela sala vazia — sua "panelinha" (composta por você, Mark e Hyuck) sendo os únicos ocupantes, já que costumavam ficar após as aulas. Vocês gargalhavam descontroladamente, enquanto Mark contava aos risos sobre como acabou anexando o arquivo errado no e-mail e se assustou ao receber uma advertência da coordenação por ter enviado um meme grotesco para uma das professoras. Sentada em cima de uma das mesas, você sentia sua barriga doer e achava que ia desmaiar de tanto rir.
A porta abrindo não foi suficiente para cessar o riso de vocês, mas atraiu os olhares que agora assistiam um Jaemin sorridente adentrar o cômodo.
"Vocês são muito barulhentos, minha nossa...", o moreno brincou, já cumprimentando todo mundo de jeitos diferentes. Te deixando por último, já que você era a mais distante da porta.
"Aposto que só dá 'pra ouvir o escândalo do Hyuck.", Mark deu uma olhadinha de lado para o homem, esperando a provocação surtir efeito.
"Iiih, me erra, Mark Lee.", Haechan deu um soquinho no braço do amigo.
E essa foi a última coisa que você ouviu, a briguinha dos seus amigos virou plano de fundo assim que Jaemin apareceu na sua frente.
"Oi.", ele te deu um sorrisão e você sentiu seu coração vacilar dentro do peito.
"Oi.", você retribuiu de uma maneira mais contida, sorrindo sem mostrar os dentes. Se sentia meio tímida com a presença do moreno, tudo autoria de Hyuck que era responsável por (abrir seus olhos) deturpar seus pensamentos.
Jaemin ficou pertinho, a altura sendo perfeita para selar sua testa e sentir o cheirinho do seu cabelo, coisa que ele não hesitou em fazer.
"Nem te vi hoje. Tava ocupada?", te trouxe para perto num abraço, puxando seus braços para contornar o corpo dele quando percebeu que você não retribuiu automaticamente.
"Fiquei presa na biblioteca. Tinha um fichamento 'pra entregar.", você se aconchegou no peito dele, sentindo ele fazer carinho no seu cabelo.
"Hm. Eu te mandei mensagem, sabia?", as carícias agora atrás da sua orelha te faziam ter vontade de fechar os olhos.
"Eu nem vi, mal peguei no celular hoje.", você tinha visto sim, só não sabia o que responder.
"Vê e me responde então.", afastou um pouco o corpo, esperando você olhar para cima.
"É tão urgente assim?", você honestamente achava que não era.
"Não... é que vai ter uma reunião na casa do Jeno. 'Cê vai, não vai?", Hyuck já havia te perguntado essa mesma coisa e você negou. Você fez careta para ele, já rejeitando a sugestão e ele te deu uma risadinha fofa. "Vai sim. Eu passo lá 'pra pegar você e o Hyuck.", te abraçou novamente dando um beijinho no topo da sua cabeça.
"Ué? E eu não existo, não?", Mark pergunta indignado. Furando a bolha que circundava vocês dois. Jaemin deu uma gargalhada alta.
"Mas 'cê mora praticamente do lado do Jeno?!", Nana disse como se fosse óbvio.
"Mesmo assim. O que vale é a consideração. Nesses momentos que eu vejo quem são os de verdade.", O Lee fingiu uma expressão decepcionada, fazendo todo mundo cair no riso.
𐙚 ————————— . ♡
Você ouviu mais uma batida irritante na porta. Haechan já havia feito isso tantas vezes, ao ponto de nem te assustar mais.
"Bora, minha filha! Vai morar aí dentro?", dava para perceber que ele estava segurando o riso.
"Vai olhar se eu tô ali na esquina, Donghyuck. Já falei que tô terminando a maquiagem. Que pressa é essa?", você terminava de dar os últimos retoques. Pois já que tinha sido obrigada a ir para a tal reunião, você ao menos iria arrumada.
"Pois fique aí dentro então. Mas saiba que o seu 'Nana' já tá esperando lá fora.", você sinceramente achava que Hyuck não sabia falar nada sem usar aquele tom irritante de provocação. A porta se abriu como mágica, Haechan nem precisou soltar um 'Abre-te, sésamo'. "Opa, minha deusa! Já terminou, foi?", Haechan considerava sua expressão impagável. O peteleco que ele levou na testa só o fez rir ainda mais.
Você e Donghyuck se bicaram desde o elevador até a porta do carro de Jaemin. Mas o silêncio caiu entre vocês dois assim que perceberam a presença de uma mulher desconhecida no banco do passageiro.
"Oi! Não vão entrar?", Jaemin interrompeu a conversa telepática que você estava tendo com Haechan. Vocês dois entraram, cumprimentando Nana de um jeito meio desajeitado. "Ah, essa aqui é a Giselle. Acho que vocês não se conhecem.", ele apresentou a mulher que saudou vocês com um "Oi" meio tímido.
A viagem seguiu num silêncio desconfortável. Bom, pelo menos entre você e Haechan, já que Jaemin conversava animadamente com a nova conhecida de vocês. Vocês dois tentavam digitar de forma discreta, para não deixar óbvio que estavam conversando pelo celular.
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𐙚 ————————— . ♡
A pulga que você guardava atrás da orelha não te deixou em paz a noite inteira. Você não conseguia nem fingir, evitava ficar perto de Jaemin desde o momento que chegaram. Porém a tarefa se tornava muito complicada, Mark já tinha se metido em algum quarto com a namorada e Hyuck não parava quieto num lugar só. Cansada, foi para o lugar mais vazio que encontrou: a varanda da casa de Jeno.
"Se escondendo?", a voz doce te assustou. Jaemin estava muito bonito e você sequer tinha reparado, te olhava com as mãos enfiadas no bolsos.
"Não. Só tô pegando um ar.", sua voz soava pequena, parecia ter receio de falar.
"Entendi. Você nem me abraçou hoje. Fiz alguma coisa?", tombou o rosto pro lado, Nana parecia um gatinho as vezes.
"Não. Acho que só faltou oportunidade mesmo.", você definitivamente não tinha vocação para ser política: era uma péssima mentirosa.
"Ah é?", se aproximou mais de você, as mãos ainda nos bolsos. "Tentei falar contigo a noite inteira, mas 'cê corria pro Hyuck todas as vezes.", ergueu uma das mãos para ajeitar seu cabelo atrás da orelha. "Não vai mesmo me falar o que eu fiz?", olhou seu rosto em expectativa, a mão no seu cabelo tirando todo o seu foco.
"Já disse. Você não fez nada, Jaemin.", tentou soar o mais natural que conseguiu. Mas a última palavra te entregou. Ele franziu as sobrancelhas, havia te pegado no pulo.
"Me abraça então.", era mais um teste.
"Você tem certeza?", péssima, você só se afundava mais.
"E por que eu não teria?", 'confuso' era uma palavra limitante e não supria a descrição do estado de Jaemin.
"Não sei. Não tô a fim de atrapalhar seu lance.", o ciúme era realmente um monstro de olhos verdes, você sabia muito bem agora que sentia a coloração cegar sua convicção.
"Que lance?", Jaemin admitia que achava a situação um tanto divertida.
"Com a Giselle.", soou firme e objetiva — tudo que você normalmente não era. Jaemin não se aguentou, a risada saiu de maneira estridente.
"Bem que ele me avisou que 'cê tava... curiosa.", a última palavra era claramente uma escolha de última hora, substituía algum outro termo que Jaemin não queria que você ouvisse.
"Ele quem?", você sabia a resposta.
"O Hyuck.", era óbvio.
"Era só o que me faltava mesmo. O Hyuck tá meio esquisito, tá bom? Fica inventando umas histórias... não adianta dar muita atenção 'pra maluquice dele.", você tentou desconversar.
"Tem certeza? ele me pareceu bem normal. Me contou umas coisas muito interessantes.", Jaemin já te puxava para o abraço dele, tão calmo que você sequer parecia perceber, o sorriso bonito deixava seu corpo dormente.
"Que coisas?", você tinha até medo de perguntar.
"Disse que 'cê tava aqui toda emburradinha.", usou o mesmo tom meigo que ele fazia para falar com os gatos dele.
"E o que tem de interessante nisso?", seus braços já estavam em volta do pescoço de Jaemin, você não tinha certeza, mas achava que foi ele quem os colocou nessa posição.
"O motivo.", respondeu simplista.
"Não tô entendendo.", essa conversa não fazia sentido nenhum.
Você tinha certeza que já havia visto essa mesma cena acontecer em algum filme, mas nenhuma obra cinematográfica seria capaz de replicar o que você sentiu quando Jaemin te puxou para um beijo. A boquinha era tão macia quanto aparentava, ele tinha um sabor gostosinho — com certeza devia ter bebido algum drink doce. Você interrompeu o beijo, estava achando tudo aquilo um grande episódio de The Office.
"Nana?", sua expressão de confusão era muito engraçadinha.
"Oi?", os olhinhos brilhantes ainda encaravam sua boca.
"A Gis-", não deu tempo de falar.
"O lance dela é com o Jeno. Eu só servi de motorista. Vai continuar emburradinha comigo?", roçou o nariz no seu, a proximidade fazia seu corpo esquentar. "Hm? Se quiser eu te ajudo a ficar calma.", te deu mais um selinho.
Com Na Jaemin todo bonitinho na sua frente, perder tempo é algo que você não iria fazer. Agora foi você quem puxou o moreno, e ele era incapaz de se segurar, sorrindo todo fofinho no meio do beijo. O aperto na sua cintura fazia suas pernas fraquejarem e seu coração estava prestes a derreter.
Nem deu para ficar feliz por muito tempo. Você tinha certeza que Hyuck te faria escrever o relatório dele como "pagamento".
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tecontos · 4 months
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Meu melhor presente de aniversario (20-01-2024)
By; Carol
No meu aniversario realizei o meu sonho de fazer um Menage a trois…
Por isso no meu aniversário nesse mês de Janeiro (20 de janeiro), meu marido Otávio resolveu me dar uma noite de rainha.
Estava no meu trabalho e recebi um enorme bouquet de rosas vermelhas. Junto dele estava um cartão dizendo pra eu não me cansar muito porque a noite seria longa.
Claro que fiquei toda animada e com isso, me arrumei toda. Quando ele chegou a noite, disse que queria me ver com uma mulher. Ele sabe que eu tenho esse lado bissexual. Sempre olhávamos pra mulheres em bares e restaurantes e brincávamos com isso, mas não nunca tinha passado de provocações.
Mal acreditei que ele estava dizendo aquilo, então fiquei pensando em quem chamar, pois não queria ir pra cama com uma estranha.
Tinha uma amiga, a Bruna, do meu trabalho anterior. Eu tinha dado uns beijos nela em minha casa depois de algumas cervejas no passado. Ela sabia que eu não era nenhuma santinha e além do mais, era gata. Fiz a proposta para ele, que logo de cara aceitou (afinal, ela é um tesão).
Então, liguei e a convidei pra um jantar em comemoração ao meu aniversário. Ela topou e fomos a um restaurante fino. Comemos, bebemos, depois fomos a um pub bem divertido. Várias cervejas e já queríamos ir pra outro bar… Assim ficamos meio altas depois de alguns drinks.
Meu marido não bebe e só aproveitava cada minuto. Eu via o olhar dele em nossa direção, cheio de tesão e lascívia. Ela vestia calça jeans apertadinha e uma blusa preta com seu decote generoso. Eu sempre sentada ao lado dela, ficava comendo com os olhos. Ela percebeu e nos chamou de tarados.
Quando meu marido viu que estávamos bem “altas”, disse que era hora de ir. No carro, ela ficou perguntando pra onde iríamos. Eu comecei a beijá-la, não falei nada… Meu marido nos olhava do banco da frente. Ele estava muito excitado.
E eu queria arrancar aquelas roupas e comer ela ali mesmo. Ela estava sem jeito. Ás vezes aceitava o beijo, às vezes se esquivava. Chegamos no motel e ela falou que éramos loucos em fazer sexo a três. Respondi que sim.
Meu marido nos serviu um vinho. Enquanto ele pegava a bebida, eu arrancava a roupa dela e tirei minha calça também. Fiquei apenas de calcinha e blusa.
Ela ficou parada, enquanto eu a beijava suavemente e tirava suas roupas. Minha amiga estava vermelha, envergonhada, mas eu assumi o papel de dominante. Elogiava cada parte do seu corpo. Os seios tamanho médio enchiam a minha mão. Os meus são grandes e fartos, meu marido adora.
Naquela noite, eu não queria apenas me satisfazer, e sim a ele, pois sempre foi o melhor marido do mundo. Sendo o melhor, queria retribuir com um belo menage a trois.
Quando a deixei totalmente nua, levei para a hidromassagem. Neste momento tirei o resto da minha roupa e entrei também. Ele nos serviu o vinho novamente e falei pra ele tirar a roupa, o que prontamente fez. Mas não entrou na hidro… Se afastou, deixou o quarto na penumbra e sumiu.
Percebi que ele queria me ver em ação… Beijei a sua boca com fome de prazer. Ela cedia e gemia, mas não me tocava. Beijei seu pescoço e fui descendo, passando a língua pela pele macia e perfumada dela. Pedi pra ela sentar na borda da banheira, ela sussurrou:
-“Alan, vem ver sua louca!”
Respondi: - “A ideia é essa, minha linda. Relaxa que tá tudo bem”.
Quando ela sentou na borda, abri as suas pernas e coloquei a de língua naquele sexo lindo e rosado, fazendo pequenos círculos ao redor do clitóris. Apertando suas coxas com tara, ela gemia e agora segurava minha cabeça, me puxando pra si enquanto continuava no sexo oral. Não demorou pra eu sentir ela gozar na minha boca… Bebi seu gozo e a olhei.
Ela sorriu e desviou o olhar. Beijei e ela aceitou. Procurei meu marido. Ele estava no pé da escada, nos olhando com o mastro em riste e o olhar cheio de tesão.
Chamei com o dedo e ele veio. Beijei-o de uma forma bem safada, me esfregando nele. Ela somente olhava e sorria. Juntei as bocas dos dois e começaram a se beijar. Eu me ajoelhei e comecei a chupar seu membro duro.
Enquanto estava chupando, ele a guiava até seu sexo. Ficamos nós duas lambendo e chupando aquele homem. Eu não estava aguentando de tesão. Deixei ela chupar um pouco mais e fiquei de quatro na banheira (minha posição preferida).
Ele entrou na banheira e começou a transar com força. Eu a sentei na minha frente e continuei a chupar seu sexo com vontade. Enquanto ele me pegava por trás e a beijava. Eu nem acreditava que, finalmente, estava acontecendo o tal do menage.
Nem queria saber o que iria acontecer  no dia seguinte. Agora era hora de aproveitar.
Quando gozei, me levantei e fui servir mais bebida. Deixei os dois sozinhos na banheira… Ele me olhou como se procurasse aprovação. Acenei com a cabeça sutilmente e ele avançou nela. Beijava e penetrava de frente, socando feito louco e ela gemendo muito. Tomava meu vinho olhando os dois. Eram lindos.
Estava me sentindo uma verdadeira rainha em meu castelo de desejos. Aquele motel era bonitinho e eu queria adotar como nosso motel das loucuras.
Quando ele gozou, sentou na banheira e me chamou. Entrei e ficamos nós três, rindo feito bobos. Então parti pra cima dela de novo… Eu a mordia, chupava e me deliciava com ela.
Ele não aguentou ficar longe muito tempo e entrou na brincadeira novamente. Colocou as duas de quatro e ficava tirando de uma e colocando na outra… Uma loucura!
Ele é muito bom de cama, sabe agradar e segura o gozo por um bom tempo. Isso ajuda bastante. Eu gozo com facilidade, sou muito safada. Ficamos o resto da noite nos pegando. Depois de uma ducha, deitamos e dormimos.
Ao amanhecer, ela mal nos olhava nos olhos. Disse que tinha que ir pra casa. Não tomou café da manha. Estava morta de vergonha.
Nos vestimos e a deixamos em casa. Quando chegamos na nossa casa, deitamos na cama e ficamos nos olhando, disse:
- ”Amor, finalmente, fizemos!”
Ele riu e perguntou se estava tudo bem, eu falei que sim. Dormimos um pouco, e quando acordamos e estavamos nos arrumando para ir embora a Bruna falou que queria outras vezes, logico que concordei.
Ela riu e foi assim que conseguimos nossa “putinha” para menage, minha melhor amiga. É só eu ligar e ela vem. Foi fácil, pois confio no macho que tenho. Ou jamais faria uma loucura dessas.
Enviado ao Te Contos por Carol
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1dpreferencesbr · 10 months
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Imagine com Louis Tomlinson
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How can I be in love like this?
n/a: Mais um imagine com nosso Tommo! Muito obrigado Anon pelo pedido! Adorei demais fazer ele! 💕
Diálogos: Por que você tem uma foto minha? / Não sabia que você usava óculos
Lista de diálogos Masterlist
Contagem de palavras: 1,766
— Bom dia, linda. — Falei sorrindo para a imagem em minha tela. Uma S/N sonolenta estica o corpo por baixo do edredom. 
— Bom dia. — Disse com a voz arrastada, o sotaque ainda presente deixando-a ainda mais fofa. — Você dormiu bem?
— Muito, e você? 
— Quase não dormi. — Fecha os olhos lentamente, ainda tomada pelo sono. — Estou muito ansiosa pela viagem. 
— Amanhã nessa hora você estará em solo inglês! — Brinco, arrancando um sorriso da boca bonita. 
— Finalmente. 
— Queria poder mudar a minha agenda para te ver. — Finjo tristeza. S/N desmancha um pouco o sorriso, o que me dá vontade de contar toda a verdade. Mas não, vou me segurar e manter a surpresa que preparei. 
Depois de mais alguns minutos conversando, a brasileira se despediu. Ela precisava se arrumar para ir para o aeroporto e embarcar em sua viagem dos sonhos. 
Conheci S/N durante uma madrugada, pagando um desafio de um jogo idiota. Mesmo completamente bêbado, senti o coração parar ao ver a garota linda no outro lado da tela. Depois daquilo, passei madrugadas inteiras tentando encontrá-la naquele mesmo site de estrangeiros, até finalmente dar de cara com o sorriso que desgraçou o meu coração. 
As horas parecem minutos durante a nossa conversa, e fiquei muito mais do que aliviado quando ela concordou em passar seu número de telefone. 
S/N usava o site para exercitar seu inglês, se preparando para a viagem até a Inglaterra. Depois de alguns dias, praticamente grudados ao telefone, ela admitiu que já me conhecia e que era fã da minha música. Um sentimento de orgulho preencheu todo o meu corpo. Aquela garota me conhecia, gostava do meu trabalho. Mas conversava comigo como um velho amigo. Ela conversava com o Louis pessoa, e não o cantor. 
S/N tinha pouco mais de dez dias na Inglaterra antes de seguir para os EUA, onde ficaria por mais uma semana. Era um espaço curto de tempo, e se ela deixasse, gostaria de ficar cada segundo grudado a ela. 
Foi como voltar à adolescência. Sorrir para a tela de um celular, ficar feliz com mensagens de bom dia e boa noite, qualquer migalha de atenção que ela me desse era motivo para fazer o meu dia se tornar muito melhor. Ela era a primeira coisa em que pensava ao abrir os olhos, e a última antes de adormecer. 
Já tinha escutado todo tipo de piada sobre estar apaixonado por alguém que sequer havia visto pessoalmente. Tentei negar muitas vezes. Mas já estava fodido. Completamente de quatro por alguém que só conhecia pelo telefone. 
O dia se arrastou como se não tivesse fim. Dentro de um quarto de hotel, esperando a mensagem que me avisasse que ela tinha chegado. 
Não sei quantos círculos fiz pelo tapete, andando de um lado para o outro. 
Fiquei mais calmo ao receber uma foto dela, jogada na cama do hotel e com um sorriso gigantesco nos lábios. Precisei me segurar para não ir até lá. Já havia ficado em um hotel diferente exatamente porque sabia que não conseguiria me manter longe por muito tempo. 
Conversamos por algumas horas, até que ela pegasse no sono pelo cansaço da viagem. 
Quase não dormi. A ansiedade me deixando quase desesperado, inquieto demais para conseguir fechar os olhos e pegar no sono. 
E se ela não gostasse de me ver do nada? 
Se ficasse incomodada por eu aparecer sem um aviso?
E se eu não for o que ela espera? 
Okay, está na hora. 
Respira, Louis. Vai dar certo. Você vai ver a sua amiga e vai dar tudo certo. Ela vai ficar feliz, você vai ficar feliz e finalmente depois de quase um ano, vai apertar muito essa garota nos seus braços. 
Recebi uma foto dela em frente ao London Eye. Sabia que ela estaria por lá, sabia todo o cronograma da viagem minuciosamente planejado pela garota. 
Meu coração deu um salto gigantesco quando de longe reconheci a garota pequena. Como uma típica turista, S/N fotografava tudo que via, sorria de orelha a orelha. 
Muito mais linda do que minha mente ousou imaginar. Dentro de um casaco preto, botas de frio e um conjunto de gorro e cachecol rosa clarinho. Diferente de todas as fotos que me mandou e as chamadas de vídeo, em seu rosto havia um óculos. A armação preta e delicada ornando perfeitamente com ela. 
Tirei o celular do bolso, digitando rápido as palavras que denunciariam a minha presença. 
“Não sabia que você usava óculos” 
Vi a expressão de confusão tomar seu rosto, os olhos arregalando por trás das lentes. A garota virou a cabeça para os dois lados, até finalmente me encontrar. Parado, congelado há apenas alguns passos. Um sorriso enorme se abriu e eu abri os braços. 
Como nos meus sonhos, S/N correu em minha direção. Sem ligar para quem estivesse nos vendo e comentando ela se jogou nos meus braços. 
A apertei contra mim com força. Inalando pela primeira vez o cheiro maravilhoso que emanava do cabelo. Era surreal. 
— Ai meu deus. — Ela sussurrou diversas vezes, me segurando com força. Talvez sentindo medo que o sonho acabasse, assim como eu. 
— Me deixa te ver. — Sussurrei, com dificuldade pelo coração que batia forte demais. Afastei o tronco o suficiente para observar seu rosto, ainda sentindo seus braços rodeando a minha cintura. — Meu deus, como você é linda. — Um tom rosado tomou suas bochechas, ficando ainda mais fofa. 
— Não acredito que você realmente está aqui. — Confessa. 
— Surpresa! — A abracei mais um pouco. — Não achou mesmo que estaria tanto tempo por perto e eu não viria te ver, achou? 
— Eu não queria atrapalhar a sua agenda, sei que é concorrida. 
— Ela está livre para você. Por toda a viagem. — Admito. 
— Está falando sério? — Sua animação me contagia e eu assinto com a cabeça. — Meu deus! — Sem se segurar, ela pula em mim mais uma vez, agora passando os braços pelo meu pescoço. Preciso me curvar pela diferença de altura, mas, porra, ficaria a minha vida inteira assim. 
Eu realmente estou fodido. Se antes estava apaixonado, agora estou completamente obcecado por essa garota. 
É como o paraíso. Como um sonho que eu não quero acordar nunca mais. 
S/N sorri enquanto fala, move as mãos com frequência, sua risada me contagia e sinto que posso ter um ataque cardíaco cada vez que ela me olha. 
Três dias se passaram como três minutos. Ficamos grudados a maior parte do tempo, nos encontrando cedo para visitar o maior número de lugares possíveis e finalizando o dia no Lobby de seu hotel quase de madrugada. 
— Quer comer alguma coisa? — Pergunto quando o sol já se foi, dando lugar à lua, iluminando o rosto da minha garota com a luz fria. 
— Quero. — Ela sorri. 
Estamos lado a lado, esperando pelo jantar. S/N observa as pessoas caminhando lá fora pela janela quando seu celular vibra em cima da mesa. A tela se acende revelando uma das minhas fotos logo após acordar como fundo. Sorrio como um idiota. 
— Por que tem uma foto minha? — Pergunto, fazendo-a me olhar com as sobrancelhas franzidas. Aperto o botão de power do aparelho, me fazendo aparecer mais uma vez. O vermelho toma o rosto dela todo de uma vez. 
— Eu… — Ela fecha os olhos e suspira. Sussurra uma palavra em português que eu imagino ser um palavrão. 
— Você não precisa ficar com vergonha por isso. — Provoco, deixando-a ainda mais vermelha. Tiro meu próprio celular no bolso, mostrando a ela a minha foto de fundo. Ela, parada em frente à London Eye, logo antes do nosso encontro. 
A comida chega, e pela primeira vez estamos em silêncio. S/N empurra as almôndegas em seu prato com o garfo, perdida em seus pensamentos. 
É agora. 
Por favor, que ela sinta o mesmo. 
— Você tem alguém no Brasil?
— Alguém? — Ela leva um pouco de macarrão à boca. 
— É… um namorado, amigo colorida… essas coisas. 
— Eu tinha, mas acabou quando… — As palavras morrem, me deixando ainda mais nervoso. 
— Quando? — Incentivo . 
— Quando começamos a conversar. — Suspira. — É vergonhoso, mas ele me fez escolher entre vocês dois. 
— E você me escolheu? — Ela assente. 
Porra. 
SIM. SIM. SIM. SIM. SIM.
Fogos de artifício estouram em minha mente no mesmo ritmo desgovernado do meu coração. 
O silêncio volta. 
Faz alguma coisa, cara! Porra. Descongela! 
— S/A. — Sussurro o apelido que ela precisou repetir pelo menos dez vezes até que eu pronunciasse certo. Ela me encara, os lábios avermelhados entreabertos, os olhos fixos em mim. Ela está sem os óculos, optou pelas lentes hoje, me deixando encarar as duas joias que mexem comigo de forma descomunal. 
Não posso mais esperar. Por todos esses dias, sua presença foi o suficiente, mas não hoje, não agora. 
Engulo a saliva que se acumula e umedeço os lábios. Me aproximo devagarzinho, captando cada reação. S/N descia os olhos dos meus para a minha boca. Seguro uma das bochechas com a minha mão trêmula e ela prende a respiração. A brasileira fecha os olhos em antecipação. É isso, ela também quer. 
Um raio me atinge em cheio quando finalmente toco os lábios cheios. Aproveito a sensação, tento controlar o meu coração. Sinto o tecido da minha camiseta ser levemente puxado e um suspiro escapa dela. Sorrio. Porra, é melhor do que em sonho. 
Empurro a língua contra sua boca, e se não estivesse sentado minhas pernas com certeza cederiam agora. 
É tudo perfeito, como se essa boca fosse feita para beijar a minha. Passo o braço livre em sua cintura, puxando-a para mais perto. Sua língua envolve a minha, explora. Ela morde e suga meu lábio inferior. Porra, nenhum beijo nunca encaixou dessa forma. Posso beijar essa mulher o resto da vida que não vou me cansar nunca.  
Meu peito arde com a falta de ar. Deixo um monte de beijinhos por sua boca, sentindo-a sorrir contra mim, me obrigando a sorrir também. Acaricio seu nariz com o meu, S/N ainda está com os olhos fechados.
— Estou apaixonado por você. — Sussurro a confissão. — É loucura, mas eu estou. E muito. — A garota afasta o rosto, me encarando com os olhos arregalados. 
— É loucura mesmo. — Ela suspira e o meu coração afunda. — Mas… Acho que estou ficando louca. — Sorri. — Também estou apaixonada por você, Louis, muito.
O mundo pode desabar agora que eu vou seguir feliz. Grudo minha boca na sua em um beijo de comemoração, fazendo-a soltar uma risadinha. 
Vai ser difícil, eu sei que vai. S/N ainda mora um oceano de distância. Mas eu vou dar um jeito nisso. Nós vamos dar. 
Sou louco por essa mulher e vou até o fim do mundo se for necessário.
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mariliva-mello · 3 months
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Tudo começou quando a mulher do círculo de oração se aproximou de mim!
Era dia de vigília e eu estava em pé orando, concentrada e de olhos fechados. Senti como se alguém se aproximasse de mim, as luzes estavam quase todas apagadas, apenas com algumas luzes led acesas, começei a escutar uma oração em línguas, pensei, "Será que é comigo? Parece tão próximo essa voz."
Lentamente abri um pouco os olhos para expiar, a mulher da oração estava na minha frente, de mãos estendidas na minha direção e orando em línguas.
Pensei comigo "não estou entendendo nada, mas se é de Deus eu recebo!".
De repente ela começou a repetir a palavra "INTEGRIDADE", por inúmeras vezes. Em partes orava em línguas, em partes eu entendia a palavra integridade e "FOGO DO SENHOR".
Foi ali que tudo começou...
Fiquei com a palavra integridade e fogo na minha mente. E de certa forma fiquei animada. Mas se tivéssemos maturidade para entender o fogo do Senhor, ficaríamos com mais temor.
Eu sempre me achei uma pessoa íntegra o bastante para liderar um ministério grande. Mas quando o fogo do Senhor passou pela minha vida, Ele queimou tudo aquilo que eu chamava de "íntegro" mas na verdade não era! Era uma falha de caráter.
Quando o fogo do Senhor passa em nossa vida, é para queimar todas as impurezas e só irá permanecer o que é puro! É doloroso, pois em meio aos destroços não costuma sobrar muita coisa.
M a r i l i v a Mello
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klimtjardin · 7 months
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Os monstrinhos querem brincar!
Taeyong
{Isso é ficção!; ambientado no universo de Monster High; família; paternidade; entrega deste pedido, espero que goste!}
O dia trinta e um de outubro, outrora, fora um dia assustador para Monstros. Era dito que séculos atrás, Normies juntavam-se para caçá-los e atormentá-los no terrível Halloween. Esta é uma realidade que ainda assusta Taeyong, ainda mais depois que Venus, sua filha, completou seis anos e começou a se interessar pela tradição. Por mais que, agora, os Monstros tenham habilidades melhores de se camuflar entre os não-monstruosos e sejam bem aceitos na maioria dos círculos.
— Você vai brincar perto da casa dos titios, viu? — Recomenda ele, coçando-se. Refere-se aos seus demais vizinhos monstros, por mais que a vontade seja de cancelar toda a diversão. — Nada de sair por aí sem nossa supervisão. Ou responder perguntas das crianças Normies.
Ele olha para Venus com desconfiança. A pequena é tão inocente. Como poderia explicar para uma criança não-monstra o porque de seus cabelos nascerem verdes e porque quando espirra nascem flores ao seu redor? Porque ela é filha de um Papa-Moscas, ora. Taeyong lembra com angústia das vezes em que foi caçoado por eles por causa de seus cabelos, por causa do seu jeito e do tom esverdeado de sua pele... Ah, só de pensar que sua filha poderia passar por isso, é de se enfurecer.
— Mas quantos anos fazem desde a última vez em que isso aconteceu? — A esposa, que estava muito ocupada levando o bebê da família Papa-Moscas para fazer fotossíntese, surge na sala da estufa onde o sermão do marido ocorre.
Taeyong olha para você de viés. É um tanto quanto difícil esconder seus medos quando se vive no mesmo lugar que alguém que tem altas habilidades em leitura de mentes.
— Ah, minha monstrenga... Só quero que a nossa pequena Venus esteja segura e- e-
— Você vai estar segura, meu amor — Você se abaixa o quanto consegue com um bebê no colo — Você é forte, consegue se defender. Mas não vai precisar — Volta o olhar para Taeyong. — Nossos vizinhos são, como eles dizem, gente boa. Estaremos afastados, mas estaremos de olho.
Venus ergue os braços e pula no lugar. É claro que ela simpatiza mais com o otimismo da mãe do que com as lamúrias do pai. Ademais, quantas preocupações uma criança consegue ter, quando sabe que vai arrasar no Halloween porque seu cabelo é naturalmente rosa, a pele verde como um alface recém-colhido e consegue fazer umas mágicas bacanas?!
[...]
O resultado da noite infantil e lúdica é comprovado quando a pequena Vênus salta no colo de seu pai, Taeyong, com uma sacola cheia dos mais coloridos doces. É óbvio que ele não se aguentou e ficou a vigiando pela janela durante todo o momento em que se divertia com as demais crianças.
— Hm!!! — Ele brinca, a embalando para cima e para baixo nos braços. Taeyong é um pai tão zeloso; imita sons de avião e ergue sua filha pela casa, como se a própria pudesse planar. Teme pelo dia que não mais conseguirá fazê-lo, por isso, aproveita todos os momentos. — Conta, conta pro pai o que você fez, como foi, eu quero saber!
A pequena envereda na tagarelice típica das crianças e a cada ponto, vírgula ou exclamação, seu pai arregala os olhos ou aquiesce efusivamente como se estivesse ouvindo algo do melhor locutor do mundo. E está. Ele tem vontade de lacrimejar. Sua filha é tão forte e ao mesmo tempo tão sensível. Tão pequena, mas consegue fazer amizades com monstros e Normies tão bem...
Quando você chega na sala, sua visão é a mais adorável do mundo: - qual não trocaria por riqueza humana alguma - o marido esticado no sofá, com a filha, ouvindo suas milhões de histórias, ora a abraçando ou fazendo cóceguinhas. Contando todos os doces da sacola e recebendo uma parte em recompensa, pois Venus sabe o quanto o pai ama docinhos.
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quase-bruxa · 1 year
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Reflexão
Uma jovem de um círculo foi até a sacerdotisa e disse:
- Não vou mais participar do grupo.
A sacerdotisa respondeu:
- Mas porque?
A jovem respondeu:
- vejo minha irmã que fala mal de outra pessoa; um pequeno grupo que vive conversando e não apóia, pessoas que durante a dança parecem tentar se exibir em vez de olhar para a árvore divina e tantas outras coisas ruins que eu vejo ...
A sacerdotisa respondeu:
- Muito bem, mas antes de partir, quero que você me faça um favor, tome um copo cheio de água e dê a volta no círculo três vezes sem derramar uma gota de água no chão. Depois disso, você pode deixar o grupo. E a jovem pensou: Muito fácil! E ela deu a volta com o copo cheio de agua três vezes, como a sacerdotisa pediu. Quando ele terminou, ela disse:
- Feito!
E a sacerdotisa perguntou:
- Quando você estava circulando, você viu alguma irmã falar mal de outra?
A resposta foi: Não.
-Você viu os dançarinos reclamarem um com o outro?
- Não.
Você viu alguém que não estava apoiando?
- Não.
-Você sabe porque te pergunto? Você estava Concentrada no copo para não jogar água. O mesmo está em nosso grupo em nosso círculo e na vida. Quando nosso foco são nossos passos, nosso aprendizado, nosso serviço, nossa dedicação, nossa oração e nossa evolução, não teremos tempo para ver os erros dos outros. Quem deixa um círculo por causa de outra pessoa, nunca entrou para dançar, curar, rezar, rezar pela humanidade, servir. Quem olha para os outros, nunca entrou para honrar seus antepassados, nunca entrou para sua própria evolução, para encontrar seu verdadeiro espírito na dança, para servir à comunidade e ao serviço da Deusa. Liberte-se do preconceito, da opinião dos outros, de olhar para os outros.
CURE-SE E DANCE.
(Autor desconhecido)
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nihstyles · 1 year
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O Fim — Zayn Malik
Deixe seu ❤️
Me diz o que achou.
Faça seu pedido.
Narrador
Zayn e S/N estavam sentados no sofá, a tensão pairando no ar. Eles haviam tomado a difícil decisão de se divorciarem, mesmo tendo uma filha de 5 anos, Khai. O coração deles estava partido, mas sabiam que era a melhor escolha para ambos.
Zayn começou a conversa, sua voz embargada:
— S/N, precisamos conversar. Nós dois sabemos que nosso casamento não está mais funcionando. Temos tentado, mas estamos apenas machucando um ao outro.
As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de S/N enquanto ela lutava para encontrar as palavras certas.
— Eu sei, Zayn. É difícil admitir, mas estamos nos perdendo. E não podemos deixar que isso afete Khai. Ela merece um lar feliz e saudável.
Zayn assentiu, segurando a mão de S/N com carinho.
— Nós nunca vamos deixar de amar Khai, isso é certo. Ela sempre será nossa prioridade. Precisamos garantir que ela entenda o que está acontecendo e que saiba que isso não é culpa dela.
S/N assentiu, fungando enquanto tentava controlar suas emoções.
— Nós devemos explicar para Khai juntos, como uma família. Ela merece a nossa sinceridade e apoio. Precisamos estar lá por ela, mesmo que não estejamos juntos como um casal.
Os dois respiraram fundo, reunindo forças para enfrentar a conversa com Khai. Eles chamaram sua filha e se sentaram juntos no chão, formando um pequeno círculo familiar.
— Khai, meu amor — começou S/N, com a voz trêmula. — Papai e eu queremos conversar com você sobre algo importante. Nós decidimos que não vamos mais ficar casados. Isso significa que não vamos mais morar juntos.
Os olhos de Khai se encheram de confusão e tristeza.
— Mas... por quê? Vocês não me amam mais?
Zayn apertou a mão de Khai com ternura.
— Oh, querida, nós te amamos mais do que qualquer coisa no mundo. Mas às vezes, as pessoas crescem e mudam. E às vezes, é melhor para elas serem felizes separadas.
S/N acrescentou:
— Nós nunca deixaremos de ser sua família. Mesmo que estejamos morando em lugares diferentes, sempre estaremos aqui para você. Nós ainda vamos compartilhar momentos especiais juntos, como pais.
Khai olhou para os rostos tristes de seus pais e sentiu uma mistura de tristeza e compreensão.
— Eu sinto muito que vocês estejam tristes, mas eu amo vocês dois.
Zayn sorriu gentilmente.
— Nós também te amamos, Khai. E vamos fazer o nosso melhor para tornar essa transição o mais fácil possível para você. Sempre estaremos aqui para te apoiar.
S/N abraçou Khai com força, deixando as lágrimas caírem livremente.
— Você sempre será o nosso raio de sol, Khai. E queremos que você seja feliz, acima de tudo.
Enquanto a família se abraçava, eles sabiam que o caminho à frente seria difícil, mas estavam determinados a enfrentá-lo juntos.
Zayn acariciou o cabelo de Khai, buscando as palavras certas para confortá-la:
— Querida, entendemos que essa notícia pode ser confusa e dolorosa para você. Mas, mesmo que estejamos nos separando como casal, nunca deixaremos de ser seus pais. Sempre estaremos aqui para te amar, apoiar e cuidar de você.
S/N segurou as mãos de Khai com ternura:
— Você é o nosso maior tesouro, Khai. Queremos que você saiba que essa decisão não tem nada a ver com você. Papai e eu tomamos essa escolha pensando no que é melhor para todos nós, para que possamos encontrar a felicidade e o equilíbrio que precisamos.
Khai olhou para seus pais, seus olhinhos cheios de lágrimas refletindo sua tristeza:
— Mas o que vai acontecer agora? Vocês não vão mais morar juntos?
S/N sorriu, enxugando as lágrimas do rosto de Khai:
— Isso mesmo, meu amor. Papai e eu vamos morar em casas diferentes, mas você sempre terá um lar com cada um de nós. Você terá dois lugares onde será amada e receberá todo o carinho e apoio que merece.
Zayn acrescentou com suavidade:
— Nós também vamos fazer o possível para manter a rotina e as atividades que você gosta. Seus momentos especiais com cada um de nós continuarão, e sempre nos esforçaremos para sermos pais presentes em sua vida.
Khai olhou para seus pais com uma mistura de tristeza e compreensão, sabendo que a vida estava prestes a mudar:
— Eu sinto falta de vocês estarem juntos, mas eu quero que vocês sejam felizes. Eu amo vocês dois.
S/N segurou Khai ainda mais forte, emocionada com a maturidade da filha:
— Nós amamos você, Khai. E é exatamente por você que estamos fazendo isso. Queremos que cresça em um ambiente onde todos sejam felizes e possam se realizar plenamente.
Zayn beijou a testa de Khai com carinho:
— Prometemos estar sempre aqui para você, mesmo que as coisas tenham mudado. O amor de pais nunca muda, e você sempre terá o nosso amor incondicional.
Enquanto Khai abraçava seus pais, eles sabiam que o caminho à frente seria desafiador, mas estavam comprometidos em priorizar o bem-estar de sua filha e construir uma nova dinâmica familiar baseada no amor e na compreensão. Juntos, eles enfrentariam os desafios do divórcio e encontrariam uma nova maneira de serem uma família feliz e unida, mesmo que em um formato diferente.
5 meses depois...
Cinco meses se passaram desde que Zayn e S/N tomaram a difícil decisão de se divorciarem. Durante esse tempo, eles haviam trabalhado arduamente para estabelecer uma nova dinâmica familiar, garantindo que Khai se sentisse amada e apoiada.
Era um sábado ensolarado quando Zayn chegou à casa de S/N para buscar Khai para o seu dia de convivência. Ele tocou a campainha e esperou ansiosamente na porta. S/N abriu a porta, sorrindo com gentileza.
— Olá, Zayn. Khai está pronta para ir com você — disse S/N, mantendo a calma e a compostura.
Zayn assentiu, agradecido pela abordagem amigável de S/N. Ainda havia respeito entre eles, mesmo após a separação.
— Obrigado, S/N. Como ela está hoje? — perguntou Zayn, com um leve toque de preocupação em sua voz.
S/N sorriu e deu um passo para o lado, revelando Khai, que estava brincando com seus brinquedos no tapete da sala. Ela estava radiante, sua alegria contagiante.
— Ela está ótima, como sempre. Aproveitou o tempo com a família nesta semana e está cheia de energia — respondeu S/N, admirando a filha.
Zayn olhou para Khai, seu coração se enchendo de amor e gratidão. Ele sentiu um aperto no peito ao perceber como a vida havia mudado, mas também sabia que o bem-estar de Khai era a prioridade.
— Oi, princesa! Como você está? — Zayn se aproximou, agachando-se ao lado de Khai.
Khai olhou para cima, um sorriso iluminando seu rosto ao ver o pai.
— Papai! Eu estava esperando por você! Hoje vamos ao parque?
Zayn sorriu e acariciou o cabelo de Khai com carinho.
— Sim, meu amor. Hoje vamos ao parque e nos divertir muito juntos.
S/N observava a interação entre pai e filha com um misto de emoções. Ela estava feliz por ver o amor de Zayn por Khai permanecer tão forte, mas também sentia uma pontada de saudade pelo que haviam compartilhado.
— Tenham um ótimo dia juntos, vocês dois. Cuide bem dela, Zayn — disse S/N com sinceridade.
Zayn olhou para S/N, a gratidão refletida em seus olhos.
— Sempre cuidarei dela, S/N. E agradeço por permitir que eu faça parte da vida dela, mesmo que de uma maneira diferente agora.
S/N assentiu, com um sorriso suave.
— Khai sempre terá um pai amoroso ao seu lado. Isso nunca vai mudar.
Com um último olhar cheio de sentimentos compartilhados, Zayn se levantou e pegou a mão de Khai.
— Vamos, princesa. Vamos aproveitar o dia juntos.
Khai soltou uma risada animada e segurou a mão de Zayn, ansiosa por mais momentos divertidos com o pai.
Enquanto Zayn e Khai saíam pela porta, S/N permaneceu ali, observando-os partir. Seu coração ainda se apertava ao vê-los juntos, mas ela sabia que era importante para Khai manter um relacionamento saudável com o pai.
Ao longo dos meses, S/N havia aprendido a aceitar a nova realidade e a encontrar seu próprio caminho como mãe solteira. Ela havia descoberto uma força interior que não sabia que possuía e estava determinada a criar uma vida feliz para ela e para Khai.
Enquanto Zayn e Khai se divertiam no parque, S/N aproveitou o tempo para cuidar de si mesma, encontrar novos hobbies e fortalecer os laços com amigos e familiares. Ela descobriu que a felicidade e o amor não dependiam apenas de um relacionamento romântico, mas também do amor próprio e das conexões significativas em sua vida.
À medida que o tempo passava, Zayn e S/N aprenderam a se comunicar de forma respeitosa e a colaborar na criação de Khai. Eles compareciam às reuniões da escola juntos, compartilhavam informações importantes sobre a filha e se apoiavam mutuamente nas decisões relacionadas à Khai.
E, à medida que Khai crescia, ela aprendia a se adaptar à nova dinâmica familiar, sabendo que era amada por ambos os pais. Ela se tornou uma criança resiliente e compreensiva, valorizando os momentos especiais que passava com o pai e a mãe.
Embora o divórcio tenha trazido mudanças e desafios, Zayn, S/N e Khai encontraram uma maneira de construir uma nova versão de família. Eles criaram um ambiente de amor, apoio e compreensão para Khai, garantindo que ela se sentisse segura e amada em ambos os lares.
Com o tempo, Zayn, S/N e Khai descobriram que, apesar da separação, ainda havia espaço para o amor e a felicidade em suas vidas. E, juntos, eles continuaram a escrever sua história, aprendendo a enfrentar os altos e baixos da vida e encontrando alegria nas pequenas coisas.
Enquanto o sol se punha no horizonte, Zayn e Khai voltaram para casa, cheios de risadas e memórias felizes. E, independentemente dos desafios que o futuro reservasse, eles sabiam que, com amor e apoio mútuo, eles enfrentariam tudo como uma família, unidos pelo amor incondicional que tinham um pelo outro.
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strawmariee · 10 months
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Oioi, buenas noches. Primeiramente, eu queria dizer que eu realmente gosto muito das suas fanfics, e que têm sido até mesmo uma inspiração pra mim em alguns aspectos. Segundamente, eu sou muito boiolinha no Kakyoin. Sério. Poderia escrever uma fanfic onde o Kakyoin e a leitora estão desenhando juntos?
Buenas noches!! Ler isso me deixou muito feliz, juro! Muito obrigada pelo carinho, isso significa muito💕🥺 e me desculpe pela demora, estava meio desinspirada nessas férias e estou retornando aos poucos! Obs: Eu fiquei muito feliz com esse request, já faz muito tempo que não escrevo para nosso querido Nori! Espero que você goste e que você esteja bem, aliás!!💕
Desenhando Junto com Noriaki Kakyoin
Noriaki Kakyoin x Leitora
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Estávamos tão perto de finalmente encontrarmos DIO e salvarmos Holly de suas garras, e isso é algo que me deixa em uma mistura de ansiedade e alegria! Então agora já está virando rotina o meu coração estar mais acelerado conforme ficávamos cada vez mais próximos dele. Mas neste momento, o sentimento que dominava o grupo era a frustração, já que apesar de estarmos em Cairo, nós não conseguíamos encontrar a mansão do DIO de nenhuma forma e nenhum morador da cidade conseguia(ou queria) nos ajudar!
Então quando mais um fim de tarde se aproximou acompanhada de mais uma busca falha pela mansão, eu caminhei até o hotel em passos rápidos e até acabei deixando os Crusaders para trás antes de entrar em meu quarto e fechar a porta com raiva. Passei as mãos em meu rosto com força enquanto um grunhido escapa dos meus lábios.
Calma… Não adianta nada você perder a cabeça agora!
Digo em pensamento para mim mesma e acabei vendo minha mochila em cima de uma das camas de solteiro do quarto, então imediatamente me lembrei do meu caderno de desenho. Sorri e caminhei até a mochila e peguei o caderno, passando a palma por ele para retirar uns resquícios de poeira existentes ali. Olhei o pôr do sol através da porta de vidro e resolvi que iria desenhá-lo, afinal, era uma bela visão e eu precisava me distrair de algum jeito!
Matei dois coelhos em uma tacada só! Só queria que um desses coelhos fosse o DIO…
De qualquer forma, caminhei até a pequena varanda e me sentei em uma das cadeiras que haviam ali, então segurei o meu caderno e o meu lápis e comecei a desenhar. A vista da cidade de Cairo sendo iluminada pelo sol e em conjunto com o céu alaranjado e rosado era uma bela imagem para se desenhar, e talvez eu devesse pintá-la também. Consegui fazer as estruturas dos prédios e casas com uma certa facilidade, mas oque estava me frustrando era fazer aquele sol! Não sei o motivo, mas nunca conseguia fazer um bom círculo!
– Que ódio! - Grito de forma frustrada enquanto apago mais uma vez aquela réplica do sol e acabei amassando a folha sem querer.
– Calma S/n, desse jeito você vai ter um infarto. - Me assustei ao ouvir aquela voz, mas logo sorri ao ver que era apenas o Kakyoin. - Você está bem? Não deixei de notar que você está bem ansiosa e mais irritada do que o normal.
– Você sempre foi um bom observador, não é? - Dei uma pequena risada e continuei a encará-lo enquanto ele pega a outra cadeira e se senta ao meu lado. - É que… Eu tô tão preocupada! Temos poucos dias para conseguirmos derrotar o DIO e salvar a sra. Holly e nós não o encontramos de nenhum jeito!
– Eu sei, isso tem me frustrado também. - Kakyoin olha para o pôr do sol e sinto minhas bochechas esquentarem ao perceber que seus olhos violetas pareciam brilhar como pedras preciosas por conta da luz. - Mas não vamos perder as esperanças. Tenho certeza de que amanhã teremos mais progresso na nossa busca.
Senti a mão dele em minha cabeça, me fazendo um cafuné enquanto um doce sorriso surge em seus lábios. Meu coração começou a palpitar mais rápido, mas consegui sorrir para ele.
– Eu espero que sim! Eu gosto do seu otimismo, Kakyoin.
– Eu tento tê-lo. - Demos uma risada em conjunto, o clima com ele ali parecia muito mais leve e eu não conseguia parar de sorrir enquanto ainda encarávamos um ao outro. - Oh, então você também desenha S/n?
– Hum? - Vi que seu olhar agora estava no caderno em meu colo e logo sorri. - Bem, eu desenho de vez em quando! Meio que me ajuda a me acalmar.
– Não foi oque pareceu quando eu vi você. - Ele deu uma risadinha e eu o encarei com um sorriso envergonhado. - Oque acha de desenharmos juntos? Eu preciso também relaxar um pouco e… Eu queria ficar um pouco mais com você.
Ele virou o rosto para o outro lado, mas consegui notar a ponta de suas orelhas avermelhadas, e isso me fez sentir um frio na barriga enquanto ainda o encaro de costas.
– Ora, como eu poderia recusar? Eu adoraria ficar mais tempo com você também!
Kakyoin se virou para mim e vi que ele pareceu bem mais aliviado por conta da minha frase. Será que ele pensava que eu recusaria ou até mesmo poderia achar estranho? De qualquer forma, eu coloquei o meu caderno entre nós dois e virei uma nova página, para que pudéssemos desenhar algo do zero. Começamos a desenhar coisas aleatórias que cada um escolhia, eu desenhei uma cereja para ele e ele desenhou um gatinho para mim, e eu achei extremamente fofo.
– Você desenha muito bem, você tem talento S/n. - Ele disse e notei um tom orgulhoso em sua voz, e me senti mais confiante com o meu traço.
– Muito obrigada Kakyoin, você também desenha muito bem!
– Oque você acha de terminarmos juntos aquele seu primeiro desenho? - Ele propôs e eu logo sorri com animação.
– Eu adoraria!
Ele sorriu para mim e então eu voltei uma página do meu caderno, e ele observou oque eu tinha feito. Ele começou a me ajudar, me explicando e dando dicas de como melhorar o meu círculo e entre outras dúvidas que fui perguntando a medida que nossa conversa continua.
Logo eu e ele já estávamos pintando o desenho com os meus lápis de cor, e vi que o desenho estava ficando muito bonito. Meu olhar se desviou por um segundo para Kakyoin, o vendo com um sorriso suave enquanto continua a pintar, e isso me fez sorrir enquanto continuo a admirá-lo, mas especialmente os seus olhos que me lembravam uma ametista.
– A algo de errado S/n? - Quando menos esperei, Kakyoin virou o seu rosto na minha direção e me olhando levemente confuso.
– N-Não, eu apenas… Estava admirando os seus olhos. Eles têm uma cor muito linda.
Arregalei os meus olhos e meu rosto esquentou ao deixar aquilo escapar, mas eu não estava mentindo. Kakyoin ficou quieto por alguns segundos e eu já estava começando a me arrepender de ter dito aquilo, mas me aliviei quando ele sorriu.
– Eu não estava esperando por isso, você é realmente boa em me surpreender S/n. - Ele se aproximou de mim e colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. - Mas seus olhos são muito mais bonitos do que os meus, eles refletem toda a beleza que você tem na sua alma.
Senti borboletas em meu estômago e também minhas mãos começaram a suar, e notei que ele também parecia nervoso com aquela situação. O que eu devo fazer? Devo apenas agradecer? Ou eu devo arriscar um contato maior?
– S/N! KAKYOIN! - Ouvimos a voz estridente de Polnareff do outro lado da porta do quarto, e dei uma risadinha quando o ruivo pareceu levemente emburrado. - O SENHOR JOESTAR ESTÁ NOS CHAMANDO PARA JANTAR!
– Já estamos indo! - Me inclinei levemente para trás e gritei na direção da porta, para que Polnareff soubesse que tínhamos ouvido.
– É melhor irmos logo, senão é bem capaz de todo mundo do hotel ouvir a voz dele. - Kakyoin deu um sorriso e segurou a minha mão enquanto me ajuda a levantar da cadeira. - Terminaremos o desenho depois, quando tudo estiver mais calmo, ok?
– Claro, eu acho melhor!
Sorrimos um para o outro e começamos a andar na direção da saída do quarto, mas antes de sairmos, Kakyoin me pegou desprevenida e beijou a minha testa com delicadeza antes de sair primeiro do quarto, enquanto eu continuei ali, plantada na entrada e sorrindo que nem uma abobada apaixonada.
The End
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amarulha · 9 months
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Redes sociais, banshees e o desespero – Parte 1: Facebook
Eu sou da última geração que passou um tempo da vida sem saber o que era Internet, sem fazer parte de alguma rede social virtual.
Quando surgiram os blogs, flogs e Orkuts da vida, na condição de pessoa introvertida que adorava ler e escrever e desenhar, eu vi uma chance de finalmente conseguir me expressar, conseguir conversar com as pessoas e mostrar que eu não era só aquela criatura esquisita, gaguejante, que não conseguia concatenar as ideias oralmente sob a pressão dos olhares externos — coisa que, aliás, eu muitas vezes ainda não consigo.
As redes sociais, em especial, eram uma ideia cheia de potencial. Quase 20 anos depois, a rede já não se parece quase nada com aquilo. Vou considerar a possibilidade de ter uma certa nostalgia infundada nessa impressão, mas nem tanto assim; a Internet realmente mudou para pior em alguns pontos, acompanhando algumas tendências do mundo não virtual (e capitalista)... isso é fato.
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Primeiro, tem a questão dos algoritmos e essa insistência insuportável de cada espaço online em querer pensar e prever TUDO por você — pelo precinho camarada de $Todas As Suas Informações Pessoais.
O Facebook, por exemplo, afoga todas as postagens de amigos num mar de vídeos e páginas de grupos que você nunca teve a intenção de seguir. Por exemplo, por ser da geração millennial, o site presumiu durante um bom tempo que eu quisesse ver um milhão de grupos de H*rry P*tter, coisa na qual eu não tenho mais o mínimo interesse.
Durante a pandemia, começaram a aparecer transmissões ao vivo de cultos evangélicos de todo tipo na minha página. Horrorizada com esse assédio, fui nas configurações ver por que cargas d'água estavam sugerindo aquilo pra mim, e encontrei uma lista de palavras-chave bem assustadora, com algumas informações MUITO específicas que eu nunca havia fornecido diretamente à plataforma.
(Para quem tiver curiosidade, acesse o menu do Facebook -> Configurações e privacidade -> seção "Suas informações" -> Acessar suas informações -> Informações registradas -> Interesses em anúncios -> Ver todos os interesses *ufa*. Daí é só se apavorar.)
Bom, isso também rendeu um momento engraçado em que eu descobri que o Facebook achava que "Estresse" e "Fracasso" eram meus interesses...
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Mas, claro, o pior não são as suposições erradas, e sim as certas, e todo o cálculo acertadíssimo para nos viciar no caça-níqueis de conteúdo e nos colocar em bolhas.
O problema em si é essa fórmula de dar ainda mais destaque a coisas que deveriam ser ignoradas, enterradas, mantidas no sétimo círculo do inferno — mas que, por serem tão atrozes, provocam uma reação visceral, um desejo de bater boca e xingar até a ducentésima geração de quem produziu e postou o absurdo, o que viraliza o conteúdo na base do ódio.
Pra mim, o grande divisor de águas do Facebook foram as eleições de 2018, período em que virou um sofrimento qualquer forma de interação por lá. Notícias falsas pra todo lado, discursos de ódio viralizando e se fortalecendo... E amigos e pessoas sensatas claramente cansados e desesperados com toda a tragédia anunciada.
Se a ideia de uma rede agregando parentes, ex-professores, ex-colegas, ex-chefes etc. já estava se mostrando um ponto fraco da plataforma, quando juntou-se a isso a possibilidade de ficar debatendo com todo esse pessoal sobre supostas mamadeiras de piroca e o escambau, daí que desandou tudo de vez.
Hoje em dia, com a promessa de alimentar a máquina das IAs com as nossas fotos e textos, a situação não parece muito mais animadora.
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Eu continuo usando o Facebook de vez em quando para manter contato com pessoas queridas e ver o que elas andam fazendo, e para acompanhar grupos dos quais eu participo por interesses comuns: gatos, Animal Crossing etc.
Ainda mais de vez em quando, posto algum textão próprio para a minha audiência cativa de duas pessoas; mas é uma rede que eu decidi manter só para amigos e conhecidos do mundo e, por minha conta ser trancada, ela tem bem menos alcance e potencial de conversa.
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bursinbrasil · 5 months
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[ENTREVISTA] Kerem Bürsin para a ReTouch Magazine
Tradução: KEREM BÜRSIN BRASIL
Proibido reprodução na íntegra, mesmo com créditos.
Nos siga em @bursinbrasil (Twitter/X e Tumblr)
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Desde que entrou em nossas vidas há 10 anos com 'Güneşi Beklerken', Kerem Bürsin é sem exceção alguém que muita gente tem curiosidade de conhecer. Quase não tem um momento onde não escutamos seu nome! Por trás de sua famosa beleza, ele mostra ser dono de um caráter completo, inspirador, bom coração, modesto e muito doce, e como se não bastasse, ele deslumbra nossos olhos e conquista nossos corações toda vez. Nós queríamos o conhecer mais de perto para nossa primeira edição do Ano Novo, e estamos muito felizes por dar início a 2024 de uma maneira tão bela...
Primeiro de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelo prêmio Pantene Borboleta de Ouro mais uma vez. Como é ser considerado digno de um prêmio tão elegante pelo seu trabalho?
K: Eu não penso muito sobre isso, acho. Claro que o prêmio é uma boa recompensa, mas não é o que me motiva. Claro, você também é exaltado, se sente honrado. Mas acho que minha família e círculo próximo também não ligam muito... Tipo, geralmente eles reagem com um "Bom, que legal, okay". Agora, não quero falar algo que vai causar discussão mas você não ganha só por popularidade. O trabalho e o desempenho de uma pessoa deve ser realmente apreciado.
Você obviamente estava no tópico das redes sociais na premiação. Alguns fizeram piadas, outros críticas duras.
K: As pessoas claro que não sabem o que se passou pela minha cabeça naquele momento. Sendo honesto, fiquei muito tempo decidindo entre ir e não ir ao prêmio. Já era estranho para mim que algo assim estivesse sendo feito em um momento como este*. Todo mundo já está pronto para uma reação: 'Por que você não disse isso, por que você não fez isso...', o que eu entendo e respeito. Porquê sim, se for uma situação social, acho que deve-se escutar e algo deve ser feito. Deixe-me explicar assim, sou do tipo que fica um pouco surpreso quando olho para os tópicos e reações globais. Se você compartilhar algo sensível e vender outra imagem ou continuar sua vida logo depois, não me parece muito sincero. Mas o mundo está acostumado com isso.
*Nota da tradutora: provável que ele se refira ao contexto social daquele momento.
Você também respondeu muito docemente ao Onur Atilla, que te imitou na cerimônia, este é um aspecto admirável em você.
K: Vamos voltar àquele primeiro momento, por exemplo, o que se passava na mente de Kerem naquela hora? Okay?... Tipo, estou aqui agora, depois do segundo 'okay' o que devo falar agora? E depois enfim, falei, vou agradecer às pessoas e sair de cena. Foi isso que aconteceu comigo. Não era sobre levar ou não a situação a sério. É como exteriorizar seus pensamentos. Além disso, essa situação é um pouco absurda. Ok, deixe-me subir ao palco e falar sobre nossas dores*... Mas estamos aqui e uma celebração está acontecendo, então vamos rir disso depois de sair do palco, mas para mim não me parece muito sincero. É claro que tenho respeito infinito por quem consegue fazer isso. Afinal, é sua plataforma, mas acho que é uma questão de escolher como usar essa plataforma. Existe um lugar e momento certo e, se você vai julgar uma pessoa por isso, tudo bem, eu respeito o pensamento das pessoas. É por isso que para mim o que Onur Atilla fez foi bastante normal. Deixe as pessoas riem um pouco também, estamos na indústria do entretenimento. É por isso que não me importei muito.
*Nota da autora: novamente, menção ao contexto social daquele momento.
Como alguém que entende sobre ser bilíngue (que fala duas línguas), eu me pergunto como você lida com essas críticas/piadas?
K: Se você olhar para o Instagram de muitas dessas pessoas que reagem, vai ver que eles escrevem legendas em inglês. Isso se transforma em algo: quando alguém que sabe falar inglês fala inglès, há um problema, mas quando alguém que não fala inglês fala inglês, 'it's Okay'? [Está bem?] Não sei, ainda estou tentando entender isso mas, por um lado, não me importo. Porque no fim do dia esse sou eu. Se você goste ou não...
Sim, e não é só na Turquia, existe um público que aguarda qualquer erro de famosos em todo o mundo para começar instantaneamente a cultura de linchamento e você também tem um pouco desse público...
K: Isso é provavelmente parte do jogo [ser famoso]. Um dia algo acontece, um dia você faz alguma coisa, vai ser o tópico. É quase como a vida, existem altos e baixos e é super normal.
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Os projetos que você participa estão, sem exceção, sempre sendo comentados. A que você atribui isso?
K: Eu realmente não sei. Não sei se penso muito nisso também. Alguns projetos merecem sim e outro não merecem. Provavelmente as produtoras estão fazendo seu trabalho certo e bem.
Até agora, teve algum projeto que você encontrou onde você disse 'É isso!' e aceitou o papel de olhos fechados?
K: Por exemplo, se estamos falando de séries, séries variam muito, especialmente as nossas dizis [séries turcas]. O personagem que você conhece no primeiro episódio da série e o personagem do 13º episódio às vezes acaba se tornando uh-oh e cabe a você fazer uma transição suave nesse personagem. Mas se eu me senti assim com algum personagem? Ainda não experimentei isso que você falou. Mas você vê um potencial e vê o que pode fazer com esse potencial. Essa situação é bem mais: "Hmm isso é algo bom, você pode brincar com isso, você pode fazer algo com isso. Ou se esse mundo já é bom e você pode adicionar um sabor a mais nesse mundo, que bom pra você. Eu também olho para os meus personagens como se fosse um relacionamento. É como se estivesse saindo jantar com ele, comparo assim. Quando você lê o roteiro pela primeira vez, você começa a analisar um pouco o personagem, se você gosta ou não. Vamos nos encaixar ou não? Em suma, me diverti muito com os personagens que interpretei. Claro que também teve alguns que me deixaram muito entediado.
Hoje em dia, infelizmente aparência é tudo e a sua beleza é uma beleza indiscutível. Genes... O talento também é muito importante, claro, mas a beleza leva a pessoa mais longe em todos os setores, vamos aceitar essa situação. O que a beleza significa pra você?
K: Eu entendo o que você quis dizer, mas em vez da aparência, acho que essa razão está na aura. Você pode ser uma pessoa muito bonita, claro que isso pode acender uma faísca e atrair atenção. Isso cria expectativas e atender a essa expectativa pode ser uma desvantagem. No entanto, acho que à medida que vamos envelhecendo, nossa perspectiva muda com o tempo. Por isso, acho que a aparência é importante, sim, mas o que importa na aparência é a aura de "Essa pessoa ama a si mesma, olha para si mesma". Mas não sei, por exemplo, se estamos falando do set, aquilo não é eu. Tem maquiagem, o cabelo é feito, então uma hora é gasta lá. Meu eu natural não é assim and that's okay [e tá tudo bem].
Você é alguém que usa as redes sociais o tanto quanto é necessário, você tem 11 milhões de seguidores. Como é ter um público que é tão curioso sobre você e todos os seus passos?
K: Eu também não me apego muito nisso. Eu nunca reagi como 'Oh tenho 11 milhões de seguidores', mas, por exemplo, acho que consegui me comunicar com as pessoas que me apoiam nas redes sociais. O que me mantém humilde é a comunicação ocasional com essas pessoas, às vezes ver as coisas bonitas que eles fazem/escrevem me motiva. Isso me transforma em uma pessoa cheia de gratidão. Eu também não me empolgo lá. Porque você não sabe o que é real ou não. No fim do dia, é um lugar artificial e eu não levo tão à sério, acho muito mais agradável tentar criar um ambiente mais íntimo só com o que eu compartilho.
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Você viveu em países muito diferentes por um longo tempo e vivenciou muitas culturas. Como essa situação moldou o Kerem Bürsin de hoje? Quando e como aconteceu seu retorno à Turquia? Eu sempre tive muita curiosidade sobre como você tomou essa decisão.
K: Acho que isso afetou muito a pessoa em que me tornei (minha personalidade). Essas experiências, as pessoas com quem eu vivi, tudo isso certamente me moldou. Cada país onde morei tem sido um lugar que eu posso chamar de minha casa. Então isso é uma coisa diferente e bonita. Eu acho que você pode vivenciar o conforto da adaptação, a melhor coisa é isso. Você sabe que você pode sobreviver em qualquer lugar, desde que tenha os meios necessários. Abertamente, eu não tinha um plano para vir à Turquia. "É realmente atuação? Todo esse esforço vai valer a pena, você vai ter que sacrificar muita coisa..." Foi uma época me que eu me questionei muito e também encontrei a dolorosa realidade da vida. É por isso que a Turquia foi uma fuga sobre tudo para mim. Eu também não conhecia ninguém quando cheguei. Eu tinha minha avó, meu avô e poucos amigos. Nunca havia conhecido Istambul. Então foi interessante, claro. Depois me encontrei com pessoas incríveis como Mine Güler, Devrim Yakut, Altan Dönmez, minha empresária naquela época Gaye Sökmen... Eles também foram um grande apoio. E aí, quando essas pessoas entraram em minha vida de alguma maneira, eu disse "Sim, você vai ser um ator" e vim por mim mesmo.
Sua profissão não é conhecida só dentro da Turquia, você é uma pessoa internacional. Como você acompanha as diferenças de trabalho aqui com as produções internacionais? Não apenas a diferença de culturas, mas acredito que existem muitas diferenças de disciplina e no trabalho também.
K: As condições não são iguais. Quando falamos sobre condições não serem iguais, falamos sobre a indústria das séries como, por exemplo, o fato de que eles estão filmando um roteiro de 45 páginas em uma ou duas semanas. Nós filmamos um roteiro de 130 páginas em 5 ou 6 dias. Então, como as condições não são iguais, claro que a qualidade do trabalho também não é igual. Por exemplo, traga aqui a equipe que trabalha sobre aquelas condições e as coloque nessas condições, acho que elas não vão conseguir, mas coloque nossas equipes naquelas condições e nós faremos coisas extraordinárias. Porquê há condições muito mais confortáveis e humanas.
Hoje em dia, quase todo jovem tem a vontade e o sonho de ter uma vida no exterior. Como alguém que viu o Sonho Americano [American Dream], o que você acha dessa situação? Eu sei que a cada dia que passa você está mais conectado à Turquia, mas você tem planos de algum dia levar sua carreira para outro país?
K: Vamos dizer assim, eu amo sim muito esse lugar. Especialmente quando filmamos o comercial de uma companhia aérea, vimos muitos lugares e conhecemos muitas pessoas nesses 42 dias de set. Aqui é um país incrível! De verdade, eu amo meu país. E por um lado, me sinto muito sortudo. Porquê temos um país com um setor que produz séries, filmes e teatros como loucos. A produção não para. Também veja um potencial sobre isso pois também amo escrever. Um dia também gostaria de ser diretor. Quando penso por esse lado, passei os meus últimos dois anos escrevendo. O potencial desse lugar nesse setor ainda é estranho. Se eu quero viver no exterior? Claro. Definitivamente há planos mas sempre terei um pé na Turquia.
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O quão perto você está do seu maior sonho?
K: Nem um pouco.
Lembro claramente dos dias que você entrou em nossas vidas. Quando assistíamos 'Güneşi Beklerken' pensávamos "Quem é esse?". Como foi seu primeiro projeto para você naquela época? Por ser recém-conhecido, ter que se adaptar...
K: Foi muito diferente, foi muito bonito. Tive realmente muita sorte de poder entrar fazendo um personagem assim e foi incrível trabalhar com um diretor como Altan Dönmez. Nosso set era inacreditável, todos nós nos dávamos bem, nos divertimos muito e a série foi muito boa. Gökhan Horzum estava escrevendo. Então, houve fatores [que contribuíram] extraordinários e eu fui muito muito sortudo. Por outro lado era meio estranho, porque eu era uma pessoa que pegava muito metrô, andava como louco. Quando cheguei à certo ponto, quando não pôde fazer tudo confortávelmente, disse um 'Droga' mas tentei não parecer muito mimado. Já não tinha muitos amigos ou família de toda forma.
Por exemplo, você disse sobre ser mimado. Se você não estivesse na minha frente e te visse como apenas a pessoa que assisti na série de televisão, eu diria que você seria um pouco * e presunçoso por causa da sua aparência. Por sorte, aprendemos a não julgar pela aparência e você tem uma personalidade única, então estava muito animado...
K: Infelizmente, muitos dizem isso para mim e tristemente eu os entendo claro, mas me fez feliz que você se sente assim.
Ok, estou curioso, como é a pessoa Kerem Bürsin em sua vida real?
K: Em minha vida normal, não sei, sou uma pessoa que gosta de jogar Playstation, fazer meditação, ler livros, uma pessoa que gosta de ficar sozinho mas também alguém que se diverte com seus amigos. Acho que não mudei muito em comparação com antes. Quando estou me divertindo, amo me divertir, se não estou me divertindo também estou okay... Nos últimos tempos, comecei a me interessar pelos bastidores desse trabalho. Por isso que a maior parte do meu tempo livro é passado com roteiros.
O set acabou, você vai parar a casa e está sozinho. O que você quando fica sozinho consigo mesmo?
K: Geralmente após o set finalizar eu sento em silêncio um pouco. Eu realmente paro. Acho que para digerir, pensar em tudo. Porquê há um fluxo de energia muito intenso no set, tanto física quanto mental. Você está conversando com 100 pessoas, você está fazendo alguma coisa. Ao mesmo tempo, quando eu chego em casa saio do personagem, geralmente brinco com o meu cachorro e depois acendo a lareira, sento e observo o fogo em silêncio.
Uma palavra, uma pergunta: 'Como é a sensação de encarar você?'
K: Clareza.
Você tem colaborado com muitas marcas por muitos anos. Estou curioso sobre como é sua abordagem sobre moda.
K: Eu estou trabalhando para melhorar um pouco nesse assunto. Eu amo simplicidade e sou clássico.
Ser elegante ou não desistir do conforto?
K: Elegante e confortável. Se eu tiver que ser elegante, então certamente vou procurar uma maneira de estar "o mais confortável possível" nessa elegância. Mas geralmente, não tenho um esforço muito especial para ser elegante.
Você é introvertido ou extrovertido?
K: Acho que sou um introvertido que se parece com um extrovertido.
O que é mais importante: sorte ou trabalho duro?
K: Acho que ambos são muito importantes. Você pode trabalhar muito mas pode não ter sorte, eu acredito nisso pois tenho exemplos. Você pode ser muito sortudo, mas pode não ser capaz de valorizar essa sorte pois você não trabalhou duro o suficiente. Então eu acho que os dois são como elétrons ligados a um átomo. Se você trabalha duro então sim, talvez você tenha sorte de valorizar essa oportunidade mas a razão da sua sorte também é você trabalhar duro. Afinal, o que é sorte? Acho que é você encontrar a oportunidade certa no momento certo.
Você é uma pessoa que acredita em destino ou acredita que nós mesmos desenhamos nosso destino?
K: Eu definitivamente sou uma pessoa que acredita em "jogar pro universo, o que quer que aconteça aconteça, o que não acontecer não era pra ser", mas cabe um pouco á você desenhar o seu destino. Analisar e valorizar o aspecto positivo da situação e levá-la à algum lugar está em suas mãos. Você desenha esse destino, mas geralmente algumas coisas são tipo "Sim, isto está além de mim, deixo pra você, vamos ver sua magia". Em alguns casos, você não pode confiar só no universo e precisa dizer "deixa isso comigo". Deveria ser assim, como se você fosse fazer compras.
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O que você não pode suportar em uma pessoa?
K: Desrespeito. Alguém que se acha superior.
Você é uma pessoa da manhã ou da noite?
K: Manhã.
Eles te chamam de Cowboy Turco (Turkish Cowboy). Sobre isso, Clint Eastwood ou Lee Van Cleef?
K: Hmm... Olha que pergunta boa. Se falarmos sobre o 'The Good, The Bad and The Ugly', claro que Lee Van Cleef. No entanto, Clint Eastwood é um artista de quem admiro bastante sua direção. Então, para filmes Lee Van Cleef, geral Clint Eastwood.
Muitas mulheres, um coração e uma curiosidade: como é o Kerem Bürsin apaixonado?
K: Estar apaixonado é um nível diferente pra mim. Eu quero tanto isso e sou uma pessoa que ama romantismo e acredita nisso [em romance]. Histórias românticas, momentos românticos, acho que são muito fofos. Eu gostaria de construir momentos românticos espontâneos assim com alguém.
Começamos 2024 com você, digamos que desejo que isto traga boa sorte para os dois lados. Enquanto dizemos nossas últimas palavras, gostaria de escutar seus desejos de Ano Novo...
K: O Ano Novo para mim... Eu amo muito. Eu tenho um ritual para mim e entro nesse ritual no Ano Novo. Lá eu penso no que deixamos pra trás no geral, no que alcançamos. Como cidadãos do mundo, desejo que nós podemos realmente escolher tomar decisões coletivas pacíficas e felizes. Agora é hora de vocalizarmos por felicidade e paz e espero que muito em breve alcancemos isso. O mundo é um lugar milagroso. Olha, até li um artigo outro dia, adoro ler esse tipo de coisa. Tenho muito interesse em coisas do espaço. No artigo que li, me deparei com isso: quase todos os minerais encontrados na Terra, encontramos no espaço. Ou seja, pedras, diamantes, etc. Há planetas gigantes cheios de diamantes, por exemplo. Tem tudo. De milhões de planetas, só uma coisa não encontramos ainda em nenhum outro, não tem madeira, não tem árvores. Se você pensa assim, as coisas mais valiosas do mundo são isso. É ainda mais valioso que um diamante. Isso coloca tudo em uma perspectiva tão bonita... Precisamos apreciar e amar o lado milagroso de nosso planeta. Esse é meu desejo.
Tradução por KEREM BÜRSIN BRASIL (@bursinbrasil)
Proibido reprodução na íntegra, mesmo com créditos.
Atenção: Alguns contextos foram levemente modificados ao traduzir do turco para o português, sem que perdesse o sentido original da fala do ator.
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hansolsticio · 4 months
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ᝰ.ᐟ hong jisoo — "natural".
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— novo namorado ! joshua × leitora.
— gênero: fluff (bem meloso mesmo, minha nossa), sugestivinho no final.
— conteúdo/avisos: relacionamento estabelecido, casal recém formado, vocês são um tantinho obcecados um pelo outro, muito amor, beijinhos e dengo, gentle ! josh.
— word count: 1115.
— nota da autora: acho que isso foi a coisa mais romântica que já saiu do meu cérebro, eu tô carenteeeee.
Joshua sempre foi um sinônimo perfeito para "cuidado". Seja na família ou no círculo de amizades, o homem era frequentemente descrito como um cavalheiro. Ele tinha plena noção de seu jeito cortês e nunca havia questionado os próprios gestos. Bem, pelo menos era assim até ele te conhecer.
Desde o momento em que você foi apresentada a ele numa reunião de amigos próximos, Shua se encontrava num enorme dilema interno. Ele não tem certeza se é natural se sentir tão deslumbrado por alguém desde o primeiro contato, se é normal que ele tenha sentido vontade de cuidar de você desde a primeira conversa e se é comum ter ficado tão balançado por te ver ir embora no final da noite.
Mesmo antes que ele fosse capaz de admitir, a resposta estava nítida: era natural. Assim como foi natural achar todo tipo de desculpa para conseguir te ver de novo, foi involuntário querer que sua atenção estivesse voltada somente para ele e foi completamente espontâneo te pedir para ser seu.
A partir disso, amar você virou hábito, mas nunca caiu na rotina. A vontade de te ter pertinho parecia não querer ir embora, o corpo ansiava pelo seu calor, os ouvidos já eram treinados em buscar pelo som da sua risada e ele almejava ser o único motivo dela. Era uma "possessão" (por falta de melhor palavra) que não objetificava e nem adoecia, Joshua não queria ser seu dono — muito pelo contrário, ele detestava esse pensamento —, mas queria ser o único para você.
E era durante a noite, quando vocês finalmente tinham a chance de ficar sozinhos, tão juntinhos quanto queriam, que você e Joshua tentavam sanar toda a necessidade que vinha junto com o amor.
𐙚 ————————— . ♡
Suas mãos brincavam com os cabelos curtinhos na nuca de Joshua, o rosto do homem enfiado no vão que ficava entre seu ombro e sua orelha, você não conseguia evitar os arrepios que vinham junto com a respiração quentinha no seu pescoço. O seriado que passava na TV já havia sido esquecido, sua mente era incapaz de processar qualquer outra coisa que não fosse as mãos de Shua acariciando sua cintura.
Olhando de fora, a posição parecia até meio desconfortável. Vocês estavam sentados lado a lado, suas pernas em cima das do seu namorado que se apoiava no encosto do sofá, enquanto aninhava o corpo grande ao seu. Talvez todo o fervor que você sentia sempre que vocês se tocavam fosse fruto da relação recente, o namoro ainda tinha "cheiro de carro novo", então tudo era grande coisa.
Joshua esfregou o nariz no seu pescoço e, mais uma vez, você sentiu seus pelinhos se levantarem.
"Você 'tá tão cheirosa hoje, amorzinho.", murmurou aspirando ainda mais o seu cheirinho. Os dedinhos inquietos brincando na voltinha da sua cintura.
"Só hoje?", você provocou, já sorrindo com a situação.
"Todos os dias, meu bem.", disse selando seu ombro. "Mas hoje 'tá especial, acho que eu tava com saudades.", os braços deram a volta no seu corpo, te trazendo para perto num abraço apertado.
"Você me viu hoje de manhã, Shua.", você agora o abraçava de volta. Sentia seu peito arder.
"Eu sei. Mas fiquei com vontade de te ver o dia todo. Parece que nunca é suficiente.", ele juntou as sobrancelhas em confusão. Por mais que nunca questionasse ir embora, Joshua ainda ficava meio assustado por sentir tudo e sentir tanto. E você compartilhava do mesmo sentimento.
"Eu 'tô aqui agora.", hesitou em dizer, mas foi a única coisa na qual conseguiu pensar.
Joshua se afastou vagamente, o suficiente para ser capaz de te olhar nos olhos. Analisou cada traço do seu rosto, memorizando os detalhes pela milésima vez. A mão subiu lentamente para acariciar sua bochecha, arrumando uma ou duas mechas de cabelo que cobriam seus olhos.
"Você é tão linda.", o elogio caiu espontaneamente dos lábios bonitos, como se ele estivesse falando uma verdade absoluta. A franqueza de tudo sendo responsável por fazer seu rosto formirgar, ainda não estava acostumada com toda a adoração do seu namorado. Virando o rosto para o lado, você tentou esconder o embaraço que sentia.
"Olha 'pra mim.", usou a mão que te envolvia para te trazer para perto. "Por favor, amor.", os dedos, que anteriormente acariciavam seu rosto, agora sendo responsáveis por delicadamente puxar seu maxilar, te fazendo olhar para ele de novo. "Posso te beijar?", pede com sinceridade.
"Você sabe que não precisa me pedir.", sua voz serena fez um péssimo trabalho em esconder a vontade que você também sentia.
"Gosto de saber que tenho o seu 'sim'.", e era um anseio genuíno.
"Me beija.", disse simplista, já incapaz de desviar o olhar da boca bonita.
Contrário ao momento sossegado que haviam acabado de compartilhar, os lábios se encontraram com urgência e refrearam-se num selo demorado. Joshua foi o primeiro a se mover, suspirando enquanto sorvia seu lábio inferior com destreza. As mãos afobadas afagavam todas as partes que ele era capaz de alcançar.
Você partilhava da mesma sede, apertava os braços do seu namorado enquanto fazia o máximo para retribuir o beijo. Separaram-se, a respiração se tornando escassa e a posição inconveniente. Ainda que fosse um movimento novo no seu "repertório", você se sentou timidamente no colo de Shua, a incerteza estampada no seu rosto.
"Tudo bem fazer isso?", sua voz fraca e vacilante.
"Sim. Eu gosto. Gosto de tudo que você faz.", ele não conseguiu esconder o sorriso. As mãos aproximando o seu rosto, novamente trazendo-o para perto.
A boca quentinha logo se juntou com a sua. O beijo era gostoso, as línguas se tocando timidamente, ainda incertos sobre os limites que podiam ultrapassar. Joshua parecia enfeitiçado com o seu gosto, os toques quentes sendo responsáveis por envenenar os pensamentos dele. Apertava seu corpo, querendo se fundir com sua pele. Era tudo muito intenso e insuficiente ao mesmo tempo.
Joshua mordeu seu lábio inferior de um jeito muito mais instigante do que ele havia calculado. O corpo grande retesou assim que te ouviu soltar um gemidinho acanhado. Você quis enterrar sua cabeça em algum lugar e o pescoço de Shua era o lugar mais próximo, então que fosse.
"Desculpa.", sussurrou quase inaudível, incerta se devia sequer ter dito alguma coisa.
"Tá tudo bem, meu amor. Relaxa, não precisa ficar assim comigo, tá bom?", Shua fez o que conseguiu para apaziguar seu estado envergonhado, mas a realidade é que ainda estava pensando no que acabara de ouvir. "Você já jantou, meu amor?", foi o melhor que ele conseguiu fazer.
Você balançou a cabeça, indicando um "não" embaraçado.
"Vem 'pra cozinha então, vou fazer algo 'pra você.", desviou mais ainda o assunto, esperando que fosse o suficiente para te fazer esquecer.
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mero-desastre · 3 months
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Belo Desastre - Sinal de alerta
Era como se tudo naquela saída berrasse para mim dizendo que ali não era o meu lugar. As escadas se desfazendo, aquele alvoroço de clientes briguentos, e o ar, uma mescla de suor, sangue e mofo. As vozes viravam borrões enquanto as pessoas gritavam números e nomes, num constante vaivém, acotovelando-se para trocar dinheiro e gesticulando para se comunicar em meio a tanto barulho. Passei espremida pela multidão, logo atrás da minha melhor amiga.
— Deixe o dinheiro na carteira, Mila! — Dinah gritou para mim.
Seu largo sorriso reluzia mesmo sob aquela fraca iluminação.
— Fiquem por perto! Vai ficar pior assim que começar! — Normani avisou, bem alto para ser ouvida.
Dinah segurou a mão dela e depois a minha, enquanto Normani nos guiava em meio àquele mar de gente.
O som agudo de um megafone cortou o ar repleto de fumaça. O ruído me deixou alarmada. Tive um sobressalto e comecei a procurar de onde vinha aquela rajada sonora. Um homem estava em pé sobre uma cadeira de madeira, com um rolo de dinheiro em uma das mãos e o megafone na outra, colado à boca.
— Sejam bem-vindos ao banho de sangue! Se estão em busca de uma aula de economia... estão na merda do lugar errado, meus amigos! Mas se buscam O Círculo, aqui é a meca! Meu nome é Adam. Sou eu que faço as regras e convoco as lutas. As apostas terminam assim que os oponentes estiverem no chão. Nada de encostar nos lutadores, nem ajudar, nem mudar a aposta no meio da luta, muito menos invadir o ringue. Se quebrarem essas regras, vocês serão esmagados, espancados e jogados pra fora sem nenhum dinheiro e isso vale pra vocês também, meninas. Então, não usem suas putinhas para fraudar o sistema, caras!
Normani balançou a cabeça.
— Que é isso, Adam! — ela gritou para o mestre de cerimônias, em clara desaprovação à escolha de palavras do amigo.
Meu coração batia forte dentro do peito. Com um cardigã de cashmere cor-de-rosa e brincos de pérola, me sentia uma velha professora nas praias da Normandia. Eu havia prometido a Dinah que conseguiria lidar com o que quer que acontecesse com a gente, mas, naquele lugar imundo, senti uma necessidade urgente de agarrar seu braço magro com ambas as mãos. Ela não me colocaria em perigo, mas estar em um porão com mais ou menos cinquenta universitários bêbados, sedentos por sangue e dinheiro... Bem, eu não estava exatamente confiante quanto às nossas chances de sair dali ilesas.
Depois que Dinah conheceu Normani durante a recepção aos calouros, com frequência ela a acompanhava às lutas secretas que aconteciam em diferentes porões da Universidade Eastern. Cada evento era realizado em um local diferente, que permanecia secreto até exatamente uma hora antes da luta.
Como eu frequentava círculos bem mais comportados, fiquei surpresa ao tomar conhecimento do submundo da Eastern; mas Normani já sabia daquele mundo antes mesmo de ter se juntado a ele. Lauren, a prima e colega de quarto dela, participara de sua primeira luta sete meses atrás. Como caloura, os rumores diziam que ela era a competidora mais letal que Adam tinha visto nos três anos desde a criação do Círculo.
Quando começou o segundo ano, Lauren era imbatível. Juntos, ela e Normani pagavam o aluguel e as contas com o que ganhavam nas lutas, fácil, fácil.
Adam levou o megafone à boca de novo, e os gritos e movimentos aumentaram em um ritmo febril.
— Nesta noite temos um novo desafiante! A lutadora de luta livre e astro da Bastem, Marek Young!
Seguiram-se aplausos e gritos eufóricos da torcida. A multidão se partiu como o mar Vermelho quando Marek entrou na sala. Formou-se um círculo, como uma clareira, e a galera assobiava, vaiava e zombava do concorrente. Ela deu uns pulinhos para se preparar e girou o pescoço de um lado para o outro; o rosto estava sério e compenetrado. A multidão se aquietou, só restando um rugido abafado. Levantei as mãos depressa para tampar os ouvidos quando a música começou a retumbar, altíssima, nos grandes alto-falantes do outro lado da sala.
— Nossa próxima lutadora dispensa apresentações, mas, como eu morro de medo dela, vou apresentar a mulher mesmo assim! Tremam nas bases, rapazes, e fiquem de quatro, meninas! Com vocês, Lauren “Cachorra Louca” Jauregui!
Houve uma explosão de sons quando Lauren apareceu do outro lado da sala, relaxada e confiante. Foi caminhando a passos largos até o centro do círculo, como se estivesse se apresentando para mais um dia de trabalho. Com os músculos firmes estirados sob a pele tatuada, cumprimentou Marek, estalando os punhos cerrados nos nós dos dedos do oponente. Lauren se inclinou para frente e sussurrou algo no ouvido de Marek, que fez um grande esforço para manter a expressão austera. Ela estava muito próxima de Lauren, pronto para o combate. As duas se encaravam. A expressão de Marek era assassina; Lauren parecia achar um pouco de graça em tudo aquilo.
As adversárias deram uns passos para trás, e Adam fez o som que dava início à luta.
Marek assumiu uma postura defensiva e Lauren partiu para o ataque. Fiquei na ponta dos pés quando perdi a linha de visão, apoiando-me em quem quer que fosse para conseguir enxergar melhor o que estava acontecendo. Consegui ver alguns centímetros acima, deslizando por entre a multidão que gritava. Cotovelos golpeavam as laterais do meu corpo e ombros esbarravam em mim, fazendo com que eu ricocheteasse de um lado para o outro, como uma bolinha de pinball. Quando consegui ver o topo da cabeça de Marek e Lauren, continuei abrindo caminho na base do empurrão.
Quando enfim cheguei lá na frente, Marek tinha agarrado Lauren com seus braços grossos e tentava jogá-la no chão. Quando ela se inclinou para fazer esse movimento, Lauren deu uma joelhada no rosto de Marek. Antes que ela pudesse se recuperar, Lauren a atacou repetidas vezes, os punhos cerrados socavam o rosto ensanguentado de Marek.
Senti cinco dedos se afundarem em meu braço e virei à cabeça para ver quem era.
— Que diabos você está fazendo aqui, Mila? — disse Normani.
— Não consigo ver nada lá de trás!— gritei em resposta.
E então me virei bem a tempo de ver Marek tentar acertar Lauren com um soco poderoso, ao que esta se virou. Por um instante, achei que ela tinha desviado de outro golpe, mas ela fez um círculo completo e esmagou com o cotovelo o nariz do adversário. Cotas de sangue borrifaram o meu rosto e se espalharam no meu cardigã. Marek caiu no chão de cimento com um som oco, e, por um breve momento, a sala ficou totalmente em silêncio.
Adam jogou um quadrado de pano vermelho sobre o corpo caído de Marek, e a multidão explodiu. O dinheiro mudou de mãos novamente, e as expressões se dividiam entre orgulhosos e frustrados.
Fui empurrada com todo aquele movimento de gente indo e vindo. Dinah gritou meu nome de algum lugar lá atrás, mas eu estava hipnotizada pela trilha vermelha que ia do meu peito até a cintura.
Um pesado par de botas pretas parou diante de mim, desviando minha atenção para o chão. Meus olhos foram se voltando para cima: jeans manchado de sangue, músculos abdominais bem definidos, um peito tatuado ensopado de suor e, finalmente, um par de cálidos olhos verdes. Fui empurrada, mas Lairen me segurou pelo braço antes que eu caísse.
— Ei! Cuidado com ela! — ela franziu a testa, enxotando qualquer um que chegasse perto de mim.
A expressão séria se derreteu em um sorriso quando ela viu minha blusa. Limpando meu rosto com uma toalha, ela me disse:
— Desculpe por isso, Beija-Flor.
Adam deu uns tapinhas na nuca de Lauren.
— Vamos lá, Cachorra Louca! Tem uma galera esperando por você!
Os olhos dela não se desviaram dos meus.
— Uma pena ter manchado seu suéter. Fica tão bem em você...
No instante seguinte, ela foi engolfada pelos fãs, desaparecendo da mesma maneira como tinha aparecido.
— No que você estava pensando, sua imbecil? — gritou Dinah, me puxando pelo braço.
— Vim até aqui para ver uma luta, não foi? — respondi, sorrindo.
— Você nem devia estar aqui, Mila — disse Normani em tom de bronca.
— Nem a Dinah — retruquei.
— Mas ela não tenta pular dentro do círculo! — disse ela, franzindo a testa. —Vamos!
Dinah sorriu para mim e limpou meu rosto.
— Você é um pé no saco, Chancho, mas mesmo assim eu te amo! – Ela me abraçou e fomos embora.
Dinah me acompanhou até o quarto, no dormitório da faculdade, e olhou com desprezo para minha colega, Ariana. Imediatamente tirei o cardigã e o joguei no cesto de roupa suja.
— Que nojo! Por onde você andou? — Ariana perguntou, sem sair da cama.
Olhei para Dinah, que deu de ombros.
— Sangramento de nariz. Você nunca viu os famosos sangramentos de nariz da Camila?
Ariana ajeitou os óculos e balançou a cabeça em negativa.
— Ah, então vai ver — ela disse, dando uma piscadela para mim e fechando a porta depois de sair.
Nem um minuto tinha se passado e ouvi o som indicando uma mensagem de texto no meu celular. Como de costume, era Dinah me enviando uma mensagem segundos depois de nos despedirmos.
vou ficar com o shep t vejo amanhã rainha do ringue!
Dei uma espiada em Ariana, que me olhava como se sangue fosse jorrar do meu nariz a qualquer instante.
— Ela estava brincando — falei.
Ariana assentiu com indiferença e depois baixou o olhar para a bagunça de livros espalhados na cama.
— Acho que vou tomar um banho — falei, pegando uma toalha e meu nécessaire.
— Vou avisar os jornais — ela respondeu, sem emoção alguma na voz e mantendo a cabeça baixa.
No dia seguinte, fui almoçar com Normani e Dinah. Eu queria ficar sozinha, mas, conforme os alunos foram entrando no refeitório, as cadeiras à minha volta foram ficando cheias de amigos da fraternidade da Normani e de membros do time de futebol americano. Alguns estavam na luta, mas ninguém mencionou minha experiência na beira do ringue.
— Mani — disse alguém que passava.
Normani assentiu, e tanto Dinah quanto eu nos viramos e vimos Lauren se sentando em um lugar na ponta oposta da mesa. Duas voluptuosas loiras tingidas com camiseta da Sigma Kappa o acompanhavam. Uma delas se sentou no colo dela, e a outra lhe acariciava a camisa.
— Acho que acabei de vomitar um pouquinho — murmurou Dinah.
A loira que estava no colo da Lauren se virou para ela:
— Eu ouvi o que você disse, piranha.
Dinah pegou um pãozinho e o jogou, errando por muito pouco o rosto da garota. Antes que a loira pudesse dizer mais alguma coisa, Lauren abriu as pernas e a garota caiu no chão.
— Ai! — disse ela em um grito agudo, erguendo o olhar para Lauren.
— A Dinah é minha amiga. Você precisa encontrar outro colo pra se sentar, Lex.
— Lauren! — ela reclamou, esforçando-se para ficar em pé.
Ela voltou à atenção para o prato, ignorando a garota, que olhou para a irmã e bufou de raiva. As duas foram embora de mãos dadas.
Lauren deu uma piscadela para Dinah e, como se nada tivesse acontecido, enfiou mais uma garfada na boca. Foi aí que notei um pequeno corte na sobrancelha dela. Ela e Normani trocaram olhares de relance, e então ela começou uma conversa com um dos caras do futebol do outro lado da mesa.
Embora a quantidade de pessoas à mesa tivesse diminuído, Dinah, Normani e eu ficamos lá ainda um tempo para discutir nossos planos para o fim de semana.
Lauren se levantou como se fosse embora, mas parou na nossa ponta da mesa.
— Que foi? — Normani perguntou em voz alta, colocando a mão perto do ouvido.
Tentei ignorá-la quanto pude, mas, quando ergui o olhar, Lauren estava me encarando.
— Você conhece ela, Laur. A melhor amiga da Dinah, lembra? Ela estava com a gente na outra noite — disse Normani.
Lauren sorriu para mim, no que presumi ser sua expressão mais charmosa. Ela transbordava sexo e rebeldia, com aqueles antebraços tatuados e os cabelos castanhos jogados sob os ombros. Revirei os olhos à sua tentativa de me seduzir.
— Desde quando você tem uma melhor amiga, Dinah? — perguntou Lauren.
— Desde o penúltimo ano da escola — ela respondeu, pressionando os lábios enquanto sorria na minha direção. — Você não lembra, Lauren? Você destruiu o suéter dela.
Ela sorriu.
— Eu destruo muitos suéteres.
— Que nojo - murmurei.
Lauren girou a cadeira vazia que estava ao meu lado e se sentou, descansando os braços à sua frente.
— Então você é a Beija-Flor, né?
— Não — respondi com raiva —, eu tenho nome.
Ela parecia se divertir com a forma como eu a encarava, o que só servia para me deixar mais irritada.
— Tá. E qual é seu nome? — ela me perguntou.
Dei uma mordida no que tinha sobrado da maçã no meu prato, ignorando-o.
— Então vai ser Beija-Flor — disse ela, dando de ombros.
Ergui o olhar de relance para a Dinah, depois me virei para a Lauren:
— Estou tentando comer.
Ela topou o desafio que apresentei.
— Meu nome é Lauren. Lauren Jauregui.
Revirei os olhos.
— Sei quem você é.
— Sabe, é? — ela falou, erguendo a sobrancelha ferida.
— Não seja tão convencida. É difícil não perceber quando cinquenta bêbados entoam seu nome.
Lauren se endireitou na cadeira, ficando um pouquinho mais alta.
— Isso acontece muito comigo.
Revirei os olhos de novo e ela deu uma risadinha abafada.
— Você tem um tique?
— Um quê?
— Um tique. Seus olhos ficam se revirando.
Lauren riu de novo quando olhei com ódio para ela.
— Mas são olhos incríveis — ela disse, inclinando-se e ficando a pouquíssimos centímetros do meu rosto. — De que cor eles são? Castanhos?
Baixei o olhar para o prato, criando uma espécie de cortina entre a gente com as longas mechas do meu cabelo. Eu não gostava da forma como ela me fazia sentir quando estava tão perto. Não queria ser como as outras milhares de garotas da Eastern, que ficavam ruborizadas na presença dela. Não queria que ela mexesse comigo daquele jeito. De jeito nenhum.
— Nem pense nisso, Lauren. Ela é como uma irmã pra mim — Dinah avisou.
— Baby — Normani disse a ela —, você acabou de lhe dizer não. Agora é que ela não vai parar.
— Você não faz o tipo dela — Dinah disse, mudando de estratégia.
Lauren se fez de ofendida.
— Eu faço o tipo de todas!
Lancei um olhar para ela e sorri.
— Ah! Um sorriso. Não sou uma canalha completa no fim das contas — ela disse e piscou. — Foi um prazer conhecer você, Flor.
E, dando a volta na mesa, ela se inclinou para dizer algo no ouvido de Dinah.
Normani jogou uma batata frita no primo.
— Tire a boca da orelha da minha garota, Laur!
— Conexões! Estou criando conexões — Lauren foi andando de costas, com as mãos para cima em um gesto inocente.
Algumas garotas a seguiram, dando risadinhas e passando os dedos nos cabelos na tentativa de chamar sua atenção. Ela abriu a porta para elas, que quase gritaram de prazer.
Dinah deu risada.
— Ah, não. Você está numa enrascada, Mila.
— O que foi que ela disse? — perguntei, temerosa.
— Ela quer que você leve a Camila ao nosso apartamento, não é? — disse Normani.
Dinah confirmou com um sinal de cabeça e ela negou com outro.
— Você é uma garota inteligente, Mila. Estou te avisando. Se você cair no papo dela e depois acabar ficando brava, não venha descontar em mim e na Dinah, certo?
Eu sorri e disse:
— Não vou cair na dela, Mani. Você acha que eu pareço uma daquelas Barbies gêmeas?
— Camila não vai cair na dela — Dinah confirmou, tranquilizando Normani e encostando no braço dela.
— Não é a primeira vez que passo por uma dessas, amor. Você sabe quantas vezes ela ferrou as coisas pro meu lado por causa de transas de uma noite com a melhor amiga da minha namorada? De repente, vira conflito de interesse sair comigo, porque seria confraternizar com o inimigo! Estou te falando, Mila — ela olhou para mim. — Não venha me dizer depois que a Dinah não pode ir no meu apartamento nem ser minha namorada porque você caiu no papo da Lauren. Considere-se avisada.
— Desnecessário, mas obrigada — respondi.
Tentei tranquilizar Normani com um sorriso, mas o pessimismo dela era resultado de muitos anos de prejuízo por causa da Lauren.
Dinah se despediu de mim com um aceno, saindo com Normani enquanto eu seguia para a aula da tarde.
Apertei os olhos para enxergar sob o sol brilhante, segurando com força as tiras da mochila. A Eastern era exatamente o que eu esperava, desde as salas de aula menores até os rostos desconhecidos. Era um novo começo para mim. Finalmente eu podia andar em algum lugar sem os sussurros daqueles que sabiam — ou achavam que sabiam — alguma coisa do meu passado. Eu era tão comum quanto qualquer outra caloura ingênua e estudiosa, sem ninguém para me encarar, sem boatos, nada de pena ou julgamento. Apenas a ilusão do que eu queria que vissem: a Camila Estrabão que vestia cashmere sem nenhum resquício de insensatez.
Coloquei a mochila no chão e desabei na cadeira, me curvando para pegar o laptop na mochila. Quando ergui a cabeça para colocá-lo na mesa, Lauren se sentou sorrateiramente na carteira ao lado.
— Que bom. Você pode tomar notas pra mim — disse ela, mordendo uma caneta e sorrindo, sem dúvida com o máximo de seu charme.
Meu olhar para ela foi de desprezo.
— Você nem está matriculada nessa aula...
— Claro que estou! Geralmente eu sento lá — disse ela, apontando com a cabeça para a última fileira.
Um pequeno grupo de garotas estava me encarando, e percebi que havia uma cadeira vazia bem no meio delas.
— Não vou anotar nada pra você — eu disse, ligando o computador. Lauren se inclinou tão perto de mim que eu podia sentir sua respiração na minha bochecha.
— Me desculpa... Ofendi você de alguma maneira?
Soltei um suspiro e fiz que não com a cabeça.
— Então qual é o problema?
Mantive o tom de voz baixo.
— Não vou transar com você. Pode desistir.
Um lento sorriso se formou em seu rosto antes de ela se pronunciar.
— Não pedi para você transar comigo — pensativa, os olhos dela se voltaram para o teto — ou pedi?
— Não sou uma dessas Barbies gêmeas nem uma de suas fãs ali — respondi, olhando de relance para as garotas atrás de nós. — Não estou impressionada com as suas tatuagens, nem com o seu charme de garotinha, nem com a sua indiferença forçada, então pode parar com as gracinhas, ok?
— Ok, Beija-Flor.
Ela ficou impassível diante da minha atitude rude, de um jeito que me enfureceu.
— Por que você não passa lá no meu apê com a Dinah hoje à noite?
Olhei com desdém para ela, que se aproximou ainda mais.
— Não estou tentando te comer. Só quero passar um tempo com você.
— Me comer? Como você consegue fazer sexo falando assim?
Lauren caiu na gargalhada, balançando a cabeça.
— Só vem, tá? Não vou nem te paquerar, prometo.
— Vou pensar
O professor Chaney entrou a passos largos, e Lauren voltou à atenção para frente da sala. Resquícios de um sorriso permaneciam em seu rosto, tomando mais nítida a covinha da bochecha. Quanto mais ela sorria, mais eu queria odiá-la, e no entanto era esse o motivo pelo qual odiá-la era impossível.
— Quem sabe me dizer que presidente teve uma esposa vesga e feia de doer? — perguntou Chaney.
— Anota isso — sussurrou Lauren. — Vou precisar saber disso pra usar nas entrevistas de emprego.
— Shhh — falei, digitando cada palavra dita pelo professor.
Lauren abriu um largo sorriso e relaxou na cadeira. Conforme a hora passava, ela alternava entre bocejar e se apoiar no meu braço para dar uma olhada no monitor do meu laptop. Eu me concentrei, me esforcei para ignorá-la, mas a proximidade dela e aqueles olhos tornavam a tarefa difícil. Ela ficou mexendo na faixa de couro preta que tinha em volta do pulso até que Chaney nos dispensou.
Eu me apressei porta afora e atravessei o corredor. Justo quando tive certeza de que estava a uma distância segura, Lauren Jauregui apareceu ao meu lado.
— Já pensou no assunto? — ela quis saber, colocando os óculos de sol.
Uma morena baixinha parou à nossa frente, ingênua e cheia de esperança.
— Oi, Lauren — ela disse em um tom cantado e brincando com os cabelos.
Parei, exasperada com o tom meloso dela, e então desviei da garota, que eu já tinha visto antes, conversando de maneira normal na área comum do dormitório das meninas, o Morgan Hall. O tom que ela usava lá soava muito mais maduro, e fiquei me perguntando por que ela acharia que a voz de uma criancinha seria atraente para Lauren. Ela continuou tagarelando uma oitava acima por mais um tempo, até que Lauren estava ao meu lado de novo.
Puxando um isqueiro do bolso, ela acendeu um cigarro e soprou uma espessa nuvem de fumaça.
— Onde eu estava? Ah, é... você estava pensando.
Fiz uma careta.
— Do que você está falando?
— Já pensou se vai dar uma passada lá em casa hoje?
— Se eu disser que vou, você para de me seguir?
Ela ponderou sobre a minha condição e então assentiu.
— Sim.
— Então eu vou.
— Quando?
Soltei um suspiro.
— Hoje à noite. Vou passar lá hoje à noite.
Lauren sorriu e parou de andar por um instante.
— Legal. A gente se vê depois então, Flor — ela me disse.
Virei uma esquina e vi Dinah parada com Finch do lado de fora do nosso dormitório. Nós três acabamos ficando na mesma mesa durante a orientação aos calouros, e eu soube na hora que ele seria o providencial terceiro elemento da nossa amizade. Ele não era muito alto, mas passava bem dos meus 1,62 metro. Os olhos redondos equilibravam as feições longas e esguias, e os cabelos descoloridos geralmente estavam espetados na parte da frente.
— Lauren Jauregui? Meu Deus, Mila, desde quando você começou a pescar nas profundezas do oceano? — Finch perguntou, com um olhar de desaprovação.
Dinah puxou o chiclete da boca, fazendo um fio bem longo.
— Você só está piorando as coisas ao rejeitar o cara. Ela não está acostumada com isso.
— O que você sugere que eu faça? Durma com ela?
Dinah deu de ombros.
— Vai poupar tempo.
— Eu disse pra ela que vou lá hoje à noite.
Finch e Dinah trocaram olhares de relance.
— Que foi? Ela prometeu parar de me encher se eu dissesse que ia. Você vai lá hoje à noite, não é?
— É, vou — disse Dinah. — Você vem mesmo?
Sorri e fui andando. Passei por eles e entrei no dormitório, me perguntando se Lauren cumpriria a promessa de não flertar comigo. Não era difícil sacar qual era a dela: ou ela me via como um desafio, ou como sem graça o bastante para ser apenas uma boa amiga. Eu não tinha certeza de qual das alternativas me incomodava mais.
Quatro horas depois, Dinah bateu à minha porta para me levar até o apartamento da Normani e da Lauren. Ela não se conteve quando apareci no corredor.
— Credo, Mila! Você está parecendo uma mendiga
— Que bom — eu disse, sorrindo para o meu visual.
Meus cabelos estavam aglomerados no topo da cabeça em um coque bagunçado. Eu tinha tirado a maquiagem e substituído às lentes de contato por óculos retangulares de aros pretos. Vestindo uma camiseta bem velha e gasta e uma calça de moletom, eu me arrastava em um par de chinelos. A ideia me viera à mente horas antes: parecer desinteressante era a melhor estratégia. O ideal seria que Lauren perdesse instantaneamente o interesse em mim e colocasse um ponto final em sua ridícula persistência. E, se ela estivesse em busca de uma amiga, meu objetivo era parecer desleixada demais até para isso.
Dinah baixou a janela do carro e cuspiu o chiclete.
— Você é óbvia demais. Por que não rolou no cocô de cachorro para completar o visual?
— Não estou tentando impressionar ninguém — falei.
— É óbvio que não.
Paramos o carro no estacionamento do conjunto de apartamentos onde a Normani morava e segui América até a escadaria. Ela abriu a porta, rindo enquanto eu entrava.
— O que aconteceu com você?
— Ela está tentando não impressionar — disse Dinah.
Ela seguiu Normani em direção ao quarto dela. Elas fecharam a porta e eu fiquei ali parada, sozinha, me sentindo deslocada.
Sentei-me na cadeira reclinável mais próxima da porta e chutei longe os chinelos.
Em termos estéticos, o apartamento delas era mais agradável do que eu imaginava. Sim, os previsíveis pôsteres de mulheres seminuas e sinais de rua roubados estavam nas paredes, mas o lugar era limpo, os móveis, novos, e o cheiro de cerveja velha e roupa suja notavelmente não existia.
— Já estava na hora de você aparecer — disse Lauren, se jogando no sofá.
Sorri e ajeitei os óculos, esperando que ela recuasse diante da minha aparência.
— A Dinah teve que terminar um trabalho da faculdade.
— Falando em trabalhos de faculdade, você já começou aquele de história?
Ela nem pestanejou ao ver meu cabelo despenteado, e franzi a testa com a reação dele.
— Você já?
— Terminei hoje à tarde.
— Mas é pra ser entregue só na próxima quarta-feira — falei, surpresa.
— Achei melhor fazer logo. Um ensaio de duas páginas sobre o Grant não é tão difícil assim.
— Acho que sou dessas que ficam adiando — dei de ombros. — Provavelmente só vou começar no fim de semana.
— Bom, se precisar de ajuda, é só me falar.
Esperei que ela desse risada ou fizesse algum sinal de que estava brincando, mas sua expressão era sincera. Ergui uma sobrancelha.
— Você vai me ajudar com o meu trabalho?
— Eu só tiro A nessa matéria — ela disse, um pouco ofendida com a minha descrença.
— Ela tira A em todas as matérias. Ela é uma droga de um gênio! Odeio essa porrra — disse Normani, enquanto levava Dinah pela mão até a sala de estar.
Fiquei olhando para Lauren com uma expressão dúbia e ela ergueu as sobrancelhas.
— Que foi? Você não acha que uma menina cheia de tatuagens e que ganha dinheiro brigando pode ter boas notas? Não estou na faculdade por não ter nada melhor pra fazer.
— Mas então por que você tem que lutar? Por que não tentou uma bolsa de estudos? — perguntei.
— Eu tentei. Consegui meia bolsa. Mas tem os livros, as despesas com moradia, e tenho que conseguir a outra metade do dinheiro de algum jeito. Estou falando sério, Flor. Se precisar de ajuda com alguma coisa, é só me pedir.
— Não preciso da sua ajuda. Consigo fazer um trabalho sozinha.
Eu queria deixar aquilo pra lá. Devia ter deixado, mas aquele novo lado dela me matava de curiosidade.
— Você não consegue fazer outra coisa para ganhar dinheiro? Menos... sei lá... sádica?
Lauren deu de ombros.
— É um jeito fácil de ganhar uma grana. Não conseguiria tanto assim trabalhando no shopping.
— Eu não diria que é fácil apanhar.
— O quê? Você está preocupada comigo? — ela deu uma piscadela. Fiz uma careta e ela deu uma risadinha abafada. — Não apanho com tanta frequência assim. Quando o adversário dá um golpe, eu desvio. Não é tão difícil como parece.
Dei risada.
— Você age como se ninguém mais tivesse chegado a essa conclusão.
— Quando dou um soco, elas levam o soco e tentam me bater de volta. Não é assim que se ganha uma luta.
Revirei os olhos.
— Quem é você... o garoto do Karate Kid? Onde aprendeu a lutar?
Normani e Dinah olharam de relance uma para a outra e depois para o chão. Não demorou muito para eu perceber que tinha dito algo errado.
Lauren não pareceu se incomodar.
— Meu pai tinha problemas com bebida e um péssimo temperamento, e meus quatro irmãos mais velhos herdaram o gene da idiotice.
— Ah.
Minhas orelhas ardiam.
— Não fique constrangida, Flor. Meu pai parou de beber e meus irmãos cresceram.
— Não estou constrangida.
Fiquei mexendo nas mechas que se desprendiam do meu cabelo e então decidi soltar tudo e fazer outro coque, tentando ignorar o silêncio embaraçoso.
— Gosto desse seu lance natural. As garotas não costumam vir aqui assim.
— Fui coagida a vir até aqui. Não me passou pela cabeça impressionar você. — respondi, irritada por meu plano ter falhado.
Ela abriu aquele sorriso largo dela, divertido, meio infantil, e fiquei com mais raiva, na esperança de disfarçar minha inquietação. Eu não sabia como as garotas se sentiam quando estavam perto dela, mas tinha visto como se comportavam. Eu estava vivenciando algo mais parecido com uma sensação de náusea e desorientação, em vez de paixonite mesclada com risadinhas tolas, e, quanto mais ela tentava me fazer sorrir, mais perturbada eu ficava.
— Já estou impressionada. Normalmente não tenho para que as garotas venham até o meu apartamento.
— Tenho certeza disso — falei, contorcendo o rosto em repulsa.
Ela era o pior tipo de pessoa confiante. Não era apenas descaradamente ciente de seu poder de atração, mas estava acostumada com o fato de as mulheres se jogarem pra cima dela, de modo que via meu comportamento frio como um alívio em vez de um insulto. Eu teria que mudar minha estratégia.
Dinah apontou o controle remoto para a televisão e a ligou.
— Tem um filme bom passando hoje na TV. Alguém quer descobrir o que aconteceu a Baby Jane?
Lauren se levantou.
— Eu já estava saindo para jantar. Está com fome, Flor?
— Já comi — dei de ombros.
— Não comeu, não — disse Dinah, antes de se dar conta de seu erro. — Ah... hum... é mesmo, esqueci que você comeu... pizza, né? Antes de sairmos.
Fiz uma careta para ela, pela tentativa frustrada de consertar a gafe, e então esperei para ver a reação da Lauren. Ela cruzou a sala e abriu a porta.
— Vamos. Você deve estar com fome
— Aonde você vai?
— Aonde você quiser. Podemos ir a uma pizzaria.
Olhei para minhas roupas.
— Não estou vestida para isso...
Ela me analisou por um instante e então abriu um sorriso.
— Você está ótima. Vamos, estou morrendo de fome.
Eu me levantei e fiz um aceno de despedida para Dinah, passando por Lauren para descer as escadas. Parei no estacionamento, olhando horrorizada enquanto ele subia em uma moto preta fosca.
— Hum... — minha voz foi sumindo, enquanto eu comprimia os dedos dos pés expostos.
Ela olhou com impaciência na minha direção.
— Ah, sobe aí. Eu vou devagar.
— Que moto é essa? — perguntei, lendo tarde demais o que estava escrito no tanque de gasolina.
— É uma Harley Night Rod. É o amor da minha vida, então vê se não arranha a pintura quando subir.
— Estou de chinelo!
Lauren ficou me encarando como se eu estivesse falando outra língua.
— E eu estou de botas. Sobe aí.
Ela colocou os óculos de sol, e o motor da Harley rugiu ao ser ligado. Subi na moto e estiquei a mão para trás buscando algo em que me segurar, mas meus dedos deslizaram do couro para a cobertura de plástico da lanterna traseira.
Lauren agarrou meus pulsos e envolveu sua cintura com eles.
— Não tem nada em que se segurar além de mim, Flor. Não solte — ela disse, empurrando a moto para trás com os pés. Com um leve movimento de pulso, já estávamos na rua, disparando feito um foguete. As mechas soltas do meu cabelo batiam no meu rosto, e eu me escondia atrás de Lauren, sabendo que acabaria com entranhas de insetos nos óculos se olhasse por cima do ombro dela.
Ela acelerou quando chegamos na frente do restaurante e, assim que diminuiu a velocidade para parar, não perdi tempo e fui correndo para a segurança do concreto.
— Você é louca!
Lauren deu uma risadinha, apoiando a moto no estribo lateral antes de descer.
— Fui no limite de velocidade.
— É, se estivéssemos numa estrada da Alemanha! — falei, desfazendo o coque para separar com os dedos os fios embaraçados.
Lauren me olhou enquanto eu tirava o cabelo do rosto e depois foi andando até a porta, mantendo-a aberta.
— Eu não deixaria nada acontecer com você, Beija-Flor
Passei por ela pisando duro e entrei no restaurante. Minha cabeça não estava muito em sincronia com meus pés. Um cheiro de gordura e ervas enchia o ar enquanto eu o seguia pelo carpete vermelho, sujo de migalhas de pão. Ela escolheu uma mesa no canto, longe dos grupos de alunos e das famílias, e então pediu duas cervejas. Fiz uma varredura no ambiente, observando os pais que tentavam persuadir os filhos barulhentos a comer e desviando dos olhares curiosos dos alunos da Eastern.
— Claro, Lauren — disse a garçonete, anotando nosso pedido. Ela parecia um pouco exaltada com a presença dele ali.
Prendi os cabelos bagunçados pelo vento atrás das orelhas, repentinamente com vergonha da minha aparência.
— Você vem sempre aqui? — perguntei em tom áspero.
Lauren apoiou os cotovelos na mesa e fixou os olhos castanhos em mim.
— Então, qual é a sua história, Flor? Você odeia pessoas em geral ou é só comigo?
— Acho que é só com você — resmunguei.
Ela riu, divertindo-se com meu estado de humor
— Não consigo sacar qual é a sua. Você é a primeira garota que já sentiu desprezo por mim antes do sexo. Você não fica toda desorientada quando conversa comigo e não tenta chamar minha atenção.
— Não é uma manobra tática. Eu só não gosto de você.
— Você não estaria aqui se não gostasse de mim.
Involuntariamente, minha testa franzida ficou lisa e soltei um suspiro.
— Eu não disse que você é uma má pessoa. Só não gosto de ser tratada de determinada maneira pelo simples fato de ter uma vagina.
E me concentrei nos grãos de sal na mesa até que ouvi um ruído vindo da direção da Lauren, parecido com um engasgo.
Os olhos dela estavam arregalados e ela tremia de tanto rir.
— Ah, meu Deus! Assim você me mata! É isso aí, nós temos que ser amigas. Não aceito não como resposta.
— Não me incomodo em sermos amigas, mas isso não quer dizer que você tenha que tentar transar comigo a cada cinco segundos.
— Você não vai pra cama comigo. Já entendi.
Tentei não sorrir, mas falhei. Os olhos dela ficaram brilhantes.
— Eu dou a minha palavra. Não vou nem pensar em transar com você... a menos que você queira.
Descansei os cotovelos na mesa para me apoiar.
— Como isso não vai acontecer, então podemos ser amigas.
Um sorriso travesso ressaltou ainda mais suas feições quando ela se inclinou um pouquinho mais perto de mim.
— Nunca diga nunca.
— Então, qual é a sua história? — foi minha vez de perguntar. — Você sempre foi Lauren “Cachorra Louca” Jauregui, ou isso é só desde que veio pra cá?
Usei dois dedos de cada mão para fazer sinal de aspas no ar quando mencionei o apelido dela, e pela primeira vez sua autoconfiança diminuiu.
Lauren parecia um pouco envergonhada.
— Não. Foi o Adam que começou com esse lance do apelido depois da minha primeira luta.
Suas respostas curtas estavam começando a me incomodar.
— É isso? Você não vai me dizer nada sobre você?
— O que você quer saber?
— O de sempre. De onde você veio, o que você quer ser quando crescer... coisas do tipo.
— Sou daqui, nascida e criada, e estudo direito penal.
Com um suspiro, ela desembrulhou os talheres e os endireitou ao lado do prato. Olhou por cima do ombro com o maxilar tenso. Duas mesas adiante, o time de futebol da Eastern irrompeu em uma gargalhada.
Lauren pareceu incomodada pelo fato de eles estarem rindo.
— Você está de brincadeira — eu disse, sem acreditar.
— Não, sou daqui mesmo — ela confirmou, distraída.
— Não, eu quis dizer sobre o seu curso. Você não parece o tipo de pessoa que estuda direito penal.
Ela juntou as sobrancelhas, repentinamente focado em nossa conversa.
— Por que não?
Passei os olhos pelas tatuagens que cobriam seus braços.
— Eu diria que você parece mais do tipo criminosa.
— Não me meto em confusão... na maior parte do tempo. Meu pai era muito rígido.
— E sua mãe?
— Ela morreu quando eu era criança — ela disse sem rodeios.
— Eu... eu sinto muito — falei, balançando a cabeça. A resposta dela me pegou de surpresa.
Ela dispensou minha solidariedade.
— Não me lembro dela. Meus irmãos sim, mas eu só tinha três anos quando ela morreu.
— Quatro irmãos, hein? Como você os mantinha na linha? — brinquei.
— Com base em quem batia com mais força, que era do mais velho para o mais novo. Thomas, os gêmeos... Taylor e Tyler, depois o Trenton. Nunca, nunca mesmo fique numa sala sozinha com o Taylor e o Ty. Aprendi com eles metade do que faço no Círculo. O Trenton era o menor, mas ele é rápido. É o único que hoje em dia consegue me acertar um soco.
Balancei a cabeça, chocada só de pensar em cinco versões da Lauren em uma única casa.
— Todos eles têm tatuagens?
— Quase todos, menos o Thomas. Ele é executivo na área de publicidade na Califórnia.
— E o seu pai? Por onde ele anda?
— Por aí — disse Lauren.
Seu maxilar estava tenso de novo, e sua irritação com o time de futebol aumentava.
— Do que eles estão rindo? — perguntei, fazendo um gesto para indicar a mesa ruidosa.
Ela balançou a cabeça, claramente não querendo me contar do que se tratava. Cruzei os braços e fiquei me contorcendo, nervosa de pensar no que eles poderiam estar dizendo para deixá-la tão irritada.
— Me conta.
— Eles estão rindo de eu ter trazido você para jantar primeiro. Não é geralmente... meu lance.
— Primeiro?
Quando me dei conta do que se passava e isso ficou claro na expressão do meu rosto, Lauren se encolheu, mas eu falei sem pensar:
— Eu aqui, com medo de eles estarem rindo por você ser vista comigo vestida assim, e eles acham que eu vou transar com você — resmunguei.
— Qual é o problema de eu ser vista com você?
— Do que estávamos falando? — perguntei, afastando o calor que subia pelo meu rosto.
— De você. Está estudando o quê? — ela me perguntou.
— Ah, hum... estudos gerais, por enquanto. Ainda estou indecisa, mas estou pensando em fazer contabilidade.
— Mas você não é daqui. De onde você veio?
— De Cuba. Que nem a Dinah.
— Como você veio de Cuba pra cá?
Comecei a puxar o rótulo da garrafa de cerveja.
— Só queríamos fugir.
— Do quê?
— Dos meus pais.
— Ah. E a Dinah? Ela tem problemas com os pais também?
— Não, o Mark e a Pam são o máximo. Eles praticamente me criaram. Ela meio que me acompanhou, não queria que eu viesse pra cá sozinha.
Lauren assentiu.
— Qual é a do interrogatório? — perguntei.
As perguntas estavam passando de uma conversa sobre assuntos gerais e partindo para o lado pessoal, e eu estava começando a me sentir desconfortável.
Diversas cadeiras bateram umas nas outras quando o time de futebol levantou. Eles fizeram mais uma piada antes de irem andando lentamente até a porta e aceleraram o passo quando Lauren se levantou. Os que estavam atrás empurraram os da frente para fugir antes que Lauren conseguisse alcançá-los. Ela se sentou, fazendo força para espantar a frustração e a raiva.
Ergui uma sobrancelha
— Você ia me dizer por que optou pela Eastern — Lauren continuou.
— É difícil explicar — respondi, dando de ombros. — Só parecia certo.
Ela sorriu e abriu o cardápio.
— Sei o que você quer dizer.
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Minha bucetinha ficou uma delicia
By; Hellen
Me chamo Hellen, tenho 24 anos e sou de Sorocaba-SP.
Tenho o costume de ir em festivais tântricos e, apesar de serem lugares ótimos para pesquisar mais sobre a nossa sexualidade, nunca tinha rolado nada em plena sessão conjunta. Mas teve um verão em que resolvi experimentar um festival mais privado que uns amigos estavam organizando. Estava namorando, na época e convidei meu namorado para ir junto porque achei que a gente precisava de apimentar um pouco a vida amorosa. Ele topou e a gente escolheu ficar em camarata (já não tinha mais quarto privado na altura em que a gente comprou).
O ambiente lá era mega livre, todo o mundo curtindo à vontade, um mood sensual mas sem putaria. Logo no dia em que eu cheguei, enquanto Rodrigo (meu namorado) fazia uma sesta, uma garota se aproximou de mim na piscina (ainda só tinha nós duas lá) e falou que eu não precisava estar usando bikini. Nesses lugares, sempre é assim, cada um usa se quiser, mas você nunca quer ser o primeiro a se despir (sóbrio, pelo menos). Ela falou isso e tirou a parte de cima, eu sorri, falei;
- “é, tem razão” e tirei também.
Ela falou; - “nem me apresentei, sou a Gabriela, prazer.” e me abraçou forte, dando para sentir seus peitos médios durinhos contra os meus.
Na hora fiquei meio molhada, mas tentei não denunciar demais. Na piscina, a gente depois jogou à bola com mais galera, eu subi nos ombros dela, já sem bikini, esfregando a bucetinha no pescoço dela e nos divertimos, mas não rolou nada mais.
Mais tarde, na hora de jantar, tinha música rolando, eu estava dançando com o Rodrigo e a Gabi chegou perto, eu a apresentei, a gente ficou conversando e foi super legal. Nos demos os três super bem, dançamos até que todo o mundo começou a tirar as camisetas (garotas também) e eu e Gabi já estávamos nos esfregando muito na frente de todo o mundo. Quase apertei a bunda dela com tesão, mas apenas passei a mão como parte da dança. Rodrigo estava observando e participando às vezes, mas mais olhando divertido.
Quando fomos para a camarata, eu e Rodrigo fomos para a mesma cama e ele socou minha buceta com os seus dedos até gozar. Aí, eu, tentando ser discreta, chupei seu pau que foi muito rápido a encher minha boquinha toda de leite quente.
No dia seguinte teve várias aulas e dinâmicas com todo o mundo e eu e Gabi íamos sempre nos cruzando e a proximidade ia aumentando.
Nesse fim de tarde teve uma aula de dança tântrica que pouca gente foi. É meio difícil explicar como é uma aula dessas, mas a professora vai explicando pressões diferentes e como confiar nos colegas e todo o mundo vai dançando, às vezes em grupo, às vezes só e outras a pares. Como estava muito calor, eu e Gabi tínhamos apenas um shorts de algodão de desporto curto e uma parte de cima só de tapar os peitos.
A gente dançou muito, trocou muita energia boa, transpirou, se arrasou. A sala era de janelas grandes, então a gente estava só com luz natural que estava indo embora, pois já era quase noite. Aí eu nem lembro bem, apenas de flashes.
Lembro da gente curtindo de pé a música mais lenta, sentindo a respiração dela no pescoço, lembro da gente meio deitadas no chão, ela escorregando pela minha barriga e quase dando uma mordida leve na minha buceta, lembro de roçar meu peito no dela meio que em círculos… Sei que quando a música parou e todo o mundo acalmou, eu tinha a minha perna molhada até ao joelho de tanto gozo.
Aí eu olhei para a janela, deitada no chão e vi Rodrigo, olhando para a gente, só de sunga com um ar mega apaixonado e tesudo. A gente saiu da aula juntas, beijei ele, não falei nada e fui para a camarata com Gabi. Rodrigo veio atrás.
Como estava todo o mundo a jantar, a camarata estava vazia. Deitei ela na primeira cama que vi e comecei a beijar a sua buceta mesmo por cima dos shorts. (Eu nunca tinha transado com uma garota (só beijos na noite) e eu e o Rodrigo nunca tínhamos falado sobre nada de ficar com outras pessoas.) Estava com tanta fome de comer aquela garota, que arranquei o short e caí de boca com muita vontade. Estava amando sentir o meu rosto completamente molhado, nossa, que tesão. Aí, Rodrigo, vendo minha bunda empinada começou a se roçar, tirou minha calcinha e me lambeu, como se quisesse tirar o excesso de gozo que já tinha escorrendo. Aí tirou seu pau e enfiou todo em mim de uma vez.
Foi o melhor gozo da minha vida, chupando aquela garota linda que estava gozando também e sendo socada com força por aquele pau de uma vez.
Estava sendo tudo como uma alucinação, uma dança sem fim. Gabi se sentou na minha cara, eu na dela, esfregamos as bucetas como se toda a energia fosse pouca, Rodrigo comeu minha buceta, minha boca, meu cu (Gabi e Rodrigo não estavam muito afim de se comer entre si), nem sei quantas vezes gozei. Teve até horas em que acho que teve gente entrando no quarto, mas nenhum de nós ligou para isso…
No fim, todos gozados, a gente se tomou um duche rápido e voltou para o jantar. Mas não posso negar que a minha buceta ficou inchada o resto da noite. E, felizmente, Gabi e Rodrigo passaram a mão por ela várias vezes para me acalmar ao longo do serão…
Enviado ao Te Contos por Hellen
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bzbnong · 11 months
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🩷’’ :: Uma caneta cara roubada e um encontro — Kaedan
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gênero: fluffy, romance, primeiro encontro, clichê
(!!) : pronomes femininos citados. isso é tipo uma continuação do meu imagine, não me aguentei e tive que fazer, rs. tava muito fofo. menção de alguns outros integrantes do grupo (maknae line). clichê aqui e acolá, kaedan é um menino atentado e a protagonista tem a caneta roubada por ele. algo mais comédia. ele nunca teve um romance e testa coisas da realidade fictícia (filmes, séries, etc). algo bem boiolinha e simples :(
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dava para ouvir a sua voz por todos os cantos da sala, meio instável. Perguntava à todos “vocês viram a minha caneta rosa cor pastel com a tampa quadrada?”, parecia nervosa, não sabia em qual canto da sala ficar. Seus passos eram agitados. haviam alguns palhaços na sala, como Gyurae, por exemplo, que perguntava se tinha como fazer cor em pastel e se desse para comer, ele queria.
você apenas negava com a cabeça cada comentário vindo dele, era o palhaço da turma, não era de se esperar tamanha ajuda. suspirou, prestes a entrar em desespero. bufou e se sentou, se a ficha realmente caísse que tinham roubado aquela caneta cara que você viu que ela não tinha nada em especial, apenas a cor para decorar o seu fichário, você realmente surtaria. abriria cada bolsa, olharia para cada rostinho bonitinho e estúpido que teria naquela sala como o de Gyurae e... é, só faria isso mesmo. se não achasse o culpado, realmente poderia passar noites e mais noites sem dormir, chorando, esperando os olhos ficarem inchados com isso.
mas, então, tomada pela vontade de realmente achar a caneta rosa cor pastel de tampa quadriculada, olhou para todos os rostos bonitinhos da sala. dava para ver vez ou outra Gyurae sorrindo, Hyeontae entretido na tarefa de matemática e... o bendito garotinho de cabelos rosas que tinha um sorriso sapeca no rosto. desde que sua caneta sumiu, ele estava quieto, não era do feitio dele, não era. ele estava tramando algo.
“cadê minha caneta?” o mundo dele parou quando você apareceu repentinamente na banca dele fazendo essa pergunta. droga, você tinha percebido?
“sua caneta rosa de tampa quadrada?” ele parecia bem relaxado. você bufou em resposta, cruzando os braços e olhando bem para ele.
“vamos, Kaedan, eu quero a minha caneta" exigiu. o sorriso dele marcou ainda mais as bochechas fofas - e que você jamais iriam admitir que eram agradáveis de se ver e possivelmente de apertar - para cima de você.
"eu só devolvo se você vier em um encontro comigo, na praça, às três da tarde" falou, palavra por palavra de uma forma calma. você suspirou fundo.
"não tem outra forma de resolver isso?" negou com a cabeça "certo, estarei lá, mas, leve a minha caneta ou eu arranco esse seu cabelo rosa em troca da minha caneta!"
"ui cara, depois você me ensina aí, pode ser?" Gyurae zombou, exatamente como a quinta série. Kaedan negou com a cabeça, mas, estava sorrindo só de pensar que você sairia em um encontro com ele... sonho.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀🩷’’ ...
estava mais ansioso do que tudo. andava em círculos, tentando conter a ansiedade, mas sem sucesso. os passos se tornariam cada vez mais agitados, acelerando o ritmo. a cada segundo, murmurava reclamações, buscando alguma forma de acalmar-se, pois estarias extremamente nervoso. afinal, é o primeiro encontro dele consigo.
"como Zaqueu, eu quero subir..." cantarolava um louvor, um pedido de ajuda à divindade. se seu amigo, Gyurae visse isso, ele cairia na gargalhada.
mas, quando finalmente olhou para o lado e te viu, não conseguiu conter um resmungo de admiração por ter roubado a tua caneta cor rosa pastel. bendita caneta cor rosa pastel. meu sorriso se ampliou gradualmente, em teus olhos brilhando de empolgação.
"nossa, você tá tão bonita.." elogiou como um resmungo, com certeza, expressar o quão incrível você estaria, era outro nível, mas ao perceber a pose que estava aderindo, rapidamente mudou-se.
apenas negou com a cabeça.
"vamos?" apontou para frente, vocês começaram a andar.
esperaria que tudo tivesse vindo de um filme. ele não planejou nada, mas acredita que se ele estivesse num encontro, acreditaria que iriam cair chuvas de algodão, (obviamente sabia que isso não iria acontecer, mas esperaria algo tipo isso), talvez um senhor dando dinheiro de graça? mas nem isso. ficou emburrado no fim.
ele te puxou até onde marcaram de se encontrar, na praça, no caso.
"desculpinha por hoje" disse, sorrindo sem jeito. "vou ser sincero: eu não planejei nada, mas, posso te levar até em casa?"
"acho que você ainda está me enrolando e só quer saber onde eu moro. cadê minha caneta?"
"eu juro que eu trouxe! eu só não vou te mostrar agora, porque talvez você me deixe no meio do caminho e não tenha espaço para mim no fim" explicou, parecendo certo.
"certo, mas saiba que você estará me levando para a porta da minha casa, então, se você não me der a minha caneta, você será um rapazinho morto" ameaçou e ele sorriu. "é por aqui" disse e assim começaram a andar.
o caminho foi alho vago e longo. ele estava com dores já de tanto andar, mas não deixaria isso atrapalhar. queria te levar até sua casa, na verdade, te acompanhar até lá. um suspiro saiu das bocas rosadas em forma de cupido. vocês tinham chegado.
"chegamos" virou-se para ele. "cadê minha caneta?" perguntou, estirando a mão. ele colocou a mão no bolso e assim pegou ela, a caneta cor rosa pastel de tampa quadriculada. um sorriso lindo se formou em seus lábios. "fico muito chocada em saber que você preferiu pegar essa caneta do que qualquer outra que tenho em meu estojo" disse, sorrindo, boba com a caneta. pensou que nunca mais a veria novamente.
"porque eu sabia que você se importava mais com essa" sorriu, coçando de leve a nuca. como ele sabia disso? ele te observava? "cores pastéis combinam perfeitamente contigo, é como se o mundo todo estivesse em harmonia quando você e esse tipo de cor se juntam..." contou, seus olhos brilharam quando olhou para o rapaz de pouca estatura em sua frente.
permaneceria ali, um atentado ambulante te passando cantadas, mas esperançoso de que esse encontro seja apenas o começo de algo especial entre ele.
você notarias o leve rubor nas bochechas alheias e continuarias sorrindo sorrindo de forma marota, logo após ele continuar: "Mas tenho que admitir, fiquei um pouco nervoso ao roubar tua caneta. Afinal, foi o único jeito que encontrei para ter a chance de sair em um encontro contigo. E acredita, valeu cada segundo de ansiedade."
ele estava falando algo, mas você estava completamente entretida com a forma pela qual as bochechas dele ficavam extremamente fofas vermelhinhas e mesmo sem ele ter percebido.
quando você percebeu, ele estava correndo.
assim que você passou um pouco a mão por sua bochecha, sentiu algo meio úmido. céus. ele tinha deixado um selinho em sua bochecha. um sorriso enfeitou seus lábios, ele era um querido, afinal de contas.
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falsaprosodia · 1 year
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Na praia, de noite, sozinha
Costumava viajar para praia com minha família de três em três meses desde que vim ao mundo, repetidamente. Nunca foi meu lugar favorito, tampouco me extasiava, exceto pelos momentos que passava com meu pai. Era nosso lugar, nossa rotina passageira. Todo final de tarde íamos caminhar pela beirada do mar, conversando sobre tudo, por horas que não importavam; nesse momento não parecíamos pai e filha, mas amigos.
O pôr do sol era apaziguador, o céu se cristalizava em um espectro de cores e tudo parecia possível, o cheiro do sal marinho flutuava ao nosso redor enquanto monologávamos por horas a respeito do nosso próprio universo desconhecido um pelo outro. Eu lembro que contava muito sobre o meu desejo de mudar de cidade e de montar a minha vida, e, naquele momento, ele parecia querer saber o que eu planejava dela.
Eu rego essas memórias com o máximo de carinho que me há, porque é o que me resta. As memórias, o pai e a criança que hoje já não fazem mais parte da minha realidade material. Mas eu ainda vou caminhar pela praia, só que desta vez sozinha.
Assisti ao filme On the beach alone at night (2017) dir. Hong Sang-soo e a mensagem subentendida e carregada de intenção em cenas de uma rotina solitária não poderia ser outra. Há alguém realmente habilitado para amar? Ou a gente tenta seguir caminhando e aproveitando a vista da praia, do mar e do pôr do sol da forma que nos cabe, mesmo depois de sermos deixados sozinhos nesse lugar?
Estou relutante de escrever algo já faz algum tempo, em parte porque não senti que havia algo proveitoso para ser escrito. Hoje, no entanto, não consegui pensar em outra coisa além de tentar esmiuçar como é ter vinte anos e pensar o que poderia ter feito de diferente para não ser deixada na praia sozinha. Não estou escrevendo em tom lamurioso, e os que me tomam assim devem rever o próprio conceito de solidão. Na solidão existe paz, existe respiração.
Em grande parte cogito em como tudo passou, o momento em que alguém estava lá e o futuro em que alguém que não estará. Ter vinte anos é uma confusão total. Não tenho a maturidade suficiente pra agir como gostaria ao mesmo tempo em que não tenho um norte a seguir porque tudo que já fui não é palpável, não é visível e tecnicamente, deixou de ser. Talvez seja isso, somos ciclos que terminam e reiniciam em si mesmos, enquanto outros ciclos terminam e encontram o fim a onde começaram. Ciclos, círculos, espirais e finais. Tudo é, até que não é mais.
É impossível fugir do tempo e da memória, eu prefiro sentar e apreciar aquilo que guardei no mais profundo de mim. Então sentarei e apreciarei o mundano e o solitário. E poderei dizer que talvez a paz em ter vinte anos é enxergar a luz da inconstância existente na constância, na onda e na correnteza, e acima de tudo, abraçarei passivamente o estado onírico da solitude.
E é óbvio, estarei na praia, onde é quieto e pacifico.
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