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#Uso de verbos
theenglishnook · 3 months
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Los verbos 'see', 'watch' y 'look': diferencias y usos en inglés
“See”, “watch” y “look” son verbos que se utilizan para referirse a la acción de observar algo, pero tienen diferentes matices y se usan en distintos contextos. See: Este verbo se utiliza para indicar la capacidad visual de percibir algo con los ojos. Puede implicar una percepción consciente o no consciente. Se usa para describir el hecho de notar algo que está en el campo de visión. Ejemplo:…
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ingles180cbta · 3 months
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TEMAS BASICO DEL INGLES
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En principio, los temas se van a enfocar en el conocimiento que te permita tener una comunicación básica en el nuevo idioma. Si tu idea es dividir el curso por contenidos, estos serían algunos de los tópicos a tratar en los temas 1, 2, 3 y 4 de un curso de inglés:
Abecedario
Verbo ‘to be
Saludos formales e informales
Adjetivos y sustantivos
Números
Días de la semana y meses del año
Más adelante vendrán elementos con los que se pretende ampliar el vocabulario. Asimismo, en esta etapa también es importante aprender a conjugar el verbo to be con algunos adjetivos y a usar algunos conectores. Lo recomendable es que esto suceda en la mitad del curso.
Descripción física y personal.
Verbo have
Partes de la casa, el colegio, entre otros.
Sustantivos regulares e irregulares.
Adverbios de modo
Uso afirmativo, negativo e interrogativo de can
Luego de tener un avance significativo en el idioma, será importante conocer auxiliares, uso de plural y singular, conjugación de verbos y conjunciones temporales. Los contenidos que enlistamos a continuación pueden aplicarse en la etapa más avanzada del curso.
Preposiciones
Uso de there is / there are
Auxiliares do / does
Adverbios de frecuencia
A / an / some / any
Sustantivos contables e incontables y uso de How much/ how many
VIDEOS RECOMENDADOS
*Números en ingles
https://youtube.com/shorts/4eRv2CJUSgU?si=TRSf6raTYSZPK3sU
*Verbo TO - BE
https://youtu.be/KRyK79yP0oA?feature=shared
*COLORES en ingles
https://youtube.com/shorts/Y94PQ6Yrgn4?si=LP3cmz1162fM0vA9
*Como usar THIS THAT THESE THOSE
https://youtu.be/-e33RswpGjo?si=FYRFw1T23PFD_Cc7
*THERE IR & THERE ARE
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hwares · 8 months
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Pelos meus Linguistas, A Gramática Normativa.
TL;DR — Não corrija outras pessoas é falta de educação; cada um escreve como quiser; a grámatica normativa está errada.
Estar em contato com a norma culta da língua não é apenas um aspecto cultural. Trata-se, principalmente, de uma questão de prestígio social. Num país em que, historicamente, as desigualdades sociais se perpetuam, dominar o padrão culto da língua é ser detentor de um poderoso instrumento, senão de ascensão, pelo menos de imposição de respeito frente a uma interlocução dominadora. (STEIN, C. C.)
Hala, forasteiros! Hoje minha colaboração é um informativo sobre um mito que perturba linguistas e letrados há gerações: a gramática normativa. Entretanto, não pelas razões que você possa estar imaginando…
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Para não entediar ninguém, nem transformar isto em um texto acadêmico, não vou entrar em muitos detalhes e terminologia. Deixarei sob o read more algumas outras explicações, mas queria explicar brevemente "do lado de fora" também!
"Hwa, qual a sua credibilidade para discorrer sobre o assunto?" Minha credencial como estudante do penúltimo ano de linguística! Sabe, é engraçado, nós exigimos o local de fala… mas raramente o respeitamos. Especialmente quando falamos de linguagem, e principalmente da nossa língua materna. Entretanto! Prefacio este informativo reconhecendo que não sou o único linguista desta tag. Por isso, convido outros linguistas, letrados e, com muita calorosidade, aqueles também que não possuem formação nas áreas da ciência da linguagem, mas que amam o português indiscriminadamente, para opinar. Se assim desejarem. Sempre mantendo a educação, obviamente.
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Então, vamos começar com um exercício simples. Encontre os erros de português no diálogo abaixo:
NAS: Ontem, cheguei em casa tão cansado. Me deitei na cama com as roupas da rua, acredita? Mas acho que errei tudo na prova… eu sou muito burro.  HOYUN: Tu é sensacional, para. Você com certeza foi bem! Mas não tem problema em errar, também. NAS: Te amo, meu amor.  HOYUN: Eu também. Eu vou ir ao mercado rapidinho. Já volto. 
Você deve estar pensando: “Hwa, é fácil! O vou ir está errado!”. Será? Vamos ver… corrigirei usando a gramática normativa! Mas vou pegar leve:
NAS: Ontem, cheguei a casa tão cansado. Deitei-me na cama com as roupas da rua, acredita? Mas acho que errei tudo na prova… eu sou muito burro.  HOYUN: Tu és sensacional, para. Você com certeza foi bem! Mas não há problema em errar, também. NAS: Amo-te, meu amor.  HOYUN: Eu também. Eu vou ir ao mercado rapidinho. Já volto.
Das duas uma: ou você está confuse, ou está rolando os olhos e mentalmente discordando. Então eu vou explicar:
[cheguei em casa tão cansado] regência do verbo chegar é feita com a preposição a.
[Me deitei na cama com as roupas da rua], [Te amo] Não se inicia orações com pronomes pessoais oblíquos.
[Tu é sensacional] “Tu”, segunda pessoa do singular; “é” terceira pessoa do presente indicativo.
[Não há problema] “Tem” significa “posse”; “existir” é o verbo “há”.
[Eu vou ir no mercado rapidinho] Uso do verbo ir como verbo auxiliar, não há regras na gramática normativa que impeçam seu uso. Em fato, é muito comum utilizar o verbo ir como auxiliar (significando o início de uma ação ou uma ação que está acontecendo). Pode ser considerado um pleonasmo, entretanto, pleonasmo não é um erro gramatical. Em fato, nós também falamos frases como “vou indo, então” e não consideramos um pleonasmo.
Hwa, mas isso é para quando estamos falamos formalmente…
Na verdade, não. A gramática normativa não foi feita para usarmos somente quando estamos falando formalmente: ela é o uso comum da língua. Mas vamos supor que seja: você realmente vira para alguém e diz "de-mê um cigarro" quando está num casamento? Eu duvido um pouco… mas eu concordo que existem contextos! Há determinadas palavras e estruturas que usamos somente em determinados contextos e essa é uma observação válida!
E raramente, por exemplo, as pessoas falam como escrevem. Aí entra outra fake news: não é escrita que muda a fala, é a fala que muda a escrita. Nós não deixamos de usar “vosmecê” porque começamos a escrever assim: nós paramos de usar porque ninguém mais falava assim. Existem algumas exceções, sim… mas, na história das línguas do mundo, é muito mais frequente a fala mudar a escrita.
Contudo, você concorda que, no diálogo que mostrei, possuíam frases que ouvimos e escrevemos em ambos os contextos formais e informais e, mesmo assim, estavam “erradas”?
Então, o que eu preciso saber? Preciso aprender a falar "certo"?
Você já fala certo! Se outro falante do português entende o que você diz e escreve, você está falando corretamente! Eu preciso que você entenda duas coisas:
Primeiro, escrever “errado” não existe! Existem variações do português padrão, mas não erros.
Segundo, a noção de gramática normativa que existe no imaginário dos brasileiros é um mito!
Não é dizendo que você não deve seguir o que aprendeu na escola, ou que não deve escrever de uma maneira que seja considerada padrão. Não. Isso é importante, também. Porém… há outras coisas que são importantes que todos saibam, mas que, infelizmente, circulam apenas nos âmbitos da galera que estuda as ciências da linguagem. Abaixo, vocês podem encontrar outros esclarecimentos!
Mas, antes disso, fiquem com as palavras do mestre que muito defendia o brasileirismo, a língua do povo!
As formas novas da língua, ou pela composição de vocábulos, filhos de usos e de costumes americanos, ou pela modificação do sentido original, ou ainda por alterações gráficas, serão matérias de útil e porfiado estudo. Com os elementos que existem esparsos, e os que se organizarem, far-se-á qualquer coisa que no próximo século se irá emendando e completando. Não temamos falar do próximo século, é o mesmo que dizer daqui a três anos, que ele não espera mais; e há tal sociedade de dança que não conta viver menos. Não é vaidade da Academia Brasileira de Letras lançar os olhos tão longe. A Academia, trabalhando pelo conhecimento desses fenômenos, buscará ser, com o tempo, a guarda da nossa língua. Caber-lhe-á então defendê-la daquilo que não venha das fontes legítimas, – o povo e os escritores, – não confundindo a moda, que perece, com o moderno, que vivifica. Guardar não é impor; nenhum de vós tem para si que a Academia decrete fórmulas.  (Machado de Assis)
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O que é gramática normativa?
Ao contrário do que muitos acreditam, existem tipos diferentes de gramáticas. A gramática normativa é apenas um deles. Se você procurar pelo Google, ele irá te dizer que esse tipo de gramática é a que impõe regras e uma norma para os falantes de uma mesma língua. Mas, de verdade, não é bem assim.
A palavra “normativa” não significa uma norma a ser seguida, mas uma normalidade — e suas regras não são imposições, são as regularidades. Isso significa que a gramática normativa é um registro da maneira como os falantes de uma língua falam.
Ela só está juntando as maneiras como as pessoas falam e escrevem o português brasileiro e botando num manual, basicamente. Um manual não é uma regra de como a gente deve montar o aparelho; é uma instrução. Nós não somos obrigados a montar ele daquela forma; às vezes montamos com menos parafusos e dá certo! Às vezes colocamos as coisas nos lugares contrários e até dá certo… mas algumas coisas não funcionam. Outras nada funciona! A língua é assim também. Uma língua só estará errada se ninguém conseguir entender o que você está falando. Se você só cometeu um desvio ortográfico ou gramatical (são duas coisas diferentes, hein!) mas ainda é possível compreender o significado ou, ainda, se você disse algo, mas ainda dá para entender o significado mesmo que algumas palavras soem diferente ou há adições de outras não está errado.
Se é assim, por que aquelas frases que uso diariamente estão erradas?
Então, parceire. O problema da gramática normativa do português brasileiro é que ela não registra o modo como os brasileiros falam. As regras que mostrei são apenas algumas das que não encaixam com o modo como a gente usa o português. Por isso, se você começar a tentar montar sentenças e falar usando a risca a gramática normativa, nenhum brasileiro vai enteder o que você está falando. Irônico, não é?
Isso significa que todo mundo fala errado? Não. A nossa gramática sempre esteve errada porque o objetivo dela nunca foi refletir o brasileiro — a nossa gramática, desde seu surgimento, foi feita pensando em como um grupo seleto (a elite) falava e escrevia. O Brasil tem um caso seríssimo de preconceito linguístico sistematizado.
O que é preconceito linguístico?
É quando associamos características linguísticas de alguém a um esteriótipo e, consequentemente, a discriminamos. São os famosos: “respeito você, mas você escreve errado”, “quem fala mano só pode ser x”, “acho tão feio o sotaque y”, “não gosto de quem fala errado”, etc. Poucos sabem, mas, também, é um crime perante a lei brasileira.
Como você pode ver, todos nós falamos “errado”. Todos cometemos desvios do português e possuímos dialetos, sotaques. Mas nós sempre queremos apontar um tipo específico de fala ou escrita como errado. Pensem em como, na gramática normativa, o “certo” é usar “num” — mas quando queremos escrever “bonito e certo”, trocamos para “em um”. Por que fazemos isso? Porque soa bonito! Nós confundimos o conceito de gramaticalmente aceito com gramática normativa. E, por sua vez, confundimos gramática normativa com normas, imposição.
O que é gramatical aceito? É a estrutura da língua que os falantes aceitam como correta. É usar os pronomes oblíquos pessoais no começo das frases, "em" no lugar de 'a" após o chegar, falar "vou andar" em vez de "andarei", etc. É por isso, por exemplo, que o seu corretor do Word não irá corrigir se você usar “Cheguei em casa”: ele está programado (com a ajuda de linguistas!) para reconhecer o gramaticalmente aceito como válido. Ou porque você também não perderia pontos num ENEM por escrever assim!
Preciso jogar meus livros de gramática no lixo, então?
Não! É importante aprendermos a gramática ensinada nas escolas. A gramática normativa, em sua essência, não é ruim: ela é um objeto importantíssimo para padronizar uma língua e assegurar que todos os seus falantes possam se entender sem abandonar seus dialetos e outras características regionais, culturais, sociais, etc. Um país grande como o Brasil está fadado a ter inúmeras variações do português devido à várias razões diferentes: pense em  como é difícil de entender alguém de outro estado quando a pessoa está falando cem por cento em seu dialeto. Ainda que nós, aqui no Brasil, não mudamos tanto — porém, pense na China! Com mais de um bilhão de habitantes, existem zilhões de variações do mandarim! É por isso que existe o mandarim padrão (também conhecido como putonghua) para que ninguém precise abandonar suas características dialetológicas para se entender.  
E dialetos (ou sotaques) não são apenas diferenças entre estados, sabia? Dialetos podem existir por razões sociais, regionais, culturais etc. O uso de gírios é um dialeto!
Qual o ponto disso, então?
O ponto é que precisamos reconhecer que essa história de gramática normativa (ou culta) é um mito: ninguém, verdadeiramente, a usa em sua integridade. Existem regras lá que nos usamos? Existem. Mas a maioria possui exceções, por exemplo, porque não funcionam daquele jeito: não só porque, como eu disse, nossa gramática já começou no pé esquerdo… mas porque a língua está fadada a mudanças! Pensem no “vosmecê” que virou “você”, no “para” que virou “pra”, nos termos “zap”, “feicei” e outros estrangeirismos ou termos (rede social, por exemplo) que não existiam alguns anos atrás, mas agora fazem parte da nossa tão amada língua.   
Se quiser se aprofundar mais, posso recomendar artigos e vídeos sobre o assunto! Mas, por hoje, é só. Minhas últimas palavras serão essas: no cotidiano, fale e escreva como você se sentir confortável. Todos nós temos a capacidade de distinguir quando falar de maneira formal ou casual, quando usar certos termos ou nãos — e acho que todos concordamos que o Tumblr é um local casual. Então, antes de corrigir alguém, seja aqui ou na vida real, se pergunte o porquê de você estar fazendo isso. 
“É pra não ser humilhado por falar erado, Hwa” Justo! Então pergunte se a pessoa pediu, se será educado de sua parte; se, às vezes, você não está fazendo isso meramente porque você, assim como o resto da população (e me incluo nisso!) temos preconceitos internalizados relacionados com a língua. Você pode se surpreender com a reposta — ou a falta dela! Pois como diriam os analistas do discurso, o silêncio também é uma resposta.
Sem mais delongas,
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Depois de você
Novas cores aguardam
Por nomes
Depois de você
Noite e dia irmanaram-se
Numa só estrela
Depois de você
As rosas não mais precisam de motivos
Depois de você
Caminhos não rogam mais por destinos
Depois de você
Viver tornou-se algo
Muito além do que
Simples aceitação
Depois de você
Pude ver que o mundo caminha em solidão
sem saber
Depois de você
A poesia renasceu
Por entre os lábios úmidos
De nossas bocas
Depois de você
As palavras puídas pelo uso
Ganharam novas faces
Depois de você
Teu corpo tornou-se
Minha morada:
Extensão do que
De melhor habita minha alma
Depois de você
Meu universo
-antes previsível-
Diluiu-se nas reticências
De teu infinito
Depois de você
As sombras foram
Dilaceradas
Pela luz de teus dias
Depois de você
O silêncio foi subjugado
Pelo som de teu sorriso
Depois de você
Compreendi que as metáforas
E seus infinitos traços semânticos
Não são apenas figuras de linguagem
Depois de você
Compreendi o que é se perder
Num beijo
Depois de você
Cada nova manhã
Porta o perfume único de teu sol
Depois de você
Teu corpo tatuou em mim
A exata parte
Que me falta
E que me completa
Depois de você
Descobri novas respostas
Para antigas perguntas
E vice-versa
Depois de você
Descobri o amor
Em seu significado vário;
O sentido pragmático e substancial
Que seu verbo acoita
Só depois de você
É que aprendi a sonhar.
Anderson Christofoletti
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comfymoth · 1 month
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Hola Moth, como tu tambien aprendes español, ¿cuáles son tus palabras y frases favoritas? A mi me gusta decir "hogaza de pan" y "bajo la lluvia", tambien me gusta usar mal los verbos y poner "ción" al final, como "voy a hacer la dormición"
nunca sabía que el último era una opción, ahdkdj ¡me gusta mucho! de verdad, he estado obsesionado con la frase “me da un patatús” desde que tooth me lo dijo, y siempre quiero usarlo pero no he tenido la oportunidad todavía. pero uso “ya no puedo más” y “ya no lo aguanto más” mucho. ¡solo me gusta ser dramático!
también me obsesiona la palabra “pobrecito.” solo me hace reír, es tan lindo y condescendiente <3 bugsy puede confirmar, lo uso todo el tiempo para bromear ^_^ es mi pobrecito cielito chiquitito
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las-microfisuras · 2 years
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Amar es una palabra cuyo uso solía evitar tanto al escribir como en la relación amorosa. Por lo general utilizaba querer, como si su significado fuese el mismo. Se trataba de una intuición: la de que amar era una palabra de la que debía protegerme, ante la que había de hacerme fuerte. Cabe en lo posible que tal inhibición no fuese sólo mía, que sea la sociedad entera quien la padece en virtud de una retracción generalizada. Desvincular sexualidad de erotismo y éste de amor. Es decir: disociar el hecho de amarse del verbo amar, una palabra que avergüenza. La ventaja es que entonces se convierte en un secreto, como todo lo que es valioso.
- Diario de 360º Luis Goytisolo.
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keliv1 · 3 months
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Como criar (e retratar) memórias em São Miguel Paulista?
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Cartografia Periférica – Histórias de São Miguel Paulista, mapa produzido pelo Passeando pelas Ruas e exposto na biblioteca – foto: Keli Vasconcelos
Keli Vasconcelos*
 Escrevo este texto de um jeito, digamos, pitoresco: em vez de digitá-lo, primeiramente eu escrevi, literalmente, à mão para depois montá-lo no note. Penso eu que esse trâmite se deu por conta da experiência vivida durante o Festival da Memória, promovido na sexta-feira, 22.03, na Biblioteca Raimundo de Menezes.
A ideia foi do coletivo Passeando pelas Ruas, composto por três historiadores, Philippe Arthur, Paola Pascoal e Renata Geraissati; e uma pedagoga, Paloma Reis, que há uma década se dedica a mapear por meio da Arte uma zona leste de SP tão rica de histórias e potências.
Tive a alegria de ser uma das contempladas a participar da primeira mesa, que contou ainda com a pedagoga Amanda Silva, que falou de sua experiência dos Quadrinhos para quebra de estereótipos em sala de aula, no caso a Escola Arquiteto Luís Saia (já falei aqui), e da professora e futura historiadora Leticia Queiroz, autora do livro ilustrado “São Miguel Paulista, meu bairro, minha história”, que retratou com mais proximidade a Capela de São Miguel Arcanjo, patrimônio histórico não só de São Paulo, mas também do Brasil.
“Nosso objetivo com a intervenção com o uso das HQs da Mulher de Ferro na escola [a atividade foi em 2017] não era mudar o mundo, mas mudar o olhar em relação às questões de gênero e de raça na cultura pop”, expressou Amanda em sua apresentação.  
Vale também lembrar que Leticia Queiroz fez parte da RAP (Residência Artística Periférica), uma das ações do Passeando nesse resgate de memórias, resultando na publicação. “Antes, não entendia bem o que era aquela igrejinha em meio à praça do Forró (como é conhecida a praça Padre Aleixo Monteiro Mafra), depois da residência vi a sua importância e como precisa ser valorizada”, disse ela em sua fala.
E por falar do tema, após a apresentação de Amanda e a fala de Leticia, Philippe me perguntou da experiência que vivi como oficineira em 2019, quando promovi a ação de escrita afetiva e que também me ajudou a escrever “Alguns verbos para o jardim de J.”
Não contei apenas a história de Jéssica e Joia, as crônicas escritas em “São Miguel em (uns) 20 contos contados”, meu primeiro livro, mas falei da importância em criarmos e compartilharmos nossas vivências, experiências e descolonizarmos nossos conceitos, e reverberam futuramente.
Eu disse que quando (re) conhecemos como pessoas em nossas individualidades, consequentemente questionamos nossos territórios, nos vemos como (a) gentes no mundo e entendemos nosso passado, verificarmos nosso presente e podemos propor mudanças hoje para vislumbrarmos um futuro. Não é fácil, mas é um passo possível.
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As publicações feitas pelo coletivo, além dos livros que escrevi e de Leticia Queiroz. Quem participou recebeu um voucher de desconto oferecido pela ed. Hortelã, que publicou meu segundo livro – foto: Keli Vasconcelos
Falando em territórios, a segunda mesa tratou de passado e presente, com Rogério Rai, cicloativista do Pedale-se, Diógenes Sousa, Doutor em História, e Paola, do Passeando, que além de falar do mapa exposto na biblioteca, frisou outro trabalho produzido pelo coletivo, a digitalização dos trabalhos do historiador Paulo Fontes, que fez um extenso levantamento sobre a Nitro Química, fábrica existente no distrito de Jardim Helena, cujo material estava na biblioteca.
“Durante esse processo de pesquisa documental, além do trabalho de Fontes, encontramos muitos materiais que ele coletou, como recortes de jornais, falando da atuação das mulheres em S. Miguel para a vinda do Sistema Único de Saúde, a luta operária e expansão do bairro e até mesmo questionamentos sobre a fundação do bairro”, expressou ela em sua fala.
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Rogério Rai (Pedale-se), Diógenes Sousa (Dr. em História) e Paola Pascoal (Passeando pelas Ruas) – foto: Keli Vasconcelos
Já Rogério levantou várias questões sobre a mobilidade e também deu gancho para a relevância de S. Miguel para o país: “São Paulo não começou no Pátio do Colégio, começou aqui. E a Capela de S. Miguel não é importante só para São Paulo. É importante para o Brasil”, frisou ele.
Já Diógenes, que também faz parte do Bloco Fluvial do Peixe Seco, que também há 10 anos não somente leva o carnaval de rua, mas também mapeia os rios “escondidos” pela cidade, defendeu o acesso da população às pesquisas acadêmicas. “Nós como historiadores também devemos sair dos muros da academia e levar nossos trabalhos para o maior número de pessoas. Atividades como este festival, passeios de bicicleta, a pé, tudo isso é parte do processo”, destacou ele.     
Houve mais uma palestra, com o CPDOC Guaianás, coletivo de teatro Estopô Balaio e projeto Arte e Cultura na Kebrada, mas infelizmente não pude ficar.
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Agradeço demais ao Passeando pelas Ruas, à sempre solícita biblioteca Raimundo de Menezes e claro a todes que estiveram nesse evento tão potente e necessário.
Ururaí, como era chamada pelos indígenas Guaianás (ou Guaianazes) a aldeia que hoje é a São Miguel Paulista, agradece.
Mais fotos do evento (crédito - Passeando pelas Ruas).
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* Keli Vasconcelos (ela - SP) é jornalista freelancer, pós-graduanda em História Pública, arrisca-se no bordado, desenho e na poesia. Autora de “Alguns verbos para o jardim de J.” (romance, editora Hortelã 2022), “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (crônicas, 2014), HQ “VooOnda” (online, 2021), além de participar de antologias. Mais pelas redes: Bluesky, X-Twitter, LinkedIn, YouTube, Minus e Tumblr
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r-egenera · 3 months
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Os lábios de cima é parecido com os lábios debaixo
Para perguntas usamos o sinal de interrogação no final da frase (?). Além disso, tem o uso incorreto do verbo "é", que deveria ser "são" para concordar com o sujeito plural "os lábios de cima". E outra, o correto deveria ser “de baixo”. Pois, "debaixo" é uma preposição que indica posição inferior, como em "debaixo da mesa". "De baixo" é uma expressão que significa "originado de algo inferior", como em "um som veio de baixo". Então, enquanto "debaixo" descreve a posição inferior, "de baixo" descreve a origem ou direção de algo que está em uma posição inferior.
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amor-barato · 6 months
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Eu tento, mas é difícil. Vou manter a tranquilidade, penso, ainda iludida pelos últimos instantes de novembro, quando o calendário ainda parece administrável. Acontece que existem meses — e quase ninguém fala disso — em que os dias são rebeldes e autoritários. Independentes de mim e de você, fechados pra qualquer proposta de negociação, e incapazes de dialogar com o pessoal que se identifica mais com junho.
Agora, por exemplo. Doze do doze de 2023. Repara só. As luzes piscam cada vez mais rápido, os taxímetros funcionam em bandeira 2, as temperaturas sobem, mas a regra é confraternizar. Mesmo que seja com o síndico sem noção ou com o gerente que te vendeu aquele seguro antialguma que você nem sabe o que é.
É isso aí. Aceitação disfarçada de escolha. Os anúncios gritam, os sentimentos atuam em 3D, a infância volta sem firma reconhecida. Do nada — tipo cinco da tarde de uma terça-feira de agenda lotada. Com chuva. Nada de aviso prévio, marquise de proteção, ou análise dali a dois ou três dias. As galochas se perderam, as terapeutas entraram em recesso, as grades chegaram até onde deu.
Dezembro, ame-o ou deixe-o. É escolher o verbo e fazer a camiseta, companheiros. Mentira, que aqui não tem plano B. Melhor embalar os traumas, desembrulhar a fé, se emocionar com John Lennon. Ou com Paul McCartney, que semana passada lotou o estádio do Palmeiras e encheu de amor o peito da tricolor carioca que vos fala. Crianças, velhos, e alguns seres como eu, no meio do caminho entre a garota emocionada e a senhora atrevida.
No miolo do "nananana", o barulhinho de "Hey Jude" que tira todo e qualquer ser humano da fossa, lembrei da versão em português. Composta por Kiko Zambianchi, a canção era trilha de "Top Model", uma novela da minha adolescência em que todos os pais deviam ser surfistas como o Nuno Leal Maia e todos os amores, como aquele da Malu Mader e do Taumaturgo Ferreira. Djavan tocando no fundo.
Mas assim como a vida não é programa de TV, também o Natal é uma peça de venda pra poucos. Uma data implacável, funda e triste. Uma piscina difícil, mas que volta e meia me comove. "Vai, pula!", dizem os letreiros do mundo.
Vou? Não vou? Dou block? Ou faço o contrário? Corto o cabelo, uso vermelho e dobro, como nos taxímetros, a bandeira do amor? Em um misto de Jesus Cristo com Simone? Dando likes e reposts?
Sim, dezembro. Mês em que perdemos John Lennon e Tom Jobim, e que em algum momento da minha vida passou a doer. Não sei se na separação dos meus pais, ou nas minhas, ou na noite em que percebi que nem todo mundo ganhava presente.
Mas como minha bateria segue firme, e o projeto é subversão até o fim, os planos para logo mais incluem amigos secretos e amores explícitos, de preferência imperfeitos, suados e debaixo de chuva.
Que dezembro que não mata, fortalece. E por mais que eu relute em admitir, pisco minhas lâmpadas também. Que eu choro com qualquer abraço de paz de Cristo.
Maria Ribeiro – Natal, ‘Hey Jude’, Palmeiras e Fluminense: dezembro não mata, fortalece
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desafiandohistorias · 2 years
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✦ Onde ou aonde?
Olá, escritores!
Hoje falaremos sobre onde e aonde. Você sabe quando usar essas duas palavrinhas tão semelhantes? Por mais que pareça uma bicho de sete cabeças que solta fogo e nasceu especialmente para nos confundir, a diferença entre elas e o seu uso são bem fáceis de entender e o Desafiando vai te ajudar! Bora desvendar esse mistério então?
Tanto uma quanto a outra estão relacionadas a lugar. A chave para diferenciá-las é saber que, enquanto onde se refere a algo imóvel, o aonde é usado para a ideia de movimento.
Quando eu aprendi isso pela primeira vez, não entendi bulhufas do que isso significava — às vezes ainda me confundo :') —, mas na verdade é bastante simples.
ONDE é usado para nos remeter a um lugar permanente, parado, que não está se movendo. Veja:
Onde está a sua casa?
A escola onde eu estudo é muito legal.
Note que não há nenhum movimento nas duas frases. Ninguém se mexe, não há deslocação (ou a ideia) de um objeto: tanto a casa, quanto a escola e o interlocutor estão "parados". Onde é sinônimo de no (ou em que) lugar.
Por sua vez, AONDE já nos traz a ideia de algo que está se movendo. Ele é resultado da junção da preposição a + o advérbio onde, portanto seu uso necessita de um verbo que rege essa preposição. Observe:
Você vai aonde?
Eu cheguei aonde você pediu.
Veja que os verbos nos mostram essa situação de movimento: na primeira frase, alguém está indo a algum lugar; na segunda, alguém chegou a algum lugar (seja físico ou não). Aonde é sinônimo de ao (ou a que) lugar.
A ideia de movimento — ou a não existência dele — que uma frase apresenta é o que nos mostrará qual das duas opções será utilizada (lembrando que, para o uso do aonde, o verbo deve reger a preposição a)! Para fixar, segue alguns exercícios de complete:
______ ele foi?
______ fica o banheiro?
Ele quer chegar ______?
A casa ______ moro é confortável.
Gostaria de saber ______ posso comprar um presente.
⠀❤️curta + ✈️ compartilhe + 💬 comente +✒️desafie-se
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theenglishnook · 1 month
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Distinguir entre 'Do' y 'Make'
Verbos de Acción y Creación Do y make son dos verbos comunes en inglés que a menudo se confunden debido a que pueden tener significados superpuestos pero también usos distintos. Veremos cada uno en detalle para aclarar: “Do”: Acciones no específicas o genéricas: “Do” se usa para referirse a acciones no específicas o genéricas. Por ejemplo, “I need to do my homework.” Actividades cotidianas:…
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adiosalasrosas · 1 year
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«La gramática, definiendo el uso, hace divisiones legítimas y falsas. Divide, por ejemplo, los verbos en transitivos e intransitivos, pero el hombre que sabe decir tiene muchas veces que convertir un transitivo en intransitivo para fotografiar lo que siente, y no, como el común de los animales hombres, para ver a oscuras. Si quiero decir que existo, diré «soy». Si quiero manifestar que existo como alma distinta, diré «soy yo». Pero si quiero decir que existo como entidad que se dirige y forma a sí misma, que ejerce sobre sí misma la función divina de crearse, ¿cómo voy a emplear el verbo «ser», si no lo convierto de inmediato en transitivo? Y entonces, triunfalmente, antigramaticalmente supremo, diré «Me soy» [...] Obedezca a la gramática quien no sabe pensar lo que siente.»
—Fernando Pessoa. El libro del desasosiego.
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jmsepulvedaperez · 11 months
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𝐕𝐈𝐁𝐑𝐀𝐂𝐈Ó𝐍 𝐂𝐈𝐓𝐀𝐒 𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒
✴️ “Nada está inmóvil, todo se mueve, todo Vibra"
El Kybalión
Principio de Vibración
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✴️ “Para conocer el Universo hay que conocer su información, y su información es el sonido”
Ilia Prigogine
Físico Matemático. Nobel de Química
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✴️ “Si supieras la magnificencia de los números 3,6,9 tendrías la llave del Universo”
Nikola Tesla
Inventor. Ingeniero. Físico
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✴️ "La Creación de la materia tiene Origen en el sonido acústico puro”
Len Horowitz
Doctor. Escritor. Investigador. Conferencista
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✴️ "El Código genético del ADN sigue una gramática uniforme idéntica al lenguaje con propio significado. Su estructura Fractal puede Alterarse por medio del habla y Sonido”
Dr. Peter Gariaev
Genetista. Academia de Ciencias New York
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✴️ "El Universo es Auto Consciente a través de Nosotros”
Amit Goswami
Físico. Escritor. Conferencista. Universidad de Oregón
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✴️ "Cada célula de nuestro cuerpo se comunica entre si mediante impulsos de 75-80mv. Estos crean un campo energético que nos conectan con los demás seres humanos”
Annie Marquier
Lic. en Ciencias Exactas. Matemática. Economista. Psicología. Escritora
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✴️ "Sonidos Sagrados cargan el córtex del cerebro y estimulan a la salud y al bienestar”
Alfred Tomatis
Médico Investigador. Científico
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✴️ "El principio Universal es Existencia. Su sustancia es Vibración. Su propósito es el Verbo, su base es dualidad y su proyección es equilibrio en el cosmos. Todo es Uno en Maat. Isis sin Velo es Iniciación”
Hermes Trimegisto
Legado Texto Alpha y Omega de Maat
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✴️ "SonoRo es Acústica de Crear, Herramienta Divina de Uso para el Éxito Personal Individual"
Ioannes DianaRa Rock & Vibración Universo
Organismo de Investigación
Ciencia. Ocultismo. Arte y Música
Generar es Re-conocer inscripciones que genéticamente están en nuestro ADN, a nivel vibratorio en 3,6,9 Niveles
🔸 396Hz - 963Hz - 639Hz
🔸 417Hz - 174Hz - 741Hz
🔸 528Hz - 285Hz -852Hz
Activarlas en nuestro Genoma Humano es Expandir Consciencia. Estos patrones son los estratos que el Ser Humano que opera en, Baja, Media y Alta Frecuencia Vibratoria.
El Conocimiento debe ser para Humanidad. 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄
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ptstac · 9 months
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pequeno tratado sobre "amanhã"
circulam, em inúmeras reuniões corporativas, vídeos e mais vídeos com alguma romantização sobre o aproveitamento do tempo visando a levar os trabalhadores colaboradores para uma reflexão sobre o uso de seu tempo de trabalho em prol de uma maior produtividade. nesses vídeos, costuma-se ouvir que "amanhã" é um tempo que não existe e que precisamos aproveitar o hoje e fazer tudo o que tem de ser feito hoje porque hoje é um tempo tão bom que é chamado de "presente". mas chega de "hoje" que hoje não é sobre "hoje" que este tratado vai tratar.
enfim, sobre essas palestrinhas sobre "amanhã" — nunca foram movidas tantas partículas de oxigênio para falar tanta bobagem.
crises de ansiedade, preocupações e demais questões que afligem o ser humano não são movidas pela "dádiva do presente" que é hoje ou pelo inevitável passado, mas sim pelo "amanhã".
e aqui, de fato, começamos o nosso pequeno tratado sobre "amanhã".
"amanhã" é um advérbio, ou seja, uma circunstância que funciona como adjunto, ou seja, um anexo das frases que tem por objetivo acrescentar sentido às outras palavras — geralmente, aos verbos.
os verbos são as palavras que indicam ações, acontecimentos, desejos, estados (e suas mudanças) e fenômenos naturais. ou seja, o "amanhã" é a circunstância que acompanha ações, acontecimentos, desejos, estados (e suas mudanças) e fenômenos naturais.
as circunstâncias dos advérbios têm muitas classificações e "amanhã" é classificado como circunstância de "tempo". então, "amanhã" é um adendo de significado às ações, acontecimentos, desejos, estados e suas mudanças e fenômenos naturais que os localizam em um tempo, que é o dia depois de hoje. amanhã é o futuro imediato do hoje.
mas, assim como o hoje muda, o amanhã também. todo "hoje" um dia será "amanhã" e, consequentemente, todo "amanhã" um dia também será "hoje" e até "ontem" já foi "amanhã" e "amanhã" acaba como "ontem" depois de ter virado "hoje" — e depois some, como todos os "ontens", "amanhãs" e "hojes".
portanto, preocupar-se com o "amanhã" não é algo tão absurdo, mas o que a linguagem nos oferece para interpretar o tempo não serve de muita coisa também, como fica claro (?) no parágrafo acima. o tempo foi conceitualizado, dividido, e é constantemente significado, mas, pensando no tempo para algo além do que as palavras e os números e os significados nos oferecem para compreendê-lo, a única conclusão a se chegar é que o tempo sempre existiu. se "hoje", "amanhã" e "ontem" são palavras com significados que denotam tempo também, então tudo isso que é tempo sempre existiu. "ontem" sempre existiu e vai continuar sempre existindo. "hoje", também. e, também o "amanhã".
nesse caso, acho (e aqui é uma visão totalmente minha) válido pensar em duas coisas:
preocupar-se com o amanhã? qual deles?
quem inventou o tempo, mesmo?
tudo o que sempre existiu tem algo de inexplicável ou, ao menos, é completamente intangível para compreensão exaustiva. a gente acaba convivendo com os conceitos e deixando, ou torcendo para, que suas ideias se tornem banais e esvaziadas e, portanto, compreensíveis. o esquecimento torna tudo um pouco mais suportável.
assim, contamos sempre, mesmo que inconscientemente, com essa queda para o esquecimento da superexposição; para cada data importante, "hojes" inesquecíveis e/ou intermináveis, a depender da glória ou do trauma, existe um "amanhã" que ninguém vai lembrar.
talvez seja isto que falte às palestrinhas hediondas do início desse texto: o descompromisso e a desimportância de pensar que "amanhã" será "hoje" e isso acontece há tanto tempo que já não tem nada demais nisso. o sentido do tempo está constantemente enredado por aquilo que se quer dele. no caso das palestrinhas, a ideia é oferecer culpa por apesar de todo o sangue dado ainda não render o tanto que esperam de você (mesmo que isso te custe a beleza, a alma a vida, et cetera e tal).
enfim, uma melhor abordagem do amanhã é fugir da lógica da palestrinha. enredá-lo em objetivos mais particulares e, por que não, inúteis, improdutivos. desperdiçar. perder.
perder cada novo amanhã para ganha a vida.
ajude o pequeno tratado, sugira uma nova palavra para um próximo pequeno tratado.
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juldun · 1 year
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Un personaje llega a una escalera: «Ramón emprendió el descenso…». Tacho y escribo: «Ramón empezó a bajar…». Dejo la revisión para preguntarme una vez más las verdaderas razones de esta repulsión por el lenguaje «literario». Emprender el descenso no tiene nada de malo como no sea su facilidad; pero empezar a bajar es exactamente lo mismo salvo que más crudo, prosaico (es decir, mero vehículo de información), mientras que la otra forma parece ya combinar lo útil con lo agradable. En suma, lo que me repele en «emprendió el descenso» es el uso decorativo de un verbo y un sustantivo que no empleamos casi nunca en el habla corriente; en suma, me repele el lenguaje literario.
—Julio Cortazar, Rayuela.
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sapybara · 1 year
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ey elrich es español? osea d españa? no estoy segura si se le dice hispano o q no se pero lo es? pk yo juraba q era argentino con farfa😭 perdon esq ese man me pelaba la verga pero bueno ahora
COMO VAS A CONFUNDIR UN ACENTO ARGENTINO CON UNO ESPAÑOL DJWIRBEJRBE NI SIQUIERA TENEMOS LAS MISMAS PERSONAS O CONJUGAMOS LOS VERBOS IGUAL 😭
En fin, si, Rich es español <-uso español/a cuando alguien es literalmente de España, pero hispano cuando no se de donde es exactamente pero habla español
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