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#Vício Frenético
filmes-online-facil · 2 years
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Vício Frenético - Filmes Online Fácil
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O Tenente (Harvey Keitel) é um policial corrupto, mergulhado em dívidas de jogo que explora a sua autoridade para intimidar sexualmente meninas adolescentes, desviar dinheiro e abusar de drogas. Ele se complica quando um mafioso o dá um ultimato: pagar a dívida. Seu destino parece selado. Mas, quando o Tenente fica sabendo que 50.000 dólares são oferecidos à quem pegar dois bandidos que estupram uma freira (Frankie Thorn), ele aproveita a oportunidade, esperando que ainda possa de redimir.
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demoura · 2 years
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27 DE JANEIRO DE 2023: OS MILHÕES DE EUROS DO ALTAR PAPAL DO MEGALÓMANO CARLOS MOEDAS “MAGOAM ” A IGREJA . MAIS UMA FACULDADE DE MEDICINA PRIVADA COM VÍCIOS DE ORIGEM , “PROFESSORES DE AVIÁRIO” E ALUNOS ESTRANGEIROS…. CONSOLO COM UMA BELA EVOCAÇÃO DE ANTONIO ALÇADA BAPTISTA NO JL : o actual Presidente da CML o “contratenor” Carlos Moedas anda frenético com as Jornadas Mundiais da Juventude uma prenda caída do céu para as desmedidas ambições do personagem. Vai daí não hesitou em decidir por um palco no Tejo autêntica catedral no valor de 5 milhões de euros . Não vou perder mais tempo com este caso em que se debatem a Igreja Católica , o estado laico e o Presidente da República apenas para dizer que as possibilidades de uso futuro da gargantuesca estrutura são utópicas . Outra notícia fedorenta foi ,contra a opinião da Ordem dos Médicos autorizada em Gondomar na Universidade Fernando Pessoa mais uma Faculdade de Medicina Privada com graves vícios de origem . Enfim outra coutada para os meninos com vocação , más classificações e família que financie a instituição ….O consolo para o desagrado destas estas notícias foi a elegante evocação de um príncipe da cultura feita no Jornal de Letras por Guilherme de Oliveira Martins - “ O tempo de A. Alçada Baptista “ .No sofisticado estilo do autor uma evocação belíssima do António nosso grande amigo .Jamais esqueceremos como a casa da Rua de S. Marçal foi estruturante na nossa cultura no encontro com a elite intelectual portuguesa e estrangeira como Vinicius de Morais , Tonia Carrero , Paulo Autran Edgar Morin e muitos outros . E também não esqueço a preocupação em ajudar a carência financeira do jovem médico com traduções ! Um amigo sem falhas ao longo de tantos anos que recordamos com imensa saudade.
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faleceudead · 6 years
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Bad Lieutenant
1992
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cris7in4kus73r · 3 years
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reflexões de início de maio, 2021
minha necessidade de controle é sobre mim e para mim, não distribuo aos outros, uso apenas para aquilo que me afeta suicídio agendado não funciona. estamos em todos os lugares que o zumbido do silêncio te ensurdeça O eco oco do ego Eu confio nas minhas   fragmentos completos de audível ressonância > a intenção do meu controle é o conforto < Surtos Para alivios imediatos Com uma mão só é mais difícil Se tiver outra: use toda transição é devagar se apressar estraga ser humano não é zero e um ideia inicial de analise do suicídio como um comportamento gerado pelo ''mimo'' o mimo nos coloca em posição de melindre e vitimismo vendo o suicidio como uma desistencia, ao sermos criados na presença do mimo (necessario destrinchar a palavra e o conceito) o mimo não é o problema, o problema são os excessos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx tudo que pode melhorar também pode piorar a necessidade de expor o que se produz mas o conflito da duvida de qual ambiente e como e pra quem isso sempre termina em frustração acalmar o senso de urgencia tu nao ta perdendo nada mas ta perdendo tudo escolha com o que se importar a probabilidade do amanha existir é alta faça o que der hoje o resto fica pra amanhã eu esqueço de muita pouca coisa - não tenho nada a discorrer sobre por enquanto eternizei um arquivo temporário TPM tempos de porrada mental TPM tudo p puta que mandou TPM torça p mudar TPM tentativa polemica d matar TPM temporada d pão e maconha TPM tempus prostitutos malditos - resgate do silêncio como opção de resposta - preciso das palavras e até se eu for pra um quadro pintar pintarei palavras pra terapia : papos com arthur tudo começou com aquele abraço naquele dia fumamos uns rimos muito ele desabafou muito é importante nosso contato, necessario, nos fazemos bem e precisamos um do outro desejo quebrar meu casulo e me encontrar mais com ele fomos na casa da vó etc consciencia de atos por inconsciente medo da escassez - sobre nao deixar acabar como o art percebeu e me trouxe a questão episódio dos cílios trampo inicio de busca “[...] no eixo frenético da autofagia, ao mesmo tempo o vulcão Vesúvio e a Pompéia de si-mesmo” W. S soneto da contradição T. N. (“Faço força em esconder o sentimento/ do mundo triste e feio que eu vejo./ Tento esconder de todos o desejo/ Que eu não sinto em viver todo o momento// Que passa./ Mas que nunca passa inteiro”) - nao sei mais o que sentir sobre a situação atual, se eu paro pra refletir sinto muito medo se deixo o pensamento solto enquanto ando de carro, o medo me toma me usurpa eu viajo em aflição controle com intenção de conforto tpm de maio comportamentos inseguros (providos de pensamentos) irritabilidade e frieza (por querer afeto) cólica movimentação do livro mãe fotografias e cartas dela certo distanciamento emocional - cada vez mais vira historia necessidade de absorver conteúdo por dias a fio pequenos intervalos em nome da saúde geral mas muita sede nao quero fazer outra coisa e ainda nao veio tedio nem ranço nem esgotamento queria mexer mais meu corpo, sinto dores e frio só saio da mesa quando preciso muito fazer xixi - consumo palavras imagens e água parece que to querendo tapar algum buraco que faz sentido pelos meu pensamentos comportamentos inseguros nao sei o que devo dividir com o outro   sei que preciso socializar mais, dentro de casa principalmente recebo convites pra sair mas tenho medo hoje olhei pra sacada e tive vontade de chorar fui descer a escada pra fixar o pensamento nos degraus se eu parar pra pensar no estado do mundo entro em choro profundo, não é falta de esperança é que tem muita tristeza sendo sentida e parece que se eu entrar em sintonia eu sinto ela toda sinto a importancia de manter dialogo e trocar ideias com diversas pessoas assim nos renovamos e estamos sempre movimentando o  fluido de pensamentos, expondo dividindo multiplicando reformulando inventando o que já existe   agua tem sido meu barato dentro de mim percebo uma ressignificação dos prazeres natural e organicamente sem juízo de valores, pressão ou discurso de vício to assistindo perguntando ao meu corpo deixando fluir como um rio fresco criando novo curso quero dar aula não sei como a exclusão da possibilidade de trabalho na clínica do meu pai me gerou leve pressão se não farei isso, o que farei se sei o que quero fazer, por que nao faço desde ja sinto que agora tenho um destino não  tenho mais motivos pra desvio de caminho nem mais desculpas pra gastar tempo cabeça dinheiro em coisas desviantes e por onde começar, não é mais uma questão, visto que percebi que estudo esse assunto há anos e tenho minha parcela de tempo dedicado a questão é, como prosseguir e como chegar na execução sinto todo mundo tão ausente não excluo ninguém tanto os meus mortos quanto meus vivos estão ausentes quando um problema é assim generalizado tenho uma quase certeza de que o estorvilho está em mim mas em momento nenhum (durante esses últimos dias) não me faltou estesia e isso entra naquela dança complexa de tapa buracos que citei no início isso era pra ser uma micro lista de terapia, mas foi essa desculpa que me fez desbloquear a escrita. sigo então, pois sinto luzes batendo em lugares esquecidos - tipo um revendo amigos, só que dentro da minha cabeça e os amigos são as antigas recentes emoções os ouço rindo, não sei motivos e não tenho vontade de rir junto, isso ilustra minha desvontade em socializar - (muit)as vezes somos bicho e temos que aceitar -e respira, tudo passa, relaxa, tudo acaba- não preciso mais me dizer isso, minhas células já entenderam ontem numa conversa com meu irmão chegamos na ideia de que a solução está onde está o problema, ele me respondeu com um discurso lindo sobre parceria nos relacionamentos e a importancia da comunicação direta A cada movimento admiro mais esse rapaz e boto a ex namoradinha em chacota (não externalizo), entendo, ela não tinha cérebro pra acompanhar ele, mas ele tem um coração que necessita de abraço íntimo e o busca a qualquer preço, eu entendo, eu o respeito, me coloco no meu lugar de deixá-lo sentir e viver tudo o que ele achar que deve - não é meu amor incondicional e quase materno que vai impedí-lo de sofrer, eu não cumprirei esse papel, não sou nossa mãe. rezo pra que o tempo passe e pra que apareça alguém correspondente no caminho dele, pra ele sentir pelo menos um momento de alívio, amor e esperança. o ser humano é foda, em vários sentidos. eu devo organizar minhas prioridades, entendê-las como tais e assim agir. ontem tirei tarô, é sempre uma situação interessante, abre minha perspectiva e acalma alguns pontos de pressão questão. somos instantes e que assim seja no momento, sinto que falei tudo que precisava - essa é a mentira mais inocente que me conto gosto de manter a ideia de que é impossível que tudo já tenha sido dito devagar e sempre : fujo do que deve ser feito me apego nas palavras ditas por pessoas que por necessidade de categorização, chamamos de artistas, poetas sou meu próprio clichê, apesar de toda lacuna e vazio (o eu na sala vazia, e o que me segura agora são as paredes, o gelado e concreto, é o mais próximo de mim agora) apensar de todo questionamento e insegurança que tem acompanhado minhas emoções mais recentes - me sinto bem comigo a carta do 19 O Sol fala sobre - ''Aceitar (respeitar) a vida como ela é e assim ser contente.'' não sei o grau de possibilidade de realização dessa premissa mas sei que tenho tentado exercitar essa ideia ultimamente não sinto mais tanto apresso por comida e cigarros, me sacio com agua café e uma mexerica que tá na minha mesa há uns dias, me encarando como se perguntasse se eu não vou agir e eu encarando ela como se eu perguntasse se ela não vai apodrecer me sinto presa na necessidade de tapar buracos com coisas do meu interesse mas creio que estou, como sempre, causando meu movimento ~ provoca aqui - ignora lá, desiste aqui - emenda lá, observa aqui - absorve lá sempre aqui e sempre lá [ o desejo multidimensional de onipresença impossível ] questiono o que é bom, se falo se não falo, se é ruim se é vergonha ou cringe, se tá na moda, assim não uso, se vão entender - as vezes me importo, se me expressei legal se ofendi alguem se me ofendi que caminho tomei ao expor tal - a ilusão do apagar algo que foi publicado em x lugar, e se já isso foi visto?  o que foi visto não pode desvisto, de que adianta 'apagar a publicação' então? será que sou chata e exagerada? desinteressante? cansativa! é, isso explicaria muita coisa, sei que em alguns momentos ocupamos esses lugares, mas e se meu todo for isso e se eu atuar nesse papel muito frequentemente? ação->reação, mas e aquele papo do Blake, que o excesso de alegria chora e o excesso de tristeza ri, em algum ponto o oposto vira o seu oposto ? olha só a confusão que uma insegurança pode trazer. Outra coisa que meu irmão disse: simplifique. Tudo é muito mais simples do que vemos. Tô ouvindo isso faz um tempo, ouço sempre, e sei que esse é um medo grande de uma pessoa querida, e nisso entro em paradoxo interno, sera que realmente é ? quem define isso? entendo que um sentido dessa ideia pode ser simplificar pra ter uma solução mais branda e clara, aceito e uso dessa forma, menos escândalo, já foi minha época de atear fogo no meu próprio corpo e me debater entre as paredes e depois apagar como um fósforo, desnecessário. O drama nunca me ajudou em nada. sei lá, tô bem, fazer o quê trabalhando no resgate do silêncio como opção de resposta e as vezes a melhor escolha saída. nisso meus cabelos caem e as horas passam sempre tan tan mas nunca tanto faz eu não deveria fazer mais do que já faço, eu deveria é: ser objetiva não vou me iludir com a cobrança de emprego, não vou arranjar um emprego amanhã e não preciso de um emprego pra ontem, é mais por ego e desejo de desenvolvimento, então, pacificar esse ponto não sei falar sobre meu estado atual de antipatia e agressividade no afeto, que se torna um desafeto e percebi esse comportamento por causa das reações alheias, estou sendo evitada, com motivos, e com esse resultado, me recolho como um intruso, acato minha conduta e me isolo. segunda feira, 03 de Maio tomar banho, lavar a cuca me alimentar, mudar de posição de corpo voltar pro assunto, energia refrescante :> tentar resolver o que se deve - pra isso tô esperando sairem da sala, sairem sa cozinha, sairem do banheiro, sairem de casa preciso de espaço e preciso de silencio O ato de achar te leva muito mais perto da duvida do que da certeza Nao sei qual caminho vou tomar Só nao quero alimentar a insegurança de que “e se ele tiver falando com outra pessoa do jeito que fala comigo” e se “outro alguém tiver conquistando ele e meu espaço diminuir e minha presença nao ser mais interessante “ isso tudo dói e expor é muito delicado Quero meditar e encontrar um caminho brando Se isso tudo acontecer eu vou ficar sabendo Mas será que vai mesmo? Das ultimas vezes nao foram assim Ah mas esse é diferente, conheço ele Conhece mesmo ou só acha? A luta ta foda Vou acabar chorando por isso e por tudo Principalmente por ter essas questões pra dissolver + I Eu tenho que me bastar Eu tenho que ser suficiente Eu tenho que gerar minha própria felicidade Eu não preciso me sentir sozinha esse é um caminho bem perigoso se levado muito a serio Autossuficiência é uma utopia triste e solitária mascarada de força e postura desenvoltura do lobo que não és Muito contraditório Mas no final o que nos resta somos nós Sozinhos numa caixa Vazia de tudo  (não somos mais nada) será que é só isso ? porra viver não faz o menor sentido peço desculpas por usar o clichê, mas hoje é isso que tem, o ridículo o risível o insustentável o esgotado e o sem resposta mas questiono, ainda, se é isso: então por que temos habilidade social ? por que precisamos do outro pra continuar a espécie ? por que vivemos em bando ? por que precisamos de atenção ? por que precisamos de dinheiro e dependemos do outro pra alimento desenvolvimento pertencimento todos os -entos necessários pra te foder to começando achar que o caminho do meio não existe todo passo é uma escolha, mesmo que sem direção aparente eu choro de dor eu choro de dor mesmo sabendo que o sentimos é mais passageiro que a vida eu choro de dor porque sei que nunca vai ser suficiente nunca teremos o suficiente, nunca seremos suficiente pois somos os seres insaciáveis Wally Salomão já disse ''Minha sede não é qualquer copo d'água que mata'' Kafka também, o artista da fome não come pois nunca acha comida que o satisfaça acho que somos assim também [dentre outras loucuras e complexidades] Loucura na nossa cultura, é sobre sair de si quem sabe assim conseguimos outras paisagens e pontos de vista? ''Se o tolo persistisse em sua tolice, ele se tornaria sábio.'' será que funciona com o louco e o lúcido? é isso, tudo que sei fazer na vida é questionar me entrego me acompanhe quem quiser II eu choro ainda eu choro como se adiantasse alguma coisa porém é tudo o que tenho agora choro e dor choro porque nossa vontade de morrer sempre vai existir suicídio agendado não funciona a morte é estouro e black out e a gente vive permeando entre vivo e morto até um dia pular pro outro lado não posso te prometer nada, nem me prometer nada assim como tu não pode me prometer nada nem se prometer nada e como viveremos assim sem certezas ? o achismo nos leva mais pra perto da dúvida do que qualquer razão e o que nos traz certezas, curiosamente é a angústia certezas são diferentes das verdades ser vencido pelo conformado somos sós e inadequados e devemos escutar uns aos outros com hospitalidade e investigação III choro ainda porque a vida é linha tênue, é finíssima camada de seda existe morte em vida, mas existe vida em morte? nem sei se me importo, cada dia me importo menos ou pelo menos eu finjo bem pra mim não consigo mentir pro outro se eu não mentir pra mim antes caio no clássico clichê da única certeza da vida mas falar de morte é celebrá-la ou desejá-la? ou uma coisa não anula a outra? tudo está tão turvo hoje eu não me importo em estar certa ou errada ''tactactac - é dificil não parar de escrever porém preciso seguir as linhas adiante'' será que consigo mentir pra mim sobre a dor que sinto? fazer ela des-existir por ignorá-la daí retorno na questão: ''se uma árvore cai e ninguém tá perto, será que faz um som?'' hoje numa aula ouvi uma pequena crônica: "um andarilho na floresta escura, vê uma luz no topo da montanha, a persegue e quando chega, vê que é uma pessoa cega carregando uma lanterna e pergunta: "se és cego por que carregas uma lanterna?" Resposta: "para que você me enxergue". "  - eu achei que tivesse entendido mas acho que não foi falado num discurso da importância da escuta e da fala, creio que seja algo sobre a necessidade  de se expor para o outro para que a partir dessa partilha receba algo novo (diferente dos pontos que já se tem)  e se conectar com algum tipo de gerenciamento emocional, o outro é caixa ressonante de nós mesmos, nós os narcisos degenerados enfim, talvez não seja meu momento de entender isso, mas achei uma história confortável, por ser lógica e simples, claro, exceto suas interpretações não sei a altura do abismo não sei o peso do agir e do deixar de agir - ou agora ou depois não sei sobre o impacto do 'não planejamento de vida a longo prazo' sei que agora isso é uma questão incômoda e amarga pela dúvida e pelo peso que essas ideias carregam devido aos contratos morais e ético-sociais eu não sei o que eu quero além de me desintegrar por instates eternos o looping certeza-questionamento-duvida é eterno e estrutural assim como o auto engano [e auto destruição] Lacan em algum seminário fala que: ''o eu é o outro, mas o outro é paranoico, insano, instância do auto desconhecimento (...)'' a gente nunca vai ter nenhuma resposta e nenhum domínio por completo conhecimento e acho que é isso mas também acho que não é essa ciência que vai nos parar o meu lado maniqueísta sempre me fazer dizer que somos filhos do demônio com deus, da luz e do caos,  frutos da sombra e do sol, somos campo de conflito e que no fundo tudo é uno. e isso não muda nada também me incomoda porque se eu definir tal coisa como mentira, tudo que for parecido vai ter que ser mentira também, categoricamente não sei da onde surgiu essa falsa lógica, mas tenho uma preguiça e medo tremendos de puxar uma peça e JENGA a dose de horror é alta alto teor de frustração ansiosa   choro porque acho que um dia ainda riremos com isso e por me sentir uma filha duma puta por pensar coisa dessas remodelo meu senso de urgência e de prioridades por sobrevivência (rasa) e pergunto até quando viveremos para os outros                                            (não coloquei ? pra fica no campo da reflexão, não quero respostas) e além da morte, tenho a certeza que faço uso da linguagem copy + paste ''a escrita não criativa'', o tal do sampler eu adoro dar nome aos bois aos gatos aos rapazes as garotas - tudo que eu puder nomear nomear nem sempre é identificar, muito menos categorizar é só um passatempo lúdico que me diverte mas fecho com outra do Lacan: " a loucura dá a razão e o limite da liberdade'' e com um pouco de Torquato, difícil é não correr com os versos debaixo do braço, difícil é não cortar o cabelo quando a barra pesa; cortar cabelo mudar de imagem pra si sair de si estar louco encontrar razão na liberdade insistir na loucura pra alcançar a sanidade rir até chorar daí chorar até rir encontrar limite da liberdade carregar uma lanterna e ser visto por uma caixa ressonante e se encontrar _não sei o que eu quero pra calar minha boca                      plus de 01 de Maio acalmar o senso de urgencia tu nao ta perdendo nada mas ta perdendo tudo escolha com o que se importar a probabilidade do amanha existir é alta faça o que der hoje o resto fica pra amanhã                                                                  #maios mórbidos# ontem foi uma noite muito querida otavio me abraçou como nunca do jeito q eu precisava e foi tao bom pra nos eu falei ele ouviu clarificamos tudo e é muito bom esse encontro no todo curto mt essa cia Todo dia toda noite E a tarde tambem 5Notei que a morte não é a unica certeza na vida Além dela Temos o presente instante sendo Afinal estamos vivos e sentindo De agora em diante Acrescento leveza ao meu discurso Jogando xadrez com arthur O preto é impar e impar é par Nao, o preto é branco e o impar é par E nem alimentei ele d maconha ainda hj Pera meu cavalo ta em choque Mensagem do corretor automático “Vem ver essa casa aqui 3dorm suite sacada” E se achar q eu não cumprimentei por timidez Saiba que é falta d educação ignorância mesmo Não se iluda Tenho cara de boi mas tbm sei ser humana De rle c arthur Sua lágrima arde qaundo chora? A mimha sim, é horrivel Porra irmao isso eh terribvelmente poetico -pena tem doença? -Pena tem dó? -pra mim pena lembra pombo A mae sempre falou pra ficar longe d pombo Tenho nojo de pena -nem toda pena eh d pombo Se botar fogo numa pinha vira granada? Tentamos de frente pra um lago Nao sei s da granada mas vira um incenso daora Com uma vara d bambu seco Hm, da um canudo Ou zarabatina Mana eh zarabatana Ah pode crer Zarabatina eh do padre Oh padre q zarabatina maneira qflo? Sempre rimos muito juntos Ou choramos muito Mas eh sempre muito E em paz Eh nosso pai nasceu p ser pai E a profecia se cumpre Uma cerveja antes do almoço eh mt bom pra pensar melhor Dia 5 d maio em Aluminio (Ideia d assinar poesia como cristina e o segundo livro ser livro irmão registro d  desenvolvimento da nossa relação) Dessa vez sem novas mortes Só os antigos fantasmas q ja sabemos lidar)
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liddelzinha · 5 years
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vozes. vozes e vazio. mais vazio. vozes e perseguição. vozes, vazio e perseguição. sempre que não estava sob efeito de substâncias ilícitas tudo que sentia era que estava presa no vazio com vozes que lhe perseguiam; caindo no buraco do coelho sem nunca encontrar a superfície da sala das portas. a sobriedade era sua pior punição em tempos como aquele, onde ficava em incessante agonia. quando ainda estava no país das maravilhas conseguia se sentir melhor, já que tudo que ingeria naturalmente tinha efeitos semelhantes ao de qualquer substância ilícita comum, apesar de não ser o ideal. mas, no fim das contas, não poderia ficar ali para sempre, isso não era algo que faria sob nenhuma circunstância, nem aquela. então voltou para aether. limpa. o uniforme de sempre, o cabelo de sempre, o temperamento de sempre. até que a primeira onda de paranoias lhe atingiu no que pareceu durar uma eternidade, até que se encontrasse na enfermaria fingindo repouso enquanto escutava médicos conversarem com merlin a respeito da seriedade de seu caso. 
ah, ela sabia que iria lhe custar muito o que havia feito. uma parte sua continuava morrendo, sendo consumida pelo vício instalado em seu corpo após a ausência do além. ou assim achava que era, já que as vezes acreditava na possibilidade de haverem resíduos de magia negra perambulando pelo seu corpo como um efeito colateral de ter pedido por mais do que conseguiria suportar. então a saída era um tratamento intensivo com magia ou, claro, evitar a dor suprindo a terrível sensação de abstinência com o que mais lhe faria mal. desse modo, anette só conseguia se aproximar de si mesma, quando usava alguma coisa. quando bebia, inalava ou injetava alguma coisa até as vozes sumirem para ser tomada por euforia.
estava indo contra a ordem dos médicos, entendia, mas o único modo de cessar sua tormenta, ao menos momentaneamente, residia no que não poderia fazer. afinal, a magia purificadora demorava a agir no organismo da liddell e, mesmo que tivesse grande tolerância a dor e gostasse de grandes reviravoltas, mesmo assim, aquele nível de incômodo conseguiu quebrá-la de verdade. era até meio engraçado, embora terrivelmente trágico, porque havia ferido a si mesma sozinha, sem que mais ninguém fosse responsável pelo seu estado deplorável de agora. ninguém conseguiu derrotá-la, só ela mesma. e, se tivesse que sair daquela  situação desesperadora, seria por méritos do seu organismo. 
de qualquer modo não era como se estivesse preocupada com procedimentos médicos agora, porque finalmente se encontrava no estado alterado do qual tanto necessitava. entre rodopios e cantaroladas, seguia pelos corredores como se ainda fosse a mesma anette de sempre, independente de quantos aprendizes lhe desgostassem agora após o ocorrido durante o período da maldição do sono. além do mais, existiam pessoas específicas que estavam ao seu lado e que não enxergava como brinquedos ou oportunidades, e se estas lhe queriam perto, não havia motivo para se sentir arrependida de verdade, tivesse ou não feito um pedido público de desculpas por suas manipulações mentais (embora, claro, merlin só tivesse lhe concedido permissão para passar alguns poucos dias em casa devido a quantidade de danos visíveis que lhe atingiram na sua tentativa de quebrar a maldição, um ato que, de certo modo, tornava sua pena um pouco mais branda também). 
dentre estas pessoas estava @d-rcco​ e era dele que iria atrás, principalmente por não terem se visto no período das férias e a última lembrança em sua mente ser de quando este havia lhe encontrado pouco antes de perder sua consciência pós-ritual. queria muito vê-lo, colocar a conversa em dia e qualquer outra coisa que era de praxe fazerem juntos. talvez isso também ajudasse a pôr sua cabeça no lugar um pouquinho mais, por mais irônico que pudesse soar vindo dela. normalmente, anette sempre sabia onde encontrá-lo já que sempre se recordava de sua rotina em período letivo, então não houve muita dificuldade em localizar o filho da malévola, tornando sua presença notada no instante em que o avistou. ─── dragãozinho! ─── exclamou alto, e correu para abraçá-lo fortemente.
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 sem motivo algum, um riso frouxo escapou dos lábios, efeito comum dos últimos dias onde tudo era ainda mais engraçado do que acharia normalmente. ou incrível. ou fascinante. tinha o dobro de energia e pensamentos muito mais frenéticos durante o período bom da coisa. ─── tem alguma coisa de diferente em você! emagreceu? engordou? não sei dizer as vezes a diferença é tão pequena que a gente se confunde, não é? olha só pra mim, eu engordei! ou será que eu emagreci e são as roupas que me deixam mais gorda? acho que é um pouquinho de inchaço também, se der uma furadinha na minha veia eu volto a ter dois gravetinhos no lugar de braço, né? a gente podia testar se é mesmo!
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Sobre Você 
 Sim é sobre você; 
Agridoce sabor do pecado,
me faz sofrer; 
doer, pulsar, desfalecer, 
 em teu leito, teus braços. 
 Sobre você; 
Sim é sobre você; 
Eu… Nós… Nosso; 
cheiros… 
Desejos, 
instintos, 
 bocas, suores; 
ruídos, 
Frenético, 
gostoso compasso. 
Sem juízo… 
do proibido pele, 
carne… mordidos.. 
Corpos traídos… 
Tremidos Corpos, prazeres… 
Libido Sobre você; 
Macia e quente… 
Molhados. 
Colados… 
Calor indecente, 
Atraente… 
Chama ardente, 
Sussurros… 
Rangidos… 
Gemidos. 
 Prazeroso… 
Lascivo; provoco seus fluídos, 
divino e límpido, 
Provo do fruto proibido. 
Sofro… 
Sofrer… 
 Doer de amar, de amor, 
com você a onde der; 
No peito… 
Barriga, onde quiser 
Te amar, fazer amor… 
Onde for. 
É… Sobre você; 
Sim é sobre você; 
Meus poemas, 
Meus dilemas, 
meu querer e sê… 
Sê você… 
Sapeca, pestinha, 
meu delírio, meu vício, 
minha, meu desjuízo, 
Hoje, amanha, sempre minha. 
 Sê gosto? - Não, eu enlouqueço; 
Sê penso? - Não, eu estremeço, 
Sê desejo? - Sim, eu confesso! 
Sê a amo? - Até no meu avesso! 
 É sobre você; 
meu querer, 
meu prazer, 
meu eu, meu ser.
— Robin S.
♡❁ - Môrgarido!
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thecentrecannothold · 6 years
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(La Grande Bellezza (2013) dir. Paolo Sorrentino)
"E nem amigos ficámos: que estupidez tudo aquilo, as discussões, os silêncios, os pequenos ódios roídos com fúria como ossos de borracha, as inúmeras pontas de cigarro e as nossas cabeças lado a lado no espaldar da cama, sérias, obstinadas, furibundas, irredutíveis, com a prega ao meio da testa formando a bissectriz do ângulo longínquo dos pés. Deves ter envelhecido nestes anos mais que os anos que foram, adquirido uma pele desagradável e seca e arenosa, permanecido solteira, deves continuar a guiar o teu automóvel minúsculo, num odor insuportável de tabaco, desprezando os sinais de trânsito pela cidade fora, oculta pelos óculos escuros e pelos balões das pastilhas elásticas, deves, como sempre, ganhar a vida à custa de expedientes complicados, ocupar-te vagamente de turistas, orientar vagamente discotecas, traduzir vagamente romances franceses, bebendo cafés frenéticos, desembrulhando rebuçados nauseabundos destinados a curar para sempre os vícios da nicotina, telefonando descalça, sentada no chão, a um rancho de amigas, a combinar compras em Badajoz, cinemas, jantares no Bairro Alto, jogos de cartas, passeios de jipe no Geres ou no Algarve, passagens de modelos, bailes de máscaras, negócios de boutique, deves emagrecer impetuosamente, ser impetuosamente infeliz, tornares-te impetuosamente mais feia, e desleixada, e pouco limpa, até a noite do meu esquecimento se fechar sobre ti num suspiro irrevogável de águas murchas.".
António Lobo Antunes, O Auto dos Danados
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capsulafilmica · 3 years
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A Supremacia Bourne (The Bourne Supremacy, 2004)
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Supremacia é o ápice da saga do espião sem memória. Sai Doug Liman, entra Paul Greengrass e a obra ganha um toque mais frenético, com a questão da conspiração que envolve nomes conhecidos da operação Treadstone e mais gente enrolada e cabe ao personagem resolver esse quebra-cabeça pendente enquanto se vê na mira da CIA, de bandidos russos, o trazendo de volta ao mapa das tretas numa série de perseguições que perduram o filme inteiro. Se o primeiro longa funcionava mais como uma espionagem moderna, o segundo é um acelerado filme de ação, com doses de espionagem, jogos políticos, intrigas internacionais, tudo acompanhado por uma edição ágil repleta de câmeras tremidas, takes absurdamente rápidos (um vício que irrita em alguns momentos) e repleto de personagens intrigantes para o desenvolvimento de sua história.
Em tempos que o Bond ou agentes cheio de geringonças tecnológicas à seu dispor, Bourne apresenta uma camada sobre-humana de inteligência, habilidades que o colocam sempre a um passo de seus adversários. Joan Allen é um reforço de peso ao elenco e Matt Damon se eterniza de vez na pele do agente que praticamente não tem nenhum minuto de paz. Mais uma vez a trilha de John Powell marca presença e apesar dos abusos nos cortes das cenas mais eletrizantes, Supremacia é um salto de qualidade em seu roteiro, longe de ser uma diversão para a molecada e um parque temático para os adultos explorarem aquele mundinho de espionagem. 🥁 95%
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mastigopalavras · 3 years
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Nós
Os nós dos meus dedos se fundem nas palmas das minhas mãos, a busca incessante de sentir algo intenso. os nós que dão na minha cabeça quando eu acordo numa tarde de domingo, olho o relógio e ainda haverá horas até a próxima segunda. horas que eu vou sentir me prensar numa realidade crua, nua sem você. dia miserável que faz ter vontade de me arrastar pela casa, sentindo meu rosto derreter em autopiedade a cada hora. Gostaria de comentar, gostaria de sair bradando isso no ouvido das pessoas, mas elas se assustariam.
Estaria eu sendo dramática e exagerada? E isso tudo que eu sinto é apenas reflexo da minha idealização compulsiva? Eu nem posso saber. Vou voltar para terapia. Se eu vou fingir que estou bem, vou precisar também de um lugar para desabar que não esteja vazio como o interior do meu quarto. Não contei para ninguém, mas estou assustada. O ritmo frenético que eu lembro, idealizo, penso em você chega a ser doentio. Eu queria, do fundo do meu coração, que você pudesse sentir exatamente o que eu sinto, das duas, uma: ou você voltaria correndo ou você iria embora para sempre. Eu sinto vontade de ir embora para sempre da minha própria cabeça.
Também não acho justo te contar com todas as metáforas possíveis essa coisa gigante que tem me comido dia após dia, porque eu não vou fazer nada com isso. Se eu pudesse fazer, já teria implorado, isso mesmo, para que você voltasse para mim. Será que todo mundo se sente meio insano quando ama? Uma coisa que faz parecer que estou perdendo o juízo, rumando a um abismo de tristeza alucinada, me sentindo sozinha, solitária, ter seus olhos sobre mim era como um vício, eu precisava disso para entender que eu podia sim ser amada, mesmo sendo eu. Eram eles quem me reafirmavam que eu não era tão ruim assim, afinal eu tinha você, e ter você era como ter um troféu.
Eu gostaria de dizer que esse sentimento tem se tornado cada vez mais problemático, tem nuances desse excesso de falta que extrapola todos os limites do razoável, como eu disse, beira a insanidade. Mas... Não seria essa a loucura de perder quem se ama? Não seria essa a sensação de perder todo o controle daquilo que tanto se lutou para ter? As vezes, eu tenho a breve sensação que vou amargar de tal forma que tudo que você amou em mim vai manchar e eu me tornarei irreconhecível. E sabe, meu bem, sem isso tudo que você amou um dia eu não sou ninguém. A solidão me faz desesperar, mas a solidão proviniente da tua ausência é como esperar que uma promessa que nunca virá, sabe? Aquela ansiedade quando dizem "hoje eu vou chegar às 8h" e dá 9, 10, 12, 15 e ninguém vem. É aflição pura em seu estado mais penoso. Eu nem sei mais o que é amor e o que é dependência emocional, parece que tudo se misturou nessa coisa horrível que aperta meu peito toda vez que eu lembro.
Tem uma não conformidade também, eu não aceito o que a vida fez conosco. Mas isso eu nem me atrevo a falar em voz alta, preciso mostrar para os outros que estou cada dia melhor. Cada dia mais livre, mais cheia de mim e decidida, nessas horas os nós se arrocham tanto que meu estômago revira em agonia. Tenho entrado no personagem, acho que com o tempo eu acostumo com tudo isso. Achei que já estava acostumada, talvez eu tenha me enganado de propósito.
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meupostitrosa · 3 years
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Livro: Longo e claro rio
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O bairro de Kensington, na Filadélfia, foi fortemente abalado pela epidemia de opioides. Lá cresceram Kacey e Mickey, duas irmãs que, após uma infância inseparável, escolheram caminhos bastante diferentes: uma delas vive nas ruas, abandonada ao próprio vício; a outra ainda percorre os mesmos quarteirões, mas agora fazendo rondas policiais. Embora já não se falem, Mickey nunca deixou de se preocupar com a irmã.
Quando Kacey desaparece misteriosamente em meio a uma sequência de assassinatos na região, Mickey não mede esforços e se lança em uma busca perigosa atrás do criminoso — e de sua irmã  — antes que seja tarde demais.
Alternando a narrativa entre o passado das duas irmãs e os acontecimentos frenéticos do presente, Liz Moore compõe um thriller de tirar o fôlego e, ao mesmo tempo, delicado e comovente. Longo e claro rio é uma trama instigante sobre os laços que persistem mesmo nas situações implacáveis que o destino parece oferecer.
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deathdepressed · 3 years
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Suicídio
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Acompanhava os ponteiros do relógio inquietamente. Constantes e frenéticos, seus olhos vermelhos pareciam mergulhar-se no transe do tempo. Faltava-lhe algo, o qual não conhecia... Desesperava-se na busca constante de algo, mas o que seria? Uma fé? Precisava de uma mão que o guiasse rumo a morte... Uma ponte que o conduzisse a esperança. -Dane-se a fé. Gritou com os olhos ainda fixados nos ponteiros. Era meia noite e meia, Os ponteiros indicadores da hora e minuto, pareciam apenas uma linha vertical, enquanto o dos segundos passeava até que esteve entre nove e três. Irritou-se. Um crucifixo, e o relógio para de funcionar. Arrancou-o da parede com violência, lançando-o pela janela. Pegou dinheiro, e saiu de casa. A noite estava gelada e sem brilho, não parecia estar fora de casa, mas sob um teto denso. Pouco vento. Caminhava, seu semblante não era o mesmo. Parecia ter deixado a fúria em casa. Apático. Mas ainda estava lá... No bar, pediu a primeira dose de muitas que viriam. Acendeu um cigarro e refletiu. Nada o levava a querer estar vivo, seus vícios, suas muletas. Aceleravam-lhe a morte desejada, proporcionava-lhe prazer o único que o mantinha vivo... matando-o... Ana Patrícia            Postado há 16th August 2010 por Ana Patrícia    http://fatoirreal.blogspot.com/2010/08/suicidio.html
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meueuperdido · 7 years
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EU PRECISO SER MINHA!
Foi estranho descobrir que preciso me ter de volta. Eu me entreguei demais, me doei em tudo, me joguei nos seus braços e esqueci minha vida. Para te fazer sorrir engoli meu choro, para te agradar fui contra mim mesma. Eu sempre fui de mergulhos profundos, a superfície nunca me atraiu, o raso sempre me irritou. Eu mergulhei em você. Mergulhei em nós. Mergulhei fundo, prendi meu ar, fui mais longe do que meus pulmões aguentavam e hoje caiu a ficha, eu me perdi de mim em algum lugar dentro dos seus olhos, dentro desse mar. Eu sei que vai ser difícil mas eu preciso voltar. Voltar e me encontrar, em qualquer um desses cantos em que eu possa ter me deixado. Talvez entre as ostras porque eu sempre gostei de pérolas, mas sempre tive medo de ir lá porque há muito dor entre elas. Tão estranho pensar que tanta dor gera algo tão lindo. Tá vendo como a natureza ensina? A natureza é como o grito inaudível de Deus nos dizendo o que teimosamente não queremos entender. E eu acho que toda essa dor que eu vim acumulando gerou algo lindo dentro de mim, apesar de ainda estar doendo muito, já vejo a pérola nascendo. Eu estou voltando a me amar sabe? Há um amor próprio incrível e uma sensação maravilhosa de ser quem eu realmente sou. Eu já nem lembrava como era me sentir assim, ser feliz por ser quem eu nasci para ser. Ser feliz por estar sendo quem eu nunca deveria ter desistido de ser. A culpa não foi sua, entenda. Nosso sentimento era lindo, na verdade, acho que ainda é. Ele não acabou, talvez nunca acabe. Eu não me lembro de nada antes disso, o amor mais frenético que já vivi, mais intenso, tão grande que foi capaz de me engolir. Tão violento que me devorou. Tão forte que me viciou. Mas há um perigo em se viciar em algo, porque a dependência nos torna coadjuvantes de uma relação, na qual o vício é o protagonista. Consegue compreender? Eu te dei o lugar que deveria ser meu na minha vida. Eu precisei tanto de você que o medo de qualquer atitude te tirar de mim me fez simplesmente não tomar mais atitudes. Eu me esvaziei de tudo, eu só existia por você. A minha história passou a ser contada de novo, através da sua perspectiva. Você me roubou de mim. E sei que parece poético, mas na verdade é trágico. Trágico porque essa passou a ser uma relação única, onde só você existia. Onde só você importava. Não havia reciprocidade, porque eu subsistia em você. Era uma via única. Sem retorno. E acalme – se, não foi você quem escolheu assim, o erro foi meu. Você me conhece e sabe, há dias em que a intensidade engole toda a razão em mim. E eu simplesmente me jogo. Sem olhar para trás, sem olhar para baixo, sem saber se a queda vai ter muito impacto, se vou conseguir me levantar depois do arremesso. Eu me jogo! E foi assim com a gente, eu me joguei, em queda livre, sem pensar em nada, eu só queria sentir a adrenalina desse amor louco por toda vida. Sem pensar em mim, sem pensar no tombo, sem pensar na queda, sem medir o estrago. Pois bem, o chão chegou. E eu bati. Bati forte. Quebrei as pernas. Parei de respirar. Olhei para cima e vi que a superfície estava muito longe, eu havia mergulhado fundo demais e precisava de ar. A falta de mim mesma, da minha essência, começou a castigar e foi preciso chegar nesse momento. O momento de me pedir de volta. Eu preciso te deixar ir para me ter e isso é desesperadamente doloroso – mas indispensavelmente necessário. Talvez, isso não seja um adeus. Talvez a gente ainda se encontre nas esquinas irônicas dessa vida, que adora brincar com a gente. Talvez a gente se ame de novo e seja tudo diferente. Ou talvez, não. Talvez você encontre uma pessoa melhor, que saiba te amar na medida certa, que continue existindo e te fazendo feliz. E talvez eu, de volta pra mim mesma, encontre enfim o equilíbrio de uma entrega saudável, sem dependência e subsistência no outro. Eu só quero que você procure me entender, tá doendo aqui também, se eu pudesse escolher nosso beijo jamais acabaria. Se eu pudesse escolher eu moraria dentro de você. Mas não é assim que funciona, você sabe bem. Não se pertencer é como morrer e eu ainda estou viva. Pretendo descobrir novos sonhos, pretendo sorrir outra vez. Na frente do espelho, no retrovisor do carro, no banheiro do restaurante – sozinha. Não é que ser sua tenha sido ruim, talvez possa ter sido a maior aventura da minha vida, mas é que eu não posso me dar quando não me tenho. Eu preciso ser minha antes de mais nada ou de qualquer outra coisa. Para ter paz, para ser paz, para ser mais. Ou, para um dia voltar a ser sua, sem deixar de ser minha. Para saber, para aprender, para crescer e não mais morrer – não antes do tempo determinado. Não antes de conhecer todas as estrelas do mundo. Não antes de me encontrar, me reencontrar, me recuperar – me reinventar. Antes de precisar de qualquer outra pessoa, qualquer outro sentimento, eu descobri que preciso me bastar, me pertencer. Eu preciso ser minha, como realmente, nasci para ser.
[ - Insta: pqplaryy_fernanda]
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mundo-escrito · 5 years
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Somos todos um momento
Amantes
Sexo libidinoso de tesão imensurável.
Dois amantes se pegando o amor é formidável.
Corpos nus e intensidade, em posições variadas.
A melhor das sensações, uma foda bem pegada.  
  Um sistema nervoso a mil, produzindo serotonina.
No ápice do prazer um big bang de endorfina.
Foi um momento único e ótimo.
Um instante pessoal e íntimo.
Uma bela música em seu ritmo.
Venha nova pessoinha é o máximo.
Criaturinha fascinante.
De sorriso belo e radiante.
Tão pequeno tão constante.
A inocência é algo grande.
         Pessoinha
                     Doce infância desprovida de preocupações.
Um momento mágico, distante de frustrações.
De raridade inocência, e amizades verdadeiras.
De sonhos e fantasia de eternas brincadeiras.
  Ser criança é ter todo o tempo do mundo.
É ter amigos verdadeiros, e correr cada segundo.
E fazer desse mundo feio seu parque de diversão.
E criar a suas história e escrever a sua versão. 
É ter tempo de brincar e viver grande emoção.
É ser um livro incompleto da mais bela citação.
Pequena criatura.
Faça arte se deleite.
 A infância passa rápido.
Brinque muito aproveite.
O mundo é imenso e não para de girar.
O tempo passa e as coisas continuam a mudar.
Muito lindo ser criança a maior das recompensas.
Observe a nova fase, onde as coisas ficam tensas.
Oh… criatura já não és mais criança.
Junte  tuas forças renove a esperança.
A fase boa teve fim se esvaiu foi completada.
Tem início outra etapa de escolhas complicadas. 
            Tensão 
                        Adolescência  talvez a fase mais tensa da vida.
De descobertas e mudanças, uma fase bem fudida.
Hormônios a flor da pele alegria e confusão.
Sonhos e pesadelos rascunho da dramatização.
 É  tudo isso é mais pouco.
É o alívio e o sufoco.
É a ânsia de morrer.
É o impulso de matar. 
É a alegria de viver.
É a intento de sonhar.
É o antes do velhos.
É o depois do novo.
São oito e são oitenta.
Levam tudo a ferro e fogo.
Oh época de busca e renovação.
De sexo casual e transformação.
De loucuras e profunda reflexão.
De várias correrias e indignação.
 De drogas ilícitas e prejudiciais.
De escolhas ambíguas e imparciais
 De vício gradativo em jogos virtuais.
De líbidos intenso e prazeres carnais.
De novas descobertas experimentais.
De batalhas ferrenha e ferimentos letais.
De paixões passageiras e circunstâncias.
De seguir e ser seguido em rede sociais.
De caminhos tortuosos e crises existências.
De uma busca por emprego e desafios reais.
De amigos e amores em várias classes sociais.
De estudos e pesquisas em seus sonhos surreais.
Adolescência e foda fruto da inquietação.
Autodestrutivo frenéticos, reflexo da confusão. 
São vulcões em erupção explosivos, impacientes. 
São futuro da nação de pessoas decadentes.
Cheios de altos e baixos eles são adolescentes.
São criaturas poéticas.
De atitudes patéticas.
Juventude complicada.
Circunstância desesperada.
Passagem  complexada.
Pra sempre ficará registrada.
Matadores de leões
                       Contas e família, compromissos declarados.
Mestres e líderes, mulheres e homens honrados.
O adulto e um nível acima, culto e diferenciado.
Uma vida de trabalho, ser humano calejado.
 Médicos e policiais profissionais respeitados.
Professores e bombeiros todos são requisitados.
O adulto e um conjunto de instrumentos afinados.
Tocando boa música tornando o mundo animado.
São ferramentas obrigatórias afiado e calibrado.
São pilotos desse mundo que precisa ser guiado.
Matam um leão por dia, enfrentam seus dilemas.
Se envolvem e resolvem todo tipo de problema.
São soldados protetores são exemplos são fodões.
Criaturas memoráveis nossos pais e nossas mães. 
São seres grandiosos  e diferenciados.
De personalidade e caráter variados.
 A evolução da criança e do adolescente.
São engrenagem desse mundo doente.
Faz a indústria e o comércio girar.
Agregam valores e não permite o mundo parar.
 Mas a fase adulta também passa.
Num mundo cheio de ameaça.
Séries de funções correrias contra tempo.
Calmaria da velhice trazida com o vento.
                       Ancião
                    Passaram por tudo e tanto, e de pé permanecem.
Pessoas pacientes, a experiência os favorecem.
Um mundo avacalhado de mudanças constante.
Ontem uma criatura nova, hoje velho num instante.
Fase de experiência e de compreensão.
O velho é o mito se puxou até a exaustão.
É  tempo de reunir a família e acalmar o coração.
O velho e a lenda viva de status de ancião.
 A força do velho está na sabedoria alcançada.
Em sua contribuição em sua mão calejada.
No esforço contínuo numa sociedade bagunçada.
Por onde o velho passou deixou sua marca registrada.
É hora de viver uma vida mais regrada.
De sentar e curtir os netos.
De brecar dar uma parada. 
De acostumar com a calmaria. 
De treinar a contemplação.
De ver novos horizontes 
De praticar a meditação.
 O velho então se encaminha pro final de sua jornada.
Passageiro nessas, vida andarilho dessa estrada.
Um dia fora criança, uma época despreocupada.
Outrora jovenzinho uma vivência conturbada.
Logo após um adulto com uma vida assoberbada.
Todo começo tem um fim o encerramento da jornada.
         O início do fim.
                   Em uma vida de altos e baixos travamos uma verdadeira guerra.
No fim, estamos destinados a ser devorados pelos vermes da terra.
A morte dará seu toque independente de raça crenças e cor.
Sejamos bons uns com os outros, tratemo-nos com amor. 
 A vida é tão bela, incerta e aconchegante.
A morte é assustadora, certa e aterrorizante.
Mas nada pode ser feito somos todos um momento.
Não passamos de poeira  atiradas para o vento.
 A morte vem para todos, e saber quando é impossível.
Vivamos da melhor maneira sempre dentro do possível.
Ninguém é mais que ninguém, a morte não faz distinção.
Somos todos família, igualmente como irmãos.
Então porque tanto ódio e rancor no coração?
Estamos no mesmo barco sob a mesma condição.
Façamos o nosso melhor para melhor podermos viver.
Pois tudo que dia viveu, um dia terá de morrer.
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DESPEDIDA
Hoje vim me despedir de vcs amigos(as), estou desativando minha participação. Estarei deixando de participar, não irei mais poder trocar idéias com vcs, mas a amizade e o respeito continua. Ok? Percebi que tudo que falamos aqui, as informações trocadas, as risadas e brincadeiras não passam de mera futilidade. Aqui as pessoas confundem as coisas, e tentam me afastar daquilo que realmente pode me trazer felicidade. Alguns de vocês tem meu celular e meu email. Isto aqui sim é um vício frenético e enganador, que não ajuda em nada e só atrapalha minha vida! Apenas sinto que isto não está me edificando, não faz parte da minha maneira de encarar a vida e de manifestar opiniões. O que vocês conversam aqui não me acrescenta em muita coisa! Sucesso a todos e adeus! .................................................................................. Disse o bêbado ao sair da associação de alcoólicos anônimos. Boa, né!!! null
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parece que as coisas são assim mesmo.
E a chuva continuava caindo ao longo das calhas escorrendo e fazendo aquele barulho que as gotas fazem ao explodirem no amianto, aquele em que as pessoas costumam se deliciar sempre que estão prestes a dormir, deitadas em suas camas e confortáveis embaixo de cobertas quentes, criando pérolas na jaqueta de couro dela, as pessoas que estavam por ali continuavam marchando pelos cômodos e pelas famosas butiques usando chinelinhos brancos e seus guarda-chuvas, levaram meses para notar como ela se movia por aqueles cantos e perceber que aos poucos transformava aqueles olhos perpetuamente assustados em poços de necessidade reflexiva, toda a sua personalidade se fragmentando, desfazendo-se como um boneco de cera encurralado dentro de uma casa incendiada; estava testemunhando toda necessidade crua que vinha criando, a armadura faminta do vício. Uma onda tangível de saudade, desejo e solidão cavalgando na frequência de onda da anfetamina, o cheiro da pele dela na escuridão superaquecida da noite estrelada, de um caixão jogado num córrego qualquer daquela cidade, com os dedos entrelaçados atrás da nuca, uma dor áspera fustigava meus pulmões, essa fissura costumava ser encarada de maneira diferente pelos mais variados tipos de pessoas, alguns sofrem de vômitos e diarreia; os tipos asmáticos de peito úmido e afundado, não conseguem controlar aqueles espirros desgraçados e violentos que não cessam, o nariz escorrendo e os olhos esbugalhados. No meu caso era um tanto medonho, minha visão embaçava, ou melhor, espalhava cada fração de luz por todos os cantos, embaralhando-as e eu precisava começar a me mexer, é uma necessidade quase que cruel quando você se encontra confortável em determinada posição, aquela que você demorou horas para se acomodar, meus ossos queriam vida e forçavam os pés a sair do lugar, minhas costelas aumentavam o ritmo a todo vapor, claro que banhado a nicotina e mais algumas substâncias indesejáveis ao ministério da saúde; por um segundo eu me esquecia que naquele instante não passava de uma pilha de ossos afundada naquele banco.
Chegava a ser desesperador, até que a pele se afrouxava, começando do balanço dos dedos, frenéticos e compassados, tentando adivinhar os delírios de Armstrong, enquanto minha cabeça entrava no derradeiro colapso de todo e qualquer resumo cotidiano, o resto do corpo passava a absorver seus pólipos, dava a impressão de que a energia vital estava se esgotando, asfixiando todas as células do corpo. Era como ver as coisas de um ângulo especial -se é que você me entende-, a liberdade momentânea das exigências da carne, tão menosprezada, esquecida, imprescindível. Coitada, seria ofuscada por toda a expansão da consciência. Costumava ser simples entender por completo quando me questionavam sobre o infindável -ou deveria dizer afundável- vazio dos dias que vão terminando, e sobre a hora de voltar para a casa, as despedidas formam momentos difíceis desde o viés dos povos, mesmo quando criança tentamos gritar e espernear para não precisar desgrudar os braços de nossos pais, não queremos ver as coisas indo embora, é desesperador, mesmo quando ficamos mais velhos o mundo nos mostra que as despedidas deixam de ser uma opção para se tornarem aquilo de mais ofegante e.. foda; porém pleno, recheadas de aprendizados e experiências nada agradáveis, mas que nos fazem crescer de alguma forma. A verdade é que não nos esquecemos de nada disso, só preferimos ignorar e continuar esperneando e gritando, espero que não volte a esquecer de vez disso tudo, nem que deixe de lado toda essa importância intrínseca nos adeus.
A primeira morte que me atingiu foi a de um cachorro que tive, ele não era só um cachorro, era o Tobi, cresceu comigo por toda a vida, quando eu tinha meus nove anos ele estava por volta dos seus oito e nos encontramos logo que fiz dois, foi como um amigo muito próximo que me esperava no quintal assim que eu voltasse da escola, para correr, brincar sem se importar muito com o que estava acontecendo, se jogar, para fazer qualquer coisa, e assim seguimos a acordar pelas manhãs de sábado sujando meus pijamas com aquelas patas imundas de terra do jardim, mas alguma hora eu tinha que ir almoçar, minha mãe era brava e já tinha gritado meu nome pelo menos umas quatro vezes com uma voz de nervos ouriçados; as despedidas chegam até mesmo na hora do almoço quando eu tinha de voltar para dentro de casa, ou quando já não havia mais medo da escola e me separar dos meus pais não era tão sacrificante assim; Tobi morreu quando eu tinha meus quinze anos e foi dolorido, caralho, como foi foda, afinal eu era só uma criança desacreditada no poder da vida e da morte. Agora eu podia sentir que a morte estava a alguns anos ou dias mais próxima, podia repara-la no noticiário ou numa conversa entre meus tios sobre o menino que foi morto a tiros no bairro, é quando começamos a temê-la sem nem entender direito o que ta acontecendo e nos esquecemos o quão mais gloriosos somos em vida e que é só o outro lado da mesma moeda, volto a pensar e tentar recorrer para que não ignore a importância das despedidas, porque enquanto elas não chegam, nós esquecemos o que tudo isso pode tornar a ser se você permitir, se perceber que as coisas correm e se vão como um rio que nunca para.
Mas aos poucos perdi essa noção, acho que isso alguma hora chega para todos -ou para quase todos-, há tantas perdas em vida que chegamos a questionar motivos e enxergar desgraças em tudo -não que elas não existam, mas em tudo vemos essas merdas-, não acho que eu tenha me acostumado com isso, é só que compreendi depois de uns anos o motivo pelo qual não lidamos bem com algo tão normal e inevitável, a verdade é que nós, seres humanos, temos medo de ficar sozinhos, algo que nos assombra por toda infância e não nos larga nem mesmo nos últimos segundos de vida -o que me irrita mesmo é este espírito incansável que quer se ausentar mesmo com as mais ilustres presenças e companhias, não há muita lógica mas estamos inseridos em uma região delicada onde se questionar sobre lógica é que se torna algo sem nexo-, poderia dizer que estar sozinho é onde encontramos o pleno conforto, não só individual, mas aquela sensação de conforto integral, se sentindo altamente livre para ser quem se é, sem se preocupar com nada mais, não há ninguém te vendo, bisbilhotando ou te ouvindo pelas paredes, preocupados em encontrar algo de podre dentro da sua aura, no final é como somos chamados mesmo: indivíduos. As despedidas são mesmo importantes, acabam sendo quando se aprende que não há nenhuma monstruosidade te esperando quando se está sozinho, muito pelo contrário, só há um silêncio apaziguador, ou uma alma incansável de pensamentos e interesses pela existência, há apenas o seu eu de volta ao útero, a solitária cúpula que nos mantém quentes e confortáveis, como quando procuramos aquele conforto afundados nos bancos das praças nos afogando em vinho barato, acho que é por isso que choramos e esperneamos quando nos tiram dali, do ventre materno, mas porra, vocês nem ao menos me perguntaram se eu queria sair.
Tobi, eu sinto sua falta, mas aprendi a conviver com as divindades do existir, você foi muito importante para mim e fez uma criança se sentir viva, sim, viva! Eu sei que eu to escrevendo para um cachorro morto, mas você não foi só um cachorro, obrigado por todas as vezes que me deixou te abraçar com uma força descomunal, você me salvou muitas vezes.
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heh-rp · 7 years
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jeremy rodriguez hatfield is seventeen years old and is a proud member of the hufflepuff and is in junior year. jere looks a lot like froy gutierrez and is a taken character.
» BIOGRAPHY
Em North East Licolnshire, uma região bastante pobre de Grimsby, moravam os Hatfield. Geração pós geração de famílias eram criadas no mesmo bairro pobre, com poucos recursos e educação quase escassa. As crianças daquele lugar da Inglaterra costumavam crescer com personalidades afiadas como arame farpado, aprendendo o pior da vida com as ruas. Porém este não era o caso de Sara, filha de imigrantes hispânicos que fora deixada pela família após sua primeira gravidez. O marido ficou, se casaram até, mas todos conheciam bem o tipo de negócio de Declan Hatfield. Um comerciante ilegal que tinha a ficha mais suja que as ruas de seu bairro. Tinha sido apenas uma noite boemia de sexo desprotegido com uma jovem de dezessete anos. Achou que tinha errado daquela vez, que sua sorte não poderia ser tão péssima a tal ponto.
Nove meses depois nascera uma jovem de cabelos ondulados nomeada Jade. Sequer passara um ano quando Jeremy se juntou à família em uma casa construída pelo próprio pai. Era particularmente confortável a vida com os negócios ilegais de Declan, ganhavam dinheiro suficiente para manter as despesas diárias e mesmo pagar uma escola apropriada. Jade e Jeremy frequentaram uma escola particular de nível baixo até o nascimento dos gêmeos, Jasmine e Jonathan, quatro anos depois. Sim, o J em todos os nomes como uma espécie de piada interna. Nesse ponto, Sara iniciara outros dois empregos além do que já possuía como atendente de telemarketing. Dava aulas de espanhol em uma escola de noite e vista como garçonete aos finais de semana. Então, quando Jeremy tinha seus dez anos de idade, viera Joanna. Aos doze, John, e somente parou quando Declan foi preso por roubo e pretensão de venda. Dez anos de cadeia se desse alguma sorte, o que pessoas pobres costumavam não ter.
Os esforços de Sara para sustentar todos seus filhos nunca eram suficiente, Jeremy conseguia ouvi-la chorando do quarto ao lado e aquilo partia seu coração de doze anos. A mulher era forte, levava tudo à mãos firmes e raramente era vista sem um sorriso no rosto, mesmo que as bolsas em baixo de seus olhos fossem gigantes. Ensinara seus filhos a não serem influenciados pelos arredores, a sonharem grande, sempre maior que realmente esperavam. Seus momentos de fraquezas só podiam ser ouvidos por Jeremy e Jade, que compartilhavam o mesmo miúdo quarto no terceiro andar da casa que carinhosamente chamavam de ninho. Isso influenciou aos mais velhos a começarem a trabalhar, colocarem o que comer na mesa e cuidar respectivamente de cada irmão. Um senso de responsabilidade que Jeremy sabia sempre ter dentro de si, desde que era o que carregava a bebê da casa para todos os lados mesmo muito novo. O que preparara a comida dos gêmeos com mãos gorduchas de criança e levava John para seus torneios extraordinários de xadrez.
O basquete começou como uma atividade extracurricular recomendada pela conselheira da escola pública onde estudava. A senhorita Margareth dissera que nenhum pré-adolescente deveria dedicar completamente sua vida aos outros. Que poderia ser gentil e educado com seus próprios objetivos em mente. Como se algo tivesse se acendido em sua mente, tomou a deixa para se dedicar obstinadamente ao esporte, com o desejo de um dia se tornar tão bom que um time profissional o assinaria. Um dia ajudaria toda sua família lá em Licolnshire e cumpriria seu papel.
Em seus últimos anos de middle school, suas notas boas apresentaram resultados. Um homem de meia idade, que dizia fazer parte de uma grande instituição de ensino, o encontrara nos vestiários após a vitória da sua pequena liga de basquete. Seu treinador falava há semanas sobre aquilo, sobre como seu melhor jogador deveria tentar em uma boa escola e se sobressair. Botara pouca fé em suas palavras, mas lá estava o homem vestido inteiramente de preto dizendo que poderia ter uma chance de bolsa integral na Hogwarts East High se prestasse os exames. E assim o fez, estudou semanas à fio, já que não era nenhum gênio e o conteúdo de sua escola não bastava. Se tornara um rato de biblioteca até estar apto para uma parte dos testes, a outra sabia se garantir.
Quando o resultado chegou por correio, Jasmine quase derrubou todo seu café na folha de aparência cara. “You really going to that fancy high school, don’t ya?” O tom provocador traia o sorriso largo que quase partia sua cara em duas. Aquele dia fora uma grande festa, Sara fizera questão de comemorar com o bolo que trouxera de uma padaria menor e música alta para todos os vizinhos. Os Hatfield sempre souberam comemorar mais que choramingar pelos cantos. Com uma dor no coração por ter que morar longe de todas aquelas pessoas, Jeremy viajou até Hogwarts East High com a benção de sua mãe e irmã mais velha, o assegurando de que tudo ficaria bem mesmo que ele não mandasse dinheiro mensalmente. Como se isso fosse possível.
Assim que começara os estudos, mergulhara de cabeça em uma rotina agitada. Trabalhando em um restaurante como garçom em algumas tardes e ocupando o último turno de uma livraria de shopping à noite. Tudo misturado às práticas e jogos, que o faziam flexibilizar constantemente seus horários, e estudos para manter as médias altas e preservar a bolsa integral.
» PERSONALITY
Sem ter a escolha da privacidade ao longo de sua infância, Jeremy se sente mais confortável quando rodeado de pessoas. Ainda melhor se forem amigos, por isso se esforça para ter bastante destes. Sua personalidade floresceu solar como girassóis, sem a mínima sugestão de violência. “Você nunca sabe pelo que uma pessoa já passou, filho, por isso, seja gentil” sua mãe lhe lembrava acariciando sua bochecha e com um sorriso acolhedor nos lábios. Seguia o conselho de sua mãe acima de tudo, mas ainda era um líder. Fosse comandando os irmãos pela cozinha no natal, ou em quadra com um par de tênis de segunda mão nos pés. Sua liderança era confiante e respeitada porque fazia por merecer, seguindo cada passo delineado com o dobro de esforço que muitos ali. Afinal, tinha que fazer sua bolsa valer e manter as médias altas.
A insônia o perturba pela noite – justamente por estar sozinho, fazendo com que Jeremy possua o hábito da cafeína e pílulas energéticas para sobreviver à todas suas inúmeras tarefas. Um pequeno vício para quebrar sua imagem perfeita, mas que funcionava quando não desmaiava de sala de aula em sala de aula. O primeiro a falar bom dia e exibir um sorriso brilhante mesmo à aqueles que não aceitavam, sua posição como bolsista dificultava a gentileza, mas a entregava de qualquer forma. De forma energética, irradiando como o próprio sol.
Os anos que passou em Hogwarts East High foram, de longe, os melhores de sua vida. Mas também os mais cansativos. Sua disposição tinha que triplicar para ser gasta em quadra, trabalhos, salas de aula e, finalmente, vida social. Esse último nunca sendo abandonado, já que Jeremy surgia com temas de festas, e as mesmas, de lugar nenhum. Seus poucos recursos dificultavam, mas era uma pessoa criativa suficiente a ponto de trazer suas próprias especiarias e inventar bebidas, particularmente boas, sem muito gasto. Era como sua marca, além de capitão do time de basquete que levou mais prêmios à instituição.
Um tanto sassy e tagarela, Jeremy não mudou muito sua postura de sophomore à junior, mas isso não quer dizer que os outros ao seu redor não haviam mudado. Notou o quão difícil tornou se provar ali dentro, não importando quantas notas boas tirasse ou quantas partidas de basquete ganhasse, ainda era o bolsista de esportes bissexual. Parou de se importar tanto com isso quando passou a substituir pílulas de energia de manhã para rivotril de noite e duas vezes mais café, diminuindo um pouco o ritmo frenético no início de seu penúltimo ano.
» LAST SONGS PLAYED
toothpaste kisses; the maccabees
despacito; luis fonsi (part. daddy yankee)
i wanna dance (but i don’t know how); skaters
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