#cascalho
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artrite-porque · 11 months ago
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Tantas decisões...
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poetadareia · 1 month ago
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hansolsticio · 8 months ago
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LYLA HOSHIFIGHTING PARE DE ME BOTAR MEDO IMEDIATAMENTE
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✦ — "brat". ᯓ c. hansol.
— veterano ! vernon × leitora caloura. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3873. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: todo mundo aqui tem caráter duvidoso, nonie fumante, br!au(?), bebida alcoólica, nonie meio sub, oral (f), penetração, spit kink & semi-public sex. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: "put a muzzle on me, I'll spit in your mouth" except this time you're the one spitting
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Que "calourada" era sinônimo para "insalubridade" você já sabia, mas deveria admitir: estavam superando todas as suas expectativas. Nada de bom poderia ser esperado de um lugar cheio de jovens adultos com caráter duvidoso somados a uma quantidade bisonha de bebida alcoólica e outras substâncias — que aliás, sequer deveriam estar sendo misturadas. Mas, poxa, nessa idade é tão conveniente usar o 'só se vive uma vez' para fazer merda, o arrependimento sempre fica para depois. E, ao que parecia, o seu primeiro arrependimento da noite já tinha um rosto específico, só faltava ter nome e sobrenome — se bem que você não se importaria em saber o nome dele, hoje não.
Ele deveria ter da mesma idade que você, ainda que tivesse algumas características que o faziam parecer bem mais jovem. Porém, o que te chamou atenção foi toda a estética que circundava o corpo esguio. Era pálido, salvo os lábios rosinhas e muito bonitinhos, além das sobrancelhas marcadas que contrastavam com o rosto inexpressivo — era o pouco que a baixa iluminação do lugar te deixava ver. Parecia ter saído diretamente de algum álbum do 'My Chemical Romance' e não era novidade para ninguém que você curtia um esquisitinho. Eles sempre guardavam alguma surpresinha, bastava descobrir se essa seria boa ou ruim. E, porra, para compensar o cara era um gatinho — não tinha como deixar passar.
"Vem cá, quem é aquele ali?", questionou ao que sua amiga finalmente apareceu. Havia saído para encher os copos de vocês há mais de dez minutos, o cabelo desalinhado e o batom borrado por todos os cantos da boca revelando o motivo da demora.
"O loirinho?", passou longe.
"Não, o outro. O que 'tá me encarando igual psicopata faz uns dez minutos... É calouro também?", descrições físicas não te apeteciam e não havia como não associá-lo ao jeitinho de maluco.
"Ah! O Vernon?", viu? Ele era o único que se encaixava na descrição. "Não, é veterano. Tá no sétimo ou oitavo período, algo assim."
"Cês se conhecem?", estava intrigada. Sua amiga era veterana também, então já havia ouvido falar de praticamente todas as pessoas que ela conhecia — ainda que você só tivesse entrado na universidade agora — e ela nunca havia mencionado nenhum 'Vernon'.
"Não exatamente. Mas de todas as calouradas que eu ajudei a organizar, ele nunca faltou uma.", entortou os lábios, ela tinha fortes opiniões sobre gente que já estava quase se formando, mas que vivia atrás de calourada.
"Hmm.", acenou, mas era hora de perguntar o que interessava: "Solteiro?"
"Iih, nem tenta. Aquele é ali é red flag total. Só vem 'pra pegar novata.", alertou, expressando certa aversão com o rosto.
"E a red flag é...?"
"Perdão, esqueci que você também não presta.", murmurou em meio a um risinho.
"Não é assim... se eu já tô na chuva é 'pra me molhar ué.", tentou justificar. Você não entendia o que havia de ruim em dois adultos se divertindo. Não era falha de caráter se ninguém estivesse enganando ninguém. Sua amiga censurava coisas demais e, no final do dia, ela mesma era uma veterana que vivia atrás de calourada — ainda que usasse a desculpa de que fazia parte do setor que organizava as festas —, não tinha o privilégio de julgar ninguém.
Era informação o suficiente. Você não iria perder a chance de usar sua "carta" de caloura com o tal do Vernon. Estava prestes a renovar a historinha mais velha desse mundo: o veterano que "se aproveita" de uma pobre caloura inocente. Mas faria isso do seu jeito. Já tinha dado fora em dois ou três caras muito questionáveis, porém se recusava a terminar a noite de mãos vazias. Virou a bebida colorida e meio docinha que se encontrava em seu copo. Desde que se convenceu que ficaria com o homem não tirou mais os olhos dele. Vernon continuava a te olhar curioso, a expressão de quem não sabia se havia conseguido o que queria.
Você atravessou o cômodo inteiro sem tirar a atenção do homem, subiu as escadas, dirigindo-se à uma espécie de varanda. Era um ambiente meio extenso, com alguns móveis jogados pelos cantos — o pessoal costumava usar para fumar ou, por falta de expressão mais direta, foder. Se o tal do Vernon fosse inteligente, ele saberia muito bem que tudo aquilo havia sido um convite. Apoiou as mãos no parapeito, aproveitando a brisa geladinha. E como previsto, não demorou para que uma silhueta esguia surgisse do seu lado, o sorriu de imediato — então Vernon era esperto...
"Aceita? São de menta.", a voz baixinha te arrepiou, ele esticou um maço de cigarros na sua direção.
"Não fumo, valeu."
"Mas... eu posso?"
"A vontade, não me incomoda.", não era fã do cheiro, mas admitia sentir uma coisinha por assistir. O barulho do isqueiro soou e não demorou para que o odor da nicotina se espalhasse pelo ambiente aberto. Você olhou de canto, vendo a boca rosinha tragar a fumaça sem pressa alguma só para assoprá-la segundos depois. Não sabia mais dizer se aquilo era inerentemente atraente ou se ele só era gostoso 'pra caralho.
"Sabia que...", tragou outra vez, soltando a fumaça na direção oposta. "...uma das melhores campanhas antitabagismo do mundo rolou aqui no Brasil?"
"Ah é?", questionou com desconfiança, o teor da informação era irônico — dadas as circunstâncias.
"É sim.", apoiou-se no parapeito, finalmente te olhando nos olhos. "Começou nos anos 70 e tá aí até hoje."
"E por quê não funciou contigo?", sorriu de canto, ele era muito mais bonitinho de perto.
"Não sei... nunca me perguntei. Qual seu palpite?", os olhos correram pelo seu decote, mas você resolveu ignorar essa informação.
"Como que eu posso ter um? Não te conheço."
"Hansol.", murmurou, estendendo a mão na sua direção. Custou para assimilar que aquele era o nome dele.
"Ué... não é 'Vernon'?", estava confusa, mas apertou a mão dele mesmo assim. O homem riu de canto.
"Então você me conhece.", constatou.
"Saber seu nome não é o mesmo que te conhecer.", você tentou desconversar, mas não achava que aquilo mudaria alguma coisa.
"Vernon é meu sobrenome. Meu nome é Hansol.", conhecido pelo sobrenome? Um tipinho clássico... "E você é a...?"
"_____.", foi casual, mas não deixava de reparar que ele ainda não havia soltado a sua mão.
"E então, _____? Agora você me conhece.", tragou mais uma vez, virando o rosto para se livrar da fumaça. Logo apagou a chama contra o parapeito, deixando a bituca ali mesmo. "Qual o seu palpite?", aproximou-se em passos curtos, o cheiro de perfume masculino inundando seu olfato. "Tem carinha de ser inteligente...", elogiou, fingindo arrumar algo no seu cabelo.
O joguinho já era bem conhecido por você. Forçou um sorrisinho lisonjeiro, como se as palavras dele realmente significassem algo. Mas não dá para enganar quem engana. Nesse quesito você que era veterana comparada a Hansol.
"Acho que você faz por estilo.", os braços se esticaram, circulando o pescoço do homem — não tinha tanta paciência para fazer as coisas aos poucos.
"Por estilo? Ninguém fuma por estilo..."
"Muito pelo contrário, tem muita gente que fuma só 'pra parecer descolado.", provocou, as unhas brincando com o cabelo curtinho da nuca dele. A tensão era palpável, sentia seu corpo esquentar — Vernon já te olhava sedento.
"E você acha que esse é o meu caso?"
"Acho.", as mãos dele correram até sua cintura, te encurralando contra o parapeito num movimento cuidadoso.
"Pois é um palpite errado, linda. Tenta outro."
"Melhor: eu paro de fingir que 'tô interessada nesse papinho e você para de fingir que não tá só a fim de me pegar.", disse mansinha, agarrando o maxilar dele entre as mãos. "Facilita 'pra mim vai...", fez um biquinho que logo foi agarrado pela boquinha gostosa do homem. Não evitou o sorrisinho, retribuindo o carinho.
Hansol te chupava com fome, tinha um gostinho de menta insistente do fundo da boca. Se inclinava, forçando o rosto contra o seu, puxava sua cintura para perto, lambendo dentro da cavidade sem pudor algum. O beijinho de canalha te deixava mole, mas você não era fraca assim. Arranhava a pele leitosa do pescoço dele, colocava a linguinha para fora, fazia Vernon mamar ali. Era manhosa 'pra cacete, gemia dengosinha só para tirar ele do eixo. Você sentiu o exato momento em que a mão dele entrou entre os corpos de vocês e não conseguiu segurar a risadinha.
"Achei que fosse mais experiente, Nonie...", quase miou as palavras dentro da boca dele. "Mas já 'tá duro só de me beijar?"
"Nonie...?"
"Não muda de assunto.", provocativa, roçou o narizinho na bochecha dele. O homem riu com desdém, mas não parava de ajustar o próprio volume dentro da calça.
"Cê 'tá emocionada demais, linda. Tô normal.", desconversou.
"É? Tira a mão do pau 'pra falar comigo então.", contraditoriamente colocou uma das suas mãos sobre a dele, fez pressão, fazendo-o apertar ali. As sobrancelhas do homem franziram, a cara de putinho fez seu corpo esquentar. Avançou para mais um beijo gostoso, mordia, lambuzava a boquinha dele totalmente obscena. Livrou-se da mão dele e abriu a calça do homem num movimento rápido. O corpo de Hansol saltou em surpresa com a massagem que recebeu por cima da cueca. Era grande, porra... parecia uma delícia, a cabecinha babava abundantemente e fazia sua boquinha salivar.
"Que foi, Nonie?", zombou do rostinho meio atordoado. "Tá acostumado a pegar as mais bobinhas, não 'tá? São mais fáceis de manipular...", provocava, ainda apertando-o.
"Você quem 'tá dizendo. Acabou de me conhecer, pô... tá exagerando demais.", reclamou num suspiro dengoso, empurrando a cintura contra sua mão. Tão coitadinho...
"Relaxa, Hansol. Não precisa desse teatrinho 'pra me comer.", cortou o drama. "Vou dar 'pra você por vontade própria... só porque é gostosinho.", sussurrou a última parte contra a boca dele, como se fosse segredo. O homem revirou os olhos, insolente. Te empurrou pela cintura até o cantinho do cômodo, a diferença de altura fazia você ter que levantar o rosto para encará-lo.
"Se quer pagar de marrenta, vai ter que fazer direito.", sorriu com escárnio. Agarrou sua cintura, suspendendo seu corpo num solavanco, te colocou sentadinha em cima de um móvel resistente. E você aproveitou a elevação que a bancada te oferecia para olhá-lo de cima, fazia questão de subjugá-lo de todas as maneiras de conhecia.
As primeiras interações entre vocês impregnaram na sua cabeça a ideia de que Hansol tinha o jeitinho perfeito para servir de brinquedinho, não importa o quão extensa fosse sua lista de pretendentes "indefesas" — estava certa de que saberia colocá-lo no lugar dele, ele só precisava aceitar que era para aquilo que servia. Havia um brilho curioso nos olhinhos castanhos, o homem tinha a graça de possuir um rostinho muito mais inocente do que realmente era — talvez por isso fosse tão habituado a sustentar a farsa de veterano solícito.
Seus dedos contornaram desde a pele desbotada até os lábios rosados. Vernon seguiu o movimento, selando sua palma assim que ela ficou próxima à boca dele. Você brincou com a boca bonita, dedilhando-a por todos os cantinhos. Manteve contato visual quando timidamente enfiou a pontinha do dedo entre o vãozinho entreaberto. Queria saber o quão receptivo ele era. Abriu mais a boquinha, a língua resvalando contra os seus dígitos. Você quis sorrir brevemente, mas se conteve.
Deu mais um pouco a ele, enfiando outro nó do dedinho, massageou o músculo inquieto. A outra mão dirigiu-se ao cabelo do homem, ofereceu um cafuné lentinho, como se aprovasse o acolhimento. Iniciou um movimento repetitivo, retirava parte do dígito só para afundá-lo ali novamente, fodendo a boquinha com cuidado. Hansol franziu a testa, estava nítido que queria te questionar, mas nem por um segundo te impediu. Atreveu-se a colocar mais um dedo, socando-os com mais velocidade. As perninhas circularam a cintura do homem, puxando-o para perto, encurralando-o.
Firmou o aperto nos fios, Vernon não conseguiu refrear o sorriso safado, mesmo de boquinha cheia. Bingo. Os dedinhos cessaram o movimento, mais um olhar questionador por parte dele. Usando a outra mão, você manipulou um vai-e-vem com o rostinho do homem, agora fazia ele se foder contra sua mão. A saliva começava a escorrer pelos cantinhos, os estalinhos enchiam sua audição. Porra, era tão obsceno...
Precisou esconder a própria surpresa ao que Hansol agarrou seu pulso. Os olhos do homem se fecharam a medida que ele mamou seus dedinhos por conta própria. Até mesmo inclinava a cabeça de um jeito manhoso, lutando contra o aperto no próprio cabelo. Era muito mais putinho do que você havia calculado, se melava inteirinha com a ideia de quebrá-lo mais ainda. O corpo retesou ao que recebeu uma mordida, o primeiro reflexo foi puxar o cabelo dele. Mas Hansol já soltava os dígitos rindo todo malandro.
"Filho da puta...", praguejou, sentido a carne pulsar no local da mordida.
"Morre não.", ele desdenhou, já se enfiando no vão do seu pescoço. "Tão cheirosa, porra...", roçou o narizinho ali, logo te tirando de órbita com a boquinha molhada. Parecia não ter travas, corria as mãos pelo seu corpo como se já tivesse o feito milhares de vezes. Você fraquejava, era difícil se manter fixa ao plano inicial com Hansol apertando seus peitinhos de um jeito tão gostoso. As unhas maltratavam a pele do homem, mas ele parecia não se importar. Provocava mais, escorregando os dedos por dentro das suas coxas. Ameaçava tocar a bucetinha carente, mas se afastava logo em seguida. Sabia do próprio efeito, sentia o quão quentinha você estava — mesmo que de longe.
"Nonie, me chupa...", o que era para soar como um pedido veio acompanhado de você forçando a cabeça dele para baixo sem delicadeza alguma. Abaixou as alcinhas do próprio vestido, empurrando o tecido para debaixo dos seios. Se sentia febril, os biquinhos latejavam, implorando por atenção.
Os olhinhos castanhos te olharam por baixo com uma pureza conflituosa no segundo em que ele cuspiu nos seus seios, dava para perceber o sorrisinho preso dentro dos lábios quando ele recolheu a própria saliva com a língua. Abocanhou com gosto, abrindo a boca para abrigar o máximo que conseguia. Mamava, fazia carinho com os dentinhos, se afastava só para esfregar a língua... inferno, seu corpo já estava todo arrepiado.
Esticava-se o máximo que conseguia, forçando os peitinhos contra ele. A bucetinha era ciumenta, se babava inteira, também queria carinho. Mal piscou e já tinha enfiava a mão dentro da calcinha. Era impaciente, espalhava o melzinho pelas dobrinhas, sentindo-se mais molinha com o jeito gostoso que estimulava o próprio pontinho. Choramingava burrinha ao que a mão do homem tomou o lugar da sua. Os dedos esguios estavam geladinhos, esticavam seu buraquinho, ameaçando entrar.
"Minha buceta, porra, fode...", reclamou toda marrenta. Ele achou graça, lambendo desde o vão entre seus seios até a pele atrás da orelha, mordiscou ali. O corpo coladinho no seu, a respiração quente contra a pele molhada e o carinho vagaroso na sua entradinha fizeram sua cabeça girar. Abraçou-o numa preguicinha gostosa, carente de tanto tesão. "Nonie, eu quero seu pau... coloca...", se aninhou contra o ombro dele, apertando o volume por cima do tecido. O homem riu baixo, pulsava 'pra caralho, se melando inteirinho.
"Não quer mais que eu te chupe?", você era contraditória. Sequer se deu ao trabalho de responder, agarrou-o pelo cabelo, forçando-o para o meio das suas pernas. Vernon se ajoelhou sem resistir, te puxando maia para a borda da bancada. Você enrolou a sainha do vestido na cintura e ele te ajudou a tirar a calcinha, jogando-a no cantinho do móvel. Separou mais as pernas, abrindo a bucetinha sem hesitar.
Ele não tirava os olhos dali desde que se abaixou. Abocanhou sedento, da mesma maneira que fez com o seus peitinhos. Roçou o nariz desde a entradinha até o pontinho inchado, grunhindo baixo. A língua gelada esticava seu buraquinho e o nariz não deixava de estimular seu clitóris. Suas pernas se fecharam por instinto, prendendo a cabeça dele entre as coxas.
"Abre a buceta 'pra mim, vidinha.", murmurou, as mãos afastando-se do aperto. O apelidinho te fez rir desacreditada, agarrando o cabelo dele. "Isso, porra, assim..."
Os dedos dele abriram espaço na entradinha, meteu a linguinha entre eles, babando a carne macia de um jeito gostosinho. Afastava os dígitos, lambia a mistura dos líquidos, engolia tudinho e repetia o processo. Mamava o pontinho rígido, olhando para cima só para assistir sua carinha de tesão. Você se forçava contra a boca dele, revirando os olhinhos quando ele tentava chupar tudinho de uma vez.
"Nonie... fode agora, vai...", choramingou, o corpo febril continuava a se insinuar contra a boca dele. Os dedos não eram suficientes, sentia fome de algo maior. "Eu quero mais... me deixa cheinha...", maltratou os fios da cabeça dele outra vez.
Hansol não teve escolha. Levantou-se, livrou o pau dos tecidos meio desesperado, enfiando-o dentro de um preservativo que achou na carteira. Parecia pesadinho, a cabecinha soltava o líquido esbranquiçado que melava toda extensão — a boquinha gulosa salivou para sentir o gosto.
"A marra acabou foi?", ele provocou, se esfregando gostosinho na sua buceta. "É falta de pau, linda.", desdenhou, colocando só a pontinha.
"Cala a boca e ah-", ele forçou mais um pouco, ia fundo 'pra cacete. "E fode, porra...", saiu num fio, os olhinhos apertaram quando ele colocou até a base.
"A bucetinha nem aguenta... porra, tá me apertando 'pra cacete.", socou com mais força e seu corpinho tentou se afastar por puro reflexo. "Não foge, vida.", te segurou pelas coxas, a boquinha roçando na sua orelha "Quer que eu foda só com a cabecinha?", forçou uma manha fingida, seu corpo esquentou inteirinho por pura raiva — e um tesão do caralho.
Quis revidar a provocação, mas sua cabeça não conseguia mais processar o ritmo gostoso das estocadas. Choramingava cheia de manha, nem se atrevia a tirar os olhos dos dele. Sentia e ouvia ele arfar contra o seu rosto, o aperto possessivo na sua cintura deixava suas perninhas fracas — a carne tremia, mal conseguia mantê-las abertas. Quase ronronou quando Vernon avançou na sua boca, sentiu o frio na barriga triplicar com o beijo quente. Ele alternava entre os seus lábios, sugando-os para dentro da cavidade quentinha. Puxava a carne entre os dentes, sorrindo lascivo com seus gemidinhos.
Você cortou a provocação, agarrando-o pelo pescoço para deixá-lo paradinho. Alucinada, usou a boquinha dele como bem quis. O nó no estômago apertava a cada estalinho, a entradinha apertava, babava o pau dele inteirinho... precisou soltá-lo ou iria acabar gozando por causa desse inferno de beijo delicioso. Era duro assumir, mas Hansol era mais gostosinho que o normal e talvez você estivesse sendo mole demais com ele por isso. Porra... não se lembra da última vez que ficou tão dengosinha com outro homem, precisava voltar a si — escolheria um tiro à admitir ter química com qualquer pessoa, culparia a bebida quando tudo acabasse.
Voltou a encará-lo de perto, Hansol estava vermelhinho, as orbes castanhas brilhavam, te admirava com devoção, era o cachorrinho perfeito. A cabecinha martelou um pensamento tão gostoso, queria fazer — ele 'tava merecendo tanto... não se segurou. Agarrou o pescoço dele outra vez, mas agora o intuito era diferente. Os dedinhos da outra mão se enfiaram na boca dele, puxando para baixo, forçando a abertura. Vernon só aceitou, até pôs a linguinha para fora — parecia saber o que estava por vir.
Você não fez cerimônia, cuspindo no músculo rosinha. Pareceu tirá-lo do eixo, Hansol revirou os olhinhos, apertando-os logo em seguida. Engoliu sem hesitar, gemendo contido. Enfiou a cabeça no seu pescoço, gozando numa risadinha adorável. A cena te deixou mole de tesão, não foi surpresa nenhuma o chorinho patético que saiu da sua boca quando ele passou a brincar com o seu pontinho. Se esforçou para socar o pau todo burrinho com a superestimulação, mas não parou até te fazer gozar.
Trouxe o homem até sua boca pelos cabelos pela enésima vez — a essa altura já havia virado hábito. Se sentia carente e precisava da boquinha gostosa, beijou-o com tanta necessidade quanto no início. Riam cúmplices toda vez que ele se movia dentro de você 'sem querer'. Renderam-se aos estalinhos molhados e aos suspiros manhosos por mais tempo que deveriam. Porém você o afastou quando o beijo passou a ter gosto de "quero foder de novo". Ele saiu sem jeito, se livrando do preservativo e arrumando o pau dentro da calça.
"Quer ajuda 'pra descer?", estendeu a mão.
"Me viro sozinha. Você já pode ir.", sorriu atrevida, expulsando-o de um jeito carinhoso. Ganhou mais um beijinho quente antes que ele se afastasse.
"Você que sabe então..."
"Hansol.", chamou, ele se virou assustado. "Sua carteira.", estendeu o objeto. Sentia as perninhas tremendo e não daria a Vernon o prazer de tentar se levantar na frente dele — queria manter seu orgulho intacto.
"Ah! Caralho... tô lerdo.", bateu as mãos nos bolsos como se ela fosse magicamente se teletransportar para dentro deles. Voltou com um risinho envergonhado no rosto, pegando-a da sua mão sem perder a oportunidade de te roubar mais um selinho carente. Sorriu sem querer te largar outra vez e sua mente deu um curto... sério, precisava beber alguma coisa.
[...]
Você só se arriscou a descer da bancada quando Vernon sumiu pela porta. Riu de si mesma ao que sentiu as pernas molinhas. Buscou um espelho na própria bolsa, precisaria dar uma jeito em si mesma. Arrumou o vestidinho como pôde, colocando a calcinha no lugar. A sensibilidade misturada a sensação meladinha no meio das pernas seria um lembrete gostoso que te acompanharia pelo resto da noite.
Voltou em passos despreocupados quando finalmente sentiu-se satisfeita com a própria aparência. A festa parecia intacta e sua amiga não havia deixado a mesa na qual vocês estavam desde o início. Seu primeiro ato inclusive foi tomar o copo da mão dela, dando um gole generoso em seja lá o que estivesse dentro do recipiente. Forçou uma careta ao engolir o líquido, era forte, parecia vodka. Só então reparou no olhar incrédulo da mulher a sua frente.
"Hm?", se fez de sonsa.
"Achei que 'cê fosse morar lá."
"Que drama, não demorei nada...", desconversou. Ela se aproximou sorrateira, os olhos alternavam entre seu rosto e algo atrás de você. Parou de chegar perto assim que finalmente sentiu-se discreta o suficiente.
"O quê porra você fez com ele?", ela sussurrou, parecia abismada. Você forçou um semblante confuso — sabe-se lá o que ganhava sendo tão dissimulada. Sua amiga indicou uma direção específica com a cabeça e você se virou de soslaio, sabia o quê — ou melhor, quem — iria encontrar.
Hansol estava praticamente jogado num sofázinho velho que ficava no canto do cômodo. A cabeça apoiada no encosto quase não te deixava ver o rostinho apático. Olhava para cima, exausto — talvez esperando a própria alma voltar para o corpo. Um cigarro adornava os dedos, mas ele claramente não se lembrava mais de tragá-lo. Era hilário, o primeiro reflexo de qualquer pessoa seria descaralhar de tanto dar risada.
Porém você não era qualquer pessoa...
Virou-se tão sorrateira como sempre era, a expressão neutra. Deu de ombros.
"Só dei uns beijinhos, ué..."
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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pink-onyx-au · 9 months ago
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Tentative Portuguese (Brazilian) Translation Script Tradução Provisória para o Português
Thank you to @blackoutoutart (black_OUT) for their generous hard work on this! You'll be seeing this edited and ready for Tapas soon!
Agradecemos a @blackoutoutart (black_OUT) por seu generoso trabalho árduo neste projeto! Em breve, você verá este trabalho editado e pronto para o Tapas!
Episódio 1: Antipatia
Steven: Não... Me desculpa. Onde... Jasper, me- Eu- Não consigo achar. Tem que estar aqui... Em algum lugar. "Eu tava me segurando!" Eu tenho que resolver isso.
Steven: Jasper- Por favor. Eu quero conversar.
Jasper: O que foi? Meu diamante?
Steven: POR FAVOR! Eu só quero conversar. Como iguais. Por favor…
Jasper: Pra isso, você vai ter de se sujar. Agora que você está aqui, com a poeira, sobre o que você quer conversar?
Steven: Eu não consigo dormir. Tanta coisa aconteceu desde o meu- colapso. Todos estão me observando 24 horas por dia, mas- eu preciso me desculpar por como agi naquele dia. Você só estava tentando me ajudar e eu fiz o pior.
Jasper: Eu já falei, não se desculpe!
Steven: Por quê?
Jasper: Eu queria ver o potência total do seu poder e eu tive minha resposta. Você se deixou levar. Era o que eu queria.
Steven: Mas Jasper, eu-
Jasper: "Te estilhaçei"? Por que isso te incomoda?
Steven: Por que isso NÃO te incomoda?..
Jasper: Soldados são estilhaçados toda hora, Steven. É por isso que somos feitas. Para ganhar e substituir. Por isso a única coisa que eu NÃO entendo- É porquê você me trouxe de volta depois de conseguir o que queria.
Steven: "O que eu queria?!" E-eu não quis te estilhaçar! Foi um acidente!
Jasper: No momento em que uma gem é permitida a dar o seu máximo é quando ela mostra o que realmente quer. É absoluto. De cascalho até Diamante. Você pode dizer que não quis me estilhaçar, mas pelo seu olhar, algo quis.
Steven: E-eu não sei o que foi aquilo! Quer dizer, eu sei agora mas eu-
Jasper: Você não entende, então veio aqui. Como na última vez. Por que você continua voltando aqui em busca de respostas? É só pra isso que eu sirvo? Caso contrário, diga que não quer mais nada comigo
Steven: Não! Não é isso. Você é... a coisa mais distante do meu mundo que conheço. E você age como se fosse normal pra você. Então quando nada no meu mundo faz sentido, só faz sentido vir aqui.
Jasper: Bom, pelo menos concordamos em algo.
Steven: O que você quer dizer?
Jasper: Meu mundo também não faz mais sentido. Nada que minha diamante fez faz mais sentido. Colonizar um planeta para depois preservá-lo? Começar uma guerra apenas para perdê-la? Morrer para se tornar você? Eu fui feita para ganhar uma guerra gem por uma diamante com um poder tão destrutivo que as outras diamantes hesitaram em lhe dar uma colônia, pra começar. Uma diamante tão poderosa que uma palavra vinda dela poderia estilhaçar.
Jasper: A única vez que que você quase fez sentido foi no dia que você se soltou. Então, como todo o resto, sua colônia, sua côrte, seu status, sua forma, você me deixou de lado e seguiu em frente. Me disse para "arranjar uma coisa melhor pra fazer" quando minha vida toda eu estive lutando por você, meu Diamante.
Steven: Jasper me... Me desculpa-
Jasper: Estrelas, chega disso! Você fez o que queria o tempo todo! Mesmo essa forma humana! Até mesmo estar aqui agora. Até que você ENTENDA isso, essa conversa vai ser apenas uma perda de tempo para NÓS DOIS!
Steven: E-eu só... Eu fiz uma coisa horrível e eu não consigo dormir porquê isso continua voltando. E toda vez que eu vejo. Eu MORRO te medo porquê eu odeio como É BOM.
Jasper: VEM. Se vai começar com isso, faça aqui fora. Eu não quero que minha caverna seja destruída. Escute com atenção, Steven. É isso que você quer?
Steven: Não.
Jasper: Então FOQUE no que você quer.
Steven: Eu não quero te machucar.
Jasper: Então se ACALMA!
Steven: Desculpa. Como você está bem com o que fiz contigo?
Jasper: Honestamente, Steven, eu não sei como você não está. Eu não dou um soco sem a intenção de acertar algo. Muito menos me arrependo depois disso. Você vai ter que conviver com a ideia de que NUNCA vamos nos entender.
Steven: Mas eu quero! É-é isso que eu quero.
Jasper: E como acha que vai conseguir isso? Vindo aqui e implorando por respostas que eu não tenho?
Steven: Talvez haja uma maneira, mas... Eu- Eu sei um jeito para NÓS termos respostas. Se você quiser. Também...
Jasper: Continue.
Steven: Talvez se nós entendermos como é ser o outro...
Jasper: O que está insinuando?
Steven; Ah, Estou insinuando! Que poderíamos nos fundir, se você quiser. Também. Talvez?
Jasper: Esse foi o convite mais PATÉTICO pra uma fusão que já vi. Eu NÃO vou me fundir com alguém que choraminga como um CASCALHO mal feito. Então se você REALMENTE quer isso, mostre que você tem ESTÔMAGO pra isso!
Steven: Tá bem, jasper. Então. Como seu diamante. Funda-se comigo.
Jasper: BEM melhor!
Jasper: Eu devia saber como você era imundo.
Steven: Eu não sei o que aconteceu. Eu geralmente sou bom nisso.
Jasper: Você FUGIU!
Steven: Não, eu- Acho que algo nos puffou.
Jasper: Bom, não fui eu! O que quer que seja, TEM que ter vindo de você.
Steven: Vai ficar tudo bem. Vamos fazer isso juntos na próxima vez.
Steven: Eu tenho uma ideia. Mas eu preciso de tempo para me preparar. Eu vou voltar amanhã assim que anoitecer. Vamos ter a noite inteira.
Jasper: Você tá brincando. Você deu uma ordem-diamante e agora está me deixando de novo? SÉRIO?
Steven: Eu sei, me desculpa. Uma última vez e eu vou fazer isso funcionar. Eu PROMETO.
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ainveja · 3 months ago
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A Inveja convoca a donzela do fake, a protegida do Xandão do Social. O Cornélio Stefan. A proposito; não acha que esse chapéu de corno te cai bem?Mas voltando a donzela, protedora das Dieguitas da vida. Lanah Castiel, esse nome não combina com vc, tu está mais pra Lanah Pomba Gira Leviatã. Conte para os seus pecados prediletos, como é ser marmita de um corno, uma menine que nem usa os bagos imaginários que tem. E um velhote cheirador de calcinha. Dando nome aos bois, Stefan,Dieguita e Cascalho. Tu sabia que as pessoas falam de vc,e nada agradável. Seu jeito de donzela doce, é o suprassumo da Inveja. Vc inveja o q não possui, vc inveja o q vc não é, inveja a vida q vc não tem. É uma criatura patética.Foi difícil escolher um pecado pra ti, porque você tem todos. Cascavel dissimulada e fingida! Não pense que seus dias de glória vão continuar, a sua casa vai cair. Vamos jogar? Um sopro do Lobo Mau e seu castelo de cartas marcadas se desmonta.
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diegosouzalions · 2 months ago
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A respeito daquele cascalho rebelde da bicolor,ele ainda vai reaparecer? Ou ele só foi esquecido
Sim, ela ainda vai voltar
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zcrabyn · 2 months ago
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Com Joahnna Florent, na Residência dos Florent ( @johannaflorent )
ZARA JOGAVA pedrinhas na janela de Joahnna. Panhava os pequenos cascalhos do chão para arremessá-los no vidro com a força com que sua mão não dominante permitia--- muitas vezes errando e acertando a parede. Tinha uma ideia: levar Joahnna para um encontro de escritores e pensadores no Panteão, que era firmado e patrocinado pelos nobres de Aldanrae. Normalmente, a Byaerne detestava esse tipo de evento, mas faria uma exceção para influenciar os planos da mais jovem. A comunidade artística estava em polvorosa com a grande quantidade de eventos se sucedendo. Era noite, o braço doía, e aquilo teria de ser feito no mais absoluto dos segredos, para que o Lorde Florent não descobrisse: portanto a Khajol trajava por cima de um vestido adornado utilizado para festas, o manto verde dos guerreiros Byaerne. A figura encapuzada chamava Joahnna com vários sibilos (como se tentasse atrair um gato). "Jojô!" Exclamava baixinho, para não chamar nenhuma atenção indesejada. "Tenho uma surpresa! Desça, logo!"
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arktoib · 10 months ago
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ও⠀⠀⠀POV⠀⠀⠀:⠀⠀⠀ilha de circe & fechamento da fenda⠀⠀⠀!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⸻⠀⠀⠀there's no morning glory, it was war, it wasn't fair ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀and we will never go back
toda glória de uma batalha é em vão se você perde seu melhor soldado. por mais que perdas sejam necessárias, só o fato de existir essa sentença, já mostra a injustiça implícita.
** a leitura a seguir aborda temas como automutilação (ish?), sangue, alucinações e desmaio. caso seja sensível à qualquer um dos tópicos, a leitura é desencorajada e, até mesmo, não indicada.
antonia conhecia o processo. não era a primeira vez, talvez não fosse a última. todos juntos na enfermaria, os conselheiros fazendo a contagem, os enfermeiros fazendo a verificação dos feridos e suas gravidades. era o padrão. e ela segurava uma gaze com de soro, passava no corte pequeno corte em seu braço. não se recordava quando havia ganhado a mais nova cicatriz, mas podia jurar que fora na confusão de levar todos para o mais longe da fenda, quando ela começou a fechar.
de cabeça baixa, sua única função era terminar o curativo e seguir para seu chalé. eles tinham vencido, afinal, a fenda estava fechada e mesmo que um número considerável de campistas tivesse acreditado nos monstros, eram ferimentos que poderiam ser curados. ao menos era o que sua mente repetia constantemente, como um mantra. os burburinhos chamaram sua atenção, ninguém estava sendo discreto, afinal. buscou algumas palavras soltas. sumidos. caídos. desaparecidos. levantou-se da maca, indo em direção ao grupo.⠀⠀"⠀⠀... estão dizendo que foi o preço que pagamos por tentar fechar a fenda.⠀⠀"⠀⠀quem havia caído? saiu correndo em disparada para onde havia maior concentração de campistas, buscando apenas alguma coisa que indicasse que seus amigos estavam ali. a única que não encontrou fora melis. os filhos de hermes também pareciam perdidos.
não, ela não podia ter caído. antonia lembrava-se claramente de ter gritado para ela sair, quando começaram a fechar a tenda. como...? por que ela havia ficado? tentou se lembrar da última vez que a viu em meio a toda aquela confusão, mas estava ocupada puxando uma das irmãs mais nova pelo braço. se ela havia caído, para onde tinha ido? para onde todos aqueles campistas tinham ido? hades podia fazer alguma coisa contra?
se dera de conta que estava em outro lugar somente quando a única coisa a sua frente era o extremo breu. o cheiro familiar de alecrim preencheu o seu nariz, estava em casa. o chalé seis nunca esteve em completo silêncio como agora. a única coisa que ouvia era os soluços entrecortados com o pulmão fazendo um esforço triplicado para que antonia pudesse respirar. era mais uma crise, dessa vez, com motivo. o medo consumia cada centímetro seu, passando pela pele, músculos, nervos e tendões e se agarrando firme a seus ossos.
como sua mente não lhe pertencia mais, os vislumbres de melis eram como gasolina em uma fogueira. antonia não era do tipo que possuía o ódio intrínseco, mas o medo... esse era o que regia cada uma de suas escolhas. sempre cautelosa, ponderadora, sabia o que era melhor depois de muita analise. ali, no escuro, liberou algo que nunca antes teve coragem. o canto que havia levado anos para construir, fora desfeito em minutos. começou levando tudo a baixo, os cerâmicas, os vidros, as decorações, tudo eram cascalhos quebrados. as fotos rasgadas, as luzinhas de coruja na parede destruídas.
de joelhos, com as mãos juntas, antonia nunca demonstrou tanta crença como naquele momento.⠀⠀"⠀⠀por favor, eu imploro. a melis não. eu faço qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. qualquer um que esteja me ouvindo, por favor.⠀⠀"⠀⠀as súplicas eram misturadas com um choro baixinho. qualquer um que visse antonia daquele jeito não a reconheceria. o desespero era tamanho que não sabia o que prometer para os deuses.⠀⠀"⠀⠀eu serei sua soldado mais fiel, mas por favor, salve a melis.⠀⠀"⠀⠀e não estava falando em vão. ela serviria ao deus que primeiro atendesse sua prece.
para provar que estava falando sério, juntou em um montinho os cacos de vidro e demais que estavam espalhados, colocou na beira da cama. levantou as calças e com os joelhos, se pôs em uma posição que não ficava há muito tempo. não acreditava no deus católico, mas na itália, sempre vira as pessoas pedindo algo, elas estavam de joelhos. juntou a mão uma por cima da outra e fechou os olhos. sentiu a ponta do material quebrado entrar em sua pele e o sangue escorrer pelos joelhos, canela e parar perto do tornozelo. quanto mais pedia, mais força fazia e mais fundo os cacos entravam.
sentou-se sobre os calcanhares. não sabia quanto tempo havia se passado desde que implorava, mas a imagem de melis no mesmo labirinto a sufocava. ela, novamente, não havia conseguido salvar quem de fato importava. sucumbiu ao desejo de salvar à todos, que ficou sem uma das pessoas que mais se importava. ela realmente estava vendo melis ou sua mente estava sendo traiçoeira o suficiente para uma despedida cordial entre elas? a voz ao fundo a chamando parecia trazer baptista de volta. virou sua cabeça, reconhecendo a voz de ian no breu.
mas não houve qualquer resposta de sua parte, com seu corpo cansado caindo no chão do chalé.
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mencionados: @melisezgin @sonofthelightning
@silencehq @hefestotv
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tenteadores · 8 months ago
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Apesar de começar, não termina. Os nomes murcham no silêncio. Em um abismo de nuvens que chovem sem parar. Gotas de chuva enchem um recipiente vazio. Aqueles que são indignos sucumbem ao seu peso. Enquanto ele se transforma em pedra, quebrando e virando cascalho, a chuva forte refina da poeira e para tal recipiente não há nenhuma saída. Porém se não começar, não há caminho...
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duda-salgado · 5 months ago
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O boto rosa
O boto rosa pelas águas do rio deslizava. Com o sol em seu corpo, aquecendo as nadadeiras, ele ganha velocidade para atravessar a correnteza e se juntar a seus iguais. Sua coloração cor-de-rosa se destaca perto de outros peixes, mas quando avista um cardume não perde tempo. Abre a boca e aumento a velocidade, abocanhando o máximo possível para se alimentar.
Conhece seu poder ao perceber a presença de humanos. Seu atrativo são as mulheres na margem do rio. Sob seus vestidos rotos e maltrapilhos de tecidos pobres e malfeitos, carregando enormes cestos de roupa suja. Sentadas nos cascalhos, os tecidos amarrados ao redor das pernas torneadas e bronzeadas pelo sol. Os cestos em frente com as peças agora molhadas. Cada roupa é enxaguada e esfregada diversas vezes até que a espuma do sabão barato escorra branca e torne o rio da cor do leite fresco.
Conhecem as consequências de uma roupa mal lavada na carne. Ali, onde a lei não chega, quem dita as regras é o chicote dos senhores das grandes terras. Antigo lar de sábios homens da natureza, agora dá lugar a avareza de homens do dinheiro.
O boto cor-de-rosa observa as mulheres com o suor pelos ombros queimados, cabelos caídos pelo rosto sofrido. Ele analisa uma por uma e escolhe sua preferida. Pele morena e olhos enigmáticos, corpo voluptuoso e farto. O jeito de sabida esconde uma inocência que a vida ainda não levou.
Por horas e horas, ela lava as roupas e ele ali fica. Já perto do anoitecer, recolhe suas coisas e pega o caminho de volta para casa. A noite chega rápido e com ela o boto se transforma.
O animal some para um belo rapaz aparecer. Alto, magro e bem apessoado. Um charme irresistível que conquista quem passa em sua frente. O chapéu sempre na cabeça completando o visual. Vai ao encontro da moça de olhar enigmático e a encontra quase na porta de casa. Seu olhar cativante busca os olhos da jovem. Ela não o vê.
Ele se aproxima ainda mais e assovia.
Ela se vira procurando o dono do assovio.
Ele sorri e a convida para dançar.
Ela diz que vai se arrumar e pede que ele espere.
Ele diz que vai esperar.
Cerca de uma hora depois, os dois chegam ao baile e dançam a noite toda. A jovem dá gargalhadas quando ele sussurra em seu ouvido. Seu olhar enigmático foi dissolvido em doçura e paixão. O boto disfarçado de homem a conquistara. Fora fácil para ele. Mais uma para sua lista interminável.
Depois de dançar, ele fez questão de deixa-la em casa, mas a levou pelo caminho da mata. Mais longe e deserto, bom para namorar um pouco mais. Ele se despede e ela olha por cima do ombro o rapaz. Ainda estava incrédula como ele aparecera para ela, uma simples lavadeira de rio. Mal sabia que seria a primeira e última vez que teria esse encontro.
Dias depois, a confirmação da gravidez. Caíra na lábia do boto.
Duda Salgado
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leoquartz · 1 year ago
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ROSELITE
São gems aristocratas e de alto escalão, São costureiras de alta costura e mais eficiente que os cascalhos , possuem um ateliê nas colônias ou no planeta natal.
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brvnintkwcnn · 2 months ago
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it's time for a closed starter !
with @haeryeonyudae
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As manhãs na praia eram rituais diários que faziam parte do dia a dia de Bruno, simplesmente amava começar o dia com as pernas mergulhadas na água enquanto observava o sol surgindo no horizonte, aquele céu alaranjado belíssimo que fazia a sua vida valer a pena. Depois de alguns minutos naquela saudação matinal, Bruno deixava o mar e voltava pra praia, com a sua prancha debaixo do braço, ia até a casinha das pranchas para deixa-la ali, e saía para começar o dia como sempre.
Só que não conseguiu sair, alguém tinha trancado ele dentro da casinha, ou era o que parecia, a porta abria pra fora e não pra dentro, exatamente para evitar de atingir as pranchas e estraga-las, haviam muitas, a família mantinha a eles em um canto especial para eles, as usadas em aulas também tinha um espaço delas, as demais eram para as vendas e precisavam ficar impecáveis. O que ele não percebeu era que uma caixa caiu e acabou bloqueando a porta, suspirou, batendo com certa força na porta para que soubessem que ele estava ali.
Mas sabia que naquele horário era difícil ter alguém na praia, principalmente na loja que estava ainda abrindo, mesmo assim, a esperança continuava firme, batendo contra a madeira até que ouviu passos do lado de fora, o som de alguém pisando nos cascalhos que ficavam ao redor da casinha. "Ei, você que tá passando" Disse em um tom auto o suficiente para que ela pudesse lhe ouvir. "Me ajuda aqui, alguém me trancou aqui dentro" Riu nervoso antes de continuar. "Me deixa sair, por favor?"
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eliezersousax · 2 months ago
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Cipó de alho-poró 🧄
Antes desse sol que arde queimar toda a minha fé, andava a pé com os meus à frente. Agora, já sem sombra, os pés que gritam não descansam. E o que me sobra é só o resto dessa minha romaria, pisando sobre cascalho e terra, rumo ao homem que fui um dia.
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leoferrantes · 2 months ago
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🍇 Tenuta Ferrante
Localizada nas colinas a leste de Monteluna, a Tenuta Ferrante se estende como uma lembrança viva do passado — bela, ferida e teimosa em permanecer. A estrada de cascalho que leva até a propriedade é ladeada por ciprestes altos e silenciosos. As vinhas, embora em sua maioria abandonadas, ainda seguem alinhadas como soldados adormecidos. Algumas foram cuidadas, discretamente, por Leonardo — há vida, mas escondida sob o pó.
A propriedade é cercada por muros baixos de pedra seca. No seu interior, mistura construções novas e muito antigas, todas marcadas pelas eras — e pelo incêndio. A fumaça deixou cicatrizes escuras nas fachadas, mas parte da tenuta ainda resiste.
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🏛️ A Propriedade
1. A Casa Grande (Villa Ferrante)
A casa principal, onde Leonardo vive, sobreviveu parcialmente ao incêndio. Um casarão de dois andares, com janelas arqueadas, varanda de ferro forjado e um pátio central com uma fonte seca. O telhado de telhas vermelhas foi parcialmente restaurado. A casa é habitável, mas com vários cômodos fechados ou condenados.
Cômodos:
Sala de Estar Antiga Amplas janelas cobertas com cortinas pesadas. Tapetes orientais desbotados, poltronas antigas com braços gastos, e uma lareira onde ainda se encontra cinza esquecida. Uma estante coberta por lençol guarda livros da mãe de Leonardo e uma Bíblia com anotações do pai.
Biblioteca Pessoal e Escritório Repleta de livros sobre vinho, arte, filosofia e poesia. Uma escrivaninha de madeira com tinta descascando, papéis, rascunhos de cartas nunca enviadas. Em uma prateleira alta, há garrafas não rotuladas e cadernos de notas sensoriais.
Quarto Escuro, com móveis mínimos. A cama antiga range. As janelas estão sempre entreabertas. Há uma cômoda onde Leonardo guarda os lenços e pulseiras que trouxe de Florença, junto a uma caixa com cartas e objetos da juventude.
Adega Subterrânea Secreta Uma parte intacta da vinícola, acessível por uma porta disfarçada no escritório. Pequena, úmida, com barris que resistiram ao incêndio. É ali que, de vez em quando, Leonardo experimenta fermentações. Um espaço sagrado e clandestino.
2. As Ruínas da Cantina Principal
A antiga estrutura da vinícola está em ruínas. Parte do telhado caiu, e há paredes com estuque queimado que ainda exalam fumaça nos dias úmidos. No chão, resquícios de barris carbonizados, ganchos de ferro, fragmentos de vidro.
Ao centro, uma enorme prensa de vinho de madeira, intacta mas inutilizada — símbolo de um legado que se recusa a morrer. Cipós e ervas daninhas crescem entre os escombros.
3. O Jardim Abandonado
Antigamente cuidado pela mãe de Leonardo, o jardim atrás da casa está tomado por ervas espontâneas e selvagens. Rosas secas, lavanda esquecida e uma oliveira muito antiga, datada muito antes dos avós de seus tataravós, que ainda dá frutos. Ali, há um banco de pedra onde Leonardo às vezes senta para ler ou observar o céu.
4. A Capela da Família
Pequena, de pedra clara, com vitrais rachados e bancos empoeirados. O altar está intacto, com uma imagem de Santa Cecília. Don Girolamo orava ali diariamente. Leonardo raramente entra — mas nunca fechou as portas.
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🕯️ Atmosfera
A Tenuta Ferrante respira como um organismo antigo: cada parede guarda uma história, cada sala silencia mais do que conta. O cheiro predominante é o de madeira molhada, vinho velho e fumaça adormecida. O vento sussurra pelos corredores vazios e as folhas dançam nas janelas partidas. À noite, a villa parece suspensa entre o passado e o presente e Leo caminha por ela como um guardião, ou um fantasma. A alma da propriedade não morreu. Há beleza na ruína — uma estética de elegância gasta, como se o tempo tivesse sido congelado no instante após a tragédia. A natureza, lenta e silenciosa, começa a reclamar as pedras. Mas há também vida ali: discretamente, Leonardo cultiva, restaura, e observa.
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aidankeef · 1 year ago
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Closed starter - @pavlcva
local: riacho de zéfiro
Sua paciência —inexistente— já tinha se desfeito nessa altura da tarde. Entre os ruídos dos cascalhos e as falas de Natalia, respirava fundo e apertava os punhos repleto de ira. "A questão é: qual o nome desse imbecil?" A pergunta, em um tom de voz ríspido, era um chamado para a guerra. Natalia discorria sobre um suposto empurrão que havia levado de um semideus desconhecido, empurrão que acarretou na derrubada de seu almoço e um leve desconforto na semideusa. Aidan soube do ocorrido horas após o acontecimento e aquilo era imperdoável, assim como a agressão. "Primeiro você apanha e depois você demora um século pra me contar? Eu não sei se grito com você ou com ele. Até um espantalho seria mais rápido que você na hora de me procurar, Natalia!"
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planetanini · 10 months ago
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╭══• ೋ•✧๑♡๑✧•ೋ •══╮
Ornitorrinco
╰══• ೋ•✧๑♡๑✧•ೋ •══╯
O famoso Perry! Outro animal solitário, mas esse tem hábitos crepusculares (ativos no amanhecer e no anoitecer). É uma espécie semi aquática e nativa da Austrália, vivem em água doce como rios, lagoas e riachos. São vistos raramente em ambiente terrestre;
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São considerados animais extremamente exóticos que possuem características que lembram as aves e os répteis. Tem bico, é capaz de botar ovos, tem uma cauda que lembra as caudas dos castores e são considerados mamífero ovíparo, um dos poucos mamíferos que se reproduz assim;
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A fêmea depois de duas semanas após o acasalamento botam entre um a três ovos, em seguida demora entre seis a dez dias para os filhotes saírem dos ovos. Esses filhotes se alimentam de leite materno, mas as mamães não possuem mamilos, esse leite sai dos poros da pele da barriga da mãe;
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Algo muito interessante a respeito deles é que os machos produzem veneno (veneno encontrado em esporões nos membros posteriores), isso não é algo muito comum no grupo dos mamíferos. Podem existir mais de 80 toxinas diferentes na composição desse veneno, não é capaz de matar um humano, mas talvez seja um dos venenos que mais causa dor no ser humano. Pode matar animais, porém, o objetivo é defender o território de outros machos no período de acasalamento;
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Outra curiosidade sobre o veneno deles é que possui um hormônio que libera insulina, isso é uma ótima notícia para os diabéticos, pode surgir novas terapias para o tratamento de diabetes. Outra coisa que eles tem para nos ajudar é o leite que contém uma proteína que ajuda a evitar a proliferação de superbactérias;
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Como é um animal que vive basicamente na água, ele possui características que os ajudam a ficarem imersos, membranas nas patas que auxiliam na natação, uma vedação no nariz que impede a entrada da água e dobras de pele que cobrem os olhos e os ouvidos. Podem ficar mergulhados por cerca de dois minutos;
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É um animal carnívoro que se alimenta principalmente de invertebrados, como insetos e moluscos. O bico possui receptores que ajudam a encontrar os alimentos, pois conseguem receber sinais eletromagnéticos emitidos pelos os outros animais. E não possuem um órgão digestivo com ácido gástrico, como o estômago humano. Seu "esôfago" se conecta diretamente aos seus intestinos;
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Os ornitorrincos não possuem dentes, então, o alimento é "triturado" com os cascalhos que eles acabam ingerindo quando vão se alimentar, os cascalhos e a lama, que acabam entrando na boca deles, ficam armazenados nas bochechas;
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Pelos cientistas os ornitorrincos são considerados fósseis vivos porque a espécie existe, sem muitas transformações evolutivas, há mais de 200 milhões de anos, o que o faz um dos animais mais antigos ainda vivo;
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Os ornitorrincos são uma espécie classificada pela IUCN como "quase ameaçada"
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