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#fascínio pela noite
star-elysiam · 5 months
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ლ Uma tatuagem na alma e no coração ლ
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◍ pairing: enzo vogrincic x fem!reader
◍ warnings: nenhum
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Nos becos estreitos e ruas de paralelepípedos de uma pequena cidade à beira-mar, morava uma jovem artista cujo coração batia por telas em branco e histórias que deveriam ser eternizadas através da arte.
Nos últimos dias passava seu tempo pintando murais vibrantes para serem expostos nas paredes desgastadas da cidade, proporcionando vida para áreas degradadas e deixando sua marca artística para o mundo admirar através de uma exposição para a qual fora convidada.
Enquanto coloria a tela a sua frente, lembrava dos grafites que existiam em alguns lugares do percurso que vinha a mente como fonte de inspiração. Alguns enxergavam como degradação e crime contra a cidade mas para ela, aquilo era arte. Não se tratava de rabiscos aleatórios ou letras que ninguém poderia entender, eram releituras dos cartões postais do país, espalhados pelo bairro.
Pareciam tatuagens, carregando heranças e histórias sobre os muros.
Tatuagens em si lhe gerava um fascínio especial, não apenas pela beleza das imagens gravadas na pele, mas também pela história e significado que cada uma carregava. Para ela, uma tattoo era mais do que uma mera decoração; era uma forma de expressão pessoal, uma manifestação de identidade e alma.
Em uma noite de verão, enquanto trabalhava em sua mais recente obra-prima, Mia ouviu uma melodia suave ecoando pelas ruas desertas. Intrigada, seguiu o som até encontrar um jovem músico tocando violão sob a luz da lua. Seus olhos se encontraram, e um sorriso tímido se formou nos lábios de ambos.
Os olhos de um âmbar intrigante possuíam um brilho que até a luz da lua refletia sobre eles. O rosto possuía uma estrutura óssea marcada, milimetricamente equilibrada e simétrica. O cabelo com fios compridos e castanhos emolduravam a face.
O músico chamava-se Enzo, um viajante do mundo com uma alma livre e um coração cheio de histórias. Após terminar de tocar a melodia em seu violão e receber os aplausos do pequeno público, ele se dirige a expectadora que lhe chamara a atenção durante toda a noite.
Conversaram brevemente sobre o que faziam. Ele descobriu sobre o amor dela pela pintura e ela descobriu sobre a paixão dele pela a arte em si. Ele vez ou outra fazia pequenas apresentações, se arriscava nas aquarelas, vez ou outra buscava o teatro e sempre que podia estava com sua câmera. Que segundo ele, era a forma que encontrava para melhor se expressar, dizer coisas quando palavras não são suficientes.
Naquela noite seguiram caminhos opostos mas não demoraria muito para que se reencontrassem em um café. Com os encontros se tornando mais frequentes uma amizade nasceu.
Parecia que se conheciam há anos, de outras vidas. A ligação que sentiram fora tão rápida que as vezes até os assustavam.
Fascinado pela arte da mulher, ele a convidou para uma jornada de descoberta e aventura, onde cada rua seria uma tela em branco esperando para ser preenchida com os traços de seus sonhos. Ela pelo anseio de uma aventura em sua vida, de pausar a monotonia da rotina, aceitou sem pensar duas vezes e em suas consequências.
À medida que os dias se transformavam em semanas e as semanas em meses, ambos mergulharam em uma dança harmoniosa de paixão e liberdade. Juntos, exploraram os recantos mais escondidos da cidade, encontrando inspiração em cada pôr do sol e cada onda que beijava a costa.
Compartilhavam um interesse comum por pinturas. Ele sempre carregava consigo na bolsa transversal preta que não saía de seu pescoço um pequeno caderno sem pauta, onde havia inúmeras ilustrações. Cada desenho de Enzo contava uma história, desde as memórias de viagens exóticas até as experiências marcantes da vida. Ela ficava fascinada ao ouvir cada relato, e ele encontrava conforto na maneira como ela entendia e valorizava seus desenhos.
Mas como todas as grandes histórias de amor, a jornada deles não foi sem desafios. Confrontados com as expectativas da sociedade e as pressões do mundo exterior, eles lutaram para preservar sua conexão única e sincera.
A mãe dela, uma mulher conservadora e tradicional, não conseguia entender a paixão de sua filha pela arte e, menos ainda, seu relacionamento com Enzo, um viajante de passagem e que a qualquer momento poderia voltar para seu país de origem. Insistia que a filha deveria seguir uma carreira mais convencional e encontrar um parceiro estável, alguém que compartilhasse suas mesmas ambições e valores.
Do outro lado, Enzo enfrentava a pressão de seus amigos e familiares, que não viam com bons olhos seu envolvimento com uma brasileira, uma garota que vivia à margem das convenções sociais. Eles o pressionavam para abandonar seu estilo de vida nômade e se estabelecer em uma vida "normal".
Apesar das adversidades, permaneceram firmes em seu amor um pelo outro. Eles encontraram refúgio um no outro, uma fonte de força e inspiração para enfrentar os desafios que se apresentavam. Juntos, aprenderam a valorizar a beleza efêmera do momento presente e a abraçar a incerteza do futuro.
Foi durante uma noite estrelada, enquanto olhavam para o mar cintilante à sua frente e deitados sobre a areia branca, que ela percebeu a verdadeira natureza de seu amor por Enzo. Como uma tatuagem na alma, ele deixou uma marca indelével em seu coração, uma promessa de eternidade mesmo diante das incertezas da vida.
Ambos confessaram seus sentimentos naquela noite. Algo que já era implícito mas que precisou ser verbalizado.
Ele não conseguia entender como ela havia conseguido adentrar tão rápido em sua mente e em seu coração. Não conseguia entender como ela lia ele como um livro aberto, como com apenas um olhar ela conseguia descifrar o que se passava na mente dele. Ficava impressionado com a segurança que sentia nela, com o quão confortável ficava com sua presença ao ponto de compartilhar pensamentos e experiências que poucas pessoas ou que ninguém sabia.
Com uma determinação renovada, decidiram enfrentar juntos os desafios que se apresentavam, abraçando a beleza efêmera do momento presente e a esperança de um futuro cheio de possibilidades.
E assim, sob o brilho das estrelas e o som das ondas quebrando suavemente na costa, se amaram. Se amaram até os primeiros raios de Sol aquecer suas peles, lhes dando vitalidade para seguir em diante.
Continuaram sua jornada, unidos pelo vínculo eterno de um amor que transcendia barreiras e limites.
Eles viajaram para lugares distantes, explorando novas culturas e paisagens deslumbrantes. Cada nova aventura fortalecia seu vínculo, alimentando sua paixão mútua pela vida e pela liberdade.
Ao longo dos anos, acumularam uma coleção de memórias preciosas, cada uma marcada por ilustrações, fotografias e pequenas tatuagens que contavam uma parte da história de seu amor. Cada desenho na pele era uma lembrança viva de suas jornadas juntos, uma prova tangível do poder do amor verdadeiro.
E, enquanto o tempo passava e o mundo ao seu redor mudava, permaneceram inabaláveis em seu compromisso um com o outro. Eles aprenderam que, assim como uma tatuagem gravada na pele, o amor verdadeiro é eterno e resistente, capaz de suportar todas as adversidades e desafios que a vida possa lançar em seu caminho.
E assim, enquanto o sol se punha sobre o horizonte distante e aquecia a varanda em que observavam o espetáculo da natureza, sabiam que sua jornada estava apenas começando. Juntos, eles enfrentariam o futuro com coragem e determinação, prontos para enfrentar cada novo desafio de mãos dadas, com o amor como seu guia e símbolo de seu compromisso um com o outro.
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llorentezete · 4 months
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Menos Que Nada. — Agustín Pardella
Capítulo I
S: Isabela Barrios começaria uma vida nova em Soho, Inglaterra. Cursando moda e aproveitando o melhor da cidade, ela encontra pequenas pedras. em seu caminho. Um argentino com ódio a primeira vista e um assassinato no campus.
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Soho. Bela podia sentir o ar entrando por suas narinas. Não era o melhor odor, convenhamos, mas o centro da cidade pulsando em uma noite de sábado faria qualquer um se derreter. As luzes, as pessoas, a música, o sotaque. Tudo fazia Isabela suspirar enquanto encarava qualquer comércio com brilho nos olhos. Era apenas o segundo dia que a Argentina estava em solo inglês e ainda havia inúmeras atividades em sua lista. Andar de bicicleta, tomar chá exatamente às 4 da tarde, fazer comprar, checar seu material de costura, linhas novas e outras mil coisas. A verdade, era que morena colapsaria a qualquer momento. O fascínio por moda e música a trouxe em um dos melhores lugares para tal.
Bela ajeitou o casaco preto peludo que vestia. Fazia frio naquele sábado e por mais que a Argentina fosse gelada, nada se comparava ao frio da Inglaterra. Voltando pra casa, com um cachorro quente na mão e muitas sacolas na outra, Isabela estava a 9 minutos de sua Faculdade. British Academy of Fashion Design, pra ser exato, o sonho de muitos aspirantes a moda. A morena se atrapalhou enquanto buscava seu telefone para uma self. Levantando seu pão sem recheio e com apenas uma salsicha, ela sorriu para a faixada da escola enquanto seus fios marrons voavam. A foto perfeita para a amiga perfeita. Não precisou de muito esforço para achar o contato de Nina fixado em seu celular. Enviou a imagem com emojis de corações, choros e estrelas. Nada podia representa-la melhor.
Bela dava passos largos até chegar no hotel que estava hospedada. Seria apenas aquela noite e no dia seguinte, ela estaria em um dormitório de alguma fraternidade. A adrenalina de estar em um lugar como esse a deixava extremamente energética. Subiu as escadas correndo até chegar no quarto 13B. Se atrapalhou com a chave mas no fim, conseguiu girar a maçaneta. Isabela deixou as sacolas de lado e começou a pensar em seu outfit para o primeiro dia de aula. Ela sabia que a faculdade recebia inúmeros talentos promissores, então se ela quisesse impressionar alguém, deveria começar com o pé direito.
No entanto, a argentina escolheu uma saia preta curta e meias também pretas, porém grossas por conta do frio. Uma camiseta gola alta branca e com pequenas pedras brilhantes em lugares específicos. Estas, que Bela havia confeccionado por si mesma em seu ateliê em Buenos Aires. E para finalizar, um sobretudo preto. Elegância e conforto. A morena sentou-se na cama encarando as opções de calçados. Coturno preto, sapatilhas brancas ou mocassins pretos. Depois de fechar os olhos e imaginar seu outfit em sua cabeça, ela escolheu os mocassins. Sorrindo satisfeita, ela se despiu e encheu a banheira. Nada melhor do que um banho quente para relaxar.
Isabela perdeu a noção do tempo nas águas quentes e aromáticas. Deu um pulo quando sentiu a pele bronzeada arrepiar, dormiu por pelo menos uma hora. A argentina se levantou arragando seu roupão e enlaçando ele por seu corpo molhado. Bela sentiu um fio exagerado quando saiu do banheiro, procurou a passagem de ar e então notou a janela do quarto aberta. As cortinas dançavam com o vento e o zumbido do ar indo e voltando preencheu o quarto. Ela correu fechando o vidro com força e tracando em baixo, enquanto dava uma boa olhada no quarto. As bolsas estavam no lugar, sua roupa também, impecavelmente dobrada no baú da cama. Seus pertences estavam no mesmo lugar e se não fosse pela pequena folha lamacenta perto da cama, Isabela podia jurar que estaria ficando louca. Alguém esteve em seu quarto. Ela verificou a porta e garantiu que a mesma ainda estava trancada.
Descendo as escadas em silêncio, ela chegou ao térreo, aonde o quarto do dono ficava. Bela deu duas batidas na porta, mas nada aconteceu. Ela sabia que ele estava lá dentro, uma música suave como vinda do rádio, escapava pelas brechas da porta marrom. E quando a argentina estava prestes a se virar e ir embora, um barulho de tranca a fez olhar para trás. O senhor de cabelos brancos estava parado na patente, enquanto abraçava seu suéter bege.
— Pois não? — Ele disse ajeitando os óculos.
— Olá, me desculpe incomodá-lo a essa hora... — Isabela pronunciou ainda meio desacostumada com o idioma. — Acho que alguém esteve no meu quarto.
— Como disse? — O senhor deu um passo a frete como se não acreditasse em suas palavras.
— Eu disse "acho que alguém esteve em meu quarto!" — Respondeu mais alto.
— Quando?
— Não sei ao certo, adormei na banheira e quando voltei, a janela estava aberta e tinha isso no chão. — Ela levantou a folha a altura de seus olhos.
— Tem certeza que você não a deixou aberta? — Ele parecia tranquilo.
— Eu me lembraria se tivesse, Senhor Stones. — Seu tom foi mais duro.
— Alguma coisa faltando? — Bela negou. — Bom, minha jovem, esse prédio tem mais de oitenta anos, as portas destrancam sozinhas, a madeira range, as torneiras perderam o aperto e as janelas podem abrir sozinhas com o vento.
Isabela o encarou de boca aberta. Não podia acreditar nas palavras que escutara. E também, sabia que era perca de tempo argumentar com um senhor de idade.
— Tem razão, a folha deve ter entrado pela janela aberta com o vento. — Ele assentiu. — Perdão por incomodar, tenha uma boa noite.
— Você também! — Isa ao menos olhou para trás. Seu sangue fervia.
Barrios voltou em passos firmes até o quarto e bateu a porta. Por um segundo, ela começou a se perguntar se realmente estava raciocinando ou se Stones estava certo. Perdida em seus pensamentos, ela se deitou e só depois deu conta de que estava de roupão. O rubor subiu em seu rosto, esquentando suas bochechas. Tentou fechar os olhos ou imaginar seu primeiro dia no campus, mas não podia. A ideia de ter alguém entrando no seu quarto a perturbava. A argentina levantou, pegou a poltrona que ficava do outro lado do quarto e a posicionou enfrente a janela. Agarrou um dos lençóis firmes da cama e enrolou em seu corpo. Com os olhos vidrados no lado de fora, Isabela aguentou alguns minutos, quando então, começou a pescar sem perceber. Sua cabeça pendia para a direta e esquerda e ela acordava de supetão. Uma hora depois, Barrios havia adormecido na poltrona branca, com a folha entrelaçada em seus dedos e o reflexo da lua em seu rosto.
[....]
Os raios de Sol clareavam o quarto bagunçado, mas não era o bastante para aquecer, ainda era extremo frio e seco. A cabeça de Isabel deu um solavanco grande pra trás, fazendo a mesma acordar repentinamente. A morena pulou da poltrona largando o lençol no chão. Isa demorou alguns segundos para se lembrar aonde estava, deu uma bela olhada ao seu redor e então, depois de retomar a consciência, ela correu para sua bolsa buscando seu telefone. Quando desbloqueou o aparelho, Isabela deixou um fino grito preencher o apartamento. Estava atrasada. Graças aos céus eram apenas nove minutos até a faculdade, mas ainda sim, chegar atrasada em seu primeiro dia era extremamente terrível.
Barrios vestiu sua roupa que estava perfeitamente dobrada no baú como na noite anterior e saiu esbarrando em vários objetos pelo caminho até achar sua bolsa da faculdade. Correu para o banheiro e terminou tudo em menos de dez minutos. Pensou em como arrumaria o quarto já que se mudaria naquele mesmo dia, mas preferiu deixar tudo pra depois da aula. Ela pegou as chaves e saiu o mais rápido que pode, trombando com uma mulher no corredor e ouvindo protestos dos moradores de que era proibido correr. Ela sabia das regras, Richard Stones passou quase meia hora discorrendo todas a ela e ainda as enviou por email.
Mesmo estando frio, Bela sentiu uma fina camada de suor descer por sua testa a medida que corria em direção as ruas da faculdade. Quase se mordeu ao parar um minuto no sinal. E quando finalmente pisou na calçada do campus, ela soltou um grande suspiro de alívio. Era, definitivamente, muito bom estar naquele lugar. A satisfação em seu rosto a deixou mais confortável e confiante. Haviam muitas pessoas andando de um lado para o outro, subindo e descendo escadas, rindo e conversando. Isabela não via a hora de ser como eles. Remexeu em sua bolsa procurando o papel com o número de sua sala gravado nele. Assim que achou, o desdobrou com cuidado enquanto ainda estava atônita observando as pessoas e o lugar. Barrios mal sentiu quando o papel voou de suas mãos. Ou melhor, foi tirado delas. Ela se virou abruptamente procurando alguém e o encontrou.
Encostado na parede a esquerda e com uma roda de pelo menos cinco meninos rindo com ele. O loiro tinha o papel de Isabela nas mãos. Ele o lia com um sorriso despretensioso. A morena conhecia aquele tipo, ela apenas deixou um sorriso nasal sair e andou calmante até ele. A roda instantaneamente se abriu quando ela passou. O homem permaneceu na sua posição sem mover um fio. Barrios cruzou os braços em sua frente. Quando ela percebeu que ele não diria nada, gemeu em frustração.
— Pode devolver? — Ergueu a palma da mão. O loiro franziu o olhar. Ele a encarava buscando intimidar de qualquer jeito.
— De onde você é? — Bela pode sentir seu sotaque forte.
— Buenos Aires — A morena mal havia terminado de falar e o homem gargalhou. Todos ao seu redor gargalharam. Isabela estava confusa. — Pode me dizer qual é a graça?
— Claro, hm — Ele olhou o verso do papel. — Isabela — Deixou o nome dela escapar pelos lábios. — parece que somos compatriotas, chiquita.
Barrios não acreditou quando aquele apelido atravessou seus ouvidos. Estava ferrada.
@lacharapita @idollete @creads @interlagosgrl @imninahchan @yoonstaxr postei, se vocês quiserem ler 😛
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magicwithaxes · 5 months
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DANIELLE GALLIGAN? Não! É apenas NATALIA EKATERINA PAVLOVA, ela é filha de HÉCATE do chalé VINTE E UM e tem VINTE E OITO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZ ANOS, sabia? E se lá estiver certo, NATI é bastante CARISMÁTICA mas também dizem que ela é TEMPESTUOSA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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LINKS UTEÍS:ㅤㅤPINBOARD.ㅤPLAYLIST.ㅤDESENVOLVIMENTO.ㅤOUTROS.
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BIOGRAFIA,
Natalia cresceu sob a vastidão gelada dos campos que cercam Moscou, em um vilarejo onde o tempo parecia mover-se tão lentamente quanto os rios congelados no inverno. Filha única de Vladimir Pavlov, um fazendeiro cuja vida girava exclusivamente em torno dela, Natalia vivia uma existência simples, porém peculiar. Seu pai, um homem de poucas palavras, havia sido outrora apaixonado por uma mulher enigmática e encantadora, que visitava a fazenda esporadicamente. O amor entre eles era profundo, mas marcado pela ausência e pelo mistério, resultando no nascimento de Natalia. Desde então, Vladimir nunca mais viu a mulher que amava. Diferente de seu pai, cujo coração ainda aguardava o retorno daquela que se fora, Natalia mantinha encontros frequentes com a mãe, embora de uma forma inusitada. A misteriosa mulher, conhecida como Hécate, aparecia em seus sonhos e pesadelos, narrando com voz melodiosa lendas de deuses, heróis e criaturas míticas. Com o passar dos anos, esses encontros oníricos revelaram mais do que histórias antigas; eles desvendaram a verdadeira identidade de sua mãe e a linhagem divina que corria em suas veias. Essa revelação não apenas trouxe respostas, mas também semeou em Natalia um desejo inquietante de entender mais sobre sua origem e os poderes que começava a manifestar. A vida de Natalia, apesar de sua aparente tranquilidade, estava longe de ser um mero reflexo dos sonhos pacíficos que a visitava à noite. Certo dia, enquanto caminhava solitária para a cidade, a realidade veio abalá-la com uma intensidade assustadora. No caminho, ela foi perseguida por figuras sinistras e ameaçadoras que emergiram das sombras, seguindo-a até as proximidades de sua casa. Com o coração pulsando de terror e a certeza de que estava completamente isolada, sem ninguém por perto para ajudá-la, Natalia sentiu o peso de sua vulnerabilidade. Em um ato desesperado, ela clamou por Hécate, suas lágrimas se misturando ao frio cortante do ar. Sua mãe, embora não aparecesse fisicamente, manifestou-se como uma presença luminosa, ocultando Natalia dos olhos de seus perseguidores. Naquele momento de medo e confusão, as lembranças de Natalia tornaram-se nebulosas, permeadas apenas por sensações táteis e sons indistintos. Ela recorda do impacto abrupto de suas costas contra o solo arenoso e o murmúrio de vozes falando uma língua estranhamente familiar, mas que pouco compreendia. Hécate havia transportado sua filha para um local seguro — o acampamento Meio-Sangue — sabendo que as chances de Natalia sobreviver a um confronto direto com tais entidades eram escassas. A adaptação de Natalia ao acampamento foi um processo gradual e desafiador. Mesmo enfrentando dificuldades com a fala, ela se empenhou intensamente para compreender a extensão de seus poderes e explorar os limites físicos de seu corpo. Com o tempo, tornou-se uma especialista no manejo de machados, habilidade que, aos olhos desconhecidos, poderia facilmente fazê-la passar por uma filha de Ares, dada sua destreza e ferocidade em combate. Quando presenciou a manifestação de Rachel Dare, Natalia optou por manter-se em silêncio, absorvendo o evento com uma mistura de fascínio e cautela. Consciente de que compreender tal episódio demandava tempo e dedicação, ela escolheu não se precipitar no meio do caos que começava a se intensificar ao redor do acampamento. Enquanto buscava entender as complexidades dos acontecimentos e descobrir suas próprias respostas, Natalia se manteve acessível, oferecendo ajuda quando necessário, mas sempre adotando uma postura contemplativa e prudente diante da situação que se complicava a cada dia.
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PERSONALIDADE,
Natalia é marcada por introspecção e uma notável resiliência. Criada em um ambiente isolado e sob circunstâncias únicas, ela desenvolveu uma forte independência desde cedo. Apesar de sua origem singular, ela é pragmática e focada, não se deixando levar facilmente pelo caos que muitas vezes a circunda. Sua herança como filha de uma deusa lhe confere uma percepção aguçada e um entendimento intuitivo dos mistérios que a cercam, mas Natalia aborda esses aspectos de sua vida com uma cautela calculada, preferindo observar e aprender em silêncio antes de agir. Em combate, Natalia revela uma personalidade que equilibra brutalidade com arte. Seu domínio dos machados não é apenas uma necessidade de sobrevivência; é uma forma de expressão pessoal, onde cada golpe reflete tanto sua força física quanto sua determinação. Ela valoriza o conhecimento e a estratégia, usando habilidades adquiridas tanto em batalhas quanto em estudo para superar adversidades. Em relações pessoais, ela é leal e protetora, mas também um pouco reservada, resultado de anos dependendo principalmente de si mesma e das visitas enigmáticas de sua mãe em seus sonhos. Apesar disso, quando confia em alguém, Natalia é profundamente dedicada, oferecendo uma amizade que é tanto um porto seguro quanto um suporte incondicional. A adaptação ao mundo ao seu redor e o enfrentamento de seu destino divino são desafios que ela aceita com uma mistura de coragem e uma leve dose de hesitação, sempre ponderando as consequências de suas ações no equilíbrio entre os mundos mortal e divino.
INSPIRAÇÕES: ㅤㅤTara Knowles (Sons of Anarchy), Wanda Maximoff (Marvel) e Noora Sætre (Skam).
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PODERES,
Absorção de magia — Natalia é capaz de absorver qualquer dano proveniente de poderes mágicos. Essa capacidade não se limita apenas à neutralização do ataque, mas permite que ela manipule a energia absorvida. Se desejar, pode redirecionar esse poder contra seu oponente, liberando-o com uma força consideravelmente amplificada. Alternativamente, Natalia tem a opção de assimilar essa energia para seu uso pessoal, potencializando suas próprias habilidades por um período limitado.
Mistiocinese — Em andamento.
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ARSENAL,
Vladimir — Natalia empunha um par de machados feitos de bronze celestial. Esses machados, a quem ela afetuosamente apelidou de "Vladimir" em homenagem a seu pai, ostentam um design que combinam o simples e rústico. Os cabos, esculpidos a partir da madeira mais resistente, são cuidadosamente adornados com escrituras em russo. Além dos textos, há desenhos de flores meticulosamente esculpidos pela própria Natalia. Baela — Besta/balestra feita de ferro estígio.
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HABILIDADES,
Sentidos aguçados e durabilidade sobre-humana.
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ITÉM MÁGICO,
Cinturão de Afrodite — Um cinturão de couro entrelaçado com pérolas e pedrarias que imitam pedras preciosas. Quando usado, Natalia se torna irresistivelmente atraente e carismática por 2h.
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EQUIPE E ATIVIDADES,
Participante da Equipe “Filhos da Magia”;
Membro da equipe azul de Arco e Flecha;
Membro da equipe azul de Queimada;
Instrutora do Clube de Artesanato.
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inutilidadeaflorada · 10 months
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Sobre Fósforos e Luzes Ofuscantes
Nós juntos éramos fósforos Fugazes e sem fisionomia Entre beijos abafados O silêncio percorria-nos entre álibis
Tua luz nostálgica causa fascínio em todos Há um desespero para estar em tua companhia Outra vez um incêndio que promete tempo E esmorece confabulando teu nome entre o ardor
Ando dançando com pares de vagalumes Para encontrar algo que me lembre de você Eu fiz festividades em cada ferida que abri E hoje comemoro teu eco encontrado pela cidade
Hoje, meu perfume é uma Versalhes ambulante Me exibo com sais desconhecidos e temperos variados Invento cores, congestiono tatos, embriago licores Com o mais simples reflexo
Subo nu a mesa, onde propostas são escandalizadas Arrastando flores agridoces embaixo da língua Barganho moedas que ainda não existem Propondo banquetes nas frestas de braguilhas
Para esquecer teu nome infame Enquanto adoto outras desfeitas Com toda a honestidade evito conflitos E canto um encanto moldado por joias
Cigarras para o tédio desobediente No geral, o otimismo é uma máscara Ou uma adaga para o que a ocasião nutrir Você não voltará ao meu encontro
Mas no final, você continuou sendo um farol E eu, estive a deriva em uma noite de neblina Temendo o pior a cada passo que ouvia Você é a luz ofuscante que evito olhar por muito tempo
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sosoawayrpg · 7 months
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𝗙𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗟𝘂𝘇 𝗱𝗮𝘀 𝗙𝗮𝗱𝗮𝘀.
No reino de Tão Tão Distante, há um evento mágico e encantador que acontece uma vez por ano: o Festival da Luz das Fadas. Este festival é celebrado em homenagem às fadas, seres mágicos que trazem luz e magia ao reino. Durante o Festival da Luz das Fadas, as ruas do reino são adornadas com lanternas coloridas e decoradas com flores e folhagens. As festividades começam ao anoitecer, quando as fadas emergem dos bosques e dos vales para se juntar à celebração. As lanternas são acesas, iluminando o caminho das fadas e enchendo o ar com um brilho mágico. Música suave e melodias encantadoras são tocadas por músicos talentosos, enquanto dançarinos executam movimentos graciosos que parecem flutuar no ar. Durante o Festival da Luz das Fadas, os habitantes de Tão Tão Distante participam de diversas atividades mágicas, como lançar feitiços de boa sorte, contar histórias sobre as fadas e fazer oferendas de flores e luzes para as criaturas mágicas do reino. As crianças correm pelas ruas com lanternas feitas à mão, enquanto os mais velhos se reúnem ao redor de fogueiras para compartilhar memórias e experiências. O clímax do Festival da Luz das Fadas acontece à meia-noite, quando as fadas realizam uma dança especial no centro da praça principal. Com seus movimentos graciosos e suas asas brilhantes, elas criam um espetáculo de luz e cor que encanta a todos os presentes. À medida que o sol começa a surgir no horizonte, as fadas desaparecem nas sombras, deixando para trás uma sensação de paz e renovação. O Festival da Luz das Fadas é um evento amado por todos em Tão Tão Distante, um momento para celebrar a magia e a beleza do reino e para honrar as fadas que o protegem e o iluminam com sua presença. E, à medida que as últimas luzes do festival se apagam, os habitantes de Tão Tão Distante sabem que a magia das fadas continuará a brilhar em seus corações até o próximo ano.
𝗔𝘁𝗿𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗙𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗟𝘂𝘇 𝗱𝗮𝘀 𝗙𝗮𝗱𝗮𝘀.
Desfile de Lanternas Encantadas:
Um desfile mágico de lanternas coloridas e brilhantes, cada uma cuidadosamente decorada com símbolos de magia e encanto. As lanternas são carregadas por crianças e adultos, iluminando as ruas do reino com uma luz mágica e hipnotizante.
Oficina de Confecção de Lanternas:
Uma área onde os visitantes podem participar de oficinas para criar suas próprias lanternas encantadas. Com materiais como papel, tecido, flores e fitas, os participantes podem deixar voar sua imaginação e criar lanternas únicas e personalizadas para serem exibidas durante o festival.
Danças das Fadas:
Apresentações de dança graciosas e elegantes realizadas por fadas reais, com suas asas brilhantes e vestidos deslumbrantes. As danças das fadas são acompanhadas por músicos talentosos que tocam melodias encantadoras, criando uma atmosfera de magia e beleza.
Contação de Histórias:
Uma área onde os contadores de histórias compartilham contos e lendas sobre as fadas e suas proezas mágicas. As histórias são repletas de aventura, romance e magia, e são contadas ao redor de fogueiras acesas, criando uma atmosfera de encantamento e fascínio.
Cerimônia de Oferendas às Fadas:
Um momento especial onde os habitantes do reino fazem oferendas de flores, luzes e objetos preciosos para as fadas. Essas oferendas são colocadas em altares decorados com fitas e guirlandas, e são acompanhadas por cânticos e preces em homenagem às criaturas mágicas que trazem luz e proteção ao reino.
Concurso de Dança das Fadas:
Uma competição animada onde os participantes mostram suas habilidades de dança em homenagem às fadas. As danças são realizadas em meio às luzes brilhantes e aos sons mágicos do festival, e os vencedores recebem prêmios especiais em reconhecimento à sua graça e talento.
Exibição de Artes Mágicas:
Uma exposição de artefatos mágicos e encantados, incluindo varinhas, poções e amuletos. Os visitantes podem admirar esses objetos maravilhosos e aprender sobre sua história e significado no reino de Tão Tão Distante.
ooc:
Esse vai ser um evento leve e tranquilo!
À princípio, o evento tem duração de hoje (10/03), 19h até (16/03), 23h. Mas vocês podem pedir para estender e depois do término podem continuar as interações em flashback. 
TAGS DO EVENTO:
#ttdfestivaldaluz
#ttdlooks (para os looks)
#ttdstarters (para starters)
divirtam-se!
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arystogata · 5 months
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Dolorida Passione
Pensei em deixar de lado esse medo que tenho, Pensei em esquecer meus sentimentos, Pensei até mesmo em retirar meu coração do peito e deixa-lo apodrecer no canto.
Pensei em tudo que poderia fazer, mas nada se fez o suficiente para calar a alma ardente que carboniza por você.
Joguei lamentos aos ventos, Derramei magoa em mares, Esqueci de mim na tentativa de me separar de você.
Me vi tão perdida que não me lembro porque comecei....
Quando vejo a chuva se derramar pela minha varanda lembro de temporais que não voltam mais, Lembro de aconchegante ventania que não poderia me cobrir, Quando vejo o mundo desabar por entre nuvens cheias e céus acinzentados, lembro que não sabe do meu fascínio por tempestades.
Não tenho para onde correr, não tenho onde ficar Meu corpo é morada para as piores ilusões, para memorias que apodrecem a alma e envenenam a mente. Não estou seguro na minha própria carne, pois ela lembra de cada toque.
Passione, dolorosa e única, como pode me torturar sem nem mesmo ser física? Como pode ser tão presente e nem mesmo ter um corpo? Como pode me envenenar ao ponto de me deixar chorando em noites tão barulhentas?
- Uma carta aberta para alago que não deveria ser sentido
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A Morte é conhecida por seu trabalho implacável e sério, porém agora encontrava-se numa posição peculiar como médico no reino. O universo é uma grande piada de mal gosto mesmo, mas proporcionava-lhe experiências únicas. Ele, que deveria destruir sem questionamentos vidas, via-se cativado pela alma de uma mulher. Essa conexão o levou a questionar sua própria natureza desde de que se relacionaram, enquanto a atração carnal e apaixonante entre eles era inegável. Ela o intrigava e se for pra admitir tudo, acha bem sexy quando ela o olha com aquele olhar descrito de ' eu posso te matar a qualquer momento ' e ele agradeceria por isso. Naquela noite de plantão, a atmosfera é carregada de tensão, mas também de um estranho fascínio que acontecia quando ficava apenas os dois. Estalou seu pescoço, e voltou andando na direção de Gretel. " Só tinha comida chinesa aberto por agora. Vai querer? " a oferta de comida revelava um lado mais humano em meio à sua natureza divina, enquanto o tom casual da pergunta contrastava com a intensidade do momento.
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@ingretel
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aguillar · 1 month
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hc + 🎡 for a hobby-themed headcanon
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Santiago é um homem de muitos hobbies. Além de tocar guitarra e baixo, desenhar e pintar caricaturas, e colecionar discos de vinil, é conhecido por ter um amplo repertório de truques de mágica. Sempre atraído pelo proibido, o fascínio por figuras como o Masked Magician e o Criss Angel começou ainda na infância, após ouvir a avó rotular o poster de uma turnê de de ilusionismo como coisa do diabo. Não tinha televisão ou smartphone e foi educado em casa mas, em uma das raras ocasiões em que teve permissão para ir ao Ascarate Flea Market com os primos, comprou sua própria cópia surrada de The Amateur Magician's Handbook em uma das barraquinhas de sebo por um mísero dólar. Leu e releu o exemplar tantas vezes que é possível identificar suas páginas favoritas só pelas beiradas gastas. Guardava o livro sob seu colchão, e o folheava na calada da noite sob a luz de lanterna. Junto do baralho que ele e as demais crianças jogavam quando não havia supervisão adulta, começou a aprender os mais variados truques com cartas e, sem o auxílio de vídeos ou a instrução de alguém ao vivo, sentia que a verdadeira mágica estava em reinventar os mesmos atos relatados nas páginas do livro de sua própria maneira. Já adulto, usa os truques para entreter os alunos mais jovens de sua aula de Combate Contra Monstros, o que o torna extremamente popular com as crianças do Acampamento.
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acotarads · 2 months
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⧼ ·  hey,  ávidos  desenvolvedores  de  personagem,  como  vão  ?   vim  aqui  humildemente  pedir  por  dois  plots  1x1  que  se  passam  no  mesmo  universo:  a  cidade  fictícia  de  𝔰𝔢𝔩𝔢𝔫𝔢'𝔰  𝔯𝔢𝔰𝔱.  aqui  seguem  algumas  informações  para  complementar  as  ideias  do  plot,  então  quem  se  interessar,  pode  ficar  a  vontade  para  ler  !!  
leia mais sobre o enrendo.
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PLOT    #1     ━━  ft. vampiros da crimson dawn !!
nas vielas sombrias e encantadas de selene's rest, onde a lua prateada lançava seu brilho etéreo sobre pedras antigas e musgo encantado, um evento fatídico estava prestes a mudar o destino de muitos. em uma noite marcada por brumas espessas e o sussurro do vento, muse #1, filha de um dos temidos líderes dos vigilantes de ébano, sofreu um acidente terrível. ela estava a beira da morte, seu corpo ferido e fragilizado após uma queda dramática durante uma perseguição. o destino parecia selado, e as esperanças de sua recuperação eram tão tênues quanto a luz de uma vela em uma tempestade. mas o destino tinha outros planos.
muse #2, um vampiro ancestral do clã crimson dawn, vagava pela cidade com sua aura de mistério e uma sensação quase palpável de inquietude. em meio às sombras, seu instinto o guiou até o local do acidente. ao encontrar muse #1 à beira da morte, uma força interna e irresistível se apoderou dele. sem saber quem ela era, e movido por um impulso inesperado e um desejo quase desesperado de salvar aquela alma em sofrimento, muse #2 tomou uma decisão drástica. ele a transformou em uma vampira, dando-lhe uma nova vida além da morte que se aproximava. o ato foi marcado por uma mistura de dor e êxtase, um vínculo criado em um momento de desespero e compaixão. a transformação, enquanto salvava muse #1 da morte, também selava seu destino em um novo e complexo caminho [...] .
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PLOT    #2     ━━  ft. bruxo da covil das sombras sussurrantes & bruxa do círculo da lua crescente !!
muse #3, membro do temido covil das sombras sussurrantes, e muse #4, do venerado círculo da lua crescente, são forçados a unir forças em uma missão que pode definir o destino da cidade e, talvez, do mundo. muse #3, conhecido por sua maestria na magia de sangue e das sombras, é uma figura envolta em mistério e temor. sua habilidade em manipular o sangue e as trevas para conjurar feitiçarias poderosas faz dele um aliado temido e, ao mesmo tempo, um adversário perigoso. sua presença é marcada por uma aura de melancolia e poder sombrio, e ele é conhecido por sua aversão à companhia alheia. o isolamento de muse #3, é um reflexo de sua natureza e das práticas ocultas que ele domina, tornando-o um enigma para aqueles que se encontram à sua volta. muse #4, por outro lado, é uma bruxa luminosa e cheia de vida, cuja magia está profundamente ligada às fases da lua e à energia da natureza. ela é uma devota do círculo da lua crescente, uma ordem que cultiva a luz e a harmonia, e sua magia reflete um equilíbrio entre o místico e o natural. seraphine tem um respeito profundo pela sabedoria antiga e um desejo sincero de proteger e preservar a cidade e seus habitantes. no entanto, seu fascínio por kael é palpável; a escuridão que ele carrega exerce sobre ela uma curiosidade irresistível, misturada com um medo primordial.
o enredo começa quando sinais de que a sombra devastadora está prestes a emergir começam a se manifestar, perturbando a já delicada paz de selene's rest. ambos os covens percebem que a ameaça que se aproxima é além de qualquer coisa que eles já enfrentaram. a necessidade de unir forças torna-se imperativa, e, contra todas as expectativas e preconceitos, muse #3 e muse #4 são convocados para investigar mais profundamente o que a sombra devastadora realmente é e como ela pode ser detida. a dinâmica entre muse #3 e muse #4 é uma mistura de tensão e atração. muse #4, apesar de sua aversão ao lado sombrio de muse #3, não pode deixar de sentir um fascínio pelo poder e pela complexidade que ele representa. sua própria magia, que floresce sob a luz da lua, contrasta com a escuridão que muse #3 manipula, criando uma interação intrigante e carregada de conflitos internos. muse #3, por sua vez, vê muse #4 como uma intrusa em seu mundo de sombras, uma presença que desafia sua solidão e que ele resiste a aceitar, apesar de seu próprio desejo inconsciente de conexão [...] .
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algumas observações . . .
tenho preferência pelos muses 1 e 4, mas sou flexível quanto a escolha dos personagens.
para quem tiver interesse, basta me chamar pela dm ou pelo discord, yeagvrist_
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novadepaixao · 1 year
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❛ 𝑨𝑰𝑵𝑺𝑳𝑰𝑵𝑵 𝑽𝑨𝑹𝑻𝑬𝑵𝑰! 。。。
made by @sonare!
character by @arhael!
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No vasto e majestoso firmamento, desvela-se um cenário imponente. A noite, sábia guardiã do descanso, acolhe a lua em seu leito sombrio e dá vida a um espetáculo divino, repleto de fulgor e encanto. Nessa dança cósmica, as estrelas, pequenas gemas celestiais, pontilham o céu noturno, derramando um brilho intenso e enigmático sobre a serenidade da floresta. Sob a benção lunar, a natureza se revela em uma sinfonia de emoções. No silêncio da noite, os raios prateados da lua deslizam com timidez entre os galhos das árvores, tecendo um jogo de luz e sombras que afaga a alma. Cada feixe luminoso traz consigo uma aura de paz e serenidade, que penetra cada centímetro da mata, transformando-a em um templo sacrossanto. A lua, bela senhora dos céus, surge majestosa no horizonte, irradiando um brilho terno e enigmático. Seu semblante prateado banha a floresta com sua luminosidade, como um carinho celestial que abraça a terra. Seus raios acariciam suavemente os troncos das árvores, envolvendo-as em um afeto noturno e eterno. As folhas dançam em harmonia com a brisa noturna, criando uma melodia silenciosa e encantadora. No topo das copas, as estrelas, como pérolas cintilantes, adornam o céu, proporcionando um espetáculo de fascínio. Seus brilhos singulares parecem sussurrar segredos ancestrais, envoltos em um véu de mistério e poesia. Cada constelação revela histórias e lendas, urdindo um imaginário que transcende a compreensão humana. Na calada da noite, Aislinn encontra seu refúgio. As árvores se tornam sua plateia, extasiadas com sua performance na lira, enquanto as estrelas assumem o papel de críticos e a lua se converte em uma mãe orgulhosa, envolvendo-a com sua musicalidade. Aislinn dedilha as cordas da lira com mãos delicadas, como se acariciasse pétalas de rosa. Seus dedos deslizam graciosamente, como seres encantados, criando melodias que ressoam nos corações dos afortunados que testemunham tão sublime espetáculo. Cada acorde reverbera com a doçura dos sonhos e a melancolia das despedidas. Suas notas, carregadas de emoção, fluem pela noite e se entrelaçam ao suave murmúrio das águas de um riacho próximo. É como se a música de Aislinn revelasse as memórias de amores perdidos, momentos vividos e anseios não concretizados. Ela confere à noite a própria essência, compartilhando com o firmamento estrelado e a floresta a sua saudade, melancolia e esperança. A cada acorde, lágrimas silenciosas despertam e enfeitam o horizonte noturno, enquanto a lua, testemunha silenciosa, reflete a profunda emoção nos olhos de Aislinn. A noite, qual tela em branco, absorve as notas melancólicas da lira, concedendo um majestoso palco para a expressão da alma de Aislinn. As árvores, verdadeiros guardiões da floresta, parecem estremecer em reverência àquela mulher que, com sua arte, pinta com tons de esperança e redenção os recantos mais sombrios do universo. Cada folha se move em harmonia com a melodia, como se fosse uma dança entre o visível e o intangível. Ao interromper sua apresentação e ouvir o sussurro das folhas à sua esquerda, Aislinn vislumbra o cervo branco Ánleifr, seu fiel companheiro, emergindo das sombras. Uma lamparina irradia luz entre seus imponentes chifres, como se transportasse uma estrela em seu cerne. Diante dessa visão, Aislinn compreende que essa é a única plateia que verdadeiramente importa em sua performance.
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❛ LINKS IMPORTANTES !
— interativa — menu principal — playlist !
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imperfekt · 5 months
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You're On Your Own, Kid | Part one
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Enquanto a moto roncava sob ele, Theodore sentia o coração martelando contra o peito com uma intensidade sufocante. Cada rugido do motor era um eco da angústia que o consumia por dentro, enquanto ele se aproximava da imponente mansão que um dia chamou de lar. A fachada majestosa, agora envolta na escuridão da noite, parecia emitir uma aura de opressão sobre ele.
O medo se insinuava em sua mente, alimentado pelas memórias dolorosas de uma infância marcada pela negligência e pela indiferença de seus pais. Ele se perguntava se teria coragem de enfrentar os fantasmas do passado que assombravam aqueles corredores, agora testemunhas silenciosas de anos de desamor e abandono.
Ao parar a moto em frente à entrada, o rapaz sentiu um arrepio percorrer sua espinha, como se estivesse à beira de um abismo, prestes a mergulhar em um oceano de emoções turbulentas. O brilho fraco das luzes da mansão parecia sussurrar segredos obscuros, despertando um misto de temor e fascínio em seu peito. Com um suspiro vacilante, ele desligou o motor e desmontou da moto, seus passos hesitantes ecoando no silêncio da noite. A cada passo em direção à entrada, a sensação de angústia e incerteza aumentava, como se ele estivesse prestes a abrir uma caixa de Pandora, sem saber o que encontraria lá dentro.
Com a respiração presa na garganta, Theo estendeu a mão trêmula em direção à campainha, seu dedo hesitante pairando sobre o botão. Um turbilhão de emoções contraditórias agitavam sua mente, enquanto o medo e o pânico se misturavam com uma última réstia de esperança. A imagem do pai distante e indiferente pairava como uma sombra sobre ele, evocando memórias dolorosas de um passado marcado pela ausência de amor e cuidado.
Por um momento, ele considerou recuar, fugir do confronto iminente com os demônios do passado que habitavam aqueles corredores vazios. A tentação de virar as costas e partir era quase irresistível, uma fuga da dor e da incerteza que o aguardavam do outro lado daquela porta.
No entanto, uma determinação silenciosa brotou dentro dele, uma voz sussurrante que o impelia a seguir em frente, mesmo que o coração estivesse prestes a explodir de medo. Com um suspiro profundo, ele pressionou a campainha, o som penetrante ecoando no silêncio da noite como um sino de julgamento.
E então, ele esperou, seu coração martelando no peito como um tambor descontrolado, enquanto o tempo parecia esticar-se até o infinito. Cada segundo era uma eternidade de agonia, uma espera angustiante pelo desconhecido que se desenrolaria diante dele quando a porta se abrisse.
A porta se abriu lentamente, revelando uma figura quase idosa, mas ainda cheia de vitalidade. Sua antiga babá, uma mulher de meia-idade com cabelos grisalhos e um rosto marcado pelo tempo, olhou para ele com olhos cheios de surpresa e alegria. Seus olhos castanhos brilhavam com ternura ao reconhecer o rapaz, e um sorriso caloroso iluminou seu rosto enrugado.
- Oh meu deus! – Berrou a figura por trás da porta. – Oh meu deus, Theodore!
Ela era baixa, mas sua presença era imponente, emanando uma sensação de calma e conforto que acolhia o rapaz como um abraço reconfortante. Seus cabelos grisalhos estavam amarrados em um coque despretensioso, e sua expressão era gentil, radiante com alegria genuína ao vê-lo novamente após tanto tempo. Sem hesitação, ela se lançou para frente, envolvendo o rapaz em um abraço caloroso e acolhedor. Seus braços fortes o cercaram com ternura, como se estivesse protegendo-o do mundo exterior.
- É muito bom te ver, Bridgit! – O coração de Theodore se encheu de gratidão e alívio ao sentir o calor familiar do abraço daquela que sempre cuidara dele, mesmo nos momentos mais sombrios de sua vida, principalmente agora que poderia revê-la mais uma vez graças à viagem temporal. Bridgit havia falecido três anos depois que Theo se formou na UCLA e ele nunca teve a oportunidade de dizer adeus. Com um gesto caloroso, ela o puxou para dentro, fechando a porta atrás deles com um suspiro de alívio. Sua voz era suave e reconfortante, enchendo o ambiente com a sensação de breve conforto. - Porque não avisou que vinha? Eu teria preparado algo especial para você! – Disse ela, radiante. – Ainda gosta de doce de abobora, não é?
- Eu amo! – Respondeu quase que imediatamente, o sorriso, no entanto, sumiu de seus lábios ao questionar em seguida. – E os meus pais, onde estão?
- A senhora Annaleigh está lá em cima no banho e o seu pai ainda não chegou do trabalho. – Ela esfregava suas mãos sobre o ombro do rapaz, como se quisesse esquentá-lo do frio. – Está quase na hora do jantar, então ele deve aparecer a qualquer momento, vai jantar com eles esta noite, não é mesmo?
- Eu pretendo. – Theo encarou a escada em espiral gigante que levava para o segundo andar da mansão e então de volta a sua doce babá. – Vou lá em cima ver a minha mãe, tudo bem?
- Claro, claro! Mas antes me dê aqui este casaco, vou guardá-lo e secá-lo para você. – Ela ajudou Theodore a retirar o casaco e saiu a passos curtinhos em direção ao corredor que dava para a grande cozinha.
Com o coração batendo descompassadamente no peito, o rapaz subiu as escadas da mansão, cada degrau parecendo uma eternidade em meio à escuridão opressiva que o envolvia. Cada passo era acompanhado pelo eco de seus pensamentos tumultuados, uma mistura de medo e angústia que o consumia por dentro.
Ao chegar ao corredor, ele se viu diante da porta do quarto de sua mãe, a respiração presa na garganta enquanto se preparava para o encontro que tanto temia. A sensação de apreensão o envolvia como uma névoa densa, obscurecendo sua visão e enchendo-o de dúvidas e temores.
Com um suspiro tremulo, ele ergueu a mão trêmula e bateu na porta, o som ecoando no corredor vazio como um sussurro de desespero.
- Mãe?
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loismuse · 6 months
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VIRGINIA GARDNER? não! é apenas AMARANTHA ESTI, ela é filha de DIONÍSIO do chalé 12 e tem VINTE E CINCO anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há QUINZE anos, sabia? e se lá estiver certo, AMARA é bastante CARISMÁTICA mas também dizem que ela é IMPETUOSA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ATO I. 
Em uma noite estrelada, Carmine se viu imersa em uma festa de Hollywood, cercada por rostos conhecidos e conversas animadas. Seus olhos encontraram um homem que parecia radiar uma aura diferente, algo que atraía sua atenção mesmo entre tantos holofotes.
Dionísio, o extravagante deus do vinho, exibia um carisma inegável, um magnetismo que fez Carmine se perguntar se o universo conspirava naquele momento. Em meio à multidão, algo mudou. Uma faísca sutil, uma troca de olhares que parecia conter o poder de uma constelação inteira.
Mas, como nas histórias de amor à primeira vista, o tempo era um inimigo implacável. Em um instante fugaz, Dionísio desapareceu, deixando Carmine perdida em meio à festa. No entanto, naquele breve encontro, algo havia mudado. Uma faísca, uma conexão fugaz que reverberou em seu coração.
ATO II.
Na festa de estreia de um filme estrelado por Carmine, os holofotes iluminavam a noite, refletindo o brilho da atriz que atravessava o tapete vermelho com elegância e um sorriso radiante. Entre os convidados, entre os flashes das câmeras e a agitação da multidão, Carmine avistou um rosto familiar que trouxe à tona memórias de uma noite estrelada há anos atrás.
Dionísio estava lá, em meio aos convidados da noite, uma presença que ecoava com um misto de fascínio e incerteza. Seus olhares se cruzaram novamente, como se o tempo tivesse congelado por um instante. No turbilhão de emoções que a envolvia naquele momento de celebração, ela não pôde deixar de se perguntar se aquele encontro seria apenas uma coincidência ou um sinal do destino.
O brilho de Dionísio era inconfundível, um sorriso que parecia conter toda a exuberância dos deuses. Carmine se viu transportada para aquele encontro fugaz na festa de Hollywood, um momento que parecia ter vida própria e que agora ressurgia diante dela.
No after party, Carmine e Dionísio finalmente se aproximaram, como se o universo estivesse conspirando para que aquele momento se concretizasse. Eles se encontraramem meio à agitação da festa.
À medida que a noite avançava, eles se entregaram a uma conversa que parecia infinita, compartilhando risos, histórias e segredos. Ela não acreditava que estava conversando com um Deus, mas não tinha como negar que nunca havia conhecido um homem como aquele.
Sentados em um canto acolhedor, eles mergulharam em uma atmosfera íntima e descontraída. As horas passaram como minutos, e a conexão entre eles se fortaleceu. O vinho, símbolo da divindade de Dionísio, serviu como um elo entre duas almas que encontraram conforto e familiaridade um no outro.
Eles conversaram a noite inteira, como se estivessem preenchendo os espaços vazios do tempo que haviam perdido. Aquela noite se tornou uma jornada de redescoberta, repleta de risos, lembranças e uma sensação de proximidade que transcendeu a mera casualidade. 
ATO III.
Em uma noite de silêncio e solidão, Carmine se encontrava imersa em seus pensamentos, sentada diante de uma taça de vinho. A luz suave iluminava o cômodo, enquanto suas lembranças dançavam ao redor daquele líquido âmbar. Seus pensamentos, invariavelmente, vagavam em direção a Dionísio, o deus que havia deixado uma marca indelével em sua vida.
Enquanto ela se entregava ao calor reconfortante do vinho, a porta se abriu suavemente, como se o ar carregasse o aroma de uvas e de histórias não contadas. Dionísio adentrou o aposento, uma presença que parecia trazer consigo o próprio esplendor dos deuses. Seus olhos, repletos de uma centelha de reconhecimento, encontraram os de Carmine.
Aquela noite, marcada pela presença inesperada do deus do vinho, foi o início de uma série de visitas que se seguiriam. A cada noite em que Carmine se encontrava imersa no vinho e em seus pensamentos, Dionísio aparecia, trazendo consigo uma mistura de conforto e questionamentos.
Essas noites se transformaram em um momento íntimo, onde o vinho servia como um elo entre dois seres que, de maneiras diferentes, buscavam entender o que o universo reservava para eles. Cada visita de Dionísio trazia consigo um misto de nostalgia, anseio e uma espécie de conforto que só a presença do outro poderia oferecer. 
ATO IV.
Na imensidão do teatro, sob os holofotes da Broadway, Carmine e Dionísio estavam sentados lado a lado, testemunhando a grandiosidade de "O Fantasma da Ópera". O espetáculo, envolto em música e drama, refletia a magnitude daquele momento para ambos.
Enquanto a peça desdobrava sua trama hipnotizante, Carmine sentiu o peso da emoção transbordando dentro dela. Ela olhou para Dionísio, os olhos brilhando com uma mistura de determinação e vulnerabilidade. Ela o fez uma promessa, um pedido que vinha do âmago de seus sonhos: estar ao seu lado quando ela, finalmente, conquistasse o papel principal em uma peça de teatro.
Dionísio, com seu semblante repleto de experiências imortais, olhou para ela com uma serenidade marcada por uma tristeza velada. Ele prometeu, embora a incerteza permeasse sua expressão. Era como se ele entendesse a grandeza da promessa e, ao mesmo tempo, as limitações de sua própria existência divina.
Então, em um momento de revelação, Carmine compartilhou uma notícia que ecoou como um eco entre eles. Ela contou sobre a gravidez, revelando um novo capítulo que se desenhava em sua vida. Dionísio sorriu, mas havia uma melancolia profunda em seu olhar, uma mistura de alegria pela vida que estava por vir e uma tristeza latente pelas complexidades do destino que os separava.
Enquanto a cortina caía no espetáculo, aquele momento na Broadway se tornou uma encruzilhada de emoções, um encontro marcado pela promessa de um futuro incerto, pela realização de sonhos e pela iminência de mudanças profundas.
Carmine e Dionísio se despediram naquela noite. Foi um adeus repleto de significados, uma despedida que marcou não apenas o fim de um espetáculo, mas o início de novos capítulos em suas vidas, separados por um universo que jamais uniria seus destinos de maneira definitiva.
ATO V.
A vida de Carmine era uma sinfonia de altos e baixos, um constante equilíbrio entre os holofotes de Hollywood e os desafios da maternidade. Ser mãe enquanto buscava sua carreira na indústria do entretenimento era um malabarismo emocional constante.
Ela se dedicou incansavelmente ao seu ofício, trilhando o árduo caminho para alcançar seu sonho de estrear na Broadway. Foram anos de trabalho árduo, de superação de obstáculos, de ensaios exaustivos e de sacrifícios pessoais, tudo em busca de um lugar no palco que ela sempre sonhou.
Enquanto sua carreira ascendia, o fardo de conciliar sua paixão pelo teatro com a responsabilidade de ser mãe pesava sobre seus ombros. Carmine se via dividida entre o glamour de Hollywood e a ânsia por um reconhecimento na Broadway, ao mesmo tempo em que precisava estar presente na vida de sua filha.
Finalmente, chegou o tão esperado dia de sua estreia na Broadway. Em meio à tensão e à emoção nos bastidores, Carmine viu seu mundo colidir quando avistou Dionísio na segunda fila, exatamente atrás de uma jovem que carregava a essência de ambos: sua filha, Amarantha.
Seu coração se despedaçou em mil pedaços naquele instante. A presença de Dionísio ali, observando a filha deles com um misto de orgulho e distância, foi como uma lâmina afiada dilacerando sua alma. Ela sentiu o peso de suas escolhas, a dualidade de sua vida, a luta entre a carreira e a maternidade, tudo ecoando naquele momento como uma tragédia silenciosa.
O olhar de Carmine encontrou o de Dionísio por um breve instante, mas foi o suficiente para sentir uma dor dilacerante. Ali, no palco, em meio aos aplausos e à glória, ela experimentou uma solidão avassaladora, uma tristeza que transbordava em um vazio que nenhum aplauso poderia preencher.
Enquanto o público aplaudia de pé, ela sentiu o peso da realização profissional e o peso da ausência do amor que ali estava, mas tão distante. Aquela noite foi uma mistura angustiante de triunfo e dor, de glória e saudade, um turbilhão de emoções que deixou Carmine dilacerada, olhando para Dionísio na segunda fila, testemunhando a distância que separava seus corações. 
ATO VI.
No camarim, ela chorou. 
ATO VII.
Carmine, envolvida pela névoa do álcool, tomou uma decisão irreparável. Ela se embebedou sem que ninguém percebesse, entregando-se ao vinho como uma tentativa de afogar suas dores e suas angústias. Mas naquela noite, o álcool não foi apenas um refúgio, foi uma sentença.
Decidida a dirigir para casa com sua filha no banco do passageiro, Carmine mergulhou na estrada com a visão turva e a consciência obscurecida pelo efeito do álcool. 
O impacto foi inevitável, o som ensurdecedor da colisão ecoou como um lamento na noite. O carro de Carmine se chocou violentamente com um caminhão, um instante que mudaria suas vidas para sempre. A consciência de Carmie vacilou, seus olhos encontraram os da filha.
A aura roxa que envolvia Amarantha exalava um aroma familiar, um perfume que Carmine conhecia muito bem, o inconfundível cheiro de Dionísio. Apesar do medo que a dominava, ela sentiu uma estranha sensação de segurança, uma certeza instintiva de que sua filha estava protegida.
O impacto do acidente foi assustador, o som do choque ainda ecoava em sua mente, mas enquanto a visão se turvava, o aroma reconfortante do pai de Amarantha permeava o ar. A consciência de Carmine vacilava, a dor dilacerante e a confusão mental se entrelaçavam enquanto ela tentava desesperadamente entender o que acontecia.
O carro girou uma, duas, cinco vezes. Carmine lutava para manter a consciência, mas ela foi tomada pela dor dilacerante, o som dos destroços, a sensação de impotência, tudo se fundiu em um turbilhão de desespero enquanto a escuridão se aproximava. A consciência de Carmine desapareceu naquele instante, envolvida em um nevoeiro de arrependimento, mas com a certeza que Amara ficaria segura.
ATO VIII.
Dionísio, o deus do vinho e dos prazeres, era um ser imortal que raramente se envolvia profundamente com mortais. No entanto, a tristeza pesava em seu coração imortal, uma sensação de pesar que ele raramente permitia-se experimentar. 
Ele conhecia muito bem a efemeridade da vida humana, sabia da inevitabilidade do fim, mas ainda assim, aquela conexão especial que tinha com Carmine e sua filha, Amarantha, atravessava as barreiras divinas. Era uma sensação familiar, o sentimento de perder algo precioso, mas ao mesmo tempo, sabendo que essa era a natureza intrínseca da vida humana.
Dionísio sentiu o peso da impotência, a amargura de estar limitado pelo ciclo implacável da mortalidade. Ele não podia mudar o destino, não podia apagar as cicatrizes do acidente, apenas observar à distância, impotente diante da inevitabilidade da vida mortal.
ATO IX.
O deus enviou um sátiro para resgatar Amarantha. Ele carregou a menina ainda desmaiada nos braços, atravessando os limites entre o mundo humano e o mundo dos semideuses, levando-a para um lugar onde estaria a salvo: o Acampamento Meio-Sangue.
Dionísio, apesar de ser o pai divino de Amarantha, escolheu uma abordagem discreta e observadora em relação à sua filha no Acampamento Meio Sangue. Ele preferia manter sua identidade divina em segredo, agindo como se Amara fosse apenas mais uma criança entre tantas no acampamento. Essa decisão, embora tomada com a intenção de protegê-la, trazia consigo um fardo emocional.
De longe, ele acompanhava o crescimento e os desafios de Amarantha, mantendo-se oculto, mas atento. Ouvia suas preces, sussurradas em momentos de solidão e anseio. Amara, inconsciente da verdade sobre sua linhagem divina, ansiava pela presença e pela revelação de seu pai. Suas orações eram cheias de esperança e anseio pela conexão que ela intuía, mas não compreendia completamente.
À medida que o tempo passava e Dionísio permanecia nas sombras, ele podia sentir a mudança nas preces de Amara. A esperança, uma vez radiante, começava a murchar, cedendo lugar ao ressentimento. Amara, em sua busca por uma figura paterna, sentia a ausência crescente de uma resposta, e a semente do ressentimento germinava lentamente.
Dionísio, mesmo compreendendo a dor de Amara, optava por manter-se distante, suas próprias razões divinas interpondo-se entre eles. Era uma dança delicada entre amor e distância, entre a vontade de proteger e a necessidade de manter o equilíbrio divino.
ATO X. 
A primeira missão de Amarantha foi um feito incrível para uma garotinha de 15 anos, repleto de desafios superados e criaturas derrotadas. Enfrentar uma hidra, uma quimera e os temidos Pássaros do Lago Estínfalo era uma tarefa que exigia coragem, habilidade e determinação, e ela demonstrou tudo isso com maestria.
No calor da vitória, Amara estava envolta por um turbilhão de emoções conflitantes. Em um momento de vulnerabilidade e desespero, ela ergueu uma prece direta ao seu suposto pai divino, expressando sua frustração e anseio. "Esta é a última vez que eu vou pedir, se matar todas essas criaturas na minha primeira missão não é suficiente para você querer ser meu pai, então é melhor deixar que eu morra no Chalé 11."
Dionísio, embora distante, sentiu um peso em seu coração divino. Aquelas palavras carregadas de dor e raiva ecoaram em seu âmago, despertando uma mistura de emoções. Ele decidiu, naquele momento, reclamar sua filha, reconhecendo seu esforço e talento. O símbolo familiar da prole divina pairava sobre a cabeça de Amara, um gesto sutil, mas poderoso.
Quando os olhos de Amara encontraram os de Dionísio, o significado por trás da reclamação divina era claro. Era o jeito de seu pai de dizer que ela era sim suficiente, que sua coragem e habilidades não passavam despercebidas. No entanto, imersa na intensidade de suas emoções, ela interpretou de forma diferente.
Em vez de enxergar aquilo como um gesto de aceitação e reconhecimento, Amara sentiu uma onda de irritação. Para ela, era uma confirmação de que ele poderia estar ali por ela, mas continuaria a se manter distante, como sempre fizera. Em um movimento de frustração e desafio, ela virou as costas para ele e saiu do pavilhão, deixando para trás uma oportunidade de conexão, mergulhando mais fundo em seu próprio ressentimento e isolamento.
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Acervo
Cada palavra doada ao público é pouca Você sabe, eles querem teus hábitos e pele As suas roupas eles já conhecem as tecelãs O fascínio esteve em encontrar infâmias
Cada encontro é um Judas novo Apontando com beijos, sugando com os lábios Sujos de amônia ou colônia paterna Toda a tua dor, todo o teu delírio
Desvencilia dos dentes alguns cadáveres Uma tempestade decomposta em banheiros químicos Não é suficiente o teu rosto, o teu corpo, a tua casa Há uma barganha por teu alívio, pelas tuas rezas, pelo teu infortúnio
E você precisa prove-los com zelo O próprio entreter é uma droga simpática Adepta de trocar carícias por atenção E talvez, a comunhão do teu nome cantado por outros
Cada palavra dita, vem com uma corda Você que decida o que fará com elas Escolher entre as vestes de Urano e o ombro urbano Acolher danças da cadeira a cada trinta segundos
Inventará intervalos para interlocutores Insistindo em sequestrar meus lábios de cálcio Para suprimir suas feridas, para sorrir hipocrisias Tendo a certeza de conciliar-me ao fantasma que se alastra
O usual ao mestre com equívoco Reconquista a variação de pretendentes Com a calma de sempre, ou a ilusão esgotada Entre lirismos que se apresentam tão prolixamente
Meu amor, venha me visitar uma última vez: Eu estou posto como um acervo de memórias Fui calibrado com o equilíbrio do prazer e do pranto Hoje a noite eu sou tua insinuosa casa de penhores
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Capítulo 5: Loki, a Energia Inesgotável se Junta à Família
O tempo, que parecia fluir com uma cadência própria em nossa casa, trouxe consigo um novo membro à nossa família felina. Era uma noite chuvosa e fria quando o humano apareceu com um pequeno filhote de pelo longo e olhos brilhantes. Seu nome seria Loki, uma adição à nossa trupe que prometia trazer uma onda de energia e vitalidade.
O humano sorriu timidamente e disse: "Ei, vocês aceitam mais um na família?"
"Loki, conheça Sam, Obscuro e Nega", apresentou o humano, enquanto o pequeno gatinho explorava o ambiente com curiosidade desmedida.
Eu, Sam, fui o primeiro a me aproximar. "Bem-vindo, Loki! Prepare-se para muita diversão!" Minha saudação foi seguida por Obscuro, que observava com uma paciência sábia, e Nega, que mantinha sua desconfiança, mas agora com um olhar mais suavizado.
Loki, no entanto, não perdeu tempo. Sua energia inesgotável era como um furacão de brincadeiras, deixando para trás uma trilha de risos e movimento. Correu pela sala, pulou nos móveis, e até mesmo tentou persuadir Nega a participar da festa felina.
"Nega, venha brincar comigo! Vai ser super divertido!", miava Loki, enquanto Nega observava com uma mistura de fascínio e resistência. "Talvez depois, pequeno.”, ela miou.
Ao longo dos dias, Loki se tornou o catalisador de mudanças em nossa rotina. Sua energia contagiante trouxe novas dinâmicas à casa, desafiando até mesmo a paciência de Obscuro, que agora se via em meio a uma geração de gatos cheios de vitalidade.
"Vocês dois formam uma dupla e tanto", comentou o humano, observando Loki e Sam brincarem como dois espirais de energia entrelaçados.
Com Loki, cada dia se tornou uma aventura. Descobrimos esconderijos secretos, participamos de caçadas imaginárias e, claro, enfrentamos as inevitáveis travessuras de um filhote energético. Até mesmo Nega, lentamente, começou a sucumbir ao encanto de Loki.
Observando a interação entre os gatos, o rapaz  sorria. "Loki trouxe um novo fôlego à nossa casa. É como se ele tivesse injetado vida nos cantos mais silenciosos."
E assim, com Loki agora como o turbilhão de alegria e energia que permeava nosso lar, percebemos que, além de formarmos uma família, também éramos uma equipe que se apoiava mutuamente nas diferentes estações da vida. Cada novo membro, com sua história única, contribuía para a narrativa em constante evolução da nossa casa, transformando-a em um refúgio onde o amor e as brincadeiras eram os fios que teciam a tapeçaria da nossa felicidade.
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Continua...
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maiar4 · 8 months
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E T E RNO F R E N E S I
Na penumbra da noite, onde os segredos florescem e os desejos se entrelaçam, minha mente se perde em devaneios, envolvida pela teia sedutora que nos une. Hoje, entre sussurros apaixonados e olhares furtivos, permito-me revelar as profundezas do meu ser, onde paixão e mistério dançam em um tango proibido.
Desde o instante em que nossos olhares se cruzaram, uma faísca de desejo incendiou nossas almas, lançando-nos em um turbilhão de luxúria e fascínio. Teu sorriso, teu toque, tua presença... Cada traço de ti é um convite para o paraíso proibido, uma promessa de prazer que nos envolve em um jogo de sedução ardente, digno dos romances mais escandalosos.
Recordo-me com fervor dos nossos encontros clandestinos, dos suspiros trocados, dos segredos compartilhados à luz da lua. Cada momento entre nós é uma aventura deliciosamente perigosa, onde os limites do desejo são testados e ultrapassados, levando-nos a explorar os recantos mais profundos do prazer da alma.
Quando me vejo refletido no espelho, vejo teus olhos me devorando com avidez, como se quisessem desvendar todos os meus segredos mais íntimos. E ao contemplar tua imagem refletida, sinto meu corpo arder em chamas de desejo, ansiando pela carícia de tuas mãos, pelo calor de teus lábios, pela promessa de prazer que só tu podes oferecer.
No entanto, mesmo imersos nesse vendaval de emoções e desejos, somos assombrados pelo peso do desconhecido, pelas sombras que espreitam nos cantos mais escuros de nossas mentes. Os mistérios que envolvem tua origem, as ameaças que pairam sobre nossas cabeças, as barreiras que nos separam do êxtase absoluto...
Mas mesmo diante dessas incertezas, meu desejo por ti só se intensifica, queimando mais forte a cada instante, consumindo-me em chamas de paixão incontrolável. Pois sei que somos destinados a desafiar as convenções, a desvendar os segredos que nos mantêm afastados, a explorar os recantos mais sombrios e sensuais do amor humano.
Ah, como desejo que compreendas a profundidade do meu amor por ti! Que sintas, em cada palavra que proferimos, a intensidade de nossos sentimentos, a devoção que nos consome. Que saibas que és meu sol, minha lua, minha estrela guia neste vasto mar de desejo e luxúria.
E mesmo que o mundo desabe ao nosso redor, mesmo que enfrentemos as tempestades mais ferozes, meu amor por ti permanecerá inabalável, uma chama eterna que queima com a intensidade de mil sóis, alimentada pela paixão que nos une.
E enquanto nos entregamos a esta dança perigosa, enquanto exploramos os mistérios que nos cercam, sei que nosso amor só se fortalecerá, uma conexão que transcende as barreiras do tempo e do espaço, unindo-nos em uma jornada de amor e desejo que jamais terá fim.
Oh, como desejo encontrar alguém que compreenda a melodia da minha alma, alguém que enxergue além das máscaras que uso para proteger meu coração ferido. Que nossos destinos se entrelacem em uma dança eterna, onde o amor e a paixão se fundem em uma sinfonia celestial.
E assim, enquanto o mundo continuar a girar e as estrelas a brilhar, meu amor por ti continuará a arder, incandescente e eterno, iluminando o caminho que nos levará de volta um ao outro, onde sempre pertencemos.
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me-chame-de-tinho · 2 years
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"O azul"
Me apaixonei por você.
A princípio foi pela cor de seu vestido,
o azul lhe cai bem meu amor!
Pelo transbordar
de brilho que seus olhos continham
cada vez que me olhava;
pelas vezes que vi o céu
se contorcer em cada fim de tarde que estávamos juntos.
O azul foi a chuva, a inevitável chuva que caía toda vez em que nos víamos,
E cada vez que chove eu torço pra que a chuva te traga até mim,
afogue-me.
Foi o azul,
e o toque do oceano,
foi você navegando em mim.
Foi o vestido mais bonito que eu já vira,
o seu azul
continha todo o meu fascínio,
seu brilho,
único.
O azul foi vê-la chegando de manso,
com aquela fala sutil,
os beijos adocicados,
O azul foi o céu sobre nós
enquanto você me afogava
em seus beijos,
O azul foi o contraste de nossos dias,
você foi o azul em meus dias mais cinzas.
O azul foi sereno,
quase esquecido,
Ainda sim o nosso azul;
foi como correr em direção ao sul,
Para os dias em que o azul não se acaba,
foi como se um pedaço do céu mais estrelado a vestisse naquela noite.
O azul foi você,
fui eu,
nós somos o azul!
E depois de tudo que me ocorreu,
defino o azul
como a cor mais quente.
Obrigado por ter sido o ponto azul em meus dias tão vazios de cor,
para todo sempre,
O seu azul da cor do mar.
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