Tumgik
#feminismo marxista
hawazilian · 7 months
Text
Tumblr media
LA GUERRA CONTRA LAS MUJERES DE RITA SEGATO
4 notes · View notes
zia-80 · 2 days
Text
0 notes
elbiotipo · 11 months
Note
Señor biotipo. Estoy seguro de que es una de esas preguntas que la respuesta depende a quien le preguntes, pero a todo esto, usted donde clasificaria al peronismo (izquierda, derecha, centro)? Tengo toda clase de respuestas de toda clase de persona, y con cada una me siento más perdido
Vas a encontrar 46 millones de respuestas diferentes (una por cada argentino), pero en la actualidad, el peronismo es efectivamente y no me da miedo decirlo, un movimiento de centro-izquierda, con tendencias dentro de él hacia tanto la izquierda como el centro. Esto se ve, hablando muy en general en sus políticas económicas (proteccionismo económico, inversión estatal, seguridad y ayuda social, apoyo a los sindicatos y a la economía popular, preferencia por la industria regulada y estatal) sociales (ampliación de los derechos en general, apoyo al feminismo, al anti-racismo y los derechos LGTB) políticas (bases fuertes en los sindicatos y los movimientos populares) y de exterior (una política en general neutra pero apoyando un multilateralismo anti-imperial en vez del status-quo liderado por EEUU).
Y los votantes del peronismo y más importante, sus militantes, la gente que compone el partido? En general, la gente de clase baja y media-baja, estudiantes, trabajadores sindicalizados, intelectuales, minorías, feministas, trabajadores de la economía popular. Todos en general, lo que son considerado la base de los movimientos de izquierda alrededor del mundo. Es muy difícil decir que el peronismo actual es de derecha en cualquier sentido de la palabra. Incluso me animo a decir que el votante peronista en general es mucho, mucho más de izquierda que la mayoría de sus representantes. Internacionalmente, un peronista típico se sentiría más identificado con Lula o Evo que con alguien como Macron, por ejemplo
Lo que hay que entender del peronismo es que es un fenómeno único a la Argentina y difícil de explicar, y al mismo tiempo, en el contexto mundial, no es tan complicado. El peronismo tiene muchos paralelos con los New Deal Democrats en EEUU, con el Labour Party en Inglaterra, con los diversos partidos de izquierda de "liberación nacional" que se dieron en África y Asia durante la decolonización, y mucho más. Y así como esos movimientos, el peronismo ha tenido múltiples evoluciones y contradicciones. El peronismo siempre tuvo corrientes de izquierda marxistas (difícil no tenerlas cuando una de las frases más notables de la marcha peronista es COMBATIENDO AL CAPITAL) pero su giro definitivo a la izquierda ocurre con el kirchnerismo, que tomó las bases populares y sociales del peronismo para construir lo que es ahora, luego del fracaso menemista neoliberal (que, hay que tener en cuenta, vino del clima de época del "fin de la historia", el mismo de Thatcher y Reagan)
Ahora, esto no significa que el peronismo tenga pureza ideológica ni que todos los peronistas sean de izquierda. El peronismo tiene la contradicción inherente que fue un movimiento casi revolucionario, anti-imperialista y me animo a decir anti-capitalista (COMBATIENDO AL CAPITAL) liderado inicialmente por un militar conservador. Pero el peronismo, desde el principio, desde el 17 de Octubre de 1943 cuando el pueblo copó la Plaza de Mayo, ha sido liderado por la voluntad popular más que por sus líderes. Dentro de esa voluntad popular, las corrientes de derecha e izquierda siempre lucharon, esto ha sido una constante y creo que revela algo de la sociedad argentina; todos los peronistas querían una patria justa, libre y soberana, pero de qué forma? Yo creo que después de los desastres de las dictaduras y la traición del menemismo, se abrió la salida del movimiento peronista por la izquierda, que es su postura natural, siendo el movimiento que más representó y luchó por la clase trabajadora argentina.
Hize otro post al respecto por acá.
26 notes · View notes
vioredynamite · 4 months
Text
Qué poca paciencia tengo a muches marxistas. Y lo digo como marxista. Pero algunes tienen una visión muy cuadrada, exageradamente racionalista y monolítica de la realidad y muy poco contacto con la calle, con el "pueblo". Acá en Tumblr veo a veces cuentas marxistas y ya de una me doy cuenta que son de Occidente. El marxismo latinoamericano no podría ni debería cerrar el diálogo con las visiones e ideas de las espiritualidades indígenas por ejemplo, porque claramente como países dependientes, con una riqueza de recursos muy importante para las potencias imperialistas, más concretamente de Estados Unidos, la lucha por el territorio y la lucha antiimperialista van de la mano, y en nuestro afán por querer dejar de ser colonias escuchar otras voces podría enriquecer muchísimo al marxismo, como de hecho ya lo hace el feminismo.
8 notes · View notes
its300am · 1 year
Text
Algo pode estar acontecendo agora mesmo
O que está aqui escrito não passa de um compilado de incertezas, algo que eu deveria estar levando para sala de terapia da qual constantemente me vejo fugindo. Eu sempre quis ter um blog, achava o máximo, e sempre estive nesse meio. Estive nas épocas de ouro do Tumblr como leitora e vira e mexe me atrevia a escrever, mas a insegurança sempre me alcançava. Escrevia, mas morria de medo de ser lida. Quando alguém que me conhecia descobria meus escritos, pronto, nunca mais eu apareceria naquele site. E é por isso que afogada e fadada a provavelmente desistir que eu não darei certeza alguma de que isto um dia vire algo, na verdade, talvez se torne apenas um diário. Estará sempre em processo, e se perguntarem, bem, é algo que estou tentando fazer acontecer. Quem sabe um dia acontece mesmo sem eu saber.
Eu não sei se esse formato ainda funciona, pode parecer cringe aos mais novos, mas eu costumava gostar de coisas assim, e agora que estou mais perto dos 30s que dos 20s estou no direito de ser cringe ou antiquada de qualquer forma… Eu não tenho certeza de um username ainda, eu queria que fosse algo que representasse o que as pessoas vão achar aqui ou algo que mostre quem sou para os leitores. Eu acho que o nome vai vir eventualmente por vontade própria. Até lá sou its300am.
Tem assuntos que eu gosto ou manjo num geral e acho que deveria citar para ficar um alerta do que pode aparecer por aqui.
• Filmes, mas meu letterboxd é bem vazio, eu geralmente posto vagamente porque tenho receio com meus mutuals, tipo, eles me conhecem na vida real, então…
Tumblr media
• Animes e mangás, mas faz tempo que nem chego perto, a faculdade tem sido bem difícil para mim. Mas ainda assim, meus favoritos são Dr. Stone, Bungo Stray Dogs e Jojo's Bizarre Adventure.
Tumblr media
• Literatura, mas tenho tanta ressaca literária que passo mais tempo pensando em ler do que lendo (e a estante só sendo ignorada). Você pode checar como meu goodreads tá largado às moscas.
Tumblr media
• Feminismo, tá bom, nessa aqui eu acho que sou mais ativa, inclusive faço parte de um coletivo de mulheres, posso comentar mais disso no futuro. Eu sou uma feminista marxista, por sinal.
Tumblr media
• Eco-socialismo, esse aqui é novo para mim, mas sempre namorei o assunto e agora tenho me aproximado mais, talvez apareça uma coisa ou outra inclusive da minha exploração sobre o tema.
Tumblr media
• Quadrinhos, esse aqui é o esqueleto afundado daquele meme na piscina, sabe qual é? Eu adorava, mas faz realmente muito tempo que não chego perto, inclusive, quero voltar. Eu gosto muito da DC, especialmente as mulheres de lá, como Mulher-Maravilha, Arlequina, Hera Venenosa, Punchline, Zatanna, e outras. Da Marvel eu gosto de X-Men, Guardiões da Galáxia e tenho interesse nos Eternos.
Tumblr media
Fora isso eu me meto em de tudo um pouco, na música eu nem sei dizer qual meu gênero favorito, meus artistas favoritos transitam entre Mozart, Lily Allen, Sistar, Charlie Brown Jr, Selena Gomez, Ludmila, Green Day e por aí vai, sem nenhum padrão aparente. Minha for you se resume em compilados de gatinhos e alguns cosplayers, vira e mexe aparece algo sobre decoração ou DIY.
Na parte de jogos eu não tenho compromisso com nenhum, até porque não tenho muito tempo para jogar, mas gosto de Danganronpa, Identity V, Dead by Daylight, Street Fight V e Twisted Wonderland, este último é o único que eu jogo com frequência já que não exige muito de mim. Já fui viciada em Genshin Impact, mas saí do mundo das drogas, entrando no mundo das drogas pesadas (faculdade). A partir daí foi causa perdida, e nem sou boa aluna, só que preciso me esforçar em dobro para me manter no mínimo mediana, obrigada dislexia, obrigada transtorno bipolar, sem vocês minha vida seria muito fácil e assim não teria graça alguma. /ironia
Meus vícios do momento são ouvir podcast enquanto faço as atividades do dia a dia, alguns dos meus favoritos são Ciência Suja e Modus Operandi. Além disso, um outro vício é organizar minhas coisas, o problema é que nunca fica organizado, então estou constantemente organizando uma bagunça de uma vida inteira.
Agora que me conhece de forma íntima, vamos às formalidades, eu prefiro que me chamem de Kaká e não tenho nenhuma preferência ou identificação com um pronome específico, minha sexualidade é pan, mas não vou fazer guerra com quem confundir com bi, vivo num cansaço enorme, não tenho energia pra isso, sério. Estou cursando letras na modalidade de língua portuguesa e devo me formar quando o acaso acontecer. Quero ser professora, mas cada dia que passa perco a confiança de que tenho o que é preciso para seguir essa carreira, então meu plano b é encontrar uma editora que me aceite em sua equipe. Yo hablo español & also speak english (you can read my posts in english as well). Quero aprender italiano, francês, mandarim e russo um dia, não vai ser hoje.
Eu não sei o que estou fazendo aqui! Talvez vire uma espécie de diário de bordo, e no caso estou a bordo de minha própria vida, tentando descobrir o que vem a seguir e com muito medo do que será de mim.
É isso. Fim.
9 notes · View notes
notasfilosoficas · 2 years
Quote
“Realmente no queremos lo que creemos que deseamos”
Slavoj Žižek
Tumblr media
Es un filósofo, psicoanalista y crítico cultural esloveno, nacido en Liubliana en marzo de 1949.
Primeros años.
Es hijo de un economista y funcionario de la región este de Eslovenia y de una contable en una empresa del estado.
Pasó la mayor parte de su infancia en la región costera de Portoroz para trasladarse nuevamente a Liubliana cuando Slavoj era adolescente.
En 1967 se matriculó para realizar estudios en la Universidad de Liubliana donde se doctoró, y en psicoanálisis en la Universidad de París VIII Vincennes-Saint-Denis, en donde obtuvo su segundo doctorado.
Su principal influencia durante su formación universitaria fue el introductor del pensamiento de la escuela de Frankfurt en Eslovenia, Božidar Debenjak.
Fue investigador en el instituto de Sociología de la Universidad de Liubliana y profesor invitado en diversas instituciones como la Universidad de Princeton, la de Columbia, una universidad en New York y la Universidad de Michigan.
Actualmente es director internacional del Instituto Birkbeck para las humanidades en la Universidad del mismo nombre en Inglaterra.
Filosofía.
Se le considera como uno de los precursores de una nueva teoría crítica de la cultura, y uno de los mas prestigiosos seguidores de Jacques Lacan.
Žižek destaca una tendencia a ejemplificar la teoría con la cultura popular y también con la teoría psicoanalítica lacaniana para analizar a la sociedad en su conjunto. Es conocido por su gran habilidad tanto a la hora de utilizar ejemplos cinematográficos y de la cultura popular para explicar las teorías psicoanalíticas lacanianas y la filosofía idealista alemana.
Su estructura de pensamiento se basa en las teoría hegelianas y marxistas alcanzando los campos de la sociología, la psicología, la filosofía y la comunicación.
Considerado por el crítico literario Terry Eagleton como “el filósofo mas peligroso de Europa”, 
Žižek ha hecho crítica de la ideología de los años 80s y ha atacado violentamente casi la totalidad de las posturas filosóficas y culturales de las últimas tres décadas, desde el Feminismo y la teoría de genero, hasta la teología de la liberación, el multiculturalismo etc. pasando incluso por el propio marxismo.
Críticas.
Tras unos primeros años de elogios por la sutileza y originalidad empleada en los análisis lingüísticos de Lacan y Hegel, en los últimos años se le ha criticado básicamente de no tener un pensamiento político concreto. Las posiciones filosóficas y políticas de Žižek no siempre son claramente comprensibles.
Los críticos se quejan de un caos teórico en el que las preguntas y respuestas son confusas y en el que se reciclan viejas ideas previamente refutadas científicamente o en el que Žižek les da un significado diferente.
Su obra ensayista comprende mas de 25 libros y dentro de su obra destacan títulos como “ideología; un mapa de la cuestión”, escribe regularmente en la prensa internacional sobre geopolítica y fue militante activo de los movimientos democráticos eslovenos de los años 80, llegando a ser candidato a la presidencia del Partido Liberal Democrático sin conseguirlo.
Fuente: Wikipedia y buscabiografias.com, lecturalia.com, philosophica.com
29 notes · View notes
gabriel-ismo · 1 year
Text
Margareth Tatcher reencarna como oito integrantes do tripleS em Girls' Capitalism e inicia uma nova era do feminismo liberal no K-Pop
youtube
O tripleS ontem lançou o MV para title track da sua nova sub-unit LOVElution, que prometeu desbancar a Luisa Sonza e diversas outras divas pop que são símbolos do feminismo liberal na indústria fonográfica. Eu confesso, eu passei uns dois dias rindo sem parar do fato do Jaden Jeong (CEO, produtor e diretor criativo do grupo) dar realmente esse título pra música, por quê é muito engraçada a situação e o conceito ao mesmo tempo que eu enquanto marxista fico me perguntando em qual estágio do capitalismo tardio chegamos para vivenciar isso.
Musicalmente não tem muito o que falar da faixa, ela é muito semelhante a Generation, faixa da unit Acid Angel from Asia (ou AAA para os íntimos), com a diferença da duração da música e da vibe que ela passa, já que ela soa como a irmã alternativa, doida e esquisita dela. Como a Rafa do blog Ayo GG! disse no post dela e eu concordo bastante é o fato do JJ gostar muito de refenciar seus projetos antigos e introduzir eles de forma repaginada nos seus atuais, o tripleS em si por si só é extremamente LOONA coded e a LOVElution é como o que o yyxy era no LOONA, essa coisa meio esquisita e de vários significados, eu pessoalmente tô desde ontem distinguir o que essa música quer dizer ao vestir todas as meninas de forma parecida com a coleção Pretty N' Punk das Bratz e logo em seguida botar elas em um visual mais clean com blusas brancas e jeans claros e no fundo uma máquina saíndo papéis de recibo, elas fazendo um ritual de bruxaria com dinheiro, secando lágrimas com dinheiro e COMENDO SABÃO. passei o dia pensando nisso e não consegui criar conexão nenhuma, e cheguei a conclusão que assim como a maioria dos lançamentos dentro do K-Pop, nada alí é pra fazer algum sentido de fato, é só uma música divertida mesmo. Esse novo mini álbum do grupo tá bem interessante apesar de tudo, Black Soul Dress composta pela integrante Sohyun é de uma finesse absurda, ela deu uma canetada da boa. Em conclusão, eu confesso que até o momento essa foi a única unit do grupo que eu gostei, principalmente das integrantes (já que todas as minhas bias estão nessa unit) e acho que elas serviram sendo a primeira unit do grupo com essa pitada meio alternativa.
TRACKLIST
1 — ↀ (3/5)
2 — Girls' Capitalism (4.5/5)
3 — Complexity (3.5/5)
4 — Black Soul Dress (4/5)
5 — Seoul Sonyo Sound (4.5/5)
6 — Cry Baby (2/5)
7 — Speed Love (5/5)
8 — Number 8 (3/5)
NOTA: 8/10
5 notes · View notes
risozero · 1 month
Text
Biofuturismo
Sarah Franklin
Em suma, uma das principais lições a surgir de uma leitura cuidadosa de Firestone é que o progresso científico e tecnológico era um dos principais temas políticos e filosóficos dela - e provavelmente muito mais do que para a maioria das outras teóricas feministas de sua época. Ela pode até ser considerada ter tanto em comum com outros teóricos da tecnologia de sua época quanto com o feminismo (pensa-se, por exemplo, em Baudrillard ou Heidegger). Como ela mesma diz, seu modelo de cultura é fundamentalmente baseado na realização do potencial humano através da tecnologia fundida com um utopismo político marxista.
Para nossa análise, definiremos cultura da seguinte maneira: a cultura é a tentativa de realizar o concebível no possível. A consciência do homem de si mesmo dentro de seu ambiente o distingue dos animais inferiores e o transforma no único animal capaz de cultura.
É a consciência e a imaginação que permitiram aos seres humanos se tornarem criadores de coisas que não existem, argumenta Firestone, afirmando que: "Essa acumulação de habilidades para controlar o ambiente, a tecnologia, é outro meio de atingir o mesmo fim, a realização do concebível no possível." A tecnologia, "a acumulação de habilidades práticas", criou novas possibilidades e, por sua vez, mudou a sociedade. Em particular, o poder do empirismo baconiano permitiu à ciência decifrar muitas das leis fundamentais da natureza, de modo que:
Agora, em 1970, estamos experimentando uma grande descoberta científica. A nova física, relatividade, e as teorias astrofísicas da ciência contemporânea já haviam sido realizadas na primeira parte deste século. Agora, na segunda parte, estamos chegando, com a ajuda do microscópio eletrônico e outras novas ferramentas, a conquistas semelhantes em biologia, bioquímica e todas as ciências da vida. Importantes descobertas são feitas anualmente . . . da magnitude do DNA . . . ou das origens da vida. O total domínio do processo reprodutivo está à vista, e houve avanço significativo na compreensão do processo básico de vida e morte. A natureza do envelhecimento e do crescimento, do sono e da hibernação, o funcionamento químico do cérebro e o desenvolvimento da consciência e memória estão todos começando a ser compreendidos em sua totalidade. Essa aceleração promete continuar por mais um século, ou pelo tempo que for necessário para entender o objetivo do Empirismo: a compreensão total das leis da natureza.
Essa visão positiva da razão científica e do progresso tecnológico estava significativamente em desacordo com o ceticismo em relação a eles compartilhado por muitos dos contemporâneos de Firestone dentro do movimento feminista e na esquerda. No entanto, é uma posição altamente consistente com sua dependência do trabalho de Marx e Engels, cujo "objetivo final" ela cita duas vezes (primeiro, mais completamente, no epígrafe) em A Dialética do Sexo: "Todo o domínio das condições de vida que envolvem o homem, e que até agora o governaram, agora passa ao domínio e controle do homem, que pela primeira vez se torna o verdadeiro Senhor consciente da Natureza."
Da mesma forma que a aceitação de Firestone do progresso científico e tecnológico como destino manifesto homenageia Marx e Engels, também se assemelha (talvez até mais de perto) ao biofuturismo de inspiração marxista do período entre guerras, especialmente na Grã-Bretanha, no trabalho de escritores como H. G. Wells, J. B. S. Haldane, J. D. Bernal, Julian Huxley, Conrad Waddington e seus contemporâneos (incluindo Gregory Bateson e Joseph Needham, o último dos quais, seus interesses embriológicos, o conduziram a uma fascinação duradoura pela história da tecnologia na China). Curiosamente, é também nestes primeiros escritos do século XX que as ideias sobre reprodução artificial, cibernação, viagem espacial, modificação genética e ectogênese abundam. Como a teórica cultural Susan Squier demonstrou, os debates sobre ectogênese foram cruciais para as ambições científicas e narrativas futurísticas de muitos dos biólogos mais eminentes do Reino Unido desde os anos 1920 até os anos 1930 em diante. Como John Burdon Sanderson ("Jack") Haldane especulou em seu famoso artigo de 1923 "Daedalus, or Science and the Future" (originalmente lido para a sociedade dos hereges em Cambridge), a ectogênese poderia fornecer uma base mais eficiente e racional para a reprodução humana no futuro:
Poderíamos pegar um ovário de uma mulher e mantê-lo crescendo em um fluido adequado por até vinte anos, produzindo um óvulo fresco a cada mês, dos quais 90% podem ser fertilizados, e os embriões cultivados com sucesso por nove meses, e então trazidos para o ar.
Além de serem cientistas proeminentes e influentes, H. G. Wells, Haldane e os Huxleys eram popularizadores de ideias científicas. Para eles, ciência, inovação tecnológica e um futuro humano progressivo eram praticamente sinônimos. Os termos "clone" e "ectogênese" foram cunhados por Haldane na década de 1920, assim como o termo "transhumanismo" por Huxley. Notavelmente, o biofuturismo britânico foi influenciado pelos ideais do socialismo científico (muitos de seus proponentes eram membros do Partido Comunista da Grã-Bretanha) e pelo desejo de popularizá-los por meio da literatura e educação. O socialismo de H. G. Wells é evidente, por exemplo, em sua defesa da ciência e tecnologia como forças pacíficas e racionalizadoras para o bem, e, em romances como A Ilha do Dr. Moreau, que criticam seu potencial para gerar tecnoditaduras. Em todas essas obras, o tema de assumir o controle da evolução era central, e parece ter influenciado Firestone muito mais do que muitos de seus contemporâneos, principalmente em suas ideias sobre reprodução.
0 notes
luckeslu · 2 months
Text
"
Bonés do MST e camisetas com a estampa do líder guerrilheiro Che Guevara costumam ser adereços comuns também àquelas pessoas que portam lenços verdes, broches “meu corpo, minhas regras” e imagens representativas do movimento feminista. Afinal, a cartilha revolucionária tem sua gênese na mesma doutrina de que estamos em uma eterna luta de classes em todos os âmbitos de nossas vidas.
Seguindo a mesma lógica marxista de que haveria uma opressão burguesa ao proletariado, o feminismo elegeu o homem como fonte de toda sorte de infortúnios a que são submetidas as mulheres, pregando uma guerra sem fim entre os dois sexos e justificando quaisquer meios para derrotar o inimigo. Isso acontece ainda que, para tanto, recaia na contradição de defender a morte de menininhas indefesas dentro dos úteros de suas mães a pretexto de se estar lutando por uma tal liberdade sexual absolutamente inconsequente.
O assassinato das crianças ainda no ventre também obedece a um interesse monetário, o que contraria os princípios dessa gente que se diz revolucionária, cuja luta contra o capital é a mola mestra de suas vidas
Agora, a bola da vez é defender com unhas e dentes o direito de matar essas crianças mesmo que elas sejam viáveis de sobreviver fora do ambiente uterino. Não obstante a extrema crueldade do procedimento de assassinato desses pequenos bebês, segundo essa turma, tudo vale para que a mulher não seja vitimizada por um alegado sofrimento de ter que ouvir o choro da criancinha ao nascer.
Para essa gente, existe algo como que uma “escala de opressão de vítimas”, onde aqueles que determinam os pontos que possuem são os mesmos que fazem essa classificação com os critérios que especificam quem pode ou não pode ser considerado vítima do sistema opressor. Assim, é quase impossível opor-se a esse vitimismo e encontrar argumentos favoráveis às pequenas crianças que serão queimadas vivas.
Entretanto, há um ponto que as feministas estão se esquecendo. Se para nós a vida é um bem imensurável, para os marxistas tudo tem um valor e, ao defenderem a atrocidade da assistolia fetal, terminam por estar protegendo interesses de grandes conglomerados empresariais, algo que julgam ser convictamente contrários. De fato, o assassinato das crianças ainda no ventre também obedece a um interesse monetário, o que contraria os princípios dessa gente que se diz revolucionária, cuja luta contra o capital é a mola mestra de suas vidas.
A exemplo, vemos que, atualmente, muitos médicos têm se recusado a realizar o procedimento de assistolia fetal, o que vem ocasionando o fretamento de aviões particulares para o encaminhamento das gestantes a Recife, onde há uma equipe de ginecologistas dispostos a realizar esse procedimento. Entretanto, mesmo nesses casos, os valores, que ficam entre dez e vinte mil reais, estão muito abaixo daquele que seria resultante no caso de se salvaguardar a vida do bebê, pois com uma média de custo diária de R$ 700,00, a manutenção de um bebê em uma UTI neonatal ultrapassa o valor de cem mil reais para se garantir o direito à vida dessa criança.
Por isso, em termos financeiros, aqueles que se dizem ideologicamente contrários ao “capitalismo opressor”, ao advogarem a necessidade de matar as crianças periviáveis, estão, na verdade, trabalhando em prol do capital, referido na teoria crítica de Marx. Para os grandes conglomerados capitalistas (incluindo aqui o próprio Estado como gestor da saúde), é muito mais lucrativo matar a criança no ventre do que tentar salvá-la em uma UTI neonatal.
Então, quando colocarem seus bonés e broches-símbolo do movimento feminista e da “liberdade”, saibam que, no fundo, vocês não são nada mais do que outra engrenagem trabalhando a favor do sistema capitalista, que tanto imaginam combater. Pensem nisso."
Danilo de Almeida Martins é jurista. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/marxistas-assassinos-criancas-servico-capital/ Copyright © 2024, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.
0 notes
virtudeando · 1 year
Text
Feminismo é feminino? Vamos conversar sobre?
Tumblr media
Gostaria de lhe convidar para uma reflexão através da ótica cristã a respeito do feminismo para avaliarmos se este movimento é compatível com a cosmovisão cristã.
O movimento feminista começou com a Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, texto jurídico redigido em 1791. Tratava basicamente a respeito da igualdade de direitos entre homens e mulheres. Não há dúvidas que o movimento feminino clássico, apesar de já começar problemático por conter certos traços marxistas, fez avanços positivos e necessários para as mulheres, como o Sufrágio Feminino (direito ao voto). 
Se o feminismo se resumisse exclusivamente a igualdade de direitos jurídicos e trabalhistas, ao combate do sexismo e da mulher sendo vista como um mero objeto, poderíamos considerar como um movimento positivo e até compatível com o cristianismo. Mas não é essa a realidade do feminismo na prática, nem no clássico e muito menos no moderno. Se fizermos uma análise sincera do que é o feminismo descobriremos que ser feminista vai muito além desses pontos positivos defendidos no início do movimento, e sim, uma contracultura aos valores cristãos.
Há muitas pautas que o feminismo defende que são contraditórias ao cristianismo, mas vou mencionar apenas uma que está fazendo grandes estragos, dentro das comunidades cristãs: a defesa de que homens e mulheres são iguais em seus papéis. Veja bem, homens e mulheres possuem valores iguais perante Deus, e mulheres devem possuir direitos jurídicos e trabalhistas iguais aos dos homens. Contudo, segundo as escrituras, homens e mulheres possuem funções diferentes na família, na sociedade e na igreja. Não me entenda errado, a palavra de Deus não diminui a importância do papel feminino e enaltece o papel masculino, pelo contrário, são papéis complementares entre si e de igual valor. O problema, é que não entendemos a nobreza que há na verdadeira feminilidade cristã.
Vivemos em um mundo que trabalha contrário a nossa fé, em um país que segundo as estatísticas, tem um número considerável de cristãos (evangélicos), e no entanto, a Bíblia tem sido desprezada, o Espírito Santo escarnecido e o Nome de Deus blasfemado. E nós (as mulheres) não estamos isentas dessa crise. A superficialidade do evangelicalismo moderno tem produzido uma geração de mulheres analfabetas à fé que professam, doutrinadas pela indústria gospel e como consequência disso não sabem qual é o seu papel na sociedade, não conhecem o elevado chamado de Deus para suas vidas, e as virtudes bíblicas que deveriam buscar cultivar em seus corações, são consideradas arcaicas e devem ser evitadas a todo custo. O feminismo convenceu as mulheres de que o lar é uma opressão, enquanto que o ambiente de trabalho é o lugar ideal para buscar a realização de suas existências.
Como igreja de Cristo, temos a intenção de mostrar a vontade de Deus. Esta vontade, é revelada em Sua infalível, inerrante e suficiente Palavra, por meio da qual o Senhor nos deu o privilégio de participarmos da manifestação da Sua glória nesse mundo caído, que já foi julgado e está com os seus dias contados. Portanto que não tenhamos a insensatez de colocar nossos afetos nas coisas desse mundo, mas que amemos a vontade do nosso Deus que é boa, agradável e perfeita para todos aqueles que O amam.
0 notes
Text
Como la Wokería destruye a Disney
Hola todos, una nueva entrada a mis ensayor.Ojalá les parezca interesante. Seguiré subiendo más material en forma continua
Por: Milena Velástegui Auz “Wokeria” es un término juguetón y gracioso acuñado por el periodista Alejo Schapire, que combina la palabra “woke” (el despertar) con “porquería”. La “wokeria” se refiere a aquellos que están inmersos en el gallinero “woke”, que incluye: El terrible feminismo marxista radical, que aboga por el aborto incluso en etapas avanzadas del embarazo (9 meses), e incluso…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
asinning · 1 year
Text
SOLIPSISMO
Wittgenstein en el Tractatus lógico–philosophicus (1921, proposición 5.6) sostuvo que “los límites de mi lenguaje significan los límites de mi mundo”.  En conjunto con las otras proposiciones, ese extraño y asombroso libro proporciona, además, el soporte a la escuela del positivismo lógico del llamado Círculo de Viena, de la que nunca hizo parte; aunque de esto último no voy a ocuparme aquí, sino más bien de una versión de solipsismo que aqueja a petro y sus secuaces.
En efecto, petro no tiene contacto con el mundo exterior sino dentro de los límites de su lenguaje, compuesto por un arsenal de lugares comunes que interiorizó de la escuela hegeliana de izquierda del siglo XIX, de la que Marx era miembro, que tiene a la lucha de clases como el motor de la historia y la derrota de la burguesía por el proletariado mediante la revolución, teorizada por el Lenin -el autor del Imperialismo, Fase Superior del Capitalismo-, en su libro El Estado y la revolución, de comienzos del siglo XX, a la que agrega algunas pinceladas de ambientalistas radicales de Murray Boockchin, de comienzos de los 60, todos anteriores al colapso de la Unión Soviética y el fin del socialismo real como tendencia histórica que perdura en la sociedad global. A ellos habría que sumarle alguna exégesis de feminismo radical, tal vez de Sulamith Firestone y otras, y de distintos teóricos del pluralismo étnico de izquierda, como Nancy Fraser, y del pluralismo sexual de izquierda.
No estoy diciendo que Petro haya leído a todos esos autores, pero lo que sí es seguro es que, al menos, ha conocido resúmenes y se ha apropiado de los lugares comunes en los que esas doctrinas se convierten cuando sus seguidores las vulgarizan hasta el punto de que sus valedores finales sólo conocen una visión simplificada y a veces desvirtuada de ellas a través de manuales y frases sueltas (como Las Venas Abiertas de América latina, de Eduardo Galeano o de un resumen de esta obra).
El punto es que Petro ha fijado un acervo de creencias y las ha validado como verdaderas y ha cerrado su pensamiento a cualquier otra teoría o persona que las cuestione. Para petro, el límite del lenguaje es el límite se SU lenguaje. No escucha a nadie que hable o piense distinto a no ser para descalificarlo. El lenguaje del otro simplemente no existe para él.
Así ocurrió en la hasta ahora fallida reforma a la salud: no aceptó ninguna propuesta que no fuera la suya, en coordinación total con la siquiatra Corcho que fungió como muñeca del ventrílocuo. También repite el mismo discurso en distintas circunstancias, incluso presentándose a sí mismo como un teórico sin igual y un pensador de vanguardia, en auditorios ante los que pronuncia incoherencias, como hizo, por ejemplo, en París; o se lamenta en Berlín, de que el muro de esa ciudad haya desaparecido; o habla contra el capitalismo en Davos. Adicionalmente, suele presentarse como el representante del pueblo, aupado y engolosinado por su corte de áulicos, capaces de decir cualquier cosa para congraciarse con él, mientras las encuestas lo muestran en picada.
Algunos conocen bien su solipsismo y lo utilizan para sacar partido. Lo malo de esto es que las consecuencias de lo que ocurra la pagamos los colombianos todos. Creyó que, en la puesta en marcha de la paz total, lo que él decía era lo que realmente ocurría, pero el ELN, que también es solipsista, lo puso en su sitio al comienzo del año, cuando dijo que la tregua que Petro había afirmado que comenzaba con ellos, ni siquiera se había discutido. Le fue bien. Ya la historia va en que petro esta semana reconoció al ELN como una organización política rebelde. Eso significa lo que ya todos sabíamos, pero algunos se negaban a creer: que la negociación incluirá asuntos estructurales que afectarán el modelo de estado que tenemos para tratar de convertirnos en una dictadura de orientación marxista, que en las circunstancias actuales es una mezcla de socialismo del siglo XXI de Chávez – Maduro, con la teología de la liberación de Golconda.
Esa negociación es la máxima expresión del solipsismo de petro y, del ELN, que comparten esta metodología y la doctrina subyacente. Y si no me creen miren como sería: habría, por pedido del ELN y con la total aceptación de petro, una Comisión Nacional de Participación, que se acordó el pasado 9 de junio, junto con el acuerdo de cese al fuego, “que será el organismo encargado de recoger, sistematizar y presentar las propuestas de la sociedad civil que deben ser acogidas de manera automática y vinculante por la mesa de negociación”.
La Comisión “estará conformado por 80 integrantes que representan a 30 organizaciones de pueblos étnicos, organizaciones, gremios e instituciones” (Ibid) y su objetivo será “construir una agenda de transformaciones para la paz, impulsada a partir de una alianza social y política que conlleve a un gran Acuerdo Nacional para la superación del conflicto político, social, económico y armado”. En otro aparte del documento se asegura que este proceso está “destinado a fortalecer y desarrollar la democracia en todas sus formas” (Ibid).
Pero vean la composición de la Comisión:
“Comando Nacional Unitario, FECODE, Unión Sindical Obrera, Asociación Nacional de Trabajadores Independientes, Dignidades Campesinas, Asociación Nacional de Usuarios Campesinos, Coordinador Nacional Agrario, Asoganorte, Convención Nacional Campesina, Red Nacional de Representantes Estudiantiles y el Encuentro Nacional de Estudiantes de Educación Superior.
Además, la Mesa Permanente de Concertación Indígena, Comisión Consultiva de Alto Nivel, Consejo Nacional de Paz Afrocolombiano, Red de Mujeres del Caribe, representante del pueblo Rrom, Consejo Nacional de Juventud, Bogotá Primera Línea, Cali Primera Línea, Red Nacional de Mujeres, Comisión Nacional de Mujeres Indígenas, Juntanza de Mujeres por la Paz, Colempresarias, Cumbre Nacional de Mujeres y Paz, Colombia Diversa, RedPapaz, Movimiento Nacional Carcelario, Personas Privadas de la Libertad y Mesa Nacional por la participación de Víctimas
También estará el Movimiento de Víctimas de Crímenes de Estado, Foro Internacional de Víctimas Europa, COLPAZ, MOSODIC, Coordinación Colombia Europa EEUU, Alianza de organizaciones sociales, Plataforma de DDHH Democracia y Desarrollo, Defendamos la Paz, Redepaz, Ciudadanos por la Paz, Coordinadora Nacional Humanitaria, Consejo Nacional Ambiental, Ríos Vivos Nacional, ACA, Ascun, Redunipaz, Confederación nacional de Acción Comunal, Agrosolidaria.
Así mismo, estará el Consejo Gremial Nacional, ACOPI, CEC, DIPAZ, CEDECOL, Mesa Interreligiosa, medios alternativos, Movimiento Nacional Viviendista, Congreso de los Pueblos, Asociación Colombiana de Petróleos, Asociación Colombiana de Minería, Federación Nacional de Mineros, Mesa Social Minero Energética por la Paz, Comisiones de paz de Senado y Cámara, Oficina del Alto Comisionado para la Paz, Defensoría del Pueblo, Consejo Nacional de Paz Convivencia y Reconciliación, ACORE” (ibid).
Como dije más arriba, mayor acto de solipsismo es imposible: saquen al Consejo Nacional Gremial, Asociación Colombiana de Petróleos, Asociación Colombiana de Minería, Federación Nacional de Mineros, la Defensoría del Pueblo y Acore, cinco gremios y una entidad del estado, para que verifiquen que es un dialogo de yo con yo en la que esos seis actores serán convidados de piedra. ¿Ustedes piensan que las “recomendaciones que de allí salgan favorecerán a alguien distinto a petro y el ELN? Lo que recomienden será asumido por la mesa de negociación y convertido en ley de la república o norma constitucional, como sucedió con las FARC. El cambio de nuestro modelo de estado impuesto por la puerta de atrás. Y un proceso de negociación con reconocimiento político es lo que también se nos viene con el Estado Mayor Central y la Segunda Marquetalia. Y reforzado con la presencia de cien mil mercenarios pagados por petro con el dinero de los colombianos, para que “no maten”.
Por estas razones debemos estar vigilantes. El discurso de la oposición debería exigir el fin de esas negociaciones y si esto es imposible, la refrendación popular (de verdad, no como con Santos) vinculante de cualquier acuerdo e introducir este tema crucial a los objetivos de la unidad nacional que se está construyendo para defender nuestra democracia.
0 notes
abensica · 1 year
Text
SOLIPSISMO
Wittgenstein en el Tractatus lógico–philosophicus (1921, proposición 5.6) sostuvo que “los límites de mi lenguaje significan los límites de mi mundo”.  En conjunto con las otras proposiciones, ese extraño y asombroso libro proporciona, además, el soporte a la escuela del positivismo lógico del llamado Círculo de Viena, de la que nunca hizo parte; aunque de esto último no voy a ocuparme aquí, sino más bien de una versión de solipsismo que aqueja a petro y sus secuaces.
En efecto, petro no tiene contacto con el mundo exterior sino dentro de los límites de su lenguaje, compuesto por un arsenal de lugares comunes que interiorizó de la escuela hegeliana de izquierda del siglo XIX, de la que Marx era miembro, que tiene a la lucha de clases como el motor de la historia y la derrota de la burguesía por el proletariado mediante la revolución, teorizada por el Lenin -el autor del Imperialismo, Fase Superior del Capitalismo-, en su libro El Estado y la revolución, de comienzos del siglo XX, a la que agrega algunas pinceladas de ambientalistas radicales de Murray Boockchin, de comienzos de los 60, todos anteriores al colapso de la Unión Soviética y el fin del socialismo real como tendencia histórica que perdura en la sociedad global. A ellos habría que sumarle alguna exégesis de feminismo radical, tal vez de Sulamith Firestone y otras, y de distintos teóricos del pluralismo étnico de izquierda, como Nancy Fraser, y del pluralismo sexual de izquierda.
No estoy diciendo que Petro haya leído a todos esos autores, pero lo que sí es seguro es que, al menos, ha conocido resúmenes y se ha apropiado de los lugares comunes en los que esas doctrinas se convierten cuando sus seguidores las vulgarizan hasta el punto de que sus valedores finales sólo conocen una visión simplificada y a veces desvirtuada de ellas a través de manuales y frases sueltas (como Las Venas Abiertas de América latina, de Eduardo Galeano o de un resumen de esta obra).
El punto es que Petro ha fijado un acervo de creencias y las ha validado como verdaderas y ha cerrado su pensamiento a cualquier otra teoría o persona que las cuestione. Para petro, el límite del lenguaje es el límite se SU lenguaje. No escucha a nadie que hable o piense distinto a no ser para descalificarlo. El lenguaje del otro simplemente no existe para él.
Así ocurrió en la hasta ahora fallida reforma a la salud: no aceptó ninguna propuesta que no fuera la suya, en coordinación total con la siquiatra Corcho que fungió como muñeca del ventrílocuo. También repite el mismo discurso en distintas circunstancias, incluso presentándose a sí mismo como un teórico sin igual y un pensador de vanguardia, en auditorios ante los que pronuncia incoherencias, como hizo, por ejemplo, en París; o se lamenta en Berlín, de que el muro de esa ciudad haya desaparecido; o habla contra el capitalismo en Davos. Adicionalmente, suele presentarse como el representante del pueblo, aupado y engolosinado por su corte de áulicos, capaces de decir cualquier cosa para congraciarse con él, mientras las encuestas lo muestran en picada.
Algunos conocen bien su solipsismo y lo utilizan para sacar partido. Lo malo de esto es que las consecuencias de lo que ocurra la pagamos los colombianos todos. Creyó que, en la puesta en marcha de la paz total, lo que él decía era lo que realmente ocurría, pero el ELN, que también es solipsista, lo puso en su sitio al comienzo del año, cuando dijo que la tregua que Petro había afirmado que comenzaba con ellos, ni siquiera se había discutido. Le fue bien. Ya la historia va en que petro esta semana reconoció al ELN como una organización política rebelde. Eso significa lo que ya todos sabíamos, pero algunos se negaban a creer: que la negociación incluirá asuntos estructurales que afectarán el modelo de estado que tenemos para tratar de convertirnos en una dictadura de orientación marxista, que en las circunstancias actuales es una mezcla de socialismo del siglo XXI de Chávez – Maduro, con la teología de la liberación de Golconda.
Esa negociación es la máxima expresión del solipsismo de petro y, del ELN, que comparten esta metodología y la doctrina subyacente. Y si no me creen miren como sería: habría, por pedido del ELN y con la total aceptación de petro, una Comisión Nacional de Participación, que se acordó el pasado 9 de junio, junto con el acuerdo de cese al fuego, “que será el organismo encargado de recoger, sistematizar y presentar las propuestas de la sociedad civil que deben ser acogidas de manera automática y vinculante por la mesa de negociación”.
La Comisión “estará conformado por 80 integrantes que representan a 30 organizaciones de pueblos étnicos, organizaciones, gremios e instituciones” (Ibid) y su objetivo será “construir una agenda de transformaciones para la paz, impulsada a partir de una alianza social y política que conlleve a un gran Acuerdo Nacional para la superación del conflicto político, social, económico y armado”. En otro aparte del documento se asegura que este proceso está “destinado a fortalecer y desarrollar la democracia en todas sus formas” (Ibid).
Pero vean la composición de la Comisión:
“Comando Nacional Unitario, FECODE, Unión Sindical Obrera, Asociación Nacional de Trabajadores Independientes, Dignidades Campesinas, Asociación Nacional de Usuarios Campesinos, Coordinador Nacional Agrario, Asoganorte, Convención Nacional Campesina, Red Nacional de Representantes Estudiantiles y el Encuentro Nacional de Estudiantes de Educación Superior.
Además, la Mesa Permanente de Concertación Indígena, Comisión Consultiva de Alto Nivel, Consejo Nacional de Paz Afrocolombiano, Red de Mujeres del Caribe, representante del pueblo Rrom, Consejo Nacional de Juventud, Bogotá Primera Línea, Cali Primera Línea, Red Nacional de Mujeres, Comisión Nacional de Mujeres Indígenas, Juntanza de Mujeres por la Paz, Colempresarias, Cumbre Nacional de Mujeres y Paz, Colombia Diversa, RedPapaz, Movimiento Nacional Carcelario, Personas Privadas de la Libertad y Mesa Nacional por la participación de Víctimas
También estará el Movimiento de Víctimas de Crímenes de Estado, Foro Internacional de Víctimas Europa, COLPAZ, MOSODIC, Coordinación Colombia Europa EEUU, Alianza de organizaciones sociales, Plataforma de DDHH Democracia y Desarrollo, Defendamos la Paz, Redepaz, Ciudadanos por la Paz, Coordinadora Nacional Humanitaria, Consejo Nacional Ambiental, Ríos Vivos Nacional, ACA, Ascun, Redunipaz, Confederación nacional de Acción Comunal, Agrosolidaria.
Así mismo, estará el Consejo Gremial Nacional, ACOPI, CEC, DIPAZ, CEDECOL, Mesa Interreligiosa, medios alternativos, Movimiento Nacional Viviendista, Congreso de los Pueblos, Asociación Colombiana de Petróleos, Asociación Colombiana de Minería, Federación Nacional de Mineros, Mesa Social Minero Energética por la Paz, Comisiones de paz de Senado y Cámara, Oficina del Alto Comisionado para la Paz, Defensoría del Pueblo, Consejo Nacional de Paz Convivencia y Reconciliación, ACORE” (ibid).
Como dije más arriba, mayor acto de solipsismo es imposible: saquen al Consejo Nacional Gremial, Asociación Colombiana de Petróleos, Asociación Colombiana de Minería, Federación Nacional de Mineros, la Defensoría del Pueblo y Acore, cinco gremios y una entidad del estado, para que verifiquen que es un dialogo de yo con yo en la que esos seis actores serán convidados de piedra. ¿Ustedes piensan que las “recomendaciones que de allí salgan favorecerán a alguien distinto a petro y el ELN? Lo que recomienden será asumido por la mesa de negociación y convertido en ley de la república o norma constitucional, como sucedió con las FARC. El cambio de nuestro modelo de estado impuesto por la puerta de atrás. Y un proceso de negociación con reconocimiento político es lo que también se nos viene con el Estado Mayor Central y la Segunda Marquetalia. Y reforzado con la presencia de cien mil mercenarios pagados por petro con el dinero de los colombianos, para que “no maten”.
Por estas razones debemos estar vigilantes. El discurso de la oposición debería exigir el fin de esas negociaciones y si esto es imposible, la refrendación popular (de verdad, no como con Santos) vinculante de cualquier acuerdo e introducir este tema crucial a los objetivos de la unidad nacional que se está construyendo para defender nuestra democracia.
0 notes
kirliansjrnl · 5 years
Text
Verano en 4k
Primer verano de mi vida en el que no siento la necesidad imperiosa de aprovechar el tiempo. De disfrutar cada momento como si la juventud se desvaneciera tras estos meses.
"Luego cuando empiece el curso no tendré tiempo para hacer esto". (Pensamientos heredados)
Tras la celebración del inesperado aprobado general en todas las asignaturas, en un cuatrimestre sociodespreogroupado, el verano se presenta como un retorno a la soledad, silencio y disciplina (?).
Irónico que ahora tengan matiz negativo cuando es todo lo que he siempre he deseado para mis proyectos.
Regresar a casa, ver a mis padres y hablar con mi madre se siente anacrónico.
Adopto sin querer la actitud liberal-racional que he dejado en pausa durante este cuatrimestre. Debato con mi madre como si no supiera que sus emociones-experiencias conforman sus argumentos y la realidad material nuestra libertad.
Cada vez que un deseo (más o menos necesario) se choca contra la realidad económica de mi familia me realizo la pregunta estoica.¿es algo que pueda cambiar?
Y volveríamos a las problemáticas:
- ¿Es el capitalismo un sistema económico inherentemente injusto? - ¿Qué tesis de Marx se conservan en la actualidad? ¿Cuáles han sido refutadas incluso por pensadores marxistas?
¿El concepto de la lucha de clases se mantiene en la actualidad? Posmodernidad y marxismo.
- ¿La socialdemocracia ofrece soluciones útiles a las injusticias del capitalismo o, por el contrario sólo pone parches (a veces sólo estéticos)?
- ¿Cómo funciona la economía de nuestro siglo?
- Marxismo y feminismo posmoderno. Concepto de privilegio.
¿El concepto de interseccionalidad pone al mismo nivel clase, género, raza y orientación sexual?
0 notes
adribosch-fan · 2 years
Text
Lo que todo marxista vulgar debe saber sobre feminismo | Nueva Sociedad
Lo que todo marxista vulgar debe saber sobre feminismo | Nueva Sociedad
Ludolfo Paramio «Las relaciones entre el movimiento feminista y el movimiento socialista se han visto entenebrecidas por un complejo edípico mal resuelto», afirma el autor, demostrando que la tendencia de las feministas a exigir de los partidos de izquierda la deseable condición de partidos feministas «es puro idealismo» e idealización. Critica al movimiento obrero y a los partidos socialistas…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
capricat · 2 years
Text
Convengamos esto: los dueños de negocios no son los dueños ni de sus trabajadores ni de sus colaboradores.
Sin estas personas ellos no serían nadie y les costaría verdaderamente más trabajo salir a flote. Tendrán el dinero, pero mientras más gente les permita creerse que pueden tratar a todo mundo como se les de la gana solo por eso, más tiempo va a prevalecer en nuestra sociedad la idea de que la sumisión es sinónimo de adaptación y de que eso es lo deseable para mantener una estabilidad económica.
Y aunque me da mucho enojo que estas personas se aprovechen de la necesidad de otros, me cuesta sentir compasión por este último grupo una vez que comienzan a pretender juzgar las decisiones y el espíritu de otros con esa misma vara, tratando de convencerse a si mismos por medio de este discurso de que el modelo de vida que ellos han elegido es deseable o correcto y al que todo mundo que quiera permanecer en la clase trabajadora debería aspirar. Es en cierto modo desgarrador, pero es desesperante cuando se trata de una persona de tu propia familia, de quien esperas comprensión, escucha y validación emocional. Porque para la carnicería y el gaslighteo, la sociedad allá afuera ya tiene eso de sobra.
7 notes · View notes