#fragmentos literários
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Porque estou começando a me perguntar se é isto que significa amar: concordar em destroçar a si mesmo em mil pedaços para que a outra pessoa permaneça inteira.
A hipótese do amor, Ali Hazelwood.
#fragmentos literários#bookworm#frases literarias#bookstan#leitorcompulsivo#ali hazelwood#the love hypothesis#a hipótese do amor#quotingdreams#book quotes#livros em pedacinhos
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Ana Anspach traz fragmentos da condição humana para a sua segunda obra literária
Lançamento do livro “No Centro da Sala” acontece nesta quinta-feira (15), no Comitê de Cultura do Amapá A Poeta e publicitária Ana Anspach, retorna ao cenário literário com o lançamento de seu segundo livro de poemas, intitulado No Centro da Sala, publicado pela Editora O Zezeu. O evento de lançamento acontecerá no dia 15 de maio, das 18h às 21h, no Comitê de Cultura do Estado, localizado na Av.…
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Alhaya não é apenas um mundo literário, é um chamado. Uma lembrança de algo que você sempre soube que existia... Mas esqueceu. Sua mente não ousou te permitir retornar da jornada, mas não tema, Alhaya sempre encontra os(as) seus filhos(as).
Bem-vindos ao @oraculoalhaya (Ig e X). Aqui, cada palavra carrega um feitiço. Cada postagem, um fragmento do Véu.
Você ousa recordar?! Ou irás se afastar da sua casa?
#FantasiaBrasileira#MundoFantástico#UniversoAlhaya#CriaçãoDeMundos#LiteraturaFantástica#AutorIndependente#OraculoDeAlhaya#FantasyWorldbuilding#IndieFantasy#FantasyLore#OriginalFantasy
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O livro do Dessassossego no contexto modernismo:
O Livro do Desassossego, uma das obras mais emblemáticas de Fernando Pessoa, é uma coletânea de fragmentos que mistura prosa poética, reflexões filosóficas e anotações de um "diário íntimo". Escrito majoritariamente sob o heterônimo Bernardo Soares, o livro reflete um exercício profundo de introspecção e narra as divagações de uma mente solitária e inquieta, que questiona a própria existência, o sentido da vida e o papel da arte. A obra é marcada pelo tom melancólico e pela sensação de alienação, onde o protagonista explora suas percepções sobre o mundo e sua relação consigo mesmo. Publicada postumamente em 1982, após uma longa organização dos escritos deixados por Pessoa, o Livro do Desassossego é considerado uma obra aberta e inacabada, dada a estrutura fragmentada que permite múltiplas interpretações.
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Fernando Pessoa: Fernando Pessoa (1888-1935) foi um dos mais importantes poetas da língua portuguesa e figura central do Modernismo português. Poeta lírico e nacionalista cultivou uma poesia voltada aos temas tradicionais de Portugal e ao seu lirismo saudosista, que expressa reflexões sobre seu “eu profundo”, suas inquietações, sua solidão e seu tédio.
Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo, criou heterônimos - poetas com personalidades próprias que escreveram sua poesia e, com eles procurou detectar, sob vários ângulos, os dramas do homem de seu tempo..
Infância e Juventude: Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Era filho de Joaquim de Seabra Pessoa, natural de Lisboa, que era crítico musical, e de Maria Magdalena Pinheiro Nogueira Pessoa, natural dos Açores. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade.
Seu padrasto era o comandante militar João Miguel Rosa, que foi nomeado cônsul de Portugal em Durban, na África do Sul. Acompanhando a família Fernando Pessoa seguiu para a África do Sul, onde recebeu educação inglesa no colégio de freiras e na Durban High School.
Carreira Literária: Em 1901, Fernando Pessoa escreveu seus primeiros poemas em inglês. Com 16 anos já havia lido os grandes autores da língua inglesa, como William Shakespeare, John Milton e Allan Poe.
Em 1902 a família voltou para Lisboa. Em 1903, Fernando Pessoa retornou sozinho para a África do Sul e frequentou a Universidade de Capetown.
Pessoa regressou para Lisboa em 1905 e matriculou-se na Faculdade de Letras, porém deixou o curso no ano seguinte. A fim de dispor de tempo para ler e escrever, recusou vários bons empregos. Só em 1908 passou a trabalhar como tradutor autônomo em escritórios comerciais.
Em 1912, Fernando Pessoa estreou como crítico literário na revista “Águia” e como poeta em “A Renascença” (1914). A partir de 1915 liderou o grupo mentor da revista “Orpheu”, entre eles, Mário de Sá-Carneiro, Raul Leal, Luís de Montalvor, Almada-Negreiros e o brasileiro Ronald de Carvalho.
A revista foi a porta-voz dos ideais de renovação futurista desejados pelo grupo, defendendo a liberdade de expressão numa época em que Portugal atravessava uma profunda instabilidade político-social da primeira república. Nessa época, criou seus heterônimos principais.
A revista Orpheu teve vida curta, mas enquanto durou, Fernando Pessoa publicou poemas que escandalizaram a sociedade conservadora da época. Os poemas “Ode Triunfal” e “Opiário”, escritos por seu heterônimo Álvaro de Campos, provocaram reações violentas levando os “orfistas” a serem apontados, nas ruas, como loucos e insanos.
Contexto e Estrutura: O livro é um "diário íntimo" e um conjunto de fragmentos reflexivos e contemplativos que expressam o desassossego, ou inquietação, de seu narrador. Ele reflete sobre temas como o sentido da vida, a solidão, a identidade, a passagem do tempo, a dor da existência e a impossibilidade de uma satisfação plena. É um texto híbrido, que combina poesia, filosofia e prosa de uma forma inovadora, sem uma narrativa linear ou trama tradicional.
A estrutura do Livro do Desassossego é fragmentada e não segue uma ordem cronológica. Essa característica é um reflexo do próprio título: “desassossego” implica inquietação, um estado de espírito que recusa uma unidade coesa ou uma lógica rígida. A organização de seus fragmentos foi o trabalho de diversos pesquisadores e editores, que tentaram, ao longo dos anos, dar uma forma à coletânea de notas e reflexões deixadas por Pessoa.
Narrador: Bernardo Soares
Bernardo Soares, o narrador, é um semi-heterônimo de Pessoa, descrito pelo próprio autor como uma figura que é “uma mutilação de [sua] personalidade”. Diferentemente dos heterônimos completos, como Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, Bernardo Soares possui uma personalidade mais próxima do próprio Pessoa. Ele é um ajudante de guarda-livros que vive em Lisboa e é caracterizado por uma existência monótona, voltada para a introspecção e o desinteresse pelo mundo externo. Seus pensamentos são intensamente introspectivos, buscando compreender a angústia e o tédio que sente em relação à vida.
Temas Centrais
Solidão e Alienação: O livro expressa a solidão profunda e o isolamento do indivíduo. Bernardo Soares se sente desconectado do mundo e das pessoas ao seu redor, o que reflete a sensação de alienação moderna.
A Impossibilidade da Felicidade: A felicidade, para o narrador, é algo inatingível. Ele acredita que a própria natureza da vida impede uma satisfação plena, e seu estado de "desassossego" é causado pela consciência da insatisfação inerente à condição humana.
Autoconhecimento e Reflexão Filosófica: A obra é uma busca constante pelo autoconhecimento. Soares tenta compreender o que sente e pensa, explorando questões filosóficas sobre a identidade, o ser e o nada.
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A frase de Bernardo Soares no Livro do Desassossego — "sem fé, não temos esperança, e sem esperança não temos propriamente vida" — explora a relação entre fé, esperança e o sentido da existência humana. A fé, mencionada aqui, pode ser entendida não apenas como uma crença religiosa, mas como uma confiança fundamental em algo maior, que dá sentido à vida. Soares sugere que, sem essa fé essencial, não existe esperança, que é a expectativa de algo positivo ou significativo no futuro.
A esperança, por sua vez, é descrita como a base de uma "vida propriamente dita". Ou seja, sem um sentido ou objetivo que nos impulsione, a vida perde sua essência, tornando-se uma mera passagem no tempo, desprovida de significado. No contexto do Livro do Desassossego, essa visão reflete a angústia e o ceticismo do narrador, que vê a ausência de fé e esperança como um vazio existencial. Assim, para ele, viver sem fé e esperança é como viver sem uma verdadeira razão, pois ambos fornecem a energia emocional e espiritual que sustentam a vida.
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Saiba mais:
Fatos curiosos:
Obra Inacabada e Fragmentada: Pessoa nunca organizou o Livro do Desassossego em uma versão definitiva. Os textos foram encontrados após sua morte, espalhados em fragmentos, folhas soltas e cadernos, o que tornou a edição um desafio. Por isso, a obra foi organizada por vários editores, com diferentes seleções e sequências dos textos, o que resulta em variações entre as edições.
Bernardo Soares como Semi-Heterônimo: Pessoa criou mais de cem heterônimos, mas Bernardo Soares é descrito como um "semi-heterônimo" porque ele é uma figura mais próxima do próprio Pessoa, quase uma extensão de si. Pessoa dizia que Soares era "uma mutilação de [sua] personalidade", ou seja, uma versão sua, mas sem algumas características que ele possuía.
Escritura ao Longo de Vinte Anos: Pessoa trabalhou no *Livro do Desassossego durante quase duas décadas (cerca de 1913 a 1935), mas sempre de forma intermitente e sem um planejamento claro. Isso dá ao livro uma sensação de "diário eterno", como se fosse uma obra de reflexões pessoais sempre em progresso.
Inspiração na Monotonia da Vida Cotidiana: Bernardo Soares era um ajudante de guarda-livros que vivia uma rotina tediosa em Lisboa. Pessoa usou essa rotina como uma forma de simbolizar a vida ordinária e a busca por significado em uma existência sem grandes eventos, refletindo sobre as questões profundas a partir das tarefas mais comuns do dia a dia.
Primeira Edição Pós-Morte: O livro foi publicado pela primeira vez quase 50 anos após a morte de Pessoa, em 1982.
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Glossário:
Angústia: Estado emocional de inquietação e sofrimento psíquico que domina o narrador, frequentemente associado à falta de propósito ou significado na existência humana.
Cotidiano: Conjunto das acções praticadas todos os dias e que constituem uma rotina.
Desassossego: Palavra que dá título ao livro e simboliza a inquietação constante do narrador. Representa a insatisfação crônica e o incômodo existencial diante da vida.
Divagação: ato ou efeito de divagar, de vaguear ou andar sem rumo.
Existencialismo: FILOSOFIA doutrina (oposta ao essencialismo) que considera o homem como tema central da reflexão filosófica e propende a minimizar as ideias abstratas, os conceitos universais (as essências), a favor das realidades concretas e individuais (as existências)
Fragmentação: ato ou efeito de reduzir a pedaços ou partir em bocados
Heterônimo: Nome e personagem inventados por um autor para assinar obras com estilos literários diferentes (ex.: o escritor Fernando Pessoa criou dezenas de heterónimos, mas os mais famosos são Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e Ricardo Reis).

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No silêncio da tarde chuvosa, o som incessante das gotas de água caindo no telhado da casa ecoava como uma sinfonia triste e melancólica. Do lado de dentro, sentado à velha e desgastada mesa de carvalho, jaz um escritor, cujas mãos calejadas tocavam com cuidado as teclas de uma máquina de escrever quebradiça, que ainda mantinha em seu quarto como um relicário de tempos passados— A chuva parecia compassar suas palavras, como se cada gota ecoasse uma sentença ou um suspiro. Todo ambiente, escurecido pelas nuvens carregadas que bloqueia todo brilho do sol; eu estou impregnado por uma sensação de pura nostalgia e introspecção. As prateleiras de minha vasta estante de livros, que domina uma das paredes do quarto, exibiam volumes cujas capas já haviam perdido o brilho original— e de Organizar aquela coleção, uma tarefa que ele adiava há meses, parecia agora uma forma de ordenar também sua própria mente, caótica e dispersa. O cheiro de papel envelhecido se misturava ao suave perfume de incensos aromáticos que queimavam no canto da sala, havia acabado de voltar da loja de perfumes e essências, um refúgio de cheiros e cores que sempre o reconduzia a outra época, a outro estado de espírito— A fragrância de sândalo e âmbar preenchia o ar, trazendo-me lembranças e as sensações que mal conseguia nomear. Enquanto meus dedos continuavam a dançar sobre as teclas da máquina, os pensamentos o levavam a eras distantes. Cada toque na máquina de escrever ressoava bem como se fosse parte de uma carta de amor perdida ou de uma confissão jamais lida. Havia uma melancolia serena em cada estalido das teclas, como se o ato de escrever, por si só fosse uma tentativa de pegar algo que sempre escapava, a beleza fugaz da vida— o sabor amargi. A organização dos livros, por outro lado, era uma tarefa quase sacerdotal. Ele os retirava da estante com uma reverência silenciosa, como quem manuseia relíquias sagradas. Cada capa, cada lombada trazia uma história; não apenas o conteúdo, mas as memórias que aqueles volumes despertavam. Alguns tinham marcas de dedos nas páginas, outros ainda conservavam bilhetes ou pétalas secas, testemunhas silenciosas; Havia ali volumes de filosofia, romances clássicos, tratados de história e até algumas raridades, cujas páginas amareladas contavam mais do que as palavras que abrigavam.
Em uma tarde assim, a memória se tornava um lago profundo e sereno, cujas águas, agitadas pela chuva, refletiam fragmentos de tempos idos. Lembrava de minhas primeiras visitas às livrarias antigas da cidade, quando, ainda jovem, buscava nas prateleiras empoeiradas os tesouros literários que moldariam sua vida. E, ao trazer para casa o perfume de incensos, as fragrâncias evocavam uma certa mágica, mística. Comprá-los não era apenas um capricho; era um ritual que o reconectava com a espiritualidade. como se ao acender o incenso, acendesse também uma chama interna, uma ponte entre o presente e o passado. A escolha dos perfumes, minuciosamente feita naquela mesma manhã, é uma arte que ele refinara ao longo dos anos. Não se tratava apenas de fragrâncias para o ambiente— cada perfume carrega comigo uma história, uma lembrança, uma promessa. O âmbar, com seu toque amadeirado e cálido, recordava-me das noites invernais, quando o calor da lareira competia com o frio cortante lá fora. Já o sândalo, profundo, remetia-me meditações noturnas, quando momentos de silêncio em que o mundo lá fora cessava minhas agitações, permito escutar os murmúrios de minha alma. Entre perfumes e livros, havia também os pequenos momentos de contemplação, quando ele parava para observar o mundo através da janela embaçada. A chuva caía sem pressa, como se o tempo ali dentro fosse suspenso, sem urgência. A cada livro organizado, a cada incenso aceso, ele sentia que estava colocando em ordem não apenas o ambiente físico— mas também minhas emoções dispersas, meus pensamentos ficam vagos. Ao fim da tarde, com a luz suave do entardecer insinuando-se por entre as nuvens, me encosto na cadeira, observando o resultado de minha laboriosa organização. A estante agora brilhava com uma nova ordem, os livros pareciam respirar com mais liberdade— e o ar estava impregnado pelo perfume dos incensos, exalando uma doce e névoa quase imperceptível de tranquilidade; eu sabia que aquela harmonia era passageira, e assim como a chuva que cessaria.
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Querida,
Como expressar, minha alegria, meu êxtase radiante e maravilhoso, o quanto sou completamente entregue a você? Com todas as minhas lembranças, versos, confissões e tumultos internos? Ou como posso ilustrar que não consigo proferir uma palavra sem imaginar como você a pronunciará - e não consigo reviver uma única experiência sem um pesar tão penetrante! - algo que não compartilhamos juntos - seja um momento íntimo, intransmissível, ou apenas um pôr do sol ao longo de uma estrada - compreende o que tento transmitir, minha querida? Quero comunicar que cada fragmento do meu dia é como uma peça de um quebra-cabeça, tendo você como a peça essencial, e se eu não tivesse pensado em você a cada minuto, minha aparência teria mudado: um nariz diferente, cabelo alterado, uma versão distinta de mim, a ponto de ninguém me reconhecer. Entre meus gostos literários excêntricos e, por vezes, um tanto monótonos, há algo que desejo que saiba: amo você.
Sua, (agora estou até perdendo meu nome, ele estava cada vez mais curto e agora é: Sua.)
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BLOG LITERÁRIO
O livro que eu vou falar é " cidade dos fantasmas" de Daniel Waters; ele tem 317 páginas e conta sobre um romance de suspense aterrador, em que depois de uma catástrofe ocorrida que foi responsável pela morte de milhões de pessoas, até que uma fenda se abre entre as dimensões e as cidades passam a ser assombradas por fantasmas.
Verônica Calder é uma garota de dezesseis anos, que perdeu o pai no "Ocorrido". E agora, ele assombra a cozinha dela. Todo dia, na mesma hora, o pai aparece sentado à mesa, bebendo seu café, lendo jornal e sorri antes de desaparecer. Ele segue esse padrão e não muda. E enquanto outras meninas se escondem e vivem com medo da próxima catástrofe ou do próximo evento fantasmagórico, Verônica aproveita para viver ao máximo.
É essa personalidade vibrante e destemida que atrai a atenção de James e Kirk que são melhores amigos, os dois são bem diferentes, com formas bem distintas de agir, e de pensar; assim competindo pela atenção de Verônica. Depois do primeiro encontro com James, fica bem claro para ela que eles não tem muito em comum e que James é um cara bem diferente do que aparenta
"Ela desconfiava de pessoas que agiam de um jeito em público e de outro em particular."
Então ela começa a reparar mais em Kirk, que para impressioná-la começa a trabalhar com o professor Pescatell, também conhecido como Peixe, que é fanático por fantasmas e os estuda. Pescatelli tinha várias teorias sobre o surgimento das 'imagens' como ele gostava de chamar. Ele os chama de imagens porque em sua maior parte, os fantasmas são apenas fragmentos que se repetem em um determinado momento do dia, fazendo sempre as mesmas coisas. Ele também tem uma teoria sobre isso, que parte do princípio das memórias que a pessoa teve em vida. Aquela memória de alguma forma pode ter ficado gravada por ter sido a última coisa boa que aconteceu com aquela pessoa em vida e por isso ela se repete uma e outra vez.
Mas nem todos os fantasmas são assim. Brian é o nome que Verônica dá ao fantasma que assombra o seu banheiro e que não apresenta um padrão. Ele não está se repetindo dia após dia e em um determinado horário. Ele simplesmente aparece, às vezes até mesmo reflete no espelho, e então some. O que será que isso pode significar? Porque ao invés de diminuírem, os fantasmas vêm aparecendo cada vez mais? Será que o professor Pescatelli pode estar certo e outra catástrofe está por vir?.
Bom, O livro começa com diversas coisas acontecendo ao mesmo tempo, confesso que todas bem interessantes. Embora até uns 25% do livro seja um pouco confuso, depois você vai pegando a ideia. Entretanto teve algumas coisa que me incomodaram que foram: o que realmente aconteceu para essa catástrofe surgir? para mim ficaria muito melhor se tivesse mais detalhes sobre isso no livro. Também senti falta de cenas mais detalhadas, mais explicativas, e também o final é um pouco decepcionante, mas tirando isso, o livro é bom, teve partes muito boas que me prenderam nele.
recomendaria o livro para que gosta de livro de suspense/ mistério e principalmente fantasmas.
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Processo criativo
Você vai dar o primeiro passo sem ter certeza alguma sobre o solo que estará pisando. O processo criativo é gerar a ideia que está dentro de você e passar pelo processo "gestacional" sentindo tudo.
Você sente o conteúdo chutando, o seu coração acelera e você se sente emotivo antes de publicar ao mundo algo tão íntimo seu. De ti sai tudo, os enjoos, o amor, a raiva, as vontades;
Não dividir causa um desequilíbrio emocional na alma.
Nossas criações são como nossos filhos, sentimos de longe o que acontece com elas. O processo que ocorre sob quem rouba uma autoria não é apenas pelo processo, mas pela justiça de encontrar quem roubou algo que você criou e não disse que pertencia a você aquele fragmento literário.
Ser autor de muitas coisas é soltar para o mundo todo o seu mundo interior. É ser mãe de inúmeros conteúdos e não acompanhar o desenvolvimento de todos eles porque são muitos, mas reconhecer ou pelo menos tenta, todos os que são nossos.
@afragmentada
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Temia que, não importa o que ela vestisse, sua beleza explodisse como uma estrela, e todos corressem para disputar seus fragmentos.
-A história do novo sobrenome, Elena Ferrante.
#fragmentos literários#bookworm#frases literarias#bookstan#leitorcompulsivo#a amiga genial#lina#livros#literatura#elena ferrante#lenu e lila#l'amica geniale#book club
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A Esposa de Machado de Assis
A Portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novaes (1835-1904) foi esposa do escritor Brasileiro Machado de Assis de 1869 a 1904, ano da morte de Carolina.
Eles se conheceram por intermédio do irmão de Carolina, o poeta Faustino Xavier de Novaes, após ela se mudar de Portugal para o Rio de Janeiro, aos 32 anos, cinco a mais do que Machado. No período, era incomum uma mulher solteira com essa idade, mas a decisão, nesse caso, era da própria Carolina, a quem sobravam pretendes. A portuguesa é descrita por Miguel-Pereira como “mulher feita, inteligente, desembaraçada, senhora de si, habituada, na casa paterna, ao trato dos intelectuais”.
O namoro foi reprovado pela família de Carolina, pertencente à elite intelectual, enquanto Machado ainda não tinha grande reconhecimento social – na época, escrevia para jornais e trabalhava no Diário Oficial – e, mais importante, era mulato.
“Na hierarquia social, Carolina se uniu, por escolha própria, a alguém de nível abaixo. Ela foi determinante para que ele tivesse estabilidade emocional e também transitasse entre intelectuais”, diz Luís Augusto Fischer, professor de literatura brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, autor do livro Machado e Borges (Arquipélago).
Culta, os biógrafos escrevem que apresentou a Machado livros da literatura portuguesa e da literatura inglesa e outros clássicos, redefinindo o seu estilo literário para a maturidade. Além disso, teria revisado, retificado e passado a limpo seus textos, ajudando-o a escrever. Sua esposa torna-se sua enfermeira, quando necessário, pois Machado desde a infância sofria de epilepsia.
Sem filhos, o escritor passou os anos seguintes terrivelmente abatido pela morte da companheira. Em carta enviada ao historiador Joaquim Nabuco dois meses após a perda, temos um fragmento dos sentimentos de Machado por Carolina. “Foi-se a melhor parte da minha vida, e aqui estou só no mundo. Note que a solidão não me é enfadonha, antes me é grata, porque é um modo de viver com ela, ouvi-la, assistir aos mil cuidados que essa companheira de 35 anos de casados tinha comigo; mas não há imaginação que não acorde, e a vigília aumenta a falta da pessoa amada. Éramos velhos, e eu contava morrer antes dela, o que seria um grande favor”, escreveu ele ao amigo.
Machado de Assis escreveu um soneto em homenagem à esposa, amplamente considerado a melhor peça de sua obra poética. Manuel Bandeira afirmaria, anos mais tarde, que é uma das peças mais comoventes da literatura brasileira. Chama-se "A Carolina":
Querida! Ao pé do leito derradeiro,
em que descansas desta longa vida,
aqui venho e virei, pobre querida,
trazer-te o coração de companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
que, a despeito de toda a humana lida,
fez a nossa existência apetecida
e num recanto pôs um mundo inteiro...
Trago-te flores - restos arrancados
da terra que nos viu passar unidos
e ora mortos nos deixa e separados;
que eu, se tenho, nos olhos mal feridos,
pensamentos de vida formulados,
são pensamentos idos e vividos"
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Drácula

(Link na Bio) #terror #darkside #darksidebooks
Drácula, um clássico que ainda corre quente na veia de inúmeras gerações de leitores por todo o mundo e a mais celebrada narrativa de vampiros, continua a transcender fronteiras de tempo, espaço, história e memória.Mais de 120 anos após sua primeira publicação, o romance epistolar mobiliza leitores e estudiosos, confirmando o vigor perene de uma árvore cujas sólidas raízes respondem pela vitalidade de suas ramificações. Embora o famoso conde não tenha sido o primeiro vampiro literário, certamente é o mais popular, sugado e adaptado para inúmeros universos: teatro, cinema, quadrinhos, séries e brinquedos, o semblante é reconhecido até mesmo por aqueles que nunca leram o romance. Ele está em todos os lugares.A obra atemporal de Bram Stoker narra, por meio de fragmentos de cartas, diários e notícias de jornal, a história de humanos lutando para sobreviver às investidas do vampiro Drácula. O grupo formado por Jonathan Harker, Mina Harker, dr. Van Helsing e dr. Seward tenta impedir que a vil criatura se alimente de sangue humano na Londres da época vitoriana, no final do século XIX.Um clássico absoluto do terror, Bram Stoker define em Drácula a forma como nós entendemos e pensamos os vampiros atualmente. Mais que isso, ele traz esse monstro para o centro do palco da cultura pop do nosso século e eterniza o vilão de modos refinados e comportamento sanguinário.DUAS EDIÇÕES PARA UM ROMANCE ÚNICONão é de agora que os leitores clamam por uma edição de Drácula feita pela DarkSide® Books para honrar o legado do mestre Bram Stoker. Uma obra tão grandiosa quanto essa será publicada em duas versões, para nenhum vampiro colocar defeito: FIRST EDITION, com a icônica capa amarela da primeira publicação, em 1897, uma edição inédita no mercado brasileiro que eterniza o brilho e o encanto do sol, algo inalcançável diante de toda a dor da eternidade; e a DARK EDITION, dedicada aos leitores trevosos de coração sombrio. Por dentro elas carregam o mesmo conteúdo sangrento; por fora demonstram a vida e a beleza de um clássico imortal.Para fazer os leitores se arrepiarem, Marcia Heloisa assina a tradução e introdução de Drácula. E como sangue tem poder, o descendente direto do autor, Dacre Stoker, escreve a preciosa apresentação desta edição.Carlos Primati e Marcia Heloisa dão suas contribuições para a perpétua criatura. O leitor encontra textos de apoio que contam as relações entre a verdadeira Transilvânia e a aquela eternizada no livro, bem como a influência dos vampiros na cultura pop mundial. E como a DarkSide® Books sabe o que faz o coração dos vivos leitores da editora bater mais forte, apresenta também o conto “O Hóspede de Drácula”, que fazia parte do texto de Stoker, mas foi retirado da primeira publicação.Todo esse conteúdo, planejado especialmente para os darksiders que sabem que existe uma razão para as coisas serem como são, é ornamentado com as belas e poderosas imagens de Samuel Casal, premiado quadrinista e ilustrador brasileiro, que fez uma releitura deslumbrante de personagens imortais.A coleção Medo Clássico da DarkSide® se consolida a cada mestre que entra em sua casa, fazendo uma homenagem aos grandes nomes da literatura que já causaram pesadelos inenarráveis aos leitores, década após década. Para eternizar a experiência, sempre traz ilustradores convidados e tradutores que respiram e conhecem profundamente as obras originais. De fã para fã. Até o fim.
#livro#livros#leitura#o#book#literatura#ler#books#bookstagram#amoler#livrosemaislivros#instalivros#leitores#livraria#amolivros#instabook#livroseleitura#amor#poesia#igliterario#a#romance#booklover#leiamais#cultura#literaturabrasileira#frases#arte#escritor#ebook
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𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑤𝑎𝑦𝑠 𝑙𝑒𝑎𝑑𝑠 𝑡𝑜 𝑦𝑜𝑢 𝑎𝑛𝑑 𝑚𝑦 𝘩𝑜𝑚𝑒𝑡𝑜𝑤𝑛 ; meet dora brossard.
informações básicas.
nome. dorothée celine brossard • aka. dora • aniversário. 10 de dezembro • pronomes. ela/dela • gênero. mulher-cis • nacionalidade. francesa • sexualidade. bissexual • altura. 168.9cm • cor dos olhos. avelã • cor do cabelo. loiro • porte físico. magra.
personalidade.
um fato interessante sobre a dorothée: ela é adaptável. com sua alma de camaleão, dora sempre soube vestir bem as cores que lhe cercam. versatilidade; ela não é do tipo que se intimida com o diferente. ela tem uma personalidade calorosa, amigável e bastante aberta — sua mãe costumava chamá-la de atirada, quando na realidade ela só gostava de estar em contato com os outros. para os americanos que conheceu, ela tinha uma bússola moral muito forte e uma elegância louvável, uma típica francesa. para os franceses, ela havia se tornado muito extrovertida e meio inquieta, como quem tem pressa de viver, algo meio americano demais.
aparência.
fosse na europa ou na américa do norte, dorothée era um colírio para os olhos. tinha aquela estética de garota estrangeira curiosamente agradável demais para ser real. ela se movia como uma bailarina e falava com tanta paciência que parecia disposta a hipnotizar com a fala. muito do que tinha em fisionomia se devia ao lado materno da família. os traços eram bem pontuados, mas a composição deles era curiosa. o nariz era meio largo, mas não largo o bastante pra ficar em evidência, como os olhos muito graúdos em tom de avelã ou a boca pequena muito desenhada. pele clara, facilmente ruborizada quando muito exposta ao sol. uma postura muito correta, como a de uma supermodelo, mesmo sendo apenas natural para ela, agir com tanta graça e disciplina.
resumo.
dora nasceu e cresceu em lanveur e ao contrário do que se espera de uma pessoa ambiciosa fruto de uma cidade pequena, ela não tinha um desejo esmagador de sair correndo de lá. ela cresceu numa família simples e que orgulhosamente dizia que ela seria a mudança; ela era a criança que diferia de todos os outros humildes brossard.
filha de uma professora de inglês e um cozinheiro brilhante que nunca ousou sonhar em mais do que a padaria local, ela cresceu num lar cheio de amor e simplicidade. dora sempre se permitiu viver como se sua vida fosse fragmentos de livros que adorava devorar. ela vivia a beira das emoções. vivia inspirada e devaneando sobre versos, clímax e não se contentava com coisas muito normais e sem emoção. talvez foi esse o principal impulso para ela ter aceitado ir estudar noutro continente, sozinha.
estudou literatura numa universidade americana, conseguiu emplacar dois livros que se tornaram ótimos em vendas e a colocou sobre os olhos de interesse do mercado literário e estruturou a própria vida na américa, com amigos, um romance, um bom relacionamento com uma editora que esperava ansiosamente pelo próximo lançamento.
se não fosse um bloqueio criativo e a súbita vontade de voltar para casa…
dora retornou a lanveur depois de meia década longe. motivada a extrair daquele pedaço de terra que amava uma boa história, mesmo que retornar significasse cavar buracos e pisar em terrenos delicados que havia deixado para trás.
clique aqui para ver a lista de conexões desejadas da dora !
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Antes de Noé: o dilúvio na antiga Babilônia Universidad Nacional de Córdoba Os documentos mais antigos sobre um dilúvio universal, que quase elimina a vida da face da terra, vêm da Babilônia. Neste curso, exploraremos as antigas histórias de inundações, cujos primeiros exemplares têm agora cerca de 3700 anos. Sobre este curso A existência de uma versão babilônica do dilúvio foi tornada pública em 3 de dezembro de 1872. Naquela data, George Smith anunciou na Sociedade de Arqueologia Bíblica de Londres que havia descoberto fragmentos dessa história entre os tabletes da biblioteca do Museu Britânico do rei assírio Ashurbanipal (ca. 668-627 aC), encontrado nas ruínas de Nínive. Convidamos você a participar deste curso online para aprender as raízes escritas mais remotas sobre a história do dilúvio, o contexto histórico em que ele se originou e suas várias transformações. O que você aprenderá • Conheça as fontes escritas mais antigas disponíveis hoje para aprender sobre a história do dilúvio. • Explicaremos o contexto geográfico e histórico em que essas histórias estão localizadas, bem como o sistema de escrita e os idiomas em que elas são escritas. • Serão trabalhados quatro textos. Esses textos são: O Épico de Atrahasis, o Tablete da Arca, a História Suméria do Dilúvio (da primeira metade do segundo milênio antes de nossa era) e o Tablete XI do Poema de Gilgamesh (da primeira metade do primeiro milênio antes de nossa era). • Para cada um dos textos apresentaremos os manuscritos mais representativos, forneceremos informações sobre a distribuição geográfica e temporal dessas cópias. • Um resumo do conteúdo, detalhes e motivos literários dessas histórias será apresentado. • Veremos como a história do dilúvio se relaciona com outros textos literários que eram aproximadamente contemporâneos e fazem referência ou reescrevem sobre essa catástrofe. • Também falaremos sobre a importância que a história do dilúvio teve na tradição literária da antiga Mesopotâmia. Introdução: Este curso tem como objetivo apresentar e contextualizar as fontes documentais mais antigas sobre a história do dilúvio que vêm da Babilônia desde a primeira metade do segundo milênio antes de nossa era. Esses manuscritos, descobertos na segunda metade do século XIX, são importantes para entender o papel das histórias de inundação nas tradições culturais e políticas do antigo Oriente Próximo, bem como sua presença em outros textos e tradições culturais. Módulo 1: Serão explicadas as características gerais dos tabletes cuneiformes nas quais os manuscritos foram escritos e os idiomas em que foram escritas as primeiras histórias sobre o dilúvio. Da mesma forma, a primeira descoberta da história do dilúvio antes da Bíblia será discutida e os quatro textos que serão discutidos nos seguintes módulos serão apresentados, ou seja, o Épico de Atrahasis, o chamado Tablete da Arca , a História Suméria do Dilúvio e, finalmente, o Tablete XI do Poema de Gilgamesh. Módulo 2: O texto conhecido como o Épico de Atrahasis será trabalhado, com base na distribuição espaço-temporal dos manuscritos e no significado dos títulos modernos e antigos usados para nomear este trabalho. O conteúdo do texto será explicado e os detalhes dos episódios mais importantes serão fornecidos. Módulo 3: Começaremos com uma única cópia, o Tablete da Arca, um texto publicado em 2014 que fornece as dimensões e a forma do barco com o qual uma família e todos os animais que levavam a bordo foram salvos do extermínio. Então veremos a História Suméria do Dilúvio, as características distintivas deste texto e suas relações com o Épico de Atrahasis. Esses três textos vêm da primeira metade do segundo milênio antes de nossa era. Módulo 4: O último texto é o Tablete XI do Poema de Gilgamesh, escrito no dialeto babilônico padrão que data do primeiro milênio aC. Vamos ver como a história da enchente é inserida em outro texto cujas histórias sofreram transformações anteriores. Iremos refletir sobre as semelhanças e diferenças com os textos discutidos nos dois módulos anteriores. Módulo 5: Finalmente, revisamos os pontos mais relevantes apresentados anteriormente, refletimos sobre a antiguidade desses textos, a possibilidade de tradições ainda mais remotas e o uso do dilúvio como um evento que separa os tempos míticos dos históricos em documentos como a Lista dos Reis Sumérios. Certificação: Márcio Monteiro Rocha: https://courses.edx.org/certificates/5e05cf2b397f43a1884bcc9fb65d05c5 #antigoorienteproximo #ashurbanipal #atrahasis #babilonia #catastrofe #cuneiforme #diluvio #gilgamesh #historiasumeriadodiluvio #inundacao #mesopotamia #ninive #noe #tabletedaarca
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A EXACTA VIAGEM (FRAGMENTO INICIAL).
A Urbano Tavares Rodrigues e David Mourão-Ferreira
Falo de um tempo incolor, Onde a luz brilha como um aço esquecido. Aqui um gesto limita carícias como vidro esmagado, e, do que sabemos, só é nossa esta sagrada flor que não desvendamos. Prodigiosos os insectos, cujo vocabulário é tão reduzido e ondulado e sentem a morte como os pássaros escuros e sem destinos. Sábios, brilhantes e frios, os dedos que nos estendem trazem eternidade de gargantas falsas onde um reino é sempre dourado, mas nunca, nunca chega a nossa voz de juncos e ausência.
Onde estás primavera de vinho e loucura que não nos restituis as acácias e os peixes das ervas pequenas e sadias?
Onde se esconde teu coração adolescente, teu riso de neve e seda em perene sigilo?
Onde colher os gestos da lua se nos cortaram as mãos e a catedral de nossa esperança agoniza todas as noites, entre estátuas e estátuas?
Não; não nos falem de palavras compondo bênçãos e escorrendo rios de alegria e paz. Não é verdade que temos ossos e músculos e o sangue dói quando nos apertam a cabeça?
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Álvaro Neto pseudônimo literário de Liberto Cruz
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