Tumgik
#por favor estou com muito tempo livre vamo jogar alguma coisa
fvnhz · 2 years
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oi tumblr
Oi! Meu nome é Fava, tenho 23 anos e estou no mundo dos rpgs entre indas e vindas desde 2012, mas é minha primeira vez na comunidade do tumblr. Tô fazendo esse post só pra dar um oi e dizer que estou aberta para conversar e desenvolver ideias para jogos 1x1. Aqui tem um pouquinho sobre mim e aqui eu vou salvar plots que eu tenho interesse em explorar. Podem ficar à vontade para me chamar ☺ ☺ ☺
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say-narry · 3 years
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Boa tarde, Laura, você poderia fazer um pedido com o Harry, onde ele e a S/N tem uma relação casual, nunca passou de sexo, até o Harry sentir um ciúmes absurdo e se dar conta que está boiolinha por ela, eles podem estar num bar com amigos, S/N chega com um cara que ela começou a sair, então o Harry já fica incomodado, ele fala pra ela que está com ciúmes. Se a S/N vai ou não corresponder ele, você escolhe. Obrigada! ☺️
Olá! Desculpe a demora, espero que goste <3
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No relationship
Eu achava que o sexo casual nunca daria certo pra mim, uma vez que eu tinha princípios fechados quanto a esse assunto, mas Harry me fez mudar totalmente a minha percepção sobre isso.
No ápice da carência, íamos para algum local reservado, normalmente o meu apartamento, transávamos e só. Bebíamos um vinho e falávamos sobre amenidades, como se nada tivesse acontecido e aquilo estava tudo bem pra mim, de verdade.
Quando algo começava a surgir, eu tratava de relembrar as palavras de Harry.
— Você sabe, isso nunca vai ser algo a mais, não é? – Ele estava jogado no meu sofá, depois deu comentar sobre um casal de amigos que eram assim e acabaram casando no último fim de semana.
— Sim, Harry… É apenas um comentário, não vou enfiar uma aliança no seu dedo e sequer assinar uma certidão de casamento com o seu nome… — Revirei os olhos, eu simplesmente não podia falar nada que ele já colocava o trato sob a pauta.
Então, quando ele saía de cima de mim, eu apenas curtia o êxtase do orgasmo e seguia a vida. E então, a vida me trouxe o Chris.
O cara bacana com um alto astral divino que eu conheci no supermercado. Ele me ajudou a carregar algumas caixas que eu havia pego para embalar roupas pra doação, entre as conversas e músculos amostra, trocamos números e estendemos nossa conversa.
Inconscientemente, eu joguei Harry para segundo plano, mas eu cheguei a um ponto que só sexo não era o suficiente, eu queria alguém para ser mais do que isso, algo que Harry enfatizou que não me daria. Nunca.
— Certeza que seus amigos não irão se importar? Disse que é uma espécie de ritual entre vocês… – Chris comentou assim que entrelaçou nossos dedos quando entramos no bar.
Não havia muita gente, estava confortável a quantidade de pessoas, sempre que dava, mas obrigatoriamente uma vez ao mês, Harry, eu e nossos amigos nos reuníamos aqui para jogar conversa fora, era o happy hour do nosso squad.
— De forma alguma, eles irão gostar de você…
Caminhamos até a enorme mesa habitual que utilizávamos e pude ver o sorriso de Harry sumir imediatamente ao ver minha mão na de Chris.
— Boa noite, galera! Esse é o Chris, o cara do supermercado que falei pra vocês! – Pisquei e todos da mesa acenaram, exceto o amável Styles.
Puxamos duas cadeiras e nos sentamos, estava eu no meio, Harry a minha direita e Chris a minha esquerda.
— Mas então Chris, você faz o quê? — Jay perguntou enquanto mexia sua bebida com o canudinho.
— Sou professor de biologia… – Suas bochechas coraram e pudemos apreciar a cara de espanto de todos.
— Na minha época, os professores não eram musculosos assim… – Peter comentou e caímos na gargalhada.
— Olha só, amiga! Ele sabe bastante sobre evolução e reprodução! — Jay piscou e deu um sorriso malicioso.
— Ah, cale a boca! — Cobri meu rosto com as mãos e os demais riram.
2h depois…
— Vai! Vai! Vai! Vai! — Chris bebia uma caneca de 1 litro de cerveja em disputa com Adam e nós gritávamos ao redor.
Chris acabou vencendo e começou a rir, olhando pra mim e eu puxei para dar um beijo em seu rosto.
— Harry, S/a… Peguem mais dois copos pra cada, eu quero revanche! — Adam bateu o copo na mesa e Chris aplaudiu, aceitando o desafio.
Acenei positivamente e fomos até o balcão.
— Kate, mais quatro, por favor! – Pedi a bartender conhecida, que mandou um sinal de positivo o dedo e começou a encher as quatro canecas.
— É… uh… – Harry batucou os dedos no balcão, chamando minha atenção – Ele é divertido, uh?
Bati as palmas das mãos no balcão e o olhei.
Eu conhecia Harry a pouco tempo, mas suas manias de morder a bochecha internamente, franzir o nariz e mexer no cabelo era sinal que ele estava desconfortável com algo.
— Ele é incrível! – Suspirei olhando Chris de longe, que conversava animadamente com o pessoal – Estamos nos falando a o quê? Uma semana e parece que nos conhecemos há anos, ele é inteligente, gentil, engr–
— Não estou interessado, S/n. – Harry, que antes estava encostado de forma lateral no balcão, alinhou a postura e se aproximou – Pensei que havia algo, uh… hã… entre nós… eu acho…
Arqueei a sobrancelha, querendo rir daquilo.
— É pegadinha? - Me virei, ficando frente a frente com Harry.
— O quê? – Ele também fez uma careta e agora eu percebia suas pupilas dilatadas.
— Pensei que havia algo entre nós… – imitei seu sotaque – Harry, era só sexo.
— Era? Já fui passado para trás? – Harry dobrou o braço que não estava no balcão e o colocou na própria cintura, pose de quem queria tirar satisfações.
— Você nunca se quer esteve na frente. – respirei fundo, já cansando daquele drama – Sim, era só sexo. Você apontou isso pra mim mais vezes do que eu pude contar, se eu sequer comentasse com você sobre o assunto "relacionamento", - fiz aspas com os dedos - Você já vinha me cortando. Entramos nessa de forma consentida, você impôs a única regra e eu a segui, então de qualquer forma, eu estava livre para seguir e buscar por algo mais sólido.
Kate nos entregou as canecas e passou nossas comandas digitais pelo leitor e nos devolveu.
Peguei nas duas alças das canecas e Harry me parou, esticando as mãos para que eu tirasse as minhas de lá.
— Eu me arrependo disso… – Ele murmurou e eu o encarei – No começo era só algo temporário, um alívio… Minha vida sempre está sendo uma montanha russa e você sabe, mas eu ando pensando na gente…
Cruzei meus braços e estreitei os olhos.
— E?
Ele franziu o nariz de novo, tomando fôlego e estreitando ainda mais o espaço entre nós.
— E que eu gostaria de ter algo a mais com você, S/n, um relacionamento talvez, uma aliança e um papel com nossos nomes como você disse daquela vez. Eu sei que tem muita coisa nisso, mas gostaria de tentar…
— Não acha que é tarde pra isso? – O instiguei e apontei com a cabeça para Chris, que ainda ria e conversava com os demais.
— Ele é só mais um, S/n, vamos ser sinceros… Eu te conheço a mais tempo e de forma mais… profunda… – um sorriso malicioso escapou pelos lábios dele e eu quis revirar os olhos.
— Ele, entre tanto muitos como você, não me rejeitou por diversas vezes, não me venha com ciúmes a essa altura... – Me virei rapidamente e peguei as duas canecas – Você quis isso, Harry e eu aceitei, arque com as consequências e um brinde a algo que tivemos!
Ergui uma das canecas e bebi um gole da bebida, caminhando de volta para o pessoal, deixando Harry sozinho, como ele sempre quis.
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hsywallows · 3 years
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Primeiro de tudo: bem-vinda ao outro lado do mundo das fanfiqueiras KKKKKKKKK fiquei bem feliz por saber que vamos ter mais uma escritora por aqui 🥰
Segundo: pra quem tá sempre escrevendo, é até difícil elaborar algum pedido pra outra pessoa, mas vamos lá: pensei um imagine baseado no 23° episódio da 9° temporada de Friends, onde todo mundo vai pra Barbados pra ver uma apresentação de trabalho do Ross. O Joey leva uma mulher e a Rachel vai solteira, mas essa mulher que o Joey levou acaba ficando com o Ross, e o Joey fica com a Rachel. Pensei nessa ideia mudando o Joey pelo Harry e a Rachel pela famosa S/N. Jesus isso ficou maior do que eu imaginei que fosse ficar, mas espero que dê pra ter entendido a premissa 😅
obrigada por fazer o pedido! friends é a minha série favorita e eu adorei escrever.
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TRIP TO BARBADOS
Harry esperara o mês inteiro por aquela viagem, desde que seu amigo Zayn anunciara que iria para uma conferência de trabalho em Barbados— uma ilha caribenha —, ele e seus outros quatro amigos Louis, Liam, Niall, Zayn e S/N planejam essa viagem. Ao decorrer dos dias, Harry conhecera uma colega de serviço de Zayn, que era muito atraente, os dois não tinham muitos gostos em comum, mas mesmo assim o papo fluía e o romance aconteceu. Agora, a nova namorada de Harry iria para a conferência, passar três dias com ele, seu colega de trabalho e seus amigos.
– Finalmente! – disse animado – Contei os dias para essa viagem, quem sabe assim eu tenho ideias para a última música do álbum.
Nos últimos nove meses Harry dedicou todo seu tempo para lançar seu primeiro álbum. Após seus covers começaram a fazer bastante sucesso no Youtube, Twitter e Instagram, não demorou até que várias agências entrassem em contato com ele.
– O álbum já está ótimo H. Os produtores estão sendo pacientes, não precisa se cobrar tanto. – S/n confortou Harry.
– Meus fãs esperam muito de mim, estão me apoiando desde que meus covers fizeram sucesso na internet a dois anos atrás. Eles merecem esse álbum o mais rápido possível.
– H, nós vamos para nos divertir, seu fãs querem que você se sinta feliz, você pode levar o tanto de tempo que precisar, eles não vão se decepcionar o álbum está incrível. Minha favorita é Adore You.
Harry sorriu quando ouviu, porque escrevera aquela música pensando em S/n. Ele sempre sentiu algo por S/n, mas nunca pôde dizer porque Zyan fora mais rápido.
S/n e Zayn namoraram por quase um ano, e isso rendeu várias letras para Harry. O relacionamento dos dois acabou bem, hoje eles são amigos, mas Harry sente que se falasse para S/n sobre seus sentimentos iria acabar com a amizade dos dois.
Depois de horas no avião, finalmente chegaram em Barbados. O dia estava ensolarado, então todos começaram a arrumar as coisas no hotel, menos Zyan, que estava com os nervos a flor da pele.
– Eu não acredito! Eu jurei que tinha pego o computador e colocado na mala, meu discurso estava lá! eu não posso fazer uma palestra sem o meu discurso. – Zayn falara tão rápido, que seus amigos, que haviam ido até o quarto dele para chamá-lo para ir até a praia quase não compreendiam as palavras.
– Calma Zayn, você pode fazer outro. – Gigi tentou ajudar. – Se você quiser eu posso ficar aqui te ajudando nós dois somos advogados, tem algum problema, Harry?
– Não, está tudo bem. Ele precisa da ajuda de alguém que entende desse assunto de leis, número e... gráficos? – disse confuso – vou me divertir na praia com o pessoal.
– Tudo bem – Gigi se aproximou e selou seus lábios nos dele.
Já na praia, Harry acabara de sair do mar com S/n, ambos estavam completamente encharcados e a caminho de um quiosque para comprar um drink. O restante de seus amigos continuaram brincando no mar, Louis e Niall tentavam de toda forma jogar água em Liam, enquanto o moreno procurava relaxar e boiar na água.
– Deixa que eu pago, S/n. Um presente. – Harry sorriu e os dois se sentaram na área para beber a água.
– Harry, eu tenho certeza que aquela senhorinha está dando em cima de você! – S/n disse sorrindo.
– Talvez ela esteja olhando para você. Você não sai com ninguém desde que terminou com o Zayn – ele colocou sua mão no ombro esquerdo de S/n e a puxou para mais perto dele.
– Eu não quero ninguém, eu estou bem assim. Na verdade... – Harry percebera que S/n iria dizer alguma coisa, mas preferiu não falar de última hora – não, esquece, deixa para lá.
– O quê? Agora você tem que contar S/n, conta por favor!
– Não Harry, eu não posso falar, era besteira.
– Eu te conheço, você está gostando de alguém, me diz quem é! – Harry perguntou animado, mesmo sabendo que a resposta da amiga poderia machuca-lo profundamente. Ele tentou ignorar isso, estava com a Gigi agora, a amiga era livre para ficar com quem ela quisesse.
– Não, vou falar Harry, por favor não pergunta mais. – Dessa vez S/n falava sério e Harry se preocupou, a amiga sempre adorou esse tipo se brincadeira.
– Por que você não quer me dizer? eu sou seu amigo, pode confiar.
– Hum... – S/N fez uma pausa, – ele não gosta de mim como eu gosto dele.
– Impossível. S/n, você é a pessoa mais legal, bonita, gentil e divertida do mundo, se esse cara não quer nada com você, ele é muito babaca e você merece muito mais.
S/n abrira um sorriso para agradar Harry, mas ela estava destruida por dentro, e tudo o que sentia era vontade de chorar. Ver os olhos de Harry falando aquelas coisas para ela, com o seu chapéu amarelo que o deixava fofo, o chapéu também fazia o verde dos olhos dele se destacarem. Ela gostava dele, gostava muito, resolveu terminar o namoro com Zayn porque não achava certo namorar com ele pensando em como seria sua vida se Harry estivesse ao seu lado.
– Obrigada H. Eu te amo.
– Eu também te amo S/n – Harry sentiu vontade de beijar S/n naquela hora, mas quando os dois se aproximaram, o que em pensamento era para ser um beijo, logo virou um abraço. – Agora eu quero saber quem é!
Harry olhou S/n animado, para que ela se sentisse confiante em contar, mas só ele sabia o quanto estava apreensivo em descobrir, ele queria que a pessoa que S/n gostava fosse ele.
– É você H. – S/n falara tão baixo que as palavras pareciam mais sussuros.
Harry tentou responder, mas seus amigos Louis, Liam e Niall chegaram correndo avisando que uma tempestade estava se aproximando. Os quatro saíram correndo de volta para o hotel, Harry não teve a oportunidade de falar com S/N e se sentia mal por isso.
– Anda S/n, – disse Niall, – vamos logo para o quarto nos trocar para a palestra do Zayn!
S/n e Niall foram para o quarto que estavam dividindo, Louis, Liam e Harry fizeram o mesmo.
Sozinho no andar, Harry caminhava tranquilamente em direção ao seu quarto, chegando lá, escutou Zayn e Gigi conversando no que parecia ser uma discussão. Sem querer atrapalhar o moreno ficou escutando em um lugar do corredor onde os dois não podiam vê-lo.
– Não dá! – Zayn disse incomodado, – eu sei que você sente algo por mim, eu não vou negar, eu também, mas o Harry é meu melhor amigo, eu não posso fazer isso com ele. Todo esse tempo dentro do quarto eu fiquei lutando contra a minha vontade de te beijar, Gigi você é incrível, é a pessoa mais legal que eu já conheci, mas você está com o Harry. Queria ter percebido isso em você mais cedo.
– Harry e eu não temos nada em comum, nós dois já discutimos isso. Eu quero ficar com você Zayn.
Gigi se aproximou de Zayn e deu um beijo nele, mas Zayn relutou.
– Eu quero tanto isso quanto você, mas nós não podemos. Eu vou falar com o Harry depois da palestra e explicar o que está acontecendo, mas eu não vou trair a confiança dele.
– Tudo bem, eu espero.
Zayn saiu em direção ao seu quarto, pelo outro corredor, e Harry não pensou antes de entrar no quarto e acabar tudo com Gigi, não pelo fato de que ela quase traiu Harry, mas por poder ter um passe livre com S/n.
– Gigi, – gritou antes de fechar a porta, – eu escutei tudo. Eu estou bem com isso, sério, você e o Zayn combinam muito mais, vou falar com ele depois. Só queria que você entendesse que por mim está tudo bem e eu até shippo vocês.
Gigi sorriu, pediu desculpas por ter beijado Zayn e o abraçou. Harry saiu correndo para o andar de baixo, a procura de S/n.
Bateu na porta e assim que se deparou com a imagem dela ele a beijou, como sonhara em beijar todo esse tempo. S/n ficou sem entender o beijo, mas ficou tão feliz que continuou e puxou Harry para o quarto com velocidade. Eles estavam prestes a se deitar na cama quando viram Niall parado na porta do banheiro admirando os dois. Harry e S/n se separaram ofegantes.
– Finalmente! – pulou de alegria – eu tenho que mandar mensagem para o Liam o Lou contando isso, eles vão amar a história. Nós shippamos tanto você dois!
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desire-tenderness · 3 years
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Bright are the stars that shine
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{Essa é uma fanfic sonhada e desejada. Tudo que escrevo é sobre meus sentimentos, sensações e desejos.  TEXTO POR: L.M } Dia 1 - Embarque ao deslumbramento.
9 de outubro de 2023, segunda feira. Eu estou exausta, a gravação terá inicio na terça feira as 11h da manhã.
Acho que dormi apenas 3h e 20 minutos ou estou apenas chutando alto. Essa foi uma viagem bem cansativa eu confesso. Talvez porque tenha sido quase que uma mudança de 2 meses e uma semana. Pensando pelo lado positivo, a produção providenciou um apartamento bacana pra eu morar nesse tempo. Meu novo lar é lindo e confortável, fica á um quarteirão de distância do Crescent Street, aqui em Montreal - Canada.
Honestamente, eu não consigo acreditar que finalmente estou tendo a oportunidade de trabalhar com Xavier Dolan, larguei minha família no Brasil para embarcar nesse sonho, já sinto saudade deles. Devo lhes contar que eu não faço a menor ideia do elenco que estará nesse projeto, mas o roteiro está fabuloso. Antes que embarcar nessa oportunidade, realizei uma parcela do sonho. Eu e mais 7 membros da equipe jantamos com o Dolan na quinta feira passada, debatemos sobre as primeiras decupagens e ordens do dia. Já tínhamos lido o roteiro antes do encontro, trata-se de um drama experimental de baixo orçamento, e sinceramente? Perdi o folego, isso vai ser lindo.
Não estou no cargo de Direção de arte que sempre sonhei, mas estou no cargo no qual tenho total conhecimento e experiências. Curioso, não estou tremendo de nervoso, estou completamente em paz com essa realização. Porem, muito ansiosa. Faltam menos de 2h para nos reunirmos em Saint-Laurent com o elenco do filme "A race by Joseph".
[....] - Menos de 2h depois.
Ok, eu estou quase colocando as tripas pra fora de tanto nervosismo. Soube de alguns nomes da lista de atores, entre eles Troye Sivan, Vincent Cassel, e Louise Coldefy. A equipe é sensacional e porra, Xavier é como um mestre para mim. Preciso tornar desses dias a minha melhor faculdade.
Eu estou na casa/locação número 6, é maravilhosa. Eu posso ver pela janela dois carros chegando, e "que Deus me abençoe para que a Suzanne Clément esteja nesse elenco" [Spoiler, não estava, tive que aceitar], acho que vou ter um ataque de ansiedade, preciso jogar agua no rosto.
Perdi a conta de quantas vezes preenchi minhas mãos com agua e joguei no rosto,  eu precisava entender que eu estava vivendo mesmo esse momento. Saí do banheiro apreensiva. Céline me entregou uma xícara de chá mix de Sálvia, Eucalipto, Casca de Limão e disse "Hey, relaxa, te vejo na sala.. ah, mais uma coisa, não surta".
Sinto um arrepio tomando todo meu corpo ao passar pelo batente da porta. Estavam todos esperando por mim na sala para que pudéssemos debater sobre as duas primeiras semanas da gravação. Eu pude sentir minhas pernas balançarem a ponto de não ter sustento para permanecer de pé. Timothée Chalamet estava sentado sobre o braço da poltrona do Dolan, em silêncio, lendo o que seria a 4° pagina de algum documento. Rapidamente ele se levanta e se apresenta apertando minha mão suavemente. O silencio tomou o ambiente, eu não lembra meu nome. [Lembrei!]  Era notável a dificuldade dele em pronunciar, isso tornou tudo muito cômico, em segundos estávamos todos rindo. Nesse momento, outros membros do elenco se apresentaram, mas meus pensamentos estavam tão longe que eu não sei se perdi alguma informação importante. [Cacete, quantos questionamentos passam pela minha cabeça agora? Eu nem tenho controle sobre eles. Para! Concentra, seu futuro depende dessa entrega.]
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[....]
Com o passar das horas eu estava razoavelmente mais tranquila e com um sentimento inigualável de gratidão pelo que estava acontecendo comigo. Decupamos o roteiro, boa parte juntos, o dia foi muito produtivo. Eu não parava de olhar para ele, ele é tão engraçado e autentico, me sinto confortável agora. Óbvio que não seriamos amigos, ele não iria reparar em uma assistente de direção [mesmo eu sendo o bra��o direito do diretor]. A equipe irá jantar com o elenco em breve, são 17h47 e eu não fui capaz de confirmar minha presença nesse jantar. Qual é o meu problema?!
Celine: Você vai, certo? Voltamos pra casa juntas e desfazemos as malas. Eu: Ai Céli, eu acho que não vou. Eu tenho muito o que arrumar, amanhã começa as gravações e eu quero fazer tudo certo. Celine: Não, você não vai organizar as coisas sozinha. Nem janta tem lá na casa, vamos comer por favor, estou morrendo de fome. Pensa que você precisa colocar as conexões em dia! Eu: Relaxa Celi, eu vou fazer as coisas no meu tempo, beber um vinho enquanto cozinho algo e dormirei cedo. Olha, quarta não vamos gravar.. Podemos ir no centro conhecer rapidamente a cidade, o que acha? Celine: Você não tem jeito. Bom, eu te conto de como foi.
Chegando no apto eu abri todas as janela, e fui cozinhar pensando em como seriam os dias seguintes. Decidi então que não deveria intensificar nada, isso poderia me atrapalhar no trabalho e eu não posso deixar meu lado Ariano impulsivo me descontrolar. Resolvi ir até o toca disco e ver qual a ultima musica que o anfitrião do apartamento escutou. Bom, começou a tocar Pink Moon do Nick Drake e honestamente? Não posso deixar a Lua rosa me pegar. Porra, eu nunca vi nada mais bonito em toda minha vida, é tão mais fascinante quanto nas telas ou em fotografias. [Para! Concentra.]
[...]
00:01 A garrafa de vinho está 98% vazia, agora.
Eu ainda não peguei no sono e a Celine já está em seu 8º mais profundo sono. Eu preciso dormir. Ela disse que eles estavam tão energizados, que a relação da equipe é ótima e que comeu um delicioso Poutine, eu achei de muita coragem para quem vai passar o dia todo gravando amanhã. [Estou rindo sozinha enquanto imaginava um desastre]
Eu vou dormir e amanhã será o primeiro dia da minha vida. Juro que nasci agora e repente tudo mudou. As coisas se construirão a partir de agora. Timothée Chalamet? Ouvi dizer que é um bom ator, não o conheço. Boa noite e até breve.
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Part 2
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Dia 50 - E eu provavelmente estou feliz, poderia ser diferente?
27 de Novembro de 2023, Sexta feira.
Tem tempos não escrevo nesse “diário virtual”, meus dias estão super corridos. Hoje finalizamos o trabalho um pouco mais cedo, concluímos o filme! Acho que são 16h agora. Certo, e porque voltei para escrever? Bom, eu queria esquecer o sentimento que me tomou por completo há 50 dias atrás. Mas hoje aconteceu algo que não me permite fugir de qualquer sentimento existente aqui.
Louise adoeceu severamente, coé! Estamos no fim das gravações, ela é o par do Timothée, faltaram 4 takes de um beijo entre eles para ultima cena de atuação dela. Dolan precisava de dois ângulos distintos e não tinha uma duble disponível tão repentinamente. Eu e Louise temos um cabelo muito semelhante e o que eu temia passou pela mente de Dolan. “Seja a Duble” ele disse.
Sim, eu e Chalamet nos beijamos hoje e, cacete, não existiu profissionalismo algum da minha parte nem se quer por um milésimo de segundo, eu me sinto péssima! Eu senti como se tivessem me atirado de um avião e eu estivesse em queda livre. Nunca meu coração acelerou tanto. Minha fantasia quase me fez acreditar que uma das borboletas do meu estomago estivesse saindo pela minha boca 1 minuto depois. Que merda! [E se isso não foi reciproco? Claro que não foi, tola! Somos amigos.] Eu estou tão irritada com isso, vou contar-lhes o porque.
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Durante todos esses dias eu realmente me tornei amiga de Timothée, da pra acreditar? Sempre tive o enorme receio de conversar com ele por não me achar interessante o bastante. Mas temos uma sintonia fora do comum. Tomamos muito café juntos, muitas claquetes que bati devido aos erros de gravação, saímos com a galera varias vezes, até “sozinhos” e tudo bem, falamos sobre o Brasil e ele garantiu que vai pra lá qualquer hora, até fumei um de seus cigarros, mesmo detestando cigarros. Conversávamos sobre como Vincent é engraçado e o quanto ele é incrível, falávamos sobre ambos estarem trabalhando pela primeira vez com Xavier Dolan. Riamos de coisas idiotas até a barriga doer e até apostamos corrida no estacionamento ao lado da locação. [Ele ganhou, claro, tem pernas enormes].
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Certo dia estávamos juntos cortando frutas para o resto da equipe do set enquanto falávamos de Georges de La Tour, “Aquele pintor ordinário” eu dizia, e ele soltava uma gargalhada deliciosa. Ele é bem mais simples do que eu achei que pudesse ser, carrega uma humildade admirável. E eu juro, estava tudo bem, pois eu estava fascinada com essa amizade e eu podia sentir que ela duraria por muitos anos. Eu aprendi a lidar com sua beleza estonteante. Eu gostava da forma como ele me aceitava e se divertia comigo. Ele não me achava boba. Eu estava trabalhando para ter um salário e um futuro brilhante, e de repente eu sentia que tinha ganho na loteria, até esse momento pós o beijo. Me sinto fracassando com minha determinação.
Pra terminar de foder com a minha mente, Celine me contou algo que me deixou muito mais sensível quanto a um sentimento que, eu juro, mais um vez, tinha conseguido esquecer. Apesar de eu inúmeras vezes fantasiar que um clima estava rolando, eu sabia que isso era impossível. Ele com certeza me vê como a garota legal o faz rir e que ele pode confiar verdadeiramente.
Céline: Olha.. eu, por imprudência, escutei Timothée falando com o Troye sobre você. Eu não ouvi o bastante mas devo dizer que seu tom de voz era de pura indignação… Troye disse “ela é o tipo da garota que você deseja tanto, que chega a se lamentar”. Eu: Puta que pariu, será que ele detestou meu beijo?! Eu vou morrer, Celine! Troye claramente devia estar fazendo piada com a situação. Com que cara eu vou aparecer na casa do Dolan amanhã para o jantar? Céline: Calma amiga, você está viajando.. tenho reparado em coisas e não vou abrir minha boca. Vai ficar tudo bem, fala sério.. beijar o chalamet? Como pode estar revoltada com isso? [riu] Alias, amanhã depois do jantar, combinei de virar a noite na casa da Julie, quer ir? Eu: Ai..eu não estou com cabeça pra ouvi a Julie falar a noite toda sobre as novas receitas veganas, desculpa amiga. Céline: Tudo bem.. Eu não vou trazer coisas gostosas pra você não.
[Meu celular vibrou. Relutei em olhar, mas podia ser trabalho..]
Msg de texto Timothée: Espero que esteja bem, você pareceu estranha ao ir embora. Quer conversar? Alias, mandou bem na atuação de hoje, deveria tentar mais vezes. Eu: Fala meu anjo, como vai? Eu to bem, claro que estou. [ri de nervoso e era perceptível] Eu só fiquei nervosa por ter que atuar pro Dolan e saber que vou me ver na tela de um cinema, mesmo que em ângulos fechados. Alias, Mr. Chalamet, muito obrigada. Tenho o selo de aprovação que me interessa hahah Msg de texto Timothée: 😁 Eu gostei. Nos vemos amanhã? Eu: É, claro que sim, até amanhã! Msg de texto Timothée:  🌘✌ [video uploaded]
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Part 3
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Dia 51 - Êxtase, paisagem da alma.
29 de Novembro de 2023, Domingo pela manhã.
Eu não sei como escrever sobre como foi a noite de ontem.. Eu estava alterada, mas lembro-me de tudo. Não serei capaz de manter esse diário após isso que irei contar.
Estávamos todos reunidos na casa do Dolan, bebemos e rimos muito, brindamos por concluir esse projeto incrível. Eu já me sentia completamente tonta e com o corpo quente, as coisas não paravam de rodar na minha cabeça, ele estava tão lindo. Vestia uma jaqueta de couro sobre o moletom verde, tinha um boné golf (odd future) pendurado em uma das alças da calça por onde ficava seu cinto, a calça de jeans preta quase no joelho e um vans vermelho, e aquele cabelo.. aquele cabelo! É como um oceano inquieto. Eu estava desejando atravessar a sala e beija-lo novamente com toda intensidade que me pertence, ele iria gostar dessa vez. Meu corpo pegava fogo, de repente fiquei gelada, ele está vindo em minha direção. Eu sabia que eu poderia estragar qualquer conversa sendo totalmente aleatória e desengonçada, eu estava morrendo de vergonha antecipadamente.
Timothée: Você está feliz? Eu: Com certeza, parabéns! Fez um ótimo trabalho, estou muito orgulhosa de todos vocês. Tmothée: Obrigada, mas nada disso teria sido a mesma coisa se você não estivesse na equipe, certo? Eu: Certo! [Brindamos]
[Silencio] Timothée: O que você esta pensando bem agora? Eu: Who you are, Where you’re from, don’t care what you did as long as you love me..  [comecei a cantar As Long As You Love Me dos Backstreet Boys, sério?] Timothée: Oh meu Deus! [Ele riu quase que pro mundo ouvir]. Você vai pra casa da Julie com a Céline? Vai ter aula de comida vegana.. eu queria uma pizza, ta afim? Eu: Olha.. eu também queria uma pizza no lugar da comida vegana..Mas estou ficando tonta e eu acho que vou pra casa ficar fazendo meu show bêbada no chuveiro. Timothée: Ah.. certo, você esta tonta, mas ainda sabe quantos dedos tem aqui? [Ele fez um 8 com os dedos] Eu: Sim, claro. Estou bem cara, sou fraca mas nem tanto assim. Me da um skate ai! [gritei, e não me levaram a sério] Timothée: Então.. podemos ir tomar um café pra quebrar o álcool e preencher o estomago com um pedaço de pizza, o que acha? Eu: Ueba! Vamos, manda pizza mundo! [Eu não conseguia dizer não, eu estava completamente tomada.]
Chegamos no que era um tipo de café com luzes pisca-pisca, tinha uma vibe mega gostosa. Sentamos e fizemos o pedido, ficamos rindo bêbados e falando nada que tivesse sentido, senti nossa amizade viva novamente. Porem, o silencio e a troca de olhares surgiu, com isso pudemos ouvir a musica que tocava ao fundo. Era “And I Love Her” dos Beatles. De repente ele começou a cantar.
Timothée: “She gives me everything and tenderly. The kiss my lover brings, she brings to me and I love her..” Eu: É.. musica linda. Você canta infindáveis vezes melhor que eu. Quando inicia a carreira de musico? [Minhas mãos começaram a suar] Timothée: [ele riu] Você esta bem? Eu: Timmy..ah.. eu acho que vou pra casa tomar outro banho, descansar e ligar pra minha família, não sei. Timothée: Certo, eu te acompanho, não posso deixa-la voltar sozinha tão tarde. Eu: Não precisa meu anjo. Eu sou uma ninja! [Fiz o gesto vergonhoso de um golpe marcial e tropecei. A verdade é que eu queria que ele insistisse] Timothée: Sem essa [riu] vamos!
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Chegamos no apartamento, ele subiu comigo e colocou seu casaco no sofá. Ofereci água, sou patética? Ele disse que não queria, mas que se possível, gostaria de ficar. Sentia como se estivéssemos conversando por telepatia, eu não estou louca. Ele sente o mesmo. Eu disse que ele podia ficar, mesmo super apreensiva.
Peguei dois cigarros de Kumbaya que fiz na terça feira e gritei do quarto “vamos tomar um ar na varanda enquanto fumamos!?”. Ao voltar pra sala, ele tinha colocado Cigarettes after sex pra tocar, silencio.
Nada além da musica. Respirações. Mais uma dose de silencio. Meu corpo bombeava sangue com tanta velocidade, [diz alguma coisa] eu pensava.
Ele tocou minha mão direita e olhou pra mim. Aqueles olhos verdes me fazia sentir aquecida por dentro como nunca antes.
Tomei coragem de puxa-lo para a varanda que dava pra escada de incêndio. O céu estava lindo e o vento tocando nossos rostos era como uma dadiva do céu, eu precisava desse ar fresco da noite.
Timothée: Você precisa que eu diga? Eu posso dizer. Eu: Eu sei o que você vai dizer e eu estou apavorada. Você também me quer. Timothée: Eu quero. Você me faz sentir bem. Sinto minha presença verdadeiramente quando divido de um momento com você. “Às vezes eu acho que já senti tudo o que vou sentir durante minha vida. E de agora em diante, não vou sentir nada de novo. “ Eu: Eu prometo que um dia vou sentir que está tudo certo.. mas me parece tão errado. Cara, parece que eu estou vivendo uma fanfic, não quero acordar amanhã e nada disso ter existido, ou pior, se for real, nossa amizade ser comprometida pelo que possivelmente vai acontecer aqui.
Ele colocou suas mãos em meu rosto, beijou minha testa.
Timothée: O coração não é como uma caixa que se enche, L. Ele se expande em tamanho, quanto mais você ama alguém. Sou diferente de você. Isso não me faz amá-la menos. Na verdade, me faz te amar mais. Eu quero você. Eu: Certo.. Estamos aqui apenas brevemente, e neste momento quero me permitir alegria. Eu quero isso, Timothée. E prometo que um dia vou sentir que está tudo certo.
Ele carinhosamente se curvou para tocar seus lábios nos meus. Sentir aqueles lábios macios contra os meus, era quase como uma sensação apocalíptica, o mundo poderia acabar ali mesmo, não teria problema.
Nos beijávamos enquanto entravamos pela larga janela da sala, as primeiras peças de roupa preenchiam o chão solitário da sala. A musica Sunsetz conduzia nossa dança intima. As palavras “você tem de fazer a coisa certa, faça a coisa certa” começaram a sumir da minha cabeça.
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Sinto-me transbordando para fora do corpo, sensível, estou sob efeito de exaltação, sentimentos muito intensos de alegria, prazer, admiração, temor reverente… Timothée. Eu o amo verdadeiramente.
Estamos deitados no chão da sala, aparentemente enrolados em uma cortina que foi removida desastrosamente. Timothée, sua respiração é quente, o som que sai de sua boca arrepia meu corpo. Éramos como a pintura de Egon Schiele - Gli Amanti (L’Abbraccio).
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Apagão. Luz. A voz de um anjo chega ao meu ouvido. Meus olhos abrem. Ele olhava para mim em silencio, eu podia sentir seu cheiro cítrico levemente adocicado por toda a sala. O seu aroma estimula minhas sensações.
Timothée: Vou fazer uma xícara de café para você. Serei cuidadoso com a quantidade de açúcar, estará do jeito que você gosta. Continue deitada, anjo.
Caramba, e o que acontece agora? Eu não sei, ele não sabe, você não sabe. Seja como for, me sinto completa. 
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coragemparasonhar · 4 years
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Espero o feedback, OK? Haha. ♥️
Masterlist | Cronograma
When she is in city, hot com Harry Styles
“Eu estou na cidade, babe.”
Era tudo o que dizia a mensagem no WhatsApp de Harry Styles, que estava sentado ao redor de uma mesa, no bar, com amigos de trabalho e um sorriso estampado no rosto encarando o celular. O expediente havia terminado há poucas horas e como toda sexta-feira implorava por diversão e álcool, não tinha pensado duas vezes antes de acompanhar os demais rapazes. E seria uma noite só deles, se ela não estivesse por perto.
— Preciso ir, rapazes, surgiu um imprevisto. Encontro vocês amanhã — disse, levantou-se e sem se importar com os protestos e gracinhas, simplesmente, saiu do bar. 
Por mais que a mensagem não contivesse nenhuma outra informação fora a que ela estava sobre a mesma Londres que o rapaz, ele sabia exatamente para onde deveria ir. E quando o táxi o deixou em frente ao hotel cinco estrelas e uma recepcionista já o aguardava, entendeu que nada havia mudado desde a última vez. 
“Sempre um passo à frente…”, ele pensava.
A enorme suíte estava calma, silenciosa e com uma mala lilás aberta e algumas roupas espalhadas. A camisa que ele a tinha presenteado há meses atrás, era uma das que estavam sobre o chão e ainda continha um pouco de perfume feminino, e ele sorriu ao imaginar que ela pudesse ter vestido-a há pouco tempo. Só essa pequena suposição era capaz de fazer seu coração bater mais rápido que o normal. 
Caminhando para o banheiro, Harry livrou-se da roupa que vestia e, por último, retirou sua cueca antes de fechar o box de vidro. A água quente caindo sobre suas costas relaxou seus músculos e seus pensamentos na mulher o fizeram suspirar alto. Ele sentia demais a falta dela, do seu toque, do seu beijo e, até o momento, não entendia como aguentou tanto tempo. 
Com os olhos fechados e de costas para a entrada, ele não ouviu um barulho sequer quando a porta do quarto foi fechada e mais roupas foram deixadas ao chão. Mas quando o box foi aberto e ele sentiu mãos frias o abraçarem por trás e seios encostarem em suas costas, mordeu os lábios instantaneamente. 
— Que saudade de você, Styles — ela o sentiu arrepiar com o seu sussurro e deu alguns beijos pelo seu pescoço e ombro. Uma das mãos continuaram abraçando-o pelo peito e a outra desceu lentamente até seu membro. Já estava ereto e ela sequer havia feito alguma coisa. — Já está assim para mim, amor? — apertou lentamente. Harry inclinou um pouco a cabeça para cima e apertou os olhos. — Vira pra mim, amor. Olha pra mim… — seu pedido saiu com um misto de ordem e manha, e ele prontamente obedeceu. — Agora me faça sua, me foda, por favor. 
E nada mais precisou ser dito para que Harry a puxasse para um beijo rápido e intenso, enquanto a pegava no colo segurando-a pelas coxas. Sua língua deslizou por todo o pescoço da mulher após o beijo e seu cabelo era puxado delicadamente pela mesma, que com os olhos fechados arfava a cada toque que recebia. 
De forma lenta, ela movia a cintura para frente e para trás deslizando sua vagina sobre o membro de Harry e sorrindo ao escutá-lo suspirar e morder alguma parte de sua pele. Ela gostava de vê-lo dessa maneira no início de suas transas e fazia o que pudesse para que perdesse o controle o mais cedo possível.
Com um pouco de força, ela sentiu Harry apertar suas coxas e sua bunda enquanto caminhava para a cama para jogá-la lá em seguida e se beijarem novamente de forma excitante, com as línguas brincando uma com a outra. A velha forma Styles de afirmar que, sim, ele iria fude-la até estar mais que satisfeita. 
Ela conhecia bem demais todos os sinais e respostas que ele dava apenas com a maneira de tocar. Não era a primeira, segunda ou terceira vez que eles estavam sobre uma cama, despidos e aos beijos quentes e cheios de malícia. Se ele quisesse fazer amor, seu beijo era extremamente lento e gostoso; se estivesse muito excitado, seus beijos tinham pressa e suas mãos não paravam de tocá-la em todas as partes; porém, se desejasse fuder, era uma mistura das duas primeiras com uma provocação fora do normal. E, porra, ela adorava isso. 
Os lábios de Harry rodearam os mamilos arrepiados da mulher e deixaram mordidas leves ali, antes de descer por sua barriga e chegar no seu clitóris, dando uma leve e molhada lambida até o final da sua vagina. Ela levantou um pouco a cintura quando sentiu um dedo deslizando na sua entrada para cima e para baixo, para dentro e para fora e os movimentos em seu clitóris se intensificarem. 
— Oh, Harry… — como um impulso, gemeu um pouco mais alto e levou as duas mãos livres para os próprios seios e os apertou de uma maneira extremamente sexy para Harry, que entre as lambidas e o movimento de seu dedo, olhava para cima e a observava sentindo seu membro latejar com a vontade que sentia de estar dentro dela. Por mais que adorasse o seu olhar de pervertida enquanto a chupava com vontade, o fluido que saía de seu membro só o alertava que se ela continuasse daquela maneira, com caras e bocas, se tocando e gemendo seu nome, gozaria sem ao menos penetrá-la. 
E isso era um dos muitos poderes que (S/N) tinha sobre ele.
— Hey… Styles... — murmurou como um gemido e o puxou pelo cabelo fazendo-o parar subitamente suas carícias e encará-la, que apenas sorriu maliciosa e o chamou para cima. — Quero gozar com você dentro de mim — sua voz saiu falha mas rapidamente se pôs de joelhos na cama, de costas e próxima de Harry, empinando o bumbum e fazendo-o gemer pela primeira vez na noite.
Ele sabia exatamente o que ela queria e o que podia fazê-la sentir com essa posição. E quando a viu apoiar-se com os cotovelos na cama e sua bunda ficar completamente empinada na sua direção, não resistiu. 
— Porra, (S/N) — gemeu alto. Ela estava completamente molhada e ele só conseguia pensar em como era excitante deslizar tão fácil para dentro dela. — Por que faz isso comigo? — tudo estava dentro e ele a segurava pela cintura, quase que totalmente desnorteado pelo prazer que estava sentindo em estar ali, dentro dela, prestes a fazer o que sentia saudade há meses. 
Ouvindo um gemido gostoso como resposta, Harry retirou e enfiou novamente seu membro mais três vezes até que estabelecesse um ritmo apressado e, por vezes, forte o bastante para que ela gritasse. Seus dedos estimulavam o clitóris ainda sensível pelo oral e (S/N) poderia sentir que não aguentaria mais por muito tempo. Contudo, quando Harry inclinou-se e beijou suas costas e sussurrou “eu estava com saudades de te foder, amor. Vamos, goze para mim”, ela sentiu sua vagina contrair em um orgasmo maravilhoso.
Todavia, ela não permitiu que Harry continuasse.
— Deita, babe, deita — sua voz saiu manhosa, com malícia e ela sorria para ele. E só os deuses sabem como aquele sorriso o deixava. 
Ofegante, deitou-se na cama para sentir (S/N) sentar sobre sua cintura, encaixando-se nele em seguida e olhando-o com os lábios entreabertos. A sensação de tê-la por cima o deixava louco e seus olhos não paravam de fitá-la por um segundo sequer.
—  Fala para mim o quanto sentiu minha falta, Harry — apoiou suas mãos sobre o peito do rapaz e rebolou devagar em seu membro. “Porra, que delícia”, ele pensou. Seu quadril, novamente, rebolou e com mais força. — Eu senti tanto a sua falta, bebê. 
Ele fechou os olhos para sentir todo seu membro ser engolido por quicadas lentas e fortes ao descer, e abria-os a tempo de vê-la jogar a cabeça para trás e sussurrar putarias que ele adorava ouvir vindo de sua boca. 
— Eu senti tanto a sua falta, ba-be — seu peito era arranhado lentamente. Ela deitou-se sobre seu corpo e apenas movimentava o quadril para cima e para baixo lentamente. 
Harry sabia que ela o torturaria até que ouvisse o que queria, e ela conseguiria isso sem muito esforço. 
— Geme pra mim e me fala como sentiu minha falta — sussurrava, agora, no pescoço do rapaz. Toda vez que ela subia com o quadril, um pequeno barulho de sua intimidade molhada o fazia arfar de desejo. 
— Eu precisei tanto de você… eu quis tanto… ah, caralho… eu quis tanto você aqui — as pausas para os gemidos aconteciam a cada vez que ela ameaçava acelerar seus movimentos. E em meio ao prazer e a maneira como estava sendo beijado por ela, ele não se importaria em dar o que ela queria.
— Não encontrou ninguém melhor do que eu, bebê? Me fala… — sua pele arrepiou.
— Ninguém consegue ser melhor que você… ninguém! Eu… eu não parava de pensar em quando você voltaria a ser minha e eu sentiria tudo isso de novo — ele a sentiu sorrir sobre seu ombro. — Poderia passar horas falando sobre isso mas, de verdade, bebê, eu não aguento mais. 
Ele a segurou pelo bumbum penetrando-a com força e rapidez. Seu rosto estava levemente corado e suor escorria por sua testa e (S/N) apenas se permitia gemer de acordo com o que sentia. Mas foram os seus gemidos roucos e um simples “goze dentro de mim, Styles” que o fez despejar todo o seu prazer dentro dela. O seu sobrenome conseguia ficar extremamente mais sexy e erótico dito por ela.  “E não há como resistir a isso”, afirmava Harry. 
— Eu realmente senti a sua falta, Styles — suas mãos deslizavam sobre o rosto de Harry. Ela o encarava ainda sentindo-o dentro de si. Seus olhos verdes abriram para retribuir seu olhar e só então ela notou que a saudade estava maior do que imaginava e havia dito.
— Eu pensei que não voltaria — respondeu sincero e a tristeza na sua voz a fez ficar com o coração pequeno. — Por favor, não faça mais isso. Eu tenho consciência de que não somos nada além do que acabou de acontecer aqui, mas eu odiaria acordar novamente sem saber se você voltará ou não para mim. 
Ele sentiu todo o seu corpo ficar tenso só em pensar na possibilidade das suas palavras se concretizarem. Gostava da mulher sobre seu peito mais do que já havia gostado de outra um dia e, talvez e só por isso, aceitasse tê-la dessa forma. 
— Você estará aqui para mim quando eu voltar mês que vem? — Harry assentiu, fechando os olhos para aproveitar melhor a sensação da carícia feita por ela. Não poderia saber quando sentiria isso de novo. 
— Eu sempre estarei aqui para você toda vez que voltar, sempre — afirmou, por fim.
Tudo ocorria dessa maneira quando se tratava dela: não importava o horário, onde estivesse ou com quem estivesse, porque ele sempre a trataria como prioridade toda vez que ela estivesse na cidade pelo tempo que fosse.
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simpleandclio · 4 years
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task 004;; o interrogatório e tananã
Clio entrou na sala do diretor com a leveza e confiança de quem estava visitando um bom amigo. Não que ele fosse amigo de Merlin, mas era chamado à sala do diretor com tamanha constância que sentia-se livre o suficiente para entrar como o dono do lugar, sentando-se na cadeira em frente ao mago com os pés no apoio para as mãos da poltrona. —Você enfeitiçou isso aqui desde a última vez? Tá mais duro que um caixão, esse estofado é todo cenográfico. — Reclamou, se ajeitando precariamente no assento. Merlin revirou os olhos. Seria um longo interrogatório. 
— Muito bem, senhor Iradiklis...
— Senhor Iradiklis? Esse é meu pai, diretor. A mim você pode chamar de Vossa Excelentíssima Alteza Real. — O gracejo foi correspondido por um olhar pétreo de Merlin. 
— ... enfim, senhor Iradiklis. Vamos dar início aos procedimentos. Poderia identificar-se? Nome, idade, filiação e raça, por favor.
— Clio Artemisius Kim da casa Iradiklis do reino de Diamandis, 22 aninhos, filho do rei Apolo Iradiklis e da rainha Kwongji Kim, conhecida por Cinderela. Humano, mas com algum tempero. — Sua piscadela para a Fada Azul foi retornada com um olhar duro, mas isso não tirou o sorriso de sempre do rosto. O suspiro pesado de Merlin em ter que lidar com Clio deixava óbvio que o mago já não aguentava mais as excentricidades do príncipe.
— Qual foi a primeira coisa que fez ao chegar ao parque?
— Fui atrás da Rhea, que é minha crush, apesar de ela só pisar em mim. Eu tinha todo um plano, sabe? Ia ser ótimo se minha irmã não tivesse roubado ela e sumido por aí. Então eu fiquei frustrado, óbvio, e fui me divertir.
— Recebemos as reclamações de funcionários do parque, senhor Iradiklis. É isso que se passa por diversão pra você? — O olhar do diretor poderia ser descrito habilmente como “fulminante”, “assassino” e outras palavras análogas.  
— Isso é diversão, meu velho. — Ele pôde ver que o mago inalou antes de fazer alguma reclamação sobre respeito, mas usou desse tempo para entrecortá-lo antes que acontecesse. — Mas acho que nenhuma das suas reclamações envolve ter sumido com doze aprendizes, não é? Por que eu não fiz isso. — Uma pausa, antes que Clio desse seu melhor sorriso e batesse com a ponta do indicador no próprio nariz. — Continua do mesmo tamanho, viu só? Já posso ir embora?
— Não, senhor Iradiklis. É de suma importância o depoimento de todos dos aprendizes para a resolução do caso.
— Mas você sabe que nenhum de nós tem competência pra isso, não é? A última vez que alguém tentou dar uma de vilão aqui ele acabou preso na própria masmorra. 
— Não estamos acusando nenhum de nossos aprendizes, senhor Iradiklis. Apenas colhendo as informações necessárias para a investigação. Agora vamos, se lhe apetecer, dar continuidade aos questionamentos.
— Não me apetece em nada, mas vai lá. Faz teu nome. — Pôde ver os olhos de Merlin se revirando um pouco, e sentiu-se satisfeito. Alguém irritado era fácil de tirar dos eixos, e deixava passar detalhes apenas para se livrar da fonte de sua irritação. Que felizmente, nesse caso, era Clio.
— Qual sua relação com os desaparecidos? 
— Nenhuma. Conhecia eles de vista, claro, por que estou enfiado aqui faz anos, mas precisa ter um certo cacife para que eu me interesse, entende? Sou um cara legal demais para ficar dando o ar da minha graça pra qualquer um. 
— Fez algo inusitado no passeio?
— Eu atirei com uma flecha no senhor da barraquinha de tiro ao alvo, roubei a máscara de um dos fantasmas do trem fantasma e saí correndo, me pendurei na roda gigante e tentei jogar um sapato em um dos espelhos da casa de espelhos. Não sei se isso é inusitado, por que pra mim isso é uma terça-feira.
— Você se lembra de ter visto algo estranho no passeio ou uma presença estranha?     
— Se eu tivesse visto algo estranho eu teria ido embora mais cedo. Tenho medo de visagem. — O nariz não cresceu. Clio realmente tinha medo de fantasmas, ora, ia fazer o que?
— Tem inimizade com alguém em Aether?
— Inimizade? Jamais. Quem odiaria esse rostinho lindo? — A retórica recebeu apenas mais um suspiro de Merlin. — Tem gente que não gosta de mim, eu acho, pois nem o Narrador agradou a todos, mas é questão de tempo até eu ganhar esses daí. — E o narizinho permaneceu intocado, por que Clio acreditava piamente que poderia ganhar qualquer pessoa no papo se tivesse tempo e inclinação suficientes.
— Já cogitou prejudicar ou fazer mal a um colega aprendiz?
— Eu não faço mal, meu bom senhor. Consertar as coisas é literalmente meu poder. Por que me daria ao trabalho de quebrá-las? — Uma verdade, por incrível que pareça. Clio tinha certo costume de rir da desgraça alheia, mas nunca esforçou-se para causá-la. Era trabalho demais, e ele era um preguiçoso.
— Recebemos a informação de que você foi visto em atitude suspeita perto do Trem Fantasma e que já disse ter interesse em “acabar com a raça de Cheryl La Bouff”. Por que disse isso?
— Eu já disse que peguei a máscara do rapaz lá, mas foi uma brincadeira! O que tem de suspeito nisso? Ainda mais vindo de mim, eu hein. — Reclamou em seu tom de voz mais irritante. — E outra, eu mal sei quem é essa. Já falei que não conheço os sumidos, que o Narrador os tenha.
— Fomos informados de que se meteu em um desentendimento no final do passeio. Se importaria de explicar o motivo?
— Eu jamais entraria num desentendimento. É uma falta de elegância terrível, e irritação trás rugas. E isso é um conselho, viu? Apesar de que acho que cheguei tarde demais, mas o que vale é a intenção. — A careta mal-disfarçada de Merlin apenas acentuou seus pés de galinha, tão profundos que Clio pensava que talvez ele guardasse uma poção ou duas ali.
— Reparamos que foi um dos últimos a chegar no ponto de encontro. Qual o motivo para ter demorado?
— Soren me ligou pedindo ajuda, então eu fui ajudar ele. Demorei nisso.
— Saberia dizer em qual horário recebeu a chamada do Senhor Fitzherbert?
— Deve estar no meu transmissor, mas não sei exatamente. Pode ser um choque para o senhor, mas uso… substâncias ilícitas. Mamãe sempre disse que essas coisas apodrecem o cérebro, acho que ela estava certa. — Foi possível ver os olhos de Merlin se abrirem um pouco mais, o mago claramente tentando não arregalá-los para manter sua compostura. Bingo. Desconcertando o interrogador, seria mais fácil de confundi-lo quando a hora chegasse. E o pior é que ele nem tinha usado nada no dia do parque, razão pela qual teve que se comprometer com a admissão vaga e que implicava que ele usava em outras ocasiões; o que era, admitidamente, verdade.
— Você está insinuando estar sob efeito de entorpecentes durante a excursão, senhor Iradiklis?
— Com todo o respeito, o senhor acha que alguém sóbrio iria se pendurar do alto da roda gigante? — A retórica veio acompanhada de um sorriso amarelo, como uma criança pega no flagra. A expressão endurecida no rosto do diretor indicava que ele tinha comprado suas meias-verdades; ao fazer a pergunta ao mago, ele não afirmou nada. Ainda assim, teve que conter a vontade de tocar no nariz só pra ter certeza que ele estava do mesmo tamanho (e só não o fez por que nossa, como pareceria suspeito!)
— E qual foi o conteúdo dessa chamada, exatamente? — O mago questionou, limpando a garganta em uma tentativa de retornar ao seu eixo. Clio teve que reprimir um sorriso. Showtime.
— Eu estava indo pra carruagem, sim? Feliz e pimpão por que minha crush aceitou sair comigo. Pode perguntar pra ela, é a Rhea. Aproveita e diz pra ela parar de me pisar, por que eu sou sensível e vou chorar a qualquer momento. Isso é uma ameaça. — Começar do começo era essencial, assim como jogar uma verdade facilmente verificável para criar a ideia de boa-fé. — E aí meu transmissor recebeu um SOS, do Soren. Ele estava me pedindo ajuda, como eu já falei, na casa dos espelhos; que inclusive, um perigo viu? Nem todos são abençoados com ambos inteligência e beleza, meu bom. Soren mesmo, coitado, tão bonito o rosto... Mas enfim. “Clio, me socorra”, tananã e coisa e tal. Então eu fui lá né, por que eu sou um ótimo amigo, fui atrás dele e tananã. Aí chegando lá eu perguntei “cara, que merda você tá fazendo?” e ele me respondeu tipo, “merdas acontecem amigo” e tananã. — Os olhos estreitos de Merlin direcionados a si denotavam a desconfiança do mago com a resposta escorregadia, mas estava tudo bem. Seria burrice não esperar alguma resistência. — Aí eu o ajudei e coisa e tal, fomos à caminho da carruagem onde ele me parou e disse, “Clio, eu não sei o que faria sem você na minha vida. Tenho que confessar que sempre te amei, pois você é lindo, inteligente e eu tenho certeza que daqui a alguns anos seus ombros vão ficar mais largos e você vai ficar mais alto, mesmo que já tenha passado da puberdade.”, e então nós nos beijamos e- — O formigamento no nariz e o olhar fulminante da Fada Azul foram o suficiente para fazê-lo resmungar. — Sério, nem uma piada? Umazinha? Eu vou ter que falar com todas as palavras que estava brincando sobre ter um tórrido romance gay com meu amigo de infância? 
— Esse não é momento para piadas, senhor Iradiklis. Temos doze aprendizes desaparecidos. — Merlin esfregou os olhos com a esquerda, claramente cansado da teatralidade do príncipe. Só mais um pouco...  
— Pois me dê um violino que eu vou pranteá-los com uma música triste agora mesmo! — A falsa animação na voz veio fácil. Ele nem sabia tocar violino.
— Clio, cale-se e responda as perguntas! — Lá estava. A irritação palpável do mago, do tipo que só não o expulsava por receio da ira de seus pais, era exatamente o que ele precisava para adiantar o fim do interrogatório e não incriminar o amigo.
— Você quer que eu fique calado ou responda? Por que eu não tenho como fazer os dois ao mesmo tempo, a não ser que você tenha uma maneira de ouvir meus pensamentos. Mas ah, você não iria querer ouví-los, por que eu sou um puta de um pervertido e na sua idade-
— Você me entendeu, Iradiklis. Saiba que está suspenso por uma semana por sua insolência. — A punição foi recebida com o sorriso de sempre; nada novo sob o sol. — Existe alguma razão para que algum de seus colegas possa querer te comprometer com respostas falsas?
— Talvez a minha irmã. Ela sempre teve inveja por que eu sou o gêmeo bonito, e simpático, e- — O formigamento no nariz de novo. Mas que inferno de mulher sem senso de humor essa Fada Azul! — Isso é uma brincadeira. Não consigo pensar em ninguém. 
— Antes de ir, senhor Iradiklis. — Existia uma nota de alívio na sentença de Merlin ao finalmente se ver livre do príncipe. — Tem alguma coisa que queira nos contar? Essa é a única vez que vamos te dar essa oportunidade. 
— Sabe, Merlin, tem algo que é... É muito difícil, e eu nem sei se poderia estar falando isso sem que vire um problema pra mim, mas — Ele pôde ver a postura da Fada Azul mudando em antecipação. — você deveria fazer suas sobrancelhas. Nunca fiquei te encarando por tanto tempo assim, mas agora percebi que estão parecendo duas lacraias em cima dos seus olhos, e elas estão se juntando viu? 
— Duas semanas de suspensão, Iradiklis.
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ptbr-hypmic · 4 years
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DRAMA TRACK 「JUST YOUR FRIEND」
Apenas Seu Amigo (Just Your Friend) é a segunda faixa de drama do Fling Posse VS Matenrou.
Gentaro: Hum? Dice? Por que ele está ligando se está aqui ao lado?
[Atende a ligação]
Gentaro: Beep! Olá?
Dice: Oh, Gentaro! Desculpe incomodá-lo, mas você pode vir me pegar?
Gentaro: Pegar você? Você não está no seu quarto?
Dice: Eu decidi sair um pouquinho, mas me envolvi em uma situação da qual não consigo sair. Por isso, preciso que você me pegue agora.
Gentaro: Ora, ora. Compreendo. Onde você está?
Dice: Sério, você é um salva-vidas! Estou em...
Gentaro: Bem, estou quase certo sobre que tipo de "situação" ele quis dizer.
—————
Dice: Ei! Gentaro, aqui! Você realmente salvou meu traseiro.
Gentaro: Não posso dizer que não esperava algo assim, mas isso é demais. Dice, por que você só tem sua cueca e Hypnosis Mic?
Dice: Que bom que você perguntou! É um conto de aventura, que faz com que tanto o caixa quanto o público chorem de tristeza...
Gentaro: Ah, na verdade, não há necessidade. Você acabou de ser pego no jogo e apostou tudo o que pôde, salvando seu Hypnosis Mic.
Dice: Como você sabia...? Você é um médium?!
Gentaro médium: Isso está correto. Eu sou um tipo de psíquico.
Gentaro: 100 em cada 100 pessoas que te conhecem saberiam o que aconteceu, apenas de te olhar. A propósito, o que há com esse lugar suspeito?
Dice: Este é um antro de jogo ilegal!
Gentaro: Não, mesmo que você diga "ilegal" com tanta confiança... De qualquer maneira, como você encontrou um lugar como esse? Acabamos de chegar aqui.
Dice: Encontrar um bom lugar para jogar onde quer que eu vá é o meu talento especial!
Gentaro: Que “talento especial” desnecessário. Diga, como você espera voltar para o seu quarto? Você não pode andar assim.
Dice: Ahahahaha! Por favor. Me empreste um pouco de dinheiro!!!!
Gentaro: Eh? O que você disse?
Dice: Por favor. Me empreste... Um pouco de dinheiro!!!!
Gentaro: Mais uma vez.
Dice: POR FAVOR. *prestes a soluçar* ME EMPRESTE UM POUCO DE DINHEIRO!
Gentaro: Foi o que pensei que você diria, por isso, trouxe um pouco. Por enquanto, você poderia parar de se ajoelhar? É embaraçoso.
Dice: Obrigadooooo…
Gentaro: Você está bem comigo simplesmente comprando de volta suas roupas, sim?
Dice: Na verdade, sinto que posso ganhar tudo de volta com outro jogo, então… Me dê 100.000 ienes!
Gentaro: Eu só vou comprar suas coisas.
Dice: Não, de jeito nenhum ...
—————
Doppo: Ahh, tantas coisas aconteceram hoje que estou esgotado. Melhor se apressar e dormir para amanhã.
Doppo: Ughh.
Doppo: Sim, estou indo.
Hifumi: Olá, Doppo-kun. Vamos tomar uma bebida?
Doppo: Hifumi, essa roupa…
Hifumi: Ahahaha! Eu nunca poderia andar pelo centro de Chuuoku com minhas roupas normais! Então, naturalmente, eu trouxe meu terno.
Doppo: Hum, mesmo que você pareça ter orgulho disso...
Hifumi: Mais importante, você não gostaria de beber? As gatinhas de Chuuoku estão me esperando!
Doppo: Haa... Estou cansado. Deixe-me dor– Uwah!
Hifumi: Cansado, você diz? Nós não podemos ter isso. Você simplesmente deve se recuperar antes que o amanhã chegue.
Doppo: Não, é por isso que eu disse que está bem, deixe-me dorm–
Hifumi: Não se preocupe. Hoje à noite, mostrarei a noite mais magnífica. Agora vamos lá!
Doppo: AAHHH! N-Não me arraste! E pelo menos deixe-me trocar de roupa!
Hifumi: Hahaha!!!
—————
Doppo: Ei, Hifumi. Se vamos beber, não há problema em não convidar o Sensei?
Hifumi: Uma pergunta interessante. Você quer que o Sensei beba de novo?
Doppo: !!! I-isso é...
Hifumi: Você vê? Admiro o Sensei, mas hesito em beber com ele.
Doppo: S-sim. Entendi.
Hifumi: Lá, existem duas gatinhas.
Doppo: Não importa quantas vezes eu o veja, ele ainda é uma pessoa totalmente diferente com esse traje.
Hifumi: Perdoe-me. Eu poderia ter um momento do seu tempo?
Mulher 1: Sim?
Mulher 2: Oh! É ele? Ele não é Izanami Hifumi do Matenrou?
Mulher 1: Eh? Oh! Você está certo!
Hifumi: Bem, bem. É uma honra ser reconhecido.
Mulher 2: Vou torcer por você durante a Batalha de Território de amanhã!
Hifumi: Muito obrigado. Estou realmente muito feliz. Se você está torcendo por mim, não me permitiria passar uma noite magnífica com você?
Mulher 1 e 2: S-sim! Claro!
Hifumi: Ahahaha. Tenho a sensação de que esta noite será a melhor.
[passos]
Mulher 2: Eh? Doppo-kun também está aqui!
Doppo: Eh?! Doppo... kun?
Mulher 1: Ahhh! É verdade! Estamos sendo atingidas por Hifumi e Doppo-kun!
Doppo: O qu—? C-Como você sabe sobre mim?
Mulher 3: Hein? Aqueles caras ali poderiam ser...
Mulher 4: São Hifumi e Doppo-kun, não é?
Mulher 5: Vamos chamá-los!
Doppo: E-ei! Hifumi, isso pode ser uma coincidência, mas você não acha que há muitas mulheres ao nosso redor?
Hifumi: Ahahaha! Vocês todas, eu amo vocês! ☆
Mulheres: Kyaaaaaa!!!!
Hifumi: Agora, agora. Isso é um problema, gatinhas. Vocês todos estão se aproximando de mim com tanto vigor, mas, infelizmente, há apenas um de mim.
Doppo: *grita de medo* E-estamos correndo por isso, Hifumi!
Hifumi: Ahahaha! É difícil ser um homem procurado!
—————
Dice: Obrigado, você realmente salvou minha bunda! Graças a você, consegui tudo de volta!
Gentaro: Que pena, sempre há problemas com você. Ficar de olho em você nunca é chato. Desta vez, talvez eu escreva um romance com você como protagonista. Em troca, perdoarei sua dívida.
Dice: Sério? Escreva um monte então! Eu ajudo a qualquer momento!
Gentaro: Bem, era apenas uma mentira.
Dice: Sério isso? Você me deixou super feliz por apenas um segundo, caramba.
Gentaro: Ahahaha. Mas, não é mentira que eu baseie um romance em você.
Dice: Claro. Deixe-me ler quando terminar. Estou ansioso para isso.
Gentaro: Farei o possível para escrever uma história interessante. Hmm, Deixando isso de lado, eu poderia estar inventando isso, mas já faz um tempinho que sinto como se estivesse sendo observado.
Dice: Sim, sinto o mesmo.
Gentaro: Você não acha? O que diabos está acontecendo... *para* Hein? O grito está vindo dali...
—————
[Hifumi e Doppo continuam fugindo das mulheres gritando]
[Doppo grita]
Doppo: De alguma forma elas aumentaram?!
Hifumi: Hahaha! Minhas gatinhas, não podemos conversar se vocês estão falando ao mesmo tempo! Diga-me corretamente, uma por uma, ok?
Doppo: (gritando) Por que você é assim?! Estou ficando maluco!!!
[passos]
Dice: Aquelas pessoas que estão correndo... não são os caras do Matenrou?
Gentaro: Na verdade, eram sim. Eu tenho um sentimento muito ruim sobre isso.
Mulher 6: Não são o Dice e o Yumeno-sensei da Fling Posse por lá?
Mulher 7: Você está certo! Então, Ramuda-chan deve estar em algum lugar por perto, certo?
[Doppo grita]
Doppo: Você aí! Por favor, saia do caminho!!!
Dice: Você não acha que devemos correr agora, Gentaro? Hum? Gentaro? …Ele se foi! E como diabos ele chegou tão longe?!
[Doppo corre por Dice]
Dice: E-ei! Espere!
Doppo: Me desculpe!
Dice: Se você está arrependido, não corra dessa maneira!
Hifumi: Ahaha! Que homem pecador eu sou!
—————
[correndo até parar]
Dice: *sem fôlego* Sério, que diabos foi isso?
Doppo: *sem fôlego* Me desculpe.
Gentaro: Agora então. Por que você não explica o que aconteceu?
Doppo: Eu realmente não entendo, mas parece que essas mulheres nos reconheceram. Então elas de repente começaram a nos perseguir.
Dice: O que há com isso? Não fizemos nada de errado, Gentaro?
Gentaro: Apenas um momento atrás você estava orgulhosamente se gabando de atividades ilegais... Mas, eu discordo. Duvido que aquelas garotas tenham tido algum mal por nos perseguir. Pelo contrário, elas pareciam bastante amigáveis.
Hifumi: Ahaha! Aquelas gatinhas animadas simplesmente queriam um pouco de amor de moi, só isso.
Doppo: Besteira. Vamos lá, não há mais mulheres aqui, então tire essa jaqueta.
[Doppo tira a jaqueta de Hifumi]
Hifumi: Doppooo ~, devolva minha jaqueta! De que outra forma devo entrar no modo anfitrião?
Doppo: Cale a boca! Vou segurá-lo até voltarmos!
Hifumi: Boo.
Gentaro: O ar ao seu redor mudou, não é?
Hifumi: Hum? Você está falando de mim?
[Doppo agarra Hifumi]
Doppo: Se você se intrometer, isso tornará as coisas mais complicadas, então se comporte!
Hifumi: Ehhh, mas eu sei por que tudo aconteceu.
Dice: Sério? Sobre o que era tudo isso?
Hifumi: Antes, o Sensei me disse que "os competidores de Batalhas de Território são tratados como ídolos, portanto, tenha cuidado".
Dice: Que diabos?
Velho Gentaro: É assim que é? Oh, querida, não acredito que esqueci!
Gentaro: É verdade, eu já ouvi falar disso antes. Mas não achei que nossa equipe fosse afetada. Eu esqueci.
Doppo: Hifumi. Se você sabia disso, por que saiu flertando?!
Hifumi: Bem, quando ouvi isso, fiquei totalmente assustado! Então, eu apenas vesti meu traje para me acalmar, e antes que eu percebesse, eu estava no modo anfitrião, derramando palavras bonitas para a esquerda e para a direita sem nenhuma razão real... Algo assim?
[Doppo dá tapinhas no rosto]
Doppo: Haaaa... Então é tudo culpa sua, novamente. É sempre a mesma coisa. Eu sempre estou sendo empurrado no lazer de Hifumi, pisado por tudo sem mostrar nada. Na verdade, eu deveria estar esperando isso por saber, por isso é minha culpa que fui envolvido nisso. Certo. Deve ser isso. Não há realmente nenhum valor para mim como homem...
Hifumi: Haha! Eu realmente não entendo o que você está dizendo, mas não se preocupe!
[Doppo agarra Hifumi pelo colarinho novamente]
Doppo: Eu não quero ouvir isso de você!
Hifumi: Hehehe! Hahaha!
Dice: Q-qual é o problema deles?
Gentaro: Honestamente, eu não poderia me importar menos com vocês dois e com suas discussões, mas não podemos simplesmente deixá-los livres de uísques sem um pedido de desculpas por nos arrastar para isso também.
[Doppo lança Hifumi]
Doppo: Ah! Por favor, aceite minhas sinceras desculpas em relação ao que ocorreu! Vamos lá, Hifumi! A culpa também é sua, então peça desculpas!
Hifumi: ‘Kay ay kay! Desculpe, desculpe! Hum? Espere, as roupas desse cara são hilárias! O que você é? Um aluno da velha escola? Que época é essa?
Gentaro: Me desculpe. O que você disse?
Hifumi: Quero dizer, de verdade, não há como estar na moda hoje em dia! Melhor desistir, siga alguns conselhos gratuitos do seu vizinho amigável, Hifumin!
Gentaro: O que você sabe?
Hifumi: Hein? Sua voz é tão baixa que não consigo entender você ~.
[Gentaro respira fundo]
Dice: E-ei, você está bem, Gentaro? Essa é uma nova cara que você fez.
Gentaro: Não é nada, Dice. Eu (ware), eu (maro), eu (soregashi) ... eu sou (boku), o mesmo de sempre (1).
Dice: Ei, agora, você definitivamente não é o mesmo de sempre!
Gentaro: Perdoe-me. Sempre que se trata do tema da minha roupa...
Dice: Suas roupas?
Gentaro: Sim. Só um pouco.
Hifumi: Hein, hein? Descobrindo como devolver suas roupas aos anos 1800?
Dice: Idiota!
[Dice agarra Hifumi pelo colarinho]
Dice: Seu bastardo, cale a boca já! Todo mundo tem um esqueleto ou dois no armário, e agora você o arrasta!
Hifumi: Hein? O que você—
[Hifumi leva um tapa]
Hifumi: Ow! Para que foi isso, Doppo?
Doppo: Me d-d-d-d-d-desculpe! Ele não sabe ser atencioso e parece que causou uma grande quantidade de problemas! Apresse-se e peça desculpas!
Hifumi: Por quê? Eu só estava tentando lhe dar conselhos—
Dice: Hein? Então, se for um conselho, você acha que pode se safar? Dane-se isso! Se eu apenas me sentar e deixar você fala merda com meu amigo assim desse jeito, eu nem sou humano!
Hifumi: *careta* Bem, isso é ruim.
Dice: Hmph!
Doppo: Causamos todos os tipos de problemas para você hoje, por favor, aceite nossas desculpas!
Dice: Ei!
[Dice agarra Doppo pelo colarinho]
Dice: Você continua se desculpando sem parar, desde cedo. Um pedido de desculpas não faz sentido se você pedir desculpas por tudo.
Doppo: Eu sinto muito. Eu sinto muito. Eu sinto muito.
[Gentaro coloca a mão no ombro de Dice]
Gentaro: Dice. Agradeço por você se levantar em meu nome, mas agora é sua vez de se acalmar.
Dice: Tch.
[Dice lança Doppo]
Doppo: *tossindo* Eu, eu sou realmente tão—
Dice: Apenas um par (2) é mais útil para mim do que suas besteiras de "desculpas". Nem mesmo os cães aceitam essa porcaria! Isso é o que há de errado com todos os trabalhadores de colarinho branco, você acha que tudo e tudo será resolvido assim se você apenas inclinar a cabeça e pedir desculpas, hein? Tch. Você e suas palavras inúteis (3) não passam de um fardo para a sociedade.
Doppo: Ah ... Haha ... Isso mesmo, é exatamente como você disse...
[Hypnosis Mic ativado]
Hifumi: Tch. Sei que não estou em posição de dizer nada agora, mas, ainda assim, deixe-me dizer isso— O que você sabe sobre o Doppo?! Ele tenta o seu melhor com a vida! E, no entanto, você, que não sabe nada, está escorrendo pela boca... Não quero ouvir!
Dice: Ha! Esse é o espírito, traga-o!
Gentaro: Ah, isso não pode ser ajudado. Afinal, é minha responsabilidade tomar medidas pelo que está acontecendo.
Doppo: Hifumi, nós... Temos que fazer isso?
Hifumi: Vamos lá!
[Hypnosis Mic ativado]
Rap de Hifumi:
Apenas por uma questão de argumentação, o que você sabe
Você acha que tem doutorado em Doppologia?
Rap de Doppo:
Eu desisti de lidar com esse modo dele
Rap de Hifumi:
Pegue suas roupas desatualizadas e jogue-as com merda
Rap de Doppo:
Sinto muito, é um pouco demais
Esta é a nossa estratégia, estilo colarinho branco
Sempre observe seu passo, é um campo minado
Rap de Hifumi e Doppo:
Quando você chegou na cidade de Matenrou
[onda de ataque do Hypnosis Mic]
Dice: Ugh…! Parece que eles não são tão ruins.
Gentaro: *respiração pesada* Eles podem ser estranhos, mas suas habilidades são verdadeiras.
Hifumi: O que é isso? Já tiveram o suficiente?
Dice: Ha! Isto é o que você pensa. É a nossa vez!
[Hypnosis Mic ativado]
Gentaro: Agora, vamos começar?
[Hypnosis Mic ativado]
Rap de Dice:
Ei!
Estamos representando Shibuya
Aproximando-se de um xeque-mate no quadro, visitando assassinos de Shinjuku
Rap de Gentaro e Dice:
Placa superior!!
Rap de Dice:
Nocaute! Mostrar, não contar. É nosso
Rap de Gentaro e Dice:
Solo stage!!
Rap de Gentaro:
Uma história de vitória
Para escrever uma coisa dessas, as palavras
Praticamente se escreverão como este poema
Rap de Dice:
Hpmh hphm!
Rap de Gentaro:
Quase como um Kyokusanjin sem expressão (4)
Qualquer pequena chance de vitória que você acabou de perder
[onda de ataque do Hypnosis Mic]
Hifumi: Urgh !! Isso ainda não acabou!
[passos se aproximando]
Mulher 8: Ah! Eles estavam aqui!
Mulher 9: Por aqui, pessoal!
[os gritos de mulheres à distância se aproximam]
Hifumi: Mulheres…! M-minha jaqueta!
Doppo: Nós não podemos! Se eu deixar você colocar, será um problema.
Dice: Parece que termina aqui.
Gentaro: Certamente parece que sim.
[Hypnosis Mic desligado]
Hifumi: Terminaremos isso amanhã de manhã!
Dice: Ha! Digo o mesmo a você! Até mais!
[Os caras fogem]
—————
[correndo devagar]
Gentaro: Parece que ninguém mais está nos seguindo.
Dice: Ahhhh, estou cagado!
Gentaro: Eu também.
Dados: Ahhh, estou morrendo de fome! Eu não comi nada o dia todo.
Gentaro: Ora, ora. Hoje é uma exceção, então eu vou cuidar disso.
Dice: Hein? Essa é apenas mais uma de suas mentiras.
Gentaro: Não, isso não é mentira.
Dice: Oh?! Sério? Viva!
Gentaro: Bem, esta é minha gratidão a você, por mais cedo.
Dice: Hein? Você disse alguma coisa?
Gentaro: Eu não disse nada. Vamos então?
Dice: Sim!
—————
[correndo devagar]
Hifumi: Acho que já corremos longe o suficiente.
Doppo: S-sim, eu também acho.
[começa a andar]
Doppo: Ei, Hifumi…
Hifumi: Hum? O que é isso?
Doppo: Bem, desculpe por mais cedo.
Hifumi: Desculpe? Você fez algo para mim pelo qual precisa se desculpar?
Doppo: Não. Você ficou com raiva por minha causa. Como devo dizer ... Sinto que fui salvo.
Hifumi: AHAHAHAHAHA!
[Hifumi começa a bater nas costas de Doppo]
Doppo: Dói!
Hifumi: Idiota! Você não precisa dizer isso! Quantos anos você acha que nos conhecemos?
Doppo: Minha culpa. De qualquer maneira, você me salvou.
Hifumi: Bem, há uma coisa que eu quero que você pare de fazer.
Doppo: Hum? O que?
Hifumi: Doppo, você deve tentar parar de pedir desculpas o tempo todo.
Doppo: Ah, me desculpe–
Hifumi: Está vendo?
Doppo: Parece que eu deveria. Eu vou tomar cuidado.
Hifumi: (baixinho) Bem, mesmo que pareça impossível.
Doppo: Eh?
Hifumi: Não é nada! Estou morrendo de fome, então vamos comer! E você estará cuidando.
Doppo: Ah, tudo bem.
Hifumi: Viva! Então eu quero sushi sem correia transportadora (5)!
Doppo: Não–?! Ei, meu salário é baixo, não posso!
Curiosidades:
1. Gentaro usa pronomes diferentes para si mesmo, às vezes junto com uma mudança de voz. Nesta frase, ele usou todos os quatro - "ware", "maro", "soregashi" e "boku". Os dois primeiros não são muito usados ​​no Japão moderno. 2. Dice se refere a jogos de pôquer / cartas em geral, onde um par é a mão mais baixa possível, além de não ter nada. 3. “Kyoji” ou “虚 辞” são palavras que contribuem para a estruturação de uma frase bem formada, mas não oferecem nada ao significado geral dela. Em japonês, os falantes usariam palavras adicionais para alongar a frase, a fim de suavizar o tom. Quanto mais longa a frase, mais educada / inferior ela soa. 4. 曲 山人 / Kyokusanjin é um escritor no final de Era Edo, conhecido por seus romances ninjobon / românticos sobre habitantes da cidade. Ninjo em Ninjobon significa algo como "humanidade", "costumes e normas sociais" e "natureza humana". Toda a linha de Gentaro diz "Como um Kyokusanjin sem Ninjo" - significa algo semelhante a "como quadrinhos da Marvel sem super-heróis" . 5. Sushi de correia transportadora, diferentemente do sushi de correia transportadora, é muito caro.
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stigmaff · 6 years
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Cap.1
Kim Seokjin: Loja de departamentos Shinsegae- 02/04/2020- 5:40 da manhã.
“Como mudar o final se todos os passos são os mesmos?”
Respira fundo e sai do banheiro colocando o boné na cabeça e forçando um sorriso. Está cansado. Sabe no que aquele dia irá dar, afinal todo dia é a mesma coisa, as mesmas pessoas, a mesma rotina.
Se sente um robô, atendendo clientes e sendo obrigado a sorrir quando não tem nenhum motivo para tanto. Mesmo horário. Mesmos rostos. Mesmos sorrisos.
-Certo senhora Heo, nos vemos amanhã no mesmo horário, não esqueça de tomar o sol da manhã, a senhora precisa de vitamina D.
-Obrigada meu bem. – ela fala com um sorriso, Seokjin força um também e corre em direção à ela, com seu casaco em mãos, a senhora Heo tende a esquecê-lo no cabide da loja sempre que vem fazer suas compras matinais.
-seu casaco, está ventando lá fora.
-Onde estou com a cabeça? – ela fala ainda sorrindo. – obrigada.
-De nada, se cuida senhora Heo.
-Você também Kim Seokjin.
Ele lhe faz uma pequena reverência enquanto ela segue porta afora.
Seokjin respira fundo quando o vento frio vindo de fora da loja atinge seu rosto. Seus olhos ardem e sua garganta está travada de ter que segurar as lágrimas, mas ele não pode desabar, já passara tempo demais fingindo que está tudo bem, não pode desabar agora.
-Seokjin? – ele se vira para encarar o gerente da loja, ele tem um sorriso no rosto que não combina muito com ele, afinal ele quase nunca sorri.
Tumblr media
-Sim senhor?
-Eu quero te pedir um favor.
-A mim? – ele pergunta intrigado.
-Tem outro Seokjin aqui?
-Não que eu saiba.
-Então é pra você mesmo. Bem, essa é a Thais Valero.
Quando o gerente fala aquilo Seokjin enfim nota que uma garota está de pé atrás dele. Ela parece insegura, encarando os próprios pés. Ela veste uma calça jeans azul, all star branco nos pés e uma camiseta branca sem estampa. Seus cabelos são curtos, um pouco acima dos ombros, lisos e castanhos médios. Ela também usa óculos de grau, armação preta em forma de quadrado.
-É um prazer. – Seokjin fala lhe fazendo uma reverencia e encarando o chão.
-Todo meu. -ela responde e então ele nota o sotaque, ela não é coreana. Quer dizer, pelo nome ele já deveria ter notado aquilo, certo?
-A senhorita Valero vai trabalhar com a gente. – o gerente começa e Seokjin ergue os olhos para voltar a encarar a moça, agora ela não olha mais para os pés, ela olha em sua direção e algo no olhar dela fazer com que uma sensação estranha se aposse de Seokjin.
Ela é bonita, ele não pode negar, mas não é isso. É uma sensação lá no fundo. Uma espécie de ansiedade, como quando você está lendo um livro muito bom e quer chegar logo no final para saber o que acontecerá. Ela lhe dá essa sensação. Uma sensação de urgência, como o último capítulo de uma série de mistério que ele precisa desvendar, mas não sabe por onde começar.
-Eu quero que você lhe mostre a rotina da loja, as coisas que ela precisará fazer, a forma de atender os clientes, afinal você é o funcionário favorito de noventa por cento dele.
Seokjin força um sorriso, sabe a razão daquilo, todos gostam de sua simpatia e sua alegria, mesmo que elas sejam falsas e forçadas.
-Você pode fazer isso? – o gerente pergunta ao ver que ele não responde.
-Eu ficaria muito agradecida. – a garota dispara e Seokjin faz um gesto positivo com a cabeça.
-Claro, posso sim.
-Então está certo, senhorita te deixo na mão do nosso melhor vendedor. Seokjin cuide bem dela.
Ambos fazem gestos positivos com a cabeça, o gerente lhes dá as costas e segue caminho.
-É claro que ele sabe que as pessoas gostam de você pela sua aparência além da sua simpatia, certo? – ela dispara no momento em que o gerente desaparece. Seokjin a encara deixando o queixo cair.
-O...O que?
-Sua aparência, com certeza noventa por cento das pessoas que você atende são mulheres.
Ele puxa pela mente, sim são.
-E você não é cego, certo? você sabe o quão bonito você é.
Ele engasga, ela ri.
-Desculpe, eu não me acostumei ainda com a forma que vocês coreanos levam tudo muito a sério. – ela fala dando de ombros. – era tão mais fácil elogiar alguém no Brasil.
-Você é brasileira?
-Uhum.
A forma livre e descontraída com que ela fala já deveria ter lhe dito isso também.
-Desculpe se eu te ofendi eu retiro o que disse.
-Não, quer dizer, não precisa, eu não me ofendi. Na verdade obrigado.
-Não por isso, estou apenas sendo sincera. Enfim, por onde começamos?
-Você pode ver como eu organizo o estoque nas prateleiras.
-São coisas quebráveis?
-Algumas, por que?
-Eu sou meio ruim com coisas que quebram.
Seokjin começa a rir.
-Tenho um amigo que é assim também, mas não se preocupe, eu te deixo com as coisas que não quebram.
-Obrigada.
-Então é só me seguir senhorita Valero.
-Ah não. – ela dispara colocando ambas as mãos nos quadris. – Valero não, eu odeio esse nome.
-Mas é o seu nome.
-Eu sei, mas não gosto. Pode me chamar de Lizzy.
-Senhorita Lizzy?
-Só Lizzy.
-Está certo. Seu nome é Seokjin, certo?
-Sim.
-Tem algum apelido?
-Meus amigos me chamam de Jin.
-Ok, menos complicado. Vamos Jin, temos estoque pra repor.
Ele não se move enquanto ela segue loja adentro.
-Ei! – o grito dela chama sua atenção. – o estoque é pra que lado?
Então ele percebe, a razão pela qual ela o deixa ansioso. Ela é uma peça novo no jogo. Ela não estivera lá antes, talvez ela consiga mudar as regras e consequentemente o final.
Park Jimin: Consultório de psicologia- 02/04/2020- 11:30 da manhã
“Continua acontecendo mesmo que eu tente fugir, eu fui pego em uma mentira.”
Está sentado na sala de espera. Há algumas pessoas por lá que o olham de soslaio, os empregados do consultório o olham e comentam entre si, ele sabe o que falam, na verdade já escutara um deles comentando a respeito no corredor. Um jovem tão bonito e completamente pirado.
Ele não pode discordar deles. Sabe que não está bem.
Seu nome é chamado e ele fica de pé seguindo consultório adentro. Senta em frente a mesa do psiquiatra e começa a relatar seu dia. Ele pedira para fazer aquilo. Contar com detalhes tudo o que fizeram durante a semana, por isso Jimin nem se incomoda em jogar conversa fora, no instante em que senta já começa a despejar as palavras.
Casa. Pais. Amigos. Praia. Antiga estação de trem. Festa. Mais uma festa. Banheira. Banheira....
Por alguma razão a palavra faz com que seu corpo se arrepie por completo. Toda vez que menciona a banheira ou que toma banho nela ele sente o corpo formigar, como se ali houvesse algo que ele precisa encontrar, como se a banheira estivesse tentando lhe passar uma mensagem, uma mensagem que ele não consegue ou que talvez não queira ouvir.
-Nada de novo Jin? – o psiquiatra pergunta e Jimin dá de ombros.
-Nada. Meus dias são quase sempre a mesma coisa.
-E seus amigos? – a pergunta faz com que Jimin revire os olhos, aquela pergunta de novo, ele odeia aquela pergunta. -já se sente confortável em falar deles?
-Não tenho nada para falar deles. – ele fala dando de ombros. – desculpe.
O psiquiatra o encara, Jimin mente e sabe que o psiquiatra sabe disso, mas não pode expor os amigos, caso seja sincero talvez o médico recomende que ele se afaste deles e isso ele não sabe se conseguiria suportar, por mais que sua relação com cada um deles seja conturbada, por mais que cada um tenha seus próprios problemas, por mais que todos sejam tão ferrados da cabeça quanto ele, ele não pode perde-los, eles são seu porto seguro, eles são a razão pela qual ele ainda continua lutando.
-Acho que já está na hora de você começar a ser honesto comigo a respeito deles.
Jimin ergue os olhos, o psiquiatra o encara, seu olhar é firme, por um instante Jimin quer rir, quer perguntar pra ele que tipo de diploma ele acha que possui que lhe dá o direito de se meter assim na vida dos outros? Na amizade dos outros.
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-Eu sei que você mente sempre que fala de seus amigos. – o psiquiatra continua. – isso não lhe faz bem, se você quer mesmo melhorar você não pode ficar me escondendo coisas importantes.
Jimin abre um sorriso enquanto fica de pé.
-Eu minto para você desde que pisei nesse consultório pela primeira vez doutor.
-Jin!
-Ah e a propósito, meu verdadeiro nome é Jimin.
E sem esperar que o psiquiatra responda, ele segue sala afora.
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j-villalobos · 3 years
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New place, new family member, same burning love.
Julian: Aproximadamente 12 horas depois de terem deixado Lima, Julian estacionou seu carro em frente ao prédio onde morariam dali por diante. Suas pernas doíam e sua vista estava cansada, mas o sorriso em seu rosto era a prova clara do quanto estava feliz com a mudança. – Nós chegamos, meu amor. – Ele falou, apontando para o prédio simples e de poucos andares enquanto a tocava com carinho na coxa. A decisão de se mudar para Connecticut surgira quando Emma conseguira uma bolsa de estudos em Yale, uma das melhores universidades do país. Os dois moravam juntos há um ano e embora Julian tivesse voltado para casa para ficar com sua mãe, não havia a menor possibilidade dele continuar em Ohio enquanto o motivo da sua felicidade se mudava de lá. Por Emma, para ficar com ela, ele faria qualquer coisa. Largar seu emprego fora o ato mais fácil, se despedir de sua mãe o mais difícil. Mas era decisão certa a se tomar, os dois sabiam. Animado, Julian abriu a porta e deu a volta no carro, chegando do outro lado no momento em que a namorada fechava a sua porta. – Pronta para me aguentar 24 horas por dia? Aqui eu não conheço ninguém, só tenho você e Stella para perturbar. – Com um sorriso brincalhão nos lábios, Julian a abraçou apertado.
Emma: A viagem havia sido longa e cansativa - especialmente para Julian, que dirigira o tempo todo, já que ela ainda não havia tirado sua carteira de motorista -, mas Emma contemplou seu novo prédio em Connecticut cheia de empolgação quando estacionaram à sua frente. Ele não era grande nem luxuoso, mas parecia simplesmente perfeito. - Finalmente! - Abriu um largo sorriso para Jules, tirando o cinto e descendo do carro assim que ele começou a fazer o mesmo. Ele já estava ao seu lado na calçada quando fechou a porta, e Emma enfiou o rosto em seu moletom ao abraçá-lo, rindo ao mesmo tempo em que inspirava o cheirinho de bebê das roupas do namorado. Era seu cheiro favorito no mundo inteiro. - Ué, mas eu pensei que já fizesse isso. - Ergueu a cabeça para olhá-lo, com os braços ao seu redor. - Você andava grudado em mim o dia inteiro, me seguindo de casa até o Café e do Café de volta para casa todos os dias. - Brincou, soltando um braço para cutucá-lo na lateral do tronco. Mas logo tratou de se retratar pela brincadeira, afinal, sabia que não havia sido fácil para Julian tomar a decisão de acompanhá-la naquela mudança, em função unicamente da vaga que ela conseguira na universidade de Yale, deixando seu trabalho e sua família em Ohio para ficar com ela. - Estou brincando, amor. Sabe que sou muito grata por você ter decidido vir para cá comigo. Por mais que essa seja uma oportunidade incrível, não seria a mesma coisa sem você aqui. Você tem sido a maior razão da minha felicidade no último ano, Jules, e ela só está completa hoje graças a você. - Erguendo-se nas pontas dos pés, Emma lhe deu um selinho.
Julian: Seguindo? – Julian afastou um pouco o corpo do dela para poder olhá-la. – Eu não te seguia, ok? Eu te acompanhava, é totalmente diferente. Mas tô te entendendo, Emma. Se preocupa não, logo eu faço amigos e você não vai ter que me aguentar grudado em você ou te seguindo. – Falou, fingindo estar ressentido quando na verdade estava apenas brincando como ela. Emma, então, se retratou, falando que estava brincando com ele e novamente lhe dizendo que era grata por ele estar ali com ela. – Emma, você é a minha felicidade, a ideia de ficar e você vir simplesmente não entrava na minha cabeça. É com você que quero estar, é a você que pertenço. Minha casa não é um prédio na cidade em que nasci, é você. – Emma esticou-se para lhe dar um selinho, mas Julian não deixou que ela se afastasse, transformando o simples tocar de lábios em um beijo longo e carinhoso. Só afastou-se quando ouviu um miado alto. – E Stella. Isso é ela reclamando por não ter sido incluída como "minha casa". – Rindo, o homem se afastou da namorada e abriu a porta traseira do carro, onde sua gatinha estava dentro de sua caixa de viagem. Com cuidado, Julian a tirou de lá. – Pronto, mocinha, você está livre finalmente. Só vai voltar para a caixa se tivermos que ir ao veterinário, prometo. – Com ela nos braços, fechou a porta com o quadril e levou a gatinha até Emma. – "Oi, mamãe! É aqui que vamos morar agora?" – Fez vozinha, como se quem perguntasse fosse Stella.
Emma: Jules fingiu estar chateado com sua brincadeira por um instante, ao que ela riu de leve, mas logo começou a se declarar, assim como Emma havia feito. - Awwwn! Você é mesmo um poeta, não é? Tem sempre as palavras certas para toda ocasião. É por isso que eu não me importo de passar todos os dias grudadinha em você. - Sorriu e retribuiu o beijo do homem, acariciando de leve as mechas de seu cabelo. Teria continuado assim por um bom tempo não fosse por Stella, que miou dentro do carro para chamar a atenção dos dois. Emma se afastou rindo. - Justo. Afinal, ela também quis se juntar a nós nessa aventura até aqui, e se comportou direitinho durante toda a viagem. - Assistiu Julian tirar a gatinha de sua caixa no banco de trás do carro e trazê-la para perto de si. - É sim, meu amorzinho. E tenho certeza que você vai adorar, porque tem muito mais espaço do que a nossa antiga casa! - Fez carinho entre as orelhinhas de Stella, que fechou os olhos e ronronou para ela. Emma sorriu. - Vamos? - Perguntou a Jules, gesticulando para a porta de entrada do prédio. Eles entraram e encontraram o proprietário na recepção, que os recepcionou. Junto com a chave do apartamento, eles receberam um controle do portão do estacionamento, onde Jules pode guardar o carro, que trazia uma carreta a reboque com os poucos móveis e eletrodomésticos que os dois possuíam. Mesmo depois de uma viagem tão longa, os dois se prontificaram em levar todas as coisas para cima, deixando Stella livre para aproveitar o espaço enquanto faziam o restante da mudança. O lado bom é que de fato não eram muitas coisas, o que resultou em um apartamento com a mobília meio desfalcada quando terminaram de ajeitar mais ou menos as coisas no lugar. Mas não havia problema. Para Emma, tudo estava simplesmente perfeito. Suspirando audivelmente mais de satisfação do que de cansaço, ela abraçou Jules de lado enquanto observava seu novo lar juntos, com Stella brincando para lá e para cá em meio às caixas ainda empacotadas. - Parece até um castelo comparado à quitinete. Nem acredito que vamos morar aqui e eu vou estudar na universidade de Yale! Parece até um sonho de tão incrível... Mas o melhor de tudo é que eu tenho o namorado mais lindo, charmoso, carinhoso e bom de cama do mundo inteiro para aproveitar tudo isso comigo. - Sorriu para ele, virando-se para envolver seu pescoço com os braços.
Julian: Julian sorriu ao ouvi-la conversar com Stella, o que era algo que sempre o deixava feliz, e concordou quando a garota o chamou para que entrassem. O proprietário estava lá para recebê-los e depois que receberam as chaves, os dois só pararam quando todos os seus móveis e eletrodomésticos (que eram poucos) estavam em seus lugares. Por ser muito maior que o antigo lar dos dois, havia vários espaços vazios por todo o apartamento, mas isso não os incomodava. Dariam um jeito de mobiliar tudo aos poucos. – Parece mesmo um castelo se for comparar. A rainha está bastante feliz, então acho que acertamos. – Brincou, apontando para Stella que corria pela sala. Com Emma em seus braços, Julian a abraçou apertado e sorriu ao olhar de sua gatinha para a namorada. – O melhor de tudo é isso? – O homem riu, enchendo o rosto dela de beijos. – Você enche meu ego como mais ninguém, amor. Você que é a namorada mais linda, charmosa, carinhosa, que não reclama do meu grude, e uma real deusa na cama que esse universo já viu. Fico feliz de poder participar do seu sonho, e ainda mais por ver o quão feliz você está. Sua felicidade é tudo que importa para mim. – Julian a beijou mais algumas vezes e então se afastou, entrelaçando suas mãos. – Acho que deveríamos descansar um pouco enquanto é cedo. Podemos sair mais tarde, para ver como é a vizinhança, mas não sei se vamos ter forças pra isso se não dormirmos pelo menos um pouco. Eu até deixo você dormir no meu quarto gigante agora. Mas mais tarde você tem que ir pro seu. – Brincou enquanto a puxava em direção ao novo quarto dos dois.
Emma: Yep. - Riu também com todos os beijos que recebeu. Não só ouvi-lo retribuir todos os elogios que ela fizera como saber que Julian de fato estava feliz em estar ali com ela, em acompanhá-la naquele sonho e vê-la feliz também era o que a fazia ter certeza de quão perfeita era toda aquela situação. Emma já havia passado por momentos bastante difíceis em sua vida, mas ela sempre acreditara que tudo acontecia por um motivo e na hora certa. Ter seu próprio apartamento com Julian - e Stella! - era só mais uma prova disso. - Ah, sim, por favor. - Concordou quando ele sugeriu que descansassem um pouco. Sua empolgação com o que viviam era real, mas o cansaço também era, e ela sabia que para que pudessem aproveitar sua chegada em Connecticut propriamente, eles precisariam de pelo menos algumas horas de sono. Emma riu do que ele disse sobre os quartos enquanto caminhavam em direção ao maior deles, onde a cama dos dois já havia sido alocada. - Ah, então é assim que funciona? Pois muito bem, mais tarde eu vou para o meu quarto, mas não quero saber de nenhum bebê manhoso batendo na minha porta de madrugada porque não aguenta dormir sem estar grudadinho comigo. - Brincou também, soltando a mão dele para poder se jogar de costas no colchão macio ao chegar até a cama. - Ai ai, home sweet home. - Murmurou, virando-se de lado para abraçar Jules quando ele também se deitou. - Ti amo, miodore. - Disse em italiano, roçando o nariz no dele. E foi assim, abraçadinha com ele, que Emma pegou no sono.
Algumas horas mais tarde, já descansados, os dois resolveram se arrumar para dar uma volta pelo campus, que ficava a algumas quadras de seu novo prédio. A localização fora obviamente proposital e, aparentemente, eles não haviam sido os únicos a pensarem naquilo, já que, pelo que Emma reparara, a grande maioria dos locatários do prédio era também composta por outros estudantes de Yale. Aquilo poderia ser o pesadelo de muita gente, mas ela até que gostara da ideia. Seria interessante viver no que era praticamente uma república enorme ao invés de cercada por vizinhos mais velhos como em sua antiga quitinete. Ainda tendo o final da tarde para aproveitar, ela e Jules deixaram o prédio em direção ao campus, que podia ser avistado à distância por suas construções de arquitetura antiga e bem diferentes do restante da cidade ao redor. Conforme iam se aproximando, Emma só se empolgava mais e mais. Era como se tivessem atravessado um portal e saído em uma cidadezinha no meio da Europa. - Uau. - Emma murmurou ao atravessarem um grande portal que dava para o pátio principal da universidade. O semestre só começaria dali a uma semana, mas já haviam vários estudantes caminhando para lá e para cá, resolvendo situações referentes à matrícula ou apenas a passeio, assim como eles. - Eu vou precisar de vários beliscões para finalmente cair a ficha de que isto aqui é real.
Julian: Não precisa se preocupar com isso, nenhum bebê manhoso vai bater na sua porta. Talvez uma gatinha e o dono dela, mas não um bebê manhoso. – Julian piscou para ela, sorrindo, e então deitou ao seu lado na cama. Quando Emma veio para seus braços, ele a abraçou apertado. – Te quiero, cariño. – Respondeu em espanhol. Depois disso os dois adormeceram. Horas mais tarde, quando acordaram, seguindo o que Julian sugerira, os dois se arrumaram e saíram do apartamento para dar uma volta pela vizinhança. No campus da universidade, para ser mais preciso. Faltava uma semana para o início das aulas de Emma e era bom que a garota já pudesse se familiarizar com tudo ali, assim poderia ter um primeiro dia bem aproveitado. Para Julian, que só pisaria ali para ver e buscar a namorada quando fosse necessário, a visita adiantada era mais um passeio turístico do que qualquer outra coisa. Seu olhar percorria os prédios e seus detalhes, impressionado. Se não soubesse onde estava, dificilmente diria Estados Unidos. – Aqui é muito bonito, Yale é realmente isso tudo que dizem. – Comentou brevemente. Emma parecia pensar o mesmo que ele e confessou sua dificuldade para acreditar em tudo o que estava acontecendo. Se era de beliscões que ela precisava... Julian soltou a mão que segurava a dela e a levou até a bunda de Emma, onde a beliscou com força, mas rápido. – A ficha caiu agora? – Perguntou, o sorriso em seu rosto beirando a risada. Julian, então, a abraçou por trás, enfiando seu rosto no pescoço dela. – Você precisa acreditar logo nisso, cariño, afinal é tudo pelo que você trabalhou nos últimos anos. Você fez tudo que podia para chegar até aqui e mereceu seu lugar, tem que aproveitar desde agora. Estou tão orgulhoso de você, minha universitária. Você vai ganhar esse campus todo e depois o mundo, guarde o que estou dizendo.
Emma: Ao ouvir o que ela dissera, Julian não perdeu a chance de aproveitar a sua deixa, beliscando seu bumbum com força para ajudar "a sua ficha a cair". Emma deu um gritinho, pulando na calçada. - Julian! - Repreendeu-o, dando um tapinha em sua mão, mas no fim das contas acabou rindo. Ele a abraçou por trás no instante seguinte, enfiando o rosto em seu pescoço e fazendo-a se escolher, sorrindo. - Eu sei, é que... - Ficou sem fala ao ouvi-lo dizer o quanto estava orgulhoso dela, e seu sorriso deu lugar a um leve tremor nos lábios, junto de um par de olhos subitamente marejados. Emma não costumava chorar com frequência, até conhecer Julian e descobrir mil e uma maneiras diferentes com as quais ele conseguia deixá-la emocionada. Ele a fizera chorar no primeiro encontro dos dois com suas declarações, e agora, visitando o campus de Yale ao seu lado e ouvindo-o dizer que merecia aquilo e que ganharia o mundo, Emma não pôde deixar de se emocionar de novo, fungando. - Obrigada, miodore. - Chamou-o pelo seu apelido carinhoso, virando o rosto para trás para poder roçar o nariz no dele. - Saber o quanto você acredita em mim me faz acreditar mais em mim mesma também. - Disse baixinho, segurando a lateral de seu rosto com uma mão e dando-lhe um selinho antes de voltar a olhar para frente, caminhando pelo campus bem aconchegada em seus braços. Eles deram algumas voltas por entre os prédios e Emma aproveitou para memorizar onde ficavam os lugares mais importantes como os gabinetes dos professores, a biblioteca e o prédio em que a maioria de suas disciplinas seriam ministradas. O horizonte estava começando a tingir-se de rosa e laranja quando eles viraram uma esquina e depararam-se com uma feirinha de filhotes, montada no gramado em frente ao prédio de Veterinária. Algumas outras pessoas se debruçavam por sobre os cercados improvisados para admirar os animaizinhos, e Emma apontou naquela direção sem nem pensar duas vezes. - Olha, amor, filhotinhos! - Em sua empolgação, acabou se soltando do abraço de Julian, puxando-o pela mão até mais perto da feirinha para que os dois pudessem admirar os filhotes também. - Ah meu Deus, são tão fofos! - Exclamou ao avistar dois filhotes de pastor alemão dentro do cercadinho mais próximo.
Julian: Emma agradeceu por suas palavras, virando o rosto para roçar seus narizes e beijá-lo rapidamente, e Julian a apertou em seu abraço. – Sempre acreditei em você, Emma. Fico muito feliz de poder ver você conquistando tudo isso. – E ele falava com sinceridade. Desde que a conhecera, Julian vira nela grande potencial e na medida em que foram se conhecendo, a certeza disso só aumentou. Emma era inteligente e esforçada, batalhava pelo que desejava e não permitia que ninguém lhe dissesse o que ela deveria querer. Assisti-la sendo ela mesma era animador e encorajador, Julian sempre a admirara abertamente e não foi uma surpresa assim tão grande quando se sentiu inspirado por ela a escrever. Com uma musa como Emma, não escrever sobre ela, sobre sua história, seria o maior pecado de todos. Abraçados, o casal caminhou pelo campus, conhecendo e memorizando o que podiam dele – era mais importante que Emma o fizesse do que ele, mas como Yale faria parte de sua vida por tabela, Julian tentou guardar o máximo de informações possíveis, principalmente sobre onde ficava o prédio em que a namorada estaria com maior frequência. Andavam por entre alguns prédios quando, mais a frente, avistaram um grupo de pessoas paradas em um tipo de feira não convencional: havia filhotes de cachorros e gatos em alguns cercadinhos espalhados pelo gramado. Emma imediatamente mostrou, apontando, para ele a feirinha com bastante empolgação e um segundo depois o puxou naquela direção. – Realmente são muito fofos. – Comentou, sorrindo ao ver os dois filhotinhos mais próximo brincando dentro do cercadinho. Julian se aproximou um pouco mais, desejando fazer carinho neles, mas um latido mais a frente chamou sua atenção. Em um cercadinho ao lado havia alguns filhotes de diversas raças, mas o latido tinha vido do labradoodle que olhava para eles. – Acho que alguém está nos chamando, amor. – Apontou para que Emma também pudesse ver e foi sua vez de puxá-la, desta vez na direção do filhotinho. – Oi, neném. – Cumprimentou, agachando-se para ficar mais perto do filhote. Ao ouvi-lo falar, o rabo do animal começou a abanar de um lado para o outro. – É uma cadelinha. – Uma moça, que deveria ser uma das responsáveis pela feirinha, disse para ele. – Ela é a coisinha mais fofa de todas! Dá vontade de encher de beijos, apertar e nunca mais soltar! Olhe só que fofura, amor. – Ele disse enquanto coçava a cabecinha da filhote pela grade.
Emma: Julian e Emma se inclinaram ao mesmo tempo para chegar mais perto dos filhotinhos, mas um latido os interrompeu. Emma olhou para cima, na direção do latido, e avistou um filhote de labradoodle olhando diretamente para eles, como se quisesse chamar-lhes a atenção. O coração de Emma se derreteu inteiro no mesmo instante e ela deixou que Julian a levasse até mais perto do segundo cercado. Agachou-se ao lado do namorado e sorriu quando o filhote - uma cadelinha, segundo uma das moças que cuidava da feira - começou a balançar o rabinho para eles, contente por ter conseguido sua atenção. - É a coisinha mais fofa do mundo mesmo. - Emma concordou com um muxoxo, estendendo a mão para fazer carinho na cadelinha, que virou-se para ela com seus olhos cor de ameixa e latiu mais uma vez, sorrindo com a linguinha para fora da boca. Nesse momento, Emma emitiu o que provavelmente foi o “awwwwwn” mais longo de toda a sua vida, esticando os dois bracinhos para a cadelinha e perguntando para a moça se podia pegá-la antes de trazê-la direto para o seu colo, sentando-se de pernas cruzadas no gramado sem qualquer cerimônia. - Você é muito linda, bebê. É sim. E muito esperta também. - Continuou elogiando a filhotinha, fazendo carinho nela.
Julian: Emma concordou com ele e foi mais longe nos carinhos, perguntando à moça se poderia tirar a filhotinha do cercado e segurá-la. Ao ter permissão, a garota sentou-se no chão e pôs o animal em seu colo, que sorriu toda feliz para ela. Julian sentou ao lado da namorada e esticou seu braço para coçar as orelhinhas da filhote. Ela inclinou a cabeça na direção dele e o homem derreteu de amor. – Qual o seu nome, princesinha? – Perguntou como se o animal pudesse respondê-lo, mas quem o fez foi a moça que falara com ele minutos antes. – Ela não tem nome ainda. Como é muito bebezinha, preferimos deixar que os futuros donos escolham o nome. – Duas garotas com um gatinho em mãos chegaram para falar com a moça, fazendo-a se afastar com elas e pondo fim ao breve diálogo entre ela e Julian. Ainda olhando para a filhote, ele fez outra pergunta, dessa vez para a namorada: – Que nome você acha que combina com ela, amor?
Emma: Julian também sentou-se, fazendo carinho na filhotinha junto com ela, que estava toda faceira por receber a atenção dos dois. Jules perguntou o nome dela, e a mesma moça de antes o respondeu dizendo que a filhote ainda não tinha nome, que eles preferiram deixar para que os futuros donos dela o escolhessem. A filhotinha se agitou em seu colo, no entanto, olhando para os dois como se estivesse ansiosa por receber um nome. Quando Julian perguntou que nome ela achava que combinaria com a cadelinha, Emma mordeu o lábio, sabendo que estava chegando a um pouco em que acabaria se tornando irrestitível para ela a ideia de agarrar a filhote e levá-la correndo consigo para casa. Olhando nos olhinhos atentos da cadelinha, um nome passou por sua cabeça, e Emma soube que combinaria perfeitamente com ela. - O que você acha de Cleo? - Perguntou, direcionando o questionamento mais à filhote do que a Julian. Em resposta, a cadelinha latiu e pulou em seu colo, mostrando a linguinha, toda contente. - Awwwwwn. - Emma repetiu, erguendo a filhote e abraçando-a de encontro ao peito. - Amooor. - Chamou Julian, com a voz manhosa, e olhou para ele segurando a bebê do ladinho do próprio rosto. - Eu quero ela pra mim. - Fez um bico, igual uma criança faria.
Julian: A filhote olhava para os dois como se também esperasse pela resposta de Emma à pergunta que ele fizera. Julian queria apenas um nome para que pudesse usar enquanto brincava com ela, mas a animação do animal e seus olhinhos curiosos iam rapidamente conquistando o coração dele. – Você gosta de Cleo, neném? – Perguntou, mas a alegria da filhote era óbvia. E a de Emma também. Tão derretida pelo animal quanto ele, a garota mudou o tom de voz para um manhoso e colou seu rosto ao dela antes de dizer que a queria. Julian riu, achando incrivelmente fofo a cena a sua frente. – Você quer, é? – Perguntou, apertando a bochecha dela e o focinho da filhote ao mesmo tempo. – Pra ser bem sincero, eu também estou querendo. É fofura demais para o meu coração, você sabe que eu não resisto. Mas eu nunca tive um cachorro. – Em sua casa, muito antes de Stella, era um gato que ele e os irmãos tinham como animal de estimação. Quando se mudara para a faculdade sozinho, o que não fazia parte de seu plano inicial, a solidão o fez buscar por Stella no centro de adoções de Seattle. Foi paixão ao primeiro miado. Nunca planejara ter outro animal de estimação que não fosse ela, que era definitivamente a rainha de todos os locais em que eles tinham morado, mas talvez fosse bom dar a ela alguém com quem se divertir quando ele e Emma não pudessem lhe dar atenção. – Você acha que Stella iria gostar de ter uma irmãzinha? – Perguntou para a namorada enquanto pegava a filhote nos braços ele mesmo. Ela latiu para ele novamente e o lambeu no rosto, arrancando de Julian uma risada. – Você gostaria de ter uma irmã, Cleo?
Emma: Emma sorriu e a filhote latiu quando Jules apertou sua bochecha e o focinho dela ao mesmo tempo. Sabia que não estava em seus planos adotar um novo animalzinho, ainda mais tão cedo - literalmente horas - depois de se mudarem, mas Cleo parecia ter conquistado instantaneamente o coração dela. - Eu já tive um, quando ainda morava com a minha avó. Faz tempo, mas acho que me lembro dos princípios básicos. - Brincou. - E, bem, talvez a Stella possa ter alguma dificuldade em dividir os holofotes a princípio. Mas ela é uma boa garota, vai se adaptar. Sem falar que seria ótimo para ela ter uma companhia além de nós dois. - Deixou que o namorado pegasse a filhotinha para si, que parecia estar fazendo de tudo para convencer os dois de que deveria ser adotada por eles, agitando o rabinho e mostrando a linguinha, cutucando Jules com o focinho para pedir carinho. Quando ele perguntou se ela gostaria de ter uma irmã, a filhotinha apoiou-se com as duas patinhas dianteiras em seu peito e latiu para ele em resposta, seu rabinho balançando tão rápido que chegava a ser um borrão, e Emma não conseguia ver uma resposta mais positiva do que aquela. - Awwwn, amor. Olha só isso, ela quer muito vir com a gente! - Voltou a usar a voz manhosa, inclinando-se para fazer carinho na nuca da bebê.
Julian: Em seu colo, a filhote apoiou as patas em seu peito e latiu, como se respondesse à sua pergunta. Julian riu, encantado com como ela era comunicativa para um animal que não deveria entender realmente o que ele dizia. Seu rabo balançava de um lado para o outro e, se já não estivesse convencido antes, agora ela tinha o conquistado de vez. A voz manhosa de Emma voltou e ele sorriu para ela. – Sim, acho que quer mesmo. Bem, não sou eu quem vai dizer não. Vamos pra casa, Cleo. – Concordou finalmente e ficou de pé, ajudando a namorada a levantar também. Quando de pé, deixou que a garota segurasse a filhote e caminhou com ela até a moça que falara com eles. – Com licença, o que precisamos fazer para adotar essa neném linda? – Perguntou e um sorriso enorme se abriu no rosto da moça. – Ah, que bom ouvir isso! Tudo o que precisam fazer é assinar um termo de responsabilidade conosco e ela será toda de vocês. – Ao ouvir isso, Julian ficou feliz por ser algo tão simples e pediu pelo tal termo a ela. Em questão de minutos, ele estava assinando o papel e adotando o primeiro cachorro de sua vida. – É só isso? – Quis garantir e quando a moça disse que sim, os outros responsáveis pela feirinha comemoraram a adoção de mais um filhotinho. – É apenas isso, Cleo é toda de vocês. – O sorriso em seu rosto triplicou de tamanho e, após agradecer, Jules abraçou a namorada e a filhote bem apertado. – Olha só, nossa pequena família já está aumentando, amor!
Emma: Yaaaaay! - Emma comemorou batendo palmas quando Julian disse que levariam a filhotinha para casa. Aquele era o melhor dia de todos! Levantando-se com sua ajuda, ela voltou a segurar Cleo no colo e abraçou-a contra o peito enquanto iam oficializar a adoção da cadelinha. A moça da feira também ficou feliz com a decisão dois dois, trazendo um termo de responsabilidade para que assinassem. Somente uma assinatura era de fato necessária, mas Emma fez questão de colocar a sua ao lado da de Jules, e sorriu ao ver os nomes dos dois no papel assim como havia feito ao receber o contrato de aluguel de seu apartamento. Tinha algo de mágico em ver provas físicas da vida que eles estavam aos poucos começando a construir juntos, e Cleo seria definitivamente uma contribuição incrível para isso. Quando o processo foi finalizado, Jules abraçou as duas, e Emma deitou a cabeça em seu peito enquanto segurava a filhotinha, sentindo-se a pessoa mais feliz do mundo inteiro. - I know, é a coisa mais maravilhosa que poderia acontecer! Esse dia acabou de ficar ainda mais perfeito. - Sorriu para ele, dando-lhe um selinho e fazendo carinho em Cleo ao se afastar. - Vamos para a casa, bebê? Aposto que você adorar o lugar, assim como nós adoramos. - Eles então fizeram o caminho de volta para o prédio, parando em um pet shop para que pudessem comprar ração e outros itens necessários para Cleo, e pouco tempo depois estavam de volta no apartamento. Emma colocou a filhote no chão assim que entraram e fecharam a porta, deixando que ela explorasse o local. Stella ouviu o barulho deles chegando e saiu do quarto onde estivera brincando, parando ao ver Cleo e inclinando a cabecinha para o lado, perguntando-se quem era aquela. - Oi, bebê. - Emma chamou a gatinha para perto, ajoelhando-se no chão. - Vem aqui, vem. Olha só, essa é a sua nova irmãzinha, a Cleo. Alguém com quem você vai poder brincar e se divertir muito! Que tal dar as boas vindas para ela?
Julian: Aquilo era de fato a coisa mais maravilhosa que poderia acontecer. Julian estava animado e feliz e abraçava as duas com força, sem querer se afastar. Os dois já tinham dado um grande passo se mudando para uma cidade que não conheciam juntos, incluir um novo animal no pacote, então, era mais uma responsabilidade, uma que muitas pessoas talvez não fossem querer. Mas Julian realmente queria Cleo com eles, mesmo que não soubesse muito bem como lidar com um cachorro. Ele aprenderia e cuidaria dela com todo o amor e carinho que poderia ter. Os dois, então, resolveram fazer o caminho de volta para casa, parando apenas em um pet shop para comprar coisas que a cadelinha precisaria. Julian escolheu a coleira e guia mais bonita que havia na loja e uma caminha confortável para que ela tivesse onde deitar, já prevendo que Stella poderia ficar territorial e não dividir a sua com Cleo. Além disso, levaram apenas ração. Ao chegarem em casa, Emma deixou que a filhote explorasse o apartamento e enquanto ela olhava e cheirava tudo, Stella saiu de seu quarto para recebê-los, parando ao ver o novo animal. No mesmo segundo, Jules começou a torcer para que a gatinha não estranhasse Cleo. Stella não era uma garota ciumenta, mas dividir a atenção que recebia e suas coisas talvez não a agradasse e isso poderia ser bem ruim. Ele não queria que nenhuma das duas se sentisse mal ali. A gatinha caminhou até Emma, que a chamava, com os olhos grudados  em Cleo. Quando parou, sentou-se entre as pernas da dona, esperando receber carinhos, e miou para a filhote, que veio correndo até ela. Cleo queria brincar e deu um pulinho até Stella, que também pulou. Em um segundo, Cleo foi para cima de Stella, que deitou no chão e deixou a filhote brincar com ela, as duas se agarrando e dando mordidinhas uma na outra. – Ah, elas se deram bem! – Comemorou enquanto as assistia brincar. – Eu estava tão nervoso, não queria que Stella ficasse brava. – Comentou. Agora as duas corriam pela sala e a visão encheu o coração de Julian de paz e felicidade. Aproximando-se de Emma, ele a abraçou e suspirou. – Esse está sendo o melhor dia de todos. Espero que todos os dias daqui por diante sejam assim.
Emma: Stella veio até seu colo, o tempo todo de olho em Cleo, e Emma torceu para que as duas se dessem bem logo de cara ao fazer carinho na gatinha. Enquanto Stella parecia hesitante, Cleo era pura animação. Ela se aproximou da nova irmã aos pulos, querendo brincar, e Emma abriu um largo sorriso ao ver que Stella por fim entrou na onda da filhote, observando-as rolarem juntas pelo chão. Juntou-se a Julian na comemoração, voltando a ficar de pé e unindo ambas as mãos com um suspiro que era ao mesmo tempo de alívio e satisfação. Cleo e Stella começaram a correr para lá e para cá por entre as caixas da sala, e Jules a abraçou. - Vão ser, amor. Esse é só o começo. - Prometeu a ele, porque sentia aquilo de verdade em seu coração. Abraçando-o de volta, eles ficaram vendo as duas bebês brincarem por um tempo, mas logo o estômago de Emma começou a roncar. A última vez que eles haviam comido tinha sido na estrada - com toda a empolgação do dia, tinham se esquecido de fazer uma refeição desde que haviam chegado -, mas não tinham nada ali para que pudessem cozinhar um jantar, então acabaram optando por pedir uma pizza. Por sorte, havia uma pizzaria bem próxima do prédio, então a comida não demorou a chegar. Julian foi buscá-la enquanto Emma tirava pratos, talheres e copos de uma caixa e os arrumava em cima da mesa dobrável que eles haviam arranjado para trazer consigo na mudança. Era pequena e vinha acompanhada de apenas duas cadeiras, mas era o suficiente para os dois por enquanto. Quando Jules voltou com a pizza e o refrigerante, Emma lambeu os lábios, esperando que o gosto da pizza de Connecticut fosse tão bom quanto o cheiro. Stella e Cleo já haviam recebido ração em seus potinhos e estavam agora em um dos quartos, então os dois poderiam jantar tranquilos. - Nosso primeiro jantar a dois no nosso apartamento. - Sorriu ao sentar-se e ajudá-lo a abrir a caixa da pizza para que eles pudessem se servir. - Merece um brinde. - Disse ao erguer o copo para que Jules serviesse refri para os dois. Eles brindaram e Emma se inclinou sobre a mesa para dar-lhe um selinho antes de começarem a comer.
Julian: Os dois continuaram a assistir Stella e Cleo brincando juntas por um tempo, Julian não conseguia esconder sua animação e felicidade, mas logo suas necessidades falaram mais alto que o prazer de assistir suas filhotes brincando. A barriga de Emma roncava e a dele não passava muito longe disso. Não tinham, no entanto, nada que pudessem fazer para jantar. Haviam acabado de chegar na cidade e passar em um supermercado não fora prioridade para os dois. Por sorte, havia uma pizzaria a poucos metros do prédio onde moravam agora e eles puderam resolver o problema da janta rapidamente. Julian ficou responsável por buscar a pizza no térreo enquanto Emma organizava o espaço para que eles pudessem comer, então ele seguiu até lá quando o interfone tocou e agradeceu ao rapaz que fora entregar. Quando subiu, a mesinha e as cadeiras dobráveis dos dois já estavam montadas, com pratos e copos em cima dela. Julian serviu os dois, tanto com a pizza como com o refrigerante, e quando estava para comer, Emma resolveu brindar. – Bem, se vamos brindar, vamos fazer isso direito. – Disse, sorrindo, ao receber um selinho da namorada.– A você, meu amor, por ser essa mulher incrivelmente inteligente e batalhadora que não deixou nada nem ninguém a impedir de realizar seu sonho. Nada me faz mais feliz do que estar ao seu lado e poder assistir você conquistando esse mundo inteiro. Muito mais ainda está por vir e o que mais quero é te ver feliz e realizada. Um brinde a você, minha universitária de Yale. – Ao erguer seu copo, Julian inclinou-se sobre a mesa para poder beijá-la também. – Um brinde a todos os seus sonhos.
Emma: Emma não pretendia que o brinde se estendesse para além do tinir dos copos, mas Julian quis fazer um discurso, e foram necessárias apenas algumas poucas palavras para já deixá-la toda sem jeito. Emma se encolheu, escondendo o rosto entre as mãos e balançando a cabeça, mas por baixo de seu "esconderijo", ela estava com o maior sorriso de todos. Depois de erguer o copo, Jules se inclinou para frente para beijá-la de novo, e Emma aproveitou para segurar seu rosto por alguns segundos a mais enquanto retribuía o beijo. - Obrigada, miodore. - Disse, com toda a sinceridade de seu coração. - Ter o seu apoio vale ouro para mim. E o mais engraçado é que eu nem sabia o quanto eu precisava disso, de você, até ter te conhecido. Ver a mim mesma através dos seus olhos foi o que me mostrou quão longe eu realmente conseguiria ir. Mas não sozinha; com você ao meu lado. Porque você é o sonho que eu não planejei, mas que me tornou a garota mais feliz do mundo quando se realizou. Então, se vamos brindar aos meus sonhos, vamos brindar também a você. - Desistindo por fim de ficar longe dele, por menor que fosse a mesa que os separava, Emma levantou-se e foi se sentar em seu colo, beijando-o nos lábios. - O homem da minha vida. - Fez carinho em seus cabelos, sorrindo. - Eu te amo.
Julian: Emma agradeceu, deixando-o com um sorriso bobo nos lábios e os olhos marejados. Para Julian, ela era tudo, seu início, meio e fim, o amor da vida dele. Mas saber que ela o amava tanto quanto, que o considerava um sonho realizado, era de deixá-lo emocionado. Ele a recebeu de braços abertos, beijando-a com todo o amor que havia em si, todo o amor existente no mundo. Ele a beijou como se fosse, ao mesmo tempo, a primeira e última vez, e suspirou quando seus lábios se afastaram, o carinho em seus cabelos o relaxando mais que as horas de sono que havia tido. – Eu também te amo, cariño. Você é o amor da minha vida. – Falou com toda a certeza que havia em si. Seus braços a apertaram contra o peito e ele decidiu que ela não sairia mais de seu colo. Esticando um braço, Julian pegou o pedaço em seu prato e o levou aos lábios dela, para que Emma mordesse. – Estou feliz de estar aqui, nessa cidade. E ainda mais feliz de estar com você no meu colo, então farei o possível para você não sair, e isso inclui te dar comida na boca. Então abra o bocão, bebê. – Brincou.
Emma: Sentiu o peito aquecido pela proximidade com Jules, pelo beijo e por suas declarações. Emma se sentia incrivelmente sortuda por ouvir que ele a considerava o amor de sua vida. Se tinha uma coisa que ela queria, acima de qualquer outro sonho que já tivera, era ficar com Julian para sempre. Ele a apertou contra si, e Emma se aconchegou em seu colo, sem querer sair dali para voltar à sua cadeira. Felizmente, Jules decidiu que continuariam do jeito que estavam, pegando o pedaço de pizza em seu prato e levando até ela para que Emma comesse. Sorrindo, ela abriu a boca e mordeu um pedaço, em poucos segundos decidindo que sim, a pizza de Connecticut estava aprovada. - Olha que eu posso me acostumar com isso. - Brincou. Mas logo ela mesma havia recuperado o próprio pedaço de seu prato e os dois comiam juntos, sem se desgrudarem por um minuto. Pelo menos metade da pizza tinha acabado quando ambos se deram por satisfeitos, recuperando a energia depois de um bom tempo sem comer. Emma terminou seu refrigerante e limpou-se com um guardanapo, ajudando Jules a fechar a caixa da pizza. - Ih amor, parece que passaram cola nos nossos quadris, porque eu não consigo mais me levantar. - Brincou, envolvendo seu pescoço com os braços e distribuindo beijinhos por seu rosto e pescoço.
Julian: É para se acostumar mesmo, você precisa ser tão grudenta quanto eu, assim nunca mais vamos ficar longe um do outro. – Brincou também, mas o que falava era verdade: Julian não via problema algum se ela criasse o costume de sentar no colo dele para sempre comerem juntos. Por um tempo, os dois apenas comeram, dividindo pedaços e as bebidas, mas ao chegarem na metade da pizza, já estavam os dois satisfeitos. – A pizza daqui é boa, eu curti. Espero que ter uma pizzaria aqui do lado não estrague todo o esforço que tenho feito para me manter com um corpo legalzinho. – Comentou, passando levemente a mão sobre a barriga. – Estamos colados? Meu Deus, melhor não falarmos para ninguém então, vai que tentam nos afastar. – Rindo, Julian apertou os braços redor dela, feliz com todos os beijos que recebia. – Vou te levar para a cama então, assim você não precisa se esforçar para levantar. – E ao dizer isso, Julian levantou e a levou até o quarto, que parecia a um quilômetro de distância em comparação a antiga casa dos dois. Ao chegar no quarto, Jules a deitou na cama. – Pronto, cariño, agora descanse enquanto eu vou arrumar as coisas que deixamos ali.
Emma: Emma bufou vendo Julian passar a mão sobre a barriga. - Meu amor, se você chama isso - gesticulou para os músculos dos braços e abdômen dele enquanto falava - de "corpo legalzinho", eu tenho pena de todos os outros caras do mundo com corpos que não chegam nem aos pés do seu. - Mas a verdade era que Emma adorava ver Julian malhar, e até tentou se aventurar em alguns treinos junto com ele, só para não ficar para trás. Sua parte favorita, no entanto, era sentar e apenas assistir ao namorado treinando. Cinco minutos disso eram mais do que o suficiente para deixá-la completamente excitada - o vestiário da academia que frequentavam em Lima era prova disso. Quando ele a ergueu para levá-la para cama no colo, Emma abriu um largo sorriso, cruzando as pernas e os braços ao redor de seu corpo perfeito, que ela simplesmente adorava admirar. A distância da mesa até a cama era muito maior em seu novo apartamento do que costumava ser na quitinete que eles dividiram por um ano, mas quando finalmente chegaram, Emma já estava pronta para agarrar o namorado e não deixá-lo mais sair de cima de si. Jules, no entanto, apenas deitou-a sobre o colchão e disse que iria arrumar as coisas que eles haviam deixado na sala. Emma abriu a boca para protestar, os braços ainda esticados em sua direção, mas uma ideia mais interessante cruzou sua mente naquele instante, fazendo-a recolher os braços rapidamente e assentir para ele. - Ok, bebê, estarei aqui esperando por você. - Respondeu de forma inocente, contendo um sorriso, mas bastou Julian deixar o quarto para que ela começasse a se despir, primeiro os tênis, depois a calça e a blusa, e por fim as roupas íntimas, que se amontoaram em uma pilha no chão. Apoiando os travesseiros na cabeceira da cama, Emma encostou-se neles, deitada bem no meio do colchão e nua dos pés à cabeça. Bastou deslizar uma mão por entre as pernas para confirmar que já estava toda molhada - provavelmente por ter ficado pensando em suas memórias com Julian na academia. Emma sorriu, pronta para mostrar o que o "corpo legalzinho" do namorado fazia com ela assim que ele voltasse para o quarto.
Julian: Após dar um beijo na bochecha de Emma, Julian se afastou e voltou para a sala. Ele pegou a caixa da pizza para guardar na geladeira e lavou os pratos e copos, parando somente quando tudo estava limpo e organizado. Antes de voltar para o quarto, porém, Julian checou os potinhos de água de Stella e Cleo e foi até o quarto das duas pra ver como elas estavam. Cleo estava jogada na caminha de Stella enquanto a gata ronronava na parte mais alta de seu arranhador. Era a cena mais adorável que ele já vira em sua vida e sua vontade era de apertar as duas e nunca mais soltar. Foi necessário muito autocontrole para que Julian fechasse a porta e deixasse as duas descansar. – Amor, você precisava ver elas no quarto agora, estão dormindo do jeito mais fof... –  Começou a falar ao caminhar de volta para o quarto, mas a visão a sua frente o fez paralisar no vão da porta. Quando a deixara ali minutos antes, Emma estava completamente vestida e confortável na cama, agora a garota tinha tirado suas roupas e estava deitada no meio da cama, apenas esperando por ele. Seus olhos arregalados eram a prova da surpresa que ele sentia, mas bastou olhá-la da cabeça aos pés para que um sorriso carregado de malícia surgisse em seus lábios, mudando totalmente sua feição. – Saí do quarto por 5 minutos e quando volto ganho um novo banquete? – Perguntou, umedecendo os lábios ao se aproximar da cama. – Se eu soubesse, não teria saído daqui nunca. – Sem pressa, Julian tirou os sapatos e ficou de joelhos sobre a cama, o olhar fixo no corpo da namorada. Suas mãos tocaram-na nos dedos dos pés e foram aos poucos subindo pelas pernas dela. Ao chegar na altura do quadril, Julian fez com que uma deslizasse para entre as pernas dela e a umidade ali o fez se arrepiar. – Exatamente do jeito que eu gosto de comer. – Disse e então deitou-se de bruços na cama, encaixando sua cabeça ao quadril dela. Julian não esperou, não avisou, apenas a abocanhou de imediato, querendo sentir o gosto dela em sua língua, querendo saboreá-la.
Emma: Julian passou alguns minutos fora e voltou falando das bebês, mas assim que chegou à porta do quarto e a viu, seus olhos se arregalaram e ele interrompeu tanto seus passos quanto sua fala. Emma sorriu, convidativa, e adorou ver a expressão de surpresa do namorado se transformar em outra cheia de malícia. - Que tipo de namorada eu seria se te deixasse ir dormir sem sobremesa? - Disse, deslizando uma das mãos pelo próprio corpo para provocá-lo. Mas Jules tomou seu tempo, tirando os sapatos com calma e ajoelhando-se sobre o colchão para só então tocá-la, começando pelos dedos dos pés e subindo por sua perna. Emma mordeu o lábio em expectativa e suspirou quando a mão dele finalmente deslizou para o seu centro, entrando em contato com a umidade já acumulada ali. Julian então deitou-se de bruços sobre ela, com a cabeça na altura de seu quadril, e sem mais preâmbulos, abocanhou-a de uma só vez. Emma arquejou, seu tronco se arqueando automaticamente na cama e sua cabeça deslizando mais para baixo no travesseiro. Ela esticou as mãos para segurar os cabelos do namorado, seus dedos se embrenhando neles e puxando-os para incentivá-lo a continuar. Ao invés de abrir as pernas para dar-lhe mais espaço, porém, ela fez o contrário, pressionando levemente as coxas ao seu redor, para mantê-lo preso contra si. Gemidos roucos escapavam de seus lábios enquanto Jules provava dela, sua língua tocando-a em todos os seus pontos mais sensíveis, sua saliva misturando-se à lubrificação natural do corpo de Emma. Ela se contorcia abaixo dele em resposta a cada toque, ansiosa por mais, até que não conseguiu aguentar e ergueu-se, puxando Jules pelos cabelos. Sem dizer uma palavra, ela o fez se deitar de costas na cama, deixando que ele se ajeitasse no colchão, e então montou sobre seu corpo, de frente para ele, deixando o quadril bem na altura de seu rosto. Apoiando as mãos acima da cabeça de Julian no colchão, ela roçou o quadril contra seus lábios, deixando-o esticar a língua para tocá-la, erguendo-se para ficar quase fora de seu alcance e depois abaixando-se de novo, gemendo enquanto provocava a si mesma até por fim sentar-se sobre ele. Seu corpo tremulou com o contato e ela deixou o tronco ereto, voltando a segurar os cabelos do namorado e começando a mover-se acima dele, esfregando-se contra seus lábios e língua enquanto gemidos cada vez mais altos saíam do fundo de sua garganta.
Julian: As mãos de Emma agarraram-se aos cabelos dele e Julian sorriu, adorando sentir a namorada puxando-os, o que trazia seu rosto ainda mais para perto dela. As pernas da garota apertavam-se ao redor dele, o que ele incentivava fazendo carinhos nas coxas dela com a ponta dos dedos. Emma, no entanto, não aguentou ficar deitada e deixá-lo no controle, e o homem riu sabendo exatamente o que ela faria. Emma se ergueu, fazendo com que Jules deitasse no colchão. Ele se ajeitou, ficando confortável, e sorriu, convidativo. Ela deixou o quadril na altura dos lábios dele e roçou seu íntimo contra eles. Julian colocou a língua para fora, para lambê-la, mas a garota resolveu provocá-lo, afastando-se para deixá-lo querendo por mais. Ela fez isso algumas vezes e quando Julian estava para gemer em frustração, Emma sentou-se nele e ele a agarrou de imediato. Enquanto sua língua a explorava, as mãos de Julian agarram a bunda dela, apertando-a para que ela sentasse nele com vontade. Emma movia-se como queria, o que causava arrepios nele a cada toque de sua língua nela. Adorando ter o gosto dela em sua boca, ele a apertou nas nádegas para que Emma subisse um pouquinho mais, e deixou que sua língua deslizasse para dentro dela. Um gemido longo e alto escapou de seus lábios e ele ficou mais voraz em seus movimentos, insaciável ao tocá-la em seus pontos sensíveis. Querendo que ela ainda se movesse contra ele, Julian deu-lhe um tapinha na bunda para incentivá-la.
Emma: As mãos de Julian foram para a sua bunda e ele a apertou com força enquanto sua língua a explorava, arrancando um gemido longo de Emma. - Isso, amor. - Sussurrou enquanto se movia sobre ele, tão úmida agora que era como se Jules tivesse despejado óleo lubrificante sobre ela. Até mesmo o som de sua língua a chupando e lambendo fazia arrepios percorrem todo o seu corpo. Ele apertou sua bunda novamente, fazendo-a erguer o quadril alguns centímetros, e então deslizou a língua para dentro dela, fazendo Emma gritar de prazer. A voracidade de Julian só aumentou depois disso, e a cabeça de Emma pendeu para trás , seus olhos revirando nas órbitas tamanho era o prazer que sentia. Ele ainda deu-lhe um tapinha, incentivando-a a voltar a se mover, e Emma sorriu antes de rebolar o quadril sobre ele e ir gradativamente aumentando a velocidade dos próprios movimentos para igualar-se aos dele. - Julian. - Gemeu alto seu nome, sentindo todo aquele prazer acumular-se dentro de si e ir aos poucos guiando-a ao clímax.  Conforme ele se aproximava, Emma continuou a gemer o nome do namorado, o que provavelmente faria com que todos os seus vizinhos soubessem cumprimentá-lo pelo nome a partir do dia seguinte. Bom, não havia forma melhor de estrear sua chegada à casa nova (e ao prédio) do que aquela. Nos últimos segundos antes do orgasmo, Emma cessou os próprios movimentos e deixou que apenas a língua de Julian a guiasse até o final, seu corpo inteiro tremendo quando finalmente chegou lá. Ela gemeu tão alto que sentiu a garganta raspar, e esguichou com força sobre Jules, seu gozo espalhando-se pelo rosto dele.
Julian: O tapinha foi o suficiente para que Emma entendesse o que ele queria, mas isso não foi uma surpresa, os dois já se conheciam bem o bastante para saber o que queriam com pequenos gestos. Ela, então, rebolou sobre a boca dela, ao que Julian gemeu com a língua dentro dela. Emma também gemia, vários deles sendo o nome do namorado em alto e bom som, o que só incentivava Jules a dar mais de si a ela. O homem simplesmente amava ouvir seu nome saindo da boca dela daquela forma, amava saber o que o prazer que proporcionava causava nela, e se dependesse dele só lhe daria mais. Quando Emma parou de mover-se, Julian entendeu que a namorada estava próximo de atingir o orgasmo e trouxe uma das mãos para frente, para o clitóris dela. Massageando-o, ele não parou até que ela esguichasse em seu rosto, gemendo alto. Ele continuou a mover a língua dentro dela por um minuto antes de restirá-la e passar a lambê-la por completo, sorvendo cada minúscula gota que havia saído se dentro dela. Quando já limpa, Jules a segurou com cuidado e fez com que se deitasse ao lado dele. Ele deu a ela alguns minutos para se recuperar, mas logo estava sobre ela, beijando seu pescoço e busto com luxúria. Ele não estava pronto para parar ainda. Erguendo-se por um segundo, Julian arrancou a camisa que vestia de si. Suas calças há muito já o incomodava, mas ele não fez menção de tirá-la, queria que a garota o fizesse. Com carinho, Julian buscou por uma das mãos dela e a levou para seu quadril, fazendo-a apertar seu pênis por sobre a calça. O contato, mesmo que não direto, arrancou um gemido dele, que mordeu o próprio lábio com força. – Continua mais um pouco. – Conseguiu pedir. – Me aperta mais um pouco, Emma. Usa as suas mãos.
Emma: Julian continuou estimulando-a com a língua até Emma sentir seus músculos retesados irem relaxando e o que restou da sensação do orgasmo deixá-la sem forças. Apoiando as mãos novamente no colchão, ela deixou que o namorado a lambesse até "limpá-la", gemendo baixinho enquanto ele terminava seu serviço. Depois de deslizar a língua por ela uma última vez, deixando-a arrepiada, Jules a segurou pela cintura e fez com que Emma se deitasse no colchão ao seu lado. De olhos fechados, ela suspirou audivelmente, permitindo-se relaxar por completo. Poucos minutos depois, no entanto, o namorado voltou a beijá-la, do pescoço ao busto, cheio de luxúria. O fato de não haver nada de cálido naqueles beijos já era um indício de que Julian estava não apenas pronto como sedento por mais, e Emma não pôde deixar de sorrir ao abrir os olhos para olhar para ele. Fez isso na hora certa, aliás, pois foi bem quando o homem se ergueu para tirar a camisa que vestia, e ela sentiu a boca aguar com aquela visão. Julian era, sem sombra de dúvidas, o homem mais gostoso que ela já conhecera. Provando que estava louco por mais, ele pegou a mão dela e levou-a até seu quadril, ainda coberto pela calça, onde Emma pôde sentir sua ereção. Ele gemeu mesmo com seu toque indireto, e o som foi o que fez Emma despertar de seu estado relaxado de vez, apoiando-se em um dos cotovelos na cama e apertando o pênis duro do namorado. - Você merece muito mais do que só as minhas mãos, amor. - Ronronou para ele antes de se sentar e fazê-lo deitar-se novamente. Voltando a montá-lo, dessa vez sobre o quadril, Emma ajudou-o a tirar as calças até deixá-lo completamente nu, assim como ela. - Agora sim o jogo ficou equilibrado. - Brincou, inclinando-se sobre ele e beijando-o nos lábios antes de descer distribuindo mordidas por seu tronco perfeito até chegar ao quadril. Segurando-o firme na base, ela avançou primeiro para as suas bolas, lambendo e chupando-as, para só depois colocar a língua toda para fora e lamber todo o cumprimento de seu pênis, como se fosse um picolé. Gemeu ao senti-lo pulsar contra si, e então avançou com tudo sobre ele, abocanhando de uma só vez e chupando-o com gosto.
Julian: Emma o fez sorrir com uma simples fala. Imediatamente, sua mente voltou para o primeiro encontro dos dois, quando ela sugerira ter um talento especial que ele gostaria bastante. Ela sabia exatamente do que era capaz e não errara ao dizer isso, Julian não resistira antes e não era capaz de resistir agora. Jamais diria não para isso. Assim, quando Emma sentou e o despiu, o homem apenas esperou, sorrindo, pelo que viria a seguir. Emma começou beijando-o nos lábios, o que Julian retribuiu sem sequer pensar. Amava o beijo da namorada, era totalmente viciado nele e em sua língua, mas também era viciado em ter a boca dela mais em baixo. Ele a assistiu descer por seu tronco até chegar ao quadril, onde o segurou com firmeza na base. Julian esperou que ela começasse primeiro com as mãos, mas vê-la indo em direção às suas bolas e lambendo-o o fez urrar de prazer. Seu corpo imediatamente se ergueu e ele se apoiou com um dos braços enquanto o outro erguia-se, a mão tocando os cabelos de Emma antes de segurá-los. Ela o lambeu do início ao fim e ele praguejou, tremendo de desejo. – Emma, por favor. – Implorou, mas não era necessário, Emma nunca o deixaria esperando. Com rapidez e desejo, ela avançou sobre ele, abocanhando-o e o chupando imediatamente. A cabeça de Julian pendeu para trás e ele gemeu alto demais o nome da namorada, sem conseguir se conter. Dessa forma, Emma seria cumprimentada pelos vizinhos de manhã sem precisar se apresentar, mas ele não conseguia se importa com o fato das pessoas poderem ouvi-los agora, tudo o que ele queria era que Emma o chupasse mais. Com um pouquinho de força, Julian pressionou a cabeça dela para baixo, contra seu pênis, mas a puxou para cima até que só restasse a cabeça de seu pau na boca dela. – Na cabeça, cariño. Chupa ela do jeito que só você sabe, por favor.
Emma: Jules já estava com uma das mãos em seus cabelos, puxando-os, e seus gemidos eram música para os ouvidos de Emma, principalmente quando continham o seu nome. Ela tinha uma competição consigo mesma para sempre tentar fazer Julian gemer mais alto. Quanto mais prazer conseguisse dar a ele, mais prazer ela própria sentia, afinal. Com a mão que a segurava pelos cabelos, ele pressionou sua cabeça para baixo, e Emma manteve a boca bem apertadinha ao redor dele, mas logo Julian puxou-a para cima, de forma que seus lábios envolvessem apenas a cabeça de seu pênis. Quando ele a chamou de cariño, foi como se eletricidade percorresse seu corpo inteiro em uma onda instantânea. Aquele era seu apelido carinhoso para ela, sim, mas quando Jules o usava durante o sexo... Não havia palavras que descrevessem o quanto aquilo enchia Emma de tesão. Olhando nos olhos do namorado, para ver cada uma de suas reações, ela começou a circundar sua cabeça com a língua, sentindo sua textura e gemendo ela mesma ao imaginar Julian a penetrando só com ela. Fechando a boca ao seu redor, Emma prendeu-a firmemente entre os lábios e sugou o topo, sentindo o gosto de Julian a preencher e gemendo mais uma vez. Ela se concentrou naquele ponto por mais alguns instantes, como o namorado havia pedido, antes de abrir a boca e bater a cabeça de seu pênis contra a própria língua, deixando-o ainda mais lubrificado com sua saliva. Massageando-o na base com uma mão, Emma sorriu, começando a distribuir beijos molhados por toda a sua extensão até às bolas. - Está gostando, amor? - Perguntou com uma voz manhosa. - Porque eu vou te fazer gozar tão forte que seu gozo vai escorrer daqui... - Ergueu-se enquanto falava, posicionando o pênis de Julian entre seus seios. - Até aqui. - Completou ao deslizar sua cabeça por seu corpo até chegar ao seu quadril, onde não conseguiu resistir e pressionou-a com força contra o próprio clitóris, gemendo de prazer. Mas ainda era a vez de Julian, e ela não ia parar até cumprir sua promessa. Refazendo o caminho para cima, ela pressionou os seios ao redor do pênis do namorado, masturbando-o assim por alguns minutos antes de voltar a inclinar-se sobre ele, colocando tudo para dentro da boca e empenhando-se em chupá-lo até dar a Jules o melhor orgasmo de todos.
Julian: Quando Julian pedia algo, Emma sempre dava o máximo de si para realizar, por isso ele a olhava em expectativa. Não demorou para que ela o atendesse; olhando-o também, Emma começou a circundar com a língua a cabeça dele, que arrepiou-se e gemeu em reação. Lambendo os próprios lábios, Julian a assistiu chupar a cabeça de seu pênis exatamente como ele queria. A boca quente da namorada, apertada ao seu redor, era tudo que ele poderia desejar e mais. Com a mão dela o massageando, então, era o combo perfeito. Se ficassem daquela forma, Julian já estaria extremamente satisfeito, mas Emma queria mais. Afastando os lábios dele e abrindo a boca, a garota bateu a cabeça do pau dele contra sua língua. Julian, contorcendo-se, gemeu o nome dela outra vez. Ela, então, começou a distribuir beijos molhados em todo seu pênis e ele largou os cabelos dela para levar a mão até o rosto, esfregando-o de tanto prazer. – Eu estou amando. Como pode uma boquinha como essa ser tão talentosa? – Perguntou, tocando levemente os lábios da namorada, mas logo afastou a mão para não a atrapalhar. Ela, então, disse com todas as letras exatamente onde queria que ele gozasse e o "sim" dele, em concordância, foi um gemido sussurrado. Ele queria gozar nela inteira, faria questão de limpá-la depois. Enquanto falava, Emma deslizou o pênis dele por seu corpo, dos seios ao quadril. Quando fez o caminho o oposto, ela parou ao chegar nos seios, que o rodearam. Ela começou a masturbá-lo daquela maneira e Julian desistiu de manter o corpo erguido, deitando de vez na cama enquanto se contorcia de prazer. Quando ela voltou a chupá-lo, ele não conseguiu se controlar e gritou, a garganta arranhando com o som alto e forte inesperado. Seu corpo inteiro tensionava e arrepiava, a língua de Emma nele o fazia tremer. E em um desses tremores, o prazer que se acumulava dentro dele explodiu, fazendo-o gozar com força. Seu corpo arqueou para trás, as costas não tocando mais o colchão, suas mãos agarraram-se ao cobertor que havia ali e ele gemeu repetidas vezes, mas o som era sempre o mesmo: o nome da namorada em alto e bom som. Apenas após alguns minutos foi que ele conseguiu deitar-se outra vez na cama, totalmente sem ar e com o corpo mais sensível que antes. – Emma... Emma.
Emma: Ver o corpo do namorado tensionando abaixo do seu, sua cabeça agora jogada para trás no colchão e seus gemidos constantes eram apenas mais incentivos para que Emma continuasse dando tudo de si no que fazia. E ela não parou nem por um momento até Julian dar sinais de que estava chegando ao ápice. Chupou-o com ainda mais vontade até os últimos instantes e então ergueu-se, terminando de masturbá-lo com as mãos para que Jules ejaculasse em sua direção, seu gozo escorrendo exatamente pelo caminho que ela havia traçado mais cedo com seu pênis. Emma ouviu-o gemer repetidamente seu nome com um pequeno sorriso nos lábios, massageando cuidadosamente seu pênis até Julian estar completamente relaxado sobre o colchão. Inclinando-se para frente, ela lambeu-o uma última vez e então lhe deu um selinho nos lábios, ficando de joelhos ao seu lado na cama e deslizando os dedos pelo próprio tronco para depois levá-los a boca com o gozo de Julian. Gemendo baixinho ao deleitar-se com seu gosto, Emma deu ao namorado um tempinho para se recuperar, e aproveitou para descer da cama e ir até sua mala buscar o que precisariam para a próxima rodada. Porque obviamente a diversão dos dois ainda não havia terminado. De uma necessaire, ela retirou a última caixinha de preservativos que eles haviam comprado e um óleo lubrificante, retornando para a cama com ambos. Emma deitou-se de bruços ao lado de Julian, com o corpo bem esticadinho e o bumbum empinado, e balançou ambos os itens que trouxera consigo em sua direção. - Whenever you’re ready, miodore.
Julian: Em algum momento, Emma se ergueu e o beijou rapidamente nos lábios, mas Julian estava tão perdido no prazer que havia sentido e no relaxamento de seu corpo que ele sequer teve forças para abrir os olhos. Ela não era o tipo de garota que se importava com isso, então quando Emma levantou-se da cama, ele não se preocupou, sabia que a namorada logo voltaria. Enquanto isso não acontecia, ele aproveitou para se recuperar. Se havia uma coisa da qual tinha certeza era que a diversão dos dois na cama ainda não havia acabado e precisaria estar ao menos respirando normalmente quando ela quisesse continuar. Quando Emma voltou, ele já estava parcialmente recuperado e teve forças para virar para o lado quando a ouviu falar. Julian a olhou naquela posição, seu olhar recaindo sobre a bunda da namorada, que a empinava propositalmente. Era provocação demais para que ele fosse capaz de aguentar. Sem falar nada, ele pegou o óleo e a caixa de preservativos e ficou de joelhos na cama, indo para trás dela. Sem pressa alguma, Julian largou os preservativos de lado e abriu a tampa do óleo, deixando-o cair sobre o bumbum de Emma. Quando achou que já havia derramado o suficiente, ele fechou e largou também o recipiente de lado. – Você parece cansada, amor, que tal uma massagem para relaxar? – Devagar, Julian espalhou o produto pela bunda dela e só quando a pele toda brilhava foi que ele começou a massagem, apertando-a nas nádegas e nas coxas e deixando que sua mão deslizasse também para entre as pernas dela.
Emma: Mesmo ainda em processo de recuperação, Julian virou-se para olhá-la, seu olhar percorrendo-a até recair sobre seu bumbum empinado, e Emma teve que morder o próprio lábio para não sorrir com sua reação. No instante seguinte, o homem já estava de joelhos na cama atrás dela com os preservativos e o óleo lubrificante nas mãos. Com as próprias mãos livres, Emma cruzou os braços e apoiou o queixo sobre eles, suspirando ao sentir o namorado derramar o óleo sobre sua bunda, do jeito que ela queria. Quando ele lhe ofereceu uma massagem, Emma gemeu preguiçosamente em consentimento, permitindo-se relaxar todo o corpo exceto pelo bumbum, que empinou ainda mais para ele. Julian espalhou o produto por sua pele devagar, ao som de seus suspiros, e então começou a massageá-la, apertando sua bunda e suas coxas antes de deslizar a mão por entre suas pernas, o que a fez gemer um pouquinho mais alto. - That's really good. - Ronronou, deitando a cabeça de lado para poder dar uma espiada no namorado atrás de si e voltando a morder o lábio com a visão que teve. - Que tal uma massagem interna agora, amor?
Julian: Mas já, cariño? Por que tanta pressa? – Julian queria muito provocá-la e dar a ela o que queria somente depois que Emma implorasse, mas o oral que havia recebido tinha sido extremamente gostoso e ele também queria muito retribuir. Por fim, optou pela segunda opção. Voltou a pegar a caixinha para tirar um preservativo de dentro e jogou-a para o lado junto com o pacote rasgado. Habilmente, Julian vestiu a si mesmo com a camisinha, que esticou-se da cabeça até a base, cobrindo toda sua ereção, e inclinou-se para cima dela, as mãos apoiadas nas laterais do corpo da namorada. Devagar, o homem começou a deslizar sobre ela, deixando seu pênis tocá-la do bumbum à pelve. Julian repetiu isso várias vezes e em cada uma um suspiro escapava de seus lábios até que não aguentou mais. Com carinho, ele deslizou para dentro dela e parou ao preenchê-la. Deixou que ela o sentisse pulsar dentro dela por um minuto antes de começar a se mover, de início devagar e fraco, mas aumentando a cada estocada.
Emma: Com sua resposta, Emma soube que o namorado pretendia provocá-la ainda mais, mas àquele ponto já sentia toda a região entre suas pernas latejar de desejo por ele. - Jules. - Gemeu, inclinando o quadril na direção de sua mão em busca de mais contato com ele. - Per favore. - Pediu, com a voz rouca, e respirou aliviada quando o viu buscar por uma camisinha para atender ao seu pedido. Emma apoiou-se nos cotovelos, virando a parte superior do tronco para trás para poder assisti-lo se vestir, e só aquilo já fez com que o interior de seu corpo ardesse. Ele segurou-a pelas laterais do corpo e inclinou-se sobre ela, mas não a penetrou de imediato, primeiro deixando seu pênis ereto e pulsante deslizar sobre ela, por entre a bunda até a pelve, o que fez Emma gemer longamente, ainda mais pelo óleo lubrificante que a cobria facilitar os movimentos de Jules. Ele se aproveitou disso e repetiu o movimento várias vezes, até Emma começar a choramingar por mais, e então a penetrou com cuidado de devagar. Ela arquejou ao senti-lo preenchê-la e pulsar dentro de si, seu corpo inteiro se arrepiando com o início das estocadas lentas do namorado. Virando-se novamente para frente, Emma segurou-se nos lençóis que cobriam o colchão, os quais foi apertando com mais força conforme Julian acelerava seus movimentos, e bastou apenas isso para que gemidos passassem a sair ininterruptamente de seus lábios. Soltando uma mão, ela buscou por uma das de Julian e levou-a à própria boca, chupando os dedos do namorado enquanto ele a fodia, e então ergueu levemente seu tronco para guiar a mão dele até um de seus seios, deixando que o apertasse e fizesse o que quisesse com ele.
Julian: Emma apertava os lençóis da cama e ao perceber isso, Julian começou a impor mais força, seu desejo sendo que ela novamente gemesse alto de prazer. Suas mãos estavam nas laterais dela, onde ele a usava como apoio, mas Emma pegou uma delas e levou-a aos lábios, o que fez cada pelo do corpo do homem eriçar e arrancou-lhe gemidos altos. Depois de chupá-los, ela levou a mão dele a um de seus seios e a deixou ali, para que ele fizesse o que quisesse. Julian o acariciou primeiramente, tocando-a nos mamilos com cuidado, e somente depois ele o apertou várias vezes, enchendo a mão com ele. Mas não era suficiente. Afastando-se brevemente, Julian a segurou no quadril e fez com que ela virasse, ficando de barriga para cima. De imediato, o homem avançou para o busto dela, deixando seus lábios e língua deslizar pelos seios dela antes de escolher um e começar a chupá-lo. Suspirando de prazer, ele voltou a unir seus corpos e dessa vez não houve calma, Julian voltou a preenchê-la com rapidez e força de imediato, sem dar a ela chance de fazer qualquer coisa que não fosse gemer.
Emma: Fechou os olhos quando Jules começou a acariciar seus mamilos, sentindo-os ficarem ainda mais eriçados do que já estavam, e gemeu alto quando ele apertou seu seio com força, repetindo o gesto várias vezes. Emma estava para buscar a outra mão dele para acompanhar a primeira quando o namorado se afastou, desencaixando seus corpos e virando-a na cama. Antes que tivesse tempo para dizer ou fazer qualquer coisa, ele já havia avançado sobre ela, deslizando os lábios e a língua por seus seios e fazendo-a arquejar. - Julian. - Gemeu longamente o seu nome ao senti-lo chupar um de seus seios e segurando-o pela nuca. Para completar, ele voltou a penetrá-la e deixou toda a calma e cuidado de lado, seus corpos fazendo um barulho alto ao se chocarem com a força de suas estocadas. Emma gritava de prazer agora, sentindo a garganta doer, mas não se importava. Ao contrário, ela só sabia querer mais. Tanto que, mesmo em meio a tudo o que Jules fazia para satisfazê-la, Emma quis recuperar a latinha de óleo lubrificante que o namorado descartara sobre o colchão, esticando-se para alcançá-la e então empurrando Julian para que trocassem de lugar na cama, com ela por cima agora. Sentando-se e erguendo o quadril, Emma despejou óleo sobre ambos, deixando-o escorrer por sua barriga até a região entre suas pernas e então sobre o pênis do homem, potencializando a lubrificação da camisinha que ele vestia. Só depois de esparramar boa parte do conteúdo da latinha foi que ela voltou a se sentar sobre ele, seu pênis deslizando com tudo para dentro dela, e inclinou-se para frente para que Jules pudesse voltar a brincar com seus seios enquanto subia e descia sobre ele com a mesma força e rapidez que ele aplicara um minuto atrás.
Julian: A nova posição não durou muito. Enquanto Julian se empenhava em dar o máximo de si para a namorada daquela maneira, Emma se esticava no colchão, tentando alcançar algo e quando conseguiu, ele foi parar com as costas no colchão. Ela logo veio para cima dele e em suas mãos estava a lata de óleo lubrificante, que foi aberta e teve seu liquido derramado sobre os corpos deles, da barriga de Emma até os quadris dos dois. O óleo espalhou-se bem sobre ele, principalmente em seu pênis, onde escorria sobre o preservativo. Julian olhava para si quando Emma voltou a unir seus corpos. Ele deslizou com muita facilidade para dentro dela, preenchendo-a por completo rapidamente, e gemeu ao se sentir tocando-a fundo. A garota não parou para deixá-lo reagir a isso, apenas continuou a se mover e inclinou-se sobre ele para deixar seu busto ao alcance de Julian. As mãos dele imediatamente subiram para os seios dela, cada uma segurando um, e ele voltou a massageá-los, incluindo sua boca em um revezamento entre os dois. Mesmo com a boca cheia, Julian gemia e gemia ainda mais quando sua língua a tocava nos mamilos. Com cuidado, ele mordeu um deles e o puxou só para fazê-la gritar novamente. Ao conseguir o que queria, foi impossível segurar o riso malicioso e ele logo repetiu o mesmo no outro seio, começando a morder o busto da namorada por toda parte.
Emma: Jules revezava entre apertar e chupar seus seios enquanto Emma continuava a mover-se sobre ele, sentindo-o tocá-la fundo todas as vezes. Aquela combinação a fazia gemer tão alto quanto possível mas como se não fosse o suficiente, Julian ainda mordeu um de seus mamilos e puxou-o entre os dentes, fazendo-a parar por um instante enquanto um arrepio percorria todo seu corpo, seu grito de prazer reverberando por todo o quarto. Rindo cheio de malícia com a sua reação, Julian não perdeu tempo e repetiu o processo em seu outro mamilo, fazendo-a tremular com força sobre ele. Com todas as mordidas que se seguiram, Emma não pôde evitar que seus gritos preenchessem todo o ambiente, sem dúvidas ultrapassando as paredes de seu apartamento, mas apenas continuou a mover-se com vontade, suas mãos novamente torcendo os lençóis da cama e seus olhos revirando nas órbitas, mais e mais, conforme a urgência que antecedia o orgasmo tomava conta dela. - Amor... - Tentou avisá-lo que estava prestes a chegar lá, mas já não conseguia formular palavras decentemente àquele ponto. Com uma última sentada firme, Emma sentiu o orgasmo atingi-la com tudo, fazendo-a gemer por meio minuto enquanto seu corpo inteiro e retesava e tremia sobre o do namorado.
Julian: Suas mordidas causaram a reação desejada por ele nela, que gritou e continuou com os movimentos firmes e rápidos sobre ele. Isso arrancava vários gemidos dele e a cada sentada seu corpo parecia acumular um pouco do prazer que ele sentia até que, em uma delas, Julian não conseguiu segurar e teve seu orgasmo, o corpo inteiro tensionado junto ao de Emma, que teve seu orgasmo ao mesmo tempo que ele. Julian afastou os lábios do busto dela a muito custo, gemendo o nome da namorada enquanto seus olhos estavam fechados, apertados, e seu corpo tremia. O da garota também tremia, e por isso ele a puxou para si abraçando-a até que ela relaxasse. – Você acabou comigo, cariño. – Sussurrou, a voz completamente rouca. – Isso foi tão gostoso... Eu amo você, Emma.
Emma: Tremendo assim como ela ao alcançarem o orgasmo juntos, Julian a puxou para si, abraçando-a para que os dois pudessem ir aos poucos relaxando um nos braços do outro. Emma conseguiu sorrir de leve com as primeiras palavras do namorado, murmurando algo apenas vagamente inteligível em concordância, ainda submersa em um mar de pura satisfação. Quando ele disse que a amava, no entanto, seu coração deu um jeito de bater ainda mais forte dentro do peito, o que era a prova do quanto ouvir aquilo importava para ela, mesmo que Jules já tivesse repetido várias vezes. Juntando forças, Emma ergueu a cabeça para olhar para ele, deixando seus narizes roçarem um no outro. - Eu também te amo, miodore. - Sussurrou, e em seu olhar, além dos remanescentes de prazer, havia gratidão por tudo o que Julian fazia por ela, e por tudo o que ele representava: seu porto seguro, sua família e, acima de qualquer lugar em que morassem, seu lar. Dando-lhe um selinho, ela voltou a deitar a cabeça sobre seu ombro e deixou que ambos descansassem até terem recuperado o fôlego e as energias, então desencaixou seus corpos com cuidado e desceu de cima dele. Retirou seu preservativo usado, dando um beijinho em seu abdômen, e recuperou a latinha de lubrificante antes de levantar-se para ir até o banheiro. Quando voltou, a visão de Julian deitado sobre a cama bagunçada, completamente nu e relaxado, fez um sorriso enorme abrir-se em seu rosto. Se eles não tivessem tido um dia tão cansativo, ela até pensaria em aprontar mais alguma coisa. Mas não tinha problema, isso podia esperar até amanhã. Eles tinham todo o tempo do mundo, afinal, morando os dois juntos e sozinhos ali, com uma vida nova prestes a começar. Emma se deitou na cama com o namorado, envolvendo-o com um braço e uma perna para mantê-lo pertinho de si. - Boa noite, meu amor. - Sussurrou, e então fechou os olhos, sabendo que teria uma ótima noite de sono com Julian ao seu lado.
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bangtansonyeondanbr · 7 years
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Violin
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A competição já seria em uma semana. Óbvio que o nervosismo que eu sentia no momento era normal para a maioria dos competidores ali, já estávamos todos acostumados. Mas o nervosismo somado com a pressão que aquela competição em especial apresentava, deixava a gente fora de si. Treinávamos dia e noite, tocando sem parar em nossas casas. 
Mas não estou falando de uma competição qualquer, claro. Estou falando de uma competição mundial, onde reuniria os melhores de cada país. Apenas 3 pessoas passariam - e estou falando de 1500 pessoas no mundo todo. Eu fui uma das 10 selecionadas do meu país, e agora estava treinando como louca junto com os outros 9 competidores.
Naquele dia em especial, o mundo estava conspirando a meu favor, e assim que entrei na sala de violino, eu sabia que aquele dia iria ser melhor do que todos os outros.
- Tudo bem, gente. Ouçam com atenção - minha professora começou, após terminarmos a partitura de Titanic, que era a nossa música de aquecimento. - A competição será em uma semana, como vocês já sabem, e eu quero dizer que acredito no potencial de cada um aqui. Mas, se esforcem o máximo possível, porque estamos falando de uma competição que envolve os melhores dos melhores. Dentre 50 milhões de violinistas, pianistas, violonistas e outros tocadores, vocês são os poucos selecionados, e eu seria a pessoa mais feliz do mundo se um dos meus alunos ganhassem a competição mundial.
Passamos o dia confiantes, tocando as partituras que já estávamos acostumados a tocar e mostrando as nossas originais, que seriam utilizadas na competição.
A viagem da minha casa até o país selecionado para a competição mundial - Londres, para ser mais específica - era longe, e eu mal consegui dormir por causa da ansiedade. Tinha alguns conhecidos lá, mas não estava no clima para falar com nenhum deles, correndo para a minha sala e pegando minha partitura feita por mim mesma. A música se tratava de momentos de alegria e tristeza na minha vida, pessoas que entraram nela e deixaram suas marcas e todo o meu amor por violino e música. Por mais que pareça banal, uma simples partitura pode conter todo o tipo de sentimento sem precisar de voz para expressá-la. Eu amava mais que tudo poder colocar todos os meus sentimentos no violino e fazer um som maravilhoso, que é capaz de deixar as pessoas impressionadas.
Meus dedos movimentavam o arco pelas cordas de violino, reproduzindo o som que estava na partitura. Já sabia tudo de cor, mas gostava de ter certeza de que estava fazendo tudo certo, com perfeição.
Toquei por alguns minutos, escutando uma voz ampliada pelo microfone chamando meu número, e quase desmaiei de ansiedade. Andei até o palco, que não ficava muito longe da minha sala, sendo aplaudida assim que meu sorriso apareceu para a platéia. A partir dali, não era mais permitido entrar com a minha partitura, sendo somente eu e meu violino.
As pessoas que já haviam se apresentado estavam do outro lado da cortina, as meninas usando a mesma roupa que eu: um vestido preto simples, com salto de mesma cor e cabelo preso em um coque alto, para não atrapalhar em nossa apresentação.
O silêncio que se fez no momento em que passei o arco pelas cordas do violino, me deixou calma automaticamente. Parecia não ter ninguém na platéia, pelo fato do holofote estar um pouco forte em cima de mim, e estar tudo escuro.
Minha melodia começou a encher os ouvidos das pessoas presentes. Notas agudas e aveludadas saindo das cordas e preenchendo o ambiente, expressando todos os meus sentimentos através do som e me sentindo incrivelmente leve quando terminei, recebendo uma chuva de aplausos em seguida. Fiz uma reverência curta, andando em direção ao pessoal que já havia se apresentado e sorrindo para eles.
- Que apresentação, hein. - Uma menina disse, sorrindo de volta para mim. Estávamos todos falando em inglês, já que essa é a lingua mundial. Agradeci a menina, indo até a mesa onde tinha garrafas d'água. Peguei uma e me virei, quase deixando a mesma cair quando vi o menino em minha frente.
- Yoongi? 
- Você lembra de mim? - O garoto com os cabelos pretos perguntou, sorrindo com aquele sorriso lindo. Ele estava com um terno preto, e eu quase esqueci de responder ele. Parecia que ele havia evoluído mais que o normal em menos de dois anos.
- Como não lembrar de você? Eu não sabia que você estava na competição também.
- Eu tinha que estar. Meus dedos são os melhores da Coreia. - Ele sorriu maroto, me fazendo corar pelo duplo sentido da frase. - Vamos pra minha sala, eu tenho que te mostrar aquelas fotos que eu nunca tive a chance de te mandar.
Yoongi tinha duas paixões na vida dele: música e fotografia. Era muito bom nas duas áreas, e tive a chance de conhecê-lo em um concurso musical onde tocamos juntos por não termos nenhuma dupla. Fizemos a melhor apresentação de violino e piano, e depois de ganharmos a medalha fomos tomar sorvete, e ele tirou inúmeras fotos minha. Disse que eu era bonita, não tinha uma beleza artificial. O inglês dele era muito quebrado, então tive que aprender o mínimo de coreano pelo tempo em que ficamos juntos na apresentação, e acabei ficando fluente com o tempo.
E nos beijamos, também. Mas essa parte eu preferia não lembrar, pois uma parte da minha partitura se referia à esse momento que eu nunca mais consegui esquecer.
Me sentei na cadeira que havia ali, vendo um envelope gordo à minha frente. Ele sinalizou para que eu o pegasse, abrindo o envelope e pegando as inúmeras fotos que ele havia tirado de mim. Fotos minha tomando sorvete, fotos minha tocando delicadamente o violino, algumas fotos de nós dois tocando juntos e inúmeras fotos que ele tirou enquanto eu estava distraída.
- Eu confesso que quando estou nervoso ou com problemas de concentração, eu vejo as suas fotos. Eu tenho uma em especial, que carrego comigo sempre.
- Por que você carrega uma foto minha com você? - Eu ri nervosa, passando os olhos pelas fotos mais uma vez.
- Porque você é linda, e talvez eu sinta alguma coisa por você. - Ele disse simplesmente, pegando na minha mão e andando até o piano de cauda que tinha no canto da sala. Sentamos no banco, e ele dedilhou notas aleatórias. Meu coração acelerou com a aproximação dos nossos corpos e pelo o que ele disse. - Eu escrevi sobre você, nessa competição. Todas as etapas era uma música sobre você, sobre seu cheiro e sobre como eu e você somos uma harmonia perfeita. - Ele dedilhou mais um pouco, tocando uma parte de sua música na competição.
- Eu também escrevi uma parte sobre você na minha música... sobre como você entrou na minha vida e deixou uma marca, e sobre o nosso beijo, também. - Sorri envergonhada, vendo seu olhar cair para os meus lábios, e quando eu me dei conta já estávamos nos beijando. Uma de suas mãos estava em minha cintura, e a outra em minha nuca, impedindo que eu fugisse daquele beijo. Sua língua se enrolava na minha, se movimentando como uma bela e tranquila melodia, levando seu tempo para avançar aquele beijo.
Ele sentou de lado no banco, colocando minhas pernas em volta de sua cintura.
- Quantas pessoas vão se apresentar antes da competição acabar? - Ele perguntou, começando a beijar meu pescoço e deixar pequenas mordidinhas na área.
- Mais de 300... - Ofeguei com seus dedos descendo as alças do meu vestido, seus lábios beijando a pele exposta.
- Então temos bastante tempo. - Ele sorriu, deixando que meu vestido caísse e expusesse meus seios cobertos. Ele respirou fundo, forçando seu corpo contra o meu e depositando pequenos beijos na área exposta dos meus seios. - Tão linda...
Ele se separou de mim o suficiente para que conseguisse jogar seu terno e sua blusa social longe, me fazendo sentir o calor do seu corpo perto do meu. Senti ele tirando meu sutiã, juntando com o pequeno monte de roupa e substituindo o objeto pelos seus lábios, que envolveram meus seios com delicadeza, como se fosse algo frágil. Sua língua ágil estimulou meus mamilos, lambendo-os com vontade e me fazendo gemer alto pelo contato.
- Yoongi... - Gemi seu nome, ganhando um grunhido de volta. Seus dedos desceram até a barra do meu vestido, subindo-o até que este estivesse completamente levantado, mostrando minha calcinha visivelmente molhada. Ele sorriu com a visão, acariciando minha vagina coberta pelo tecido e recebendo um gemido fraco meu. 
- Tão molhada... e eu ainda nem te fodi. - Falou em meu ouvido, afastando minha calcinha para o lado e penetrando um dedo. Me agarrei em seus ombros nu, rebolando em seu dedo e ouvindo uma risada baixa dele. Ele colocou mais um dedo, segurando minha cintura e impedindo que eu me movesse, se movendo rapidamente dentro de mim e fazendo meus olhos revirarem. - Goza pra mim, docinho.
Minha pele se arrepiou, e pude sentir meu orgasmo se aproximando. Pude sentir cada músculo do meu corpo se contrair com o gozo que veio, um gemido alto deixando meus lábios e meu corpo relaxando aos poucos.
Mal consegui dizer algo, observando Yoongi retirar os dedos de dentro de mim e colocar em seus lábios, chupando-os com vontade e me fazendo ficar excitada novamente apenas com a imagem. Com a sua mão livre, ele desabotoou sua calça social, que estava com um volume considerável na região. Sua calça deixou seu corpo junto com a sua cueca, expondo seu pênis duro e úmido de pré-gozo. Seu olhar encontrou o meu por breves segundos, antes de voltar para seu pênis e se masturbar lentamente, deixando que seus gemidos baixos fossem ouvidos por mim. Mordi meus lábios, me sentindo completamente quente e necessitada de ter aquele pênis dentro de mim.
- Quer que eu te foda? - Perguntou, colocando minhas pernas em seu quadril novamente e roçando seu membro em minha entrada. Choraminguei, sentindo a cabeça de seu pênis em mim, forçando aos poucos a penetração. Acenei minha cabeça positivamente diversas vezes, encostando minha cabeça em seu ombro e sentindo ele me preenchendo aos poucos. A sensação dele se movimentando dentro de mim lentamente estava me deixando insana, e comecei a rebolar em seu pênis, recebendo um tapa na bunda por isso. Seus dentes puxaram meu lóbulo, seus gemidos chegando diretamente ao meu ouvido e me fazendo ficar extremamente excitada pelos sons.
Suas mãos apertaram minha cintura com força, estocando em mim rapidamente e fazendo minha vagina sensível do primeiro orgasmo se contrair, pronto para o segundo da noite. Seu pênis também estava pulsando fortemente dentro de mim, indicando que também estava próximo de seu auge. Seus lábios encontraram os meus e nossos gemidos altos foram abafados pelo beijo, seu gozo se derramando dentro de mim e se misturando com o meu. Nossos lábios permaneceram grudados por um tempo, assim como nossos corpos suados. Seus dedos fizeram carinho em meus cabelos, agora completamente descabelados pelo balanço e um sorriso brotou em seus lábios.
- Você consegue ser ainda mais bonita pós-sexo. - Mordeu minha bochecha, e eu sorri envergonhada.
- Por que você não tira uma foto e guarda como recordação, então? 
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estantepoetica · 7 years
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"Geralmente, venho aqui e posto os meus textos com assuntos costumeiros. Algumas vezes, tento radicalizar e falo sobre assuntos que acho importante abordar. Bom, hoje eu vim com o intuito de ter uma conversa -no caso, não escuto vocês, mas espero que sigam o que vem a seguir- com todos que lerem esse texto. Peço que todos façam o que será escrito nas linhas abaixo para que entendam o porquê disso tudo. Então, leitor(a), bem-vindo. Antes de tudo, peço que você repense sobre sua vida dos pés à cabeça. Provavelmente achou algum problema, cujo deve guardar só pra você, mas sabe que precisa de ajuda. Então fale em voz alta ele, estou esperando. Ok, muito bom. Agora pressione suas mãos na boca e tente gritar esse problema e por favor, de jeito nenhum solte suas mãos. Certo. Estranho, não? Incomoda saber que mesmo que você grite o mais alto que pode, suas mãos não permitem que seja alto o suficiente. Agonizante é a palavra. O desespero toma conta, você não tem a quem recorrer, porque seus gritos se tornaram mudos e seus problemas escondidos estão abafados dentro de você. Bom, é assim que muita gente que você convive todo dia, se sente por dentro. Agoniado, desesperado e completamente atordoado por não ter com quem contar, já que todos se fazem de indiferente ao próximo. É, leitor(a), por fora todos parecem livres para falar, porém, por dentro a alma cala com as próprias mãos, por medo de incomodar ou com o pé atrás do que os outros vão achar ao invés de ajudar. Calma, ainda não acabamos por aqui. Respire fundo novamente e beba uma água, faz bem. Podemos? Então vamos lá. Agora eu quero você ligue a televisão. O volume precisa estar alto. Agora ponha suas mãos nos ouvidos, com força. Imagine que o que se passa na televisão é o problema de alguém, mas você não a escuta ou escuta bem pouquinho, nada que te incomode o suficiente pra se manifestar, porque seus ouvidos estão tampados. Você está se fazendo de surdo para alguém que finalmente tomou voz, todavia você não liga, então se finge de surdo. Agora deixe a televisão no mudo, mas continue encarando ela como se fosse o problema de alguém. Bom, feche os olhos por cinco segundos e volte aqui. Abriu os olhos? Ok. Por esse tempo, você simulou o que acontece sempre. Não queremos enxergar o problema do outro e damos espaço a cegueira. A pessoa não falou nada, mas você está vendo o que está acontecendo e simplesmente... fechou os olhos. Provavelmente você esteja me chamando de louca ou se lamentando pelo fato que perdeu seu tempo fazendo essas coisas. Não, você só foi apresentado aos estágios que nos encontramos todos dia. Reprimidos e mudos ou indiferentes, cegos e surdos. Enquanto insistimos em sermos os indiferentes, grande parte dos reprimidos, que estão presos nesse estágio, caem na depressão e, infelizmente, alguns caem no suicídio. Todo mundo precisa de todo mundo. Seja para um desabafo ou só pra jogar conversa fora e espairecer a cabeça. Jogue fora essa surdez que você adotou e abra os olhos. Pergunte como foi o dia de alguém ou se ele precisa de ajuda. Se importe com o problema dos outros. Não veja acontecer e ignore, como de costume. Faça diferente. Seja o motivo do sorriso de alguém ou seja apenas o alívio do dia dela. Abra a cabeça e deixe que abram o coração para você. Sim, mude o destino e a vida de alguém. Você pode."
Isabella Lutz (via @entrerascunhos)
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coragemparasonhar · 5 years
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FITNESS, Shortfic com Zayn Malik
CAPÍTULO 3
Quando fechei a porta do meu apartamento e me joguei no sofá, meu único desejo era dormir até todas as dores passarem. Desde a minha tarde com Zayn, esforcei-me para cumprir os pequenos desafios que ele me propôs afim de me instigar a realizar mais atividades ou, simplesmente, para me ver na academia todos os dias no horário que estaria mais livre. Essa segunda idéia era a teoria que Cíntia defendia e tentava pôr na minha cabeça a todo custo. 
Não era uma mentira que a última semana acabou nos tornando mais próximos, afinal, desde a segunda-feira que passávamos quase três horas juntos na academia sem interrupções de terceiros. Em um desses dias, sentamos novamente para beber um suco, jogar mais papo fora durante alguns minutos e sempre que eu deixava escapar que estava cansada e que pensava em faltar no dia seguinte, Zayn me dava bons motivos para afastar a ideia. "Profissional dedicado demais, não acha não?", comentava Cíntia caindo na risada sempre que conversámos sobre o assunto. 
Suspirei ao pensar na possibilidade e logo fiz uma careta ao ouvir o barulho no apartamento de cima e meu celular tocar.
– Que inferno de vizinho! - disse baixo. – Fala, Cíntia.
– Alô e boa tarde para você também, amiga - ironizou.
– Desculpe o estresse. Acabei de chegar do trabalho, estou exausta e o pessoal do apartamento de cima não tem noção do quanto o barulho de furadeira é irritante.
Ela riu. – Vamos comigo hoje? Saio em 30 minutos. 
– Academia hoje? Não sei se aguento… 
– Você aguenta sim, (seu nome) - disse me interrompendo.
– E desde quando você vai a essa hora? São quase seis horas da tarde, Cíntia.
– Butler vai mais tarde hoje e eu quero ver como ele é com as meninas da noite.
– Já está com ciúmes? - brinquei. – Me dê um motivo melhor que eu irei com você.
– Sim, eu estou com ciúmes e, sim, hoje eu lhe provo que a minha teoria está certa.
– Que teoria? 
– Não se faça de desentendida, porque você sabe muito bem que estou falando das intenções de Zayn com você. 
Esperei alguns segundos antes de responder.
– Te encontro daqui a 30 minutos, Cíntia. Me espera em frente a academia.
– Não se atrase - ela riu e desligou.
Enquanto tomava banho e me arrumava, tentava controlar a pequena ansiedade sobre o que Cíntia havia falado há pouco. Ele estava na minha cabeça por mais tempo do que eu gostaria nos últimos dias e isso ainda não me incomodava ao ponto de tentar bloquear meus pensamentos. E, sendo sincera, não sei se conseguiria. É quase um pecado não querer pensar em algo tão gostoso como suas conversas, seu jeito… ele. Mas quando peguei as chaves da porta para sair e ouvi novamente o barulho da furadeira vindo do apartamento vizinho, troquei a ansiedade e os demais pensamentos pela raiva. Saí com tanta pressa que, ao chegar na garagem, notei que havia esquecido as chaves do carro em cima do sofá. Apenas respirei fundo e caminhei em direção a saída. 
– Cinco minutos de atraso, mas está perdoada - comentou Cíntia assim que me viu. – Veio a pé? O que aconteceu?
– Acho que precisava caminhar um pouco para desestressar - a abracei. – Ele já chegou? 
– Meu Butler ou seu Zayn? 
– Seu Butler, óbvio - revirei os olhos, entrando na academia. – Nem acredito que estou aqui, ainda mais em um sábado.
– Ele chegou sim, já até nos falamos e ele foi correndo iniciar as coisas - disse de uma maneira desgostosa. – Zayn eu ainda não vi por aqui.
– Acho que ele chega em breve. Vamos para a esteira? É o único exercício que pretendo fazer hoje. 
Caminhando para a esteira, observei o tamanho movimento que estava aquela a noite. Nunca me sentia bem nesse horário e preferia sempre a tranquilidade das tardes, os papos furados, meus cochilos instantâneos e agora, sem dúvidas, a companhia de Zayn. E, ao olhar para a entrada, o vi chegar um pouco apressado, com os cabelos molhados, camisa regata e sua calça de moletom. Nossos sorrisos se abriram assim que ele me notou de longe. "Hoje?", perguntou sem sair o som de sua boca e eu apenas dei de ombros sorrindo.
– Mal chegou e já notou você? Primeiro sinal ou eu estou enganada? - disse Cíntia convencida e ligando a esteira. 
– Talvez seja porque está me vendo aqui em um sábado a noite e eu já o havia dito que não sou tão fitness aos fins de semana - liguei a minha e discretamente olhei em volta procurando-o. Ele estava conversando com uma mulher loira no aparelho de musculação.
– Daqui a pouco ele vem falar com você.
A encarei. – Não estou tão preocupada com isso.
– Ele só chegou atrasado e hoje está cheio aqui, não precisa ficar com ciúmes - comentou brincalhona.
– Sai dessa, Cíntia. Não estou com nada.
– Tudo bem, tudo bem… - ainda sorria.
Trinta minutos haviam passado e além de estar cansada de caminhar naquela esteira e ouvir os comentários das mulheres sobre suplementos e bumbum durinho, Zayn ainda não havia falado comigo. E sempre que achava que ele estava vindo em minha direção, alguém o chamava, o parava e falava algo que o fazia ficar por lá por mais um tempo. Era nítida a chateação em meu rosto.
– Olha o Butler ali ajudando aquela garota. Que safado! - exclamou com raiva.
– É só o trabalho dele - disse e respirei fundo.
– Você está falando isso para mim ou para você mesmo? - ela desligou a máquina e olhou para mim.
– Para você, claro - continuei andando.
– Não pareceu…
Desliguei a máquina e a encarei também.
– Acho que me acostumei com o que não deveria nesses últimos dias, não é? - perguntei-lhe sem graça.
– Não. Acho apenas que você gosta de toda a atenção dele com você, que ele gosta de te dar essa atenção e que hoje não está sendo fácil - respondeu séria e sorriu depois, talvez para me tranquilizar. – E ele é um gostoso e é claro que nenhuma aqui o deixaria em paz.
Eu sorri. – Talvez eu só esteja estranhando mesmo, mas acho melhor eu ir para casa. 
– Fique mais um pouco, ele virá falar…
– Não, não - disse interrompendo-a. – É melhor eu ir. Estou cansada, sem carro e já não consigo mais disfarçar minha cara - fiz careta e rimos.
– Tudo bem, então. Vou esperar Butler sair e nos falamos depois.
Me despedindo de Cíntia, andei até a saída da academia com um fio de esperança que Zayn notasse e me chamasse. Quando passei pela porta e parei no estacionamento, olhei pelas paredes de vidro e o vi um pouco afastado e orientando algumas garotas. Ele não iria me notar indo embora e eu já estava arrependida de ter estado ali.
Suspirei e caminhei para casa. 
As minhas duas vizinhas estavam sentadas em frente a casa de uma delas e me cumprimentaram assim que passei, observando a roupa que eu estava e comentando logo em seguida. Até para o desaforo delas eu estava chateada para retrucar. Passei pela portaria, subi até o terceiro andar e entrei no meu apartamento.
– Acho que estou ficando louca… - falei para mim mesma, tirando minha roupa e entrando no box do banheiro. – Como posso estar com ciúmes e chateada? Nós não temos nada e é apenas o seu trabalho. Era muito mais fácil com você ali, Eric, por que mudou o turno?
Depois de longos minutos debaixo do chuveiro, saí, troquei-me e pegando um enorme edredom fui para a sala deitar no sofá para assistir qualquer coisa. Não haviam tantas opções assim pelo horário, mas logo um programa me chamou a atenção e eu o assisti até sentir meus olhos pesarem e adormecer. Não sei em quanto tempo isso aconteceu e nem quanto tempo dormi, mas o barulho da furadeira do vizinho me despertou pontualmente às dez horas da noite. Não queria acreditar que a essa hora alguém estaria com uma máquina tão barulhenta ligada e bem em cima do meu apartamento. Não era meu dia!
Levantei-me do sofá irritada e nem me preocupei em pôr outra roupa ou as sandálias, apenas caminhei em direção a porta batendo-a forte e subindo para o quarto e último andar do pequeno residencial. Bati na porta quase que violentamente.
– Meu senhor, por favor, será que dá para desligar isso? Tem gente aqui que precisa dormir e… - falava antes mesmo da porta ser aberta, mas quando isso aconteceu, não consegui continuar. 
Ele estava bem ali, na minha frente. 
...
Notas da autora 🌙
Mais um, haha. Eu tô amando escrever essa história e muitas surpresas acontecerão nos próximos capítulos. Espero que gostem!
E os pedidos estão abertos e podem ser feitos anonimamente na ask. Estou escrevendo um pedido e em breve publico aqui!
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Você e eu
Data: 12-01-20117
Horário de incio: 01h31minAM
Horário de termino: 03h16min AM
 “Você e eu” sempre será a melhor música pra descrever duas pessoas que se amam, isso é o fim de alguma coisa ruim. Agora, não se preocupe eu sempre estive rezando por nos dois e pra esse dia chegar.
 Não é apenas dez dias qualquer que se passaram foram dez anos ou quase isso que nos fez se tornar uma família, tem muita coisa pra dizer isso. Quantas vezes descobrimos coisas juntos, tudo isso foi perdido no tempo?
 Evoluímos para fora, nós somos uma grande metamorfose eu me lembro desta palavra de um jogo antigo que nem sei mais como jogar “Será que algum de nós virou capa de revista, isso sempre será mais um sonho?”.
Eu estive livre esse tempo todo e me perdi nas drogas de todos os tipos, mas não se preocupe ainda estou vivo com a dor de algum momento ruim do lado de fora da minha casa em chamas talvez você nunca soubesse a verdade dentro dela ou o que se passo na minha cabeça, mas eu não quero esconder o que se passou e o que ainda passa dentro da casa mal assombrada e quem sabe um dia ainda eu possa dizer em VOZ ALTA a verdade.
“Você e eu” aqui novamente queria entender as coisas ruins, mas nunca fui o suficiente pra mim mesmo para dizer que isso era o meu erro e desculpa se eu demorei pra viver isso novamente, mas eu tinha perdido tudo e quando descobri suas mentiras eu descontei na minha pele, porque eu não tinha mais nada e agora eu tenho as cicatrizes que eu tinha no meu coração todas tatuadas nos meus pulsos.
O viciado me deixou na pior, e o meu melhor amigo havia me trocado e eu estava perdendo as pessoas que mais amava e alguém além de mim conseguia perceber os MEUS MEDOS.
Quanto tempo ate curar uma ferida?
Estou tão feliz que estou chegando ao meu tempo de gloria.
Como uma pipa no ar, eu estou livre de tudo que me deixa preso no passado infeliz é hora de ver a luz no fim do túnel que brilha mais que o sol e a lua juntos.
Estou escrevendo isso querendo chegar às ultimas palavras, quero te contar que estou louco pra te abraçar e se eu começar a chorar, como naquela época que eu ficava chorando por tudo ate pelos momentos felizes você vai ter que me perdoa.
Anos longos e finais de semanas malucos conquistamos “FAMA” do nosso próprio filme, uma tarde era um infinito de ideias isso não pode simplesmente ser levado pela tempestade.
Brigávamos por tudo, ate nos despedir do TUDO!
Mentes diferentes corações iguais, temos uma vida que nos foi levada há muito tempo diga “Olá para essas meninas estilo Hollywood e sobrenome brilhoso”.
Alguém sabe se Megui foi morar no céu de bonecas assombradas?  
Alguém reconheceria aqueles dois garotos hoje, porque eles cresceram e libertaram a beleza que se escondia por dentro de um coração PURO?  Estou chegando ao limite meus olhos nem vão suportar a dor, daqui uns anos e eu nem vou estar aqui para sempre, mas hoje estou aqui para dizer que isso tudo faz parte de quem somos e é isso que me traz de volta para RECOMEÇAR.
Sua mãe sabe de tudo agora, porque eu contei todos os detalhes para a minha e eu não escondi mais nada desde que eu tive um amor no inicio do ano passado e ele ainda esta aqui de alguma forma, eu deveria ter escutado sua VOZ antes de passar por aquilo novamente.
Nunca vou cansar de me olhar no espelho se você prometer que nunca vai deixar de acreditar que a música é o seu caminho prometa em voz alta que a luta é fraca comparada com a sua força de LUTAR A FAVOR DE TODOS OS SEUS SONHOS.
Falta alguma coisa aqui, falta um amigo que se vendeu para algumas mentiras, mentiras que só nos trouxe DOR e essa é a pior parte de lembrar e foi por isso que tentei pensar menos e não sentir a sua falta.
Achávamos que o mundo era nosso e que tínhamos tudo porque você e eu era uma raridade, um meio presente de DEUS.
Quanto tempo para isso mudar novamente, os erros vão se repetir?  É assim que minha cabeça funcionava ate então.
Eu estou disposto a RECOMEÇAR e vamos esquecer AQUELAS PESSOAS os deixaremos para outra vida, porque eu não vou voltar de onde PARAMOS, precisamos de MUDANÇA.
                                             L I L I H – N I N N A
                                                         P.S
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angelswayoflife · 4 years
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por favor, pare de dizer que sou corajosa
Eu te entendo, juro. Tu me fala da minha coragem e da minha força de pegar um avião. Eu sei, não é pra todo mundo, tu diz. Talvez não seja mesmo, eu não sei. Mas para de me dizer, por favor. Parem.
Eu não quero ter coragem. Eu não seria assim, se pudesse. Eu fico olhando essas pessoas que são completamente felizes juntas, acomodadas nas suas bolhas (de sabão), vivendo essas vidas de trabalho, casa, casamento, filhos, às vezes eu invejo essa coragem. Eu queria saber ser assim, eu juro.
Eu queria saber como é morar em um lugar e nunca mais querer sair. Estar em uma relação sem nunca pensar no “e se?”. Como é a vida sem o “e se?”, alguém sabe? Pode me explicar? Como é a vida satisfeit@ com todos os dias ir pro mesmo emprego, viver na mesma cidade, ter a mesma pessoa do lado, criar uma criança sem pensar em fazer as malas? Eu não sei como é essa vida. Eu não sei ser assim. A vida de vocês que é corajosa, fazendo acontecer com amor a cada dia, sem jamais querer pegar um avião.
Avião. Acho que se tem um amor que sempre me dá vontade de encontrar, que jamais me faz pensar duas vezes antes de dizer sim é um avião. Avião é a minha droga, é a minha cocaína, fico ligada cada vez que compro uma passagem, eu preciso disso pra viver. E a cada dose, parece que a coisa toda meio que piora, porque a cada viagem, meu coração se quebra por dentro e deixa uma parte de si onde quer que eu vá. Eu prometo que volto sempre, mas eu sei que a gente acaba nunca voltando mesmo, mesmo que volte. Porque os lugares nunca são iguais, as circunstâncias mudam, as pessoas também. Lugares são pessoas pra mim? Eu não sei.
Eu tenho um sonho lindo, nesse meu coração de menina que nunca cresce, mesmo que a vida dê um milhão de voltas, de casar com alguém que também seja viciado em avião. A pessoa do vamo? Sim. Mil vezes a pessoa do sim.
A pessoa que vai se jogar comigo e com quem talvez eu tenha um filho num avião.
Alguém que tenha uma bússola no lugar de um coração.
Eu falo tudo isso, porque hoje, aleatoriamente, eu despertei de um sono tranquilo e me vi acordando toda machucada. A sensação de acordar um dia num cárcere privado e descobrir que vem apanhando há uma caralhada de tempo sem nem perceber (quanto tempo faz que eu me debato nessas grades? - nem eu sei). Eu sabia que tava doendo, mas não sabia o quanto. Desconhecia completamente a profundidade dos meus hematomas, a minha dificuldade de reconhecer que síndrome de Estocolmo nunca foi amor. É difícil se olhar e ficar se achando vítima. Se alguém ficou, fui eu. E esse papo de procurar culpados e de dizer que não é amor ou que é amor doente ou que é o que for, aah, sabe? Cansa.
E aí eu olhei meus machucados todos e pensei comigo: tá doendo muito. E, pela primeira vez, a vontade de fazer parar de doer foi mais forte que a vontade de ficar. A vontade essa de não se mexer, porque se mexer significa parar de fingir que sou normal, como as pessoas que lêem jornal e levam os filhos na escolha e vivem casamentos falidos, mas que são funcionais. Deosdocéu, que preço que eu paguei pra ser “funcional”. Eu só queria funcionar na vida. Três anos e meio ouvindo um monte de desfuncionalidades e tentando me encaixar. Faz quase quatro anos que eu desconheço aquele riso solto. Na verdade, ainda hoje é difícil me olhar no espelho.
Vocês ficam me chamando de corajosa, mas eu sei que sou só uma boa farsante. Corajosa é quem segue o coração, quem vai atrás do que quer. Eu sou uma dessas mulheres que vocês escutam falar e que dizem não conseguir entender como aguentam e como se submetem. Dessas mulheres que ouvem que estão gordas, que sabem que estão sendo traídas e que se encolhem e aceitam migalhas de amor.
Corajosa? Não, mentirosa.
Dessas mulheres que abortam porque o namorado não quer o filho. E que repetem o erro. Que aceitam tanta coisa, tanta violência, que são violentas também, que ficam em ciclos tóxicos, em relacionamentos tóxicos, que submetem a serem menos do que são, que querem brilhar menos pro parceiro ficar sozinho no holofote e pedem desculpa por serem como são.
E que, mesmo depois de tanta humilhação, sempre pensam na possibilidade de voltar. Porque precisam agradar alguém que nem sabem que é, que diz que eles precisam dessa vida de playmobil. Essa vida doente, que adoece.
Então parem de me chamar de corajosa.
Quem tem coragem, age com coração e sai fora.
Até agora eu só fui covarde e tive medo do meu coração.
E fui responsável por tudo isso que deixei acontecer. Que ninguém faça ninguém de demônios ou vítimas nessa equação. Só estou falando de tudo porque meu coração já tá tão lotado dessas obscenidades que eu só quero limpeza, espaço, vazio.
E foi o que eu falei hoje de tarde. I want out. Algo como eu quero estar fora. Quero uma saída.
E eu não quero só saída da relação não. Eu quero saída de toda essa vida. De tudo o que isso significa. Eu quero ir embora. E, pela primeira vez, ir embora é diferente de querer voltar pra casa (morrer). É querer ir pra vida.
Em três meses, parece que passei por um resgate da Swat. Três meses que parecem três anos. Na verdade, esses três meses começaram em dezembro de 2019. As pessoas reclamam sem cessar do covid, de 2020, mas vocês não sabem o quanto eu precisava parar. Eu ia me matar.
Eu
Ia
Me
Matar.
Corona foi a minha coroa. A minha chance de voltar a ser rainha. Corona me trouxe de volta pra casa, pra vida, pro mundo. Eu não sei como é a vida de vocês. Eu não sei como está a vida de vocês.
A quarentena me trouxe de volta pra uma vida em que eu sou um ser humano. Eu tenho valor. Eu até consigo me olhar no espelho de novo.
Não sei qual o nome que tem quando você volta a respirar depois de quase morrer. Ironicamente, no meio da “pandemia” em que as pessoas param de respirar, eu reaprendi a viver. A respirar. A vida tem dessas coisas, né? Nunca vou entender direito como isso funciona.
E agora a vida me pede pra ser corajosa, pra confiar - e eu sei que posso confiar e eu sei que confio - e nada disso parece mudar o que já temos por aqui. Mas hoje eu acordei de um sono muito profundo. Como disse antes, finalmente todos os machucados puderam ser vistos e sentidos. De repente, parece que começo a respirar.
Talvez todos esses problemas sejam bobagem - e são mesmo, quando colocamos em perspectiva. Eu só posso falar da experiência que eu tenho, que eu vivo, que habita em mim. Às vezes, o fato de existirem problemas maiores no mundo faz a gente se sentir com uma mordaça, impedido de desabafar o que sente onde quer que seja.
Eu não sei qual o nome que tem quando a gente se esvazia tanto, emocionalmente falando. Parece que hoje, simplesmente desaguei como um grande rio, sem começo ou fim. Parece que tudo de dentro de mim foi fluindo pelo olhos e desafogando meu peito de tudo que eu estava guardando durante tanto tempo - e eu nem sei precisar quando foi que comecei a guardar. Eu nem sem o porquê eu guardei - por que a gente guarda as coisas que não usa mais no peito ao invés de colocar a energia para circular? Eu também não sei.
Não sei também o porquê de tudo isso desaguar hoje e não ontem ou anteontem ou mês passado. Parece que tem ciclos e ondas que fogem completamente da nossa capacidade de prever o futuro.
Particularmente, me encontrei entendendo meus movimentos que começaram em fevereiro e só agora se completaram. E de repente começo a acordar, como um elefante que descobre que está amarrado só por uma cordinha a uma cadeira de plástico. Ninguém mais está te segurando, querida, o que você vai fazer com essa informação? E, de repente, todos os futuros possíveis parecem se misturar e se colorir e parece que nada mais faz sentido mesmo.
Eu não sei qual o nome que tem quando tu tens tanto e nada ao mesmo tempo.
De repente, parece que está se construindo alguma coisa muito maior do que eu, que nem tenho consciência mais do que está acontecendo - e eu nem quero controlar mais nada, nem ninguém, nem ser controlada.
E, ao mesmo tempo, bate um medinho de ser enganada de novo por mim mesma, de de novo colocar todas as energias e forças em entrar em movimento e ser novamente decepcionada. Por outro lado, sabe o que parece? Que nem é mais escolha com esforço, sabe? Da mesma forma que, quando vi, estava dizendo as palavras guardadas de “I want out” sem nem refletir, sem nem pensar, sem nem duvidar. Os dedos escreveram, enquanto minha mente assistia a tudo, apatetada. Como se de repente minha alma tomasse controle. Como se uma parte muito maior em mim passasse a dirigir o volante.
A minha mente não deu um pio, exceto para dar uns poucos suspiros de medo.
E, de repente, ficou tudo tão misturado no meu peito, tão cheio de coisas distintas e juntas, misturadas, incomodando, que pareceu que é impossível voltar para a vida antiga. Ou melhor, até se pode, mas não tem nem mais como pagar o preço.
De repente, não tem mais nada acontecendo, nem mesmo a vida antiga.
De repente, o precipício se torna a única escolha. De repente, eu sei que vou voar. A única espera agora é o quando, mas a certeza é do voo, seja ele como for. Quando for. Da maneira como for. Porque os machucados saram. Do chão ninguém passa - e a vida é queda livre mesmo.
Nada como a importância de não fugir dos processos.
Admito, tem um pouco de coragem nesse movimento. Tem um pouco do coração, da alma, da vida, da inquietude guidando meus passos.
Tem dias em que estar vivo já não é mais nem uma escolha. E acho que é esse movimento que tem guiado meus passos, minha vida, meus dias. O movimento de não-ação. Como se pudesse ficar sempre esperando o momento em que a vida vem e me empurra três passos pra frente sem que eu tenha nem mesmo tempo de tropeçar. A vida é louca. E maravilhosa.
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Odisseia Infinita
De Adams Damas
Devido ao terrível desastre ocorrido em Ofaneus durante a Grande Guerra Galáctica (entre o Império Haru V e o Sistema Numade), a Confederação de Planetas Unidos proibiu, após o fim das batalhas, qualquer tipo de teletransporte interplanetário. A medida possibilitou que não apenas grandes cargueiros, como também médias e pequenas naves, realizassem o transporte de cargas e passageiros entre planetas e galáxias. A Ulysses é uma delas.
QUEM É VOCÊ?
PARTE QUATRO
- Há algo errado, disse Suno. - O que é? - perguntou exasperado Taliseu. Segurava uma tigela com um tipo de pasta laranja. - Você só faz essa cara! Me diga o que está errado! - Não sei bem, talvez esteja doce demais, Suno dissera a primeira coisa que veio a mente. - Doce demais! É só isso? E o que eu faço: jogo tudo fora e começo de novo? É isso que está dizendo? - e Taliseu estava sério. - Taliseu, eu só disse que estava muito doce, mas se você quer jogar fora eu... - um bipe soou no console da cozinha e Suno se sentiu salvo. To'omar apareceu na tela. - Suno, William, Melissa e Mirra ainda não voltaram. - Ainda não? Isso sim é estranho... Não conseguiu nada com os comunicadores? - Não. Parece que estão desligados. Isso preocupou Suno. Nenhum dos três tinham o hábito de deixar os comunicadores desligados, salvo em algumas situações. - To'omar, chame Otulo e venham até a ponte. Não estou gostando disso! Ele assentiu e a tela se apagou. Taliseu então perguntou sem cerimonia: - Quer que eu leve um pouco da sopa para ver o que eles acham?             Suno não pensou duas vezes. - Chame a Liz! - e saiu rapidamente. Minutos depois estavam os três na ponte.               - To'omar, você voltou antes deles, notou algo de estranho? - perguntou Suno. - Nada! Instalei o suporte de vida com o engenheiro deles, configuramos os dados e fui embora. Para mim estavam todos aqui, respondeu. - Otulo? - Os créditos já estão na nossa conta, se é isso que quer saber... - disse ele e completou: - Talvez estejam papeando. Mirra e William adoram papear. - Podia ser, mas quase uma hora de demora e sem sinal dos comunicadores é muito... Dois bipes vindos do console ao lado de Suno o interrompeu deixando ele e os dois ressabiados. Esperando que fosse William ou Mirra que iriam ver na tela, quando a imagem do professor Nolan surgiu, os três se surpreenderam. - Boa tarde, senhor Suno, cumprimentou com absoluta calma. - Hã, boa tarde, professor... Sabe se posso falar com... - Seu capitão, sua segurança e sua médica? - completou ele. Isso deixou todos os três mais nervosos. - Sim, professor... - Eles estão bem, respondeu Nolan apenas. - Onde? - interpôs -se To'omar. O professor Nolan não respondeu de imediato. Ao invés, a tela mudou de imagem e mostrou Melissa, Mirra e William dentro do que parecia um depósito.                                         Suno só teve tempo de por as mãos na cabeça antes do professor Nolan voltar a falar. - Como podem ver, eles estão sendo bem tratados e alimentados... - Por que está fazendo isso? - questionou Suno. To'omar  e Otulo estavam incrédulos. - Quero que entendam que não era nossa intenção, algumas coisas saíram do controle e fomos forçados a... - Liberte-os agora mesmo antes que chamemos a Astronáutica! - ordenou Otulo. - Se fizerem isso, disse o professor; toda essa estação, incluindo seus amigos, virará poeira espacial. Suno sentiu sua espinha gelar. Olhou para os dois sem saber o que fazer e To'omar se pronunciou. - Está mentindo. - Não, não estou! - afirmou Nolan. - Há um explosivo posicionado dentro da unidade de energia da estação. Assim que fizermos a troca, vocês têm a minha palavra que desativarei o detonador. Mas só quando estivermos na nave. - Espere, como é que é? - Suno ainda não acreditara no que estava acontecendo. - Desculpe-me sr. Suno, eu me adiantei... Eu quero trocar seus companheiros pela sua nave. - Quem você pensa que é? - Otulo apontou o dedo para a imagem do professor na tela. - O que fizemos a vocês? - Como disse antes, as coisas saíram do controle... Mas se fizerem como pedi, ninguém sai ferido. - Que garantias nós temos que você não vai explodir a estação quando estivermos aí, quis saber Suno. - Minha palavra, sr. Suno... e fé. Afinal, é o que nos trouxe até aqui, não é mesmo? - concluiu Nolan. Suno tomou fôlego para não falar ou agir de forma intempestiva e colocar em perigo os outros. - Precisamos de tempo para pensar, disse ele quase rangendo os dentes. - Eu percebo que o sr. é um homem razoável... Vocês têm trinta minutos. Me desculpem, mas o tempo urge. E, por favor, não tentem nada! Temos como monitorar vocês quatro. Espero sua resposta, e a imagem do professor Nolan sumiu da tela. - Eu vou arrancar o coração dele e cada membro do seu corpo! Depois, vou expô-los em praça pública como os soldados de Opalake faziam antigamente! - sentenciou To'omar. - Se ele explodir aquela estação, você não vai nem precisar se dar ao trabalho, rebateu Otulo. - Se invadirmos de surpresa, eles não terão nem chance de... - Não o ouviu? - Otulo interrompeu To'omar. - Tem tanto pelo assim nesses ouvidos? Eles estão nos monitorando! Qualquer coisa que a gente faça... - Espere! - foi a vez de Suno interromper Otulo. - A gente! - O que Suno? - Quis saber To'omar. - O que ele disse: "temos como monitorar vocês quatro", e encarou os dois esperando que entendessem. - Ele não sabe da menina! - disse To'omar. - Ele não sabe da menina, reiterou Suno. - Eu também não queria saber da menina, disse Otulo, mas os dois deram de ombros. Minutos mais tarde, estavam todos na cozinha; Suno já tinha relatado toda a situação a Taliseu e Liz, e aguardava uma resposta dela. - Oh, por Ares, eles não vão morrer, vão? - Não, Liz... Você não entendeu? - Entendi a parte que eu fico escondida... Mas como vocês vão voltar? - Usando o nosso TTP, respondeu To'omar. - Um teletransporte! - espantou-se Liz. - Vocês tem um aparelho de teletransporte aqui? Mas não é ilegal? - Compramos a Ulysses já com o TTP, explicou Suno; Mas nós nunca o usamos... Bom, a não ser para uma coisa ou outra. - E se eles descobrirem? - ainda quis ela saber. - To'omar analisou o sistema deles, Suno respondia; o máximo que eles podem interpretar é algum pico de energia vindo da Ulysses e só. Diga que você entendeu, Liz?               - Tá, você vai mandar o barco perto da estação pelo TTP e quando o pessoal estiver livre... - Eu te dou um sinal pelo unifone, você aciona o TTP que já estará programado e chegamos aqui são e salvos, terminou Suno de explicar. - É muito perigoso, disse Liz. - É o único plano que temos, enfatizou To'omar. - E com uma falha, seus estúpidos! - falou Taliseu. - Eles vão se mandar daqui assim que pisarem na nave! - O Max só está programado para responder a um de nós, incluindo a Liz, disse Suno. - E mesmo que consigam desprogramá-lo, é o tempo da gente voltar, tudo certo? - e olhou para Liz. - Tudo, Suno, eu posso fazer isso! - afirmou. - Muito bem, To'omar vai com você ensiná-la a operar o TTP e nós o esperamos na doca. - Vamos logo, apressou-lhes Otulo. - Liz, vai dar tudo certo! - enfatizou Suno e ela assentiu. Enquanto isso, a alguns quilômetros de distância da Ulysses e da estação, um mini-cruzador turino, classe beta, se aproximava cada vez mais. Seus dois ocupantes ponderavam qual a próxima ação a tomar. - Bom, é o próprio, um cargueiro Zomyl, disse Nox. - Certo, quer ir ou vou eu? - perguntou Titus. - Eu vou! - respondeu o armore. - Assim que chegarmos, dispare na estação também. É melhor não termos nenhuma testemunha. - Muito bem, respondeu Titus enquanto seu parceiro caminhava em direção ao TTP da nave.                                  
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onedidreamsforever · 7 years
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One Shot Zayn Malik
Semana Z Malik ♡
Pedido -  Faz um em que eles vao se casar. Mas na despedida de solteiro, o Zayn acaba fzd algo que vc escolhe e ela descobre. Ele pede perdão e ela diz que ele so vai saber se ela vai se casar com ele no dia. Dai ele pensa que ela desistiu, e ela aparece linda
Zayn realmente nunca quis uma despedida de solteiro, ele sabia que depois que estivesse bêbado com seus amigos poderia acontecer alguma coisa que jogasse todos os anos de espera no lixo quando tudo estava tão próximo de acontecer.
Por insistência de seus amigos - que queriam um motivo para deixar suas namoradas e curtir sozinhos por pelo menos uma noite e fazer dessa diversão algo que só eles saberiam -  Zayn aceitou com o combinado de irem embora mais cedo para ele descansar para o casamento, mas tudo que aconteceu fugiu de seu controle.
Ele pediu - quase implorou na verdade - para que seus amigos não o pregassem peças que poderia zangar (seu nome) caso ela viesse a descobrir, mas tudo foi feito ao contrário do que havia pedido. Ele não queria que houvesse strippers, mas lá estavam elas dançando e tirando a roupa sobre o balcão do bar bem diante de seus olhos e era impossível não olhar.
Uma garota foi paga por um de seus amigos para dançar exclusivamente para ele, rebolando em seu colo e abrindo sua camisa de botão, logo depois deslizando firmemente suas unhas sobre a pele de seu abdômen. A bebida fazia sua cabeça girar e não muito depois ele já não conseguia pensar em nada que não tivesse a sua volta, não conseguia nem ao menos se lembrar qual motivo de ter sua noiva, quase esposa, gritando com ele completamente raivosa e só então ele percebeu que já estava em casa.  
Nesse momento em sua cabeça ecoava como um grande vazio os gritos de (seu nome) que tentava acordá-lo a qualquer custo. Apertando os olhos, ele tentava fazer a dor de sua cabeça aliviar pelo menos um pouco para que ele conseguisse abrir os olhos e perguntar que caralhos está acontecendo tão cedo que ele não pode nem ao menos dormir em paz.
Colocando um pé depois do outro no chão, Zayn se levantou da cama passando a mão em seu cabelo e ignorando completamente as perguntas ou qualquer coisa que (seu nome) estava dizendo ou fazendo ou tentando fazer. Ele caminhou até o banheiro e fechou a porta atrás de si sabendo que a mulher só precisa de um tempo para se acalmar e parar de parecer uma louca falando e falando.
Sua cabeça ainda girava e ao se olhar no espelho ele pode ver o quanto estava acabado, seu estado é deplorável. As bolsas debaixo de seus olhos pareciam ter vida própria e eles estavam tão pequenos que o faz pensar o quanto bebeu na noite anterior para ficar naquele estado. De repente, com força total uma coisa subiu por dentro de seu corpo o fazendo se curvar em frente ao vaso sanitário e vomitar por pelo menos dois minutos causando uma sensação horrível e um gosto pior ainda em sua boca.  
Após se recompor, escovar os dentes e jogar uma água no rosto,  Zayn saiu do banheiro, não muito melhor do que entrou, avistando (seu nome) de frente para a janela - mais calma que antes - olhando fixamente qualquer coisa que tivesse lá fora. Ele apenas se sentou na cama encostando as costas na cabeceira já sabendo que tinha acontecido alguma merda, mas ele não sabe realmente o que foi, então apenas esperou (seu nome) se pronunciar.
Já haviam se passado quase cinco minutos de espera, mas a mulher estava concentrada demais olhando para o lado de fora, ela não parecia olhar o que estava lá fora, parecia perdida em pensamentos de forma tão imóvel que deixou o homem amedrontado com o que aconteceria nos próximos minutos ou anos, ele não sabe ao certo.
De repente, (seu nome) se virou e agora seu olhar não expressava mais raiva, mas sim decepção, mágoa.
—  Eu realmente não acredito que você fez isso comigo… — a voz da mulher era baixa, o rosto sério em uma expressão que fez seu estômago revirar — Você me prometeu que seria somente você e seus amigos, nada de mulheres.
— Eu não sei direito o que aconteceu… Eu não consigo me lembrar de muita coisa. — Zayn disse sendo sincero em cada uma de suas palavras. Ele realmente não se lembrava de muita coisa.
— Você não se lembra? — a voz da mulher se alterou mostrando que essa informação a deixou nervosa e depois de mexer por alguns segundos no celular, ela o jogou em sua direção acertando seu peito desnudo — Talvez essa merda refresque sua memória. Se não funcionar jogue a foto para o lado que tem quase umas dez de você tocando uma prostituta e enfiando a cara nos peitos dela.
E foi isso que Zayn fez, ele foi passando foto por foto apertando seus olhos em busca de uma visão melhor, mas pôde se reconhecer em cada foto daquela e agora ele entendia toda a revolta de sua futura esposa. Se ele estivesse no lugar dela, também estaria revoltado e decepcionado.
— (Seu nome), eu pedi para eles não fazerem nada, eu pedi para não contratar essas mulheres, mas eles não me ouviram. — de forma desesperada Zayn tentava se explicar, mas isso não pareceu aliviar sua barra.
— Realmente eles não fizeram nada, só tem fotos de você e parece que você gostou muito porque caiu matando. — (seu nome) continuava de pé aos pés da cama o encarando enraivecida.
— Amor, eu não colocaria tudo a perder, eu amo você, nunca faria nada que fosse nos separar. — Zayn engatinhou até a beirada da cama e tentou tocar a mulher que se afastou.
— Porra! Olha só o seu abdômen, Malik! O que você quer que eu pense ao ver meu noivo com marcas que eu não fiz as vésperas do nosso casamento? — (seu nome) apertou as mãos em punho tentando se acalmar.
— Amor, por favor, eu não transei com ela se é isso que você está pensando… Eu não faria isso com você, amor. Eu não faria!
— Como sabe o que eu estou pensando? Isso é peso na consciência? Você está se entregando, Zayn? — (seu nome) assistiu o noivo descer a cama e ir até ela segurando em seus ombros.
— Não! Amor, confie em mim? Eu estava bêbado, nem ao menos me lembro com clareza. — Zayn manteve contato visual durante todas as suas palavras para tentar fazer a mulher ver que são sinceras.
— Estar bêbado não é motivo… Se você ficar bêbado depois que estivermos casados quer dizer que você irá me trair? As coisas se repetem, Zayn… Quando acontece pela primeira vez temos que cortar o mal pela raiz ou vai continuar brotando mais e mais. — a mulher agora não parecia mais com raiva, parecia apenas cansada e magoada.
— Não! Não, (seu nome)! — Zayn demonstrava desespero — Não desista de se casar comigo, nós nos amamos, não desista de mim, de nós. — agora ele já se encontrava de joelhos abraçando a cintura da mulher temendo a ideia de vê-la ir embora — Nós nos amamos e vamos construir uma família, não deixe que uma coisa tão pequena destrua o que construímos. Por favor! Me perdoa?
— Esse é o problema, Zayn… Essa coisa pequena para você é uma coisa grande para mim… Envolve a minha confiança em você. — a mulher apenas tirou os braços do noivo de sua volta e se afastou — Me deixa pensar, tudo bem? Vá para a igreja amanhã e me espere… É a única forma de você saber se ainda acontecerá casamento.
[…]
No dia seguinte Zayn acordou - acordou não é a palavra certa, já que ele nem dormiu - apreensivo em busca de seu celular na esperança de ter alguma mensagem ou chamada de (seu nome), mas a única coisa que havia nele eram mensagens de seus amigos perguntando se estava tudo bem. A essa altura eles já sabiam que (seu nome) havia descoberto por um deles que teve a brilhante ideia de tirar fotos da merda toda.
Durante todo momento que se arrumou para o casamento, com a ajuda de sua mãe, Zayn tinha o coração apertado e tomado pelo medo de ser abandonado no altar. Ele ama demais aquela mulher, não a pediria em casamento se não amasse e a ideia de perdê-la o deixa de coração partido.
— Zayn? Filho… O que está acontecendo? — Trisha perguntou ao ver o filho tão aéreo — É normal ficar nervoso no dia do casamento… Vai dar tudo certo, raio de sol. Em algumas horas você será um homem casado e completamente fez. — ela sorriu o beijando no rosto.
Zayn respirou fundo desejando que tivesse toda a segurança que sua mãe tinha sobre ocorrer mesmo um casamento. Ele também tinha essa segurança, mas foi antes de (seu nome) deixar claro se não sabia se deveria mesmo prosseguir com tudo.
Sorrindo fraco para não deixar sua mãe perceber o que acontecia e exigir ser atualizada dos acontecimentos, Zayn a abraçou apertado tendo a segurança que é ter os braços de sua mãe a sua volta. Independente do que aconteceria nesse dia, ele sabe que ela estará ao seu lado sempre.
Já se completou exatas meia hora que Zayn está de pé em frente ao altar olhando a porta como se o próprio Deus fosse entrar a qualquer momento. Seu coração bate acelerado e ele tem a certeza que se (seu nome) não aparecer nos próximos minutos, ele irá chorar em frente a todos como um bebê abandonado.
Seu pé bate no chão a cada segundo de forma nervosa e suas mãos estão molhadas pelo suor causado por seu nervosismo até que seu corpo todo gela ao ouvir a marcha nupcial.
Foi como se ele estivesse em queda livre em direção ao seu fim e agora experimentasse o sentimento de ser livrado da morte há um segundo de morrer.
O sorriso grande quase lhe rasgou o rosto ao meio assim que a mulher que tanto ama apareceu em frente a porta vestida de branco graciosamente caminhando em sua direção. Cada segundo de caminhada não parecia passar até que ele finalmente a teve bem perto podendo segurar sua mão e deixando um beijo sobre cada uma delas.
— Eu te amo tanto… — ele falou sorrindo alegre recebendo também o sorriso que tanto amo.  
E então de joelhos em frente ao padre os dois juraram diante de todos os presentes e diante de Deus, que seriam fiéis ao amor que sentiam um pelo outro. Zayn mal esperou o padre acabar de dizer que ele poderia beijar a noiva e já estava a beijando intensamente como um agradecimento por não tê-lo deixado.
Oi oi! Hoje eu cheguei mais cedo o/
Eu espero que vocês tenham gostado desse 1s, eu especialmente gostei (o que é raro de acontecer).
Deixem o seu favorito para que eu saiba que estão gostando dessa semana ♡
Amanhã é o grande dia e tem mais 1s ♡
- Tay
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