Tumgik
#querendo te encontrar
yzzart · 6 months
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"...𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐚𝐧 𝐞𝐥𝐞𝐯𝐚𝐭𝐨𝐫"
⋆。𖦹°‧ enzo vogrincic x f!reader.
⋆。𖦹°‧ sumário: alguma coisa aconteceu naquele elevador, porém, o quê?
⋆。𖦹°‧ word count: 2.396!
⋆。𖦹°‧ avisos: 18+! smut, pegação no elevador, putaria em público, dirty talk, fingering, menção a oral, enzo sendo um canalha e puto (mais uma vez), palavras explícitas e conteúdo explícito.
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"Las damas primero, bien?"
Titulando uma imagem de cavaleiro, com um suave toque ousado, o uruguaio estendeu uma mão em direção ao elevador, que havia chegado no ponto, e oferecendo o caminho. — Enzo riu, aumentando o sorrisinho pouco pilantra que se prendeu em seus lábios, ao receber uma sombrancelha arqueada de você.
Você achou uma graça, afinal, era de costume aquelas ações e entre outras; participando do pequeno divertimento, você inclinou sua cabeça na direção do mais velho, imitando um gesto antiquado e sorrindo desajeitadamente.
"Muito obrigada." — Proferiu ao entrar, observando seu reflexo no imenso e limpo espelho que se centralizava e, logo, Enzo desempenha o mesmo, sendo responsável em apertar o botão até o andar que seguia até o quarto de vocês. — Questão de segundos, uma de duas coxas recebeu um brincalhão beliscão por certos dedos grossos e tão familiares.
Homem maldito. — Você, mentalmente, proferiu e o sujeito se manteve quieto, agindo como se tivesse feito nada.
O sinal, alertando a confirmação do andar e sobre o fechamento das portas, exclamou pelo aconchegante ambiente; acompanhado pela clássica e simpática música ao fundo. — Nada que poderia incomodar, além da estranha lentidão para alcançar os andares iniciantes; talvez, uma manutenção ou verificação estaria em discussão. — Era o início da madrugada, ninguém iria constranger os funcionários.
Isso soava apropriado, afinal, não estava pronta para isso e imaginava que seu namorado se encontrava na mesma situação.
Aproveitando o espelho, você passava as mãos entre algumas mechas do cabelo, arrumando ou apenas empenhando planos para o dia; no fundo, questionando se, realmente, iria cumpri-los. — As vezes, cruzando certos amassos em sua roupa, mexendo distraída no tecido da saia. — Que foi muito atiçada pelo uruguaio durante o dia inteiro; jurando ao pé do seu ouvido que iria adorar arrancar ela de suas pernas ou também te comer enquanto você usa a peça.
Para deixar mais interessante, o insolente havia comentado isso a você e saiu correndo para uma entrevista. — Deixando você e suas bochechas se amargarem na promíscua vergonha.
E falando no diabo, seus olhos se atentaram pelo vidro refletor para encontrar a imagem do mais velho, que mexia no celular e, provavelmente, lendo alguma coisa relacionada a entrevista; decidindo postar, para mais tarde, um pequeno trecho em seu story. — A estatura concentrada, em qualquer coisa que estava explorando no aparelho, de Enzo clamou algo em seu peito; nada de surpreendente, claro, mas parecia. — A movimentação giratória e interna que a língua fazia na bochecha dele estabeleceu um nó em sua garganta, fazendo você engolir seco.
Querendo, e precisando, desviar a atenção da façanha, seus dedos se encaminharam até uma mecha escura dos cabelos do uruguaio, que teimava ficar com as outras, ficando grudada na testa e sendo arrumada atrás de sua orelha; não preparado com o toque, Enzo ficou surpreso e apreciou o ato através do espelho, encontrando com seus olhos. — Também, declarando um "mi linda" como agradecimento, que foi retribuído á um plácido sorriso por você.
"Que tal uma foto, hein?" — Sugeriu em tom pensativo, buscando a câmera no celular e ganhando, mais uma vez, uma sombrancelha arqueada de você junto com os braços cruzados; você viu uma diligente e espreita mirada cruzar em seu corpo vindo do rapaz.
Facilmente, dava para fazer uma pasta ou álbum com todas as fotos do Enzo em elevadores, — e isso não era uma reclamação, em primeiro lugar — e quase se formava em um costume; bem, era uma melhor que a outra e sempre a deixava em situações vulneráveis, ele sabia e gostava ainda mais de tirá-las por causa desse fato.
"Agora?" — Questionou e apoiando, encostando as costas nas paredes e ganhando um pequeno choque por causa da frieza, observando seu namorado arrumar minúsculos detalhes em sua roupa. — "Já podemos considerar isso uma tradição?" — Brincou. — "Ah, podemos sim." — Respondendo a si mesma, a risada de Enzo se instalou no ambiente.
"Pensei que gostava delas, linda." — Contestou com sobrancelhas franzidas e inclinando a cabeça para o lado, olhando para você de cima para baixo; captando o desejo em retirar aquela saia quando chegasse ao seu destino. — "Já falei o quão gostosa você fica nessa saia hoje?" — Voltou sua postura no espelho.
"Cê sabe que eu gosto..." — Respondeu a contestação sentindo um gostinho de manha em seu paladar enquanto presenciava o momento fotográfico. — "E... sim, você já falou." — Uma de suas pernas se esfregou na outra, uma ação ingênua, gostando de ser agradada.
Não se manifestando e conferido, mais uma vez, suas vestimentas, Enzo levantou o aparelho, que focava a imagem dele, e se preparou para tirar a foto. — Antes de tudo, não deixou de comprometer a típica pose e sua cara apolíneo; em outra palavra, de puto. — A face que transmitia austeridade, severidade e permitia um olhar despudorado no aparelho; exalando a mais pura imagem descarada.
Você não conseguiu se contentar, era evidente; seus olhos devorava com vontade o quê estava diante deles, sem nenhum pingo de vergonha, e ainda confortou a satisfação pelo fato daquele homem pertencer a palma de sua mão. — Assim, como vice-versa. — Mordendo o lábio inferior, movimentando, um pouquinho, a cabeça para o lado e sentindo uma intensa atenção no meio de suas pernas, você não escondeu a excitação que começava a não suportar.
Nem mesmo o controle de suas pernas você tinha noção, pois, pela segunda vez se esfregaram e procuravam apoio, um equilíbrio; já tornava a ficar incrédula.
Para piora a situação, Vogrincic, que não poderia negar seus olhares, continuava ocupado com sua foto; prendendo um sorrisinho mordaz, querendo ver o desfecho e se divertir. — Ele olhou para seu reflexo, sem que você perceba, e flagrou um pesado suspiro sendo livre. — Brevemente, verificou a sequência de andares que o elevador percorria, e influenciado pela lentidão, seguia no sexto; estava muito longe do destino.
"O que você achou, nena?" — Perguntou, sonso; virando o celular em sua direção e mostrando a foto, fingindo que esperava uma opinião e mesmo deixando explícito a verdadeira intenção. — "Hm?" — Mirou em busca de qualquer reação.
"Incrível." — Respondeu, rapidamente, e querendo encurtar um risco de conversa, com a foto recebendo sua atenção apenas por uma vez e sendo realista, você teria muito tempo para admirar aquela fotografia; seus olhos desceram pela boca do mais velho, ansiando em sentir-los.
"Ah, de verdad?" — Murmurou ao dirigir o celular para sua direção, estalando a língua e espreitando os olhos, salvando a foto. — "Estou pensando em colocar uma música, no sé..." — Vogrincic sentia um prazer, um divertido prazer em tentar se fazer de desentendido para ver o quê você iria fazer, qual impulso proporcionar.
Sem paciência, quase transbordando de inquietude e sedenta de erotismo, sua voz resmungou somente um "ah, por favor" e não admitindo perder tanto tempo, suas mãos se encontraram no rosto do uruguaio e, ligeiramente, uniu os lábios contra os de Enzo; não o pegou de surpresa, afinal, esperava isso e deu a liberdade para o beijo. — Um beijo faminto, desesperador e tão indecente, demonstrando muito a vontade que você havia enfrentado durante aquele meio tempo; Enzo pôde perceber.
Ele guardou, de forma nervosa, o objeto eletrônico no bolso, querendo ter as mãos livres para concentra-las em você; agarrando elas com força e robustez em sua cintura, e se controlando para não puxar, pelo menos, um pouquinho a saia. — Se duvidar, aquele homem criaria uma rivalidade contra a peça. — Ganhando impulso, Enzo pressionada os quadris contra os seus e a prensava ainda mais até a parede.
E você cruzou um caminho com suas mãos até o pescoço do sujeito, raspando, levemente e pouca pressão, as unhas pela região e não quero exaltar porque, no fundo, sabia que teria a chance de marca-lo; e notou uma ondinha de arrepio. — Os lábios sendo esmagados, não sabendo comparar com uma briga por espaço, entrando no completo controle, ou uma tentativa de diminuir o fogo que estendia entre vocês. — Talvez, as duas opções. — Se lambiam, chupavam, mordiam e agarravam sem dó, na mais pura putaria.
"Sabe..." — A boca do uruguaio se estalou contra a sua ao se separar, um fiozinho de saliva se tornou, rapidamente, presente e unido seus lábios com os dele; algo sujo, delirante. — "... agir como uma cadelinha durante isso?" — Seu sorrisinho vagabundo, que inalava sacanagem, chocou na pele. — "Es una cosita muy fea, amor." — Sussurrou. — "Muy, muy fea."
A humilhação aumentou, ainda mais, o tesão que percorria por suas veias e tencionando uma moleza, na verdade, um dengo impudente; seu olhar transmitia excitação, implorando para ser comida ou tocada, independente sobre o ambiente que estava, nem precisava sair uma palavrinha da boca. — Enzo sabia, e tinha a digna certeza, que morreria por causa de sua ingenuidade, completamente, sem vergonha.
Enzo sabia que vocês não tinham muito tempo para fartarem suas vontades naquele lugar, porém, com a graça e estimulo que tinha, não deixou de preencher seu pescoço com selares molhados e longos beijos desalinhados, inalando seu cheiro que se juntava com uma fragrância balsâmica. — Esse homem agia como um animal quando sentia, mesmo de forma leve, o seu aroma. — E de brecha, uma de suas mãos se encontrou com sua coxa, levantando uma parte da saia, mesmo no querer de arranca-la.
"Eu adoraria comer você, aqui mesmo, bebita." — O tom de voz do rapaz era desapontado, querendo convencer a frustação, entretanto, portando um lembrete para, futuramente, ter a oportunidade de atender esse cenário. — "Lo digo en serio." — Retirou o rosto estonteante do seu pescoço, fixando um olhar singelo em você e querendo que acredite e lembre de suas palavras.
O joelho de Enzo intrometeu-se entre suas pernas, destinando uma ordem para abri-las e imediatamente o pedido foi executado, com a mão, que estava em sua coxa, agora passou a levantar ela, segurando na altura dos quadris; sua calcinha já se tornava visível. — Você estava atordoada demais para prestar atenção em alguma coisa muito concreta, até as mínimas ações estavam sendo complicadas, apoiada nos ombros do mais velho, permitindo-se levar por ele.
Ao piscar de olhos, a outra mão do seu namorado alcançava sua peça intima, e constatava uma parte do tecido, plenamente, molhada, intrigado pela causa de sua excitação; conduzindo a calcinha de lado, o grosso e sagaz dedo do meio de Enzo se arrastou por sua bucetinha. — Deslizando com facilidade pelas suas dobras, conquistando uma atenção em seu clitóris, pela sensibilidade frágil e pulsava dentro de alguns segundos. — Os lábios articulados do maldito se formaram em algo oblíquo, contornado na perversidade.
"Você não tem vergonha mesmo, não é?" — Mais uma pergunta sem resposta, não precisava. — "Pingando pra' caralho por causa de uma foto é sacanagem." — O dedo esbarrou em seu buraquinho, você prendeu a respiração e queria fechar os olhos, nem força poderia restar. — "Maldita perra." — Riu, amargamente, mordendo seu lábio inferior e puxando; você queria beija-lo, tanto que chegou a inclinar para frente, querendo a sensação da boca dele contra a sua, mas, o uruguaio se afastou e manteve o sorrisinho perverso. — "Quer beijinho agora é?"
No décimo-primeiro andar, ao mesmo tempo que recebia a pergunta, e a pegando desprevenida, seu buraquinho foi preenchido pelo grosso dedo de Enzo; livrando um gemido, considerado um pequeno grito, delicado de sua garganta e pousando nos ouvidos do sujeito. — Também, ao ouvir, grunhiu contra. — A sensação era gostosa, muito mais do que isso, se tivesse a chance de arranjar palavras; você se sentia satisfeita, sempre com essa onda ao ser preenchida por Vogrincic. — Era viciante.
Suas paredes internas chupavam, engoliam, o dedo dele enquanto ele puxava e enfiava, novamente; agora, Enzo revelava um sorriso orgulhoso porém para si mesmo. — Quando ouvia os preciosos gemidos e pedidos com seu nome, o mais velho balançava a cabeça pela concordância e formando um pequeno biquinho nos lábios, sussurrando "eu sei que é bom, meu amor" — Até distribuiu um beijinho em sua têmpora.
"Enzo, Enzo..." — Você falou, completamente, arrastada e repetitivamente, sentindo corrompendo aos poucos; a velocidade do dedo poderia ser considerada ou comparada a uma martelada, arrancando as últimas linhas de sanidade que restava a ti. — "Por favor..." — Lágrimas de prazer já estavam presentes em seus olhinhos, ameaçando, levemente, a borrar sua maquiagem.
"O que não faço por você?" — Balbuciou. — "Vamos, bebita, goza no meu dedo." — Um pedido disfarçado de ordem, não importava; o aperto de sua bucetinha no dedo de Enzo arrancou um grunhido do mesmo, logo, uma vibração com a rapidez que obtinha. — "Nunca me cansaré de esto." — Confessou com um suspiro.
A tensão que existia em seu peito estava por um fio de ser liberada, quebrada e sendo substituída pelo alívio e amenização. — E não demorou muito para que isso acontecesse; sua buceta estremeceu quando esse fio se parte, afogando a onda do prazer para você e conquistando Vogrincic.
O dedo de Enzo encontrou-se molhado, ou melhor, ensopado do seu gozo, de todo seu prazer e excitação que a fez delirar; dando uma razão para choramingar mais um pouquinho, lágrimas desciam do seu rosto avermelhado. — O corpo que o uruguaio segurava estava tremendo, entregando espasmos. — E ele ainda mantinha o dedo dentro de você, aproveitando a sensação deliciosa e quente.
"Nena?" — Chamou sua atenção, e se retirando de sua entradinha, você gemeu com a sensação vazia e desaprovando; Enzo riu, desacreditado. — O cafajeste, antes de trazer a imagem de bom moço, manifestou seu dedo até a boca, chupando-o enquanto olhava, diretamente, para você e até fechando os olhos ao saborear o gosto. — "Deliciosa." — O elogio a fez vibrar, novamente.
"Seu sacana." — A tentativa de ofensa saiu de modo abrasileirado, um gostinho amargo com vontade de atacar aquele homem e de todas as maneiras possíveis; seus olhos se moviam por toda a extensão do rosto esculpido, agindo como uma presa atrás de sua caça.
"Ah, mas quem parecia uma putinha no cio por causa de uma irrisória coisa era você, meu bem." — Retrucou, e muito merecido, rindo e passando o polegar em sua boca. — "E tava lindinha fazendo isso." — De repente, a musiquinha havia se encerrado e uma anunciação do andar foi identificado no ambiente com as portas se abrindo; era o destino de vocês.
Um aperto foi feito em sua coxa, pela outra mão que a segurava, agindo como sinal; você ainda estava em êxtase e sem acreditar no que havia acontecido e feito. — Agora, teve um tempinho de vergonha na cara. — E teria que enfrentar muitas coisas durante o resto da madrugada.
"Vamos, querida?"
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harriedoll · 8 months
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𖹭 Silly Girls 𖹭
part 1
"Louis teve uma surpresa ao tentar buscar suas filhas mais cedo na escola. Acontece que as garotas não estavam na sala de aula, sequer haviam ido a aula. Louis nunca iria esperar encontrar duas princesinhas fodendo em casa."
Obs:
𖹭 Minha primeira one aqui, sejam gentis por favor!
𖹭 Fiz essa planejando uma parte 2 então me falem o que acharam.
tags: gêmeas tomlinson-styles cis girls • desuso de camisinha • incesto entre irmãs e pai • palavras de baixo calão como: bucetinha, cacete, pau, grelinho, melzinho
Se algo citado acima te incomoda, não leia e pule por favor.
Wordcount: 3039
𖹭 Boa leitura!
𖹭
Os olhos de Louis estavam vidrados no porta-retrato em cima de sua mesa. Na foto, duas garotas sorriam largo para a câmera, que estava sendo segurada pelo mesmo. Harry e Harper Tomlinson. As duas filhas e preciosidades do homem.
Adolescentes nem sempre são fáceis de lidar e controlar, mas Louis tem filhas exemplares. Desde pequenas, sempre foram muito obedientes ao pai também muito estudiosas, se dedicando ao máximo aos estudos e a família, mesmo que sempre tenha sido apenas os três.
 Família é tudo. O que foi algo explicado desde a infância, quando a mãe das garotas as largou com o pai para fugir com um amante. Desde então, Louis se esforçou ao máximo para proteger suas filhas e trabalhar para poder dar a melhor vida a elas. 
Ele parece tão calmo apenas ao pensar nas meninas. É uma forma de pensar em coisas boas e tentar se distrair da confusão do trabalho.
Mas a calma de Louis se vai no mesmo momento que David, um de seus funcionários, pigarreia o lembrando que ele ainda está ali esperando uma reposta. O corpo da homem tensiona totalmente ao receber o olhar, agora frio, do homem. 
- Eles querem uma reposta. O que digo, sr. Tomlinson? - O homem pergunta mais uma vez, o que parece triplicar a raiva de Louis. 
Ele não consegue entender como conseguiu contratar funcionários tão incompetentes, capazes de perder na entrega uma encomenda de quase um milhão de libras avaliados em pedras preciosas. 
- Resposta? Que tipo de resposta você quer que eu dê, seu imbecil? Quem quer uma reposta sou eu! - O tom de Louis é alto, a raiva corre por seu corpo, fazendo seu sangue pegar fogo. - Sua única função era rastrear a porra da encomenda e garantir que ela chegasse aos clientes. Você foi designado apenas para isso! 
Isso é péssimo em maneiras que Louis não consegue formular no momento. Quebra de contratos, perda de mercadoria. Ele sente que poderia quebrar a cara de David. Esse, que não move ao menos um dedo, sabendo que o ataque ainda não acabou.
- Você vai descobrir qual resposta dar a eles, por bem ou por mal. Você tem até o fim do dia para localizar aquelas jóias e entregar para os Warren. - O dedo de Louis foi apontado em direção ao homem. Seu aviso final. - Ou então, a reposta que eu vou te dar não vai ser nada agradável.
Foi a última coisa que Louis disse que antes de pegar suas coisas e sair da sala. Todos os presentes no corredor estavam o olhando, com certeza já estavam cientes da confusão causada por David e ouviram toda a gritaria. Ninguém seria louco de dizer uma palavra. Nem mesmo a secretária, querendo saber se deveria ou não desmarcar os compromissos do dia ao ver o chefe carregando a bolsa e o paletó com ele para o elevador.
Louis se sentia tão cansado. Os problemas surgiam cada vez mais, sem nenhuma solução seguida. Tudo que ele precisava eram férias, o que com certeza não era possível. 
Mas talvez um dia relaxante ao lado de suas filhas poderia o ajudar a tirar o estresse do corpo. pelo menos por algumas horas. 
Por fim, ele decide buscar as garotas mais cedo na escola para passarem o dia juntos.
Mas obviamente o dia poderia piorar.
Louis encarava confuso a secretária enquanto caminhava em sua direção voltando da sala de aula sem suas filhas. 
- Senhor Tomlinson, as garotas não estão em aula. Pelo que chequei com o porteiro e também com os outros professores, elas não vieram hoje. - A mulher o informou, tentando passar de forma calma. A raiva de Louis estava estampada em seu rosto. 
Ele se lembrava muito bem de ter visto as garotas arrumadas na hora do café antes de sair de casa. Isso poderia significar várias coisas. Ele estava confuso. Suas filhas nunca foram de matar aula.
- Claro. Me esqueci que elas tinham uma consulta médica hoje. Me perdoe pela confusão. - Apesar de gentil, seu tom foi seco. Ele já não estava de bom humor. E não queria acreditar que suas garotinhas estavam matando aula. 
Seus dedos foram ágeis em pegar o celular e discar o número de Harper, e em seguida o de Harry. Os dois caíram na caixa postal. 
Mas ele ainda poderia dar um voto de confiança a suas filhas. Afinal, elas nunca fizeram isso. Com certeza tinham um bom motivo. 
Era isso que o homem pensava ao que estacionava o carro em frente sua casa, alguns minutos depois. Os dois carros, presente de dezessete anos das garotas, estavam estacionados na garagem.
Ele se deparou com total silencio ao entrar na casa.
Talvez suas filhas estivessem apenas muito cansadas. Talvez tenham ficado para fazer um trabalho. Talvez. A cabeça de Louis tentava criar varias desculpas para o comportamento de suas filhas.
Seu semblante confuso foi ficando cada vez mais serio ao que ele terminava de subir as escadas. Agora, no corredor do segundo andar, ele conseguia ouvir perfeitamente barulho vindo do quarto das garotas.
Gemidos.
O homem reconheceu no mesmo instante a voz de Harper. Ele podia sentir seu sangue ferver. O primeiro pensamento a correr por sua cabeça foi que a garota tinha algum garoto em sua casa. Ele não queria acreditar.
Seus passos foram ágeis até o final do corredor. A porta estava aberta pela metade, ele conseguia ver com clareza o que se passava em cima da cama de Harper.
Nada poderia ter preparado Louis para aquela cena. Harper não estava com um garoto. Era uma garota. Especificamente Harry, sua outra filha.
A cabeça de Louis agora rodava com a cena. Ele não sabia o que pensar ou dizer, mas seus olhos não conseguiam desviar da imagem de Harry sobre o corpo da irmã. Suas pernas estavam cruzadas e o homem conseguia ouvir entre os gemidos o barulho molhado das bucetas se esfregando.
Harper estava deitada na cama, seus fios lisos espalhados pelo travesseiro. Ela ainda vestia seu sutiã, diferente de Harry, que estava completamente desnuda em cima da irmã. Seus peitinhos balançavam rapidamente junto com os cachos em seu cabelo ao que ela se forçava contra a buceta da irmã, totalmente desesperada por prazer. Ambas soltavam gemidos finos, fazendo todos os sentidos de Louis entrarem em pane.
Sua primeira reação foi empurrar a porta com força, fazendo com que a maçaneta batesse na parede e enfim fizesse as garotas percebessem que estavam sendo observadas.
Harry soltou um grito agudo, se desvencilhando do corpo da irmã e prontamente enrolando o seu no edredom que estava em cima da cama. Harper fez o mesmo, sem conseguir tirar seus olhos da figura do pai na entrada no quarto.
As duas garotas tinham um olhar assustado, sem conseguir soltar uma palavra que fosse. A situação estava feia. Realmente feia.
- Eu gostaria de receber uma explicação. Agora mesmo. - O homem finamente disse. Sua voz era firme e grossa. Ele podia observar suas duas filhas encolhidas na cama, como duas cachorrinhas indefesas e amedrontadas. Mesmo com o pedido do pai, elas não foram capaz de dizer algo. Isso nunca acontecia. Ver Louis bravo -principalmente com suas garotinhas perfeitas- dentro daquela casa era totalmente raro.
- Eu estou esperando por uma reposta. - Ele se aproximou aos poucos da cama, seu olhar duro era dividido entre as duas garotas. Ele iria mentir ao dizer que não estava se divertindo pelo menos um pouco com a situação. Era complicado dizer. A cabeça de Louis rodava em pensamentos diferentes. - Quando eu cheguei vocês não estavam tendo problemas em ser barulhentas, não é? Quando o papai sai, as gatinhas fazem a festa, hum? Não sabia que estava criando duas vagabundas. - As palavras saíram da boca de Louis antes que ele pudesse pensar. Agora, seu tom era cínico.
Harper olhava para seu pai com os olhos marejados. Ela se sentia totalmente envergonhada por terem sido pegas no pulo. Ao contrário de Harry, que agora não encarava apenas o rosto do pai. Louis tinha a expressão séria, mostrando o quão irritado estava com a situação. Mas,  para a surpresa das gêmeas, o volume marcado na calça do pai revelava outra coisa.
Ela poderia se livrar de um castigo e ainda tomar proveito da situação.
- Papai... - A garota começou, se aproximando lentamente do pai. O edredom caiu em seu ombro direito com o movimento, deixando seu peito a mostra novamente. Os olhos de Louis grudaram ali imediatamente. - Não fala assim com as suas garotinhas... - Ela desviou seu olhar para a irmã, a esticando a mão para que ela pudesse se aproximar - Nós estávamos apenas nos divertindo...
Harry estava totalmente se jogando para cima do mais velho. Seus olhinhos verdes brilhavam em direção ao seu pai, que a olhava com certa dúvida, mas também admiração. Harry sempre fora a mais exibida das gêmeas. Sempre falando pela dupla, sempre querendo mais atenção. Não era de se admirar que ela estivesse no controle da situação. Harper apenas seguia o que sua irmã falava.
- O papai também pode brincar... Nós prometemos ser boazinhas, não é Harper? - Ela se virou para a irmã, que prontamente acenou com a cabeça ao que também se aproximava do pai. Agora Louis tinha suas duas garotinhas ajoelhadas em sua frente na cama. Ele podia ver seus olhinhos em expectativa, esperando por qualquer ação do mais velho.
Ele poderia parar com aquela cena maluca ou então jogar tudo para o alto e foder suas duas filhas em cima da cama de uma delas.
A segunda opção parecia muito mais interessante.
Antes mesmo que Harry pudesse tocar o mais velho sob a calça social, o homem puxou o cabelo das duas, as afastando de seu corpo. - Acha que vai ser fácil assim tocar no papai? Se vocês se comportarem, talvez eu deixe... - Suas mãos guiaram a cabeça de suas filhas, fazendo com que seus rostos se encontrassem. - Não mandei pararem. 
O corpo das duas garotas pegava fogo. Quando decidiram faltar aula para poder relaxarem um pouco, não pensaram que poderiam ser pegar por nenhum segundo. Ou que então seu pai acabaria participando.
Harry foi rápida em colar seus lábios nos da irmã em um beijo gostoso. Louis não sabia se queria participar ou então assistir as duas se beijando como se não houvesse amanhã. Os lábios gordinhos de Harper eram sugados com vontade por Harry, que mantinha o controle. O aperto das mãos de Louis no cabelo das garotas fazia suas cabeças arderem, mas as duas soltavam gemidos baixinhos por estarem gostando tanto de terem o papai as ajudando e guiando.
Louis sentia seu pau latejar dentro da calça. Ele senti que poderia chorar de tanta excitação ao observar suas garotinhas.
Lentamente o homem se afastou das duas, levando suas mãos diretamente para a fivela de seu cinto. Ele precisava de um alívio naquele mesmo momento.
Harper virou seu olhar para o pai, querendo o observar e o chamar para que voltasse a toca-la. Ela observou o exato momento em que ele abaixou a calça junto com a cueca, liberando o cacete duro. Sua glande brilhava devido ao pré-gozo que escorria. Ela sentia sua boca salivar tamanha vontade de tomar seu papai em sua boca.
Louis se livrou da calça, ficando apenas com a camisa social. Sua mão tomou seu pau pela base, o masturbando em movimentos lentos. Barulhos de satisfação saiam de sua boca ao que finalmente recebia um alívio. Ele deu um sorriso de canto ao perceber o olhar de Harper vidrado no cacete molhado. - Você quer, princesa? Se fizerem um show bem gostoso para o papai posso pensar em foder a sua boquinha depois.  - Ele se aconchegou na poltrona ao lado da cama, relaxando seu corpo no estofado enquanto ainda movimentava sua mão em seu pau. 
Louis queria sentar e observar suas filhas se comendo enquanto batia uma. Seus olhos estavam presos nas duas figuras na cama. Harry tinha as duas mãos no rosto da irmã, ela a segurava como se fosse seu bem mais precioso. Louis se sentiu um idiota por nunca ter percebido o que estava acontecendo bem debaixo de seu nariz. Obviamente aquilo já estava rolando a algum tempo.
Harry desceu suas mãos para as costas da irmã. Seus dedinhos foram ágeis em desfazer o fecho do sutiã para enfim a deixar totalmente nua. Seus olhos brilharam ao contemplar os peitos com os bicos durinho a sua frente. Harper, percebendo as intenções da garota, se deitou em na cama e a puxou. A boca de Harry rapidamente se prende ao redor de um dos peitos da irmã, ela chupa seu mamilo como se fosse a coisa mais gostosa que sua boca poderia provar. Seus dedos apertam o biquinho do outro peito, fazendo com que Harper solte um gemido baixo. A dor é mínima e ela sente todo seu corpo pegar fogo com a irmã mamando em seus peitinhos.
- Mhm.... Hazzy, por favor. Eu quero mais. - Sua voz é baixa, mas o pedido é ouvido por Harry e também por Louis, que aperta seus dedos com mais força em sua glande ao ver a filha suplicando pela outra. A coxa de Harry estava entre as pernas de Harper, ele podia ver a segunda esfregando sua buceta ali. Desesperada por mais toques.
- Vamos, Harry... Sei que você sempre cuida tão bem da sua irmãzinha... Não vai fazer feio agora na frente do papai, não é? - Louis se dirigiu a Harry, sabendo que seria Harry a controlar o momento das duas. Aquilo havia sido uma ordem direta e Harry prontamente obedeceu. Sua boquinha se desprendeu do peito da irmã, um único fio de saliva ainda os ligava. Seus lábios traçaram um trilha de beijos pela pele branquinha da irmã, que arrepiava a cada toque. Harry sabia que, apesar de estar totalmente molhada, Harper ainda estava nervosa por causa da presença do pai. Era seu dever como irmã (apenas alguns minutos) mais velha fazer a irmã relaxar e aproveitar o momento. Seu papai prestava atenção, e com certeza ela seria recompensada depois. 
A boca de Harry parou na pélvis da garota. Ela levantou seu olhar para poder observar o rostinho de Harper. 
- Relaxa, irmãzinha... Não é como se eu não soubesse que você gosta de plateia... - Ela soltou em um tom irônico e podia ver as bochechas da irmã ficando vermelhas ao que ela virava o rosto para observar a reação do pai. Esse que tinha o maxilar travado, o sangue pegando fogo apenas de imaginar qualquer outra pessoa assistindo suas garotinhas. Mas ele decidiu não interromper, teria sua oportunidade depois. Ele queria ver observar as duas.
Harper teve suas pernas separadas pelas mãos de Harry. Assim ela podia ter a visão da bucetinha molhada da irmã, ela estava implorando por algum toque.
Os dedos longos de Harry tocaram os lábios da buceta, a deixando totalmente exposta. Sua boca grudou no grelinho, fazendo Harper gemer alto. Não tinha nada que Harper gostava mais do que receber uma oral da irmã e Harry sabia bem disso.
Harry dividia sua atenção entre sugar o clitóris com força e passear com sua língua até a entradinha, apenas forçando. Ela conseguia deslizar sem dificuldade, Harper estava ficando cada vez mais a vontade com seu papai a observando e sua buceta estava completamente melada.
- Hazzy... Porra, assim. Come a minha bucetinha, hum... - Suas palavras eram perdidas no meio de murmúrios. A esse ponto ela já estava rebolando na boca da irmã, que a devorava com vontade.
- Eu amo tanto te comer assim, Harper... Princesa, amo sentir o seu gostinho assim.... - Harry devolveu, agora levando dois de seus dedos até a entradinha da irmã.  Sua boca voltou a chupar o grelinho inchado ao mesmo instante que enfiava seus dedos. Harper tentava se empurrar mais contra os dedos, agora totalmente perdida em sua bolha de prazer. Ela queria tanto gozar.
Afinal, elas haviam sido interrompidas.
Agora os dedos de Harry se moviam rapidamente, ela fodia a irmã enquanto a chupava tão gostoso. O melzinho de Harper escorria para sua boca. Ela sabia que a irmã iria gozar. 
- Vamos, irmãzinha. Vem para mim, mostra para o papai como você é tão boazinha para mim. - Seus dedos se curvaram dentro da bucetinha apertada, fazendo Harper empurrar o quadril para cima. Isso fez com que os dedos de Harry fossem ainda mais fundo.  
Harper estava perdida em sua própria bolha de prazer. Ela se esfregava contra a boca da irmã, suas mãos apertavam seus próprios peitinhos. Ela iria explodir.
- Hazzy, Hazzy! Eu vou gozar. Por favor... Hazzy! - O corpo da garota tremia em cima do colchão. Ela estava tão, tão perto. Foi um grande choque quando ouviu uma simples palavra saindo dos lábios do pai.
- Harry, pare. - A ordem foi obedecida rapidamente, Harry tirou os dedos da irmã, mesmo com os protestos e lamúrias. Harper estava jogada na cama, seu corpinho totalmente mole devido ao estado de prazer e frustração. Ela queria chorar. Na realidade, lágrimas ralas saíam de seus olhinhos verdes. Sua irmã a observava, sem poder fazer nada para a ajudar. Não seria louca de desobedecer o pai.
Louis estava se divertindo, de certa forma. Ao mesmo tempo que suas filhas eram duas cadelinhas desesperadas, não fariam nada sem a aprovação do papai.
Ele se levantou da poltrona, caminhando em direção da cama. Os olhos das duas garotas estavam vidrados no pau grosso e duro, vazando pre-gozo. Louis também iria expldodir de tesão.
Ele parou na beira da cama, levando seus dedos para tocar o queixo de Harry. 
- Muito bom, meu amor. Cuidou direitinho da sua irmãzinha... Papai está orgulhoso de você, hum? - Ele disse com um sorrisinho pendendo de seus lábios.
Oh, ele tinha tantos planos para acabar com suas filhas.
Sua atenção agora estava em Harper, a garota ainda estava jogada na cama, frustrada mais uma vez por ser interrompida. Suas perninhas abertas revelavam a buceta vermelhinha e sensível para o papai, que não perdeu a chance de acertar um tapa em seu grelinho.
- Só vai gozar no pau do papai, amor. Não precisa me olhar assim... Você também foi tão boazinha, eu não sabia que minha princesinha podia ser uma putinha tão desesperada assim. - Seus dedos rodearam a entradinha da garota, ele enfiou somente a pontinha para a ver tremer mais uma vez na cama.
- Vez do papai brincar.
parte 2.
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sunshyni · 1 month
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ᰔᩚ “Maloqueiro romântico” é um projetinho de contos br!au dedicados totalmente para Lee Donghyuck, inspirados em músicas do Gaab que você pode encontrar nessa playlist:
você tem (1) nova mensagem de sun
╰┈➤finalmente oficializei esse sonho KKKK Eu não consigo parar de escutar Gaab, e o Haechan... Vocês já sabem, ele construiu um resort na minha cabeça, e eu gosto bastante de unir o útil ao agradável, então estamos aqui!!
avisos: linguagem imprópria e conteúdo sexual
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♪♡ “Tem café, mas prefiro um chá que é pra relaxar e te deixar louca” Tem café – Haechan;
♪♡ “Sempre um milhão de frases que eu penso em te falar, mas somente com palavras eu não sei me expressar” Não sou santo não – Haechan;
♪♡ “chega desse vai não vai, fala logo pro seu pai” Alô – Haechan;
♪♡ “hoje vamo viver, se quiser fumar, se quiser beber...” Gulosa – Haechan & Mark;
♪♡ “o pai sabe dar uma atenção, toco o seu corpo violão, né?” 'Cê vai me dar, né? – Haechan;
♪♡ “Quem me conhece sabe que eu sou todo seu, verdade” Em breve!
♪♡ “Meu amor, minha vida, minha brisa, meu tudo” Em breve!
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babydoslilo · 1 year
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My Delicate Boy
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Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso. 
Essa oneshot contém: Louis cis girl (mulher cis, mas não mudei o nome); Harry sendo homem cis delicadinho; Sexo hetero; Desuso de camisinha; Revezamento; Praise Kink (sentir prazer com elogios); Uso de brinquedos sexuais; Overstimulation. 
WC: + 8K 
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– Vai! Um, dois, três, quatro. – O som das duas baquetas batendo uma na outra pelas mãos do rapaz deram início à contagem e logo depois o deslizar dos dedos magrinhos nas cordas metálicas da guitarra seguiram o rumo que foi combinado, dando início a mais um dos muitos ensaios que a dupla fazia naquela garagem.
O ambiente seria totalmente escuro se não fosse pela fita de led azul que rodeava o teto branco ao longo de toda extremidade, deixando um ar moderno e divertido no local. Pela falta de janelas, dificilmente quem estava ali dentro teria uma noção das horas sem que precisasse olhar no celular, e isso era um dos motivos para eles ficarem ali dentro por horas e mais horas sem se preocupar com a vida fora das paredes grossas e meio mofadas. 
Enquanto estavam ensaiando as músicas preferidas e as que tinham mais dificuldade, os celulares ficavam desligados e dentro de uma gaveta do móvel velho que servia de apoio para algumas partituras, letras de música, canetas e latas da cerveja mais barata. Talvez esse fosse o momento mais esperado da semana para os melhores amigos, quando eles podiam finalmente se encontrar, trancar o portão de ferro do cômodo e passar a noite inteira, talvez um pedaço da madrugada também, tocando sem parar, sempre agradecendo pelo isolamento acústico que os pais do maior fizeram questão de colocar ali após meses sem conseguir dormir e recebendo reclamação dos vizinhos.
– Ok! chega por hoje, eu preciso muito comer alguma coisa agora senão vou desmaiar e você vai ter que me carregar no colo para o hospital. – a garota falou rindo assim que o solo que estava treinando foi finalizado. Deixou a guitarra branca em cima do sofá antigo que tinham ali e se jogou ao lado, pronta para atacar as duas caixas de pizza que estavam em cima da mesinha em sua frente. 
– Você sabe que eu te largaria sozinha aqui até alguém achar esse corpo magrelo podre no chão, né? – O outro falou com uma voz engraçada enquanto bagunçava os fios lisinhos castanhos da menina, sem notar os movimentos dela e sendo lento em se abaixar, acabou recebendo uma rodela de pepperoni colada em sua testa. As duas bocas se abriram em espanto ao mesmo tempo e os olhos se encararam arregalados, mas não durou três segundos até que risadas escandalosas tomassem conta do local. 
A amizade deles era tão simples e bonita que não parecia real. Se conheceram ainda quando crianças em uma escolinha de ensino fundamental, quando ambos tinham noção da existência do outro, mas não conseguiram se afeiçoar ou criar uma intimidade, mesmo sem motivos. Por isso, não se aproximaram até o ensino médio, que foi quando realmente passaram a cultivar um laço mais próximo. 
Começaram a ter mais contato por causa de amizades em comum, a menina, Louis, era amiga de uma amiga de Jhonny, que facilitou a convivência dos dois até que ela se afastou deixando seus dois amigos para trás. Por sorte, eles tinham tanta coisa em comum que não foi difícil aprofundar a intimidade e virarem cúmplices de uma maneira totalmente natural e impensada.
Algumas pessoas não conseguiam enxergar verdade em uma amizade entre um homem e uma mulher, então desde o colégio essa relação era vista de maneira diferente da realidade sempre que eles passavam mais tempo juntos e os boatos de namoro ou outra coisa do tipo só pioraram ao que a menor começou a visitar com muita frequência a casa alheia. Era chato receber os olhares de curiosidade e de julgamento sempre que andavam juntos na rua ou, ainda, notar os vizinhos de Jhonny espiando pela janela toda vez que entravam na garagem tarde da noite, mas Louis meio que já estava acostumada com isso, já faziam alguns anos, afinal.
De qualquer modo, assim que ela entrava na casa quentinha e aconchegante do amigo e era recebida com carinho pelos pais e irmão dele, como se fosse da família, tudo valia a pena. 
A família de Jhonny sempre foi muito simpática, os pais dele trabalhavam muito e tinham turnos longos e cansativos, mas sempre que estavam em casa traziam lanches e chamavam todos ali para assistirem algo juntos. O irmão dele, por sua vez, era um pouco mais reservado e tímido. Por ser um pouco mais novo, Harry ainda frequentava o cursinho pré-vestibular, planejando entrar no curso de medicina veterinária, por isso saía de casa geralmente no horário que Louis estava chegando, umas 19h, e voltava quase meia noite. 
Era uma rotina tão puxada e estressante que o menino chegava exausto, se jogava na cama ou sofá, dependia do quão disposto ele estivesse para subir as escadas até seu quarto, e dormia até estar tarde demais para ver seus pais saírem pro trabalho. 
Algumas vezes, mais comum do que deveria, o irmão de Harry ficava até o dia estar quase amanhecendo trancado na garagem com a amiga e quando o caçula acordava e descia para almoçar, já que quase nunca acordava a tempo pro café da manhã, dava de cara com um corpo feminino magrinho e encolhido dormindo no sofá. Os finais de semana, principalmente, eram repletos da mesma cena.
Os cabelos curtos desfiados e castanhos geralmente estavam tão bagunçados, os fios apontando para todos os lados, a boca fina meio aberta e em um bico sempre que soltava uma respiração pesada no auge do sono, uma das mãos entre uma das almofadas fofinhas do sofá e a bochecha amassada e a outra mão no meio das pernas, dormindo de lado. Cada dia ela estava com uma roupa diferente, mas sempre algo muito estiloso e escuro, o menino só não sabia como ela conseguia dormir confortável com os acessórios em volta do pescoço e aquelas peças de roupa apertadas.
Harry não queria cair no clichê de criar uma paixão platônica pela melhor amiga do irmão mais velho, até porque se achava desinteressante demais para receber ao menos um olhar dela, por isso costumava passar a manhã inteira dormindo, a tarde estudando no próprio quarto e a noite no curso, só descendo para a sala ou cozinha quando era estritamente necessário nos dias em que a menina estava ali. E não era como se a presença dela o deixasse desconfortável na própria casa, só era da sua personalidade estar mais recluso e não socializar demais. 
Outra característica da sua personalidade era o jeito meigo e delicado com que ele costumava andar e até se vestir, sempre preferindo babados, golas e pulsos rendados, mangas bufantes e camisas sociais estilo cropped, tudo muito clarinho e esbanjando elegância. Mesmo dentro de casa ele gostava de se sentir bonito, ainda que não fosse sair do quarto ou se mostrar para ninguém. 
Nada disso tinha a ver com sexualidade, pelo menos até então Harry não sentia a necessidade de se rotular ou sair por ai ficando com várias pessoas até entender do que ele gosta, na verdade não havia sentido em se limitar dessa forma e a própria timidez o impedia de explorar tanto assim. Para ele era melhor se envolver com quem gostava ou tinha o mínimo de afeto, não importando a identidade de gênero da pessoa.
Foi assim com seu namoradinho de infância, com quem perdeu a virgindade aos 15, e foi assim com uma ficante que teve pouco tempo atrás, já com 17 anos. Ele não enxergava um padrão entre seus amores, o ex namorado era o típico popular do colégio, fazia parte do time de basquete, era grande e forte demais para a idade e não foi tão delicado com o cacheado.. Já a ex ficante era um amor, tão meiga que eles pareciam irmãos, eram muito fofos juntos e ela o deixou confortável para explorar um outro lado da vida sexual que ele não imaginava que iria gostar até então. 
As duas únicas experiências e parceiros sexuais que teve eram distintas. O garoto lhe tomava sem cuidado e com pressa, típico para a idade que tinham, sem muito conhecimento ou resistência, e quase não se preocupava com o prazer do outro. Com a menina Harry aprendeu aos poucos a ficar por cima, era tudo calmo e próximo, com direito a selinhos delicados e muito tempo rolando nos lençóis. 
Por isso se sentia muito confuso com a amiga do irmão. 
Louis frequentava constantemente sua casa há pelo menos 4 anos e há poucos meses atrás ele passou a se sentir tímido quando pegava ela jogada dormindo no sofá, às vezes com a blusa larga embolada acima do umbigo ou então com as alças do body rendado caindo pelos ombros, quase mostrando demais dos montinhos empinadinhos e bem apertados, ou quando se esbarravam na porta de entrada ao sair a noite. 
Ela era diferente de tudo que ele já se atraiu e por isso não entendia o que mudou no seu olhar para vê-la de uma maneira diferente só agora, sentindo as bochechas corarem e o estômago revirar com o mínimo contato visual. Além disso, não queria deixar o clima estranho para ela caso percebesse o que o mais novo estava sentindo, nem queria prejudicar a amizade tão longa e duradoura do próprio irmão. 
Infelizmente só lhe restava gaguejar um pouco ao cumprimentá-la e depois apressar o passo morrendo de vergonha por isso. 
°°°°°
Mais um sábado tinha chegado e, como sempre, a menina estava já com os dedos doloridos e machucados por estar há horas tocando os fios grossos e rígidos da guitarra enquanto o amigo, totalmente suado e sem camisa, já sentia os músculos do braço e costas pedirem por uns minutinhos de sossego. 
Finalizaram a última música da noite e pararam para reabastecer as energias com uma boa dose de salgadinhos e cerveja de qualidade duvidosa, respirando lado a lado jogados no pequeno sofá.
– Você vai passar a noite aqui, né? Meus pais não estão em casa hoje, teve alguma emergência no trabalho eu acho.. então dá pra dormir o quanto quiser sem se preocupar. – Jhonny falou assim que viu o horário na tela do celular. A amiga não dormia sempre ali com medo de incomodar os pais dele, mas já passava das 2h da manhã e não era seguro ir para casa tão tarde assim. 
– Pode ser então.. só preciso avisar que vou ficar, espera ai um minutinho. – Levantou para mandar mensagem pros próprios pais, não que eles estivessem preocupados, sabiam que ela estava bem e provavelmente já estavam dormindo, mas era sempre bom garantir. – Você não vai sair daqui assim né? – fez uma careta olhando para o torso nu e todo suado do amigo. – suas vizinhas já falam sem ter motivo, imagina se verem a gente saindo daqui essa hora e com você desse jeito.
– Ah, cala a boca.. – levantou rindo. – Eu sei que seu sonho é que os boatos se tornem verdade. Vem aqui, vem. – começou a correr atrás da amiga simulando sons de beijos com os lábios. Ambos estavam rindo demais para uma madrugada silenciosa e só pararam ao entrar na sala de casa, ofegantes e com sorrisos largos nos rostos, e ao perceber uma presença deitadinha no sofá. 
O sorriso largo nos lábios finos de Louis se transformou em um sorriso terno quando viu que Harry tomou um susto com a baderna dos dois que entraram ali e agora estava com as bochechas pegando fogo e as pernas encolhidas, sentado no sofá espaçoso da sala. Aparentemente ele estava aproveitando o final de semana para maratonar filmes sem preocupação com a hora de dormir e sequer lembrou que o irmão estava com companhia na garagem. 
Na verdade, o cacheado sabia que Louis iria em sua casa naquele dia, só não imaginava que sem seus pais para convidá-la para dormir ali, ela mesmo assim passaria a noite. Por isso agora ele estava sentindo seu coração falhar as batidas, lembrando que estava vestindo uma camisa social branca de botões dourados com detalhes delicados de renda na gola alta e uma cueca da mesma cor por baixo. A camisa era larga e cobria até o início das suas coxas, o tecido leve, fino e molinho tão confortável que ele amava dormir apenas assim. Confortável e bonito como um príncipe.
Assim que tomou ciência de como o mais novo estava delicado e tão bonito, os olhos azuis demoraram analisando cada pedacinho exposto para si. As pernas longas nuas e dobradas com os joelhos próximos ao peito, as canelas juntas que taparam a visão da bundinha coberta pelo tecido branco da boxer, os dedos das mãos grandes que estavam ansiosos e aflitos tentando puxar mais para baixo o tecido da blusa, na tentativa de fugir pelo menos um pouco dos olhos afiados da mais velha, o peitoral subindo e descendo rápido e sem ritmo, chamando a atenção de Louis para aquela parte do corpo do menino onde o tecido era levemente transparente, dando o privilégio de ver duas sombras mais escuras onde ficam os mamilos dele. 
Aquela tensão inicial durou poucos segundos mas para os dois pareceu que não iria acabar tão cedo. Assim que entrou de vez no cômodo e o amigo mencionou que iria comer algo rápido e “capotar” na cama, falando ainda algo sobre a amiga já ser de casa e que poderia se sentir confortável ali, Louis estava agindo no automático, suas pernas grossas a levando para sentar no sofá macio ao lado do cacheado que ainda estava petrificado de vergonha. 
– Acho que essa vai ser minha cama hoje, príncipe. – A voz fininha rasgou a garganta seca e Harry pareceu sair do transe em que estava. O menino abriu bem os olhos verdes, olhou para o espaço acolchoado entre eles e de volta para as orbes azuis, entendendo que ela iria dormir ali. 
– Ah, claro. É, hm.. claro, eu já vou subir. – tentou sair dali sem movimentos muito bruscos para não subir o tecido que lhe cobria, mas uma mão com anéis grossos pousou em sua coxa esquerda o impedindo de levantar. A respiração travou imediatamente na sua garganta.
– Eu ainda não estou com tanto sono assim e o sofá é bem grande, sabe.. Você pode terminar de assistir o filme se quiser. Não precisa ir só por minha causa. – Deu um leve aperto na carne lisinha sob seus dedos e soltou, deixando de notar como o músculo se tornou tenso e a pele arrepiada com esse contato. 
– Hm, é.. – Harry engoliu em seco, cogitando mesmo ficar ali mais um pouco. Suas pernas estavam tão moles e sua cabeça rodando tanto que não tinha certeza se conseguiria subir as escadas até o próprio quarto sem passar um vexame maior. – Sim.. eu posso ficar, quer dizer, eu vou assistir mais um pouco. 
O maior tentou focar os pensamentos em como o convívio com a garota ao seu lado era normal e não tinha motivos para ficar nervoso, afinal ela o conhecia desde que ele era um pirralho e se soubesse do seu interesse provavelmente iria dar risada. Analisou também como as roupas deles eram diferentes, estilos tão opostos.
Louis estava com uma saia plissada de estampa quadriculada em tons vermelhos por cima de uma meia arrastão e com uma blusa de cetim e manga longa preta, o coturno provavelmente esquecido em algum lugar no caminho da garagem até ali. Não dava pra ver alças de lingerie ao longo do tecido que pendia dos ombros magrinhos, mas a blusa era folgada o suficiente para não marcar os seios desnudos. 
Harry só percebeu que estava olhando demais para a garota ao seu lado quando sua análise minuciosa de tudo que compunha o visual dela subiu o suficiente para encontrar os olhos azuis já lhe encarando e um sorriso de lado presente nos lábios rosados. Ele tentou virar o rosto e desviar o olhar rápido o bastante, projetando um barulho forçado na garganta, para disfarçar. Mas era tarde demais. 
– Tudo bem, gatinho. Você pode me olhar o quanto quiser. – Tranquilizou o menino ao ver como ele parecia mais nervoso a cada segundo. – Você também é tão bonito que eu passaria horas encarando se isso não fosse te deixar muito vermelho. – Seu tom de voz era baixo para combinar com a fragilidade do momento. A garota foi obrigada a soprar um riso ao que o garoto corou extremamente forte assim que ela terminou de falar. 
– E-eu sou? Digo, você acha mesmo? – As duas covinhas que despontaram pelo rosto corado fizeram Louis se sentir ainda mais atraída.
Fazia algum tempo, pelo menos desde que Harry terminou o último caso em que ele estava envolvido, que ela vinha o observando. O jeitinho educado e sempre gentil dele faziam ela querer estar sempre por perto, mas pela última namorada que o garoto teve, e por ela ser tão diferente de si, nunca cogitou ter a mínima chance. 
– Sim, príncipe.. Você é a pessoa mais fofa e linda que eu conheço. – Louis falava se aproximando ainda mais do outro, até que as pernas estivessem coladas lado a lado. – Eu posso te beijar, Haz? 
As orbes azuis não tinham outro foco senão os lábios gordinhos e vermelhos de Harry. A respiração quente que saía pela boca entreaberta batia no rosto da garota ao que ela encurtava a distância entre eles. 
– Ahn.. si-sim, é.., pode, Lou. – Ele não sabia se fechava bem os olhos para sentir a carne quentinha e molhada deslizar pela sua boca ou deixava-os bem abertos para ter certeza que nada disso era um sonho. 
Louis ainda deu um sorrisinho de lado antes de juntar totalmente seus lábios ansiosos aos do menino. As mãos pequenas e cheias de anéis foram parar na cintura fininha e macia, percebendo como a blusa alheia já estava embolada ali pela agitação do mais novo. Deslizou os dedos por dentro da camisa, apertando a pele quente com pressão suficiente para ouvir um ofego manhoso ao que Harry precisou separar do beijo para gemer livremente. 
Ver como o garoto estava manhoso e totalmente entregue às suas mãos foi o passe livre que Louis precisava para tomar com mais fome a boca alheia, fazendo as línguas se encontrarem ainda fora dos lábios, totalmente molhadas e sedentas. O ritmo era febril e envolvente, as mãos do cacheado bem presas no rosto fininho ditavam a direção e intensidade que queria ser beijado, ele sentia seu tronco queimando a cada centímetro que as mãos da menina subia desde a cintura até o peitoral delicado, resvalando sem pretensão nos mamilos amarronzados extremamente durinhos. 
Uma das pernas do mais novo estava jogada por cima das pernas grossinhas e cobertas pela meia-calça, a cueca branca que ele usava há muito tinha sido descoberta e todos os beijos e toques pelo seu corpo estavam deixando ele muito necessitado. Necessitado ao ponto de tomar impulso com a perna que ainda estava sobre a menina e a outra dobrada no sofá que estavam sentados, para esfregar sua extensão rígida na coxa de Louis. Ele fazia tudo sem perceber e assim que teve o pescoço branquinho chupado com força, sabendo que iriam ficar marcas ali, o menino se viu montando inteiramente no colo alheio. 
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso. 
O problema era que com a única outra mulher que ficou ele não se sentia assim. Não queria ser fodido por ela como queria com Louis. Porém, não sabia se a menina iria lhe entender e gostar desse seu lado ou simplesmente ia rir da sua cara, vendo que o mais novo não sabia como agir estando com uma mulher.
– Ei, gatinho, olha pra mim. – percebendo como a respiração do outro estava acelerada e ele parecia estar surtando internamente, Louis falou. – Tá tudo bem, sim? Eu posso cuidar de você, Haz.. um menino tão lindo no meu colo, estou me sentindo lisonjeada. – os olhinhos verdes brilharam com a fala e os dentes do maior capturaram o próprio lábio inferior, ainda estava envergonhado, mas gostava de ouvir tais elogios. 
– D-desculpa, eu não sei o que deu em mim. – Tentou descer do colo da mais velha, sem sucesso. As mãos que tinham se afastado durante esse tempo, voltaram seguras para as coxas claras, tendo certeza que o maior não iria para lugar nenhum. 
– Só relaxa, tá tudo bem. – Louis falava à medida que ia depositando beijinhos curtos na pele do pescoço que estava tão bonita já com algumas manchas avermelhadas, vendo como ele tremia a cada novo contato. – Você é tão gostoso, Haz.. suas pernas ficam tão bem em cima de mim – aproveitava para esfregar a palma por toda a extensão longa das pernas dele, até chegarem na bundinha empinada e ainda distante, pressionando um pouco para que ele chegasse mais perto. – Sua bunda cabe tão bem nas minhas mãos, gatinho, você vê? Tão, tão delicioso rebolando pra mim.
As palavras tinham produzido efeito, afinal. Harry sentia seu pau cada vez mais duro e molhado, as orelhas quentes e o corpo inteiro arrepiado, não conseguia parar de se mexer inquieto sobre Louis e rebolar devagarinho no colo dela. As mãos lhe apertavam em todos os lugares disponíveis e a boca nervosa que ia deixando beijos estalados e pequenas mordidas pelo pescoço que estava estendido para trás, para facilitar o acesso, mordia também as clavículas tatuadas. O mais novo deixava sons manhosos e baixinhos deslizarem pelos lábios enquanto fazia uma bagunça no visual da garota, deixando os fios totalmente despenteados com suas mãos inquietas e as roupas amassadas com seus movimentos cada vez mais intensos. 
– Eu vou cuidar de você hoje, quero ver os olhos mais lindos do mundo revirando e chorando de prazer. Você quer, gatinho? Quer que eu faça você gozar bem gostoso na minha língua ou você prefere meus dedos?
O tecido branco ia deslizando pelo corpo de Harry enquanto Louis abria com uma lentidão agonizante cada botão, os detalhes da roupa raspando no mamilo sensível do garoto, ocasionando ainda mais gemidos após toda a fala da menor. Uma série de “sim” e “Lou” saíam baixinhos dos lábios vermelhos e o quadril do maior não parava o atrito, que pegava cada vez mais velocidade, sentindo seu pau pressionando a barriga magrinha de Louis e suas coxas arderem por causa das linhas da meia-calça arrastão que raspavam ali a cada vai e vem.
Assim que Harry só tinha a cueca cobrindo seu corpo, Louis tomou impulso com as coxas e virou eles no sofá, deixando o garoto deitado de frente para si. Os cachos escuros revoltos no topo da cabeça dele faziam contraste com o tecido claro do móvel, os braços longos rapidamente puxaram a menina de volta para o meio das pernas desnudas e as bocas se encontraram, mas não por muito tempo. 
Louis passou a descer os beijos e lambidas largas por todo o peitoral magrinho, dando atenção aos montinhos rígidos que imploravam pela sua língua e dentes. Os mamilos amarronzados pulsavam em dor a cada mordida que ela dava e logo depois esquentavam ao que a saliva espessa escorria por ali, deixando tudo molhado. Harry sentia que podia gozar apenas assim de tão sensível que estava e por isso prendeu com força as coxas ao redor do quadril largo da mais velha e infiltrou suas mãos pelos fios curtos, segurando com firmeza a cabeça dela à uma distância segura para que pudesse ter algumas respirações completas. 
– Espera.. espera só.. – Louis deu um sorriso convencido ao encarar o estado do mais novo. 
– Olha só para você, amor. Eu tô encantada com esses olhinhos brilhantes, você parece a porra de uma obra de arte, gatinho. – Louis notou o corpo sob ela ficar ainda mais ofegante, se possível, e as pernas agitadas, esfregando sem controle ao seu redor. – E os seus gemidos? Eu poderia te ouvir assim por horas sem parar, são tão manhosos que-
– Não, não.. Shh.. por-por favor, hm.. – Harry se sentia como um elástico, tão esticado que estava prestes a romper. Não sentia mais os batimentos do próprio coração, sem saber se estavam tão rápidos para notar ou se tinha finalmente parado depois de tudo isso, só sabia que lágrimas gordas escapavam pelos olhos claros e que seu corpo todo tremia.
– Você está indo muito bem, amor. Vou te ajudar, tá? Você pode gozar quando quiser, não quero que se segure. – tranquilizou o garoto com dois beijos na bochecha e na testa antes de se direcionar até a única peça restante no corpinho delicado. A cueca branca estava tão molhada na frente que parecia que o garoto já tinha gozado, mas o líquido claro da pré-porra não deixava enganar.
Ao perceber como o maior estava perto demais de esporrar tudo sem que ela chegasse aonde realmente queria há muito tempo, Louis tratou de retirar rapidamente o tecido molhado, liberando a extensão rígida e arroxeada do maior, que tinha a cabecinha tão babada que dava água na boca. Ela não iria passar vontade, portanto colocou a língua para fora e direcionou até o membro duro, vendo ele pulsar sozinho e liberar mais uma gota incolor, um átimo antes dela lamber toda a carne quente. 
A língua molhada deslizava desde a glande sensível até a base tensa, sentindo o gosto adstringente e o peso da extensão na ponta da língua, até preencher a boca quente por completo, engolindo até onde conseguia sem engasgar.
Estava tão concentrada em chupar e dar o seu melhor para o cacheado que perdeu o momento em que os olhos verdes reviraram na própria órbita e Harry levou as mãos aos cachos, puxando com força e descontando todas as sensações ali, deixando, também, que gemidos altos soassem pelo cômodo. O pescoço branquinho e com manchas vermelhas redondinhas e molhadas, estava totalmente estendido, com o topo da cabeça apoiado no acolchoado macio do sofá e o montinho sobressalente que era seu pomo de adão subia e descia sem parar, engolindo a saliva e deixando sons obscenos e graves escaparem do fundo da garganta. 
Harry sentia o músculo molhado girando ao redor da sua extensão ainda dentro da boca tão habilidosa da outra, mas seu mundo pareceu parar quando as lambidas foram direcionadas mais para baixo. A garota passou a deixar beijos estalados pela base do membro do cacheado, lambeu uma listra gorda pelas bolas pesadas e cheias e desceu até encontrar a entradinha que piscava em ansiedade.
Louis encarou os olhos verdes para ter a confirmação de que poderia seguir em frente, então deixou um beijinho leve em cima do buraquinho, vendo o menino tremer imediatamente e a pele alva se arrepiar. Não demorou para estar sugando e lambendo de cima a baixo, chupando e pressionando a língua até vencer pelo menos um pouco a resistência do maior e conseguir penetrar a pontinha da língua.
Bastou essa pequena invasão para que o pau do cacheado pulsasse involuntariamente, as veias quase explodindo pelo sangue concentrado ali, e ele gozou. A porra branquinha manchando o dorso magro e suado, as pernas tremendo e aprisionando a cabeça da garota que ainda estava ali, a tensão imperando sobre os músculos antes de relaxá-los por completo, deixando o garoto com membros moles, respiração descompassada e olhos fechados, jogado no sofá.
 – Que delícia, gatinho. Você é tão bom, gozou tão gostoso pra mim.. que privilégio, meu bem. – Sussurrou engatinhando para cima até estar cara a cara com o garoto sorridente e feliz pelo recente orgasmo. 
– E você.. hm, eu- eu posso? – Harry falou, manhoso. Não sabia das preferências de Louis, mas queria retribuir da forma que ela deixasse. 
– Eu fiquei tão molhada de te ver.. Você quer sentir? – Sorriu com a pressa com que obteve a resposta. A cabeça cacheada balançando em afirmação antes mesmo de terminar sua fala e as mãos ansiosas precisaram ser contidas antes que ele adentrasse a saia dela. – Eu vou gozar gostosinho nos seus dedos, tá? Vamos ser rápidos hoje, mas depois eu quero aproveitar tudo de você com muita calma. 
Harry não podia estar mais feliz com a declaração. Saber que iriam ter uma próxima vez quase podia lhe deixar duro novamente.
Logo o menino teve sua mão direita sendo guiada por baixo da saia, sentindo na ponta dos dedos o tecido da meia arrastão e da calcinha que Louis usava. A própria garota enganchou os dedos na borda do tecido totalmente encharcado pelo líquido viscoso da lubrificação, afastando para o lado e liberando espaço suficiente para os dedos magrinhos e gelados do maior encostarem na bocetinha, tendo como barreira apenas os fios esparsos da meia. 
Louis viu que não precisava, mas se sentia melhor guiando e direcionando os dedos alheios em sua grutinha. Estava entre as pernas de Harry, ainda por cima dele, e com a própria mão por cima da mão do garoto, que lhe masturbava tão bem. Os fios grossos que raspavam vez ou outra pelo clitoris, sendo uma textura que só agregava ainda mais em tudo que estava sentindo. 
Logo o quadril largo da mais velha passou a simular estocadas enquanto tinha toda sua bocetinha sendo esfregada cada vez mais rápido. O orgasmo tão próximo que a única alternativa para não soltar gemidos escandalosos era chupar e mordiscar os lábios gordinhos do outro, judiando também o pescoço e mamilos sensíveis que estavam à sua disposição. 
Harry estava nas nuvens. O corpo tão leve após ter um orgasmo, os dedos quentinhos e molhados, sendo tão útil em ficar deitadinho com as pernas jogadas ao lado da mulher sobre si, deixando ela se esfregar na sua mão como gostava até uma rebolada mais forte e intensa, seguida das pernas tremendo e uma expiração longa, indicarem que ela também tinha gozado. 
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Poucos dias passaram desde o primeiro contato íntimo e a tensão que já era complicada, ficou ainda mais difícil de esconder. Os olhares demoravam um no outro, as lembranças na mente os deixavam com sorrisinhos cúmplices e sugestivos, e a proximidade fora do comum entre eles era explícita.
Talvez não fosse a melhor ideia, mas quando Louis soube que Jhonny teve que ir dirigindo o carro para levar os pais na cidade vizinha e que não iria voltar até a manhã seguinte, ela preparou uma pequena mochila com algumas coisas que poderia precisar e partiu ao seu destino de todo final de semana, só que agora com um objetivo diferente. 
Não foi surpresa quando a porta foi aberta por um cacheado bastante confuso e vestindo um shortinho solto rosa bebê e uma blusa larga estilo cropped branca. Os olhos verdes, um pouco desacreditados, analisaram a mulher do outro lado da entrada de casa, ela parecia pronta pro abate. Nos pés um coturno pesado, uma calça de couro pouco mais larga que as pernas grossas e bunda farta e uma blusa que podia ser definida como nada menos que obscena. 
As pernas pálidas do cacheado se forçaram uma contra a outra, esfregando a pele quase nua, quando seus olhos focaram na regatinha muito justa e totalmente transparente, parecia feita por aqueles tecidos de tela furadinhos e com glitter esparsos, deixando os peitos pequenos e redondos à vista de qualquer um. As jóias prateadas que enfeitavam os biquinhos rosados deixaram a língua do garoto mais pesada e consciente dentro da boca. 
Um impulso ciumento tomou a mente dele ao imaginar quantas pessoas tiveram a mesma vontade de chupar os piercings metalizados durante o caminho da casa de Louis até ali. No mamilo direito a argola era do tipo que dava a volta por cima do biquinho em dois chifres, como as tiaras de diabinho de halloween, e no esquerdo apenas duas bolinhas podiam ser vistas em cada lado, típico das jóias retas. Por isso, Harry se viu puxando a garota com rapidez para dentro do imóvel antes mesmo que uma palavra fosse despejada por algum deles. 
– Oi pra você também gatinho, muito bom te ver.. – Louis sorriu encurralando o maior numa parede próxima a entrada, sabendo muito bem o efeito que causava,  vendo como ele não conseguia desviar os olhos dos seus seios e levantava as mãos em rendição. – Soube que está sozinho hoje.. um garoto tão bonito precisa de companhia, não acha? Eu trouxe algumas coisas que te prometi da última vez. – Sorriu com os dentes à mostra e só assim Harry se deu conta da bolsinha de lado que tinha a alça suspensa pelo ombro pequeno dela. 
– Sim, é.. Oi Lou – Sorri tímido. – V-você quer entrar, quer dizer, você já entrou, digo, você quer tomar alguma coisa? Uma água e.. tal. – A fala dele era nervosa e meio sem jeito, as mãos juntinhas na frente do corpo alto e os pés inquietos, se movimentando para frente e para trás sem sair do lugar e sem conseguir olhar diretamente para as orbes azuis. 
– Ei, relaxa príncipe. – juntou os corpos com calma, colocando uma das mãos pousadas acima da cintura que era moldada tão bem pelo elástico do short e dava a visão completa da V-line bem marcada do garoto, e a outra apoiou no rosto dele, levantando o queixo e direcionando o olhar para que lhe encarasse. – Sou só eu aqui, não precisa ficar com vergonha. Você tá tão fofinho hoje, meu bem.. esse shortinho rosa combina tanto com sua pele branquinha.
Após tal fala o corpo de Harry relaxou quase imediatamente, ele sentia as pernas ficarem mais leves e o rosto mais pesado no apoio firme que era a mão pequena lhe segurando. Percebendo que o menino começou a entrar no clima e dispersou o nervosismo, Louis puxou com delicadeza a mão dele e o guiou até as escadas, subindo para o quarto alheio como se fosse seu.
Louis nunca tinha entrado em tal cômodo, mas assim que bateu os olhos nos móveis claros tão bonitos e a cama bem arrumada, percebeu que era exatamente o que imaginava para Harry. Mas não iria perder tempo analisando o local e, por isso, tratou de colocar o mais novo na cama, caindo por cima dele e juntando os lábios. 
O beijo, diferente da primeira vez, não era mais inseguro e calmo, agora eles conheciam a forma de se encaixar, de movimentar a cabeça, os lábios e a língua, bem como sabiam quando morder, suspirar e gemer. As mãos da garota exploravam mais uma vez o corpinho delicado que tanto sentiu saudade, aproveitando o pedaço de pano faltante na barriga para infiltrar sua mão por ali, dedilhando de levinho toda a região para ver como Harry prendia a respiração e contraía o abdômen magrinho. Não foi surpresa para ela sentir duas mãos meio trêmulas subirem pela sua cintura até encostar de leve nos peitinhos expostos, o polegar ansioso para brincar com os mamilos enfeitados, e o maior separou do beijo que trocavam com um gemido ao sentir o metal geladinho na ponta dos dedos.
Um sorriso pretensioso surgiu nos lábios finos e a mais velha se levantou, deixando o outro ainda deitado e lhe olhando com as orbes brilhantes. Em poucos movimentos já tinha retirado os calçados e descia a calça pelas pernas, sem pressa nenhuma, até estar apenas com a blusa transparente e uma calcinha lisa preta. Olhou para o cacheado que agora sustentava uma bela ereção entre as pernas e esfregava a palma das mãos nas próprias coxas, como se quisesse descontar em algo sua ansiedade.
– Você quer ficar nu pra mim, gatinho? Ou prefere que eu tire cada peça do meu jeito? – Louis falou, voltando a subir pelo corpo grande enquanto Harry abria e fechava a boca sem conseguir formular palavras coerentes para responder. Devia ser uma escolha bem difícil para ele e por isso não conseguiu decidir, apenas suspirou quando sentiu beijos longos serem depositados por toda a pele da sua barriga e peito, não percebendo que o tecido da sua blusa subia junto com a garota. – Deixa que eu vou cuidar do meu menino delicado, não é? Você já é tão perfeito deitadinho por baixo de mim, que não precisa se esforçar para me deixar pingando de tesão. 
– Si- hm, sim Lou, por favor.. – a saliva acumulada no fundo da garganta não ajudava, fazendo o menino se engasgar em meio aos gemidos. 
Assim que a parte de cima já não impedia a visão das clavículas tatuadas e dos mamilos amarronzados, os beijos molhados se direcionaram até a parte de baixo. Os dentes afiadinhos da menor contribuindo para descer o elástico rosa junto com as mãos habilidosas, percebendo que o cacheado não usava nada por baixo assim que Louis sentiu a extensão bater pesada em sua bochecha ao que foi liberada sem cuidado nenhum. Travou por um segundo, direcionou os olhos azuis até os verdes que já estavam com o foco sobre si e virou a cabeça o suficiente para que o pau deslizasse por sua boca aberta, não perdendo tempo com preliminares tímidas e já cobrindo o que podia aguentar com a boca molhada e quentinha. 
Harry se viu sem força alguma, o que já era esperado quando se tratava de sexo com Louis, e só abriu ainda mais as pernas que estavam estendidas no colchão e deixou que a língua da garota lhe deixasse totalmente fora de órbita. A cavidade lhe abrigava tão bem, sobrava muito pouco da sua extensão para as mãos pequenas darem conta, os lábios rosados totalmente esticados desciam e subiam com confiança, aumentando a velocidade à medida que Harry se sentia cada vez mais perto e quando ele estava prestes a segurar bem os fios castanhos e gozar naquela boquinha, a menina fazia questão de apertar bem a base do seu membro, retirar totalmente da boca e deixar que só a respiração dela batesse contra a glande sensível. 
Essa espécie de brincadeira sádica que a mais velha estava fazendo com ele se repetiu tantas vezes que os gemidos de Harry já estavam desesperados e chorosos, estava há tanto tempo no limite que demorou alguns segundos para registrar os dedos molhados se esgueirando pela sua entrada, rodeando o músculo tenso até ele relaxar e se deixar ser penetrado ao menos um pouco. O maior abriu os olhos que nem sabia quando tinha fechado e teve que piscar algumas vezes para liberar as lágrimas que tinham se acumulado nos cílios grandes, e assim que olhou para baixo pôde notar alguns objetos em cima da cama que nem sabia de onde haviam saído. 
Ao lado da sua perna direita tinha um plug metálico com uma pedrinha roxa na base, nunca tinha usado nada do tipo, mas sentiu seu estômago gelar com a possibilidade. Do outro lado, apoiado próximo a uma das mãos de Louis, tinha um consolo, por esse sim Harry se sentiu nervoso. O brinquedo devia ter em torno de 15cm, tinha uma cor também roxa por dentro e uma capa peniana transparente e de silicone por cima, algumas texturas compunham a peça, fazendo com que o pau do cacheado pulsasse sozinho nas mãos da mulher que parou o que estava fazendo para entender o que tinha ocasionado tal reação. 
– Gostou do meu brinquedinho, amor? Ele vai estar em você daqui a pouco, vai te preencher tão bem, te deixar tão cheio e satisfeito.
– Lou.. – respirou fundo tentando focar no que queria dizer e não se distrair com a mão que ainda apertava forte ao seu redor e os dois dedos deslizando em seu interior. – Tá doendo tanto-humf, eu-eu tô tão sensível.. por favor.. eu preciso gozar, me deix- deixa, por favor? – a voz ofegante e manhosa estava tão desesperada que o fazia se gaguejar com a afobação. 
– Aguenta só mais um pouquinho, Haz.. você está indo tão bem, sendo tão bom pra mim. – deixou um beijinho na ponta vermelha da glande e retirou por completo os dedos da entradinha do outro, ouvindo um resmungo baixinho e impaciente.
Com esse pequeno momento de sossego, Harry finalmente percebeu o que era o líquido quentinho e pegajoso que Louis usou para lhe deixar pronto para uma penetração. O brinquedo fálico estava sendo direcionado pela mão pequena até o meio das coxas grossas e bronzeadas da garota, que havia tirado a calcinha em algum momento enquanto o cacheado estava preso no próprio delírio, e agora passava a extensão siliconada por toda a grutinha molhada, espalhando a lubrificação dela por todos os lados até sentir ser o suficiente. 
O pau de Harry despejou uma quantidade absurda de pré-porra com a visão e ele precisou fechar as pernas com força, pressionando as próprias bolas entre a carne macia, para se controlar e não gozar intocado. No entanto, seu alívio foi momentâneo e de repente sentiu seus joelhos serem dobrados e afastados, dando a visão completa do buraquinho que se contraía para a menina, ainda vazio. 
Louis não sabia se essa era a primeira experiência com um pênis de brinquedo para o maior, mas preferiu prevenir e subir beijinhos pela lateral do membro rígido e com as veias grossas ao mesmo passo que direcionava a cabecinha macia e lubrificada até a entrada dele. Harry se sentiu contrair antes mesmo dela conseguir penetrar alguns centímetros, sorte que a distração tão gostosa em seu pau e a mão desocupada da garota que subiu até apertar seus mamilos conseguiram lhe deixar relaxado até estar completamente preenchido. Fazia um tempo desde que teve essa sensação com o namorado da adolescência e ele estava com medo de movimentar qualquer parte do corpo, por isso seus músculos enrijeceram e algumas gotas de suor frio se acumularam na raiz do cabelo. 
Percebendo que o nervosismo de Harry poderia o deixar desconfortável, a mais velha subiu totalmente seu tronco até ter os peitinhos durinhos na direção da boca vermelha do cacheado, ainda com a mão direita movimentando devagar a extensão que conseguia vencer a resistência dele aos poucos, entrando e saindo calmamente com a ajuda de toda lubrificação que estava ali. 
– Meu gatinho.. É tão gostoso te foder assim, olha como você se alarga direitinho para receber tudo o que eu te dou. – Elogiava, observando os olhos verdes ficarem vidrados e a boca gordinha se abrir ao que ela exibia e esfregava os montinhos levemente bronzeados nos lábios alheios. – Você quer me chupar, amor? Tão sedento em me agradar, ansioso por um elogio, não é?! – Sorriu orgulhosa com o gemido mais grave e mais alto que o menino soltou, guardando na mente a visão dos olhos fechados com força e a boca totalmente aberta. Também fez questão de lembrar de que jeito sua mão estava posicionada para alcançar o ângulo que o fez gemer estridente. 
A partir daquele momento Louis sabia que definitivamente não iria demorar para que Harry gozasse muito forte dado o tempo que estavam nesse joguinho de ir até o limite e parar com todo o contato. Foi pensando nisso que ela retirou, uma última vez, tudo que estava dando prazer ao maior, deslizando o objeto de silicone para fora da entradinha que já estava vermelha e alargada. Até ouviu um choramingo, muito parecido com um choro de verdade, mas não se importou muito, sabendo que ele iria preferir o que estava por vir. 
Pegou o plug que estava sobre a cama, molhou com a própria saliva dessa vez e se apressou em penetrar Harry novamente, aproveitando para tirar a própria blusa que ainda vestia enquanto via a gota de metal deslizar para dentro do menino até ter apenas a pedrinha roxa enfeitando a bundinha pálida. 
– Eu quero você sentado, príncipe. Consegue fazer isso por mim? – deu um sorriso terno e segurou as mãos grandes e instáveis.
– E-eu não sei, Lou. – A pupila negra já tinha tomado conta das orbes verdes e era visível o quanto ele estava afetado, devia estar se segurando tanto e Louis se sentia privilegiada por isso. – A-acho que, hm.. eu posso? É.. acho que si- ah! – O gemido saiu gritado assim que o garoto sentou e sentiu a pontinha atingir justamente a sua próstata. O corpo ficou travado e os olhos arregalados até se acostumar com a sensação de ter aquele pontinho especial atingido sem intervalo, de modo que não conseguia respirar completamente, ficando cada vez mais ofegante e manhoso. 
Após ver que ele estava confortável na medida do possível, Louis passou as pernas pelo quadril de Harry, posicionando uma em cada lado, masturbou o membro sensível dele, espalhando a lubrificação que estava acumulada na glande rubra, e direcionou a extensão até sua bocetinha, descendo sobre ela e deixando todo o membro bem quentinho e molhado dentro de si. 
Harry levou as mãos até o quadril da garota em uma velocidade absurda e apertou a carne dali com muita força, tentando descontar na pele morena tudo que estava sentindo. Seu pau estava tão sensível que ter a menina bem encaixada, recebendo todo o membro nas paredes apertadas, causava dor. Jogando a cabeça para trás para respirar melhor, pois se sentia tonto e sufocado, quase perdeu o equilíbrio de tão desnorteado que estava. 
A intensidade do que estavam fazendo pareceu triplicar assim que a menina passou a se mover, descendo e subindo pela extensão, rebolando pra frente e para trás a fim de ter seu clitóris friccionado pela virilha do maior, ocasionando, consequentemente, que o plug ainda dentro dele pressionasse com mais frequência e mais força a entradinha do cacheado. Ele não sabia mais em que parte do corpo estava seu foco de prazer, sua mente tão nublada que virou tudo uma coisa só e ele precisou abocanhar o mamilo rosinha que estava em sua frente para não gritar mais do que já estava fazendo. Em verdade, ele deixou de ouvir e ver o que estava acontecendo ao seu redor, já que se viu muito focado em ter sua boquinha preenchida pelo metal gelado, sua próstata surrada e seu pau fodido. 
– Lou! Lou! E-eu, não.. hm.. não, espera- oh, porra! – Harry estava confuso com os próprios desejos. Sabia que iria gozar, queria um tempo para respirar, mas não conseguia largar o tronco da menina, que tinha acabado de abraçar forte enquanto implorava para parar. – Eu- Lou! E-eu vou gozar, por- por fav – engasgou com a própria saliva, ainda sem perceber que a garota, assustada, estava paradinha desde que ele começou a ficar tão agitado e era seu próprio quadril que impulsionava para cima e voltava a sentar com força. 
– Vem amor, goza bem gostosinho para mim. Você foi um menino tão bom, aguentou tudo tão bem.. pode gozar, gatinho.
Louis seguia falando palavras de afirmação, encantada com a forma que o garoto estava entregue em seus braços. A cabeça cacheada apoiada em seu abdômen e os braços longos lhe apertando em um abraço desajeitado, algumas lágrimas molhavam seu umbigo, e o movimento das estocadas em sua grutinha não paravam, se tornando ainda mais frenéticos a cada segundo. 
A garota sentia seu clitóris arder pelo atrito ininterrupto e gemia abertamente direto na orelha do maior enquanto seus dedos faziam um cafuné nos cachos bagunçados apoiados em seu peito. Estava quase lá e deu um sorriso largo quando o aperto em seu tronco se tornou mais intenso, seu grelinho foi pressionado com mais força na pélvis do cacheado e sentiu o pau dele o mais profundo possível, uma última estocada antes de sentir jatos quentes serem esporrados no seu interior ao mesmo tempo em que as paredes da bocetinha se estreitaram ainda mais, liberando o orgasmo da garota.
Tudo tão intenso que Louis teve que apoiar a testa no ombro suado do maior, que ainda estava na mesma posição, encolhidinho como podia, e deu uma risada desacreditada. Nunca passou pela sua cabeça que aquele garotinho delicado lhe proporcionaria o melhor sexo da porra da sua vida. 
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lovesuhng · 4 months
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you got me confused
w.c: 1.1k um pouco sugestivo, angst
Depois de um dia cansativo, tudo o que você queria era tomar um banho e dormir sem mais preocupações, mas esse plano foi destruído por uma mensagem.
“Preciso te ver hoje. Chego em 15 minutos”
Você não conseguia ignorar o seu melhor amigo, Hyuck.
A relação de vocês era bastante confusa. Se conheciam desde os tempos de escola, mais precisamente desde o primeiro ano do ensino médio e nunca se desgrudaram. Foram para a mesma universidade e foi aí que as coisas mudaram um pouco. 
Hyuck sempre teve foi carismático. Usando suas palavras, “flertava com qualquer coisa que se movia”. Ele foi ficando mais popular, mais querido por todos, mas, com você, ele era o mesmo Hyuck do ensino médio, só que numa versão bem mais atraente.
Até que chegou o dia que vocês ficaram pela primeira vez em uma calourada da universidade. O que vocês tinham prometido que só iria acontecer aquela vez, acabou acontecendo mais uma, duas, três, incontáveis vezes e um dia, você parou na cama de Hyuck no dormitório.
A partir desse dia, fizeram um acordo: nada de sentimentos envolvidos.
De melhores amigos, viraram amigos coloridos. Para você estava tudo certo, mesmo que às vezes sentisse que estava confundindo os sentimentos, sabia que sempre seria amiga do homem, mas você não sabia o que ele realmente sentia por você.
E lá estava ele, estupidamente pontual, na porta do seu apartamento, lançando aquele sorriso quando você abriu a porta, dando passagem para que ele entrasse.
“Queria me ver porque?”
“Esse é o jeito de receber seu melhor amigo?” Disse ele enquanto te seguia a caminho da cozinha.
“Você deve tá querendo alguma coisa…” Você se apoiou na mesa, olhando para o homem. “Anda, fala logo”.
“Sério, não quero nada, só senti a sua falta.” Você queria encontrar algum sinal de ironia na voz dele, mas aparentemente ele estava falando sério.
“Ah, pensei que tinha sido rejeitado por alguma de suas peguetes”
“IIIIH, qual foi? Tá com ciúmes?” Hyuck disse se aproximando, colocando as mãos em sua cintura e te puxando para perto dele.
“Aham, com certeza.” Disse em um tom de ironia. Tentou empurrar o amigo, mas isso só fez com que ele grudasse ainda mais o seu corpo no dele. Então, Hyuck se aproximou do seu pescoço e começou a depositar alguns beijinhos no local, fazendo com que você se arrepiasse com o toque dele.
“Tive um dia tão ruim, só queria um beijinho da minha melhor amiga.” O moreno disse então continuava com os beijos.
“Você não presta né?
“E você não consegue viver sem mim.”
E começou um beijo intenso, o que não era novidade para vocês. Hyuck fazia um carinho gostoso na sua cintura, enquanto você bagunçava o cabelo macio do seu amigo.
Quando se separaram para recuperar o ar, ele aproveitou para te puxar pela mão e te levar para o seu quarto, já que sabia o caminho perfeitamente. 
O quarto estava apenas iluminado pela luz da lua cheia que entrava pela janela. O homem aproveitou para te observar depois que fechou a porta. Te olhava como quisesse decorar cada detalhe do seu rosto, como se você fosse a obra de arte mais importante de um artista super renomado. 
“O que foi?” Você disse, esperando que ele fosse fazer algum tipo de piada como sempre. Mas, ele se aproximou, colocou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e vez um carinho gostoso no seu rosto. 
“Você é tão linda”
E foi naquele momento que você percebeu que tinha algo diferente no olhar do seu melhor amigo. 
Não demorou muito para que vocês voltassem a se beijar, mas dessa vez, era um beijo doce, calmo, diferente dos outros. Era tudo muito confuso, mas você não achou estranho.
Sem separar o beijo, Hyuck foi te deitando delicadamente na cama, ficando por cima de você. Ele estava sendo muito delicado ao te beijar naquele momento. 
As mãos dele passeavam pelas suas coxas, enquanto as suas começaram a percorrer as costas do homem, levantando a camisa dele ao mesmo tempo, separaram o beijo para que ele pudesse tirá-la e você fez o mesmo com a sua blusa, ficando apenas de sutiã.
Hyuck começou a beijar o seu colo, passando pelo seu ombro, indo em direção ao seu pescoço, era um dos lugares onde ele mais gostava de te beijar. Você dava leves puxões nos cabelos da nuca do seu amigo, era um sinal de que estava gostando do que ele estava fazendo. Em um movimento repentino, você fez o homem se deitar, ficando sobre ele. Estava sentada perto de uma área perigosa, conseguia sentir a excitação do seu melhor amigo. Foi a sua vez de retribuir os beijos que começaram pelo abdômen, passando pelo peitoral e chegando no pescoço. 
Hyuck dava uns gemidos roucos, te puxando para que você pudesse sentir o que estava causando dele, isso te fez sorrir porque era exatamente aquela reação que você queria dele. 
E foi no meio daqueles gemidos que você escutou o que mais temia:
“Eu te amo”
Você parou tudo o que estava fazendo e olhou com os olhos arregalados para o homem com quem estava prestes a ter uma noite de sexo casual. Hyuck também percebeu o que tinha acontecido. As três palavras mais temidas tinham saído de sua boca. Ele tentava falar algo, mas estava mudo. Não conseguia raciocinar o que falar.
Você saiu de cima dele e procurou a blusa para vesti-la novamente.
“Desculpa… eu…”
“Você prometeu que isso não iria acontecer.” Disse andando de um lado para o outro visivelmente nervosa com o que tinha acontecido.
“Deixa eu me explicar…” Hyuck disse indo em sua direção tentando te acalmar.
“Explicar o que? Você prometeu que ia ser só algo casual, que nunca ia se apaixonar por mim”
“E eu posso controlar isso?” Ele aumentou o tom da voz, nunca tinha falado assim com você. Então, ele respirou fundo e continuou de uma maneira mais calma. “Não era difícil eu me apaixonar. Você é a pessoa que está comigo sempre e que me entende como ninguém. Será que você também não sente nada a mais por mim?”
Ele estava prestes a chorar e você odiava ver seu amigo assim. Mas, não sabia o que fazer.
“Não sei. Você me deixa confusa!” Disse passando a mão pelo rosto, totalmente frustrada. “Eu preciso pensar, por favor, me deixa sozinha.”
“Mas eu…”
“Por favor Hyuck, vai pra casa…”
Ele pegou a camisa dele, que estava jogada em algum canto do seu quarto, vestiu e foi em sua direção.
“Tudo bem, eu vou, mas fique sabendo que nada vai mudar o que sinto por você. Te amo”
E saiu, te deixando para no meio do seu quarto. Foi só quando você escutou a porta da sala se fechar que as lágrimas começaram a sair de seus olhos e percorrer o seu rosto.
Queria poder correr atrás dele e dizer que também o amava.
Ao mesmo tempo que sentia amor, sentia medo de se entregar.
A verdade é que você não entendia muito bem os seus sentimentos quando o assunto era o seu melhor amigo. 
Era assim que Hyuck te deixava, confusa.
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pensando-so · 2 months
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Eu te quero e isso é um aviso do meu íntimo querendo te encontrar.
Maxwell Santos
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 5
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E eu seria esperta em ir embora, mas você é areia movediça. Essa ladeira é traiçoeira, esse caminho é imprudente, e eu, eu, eu gosto.
Estamos no ponto de visto da leitora outra vez. E já deixo um spoiler que o próximo será da perspectiva do Matias de novo. Espero que gostem, e quero avisar que eu to amando receber os comentários e perguntas de vocês 😊🩷. Boa leitura 🫶
Avisos: Angst, linguagem Imprópria
Palavras: 8,1 k (vocês pediram agora aguentem 🙈)
Você entra no carro, em um estado de frenesi, completamente desnorteada e sentindo como se estivesse fora do próprio corpo. Você ainda não consegue raciocinar o que está acontecendo, ou o que acabou de acontecer, só sabe que tem que sair do mesmo lugar que o garoto se encontra o mais rápido possível.
Colocando o cinto de segurança da maneira mais patética que existe, com as mãos trêmulas e errando o fecho várias vezes no processo, sendo bem-sucedida somente na terceira tentativa, você olha ao redor a procura do garoto ou sinal de alguém por perto, e reza para que seu cunhado termine rápido de colocar as poucas compras no porta-malas, para poderem sair logo daqui. Ajustando o espelho retrovisor interno do veículo, para que se alinhe com o seu rosto, você acha melhor conferir se está tudo certo, já que no banheiro só conseguiu dar uma olhadinha rápida, e arregalando os olhos, agradece por tê-lo feito. O seu cabelo até que está razoável, mas os seus lábios ainda estão inchados e vermelhos, porém nem se compara a vermelhidão que se encontra o seu colo e pescoço. O garoto poderia ser bagunceiro e criativo quando queria, e você o deixou te pintar como uma tela pessoal. No momento é apenas a coloração que está aparente, mas sabe que logo as marcas começaram a se formar, em vários tamanhos e cores. Um lembrete para te recordar de que ele esteve ali, e do que fizeram juntos. Você se apressa para cobrir aquilo antes que alguém veja, e sua única opção no momento é tentar ocultar a área com o cabelo, e colocar a expressão mais neutra no rosto, esperando que Wagner não faça nenhuma pergunta ao entrar no veículo e te encontrar.
Assim que ele chega e se acomoda no banco do motorista, não diz nada e dá partida, e rapidamente vocês saem dali. Mas assim que se afastam um pouco, ele direciona o olhar para você e não deixa passar em branco:
- Você está toda corada, tá tudo bem? – Aparentemente o seu teatrinho não foi muito longe, mas tentando contornar a situação, diz que ficou um pouco alterada, pois teve uma discussão acalorada com o garoto.
- Por que vocês brigaram? – Pergunta preocupado, mas então abrindo um sorriso de lado, ele se dá conta. - Ah entendi. Aquele moleque quem era o seu namorado. – Conclui, como se tivesse desvendado um enigma complexo.
- Eu já disse, ele não é, e nunca foi o meu namorado. – Afirma incomodada. Ele não era seu ex, não era seu namorado, e gostaria que seu cunhado parasse de se dirigir a ele assim. Não precisa dar mais significância para algo do que de fato foi. Você tem que continuar afirmando isso a si mesma e diminuir a situação, pois quanto menor ela for, menos motivos você tem para ficar machucada ou magoada.
Mas não adianta brigar por causa disso agora. O rótulo que tinha na relação de vocês dois, ou no caso a falta dele, não era o seu maior problema, e sim a falta de confiança, comunicação e honestidade. Dane-se a forma como o seu coração doía querendo chamá-lo de namorado, chamá-lo de seu, ou algum apelido idiota que os casais usam, ele nunca seria esse pilar para você, então não adiante ficar pensando nisso.
Wagner retira o sorriso do rosto ao continuar, parecendo arrependido ao se lembrar de algo:
- Foi mal, acho que a parte da camisinha não caiu bem né? – te olha de canto- Mas foi sua culpa. – Declara o mais velho.
- Minha culpa? – Você rebate, mesmo não estando brava.
- Sim, você quem me provocou primeiro, eu só devolvi na mesma moeda. – Explica.
Você finge um olhar triste, cabisbaixo, como se estivesse relembrando a reação do garoto, e em como Wagner só te colocou em problemas, mas quando ele te olha preocupado, você não aguenta, e cai no riso. Ele não entende nada a princípio, mas depois vendo que você não se importou, ele se entrega a uma gargalhada junto com você, quebrando a tensão.
- Fica de boa. – Você o tranquiliza, limpando as lágrimas que se formaram no canto dos seus olhos devido a risada intensa.
- Mas ele ficou bravo? – Questiona, só para ter certeza de que não te prejudicou com o rapaz. - Se quiser, sei lá, eu posso falar com ele e esclarecer tudo. Não quero passar a ideia errada de você para seus amigos. – Diz receoso.
Você sabe o que ele está insinuando, e entende agora a imagem distorcida que Matías e os outros devem ter tido sua. Com um cara mais velho, comprando bebidas, e preservativos, mas sinceramente, não liga nenhum pouco. Até onde todos os garotos sabiam, você estava solteira – o que tecnicamente era verdade mesmo – só nutrindo uma paixão platônica pelo rapaz, então poderia sair com quem quisesse sem dar satisfações, talvez tenham estranhado que isso tenha acontecido logo depois do aparecimento da ex do dito cujo, mas enfim. Sabia também que Fran, o único que sabia de tudo, não te julgaria, sendo verdade ou não. E Matías, ele que se fodesse pelo que pensa ou deixa de pensar, isso já não é mais problema seu.
Este não é o caso, mas você poderia estar muito bem sim, transando por aí e afogando suas mágoas no primeiro corpo quente que encontrasse pra aquecer sua cama, mas não quer, e mesmo se quisesse, isso não dizia respeito a ele.
- Obrigado por defender a minha honra, Senhor – Você diz fazendo graça, e até mesmo uma mini reverência improvisada e debochada – Mas não será necessário, eu não devo satisfações a ele, e se quiser pensar algo de mim, o problema é dele.
Você se mexe desconfortavelmente no acento do carro. O mero mencionar do garoto já faz com que seu íntimo estremeça e se feche em torno de nada, sentindo falta dele e de seu corpo. Mesmo não querendo admitir, você acha que uma boa parte do seu mau humor ultimamente, se deva também a falta de sexo, além do coração partido. Não queria se render tão rápido e com tanta facilidade aos encantos dele como fez. Mas foi muito prazeroso, e você também estava com saudades.
Mas não sabe ainda por que ele insistiu em falar com você, se não queria ter nada sério. Honestamente, só deve ter ido atrás, pois pensou que você estava com outra pessoa. O típico cara que só dá valor quando perde. E você o deixou acreditando nisso, porque uma parte sua gostou que ele estivesse machucado, que estivesse na sua posição do restaurante, só para ver a quão boa é a sensação. E você não gosta dessa parte de si mesma. Por mais que tenha dito que não liga para o que ele pensa, você não quer ser a escrota da história e machucar alguém a custo de nada. É errado, sujo, e totalmente mesquinho. Não tem para que ficar jogando esses joguinhos psicológicos se você quer por um final em tudo.
Mas foi tão bom. Matias sempre foi um bom amante na cama, mas quando estava com raiva, se transformava em algo a mais. Sentia uma fome e necessidade de te repreender e te pôr em seu lugar. Te mostrar quem estava no controle da situação, e como poderia te reduzir a uma bagunça de gemidos se quisesse. E com muita vergonha, você se pergunta, se está com mais raiva por ter cedido, e ter inflado o ego dele, ou por terem tão pouco tempo e não poderem ter continuado. É ridículo como você já sabe a resposta para isso.
Mas tentando deixar o assunto de lado por enquanto, você liga o rádio e deixa tocando uma música aleatória, só para preencher o ambiente. Você não quer ficar pensando no garoto que te dedou em um banheiro a minutos atrás, enquanto está do lado de seu cunhado. Ainda tensa se encolhendo no banco, e sendo cautelosa para que ele não veja através de você, e descubra algo, ou que note os hematomas roxos começando a aparecer.
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O resto da sua tarde é bem tranquila e monótona, o que você aceita de bom grado depois da manhã movimentada. Como estava um dia quente, seria estranho colocar uma blusa de gola alta, então teve que pesar a mão na maquiagem, e esperar que ninguém suspeitasse. Assiste suas aulas, conversa com suas amigas, e depois vai para casa descansar. A vida parece tão cinza sem ele por perto. Era uma quietude que você pensou que gostaria depois de um tempo, mas não estava sendo o caso.
Já em sua cama, tarde da noite, você tenta miseravelmente cair no sono. Mas está sendo impossível. Se você estivesse sozinha em casa, provavelmente iria beber algo forte que pudesse te apagar rápido, mas não faria isso com a presença de sua irmã sob o mesmo teto. Ela iria surtar se descobrisse que você está se embebedando no meio da semana. E não queria arriscar chamar a atenção dela de maneira exagerada para você, foi um milagre que ela não tenha notado o seu pescoço quando chegou. Você não iria brincar com a sorte. Com um bufo irritado, você se vira no colchão e tenta encontrar uma posição mais confortável. Um sono balanceado nunca foi um problema para você, e quando era, Matías encontrava um jeito muito bom de te cansar, e te fazer dormir a noite toda. Mas agora, ele quem era o motivo de você não conseguir pregar os olhos. Os flashbacks dos dois naquele banheiro, te deixam excitada e frustrada. Não deixando que seu corpo relaxe o suficiente para sucumbir a um repouso merecido.
Decidindo que não consegue continuar assim, se levanta vai até a cozinha tomar um copo d’água, e tentar acalmar os ânimos. Mas não adianta muito. Sem outra escolha, começa a voltar para o quarto, silenciosamente, não querendo fazer barulho e acordar os outros.
Mas no meio do percurso, no corredor, escuta alguns sons abafados, e decide se aproximar para ver do que se tratava:
- Isso, continua – Vinha do quarto de sua irmã, e definitivamente era a voz dela – Isso, não para! – Exclama um pouco mais alto, e dessa vez o som é acompanhado com o ranger da cama, e a mesma batendo na parede.
Você dá um passo pra trás assustada ao perceber o que está acontecendo. Dá meia volta com nojo, e se esconde em seu quarto tentando esquecer o que acabou de ouvir. Pelo menos tiveram a decência de te esperarem dormir para começarem com suas atividades noturnas.
Mas isso só te traz ao seu problema inicial. O sexo nunca foi muito importante para você antes dele. Mas depois, se tornou algo essencial, contínuo, um desejo que precisava ser satisfeito a todo momento. Quando estava feliz, e queria comemorar, triste e queria esquecer, quando estava calma e queria algo mais preguiçoso, e quando estava com raiva. Principalmente com raiva. Querendo fazê-lo se submeter a você e vice-versa.
Recusava a tocar a si mesma, pois saberia quem iria vir a sua mente no momento, e não queria que ele fosse dono de mais essa parte de você. Então passa a noite quase em claro, adormecendo somente quando falta poucas horar para amanhecer.
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No dia seguinte, quando está na faculdade, você e os outros estudantes são recebidos com a notícia de que o último período seria vago, o que foi muito bom para vocês, mas muito ruim para o professor que teve que se ausentar, pois não estava se sentindo muito bem, e não pode comparecer. Você manda uma mensagem avisando a sua irmã, para que ela não venha te buscar no horário combinado, pois iria embora mais cedo, o que ela é bem rápida em responder. Depois da noite passada, você mal falou com ela essa manhã, ainda envergonhada por ter flagrado um momento tão íntimo. E para o seu horror e surpresa, ela diz que está indo agora te pegar, pois tem planos para a tarde das duas.
- Já sei o que podemos fazer hoje. - Diz com as mãos no volante dirigindo para só Deus sabe onde.
- O que? – Você rebate interessada.
- Compras! – Responde com um gritinho animado e erguendo os ombros.
Você tenta fazer o seu melhor para demonstrar excitação com esse plano, mas não sabe exatamente se consegue. Vocês fizeram compras no dia seguinte em que ela tinha chegado, passando o domingo inteiro no shopping, comendo, vendo um filme romântico clichê em cartaz, comprando besteiras, e encerrando o dia com boliche e comida de fast food. Foi legal ter um dia das garotas, mas era isso, um, e pra você já era mais do que o suficiente. A ideia de ter que passar o resto do dia carregando sacolas, ou experimentando roupas, tendo que tirar, colocar, e depois tirar de novo, não te atrai em nada.
Ainda no estacionamento você a tenta fazer mudar de ideia. Considerar alguma outra alternativa ou atividade que ambas gostem.
- A gente não pode fazer outra coisa? – Diz ainda no carro.
Ela se vira para trás esticando o braço, tentando alcançar sua bolsa no banco de traseiro.
- Como o que? - Pergunta, finalmente agarrando o acessório e conferindo se tem tudo o que precisa dentro.
- Ir pra casa, ver um filme, e pedir alguma coisa. – Você descreve sua noite ideal, o que te rende um olhar incrédulo e julgador em sua direção. Ela sai do veículo e te espera do lado de fora, o que com um grunhido você obedece e faz. Ela retoma o assunto então:
- Primeiro, já é tarde demais porque já paguei o cartão de estacionamento – Explica, e você não consegue evitar revirar os olhos com essa desculpa – E segundo, tenho que ver a roupa do casamento. – Conclui, fechando e acionando o alarme do carro, se dirigindo a entrada do lugar enorme e lotado, sem esperar que você a siga.
- Como assim roupa do casamento? – Questiona incrédula - A cerimônia é daqui um mês e você ainda não tem o seu vestido? – Você sente como se pudesse arrancar os cabelos agora.
Ela te encara, e parece magoada ao rebater:
- O meu vestido está pronto a meses, você é uma das madrinhas, e deveria saber disso. – Diz duramente.
Então tudo volta em um borrão. As chamadas de vídeo no ateliê, fotos infinitas de modelos e tipos de tecido, por Deus, você até tinha opinado no tipo de corte que teria melhor caimento no corpo dela. Como pode esquecer?
- Me desculpa, acabei me confundindo. – Fala arrependida, e se encolhendo.
Ela começa a dar passos apressados, ficando muito a sua frente, e você a segue prontamente. Quando se aproxima, ela recomeça:
- É o meu casamento, como você esquece da droga de vestido que eu vou usar? – Ela diz exaltada, claramente magoada e sem olhar em sua direção, te ignorando. Mas se recompondo, para de caminhar, e se vira para você – Às vezes sinto que você anda dispersa e não liga para mais nada. – Te acusa.
- O que? É claro que eu ligo. – Você se defende imediatamente – Eu só me atrapalhei um pouco pra lembrar do vestido, mas é claro que eu me importo.
Ela te olha, e pela primeira vez, sente como se ela estivesse realmente brava contigo:
- Você não tem estado presente para opinar em nada em relação ao casamento, seja decoração, comida ou até a droga dos guardanapos de mesa. – Ela aponta friamente - Eu e a mamãe quem decidimos a maioria dos detalhes. Eu tive que escolher o meu buquê com uma outra amiga minha que vai ser madrinha, sendo que é você quem é a obcecada por flores, e nem nisso você se dispôs a me ajudar. – Nessa parte, a voz dela vacila, e você se sente afundando no lugar. Não tinha notado que tinha negligenciado sua irmã tanto assim. Para ser franca, você se lembrava bem brevemente de uma discussão a respeito dos arranjos de flores nas mesas e decoração, mas não prestou atenção o bastante para recordar com clareza.
- Me desculpa, não tinha percebido que estava tão ausente. – Ela ignora suas palavras e decide continuar com o sermão, o qual você merece é claro:
- E sabe o que mais? Você também não fez a sua parte em outras coisas. To te pedindo o nome de algum acompanhante a semanas. Preciso saber, se vai levar alguém para encaixar os lugares, tanto na festa quanto nas fotos em família.
E aí quem está o problema. Você tem evitado pensar na cerimônia, pois não sabia quem iria levar, mas sabia quem queria levar. O que são coisas bem diferentes. Como convidar alguém que não demonstra o mínimo de interesse em ter algo sério e concreto com você para um casamento? Onde estariam presentes toda a sua família, amigos, e pessoas que te conhecem desde sempre. É simples, você não convida.
Fica um silencio desconfortável entre as duas. Você, sem saber o que dizer, e ela, medindo as palavras para debaterem o assunto.
- E não foi para mim que eu vim ver roupa. – Declara um minuto depois.
- Então pra quem? – Agora você está mais confusa ainda.
- Pra você. – Ela se dirige a escada rolante, indo para o próximo andar, e você vai atrás, ficando um degrau abaixo. – Eu te passei a paleta de cores a meses atrás, para que você pudesse comprar ou alugar algo que te agradasse. Mas desde que eu cheguei na tua casa, não tem uma peça de roupa na cor que eu havia falado. Você esqueceu não foi? – Ela te fita, olhando para baixo por trás do ombro.
- Foi – Mesmo já esperando essa resposta, ela fica ainda mais desapontada.
- É uma data importante sabia? Você além de ser madrinha, vai estar em todas as fotos da nossa família, não pode deixar para ver esse tipo de coisa no dia. – Te relembra. Vocês saem da plataforma giratória e começam a percorrer o local, repleto de lojas e pessoas.
- Eu já disse que sinto muito. – Está começando a ficar irritante agora. Você sabe que errou, mas já pediu desculpas. O que mais ela quer?
- Então demonstre! Eu tentei ser legal, mas sendo bem sincera – Ela se aproxima e te encara desafiadoramente - A gente não vai sair daqui hoje, enquanto não achar a droga de um vestido marsala, estamos conversadas? – Aponta o dedo no seu peito. Você se sente uma criança de novo, levando bronca por alguma travessura, e se segura para não arranjar uma briga no meio de todos.
- Sim. – Engole em seco, fechando os punhos e desviando o olhar.
- Ótimo! – E continua andando, como se não tivesse te destruído a apenas alguns segundos atrás.
Vocês visitam várias lojas, mas não encontram nada que agrade as duas de primeira. É muito estressante, e você começa a entender o nervosismo dela. Em um ateliê teriam que ver o aluguel ou comprar a roupa, o que sairia uma fortuna tão em cima da hora, isso considerando que tivesse algo disponível para alugar na mesma data e na cor exigida. O que seria difícil. Se fossem encomendar, teriam gastos semelhantes com mão de obra ou para fazer algum ajuste. A culpa começa a te corroer por dentro. Você quem deveria ajudá-la, não o contrário.
Eventualmente, acabam encontrando uma loja que chama a atenção das duas. É um espaço aconchegante e acolhedor. Bem iluminado e repleto de araras com vestidos de vários comprimentos, modelos e cores, adornando o ambiente. Assim que adentram, são recebidas por uma vendedora atenciosa e muito prestativa. Após alguns minutos de conversa, com sua irmã explicando, o que procuravam e queriam, a vendedora às guiam para uma sala de espera com o provador, e retorna depois com diversas opções para que você experimente.
- Eu estou me sentindo como um enfeite de Natal. – Diz com a primeira opção no corpo. Um vestido colado, cheio de brilho e decotado na frente.
Ela te avalia de cima a baixo:
- Um enfeite de Natal Sexy – Conclui.
Na segunda opção, é preciso que ela entre no provador, para te ajudar com a amarração nas costas. E você aproveita para se redimir:
- Me desculpa, eu não tenho sido eu mesma nos últimos meses. – Encontra o olhar dela através do espelho - Em vários aspectos. – Você diz, e ela sabe ao que se refere, ou a quem. - Mas vou ser mais presente agora, prometo! – Termina, esperando que ela acredite em suas palavras.
Ela suspira, e segurando firme em seus ombros, te aconselha:
- Eu sei que o primeiro amor pode ser animador e estimulante, mas não se perca por causa disso.
Suas bochechas queimam com essa afirmação. Como assim amor? Tudo bem, você admite que estava de cabeça para baixo pelo garoto, ficava encantada com a presença dele e admirava sua inteligência, humor ácido e em como ele te tratava na cama. Mas era só isso certo? Uma paixão boba, que iria passar eventualmente depois de algum tempo.
- Mas tudo bem, eu te desculpo – Te tira de seus pensamentos, te olhando afetuosamente – E que bom que você disse que seria mais presente – Surge um sorriso maléfico em seu rosto – Depois daqui iremos ver sapatos! – E com um pulinho animado ela começa a fastar as mãos, e se distanciar, mas no último segundo, com um olhar franzindo, ela volta com os dedos e os esfrega com força no seu pescoço, o que te arranca um chiado baixo. Você vê os dedos dela levemente mais claros por conta da maquiagem, e então entende o que aconteceu.
- Que merda é essa? – Diz com os dedos pintados e vendo o seu pescoço, que agora está mostrando um leve hematoma, o qual você tinha se empenhado tanto em cobrir. – Quer saber, você me conta depois, estamos com pressa agora – E se retira, te deixando confusa e com medo.
Ocasionalmente acabam escolhendo um vestido, que agrade as duas. É elegante, te caiu bem, não é tão chamativo, se adequa aos padrões e expectativas que a ocasião pede, e está em um valor acessível. Você agradece aos céus, quando a vendedora retorna com um par de saltos que combinam com a roupa escolhida, poupando tempo e esforço para você. Obviamente, ela fez isso pensando em sua comissão, mas ainda assim, te ajudou bastante.
Se despedem da moça, satisfeitas com a compra e com sorrisos no rosto. Seu alívio não dura muito, quando sua irmã se vira, e diz que precisam conversar. Se dirigem a uma praça de alimentação, e você começa a contar o que aconteceu. Em como devolveu as coisas dele, não mandou mensagem, e o encontrou na manhã passada enquanto estava com o noivo dela. Relata que o rapaz pediu para que conversassem e assim você o fez, não querendo causar uma comoção na hora, e que consequentemente, acabaram se beijando.
- Beijo? Você quer que eu acredite que está com chupão no pescoço por causa de um beijinho? – Diz debochada.
- Ok, a gente deu uns amassos no banheiro tá bom? Só isso – Afirma com o rosto queimando de vergonha, sabendo que é mentira – Não conta pro Wagner, não quero que ele saiba disso. – Pede meio embaraçada.
- Não contar o que? Que você foi dar uns pega no banheiro ou que voltou com o garoto?
Você ignora a provocação dela.
- Não é bem assim, e eu não voltei com ele, foi só um beijo. – Rebate.
- Não vou questionar o porquê não me disse, porque é obvio que você não queria ouvir sermão, mas é bom você estabelecer limites com ele, e logo – Observa - Não adianta devolver as coisas dele e o dar o que ele quer. - Acusa.
As palavras dela te machucam, com a insinuação que acabou de fazer. Você é amarga ao responder:
- E o que ele quer exatamente? Sexo? Uma rapidinha no banheiro? - Pergunta com desgosto.
- Não – Ela nega prontamente – Você. Isso é o que ele quer, você.
A afirmação dela em dizer que ele te queria, e não somente ao seu corpo, te conforta. Mas não tem como saber exatamente se é verdade, já que você e ele nunca exploraram mais do que isso um no outro.
- Bom, podemos ir embora se quiser, a menos que você queira comprar alguma coisa? – Ela diz, encerrando o assunto e pegando a bandeja, começando a descartar os restos de comida. Você se levanta também, e para a surpresa dela, concorda e diz que quer comprar sim algo.
- O que? - Ela questiona curiosa.
- Tampões de ouvido – Responde – Não quero mais ter que ouvir os gritos da noite passada vindo do seu quarto. – Explica ao descartar a comida também, e segue em direção a próxima loja. Agora, é ela quem fica envergonhada, e você dá um riso de satisfação com isso, enquanto caminham.
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Já em casa, você começa a refletir sobre o que sua irmã disse, em estabelecer limites com o garoto. Você deveria ser a madura da história e tentar resolver a situação com ele, mas se recusava a dar o primeiro passo e ceder, e estava mais uma vez desapontada pela falta de tentativa de comunicação pelo lado dele. Como ele poderia em um instante te proporcionar um momento desenfreado de paixão, e no outro simplesmente não dizer nada? Você quem o deu as costas e o deixou lá, mas o que ele queria que você fizesse? Ficasse enrolando, enquanto ele dizia que sentia sua falta para te convencer a voltar a mesma situação de merda que se encontravam antes? Ou para dizer que tinha voltado com a ex e essa seria a última vez? Ou até pior, para dizer que queria que você fosse sua amante e continuassem se vendo em segredo? De qualquer forma, você sabia que o que quer que ele fosse falar, não iria te agradar, então fugiu, como o garoto sempre faz, não ligando para o que ele pensou ou vai pensar.
Também não parava de pensar na possibilidade de amar ele, e isso te assustava, pois se fosse verdade, você não saberia o que fazer com esse sentimento. Ele não era parecido em nada com o que você queria ou procurava em um namorado. Ele não era educado, gentil, galante ou culto, muito pelo contrário, ele era sarcástico, teimoso, com um humor ácido e as vezes difícil de lidar. E mesmo assim, você se encantou por ele, e foi o bastante para o sentimento florescer e crescer cada vez mais dentro de seu peito.
Isso era tão patético! Provavelmente ele estava nos braços dela, enquanto você estava aqui se martirizando. Você tinha que mostrar a ele que não iria voltar com um simples estalar de dedo, tinha que demonstrar convicção e certeza, mas sabia que se ele aparecesse na sua porta, agora, e te prometesse tudo o que você queria, falasse todas as palavras certas, você se deixaria levar e se entregaria com o maior prazer do mundo. Você se olha no espelho do seu quarto, passando a mão pelo pescoço e admirando as marcas deixadas, a única conexão que tem com o garoto no momento. Seus olhos viajam para o guarda-roupa, onde se encontra o vestido recém comprado e os pares de sapatos. Você o pega e o traz em frente ao corpo, dessa vez querendo realmente ver como fica sua aparência, não avaliando se era bom o bastante ou adequado para a ocasião, e não consegue deixar de se perguntar, o que ele acharia. Te acharia bonita? Sexy? Te ajudaria a tirar do corpo após o casamento? Em um universo alternativo, onde você o convida e ele aceita de bom grado, e conhece toda a sua família e os encanta, assim como fez com você.
Mas isso é uma ilusão idiota, você nem sabe o porquê se deu ao trabalho de concordar com sua irmã, quando ela perguntou se você iria querer reservar o lugar de alguém como acompanhante. Mas já estava saindo com o Matias, e pensou que até a data já teriam se oficializado e poderiam ir juntos, que ingenuidade a sua.
Com um suspiro cansado e de derrota, decide se preparar para dormir e começa a guardar as coisas, devolvendo a roupa para o cabide com cuidado para não amassar o tecido. Enquanto faz isso, é notificada com o som do telefone, alertando que chegou uma nova mensagem. Olha ao redor a procura do aparelho e o avista em cima da cômoda com a tela virada para baixo. O pega sem prestar muita atenção, e se dirige para a cama, provavelmente deve ser alguma das meninas mandando mensagem no grupo, ou algo relacionado a faculdade. Mas assim que desbloqueia a tela inicial, agradece por ter se deitado e assim não ter como cair devido a surpresa:
- Precisamos conversar – Diz a mensagem que Matias acabou de enviar.
Seu coração dá um pulo, e os pequenos pontos pulando na tela, indicam que ele ainda está escrevendo alguma coisa, e você espera, mordendo os lábios em sinal de ansiedade.
- Posso ir te ver? – Pergunta o garoto.
NÃO! Você quer escrever em letras maiúsculas e mandar pra ele. Deve te achar muito idiota para acredita que você vai recebê-lo em sua casa tarde da noite, para “conversarem”.
- Não vou tentar nada. – Ele envia, parecendo ler os seus pensamentos.
E quando você pensa em dar ao garoto o benefício da dúvida, ele replica:
- A menos que você queira, é claro.
Arghh! Isso te faz entrar em uma nova onda de fúria. Como ele tem coragem de falar assim com você? Ficar brincando depois de tudo? Você não perde tempo em respondê-lo, e acabar com as expectativas dele:
- Você é ridículo, não quero nem olhar na tua cara.
Ele responde prontamente.
- Desculpa, vou parar. Mas precisamos conversar.
E realmente precisam. Você precisa de um fechamento para poder seguir em frente, e mesmo sabendo que talvez não goste da resposta, decide que você merece uma explicação pelo motivo dele ter agido como moleque em toda essa história. Se ele estiver disposto a ter uma conversa séria, ótimo, se não for o caso, pelo menos vai poder falar todas as coisas que ficaram entaladas na sua garganta todo esse tempo.
- Ok – Você responde, e antes que ele possa te enviar mais alguma coisa, você é mais rápida e envia antes – Amanhã de manhã, no café perto do Campus.
É claro que você não vai arriscar ter ele na sua casa ou ir à dele e acabarem na cama um do outro, então optou por um lugar público, mas se lembra envergonhada, que nem isso foi o suficiente para impedi-los da última vez.
- Combinado.
E com isso você acha que o assunto está encerrado. Mas se surpreende ao ver uma última mensagem.
- Boa noite.
E indo contra todos os seus desejos de ignorá-lo, ser rancorosa, e tratá-lo mal, você o responde:
- Boa noite.
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Você esteve em um estado de espírito completamente inquieto e perturbador a manhã inteira desde que acordou, sem saber muito bem o que esperar dessa conversa que iriam ter, e em como iria reagir quando o visse de novo.
Quando você se aproxima do local, examina o ambiente e surpreendentemente, ele já está te esperando. Sentado em uma mesa para dois, parecendo nervoso, e para seu descontentamento, bonito como sempre. Você até fantasia por um momento, que isso poderia ser um encontro. Que você estava indo passear com o garoto para se conhecerem melhor. Mas não é o caso. Uma das possibilidades que passou por você, do motivo dele ter te chamado, foi para se desculpar e te dar um fora, para contar que voltou com a ex, mas que não queria ter pontas soltas contigo. Mas não valia a pena se perguntar o que ele iria te dizer, a dúvida estava te matando, então era melhor acabar com isso de vez.
Com esse pensamento, você se aproxima da mesa, e ele como o cavalheiro que nunca foi, puxa a cadeira para que você se sente.
Assim que você se acomoda, uma garçonete chega, depositando uma xícara de café preto para o rapaz, e um prato com um doce na sua frente, você está prestes a falar que é um engano, que não pediu nada, mas ao notar que é o seu favorito, e olhar para Matias, ele te entrega tudo com o olhar:
- Você lembrou. – É a primeira coisa que diz a ele, assim que a garota se afasta.
- Sim. – Concorda, te lançando um sorriso contido.
Lembranças passam por você de todas as vezes em que estiveram aqui. Não era um lugar especial, mas era perto do Campus, e tinha o seu doce favorito, nada muito requintado, apenas uma fatia de cheesecake, que te fazia contente sempre que comia, então vinham aqui com certa frequência, mas nunca era um encontro, claro.
- Ok, então vamos conversar. – Você fala mudando o seu semblante, ficando séria, e o encarando, esperando que ele comece a dizer algo.
- Oi, como você tá? Estou bem também, obrigado. – Retruca debochado.
- Caso não tenha dado pra notar, eu estou brava com você, não vim aqui pra jogar conversa fora, então ou você fala algo que valha a pena, ou vou embora. – Ameaça.
Ele parece considerar se você está falando sério, e algo em seu olhar o faz desistir e concordar com o que disse. Ele se endireita na cadeira, e limpando a garganta, recomeça:
- Eu quero me desculpar – Você não diz nada, em um sinal claro para que ele prossiga – A noite no restaurante, foi injusto com você, sinto muito.
- Por que você fez aquilo? – Interroga ele.
- Eu, eu estava confuso, eu e a Malena nós... – Ele dá uma pausa, sem saber como continuar, e você fica aflita com o que vem a seguir. – Nós namoramos por dois anos, e terminamos cerca de um ano atrás... – Ele recapitula os fatos.
- Por que terminaram? – O interrompe, com a dúvida que sempre passava por sua cabeça. Um casal não termina um relacionamento de tanto tempo por nada. Quando os dois se viram no restaurante, ela ainda parecia claramente interessada, e após o comportamento dele, não poderia dizer que o mesmo estava ileso a presença dela, então o que houve realmente para que rompessem?
- Ela tinha conseguido uma bolsa pra desenvolver a tese dela no exterior – Diz, e começa a mexer o café, o revirando com a pequena colher que se encontrava na mesa, claramente desconfortável com o assunto - Eu quis continuar com o relacionamento, mesmo que fosse à distância, mas...ela não.
Um sentimento de choque e tristeza, passam por você. Primeiro, o fato deles não terem terminado por conta de alguma briga, desentendimento, discussão, ou a falta de carinho um pelo outro, e sim por conta do distanciamento. Segundo lugar, o cara por quem você estava louca, e que era averso a compromisso, quis tentar uma relação à distância? Isso parecia uma ideia tão absurda dele considerar, mas talvez essa parte, essa fração dele, esteja reservada apenas para ela, não para olhares forasteiros como o seu.
- Então terminaram porque ela foi embora? – Pergunta para confirmar, e odeia como suas palavras saem baixas, assim como o seu olhar e seus ombros se encolhendo, conforme se afunda na cadeira, tentando sumir.
- Sim, até pensamos em ter um relacionamento aberto, mas não era minha praia, então tomamos essa decisão mútua. – Ele solta um suspiro, e procura o seu olhar ao continuar – Eu não quero te machucar, não precisamos falar sobre isso. – Cessa o assunto, preocupado com sua reação.
- Não, eu quero saber – Ele te fita, ainda indeciso se deve prosseguir – Não quero ficar no escuro sobre isso. – Você justifica.
- Tudo bem – Acena com a cabeça, ainda duvidoso - A gente ainda se gostava, sabíamos que só era um momento ruim, e não queríamos acabar com tudo por causa de alguns meses separados, então... meio que fizemos um acordo um com o outro. – Nessa última frase, ele desvia o olhar e coça a nuca, em sinal de embaraço.
- Que acordo? – Você acha que pode estar hiperventilando agora.
Matías não quer falar, isso é obvio, ele olha para os lados, e solta uma expiração, conformado que não tem mais como evitar esse assunto.
- Ela poderia ficar com quem quisesse, e eu também. Se quando ela voltasse, ambos estivessem solteiros, aí voltaríamos, se não, continuaríamos amigos. – Conta por fim.
Você não sabe como reagir a essa nova informação. Isso só prova que ele nunca teve a intenção de te levar a sério, era só um escape enquanto a pessoa certa estava ausente. O que ele faria quando ela voltasse? Iria te descartar sem mais nem menos? Te jogar fora como um brinquedo quebrado?
- F-foi por isso que você não quis assumir nada, n- não é? Porque se ela voltasse e você estivesse namorando alguém, aí teria quebrado o acordo. – Gagueja ao pronunciar as palavras.
Ele engole em seco antes de responder:
- Sim.
Você sabia. Sabia, e ainda assim te machuca saber que estava certa. Você era só um passatempo, uma distração de quem realmente importava. Se sente suja, e usada, percebendo que os seus esforços, e paciência com ele, nunca te levariam a nada, pois desde o começo já estava fadado ao fracasso.
- Bom, acho que deu tudo certo no final então – Com a costa da mão, você limpa uma lágrima teimosa, que insistiu em aparecer, - Agora você pode ter sua garota de volta. - Constata.
- Eu quero você, por isso to aqui. – O rapaz diz, mas você mal presta atenção, ainda brava por sua confissão anterior.
- Não, você acabou de dizer, você estava esperando por ela, por isso que não me assumiu, eu devia ser só um prêmio de consolação pra você – As lágrimas, começam a querer vir a todo custo, e você se inclina sobre a mesa, trazendo as mãos ao rosto, se cobrindo e tentando controlar um soluço.
- Não, é claro que não, você nunca foi um prêmio de consolação, ou uma segunda opção, eu gosto de você, por isso to aqui, pode não ter começado como algo sério, assim como qualquer outro relacionamento, mas eu certamente me importo e tenho sentimentos por você. – Ele tenta se explicar.
- Você disse que quando ela voltasse, dependendo da situação, iriam reatar. Foi no dia do restaurante que ela voltou? Que você a convidou? – Questiona, ignorando as palavras anteriores dele. O mesmo só solta uma lamentação e prossegue:
- Ela já havia voltado alguns dias antes, só estava terminando de se instalar. Não mantivemos contato durante o término, mas quando ela chegou na cidade me enviou mensagem, me chamou pra sair e eu disse que já tinha planos, juro que não chamei ela, mas ela apareceu mesmo assim. Aquele dia, foi a primeira vez em que a vi pessoalmente depois do término. - Conclui ele.
- Se ela tivesse te perguntado aquele dia, pedindo pra reatar, vocês teriam voltado, não é? – Interroga em um tom de acusação.
- Eu já disse, estava confuso. Não tem como responder isso, eu disse pra ela para conversarmos em outro momento, longe de todos. – Relata o garoto.
- E longe de mim também, certo? – Sua voz é carregada de rancor.
- Sim, mas não como você está pensando. Eu não sabia o que fazer, estava desconcertado, tinha que falar com ela também e apaziguar a situação. - O mesmo argumenta.
- Tadinho de você, tendo que escolher qual garota levar pra cama dia sim, ou dia não. – Retruca com raiva e deboche.
Ele morde as bochechas, tentando se conter, e não dizer a coisa errada.
- Olha, eu admito que fiquei na dúvida, ok? Eu tenho um passado e história com ela, então fiquei balançado quando a vi depois de tanto tempo, mas eu to com você agora, eu quero você, sei que não acredita em mim, mas quero uma chance pra te mostrar que melhorei- Fala em um tom sério e decidido.
Você não sabe o que responder, mas não precisa, pois a conversa é interrompida, por um pequeno zumbido de notificação em seu celular, o qual você verifica imediatamente, querendo fugir da situação, e tem vontade de revirar os olhos ao ver que é apenas sua irmã te perguntando se poderia pegar uma bota emprestada.
- É aquele cara? Seu namorado? – Erguendo os olhos da tela, você nota como o garoto está com o semblante fechado, carrancudo e parecendo uma criança com birra. Mas ignora e responde sua irmã, dizendo que sim, e para ter cuidado.
- Ele não é meu namorado. – Diz irritada, já sabendo a quem ele está se referindo, e guardando o celular na bolsa, para não serem mais interrompidos.
- Um ficante então? – Questiona cruzando os braços e tensionando a mandíbula.
- Não que eu te deva satisfações, é claro – Você o encara, com a melhor feição de desgosto que consegue fazer e responde – Mas não, ele não é meu ficante, namorado, ou algo assim, ele é meu cunhado. – Explica por fim.
Ele parece confuso, franzindo o olhar, como se estivesse tentando se lembrar de algo.
- Eu não sabia que você tinha irmã – Ele diz.
- Eu sei, você nunca perguntou da minha família lembra? Isso não fazia parte da nossa “relação” – Você acusa. Sabe que é injusto trazer isso à tona agora, mas quer fazer com que ele reconheça que te tratou mal, e que você não merecia isso.
- Você está certa, me desculpe. – Diz com a cabeça abaixada em arrependimento.
Mas de repente, ele parece tentar conter um sorriso de surgir, aliviado ao saber que você não estava ficando com ninguém, mas isso rapidamente muda para nervosismo, remorso e até mesmo, pânico? talvez? Você realmente não o entende as vezes.
Depois de um momento de silencio, você quem decide o questionar:
- E você? Voltou com ela, ou ficou com alguém? – O receio e medo da resposta é bem perceptível em seu tom, e ele nota isso.
O rapaz paralisa, ficando com a cara pálida e baixando o olhar, parecendo culpado. E quando você está prestes a falar que vai ir embora, e pra ele não te procurar mais, ele se recompõe e diz com a maior convicção que você já viu:
- Não. – Sua voz não treme, ele não gagueja, e não dá nenhum sinal de que possa estar mentindo. Ainda assim, você não sabe o porquê, mas não se convence totalmente com a resposta dele. Mas se obriga a acreditar, pois o mero pensamento dele com ela, ou com outra pessoa, depois de como as coisas ficaram entre vocês, te machuca profundamente. Então empurra esse sentimento para o fundo do seu âmago e ignora os seus instintos. Ele percebendo sua relutância, continua:
- Por favor, a gente pode recomeçar, e eu vou fazer certo dessa vez. Vamos ter encontros, andar de mãos dadas, fazer o que você quiser, até flores se for a sua vontade, só me dá uma chance. – Os olhos dele são suplicantes agora.
- Eu não sei. Isso é muita informação Matías, você acabou de me dizer que não ficamos sérios por meses, porque estava se “guardando” pra ela, e do nada, depois de dias sem nos falarmos, você quer voltar? É meio difícil entender o seu raciocínio aqui. – Explica, para que ele entenda o seu ponto de vista.
Ele procura sua mão em cima da mesa, hesitante em segurá-la, mas você não se afasta e deixa com que ele entrelace seus dedos junto com os dele, unindo os dois. Ele te fita e continua:
- Eu sei que errei, mas quero consertar isso – Aperta sua mão suavemente, e acaricia sua palma com os dedos, te trazendo uma sensação gostosa com o calor emanando dele - Quero me comprometer e ser melhor pra você, só com você. Por favor. – Ele termina a frase, e indo contra tudo o que você espera, ele traz a sua mão até os lábios, deixando um beijo casto ali.
Que merda era essa? Ele nunca demonstrou afeto em público, e de repente, além de segurar em sua mão, ainda a beija? No meio de várias pessoas? Ele com certeza sabe como te fazer derreter, você fica sem palavras e corada com o gesto, estupefata e ao mesmo tempo se odiando por ser tão afetada por ele. Mas não era isso o que você queria o tempo todo? Que ele se desculpasse, e te prometesse o mundo? Então por que está sendo tão relutante em aceitar?
- Eu vou pensar sobre isso. Mas tenho condições. – Começa, se sentindo uma vitoriosa por sua voz não sair falha, e tentando controlar o rubor em sua face.
- Ok. – Ele diz, dando um último beijo em sua mão, e a largando. Você imediatamente sente falta do contato.
- Primeiro, e se você não concordar, já finalizamos por aqui. – Lança um olhar sério - Não quero que você mantenha contato com a Malena, você vai ficar comigo e somente comigo, não ligo pro acordo que vocês fizeram de continuarem a amizade. Não me importa se é sua ex, se tem uma história, ou o que for, ela acabou pra você entendeu? – Termina, cruzando os braços e arqueando a sobrancelha, e dane-se que você parece uma psicopata obsessiva.
- Tudo bem, eu concordo. – Responde prontamente.
Isso é estranho, ele está aceitando tudo muito fácil, você esperava um pouco mais de resistência da parte dele, não que você esteja reclamando, óbvio.
- E segundo, se me quiser de volta, vai ter que lutar por isso – Declara convicta, apontando um dedo em sua direção - Vamos no ritmo que eu quiser, ou seja, com calma, e vamos fazer certo desta vez. – Ele não parece entender o que você implicou, só inclinando a cabeça para o lado em confusão. Você revira os olhos e diz:
- Eu to querendo dizer: sem beijo, toque ou sexo. Você tem que me cortejar antes, se quiser chegar nisso.
A expressão dele cai, com certeza não esperando por essa exigência sua, e considerando a vida sexual dos dois antes do término, sabia que não seria fácil pra ele. Mas precisava disso, se ele te quisesse de verdade, e não somente o seu corpo, teria que te provar. Ele arruma o rosto e responde:
- Tudo bem – Diz convencido – Eu te conquistei uma vez, posso fazer de novo.
- Veremos. – Retruca em tom de desafio.
E com isso, um silencio se instala na mesa. De repente você se sente extremamente tímida, e sem saber como devem prosseguir a diante. Tem tantas coisas que ainda precisam ser ditas, esclarecidas, mas vocês vão se acertando pouco a pouco, ao menos é o que você espera.
- Você tá bonita. – Ele quebra o silêncio.
- Me bajular não vai te levar a lugar nenhum – Diz o alertando.
- Eu sei, mas ainda assim vou dizer. – Retruca, teimoso como sempre.
- Obrigado. – Agradece a contragosto.
- Me conta mais sobre sua irmã – Ele começa a se servir com mais café – Ela é mais velha?
Você é pega de surpresa com isso. Não acostumada com a demonstração de interesse dele em relação a sua vida pessoal, só quando envolvia estar entre suas pernas.
- Sim, ela é. – Confirma.
E antes que você se de conta, a situação não está mais tensa, com os dois tentando não pisar em ovos. Estão rindo, e conversando. Você pega o telefone e o mostra fotos de sua irmã, dela com seu cunhado, e dos três juntos. Até comenta do casamento, e ele se mostra realmente contente com os detalhes, provavelmente ainda aliviado de o homem não ser próximo de você, pelo menos não da maneira em que ele imaginava.
Você pergunta sobre os garotos, como eles estão, e pede para que o mesmo envie um abraço seu a todos, e se desculpe em seu nome por não terem conversado ultimamente. Você fica receosa em saber se eles estão chateados, ou ressentidos do seu comportamento, o que ele é rápido em negar, te tranquilizando, dizendo que eles entenderam a situação, e que apenas estão com saudades. Relata que contou ao grupo do envolvimento entre vocês, e que eles compreenderam. Mais uma vez te surpreendendo, em como ele está sendo transparente agora.
Ele é atencioso, e antes de irem embora, insiste para que você coma mais alguma coisa, sabendo como você é apaixonada pelas sobremesas de lá. Ele ri em como você abre um sorriso, e aponta animada para o doce, para que a garçonete o pegue. E em meio a isso, você não consegue parar de pensar, que se ele continuasse se comportando assim, você vai amar ele mesmo, e não vai se importar nenhum pouco com isso. Mas se está tudo tão bem, por que você ainda sente que tem algo errado?
__ __
Espero que tenham gostado do capítulo, até o próximo 😚🩵
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interlagosgrl · 4 months
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Amg simplesmente pensando muito em
Blas!Guitar player que conhece a leitora em um show e ela acaba virando a groupie exclusiva dele que ele leva pra todo lugar😫🗣️💥‼️ Imagino muito ele dando uma camiseta escrito "I'm not with the band. I'm with Blas." Pra ela usar sempre😫💥💥💔
pra mim, nesse caso a reader seria bem it girl fãzinha de bandas indie e quando visse o Blas pela primeira vez ela ia ficar simplesmente apaixonada nos cabelinhos cacheados com os olhos brilhando vendo aquele homem de quase 2m tocar uma guitarra.
e claro que o Blas ia notar ela lá de cima, sorrindo pra ele toda bobinha, de mini saia e tomara que caia, mostrando todos os lugares certos. eu não sei porque mas imagino o Blas meio reservado que não ficaria com qualquer uma, então o fato dele ter uma groupie seria coisa de uma vez em mil.
você só ia sentir uma menina te puxando e chamando para ir aos bastidores (alguma namorada de outro membro da banda) para conhecer um cara que gostou de você. e você iria com certeza, rezando pra ser o cabeludinho (se não fosse, você ia fazer com que fosse).
ele ia estar todo bonitinho sentado num sofázinho no meio da galera, com a guitarra no colo e quando te visse ia dar um sorriso tão lindo que você saberia de imediato que era ele que tinha te chamado ali. vocês iam conversar por horas, até no after do show. e é lá que vocês iam trocar uns beijos, encontrar um quarto e mesmo você jurando que não transava no primeiro encontro, você ia acabar sem roupa porque ele é MUITO BOM com os dedos.
ia rolar aqueles clichês de músico, ele ia dedicar músicas no show dele pra você, ia escrever uma coisinha ou outra pra ti e você ia ficar toda boba. ia te ensinar a tocar guitarra e sempre te chamaria pra ficar nos bastidores do show. e ainda ia mandar fazer uma blusinha para ti pra deixar claro que você é dele hehe.
eu imagino o sexo bem paulera, com puxão de cabelo, mordida, tapa e degradação. principalmente se vocês ficassem bêbados durante o show. aí seria em qualquer banheiro ou canto que vocês encontrassem. bem apaixonante, de tirar o fôlego. você ia ficar toda marcada no outro dia. depois de gozar ele fica falando que tá apaixonado e que te ama, sempre.
e claro que ia rolar música triste quando vocês terminassem, declaração no palco e o caralho a quatro e você ia morrer de vergonha, querendo enfiar a cabeça na terra. depois de perdoar ele ia pedir pra ele nunca mais fazer isso.
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splendarte · 5 months
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▌▌ PAUSE
DESAFIO PARA CAPISTAS
— (( ⌇ ⁺◦ splendarte says *・῾ ᵎ ))
Vejam bem, eu tava querendo fazer um desafio ou post de temas faz um tempão, mas ao mesmo tempo queria que fosse algo diferente. Paralelamente, eu comecei a desenvolver um pequeno vício nesses vídeos pause (sempre que me aparece um, estarei fazendo) onde você fanfica a sua vida. Hoje tava futricando o editor de vídeo e pensei hmmm, e se?
E é justamente assim que nasce o PAUSE! Só que em vez de fanficar, vamos capar! Bora ler mais?
— (( ⌇ ⁺◦ como funciona o desafio *・῾ ᵎ ))
PARA PARTICIPAR você precisa pausar ou tirar o print da tela para cada uma das partes da capa. Ao final, a combinação te dará um desafio especialmente para você (e mais infinitas possibilidades para tentar de novo, e de novo e de novo outra vez!)
FAÇA SUA CAPA e poste o resultado com as tags do desafio! Coloque no seu post também a combinação do seu desafio para encontrar seus gêmeos de design!
COMPARTILHE COM UM AMIGO e o desafie a participar também!
— (( ⌇ ⁺◦ crie a sua combinação *・῾ ᵎ ))
— (( ⌇ ⁺◦ use as tags *・῾ ᵎ ))
#pausechallenge #desafiopause e #pausearte
— (( ⌇ ⁺◦ dê um up no seu desafio! *・῾ ᵎ ))
Que tal adicionar uma temática ao seu design? Seguem posts de temas e outros desafios para designers incríveis!
Desafio dos 100 Temas da @ephemerar
Desafio das 40 edições da @maridrista
Desafio Eleven Vibes da @angellen
Desafio Sabores da @okaydokeyyo
E mais nesse post maravilhoso da @binglio
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idollete · 5 months
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nossos mundos colidiram quando dennis o brabo lançou essa pedrada aqui 💭💭💭💭 eu tava passando umas anotações pro caderno e ouvindo funk (because i'm just a girl in braSil) quando essa aqui começou a tocar e eu não consegui mais ter paz, então vou compartilhar meus pensamentos aqui com vocês 🌷💋🎀
essa música pra mim é pano de fundo pra uma festinha de faculdade completamente insalubre com simón hempe as o intercambista engraçadinho que com duas semanas de aula já tava envolvido com atlética e era conhecido por todo mundo do campus. é óbvio que ele vai organizar todos esses rolês e, mesmo sem saber falar português direito, ele consegue convencer geral a ir, porque primeiro quem negaria um convite a esse homem e segundo ele prometeu ice, skol beats e cerveja de graça pra todo mundo.
é ÓBVIO que o simón tá recebendo todo mundo na entrada, colocando pulseira de "solteiro", "namorando" ou "enrolado" em geral e dizendo que pra entrar, tem que beber um shot de canelinha que ele vai tacar na boca dos outros com uma air soft que absolutamente NINGUÉM sabe a procedência.
quando chega na sua vez, a patricinha nariz em pé que jura só foi arrastada pela amiga pra uma festa dessas mas que no fundo se amarra na insalubridade, é claro que simón hempe parte pro ataque. "nossa, qué isso...no me dijeron qué brasil era paraíso", bem atiradinho mesmo, esquece que tem gente pra caralho querendo entrar e se escora na parede, alugando o teu tempo. vai dar um sinal pra um garoto assumir o lugar dele e te deixa observando todas as suas amigas entrando e te deixando pra trás cheias de risadinhas. ele vem todo metido segurando uma pulseira de solteira, aí você o encara tão metidinha quanto, "e quem te disse que eu sou solteira, garoto? meu namorado pode estar aí dentro me esperando e cê aqui me azarando. mal chegou no brasil e tá querendo apanhar". você tem namorado? não. mas não vai perder a oportunidade de tirar uma com a cara dele, né.
o lance é que simón hempe não é bobo, minhas queridas. ele chega bem pertinho de ti pra dizer que "cê não tem novio, gatinha. se namorar, é com uno pelotudo, no pode deixar una garota tan bonita así sozinha. se fosse mi novia, não ficaria sola" e é um tesão o jeito que ele mistura o português com o espanhol. por isso, você só revira os olhos e estende o pulso pra pegar a maldita pulseira e quando você tenta passar, toda apressadinha, ele te envolve pela cintura e te põe quietinha no lugar que estava antes, estalando a língua no céu da boca e negando com a cabeça. "no, no, no, bebé, precisa virar canelinha primero" e se você fizer careta, vendo um monte de gente levando o shot na boca, imediatamente dizendo que "nem fodendo você vai colocar isso na minha boca" ele te diz que o seu shot vai ser especial. o simón vai pegar uma garrafa lacrada, te mimando e tratando feito dondoca mesmo, e fazer sinal pra que você fique na posição certa, "dale, disseram que as brasileñas são corajosas, pruébame".
talvez seja a mistura da atmosfera, do perfume inebriante dele, do sorrisinho de puto, mas você topa o desafio, não consegue dizer não e quando vê, ele já tá entornando o líquido docinho na sua garganta, te observando como se fosse capaz de te devorar naquele momento mesmo. e quando você termina, é ele quem limpa o cantinho da sua boca, com cuidado pra não borrar o gloss e ainda tem a pachorra de largar um "buena niña". e ele só vai liberar a tua passagem porque o presidente da atlética tá com uma cara de poucas ideias e o simón não brinca em serviço.
só que ele não te esquece quando vai curtir um pouco da festa. na real, a primeira coisa que ele faz quando vai pra perto da pista de pista de dança é procurar por você. e não é difícil te encontrar rebolando até o chão com as suas amigas, observa como você já tá soltinha, como tá livre, leve, sorrindo, rindo, observa o jeitinho esnobe de dar fora nos caras idiotas que chegam em ti, o charme, como canta todas as músicas que ele sabe que possuem as letras mais chulas do mundo. simón hempe adorou funk desde a primeira vez que ouviu, mas te vendo dançar ele te apaixonou. e não foi só pelo ritmo rsrsrsrsrsrsrsrsrs.
ele vai dar a volta na pista só pra chegar por trás de ti, passa no bar primeiro e pega uma beats tropical, vem como quem não quer nada, atravessa pela pista de dança feito fosse um deus, tal qual um vereador também, porque vai falando com geral, não tem pressa, até porque tá adorando a visão da tua bunda pra cima e pra baixo ao som do batidão. vejam bem, simón hempe sabe quando uma mulher quer ele. é por isso que já chega te pegando pela cintura, grudando o peitoral praticamente descoberto (porque é claro que ele só deixa os dois últimos botões da camisa fechados) nas suas costas, "pra você se refrescar, brasileirinha", é tudo que ele diz, botando a latinha na sua frente. aqui você aproveita pra deitar a cabeça no pescoço dele e ele entende o sinal, vai te dar de beber que nem da primeira vez, "me ensina a bailar así, eh?", e ele sabe dançar, só curte o joguinho de se fingir pra ti mesmo.
parece até sinal divino quando a música começa a tocar e ele reconhece porque foi ele quem colocou na playlist e se pá fez até sinal pro dj colocar essa quando tava chegando em ti. vai cantar todos os trechos em espanhol certinhos e se embolar naqueles em português, não tira as mãos da tua cintura em momento nenhum, rebola junto contigo, ondula o quadril quando você joga pra ele. honestamente, vocês poderiam estar fodendo ali mesmo pelo jeito que se movimentam, mas nenhum dos dois dá a mínima pra isso.
você sente ele duro na sua bunda, se aproveitando pra se esfregar ali, às vezes sobe as mãos nas suas costelas, as pontinhas dos dedos quase entrando no seu top, ameaçando apertar seus biquinhos que certamente já estão durinhos ali, mas ele ainda não faz isso. te chama de gostosa demais, diz que tá doido pra te beijar e você fica vaidosa, docinha nas mãos dele. e é quando ele começa a sussurrar o "toma, toma, toma, toma, toma" no pé do seu ouvido que você derrete real. vai virar e ele vai te tacar o maior beijão da vida.
nem preciso dizer que vocês fodem na festa mesmo, na primeira cabine vazia que encontram, com ele te apertando o pescoço e dizendo que você tem a bucetinha mais gostosa que ele já fodeu e que ele não vai sair de dentro de você nunca mais, te dizendo um monte de besteira em espanhol que você nem entende e te chamando de "perrita".
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tecontos · 6 months
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Dei gostoso na minha primeira pulada de cerca.
By; Luiza
Oi me chamo Luíza, tenho 34 anos, mas sou casada desde os 24 sendo que estou há doze anos neste relacionamento com meu marido, Wagner. Ele é 15 anos mais velho que eu e isso nunca foi problema entre nós, eu sempre tive um fetiche por caras mais velhos.
Eu quero contar como aconteceu o meu primeiro caso extraconjugal. Sim, eu amo muito o meu marido, temos um sexo maravilhoso e jamais quero magoá-lo ou expô-lo a alguma situação constrangedora, pois ele tem sido um homem maravilhoso por todos estes anos e ainda somos muito apaixonados. Mas eu tenho uma necessidade de adrenalina, de aventura, de prazer, iniciei minha vida sexual assim e com meu primo experimentei várias coisas e depois dele tive outros homens até encontrar o meu marido, sendo que conheci o meu marido numa baladinha (depois dizem que amor de balada fica no motel) o meu virou marido.
Bem, o meu marido é um homem de quase 50 anos e muito gato. Ele tem 1,90 cm, branco, olhos esverdeados e cabelo escuro, agora meio grisalho, num corpo magro, porém com músculos na medida certa. Para resumir, é um homem muito gostoso, viril, dono de um pau de uns 18cm, grosso e me come com maestria. Daí vocês me perguntam, porque traí-lo?
Eu tenho uma libido muito aguçada e me acostumei a ter aventuras, me sinto viva, me sinto mais mulher e isso se reflete no meu relacionamento, pois volto para casa com mais tesão pelo meu marido.
Infelizmente ele não é um homem liberal. Ele até gosta de me exibir como um troféu no meio dos amigos dele, quando saímos ele adora me ver com roupas provocantes e mostrar que é o meu dono. Mas ele não é receptivo a ideia de me ver com outros caras.
Justificativas feitas, preciso contar como foi a minha primeira escapada…rsrsrs. Depois que me casei, não fiquei com nenhum outro homem por uns três anos e talvez tivesse ficado mais se não fosse um cara da faculdade. Sabe aquele homem que a gente olha e tá na cara que é um safado dos mais pervertidos? Assim era ele.
Ele era aluno do último ano, noivo e as meninas todas ficavam loucas por ele e ele ficava com elas, comia, mas não abria mão do relacionamento. Eu nesta época no segundo ano de faculdade. Fazíamos o mesmo curso, nossas salas eram próximas, mas até então, por mais que eu o achasse lindo ele nunca flertou comigo, nada que me desse abertura e eu fazia o mesmo, nunca demonstrei meu interesse. Pois bem, ele concluiu o curso, fui a apresentação do TCC dele, nos despedimos e no final deste mesmo ano ele se casou. Segui na faculdade e ele tinha meu e-mail, pois me passava indicação de livros, me ajudava em alguns trabalhos, mas num belo dia, meses depois do casamento dele e de ter concluído o curso, abri minha caixa de entrada e tinha um e-mail dele. Assunto:
Olá – No corpo do e-mail: Vi suas fotos no Facebook e você está ainda mais linda.
Eu respondi: Obrigada, mas é você mesmo? O que tá acontecendo?
Ele: Passei todo esse tempo te desejando, você nunca percebeu?
No dia seguinte eu estava no trabalho e abri meu e-mail e lá estavam mais mensagens dele. Quando fui responder ele me viu online e me chamou no Talks, onde expressou todo o desejo que tinha por mim por todo esse tempo. Ficamos conversando, conversas bem picantes por uma semana, quando resolvemos nos encontrar pessoalmente para conversar.
Marquei num dia que eu só tinha um trabalho para entregar e saí mais cedo. Ele por ser ex-aluno, entrou na faculdade, foi até a minha sala, cumprimentou amigos, o professor e saímos conversando em direção ao estacionamento no final da aula. Ninguém achou anormal pois nós já conversávamos antes.
Entrei no meu carro, ele no carro dele, e nos encontramos umas quadras depois, numa rua residencial e sem saída. Eu tranquei meu carro e entrei no carro dele. Eu estava usando um vestido, um belo decote em V, pouco acima dos joelhos. Assim que me sentei no banco do carona e fechei a porta, ele disse:
- Preciso fazer uma coisa que estou querendo a muito tempo.
Ele me deu um beijo que já me deixou toda molhada e enquanto me beijava passava a mão entre as minhas pernas e sentia a minha buceta por cima da calcinha. De repente ele parou de me beijar e disse:
- Não temos tanto tempo eu tenho que ir buscar a minha mulher no trabalho, mas eu quero cada pedacinho seu.
Antes que ele terminasse a frase eu já tinha aberto a calça dele e estava acariciando aquele pau moreno. Comecei a fazer um oral nele ali mesmo no banco da frente e enquanto eu chupava enlouquecidamente, ele enfiou a mão por dentro da minha calcinha e colocou os dois dedos dentro da minha buceta que já estava pingando mel. Depois tirou os dedos melados e começou a enfiar no meu cuzinho.
Pulamos para o banco de trás e enquanto eu tirava a calcinha ele colocou a camisinha, me colocou de quatro e segurando meu peitos e beijando meu pescoço, ele meteu aquele cacete admirável, moreno da cabecinha rosada com tudo na minha buceta. Deu umas estocadas bem fortes e depois bem devagar enquanto me beijava, depois voltou a meter com força e rápido. Nesse momento eu já tinha gozado, quando ele voltou a beijar meu pescoço e falou no meu ouvido:
- Quero seu cu, puta!!!
Quase gozei de novo só de ouvir aquilo. Ele tirou o pau melado da minha buceta, cuspiu na ponta e foi enfiando a cabecinha bem devagar. Eu sinto um tesão enorme com sexo anal, adoro dar o cuzinho, mas eu não esperava fazer aquele dia, ali dentro do carro. Mas ele foi enfiando com jeito e quando viu que o cuzinho aceitou, começou os movimentos quando ele resolveu colocar mão por baixo e enfiar os dois dedos novamente na minha buceta. Não preciso nem dizer, gozei como uma boa vadia, como uma mulher em seu estado pleno com aquele homem arrombando meu cu. Então eu resolvi apertar as pregas, deixar o cuzinho mais apertado e comecei a rebolar naquele pau. Foi aí que ouvi urros guturais daquele homem de tanto prazer e ele dizia:
- Não tô aguentando.. vou gozar, vou gozar.
Foi quando eu disse; - Tira.
Me virei para ele, arranquei a camisinha e mamei naquele homem. Ele gozou muito, encheu minha boca de porra que eu engoli tudo. Nesse momento, exaustos de tanto prazer, ficamos ali mesmo no banco de trás por alguns minutos, nos beijando, nos acariciando antes de nos ajeitarmos para voltar para as nossas vidas.
Cheguei em casa exausta, dei um beijinho no meu marido e fui para o banho. E ainda naquela noite dei gostoso para o meu marido e ele até comentou que fazia tempo que não me via com tanto tesão.
Depois desse dia, voltamos a nos encontrar muitas outras vezes, algumas no carro, hora no dele outra no meu, outras muitas no motel e algumas vezes no escritório dele, mas eu contarei depois. E foi assim que comecei a pular a cerca e não parei mais.
Enviado ao Te Contos por Luiza
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petra-vicx · 4 months
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Me ligue sóbrio
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Parte 1
Satoru finalmente tinha terminado aquela missão tão chata, sempre era entediante, ser o mais forte do mundo tinha suas desvantagens. O novo professor da escola de feitiçaria de Tóquio sentiu a vibração do celular no bolso, estava pronto para ignorar, mas algo no fundo pediu para atender.
 - “Sério, o que eles querem agora? Acabei de matar as maldições de grau dois que tanto pediram, o que mais tenho que fazer hoje?” - Pensou, colocando o aparelho no ouvido, sem falar nada, afinal os agentes já estavam acostumados com o homem, mas não escutou nenhuma resposta, apenas uma respiração misturada com um choro. Afastou o celular, olhando o contato “Número Desconhecido”- Alô?- Falou esperando por uma resposta.
- Satoru? - Sentiu seu corpo inteiro arrepiar com aquela fala - “Suguru?” - Resolveu não falar nada, na esperança que a voz continuasse, mas não teve mais nenhuma resposta novamente.
- Eu…- Suas palavras se perderam, não sabendo ao certo por onde começar aquela conversa. Gojo sabia disso, o outro sempre foi muito sarcástico e não parecia ser um clima para isso.
- Você me odeia? - Pela voz do homem, ele parecia bêbado… Isso deixou o albino em um grande misto de emoções, a lembranças de quando se afastaram invadiram sua mente. Por um momento, se sentiu feliz, pois depois de anos, teve uma notícia do homem de cabelos longos, mesmo que não tivesse muitas informações, pelos menos agora sabia que ele estava vivo.
- Suguru, é você? - Mesmo reconhecendo aquela voz, que agora estava mais grossa pela maior idade, queria a confirmação que não estava louco, que não era mais uma vez de sua mente pregando as peças, iguais às que gostava de pregar pela madrugada.
- Você me odeia? - Suguru ignorou a pergunta do outro, não estava com a cabeça no lugar para todas aquelas saudações.
- Não, não te odeio…Você sabe que eu nunca iria odiar você.
- A gente pode se encontrar? - O homem no celular revirou os olhos, lembrando da adolescência, quando brigavam e sempre recebia uma ligação com aquela frase no final, a briga não era resolvida.
- Você está bêbado.
- Não tô… - Geto podia falar o que quisesse, mas não podia fingir com as palavras começando a se embolar nelas mesmas, por conta da bebida.
- Me liga amanhã então… - O albino não quis esperar uma resposta ou qualquer outra reação do outro e desligou o celular. O telefone voltou a tocar e a ligação foi recusada, repetindo isso por incontáveis vezes, quando a paciência esgotou, Satoru desligou o celular e só ligaria no dia seguinte.
Ao amanhecer, ele desligou com força seu alarme, querendo dormir por mais uns minutos, mas ao se lembrar que tinha uma ligação que esperava, se levantou em uma velocidade, que seria surpreendente para aqueles que conheciam o professor. Finalmente o aparelho atualizou o horário e todos os aplicativos, seguido da bomba de notificação das ligações, todas da madrugada, daquele mesmo número. Gojo apartou o aparelho com raiva, lá no fundo, ele se arrependia de não ter aceitado ir encontrar Geto. Por mais que tenha feito aquilo pra evitar arrependimentos quando acordasse na cama do homem, de que adiantava se agora na mesma manhã que que poderia estar com ele, estava com o coração apertado do mesmo jeito? Arrependimento por arrependimento, que tivesse pelo menos o cheiro do seu moreno no seu corpo.
Sem pensar duas vezes, procurou o número desconhecido - agora conhecido - nas ligações, colocou o dedo sobre a tela, pronto para retornar a chamada perdida, mas será que Suguru atenderia? Ele já estava acordado? Com certeza não, dormiu tarde, não estaria desperto às oito horas da manhã em um pleno domingo. Ter a chamada não atendida por ele seria pior para si mesmo do que qualquer outra coisa, seu ego era grande demais para ter uma chamada ignorada.
- Pare de rastejar atrás dele, pare de ficar parecendo um adolescente, igual aquela vez. Você é um adulto, não tem tempo pra ficar brincando de faz de conta por uma noite que vai atrasar todos os seus próximos dias… meses - O albino deu de ombros, jogando o celular longe. Se ficasse preso naquilo, nunca iria superar o ex-namorado.
Enquanto passava seu café, que esperava tomar pela manhã, escutou a notificação do celular, se assustando e derrubando a água quente em si mesmo, mesmo gritando de dor, ao invés de jogar água fria, saiu correndo para o quarto pegando o celular. Abriu ele, se jogando na cama, na esperança de receber uma mensagem de Geto. A expectativa foi quebrada em seguida, vendo ser uma notificação de Yaga, nem se deu o trabalho de ler a mensagem e desligou a tela do aparelho novamente.
Durante o restante do dia, Gojo ficava olhando o celular, mexia em todos os aplicativos que poderiam receber algum tipo de mensagem, se certificava o tempo inteiro de que o som estava alto o suficiente, desligava e ligava a internet. Tudo na esperança de que o problema fosse no seu celular, era melhor se enganar do que pensar que Geto não ligou durante o dia inteiro.
Nas semanas seguintes, esses hábitos seguiram sua rotina, sempre olhando o celular, sempre na esperança de que em algum momento iria receber a ligação, do número que mesmo que não estivesse salvo, já estava nos contatos favoritos. Quando a noite apareceu, seu celular tocou, Gojo reconheceu o número e imediatamente atendeu.
- Alô?! - Quando a primeira palavra saiu de sua boca, se arrependeu imediatamente de ter atendido tão rápido, Geto poderia pensar que ele estava desesperado. Ele fingiu arranhar a garganta, ficando com a coluna ereta - Alô? Quem é? - Escutou uma risada baixa, era tão gostosa, exatamente no tom de quando se apaixonou pelo outro. O moreno sempre falou baixo, quase um sussurro, lembra de falar em algum momento que parecia que o ex-namorado estava ronronando com um gato.
- Oi Satoru - Maldita seja aquela voz, que agora, com certeza, não estava bêbada e fez seu corpo arrepiar. Ele inspirou fundo, sentindo o estômago começar a revirar, tinha sensações parecidas desde a última ligação, cada vez que pensava em seu Suguru, se buscasse em suas memórias, talvez encontrasse a mesma reação na adolescência, antes de pedir ele em namoro.
- Oi Suguru - Sua voz saiu de uma forma tão doce que provavelmente até o homem do outro lado da linha tinha percebido todos sentimentos e intenções. Um “Puff” foi escutado do outro lado, com o homem de cabelos brancos ganhando uma coloração rosada nas bochechas.
- Você quer vir me ver? A noite é linda da minha janela - Uma resposta não foi pronunciada em palavras, mas de alguma forma estranha, os dois sabiam a resposta do recém contratado professor - Vou te enviar minha localização.
“Chamada finalizada”
Durante algumas horas, Geto esperou, tinha esperança de ter entendido corretamente o que tinha nas entrelinhas daquela conversa e naquele silêncio. Quando já estava pronto para desistir, escutou o barulho da janela e viu uma pedrinha batendo contra, reproduzindo o som novamente.
- Poderia ter batido na porta - Abriu a janela, se escorando na batente, do segundo andar ele viu o albino com o punho cheio de pedrinhas. O homem abriu um sorriso bobo que foi compartilhado pelo outro, mesmo que não soubessem quem sorriu primeiro, ou quem copiou quem.
- Queria relembrar os velhos tempos - Geto soltou uma risada baixa lembrando da adolescência, quando Gojo ia o visitar no meio da madrugada, ele jogava pedrinhas na janela dele, e quando abria a janela o menino voava até ele. Por um momento se lembrou de quando poder falhou e ele caiu de cara no chão, acordando seus pais, nunca sentiu tanto medo de maldições, como sentiu de sua mãe durante aquela noite.
- Então se eu sair da frente da minha janela, você vai entrar voando?
- Acho melhor você vir abrir pra mim  - Ambos soltaram uma risada sincera e Geto saiu em silêncio da sua janela, indo abrir a porta para o homem. Quando abriu, viu seu albino mais de perto, ele cresceu, mas aparentemente não estava mais alto, nem mais baixo, ele estava mais forte, mas não chegava a ser musculoso, de qualquer forma continuava invejosamente atraente, com um sorriso mais arrogante do que quando era mais jovem. Pensou em falar algo, mas foi atacado com um abraço que o segurou firme.
Satoru segurava Suguru com as mãos abertas, como se buscasse pelo máximo de contato que podia, talvez tentando convencer seu cérebro que realmente era o homem em seus braços. Ele afundava o nariz no ombro dele, lembrando o cheiro dele, que agora parecia igual e diferente ao mesmo tempo. Enrolou os dedos nos fios longos, que antigamente estava um pouco abaixo dos ombros e atualmente passavam da cintura, tinha um pequeno coque que dividia o cabelo no meio, o dedos finos e longos pálidos soltaram o elástico, vendo de relance os longos fios extremamente lisos se alinhando ao restante.
- Eu senti sua falta.
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leticiablack · 2 months
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Eu só queria amar
Hoje eu percebo que tudo aquilo que passei, na verdade, era apenas uma garota querendo viver o amor.
O amor nunca foi acessível para mim, nunca esteve disponível para mim. Eu nunca fui escolhida, assumida, nunca fui amada e desejada, a não ser pelos meus pais. Mas o amor romântico, o amor afetivo, eu nunca pude viver. Tudo que senti foi unilateral: amei por dois e amei por mim.
Tudo o que eu sempre quis e me negaram era viver um amor. E, apesar de soar romântico como em um filme, na verdade, essa busca incessante para que eu fosse escolhida me causou uma ferida enorme e alguns buracos que talvez jamais eu consiga de fato fechar e cicatrizar. Sempre será aquela marca que me faz lembrar que eu só queria amar e o que isso me custou.
É muito louco pensar que, para alguns, é tão simples que é possível encontrar em cada esquina, em cada prateleira. Mas, quando chegava a minha vez, ele sempre estava fora de linha, em falta, indisponível, e eu só queria amar.
Eu quis tanto amor que perdi o meu próprio para ter combustível suficiente para ir em busca dele e me vi no meio de uma encruzilhada: ou eu retornava para o meu próprio amor e parava de procurar, ou eu seguia e me perdia de mim para sempre.
E eu só queria amor.
Eu nunca fui amada como gostaria e talvez eu nunca verdadeiramente seja. Mas, quando eu retornei a mim, entendi que, apesar de toda dor causada nessa busca de ser amada, só eu poderia dar a mim mesma esse amor e mais ninguém.
Nessa jornada aprendi que você precisa se amar, não para que o outro te ame, mas para que você não dependa do amor de ninguém para se sentir feliz.
– Letícia Black
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macsoul · 6 months
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sua voz faz cócegas no meu coração
cada vez que te ouço falar coloco a mão sobre o peito querendo te agarrar
querendo reter aquela sensação de ternura que me preenche
você mora dentro de mim
sempre foi assim
seu ser físico é apenas uma manifestação do amor que eu sempre carreguei e nutri aqui dentro
sinto que já nasci te amando
te encontrar era destino
qualquer caminho me levaria até você
te traria até mim.
você é minha constante, minha certeza, meu sonho e realidade.
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abrancadenevedele · 29 days
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A verdade é que em uma relação seja ela qual for, tem sua parte boa e também sua parte ruim. Somos seres humanos e estamos todos sucessivos aos erros e acertos. Em nossas relações oferecemos e damos amor, em contra partida queremos receber esse amor na mesma proporção, porém esquecemos que o outro não vai agir igual a nós, até porque não somos iguais. Por mais que saibamos que não devemos criar expectativas, pois nós que somos responsáveis por elas e o outro primeiramente, não tem como agir exatamente como queremos e esperamos, mesmo assim, infelizmente, criamos a bendita expectativa. E quando ela não se cumpre, o que vem com ela? A frustração, que é agonizante! Para uns mais, pra outros menos, cada um lida a sua maneira, que é baseada em nossa criação, traumas, experiências, e também nos nossos relacionamentos, sejam eles com os acertos e também com os erros, cada um com uma bagagem, sentimento e visão das coisas completamente diferente.
Pelos longos percursos dos caminhos da vida, estamos todos em busca de alguém que nos faça sentir vivo, que de fato nos faça feliz. Porém esquecemos que felicidade é um estado de espírito e que não tem como ser, sentir e ter esse sentimento incrível o tempo todo. Precisamos estar bem conosco mesmo para depois fazer o outro feliz, que o amor começa vindo de dentro pra fora e o primeiro passo tem que ser o amor próprio. Às vezes somos "programados" por filmes, séries, novelas, e também pelos desenhos da Disney, que vamos passar por algumas dificuldades pelo caminho, mas depois a felicidade plena chega e nada mais importa, nada é capaz de atrapalhar. Isso é o que todos nós queríamos que fosse, mais isso é somente nos contos de fadas. Na realidade mesmo, por mais que seja esse o nosso desejo, bom as coisas não são assim. Temos interferências de muitas coisas no decorrer do dia, nesse momento o diálogo é, e deve ser a base de qualquer relação. Diálogo esse com os dois dispostos a tentar, sem apontar o erros um do outro, com empatia pela dor um do outro, tentando exercer a compreensão, explicando os pontos de vista de cada um, e acima de tudo tendo responsabilidade afetiva pelas falas ditas, sendo assim é possível que os dois cheguem em um acordo pelo bem da relação, claro se assim for de comum acordo e vontade entre as partes.
Os homens por mais românticos que sejam, sempre tem uma mentalidade mais prática das coisas. Isso é genético! O homem tem o lado predominante de oferecer segurança, de ser o provedor, de ser o alfa, de resolver as coisas. É o homem que se preocupa com segurança, que quando chega num local, primeiramente já reparou e percebeu todo mundo ao seu redor, já calculou os possíveis perigos que podem acontecer com ele, mas principalmente com a pessoa que ele se importa, o pensamento é rápido se algum problema acontecer. Não que o homem não seja romântico, que não se declare, que verdadeiramente se importe, mas a mulher não tem tanto esse lado "prático". Já nós mulheres somos mais sentimentais, por mais que às vezes não demonstramos. Quando estamos apaixonadas e até quando estamos amando mesmo, somos nós que fazemos planos, que quando escutamos uma música pensamos na pessoa, ou quando lemos seja uma frase, ou um texto pensamos no outro, até tiramos print e salvamos pra mandar para aquela pessoa, seja naquela hora ou em um momento mais oportuno. Nós romantizamos a relação em muitos aspetos, ficamos torcendo pro outro falar o tão sonhado eu te amo primeiro, só pra gente não parecer tão emocionada, somos nós que fazemos planos pra aquela relação durar, somos nós que sonhamos e idealizamos os momentos de qualidade e preocupamos se o outro já realizou seja as coisas simples ou mas complexas que tenha comentado.
No fundo mesmo estamos todos querendo encontrar a felicidade plena, mesmo ciente que essa plenitude não existe. Infelizmente com essa ilusão na cabeça, tem muita gente de uma certa forma machucada, e o pior não dispostos a se curar, mas que sim com a ganância de machucar o máximo de pessoas possíveis pelo caminho. Felizes os que conseguem encontrar o amor, e que se esforçam pra fazer dar certo mesmo com todos os percalços do caminho.
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ana-eomar · 2 months
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Carta para você.
(30/07/24)
Eu pretendo que essa seja a última vez que te escrevo para te falar o quanto te amei. O quanto você me marcou. Sobre a saudade que eu sinto. A raiva que sinto. E a tristeza que eu nunca me permiti sentir.
Eu nunca te contei a minha versão. Eu nunca te contei a versão de quem ficou te esperando. Porque até então, pra mim, era mais importante entender o que tinha acontecido com você. Em você. E que te fez abrir mão de nós. Nesse caminho eu esqueci que isso era um problema, único e exclusivo, seu.
A mim cabia sentir e associar o desamparo. Eu me senti DESAMPARADA. Foi essa a palavra. Depois de 7 anos, eu a encontrei. Eu não me senti sozinha. Eu não me senti abandonada. Eu senti que fui desamparada, no momento em que mais precisava. Fui quebrada pela vida. Por você. E por mim mesma nesse processo.
Eu senti que ali terminou todo nosso futuro. Todos os nossos sonhos. Todos os nossos planos. Todo meu eu, e todo o você, que ainda poderíamos vir a ser. Todos os invernos, com todas as canecas cheias de chocolate quente, marshmallow e chantilly que ainda viríamos a ter.
Mas pior que perder o futuro ao seu lado, foi ver o nosso passado se despedaçando. Ver cada caquinho de passado na minha frente, quase palpável. Quebrado. Suspenso. Como poeira. Pronto pra ser recolhido. Pronto pra me espetar e despertar alguma memória não solicitada.
Eu não recolhi esses caquinhos. Eu os deixei ali, de enfeite. Suspensos. Eles brilhavam tanto, por todos esses anos, que em algum ponto eu já nem me incomodava mais de me arranhar em alguns deles. Entre um brilho translúcido e outro eu sempre lembrei de quem fomos. Do que você foi pra mim. E o quanto essa construção nos custou: a você, uma decisão. Pra mim, uma boa parte da minha vida.
Eu sinto uma saudade imensa de tudo o que fomos e de tudo que não podemos ser. Eu lembro até de pensar, um fim de semana antes do fim, quanta sorte eu tinha dado na vida por ter você. Mal sabia eu que, esse exato pensamento, se tornaria minha eterna maldição. Viver o seu amor de maneira tão plena, me impossibilita de viver outros tantos. Pra minha sorte (e falta dela) seu patamar foi alto demais. E como voltar pros inícios rasos depois da profundidade de ter você?
E a cada novo encontro. E a cada nova pessoa que conheço. Eu sinto um pouco mais de raiva por você ter escolhido me deixar. Eu sempre penso "porque você me obrigou a passar por isso". E como complemento, quase automático, "você era a pessoa da minha vida". Eu não sei lidar com essas pessoas novas. Eu não sei traçar de novo essa linha, perfeita, que nos fez achar o ritmo um do outro. Como dar tempo pra alguém se desenvolver na minha vida, se o que eu quero está mais próximo do fim do que do início?
E foi assim que acabei acabando com vários amores, ao longo desses anos. Fui me impedindo de viver eles, na ilusão de encontrar esse pouco de você, que estava mais perto do fim que do começo. Fui me impedindo de viver outras vidas, na chance de esperar por essa vida que não ia voltar. Pela chance de continuar sendo eternamente sua, mesmo na sua ausência. Mesmo no seu desamparo.
Tem dias que ainda é difícil entender quem eu sou sem você. É difícil recolher os caquinhos que ainda estão por aí, suspensos, e cada vez mais em pedaços menores. Mas tenho tentado achar meu caminho. É difícil chegar em casa de um encontro e tentar não comparar uma nova pessoa com quem você foi. É quase fisicamente dolorido não pensar em você. Mas sigo tentando achar meu caminho.
Por muito tempo, eu continuei querendo que você continuasse sendo a minha pessoa. Eu continuei acreditando que esse nosso encaixe, cheio de falhas, era perfeito. Hoje eu só quero voltar a ser minha, pra te deixar ser só um pedaço (Inteiro e sem arestas pra me arranhar) dessa história e, não minha vida inteira.
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