Tumgik
#sem justificativa
brasil-e-com-s · 2 years
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O caso da passageira Juliana, na Qatar Airways, mostrou ao brasileiro que é importante expor publicamente tudo o que é auto-regulamentado nas empresas em detrimento do cidadão e consumidor. Há empresas atualmente no mercado, brasileiras, que são capazes de erros com danos muito maiores e ficam impunes. Para que a lei se mexa, não dá mais pra se ficar calado. É jogar nas redes, nos canais de reclamação. Quem não deve, não teme.
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arclariam · 2 months
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Nós não precisamos de uma última conversa, nenhuma explicação ou qualquer justificativa, porque tudo foi dito, experimentado, principalmente vivido. Que possamos apenas colocar um ponto final e seguir sem olhar pro passado.
-Arclariam
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sunshyni · 4 months
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-‘๑’-“Ah Sun, mas você já escreveu coisas melhores, hien”. EU SEI 😭😭😭 *Chorando em posição fetal*, mas ultimamente eu tô tendo ideias minimamente boas e execução terrível, espero que vocês possam e venham me perdoar 🙏🙏🙏
word count 1k✧.*
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-`ღ´-warnings: inspirado em “Para todos os garotos que já amei” e “O verão que mudou minha vida”, (Jenny Han se encontra chorando nesse momento. Chorando de decepção mesmo KKKKKKKKK) tá bem chocho mas é isso aí, devem existir coisas piores.
boa leitura, docinhos!!! ⭐
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤɪ ᴄᴀɴ sᴇᴇ ɪᴛ ᴀʟʟ ɴᴏᴡ, ʏᴏᴜ'ʀᴇ ᴀ sᴛᴀʀ – sᴛᴀʀ, ʙᴀᴢᴢɪ
Você costumava dizer que pessoas ricas inventavam eventos sociais com a justificativa de um significado superior repassado de geração em geração, apenas para terem um passatempo no final de semana. Era por isso que, no momento, você estava vestindo um longo vestido branco, com as mãos adornadas por luvas de veludo preto, enquanto observava as pessoas interagirem casualmente no salão de festas do clube onde seus pais eram membros influentes. Seu olhar era distante e afiado, recordando-se de como Lee Donghyuck havia te deixado na mão em um dia tão importante quanto aquele. A questão era que aquela seria a primeira vez que você contrariaria seus pais, que haviam se conhecido naquele mesmo evento anos atrás e achavam que, se escolhessem o seu par, ele poderia ser o seu futuro marido. E, claro, eles escolheriam o pretendente considerando o quanto ele poderia ser a peça-chave para a empresa deles. Mas você, infelizmente, não sentia nada por Jaehyun, e muito menos ele por você.
— Por que ele amarelou na última hora? — Jaehyun, vestido
impecavelmente com um smoking e uma gravata borboleta que caíam como uma luva em seu corpo, perguntou, oferecendo-lhe uma taça de um líquido vermelho que você supôs ser ponche. Felizmente ou não, ele estava a par de toda a sua trajetória com Haechan, desde a proposta maluca de se envolverem em um relacionamento falso até o dia em que se beijaram de verdade em uma sala privativa no karaokê coreano do tio dele, porque, apesar de não se gostarem romanticamente, sempre foram amigos desde o ensino fundamental.
Você descruzou os braços e aceitou a bebida de bom grado, encostando-se na parede como a wallflower que costumava ser em todas as festas que seus pais a obrigavam a ir. No entanto, Jaehyun estava lá para impedir que você se fundisse com a parede e continuasse lá pelo resto da festa sem dizer uma palavra. Foi por isso que ele tocou suas costas levemente, impedindo que seu corpo encontrasse a superfície fria.
— Talvez porque a ex dele pediu para voltarem, e ele fez isso como um cachorrinho. — Para começo de conversa, vocês só tinham começado a se relacionar porque a ex-namorada de Haechan havia assumido um relacionamento com um cara da universidade. Então, ele precisava de uma trouxa como você para mostrar que estava bem, mesmo tendo sido trocado por alguém mais interessante. Você aceitou a proposta dele porque precisava desesperadamente de um parceiro para aquele baile, já que sempre havia sido extremamente obediente aos seus pais, e agora eles queriam escolher até com quem você se casaria, o que te deixou irada.
— Bom, então ele está com a ex? — Jaehyun apontou com o olhar para o próprio Haechan, que apareceu de repente no seu campo de visão, aproximando-se de vocês dois com passos firmes. Você revirou os olhos, tentando se afastar o mais rápido possível, mas ele te alcançou antes que pudesse fugir.
— Podemos conversar? — Você assentiu relutantemente, e ele segurou sua mão. Estava vestindo um smoking como o de Jaehyun, mas trocou o blazer por uma jaqueta de couro, que era a cara dele. Você conhecia aquele clube de cor, enquanto Haechan não, mas mesmo assim ele te levou para o seu lugar preferido do local: um observatório de estrelas com um teto em forma de cúpula de vidro, e um telescópio no meio, permitindo que todos pudessem ver um pouco mais do mundo cósmico.
— O que você quer? Foi você mesmo que disse que não me acompanharia hoje — Você soltou a mão dele, de repente sentindo falta de algo.
— Me desculpa por tudo isso — Haechan estava envergonhado, com as bochechas coradas e mexendo no cabelo com mais frequência do que o normal. — Eu me sinto estranho desde o que aconteceu no karaokê.
— Você ignorou completamente o nosso contrato, Donghyuck — reclamou, descontente, querendo muito ir embora dali, mas sendo impedida por ele de novo. Quando percebeu que você iria se virar para sair, ele segurou sua mão novamente, com delicadeza.
— Acho que eu gosto de você — Donghyuck murmurou, e você se aproximou dele um pouco mais. — Acho que gosto muito de você, e isso me deixou confuso, em choque. Nunca pensei que fosse gostar tanto de alguém assim.
— Eu disse que não viria porque não sabia como lidar com isso — Você tocou o rosto dele, beijando-o suavemente, e ele envolveu sua cintura com os braços.
— Achei que fosse te perder — A mão acariciava a bochecha direita dele enquanto ele te olhava nos olhos com gentileza, como se você fosse uma joia rara encontrada pela primeira vez. — Não queria te perder, gosto de quem eu sou quando estou com você. Gosto do ensopado de kimchi da sua família e não queria me desapegar disso.
Ele riu, te abraçando mais apertado e te fazendo sentir nas nuvens. Gostava de como não seguia regras rigidamente estabelecidas quando estava com ele, como se, ao seu lado, você pudesse fazer qualquer coisa, ser qualquer pessoa, e de repente o mundo e suas responsabilidades pareciam mais leves.
— Acho que sou alguém melhor quando estou com você — comentou, e você não pôde conter o sorriso bobo que tomou conta dos seus lábios. Donghyuck era a junção de poeira das estrelas mais importante para você, e você o amava mais do que qualquer constelação que tivesse o seu afeto, como a Ursa Menor que enfeitava o rosto bonito dele.
Lembrando disso, você distribuiu beijos do pescoço dele até a bochecha próxima ao olho, formando com exatidão o desenho da constelação. Ele sorriu, já sabendo do que se tratava.
— Desde que descobriu isso, você não consegue se conter, né? — Ele observou, e você sorriu.
— É que eu descobri que tem uma coisa que eu amo mais do que astronomia — Donghyuck estreitou os olhos, fingindo inocência.
— E o que é? — Perguntou, te beijando e te pegando desprevenida. Você riu e respondeu como uma boba apaixonada:
— Você.
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idollete · 5 months
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juju, como vc acha que os meninos ficariam dps de brigarem com a pp?
enzo: independentemente do motivo da briga, ele se torna completamente orgulhoso e não dar o braço a torcer, porém, isso se agrava ainda mais se você for a errada da história. o clima provavelmente fica insuportável e é bem capaz dele ir dormir em outro lugar, te avisa antes, mas é impessoal, indiferente, "vou dormir em um hotel", espera uma reação sua. no fundo, ele quer que você peça para ele ficar. e fica um tanto decepcionado quando não recebe isso. no dia seguinte, ele aparece em casa na primeira hora da manhã, porque o enzo é um homem racional, ele sabe que ficar brigados não resolve absolutamente nada, então, está pronto para conversar, colocou a cabeça no lugar e te chama para resolver o problema. se ele for o errado da vez, começa com um pedido de desculpas, tenta explicar o seu lado da história, mas não se esconde atrás de justificativas. ele assume que errou e que quer consertar isso. ele cancela todos os planos do dia para ficar contigo e só fica bem de verdade quando tem a certeza de que vocês estão resolvidos.
esteban: ODEIA brigar e ODEIA mais ainda dormir brigado. te fez prometer, no início do relacionamento, que vocês não seriam o tipo de casal que dorme um no sofá e o outro no quarto depois de uma briga, que sempre resolveriam tudo. porém, ele não é de ferro. fica muito chateado em qualquer situação de conflito e, a princípio, prefere que cada um fique no seu cantinho, colocando a cabeça em ordem, se acalmando. ele vai se ocupar com um livro ou com afazeres domésticos, te evita, mas está ali se preocupando contigo nos pequenos detalhes, põe o teu prato na mesa, te faz um lanche, como todos os dias. a diferença é que agora ele não olha na sua cara enquanto faz isso. é só no finalzinho da tarde que ele aparece na porta do quarto, desarmado e com um semblante de cansado (porque ele fica acabado mentalmente), te perguntando se vocês podem conversar como adultos agora. não é de uma forma irônica, embora parece, é só porque ele considera toda a situação completamente infantil e desnecessária, por isso, o conversar feito adultos. ele tem uma conversa muito madura contigo e não é difícil de se entenderam de novo e tudo volta ao normal de maneira muito natural.
fernando: outro que também não suporta brigas, se puder evitar, vai evitar. mas o fernando fica muito chateado quando vocês passam por essas turbulência, até mais que o esteban. e ele vai reagir a isso, também é do tipo que prefere espairecer longe de ti e passa a tarde andando pela cidade, vai em alguma praça, caminha, caminha, caminha, tudo isso enquanto esfria a cabeça. o fernando não é do tipo que dorme fora de casa, nunca. sempre retorna antes do dia escurecer, chega completamente desarmado e pede desculpas, mesmo quando ele não fez nada de errado, ele se desculpa pela situação, mas não deixa passar batido o quanto se incomodou. põe todos os sentimentos para fora do peito naquele momento e também te escuta com muita atenção. quer entender o teu lado e que você o entenda também, acredita que é só assim que vocês ficarão bem. ele não tem medo de ouvir coisas desagradáveis, de falar também, prefere que sejam completamente honestos um com o outro, não importa o quanto doa naquele instante, porque vocês sempre superam juntos.
pipe: as brigas com ele geralmente são por motivos muito pontuais e os mesmos de sempre, então, vocês já estão meio calejados nessa rotina. o pipe tem o pavio curto, ele é do tipo que se exalta em brigas, exagera, bate no peito se ficar com raiva e estiver assumindo algo, é simplesmente caótico. quando a poeira abaixa, ele se sente péssimo por tudo que fez e falou, vai te pedir desculpas no exato momento em que a cabeça ficou mais fria, embora ele não seja tão bom assim com as palavras e a postura diga que ele está super desconfortável naquele momento. vai coçar a nuca e dizer um "me desculpa, passei dos limites" meio embolado, sem jeito. não é muito do tipo que conversa sobre o problema, ele tem dificuldades com isso, prefere deixar tudo no passado e fingir que não aconteceu, mesmo sabendo que é necessário o diálogo para que se resolvam. então, ele te pergunta se tá tudo bem e até quer saber se você quer conversar (internamente ele torce para que a sua resposta seja não). talvez o clima ainda fique meio zoado no começo, ele fica incerto do que deve fazer, se pode te tocar, te abraçar, mas chega num ponto de muita naturalidade que ele puxa um papo super aleatório contigo e as coisas começam a voltar ao normal a partir desse ponto.
jerónimo: ele também passa do ponto, chega a ser pior do que o pipe, porque ele explode. o jerónimo tem muito a cara de quem vai acumulando, acumulando, acumulando, sem nunca conversar sobre os problemas, até chegar num ponto em que ele está saturado e é isso que causa uma reação mais exasperada. você é quem acaba se afastando dele, junta as coisas e diz que vai para a casa de uma amiga, não diz qual, deixa ele se corroendo sem ter informações sobre ti. a princípio, ele é orgulhoso. não quer dar o braço a torcer, diz que não vai ser o primeiro a ceder, mas tá o tempo inteiro checando o celular para ver se tem algum sinal de vida teu. é assim que ele começa a ficar preocupado, se sente culpado pelo modo como agiu e, muito rapidamente, a atitude vai do 8 ou 80, porque ele sente uma necessidade gritante de te pedir desculpas. fica muito chateado mesmo, quando vocês se reencontram (porque ele bateu na porta de todas as suas amigas), é até provável que ele se emocione no momento, fica com medo de ter de perdido pelo jeito estúpido e te diz que não quis dizer nenhuma daquelas coisas. vai passar o resto de umas boas semanas tentando recuperar a sua confiança, te mostra que ele não é aquele jerónimo que explode, que grita. e faz questão de provar o quanto te ama.
simón: nossa, eu acho que ele odeia briga e, inclusive, é do tipo que vaza no meio de uma discussão, principalmente quando percebe que só estão andando em círculos e repetindo as mesmas coisas. ele não dá o braço a torcer DE JEITO NENHUM quando não é o errado da história, acha completamente injusto que a iniciativa tenha que partir dele sendo que vocês brigaram por algo que vem da tua parte. pode até mesmo ser imaturo, mas ele não se importa com isso. o simón não é do tipo que se humilha depois de uma briga e não tem saco para irracionalidades, quer resolver tudo com clareza, ser justo e colocar os pingos nos is do jeito certo. então, quando você aparece na porta dele, ele te recebe com a mesma educação de sempre, embora o semblante não seja amigável, teme que vocês entrem em um novo embate e tudo se repita. ouve atentamente quando você se desculpa, não te interrompe em momento algum, mas no momento em que você finalizar, minhas amigas...o homem descasca tudo que sente, ele não tem problema nenhum em se abrir e compartilhar contigo tudo que passa na cabeça dele (às vezes ele compartilha até demais). vai pontuar que ficou chateado, que não gostou de como você agiu e que não é o tipo de cara que tem relacionamentos cheios de brigas desse jeito. não tem o coração de pedra, é óbvio que te perdoa no mesmo dia (se a briga for séria, ele vai precisar de mais tempo que isso) e fica tranquilo pelo resto da tarde, põe um filminho tranquilo e fica de chamego por horas e horas.
matías: é o mais dramático de todos. brigar com o matías é sinônimo de ficar sem se falar, sim. por mais brincalhão e leve que ele seja, ele também é a pior pessoa do mundo para se arranjar um problema, porque o matías não tem papas na língua no meio de uma discussão, vai falar tudo o que pensa e não se importa - naquele momento - se vai magoar alguém. não arrega para a discussão e vai até o fim defendendo o lado dele, porque, na cabeça dele, ele sempre está certo. passa dias sem falar contigo, nem olha na tua cara se passa por ti, é orgulhoso, imaturo e teimoso. espera um atitude de ti e vai se frustrando a cada dia que passa e você ainda não reagiu da maneira que ele espera que você reaja. é absurdo? é. mas é como a cabeça de matías recalt funciona. a reconciliação só vem quando um dos dois não aguenta mais o gelo, mas, geralmente, é por intermédio de uma terceira parte, um amigo em comum que tenta colocar juízo na cabeça dos dois. ainda assim, ele aparece com aquela marra de sempre, como se não estivesse fazendo questão nenhuma, vai alfinetar e ficar nervosinho quando é alfinetado de volta, porém já voltou muito mais tranquilo para aquele momento. vai pedir desculpas, depois de mUUUUUUUUUUUUUito tempo, mas pede. e, pouco a pouco, a relação de vocês vai voltando ao normal.
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sexybombom · 6 months
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tw: idol!jaemin, light angst(?), eles brigaram, overworked jaemin, fluff, participação especial da luna, lucy e do luke
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Jaemin ouviu você reclamando de como ele estava trabalhando de mais pelo menos umas sete vezes só ontem.
Não era por mal, estava preocupada. Todos os dias ele chegava em casa exausto, com dores, estressado, sem falar nas vezes que ele tinha tonturas pelo treino excessivo.
Você estava endoidando também, sabia que ia ter sua menstruação em alguns dias e o seu humor mudava bastante com isso também.
Então uma junção dos dois estressados e preocupados resultou em uma briga — não muito leve — entre vocês.
Foi difícil pensar e decidir dormir longe do seu Nana, mas pensou ser a melhor opção. Por isso você pegou seu travesseiro e uma coberta quente para ir passar a noite no sofá.
Não conseguiu pegar no sono na hora, nunca havia dormido longe dele. Óbvio, já brigaram antes mas sempre se resolviam. Jaemin foi embora sem te dar o beijinho de despedida habitual, sem te passar aquele amor e carinho pelo olhar dele, ele apenas saiu. E poxa, isso quebrou seu coração.
Se lembrando de tudo que ocorreu, você sentiu os olhos molhados, mas logo os fechou e finalmente sentiu o sono chegando em você.
Jaemin chegou no apartamento.
Hoje o dia foi menos estressante, cansativo mas nada como os dias anteriores. Mesmo assim, ele estava sentindo um peso enorme dentro de si, e sabia que não tinha nada a ver com o trabalho.
Ele foi até o quarto de vocês. Viu a porta fechada então ele a abriu silenciosamente com esperança de te achar embrulhada nas cobertas quentinhas para ele mergulhar no quentinho junto de você e te acordar com um enorme pedido de desculpas.
Porém, a cama deixada como estava de manhã quando ele saiu o deixou confuso.
Foi até o banheiro, onde não teve sinal seu novamente. Começou a se desesperar, sabia que você não estava na cozinha, então onde você estava?
Ele saiu rapidamente do quarto, e no corredor, ele viu Luna sentadinha olhando para ele, como se o chamasse.
"Oi bebê... O que foi?" A gatinha miou respondendo, saindo em direção a sala.
Jaemin a seguiu, chegando na sala ele viu um alto relevo no sofá, de perto ele pôde te ver. E novamente, um coração havia sido partido nesse mesmo dia.
Ele te observou com um semblante triste. Te ver alí encolhida, agarrando uma almofada, com Lucy e Luke deitados sobre você fizeram Jaemin perceber como foi babaca pela manhã.
Tirou Luke e Lucy de cima de você com cautela para não assustar os gatinhos, que o olharam sonolentos.
Ele não perdeu tempo em passar os braços por baixo do seu corpo, te carregando com extremo cuidado até o quarto. Com o sono pesado que tinha não sentiu um único músculo sendo movido.
Ele pousou sua cabeça no travesseiro, arrumou sua posição para uma confortável — para que não acordasse com dores. Te cobriu com carinho, ternura.
Depois de deixar um leve selar em sua testa, ele foi finalmente tomar um banho.
Nesses minutos, você acabou por acordar. Olhou em volta, sabia que foi seu namorado que te levou para o quarto.
Queria voltar a dormir, não queria falar com Jaemin. Talvez seja bobagem, sabia que tinha que falar logo com ele para resolver tudo, mas por algum motivo não se sentia corajosa o suficiente para isso.
Perdida nos seus pensamentos não ouviu Jaemin saindo do banheiro, quando ele deitou do seu lado você se assustou levemente.
Olhou para ele sem pensar, pelo susto tinha esquecido que estavam chateados. Pelos breves segundos em que manteram contato visual, você sentiu seu coração errando uma batida e se não tivesse desviado logo o olhar você sabe que teria começado a chorar.
"Oi princesa..." Você se manteve calada, sua garganta ardia.
"Me desculpa amor. Eu ando tão estressado esses dias com o trabalho que eu acabei esquecendo que você não tinha nada a ver com tudo isso. E sei que isso não é justificativa para nenhum do meu comportamento, mas eu só quero que você saiba que não vai se repetir."
Você odiava estar assim com ele, sentiu seus olhos marejando.
"'Tá tudo bem, Jaemin. Eu também estou errada, eu sabia que você estava estressado e continuei te irritando."
"Ei, ei! Você não tem culpa nenhuma, princesa. Você só estava preocupada comigo e eu agi feito idiota sem razão. Me perdoa."
Você olhou finalmente para ele sorrindo pequeno. Se aproximou dele lentamente e deixou um beijo doce e lento sobre os lábios do moreno.
Ele pousou os braços nas suas costas, te abraçou apertado.
"Eu aceito as suas desculpas Nana. Aceita as minhas também?" Ele ia reclamar sobre não ter o que você se desculpar, mas você o cortou. "Você não brigou sozinho, teimoso. Aceita minhas desculpas."
Ele sorriu. Te deu mais um beijinho.
"Não dormimos separados, hm? Vamos sempre resolver nossos problemas juntos, ok?" Você concordou. "Eu te amo princesa, e sempre será assim." "Também te amo Nana. Muito."
Permaneceram alguns minutos assim, apenas trocando carícias e palavras doces um para o outro.
Os três gatinhos logo se juntaram ao chamego do casal. E o resto da noite foi baseada em você deitada no peito do Jaemin, sendo agarrada pelos braços aconchegantes dele. E claro, as três bolinhas de pelo fazendo companhia para ambos.
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amethvysts · 5 months
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THEY JUDGE ME LIKE A PICTURE BOOK — C. SAINZ.
𖥻 avisos: +18, não tem smut de verdade maaaas... não tá revisado, então perdoem os erros <3
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hoje me peguei pensando em um cenário muito específico… sendo a controversially young girlfriend do carlos sainz, é claro que você tem que aguentar muito na internet.
mas você não estava preparada para ter que suportar a desconsideração dos amigos dele, também – o que você imagina que seja só coisa passageira, um estranhamento inicial por conta da diferença de idade. mas sempre que vocês saem juntos, é como se você não existisse para ninguém além do carlos; seu namorado é o único que te dá atenção, te incluindo nas conversas na marra, mesmo, como se estivesse dando um esporro indireto em todos os amigos dele. 
e é em uma dessas reuniõezinhas que o pior acontece. como os ótimos amigos que são, eles decidem convidar uma das ex-namoradas do carlos, com a justificativa que ela estava visitando e que seria feio eles fingirem que a coitadinha não existe, afinal, eles ficaram alguns bons anos juntos e ela era quase parte integral do grupo de amigos deles – mais uma maneira de te dizer que você, sem sombra de dúvidas, não é nem um pouco bem-vinda. geralmente, a presença de outras mulheres não te afeta muito, mas dessa vez foi impossível ignorar. 
além dos amigos estarem, claramente, jogando ela para cima do seu namorado, lembrando de memórias fofinhas dos dois (e mencionando o quase-noivado umas cinco vezes), a mulher também ajudava. dava risada de tudo o que carlos falava, mesmo quando era direcionado a você, tocava o braço dele sempre que carlos o esticava sob a mesa, fodia ele com os olhos sem pudor algum. e isso te enfurecia cada vez mais.
havia passado os últimos meses do relacionamento de vocês sendo tratada como uma garotinha, só um passatempo na grande lista de afazeres de carlos. o namoro de vocês era visto como algo passageiro, sem significado, por todos a sua volta. e mesmo que tentasse permanecer confiante, isso se tornava cada vez mais difícil, mesmo com as constantes reafirmações e demonstrações de afeto de sainz. 
"hermosa," a voz de carlos acompanha as batidas na porta do banheiro. é claro que seu namorado reparou no seu sumiço, saindo a sua procura em questão de poucos minutos; ficar sem a tua presença é uma tortura ultimamente. "me deixa entrar, por favor?"
o primeiro instinto dele é te consolar, fazer bilhões de promessas em nome dos amigos mesmo que não possa as cumprir. afirma que essa seria a última vez que deixaria fazerem isso com você, e do jeito que estava com raiva, você sentiu que seria mesmo. as mãos sobem pelo teu rosto, acariciando suas bochechas enquanto a cabeça pende para o lado, te encarando com aqueles olhos gigantes e pidões. analisam a expressão tristinha de sua face, mas também te admiram, brilhando sob a luz fraca do banheiro. 
até que a conversa de vocês acaba indo para outro território, mudando na mesma velocidade que os olhares do espanhol. a voz se torna mais grave, baixa, como se te atraíssem para testar a nova sugestão que apenas crescia na mente dele. e conforme as mãos começam a passear pelo seu corpo, acariciando sua cintura até apertarem os seus quadris, você consegue ter uma ideia do que ele poderia estar pensando no momento. 
"por que a gente não mostra pra eles o quanto a gente se dá bem, cariño?" o rosto se abaixa até fica na altura de sua bochecha, trilhando uma série de beijos até alcançar o pé do seu ouvido, sussurrando, "deixa eles escutarem o quão boa você é pra mim… o quão bobinha você fica quando eu te fodo, hm?" 
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dornasentrelinhas · 1 month
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Nossas recaídas
O meu corpo ferve sempre que você aparece, ele gosta de lembrar de todas as nossas recaídas, sinto quando se arrepia automaticamente ao ouvir a sua voz, minha imaginação corre solta e idealiza a nossa... não sei, perdi as contas de ‘’será a última vez’’ mesmo sem você se aproxima, basta uma ligação e fico acesa e ansiosa pelo que irá acontecer. gosto de ver você encostado na parede me observando enquanto me sento na ponta da cama e fico exposta de pernas abertas pra ser devorada, gosto do seu olhar com as pupilas dilatas e fixas em mim passeando pelo meu corpo, gosto de ver sua expressão ao me ver com aquela lingerie que você tanto ama e gosto de beber um vinho e derramar um pouco de propósito no meu queixo, descendo pelo meu decote e você passando as língua pelos lábios cobiçando a minha boca.
Me sinto nua antes mesmo de você tirar a minha roupa, me sinto exposta mesmo sem estar na posição que você gosta, me sinto sua mesmo sem me domar e me dominar na cama, nessas horas esquecemos como nossa história é difícil e que estamos com o coração quebrado, esquecemos que seguimos as nossas vidas mais nos procuramos sempre que a saudade bate. esqueço que as minhas tentativas de esquecer são falhas e inúteis, dormir na cama com outro alguém é perda de tempo quando penso em você o tempo todo, gosto de nós assim, ultrapassando os limites e alimentando o nosso prazer no hotel mais próximo de nossas casas, esqueço de todas essas justificativas quando ouço seu gemido no meu ouvido dizendo “você é minha e ninguém vai te foder como eu te fodo, ninguém vai te fazer gozar como eu faço” ou quando você começa a tocar em mim, minha mente para e o foco é só você.
Sou tão perdida em nós que não percebi o momento em que você me colocou na posição na qual ansiei o dia inteiro e no momento em que você se fundiu em mim, cada vai e vem são as nossas idas e voltas, cada tapa desferido é um tapa da vida dando na minha cara dizendo que não aprendo e cometo os mesmos erros, voltar pra você por puro prazer, cada gemido, sussurro, grito, respiração ofegante é a vida me tirando o ar só por imaginar uma vida sem ‘’nós’’ e me dar conta disso me deixa em estado de euforia e desespero, porque não consigo pensar em mais ninguém, não consigo ser de mais ninguém, não sei amar, desejar, sonhar e pensar a não ser em você, posso quebrar o meu coração mil vezes nesse processo, posso perder a cabeça nesse sexo mesmo com ponto final, mas não posso perder o que temos mesmo que seja tão pouco, mesmo que seja um sexo rápido em começar e em terminar, assim como o termino da nossa história, começou e terminou rápido demais.
— Elle Alber
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amorasepoemas · 9 months
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Às vezes, pessoas vão embora da nossa vida sem deixar uma justificativa. Apenas seguem em direção à saída, e plantam em nós a dor (e o questionamento) de um fim sem uma despedida.
- Amora
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hipermnesia · 9 months
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eu não faço parte dessa geração que acha que amor não exige sacrifício, não exige renúncia, não exige esforço. não faço parte dessa geração que acha que não precisa reconquistar todo dia, que não sabe manter acesa a paixão, que não sabe pedir perdão sem um "mas", sem uma justificativa, sem uma explicação. que não sabe a importância de andar de mãos dadas, de abraços apertados, de beijo na testa, de declarações inesperadas. eu não faço parte dessa gente que acha que amar não exige dedicação, tempo, compreensão, demonstração.
eu to cansada de amor que não é amor.
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tecontos · 6 months
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Dei gostoso na minha primeira pulada de cerca.
By; Luiza
Oi me chamo Luíza, tenho 34 anos, mas sou casada desde os 24 sendo que estou há doze anos neste relacionamento com meu marido, Wagner. Ele é 15 anos mais velho que eu e isso nunca foi problema entre nós, eu sempre tive um fetiche por caras mais velhos.
Eu quero contar como aconteceu o meu primeiro caso extraconjugal. Sim, eu amo muito o meu marido, temos um sexo maravilhoso e jamais quero magoá-lo ou expô-lo a alguma situação constrangedora, pois ele tem sido um homem maravilhoso por todos estes anos e ainda somos muito apaixonados. Mas eu tenho uma necessidade de adrenalina, de aventura, de prazer, iniciei minha vida sexual assim e com meu primo experimentei várias coisas e depois dele tive outros homens até encontrar o meu marido, sendo que conheci o meu marido numa baladinha (depois dizem que amor de balada fica no motel) o meu virou marido.
Bem, o meu marido é um homem de quase 50 anos e muito gato. Ele tem 1,90 cm, branco, olhos esverdeados e cabelo escuro, agora meio grisalho, num corpo magro, porém com músculos na medida certa. Para resumir, é um homem muito gostoso, viril, dono de um pau de uns 18cm, grosso e me come com maestria. Daí vocês me perguntam, porque traí-lo?
Eu tenho uma libido muito aguçada e me acostumei a ter aventuras, me sinto viva, me sinto mais mulher e isso se reflete no meu relacionamento, pois volto para casa com mais tesão pelo meu marido.
Infelizmente ele não é um homem liberal. Ele até gosta de me exibir como um troféu no meio dos amigos dele, quando saímos ele adora me ver com roupas provocantes e mostrar que é o meu dono. Mas ele não é receptivo a ideia de me ver com outros caras.
Justificativas feitas, preciso contar como foi a minha primeira escapada…rsrsrs. Depois que me casei, não fiquei com nenhum outro homem por uns três anos e talvez tivesse ficado mais se não fosse um cara da faculdade. Sabe aquele homem que a gente olha e tá na cara que é um safado dos mais pervertidos? Assim era ele.
Ele era aluno do último ano, noivo e as meninas todas ficavam loucas por ele e ele ficava com elas, comia, mas não abria mão do relacionamento. Eu nesta época no segundo ano de faculdade. Fazíamos o mesmo curso, nossas salas eram próximas, mas até então, por mais que eu o achasse lindo ele nunca flertou comigo, nada que me desse abertura e eu fazia o mesmo, nunca demonstrei meu interesse. Pois bem, ele concluiu o curso, fui a apresentação do TCC dele, nos despedimos e no final deste mesmo ano ele se casou. Segui na faculdade e ele tinha meu e-mail, pois me passava indicação de livros, me ajudava em alguns trabalhos, mas num belo dia, meses depois do casamento dele e de ter concluído o curso, abri minha caixa de entrada e tinha um e-mail dele. Assunto:
Olá – No corpo do e-mail: Vi suas fotos no Facebook e você está ainda mais linda.
Eu respondi: Obrigada, mas é você mesmo? O que tá acontecendo?
Ele: Passei todo esse tempo te desejando, você nunca percebeu?
No dia seguinte eu estava no trabalho e abri meu e-mail e lá estavam mais mensagens dele. Quando fui responder ele me viu online e me chamou no Talks, onde expressou todo o desejo que tinha por mim por todo esse tempo. Ficamos conversando, conversas bem picantes por uma semana, quando resolvemos nos encontrar pessoalmente para conversar.
Marquei num dia que eu só tinha um trabalho para entregar e saí mais cedo. Ele por ser ex-aluno, entrou na faculdade, foi até a minha sala, cumprimentou amigos, o professor e saímos conversando em direção ao estacionamento no final da aula. Ninguém achou anormal pois nós já conversávamos antes.
Entrei no meu carro, ele no carro dele, e nos encontramos umas quadras depois, numa rua residencial e sem saída. Eu tranquei meu carro e entrei no carro dele. Eu estava usando um vestido, um belo decote em V, pouco acima dos joelhos. Assim que me sentei no banco do carona e fechei a porta, ele disse:
- Preciso fazer uma coisa que estou querendo a muito tempo.
Ele me deu um beijo que já me deixou toda molhada e enquanto me beijava passava a mão entre as minhas pernas e sentia a minha buceta por cima da calcinha. De repente ele parou de me beijar e disse:
- Não temos tanto tempo eu tenho que ir buscar a minha mulher no trabalho, mas eu quero cada pedacinho seu.
Antes que ele terminasse a frase eu já tinha aberto a calça dele e estava acariciando aquele pau moreno. Comecei a fazer um oral nele ali mesmo no banco da frente e enquanto eu chupava enlouquecidamente, ele enfiou a mão por dentro da minha calcinha e colocou os dois dedos dentro da minha buceta que já estava pingando mel. Depois tirou os dedos melados e começou a enfiar no meu cuzinho.
Pulamos para o banco de trás e enquanto eu tirava a calcinha ele colocou a camisinha, me colocou de quatro e segurando meu peitos e beijando meu pescoço, ele meteu aquele cacete admirável, moreno da cabecinha rosada com tudo na minha buceta. Deu umas estocadas bem fortes e depois bem devagar enquanto me beijava, depois voltou a meter com força e rápido. Nesse momento eu já tinha gozado, quando ele voltou a beijar meu pescoço e falou no meu ouvido:
- Quero seu cu, puta!!!
Quase gozei de novo só de ouvir aquilo. Ele tirou o pau melado da minha buceta, cuspiu na ponta e foi enfiando a cabecinha bem devagar. Eu sinto um tesão enorme com sexo anal, adoro dar o cuzinho, mas eu não esperava fazer aquele dia, ali dentro do carro. Mas ele foi enfiando com jeito e quando viu que o cuzinho aceitou, começou os movimentos quando ele resolveu colocar mão por baixo e enfiar os dois dedos novamente na minha buceta. Não preciso nem dizer, gozei como uma boa vadia, como uma mulher em seu estado pleno com aquele homem arrombando meu cu. Então eu resolvi apertar as pregas, deixar o cuzinho mais apertado e comecei a rebolar naquele pau. Foi aí que ouvi urros guturais daquele homem de tanto prazer e ele dizia:
- Não tô aguentando.. vou gozar, vou gozar.
Foi quando eu disse; - Tira.
Me virei para ele, arranquei a camisinha e mamei naquele homem. Ele gozou muito, encheu minha boca de porra que eu engoli tudo. Nesse momento, exaustos de tanto prazer, ficamos ali mesmo no banco de trás por alguns minutos, nos beijando, nos acariciando antes de nos ajeitarmos para voltar para as nossas vidas.
Cheguei em casa exausta, dei um beijinho no meu marido e fui para o banho. E ainda naquela noite dei gostoso para o meu marido e ele até comentou que fazia tempo que não me via com tanto tesão.
Depois desse dia, voltamos a nos encontrar muitas outras vezes, algumas no carro, hora no dele outra no meu, outras muitas no motel e algumas vezes no escritório dele, mas eu contarei depois. E foi assim que comecei a pular a cerca e não parei mais.
Enviado ao Te Contos por Luiza
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zarry-fics · 2 months
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Oii. Como está? Demorei um pouquinho para retornar com o pedido... a vida adulta é muito difícil 😭😂😭😂
Eu queria pedir um baseado na música Lose You To Love Me, onde a S/N e o Harry estavam noivos e esperando um bebê, mas eles acabam perdendo e isso causa um fim no relacionamento. Agora o Harry esta com uma namorada nova mas um pouco arrependido, pois amava/ama muito a S/N
"In two months, you replaced us
Like it was easy
Made me think I deserved it
In the thick of healing"
obs: se possível, coloca um POV do Harry também falando dos sentimentos dele. Final você decide!
Será um adeus? | Harry Styles.
Avisos: Possível gatilho para alguns, já que há menção a aborto; linguagem agressiva, término e assuntos relacionados.
N/A:. Demorei um pouco, mas aqui está. Faz um tempão que nao apareço por aqui mas é que eu estive estudando e passando por um bloqueio criativo ENOOORME. Me perdoem qualquer erro que me tenha passado desapercebido.... Avisando desde já que estou aceitando sugestões, lembrem só de serem específicas nos mesmos, se tiver alguma música para se inspirar também vai ser muito bom que vcs mandem. Obrigada por tudo, curtam e comentem pra me ajudar, se possível. 🤍
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• 2 ANOS ATRÁS •
— Kira, eu acho que estou grávida.
Foi a primeira frase que você falou quando sua amiga atendeu o telefone. O que, obviamente, a assustou, pois não estava esperando nada daquilo. Inclusive, ela precisou de alguns segundos em silêncio para digerir e entender a informação.
— Eu acho que não ouvi direito. — foi a primeira resposta dela.
Era uma tremenda surpresa ouvir você falando aquela frase. Já que sempre deixou claro que não queria engravidar por aquele momento; você sempre afirmou que queria concluir a sua faculdade, focar na sua carreira. Uma gravidez neste momento não seria de todo agradável, Kira sabe disso muito bem.
— Eu acho que estou grávida. Os enjôos, a cólica sem menstruação e esse sono excessivo que estou sentindo está longe de ser normal. Eu nunca me senti tão estranha, Kira. — você disse tudo num tom de voz alto, tinha em sua frente três tipos diferentes de testes de gravidez. Estava apavorada, com muito medo de fazer e ter uma notícia que não quer por agora.
Não, não é que você não queira ser mãe Na verdade, você até quer! Harry, o seu noivo, seria um ótimo pai e, o conhecendo como você conhece, você sabe bem que ele não te abandonaria e te seria de grande auxílio num momento como esse.
O problema é que você realmente não está preparada. A ideia, a possibilidade de estar grávida lhe assombra de tal maneira que você sente um desconforto, um certo frio na barriga e até vontade de chorar, tamanho o seu desespero.
— Espere, espere um pouco... Não vamos nos apavorar aqui, certo? — você ouviu sons diferentes do outro lado da linha. Era como se Kira estivesse se movendo de um lugar para outro e ela realmente estava. Queria ter essa conversa com você num lugar mais reservado. — Já faz tempo que você está sentindo tudo isso? Precisa me explicar, S/N. Às vezes pode ser apenas... — ela tentou buscar justificativas que pudessem explicar o que você estava sentindo. Justificativas essas que fugissem da lógica, mas não as encontrou. Nada veio em mente, Kira só te apavorou mais.
— Amiga!!! — você murmurou, um tom de voz embargado que denunciava as lágrimas que já escorriam pelas suas bochechas.
— Cadê o Harry, S/N? — Kira perguntou, ficou com medo do que pudesse acontecer. Não sabia de fato como a sua situação estava.
— Está numa reunião, Kira. — você respondeu, enquanto soluçava. Reunia forças para fazer os testes de gravidez.
— Você precisa falar com ele sobre isso. Não poderia estar sozinha num momento como esse e, amiga... Eu não posso sair do meu trabalho agora! — ela explicou, já ficava mais assustada e ao mesmo tempo, eufórica mediante a criação dos cenários fictícios em sua mente. Por Deus, ela já estava te imaginando grávida, com um barrigão e até mesmo segurando um bebê.
Se ele fosse parecido com o Harry... Seria muito lindo!
— Não quero enchê-lo com esse assunto ainda, Kira. Não tenho certeza se de fato estou grávida! Você sabe como Harry sempre quis ser pai, não quero dar a ele falsas esperanças. — você disse e aquilo parecia fazer sentido na sua cabeça. Você queria sanar as suas dúvidas para poder, finalmente, conversar com o seu futuro marido.
— Você está certa… Onde estão os testes? Precisa que eu compre? — mesmo sabendo que seria muito demorado para que ela chegasse até você, Kira se disporia a isso. Ela sabe que você precisa de apoio então estava disposta a enfrentar o trânsito caótico hoje para te encontrar.
— Não, não precisa. Já os tenho aqui, e… Amiga, não se preocupe. Farei isso sozinha e em breve te ligo para informar qualquer coisa. — respondeu, tentando soar forte e destemida, mas você sabe que Kira te conhece melhor que ninguém. Ela sabe que você está morrendo de medo.
— S/N… Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo me ligue. E lembre-se: Se você estiver grávida, não há nada com o que se preocupar. Você tem uma família que te apoia, um noivo que te ama e com certeza vai te apoiar também, ele estará do seu lado. Você não vai passar por isso sozinha!
As palavras dela, de certa forma, te tranquilizaram um pouco mais. Mas não o suficiente. Ao agradecer, você desligou o telefone e encarou os testes. Com o coração batendo rápido, você os reuniu e os tomou em uma única mão, caminhando a passos rápidos até o banheiro.
Esta será a primeira vez que você fará um teste de gravidez na sua vida. Jamais desconfiou antes, até porque não tinha uma vida sexual ativa, você não precisava se preocupar com uma gravidez antes de conhecer o Harry. Mas agora tudo mudou e você precisa encarar de frente uma possível consequência dos seus atos e momentos de prazer com o homem que você ama.
Foram necessários apenas alguns minutos lendo o modo de usar prescrito nas respectivas caixas dos testes e em pouco tempo você já os tinha enfileirados na sua frente, aguardando ansiosamente pelo resultado. Parecia demorar uma eternidade, você sentia as gotículas de suor escorrendo pela sua nuca e seus pensamentos… Ah, os seus pensamentos! Eles estavam muito agitados, acelerados, você pensava em várias coisas ao mesmo tempo. Era como se estivesse prestes a enlouquecer.
Um, dois, três, quatro segundos e logo 2 minutos se passaram. Os resultados foram surgindo um após o outro; sua respiração travou na garganta, eles foram claros e idênticos, sem quaisquer margens para dúvidas: positivo. Sim, você estava grávida!
Se você já estava apavorada antes, agora ficou ainda pior. Quase não acreditava no que estava vendo, chegou até a ficar tonta, sua visão ficou turva por uns segundos e logo se apoiou numa parede.
— Meu Deus. — foi a primeira frase que escapou dos seus lábios, juntamente com um soluço ainda mais alto; tudo isso misturado ao pânico que crescia rapidamente dentro de você.
Só que… Havia um pequeno detalhe: Harry estava dentro do apartamento de vocês. Kira ligou para o mesmo assim que encerrou a ligação contigo, ela estava muito preocupada e pediu a ele para que fosse até você, pois sabia muito bem que você precisaria daquele apoio imprescindível, afinal, ele estava nessa contigo, independentemente do resultado.
— Amor? — ele chamou por você, em alto e bom som, caminhando por todo o perímetro a te procurar. — Amor, você ‘tá bem? Kira me ligou preocupada, ela disse que você precisava de ajuda, o que ac- — antes de terminar a frase, ele abriu a porta do banheiro e lhe encontrou recostada na parede, sua face estava branca e ele sentiu no mesmo segundo que você não estava bem. — O que está acontecendo, S/N? O que você tem? Está tudo bem?
Ele perguntava tudo de uma vez. Se aproximou e tomou-te nos braços. Estava confuso, mal tinha notado os testes de gravidez na pia, assim como um deles, que estava em sua mão. — O que é isso? — questionou, pegando o objeto em mãos.
— Eu estou grávida, Harry.
• • •
Foi um pouco difícil, mas em alguns meses, você já estava acostumada com a ideia de ser mãe. Estava feliz e ansiosa pela chegada do filho que ainda não sabias o sexo, mas amava intensamente. Harry estava tão feliz quanto você com a ideia de exercer a sua paternidade que há muito tempo já estava aflorada.
Ambos estavam felizes, a família de vocês dois estava feliz. A sua gravidez estava sendo benéfica para todos e os preparativos para o chá revelação já estava acontecendo.
Os murmúrios sobre o sexo do seu bebê já estavam a todo vapor. Entre os amigos e familiares, muitos afirmavam que seria menina, e outra parte imaginava ser um menino. Já os fãs de Harry… Não havia uma certeza entre esses, já que muitas teorias foram criadas e muitas delas você se divertia conhecendo.
Você e Harry preferiram viver esse momento em família, tentando ao máximo manter todas as informações no mais completo sigilo. Os shows de Harry foram todos adiados, ele queria muito passar esse tempo, toda a sua gestação ao seu lado e, sinceramente, foi essa decisão dele que te tranquilizou e te mantém de pé até hoje.
Mas tudo mudou do dia para a noite. Sua avó acabou ficando muito doente; ela era muito importante para você, participou da sua criação, esteve sempre presente na sua vida inteira. Você ficou desolada, esquecendo-se por um momento da sua gravidez, que precisava se cuidar. Harry, a todo tempo, esteve do seu lado, mas ele se preocupava com o fato de você já não se importar com a sua gravidez.
Mas não havia falado nada até o momento em que você se recusou a fazer uma ultrassonografia super importante que seria a decisiva para descobrir o sexo da criança, além de checar o desenvolvimento da mesma. Isso o deixou muito nervoso. — Amor, você não pode deixar de fazer os seus exames. Nosso filho precisa muito de você! — ele não queria ser grosso, não queria lhe incomodar, mas estava decidido a te convencer a fazer aquela ultrassonografia.
Harry parecia não entender que você não tinha forças para absolutamente nada. No fundo, lá no fundo mesmo, no âmago de seu ser, você se sentia extremamente egoísta em não pensar no filho que você estava carregando. Sabia que sua avó desprezaria tal atitude, mas você não conseguia se conter.
Você bateu pé por um bom tempo, se recusando a fazer a ultrassonografia. E quando finalmente decidiu fazê-la (após muita, muita insistência de seu noivo e de Kira) sua vó apresentou uma piora de repente. Os médicos a desenganaram, afirmando que estavam fazendo todo o possível, mas o câncer já estava num estado avançado e ela não mais tinha muito tempo de vida.
Essa notícia só te deixou ainda pior. Você não conseguia mais comer, a tristeza havia se tornado a sua companheira fiel. Você já nem pensava no seu filho, que ele podia sentir tudo que você sentia.
Harry estava desesperado. Ele não sabia o que fazer, pois todas as suas tentativas para te reanimar foram mal sucedidas. Nada parecia funcionar, você continuava debilitada.
Tudo só piorou ainda mais quando a sua avó morreu. Numa manhã ensolarada, um dia tranquilo e bonito, que aparentemente não te traria más notícias te fez desabar completamente. A pressão era tanta, você estava desolada. Harry principalmente. Ele estava doente por te ver dessa forma e só nesse momento você respirou fundo e tentou ao menos se acalmar, pensando não somente em seu bem-estar mas no de seu filho também.
Você recebeu alguns conselhos. Sua avó havia descansado de todo o seu sofrimento e odiaria te ver tão debilitada, e colocando a vida de seu amado filho em risco.
Mas você começou a sentir dores na barriga. No início, não se importou muito, poderia ser apenas uma simples cólica, porém, à medida que foram se intensificando, você precisou conversar com Harry sobre e ele imediatamente te levou ao hospital.
A partir daí, as coisas entre vocês realmente começou a desandar. Porque você acabou perdendo o seu filho, e não imaginava que acabaria perdendo o amor da sua vida também.
• ATUALMENTE •
S/N POV’s
— Amiga, aqui o seu café. — Kira me serviu e sentou-se na minha frente, com um meio sorriso. — E então? Finalmente resolveu aquela questão toda com o Brad? — ela se referiu ao homem com quem eu estava me envolvendo há poucos meses. Não demos certo, ele se mostrou ser um completo babaca (não que eu já não esperasse por isso).
A cada dia que passa, só tenho mais certeza de que não nasci para o amor.
— Não existe questão, Kira. Eu não tenho nada para discutir com ele.
E falo a verdade.
Desde que terminei com Harry, há 2 anos, não consigo me envolver com ninguém. Talvez a culpa, a mágoa, ou o meu sentimento não me deixem seguir em frente com uma outra pessoa. Não existe um dia sequer que eu não pense no Harry, em tudo o que vivemos.
Mas também não deixo de pensar na forma como ele me substituiu em dois meses pós-termino, como se o que vivemos, o nosso filho não tivesse qualquer significado.
Não é que eu não o ame… Eu o amo. Mas precisei engavetar esse sentimento dentro de mim, pois precisava me amar primeiro. Precisava me tratar depois de tudo o que vivi, colocar os meus pensamentos no lugar e reorganizá-los. Por muito tempo eu me senti um lixo, me senti culpada por ter perdido o nosso filho, por ter me descuidado e deixado que a dor de perder a minha avó tenha me feito passar por um aborto.
Claro, se o tempo voltasse atrás, eu mudaria muitas coisas. Mas também não deixo de pensar que tudo o que aconteceu serviu muito para o meu aprendizado, pois hoje sou uma nova mulher. Com pensamentos, atitudes e sentimentos diferentes dentro de mim. A dor pela qual eu fui submetida me moldou completamente. Por muito tempo, eu me senti uma merda por ter sido substituída tão rapidamente. Harry me destruiu, e até hoje, não posso negar, me sinto uma grande bobona por ter me permitido amá-lo tanto, principalmente por causa da dúvida que ronda meus pensamentos.
Será que ele também me amou? Será que o sentimento foi recíproco?
Na época, eu tinha certeza que sim. Eu achava ver nos olhos do Harry o amor, mas atualmente, depois de tudo o que aconteceu, nutro muitas dúvidas. Eu tenho medo de ter perdido anos da minha vida ao lado dele.
Mas já não faz a menor diferença. Eu sou uma nova pessoa hoje, e não pretendo me martirizar com o passado ou com o que poderia ter acontecido. Não posso mudar nada do que aconteceu, mas posso moldar o meu futuro e é exatamente o que eu estou fazendo.
— Você me ouviu, S/N? — perguntou a minha amiga, estalando os dedos na frente da minha face como se quisesse chamar a minha atenção. E conseguiu, acordou-me do meu transe.
— Oi, Kira. Eu estava distraída em pensamentos, desculpe. Pode repetir o que você dizia? — pedi baixo, dando um grande gole em meu café.
— Aí, se você não tivesse dito eu jamais imaginaria, acredita? — resmungou irônica, enquanto revirava os olhos. — Mas enfim… Eu estava dizendo que… Bem, eu achava que você ia bem com Brad, vocês dois pareciam um casal feliz.
— Claro que não, Kira. Casal? Só estávamos ficando, e ele já queria me comandar. Você sabe que na primeira red flag eu já estou pulando fora. — falei a verdade, mas ao mesmo tempo tentava justificar o trauma que eu carrego depois do que me aconteceu. Confesso que a terapia não surtiu qualquer efeito nessa parte, porém eu sigo com fé.
Notei-a bem agitada, parecia que ela queria me dizer algo mas estava temerosa. Quando chegamos aqui, percebi que ela puxou muito esse assunto. Não demorou muito para que ela finalmente criasse coragem para falar: — Ficou sabendo que o Harry está na cidade?
Ela perguntou e ficou em silêncio no momento seguinte. Me olhava com os olhos arregalados, esperando que eu tivesse algum tipo de surto por mencionar o nome do meu ex. Senti meus batimentos cardíacos acelerando, mas tentei ao máximo disfarçar porque sim, eu não gosto que mencionem o nome dele.
— Não. Eu já comentei uma vez sobre ter cortado qualquer meio ou forma de saber notícias sobre ele, Kira. Já faz anos que eu não sei nada sobre o Harry e pretendia continuar assim. — respondi, tentando não soar grossa pois sei que ela só quis saber se eu sabia. — Mas como você já começou, por que não continua?
Nesse momento, o rosto dela se iluminou num sorrisinho.
— Não sei muito sobre, amiga. Vi por alguns sites de fofoca, só algumas fotos. Mas ao que parece, já está por aqui há 3 dias.
Não sabia bem como me sentir mediante aquela informação. Mas confesso que também fiquei me perguntando o que Harry poderia querer aqui depois de tanto tempo. Até porque ele foi embora quando começou a se relacionar com uma outra mulher, não ficou nem por 3 meses aqui; e além disso tudo, a mãe dele também se mudou, ou seja, ele não tem ninguém a quem recorrer nesta cidade.
O que é bem confuso, mas não da minha conta. Jamais.
— De qualquer forma, não importa, Kira.
• • •
Harry Styles POV's
Holmes Chapel. Já faz um tempo desde a última vez que estive aqui, e no momento em que respirei este ar puro, inúmeras lembranças — a maior parte delas dolorosas demais — me invadiram brutalmente. Um suspiro cansado deixou os meus lábios, meu coração já batia acelerado dentro de mim, como se eu a fosse encontrar aqui. Mas sei que isso jamais aconteceria… Eu devo ser a última pessoa que S/N queira ver, principalmente depois de tudo o que aconteceu.
Cheguei ao hotel e me acomodei como de costume, já estava deveras acostumado com essa rotina. Mas, o motivo que me trouxe de volta à minha cidade natal é ela, não adianta negar. Na verdade, desde que eu engatei um relacionamento com Cassie, a minha atual, eu venho me sentindo culpado, um peso insuportável tem estado sobre meus ombros.
Eu errei muito. Errei tanto... Eu destruí a vida da mulher que eu tanto amei. E, pelo amor de Deus, eu a amo até hoje; talvez seja uma espécie de karma, mas eu jamais esqueci a S/N, jamais esqueci tudo o que vivemos. Não é justo com Cassie - que é uma mulher incrível, maravilhosa. Mas não pra mim. O meu coração pertence a outra.
Não fui justo com S/N. Eu cuspi em tudo o que vivemos, mas... O que eu poderia fazer? Estava desesperado, com muita raiva. Eu sempre sonhei em ser pai, tudo já estava sendo idealizado na minha cabeça, poxa, eu já havia me acostumado com a ideia de ter um filho, de uma criança correndo pela casa e estava disposto a tudo para fazer aquilo dar certo. A notícia de que S/N perdeu o meu tão sonhado filho me foi como um soco no estômago. Ou melhor, um soco não e sim uma facada. Uma facada profunda e certeira, que me fez sangrar por longos e torturantes e, sinceramente, até hoje dói. E dói muito mais porque não tenho o meu filho e tampouco a S/N.
Nada justifica, eu sei. Mas eu só queria que S/N me escutasse, que ela deixasse eu me explicar. Reatarmos o nosso relacionamento não aconteceria, eu já sei disso, seria impossível; mas só queria que ela me desse a oportunidade de me explicar, pedir perdão por tudo para que eu possa pelo menos seguir com a minha vida com menos esse peso na consciência porque, meu Deus, está sendo sufocante para mim conviver com a dor da culpa, viver sabendo que eu poderia me explicar para a mulher que eu tanto amo.
Vir para cá pode ter sido uma má ideia? Agora que já estou aqui tenho plena certeza. Quando cheguei, ainda fiquei na dúvida se realmente queria fazer isso... Estava extremamente nervoso, afinal, são mais de 2 anos sem vê-la pessoalmente, sem qualquer contato. Eu poderia até completar com "sem notícia alguma", mas eu estaria mentindo, pois eu sei tudo sobre S/N. Eu não deixei de acompanhar a vida dela, e talvez seja por isso que eu tenha me remoído tanto por todo esse tempo.
Meu coração clama por ela desde o primeiro segundo em que nos separamos. Mas eu fui bobo demais, fui um idiota e agora perdi a mulher da minha vida.
Eu permaneci no meu hotel por 6 dias. Não saí para absolutamente nada, minha comida era trazida pelos funcionários. Tentava ao máximo me disfarçar para que a minha presença não fosse notada tão cedo; afinal de contas, eu estava (e estou) perdido, não sei o que fazer. Estava de mãos atadas, tremia ao pensar muito em S/N, no que eu poderia fazer para encontrá-la.
Bom, encontrá-la não será difícil. Difícil mesmo vai ser falar, e ela me ouvir. Difícil mesmo vai ser elaborar algum discurso para que eu possa justificar o filho da puta egoísta que fui. Porque sim, eu sei que só sou um filho da puta egoísta, mas eu a amo tanto... Sou ainda mais egoísta por querer que ela me perdoe e que volte comigo.
Cassie passou a me mandar muitas mensagens de texto, me ligava várias vezes e nenhuma dessas ligações eu atendi. Não tinha forças, estava me sentindo um babaca por estar com uma mulher e desejar uma outra ardentemente; me sinto um maldito desgraçado por ter me permitido chegar nessa situação porque, porra, era para eu estar com a S/N até hoje.
Aí, esquece. Eu nunca vou me perdoar por perdê-la.
• • •
Eu vim aqui por uma razão e precisava fazer isso o mais rápido possível. Planejei por algumas noites, pensei muito até que cheguei a conclusão de que iria até a casa dela. Arriscado? Sim. Mas seria muito mais tentar encontrá-la em seu trabalho. Meu Deus, S/N iria gritar comigo e em poucos segundos o mundo saberia que eu estou aqui.
Ou melhor... Todos já sabem.
Peguei um táxi e dei o endereço da casa dela. Droga, eu pareço a porra de um stalker, mas não me envergonho de saber tudo sobre ela. Eu não deixei de buscar saber por nenhum dia e isso se tornou a droga de um vício. Tenho medo de que não possa me livrar.
Ao chegar, eu dei alguns passos tímidos até a entrada. Olhei em volta para checar se não estava sendo observado e não... Eu não estava. Organizei o boné em minha cabeça e, respirando fundo, eu toquei a companhia. Uma, duas vezes para me certificar de que ela ouviria e que abriria de uma vez.
E, surpreendentemente, ela não demorou. — Logan, mais uma vez, obrigada por isso! — ela abriu a porta e um homem apareceu em minha visão. Os dois sorriam muito, ele parecia estar de saída.
S/N olhou para mim, confusa. Não tenho certeza, mas acho que ela não me reconheceu imediatamente. Baixei a cabeça e tentei me acalmar. Meu coração parecia querer explodir dentro de mim. — Quem é você? — o tal homem perguntou, chegando mais perto de mim. Fiquei em silêncio. — Me responde! O que está fazendo na porta da casa d-
— Está tudo bem, Logan. Pode ir! — S/N o interrompeu. O homem continuou parado e ela me puxou pelo pulso, meio que me jogando dentro da sua casa. Agora foi amiga vez de ficar assustado. — Está tudo sob controle, ele é um amigo meu.
Assim que tornou a fechar a porta, eu tirei o meu boné e os óculos escuros. — Que merda você tá fazendo na minha casa? Ficou maluco, Styles? — ela perguntou, num tom bem irritado. Fiquei boquiaberto.
Ela me reconheceu! Desde o primeiro momento.
— Eu só-
— Vai embora daqui, pelo amor de Deus. — pediu, colocando as mãos na cabeça.
— S/N, eu-
— Some, Harry. Depois de tudo o que você me fez, como tem coragem de vir na minha casa, ein? Você é idiota ou o quê?! — ela estava muito nervosa. E eu estava esperando por isso.
Mas mantive a calma. Ela tem razão em surtar.
— Você me deixou entrar. — finalmente rebati. Porra, eu estou tão nervoso em estar perto dela depois de tanto tempo que me sinto um adolescente.
— Eu te deixei entrar para não chamar a atenção dos vizinhos! Você não pode aparecer aqui sem mais nem menos, você me humilhou! Veio aqui para o que? Terminar o que não começou corretamente? — perguntou num tom magoado e eu engoli a seco.
Novamente, a culpa recaía sobre mim dolorosamente.
— Eu vim... Vim... — tentei responder, mas estava trêmulo; as palavras me faltaram, quase que o ar também faltou. — S/N, eu só...
Respirei fundo. Sabia que não conseguiria falar nada e voltaria frustrado se me mantesse nervoso. S/N parecia cada vez mais impaciente. — Preciso de um copo de água, acho que estou passando mal. — admiti e, por alguns segundos, ela só ficou me olhando, estática. Achei que não iria buscar a água, mas fez isso.
Voltou com um copo repleto de água em mãos e me entregou. Tomei tudo rápido e então, me senti um pouco melhor para continuar. — Eu sei que você não esperava e nem queria me ver, S/N, mas eu... Eu só queria te pedir perdão por tudo o que fiz. Eu não fui justo com você, eu sei que-
— Harry, você não me deve desculpas, não me deve nada.
— Me deixe falar, por favor. — pedi baixo, e ela ficou em silêncio. — Eu sei que fui infeliz com você! Devia ter ficado do seu lado no momento que você mais precisou de mim, de apoio emocional, mas eu não sabia o que fazer. A minha raiva e a mágoa pela perda do nosso filho mexeu comigo de uma maneira monstruosa. E... Droga, S/N. Eu entendo que nada justifica, mas acredite em mim quando eu digo que eu só agi por impulso. Fui um maldito, eu sei disso! Pode me xingar, dizer o que quiser, mas porra, eu sempre te amei. Eu te amo, S/N. E preciso que me perdoe por tudo o que eu te fiz passar. Você sempre foi uma mulher incrível e eu deveria ter te dado o valor merecido. Mas eu não fiz... Preferi me unir a alguém que não amo e isso-
— Por favor, não continue, Harry. — ela me interrompeu. Tentei me aproximar, mas ela se afastou de mim; não olhava em meus olhos e quando o fez, eu percebi como a minha presença a estava machucando, como ainda estava recente. S/N ainda está magoada, as lágrimas que escorrem por suas bochechas diz muito sobre isso.
Foi nesse momento que meu mundo desabou e eu senti como se meu coração parasse de bater por alguns segundos. A tristeza e a decepção foram inevitáveis... Eu vi nos olhos da mulher que eu tanto admiro e adoro que já não tínhamos mais volta; vi a ferida enorme que causei no coração dela e o nosso retorno não mudaria isso. Ao contrário, apenas a machucaria mais.
— Você não tem esse direito, Harry. Vai embora daqui, eu não quero mais ouvir nada do que tenha a me dizer.
Eu ia insistir, ia sim. Tentei me aproximar, mas novamente, ela se afastou. Na defensiva.
E finalmente, entendi. Dei alguns passos para trás, sem desviar o meu olhar do dela. Chorei também. Como não iria? Eu a perdi. Essa certeza me dilacerou por dentro.
— Você está certa. Me perdoe, S/N. — novamente me justifiquei e senti tanta vontade de abraçá-la, beijar seus lábios, acolhê-la porque ela parecia vulnerável. Soluços dolorosos deixavam seus preciosos lábios e eu me senti um monstro por deixá-la dessa forma.
Olha só o estrago que causei.
— Não vou te procurar mais. Vou deixar você viver a sua vida. — garanti. Não obtive nenhuma resposta.
Ela quer muito que eu vá embora. Se manteve em silêncio o tempo todo. Não olhava para mim.
— Mas eu quero que você saiba que você foi e sempre será a mulher que eu amo e a que eu mais amei, em toda a minha vida. Eu te adoro, S/N. E espero que um dia você possa, de todo o seu coração, me perdoar.
Dito isso, deixei-a. Dei as costas e saí andando, sem nem olhar para trás.
A cada passo que eu dava para longe, sentia que, dessa vez, não somente uma parte do meu coração ficou com ela e sim, completamente. Dessa vez, meu coração inteiro ficou. Ferido, eu deixava para trás aquela que eu sempre quis em minha vida, de qualquer forma.
Você merece isso, Harry. Você merece essa dor por ser um covarde.
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skzoombie · 2 months
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temas: reencontro, término de relacionamento e confissões.
sinopse: o reencontro com seu ex pode ser um tanto quanto angustiante, já que muitas coisas se mantiveram sem justificativa desde o término.
artista: lewis hamilton
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-S/n - você escutou a voz máscula e com sotaque britânico chamando pelo seu nome.
Lentamente virou o corpo na direção da voz, sorriu fraco e cumprimentou com um movimento de cabeça.
O homem retribuiu o sorriso mas com uma falsidade evidente.
-Lewis! Bom rever você - respondeu para quebrar o silêncio constrangedor.
Ele concordou com a cabeça, cruzou os braços e ficou encarando seus olhos, mantiveram o diálogo inexistente por longos minutos.
As pessoas que estavam a volta apenas observavam distante e sussurravam entre si. Mesmo com o barulho alto dos outros pilotos sendo entrevistados, influencers conversando e os flash dos fotógrafos, pareciam conseguir quebrar o olhar irônico que trocavam naquele momento.
-Então? - questionou parando de encarar ele e passando o olhar pelas pessoas ao redor do paddock - Como está a vida?
-Daquele mesmo jeito que você conhece - ele respondeu ainda mantendo os braços cruzados - E você?
-Aparentemente bem - disse sorrindo - Preparado para a corrida de amanhã?
-Aparentemente sim - imitou sua resposta e finalmente descruzou os braços.
Você riu ironicamente, colocou as mãos no bolso de trás da calça que usava, passou os olhos para as pessoas ao redor novamente e percebeu que haviam muitos observando a cena interessados.
O término tinha sido um choque não apenas para o público mas para Lewis também, já que tudo parecia sob controle no relacionamento.
-Lewis, tem algo que você deseja conversar ou vamos manter essa situação constrangedora por muito tempo? - questionou de uma vez por todas.
-Você acha essa situação constrangedora? E terminar nosso relacionamento por motivo nenhum, não pareceu constrangedor? -rebateu.
-Não precisamos conversar sobre isso neste momento - respondeu tentando ignorar os olhares alheios.
-E em qual momentos podemos? Você simplesmente decidiu me ignorar pelos últimos cinco meses - continuo a discussão.
-Por que não segue sua vida de uma vez? Para seu próprio bem - suspirou enquanto respondia.
-Sem nenhuma explicação plausível?
-Lewis, não aja como um menino, você é um homem adulto e sabe muito bem o motivo - retrucou perdendo a paciência.
Ele arqueou as sobrancelhas, cruzou os braços como anteriormente e ficou parecendo aguardar sua resposta. Você bufou alto e puxou ele pelo braço, caminharam para uma sala reservada do local.
-Por que você sempre faz isso? - perguntou não entendendo o motivo do homem sempre colocar você contra parede.
-Faz o que? A pessoa mais confusa nessa situação sou eu, você nem respondeu minha pergunta ainda - ele gesticulou com as mãos.
-Você sempre parece tão tranquilo com todos observando cada movimento nosso, eu odeio isso com todas as forças - confessou frustrada.
-O motivo foi a mídia? - ele perguntou esperando ser a resposta para tudo que aconteceu - Por que está aqui, se odeia tanto toda essa atenção?
-Porque eu terminei com você, não com a namorada do Russel, e o motivo não é a mídia - respondeu.
-FALE ENTÃO, POR QUE VOCÊ TERMINOU COMIGO? JOGOU TRÊS ANOS FORA EM MENOS DE CINCO MINUTOS - ele gritou sem se importar com as pessoas do lado de fora.
-VOCÊ É A PORRA DO MOTIVO, PRINCIPALMENTE SEU DESEJO DE IMATURIDADE CONSTANTE, POR QUE VOCÊ ACHA QUE TODAS TERMINARAM COM VOCÊ? – ergueu o tom de voz juntamente.
-IMATURIDADE? EU SOU DEZ ANOS MAIS VELHO QUE VOCÊ, QUEM É O IMATURO AQUI? – respondeu com o sotaque forte e indignado com acusação.
Lewis sempre fez questão de reafirmar em pequenas falas que era o mais velho da relação, que havia tido mais experiências e enfrentado mais batalhas. Mesmo com essa ideia constante, ambos sempre tiveram visões totalmente diferentes, ideias de futuros distantes.
-E ISSO NÃO QUER DIZER PORRA NENHUMA, VOCÊ VAI FAZER QUARENTA ANOS E NÃO CONSEGUE ASSUMIR A RESPONSABILIDADE DE FORMAR UMA FAMÍLIA – despejou o motivo de uma única vez.
A surpresa no olhar dele fez você baixar a cabeça e suspirar por ter perdido a paciência, não queria contar a verdade.
Ele tinha segurança financeira e de carreira, mas você ainda tinha uma formação para completar e pretendia ter uma família o mais breve possível. Não havia chances de repensar o próprio futuro, por ser uma mulher na faixa etária dos trinta, seu leque de escolhas seguiria afunilando cada vez mais.
-Então é sobre eu ter dito que não estava preparado para ter filhos? – ele encarou seu rosto ainda a expressão de surpreso – S/n, você sabe que lutei muito pela minha carreira, não posso me aposentar agora.
-E eu não podia esperar você decidir quando íamos tomar o próximo passo – falou uma ansiedade no peito – Se dependesse de você, nós nunca iriamos evoluir disso.
-Eu sei das batalhas que precisou passar para chegar nesse ponto da sua carreira, não preciso que me relembre.
-S/n, sério que você terminou só porquê disse que não estava preparado para formar uma família? – ele parecia incrédulo.
-Sim, e no momento que escutei sua resposta eu soube que você iria procrastinar até quando pudesse, então cortei o mal pela raiz – respondeu.
-Mal pela raiz? Não deu uma mínima justificativa e mesmo esperava que eu seguisse em frente normalmente? Você fodeu a minha cabeça por meses. – ele respondeu ríspido.
-E você queria presenciar minhas belas expressões quando a mídia cobrasse os planos para o nosso futuro como casal? – rebateu seca e o homem manteve um silêncio.
-Podemos conversar com calma na minha casa, não posso deixar tudo acabar assim– Lewis tentou manter a calma e se aproximou lentamente.
Você sorriu fraco a tentativa do piloto, observou com mais atenção da estrutura do rosto dele, o piercing no nariz que destacava a beleza, as tatuagens no braço, o uniforme da equipe que parecia ficar bom apenas no corpo dele.
-Eu já tomei minha decisão – falou quebrando a observação no físico – Pode parecer, mas não foi fácil essa decisão, eu sofri muito quando fui embora, principalmente por me sentir inútil na sua vida, incapaz de despertar um desejo familiar da sua parte.
-S/n, você sabe que isso não é verdade – ele comentou levando a mão até o seu rosto e acariciando devagar – Eu só não sinto esse desejo no momento.
-Eu sei, não levo essa culpa mais, porque sei que tentei construir algo maior para nós e não deu certo, e está tudo bem – falou – Talvez você só não seja o amor da minha vida.
Lewis olhou nos olhos e se surpreendeu com a resposta.
-Você não me ama mais? – questionou baixo.
-Nesse momento ainda sim, mas não quer dizer que você seja o amor da minha vida – disse suspirando e sem pensar abraçou o homem com força.
Ele retribuiu e com força pareceu não querer que você escapasse dali, queria te manter presa porque sabia que mais uma vez estava perdendo alguém especial pelo mesmo motivo de sempre. O medo de ter sua carreira e trajetória esquecida.
-Desculpa por falhar de novo – lewis confessou com sinceridade.
-Você está dizendo isso para si mesmo, sabe, não é? – ele concordou – Eu vi que você está saindo com alguém.
-Não é tão fácil assim, se não estaria com essa pessoa e não aqui com você – ambos riram baixo e você afirmou com a cabeça.
-Sei disso, mas pelo menos tenta fazer diferente dessa vez – pediu levando a mão até o braço dele e acariciando fraco.
Ambos se olharam com carinho pela primeira vez desde o inicio da conversa, sorriram fraco e pareceram sentir tudo indo embora, mesmo que ainda com coisas pendentes, mas algo havia sido resolvido.
-Vamos sofrer muito ainda, porque foram três anos muito felizes apesar do rumo que essa conversa tomou – falou – Porém guardo momentos muito especiais de nós dois, espero te encontrar em uma nova fase, Lewis.
Ele baixou o olhar para o chão parecendo esconder a decepção no rosto, colocou as mãos no bolso e apenas se manteve em silêncio.
-Só se permita seguir em frente – finalizou deixando um beijo no rosto dele – Vença amanhã, por favor.
Riu sozinha, caminhou até a porta e deixou o homem sozinho, com os próprios pensamentos e repetindo a mesma cena dos últimos dois relacionamentos dele.
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refeita · 1 year
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ela disse adeus
Lágrimas negras com rímel, lenços e mais lenços diante do espelho sujo. Se despedia do banheiro, do aparelho de barbear, das escovas juntas e do próprio rosto. Não havia tristeza real no ritual, apenas a certeza vazia da melhor escolha sem sinais de amor. Este já sepultado e esquecido, perdido nas mais longas conversas sobre o que era o veneno entre as flores. Ela disse mais uma vez o que podia, o que queria, o que precisava. Ela repetiu como prece as juras, tentou se convencer da mudança, até que morressem todas as borboletas. Ele se perdeu em justificativas, como se ainda houvesse pelo que lutar. Sempre o último a saber. Então ela chorou no banheiro, em frente ao espelho que não veria outra vez. Chorou por ninguém, só porque é triste o fim. Outro amor se acabou.
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criador · 10 months
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Na minha mente, na minha memória e na minha consciência, o tempo é circular. Ele não segue uma ordem cronológica, nem uma linearidade. As coisas que pensei, vivi e que fui mudam de lugar o tempo todo, ao mesmo tempo em que está tudo aqui, em cada parte de mim. Eu mudo de ideia, mas essa inconstância não pode ser definida como mera indecisão. Nada é tão simples. Eu mudo de opinião ou de preferência porque posso, porque sou humano, estou vivo e sou mutável. Eu posso melhorar, me arrepender e corrigir erros, mas também sou capaz de cometê-los outra vez. E isso não anula todo o meu crescimento, isso é um direito meu! Eu passei os últimos anos tentando unir quem era antes de 2017 e quem eu sou agora. Não por pura nostalgia ou saudosismo, mas porque eu sempre senti que perdi uma grande parte de mim que eu gostava nos anos que se seguiram. Sem querer botar a culpa nos outros, mas buscando uma justificativa plausível, acho que eu reprimi consciente e inconscientemente aquele Yuri para me encaixar na vida de outras pessoas, para caber em outros mundos. Para passar por lugares que nunca havia passado, mas que eu gostaria de conhecer. Infelizmente, no processo, acabei me esquecendo de quem eu era: uma pessoa positiva, que via brilho em tudo, que sempre enxergava caminhos para seguir, e que, além de tudo, se sentia livre. De 2020 para cá, eu precisei muito dessa parte de mim, e sempre que tentava acessá-la, eu não a encontrava. Quase como se fosse apenas um fantasma daquilo que um dia eu fui. E eu sei que não há exatamente nada de mal nisso. Parte de nós se vai para dar lugar a partes novas. A questão é que eu sempre acreditei que aquilo não era meramente um pedacinho de mim, mas sim grande parte de quem eu um dia fui. Também nunca aceitei que esse pedaço pudesse ter morrido. De certa forma, eu sempre o senti ali, dentro de mim. E, por mais difíceis que tenham sido os últimos tempos, nos últimos meses, em específico, tenho sentido uma conexão cada vez maior com aquela parte que eu considero tão essencial em mim. Aos poucos, dia após dia, mês após mês, senti que estava acordando ela. Eu ainda tô tentando, e acho que nunca estive tão perto. Só vou descansar quando conseguir fundir o Yuri do passado e o Yuri de hoje, porque algo me diz que isso irá criar algo novo, uma parte que eu sempre quis enxergar viva em mim.
Criador
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zeusraynar · 2 months
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⸤ ☁️ ⸣ ⸻ DON'T SAY THANK YOU OR PLEASE. I DO WHAT I WANT WHEN I'M WANTING TO.
TASK 3: defeito fatal + maior medo = teimosia + menosprezo
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disclaimer: finjamos que kit connor tem olhos azuis. Obrigada. @silencehq
É uma verdade universalmente conhecida que um garoto na adolescência, em posse de péssimo gênio, deve estar procurando uma de explodir.
Não se enganem pelo rostinho bonito daquele filho de Zeus. Aquele pequeno cupido que dormia no chão do chalé de Zeus, quase embaixo do colchão do chalé vazio. Ou daquele olhar distante e cheio de charme, olhos azuis brilhando em reflexão silenciosa e secreta. Raynar Hornsby era uma fera incontrolável, um semideus revoltado em toda sua razão e justificativa. O pai tinha proclamado como filho no ano anterior e sua insubordinação só tinha começado.
A voz poderosa ficava pior quando usada em voz alta, o dedo indicador enfiado em cada ponto do mapa com a força de quem usava uma adaga. “ 🗲 ━━ ◤ Essa é a ideia mais estúpida que eu já ouvi de um de vocês hoje. ◢ E era desconcertante, de verdade. Ver alguém que tinha um potencial incrível, envolvido numa belíssima embalagem, ter um comportamento tão terrível. Os semideuses à volta exibiam emoções diversas.
Medo pelo colar brilhando ao redor do pescoço, feixes saltando da pele. Pulando de um canto para o outro. Enchendo o ar com cheiro de ozônio e queimado. Medo de falar uma coisa errada e ser o novo alvo do olhar penetrante cinzento. Desprezo. Raynar o reduzindo a nada com um torcer de lábios, um esgar horrível, e o soltar de respiração de desinteresse.
Irritação com quem tinha acreditado que era uma excelente ideia ter chamado o filho da prole menos confiável do acampamento. Ele nem queria ser filho de Zeus! Poderoso e descabido, procurando cada oportunidade para soltar os punhos e não usar a cabeça. A reunião de estratégia com filhos de Atena e ele quem dava as ideias?
Raynar chutou a pedra na caverna escura, lembrando de cada um daqueles detalhes com a vividez de estar passando por eles novamente. “ 🗲 ━━ ◤ Por que eles não me escutam? ◢ Sem ninguém ao lado, o Hornsby dava vazão aos pensamentos em voz alta. Ou melhor, quando conseguia vencer a igualmente irritante mania de morder o lábio inferior até arrancar sangue.
O frio da caverna ativou os sentidos. Uma mão cadavérica enfiado num poço de lembranças e puxando as piores. O primeiro dia. A rejeição do pai. O ano sendo julgado. Os olhares por onde ia. A forma como era tratado. Não precisava do raio sobre sua cabeça para saber quem era o progenitor. E tampouco precisava do seu símbolo para tomar papéis sem o levar em consideração. Raynar era egoísta e mesquinho, uma criança jogada num ambiente impróprio para quem era.
O punho fechado encontrou a pedra da parede, pó e sangue voltando na pele rompida do golpe. “ 🗲 ━━ ◤ Eu os farei ver. Esse é o melhor caminho para chegar lá. ◢ E a reunião voltava com força. Sete semideuses contra um único teimoso, que insistia no caminho inexplorado para chegar do outro lado. Eles não tinham tempo de dar a volta na montanha e era perigoso demais pegar os pegasus e passar por cima.
As mãos torciam no sinalizador do filho de Hefesto, fogo frio e duradouro marcando o caminho que desbravava. Poucas vezes precisou usar a lança de duas pontas e aquilo só alimentava a raiva que borbulhava dentro de si. “ 🗲 ━━ ◤ O que você quer? ◢ Os passos do intruso não causaram reação alguma além de... Irritação. Ele o vinha seguindo desde o início da jornada e só agora, quando estava perto o suficiente para ouvir o que Raynar dizia, atreveu-se a diminuir a distância.
"Por favor, Ray. É perigoso demais ir por aí. Não ouviu a profecia de Rachel? Na escuridão da não-sombra, a gota pinga sem encontrar obstáculos. É obviamente sobre aquele lugar." Seu cabelo escuro como a pena de um corvo brilhava na luz produzida. Figurinha encolhida e medrosa agarrada à espada.
E Raynar sentia a raiva baixar dentro. Amainando com a visão de alguém que deveria ser protegido. Mas era demais. O pensamento logo virando para um irritado de quem sabia do que se tratava. Eles sempre faziam isso. Minar suas escolhas, mandar alguém para provocar sua insegurança. Não dessa vez. “ 🗲 ━━ ◤ Anos falam disso e quando aconteceu alguma coisa? Nunca. ◢ Girou sobre os calcanhares e apontou o caminho que tinham vindo com a lança. “ 🗲 ━━ ◤ Volte para eles e diga que não vou ouvir. Eles estão errados. ◢
"Mas Raynar, o segundo verso-." Dentro da caverna, o relâmpago estourou na lateral e brilhou, cegando-os por um segundo. Uma das lâmpadas explodindo em milhões de pedaços. Elas ainda não estavam perfeitas. "Eu o ouvi! No meio do caminho! Ele sussurrava! Raynar, por favor!" Agora ele implorava na voz miúda, medo estampado em seus olhos. Do que ele estava falando. A vontade, antes tão resoluta, quebrava e duvidava. O rosto pétreo assumindo aquela beleza de querubim.
Raynar ajustou o equilíbrio nos pés e sentiu a garganta dar um nó. Ele não poderia estar ali por... Sim, só poderia ser. Quem em sã consciência teria ido atrás de si de maneira tão despreparada? O que ele tinha na cabeça para brincar com as vontades de um filho de Zeus? E ele dava um passo na direção do garoto alto, a mão estendida em súplica. "Eu não quero voltar sozinho." E ele caía...
Os olhos desfocando para si num helicóptero, gritando pela mão enquanto tentava se desvencilhar dos sátiros que o seguravam. Esperneava e arranhava, emitia fagulhas de relâmpagos quebrados. E a mão se abraçava, preparando para a sombra escura que descia com a avalanche de neve. O mundo apagando com a agulha enfiada na perna, o sonífero fazendo efeito.
Quando voltou a enxergar, o semideus estava mais perto. Lágrimas brilhando nos olhos. “ 🗲 ━━ ◤ Você veio sozinho. Você volta sozinho. ◢ Algo coçou dentro de si, incontido. Uma bola elétrica batendo em todas as superfícies e mais, ativando as luzes e alarmes de emergência. A frieza tomou as feições, seriedade de guerreiro honrado na primeira fila da guerra. “ 🗲 ━━ ◤ Não me importo. Não me siga. ◢ Deu as costas no primeiro passo. A garganta reverberando um rosnar tão intrusivo que... Os passos foram embora.
Assim como qualquer sinal de que tivera companhia.
Raynar continuar a trilhar a caverna. Passos. Monstro eliminado. Sinalizador. Vozes. Passos. Passos. Sinalizador. Raynar...
A mesma voz... A mesmíssima voz. Quando Raynar tirou os olhos da mãe e viu a encosta da montanha... Ele achou ter ouvido algo no vento... No atrito de neve contra neve, sussurrando melódica do desastre natural com algo criado por poderes antigos. Uma linguagem sem palavras, gutural, chamando um monstro sem feições.
Sem forma.
Piche escuro maculando o branco da neve e o verde brilhante das árvores esguias.
Na escuridão da não-sombra, a gota pinga sem encontrar obstáculos.
Raynar correu no sentido oposto sem prestar atenção a mais nada além do som. Do seu nome sendo ecoado pelas paredes que pareciam se fechar. Um sussurro que crescia em alarme e atenção. A voz era mais forte, urgente. E quanto mais chegava... Mais o tom aumentava... Transformando em gritos de desespero. "RAYNAR! RAYNAR! RAYNAR!"
Ele nunca odiou tanto seu nome quanto naquele momento.
Nem a insensatez de ignorar uma ranhura desenhada na parede.
Ou o espaço oco do outro lado, um poco fundo que vibrava com uma respiração milenar. O cheiro pútrido que subia da criatura escura no fundo. Um enjoado, ardente aos olhos, e frescos de sangue. A risada retumbava, circulava e rebatia, crescia e perdia ainda mais o pouco que carregava de humanidade. "RAYNAR!" Agora era zombado, o tom de riso de quem tinha... ganhado.
O corpo sem vida foi cuspido para fora e ele mal teve tempo de segurar. O equilíbrio abandonando-o, caindo para trás com o corpo do semideus nos braços. Enxágüe. Sem vida. Tão frio quando a lâmina esquecida de sua lança.
Oh, aquela criatura o acompanhava desde o berço de sua parte imortal. Negra, consumidora de luz, inexorável. Um lembrete constante de que NUNCA teria paz naquela vida.
E a gota?
A gota escorria de seus olhos, caindo pelo rosto e escorregando para fora. Sem obstáculos. Sem a frieza de suas feições ou a inabalável crueldade de sua forma de falar. Uma gota que contornava o gênio e desprezava suas tentativas de se manter distante.
Uma gota que trazia outra. E mais outra. Formando uma corredeira que não lavaria as consequências de todas as suas escolhas e palavras.
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E Raynar acordava do estupor com respirar profundo. De joelhos no gramado, na posição que tinha avaliado ser a melhor para defesa.
Com as mesmas gotas escorrendo na face.
E aquele mesmo monstro, a não-sombra, rindo. Rindo. À espera da próxima refeição.
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stcnecoldd · 2 months
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‎‎‎‎ ❄ . NO ONE KNOWS WHAT IT'S LIKE TO FEEL THESE FEELINGS LIKE I DO AND I BLAME YOU !
A pele dos joelhos ardia dolorosamente contra o gelo, que se espalhava como um manto sobre o chão que a sustentava. Embora estivesse habituada com temperaturas baixas, tudo parecia mais intenso enquanto estava diante de Quione, até mesmo o frio cortante. Na apatia dos olhos gélidos que a observavam atentamente, durante o aguardo por uma justificativa para aquele encontro, defrontava-se com impetuosidade. A decisão pela procura da deusa, logo após ter sido oficialmente reclamada por ela, fora impulsiva. Finalmente encontrando um norte quanto a quem deveria recorrer com aquela questão, Aurora sucumbiu ao poder irrefreável do luto, movida pelo desespero de recuperar o que de mais precioso possuíra em toda sua vida. Mesmo após quatro anos no seio da comunidade meio-sangue, onde encontrou algo que se assemelhava remotamente ao lar que um dia tivera, o passado nunca fora deixado para trás por ela, a acompanhando como uma nuvem carregada, prestes a precipitar a qualquer momento. 
Sentindo o ar gélido queimar seus pulmões, Aurora inspirou profundamente. Sentia-se intimidada diante de uma figura de aura tão imponente, mas a saudade que sentia era maior do que qualquer temor, assim como sua obstinação. ── Quero que traga meu pai de volta à vida. ── Conferiu a ela uma explicação direta, mascarando a súplica carregada em sua voz trêmula, sem rodeios. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Suas pálpebras tremeram e o ar tornou-se escasso em seus pulmões. Aquela não era uma reação natural ao frio que a rodeava como uma verdadeira prisão translúcida. Não, aquilo era um reflexo de tantos anos antecipando aquele pedido, de tantos anos remoendo seu luto. A deusa encarou a filha com uma expressão indecifrável, uma mistura de incredulidade e fúria começando a emergir. ── Você não sabe o que está pedindo. ── Respondeu Quione, sua voz rompendo o silêncio como um trovão, cortando o ar subitamente. A contundência da resposta deixou a garota sem reação, e o impacto de finalmente ver a deusa se dirigindo diretamente a ela era estranho e avassalador.
Uma onda de frustração ameaçava invadi-la, pois a urgência que sentia tornava intolerável o desprezo que percebia. ── Sei exatamente o que estou pedindo, mãe. ── Não sentia vínculo familiar algum com a deusa, mas apelava para o título que a ela supostamente pertencia, buscando uma maneira de penetrar as muralhas altas que a tornavam intangíveis. Desconhecia a existência de sentimentos em Quione, mas nada a impediria de tentar acessá-los de alguma forma, mesmo que precisasse se humilhar de tal maneira. Ela nunca fora sua mãe de verdade, nunca estivera presente em sua vida. ── Não posso mais conviver com a dor dessa ausência. Meus olhos já estão cansados de chorar. ── Estes já estavam marejados, inundados por seu desespero. ── Por favor, eu te suplico. ── Com as mãos apertadas em punhos sobre o colo, Aurora implorava por clemência, agarrando-se à esperança de alcançar um milagre. Mas, em resposta, encontrou apenas a habitual frieza da deusa.       
A deusa cerrou os olhos por um momento, como se buscasse encontrar paciência e benevolência em meio a ira que o pedido lhe despertara. ── Você está brincando com forças que não compreende. ── Limitando-se nas palavras, uma última tentativa de apelar para a sensatez da filha, que estava encoberta demais pelo desespero para ser encontrada. ── Mas você é uma deusa! ── A garota esbravejou de repente, sua voz ecoando pelas paredes geladas indivisíveis que as cercavam. Tomada pela frustração, Aurora cometeu o erro primordial que não era digno do perdão de Quione: a desrespeitou. Com a respiração ofegante, buscava recobrir o controle sobre as próprias reações, mas já observava no semblante alheio que uma decisão havia sido tomada. Nada precisava ser dito, tinha entendido que jamais conseguiria ver seu pai novamente, não com a ajuda de Quione pelo menos. ── Você pode fazer isso. Por favor, só dessa vez… me conceda isso. ── Suspirou como última cartada, enquanto uma lágrima solitária escorria pelo rosto contorcido de aflição.
Os olhos da deusa se abriram, agora brilhando com uma fúria congelante. Um arrepio percorreu sua espinha ao se deparar com um semblante tão duro, que despertava em seu interior um sentimento de desolação incontrolável. Era como se, aos poucos, todo seu vigor fosse drenado de seu corpo. ── Não.── A voz autoritária da deusa agora soava ainda mais firme e implacável, como se condensasse no ar, tornando-se palpável. ── Pedir por isso é desrespeitar o ciclo natural da vida. ── Aurora sentiu um calafrio ainda mais profundo infiltrar-se em seu interior, mas manteve-se firme. Como um espelho, refletiu a expressão que a encarava, assumindo dureza no olhar e trincando a mandíbula. ── Se você não fizer isso, eu encontrarei uma maneira de fazer sozinha. ── O ímpeto era verdadeiro, mas a ameaça não passava de um blefe, já que desconhecia outras formas de reverter a devastação da morte. ── Você é obstinada, tola. ── Sibilou Quione, de repente recuperando a apatia no semblante, que conferia a ela uma imagem aterrorizante. ── Se insiste em desafiar as leis naturais, então sofrerá as consequências. ── Assim como Niko, seu destino havia acabado de ser selado.
tw: tortura, sangue.
Antes que Aurora pudesse responder, a deusa ergueu a mão, e um vento gelado envolveu a envolveu por inteiro. A semideusa sentiu o frio penetrar até os ossos, causando-lhe uma dor excruciante. Ela caiu deitada sobre o gelo, seus gritos ecoando no templo desolado que servia de cenário para o episódio que mudaria para sempre a trajetória de sua vida. ── O que está fazendo? ── Conseguiu perguntar entre soluços, o choro contido se transformando em uma torrente que lavava seu rosto de lágrimas. ── Você pediu pelo impossível e desafiou minha autoridade. Como punição, suas lágrimas se transformarão em cristais de gelo ao tocar sua pele de agora em diante, ferindo-a a cada choro. Será um lembrete constante de sua insolência e da impossibilidade de desfazer a morte. ── Como juíza de seu destino, Quione proferia sua sentença friamente, como se não importasse com as reais consequências da decisão que colocava em prática. Talvez aquele fosse um castigo por algo maior que o desejo desolador da filha, talvez se tratasse de uma consequência tardia ao ressentimento que carregava consigo desde o último encontro com o mortal que lhe concedera Aurora como descendente. ── Agora seus olhos finalmente encontrarão um descanso de suas lágrimas. ── O lampejo de um sorriso sádico pareceu atravessar os lábios da deusa ao proferir sua crueldade.
A dor física era insuportável, mas a angústia que comprimia seu peito era ainda pior. Não apenas era açoitada pela realidade de que nunca mais encontraria seu pai novamente, como descobria que não restava ninguém a quem recorrer. Estava sozinha. Para sempre sozinha. Sentia como se seu coração estivesse se transformando em gelo. Cada batida era um tormento excruciante, cada respiração uma batalha. ── Mãe, por favor… não! ── Enfraquecida, o vestígio de voz era inaudível. Os dedos trêmulos foram de encontro às lágrimas que escorriam, mas recuaram quando encontravam a superfície perfurante dos cristais nos quais se transformavam. A umidade que sentia na pele não era das lágrimas, mas do sangue que brotava dos cortes que laceravam a pele. Um bramido de horror ecoou de sua garganta. ── Isso é para que nunca mais esqueça: certas barreiras não devem ser cruzadas. ── Quione entoou com severidade. ── Você viverá com essa maldição até que aprenda a respeitar os limites dos deuses e da vida. ── As palavras tornavam-se confusas e perdiam o significado, tamanha era a tormenta que consumia Aurora, que aos poucos sentia sua energia se esvair. A imagem da deusa era consumida pela escuridão, desaparecendo-se lentamente de sua visão. ── A dor irá te ensinar a ser mais forte, minha filha. ── Foi a última coisa que ela escutou, antes de se entregar ao manto de inconsciência que a cobria.
‎‎‎‎ MY LOVE IS VENGEANCE THAT'S NEVER FREE
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