#traça
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barganhacapixaba-blog · 2 months ago
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pomar-e-horta-sustentaveis · 6 months ago
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Como eliminar traças de forma eficiente e proteger seus ambientes
As traças podem parecer pequenas e inofensivas, mas causam grandes transtornos quando invadem nossos lares. Esses insetos são conhecidos por danificar roupas, livros e alimentos armazenados. Neste post, você aprenderá a identificar os tipos de traças, métodos naturais para eliminá-las e como prevenir sua presença no futuro. Tipos de traças: como identificá-las As traças se dividem em dois…
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creads · 1 year ago
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gente o fernando. não tô legal vey de verdade gente meu deus do céu
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jesusreidamisericordia · 5 months ago
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Pedi a Deus que me concedesse a graça de robustecer e fortalecer a minha natureza contra as influências. Diário 306.
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mix-de-sentimentos · 7 months ago
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andredias95 · 1 year ago
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885. Dunbarton Tobacco & Trust Mi Querida Triqui Traca No.552 Robusto
Gifted by a friend.Location: This review was made indoors in a cigar lounge.Information:Wrapper: USA Connecticut Broadleaf Binder: Nicaragua Filler: Nicaragua & Dominican Republic Origin: Nicaragua Factory: Nicaragua American Cigars S.A. (Nicaragua)Box: Sold in 20 count boxes. Release: 2021Availability: Regular Production Size: 5×52, Robusto.Wrapper: Coffee bean brown, oily and smooth texture…
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Meus olhos de Traça
Retomando uma antiga tag... meus olhos de traça para compartilhar com vocês as minhas leituras...
às vezes, sinto que perdi os teus melhores anos os melhores são aqueles em que entendemosas coisas pela metade, meia ciência sobre uma planta metade do Homero lido, meio sonho numa caminhada ao entardecer meio futuro envolvido em mistério, por não se entender metade, do passado Mario Osório Eu não coleciono livros… embora tenha algumas prateleiras cheias… de exemplares que irão voltar para as…
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pirapopnoticias · 2 years ago
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imninahchan · 3 months ago
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South Park
⠀⠀ 𝓅. (nct) ネ⠀ · ❛ mark lee!ficante, sexo protegido, masturbação fem e masc, spit kink, dirty talk, um pouco de humor .
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Você deita a cabeça no peito dele, uma das pernas sobre o quadril alheio. Os olhos tentam prestar atenção na animação que reluz na tv, mas é em vão. Até a forma com que o rapaz respira é capaz de roubar o seu foco, perde-se no movimento dos pulmões se enchendo e se esvaziando, o ar saindo em parcelas quando ele solta um risinho por causa de alguma piada de humor ácido.
Estão ficando há quanto tempo? Uns dois meses e umas semanas, talvez? Não mantém a conta na ponta do dedo, porém sabe que já faz o suficiente para chegar ao apartamento dele e ir direto deitar-se na cama.
Mark é um cara legal, você gosta de vê-lo. É um pouco tímido, embora descarado na maior parte das vezes. Engraçadinho, charmosinho. Transa bem, bem demais. Só na casa dele você passa a noite. Só com ele você faz programinhas de ir ao cinema, ao parque. E apesar da mudança linguística de evoluir do “gata” para “princesa” e aterrizar no simples “mô”, vocês preferem nem dar um rótulo para o que estão nutrindo. Não pergunta muito se ele está com outras, mas, confessa, sente até um ciuminho.
O jeito dele te excita. É impossível ficar do lado do Lee sem deixar-se levar pela voz que sai arranhando a garganta, pela maneira com que articula e repuxa o canto dos lábios. Quando percebe, está encarando-o com os olhos grandes e brilhantes e a calcinha melando entre as pernas.
Agora mesmo, apenas ouvindo a risadinha já é suficiente pra despertar a sua curiosidade. Acaricia o abdômen por baixo da coberta, aspira o cheiro da pele masculina, sente os resquícios do seu perfume impregnado nele. Algo primitivo te é incitado, pois tem vontade de arranhar o peitoral, mordiscar por toda parte, resmungando meu, meu, meu, em plena posse. Entretanto, o que faz no fim das contas é esconder a mão para tocar-se discretamente.
A situação, em si, aguça sua vontade. Não é qualquer um que sustenta assistir desenho depois do sexo, com direito a carinho na lombar e beijinhos. A memória de todas as outras noites, tardes e manhãs que já passaram juntos retorna à mente. Se recorda de hoje, há alguns minutos, quando estava de bruços, empinando um pouquinho, o necessário pra ele conseguir se colocar pra dentro de ti; como conduziu os seus braços até as suas costas, e você, bem obediente, não os retirou do lugar nem quando Mark não segura mais.
Se lembra de tudo, cada detalhe — da correntinha de crucifixo dourada resvalando na sua virilha enquanto ele te beijava e chupava. Estremece, respirando fundo.
— Eu sei o que tá fazendo — Mark murmura.
Você sorri.
— Hm, é?
Ele se ergue, senta-se sobre as panturrilhas. Descobrindo seu corpo, consta o que já imaginava: o seu dedinho traça círculos ritmados numa areazinha só. E aí, com o rapaz te olhando, tem ânsia de empurrá-lo pra bem longe porque o jeito que ele saliva e ameaça abrir um sorrisinho de canto te faz querê-lo ainda mais perto.
Me come, você diz, manhosa. Pausa a própria masturbação para se ajoelhar próxima ao Lee e punhetá-lo.
— Tá bem, tá bem... — ele fala de volta, malandro, controla a urgência que sente só pra te fazer sair como quem deseja mais, desespera mais.
Observa a saliva vazando por entre os seus lábios até tingir a cabecinha do pau dele. E você deixa bem babadinho para que o punho cerrado possa deslizar melhor de cima para baixo. Depois, é como se ele quisesse repor o regalo, pois pega na sua mandíbula e dá da saliva dele para ti.
Os lábios tomam os seus antes que possa respirar. Você ofega, um gemidinho ecoa, derretida, não tem mais força na mão para continuar os movimentos nem nele e sequer em si própria. Deita, Mark orienta num sussurro.
As suas pernas se abrem, a cabeça descansa no travesseiro. Na expectativa, pulsando, acompanha com o olhar o braço que se estica pra apanhar o preservativo na mesinha do lado da cama. A mesma mão que desliza o látex vem para desferir uns tapinhas leves, de praxe, no interior da sua coxa, na buceta molhadinha.
— Desse jeito nunca que eu vou conseguir terminar esse episódio... — finge decepção.
— A tv tá bem ali, ó. — Aponta. — É só me comer e olhar pra trás pra continuar vendo.
— Não sei fazer multitasking, mô. — Se põe pra dentro devagarzinho, sorrindo porque a sua risada contagia.
— Então, pausa. — Você ajeita as pernas no ar, de modo a apoiá-las nos ombros dele. — Ou vai ter que escolher aquilo que você quer finalizar primeiro.
Mark desvia o olhar, como se pensasse muuuito e fosse impossível fazer uma escolha decente. Vem te preenchendo, preenchendo, até não sobrar mais espacinho para tomar. Você guia a mão dele para o seu pescoço, casualmente, e ele aproveita a proximidade para te dar alguns selinhos estalados.
Ele estabelece as prioridades, claro. As cores que vêm da tv mantém o quarto iluminado, te permite ver o rostinho fino do Lee se frisando de prazer. O som das vozes da dublagem logo são abafadas pelos sonidos que escapam da sua garganta, pelo orgânico produzido do efeito de pele com pele, da velocidade. Não sabia que seria tão mais gostoso quando Mark soltasse os famigerados risinhos por causa das piadas estúpidas do desenho enquanto estivesse metendo fundo em ti.
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⠀⠀ ❤︎ surpresa! tava vendo o mv de '1999', aí depois tive memórias sexuais e na minha cabeça só uma pessoa se encaixaria nesse cenário, então eu tive que tá fazendo senão ia levar pro túmulo. É sobre isso. Tchau!
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gimmenctar · 4 months ago
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just a touch
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mark tuan x leitora testando limites
notas. preocupante. essa foi de longe a coisa mais putífera que eu já escrevi, peço desculpas em antecipação. meio que homens pra mim só serve se for sub, bjs. espero q gostem.
Você empurra Mark pro sofá, sentando-se na mesinha de centro com cuidado. A proximidade permite que seus pés encostem nos ombros largos do homem, que assiste a cena se desenrolar com prazer. 
— O que você tá aprontando, hm? — ele beija seus calcanhares, um por vez. A vontade é de te beijar inteira, mas vai esperar a ordem vir de você. 
— Olha pra mim, Mark, só pra mim. Bem aqui. — uma de suas mãos, a que não está te apoiando na madeira, desliza até seu centro obviamente encharcado. 
Seus dedos brincam por cima do tecido úmido, a reação de Mark é passar a língua sobre os lábios. O pau lateja na cueca, a antecipação poderia matá-lo a qualquer segundo. 
Levantando o quadril, remove a pequena peça e lança-a para que o namorado pegue como um bobo aos seus pés. Seu tesão escorre, você recolhe um pouco e espalha por toda sua extensão. Leva os dedos até a boca, deliciando-se com o próprio gosto. 
— Hmm, doce. 
Ele morde os lábios, parcialmente impaciente. Totalmente imerso no que você quer fazer com ele. — Eu quero sentir. 
— Fala direito. Talvez você consiga. 
— Por favor? Me dá um pouco. — pede com jeitinho, quase te quebra. Mas você sabe mais do que isso. 
— Depois. 
Desvia o olhar de seu namorado para os brinquedos ao seu lado. Escolhe um favorito, guiando-o até sua boca, lambuzando com saliva. Depois, mistura com sua lubrificação natural. 
— Tá ouvindo como eu tô molhada? 
Silêncio. Ele está completamente perdido no tesão. Um de seus pés o empurra, chamando sua atenção.
— Amor, por favor… 
— O quê? 
Você não responde, apenas liga o vibrador. Traça a pontinha do brinquedo pelos lábios menores, provoca a entrada que implora por Mark, só depois brinca com o botãozinho inchado, que pulsa imediatamente sob o toque. 
A boca de Tuan enche d’água, a sensação é desesperadora. Tinha de ser ele ali, pra falar a verdade. É frustrante. 
— Chega um pouquinho só pro lado. Vai ser melhor. — ele diz, inteiramente focado no seu corpo e nas suas expressões. 
Arqueando a sobrancelha, você acata a sugestão. Seu quadril se movimenta num impulso. O sorrisinho de Mark é impagável. 
— Pra cima e pra baixo, amor. Devagarinho. — Outra sugestão deixa os lábios do homem. Já havia usado tanto aquele brinquedo contigo, te conhece como a palma de sua mão. 
Seu gemido é longo, uma delícia. Ele precisa apalpar a base do volume carente pra não se deixar levar antes mesmo de ser tocado. A visão não colabora pro seu estado, mas ele não deixa de te admirar em todo seu brilho. O tesão lhe cai tão bem, mal pode esperar pelo seu próximo passo. 
— Deixa eu te foder com os dedos? — o pedido saiu esganiçado, te fazendo rir com peninha. 
Desligando o vibrador, você pega outro brinquedo, o mais novo na coleção. Mark sentiu a inveja queimar no peito, inveja de uma porra de um brinquedo.  
Depois de lubrificar o material, insere sem dificuldade em si mesma. O olhar do namorado incendeia cada parte de seu corpo, ele espalha mais beijinhos e mordidas pelas suas pernas, sentando mais na ponta do sofá pra ver tudo mais de perto. 
Ele sabe que você está quase chegando lá, reconhece os sinais: os sons mais altos, as contrações no abdômen, o olhar e as palavras sedutoras sem conexão. 
— Vem, amor. Vem pra mim. — ele agarra suas coxas, mantendo-as abertas pra que ele e você pudessem aproveitar mais. 
O gritinho e o nome dele em seguida anunciam seu orgasmo. Mark segura o instrumento por você, estendendo a sensação o máximo até que sua sensibilidade se mostre. 
Mesmo com a tremedeira, você se levanta depois de remover o dildo. Senta-se no colo do namorado toda manhosa. Mark guia sua mão até a altura dos próprios lábios, abocanhando o brinquedo com sugadas lentas. Sua expressão era de total luxúria, observando a sede dele em apreciar seu gosto e a chupar o pau falso. 
— Puta merda, amor. — você acaricia os fios bagunçados de Tuan, que fecha os olhos com o contato, mesmo engasgando com o boquete. — Você é tão bom pra mim. 
Mark balança a cabeça em confirmação. Isso pira tua cabeça. 
— Que tal eu ser boazinha pra você também, hm? 
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mafleur · 1 year ago
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em um recanto sereno, onde a brisa sussurra segredos antigos, encontra—se a @𝖿𝗅𝗈𝗋𝗂𝖼𝗎𝗅𝗍𝗎𝗋𝗂𝖾 da vida, um jardim encantado de cores e aromas. ali, floresce a rosa, altiva e graciosa, guardiã de mistérios e paixões. ao seu lado, o @𝗁𝗂𝖻𝗂𝗌𝖼𝗎𝗈 abre suas pétalas, revelando um esplendor fugaz que encanta os olhares atentos. nas manhãs de primavera, quando o sol beija as folhas com ternura, surge a @𝖿𝗅𝗈𝗋𝗆𝖾𝗂𝗀𝖺𝗌, tímida e @𝖾𝗇𝖿𝗅𝗈𝗋𝖺𝖽𝖺, uma pequena joia de delicadeza e pureza. seus tons suaves são uma sinfonia silenciosa, ecoando no coração de quem a observa. entre as plantas, um @𝖼𝖺𝗅𝗂𝖾𝗀𝗋𝖺𝖿𝗈 solitário traça @𝖾𝗇𝗀𝗋𝖺𝗏𝗎𝗋𝖺𝗌 no papel, cada letra uma dança, cada palavra uma profecia. com mãos habilidosas, ele @𝗉𝗋𝗈𝖿𝖾𝗍𝗂𝗓𝖾𝗋 amores e esperanças, inscrevendo nas linhas finas a essência do que é eterno e efêmero. assim, no ritmo calmo da natureza @𝖿𝗅𝗈𝗋𝗂𝖿𝖾𝗋𝖺𝗌, as flores e as palavras se entrelaçam, tecendo uma narrativa que transcende o tempo. em cada @𝗋𝗈𝗌𝖾𝖿𝗍𝗂𝖾, um verso; em cada hibisco, uma @𝖾𝗌𝗍𝗋𝗈𝖿𝗂𝖾; e na floricultura dos sonhos, um poema vivo que respira e floresce eternamente.
p.s───诗人♥︎.
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trecho de “flores”, escrita por @mafleur e enviada em carta para o seu amor. ❛❛ tudo no texto que está em negrito é user. ─── everything in the text that is in bold is user. ❜❜
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inutilidadeaflorada · 1 month ago
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Ineditismo
O corpo me trouxe a beira de um contexto desconhecido Apesar de subentendido, te confesso sublimação Estenda seus oito braços em minha vigilância A paranoia que instrui é um braço armado imaterial
Ocuparia-me com remorso e presunção de culpa Não se esconda mais atrás dessas traças Que mastigam minha pele para você Atreva-se tu a me consumir
Tantas vezes eu encontrei punhados Daquilo que lhe causa terror Outra vez injúrias contra os ombros Eu manipulo a matéria de seus ancestrais
Meu amor é um Atlas, carregando Toda a idealização que ainda Desperdiço com você quinzenalmente A ignição são suspiros que obtemos um do outro
Há uma substância que perde a cor Dançando inutilmente frente a qualquer superfície Conforme todas as direções fossem um espelho Ou um púlpito para declamar monólogos
Quebra-me os ossos e faça delas Aureolas de carnificina passivo agressiva Minha decadência, teu álibi Palavras são vitrines desconfiadas
Se parisse sua presença Me acertaria tua imagem e semelhança Feito um murro na fuça como sempre o faz Em ocasiões que te espreito tal um vício
Infelizmente, minha boca não produz nenhum sumo Dissimula essa confiança tardia, simula um paraíso No momento que se faz autópsia e escolta Levarei o mundo embaixo da saliva
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crarinhaw · 1 year ago
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Eternamente Minha
Oioii estrelinhas, a quanto tempo!! Bem vindes a mais um imagine!
Essa com certeza foi a one shot mais longa que já escrevi, 3k de palavras, da pra acreditar??
Quero fazer um agradecimento muito mais que especial para as divas @daylighthts e @caahdelevingne que foram as duas mentes de titânio que me inspiraram a escrever essa one maravilhosa. Amo vcs, muito obrigadaaaa ❤️❤️
Avisos: Enzo!Vampiro, sexo sem proteção (já sabe né??), age gap, spit kink, nipple play, oral sex (fem. receiving), acho que um pouco de dark romance e angst se encaixam aqui também!
Vocabulário: Cisplatina: Antiga capitania brasileira que hoje em dia é o país Uruguai.
Mudar de cidade pode significar muitas coisas, se abrir para algo novo, iniciar uma nova fase, deixar o que passou para trás, para Hanna foi tudo isso e mais um pouco. Sair de sua cidade natal por mais que tenha doído como mil facadas foi ao mesmo tempo um despertar para novas manhãs com mais brilho e liberdade.
Não estava em seus planos sair do seio familiar assim que estreou seus dezoito anos, mas como tudo na vida pode virar de cabeça para baixo, e a famosa Lei de Murphy parece nunca falhar para a jovem, se viu expulsa de casa após revelar sua sexualidade aos seus genitores, como se a bissexualidade fosse um bicho de sete cabeças que destruiria a honra da família.
Hanna decidiu deixar para sempre o passado, saiu da pequena cidade de interior, saiu da Paraíba, saiu do Nordeste, saiu do Brasil. Carregou consigo apenas uma mala com suas coisas e a alegria que costumava irradiar em seus tempos de infância, uma criança conhecendo o mundo pela princesa vez, sem traumas, sem remorso, mas também sem perdão. Montevidéu nunca foi sua primeira opção, mas com certeza a mais rápida e barata para sair de seus demônios do passado.
Depois de meses morando em albergues e procurando por emprego, conquistou sua segurança financeira e alugou um apartamento, pouco a pouco sendo transformado em seu mundo, da cor da parede até a colcha de cama. Voltou a estudar, passou no vestibular, foi promovida em seu emprego e pode finalmente dizer que estava livre.
Mas havia algo que desde o dia em que havia se mudado a incomodava, seu vizinho.
Ao lado do prédio em que morava, havia um casarão que com certeza havia sido construído no século passado, não lhe transmitia medo, mas emanava um silêncio descomunal. Durante todo o dia, portas e janelas sempre fechadas, durante a noite, apenas uma janela aberta, um quarto iluminado apenas por uma fraca luz amarelada, coincidentemente sendo a janela frente a frente com a janela do quarto da garota. Hanna podia jurar que ja chegara a ouvir a melodia de um violino tocar durante a madrugada, calmo e sereno, tocando musicas que pareciam ser apenas para ela.
Seu espírito curioso e explorador não a iria deixar apenas ao suspense do casarão, por isso, a brasileira buscou sua vizinha mais querida e também a primeira moradora do prédio, a Sra. Gonzalez, puxando o assunto do lugar sombrio com a idosa em uma das diversas tardes de chá que elas tinham.
"Esse casarão aí?" A idosa ri "É da família Vogrincic, uma das mais ricas do país, eles são ricos desde os tempos da Cisplatina*, esse casarão já foi residência deles por séculos, mas agora eles o largaram as traças depois que um dos filhos do Conde morreu, lá pelos anos cinquenta" A grisalha então faz uma pequena pausa dramática e se aproxima da jovem sussurrando "Dizem que ele é mal assombrado, e que o coitado do filho do Conde nunca morreu e na verdade virou um vampiro, que anda pela cidade como uma pessoa normal de manhã, e de noite procura sua próxima vitima que vai ceder seu sangue".
Um arrepio percorre na espinha de Hanna, que ri de nervoso com a revelação da senhora e bebe uma boa quantidade de chá, tentando aliviar a tensão que sentia.
"É brincadeira, bobinha, o herdeiro dos Vogrincic realmente mora lá mas ele é muito reservado, nunca vi a cara daquele sujeitinho, mas nunca se sabe né?"
Por mais que acreditasse fielmente que tudo aquilo era apenas uma historinha boba da Sra. Gonzalez, afinal, ela nunca teve medo de histórias de terror, a jovem passou a prestar mais atenção na mansão solitária, e com isso passou a perceber coisas novas.
A janela que sempre se abria à noite agora estava aberta em pleno meio dia, não conseguia ver o tal Vogrincic em momento algum, mas podia ver um pouco do que se havia no cômodo.
Um piso de azulejos centenários, uma cama que exibia um belo enxoval completamente preto, o violino que tanto ouvia preso na parede como um item de decoração.
Hanna imaginava que o Vogrincic poderia ser um herdeiro idoso milionário sem descendentes e destinado a viver os últimos anos de sua vida sozinho no casarão. Mesmo pensando que poderia estar totalmente enganada, seu coração bondoso e espírito comunicativo a levou a agir impulsivamente.
Preparou então uma torta de maracujá com brigadeiro, especialidade de sua vó, a única familiar que a brasileira sentia falta, a única com qual ela guardava apenas boas lembranças, tirando o fato da sua morte, é claro.
Decidiu que levaria a sobremesa para o homem solitário como forma de apresentação, atitude de boa vizinhança, assim como a Sra. Gonzalez fez com a mesma meses atrás. Poderia ser rejeitada, ignorada, ou nem mesmo ser atendida, mas precisava arriscar pois necessitava mais do que tudo descobrir quem era o homem.
Usando seu vestido preferido, um par de tênis brancos e uma tiara de florzinhas na cabeça, Hanna vai até o casarão, as mãos tremem enquanto segura a travessa com a sobremesa e o coração bate aceleradamente em um ritmo anormal.
Quando ela se aproxima do casarão, a jovem passa a perceber os detalhes que nunca havia visto, por mais que a residência parecesse velha e abandonada de longe, de perto se apresentava bem mais polida e arrumada, pequenos canteiros de flores perfeitamente podados guiavam o caminho até o grande portão de madeira maciça, com detalhes talhados adornando o brasão da família Vogrincic, também talhado na madeira.
Um pouco surpresa, percebe que havia uma campainha ao lado do portão, que ela logo aperta, sem excitação.
Um minuto, dois, três minutos, Hanna até cogita tocar a campainha mais uma vez quando repentinamente o portão se abre, revelando a imagem de um homem extremamente belo. Não aparentava ter mais de trinta anos, cabelos negros um pouco longos jogados para trás dando destaque para seu rosto de traços marcantes, nariz alongado, sobrancelhas grossas, boca perfeitamente delineada, a garota pisca incontáveis vezes em poucos segundos apenas processando a imagem divina que se materializou em sua frente.
"Bom dia, no que posso ajudar?" Pergunta o homem, com uma voz que certamente poderia desestabilizar qualquer um.
Hanna gagueja, se esforçando ao máximo para recuperar sua sanidade e agir normalmente.
"Bom dia, eu me chamo Hanna, sou nova na vizinhança, gostaria de falar com o senhor Vogrincic, por favor"
O rapaz sorri de lado, coçando a nuca "bem... eu sou o senhor Vogrincic, o que deseja"
Abençoados sejam os músculos da brasileira que não permitiram que a mesma derrubasse a travessa da sobremesa de tão surpresa que ela ficou ao ouvir tais palavras. Nunca em hipótese alguma conseguiria imaginar que o tal herdeiro solitário fosse um homem tão jovem e tão... Ridiculamente lindo.
"Ah, é que eu cheguei aqui na vizinhança tem alguns meses e eu não sabia que você morava aqui, então eu pensei em trazer essa torta como uma forma de me apresentar como sua nova vizinha"
A jovem libera de uma vez tudo o que queria dizer e estendo a travessa para o homem, que hesita um pouco antes de a tomar de suas mãos.
"Obrigado, tenha um bom dia, senhorita" Subitamente a porta se fecha, deixando Hanna parada em choque por alguns minutos, muita coisa aconteceu em pouco tempo para que fosse devidamente processado em sua mente.
Sem conseguir fazer mais nada pelo resto do dia, a garota se deita em sua cama mais cedo do que o habitual, mas nem dormir foi capaz ja que todos os seus pensamentos se voltavam ao homem, sua beleza estonteante e o mistério envolto de sua existência.
Meia noite e meia em ponto, e a melodia do violino ecoa da janela do casarão, o som saia baixo, como se fosse tocado para que apenas ela pudesse ouvir, tocando o fundo de seu corpo e sua alma, fazendo seu sangue congelar.
O dia seguinte foi ainda pior em seus pensamentos, acordou com uma carta sobre sua escrivaninha, desconhecendo completamente a sua origem. A folha de papel amarelada era selada com um carimbo de cera nos tons de vermelho e... Com o brasão da família Vogrincic marcada sobre ele.
Com as mãos tremulas e o coração palpitando, Hanna abre a carta que continha apenas uma frase.
"A torta estava deliciosa, obrigado.
E. Vogrincic.”
Não podia ser, como aquela carta havia parado ali? Sorte da jovem por estar de ferias do trabalho e da faculdade, pois ela não tinha ideia de como sobreviveria em seus afazeres quando seu apartamento foi possivelmente invadido.
Sem se importar muito com as vestes que usava, caminhou a passos largos até seu vizinho, tocando sua campainha freneticamente a medida que sentia seu coração se aproximar de sua boca, mas dessa vez, sem repostas, nem sinal de vida do bonitão sinistrão.
Voltou pra casa derrotada, preparou um café e tentou relaxar, colocando em sua mente que tudo não passava de uma simples loucura de sua cabeça e que logo logo iria acordar tranquila de seu pesadelo. Caminhou até seu quarto com a caneca em mãos, sentou na cadeira de sua escrivaninha e logo sentiu seus músculos enfraquecerem, deixando a caneca com o líquido quente cair e se dividir em diversos pedaços pelo chão.
Era outra carta, idêntica a anterior, deixada exatamente no mesmo lugar.
"Sei que está assustada, não se preocupe, venha em minha casa hoje as 20hrs e te explicarei tudo.
E. Vogrincic"
Passadas horas e horas agonizantes e torturantes finalmente o momento chega, não sabendo o que a esperava na casa ao lado, Hanna pôs seu vestido preto de alças finas que descia até a metade de suas coxas, um par de sandálias da mesma cor e arrumou seus cabelos em um meio rabo de cavalo.
Poucos segundos após o tocar da campainha, o Vogrincic abre o portão de madeira trajando as roupas mais elegantes e incrivelmente pretas que a jovem ja viu, diferentemente dela, o homem estava calmo e com um sorriso terno em seu rosto.
(hora de dar play nessa perfeição aqui!!)
"Seja bem vinda a residência dos Vogrincic, senhorita" Ele abre passagem e a garota entra, se deparando com uma sala de entrada altamente luxuosa, detalhes dourados do chão ao teto que com certeza são de ouro maciço, castiçais e lustres iluminado cada lugar da casa que sempre se mostrou tão sombria.
Não sabia o que esperar daquela noite, dando conta de que poderia muito bem ser sequestrada e morta a qualquer momento, xingando mentalmente por ter aceitado entrar no mausoléu do estranho que conheceu no dia anterior e que supostamente invadiu sua casa duas vezes.
Caminharam pela propriedade até chegarem a sala de jantares, totalmente iluminada por castiçais de velas espalhados por toda a mesa, diversas opções de pratos salgados e doces incluindo a sobremesa feita pela própria Hanna, porém em uma travessa prateada e sendo o único prato que ja estava comido pela metade, pelo visto ele havia realmente gostado.
"Peço perdão por ter sido tão evasivo e não ter sequer me apresentado devidamente, sou Enzo Vogrincic, senhorita, mas pode me chamar apenas de Enzo, é um prazer em te conhecer"
Enzo estende sua mão e Hanna a aperta em cumprimento, sentindo o toque extremamente gélido da pele dele contra a sua.
Depois das apresentações feitas, o homem puxa a cadeira para que a jovem se sentasse, se sentando em frente a ela logo após.
"Como forma de retribuir sua sobremesa maravilhosa, decidi te proporcionar esse jantar, espero que seja do seu agrado"
Estranho como o homem parecia estar... preso no século passado, ou seria apenas polidez ao extremo?
"Você fez tudo isso?" Hanna pergunta
"Em partes, sim"
"Então recebeu ajuda? Possui empregadas então? Nunca vi ninguém nessa casa"
"São muitas perguntas, vamos com calma"
"Quem é você, Enzo Vogrincic, ou melhor, o que você é?"
Enzo respira fundo.
"Um vampiro, satisfeita? Venho notando sua curiosidade ao extremo por minha propriedade e por minha pessoa, coisa que ja havia tomado todos os cuidados para que ninguém fizesse, mas você, garota, desde o dia que se mudou para aquele apartamento que sinto que não tenho mais paz, sinto seus olhares mesmo quando não pode me ver, sabia que cedo ou tarde chegaríamos a esse ponto"
Hanna entra em choque, de todas as possibilidades que passavam por sua mente nunca imaginaria que seu vizinho fosse ser um vampiro.
"E o que vai fazer então? Me matar e beber meu sangue?"
Enzo ri, gelando o sangue de Hanna mais uma vez quando expõe seus dentes caninos extremamente afiados. Puta que pariu.
"Nunca te mataria, seria um desperdício para o mundo perder uma mulher tão linda, mas beber seu sangue não seria uma má ideia"
Isso foi um flerte? Jesus Cristo a jovem havia acabado de receber uma cantada de um vampiro!
"Você não está ajudando, Sr. Vogrincic"
"Te ajudaria se eu dissesse a verdade?"
"Com toda certeza"
"Então tá, te conto a verdade. Tudo que aquela sua vizinha te contou sobre mim e minha família é verdade, exceto a parte que eu procuro vitimas pra tomar o sangue delas, isso foi hilário" Ele bebe um gole do seu vinho, uma taça que magicamente havia surgido em sua mão "Minha família morou aqui por muitos anos, mas depois que eu "morri" de um mal súbito, nos anos cinquenta, deixaram a propriedade abandonada, mas eu não morri, fui atacado por vampiros que me transformaram em um deles, e fiquei aqui, sozinho, até que não é tão ruim, admito, me acostumei com minha vida e sei muito bem como me disfarçar por entre as pessoas por todos esses longos anos, mas o sentimento de solidão vem me atingindo mais que o normal, e foi desde sua chegada, Hanna, desde quando te vi pela primeira vez da janela de meu quarto venho sendo perturbado por você, venho desejando que me conheça e que me faça companhia, toco violino apenas para você, apareço apenas para você, e sinto muito por ter usado de meus poderes para entrar em seu quarto mas quando tocou minha campainha pela primeira vez não soube como reagir e tive que usar disso para que me buscasse novamente, eu quero você Hanna, quero que seja minha"
As palavras do vampiro tiram de Hanna todo o ar existente em seus pulmões, e por mais que ela tente, é incapaz de esboçar qualquer reação verbal.
"Não precisa dizer nada, se quiser sair as portas estarão abertas, pode ir e prometo que lhe deixarei em paz por toda minha eternidade"
Mais uma vez, o silêncio.
Hanna não sabia como explicar que uma onda de desejo pelo homem havia a atingido depois daquelas palavras, como um fogo subia de seus pés a cabeça.
"Acho que ja sei sua resposta"
Sorrindo de lado, num piscar de olhos Vogincic surge por trás da jovem, pondo seus cabelos de lado expondo a lateral de seu pescoço, ele cheira a pele e a beija com seus lábios gélidos, causando arrepios na mais nova.
"Me diz que me quer também, nena"
"Eu... Eu quero você Enzo"
Como um salto, Hanna sente suas costas colidirem com um colchão macio, percebendo que acabara de ser teletransportada magicamente para o quarto de Enzo.
"Enzo, mas que porra..."
"Shhh... Quietinha, vai ser a única vez que usei meus poderes, prometo"
O indicador do homem tocava os lábios dela, rapidamente substituídos pelos lábios dele, sem pressa, apenas desejos sendo aliviados.
O corpo do vampiro se deita completamente sobre o de Hanna, a prendendo entre ele e a cama, as mãos livres da jovem vão de encontro a camisa dele, sendo retirada de seu corpo expondo o abdômen dele que vai perdendo sua palidez a medida que vai recebendo arranhões da mulher.
Após beijos que se tornavam gradativamente mais ferozes, Enzo passa a descer seus beijos para o pescoço da brasileira, trilhando por sobre os ombros até chegar nas alças do vestido, que são retirados delicadamente por ele, ate que ela fique apenas com sua calcinha de renda.
"Sem sutiã, gatinha? Por essa eu não esperava"
Sem hesitar, Vogrincic passa a estimular os seios dela, utilizando de suas mãos e boca para a proporcionar um prazer humanamente impossível. Hanna sentia sua calcinha encharcar a medida que os estímulos passaram a ser mais intensos, Enzo sabia o que fazia, e fazia muito bem.
Sem aguentar mais, o vampiro continua sua trilha de beijos até a virilha da moça, e sem pedir autorização rasga a calcinha da mesma, arrancando dela um gritinho de surpresa. Vogrincic observa o quão molhada Hanna estava, sinal de que qualquer toque deixado ali seria motivo de seu delírio.
"Enzo... Por favor...”
Foram as primeiras palavras proferidas pela garota após longos minutos apenas de gemidos, tudo soando como musica para os ouvidos de Enzo, que não tarda em começar a chupar aquela buceta tão necessitada. Sua língua deslizava sobre todos os pontos sensíveis, enquanto ele controlava seus caninos que ameaçavam tocar a carne da garota.
Enzo interrompe quando percebe que Hanna se aproxima de gozar, o que a leva a soltar um gemido de reprovação.
"Tenha calma, querida, queria apenas te deixar preparada, o melhor ainda está por vir"
Ele levanta, apenas para retirar o resto de suas roupas e deixar a mostra seu membro enrijecido e vazando o pré semen, deixando a jovem salivando para ter pelo menos um pouco dele em si.
Como se lesse sua mente, Enzo fala.
"Gostou do que viu, nena? É todo seu, e você terá o quanto que quiser, ou aguentar"
Magicamente, a taça de vinho surge na mão do vampiro, que bebe um gole lentamente, com movimentos sensuais feitos de propósito para excitar ainda mais a mulher. Da mesma forma como o recipiente surgiu, ele some, quebrando sutilmente a promessa feita por Vogrincic.
Se encaixando entre as pernas de Hanna novamente, Vogrincic passa a estimular o clítoris inchado da mulher usando da cabeça de seu pau, aos poucos deslizando até a entrada apertada. Enzo penetra aos poucos, para que a jovem aguente toda a extensão entrando em si e alargando suas paredes internas.
“Caralho, tão apertadinha”
O quarto de infesta com o barulho sexual ecoado pelo casal, os gemidos de Hanna se uniam com os grunhidos roucos de Enzo e com o colidir de seus quadris. A mão direita do vampiro vai até o rosto da jovem, apertando levemente suas bochechas mantendo a boca da mais nova aberta, embriagado de prazer, ele cospe, sua saliva caindo sobre a língua dela, a obrigando a engolir o líquido que continha um leve gosto metálico.
Acho que Hanna já deveria imaginar que o que continha naquela taça não era vinho.
Era sangue.
A medida que as estocadas se tornavam mais rápidas e violentas, o orgasmo de ambos se aproximava, a jovem puxa Enzo pela nuca o pedindo por mais um beijo, que é aceito de bom grado pelo vampiro.
“Enzo… eu tô quase…”
“Eu sei, princesa, goza para mim como a putinha que você é”
As palavras sujas são o estímulo final para que Hanna goze, levando Vogrincic ao seu ápice logo depois, despejando seu esperma quente dentro da mesma.
O vampiro da um tempo para que a mulher se recupere, deitando-se na cama e a puxando para se deitar em seu lado com a cabeça em seu peitoral enquanto acariciava seu cabelo.
“O jantar, esquecemos completamente” Hanna fala rindo.
“Relaxa, meu amor, teremos todo tempo do mundo para comermos tudo o que quisermos”
“Bem, eu acho que todo tempo do mundo já é um exagero, preciso voltar pra casa, amanhã terei compromis-”
A fala da jovem é interrompida quando o homem fica sobre o corpo dela novamente, selando seu pescoço e sussurrando em seu ouvido.
“Nada disso, você é minha agora, bebita, por toda a eternidade”
E, finalmente, Enzo Vogrincic finca seus caninos afiados na pele macia do pescoço de Hanna, fadando seu destino a ser eterna, eternamente dele.
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colapsoepoemas · 3 months ago
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Burning
Queimando por dentro
Afundado no descontentamento
Sem perspectiva positiva
Só paranóia existencialista
Poucos momentos de paz
É isso que a depressão faz
Suga as energias como uma traça
E faz você se afundar em pura desgraça
Se dói, se nada preenche
Se ninguém te entende
Bem vindo ao clube meu caro
Aqui ser feliz é algo raro
Pra cada momento de satisfação
Haverá um também de devastação
Tão grande e tempestuoso, cruel
Que tira seu ânimo e te afasta do céu
Querer o paraíso já é rotina
Sair voando, pra outra vida
Elevado ao seio dos mortos
enquanto descanso em sonhos incertos
Em meio aos fogaréus ultrajantes
Queimando em danças fulgurantes
Distante de todo mal terreno
Longe das sombras e de tanto veneno
Com solos de guitarras gritantes
E a companhia de almas interessantes
Um lugar pra se sentir revigorado
Sem lamentos e sem tristezas do meu lado.
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another-iboy · 4 months ago
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a letra inexistente
Boa noite, mais uma vez venho aqui falar com vocês, outro dia após mais uma daquelas famosas decepções, senti mais uma vez aquela vontade de acelerar.
Acelerar, acelerar e acelerar. Até não sentir mais nada, até não sentir mais o acelerador, até que os freios não sejam capazes de frear, rápido ao ponto de os pneus queimarem, até não haver mais combustível. Quero que meu tanque se esvazie em míseros segundos, significando assim que cheguei a velocidade máxima e assim me esvaziei. 
Novamente, a vontade de viver se foi, assim como o desejo pelos prazeres carnais, me esvaziei de todos os sonhos que um dia tive. Senti a vida tentando se esvair de mim, mas ainda atrelada por um fio. Me esvaziei e me senti vazio.
Sem vontade de viver, de comer, de andar, de levantar. Não sentia mais o prazer de viver, de estar aqui, de andar com vocês.
Eu não sentia mais o prazer da minha existência.
Eu sentia a cada momento a vontade de gritar, de chorar como uma criança, espernear, fazer aquela birra, porque nasceu, porque veio de um ventre indesejado, porque veio de pais irresponsáveis, que eram crianças, que não sabiam como criar um filho, como criar uma criança e o encheu de pré conceitos. Preconceitos feitos daqueles que não sabiam amar, que não sabiam que um dia haviam sido amados. Pois seus pais também não sabiam amar.
E assim, cresci. Um ser humano despedaçado, de coração quebrado. Jogado às traças como aquele livro largado há anos que nem folhas têm mais, foram todas consumidas, ora pelas traças, ora pelo fogo. Aquele mesmo fogo que consumiu milhares de livros na alemanha nazista.
Lembro de uma vez ter lido a história de uma judia que roubava livros dessas pilhas de livros sendo queimados e que seu pai pintou de branco e reescreveu histórias por cima do MEIN KAMPF, minha luta, apenas ensina a ideologia e como ser um bom nazista.
Um fato curioso é que não foram apenas os judeus que foram confinados em campos de concentração e queimados vivos. Mais uma vez nós fomos apagados da história, para os que não sabem, gays, negros e ciganos, todos aqueles que eram considerados a escória da sociedade eram sequestrados e confinados. 
Por muito tempo fomos chamados de GLS, gays, lésbicas e simpatizantes. Atualmente somos LGBTs, mas destas quatro letras, ao ouvir o termo antigo já sabemos a principal. O L é pequeno, o G é gigante, o B é invisível, já o T, nem é lembrado. E para muitos que não sabem, a maior parte da luta pelos direitos de nós, LGBTQIA+ foi é ainda é pelas pretas e travestis, as pretas e mulheres trans, que hoje quase não têm nome nessa sigla, mas que estão começando a ganhar reconhecimento. Temos até uma deputada, a Erika Hilton, conhece?
Eu não tenho lugar de fala, não tão grande quanto elas, pois eu sou um HOMEM, TRANS e BRANCO, a minha pele é branca, eu não preciso falar mais nada, mas na casa de meus pais, eu não posso pisar.
Obrigado a todos pelo tempo e compreensão, este é um texto de autoria própria, por MHR.
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excessosdemim · 4 months ago
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Dizem que nunca entenderemos o Destino que Deus traça em nossas vidas, mas são os pequenos Rabiscos que Ele faz; que define as chaves das portas que nos levam ao acaso!!!  
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