Tumgik
#violência de gênero
arcoim · 10 months
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Violência contra a mulher e grupos reflexivos
Apresentação feita em evento realizado na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro em dezembro/2022 MASCULINIDADES E NÃO VIOLÊNCIA: UMA PERSPECTIVA DOS GRUPOS REFLEXIVOS PARA HOMENS AUTORES DE VIOLÊNCIA Matérias relacionadas Feminicídios batem recorde no 1º semestre de 2022 no Brasil quando repasse ao combate à violência contra a mulher foi o mais baixo Estupros crescem 12,5% no 1º…
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brasilsa · 1 year
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divulgamaragogipe · 1 year
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Em meio à Perseguição: Apoio Popular a Deputadas Ameaçadas de Cassação na Câmara dos Deputados
Deputadas Érika Kokay (PT/DF) e Juliana Cardoso (PT/SP) – Imagem do site do PT Nacional Ameaçadas de perder seus mandatos injustamente devido a um processo questionável na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, as deputadas federais Érika Kokay (PT-DF), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Célia Xakriabá (PSOL-MG), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Juliana Cardoso (PT-SP)…
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hansolsticio · 8 months
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ᝰ.ᐟ chwe hansol — "minha mulher".
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— namorado sincerão! chwe hansol × leitora — gênero: fluff, sugestivo, angst. — conteúdo/avisos: vernon sem papas na língua, relacionamento estabelecido, linguagem imprópria, assédio!!! (se você tem gatilho, não leia, por favor.), menção a violência, choro, nonie com raiva, é o mesmo vernon de "calado" (mas pode ser lido sozinho), um tiquinho de comfort no final. — word count: 1381. — nota da autora: eu juro que tentei escrever um negócio engraçadinho e bonitinho igual o outro, mas o diabinho no meu ombro queria muito meter um angst nisso aqui, perdão.
"Vai Nonie, vem comigo, por favooor.", sua voz saiu abafada, o rosto amassadinho nas costas de seu namorado. Tentava convencê-lo a te acompanhar numa festa que seu chefe iria dar para o pessoal da empresa.
"Já disse que não 'tô com clima 'pra essas coisas, amor.", Hansol parecia desinteressado, preocupando-se em terminar de lavar a louça do jantar.
"Mas eu quero ir com você, Nonie. Eu até uso aquele vestido que você me comprou se quiser...", mudou sua estratégia, apelando para a obsessão que seu namorado tinha pelo seu corpo. Fez carinho no abdômen descoberto, para deixar claro qual era a intenção por trás da sua oferta.
"Tá tão desesperada assim?", você sentiu a vibração causada pela risada baixinha que o homem deu. "Por que você quer tanto que eu vá, meu bem? Algum motivo deve ter.", o homem se virou para você, apoiando as mãos molhadas na pia atrás dele.
"Porque você é meu namorado, ué. Não posso querer exibir meu homem?", você apoiou as palmas das mãos no peitoral de Hansol, levantando a cabeça para conseguir olhá-lo nos olhos.
"Seu homem?", te deu um sorriso bonito, aquele que fazia os olhos castanhos quase se fecharem.
"Aham. Meu homem.", você se ergueu nas pontinhas dos pés, dando um beijo na bochecha macia.
"Pois já que a 'minha mulher' — fez questão de enfatizar essa parte — quer tanto que eu vá, acho que não tenho escolha, não é?", segurou seu rosto entre as mãos grandes, selando sua testa ao terminar de falar.
"Só precisei te chamar de 'meu homem' pra te convencer?", você perguntou meio impressionada, não achava que ia conseguir tão fácil assim.
"Sim, me deu tesão.", na cabeça dele, era motivo suficiente.
"Você não tem jeito mesmo.", disse entre risadas, se levantando novamente para beijar os lábios rosinhas.
Você não mentiu para Hansol, realmente queria mostrar o quão bonito seu namorado era, mas não pelos motivos que ele deve ter pensado. A verdade é que tinha um cara te incomodando no trabalho, ele não havia feito nada muito absurdo, mas insistia em dar em cima de você sempre que podia. Você tentou deixar claro que tinha namorado — já que homens, infelizmente, só respeitam outros homens —, mas nem isso serviu. Não queria falar sobre isso com Hansol, sabia que ele não iria segurar a boca se visse o cara e, na pior das hipóteses, talvez não segurasse os punhos.
Sendo assim, seu plano magnífico era exibir seu lindo namorado a fim de que o cara finalmente te deixasse em paz. Fantástico, não é? Hansol com certeza discordaria.
𐙚 ————————— . ♡
Você dava os toques finais em sua maquiagem, usava o vestido que havia prometido a Hansol — aquele que, segundo ele, "deixava os seus peitos uma delícia". Observava o homem atrás de você pelo espelho, ele mantinha as mãos nos bolsos e te olhava estático.
"Com pressa?", você perguntou, terminando de passar o gloss na boca bonita.
"Não. Mas vou acabar ficando de joelhos no meio das suas pernas se a gente não sair logo dessa casa.", simples e direto, como sempre.
"Você sabe que um 'você tá linda' é suficiente, né?", diz com uma pitada de sarcasmo, sem conseguir segurar o sorriso.
"E que graça tem falar só isso?", a pergunta soa retórica. "Você já sabe que é a mulher mais linda desse mundo.", te diz com toda a sinceridade.
"Nonie...", você, que já era rendida pelo homem, fica mole na cadeira. Levanta a cabeça para o alto e faz biquinho, esperando ele te beijar.
"Se eu te beijar agora, só paro quando conseguir tirar esse vestido.", a voz soa perversa.
"Hansol!", você repreende.
"É brincadeira, amor.", dá uma risada gostosa, abaixando o torso para te beijar.
𐙚 ————————— . ♡
Vocês dois já haviam chegado há um tempinho. Você teve a oportunidade de apresentar Hansol para algumas pessoas, mas não viu nenhum sinal do seu parceiro de trabalho.
Passadas exatas uma hora da sua chegada, você estava convencida de que ele não viria. Aliviada, resolveu focar em curtir o resto da noite com seu namorado. Ficou pertinho de Hansol a noite inteira, dançaram juntinhos e vocês até cochicharam sobre algumas fofocas relacionadas aos seus colegas de trabalho. Vernon só se separava quando ia buscar bebida para vocês dois e, vendo seu copo vazio, o homem te deu um selinho se virando para ir buscar mais.
Você resolveu usar esse tempo para checar seu telefone, a cabeça abaixada não te deu chance para prestar atenção no ambiente a sua volta. Um cheiro forte de bebida aguçou seu olfato e, antes que fosse capaz de buscar a fonte do odor, você sentiu duas mãos em sua cintura e um corpo atrás do seu. Sabia que não era Hansol, pois conhecia muito bem o cheiro dele.
"Finalmente te achei, princesinha.", a voz soava meio grogue, era seu parceiro de trabalho. Seu corpo travou, não sabendo como reagir.
"Me solta.", sua voz saiu fraca, seu coração palpitava sem parar. Tentou se afastar, mas as mãos te seguraram com mais firmeza.
"Para de fazer charminho. Vem comigo ali no-", o homem não conseguiu finalizar a frase, você sentiu as mãos te soltando abruptamente. Seu alívio durou menos que meio segundo, pois ouviu uma pancada abafada, como se algo houvesse caído no chão. Você se virou depressa, dando de cara com um Hansol enfurecido e o seu parceiro de trabalho jogado no chão.
"Qual a porra do seu problema?", a voz soou grave, Hansol encarava o homem claramente bêbado no chão. "Me responde, filho da puta!", a cena começava a atrair olhares, Hansol apertava os punhos ao lado do corpo, as bebidas que havia ido buscar já se encontravam no chão.
"Nonie...", você disse com a voz trêmula. Hansol finalmente te olhou, seu namorado entrou em estado de alerta assim que viu sua carinha de choro. Vernon sabia que você ficava extremamente desconfortável com confusões desse tipo. Seu namorado agarrou sua mão, deu uma última olhada para o homem no chão e te levou para fora do ambiente.
𐙚 ————————— . ♡
Do lado de fora, Hansol esfregava as mãos pelo rosto impacientemente, tentando se acalmar. Foram poucas as vezes que você o viu com raiva, mas essa parecia ser a pior de todas e você odiou ver seu namorado sob tanto estresse.
"Nonie, eu-", finalmente conseguiu coragem para falar, sendo interrompida logo que começou.
"Você tá bem, meu amor? Aquele filho da puta fez mais alguma coisa com você? Hm? Me diz. Eu juro que entro lá e quebro a cara dele.", o primeiro instinto de Hansol foi tentar te confortar. Segurando seu rostinho entre as mãos, te olhava como se você fosse a coisa mais frágil do mundo.
"Eu 'tô bem, Nonie. Me desculpa por-", foi atrapalhada novamente.
"Não, meu amor. Não me pede desculpa por nada. Eu que não devia ter te deixado sozinha, meu anjo. Me perdoa, por favor.", selou sua testa inúmeras vezes. As desculpas soando genuínas, como se ele realmente tivesse culpa de algo.
"Não foi sua culpa, Nonie. Eu não achava que ele ia tentar algo de novo...", sua voz tremulou novamente.
"Ele já fez isso antes, amor?", levantou seu rosto para te olhar nos olhos.
"Não desse jeito, Nonie. Ele só falava. Mas achei que ele finalmente me deixaria em paz quando visse você.", você explicou, deixando algumas lágrimas caírem no processo.
Hansol te apertou contra o peito dele, fechou os olhos com força enquanto apoiava o queixo no topo da sua cabeça. Porra, agora, mais do que nunca, ele queria voltar lá e dar uma surra no homem. Mas sabia que você não iria ficar nada feliz com algo assim, então se conteve.
"Amor, deixa eu te levar 'pra casa antes que eu entre lá de novo e quebre o nariz daquele merda.", suspirou exasperado, tentando afastar o pensamento da cabeça. "Amanhã a gente vê como resolve isso, tá bom?", deu um beijinho no topo da sua cabeça. "Eu te amo tanto, meu amor. Você sabe disso, não sabe?", te olhou nos olhos, limpando as últimas lágrimas que caiam.
"Sei sim, Nonie. Eu também te amo muito.", você acariciou o rosto do homem, que ainda estava meio vermelho. Hansol se esforçou para te dar um sorriso singelo, sentindo a raiva se dissipar.
"Vamos 'pra casa então. Preciso cuidar da minha mulher.", te deu um selinho demorado.
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marrziy · 8 months
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Brahms Heelshire x Male Reader
"Os bonequinhos de Brahms"
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• Filme: Boneco do Mal (2016)
• Gêneros: terror/dark
• Sinopse: finalmente, você descobre onde sua irmã está enfurnada depois de sumir e não dizer para onde foi. Sem ter noção do que lhe aguarda, ao pisar naquele chão profano, você assina um contrato inquebrável com o destino, ignorando as letras miúdas que detalham com exatidão as horas, dias e semanas infernais que vêm junto da estadia.
• Avisos: descrição de violência, sequestro e toque indesejado.
• Palavras: 1.6k
3° pessoa - presente/passado
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De longe, era possível avistar a fumaça saindo de uma das várias chaminés no telhado vermelho, quase invisível no céu cinzento e de percepção nula quando diluída entre os pinheiros altos. O vislumbre da grande residência, mesmo que limitado, convidava a dar meia volta. Se não fosse a preocupação que guiava seus passos no pedregulho, você já teria redirecionado os calcanhares.
Você parou diante da arquitetura antiga. Seu tênis esmagava a grama verde e a presença arrepiante da mansão fazia o mesmo com você, tornando-o pequeno naquele cenário, onde você não passava de uma vítima da magnitude.
Seu corpo estava agasalhado, imune ao frio, diferente do seu rosto, nu e vulnerável, presa do vento fantasmagórico, que sem razão lógica, era mais cruel naquela região estranha.
Com o passar dos segundos reflexivos, você caminhou lentamente em direção à entrada, e conforme se aproximava da madeira cinzenta, ouvia a algazarra que se estendia de dentro para fora, ecoando da mansão.
A gritaria aumentava à medida que seu andar se transformava em correria.
Chamando por Greta, você atravessou a varanda. Mesmo com a perna tremendo, desesperado para fugir daquela redoma anormal, você pisou na madeira interna, atravessando a porta com o direito antes do esquerdo.
Tremendo como nunca antes, você acompanhou o barulho, arrastando os pés no corredor mal iluminado, chamando pela irmã com a voz morta.
Um bolo inchava na garganta e a confusão mental por não saber onde estava e não ter noção do que ocorria no desconhecido, te tirava o ar.
Lhe restou ofegar.
Não tinha porta no cômodo, não houve uma pausa antes da imagem envenenar seus sentidos.
Era uma sala de jantar. Um buraco enorme na parede destruía a boa organização ao redor, cacos de vidro bagunçavam o chão e no centro, um crime sujava o carpete.
Um homem engasgava com o próprio sangue enquanto outro, de face mascarada, afundava o que restou da face de um boneco na carne vulnerável. A cerâmica rasgava o pescoço da vítima, desunindo a pele e as veias. O sangue esguichava do corpo morto, que você reconheceu ser de Cole, ex da sua irmã.
E lá estava ela, no canto da sala. Ambos compartilham do mesmo pavor, aquele que gela a espinha e mareja os olhos. — Corra! — gritou Greta no instante em que suas pupilas se cruzaram.
Essa foi a última coisa que você ouviu antes de despertar.
Saber que são lembranças, e não um pesadelo qualquer, lhe gera um misto de repulsa, lástima e pânico, que se propaga do cérebro medroso para o coração ansioso e termina na pele trêmula.
Uma terrível dor de cabeça assola seus nervos, mas isso, nem seu corpo dormente, te impede de agir. Você tem os últimos acontecimentos reprisados e seu instinto clama por fuga.
Não há tempo a perder...
Entretanto, seu destino já foi selado, reescrevê-lo requer mais do que vontade.
Ao tentar dar o primeiro passo, que seria levantar daquela cama, uma pressão nos pulsos informa que seu limite de liberdade é a borda do colchão gasto.
Uma corda de fiapos rebeldes te une à cabeceira, tão apertada que a pele ao redor está vermelha. Os fios são muito finos e incomodam quando você se movimenta. Ela é curta e não te possibilita ficar de pé.
— Merda! — o resmungo vem junto da dor. Seu pulso arde após uma tentativa idiota de usar a força bruta como última alternativa.
Estar cativo permite que você observe e sinta os arredores e a si mesmo.
Algo úmido escorre da sua testa. Você leva o dedo e ele volta vermelho. A dor de cabeça está explicada...
Você lembra que acertou o cara da máscara com o atiçador da lareira. A ponta do ferro perfurou as costas dele, mas ao cair, ele agarrou o seu tornozelo e puxou. A sua cabeça colidiu com algum móvel, você apagou e acordou aqui.
O lugar parece uma zona bombardeada, mas é um quartinho. O cheiro de mofo irrita o nariz. Uma lâmpada ligada no teto baixo, quase inútil de tão fraca, ilumina parte daquele ambiente asqueroso. Seu olhar vagueia de um canto ao outro, captando paredes frágeis, móveis em estado crítico e uma bagunça que mataria qualquer perfeccionista. O outro lado do quarto permanece uma incógnita, já que você não completa o giro. Seu pescoço trava no meio do caminho quando uma presença é sentida.
Está no canto da parede, coberta pelo breu da extremidade...
A sua visão periférica embaça o corpo que te encara. Tudo nele está escondido na escuridão, exceto a máscara, que rebate a luz da lâmpada e cintila todo o horror moldado na face de cerâmica.
A quietude é cruel e parece durar uma eternidade.
Suor frio escorre da sua testa. Os músculos estão tensos, os punhos cerrados e as unhas machucam as palmas das mãos. Os olhos acumulam lágrimas, sem piscar por longos segundos, focados em um ponto qualquer na parede, paralisados diante da última imagem vista antes do chão desabar.
Você deseja perder a visão do olho direito, apenas para não ter aquele rosto pálido te assombrando.
Em pouco tempo, o barulho da sua respiração é o único som dentro das paredes. O ar que enche os pulmões parece insuficiente e a saliva atola na garganta.
Você queria que fosse um fantasma, mas é pior.
A presença é viva, é gente e não é boa.
O homem se aproxima da cama, e o único passo que ele dá faz você pular o mais distante possível. — Para! Fica longe! — você grita com a voz falha. A cama range devido aos seus movimentos, e você acaba com as costas apoiadas na cabeceira. Suas pernas estão unidas à frente do corpo, e você abraça os joelhos, desejando sumir conforme se encolhe.
Seu grito o assusta, e por três ou quatro segundos, ele obedece, permanecendo imóvel antes de voltar a andar em sua direção.
Você aperta as pálpebras no instante em que a aparência intimidadora do estranho fica nítida e quase grita quando sente movimentos no colchão.
Ele está tão perto...
Você o viu transformar o pescoço de um cara em patê, sem contar a máscara bizarra e o físico intimidador. Toda a razão está ao seu lado quando você leva as mãos para frente do rosto, se protegendo de algo que não vem.
A voz infantil soa e te conduz a espiar — Você tá machucado... deixa Brahms te ajudar! — a voz dele é mansa, mas não acalma, só adiciona mais à lista de esquisitices do dia.
Você até olha para os lados, procurando por uma criança antes de ter certeza que a voz vem do corpulento sentado na beira do colchão.
— Cadê a minha irmã? Cadê a Greta? — o medo de perder quem você veio buscar transforma seu coração em uma uva, passível de ser esmagado em questão de segundos por uma frase.
— Minha Greta tá dormindo em outro quarto. — Brahms umedece um tecido e prepara uma gaze.
Mesmo torcendo o nariz com a forma que a frase veio, saber que sua irmã está bem te alivia. — Quem é você? Por que tá fazendo isso?
Brahms não responde. Ele se curva em sua direção com o pano molhado em mãos. Sentindo-se acuado e propenso a rejeitar tudo o que vem dele, você afasta a mão de Brahms com um tapa. Seus movimentos estão limitados, o contato é mínimo, mas o mascarado estremece com o toque, denunciando seu repúdio à imprevisibilidade.
Ele não aceita negação e insiste, investindo novamente na aproximação. Dessa vez, você reage com um chute, atingindo o peitoral duro do homem maior. — Quem é você? Que lugar é esse? O que você quer? — não saber de nada é sufocante. Sua cabeça já não dói devido ao corte, mas sim por estar vazia de substância e cheia de suposições. — Me responde, caralho!
O medo aos poucos se torna coadjuvante da angústia, mas antes de se concretizar, você sente um último calafrio com os olhos do diabo te fitando através dos buracos na cerâmica.
— Eu falei pra me deixar te ajudar! — o tom é outro, já não se ouve mais os resquícios doces na voz de Brahms.
Quando ele rasteja até você, sua primeira reação é se encolher, mas no momento em que ele agarra o seu tornozelo, sirenes ecoam em seu interior. — Me solta! Não toca em mim! — você se debate no colchão, principalmente usando as pernas como mecanismo de defesa, mas aos poucos você se vê mais e mais rendido.
Brahms se enfia entre as suas pernas, afastando-as para os lados. Ele pressiona o corpo contra o seu, obrigando-o a ficar quieto. Você até tenta desviar a cabeça, mas a mão pesada de Brahms rodeia o seu pescoço, mantendo seu rosto imóvel enquanto ele limpa o sangue da sua testa. O pano está meio seco, então o Heelshire umedece o tecido com as lágrimas que vazam dos seus olhos.
O toque no seu ferimento é suave, ao contrário do aperto forte no seu pescoço e da pressão intensa do corpo grande de Brahms sobre o seu.
— Greta é a namorada de Brahms, mas Brahms também quer um namorado... por isso você tá aqui. Essa é a sua casa agora.
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aguillar · 2 months
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POV: everything you want is on the other side of fear.
There is no fear in love. But perfect love drives out fear, because fear has to do with punishment. The one who fears is not made perfect in love.                           ⸻ John 4:18
⚠ TRIGGER WARNINGS: menções a violência contra crianças e afogamento
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⚲ Na caixola de Santiago, presente.
Ok, talvez não estivesse sendo sincero consigo mesmo a respeito da estadia na Ilha de Circe. Tinha, sim, motivos para se preocupar, e nenhum deles dizia respeito à deusa e suas sacerdotisas – ao menos não da maneira que você talvez possa esperar.
Se as promessas de livre ida e vinda e acesso ao spa fossem verdade, tornar-se mão de obra escrava na montagem de armadilhas era um pequeno preço a se pegar. Não confiava na palavra de deus algum desde muito antes das peripécias de Hécate mas, mesmo em um cenário onde o pior era possível, o problema não estava em morrer nas mãos de uma mulher bonita – essa parte realmente não lhe soava desagradável. 
Para começo de conversa, seu histórico com o Mar de Monstros não era dos melhores. Da última vez em que ali havia enfrentado o oceano, esteve tão perto de morrer afogado que por vezes ainda podia sentir o gosto da água salgada quando tentava pregar o olho nas noites de insônia. Não havia maneira de o dizer que o salvasse da vergonha e, mesmo em pensamento, admitir o fato só podia ser feito como se arrancasse um band-aid: Santiago não sabia nadar.
E para completar o cenário de inquietação, não se sentia exatamente confortável com a ideia de se colocar em um território governado por uma mulher com punho de ferro e que ditava o que podia ou não ser feito, tendo poder suficiente para ali o selar por um pecado que não fora sua escolha. Não era como se tivesse decidido nascer homem, afinal, e avaliaria sua experiência de gênero com míseras duas estrelas se o perguntassem. Quando olhava para além dos elementos tropicais e mágicos que compunham a Ilha, percebia que Circe era a versão olimpiana de sua abuelita, e tinha certeza de que se a ela o dissesse encerraria sua expectativa de vida como um porquinho da índia.
Não, o problema não era o mar ou a deusa, sobre isso não havia mentido. A real causa de sua ansiedade era simples: tinha medo de se ver preso em cativeiro uma outra vez. Para explicar o porquê, precisaremos fazer uma breve viagem no túnel do tempo.
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⚲ El Paso, El Paso County, TX. 1997–2010.
A menos que seu hobby seja louvar ao Senhor com s maiúsculo, Santi não descreveria sua infância em El Paso como repleta de oportunidades para o lazer. A cidade na fronteira com o México era local de passagem para milhares de pessoas diariamente e, apesar de a aridez do deserto texano poder ser perfeitamente combatida por uma piscina, a opinião de sua avó era que ser visto em público com roupa de banho iria contra a palavra de Deus.
(Na mesma categoria de satânico estavam Pokémons, Bill Clinton, e a Fada do Dente – vá entender.)
Como tudo em sua vida até então, se abuela lhe dizia não, a palavra era lei. Mal saía da casa em que havia crescido por conta disso e, nas raras ocasiões em que ainda estava acordado quando a mãe voltava do trabalho, tentar questioná-la a respeito só a fazia entregá-lo de bandeja para a ditadora dos Aguillar, o objeto doméstico mais próximo se transformando em arma de punição corporal. 
Não tinha mais que seis ou sete anos de idade quando começou a entender que as coisas que o tornavam quem era precisavam ser guardadas só para si, e transformou seu silêncio em escudo.
Quando pequeno, costumava ficar acordado até tarde estudando os mapas de onde morava sob a coberta, a luz da lanterna sua única companhia enquanto os primos dormiam. Não tinha acesso a um celular ou computador mas, graças aos livros emprestados da biblioteca em segredo e ao catálogo de linhas de transporte público, podia sonhar acordado com uma tarde em que pudesse escapulir da casa compartilhada, e sabia exatamente o que faria então: caminharia até a estação central de ônibus e pegaria o Rota 24, que o deixaria na entrada do Parque onde estava o Lago Ascarate. A caminhada não levaria mais do que dez minutos então. Molharia primeiro os pés e, uma vez aclimado à temperatura, mergulharia de cabeça.
Suas fantasias nunca levavam em consideração a realidade de que não saberia nem nadar cachorrinho, e também nunca vieram a se realizar. Deixou El Paso sem ver o lago uma só vez e, uma vez tendo dado as costas à cidade e à família, nunca voltou atrás.
Havia escapado de uma prisão divina diferente e, com medo ou não, se dele dependesse não seria na Ilha que o voltariam a enclausurar.
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        ❝ I could tell you it's the heart,         but what is really killing him is loneliness.         Memories are worse than bullets. ❞
       ⸻ THE SHADOW OF THE WIND, Carlos Ruiz Zafón
  
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yutassimp · 5 months
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【Intro】
Olá :D
Talvez a maioria de vocês me conheça pelo meu blog do BTS, e se for mesmo o caso oi de novo amorzinho rs, mas para quem não me conhece ainda eu sou a Maka!
Fiz esse blog aqui para poder escrever sobre grupos além do Bangtan, mas deixar separado por questões de organização própria mesmo (lá já escrevo sobre eles há muito tempo e não quero misturar, sou perfeccionista demais pra isso). Não vou abandonar lá, é óbvio, ainda estou seguindo minha lista de pedidos inacabavel, mas também sinto muita vontade de escrever sobre outros grupos dos quais sou stan então cá estamos nós!
𝔾𝕣𝕦𝕡𝕠𝕤:
Seventeen (♡)
Tomorrow X Togheter (♡)
P1harmony (não escrevo smut com o Soul e o Seob !!) (♡)
Ateez (♡)
NCT127 (♡)
NCT Dream
WAYV
Monsta X (♡)
Riize (não escrevo smut com o Anton !!)
Stray Kids
Enhypen (não escrevo smut com o Jungwon e o Niki !!)
Mamamoo
Black Pink
(G)I-dle
Além dos grupos posso também escrever sobre essas duas bandas:
The Rose (♡)
Xdinary Heroes
Observações:
~ Caso tenha mais algum artista que não esteja na lista, me pergunte, talvez eu tenha apenas esquecido mesmo (caso contrario eu lhe aviso que não o conheço o suficiente ^-^)
~ Os meus grupos UTTS estão marcados com (♡), então a qualidade dos posts para estes provavelmente será melhor por eu conhecer os membros melhor!!
~ Eu não escrevo smut com integrantes que são mais novos que eu por não me sentir confortável fazendo isso, mesmo que já sejam maiores de idade :)
𝕋𝕚𝕡𝕠𝕤 𝕕𝕖 𝕡𝕠𝕤𝕥:
Reactions (podem ser mais curtas ou mais desenvolvidas)
Scenarios (feita em tópicos)
Imagines (mais longos e desenvolvidos)
Fake chats (mensagens de texto)
Domestic!grupo escolhido (pequenos imagines de cenários do cotidiano)
Observações:
~ Caso tenha mais algum tipo de post que não esteja aqui, pode me mandar, e eu farei o meu melhor para cumpri-lo!
~ Ás vezes eu posso acabar mudando o tipo do post caso o tema que pedir não se encaixe bem, sinto muito por isso, mas é para não ficar ruim!
𝓡𝓮𝓰𝓻𝓪𝓼 𝓰𝓮𝓻𝓪𝓲𝓼:
▪︎ Por favor, seja respeitose !! ~ Eu escrevo tudo aqui de coração, e por hobbie! Então se puder mandar os pedidos de forma educada, é também ser compreensível com minhas possíveis demoras para post, eh agradeço!
▪︎ Alguns temas eu não irei escrever sobre, por não me sentir bem !! ~ Alguns deles são traição, abuso sexual, violência doméstica, entre outros; também posso sempre não aceitar pedidos por não me agradar com o tema!
▪︎ Sempre que possível, especifique o gênero que gostaria que fosse escrito (feminino/masculino/neutro) !! ~ Caso não o faça eu irei escolher o que eu desejar k
Isso é tudo!! Espero que goste dos posts, e se for necessário, não hesite em me mandar mensagem!
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brasilsa · 1 year
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divulgamaragogipe · 1 year
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Suspeito de assassinar Policial Civil do DF morre em confronto com a polícia em Goiás
Leandro Peres Ferreira, apontado como autor do feminicídio da policial Valderia da Silva Barbosa, é encontrado e morto durante confronto com PMGO. Leandro Peres Ferreira, de 46 anos, suspeito do assassinato da policial civil Valderia da Silva Barbosa Peres, de 46 anos, foi morto em um confronto com a Polícia Militar de Goiás (PMGO) durante a madrugada desta segunda-feira (14/8). Ele estava…
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camiopia · 2 months
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1. ainda indecisa se farei um 100 dias de produtividade - tendo em vista que nunca completo os que eu começo, mas seria uma boa oportunidade de adaptar para mim.
oie! apesar de estar de recesso férias da faculdade, o grupo de estudos continua a todo vapor. estou tentando dividir meu tempo livre com os estudos e leituras por prazer, está fluindo e sendo cansativo ao mesmo tempo (sei que o semestre vai ser muito pior quando voltar).
o grupo de estudos do qual faço parte tem o foco em estudar Violência de Gênero contra a Mulher e Feminismos. a dinâmica é, resumidamente, a cada semana temos um texto para ler e discutir nos nossos encontros, sendo que a apresentação do texto varia de cada componente por semana (quem vai apresentar esse texto sou eu).
acabei imprimindo o texto pq estou um pouco cansada de ler em telas, até mesmo o kindle deixei de lado nos últimos dias.
voltei a assistir as lives de leitura e que saudade que eu estava 🫶🏾
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showmeyourmonny · 13 days
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Não é nenhuma surpresa ver MAMMON NERO RAVENCROFT andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o PRÍNCIPE DO INFERNO precisa ganhar dinheiro como CEO DO SORTILÉGIO DA GANÂNCIA INVESTIGADOR PARANORMAL. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de MILÊNIOS, ainda lhe acho INTELIGENTE e CHARMOSO, mas entendo quem lhe vê apenas como SARCÁSTICO e MANIPULADOR. Vivendo na cidade HÁ 3 ANOS, MONNY cansa de ouvir que se parece com JENSEN ACKLES.
⛧ RESUME BIO ⛧ PINTEREST ⛧ CONEXÕES ⛧ PLAYLIST ⛧
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⛧ BÁSICO:
nome completo: nero ravencroft. gênero/pronomes: ele/dele, homem cis. orientação sexual: pansexual. ocupação: ceo do sortilégio da ganância e investigador paranormal.
mbti: entj-a. alinhamento: chaotic neutral. temperamento: choleric. traços positivos: leal, centrado, cuidadoso, inteligente, carismático, ambicioso, idealista, franco, observador. traços negativos: crítico, exigente, pretensioso, teimoso, sarcástico, caprichoso, manipulador, calculista, obsessivo.
⛧ PERSONALIDADE:
⛧ O SACRILÉGIO DA GANÂNCIA:
Por fora, o cassino brilha como uma joia macabra. As suas paredes de mármore negro são entremeadas com runas que irradiam um brilho carmesim, quase imperceptível à luz do dia, mas hipnotizante à noite. No interior, o luxo é inigualável: tapeçarias opulentas e obras de arte decoram os salões, os lustres parecem feitos de almas cristalizadas, e as mesas de jogos estão sempre cercadas por figuras de todos os cantos de Arcanum. Vampiros, bruxas, demônios e humanos circulam pelo salão, cada um atraído pelo risco e pela promessa de fortuna. Por trás do brilho, porém, o cassino não é apenas um lugar para apostar fortunas. É um ponto de encontro para assassinos, mercenários em busca de trabalho, contrabandistas e qualquer um que tenha negócios obscuros para tratar. Dentro de suas paredes, todas as transações — desde negociações de vida e morte até contratos de ocultação de crimes — ocorrem sob a proteção impenetrável de Mammon.
O salão principal é repleto de mesas de jogo, onde apostas arriscadas são feitas não apenas com dinheiro, mas com segredos, favores e até almas. Nos bastidores, há salas privadas para negociações de alto nível, equipadas com barreiras mágicas que garantem a completa privacidade e segurança de quem está dentro. Para os clientes mais importantes, suítes de luxo estão disponíveis, permitindo que aqueles que precisam de discrição total passem a noite sem levantar suspeitas. A segurança do Sortilégio é garantida principalmente por uma combinação de feitiços de proteção antigos e tecnologia de vigilância mágica. Drones flutuantes monitoram todos os cantos.
As regras são simples: nada de violência no cassino. Dentro do Sortilégio, os criminosos mais perigosos podem sentar-se lado a lado com seus inimigos sem medo de um ataque. Aqueles que desobedecem as regras nunca permanecem vivos por muito tempo, pois é decretada uma caçada de sangue onde é disponibilizado um pedido sem pacto para aquele que capturar quem infringiu a regra. Por isso, o Sortilégio se tornou um santuário para aqueles que buscam fazer suas transações mais nefastas sem medo de interferências externas. As autoridades de Arcanum podem suspeitar, mas dentro das paredes do cassino, até mesmo o arcanjo Miguel hesita em intervir.
⛧ HISTÓRIA:
“Mammon está em toda parte, e o ouro brilha em cada canto. Mas o que é o ouro senão um metal que cega os olhos dos homens e os faz esquecer de suas almas?” — Fausto.
Mammon nunca foi um anjo. Nem humano, nem criatura de qualquer moralidade redentora. Ele foi, desde o primeiro momento de sua existência, pura escuridão. Filho de Lilith e Lúcifer, concebido nas profundezas do Inferno, sua própria concepção já carregava o peso de expectativas apocalípticas. As profecias sussurradas e os textos bíblicos apócrifos falavam de um filho destinado a ser o anticristo, aquele que destruiria a ordem divina e traria o apocalipse. Mas Mammon nunca foi aquilo que esperavam dele — pelo menos, não de maneira óbvia. 
Ele era um demônio, e nunca soube ser outra coisa. 
Sua relação com Lúcifer era aberta e próxima, conseguiam se entender com poucas palavras e frequentemente tinham conversas importantes. O afeto não era demonstrado da maneira convencional habitual por humanos, mas estava ali do próprio jeito. Gostava de seu pai, poderia até dizer que o amava, mas sempre havia uma tensão velada entre os dois. Nunca houve desrespeito, mas também nunca houve plena compreensão. Lúcifer esperava algo de Nero, algo grandioso, apocalíptico — uma expectativa que pesava sobre os ombros de Mammon, como correntes invisíveis. Em momentos de silêncio, ele percebia o olhar de seu pai, e embora nunca tivesse expressado diretamente, sabia que Lúcifer via nele um potencial que ele próprio não desejava seguir. O pensamento o incomodava como uma pedra em seu sapato, mas ele sempre o afastava, mergulhando-se nas suas próprias artimanhas e distrações. Talvez houvesse respeito, até uma forma de amor, mas era o tipo de laço que impedia qualquer aproximação verdadeira.
Entretanto, o príncipe naturalmente tinha tendência a se afastar dos outros. Quer dizer, crescer no inferno não é exatamente um parque de diversões, e as expectativas sobre ele eram tão altas que simplesmente era mais fácil manter uma distância respeitosa de todos para se preservar. E não é que fosse um demônio ruim, pelo contrário, havia conseguido seu título de príncipe por merecimento, a coisa das expectativas era muito mais uma cobrança interna do que dos outros.
O primogênito precisou conquistar seu respeito no submundo, onde passou por todas as mazelas de outros postos, enfrentando traições, alianças e batalhas que deixaram cicatrizes tanto físicas quanto emocionais. Uma vez, ainda como general das legiões menores, derrotou Belphegor em uma disputa brutal pela autoridade de um dos fossos do oitavo círculo. Essa vitória lhe rendeu inimigos, mas também consolidou seu nome como alguém que jamais deveria ser subestimado.
Quando tornou-se príncipe, foi por mérito de suas próprias mãos sujas de sangue. É responsável pelo 4º círculo que é o da ganância e avareza, e por suas próprias artimanhas conseguiu tomar com sua legião o 8º círculo, da fraude, com todos os seus dez fossos.  O príncipe reinava ali com um punho de ferro, guiando as legiões de almas condenadas e mantendo sua parte do inferno organizada como um regente pragmático, sem nunca perder o controle de suas posses. A ordem era fundamental para ele, tanto quanto a busca interminável por mais.
Com Lilith era uma história diferente. Sempre foi muito próximo dela, e seguramente poderia dizer que era o filho favorito da primeira esposa de Adão. Costumava passar longas horas aprendendo com ela ou mesmo conversando. De tempos em tempos ocasionalmente iniciavam e terminavam guerras para sua própria diversão, e a mulher foi uma das poucas pessoas nas quais ele nunca se afastou, e sabia que ela mantinha os olhos em Nero por ela e Lúcifer.
Às vezes, subia à Terra sozinho, como uma tempestade sombria, incitando crises econômicas, alimentando guerras pelo ouro, pelo petróleo, pelos recursos que os homens matariam para possuir. Criava cultos secretos, assassinava sem remorso, corrompia a moral e a virtude como um passatempo. Era, afinal, o que fazia de melhor. Mas até mesmo o Inferno, com toda a sua escuridão e opulência, pode se tornar entediante. As mesmas almas gananciosas implorando pelos mesmos desejos efêmeros, os mesmos demônios tramando pelo mesmo poder. Mammon começou a sentir o peso da eternidade, uma sensação irritante de repetição que envenenava seu prazer nas intrigas infernais.
Algo mais profundo se agitava em seu âmago. Ele não podia deixar de se perguntar: e se não houvesse um propósito maior em sua existência? O Inferno sempre lhe proporcionara caos e poder, mas e se, no final, ele não fosse nada além de uma marionete de um jogo cósmico? Mesmo com todos os prazeres que os jogos vis traziam, um vazio crescia dentro de si. Era como se nada pudesse preencher a sensação de que algo lhe faltava — algo que ele não sabia definir, mas que corroía seus dias como uma besta fera sedenta por sangue. Foi então que ele decidiu tentar algo diferente, esperando que, talvez, Arcanum pudesse oferecer algum alento para seu tédio. No fundo, embora jamais admitisse, havia algo mais que ele buscava. Uma parte de si, sufocada pela eternidade, ansiava por algo que ele nunca teve — um sentido de pertencimento, uma emoção verdadeira que não estivesse envolta em poder ou ganância.
A cidade era uma prisão disfarçada de refúgio, um experimento divino onde as espécies deveriam conviver em harmonia — ou assim Miguel gostava de pregar. Mas para o príncipe, o lugar representava um terreno fértil para algo mais do que simples caos. Ele via ali a oportunidade de subverter a própria ordem celestial, corromper as bases desse frágil equilíbrio que Miguel tentava manter. Seu objetivo era mais sutil e complexo: não apenas aumentar o poder sombrio de Lúcifer, mas infiltrar-se nos corredores da influência local, destruir a confiança entre as facções e plantar sementes de discórdia. Foi por essa razão que foi capaz de deixar seus círculos e atribuições para subir e se juntar aos seus irmãos, ainda que tivesse suas próprias motivações.
Foi daí que surgiu o Sacrilégio, que é seu segredo não tão secreto para as pessoas certas. Para todos os olhos trabalha como investigador paranormal, e claramente isso também é uma de suas artimanhas.
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ashesofniamh · 28 days
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˛ㅤ⠀ ⋆ ㅤ⠀ϑ𐑞 ㅤ⠀𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒ㅤ⠀› ㅤ⠀abaixo do read more tem uma listinha de conexões que eu amaria desenvolver. todas as relações funcionam para os dois gêneros, só foram escritas no masculino para facilitar a leitura. se tiver interesse em combinar alguma coisa, é só dar um like que eu te chamo no chat! ♡
liam park & mais ㅤ ——— ㅤ team by lorde ㅤ៹ ㅤ todas as pessoas que trabalham no oona's temple! niamh criou um ambiente extremamente familiar, em que todo mundo se dá muito bem e trabalha junto com o mesmo objetivo.
liam park ㅤ ——— ㅤ grenade by bruno mars ㅤ៹ ㅤ depois de três anos trabalhando juntos, passando tantas horas na companhia um do outro e confiando cegamente que, juntos, fariam tudo dar certo, é óbvio que a relação trabalhista se tornaria uma amizade. niamh não tem medo de dizer que pularia na frente de um trem por liam e sabe que o sentimento é recíproco.
aberto ㅤ ——— ㅤ birds of a feather by billie eilish ㅤ ៹ ㅤ se precisa de um tempinho fora do restaurante, sem pensar em trabalho, corre para muse. ambos se entendem em níveis que não dá para explicar, mas tem muito amor ali, muito carinho, até devoção. são do tipo que fazem de tudo para ver o outro bem. 
aberto ㅤ ——— ㅤ from eden by hozier ㅤ ៹ ㅤ niamh sente que tem alguma coisa especial em muse, uma fragilidade que, por algum motivo, a atrai. não no sentido romântico ou sexual, mas no sentido de puro cuidado. há algo em muse que a mulher enxerga em si mesma, um ponto de si que gostaria que alguém tivesse cuidado também e, por isso, sua atenção as vezes é desviada para ele.
aberto ㅤ ——— ㅤ like real people do by hozier ㅤ ៹ ㅤ muse também teve problemas em relação a casamento, violência, filhos ou alguma coisa do passado que ainda o assombra, assim como acontece com niamh. por isso, entende a postura defensiva dela, mas também entende que eles mereçam mais. não conversam sobre coisas sérias, sobre suas vidas e trabalhos, apenas fogem quando podem para se divertir juntos.
aberto ㅤ ——— ㅤ work song by hozier ㅤ ៹ ㅤ dá pra ver de longe que muse tem uma paixonite por niamh, mas parece que a mulher é completamente cega à possibilidade de terem um relacionamento amoroso. o considera um amigo, é muito carinhosa com ele e pode até alimentar essa paixão, mas ele não tem coragem de falar nada e ela não percebe.
aberto ㅤ ——— ㅤ movement by hozier ㅤ ៹ ㅤ algum tempo atrás, ambos tiveram um relacionamento que foi puramente físico. haviam deixado muito claro que não tinham a intenção de ter nada além de sexo casual e foi algo que deu certo, mas acabaram se afastando por algum motivo. se encontraram de novo recentemente e estão flertando, mas niamh não se permite fazer nada além de trabalhar.
aberto ㅤ ——— ㅤ the less i know the better by tame impala ㅤ ៹ ㅤ tiveram um relacionamento muito intenso, cheio de paixão, com alguma coisa a mais que nunca soube explicar. eram almas gêmeas, não havia dúvidas, mas o rumor de que muse traia niamh se espalhou e ela, traumatizada com o passado, se afastou completamente. 
aberto ㅤ ——— ㅤ francesca by hozier ㅤ ៹ ㅤ ambos se relacionaram por alguns meses, nada muito oficial, principalmente porque niamh só tinha olhos para sua filha e o restaurante. sabia que sua vida era complicada e se afastou, porque achou que muse não ia querer mais nada, mas, pelo contrário, foi extremamente compreensivo e amoroso com ela. atualmente, estão tentando resolver o que são, mas ela deixa claro quais são suas prioridades e isso não o inclui.
headcanons & outras conexões.
aberto ㅤ ——— ㅤ we planned out our hypothetical apocalypse survival plan together but now i hear you have one with someone else, did i mean nothing to you?
aberto ㅤ ——— ㅤ our relationship was really chill and casual but now you’re getting really intense and also weirdly protective and i’m uncomfortable.
aberto ㅤ ——— ㅤ we’re so close that everyone thinks we’re dating even though we’re not.
aberto ㅤ ——— ㅤ of all the wrong numbers in the world, the nude i meant to send to my significant other wound up on YOUR phone.
aberto ㅤ ——— ㅤ you’re knocking on my door 3am in the morning because you need a beer and possibly a hug because you’re having a shitty day.
aberto ㅤ ——— ㅤ sibling figure.
aberto ㅤ ——— ㅤ boa influência.
aberto ㅤ ——— ㅤ má influência.
aberto ㅤ ——— ㅤ frenemies.
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natesoverall · 3 months
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ㅤㅤㅤ ⊹ㅤ.ㅤ. T A S K 01
ㅤㅤㅤㅤㅤ O diário de um Semideus
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Nathaniel Soverall
Idade: 23 anos
Gênero: Masculino cisgênero
Pronomes: Ele/Dele
Altura: 1,80
Parente divino e número do chalé: Filho de Apolo, chalé 7.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Aos 12 anos.
Quem te trouxe até aqui? Vim junto a outro semideus que me encontrou.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei um pouco no chalé de Hermes, mas não demorou muito para que acontecesse. Já era um pouco óbvio pra todo mundo de quem eu era filho.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Nunca larguei a vida mortal, pois não poderia abandonar minha família. Mas foi depois de crescer que passei a ver mais valor na vida normal e foquei em minha carreira por escolha própria. Entre os mortais, tenho um longo histórico de não me importar muito com a injustiça de usar meu treinamento contra eles... Mas antes que me julgue, eu utilizava apenas a violência física, nunca os poderes!
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Indiscutivelmente o elmo das trevas. É muito maneiro.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Eu gosto de acreditar que elas nunca são uma certeza inevitável.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: As rajadas solares podem ser definidas como... bem, é quase como uma bomba, mas eu não gosto de descrever dessa forma. Soa descontrolado, agressivo e deselegante.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Os reflexos rápidos ajudam a ter uma agilidade melhor com o arco e flecha e é bem útil para várias coisas que exigem uma reação rápida. Além disso, meu fator de cura é acima do normal, pois uso o sol para repor as energias.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim, foi um pequeno acidente que não causou grandes estragos, mas me deixou muito receoso de usá-los novamente daquele jeito. No entanto, não levou muito tempo para que eu percebesse a parte boa de causar uma destruição, pois se eu usasse nos momentos certos entre os mortais, ninguém suspeitaria que veio de mim. Não seria possível, não é?
Qual a parte negativa de seu poder: Por ser um poder diretamente ligado as minhas emoções e eu não ser exatamente a pessoa mais equilibrada do mundo, acontecem alguns acidentes quando as rajadas saem sem querer.
E qual a parte positiva: É legal incendiar as coisas. Além de bonito e maneiro, é muito útil para me defender de um ataques.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? A graciosidade do arco e flecha sempre me encantou.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Ganhei meu arco após uma missão em que obtive sucesso. Foi um presente de Apolo.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Não me dou muito bem com armas pesadas e de curto alcance, mas também não acho que combina comigo. São muito simplórias e violentas.
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? A primeira foi ir atrás de dois semideuses para recrutá-los e salvá-los dos monstros que os perseguem lá fora.
Qual a missão mais difícil? A missão era recuperar um item que foi roubado. Era razoavelmente simples, mas os monstros que apareceram eram demais para minha equipe lidar e o Oráculo de Delfos fez uma previsão que mais atrapalhou do que ajudou.
Qual a missão mais fácil? Uma das vezes que trouxe um semideus para o acampamento.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Sim, na mais difícil. As vezes gostaria de não ter escapado mesmo.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Pessoalmente não, mas não que eu nunca tenha dado motivo.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Isso é pessoal, não acha? Maldição
Qual deus te deu isso? Circe.
No caso de maldições, se não foi um deus que te deu uma maldição, que situação ocorreu para você receber isso? Bom, parece que Circe não curte muito quando ofendem a honra dela. Quando mentem usando o nome dela e tomam vantagem em cima disso. Não que eu tenha feito...
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? Não que eu saiba.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Apolo, é claro.
Qual você desgosta mais? Dionísio. Principalmente os filhos.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Eu costumava achar Zeus maneiro pela grandeza que representa, mas conhecer seus filhos me fez perceber que não é tão legal assim... Acho que me encaixo perfeitamente como filho de Apolo mesmo, mas Zeus ainda seria a melhor segunda opção.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Sim, já conheci Apolo e alguns outros mais superficialmente. Eu não gosto da forma como não se pode ferir o ego de um Deus, então prefiro evitar, porque dependendo do caso é meio impossível não soltar alguma farpinha. Alguns, como no caso de Afrodite, eu admiro e me comporto como um príncipe encantado. A benção dela é sempre bem vinda.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Trato os deuses como iguais, a menos que eu precise deles — e nesse caso finjo muito nem. Mas eu tenho uma adoração pelo sol e uma admiração por alguns deuses.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? A mantícora, pois além de aterrorizante eu já levei uma surra traumatizante.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Filhos de Dionísio.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Drakons, pois são gigantes e flechas não parecem muito eficientes.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (x) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (x) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses (x) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra (x) OU Dracaenae ( )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Sim, pois acho que vale a pena entrar para a história. Covardes nunca são lembrados.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Depende muito... Não estou disposto a sacrificar as pessoas que gosto, mesmo que isso signifique deixar algumas centenas de outras pessoas morrerem. Não consigo. Mas com certeza sacrificaria meus inimigos e, se realmente valer a pena, a mim mesmo.
Como gostaria de ser lembrado? Como um Deus. Gostaria principalmente de ser bastante lembrado; que erguessem estátuas em minha homenagem e chorassem bastante em meu túmulo.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: O campo de tiro ao alvo é sempre calmo e reconfortante.
Local menos favorito: Hmm... A enfermaria. É sempre bom evitar.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Qualquer um serve para isso, desde que haja alguma privacidade. Acho que isso seria considerado blasfêmia, mas até o local de oferendas pode ser bem romântico se os dois estiverem dispostos.
Atividade favorita para se fazer: Praticar com arco e flecha, é claro. Especialmente se houver uma competição para animar.
@silencehq ai meu pai, tinha esquecido de marcar
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marrziy · 8 months
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Billy Loomis & Stu Macher x Male Reader
"Pertença e obedeça"
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• Filme: Pânico (1996)
• Gênero: dark
• Sinopse: eles te querem de corpo e alma, e você se entrega, aceitando aquela dinâmica pouco favorável. Paixão e burrice são palavras próximas, e nessa história, o leitor vacila entre elas ao se perder em um labirinto de carícias por apego e cortes por ciúme.
• Avisos: violência, insinuações sexuais e relacionamento tóxico (tudo em nível elevado, então se liguem!)
• Palavras: 1.3k
1° pessoa - presente
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As coisas não acontecem do nada; tudo vem de um processo movido à porquês.
Mas a lógica disso só existe quando é de você para si mesmo. Ao ser aplicada de você para outro alguém, aí sim as coisas surgem do absoluto nada e além.
Afinal, você não sabe o que se passa na cabeça do próximo, não o conhece ao ponto de saber exatamente qual trauma, influência ou gosto o levou a tomar determinada atitude ou escolha, então para você, tudo o que ele faz ou deixa de fazer vem do nada.
Tirando os psicólogos da rodinha, isso meio que se aplica a todo mundo.
Eu poderia dizer exatamente o momento em que a merda começou a feder na sola do sapato.
Foi uma frase curta, mas de magnitude gigantesca.
"Nunca mais conversa com ele."
Certamente, na perspectiva de Billy, houve um trajeto de uma vida até essa fala, mas para mim, que a ouvi em um sábado à tarde, durante um passeio descontraído em um parque, não houve nenhum antecedente, simplesmente surgiu e eu tive que lidar.
Mas eu não lidei, eu não soube lidar e continuo não sabendo.
Eu congelei, foi tão abrupto que me tirou a fala. Meu olhar substituiu o trabalho da boca e, se pudesse ser traduzido, estaria perguntando a Billy se ele era maluco.
E ele é.
Fui descobrir isso quando interpretei a fala dele como hipérbole e não a levei a sério. Era um exagero grande demais para ser verdade...
— Desculpa! — eu disse essa palavra tantas vezes nos últimos cinco minutos que ela perdeu o sentido. — Eu prometo não fazer de novo! Já disse que vou cortar contato, que vou obedecer, então chega disso, por favor! — tentar revidar é inútil, cansa e faz doer mais, então me limito a implorar. Talvez minha lamúria desperte empatia...
Esse sou eu tentando me enganar. Me ver chorar só deixa os filhos da puta mais excitados.
— Para de se contorcer, vai acabar se machucando! — Billy repreende, terminando de traçar o "y" do próprio nome na minha barriga. Ele dá uma pausa após finalizar, afastando a lâmina ensanguentada.
— Você tá me machucando!
— Porque você merece, porra! — Billy, deitado na cama com o torço entre as minhas pernas, apoia o peitoral no meu colo e põe a língua para fora, mantendo minha camiseta erguida com uma das mãos enquanto lambe os cortes que ele infligiu à minha carne. — Eu te dei todos os avisos, mas mesmo assim, você preferiu ignorar e continuar de papinho com o fracassado do Randy... — a voz alterada dele não deixa dúvidas quanto à raiva que infla no peito. Mas a pupila está dilatada... — Cê teve sorte. O plano original era rasgar o seu cu com uma faca e depois te foder. — o olhar vultoso não abandona o meu, e condiz com o jeito que Billy me deixa lambuzado e com a forma que ele esfrega o quadril no colchão.
— Billy tá certo, gatinho. — sinto a respiração de Stu na minha nuca. Pendendo a cabeça para trás, me deparo com seu rosto sorridente. — Você meio que pediu por isso. Agora, aguente as consequências como um bom menino. — o Macher mantém meus pulsos presos, me impedindo de usar as mãos para afastá-los.
Eu bati propositalmente minhas costas contra o peitoral de Stu, o fazendo colidir na cabeceira da cama. — Você sempre está do meu lado... Por que essa agora?
Eu sei que doeu quando o ouço resmungar e descontar com um aperto bruto nos meus pulsos. — Foi mal, cadelinha, mas Billy me prometeu algo irrecusável caso eu o ajudasse a te castigar.
Billy ri contra meu estômago e morde minha pele ferida, me arrancando um gemido desgostoso.
Eu me odeio por estar intrigado e minimamente animado em um momento onde eu deveria me sentir apenas revoltado. — Que merda ele te prometeu? — o embargo na minha voz desaparece à medida que as lágrimas escorridas secam nas minhas bochechas.
Talvez isso significasse estar doente de amor.
Foi tão desesperador e doloroso sentir a faca separando a pele que agora só consigo aproveitar o alívio.
A raiva e a tristeza de ter uma cicatriz com o nome de uma pessoa no meu corpo... isso eu sinto depois.
— A bundinha. Você sabe como é raro o Billy liberar o rabo? Eu faria coisas piores por isso. — Stu tenta selar meus lábios, mas eu viro o rosto para o lado oposto.
Erro rude.
— Você quer jogar duro? Tudo bem, vamos ver o quão durão você realmente é. — Stu não poupa força na mandíbula ao morder meu pescoço. Como um cão arrependido, eu alinho nossas faces e, choramingando, aceito seu beijo. — Porra... foi mais fácil do que eu pensei. — ele murmura com nossas bocas unidas.
Billy para de me lamber quando não há mais sangue escorrendo. — E não pense que você não estará junto. Enquanto Stu estiver me fodendo, eu vou estar metendo em você. — a mão dele pousa nas minhas coxas, arranhando ao ponto de deixar vergões. — Afinal, somos um trio...
É aqui onde eu duvido dos meus sentimentos.
Eu sei o quão errado é, sinto na pele a dor de perceber que a porra da vida não é um morango... ou é, porque essa fruta é azeda pra caralho.
A questão é que, após o pior, depois de refletir e repensar minhas decisões, cogitar um milhão de vezes me impor e dar fim a essa relação, eles me tratam bem, e novamente, eu não sei lidar.
É tão bom durante o tempo em que tudo são flores, quando sinto as pétalas e não os espinhos.
Eu os amo quando não são monstros.
Mas é exatamente isso que eles são.
— Você parece bem calminho agora. Fiquei com medo de ir longe demais com a faca, sua respiração tava muito pesada e o seu abdômen contraia bastante. Mas então... tá preparado? Falta escrever o nome do Stu ainda.
Monstros.
Calafrios serpenteiam pelo meu corpo no instante em que vejo Billy com a faca na mão. — Por favor, não faz isso! Ainda tá ardendo... Essa merda dói pra cacete! — passo a me contorcer, em outra tentativa inútil de escapar desse inferno, mas Stu me acorrenta, com mais afinco dessa vez.
O filho da puta quer o próprio nome me rasgando.
— Relaxa, nem vai ser o primeiro nome completo, só o apelido, três letrinhas. — Billy tenta amenizar a situação absurda.
Absurda só para mim.
— Qual foi, cara? Não quer uma cicatriz com meu nome? — Stu abocanha a minha orelha.
Cachorro!
— E-eu faço qualquer coisa! Só... só para com isso! — a cada palavra, eu aumento o tom, em sincronia com a aproximação da faca.
Billy levanta a sobrancelha, me encarando com um sorriso, no mínimo, suspeito. — Qualquer coisa, é? — ele pausa o punho fechado no cabo quando a lâmina toca minha barriga, pressionando o suficiente para ser desconfortável, por estar próxima da região machucada. — Então me beija. Se você fizer isso, eu paro.
Billy ergue o torço e eu me curvo em sua direção. Começa lento, mas logo ele está com a língua dentro da minha boca. Meu estado entorpecido me impede de tomar iniciativa, estou apenas à disposição.
Exatamente como eles querem.
Billy se afasta quando o ar faz falta, unido a mim por um fio transparente de saliva.
— Pronto, a-agora me deixa ir!
O Loomis ri. — Você é burro ou ingênuo? Independente de qual for, apenas continue sendo, é divertido pra caralho. — ele aperta minhas bochechas, molda meus lábios em um biquinho e me dá um selinho. — Viu? Posso roubar um beijo de você quando eu quiser, então por que eu pararia por isso?
— Anda logo, Billy! — Stu se manifesta. — Faz ele chorar de novo! Ele fica tão fofo chorando... Porra, meu pau tá duraço!
Sei lá...
Talvez eu mate meus namorados algum dia desses.
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memoryremainsl · 3 months
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"Calma, você está colocando seus comentários na minha própria história? Você pode fazer isso? Quanta petulância! Saia já do meu chalé, seu idiota!"
"Uma deusa, uma louca e uma feiticeira" - A origem e o declínio de Lipnia Katsaros Akar.
Lipnía é, como todas as filhas de Circe, um produto de suas atribuições mágicas. Nenhum homem ousaria tocar na deusa e, mesmo se o fizesse, seria transformado em porco no mesmo instante. Cresceu dentro do C.C Spa & Resort, desfrutando de uma criação completamente direcionada às artes da magia e usufruindo do rico material da biblioteca da mãe. Tornou-se devota das magias obscuras com o objetivo de atrair a atenção da mãe para si, mas não obteve o êxito que esperava.
Seu nome foi escolhido pela semideusa quando ainda era criança. Surgiu da junção do nome de duas Algea, sendo Ania a daemone que trazia dor psicológica aos homens e Lipe a daemone que trazia a dor emocional. Muito do sentimento vil para o gênero masculino foi incentivado pela mãe e pelas demais habitantes da ilha e, consequentemente, a paixão pelas entidades femininas mitológicas foi instantânea. O nome de Lipnia diz muito sobre ela.
Após a derrubada do Resort de Circe, foi levada de refém pelos piratas e, pelo ímpeto irredutível, tornou-se alvo de inúmeras violências. Certo momento, observando que os viajantes fariam uma parada em um porto, conseguiu escapar do barco com uma irmã. Os piratas iniciaram a perseguição e sua irmã, uma exímia bruxa, conseguiu replicar os efeitos da mãe, transformando-os em porcos.
Lip sobreviveu em Tristan Da Cunha, na cidade de Edimburgo dos Sete Mares, após ser acolhida por uma pastora, líder da comunidade local. Acontece que, quando os poderes de Lip e sua irmã se manifestaram, um pescador concluiu que ambas eram criaturas divinas, dignas de um culto. Dessa forma, o homem mobilizou a comunidade de pouco mais de 90 moradores e obrigou as meninas a manifestarem seu potencial.
Cerca de um ano depois, quase todos os moradores da ilha já cultuavam as garotas como divindades, e elas, perante todos os benefícios daquele culto, mantinham-se no personagem, aguardando o possível resgate de Circe para retornarem para a ilha.
Sua irmã morreu durante um dos ataques de sereias que costumavam receber na ilha, situação em que buscavam proteger os habitantes daquele local em troca da cega devoção. Lip, a deusa remanescente, manteve o culto a si mesma, adotando a métodos não convencionais vinculados à magia obscura.
Seus movimentos eram controlados por Richard, um homem que residia na ilha. Lipnia, apesar de acreditar ser experiente e maliciosa, deixou-se enganar por um semideus filho de Afrodite, fugitivo de crimes em Nova Roma, que utilizava de seus poderes para manter Lipnia como sua galinha dos ovos dourados.
Mas a festa chegou ao fim quando um barco se aproximou da costa e estava ocupado por um grupo de semideuses que, não somente identificaram Richard como o semideus procurado por traições aos deuses e abusos de poder, como notaram Lip como uma das filhas perdidas de Circe e que ela era alvo de toda suas manipulações. Os semideuses agiram em prol de enganar Lili, ofertando sua viagem de volta para o Resort em troca de seu sigilo, e ela, acreditando que aquilo aconteceria, aceitou. Mas não a levaram para a ilha de sua mãe e sim para o acampamento, sem informarem detalhes acerca de Richard, pessoa a qual a semideusa manteve-se sob os efeitos mágicos até chegar no acampamento Meio Sangue.
Lip permaneceu no acampamento pelo espírito aventureiro, sendo uma personalidade peculiar entre os campistas pelos hábitos estranhos que adquiriu pelo isolamento. Chegou a sair em uma missão com uma equipe, mas a experiência foi catastrófica, haja vista que é péssima combatente e ficou muito impressionada com a realidade do mundo fora de sua ilha.
Estava no jantar quando Rachel fez sua grande previsão e, apesar de maravilhada, optou por permanecer ali, ainda que desejando fugir vez ou outra. Seu culto permanece vivo na pequena ilha e Richard busca por ela.
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